Universidade Federal do Rio de Janeiro DCC - Departamento de Construção Civil
Disciplina: Arquitetura
ARQUITETURA
E S TI LOS A R QUI TE TÔN I COS A R Q U I T E T U R A M U N D I A L
Professora: Elaine Garrido Vazquez e-mail:
[email protected] [email protected] -1-
Universidade Federal do Rio de Janeiro DCC - Departamento de Construção Civil
Disciplina: Arquitetura
Glossário
1.1.
DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO DE ARQUITETUR ARQUITETURA A ..................................................................... .................................................................................................... ............................... 6
1.1.1. ARQUITETURA.................................. ARQUITETURA ...................................................................... ....................................................................... ................................................ ............. 6 1.1.1.1. MARCO VITRÚVIO................................... VITRÚVIO....................................................................... ....................................................................... .......................................... ....... 7 1.2. ESTILO...................................... ESTILO......................................................................... ...................................................................... ....................................................................... ...................................... 7 1.3. PREMIS PREMISSAS SAS BÁSICAS .................................................................. ..................................................................................................... ...................................................... ................... 7 1.3.1. HISTÓRIA................................. HISTÓRIA.................................................................... ...................................................................... .................................................................. ............................... 7 1.3.1.1. RESGATE DA HISTÓRIA............................... HISTÓRIA .................................................................. ....................................................................... ...................................... 8 1.4. REGULAMENTAÇÃO REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO PROFISSÃO ...................................................................... ............................................................................................... ......................... 8 1.4.1. ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA FISCALIZAÇÃO ................................. ..................................................................... ...................................... 8 1.4.2. ENGENHEIRO CIVIL ................................. ..................................................................... ....................................................................... ................................................ ............. 9 1.4.3. ENGENHEIRO CIVIL E ARQUITETO................................. ARQUITETO .................................................................... ...........................................................1 ........................100 1.4.3.1. TRABALHO DO ARQUITETO .............................. ................................................................. .................................................................1 ..............................100 1.4.3.1.1. 1.4.3.1.1. TRAB ALHO DO A RQUITETO EM EM EDIFICAÇÕES.........................................................................10 EDIFICAÇÕES.........................................................................10 1.4.3.1.2. ÁREAS DE ATUAÇÃO ARQUITETO.............................................................................................10 ARQUITETO.............................................................................................10
2.1. PRÉ-HISTÓR PRÉ-HISTÓRIA IA .................................................................. ..................................................................................................... .................................................................1 ..............................12 2 2.1.1. IDADE DA PEDRA - PALEOLÍTICO................................... PALEOLÍTICO...................................................................... ...........................................................1 ........................122 2.1.2. IDADE DA PEDRA - MESOLÍTICO E NEOLÍTICO.........................................................................12 NEOLÍTICO.........................................................................12 2.2. ARTE RUPESTRE................................. RUPESTRE.................................................................... ...................................................................... ...........................................................1 ........................13 3 2.2.1. ARTE 2.2.1. ARTE RUPESTRE - BRASIL.................................. BRASIL..................................................................... ....................................................................... ....................................13 13 2.3. CIVILIZAÇÕES CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE............................................................ ANTIGUIDADE............................................................................................... .........................................13 ......13 ..................................................................... ...................................................................... .................................................................1 ..............................144 2.3.1. EGITO .................................. 2.3.1.1. MÉTODOS CONSTRUTIVOS CONSTRUTIVOS............................... .................................................................. .................................................................1 ..............................144 2.3.2. MESOPOTÂMIA ENTRE DOIS RIOS TIGRE E O EUFRATES.......................................................14 EUFRATES.......................................................14 2.3.3. GRÉCIA.............................. GRÉCIA ................................................................. ...................................................................... ....................................................................... ....................................14 14 2.3.3.1. ARQUITETURA GREGA ................................ ................................................................... ....................................................................... ....................................15 15 2.3.3.1.1. 2.3.3.1.1. ORDENS GREGAS – DÓRICA, J ÔNICA E CORÍNTIA ..................................................................15
2.3.4. ARQUITETURA 2.3.4. ARQUITETURA ROMANA............................... ROMANA ................................................................... ....................................................................... .........................................17 ......17 2.4. CIVILIZAÇÕES DA IDADE MÉDIA............................... MÉDIA .................................................................. ....................................................................... ....................................17 17 2.4.1. ARTE 2.4.1. ARTE CRISTÃ PRIMITIVA............................... PRIMITIVA ................................................................... ....................................................................... .........................................17 ......17 2.4.2. ARQUITETURA 2.4.2. ARQUITETURA BIZANTINA.................................. BIZANTINA..................................................................... ....................................................................... ....................................18 18 .................................................................. ...................................................................... ...........................................................1 ........................188 2.4.2.1. MOSAICO ............................... 2.4.3. ARQUITETURA 2.4.3. ARQUITETURA ROMÂNICA ................................. .................................................................... ....................................................................... ....................................18 18 2.4.3.1. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA.............................................................................18 ARQUITETURA.............................................................................18 2.4.3.2. ARQUITETURA ROMÂNICA DE PEREGRINAÇÃO..............................................................19 PEREGRINAÇÃO..............................................................19 2.4.4. ARQUITETURA 2.4.4. ARQUITETURA GÓTICA................................. GÓTICA ..................................................................... ....................................................................... .........................................19 ......19 2.4.4.1. INOVAÇÕES ................................. .................................................................... ...................................................................... .....................................................19 ..................19 2.4.4.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS.............................. GERAIS................................................................. .................................................................2 ..............................211 2.4.5. ARQUITETURA 2.4.5. ARQUITETURA ISLÂMICA ................................... ...................................................................... ....................................................................... ....................................22 22 2.4.5.1. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA.............................................................................22 ARQUITETURA.............................................................................22 3.1. REVISÃO REVISÃO ..................................................................... ........................................................................................................ ....................................................................... ....................................23 23 3.1.1. PRÉ-HISTÓRIA E CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE DA ANTIGUIDADE..................................................................23 ..................................................................23 3.1.2. CIVILIZAÇÕES DA IDADE MÉDIA............................... MÉDIA .................................................................. .................................................................2 ..............................233 4.1. O MUNDO MUNDO SÉCULO SÉCULO XV ATÉ O SÉCULO XVIII XVIII IDADE MODERNA .............. ....... .............. ............... ............... .............. .............. .........25 ..25 4.1.1. RENASCIMENTO SÉCULO XV - QUATROCENTOS ....................................................................25 4.1.1.1. CARACTERÍSTICAS................................ CARACTERÍSTICAS.................................................................... ....................................................................... .........................................25 ......25 4.1.1.1.1. 4.1.1.1.1. LEONARDO L EONARDO DA VINCI (1452 - 1519) ............................................................................................26 -2-
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Disciplina: Arquitetura
Glossário
1.1.
DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO DE ARQUITETUR ARQUITETURA A ..................................................................... .................................................................................................... ............................... 6
1.1.1. ARQUITETURA.................................. ARQUITETURA ...................................................................... ....................................................................... ................................................ ............. 6 1.1.1.1. MARCO VITRÚVIO................................... VITRÚVIO....................................................................... ....................................................................... .......................................... ....... 7 1.2. ESTILO...................................... ESTILO......................................................................... ...................................................................... ....................................................................... ...................................... 7 1.3. PREMIS PREMISSAS SAS BÁSICAS .................................................................. ..................................................................................................... ...................................................... ................... 7 1.3.1. HISTÓRIA................................. HISTÓRIA.................................................................... ...................................................................... .................................................................. ............................... 7 1.3.1.1. RESGATE DA HISTÓRIA............................... HISTÓRIA .................................................................. ....................................................................... ...................................... 8 1.4. REGULAMENTAÇÃO REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO PROFISSÃO ...................................................................... ............................................................................................... ......................... 8 1.4.1. ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA FISCALIZAÇÃO ................................. ..................................................................... ...................................... 8 1.4.2. ENGENHEIRO CIVIL ................................. ..................................................................... ....................................................................... ................................................ ............. 9 1.4.3. ENGENHEIRO CIVIL E ARQUITETO................................. ARQUITETO .................................................................... ...........................................................1 ........................100 1.4.3.1. TRABALHO DO ARQUITETO .............................. ................................................................. .................................................................1 ..............................100 1.4.3.1.1. 1.4.3.1.1. TRAB ALHO DO A RQUITETO EM EM EDIFICAÇÕES.........................................................................10 EDIFICAÇÕES.........................................................................10 1.4.3.1.2. ÁREAS DE ATUAÇÃO ARQUITETO.............................................................................................10 ARQUITETO.............................................................................................10
2.1. PRÉ-HISTÓR PRÉ-HISTÓRIA IA .................................................................. ..................................................................................................... .................................................................1 ..............................12 2 2.1.1. IDADE DA PEDRA - PALEOLÍTICO................................... PALEOLÍTICO...................................................................... ...........................................................1 ........................122 2.1.2. IDADE DA PEDRA - MESOLÍTICO E NEOLÍTICO.........................................................................12 NEOLÍTICO.........................................................................12 2.2. ARTE RUPESTRE................................. RUPESTRE.................................................................... ...................................................................... ...........................................................1 ........................13 3 2.2.1. ARTE 2.2.1. ARTE RUPESTRE - BRASIL.................................. BRASIL..................................................................... ....................................................................... ....................................13 13 2.3. CIVILIZAÇÕES CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE............................................................ ANTIGUIDADE............................................................................................... .........................................13 ......13 ..................................................................... ...................................................................... .................................................................1 ..............................144 2.3.1. EGITO .................................. 2.3.1.1. MÉTODOS CONSTRUTIVOS CONSTRUTIVOS............................... .................................................................. .................................................................1 ..............................144 2.3.2. MESOPOTÂMIA ENTRE DOIS RIOS TIGRE E O EUFRATES.......................................................14 EUFRATES.......................................................14 2.3.3. GRÉCIA.............................. GRÉCIA ................................................................. ...................................................................... ....................................................................... ....................................14 14 2.3.3.1. ARQUITETURA GREGA ................................ ................................................................... ....................................................................... ....................................15 15 2.3.3.1.1. 2.3.3.1.1. ORDENS GREGAS – DÓRICA, J ÔNICA E CORÍNTIA ..................................................................15
2.3.4. ARQUITETURA 2.3.4. ARQUITETURA ROMANA............................... ROMANA ................................................................... ....................................................................... .........................................17 ......17 2.4. CIVILIZAÇÕES DA IDADE MÉDIA............................... MÉDIA .................................................................. ....................................................................... ....................................17 17 2.4.1. ARTE 2.4.1. ARTE CRISTÃ PRIMITIVA............................... PRIMITIVA ................................................................... ....................................................................... .........................................17 ......17 2.4.2. ARQUITETURA 2.4.2. ARQUITETURA BIZANTINA.................................. BIZANTINA..................................................................... ....................................................................... ....................................18 18 .................................................................. ...................................................................... ...........................................................1 ........................188 2.4.2.1. MOSAICO ............................... 2.4.3. ARQUITETURA 2.4.3. ARQUITETURA ROMÂNICA ................................. .................................................................... ....................................................................... ....................................18 18 2.4.3.1. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA.............................................................................18 ARQUITETURA.............................................................................18 2.4.3.2. ARQUITETURA ROMÂNICA DE PEREGRINAÇÃO..............................................................19 PEREGRINAÇÃO..............................................................19 2.4.4. ARQUITETURA 2.4.4. ARQUITETURA GÓTICA................................. GÓTICA ..................................................................... ....................................................................... .........................................19 ......19 2.4.4.1. INOVAÇÕES ................................. .................................................................... ...................................................................... .....................................................19 ..................19 2.4.4.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS.............................. GERAIS................................................................. .................................................................2 ..............................211 2.4.5. ARQUITETURA 2.4.5. ARQUITETURA ISLÂMICA ................................... ...................................................................... ....................................................................... ....................................22 22 2.4.5.1. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA.............................................................................22 ARQUITETURA.............................................................................22 3.1. REVISÃO REVISÃO ..................................................................... ........................................................................................................ ....................................................................... ....................................23 23 3.1.1. PRÉ-HISTÓRIA E CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE DA ANTIGUIDADE..................................................................23 ..................................................................23 3.1.2. CIVILIZAÇÕES DA IDADE MÉDIA............................... MÉDIA .................................................................. .................................................................2 ..............................233 4.1. O MUNDO MUNDO SÉCULO SÉCULO XV ATÉ O SÉCULO XVIII XVIII IDADE MODERNA .............. ....... .............. ............... ............... .............. .............. .........25 ..25 4.1.1. RENASCIMENTO SÉCULO XV - QUATROCENTOS ....................................................................25 4.1.1.1. CARACTERÍSTICAS................................ CARACTERÍSTICAS.................................................................... ....................................................................... .........................................25 ......25 4.1.1.1.1. 4.1.1.1.1. LEONARDO L EONARDO DA VINCI (1452 - 1519) ............................................................................................26 -2-
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Disciplina: Arquitetura
4.1.1.1.1.1. PINTURA...............................................................................................................................26 PINTURA ...............................................................................................................................26 4.1.1.1.1.2. 4.1.1.1.1.2. HOMEM VITRUVIANO...........................................................................................................27 VITRUVIANO ...........................................................................................................27 4.1.1.1.1.3. 4.1.1.1.1.3. INVENTOR ............................................................................................................................28 4.1.1.1.2. 4.1.1.1.2. MICHELA NGELO (1475 - 1564) ....................................................................................................28
4.1.1.2. ARQUITETURA.................................. ARQUITETURA ...................................................................... ....................................................................... ...............................................29 ............29 4.1.1.3. MÉTODOS CONSTRUTIVOS CONSTRUTIVOS............................... .................................................................. .................................................................3 ..............................300 4.1.2. MANEIRISMO (1520-1600) .............................. .................................................................. ....................................................................... .........................................30 ......30 4.1.2.1. CARACTERÍSTICAS................................ CARACTERÍSTICAS.................................................................... ....................................................................... .........................................31 ......31 4.1.3. BARROCO (SÉCULOS XVII XVIII)............................... XVIII) .................................................................. .................................................................3 ..............................322 4.1.3.1. CARACTERÍSTICAS................................ CARACTERÍSTICAS.................................................................... ....................................................................... .........................................32 ......32 4.1.3.1.2. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA.....................................................................................32 ARQUITETURA .....................................................................................32
4.1.4. ROCOCÓ (SÉCULO XVIII)............................... XVIII)................................................................... ....................................................................... .........................................34 ......34 5.1. BRASIL DESCOBRIMEN DESCOBRIMENTO TO 1500 ATÉ O SÉCULO SÉCULO XVIII XVIII ................................................................... ...................................................................36 36 5.1.1. DESCOBRIMENTO - SÉCULO XVI.............................. XVI ................................................................. .................................................................3 ..............................366 5.1.2. SÉCULO XVI APÓS XVI APÓS 1530 ................................ .................................................................... ....................................................................... .........................................36 ......36 5.1.2.1. ARQUITETURA MILITAR............................... MILITAR.................................................................. ....................................................................... ....................................37 37 .................................................................3 ..............................377 5.1.2.2. ARQUITETURA RELIGIOSA................................ RELIGIOSA ................................................................... 5.1.2.3. ARQUITETURA CIVIL - SÉCULO XVI - CIDADES ................................................................37 5.1.3. SÉCULO XVII - 1600 .................................. ...................................................................... ....................................................................... ...............................................38 ............38 ....................................................................... ...............................................38 ............38 5.1.3.1. ARQUITETURA.................................. ARQUITETURA ...................................................................... 5.1.3.2.1. ARQUITETURA NAS IGREJAS ....................................................................................................39
5.1.4. SÉCULO XVIII ................................ ................................................................... ...................................................................... ...........................................................3 ........................399 5.1.4.1. ESTILOS BARROCO E ROCOCÓ ................................... ...................................................................... .....................................................39 ..................39 5.1.4.2. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA.............................................................................39 ARQUITETURA.............................................................................39 5.1.4.2.1. MINAS GERAIS ............................................................................................................................40 5.1.4.2.1.1. 5.1.4.2.1.1. ESTILOS BARROCO BA RROCO E ROCOCÓ.........................................................................................40 ROCOCÓ .........................................................................................40 ..................................................................................41 5.1.4.2.1.2. 5.1.4.2.1.2. ARQUITETURA A RQUITETURA CIVIL – TIRADENTES TIRA DENTES..................................................................................41 5.1.4.2.1.3. 5.1.4.2.1.3. ARQUITETURA A RQUITETURA RELIGIOSA .................................................................................................42 5.1.4.2.2. 5.1.4.2.2. RIO DE J ANEIRO .........................................................................................................................43 5.1.4.2.2.1. 5.1.4.2.2.1. CIDADE COLONIA L ..............................................................................................................43 5.1.4.2.2.2. 5.1.4.2.2.2. ARQUITETURA A RQUITETURA RELIGIOSA .................................................................................................43 5.1.4.2.2.3. 5.1.4.2.2.3. ARQUITETURA A RQUITETURA CIVIL ...........................................................................................................45
