Sumário
1.A Empresa........................................................................................................2 2.Historia..............................................................................................................3 3.Introdução.........................................................................................................4 4.Material e Métodos...........................................................................................5 4.1.Material Utilizado...........................................................................................5 4.2.Métodos.........................................................................................................6 4.2.1.!l" 4.2.1.!l"ulo ulo das #ari!#eis #ari!#eis do plano de $o%o....... $o%o............... ................ ............... ............... ...............& .......& 4.2.2.E'plosi#os...................................................................................................( 4.2.2.1.)ranulado................................................................................................( 4.2.2.2.Emuls*es E'plosi#as.............................................................................1+ 4.2.2.3.E'plosi#os ,om-e!#eis.........................................................................1+ 4.2.3.A"essrios para detonação......................................................................11 4.2.3.1. Estopim.................................................................................................11 4.2.3.2. Espoleta................................................................................................11 4.2.3.3. ,rinel /sistema não e'plosi#o0..............................................................12 4.2.3.4. ordel...................................................................................................13 4.2.3.5. etardos...............................................................................................14 4.2.3.6. ,oosters................................................................................................15 4.2.4.lassi$i"ação dos E'plosi#o uanto a sua apli"ação................................15 4.2.4.1. etonação rimaria..............................................................................15 4.2.4.2. etonação e"und!ria.........................................................................15 4.2.4.2.1. ,lo"o per$urado..................................................................................16 4.2.4.2.3. ,ura"o de "o-ra.................................................................................16 4.2.4.2.2. oão de ,arro....................................................................................16 4.2.4.2.4. 7o%o de epé....................................................................................16 5. 8ipos de a-a$amento.....................................................................................1& 5.1. om neus.................................................................................................1& 5.2. 8ela de aço e9ou de peneiras.....................................................................1& 5.3. orreias 8ransportadoras...........................................................................1: 5.4. amada de Ar%ila.......................................................................................1: 6. on"lusão......................................................................................................2+ e$er;n"ia ,i-lio%r!$i"a ....................................................................................21
2 1. A Empresa
Esta lo"alizada no muni"
onde a matriz é em >uatro ,arras no estado do aran!. A ,ritanite tem "onstru
Atra#és de "onstantes in#estimentos em treinamento e no#as @ Atra#és te"nol te"nolo%i o%ias as dispon< dispon<#ei #eiss no mer"ado mer"ado mundia mundial?l? a empres empresa a pro"ura pro"ura estar sempre a $rente das e'i%;n"ias e ne"essidades do mer"ado? o$ere" o$ere"end endo o produt produtos os e ser#iç ser#iços os "om padr*es padr*es interna interna"io "ionais nais de ualidade? se%urança e am-ientalmente "orretos. A -ritanite tem "onuistado um numero "ada #ez maior de no#os "lientes e mer"ados. Hoe? e'porta produtos e ser#iços para di#ersos paises da Améri"a Batina? Améri"a do Corte? Dsia? D$ri"a e Europa. ua missão é "riar #alor para seus a"ionistas? par"eiros de ne% ne%"i "ios os?? "ola "ola-or -orado adores res e so"i so"ied edad ade? e? por meio meio de o$ert o$erta a de soluç*es superiores em desmonte de ro"a e produtos u
3 2. História @1(61 A ,ritanite 9A Indstrias >u Indstrias >u Indstrias >uuatro ,arras . 2++2 Intensi$i"ação de in#estimentos em te"nolo%ias. 2++6 A ,ritanite I,> Indstrias >u
4 3. Introdução
J desmonte de ro"a é ne"ess!rio de#ido L ne"essidade da utilização do -em mineral ue ali se en"ontra? sendo assim? para retirar esse -em mineral ne"essita=se? em %eral? de um produto espe"i$i"o e "om alto teor de ener%ia? e para isso é utilizado o e'plosi#o. J e'plosi#o pode ser de #!rias $ormas? "omo por e'emploF dinamite? %elatinas ou semi=%elatinas? lamas e'plosi#as? %ranulados? emuls*es e'plosi#as? e'plosi#os -om-eados? et". A es"ola do e'plosi#o depende de al%uns $atores? sendo eles? a mão= de=o-ra espe"ializada? a disponi-ilidade e"onmi"a? as "ara"ter
5 4. Materiais e Métodos 4.1. Material Utiliado
Js materiais a serem utilizados em um desmonte de ro"a sãoF = e'plosi#o /dinamite? %elatinas ou semi=%elatinas? lamas e'plosi#as? %ranulados? emuls*es e'plosi#as? e'plosi#os -om-eados? et".0. = a"essrios para detonação /estopim? espoleta? "ordéis detonantes? re$orçadores ou -oosters? et".0.
