Lendas dos Garou: Sobre Sonhos e Bestas
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Sobre Sonhos e Bestas O sonho novamente a levou para águas sombrias. Acontecia toda noite, pelo que parecia ser eterno quando ela despertava. Erishka Derr sabia nadar, tinha passado um dia de verão nadando no Golfo do !"ico, onde a água a#ul celeste movia silenciosamente contra a praia. as esse sonho não era um dos sonhos a serem lembrados com pra#er. O mar $ sua volta era gelado, não tinha sido banhado pelo sol. E... coisas a cercavam. Eram grandes pilares feitos de conchas esmagadas, apesar de Erishka não compreender como ela sabia disso. %adadeiras de carne invis&veis tocavam sua pele enrugada pela água, fa#endo com que tremesse de medo. E pior de tudo, a sombra sem forma, um animal ine"istente' uma silhueta com uma longa cauda que serpenteava e uma mand&bula dentada. (oda noite, sua vo# tornava)se mais clara atrav!s das águas espumadas. *Os filhos do +ktena são filhos dos riachos e dos rios. Eles cobrem a terra e lavam a face dos humanos com suas lágrimas de !bano. Encontre o que foi perdido e devolva)me, unto com o segredo que voc- não pode en"ergar.
andando pelas divisas quando um monstro saltou do mundo das somras. !arecia um cru"amento entre um grilo gigante e uma lagartixa com presas. !ensei que #icaria mais assustada, mas talve" meus instintos sejam melhores do que imaginei. $enti meu corpo mudar como antes e meu cora%ão queimava com ódio por essa criatura. &epois, enquant o descansávamos, o líder da matilha me deu sua aprova%ão. 'ão disse muito, mas posso di"er que estava satis#eito. (prendi muito desde que cheguei aqui ) sore as muitas trios, aug*rios e at+ mesmo sore a rm, eaver e ld. Hoje aprendi que posso lutar e vencer. Erishka suprimiu o deseo de pular de alegria. al tinha se passado um m-s desde que ela passou pelo que a Av0 chamou de 1rimeira udan/a. 2uin#e anos de sua vida não tinham preparado a meia)3hocta4 para nada como aquilo. 3omo podia todo mundo ser tão moderado durante a maior parte do tempo5 O cora/ão de Erishka se encheu de alegria e ela deseou que sua mãe estivesse viva para v-)la. A Av0 dissera que sua mãe era chamada de !inta-com-o-$angue-da-rm, ou pelo menos era como
sonhocauda quasechicoteando sempre acabava mesmaantes maneira, com O a longa para da golpeá)la que ela pudesse se esquivar. Ela acordava encharcada de suor, com os pelos de seus bra/os ficando maiores com o nascer da lua.
seria o conhecimento l&nguatradu#ido, era poucomas e ela não conseguiadeseErishka lembrarsobre da a mulher 3hocta4 que dei"ara sua filha de dois anos de idade com um pai de pele clara para retornar para seu pr0prio povo. Agenda de Erishka Erishka não entendia na !poca como algu!m pode Hoje matei meu primeiro inimigo. Um dos líderes abandonar um beb-, mas agora, com toda a hist0ria da matilha me pediu para ajudá-lo a patrulhar a área Garou, fa#ia mais sentido. E isso e"plicava porque seu pai, próxima ao caern, as divisas, como ele chamou, e eu um bem sucedido professor de antropologia, tinha estava ávida para ver a terra, então aceitei. Estávamos abruptamente mudado seus interesses em estudar os 2
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m!todos gestuais de comunica/ão dos &ndios do sudoeste para e"aminar os tecidos raros da Escandinávia. 2ualquer coisa para esquecer o que tinha acontecido e distanciá)lo do inevitável. O trabalho sempre o havia distra&do de Erishka. Ele não era cruel ou descuidado, apenas ausente. +ma s!rie de empregadas gentis tinha cuidado de sua en!rgica filha at! seu aniversário de cator#e anos, quando a Av0 apareceu. Erishka não achava que ela realmente era a mãe de sua mãe, mas ela sabia o suficiente sobre os 3hocta4 para conhecer uma forma perfeitamente educada de dirigir)se a uma mulher idosa. 6eu pai aceitou essa nova guardiã com uma calma distra&da, partindo para um ano de licen/a, parecendo resignado com o fato de que poderia, ou não, ver Erishka novamente. Agora, pensando sobre isso, ela percebia que ele deveria saber tudo sobre os lobisomens, mas nunca havia dito uma palavra sobre isso. A Av0 disse que seu pai era do sangue dos antigos crioulos, 1arentes de muitas gera/7es atrás, e que sua indiferen/a era para esconder a dor da perda ) a perda de uma esposa e de uma crian/a que pertencia a Gaia e não a ele. As 8nicas manchas em sua felicidade eram os sonhos, pesadelos terr&veis que ela esperava conseguir esquecer. Era primavera quando ela foi at! $ Av0 para perguntar sobre o medo que toda noite retornava. Av0 estava fervendo raes de garan/a, respirando os vapores almiscarados enquanto mergulhava longos caules de unco na tintura. Algumas mulheres dos 3hocta4 do ississipi gostavam das modernas tintas qu&micas, mas Av0 preferia as tradicionais' pau)brasil, alcana,
desvendar o mist!rio que castigava sua mente. As águas da ba&a estavam calmas naquele dia, nenhuma tromba d:água ou tempestades no hori#onte. 2uando os homens partiram para pescar, ela enterrou seus p!s na areia quente. Agora era agradável. Em alguns meses, ela sabia, o calor seria imenso. Deitada de costas, Erishka fitava o c!u e aguardava. Ela não sabia se ou quando seria *inspirada, mas se era assim que isso supostamente acontecia, que assim fosse. 1assaram)se horas. Erishka suava. O sol era mais quente do que tinha sido durante a primavera. Ela deitou de costas, olhando para a lu# brilhante. A ida e vinda das ondas na areia a lembrava uma respira/ão lenta e ela, instintivamente, diminuiu sua respira/ão. O calor fa#ia com que gotas salgadas surgissem em sua pele, salgadas como o oceano, cua superf&cie não dava pista alguma dos segredos que guardava em suas profunde#as. 6ua mente vagou, flutuando como madeira no mar e ela se perdeu no calor e nas batidas do cora/ão do golfo. +ma sombra com asas cobriu sua face. Erishka ouviu o bater fren!tico de penas quando um grande pelicano pousou perto de seus p!s. Ela recuou, pois o pelicano cheirava a pei"e há muito tempo morto e águas podres. 3om seu longo bico escondido contra seu corpo e pesco/o, ele parecia não possuir boca, e a fitava com dois olhos bem abertos. Ele grasnou para ela. E ela ouviu palavras no som. *A pluma de meu povo distante há muito está esquecida. A pena deve ser quebrada, o esp&rito deve ser livre. Descubra onde os humanos a observam, dia ap0s
cochonila. as mulheres misturou que comlevantavam urina de seus homens e #ombou das Ela ovens nari#es porque as mulheres ricas com unhas pintadas compravam suas cestas 9naturais: nos po44o4s. Ap0s Erishka ouvir o conto, Av0 se me"eu. *Eu tinha meus olhos sobre voc- por muitos anos, observando das sombras, disse a velha mulher. *Então, quando soube que era o momento certo para lhe contar nossa hist0ria, vim at! voc-. As raes me disseram o caminho e o farfalhar do milho me trou"e at! aqui. *as como voc - saia5 E o que devo fa#er sobre esses sonhos5 insistiu a garota, incapa# de compreender o que a velha realmente queria di#er. Av0 deu os ombros e não respondeu por um longo tempo. 1or fim, ela falou, saindo do passado e falando sobre o futuro. *;oc- tem algo a fa#er, neta. ;oc- acha que tudo se resume em tecer cestas e perseguir coelhos como loba5 Dan/ar nas reuni7es e golpear o inimigo5 ;oc- conquista o seu sustento. *%ão me importo em trabalhar duro, respondeu Erishka. *O que voc- quer que eu fa/a5 1or onde come/o5 Av0 continuou falando. *1arte de se tornar um dos nossos ! a descoberta dos mist!rios. 3omece aonde a visão lhe condu#. A água ! vida. 3omece por lá. Então Erishka se viu em uma ornada com alguns dos locais da reserva at! a ba&a, a apenas algumas horas dali. Eles foram atrás de camarão e pei"e. Ela viaou para
dia, perguntando sobre dei"ando sua idade,Erishka sem saber o quepara ela significa. A ave voou, olhando ela com d8vidas. A água fria cobriu a garota. Olhando para cima, o sol quente estava refrescante em rela/ão $s águas da ba&a e a mar! estava cobrindo o chão em uma s!rie de ondas.
uscar rel&quias de antigas culturas e estudá) las nos m&nimos detalhes5 Desvendar suas origens e prop0sito5 6e fosse assim, ela sabia e"atamente onde come/ar sua procura. ??? %o dia seguinte, Erishka foi at! o museu da universidade estadual, que era em sua cidade natal. %ão era uma grande escola, mas o museu possu&a algumas
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cole/7es impressionantes. Algumas tinham sido doadas, mas ela sabia que outras tinham sido tomadas, sem permissão, dos 3hocta4, 3reek e várias outras na/7es. Ap0s perambular por uma hora, ela estava pronta para admitir a derrota. %ada mostrava sequer alguma semelhan/a com a descri/ão do pelicano. Então, ela viu alguns estudantes do departamento de arqueologia. Alguns lhe pareciam familiar, mas não sabia seus nomes. Eles se direcionaram para o fundo do museu, em dire/ão ao laborat0rio. ( pena poderia ter sido deixada lá, não estando mostra5 ela se perguntou. /alve" valha a pena dar uma checada mais noite . 1assar o tempo at! a lua aparecer foi fácil. Erishka tinha esquecido os pra#eres simples de caminhar pelo campus, checando os novos livros da biblioteca, vendo pessoas de sua idade sem os fardos e"tras que ela recebeu. as se sentia nervosa, ansiosa, no limite, tudo de uma s0 ve#, $ medida que o dia se transformava em noite. +m al&vio quase palpável percorreu seu corpo quando ela viu a lua, a sua lua, á no hori#onte. 1or trás de um dos pr!dios, a lobisomem agachou)se por um momento na parte mais escura de sombras que encontrou. (ocando um pequeno peda/o de couro de uma serpente aquática, ela come/ou sua prece sussurrada, pedindo pela b-n/ão do Grande +ktena na ca/ada da noite. *Grande +ktena, 1ortador dos 6egredos, 1esquisador dos @ocais
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6ombrios... Era um ritual que a Av0 havia lhe ensinado, implorar ao totem da tribo por auda em sua busca por conhecimento. Era um ritual que at! o momento ela não havia precisado. Agora, ela o utili#ava at! encontrar uma po/a d:água dei"ada pela chuva. A lua de meia face brilhava na rasa superf&cie da água e, com sua mente focada, Erishka dei"ou)se cair no refle"o. +m frio congelante a engoliu, dos p!s $ cabe/a, mas $ medida que ela tocava o chão, ela sentia o mundo f&sico ficando para trás e o mundo dos esp&ritos se abrir diante dela. A paisagem mudara bastante. Onde ficava o pr!dio mais recente não havia nada, a não ser a imagem de pinheiros, agora va#io de esp&ritos animais. As constru/7es mais antigas, no entanto, pareciam s0lidas, apesar de que recentes renova/7es ainda não tinham causado impacto em suas contrapartes espirituais. A lua parecia mais brilhante, maior e o mundo estava coberto de lu# prateada. Ela se maravilhou com a quietude assustadora do campus sem seus estudantes. De fato, ela viu muito menos esp&ritos do que encontrara no caern. Alguns esp&ritos da eletricidade brilhavam nos postes de lu# ou tremelu#iam fracamente atrav!s dos cabos subterrneos. +m pequeno esp&rito semelhante a uma formiga saltou no ar B sem d8vida segura em um ninho no palmtop de algu!m. as tudo estava quieto a essa hora da noite espiritual.
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O museu mantinha sua forma f&sica, mas aos seus olhos, era constru&do de fios, alguns grossos, outros finos. 3aminhando at! a parede, ela testou a for/a dos fios, então assumiu sua forma guerreira, levantou)se e atacou os fios mais fracos. Eles partiram facilmente, mas enquanto ela atravessava para dentro da estrutura, seu bra/o ficou paralisado. Ela tentou pu"á)lo, mas seu membro foi rapidamente preso por mil microfios da teia. Cosnando em frustra/ão, ela golpeou a parede de teias com uma perna, apenas para sentir outra raada de teias afundando em seu p!, prendendo)o antes dela soltá)lo com um solavanco. %a escuridão, sons de movimento surgiram. Erishka esticou o bra/o, agarrou e pu"ou com for/a um esp&rito semelhante a uma aranha metálica assustada. 3om um rugido, ela se esticou e come/ou a morder as pernas da criatura, mesmo enquanto o esp&rito a atacava. O esp&rito a golpeou com mand&bulas afiadas at! que ela o soltasse. 3om outro pu"ão forte, ela soltou seu bra/o da teia e se virou novamente para lidar com a aranha padrão que se arrastava com suas duas pernas que sobravam. +ma s!rie de golpes brutais e o esp&rito estava no chão, inerte, a lu# em seus olhos transformando)se em escuridão. >atendo suas patas, ela sentiu o entorpecimento sendo substitu&do por uma dor pulsante. 1assaria mais tempo antes que ela pudesse fechar sua mão completamente. =gnorando a dor em seus membros, Erishka seguiu em frente, passando pelas teias finas que cobriam o pr!dio. (lguma coisa está aqui0, ela pensou, sentindo um formigamento na base de sua espinha. sua frente,
presa na pena por um cordão de algodão. Amanhã o obeto seria relegado a uma lista de artefatos perdidos pela equipe do museu. A +ktena bateu de leve em uma fila de lu#es acima de sua cabe/a e procurou no quarto iluminado por um refle"o. %o fim, ela teve que se contentar com o refle"o no vidro emba/ado de um armário. esmo com o refle"o, demorou mais para que ela passasse atrav!s da fria e sufocante barreira do que ela imaginava. 1or!m, seus problemas ainda não haviam acabado, pois onde ela rompeu as teias da parede 1enumbral, mais dois esp&ritos da Heaver semelhantes a aranhas uniam os fios. 1elo menos um par dos olhos dos esp&ritos fi"ou)se nela quando a garota se apro"imou. Erishka não tinha vontade de lutar contra duas aranhas padrão de uma s0 ve#, então ela correu seus olhos pelo salão de amostras. Acima dela, um esp&rito da eletricidade se balan/ava em um holofote como um girino em uma po/a d:água. %a l&ngua dos esp&ritos, ela saudou o esp&rito da eletricidade. Apesar de ele continuar a se virar e a sacudir, o forte cheiro de o#nio disse $ eia @ua que para bem ou para mal, ela tinha a aten/ão do esp&rito. *1e/o a voc- um favor. E"pulse esses dois esp&ritos, ela continuou, apontando para a parede. *6erá um truque divertido v-) los saltando, não será5 O bulbo brilhou com o simples pensamento da travessura ) ou talve# com raiva do pedido impertinente. *E por essa pequena pe/a, eu uro que nenhuma lu# na casa de minha Av0 turvará por uma fase completa da lua. Ela entenderá o chiminage, ela pensou. Espero que ela compreenda sua conta de
al!m das lu#esintensa que vinham dos mostruários, ela viu uma lu#fracas mais saindo do laborat0rio. Apro"imando)se, ela viu breves fagulhas brilhando contra a paisagem iluminada pelo luar, em tons de carmesim e a#ul celeste. A fonte de lu# era um estranho obeto que estava em uma mesa de trabalho. Ela passou atrav!s da muralha entre os mundos ) mais fria e mais grossa agora ) e entrou no silencioso e escuro laborat0rio. >andeas e gavetas ficavam organi#adamente lado a lado dos locais de trabalho, com muitos mais armários nas paredes. Ela olhou para uma bandea com penas, crnios e ossos de aves, mas sabia qual obeto procurava. Era uma grande pena, mas ela parecia coberta por uma rede negra. @evou alguns momentos para a ovem lobisomem perceber o que era ) uma pena da cauda de um peru tecida com os grossos p-los da barba do animal. Erishka tinha visto perus machos selvagens algumas ve#es. Eles eram um cru#amento entre o cmico e o maestoso, com suas grandes penas marrons e brancas $ mostra, combinadas com suas cabe/as p8rpuras balan/antes e as barbas que ficam em seu peitoral. as esse obeto era diferente ) era não apenas o que sobrara de uma criatura viva, mas tamb!m o receptáculo de um esp&rito. Fracamente espiralados ao redor da pena estavam min8sculos glifos glifos Garou, em tinta preta. Ela cuidadosamente pegou o fetiche da mesa, mal notando a etiqueta de identifica/ão do museu que estava
. energia O girino el!trico diminuiu seus balan/os insanos e desapareceu de seu ref8gio. +m instante depois, saltou de uma tomada, dan/ando entre as aranhas, espantando)as, desaparecendo em um terminal do outro lado do local. O esp&rito el!trico ogou uma fagulha no p! da lobisomem antes de entrar pela tomada. Enquanto o formigamento desconfortável desaparecia da perna dela, Erishka pensou em quão feli# consigo mesmo o pequeno esp&rito parecia. Casgando a parede semi)reparada, ela voltou novamente para a noite da 1enumbra.
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tinha acontecido. Av0 ainda estava agitando outro grupo de tinta natural. *O esp&rito lhe deu um presente. Ele estava feli# ao ser libertado. A questão agora !' o que voc- vai fa#er com o presente5 Erishka deu de ombros. *%ão sei. (alve# e"ista uma seita que reverencie o 1eru como totem. Encontrá)la talve# sea um bom lugar para come/ar. Av0 assentiu enquanto colocava seu pilão de lado. *(alve#. (alve# voc- possa fa#er duas tarefas de uma s0 ve#. O l&der da seita quer que voc- escolte um 1arente que tem mensagens para nossa tribo. E"istem muitos lugares para ir e muitas pessoas para ver. Os 1arentes normalmente não podem entrar em nossos locais sagrados, mas com voc- ao seu lado, ele conseguirá. (emos dinheiro e voc- o usará para viaar por esse mundo, não pelo outro. (emos tempo suficiente para fa#er isso depois. Al!m disso, não ! poss&vel para os 1arentes verem as terras das sombras da forma como podemos. Ela agitou mais um pouco sua mistura e então acrescentou' *E voc- pode buscar suas respostas sobre a mensagem do esp&rito. ;oc- parte ao amanhecer. ;á se preparar. Erishka deu os ombros. =sso poderia ser divertido. Ela meio que esperava ser enviada em algum tipo de missão sagrada ou pelo menos passar por algum tipo de cerimnia de puberdade, como muitos dos &ndios dos quais ela lera nos livros de seu pai. (alve# para os lobisomens passar pela 1rimeira udan/a fosse todo tipo de ritual que eles precisassem, em oposi/ão a passar
como o engolir de um animal morrendo de sede. ( n+voa permanecia diante de meus olhos. 6i a (vó chegando com o homem. Ele + muito mais velho do que eu, com cerca de trinta anos. !arece índio, com certe"a, troncudo, com um pouco de arriga e caelos compridos. Ele tem óculos com ordas estilosas, então aposto que são coisa do governo da 7ósnia e Her"egovina. (valiarei mais sore isso depois. Erishka empacotou suas coisas na noite anterior, então ela estava pronta quando Av0 a chamou parar sair e conhecer o 1arente. *Ei, ele disse, balan/ando uma mão no ar. *Ei, respondeu Erishka, sem saber se deveria fa#er alguma outra coisa. Esse cara quer que apertemos as mãos5 Ela resolveu não fa#er nada. *1ronto para ir5 *3laro que sim. 1ode me chamar de Iolon. Ele se agachou e levantou sua mochila. *J um nome 3hocta45 perguntou Erishka. Ele riu um pouco. *%ão, eu meio que venho de todos os lugares. 3erto, Av05 A velha mulher assentiu com a cabe/a e então fe# algo estranho. Ela colocou uma mão na testa de Erishka e arrumou seu cabelo castanho escuro. Então o momento passou e a mão da velha mulher foi para seu lado. Av0 disse algo em 3hocta4, que Erishka mal podia falar talve# fosse algum tipo de despedida. Então, Iolon se virou e come/ou a caminhar. Erishka o seguiu, acelerando um pouco para acompanhar. Ele tinha pernas compridas, como um gafanhoto. *Espere, onde estamos indo5 perguntou Erishka.
tantosdomeses argilaseria paramuito um pote sagrado ou coisa tipo. misturando Afinal, isso não dif&cil.
*;ocnão pode di#er que estamos caminhando sem destino. *%ão, acho que não, respondeu seu companheiro. Ele deu a ela duas passagens sa&das do bolso de seu eans. *Acho que devemos come/ar indo at! a rodoviária. Fica há apenas algumas milhas. Estranho, pensou Erishka. >em engra%ado imaginar um loisomem pegando um 8nius. 7em engra%ado. *2ual nossa primeira parada5 ela perguntou em vo# alta. *1ara o leste, um lugar chamado de sovaco da Fl0rida. Outros se referem a ele como o 1anhandle. (enho que dei"ar alguns pacotes por lá, do tipo que não deve ser enviado pelos correios. Devemos chegar lá em cerca de KL horas ou mais. Ele mudou sua mochila de lado enquanto caminhava. *Iá esteve na Fl0rida5 *%ão. Estive perto do sul de ississippi boa parte da minha vida. 6empre achei que arrumaria um emprego em um dos cassinos ou algo parecido, sabe5 Iolon se sacudiu. *uitos pensam dessa forma. Aposto que seu mundo mudou bastante, não !5 *%ão me importei, Erishka logo acrescentou. *Digo, isso ! bem maneiro. 1eguei o eito bem rápido, segundo Av0. %ão posso ver porque alguns acham tão dif&cil. 2uer di#er, vea esse outro cara, 6cott, ele foi para a seita na mesma !poca que eu. Ficou fora de siM %ão queria ter nada a ver com a seita ou com a tribo. Achava que tudo era uma grande merda. Alguns anci7es o levaram para uma conversa e acredito que ele superou isso. Da 8ltima
Agenda de Erishka
Hoje eu parto com o !arente, e supostamente serei sua guarda costas enquanto ele viaja para ver um punhado de outros loisomens. ( (vó não me disse muitos detalhes, mas disse que ele precisa da minha ajuda e prote%ão. 'ão sei exatamente tanto assim sore ser um memro da trio. Eles me di"em que eu sou de uma trio de loisomens chamada U1tena e acho que isso tem algo a ver com um monstro das águas. 'a verdade, ningu+m aqui me disse qualquer coisa a mais sore como + o U1tena. !apai tinha um livro de um #alecido etnógra#o. 2as isso + tudo que me lemro. /alve" não tenha tanta coisa para se saer. !osso mudar de #orma #acilmente agora e passei algum tempo no caern sagrado e no outro mundo. $ei os nomes dos memros da seita e qual #ace da lua eles servem. (cho que me lemro de todos os nomes triais, apesar de que há alguns que são em parecidos. !ossivelmente esse !arente sae de algo, e ele pode me di"er mais sore as trios, tanto sore as outras quanto a minha. /ive um sonho antes de amanhecer. Uma mortalha de n+voa coria meus olhos e quando a alcan%ava para parti-la, minha mão #icava molhada de orvalho. 3 dist4ncia, ouvi uma queda d5água e algu+m estava arremessando grandes pedras na água. !arecia 6
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ve# que eu o vi, ele parecia estar mais adaptado. O 1arente pareceu atrapalhado por um momento. *>em, talve# voc- sea apenas sortuda. Ou especial. ;ocdescobrirá no momento certo. Eles caminharam a milha restante em sil-ncio, o 8nico som era o de seus p!s esmagando as folhas de magn0lia ca&das. Os limites da cidade não tinham muitas coisas, apenas alguns postos de gasolina e lanchonetes fast food, al!m da rodoviária GreNhound. Eles se sentaram em um duro banco de madeira e compraram alguns refrigerantes para passar o tempo. %este instante, o nibus quase va#io aparecia Iolon esperou at! a 8ltima chamada antes de acenar para Erishka entrar no ve&culo. Os assentos cheiravam com um forte desinfetante qu&mico e ela se reme"eu um pouco. %ão parecia certo para ela viaar dessa maneira. as então ela se lembrou que os 1arentes não podiam viaar nas trilhas espirituais e ela com certe#a não podia dirigir um carro, pelo menos não legalmente. Então não havia muitas op/7es. 6eu companheiro bebeu gananciosamente em sua garrafa d:água, então aeitou seu assento e fechou os olhos. *Deveria descansar tamb!m. (emos muito tempo. Erishka queria escrever em sua agenda, mas nada veio $ sua mente. (alve# se ela dormisse, outro sonho chegaria e a diria mais coisas sobre o +ktena. Ela gostava de escrever, mas quando seu humor não lhe acompanhava, ela não podia produ#ir nada. Então ela esperou. A escrita viria depois ela sentia em seus dedos. Olhando para Iolon, ela viu que ele estava quase roncando. 6eus 0culos brilhavam no sol que passava pelas
??? Erishka cochilou enquanto o nibus gentilmente se direcionava para a costa. 6ua mente vagava nos outros lobisomens da seita alguns ela conhecia por seus nomes de nascen/a, mas a não ser pelos humanos normais, todos usavam seus nomes Garou. Ela conhecia o +ktena que se transformou diante dela pelo nome não inspirador de Cufus 3hicka4aN, e agora ela o cumprimentava como Cecuo)do)(rovão. %omes de nascen/a não di#em nada a seu respeito, apenas sobre os seus pais. %omes de feitos significam algo B eles falam sobre o que voc- fe#, quem voc- !. 2uando perguntou $ Av0 quando ela receberia um nome de feito, a velha Dan/arina da @ua parou seu trabalho e sem olhar para ela, respondeu enigmaticamente, *não será a 8ltima que fará. Então mudou de assunto e insist-ncia alguma a faria di#er mais. Algo estranho para se guardar tanto segredo B a menos que realmente tivesse mais significado do que ela sabia. 9uando receerei um nome :arou; , perguntava)se sua mente sonhadora. Em reve, se voc< #or digna e sáia o su#iciente para reclamá-lo, murmurou uma vo# bai"a em resposta. *O que5M5 ela gritou enquant o acordava. O nibus balan/ou quando saiu da rodovia. O 8ltimo dos raios de sol estavam queimando sua lenta dan/a de adeus em uma nuvem escura que ela viu atrav!s de sua anela. =nclinando)se, Iolon ergueu sua vo# sobre o barulho do rangido do nibus e dos passageiros que agora estavam animados. *Eu disse' 9(em um hamb8rguer e batatas fritas nessa cidade esperando por mim:. Ou um sandu&che de
anelas coloridas. Erishka uma espiada a lu#deitou refletida pei"e e cebolas. eu estmago está prestes a se auto) machucou seus olhos. Ela deu virou para seu lado, seu devorar. ;oc- paga5 assento e tentou sonhar.
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L I V R O
D E
T R I B O :
Por Forrest B. Marchinton e Deena McKinney criado por Mark Rein•Hagen
Crditos Autores: Forrest B. Marchinton e Deena McKinney. Lobisomem e o Mundo das Trevas criado por Mark
&d'ert(ncia
Sistema Storyteller: Mark Rein•Hagen Desenvolvimento: Jackie Cassada e Nicky Rea Desenvolvimento de Lobisomem: Ethan Skemp Assistente para MET: etter !ood"orth Editor: #i$een E. Mi$es Arte: John Bridges% Ste&e Eidson% Je'' Ho$t e (ei' Jones Direção de Arte, Layout e Capa: #i$een E. Mi$es Arte de Capa: Ste&e rescott e Sheri$yn )an
Este materia$ 'oi e$a*orado por 's e 4 destinado a 's% sendo assim% e$e de&e ser remo&ido de se+ comp+tador em at4 56h% e7ceto no caso de &oc8 poss+ir o materia$ srcina$ 9pd' registrado o+ $i&ro '2sico:. S+a impresso e;o+ &enda so e7pressamente proi*idas. 1s direitos a+torais esto preser&ados e destacados no materia$. No tra*a$hamos no anonimato e estamos a*ertos a <+a$<+er protesto dos propriet=rios dos direitos caso o conte>do os desagrade. No entanto% no nos responsa*i$i/amos pe$o ma$ +so do ar<+i&o o+ <+a$<+er esp4cie de
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Rein•Hagen.
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E!ipe de "raba#ho desta $ers%o Copyright: !hite !o$' Ttulo !riginal: ,ri*e*ook -ktena Re&ised Tradução: Chokos (Lendas, cap1 e cap.2) % #rna$do Ferro (cap.4)% (+ci+s Fen rir (cap.4)% Erik (cap.1) Ci/inho (cap.2 e cap.3) )ictor (cap.2) "evisão: Br+no Rar&er% 0deos% 0gor Bone% Fo$ha do
,
,
1+tono% S+ss+rros do 0n&is2&e$% Chokos% (ica Maria e 3+sta&o Tratamento de #magens: 0deos Diagramação e $lanilhas: Fo$ha do 1+tono Capa e Contra%apa: R3,
5G !hite !o$' +*$ishin% 0nc. ,odos os Direitos Reser&ados. # reprod+?o sem a permisso escrita do editor 4 e7pressamente proi*ida% e7ceto para o propsito de resenhas e das p$ani$has de personagem% <+e podem ser reprod+/idas para +so pessoa$ apenas. !hite !o$'% )ampiro% )ampiro # M=scara% Mago # #scenso% H+nter ,he Reckoning% M+ndo das ,re&as% #*errant e E7a$ted so marcas registradas da !hite !o$' +*$ishing% 0nc. ,odos os direitos reser&ados. (o*isomem 1 #poca$ipse% !raith ,he 1*$i&ion% Change$ing 1 Sonhar% !ere"o$' ,he !i$d !est% Mago Cr+sada dos Feiticeiros% ,rinity% Dark #ges )ampiro% DemOnio # P+eda% 1rphe+s% ,eatro da Mente e (i&ro de ,ri*o -ktena so marcas registradas da !hite !o$' +*$ishing% 0nc. ,odos direitos reser&ados. ,odos os personagens% nomes% $+gares e te7tos so registrados pe$a !hite !o$' +*$ishing% 0nc. # men?o de <+a$<+er re'er8ncia a <+a$<+er companhia o+ prod+to nessas p=ginas no 4 +ma a'ronta a marca registrada o+ direitos a+torais dos mesmos. Esse $i&ro +sa o so*renat+ra$ como mecQnica% personagens e temas. ,odos os e$ementos m2sticos so 'ict2cios e direcionados apenas para a di&erso. Recomendase ca+te$a ao $eitor. 0MRESS1 E )END# R10B0D#. ,R#D-T1 DES,0N#D# # -S1 ESS1#(. 10
Uktena
L I V R O
D E
T R I B O :
Conteœdo Lendas dos Garou: Sobre Sonhos e Bestas 02 Cap’tulo Um: Conversa Nebulosa (Histria! 0 "# Cap’tulo $ois: $an%as &mplumadas' Cora%es )*ultos (+ovo! #, Cap’tulo -r.s: /uas +ro1undas (Cria%o de +ersonaens! 3, Cap’tulo 4uatro: $as Laoas Sem 5undo (6odelos e Heris! 78
Conteúdo
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“História”, “Mito” e “Identidade” não são três assuntos diferentes, mas três aspectos de um ser humano. — Carter Revard
Chegamos após trocar de ônibus e de lugares três e!es. " um lugar pantanoso, uma pe#uena cidade moribunda lotada de fast foods, lo$as de desconto e de penhores. % atmosfera & opressia, parece #ue a todo minuto, um grupo de ca'a(ai)es ruge acima de nossas cabe'as. *ão h+ pa!, então não posso imaginar por #ue os lobisomens continuariam por a#ui. olon parece esperar #ue algu&m enha nos encontrar, mas ningu&m apareceu ainda. %cho #ue logo mais saberemos se ele est+ certo. -ntão, imagino #ue esse & meu primeiro
conidados a assistir. 4rimeiro tiemos #ue nos purificar, o #ue resultou em algumas marcas e banhos no riacho. olon disse #ue era t5mido, então subiu o riacho, ficando fora de ista. 2 ar estaa #uente e parado, at& mesmo a +gua cor de caf& estaa morna. -u não sei como descreer, mas a calmaria pareceu se acomodar em mim, parei de pensar por um momento e apenas flutuei por um minuto. 6a5 #uando oui olon andar pelas palmeiras. 7omos leados em dire'ão a uma grande cabana, antes do pôr(do(sol 8e logo antes dos mos#uitos come'arem a incomodar9. m guarda blo#ueou a porta, mas algu&m gritou
encontro outros /tena. -spero #ue consiga me enturmar.com Mais irão... ...Com certe!a, um rapa! com aparência hisp0nica nos pegou na rodoi+ria e dirigiu por algumas horas por estradas repletas de conchas partidas at& chegarmos 1 seita. 2s mais elhos foram bastante educados, especialmente os 3ua Crescente. Haia alguns #ue não eram /tena, eu acho, mas não conersei de erdade com ningu&m. -les estaam reali!ando um teste de posto para um 3ua Minguante, e olon e eu fomos
para ele nos dei:ar então ele abriu passagem, nós entramos e nosentrar, sentamos contra a parede. ;inhae sete pessoas sentadas em olta da fogueira. ;odos pareciam importantes /tena. -les não falaram muito, apenas sentaram e aguardaram. 4ercebi um ou outro olhando para mim e olon en#uanto fingiam olhar para outra coisa. ;ale! eles não tenham muitos 4arentes obserando os assuntos dos /tena. -ntão esse cara, um pouco mais elho do #ue eu, entrou e sentou no c5rculo...
Agenda de Erishka
Capítulo Um: Conversa Nebulosa
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Conselho de Anci‹o Morte(nas(7olhas, %ncião /tena, fa! a seguinte sugestão< Jovem, seria sábio de sua parte aprender mais sobre os Parentes dos Uktena que você questiona. Um Garou carrega muitas crenas e preconceitos de seu povo de srcem, e saber o que !a"ar e o que omitir pode !a#er a di!erena entre uma recep$o ca"orosa ou uma !ria. %embre&se tamb'm que os nomes tribais ensinados na esco"a eram dados as tribos por outros — norma"mente inimigos. (ocê disse que está visitando um caern na montan)a a seguir* Um anci$o Uktena provave"mente n$o se importa de ser c)amado de C)erokee, mas c)amar seus Parentes de +ni-uni-a ou /s"agi irá impressioná&"o, primeiro porque mostra que você !oi atencioso, e segundo por mostrar respeito usando termos antigos. 0a mesma !orma, quando você encontrar um 1ava2o, c)amá&"o de 0in' !ará com que e"e demonstre respeito por você. /en)a certe#a, ' c"aro, que e"e rea"mente ' um 0in', por que )á muitas tribos por "á e sua tentativa de respeito pode parecer um insu"to. +p3s a"guns momentos de si"êncio, 1ascido&nas& 4ar's, o mais ve")o entre e"es, perguntou ao rec'm& c)egado, “Por que estamos reunidos aqui, 2ovem*5 6 rec'm&c)egado respondeu “7u sou +ssusta&os& Crocodi"os, e vocês vieram para escutar a min)a )ist3ria.5 “Uma )ist3ria* Por que n$o uma can$o*5 Perguntou Caador&8ombeteiro, be"o e9ceto pe"a cicatri# que roubou seu o")o esquerdo. “Porque can:es s$o para os esp;ritos. 4in)as pa"avras s$o para ensinar meu povo.5 1ascido&nas&4ar's assentiu positivamente. “/emos uma 2ovem 4eia %ua entre n3s que precisa aprender sobre nosso povo. Conte&nos, ent$o, a )ist3ria de nossa tribo.5 6 2ovem contador de )ist3rias !a"ou ao grupo, mas o")ou para 7ris)ka. “(ou contar para você sobre nossa tribo.
Os Tempos Antigos “0i#em que o Povo&%obo ' muito antigo, quase t$o antigo quanto o mundo. >sso ta"ve# se2a verdade, mas ac)o que e"e surgiu quando as três crianas de Gaia — os +v?s =umaa, +ran)a e
o "obo era mais !orte que o )umano. +mbos os "ados eram queridos por n3s, pois ambos eram curiosos e astutos. +inda assim, a curiosidade )umana era especia"mente intrigante, pois e"es buscavam mais do que comida e abrigo. 6s "obos procuravam por essas coisas, e quando a"guma coisa descon)ecida era encontrada, e"es tentavam recon)ecer e"a ou como comida ou como ameaa. rm$o do 4eio pensava devagar, mas uma ve# que se decidia nada o !aria mudar de opini$o. Auando o Povo& %obo se acomodou em seus territ3rios, esses três irm$os se dirigiam ao "este, para "onge dos outros.5
Uma Nota sobre as Hist—rias Uktena + maioria das )ist3rias sobre o comeo dos Uktena se !oca nos /rês >rm$os. Jovens contadores de )ist3rias que !oram e9postos a vers:es mais antropo"3gicas )ist3ria tendempartes a incorporar esses pontos de vistada nas primeiras das )ist3rias. /endo aprendido de diversas !ontes, +ssusta&os& Crocodi"os avana e recua entre nós Ba tribo e Irmão Mais =elho, o que me")or servir o conto — ou em a"guns casos o que 2u"ga apropriado para aque"a vers$o da )ist3ria. +"'m disso, a"guns Uktena — como +ssusta&os&Crocodi"os — ir$o contar )ist3rias que n$o s$o necessariamente "ineares. +os ouvintes acostumados D organi#a$o por datas, contar )ist3rias tematicamente sem um conte9to tempora" pode ser desconsertante. 4as esse contador de )ist3rias n$o quer dei9ar pontas so"tas. /amb'm ' de se notar que di!erentes vers:es de uma )ist3ria podem variar ou at' mesmo se contradi#er. >sso n$o necessariamente incomoda os contadores, por que cada vers$o tem a"go a ensinar. Auando Ga""iards se reEnem no Grande Conse")o, e"es podem passar a noite inteira recontando a mesma )ist3ria e co"etivamente aumentando o con)ecimento. C"aro que uma vers$o tem mais va"or se tiver uma "in)agem renomada, e o contador gan)a pontos por saber quem ensinou o pro!essor de"e. +"gumas )ist3rias de "in)agens impressionantes s$o guardadas a sete c)aves. 6s ouvintes n$o s$o permitidos de contar aque"a vers$o da )ist3ria sem a permiss$o do atua" “dono5 de"a.
Uktena
“=oi durante aque"es dias, ap3s a primeira 2ornada para nossos novos campos de caa e a 2ornada para as /erras Puras, que os irm$os gan)aram o !avor dos esp;ritos. 6 >rm$o 4ais 1ovo "utou contra Fendigo e gan)ou sua prote$o. 6 >rm$o do 4eio impressionou a /artaruga com sua vontade imutá ve" e vigor. 7 o >rm$o 4ais (e")o usou sua sabedoria para derrotar o Grande Uktena, que concordou em ser seu totem. 7 assim comeou as três grandes tribos, que prosperaram —5 “7spere5, resmungou Uivos&="ame2antes, ba"anando sua cabea sem cabe"os. “7ssa n$o ' a maneira de contar a
ga")ada e uma pedra em sua !ronte. 7"a abriu a boca e !e# o som do cervo, e "ogo um cervo veio correndo em sua dire$o e pu"ou na boca aberta do monstro. 7nt$o e"e a!undou novamente. 6 >rm$o 4ais 1ovo disse “7ssa serpente está comendo toda a caa, n3s iremos morrer de !ome. @ai >rei matar esse monstro5. 7nt$o o >rm$o 4ais 1ovo esperou perto do "ago por um dia e uma noite, at' que a serpente surgiu das águas escuras. +ssim que abriu sua boca e c)amou por outro cervo, o guerreiro pu"ou da co"ina e com um grito de guerra "anou sua "ana. + sua ponta poderia prender um urso a uma árvore, mas apenas esmiga")ou&se nas escamas verme")as do monstro. 7nt$o e"e go"peou com suas garras o inimigo, mas novamente
)ist3ria do nosso esp;rito guia Por que você n$o a conta direito*5 +ssusta&os&Crocodi"os n$o cairia no truque do esperto impuro. “Porque ningu'm deve contar certas )ist3rias sem ser no momento e "ugar apropriado, pois isso !aria o "oca" ou esp;rito enraivecer5. 7"e !oi recompensado com um pequeno sorriso de Uivos, e grun)idos de aprova$o do c;rcu"o. “>sso ' sábio5 concordou 1ascido&nas&4ar's quietamente, “4as ac)o que neste "ugar e neste momento os esp;ritos n$o v$o se o!ender5. +ssusta&os& Crocodi"os concordou, e ap3s um momento continuou. “6s /rês >rm$os e seu povo eram e9ce"entes caadores e viviam bem nas terras antigas at' que um ano a caa comeou a !icar escassa. +pesar do inverno ter sido ameno e c)eio de c)uvas, o cervo e outros recursos !icaram escassos. Um dia o >rm$o 4ais 1ovo estava
suas garras n$o verteram sangue, causando apenas !a;scas no dorso do monstro. + criatura ent$o vo"tou ao interior do "ago. 0errotado, o >rm$o 4ais 1ovo 2urou !a#er uma "ana mais poderosa para !erir seu oponente. 4as quando retornou para casa, descobriu que sua compan)eira tin)a se a!ogado, e seu "amErio !oi tanto que e"e esqueceu tudo sobre a destruidora de caa. “0ias passaram e a caa !icou mais escassa. 6 >rm$o do 4eio disse, “4eu povo passa !ome. Preciso descobrir o que está errado5. 7nt$o e"e saiu a caar e quando passou perto do "ago e"e viu a serpente se "evantar e raste2ar !"oresta adentro, abrindo camin)o entre as árvores com sua !ora. +p3s segu;&"a, e"e a viu comer um cervo. 7"e correu antes que e"a pudesse comer e disse, “(ocê está comendo todos os cervos. 0ei9e&o ou eu a matarei5+ criatura si"vou uma risada e disse “6s cervos agora s$o poucos. 7 )á coisas me")ores para se comer5. 7 !ugiu. 6
caando do quando viu era umat$ogrande serpente aquática se "evantar "ago. 7"a "arga como árvores e possu;a
>rm$oodo 4eio vo"tou para contar sobre que tin)a visto,para mas casa descobriu que seuseus !i")oirm$os tin)a
Uktena se Junta a N—s
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ca;do e morrido, e seu "amento !oi tanto que e"e tamb'm se esqueceu de contar aos outros sobre o monstro. “1os dias seguintes a"guns caadores n$o retornaram para casa. 6 >rm$o 4ais (e")o !oi investigar, e descobriu que cada guerreiro derrubara sua "ana e corria onde repousava uma serpente gigante. + todo momento o rastro da serpente dei9ava o "ugar, mas os dos )omens n$o. 6 >rm$o 4ais (e")o disse, “+ serpente n$o se contenta com caa, e agora come nossa gente5. 4as e"e n$o !oi se encontrar com a serpente, n$o por um tempo. +o inv's disso, e"e seguiu o monstro D distHncia, vendo aonde e"e ia e quando e"e se movia. 7"e viu os rastros daque"es que !oram devorados. 7 e"e !a"ou com cada esp;rito que passava e perguntou o que e"es sabiam sobre a criatura que matava impiedosamente, mas nen)um de"es sabia a"go. 7nt$o e"e perguntou D Gra")a, que disse que o monstro era o Uktena, cu2a ira era t$o grande que quem o")asse para e"e perderia as pessoas que amava. 4as a Gra")a n$o sabia como matar o Uktena. 7nt$o e"e perguntou D Coru2a, que disse que viu um )omem atacar Uktena por ter comido seu !i")o, e a 23ia na cabea de Uktena bri")ou mais c"aro que um re"Hmpago e o )omem entrou na boca de Uktena. + Coru2a ac)ava que a serpente da água n$o poderia ser morta. 7ntretanto, o >rm$o 4ais (e")o continuou a procurar. =ina"mente, e"e !a"ou com a +ran)a, cu2as teias !icavam ao "ado da tri")a do Uktena. “1$o con)eo esse Uktena5, disse e"a, “mas, vi uma grande parede passar por mim quando o so" bri")ou. Auase destruiu min)as teias, de outra maneira n$o me importaria. /in)a escamas como uma serpente
mundo por aqui"o que está ocu"to, e aqui"o que !oi esquecido, e aqui"o que ainda n$o !oi descoberto. +prenda essas coisas e você tamb'm saberá aonde os esp;ritos ma"ignos se escondem e os con)ecerá quando os encontrarem5. +ssim o >rm$o 4ais (e")o retornou a sua casa e disse a seu povo todas essas coisas, e !oi assim que e"es se tornaram o Povo do Uktena.5
e muitos pontos co"oridos5. 6 Garou ogigante, que mais a +ran)a se "embrava, e ap3s pensarperguntou e"a disse, “Auando se apro9imou ouvi um si"vo como o grande vento. 7nt$o, ouvi um roar o c)$o con!orme passava. 7 eu ouvi uma grande batida. 7nt$o mais roar, ent$o si"êncio5. 6 >rm$o 4ais (e")o perguntou. “Auando você ouviu a batida*5 7 a +ran)a pensou por um momento e respondeu “Auando a s'tima marca passou5. 6 >rm$o 4ais (e")o agradeceu a +ran)a, e seguiu a tri")a do monstro at' c)egar a uma montan)a. “1o topo da montan)a, Uktena se enco")eu e si"vou. 6 Garou esperou at' a noite cair, quando Uktena adormeceu. 7nt$o e"e subiu ao topo da montan)a. 7"e tocou com sua "ana uma escama na s'tima marca e disse “@ai rm$o 4ais (e")o re!"etiu sobre isso por um momento, e !ina"mente concordou. “Como devemos )onrar você*5 7"e perguntou e o Grande Uktena respondeu “Procurando por todo o
adormecido. a serpente n$odeo ter visto,atingiu e"e !oi o poupado, masPor a mágica morta" Uktena =a"c$o dos C'us, !a#endo&o cair em uma pro!unda 4odorra e at' )o2e ningu'm !oi capa# de ac)á&"o. 6 >rm$o 4ais (e")o "utou com Uktena, e como você sabe, nosso ancestra" venceu. 7"e ordenou que Uktena trou9esse o =a"c$o dos C'us de vo"ta D vida. Uktena disse que assim o !aria se o >rm$o 4ais (e")o assim o quisesse, mas ent$o disse “(ocê ' sábio e )abi"idoso. @á muito que posso o!erecer. (ocê s3 precisar me )onrar e eu !arei você mais sábio.5 “7u )onro o =a"c$o dos C'us5 respondeu o >rm$o 4ais (e")o “Porque e"e vê tudo no c'u e na terra.5 “+), mas e"e pode tamb'm ver nas cavernas mais escuras* 7"e sabe o que acontece nos mais pro!undos "agos* 7"e pode seguir os vai e vens secretos quando tudo está escuro e nem mesmo a "ua 2oga sua "u# sobre a terra* rm$o 4ais (e")o era )onrado, mas e"e viu a sabedoria em ta" a"iana. 7nt$o e"e !e# como Uktena pediu, e n3s prosperamos desde ent$o. 4as por esse poder, um esp;rito )onrado !oi sacri!icado. /odo poder vem com um preo sempre pense sobre o custo antes de !a#er uma esco")a. 7ssa ' min)a )ist3ria, contada a mim por meu av?, e t$o ve")a quanto Ds eras.
