ESTEBA ESCOLA TEOLÓGICA BATISTA AURIFLAMENSE
I- FORMAÇÃO DO CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO
1) Definição etimológica A palavra Cânon vem do original grego “Kanon”, que tem o significado “linha de medir”, “regra”, “modelo”. Na lei Canônica, “é o conjunto de regras da antiga igreja, com o intuito de controlar a conduta e a fé das pessoas e dos ministros”. Em palavras simples, o Cânon é “o conjunto de escritos que após analisados e aprovados, formaram a Bíblia, ou seja, a Palavra de Deus inspirada”.
2) A Formação da Bíblia A Bíblia não chegou a nós de forma direta, ela passou por um processo de construção ao longo dos tempos até que chegou aos nossos dias. A primeira forma de manifestação de Deus foi através de Sua revelação. Deus se revelou a Adão e Eva, depois a sua descendência e assim o fez com Moisés, Samuel, Davi, e muitos outros. Nesta primeira fase, os registros foram apenas transmitidos de forma verbal de pais a filhos e assim de geração a geração. Posteriormente, começam a ser registrados em pedras, madeira, couro de animais e posteriormente nos papiros, entre outros. Enfim, aquilo que havia sido transmitido de forma verbal, começava agora a ser registrado para serem transmitidos as futuras gerações.
4) A formação definitiva do Cânon do Antigo Testamento O Antigo Testamento, originalmente, foi escrito em hebraico com alguns versos em aramaico. A Palavra de Deus no original não era dividida em capítulos e versículos. A divisão em capítulos aconteceu somente em 1228 e é atribuída a Estevão Langton, professor de uma Universidade em Paris e nomeado Arcebispo de Canterbury. Quanto à divisão em versículos, o Antigo Testamento foi feito por Sante Pagnini em 1528 e impressas por Robert Stephanus, que entre 1551 e 1555 criou também a primeira Concordância Bíblica. O Cânon Hebraico de 39 livros, só foi realmente fixado no Concílio de Jâmnia no ano 90 d.C, na cidade de Jâmnia, destinou-se a procurar um rumo para o judaísmo, após a destruição do Templo de Jerusalém, no ano 70 d.C. Nesse concilio os participantes decidiram considerar como textos canônicos do judaísmo apenas os que existiam em língua hebraica e que remontassem ao tempo do profeta Esdras, rejeitando todos os livros e demais escritos e considerando-os como apócrifos, ou seja, não tendo evidências de inspiração por Deus e fonte de fé. Até os primeiros quatro séculos, na Igreja Primitiva não havia um parecer oficial sobre o Cânon do AT. As opiniões eram muito diversas. Apesar da crítica moderna afirmar que vários livros que constam no Cânon Hebraico são posteriores ao tempo de Esdras (como é o caso do Livro de Daniel), os estudiosos explicam que os Fariseus não dispunham do método científico que existe hoje para se datar uma obra, ou mesmo para se atribuir a ela um autor. O Cânon, não foi meramente o produto de uma decisão conciliar, em um
algumas adições aos Livros de Daniel e Ester. Além desses, houveram muitos outros escritos que não foram tidos como inspirados por Deus.
1 – Alguns Livros Apócrifos ou Não Canônicos Segundo o Concílio de Jâmnia em 100 d.C., estes livros apócrifos não faziam parte do Cânon hebraico, porém muitos deles eram aceitos por alguns judeus. Esses livros, a exceção de II Esdras, Eclesiástico, Judite, Tobias, e I Epístola dos Macabeus, foram primeiramente escritos em grego, mas o seu conteúdo varia em diferentes coleções. Alguns livros apócrifos e seus conteúdos:
. I (ou III) de Esdras: Este livro narra o declínio e a queda do reino de Judá desde o reinado de Josias até à destruição de Jerusalém; o cativeiro de Babilônia, a volta dos exilado, e a parte que Esdras tomou na reorganização da política judaica. Em certos respeitos, amplia a narração bíblica, porém estas adições são de autoridade duvidosa. Não se sabe ao certo quando este livro foi escrito e quem foi seu autor. . II (ou IV) de Esdras: É inteiramente diferente de primeiro Esdras. Fala de um tratado religioso, muito no estilo dos profetas hebreus. O assunto central, compreendido nos caps. 3-14, tem como objetivo registrar as sete revelações de Esdras em Babilônia, algumas das quais tomaram a forma de visões. Dentre elas: a mulher que chorava (9:38 – 10:56); a águia e o leão (11:1 – 12:39); o homem que se ergueu do mar (13:1-56). O autor
acrescenta dez versículos a este capitulo e mais seis capítulos, 11-16. Na tradução dos Setenta, esta matéria suplementar é distribuída em sete porções pelo texto e não interrompe a história. Amplifica partes da narrativa da Escritura, sem fornecer novo fato de valor, e em alguns lugares contradiz a história como se contém no texto hebreu. A opinião geral é que o livro foi obra de um judeu egípcio que a escreveu no tempo de Ptolomeu: Filometer, 181-145 a.C.
