Curso de Formação Profissional Micropigmentação
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ÍNDICE - INTRODUÇÃO
4
- VISAGISMO
5
- DESIGN FACIAL APLICADO À MICROPIGMENTAÇÃO
5
- A MORFOLOGIA DO ROSTO
6
•
•
•
Oriental Negra Ocidental
- FATOR IDADE
7
- ASPECTOS PSICOLÓGICOS
7
- TIPO DE VIDA
7
- AUMENTO E PERDA DE PESO
8
- TEORIA DE CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE ROSTOS
8
•
Oval
•
Quadrado
•
Redondo
•
Diamante
•
Triangular
- ANÁLISE DAS PROPORÇÕES E FORMATO DO ROSTO
10
- ESTUDO DO ROSTO
12
•
Medidas Horizontais
•
Medidas Verticais
- DESIGN DE SOBRANCELHAS
12
- PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS SOBRANCELHAS - PARTES E ESTRUTURA DA SOBRANCELHA
12 13
•
Ponto de Altura
•
Arqueamento da Sobrancelha
•
Desenho das Sobrancelhas em Relação ao Tipo de Rosto
- COLORIMETRIA Teorias das Cores
15
•
•
Distinção das Cores
•
O Disco Cromático
•
Cores Primárias
•
Cores Secundárias
•
Cores Terciárias
•
Cores Complementares
•
Cores Análogas
2
ÍNDICE - INTRODUÇÃO
4
- VISAGISMO
5
- DESIGN FACIAL APLICADO À MICROPIGMENTAÇÃO
5
- A MORFOLOGIA DO ROSTO
6
•
•
•
Oriental Negra Ocidental
- FATOR IDADE
7
- ASPECTOS PSICOLÓGICOS
7
- TIPO DE VIDA
7
- AUMENTO E PERDA DE PESO
8
- TEORIA DE CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE ROSTOS
8
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Oval
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Quadrado
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Redondo
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Diamante
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Triangular
- ANÁLISE DAS PROPORÇÕES E FORMATO DO ROSTO
10
- ESTUDO DO ROSTO
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Medidas Horizontais
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Medidas Verticais
- DESIGN DE SOBRANCELHAS
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- PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS SOBRANCELHAS - PARTES E ESTRUTURA DA SOBRANCELHA
12 13
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Ponto de Altura
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Arqueamento da Sobrancelha
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Desenho das Sobrancelhas em Relação ao Tipo de Rosto
- COLORIMETRIA Teorias das Cores
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Distinção das Cores
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O Disco Cromático
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Cores Primárias
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Cores Secundárias
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Cores Terciárias
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Cores Complementares
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Cores Análogas
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•
Cores Neutras
•
O Calor das Cores
•
Matiz
•
Tom
•
Intensidade
•
Sub Tom
•
Cores Bases na Micropigmentação
- REGRAS BÁSICAS
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- DICAS IMPORTANTES
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- BIO SEGURANÇA
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- CONTRA INDICAÇÕES
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INTRODUÇÃO A beleza tem sido buscada pelo ser humano de diferentes formas em todas as civilizações e classes sociais. Mudam os conceitos, de acordo com a cultura e a moda, mas permanece uma necessidade de sentir-se mais harmonioso, mais atraente, mais saudável. Mesmo em pessoas consideradas belas, existe uma insatisfação com seu aspecto físico, e com a tecnologia alcançada pela indústria de estética, alterações significativas podem ser realizadas. Mas afinal, qual a fonte da beleza? Quando acabará a insatisfação? Se pode lutar contra o envelhecimento? Devemos corrigir defeitos? A maquiagem é um recurso utilizado há muito tempo para esse fim. Com diferentes estilos e recursos pode ser feita com arte ou de maneira artificial, permitindo realçar seus traços naturais ou criar outra realidade. Mas sabemos que a beleza vem de dentro, principalmente na expressão do rosto, no olhar, na maneira de expressar-se. É um espelho de seu estado interno. Por isso cada vez mais a estética está se voltando para o cultivo do bem-estar associando toda a tecnologia desenvolvida a serviço da harmonização do ser humano como um todo. A micropigmentação, conhecida também como maquiagem semi-permanente ou definitiva, vem crescendo muitíssimo dentre as modalidades estéticas por atender algumas necessidades da mulher moderna e também, em menor escala, o público masculino. A micropigmentação não é definitiva! De acordo com a pele, local aplicado, cuidados do paciente durante o processo de consolidação, do pigmento e de sua qualidade, dura em média entre dois a cinco anos, com muitas variantes, mas pode ser considerada como uma tatuagem, pois estará presente por muito tempo no corpo e será aplicada com agulhas. Portanto um cuidado especial deve ser tomado com esse procedimento estético cirúrgico, pois o processo de remoção não é tão simples. Um procedimento bem realizado é aquele que cria um aspecto natural, realçando os traços naturais, dando forma e volume, cor e harmonia, não se tratando de estar maquiada desde que acorda, mas sim facilitar a maquiagem, uma vez que um estudo do desenho do rosto foi realizado por um profissional, necessitando apenas alguns minutos para concluir uma maquiagem de qualidade, quando necessário. A DermoArt do Brasil tem como objetivo auxiliar clientes e profissionais da micropigmentação, compartilhando informações e know-how para juntos elevarmos o nível da micropigmentação no país.