6.1. O MUNDO MUNDO SÉCULO SÉCULO XIX ...................................................................... ......................................................................................................... ...............................................47 ............47 6.1.1. SÉCULO XIX – XIX – PANORAMA HISTÓRICO ............................... .................................................................. .....................................................47 ..................47 6.1.1.1. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E ENGENHARIA ......................................................................47 ...................................................................... ...................................................................... .....................................................47 ..................47 6.1.1.2. ECONOMIA ................................... 6.1.1.3. POLÍTICA................................ POLÍTICA ................................................................... ...................................................................... ...........................................................4 ........................477 6.1.1.4. SOCIAL ................................... ...................................................................... ...................................................................... ...........................................................4 ........................477 6.1.2. ARTE 6.1.2. ARTE - ARQUITETURA................................... ARQUITETURA ....................................................................... ....................................................................... .........................................48 ......48 6.1.2.1. NEOCLASSICISMO – SÉCULO XIX ................................ ................................................................... .....................................................48 ..................48 6.1.2.1.1. 6.1.2.1.1. ARQUITETUR A RQUITETURA A NEOCLÁ SSICA...................................................................................................48 SSICA...................................................................................................48
.................................................................4 ..............................499 6.1.2.2. ARQUITETURA ECLETISMO............................... ECLETISMO.................................................................. 6.1.2.3. ARQUITETURA ARTS & CRAFTS................................... CRAFTS...................................................................... .....................................................49 ..................49 6.1.2.4. ARQUITETURA ART NOUVEAU ............................... .................................................................. ...........................................................4 ........................499 ...................................................................... .....................................................50 ..................50 6.1.2.5. ARQUITETURA FERRO E VIDRO ................................... 6.1.2.6. ARTE - PINTURA ............................... ................................................................... ....................................................................... ...............................................51 ............51 6.1.2.6.1. 6.1.2.6.1. NEOCLÁSSICO ............................................................................................................................51 6.1.2.6.2. ROMANTISMO 1830-1850 ............................................................................................................52 ..................................................................................................................52 6.1.2.6.3. 6.1.2.6.3. REALISMO 1850-1870 1850-1870..................................................................................................................52 6.1.2.6.4. IMPRESSIONISMO 1870 - 1900....................................................................................................52 1900 ....................................................................................................52 6.1.2.6.4.1. 6.1.2.6.4.1. FOTOGRAFIA X PINTURA....................................................................................................52 PINTURA ....................................................................................................52 6.1.2.6.4.2. EXPOENTES.........................................................................................................................52 EXPOENTES .........................................................................................................................52 6.1.2.6.4.3. 6.1.2.6.4.3. CARA CTERÍSTICAS .............................................................................................................53
...................................................................... .....................................................53 ..................53 6.1.2.7. ENGENHEIRO............................... ENGENHEIRO.................................................................. 7.1. BRASIL B RASIL SÉCULO XIX .................................................................... ....................................................................................................... .....................................................54 ..................54 -3-
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Disciplina: Arquitetura
7.1.1. SÉCULO XIX – XIX – PANORAMA HISTÓRICO ............................... .................................................................. .....................................................54 ..................54 7.1.1.1. ECONOMIA ................................... ...................................................................... ...................................................................... .....................................................54 ..................54 7.1.2.1. ARQUITETURA – INÍCIO SÉCULO SÉCUL O XIX................................. XIX .................................................................... ...............................................54 ............54 7.1.2.2. MISSÃO FRANCESA ............................... ................................................................... ....................................................................... .........................................55 ......55 7.1.2.3. ARQUITETURA DA JOVEM NAÇÃO............................... NAÇÃO .................................................................. .....................................................55 ..................55 ....................................................................... .........................................55 ......55 7.1.2.4. CARACTERÍSTICAS................................ CARACTERÍSTICAS.................................................................... 7.1.2.5. ELEMENTOS E COMPOSIÇÃO COMPOSIÇÃO ................................. .................................................................... ...........................................................5 ........................555 7.1.3. ARQUITETURA 7.1.3. ARQUITETURA ROMÂNTICA ............................... .................................................................. ....................................................................... ....................................56 56 ................................................................... .................................................................5 ..............................566 7.1.4. ARQUITETURA 7.1.4. ARQUITETURA E ENGENHARIA ................................ 7.1.4.1. CARACTERÍSTICAS................................ CARACTERÍSTICAS.................................................................... ....................................................................... .........................................56 ......56 7.1.5. ARQUITETURA 7.1.5. ARQUITETURA ECLETISMO ................................ ................................................................... ....................................................................... ....................................57 57 ....................................................................... .........................................57 ......57 7.1.5.2. CARACTERÍSTICAS................................ CARACTERÍSTICAS.................................................................... 7.1.5.3. EXPANSÃO DO ECLETISMO .............................. ................................................................. .................................................................5 ..............................588 7.1.5.4. EXEMPLOS NO RIO DE JANEIRO .................................. ..................................................................... .....................................................58 ..................58 7.1.6. NEOCLASSICISMO X ECLETISMO................................... ECLETISMO...................................................................... ...........................................................5 ........................599 7.1.6.1. JARDINS (NEOCLÁSSICO AO ECLÉTICO): ........................................................................59 7.1.7. ARQUITETURA 7.1.7. ARQUITETURA ART ART NOUVEAU................................. NOUVEAU .................................................................... .................................................................6 ..............................600 7.1.8. ARQUITETURA 7.1.8. ARQUITETURA FERRO E VIDRO ............................... .................................................................. .................................................................6 ..............................600 8.1. O MUNDO NO SÉCULO XX E XXI .................................................................. ...................................................................................................... ....................................61 61 8.1.1. SÉCULO XX – XX – PANORAMA HISTÓRICO ................................ ................................................................... .....................................................61 ..................61 ...............................................61 ............61 8.1.2. SÉCULO XX – XX – ARQUITETURA ARQUITETURA MODERNA................................... MODERNA ...................................................................... 8.1.2.2. ARQUITETURA.................................. ARQUITETURA ...................................................................... ....................................................................... ...............................................61 ............61 8.1.2.2.1. 8.1.2.2.1. 1930 – 1950: ESTILO INTERNACIONA L .......................................................................................62
8.1.3. CONSTRUÇÕES PÓS-GUERRA ................................. .................................................................... .................................................................6 ..............................622 8.1.3.1.1. 8.1.3.1.1. PRINCÍPIOS DE LE CORBUSIER.................................................................................................63 CORBUSIER .................................................................................................63 8.1.3.1.2. 8.1.3.1.2. MODULOR....................................................................................................................................63 MODULOR....................................................................................................................................63 8.1.3.1.3. CARACTERÍSTICAS.....................................................................................................................64 CARACTERÍSTICAS.....................................................................................................................64 8.1.3.1.4.5. 8.1.3.1.4.5. PONTOS DA NOVA ARQUITETURA.....................................................................................64 ARQUITETURA .....................................................................................64
8.1.3.2. WALTER WALT ER GROPIUS................................. GROPIUS ..................................................................... ....................................................................... .........................................66 ......66
8.1.3.2.1. BAUHAUS ....................................................................................................................................67
8.1.3.3. LUDWIG MIES VAN DER ROHE................................ ROHE ................................................................... ...........................................................6 ........................677 8.1.3.4. FRANK LLOYD WRIGHT ............................... .................................................................. ....................................................................... ....................................68 68 .........................................................................................................68 8.1.3.4.1. 8.1.3.4.1. ARQUITETUR A RQUITETURA A ORGÂNICA ORGÂ NICA.........................................................................................................68 .........................................................................................................69 8.1.3.4.2. 8.1.3.4.2. ARQUITETUR A RQUITETURA A ORGÂNICA ORGÂ NICA.........................................................................................................69
8.1.4. CAUSA E EFEITO................................. EFEITO.................................................................... ...................................................................... .....................................................70 ..................70 ...............................................70 ............70 8.1.5. PÓS MODERNISMO - CONTEMPORÂNEO................................... CONTEMPORÂNEO...................................................................... 8.1.6. ARQUITETURA 8.1.6. ARQUITETURA HIGH TECH ................................. .................................................................... ....................................................................... ....................................71 71 8.1.6.1. PRÊMIO PRITZKER: Pritzker Architecture..........................................................................71 Architecture..........................................................................71 ....................................................................... ....................................72 72 8.1.7. MOVIMENTOS NA PINTURA................................. PINTURA.................................................................... 8.1.7.1. EXPRESSIONISMO x IMPRESSIONISMO IMPRESSIONISMO ............................................................................72 8.1.7.1.1. 8.1.7.1.1. EXPRESSIONISMO EXPRESSIONISMO - FAUVISMO.................................................................................................73 FAUVISMO .................................................................................................73 8.1.7.1.2. 8.1.7.1.2. EXPRESSIONISMO EXPRESSIONISMO - FAUVISMO.................................................................................................73 FAUVISMO .................................................................................................73
8.1.7.2. CUBISMO................................ CUBISMO................................................................... ...................................................................... ...........................................................7 ........................733 8.1.7.5. CONSTRUTIVISMO CONSTRUTIVISMO.................................. ...................................................................... ....................................................................... .........................................74 ......74 8.1.7.6. SURREALISMO ................................. ..................................................................... ....................................................................... ...............................................75 ............75 .................................................................. ...........................................................7 ........................755 8.1.7.7. EXPRESSIONISMO ABSTRATO ............................... 8.1.7.8. ARTE POP .................................... ....................................................................... ...................................................................... .....................................................75 ..................75 8.1.7.9. MINIMALISMO ................................... ....................................................................... ....................................................................... ...............................................75 ............75 .................................................................. ....................................................................... .........................................76 ......76 8.1.7.10. ARTE CONCEITUAL .............................. 9.1. O BRASIL NO SÉCULO SÉCULO XX ....................................................................... .......................................................................................................... .........................................77 ......77 9.1.1. SÉCULO XX – XX – PANORAMA HISTÓRICO - PRIMEIRA DÉCADA ..................................................77 9.1.2. SÉCULO XX – XX – PANORAMA HISTÓRICO – HISTÓRICO – ANOS ANOS 20 ...................................................................78 9.1.2.1. SEMANA DE ARTE MODERNA................................. MODERNA .................................................................... ...........................................................7 ........................788 9.1.3. SÉCULO XX – XX – PANORAMA HISTÓRICO – HISTÓRICO – ANOS ANOS 30 ...................................................................78 9.1.3.1. SÉCULO XX – ANOS 30 – CONFORTO TÉRMICO...............................................................79 TÉRMICO...............................................................79 -4-
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Disciplina: Arquitetura
9.1.4. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO – ANOS 40 ...................................................................80 9.1.5. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO – ANOS 50 ...................................................................80 9.1.5.1. CASA INDIVIDUAL – LABORATÓRIO DAS NOVAS FORMAS............................................82 9.1.5.2. CARACTERÍSTICAS EM COMUM ........................................................................................82 9.1.6. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO – ANOS 60 ...................................................................82 9.1.7. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO – ANOS 70 ...................................................................83 9.1.8. A CONSTRUÇÃO DE UMA METRÓPOLE ....................................................................................85 9.1.9. ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA 1990 A 2005.......................................................................85 9.1.10. ASPECTOS GERAIS ..................................................................................................................85 9.1.11. INICIATIVAS...............................................................................................................................85 9.1.12. SÉCULO XX E XXI – RIO DE JANEIRO.......................................................................................86 9.1.12.1. SÉCULO XX E XXI – PANORAMA HISTÓRICO - CENTRO................................................86 9.1.12.2. SÉCULO XX E XXI – PANORAMA HISTÓRICO – ZONA NORTE.......................................87 9.1.12.3. SÉCULO XX E XXI – PANORAMA HISTÓRICO – ZONA SUL............................................87 9.1.12.4. SÉCULO XX E XXI – PANORAMA HISTÓRICO – ZONA OESTE.......................................88 9.1.12. SÉCULO XX E XXI – SÃO PAULO ..............................................................................................88
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Disciplina: Arquitetura
1.1. DEFINIÇÃO DE ARQUITETURA Arqu itectura - ou Arquitetura na grafia brasileira - (do grego arché - αρχή = primeiro ou principal e tékton - τέχνη = construção) refere-se à arte ou técnica de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano. Neste sentido, a arquitetura trata destacadamente da organização do espaço e de seus elementos: em última instância, a arquitetura lidaria com qualquer problema de agenciamento, estética e ordenamento de componentes em qualquer situação espacial, no entanto, normalmente ela está associada ao problema da organização do homem no espaço. Uma definição mais precisa da área envolve todo o design (ou seja, o projeto) do ambiente construído pelo homem. A arquitetura como atividade humana existe desde que o homem passou a se abrigar das intempéries. "Pode-se então definir arquitetura como construção concebida com a intenção de ordenar e organizar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa.”
- DEFINIÇÃO – LÚCIO COSTA "Arquitetura é antes de mais nada construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defronta o arquiteto, desde a germinação do projeto, até a conclusão efetiva da obra, há sempre, para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites - máximo e mínimo - determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclamados pela função o u impostos pelo programa, - cabendo então ao sentimento individual do arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher, a forma plástica apropriada." "Por outro lado, a arquitetura depende ainda, necessariamente, da época da sua ocorrência, do meio físico e social a que pertence, da técnica decorrente dos materiais empregados e, finalmente, dos objetivos e dos recursos financeiros disponíveis para a realização da obra, ou seja, do programa proposto.“
1.1.1. ARQUITETURA Primeiramente, a arquitetura se manifesta de dois modos diferentes: a atividade (a arte, o campo de trabalho do arquiteto) e o resultado físico (o conjunto construído de um arquiteto, de um povo e da humanidade como um todo). A arquitetura enquanto atividade é um campo multidisciplinar, incluindo em sua base a matemática, as ciências, as artes, a tecnologia, as ciências sociais, a política, a história, a filosofia, entre outros. Atualmente, o mais antigo tratado arquitetônico de que se tem notícia, e que propõe uma definição de arquitetura, é o do arquiteto romano Marco Vitrúvio. "A arquitetura é uma ciência, surgindo de muitas outras, e adornada com muitos e variados ensinamentos: pela ajuda dos quais um julgamento é formado daqueles trabalhos que são o resultado das outras artes."
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Disciplina: Arquitetura
1.1.1.1. MARCO VITRÚVIO Marcos Vitrúvio Polião foi um engenheiro e arquiteto romano que viveu no século I a.C. e deixou como legado a sua obra em 10 volumes, aos quais deu o nome de De Architectura (aprox. 40 a.C.) que constitui o único tratado europeu do período grego-romano que chegou aos nossos dias e serviu de fonte de inspiração a diversos textos sobre construções e Arquitetura desde a época do Renascimento. Na obra de Vitrúvio, definem-se três os elementos fundamentais da arquitectura: a firmitas (que se refere à estabilidade, ao carácter construtivo da arquitectura), a utilitas (que originalmente se refere à comodidade e ao longo da história foi associada à função e ao utilitarismo) e a venustas (associada à beleza e à apreciação estética). Desta forma, e segundo este ponto de vista, uma construção passa a ser chamada de arquitectura quando, além de ser firme e bem estruturada ( firmitas ), possuir uma função ( utilitas ) e for, principalmente, bela (venustas ).
1.2. ESTILO Quando se pensa em algum tipo de classificação dos diferentes produtos arquitetônicos observados no tempo e no espaço, é muito comum, de diferenciar os edifícios e sítios através da idéia de que eles possuem um estilo. Tradicionalmente, a noção de estilo envolve a apreensão de um certo conjunto de fatores e características formais dos edifícios: ou seja, a definição mais primordial de estilo é aquela que o associa à forma da arquitetura, e principalmente seus detalhes estético-construtivos. É possível falar em um estilo histórico (barroco, clássico, gótico, etc.) e também se torna possível falar em um estilo individual (arquitetura Wrightiana, Corbuseana, etc).
1.3. PREMISSAS BÁSICAS Arte de construir edifícios com base científica para a satisfação das necessidades materiais, sociais e psicológicas do homem. Desde a Antiguidade, o arquiteto é o profissional que cuida do hábitat humano. Ele planeja desde o habitar mínimo – a unidade residencial – até a cidade. A formação do arquiteto se dá em diferentes áreas. Na área de exatas, na área de ciências sociais e humanas. História da evolução do pensamento arquitetônico, das artes e das cidades. Na área de execução da edificação, o engenheiro civil tem atribuição igual à do arquiteto. Ele é responsável técnico por uma obra, como o arquiteto também pode ser. A arquitetura comunica, a quem a observa: Primeira função - utilitária Segunda função – simbólica
1.3.1. HISTÓRIA
ANTIGUIDADE – imagem do arquiteto ligada à matemática e ao artesão Magister Artificium (mestre dos artesões) Magister Fabricae (mestre de obra) Architectus e architector Século XV (tratado Leon Batista Alberti) Ordenador da edificação em seu conjunto Disciplina baseada na teoria Finalidade da sua prática é a estética Século XVII Dicionário da Academia Francesa -7-
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Disciplina: Arquitetura
“Aquele que exerce a arte da Arquitetura, artista que traça a planta de um edifício, dirige sua execução, assegura sua defesa”. A partir do Século XVIII surgiram os Engenheiros (pontes, estradas, politécnicos) Revolução industrial rivalidade entre engenheiros e arquitetos
1.3.1.1. RESGATE DA HISTÓRIA Criação das primeiras escolas até a regulamentação das profissões de engenheiro, arquiteto e agrônomo do Brasil. • Ensino da Engenharia – Início foi em 1807 quando, D. João VI para atender as necessidades imediatas decorrentes da transferência da corte para o Brasil, criou a Academia Real Militar com especialistas militares em fortificações. – 1853 Escolas Central que em 1874 transformou-se na Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil, hoje UFRJ. • Ensino da Arquitetura – A segunda Escola Superior no Brasil foi a Academia de Belas Artes, inaugurada por D. Pedro I em 1826 – Imperial Academia de Belas Artes. – As primeiras instituições, destinadas à formação de Arquitetos, surgiram no Brasil apenas na década de 1940. – No Rio de Janeiro a Faculdade Nacional de Arquitetura foi inaugurada em 1946
1.4. REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO - Decreto 29/08/1828: D. Pedro I fixou as primeiras exigências para a elaboração de projetos e trabalho de construtores. - Decreto nº. 4696 de 1871: aprovou um novo regulamento, passou a exigir diploma para o exercício do cargo e a prática profissional. - Decreto nº. 3001 de 1880: baixado pelo poder legislativo do império exigiu a apresentação de título ou carta de habilitação científica. - Decreto nº. 23569 de 11/12/1933: regulamentou o exercício das profissões. - Decreto nº. 5194 de 1966: revogou o decreto anterior, essa lei estabelece as condições e regras para o exercício da profissão, os direitos e deveres, além de garantir proteção à sociedade em relação a maus profissionais e serviços.
1.4.1. ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA FISCALIZAÇÃO - Constituição Federal; - Código Civil; - Lei 8.078/90 - Código de Defesa do Consumidor - Lei 5.194/66 - Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo. - Resolução nº. 218, de 29 de junho de 1973 - Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. - Lei 6.496/77 - Institui a Anotação de Responsabilidade Técnica; - Decreto Federal 23569/33 sistema CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura) /CREA (Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura); -8-
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1.4.2. ENGENHEIRO CIVIL Engenheiro civil - estuda, projeta, desenvolve e fiscaliza todo o tipo de construção civil, como pontes, elevados, edifícios, túneis, viadutos, fortificações, rodovias, ferrovias, estádios, redes de esgoto, entre outros. Engenheiro eletricista Engenheiro naval e oceânico Engenheiro cartógrafo Engenheiro de telecomunicações Engenheiro mecatrônico Engenheiro eletrônico e computação Engenheiro sanitarista Engenheiro de produção Engenheiro metalúrgico Engenheiro de alimentos Engenheiro de materiais Engenheiro nuclear Engenheiro Eletrotécnico Engenheiro mecânico
Engenheiro agrícola Engenheiro aeronáutico Engenheiro industrial Engenheiro ambiental Engenheiro de automação Engenheiro de agrimensura Engenheiro de computação Engenheiro químico Engenheiro de petróleo Engenheiro de minas Engenheiro de pesca Engenheiro florestal Engenheiro têxtil
ANEXOS DA RESOLUÇÃO Nº. 1.010, DE 22 DE AGOSTO DE 2005. ANEXO I PREÂMBULO Este Anexo I constitui um glossário que define de forma especifica as atividades seguintes, estabelecidas no art. 5º da Resolução nº. 1.010, de 2005, a serem atribuídas para o exercício da profissão nos vários níveis de formação, de forma integral ou parcial, em seu conjunto ou separadamente, observadas as demais disposições estabelecidas na resolução: Atividade 1 – Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica; Atividade 2 – Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação; Atividade 3 – Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental; Atividade 4 – Assistência, assessoria, consultoria; Atividade 5 – Direção de obra ou serviço técnico; Atividade 6 – Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem; Atividade 7 – Desempenho de cargo ou função técnica; Atividade 8 – Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, analise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão; Atividade 9 – Elaboração de orçamento; Atividade 10 – Padronização, mensuração, controle de qualidade; Atividade 11 – Execução de obra ou serviço técnico; Atividade 12 – Fiscalização de obra ou serviço técnico; Atividade 13 – Produção técnica especializada; Atividade 14 – Condução de serviço técnico; Atividade 15 – Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 – Execução de instalação, montagem, reparo ou manutenção; Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e Atividade 18 – Execução de desenho técnico.
