El texto expositivo-explicativo: su superestructura y características textuales Teodoro ALVAREZ ANGULO Universidad Complutense de Madrid
Resumen
La gran proliferación de textos con pretensión de explicar y exponer infordiversos ersos,, plant plantea ea la necesidad de estu mación o conocimientos div estudiar diarla la estructuasí í como su suss caractera de estos textos: su esquema mental o superestructura, as rísticas lingúisticas y textuales. La aplicación didáctica la basamos en un corpus de textos de manuales escolares. PALABRAS CLAVE: Tipología textual, mic micro-, ro-, mac macro-, ro-, y superestructura, indicadores discursivos y textuales. Abstraet
The enormous abundance of texts pretending explain and expose information or various knowledges create the neeessity to study te strueture of these texts; that is to say, their mental sehema nr superestructure, as well as ffieir linguistie and textual characteristies. A textual «corpus» from sehool manuals is used as didactic application.
KEY WORDS: Tex typology, micro-, macro- and superstructure, textual KEY discourse markers rs..
Didáctica, 8,29-44. Servicio de Publicaciones UCM. Madrid, 1996
Teodoro Álvare2 Angulo
30 O.
Introducción
La enorme proliferación en nuestros días de textos con pretensión de explicar o exponer información o conocimientos en los diferentes campos del saber y su aplicación —denominados frecuentemente “textos científico-técnicos asi como la pretensión d e c o n t r i b u i r a u n a m e j o r c o m p r e n s i ó n y producción de los mismos, exigen, particularmente en situación de enseñanza, un estudio de la estructura común a todo texto —su superestructura—, pe rte ne — ,
c i e n t e a u n a d e te rm in ad a t i p o l o g í a t e x t u a l .
Es importante también considerar las características textuales, y muy particularmente las marcas lingiiísticas que conforman este tipo de textos (micro y macroestructura), de la misma manera que los otros tipos de texto (narrativo, argumentativo, descriptivo y conversacional, fundamentalmente) tienen las suyas. De e s t e modo a b o r d a m o s l o s t r e s p l a n o s d e o r g a n i z a c i ó n a q u e s e s o m e t e
todo texto. Consideramos asimismo importante llevar a l a p rá c ti c a d i dá c ti c a cuanto
anteriormente hemos mencionado; lo haremos a través de la aplicación a una s e r i e de t e x t o s e s c o l a r e s de Primaria y riales.
EGB
p e r t e n e c i e n t e s a d i f e r e n t e s e d i to -
Creemos también que es de gran interés el estudio de estos textos porque s e e nc u ad ra n d e n t r o d e l t i p o t e x t u a l a l q u e m á s frecuentemente deben acudir los estudiantes (manuales, obras de divulgación, textos científicos especializados, artículos periodísticos, exámenes, trabajos, etc.). 1.
Presupuestos
Dejaremos de lado cuestiones tan importantes en la configuración final d e t o d o t i p o d e t e x t o c o m o s o n l o s c o m p l e j o s procesos cognitivos que intervienen -en- la- comprensión -y -producción- d e l - d i s c u r s o - - ( m e ~ o n a —a - c o r t o - y - a largo plazo—, almacenamiento y recuperación de la información, esquemas y m a r c o s d e c o n o c i m i e n t o , e t c . ) q u e t a n a c e r t a d a m e n t e p l a n t e a l a psicología cognitiva y la psicolingúistica. El interés por la comprensión y producción discursivo-textual y la condición de interdisciplinariedad que caracteriza estos estudios (lingúistica, psicología cognitiva, semiología, semiótica, antropología, sociología, inteligencia a r t i f i c i a l ) l l e v a a v a n D i j k a d e no mi na rl o « c i e n c i a d e l t e x t o » ; o « c o g n i t i v e
scíence», según Beaugrande y Dressler. Véase para ello, entre otros autores, a los siguientes: Kintsch 1974, Meyer 1975, van Dijk 1980 y ¡983, Flammner y Kintsch 1982, Nystrad 1982, Otto y Whitc 1982, Kroii y Wells ¡983, van Dijk y Kintsch 1983, Brirton y Black ¡985. Bereiter y Scardamalia 1987, y Denhiére
yRossi 1991.
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Por otra parte, si bien es cierto que resultaría de capital importancia considerar el concepto de texto que tienen las diferentes escuelas y autores, y muy particularmente aquellos que se encuadran en la denominada Linguistica Textual; sin embargo, no es menos complejo el asunto, ya que, por una parte, como s e ñ a l a n B r i t t o n y B l a c k ( 1 9 8 5 : 1 ) , e l t e x t o e s una técnica antigua para transmitir información. Estos autores remontan el estudio de la estructura del discurso hacia el 600 a. de C., y ya más fonnalmente a través de la enseñanza d e l a r e t ó r i c a c l á s i c a g r i e g a , d e m a n e r a p a r t i c u l a r c o n l a « i n v e n t i o » c o m o op e r a c i ó n s e m á n t i c a y l a «dispositio», como operación sintáctica, en cuanto que
su objeto es la organización macroestructural del discurso 2. P o r o t r a parte, dependiendo del punto de vista que se adopte (unidad comunicativa, producto de una actividad, sucesión de oraciones, signo lingúístico, otros criterios) así tendremos una definición diferente. A pesar de todo, si hacemos caso a Bernárdez (1982:77):
No hay que extrafiarse ante la dificultad de definir convenientemente el texto, ya que, después de casi un siglo de “lingúistica moderna”, aún no existen definiciones universalmente aceptadas de conceptos tan fundamentales como eí fonema o el morfema (por no hablar de oración).
