Curso de Cabala Com Nocoes de Hebraico & Aramaico [Vol I]

Curso de Cabala Com noções de Hebraico & Aramaico

Volume I

Danea Tage (Paulo Stekel)

dições Hori!onte " #eitura Hol$stica %'

Esta obra é dedicada a todos t odos os nossos alunos, na verdade grandes amigos, pessoas sempre interessadas no conhecimento e na sabedoria espiritual. Começamos a ministrar aulas de línguas sagradas, especialmente especialmente de Hebraico e de Sânscrito, no ano de 199. !" se v#o 1$ anos% &este tempo, moramos em 'uatro cidades di(erentes do )rasil, mas a ami*ade de pessoas interessadas em nossas aulas sempre esteve presente. +tualmente, muitos alunos tm acesso a nosso trabalho através de aulas ministradas na Internet , por e-mail , Messenger ou ou Skype, tanto no )rasil 'uanto em -ortugal. &#o os conhecemos pessoalmente, mas isso n#o impede 'ue percebamos o 'u#o dedicados, respeitoso e gentis s#o conosco. + todos, este livro%

ndice .................................................................... .............................................. .............................................. ................................... ............ pag.  Introduço ............................................. .................................................................... .............................................. ............................. ...... pag. $ Ca*+ I " ,oções ortogr-.icas ............................................. ..................................................................... .............................................. ..................................... .............. pag. 1$ Ca*+ II " Consoantes / .............................................. ..................................................................... .............................................. ............................................ ..................... pag /9 Ca*+ III " Vogais / .............................................. .................................................................. .............................................. ....................................... ................ pag 0 Ca*+ IV " Consoantes % ........................................... .................................................................. .............................................. ................................ ......... pag. 1 Ca*+ V " Consoantes 0inais ........................................... ................................................................... .............................................. .............................................. ....................... pag.  Ca*+ VI " Vogais % ............................................ ................................................................... ............................................... ........................ pag. $ Ca*+ VII " Consoantes e Vogais ............................................ .................................................................... ............................................ ..................... pag. 29 Ca*+ VIII " Introduço 1 Cabala ............................................. ................................................................... ............................... ........ pag. 9$ Ca*+ I2 " 0ormaço e di3iso das s$labas ............................................ ................................................................... ............................. ...... pag. 1/ Ca*+ 2 " A Tradiço Hebraica e a Cabala ............................................ ................................................................... .............................................. ....................... pag. 1$ Ca*+ 2I " Tonicidade e Acentos ............................................ ..................................................................... .............................. ....... pag. 11/ Ca*+ 2II " A 4r3ore da Vida na Cabala .............................................. .................................................................... ............................................. ...................... pag. 112 Ca*+ 2III " A Pausa e as Vogais ............................................. ..................................................... ........ pag. 1/ Ca*+ 2IV " As 5% Sendas " c6a3e de n7meros e letras ............................................. .......................................... pag. 13/ Ca*+ 2V " Corres*ond8ncias astrol9gicas no Se.er :etsira6 .......................................... .......................................... pag. 139 Ca*+ 2VI " ;elaço entre os ,omes Sagrados e os ,7meros .......................................... ................................................................... .............................................. ............................... ........ pag. 10$ Ca*+ 2VII "
Ca*+ 2I2 " > Artigo ............................................................................................................. pag. 1/ Ca*+ 22 " nsinamentos da Cabala ?$stica ..................................................................... pag. 12 Ca*+ 22I " > Va3 Con@unti3o ............................................................................................ pag. 19 Ca*+ 22II " Pre*osições inse*ar-3eis 

................................................................. pag. /1

Ca*+ 22III " B8nero e ,7mero dos Substanti3os ............................................................ pag. /$ Ca*+ 22IV 4 Primeiras noções de Aramaico ..................................................................... pag. /10 erc$cios " ;es*ostas .......................................................................................................... pag //3 ibliogra.ia ........................................................................................................................... pag. /3$ Sobre o autor ......................................................................................................................... pag. /39



Introduço 5 curso 'ue se inicia com este volume tem v"rios ob6etivos, dependendo da e7pectativa de cada leitor. 5s ob6etivos v#o desde ensinar as bases do Hebraico antigo para a'ueles 'ue gostariam de saber o su(iciente para escrever coisas interessantes, como os &omes 8ivinos ou os nomes dos an6os, até um apro(undamento na língua para se ler e interpretar os te7tos da )íblia e da Cabala como o Se.er :etsira6 e o Se.er HaEo6ar:. -or isso, é composto de (orma bem did"tica, permitindo 'ue voc possa se apro(undar até a medida de suas necessidades ou interesses. Este Volume I é composto de %F ca*$tulos . &eles, voc aprender" as bases da escrita hebraica, as vogais e as consoantes, os sinais de leitura, os primeiros vocabul"rios e as primeiras noç;es da gram"tica da língua hebraica antiga. 5 se>#o os Volumes II, III e IV, a ser lançados nos pr=7imos anos. Cada volume apro(undar" mais as noç;es de Hebraico e +ramaico, além dos conceitos espirituais envolvidos na ?radiç#o da Cabala, por ve*es relacionando>os com outras tradiç;es espirituais, como o Vedanta, o Yoga, o @nosticismo e o Cristianismo. + origem deste curso é a insistente solicitaç#o de diversos alunos ao longo de anos, os 'uais dese6aram uma vers#o did"tica para livro das aulas 'ue haviam assistido ou recebido por e>mail. +inda 'ue, colocando tal material num livro, n#o tenhamos como dar uma assessoria individuali*ada a cada leitor, como (a*emos com alunos, isso n#o diminui o valor deste pro6eto monumental em 'uatro volumes. Am dos (atores mais importantes é o (ato de seu conte


Ca*$tulo I ,oções >rtogr-.icas

.Cr')hf f t)'w: MyIm @#f Ohf a t)' Myhil)o v )rF fb@ ty#i ^ O)r' @b; 1 1 5bserve bem o te7to apresentado acima. ?rata>se do primeiro versículo da )íblia, 'ue aparece no livro de B8nese 1.1F “No princípio Deus criou os céus e a terra.” Em hebraico tal (rase se lF GreGs6it6 baraG Glo6im Get6 6as6am-im 3Get6 6-G-rets+ Simpli(icando a transliteraç#o temosF “eres!ít ar" #loím $t a-s!am"im %e$t a-

"rets.”

+ leitura é da direita para a es'uerda, ao contr"rio do portugus, 'ue se l da es'uerda para a direita. + traduç#o literal da (rase acima éF “#m princípio& criou Deus os céus e a terra.” + 'uest#o da transliteraç#o das letras e vogais hebraicas em letras latinas é secund"ria, pois e7istem diversos sistemas de transliteraç#o. +dotaremos a (orma 'ue pareça mais ade'uada aos estudantes brasileiros, acostumados com a (onética das letras no portugus. Ama ve* aprendido o al(abeto hebraico e a pron
>s caracteres da escrita 6ebraica e seu uso 5s caracteres impressos na )íblia Hebraica 'ue temos ho6e s#o chamados JKuadradosL ou JKuadr-ticosL Gver Com*lemento %. Esta denominaç#o re(lete e7atamente a (orma mais ou menos 'uadrada das letras. +lém dos caracteres 'uadrados, h" os do al(abeto cursivo, usados em manuscritos Gver pr=7ima (igura. +pesar de apresentar estes caracteres cursivos, 'ue n#o s#o bíblicos, utili*aremos nesta obra sempre a (orma 'uadrada, se6a a impressa ou sua simpli(icaç#o Gver (igura, para treinar a escrita. $

+li"s, é bom lembrar 'ue este é um curso de hebraico antigo o bíblico: e n#o de hebraico moderno, (alado em Bsrael. +s duas línguas tm di(erenças substanciais, (ora o vocabul"rio, 'ue se moderni*ou na segunda.

'(r$s apresenta)*es do al+aeto !eraico. , primeira acima é a +orma de imprensa& utili/ada atualmente. , do meio é a +orma simpli+icada 0ue utili/aremos nos e1ercícios. , terceira aai1o é a +orma cursi%a utili/ada para o aprendi/ado de !eraico nas escolas 2udaicas. 3omo este n4o é um curso 2udai/ante& utili/aremos a +orma simpli+icada& comum nos cursos de teologia crist4.5

Ent#o, para e(eito de nosso curso, os caracteres do hebraico bíblico, mesmo 'uando escritos  m#o, dever#o conservar a (orma apro7imada da escrita de imprensa, como se pode ver na (igura acima. &o hebraico n#o h", como em portugus, letras mai
> car-ter consonantal da escrita 6ebraica 5 hebraico n#o possui vogais e consoantes, como o portugus. 5riginalmente, o al(abeto hebraico é (ormado de %% consoantes , sem vogais. +s vogais ou sinais voc"licos, 'ue permitem 'ue se leia a palavra, n#o (a*em parte do al(abeto, tendo sido inventados mais tarde, na Bdade édia. +té ent#o, as vogais de uma palavra s= podiam ser conhecidas por transmiss#o oral. &a verdade, a primeira tentativa de representaç#o de sons voc"licos ou vogais surgiu com o emprego de consoantes 3oc-licas, isto é, consoantes 'ue (uncionam como se (ossem vogais. Bsso é (acilmente percebido nos te7tos hebraicos dos (amosos ?anuscritos do ?ar ?orto ou de =umran, 'ue se valem destas consoantes voc"licas. S#o trs as consoantes 'ue servem como vogais, mas isso s= ser" apresentado adiante. Kuando o hebraico entrou em declínio como língua (alada, especialmente no período talm*LarJ ou simplesmente Eo6ar:, “6 7i%ro do #splendor”. 2

5s sinais voc"licos ou vogais (oram inventados pelos massoretas da escola de ?ibérias na Bdade édia. -or isso, esses sinais também s#o chamados Isinais massoréticosJ ou Ipontos massoréticosJ.

hrF Osmf

+ palavra JmassoretaL vem de Jmassora6L Gpron
G Neste e1trato de p"gina do 2ornal israelense “Haaretz” 'lit. “, (erra”5 podemos perceer claramente 0ue o !eraico moderno n4o utili/a os pontos %oc"licos ou massoréticos na representa)4o da escrita. Isso é possí%el por0ue o !eraico moderno é uma língua %i%a e as %ogais se transmitem na +amília e nas escolas.5 5s sinais voc"licos s#o colocados, geralmente, embai7o das consoantes. as alguns s#o escritos acima e ao lado. &o caso do nome do 6ornal israelense acima 4 Haaret! 'ue transliteramos a'ui como “Haárets” , Ia ?erraJ > apresentamos abai7o a (orma sem vogais e a (orma com pontos voc"licos ou massotéricosF 9

6Grts 6aG-rets Como se pode observar, sem vogais seria impossível ler a palavra. &o hebraico n#o podemos escrever parte de uma palavra numa linha e parte na seguinte, usando o hí(em. Se n#o houver espaço, devemos escrever a palavra toda na linha seguinte.

1

Complemento 1 Tanac6 Este é o nome pelo 'ual os 6udeus denominam a sua )íblia, 'ue compreende apenas os livros do +ntigo ?estamento crist#o, e n#o todos, e7cluindo>se ali os livros em grego da vulgata cat=lica. 5 nome Tanac6 Gou Tanak6 é um anagrama, pois vem da primeira letra de cada uma das trs partes 'ue comp;em a )íblia HebraicaF a Tora6  : ou @: ou #ei, os ,e3im 

hrfwOt

My)iybi n:

;@ ou scritos Gos mesmos Hagi9gra.os cat=licos:. Bsso d" o Pro.etas e os
anagrama T,<  :, 'ue se l “tanakh” , mas se translitera geralmente como Tanac6, por'ue o som do IOJ aspirado Oh: é o mesmo do IchJ alem#o. ´

´

11

Complemento 2 A Hist9ria da escrita 6ebraica -ovo de origem semita, os (enícios eram marinheiros e comerciantes. Habitaram a costa oriental do editerrâneo por volta de /.$ a.C. até o séc. M a.C. 5 desenvolvimento de suas atividades comerciais teria (eito com 'ue adotassem a escrita, criando um al(abeto pr=prio, derivado, segundo uns, dos cunei(ormes, segundo outros, do hier"tico egípcio, e segundo outros ainda, do protosinaítico, dos cipriotas, dos hititas, dos cretenses, etc. 5 idioma (enício derivava do grupo cananeu, e era muito parecido com o Hebraico. 5 ramo cananita dividiu>se em duas (ormas di(erentes, segundo a (orma de se escrever o al(abetoF a (orma (enícia, seguramente mais antiga, e a (orma do hebraico antigo, ligada ao ramo aramaico. -ensamos 'ue o hebraico primitivo ainda (osse de car"ter al(abético, como o (enício original. +pesar de se di*er 'ue o (enício n#o representava as vogais, nem o hebraico, temos sérias ra*;es para pensar di(erente. +s letras hebraicas "le+ , !$, %a%, yod , "in:, 'ue ho6e n#o tm valor (onético algum e7ceto o %a%, 'ue vale IvJ, IoJ e IuJ, e o yod , 'ue vale a semivogal IPJ:, no (enício e no hebraico anterior a oisés, e'uivaliam e7atamente s vogais A "  " M " I " > . Elas correspondem e7atamente s antigas letras gregas al+a, eta, digamma ou %au, iota, o micron:. + ordem das vogais é esta por'ue conta uma hist=ria inici"ticaF

) > "le(:, 'ue também se chama 8eus, (oi estabelecida a #ei C9smica h 4 h:. Ent#o (e*>se a #u! w 4 vav: e o mundo (oi mani.estado y 4 Pod:. + matria ent#o, começou seu reinado   > "in:, devendo ser dominada conhecida: pelo homem. + partir da ess8ncia 

Q uma outra (orma de contar o 'ue est" descrito no primeiro capítulo de @nese. Segundo os gregos, o inventor do al(abeto (enício teria sido o (undador da ?ebas grega, Cadmos, (ilho de Agenor, rei da Renícia. Q uma lenda, mas deve ter seu sentido místico. 8epois da descoberta dos documentos gr"(icos na -alestina, em (ell Du8eir e em 9e/er , 6ulgaram os ar'ue=logos 'ue era possível lançar uma ponte entre a escrita pseudo>hieroglí(ica de )iblos ou a escrita protosinaítica e a escrita (enícia arcaica. 5 mais antigo e7emplo da escrita Ial(abéticaJ encontrado, (oram as inscriç;es em Serait , no Sinai, por Sir :linders ;etrie, em 19. Bnicialmente n#o puderam ser tradu*idas. 5 pro(essor alem#o 9rimme di*ia ter deci(rado o nome de oisés em uma das inscriç;es. Em 193, o padre se 'ue, embora a língua utili*ada (osse idntica  glossa cananéia das 1/

tabuinhas encontradas em (ell-el-,marna anos antes, escritas em velhos caracteres cunei(ormes, a (raseologia se apro7imava de modo patente do hebraico do +ntigo ?estamento. Em 193, o pro(essor 7angdon, de 61+ord , a(irmava 'ue tal inscriç#o provava 'ue os hebreus 6" haviam inventado um sistema de vogais articuladas, tornando per(eitamente admissível a idéia de escrita al(abética antes de oisés. Q o 'ue pensamosF o hebraico consonantal seria -5S?EDB5D a um hebraico al(abético. 5s especialistas est#o de acordo em reconhecer na escrita, encontrada em 7a0uis e alhures, um elo entre a gra(ia do Sinai e o al(abeto e caracteres (enícios. 8i*em 'ue os (enícios reprodu*iram a escrita al(abética do Sinai em caracteres cunei(ormes em 1.0>1.3 a.C. + escrita hebraica do Sinai deve ser lida da es'uerda para a direita, ao passo 'ue o hebraico e o (enício v#o da direita para a es'uerda, como o hebraico bíblico. + escrita (enícia cursiva se desenvolveu por causa do emprego do papiro egípcio. + escrita hebraica do Sinai era provavelmente utili*ada para inscriç;es em pedra, se bem 'ue é possível 'ue também (osse escrita em peles.