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Uma Hist—ria Diferente >arras(de(4ederneira conta uma história diferente< 79istem a"guns anci:es cu2os ancestrais ")es contaram o conto esquecido de como Uktena virou nosso totem. >sso !oi muito depois de reivindicarmos as /erras Puras. (e2a bem, nos tempos antigos de nossa tribo proc"amávamos o =a"c$o dos C'us como nosso totem. 1$o, eu imagino que você nunca ouviu !a"ar de"e, por que ningu'm o viu )á muitas gera:es. rm$o 4ais (e")o se assentar nas regi:es des'rticas, e"e sentiu&se so"itário, ent$o !oi procurar o >rm$o do 4eio. 7"e via2ou vários dias contra o so" at' que cru#ou um grande rio e subiu as verdes montan)as. 7"e n$o encontrou o >rm$o do 4eio, pe"o contrário, e"e viu o Grande Uktena enro"ado na montan)a,
Uktena
ara as No!as Terras “7nt$o vagamos por vastas p"an;cies e !"orestas, Ds ve#es vivendo nas sombras de paredes de ge"os que esmagavam a terra, as árvores e os ossos, que ent$o recuavam para nos mostrar sua devasta$o. 1ossos Parentes de duas pernas cresciam cada ve# mais sábios. sso n$o teve nen)um sentido para n3s. rm$o 4ais (e")o, um son)o de uma terra vasta onde a caa era abundante. 1en)um outro Povo&%obo vivia "á, mas )avia muitos monstros que precisavam ser destru;dos. LComo c)egaremos nessa terra* L Perguntou o >rm$o 4ais (e")o em seu son)o. L13s n$o temos barcos L 7 a Grande 4$e disse que para o bravo o mar secaria, mas "ogo o mar iria devorar a terra novamente para que ningu'm a"canasse a i")a. >rm$odo4ais (e")o n$o quis seusesp;ritos irm$os, pois “6 apesar son)o parecer vir arriscar da 4$e, ma"ignos a"gumas ve#es mandam doces vis:es. 7nt$o e"e via2ou durante muitas "uas, correndo 2unto da borda da parede de ge"o at' que e"e ac)ou um "ugar entre o ge"o e o mar. 0o outro "ado, e"e sentiu o c)eiro da caa, p"an;cies abertas e !"orestas densas. 6 >rm$o 4ais (e")o retornou e contou aos outros sobre o "ugar. 6 >rm$o 4ais 1ovo disse que queria !icar e "utar, enquanto o >rm$o do 4eio n$o conseguia se decidir. =ina"mente o >rm$o 4ais (e")o convenceu&o de que era a vontade da 4$e , e o
Uma "is‹o Contr#ria ;erra(#ue(se(-rgue sussurra< 4uitos dos meus irm$os ca;ram na mentira dos +rautos da F-rm que nosso povo cru#ou uma ponte de terra de suas terras para essas. 4as n3s n$o cru#amos ponte a"guma. 6 Povo&%obo da >")a da /artaruga n$o veio de "ugar nen)um. rm$o 4ais 1ovo n$o queria ser dei9ado para trás. 7nt$o e"es dei9aram seus antigos campos de caa, "evando seus Parentes !avoritos, "obos e )umanos, e cru#aram a terra entre o ge"o e o mar. 7 depois que o E"timo da tribo cru#ou, o mar cobriu a ponte de terra e ningu'm mais poderia segui&"os at' seu novo "ar.5
urificando o No!o $undo “6s irm$os continuaram sua 2ornada, a"'m da neve, atrav's das grandes !"orestas. 7"es camin)aram pe"a >")a da /artaruga doat' ge"oasque se movia se"vas aba!adas, dos partindo pen)ascos "ongas praias.at'6as>rm$o 4ais 1ovo n$o !oi muito "onge at' o so" dei9á&"o nervoso por estar pr39imo demais. Para e"e o uivo do vento !aminto era mEsica, um c)amado para se 2untar D dana da morte mais uma ve#. 7nt$o e"e dei9ou seus irm$os e retornou para a neve. 6 >rm$o do 4eio era apai9onado por coisas verdes e decidiu !a#er sua casa nos va"es !'rteis e !"orestas do "este. 6 >rm$o 4ais (e")o esco")eu o deserto, a secura "impa onde as sombras !icavam bem abai9o do so" bri")ante, onde a caa precisava de uma
Capítulo Um: Conversa Nebulosa
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maior procura do que nas p"an;cies que tremiam sob os cascos dos bE!a"os. 7"e via2ou pe"as passagens secretas das montan)as, e !a"ou com as águias e os pumas. 7"e andou entre gigantes de madeira, si"encioso como a neb"ina do mar pe"a man)$. 7"e mediu a pro!undidade dos "agos abai9o da super!;cie da terra. “+pesar dos >rm$os se encontrarem ocasiona"mente, e"es sempre retornavam para as terras que pre!eriam. 4as em suas andanas e"es encontraram muitos esp;ritos ma"ignos. Juntos e so#in)os, e"es "utaram muitas bata")as, a"gumas de"as com esp;ritos que você ta"ve# ainda en!rente, 2ovem outras com monstros que n$o s$o vistos desde os dias dos nossos av?s. @ouve um grande 4a"dito, que n3s c)amávamos de @á"ito&de&Cin#as e"e podia sugar toda a água —5 “7ssa5 interrompeu 1ascido&nas&4ar's, “não ' uma boa )ist3ria para )o2e.5 0epois de um momento co"ocando sua )ist3ria de vo"ta nos tri")os, +ssusta&os&Crocodi"os continuou. “4as os servos da F-rm era muitos e poderosos. 4orrer "utando contra a F-rm ' o que n3s !a#emos pe"a 4$e, o que sempre !i#emos. +inda que tais sacri!;cios en!raquecessem a tribo. Auando muitas mati")as precisam morrer para derrotar um esp;rito da F-rm, o pr39imo esp;rito irá en!rentar menos de!ensores. 6 >rm$o 4ais 1ovo aceitou isso, pois con!iava apenas no que con)ecia — rasgar seu inimigo at' que e"e morra. 4as o >rm$o do 4eio e o >rm$o 4ais (e")o sabiam que deveria )aver um 2eito me")or.
distHncia as idas e vindas das na:es dos @omens. 7nsinamos nossos Parentes os camin)os da 4$e, a respeitá&%a e sso, acredito, ' um erro. 6bservar e atacar quando necessário ' o nosso pape". 0ei9amos a po";tica para nossos Parentes. “4as manter o )omem em )armonia com a 4$e requer vigi"Hncia constante, mesmo com toda nossa !ora, o Povo&%obo nunca !oi t$o numeroso. 4esmo no centro de nossa terra nata", a escurid$o podia se in!i"trar. Por muitas, muitas esta:es nossos Parentes guiaram as pessoas pe"os des!i"adeiros do deserto, vivendo em )armonia, em be"e#a 2unto da terra. Raramente n3s os visitávamos, pois as pessoas nos temiam assim como todos que n$o tem nosso sangue. 4as eventua"mente nossa ausência !oi demais. “@aviam aque"es que n$o seguiam o camin)o da be"e#a, mas acreditavam apenas no poder. 7"es !i#eram as pessoas viverem em cidades cada ve# maiores, espa")ando
co"ocado em armadi")a, e"e n$o ningu'm. =oiuma ent$o que !omos atráspode de mac)ucar descobrir o segredo de prender os 4a"ditos. “6s Uktena e Croatan procuraram por muitas mudanas de esta:es, perguntando aos esp;ritos, a"gumas ve#es se escondendo nos covis macu"ados dos pr3prios 4a"ditos para observá&"os. Continuamos a procurar at' o dia de )o2e. 6s Uktena trou9eram de vo"ta muitas coisasI Can:es de poder e nomes secretos de poderosos 4a"ditos, que nos deram poder sobre e"es. 4uitas dessas descobertas dividimos com os Croatan, e 2untos enganamos os maiores 4a"ditos, atraindo&os para "ugares aonde pud'ssemos aprisioná&"os. +"guns n3s cantávamos at' adormecessem, outros n3s prendemos aos !ios de energia da pr3pria terra. 7 para cada um de"es n3s dei9amos vigias para observá&"os. 7nt$o enquanto os 4a"ditos menores nasciam e cresciam para serem e9terminados, os maiores eram tranca!iados, incapa#es de !erir a"gu'm.5
suas p"anta:es a"'m do necessário que as ma"ignas pessoas crescessem e prosperassem. 7ssaspara pessoas tomavam os cora:es de nossos Parentes, ou os matavam, e atacavam as terra de seus vi#in)os constantemente. 7 para se tornarem ainda mais poderosos, corrompiam aque"es que podiam usar mágica. 7sses bru9os matavam com o o")ar, e comiam pessoas como parte de seu ritua", para gan)ar !ora e se a!astar cada ve# mais da )armonia do mundo. 6s ";deres buscavam os bru9os cada vê mais, em busca de con)ecimento sobre seus inimigos e o poder de combatê&"os. +p3s um tempo, os bru9os eram mais poderosos que os ";deres, e !requentemente os devoravam para gan)ar sua !ora.5 7"e !e# uma pausa e assumiu uma posi$o mais con!ortáve". 4as 7ris)ka viu seus o")os bri")arem abai9o de suas sobrance")as escuras, tocando cada um dos anci:es, im3veis como roc)as, antes de se concentrar ne"a. “6s bru9os causaram um grande ma". +s pessoas atendiam seus dese2os por medo, pois aque"es que tentavam correr ou "utar eram co#idos e devorados, ou “0i!erente do que a"guns Fendigo possam di#er, os pregados nas paredes dos des!i"adeiros para morrerem no so" e pendurados at' que o vento e a areia os esgotar. 6 )umanos c)egaram a estas terras antes de n3s. 13s aceitamos como Parentes aque"es que comparti")avam +v?
Os o!os
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Uktena
seus Parentes nos des!i"adeiros e descobriram essa atrocidade. 4uitas mati")as desceram at' as !orta"e#as do deserto e mataram os 4a"ditos e os bru9os. 7nt$o, sob a "iderana de nossos Parentes "eais, o povo abandonou as cidades nos pen)ascos e rumou para vi"as menores ao su", e aprendeu a viver em )armonia com a terra novamente.
O Culto ao Cora%‹o &nimigo ;homas %taca(o(Cora'ão(*egro murmura em seu canto escuro< +pesar da nossa tribo n$o estar presente para a cria$o da %itania, recon)ecemos a sabedoria em cada "ei. >sso inc"ui a "ei contra comer carn e )umana. (ergon)osamente, nem todos vêem como essa proibi$o ' correta. 1os dias de muito tempo atrás, nossa tribo procurava o con)ecimento assim como e"a o !a# )o2e. Um grupo descobriu um ritua" que permitia os Uktena a retirarem a !ora e o con)ecimento comendo a carne de um inimigo. +que"es que praticavam o ritua" caniba";stico eram con)ecidos simp"esmente como Comedores&do&Cora$o&>nimigo Bmesmo que consumissem muito mais, e seus a"vos principais eram os bru9os que serviam o +v? n!e"i#mente, essa prática os corrompeu. %ogo, seus cardápios se e9pandiram, e comearam a inc"uir inimigos, a"iados e at' mesmo Parentes. +"guns Parentes comearam a praticar o ritua"
observar o ma", mas e"es n$o ouviram. Gastaram seus es!oros contra os amargos ventos do norte e uns contra os outros, e nos c)amaram de to"os. 4esmo quando en!rentavam os !i")os da F-rm, e"es cu"pavam sombrios mas imacu"ados esp;ritos. 6 >rm$o 4ais 1ovo !ec)ou seus o")os e tampou seus ouvidos, e n$o con)eceria nada mais a"'m do que aqui"o em que acreditava. “6s seguidores da /artaruga tamb'm acreditavam na mentira mas, di!erente dos Fendigo, e"es podiam ser direcionados D verdade. >n!e"i#mente, e"es n$o regiam bem ao perceberem que estavam errados. 0e"es era a !Eria da vingana. Por e9emp"o, entre seus Parentes, e9istia uma na$o pr3spera em um va"e !'rti". 7"es cresciam numerosos e constru;am morros a"tos e grandes cidades. +ssim como )o2e em dia, onde muitas pessoas se reEnem você encontrará o +v? rm$o do 4eio n$o percebeu a corrup$o que crescia em suas pr3prias terras. 1o !im, !oi nossa pr3pria tribo que viu os sinais e mostrou&os aos Croatan. 7m !Eria e )umi")a$o e"es destru;ram os construtores de morros. 6s ca;dos eram assassinados, por garras ou por ma"di:es espirituais. 4as os Croatan n$o parar am a; — e"es atacaram a tribo e !i#eram as co")eitas secarem e os guerreiros !ugirem da bata")a. +s pessoas !ugiam ou eram capturadas por outra tribo ou morriam de !ome. %t& mesmo seus 4arentes sentiram sua f?ria. 4uitos morreram, e o resto perdeu suas terras e suas "iberdades para tribos vi#in)as — tribos que ocasiona"mente eram macu"ados pe"o +v?
de n$o gan)arem nen)um bene!;cio asangrento, n$o ser aapesar boa vontade dos Comedores&de&Cora$o. /ota"mente corrompidos os Comedores&de&Cora$o usavam vi"are2os inteiros como isca para atrair 4a"ditos poderosos, que eram ent$o presos em terr;veis !etic)es. 7m tempo, outros do Povo&%obo descobriram esse ato )ediondo e várias mati")as caaram e destru;ram at' o E"timo Uktena Corrompido. 7"es esperam que sim.
“6 >rm$o 4aisn$o 1ovo ignorou. 6 >rm$o 4eio se e9a"tou. 7nt$o ' denos se surpreender que o do >rm$o 4ais (e")o parou de !a"ar sobre o +v? rm$o 4ais (e")o e seus dois irm$os.
“7ssesTempos !oram os dias de de nossa $eus !ora, os tempos que os Nos ais +rautos da F-rm c)amam, de !orma prepotente, de pr'& )ist3ria. 7"es n$o têm uma )ist3ria pr3pria, ent$o e"es tem que usar arte!atos para contar a e"es seus passados. 1$o precisamos de pape" e tinta para con)ecer as coisas.
A 'rande &n!as‹o “6s >ntrusos, os +rautos da F-rm, trou9eram morte a nossos Parentes e adoeceram as criaturas, o ar e a
Capítulo Um: Conversa Nebulosa
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pr3pria terra da >")a /artaruga. /a"ve# nossos ancestrais tivessem agido di!erente se soubessem. /a"ve# n$o. Presságios s$o, com muita !requência, compreendidos apenas depois de aconteceram. 7 assim !oi com nosso con)ecimento sobre os >ntrusos.5
rofecias “4uito antes dos +rautos da F-rm c)egarem em peso em nossas terras, a"guns vieram nos visitar. +"guns vieram atravessando o mar orienta", outros o do oeste. 7"es nunca !icaram por muito tempo. 6u morriam de doena, ou eram mortos ou e9pu"sos. +"gumas ve#es, seus protetores do Povo&%obo vin)am em seu au9;"io. 0i#em que os Crias =enris+ terra vieram seus traioeiros Parentes serem de mortos. era ap3s dos Fendigo, mas a de"ega$o que encontrou os >ntrusos tamb'm inc"u;am um Croatan e um Uktena. 7"es se recusaram a dar ouvidos D ra#$o, e e9igiam vingana sangrenta. 4as em suas !Eria, e"es !oram estEpidos, e por nossa !ora e sabedoria, e"es !oram !aci"mente derrotados e retornaram a seus "ares5. 7"e pausou e o")ou em dire$o a /rês& 0ardos, que se moveu em seus assento, e esperou respeitosamente a pergunta. “6nde ouviu essa )ist3ria*5 perguntou /rês&0ardos. “0e =umaa&+scendente, /rês&0ardos&r)-a. 7 e"a ouviu...5 e"e pensou por um momento. “%;ngua&+!iada. =umaa&+scendente me deu o direito de contar toda a )ist3ria, que demora uma )ora.5 “7u a ouvi de"a, 6 nome ' verdadeiro, como sempre5 e"e acenou com a cabea. “4uito bem, continue.5 “4esmo depois que e"es partiram, nossos pro!etas estavam preocupados. 7"es viam estran)as vis:es, nas quais, como gera"mente acontece, nen)um conseguia entender o que era at' ser tarde demais. Um pro!eta, Pince"&1evado, viu uma in!esta$o de !ormigas se espa")ar pe"as praias, cobrindo tudo. 7"as mastigavam todas as árvores e grama e ervas, constru;ram para si grandes montes ocos como os cupins !a#em na N!rica. 7 quando encontravam um coe")o, se amontoavam ne"e e o mordiam at' que morresse. 7 o cervo tentava correr, mas n$o era rápido su!iciente. /oda criatura, do gri"o ao a"ce, at' mesmo o "obo, morreram e !oram mastigados at' n$o sobrar nada. 7nt$o uma grande serpente negra se arrastava entre a neb"ina, mas nen)uma !ormiga a tocava. +o contrário, e"a se a"imentava das !ormigas !icando maior e mais gorda. 6 veneno que escorria de sua boca enegrecia a terra. + grande serpente raste2ou para dentro de um dos montes. %ogo, tudo era deserto e nada se movia, as !ormigas. Pince"&1evado, uma "endae9ceto de nosso povo, de+ssim quemdisse %uta&nos&PHntanos& r)-a descende5. + "oba cin#a se sacudiu, sua cauda bateu uma ve# no c)$o de madeira como agradecimento ao e"ogio. 7ris)ka pensou, @uanta ba$ula'ão. “7ssa e muitas outras vis:es vieram atrav's de gera:es, mas mesmo assim nossas vidas continuaram. 4as isso iria mudar.5
A Chegada do Homem (ranco “+"gumas gotas esparsas podem anunciar as mais 20
poderosas tempestades. 7 !oi assim com a c)egada dos >ntrusos. 7"es vieram em seus barcos e observaram nossas "indas terras, terras que n$o eram protegidas por !ortes, paredes e can):es como eram na 7uropa. 7nt$o e"es pisaram em nossas praias e proc"amaram&se donos de tudo que podiam ver. +"gumas ve#es e"es !a#iam trocas com os vi"are2os que encontravam. 4as na maioria das ve#es, e"es os saqueavam por comida, escravos ou tesouros. ntrusos. Um anci$o me disse que seu ancestra" perguntou aos esp;ritos o que aconteceria com os e9p"oradores — e"es continuariam a c)egar D costa e causar prob"emas* 1$o, respondeu o esp;rito, "ogo e"es morrer$o e n$o mais atacar$o nossas praias. 7nt$o o 9am$ n$o !e# nada. 7 o esp;rito disse a verdade, pois "ogo os e9p"oradores pararam de atacar a praia, pois ap3s as pragas correrem pe"as vi"as e os co"onos c)egarem, os >ntrusos possu5am as praias, e"as 2á n$o eram mais nossas. +"gumas ve#es os esp;ritos n$o di#em toda a verdade ' por isso que devemos ser astutos e !a#er as perguntas corretas.5
Arautos da 'uerra “6s primeiros do Povo&%obo
que seguiram seus Parentes at' nossas praias !oram os sso !oi uma in!e"icidade. rm$o 1ovo, totemassim parecia uma encarna$o da 4ais F-rm. 4as,nosso ainda assim, n3s n$o c)eirávamos a mácu"a. “6s Garou do "este eram abusados, n$o o!ereciam presentes, n$o dividiam !umo, apenas ordenavam que n3s reportássemos como proteg;amos nosso povo da F-rm. Mramos cuidadosos para n$o reve"ar mais que o su!iciente para e"es at' que n3s os compreendêssemos me")or, mas nossos cuidados aumentaram sua descon!iana. 6 ritua" da sangria que nosso povo praticava parecia incomodá& "os bastante — 2usto esses "obisomens cu2os av?s
Uktena
defendiam o >mpergium Garantimos a e"es que nossas mati")as estavam sempre vigiando com cuidado os 4a"ditos, e que e"es n$o ac)ariam mais mácu"a do que a que sent;amos nos espan)3is. 1em ' preciso di#er que )avia muita tens$o entre as nossas tribos. “7nt$o, tudo deu errado. Uma de suas mati")as !oi bisbi")otar em vo"ta das grandes pirHmides. 7 descobriu um grande 4a"dito em 4odorra a"i. 0escobrimos ent$o que os 7strangeiros da F-rm n$o sabiam como aprisionar 4a"ditos, pois e"es con!undiram a pris$o com um re!Egio. 7m um surto de !Eria e"es mataram o (igia do 4a"dito e atacaram a cria da F-rm. +o inv's de matá&"a, e"es a acordaram e !oram massacrados ou e9pu"sos. 6 4a"dito a!etou tanto astecas como espan)3is com a "oucura do sangue. 6 pr3prio povo apedre2ou o rei asteca e )ouve grande matana em ambos os "ados. “+s mati")as de mp'rio +steca, e9pu"sos para dentro das !"orestas. “0epois, os assassinos vo"taram sua aten$o para
ecoou pe"o c'u e todos os mundos. >sso abrandou os ")a /artaruga. “6utras bata")as tamb'm aconteceram. /oda ve# que os Garou europeus encontravam outros metamor!os, e"es pensavam o pior. /a"ve# e"es rea"mente acreditassem que as =eras eram corrompidas, mas suspeito que temessem que os 4etamor!os queriam se vingar do genoc;dio cometido pe"os Garou durante a Guerra da =Eria e queriam dar o primeiro go"pe. ntrusa
outros povos e"iberando outros vários cu"tos de que sacri!;cios, inadvertidamente 4a"ditos asso"am o 4'9ico at' os dias de )o2e. 7"es encontraram os Oa"am e os 4oko"', e as Raas imediatamente atacaram umas Ds outras. 7m sua !Eria, o Povo Jaguar e o Povo %agarto atacavam qua"quer Garou que encontrassem, inc"usive os Uktena. 6s Parentes dos Oa"am morreram pe"a espada e pe"a doena e, eventua"mente, se retiraram para seus /errit3rios Umbrais. 6s 4oko"' retiraram&se para seus "amaais, matando qua"quer Pessoa %obo que c)egasse perto. 4as os Cama#ot n$o eram guerreiros. 7"es s3 podiam !ugir e sequer isso e"es !i#eram. 7"es voaram de a"iado em a"iado, reportando como a guerra progredia. “%ogo, todos estavam em guerra, e ningu'm mais podia a2udar o outro. + cada dia, os guerreiros nativos ou desapareciam ou eram mortos, e n$o )avia nada que o Povo 4orcego pudesse !a#er. +"gumas )ist3rias di#em que e"es ca;ram em desespero e simp"esmente aguardaram ser esmagados. Um a um e"es morreram nas garras dos 7strangeiros da F-rm, mesmo quando as mati")as se espa")aram ao norte a procura de mais =eras. 0i#em que o E"timo dos Cama#ot en!rentou uma mati")a de
se2aGaia. comp"etamente de tribos cu"pa,a2udou at' mesmo os =i")os de +"gu'm emisenta todas as na caada, ou pe"o menos n$o tentou impedi&"a. “7mbora guardemos muito rancor para com cada uma das tribos dos 7strangeiros da F-rm, n3s reservamos a parte mais amarga para os rm$o 4ais 1ovo, e e"e n$o busca mais o camin)o da sabedoria, apenas o da vingana. +"'m de que5, e"e acrescentou o")ando em dire$o a /rês&0ardos, “o sangue dos >ntrusos se misturou com o nosso, eventua"mente. Por mais que e"es ten)am en!raquecido as tribos e a causa de Gaia, e"es tamb'm somaram sua !ora D nossa tribo5. 7"e aceitou o aceno de concordHncia de seu a"vo e indicou para que e"e continuasse.
O )acrif*cio de um &rm‹o “6s antigos av?s di#em que o c)oro de morte do
Capítulo Um: Conversa Nebulosa
21
Povo&4orcego ecoou pe"o mundo espiritua". +"guns di#em que a e9tin$o de uma Raa 4etam3r!ica c)amou um dos maiores de todos os esp;ritos ma"ignos, e e"e veio.
rea"i#ado pe"os 0anarinos da 7spira" 1egra. ")a /artaruga ainda tivesse protetores. “6s mensageiros Uktena, e aque"es de n3s que viviam entre os Croatan naque"es dias, tentara mudar suas mentes, convencê&"os a dei9ar as outras tribos os a2udarem. 4as uma ve# que o >rm$o do 4eio esco")ia um
mundo espiritua" e entrar em nosso mundo, onde tudo devoraria. 13s nos reunimos em conse")os Ds pressas, tentando determinar onde e"a entraria no nosso mundo e o que !a#er quando c)egasse. 7nviamos mensageiros Ds outras tribos avisando e pedindo a2uda, pois precisávamos nos unir como nunca antes. 4as os Fendigo estavam separados demais e precisar;amos de tempo para reuni& "os. 6 >rm$o do 4eio n$o respondeu nosso c)amado. “1$o temos certe#a do que )ouve, pois os esp;ritos que estavam pr39imos o su!iciente para descobrir !oram destru;dos. 4as a"guns anci:es di#em que os pro!etas dos Croatan descobriram onde a 0evoradora&de&+"mas apareceriaI 6nde a terra encontra o mar do "este, o "ugar que os +rautos da F-rm c)amam de Caro"ina do 1orte. Por que "á* 1ingu'm sabe. +"guns di#em que n$o )á ra#$o, simp"esmente era um "ugar. 6utros di#em que e"a !oi atra;da pe"a !ome dos !amintos +rautos da F-rm que
camin)o, e"e n$o se desviaria de"e mais do que uma montan)a pode ser movida pe"o mais !orte dos ventos. 7"es nos )onraram dei9ando que os nossos que viviam entre e"es se unissem D bata")a. “1o mundo espiritua", ouv;amos um som como o de uma tempestade distante, se apro9imando e retumbando, e sab;amos que o monstro )avia c)egado. 0os caerns pr39imos e distantes, abrimos pontes da "ua para nos "evar at' as terras dos nossos irm$os. 4as nen)uma veio, porque todos os caerns do >rm$o do 4eio estavam !ec)ados para n3s. 1o momento que os nossos guerreiros c)egaram ao campo de bata")a na costa, tudo tin)a terminado. /odos )aviam sumido — Croatan, Uktena, Fendigo, Parentes e +rautos da F-rm, corpo e esp;rito — e at' )o2e nen)um rastro dos de!ensores !oi encontrado em suas terras natais espirituais ou na !orma de um esp;rito ancestra".
constru;ram seus assentamentos por "á, ou por um ritua"
“+margamente "amentamos pe"o sacri!;cio do >rm$o
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do 4eio. 4as agora t;n)amos um novo deverI +ssumir o !ardo que os Croatan nos dei9aram. Procuramos em todos os "ugares pe"os caerns de nossos irm$os, reabrindo&os onde pod;amos, e ocu"tando aque"es onde 'ramos poucos para de!endê&"os. +"guns n3s 2á con)ec;amos, outros descobrimos. M prováve" que a"guns nunca !oram encontrados. 4ais importante, procuramos pe"os "ocais secretos onde grandes 4a"ditos eram mantidos, para assumir a vig;"ia. 7ncontramos a maioria — a maioria. “0esde ent$o, )onramos o >rm$o do 4eio, e "amentamos por e"e. 7"e sempre nos tratou 2ustamente, mesmo quando optava por n$o ouvir nossos conse")os. /odo ano, nas pro!unde#as do inverno, cantamos a can$o dos Croatan para marcar seu sacri!;cio. 4uitas seitas cantam para a /artaruga, na esperana que e"a oua e retorne. “6 >rm$o do 4eio era, tamb'm, a ponte entre n3s. 6 >rm$o 4ais 1ovo e o >rm$o 4ais (e")o ouviam mais a e"e do que ouviam um ao outro. 13s nos separamos depois disso, cada um com suas pr3prias preocupa:es. 6 >rm$o 4ais 1ovo cu"pou o >rm$o 4ais (e")o por n$o ter sa"vado o >rm$o do 4eio Bcomo os mais novos norma"mente !a#em e sem ningu'm para aca"mar sua raiva, e"e dei9ou a =Eria e o 3dio queimarem ainda mais !orte que os ventos do inverno que e"e !avorece. +c)o que e"e secretamente inve2ava o >rm$o do 4eio, e dese2ava ter morrido ao seu "ado. 6 >rm$o 4ais (e")o entendeu a dor de seu irm$o, pois e"e cu"pava a si mesmo Bcomo irm$os mais ve")os norma"mente !a#em — por n$o saber aonde o ma" atacaria e por n$o ser ter uma
“+ morte comeou quando os primeiros +rautos da F-rm co"ocaram seus p's em nossas terras, mas n$o terminou por centenas de anos. + maioria das ve#es os contágios eram acidentais, apesar de que um Fendigo me disse uma ve# que so"dados entregavam cobertores in!ectados com var;o"a para os ;ndios, com a inten'ão de dei9á&"os doentes. “1a:es inteiras morreram. /oda sua cu"tura, suas can:es, suas crenas, suas mem3rias... tudo perdido. 1a:es se en!raqueceram para travar guerra com os >ntrusos. 7m desespero, muitos perderam sua !' nos costumes antigos e se viraram para o deus dos >ntrusos. 7nquanto os >ntrusos se !orta"eciam, nossos Parentes e seus povos se en!raqueciam, morrendo em suas terras, e mais tarde morrendo nas reservas. “1$o )á como saber quantos morre ram — mesmo entre as tribos que aco")emos n$o contávamos — mas aque"es que estudam tais coisas di#em que mi"):es, ta"ve# de#enas de mi"):es, morreram pe"as doenas tra#idas pe"os +rautos da F-rm. Para aque"es da nossa tribo que viviam naque"a 'poca, nEmeros n$o eram importantes quando suas parceiras e !i")os morriam, com suas !aces apodrecidas pe"a var;o"a.5
so"u$o7nt$o, me")or seu cora2oso&mas&n$o&t$o&esperto irm$o. e"e que se perdeu em sua busca por segredos, por con)ecimento que ta"ve# precisaria no !uturo, para uma crise ainda n$o imaginada.5
crescer7"es em!icaram ve# de permitir quee ase4$e providenciasse tudo. numerosos reuniam em grandes assentamentos. 7 certos )omens !icaram poderosos e eram c)amados de c)e!es ou sacerdotes. 7"es criaram re"igi:es e !a#iam guerra com seus vi#in)os por poder ao inv's de guerrearem por comida. + F-rm adora tais tempos, porque ' mais !áci" corromper quando se tem um grande poder para ser mantido, e de# mi" )omens podem causar mais dano que vinte so#in)os. 7nt$o, constru;ram grandes montes e pirHmides para seus ";deres e deuses, e derramaram o sangue uns dos outros em nome dos sen)ores e de deus, e a mácu"a cresceu. 7 nossos ancestrais pouco podiam !a#er. 7nt$o os invasores vieram e destronaram os reis dos temp"os de pedra.
A $orte de $uitos o!os “6s >ntrusos eram poucos no comeo, e apesar de"es terem armas de !ogo, armaduras e cava"os, n3s pod;amos e9pu"sá&"os de nossas praias como !i#emos centenas de anos antes. 4as e"es tin)am uma arma mais terr;ve" e e!iciente que qua"quer coisa que os +rautos da F-rm podiam !a#er com !erro, madeira ou p3"vora negra — uma arma que n$o pod;amos combater. + praga. /ubercu"ose, c3"era, sarampo, gripe, ti!3ide — todas essas e muitas outras eram espa")adas pe"os su2os e corrompidos +rautos da F-rm, mas a pior de todas era a var;o"a. 7"a se espa")ou por vi"are2os muitas ve#es at' que n$o sobrasse ningu'm para contra;&"a. +que"es que e"a n$o matava, e"a
Uma "is‹o Diferente ;rinta(-scalpos grunhe seu ponto de ista< +c)o que a vinda dos europeus !oi #uase uma coisa boa. +s pessoas de nossas terras estavam !icando muito astutas.
corrompia, por dentro e por Auando !ora. 6sum povos dessa des!igurando&os terra n$o con)eciam tais pragas. ca;a doente, a !am;"ia e os curandeiros se apro9imavam para a2udar e acabavam sendo in!ectados tamb'm. “+s grandes cidades esva#iaram e desapareceram, dei9ando a terra sem cu"tivo e o morro que, eventua"mente, a"guns anos depois os >ntrusos atribuiriam Ds antigas civi"i#a:es. Com o co"apso de suas sociedades, os sobreviventes escapavam para vi"as ainda “7"es continuaram a vir, essas pessoas de a"'m da menores ou vo"tavam para seu antigo esti"o de vida de grande água. Um pouco aqui e a"i, mas n$o o su!iciente caa e co"eta.
Como +ogo nas lan*cies
Capítulo Um: Conversa Nebulosa
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para ser uma ameaa. +"gumas tribos os receberam bem, enquanto outras "utaram com e"es. 4as mais e mais vieram, e e"es constru;ram mais !ortes e trou9eram mais armas e suas doenas. 7"es comerciaram com os ;ndios, e "utaram com e"es, mas sempre rec"amavam mais terras. %ogo, os >ntrusos eram uma mar' que n$o podia ser impedida. 7 D medida que sua !ora crescia, assim tamb'm !a#ia sua arrogHncia. 7"es n$o compreendiam os ;ndios, ent$o e"es tentaram !a#ê&"os parecidos com e"es mesmos.
'uerra de Homens, 'uerra -obos “6s +rautos da F-rm adoram !a#erde guerra. +s tribos
puras dos )omens guerreavam tamb'm, mas, em sua maioria, e"es tin)am ra#:es )onestas para isso, como de!esa ou !ome. Porque todos eram mais ou menos iguais, pegar mais do que você precisa na guerra apenas cansaria você, mataria seus guerreiros, ent$o você n$o conseguiria se de!ender contra ningu'm mais. 6s +rautos da F-rm norma"mente amarram suas verdadeiras ra#:es com ideo"ogia, "utar e morrer por !a"sos deuses e virtudes escritas em pedaos de pape". 7"es di#em !a#er guerra contra um povo para a2udá&"o, quando o que os +rautos da F-rm rea"mente querem ' a2udar a si mesmos. “6s europeus "utavam at' mesmo entre si, rec"amando por terras em que e"es nem ao menos viviam. 6s ing"eses e os !ranceses !i#eram a"ianas entre as tribos ind;genas, incitando e"es a "utar contra rivais europeus e antigos inimigos entre as tribos. +"gumas tribos se rebe"aram contra seus a"iados brancos. +"gumas permaneceram neutras. 7ssas guerras continuaram por quase cem anos. 1essa a"tura, os ing"eses >ntrusos que tin)am se estabe"ecido na ponta "este da >")a /artaruga, comearam a se c)amar de americanos e travaram guerra com seu povo do outro "ado do oceano. 1ovamente, e"es recorreram Ds tribos, mas, dessa ve#, a maioria !icou do "ado do inimigo distante ao inv's de apoiar o inimigo que derrubava as !"orestas e caavam os ;ndios. 4as quando os ing"eses desistiram, e"es esqueceram seus antigos a"iados, que sentiram a vingana dos co"onos. + "uta continuou, mas, no !ina", era sempre os ;ndios que davam terreno, se2a devido aos mosquetes ou a tratados. “%ogo a maior parte do "este estava sob contro"e dos >ntrusos, e e"es se moviam para o oeste. 6s >ntrusos novamente "utaram entre e"es, tra#endo seus so"dados de vo"ta ao "este e dando mais espao para os ;ndios. 7 como )avia poucos em ;ndios "este, os com >ntrusos n$o"ados, se incomodaram tentarnosimpati#á&"os um dos apesar de que a"guns ;ndios "utaram mesmo assim — os Con!ederados prometeram devo"ver terras para aque"es que "utaram, mas como e"es perderam, os ;ndios que os a2udaram !oram punidos. Auando essa guerra estava decidida, os >ntrusos vo"taram seus o")os para o oeste novamente, e a ava"anc)e recomeou. /ri")os de !erro e !ios de cobre, as !erramentas do +v? +ran)a, se espa")aram atrav's do va"e e da p"an;cie. + grama !oi removida e !a#endeiros cu"tivavam p"anta:es em "in)a 24
.scra!id‹o 2lhos(da(*oite, /tena Meia 3ua, ensina< 6 direito sobre outras pessoas n$o !oi inventado pe"os +rautos da F-rm. 0e !ato, as tribos das /erras Puras tin)am escravos antes dos >ntrusos c)egarem. 4as os >ntrusos instituciona"i#aram a escravid$o como nunca antes visto nessas terras. 0esde o in;cio, os espan)3is, )o"andeses, ing"eses, !ranceses, portugueses — todos procuravam nativos para traba")arem para e"es. 4as e"es n$o eram muito cooperativos !ugiam ou se revo"tavam, e causavam mais prob"emas do que va"iam a pena. 7nt$o os +rautos da F-rm !oram para uma !onte di!erente, N!rica. 0as p"anta:es no 6este >ndiano e por toda a costa do +t"Hntico, navios de escravos carregaram meu povo na escurid$o e na su2eira, e muitos morreram de doenas ou de medo antes de co"ocarem os p's na terra. +que"es que sobreviviam traba")avam no p"antio de arro#, tabaco, cana de aEcar, a"god$o ou ca!' — co")eitas "ucrativas que precisavam de muitas m$os para crescer e co")er. /raba")avam em bene!;cio de seus sen)ores e eram vistos como Eteis apenas para o servio que ")es !ora de"egado. +o que posso imaginar, meus pr3prios parentes de sangue !oram um dos E"timos a c)egar aqui antes de tudo acabar. 1em mesmo meu esp;rito guia sabe qua" "ugar da N!rica e"es c)amavam de "ar. 4uitas pessoas pensavam que era errado possuir outros povos, mas o din)eiro sempre será uma !orte 2usti!icativa para o ma". Auando no norte e"es comearam a !a#er substituir o traba")o manua", !icou bem máquinas mais !áci" para desden)ar da escravid$o e dos sen)ores de escravos. 1o su", onde todo o din)eiro era atrav's do cu"tivo e n$o da e9tra$o ou da constru$o, você pode acreditar, e"es 2usti!icavam a si e a seus atos )orr;veis. +"guns escravos se rebe"aram contra seus sen)ores e"es so!reram por isso. +"guns escaparam, procurando re!Egio no movimento anti& escravocrata no norte, ou, como meu ancestra", se escondendo entre os
Uktena
reta. ="orestas desapareceram, a caa desapareceu. 4i"):es de bE!a"os morreram por seus couros, dei9ados para apodrecer com carne su!iciente para a"imentar o mundo. 6s >ntrusos eram rea"mente servos da Feaver e da F-rm, pois e"es n$o sabiam nada sobre )armonia com o mundo e com outros povos. =a"avam apenas mentiras, e queriam, simp"esmente, mudar o mundo para seu pr3prio bene!;cio. “6s >ntrusos tentaram de tudo para acabar com nossos Parentes nativos. /entaram guerra aberta, usaram de trapaa para capturar e matar os ";deres. 6 e9'rcito desarmou vi"as e ent$o permitiu que os novos donos matassem todos e"es. 7"es pegaram tudo de bom para comer e envenenaram o que n$o podiam "evar. 0esperdiaram muitas vidas e muito ouro para garantir que nen)um ;ndio viveria "ivre com apenas o que a 4$e pudesse !ornecer para e"es. 4uitas tribos "utaram bravamente, mas, no !ina", !omos todos derrotados.5 K medida que a "ista de erros cometidos contra os nativos continuava, o anci$o c)amado Canta&de&(o"ta& ao&(ento !icava mais agitado. 7"e parecia estar prestes a interromper quando +ssusta&os&Crocodi"os mudou seu tom. “4as por tudo que os >ntrusos !i#eram aos ;ndios e a nossos Parentes )umanos, com os "obos e"es nem sequer mostraram ta" miseric3rdia. <3 a 4$e sabe quantas de#enas de mi")ares de "obos !oram mortas pe"os >ntrusos. Auando a guerra com os ;ndios acabou, os novos residentes viraram sua aten$o para o "obo. 7"es atiravam, caavam e prendiam os animais com um 3dio que ia a"'m
+s tribos das /erras Puras sempre c)amaram os rec'm&c)egados de +rautos da F-rm, e isso ' verdade. 4as a F-rm sempre esteve aqui, apenas esperando o momento certo para corromper um cora$o ou adoecer um esp;rito. sso mudou com as invas:es. 1ossos Parentes constru;ram e mudaram seu mundo com pequenos incrementos de terra ou !ogo, mas os europeus odiavam viver em um "ugar que n$o se encai9ava com sua id'ia de ordem. ="orestas onde árvores cresciam grossas, nativos que n$o se a2oe")avam ao deus branco — essas coisas os invasores odiavam. 7nt$o e"es "imparam a terra, at' mesmo removendo as ra;#es das árvores. =i#eram mapas da terra, e desen)aram "in)as nos mapas, constru;ram paredes e estradas onde as "in)as eram desen)adas. Auando os rios n$o iam para onde e"es queriam, e"es cavavam novos rios, retos como !"ec)as. 4ais tarde, e"es cortaram as árvores, deram !orma a e"as e rep"antaram&nas, e suspenderam !ios para que pudessem !a"ar com pessoas a"'m do )ori#onte. Constru;ram suas estradas de !erro, !a#endo pontes e e9p"odindo buracos nas montan)as. + re!ormu"a$o do mundo continua at' esses dias. + F-rm n$o conseguiria ac)ar abertura sem a Feaver para preparar sua c)egada. 7 isso n$o teria acontecido se os europeus
do que e"es sentiam pe"osera;ndios. + pior de todas asas atrocidades, no entanto, que e"es envenenavam
n$o tivessem tra#ido a Feaver atrav's do oceano.
Os Arautos da /ea!er >elo(4artido parece pensatio<
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carcaas na esperana de matar os "obos carniceiros. >sso !uncionou, mas matou tudo com que entrava em contato, de pássaros a cac)orros e crianas — tudo que comia carne. Proteger nossos Parentes de quatro patas !icou mais di!;ci" a cada ano t;n)amos que observá&"os de perto para que n$o se apro9imassem muito dos vi"are2os, ou comessem carcaa sem inspe$o. 7ra um traba")o di!;ci", e tirou vários caadores va"iosos de outras !un:es, mas n3s conseguimos mantê&"os perto de n3s, os poucos que restaram. 4esmo agora n3s devemos protegê&"os, pois enquanto uns )omens continuam a caá&"os, outros dese2am estudá&"os. 4ais de um caern !icou perto de ser descoberto por cientistas curiosos.5 “+gora contarei sobre um dos maiores debates entre nosso povo. + tribo estava em perigo. 4uitos dos nossos Parentes )umanos !oram mortos pe"a guerra e doena. + maioria dos nossos Parentes de quatro patas do "este !oi morta pe"os +rautos da F-rm, ou "evada como esp3"io pe"os 7strangeiros da F-rm. 1osso desespero cresceu, pois os poderes do +v?
suas terras. “0epois de pensar sobre isso durante o inverno os Uktena se reuniram novamente. +gora mais pensavam como os progressistas, mas muitos ainda eram contra a id'ia. 0ois dos mais in!"uentes Uktena do conse")o eram um %ua 4inguante tradiciona"ista, c)amado Pe"o +mare"o, e um 4eia %ua progressista c)amado +garrador&de&%ana.
escravos que !ugiram p"anta:es do norte. 6s!ugitivos Uktena dessas terras estavamdas intrigados, porque a"guns contavam )ist3rias de sua terra distante, suas "endas, seus amu"etos e seus encontros com o mundo espiritua". Poucos desses n3s descobrimos possuir introspec$o e uma nature#a curiosa que muito admiramos entre nossos Parentes. +"guns !i#eram uma reve"a$o c)ocanteI em suas veias corria o sangue de outras Raas 4etam3r!icas, as =eras descon)ecidas pe"os Uktena. 7 os Uktena "ocais ouviram suas )ist3rias, mas, mais que isso, e"es dese2avam assumir os rec'm&c)egados como seus. “+ not;cia se espa")ou e o escHnda"o atingiu a /ribo. 4uitos !icaram u"tra2ados, mas devido D !a"ta de Parentes, outras seitas tamb'm dese2avam abrir sua /ribo para os Parentes de a"'m dos oceanos. %ogo, um Grande Conse")o !oi convocado para discutir a quest$oI 0ever;amos aceitar como Parentes os que n$o eram descendentes de nativos americanos* Parece bem simp"es )o2e, mas costumo ac)ar que era uma quest$o mais segregadora na 'poca. 6s Uktena da ="3rida eram !avoráveis a inc"us$o, enquanto muitos dos anci:es do oeste se opun)am a misturar nosso sangue. 6utros di#iam que entre com as mortes por doena e as remo:es que 2á aconteciam no norte, n$o sobraria nativos para acasa"ar ao "este do Grande Rio. 0entro das seitas e at' mesmo mati")as e9istiam divis:es entre o que )o2e c)amamos de “tradiciona"istas5 e “progressistas5. 6 Conse")o debateu por semanas antes de ser disso"vido e todos vo"tarem para
“7"es estabe"eceram umeuropeus compromisso. 1$o aceitar;amos como Parentes os que mataram nosso povo com arma, cru# e doena. 4as dividir;amos a !ora de nosso sangue com aque"es nos quais as vidas e terras !oram devastadas pe"os +rautos da F-rm. 1a 'poca, eram principa"mente as pessoas tra#idas em correntes a"'m do oceano, os a!ricanos. “6 >rm$o mais 1ovo n$o se importou com isso. 6s Fendigo disseram que se re"acionar com estrangeiros era mais um passo para sermos sub2ugados pe"a F-rm. 1ossa decis$o criou uma !issura entre os povos das /erras Puras que ainda n$o !oi curada, at' )o2e. 4esmo com toda sua amargura, e a"guns Uktena com a mesma opini$o, !oi uma esco")a acertada. Auando comeamos a procurar era !áci" ac)ar Parentes aptos. 4uitos dos escravos !ugitivos que aco")emos tin)am mentes !ortes e c)eias de recursos. +"guns se "embravam de seus pr3prios camin)os tribais, e n3s ouvimos atentamente. 0escobrimos que ainda e9istiam 4etamor!os na N!rica. Com o tempo, as crianas Uktena se misturaram com os maoris, po"in'sios e os montagnard. 13s, at' mesmo, aco")emos como Parentes os que vieram dos desertos do 6riente 4'dio e das estepes onde nossos primeiros ancestrais peregrinaram. +trav's de"es conseguimos nova !ora, novos segredos, novas maneiras de vermos os esp;ritos. 4as !a"arei disso uma outra )ora. Porque a maior parte de nossa )ist3ria está e sempre será encontrada, na >")a da /artaruga.5
O Debate dos arentes
26
Uktena
encurra"ada em reservas. +"guns, como os 1ava2o, tiveram sorte su!iciente de ter sua pr3pria terra nata" “6s >ntrusos n$o gostavam de ver nen)um ;ndio. c)amada de reserva, mas muitos !oram e9pu"sos das terras 7"es queriam nossos Parentes !ora de vista, a"'m da serra, em que seus ancestrais residiram, onde sua !ora !icava. 7 do outro "ado do rio. <3 ent$o e"es !icariam satis!eitos, mesmo as terras da reserva eram apenas invio"áveis se os at' que mais 7strangeiros da F-rm vieram e queriam >ntrusos n$o tivessem outro uso para e"as.5 novas terras. Creio que matar at' o E"timo dos povos A $ar1 dos .strangeiros da /2rm nativos seria muito di!;ci" ou muito desagradáve" para “+s muitas tribos dos 7strangeiros da F-rm se e"es, ent$o e"es assinaram um tratado com os membros espa")aram para ac)ar terras para tomar. 4uitos de"es das tribos e “compraram5 suas terras. 1osso povo n$o disseram que tin)am vindo para de!ender a >")a entendeu rea"mente como a"gu'm podia comprar terra. 6s >ntrusos n$o conseguiam compreender como uma /artaruga do +v?