Dejamos a un lado también la consideración de toda tipología textual (Bajtín, Werlich, van Dijk, Adam y Bronckart, entre los principales teóricos), así como los problemas que plantean; no olvidamos, stn embargo, la importancia de clasificar los textos partiendo de las “intenciones”’, que han de ir relacionadas con hechos lingiitsticos, y no sólo con criterios de “contenido’. Aquí precisamente reside el interés de las tipologías, ya que consiste fundamentalmente en poner en relación los tipos de texto, los hechos lingílísticos y las situaciones de producción. A este respecto, la denominación de texto científico-técnico que suele a c o m p a ñ a r mu y fr e cu e nt e me nt e a e s t o s t e x t o s , n o s e r í a p r o b a b l e m e n t e l a má s
acertada, en cuanto que apela fundamentalmente a cuestiones semánticas (temáticas) en detrimento d e l a s lingáistico- textuale s. P o r e l l o , n o s par e ce m á s a c e r t a d o , a e f e c t o s d e t i p o l o g í a t e x t u a l , h a b l a r d e
textos explicativo-expositivos —«las dos caras de una moneda», afirma Sanahuja (1992:136)—, y a q u e r e v e l a n , a d e m á s d e l c o n t e n i d o , u n a s u p e r e s t r u c t u r a ( e s t r u c t u r a s e c u e n c i a l ) d e te rm in ad a y u na s p a r t i c u l a r e s c a r a c t e r í s t i c a s
textuales.
Coincid imos con Combettes y Tomassone (1988:6) en que e l términ o ‘e xp os it iv o’ e s me jor q u e e l d e “ i n f o r m a t i v o ” , p o r s er e s t e ú l t i m o r e l a t i v a m e n t e v ag o y e xc e si v am e nt e g e n e r a l .
Ver también L a retórica de Tomás Albaladejo, Ed. Síntesis. En la concepción de Carl 1-fempel (1979, 330), toda explicación científica es una respuesta a unapregunta concernienk al porqué. 2
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También nos parece acertada la precisión de Halté (1989:100) cuando afirma que e n e l c o n j u n t o d e l o s d i s c u r s o s e x p l i c a t i v o s , l os m ás r e p r e s e n t a t i v o s , l o s m ás p u r o s , l o s m á s « o b j e t i v o s » , s o n , p o r d e f i n i c i ó n , l o s d i s c u r s o s c i e n t í f i c o s , cu yo
principal objetivo es explicar. En este género —sigue diciendo Halté— el esfuerzo de objetividad es máximo, y las marcas lingiiisticas de subjetividad posible son tan e s c a s a s q u e s e llega incluso hasta la formalización y al lenguaje matemático. Estos t e x t o s c i e n t í f i c o - t é c n i c o s constituyen una p a r t e importante dentro d el c o n j u n t o d e l os t e x t o s e x p o s i t i v o s , h a s t a e l p u n t o d e q u e , a n u e s t r o p a r e c e r , forman u n s u b t i p o dentro de l os t ex to s e x p o s i t i v o s .
2.
Superestructura del texto explicativo-expositivo
Como venimos diciendo d e sd e e l p r i n c i p i o , n u e s t r o t r a b a j o s e c e n t r a particularmente en el análisis y búsqueda de la estructura común a todo texto expositivo-explicativo: su superestructura (SE, en lo sucesivo). A pesar de no ser este el momento ni el lugar más indicado para resaltar las diferencias
entre la
prosa narrativa
y
la expositivo-explicativa de este tipo
d e t e x t o s ; n o o b s t a n t e , c o n s i d e r a m o s d e i n t e r é s e l pl ant e ami e nto d e Gr ae sse r y Goodman ( 1 9 8 5 : 1 4 2 ) , q ui e ne s h ac e n h i n c a p i é e n q u e l a p r i m e r a , l a n a r r a t i v a , e s má s f á c i l d e c o m p r e n d e r y r e t e n e r q u e l a e x p o s i t i v a ; a d e m á s d e q u e n u e s t r o
sistema de representación se desarrolló primero en la prosa narrativa. Por otra parte, la SE narrativa ha sido con mucho la más estudiada, particularmente g r a c i a s a l o s formalistas rusos, traducidos principalmente por Tzvetan To d or ov , q u i e n e s , se g ú n é l ‘ % suponen la reanudación del proyecto planteado por la Poética y la Retó rica de Aristóteles, y también como consecuencia de los estudios semióticos de Barthes, Greimas, Brémond y Todorov. En parecidos términos se expresan Halté (1987:4) y Boscolo (1990:218) cuando afirman que el d i s c u r s o e x p l i c a t i v o , c o m p a r a t i v a m e n t e , n o ha sido ob jeto de tantos estudios como el narrativo o argumentativo. El predominio del texto narrativo, por consiguiente, si hacemos caso a Coltier (1986:3), va en detrimento del aprendizaje de la escritura de los “textos utilitarios” y , de entre ellos, de los textos explicativos, con los cuales se enfrenta diariamente el alumno, tanto en la lectura como en la escritura. Va n Dijk d e m a n e r a g e n e r a l l os d e n o m i n a t e x t o s c i e n t í f i c o s y para e l l o s
propone su correspondiente superestructura esquemática (SE). Este estudioso holandés entiende (1977:18) que las SE son principios organizadores de discurso, y que tienen un carácterjerárquico. Además, por otra parte, añaden el autor y Kintsch en otro lugar (1983:235) que la SE es la forma esquemática que organiza el significado global de un texto, es decir: de las macroestructuras.
