Anderson, P. Passagens da Antiguidade Antiguidade ao Feudalismo. Feudalismo. Trad. Trad. Beatriz Sidou. 5.ª edição – 1994 !d. Brasilense – São Paulo – SP. Fichamento do Livro: Passagens da Antiguidade ao Feudalismo Aluna" Andr#ia Andr#ia da $o%&a $o%&a 'o(es )urso" Ba%&arelado de *ist+ria is%i(lina" is%i(lina" -edieal / Pro0essora" $eane Barreto 2ardim Ficha Bibliografia Passagens da Antiguidade ao Feudalismo Autor" Perr3 Anderson Anderson 194 Tradução" Beatriz Sidou 5 edição, 1994 6 reim(ressão, março de 1997 !ditora" Brasilense 8 SP Perr3 Anderson no liro Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, dis%orre sore a Antiguidade )l:ssi%a )l:ssi%a e os moimentos (ol;ti%os e so%iais r#%ia e de sua as%ensão, e do mundo romano at# a
Prefácio
Antiguidade Antiguidade e 0eudalismo (or um 'ado e (or outro asolutismoG (. !ste ensaio e?(lora o mundo so%ial e (ol;ti%o da Antiguidade %l:ssi%a, a natureza de sua sua tran transi siçã ção o ao mund mundo o medi medie eal al e as resu resultltan ante tess estru estrutu tura rass e eol eoluç ução ão do 0eudalismo na !uro(aG (.
Primeira parte 1. Antiguidade Clássica Para Anderson os &istoriadores delimitaram %onen%ionalmente a delimitação do leste e do o%idente !uro(euG, sendo traçada uma lin&a no %ontinente
Citaçes !ra o o%idente sozin&o
Pois todos os (oos
K 0im da Antiguidade 0oi então selado As inas@es raes, raes,
gradualmente %on
! modo de produç"o escravo
e a%ordo %om o autor, a Antiguidade )l:ssi%a tee seu modo de (rodução, em sua maioria de mão de ora es%rao, %om (ou%o desenolimento te%nol+gi%o, e grande e?(loração desse traal&o do %am(o, (ara sustentar os e?%essos da (olisG. Sendo des%rita a e?;gua (rodução manual da antiguidade re%o8$omano. %l:ssi%o. A Antiguidade gre%o8romana sem(re %onstituiu um unierso %entralizado em %idades. K es(lendor e a solidez da antiga (olis &elCni%a e da (osterior $e(Lli%a romanaG (. 19 sua renda (roin&a do mil&o, do azeite e Prin%i(ais (rodutos da e%onomia do do in&o – os trCs grandes (rodutos mundo Antigo.
:si%os do -undo AntigoG (. 19 A Antiguidade gre%o8romana era essen%ialmente mediterr=nea em sua mais (ro0unda estrutura. K %omer%io interlo%al
)itaç@es
na #(o%a de io%le%iano era mais arato trans(ortar trigo da !s(an&a – de um e?tremo ao outro do -editerr=neo – (or emar%aç@es do
ma%edQni%o e o romanoG (. 67
A #r$cia Segundo o autor as %idades8estados &elCni%as são anteriores a #(o%a %l:ssi%a (ro(riamente dita, na região da !geia, o autor nos mostra um (anorama do surgimento da >r#%ia ar%ai%a de(ois do %ola(so da %iilização mi%Cni%a. A %ristalização do modelo urano da %iilização )l:ssi%a surgiu na >r#%ia ar%ai%a entre 7 a 5 a.). onde nos meados do s#%. E/ : e?istia 15 %idades &elCni%as. K autor 0ala da e?(loração (ol;ti%a e territorial de Atenas e !s(arta, do (oder da 0rota mar;tima de Atenas. as tiranias rego derruado (or 'isandro em terra. As %idades gregas do s#%. /E %aem de e?austão.