A 0emo%‹o
>ntrusos ent$o !i#eram uma “tratadosc)egaram. !inais5, que e"es quebraram "ogo que os s'ria novosde>ntrusos + maioria dos tratados !oi !eita sob ameaa, a"gumas ve#es subornando pessoas que n$o !a"avam pe"as tribos. 4as, uma ve# assinado, os europeus os !oraram at' que eles estavam prontos para quebrá&"o. 7ventua"mente, a ganHncia dos >ntrusos decidiu que a me")or coisa para se !a#er era mover todos os ;ndios para o oeste. “+s Cinco /ribos Civi"i#adas — ntrusos, cu"tivando p"anta:es, se educando e, at' mesmo Bno caso dos C)erokee, criando um a"!abeto para seus 2ornais e documentos "egais. 4as apesar dos >ntrusos c"amarem que queriam “civi"i#ar5 os nativos, e"es rea"mente queriam apenas que e"es sumissem e que a terra !osse "impa para o assentamento dos brancos, e para a e9tra$o do min'rio e da madeira. 7nt$o, por !ora ou por esperte#a, as terras !oram tomadas, uma por uma. 6s C)erokee usaram as "eis dos >ntrusos contra e"es, mas apesar do tribuna" superior pronunciar em seu !avor, sabemos que o pape" de nada va"e contra a espada. “6s ntrusos — derramando o sangue daque"es que queriam removê&"os de suas terras. 1o !ina", as tribos !oram retiradas de suas terras ancestrais e !oradas a marc)ar para as p"an;cies do oeste. 4uitos morreram de desnutri$o, e9posi$o ao so" e doenas.
por novos territ3rios, menos c)eios, menos macu"ados. 13s estávamos no camin)o. /;n)amos nossos pr3prios m'todos e costumes, criados atrav's de mi")ares de anos, e e"es tin)am os de"es. Auando e"es vieram, esperavam que n3s segu;ssemos os seus costumes 6utros nos c)amavam de !racos e e9igiam que n3s desist;ssemos de nossos caerns para as tribos mais !ortes Posso assegurar, como muitos n$o ir$o, que muitos do Povo&%obo estrangeiro se 2untaram aos nossos de!ensores quando n3s permit;amos, em ve# de c"amar nossos "ugares sagrados de imediato. 4uitas ve#es, no entanto, recusávamos, e e"es !icavam raivosos e e9igiam os caerns. 1a verdade, n$o 'ramos t$o !ortes quando !omos um dia. 7stávamos muito espa")ados, mantendo vivo nossos antigos caerns, assim como aque"es que )erdamos do >rm$o do 4eio. >sso 2á era o su!iciente, at' que os invasores trou9eram mais ma"es para nossas terras. “4anter aqui"o que era nosso !icava mais di!;ci" a cada ano. 1ossos Parentes eram mortos em guerra ou pe"a doena, e "utar contra o crescente nEmero de !omori e esp;ritos ma"ignos tin)a seu pre2u;#o. 1$o t;n)amos esco")a, a n$o ser dividir os caerns, apesar de que dividir n$o era e9atamente o que os 7strangeiros da F-rm tin)am em mente. 6utros caerns n3s se"amos e escondemos, !rustrando os Garou >ntrusos. 4as o maior motivo para en!rentarmos nossa pr3pria raa para manter os caerns eram os grandes 4a"ditos que dormiam no so"o. /;n)amos certe#a que nen)um 7strangeiro da F-rm saberia os rituais para mantê&"os presos, e a maioria n$o se importava — como o >rm$o mais 1ovo, e"es acreditavam que os 4a"ditos tin)am que ser destru;dos e n$o aprisionados. “4as com a tomada de terras pe"os >ntrusos, esp;ritos ma"ignos e "obisomens agressivos nos desa!iando todo o tempo, n3s ainda t;n)amos que "idar com outra ameaa,
escondemos perto de nossos caerns at' que o perigo passasse. +"guns Uktena seguiram seus Parentes para oeste, protegendo&os, ainda que e"es estivessem no territ3rio que nossa tribo c"amava. 7ventua"mente, os >ntrusos e9igiram parte desse espao 2á "imitado. 7"es criaram reservas, dando para cada ;ndio uma pequena parte, que e"es podiam ent$o vender. 4uitos !i#eram, ainda n$o entendendo como a"gu'm poderia ter terra e proibir outros de andarem ne"a. “Com o tempo, a maioria das tribos estava
uma antigaC)amados ameaa de que0anarinos os 7strangeiros da 1egra, F-rm trou9eram. da 7spira" e"es eram uma tribo do Povo&%obo que renegou tota"mente a 4$e. +ntigamente eram uma tribo !ero# que decidiu "evar a bata")a at' os dom;nios do +v? rm$o do 4eio. Creio que os 0anarinos da 7spira" 1egra s$o o que os Fendigo poderiam se tornar caso !i#essem ta" sacri!;cio5 e"e re!"etiu.5
Capítulo Um: Conversa Nebulosa
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+ronteiras +echadas, .sp*rito Ca*do Chama(o(-sp5rito(de(=olta fala< ntrusos so"taram entre os povos, e os esp;ritos o mostravam vis:es. 7"e ac)ou um dos nossos "ugares sagrados e pediu aos nossos 9am$s para e9p"icar uma vis$o que tivera, uma vis$o de uma guerra a"'m de tudo que era con)ecido, e a destrui$o da 4$e. 6s %ua Crescente concordaram que era uma vis$o do +poca"ipse. 6 que !oi interessante ' que /avibo viu que depois da destrui$o surgia um mundo renovado, onde a terra era garrida e a caa abundante. 6s Uktena ensinaram&no um ritua" de dana para "evar ao seu povo. /avibo "ogo se uniu a outro )omem sagrado, Fod#iob, que tin)a seguidores entre muitas tribos. ntrusos. 7"es tamb'm deviam abandonar os )ábitos ruins dos brancos — mentir, beber — ent$o e"es se reuniriam com aque"es que amam em um "ugar onde a morte n$o poderia segui&"os. Fovoka !e# como a vis$o ")e pediu, e "ogo pessoas de S tribos vieram para aprender sobre a nova 0ana =antasma. +"guns entre os Uktena e, at' mesmo entre os Fendigo, ouviram o que e"e tin)a para !a"ar. >n!e"i#mente, as )ist3rias que o povo trou9e de vo"ta para suas tribos eram di!erentes das que o pro!eta disse. 7"es disseram que Fovoka iria a!ugentar os >ntrusos e tra#er de vo"ta o bE!a"o. 7"es disseram sobre a destrui$o e o renascimento do mundo, onde todos os mortos viveriam novamente e os brancos n$o mais trariam prob"emas para as terras. 7ssas )ist3rias eram especia"mente popu"ares entre os Fendigo, que ca;ram uns sobre os outros tentando encontrar os esp;ritos que deram tais vis:es. 4as se2am quais !ossem as verdades das vis:es, os >ntrusos temiam que e"as pudessem signi!icar novas insurrei:es. 7nt$o, e"es suprimiram bruta"mente as danas, preces, ou qua"quer sina" da 0ana. 4as mesmo o 4assacre de Founded Tnee n$o p?de acabar com a crena comp"etamente, mesmo com muitos perdendo a !'. Fovoka continuou a !a"ar si"enciosamente aos que acreditavam at' sua morte, 28
mas o 4ovimento da 0ana =antasma n$o se ergueu novamente. 6 esp;rito de "uta dos povos !oi comprometido, e a maioria perdeu a esperana. 6 bE!a"o sumiu, os curandeiros acabaram e "in)as desen)adas em um mapa encarceravam as tribos. 6 governo dec"arou que n$o )avia mais !ronteiras, pois n$o )avia "ugar em que os >ntrusos n$o viviam. +s Guerras dos ndios terminara em derrota. rm$o 4ais 1ovo, mais do que nas tribos dos 7strangeiros da F-rm. @avia tamb'm muita sede de sangue e vontades sombrias na tribo que caiu, tornando&se os 7spirais, e pouco do que podemos c)amar de )onra5. (endo que todos estavam mais ca"mos e que o orador estava igua"mente si"enciado, 1ascido&nas&4ar's acenou para que e"e continuasse. “6s 7spirais 1egras s$o perversos e cru'is, mas tamb'm s$o astutos. +"guns at' mesmo negociaram com membros nossa etribo no comeo.sua 7"esa2uda simpati#aram com nossasdaperdas nos o!ereceram contra as tribos que queriam tomar nossas terras5. +ssusta&o& Crocodi"o ba"anou sua cabea “1atura"mente, n3s vimos atrav's de seu dis!arce. 7"es n$o podiam esconder o c)eiro da bi"e do +v?
A De!oradora de Tempestades “+inda assim, perdemos terreno, como todos os guerreiros da 4$e ainda perdem. 4as as outras tribos "ogo perceberam porque n$o pod;amos ser 2ogados de
Uktena
"ado t$o "evianamente. 0a mesma !orma que !i#eram quando os astecas ca;ram, os 7strangeiros da F-rm acordaram outros 4a"ditos adormecidos com sua imprudência. 7m a"guns casos, e"es destru;ram os monstros, mas Ds custas de muitas mati")as. rm$o mais 1ovo, porque ' assim que os irm$os s$o. 4as, agora, parece que somos o >rm$o mais (e")o de todos os Garou. “4as como ia di#endo, os grandes 4a"ditos !ugiam uma ve# ou outra, acordados por atividades na super!;cie ou pe"a neg"igência a suas pris:es. Um em particu"ar — cu2o nome n$o !a"aria mesmo que soubesse — se tornou mais do que era. rm$o 4ais 1ovo. 6 nosso maior )er3i na 'poca, um Guardi$o das Can:es c)amado /empestade&rm$o do 4eio os Croatan abandonariam seu dever por causa de descon!iana* 7"e !a"ou com convic$o e pai9$o, e sabia como derreter seus cora:es conge"ados. 7, no !im, um de seus pr3prios )er3is tomou a !rente para assumir seu "ugar no ritua", enquanto uma e9ce"ente mati")a de Fendigo morreu para c)amar a 0evoradora de /empestade para o "oca" onde seria presa. 7 /empestade&
“4as devemos "embrar que esse 4a"dito da Feaver era apenas um dos muitos 4a"ditos que est$o aprisionados. 1$o podemos esquecer que muitos Uktena que morreram antes e desde ent$o, para derrotar grandes maus, e todos aque"es que com sua vigi"Hncia nos protegem. +s outras tribos podem n$o con!iar em n3s, podem nos ca"uniar, mas isso ' por que e"es n$o sabem — e nem devem saber — que )orrores estamos "acrando.5
Al1m de Nossas raias “Como disse, uma ve# que comeamos a aco")er Parentes nascidos a"'m de nossas praias, ouvimos contos das suas terras distantes. 7nt$o comeamos a visitar essas terras para aprender mais. 7m a"gumas, n3s 'ramos bem vindos, mas na maioria n$o 'ramos, porque os 7strangeiros da F-rm que c)egaram antes de n3s dei9aram uma p'ssima impress$o do Povo&%obo aos 4etamor!os "ocais. 6 Povo&Gato da N!rica, o estran)o povo do e9tremo oriente, todos e"es eram descon!iados e orgu")osos. 4as mesmo quando e"es n$o queriam nos reve"ar a"go, n3s consegu;amos aprender muitas coisas. /amb'm encontramos Parentes nesses "ugares — apenas a"guns aqui e a"i — mas e"es nos ensinaram muito de suas cu"turas. “Por e9emp"o, aprendemos que o +inu, os nativos do norte do Jap$o, reverenciavam o urso como pro!essor, provedor e intermediário do mundo espiritua". 6")ando cuidadosamente nas "endas distorcidas e rituais guardados nas mem3rias perdidas dos anci:es, tivemos epi!anias sobre os camin)os do )á muito e9tinto grupo do Povo& Urso que guiou os ancestrais nos tempos pr'& )ist3ricos. 0escobrimos povosdos nos+inu p"ana"tos do sudeste da Nsia que sentiam o toque de seus esp;ritos ancestrais mais !requentemente que a maioria, e aque"es que viam o mundo espiritua" mais c"aramente dividiram seus m'todos, e seu sangue, conosco. 7sses e outros que encontramos, deram a n3s sua pr3pria !ora na guerra que travamos contra o +v?
A $orte dos )onhadores “+ not;cia c)egou at' n3s, a"gum tempo antes da Guerra dos 7stados dos +rautos da F-rm, que uma nova tribo tin)a sido descoberta pe"os 7strangeiros da F-rm ao seguir seus Parentes para partes n$o mapeadas do mundo. 6 primeiro re"ato !oi na verdade !eito por um Uktena que ouviu um Presa de Prata rec"amar que seus p"anos para um novo protetorado !oram barrados por uma tribo nativa descon)ecida. Um Grande Conse")o !oi reunido para decidir o que deveria ser !eito, e uma mati")a !oi !ormada para encontrar essa tribo que causara aos 7strangeiros da F-rm tanto prob"ema.
Capítulo Um: Conversa Nebulosa
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Parentes de quatro patas n$o eram "obos, e sim estran)as !eras "istradas que carregavam seus !i")otes em bo"sas
n$o podiam !a#er isso com uma tribo )osti" mantendo o territ3rio. 6s Garras (erme")as queriam territ3rio tamb'm, mas e"es estavam !rustrados, a"'m do que possa ser e9p"icado, porque os Parentes nativos n$o eram "obos verdadeiros. 6s =ianna, como sempre, eram !aci"mente insu"tados e eram gananciosos por caerns. +t' mesmo as =Erias 1egras tin)am ressentimentos, e uns poucos rm$o do 4eio morreuJ assumimos nossos "ugares nos caerns va#ios. 4as era di!erente, porque os esp;ritos nativos nos mostravam apenas !Eria. %evou muito, muitos anos para gan)ar a con!iana de poucos. +gora consideramos os povos nativos da +ustrá"ia como Parentes e 2untamos seu con)ecimento ao nosso. “4as n$o se i"uda. + +ustrá"ia ' ama"dioada para nossa raa. 6s !antasmas da tribo perdida ainda
de Prata queriam ser recon)ecidos comopara ";deres, n$o importava o qu$o sem va"or a terra !osse e"es. 7"es
assombram o mundo espiritua", se recusam a comparti")ar seus 0onsose esp;ritos a pr3prianativos terra n$o
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esqueceu o assassinato de seus de!ensores. M uma terra de 2ustia no ato, mas tamb'm estamos ciente da m$o aberta dor para n3s.5 dos estrangeiros, pois sabemos que os atos bons nem sempre s$o apoiados pe"as boas inten:es.5 “4uito tempo atrás, n3s observávamos nossos Parentes D distHncia. @o2e, n3s n$o temos mais esse "u9o. “6 u"timo s'cu"o viu desespero e esperana, mas n3s Com )umanos em todos os "ugares, com a +ran)a e a sempre estivemos ativos. 6 resto do mundo "utou grandes ntrusos n$o cidades dos >ntrusos, "onge da terra em que seu sangue ouvem mais a terra respirar, n$o sentem mais o so"o viveu. ntrusos tentavam )armonia. >sso adoece suas a"mas como os qu;micos que “assimi"ar5 o ;ndio. 4esmo agora uma coisa estran)a tem consumem adoecem seus corpos. 1ossos bravos guerreiros acontecido. 6 orgu")o vo"tou a crescer tanto para a têm mais inimigos do que nunca e muitos desses inimigos dignidade do ;ndio quanto o respeito dos >ntrusos pe"os n$o podem ser !eridos por garra ou !"ec)a. +que"es que povos que e"es tentaram destruir. 6s brancos "utam para a 4$e, "utam entre si enquanto 7"a c)ora em orgu")osamente c"amam que têm sangue nativo em suas dor. 4as ouvimos ntrusos. 4ais importante, mais decididos a de!ender a 4$e, se2a so#in)o como o >rm$o ;ndios est$o redescobrindo a sabedoria dos modos antigos, da )armonia com a terra. 4uitos Parentes qua"quer do 4eio !e#, se2an3s com+todos os Garou ao nosso "ado. 0e !orma, protegeremos, com coragem em desgarrados !oram encontrados dessa !orma. 7 ainda que nossos cora:es, )abi"idade em nossas m$os e sabedoria nossos Parentes "obos s$o escassos, e"es est$o aumentando em nossas mentes. 7sse ' nosso "egado. 7sse ' nosso "entamente. +pesar de que em muitos "ugares e"es s$o destino. 7ssa ' min)a )ist3ria.5 mortos D primeira vista, e"es s$o mais "ivres para correr do VVV que antes eram. +inda devemos observá&"os de perto, + audiência acabou. +ssusta&o&Crocodi"o, 7ris)ka e pois a !a"ta de sangue de "obo em nossas veias perturba o Jo"on !oram enviados para !ora da cabana. 6s E"timos equi";brio em nosso interior.5 “>sso parece ra#oáve",5 disse /rês&0ardos. “7 pensar dois se aconc)egaram perto da !ogueira na esperana de desencora2ar as nuvens de mosquito que voavam por todo que estávamos preocupados com a nossa e9tin$o dois "ugar. +ssuta&o&Crocodi"o tin)a muita energia para !icar s'cu"os atrás.5 +ssusta&o&Crocodi"o pegou a dei9a. “+s "utas parado — ou ca"ado. “1ascido&nas&4ar's disse que se eu passar no desa!io passadas parecem mais !áceis para aque"es que n$o me dei9ará ir com e"e no pr39imo Grande Conse")o,5 viveram naque"e tempo, /rês&0ardos&r)-a. 4as nossos Parentes so!reram e "utaram para me")orar sua condi$o. disse e"e aos dois com orgu")o. 6 tom de vo# comedido tin)a ido embora, substitu;do pe"o tom do dia&a&dia que 7"es "utaram, Ds ve#es com armas, mas a maioria de"as com pa"avras. 6s >ntrusos !i#eram seu me")or para era mais !ami"iar aos ouvidos da 4eia %ua. “6uvirei as
Nossos Dias se .ncurtam
destruir a cu"tura dos Primeiros 0a mesma !oram com nossos Parentes adotados.Povos. 6s descendentes de escravos, que )á muito tempo perderam seus "aos com suas cu"turas ancestrais, n$o possu;am vo# ou poder no mundo dos +rautos da F-rm. 0a mesma !orma, a perspectiva dos mais recentes imigrantes tem sido incerta no su" e no "este as "eis e os >ntrusos se viram contra e"es com a menor provoca$o. Para muitos !oram d'cadas de "uta para serem recon)ecidos, e a "uta continua. +"guns entre os +rautos da F-rm "utaram, e "utam, pe"o povo de nossos Parentes. Recon)ecemos a
discussoes, tudoaguardar que as aseitas est$o !a#endo !a"ando. 1$o terei que not;cia c)egar at' ae seita5. 7"e o")ou para bai9o quase com pena de 7ris)ka. mpuro sem de!ormidades* Como pode e9istir isso*5 perguntou 7ris)ka. “Isso ' o que e"es est$o discutindo. /amb'm, o que ' o 6")o da F-rm* M, aque"a estre"a verme")a que bri")a
Capítulo Um: Conversa Nebulosa
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A .ncru3ilhada dos arentes *ari!(ao(=ento, /tena 6em 3ua, pondera< M um di"ema, n$o ' mesmo* Auero di#er, queremos o me")or para nossos Parentes, certo* =e"icidade e prosperidade, conectadas — o
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na Umbra agora. 6s Uktena enviaram mati")as para o Reino 7t'reo para descobrir o que ', e todos os anci:es cin#entos est$o se matanto de pensar por qua"quer pro!ecia que se re"acione com a estre"a.5 Com isso, e"e pausou e o")ou em dire$o a cabana. +ssuta&o&Crocodi"o pegou a E"tima "en)a n$o queimada, se agac)ou entre os dois e co"ocou a madeira na !ogueira. Continuando onde e"e estava, e"e sussurou aos ouvidos de 7ris)ka. “>sso ' entre eu e você. (ocê me deve um segredo, entendeu*5 + garota assentiu e e"e continuou. “0epois do E"timo Grande Conse")o, eu ouvi 1ascido&nas&4ar's e os outros anci:es conversando. Parece que )avia a"guns (igias dos 4a"ditos por "á. (ocê sabe como e"es conseguem a aten$o de todo mundo quando aparecem. Oem, e"es disseram que desde de que a 7stre"a Rubra apareceu, e"es têm sentido os Grandes 4a"ditos se me9erem, e e"es têm traba")ado mais duro para evitar que suas amarras a!rou9em. “6 prob"ema ', ainda temos todos aque"es 4a"ditos embai9o dos caerns que os 7strangeiros da F-rm roubaram. 1$o podemos simp"esmente ir at' essas seitas e di#er L6i, ac)o que deveriam saber, mas tem um 4a"dito invenc;ve" debai9o do seu caern e e"e está acordando5. 7"e so"tou um sorriso sinistro com a e9press$o de 7ris)ka. “M isso mesmo. 6 in!erno vai vir D tona em breve. 7nt$o nessa pr39ima reuni$o, e"es estar$o !a"ando sobre !irmar "aos com outras seitas, tentando !a#er com que e"es possam !are2ar pe"os caerns perdidos. /a"ve# possamos ensiná&"os a con!iar em n3s rapidamente, porque garanto que cada uma dessas seitas irá so!rer se n$o nos dei9ar a2udar. 7 eseretomou todas e"as se !orem, estamos 7"e "evantou a camin)ar, com um !errados5. o")o na tenda. “>sso dará a você a"go para pensar. 4as n$o diga a ningu'm,5 e"e acrescentou nervosamente. Agenda de Erishka
“*ão conte a ningu&m,” ele disse. @uem, por e:emploA " óbio #ue ele não #uer #ue os 4arentes ou'am, eu suponho e compreendo isso. %cho #ue ele estar+ com problemas se descobrirem #ue ele #ue me contou isso. % não ser #ue ele este$a pu:ando meu tapete. -sses caras fa!em issoA -le parecia bastante s&rio. - cheio de si, especialmente desde #ue os anci)es o fi!eram 7ostern. 6e isso & erdade, nós realmente temos segredos, dos grandes. - tale! se$a a hora de achar algu&m #ue precise oui(los.
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-inha do Tempo +bai9o se encontram a"gumas datas re"evantes na )ist3ria Uktena. Para mais deta")es, procure pe"as !ontes citadas no !im do Cap;tu"o /rês. Povos caadores&co"etores cru#am da Nsia para a +m'rica do 1orte. 2s ;rês Irmãos cru!am no ?ltimo grupo da traessia. c. X.YSS a.C. 6 cac)orro ' domesticado na +m'rica do 1orte. c. SS a.C. W ZSS d.C + cu"tura de montes +dena no (a"e de 6)io. % cultura cai #uando os Croatan atacam os Maculados pela Brm e *ão(Maculados. c. XSS a.C. W XSS d.C. Cu"tura @isatsimon B+nasa#i no
c. YSS \SS W XYYS c. XSSS W XSXY c. XSS X[Z X[\ XYXZ XYX XYX[ W ZX XYZX XY XY[ W XYS W Z XY\] W \[ XY] W ]\ XY][ c. X^SS X^X[ X^ZX X^Z^ X^X X^Y[ X^][ W X\^ X\YY X\\^ X]S] X]S[ W XX X]S[ W ZX X]X[ X]Z X]S W [ X]Ss
+rco substitui o at"at" na +m'rica do Cu"tura 4issisipiana Bcontru$o de1orte. temp"os em morros. (ikings visitam e mais tarde estabe"ecem acampamentos na +m'rica do 1orte. 2s Comedores(de(Cora'ão(do(Inimigo são e:tintos pelos /tena. Critov$o Co"ombo c)ega em ng"aterra e9p"oram a costa norte do +t"Hntico, sequestram ;ndios. + co"?nia da 1ova 7span)a ' !undada os donos de terra recebem o direito para escravi#ar ;ndios "ocais. (asco O a"boa c ru#a a + m'rica C entra". P once d e % e3n n a = "3rida B morre d evido a !erimentos em XYZX. 7span)a c onquista a 4 esoam'rica. @ ernán C ort's c onquista o s a stecas. 6enhores das 6ombras encontram e atacam /tena locais . 6enhores das 6ombras matam o ?ltimo Cama!ot!, cu$o grito ecoa pela mbra . 6 e9p"orador !rancês, Jacques Cartier, e9p"ora os arredores do Rio ")a de 4an)attan Bque era de um bando di!erente para os a"em$es por ^S !"orins em produtos. 6 “Corpo de %ibertinos5 da co"?nia de 4assac)usetts recon)ece e regu"ari#a a prática de manter ;ndios como escravos. Primeiro registro documentado do uso de cava"os por ;ndios Bum ataque 1ava2o. Uma s'rie de quatro guerras entre a =rana e a >ng"aterra e seus respectivos a"iados ;ndios. >ng"eses o!erecem S "ibras por esca"pos de ;ndios inimigos. + 0 ec"ara$o de >ndependência cita o uso de a"iados ;ndios contra E"tima, numa "onga "ista de rec"ama:es contra o Rei George >>>. os co"onos como a 6Congressobaneaimporta$odeescravos. C)e!e <)anee /ecumse) tenta u nir a s t ribos a "e ste do 4 ississippi c ontra o s 7stados Unidos. /ecumse) morre mais tarde a2udando os ing"eses em X]X. nd;gena aprovado as Cinco /ribos Civi"i#adas s$o re"ocadas para o oeste do 4ississippi. % Deoradora de ;empestades & liberada.
Capítulo Um: Conversa Nebulosa
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X]Ss X]YSs X]^Z X]^ X]^ X]^Y X]^[ X]\X X]\\ W ]^ X]]Ss X]]\ X]][ X][S
c. X[XS X[S[ X[X W X] X[X] X[ZSs X[Ss c. X[S W S X[[ W Y X[^Ss X[^ X[^Y X[^] X[]X X[[S
X[[ X[[[ ZSSZ
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4rimeiro /tena chega a %ustr+lia . >migrantes c)ineses comeam a c)egar na Ca"i!3rnia. 4ais de Y.SSS )avaianos morrem de var;o"a. 4rimeiras matilhas chegam e estabelecem uma seita no Haa5. Po";tica =edera" 1ativo&+mericana rec"assi!ica as tribos nativas como “a"as do governo5. + P roc"ama$o d e 7 mancipa$o d ec"ara " iberdade p ara t odos o s e scravos n os e stados rebe"des, mas n$o Dque"es em estados escravocratas, que permanecem "eais D Uni$o. 4ais de SS nativos&americanos mortos no 4assacre de ntrusos comea manadas do su" acabam em torno de X]]S. ndios do oeste proibidos de dei9ar as reservas sem permiss$o. + Resistência +pac)e sob "iderana de (ictorio e depois Ger?nimo. Grupos de “+migos dos ndios5 encora2am tra#er povos nativos para o nEc"eo da sociedade americana. 6 + to 0 aes d ivide a t erra n ativa e m " otes p rivados, c om a t erra e 9cedente s endo vendida. + corrida por terras em 6k"a)oma. Um ec"ipse so"ar em X` de 2aneiro inspira o pro!eta Paiute Fovoka a !undar o segundo 4ovimento da 0ana =antasma. ;re!e lobisomens lend+rios, um de cada uma das tribos presentes na %m&rica do *orte se sacrificam em um poderoso ritual para prender a Deoradora de ;empestades . 6 governo aba!a a 0ana =antasma. 4ais de XYS ;ndios s$o mortos no 4assacre de Founded Tnee. 4enor Popu"a$o nativa dos 7stados Unidos Bmenos que ZYS.SSS. 6 Presidente Roosve"t trans!ere Z,Y mi"):es de acres de terras de reservas para !"orestas nacionais. Primeira Guerra 4undia". 4uitos nativos se a"istam. 6s C)octa usam sua ";ngua nativa como c3digo. +>gre2a1ativo+mericana'incorporada. uerra das 3+grimas resulta na ani#uila'ão dos Eunip. + Grande 0epress$o resu"ta em poucas imigra:es para os 7stados Unidos, e centenas de mi")ares de imigrantes recentes retornam Bdispostamente ou D !ora para suas terras natais. 6 a"!abeto nava2o ' inventado.
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Capítulo Um: Conversa Nebulosa
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Ele era meramente o som de algo aborrecido, Nadando em um rio negro. Ele era uma árvore derrubada, Uma rocha deslocada rolando até em Gahuti, O grito de um animal agonizante uma montanha longínqua. Mas ninguém o viu ois... !"#lo signi$icaria a morte. — Gary Carden, O U%tena. a Mudan)a. !ai ser di$erente v"#los com olhos de lobisomem. A dupla n!o esperava que algu#m estivesse os Erishka se esticava ao sentar-se em outro assento aguardando, e eles estavam prontos para andar as poucas bem-acabado. Ela sonhara com as montanhas antes, milhas at# a seita. $ ver!o quente n!o tinha penetrado as embora nunca as tivesse visto pessoalmente. Vagamente montanhas, e uma brisa soprou para receb%-los. Ainda, ela se lembrou que as montanhas Appalachianas eram quando a esta!o esva&iou, uma mulher permaneceu. Ela algumas das colinas mais altas do mundo. A garota sentiu viu Erishka e logo se apro'imou. um batimento estranho em seu cora!o, um anseio por (Voc%s devem ser os visitantes que me disseram para ver as antigas montanhas e encontrar o povo que l" vivia. esperar), disse a mulher, com uma vo& leve. Agenda de Erishka (Esperar*), perguntou Erishka, con+usa. (, est" bem, Mais &nibus' O cheiro dos esca(amentos de diesel aqui para ver um (Eu tal Charlie icks.) e a $uma)a de lisol est*o come)ando a encher o saco. eu acho. (Eu Viemos sei), replicou a mulher. sou ary. Vim +oe nos dirigimos (ara o norte, em dire)*o -s grandes encontr"-los aqui). Erishka teve uma boa impress!o. Ela montanhas $umegantes. Nunca tinha visto montes n!o deveria ter mais que /0, mais ou menos, alta e como aqueles ou, (elo menos, eu n*o achei que tivesse. esbelta, vestindo uma saia transparente de camponesa Mas quando meus (és tocaram aquele solo, memrias com tiras de 12ias brilhantes e uma blusa combinando. vieram, de abetos cheirosos e dos sons da água Erishka n!o tinha certe&a, mas ela pensou ter visto uma (ingando, quase congelada sobre as (edras. Essas tatuagem parecendo uma +ita em espiral na perna montanhas s*o antigas, a(enas a silhueta do que elas esquerda de ary com escamas a&ul-celestes delineadas eram. O (ovo que vamos encontrar s*o os /hero%ee. com preto. (Eu estou com um carro ali na +rente, se voc%s Eu encontrei alguns algumas vezes, mas nenhum desde estiverem vindo). Erishka con+irmou com a cabea. E
Primeiras Palavras
Capítulo Dois: Danças Emplumadas, Corações Ocultos
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3olon, que ainda n!o tinha dito uma palavra, colocou sua mochila no outro ombro e seguiu sua an+itri! at# o pequeno Escort dela. (Ent!o voc% deve ser homin4deo), disse Erishka, como uma +orma de conversar. (5!o imagino um lupino dirigindo um carro.) ary pareceu parar por um momento, ent!o replicou6 (7em, conheo uns poucos que podem. as n!o, eu n!o sou homin4deo, ou lupino. $s dois pais eram Garou. 5!o poderia +are1ar voc% mesmo que voc% +icasse rolando em merda da 8yrm por dias). Erishka sentiu a +ace dela +icar vermelha, e voltou os olhos para 3olon, mas ele pareceu estar distra4do com a vista. $ caminho tirou o +9lego de Erishka. Ela n!o tinha id#ia de que a +loresta poderia ser t!o linda, e agora, com seus sentidos a+iados como nunca, ela respirou aquilo alegremente de seu lugar no banco de tr"s, com a 1anela aberta. ary respeitou esse momento e n!o disse nada at# que eles entraram em uma estrada sinuosa. (:ueria poder +a&er isso), suspirou ela, melancolicamente. (Essa # uma coisa da qual sinto +alta, mas acho que e'istem maldi;es piores.) ($
($h, logo abai'o da Costa do Gol+o), Erishka replicou, olhando a grande sala aberta. Cestas e tapetes Cherokee decoravam o lugar com bom gosto, mas ainda era decididamente pouco mobiliado. (7elo lugar voc%s t%m aqui.) ($brigado), sorriu 5ancy. (Aqui # um lar pra n2s, +ora e dentro. At# Vento-no-Abeto gosta.) $ lobo deu uma risada +orada enquanto se colocava em um tapete, saboreando um pedao de p!o +rito . (7om), disse ele ap2s um momento. (Dem que +a&er mais.) 5ancy riu. (7oa coisa a +arinha de milho barata. 7em, # bom encontrar algu#m vindo de mais perto da "gua. Voc% 1" visitou muitas outras seitas*) (
valeuma coberto do+eita dia ensolarado. em casade den#voa, ranchoapesar que era com lenha,=arando Erishka viu um pequeno grupo esperando6 um homem bemaparentado de m#dio porte, uma mulher com um sorriso de boas-vindas e um pequeno lobo cin&a-carv!o. Ela 1untou coragem antes de sair do carro e dar uma respeitosa sauda!o com a cabea. ($l". Eu sou Erishka, eia >ua.) $ belo homem inclinou levemente a cabea para ela. (7em-vinda, 1ovem eia >ua, e voc% a4 tamb#m). Ele se inclinou levemente em dire!o a 3olon, uma cortesia n!o o+erecida usualmente a =arentes. (Essa # a seita da !o de Vidro, e as matilhas ?umaa do Vale e @iacho Vermelho lhes permitem entrar. Eu sou Verdadeda-anh!, chamado Charlie por meus =arentes do povo. Essa # 5ancy @epele-as-ombras, uma >ua Crescente, e Vento-no-Abeto, nosso guardi!o das can;es). Eles todos entraram na casa, onde ch" gelado e p!o +resco +rito os esperavam. (e nos der licena, Erishka, sei que nosso outro convidado tem novidades para compartilhar com ary e comigo. 5ancy e Vento-no-Abeto v!o +icar). Eles sa4ram, enquanto 5ancy comeou a encher os copos e a servir o p!o. (Be onde voc% #*), perguntou a >ua Crescente depois de ela tomar um grande gole de ch". Ela p9s o seu pequeno cabelo preto atr"s da orelha, sentando um pouco r4spida na cadeira mais pr2'ima.
da +am4lia, mas mesmo talve& n!o valhan2spara sempre. uitos
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Nosso Presente, N—s Mesmos
5ancy pensou sobre aquilo por um momento. ( uma boa pergunta. Eu diria que mais que algumas tribos, como os Garras Vermelhas ou mesmo o rm!o ais 5ovo, buscamos nos adaptar e mudar. Verdade, n2s escolhemos n!o aceitar os Arautos da 8yrm como parte
Ritual de Passagem
(=ense em um @itual de =assagem uas Crescentes encaram isso mais seriamente.
Uktena
truques ou uma mistura dos dois. Fs ve&es, pode ser t!o direto quanto encontrar a resposta de uma simples pergunta ou quanto tra&er uma pergunta sem uma resposta. @epetir algo que 1" +oi +eito antes n!o traria conhecimento novo. Acredite, mestres de rituais costumam trabalhar duro, e por bastante tempo, para pensar em @ituais de =assagem signi+icativos. Esse # um dos mais solenes deveres que temos. A inicia!o dos 1ovens toca o +uturo, mas ela tamb#m nos liga ao passado e a nossa longa hist2ria.)
Rela›es Com os Parentes ($utra maneira de +icarmos +ortes # in+ormando nossos =arentes), continuou 5ancy. ($h, como ao dei'ar 3olon vir comigo nessa viagem), disse Erishka. 5ancy se silenciou um momento, e Vento-no-Abeto continuou. (im, compartilhar e'peri%ncias com os =arentes +ortalece as nossas liga;es. ?a&emos isso mediante danas, can;es e rimas. Com a grande variedade de =arentes que recebemos pelos anos, nossa msica se inchou de bele&a, assim como a lua dos guardi;es das can;es. 52s amamos nossos =arentes e os mantemos perto. 52s aprendemos com eles tamb#m, e, em troca, eles nos a1udam a proteger os nossos segredos.) 5ancy esva&iara seu copo. (?icamos honrados por ter muitos dentre os do =rimeiro =ovo entre nossos =arentes, incluindo Cherokees, ChoctaHs, eminoles, ChickasaHs e Creeks do leste, assim como 5ava1os, opis, Iunis, =ueblos e ua Crescente # preta. 52s dois servimos, como +a&em os nossos =arentes. isso que Gaia v%.) (?alando em pelagem), perguntou Erishka enquanto ela mastigava, (e quanto a nossos =arentes lobos*) 5ancy +e& sinal de aprova!o com a cabea. (Voc% seria uma bela eia >ua — voc% procura o equil4brio.
n+eli&mente, # di+4cil manter o nosso lado lobo saud"vel. Derras que t%m e'tens!o boa para lobos tamb#m s!o boas para ranchos, +a&endas e subdivis;es. E'istem alcat#ias pra todo lado, mas mais ao oeste. Demos que +icar observando cada uma, para ter certe&a que elas n!o v!o atrair um +a&endeiro ou suburbano). Ela riu consigo mesma, (ou bi2logo, nesse caso. Eles s!o piore s em algumas coisas. Eles n!o atiram simplesmente e depois esquecemL eles os marcam com colares, +icam bisbilhotando e alertam outros cientistas sobre as Mpopula;es perdidasN de lobos que est!o onde n!o deveriam estar.)
Caerns e Seitas Erishka passou o resto do dia a1udando 5ancy e
Vento-no-Abeto a esquadrinharem as imedia;es do caern. ua Crescente levantou uma sobrancelha6 ($ que voc% sente* como a seita do seu caern* ente-se em sil%ncio e me conte o que toca a sua mente.) 0roga, n*o sou muito sentimental , pensou Erishka, mas ela +e& como +oi dito. Ela +icou um tanto incomodada. $ tempo passou, e ent!o... ela n!o tinha outra +orma de descrever aquilo... a neblina a engoliu. 1rio, 2mido, a$oga' $ pOnico a dominou, mas logo ent!o ela percebeu que estava podendo respirar. 3ovem Meia 4ua que se incomoda em vestir sua (ele, uma vo& +ria murmurou. !oc" v", no entanto, n*o en5erga a verdade bem em $rente aos seus olhos. O que voc" traz aqui6 Erishka pensou com cuidado. Eu trago a mim. 7rago nossos arentes. Eu deseo a(render sobre o meu (ovo, ela respondeu. A vo& do esp4rito riu, um som como "gua borbulhando em +ogo ardente. 8(render sobre um caern U%tena é encarar o medo, conhecer os cora)9es da escurid*o bem dentro da terra. !ea, e descubra. magens brotaram na mente dela, queimando. Ela viu ancestrais em +orma lupina e humana en+rentando uma criatura gigante vinda de +ora das terras espirituais,
Capítulo Dois: Danças Emplumadas, Corações Ocultos
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grotesca, com sabedoria cruel em seus muitos olhos. $ sussurros gentis, compartilhando segredos que outros n!o =ovo a +e& cair e a prendeu com muitos encantos antes de ouviriam. ua viu que embora cada hist2ria tivesse di+erentes +acetas, as +un;es eram as mesmas. empre +ortes guerreiros guardavam os caerns e lideravam a luta para derrotar o inimigo. $s Guardi;es das Can;es emocionavam os cora;es de todos reunidos com a sua msica, mesmo enquanto danavam na briga. ua Crescente chamava os esp4ritos para a1udar, para proteger o lugar e para enviar apoio para as matilhas +ormadas enquanto elas lutavam. Ele ou ela, dependendo de qual ve& +osse, tamb#m satis+a&ia os dese1os dos esp4ritos de reconhecimento e t4tulo. Aqui e ali, os >uas 5ovas entravam entre os inimigos, +erindo as carnes, atacando com golpes sorrateiros e at# levando os seus companheiros +eridos para longe por entre a garoa. ?inalmente, em quase todas elas, Erishka viu um eia >ua +icando no centro de tudo, guiando, encora1ando, n!o +a&endo com que recuassem da luta, mas estabelecendo o seu curso 1unto dos >uas Cheias. 2 quando muitas dessas criaturas tinham derrotado ou eram derrotadas, e muitas vers;es da hist2ria contadas, os metamor+os terminavam a luta. Eles enterravam os mortos em cada mudana de lua, renovavam as prote;es de sigilo entre os seus caerns. Eles +alavam entre si em 40
n#voas se condensavam diante dos olhos que dela. n*o é t*o 8gora voc" conhece a verdade bonita, a bruma sussurrou, ao que a vis!o se esvaia. N*o $ale sobre ela, nem mesmo (ara os seus semelhantes. N*o vou, ela garantiu, n*o vou. E, como se emergisse da "gua +ria, Erishka ar+ou por ar e se debateu quando acordou. eus membros doeram e suas 1untas rangeram. 5ancy se sentava pr2'ima, descansando em pedras cobertas de musgo. Ela colocou um dedo nos l"bios e balanou a cabea. (Eu n*o (reciso saber disso), murmurou ela. (A n#voa lhe deu algo, e s2 para voc%. $ encontro vai comear ao p9r-do-sol, ent!o # melhor repousar antecipadamente um pouco). A eia >ua balanou a cabea, muito perturbada para dormir, muito atordoada para +a&er qualquer outra coisa.
Assemblias e Reuni›es $s tambores comearam levemente de in4cio6 ", as notas se 1untavam aos uivos de inicia!o que ainda ecoavam, e ela ouvia o rugido das quedas dN"gua ao longe. $ barulho tanto a assombrou quanto me'eu com suas mem2rias, como se ela tivesse +eito isso muitas ve&es antes. $ uivo
Uktena
Conselhos
Al#m das assembl#ias regulares, os
um arrepio +irme e pro+undo em seus ossos. 5ancy sorriu com pra&er enquanto o totem se movia entre eles, e olhou para Charlie para que comeasse a :uebra de $ssos. Ele levantou-se e +alou6 (52s preparamos essa reuni!o para dar boas-vindas aos nossos visitantes das terras de nossos parentes). Ele o+ereceu uma bolsa de couro para Erishka. (=ara as suas 1ornadas que est!o por vir.) Ela levantou-se e inclinou a cabea, a Av2 agradecida lhe tinha dado v"rias coisas para que presenteasse. Ba mochila que estava nos seus p#s, ela tirou v"rios carret#is de linha que ela tinha cortado e tingido. (52s agradecemos pelas boas-vindas e, de minha +am4lia, aceite essa cesta de linhas, tingidas de vermelho com o inseto de cochonilha, para tra&er sucesso e triun+o para este caern.) Charlie pegou as lembranas. (Eu agradeo, 1ovem. Agora se sente e satis+aa-se com as hist2rias e danas do meu povo, e alimente-se como quiser da comida de nossa mesa.) Erishka inclinou a cabea. Atr"s dela, 3olon sentouse em sil%ncio e destacado, observando e captando as vis;es e sons. Enquanto poucos membros da seita se ergueram para +alar sobre contos de v"rias aventuras, ela percebeu que ele dava bastante aten!o, absorvendo tudo. :uando as danas comearam, ele se moveu para perto do riacho, molhando as m!os na "gua limpa e +ria. (Curioso), pensou Erishka, enquanto via cada membro da seita se apro'imar dele diversas ve&es e murmurar algo em seu ouvido. (e pergunto se ele n!o deveria estar ali).ralhado. as ele n!o saia, e ela n!o achava que ele estava sendo Con+orme o anoitecer se movia para a escurid!o completa, umas poucas mulheres comearam a dei'ar p!o, mel e ca+#, e os presentes reunidos comeram deles. Charlie a apresentou para sua esposa e uns poucos dos outros semelhantes antes de os lobisomens se colocarem novamente +ormando um c4rculo. Vento-no-Abeto novamente levantou sua vo& em uivo, mas esse era t!o triste e doloroso que Erishka sentiu l"grimas +luindo pelas suas bochechas. (Ele chora pelo rm!o do eio), disse 5ancy suavemente. ($s Croatan +oram perdidos, e esse # um segredo que voc% deveria conhecer. Eles deram suas vidas, suas ess%ncias, para que a Bevoradora-de-Almas parasse de devorar os mundos. >embramos o seu sacri+4cio e coragem, sempre). Erishka tinha conhecido o sacri+4cio na li!o de hist2ria na ?l2rida, mas ao ouvir a linda e dolorida vo&, ela comeou a entender.