Crítica de la crítica, Barcelona, Paidós, 1991,
p.
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Otro de los teóricos importantes en el estudio de la superestructura de los textos es Jean-Michel Adam (1990:117) quien, por cierto, prefiere hablar más que de superestructura, por considerarla ambigua, de “estructura secuencial”; en este sentido concibe el texto, por una parte, como una estructura secuencial fundamentalmente heterogénea. Esta heterogeneidad en que se suelen presentar generalmente los textos —“polytypologiques”, según Combettes y Tomassone—, nos lleva a hablar de predominio de un determinado texto para cada u n o d e l os d i s c u r s o s e n l os que s e r e a l i z a . C o n c i b e t a m b i é n Adam e l t e x t o como u n a e s t r u c t u r a j e r á r q u i c a c o m p l e j a formada p o r n s e c u e n c i a s — e l í p t i c a s o c o m p l e t a s — de igual tipo o de tipos
diferentes. En consecuencia con lo que antecede, el autor denomina al tipo de t e x t o s q u e v e n i m o s t r a t a n d o como «secuencialidad explicativo-expositiva». En la concepción de van Dijk (1983:164). nos encontramos con que la estructura básica del discurso científico no sólo consiste en una CONCLUSION y su JUSTIFICACIÓN, sino también en un PLANTEO DEL PROBLEMA y una SOLUCIÓN. El autor lo representa de forma arbórea, aplicado al prototipo de un tratado científico en el campo de la Psicología. Adam, por su parte, ofrece la representación e s q u e má ti ca d e l a se cu e nc ia lidad explicativo-expositiva de la siguiente manera: Fase de pregunta + Fase resolutiva + Fase de conclusión (Problema) (Conclusión (Resolución) ¿P or q u é ’ ?
(Porque)
Evaluación)
1Cómo? P or s u p u e s t o q u e s e t r a t a d e u n e s q u e m a t i p o ( p r o t o t í p i c o ) , y e n t a l s e n t i d o n o h a y q u e e s p e r a r n e c e s a n a m e n t e q u e s e den todas y cada una de las fases, ni
tampoco en el orden exacto que aquí se expone. Factores como el interlocutor y su competencia, y la situación pueden modificar considerablemente el esquema prototípico de éste. Como consecuencia, por cuanto tiene de representación mental, conviene destacar la relevancia de dichos mecanismos en la comprensión y producción d e t e x t o s o d i s c u r s o s , y a que, como afirma Kintsch (1982:87), se trata de instrumentos de adquisición de conocimiento, y como tales se han de considerar dentro de una teoría de la comprensión. Black, por su parte, (1985:249) c o n s i d e r a l o s t e x t o s expositivos como la e s e n c i a d e l u n i v e r s o t e x t u a l , e n c u a n t o q u e t r a n s m i t e n información nueva y explican nuevos temas. En esta misma línea tenemos la concepción de Boscolo quien define el texto expositivo como todo texto cuyo objetivo principal es expresar informaPietro Boscolo, Op, cit., 217
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c i ó n o i d e a s . A ñ a d e a c o n t i n u a c i ó n q u e e l e je mpl o m á s f i d e d i g n o s o n l o s l i bros d e t e xt o e s co l ar e s. A p r o p ó s i t o d e l a h e te ro g e ne id ad s e c u e n c i a l q u e s e s u e l e d ar e n to d o t i p o d e t e x t o , e s t e a u t o r p o n e d e m a n i f i e s t o q u e ¡ o s t e x t o s n o s o n “puros” desde el
punto de vista textual, sino que aparecen mezclados, aunque, claro está, pre-
d o m i n a u n t i p o d e te rmi na d o, q u e e s c l q u e l e d a n o m b r e d e n t r o d e l a t i p o l o g í a ; p o r t a n t o , e s t e t i p o de texto puede contener a la vez no sólo información, s i n o t a m b i é n e l e m e n to s n a r r a t i v o s , a r g u m e n t a t i v o s , e t c . Además, dentro de un mismo tipo de texto expositivo, hay que distinguir, a su ve z, v a r i o s subtipos en función una v ez m ás de l a i n t e n c i o n a l i d a d que predomine, ya que en l a r e a l i d a d t e x t u a l l o s c a s o s p u r o s s o n r a r o s . A p a r e c e n
mezclados; éstos son los subtipos de textos expositivos que propone Kintsch6: identificación, definición, clasificación, ilustración, comparación y análisis.