',0ui podemos comparar o al+aeto !eraico 0uadr"tico a +orma usada atualmente - acima com a +orma +enícia usada antes do 3ati%eiro em no meio e o al+aeto grego tamém deri%ado das +ormas +enícias& segundo os ar0ue?logos.5

5 al(abeto (enício teria originado o al(abeto aramaico. 8este e7ílico, usado até ho6e. + língua hebraica tem sido (alada, provavelmente desde cerca de /. a.C. 5s especialistas apresentam como prova inscriç;es descobertas em @as S!amra!, antigamente a cidade de Agarit , na costa norte da Síria. +s inscriç;es est#o em escrita al(abética de cerca do séc. NM a.C. 5 primeiro período de desenvolvimento do hebraico é o dos tempos de oisés séc. NMB> NBBB a.C.:. 5 segundo período importante no desenvolvimento do hebraico deu>se antes dos 6udeus partirem para o E7ílio em )abilLnia, em 2$ a.C. uitos trechos do +ntigo ?estamento (oram escritos e7atamente nesta época. +lgumas palavras e (ormas (oram tomadas de empréstimo ao babilLnio, ao egípcio, ao persa e ao aramaico. +p=s o Cativeiro em )abilLnia, o sacerdote #sdras ou #/ra: redigiu o livro de oisés nos caracteres aramaicos. &essa época, o sacerd=cio 6udeu mane6ava muito imper(eitamente as chaves para a signi(icaç#o tripla do @nese mosaico. + partir dos caracteres aramaicos (oi 'ue #sdras desenvolveu a chamada escrita I'uadr"ticaJ do hebraico 4 usada até ho6e. 13

-osteriormente, veri(icaram>se outros períodos de desenvolvimento do hebraico, 'uando ent#o a )íblia hebraica o (anac!: e os +p=cri(os se completaram. 8urante este período, o aramaico se tornou a língua (alada pelo povo e os escritores começaram a se valer de palavras aramaicas em suas obras liter"rias. Kuando (alamos em língua hebraica, temos 'ue pensar a 'ual das 'uatro vers;es nos re(erimosF 1 4 5 hebraico primitivo, eminentemente (enício, do 'ual ainda muito pouco se sabeT / 4 5 hebraico de oisés, uma re(orma simb=lica baseada na Sabedoria guardada pelos egípciosT 3 4 5 hebraico de Esdras, outra re(orma, porém relacionada  mitologia mesopotâmica, respons"vel pelo simbolismo do livro de @nese sobre os Sete 8ias da Criaç#oT 0 4 5 hebraico mesclado com o aramaico, (alado nos tempos de !esus e no 'ual (oram escritas muitas obras da Cabala na Bdade édia 4 o chamado -eríodo )abilLnico do ?almud. '#ste te1to é parte adaptada do li%ro “;ro2eto ,urora > retorno a linguagem da consci$ncia” %ers4o eletr=nica de BCC& de autoria de Danea (age ;ro+. ;aulo Stekel.5

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Complemento 3 ?assoretas e ?assora6 Massoretas: +ssim se chamavam os doutores 6udeus 'ue, no seguimento dos escribas, (i7aram o te7to hebreu do +ntigo ?estamento, procurando reconstituir a prona sob a (orma de vogais e sinais de entoaç#o 'ue apunham ao te7to (i7ado no séc. BB a.C. 'ue s= continha consoantes. 5 trabalho das v"rias escolas massoréticas (oi dado como terminado nos sécs. MB>MBBB e imposto entre os !udeus como de(initivo por )en +sher, no séc. N. Gver em httpFUUVVV.agencia.ecclesia.ptUcatolicopediaUartigo.aspWidXentradaY1190  Massorah: &ome 'ue se aplica especialmente a uma coleç#o de notas e7planat=rias, gramaticais e críticas 'ue se encontram na margem de antigos manuscritos hebreus, ou em rolos do +ntigo ?estamento. G5 ob6eto 'ue se propunham os rabinos ao redigir ditas notas era conservar a genuína leitura e inteligncia do sagrado te7to hebreu. H" a Brande ?assora6 e a PeKuena ?assora6, 'ue é um e7trato da anterior. @loss"rio ?eos=(ico > H. -. )lavatsOP 4 ver a vers#o em espanhol em httpFUUVVV.templodemaat.hpg.ig.com.brUblavatsOPUglosario>.html:

1

Complemento 4 ?assoretasN?assora6 + ?assora6 é o nome 'ue se deu a coleç#o de instruç;es 'ue tinham a (unç#o de preservar inalterada a disposiç#o tradicional do te7to bíblico hebreu. &as (ontes antigas encontramos escritoF , ou mOsr6 G , ou msOrt G . Se deriva certamente da rai* msOr6 G

hrwsm hrswm trwsm hebraica msr Grsm, mas se discute o signi(icado da palavra. Em geral se relaciona com o

signi(icado mais comum da rai*, e se entende como Itransmiss#oJ da tradiç#o de uma geraç#o a outra. +lguns a relacionam com outro signi(icado da rai* e a tradu*em por IsignoJ. E+ ben Ha3im 19$: a relacionou com o signi(icado de IcontarJF se havia dado este nome aos massoretas por'ue contavam as letras, as palabras e os versículos do te7to. Se atribui a ;abbi Akiba uma das e7press;es (undamentais da hist=ria da Massora!F “, tradi)4o massora! é um muro em torno da 7ei.” m. +both 3, 13: 8aí segue 'ue a Massora! tem dois aspectos complementare, ou se6a, tem a tare(a de preservar o dado tradicional e ao mesmo tempo de interpret">lo. ?em especial importância a atividade dos massoretas pela preservaç#o do te7to bíblicoT em suas diversas escolas  ,e6ardea, Pumbedita e Sura na esopotâmiaT :a3ne e depois Tiber$ades na -alestina:, a partir do Séc. M e até (ins do NB, aplicaram ao te7to consonântico hebraico 'ue, segundo se cr, estava 6" estabelecido desde a época de ;abbi Akiba : uns signos voc"licos para indicar a pronc6la6 Oe >c6la6, uma coleç#o medieval 'ue Qacob ben C6aim utili*ou para sua )íblia rabínica publicada em Mene*a en 1/0U1/ conhecida como uma lista al(abética posta ao (inal da )íblia. + Massora! marginal se subdivide em ?assora6 *ar3a posta ao lado do te7to: e ?assora6 magna posta por cima e por bai7o do te7to:. +s duas o(erecem as mesmas in(ormaç;es 4 ou se6a, as ve*es 'ue se repete uma certa e7press#o ou uma palavra, as anomalias do escrito, as correç;es dos escribas 4 mas a magna completa a outra no sentido de 'ue onde a *ar3a apresenta as estatísticas ou a (re'uncia de palavras ou e7press;es, a magna apresenta a lista completa. + língua da assorah é principalmente o aramaico, mas se encontra também o 6ebraico. ':. Dalla Vecc!ia5 
1

Ca*$tulo II Consoantes  / &o capítulo anterior vimos 'ue o al(abeto hebraico possui %% letras, todas consoantes. Este al(abeto é baseado nos modelos (enício e aramaico, 'ue também possuem // consoantes. 5s sinais 3oc-licos ou *ontos 3oc-licos inventados pelos massoretas n#o (a*em parte do al(abeto hebraico e s#o estudados  parte. esmo na Cabala a tradiç#o esotérica hebréia iniciada com oisés 4 ver Com*lemento R: n#o se d" maior importância aos pontos voc"licos. S= s#o (eitas Ioperaç;es cabalísticasJ c"lculos numéricos místicos: com as // consoantes, como veremos ao avançar em nosso curso.

A Kuesto da transliteraço “(ransliterar” é representar em sinais ou letras do nosso al(abeto os caracteres n#o latinos de outros al(abetos. &o caso em 'uest#o, é representar em letras latinas 'ue usamos em portugus os caracteres consonantais e os sinais voc"licos do Hebraico.

-odemos encontrar nos livros sobre Cabala e nas gram"ticas hebraicas v"rios sistemas di(erentes de transliteraç#o, o 'ue pode realmente con(undir os iniciantes. &a verdade, a maior parte destas transliteraç;es é baseada no al(abeto ingls ou alem#o. -ara minimi*ar o problema, utili*aremos nesta obra uma transliteraç#o ade'uada aos estudantes de língua portuguesa, o 'ue (acilitar" muito as coisas, com modi(icaç;es 'uando nosso al(abeto n#o (or su(iciente para demonstrar determinadas particularidades do som hebraico. 5bserve bem a palavra hebraica abai7oF

Esta palavra pode ser tecnicamente transliterada como b6. Simpli(icando, ela é lida como Ja3L e signi(ica J*aiU mestre ante*assado ancioL . 5 IvJ do (inal é mudo. &#o deve ser lido como geralmente (a*emos em portugus, ou se6a, como se (osse I"veJ. Segundo a Cabala, este IvJ tinha antes dos tempos e7ílicos o som de um IbJ aspirado IbhJ:, mas agora soa como um simples IvJ. + palavra é lida da direita para a es'uerda. 5 primeiro sinal é, portanto, uma consoanteF

1$

T

5 segundo est" abai7o e é um ponto voc"lico > 5 terceiro é outra consoante 4

T

.

)

+ letra é a primeira consoante do al(abeto hebraico e se chama J-le.L. Moc encontrar" livros e 8esites 'ue transliteram o nome da letra como Jale*6L. Sem problemas. Em ingls e alem#o o IphJ com som de I(J: ainda é utili*ado. Em portugus n#o se usa mais IphJ, apenas I(J. 5 som é o mesmo. + (orma simpli(icada desta letra, 'ue voc pode desenhar v"rias ve*es em um papel, valendo como um e7ercício inicial de caligra(ia, éF

Esta letra, sendo uma consoante muda, n#o é representada por nenhuma letra latina, mas apenas convencionalmente por uma 3$rgula sobrescrita (  ). 8ependendo do ponto voc"lico 'ue este6a unido a esta consoante, ela poder" ser lida como IaJ, IeJ, IiJ, IoJ, IuJ, etc. &o caso da palavra acima, a letra J-le.L tem o som de uma IaJ longo, 'ue representamos como JL para di(erenciar do IaJ curto, representado como JaL ou JWL. -ortanto, recapitulando a letra 4le. F

(.orma im*ressa) X X

(.orma sim*li.icada) X X  (transliteraço)

+gora observe a seguinte palavra abai7oF

,b@ ' Esta palavra pode ser transliterada como bYn. Simpli(icando, ela é lida como Jb8nL e signi(ica J.il6oL. 5 InJ (inal deve ser lido como um InJ mudo, n#o como no portugus “em” Gbin, mas como o InJ da primeira sílaba de “ponto” ou o IneJ do ingls “alone”.

b

5 sinal é a segunda consoante do hebraico e se chama JbetL. -odemos encontrar em outras (ontes seu nome como sendo IbethJ, IbeithJ ou IbeitJ. Contudo, a pron
+ (orma simpli(icada desta letra, 'ue voc pode treinar, éF

5 valor (onético desta letra é JbL ou J3L, dependendo da posiç#o na palavra. Se est" no início, seu valor é JbL. Se est" no meio ou no (im, seu valor geralmente é J3L, com algumas e7ceç;es 'ue veremos em outro capítulo. Ent#o, recapitulando as letras 4le. e etF

(im*ressa) X (sim*li.icada) X  (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X NV (transliteraço) +gora observe a terceira palavra abai7oF

,$-  Esta palavra pode ser transliterada como gWn. Simpli(icando, ela é lida como JganL e signi(ica J@ardimL. 5 InJ (inal deve ser lido como um InJ mudo, n#o como no portugus “em” Gbin, mas como o InJ da primeira sílaba de “ponto” ou o IneJ do ingls “alone”.

$

5 sinal é a terceira consoante do hebraico e se chama Jgu$melL. -odemos encontrar em outras (ontes seu nome como sendo IgimmelJ ou IgimelJ. Contudo, a pron
5 valor (onético desta letra é JgL ou Jg6L, dependendo da posiç#o na palavra. Se est" no início, seu valor é JgL (duro como em JgatoL) . Se est" no meio ou no (im, seu valor geralmente é Jg6L (JgL as*irado) , com algumas e7ceç;es 'ue veremos em outro capítulo. Ent#o, recapitulando as letras 4le. et Bu$melF

19

(im*ressa) X (sim*li.icada) X  (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X NV (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X BNB6 (transliteraço) (im*ressa) CuriosidadeZ Moc 6" percebeu 'ue os nomes das trs primeiras consoantes hebraicas s#o muito semelhantes aos nomes das trs primeiras letras do al(abeto gregoW Ent#o, compareF

4le. " et " Bu$mel Al.a " eta  Bama +gora observe a 'uarta palavra abai7oF

rbf% F@ Esta palavra pode ser transliterada como db6r . Simpli(icando, ela é lida como Jda3-rL e signi(ica J*ala3raL. 5 IbhJ tem som de IvJ puro pelo menos desde a Bdade édia, mas deve ter tido uma pron
%

5 sinal é a 'uarta consoante do hebraico e se chama Jd-letL. -odemos encontrar em outras (ontes seu nome como sendo IdalethJ. Contudo, a pron
5 valor (onético desta letra é JdL ou Jd6L, dependendo da posiç#o na palavra. Se est" no início, seu valor é JdL (duro como em J.adaL) . Se est" no meio ou no (im, seu valor geralmente é Jd6L (JdL as*irado) , com algumas e7ceç;es 'ue veremos em outro capítulo. Ent#o, recapitulando as letras 4le. et Bu$mel D-letF

(im*ressa) X (sim*li.icada) X  (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X NV (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X BNB6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X DND6 (transliteraço) (im*ressa) /

Curiosidade %Z 5bserve a di(erença entre a (orma das 'uatro primeiras consoantes hebraicas atuais e sua (orma mais antiga, no al(abeto (enícioF

e +s (ormas (enícias lembram as letras gregas Aa, Bb, Gg, Dd:, 'ue se originaram do al(abeto (enício, segundo os ar'ue=logos. +gora observe a 'uinta palavra abai7oF

rha Esta palavra pode ser transliterada como 6Wr. Simpli(icando, ela é lida como J6arL e signi(ica Jmonte montan6aL . 5 IrJ tem o som do IrJ no portugus IcartaJ e n#o como o de IcarroJ.

h

5 sinal é a 'uinta consoante do hebraico e se chama J68L. -odemos encontrar em outras (ontes seu nome como sendo IhePJ. Contudo, a pron
5 valor (onético desta letra é um J6L levemente aspirado. Contudo, atualmente mesmo esta aspiraç#o leve se perdeu e a letra se tornou um IhJ mudo. S= tem o som de IhJ pronunciado em e7ceç;es, 'ue veremos adiante. +gora observe a se7ta palavra abai7oF

wwF Esta palavra pode ser transliterada como 33. Simpli(icando, ela é lida como J3a3L e signi(ica Jcolc6ete ganc6o *regoL . 5 IvJ (inal deve ser duro, e n#o como Iv"veJ.