Campos e Sociedades Ao que os uivos +inais da assembl#ia se esva4am em ecos cerrados, Vento-no-Abeto ergueu a cabea para Erishka, e ent!o se a+astou das divisas do caern. Ela o seguiu por um bom tempo, at# o caminho na montanha se dobrar e arredondar atrav#s de grossas "rvores. ?inalmente, eles pararam em um cume, com vis!o para o vale abai'o. Vento-no-Abeto encolheu os ombros e
Capítulo Dois: Danças Emplumadas, Corações Ocultos
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membros e, depois de alguns instantes, um alto e magro 1ovem com cabelos pretos longos e soltos +icou ao lado dela. (Fs ve&es, desse 1eito # mais +"cil +alar), ele e'plicou. (Drou'e voc% aqui para contar sobre os campos e c4rculos secretos entre os ua, eu tenho essas coisas no cora!o. Como uma eia >ua, voc% precisa ser aquela que decide como usar o que eu lhe direi sabiamente, quando +alar sobre isso e quando manter isso bem dentro do seu cora!o. Eu n!o duvido de que voc% venha a encontrar membros desses grupos que n2s chamamos de campos e sociedades, mas aceitar ou n!o suas o+ertas # algo para voc% decidir.) (
uias !errenos ($s Guias Derrenos, como o nome sugere, voltam suas aten;es para o mundo a nossa volta, o que podemos ver, sentir e e'perimentar. Eles s!o particularmente apreciadores do conhecimento humano, mas eles tamb#m colecionam hist2rias de lupinos, parentes e outros metamor+os. Eles est!o entre os campos mais antigos, e o conhecimento que t%m # imenso. :ualquer coisa que os humanos consideram MculturaN, como danas, poesia, can;es, artes, o+4cios, at# religi!o, os Guias Derrenos coletam e estudam. ultiplique esse tipo de conhecimento por todos os grupos que n2s chamamos de semelhantes e voc% ver" o poder do entendimento deles. Entre Guias Derrenos b4pedes, voc% vai encontrar aqueles que promovem essa consci%ncia entre Garou e outros humanos — o que voc% chama de ativistas, acho eu. Eles s!o alguns dos nossos melhores pro+essores tamb#m, lembrando antigos rituais e cerim9nias que outros, 1" h" muito, esqueceram.) (e eles t%m uma +alha, # que os Guias Derrenos +icaram muito ligados Ss descobertas deles, em detrimento de viverem mais o agora. Embora eu respeite a sabedoria deles e, como um Banarino da >ua, admire a preserva!o do passado, +ico incomodado que eles n!o tenham interesse em encontrar novos, e ainda n!o trilhados, caminhos). Erishka indicou com a cabea, e o Banarino da >ua continuou.
est!o do outro lado de um lago re+letor. $ conhecimento deles # o de v"rias ordens de esp4ritos. uitos >uas Crescentes est!o entre os Andarilhos Celestes, mas eles n!o est!o so&inhos em seu +asc4nio pelas terras al#m e pelas criaturas que l" vivem. uitos em >ua e Banarinos da >ua 1" procuraram nos longos caminhos e trou'eram conhecimentos antes desconhecidos. :ualquer augrio pode ter uma 1ornada de vis!o na
"igias dos Malditos
(
+eli&mente outros do
Andarilhos Celestes 42
Uktena
#ilhos da $%ld
encontraram mesmo semelhantes perdidos por n2s entre os moradores da cidade e, possivelmente, um +ilhote desconhecido de ve& em quando. Al#m disso, com a a1uda do Av9 Aranha, os Andarilhos da Deia podem, Ss ve&es, e'pulsar as piores in+esta;es da 8yrm na cidade. as a atua!o mais importante deles continua sendo obter in+orma!o e conhecimento sobre a pr2pria 8eaver. :ual o melhor lugar do que as cidades para essa +un!o* eu conhecimento de tecnologia pode ser limitado, 1" que n!o cresci com ela. as Andarilhos da Deia que encontrei me contaram sobre coisas impressionantes que eles viram nas cidades, na umbra. B" vontade de visitar e ver o que eles descobriram.)
um s2 com sua loucura. sso n!o t!o aventureiro quanto podea soarR Alguns ?ilhos da #8yld acreditam que ao unir essa +ora, eles podem +echar as +endas na Dr4ade. $utros pensam que a Av2 ?umaa precisa ser salva de seus pr2prios caminhos desen+reados e imprudentes, e uma aliana com os esp4ritos que ligados a ela ir" atingir essa meta.) ( mais ou menos o que eu conheo sobre a Dr4adeL as coisas est!o desequilibradas, e as +oras da 8yld est!o causando mais danos do que coisas boas), Erishka concordou. (Verdade, verdade), concordou com a cabea Vento-no-Abeto, (as a situa!o # muito mais comple'a. 52s, lobisomens, somos protetores da 8yld, como eu tinha dito. 5o entanto, em alguns aspectos, ela # um aliado descuidado. $s ?ilhos da 8yld podem n!o concordar comigo, mas eu acho que a Av2 ?umaa n!o # t!o ciente de si mesma. Ela est" reagindo aos eventos, n!o necessariamente os criando. esmo as pragas e terremotos que v%m de sua vastid!o, s!o respostas para a dor que ela sente. Beve ser di+4cil servir a um poder insensato da con+us!o que semeia. Ainda assim, os ?ilhos da 8yld possuem alguns dos mais pro+undos conhecimentos e das mais pro+undas compreens;es dos esp4ritos e terras, al#m de qualquer
&anarinos #antasmas
(Voc% conhece a Dr4ade, claro, as tr%s +oras, 8yrm, 8eaver e 8yld que e'ercem grande in+lu%ncia sobre Gaia e tudo que e'iste. Considere isso — que os Vigias do aldito busquem aprender os segredos da 8yrm e como control"-los, e'istem grupos parecidos que tentam +a&er o mesmo com a 8eaver e a 8yld.) (Aqueles lobisomens que adotam completamente o caos, baderna e desordem da Av2 ?umaa n2s chamamos de ?ilhos da 8yld, ou, Ss ve&es, simplesmente de ?ilhos da 8yld. uitos v!o al#m, tentando meramente entender as +oras primais da 8yld e buscam se tornar
A >ua 1" estava bem por sobre a cabea naquela hora, mas Vento-no-Abeto chorou muito antes de +alar novamente. (Eu lamento novamente pelo rm!o do eio que est" perdido. " um grupo entre n2s e entre o rm!o ais 5ovo, 8endigo, que +a& de sua miss!o sagrada a preserva!o da mem2ria dos Croatan. 5!o s2 eles puri+icam as terras em lembrana dos que morreram como tamb#m buscam encontrar quaisquer hist2rias e can;es que +icam do rm!o do eio.) (Alguma liga!o com a Bana ?antasma passada por 8ovoka no +inal do s#culo UU*), perguntou Erishka. ($u se1a, o signi+icado do ritual era puri+icar e revitali&ar a terra que os arautos da 8yrm tinham corrompido, certo*) (5!o tenho certe&a se os que representaram a Bana ?antasma iriam usar muito as mesmas palavras), respondeu Vento-no-Abeto com um sorriso amargo. (as sim, a tradi!o vem das mesmas ra4&es. ?oi originalmente um ritual para os nossos semelhantes =aiutes, mas a Bana ?antasma se tornou um s4mbolo poderoso para todos os descendentes dos =uros. $s Banarinos ?antasmas
Andarilhos da !eia
'atedores
se deleitam tecnologia, mas ainda tratam como serva do queemcomo controladora. =ora que elesmais +oram atra4dos para a 8eaver* Eu acho que muitos pela mesma ra&!o que outros
(enos problem"tico # um grupo simplesmente chamado de 7atedores. Elesdes!o,
Capítulo Dois: Danças Emplumadas, Corações Ocultos
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anunciadores para os esp4ritos. $utros olham as necessidades dos solit"rios Vigias dos alditos.) (Acho que os 7atedores t%m uma atitude muito boaR), disse a garota. (3" aprendi bastante s2 visitando um punhado de di+erentes seitas.) (=ossivelmente), o lupino sorriu. (5o entanto, n!o s!o poucos os lobisomens que desdenham dos 7atedores por suas e'curs;es, insinuando que, sem uma matilha permanente ou seita, eles n!o est!o seguindo suas nature&as. Alguns 7atedores evitaram esse problema +ormando matilhas e'plorat2rias.) ($ que s!o elas*), perguntou Erishka. (
Caadores
seletivos quanto aos que v!o escolher para se 1untarem ao c4rculo deles.
Sociedade da !err(vel eada
(Besgraadamente, n!o digo o mesmo do ltimo grupo de cu1a hist2ria vou +alar aqui. Eles +icaram conhecidos como a ociedade da Derr4vel Geada, e # certo de que ca4ram na escurid!o.) (=or qu%*), perguntou a garota. ($ que ser" que poderia +a&er lobisomens, qualquer um de n2s, virarem-se para a 8yrm*) (Wdio +e& parte do motivo. uitos n!o tinham amor pelos arautos da 8yrm e estrangeiros da 8yrm, mas aqueles da ?rie&a Amarga dei'aram o 2dio consum4-los. Eles +oram e abateram humanos e Garou da mesma +orma. as h" um outro motivo, um segredo dos Banarinos da >ua que vou compartilhar com voc%. " muito, aqueles que danavam a Espiral 5egra vieram aos ua, pens"vamos que iria ser.) (52s est"vamos errados, parece, pois, alguns dentre os da Derr4vel Geada, sim, aceitaram o que +oi o+erecido,
(as nem todos os 7atedores t%m tido inten;es t!o honradas ao longo do tempo), continuou o lupino, um tom triste em sua vo&. (
&anarinos da !rilha
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Uktena
erpente. A evid%ncia era +orte demais, e na ltima grande assembl#ia os anci;es declararam que a ociedade seria considerada p"ria e seria e'clu4da do grupo). Ele curvou a cabea. (
&i)erentes !end*ncias
(Apesar de eu ser considerado algumas ve&es um Guardi!o de Can;es entendido e s"bio, minha vo& # s2 uma dentre muitas. $utros uisa antos, Guia Derreno. O mundo tem muitas realidades, e ns estamos entre os que viram o rosto de Gaia em muitos lugares e tem(os. Nossos aliados s*o os es(íritos e, mais do que os outros U%tena, ns tiramos (roveito de nossas (r(rias almas duais. — ichael aHk, Andarilho Celeste. > um ingrato e solitário trabalho, mas alguém tem que $azer. N*o se incomode em se tornar um de ns se voc" n*o consegue encarar o isolamento... E o medo nos olhos das (essoas quando ns (assamos. — Xa+ele 7rightstone, Vigia do aldito.
=im, a ?@ld (ossui muita $2ria, mas também é linda em seu (erigo. 8s tem(estades chegando n*o $azem o seu ("lo $icar arre(iado6 Aes(eite a ?@ld, e reconhe)a a raiva dela em voc". — 7ater do Drov!o, ?ilho da 8yld. (8s cidades s*o os caminhos do $uturo. Goste disso ou n*o, é lá que $aremos nossa resist"ncia $inal no 8(ocali(se. Buaisquer lobisomens que, (ro(ositalmente, ignorarem o crescimento constante do trambolh*o urbano s*o um bando de idiotas). — Carla Code', Andarilha da Deia. Os amigos e com(anheiros de tribo antigos mortos encontraram uma e5traordinária liga)*o na 0an)a 1antasma. 8o lembrar deles, ns criamos la)os ainda mais (r5imos com os seus descendentes. — Dolikna, Banarina ?antasma. Aealmente, eu entrego mensagens, mas o e5(resso (&nei á terminou há muito tem(o. Eu sou mais um embai5ador livre do que um servi)o (ostal lobisomem. — 3ulita >auros, 7atedora. 0o que está $alando6 N*o há essa coisa de esconderio oculto de arte$atos antigos em lugar algum nessa terra C ou em qualquer outro reino, no caso. !oc" tem ouvido muitos contos de 0an)arinos da 4ua in$luenciados (elos (e@ote. —Hone harpspear, Caadora. or nossas (r(rias leis, eu n*o (osso lhe contar os nossos motivos. Mas eu (osso dizer que o U%tena nos guia em nossa miss*o, assim como $az com a tribo toda. 8credite quando eu digo que é melhor que voc" n*o conhe)a mais do que isso. — 3on 5akai, Banarino da Drilha. Nos odeiam (orque $izemos o que era tanto necessário quanto di$ícil. ara acabar com a o(ress*o dos estrangeiros e arautos da ?@rm, ns (recisávamos do (oder (ara a(licar a nossa vontade. Ns $omos es(ertos o bastante (ara saber onde encontrá#lo. —5eronss, ociedade da Derr4vel Geada (Essas s!o as vo&es de outros entre n2s, muitos estimados como s"bios em seus caminhos. Voc% ouviu bem, e deve decidir em sua pr2pria mente qual caminho vai seguir), Vento-no-Abeto comentou. (Venha, ent!o, 1ovem legisladora. 5!o # preciso passar por mais ensinamentos, por enquanto.)
!otens e +eis
Erishka mostrou um olhar meio com dvida para o carro an+4bio militar, mas 3olon parecia pensar que era uma id#ia melhor do que seguir de 9nibus por quatro quintos da "rea. =elo menos era menos lotado, e ningu#m meio b%bado cantava can;es, 1ogava ma!s ou alguma outra coisa doida que ela tinha visto nos 9nibus. Agenda de Erishka
...e o trem nos dei5ou em um outro lugar dei5ado de lado, dessa vez na área desértica do 8rizona. Eu (ensei que nunca chegaríamos - seita, mas, $inalmente, mais ou menos um dia de(ois, chegamos.
Capítulo Dois: Danças Emplumadas, Corações Ocultos
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Colouialismos
$s
tamb#m um termo de respeito para magos que se relacionam com os
quieto e contemplativo para um guerreiro. @osie n!o tinha piscado o olho ainda quando a matilha se achegou na casa de rancho, modesta, do casal. Ela tinha acabado de pegar a bolsa na co&inha e se preparado para trabalhar. Erishka imaginou que n!o era a primeira ve& que lobisomens ensangTentados tinham cru&ado a entrada. $ quarto grande em que eles descansaram tinha dois colch;es reservas de palha perto das duas camas. (sso n!o d2i), respondeu 3osh, meio mal-humorado, (mas tenho que +alar com Dr%s-=atas e os outros, pra contar sobre o que aconteceu.) (5!o precisa), disse outra mulher, descansando num colch!o de palha perto. Ela estava p"lida, apesar da pele cor de oliva que tinha, quase parecendo +r"gil com o cabelo umedecido preto no rosto, mas muito mais ativa do que quando a matilha tinha voltado da caada. (Eu pedi a um dos esp4ritos da "gua para levar uma mensagem para n2s. Dr%s-=atas conhece onde n2s estamos, e que a seita est" bem agora). Ellen tinha sido aquela que descobriu que Espirais estavam seguindo a matilha na ua 5ova, chamada 5atesa, conseguiram derrotar o inimigo, embora n!o sem um monte de +erimentos. @osie tinha observado eles todos, tomado conta dos piores danos e dei'ou ent!o a Grande !e cuidar do resto. (Est" bem), disse @osie, dando a todos um ltimo comando. (o1e, voc%s descansam. $rdens da m#dicaR Eu vou pedir a 7eth pra tra&er alguma comida). 3osh +e&
*erra da *artaruga6 Am#rica do 5orte e CentralL %'der de Guerra, Guerreiro, Ai-i6 AhrounL .ru/os6 agos, particularmente aqueles que s!o
que simdecom a cabea todos eles, olhar e @osie dei'ou o quarto dormir depoispor de um ltimo severo. Ellen esperou alguns momentos, ent!o levantou e +echou a porta. entando de pernas cru&adas, ela esva&iou movidos por ambi!o, avare&a e dese1o de poderL cinco pequenos potes de +arinha de milho, nas cores Estrangeiro da 01rm 6 >obisomem europeu que branco, preto, verde, vermelha e amarela no ch!o de veio para a Am#rica, e seus descendentesL madeira. Arauto da 01rm 6 umano europeu colono e ($ sol se pondo no oeste nos lembra do calor de uma seus descendentes. brasa), entoou a Dheurge. (Ele corta os cora;es dos nossos inimigos com um golpe certeiro. 52s ouvimos os Eu nunca tinha encontrado a 0iné antes, mas eles nos gritos de morte dos advers"rios e nos alegramos por nossa receberam bem. +oe - noite, $ui convidada (ara me vit2ria). Ellen marcou um s4mbolo na +arinha branca. untar a uma das matilhas, em uma ornada (ara as (Ela est" +a&endo uma pintura de areia*), perguntou terras es(irituais. Estou ansiando (ara ver com o que Erishka para 5atesa, que estava na +orma homin4dea, se (arece esse lugar do outro lado. 3olon disse que observando quieta. A =hilodo' tentou n!o encarar o estaria se encontrando com alguns dos (arentes olho esquerdo, solidamente branco, do impuro, que enquanto eu estava $ora. parecia n!o se mover no seu globo. A >ua 5ova balanou a cabea. (5!o, esse # um ritual dos nossos primos humanos, um muito querido por (=are a4, drogaR), re+reou @osie, enquanto ela +a&ia eles. Esse # o caminho do metamor+o. similar, mas uma sutura. ($u ent!o eu vou te dar analg#sicos di+erente. Al#m disso, muitos dos ancestrais de Ellen su+icientes pra chutar at# a sua bunda.) vieram do Vietn!. Eles n!o +a&em rituais ind4genas l", 3osh Creek resmungou, mas parou de se contorcer sabe*). Erishka aceitou as novas em sil%ncio, at# que a at# que a sua esposa tinha terminado. Erishka conteve Dheurge voltou a +alar. um riso. =ara os companheiros de tribo, @osie era (=apa->#guas me concedeu sua perspic"cia noite cora1osa e sincera, e Erishka gostava disso. passada. 5!o +osse pelos seus olhos aguados e r"pida Ela +a&ia um contraste interessante com o marido sagacidade que me guiaram, eu n!o teria percebido o dela, um homem grand!o, que parecia consideravelmente perigo para nosso caern. Eu agradeo ao nosso totem por
Rela›es com os -sp(ritos
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Uktena
me mostrar o inimigo na escurid!o, por colocar +ogo no cora!o para prosseguir na nossa luta). Ellen traou um outro s4mbolo, dessa ve& na +arinha vermelha, e se prostrou intensamente. 3osh se a1oelhou ao lado de Ellen e traou um sinal na +arinha amarela. (Agradeo ao urso, o totem do cl! da minha esposa, por seus dons de cura. =or causa dela, estamos +ortes novamente, prontos para en+rentar nossos inimigos e descobrir novos segredos. $ urso # s"bio e +irme. Ele v% equil4brio na super+4cie da terra e nos presenteia com essa compreens!o.) >entamente, 5atesa se moveu com di+iculdade para as pilhas de +arinha, mas n!o tocou nelas. ($ >agarto e o Coiote trapaceiro s!o irm!os, apesar de lamentarem as +eridas curadas um do outro. :uando os obscuros avanaram, +oi o >agarto chi+rudo que inspirou minha luta, mesmo enquanto meu sangue entornou quente nas terras dos esp4ritos. Eu agradeo ao >agarto por guiar minha m!o nessa noite). Erishka instintivamente percebeu que era sua ve&, e ela disse a primeira coisa que veio na mente. ($ =eru me a1udou a comear essa 1ornada por sabedoria e segredos, ent!o, uhm, eu agradeo a esse totem por abrir um caminho para os meus p#s). Ellen concordou com a cabea, e ent!o, cuidadosamente, espalhou a +arinha em uma grande pilha. (
+ero&mente quanto um grande mam4+ero. A lib#lula nos mostra quais caminhos seguir, e # muito honrada pelos 7atedores como um totem que a1uda os mensageiros. ua. (as me conte sobre o =eru, Erishka. Voc% parece ter algum tipo de liga!o especial com ele.) Erishka relatou a hist2ria de ter encontrado as garras no museu e, depois de uma pequena hesita!o, 1untou a parte sobre os sonhos inquietantes que ela teve depois da =rimeira udana. (Ent!o, eu n!o tenho certe&a de por que me +oi dada essa +un!o, mas eu acho que +i& certo ao libertar o esp4rito), ela terminou. (Aqui, olhe para o +etiche da pena de barba). Ela tirou da bolsa e deu na m!o da Dheurge. (
valeu osdemachucados em nossa carne).a colocou Ela recolheu a +arinha milho e, habilidosamente, em uma bolsa a&ul de couro em sua cintura. Erishka sentiu, palpavelmente, um vento +resco mover-se no c9modo, mas ele se esvaiu quase t!o r"pido quanto apareceu. A >ua Crescente balanou a cabea novamente, parecendo satis+eita. 3osh viu a apar%ncia estarrecida que estava no rosto da visitante. (Esp4ritos gostam de ser lembrados e chamados), ele e'plicou, (assim como de que se1am dadas honras atrav#s do processo de chiminage. Enquanto #guas # o totem da seita, mas um monte de n2s tem seus totens pessoais. A +am4lia de @osie respeita o urso, que # um protetor que cura de grande +ora, e eu honro o guardi!o do povo dela. $ sapo # s4mbolo de renova!o e mudana, 1" que vai de girino at# adulto crescido. $ lagarto # renomado como o conhecedor de segredos, e todos esses quatro totens t%m cone'!o com a "gua, um elo com o
um tipo detector deeia mentiras. Eles disseram que era uma coisadeboa para um >ua ter.) Ellen desli&ou a m!o sobre as penas com admira!o. (sso # lindo. " mais poder aqui do que o de um esp4rito, no entanto. antenha perto de voc%, pois eu acho que um dia ela ser" necess"ria.) (Como vou saber quando ser"*), perguntou Erishka. (e voc% +or uma verdadeira +ilha do
rande ./tena Al#m da e'press!o de aprecia!o pela comida, nada +oi dito por v"rios minutos, at# que o roncar dos est9magos +osse tranqTili&ado. Bepois de um tempo, Ellen sorriu. (Eu sinto que outra quest!o est" esperando sua boca parar a mastiga!o.) Erishka concordou com a cabea e engoliu. (E nosso totem tribal*), ela perguntou. (Eu ouvi sobre como o rm!o ais Velho ganhou o seu au'4lio, mas eu n!o sei de muito mais, al#m disso, sobre isso. Er, se agora n!o +or a hora errada para +alar nisso...), acrescentou ela apressadamente, pois o som de mastigar parou no c9modo. (5!o), respondeu a >ua Crescente lentamente, (n!o acho que se1a uma hora ruim. 5!o mesmo). Ela olhou
Capítulo Dois: Danças Emplumadas, Corações Ocultos
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Galunlati, o reino natal do Grande
para 3osh e 5atesa e acrescentou, (3" que voc% perguntou). gnorando o olhar surpreso de Erishka ela comeou. ($ grande
pois Galunlati # a terra dos monst ros. Gigantes e golens, uktena e pumas aqu"ticos, criaturas h" muito esquecidas e terr4veis demais para viver na Derra, encontram em Galunlati seu lar. Alguns di&em que os primeiros lobisomens e'pulsaram os monstros das Derras =uras para c", ou que talve& a Grande !e os tenha banido da terra. $utros di&em que Galunlati +oi o local de nascimento de todas essas criaturas, e seu isolamento +inal at# que eles se1am libertados ao mundo, no +im dos dias. as sendo Galunlati um re+gio ou pris!o, permanece o +ato de que apenas os
(Algumas pessoas di&em que o grande ua 5ova. (Eu n!o sei sobre isso), Ellen disse com um leve encolher de ombros. (=oderia ser que o
conhecimento deve,de primeiro, en+rentar uma 1ornada que por si s2 # digna um #pico.
Ele era de umdesembaraar caador de todos as +ormas o queosa mundos, 8eaver buscando tinha prendido
alunlati
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t!o +irmemente, coisas que de outra +orma n!o morreriam por si s2. as quando a 8eaver prendeu a 8yrm,
esp4ritos* Como a 8eaver, 8yrm e 8yld*), perguntou Erishka, ap2s uma longa pausa. (As rela;es entre o Grande
perdi!o. =oisaocondena!o olhar do grande
n!o da mera +ora bruta). Asabedoria, +itania
A !r(ade (Como o Grande
(Ent!o, me diga outra coisa,) disse Erishka. (Eu sou uma >egisladora, ent!o # meu dever interpretar a >itania entre minha matilha e seita. as isso parece t!o... breve. Claro, h" muito para que eu me guie, mas essas regras parecem ser bastante abertas S interpreta!o individual).
N0o !e Acasalar1s Com 2utro arou
=ara sua surpresa, n!o +oi a >ua Crescente quem +alou, mas a Drapaceira, que em sua maior parte tinha +icado quieta durante a re+ei!o. (e voc% percebeu isso, ent!o voc% 1" aprendeu algo. eus companheiros de matilha e eu temos um entendimento,) disse 5atesa, com uma leve inclina!o de sua cabea. (Eles n!o podem evitar recuar um pouco sobre o +ato de que sou uma impura...) (Voc% est" nos subestimandoR) rosnou 3osh. (52s nunca...) (Eu disse que voc%s me tratavam erroneamente* 5!oR Bei'a eu terminar,) interrompeu 5atesa. ($ que eu estava di&endo, era que mesmo que sua primeira rea!o se1a hesitar, voc% e Ellen me receberam como um membro da matilha e me 1ulgaram pelos meus +eitos, n!o por minha ascend%ncia. A vis!o geral dos
Capítulo Dois: Danças Emplumadas, Corações Ocultos
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(as, tamb#m, n!o # necessariamente inocente,) disse Erishka, lentamente. A em >ua a recompensou com um sorriso amargo. (Ah, v%, voc% 1" conhece a letra e o esp4rito da lei. Eu sou mais sortuda do que alguns
Combate a $%rm 2nde -la -stiver e Sempre ue Proli)erar
Aceita uma Rendi0o 4onrosa
(Eu posso +alar sobre combater a 8yrm,) disse 3osh. (Voc% viu ho1e S noite que n2s levamos a batalha contra o Av9 erpente seriamente. esmo se aqueles Espirais n!o estivessem nas redonde&as do caern, n2s ter4amos matado-os o mais r"pido poss4vel. Esse # o nosso modo, +ranca e simplesmente.) (7em, eu n!o quero te contradi&er, l4der da matilha, mas h" um pouco mais do que isso,) disse 5atesa. (im, matamos as coisas que pertencem S 8yrm, mas tamb#m aprendemos o que podemos sobre eles antes de partir para a matana. Vamos pegar aquele livro que o 1ovem amigo 'am! da sua esposa carregou por um tempo.) A boca de 3osh se abriu. (7em, espere um pouco. sso # di+erente. Ele...) A Drapaceira o interrompeu. (5!o, nem um pouco di+erente. E antes que me diga para calar a boca, lembre-se que a Erishka aqui conquistou o direito de ouvir um segredo ou dois. Certo, para resumir, esse 'am!, amigo de @osie, trou'e esse velho livro aqui para Ellen ver. Era chamado Os 0iários de eerne, e tinha o cheiro do Av9 erpente por todo ele. Acho que outras pessoas teriam 1ogado-o no +ogo, mas alguns de n2s o leram, silenciosamente, claro. Coisas sombrias sobre os Espirais e esse antigo grupo de Arautos da 8yrm chamado de ociedade da >ua Chorosa. Eu chequei umas coisas e acho que eles se +oram h" muito tempo. as, se alguns ainda estiverem por a4, ao ler esse livro, eu descobri algo sobre como en+rent"-los, como derrot"-los. Conhecer o inimigo # conhecer suas +raque&as. Ent!o, n!o dispense a oportunidade de ganhar in+orma;es dos agentes da 8yrm antes de destru4-los.)
Respeita o !errit—rio do Pr—3imo
(5!o estou certo de que posso dar uma vis!o 1usta sobre respeitar territ2rios,) disse 3osh, mudando o tema. (52s,
Era a vontade de Gaia que perd%ssemos nossas terras, por qualquer ra&!o, e devemos +a&er o melhor com o que nos sobrou. =essoalmente, acho que +ico com o viver para dar o e'emplo. e n2s tomamos as terras dos outros, n!o somos melhores do que aqueles que roubaram o que era nosso. Creio que isso, duvidosamente, # a verdade, quando conversamos com nossos irm!os e irm!s etamor+os, lobisomens e ?eras. (Voc% # terrivelmente otimista,) 5atesa resmungou, mas n!o disse nada ap2s a >ua Crescente lhe dar um olhar +urioso.
3osh pegou o +io da conversa novamente. (5as regras da guerra, n2s demonstramos honra em n2s mesmos ao aceitar uma submiss!o honrada por parte dos outros. Iombar do que # nobremente dado mostra que n!o somos dignos. Ainda assim, a maioria dos
Submete5te aos arou de Posto Mais -levado 3osh rangeu seus dentes. (Apesar disso me irritar Ss ve&es, como l4der da matilha e adren, creio +ielmente em submeter-se Squeles de posto maior. 5!o porque eu sou muito orgulhoso, mas porque acho que essa lei aplica tanto Ss tribos =uras quanto aos Estrangeiros da 8yrm. 5ovamente, # toda aquela coisa de +a&er o que # certo. Gaia nos deu uma compreens!o de quem # o al+a, e o respeito que deve ser dado Squeles de alto posto. Besa+iar isso, # &ombar de eu caminho, e isso n!o # algo que qualquer dedevemos n2s devamostrar +a&er, mesmo que detestemos aqueles a um quem de+er%ncia). (Eu gostaria de apontar que aqueles de posto maior devem ser dignos da submiss!o que damos a eles,) acrescentou 5atesa. (5a maioria das ve&es, eles s!o, mas nem sempre). Ellen assentiu em concordOncia.
2)erece o Primeiro 6uinh0o da Matana aos de Posto Mais -levado
Uktena
(A submiss!o Squeles que s!o maiores em posi!o
tamb#m # re+letida em dar o primeiro quinh!o da matana,) disse a Dheurge. (as # aqui que podemos ver sua sabedoria sendo claramente demonstrada. Aqueles que honramos s!o 1ustos em quanta carne eles recebem* Eles v%em onde a necessidade # maior e d!o Squeles que s!o +racos e +amintos, para que a matilha triun+e* Be +orma "spera, um bom l4der n!o # muito mais gordo que sua seita. im, ele pode comer primeiro, mas ele n!o deve devorar tudo o que est" dispon4vel, a menos que os anci;es este1am cansados e os 1ovens n!o este1am +amintos devido S gula. uma boa regra para 1ulgar a qualidade daqueles que lideram, 1ovem >egisladora).
animais e esp4ritos que possam ser menores. sso serve para quando voc% mata uma presa ou pede por a1uda.) (@espeito pelos =arentes tamb#m tem seu lugar aqui,) disse Ellen. (5!o podemos conquistar nada no mundo dos humanos sem a a1uda deles, e apenas etamor+os tolos, como alguns dos Estrangeiros da 8yrm, n!o valori&am seus =arentes.)
N0o -rguer1s o "u
(Ainda assim,) continuou a >ua Crescente, ( eu desaprovo contar aos =arentes muitas coisas. $ V#u e'iste por uma ra&!o, e isso # duplamente uma verdade para os humanos. At# mesmo aqueles dos =uros que t%m
N0o(?alando Provar1s da Carne de comida, acho que4umana n!o precisamos di&er
a capacidade de acreditar e compreender muitas coisas, n!o devem ser incomodados com nossos problemas. anter o V#u intacto # um dos muitos segredos que mantemos.) (5!o estou certo sobre isso,) disse o Ahroun lentamente. (Acho que e'iste um bando de humanos s"bios e dignos entre o =ovo, que alegremente participaria de nossas batalhas, se pudessem.) A vo& de 5atesa diminui a um sussurro. (sso me lembra de algo que guardei para contar no momento certo. $s ?ilhos de Gaia possuem um ritual que +a& isso. Eles podem erguer o V#u e tra&er os humanos para nosso mundo, como se eles +ossem =arentes.) ($ que*) gritou Ellen. (Voc% quer di&er que eles trans+ormam humanos em =arentes*) A Drapaceira deu de ombros. (5!o estou certa de como isso +unciona, mas, pelo menos, os escolhidos podem nos en'ergar em nossa +orma guerreira. sso +a& outros, pensam eram uma sociedade Algumas pessoas que os sacri+4ciosdee aguerreiros. preocupa!o com a com que o acasalamento se1a muito mais +"cil, n!o #*) Ellen mordeu seu l"bio. ( uma b%n!o e uma morte eram +ormas de manter a ordem e controlar a maldi!o. e eles usarem esse ritual sabiamente, ent!o, popula!o. $utros mant%m a id#ia de que beber sangue ele pode ser uma maravilha para todos os lobisomens. era uma +orma de consumir prote4na. as um pouco da as se o e'ecutarem sem pensar, posso imaginar algumas lenda do ua tinha descoberto essa in+orma!o, e ent!o decidiu que n!o queria saber tanto assim. (7em, se +a&em isso, eles com certe&a n!o di&em nada sobre isso.) Ellen desviou a conversa sobre o V#u o mais r"pido que p9de. ($s anci;es entre os etamor+os e =arentes t%m grande valor e honra entre n2s, ainda que chegue um a voc% para n!o sair por a4 comendo humanos,) disse 5atesa, com uma sobrancelha levantada. Ellen deu de ombros. (5!o, nunca devemos +a&er isso. sso me lembra muito o totem do rm!o ais 5ovo, 8endigo. Dalve& tenha acontecido h" muito tempo, mas os tempos e os caminhos mudam.) (as iss o de $ato aconteceu*) perguntou Erishka. (Bigo, voc% quer di&er como os astecas e os outros na esoam#rica* >embro-me de ler sobre sacri+4cios de sangue e sombrios rituais de morte, mas n!o estou certa quanto a parte de comer carne). (im, temo que se1a verdade,) respondeu 5atesa. (Agora, antes que voc% se recolha em horror, n!o os 1ulgue com sua sensibilidade moderna. $s astecas, entre
Respeita Aueles 7n)eriores a !i8 !odos Pertencem a aia
3oshisso tossiu. (Em orela!o a respeitar aquelesosin+eriores a voc%, # apenas outro lado de respeitar anci;es. =or voc% ser uma >egisladora, voc% provavelmente ser" uma l4der de matilha, ou talve& at# mesmo a l4der de uma seita um dia, Erishka. :uando isso acontecer, n!o se esquea de ouvir seus irm!os e irm!s menos e'perientes. Voc% # a pessoa que toma as decis;es no +im, para o bem de todo mundo, mas voc% se surpreenderia com o quanto aqueles de posto menor podem contribuir.) (Be qualquer +orma, respeito n!o # algo apenas para lobisomens,) acrescentou 5atesa. (Voc% deve valori&ar
N0o Ser1s um #ardo Para !eu Povo
momento na vida de todo mundooem que n!o podemos contribuir mais. 5esse momento, anci!o, normalmente, assume uma 1ornada +inal ou uma batalha inspirada em vis;es e sonhos, sabendo que n!o retornar". 52s o respeitamos por saber que isso en+raquece a tribo, ter de que cuidar daqueles que s!o doentes e +r"geis.) (7em, # um tipo de uma b%n!o mista,) murmurou 5atesa. (Bigo, aqueles que s!o mais velhos sabem mais do que a maioria de n2s, 1ovens, 1untos. E ainda assim, espera-se que eles partam e morram. =arece um pouco cruel.)
Capítulo Dois: Danças Emplumadas, Corações Ocultos
51
(Voc% entendeu errado,) contradisse a Dheurge. (5a maioria das ve&es, # apenas quando o +ardo de sua doena sobrep;e a sabedoria que possui que os anci;es nos dei'am. Besde que eles possam o+erecer algo, ent!o sim, eles +icam. as # muito melhor para eles irem quando suas mentes e corpos s!o t!o +irmes, que eles n!o compartilham seu conhecimento e e'peri%ncia. At# mesmo alguns humanos percebem que # melhor morrer do que suportar uma vida de torturas.)
tempo, n2s, os ua da matilha, # meu dever manter que antes pertencia aos ua servimos . as voc",) ele apontou meramente, a melhor de assegurar que nossos al+as para a =hilodo', (tem um +ardo pesado em rela!o a isso. este1am em sua melhor+orma +orma.) 5ossos >egisladores s!o, em grande parte, respons"veis (Acho que aquele povo do e'#rcito precisa de voc% por decidir como usar o que coletamos e aprendemos. E para escrever seus anncios,) &ombou 3osh. (as sim, com a a1uda de nossos Curandeiros e de todos os outros, # concordo com voc%. e n!o +or capa& de liderar, e +or sua responsabilidade liderar a tribo e decidir onde estpido demais para perceber isso, ent!o # dever dos devemos continuar procurando por novo conhecimento. meus companheiros de matilha dei'ar as coisas claras Como um Guerreiro e um l4der de matilha, sei que para mim.) algumas ve&es # di+4cil de tomar essas decis;es. Bigo, eu amo a vida assim como o cara ao meu lado, e n!o quero 1ogar +ora meu ltimo suspiro sem uma boa ra&!o. as, um l4der, geralmente, tem que tomar essas decis;es, de (A >itania # bem espec4+ica sobre proteger caerns,) entrar no ninho do Av9 erpente sabendo que nem todo e'plicou Ellen. (E n2s levamos as palavras a s#rio. mundo da matilha sair" vivo, se as hist2rias ocultas s!o esmo sendo coletores de segredos, por a!o ou ina!o dignas de algo para nossa tribo como um todo). Ellen deu a ele um leve sorriso e 5atesa assentiu concordando. alguma, n2s causamos a viola!o de um caern.) ( por isso que ele # o l4der da matilha,) brincou a (Voc% provavelmente est" perguntando por que somos t!o irasc4veis sobre essa lei,) acrescentou 5atesa. impura. (Ele n!o # um Guardi!o de Can;es, mas tem
Pode5se &esa)iar o +(der em !empos de Pa9, N0o &esa)iar1s o +(der em !empos de uerra
'usue Conhecimento 2nde "oc* -stiver
N0o !omar1s 6ualuer Atitude 6ue Provoue a "iola0o de um Caern
( porquepelos muitos dos nossos ou violados Estrangeiros da caerns 8yrm. +oram Ent!o,tomados somos mais protetores a eles ho1e do que nunca.) ($ que voc% disse # verdade, 5atesa, mas voc% dei'ou algo para tr"s,) murmurou 3osh. ($ +ato # que, muitos dos nossos caerns est!o constru4dos e'atamente sobre, bem, lugares que n!o devem ser violados.) (5!o entendi. $ que est" abai'o dos caerns*) perguntou a convidada. Ellen deu uma longa suspirada. (3" que nosso l4der de matilha levantou o assunto, +alarei dele. " muito 52
um 1eito com as palavras Ss ve&es). A porta ent!o se abriu, acompanhada por uma e'clama!o de so+rimento. (5!o +alei claramente para descansarem*) enervouse @osie. (Agora calem a boca e durmamR eu BeusR) At# mesmo 3osh teve a boa educa!o de parecer um pouco acanhado, e Erishka su+ocou um sorriso enquanto ela se cobria com um grosso cobertor de l! e +echava seus olhos.
Raas
Uktena
Erishka n!o gostou do barco, nem um pouco. Eles
pegaram uma passagem em um cargueiro para onolulu, em troca de co&inhar e limpar.
=into $alta do deserto. 8mei ser (arte da matilha, mesmo (or a(enas alguns dias, e isso me $ez sentir mais ávida (or terminar toda essa viagem e voltar (ara casa (ara encontrar uma matilha (ara $azer (arte. =into que meu lugar é com meu (ovo, n*o escoltando 3olon (or aí (ara $azer qualquer que sea o negcio que ele tem que $azer. 8gora estamos em um maldito barco, na classe mais barata de todas e, se n*o $osse (or algumas ervas que Aosie me deu, acho que estaria vomitando nesse momento. Estou tentado ver as ilhas, mas essa é a 2nica coisa boa até agora. 3olon se mantém reservado mais do que antes e n*o disse muito sobre sua visita com os arentes do 8rizona, a(enas me deu um curto sorriso quando (erguntei a ele se eles se davam bem. 8cho que n*o, (ois alguns deles olhavam meio temerosos quando (artimos. Ou será que os inter(retei errado6 Xakai se apresentou como uma em >ua para Erishka e 3olon quando eles chegaram em Xauai. $ resto de sua matilha tinha sido bem educada, os recebendo bem, com a tradicional sauda!o humana aloha, mas, claramente, era a @agabash que recebera o dever de cuidar dos dois convidados. Assim, ela os levou at# uma cabana nas sombras de grossas palmeiras e deu alguns petiscos para eles. Erishka n!o pode evitar encarar XakaiL ela era, possivelmente, a criatura mais impressionante que a 1ovem lobisomem 1" tinha visto. eu corpo era magro e +orte, queimado pelo sol, e o longo cabelo negro en+eitado com +lores ca4a por suas costas. A em >ua vestia uma tnica verde que ela chamava de muumuu, 1unto com delicados colares en+eitados com contas e +lores. Enquanto eles entraram na cabana, ela colocou colares de +lores neles, em um gesto de boas vindas. Erishka percebeu que o colar do =arente tinha conchas di+erentes do dela, apesar que do ambos ainda eram muito bonitos, brilhantes com asdecores arco-4ris. (Voc%s 1" estiveram no ava4*) perguntou Xakai. (uitos anos atr"s,) respondeu 3olon, enquanto Erishka balanava sua cabea negativamente, (e aqui # ainda mais bonito do que eu me lembro. eu povo parece ter uma grande harmonia por aqui.) (52s, provavelmente, possu4mos alguns costumes di+erentes dos
por esse nome nos dias de ho1e. Eu +ui uma 7atedora por boa parte de minha vida e via1ei para v"rios lugares sagrados ao redor do mundo, incluindo o continente.) (#rio*) perguntou Erishka, tocando nas pequenas conchas de seu colar. (Voc% gostou de l"*) (Era mais +rio do que estou acostumada,) sorriu Xakai, (mas sim, vi muitas coisas que me impressionaram. E a terra +alava de triste&a, tamb#m. Assim como essas ilhas, a terra tornou-se oprimida pelos estrangeiros que n!o possuem harmonia com ela.)
+upinos
(
aqueles$bviamente, da +am4lia don!o
4omin(deos (Voc% cresceu em uma reserva*) ela perguntou a Erishka. (7em, n!o e'atamente,) respondeu a garota. (inha m!e era uma ua preguiosamente desenhou no ch!o de areia um padr!o de rabiscos em ondas enquanto +alava. (Eu 1" estive em algumas reservasL a vida por l" # dura. as para algu#m destinado a ser um lobisomem, possui algumas vantagens. =rimeiro, eles s!o melhores pensadores. $ que quero di&er # que est!o mais dispostos acarne aceitar id#ias que doisser mundos, quecomo s!o de# e esp4rito. 5emest!o tudoentre tem que concreto, para os haole. A vida na reserva o+erece a eles e a seus primos humanos outra coisa, e essa coisa # a e'peri%ncia compartilhada de ser um estrangeiro, um estranho em sua pr2pria terra. uitos havaianos nativos est!o comeando a entender isso tamb#m.) (as esse parece ser um local com v"rias culturas di+erentes,) ponderou a =hilodo'. (Bigo, ve1o pessoas aqui nas ilhas que s!o chinesas, coreanas, 1aponesas, o que voc% quiser.)
Capítulo Dois: Danças Emplumadas, Corações Ocultos
53
(Ah, simR) disse Xakai. (52s os recebemos bem por s#culos, por v"rias ra&;es. as a maioria vem em pa&. 5em todos, claro, mas ouso di&er que eles n!o t%m a inten!o de trans+ormar as ilhas em uma +onte de lucros baratos. Be qualquer +orma, h" algo mais sobre os
>ua. ($nde o encontrou*) Erishka se esticou at# que sua +orma seguisse a da Drapaceira. ($h, ele # algu#m que minha av2 pediu para levar por a4, para que ele pudesse entregar umas mensagens e pacotes para v"rias pessoas. Voc% sabe, o tipo de coisa que n!o se pode dei'ar no correio.) ( isso* 7em, ent!o tamb#m # um privil#gio nico para voc%). Xakai a+undou seus p#s no calor da terra. (Eu +i& esse tipo de coisa quando era uma cliath tamb#m.) (*) perguntou Erishka, curiosa. ( parte de ser uma 3olon ent!o +alou, e ambas as mulheres saltaram, em >ua*) quase como se tivessem esquecido que ele estava ali. (E o
7mpuros
que a lei dos di& sobre os que impuros*) perguntou. (2
#aces da +ua 5esse momento, o ol 1" tinha se posto no oeste, enviando um brilho quente e escarlate tingindo de ro'o e Ombar pela "gua pr2'ima S cabana. Erishka percebeu que um +ino riacho +lu4a rumo o oceano, e se deliciou em trotar em quatro patas para beber da "gua. Era re+rescante, mas n!o gelada, ainda que +osse um dos l4quidos mais doces que ela 1" tinha e'perimentado. Ap2s um momento, seus ouvidos captaram um som macio de p#s descalos na areia, e Xakai se sentou ao seu lado. (eu =arente # uma pessoa interessante,) disse a em 54
(im e n!o. Estou certa de que outros negar!o isso, Ragabash
mas n2s, os Drapaceiros, estamos entre os mais espertos dos ua. =ara um augrio que ama duplo sentido, 1ogos mentais e truques para descobrir o que as pessoas sabem, essas novas l4nguas s!o um presente de >una.) (Eu achava que voc%s, @agabash, eram questionadores que provocavam os l4deres das matilhas,) disse Erishka, pensando em 5atesa e 3osh. (sso tamb#m # parte de nosso trabalho, assim como a cole!o e prote!o dos segredos,) e'plicou Xakai. (as o quadro maior # que os Drapaceiros +a&em qualquer coisa para +a&er com que a renova!o se1a parte de nossas vidas. =ense nos totens como o Girino e a >agarta. A mudana # um conceito poderoso, e estamos aqui para assegurar que, apesar das tradi;es serem mantidas, a vida nunca se torne rotineira e atro+iada.)