y
contraste,
A propósito de la superestructura de los textos expositivos, Meyer
( 1 9 8 5 : 1 1 ) y Me ye r, Y o u n g y B a r t l e t t ( 1 9 8 9 : 5 ) a f i r m a n i g u a l m e n t e q u e l o s t e x -
t o s expositivos, a diferencia de los narrativos, no obedecen a una superestruc-
tura común, sino que se ajustan a cinco maneras básicas de organizar el discurso: colección, causa-consecuencia, problema-solución (o pregunta-respuesta), comparación, descripción. Una dc estas relaciones puede permitir organizar a l a s d e m á s y c o n s t i t u i r l a s u p e r e s t r u c t u r a d e l texto (top-level structure). A
e f e c t o s de aplicació n práctic a, podemos r e l a c i o n a r ambas s u b e l a s i f i c a -
clones del modo siguiente:
MEYER
KINTSCH
Identificación
definición
-
colección causa-consecuencia
clasificación
ilustración comparación y c ntraste análisis
Guiados po r u n afán e c l é c t i c o , nosotros p r o p o n e m o s l a s i g u i e n t e subclasi-
ficación:
Walter Kintsch, Op. cit., 98
El texto expositivo —explwativo
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Definición-descripción
Clasificación-colección Comparación y contraste Problema-solución Pregunta-respuesta
Causa-consecuencia
P o r l o q u e s e r e f i e r e a l a i l u s t r a c i ó n , e n t e n d e m o s q u e e s una constante en e s t e t i p o d e t e x t o s — g e n e r a l m e n t e re d u nd ant e y c o n f i n e s m o s t r a t i v o s — , y q u e s e m a n i f i e s t a b i e n s e a a t r a v é s de fotografías, vistas panorámicas, planos, g r á f i c o s , t a b l a s , c u a d r o s , e sq u e ma s , e t c . ; o b i e n me d ia nt e e l r e c u r s o a l a ejem p l i f i c a c i ó n o e j e r c i t a c i ó n . D e s d e u n p u n t o d e v i s t a p r a g m á t i c o , a p a re c e t r a s i n d i c a c i o n e s d e l t i p o : «Como s e p u e d e v e r e n e l g r á f i c o . . . » , « O b s e r v a l a ( s ) f ot o grafía(s) d e l a p á g i n a . . . » , «En e s t e d i b u j o . . . » « O b s e r v a l o s d i a g r a m a s . . . » ; y
otras semejantes.
3.
Características textuales
Merecen un interés particular, desde un punto de vista textual, cierto número de estructuras y expresiones (lingilísticas y metalingiiísticas) que indican en todo tipo de texto la presencia de expresiones temáticas y que subrayan la presencia de las macroestructuras semánticas. Por ello, las denominamos de forma general marca.v textual¿s (Íopic indicatonr, prefiere llamarlas van Dijk; claves discursivas, Kintsch; discourse pointer, según Carpenter y Just; signaling devices, según la terminología de Graesser y Goodman; señalizaciones dirá JA. León; o también organizadores textuales, p a r a L o r e n z i n i y F e r m a n ; o marcadores defunción textual, se g ú n C a s a d o V e l a r d e > . Estas marcas o indicadores textuales son importantes para poder entender a d e cu a d a m e nt e , y c o n mayor prontitud también, los textos, ya que revelan, p o r una p a r t e , l a d i s p o s i c i ó n i n i cr o es t ru c t ur a l d e l t e x t o , a d e m á s d e l a org ani zación macro y superest ructural. P or l o q u e r e s p e c t a a l t i p o d e t e x t o s q u e n o s o c u p a , h e m o s d e t e n e r e n cu e nta q u e p r e t e n d e s o b r e to d o i n f o r m a r , aportar conocimientos, transmitir saberes; al igual que en cualquier otro texto, se producen estos textos en una situación de comunicación determinada, y, en función de esta situación de comunicación, el contenido del texto se organiza según un plan determinado, y, en consecuencia, la forma del texto presenta también características especifi-
cas: utilización de determinados organizadores, elección de tiempos verbales concretos, etc.
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Se caracterizan, por tanto, estos t e x t o s p o r u n a v o l u n t a d d e h a c e r comprender —y no solamente decir— determinados fenómenos; en otras palabras: b u s c a n m o d i f i c a r u n e s ta d o d e c o n o c i m i e n t o ; c o n s e c u e n t e m e n t e , d e m a n e r a mas o m e n o s e x p l í c i t a , s u e l e a p a r e c e r u n a pre g un ta como p u n t o d e p a r t i d a , q u e , a l o l a r g o d e l t e x t o , s e i r á r e s o l v i e n d o . No s e t r a t a , p o r c o n s i g u i e n t e , d e influir sobre el auditorio, sino que primordialmente se pretende transmitir da-
tos, organizados, jerarquizados. Se persigue la objetividad, por encima de
todo.