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11 DE DEZEMBRO - Esta data foi escolhida para celebrar o engenheiro pois foi nessa data, em 1933, que a profissão foi regulamentada no Brasil, através do decreto no. 23.569. Em 1966, esse decreto foi revogado e entrou em vigor a lei no. 5.194/66 , que agora regulamente a profissão. É essa lei que estabelece as condições e regras para o exercício da profissão, os direitos e deveres, além de garantir proteção à sociedade em relação a maus profissionais e serviços. O profissional deve ser registrado nos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura – CREA – que é subordinado ao Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura – CONFEA. Estes são órgãos responsáveis pela fiscalização do exercício da engenharia.
1.4.3. ENGENHEIRO CIVIL E ARQUITETO Casas, edifícios, hospitais, escolas, igrejas, pontes, estradas. Mas afinal quem constrói tudo isto? Foi o engenheiro, ele é responsável por todas as etapas de uma construção. Antes de iniciar o seu trabalho precisa de um projeto para que possa executá-lo. O arquiteto é responsável por projetar e planejar o que será construído. Ao projetar uma casa, por exemplo, o arquiteto define a área total, o número de quartos, a disposição dos banheiros e até as peças da cozinha. Só após o projeto definido o engenheiro inicia o seu trabalho de realização.
1.4.3.1. TRABALHO DO ARQUITETO O arquiteto é o profissional que elabora planos e projetos associados à arquitetura, definindo materiais, acabamentos, técnicas e metodologias a serem aplicadas na obra. Alguns arquitetos também trabalham prestando serviços de consultoria e assessoramento. É preocupação do arquiteto levar em conta a disposição dos objetos dentro da construção, assim como a ventilação e a iluminação. Em relação a ambientes externos, ele pode planejar e organizar o crescimento de cidades e bairros. Um grande exemplo disso é Brasília, arquitetada por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa.
1.4.3.1.1. TRABALHO DO ARQUITETO EM EDIFICAÇÕES Escolha do terreno para a implantação do projeto, com parecer sobre localização, legislações edílicas e urbanas, aspectos ambientais e topográficos, entre outras, que possibilitem análises preliminares de viabilidade do projeto. A seguir, existe uma etapa de montagem e aferição de programa preliminar a ser desenvolvido, juntamente com o cliente.
1.4.3.1.2. ÁREAS DE ATUAÇÃO ARQUITETO ESPECIALIDADES:
Arquiteto de edificações Engenheiro arquiteto, Projetista (arquiteto) Arquiteto de interiores Arquiteto de patrimônio Arquiteto restaurador, Retrofit Conservador de edificações Restaurador de edificações Arquiteto paisagista Arquiteto da paisagem ou Paisagista Arquiteto urbanista - 10 -
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1.4.3.2. ETAPAS DE PROJETO DE EDIFICAÇÕES Com esses dados e a definição do terreno inicia-se a fase do projeto. Estudo Preliminar Anteprojeto ou Projeto Pré Executivo Projeto Legal Projeto Básico (opcional) Projeto Executivo Final A coordenação e orientação geral dos cálculos complementares ao projeto arquitetônico tais como: cálculo de estrutura, das instalações hidráulicas, elétricas e sanitárias, das instalações elétricas, telefônicas e de informática, caberão sempre ao arquiteto o qual, a seu critério, poderá indicar profissionais legalmente habilitados para sua execução. Paralelo a todas essas fases, poderá também ser desenvolvido o projeto paisagístico. O arquiteto também pode ser contratado para uma etapa seguinte à obra executada, que é o de desenvolvimento do projeto de arquitetura de interiores.
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2.1. PRÉ-HISTÓRIA A Pré-História corresponde ao período da história que antecede a invenção da escrita. Para muitos o próprio termo " Pré-História " é errôneo, pois não existe uma anterioridade à História e sim à escrita. É possível traçar as origens do pensamento arquitetônico em períodos pré-históricos, quando foram erigidas as primeiras construções humanas. O surgimento da Arquitetura está associado à idéia de abrigo. O abrigo, como sendo a construção predominante nas sociedades primitivas, será o elemento principal da organização espacial de diversos povos
STONEHENGE o mais conhecido monumento pré-histórico
•
TRÊS PERÍODOS – IDADE DA PEDRA (500.000 A.C. a 2000 A.C.) Paleolítico - Pedra lascada Paleolítico Inferior 500.000 e 50.000 A.C. Paleolítico Superior 50.000 e 10.000 A.C. Mesolítico - Pedra Intermediária Neolítico - Pedra polida – IDADE DO BRONZE (2.000 A.C. a 500 A.C.) – IDADE DO FERRO ( 500 A.C. a 0 A.C.)
2.1.1. IDADE DA PEDRA - PAL EOLÍTICO Paleolítico (pedra antiga ), também conhecido como Idade da Pedra Lascada ou período da selvageria , é um período préhistórico correspondente ao intervalo entre a primeira utilização de utensílios de pedra pelo homem Este grande período histórico subdivide-se em Paleolítico Inferior e Paleolítico Superior O Paleolítico é o período do desenvolvimento de instrumentos de caça, feitos em madeira, osso.
2.1.2. IDADE DA PEDRA - MESOLÍTICO E NEOLÍTICO Mesolítico ou pedra intermediária é um período da pré-história situado entre o Paleolítico e o Neolítico, se encerrou com a introdução da agricultura. Neolítico, também chamado de idade da pedra polida. Durante este período surgiu a agricultura. A fixação inerente à agricultura provocou o desenvolvimento da vida em sociedade e o avanço cultural. Foi neste período, que foram assentes as bases para a civilização em que hoje - 12 -
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vivemos.Também foi aqui que começou a domesticação de animais(cabra, boi, cão, dromedário, etc...). O trabalho passou a ser dividido e neste mesmo período o homem começou a se tornar sedentário (a ter moradia fixa).
2.2. ARTE RUPESTRE Arte rupestre, pintura rupestre ou ainda gravura rupestre, é o nome que se dá às mais antigas representações pictóricas conhecidas, muitas datadas do período Paleolítico, gravadas em abrigos ou cavernas, em suas paredes e tetos rochosos. Desenho de figuras rupestres: bisontes e mamutes. Vestígios arqueológicos. Um mito de lenda e realidade. Documento indiscutível da criação, habilidade e inteligência humana. Exemplos: ALTAMIRA e LASCAUX Qualquer que seja a justificativa, a arte preservada por milênios permitiu que as grutas préhistóricas se constituíssem nos primeiros museus da humanidade Gruta Altamira é chamada de Capela Sixtina da Pré-História
CUEVA DE ALTAMIRA - ESPAÑA
CUEVA DE ALTAMIRA - ESPAÑA
2.2.1. ARTE RUPESTRE - BRASIL No Brasil são encontrados diversos arquipélagos onde existem manifestações de arte rupestre. Naspolini no Estado Santa Catarina Em Minas Gerais na região de Lagoa Santa e Varzelândia oca da Esperança, região central da Bahia No nordeste também foram encontradas pinturas no Estado do Piauí, na Serra da capivara. Sítios arqueológicos em Coronel José Dias e São Raimundo Nonato. Segundo informação da "FUMDHAM", Fundação Museu do Homem Americano, de São Raimundo Nonato, há 260 sítios arqueológicos com pinturas rupestres, populações pré-históricas com 25.000 anos.
2.3. CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE • EGITO –
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pirâmides simbolizam a presença eterna da civilização egípcia.
MESOPOTÂMIA –
Palácios, cidades fortificadas e monumentos de guerra. - 13 -
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GRÉCIA –
•
É pelo tipo de coluna que se conhece a arquitetura Grega
ROMA –
A mais importante característica da arquitetura romana é o uso de arcos
2.3.1. EGITO Egito designa-se a civilização que se desenvolveu no vale inferior e no delta do rio Nilo entre 3000 A.C. a 30 A.C. Arquitetura do Egito – Os egípcios demonstram nas suas manifestações artísticas uma profunda religiosidade, dando um caráter monumental aos templos e às construções mortuárias, notabilizando-se, entre elas, as pirâmides, construídas de pedra. A primeira pirâmide, "pirâmide de degraus", foi construída pelo arquiteto Imhotep, como tumba de Dioser. Arquitetura – As pirâmides representam a forma mais elementar e que melhor sugere a idéia de estabilidade e durabilidade da arquitetura egípcia. As pirâmides mais conhecidas são Quéops, Quéfren e Miquerinos época marcada pela construção de pirâmides, das quais as mais conhecidas são as pirâmides de Gizé Esfinge – Santuário de 60 m de comprimento e 17 m de altura, talhada em um rochedo. Tem a forma de um leão em repouso com rosto de homem parecendo um faraó e encara o sol nascente. Eram os emblemas da prudência, da força e da sabedoria reunidos.
2.3.1.1. MÉTODOS CONSTRUTIVOS Arquitetura dos templos – Argila 14x38 de lado e 11 de espessura tijolos sem cozimento assentados sob uma camada de argila mole. • Arquitetura funerária – Pedra – Justaposição sem nenhum elemento de ligação artificial. •
2.3.2. MESOPOTÂMIA ENTRE DOIS RIOS TIGRE E O EUFRATES Na mesopotâmia nasceram 3 grandes religiões: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Inventaram sistema cronológico, astrológico e escrita (pictográfica e ideográfica). Arquitetura executada em tijolos de barro, devido a limitação do material não é uma arquitetura monumental. Palácios, cidades fortificadas e monumentos de guerra.
2.3.3. GRÉCIA •
TRÊS FASES DISTINTAS – ARAICA - 14 -
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SEDIMENTAÇÃO DA ARTE ORDEM DÓRICA – CLÁSSICA APOGEU ORDEM JÔNICA – HELENÍSTICA EXAGERO, DECLÍNIO ORDEM CORÍNTIA
2.3.3.1. ARQUITETURA GREGA Arquitetura Grega concentra-se na arquitetura religiosa. Templos construídos de pedra mármore com grande rigor de dimensões, estabelecendo proporções matematicamente precisas. • SISTEMA TRILÍTICO (laje horizontal com dois blocos verticais servindo de apoio) • ELEMENTOS CONSTRUTIVOS FIXOS – Embasamento – Elementos de sustentação – Entablamento • ORDENS ARQUITETÔNICAS – Dórica - severidade e rigor nas proporções – Jônica - leveza, elegância e riqueza ornamental. – Coríntia - exagero nas formas e na decoração
O Parthenon templo dedicado à deusa Atena, na Acrópole de Atenas, é uma das mais conhecidas e admiradas construções do período.
2.3.3.1.1. ORDENS GREGAS – DÓRICA, JÔNICA E CORÍNTIA Na arte grega foram desenvolvidos três sistemas formais: Dórica era a mais simples; • Jônica, mais esbelta, tinha um capitel decorado por duas volutas (espirais) • Coríntia, que surge somente na época clássica, era ainda mais esbelta e ornamentada, sendo famosa pelo seu alto capitel em forma de sino invertido, decorado com folhas •
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Ordem dórica
Capitel jónico
Capitel coríntio
Embora nem todas as colunas sigam a mesma linha pode-se fazer uma subdivisão geral em três componentes ou áreas diferentes: base, fuste e capitel. • Base é o ponto de ligação do fuste com o pedestal ou pavimento do edifício. Nas ordens clássicas a base assenta numa construção em degraus. • Fuste é, de uma certa forma, a própria coluna (elemento vertical de apoio), constituindo a sua central e maior parte e fazendo a ligação entre a base e o capitel. Pode ser composto por um só bloco (monolítico) ou segmentado pela sobreposição de diversos blocos (também designados tambores). • Capitel , faz a união entre o elemento vertical (fuste) e horizontal. Assim, o capitel não só soluciona problemas técnicos como assume, acima de tudo, um papel estético sendo normalmente a parte mais trabalhada da coluna, a parte mais característica de uma dada ordem ou estilo.
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2.3.4. ARQUITETURA ROMANA A arquitetura romana deriva da arquitetura etrusca e grega, embora se diferenciando nas suas características próprias • Herança Etrusca – Ciência do arco e da abóbada • Herança Grega – Conceitos da arte • Grande revolução na Arquitetura propagou-se por toda a Europa – Construções monumentais (Aquedutos, catacumbas, estradas, fontes, obeliscos, pontes, praças, templos) – Conquista do espaço – Sentido prático e realista – Novo urbanismo
2.4. CIVILIZAÇÕES DA IDADE MÉDIA ARTE CRISTÃ PRIMITIVA Nascimento de Jesus é o acontecimento que a humanidade ocidental fixou como início da nossa era. BIZANTINA – Constantinopla se torna a sede do Império Romano. ROMÂNICA – A arte está novamente a serviço da religião. GÓTICA Novo processo construtivo, criando novas formas. Mais de 500 Igrejas em apenas 100 anos. ISLÂMICA Arte essencialmente decorativa, condicionada pela religião. •
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2.4.1. ARTE CRISTÃ PRIMITIVA Desenvolvida nos 5 primeiros séculos do surgimento do Cristianismo. Os principais fatos a influenciarem a produção arquitetônica foi a ascensão da Igreja Católica. À medida que o poder secular submetia-se ao poder papal, passava a ser a Igreja que detinha o capital necessário ao desenvolvimento das grandes obras arquitetônicas. A tecnologia do período desenvolveu-se principalmente na construção das Catedrais • Fase Catacumbária – Arquitetura – catacumbas subterrâneas • Fase Cristã Primitiva – Arquitetura – basílicas A Arte Cristã Primitiva se dividiu, após o reconhecimento do Cristianismo como religião oficial do Império Romano, em dois grandes ramos: – Oriental - Arquitetura Bizantina – Ocidental - Arquitetura Românica
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Disciplina: Arquitetura
2.4.2. ARQUITETURA B IZANTINA Arqu itetura bizantina desenvolvida pelo Império Bizantino (assim chamado como referência a Bizâncio, a capital do Império romano do oriente). Foi mais tarde renomeada para Constantinopla – Arquitetura – Obras monumentais de Basílicas, arte essencialmente cristã. A arquitetura é marcada pelo processamento das várias influências estéticas recebidas pelo Império Bizantino. Também destacou-se no desenvolvimento da engenharia e de técnicas construtivas arrojadas, tendo sido responsável pela difusão de novas formas e tipologias de cúpulas. A expressão artística do período influenciou também a arquitetura das igrejas. Elas eram planeadas sobre uma base circular, octogonal ou quadrada rematada por diversas cúpulas, criandose edifícios de grandes dimensões, espaçosos e profusamente decorados. Os bizantinos destacaram-se especialmente na arquitetura religiosa, tendo na Catedral de Santa Sofia (Hagia Sofia – sagrada sabedoria) em Istambul, atual Turquia, sua realização mais paradigmática.convertida em mesquita, em 1453.
2.4.2.1. MOSAICO O mosaico é a expressão máxima da arte bizantina e, não se destinando somente a decorar as paredes e abóbadas, serve também de fonte de instrução e guia espiritual aos fiéis, mostrando-lhes cenas da vida de Cristo, dos profetas e dos vários imperadores. Idade do ouro, utilização de mosaicos como arte decorativa.
2.4.3. ARQUITETURA ROMÂNICA Roma. arte.
Império do Ocidente – Floresce na Europa a Arte Românica influenciada pela arte de Ordens Religiosas – Beneditinas e Cluny, numerosos mosteiros polarizadores de cultura e Ano 1000 – fim do mundo que não ocorreu reacendeu o fervor religioso.
2.4.3.1. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA O estilo românico é um estilo de arquitetura caracterizado por construções austeras e robustas, com paredes grossas e minúsculas janelas. Abóbada e arco pleno em pedra de igrejas e batistérios, construção dominada pela horizontalidade; Simplicidade, solidez e força; Decoração dos tetos agora não mais em madeira, com pinturas e mosaicos; As conquistas alargaram seu domínio, desimpediram o que viria a ser o famoso «caminho francês» para Santiago de Compostela, cuja célebre catedral, reconstruída a partir de 1705, é o mais acabado monumento peninsular da nova arquitetura românica; - 18 -
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Disciplina: Arquitetura
2.4.3.2. ARQUITETURA ROMÂNICA DE PEREGRINAÇÃO Igrejas para receber grandes multidões e procissões, pelo que havia a necessidade do deambulatório, que permitia o decorrer normal das cerimônias simultaneamente com as procissões passando atrás do altar. O sistema estrutural é conseguido através de contrafortes para suportar o peso, paredes compactas e poucas aberturas, cobertura em abóbada nave central. Batistério de Compostela - Cúpula alteada, campaniles e batistérios separados, revestimentos a mármore no exterior e uma decoração miudinha. A torre é separada da igreja. A fachada é viva, volta-se para a praça, tradição romana da vida pública na rua.
CATEDRAL, B ATISTÉRIO E TORRE
2.4.4. ARQUITETURA GÓTICA No início do século XII, a Arte Românica começa a se transformar em Arte Gótica. Tendo aparecido na França, se desenvolve até o século XV. A Europa cria um dos mais belos e originais estilos artísticos, cuja expressão máxima situa se na Arquitetura. Arco Ogival – arco quebrado ou agudo, um dos elementos da nova Arquitetura. O gótico é um estilo arquitetônico que colocava especial ênfase na leveza estrutural na iluminação das naves do interior do edifício, e que surgiu em contraposição à massividade e à deficiente iluminação interior das igrejas românicas. A palavra gótico vem de “Godo", no sentido pejorativo. Assim o batizaram os renascentistas, que somente consideravam arte à antiguidade clássica.
2.4.4.1. INOVAÇÕES Esquema estrutural de uma Catedral gótica
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Disciplina: Arquitetura
abóbadas são construídas com nervura de pedra e enchimento de tijolo (abóbada de aresta), o que as torna muito mais leves que as abóbadas românicas. • o arco preferencial deixa de ser o arco pleno e passa a ser o arco quebrado (arco ogival) • os contrafortes, devido aos empuxos menores, transformam-se em arcos botantes – braços externos perpendiculares à superfície do edifício, que sustentam a arquitetura central. • Os arcobotantes são uma espécie de meios arcos construídos por cima da cobertura das naves laterais entre os extradorsos da abóbada central e os botaréus. Assim escorados, eles transferiam para o exterior: para os botaréus e deles para os alicerces, as pressões das abóbadas mais altas, tornando possível o seu equilíbrio. •
A verticalidade busca alcançar os céus através da indução da perspectiva para o alto. - 20 -
As estruturas vazadas permitem a utilização de rosáceas e vitrais com cenas religiosas.