Citaçes: Foi na #(o%a seguinte da >r#%ia Ar%ai%a, K surgimento da PolisG e suas (rimeiras de 7 a 5 a.)., r#%ia... a maior (rodutiidade &elCni%a das %ulturas do
)rises de ordem (ol;ti%a e so%ial,
in&o e das olieirasG (. A (ressão %ominada do des%ontentamento rural da ase e das 0ortunas re%entes 0orçaram a ru(tura do estreito anel de dom;nio aristo%r:ti%o da %idadeG (. 1 Ks tiranos, em %on0lito %om a noreza tradi%ional, na realidade lor#%ia ar%ai%aG (. 1 S+lon (riou a noreza de seu mono(+lio de %argos (ela diisão da (o(ulação de Atenas em
! mundo hel%nico e a%ordo %om o autor ,deriado da (eri0eria setentrional rural da %iilização grega, o segundo maior %i%lo de %onaugamela do Adri:ti%o ao K%eano ndi%o, não soreieu ao (r+(rio Ale?andre. Foi diidido em r#%ia. Citaçes: as %on
!?(li%ação (elo (ou%o aumento dos es%raos durante as %on
Pr+?imoG (. 47 K modelo administratio dos noos estados reais reelou um desenolimento similar – uma estrutura 0undamentalmente oriental re0inada (elos a(er0eiçoamentos gregosG (. 47 Ale?andria,
-odo de goerno no mundo &elCni%o.
/m(ort=n%ia de Ale?andria.
Te%nologia na Antiguidade. Tomada do mundo &elCni%o (elos romanos.
&oma Para o autor, a /t:lia se tornou o %entro de graidade do -undo Antigo %om a e?(ansão im(erial urana %om a as%ensão de $oma. A $e(Lli%a romana %onserou seu (oder (ol;ti%o aristo%r:ti%o na sua 0ase %l:ssi%a, sendo :lia,
K (oder romano,
/m(ort=n%ia das guerras (ara o mundo romano.
os triutos e as terras 0orne%iam o a(arato (ara a guerraG (. M A !s(an&a e a >:lia unto %om a /t:lia (ermane%eram as (ro;n%ias romanas mais (ro0undamente mar%adas (ela es%raidão at# o 0inal do /m(#rioG (. M1 as (ress@es da ase (rodutia sore a :lia re(etidamente, sar#%ia os godos %ruzaram o mar (ara (il&ar a sia -enor os (ersas sass=nidas o%u(aram a )il;%ia, a )a(ado%ia e a S;ria Palmira 0oi se(arada do !gito os nQmades mouros e lCmios 0ustigaram a 0ri%a do Rorte. Atenas, Antio
Ks es%raos era a (rin%i(al mão8de8ora, no /m(#rio $omano. A diminuição dos es%raos (ela estagnação das 0ronteiras no /m(#rio $omano 0oi um dos (ro%essos
/m(ort=n%ia dos es%raos (ara o !stado romano.
)rises internas.
/nas@es das trios germ=ni%as.
Prolemas
e se es(al&ara 0irmemente (or toda esta no S#%ulo /// esta se tornou religião o0i%ial região durante o s#%ulo ///, enerm=ni%os, de a%ordo %om o autor, iiam em trios
Formação (ol;ti%a e so%ial das trios germ=ni%as at# esta entrarem em %ontato %om os romanos.
-udanças
Ks romanos tentaam (roteger suas 0ronteiras 0ormando alianças %om as trios germanas.
dirigentes aristo%r:ti%os deseosos de %oo(erar %om $omaG (. 15 (or meio de tro%as %omer%iais e da -odi0i%aç@es nas estruturas (ol;ti%as interenção di(lom:ti%a, a (ressão germanas. romana a%elerou a di0eren%iação so%ial e a desintegração dos modos de (rodução %omunit:rios nas 0lorestas germ=ni%asG (. 15 (ela imitação e interenção, iriam tornar8 Prolemas nas 0ronteiras. se a%umulatias" o (erigo indo das 0ronteiras germ=ni%as %res%ia enerm=ni%a, (aralela O /grea $omana, em todos os reinos :raros ini%iaisG (. 114 os ostrogodos na /t:lia e os isigodos na !s(an&a %&egaram a o(or ost:%ulos ur;di%os O adoção de seu %redo ariano (elos romanos, (ara >arantir a se(aração entre as duas (o(ulaç@esG ( 114 -as esta %laro
noo modo de (rodução geral, %a(az de ultra(assar o im(asse da es%raidão e do %olonato, e, %om isso, uma noa e internamente %oerente ordem so%ial. !m outras (alaras. !m outras (alaras, s+ uma genu;na s;ntese (oderia realizar isso. ns (ou%os sinais (remonit+rios isolados (ressagiaam o adento de um tal resultado de0initio. K mais not:el 0oi o surgimento, : eidente no s#%ulo E/, de sistemas antro(on;mi%os e to(on;mi%os %om(lementares noosG (. 166
romana. )ominando em unidades estran&as a amos, nas 0ronteiras da >:lia e da >erm=nia, elementos lingu;sti%os.