. Sabedoria de Salomão: Este livro é um tratado de Ética recomendando a sabedoria e a retidão, e condenando a iniqüidade e a idolatria. As passagens salientam o pecado e a loucura da adoração das imagens, lembram as passagens que sobre o mesmo assunto se encontram nos Salmos e em Isaías (compare: Sabedoria 13:11-19, com Salmos 95; 135:15-18 e Isaias 40:19-25; 44:9-20). É digno de nota que o autor deste livro, referindo-se a incidentes históricos para ilustrar a sua doutrina, limita-se aos fatos recordados no Pentateuco. Ele escreve em nome de Salomão; diz que foi escolhido por Deus para rei do seu povo, e foi por ele dirigido a construir um templo e um altar, sendo o templo feito conforme o modelo do tabernáculo. Era homem genial e piedoso, caracterizando-se pela sua crença na imortalidade. Viveu entre 150-50 ou 120-80 a.C. Nunca foi formalmente citado, nem mesmo a ele se referem os escritores do Novo Testamento, porém, tanto a linguagem, como as correntes de pensamento do seu livro, encontram paralelos no Novo Testamento (Sabedoria 5:18-20; Efésios 6:14-17; Sabedoria 7:26, com Hebreus 1:2-6 e Sabedoria 14:13-31 com Romanos 1:19-32). . Eclesiástico: Também denominado Sabedoria de Jesus, filho de Siraque. É obra comparativamente grande, contendo 51 capítulos. No capítulo primeiro, 1-21, louva-se
Jeremias exorta ou judeus no exílio a evitarem a idolatria de Babilônia. Foi escrita 100 anos a.C.
. Adição à História de Daniel: . O cântico dos três mancebos (jovens): Esta produção foi destinada a ser Intercalada no livro canônico de Daniel, entre caps. 3:23-24. É desconhecido o seu autor e ignorada a data de sua composição. Compare os versículo, 35-68 com o Salmo 148. . A história de Suzana: É também um acréscimo ao livro de Daniel, em que o seu autor mostra como o profeta, habilmente descobriu uma falsa acusação contra Suzana, mulher piedosa e casta. Ignora-se a data em que foi escrita e o nome de seu autor. . Bel e o dragão: Outra história introduzida no livro canônico de Daniel. O profeta mostra o modo por que os sacerdotes de Bel e suas famílias comiam as viandas oferecidas ao ídolo; e mata o dragão. Por este motivo, o profeta é lançado pela segunda vez na caverna dos leões. Ignora-se a data em que foi escrita e o nome do autor. . Oração de Manassés: Rei de Judá quando esteve cativo em Babilônia. Compare, II Crônicas 33:12-13. Autor desconhecido. Data provável, 100 anos a.C. . Primeiro Livro dos Macabeus: É um tratado histórico de grande valor, em que se relatam 05 acontecimentos políticos e os atos de heroísmo da família levítica dos Macabeus durante a guerra da lndependência judaica, dois séculos a.C. O autor é desconhecido, mas evidentemente é judeu da Palestina. Há duas opiniões quanto à data em que foi escrito; uma dá 120-106 a.C., outra, com melhores fundamentos, entre 105-64 a.C.
III. DIVISÃO LITERÁRIA DO ANTIGO TESTAMENTO A ordem dos livros do Antigo testamento não é classificada de forma cronológica, mas em ordem literária. Assim, os 39 livros do Antigo Testamento se dividem em quatro seções, sendo estes: O Pentateuco, Os Históricos, Os Poéticos e os Proféticos.
1. O PENTATEUCO: são cinco livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Estes Livros constituem a Base do Antigo Testamento e é chamado de a Lei de Moisés, sendo comparado aos quatro Evangelhos que contém a base do Novo Testamento.