!heurge
(Ent!o, quando voc% questiona os Guerreiros, o que...) comeou a eia >ua, mas Xakai a interrompeu. (:uestionar os Guerreiros* $ que voc% quer di&er*) (7em, voc% acabou de di&er que provoca os l4deres de matilha, e todos eles s!o Guerreiros,) respondeu Erishka. A @agabash riu, um som de ondas batendo na praia. (:uem disse a voc% que os AliNi sempre s!o os l4deres de matilha* Dalve& se1a verdade em algumas das tribos dos Estrangeiros da 8yrm, mas n!o 5a verdade, s!o nossos >uas Crescentes que nos s!o ua Cheia poderoso est" um s"bio Uam! manipulando os eventos. Eles s!o aqueles que sabem as verdades genu4nas por tr"s dos segredos que os outros coletam. Eles compartilham o que # necess"rio, e mant%m o resto para si. um +ardo pesado ser um >ua Crescente dos
Uktena
possuem o seu povo, os eia >ua, para au'ili"-los.)
espiritual. Alguns quase +alam como os >uas CrescentesR) ela disse com 1bilo. Erishka pensou em 3osh, que parecia t!o calmo e +ocado para um >ua Cheia, e n!o disse nada. ($s >egisladores s!o nossos melhores mentores e (as # um truque,) continuou a havaiana. (5!o pro+essores. Eles n!o apenas interpretam a >itania e consigo imaginar muitas coisas mais perigosas do que um decidem sobre a puni!o de crimes, eles sobressaem em uas Crescentes. estava entregando e, a (rincí(io, ele n*o me res(ondeu. Mas $iquei um (ouco irritada e ele $ +ardo que eles possuem, como eu disse, # pesado. uitas ve&es eles ir!o compartilh"-lo com um eia >ua. $inalmente disse tenho mensagens de outras (essoas e lugares, e nossas viagens s*o ca(richos das águasH. O Como uma 1u4&a, voc% pode a1ud"-los a decidir quais que isso quer dizer6'6 8(s todas suas quest9es, achei segredos devem ser ditos, e como reunir conhecimento pode in+luenciar as a;es da matilha. ua tamb#m # um bom ouvinte,) acontecido entre eles. 8inda assim, ele deve ter dito disse Erishka. (Eu posso viver com isso. E ent!o, e sobre algo (ara ela, (orque eu (odia urar que ela tinha os Guardi;es das Can;es e os Guerreiros, 1" que estamos lágrimas em seus olhos quando nos des(edimos. +alando sobre as +aces de >una*)
Philodo3
+ares da !erra e dos Cus
alliard
Xakai deitou-se de bruos, escorando seu quei'o com suas m!os. (Acho que voc% passou algum tempo nos poHHoHs, ou o que quer que os =arentes do continente chamem as reuni;es nativas). Erishka assentiu. (Ent!o voc% 1" sabe que as hist2rias n!o s!o contadas despretensiosamente. Elas possuem o momento para serem ouvidas e a pessoa correta para ser contada. $s Galliards podem sentir quando uma hist2ria est" pronta para ser ouvida e, se a ocasi!o # correta para ela ser relatada. 5!o tenho certe&a se +"bula, ou alegoria, # a palavra que estou procurando, mas todas as hist2rias deles possuem uma raz*o para serem contadas. Dalve& se1a ensinar uma li!o ou passar um segredo. Dalve& se1a para animar cora;es que est!o tristes e so&inhos. as um Guardi!o da Can!o nunca +ala sem um prop2sito. A maioria dos que encontrei compreende que as palavras s!o especiais e poderosas. =ronunci"-las sem cuidado # tolice. Ent!o, voc% deve guardar tudo e qualquer coisa que eles +alarem, porque sempre h" um intento por tr"s de suas +alas.)
Ahroun (E, por +im, est!o os >uas Cheias, os Guerreiros, ou como os chamamos, os AliNi). Xakai +icou em sil%ncio por um longo momento. (sso # algo di+4cil), ela murmurou. (Acho que posso descrev%-los como destemidos, como a maioria dos Guerreiros. as o
A terra em si parecia quente e mida. Bi+erente de Xauai, a seita da +ronteira pr2'ima de Great @iver n!o tinha uma brisa gelada e "guas doces. Erishka n!o esperava con+orto, ela seeles viuchegaram, com mais na saudade de casa do que nunca. mas :uando carroceria de um caminh!o de +rutas, algumas crianas vieram encontr"-los, rindo e cantando. Eles +oram levados at# uma casa de cimento e, l", uma mulher de meia idade, com os cabelos +icando grisalhos, e uma +ace cansada, +a&ia potes de argila. 3olon sentou-se no canto, silenciosamente, enquanto Erishka observava. A mulher nunca disse nada a ela, ent!o, por +im, cansada do sil%ncio, a garota perguntou o que ela estava +a&endo. (Ior qué debo decirle lo que quiere saber6H respondeu sua an+itri!, sem tirar os olhos de seu trabalho. Erishka n!o sabia o que di&erL ela reconheceu que a l4ngua provavelmente era espanhol, mas ela n!o +a&ia id#ia do que aquilo queria di&er. (Eu n!o entendo,) respondeu a eia >ua. (5!o +alo a sua l4ngua.) (INo com(rende6 /reo que quiere decir que no sabe. /om(render es algo bien distinto que saber. =e (uede tener el uno sin el outro, (ero solo al combinar los dos es (osible lograr la (ers(icacia de verdad.H Erishka sentiu seus punhos se cerrarem. (Vamos, merda, n2s duas somos Garou. Biga-me o que quis di&erR) A mulher deu um olhar duro a ela, ent!o empurrou uma pilha de argila na dire!o dela. (Achei que voc% era uma >egisladora, como eu. Como espera ser uma 1u4&a quando n!o pode entender as hist2rias que as pessoas contam*) @epreendida, Erishka sentiu suas bochechas
Capítulo Dois: Danças Emplumadas, Corações Ocultos
55
+icarem vermelhas. (Besculpa. 5!o quis ser rude. Eu s2... # di+4cil
minha vida. $h, e enquanto +alo, voc" testa suas m!os apertando alguns potes,) sorriu a eia >ua. (eus pulsos
comunicar em duas l4nguas di+erentes.) (7em, quando essa # a +alamos melhor observa!o que voc% +e& desde que chegou,) respondeu a mulher em um tom de &ombaria com um pro+undo sotaque te'ano agora que +alava em ingl%s. (Eu sou @oc4o Bivide-a-Kgua. :uem # voc%*) (ua, mas via1ei bastante em
v!o aproveitar um descanso.)
56
-stados .nidos
(Eu sou uma criana das +ronteiras, estou em casa e ao mesmo tempo sou uma estranha nos Estados
Uktena
(uma com (ernas lu(inas e orelhas grandes e (ontudas, mas era mais agressivo. O livro sugere que $osse um remanescente de uma es(écie de gue(ardo que viveu nas 8méricas na Era leistoceno. !ários (A terra natal das minhas m!es, o #'ico, possui $oram mortos no início de L, mas as es(écies $oram uma longa e detalhada hist2ria, que resumirei,) (erdidas ou roubadas. erguntei a Nascido#na#Maré se continuou a eia >ua. ( su+iciente di&er que essa terra eles (oderiam ser um cruzamento dos Garou e outras tornou-se um campo de batalha, n!o apenas entre os 1eras, mas ele disse que era im(ossível e que nunca lobisomens do Velho undo e do 5ovo, mas tamb#m ouviu qualquer coisa sobre gue(ardos me5icanos. entre os Garou e as ?eras.) reciso lembrar de (erguntar a algum U%tena (?eras*) perguntou Erishka. ($uvi eles serem ocidental sobre isso quando voltar (ra lá. mencionados algumas ve&es. :uem s!o eles, e'atamente*) +ormaram +ortes laos com os =arentes do local). @oc4o deu um aceno de aprova!o.
M3ico
:)rica
@oc4o de ombros. ($s7alam, outros osetamor+os. $s do #'ico emdeu espec4+ico s!o os homem-1aguar. 7elas criaturas, mas um pouco mal-humoradas. Be qualquer +orma, os
($h, amo ir a K+ricaR Voc% pode imaginar a vis!o dascomo ru4naseudas cidades como Grande Iimb"bue* 7oa parte da K+rica Central, $cidental e $riental s!o terras natais ancestrais de alguns dos nossos =arentes. Ainda assim, n!o # um local onde os
:sia
(mmm, vamos ver, o que ainda n!o cobrimos...* $h, n!o queria ter esquecido a Ksia, especialmente a ib#ria. parte da @ssia, verdade, mas os ua gatoK (elos astecas. =u(ostamente, (arecia como um coletar hist2rias e conhecimento. Acho que voc% 1" sabe
Canad1
Amrica do Sul
-uropa
Capítulo Dois: Danças Emplumadas, Corações Ocultos
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que quando n2s,
Austr1lia
que esse # o momento em que as trilhas da lua s!o mais trapaceiras. um bom momento para enviar um +ilhote em um @itual de =assagem ou desa+io, pois eles ter!o que usar seus racioc4nios para voltar para casa. $uvi di&er que uma das matilhas de busca dos
(Ent!o, para onde voc%s v!o depois*) perguntou @oc4o. (Denho a sensa!o de que voc%s dois est!o na estrada por um bom tempo.) Agenda de Erishka2 =ara a surpresa de Erishka, 3olon respondeu. (im, a N*o gostei muito de Aocío - (rimeira vista: ela 1ornada +oi longa. >evarei Erishka para a Austr"lia, e (arecia ter um mau tem(eramento. Mas meu res(eito ent!o nossa viagem ter" terminado.) (or ela cresceu e $iquei triste quando (artimos no dia caso,encontrar,) dei'e-me contar um pouco sobre o seguinte. 0urante a noite, ela me levou (ara ver sua que (7em, voc%s nesse podem respondeu a an+itri!. tia, uma mulher idosa que era arente, eu acho. Ela (Austr"lia # um lugar triste. Bigo isso porque l" tinha (u5ou quatro cartas decoradas com imagens e símbolos muitas maravilhas para os "grimas, onde atrav#s da trapaa e es(eran)osa, mas eu a(enas a agradeci e n*o disse engodo, n2s e'terminamos os 7unyip. im, eu disse n2s. mais nada. $uvi di&er que os
Amigos e 7nimigos
A .mbra
mas quepegando h" maismais um lugar disseacho @oc4o, argila.para (Essaser# mencionado,) as Derras dos Esp4ritos, a ua crescente surge, voc% descobrir" que muitos dos
uma distOncia respeitosa, ocasionalmente quebrando sil%ncio com um uivo de can!o para a >ua crescente.o Algum instinto disse a ela que esse n!o era um Uam! qualquer, mas um lobisomem de grande poder e posto, talve& maior do que qualquer um que ela tenha conhecido. 3olon o tratou com m"'imo respeito e o Uam! respondeu da mesma +orma. A eia >ua n!o tinha certe&a, mas ele parecia um bocado com o Eremita que ela tinha visto na carta de tar9 no #'ico. sso a enervava e a intrigava. Ent!o, ela dei'ou suas roupas ca4rem no ch!o e, dispostamente, permitiu que o Uam!
Uktena
pintasse v"rios s4mbolos em seus braos e pernas. A tinta parecia ser de algum tipo ocre, mas o cheiro era
uitas vieram em ami&ade, particularmente at# nossas mulheres e nossos 1ovens. Elas possuem uma grande
encantador. ua+umaa cabeae estalava. +lutuou um pouco enquanto a +ogueira cuspia A sensa!o era como percorrer atalhos, ainda que a +rie&a +amiliar da transi!o n!o tivesse tocado sua pele. Ao inv#s disso, Erishka sentiu como se estivesse caindo no va&io, o mesmo sentimento que algu#m tem quando est" quase dormindo e ent!o # acordado subitamente. Adoni +alou, e ela usou a vo& dele como Oncora para manter-se em seu lugar.
liga!o com as!o Av2de?umaa, como comaprender os humanos que tamb#m Gaia. Asassim ?rias devem a guardar sua +ria, ou ela as devorar". Elas nunca nos con+iaram seus segredos, e n!o pedimos a elas o que elas n!o dar!o. A maioria +icaria satis+eita em te ouvir, caso voc% o+erea suas palavras primeiro como mulher, depois como Garou.)
Roedores de 2ssos
(Apesar dos @oedores de $ssos terem grande habilidade em descobrir segredos, temo que eles tenham +icado pr2'imos demais da 8eaver. $nde antes sua auto(?ilha do Arco-Yris, Criana do
2s arou
mesmo que voc% hist2rias n!o as tenha vo& alta.para Apenas algumas restamcontado para serem contadas voc%, e # por isso que aqui estou. Assim como todas as coisas est!o conectadas, terra, "gua, esp4rito e +ogo, # meu dever mostrar a voc% os laos que nos unem aos outros. As di+erenas voc% descobrir" no +uturo, mas, agora, oua sobre os cord;es que passam entre n2s, os guerreiros da Grande !e.)
#;rias Negras (As +ilhas do =#gaso n!o s!o todas conquistadoras.
#ilhos de aia
($s cora;es dos seguidores do
Capítulo Dois: Danças Emplumadas, Corações Ocultos
59
desprotegida.)
verdade. =odemos aprender com isso. =or outro lado, n2s n!o mentimos, e esses lobisomens s!o evasivos e desonestos. Eles s!o sedentos por poder e rique&a e, at# (Apesar de que muitos discordariam, de certa mesmo enquanto o mundo morre, isso # tudo com que maneira, os ?ianna s!o um re+le'o maculado dos pr2prios eles se preocupam.)
#ianna
Peregrinos Silenciosos
pena que n!o ensinar ao povoe modera!o.) do Cervo a demonstrar umpossamos pouco mais de disciplina
Crias de #enris
(Eles est!o entre os guerreiros mais mortais e +ero&es que 1" vi. At# mesmo suas can;es glori+icam a batalha e a +ora dos braos. Essa # a +raque&a +atal delesL eles n!o apreciam a paci%ncia e sabedoria. ?requentemente, suas vis;es n!o possuem pro+undidade. Eles en'ergam o mundo atrav#s de um v#u de sangue e +ria. $s +ilhos do ?enris ainda precisam aprender que um sussurro pode ensurdecer um local t!o +acilmente quanto um grito.)
perturba em rela!o =eregrinos, e # sobre esp4ritos que assombram suas aos pegadas. sso tudo # umosgrande segredo que eles carregam, e talve& +osse prudente descobri-lo.)
Presas de Prata
(Apesar de sua e'trema bele&a e de seu comportamento orgulhoso, eles est!o entre os piores de todos os lobisomens europeus. n+eli&mente, o sangue deles mesmo maculou os +ilhos do ?alc!o. Arrogantes e presunosos, a maioria se recusa a admitir que outros possuem uma herana t!o antiga e nobre quanto a deles. 52s, os
Andarilhos do As)alto
$endigo
arras "ermelhas
#orasteiros e 7nimigos
apenas lobos, mas humanos tamb#m. Considerar4amos uma grande honra se pud#ssemos ensin"-los mais sobre como viver nos dois mundos.)
Senhores das Sombras
(Esses +ilhos sombrios do Av9 Drov!o possuem l4nguas bi+urcadas. $ uso deles para a trapaa e engodo s!o primorosos, dignos mesmo da aten!o do Grande
(Voc% respondeu o Dheurge. esteve sempre aqui.estava,) Ent!o pensei que voc% pudesse(Voc% gostar de um pouco de "gua antes de continuarmos). A eia >ua assentiu em concordOncia. (Ent!o, isso # sobre as tribos da 5a!o Garou, certo* :uem mais +alta*) Ele deu um longo riso para ela, seus dentes brancos brilhando no luar. ($ua, minha +ilha, e eu lhe direi.)
Sanguessugas
Uktena
(=rimeiro +alarei sobre os vampiros, os mortos-vivos
que n!o s!o mortos nem vivos. !o criaturas horr4veis que carregam o +edor do Av9 erpente e se renem nos re+gios da 8eaver. 5!o possuem id#ia alguma de seu prop2sito. Voc% deve mat"-los, rapidamente, antes que eles possam 1ogar suas m"gicas em voc%. 5o entanto, se a oportunidade chegar e voc% n!o estiver so&inha, muitos de nossos >uas Crescentes gostariam de saber mais sobre sua +eitiaria e h"bitos. =or e'emplo, como eles acham que surgiram* As lendas de um povo podem di&er muito sobre o povo em si. :ue tipo de sangue corre por seus corpos para mant%-los nesse c4rculo de mundos* Dalve&, se soub#ssemos mais sobre eles, eles seriam mais +acilmente derrotados.)
Caadores
'ru3as e
sacri+4cio, cegaeio, ou nossa vis!osobre estreita. +alarei doambi!o rm!o do ent!o os =rimeiro outros,) continuou Adoni.
(Aqueles que se chamam de bru'as e 'am!s s!o um grupo diverso, apesar de que os primeiros n2s, geralmente, tratamos como inimigos e recebemos os ltimos com cortesia. Alguns deles s!o ino+ensivos, talve& at# mesmo dispostos a aprender conosco e nosso modo de vida. Alguns poucos 1" se encontraram com os
#antasmas (Alguns =arentes
(@umores perturbadores chegaram at# mim sobre certos mortais que tentam matar lobisomens por algum prop2sito desconhecido. $ que est!o +a&endo, e o porqu%, permanece um mist#rio que precisamos solucionar. algum tipo de ritual, de +eitiaria* e voc% precisar de uma tare+a para sua matilha, reunir in+orma!o sobre essa nova ameaa seria uma tare+a digna.)
2s Perdidos
(Dalve& o conto mais triste que devo contar # aquele sobre os que se perderam para n2s, atrav#s do auto-
Croatan
(Eles deram suas vidas para banir a Bevoradora de Almas, como voc% 1" sabe. as o que voc% talve& n!o saiba, # que alguns
'un%ip
(eu cora!o # repleto de triste&a com a perda dos
7unyip, esse # um +ardo e culparumores que todosperturbadores os Garou devem ecompartilhar. =or#m, chegaram at# essa seita, sobre os esp4ritos 7unyip perdidos, peregrinando nas terras dos esp4ritos, n!o muito longe. Eu mesmo senti a +ria e a dvida de como podemos a1udar esses esp4ritos. $ totem deles, a erpente do Arco-Yris, uma prima do
Portadores da +u9 7nterior
(Antigamente, os =ortadores da >u& eram uma parte vital da 5a!o Garou, mas por suas pr2prias ra&;es, eles partiram e voltaram para suas terras ancestrais no leste. Alguns ainda permanecem entre nossas tribos, mas n2s perdemos a esperana de que o conhecimento dos =ortadores como um todo # mais elusivo do que antes. u& nterior antigamente e'ecutavam.) (Ant#lios,) Erishka sussurrou. (A estrela vermelha.) (Ah, voc% ouviu +alar sobre isso. $ $lho da 8yrm,
Capítulo Dois: Danças Emplumadas, Corações Ocultos
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como alguns chamam. At# mesmo eu n!o possuo uma que querem saber para aquele que precisa saber. Este1a id#ia clara do que o astro anuncia. Dudo que posso +a&er # pronta, pois voc% deve suportar muita conversa antes de observar e aguardar por um sinal, assim como muitos de entrar no cora!o da quest!o com os alados.) nossa tribo.)
&anarinos da -spiral Negra e #omori
($s lobisomens perdidos, antigamente chamados de ua. (Eu os en+rentei no deserto do Ari&ona. 5o1entosR) Adoni deu um s"bio aceno de cabea. (Eles merecem ummat"-los momentoo p2stumo de pena, masAlguns sim, voc% +e& bem em mais r"pido poss4vel. ua Crescente).
2utros Metamor)os $ Uam! caiu em sil%ncio e eles observaram o +ogo por um instante. 3olon aparentemente tinha sa4do h"
+agartos
($s homens-lagarto s!o e'tremamente raros, e apenas alguns entre os residentes dos pOntanos 1" os viu. $s =ortadores da >u& nterior di&em que eles s!o descendentes de drag;es, o que os torna bastante perigosos. Eu, por e'emplo, gostaria de saber se e'iste um parentesco entre o Grande
'astet (Be todos os =ovos-Gatos, os nicos que podemos chamar de aliados s!o os =umonca, os homens-puma. ramos amistosos o su+iciente antes dos Estrangeiros da 8yrm aparecerem, e n2s os a1udamos da melhor maneira que pod4amos C uma ve& que tamb#m est"vamos sob ataque C durante a egunda Guerra da ?ria. $s homens-lince, chamados :ualmi, s!o de +ato criaturas curiosas e seu amor por charadas distraiu e deliciou os
urahl
algum(Bevo tempo. tamb#m mencionar os outros etamor+os, as ($s homens-urso talve& se1am os mais raros de todos ?eras,) Adoni quebrou a quietude. (Eles possuem muitas os etamor+os, e qualquer um que voc% encontre merece +ormas e tamanhos, e provavelmente h" muito tempo prote!o especial. Eles podem lutar com uma +ria desapareceram da Derra. Contarei a voc% o que eu sei.) terr4vel, mas, na maior parte das ve&es, s!o curandeiros gentis que n!o +eririam ningu#m. e1a bondosa com eles e seus =arentes, e voc% se ver" com um amigo verdadeiro (Apesar do Coiote n!o ser nativo da Austr"lia, esses por toda sua vida.) metamor+os se espalharam em praticamente todo canto do mundo. Ainda assim, as Am#ricas s!o suas terras ($ =ovo-@ato, s!o mais numerosos do que natais, e eles l" vivem em grandes nmeros. $s
Nu=isha
#ilhos do Rato
Av— Aranha
2utros
Corvos
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Uktena
muita coisa para se assimilarR) e'clamou Erishka. (:uantos mais podem ter*)
assegurasse que ele a +i&esse sem obst"culos. A dupla caminhou por v"rias horas no sol escaldante
(7em,suspirou para +alarAdoni. a verdade,(As n!o Guerras h" muito mais o que contar,) da ?ria e'terminaram algumas das @aas etam2r+icas, uma grande perda. $h, espere, quase me esqueci C e'iste uma conversa sobre homens-cobra no $riente, apesar de que nunca vi qualquer prova delas ou ouvi contos sobre seus modos. 7em, se tiv#ssemos alguma evid%ncia de onde busc"-los, naturalmente muitos
do outback. =odiaestava ser de&embro em sua apesar terra, mas aqui era ver!o. 3olon todo vermelho, de seu chap#u de abas largas. $ cantil que ele trou'e para eles, ele mesmo esva&iou sem poupar uma s2 gota para a lobisomem, mas ela n!o disse nada. =or +im, 3olon +oi at# uma pequena trilha entre as colinas rochosas. Dinha sombra por l", mas as paredes de pedras vermelhas ainda irradiavam calor. A trilha terminou subitamente em uma grande lagoa, circulada por paredes t!o altas que o sol s2 podia tocar a "gua agora, ao meio-dia. 5ada mais estava l", apenas os dois e a lagoa. 3olon a1oelhou pr2'imo da beira dN"gua, ent!o olhou para Erishka. Ela retribui o olhar, apesar do +ato de que o brilho dos 2culos do =arente do4a seus olhos. (E agora*) ela perguntou, sua vo& +irme, mas preocupada. $ sil%ncio ao redor deles parecia esmagador. (Bepende de voc%,) ele respondeu, (do que voc% aprendeu). A mod#stia desapareceu da +ace deleL ele parecia mais duro. ais +aminto. ($ que aprendi*) Ela pensou por um momento, seus olhos se apertaram. (Aprendi que voc% n!o # um mero =arente. Voc% veste a pele de um homem, mas n!o h" nada de humano em voc%.) Erishka queria continuar dormindo quando 3olon a (:uando voc% percebeu*) Ele assobiou, seu sorriso cutucou antes do sol aparecer. as ent!o ela se lembrou aumentando de tamanho. que ela deveria vigi"-lo e proteg%-lo. e isso +osse a (Voc% est" brincando* Dinham pistas desde o dia em ltima coisa que ele deveria +a&er, era melhor que ela se que te conheci. Eu n!o sou completamente ignorante
Seca
Capítulo Dois: Danças Emplumadas, Corações Ocultos
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sobre nossa tribo, mesmo antes de nos conhecermos). Ela parou por um momento e ent!o inclinou sua cabea, ($ Grande). (eh. 5!o $ Grande, apenas um +ilho dele. Voc% sobreviveu a seu @itual de =assagem. Voc% pode ser contada como um dos membros do =ovo->obo do
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Enquanto ela comeava a voltar para o deserto, ela ouviu o arranhar de couro na rocha, e o som de algo entrando na "gua. Ela parou, ainda encarando o deserto que retorcia com o calorL ela quase podia ouvir o resmungo da terra, o sussurro do vento. :uando se passaram minutos sem som atr"s dela, ela se virou cautelosamente, n!o ousando respirar. 5enhum destino +inal a +itava, nenhuma onda perturbava a lagoa. Com passos silenciosos, ela apro'imou-se da beira dN"gua. Vendo um ob1eto triangular, um pouco menor que a palma de sua m!o, a eia >ua o pegou. Era de um vermelho intenso, com uma ponta branca a+iada o su+iciente para cortar. Erishka colocou a escama em sua bolsa medicinal ao redor de seu pescoo e ent!o a1oelhou at# que sua +ace estivesse S distOncia de um dedo da "gua parada. (2 agora. Eu descobri s2 agora,) ela sussurrou. (?oi um chute certeiro.)
Uktena
Capítulo Dois: Danças Emplumadas, Corações Ocultos
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Uktena
Falar [sobre história mística] promiscuamente ou publicamente pode também ser perigoso, pois estas histórias frequentemente permanecem inspiradas pelas forças poderosas que srcinalmente criaram o mundo e ainda podem o destruir. Às vees tal relut!ncia, na verdade, aparece da consideraç"o pelo bem estar daqueles que n"o est"o por dentro. — Peter Nabokov, # Forest of $ime Todos os filhos e filhas de Uktena possuem um pesado fardo: se proteger da escuridão enquanto buscam o conhecimento das sombras. Uma das grandes forças da tribo ainda sua habilidade de se adaptar !s diferentes maneiras de pensar. "s Uktena apreciam sua tradição e herança ancestral# mesmo enquanto ponderam novas perspectivas em antigos problemas.
Folclore Uktena $ maioria das culturas possui um con%unto &nico de crenças e ideologias que podem ser reunidas num &nico termo chamado folclore. 'olclores incluem morais e
incluir os outros povos marginali/ados0 em sua linhagem# como os antigos escravos# o novo sangue naturalmente mudou a apar1ncia do Uktena t+pico0. 2o%e# um Uktena na forma humana vem em todas as formas e tamanhos# com a cor da pele variando do claro ao caf com leite ou at um chocolate escuro# e com cabelos de todos os gradientes e formas. " que importa mais para a tribo do que a apar1ncia f+sica o entendimento do lobisomem das b1nçãos de Uktena... e das responsabilidades.
Conex›es Tribais $ maioria dos lobisomens que nascem sobre duas
costumes# crenças ter( espirituais e at costumes# h(bitos gerais. nem todo Uktena os mesmos o que)omo segue dever( dar aos %ogadores e Narradores algumas idias sobre as coisas nas quais muitos Uktena se prendem.
patas de 34 a 35Nestes anos de suas vidas imersos no mundogasta dos humanos. primeiros anos# a sociedade implanta valores# preconceitos# crenças e vest+gios culturais. 6urante a 7udança# e posteriores doutrinaç8es para a vida 9arou# tais crenças são radicamente alteradas# mas o lobisomem ainda v1 o mundo atravs do filtro de *m tempos passados# a maioria dos Uktena possu+a sua antiga vida. sto evidente com os Uktena muito os traços f+sicos dos povos ind+genas da $mrica do mais do que qualquer outro. Um Uktena que cresce entre Norte e do ,ul. *m outras palavras# normalmente os tradicionalistas Nava%os pode adequar sua visão de possu+am o tom de pele avermelhado e cabelo liso preto. 9aia em termos da cosmologia 6in# enquanto que para -uando os Uktena tomaram a importante decisão de uma criança de sangue )reek criada na cidade ela pode
Olho do Beholder
Capítulo Três: Águas Profundas
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ser uma t+pica protestante de classe mdia em sua visão geral. $ maioria dos Uktena ind+genas estar( em algum lugar por a+. * claro# as e;peri1ncias do novo0 sangue podem ser da mesma forma# misturadas dos 9ullah at os 9ucci. Uma estrela cadente cru/ando ao norte pode ser uma visão de desastre para um Uktena# %( outro pode achar um significado positivo dependendo da crença de sua nação# um nascido na cidade pode apenas ver como um meteoro estiloso. )aerns dominados por Uktena de histigia do caern normalmente usa vermelho ?simboli/ando seus papis metaf
pode ser tão repugnante quanto ter relaç8es com um irmão seria para um europeu. " fato de que as hist
clara do da quediscussão qualquerentre uma $panhadorBdeB=ança versão so/inha pode fa/er. $ hist
como nãoa "ração os perturbarem. seitas selvagens# por e;emplo# pela Presa *m quase sempre ensinada mais ou menos no primeiro dia de chegada. $queles que tratam os aliados espirituais com respeito recebem a aprovação de seus anci8esC aqueles que abusam de suas relaç8es espirituais sofrem r(pidas puniç8es# pelo temor que estes arrisquem arruinar a reputação espiritual positiva da tribo como um todo. "s caerns estão geralmente vibrando de esp+ritos# alguns vindos para observar o que acontece# e muitos l( para a%udar levando mensagens# vigiando intrusos ou ensinando 6ons e conhecimentos. *nquanto outras tribos reservam o dever de lidar com os esp+ritos para seus =ua )rescentes# uma rara e;ceção um Uktena que n"o tenha nenhuma idia de como agir num encontro espiritual t+pico. Um Uktena pode ser amig(vel ou hostil contra um esp+rito# mas ele nunca os despre/a.
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O Mundo Espiritual Todos os 9arou lidam com o mundo espiritual# mas nenhuma tribo d( a ele sua devida atenção como fa/em os Uktena. *les lidam com os esp+ritos atravs de barganhas %ustas ou num n+vel respeit(vel de trapaça. 6esde o in+cio# os filhotes aprendem a como fa/er seus esp+ritos favoritos deveremBlhes favores ou# pelo menos#
Nœmeros Sarados "s Uktena acreditam que muitos n&meros possuem um significado espiritual. " mais importante o n&mero quatro. *;istem quatro direç8es principais e os mestres de rituais se asseguram de invocar o poder das quatro antes de reali/ar rituais poderosos. -uatro o n&mero das forças elementares do mundo. "utros n&meros ?especialmente cinco# seis e sete@ tambm guardam um significado cosmol
Uktena
conseguir na quarta@ e nos rituais ?o mestre de rituais pode repetir certas f
!iscuss"o Para os Uktena# os *strangeiros da DErm gostam muito do som das pr
# Necessidade de Saber que tem novo" membro do naquele conselhodep
#ntecedentes
"s $ntecedentes fornecem um meio interessante para preencher os personagens Uktena. *les são &teis numa crInica tambm# os membros matilha possuem v(riosprincipalmente $ntecedentes. se Pedir um favorda para um )ontato ou Parente# por e;emplo# pode salvar o dia. " que segue são v(rias idias e sugest8es em como melhor construir os v(rios $ntecedentes para um personagem Uktena.
#liados "s $liados dos Uktena são# na maioria# pessoas que sabem mais do que ningum fa/er muitas perguntas sobre as estranhas peculiaridades0 que seus amigos mostram de tempos em tempos. *les acham que seus parceiros lhes dirão quando for a hora certa# apesar de que qualquer Uktena que revelar sua verdadeira nature/a para um estrangeiro deve possuir ra/8es e;traordin(rias para tal. 9eralmente# os Uktena mant1m aliados que são de sua pr
#ncestrais Não muita surpresa entender que os Uktena mant1m fortes laços com seus ancestrais. "s 9arou tiram força e sabedoria daqueles que %( se foram. 6o contr(rio# aqueles que não honram ?ou que as aç8es envergonham@ seus ancestrais podem esperar pouca a%uda deles — ou de outros esp+ritos. *les podem at perder reputação aos
Capítulo Três: Águas Profundas
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olhos de seus irmãos vivos.
Contatos *m sua procura por conhecimentos perdidos# os Uktena se conectam com uma larga diversidade de pessoas. *les ativamente cultivam )ontatos que podem prov1Blos informaç8es &teis. *ntre os )ontatos preferidos podem estar antropologistas# diretores de museus# music
$ia%›es &eriosas $lguns Uktena ousam reunir informaç8es onde outros temem se envolver... de forças sobrenaturais# como vampiros ou magos. :sto pode ser bem &til# mas tambm incrivelmente arriscado. Um Uktena que possui )ontatos sobrenaturais provavelmente tenta mant1Blo confidencial o quanto puder# e o )ontato por si s< tambm não ir( contar a sua pr
raramente usado e nunca foi noticiado o uso de pl(stico. Jlaives são praticamente ine;istentes. $s que eles possuem são geralmente recuperadas em cru/adas contra 9arou corrompidos. $muletos e fetiches menores ?N+vel Um@ são comuns entre os Uktena %ovens. 6a mesma forma que tal item &til# ele um teste da responsabilidade do cliath. Um 9arou que abusa# perde ou não cuida apropriadamente de um item espiritual não merece nada mais poderoso. Um cliath com um grande fetiche com certe/a possui grande confiança ?e est( sobre observação@ dos l+deres da seita.
&arentes "s Uktena tratam com carinho seus Parentes# tanto homens quanto lobos. *les apreciam a camaradagem e o sentido da fam+lia. *m retorno# os Parentes Uktena em geral au;iliam a seita com toda a habilidade e a%uda que eles puderem prover. 7uitos se unem nas celebraç8es e danças dos Uktena# alguns tendo at mesmo a confiança para guardar segredos vitais. Não incomum para um personagem Uktena ter dois ou mais pontos neste $ntecedente.
Mentor
'etiches são mais comuns aqui do que em qualquer
"s Uktena possuem tradiç8es h( muito e;istentes sobre ensinar aos %ovens. Não nada parecido com escola ou livros# mas sim observar e aprender com os anci8es. Portanto# o papel do mentor para com o estudante quase sagrado neste n+vel. $ ligação profunda e# com frequ1ncia# não apenas um# mas v(rios anci8es são
outra tribo. )omo materiais naturais para esperado# os fetiches os e osUktena amuletos.preferem 7etal
mentores do $ntecedente %ovem Uktena. pode comprar K pontos deste se " ele%ogador tiver um pequeno grupo
Fetiches
70
de 7entores de Posto K ou menor. )ompre ao custo de cinco pontos se qualquer dos 7entores for de Posto 5.
'a%a &ura $pesar de uma pequena parte da linhagem her
'ecursos >isto que a tribo retira seus Parentes dos povos oprimidos# muitos Uktena são pobres para os padr8es modernos. Lique/a material significa pouco comparada aos fortes laços familiares e espirituais# mas dinheiro na mão tem l( suas utilidades. )laro# h( e;ceç8es# e alguns irmãos conseguiram se colocar no topo da cadeia social. Tambm# muitas naç8es adquiriram uma boa grana desenvolvendo recursos naturais ou gerenciando neg
'ituais *m uma tribo tão fortemente ligada ao mundo espiritual# saber um ritual ou dois praticamente um prB requisito para se graduar como um %ovem Uktena. Lituais menores são muito comuns e membros mais %ovens da tribo são ensinados como satisfa/er os esp+ritos antes de aprender como pedir algo a eles.
Totem "s Uktena tendem a buscar um guia espiritual assim que são declarados cliath. Não incomum ouvir falar de um Litual de Passagem que inclua uma visão de uma %ornada por um totem. Por esta ra/ão# alguns conhecem em sua primeira transformação ?ou at mesmo antes@ qual ser( seu totem. sto quer di/er que alguns Uktena não levam muito tempo para escolher ?ou serem escolhidos por@ um esp+rito. $pesar de não ser muito comum# totens pessoais não são tão raros quanto em outras tribos — e da mesma forma eles não são vistos com tanta suspeita. *nquanto alguns totens firmam os laços de uma matilha# alguns esp+ritos não gostam de compartilhar seu0 lobisomem com ningum.
$heurge conforme ele parava de brigar com sua mochila. -rrr, preta, por qu20( 3orra, temos -spirais %egras atr's de nós4( 5' correndo para o rio, o 6ua 3rescente chamava por tr's dos ombros, 6embre7me de desafi'7lo para ser alfa quando chegarmos em casa, seu est8pido.( 7uitas naç8es possuem sua pr
permitir( que mãos. entenda partes muitas menos e;otricasaodapersonagem linguagem das *masadição# matilhas criam o seu pr oc1 p ode e ntender u m po uco alm de >oc1# *u# )ima# ai;o0. MM *;periente: *m terras distantes voc1 pode encontrar comida e banheiros com um m+nimo de dificuldade. MMM )ompetente: )inco 'omori# dob rando a esquina# com rifles....0 MMMM *specialista: -uando voc 1 pode fa/er suas mãos cantarem deste %eito# palavras faladas não passam de um incImodo. $s seguintes 2abilidades novas# são particularmente MMMMM 7estre: )om tempo# voc1 pode conseguir apropriadas para Uktena# pois refletem a importAncia das fa/er uma m+mica do romance russo 9uerra e Pa/. tradiç8es culturais da tribo. Possuído por: >ia%antes# companheiros de matilha# comediantes. Especializações: ,inais de patrulha# sinais de %"o sei o que ele &t' diendo, mas parece um comrcio# gestos rudes. tanto empolgado,( reclamou o )ovem #hroun conforme MET: *sta 2abilidade o permite utili/ar a forçava a vista para ver * dist!ncia o +agabash através gesticulação 6inguística ao se comunicar ?uma mão dos binóculos embaçados. -le est' acenando pra levantada# fa/endo um =0 com os dedos@# lembreBse de gente. /or que apenas n"o nada pelo rio0 $udo bem, que voc1 deve instruir os outros nas pro;imidades de que ele est' levantando... quatro dedos. #pontando para eles não estão ouvindo nada# e entendendo menos ainda sua bota0 #gora ele est' acenando em um círculo... a não ser que eles possuam 6inguagem de 9inais. $lm n"o, uma espiral. #pontando para tr's de nós....( disso# voc1 e sua matilha podem desenvolver sua pr
(abilidades
$inuaem de Sinais )Talento*
Capítulo Três: Águas Profundas
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Stickball )Talento*
+odopiando e pulando pra l' e pra c', %ate esquivava de cada agueiro que passava por seus companheiros de time. 3om um sorriso sempre amostra, ele arremessou a bola mesmo com o goleiro correndo para cima dele com força o suficiente para faer a platéia se desesperar. # bola passou entre as traves do gol e os garotos locais vibraram. 1au, ele é bom4( e:clamou ;artha, uma novata na seita. ;as tomou uma bela pancada. /ensei que esta partida entre a tribo ia ser apenas uma e:ibiç"o.( -le é bom,( respondeu seu velho amigo. ;as para e:iste esse$udo negócio /ara estes eles, écaras, guerran"ocom regras. issodeé e:ibiç"o. um preparatório para a pró:ima miss"o e os )ogos $oli s"o apenas parte de seu regime de treinamentos.( *m tempos distantes# muitas naç8es %ogavam stickball. $o p da letra# o %ogo consiste em levar uma bola at o gol enquanto os advers(rios se utili/am de qualquer meio necess(rio para evitar que isto aconteça — dando ao %ogo o apelido de irmão mais novo da guerra0. Os ve/es os chefes resolviam disputas com um %ogo de stickball ao invs de uma guerra ?que acabava significando que ao invs de morrer# seus guerreiros apenas sofreriam com alguns ossos quebrados@. "s %ogos algumas ve/es envolviam centenas de %ogadores e os gols podiam estar ! quilImetros de distAncia. Um ancestral direto do lacrosse# o stickball ainda %ogado entre algumas naç8es do sudeste. 6ependendo da variação tribal# osuma %ogadores ou de doispano bast8es para" condu/ir pequenausam pedraum coberta e couro. %ogo atltico# e ?novamente# dependendo da variação tribal e inclinação do time@ pode ser muito violento. M $mador: > oc1 s abe q ual l ado d o b astão segurar. MM *;periente: >oc1 sabe o suficiente para perguntar quais as regras que o %ogo de ho%e vai usar. MMM )ompetente: >o c1 conhece a diferença entre uma tacada ilegal e uma %ogada de corpo0 v(lida. MMMM *specialista: -uando a poeira bai;a# voc1 sempre est( com a bola. MMMMM 7estre: " campo seu. Possuído por: $tletas ind+genas e alguns +ndios que dese%am ser atletas. Especializações: 9oleiro# corredor# agarr8es# arremesso# variaç8es tribais. MET: *sta habilidade pode ser utili/ada no lugar de -sportes#
Cultura Tribal )Conhecimento* 9im, =ustin, tentei falar ao velho sobre aquelas lues no monte. -le n"o queria falar comigo, apenas ficou sentado como um idiota fumando aquele maldito cachimbo(. > novato balançava a cabeça em desgosto. 72
?sto é porque ele estava envergonhado de estar na presença de um tolo. @oc2 est' aqui h' meses e ainda nem se tocou, n"o é0 -:iste uma porrada de costumes e etiqueta que est"o voando sobre sua cabeça. @oc2 parece um lupino numa festa do ch'(. > velho desabafou. @e)a, vamos voltar l' amanh". Falarei com ele e voc2 fica no carro. - traga o almoço,( ele completou. ?sso vai levar um tempo(. >oc1 conhece as tradiç8es e conhecimentos de uma cultura nativa ?geralmente daquela em que voc1 foi criado@. sto inclui lendas# cosmologia# of+cios e regras sociais. $ cultura pode ser de qualquer lugar que os Uktena tenham Parentes — )herokee# 2opi# 9ullah# JikuEu ou talve/ dos povos nativos da $ustr(lia ou >ietnã. ,aber como fa/er as coisas torna muito mais f(cil o entrosamento com sociedades tradicionais — e fa/ com que os anci8es da sociedade se%am mais inclinados a falar com voc1. 'amiliaridade com costumes e pr(ticas tambm o permitem sair por cima quando as coisas não estão muito bem# social ou espiritualmente. 'inalmente# um bom entendimento das lendas e seus significados# %( permitiu que os Uktena descobrissem pistas para antigos maus e fetiches perdidos. 7ais de um Theurge %( conseguiu fa/er a engenharia reversa de um ritual perdido comparando diferentes vers8es de um antigo conto medicinal. 6ependendo da situação e da liberdade que o Narrador d(# )ultura Tribal pode ser usada no lugar de *tiqueta ao lidar com a cultura em questão. M *studante: Na d &vida# ch ame a velha d e vov<. F educado. MM Universit(rio: versão simplificada da histoc1 povo. conhece >oc1 podea entender a estrutura familiar se sua tribo seguir um padrão diferente. MMM 7estre: >oc1 estudou e ouviu. Le ligião# folclore# como se portar na frente do conselho tribal — voc1 sabe alguma coisa de tudo. MMMM 6outor: >oc1 convidado a falar em conselhos tribais e semin(rios de antropologia. MMMMM )atedr(tico: "s curandeiros ouvem as suas hist
!ons "s 6ons Uktenae normalmente se referem a aspectos da (gua# descoberta trapaça. " esp+rito ancestral do Uktena ensina muitos destes 6ons e ele geralmente ego+sta quando se trata de ensin(Blos para estrangeiros. • Impressionar (Nível Um) — *ste 6om# ensinado por um esp+ritoBgarça ou Bpavão# permite ao 9arou se parecer fisicamente melhor e mais impressionante do que ele realmente . Sisema: 9astando um turno para fa/er uma pose ?estufar o peito# erguer uma arma enquanto entoa um grito de guerra e por a+ vai@ enquanto o %ogador reali/a
Uktena
um teste de 7anipulação ntimidação ?dificuldade Q@# o lobisomem parece ser maior# melhor e mais impressionante. sto pode ser usado para mostrar aos *spirais Negras que estão chegando o que eles t1m pela frente ou convencer ao motoqueiro que ele deve encontrar outra piranha para flertar. "s efeitos duram por uma cena ou at que a apar1ncia impressionante do 9arou se%a de alguma forma desmentida ?como por e;emplo# se for atingido pelas costas@. MET: 6om <'sico. 'a/endo uma amostra impressionante e sutil# e reali/ando um teste ,ocial ?reteste com ?ntimidaç"o@# o Uktena pode fa/er seu alvo pensar duas ve/es antes de interferir em seus negontade. • !pero Implac"vel (Nível Um) — $lgumas ve/es# a simples determinação fa/ o trabalho. )om este 6om# o Uktena pode se agarrar com as garras ou presas com um aperto mortal que quase imposs+vel de ser largado. " 7onstro 9ila ou esp+ritosBcrocodilos ensinam este 6om.