/1

w

5 sinal é a se7ta consoante do hebraico e se chama J3a3L. -odemos encontrar em outras (ontes seu nome como sendo IvauJ, IvLJ ou IVaVJ. Contudo, a pron
5 valor (onético desta letra é J3L. Ent#o, recapitulando as letras 4le. et Bu$mel D-let H8 Va3 F

(im*ressa) X (sim*li.icada) X  (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X NV (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X BNB6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X DND6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X 6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X V (transliteraço) (im*ressa) +gora observe a sétima palavra abai7oF

bhf&F Esta palavra pode ser transliterada como !63. Simpli(icando, ela é lida como J!a-3L e signi(ica JouroL. 5 IvJ (inal deve ser duro, e n#o como Iv"veJ.

&

5 sinal é a sétima consoante do hebraico e se chama J!-inL. -odemos encontrar em outras (ontes seu nome como sendo IZaPinJ. Contudo, a pron
5 valor (onético desta letra é J!L. &unca tem som de IsJ, como o nosso I*J. //

+gora observe a oitava palavra abai7oF

$ f Esta palavra pode ser transliterada como [g6. Simpli(icando, ela é lida como JHagL e signi(ica J.estaL. 5 IgJ (inal deve ser duro, e n#o como Ih"gueJ.



5 sinal é a oitava consoante do hebraico e se chama JH8tL. -odemos encontrar em outras (ontes seu nome como sendo IChethJ, IChePthJ, IHeithJ, etc. Contudo, a pron
5 valor (onético desta letra é J[L (um J6L .ortemente *ronunciado) . Soa como o IchJ do alem#o em IbuchJ. Decapitulando as letras 4le. et Bu$mel D-let H8 Va3 E-in Het F

(im*ressa) X (sim*li.icada) X  (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X NV (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X BNB6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X DND6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X 6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X V (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X E (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X \ (transliteraço) (im*ressa) +gora observe a nona palavra abai7oF

bwO( /3

Esta palavra pode ser transliterada como ]^b6. Simpli(icando, ela é lida como Jt3L e signi(ica JbomL. 5 IvJ (inal deve ser duro, e n#o como ItLveJ.

(

5 sinal é a nona consoante do hebraico e se chama J_etL. -odemos encontrar em outras (ontes seu nome como sendo I?ethJ, I?ePthJ, I?eithJ, etc. Bsso depende muito da in(luncia de determinada etnia 6udaica se(ardita, as'uena*, sabra, etc.: sobre a pron
5 valor (onético desta letra é J]L (um JtL .ortemente *ronunciado) . Q um som tipicamente semítico, sem e'uivalente em portugus. +gora observe a décima palavra abai7oF

%yF Esta palavra pode ser transliterada como d6. Simpli(icando, ela é lida como JadL e signi(ica JmoL. 5 IdJ (inal deve ser duro, e n#o como Ii"deJ.

y

5 sinal é a décima consoante do hebraico e se chama J:dL. -odemos encontrar em outras (ontes seu nome como sendo IB=deJ, I\udJGpron
5 valor (onético desta letra é JL (uma semi3ogal) . Decapitulando as letras 4le. et Bu$mel D-let H8 Va3 E-in Het T8t :odZ

/0

X X  (transliteraço) X X X NV (transliteraço) BNB6 (transliteraço) X X X BNB6 X X X X DND6 (transliteraço) X X X X 66 (transliteraço) X V (transliteraço) X X X V X X X X EE (transliteraço) X X X X \ \ (transliteraço) X X X X __ (transliteraço) X : (transliteraço) X X X : X +gora observe a décima primeira palavra abai7oF

,h' O kEsta palavra pode ser transliterada como k^6Yn. Simpli(icando, ela é lida como JkenL e signi(ica JsacerdoteL.

k

5 sinal é a décima primeira consoante do hebraico e se chama J
5 valor (onético desta letra é JkL (Kuando em in$cio de *ala3ra) ou Jk6L (as*irada Kuando no meio ou no .im de *ala3ra com eceções) . /

Decapitulando as primeiras on*e letras do al(abeto hebraico > 4le. et Bu$mel D-let H8 Va3 E-in Het T8t :od
(im*ressa) X (sim*li.icada) X  (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X NV (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X BNB6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X DND6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X 6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X V (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X E (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X \ (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X _ (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X : (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X < (transliteraço) (im*ressa) &o pr=7imo capítulo estudaremos as primeiras vogais hebraicas, mais especi(icamente chamadas Ipontos voc"licosJ ou Ivogais massoréticasJ. Estude as consoantes vistas até a'ui, treine a caligra(ia delas, de pre(erncia em um caderno destinado s= para essa tare(a, e decore seus nomes e pron
/

Complemento 5 Primeiro conceito de Cabala Cabala também (ilos=(ico 'ue investiga a nature*a divina. +

`

 =#H: é uma palavra de origem hebraica 'ue signi(ica aala!  recep)4o& transmiss4o e, por e7tens#o, (radi)4o. Q a vertente mística do 6udaísmo, como o su(ismo é a vertente mística do Bslamismo e a @nose a do Cristianismo. + ^Cabala^ é uma doutrina esotérica no sentido de restrita, n#o>p
/$

Complemento 6 A m$stica do 4le. e do et 8e acordo com a tradiç#o mística da Cabala, a letra -le. representa a essncia divina, o pr=prio Deus, mas também o Homem, como mani(estaç#o terrena do Criador. + letra et representa a pr=pria Criaço, sendo a letra da Sabedoria. +inda 'ue se6a a segunda letra hebraica, é considerada a primeira a se mani(estar no Aniverso, pois a primeira letra, o -le. , é a 8ivindade pree7istente ao mundo. 5 valor numérico de -le. é 1, sendo sua (orma geométrica o *onto  + :. 5 valor numérico de bet é /, sendo sua (orma geométrica a lin6a   : ou ent#o a lin6a du*la  X :.

/2

Ca*$tulo III Vogais  / &o capítulo anterior vimos as 11 primeiras consoantes do al(abeto hebraico de %% letras. +gora, veremos algumas vogais ou pontos voc"licos utili*ados para 'ue os iniciantes possam ler as palavras hebraicas. 5s sinais 3oc-licos ou *ontos 3oc-licos inventados pelos massoretas n#o (a*em parte do al(abeto hebraico. S#o utili*ados atualmente apenas para marcar a leitura dos te7tos da )íblia hebraica o Tanac6:. 5 Hebraico moderno Gver Com*lemento ' é lido sem esses pontos voc"licos. Eles s= s#o aprendidos para se gravar a verdadeira pron
Esta palavra pode ser tecnicamente transliterada como b6. Simpli(icando, ela é lida como Ja3L e signi(ica J*aiU mestre ante*assado ancioL . 5 IvJ do (inal é mudo. &#o deve ser lido como geralmente (a*emos em portugus, ou se6a, como se (osse I"veJ. Segundo a Cabala, este IvJ tinha antes dos tempos e7ílicos o som de um IbJ aspirado IbhJ:, mas agora soa como um simples IvJ. + palavra é lida da direita para a es'uerda. 5 primeiro sinal é, portanto, uma consoanteF 5 segundo est" abai7o e é um ponto voc"lico > 5 terceiro é outra consoante 4

T T

.

5 ponto voc"lico se chama =amats ou =amets gadol e e'uivale ao JaL longo, 'ue pode ser representado na (orma JL. Q colocado imediatamente abai7o da consoante 'ue vocali*a. /9

b)f

)

&o caso da palavra Ga3:, a consoante "le+ : n#o tem som, sendo representada apenas pelo sinal  . Como recebe a vogal =amets Badol logo abai7o, seu som é de . + pr=7ima consoante é o

b bet:, com som de IvJ. Ent#o, lemos 3 ou, simpli(icando, a3.

erc$cio ,f / Seguindo esta regra, ent#o como leríamos as consoantes seguintes com a vogal =amets BadolW

Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh Decapitulando a primeira vogal ou ponto voc"lico da escrita hebraicaF

(=amets Badol) X  (JaL longo) (=amets +gora observe a seguinte palavra abai7oF

,b@ ' Esta palavra pode ser transliterada como bYn. Simpli(icando, ela é lida como Jb8nL e signi(ica J.il6oL. 5 InJ (inal deve ser lido como um InJ mudo, n#o como no portugus “em” Gbin, mas como o InJ da primeira sílaba de “ponto” ou o IneJ do ingls “alone”.

'

5 sinal

é a segunda 3ogal hebraica. Seu nome é Tser8 e e'uivale ao IeJ longo e (echado

:, sendo representada por JYL. Sua pron
b et : com um ponto dentro  b@: indica 'ue ela deve ter o som 3

erc$cio ,f % Considerando esta nova vogal, como leríamos ent#o as palavras hebraicas abai7o, contendo =amets Badol e Tser8W G5s signi(icados aparecem entre parnteses

&)f Ient#oJ:T )f Iirm#o, companheiroJ:T $%@ f Ipei7eJ:T $f I(estaJ:T %b' k@ f Iser pesado, importanteJ:T b)' Irenovo, bot#oJ:T %)' Icorrente de "guas subterrâneasJ:T b$ ' IpoçaT cisternaJ:T %&' Iatrevido, arroganteJ:T b&F k@ f ImentiraJ:. Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh Ent#o, recapitulando as 3ogais =amets Badol e Tser8 F

(=amets Badol) X  (JaL longo) (=amets (Tser8) X Y (J8L longo e .ec6ado) +gora observe a terceira palavra abai7oF

yk@ i Esta palavra pode ser transliterada como ki ou k . Seu signi(icado é JKue *orKueL.

i é a terceira vogal do hebraico e se chama J\ireK BadolL. Q composta do ponto colocado sob a consoante 'ue vocali*a e de um y  yod :. 5 con6unto ponto e yod per(a*em a vogal 5 sinal

\ireK Badol. Seu valor (onético é o de um IiJ longo, 'ue pode ser representado como I`J. s ve*es o con6unto é representado como IiPJ, para indicar o ponto e o Pod na escrita. +mbas as (ormas s#o v"lidas. 31

erc$cio ,f 5 Considerando esta nova vogal, como leríamos ent#o as palavras hebraicas abai7o, contendo =amets Badol, Tser8 e \ireK BadolW G5s signi(icados aparecem entre parnteses

ybi)f Itomara%J:T yi)' nome masculino:T y)i Icosta, ilhaT chacalT n#oT ai%J:T yb@ i Ipor (avor, com permiss#oJ:T y%i f$- gentílico e nome masculino:T %y$ i Itend#o, nervoJ:T yhi Iai%J:T &y&i Iubre, tetaJ:T &y&if Inuvem de chuvaT relâmpagoJ:T %y%iyf IamadoJ:T %yiyf I
(=amets Badol) X  (JaL longo) (=amets (Tser8) X Y (J8L longo e .ec6ado) (\ireK Badol) X  (JiL longo) +gora observe a 'uarta palavra abai7oF

bwO( Esta palavra pode ser transliterada como ]^b6. Simpli(icando, ela é lida como Jt3L e signi(ica JbomL. 5 sinal

w

wO é a 'uarta vogal do hebraico e se chama J\olemL. Esta vogal é composta da letra

vav  : mais um ponto 

: 'ue é colocado acima desta consoante. 5 con6unto é a vogal \olem. 3/

5 valor (onético desta vogal é J^L ou se6a, um JJ (echado e longo.

erc$cio ,f F Como leríamos os e7emplos abai7o de palavras hebraicas 'ue contm a vogal \olemW

)wOb@ IentrarJ:T ywO$- Inaç#o, povoJ:T %wOh Igl=ria, ma6estadeJ:T %wOb fk- Ihonra, gl=riaJ:T bwO) Iespírito de um (alecidoJ:T ywO) Iai%J:T bwO$- nome de lugar:. Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh Ent#o, recapitulando as 3ogais =amets Badol Tser8 \ireK Badol e \olem F

(=amets Badol) X  (JaL longo) (=amets (Tser8) X Y (J8L longo e .ec6ado) (\ireK Badol) X  (JiL longo) (\olem) X ^ (JL longo e .ec6ado) +gora observe a 'uinta palavra abai7oF

lh' O) Esta palavra pode ser transliterada como ^6Yl. Simpli(icando, ela é lida como J6elL Go IhJ é mudo, como 6" vimos e signi(ica JtendaL.

33

O é a mesma 'uarta vogal do hebraico chamada J\olemL. + di(erença é 'ue n#o possui a consoante vav  w: na sua composiç#o. as, (oneticamente, é a mesma vogal. +lgumas 5 sinal

palavras, inclusive, podem ser escritas das duas (ormas, com o %a% e o ponto ou s= com o ponto na parte superior.

erc$cio ,f R Como leríamos os e7emplos abai7o de palavras hebraicas 'ue contm a vogal \olem, algumas nas duas (ormasW

%b')o Idestruiç#o, ruínaJ:T b%o - ou bwO%- Iurso, ursaJ:T bwO& IgonorréiaJ:T bo IbolsoT peitoJ:T bbfo nome masculino:T bwO IculpaJ:T hbfwO( ou hbf(o Ibem, bondadeJ:. Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh

3a3)F

Ent#o, recapitulando as 3ogais =amets Badol Tser8 \ireK Badol e \olem (com e sem

(=amets Badol) X  (JaL longo) (=amets (Tser8) X Y (J8L longo e .ec6ado) (\ireK Badol) X  (JiL longo) ou

(\olem) X ^ (JL longo e .ec6ado)

30

+gora observe a sétima palavra abai7oF

)w-h Esta palavra pode ser transliterada como 6j. Simpli(icando, ela é lida como J6uL Go IhJ é mudo e signi(ica JeleL. Como o IhJ e o Iale(J s#o mudos, a
w-

5 sinal é a 'uinta vogal do hebraico e se chama Js6ureKL. Roneticamente, S6ureK e'uivale a um j (JuL longo) .

erc$cio ,f  Como leríamos os e7emplos abai7o de palavras hebraicas 'ue contm a vogal S6ureKW

%w-h)' nome masc.:T %w-) Iacha, tiç#oJ:T &w-b- Idespre*oJ > masc.:T h&fw-b- Idespre*oJ > (em.:T y&iw-b- nome masc.:T h$fw-%- IpescariaJ:T %w-%- IpanelaT cestaJ:T w-$f Iesconderi6o, (enda, re(estarJ:. Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh Ent#o, recapitulando as 3ogais =amets Badol Tser8 \ireK Badol \olem (com e sem 3a3) e S6ureKF


(\olem) X ^ (JL longo e .ec6ado) (S6ureK) X j (JuL longo) 3

temosF

Decapitulando as primeiras on*e consoantes hebraicas e as primeiras cinco vogais hebraicas,

(im*ressa) X (sim*li.icada) X  (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X NV (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X BNB6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X DND6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X 6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X V (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X E (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X \ (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X _ (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X : (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X < (transliteraço) (im*ressa) (=amets Badol) X  (JaL longo) (=amets (Tser8) X Y (J8L longo e .ec6ado) (\ireK Badol) X  (JiL longo) ou

(\olem) X ^ (JL longo e .ec6ado)

+gora voc pode treinar as primeiras consoantes e as primeiras vogais hebraicas. Raça isso num caderno, se pre(erir. Q importante treinar a caligra(ia para aprendermos uma língua estrangeira, principalmente 'uando o sistema de escrita é di(erente da'uele de nossa língua materna. 3

erc$cio ,f ' +gora (açamos um pe'ueno e7ercício de leitura. Escreva as respostas num caderno e con(ira>as na seç#o IE7ercícios 4 DespostasJ, ao (inal do livro, 'ue (ornece a (orma correta de ler as palavras abai7o. &#o s#o, necessariamente, palavras e7istentes em hebraico. Q apenas um e7ercício de leituraF

y%i$') f " y%fwO& 'b- " y$i f " w-%y% i " w-$w'yhi " %ywi f%- " wO(w-( " y$fw- " yhih f " wOhy)i &#o se preocupe com o acertar ou errar. +penas tente ler as palavras. Se n#o conseguir, n#o se preocupe. Q apenas uma primeira avaliaç#o de seus conhecimentos (i7ados. &#o es'ueça de 'ue deve dedicar algum tempo durante a semana para estudar as liç;es deste curso. Se 'uiser, escreva tudo o 'ue h" nelas com sua pr=pria letra em um caderno. Q um método muito bom para aprender línguas di(erentes, como o Hebraico.