2. OS HISTÓRICOS: são doze livros: Josué, Juízes, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis, I Crônicas, II Crônicas, Esdras, Neemias e Ester. Estes livros narram a história do povo judeu deste a conquista de Canaã até a volta do cativeiro babilônico, sendo comparado ao livro de Atos dos Apóstolos, o que narra no Novo Testamento a história da Igreja Primitiva.
3. OS POÉTICOS: são cinco livros:
Isaías, Jeremias, ou Ezequiel, é em si mesmo maior do que todos os doze livros dos profetas menores, tomados em conjunto. Os profetas predisseram as conseqüências da desobediência à lei, os cativeiros e a volta do exílio, a vinda dum Salvador, o Messias, seu ministério, sua rejeição, sua crucificação, sua ressurreição e sua segunda vinda em glória para o julgamento das nações e o restabelecimento do povo judaico no seu próprio país. Estes dezessete livros proféticos são comparados ao livro de Apocalipse e várias referências proféticas que estão também em trechos ao longo de todo o Novo Testamento. Propósito da Mensagem Profética: O povo de Israel, tanto no Reino do Norte, como do Reino do Sul, escolheu o caminho da desobediência e da rebeldia, assim Deus providenciou a mensagem profética.
IV - PONTOS BÁSICOS DO ANTIGO TESTAMENTO LÍNGUAS: Todos os livros do Antigo Testamento foram escritos em Hebraico com exceção de alguns poucos capítulos e versículos de alguns livros do A.T. que foram escritos em Aramaico, a saber: Daniel 2:4 a 7:28; Jeremias 10:11; Esdras 4:9 a 6:18 e 7:12-26. O Aramaico era a língua da Mesopotâmia, da Arábia e da Síria nos tempos dos cativeiros. Chegou, naquela época a substituir o Hebraico, prova da decadência de Israel. O Aramaico é de origem Semita e foi muito usado nos dias de Cristo. Como a maioria das línguas muda com o passar do tempo, o mais surpreendente é que os escritos do A.T. em comparação com os escritos mais novos, não apresentaram mudanças. Os livros do A.T.
TORRE DE BABEL: Um novo começo de uma nova civilização do mundo. A grande torre de Babel foi construída por um ato de rebeldia contra Deus. Julgavam que podiam estabelecer um império mundial independente de Deus. Foram castigados com a confusão de línguas que Deus provocou, e assim os espalhou. A raça foi então dividida em nações falando diferentes línguas, de acordo com os três filhos de Noé: Sem, Cão e Jafé. Os filhos de Sem se localizaram na Arábia e para todo o Oriente. Os filhos de Cão se estabeleceram na África e os de Jafé na Europa. Esta torre de Babel foi construída na planície da Babilônia, hoje, região do Irã e Iraque. A CHAMADA DE ABRAÃO: Apesar da maldade do coração humano, Deus quis mostrar sua graça. Ele queria um povo escolhido. Assim, foi buscar lá em Ur dos Caldeus, uma terra até então desconhecida. Em Abraão começa a história de Israel, o povo escolhido de Deus. Deus fez aliança com Abraão de constituir uma grande nação e abençoar todas as famílias da terra. Assim relata a partir do capítulo 12 de Gênesis.
V - A HISTÓRIA DA NAÇÃO ISRAELENSE Da Era Patriarcal ao Êxodo A partir do Capítulo 12 de Gênesis até Êxodo Capítulo 18 Introdução: A partir de Gênesis12, Deus levantou um homem que seria pai do povo de Israel do qual e a quem o Messias seria enviado. Abraão tornou-se amigo de Deus
O ÊXODO: Após a morte de José do Egito, surgiram vários reis que não conheceram José e vendo que os israelitas cresciam, tomaram medidas severas, contra esse povo, temendo que pudessem em caso de guerra perder o domínio sobre o Império Egípcio. A grande medida tomada foi a da escravidão. Foi nesse período de terror que nasce MOISÉS, o salvador do povo. Após ser educado na corte egípcia, foge para a região do Golfo, para a terra de Median. Nesse tempo Deus o chamou para libertar o povo do Egito, conduzindo assim para a terra de Canaã. Após o seu retorno para o Egito, Deus o levantou como líder para tal libertação. Assim, vendo as pragas (10) e resistência de Faraó, o povo de Israel (só homens 600.000 saíram do Egito, após terem comido o cordeiro pascoal e assim começa a travessia do Deserto em direção à Canaã. VI - A HISTÓRIA DA NAÇÃO ISRAELENSE Do Êxodo até o período dos Juízes A partir de Êxodo Capítulo 19 até o livro de Juízes Introdução: Depois de libertados do cativeiro no Egito, os filhos de Israel precisavam aprender a andar com o seu Deus. Assim Deus falou com eles em poder e glória, no monte Sinai e ali foi dada a Lei para ensinar o povo sobre uma vida de santidade e obediência, a fim de que pudessem ser separados e considerados um povo exclusivo. O que isso tem haver conosco hoje? Que a Lei serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos
peregrinação pelo deserto até chegar ao Monte Nebo. Os livros de Números e Deuteronômio registram as ocorrências desse itinerário.