6 4.2. Métodos
ara ue se realize a utilização do e'plosi#o é ne"ess!rio ue se tena um plano de $o%o e nele #ai estar "ontido #arias "ara"ter
= On%ulo de in"linação da -an"ada /a0 = a$astamento /A0 = "ar%a de "oluna /0 = "ar%a de $undo /70 = diNmetro de $uro /70 = espaçamento /E0 = $a"e da -an"ada /7,0 = $uro até a $a"e /770
7
= altura da -an"ada /H,0 = no#a $a"e /aps limpeza0 /C70 = pro$undidade do $uro /70 = su-=$uração /70 = topo /80 = tampão /80 = ultra ueda /U>0
4.2.1. !ál"ulo das #ariá#eis do plano de $o%o&
A$astamentoF AP +?+123Q2 ' / pe9pr 0 R 1?5S ' E /m0 J a$astamento é a distan"ia da -an"ada para o $uro e tam-ém a distan"ia entre os $uros no mesmo sentido. pe P densidade do e'plosi#o /%9"m 30 pr P densidade da ro"a /%9"m 30 E P diNmetro do e'plosi#o para e'plosi#os en"artu"ados /mm0 E P 7 para e'plosi#o a %ranel e -om-e!#eis /mm0
Espaçamento /E0 J espaçamento é a distan"ia de um $uro para o outro na lateral. e H,9A T 4 -an"ada "onsiderada alta Js $uros de uma lina são ini"iadas sem retardosF E P +?33 ' /H,R2A0 /m0 Js $uros são detonados "om retardoF E P /H,R&A 9 :0 /m0 e H,9A 4
8
Js $uros de uma lina são ini"iadas sem retardosF E P 2 ' A /m0 Js $uros são detonados "om retardoF E P 1?4 ' A /m0 u-$uraçãoF 7 P +?3 ' A /m0 A su-$uração é a $uração ue ultrapassa a praça? ne"essitando assim? de um e'plosi#o mais potente? pois é o lu%ar da -an"ada de mais di$<"il arranue. A su-$uração permite diminuir o repé dei'ando a -an"ada mais "erta.
ro$undidade do $uroF 7 P QH, R 7 9 os aS /m0
8ampãoF 8 P A /m0 J tampão é uma parte muito importante da detonação pois se ele $or $eito pre"ariamente pode=se eetar o mesmo e assim perdendo ener%ia do e'plosi#o e tam-ém podendo a"onte"er ultralançamentos e diminuindo a se%urança da detonação. Volume de ro"a9 $uroF V P H, ' E ' A /m 30 ara se "al"ular o #olume total de ro"a de#e=se multipli"ar o resultado do "al"ulo a"ima por todos os $uros da -an"ada.
Altura da "ar%a de $undoF H7 P /7 80 ' +?3 /m0 ar%a de $undoF 7 P H7 ' B /W%0 BF razão linear de "ar%a Altura da "ar%a de "olunaF H P 7 H7 8 /m0 ar%a de "olunaF P H R B /W%0
9
ar%a totalF 8 P 7 R /W%0 azão de "arre%amentoF P 8 9 V /W%9m 30
Um plano de 7o%o -em traz uma serie de -ene$<"ios "omo a não ne"essidade de um $o%o se"und!rio? a"orrendo uma e"onomia de e'plosi#os e $inan"eiros. Auda a e#itar ultralançamentos e tornando assim o $o%o mais se%uro. 4.2.2. E'plosi#os 4.2.2.1 (ranulado
X um e'plosi#o ue -ai'a densidade a -ase de Citrato de Amnia "om leo diesel na proporção de (5Y = 5Y? é tra-alado na "ar%a de "oluna /0 e ne"essita de um ini"iador mais potente na "ar%a de $undo /70. Cão é resistente a !%ua? por isso? é um e'plosi#o ue depende do "lima do dia ue ser! apli"ada.
10 4.2.2.2 Emuls)es E'plosi#as
X um e'plosi#o ue assim "omo o %ranulado é a -ase de Citrato de Amnia e leo diesel e em sua $ormação não "ontem nitro%li"erina? o ue $az "om ue esse e'plosi#o sea est!#el e "om isso mais se%uro para se manusear. X resistente a !%ua? podendo ser usado "omo "ar%a de $undo /70 para uma detonação "om %ranulado? pode ser usado "omo "ar%a de "oluna /0 e em uma detonação se"undaria em -lo"o per$urado.
4.2.2.3 E'plosi#os *om+eá#eis
ão e'plosi#os "omo emuls*es e são transportados por "amin*es espe"<$i"os? é de $!"il e r!pida apli"ação. Um $ator importante é ue essa emulsão "o-re totalmente o $uro apro#eitando melor a ener%ia do e'plosi#o e melorando o arranue da ro"a. ua di$erença para os outros e'plosi#os é ue a densidade dele pode ser mudada e assim dei'ando=o mais $orte ou mais $ra"o dependendo para ue tipo de ro"a ele ira ser utilizado tendo assim um "ontrole melor da "ominuição da ro"a.