3$

Complemento 7 Mma nota sobre o Hebraico moderno 5 hebraico moderno é uma língua semítica pertencente  (amília das línguas a(ro>asi"ticas. + )íblia original, a Tora6, 'ue os 6udeus ortodo7os consideram ter sido escrita na época de oisés, cerca de 3.3 anos atr"s, (oi redigida em hebraico cl"ssico. Embora se6a uma escrita (oneticamente impronunci"vel e indeci(r"vel, devido  n#o>e7istncia de vogais no al(abeto hebraico cl"ssico, os

#O%wE O+h@ a ,wO#lO F

6udeus tm>na sempre chamado de > #as6on 6-=odes6 ^+ íngua Sagrada^: 6" 'ue muitos acreditam ter sido escolhida para transmitir a mensagem de 8eus  humanidade. -or volta da primeira destruiç#o de !erusalém pelos babilLnios em 2 a.C., o hebraico cl"ssico (oi substituído no uso di"rio pelo aramaico, tornando>se primariamente uma lingua (ranca regional, tanto usada na liturgia, no estudo do ?is6na6 parte do Talmud: como também no comércio. 5 hebraico renasceu como língua (alada durante o (inal do século NBN e começo do século NN como o 6ebraico moderno, substituindo o "rabe, o ladino, o iídiche, e outras línguas da 8i"spora !udaica como língua (alada pela maioria dos habitantes do stado de Israel, do 'ual é a língua o(icial prim"ria o "rabe também tem status de língua o(icial:. 5 nome hebraico para a língua é

tyrb " I3rit.

En'uanto o termo ^hebreu^, re(ere>se a uma nacionalidade, ou se6a especi(icamente aos antigos israelitas, a língua hebraica cl"ssica, uma das mais antigas do mundo, pode ser considerada como abrangendo também os idiomas (alados por povos vi*inhos, como os (enícios e os cananeus. 8e (ato, o hebraico e o moabita s#o considerados por muitos dialetos da mesma língua. 5 hebraico assemelha>se (ortemente ao aramaico e, embora menos, ao "rabe e seus diversos dialetos, partilhando muitas características lingísticas com eles. 5 hebraico também mudou. + di(erença entre o hebraico de ho6e e o de 3. anos atr"s é 'ue o antigo n#o possui vogais ou sinais massoréticos 'uando escrito, tendo sido estas posteriormente inventadas pelos rabinos para (acilitar a pron
32

Complemento 8 > ,ome de Deus " :a63e6 (

)

hwhy

&a língua hebraica o nome de 8eus é escrito assimF . Estas 'uatro letras, chamadas de Tetragrama, s#o lidas da direita para a es'uerda, em hebraico. !", na língua moderna elas s#o representadas por QHVH ou :HH. Q este nome 'ue se encontra nos pergaminhos originais da bíblia em hebraico.

hwh

Este nome é uma (orma do verbo hebraico !a%"!  : & ^tornar>se^. -ortanto o signi(icado do nome de 8eus éF le 0a!, le Tornase. as isso n#o é uma unanimidade

hyh:, ^ser^, tal nome signi(icaria > istente,

entre os lingistas. Se derivar do verbo !ay"!  AKuele Kue .

5s israelitas conheciam a pron
QHVH  com as 3ogais QeHoVaH em *ortugu8s  Qeo3- ( :HH com as 3ogais :aHeH em *ortugu8s  Ia3 (

39

) )

Ca*$tulo IV Consoantes  % &o Capítulo B vimos 'ue o al(abeto hebraico possui %% letras, todas consoantes. Este al(abeto é baseado nos modelos (enício e aramaico, 'ue também possuem // consoantes. &o Capítulo BB vimos as // *rimeiras consoantes do al(abeto hebraico, 'ue s#o da es'uerda para a direita, na (orma impressa e na simpli(icada:F

(-le. " bet " gu$mel " d-let " 68 " 3a3 " !-in " [et " ]et " od " ka.) +gora, vamos estudar as outras 11 consoantes, (echando as %% consoantes hebraicas. 5bserve bem a palavra hebraica abai7oF

Esta palavra pode ser tecnicamente transliterada como l^. Simpli(icando, ela é lida como JlL e signi(ica JnoL. 5 Iale(J do (inal é mudo. 5 primeiro sinal é, portanto, uma consoanteF

T

5 segundo est" no canto superior es'uerdo e é um ponto voc"lico > 5 terceiro é outra consoante 4

.

0

T

l

+ letra é a 1/ consoante do al(abeto hebraico e se chama Jl-medL. Seu valor (onético é sempre IlJ. esmo no (inal deve ser lido como IlJ puro.

l)'

+ssim , a palavra hebraica 8l:, 'ue signi(ica I8eusJ e é escrita com as mesmas consoantes de JlL mas ao contr"rio:, deve ser lida IlJ com IlJ bem pronunciado, como em espanhol. &unca deve ser pronunciada como nosso IlJ em IpapelJ Gpapéu. + (orma simpli(icada desta letra, 'ue voc pode desenhar v"rias ve*es em um papel, valendo como um e7ercício inicial de caligra(ia, éF

-ortanto, recapitulando a letra #-medF


(.orma sim*li.icada) X X # (transliteraço)


h#/mo Esta palavra pode ser transliterada como ?^s66. Simpli(icando, ela é lida como J?s6e6L e signi(ica J?oissL, o legislador hebreu e revelador da Cabala.

m

5 sinal é a 13 consoante do hebraico e se chama JmemL. + pron
5 valor (onético desta letra é sempre JmL. Ent#o, recapitulando as letras #-med e ?emF 01

(im*ressa) X

(sim*li.icada) X # (transliteraço)

(im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X ? (transliteraço) (im*ressa) +gora observe a terceira palavra abai7oF

,tf nf Esta palavra pode ser transliterada como ,t6n. Simpli(icando, ela é lida como J,at6anL e signi(ica J,atL, 'ue é o nome de um pro(eta dos tempos de 8avi, citado no livro bíblico de II Samuel '+%. 5 InJ (inal deve ser lido como um InJ mudo, n#o como no portugus “em” Gbin, mas como o InJ da primeira sílaba de “ponto” ou o IneJ do ingls “alone”. Como voc 6" deve ter percebido, o InunJ no (inal da palavra tem uma (orma di(erente da 'ue possui no início da mesma. Q o 'ue se chama de Jnun .inalL. Bsso ocorre também com outras 'uatro consoantes hebraicas e é uma in(luncia aramaica. ?rataremos destas Jconsoantes .inaisL em outro capítulo.

n

5 sinal é a 10 consoante do hebraico e se chama J,unL. + pron
5 valor (onético desta letra é sempre JnL. 8evemos di(erenciar o som do InJ e do ImJ no (inal das palavras hebraicas, sem nasali*">las como (a*emos em portugus. +ssim, lemos ImmmJ e InunnJ, n#o IminJ ou InJ como se diria em portugus:. Ent#o, recapitulando as letras #-med ?em e ,un F

(im*ressa) X


(im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X ? (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X , (transliteraço) (im*ressa) 0/

+gora observe a 'uarta palavra abai7oF

sw-s Esta palavra pode ser transliterada como Sjs. Simpli(icando, ela é lida como JsusL e signi(ica Jca3aloL.

s

5 sinal é a 1 consoante do hebraico e se chama JS-mek6L. -odemos encontrar em outras (ontes seu nome como sendo IS"mechJ ou IS"meOJ. Contudo, a pron
:, 'ue 6" estudamos .

Is"meOhJ, tendo este IOhJ (inal o mesmo som da letra \et 


IcasaJ.

5 valor (onético desta letra é sempre JsL duro de JsimL, nunca com o som de I*J, como em

&=s transliteramos esta consoante por um IsJ, mas também se pode encontrar a (orma IfJ

#:, 'uando esta também tem o

G'ue tem o mesmo som, talve* para di(erenci">la da letra S6in  som de um IsJ puro, ao invés de IshJ.

Ent#o, recapitulando as letras #-med ?em ,un e S-mek6 F

(im*ressa) X


(im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X ? (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X , (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X S (transliteraço) (im*ressa)

03

+gora observe a 'uinta palavra abai7oF

ryi Esta palavra pode ser transliterada como Gr. Simpli(icando, ela é lida como JGirL e signi(ica JcidadeL.

 é a 1 consoante do hebraico e se chama J4inL.

5 sinal


Q a
sa /Esta palavra pode ser transliterada como PpqW[. Simpli(icando, ela é lida como JP8sa[L e signi(ica JP-scoa *assagemL . 5 sinal

 é a 1$ consoante do hebraico e se chama JP86L.


5 valor (onético desta letra é J*LGse tiver um ponto dentro ou J.L Gsem o ponto. 00

Ent#o, recapitulando as letras #-med ?em ,un S-mek6 4in e P86 F

(im*ressa) X (sim*li.icada) X # (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X ? (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X , (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X S (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X G (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X PN0 (transliteraço) (im*ressa) +gora observe a sétima palavra abai7oF

+y%- I*a Esta palavra pode ser transliterada como TsWdK. Simpli(icando, ela é lida como JTsad$KL e signi(ica J@ustoL.

*

5 sinal é a 12 consoante do hebraico e se chama JTs-deL. + Cabala medieval a chama de JTsadiKL, por causa do sentido de I6ustoJ. + (orma simpli(icada desta letra, 'ue voc pode treinar, éF

5 valor (onético desta letra é JtsL Gtambém se translitera por um JçL. +gora observe a oitava palavra abai7oF

lwO+ Esta palavra pode ser transliterada como =^l. Simpli(icando, ela é lida como J=lL e 0

signi(ica J3o!L. 5 sinal

J=u.L.

+ é a 19 consoante do hebraico e se chama J=.L. + Cabala medieval a chama de


5 valor (onético desta letra é JKL (um JkL *ronunciado mais atr-s) . Ent#o, recapitulando as letras #-med ?em ,un S-mek6 4in P86 Ts-de e =. F

(im*ressa) X (sim*li.icada) X # (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X ? (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X , (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X S (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X G (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X PN0 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X TS (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X = (transliteraço) (im*ressa) +gora observe a nona palavra abai7oF

r Esta palavra pode ser transliterada como ;WG. Simpli(icando, ela é lida como JraGL e signi(ica JmalL.

r

5 sinal é a / consoante do hebraico e se chama J;8s6L. -odemos encontrar em outras (ontes seu nome como sendo IDePshJ ou IDeishJ, etc. Contudo, a pron
0

5 valor (onético desta letra é J;L (um JrL como o do *ortugu8s JcartaL) . +gora observe a décima palavra abai7oF

MwOl f#^ O Esta palavra pode ser transliterada como S6l^m. Simpli(icando, ela é lida como JS6almL e signi(ica J*a!L.

# é a /1 consoante do hebraico e se chama JS6inL. Se (or escrita com um ponto  direita #O:, se chama JS6inL e e'uivale a JSHL. Se (or escrita com um ponto  es'uerda  #o:, se 5 sinal

chama JSinL e e'uivale a JSL.


S6inF

Ent#o, recapitulando as letras #-med ?em ,un S-mek6 4in P86 Ts-de =. ;8s6 e

X X X X X X X X X

X ## (transliteraço) X ? (transliteraço) X X , , (transliteraço) X X S (transliteraço) (transliteraço) X X GG (transliteraço) X 0$

X X X X X X X X X X

X PN0 PN0 (transliteraço) X TS (transliteraço) X TS X = (transliteraço) X = X X ; ; (transliteraço) X X S6NS S6NS (transliteraço) X

+gora observe a décima primeira palavra abai7oF

hrFwOt Esta palavra pode ser transliterada como T^r6. Simpli(icando, ela é lida como JTor-6L e signi(ica J#eiL.

t

5 sinal é a // consoante do hebraico e se chama JTa3L. -odemos encontrar em outras (ontes seu nome como sendo I?auJ, I?LJ, etc. Contudo, a pron
5 valor (onético desta letra é JTL (Kuando em in$cio de *ala3ra) ou JT6L (as*irada Kuando no meio ou no .im de *ala3ra com eceções) . Decapitulando as letras do segundo grupo do al(abeto hebraico > #-med ?em ,un S-mek6 4in P86 Ts-de =. ;8s6 S6in e Ta3 F

02

(im*ressa) X (sim*li.icada) X # (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X ? (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X , (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X S (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X G (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X PN0 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X TS (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X = (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X ; (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X S6NS (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X TNT6 (transliteraço) (im*ressa) +gora 'ue estudamos todas as // consoantes hebraicas, (altando apenas completar as vogais, voc pode treinar bastante a escrita das letras. Estude as consoantes acima, treine a caligra(ia delas e decore seus nomes e pron
09

Complemento 9 A m$stica do Bu$mel e do D-let 8e acordo com a tradiç#o mística da Cabala, a letra Bu$mel representa a ,ature!a e a geraç#o, completando o trinLmio das trs primeiras letrasF 4le. 8eus>Homem:, 8t Criaç#o> ulher:, Bu$mel &ature*a>@eraç#oURilho:. + letra D-let representa a matéria, sendo a letra da +utoridade e da E7pans#o característica do mundo material:. 5 valor numérico de Bu$mel é 3, sendo sua (orma geométrica o tringulo 

 :.

5 valor numérico de D-let é 0, sendo a sua (orma geométrica o Kuadrado 

 :.