3. OS JUÍZES: No livro de Juízes está o registro de seis ciclos e dos anos de opressão que o povo passou, após o vacilo de Israel, desobedecendo e apostando de Deus. A nação israelense viveu debaixo do opressor: Mesopotâmios (8 anos), Moabitas (18 anos), Cananitas (20 anos), Midianitas (7 anos), Amonitas (18 anos) e Filisteus (43 anos). Totalizando aproximadamente (114 anos) de opressão de forma intercalada. Deus levantou os seguintes Juízes para desenvolver o processo de libertação do povo de Israel dessas nações inimigas. A ordem foi: 1º Otoniel (40 anos de paz); 2º Eudes (80 anos de paz), 3º Débora (40 anos de paz); 4º gedeão (40 anos de paz); 5º Jefté (45 anos de paz) e 6º Sansão (20 anos de paz). VII. A HISTÓRIA DA NAÇÃO ISRAELENSE Do período de Juízes até o Reino Dividido De Juízes até II Crônicas INTRODUÇÃO: Israel seguia o seu curso fatal. Cada qual fazia o que lhe parecia bom, revelando um estado de coisas rigorosamente condenado por Moisés. O tempo dos Juízes foi de muitas desordens e apostasia. Mas Deus levantou os Juízes como instrumentos para orientar o povo e dar-lhes livramento. No tempo dos Juízes, o regime de governo era teocrático, porque Deus inspirava esses Juízes e o próprio Deus era Rei de Israel,
dividido em Norte (Israel = 10 tribos – Rei Jeroboão) e Sul (Judá = 2 tribos – Rei Roboão). Os ídolos foram sendo colocados como novas opções de prazer e os reis que foram sendo colocados como novas opções de prazer e os reis que foram surgindo e impondo novos estilos de religião. Foi aí que surgiu o profeta Elias. 1. REINO DO NORTE DE ISRAEL: 10 Tribos, 20 Reis, do ano 930 a.C. até o ano 722 a.C. – Fim do Reino do Norte, Israel é exilado pela Assíria e levado cativo. 2. REINO DO SUL DE JUDÁ: 2 tribos, 20 Reis, do ano 930 a.C até o ano 586 a.C. – Fim do Reino do Sul, Judá é levado cativo para a Babilônia.
VII. A HISTÓRIA DA NAÇÃO ISRAELENSE Do Exilo Babilônico ao período da restauração Vai de Esdras à Malaquias 1. OS PROFETAS DE JUDÁ – Reino do SUL Joel, Isaías, Miquéias, Naum, Sofonias, Habacuque, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Ageu, Zacarias e Malaquias. 2. OS PROFETAS DE ISRAEL – Reino do NORTE Obadias, Amós, Jonas, Oséias. 3. HISTÓRIA:
VIII. A ESTRUTURA BÁSICA DO PENTATEUCO 1. O Pentateuco: Os primeiros cinco livros da Bíblia. Na língua grega “penta” significa “cinco” e “teuco” significa “livro” .
Fala do período de tempo: . Da Criação até Josué; ou do Jardim do Éden até a Entrada na terra prometida do povo de Deus (desta banda do Jordão, Josué 1:14), 4000 - 1460 a. C. . Criação a Abraão 4000 - 2000 a. C. (Gênesis 1-11). . Abraão a Moisés 2000 - 1500 a. C. (Gênesis 12-50). . O Êxodo (a saída do Egito) 1500 - 1460 (Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio). . A Autoria do Pentateuco. Os Hebreus não eram analfabetos (como muitos dizem), mas educados, de letras e com capacidade de escrever e ler bem. Moisés estudou nas escolas do Faraó do Egito. O Pentatêuco é reconhecido pelos Judeus de todo o tempo como escrito por Moisés (Marcos 12:19). Jesus aceitou que Moisés era o autor do Pentatêuco (Marcos 12:26. João 1:17 e 45). 1.1. Análise do livro de Gênesis O significado de Gênesis é: “princípio”, “origem” ou “nascimento”.
d. O Espírito de Deus: o terceiro membro da Trindade e cuidava do sistema criativo, como agente direito. Deus presente e ativo nas águas; e. Chamou: ou deu nome. Ter o direito de dar nome a algo expressa propriedade e soberania.