11 4.2.3. A"essórios para detonação 4.2.3.1. Estopim
J estopim é uma uantidade de pl#ora en#olta de uma "amada de pl!sti"o? ele determinar o tempo de ini"iação da detonação.
4.2.3.2. Espoleta
A espoleta #em lo%o aps o estopim? uando o estopim é totalmente ueimado "e%a em "ontato "om a espoleta ue tem uma "ar%a ue ini"iara o "ordel ou -rinel /sistema não e'plosi#o0. A $oto a-ai'o mostra o estopim "om a espoleta.
12 4.2.3.3. *rinel ,sistema não e'plosi#o-
Ele tem a $inalidade de li%ar os $uros na super$<"ie da -an"ada e da -an"ada até o $undo dos $uros. assando a ener%ia para a "ar%a de $undo ue ini"iara os e'plosi#os. Uma "ara"ter
13 4.2.3.4. !ordel
eu n"leo é de nitropenta e é en#ol#ido por uma "amada "il
(rani"ord /
02
03
0/
01
Verde "laro
azul
#erde
azul
larana
or do re#estimento ar%a linear /%9m0
6?5 a &?5
2?+ a 2?(
3?+ a 3?:
5?+ a 6?5
1+?+ a 11?5
4?+
3?+
3?2
3?:
4?:
5+
4+
5+
5+
:+
&5+
1+++
1+++
&5+
5++
iNmetro e'terno /mm0 esist;n"ia a tração /W%$0 omprimento da -o-ina/m0 ipos
02
04
0
0
01
larana
larana
larana
larana
larana
or do re#estimento ar%a linear /%9m0
2+ a 23
4+ a 43
6+ a 63
:+ a :3
1++ a 1+4
iNmetro e'terno /mm0
6?+
:?5
(?1
11?3
12?2
:+
:+
:+
:+
:+
25+
15+
125
1++
:+
esist;n"ia a tração /W%$0 omprimento da -o-ina/m0
8em ele#ada resist;n"ia L tração? é imperme!#el L !%ua? leo e outros l<uidos? tem alto %rau de se%urança e tam-ém tem %rande #ariedade de "ar%as lineares.8em a mesma $inalidade no -rinel? podendo tam-ém ser usado para li%ação dos $uros da -an"ada? passando pelo interior do $uro e tam-ém ser#e para @mata"osZ? porem o "ordel a%e de $orma di$erente /e'plosi#o0.
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Cele tam-ém? pode se utilizar retardos "om #ariados tempos para a detonação.
4.2.3./. 5etardos
J retardo $az "om aa di$erença de tempo de detonação entre os $uros ou linas e esse tempo no retardo $az "om ue $a"ilite o arranue da -an"ada? pois o tempo $az "om ue tena #arias peuenas detonaç*es e não somente uma detonação %rande? tam-ém diminui a #i-ração do terreno. Co "aso do -rinel o retardo é por $uro e seu tempo pode ser de 1&? 25 e 42 mili=se%undos /ms0? ! o "ordel o retardo pode ser por $uro ou por lina dependendo da ne"essidade da detonação? e no "ordel tem retardos de 5? 1+? 2+? 3+? 5+ e 1++ /ms0.
4.2.3.. *oosters
X um e'plosi#os ue tem a "apa"idade de ini"iar um e'plosi#o menos sens<#el? ele é "olo"ado no $undo do $uro "amado de prim!rio? e tam-ém
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podendo em uma detonação um se"und!rio ue #ai lo%o a"ima da "ar%a de "oluna e auda a diminuir uma o"asional $ala do e'plosi#o "ontido no $uro.
4.2.4. !lassi$i"ação dos E'plosi#os 6uanto a sua apli"ação 4.2.4.1. 7etonação rimaria
X a detonação prin"ipal #isando o desmonte da ro"a presa? utilizando assim? uma %rande uantidade de e'plosi#os e a"essrios. X a prin"ipal detonação? pois de#e retirar uma %rande parte de ro"a da -an"ada e é ela ue #ai %erar @mata"osZ para o $o%o se"und!rio.
4.2.4.2. 7etonação Se"undária
X a operação ue o"orre lo%o aps a detonação prim!ria? pois na primeira detonação pode ter o"orrido al%umas imper$eiç*es no $o%o e assim $az "om ue o"orra @mata"osZ? ou sea? ro"as ue não "a-em na -o"a do -ritador? e para isso de#e=se $azer o $o%o se"und!rio podendo ser em métodos "omo -lo"o per$urado /mais utilizado0? oão de -arro? -ura"o de "o-ra e $o%o de repé. 4.2.4.2.1. *lo"o per$urado
X um método ue $az "om ue o e'plosi#o estea dentro do @mata"oZ ou -lo"o? melorando a "ominuição da ro"a lo%o aps o $o%o. orém $i"a
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tam-ém mais arris"ado o ultralançamento da ro"a e por isso ne"essita de mais atenção ao "arre%amento por uestão de se%urança.