Ca*$tulo V Consoantes 0inais &os capítulos anteriores vimos 'ue o al(abeto hebraico possui %% letras, todas consoantes. Mimos também, algumas das vogais. Este al(abeto, como também estudamos, é baseado nos modelos (enício e aramaico, 'ue também possuem // consoantes. Decapitulando mais uma ve*, as %% consoantes hebraicas s#oF

(-le. " bet " gu$mel " d-let " 68 " 3a3 " !-in " [et " ]et " od " ka.)

(l-med " mem " nun " s-mek6 " -in " *86 " ts-de " Ko. " res6 " s6in  ta3) Contudo, cinco destas consoantes, 'uando aparecem no .inal de uma palavra, tm uma (orma escrita di.erente da'uela 'ue tm 'uando aparecem no início ou no meio de uma palavra. Estas letras s#o chamadas de letras .inais, consoantes .inais ou I(inaisJ:, em hebraico.

tyiwsO So.$t >

+ di(erença na (orma destas letras é posterior ao período do Cati3eiro em abilnia (sc+ VI a+C+) e acabou se impondo na língua hebraica, entre outros motivos, por'ue (acilitava a identi(icaç#o do (inal das palavras, 6" 'ue antigamente elas eram escritas sem 'ual'uer separaç#o. Bsso pode ser observado nos ?anuscritos do ?ar ?orto, por e7emplo.

1

5bserve bem a palavra hebraica abai7oF

!0) Esta palavra pode ser tecnicamente transliterada como Wk6. Simpli(icando, ela é lida como Jak6L e signi(ica Ja*enas somenteL. 5 primeiro sinal é, portanto, uma consoanteF

T

5 segundo é uma vogal, colocada abai7o da consoante > 5 terceiro é outra consoante 4 + letra

T

.

! é a .orma .inal da letra k e se chama J
> IOa(

(inalJ. Seu valor (onético é sempre Jk6L, ou se6a, uma aspiraç#o semelhante  da letra

k;)a , mas apenas !0)a .

 \et:.

-ela regra das letras (inais n#o poderíamos, ent#o, escrever

+ (orma simpli(icada desta letra, 'ue voc pode desenhar v"rias ve*es em um papel, valendo como um e7ercício inicial de caligra(ia, éF

5bserve 'ue o seu tamanho é cerca de um terço maior na parte in(erior 'uando comparado com as consoantes comuns. -ortanto, recapitulando a letra (inal

(.orma sim*li.icada) X X <6 (transliteraço)

/


Myf Esta palavra pode ser transliterada como :m. Simpli(icando, ela é lida como JamL e signi(ica JmarL.

M

5 sinal é a .orma .inal da consoante mesma do ImmJ n#o>(inal.

m e se chama J?em So.$L. + pron

G-arece um 'uadrado e seu tamanho é o mesmo do da maioria das letras. 5 valor (onético desta letra é sempre JmL. Ent#o, recapitulando as letras (inais
(im*ressa) X (sim*li.icada) X <6 (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X ? (transliteraço) (im*ressa) +gora observe a terceira palavra abai7oF

,b ' Esta palavra, como 6" vimos em outro capítulo, pode ser transliterada como Yn. Simpli(icando, ela é lida como JenL e signi(ica J.il6oL.

,

n

5 sinal é a .orma .inal da consoante e se chama J,un So.iL. + pron(inal. + (orma simpli(icada desta letra, 'ue voc pode treinar, éF 3

Ela também é um terço maior na parte in(erior do 'ue a maioria das letras comuns n#o> (inais. H" 'ue se observar bem este detalhe para n#o con(undirmos as letras

y od 4 metade do

w Va3 4 tamanho padr#o das letras: e , ,un So.$ 4 um terço maior 'ue o padr#o:. 5 padr#o delas é e7atamenteF ,wy . tamanho da maioria das letras:,

5 valor (onético desta letra é sempre JnL. Ent#o, recapitulando as letras (inais
(im*ressa) X (im*ressa) X (im*ressa) (im*ressa) X (im*ressa)

(sim*li.icada) X <6 (transliteraço) (sim*li.icada) X ? (transliteraço) (sim*li.icada) (sim*li.icada) X , (transliteraço) (sim*li.icada)


1s'wOy Esta palavra pode ser transliterada como :^sY. . Simpli(icando, ela é lida como J:ose.L e signi(ica JQosL, a'uele 'ue (oi vendido por seus irm#os e viveu no Egito, segundo o relato do livro de B8nese. + palavra J:ose.L, derivada do verbo Jasa.L, signi(ica literalmente, JaKuele Kue .oi acrescentadoL ou JaKuele Kue continuaN a continuaçoL , por ser Qos a continuaç#o do povo hebreu no Egito. 5 sinal

1 é a .orma .inal da consoante  e se chama JP86 So.$L.


GComo se pode ver, ela também é um terço maior na parte in(erior. 0

5 valor (onético desta letra é sempre J.L, salvo e7ceç;es, 'uando tem som de J*L. Ent#o, recapitulando as letras (inais
(im*ressa) X (im*ressa) X (im*ressa) (im*ressa) X (im*ressa) (im*ressa) X (im*ressa)

(sim*li.icada) X <6 (transliteraço) (sim*li.icada) X ? (transliteraço) (sim*li.icada) (sim*li.icada) X , (transliteraço) (sim*li.icada) (sim*li.icada) X 0 (transliteraço) (sim*li.icada)

+gora observe a 'uinta palavra abai7oF

C' Esta palavra pode ser transliterada como GYts. Simpli(icando, ela é lida como JG8tsL e signi(ica J-r3oreL. 5 sinal

C é a (orma (inal da consoante * e se chama JTs-de So.$L.


G?ambém é um terço maior 'ue as letras comuns.

Q a
(im*ressa) X (im*ressa) X (im*ressa) (im*ressa) X (im*ressa) (im*ressa) X (im*ressa) (im*ressa) X (im*ressa)

(sim*li.icada) X <6 (transliteraço) (sim*li.icada) X ? (transliteraço) (sim*li.icada) (sim*li.icada) X , (transliteraço) (sim*li.icada) (sim*li.icada) X 0 (transliteraço) (sim*li.icada) (sim*li.icada) X TS (transliteraço) (sim*li.icada) 

Decapitulemos, ent#o, as // consoantes hebraicas, incluindo as (ormas (inais de cinco delas. Bsso totali*a /$ sinais di(erentes relativos s consoantes 'ue voc deve estudar e (i7ar muito bem, para avançar neste curso.

(im*ressa) X (sim*li.icada) X  (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X NV (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X BNB6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X DND6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X 6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X V (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X E (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X \ (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X _ (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X : (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X
Complemento 1 A m$stica do H8 e do Va3 8e acordo com a tradiç#o mística da Cabala, a letra H8 representa a De3oço e o (eminino. 8e (ato, esta letra é colocada ao (inal de praticamente todas as palavras (emininas da língua hebraica, com poucas e7ceç;es. + letra Va3 representa a unio, a coas#o, a liberdade e o trinLmio #u! " Som " Verbo . 5 valor numérico de H8 é , sendo sua (orma geométrica o *entagrama  5 valor numérico de Va3 é , sendo a sua (orma geométrica o 6eagrama 

$

:. :.

Complemento 11 Algumas considerações sobre a transliteraço

das consoantes 6ebraicas *ara o sistema .ontico do *ortugu8s

:, som produ*ido in gutture, peculiar das línguas

G Y simboli*a o som da letra JGainL  semitas, ao comprimir>se a gloteT

#

C6 Y usado para transliterar a letra c6in  :. ?em o som de ^sh^ ingls, mas como o IshJ nada ter em comum com a (onética da língua portuguesa, alguns autores tm utili*ado o IchJ.

$

B Y simboli*a a letra hebraica gimel  :, 'ue tem sempre o som do portugus na palavra ^gato^, isto é, 6amais (unciona como ^6^ em palavras hebraicas transliteradas, mesmo antes de î^ ou ê^. 5 hebraico n#o possui o som de ^6^, apesar de 'ue na época dos gueonim a regi#o ?iberiana de

y@

Bsrael pronunciava o îod^ como ^6od^, 'uando este vinha pontilhado > ^dagesh^:, mas a pron
h

H Y Simboli*a a letra J68L  : > como o ^h^ ingls na palavra ^horse^, mesmo 'uando proceda ^&^ ou ^^. 5 hebraico n#o possui as 6unç;es (onéticas ^lh^ ou ^nh^ do portugus.

k

<6 Y e'uivale ao Jk6a.L  : lene, pronunciado como o ^!^ espanhol tal e 'ual é, pronunciado na Espanha pelos castelhanos, um tanto mais (orte. Comumente, é pronunciado em Bsrael como o ^ch^ alem#o, 'ue é brando.



\ Y usado para transliterar a letra [et  : cu6o som é ine7istente nos idiomas ocidentais em geralT h" 'uem insista em pronunci">lo como ^ch^ alem#o ou como ^!^ espanhol, incorretamente. trata>se da letra ^HE?^ hebraica, ou JHaL "rabe, (ortemente aspirada, muito di(erente da k6a.. V > &a tradiç#o se.aradita uma das principais etnias 6udaicas: n#o e7iste o som de ^v^ na

b

letra  bet: n#o pontilhada, con(orme se (a* no hebraico atualmente utili*ado em Bsrael, sendo o mais correto. + letra mencionada, na tradiç#o se.aradita, possui som duplo por e7emplo, abba X abba: 'uando vem pontilhada, e tem som simples, um b mais leve, 'uando n#o leva o pontinho 2

dentro. 5ptamos pelo hebraico atual nesse ponto, para evitar a con(us#o do estudante.

w

V () Y seria o apropriado para a letra 3a3 auh > , cu6a pron
*

T! Y em lugar da letra tsade  :, 'ue em nossos dias tem a mesma pron pronuncia>se o ^s^ ao mesmo tempo em 'ue se pu7a o palato para dentro. s ve*es estar" também transcrita com a 6unç#o ^ts^, o 'ue é (eito apenas para simpli(icar. = Y corresponde  letra Ku.  portugus antes de a, o ou u.

+:, 'ue se (a* na garganta, pouco mais abai7o 'ue o ^c^ do

T Y em hebraico, assim como nas demais línguas semitas, como o "rabe e o aramaico, por e7emplo,: temos duas espécies de ^t^ > sendo um *alatal tet Y

( o outro, dental tau, ou ta3 Y

t:. Em Bsrael, em nossos dias, n#o se (a* 'ual'uer di(erenciaç#o entre ambos. E'uivale a ^tet^, em "rabe  letra ItâJ palatal, e a ^tauUtav^, " ItaJ linguodental.

; Y +pesar de, para 'uem (ala o portugus, ser desnecess"rio transliteraç#o especial para a

r

letra J;es6L  :, uma ve* 'ue os israelenses em sua maioria, por in(luncia as'uena*ita, e os asKuena!itas etnia 6udaica: no mundo inteiro pronunciarem>na com o som da ^D^ alem#, achamos importante acrescentar também esta nota. 5s se.arditas evitam copiar a pronportugueses de +msterdam, por ser errLnea, aprendida do meio em 'ue viveram nestes


I"inJ  :, 'ue os 6udeus>portugueses de +msterdam copiaram dos 6udeus it"licos, por ser>lhes di(ícil a pronportugueses era di(erente da comum ho6e nos -aíses>)ai7os e Bnglaterra, Suriname, e +mérica Central e do &orte.

9

Ca*$tulo VI Vogais  % &o Capítulo BBB vimos algumas das vogais utili*adas na escrita do hebraico. +gora, veremos as demais vogais ou pontos voc"licos utili*ados para 'ue os iniciantes possam ler as palavras hebraicas. 5s sinais 3oc-licos ou *ontos 3oc-licos inventados pelos massoretas n#o (a*em parte do al(abeto hebraico. Como veremos, a maioria das vogais é colocada embai7o da consoante, mas algumas s#o também no canto superior direito da consoante 'ue vocali*am. 5bserve bem a palavra hebraica abai7oF

Esta palavra pode ser transliterada como tsWdK. Simpli(icando, ela é lida como Jtsad$KL e signi(ica J@ustoL.

*

5 ponto voc"lico 'ue aparece abai7o da consoante Ts-de: se chama Pat6a[ e e'uivale ao JaL curto, 'ue pode ser representado na (orma JWL. Q colocado imediatamente abai7o da consoante 'ue vocali*a.

erc$cio ,f  Considerando esta nova vogal, ent#o como leríamos as consoantes seguintes com a vogal Pat6a[W

lma$ F@ " lbf ab @ " %lal a " l%f @b a " $%@ a " %$@ a Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh 

Decapitulando as vogais ou pontos voc"licos da escrita hebraicaF


(\olem) X ^ (JL longo e .ec6ado) (S6ureK) X j (JuL longo) (Pata[) X W (JaL curto)


CrE)/ Esta palavra pode ser transliterada como rts. Simpli(icando, ela é lida como JeretsL e signi(ica JterraL. 5 sinal

Gtrs pontos (ormando um triângulo invertido se chama Seg6l e e'uivale ao

JeL curto e aberto é:, sendo representada por JL. Sua pron
1


(\olem) X ^ (JL longo e .ec6ado) (S6ureK) X j (JuL longo) (Pata[) X W (JaL curto) (Seg6l) X  (JL curto) (Seg6l)

+gora observe a terceira palavra abai7oF

)s@ ' k@ i Esta palavra pode ser transliterada como kvssY. Sua (orma simpli(icada seria IOissJ e seu signi(icado é JtronoL.

i colocado abai7o da vogal
5 sinal

curto). J=atnL 'uer di*er Ipe'uenoJ e esta vogal se contrap;e ao J\ireK Bad6lL (

), onde

JBad6lL signi(ica IgrandeJ. 5 'ue di(erencia ambas é a e7istncia ou n#o de :od logo ap=s o ponto colocado sob a consoante 'ue vocali*a. Decapitulando as vogais ou pontos voc"licos da escrita hebraica vistos até a'uiF

/


(\olem) X ^ (JL longo e .ec6ado) (S6ureK) X j (JuL longo) (Pata[) X W (JaL curto) (Seg6l) X  (JL curto) (Seg6l) (\ireK =atn) X v (JiL curto) (\ireK


lk@ f Esta palavra pode ser transliterada como k9l. Simpli(icando, ela é lida como JkolL e signi(ica JtodoL. 5 sinal

f

é a vogal J=amets =atnL. Ela é igual ao J=amets BadolL. + di(erença est"

na pronlosW S= conhecendo a etimologia da palavra. Kuando n#o indicarmos 'ue se trata de J=amets =atnL (9) , a leitura em nossos e7emplos ser" sempre J=amets BadolL (a). Decapitulando as vogais da escrita hebraica vistas até a'uiF 3



(Seg6l) X  (JL curto e aberto) (Seg6l) (\ireK =atn) X v (JiL curto) (\ireK (=amets =atn) X 9 (JoL curto e aberto) (=amets +gora observe a 'uinta palavra abai7oF

,fl 2#; O Esta palavra pode ser transliterada como s6wl[an. Simpli(icando, ela é lida como Js6ul[anL e signi(ica JmesaL. 5 sinal

2

é a vogal chamada J=ibutsL ou J=ubutsL. Corresponde ao JuL curto (w).