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VISAGISMO Visagismo é uma palavra derivada de visage, que em francês significa rosto. O conceito oferece meios para trabalhar uma imagem pessoal personalizada valorizando as próprias características, seguindo o princípio que cada indivíduo tem sua própria beleza. O visagismo se aplica não só à beleza e estética, mas também a inúmeras áreas como moda, artes cênicas e visuais, esporte, educação e até mesmo à medicina. Na moda, por exemplo, a imagem do indivíduo se completa pelas roupas e acessórios, que devem estar em harmonia com o cabelo e a maquiagem. O termo surgiu em 1937, quando Fernand Aubry - cabeleireiro e maquiador francês - percebeu a necessidade de personalizar a imagem e harmonizar todos os seus aspectos de acordo com uma única intenção. Ele alinhou a arte da criação da imagem pessoal a todas as outras artes visuais aplicadas que trabalhava de acordo com o conceito "a função define a forma", criada pelo arquiteto Louis Sullivan e estabelecido pela famosa escola de arte Bauhaus. Certa vez ele disse que "não há mulher sem beleza. Só há belezas que não foram reveladas". Então, o visagismo é baseado no princípio que cada pessoa é única e tem sua própria beleza e oferece os meios para criar uma imagem pessoal personalizada. E para criar beleza na imagem pessoal é preciso expressar qualidades do caráter da pessoa com harmonia e estética. Portanto, a beleza vem de dentro da pessoa e cada pessoa tem sua própria beleza, única, e isso define como sua imagem deve ser criada, realçada.
DESIGN FACIAL APLICADO À MICROPIGMENTAÇÃO É preciso diferenciar claramente o desenho aplicado em micropigmentação do aplicado em maquiagem. Na micropigmentação deve-se levar em conta que os efeitos obtidos tanto em forma, cor e intensidade, estejam em perfeita harmonia durante longa duração. Considerar também aspectos como flacidez, rugas de expressão e adequação desse desenho em qualquer momento durante a vida social do cliente. O objetivo é conseguir a satisfação do cliente, levando em conta sua personalidade, gostos e necessidades. Necessitamos encontrar a harmonia do rosto, mediante correção de assimetrias e defeitos, porém sem alterações exageradas, pois o primordial é encontrar um design natural.
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A MORFOLOGIA DO ROSTO A morfologia se ocupa do estudo das diferentes formas dos seres humanos. A forma do rosto e suas características estão condicionadas pelos seguintes fatores: •
Etnia
•
Estrutura de ossos e músculos
•
Herança genética
•
Idade
•
Aspectos psicológicos
•
Tipo de vida
•
Aumento e perda de peso
Existem diversidades de rostos, com diferentes formas (oval, alargados, etc.). Também existem os elementos do rosto como olhos, boca, nariz, que apresentam distintas tipologias. Antes de se proceder com a micropigmentação devemos avaliar sua forma, suas linhas e volume, para saber quais aspectos nos interessam diminuir, aumentar, dissimular e quais destacarem para proporcionarmos maior equilíbrio ao conjunto do rosto. Cada raça apresenta características especificas :
Oriental •
Rosto mais arredondado e triangular.
•
Olhos pequenos, rasgados e escuros.
•
Cabelo negro.
•
Pele clara e amarelada (japoneses e chineses).
6
Negra •
Olhos grandes, redondos e negros.
•
Lábios grossos e carnudos.
Ocidental •
Há uma grande variedade, tanto no que se refere à forma da cabeça, pele, cabelo e olhos.
FATOR IDADE Com o passar dos anos ocorrem mudanças no rosto, a pele perde elasticidade e textura,
aparecendo
rugas
e
importantes
alterações
na
expressão.