Si bien es verdad que exponer es normalmente suministrar información, y, a la vez, explicar; no obstante, la necesidad de probar cuanto se expone lleva consigo también la práctica de determinadas estrategias argumentativas: una v e z más s e p o n e d e m a n i f i e s t o l a h e te ro g e ne id ad d e s e c u e n c i a s t e x t u a l e s . Este tipo de texto, el explicativo, afirman Combettes y Tomassone ¾ debe mantener un equilibrio entre lo que se supone más o menos conocido por el lector, el srock de conocimientos previos a la recepción, y el aporte de informaciones que constituye la función m i s m a d e l t e x t o : e xp on e r y e x p l i c a n E st o p o n e d e m a n i f i e s t o — d i c e C o m b e t t e s ( 1 9 8 6 : 2 4 ) — q u e s e p r o d u c e u n “conocimiento compartido” entre el emisor y el receptor en el proceso de comunicación, en cuanto que no se parte de nada, no se hace «tabla rasa». Ello significa que se ha de producir una serie de mecanismos lingúísticos y textuales, que permitan producir el engarce de la información nueva y la supuesta o
conocida, que conforman el propósito de este tipo de textos; destacamos con Sanahujat los siguientes: * Abundancia de conectores lógicos y organizadores textuales. Son los connectives; Transitional Words y Signaling Devices, según Graesser y Geodm a n . E s t o s c o n e c t o r e s s e u t i l i z a n e n l o s t e x t o s e x p o s i t i v o s c o n cl propósito de establecer el desarrollo lógico de un t e m a . C o n s t i t u y e n u n a g r a n a yu d a e n l a comprensión de los textos expositivos, ya que establecen una serie de relaciones, entre las que predominan los siguientes tipos ~‘: —
relación de adición q u e v ie ne n m a r c a d a s p o r “ y ” , ” a d e m á s ” , “ a s i m i s -
mo’, “más a ú n ” . “todavía más”, “ i n c l u s o ” , “ a p a r t e ” . “e ncima” , “ d e s p u é s ” , “d e i g u a l forma”, “también”, “por otra parte”, “por otro l a d o ” , e t c .
relación temporal, cuyas principales marcas son: “luego”, “entonces”, antes”, “pronto”, “antes que”. “después de”, “al mismo a continuacion tiempo”,”desde hace...”, “hasta hace...”, etc. relacion de causa-consecuencia, expresadas p r i n c i p a l m e n t e p o r : “ p o r eso’, “por lo tanto”, “porque”, “en cambio”, “‘a pesar de”, ‘consecuentemen —
,
—
Bernard Cornbemtes y Roberte Tomassone, Op. cit.. 9 E. Sanahuja, Op. cit., 138 Para mayor
infonnación, ver Casado Velarde, 1993. 36-41.
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te”, “pues”, “así que”, “por consiguiente”, “así pues”, “de ahí (que)”, “en resumidas cuentas” “entonces”. “de forma que”, “de manera que”. “de modo que’, “de suerte que”, etc. relación adverrativa, que aparece organizada mediante: “pero”, “aunque “a pesar de que”,”sin embargo”, “por otra parte”, etc. relación de explicación o transformaciones parafrásticas que aparecen reflejadas en la microestructura mediante organizadores del tipo: “es decir”, o sea”, “esto es”, “a saber”, “o lo que es lo mismo”, “en otras palabras”, —
,
—
“mejor dicho”, etc.
construcción de hipótesis: “si (entonces)...” * Organizadores iinra, meta e intertextuales, que generalmente son recursos tipográficos que permiten la organización interna del texto y de las relaciones intertextuales. Hacen parte de estrategias basadas en claves contextuales y en el conocimiento de la situación general de comunicacion. Organizadores metatextuales: guiones, números o letras para enumerar hechos, argumentos, fenómenos, etc., control de márgenes o “almea”, comillas, subrayados, cambios en el tipo de letra, paréntesis, itálica (marcadores de reformulación textual). Organizadores intratextuales~:remiten a otra parte del texto (cf ‘supra’). Organizadores intertextuales: remiten a otro texto de autor identificado (sistema de citas). Utilización de formas supralinguisticas (títulos, subtítulos, en estrecha relación con los organizadores textuales). Uso endofórico de los deicticos. Noniinalizacíones anafóricas y aposiciones explicativas, que, según Combettes (1988:107), son muy importantes en los textos con los que trabajan los alumnos, tanto escolares como no escolares, en cualquier disciplina, y tanto en producción como en comprensión. —
>
L o s g r u p o s n o i n i n a l i z a d o s , s i g u e d ic i e nd o C o m b e t t e s , s o n i n t e r e s a n t e s desde cl punto de vista puramente gramatical porque acarrean una serie de hechos lingúísticos (elección del sufijo, de la preposición, construcción de diver-
sos complementos del nombre). Las aposiciones, entiende este mismo autor (p. 115), se presentan generalmente como informaciones nuevas, de manera que no son elementos que permitan relacionar (unir) los enunciados al contexto. Predominio del presente y del futuro de indicativo. La exposición suele constituir un espacio intemporal con la pretensión de crear la apariencia de que el momento de producción y el de lectura transcurren paralelamente. El presente, según Besson (¡993:55), t i e n e v a l o r a t e m p o r a l , a l t o grado de autonomía, valor temporal de simultaneidad, presente de implicación. Suelen abundar los verbos estativos, así corno la cópula ser. probablecabria Marcas de modalización (puede a s e g u r a r s e q u e mente...) y perífrasis aspectuales. -t
*
...;
...;
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Dominio de las formas verbales no personales o impersonales, construcciones de infinitivo, gerundio y participio. Adjetivación específica, pospuesta y valorativa. Orden de palabras estable, con preferencia por las construcciones lógicas sobre las psicológicas, establecidas sobre el esquema sintáctico de sujetoverbo-complementos. Tendencia a la precisión léxica —significación unívoca— con profusión de tecnicismos y cultismos. *
*
*
* * *
Reformulaciones intradiscursivas y ejemplificaciones
Repetición de conceptos. M a y o r ab u nd anc ia d e e l i p s i s ( o m e n o r redundancia), po r cuanto q ue c l
productor supone en el lector un mayor conocimiento del mundo; de ahí que el texto científico se caracterice por un elevado conocimiento del mundo por parte del receptor Por el contrario, cuando se trata de textos de divulgación científica, la redundancia es mayor y la elipsis, menor Por tanto, podemos afirmar que la elipsis y la redundancia están en relación inversa con el mundo c o n o c i d o o c o m p a r t i d o p o r e m i s o r y receptor. De modo que, a mayor conocimiento compartido, corresponde mayor grado de elipsis; y al revés, cuanto menos mundo se comparta, más alto grado de redundancia ha de haber; y menor elipsis, por tanto. Escaso empleo de valores estilísticos; ausencia en la variedad de matices, Nos parecen especialmente elocuentes las palabras de Sanahuja a prop ó s i t o de la utilización de estas formas que establecen las uniones lógicas del *
‘‘,
texto, cuando afirma que
(.1 garantizan la precisión y ¡acomprension dcltexto, procurando establecer un equilibrio entre ¡a información conocida y la nueva, y reducir las marcas de ¡a presencia del emisor en eí texto, hecho que constituye lo que podemos llamar “estilo objetivo” 4.