Decapitulando as vogais da escrita hebraica vistas até a'uiF 0



(Seg6l) X  (JL curto e aberto) (Seg6l) (\ireK =atn) X v (JiL curto) (\ireK (=amets =atn) X 9 (JoL curto e aberto) (=amets (=ibutsN=ubuts) X w (JuL curto) (=ibutsN=ubuts) erc$cio ,f x ogo abai7o est#o algumas palavras do vocabul"rio hebraico. ?ente l>las, utili*ando os conhecimentos até a'ui ad'uiridos sobre as consoantes e as vogais. +inda n#o estudamos todas as vogais, mas o 'ue temos permite ler as palavras abai7o. Se n#o conseguir ler todas, n#o desanime. Q apenas um primeiro teste para voc mesmo avaliar seu desempenho. +o escrever a transliteraç#o, n#o use sinais diacríticos como , , `, j, k, , , , ,  nas vogais:, apenas a (orma comum a, e, é, i, o, =, u:. ?enha em mente as vogais estudadas e o (ato da leitura ser da direita para a es'uerda e as vogais se sucedendo abai7o e acima.



b)f " -ai )yhi " Ela pron. (em.: ,b@ ' " Rilho )w@h " Ele pron. masc.: lwO+ " Mo* ryi " Cidade #Oy)i " Homem masc.: bwO( " )om ad6.: M#O ' " &ome rwO) " u* ,h' k@ o " Sacerdote MwOy " 8ia Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh

erc$cio ,f / ?ente ler as palavras abai7oF

) Ol " &#o l)' " 8eus Ma " -ovo sw@s " Cavalo tyi ab @ " Casa

MwOl f#O " -a* hrFwOt @ " ei +y%@ I*a " !usto, reto ad6.: ,tf nF " &at# um pro(eta: h#/m o " oisés

Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh



Complemento 12 Mma nota sobre o criador do Hebraico moderno lie!er en :e6uda nascido lie!er Isaac Perlmann ituânia, 12/>19//:, (oi o lingista 'ue reconstruiu a língua hebraica no Séc. NBN, criando o 'ue conhecemos como o 6ebraico moderno. lie!er en :e6uda recebeu a mesma educaç#o 'ue toda criança de seu meio. Estudou em uma :es6i3- academia 6udaica:, com o sonho de se tornar rabino, e logo aprendeu o hebraico dos livros antigos. -ara en :e6uda, os 6udeus deviam voltar a Bsrael, (ormar uma naç#o e ter uma língua pr=pria, uma escrita uni(icadora e esta seria o hebraico. -orém, o hebraico era, até ent#o, um idioma sagrado, usado apenas para estudar e orar. Concluiu 'ue ele mesmo deveria ir  -alestina e começar a pLr em pr"tica seu sonho. Kuando seu (ilho en Eion en :e6uda , também conhecido como Itamar en A3i, nasceu em 122/, (e* sua mulher prometer>lhe 'ue ele cresceria sendo o primeiro menino a (alar tudo em hebraico. Essa política domiciliar (icou conhecida como o Ihebraico em casaJ. 8e todos os passos para instaurar a língua, o mais importante (oi o Ihebraico na escolaJ, 'uando Elie*er recomendou aos rabinos e pro(essores usar o hebraico como idioma de instruç#o nas escolas da -alestina, em matérias tanto religiosas 'uanto seculares. Ele (oi ent#o convidado a lecionar o idioma hebreu na Escola de (ora! e ,%oda! ?rabalho: da +liança Bsraelita Aniversal, em !erusalém. Em pouco tempo, seus alunos 6" conversavam normalmente em hebraico, graças ao seu método de (alar livremente e diretamente, ou se6a, sem traduç#o para outras línguas. +lém de ensinar 6ovens, en :e6uda 'ueria também ensinar aos adultos, e por isso passou a publicar seu pr=prio 6ornal, HaT!3i, 1220. Escrito todo em hebraico, continha t=picos de interesse do povo 'ue morava na -alestina, incluindo notícias internacionais e locais, como tempo, moda, etc. 5 6ornal era também utili*ado para introdu*ir novas palavras, 'ue n#o e7istiam no hebraico antigo, entre elas I6ornalJ. 5utra criaç#o de en :e6uda em prol do desenvolvimento do hebraico (oi o JDicion-rio Com*leto do Hebraico Antigo e ?odernoL . 5 dicion"rio, de 1$ volumes, s= pLde ser concluído ap=s sua morte, e é, ainda ho6e, o o s crianças em casa, nas creches, nas escolas. +ssim, entre 1221 e 19/1, era (ormada uma massa 6ovem e (ervente de (aladores da língua hebraica, com o hebraico como
Complemento 13 A m$stica do E-in e do \et 8e acordo com a tradiç#o mística da Cabala, a letra E-in representa a Vit9ria e o e'uilíbrio entre ?atria o n
5 valor numérico de \et é 2, sendo a sua (orma geométrica a estrela de oito *ontas F

2

Complemento 14 A m$stica do Tet e do :od 8e acordo com a tradiç#o mística da Cabala, a letra _et representa a Prud8ncia, a u* Bnterna ou 5culta e a )ondade 8ivina em n=s. Q o verbo m"gico do ICalarJ. + letra :od representa a Di3indade por ser a primeira consoante do nome de 8eus 4 :a63e6:, a necessidade, a ordem c=smica e o princípio 'ue rege o universo. 5 valor numérico de _et é 9, sendo sua (orma geométrica um c$rculo ( representa o Aniverso.

> ), 'ue

5 valor numérico de :od é 1, sendo a sua (orma geométrica um c$rculo com um *onto

dentro (

), 'ue é o símbolo do Sol.

9

Ca*$tulo VII Consoantes e Vogais erc$cio ,f // Este é o terceiro vocabul"rio 'ue apresentamos. -rocure aprender bem as palavras 'ue aparecem nos vocabul"rios. +tente para as consoantes e as vogais corretas.

rha " onte #Om /#/ O " Sol M)' " #e

CrE) / " ?erra ,wOlmf " De(
Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh &os m=dulos anteriores vimos 'ue o al(abeto hebraico possui %% consoantes. &este m=dulo ampliaremos o conhecimento das consoantes, observando algumas peculiaridades, e continuaremos o estudo das 3ogais hebraicas. Consideremos as seis consoantes seguintesF

)et 4 @ímel 4 8"leth 4 ]a( 4 -h 4 ?av Estas seis consoantes tm uma pron
Considerando, ent#o, na escrita, a e7istncia ou n#o de d-ges6, as pron
b@ " ) $@ " @ %@ " 8 k@ " ] - " t@ " ?

b " )h ho6e, IMJ: $ " @h % " 8h k " ]h ho6e Y a qet:  " -h Y R t " ?h

erc$cio ,f /% Escreva num caderno para e(etu">lo. ?ranslitere as palavras abai7o s= em consoantes, con(orme o e7emploF

rb%@ " 8)hD M%@ " ........... rb@ " .......... r- " ............

hbt@ " ............ br " ............ %) " ............ (#O " ............


erc$cio ,f /5 Desponda por 'ue as consoantes do grupo egadke.at abai7o n#o tm o ponto no centro delas d"ges!: nas palavras 'ue seguemF

l$/r E " %f) / " (a f# O " b)f DespostaF -or'ue ......................................................................................................... .

Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh $1

A*rendendo a di.erenciar as consoantes " 8t e
b b _ k k A*rendendo a di.erenciar as consoantes " B$mel e ,un +lgumas letras, na escrita e mesmo 'uando a gra(ia é pe'uena, podem ser (acilmente con(undidas se n#o houver atenç#o. 5bserve bem as di(erenças entre o @ímel e o &un, tanto na (orma impressa 'uanto na simpli(icadaF

$ g _ n n Classi.icaço das consoantes Kuanto ao 9rgo de articulaço 5s lingistas dividiram as letras hebraicas e as classi(icaram segundo o =rg#o da (ala em 'ue estas s#o articuladas. 8esta (orma, elas podem serF

Buturais pronunciadas atr"s do palato:, Palatais pronunciadas no céu da boca:, Dentais pronunciadas com a língua tocando os dentes:, Sibilantes 'ue sibilam, como o IsJ:, #abiais pronunciadas usando>se os dois l"bios:. $/

5utras classi(icaç;es e7istem, mas escolhemos esta, simpli(icada, para nosso curso. +bai7o, temos as letras divididas con(orme essa classi(icaç#oF

y

(/) Buturais  (%) Palatais "

y

(5) Dentais " (F) Sibilantes " (R) #abiais "

y A consoante

(r8s6) *ertence 1s guturais e 1s dentais ao mesmo tem*o+ Consoantes 3oc-licas !" (i*emos menç#o das consoantes voc"licas, di*endo 'ue elas (uncionam como se (ossem vogais, dependendo do lugar 'ue ocupam na palavra. Bsso (acilita a leitura de palavras hebraicas sem os pontos voc"licos. +s trs consoantes 'ue servem como vogais s#oF

H8 Va3 :od &o primeiro caso, a consoante aparece (or a
h s= representa uma vogal 'uando a sílaba na 'ual ela $3

-or e7emploF

hm se l ImahJ: Y hmf

Mh se l IhmJ: Y Mh' 5 Mav w: e o \od  y: representam vogais 'uando est#o no (im de uma sílaba 'ual'uer

se6a a
w " j, k y " `,  ais adiante estudaremos a aplicaç#o desta regra das consoantes voc"licas. -or en'uanto, apenas decore estas in(ormaç;es.

> S6e3-

rba% :@

5bserve a seguinte palavraF

;

&ote 'ue embai7o de sua consoante inicial temos um sinal novo para n=s. Este sinal  : se chama Js6e3-L ou semivogal: e (oi inventado pelos ?assoretas com a (inalidade de representar uma vogal esvaída, muito (raca. +ssim, a palavra acima é lida como Jde3-rL, sendo um meio termo entre Jde3-rL e Jd3arL. -odemos transliterar com ou sem este IeJ, mas n#o devemos es'uecer 'ue, neste caso, é uma vogal muito (raca, como um IeJ 'uase imperceptível. 5 S6e3- pode ser 3oc-lico (ou sonoro) ou mudo (ou secante). Kuando ele estiver ligando uma consoante a outra na mesma sílaba é S6e3- 3oc-lico, podendo ser representado na transliteraç#o por um IeJ sublinhado. -or e7emploF

rba% :@ > !e"ár

Kuando estiver no (im de uma sílaba, ele é S6e3- mudo , n#o sendo pronunciado nem transliterado. 5utros colocam um ponto como (orma de transliter">lo. -or e7emploF

l(o+y; i

–

#$%&'l ou #$%(&'l

Ama peculiaridade é 'uando o S6e3- mudo aparece no (inal de uma palavra 'ue termina com
!).

$0

&este caso, sua (orma é

!0, como se pode ver no e7emplo abai7oF

!0lm/ / "éleOh Dei: Vogais com*ostas Decordando o 'ue acabamos de ver, o S6e3- pode ser 3oc-lico (ou sonoro) ou mudo (ou secante). Kuando o S6e3- estiver sob uma consoante gutural ele é sempre sonoro, e deve ser representado pelo sinal do S6e3- 

(

), o de Segl (

Z : mais o sinal de uma vogal breve, 'ue poder" ser o de Pata[

) ou o de =amets =atn (

), tornando>se um S6e3- com*osto.

+ssim teremosF

/ " S6e3- com*osto de Pata[ ou Pata[ S6e3-Z % " S6e3- com*osto de Segl ou Segl S6e3-Z 5 " S6e3- com*osto de =amets ou =amets S6e3-Z

3 v 4

&a leitura, o S6e3- com*osto é levemente pronunciado, e 'uando transliterado, leva a vogal correspondente sublinhada. &#o (aremos isso a partir de um certo momento, para n#o con(undir o estudante na hora de ler as palavras. 5 importante é saber 'ue a vogal composta de S6e3- nunca ocorrer" em sílaba tLnica, e7atamente por ter pron
3 v

+ssim, o Pata[ S6e3- (

) ter" a pron
originalF JWL. 5 Segl S6e3- (

) ter" a pron
Segl originalF JL. E o =amets S6e3- (

) ter" a pron
curto 'ue o do =amets =atn originalF J9L. $

-alavras com vogais compostas n#o s#o muito (re'entes, mas elas s#o mais utili*adas na (le7#o verbal e na dos ad6etivos, etc. &#o devemos es'uecer 'ue elas aparecem somente com consoantes guturais, ou se6a, as consoantes

) " h "  "  .

Eis alguns e7emplos de palavras hebraicas com vogais compostas Go ponto na transliteraç#o serve para mostrar sua pron
hmf%)F 3 adama! > Iterra, ch#oJ:T h&@ F)2 3 aOu//a! > Iposse, propriedadeJ:T ,wOr3)a aO aron > I
Com Pata[ S6e3-F

>SZ +s pron
Myhil)o v ) lo!iym > I8eusJ:T tm/)v ) mét! > IverdadeJ:T lyli)v ) liyl > IídoloJ:.

Com Segl S6e3-F

>SZ +s pron
hy@ f ni)4 *niyya! > InavioJ:T yli4 O *liy > Ien(ermidade, doençaJ:T yni 4 *niy > Ia(liç#o, pen
Com =amets S6e3-F

>SZ +s pron
erc$cio ,f /F Vocabul-rio e eerc$cio de leitura escreva num caderno para e(etu">lo:F

ra a#O " -orta, port#o )s@ ' k@ i " ?rono, cadeira $

h#O f -)i " ulher M/l/ " -#o, alimento (ig.: rbf% F@ " -alavra, o Merbo (ig.: M%@ F " Sangue r a " ?ouro (a f#O " !ulgar verbo: brE / " ?arde ap=s o meio>dia: ywO$- " -ovo, naç#o r#o f fb@ " Carne, corpo C' " _rvore yrI)3 " e#o yli4 " 8oença, en(ermidade Myhil)o v " 8eus Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh

A*rendendo a di.erenciar as consoantes " Dalet6 e
%d_!K Decapitulando todas as consoantes hebraicas prati'ue todas no seu caderno de caligra(ia, para ad'uirir pro(icincia completa:F

$$

(im*ressa) X (sim*li.icada) X  (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X NV (transliteraço) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X BNB6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X DND6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X 6 (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X V (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X E (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X \ (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X _ (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X : (transliteraço) (im*ressa) (im*ressa) X (sim*li.icada) (sim*li.icada) X
$2

(=amets Badol) X  (JaL longo) (Tser8) X Y (J8L longo e .ec6ado) (\ireK Badol) X  (JiL longo) ou

(\olem) X ^ (JL longo e .ec6ado) (S6ureK) X j (JuL longo) (Pata[) X W (JaL curto) (Seg6l) X  (JL curto e aberto) (\ireK =atn) X v (JiL curto)

(=amets =atn) X 9 (JoL curto e aberto) (=ibutsN=ubuts) X w (JuL curto) (S6e3-) X + (mudo ou sonoro como JeL curto) (Pata[ S6e3-) X WW (JaL (JaL muito curto) (Seg6l S6e3-) X  (JL (JL muito curto e aberto) (=amets S6e3-) X 99 (JoL (JoL muito curto e aberto)

$9

,otas sobre as Consoantes / " 5 al(abeto hebraico consta de %% letras ou %5, se considerarmos as (ormas S6inNSin