6evido a inata cone;ão dos Uktena com a nature/a# ele s< pode ser utili/ado em um ambiente natural. *ntretanto# ao contr(rio de 9erar gnorAncia# o Uktena pode se mover em uma caminhada lenta e permanecer indetect(vel# com a e;ceção de que todos os que estiverem procurando estiverem olhando para o outro lado. )omo regra pr(tica# se o %ogador puder ver mais do que a parte de tr(s da cabeça de quem o procura# ele não pode se mover se espera manterBse indetect(vel. 'alar# combater# interagir com o ambiente ?como abrir uma porta@ ou moverBse enquanto algum estiver olhando imediatamente cancela este 6om. • Ne%li%enciar (Nível &ois) — Os ve/es# pode ser muito &til ser ignorado. >oc1 pode ouvir o que não deveria ser ouvido por seus ouvidos ou ver guardas armados passarem por voc1 sem perceber. *nquanto um Uktena mantiver uma pose normal# um supervisor vai assumir que ele apenas mais um tcnico ou os vaqueiros verão apenas uns pelesBvermelhas dormindo escorado no poste0. $lguns Lagabash chamam este 6om de Tonto vai para a cidade0C membros dos atedores tambm o preferem. Um esp+ritoBcuco ensina este 6om. Sisema: " personagem fa/ o poss+vel para parecer que não est( prestando atenção ou ocupado fa/endo alguma coisa de menor importAncia. " %ogador testa 7anipulação =(bia ?a dificuldade varia dependendo no quão bem misturado ele est( ao ambiente: Q se o 9arou estiver vestido da mesma maneira que os outros e indo para o mesmo lugar que os tcnicos em volta deleC at R se ele estiver pelado e carregando um machado
Sisema: )omo o 6om dos Presas de Prata: Nas 9arras do 'alcão. • #amu$la%em Naural (Nível &ois) — $s lendas dos ntrusos falam sobre a incr+vel habilidade dos povos nativos de se esconder da vista plana# mesmo a poucos metros de distAncia. *ste 6om permite ao usu(rio se misturar com o cen(rio# simplesmente se agachando e permanecendo ali. sto não invisibilidade# ao invs# o 9arou drena as energias do terreno para se parecer como parte natural deste para aqueles que não estiverem prestando atenção. *ste 6om especialmente comum entre os 9uardi8es do caern. -ualquer esp+rito furtivo# como o do camaleão# ensina este 6om. Sisema: " 9arou se oculta numa caracter+stica do terreno ?(rvores# arbustos etc@ ou simplesmente deita no chão e dese%a que se torne uno com o terreno. -uem estiver procurandoBo# deve testar Percepção Prontidão ?dificuldade R@ para reconhecer o 9arou como algo mais interessante do que um pedaço de tronco# alm do gasto de um ponto de 9nose pelo 9arou negar tr1s sucessos de quem est( procurando ?isto inclui o faro assim como a visão@. ,e quem estiver procurando estiver olhando diretamente para o outro lado# o 9arou pode se mover lentamente para qualquer direção# mas mesmo o mais lento dos movimentos# enquanto no raio de visão de quem o procura# o revela instantaneamente. MET: 6om <'sico. *ste 6om id1ntico ao 6om de Lagabash: 9erar gnorAncia# e;ceto por duas diferenças.
ensanguentado@. ver o 9arou como do que mera decoração# Para os observadores devemmais obter mais sucessos num teste de Percepção Prontidão do que o %ogador srcinalmente obteve. ,e ele chamar atenção para si mesmo# agindo fora do papel ou falando alto# por e;emplo# o %ogador deve refa/er o teste com 4 na dificuldade para manter o efeito. MET: 6om <'sico. ,e vestindo e fa/endo o poss+vel para se misturar# o Uktena pode se assegurar que at os mais cautelosos observadores ignorarão sua presença. Para ativar este 6om# o %ogador deve fa/er um teste 7ental ?reteste com =(bia@ contra dificuldade baseada no quão parecido est( o Uktena com as pessoas que ele est( tentando se misturar e quão vigilante parece ser a segurança na (rea. Por e;emplo# se vestir com roupas de trabalho e se infiltrar em um grande escrit
Capítulo Três: Águas Profundas
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os outros de seu estado esquecido. $queles que tentarem acabar com seu disfarce devem ou possuir sentidos sobrenaturais ou estar ativamente procurando por intrusos# e vencer o Uktena em um teste 7ental adicional. " Narrador pode tambm pedir por 6isputas 7entais adicionais durante a cena caso o Uktena ha%a fora do personagem# chame atenção para si ou se%a pego sem itens cr+ticos ?)omo assim voc1 não tem um cartão de identificaçãoH Todos aqui t1m um0@. Note tambm que isto não invisibilidade completa — um Uktena tentando se apro;imar de uma sala vigiada ainda ser( parado pela segurança como qualquer um no grupo que ele est(. " 6om tambm não funciona se não tiver um grupo para se misturar# logo um Uktena tentando se passar por um empregado de uma pequena lo%a que o dono trabalha com sua mulher não enganar( ningum. • Na Pele de 'ura Pesso a (Nível &ois) — $s culturas humanas dos Parentes Uktena são frequentemente ignoradas ou ridiculari/adas pela maioria# e seus Parentes lobos são perseguidos naturalmente. *ste 6om abre os olhos dos ignorantes para a vida do outro lado# os mostrando uma nova e ?pelo menos por enquanto@ fascinante perspectiva. 'alando brevemente com o alvo sobre a cultura ou espcies em questão# o 9arou pode instigar a curiosidade ou apreciação pela cultura — ou se particularmente bem sucedido# uma obsessão de aprender mais sobre ela e a%udar o povo dos Parentes. "s 9uias Terrenos em particular utili/am este 6om para se apro;imar de advers(rios ?geralmente no governo ou na m+dia@ e transform(Blos em aliados. Um
$o final deste per+odo os efeitos do 6om desaparecem apesar de ser completamente poss+vel que o alvo se torne interessado no assunto naturalmente e então continue seu trabalho apontade# apesar de mesmo assim eles ainda puderem interpretar seu novo interesse e talve/ reali/ar alguns pequenos atos para investig(Blo. • evelar o 'culo (Nível &ois) — *ste 6om permite a um Uktena encontrar itens não sobrenaturais que podem estar iludindo sua procura. *le uma ferramenta perfeita para locali/ar passagens secretas# tomos de conhecimento escondidos ou um inimigo normal que tenha se escondido dos lobisomens. Um esp+ritoBcorvo ensina este 6om. "s atedores ?e seus companheiros de campo sombrios# os )açadores@ consideram este 6om praticamente um requisito. Sisema: " lobisomem gasta um turno para olhar em volta cuidadosamente# o %ogador fa/ um teste de Percepção =(bia. Um sucesso contra dificuldade tudo o que ele precisa para en;ergar o ob%eto escondido. *ntretanto# uma criatura consciente que este%a se
esp+rito ancestral este 6om. Sisema: " ensina personagem deve possuir a atenção completa do alvo e se enga%ar em uma breve conversa sobre a cultura em questão ?por e;emplo# os Nava%o ou lobos@. " %ogador testa 7anipulação =(bia ?dificuldade R menos a ntelig1ncia do alvo@. )om um sucesso# o alvo pode pegar para ler um romance de 2illerman ou admitir para si mesmo que os lobos são importantes para o equil+brio da nature/a# ao menos eram antes dos humanos mudaram as coisas. )om cinco sucessos# ele pode se envolver em esforços humanit(rios nas reservas ou gastar suas frias numa %ornada at o $laska na esperança de ter uma e;peri1ncia como a de 'arleE 7oSat. "s efeitos do 6om duram por mais ou menos uma semana por sucesso# mas com sorte um interesse natural se desenvolve conforme o alvo se aprofunda em seu estudo pela cultura. MET: 6om <'sico. *ste 6om requer que o Uktena entre primeiro em uma conversa detalhada com seu alvo sobre uma espcie ou cultura particular por pelo menos de/ minutos# então gaste uma )aracter+stica de 'orça de >ontade e faça uma 6isputa ,ocial ?reteste com 6'bia@. Um sucesso indica que o alvo se tornou interessado em aprender mais e possivelmente a%udar( a cultura ou espcie envolvida na conversa# gastando uma boa parte de suas pr<;imas horas para ativamente atingir estes ob%etivos# at um m(;imo de um m1s. ,e o tempo não for um fator do %ogo# então o interesse dura pelo resto da sessão corrente e pela pr<;ima sessão inteira.
escondendo pode um testee;cederem de Lacioc+nio 'urtividade. )asoevitar seuscom sucessos os do lobisomem# o 6om não funciona. MET: 6om <'sico. 9astando uma )aracter+stica 7ental e nomeando uma &nica pessoa ou ob%eto# o Uktena imediatamente o encontra# dado que ele este%a na (rea imediata e o Uktena de algum modo se%a capa/ de detect(Blo ?apesar de estar muito bem escondido@. Por e;emplo# o Uktena não pode locali/ar um esp+rito com este 6om a não ser que ele tenha um 6om ou outros meios de sentir esp+ritos ativos no momento. ,e mais de um ob%eto ou pessoa na (rea respeitarem o requisito# o 6om não revela a todos — ao invs# o Uktena recebe uma impressão de que h( mais de um item ou pessoa que seguem sua descrição# mas não quantos são ou onde estão. *m adição# apesar do critrio de procura por um ob%eto poder ser bem geral — di/endo simplesmente arma de fogo0 ao invs de uma 7agnum .50 V ele não pode ser relativo a uma pessoa ou evento# como pedir pela arma do assassino0 ou o que quer que tenha sido que caiu do bolso dele0. *ncontrar um ser consciente escondido requer um teste 7ental ?reteste com 6'bia@# apesar de o Uktena receber um teste livre em tais disputas devido a efici1ncia do 6om. 6a mesma forma que acima# o critrio de encontrar uma pessoa pode ser de certa forma genrico — homem0 ou mulher de cabelo castanho0 — mas não pode ser relativo a alguma coisa# como a mulher que vai
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me achar atraente0 ou o homem que matou meu pai0. *ste 6om não pode detectar itens ou seres sobrenaturais escondidos por poderes m+sticos. • Espirais da Serpene (Nível &ois) — Utili/ando este 6om# um Uktena pode invocar tent(culos negros de nvoa ou neblina que enredam os inimigos e os prendem em um aperto firme. )ada tent(culo possui um metro de altura e as mesmas caracter+sticas '+sicas que o lobisomem que o invocou. -ualquer esp+ritoBcobra pode ensinar este 6om. Sisema: " %ogador testa 6estre/a "cultismo# dificuldade . )ada sucesso fa/ um tent(culo aparecer no ar. "s tent(culos se focam em um &nico alvo# a não ser que o %ogador faça %ogadas de ataque contra diversos alvos# com as penalidades normais de reali/ar aç8es m<iplas. "s tent(culos apenas agarram# eles não podem infringir dano. Para se livrar# a v+tima deve fa/er uma %ogada de 'orça contra dific uldade . ,e sua %ogada e;ceder o n&mero de tent(culos# ela est( livre. ,e não# ela ainda esta presa. "s tent(culos duram at o final da cena ou at que o invocador decida mand(Blos embora. MET: 6om <'sico. Uma ve/ por cena# um Uktena com este 6om pode invocar tent(culos de neblina para enredar e diminuir a velocidade de seus oponentes. Um tent(culo invocado por n+vel de >cultismo que o Uktena possui# mais um tent(culo adicional por )aracter+stica '+sica que o usu(rio queira gastar ao ativar este 6om. Uma 6isputa '+sica ?reteste com >cultismo@ necess(ria para prender o alvo com este 6om# o Uktena considerado como um n&mero de )aracter+sticas maior
o conhecimento permanecer( claro# mas nunca mais do que 4K horas. Sucessos E$eio 'alha )r+tica " segredo r etido# mas com uma clare/a anormal. 3 "segredosetornadistorcidoe dif+cil de ser lembrado. 4 " segredo est( irritantemente fora de alcance. " alvo esquece que foi lhe contado um segredo. K "alvolembravagamenteque fe/ parte da conversa.
para cadaescolher tent(culo o alvo. " Uktena pode tambm queatacando os tent(culos invocados se foquem em diversos alvos# at um m(;imo de alvos distintos igual ao se u >cultismo. Trate o uso contra alvos m<iplos como uma 6isputa em 9rupo padrão. $queles que forem agarrados pelos tent(culos podem se defender normalmente# mas não podem atacar ou se mover de sua posição atual at que se livrem# o que requer um teste '+sico contra uma dificuldade igual a duas ve/es o >cultismo do Uktena mais o n&mero de tent(culos atualmente o agarrando. *stes tent(culos não infringem dano e duram at o fim da cena# ou at que o alvo se livre deles ou o con%urador os mande embora. • Presene de re%o (Nível &ois) — $lgumas ve/es# devemos dar informaç8es para recebermos informaç8es. Talve/ uma e;plicação se%a necess(ria para mandar o curioso embora. *ntretanto# os Uktena são notoriamente mesquinhos com segredos. )om este 6om# o Uktena pode compartilhar um pouco de conhecimento que logo desaparece da mem
culpam simplesmente sua memontade do Uktena com gasto igual se dese%ar lembrar mais sobre a conversa# apesar de ele ainda ser incapa/ de se lembrar do segredo banido de sua memontade do alvo. $ paralisia dura uma cena ou at que o oponente se%a fisicamente ou mentalmente atacado de alguma forma. MET: 6om <'sico. )omo o 6om de 2omin+deo: Fitar# salvo que os alvos ficam paralisados e não fogem. $s mesmas restriç8es quanto a ser fisicamente ou mentalmente atacados ainda se aplicam. • ,-ase da More (Nível Tr.s) — $lgumas ve/es# a morte a &nica sa+da. 7as isso não significa que voc1 queira permanecer nesse estado. )om este 6om# o Uktena pode parecer que est( morto# seguindo a
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"alvoesquecequeparticipou da conversa. MET: 6om <'sico. )om este 6om &til# o Uktena pode se assegurar de que vai se dar bem numa troca de segredos# removendo da memontade# o Uktena pode causar o alvo a esquecer toda a conversa. " alvo por# outro lado# capa/ de se lembrar da conversa em geral# inclusive que deu ao Uktena a informação# mas completamente incapa/ de lembrar o que recebeu em troca. 7ortais normalmente
Capítulo Três: Águas Profundas
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progressão esperada ?o corpo fica p(lido# frio etc@ bem o suficiente para enganar um grupo de peritos. *nquanto morto0# o Uktena fica num estado mudo# incapa/ de se mover# seus sentidos ainda ficam ativos# mas ficam fracos e dormentes. " perigo reviver# pois o esforço requerido para voltar a viver aumenta com o tempo# e futuramente o personagem não estar( mais fingindo. Um esp+ritoB gamb( ensina este 6om. Sisema: " 9arou precisa de um ponto de 9nose# um teste de Lacioc+nio "cultismo ?dificuldade Q@ e tr1s turnos para morrer0. Uma ve/ no estado de morte0# o corpo esfria e e;ibe todos os sintomas normais de morte na devida escala de progressão para as condiç8es clim(ticas ?os %ogadores podem olhar um manual de per+cia para mais dicas@. Para perceber que alguma coisa não est( certo# os observadores devem fa/er um teste de Percepção nvestigação ?dificuldade @ e atingir pelo menos o mesmo n&mero de sucessos que o lobisomem morto0 atingiu. "lhar pela Penumbra mostra que o esp+rito ainda reside no corpo# mas parece estar em algum tipo de 7odorra. 6urante este transe de morte# o Uktena não precisa respirar# mas o fogo e outras coisas do g1nero podem machuc(Blo bastante. 'erimentos f+sicos não sangram at que o transe se%a dei;ado# mas eles tambm não se curam. " personagem pode ouvir# cheirar e ver ?assumindo que seus olhos este%am abertos@ enquanto em seu 1;tase de morte# mas todas as %ogadas para perceber qualquer coisa possuem 4 na dificuldade. " 6om W;tase de 7orte dura enquanto o Uktena
comum entre os 6ançarinos 'antasmas. Um esp+ritoB sapo ensina este 6om. Sisema: " 9arou canta ou uiva em um coro ritual# o %ogador gasta um ponto de 9nose e testa Lacioc+nio "cultismo ?a dificuldade normal # X em um deserto sem nuvens# Q em uma floresta &mida temperada@. Um ou dois sucessos tra/em chuvisco e neblina apcultismo@# com dificuldade dependendo do ambiente local e das condiç8es clim(ticas. nvocar chuva num deserto e;tremamente seco ou durante um per+odo de estiagem seria e;tremamente dif+cil# enquanto o fa/er numa floresta &mida ou sobre um cu cheio de nuvens seria muito mais f(cil. ,ucesso indica que uma pronta e pesada chuva se inicia nos pr<;imos de/ minutos e cai pelo resto da cena# o Narrador tem a palavra final sobre que efeitos de %ogo a chuva causa# se causar. *ste 6om pode ser estendido por cenas adicionais atravs de gastos e;tras de )aracter+sticas de 9nose.
quiser. *ntretanto# parasucedido acordar durante o primeiro dia requer um teste bem de 'orça de >ontade contra dificuldade K ?para reviver completamente são necess(rios tr1s turnos# mais um para cada dia gasto em estado de morte@. Para cada dia ap
• Sa/edoria das !ni%as Tradições Tr.s)que — =obisomens possuem uma ligação com o (Nível seu passado a maioria dos humanos nem sonha em ter: seus ancestrais ainda podem compartilhar sua sabedoria. " esp+rito ancestral que ensina este 6om permite ao Uktena um acesso ainda mais profundo ! sabedoria e conhecimento de suas vidas passadas. Naturalmente# os 9uias Terrenos estão mais inclinados a aprender este 6om. Sisema: )omo o 6om de Philodo;. • #omun*0o com a Terra (Nível 1uaro) — " Uktena com este 6om pode entrar em comunhão com os esp+ritos da terra e do ar# e saber de muitas coisas como a abundancia de caça# locali/ação e força dos cursos dY(gua# sa&de da floresta e at onde cavernas podem ser encontradas. -ualquer esp+rito animal que se mova ?raposa# (guia etc@ pode ensinar este 6om. Sisema: )omo o 6om dos Loedores de "ssos: 2armonia# e;ceto que ele funciona em (reas rurais e selvagens# ao invs de (reas urbanas e o teste requerido Percepção ,obreviv1ncia. • #avalo Espiriual (Nível 1uaro) — Um 6om poderoso# o )avalo *spiritual permite a um Uktena transformar seu corpo num lar tempor(rio para um esp+rito ancestral ou outra criatura importante dos tempos das lendas. *ste 6om concede mais do que as mem
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Uktena
intenção do 6om honrar o ancestral o permitindo tomar parte fisicamente de uma cerimInia ou assemblia# conhecer seus descendentes e compartilhar as alegrias do mundo f+sico. " Litual do )onvite aos $ncestrais geralmente reali/ado em con%unto com este 6om e estes eventos quase nunca acontecem fora de uma assemblia ou conselho tribal. Um esp+rito ancestral ensina este 6om. Sisema: *ste um 6om com incr+veis riscos e maravilhosos benef+cios. Para iniciar o processo# o %ogador testa )arisma "cultismo# dificuldade X. *ntretanto# o Narrador pode escolher por diminuir a dificuldade em 3 caso o usu(rio do 6om tiver algum tipo de afinidade com o esp+rito a ser invocado. Talve/ o Uktena se%a um descendente direto ou tenha de alguma forma honrado o esp+rito anteriormente. 6e qualquer forma# o $ntecedente $ncestrais não necess(rio para utili/ar este 6om. Um ou dois sucessos significam que o esp+rito vem at o corpo do lobisomem# mas por um tempo breve ?uma cena@. Tr1s ou quatro sucessos indicam que o esp+rito permanece por v(rias cenas. )inco sucessos fa/em que o laço se%a tão completo que o esp+rito pode ficar at que se%a pedido para ir embora. Nenhum sucesso indica que o esp+rito não vem# mas uma falha cr+tica indica que ou o esp+rito se recusa a sair ou que o esp+rito que habita o corpo não aquele que foi invocado# ele deve ser acalmado antes de partir. " %ogador deve testar 'orça de >ontade# dificuldade para que o Uktena permaneça consciente das coisas que acontecem em sua volta # apesar dele não poder
tratando dos conhecimentos do esp+rito for feita# um Narrador pode ser consultado para representar o esp+rito acessando suas memencendo ou empatando# ele retm todo conhecimento do que est( acontecendo enquanto seu corpo est( sendo habitado# apesar de o esp+rito ancestral ainda estar no controle. Perdendo# ele fica essencialmente inconsciente0 pela duração do 6om# e deve fa/er outro Teste ,imples imediatamente — falhando neste segundo teste# ele não se lembrar( de nada que aconteceu durante a duração do 6om. 'orça de >ontade pode ser gasta para retestar ambos os Testes ,imples. 7esmo não sendo um hospedeiro de possess8es malignas# alguns esp+ritos ainda podem meter seus hospedeiros em confusão conforme tentam curtir o gosto da vida ou buscar contatar seus antigos amigos... ou inimigos. Zogadores de personagens inconscientes0 devem fa/er o seu melhor para interpretar seu estado inicial e sua devida perda de mem
interagir com o esp+rito. Uma simplesenquanto falha significa que ele est( efetivamente inconsciente0 o esp+rito estiver presente. Para todos os propontade contra dificuldade antes que o esp+rito se v( para se lembrar do que aconteceu enquanto esteve servindo como um hospedeiro para o esp+rito ancestral. MET: 6om ?ntermedi'rio. )om um ritual de pelo menos cinco minutos de duração e uma 6isputa ,ocial ?reteste com >cultismo@# o Uktena pode invocar um esp+rito ancestral para dentro de seu corpo pelo resto da cena. Na verdade# ele se torna o esp+rito por essa duração. Por tr1s )aracter+sticas de 9nose# a duração pode ser estendida at o final da sessão ?o hospedeiro mantm suas estat+sticas normais de %ogo# apenas as mem
descontrolado. • 2orça do uardi0o (Nível 1uaro) — *m tempos de desespero# os Uktena podem invocar suas reservas de resist1ncia para serem vigilantes# se%a ele um Theurge preso num ritual de v(rios dias# um >igia dos 7alditos esperando em vão por reforços ou um guerreiro solit(rio lutando em um desfiladeiro sem chance de fuga. *ste 6om d( força para repelirem as necessidades do corpo com o propigias dos 7alditos aprendem este 6om. Sisema: Para utili/ar este 6om# o %ogador gasta um ponto de 9nose e deve reali/ar um teste de 'orça de >ontade ?dificuldade Q@C o 6om dura um dia por sucesso. 6urante este tempo# o 9arou pode ficar bem sem precisar de comida# (gua ou dormir. ,e necess(rio# o 6om pode ser estendido ao gasto de um ponto de 'orça de >ontade para cada do/e horas adicionais. Uma ve/ que o 6om acabar# os efeitos acumulados de fome# fadiga muscular e falta de sono o atingem todos de uma s< ve/. "s efeitos e;atos estão a critrio do Narrador# mas apontade para fa/er algo alm de comer# beber e
Capítulo Três: Águas Profundas
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dormir. MET: 6om ?ntermedi'rio. *ste 6om tem dois usos: durante e fora da sessão de %ogo. 'ora da sessão# um Uktena utili/ando este 6om desesperadamente gasta uma )aracter+stica de 9nose e fa/ um n&mero de Testes ,imples igual ao seu n+vel de 'orça de >ontade e para cada teste desses que ele ganhar ou empatar# ele pode ficar um dia sem sofrer qualquer efeito de doença devido ! falta de comida# (gua ou sono. *le pode tambm escolher por gastar uma )aracter+stica de 'orça de >ontade para aumentar a duração# com cada )aracter+stica destas gastas adicionando do/e horas ! vig+lia. $ 'orça de >ontade gasta não pode ser ganha novamente naturalmente pela duração do 6om# e quando este acabar# o Uktena deve imediatamente fa/er um teste de '&ria para evitar o frenesi# assim como deve gastar )aracter+sticas de 'orça de >ontade para fa/er qualquer outra coisa que não se%a comer# beber e dormir. 6urante a sessão de %ogo# este 6om permite ao Uktena ampliar seus sentidos e se manter alerta enquanto em guarda ou observando uma pessoa ou local em particular. )omeçar tal vig+lia custa uma )aracter+stica de 9nose e dura pelo resto da sessão enquanto o Uktena não desistir de seu prop
funciona contra este dano# mas este ataque não pode ser esquivado ou absorvido0 a não ser por n+veis sobrenaturais de resist1ncia. "ponentes que possuam poderes que convertem ou redu/em dano ?como a Fortitude vamp+rica@ podem tentar modificar o dano normalmente. • Tornar3se U+ena (Nível Seis) — $s lendas dos )herokee di/em que um homem foi transformado no 9rande Uktena para tentar matar o sol. 9rande Uktena %( e;istia antes dos )herokee# mas os 9arou tomam a forma de seus filhos em algumas ocasi8es. 9rande Uktena ensina este 6om apenas aos mais valorosos de seus seguidores Uktena. )om ele# o her
• 'l*ar do U+ena #inco) $ssim como a f&ria do 9rande Uktena(Nível queima aqueles—que ousam o encarar# da mesma forma podem seus seguidores incendiar seus inimigos com sua pr
criaturaBesp+rito sempara hesitar pr<;ima fonte de (gua grande oavança suficiente caberatseua diAmetro ?não necessariamente seu corpo inteiro@. )onforme ela desli/a para a (gua e atravessa a Pel+cula# a transformação est( completa. F melhor que a matilha do her
78
Uktena
Uktena Trans+ormado
$qui estão as estat+sticas simples para um 9arou na fase intermedi(ria de TornarBse Uktena. !ri/uos: 'orça R# 6estre/a K# >igor X# )arisma [# 7anipulação # $par1ncia [# Percepção K# ntelig1ncia K# Lacioc+nio '&ria X#9nose X#'orça de >ontade Q 6a/ilidades: *sportes # riga # *squiva 4# ntimidação # =(bia 4# 'urtividade # )onhecimentos como o do personagem e;ceto pelas seguintes mudanças: *nigmas 3# "cultismo 4# )ultura 9alunlati 3 Níveis de 5ialidade: "J# "J# B3# B3# B3# B3# B4# B4# B4# B5# B5# ncapacitado !a7ues: )hifres ?'orça3@# 7ordida ?'orça4@ Poderes: $rmadura ?5 dados para absorver@# Lespirar na \gua# )avar ?como o 6om de mpuro@# La%ada ?como o *ncanto@ '/servações: *ste uktena tem brutos Q metros de comprimento e# apesar de poderoso# herda os mesmos pontos fracos — um tiro no coração pode mat(Blo instantaneamente ?ve%a o *sp+rito do Uktena 7enor abai;o@.
fundamentais para construir a confiança necess(ria para fortes relacionamentos entre os 9arou e os esp+ritos. 7esmo os rituais comuns ?como o Litual de $ssemblia@ possuem um sabor0 &nico para os Uktena. 7uitos destes listados abai;o são raramente compartilhados com as tribos dos *strangeiros da DErm.
'ituais de &acto Lituais de Pacto são especificamente feitos para manter a harmonia e equil+brio# conceitos integrais para v(rias das tradiç8es culturais dentro da tribo dos Uktena. $pesar de serem guerreiros plenos# os Uktena não acreditam em conflitos desnecess(rios# particularmente entre os 9arou.
'itual do E,uil-brio
N+vel Tr1s $ Tr+ade est( em todos# mas algumas ve/es um aspecto toca uma pessoa mais forte do que outro. *ste desequil+brio se manifesta de v(rias maneiras# de uma loucura alimentada pela DEld at uma depressão depositada pela DErm ou a rotina moncultismo# mesmo se isto fi/er para lavar as marcas ?este ritual de purificação similar ao ritual Purificar o *sp+rito# descrito no #roaan Son%@. com que ele ultrapasse cinco n+veis no total. Níveis de 5ialidade: 9aud'vel ;4# Ferido ;K# *ntão# em uma cabana medicinal ou outro local neutro# o mestre de rituais condu/ uma srie de oraç8es# cantos e ;achucado ;5# ?ncapacitado# ;ortalmente Ferido. !a7ues: )hifres por um n+vel de dano letal# batucadas# utili/ando ervas sagradas# ossos e pedras# e um fogo sagrado. No final do ritual# o %ogador testa mordida por dois n+veis. Poderes: $rmadura ?reteste livre em todos os testes Lacioc+nio Lituais ?dificuldade # ou maior se a 7(cula de resistir dano@# Lespirar na \gua# )avar ?como o 6om for particularmente forte@. Tr1s sucessos restauram completamente o equil+brio no interior do alvo# de mpuro@# La%ada ?como o encanto@ '/servações: $ forma uktena enorme# devendo enquanto menos sucessos indicam um reequil+brio idealmente ser representada por uma grande quantia de parcial. *m adição# o alvo purificado recupera um ponto maquiagem e preparação. *la tambm imune a todas as tempor(rio de 'orça de >ontade. " ritual dura metade de um dia e normalmente tentativas de causar medo# natural ou sobrenatural. começa ao pIr ou nascer do sol. Para 7(culas particularmente fortes# o ritual pode ser repetido mais tr1s ve/es ?mas deve ser reali/ado consecutivamente# sem
'ituais
"s rituais são as cerimInias celebraç8es sagradase dos 9arou# portanto# os Uktena et1m muito orgulho alegria em reali/(Blos. $lguns rituais são reali/ados para evocar uma assemblia ou cone;ão entre os lobisomens. "utros pedem por uma benção ou a%uda espec+fica de aliados espirituais. "s rituais são importantes para os Uktena porque eles mant1m fortes e vibrantes as mem
ningumdesair da cabana@. de cada mestre rituais deve serNo bemin+cio sucedido numrepetição# teste de o >igor Lituais ?ve%a Lesist1ncia e Lituais# abai;o. $lternativamente# se voc1 utili/ar o sistema de n+veis de 7(culas de 3 a 5 descrito em Pla8ers uide o *e arou# a dificuldade ser( K o n+vel da 7(cula# cada sucesso diminui a 7(cula em um n+vel@. Note que quando uma 7(cula fica mais forte# reali/ar este ritual não vai cur(Bla. 7(culas compradas como -ualidades ou 6efeitos devem ser retiradas com pontos de e;peri1ncia e normalmente necessitam de um
Capítulo Três: Águas Profundas
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tratamento mais rigoroso ?geralmente uma %ornada at um local sagrado de equil+brio@. *stesem ritualsaber trata asintomas — um desequil+brio tri(tico — causa. $lgum que tenha sido recentemente e;posto a energias espirituais da DErm poderia ser tra/ido de volta ao equil+brio# mas um 'omori %( possu+do por um 7aldito receberia de volta sua 7(cula imediatamente. MET: Litual ?ntermedi'rio. *m adição ao teste normal e;igido para reali/ar um ritual# no final do tempo necess(rio o Uktena deve fa/er uma 6isputa 7ental ?reteste com +ituais@ dificuldade igual a 'orça de >ontade do alvo . Um sucesso significa que a 7(cula do alvo foi removida# a não ser que se%a particularmente potente# e neste caso o Narrador deve decretar que usos m<iplos consecutivos deste ritual são necess(rios para purificar o alvo completamente. Note que as mesmas restriç8es se tratando de 7(culas fortemente presas ainda se aplicam — um fomori recebe sua 7(cula de volta imediatamente e este ritual não serve como um meio f(cil de se livrar de -ualidades e 6efeitos.
'ituais M-sticos Lituais 7+sticos se focam no relacionamento entre os lobisomens e os esp+ritos. *les tambm reforçam a cone;ão que um lobisomem possui com a Umbra. )omo os Uktena se consideram particularmente protetores do mundo espiritual# estes rituais são largamente utili/ados entre a tribo. 80
N+vel do Um Foo Sarado 'itual
" fogo sagrado o ponto de foco da vida espiritual em muitas seitas# pois como o coração do caern# ele conecta os reinos f+sico e espiritual — o fogo queima em ambos os lados. 'ogos sagrados são tratados com rever1ncia em cabanas ou cavernas medicinais ou# mais raramente# ao ar livre — os esp+ritos são atra+dos a eles como mariposas a uma chama# então tal fogo pode dei;ar um local um tanto tumultuado# mesmo para um caern Uktena. )onstruir um fogo sagrado# em troca# aumenta a efetividade de outros prop
Uktena
Penumbra e todos os Lituais 7+sticos ou outros rituais que lidam com esp+ritos ?como o Litual de )ontrição@ podem ser reali/ados com B3 de dificuldade para cada dois sucessos ?ap
amostra de sua gratidão em utili/aç8es bem sucedidas deste ritual. Sisema: 2armoni/ar inicialmente um foco normal requer o gasto de um ponto de 9nose tempor(rio. Uma escama de uktena %( considerada harmoni/ada ao portador. $ntes que a procura comece# o 9arou ora para o 9rande Uktena enquanto segura o foco. " %ogador fa/ um teste de Lacioc+nio Lituais ?dificuldade T# ou Q se o foco for uma escama de uktena@. Para cada dois sucessos# o %ogador pode adicionar um dado para qualquer %ogada de *nigmas# :nvestigação ou "cultismo relacionada ! procura pelo ob%eto em questão. $lternativamente# em casos mais dif+ceis# o Narrador pode dei;ar pistas em
ritual e gastando a 9nose apropriada# o mestre de rituais ou qualquer outro 9arou reali/ando Lituais 7+sticos com esp+ritos recebem um reteste livre em todas as disputas amig(veis.
N+vel Um *sta # na verdade# uma "ração pela Presa modificada ?e muito mais comple;a@# ensinada apenas aos filhos do Uktena. $ntes de uma caça a um item de conhecimento# ou m(gico# espec+fico ?como um fetiche ou tomo perdido@# o 9arou ora enqua nto segur a um ob%eto harmoni/ado ?geralmente uma escama de cobra dY(gua ou# para os sortudos# escamas de uktena@. ,e bem sucedido# o Uktena acha o que procura mais facilmente. ,e o foco harmoni/ado perdido# um novo deve ser encontrado e harmoni/ado para que o ritual funcione#
forma de profecias# vis8es ou saltos intuitivos para que a coisa ande. " ob%eto deve ter um valor m(gico ou ser de grande conhecimento. " bInus termina quando o 9arou se desvia da %ornada por qualquer motivo ?incluindo dormir ou comer# e não incluindo lutar contra guardi8es que barram a passagem do 9arou at o ob%etivo@. MET: Litual <'sico. 9astando uma caracter+stica de 9nose para harmoni/ar um item apropriado e fa/endo uma 6ispu ta 7ental ?rete ste com +ituais@# o Uktena ganha um n&mero de retestes igual a sua 9nose# que podem ser utili/ados em qualquer teste de -nigmas# ?nvestigaç"o ou >cultismo feito na procura do item em que ele est( atr(s. $penas um destes retestes pode ser utili/ado em um teste em particular e o item deve possuir valores relacionados ! magia ou conhecimento escondido. *ste ritual acaba quando o ob%eto se%a encontrado ou o Uktena se distrair da procura por
focos harmoni/ados são pessoais e não dão podem ser transferidos. 9arou espertos geralmente alguma
qualquer ra/ão ?ve%a de acima@. $penaspela um Uktena pode ser beneficiado uma >raç"o /rocura.por ve/
Ora%"o pela &rocura
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tambm termina se o c+rculo for perturbado como descrito acima# portanto muito cuidado deve ser tomado N+vel Tr1s para se assegurar que as fronteiras permaneçam invioladas "s Uktena acreditam que matar um esp+rito# mesmo e que os materiais que a este%am criando se%am um 7aldito# não sempre a melhor coisa a ser feita — imperturb(veis. $ critrio do 9uardião *spiritual# particularmente# quando for a hora# peça# barganhe ou esp+ritos e;tremamente poderosos podem simplesmente at aprisione a tal entidade. *ste ritual permite que o ser fortes demais para este tipo de ritual prender# apesar Uktena prenda o esp+rito em uma gaiola de energia. de certos casos poderem ser realmente raros ou este ritual Sisema: " Uktena cria um c+rculo ?normalmente se torna in&til. menor que metros de diAmetro@ no mundo f+sico. " c+rculo geralmente feito de pedaços de pederneira ou obsidiana# mas algumas ve/es de velas ou lenha N+vel -uatro queimada. ,er bem sucedido no teste de Lacioc+nio Normalmente utili/ado em con%unto com o 6om
'itual da .aiola Espiritual
'itual do Con/ite aos #ncestrais
Lituais tiver ?dificuldade @ prepara0 a gaiola. o esp+rito sido atra+do at o c+rculo# o mestre-uando de rituais gasta um ponto de 9nose para ativar a armadilha. " ar da Penumbra em torno do esp+rito tornaBse vivo com as representaç8es espirituais do c+rculo — no e;emplo acima# elas seriam r(pidas pontas de flecha de obsidiana rodando ou l+nguas de fogo saltitantes. $ barreira inibe o uso da maioria dos *ncantos. Para passar pela barreira# o cativo deve atingir mais sucessos num teste de '&ria ?dificuldade Lacioc+nio Lituais do mestre de rituais@ do que o mestre de rituais obteve. 7esmo se ele conseguir atravess(Blo# ele sofre dano agravado igual aos sucessos do mestre de rituais. sto funciona de ambos os lados. "s 9arou não podem passar pelo c+rculo sem sofrer danos# apesar de o mestre de rituais poder cancelar a gaiola a qualquer momento. " ritual dura por uma hora por sucesso e cada ponto de 9nose adicional contribu+do estende a duração por uma hora. *ntretanto# se o c+rculo for perturbado ?uma vela acabar ou a fronteira ser quebrada@# o poder acaba. MET: Litual ?ntermedi'rio. )om uma preparação sutil e um teste de ativação bem sucedido# o Uktena pode preparar uma gaiola0 m+stica capa/ de aprisionar um esp+rito sem o ferir. " esp+rito deve primeiro ser invocado# levado ou de alguma outra forma atra+do para a (rea da armadilha# no momento em que o Uktena deve gastar uma )aracter+stica de 9nose para ativar a barreira. Uma ve/ aprisionado# um esp+rito não pode utili/ar qualquer *ncanto atravs da barreira e s< pode escapar derrotando o mestre de rituais em um teste de '&ria do esp+rito contra a 'orça de >ontade Lituais do mestre de rituais combinadas. 7esmo se ele conseguir# o esp+rito ainda sofre um n+vel agravado de dano por Posto do mestre de rituais. Porm# este dano recebido por ambos os lados# os 9arou que tentarem entrar na barreira tambm sofrem do mesmo dano. *ste ritual dura de/ minutos por n+vel de +ituais que o mestre de rituais possuir# mais um adicional de de/ minutos para cada )aracter+stica de 9nose gasta durante a criação da barreira. Para momentos particularmente dram(ticos# estes incrementos de tempo podem ser aumentados para uma hora ao custo de uma )aracter+stica de 'orça de >ontade. $pesar de ela poder ser desfeita a qualquer momento pelo mestre de rituais# deve ser notado que o ritual 82
)avalo este ritual umaaassemblia conselho*spiritual# de Uktena para dar prepara boas vindas um esp+ritoou ancestral que ir( participar dela. Normalmente# os lobisomens cantam e dançam para honrar os ancestrais tribais. )omidas especiais são degustadas e invocaç8es de palavras sagradas são feitas para o ,ol# para a =ua ou para outros elementos naturais# dependendo do cen(rio cultural dos Uktena. $lguns lobisomens usam este ritual sem o 6om )avalo *spiritual# para honrar seus ancestrais e her
'itual de Con+inamento dos Malditos N+vel )inco Uma das mais importantes tarefas autoBdesignadas dos Uktena a captura e aprisionamento de 7alditos poderosos que# por qualquer que se%a a ra/ão# não podem ser destru+dos. "s Uktena que reali/am este ritual o consideram um dos mais sagrados e poderosos de todos os seus deveres m+sticos# eles sabem que as chances são grandes de muitos morrerem ao completar o ritual# portanto ele nunca iniciado sem srias consideraç8es. Sisema: " mestre de rituais inicia liderando os participantes atravs de um canto e dança rituais que t1m a intenção de sub%ugar o 7aldito. Todos os lobisomens então sacrificam 9nose ?normalmente muitos pontos@ então o mestre de rituais deve tecer uma rede de poder para conter o 7aldito. ,e toda a 9nose for gasta# então 'orça de >ontade e então >igor podem ser gastos para completar o ritual com sucesso. " mestre de rituais então reali/a um teste de Lacioc+nio Lituais# dificuldade R. Para cada 4[ pontos de 9nose# 'orça de >ontade e >igor gastos con%untamente# a dificuldade cai em um ponto# para um m+nimo de . Um sucesso necess(rio para criar a %aula que aprisiona o 7aldito# sucessos adicionais acrescentam ! força do confinamento do 7aldito. )aso o mestre de rituais falhe no teste# o personagem continua vivo# mas o 7aldito não estar( contido e estar( e;tremamente furioso. Uma falha cr+tica indica uma morte imediata e desastrosa ao mestre de rituais. Todos os %ogadores devem tambm fa/er um segundo teste com seu prigor. Um &nico sucesso na mesma dificuldade indica que eles
Uktena
'esist0ncia e 'ituais
Lituais poderosos e;igem do 9arou tanto fisicamente quanto mentalmente. Lituais tomam uma grande quantia de concentração e envolvem muitos passos complicados. 'alhas em seguiBlos e;atamente podem levar a falta do sucesso na melhor das hip
contido e estar( e;tremamente furioso# mas o mestre de rituais sobrevive. ,e perder# entretanto# o 7aldito ainda estar( livre e ele morre. *m adição# quando o ritual estiver acabado# os 9arou contribuintes devem cada um fa/er um teste com suas pr
Cura de Fomori N+vel )inco *m pocas muito remotas# um dos piores pesadelos para um 9arou era que um de seus Parentes fosse possu+do por um 7aldito. Uma 7(cula poderia ser
demande# os participantes ativos devem fa/er um teste bem sucedido de >igor Lituais ?dificuldade n+vel do ritual@. Um &nico sucesso permite que o progresso do ritual corra normalmente. 'alhar no teste resulta em um n+vel de dano nãoBabsorv+vel devido a e;austão e fadiga mental. Uma falha tambm significa que a dificuldade do teste na pr<;ima hora aumentada em um. Uma falha cr+tica fa/ do dano agravado. 9astar um ponto de 'orça de >ontade pode negar o dano# mas não o aumento na dificuldade. F claro# lobisomens possuem uma resist1ncia sobrenatural. ,e os participantes fi/erem qualquer pausa0 durante o ritual# ou se o ritual for muito longo# mas não particularmente e;austivo# o Narrador pode mudar de testes a cada hora para cada seis# do/e ou mais horas.
purificada# mas fortemente o esp+rito dapara DErm unia o corpo esp+rito muito conseguir livr(Bloe osem destruir o hospedeiro. 7esmo com um poderoso curandeiro preparado# um e;orcismo normalmente dei;ava o hospedeiro despedaçado em mente e esp+rito. $inda pior# o 7aldito frequentemente escapava para a Umbra para possuir algum novamente outro dia. $inda mais# os 9arou viam em matar a v+tima como uma tarefa agoni/ante# mas necess(ria. Lecentemente# uma matilha de Uktena retornou de uma %ornada que durava uma dcada com um ritual que oferece uma chance ?levemente@ melhor de destruir o esp+rito e preservar o paciente. $o invs de rasgar o 7aldito para fora do corpo# o ritual drena sua energia at que ele seque e o pu;a para fora como uma trepadeira murcha. Por enquanto# a seita da matilha manteve o Litual em sil1ncio enquanto eles aperfeiçoam sua pr(tica. >(rios sobrevivem# mas estão e;austos de qualquer maneira. fomori t1m sido curados# mas muitos mais t1m morrido. Uma falha significa que o lobisomem morre devido ao 6ois 9arou quase morreram no processo. *m breve# perigo de participar do ritual. Nem preciso di/er que# porm# eles irão apresent(Blo ao 9rande )onselho. F vivo ou morto# os participantes deste ritual merecem uma esperado que este ritual ir( se disseminar atravs da tribo# boa quantia de Lenome por sua bravura e honra. Notem e conforme as palavras se espalham# a Nação 9arou ter( que apesar de este ritual funcionar para muitos 7alditos um novo respeito pelos aventureiros sombrios das Terras poderosos# os grandes demInios espirituais ?como a Puras. 6evoradora de Tempestades@ precisam de um ritual ainda Sisema: " fomori deve estar normalmente preso e mais poderoso# que são espec+ficos para 7alditos amarrado# em geral incapa/ de se mover# mas o estado de especiais. consci1ncia irrelevante. "s cantos que abrem o ritual se MET: Litual #vançado. *ste ritual e;tremamente asseguram que o 7aldito est( preso ao corpo — para perigoso aprisiona um poderoso 7aldito a um local em melhor ou pior. "utros lobisomens podem au;iliar o particular. *le requer pelo menos uma hora para ser mestre de rituais# mas todos devem ser consagrados para o reali/ado e possivelmente mais do que isso no caso de propontade ou '+sicas relacionadas para umade teia m+stica usada para prender oa >igor 7aldito e ocriar mestre rituais fa/ uma 6isputa 7ental ?reteste com +ituais@. $ dificuldade deste teste a '&ria do 7aldito # menos uma )aracter+stica para cada 4[ )aracter+sticas de 9nose# 'orça de >ontade e relacionadas a >igor gastas. Um sucesso significa que o 7aldito aprisionado# com a força de confinamento tambm duramente determinada por quanta energia foi gasta na criação da prisão. Uma falha significa que o mestre de rituais deve fa/er um Teste ,imples — se vencer ou empatar# o 7aldito não
>ontade do 7aldito@# adicionando um dado para cada ponto adicional de 9nose gasto ?outros participantes podem contribuir@. Um sucesso conta contra a ess1ncia do 7aldito. -uando a *ss1ncia chega ! /ero# o 7aldito cai em 7odorra. >endo da Umbra# o 7aldito sugado fica %ogado em volta da v+tima e pode ser pu;ado para fora e destru+do. Um novo teste pode ser tentado a cada hora com um gasto adicional de 9nose# mas o ritual e;austivo para todos os participantes ?ve%a o quadro@. Um 7aldito muito poderoso pode levar horas ou at dias para ser derrotado. nfeli/mente# o hospedeiro pode não
Capítulo Três: Águas Profundas
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ser capa/ de suportar isso. " 7aldito contraBataca se puder. ,e ele for incapa/ de fa/1Blo# ele rasga a v+tima ao meio# causando tr1s n+veis de dano agravado# menos os sucessos daquela hora ?em outras palavras# se o mestre de rituais conseguir dois sucessos# a v+tima recebe um n+vel de dano@. *m uma falha cr+tica# o 7aldito pode fa/er uma e;ceção causando a sua '&ria em dano agravado nãoBabsorv+vel em sua sa+da. " dano pode ser curado por um 6om# assumindo que o curandeiro possa tocar o alvo. $pontade combinadas do 7aldito . " mestre de rituais# e qualquer outro 9arou envolvido# pode gastar uma )aracter+stica de 9nose para adicionar ! aposta do mestre de rituais em uma ra/ão de um para um. ,e o teste for bem sucedido# o 7aldito perdede *ss1ncia imediatamente um do n&mero )aracter+sticas igual a 9nose mestre dede rituais# mais uma )aracter+stica de *ss1ncia adicional para cada )aracter+stica de 9nose que foi gasta para aumentar a aposta do mestre de rituais. )aso o 7aldito se%a completamente drenado de *ss1ncia# ele entra em 7odorra e pode ser removido do hospedeiro pela Umbra sem causar danos. *ste ritual # entretanto# arriscado para o mestre de rituais e para o recipiente. )omo o canto prende imediatamente o 7aldito ao corpo do hospedeiro pela duração do ritual# o 7aldito tenta atacar qualquer um que puder. $lm do que ele pode fa/er aos que este%am observando# ele volta sua raiva de dentro para fora# infringindo tr1s n+veis de dano agravado ao hospedeiro a cada hora. *ste dano não pode ser prevenido por armadura ou qualquer outro meio conhecido# apesar de poder ser curado normalmente dado que o curandeiro possa estar perto o suficiente para fa/1Blo. Um novo teste pode ser tentado a cada hora se o primeiro não for suficiente para dei;ar o 7aldito em 7odorra. Porm# lembreBse de que cada hora trar( um dano mais potencial ao hospedeiro. )aso o mestre de rituais falhe em um desses testes# um Teste ,imples deve ser reali/ado imediatamente — em uma vit
estes Testes ,imples.