A
micropigmentação deve se adaptar a idade do cliente, realizando o desenho mais adequado em cada caso. Para uma pessoa jovem, pequenos toques sutis serão suficientes. Evitaremos linhas marcadas e desenhos exagerados, pois nessa idade esses desenhos envelhecem. Para a idade madura podemos realizar um desenho mais sofisticado com a condição de não envelhecer os rasgos. Nessa idade toda linha que se realize sobre o rosto terá o objetivo de trazer jovialidade aos rasgos. As sobrancelhas serão desenhadas de acordo com seu formato original, corrigindo e devolvendo forma e volume. Podemos elevar um pouco a ponta da sobrancelha e marcarmos suavemente os olhos com técnicas de volume ótico para os cílios. ASPECTOS PSICOLÓGICOS O rosto reflete todo o universo interior, alegrias, sofrimentos, passado e presente. Para a micropigmentação tudo que se reflete no rosto é muito importante, porque a intenção na realização do desenho é justamente corrigir gestos e camuflar, em alguns casos, a direção das rugas de expressão que encontramos especialmente sobre a sobrancelha, próxima aos olhos e lábios. TIPO DE VIDA A pele também é afetada pelos cuidados e negligência sofridos no decorrer dos anos, alimentação, exposição ao sol, hidratação, atividade física, etc. Para a micropigmentação é importante a informação dos hábitos de vida do cliente para ver como se comportará em reação aos cuidados pós tratamento.
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Se já estiver acostumado aos tratamentos estéticos provavelmente manterá a micro com muito mais cuidado. O estilo de vida nos ajudará a escolher tanto a cor como o desenho adequado às suas necessidades. AUMENTO E PERDA DE PESO A obesidade e o emagrecimento - principalmente quando ocorrem de maneira brusca - influenciam diretamente no desenho da face. A obesidade cria rostos alargados, com pouco relevo e falta de expressão. Em alguns casos se a pessoa não for muito jovem, pode aparecer flacidez prematura. TEORIA DE CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE ROSTOS Existem diferentes teorias sobre classificação dos
óvalos.
Basicamente
apresentaremos as formas mais comuns, considerando que existem muitas variações devido às misturas raciais em nosso país.
Oval: Rostos ovais são caracterizados por serem mais largos nas maçãs do rosto, na fronte e no maxilar. O rosto oval é levemente mais largo na linha das maçãs e se estreita ligeiramente em direção ao queixo. Considerado geralmente como o formato ideal e também favorecido por qualquer tipo de estilo.
Quadrado: O rosto quadrado tem uma fronte larga e forte, de maxilar amplo. Pode parecer mais retangular se o rosto for afilado, e mais tradicionalmente quadrado se o rosto for largo. Quando o rosto quadrado é largo, um estilo que
proporcione
altura
no
topo
e
um
comprimento com um baixo volume nos lados é mais favorável e tende a fazer a melhor impressão.
8
Redondo:
Este formato é o que diz o nome. Um rosto sem ângulos definido com tendência a ser mais largo na linha das maçãs do rosto e com cantos mais suavizados ao longo do maxilar e fronte. O objetivo para um rosto arredondado é adicionar altura, fazendo com que o mesmo pareça mais comprido. Uma sobrancelha arqueada com uma suave ponta favorece a elevação do olhar e o alargamento da cabeça.
Diamante:
Não são tão comuns como as outras formas de rostos, normalmente a face é altamente angular com a testa curta e o rosto mais largo nas têmporas. Para modelar as sobrancelhas arredondamos o canto interno para suavizar a expressão e estreitar a largura da face larga, típico diamante.
Triangular: O rosto de formato triangular tem uma fronte mais estreita e uma ampla linha do maxilar. Existem outros rostos onde se combinam as zonas estreitas e largas, de acordo com a forma, criando um triângulo ou triângulo invertido.
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ANÁLISE DAS PROPORÇÕES E FORMATO DO ROSTO
Imagine um rosto dividido em três partes iguais de cima para baixo. Da testa ao meio dos olhos, do meio dos olhos ao final do nariz e do final do nariz ao queixo. A proporção ideal diz que duas partes dessas devem corresponder à largura do meio do nariz à maçã do rosto. Se for menor do que isso, o rosto é fino. Se maior, é largo.
Do lado esquerdo, o rosto triangular tem mandíbula evidente, larga e quadrada. A testa é pequena e estreita, mais comum em idosos e homens. Do lado direito, o rosto hexagonal - o mais encontrado no meio das modelos. As laterais são retas como nos ovais, com bastantes angulações.
À esquerda o formato do rosto redondo, com ar angelical e infantil. A testa e o queixo costumam serem um pouco menores e os olhos
um
pouco
espaçados.
Do
lado
esquerdo, está o formato retangular, que tem linhas retas e transmite imagem de seriedade. O retangular é uma variação do quadrado, mas um pouco mais longo.
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À esquerda, outra variação do hexagonal, mas com base reta e maçãs salientes. O rosto em formato losango, à direita, parece o triangular invertido e tem maçãs pronunciadas, quase nenhuma
definição
no
maxilar
e
queixo
pequeno. A testa é a diferença porque é menos larga.
O rosto oval tem largura correspondente a dois terços do comprimento, com testa, linha do queixo e maçãs arredondadas. É o tipo mais feminino e delicado.
O rosto triangular invertido tem testa larga e mandíbula estreita. O queixo é pontudo, mas nem sempre pronunciado.