#O " #

> o:, todas consoantes. + escrita hebraica antiga era originalmente idntica  .en$cia. 8a escrita (enícia derivou a aramaica, e desta desenvolveu>se, através de uma constante estili*aç#o, a escrita Kuadr-tica 4 assim denominada devido  tendncia dos tipos de se adaptarem  (orma de um 'uadrado.

k "

% " Kuanto  gra.ia, o hebraico é escrito e lido da direita para a es'uerda. +s letras

m " n "  " * adotam, 'uando no (inal da palavra  litterae +inales > letras +inais:, a (orma ! " M " , " 1 " C %o1 memorialisF C ' nm k@ a; 4
5 " +s sílabas de uma palavra n#o podem ser separadas. + (im de preencher o espaço das linhas 'uando se escreve a m#o n#o no computador: é possível estender as letras dilat"veis

) " h " l " t " M %o1 memorialisF Mt@ /lh; )a 3

litterae dilatailes: a6altm:, con(orme as necessidades. -ortantoF

4le. dilat-3elZ H8 dilat-3elZ #-med dilat-3elZ Ta3 dilat-3elZ ?em So.$ dilat-3elZ 2

"

F " + escrita a m#o é idntica  de imprensa. S= o hebraico moderno usa uma escrita cursiva di(erente. esmo 'uando simpli(icada, a escrita do hebraico antigo deve manter>se rigorosamente nos moldes da (orma de imprensa, como vimos em capítulos anteriores. ?odas as letras precisam ser começadas no canto superior es'uerdo. 8evido aos traços b"sicos hori*ontais, o l"pis ou caneta deve ser condu*ido de través, em sentido hori*ontal e n#o vertical. Q preciso distingir claramente entreF

b e k " $ e n " % e r " h e  h e t " w e & " k e n " ! e , M e s "  e * " b, k e n r, % e ! R " +s consoantes mudas

ta k@ ;%$: ;ab@

b " $ " % " k "  " t %o1 memorialisF

" egadke.at: tm articulaç#o duplaF uma branda, naturalmente aspirada, e

#O$'% F@ " D-ges6:. Contudo, a pronse a pron
#etras como sinais numricos +s letras também s#o empregadas como sinais numéricos, o 'ue também se observa no grego antigo e mesmo na atim, 6" 'ue os sinais ar"bicos na verdade, indianos: para os n
/ % 5 F R  '  x

/ % 5 F R  '  x

/ % 5 F R  '  x

5s n
6) " 1T 6b " /T 6( " 9T 6y " 1T )6y " 11T b6y " 1/T (6y " 19T 6k " /T 6+ " 1T )6+ " 11T by6+ " 11/T (*6t " 099T 6! " T )6+tt " 1T etc. as h" e7ceç;es, todas por motivos religiosos, na verdade. 5 n 1, por e7emplo, é escrito

w6( e n#o h6y:T o n 1 é escrito na (orma &6( e n#o w6y:, devido  semelhança dos dois pares de letras com o nome sagrado de 8eusF hwhy. + partir do n 1T U > /T )6Uk 4 na (orma

/.1T etc. 5s nomes dos n
2/

,otas sobre as Vogais / " + escrita n#o sinali*a as vogais. &o entanto, 6" cedo 4 de início, 6" antes da Era Crist#, 'uando se tratava de elementos originalmente consonantais, em ditongos 4 começou>se a assinalar com (re'ncia certas vogais, no meio da escrita n#o vocali*ada, por meio de determinadas consoantes. +s vogais  , Y e  longo uma vogal usada apenas em (le7;es: eram indicadas por

yF

y i " y ' " y / h

ais regular ainda era o emprego de para apontar o (inal voc"lico das palavras terminadas em =amets Badl, Tser8, Seg6ol e \olemF

h f " h ' " h / " hwO a 4  4 é 4 L, representados por ah 4 eh 4 éh 4 oh:. 8epois 'ue o hebraico se tornou língua morta, os IpontuadoresJ 6udeus inventaram sinais voc"licos a (im de passar adiante uni(ormemente a pron
% " 5s sinais voc"licos hebraicos representam, em si, (onemas voc"licos diversos, n#o indicando, porém, se os mesmos s#o longos ou breves. 5s sete sinaisF

i " ' " / " a " f " "o 2 correspondem e7atamente  série das sete vogais i 8  a 9  u , sendo 'ue , a, L representam as vogais .ec6adas, e =, o IoJ aberto como em Ip=J:. 5 sinal

a s= designa o a bre3e, sendo 'ue os sinais ' e O s= indicam o e e o o

longos a
Essa circunstância se deve unicamente ao (ato de 'ue no hebraico o a .ec6ado se manteve apenas na sua (orma bre3e, assim como e e o .ec6ados se mantiveram apenas na sua (orma longa.

5 " 5s pontuadores pronunciavam o a longo 4 tal 'ual os israelitas de ho6e 4 como um o aberto (9), representando>se, por isso, com o sinal

f

. Em concordância com a chamada

*ron7ncia se.-rdica dos 6udeus espanh=is e portugueses da Bdade édia, n=s o articulamos como um a *uro (=amets Bad6ol) . Com isso, distingimos, na pron
mf, ImaJT m', ImJ: ou sob o seu traço vertical, caso s= possua um e7.F %7 e n#o %2 Y JduLT rI e n#o ri Y JriL:. S= o \olem se encontra  es'uerda, acima da consoante e7.F wOm e mo > JmL:. 5 ponto de \olem, 'uando coincidir com os pontos diacríticos de S6in ( #O ) e Sin ( #o ), F " + vogal é colocada sob a consoante 'ue lhe antecede e7.F

se (undir" com eles.

Me6amos os e7emplos abai7oF

h#/mo " Mos!é! IoisésJ:, vem de h#O /  mo % )n'#o " S=ne I'ue odeiaJ:, vem de )n'  o #o % (' o#O " S!=+et I6ui*J:, vem de ('  O  #O % h#o / o " 6sé! I'ue (a*J:, vem de h#o /  o % 5 ) no 3ocali!ado também atrai o \olem para o seu canto direito. E7.F )lo #o El " In#oJ:. 8a mesma (orma, o w vocali*ado, com valor consonantal, como no e7emploF hwO –

#3e6 I'ue empresta, emprestandoJ:.

R " &os casos em 'ue o te7to 6" contava com letras voc"licas, os pontuadores acrescentaram>lhes também os seus sinais. 8aí surgiramF

y i " y ' " y /" wO ?ais vogais s#o chamadas de \ireK, Tser8, Seg6l e \olem ma+n,m Ggrande, Badol, em contraste com o par",m Gpe'ueno, =atn, 'ue n#o tem letra voc"lica. Em ve* de

w@ S6ureK:. y w

w 2 escrevia>se

Se, portanto, e (orem precedidos de uma vogal correspondente  6omog8nea:, sem serem seguidos diretamente de uma vogal, n#o s#o pronunciados como consoantes, apresentando>se como letras 3oc-licas mudas. Sendo, no entanto, precedidos de uma vogal 'ue n#o lhes corresponda  6eterog8nea:, sua pron
+ssim sendo, a articulaç#o de

y I é JL longoh, mas a de y a é JaL. E7s.F

y%Iyf " \adí Iminha m#oJ:T y%yf " \adaP Iminhas m#osJ:T wO%yf " \adL Isua m#oJ:T wnF f " +n"v IhumildeJ:. Ama e7ceç#o é a terminaç#o

wy F

– a3, como no e7emplo abai7oF

wy%fyf " \ad"v n#o I\ad"PvJ: > Isuas m#osJ. >S+Z Estude bem estas regras para leitura das palavras hebraicas com pontos voc"licos, pois elas s#o muito importantes para o progresso nos estudos. Copie as letras num caderno, treine as vogais e a leitura em geral diversas ve*es, até (i7ar todos os sinais e regras. + partir do pr=7imo capítulo estudaremos alguns conceitos da Cabala, 6" 'ue voc conhece as letras e (ar" sentido o 'ue transmitiremos em seguida, a respeito do signi(icado místico de cada uma das consoantes hebraicas. -or en'uanto, estude tudo o 'ue vimos até a'ui.

2

Complemento 15 A m$stica do
), o 'ue representa o Aniverso e a dualidade

5 valor numérico de #-med é 3 seguindo a mesma l=gica de contagem:, sendo a sua (orma geométrica baseada no n
2

Complemento 16 A m$stica do ?em e do ,un 8e acordo com a tradiç#o mística da Cabala, a letra ?em representa a (luide*, a trans.ormaço, a morte e o renascimento, bem como a maternidade. + letra ,un representa o 0il6o essias:, o (ruto, o humilde. ?em uma (unç#o simb=lica de diminutivo, pelo (ato de aparecer em palavras diminutivas. 5 valor numérico de ?em é 0. + sua (orma geométrica, contudo, é baseada no n
> 5 valor numérico de ,un é , sendo a sua (orma geométrica baseada no n
> 2$

Complemento 17 A m$stica do S-mek6 e do G4in 8e acordo com a tradiç#o mística da Cabala, a letra S-mek6 representa o destino, o círculo, os ciclos 'ue se repetem dia>noite, lu*>trevas, vida>morte:. + letra G4in representa a matria, a desarmonia, o ruído, o caos, o dese'uilíbrio e a 'ueda na matéria. 5 valor numérico de S-mek6 é . + sua (orma geométrica, contudo, é baseada no n
5 5

5 valor numérico de G4in é $, sendo a sua (orma geométrica baseada no n
22

Ca*$tulo VIII Introduço 1 Cabala Ama ve* tendo estudado o al(abeto hebraico de %% consoantes ou %5, se considerarmos as

#O " #o

(ormas S6inNSin > :, podemos introdu*ir o aluno nos conceitos da Cabala a Tradiço Secreta do Quda$smo , ou, mais precisamente, de ?oiss, 6" 'ue tal ?radiç#o é anterior ao nascimento do !udaísmo. &a verdade, esta ?radiç#o tem ecos na antiga religi#o dos egípcios, mesclas das pr"ticas religiosas do Sinai, in(luncias babilLnias época do Cati3eiro em abilnia :, *oroastristas, gn=sticas e, a partir da Bdade édia, até crist#s, segundo muitos historiadores. as, o 'ue é a CabalaW

hlf fb+@ f > se l Icabal"J:, provém

+ palavra Cabala, escrita originalmente =aballa6 

lb@ '+i

do verbo hebraico =ibbel  > âceitar, receber, tomar algo^: e, neste sentido, signi(ica Tradiço lit+ JaKuilo Kue se recebeLh . Era, no início, uma tradiç#o espiritual dos hebreus 'ue vinha desde oisés, sendo oral, passada de pai para (ilho e de mestre para discípulo: ao longo dos séculos. Em princípio, a Cabala Gesta é a (orma da palavra em portugus versa sobre os c"lculos místicos com os nomes e as letras  Cabala Simb9lica:, as Hierar'uias de +n6os e 8emLnios e a transmigraç#o das almas  Cabala Dogm-tica :, as e.$rot , a _rvore da Mida e a 8ivindade  Cabala ?eta.$sica:. 5 ensinamento tradicional da Cabala é ao mesmo tempo HISTz;IC>, ?>;A# e ?STIC>. &a realidade, e7istem ^duas^ CabalasF 1 > + chamada Cabala Qudaica , 'ue é a mais conhecida ho6e em dia, mesmo nos meios

hrFwOt@ n(ase especial no B8nese ou S8.er eres6it6  ty#8 i)r9 ;b@ r/s' > ^ivro do n#o>6udaicos. &asceu das interpretaç;es dos rabinos 6udeus acerca da Tora6  > ^+ ei^:, contida no Pentateuco de oisés Gos cinco primeiros livros do +ntigo ?estamento, com -rincípio^:, 'ue constitui a mais antiga obra cabalística 'ue se conhece. &esta vis#o da Cabala, h" um misto de moral e religi#o, com (re'ente tendncia 6udai*ante, o 'ue normalmente a(asta os estudantes 'ue n#o s#o adeptos do !udaísmo nem est#o interessados em converter>se para poder praticar Cabala. Esta Cabala é (eita de especulaç;es teol=gicas e (ilos=(icas dos descendentes de oisés. 29

/ > + chamada Cabala ?osaica, a verdadeira Cabala ensinada por oisés h" cerca de 30 anos. -ara desenvolv>la, serviu>se dos anti'íssimos ar'uivos sacerdotais dos Bniciados do Egito, datados talve* da época do continente perdido da Atlntida por isso chamados âr'uivos atlantes^:, segundo diversos místicos e ocultistas, como ;apus, Saint-Y%es DP,l%eydre e Qelena ;etro%na
As .ontes cabal$sticas +cerca da Cabala Atlante , nada se pode di*er, uma ve* 'ue desapareceram os tais ar'uivos 'ue lhe serviram de base 6untamente com o povo 'ue durante milhares de anos os guardou. 8ela s= podemos ter uma idéia analisando a Cabala ?osaica, 'ue deve ter tido como (onte os ar'uivos originais. )aseado nestes ar'uivos, oisés escreveu a sua Cosmogonia origem do mundo: e a hist=ria do passado da humanidade em sua Antro*ogonia +d#o é a representaç#o da primitiva +tlântida:. Em algumas partes chegou mesmo a transmitir conhecimentos tecnol=gicos da antiga civili*aç#o atlante. ?udo est" velado na linguagem sagrada de istério típica da Cabala e de outros sistemas de tradiç#o mística, o 'ue signi(ca 'ue devemos conhecer suas bases para interpretar 'ual'uer te7to místico. +s (ontes da Cabala s#o, em primeiro lugar, o B8nese ou S.er eres6it6 e depois, o {odo, seguindo>se a estes Ge contendo cada ve* menos da verdadeira tradiç#o de oisés, o #e3$tico, o ,7meros e o Deuteronmio. Estes cinco livros (ormam o Pentateuco crist#o ou o

S.er ?os6e6 6udeu 

h#8 / m r/s' > ^ivro de oisés^:.

Como os livros cabalísticos de oisés eram de di(ícil compreens#o para o vulgo, os rabinos escreveram diversos coment"rios ou interpretaç;es, 'ue vieram a se constituir no Talmud escrito entre 3 a.C. e  d.C.:. Ele é a base do 'ue chamamos de Cabala Qudaica , mas n#o é o 'ue

lb@ fw@+m' e sim, duas

mais interessa ao cabalista Gem hebraico, chamado de ?eKub-l 4 outras obras de cunho mais místico 'ue o ?almud, surgidas na Bdade édia. S#o elasF

hrFy*iy; r/s'

> ^ivro da Rormaç#o^ ou ^Criaç#o^:F a) S0; :TSI;AH  -arece ser a primeira obra (ilos=(ica escrita em hebraico. Sua data correta e seu verdadeiro autor ainda n#o (oram determinados. esmo assim, parece 'ue o livro 6" era conhecido no século BB d.C., apesar de alguns rabinos acharem 'ue sua composiç#o tenha se dado entre os séculos MBBB e NB d.C. + autoria de tal obra, atribuída ao patriarca Abrao, é (antasiosa. +lguns o atribuem ao rabino Aki3a ou Akibah séc. BB d.C.:. + obra descreve cada uma das // letras do al(abeto hebraico e as suas relaç;es simb=licas com o ser humano, com o céu astronLmico, dias da semana, meses do ano, etc. Ela ser" estudada em nosso curso.