4.2.4.2.2. 8oão de *arro
Esse método "onsiste em "olo"ar o e'plosi#o lo%o a"ima do @mata"oZ ou -lo"o "om um a-a$amento? podendo ser de ar%ila ou -arro? esse método é utilizado uando não ou#er meios de per$urar esse @mata"oZ.
4.2.4.2.3. *ura"o de "o+ra
Esse método é utilizado uando o @mata"oZ est! par"ialmente enterrado? sendo assim? $az=se uma $uração ue $iue ao lado do @mata"oZ? porém em "ontato "om o mesmo. 4.2.4.2.4. 9o%o de 5epé
X uando um $o%o não $oi -em su"edido e em seu pé ou praça so-rou uma parte da ro"a a ser arran"ada. 7azem=se $uros "om uma maior in"linação para ue possa a"ertar a praça em uso.
/.ipos de a+a$amento
J a-a$amento ser#e para ter uma detonação mais "ontrolada? tendo ser#entia para e#itar ultralançamentos? al%umas opç*es a-ai'o estão des"ritas.
17 /.1.!om pneus
= esulta em uma ou #!rias "amadas de pneus dispostos e amarrados um ao lado do outro? "onstituindo uma "amada protetora -astante $le'<#el. = ontos Ce%ati#osF 8er disponi-ilidade de pneus "om diNmetros di$erentes para ue aa um en"ai'e adeuado a $im de e#itar -re"asK ependendo da !rea a ser detonada é ne"ess!rio ter dispon<#el uma %rande uantidade de pneus e mão=de=o-ra treinada para o-ter um -om n<#el de se%urança. aso aa al%uma $ala na amarração o %rau de ris"o é alto? $ato este de"orrente da %eometria "ir"ular ue propor"iona um $!"il deslo"amento. X ne"ess!rio dimensionar uma uantidade menor de !rea a ser detonada? pois passa a ser essen"ial a disponi-ilidade de tempo e mão=de=o-ra para e'e"utar esse tra-alo. = ontos ositi#osF Estando todos os pneus -em amarrados e "om peso su$i"iente para ue o impa"to pro#eniente da detonação não os retirem da !rea? esse tipo de a-a$amento o$ere"e uma -oa se%urança ao meio e'terno.
/.2.ela de aço e:ou de peneiras
= As telas são dispostas uma ao lado da outra e entrelaçadas "om "a-o de aço "onstituindo uma super$<"ie protetora a ual ter! ue est! amarrada aos arredores da !rea a ser detonada ou? "o-erta "om uma "amada de material ue %aranta a sua perman;n"ia so-re essa re%ião. = ontos Ce%ati#osF X ne"ess!rio tempo dispon<#el para dispor as telas? além de um mun"W para o posi"ionamento das mesmas so-re o lo"alK Aps detonado? a limpeza de#e ser e$etuada "uidadosamente para ue as telas possam ser re"uperadas sem danos.
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= ontos positi#osF )arante uma -oa proteção
/.3.!orreias transportadoras
= As "orreias são distri-u
= A re%ião é "o-erta "om uma "amada de ar%ila "om no m
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. !on"lusão
on"lui=se ue para um -om desmonte de ro"a de#e=se ter um plano de $o%o ue le#a em "onsideração o Nn%ulo dos $uros? as "ar%as de $undo e "oluna? o tampão? a$astamento? espaçamento? pro$undidade do $uro? diNmetro do $uro? altura da -an"ada? et". e tam-ém le#ar em "onsideração a dureza e "li#a%em da ro"a.
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Ele de#er! ser simples? porém e'ato para não o"orrer erros? pois os e'plosi#os são materiais muitos peri%osos e de um #alor e"onmi"o relati#amente alto. Um -om desmonte é auele ue tem uma alta "ominuição do material $a"ilitando a passa%em do -em mineral pelo -ritador? sendo assim? não ne"essitando de um desmonte se"und!rio.
5e$er;n"ias *i+lio%rá$i"as
CAMPOS, Edson Esteves; FRAZÃO, E! "o#$es; CA%AES, &'(e#to )'*s; +ERRMA, +'de(#*ndo- Agregados para Construção Civil no Brasil. "eo +o#'.onte/ CEEC, 2007&'* de t''.*o- "#'t*n'te- *t#o "*##*s PR
Manual Básico de Utilização de Explosivos. Britanite. *t#o "*##*s PR
21
<<<.+ritanite."om.+r:empresa.asp. *ritanite. >uatro ,arras =