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ESTUDO DO ROSTO Um rosto perfeito geralmente apresenta determinadas proporções. Utilizamos uma serie de medidas para enquadrar o rosto dentro de proporções ideais. Medidas Horizontais Dividimos o rosto em três zonas: •
•
•
Desde a raiz até a linha superior dos olhos. Desde a linha superior dos olhos até a base do nariz. Desde a base do nariz até o queixo.
Medidas Verticais Existe uma simetria mais ou menos evidente entre a parte direita e esquerda do corpo e da face, mas nunca são totalmente exatas. Cabe ao profissional perceber o gosto do cliente e saber se realmente esta buscando uma simetria em seu desenho ou um design que mesmo havendo assimetrias, seja o mais natural em seu caso. DESIGN DE SOBRANCELHAS As sobrancelhas são um importante elemento estético que contribui de maneira decisiva
na
expressividade
e
equilíbrio
do
rosto.
Em
tratamentos
de
micropigmentação o desenho escolhido para as sobrancelhas deve ser feito com grande precisão devida sua importância. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS SOBRANCELHAS Geralmente apresenta uma linha suave, mais ou menos ascendente em forma de arco. Para seu estudo estabeleceremos uma série de medidas que nos servirão de referencia.
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PARTES E ESTRUTURA DA SOBRANCELHA A sobrancelha se divide em três partes:
Base (vai desde o ponto mais próximo a zona interna do olho até a zona média. Constitui a parte mais grossa da sobrancelha, mede 8 mm em média).
Zona Média (se denomina corpo ou arco natural, atingindo o ponto mais elevado).
Asa (é a parte mais fina, geralmente com movimento descendente ou horizontal, medindo em média 1 a 2 mm).
Ponto de Altura O ideal é que coincida com a parte externa da Iris ou um pouco para o exterior, a modificação do ponto de altura cria efeitos óticos diferentes.
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Arqueamento da Sobrancelha O desenho ideal seria que o ponto inicial, a base esteja mais baixa ou no máximo na mesma linha da asa.
Desenho das Sobrancelhas em Relação ao Tipo de Rosto Devemos considerar o desenho das sobrancelhas como parte de um conjunto, e nunca isoladamente. Observemos alguns critérios de aplicações do desenho de acordo com a morfologia do rosto: Oval Podemos desenhar quase todos os tipos de sobrancelhas. Redondo Elevar ligeiramente o ponto de altura, linhas mais angulares. Quadrado Formas suaves, linha ligeiramente arredondada. Oval alargado A linha deve ter horizontalidade, tons suaves.
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Triangular Levar o ponto de altura ligeiramente para o exterior, a linha deve ter horizontalidade, alargar um pouco. Diamante Levar o ponto de altura para o exterior, alargar a zona frontal.
COLORIMETRIA Em micropigmentação trabalhamos com cores e formas, para aperfeiçoar a beleza já existente. Conhecendo bem esse organismo, sua tipologia, o sub tom predominante da melanina, associado com a teoria das cores, podemos encontrar o tom mais adequado para cada procedimento de modo que após a cicatrização e anos seguintes, o tratamento apresente um aspecto natural. Teorias das Cores Muito se fala sobre esse assunto, um dos melhores livros que pude conhecer até hoje sobre o tema é o de Israel Pedrosa, "Da Cor a Cor Inexistente". Este livro é realmente um tratado histórico sobre as cores e os diversos estudiosos que já abordaram o tema. Está esgotado há algum tempo e só o encontra em bibliotecas ou sebos, mas toda pessoa que se interesse pela área de criação, seja em que mídia se expresse, deve conhecer. Procuro aqui recolher os dados em um resumo bem simples, acrescentando algumas curiosidades e crendices sobre as cores, que em alguns casos, podem ser úteis quando se desenvolve um trabalho de criação. A bibliografia básica então se torna óbvia, porém no final do texto há citações de trabalhos interessantes que ajudarão caso sua pesquisa exija ou sua curiosidade seja maior. O que convencionou-se chamar de Teoria das Cores de Leonardo da Vinci, são as formulações históricas esparsas contidas em seus escritos e reunidas no livro Tratado da Pintura e da Paisagem – Sombra e Luz. Cuja primeira edição só foi publicada 132 anos após a morte do artista. São anotações recolhidas pelo artista ao longo de anos de observação, sendo um dos legados do renascimento para as artes visuais. Para um aprofundamento maior sobre o tema, consulte o livro de Israel Pedrosa citado anteriormente. Nela há um capítulo inteiro sobre a história.