Fetiches
$pesar de os fetiches serem relativamente comuns# os Uktena premiam estes itens com grande/a. "utras tribos são menos entusiasmadas com os fetiches Uktena# por que seus esp+ritos parecem mais sinistros ou e;igentes que a maioria. $lguns desses fetiches são incomuns# onde nenhum esp+rito preso a ele. $o invs# eles cont1m um pouco do pr
'e/elador de Mentiras N+velfetiche 3# 9nose Q *ste tipicamente feito da barba de um pavão macho adulto. " portador o utili/a apontandoBo ao alvo ?que estaria falando ! distAncia@ e sendo bem sucedido num teste de 9nose. " efeito dura at que o usu(rio pare de apontar o fetiche para a pessoa em questão. ,e bem sucedido e o alvo mentir deliberadamente# um dos fios se solta e cai no chão. -uando o <imo fio se romper ?e devem ter v(rias d&/ias@# o esp+rito est( livre. Um esp+rito da verdade ou da honestidade preso ao fetiche. MET: Uma ve/ ativado# este fetiche requer que qualquer um que ele este%a diretamente apontando vença o portador num teste de 'orça de >ontade contra a 9nose do portador. "s efeitos se tornam
1arro dos Seredos N+vel 3# 9nose 5 Uma versão antiga de um gravador# este pequeno %arro de terra grava mensagens faladas. 9astando um ponto de 9nose# o usu(rio pode falar dentro do %arro por at um minuto# ap
#rco de Cobra N+vel 4# 9nose 5 *ste arco bem constru+do possui a pele de uma cobra venenosa cobrindo toda a parte da tr(s ?o lado conve;o@. -ualquer flecha atirada pelo arco ativado causa# se o dano inicial não for absorvido# um n+vel adicional de dano agravado no pr<;imo turno. " ferimento queima como se fosse veneno. Um esp+rito de uma cobra venenosa fortalece este fetiche. MET: Uma ve/ ativado# todas as flechas atiradas deste arco causam um n+vel adicional de dano agravado# dado que elas atin%am o alvo diretamente ?por e;emplo#
Uktena
Talism"s
)ertos itens possuem um grande significado espiritual para os Uktena sem necessariamente serem fetiches ?no sentido de terem esp+ritos presos a eles@. 6ois e;emplos são descritos abai;o: •9olsa Medicinal: *sta uma pequena ?normalmente do tamanho de uma carteira ou menor@ pochete normalmente feita de pele de cervo# mas o material pode ser de qualquer coisa natural. *la contm itens de significado espec+fico para a pessoa que a fe/. Normalmente# isto incluir( um pouco de erva e tabaco# mas o resto estritamente de acordo com o seu criador. " conte&do pode incluir itens pegos como sinais de um totem# uma pedra de seu lar# uma pena de sua primeira matança# ou a bala que teve a boa sorte de errar o alvo. $ pochete se torna um poderoso talismã para o usu(rio. *nquanto ele a possuir ?tanto vestida quanto guardada@ o usu(rio ganha um ponto permanente de 'orça de >ontade. *m adição# uma ve/ por histontade. F claro# h( uma desvantagem# pois o efeito psicolontade e;tra# o a/arado perde outro ponto permanente de 'orça de >ontade at que recupere o talismã ?se a bolsa for destru+da# claro# o ponto perdido de ve/ e deve ser recuperado com pontos de e;peri1ncia e interpretação@. -ualquer outro que tomar posse da bolsa recebe um bInus de B3 de
podem carregar em sua bolsa# adicionando a ela quando apropriado. " Narrador pode optar por permitir poderes adicionais para a bolsa medicinal ?tornandoBa mais f(cil de contatar com esp+ritos tot1micos# por e;emplo@. •Pacoe Medicinal: Pacotes medicinais são altamente valori/ados nas seitas que os possuem. *les consistem de uma srie de itens# incluindo bolsas de ervas# peles de animais# ossos# varinhas# garras# cristais# e outros ob%etos e ferramentas sagradas. *les são então amarrados em um pano# pele ou bolsa. "s itens são normalmente vistos em um sonho ou visão e reunidos para criar o pacote em um ritual. $pesar de os pacotes serem considerados espiritualmente vivos e não pertencentes a ningum# um vigia recebe a honra de cuidar do pacote. Pacotes medicinais possuem v(rias qualidades. Primeiro# portar o pacote facilita a interação com os esp+ritos de 9aia ?B3 de dificuldade em testes de 9nose ou ,ociais@. $inda# cada pacote pode au;iliar na cura ?dando um bInus em todos os testes relacionados ! cura@# na proteção ?aprimorando a sorte do usu(rio@ ou em viagens Umbrais ?dando um bInus em testes de *nigmas lidando com perseguir o caminho correto ou se manter orientado@. *ntretanto# a maioria dos pacotes medicinais desenvolvida para aprimorar o sucesso de um ritual ou categoria de ritual espec+fica. $pesar de não serem um recept(culo para um esp+rito aprisionado# eles se tornam espiritualmente ativos# e são# portanto
dificuldade afetar o dono com 6ons ou rituais. $pesarpara de não possuir nenhum esp+rito preso a bolsa# ela adquire uma ressonAncia espiritual com o tempo. Zogadores são encora%ados a detalhar o que eles
tratadospoderosos com grandecom respeito. tendemse a setratados tornar mais o *les tempo apropriadamente. Perder um dei;a uma grande marca negra em sua reputação.
se o dano não for absorvido por armadura ou outros meios@. 7esmo alvos normalmente imunes a veneno sofrem deste dano adicional. " arco por si s< # por outro lado# tratado como um arco comum do seu tipo para os prop
ocasião do destino ?e nenhum Uktena ousaria em sua sã consci1ncia desafiar pela escama@# o Uktena marcado como sendo observado pelo esp+rito totem# recebendo um ponto tempor(rio de 2onra. $queles que tra+rem esta prefer1ncia sofrem de maneiras tr(gicas# mas intrigantes. -uando o portador morrer# a escama perde as habilidades descritas acima. *ntretanto# ela pode ser utili/ada para um prop
tamanho umpele dedomorta at um comdea e;tremidade afiada — de uma do palmo@ tamanho um uktena. 6ando a ela o mero gosto do seu pr
f
Escamas de Uktena
Capítulo Três: Águas Profundas
85
Camisa de Flechas de 2uart3o N+vel 4 # 9nose *sta armadura feita de cem ou mais flechas de pedra e pontas de lança# amarradas %untas por fibras e tranças de cabelo. -uando ativada# ela permite ao usu(rio um dado adicional de absorção ?incluindo prata@ por sucesso por uma cena. *m adição# a ativação cria uma camada de gelo a se formar em torno das pedras# oferecendo proteção similar aos efeitos de fogo e calor intenso. Um esp+rito do quart/o e um esp+rito do gelo são ambos requeridos para fortalecer este fetiche.
#rco $unar N+vel # 9nose Um $rco =unar se parece com um arco curto ou longo de madeira negra# com glifos de cada fase da lua gravados nele. " arco possui um tiro mais certeiro na lu/ da lua# mesmo quando a lua aparece durante o dia. Para sintoni/ar o arco inicialmente# o 9arou deve atirar uma flecha para a =ua# gastar um ponto de 9nose e ser bem sucedido num teste de 9nose ?dificuldade @. ,e bem sucedido# o arco est( sintoni/ado a ele at que se%a largado. -uando atirando sob a lu/ da lua# faça outro teste de 9nose ?a dificuldade depende da fase da lua# use as dificuldades dos testes de '&ria# por e;emplo# X para lua nova# K para a cheia@. $ cada dois sucessos adicione um dado e;tra para a %ogada de ataque para aquele tiro. Um =uno ou outro esp+rito da =ua fortalece o arco. MET: Para sintoni/ar o fetiche# o 9arou deve atirar uma flecha para a =ua# gastar uma )aracter+stica de 9nose e fa/er um teste de 9nose contra dificuldade 5. ,e bem sucedido# o arco est( sintoni/ado a ele at que se%a largado. -uando utili/ado sob a lu/ da lua# o usu(rio do arco ganha um n&mero de )aracter+sticas Inus adicionais dependendo da fase da =ua# de 3 )aracter+stica durante a lua nova at 5 )aracter+sticas durante a =ua cheia. *stas )aracter+sticas Inus se acumulam com as )aracter+sticas Inus normais ganhas pelo arco.
#daa Espiritual N+vel K# 9nose *sta lAmina possui v(rias propriedades importantes. " corte desta lAmina de obsidiana gravemente doloroso para esp+ritos ?incluindo todos os tipos de 7alditos@# adicionando dois n+veis ?não dados@ de dano em qualquer ataque bem sucedido. 7as mais impressionante# a adaga pode perfurar a Pel+cula. 9astando um ponto de 'orça >ontade e igual reali/ando umdateste bem sucedido 9nosede?dificuldade ao n+vel Pel+cula@# o 9aroude pode fa/er um &nico ataque na Penumbra. Note que a menos que o 9arou tenha algum %eito de en;ergar e;atamente onde o esp+rito est(# ele est( su%eito a penalidades por lutar !s cegas. *;istem duas desvantagens desta arma. $pesar de a adaga ser praticamente inquebr(vel quando atacando esp+ritos ?incluindo os materiali/ados# mas não fomori@# ela reage como vidro quando atacando qualquer coisa f+sica ?por e;emplo# ela est( destinada a se quebrar quando atingir ossos# madeira# 86
metal ou quase qualquer coisa mais dura do que carne@. Tambm# os esp+ritos podem sentir a presença da arma e reagir desfavoravelmente contra o usu(rio. *sp+ritos 9arça são tipicamente utili/ados para fa/er uma adaga espiritual. MET: *sta adaga infringe dois n+veis adicionais de dano quando utili/ada contra esp+ritos# e ao gasto de uma )aracter+stica de 'orça de >ontade# o usu(rio pode reali/ar um &nico ataque atravs da Pel+cula ?su%eito !s penalidades normais de lutar !s cegas a menos que possa en;ergar o alvo@. *ntretanto# utili/ada contra alvos f+sicos# a arma infringe dano normal# e o usu(rio deve vencer um Teste ,imples a cada ve/ que for utili/ada ou ela se quebra imediatamente. $dicionalmente# a maioria dos esp+ritos pode sentir a presença deste fetiche e reagir contra aquele que o estiver carregando com desconfiança# redu/indo uma )aracter+stica em todos os testes ,ociais com esp+ritos.
Tranca dos Malditos N+vel 5# 9nose $s pris8es que prendem os 9randes 7alditos não podem conter seu mal para sempre. $s correntes enfraquecem e desaparecem a não ser que ha%a um >igia dos 7alditos em guarda. 7as sempre houve muitos poucos >igias# e mesmo eles devem dormir ou periodicamente encontrar um ref&gio contra as energias )orrompidas que os fa/em enfraquecer e cair. $ Tranca dos 7alditos age como uma fechadura da prisão espiritual# dando aos guardi8es uma medida e;tra de segurança. *ste fetiche varia em apar1ncia. $lguns são simplesmente peças de pedra gravadas com runas# outros tomam a forma de elaboradas pinturas de areia. Um esp+rito da Deaver poderoso preso ao fetiche. $pesar de ele raramente entrar por vontade pr
Ulunsuti
Uktena
N+vel Q# 9nose R Ulunsuti um raro# se não &nico# ob%eto# tanto que
para conseguiBlo# um dos filhos mais poderosos do 9rande Uktena deve morrer. Na testa de um uktena e;iste um cristal puro# grande como um prato de %antar e duro como um diamante# com um refle;o vermelhoB sangue do centro do topo at a parte inferior. "s poderes atribu+dos a esta pedra são muitos# mas o melhor deles a habilidade de profeti/ar# vendo imagens do futuro no cristal como uma (rvore refletida num lago calmo0. *m adição# o portador dito como capa/ de ver qualquer lugar que ele puder nomear# e at mesmo colocar os olhos no passado distante. *le tamb m presenteado com a sorte em seus deveres# enquanto a fome da pedra for saciada. 7as com todo este poder# h( um preço para possu+B lo. $ Ulunsuti deve ser alimentada com sangue a cada sete dias ?meio litro — o sangue de um pequeno animal serve@# que absorvido pela pedra e fa/ a linha brilhar. 6uas ve/es ao ano# ela deve beber o sangue de um grande animal# como um cervo. $lguns s(bios avisam que nunca deve ser dado ! pedra mais do que um pequeno humano ou sangue 9arou# pois ela aprenderia a querer apenas isso e não aceitaria o sangue de nenhum outro tipo. )omo ningum atualmente admite possuir uma ulunsuti# não h( como confirmar tal fato. ,e a pedra não for alimentada apropriadamente# ela voa pelo ar da noite e bebe o que precisa do pr
esta flecha queima com a lu/ do sol# cegando os inimigos e pulveri/ando vampiros a Q metros de sua passagem. 7esmo em grandes distAncias# os ,anguessugas temem sua lu/# que o motivo de alguns lobisomens utili/arem as flechas como sinais de fogo. $p
Tinta de 4is›es
9nose 5 "s ,acerdotes da $mrica )entral usavam uma pasta negra similar a esta para tra/er vis8es e inspirar medo. $pesar de claramente rara ?a mistura de plantas venenosas e insetos amassados e queimados# o truque para reprodu/iBla@# %arros de Tinta de >is8es ainda são encontrados nas seitas Uktena ao redor do mundo. %arro de terra e escondida um local escuro guard(Bla ?uma -uando espalhadas por todo o corpo# esta substAncia caverna prefer+vel@. ,e o em portador pretender amplia o >igor em um ponto para cada dois sucessos no por muito tempo# ele deve di/er ! pedra que não vai teste de 9nose# at o dobro do >igor normal. $ critrio precisar dela por muito tempo# e ?com sorte@ ela ir( do Narrador# ela pode tambm aumentar as chances de se dormir. *la deve ser alimentada antes que ele tente ter uma visão. "s efeitos duram por seis horas# mais uma utili/(Bla novamente# ou ela ir( sugar seu sangue. -uando o portador morre# a pedra deve ser colocada hora para cada ponto de >igor aumentado no total. -uando os efeitos acabarem# tanto o >igor quanto a sobre seu peitoC caso contr(rio a Ulunsuti caçar( seu esp+rito toda noite ?se alimentando presumidamente 'orça são redu/idos em 4 pontos pelo mesmo n&mero de horas. )omo o amuleto precisa de contato total com a conforme ela o fa/@ por sete anos antes de entrar em 7odorra. *m ambos os casos# apisão sintoni/ar com ela com sucesso# ele se torna o novo recebem gr(tis a )aracter+stica '+sica: +ude# assim como portador ?se o 9arou falhar# o cristal acordado volta a um reteste gr(tis em todos os testes de -nigmas# dormir ao lado de seu corpo sem sangue@. ;editaç"o# o u >cultismo relacionados a receber ou decifrar vis8es enquanto a tinta estiver ativa. Tintas de >is8es duram pelo resto da cena# e durante a pr<;ima "s Uktena tipicamente amuletos cena# o usu(rio recebe duas )aracter+sticas a menos espec+ficos de sua herança cultural.possuem Por e;emplo# um devido ao atordoamento e e;austão. Uktena 2avaiano poderia possuir um amuleto feito com um colar de flores# enquanto um Uktena de ancestrais africanos poderia possuir um amuleto na forma de um )omo colocado anteriormente# os Uktena se aliam a cinto colorido de pano ou uma peça de %oalheria. esp+ritos totem quase que por ra/ão natural. 6ado o respeito da tribo e o entendimento dos costumes dos 9nose Q esp+ritos# muitos totens ficam orgulhosos de emprest(Blos *sta flecha possui desenhos do sol em volta de seu poder e instrução. $bai;o estão apenas alguns totens corpo e algumas ve/es tambm na cauda. -uando atirada# adicionais permitidos aos personagens Uktena.
#muletos
Totens
Flecha do Sol
Capítulo Três: Águas Profundas
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listados# mas são considerados como tendo uma )aracter+stica a menos do que normalmente possuem *stes esp+ritos lidam com conceitos como honra# para propagando a lha da Tartaruga pelos bosques e #uso em !necedenes: Q pAntanos do sudoeste at as colinas do nordeste# pav8es 6e maneiras opostas ao 7onstro 9ila# o ei%aBflIr selvagens são conhecidos pela sua visão apurada e habilidade de se camuflar nas redonde/as. *stes p(ssaros incorpora a velocidade e a precisão. *le pode voar ou são cuidadosos e observadores# e bastante inteligentes se flutuar em todas as direç8es. 7as ele não pode
Totens de 'espeito &a/"o Sel/aem
Bei5a6Fl7r
comparados a seus primos domsticos est&pidos. " Pavão ,elvagem um totem orgulhoso# honrado e alerta ao perigo. 7atilhas dedicadas ao Pavão ,elvagem são sentinelas e;cepcionais# e dessa forma são favoritas como batedores e guardi8es. #aracerísicas: " Pavão ,elvagem garante a sua matilha 4 em Percepção ?com e;ceção de %ogadas de fare%ar@ e o 6om: )amuflagem Natural. $s matilhas tambm recebem um dado adicional quando tentarem impressionar ou intimidar. &o%ma: " Pavão ,elvagem se ofende com a profundidade da estupide/ clara que seus parentes domsticos se afundaram. "s membros da matilha nunca devem utili/ar ou consumir qualquer produto feito de pav8es domsticos ?isto pior do que parece@. MET: $s matilhas do Pavão recebem as )aracter+sticas =iscernidor e #lerta# assim como o 6om
permanecer parado porfome muitoque tempo# pois sua tem um preço — uma não pode ser velocidade negada. #aracerísicas: " ei%aBflIr presenteia sua matilha com o 6om: *sp+rito da atalha. $inda# ele garante a cada membro da matilha dois pontos adicionais de 6estre/a. *nquanto na Umbra# cada membro da matilha pode flutuar ou voar em sua velocidade de corrida em lupino# apesar de não possu+rem asas vis+veis. &o%ma: " ei%aBflIr tem um apetite vora/# e demanda que suas matilhas o alimente com um ponto de 9nose por dia. MET: *m adição ao 6om listado# os seguidores do ei%aBflIr recebem as )aracter+sticas '+sicas +'pido e -nérgico# e podem flutuar ou voar na Umbra.
Totens de ,abedoria Totens de ,abedoria recompensam seus seguidores com o conhecimento de locais e coisas escondidas. sto# . *las possuem )aracter+stica 3amuflagem mais em todos%atural os testes ,ociais parauma impressionar ou a claro# os tornam aliados naturais dos Uktena. intimidar oponentes. #uso em !necedenes: $ =iblula est( sempre atenta !s presas ou ameaças# Totens de 9uerra# como deve ser esperado# mas sua tranquilidade e;plode em aç8es r(pidas conforme incorporam uma pai;ão pela batalha e a vida predat
$ib8lula
Totens de .uerra
Monstro .ila
com uma mordida mortal7atilhas para dei;ar sua saliva trabalhar no ferimento. dedicadas ao venenosa 7onstro 9ila são igualmente lentas para agir# mas tena/es num combate. #aracerísicas: $s matilhas recebem os 6ons: >eneno e $perto mplac(vel. &o%ma: $ nature/a dormente de 9ila se reflete em suas matilhas. *las recebem uma penalidade de B3 em testes de niciativa. *m condiç8es de frio a penalidade de B4. MET: "s filhos preferidos de 9ila recebem os 6ons 88
evitar o usodedefa/enda inseticidas em um um spraE dado lugar# um fertili/ante quanto contratanto mosquitos da cidade@. MET: $s matilhas da =iblula recebem #lerta ;4 e um n+vel gr(tis de
Totens de #stœcia
Totens de $st&cia geralmente promovem a furtividade# trapaça e dissimulação. 7uitas tribos instintivamente não confiam nestes esp+ritos# mas os Uktena possuem grande respeito por sua ast&cia e
Uktena
frequentemente os tomam como totens de matilha ou de 9nose e *ss1ncia 3. seita. Encanos: ,entido de "rientação# 7ateriali/ar# *spiar# ,entir o Leino ?focado entre os membros da pr
&apa6$8uas
#liados Espirituais
&ai #nimal
$nimal do deveria )ervo ter?descrito o/isomem: que mais *sta nenhum cervo oudoscoelho !pocalipse@ 'orça de em >ontade 5# '&ria 5# ' territ
Capítulo Três: Águas Profundas
89
6a/ia: F dito que cada Pai possui uma cabana na Umbra Lasa na qual eles devem observar sua espcie. *le pode tambm caminhar em um local espiritual que deve se parecer com sua contraparte f+sica. #orrespondenes Espiriuais: " que o esp+rito pode representar depende da espcie. *ntretanto# estes observadores tambm representam as conseq]1ncias de abusar da liberdade da nature/a. #orrespondenes Maeriais: )omida que os alimente ou rel+quias ?ossos# cabelos etc.@ da espcie em questãoC cachimbo. #ulura de &ons: Pais $nimais ensinam qualquer 6om ensinado pelos menores de sua espcie ?)oelhos ensinam ,alto da =ebre# por e;emplo@. -ualquer Pai $nimal pode ensinar o Pequeno Litual "ração pela Presa# sem pedir nada em troca senão que o aluno o pratique regularmente. "s Pais tambm possuem o poder de invocar seus filhos# ou de aumentar ou diminuir a natalidade de seus filhos numa dada (rea. Ta/us: Para o desrespeitoso# não ensine nada e;ceto talve/ uma lição dolorosa ou humilhante. !iude: 9eralmente reservadosC respeitosos !queles que merecem# e desrespeitosos ou furiosos com os cruis e os que desperdiçam caça. #*imina%e: 6eveBse tratar qualquer Pai $nimal com grande respeito. )om e;ceção do ritual mencionado acima# o esp+rito não fa/ nenhum favor para aqueles que destratam ou desrespeitam os filhos do Pai. Para ter favores concebidos# eles geralmente pedem que a matilha evite matar animais daquela espcie por uma lua ou mais.
amaldiçoar sua fam+lia com a morte. 7esmo seu sangue pode matar com um toque. "s maiores dos Uktena dei;aram o mundo para ir at 9alunlati nos dias antes dos invasores# mas as mudanças radicais no mundo começaram a provocar sua curiosidade. F claro# a nature/a inquisitiva de um esp+rito uktena pode tra/er consequ1ncias enormes. Um rumor circula entre a tribo ?apesar de nunca dito na presença de estrangeiros@ que um uktena foi levado at o campo de testes TrinitE por curiosidadeC quando a primeira bomba nuclear foi detonada o esp+rito foi corrompido e modificado# se tornando o primeiro DErm Trovão. 6a/ia: $ maioria dos Uktena ?e quase todos das maiores espcies@ reside no reino de 9alunlati. $queles na Penumbra são atra+dos pela (gua# assim como locais pr<;imos de altura onde eles rela;am e caçam. #orrespondenes Espiriuais: )onhecimento# furtividade# segredos. #orrespondenes Maeriais: \gua fresca# pele de cobra# cristais ?especialmente %
$ criaçãoagradecidos. e manutenção de um habitat primata tambm não cobrir( aquela conhecido por muito poucosC mostrar que(rea@. voc1*ste sabefato disto pode chamar uma os dei;a atenção indese%ada dele# mas pode provocar um bom ataque. Uktena odeia grandes p(ssaros que são 'orça de >ontade # '&ria R# 9nose3[# *ss1ncia 4Q idolatrados como um Totem da $ve do Trovão. Encanos: ,entido de "rientação# 7ateriali/ar# !iude: ,e deparar acidentalmente com um Leformar# $rmadura# *spiar# La%ada ?)alor@# ,ugestão uktena# especialmente quando ele estiver dormindo ou Ima%em: Um uktena se parece com uma forte caçando# encontrar um esp+rito hostil. Uma maneira serpente com chifres de alce crescendo em sua cabeça mais segura de lidar com um distrair sua curiosidade triangular. Um grande e limpo cristal ou gema# o com enigmas estranhos ou cantando versos elaborados. ulunsuti# brilha em sua testa como um diamante. ,ua cor ,e um uktena dese%ar ser descoberto# ele dei;ar( pistas pode mudar de quase preto at branco# mas cores que devem ser seguidas... mas quem procura nunca pode vermelhoBescuras são mais comuns. $lm disso# eles ter certe/a se as pistas são intencionais# nem mesmo se o possuem uma srie de marcas e te;turas por todo o corpo. uktena procura passar conhecimento ou tirar um cochilo. " esp+rito listado aqui tem turbulentos #5 metros de #*imina%e: Uktena gosta de ouvir novos altura e 3#5 metros de largura. *stas estat+sticas são para conhecimentos não decifrados. 6istribuir presentes de os uktena mais comuns. 7uitos em 9alunlati possuem 9nose ou informação antes de perguntar por qualquer mais de 3[[ metros de altura ?com $tributos coisa uma boa idia. Por pedidos maiores# eles podem correspondentes maiores@# e o 9rande Uktena tão pedir por duras %ornadas# como recuperar um fetiche ou grande quanto ele quiser ser. livro perdido no $bismo. 6is;ria: "s humanos t1m por muito tempo temido as grandes serpentes com chifres# um dos nomes do prontade K# '&ria 5# 9nose Q# *ss1ncia 3Q cervos# como p(ssaros ou homens@ imitando os gritos da Encanos: ,entido de "rientação# $rmadura# pessoa mais amada# e então# quando eles estão cara a 7ateriali/ar# *spiar cara# fa/em uma ilusão da pessoa atravs da lu/ Ima%em: $pesar dos esp+ritos pavão algumas ve/es atordoante do cristal em sua testa. $lguns di/em que a assumirem a forma de uma galinha# eles algumas ve/es f&ria em seus olhos poderia matar um homem# ou pior# aparecem como uma nobre espcie de peru# com um
Uktena Menor
.a++lin do &a/"o
90
Uktena
enorme leque de penas na cauda# uma grande barba0 em seu quei;o e longos e afiados espinhos em suas pernas. 6is;ria: Pav8es são caçados nas $mricas desde muito tempo atr(s. "s esp+ritos pavão cuidaram de ter certe/a de que seus parentes f+sicos eram recompensados por suas vidas. $lguns viam o imponente macho como um totem de guerra# com seu grande papo barbado e sua cabeça careca. $pesar desse não ser o caso para os esp+ritosBpav8es# eles irão rebater se ofendidos. 6a/ia: 9afflings do Pavão podem freq]entemente ser encontrados em )lareiras Umbrais e em florestas e montanhas na Penumbra# que corresponderem ao habitat favorito de sua contraparte terrestre. #orrespondenes Espiriuais: 9afflings do Pavão encarnam a prontidão# furtividade e sobreviv1ncia. #orrespondenes Maeriais: Uma pena de pavão ?ou outra parte do corpo@ normalmente necess(ria quando invocar este esp+rito p(ssaro# mas para o melhor sucesso# o invocador deve demorar um bom tempo para invocar o esp+rito p(ssaro. Um apito de pavão est( dispon+vel em qualquer lo%a de artigos esportivos# apesar de um feito a mão ser melhor. $pitos de galinha são atraentes# enquanto que apitos de peru irão levar a um desafioC ambos devem funcionar. " amanhecer a hora preferida para invocar um 9affling do Pavão. #ulura de &ons: 9afflings do Pavão ensinam 6ons relacionados ! furtividade# sobreviv1ncia# percepção visual# e dons que lidam com intimidar ou impressionar outros# como o 6om: mpressionar. Ta/us: Um esp+rito Pavão pede respeito daqueles
e;istem tambm no 2ava+# $ustr(lia e Nova _elAndia# e rumores falam sobre seitas esquecidas na $mrica do ,ul. )omo a L&ssia ho%e mais acess+vel# Uktena da $mrica do Norte tambm refi/eram laços com antigas seitas da ,ibria. " que segue# uma curta lista de caerns Uktena de nota.
Seita do Sonho !esperto: #ustr9lia =ocali/ada no coração da $ustr(lia e na parte rural# a ,eita foi fundada no sculo ``. *la um grupo e;clusivo# composto apenas por Uktena descendentes dos abor+gines# e seu caern de *nigmas# devotado ao pr
Seita da &edra Espiritual: Sib8ria
Na severa taiga da ,ibria# estabelecida num vilare%o akut# est( outra seita cu%o totem o Uktena. "s membros da ,eita da Pedra *spiritual são quase e;clusivamente Uktena# apesar de eles aceitarem Portadores da =u/ de tempos em tempos. " caern propriamente dito est( locali/ado no local da e;plosão de Tunguska de 3R[X# e o que estes Uktena guardam com muito segredo o que descansa embai;o do caern: o _mei chamado Trevero. *ventos recentes na L&ssia fi/eram com que estes quietos Uktena relutantemente se interessassem nos afa/eres de todos os 9arou da região. #aern: N+vel que buscam seu au;+lio.pela UmPresa 9aroutem quepouca não pratica Película: regularmente a "ração esperança de ser bem sucedido em uma barganha com este esp+rito. !iude: *ste esp+rito bem atento cauteloso em $tualmente uma descendente da maior e mais relação aos 9arou# mas qualquer um que gaste tempo e poderosa ,eita dos ,ete )lãs locali/ada nas pro;imidades esforço para invoc(Blo ?e fa/1Blo corretamente@ ganha sua da reserva )herokee# a ,eita da 7ão de >idro tem uma atenção e certo grau de aprovação. $inda assim# ele age estranha hist
Seita da M"o de 4idro: Br;son Cit;
Caerns e Seitas Not9/eis
Capítulo Três: Águas Profundas
91
ofereceram a%uda na defesa do caern# dei;ando aos defensores cercados pouca escolha senão aceitar a%uda. $penas alguns Uktena permaneceram na seita# outros se %untaram a seus antigos irmãos na ,eita dos ,ete )lãs. $inda assim# tudo não estava bem no caern. $lguns ,enhores das ,ombras acreditavam que os Uktena haviam dei;ado um pouco de sua magia negra para corromper o caern# e eles estavam atentos... porm# não atentos o suficiente. Por volta de dois anos atr(s# duas matilhas de 6ançarinos da *spiral Negra atacaram o caern# massacrando a seita em uma dura batalha. Tudo que sobrou dos ,enhores das ,ombras foi alguns poucos Parentes feridos e uma dupla de filhotes despreparados. 6esesperados# estes %ovens decidiram procurar a%uda de fora antes que os *spirais atacassem o caern novamente. *m poucos dias# duas matilhas de Uktena da ,eita dos ,ete )lãs chegaram ! cena# efetivamente tomando a seita em segundos. #aern: N+vel Película:
# Seita do &apa6l8uas: #ri3ona $ ,eita do PapaBlguas guarda um antigo caern de Lacioc+nio# e os membros da seita honram seu totem utili/ando seu nome como nome da seita. $ seita consiste de v(rias matilhas e totali/a apro;imadamente 5[ membros. *la tem sua base no sul da formação rochosa de )oS ,prings# não muito longe do Pico _ihiB6ushBZhini# nas terras que seguem que tocam ambas as reservas dos Nava%o e 2opi. *nquanto era quase e;clusivamente formada por Uktena# a seita tinha um relacionamento modesto com a seita Dendigo pr<;ima# a ,eita das $reias Pintadas# at que a seita caiu recentemente por forças atacantes da DErm. 2o%e# apro;imadamente um terço da ,eita do PapaBlguas tem via%ado at o caern das $reias Pintadas para proteg1Blo contra futuras incurs8es. $ maioria dos membros da ,eita do PapaBlguas se devota a estudar# interessadamente o suficiente# a cultura e artefatos $stecas. 7uitos t1m parentes pr<;imos que são fa/endeiros e rancheiros. #aern: N+vel K Película:
DErm# artefatos poderosos e ancestrais# fetiches feitos por criaturas que s< 9aia sabe quais — estes são e;emplos de enigmas que os Uktena simplesmente não podem resistir. Zog(Blos na crInica certo que vai ampliar o interesse dos personagens... e coloc(Blos em perigo. Suspense: Uma narrativa bem sucedida com um Uktena deve envolver certo n+vel de apreensão. Um s(bio Narrador trata os elementos de mistrio com cuidado# dei;ando suficientes fofocas pelo caminho para manter os %ogadores interessados# mas não os revelando todo quadro at que se%a a hora. *;pectativas devem crescer gradualmente# e então chegar martelando a cabeça dos %ogadores. Tenaç0o: $t mesmo os mais nobres lobisomens podem cair como v+tima da tentação# e os Uktena são e;cepcionais neste aspecto. -uem entre eles não ficaria fisgado por um poderoso amuleto de origens desconhecidasH Um cauteloso =ua )rescente não iria querer saber o que a bru;a derrotada tinha em sua bolsa de medicamentosH " risco potencial não deve importarC a sede por conhecimento muito grande para resistir.
'ecursos
culturais nas Uma hist
Tornando isso #ssustador
*stas são apenasnoalgumas aumentar o fator de medo e pAnico cen(rioidias de seuspara Uktena. !nsiedade: )onforme hist
por B
Uktena
da obra fala do per+odo hist
6one +anger and $onto Fistfight in Ieaven. $le;ie tem uma intelig1ncia acurada e a habilidade de misturar ambos# a raiva e a diversão dos ndios e 'orasteiros. ,eus trabalhos são l+ricos e m+sticos# com um %eito de fa/er voc1 se enga%ar em algum profundo pensamento. B $s "bras# tanto de ficção quanto de nãoBficção# de TonE 2illerman. "s mistrios dos )hee e =eaphorn são &teis para tanto inspiração quanto idias# pois conhecimentos sobre os 2opi e a espiritualidade dos Nava%o são tão essenciais quanto o racioc+nio dedutivo acurado para se resolver um mistrio. *stas sries a%udam a construir um cen(rio em mente b(sico destas duas tribos do deserto mais acess+veis a nãoB+ndios. B $s 2ist
Capítulo Três: Águas Profundas
93
94
Uktena
“Quem quer que lute com monstros deve tomar cuidado para que, no processo, ele não se torne o monstro. E quando você olha pro abismo, o abismo olha pra você”. — Friedrich Nietzsche, Além do Bem e do Mal.
Mesmo quando perseguem mistérios e segredos, os Uktena são eles próprios, um enigma. Uma ez que eles não conseguem resistir procurar conhecimentos e segredos perdidos, muitos mem!ros da tri!o dan"am perigosamente a !eira do a!ismo. #e um lado est$ o poder que o conhecimento de coisas escondidas e
talez um pouco sinistros. )ara a grande maioria dos Uktena, nada poderia estar mais distante da erdade. +les não *alam a!ertamente so!re o que sa!em por muitas razes, principalmente por medo do que poderia acontecer a estranhos que não teriam idéia do que eles podem estar en*rentando. /s Uktena tam!ém %em
proi!idas pode proer, outro est$ o chamariz sedutore desses segredos. MuitosdoUktena se %em so!repu&ados atormentados pela própria sa!edoria que eles querem usar apenas pelo !em da Na"ão 'arou. (ua queda no a!ismo é lire e precipitada. )ara quem %em de *ora, os +strangeiros da -rm principalmente, os Uktena parecem calados, reserados e
alguns -rm2scomo *racos do de esp0rito1 seriam +strangeiros incapazes dedaresistir tenta"es poder deeles lugares escuros. )or *im, certos Uktena acreditam que apenas eles *oram escolhidos por 'aia e seu próprio totem para serem os protetores dos segredos e conhecimentos perigosos.
Capítulo Quatro: Das Lagoas Sem Fundo
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Curandeira Integrada Mote: “Não me importo se isso soa muita !ranola ”, se "i#er o que eu di!o, vai se sentir melhor.” Prelúdio: 3oc% cresceu em uma gera"ão além da resera, nascida de pais )arentes que proaelmente sa!iam alguma coisa so!re lo!isomens, mas nunca mencionaram a oc%. +les pareciam um pouco desesperados para “se encai4ar5 como zum!is da classe média su!ur!ana. +m!olsando o dinheiro do *undo escolar goernamental para as minorias, sua intelig%ncia a leou pelo colégio até uma *aculdade de medicina decente. 6ogo depois do primeiro ano, a )rimeira Mudan"a a acertou em cheio,
me4endo seu como nummista liquidi*icador. Felizmente, oc%mundo encontrou umaoos matilha que inclu0a alguns Uktena ur!anos e eles mostraram o caminho. )ara a surpresa de todos, oc% optou por terminar a *aculdade, só que com uma pequena di*eren"a. 7o *olhear uma reista, oc% desco!riu que a chamada “medicina integratia5 estaa rece!endo mais e mais espa"o. )essoas de todos os estilos de ida estaam espalhando a not0cia de como a medicina oriental, quiropra4ia,
osteopatia,her!alismo e $rias coisas relacionadas estaam se proando tão e*icientes quanto 2 medicina ocidental. + com!inando os dois estilos de acordo com as necessidades espec0*icas dos doentes e *eridos era ainda mais poderoso. 7lguns tele*onemas depois, e oc% *acilmente achou um programa de treinamento onde, ao contr$rio da *aculdade, suas perguntas proocatias eram um dom, não um pro!lema. 7gora oc% est$ pronta 8pra lear o que oc% aprendeu para o mundo. 3oc% est$ interessada em serir aos lo!isomens, mas tam!ém em tentar trazer melhorias aos seus )arentes humanos e lo!os. Conceito: (ua cren"a principal é que nenhuma a!ordagem pode co!rir sozinha a asta quantidade de doen"as que as pessoas so*rem. Moldar o tratamento ao paciente é e4tremamente importante para oc%, se&a usando aromaterapia, inocando uma !en"ão espiritual ou prescreendo uma droga. Uma coisa que a dei4a possessa é a mentalidade “drie9thru5 do sistema de sa:de atual. 3oc% gostaria de usar suas ha!ilidades e in*lu%ncia para *azer da cura um tra!alho de harmonia que repara mente, esp0rito e corpo, e isso com certeza não acontece do dia para a noite. Dicas de Interpretação: +m!ora se&a gentil e proocadora com crian"as, oc% tam!ém tem uma l0ngua a*iada que pode esporar os adultos de olta a a"ão quando eles se tornam complacentes em cuidar da própria sa:de. +ntre os lo!isomens, oc% est$ ganhando a reputa"ão de alguém que oue respeitosamente, mas tam!ém não teme e4pressar sua opinião ou questionar as idéias de um ancião lhe pare"am *alhas. Normalmente, oc% se mantém educada, mas oc% é conhecida por dei4ar escapar o que oc% realmente pensa ao inés de se manter calada, Felizmente, oc% não ganhou muitas cicatrizes com essa atitude. )aci%ncia é algo que oc% se es*or"a !astante para cultiar. Equipamento: ;olsa de cura , eras, liros de re*er%ncia de !olso.
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Uktena
Curador de Museu Mote: “ $ uma pe%a e&celente, "icaremos or!ulhosos de tê'la na cole%ão. (ou me responsabili#ar pessoalmente pela catalo!a%ão e e&posi%ão.” Prelúdio:
com ostempos esp0ritos, e muitas>alez ezes por oc%isso *alou comnão ozes de outros e lugares. a ida *osse tão horr0el para oc% como *oi para outros =mpuros. 7 )rimeira Mudan"a eio como a alegria de algo h$ muito tempo prometida que *inalmente haia chegado, e oc% tomou seu lugar como um 6ua
seu tra!alho éMais identi*icar quais poderiam os lo!isomens. de uma ez,itens uma “adaga a&udar de osso5 aparentemente sem importAncia reelou ser um amuleto ou *etiche. 3oc% cataloga tudo com cuidado e *az relatórios regulares ao l0der da seita. Ninguém acha estranho que um o!&eto se&a mandado para a limpeza ou em uma turn%, pelo menos se seu nome estier na papelada certa. Conceito: 3oc% cresceu no meio rural, mas tee que se adaptar 2 ida na cidade. + enquanto alguns lo!isomens recusariam usar um carro e outras coneni%ncias modernas, us$9las não é tão ruim assim. 3oc% sempre pode ir passar algum tempo no outro mundo, se precisar se lem!rar de quem oc% é e a quem oc% sere. +nquanto isso seu emprego sere para assegurar que amuletos e *etiches poderosos não caiam nas mãos erradas e que, se usados, siram aos interesses de 'aia. Dicas de Interpretação: 3oc% tem uma personalidade relatiamente *$cil de conier, especialmente para um =mpuro, mas um interesse quase o!sessio em rastrear a *onte e origem dos arte*atos que entram no museu. +nquanto muitos 6uas
Capítulo Quatro: Das Lagoas Sem Fundo
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Localizador de Parentes Mote: “Minhas quest)es são para "ortalecer e li!ar, nunca para machucar, mesmo se parecerem estranhas a você.” Prelúdio: B incomum que um lupino cres"a numa seita
de lo!os e humanos, mas é da0 que oc% eio, uma ilha isolada longe das costas do 7tlAntico onde sua *am0lia podia recordar ancestrais datados até a C*rica ou mesmo de tempos pré9alez ainda mais culturas esquecidas e a!andonadas precisassem ser trazidas para a tri!o como )arentes. 3oc% decidiu que seria sua missão encontrar outros que podiam ser acolhidos na ninhada de Uktena. 7 rea"ão dos seus companheiros de matilha *oi, é claro, altamente cética. Muitos acharam que oc% estaa desperdi"ando suas ha!ilidades de mediador e &uiz ao dei4ar a seita e se aenturar no desconhecido. +les respeitaam sua curiosidade e seu dese&o por conhecimento, mas todos pensaam que oc% tinha escolhido o modo errado ao andar por a0 procurando ciiliza"es perdidas... ou o como quer que se&a l$ que chamasse o que estaa pro curando, especialmente porque oc% nasceu lo!o. 7gora oc% tem uma missão dupla — achar noos )arentes em potencial e mostrar a todos que um lupino pode se dar !em no mundo l$ *ora. Conceito: 3oc% ama ier como um lo!o, com sua matilha. No entanto, oc% é s$!io o su*iciente para sa!er que esse não é o :nico caminho que um lo!isomem pode seguir. >oda a idéia de equil0!rio é ier tanto como lo!o quanto como humano, como um Meia 96ua, isso e !em claro para oc%. 3oc% tem toda a inten"ão de oltar para casa um dia para ier com sua *am0lia e seus )arentes. 7gora, entretanto, oc% tem uma missão a cumprir. >alez oc% ache uma noa matilha para a&udar na ca"ada. Dicas de Interpretação: Fa"a muitas perguntas, mesmo se oc% repeti9las. 7 razão de oc% estar andando por a0 e para achar noos )arentes, e não d$ pra *azer isso sendo t0mido. >alez oc% se&a um pouco sonhador e idealista, mas oc% acredita sinceramente que 'aia e o grande Uktena puseram este destino so!re oc%. Equipamento: Mochila, alguns ta!lóides, mapas es*arrapados. 98
Cantor ˆ Moda dos Lobos Mote: “Meus cantos parecem mais e"etivos se eu matar esp*ritos mali!nos de antemão. (ocê acha que isso é trapacear+” Prelúdio: 3oc% cresceu amando sentar no &oelho do seu
a e ouir 2s histórias de tempos antigos, e oc% esperaa se tornar um emendo por sua ida e energonhado por dei4ar isso recair so!re oc%, oc% *oi até seu a, e4plicou o que haia acontecido, e implorou por uma cerimnia para cur$9lo. +le apenas sorriu. 7gora Mudan"a. oc% sa!e(eu a erdadeG ataque dos a )rimeira a é umo )arente, e suazom!eteiros erdadeira lhe mãetrou4e mora na seita do outro lado da resera. 7gora sua linhagem erdadeira est$ clara. Mas a linhagem dos seus )arentes é tam!ém seu direito de nascen"a, e por isso oc% continua a aprender com seu a quando não est$ aprendendo a cultura dos Uktena. 3oc% pode er os métodos dos Metamor*os escondidos nos rituais dos #iné, e isso te *az queimar por mais. 3oc% regularmente corre de planalto a des*iladeiro, pois os elhos, os que ouiram as elhas histórias, estão morrendo mais r$pido do que oc% consegue encontr$9los. Mas eles *alam com oc%, pois oc% ganhou uma reputa"ão como um &oem, mas poderoso
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Investigadora Sombria Mote: “(ocê tem al!um problema com o que eu "i#+ (ocê - ouviu "alar do menor dos males+ Bem, esse seria eu.” Prelúdio: 3oc% não tinha nenhuma lem!ran"a real dos seus pais, apesar de sonhar com eles *requentemente. >udo que oc% sa!ia so!re eles oc% ouiu da tia que lhe criou — seu pai era um dia!o malado e sua mãe era uma tola por amar tal homem. Mesmo suas perguntas persistentes não tirariam mais nada dela, então oc% oltou sua curiosidade para outras coisas...
eles diziam. . Mas oc% sa!ia /ausas +la naturais oc% iu a (om!ra. parecia se reunir nos mais, cantospois dos prédios, ou nas !ases das $rores, e oc% sentia sua amea"a. Uma tarde oc% su!iu numa &anela de grades e iu a (om!ra se assentar ao redor do 3elho ?o!erts na sua poltrona. 3oc% a iu *icar pesada e grossa, e o homem *icou p$lido e chiou. / mundo *icou estranho, e apesar de oc% não ter podido salar o elho, oc% rasgou a (om!ra em peda"os. 6ogo, sua tri!o eio até oc%, e eles lhe mostraram que o mundo é cheio de (om!ras, males piores que qualquer coisa que oc% poderia imaginar. / mal que matou seus pais. / conhecimento te sacudiu até o n:cleo1 desde então oc% tem estudado diligentemente, determinada a desco!rir tudo que puder so!re a -rm e seus seros. 3oc% ouia os ancies enquanto os outros *ilhotes !rigaam e !rincaam por a0. 3oc% leu os liros dos antigos mistérios do igia do portão quando achou que ele não estaa olhando. 7gora os ancies mandam oc% sempre que eles suspeitam de atiidades de Fomori, cultos insanos ou Malditos escondidos. 3oc% inestiga, depois destrói, mas oc% sa!e que est$ apenas tratando de sintomas da doen"a maior. / mundo não é um lugar seguro, mas h$ poder para espantar o mal, se
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apenas oc% pudesse ach$9lo e clam$9lo. 7lguns 3igias dos Malditos &$ notaram oc%, mas apenas o tempo reelar$ se oc% est$ destinada a ser uma grande ca"adora da -rm ou outra Uktena consumida pelas treas. Conceito: 3oc% é impelida a desco!rir so!re a -rm mais do que é !om pra oc%, e oc% est$ come"ando a perce!er que isso tem um pre"o. /s pesadelos são mais *reqHentes, e sua matilha a aderte por ser muito sinistra e estranha. / *ato é que, gradualmente, oc% esta indo além de aceitar o que oc% est$ se tornando, e isso a assusta, mas não tanto quanto antes. Dicas de Interpretação: (eu charme *eminino atro*iou com o desuso. 7s pessoas são tolas de !rincar em &ogos de dominAncia enquanto os arautos do *im do mundo agam pelo mundo espiritual a cada dia. 3oc% % tudo por uma mortalha, e ironicamente o :nico consolo é mergulhar mais *undo nos horr0eis mistérios do 7 (erpente. Equipamento:
Uktena
Uktena e Suas Hist—rias / sangue da tri!o Uktena tem, ao longo do tempo, aparecido em muitos lugares di*erentes. +sses guerreiros, s$!io, trapaceiros, m0sticos e de*ensores da lei t%m o*erecido contos :nicos 2 tri!o. 7lguns dos Uktena a seguir estão h$ muito mortos, enquanto outros ainda t%m histórias para contar e tare*as a completar.