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Disciplina: Arquitetura
2.4.4.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS Verticalismo dos edifícios substitui o horizontalismo do Românico; • Paredes mais leves e finas; • Contrafortes em menor número; • Janelas predominantes; • Torres ornadas por rosáceas; • Utilização do arco de volta quebrada; • Consolidação dos arcos feita por abóbadas de arcos cruzados ou de ogivas; • Nas torres (principalmente nas torres sineiras) os telhados são em forma de pirâmide. •
A arquitetura gótica representa uma das maiores conquistas da capacidade criadora do homem, com uma harmonização do interior com o exterior. Do ponto de vista estrutural, a arquitetura gótica é uma obra-prima de engenharia. Já configurado o novo estilo, tendo como elementos fundamentais a abóbada ogival, o arcobotante, a busca da verticalidade e a predominância dos espaços vazios sobre os cheios. GÓTICO PRIMITIVO – Século XII (1100 e 1200) – transição do arco pleno e horizontalidade para o arco ogival e a verticalidade. •
GÓTICO LANCEOLADO – Século XIII (1200 e 1300) – arco ogival torna-se bastante elevado e acentua-se o verticalismo. Uso de vitrais e as fachadas são mais decoradas. •
GÓTICO IRRADIANTE – Século XIV (1300 e 1400) – O arco ogival perde sua agudeza e as fachadas continuam a receber sintuosa decorações. •
GÓTICO FLAMBOYANT – Século XV (1400 e 1500) – O arco ogival torna-se ainda menos agudo e as fachadas continuam com grande decoração. •
SAINTE CHAPELLE
NOTRE DAME - 21 -
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Disciplina: Arquitetura
CATEDRAL KÖLN
2.4.5. ARQUITETURA ISLÂMICA Era muçulmana, com seu profeta Maomé, intervindo pelo Deus único, Alá. • Meca centro do islã, Alcorão livro santo e a Mesquita o centro religioso. • Metade do mundo civilizado da Espanha até a fronteira da China, estava nas mãos dos muçulmanos. •
2.4.5.1. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA Colunas esguias, arcos em ferradura, cúpulas, com mosaicos e arabescos • Cinco edifícios principais: – Mesquita – Minarete – Madrasah – Conventos fortificados – Mausoléus funerários •
Arte moura ou mourisca é a arte islâmica do norte da África e da Península Ibérica . Governantes islâmicos dominaram a Espanha. Duas construções notáveis datam deste período: a mesquita de Córdoba e palácio de Alhambra, em Granada.
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3.1. REVISÃO 3.1.1. PRÉ-HISTÓRIA E CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE • PRÉ-HISTÓRIA (500.000 até a era cristã) Arquitetura função utilitária de abrigo. Cavernas com pinturas rupestres – capela sistina da pré-história. –
• EGITO (3000 AC até 332 AC) Arquitetura funerária função simbólica e utilitária. Pirâmides uma das 7 maravilhas do mundo. Uma civilização que em um tempo perdido construiu para a eternidade a sua morte. –
•
MESOPOTÂMIA (2800 AC até 539 AC) Foi uma civilização que surgiu do pó e voltou a ser pó. –
•
GRÉCIA (700 AC até a era cristã) Ordens dórica, jônica e coríntia. Arquitetura para a divindade – Templo função simbólica, retangular e rodeado por colunas. Embasamento, suporte e entablamento. –
•
ROMA (509 AC até 476 DC) - Antiguidade – Idade Média Roma conquistou a Grécia militarmente mais foi dominada por ela espiritualmente. Imitar os gregos passou a ser hábito dos romanos. –
3.1.2. CIVILIZAÇÕES DA IDADE MÉDIA •
ARTE CRISTÃ PRIMITIVA (313 até 500) Arquitetura catacumbas e primeiras basílicas função utilitária, simples por fora e ricas por dentro par atrair os fiéis. –
•
ISLÂMICA (632 até 1000) Luxo, simetria, decorativa, arabesco, arcos e colunas. –
•
•
•
BIZANTINA (500 até 1453) – continuação do processo evolutivo. Basílicas são a manifestação da arquitetura. Pedra, abóbada, cúpulas e mosaicos. ROMÂNICA (1000 até 1100) – A fé exaltada levou ao fervor construtivo. Expansão românica com as Igrejas. Fachadas simples, grandes planos de massa e vigorosas pilastras. Volumes organizados e equilibrados. GÓTICA(1200 até 1500) Construção de grandes catedrais. Força, grandiosidade e delicadeza. Escala heróica, interior e exterior magníficos. Arco ogival, abóbadas, arcobotante, colunas e vidros. –
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Disciplina: Arquitetura
ROMÂNICO
GÓTICO
Abóbada em um todo que difunde o empuxo. Paredes espessas, interior sombrio, e janelas estreitas. estreitas. Busca da horizontalidade horizontalidade
Abóbada se decompõe em partes independentes separadas pelas nervuras. Paredes vazadas, grandes janelas e interior claro. Busca da verticalidade verticalidade
Exterior Exterio r simples e severo
Interior ricamente decorado
Exterior simples e severo
Colunas leves
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4.1. O MUNDO SÉCULO XV ATÉ O SÉCULO XVIII IDADE MODERNA 4.1.1. RENASCIMENTO SÉCULO XV - QUATROCENTOS RENASCIMENTO abriu a Idade Moderna rejeitando a estética e cultura medievais e propondo uma nova posição do homem perante o UNIVERSO. • Florença capital cultural da Itália FLORENÇA torna-se uma das grandes potências mundiais e é nelas que se desenvolveram as condições para o desenvolvimento das artes e das ciências • O espírito renascentista evoca as qualidades intrínsecas existentes no ser humano. O progresso do homem - científico, espiritual, social - torna-se um objetivo importante para o período. Tal cultura mostrou-se um campo fértil para o desenvolvimento desenvolvimento da arquitetura. • Transição da Idade Média e os tempos Modernos • Florença capital cultural da Itália • Inspiração nos modelos greco-romanos • Matemática denominador comum entre as artes e a teoria das proporções inspirada na natureza • Arquiteto x Artesão; • Homem e ciência •
Com a descoberta dos antigos tratados (incompletos) da arquitetura clássica (dentre os quais, o mais importante foi De Architetura de Vitrúvio, base para o tratado De Re Aedificatoria Aedificatoria de Alberti), deu-se margem a uma nova interpretação daquela arquitetura e sua aplicação aos novos tempos. A descoberta da perspectiva é um aspecto importante para se entender o período (e especialmente a perspectiva central): a idéia de infinito trazida pela manipulação do ponto de fuga foi bastante utilizada como elemento cênico na concepção espacial daqueles arquitetos. Entre os principais arquitetos da Renascença se incluem Vignola, Alberti, Brunelleschi e Michelângelo. Michelângelo. Um dado importante na definição da espacialidade do Renascimento é a incorporação da perspectiva como instrumento de projeto e da noção do desenho como uma forma de conhecimento. conhecimento.
4.1.1.1. CARACTERÍSTICAS Igrejas e Palácios • Inspiração nos modelos greco-romanos • Exaltação do homem inspiração • Natureza como fonte de inspiração • Perspectiva Linear • Contrastes de claro e escuro • Arte imitação da natureza • Leonardo, Rafael e Michelangelo. •
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Disciplina: Arquitetura
CASTELO VALE DO LOIRE CHAMOUNT
CASTELO VALE DO LOIRE - CHAMBORD
4.1.1.1.1. LEONARDO DA VINCI (1452 - 1519) Um dos gênios mais completos que a humanidade conheceu. Inventor, engenheiro, arquiteto, cientista e pintor; • Pintura como arte total – Virgem dos Rochedos – Mona Lisa, Gioconda; – Santa Ceia • Desenhos técnicos, militares e científicos; b lindado; – Homem Vitruviano, Máquinas, helicóptero, tanque blindado; •
4.1.1.1.1.1. PINTURA A influência de Leonardo na história da arte é bastante profunda. Algumas técnicas desenvolvidas por ele, destacadamente o sfummato e o chiaroscuro, tornaram-se uma regra para a pintura dos séculos vindouros.
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Disciplina: Arquitetura
4.1.1.1.1.2. HOMEM VITRUVIANO Ao redor do ano 1490, ele produziu um estudo das proporções humanas baseado no tratado recém redescoberto do arquiteto romano Vitruvius. O Homem Vitruviano , acabou se tornando um dos seus trabalhos mais famosos e um símbolo do espírito renascentista. O homem vitruviano é um conceito apresentado na obra Os dez livros da Arquitetura, escrita pelo arquiteto romano Marco Vitrúvio Polião. Tal conceito é considerado considerado um cânone das proporções do corpo humano , segundo um determinado raciocínio matemático e baseandose, em parte, na divina proporção. Desta forma, o homem descrito por Vitrúvio apresenta-se como um modelo ideal para o ser humano, cujas proporções são perfeitas, segundo o ideal clássico de beleza. Originalmente, Vitrúvio apresentou o cânone tanto de forma textual (descrevendo cada proporção e suas relações) quanto através de desenhos. Porém, à medida que os documentos originais perdiam-se e a obra passava a ser copiada durante a Idade Média, a descrição gráfica se perdeu. Desta forma, com a redescoberta dos textos clássicos durante o Renascimento, uma série de artistas, arquitetos e tratadistas dispuseram-se a interpretar os textos vitruvianos a fim de produzir novas representações representações gráficas. Dentre elas, a mais famosa e (hoje) difundida difundida é a de Leonardo da Vinci. Descreve uma figura masculina desnuda separadamente e simultaneamente em duas posições sobrepostas sobrepostas com os o s braços inscritos num círculo e num quadrado. Examinando o desenho, pode ser notado que a combinação das posições dos braços e pernas formam quatro posturas diferentes. As posições com os braços em cruz e os pés são inscritas juntas no quadrado. Por outro lado, a posição superior dos braços e das pernas é inscrita no círculo. Isto ilustra o princípio que na mudança entre as duas posições, o centro aparente da figura parece se mover, mas de fato o umbigo da figura, que é o verdadeiro centro de gravidade, permanece imóvel. É interessante observar que a área total do círculo é idêntica a área total do d o quadrado e este desenho pode ser considerado um algoritmo matemático para calcular o valor do número irracional 'phi' (=1,618). Um palmo é a largura de quatro dedos Um pé é a largura de quatro palmos Um antebraço é a largura de seis palmos A altura de um homem é quatro antebraços (24 palmos) Um passo é quatro antebraços A longitude dos braços estendidos de um homem é igual à altura dele A distância entre o nascimento do cabelo e o queixo é um décimo da altura de um homem A distância do topo da cabeça para o fundo do queixo é um oitavo da altura de um homem A distância do nascimento do cabelo para o topo do peito é um sétimo da altura de um - 27 -
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Disciplina: Arquitetura
homem A distância do topo da cabeça para os mamilos é um quarto da altura de um homem A largura máxima dos ombros é um quarto da altura de um homem A distância do cotovelo para o fim da mão é um quinto da altura de um homem A distância do cotovelo para a axila é um oitavo da altura de um homem A longitude da mão é um décimo da altura de um homem A distância do fundo do queixo para o nariz é um terço da longitude da face A distância do nascimento do cabelo para as sobrancelhas é um terço da longitude da face A altura da orelha é um terço da longitude da face
4.1.1.1.1.3. INVENTOR Fascinado pelo fenômeno de vôo, Da Vinci produziu detalhado estudo do vôo dos pássaros, e planos para várias máquinas voadoras, tentou aplicar seus estudos para os protótipos que desenhou. O primeiro batizado de SWAN DI VOLO (Cisne voador), segundo especialistas é de 1510, inclusive um helicóptero movimentado por quatro homens, e um planador cuja viabilidade já foi provada. Leonardo da Vinci produziu um desenho de uma ponte como parte de um projeto de engenharia civil. Os seus cadernos também contêm várias invenções no campo militar: canhões, um tanque blindado movimentado por humanos ou cavalos, bombas de agrupamento Grande inventor de sua época, Leonardo da Vinci era um homem à frente de seu tempo. Seu interesse e criatividade em vários campos de estudo deram origem a invenções como: salva-vidas, pára-quedas, bicicleta, entre outras.
4.1.1.1.2. MICHELANGELO (1475 - 1564) Um dos maiores gênios artísticos de todos os tempos. Arquiteto, poeta, escultor, engenheiro, cientista e pintor • Transformou a arquitetura em um instrumento de expressão individual • Anti-Leonardo • Escultura como arte total – Pietá e Davi (potência masculina e perfeição) • Pintura – Teto Capela Sistina •
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Disciplina: Arquitetura
Michelangelo foi convocado a Roma em 1503 pelo recém-designado Papa Júlio II e foi comissionado para construir a tumba papal. Entretanto, durante a patronagem de Júlio II, Michelangelo tinha constantemente que interromper seu trabalho para fazer outras numerosas tarefas. A mais famosa é a pintura monumental do teto da Capela Sistina no Vaticano, que levou quatro anos para ser feita (1508 – 1512). Por essa e outras interrupções, Michelangelo trabalharia na tumba por quarenta anos sem nunca a terminar. A pintura de O Último Julgamento , na janela do Altar da capela Sistina foi comissionado pelo Papa Paulo III, e Michelangelo trabalhou nele de 1534 a 1541. Então, em 1547, Michelangelo foi apontado como arquiteto da Basílica de São Pedro no Vaticano. Anos mais tarde, em 18 de Fevereiro de 1564, Michelangelo morre em Roma aos 89 anos de idade.
DAVIS
CAPELA SISTINA
DEDO DE DEUS
4.1.1.2. ARQUITETURA Brunelleschi – pai da arquitetura renascentista • Bramante - Basílica de São Pedro • Distribuição dos volumes, ultrapassando as paredes do edifício atinge aos parques e os jardins, integrando a natureza e arquitetura em uma única estrutura • Nasce o Projeto •
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Disciplina: Arquitetura
Predomínio do horizontal sobre o vertical • Elementos greco-romanos • Abóbadas de arco pleno •
Filippo Brunelleschi foi um arquitecto renascentista. Começou a vida como ourives e foi, posteriormente, um arquiteto, o pioneiro desta arte na Renascença. É comum atribuir o momento de gênese da arquitetura do Renascimento à construção da cúpula da Catedral de Santa Maria del Fiore em Florença, por Brunelleschi. São muitos os estudiosos a afirmar que o que Brunelleschi constrói, de fato, não é uma cúpula, mas um novo tipo de arquiteto: altera as regras da construção civil, iniciando um processo que, gradativamente, separa o projetista do construtor. Entretanto, é ele quem inicia uma tradição de arquitetos que não mais está ligada às corporações de ofícios e cujos profissionais irão cada vez mais (mesmo que, efetivamente, pouco durante o Renascimento) afirmar-se como intelectuais afastados da construção propriamente dita. É justamente na obra de Bramante que este espírito se concretiza de uma forma mais íntegra - e aí justifica-se destacá-lo frente aos seus contemporâneos. Bramante prova, através do projeto de palácios e igrejas, que não só conhece e domina as possibilidades da linguagem clássica como também entende as características e o espírito de sua época, aplicando o conhecimento antigo de uma forma nova, inédita, mas acima de tudo, clássica. Alcançou a fama através do seu trabalho sobre geometria de desenho de perspectiva e a sua obra exerce notável influência sobre a obra de Michelângelo ou mesmo de Rafael. A obra que melhor reflete as suas concepções de estilo, é, com certeza, o projeto da Basílica de S. Pedro, no Vaticano. De fato, esta foi projetada por Bramante, embora o projeto final (que consistia no projeto inicial mais algumas alterações) seja da autoria de Michelângelo.
4.1.1.3. MÉTODOS CONSTRUTIVOS Relações geométricas • Racionalidade das construções • Espaço menos espiritualizado e mais intelectualizado • Estudo da perspectiva e proporções • Beleza ligada a razão matemática • Formas primárias: círculo ou quadrado • Modulação, simetria e centralidade •
4.1.2. MANEIRISMO (1520-1600) O Maneirismo foi um estilo e um movimento artísticos europeus de retomada de certas expressões da cultura medieval que, aproximadamente os anos de entre 1520 e 1600, constituíram manifesta reação contra os valores clássicos prestigiados pelo humanismo renascentista. Caracterizou-se pela concentração na maneira, o estilo levou à procura de efeitos - 30 -
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Disciplina: Arquitetura
bizarros que já apontam para a arte moderna, como o alongamento das figuras humanas e os pontos de vista inusitados. As primeiras manifestações anti-clássicas dentro do espírito clássico renascentista costumam ser chamadas de maneiristas. O termo surge da expressão a maniera de , usada para se referir a artistas que faziam questão de imprimir certas marcas individuais em suas obras. Um bom exemplo é o David de Michelangelo. A figura representada não obedece às proporções estabelecidas pelos tratados clássicos. As mãos e os pés são bastante desproporcionais. Linguagem artística renovadora • Arte com manifestação pessoal – El Greco, Michelangelo e Rafael. • Arquitetura funcional • Solução urbanística – Biblioteca em Veneza – Palácio Pitti em Florença • Arte do desequilíbrio e da dissonância: ora emocional ora disciplinada •
4.1.2.1. CARACTERÍSTICAS Nome pejorativo que significa “afetada” ou “amaneirada” • Motivos – Perda supremacia econômica da Itália – Reforma protestante que abala estrutura da Igreja – Saque de Roma pelos franceses e espanhóis • Crise política, econômica e cultural. •
ARQUITETURA
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Disciplina: Arquitetura
PINTURA - EL GRECO E GOYA
4.1.3. BARROCO (SÉCULOS XVII XVIII) Nome pejorativo que significa “pérola irregular” • Estilo triunfal com formas exuberantes indo contra a arte renascentista • Concílio de Trento reformulação do catolicismo, Contra-Reforma Igreja reafirma seu poder • Soberanos buscam estilos que exaltem seus reinos – Poder da autoridade • Arquitetura é a principal manifestação artística para implantação do novo estilo •
Surgem dois movimentos de carácter religioso: Os protestantes - A reforma dos protestantes. Tem como elemento doutrinário o que foi definido no Concílio de Trento, uma grande reunião para assegurar a unidade de fé e a disciplina eclesiástica. A contra-reforma. O Concílio de Trento foi o mais longo da história da Igreja: é chamado Concílio da contra-reforma . Emitiu numerosos decretos disciplinares, em oposição aos protestantes e estandardizou a missa através da igreja católica, abolindo largamente as variações locais. A Igreja sentiu a necessidade de renovar-se para não perder os fiéis, e viu na promoção de uma nova estética a chance de identificar-se neste novo mundo. As formas do barroco foram promovidas pela instituição em todo o mundo (especialmente nas colônias recém-descobertas), tornando-o o estilo católico, por excelência.
4.1.3.1. CARACTERÍSTICAS Barroco é a arte da Contra-Reforma • Revolução Comercial resultante do ciclo das grandes navegações – descoberta de novas terras • As primeiras obras barrocas foram na Itália, em Roma como a capital da Religião Católica; • A França adotou o Barroco devido ao absolutismo de Luis XIV; •
4.1.3.1.2. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA Todo elemento decorativo, pictórico ou escultórico, utilizado pelo novo estilo estava submetido à Arquitetura; • Arquitetura Sacra - Igrejas •
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Disciplina: Arquitetura
Fachadas Simples, soluções mais sóbrias; – Simplicidade do exterior com opulência decorativa do interior – Busca de efeitos decorativos, valorização do entalhe com ouro no interior; – Soluções arquitetônicas para favorecer a participação dos fiéis – Efeitos de luz valorizando o espaço • Arquitetura Palaciana – Versalhes (Rei Sol - Luis XIV) – Compartimentos com dimensões equivalentes – Além disso, a ênfase que a arte barroca deu à grandiosidade é vista como um reflexo do Absolutismo. Luís XIV disse: "Eu sou a grandiosidade encarnada", e muitos artistas barrocos serviram aos reis procurando por esse mesmo objetivo • Pintura e Escultura – Caravaggio – Poussin – Rembrant – Rubens – Velázquez –
A arte barroca levou o representacionismo da Renascença para novos patamares, enfatizando detalhes e movimento na sua busca pela beleza.