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Distinção das Cores. Ao falarmos de cores, temos duas linhas de pensamento distintas: a Cor-luz e a Cor-pigmento. Falar de cor sem falar de luz é impossível, mesmo se tratando da Cor-pigmento, pois ela - a luz - é imprescindível para a percepção da cor, seja ela Cor-luz ou Corpigmento. No caso da Cor-luz ela é a própria cor e no caso da Cor-pigmento ela, a luz, é que é refletida pelo material, fazendo com que o olho humano perceba esse estímulo como cor. Os dois extremos da classificação das cores são: - O branco (ausência total de cor, ou seja, luz pura). - O preto (ausência total de luz, o que faz com que não se reflita nenhuma cor). Essas duas "cores" portanto não são exatamente cores, mas características da luz, que convencionamos chamar de cor. O Disco Cromático O disco cromático não é um instrumento científico de classificação de cores, mas é muito útil no entendimento da teoria das cores. Geralmente usado para estudar a Cor-pigmento, o disco cromático pode ser desenvolvido em qualquer material, lembrando-se que Cor-luz e Cores-pigmento sofrem alterações de acordo com sua própria essência. As cores se dividem em: •
Cores Primárias
•
Cores Secundárias
•
Cores Terciárias
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Cores Primárias São as cores puras, que não se fragmentam. As cores primárias das cores-pigmento são: •
Vermelho
•
Amarelo
•
Azul
As cores primárias das cores-luz são: •
Azul
•
Vermelho
•
Verde
Cores Secundárias As combinações surgidas de duas cores primárias são chamadas de cores secundárias. São elas: •
Laranja, que é a mistura do amarelo com o vermelho.
•
Verde, que é a mistura do azul com o amarelo.
•
Violeta, que é a mistura do vermelho com o azul.
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Cores Terciárias São obtidas pela mistura de uma primária com uma ou mais secundárias. No gráfico abaixo fica mais simples de entender:
Cores Complementares Note no gráfico, que uma cor primária é sempre complementada por uma cor secundária. Esta é a cor que está em oposição à posição desta cor primária. Por exemplo, a cor complementar do vermelho é o verde. As cores complementares são usadas para dar força e equilibrio a um trabalho criando contrastes. Raramente se usa apenas cores complementares em um trabalho, o efeito pode ser desastroso, mas em alguns casos é extremamente interessante. Os pintores figurativos em geral usam as cores complementares apenas para acentuar as outras criando assim, equilibrio no trabalho. Vale lembrar que as cores complementares são as que mais oferecem contrastes entre si, sendo assim, se queremos destacar um amarelo devemos colocar junto dele a cor violeta.
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Outra caracteristica importante das cores complementares é que elas se neutralizam entre si. Isso quer dizer que se quisermos tirar a "potência" de um amarelo basta acrescentar-lhe certa quantidade de violeta até que, neutralizando-o em um tom de cinza, chegue ao preto (processo químico de composição de cores). Cores Análogas São as que aparecem lado-a-lado no gráfico. São análogas porque há nelas uma mesma cor básica. Pôr exemplo o amarelo-ouro e o laranja-avermelhado tem em comum a cor laranja. As cores análogas, ou da mesma família de tons, são usadas para dar a sensação de uniformidade. Uma composição em cores análogas em geral é elegante, porém deve-se tomar o cuidado de não a deixar monótona. Cores Neutras As cores cinzas e marrons são consideradas neutras, mas podem ser neutras também os tons de amarelos acinzentados, azuis e verdes acinzentados e os violetas amarronzados. A função das cores neutras é servir de complemento da cor aproximada, para dar-lhe profundidade, visto que as cores neutras em geral tem pouca reflexividade de luz. O Calor das Cores A temperatura das cores designa a capacidade que as cores têm de parecer quentes ou frias. Quando se divide um disco cromático ao meio (vide gráfico) com uma linha vertical cortando o amarelo e o violeta, percebe-se que os vermelhos e laranjas do lado esquerdo, são cores quentes, vibrantes. Pôr outro lado, os azuis e verdes do lado direito são cores frias, que transmitem sensações de tranquilidade. Matiz É a característica que define e distingue uma cor. Por exemplo, vermelho, verde e azul são matizes. Para se mudar o matiz de uma cor acrescenta-se a ela outro matiz.
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Tom Refere-se a maior ou menor quantidade de luz presente na cor. Quando se adiciona preto a determinado matiz, este se torna gradualmente mais escuro, e essas gradações são chamadas escalas tonais. Para se obter escalas tonais mais claras acrescenta-se branco. Intensidade Diz respeito ao brilho da cor. Um matiz de intensidade alta ou forte é vívido e saturado, enquanto o de intensidade baixa ou fraca caracteriza cores fracas ou "pastel". O disco de cores mostra que o amarelo tem intensidade alta enquanto a do violeta é baixa. Conhecer a teoria das cores não é suficiente para elaborar trabalhos interessantes, porém ajuda e muito a atingir objetivos quando estes envolverem o sentido da visão. Afinal é através da visão que captamos as cores, passando a mensagem ao cérebro que a identifica e associa com estes conceitos apresentados. As cores nos passam sensação de temperatura Amarelo, laranja e vermelho nos passam a sensação de calor. Já azul, roxo e verde lembram a sensação de frio. É necessário identificar qual a tonalidade predominante da melanina e sua temperatura para uma escolha adequada de pigmento. A cor que percebemos na pele é resultante da melanina desse organismo, quente ou fria, morena, branca ou amarela, tom claro ou escuro. Sub Tom Além da cor que percebemos existe também o sub tom, que predominantemente pode ser azul ou vermelho. Independentemente da temperatura do corpo do paciente devemos classificar se a melanina desse cliente - fria ou quente - está relacionada à coloração predominante da melanina, determinando o sub tom do cliente, quente (vermelho, laranja ou amarelo) ou frio (azul, verde ou roxo). Sub tom frio está relacionado a peles que apresentam lábios azulados, cabelos escuros e aréola marrom, por exemplo.