*m busca de uma s+ntese Para o autor a s;ntese &ist+ri%a, 0oi a %olisão dos modos de (rodução (rimitio e Antigo,
deste (adrãoG (. 167 Ks Padres da /grea, de Paulo a 2erQnimo, tam#m a%eitaam de modo unanime a es%raidão, a(enas a%onsel&ando os es%raos a serem oedientes a seus sen&ores, e os sen&ores a serem ustos %om seus es%raosG (. 167 Ras ordens mon:sti%as do K%idente o traal&o manual e o intele%tual estaam unidos (roiden%ialmente a seriço de eus. K (esado traal&o agr;%ola ad
A /grea não era %ontra a es%raidão, %omo modo de (rodução.
K traal&o, nas ordens mon:sti%as do oriente, no s#%ulo E/ # re0ormulado (or Benedito de RLr%ia, e alguns monges letrados desenoliam a agri%ultura.
K latim (assa a ser a l;ngua o0i%ial do %ristianismo.
K 0im do estado %arol;ngio, %om suas %rises (ol;ti%as e so%iais 0oi o %ata%lismo
)omeçam a surgir o estilo de (ro(riedades
/ni%io do 0eudalismo.
lentamente 0oi solidi0i%ando (or toda a !uro(a nos (r+?imos duzentos anosG (. 1 ,egunda Parte 1. *uropa !cidental ! modo de produç"o feudal Para o autor na !uro(a K%idental o modo de (rodução 0eudal era uma unidade %om(le?a, 0oi regido (ela terra e (or uma e%onomia natural, onde o %am(onCs estaa ligado ao solo. !ste era um sero
Krganização da %lasses so%iais no 0eudalismo.
Posição
-ipologia das formaçes sociais e a%ordo %om o autor o modo de (rodução 0eudal amais e?istiu em um estado (uro em lugar nen&um da !uro(a, %oe?istiram unto %om o 0eudalismo, os %am(oneses lires e tam#m os es%raos. A gCnese do 0eudalismo na !uro(a K%idental 0oi 0ormada (ela dissolução dos modos (rimitio e es%rao. !sta s;ntese (roduziu uma ti(ologia ariada de 0ormaç@es so%iais. Citaçes:
a região %entral do 0eudalismo euro(eu 0oi aerm=nia , !s%andin:ia e /nglaterra onde o goerno romano amais (enetrara ou a(enas enraizara su(er0i%ialmente, &oue, ao %ontrario, uma lenta transição do 0eudalismo, so a domin=n%ia natia da &erança B:raraG (. 15N151 A so%iedade 0eudal sem(re 0oi muito &eterogCnea da /dade das Treas, %ominando 0eudos, (e
Ti(ologias di0erentes de 0ormaç@es 0eudais, (or região.
iersas ti(ologias so%iais durante o 0eudalismo.
i0eren%iação de #(o%as de 0eudalização
! etremo /orte Para o autor a estrutura so%ial iHing 0oi um determinante &ist+ri%o da es(e%i0i%idade da 0ormação so%ial da !s%andinaa,
i0eren%iaç@es so%iais.
Press@es e?ternas sore a !s%andin:ia. S#%.D// 8 D///
i0erença de tem(o na 0ormação 0eudal (or região.