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Disciplina: Arquitetura
PINTURA – VELÁZQUEZ E RUBENS
4.1.4. ROCOCÓ (SÉCULO XVIII) Continuação do Barroco, uma interpretação mais sofisticada • Alemanha, Áustria e França • Na arquitetura aparece somente nos interiores • Divisão interna dos Palácios em vários cômodos • Mobiliários, pisos, porcelanas • Arte e arquitetura da aristocracia • Viena – Palácio de Schounbrun •
O termo rococó forma-se das palavras francesas rocaille, que significa "rocha", e coquille , que significa “concha”. O rococó é um movimento artístico europeu, que aparece primeiramente na França, entre o barroco e o neoclassicismo. Visto por muitos como a variação "profana" do barroco, surge a partir do momento em que o Barroco se liberta da temática religiosa e começa a incidir-se na arquitetura de palácios civis, por exemplo. Literalmente, o rococó é o barroco levado ao exagero. Na ourivesaria, no mobiliário, na pintura ou na decoração dos interiores dos hotéis parisienses da aristocracia, encontram-se os elementos que caracterizam o Rococó: Cores claras Tons pastéis e douramento Representação da vida profana da aristocracia Representação de Alegorias Estilo decorativo O estilo Luís XV designa um estilo de decoração de interiores e mobiliário influenciado pelas linhas fluidas e graciosas do rococó e pelo seu repertório de motivos ornamentais. Nos interiores, onde o salão se destaca como o espaço de eleição para estar em sociedade, o pé-direito reduz em altura e aplicam-se cores suaves e tons pastel nas paredes. O mobiliário torna-se mais confortável pela redução para uma escala mais humana e as diferentes peças (agora de fácil transporte) espalham-se por todo o espaço, convidando ao relaxamento e à intimidade. - 34 -
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ARQUITETURA – PALÁCIO DE SCHOUNBRUN
ARQUITETURA - PALÁCIO DE BELVEDERE
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5.1. BRASIL DESCOBRIMENTO 1500 ATÉ O SÉCULO XVIII 5.1.1. DESCOBRIMENTO - SÉCULO XVI A periodização tradicional divide a História do Brasil normalmente em quatro períodos gerais: - Pré-Descobrimento (até 1500) - Colônia (1500 a 1822) - Império (1822 a 1889) - República (de 1889 aos dias atuais). Tratado de Tordesilhas (1494) definiu as porções do globo que caberiam a Portugal no período em que o Brasil foi colônia portuguesa. Estabeleceu que as terras a leste de um meridiano imaginário que passaria a 370 léguas marítimas a oeste das ilhas de Cabo Verde pertenceriam ao rei de Portugal, enquanto as terras a oeste seriam posse dos reis de Castela (atualmente Espanha).
Mapa da América do Sul em 1575
22 de abril de 1500 tomada da posse da nova terra por Pedro Álvares Cabral a mando de D. Manuel I • Os 30 anos iniciais estabelecimento na costa, nada foi feito; • Atenção voltada para o Oriente • Comércio de escravos, pau-brasil e produtos tropicais; • Construções precárias de madeira e barro: Porto Seguro •
5.1.2. SÉCULO XVI APÓS 1530 Em 1530, nova fase Salvador capital da Colônia devido a produção do açúcar • Arquitetura militar, religiosa e civil • Centros Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro, cidades costeiras nas proximidades dos portos naturais • Fundação em 1565 por Estácio de Sá da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro •
A economia da colônia, iniciada com o puro extrativismo de pau-brasil e o escambo entre os colonos e os índios, gradualmente passou à produção local, com os cultivos da cana-de-açúcar e do cacau. O engenho de açúcar (manufatura do ciclo de produção açucareiro) constituiu a peça principal do mercantilismo português, organizadas em grandes propriedades. Estas, como se chamou mais tarde, eram latifúndios, caracterizados por terras extensas, abundante mão-de-obra escrava, técnicas precárias e baixa produtividade. Para sustentar a produção de cana-de-açúcar, os portugueses começaram, a partir de meados do século XVI, a importar africanos como escravos. Eles eram pessoas capturadas entre tribos das feitorias européias na África e atravessados no Atlântico nos navios negreiros. Dentro - 36 -
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Disciplina: Arquitetura
das fazendas, viviam aprisionados em galpões rústicos chamados de senzalas, e seus filhos também eram escravizados, perpetuando a situação pelas gerações seguintes.
5.1.2.1. ARQUITETURA MILITAR O Farol da Barra pertence a Marinha do Brasil. Sua função era dificultar a entrada mediante fogo cruzado, o desembarque de forças inimigas no porto. Foi o primeiro forte erguido no Brasil em 1534.
5.1.2.2. ARQUITETURA RELIGIOSA Conventos e mosteiros em Olinda, Pernambuco e no Rio de Janeiro. • Características – Adaptação dos modelos portugueses às exigências do clima e disponibilidade de materiais – Taipa portuguesa (terra misturada com folhas esmagadas) – Pedra e cal •
IGREJA DOS JESUÍTAS ATUAL CATEDRAL BASÍLICA
5.1.2.3. ARQUITETURA CIVIL - SÉCULO XVI - CIDADES Cidades eram fundadas sem planificação e cresciam desordenadamente, de acordo com a topografia • Necessidade de ordem militar, tradição da cidade acrópole, construída em pontos elevados. •
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Disciplina: Arquitetura
Salvador, Rio de Janeiro e Olinda localizadas em pontos altos, em posição defensiva. • Cidade colonial – modelo informal de urbanização, arruamentos estreitos e irregulares acompanhando as curvas de nível das encostas dos morros, subidas e descidas. • Arquitetura nos latifúndios • Casa patronal com planta retangular • Capela da família • Aposentos para hóspedes • Paiol para o milho • Cozinhas separadas • Cocheiras para cavalos • Casa dos escravos • Arquitetura nas cidades • Sobrados nas cidades • Administração • Cadeia •
PALÁCIO RIO BRANCO: em 1549 abrigou o governador-geral do Brasil, Thomé de Souza, e o centro de administração do reino de Portugal.
Pelourinho, centro histórico da cidade, cidade crescia de acordo com a topografia, na parte mais alta da cidade.
5.1.3. SÉCULO XVII - 1600 Nordeste desenvolvimento com a cana-de-açúcar, extração de madeira e outras atividades subsidiárias (gado, tabaco e algodão) • Igreja Católica importante papel na encomenda arquitetônica do Novo Mundo • Olinda, Salvador, Rio de Janeiro e Minas Gerais. •
5.1.3.1. ARQUITETURA Militar (fortes) – Fortes e fortalezas - “Engenheiros Militares” • Civil (centros administrativos) •
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Disciplina: Arquitetura
–
Alvenaria de pedra, barro ou madeira, com janelas e sacadas com várias cores
(sobrados)
Casa da câmara e cadeia • Religiosa (igrejas e mosteiros) – Maneirismo e barroco • Latifundiário (fazendas) – Casas da fazenda e do engenho –
5.1.3.2.1. ARQUITETURA NAS IGREJAS •
Características – Cor Branca para contrastar com o azul do céu e o verde das montanhas – Ausência de cúpulas – Nave única – Simplicidade e nitidez dos volumes – Interior com suntuosa decoração em talha dourada, pintura e azulejos – Somente a fachada tem ornamentação externa
5.1.4. SÉCULO XVIII Marca a evolução do Barroco e Rococó • Construção deixa de ser em madeira e taipa para pedra cal e alvenaria • Desenvolvimento do país • Ciclo do ouro • Escultura para exposição dentro das igrejas, procissão, conjunto para festas e oratório (culto doméstico) •
5.1.4.1. ESTILOS BARROCO E ROCOCÓ Barroco – Ornatos de forma regular e exuberante; – Estilo do interior e exterior; – Forma mais pesada, com ricos dourados; • Rococó – Ornatos de foram irregular e ondulante; – Estilo somente no interior (paredes e tetos); – Formas mais leves e graciosas; – Fundos claros com douramentos; •
5.1.4.2. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA •
Arquitetura Religiosa – Torres cilíndricas – Relevos em pedra-sabão – Complexas composições ornamentais – Talha dourada nos interiores – Igrejas forradas em ouro
IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO
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Disciplina: Arquitetura
“Igreja do ouro”. A obra foi iniciada em 1708. primeira época do estilo barroco. Talha dourada, os painéis de azulejo refletem a vida de São Francisco de Assis •
No final do século XVII descobriu-se ouro nos ribeiros das terras que pertenciam à capitania de São Paulo e mais tarde ficaram conhecidas como Minas Gerais. O período que ficou conhecido como Ciclo do Ouro iria permitir a criação de um mercado interno, já que havia demanda por todo tipo de produtos para o povoamento das Minas Gerais. Era preciso levar, escravos, ferramentas e rebanhos de gado para alimentar a verdadeira multidão que para lá se instalou. O eixo econômico e político se deslocou para o centro-sul da colônia e o Rio de Janeiro tornou-se sede administrativa, além de ser o porto. A cidade foi descrita pelo padre José de Anchieta como "a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo", e por séculos foi a capital do Brasil.
5.1.4.2.1. MINAS GERAIS Ciclo do ouro • Barroco e Rococó Mineiro – Igrejas Entalhe, púlpitos,altar mor – Chafariz – Praças, cadeia, administração; • Manoel Costa Athaide pintura dos tetos (Rococó) • Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho) – São Francisco de Assis - Ouro Preto – Esculturas – Congonhas do Campo – São João Del Rei, Tiradentes e Mariana •
5.1.4.2.1.1. ESTILOS BARROCO E ROCOCÓ Igrejas com papel fundamental simbolizando a arquitetura de qualidade, edificações mais elaboradas. O espaço de valor arquitônico da cidade. Materializavam os desejos e anseios sociais, a economia e as relações de poder da época sendo por isso a maior expressão cultural do período No Brasil o estilo revelou-se tardiamente, na escultura de madeira e de «pedra-sabão», na pintura mural e na arquitetura, com José Pereira Arouca, Francisco Xavier de Brito, Manuel da Costa Ataíde e António Francisco Lisboa - 40 -
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Disciplina: Arquitetura
Antônio Francisco Lisboa , mais conhecido como Aleijadinho , (Vila Rica, 29 de agosto de 1730 — Vila Rica, 18 de novembro de 1814) foi um escultor, entalhador, desenhista e arquiteto brasileiro. É considerado o maior expoente do estilo barroco nas Minas Gerais (barroco mineiro) e das artes plásticas no Brasil, não só à época, mas durante o período colonial.
5.1.4.2.1.2. ARQUITETURA CIVIL – TIRADENTES
Chafariz construído em 1749 com 3 funções: parte da frente água potável, à direita para as lavadeiras e à esquerda bebedouro para os animais.
CADEIA E CASA DE CÂMARA
MINA DE OURO E CASA
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Disciplina: Arquitetura
TOPOGRAFIA
5.1.4.2.1.3. ARQUITETURA RELIGIOSA
Matiz de Santo Antônio,construção de 1710, considerada a 2 igreja mais rica em ouro do Brasil. Fachada projetada pelo mestre Aleijadinho
Catedral em São João Del Rei
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Disciplina: Arquitetura
Igreja São Francisco de Assis, os mestres Aleijadinho e Athaide deixaram as mais belas obras do Rococó Mineiro. (Esculturas dos tambores ogivais dos púlpitos, em esteatita, representando episódios bíblicos, barrete da capela-mor, risco da tribuna do altar-mor; feitio das pedras Dara; retábulo da capela-mor).
Santuário do Caraça Patrimônio Religioso, Histórico, Cultural, Artístico e Ecológico
5.1.4.2.2. RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro se desenvolve como porto escoadouro do metal precioso para Portugal, atinge notável desenvolvimento tornando-se a capital e sofrendo um surto construtivo. • Mosteiro de São Bento • Igreja da Ordem Terceira do Carmo •
5.1.4.2.2.1. CIDADE COLONIAL XVI - Traçado irregular topografia, Defesa do território e fortalezas (lutas contra os franceses, nativos e natureza) • XVII - Terras planas próximas ao porto, ponto de comunicação com a metrópole. • XVIII - Núcleo urbano se consolida, principal porto da Colônia, com o ciclo do ouro vira capital. Final do século habitantes e estrutura urbana consolidada •
5.1.4.2.2.2. ARQUITETURA RELIGIOSA •
Conventos, Paróquias, Irmandades e Rural - 43 -
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Disciplina: Arquitetura
•
linhas
Características – Planta com capela mor profunda – Nave e contorno externo retangular – Fachada de corpo central com torres compostas a partir da marcação das primeiras Elementos com cantaria branco – Uso sistemático da talha (madeira esculpida) – Ornato não como acessório e sim estrutural –
Igreja e Mosteiro de São Bento, século XVII
Igreja de Nossa Senhora da Conceição, exemplo de capela rural século XVIII
Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo - século XVIII
Igreja de Santa Cruz dos Militares – século XVIII
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Disciplina: Arquitetura
5.1.4.2.2.3. ARQUITETURA CIVIL Palácios – Construção Oficial – A cidade melhora as construções civis, passa a ter um caráter mais duradouro – Casa do Governo (Paço Imperial) e Palácio Episcopal – Fachadas horizontais, vãos com distanciamento constante, portas e janelas no pavimento térreo e janelas com sacadas no pavimento superior, alvenaria caiada com elementos em cantaria, telhados em águas e pátios centrais •
Antigo Convento do Carmo, século XVII, abrigou a corte em 1808
Santa Casa da Misericórdia
Paço Imperial - Século XVII
•
Casas de Chácara – Nos arredores núcleo urbano – Senzala, jardins, horta, áreas para animais, casas mais confortáveis – Casa da Chácara do Caju
Casas de Fazenda – Área rural, plantio da cana-de-açúcar – 3 elementos principais: Casa Grande (capela inserida no corpo ou anexa), Engenho e Senzala – Casa da Fazenda do capão do Bispo •
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Disciplina: Arquitetura
Casa da Fazenda do Engenho d’água
Casa da Fazenda do Capão do Bispo •
Obras de Infra-estrutura – Obras Públicas – Abastecimento de água, captação do rio Carioca - Aqueduto da Carioca – Chafarizes - Chafariz da Glória – Jardins e área de lazer - Passeio Público
•
Arquitetura Militar – Fortificações e preocupações coma defesa – Forte , muros e fortalezas – Engenheiros militares para projetar e edificar – Porto escoadouro do ouro
Século XVIII Aqueduto dos Arcos da Lapa Chafariz do Mestre Valentim
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Disciplina: Arquitetura
6.1. O MUNDO SÉCULO XIX 6.1.1. SÉCULO XIX – PANORAMA HISTÓRICO Economia – a Revolução Industrial e suas implicações: novas formas de energia, novos materiais e sistemas de produção. • Política – a instabilidade das guerras e a Revolução Francesa. • Social – a burguesia e o operariado. A urbanização da sociedade e a explosão demográfica das cidades. • Arte – Aos diferentes movimentos na Arquitetura: Neoclassicismo, Ecletismo, Art Nouveau, Arquitetura de ferro e vidro – Aos diferentes movimentos na Pintura: Neoclássico, Romantismo, Realismo e Impressionismo •
6.1.1.1. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E ENGENHARIA No fim do século XVIII e início do XIX, a Europa assistiu a um grande avanço tecnológico, resultado direto dos primeiros momentos da Revolução Industrial e da cultura iluminista. Foram descobertas novas possibilidades construtivas e estruturais, de forma que os antigos materiais (como a pedra e a madeira) passaram a ser substituídos gradativamente pelo concreto (betão) (e mais tarde pelo concreto armado) e pelo metal.
6.1.1.2. ECONOMIA A revolução industrial surge substituindo o antigo sistema artesanal transformando o modo de pensar e de viver – Trabalho manual x produção mecânica – Oficina x fábrica • Estradas de ferro e estações ferroviárias. Define-se duas artes: a de projetar e a de construir • O arquiteto dita as regras do bom gosto, enquanto o engenheiro busca soluções para pólas em prática •
6.1.1.3. POLÍTICA A revolução francesa desperta no homem a esperança de igualdade, liberdade e fraternidade. Porém o sonho de uma sociedade democrática não se realizou • A revolução pos fim a tantos pressupostos tomados por verdadeiros durante séculos •
6.1.1.4. SOCIAL As mudanças foram mais visíveis na arquitetura. A quantidade de construções realizadas no século XIX foi maior que a soma de todos os períodos anteriores • Enormes extensões em campo se transformaram em áreas construídas •
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Disciplina: Arquitetura
Funcionalismo introduzido pelas necessidades e pelo progresso. O crescimento das cidades implicou em um maior cuidado no seu planejamento, fazendo nascer a planificação como arte •
6.1.2. ARTE - ARQUITETURA Neoclassicismo – a partir de 1780 – inspiração nos modelos clássicos • Ecletismo – a partir de 1830 – formar um todo a partir de elementos de estilos distintos • Arts&Crafts e Art Nouveau – a partir de 1860 – princípio de uma nova era • Ferro e vidro – a partir de 1870 – industrialização na arquitetura •
6.1.2.1. NEOCLASSICISMO – SÉCULO XIX Também chamado de Academismo Substituição do Rococó (exótico e gracioso) pelo Neoclássico (histórico e intelectual), coincidindo com a substituição da aristocracia latifundiária e palaciana pela burguesia mercantil e industrial. O Neoclassicismo expressa os interesses, os ideais e os sentimentos desta burguesia. Temas patrióticos, heróicos e políticos. O novo conceito de beleza é a razão e a arte funcional. Movimento cultural do fim do século XVIII, o Neoclassicismo está identificado com a retomada da cultura clássica por parte da Europa Ocidental em reação ao estilo barroco. O Neoclassicismo não se pretendeu, de fato, um estilo novo (diferente da arte clássica renascentista). Ocorria muito mais uma cópia do repertório formal clássico e menos uma experimentação desta forma, tendo como diferença a aplicação das novas tecnologias.
6.1.2.1.1. ARQUITETURA NEOCLÁSSICA Fundamenta-se na utilidade pública e privada, no bem estar social do indivíduo, das famílias e da sociedade • Rejeição da extravagância do barroco • É necessário que a construção realizável do ponto de vista econômico, evitando-se o supérfulo tanto na estrutura quanto na decoração • Retorno ao greco-romano com edifícios como templos, com pórtico de colunas – Panthéon “ Arquitetura perfeita ” • Construções monumentais, comemorando vitória e respeito a pátria – Arcos do triunfo celebrar as vitórias •
PANTHÉON: Igreja até 1791, foi transformado em templo para honrar a memória dos homens ilustres da nação: Voltaire, Rosseau, Robespierre, Victor Hugo
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Disciplina: Arquitetura
6.1.2.2. ARQUITETURA ECLETISMO Mistura de vocabulário formais de várias origens para formar um novo estilo. Uso de um grande número de elementos decorativos • A construção converteu-se numa rotina vazia. Grandes blocos de prédios e apartamentos, fábricas e edifícios públicos em rápida expansão. Eram construídos numa diversidade de estilos que careciam de qualquer relação com a finalidade do edifício • Grand Palais e Petit Palis •
Após a crise dos neos (neoclássico, neogótico, etc.) que dominou a arquitetura do século XIX, o debate sobre qual o estilo histórico mais importante tornou-se infrutífero. Da constatação de que a aplicação dos novos materiais não estava subordinada a um estilo específico, algumas academias (tanto européias quanto americanas) passaram a propor um modelo de arquitetura historicista, resultado da mistura de estilos diversos. Aqui a palavra estilo é usada para representar apenas um certo c onjunto de aspectos formais , visto que a total reprodução de um estilo histórico é impossível.