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Sub tom quente relaciona-se a cabelos e olhos claros, aréolas rosadas, pele avermelhada. Em pessoas de sub tom quente, aplicamos pigmentos de base fria (azul). Peles com sub tom frio utilizamos pigmentos com base quente (vermelho). Portanto em caso de melanina fria e pigmento de base fria (onde predomina o azul), se faz necessário esquentar o pigmento, para evitar que desvie para azul. O aquecimento da cor se faz na proporção 5x1 adicionando laranja (cada 5 gotas da cor escolhida uma gota de laranja). Para aquecimento em aplicações em lábios a proporção é 5x5. Não se aconselha misturar pigmentos de marcas diferentes, pois sua composição não sendo a mesma pode gerar uma incompatibilidade. Cores Bases na Micropigmentação A partir das três cores primarias (azul, vermelho e amarelo) criamos as cores secundárias (roxo, verde e laranja). A soma das três cores primárias resulta no marrom. A partir desse estudo saberemos que cor utilizar para neutralização de cores indesejadas após a cicatrização, onde a melanina altera mais visivelmente o pigmento implantado. O marrom é obtido por uma cor secundária somado de seu complementar, portanto três cores. Isso indica que são tonalidades que vão sofrer variações. Por isso é melhor dar várias passadas superficiais do que poucas profundas para uma implantação que permaneça grande período de tempo com aspecto homogêneo.
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REGRAS BÁSICAS Escolha adequada do pigmento
Esse tema tem sido um fator de muitas dúvidas para muitos micropigmentadores por ainda não possuir suficiente intimidade com os pigmentos, suas possíveis misturas e sua posterior degradação em contato com a pele humana no processo de cicatrização. A escolha da cor é de fundamental importância, pois o objetivo da micropigmentação é encontrar a perfeita harmonia de cor e forma de acordo com essa superfície tão peculiar, o rosto humano. Por isso é de suma importância escolher uma marca de pigmento confiável, possuir o máximo de tons possíveis e, a partir daí realizar as misturas com segurança, pois já se conhece suas reações em distintos tipos de pele através do acompanhamento de seus clientes. Toda instrução técnica é importante, mas nada melhor que poder perceber o tom necessário pelo simples golpe de vista. Isso se adquire com um profundo interesse em acompanhar cada procedimento após o processo de cicatrização e anos posteriores. Para auxiliar esse acompanhamento utilizamos uma ficha do paciente, onde anotamos os códigos do pigmento, bem como número de lote, e várias fotos que se pode pedir para que a cliente se comprometa em estar enviando, caso não possa estar comparecendo ao centro. Esse estudo minucioso de acompanhamento para cada caso dará ao profissional o conhecimento direto, o qual não é possível adiquirir em nenhum manual de colorimetria. Como não podemos cometer erros para aprender é necessária uma base de conhecimentos de dermopigmentação para evitar posteriores desvios. A cor marrom, por exemplo, basicamente é a mistura de vermelho, preto e amarelo. Essa cor é a mais utilizada em sobrancelhas, visualmente percebemos o preto
quando
vemos
uma
pessoa
diante
de
nossos
olhos.
Mas
em
dermopigmentação não podemos aplicar diretamente o preto em sobrancelhas em hipótese alguma, porque após a cicatrização o componente preto dessa mistura prevalece após a cicatrização e com a mistura com a melanina, que é o pigmento natural da pele, transforma-se em azul.
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Em algumas marcas de pigmentos seus fabricantes aconselham acrescentar gotas da cor oposta para evitar esse problema. A cor laranja ou tons de ocre se misturam a certos tons de marrom para evitar que se desvie para azul. Também pode-se acrescentar o verde para correção de desvios de marrom para o vermelho. Hoje em dia contamos com uma grande quantidade de pigmentos destinados a micropigmentação, orgânicos e inorgânicos, de diferentes composições e bases. Por isso o profissional necessita de um estreito relacionamento com seu fornecedor e exigir toda informação necessária tanto em relação a composição bem como suas peculiaridades técnicas. Fatores determinantes na escolha do tom.