Aplicación del texto explicativo-expositivo a textos escolares
Presentamos a continuación un análisis-comentario basado en una serie de textos de Primaria y EGB correspondientes a los cursos de 40, 6 0 y ~o centrados particularmente en las asignaturas de Matemáticas y Conocimiento del Medio (Naturales y Sociales) ¡2,
Véase C. Fernández Bernárdez, «Marcadores textuales dc ejetnplificación íextua¡», Estudios lingdisticos de la Universidad dc Alicante. lO , ¡ 03-144. Sanahuja, Op. cit., 139 ¡2 Descartamos los cursos anteriores, muy particularmente los correspondientes al primer ciclo de Primaria, por tratarse de un planteamiento globalizado en torno a un lema, en el que predomina la ejercitación oral, expresada a través de verbos tales como: aprendtx señalo, calizo, contesto, descifro, cuento, copio. relaciono, recito, dc.; nuestro propósito, sin embargo, se cifra sobre todo en la escritura. E .
39
El texto expositivo-explicativo
En estos textos generalmente nos encontramos con los diferentes subtipos o f o r m a s d e o r g a n i z a c i ó n t e x t u a l d i s t i n t a s q u e , como v i m o s c o n a n t e r i o r i d a d , p l a n t e a n r e s p e c t i v a m e n t e K i n t s c h y Me ye r. In d u d ab l e me nt e n o s par e ce i m p o r t a n t e i l u s t r a r l o d e sd e u n p u n t o d e v i s t a textual y también lingúistico, a partir de las marcas que aparecen en los respectivos textos; pero, debido a razones de espacio, nos resulta imposible desa-
rrollarlo con la extensión que requiere. No obstante, aunque nos ocupemos principalmente de la superestructura o esquema de organización textual, también mencionaremos las peculiaridades lingúisticas y textuales.
Características de organización textual
4.1.
través de la estructuración del texto, pretendemos estudiar cómo aparece expuesta la información en este tipo de textos, así como la correspondencia con los distintos subtipos anteriormente expuestos. Así tenemos que en curso de Primaria, en Matemáticas ,se parte generalA
4 0
me nt e d e u n t e x t o b r e v e , s o b r e c u r i o s i d a d e s , a n i m a l e s , e d i f i c a c i o n e s , e t c . ; a t r a v é s d e e l l a s s e co nd u ce a l a l u m n o a o b s e r v a r d e te rmi na d os f e n ó m e n o s q u e c o n s t i t u ye n u n problema, p a r a l l e g a r a l a s c o r r e s p o n d i e n t e s soluciones de la vida diaria. T a m b i é n e n e l te ma 7 « L a s r o c a s y e l s u e l o » ‘~ e s c o n s t a n t e e l s u b t i p o p r e g u n t a - r e s p u e s t a , si e nd o e s t a ú l t i m a l a e x p o s i c i ó n d e i n f o r m a c i ó n (conceptos, descripción, etc.). A continuación se sigue explicando bajo el subepígrafe «Cómo se h a n f o r m a d o l a s rocas>~, continuando con el esquema pregunta-res-
puesta. Termina la información con un recuadro en que aparece reformulada la información en forma de resumen. A continuación, en la página siguiente, la 65, la información aparece bajo
e l e p í g r a f e « U n a c o l e c c i ó n d e r o c a s » , q u e s e e ncu ad ra c l a r a m e n t e e n e l e s q u e ma c l a s i f i c a c i ó n - c o l e c c i ó n . T a m b i é n te rmi na dicha información con el corres-
pondiente resumen en forma de recuadro.