6.1.2.3. ARQUITETURA ARTS & CRAFTS O movimento das arts & crafts (do inglês artes e ofícios , embora seja mais comum manter a expressão original) foi um Movimento Estético Social inglês surgido na Inglaterra,na segunda metade do século XIX, defendia o artesanato criativo como alternativa à mecanização e à produção em massa. Entre outras idéias, defendia o fim da distinção entre o artesão e o artista. Fez frente aos avanços da indústria e pretendia imprimir em móveis e objetos o traço do artesão artista, que mais tarde seria conhecido como designer. Durou relativamente pouco tempo, mas influenciou o movimento francês da art nouveau.
6.1.2.4. ARQUITETURA ART NOUVEAU Art nouveau (francês arte nova), chamado Art e Nova em Portugal, foi um estilo estético essencialmente de design e arquitectura. Relaciona-se especialmente com a 2ª Revolução Industrial em curso na Europa com a exploração de novos materiais (como o ferro e o vidro, principais elementos dos edifícios que passaram a ser construídos segundo a nova estética) e os avanços tecnológicos na área gráfica, como a técnica da litografia colorida que teve grande influência nos cartazes.
Reação ao ecletismo • Necessidade de uma nova arte baseada em uma nova sensibilidade para o desenho e para as capacidades inerentes a cada material • Integração entre arquitetura e artes decorativas • Surgimento de uma nova atividade: Decoração • Unir a arte a indústria, procurando criar formas originais que se adaptem aos novos materiais • Gaudi - Casa Milá, Parque Guell e Sagrada Família •
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Disciplina: Arquitetura
ARQUITETURA - CASA MILÁ E PARQUE GUELL
ARQUITETURA – SAGRADA FAMÍLIA
6.1.2.5. ARQUITETURA FERRO E VIDRO Uso de novas técnicas de obtenção do vidro e do ferro (industrialização) e seu emprego na estrutura arquitetônica •
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Disciplina: Arquitetura
Os novos programas e partidos: fábricas, pavilhões, mercados, pontes, etc. • Nascimento do arranha-céu • Torre Eiffel •
6.1.2.6. ARTE - PINTURA Três grupos ainda não são modernos fundamentais, com posições distintas e antagônicas – Neoclassicismo – Romantismo – Realismo • Início da Arte Moderna – Impressionismo •
6.1.2.6.1. NEOCLÁSSICO Resgate de valores universais • Temas exemplares, heróicos como modelo • Pintura impessoal • Regras absolutas e morais • Expoentes – Jacques Louis David figura máxima da pintura neoclássica européia – Jean Dominicque Ingres pintor muito importante. Pintura deixa de ser narrativa, não é mais um tema histórico, mitológico ou religioso. Idealiza um mundo moral e exemplar. •
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Disciplina: Arquitetura
6.1.2.6.2. ROMANTISMO 1830-1850 Reação ao neoclássico, fracasso da revolução • Temas exóticos e sentimentais, sem regras • Direito individual, singularidade e diferenças • Não imita nem se submete, subjetividade • Conceito de sublime – termo da filosofia, sensação do infinito do incompreensível. Consciência da própria limitação diante do infinito • Expoentes – Delacroix defende a liberdade de expressão e o predomínio do sentimento. – Goya não se submete, trágico e sofrimento •
6.1.2.6.3. REALISMO 1850-1870 Reação ao neoclássico e ao romantismo • Olhar o mundo como ele é, e pintar somente o que vê (Anjo?), arte concreta e real • Artista observa e pinta, não cria • Temas do cotidiano • Preocupação com o claro-escuro e composição mais estáticas • Expoentes – Courbet e Manet segundo este estilo, o pintor deve representar somente o que vê ou o que concretamente existe. Eliminam a imaginação, religião, história e literatura. Voltam-se para as cenas do cotidiano. Pouco interessados do desenho e da cor •
6.1.2.6.4. IMPRESSIONISMO 1870 - 1900 Primeiro movimento de arte moderna • Reação aos movimentos anteriores • Despreocupação com o tema que passa a ser a luz solar e seu efeito sobre os objetos. O pintor não pinta a paisagem e sim a cor da paisagem • Pintura ao ar livre •
6.1.2.6.4.1. FOTOGRAFIA X PINTURA Fotografia exposição rápida, cenas fortuitas e ângulos inesperados, mais barato e mais rápido. Assume a função da arte pictórica • Pintura exposição demorada – Arte da pintura registrar a imagem de uma pessoa – Residência campestre – Preservar o aspecto de qualquer coisa para a prosperidade • Necessidade dos artistas em buscar alternativas onde a máquina não poderia substituí-lo •
6.1.2.6.4.2. EXPOENTES •
Expoentes – Manet – primeiro impressionista e último realista – Monet – técnica rápida de pintura para captar o instante – Degas – captura do instante, sem posar – Berthe Morisot – mulher que pinta intimidade feminina com efeitos de luz e cor – Renoir – cores complementares verde e vermelho/ azul e laranja / roxo e amarelo - 52 -
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Disciplina: Arquitetura
–
Rodin na escultura e Toulouse-Lautrec pintor mais independente da época
6.1.2.6.4.3. CARACTERÍSTICAS Quadro impressão do nascer do sol – crítica leva ao nome do grupo de impressionismo • Ausência total da linha do horizonte • Ausência total de desenho • As formas não têm limite fixo, se misturam com o fundo; • Tema geral, não tem um elemento principal; •
MANET
BERTHE MORISOT
RODIN
6.1.2.7. ENGENHEIRO Entre as conquistas da revolução industrial está a figura do engenheiro • Realizador das transformações que se concretizam na técnica das novas estruturas urbanas •
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Disciplina: Arquitetura
7.1. BRASIL SÉCULO XIX 7.1.1. SÉCULO XIX – PANORAMA HISTÓRICO Economia – Em 1808 única cidade colonial da história a se tornar capital de seu império, abertura dos portos; • Política – A instabilidade com a Inconfidência Mineira. Projeto iluminista do Brasil independente, democrático, moderno e burguês; • Social – Substituir a monarquia absoluta pela democracia burguesa • Arte – Aos diferentes movimentos na Arquitetura: Neoclassicismo, Romantismo, Ecletismo, Art NoUveau, Arquitetura de ferro e vidro – Criação da Academia de Belas Artes •
7.1.1.1. ECONOMIA Em 1808, a rainha de Portugal e o príncipe D. João chegaram ao Rio de Janeiro • Abrigou um contingente de 15000 pessoas. Um salto demográfico de 30% • Etapa de profundas modificações na cidade e na sua arquitetura • Aproximar a nova capital aos parâmetros europeus, novos hábitos, nova urbanidade •
7.1.1.2. POLÍTICA Em 1750, Espanha e Portugal assinaram o Tratado de Madrid • Missões científicas sob o comando de engenheiros militares • Caminho pelo qual entrou a arquitetura neoclássica • Mapa do Brasil • Construções racionalizadas •
7.1.1.3. SOCIAL Os recém chegados habituados com os padrões sociais europeus, acharam o Rio de Janeiro desatualizado. O Rio de Janeiro procurou modernizar-se na medida do possível e as principais iniciativas foram urbanas e arquitetônicas
7.1.2. NEOCLASSICISMO – SÉCULO XIX Rejeição da profusão ornamental do barroco e do rococó Revolução francesa e a inconfidência Mineira, ambas em 1789. Vinda da corte portuguesa foi o marco decisivo para a arquitetura brasileira, porque trouxe para cá o estilo neoclássico. Início coma a Missão Artística Francesa A arquitetura brasileira encontrava-se em completo estado de estagnação e decadência Frontões formados por colunas gregas (Belém, Olinda, Rio de Janeiro)
7.1.2.1. ARQUITETURA – INÍCIO SÉCULO XIX - 54 -
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Disciplina: Arquitetura
Arquitetura classicizante e mais moderna para o conforto pessoal do monarca e alguns membros da corte Ordenamentos urbanísticos e postura municipais que visavam impor através da arquitetura mudanças na postura social. Incentivou a construção de sobrados, chafarizes Um exemplar de planejamento em molde neoclássico em escala urbanística é o Jardim Botânico Arquitetura neoclássica como veículo comunicador. Através da sua rigorosa disciplina permitia a leitura do programa civilizador da monarquia
7.1.2.2. MISSÃO FRANCESA Criação da Academia Brasileira de Belas Artes em 1816 • Abertura dos cursos em 1826 com projetos de urbanismo e arquitetura • Introduziu no Brasil uma linguagem internacional e moderna para a arquitetura • A Academia permitiu mudar o âmbito das influências à Ecole des Beaux-Arts de Paris •
7.1.2.3. ARQUITETURA DA JOVEM NAÇÃO Forte onda nacionalista. A Academia Imperial de Belas Artes no Brasil formou o primeiro plantel de arquitetos brasileiros • Manoel de Araújo Porto-Alegre - primeiro projeto executado de um artista brasileiro. – Obra remanescente é o antigo Cassino Fluminense – Outras obras: Santa Casa de Misericórdia, Palácio Universitário, Candelária. •
7.1.2.4. CARACTERÍSTICAS Neoclassicismo não está mais restrito à elite, mas é apropriado pelas camadas intermediárias da burguesia. • Conjuntos de casas nas ruas da carioca e da Conceição há riquíssimos exemplares de fachadas com ritmação rigorosa e clássica • O neoclassicismo se estende em direção ao interior fluminense nas fazendas de café e nos edifícios municipais •
7.1.2.5. ELEMENTOS E COMPOSIÇÃO Uma visão do conjunto dos edifícios neoclássicos no Rio de Janeiro permite verificar a incidência dos elementos tomados do vocabulário clássico e a constância de proporções internas – Colunas – colunas autônomas aparecem em fachadas não-religiosas – Portas e janelas – fachadas com um ritmo constante, binário, em que se repete um mesmo elemento (vão de janela ou porta) – Frontões – fachada neoclássica com frontão retangular – Composição – corpo único (Procuradoria Geral do Estado), corpo central destacado e duas alas laterais (Palácio do Itamaraty) e corpo central ressaltado unido por alas alongadas a outros corpos salientes nos extremos (Paço de São Cristóvão). Em todos os casos com rigorosa simetria na composição das fachadas e das plantas, dos interiores e do detalhamento. – Materiais - cor branca e pedra Corpo Único - Procuradoria Geral do Estado Corpo Central destacado e duas alas laterais - Palácio do Itamaraty - 55 -
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Disciplina: Arquitetura
Corpo Central ressaltado unido por alas alongadas a outros corpos salientes nos extremos – Paço de São Cristóvão
7.1.3. ARQUITETURA ROMÂNTICA Chalés primeira manifestação de arquitetura romântica no Rio de Janeiro • Alternativa para variar o neoclassicismo – Casas Casadas • Jardins parque paisagístico pitoresco •
7.1.4. ARQUITETURA E ENGENHARIA A revolução industrial deu início a duas vertentes paralelas • Academia (1671) – Académie Royale d’Architecture – Eclle Nationale Supérieure des Beaux-Arts – Beaux Arts (modelo de escolas superiores de arquitetura mundo afora) • Engenharia (1750) – Ecole des Ponts et Chaussées – Ecole Polytechinique e serviu de exemplo para demais cursos de engenharia •
7.1.4.1. CARACTERÍSTICAS A arquitetura Beaux-Arts é tradicionalista. Os valores são baseados na arquitetura como arte (simetria, composição e proporção) A engenharia é moderna. Avaliação do problema, reduzi-lo a números e apresentar solução adequada, estruturalmente segura e economicamente compensadora. - 56 -
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Disciplina: Arquitetura
7.1.5. ARQUITETURA ECLETISMO Brasil colonizado pelos portugueses e africanos, recebe novos imigrantes que se integram ao conjunto eclético. • Pluralidade cultural das populações • A partir de 1870 se afirma alterando os partidos arquitetônicos • Palácio eclético para agência central dos correios e telégrafos, palácio do governos, assembléias legislativas e o fórum •
7.1.5.1. ECLETISMO Enquanto a classe dominante construía seus ricos palacetes, o povo dentro de suas limitações acompanhava o movimento renovador. – Tijolos e telhas – sobrados – Casa com afastamento lateral e áreas internas • As leis e códigos passaram a se preocupar com as condições de higiene e habitação • Com o aumento da população surgem todos os problemas típicos de uma cidade moderna – Av. central alargada, recebeu em seu alinhamento prédios de variados estilos •
7.1.5.2. CARACTERÍSTICAS •
plano
Simetria como propriedade geométrica de um volume a ser rebatido em pelo menos um
Composição das fachadas e a distribuição dos espaços internos foi composta para conferir hierarquia, conforto e luxo • Proporção como desenvolvimento natural decorrente das características anteriores, ajuste geométrico das partes com o todo • Arquitetura “falante” a arquitetura deve exprimir através do estilo a função a que se destina • Ornamentação é uma roupagem que reveste a arquitetura para que fiquem ocultos os elementos desagradáveis • Biblioteca Nacional e Museu Nacional de Belas Artes •
Biblioteca Nacional
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Disciplina: Arquitetura
TEATRO MUNICIPAL X ÓPERA DE PARIS
MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES X LOUVRE
7.1.5.3. EXPANSÃO DO ECLETISMO Mudança da capital de Ouro Preto devido às novas exigências do progresso (condições climáticas e topográficas) para Sabará (Belo Horizonte) – cidade eclética – A planta da nova cidade foi imaginada adequadamente fixando os eixos principais, e todas as vias foram construídas em torno de um anel viário (Avenida do Contorno) • As cidade do norte também foram reformuladas de acordo com a visão eclética. Devido a borracha o norte sofreu a alucinação da fortuna – Trouxeram construções importadas prontas (tijolos ingleses, lampiões belgas e mobília francesa) – Edifícios pré-fabricados de elementos estruturais (Mercado de Belém e teatro de Manaus) •
7.1.5.4. EXEMPLOS NO RIO DE JANEIRO Ecletismo classicizante construções palacianas e oficiais – Hospital da Cruz Vermelha • Idade Média neogótico construções religiosas e construção militar – Igreja da Imaculada Conceição, Quartel central do Corpo de Bombeiros e Ilha Fiscal • França capital cultural do mundo – Jockey Club, Clube Naval, Museu de Belas Artes, Teatro Municipal • Outros estilos italiano, orientais, bizantina. – Escola de música da UFRJ, Parque Lage, Oswaldo Cruz. •
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Disciplina: Arquitetura
•
Ecletismo popular necessidade decorativas gerou a mão-de-obra artesanal – Saara e Avenida Mem de Sá
Hospital da Cruz Vermelha
Ilha Fiscal
Saara
Jockey Club
Fundação Oswaldo Cruz
7.1.6. NEOCLASSICISMO X ECLETISMO Neoclassicismo – Arquitetura clássica, greco-romana. – Ordem, disciplina, contenção, nobreza, equilíbrio e razão. – Ornamentação para ressaltar o sentido da ordem e disciplina didática • Ecletismo – Acomodação de várias referências no tempo – Dramaticidade, conforto, expressividade, luxo, emoção e exuberância. – Ornamentação acentua a dramaticidade, confere luxo. •
7.1.6.1. JARDINS (NEOCLÁSSICO AO ECLÉTICO): Composição espacial de grande importância • Jardim Botânico • Reforma do Passeio Público • Remodelação do Campo de Santana • Vista Chinesa •
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Disciplina: Arquitetura
Jardins da Quinta da Boa Vista • Parque Lage • Parque Guinle • Jardins do Palácio da Catete •
7.1.7. ARQUITETURA ART NOUVEAU Concepção moderna e industrialista • Tentativa moderna de conciliar a arquitetura e a indústria • Significou para a arquitetura apenas uma forma de decoração superficial, ou seja, um estilo mais acadêmico. • Estação Marítima Docas do Rio, Confeitaria Colombo. • Manifestação modesta •
Docas do Rio de Janeiro
Confeitaria Colombo
7.1.8. ARQUITETURA FERRO E VIDRO A tardia industrialização do Brasil e a manutenção da mão-de-obra escrava não especializada atrasaram a entrada do engenheiros como solucionadores do espaço arquitetônico. • Muitos itens arquitetônicos de ferro, fabricados na Europa, estavam disponíveis ao mercado brasileiro por catálogo • Era possível importar de coretos de praça a mercados inteiros, de pontes ferroviárias ou teatros a simples varandas ou escadas domésticas • A importação do Brasil foi muito mais de obras prontas e modelos a copiar do que idéias • Fábrica de tecidos Bangu, Estação inicial da Leopoldina, restaurante Albamar; •
Leopoldina
Restaurante Albamar
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Disciplina: Arquitetura
8.1. O MUNDO NO SÉCULO XX E XXI 8.1.1. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO Não se segue mais uma única linha histórica - cronológica. Vivemos uma nova situação, na qual já não existe tendência dominante. A arquitetura do século XX é quase indefinível, e, ironicamente está aí sua definição. Isto faz sentido porque vivemos num mundo em fluxo constante Século das Massas e da Ciência: Novo estilo com sua recusa a aceitar o artesanato e as extravagâncias, é perfeitamente adequado a vasta clientela anônima e, com suas superfícies limpas e o mínimo de molduras, é perfeitamente adequado à produção industrial de seus elementos. O aço, o vidro e o concreto armado não determinam um novo estilo, mas pertencem a ele.
8.1.2. SÉCULO XX – ARQUITETURA MODERNA É uma designação genérica para o conjunto de movimentos e escolas arquitetônicos que vieram a caracterizar a ARQUITETURA produzida durante grande parte do século XX. Não há um ideário moderno único. Suas características podem ser encontradas em origens diversas como a Bauhaus, na Alemanha; em Le Corbusier, na França em Frank Lloyd Wright nos EUA. O International Style, traduz esta posição de convergência. Dois países onde alguns arquitetos adotaram os preceitos homogêneos do International Style foram Brasil e Estados Unidos. O International Style traduz um conjunto de vertentes essencialmente européias (principalmente as arquiteturas de Gropius, Mies e Le Corbusier). Uma outra vertente, de origem norte-americana, é relacionada à Frank Lloyd Wright e referida como arquitetura orgânica. Um dos princípios básicos do modernismo foi o de renovar a arquitetura e rejeitar toda a arquitetura anterior ao movimento; principalmente a arquitetura do século XIX expressada no Ecletismo.