Dependendo da zona que vamos trabalhar teremos em conta alguns fatores para encontrar a harmonia com o rosto do cliente. Sobrancelhas Para micropigmentar essa zona, observaremos os seguintes fatores para escolher o tom: Fator 1 - Cabelo (50% de importância na mistura). A cor que o cliente usa normalmente será o fator mais determinante na escolha do tom.
Classifiquemos nossos clientes em 6 (seis) tipologias diferentes: •
Cliente Escura ou Azul
- Cabelo preto e preto azulado. - Cabelo castanho escuro. - Cabelo cinza escuro. •
Cliente Vermelha
- Cabelo caju ou avermelhado. - Cabelo cobre. - Cabelos castanhos com matizes cobre ou avermelhado.
23
•
Cliente Amarela
- Cabelo loiro escuro. - Cabelo loiro dourado ou platino. - Cabelo castanho com matizes loiro. •
Cliente Cinza Médio
- Cabelo castanho. - Cabelo castanho acinzentado. - Cabelo grisalho suave. •
Cliente Cinza Claro
- Cabelo castanho claro com matizes prata. - Cabelo grisalho intenso. •
Cliente Branca
- Cabelo cinza claro. - Cabelo prateado. - Cabelo branco. Fator 2 - Sobrancelhas (35% de importância na mistura). Seguindo a cor das sobrancelhas tendo em conta se estão pouco ou muito preenchidas, classificamos nossos clientes em 5 (cinco) tipologias distintas:
•
Sobrancelhas Muito Fortes
- Preenchidas de cor escura. - Pouco preenchidas de cor escura. •
Sobrancelhas Fortes
- Preenchidas de cor castanho escuro. - Muito preenchidas de cor castanho. - Preenchidas de cor castanho. •
Sobrancelhas Médias
- Bem preenchidas de cor loiro escuro. - Preenchidas de cor castanho claro. - Pouco preenchidas de cor castanho.
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•
Sobrancelhas Suaves
- Muito preenchidas de cor loiro - Pouco preenchidas de cor loiro escuro - Pouco preenchidas de cor castanho claro •
Sobrancelhas Muito Suaves
- Pouco preenchidas de cor loiro claro. - Pouco preenchidas ou quase inexistentes. Fator 3: Tom de pele (10% de importância na mistura). O tom percebido da pele da cliente que predomina ao largo do ano se levará em conta para a escolha do tom somado aos fatores 1 e 2.
Podemos classificar a pele em 5 (cinco) tipologias: •
Pele Negra
•
Pele Mulata
•
Pele Amarela
•
Pele Clara
•
Pele Branca
Fator 4: Temperatura dos olhos (5% na escolha do tom). •
Olhos Escuros
- Olhos Negros. - Olhos Castanho Escuro. •
Olhos Creme
- Olhos Cor de Mel. - Olhos Cor de Oliva. •
Olhos Frios
- Olhos Azuis. - Olhos Verde Claro. - Olhos Cinza Claro.
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Classificamos o tom da sobrancelha nos seguintes grupos: •
Sobrancelhas Neutras
•
Sobrancelhas Cálidas
•
Sobrancelhas Frias
Lábios No caso dos lábios, vale lembrar ao cliente que a micropigmentação não substitui a maquiagem tradicional, e sim criar um efeito ótico que dê a sensação de volume, linhas mais harmoniosas ou correção de assimetrias. Uma vez feita essa linha, se completa a maquiagem tradicional seguindo a base já realizada, por isso deve-se encontrar o tom superior da cor natural dos lábios. Também consideramos a cor da pele, cabelos e olhos. Olhos A meta da micropigmentação nos olhos é criar um efeito ótico de volume nos cílios, de maneira tão natural que não se perceba que esta pintado, ou também acentuar essa linha, mas evitando utilizar cores chamativas. Geralmente utilizamos preto ou marrom. Deve-se tomar certo cuidado com linhas muito pronunciadas, pois como é um tratamento que costuma durar muitos anos, com o processo de envelhecimento poderia afetar o desenho facial do cliente. É muito comum entre as sulamericanas realizar uma linha champanhe ou azul sobre a linha negra superior - cabe a cada cliente escolher o que deseja - mas como profissionais devemos orientar procedimentos mais discretos e pouco a pouco, caso necessário, um procedimento mais ousado respeitando sempre a vontade do cliente. Aliado a esses critérios, um minucioso estudo de colorimetria deve ser realizado para a realização das misturas necessárias para conseguir o tom mais apropriado para cada procedimento. Sempre lembrando que é melhor evitar excessos na primeira sessão, pois podemos escurecer passado 30 dias, e caso necessário corrigir o tom. Anote na ficha do cliente todas proporções realizadas de misturas de pigmentos para ter total controle dos resultados e possíveis alterações.