Sigue la información en la p. 66 con el epígrafe «Nuestro suelo», en que se pregunta mediante el subepigrafe «Cómo se forma el suelo»; de nuevo el final lo pone un resumen recuadrado. En la página siguiente, la 67, la información que se brinda viene precedida p o r e l e p í g r a f e « A l g u n o s c o m p o n e n t e s d e l suelo», ateniéndose al procedimiento de descripción; continúa en la p. 68 con la clasificación enunciada así: «No todos los suelos son iguales». La información del tema termina en la página 69 enunciado como «Propiedades de los diferentes tipos de suelo», atendiendo al esquema de comparación. O t r a s muestras, correspondientes a 6 0 de
‘~ <-<
Mare,ncílicas 4, Barcelona, Vicens-Vives (ionociínienro del Medio 4. Madrid. SM, 62-71 Socio/es 6 0 E G R . Barcelona. Edebé
EGB
~
,
en las que abunda el
Teodoro ÁlvarezAngulo
40
s u b t i p o d e f i n i c i ó n - d e s c r i p c i ó n , s o n , p o r e je mp l o l o s s i g u i e n t e s , e n l a p . 2 3 e n q u e s e h a b l a d e « L a Me se ta » ; o , e n l a p . 2 4 , s o b r e « L a s d e p r e s i o n e s » ; o e l es q u e m a comparación y c o n t r a s t e en «La población r u r a l y l a población urba n a » ; t a m b i é n a p a r e c e , e n l a pá g in a 6 4 , e l e s q u e m a pre g un ta -r e sp ue st a e n « Q u é es u n a c i u d a d » , e inm e d iat ame nte comparación-contraste e n « El t r a b a j o en el pueblo y la ciudad» y a continuación pregunta-respuesta «Dónde está si-
tuada la ciudad». También en Ciencias de la Naturaleza de 6 0 6 es frecuente el esquema pregunta-respuesta, como, por ejemplo: en la p. 5 se formula «Cómo están formados los seres vivos»; en la p. 6, sin embargo, nos encontramos, al explicar «Las vitaminas», con los esquemas de definición
y
de clasificación; en la p.
28 se enuncia el epígrafe así: «Descripción de los principales actos de la función digestiva»; mientras que en la p. 37 se trata del esquema pregunta-respuesta y se enuncia de la siguiente manera: «¿Por qué es necesaria la circulación» [de la sangre]; o también, en la p. 50. «Cómo funciona el aparato respiratorio»; y , por fin, en la p. ¡21 se explica «la meteorología», «la temperatura» y la «humedad del aire», ateniéndose a un esquema descriptivo. El planteamiento del tema que se hace, por ejemplo, de «la célula» se i n i c i a c o n l a l e ye nd a « P a r a e m p e z a r . . . » e n q u e s e f o rm u l a n tres preguntas ‘~
a c o m p a ñ a d a s d e l a comparación e s t a b l e c i d a me dia nt e d os g r á f i c o s d e l a célul a v eg e ta l y l a c é l u l a a n i m a l . Inm e d ia tam e nte s e proporciona l a información
correspondiente a las preguntas que anteceden. En Matemáticas dc 60 It es frecuente el esquema definición-descripción; p o r e j e m p l o , e n la p. 102, se habla de «Perímetro de un polígono», para llegar a representarlo mediante una fórmula matemática. También se basa en el procedimiento de definición-descripción la explicación que se da de «la circunferencia» en la página siguiente; y en la p. 142, al tratar el «concepto de medio». Para terminar con la breve muestra de textos correspondientes a 60 de EGB, acometemos el análisis de un tema de Ciencias Sociales Comienza el d e s a r r o l l o d e l m i s m o c o n u n a introducción de información; a continuación se va estructurando l a i n f o r m a c i ó n e n t o r n o a l esquema pregunta-respuesta expresado mediante epígrafes tales como «¿Por qué hay día y noche?», «¿Por qué existen distintas estaciones a lo largo del alio?», «Cómo se relacionan los e l e me nt o s de un paisaje», «¿Qué relación hay entre el mar y la forma de la ‘~.
costa?», etc.
Más adelante (p. 46) plantea el texto una serie de preguntas «que nos sugirieron las imágenes»; continúa con el epígrafe «Presentamos nuestras conclusiones» y finaliza el tema con el epígrafe «Comprender los paisajes naturales». Observatorio. Ciencias de la Naturaleza. 6’ EGB, Madrid, SM. CienciaActual. Ciencias Naturales 60 LCR, Madrid, Anaya ~ Matemáticas 6’, Barcelona, Edebé Ciencias Sociates 6’ LCR, Barcelona, Teide 6
‘~
‘~
El texto expositivo-explicativo Por l o que respecta a
~0
41
de EGB, e n t r e n u e s t r o s t e x t o s d e m u e s t r a h e m o s
seleccionado textos de Ciencias Naturales y de Matemáticas. En cuanto a los primeros 20 es frecuente el esquema descriptivo; por ejemplo, en la p. 21, se explica “J a encina”, su aspecto general, el cultivo de la encina, aparato vegetativo, aparato reproductor, hábitat y distribución; otros ejemplos también de descripción-definición son «el fenómeno de las mareas» (p. 106); o «el circuito eléctrico» y «la corriente eléctrica» (p. 129). En Matemáticas de 802 predomina también el esquema de definición-descripción en la exposición de los conocimientos que se transmiten; así, por ejemplo, nos encontramos con enunciados m atemáticos del tipo «la expresión d e ci ma l d e u n n ú m e r n r a c i o n a l » ( p . 2 6 ) o « l o s c o n c e p t o s e s t a d í s t i c o s » ( p . 1 2 7 ) o « la i n t r o d u c c i ó n a l a probabilidad» ( p. ¡ 3 9 ) .