8.1.2.2. ARQUITETURA 1900 - 1914 - Novo estilo – O cliente passa de pessoal para impessoal e o arquiteto passa a fazer parte de uma parceria ou firma • 1914 - 1918 - Primeira Guerra Mundial • 1920 - 1930 - Expressionismo Cubista – Os cubos brancos e os conjuntos de blocos cúbicos compostos de diversas maneiras representam o estilo • 1930 - 1939 – Retorno ao Novo Estilo – Evoluiu e transformou-se em um estilo de monumentabilidade semi-clássica. Interconexão íntima entre espaços interiores e exteriores, e a fé na delicadeza dos elementos de aço aparente, mais do que das superfícies sólidas de concreto. • 1939 -1945 - Segunda Guerra Mundial • 1950 – 1980 - A Revolta Contra a Razão – Desejo direto de inovação da forma e meios técnicos de expressá-las. – A escala de construção aumenta. Novas cidades, expansão dos subúrbios, crescimento do sistema rodoviário; •
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8.1.2.2.1. 1930 – 1950: ESTILO INTERNACIONAL Mudança de um estilo pioneiro e de países pioneiros para um estilo que produz extraordinárias obras em todo o mundo. o estilo do século XX, graças a maior facilidade de locomoção, ao desenvolvimento e barateamento dos custos da indústria gráfica e das técnicas de impressão das ilustrações, foi muito mais rápido. Crescente internacionalismo O estilo foi chamado de caixa de charutos. No plano humano foi chamado duro, intelectual, mecanizado, sem graça e sem plenitude, enfim desumano. Como ninguém podia negar seus méritos funcionais, dizia-se que era aceitável para as fábricas. A linha divisória entre engenharia e arquitetura nos trabalhos de planejamento já não existe. Nas obras mais relevantes da arquitetura, os engenheiros devem ser mencionado ao lado do arquiteto.
8.1.3. CONSTRUÇÕES PÓS-GUERRA Após a segunda guerra – reconstruções, programa de habitações populares grande influência de Le Corbusier, Gropius e Wright Urgência, carência de materiais e recursos, tendem ao tradicionalismo refazer exatamente como era antes o que foi destruído. Ao destruir a segunda guerra propicia oportunidades para o desenvolvimento da arquitetura moderna, uma vez que deixa enormes áreas livres a serem trabalhadas com a tendência geometrizante As cidades modernas com um aspecto cubista Processo de industrialização domina arquitetura A construção parte de dentro para fora, ou seja, o planejamento do espaço interior da casa é que vai determinar suas formas externas A casa deve ser pensada como uma máquina de habitar
8.1.3.1. LE CORBUSIER (1888-1965) Charles-Edouard Jeanneret-Gris (1887-1965), mais conhecido pelo seu pseudônimo Le Corbusier • É o Picasso da arquitetura • O paralelo com cubistas na pintura é evidente, especialmente no caso de Le Corbusier, que também era pintor • Le Corbusier o nome mais famoso na arquitetura do século XX, não apenas pelas revolucionárias edificações que criou, mas também por suas atividades didáticas, dirigidas no sentido de difundir, desenvolver e materializar o axioma do funcionalismo •
“Cada elemento deve cumprir uma função”
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8.1.3.1.1. PRINCÍPIOS DE LE CORBUSIER A pesquisa que realizou envolvendo uma nova forma de enxergar a forma arquitetônica baseado nas necessidades humanas revolucionou (juntamente com a atuação da Bauhaus na Alemanha) a cultura arquitetônica do mundo inteiro Sua obra, ao negar características histórico-nacionalistas, abriu caminho para o que mais tarde seria chamado de international style , que teria representantes como Ludwig Mies van der Rohe e Walter Gropius A sua influência estendeu-se principalmente ao urbanismo. Foi um dos primeiros a compreender as transformações que o automóvel exigiria no planejamento urbano. A cidade do futuro, na sua perspectiva, deveria consistir em grandes blocos de apartamentos assentes em pilotis, deixando o terreno fluir debaixo da construção, o que formaria algo semelhante a parques de estacionamento. Le Corbusier defendia, jocosamente, que, "por lei, todos os edifícios deviam ser brancos", criticando qualquer esforço artificial de ornamentação. As estruturas por ele idealizadas, de uma simplicidade e austeridade
8.1.3.1.2. MODULOR Ele idealizava o tamanho padrão do homem com 1,83m e criou uma série de medidas proporcionais que dividia o corpo humano de forma harmônica e equilibrada Isso servia para orientar os seus projetos e suas pinturas e baseava-se na "razão de ouro", uma proporção matemática considerada harmônica e agradável a visão Ele criou o "Modulor", um sistema de medidas e proporções baseado nos números de ouro e aplicou isso em vários sentidos.
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8.1.3.1.3. CARACTERÍSTICAS A principal preocupação do arquiteto em seus projetos era a funcionalidade. As edificações eram projetadas para serem usadas e com isso todos os enfeites e decorações eram rejeitados. As linhas eram simples e funcionais, cada coisa tinha uma razão de ser O seu desprezo pelos adornos e enfeites não o impediu de construir edifícios bonitos e agradáveis. Dono de um estilo próprio, nos presenteou com idéias arrojadas que hoje são comuns mas definiram uma mudança, no tempo em que foram idealizadas. O objetivo maior era o bem estar dos usuários. Esse purismo, um reflexo de sua personalidade, foi a sua principal marca registrada, junto com uma ousadia necessária a quem tem idéias revolucionárias Le Corbusier olhou para o mundo como um trabalho a ser desenvolvido, como uma obra a ser modificada e dedicou-se a isso com todas as suas energias. Foi um homem que marcou sua época
8.1.3.1.4.5. PONTOS DA NOVA ARQUITETURA
La Villa Savoye Construção sobre pilotis : ao tornar todas as construções suspensas, cria-se no ambiente urbano uma perspectiva nova. Uma inédita relação interno-externo criar-se-ía entre observador e morador.
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Terraço-jardim : não mais os telhados do passado. Com o avanço técnico do concreto armado seria possível aproveitar a última laje da edificação como espaço de lazer.
Planta livre da estrutura : a definição dos espaços internos não mais estaria atrelada à concepção estrutural. O uso de sistemas viga-pilar em grelhas ortogonais geraria a flexibilidade necessária para a melhor definição espacial interna possível.
Fachada livre da estrutura : conseqüência do tópico anterior. Os pilares devem ser projetados internamente às construções, criando recuos nas lajes de forma a tornar o projeto das aberturas o mais flexível. Deveriam ser abolidos quaisquer resquícios de ornamentação.
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Janela em fita: à uma certa altura, de um ponto ao outro da fachada, de acordo com a melhor orientação solar.
8.1.3.2. WALTER GROPIUS Bauhaus é como é conhecida a Staatliches Bauhaus (literalmente, casa estatal de construção ), uma escola de design, artes plásticas e arquitectura de vanguarda que funcionou entre 1919 e 1933 na Alemanha. A Bauhaus foi uma das maiores e mais importantes expressões do que é chamado Modernismo no design e arquitectura, sendo uma das primeiras escolas de design do mundo.
(arquiteto prenunciador do modernismo), em 1907 completa sua formação. Em 1910 estabelece escritório próprio. Influenciado pelo antigo mestre Behrens, seu primeiro grande projeto (para a Fábrica Fagus em 1911) já prenuncia parte dos elementos que vão caracterizar sua futura obra: estrutura metálica, fechamentos em vidro, volumetria pura. Extraordinária capacidade de organização e coordenação. Suas principais virtudes: Equilíbrio, Consciência Social, Fé Pedagógica. Fundou a Bauhaus em 1919, defesa do sentido social da Arquitetura. Uma escola de arte e arquitetura Torna-se centro de todas atividades artísticas européias Primeira fase – pensamento plástico do expressionismo tardio e o ideal do artesanato medieval Segunda fase – concepções plásticas, construtivismo e funcionalidade. Programa de uma criação nova, dirigida à objetividade e funcionalidade, tendo em vista as exigências e possibilidades da técnica e indústria modernas. Movimento cujo o cerne se encontram as bases do funcionalismo na arquitetura - 66 -
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8.1.3.2.1. BAUHAUS Escola foi fundada por Walter Gropius em Weimar no ano de 1919. A intenção primária era fazer da Bauhaus uma escola combinada de arquitetura e artes. Gropius pressentiu que começava um novo período da história com o fim da Primeira Guerra Mundial e decidiu que a partir daí dever-se-ia criar um novo estilo arquitetônico que refletisse essa nova época. Seu estilo tanto na arquitectura quanto na criação de bens de consumo primava pela funcionalidade, custo reduzido e orientação para a produção em massa, sem jamais limitar-se apenas a esses objetivos. A Bauhaus havia sido grandemente subsidiada pela República de Weimar. Após uma mudança nos quadros do governo, em 1925 a escola mudou-se para Dessau, (Ludwig Mies van der Rohe) cujo governo municipal naquele momento era de esquerda. Nova mudança ocorre em 1932, para Berlim, devido à perseguição do recém-implantado governo nazista. Walter Gropius acaba sendo obrigado a deixar o país. A partir de 1937 Walter Gropius passa a lecionar na Universidade de Harvard e no ano seguinte torna-se diretor do departamento de arquitetura da universidade. Nos EUA começa a trabalhar com arranha-céus. Contudo, a Bauhaus teve impacto fundamental no desenvolvimento das artes e da arquitectura do ocidente europeu, e também dos Estados Unidos da América nas décadas seguintes - para onde se encaminharam muitos artistas exilados pelo regime nazista. O principal campo de estudos da Bauhaus era a arquitectura (como fica implícito até pelo seu nome), e procurou estabelecer planos para a construção de casas populares baratas por parte da República de Weimar.
Sede da Bauhaus em Dessau, Alemanha. o Edifício foi projetado por Walter Gropius, diretor da escola
8.1.3.3. LUDWIG MIES VAN DER ROHE O arquiteto alemão (naturalizado norte-americano) Ludwig Mies van der Rohe é considerado um dos principais nomes da arquitetura do século XX. Foi professor da Bauhaus e um dos formadores do que ficou conhecido por International style. Os edifícios da sua maturidade criativa fazem uso de materiais representativos da era industrial, como o aço e o vidro, definido espaços austeros mas que transmitem uma determinada concepção de elegância. É famoso pela sua interpretação pessoal, patente na sua obra concreta, dos aforismos (que não são da sua autoria): less is more ou, em alemão, Weniger ist mehr , e "God is in the details " ("Deus está nos pormenores"). Mies van der Rohe procurou sempre uma abordagem racional que pudesse guiar o processo de projeto arquitetônico. Sua concepção dos espaços arquitetônicos envolvia uma profunda depuração da forma, voltada sempre às necessidades impostas pelo lugar, segundo o preceito do minimalismo, Less is more .
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arquitectura funcionalista para arranha-céus: o Edifício Seagram em Nova Iorque Edifício Seagram O Pavilhão alemão na Feira Mundial de Barcelona
8.1.3.4. FRANK LLOYD WRIGHT Frank Lloyd Wright - foi um arquiteto estadunidense. É considerado um dos mais importantes do século XX. Foi a figura chave da arquitetura orgânica, um desdobramento da arquitetura moderna que se contrapunha ao International style europeu. Trabalhou no início de sua carreira com Louis Sullivan, um dos pioneiros em arranha-céus da Escola de Chicago. F. L. Wright defendia que o projeto deve ser individual, de acordo com sua localização e finalidade. Frank influenciou os rumos da arquitetura moderna suas idéias e obras. • Arquitetura orgânica • É possível resumir as características da arquitetura de Wright em 5 aspectos bem nítidos: – Simplicidade orgânica – Inexistência de um estilo pré determinado – Concepção do edifício como um fato orgânico – Dependência da cor unicamente as formas naturais – Deixar a mostra os materiais empregados na obra • Esta ânsia na busca da naturalidade, não exclui porém, enorme dose de ousadia, tanto no uso de formas novas como no emprego de novidades tecnológicas
8.1.3.4.1. ARQUITETURA ORGÂNICA A arquitetura orgânica , arquitetura organicista ou ainda organicismo foi uma escola da arquitetura moderna influenciada pelas idéias de Frank Lloyd Wright. Apesar de ter surgido nos EUA, desenvolveu-se ao redor de todo o mundo. Um arquiteto europeu considerado orgânico foi Alvar Aalto. O conceito do organicismo foi desenvolvido através das pesquisas de Frank Lloyd Wright, que acreditava que uma casa deve nascer para atender às necessidades das pessoas e do caráter do país como um organismo vivo. Sua convicção era de que os edifícios influenciam profundamente as pessoas que neles residem, trabalham ou rezam, e por esse motivo o arquiteto é um modelador de homens. De uma forma geral, a arquitetura orgânica é considerada como um contraponto (e em certo sentido, uma reação) à arquitetura racionalista influenciada pelo International style de origem européia.
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8.1.3.4.2. ARQUITETURA ORGÂNICA A passagem de Frank Lloyd Wright pelo Brasil em 1931 permanece até nossos dias um episódio pouco investigado na historiografia da Arquitetura. O mesmo se pode dizer dos aspectos ligados à apreciação da obra do Mestre norte-americano por parte dos brasileiros, e de suas conseqüências na formulação de certas propostas estéticas até os anos 60. Por iniciativa da Union of American Republics foi organizada em 1929 a primeira etapa de um dos grandes concursos internacionais de Arquitetura daquele ano. Participaram desta fase Arquitetos de 48 países. Insatisfeitos com os resultados iniciais, os organizadores, decidem pela realização de um segundo concurso, cujo julgamento acontece em 1931 no Rio de Janeiro. Frank Lloyd Wright é convidado a participar do júri, como representante das Américas. Wright parte para o Brasil no dia 21 de setembro, e permanece no Rio por três semanas. Já no porto do Rio Wright é imediatamente procurado pelos estudantes grevistas da Escola Nacional de Belas Artes, à busca de apoio ao movimento. Qualificada pela imprensa como um acontecimento curioso, a inauguração da casa moderna que Gregori Warchavchik construíra para Willian Nordschild contou com a presença de Wright, Lúcio Costa, entre outros A julgar pelos jornais, Wright nunca imaginou que encontraria uma construção como aquela no Brasil, que ”se adapta ao clima e que foge aos processos e formas conhecidas, criando quase uma arquitetura brasileira.” Frank Lloyd Wright reassume seu papel de inovador da Arquitetura Moderna com a realização da Edgar J. Kaufmann House (Fallingwater) entre 1934-37. Nesta casa ele explicita como em nenhuma outra sua teoria orgânica, desenvolvimento lógico de uma extensa e complexa obra que a antecede. A razão de sua menção neste artigo é a dissolução de um pequeno “mito“ presente na historiografia da Arquitetura Brasileira, segundo o qual Wright teria se inspirado no terraço da Casa da Rua Toneleros de Warchavchik ao concebê-la. - 69 -
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O reflexo decisivo da obra de Wright no Brasil dá-se, porém através de João Batista Vilanova Artigas (1915-1984). E sintomaticamente em São Paulo, já que o Rio de Janeiro se consolidara como “território dos corbusianos“. Em 1942 Artigas realiza em São Paulo pequenas residências, nas quais sua busca por uma compreensão e desenvolvimento do pensamento wrightiano são legíveis. Uma de suas principais preocupações no momento é a honestidade dos materiais.
8.1.4. CAUSA E EFEITO A necessidade da Europa de uma planificação urbanística que visasse ao sentido social dos edifícios necessitavam de uma síntese. O funcionalismo desenvolvido por Le Corbusier, Gropius, Mies van der Rohe e Wright constituiu o princípio aglutinador das diversas tendências inovadoras. Criadores das formas com que o homem contemporâneo convive diariamente. Determinam a distribuição do espaço, das casas e edifícios, a perspectivas das ruas, os desenhos das praças. Na história da arquitetura moderna os principais fatores de desenvolvimento da arquitetura no século XX foram o progresso científico e técnico nos processos construtivos, novas concepções estéticas. A revolução industrial não poderia deixar de afetar as técnicas de construção. Além de por à disposição dos arquitetos novos materiais, o ferro, o vidro e o concreto. Ela exige sobretudo para as fábricas e escritórios, a criação de espaços compatíveis com a nova forma de trabalho
8.1.5. PÓS MODERNISMO - CONTEMPORÂNEO Pós-modernismo nos anos 60 As críticas à arquitetura moderna ganharam força nos anos 60. Ambos criticam através de observações sociológicas a escala monumental e a impessoalidade do modernismo. Suas críticas, dirigidas principalmente à visão urbanística anterior, apontam a desagregação das comunidades e das relações humanas como resultado dos preceitos modernos. Em sua expressão inicial as tendências pós-modernas estão ligadas ao movimento de contra-cultura nos anos 60. Pós-modernismo nos anos 70 e 80 A imagem que temos hoje da arquitetura pós-moderna é associada principalmente à década de 80. Alguns elementos utilizados nos projetos desta época fizeram da pós-modernismo - 70 -
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imediatamente reconhecível como estilo, mas foram responsáveis também pela criação de uma imagem estereotipada e caricatural do "movimento". O pós-modernismo na arquitetura tem também uma forte ligação com os espaços comerciais e sua expressão máxima: o shopping center e os museus catedrais do sec XX.
8.1.6. ARQUITETURA HIGH TECH A Arquitetura High Tech , ou de Alta Tecnologia, é uma corrente da arquitetura, emergente nos anos 80, muito centrada no emprego de materiais de tecnologia avançada nas construções, como o próprio nome indica. No Design, também, teve forte marcação. Historiadores classificam na dentro de um chamado Tardo-modernismo , juntamente com outras atitudes estéticas, como o Slick-tech , numa alusão aos valores contrapostos às atitudes pós-modernas associadas à este tipo de intervenção que caracteriza a High Tech. Um exemplo famoso deste tipo de arquitetura é o Centro Pompidou em Paris, projetado por Richard Rogers e Renzo Piano. MUSEU DE ARTE MODERNA – CENTRO GEORGES POMPIDOU (1977):
8.1.6.1. PRÊMIO PRITZKER: Pritzker Archit ecture 1979 Philip Johnson of the United States 1980 Luis Barragán of México 1981 James Stirling of Great Britain 1982 Kevin Roche of the United States 1983 Ieoh Ming Pei of the United States 1984 Richard Meier of the United States - 71 -
1994 Christian de Portzamparc of France 1995 Tadao Ando of Japan 1996 Rafael Moneo of Spain 1997 Sverre Fehn of Norway 1998 Renzo Piano of Italy 1999 Sir Norman Foster of the United Kingdom
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1985 Hans Hollein of Austria 1986 Gottfried Boehm of Germany 1987 Kenzo Tange of Japan 1988 Gordon B unshaft e Oscar Niemeyer 1989 Frank O. Gehry of the United States 1990 Aldo Rossi of Italy 1991 Robert Venturi of the United States 1992 Alvaro Siza of Portugal 1993 Fumihiko Maki of Japan
2000 Rem Koolhaas of The Netherlands 2001 Jacques Herzog and Pierre de Meuron 2002 Glenn Murcutt of Australia 2003 Jørn Utzon of Denmark 2004 Zaha Hadid of the United Kingdom 2005 Thom Mayne of the United States 2006 Paulo Mendez da Rocha of Brazil 2007 Richard Rogers of the UK
8.1.7. MOVIMENTOS NA PINTURA Arte Moder na é o termo genérico usado para designar a maior parte da produção artística do fim do Século XIX até meados dos anos 1970. A arte moderna se refere a uma nova abordagem da arte em um momento no qual não mais era importante que ela representasse literalmente um assunto ou objeto (através da pintura e da escultura). Ao invés disso, e é aí que a idéia de moderno começa a tomar forma, os artistas passam a experimentar novas visões, através de idéias inéditas sobre a natureza, os materiais e as funções da arte, e com freqüência caminhando em direção à abstração. A noção de arte moderna está estreitamente relacionada com o modernismo. Nos anos pré-I Guerra Mundial do século XX, uma explosão criativa ocorreu com fauvismo, cubismo, expressionismo e futurismo. I Guerra Mundial trouxe um fim a esta fase, mas indicou o começo de um número de movimentos anti-arte, como dada e o trabalho de Marcel Duchamp, e do surrealismo. As décadas de 1950 e 1960 viram emergir o expressionismo abstrato, pop art, op art e arte mínima; Entre 1960 e 1970, arte da terra, arte do desempenho, arte conceitual e Fotorealismo emergiram. • Arte Moderna – Expressionismo (1905 - 1920) - (Fauvismo, Expressionismo Alemão, Cavaleiro Azul e Nova Objetividade) – Cubismo (1907 - 1920) – Futurismo (1909 -1918) – Dadaísmo (1916 - 1924) – Construtivismo 1917 – Surrealismo 1924 – Expressionismo Abstrato 1940 • Arte Contemporânea – Pop arte – Minimalismo – Arte conceitual
8.1.7.1. EXPRESSIONISMO x IMPRESSIONISMO Primeiro grupo – Fauvismo onde a expressão vai de dentro para fora, opositores do impressionismo (Matisse e Van Gogh). (Fauve – entre feras) • Segundo grupo – Expressionismo alemão, mais agressivo, trágico, chocar com impacto • Terceiro grupo – Cavaleiro Azul, retorno a ordem, espiritualizar o mundo (Kandinsk) abstrato. • Quarto grupo – Nova Objetividade resgate do romantismo e do neoclássico, pintura mais tradicional. •
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8.1.7.1.1. EXPRESSIONISMO - FAUVISMO Vermelho e verde para exprimir as paixões humanas. Atenção pelas cores. Pintar como sente e não como vê. “O homem é um aprendiz: a dor é seu mestre. E ninguém se conhece até que tenha sofrido”.