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Começamos a trabalhar com cores suaves. É preferível realizar a micropigmentação em um tom mais claro que o desejado, já que sempre é possível aumentar, pois diminuir é muito mais difícil. DICAS IMPORTANTES Não aplicar marrom puro nos lábios, pois nos existe a tendência de desviar as cores para marrom. Não aplicar preto puro nos olhos. Adicionar uma ou duas gotas de vermelho para evitar que desvie para azul. Mesmo em pele escura, nunca aplicar diretamente preto em sobrancelhas, utilizar castanho escuro ou marrom, e caso necessário esquentar a cor com laranja. Nunca corrigir uma cor com a cor final que desejamos, e sim com a complementar ou oposta. O branco se pode misturar com qualquer cor - exceto com vermelho - pois ficaria rosa. Sempre aquecer sobrancelhas com laranja. Sempre aquecer o pigmento para aplicação em lábios. Quando nos deparamos com uma sobrancelha que desviou para um tom azulado utilizamos os de cores laranja ou ocre, que seria a mistura do vermelho e amarelo, que são as duas cores primárias restantes para retornarmos ao marrom. Sobrancelha que um dia foi marrom de base predominante vermelha em uma pele de melanina quente tem a possibilidade de desviar para vermelho, então se aplica o verde como corretor e amarelo para corrigir roxo. De acordo com o tipo de pele, profundidade de penetração, qualidade do pigmento e cuidados posteriores, o tom implantado pode apresentar significativas variações. Pessoas de pele muito escura apresentam uma grande concentração de melanina nos lábios e predominam a base fria, portanto é uma zona delicada e poder sofrer variação de cor, com tendências a marrom e azul.
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Lembrar de misturar muitíssimo bem o pigmento sempre que desejar a tonalidade ideal. BIO SEGURANÇA Há determinadas atividades relacionadas à atenção pessoal que possibilitam a aquisição de enfermidades que se transmitem através do sangue, como manicures, pedicures, acupunturas e com especial atenção aos que sistematicamente perfuram a pele ou as mucosas como, tatuagem, body piercing e micropigmentação, nas quais os riscos são maiores. Sobretudo falaremos da Hepatite B e C, que são as enfermidades que freqüentemente se associam a estes tipos de práticas. Porém as recomendações servem para quaisquer enfermidades que possam se transmitir através do sangue, como por exemplo, o HIV. A Hepatite A hepatite é uma doença infecciosa que pode ser causada por diferentes vírus e que se caracteriza por diferentes graus de lesão no fígado. Como se Contamina Os vírus causadores da Hepatite B e C se transmitem através do sangue e fluidos corporais. Os utensílios de uso pessoal que tiverem restos de sangue e outros fluidos podem contaminar, por isso devem estar desinfetados e esterilizados. Medidas que Devem Adotar os Profissionais A maioria das pessoas leva germes que podem contaminar em determinadas circunstâncias o material que utilizamos ao realizar nosso trabalho. Normalmente essa situação não tem importância, mas em caso de procedimentos perfuro cortantes, todo cuidado é necessário para evitar contaminação. É fundamental que o profissional mantenha uma higiene pessoal estrita para evitar os germes que ocasionalmente possam contaminar os utensílios de trabalho, principalmente se existirem feridas. Lavar bem as mãos é fundamental, não usar anéis e jóias, unhas bem feitas e sempre limpas e secar as mãos com toalhas descartáveis ou sempre lavadas. Contra indicações, recomendações micropigmentação e possíveis riscos.
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CONTRA INDICAÇÕES •
Temporais
- Menstruação, herpes simples, conjuntivite, debilidade imunológica, gravidez, intervenções estéticas, quimioterapia, radioterapia, infecção local, cicatrizes não estabilizadas, dermatites local, hematomas, queimadura solar, úlcera de pele, infecções bacterianas são exemplos de contra indicações temporais. •
Totais
- Alergia a pigmentos, afecção na zona da pele a ser tratada como quelóide, angioma, sinais avultados, verruga, melanoma, impetigo, psoríase, urticária, hipertensão arterial, gota, trombose, epilepsia, pessoas que realizaram cirurgia estética a menos de um ano, diabetes graves, cloasma e câncer de pele. •
Sob Supervisão Médica
- Diabetes, hemofilia, cardiopatia, alterações cutâneas não diagnosticadas na zona de aplicação, HIV e outras doenças crônicas. IMPORTANTE: Sob quaisquer suspeitas ou sintomas o médico deverá ser consultado.
Riscos e Complicações •
Infecção Bacteriana Local, Fúngica ou Viral.
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Infecção Geral (Hepatite - VHB, VCH), Sífilis, Tétanos e HIV.
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Alergia, Dermatites de Contato, Reações Cutâneas.
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Herpes Simples em Tratamentos Labiais.
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Hemorragias.
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Cicatrizes Patológicas.
Indicações Prévias ao Tratamento 24 horas antes não tomar: Café ou teína, medicamentos e substâncias excitantes. •
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Vasodilatadores (álcool). Mariscos picantes, comidas fortes.
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