Características lingilístico-textuales
4.2.
Entre las principales características textuales que aparecen en los textos a n a l i z a d o s nos e ncontramo s l a s siguientes: A b u n d a n c i a d e f o t o g r a f í a s e i l u s t r a c i o n e s en general; más numerosas e n l o s l i b r o s d e t e x t o d e 40 de EGE y Primaria, y sensiblemente menor en 60 y —
~0
de EGE.
C o n s t a n t e p r e s e n c i a d e p r e g u n t a s a l a s q u e s e r e s p o n d e e n u n a s oc a s i o n e s , o c o n l a s que s e i n v i t a a r e f l e x i o n a r a l o s al umno s, e n o t r a s ; u n a s y otras aparecen en mayor o menor número en razón del enfoque metodológico —
que se adopte: más o menos activo.
Frecuente utilización de formas supralingdisticas (títulos, subtítulos, epígrafes, cuadros, marcas tipográficas, etc.). Su función es importatite, ya que g e ne ral me nte i n d i c a n r e l e v a n c i a y c o n t r i b u y e n a e s t r u c t u r a r l o s c o n t e n i d o s .
De los diferentes mecanismos lingúisticos expuestos más arriba, creemos interesante destacar dos: los tiempos verbales y la deixis. propósito de los tiempos verbales, predominan claramente el presente y el futuro; no obsíante, en algunas ocasiones (pocas ciertamente) toman su lugar el imperfecto y el indefinido, debido fundamentalmente al plantea —
A
mie nto i n d u c t i v o a t r a v é s d el que s e p r e t e n d e i n v o l u c r a r a l alumno po r l a v ía de la experimentación, introduciéndolo en el tema mediante un juego (cuento, p r o b l e m a ) ; d e e s t a m a n e r a ad opt a l o s m e c a n i s m o s t e x t u a l e s d c l a n a r r a c i ó n ,
No obstante, cuando aparece información, de nuevo se utiliza el presente.
Barcelona. Edebé
Teodoro Álvarez Angulo
42
Véase, a título de ejemplo, el siguiente texto22: «Estudiando el conjunto de la tierra En e¡ colegio había unos cuantos globos terráqueos. Eran unas esferas atravesadas por un eje que era aguantado por una base y permitía que el globo girara sobre sí mismo. Los globos terráqueos no son más que maquetas de la Tierra. Una reproduccuYo en volwnen. reducida y esquemática, cje la evitra ¡erres/re real. Pero, ¿para
qué sirven estas maquetas? Lt, descubrimos haciendo un juego en clase Cada cuatro alumnos teníamos sobre ¡a mesa un globo terráqueo. En la pizarra habíamos escrito una lista de nombres exóticos de ¡a geografía de la Tierra. E l juego consistía en localizar en el globo cada uno de aquellos lugares y expresar con palabras su localización. todo ello en un tiempo ¡ imitado. ¿Qué ocurrió?.»
Es también frecuente la utilización del imperativo presente, particularmente para señalar las actividades que s e p r o p o n e n citación —
del tema.
e n l a c o r r e s p o n d i e n t e e je r -
S o b r e l a d e i x i s , d ir e mo s q u e e s i g u a l m e n t e a b u n d a n t e e n e s t e t i p o d e
textos, ejercida, en unas ocasiones, mediante elementos léxico-gramaticales (demostrativos, posesivos y adverbios, fundamentalmente), y, en otras —mucho más abundantes— a través dc paráfrasis mostrativas, entre las que destacamos, a título de ejemplo, unas cuantas extraídas de los textos escolares consultados:
En la(s) fotografía(s) puedes ver...
*
Fíjate en la fotografía e identifica... Observa la figura... Como puedes ver en el mapa de las páginas...
* *
* *
*
En las fotografías de las páginas anteriores has podido contemplar... Fijémonos, a través de estas fotografías, en...
A
p a r t i r d e e l l a s g i r a g e ne ral me nte l a e x p o s i c i ó n de información estuctu-
rada de la siguiente manera:
Nos daremos cuenta de que.. Por e s o ~ . , En cambio En c o n t r a s t e c o n . , . e s . . .
-2
Ciencias SoRcHes 6 ” LCR. Barcelona, Teide, 2’ cd. p. 26
43
El texto expo.sitivo—explicat¡co
Sesión de diapositivas (comentadas) como modelo para establacer un método de estudio de un paisaje natural. *
5.
Conclusiones
Ratificamos en general el seguimiento de las características lingúisticotextuales ya enunciadas con anterioridad, y cuya aplicación exhaustiva evitamos debido a lo prolijo que pudiera resultar la misma. Por otra parte, consideramos enormemente productivo para nuestros propósitos de enseñanza (comprensión y producción de textos y discursos) el análisis de este tipo de textos: expositivo-explicativos, así como la subdivisión de los mismos que hacen Kintsch y Meyer respectivamente. El mayor interés r e s í d e , sin duda alguna, en situación de enseñanza, en la mejora de la comprensión y la correspondiente ventaja que ha de proporcionar a la hora de producir este tipo de textos tan frecuentes en la vida social del individuo.
6.
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