(o(ulares e assemleias de agri%ultores ainda tin&am ia mem+ria no %am(oG (. 14 0oi a Su#%ia
Te%nologias do modo de (rodução 0eudal
Press@es
A crise geral Para o autor a (rodução %ai em terras marginais, (or %ausa de (rolemas de re%u(eração de solo e a (o(ulação %ontinuou a %res%er. Pois a (ressa e o mau uso em(ore%eram o solo. K aumento de :reas %ultiadas a0etaa a %riação de animais, (ois a
Prolemas na te%nologia de re%u(eração de solo.
(are%e %laro ol(es
i0erenças so%iais,
estendendo8se do !la ao on, (ode ser de0inida %omo ausCn%ia (ermanente daerm=nia sem(re retee %om o /m(#rio – !mora 0i%asse mais longe. As in0luCn%ias di(lom:ti%as, %omer%iais e %ulturais romanas, (ermane%eram intensas na >erm=nia de(ois da ea%uação das legi@es, e o %on&e%imento
regi@es.
Tro%as de %on&e%imento entre os romanos e germanos" i(lom:ti%as, militares, %omer%iais e %ulturais.
es%on&e%imento dos romanos (ara %om os (oos erm=nia.
Kndas migrat+rias
/m(ort=n%ia da Antiguidade e sua %ultura mais desenolida nas tro%as %ulturais
! atraso n0made Segundo o autor As inas@es nQmades
At# um %erto (onto, o modo de (rodução nQmade estaa (ortanto destinado O estagnaçãoG (. 614
Falta de %ondiç@es de %res%er do meio de (rodução nQmade.
! padr"o de desenvolvimento e a%ordo %om o autor, a ausCn%ia de legado da Antiguidade %l:ssi%a no leste do !la, não alterou a organização so%ial das trios e dos %lãs (or muito tem(o, mas aos (ou%os a di0eren%iação e a estrati0i%ação so%ial e (ol;ti%a (rosseguiram, %om a %onsolidação da dominação das aristo%ra%ias dos %lãs. Ao (oder dos nores estaa sueito o %am(esinato. Surgiram (r;n%i(es e %&e0es
%ontrastando %om a anterior e mais lenta eolução da BoCmia...JG (. 6 A crise no Leste Para o autor, no 'este, a %rise do 0eudalismo %omeçou mais tarde e 0oi mais reduzida, (ois o %ola(so da (rodução e a re%essão e%onQmi%a não teria re(er%ussão no Kriente, (ois ali a im(lantação de noas t#%ni%as ag;%olas e organização so%ial eram re%entes, em ista do K%idente. Citaçes: !sta italidade (ol;ti%a, entretanto, : não (odia o(or8se O mudança de %lima e%onQmi%o
i0erenças e sin%ronia nas mudanças (ol;ti%as do 'este.
Prolemas
!struturas (ol;ti%as das noas %idades $Lssia.
i0erenças da ordem de a%onte%imentos da %rise no K%idente e no Kriente.
Ao sul do an2bio Ro e?tremo sul da !uro(a Kriental, os B:l%ãs não desenoleram não re(resentou uma ariante do 0eudalismo est:el no Kriente. a(esar da (rolongada (resença metro(olitana do !stado su%essor de
)ara%ter;sti%as de Biz=n%io.
$oma na região. Biz=n%io mantee um /m(#rio uro%r:ti%o %entralizado na !uro(a Sudeste, %om %idades maiores, (ermuta de ens e es%raidão, durante sete%entos anos de(ois da atal&a de Adrian+(olisG (.655 A razão essen%ial (or :liaG (. 65M Assim, Biz=n%io soreieu, (or toda a /dade das Treas do K%idente, %om um territ+rio diminu;do mas %om irtualmente toda a (an+(lia su(erestrutural da Antiguidade )l:ssi%a inta%taG (. 659
i0erenças entre /m(#rio K%idental e Kriental.
Biz=n%io mantee sua estrutura (ol;ti%a e e%onQmi%a durante a /dade -#dia.
3ndice onomástico (.67 O 69. 3ndice de autores ( 691 O 69 Perr4 Anderson: Ras%eu em 197, na %idade de 'ondres, /nglaterra, # um grande &istoriador /nglCs, 0ormou na niersidade de K?0ord, mar?ista. Alguns de seus liros são" )onsideraç@es sore o -ar?ismo K%idental A )rise da )rise do -ar?ismo.