DESCRIÇÃO DA CRIAÇÃO O Deus criador (Elohim - Iavé) o primeiro dos nome que refere à Divindade, é um substantivo plural que subscreve a pluralidade na Divindade (1:26-27). O verbo “Façamos”, portanto, uma referência à Trindade onde estabeleceram três atos criativos: os Céus e a Terra; a vida anima, e a vida humana. Já nos três últimos dias Deus povoou a criação: 4ª Dia – para a luz Ele criou o sol, a lua e as estrelas; 5º Dia – para as águas Ele criou os seres marinhos e para a atmosfera Ele criou os pássaros; 6º Dia – para a terra e a vegetação Ele criou os animais e o homem. O termo “à nossa imagem”: não é uma declaração da essência da imagem de Deus, mas o domínio sobre toda a criação. Possuir a imagem de Deus significa que os seres humanos seriam os representantes visíveis de Deus, governando a criação como Deus o faria. Além disso, a imagem de Deus indica que somos distintos, dotados de Razão, de consciência moral, de livre arbítrio, de imaginação, de imortalidade, porém com uma criatividade limitada.
Propósito: é apresentar as leis pelas quais Israel haveria de manter a comunhão com Deus. Esse povo aprenderia na prática das leis a santificar-se.
1.4. Análise de Números Em hebraico quer dizer “no deserto”, descreve a jornada do povo de Israel em todo o deserto em direção à terra da promessa. Registra o período em que o povo estava se organizando, estabelecendo disciplina e acima de tudo repetindo as leis sobre purificação e consagração. Os levitas foram consagrados e dedicados ao Tabernáculo. Também, na marcha pelo deserto, ocorreram murmurações, o episódio de Balaque e Balaão em tentar impedir que o povo fosse abençoado e entrasse na terra e as diversas leis e instruções sobre a entrada na terra prometida.
1.5. Análise de Deuteronômio Em hebraico quer dizer “Eis aqui as palavras do Senhor”, ou seja, uma nova repetição das leis dadas por Deus. Portanto o livro quer dizer “Segunda Lei”. Contém as instruções de Moisés à segunda geração de Israel, uma vez que a primeira estava, por julgamento divino, condenada a morrer no deserto. O texto chave deste argumento está em Deut. 11:26-28.
IX. ALIANÇAS ENTRE DEUS E OS HOMENS
5. ALIANÇA MOSAICA (Êxodo 19:1-25): Aquela que condena todos os homens pela prática do pecado (Romanos 3:23). A aliança Mosaica ajudaria a conter a transgressão em Israel. Os propósitos divinos nesta aliança foram: a. fazer de Israel uma propriedade peculiar (Êxodo 19:5); b. fazer de Israel um reino de sacerdotes (Êxodo 19:6); c. fazer de Israel uma nação santa (Êxodo 19:6); d. fazer de Israel uma nação curada e sadia (Êxodo 15:26
6. ALIANÇA PALESTÍNICA (Deut. 28:1 a 30:3): Aquela que assegura a restauração e conversão final de Israel. Moisés mostra a importância de a Nação Israelense ouvir atentamente a voz do Senhor e guardar os mandamentos, para ser exaltada e abençoada sobre todas as nações. Esta aliança apresenta condições para Israel entrar na terra da promessa. 7. ALIANÇA DAVÍDICA (II Samuel 7:4-17): Aquela que promete o trono de Israel à posteridade de Davi, promessa que se cumprirá em Cristo – “o Filho de Davi”. Em Davi, homem segundo o coração de Deus, foi feito esta aliança, prometendo que de sua semente viria o PROMETIDO e o MESSIAS sentar-se-ia no trono de Davi eternamente. Dessa maneira, a promessa messiânica feita pela primeira vez em Gênesis 3:15, se concentrou na pessoa de Davi. 8. ALIANÇA CRISTOCÊNTRICA (Heb. 8:6-13): A última das oito grandes alianças das Escrituras. Aquela que assegura a transformação espiritual de Israel e de todos que crêem em
AT
NT Glória Celestial – onde os salvos tanto do VT como
39 livros
27 livros
Moisés
Cristo João 1.17 Estrutura Espiritual