Tysoyaa! "ila do Sol Uma parenta distante do !em conhecido Meia96ua 7panhador9de96an"as, >-so-aha *oi uma Miccosukee (em96ua que tam!ém lutou pela inclusão de escraos li!ertos e outros descendentes de a*ricanos na grande tri!o Uktena. (eus )arentes humanos tinham uma longa história de orgulho e pensamento independente, e o melhor dessas caracter0sticas apareceu em >-so-aha, Filha do (ol. #escendentes -so-aha se perguntaam se eles não estaam, em certa maneira, oltando para um lugar de in0cio, no sul, seguros dos +strangeiros da -rm. /s Miccosukee não eram os :nicos a er as terras su!tropicais como um lugar per*eito para se esconder dos +strangeiros da -rm. -so-aha estaa entre os primeiros a acolher esses recém9chegados, e ela ouia atentamente as suas histórias de lugares long0nquos e crueldades que rializaam com aquelas *eitas a seu próprio poo. Mas o que mais a intrigaa eram os contos so!re estranhos e marailhosos )oos Metamor*os, que usaam os p%los de gatos gigantes e até peles de aranha. (urda 2s palaras duidosas de sua seita, >-so-aha e seus dois colegas de matilhaG 6okcha e easicata imploraram por a&uda de seu >otem otem achou seu pedido sincero, e na iagem que *izeram pelo mundo espiritual após o seu pedido, eles aistaram um caminho prateado a!erto ao lado de um longo rio. 7 matilha seguiu o caminho por muitas luas, até que uma noite o rio secou até irar um gote&amento.
>-so-aha e seus amigos emergiramcomo numaseu terra haiam isto, quente e ensolarada lar,que masnunca com $rores, p$ssaros e estrelas que não eram *amiliares. Não muito longe, eles acharam um grande rio, como o que tinham seguido pela Um!ra, e sentada na margem estaa uma mulher de pele escura, com !ra"os magricelos e olhos !rilhantes. (uas l0nguas eram di*erentes, mas 6okcha era um 6egislador, e ela mostrou a estranha com gestos e desenhos na margem do rio que haiam indo em paz. easicata era um #an"arino da 6ua, e ele cantou uma !ela can"ão para a estranha, *alando do long0nquo lar da matilha. )or *im, >-so-aha tocou uma *lauta *eita de ossos para a mulher de pele escura, e quando a can"ão de ritmo r$pido cessou, a estranha mudou. (uas mãos e pés *oram co!ertos de pelos espinhosos, e os dedos dos pés e das mãos se esticaram em oito mem!ros. 7 testa da mulher se a!riu e seus dois olhos iraram muitas es*eras de luz. #iante da matilha haia uma aranha, maior que os ursos que andaam pelos pAntanos em sua casa. 7 aranha não atacou, mas come"ou a tecer entre duas $rores pró4imas, e em sua teia haia uma história de como alguns dos )arentes dos )oos Metamor*os tinham sido presas da ganAncia dos humanos, querendo dinheiro do poo de pele !ranca. +sses )arentes tinham sido capturados e leados a um lugar desconhecido. Na teia haia *iguras dos grandes gatos que a matilha tinha ouido *alar, mas haia muitas
Capítulo Quatro: Das Lagoas Sem Fundo
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outras criaturas que eles nunca haiam isto antes. +les entenderam da história da aranha que ela acreditaa que seus )arentes haiam sido rou!ados e leados para a terra natal da matilha. Foi o su*iciente para >-so-aha perce!er que haia uma liga"ão entre os recém9chegados nos pAntanos e o )oo Metamor*o da terra da aranha. 7 matilha agradeceu e mostrou suas próprias *ormas de quatro pernas 2 aranha. +ntão, eles partiram, seguindo suas pegadas pelo longo caminho de olta ao pAntano. 7 seita rece!eu a matilha de olta em casa, assustada com o conto que eeasicata cantou para eles. +le cantou de noo diante um 'rande -so-aha e sua matilha haiam dado a tri!o razão mais do que su*iciente para que acolhessem os escraos re*ugiados como )arentes. +nquanto a !atalha de 7panhador9de96an"as e )%lo 7marelo é o que a maioria dos #an"arinos da 6ua se lem!ra so!re a história do #e!ate dos )arentes, é a estranha iagem de >-so-aha, Filha do (ol, e sua matilha que primeiramente inspirou seu primo a !rigar pela inclusão de noos )arentes.
+stados Unidos em KLOP. #izem as lendas que sua mãe *oi uma dos primeiros do poo9lo!o a ir ier entre os Qanaka Maoli, o poo natio do Daa0, e que o )arente que *oi pai de 7ueke tinha o sangue real do ?ei Qamahameha ===. Qamahameha === *oi o goernante que conenceu a *ormid$el marinha !ritAnica a dei4ar as ilhas em KLRP, por meios que ainda são um mistério. +m todo caso, a linhagem do pai de 7ueke haia sido escolhida para ser )arente algum tempo depois do 'rande urtle =sland, que os haole arruinassem suas terras e vidas. +ntão, como é ho&e, os lo!isomens eram poucos nas ilhas. 7ueke cresceu em uma seita isolada, desprezando *orasteiros que destru0am as terras com sua cana de a":car e campos de a!aca4i. Não tinha a er com “ra"a5 ou a cor da pele de alguém. )or muitos anos, os Qanaka Maoli acolheram pessoas que pareciam di*erentes, mas ainda respeitaam as ilhas da mesma maneira que eles. / que irritaa 7ueke e seus colegas de seita eram a ganAncia e desrespeito pela sa:de da terra. S época da )rimeira Mudan"a e ?itual de )assagem do 'alliard, os haole *aziam *ortuna com cana de a":car, arroz, ca*é, e colheitas de a!aca4i, com pouco, se algum, do lucro sendo deolido aos Qanaka Maoli.
#u$eke! %igia da &gua
*azer /s algoprimeiros a respeito. es*or"os do #an"arino da 6ua e seus companheiros de matilha *oram em pequena escala. +les queimaam planta"es e assustaam o*iciais menores de goerno. #epois realizaram moimentos mais audaciosos, destruindo algumas pequenas em!arca"es militares na costa de /ahu. Nesse ponto, poucos lo!isomens de outras tri!os, como os 7ndarilhos do 7s*alto, intercederam. +les tentaram mostrar os !ene*0cios que ieram para a ilha e prometeram que, dado o tempo, eles a&udariam a trazer alguns dos lucros para a presera"ão da terra. >alez eles *ossem sinceros, mas os lo!isomens locais não aceitaram a o*erta. 7ueke, sua seita e seus )arentes *icaram mais cora&osos em seus es*or"os e geralmente desprezaam os caminhos mais pac0*icos de mudan"a que os Filhos de 'aia e 7ndarilhos do 7s*alto propunham. / destino *inal de 7ueke continua um mistério. +le dei4ou seus companheiros de matilha para se encontrar com um dos +strangeiros da -rm, prometendo oltar com a esperan"a de uma trégua que claramente marcaria uma mudan"a para melhor, mas se recusou a contar os detalhes a alguém. #ois dias depois, um mem!ro da seita encontrou o corpo do #an"arino da 6ua na maré !ai4a da praia. >r%s *lechas com pontas de prata per*uraam a carne de 7ueke, uma em cada olho e a terceira em sua garganta. >odas as tentatias da matilha e da seita para desco!rir o local em que se deu o encontro e a trai"ão que caiu so!re seu irmão *alharam1 102
eles não puderam encontrar pistas, nem m0sticas nem mundanas. >r%s gera"es se passaram desde a morte do 3igia da Cgua, e ainda nenhuma in*orma"ão apareceu. Mas com o crescimento do moimento de independ%ncia haaiana liderado pelos humanos, a pequena popula"ão de lo!isomens da ilhas espera *inalmente achar a erdade. Uma das tataranetas de 7ueke, uma 6ua
"anoun! Pinta'com'o'Sangue'da'(yrm
7 ida da mulher guerreira chamada )inta9com9o9 (angue9da9-rm *oi curta, mas gloriosa. +la *oi uma #an"arina da >rilha nascida do poo rilha1 Uktena haia lhe mandado um sonho das néoas além do mundo para mostr$9lo onde encontr$9la. Fanoun *oi respeitosa, porém cética. +la pediu para sa!er mais do conto de Fala com a
desco!rir qual seria sua pró4ima missão. +ntão a seita a a&udou a coletar madeira limpa para *azer *ogo, como ela pediu. 7s mulheres )arentas, renomadas como *iandeiras de cestas e cana, misturaram ricas tinturas de ermelho, azul e ro4o. Fanoun imergiu suas mãos no ainda *erente l0quido, sem sequer piscar de dor. +la respirou numa mistura de rosas e pimenta que os )arentes &ogaram no *ogo. + es*regou em sua pele um !$lsamo de cicuta, acnito, isco e $lamo antes de entrar deagar em um !osque de cipreste pró4imo. Fanoun entrou no mundo dos sonhos. +la iu o sol se moer por altas colinas laran&a, pintando9as de ro4o ao se pr. Na luz des!otada, uma lagoa se a!riu a seus pés, e um homem leantou9se na costa. 7 lua cheia !rilhou em sua pele nua e seus olhos eram estrelas que !rilhaam enquanto ele a o!seraa. +le era um *antasma, ela
Fuma"a,amas a Uktena o mantinha sil%ncio nãoseu ser &uramento que ela aceitasse segu09lo. +la o *ez,eme sua seita não ouiu mais dela até seis esta"es terem se passado. 7 'uerreira retornou, parecendo ainda mais *ormid$el e carregando noas cicatrizes, algumas tatuagens misteriosas e uma Qlaie que parecia !rilhar com sangue seco. Fanoun tinha o!iamente sido o!ediente, mas tam!ém parecia preocupada. (em contar sequer uma história de onde estee ou o que haia *eito, Fanoun disse aos seus antigos colegas de seita que ela haia indo para come"ar um ritual de (a!edoria e
pensou, mas o olharse que ele lhe deu era de dese&o. +nquanto a aurora apro4imaa, a isão desapareceu, Fanoun ouiu o choro de uma crian"a, recém9nascida e *uriosa, cheia de *ome e *:ria, antes do som coa4ante do pAntano oltar. “/ que eu deo *azer E5 +la gritou ao grande Uktena, con*usa e nerosa. “+u dese&o serir a minha tri!o. +u nunca *ugi da !atalha e do deer, mesmo com *eridas que sangraam como uma nascente de rio. + agora eu preciso dei4ar meu poo para ir com esse )arente desconhecido e ter seu *ilh oE B isso que a isão signi*icaE #%9me uma
Capítulo Quatro: Das Lagoas Sem Fundo
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proa5 rilha. / *im da 'uerreira não eio da luta contra a -rm que ela haia en*rentado durante toda a sua ida, mas da cidade, contra a Ninhada do 7 7ranha. +la estaa se encontrando com alguns )arentes com uma inclina"ão para a *eiti"aria quando *oram em!oscados por pessoas que comandaam muitas m$gicas da eaer. +la os segurou enquanto os )arentes so!reientes escapaam, mas quando ela arrastou seu corpo muito *erido atraés da pel0cula, sua :ltima isão *oi de um !ando de aranhas de guerra aan"ando para cima dela. Um dos )arentes *ugitios ouiu seu grito de guerra *inal e leou a história do seu *im de olta a seu poo. #a assem!léia em honra a seu nome, o conto de )inta9com9o9(angue9da9-rm se espalhou como o de uma Uktena pro*undamente conectada com os *ios m0sticos que pu4am as idas dos 'arou.
#doni "ogo )stelar 7doni Fogo +stelar é um ancião a!or0gine 7randa da (eita do (onho 7cordado na 7ustr$lia. 7pesar de ser um =mpuro p%los, eleVamã ganhou comum comosem um talentoso cu&o reconhecimento conhecimento so!re a Um!ra e a Dora do (onho proaelmente supera qualquer lo!isomem io. 7doni sempre insiste, 2queles que o questionam, que ele ie dentro da altiran!a n!amba0ala, que 2s ezes pode signi*icar Dora do (onho, mas tam!ém se re*ere 2 “eternidade própria do ser5. +le gosta de e4plicar 2 Dora do (onho como parte da idade m0tica, onde heróis eternos que são parte da terra nunca morrem. B um corpo de regras para se ier ao mesmo tempo no presente e no *uturo, com cone4es a pessoas, lugares e coisas do passado. 7doni *az constantes liga"es entre passado, presente, e *uturo nas suas histórias, e muda de tempo de maneiras que geralmente não *azem o menor sentido aos não9a!or0gines. +ntre os Vamãs, ele é reerenciado por ter completado o ?itual de
australianos. 7pesar de lamentar pro*undamente a perda dos ;un-ip, ele acha que é melhor honr$9los e dei4ar que seus esp0ritos descansem ao inés de *or"ar seu retorno. Mesmo assim, ele est$ intrigado com o renascimento de Ngla-od, a (perpente 7rco Xris, totem dos ;un-ip, e est$ $ido para %9la crescer e se *ortalecer. (e o
Uktena
*os Creek Wosh anoanos em o!sidiana. +le castanhos é alto e *orte, com ca!elos negros compridos e olhos penetrantes. Na *orma de lo!o, o 7hroun é preto com uma *ina listra prateada na t%mpora. +le carrega uma cicatriz sem p%los em seu a!dome em todas as *ormas. Wosh cresceu na seita e tee a tutela de um 'uerreiro mais elho, Woseph Dolt. @uando Woseph *oi morto em um encontro com a )ente4, Wosh *icou muito a!alado1 ele tinha tentado salar seu mentor apenas para ele próprio aca!ar meio estripado. 7 i:a de Woseph, muito mais &oem do que seu marido morto, era ?osie. +la curou Wosh *0sica e espiritualmente, e depois de um longo per0odo de luto, casou9se com ele com a aproa"ão dos )arentes e da seita. / macauitl que Wosh carrega pode ter séculos de idade. +le e seus companheiros de matilha o acharam nas pro*undezas dos +cho
ser os restos de uma colnia asteca perdida, longe de onde os estudiosos esperariam que os astecas poderiam ter iido. +m adi "ão ao macauitl Wosh e sua matilha acharam um con&unto de pergaminhos, que podem datar de antes do então chamado /1dice 2lorentino, uma série de escritos so!re os astecas, compilada pelo *rei espanhol ;ernardino de (ahag:n no in0cio do século dezesseis. 7 linguagem parece se um dialeto dos 7stecas N$huatl, mas Wosh e seus companheiros de seita traduziram apenas alguns *ragmentos dos pergaminhos. Mesmo com uma pilha de dicion$rios, alguns ?ituais e não poucos #ons, tem sido uma tare*a di*0cil, pois a l0ngua é tanto met$*oras e enigmas quanto narratia direta. Wosh est$ diidido1 seu cora"ão de guerreiro est$ queimando para esquadrinhar completamente as ru0nas, esperando desco!rir quem realmente ieu l$ e o que estaam *azendo. 7 parte mais calculista do seu esp0rito o mantém cauteloso quanto a inestigar as ru0nas deli!eradamente. +le sa!e que não h$ como sa!er quem Iou o queJ iia l$... /u porque os ha!itantes *izeram uma sa0da tão apressada. Wosh est$ considerando as antagens de discutir as ru0nas no pró4imo 'rande
+oc,o -ivide'a'&gua ?oc0o #iide9a9Cgua é uma &oem Meia96ua que passa a maior parte do seu tempo na *ronteira entre o Mé4ico e o >e4as. +la em de uma pequena seita perto do )arque Nacional ;ig ;end, mas raramente *ica l$ por muito tempo. ?ocio é a *ilha de uma Uktena 7hroun do Mé4ico central e um pai )arente do >e4as, e quando ela mudou aos KP anos, ela sa!ia e4atamente o que queria *azerG >ornar9se uma ;atedora e ia&ante pela tri!o. +m seu tempo, ela estee em muitas seitas, *alou com alguns Fera e *ez amigos com alguns “*orasteiros5, mas especi*icamente alguns 4amãs humanos interessados na m$gica dos antigos ancestrais toltecas de sua mãe. +la espera que os ;alam ou os 'arou consigam consertar a antiga *enda em sua amizade, mas não acredita que isso ocorra tão cedo. ?oc0o *az amizades duradouras por natureza, mesmo se ela parecer meio “casca9grossa5 2 primeira ista. )ara uma Uktena, ela é notaelmente comunicatia e a!erta, e assim ganha inatamente a con*ian"a das pessoas. +nquanto ela *ala ingl%s de maneira sonora e simples, ela tam!ém pode conersar em espanhol *luente, se&a *ormalmente ou com o ern$culo me4icano. ?oc0o gosta de ensinar aos &oens, e est$ pensando se é ou não a hora de instalar e a&udar na lideran"a da seita,!atalha ao inés ser seuma emiss$ria em geral. Uma recente na de 7maznia a dei4ou na cama por duas semanas e lhe deu tempo para pensar nas coisas com mais pro*undidade. / *amiliar mais pró4imo da Meia96ua é sua )arenta idosa, tia 6uisa. 7 elha mulher tem um talento para ler a sorte, e contou a ?oc0o que seu *uturo “est$ na paz entre elhos inimigos5. 7 )hilodo4 não tem idéia se isso signi*ica que ela dee a&udar negocia"es entre Fera e 'arou, )uros e +strangeiros da -rm ou outra coisa 105
imensamente :til, pois os Yltimos #ias se apro4imam. 7m- carrega um arco *etiche, e é uma arqueira competente, mesmo sendo altamente autocr0tica. +la tam!ém tem um talento para lutas corpo9a9corpo, moendo9se deli!erada e rapidamente em com!ate. 7pesar dos coment$rios negatios so!re suas histórias, seus companheiros de matilha, 'arras com #entes e otem dos )ortadores da 6uz =nterior, 7m- tam!ém se pergunta se o seu *uturo estar$ entrela"ado com o da tri!o. Imagem: 7m- tem os melhores tra"os de sua heran"a ietnamita, a*ricana e &udaica. (eu ca!elo é liso e preto, usado em duas tran"as. (eus olhos amendoados são de um marrom pro*undo, e seu nariz é proeminente, dando9lhe uma e4pressão pro*unda. +la tem altura e peso medianos, com um corpo musculoso. 7m- geralmente usa roupas amassadas de alpinismo em tons neutros, mas ela tam!ém usa uma gasta !olsa de remédios *eita de couro, &unto com o ocasional cachecol ou cinto Qente completamente di*erente. ?oc0o aparenta ter mais ou menos P anos, e tem um corpo e m:sculos !em9*ormados. (eus ca!elos escuros t%m re*le4os ermelhos e estão mais ou menos na altura dos om!ros. (ua caracter0stica mais proeminente é seu nariz curado1 ao inés de ser *eio, d$ um ar de *or"a ao seu rosto, compensando seus grandes olhos marrons. 7 Meia96ua normalmente usa roupas casuais e *olgadas de algodão e sand$lias.
#my Cem'%ozes 7m-
em padres de azul, laran&a, ou cinza. nunca *ica sem seu arco e al&aa de ro4o *lechas.
Uktena
ociais: otem Z. Fúria: R1 #nose: P1 Força de $ontade: ]. Dons: IKJ )ersuasão,
Capítulo Quatro: Das Lagoas Sem Fundo
107
-edicat—ria do #utor 7 todos aqueles que !uscam por respostas elusias e segredos não desco!ertos, aonde quer que seus caminhos possam lear. S tripula"ão do ni!us espacial /olumbia, em memória de suas e4plora"es e sacri*0cio.
108
Uktena
Nome: Jogador: Cr™nica:
Raa: Augœrio: Campo:
Nome da Matilha: Totem da Matilha: Conceito:
Atributos F’sicos Força_________OOOOO Destreza________OOOOO Vigor_________OOOOO
ociais
Mentais
Carisma________OOOOO Percepção_______OOOOO Manipulação______OOOOO Inteligência______OOOOO Aparência_______OOOOO Raciocínio_______OOOOO
!abilidades Talentos
"er’cias
Conhecimentos
Prontidão________OOOOO Esportes_________OOOOO riga __________ OOOOO Es"ui#a_________ OOOOO Empatia_________OOOOO E$pressão________OOOOO Intimidação______OOOOO Instinto Primiti#o___OOOOO Man%a_________OOOOO &'(ia__________OOOOO
Emp) c*Animais____OOOOO O+ícios_________OOOOO Condução________OOOOO Eti"ueta_________OOOOO Armas de Fogo_____OOOOO Armas rancas_____OOOOO &iderança________OOOOO Per+ormance______OOOOO Furti#idade______OOOOO ,o(re#i#ência_____OOOOO
Computador______OOOOO Enigmas_________OOOOO In#estigação______OOOOO Direito_________OOOOO &inguística_______OOOOO Medicina________ OOOOO Ocultismo_______OOOOO Política_________ OOOOO Rituais_________OOOOO Ciências________OOOOO
#antagens Antecedentes
$ons
$ons
____________ OOOOO ____________ OOOOO ____________ OOOOO ____________ OOOOO ____________ OOOOO ____________ OOOOO
_______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________
_______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________
Renome %l&ria
Fœria
O O O O O O O O O O
O O O O O O O O O O
!onra O O O O O O O O O O
abedoria
%nose O O O O O O O O O O
#italidade Escoriado Mac%ucado
-. -/
Ferido Ferido 0ra#emente Espancado Alei2ado Incapacitado
-/ -1 -1 -3 -3
Fra'ue(a Tribal
O O O O O O O O O O
Fora de #ontade
"osto __________
O O O O O O O O O O
4Opcional5 C6RIO,IDADE I78E7,A9 6,CA, POR ,E0REDO, 0ERA PE7A&IDADE,
Homin’deo
Glabro
Crinos
Nenhuma Mundança
Força(+2)__ Vigor(+2)__ Aparência(!)__ Manipulaç"o(!)__
Força(+$)__ De%&re'a(+!)__ Vigor(+)__ Manipulaç"o()__ Aparência
Hispo
Dificuldade: 6
Dificuldade: #
Dificuldade: 6
Lupino
Força(+)__
Força(+!)__
De%&re'a(+2)__ De%&re'a(+2)__ Vigor(+)__ Vigor(+2)__ Manipulaç"o()__ Manipulaç"o()__ Dificuldade: #
Dificuldade: 6
*N*,A D-./0*1 Adiciona ! dado de 0edu' dificuldade% -M 3MAN14 dano em Mordida% de 5ercepç"o em 2
Outras Caracter’sticas
Fetiches
____________ 11111 ____________ 11111 ____________ 11111 ____________ 11111 ____________ 11111 ____________ 11111 ____________ 11111 ____________ 11111 ____________ 11111 ____________ 11111 ____________ 11111 ____________ 11111
*&em: __________________ N7el: __ 8no%e: __ 5oder: _______________________ Dedicado *&em: __________________ N7el: __ 8no%e: __ 5oder: _______________________ Dedicado *&em: __________________ N7el: __ 8no%e: __ 5oder: _______________________ Dedicado *&em: __________________ N7el: __ 8no%e: __ 5oder: _______________________ Dedicado *&em: __________________ N7el: __ 8no%e: __ 5oder: _______________________ Dedicado *&em: __________________ N7el: __ 8no%e: __ 5oder: _______________________ Dedicado
Dons
Rituais
_______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________
________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________
Arma9Manora
,e%&e9Dificuldade
Combate Alcance
Dano9,ipo
adência
5en&e
Armadura N’vel: ______________ enalidade: _________ Descri!"o: ____________________ ____________________ ____________________
Natureza:
Comportamento:
Qualidades & Defeitos Qualidade
Tipo
Custo Defeito
Tipo
B™nus
___________________ __________ _____ ___________________ __________ _____
___________________ __________ _____ ___________________ __________ _____
___________________ __________ _____ ___________________ __________ _____ ___________________ __________ _____
___________________ __________ _____ ___________________ __________ _____ ___________________ __________ _____
Antecedentes Detalhados Aliados
!arentes
_____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
_____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
Ancestrais
#a$a !ura
_____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
_____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
_____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
Outro (_______________
Outro (_______________
_____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
_____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
Contatos
%entor
!osses
'perincia
Equipamento (Carregado)____________________ _________________________________________ _________________________________________ Bens (Possuídos)____________________________ _________________________________________ _________________________________________
!"!#L:______ #dquirido em:_____________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________
"eita Nome:___________________________________ Localização do Caern:_______________________ Níel:____ !ipo:___________________________ !otem:___________________________________ Líder:____________________________________
!"!#L $#%!":______ $asto em:_________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________
Hist—ria Prelœdio _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________
Descri‹o Idade:__________________ Cabelos:________________ Olhos: _________________ Raça: __________________ Nacionalidade:___________ Sexo:___________________ (Altura / Peso) Hoin!deo:______ /______ "labro: _________ /______ Crinos:__________ /______ His#o: __________ /______ $u#ino: _________ /______
__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ Cicatri%es de &atalha: ________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 'eoridades de I#uro: _____________________________________ __________________________________________________________
Visual Rela›es da Matilha
Esboo do Personagem
Hear the drums... they come from the sea Bring the tribal spirit on me Cause my pride and my roots I believe No, this tribe you can't take it from me — Soulfly, Tribe
N!o pretendemos tradu"ir os livros das tribos# , disse o Ancião Chokos Velocidade do Trovão no tópico de lançamento do Livro de Trio! Senhores das Somras" #o dia dessa lorota at$ a%ui passaram&se v'rias luas e a(ora estamos fechando um ciclo, o %ue se inicia um dia termina" Como a )ature*a %uer %ue se+a, como ela mesma se mostra para nós" oram todas as trios de -aia araçadas pelo nosso
para ser desde sempre" )osso 345 livro pronto e divul(ado (ratuitamente, o Livro de Trio! .ktena cai em com nossa intenção ho+e" 6ois se antes sa1amos %ue a nossa estrada trilhava o caminho dos livros das trios, da%ui para frente não saemos com tanta certe*a por onde vamos se(uir ou seremos (uiados" 7sso não nos preocupa, vivemos para isso desde o in1cio" 8uando não acreditavam no nosso primeiro livro, +' t1nhamos feito o se(undo e ho+e temos mais de 39, muito mais %ue %ual%uer pro+eto mais anti(o possa ter" A+udamos outros cen'rios e +' não somos estranhos uns
propósito, todas elas tiveram sua demoraram ve* (raças aos memros %ue as representam" .ns livros mais %ue outros, uns foram feitos por primeiro e outros feitos por /ltimo, mas no fim dessa usca estão todos a%ui, 0 disposição dos nossos +o(adores do nosso pa1s" 2 esse $ mais %ue um pra*er para nós, $ um verdadeiro triuto %ue pa(amos para o cen'rio %ue escolharemos socorrer" Sim, pois o retiramos do aandono das prateleiras e anti(os pro+etos de tradução, o tra*endo mais perto tanto dos +o(adores mais anti(os como dos +o(adores mais +ovens" Todos +untos, como era
aos outros, somos ami(os:%ue nossa festa seria apenas uma 2 %uando pensavam ideia, +' est'vamos cantando ao redor da fo(ueira a nossa história: 2 nessa saudade +' ima(inando onde estar1amos no ano se(uinte" omos feitos para isso, feitos para superar ost'culos" 6ois $ na vitória sore o desafio %ue nossa força se revela, não no poder individual de cada um a%ui, mas na unidade %ue representamos e não pode ser superada" Somos vitoriosos não por opção, mas por nature*a" Aos vitoriosos da )ação -arou: Salute:
Aos Vitoriosos!
Agradecimentos
A
tais conceitos en(randece ons +o(adores, afinal, %uantas pessoas vocKs conhecem %ue transitam por tais Wingus Testocruciblo, um Nocker entediado que foi pensamentos com (rande facilidade< encontrado por um bando de lobinho A(radeço 0 Na!o (arou pela oportunidade de ;Caraio:::: 2ntão esses são os se(redos tão terr1veis a+udar a muitos +o(adores, numa ora %ue se manter' ao assim< =uahahahah::: 2ntão o Alrech fa*ia >i>i na lon(o do tempo, +' %ue mais +o(adores terão acesso a ela, cama at$ essa idade<<<<<< ?A?A??A?A?A?:::: especialmente (raças a vinda de novos +o(adores, al(o 2ntão $ para isso %ue Silenciosamente se 6ere(rina" %ue não se tem como impedir" A Na!o (arou +' dei>ou @S@S@S@S" 27: )um cutuca não %ue eu tB lendo"""" sua marca em muitos, inclusive em mim, e eu a(radeço ops""""" Sons de ras(os e dilaceramento""""DE por isso" A(radeço tam$m 0 )hite )olf, %ue criou uma literatura %ue, mesmo contraditória em al(uns Bruno "Explorador da Verdade" momentos, se tornou e>tremamente rica" Philodox Portador da Luz Interior Cliath Sa/de: Fom, este $ meu primeiro traalho +unto a )ação -arou" Atrav$s do ami(o olha de Gutono fui incumido de revisar estes escritos, e deu muito traalho" =as Eri "#olf$ard" Volpert confesso %ue foi (ratificante, principalmente por saer &alliard 'onin %ue tantos a(uardam por este manuscrito e %ue esta $ 6ois $, primeiro traalho a (ente começa nem mais uma vitória na atalha contra a Hyrm" G saendo como $ direito e no final a%uela sensação de Apocalipse se apro>ima, mas estamos prontos para lutar traalho conclu1do" 2spero %ue (ostem do livro tanto com unhas e dentes para defender nossos o+etivos e %uanto (ostei de tradu*ir" 2 a(uardem %ue lo(o menos salvar -aia" tem mais"
Rafael Tschope (RGT)
Ideos
Bone "%pars&f#insdo'"
n!tema "alka#ian $ahari
Theurge (ianna dren
Salve a )ação -arou, por seus feitos, ela est' escrita 2scutem os sussurros macaros" Aram seus ouvidos na historia com (lórias" 8ue seus feitos se+am cantados para os ronronares de coisas sinistras nos mundos aai>o" por ardos pelo resto de seus dias" 8ue venha a(ora os Adaptem os olhos 0 escuridão, na vã tentativa de um outros pro+etos: vislumre dos seres raste+antes" Ainda assim, estariam muito distantes dos .ktena, os (uardadores dos se(redos, %ue dedicam sua e>istKncia a entender e comater toda Gustavo "Guardi‹odoVero" essa cor+a" deles o caminho somrio, a tKnue linha Philodox %enhor das %ombras thro A /ltima trio a ser lançada, .ktena, de lon(e não $ entre a corrupção" Ao se apro>imar demais, seus sentidos a menos importante" Sua função $ espec1fica, $ necess'ria se a(uçam aos sussurros, 0s trevas, mas seu coração e $, tam$m, valiosa" =as eu não pretendo falar da trio, tam$m vislumram o poder f'cil" Vi(iem os .ktena, mas escutem %uando eles decidirem compartilhar seus especificamente" se(redos" -rande $ sua saedora, maior ainda sua G Livro da Trio! .ktena $ o mais importante, $ o curiosidade" mais esperado, $ o mais dese+ado, pois simoli*a uma reali*ação" A )ação -arou conse(uiu nacionali*ar um conhecimento %ue não era acess1vel 0 maioria dos +o(adores" Costumo rincar %ue não sei como eu conse(uia +o(ar Loisomem sem ter esses conhecimentos" 2nri%ueceram&se mesas, cen'rios e crBnicas" Aprendeu&se muito sore a nature*a humana, +' %ue $obisomem% o &pocalipse usa de metamorfos para revelar a%uilo %ue (ostar1amos de fa*er em determinadas situaçIes" )o limite, se o +o(o for em utili*ado, ele serve para %ue cada um conheça a si próprio" .sa&se de mentiras para contar verdades" Sinto pena da%ueles %ue não saem ler e %ue apenas saem proferir sons %uando seus olhos encontram letras" Saer ler implica em asorver o conte/do de uma ideia, utili*ando&a para refletir sore um determinado tema" A alta %ualificação dos escritores do +o(o, por e>emplo, pode introdu*ir filosofia (re(a, =a%uiavel e pensamento oriental em seus leitores" Jo(ar — e viver, numa mesa — B
Arnaldo err‹o "Apapocuva" Philodox &uar! "b)a nque Cliath
Se foi (raças 0s forças m1sticas ou a -aia %ue este livro ficou pronto, não saeremos" G %ue interessa $ %ue os .ktena estão finalmente presente e não irão dar tr$(ua as forças %ue ameaçam -aia"
Victor "Anseiapelaideran*a" &alliard (ianna Cliath
AlB:: A se(unda tradução com esse (rupo muito om %ue $ o )ação -arou""" a se(unda sore trios americanas, %ue acho interessantes das estórias: -ostei ainda mais por isso: .m alB pro pessoal no Cefete%, .fr+ e a rapa*iada: isso a1: Aproveitem se ainda não aproveitaramD o livro: Valeu pro pessoal %ue tradu*iu, revisou, dia(ramou,
Uktena
torceu, não tava nem a1, enfim""" e pro pessoal no (rupo livros de trio da se(unda edição a%ui comi(o" Apenas %ue me passou isso pra tradu*ir, o %ue faço com astante mostrei o fato para ilustrar %ue somos capa*es de fa*er o (osto: Tema, Hyrm""" $ o 7rmão mais Velho: echando %ue %ueremos, e =.7TG capa*es" muito em as traduçIes dos livros das tre*e trios: Com esse livro finalmente o chamado do AvB Trovão finalmente cala os c$us" 6or muito tempo meu totem soou nos c$us da Tellurian convocando as trios +i,inho "-ono do .eda*o" de -aia para travar a atalha contra o Apocalipse das 'agabash 'oedor de *ssos do Capuz (ostern TraduçIes" Aos poucos o movimento (anhou força e =ais um elo traalho reali*ado com a %ualidade e finalmente se encerra" =eu traalho para com o totem eficiKncia da )ação -arou" ico at$ sem palavras %uando est' terminado, a(uardo o @enome pela tarefa, mas não penso %ue finalmente os livros de trio acaaram, e %ue descansarei en%uanto ainda tivermos livros a tradu*ir" conse(ui participar da conclusão de um o+etivo Aos participantes de TG#GS os Livros de Trio fant'stico %ue para muitos nem alcançaria metade do @evisado, meu muito ori(ado" oi um pra*er traalhar sucesso atin(iu" A(radeço em primeiro lu(ar ao este meu com vocKs: )os vemos na estrada das traduçIes: (rande %ue ami(o, olha de Gutono %ue ideali*ou pro+eto e viu o %ue nenhum outro podia ver %uando pensou em um dia ter diversos livros tradu*idos de /ann 0arien "%ussurrosdoInvis1vel" loisomem" 2 tam$m ao Chokos, %ue en>er(ou o Philodox (ilho de &aia (ostern traalho maravilhoso %ue o )- poderia fa*er e carre(ou )ão tem como mentir, esse não foi o livro mais nas costas a comunidade, tradu*indo e liderando com (ostoso de se traalhar: =as sendo o /ltimo traalho, o e>trema eficiKncia cada livro %ue participou e foram encerramento de um ciclo de um pouco mais de 3 anos, todos at$ a(oraD" =eus a(radecimentos desta ve* são para se tornou um traalho especial" )ão $ de ho+e, mas toda a comunidade %ue me dei>a feli* de fa*er parte deste especialmente ho+e, podemos ver o tamanho da traalho enlou%uecedor" 6ara$ns aos .ktena, %ue foram con%uista do )ação -arou! Trios a(ora e>tinto:D, %ue os /ltimos, mas não por isso foram es%uecidos, pois só foi otida mediante ao esforço de muitas pessoas, %ue possuem uma história empol(ante e uma espiritualidade e dedicaram um pouco do seu tempo aos pro+etos" conhecimento impressionantes" Se eles uscam pelos Araço, e nos vemos a%ui em reve NO conhecimentos escondidos nas somras, nós do )ação -arou tradu*imos os tomos secretos %ue foram es%uecidos olha do &utono pelas editoras rasileiras" G )ação -arou Trios acaou, mas esperem pelo bani SaudaçIes *radores dos %onhos rt-fices .spirituais/ %ue vem pela frente, e verão %ue este foi apenas o esp1ritos, primeiro passo desta humilde matilha feli* de possuir Antes de começar a falar o %uanto o livro foi em estes cr$ditos sendo lidos por vocKs" Gri(ado: feito e em traalhado, faço al(umas consideraçIes" uma ironia muito a(rad'vel %ue Chokos tenha se en(anado %uando disse %ue não tradu*ir1amos os livros de +hoos "VelocidadedoTrov‹o" trio, não $< 6enso %ue foi a melhor oportunidade para 'agabash %enhor das %ombras Iluminado nci+o cada um dos nomes %ue estão nos livros de trio oram dois anos nos divertindo e traalhando com superarem a si mesmos" as trios" #e março de 399M at$ esse momento muita 2st' claro %ue a dia(ramação, por e>emplo, não $ a '(ua correu por ai>o da ponte" =uitos ami(os tradutores mesma %ue usei para fa*er o primeiro livro de trio" ficaram para tr's, uns revisores sumiram, mas como o Aprendi muito a cada livro e ao meu ver a diferença est' mundo de Loisomem! o Apocalipse, mais filhotes estampada de forma clara a cada traalho %ue terminei" sur(iram" Vimos al(uns se destacarem e tornarem&se 6enso %ue nem $ preciso de um novo livro para memros honrosos de nosso caern, participando de cada entender a força de cada memro da )ação -arou, mas livro, sacrificando seu tempo por nossa causa" 2 a(ora eles confesso %ue preciso deles para satisfa*er um dese+o meu, vKem o final de um ciclo" uma amição, %ue tenho de estarmos +untos e fa*endo G Livro de Trio .ktena @evisado fecha o per1odo al(o %ue realmente %ueremos" )ão estamos a%ui por nada das trios, e marca um novo tempo no )ação -arou" .m al$m de pra*er e ami*ade, pois um não caminha sem o tempo de (rande reali*açIes, onde novos vBos serão outro" alçados, a(ora podendo nos dedicar a livros ainda Ainda lemro de minha mente antes desse traalho maiores" )ão tenho d/vidas de %ue nossos o+etivos serão começar, rio %uando penso nos conceitos estereotipados alcançados" 2m um per1odo =.7TG menor tradu*imos %ue mantinha de cada trio antes de conhecK&las por todos os livros de trio revisados por sinal, maiores %ue dentro" ?o+e perceo %ue não apenas a+udei a fa*er livros, os da se(unda ediçãoD do %ue a editora respons'vel pelo mas %ue tam$m aprendi uma (rande lição de vida" cen'rio fe* num passado +' distante" )ão dese+o Todas as trios são /nicas, cada uma com seus menospre*'&la, a(radeço o esforço %ue fi*eram pelo motivos e propósitos de ser, e depois de ler todos os livros cen'rio durante esse tempo" 2u mesmo tenho todos os das trios, %uem poder' di*er %ue uma ama mais -aia<
Agradecimentos
C
8uem A prote(e mais< 8uem< )in(u$m, creio eu" 8ue tudo, antes de mais nada, possa ser vivido: 2 por viver ser minha maior satisfação e meu traalho ser o fruto disso, o ofereço as pessoas %ue não dei>aram meu Pnimo ai>o" A #iretoria do )- %ue esteve comi(o, Qann ;Sussurros do 7nvis1velE =arien, 7deos, Camila ;J' Che(ou SetemroE e Lica =aricota só faltou o Chokos nesse diaD, mesmo %ue conversando putaria, est'vamos +untos ali" A Carol )iniel, essa sim não dei>ou eu dormir en%uanto precisava dia(ramar B,
%ue om"""D e, por /ltimo e nunca menos importante, =ontanha ;Fate&6re(os&Com&As&=ãosE&rhya, por ser o mais dili(ente de todos em usca do livro, tão a(uardado, a(ora pronto" =eu suor nunca me pertencer', pois sempre haver' %uem a(radecer e a %uem ofertar o esforço de um traalho feito com dedicação" A(ora esse $ seu prKmio %ue vocKs lutaram comi(o por, esse $ o presente %ue ofereço a vocKs" =uito ori(ado:
Rela*‹o dos ivros das Trios Tradu,idos2 Revisados e -ia3ra'ados .elo 4a*‹o Garou5 94 & Senhores das Somras março de 399MD 93 & ianna +unho de 399MD 9R & Crias de enris +ulho de 399MD 9 & -arras Vermelhas a(osto de 399MD 9 & /rias )e(ras setemro de 399MD 9U & 6resas de 6rata outuro de 399MD 9M & @oedores de Gssos +aneiro de 399D 9 & Andarilhos do Asfalto março de 399D 9W & ilhos de -aia +unho de 399D 49 & 6ere(rinos Silenciosos outuro de 399D 44 & 6ortadores da Lu* 7nterior novemro de 399D 43 & Hendi(o de*emro de 399D 4R & .ktena maio de 399WD
D
Uktena
Perseguidores doEsquecido Esquecido Perseguidores do
Eles Eles seguem seguem aa grande grande serpente serpente das das águas, águas, oo Uktena, Uktena, oo estranho estranho totem totem de de conhecimento místico. Eles aprisionaram incontáveis espíritos maléficos conhecimento místico. Eles aprisionaram incontáveis espíritos maléficos ee descobriram descobriram muito muito conhecimento conhecimento mágico. mágico. Não Não existem existem maiores maiores feiticeiros feiticeiros entre entre as as tribos tribos dos dos lobisomens lobisomens —— mas mas os os Uktena Uktena não não ganharam ganharam tal tal sabedoria sabedoria sem sem preço preço algum. algum. Sempre Sempre há há um um preço. preço.
Mestres do Proibido
Os Os Livros Livros de de Tribo Tribo Revisados Revisados voltam-se voltam-se para para oo sombrio sombrio ee oculto oculto com com oo
Livro Livro de de Tribo: Tribo: Uktena Uktena.. Os Os místicos místicos da da Nação Nação Garou, Garou, os os Uktena Uktena são são os os
mestres mestres de de conhecimento conhecimento há há muito muito perdido, perdido, capazes capazes de de aprisionar aprisionar espíritos espíritos maléficos maléficos ee combater combater aa Wyrm Wyrm com com magia magia desconhecida desconhecida pelas pelas outras outras tribos. tribos. Explore Explore as as profundezas profundezas do do conhecimento conhecimento dos dos Uktena. Uktena. Descubra Descubra suas suas bênbênçãos çãos ee maldições, maldições, suas suas artes artes secretas. secretas. Se Se os os Uktena Uktena não não sabem sabem de de algo, algo, éé porque porque não não vale vale aa pena pena saber. saber.