8.1.7.1.2. EXPRESSIONISMO - FAUVISMO Quadro de cabeça para baixo, abandono das realidades exteriores, voltado para as realidades interiores Estado de espírito
8.1.7.2. CUBISMO Pablo Picasso marca oficialmente o nascimento do cubismo, movimento revolucionário da história. Foi o único pintor em vida que recebeu glórias Construindo o fato pictórico, não representa como vejo o mundo e sim como penso o mundo. Preocupação de construir e não representar Descrição intelectual do objeto. É mais importante reproduzir a forma geométrica do que o objeto Toda criação deve vir do interior para o exterior, isto significa que a realidade não deve ser imitada, nem sequer servir de modelo
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8.1.7.3. FUTURISMO Movimento de vanguarda italiano Extremamente radical nas suas posturas, para causar impacto, polêmica e animosidade através de manifestos. Manifestos arrasavam o passado glorificando o futuro Passado deve ser destruído e valorizar o progresso Todas as coisas se movem, transformam-se Postura fascista e terrorista
8.1.7.4. DADAÍSMO – DICIONÁRIO DÁDA CAVALINHO Durante a primeira guerra os artistas saem de seus países e vão para um lugar neutro – Suíça Marcas profundas para a produção contemporânea de arte, isto acaba dando ao dadaísmo um caráter multinacional. Nome do grupo de forma aleatória tirada do dicionário, dada=cavalinho. Nenhum significado = nada de pintura, escultura e música Duchand ridiculariza a sociedade – Privada = fonte, Monalisa de bigodes e cavanhaque Razão e a ciência levara a guerra, apologia as não razão, do ilógico, do acaso Arte a partir do lixo, sucata para desvincular a arte de mercadoria
8.1.7.5. CONSTRUTIVISMO Estilo reduz a pintura a elementos geométricos, simples e cores puras. Abstracionismo geométrico Vertente geométrica do modernismo Defesa da racionalidade como essência humana Geometria para representar as imagens Racionalidade através de formas geométricas designam a arquitetura
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8.1.7.6. SURREALISMO Verdade interior e subjetividade e inconsciente, ligado a psicanálise - Freud. Estratégias que pudessem driblar a razão permitindo que o subconsciente se manifestasse Visão do mundo que não se baseava na relação causa efeito, na lógica e no racional. Miró e Salvador Dali
8.1.7.7. EXPRESSIONISMO ABSTRATO Movimento essencialmente americano • Pintores refugiados da guerra em Nova York • Muda a maneira de pintar, pintura é auto referente, registro da ação do pintor ao pintar • Escala monumentais, pintura imediatista onde nenhuma elemento prevalece em relação a outro •
8.1.7.8. ARTE POP Aspectos da cultura urbana, cotidiano e popular, no sentido do universo urbano e não do povo • Veiculação para a massa • Evitar usar técnicas tradicionais • Culto do consumismo, mídia e marketing • Representa um questão de superfície, sem conteúdo e sem profundidade •
8.1.7.9. MINIMALISMO Trabalho feito para alguém que conhece arte e não para um leigo • Redução radical do trabalho visualidade de formas planas, organizando certas regras de fácil percepção • Configurações diretas, imediatas evitando a subjetividade • Lógica geométrica e matemática • O que vê é o que é, não há nada a ser descoberto •
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8.1.7.10. ARTE CONCEITUAL •
A partir dos anos 60 ruptura entre moderno e contemporâneo. Nova questão: Por que é
arte?
Qualquer coisa sob certa circunstância pode ser arte. O aspecto da visualidade não é mais o critério de arte • Conceber e executar • Negar a idéia de estilo e sim marca pessoal e individual •
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9.1. O BRASIL NO SÉCULO XX 9.1.1. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO - PRIMEIRA DÉCADA A grande marca republicana no urbanismo carioca veio quando o presidente Rodrigues Alves, nomeou para a Prefeitura do Distrito Federal o engenheiro Francisco Pereira Passos em 1903 A capital devia expressar a modernidade européia do século que se iniciava Obra do Porto condições comerciais favoráveis e segurança O novo urbanismo devia oferecer garantias de saúde. A legislação incorporou conceitos de ventilação, pé direito, área de janelas O esgoto passou a ser tratado antes de chegar à baía Sobre a malha urbana, entre 1902 e 1906, abriu-se a avenida central (Rio Branco), para melhorar as condições de circulação do espaço. Vitalidade cívica, econômica e cultural ao centro Praça no fim da avenida com um centro dedicado à cultura com monumentos arquitetônicos Teatro Municipal, Escola nacional de Belas Artes, Biblioteca Nacional. Um pouco mais tarde após a primeira guerra com a proliferação dos cinemas que ajudaram a complementar a configuração da praça que ganhou o apelido popular da Cinelândia. Ao lado dos palácios culturais surgiram monumentos cívicos do senado como a Câmara dos Vereadores e do Supremo Tribunal Federal Regularizou-se a orla sul da Guanabara, iniciou-se a urbanização da orla de Copacabana. O setor paisagisticamente privilegiado possuía um espaço limitado, o que fomentou a rápida substituição das mansões e chalés por edifícios de apartamentos As populações de baixa renda não ficaram esquecidas, habitação social na Av. Salvador de Sá
Teatro Municipal do Rio de Janeiro (1905)
Av. Central atual avenida Rio Branco
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9.1.2. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO – ANOS 20 Semana de arte moderna em 1922. A partir desse ano o ecletismo entra em crise e o modernismo em ascensão 1922 – Construção do hotel Copacabana Palace, estimulou o aparecimento de edifícios com 10 pavimentos nesta região Edifícios empresariais diferenciados da trama urbana : Mesbla, Novo Mundo O ecletismo pretendeu, com o historicismo multitemporal, suprimir a passagem do tempo em nome de uma arquitetura de todos os tempos: Os modernos quiseram, eliminando o estilo, uma arquitetura eterna Visita de Le Corbusier ao Brasil em 1929, despertou imagens inéditas, transformando seu traçado rígido em linhas ondulantes
9.1.2.1. SEMANA DE ARTE MODERNA União de um grupo de artistas jovens. Salões e saraus nas mansões dos magnatas do café. Surge a idéia de fazer uma semana de eventos culturais Paulo Prado, Di Cavalcanti e Oswaldo de Andrade Alugaram o teatro Municipal de são Paulo. Nova postura da arte brasileira. O evento foi tumultuado porque a platéia estava acostumada com trabalhos clássicos. Modernismo pioneiro arte nacional – Tarcila do Amaral – Di Cavaltente – Cândida Portinari A partir de 1930 – fase social – temas da realidade brasileira (pau-brasil, temática nordestina), espírito nacionalista
9.1.3. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO – ANOS 30 Período áureo da arquitetura Art Déco com iniciativa brasileira, com a guerra, a Europa deixou de ditar as influências diretas e imediatas Linguagem brasileira para os postulados funcionalistas, concreto armado, terraço e brise soleil Arranha-céus, prédios de apartamentos, moradia coletiva. Os acidentes geográficos dificultavam a expansão da casa unifamiliar Clientela particular e empreendimentos estatais
Cristo Redentor -1926 Central do Brasil -1937 Clube Ginástico Português - 1935
Decoração do interior das portarias - Edifício Roxy - 1934 - 78 -
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Disciplina: Arquitetura
1930 – Lúcio Costa foi nomeado diretor da Escola Nacional de Belas Artes, ficou somente um ano 1933 – A semente começou a dar frutos. Houve um salão de Arquitetura Tropical, com Frank Lloyd Wright 1936 - Ministério da Educação Visita de Le Corbusier – parecer da localização e o partido arquitetônico 1936 – Construção da ABI, utilizou-se pela primeira vez brise-soleil em um edifício comercial 1939 - O Brasil marcou sua presença na exposição mundial em Nova York, com o pavilhão desenhado por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer Início do projeto do MEC – Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx como paisagista, Cândido Portinari como pintor dos grandes painéis e azulejos A vinda de Le Corbusier ao Rio, lançou a contribuição definitiva para a determinação dos componentes tipológicos que caracterizariam a produção local até os anos 1960 e originaram o edifício de Brasília. Emprego de novos elementos arquitetônicos, que mais tarde definiram a particularidade da linguagem carioca – resultado da reinterpretação da receita corbuseana • Estrutura modular de concreto armado • Pilotis no térreo • Planta livre • Fachadas com brise-soleil • Terraço jardim Palácio Gustavo Capanema – MEC -1936 Projeto - Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Eduardo Reidy Consultor - Le Corbusier Colaboradores: - Burle Marx e Cândido Portinari
9.1.3.1. SÉCULO XX – ANOS 30 – CONFORTO TÉRMICO Quando o uso de ar condicionados ainda não era generalizado, a busca do conforto térmico por meio de brise-soleil e da ventilação cruzada foi uma constante no contexto carioca – Aeroporto Santos Dumont – Instituto de Resseguros do Brasil – Rodoviária
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9.1.4. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO – ANOS 40 1942 - Reconhecimento internacional da qualidade da Nova Arquitetura, quando o museu de arte moderna de Nova York organizou uma exposição sobre a arquitetura moderna brasileira Afonso Eduardo Reidy, executou obras públicas, programas de grande envergadura, quase sempre para população de baixa renda.
Maracanã – 1949
Conjuntos Habitacionais
Consagração de Niemeyer – Juscelino Kubitschek, prefeito de Belo Horizonte no início dos anos 40, contratou para projetar o célebre conjunto arquitetônico da Pampulha. Obrigou o concreto armado a se sujeitar plasticamente a formas inesperadas, fora dos padrões racionalistas porém ainda presos aos perfis retilíneos Primeira igreja com partido realmente moderno Painéis de Cândido Portinari
9.1.5. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO – ANOS 50 Muitas cidades do mundo foram planejadas e construídas segundo projetos e decisões do governo, mas nenhuma nasceu como Brasília. Da determinação e engenho de 3 pessoas – Presidente Juscelino – Urbanista Lúcio Costa – Arquiteto Oscar Niemeyer O plano da cidade coube a Lúcio Costa, com a concepção do eixo monumental balizado pela praça dos Três Poderes e pela Torre de Rádio e TV - 80 -
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O projeto de todos os edifício coube a Oscar Niemeyer Tendo sempre como base o funcionalismo de Le Corbusier difundido em grande escala A construção de Brasília influenciou várias gerações de arquitetos. Os jovens que se formavam na época diante da monumentalidade do projeto, sentiam que dispunham de uma profissão capaz de intervir seriamente nos destinos de uma nação.
1953 – Museu de Arte Moderna, obra prima de Reidy, é o primeiro exemplo de concreto armado aparente, em que o edifício assume a estrutura como elemento básico da composição.
A obra que simboliza este período é o conjunto residencial conhecido como Pedregulho – O edifício principal, com sete pavimentos e 260 m de comprimento, constitui uma fita ondulante que acompanha a curva do morro sobre o qual se apóia – Os demais edifícios (escola, ginásio esportivo, centro de serviços comunitários e dois blocos residenciais), são volumes purista, que completam o conjunto
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9.1.5.1. CASA INDIVIDUAL – L ABORATÓRIO DAS NOVAS FORMAS Eixo fundamental da trajetória da arquitetura carioca • As casas expressavam as divergências e interações existentes – Mansão na Gávea – Casa nas Canoas – Condomínio residencial na Barra •
9.1.5.2. CARACTERÍSTICAS EM COMUM A nitidez de volumes puros suavizados pelo pilotis, as fachadas envidraçadas e as tramas de brise-soleil constituíram um modelo que perduraria nos vinte anos seguintes – Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) – Prédios da Cidade Universitária •
Ilha do Fundão
9.1.6. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO – ANOS 60 Golpe de 64 ditadura Muitos artistas e arquitetos foram exilados do país Intensa atividade construtiva caracterizada pela forte presença de investimento estrangeiro Estilo internacional - início anos 60 – edifícios com cotas elevadas – Pilotis foram substituídos por volumes fechados - 82 -
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As portarias e as tramas protetoras foram substituídos pelas fachadas simples com
janelas
Edifício Avenida Central
Clube de Engenharia 1960 – maior projeto urbanístico: O Parque do Flamengo, Catete e Glória. Uma área com mais de um milhão de metros quadrados, ao longo da costa, o maior espaço verde da cidade 1969 – sede da Universidade Estadual do Rio de Janeiro emprega a linguagem brutalista dos módulos de concreto armado, expressando a dinâmica funcional do conjunto. Blocos de salas de aula, o teatro, as circulações horizontais cobertas e as rampas de circulação vertical Surgimento das gigantescas torres que deformavam a escala preexistente da trama de construções. Causou uma agressão e as altas torres foram deslocadas para a Barra da Tijuca. – Maiamização – a região acabou adotando um modelo urbanístico com vias expressas e condomínios fechados e imensos Edifício Avenida Central constituiu o símbolo da nova dinâmica da economia brasileira. Principais avanços tecnológicos – Estrutura metálica – Parede-cortina – Elevadores de alta velocidade – Ar condicionado central – Sofisticados sistemas de segurança e controle de incêndio
9.1.7. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO – ANOS 70 “Milagre Econômico” verdadeira febre de construções públicas e privadas, em todo o país, exibindo uma total variedade de estilos – Concreto aparente – Multinacionais como cliente – Arquitetura bancária – Fervor construtivo por organismos estatais – Concepções inusitadas – Nova classe média – Especulação imobiliária dos grandes centros urbanos Programas extremamente complexos e técnica construtiva avançada tornaram-se possíveis devido a estrutura empresarial do escritório de arquitetura Edifícios comercias ao longo da Avenida Rio Branco Desmonte do morro de Santo Antônio – a nova esplanada foi ocupada por um conjunto desordenado de edifícios - 83 -
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Catedral, sede do BNH, BNDES e Petrobrás. Foi autorizada a inserção de skyline, no tecido urbano que mantinha a altura de 12 pavimentos, para dar vazão as demandas comerciais, turísticas e ao surgimento dos shopping centers – Othon Palace, Meridien, Rio Design Center e Rio Sul. –
Desmonte do morro de Santo Antônio – Milagre Econômico
Catedral Metropolitana
Centro Cândido Mendes - 1968 Hotel Méridien -1975 CASS - 1973
O Rio passou a ter uma estrutura integrada com a construção de um amplo sistema viário que uniu pontos da cidade até então isolados – Barra da Tijuca e Jacarepaguá – Niterói – Ponte de 13 km sobre a baía – Abertura de túneis – Vias expressas – Implementação do metrô
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9.1.8. A CONSTRUÇÃO DE UMA METRÓPOLE Resumir a evolução da cidade entre as décadas de 20 a 80 significa testemunhar a transformação do Rio de Janeiro clássico em uma metrópole moderna Desde os anos 30, já estava definida a ocupação da Zona Sul pela parcela mais favorecida da população, porém não era tão radical a diferença em relação a zona Norte Graças à iniciativa de alguns governantes, obras de grande porte foram realizadas na Zona Norte , com o intuito de desenvolver a região e amenizar as diferenças Avenida Presidente Vargas pretendia formar um eixo monumental de ligação entre o Centro e a Zona Norte Cidade Universitária Estádio do Maracanã e UERJ Pavilhão de São Cristóvão Avenida Brasil Aeroporto Internacional Pedregulho Contudo a progressiva separação entre os bairros estabeleceu diferenças irreversíveis A concentração de indústrias e bairros operários ao longo das linhas do trem e o progressivo crescimento das favelas nessas regiões anularam as possibilidades de integração A arquitetura Contemporânea é caracterizada pela grande especulação imobiliária e a favelização
9.1.9. ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA 1990 A 2005 Ponte Rio Niterói teve sua continuidade com as Linhas Vermelha e Amarela • Escassez de projetos – Mudança da capital para Brasília não havia a necessidade de se fazer projetos para funções estatais – Cidade – Estado, em 1974 duplicidade de governo Prefeito e Governador. Prejuízo para o desenvolvimento arquitetônico da cidade – Ditadura Militar prejudica a expressividade e a originalidade •
9.1.10. ASPECTOS GERAIS Poder Econômico – 1960 a 1975 PIB cresceu 7,5% ao ano – 1995 a 2004 PIB cresceu 0,3% ao ano • Cidade Partida – Espaço marítimo das praias – 600 favelas espalhadas pela cidade – Extenso território sem qualidade urbanística e arquitetônica •
9.1.11. INICIATIVAS 1980 - Oscar Niemeyer – CIEPs 1986 – Passarela do Samba 1985 – MAC 1990 • 1990 – Conde • Programas para transformar o espaço urbano com abrangência social, política e cultural •
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Rio Cidade 1992 – Favela Bairro 1992 –
9.1.12. SÉCULO XX E XXI – RIO DE JANEIRO
9.1.12.1. SÉCULO XX E XXI – PANORAMA HISTÓRICO - CENTRO
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Disciplina: Arquitetura
9.1.12.2. SÉCULO XX E XXI – PANORAMA HISTÓRICO – ZONA NORTE
9.1.12.3. SÉCULO XX E XXI – PANORAMA HISTÓRICO – ZONA SUL
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9.1.12.4. SÉCULO XX E XXI – PANORAMA HISTÓRICO – ZONA OESTE
9.1.12. SÉCULO XX E XXI – SÃO PAULO
PAULISTA – MASP
CATEDRAL DA SÉ
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