9

rhO a&h@ a r/s' 4

b) S0; HAE>HA; 

rhO a&

^5 ivro do Esplendor^: ou

simplesmente E>HA;  :F &#o é, de maneira alguma, uma obra uni(icada, totalmente coesa e sem contradiç;es Gcomo, ali"s, toda a )íblia%. &a verdade, apresenta por ve*es contradit=rias (orças do movimento cabalístico. Segundo muitos, teria sido escrita ou, o mais prov"vel, apenas compilada, por volta de 1/2 pelo cabalista espanhol ?>SS D #z, (alecido em 13:, o 'ue n#o pode ser de todo descartado. ?rata de assuntos relativos ao @nese mosaico,  morte, ao espírito, s Se+irot , ao S"bado, ao destino da +lma,  _rvore da Mida e ao signi(icado oculto da (ora! a ei:.

>S+Z Sem conhecer estas obras em seu idioma original , o hebraico antigo Ge um pouco de aramaico, ninguém pode pretender ser um legítimo CAA#ISTA, pois a língua hebraica apresenta sutile*as de signi(icado 'ue n#o é possível captar através das traduç;es disponíveis para línguas modernas. Ralar de “se+irot”, “gematria”, “temura!” e “notarikon” sem conhecer as nuanças da língua hebraica é como (alar de matem"tica sem conhecer as 'uatro operaç;es% -ois, apresentaremos todos estes conceitos ao longo deste curso em 'uatro volumes.

,ota sobre o Kue o Kue  um Cabalista

lb@ fw@+m;

+ palavra usada para IcabalistaJ em hebraico é, como vimos, ?eKubal  :. as esta é a (orma masculina ou neutra. +ntigamente n#o e7istiam mulheres cabalistas, pelo menos ao 'ue se saiba, mas ho6e, sim. Ent#o, o (eminino de IcabalistaJ seria ?eKubala6 

hlf fbw@ @+m;:. 5 plural de ambas as palavras seriaF b@w@+m; " e'ubalím JCabalistasL Gmasc.e neutro Y Myli f b@w@+m; " e'ubalLth JCabalistasL G(em. Y twOl f

> Hermetismo e a Cabala Am con6unto de di"logos místicos muito conhecido teve grande in(luncia entre os cabalistas medievais e renascentistas. ?rata>se do Cor*us Hermeticum, atribuído a Hermes Trismegistos Glit. ^trs ve*es grande^, um personagem mítico Ge simb=lico 'ue, de (orma alguma teria sido o autor da obra. Ela parece ter sido escrita por volta do séc. BB d.C. > 'uando também se

hrFy*iy; r/s'

escreveu o S.er :etsira6  : >, e tra* indícios de ser de autoria de alguns gn=sticos egípcios interessados em transcender o caos intelectual em 'ue a (iloso(ia grega havia caído. ?emos a'ui a origem do Hermetismo. Q a verdadeira Bnose Gem grego, ^conhecimento^, um modo de alcançar o conhecimento intuitivo das coisas divinas e do signi(icado do mundo. Bsso in(luenciou deverasmente os magos, ocultistas e cabalistas do Denascimento europeu. Embora o Cor*us Hermeticum n#o se6a uma obra caracteristicamente egípcia, n#o se pode negar 'ue a (iloso(ia e a Bniciaç#o egípcias transparecem nela, uma ve* 'ue tais tradiç;es n#o eram desconhecidas dos v"rios autores desta obra. Sendo ela de v"rios autores, n#o h" um consenso geral na mesma, 'ue apresenta dois tipos de BnoseF a Pessimista e a >timista. 91

-ara a Bnose Pessimista o mundo material, (ortemente impregnado da in(luncia dos astros, é mau por si mesmoT é preciso escapar a ele levando uma vida ascética, reclusa, e evitando, tanto 'uanto possível, o contato com a matéria, até 'ue a alma iluminada se eleve através das es(eras dos planetas, livrando>se das suas m"s in(luncias até atingir o mundo divino, seu verdadeiro lar. -ara a Bnose >timista, toda a matéria é impregnada do 'ue é divino, a ?erra é viva, move> se com vida divina, as estrelas s#o imensos animais vivos, o Sol brilha com poder divino e n#o h" parte da &ature*a 'ue n#o se6a boa, pois tudo pertence ao Criador.

Bnose ou Hermetismo:, Cabala e Alta ?agia s#o cincias ocultas 'ue dependem umas das outras. 5 gn=stico ^pessimista^ precisa conhecer as palavras cabalísticas e as senhas m"gicas para poder livrar>se do poder malé(ico dos astros, em sua ascens#o através das es(eras. 5 gn=stico ôtimista^ n#o teme atrair, pelos mesmos métodos, essas (orças do Aniverso, 'ue ele acredita serem boas. + Cabala, a princípio, é >timista% Roi essa uni#o tripla  Bnose  Cabala  ?agia : 'ue deu origem s obras pro(undas de ocultistas como Pico Della ?irandola séc. NM:T Cornlio Agri**a, Biordano runo, Tommaso Cam*anella todos do séc. NMB: e QacKues Ba..arel séc. NMBB:, entre outros, apreciadíssimos Ge copiados por cabalistas mais recentes como 0abre DG>li3et, li*6as #e3i, Saint:3es DGAl3edre e o Dr+ Pa*us sécs. NBN e NN:. +través destes autores (oi possível compreender 'ue embora a Cabala se6a, em primeiro lugar, ?$stica, um modo de tentar conhecer o Criador, tem cone7;es com um tipo de magia 'ue pode ser usado mística ou sub6etivamente na pr=pria pessoa, como uma espécie de âuto>hipnose^ ou um au7ílio para a contemplaç#o Gas palavras hebraicas, neste caso, s#o ^recitadas^ de (orma semelhante aos mantras hindus, levando a estados de 7tase como os se em magia e(ica*, por meio da utili*aç#o do poder do idioma hebraico ou da (orça dos an6os invocados para per(a*er a obra de ?agia Ars ?agna ou ^+ @rande 5bra^:. Segundo Biordano runo 'ueimado na (ogueira da Bn'uisiç#o, em 1:, a Cabala dos 6udeus tem origem egípcia, o 'ue é correto. 8i*ia 'ue devemos buscar no Egito as chaves desta Cincia e 'ue os hier=gli(os eram o meio usado pelos egípcios para capturar com habilidade maravilhosa a ^linguagem dos deuses^Gnesta época os hier=gli(os ainda n#o haviam sido deci(rados%. +creditava ainda 'ue a idéia cabalística dos inumer"veis ,omes de Deus era uma concepç#o essencialmente egípcia. Estudaremos estes ,omes ao longo de nosso curso.

/e a0arares no pensamento toas as o$sas e ,ma s* "ez tempo l,+ares s,0stn$as %,al$aes %,ant$aes poerás ompreener !e,s(/ GCorpus Hermeticum

A ?nemnica Cabal$stica de Biordano runo 5s cabalistas ensinam 'ue é possível comunicar>se com os an@os 'ue n#o tm vo*: através de sinais mnemnicos 6ebraicos com mais e(ic"cia 'ue di*endo seus nomes. Esses sinais s#o os símbolos angélicos, os selos e a chamada Iescrita dos an6os e demLniosJ 'ue vemos em alguns livros de ?agia Pr-tica c(e. Agri**a, Pa*us, #e3i, arrett e Piobb:. 5s oradores romanos utili*avam uma mnemLnica 'ue consiste na memori*aç#o de uma série de lugares de um edi(ício, associando>se aos lugares memori*ados imagens 'ue lembrem pontos do discurso. 5 orador, ao pronunciar o seu discurso, repassava em sua imaginaç#o, ordenadamente, os 9/

lugares memori*ados, deles retirando as imagens 'ue lhe lembrariam suas idéias. &#o apenas os edi(ícios podiam ser utili*ados como um sistema de lugares memori*adosF o pr=prio *odíaco podia servir como (undamento do sistema de memori*aç#o. +s pr=prias letras cabalísticas do al(abeto hebraico podem ser de utilidade neste processo, uma ve* 'ue cada uma delas constitui um símbolo ar'uetípico, um hier=gli(o comple7o, 'ue guarda dados sobre a essncia do universo em trs níveis corpo, alma, espírito: e em sete graus inici"ticos. Am nome angélico, portanto, guarda in se moda na Denascença entre os hermetistas e cabalistas. Era entendida como um método destinado a imprimir na mem=ria imagens ar'uetípicas, tendo como ^lugar>sistema^ a pr=pria ordem c=smica, uma espécie de modo íntimo de conhecer o Aniverso pelo uso de imagens cabal$sticas, m-gicas ou talismnicas como ativadoras da mem=ria. 5 mago esperava ad'uirir conhecimento universal e poderes, obtendo, graças  organi*aç#o m"gica da imaginaç#o, uma personalidade magicamente poderosa, a(inada com as (orças do Cosmos. Essa é a origem de toda a Cincia 5culta dos Pant-culos ?-gicos, sensaç#o entre os adeptos da Cabala Pr-tica. + chave desta técnica é 'ue, 'uando a pessoa se submete s (ormas celestes, vai da con(usa pluralidade Gou 8ualidade das coisas  sua sub6acente Anidade. -ois, 'uando as partes das espécies universais n#o s#o consideradas separadamente, mas em relaç#o  sua ordem sub6acente > o 'ue h" 'ue n#o possamos compreender, memori*ar e (a*erW

erc$cio ,f /R eia as palavras hebraicas abai7o sem se preocupar com os signi(icados, apenas com a pronas assim  :F

M#O f " sma "l(a " Mi " M)i &' " r*a " r*o " r&F " r#o a rha " +o " $f " C' " &)f ,mi " , / " ,k@ ' " ,' " bnO " sn' %$- F " %k@ a " rb@ a " %b@ a "l+a "lk@ o Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh

93

Complemento 18 A m$stica do P86 do Ts-de do =o. e do ;es6 8e acordo com a tradiç#o mística da Cabala, a letra P86 representa o *ensamento, a conscincia, a esperança e a comunicaç#o. + letra Ts-de representa o re.leo divino na matéria, a sombra, o re(le7o e a energia oculta Glu* astral. + letra =o. representa a Verdade, a ei 8ivina e a Mo* dos -ro(etas e dos Santos. + letra ;es6 representa a liderança espiritual, o despertamento e o reconhecimento da 8ivindade. 5 valor numérico de P86 é 2. + sua (orma geométrica, contudo, é baseada no n
> >

5 valor numérico de Ts-de é 9, sendo a sua (orma geométrica baseada no n
90

5 valor numérico de =o. é 1, sendo sua (orma geométrica um c$rculo com um c$rculo menor dentro.

> >

5 valor numérico de ;es6 é /, sendo sua (orma geométrica um c$rculo com duas lin6as a di3id$lo dentro Gum sinal da multiplicaç#o.

9

Complemento 19 A m$stica do S6in e do Ta3 8e acordo com a tradiç#o mística da Cabala, a letra S6in representa o .ogo, a duraç#o relativa e o &ome de 8eus. + letra Ta3 representa a s$ntese, a per(eiç#o, a reali*aç#o da @rande 5bra "gica G Ars ?agna e o sinal divino. 5 valor numérico de S6in é 3. + sua (orma geométrica, contudo, é baseada no n
5 valor numérico de Ta3 é 0, sendo a sua (orma geométrica baseada no n
9

Ca*$tulo I2 0ormaço e di3iso das s$labas Toda a sílaba numa palavra hebraica começa com uma consoante. +
w:

con@unço (J3eL  e), 'uando se trans(orma em com S6e3- simples.

w- (JuL), diante das labiais e das consoantes

Me6a os e7emplos abai7oF

,b'w- " u%$n Ie um (ilhoJ:T wOm ;#Ow- " us!m= Ie seu nomeJ:. +gora ve6a o seguinte e7emploF

b)f " a% IpaiJ: Esta palavra tem duas consoantes e uma 3ogal . + palavra 'ue tiver uma s= vogal constar" de uma s= sílaba. +ssim, dedu*imos 'ue a contagem de sílabas numa palavra hebraica depende do n7mero de suas 3ogais.

erc$cio ,f / &este caso, 'uais palavras abai7o tm uma s= sílabaW

1: lwO+ /: sw@s 3: ryi o : hrFwOt@ : Ma 0: ,h' k@ Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh +lém da vogal, a sílaba pode ter um S6e3- sim*les ou um S6e3- com*osto um dos dois apenas:, (ormando ainda assim uma s= sílaba. 5u se6a, apenas as vogais longas e curtas contam sílaba. 5 S6e3- e as vogais compostas de S6e3- n#o entram na contagem. Bsso ocorre por'ue o S6e3- é 'uase um encontro consonantal e as vogais compostas de S6e3- s#o de pron
erc$cio ,f /' 5bserve as palavras hebraicas 'ue seguem e escreva no seu caderno o n
o v /: l(o+; 3: w-l(;+y; I 0: hwF*m; i 1: Myhil) Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh -ortanto, a sílaba pode ter uma ou mais consoantes, um S6e3- simples ou um S6e3composto, mas n#o poder" ter mais do 'ue uma vogal. -or e7emplo, a palavra

duas 3ogais (

e

)ybi nf na3i > Ipro(etaJ: tem tr8s consoantes () b n),

) e, portanto, duas s$labas (

).

Con(orme os e7emplos anteriores, observamos 'ue a sílaba sempre começa com consoante e nunca com vogal, e7ceto com 3a3 con@unti3o a con6unç#o IeJ:, como esclarecido. Kuanto ao (inal da sílaba, ela pode terminar com 3ogal ou consoante . Se (inali*ar com consoante aud$3el e no (or a
), h e .:

-or e7emploF

rb@ f% i:m ab@ @ se separa rb@ f"%: im@" ab@ amid6b-r, Ino desertoJ: &esta palavra, a segunda sílaba termina com consoante audível e tem um S6e3- mudo. +
!0 : e o Ta3 com D-g6es6  ;t@ :. +mbos levam o

erc$cio ,f / Separe em sílabas as palavras abai7o escrevendo em seu cadernoF

f f /: r+/ ob@ 3: !0lm/ / 0: MyrIb%f :@ 1: CrE)h Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh

92

Aberta é a sílaba 'ue termina em vogal ou em consoante n#o audível, con(orme os e7emplos abai7oF

tf)*fmf " MatsaRt!" Itu achasteJ: Gtodas as sílabas s#o abertasT wOyrIy: " YeriyO= I!eric=J: Gtodas as sílabas s#o abertas. 0ec6ada é a sílaba 'ue termina em consoante audível, como nos e7emplos abai7oF

M#O ' " S!$m InomeJ:T  a " ;aO IarmadilhaJ:. Du*lamente 0ec6ada é a sílaba 'ue termina em duas consoantes desvocali*adas. ?ais sílabas s#o raras e ocorrem apenas no (inal das palavras. Me6a o e7emplo abai7oF

;t@l(; +a f " aT"lt! Itu Gmulher matasteJ:. + sílaba aberta tem sempre uma vogal longa. + sílaba (echada atLnica tem sempre uma vogal breve. + sílaba (echada tLnica pode ter uma vogal longa ou breve. H" poucas e7ceç;es. +ssim sendo, o sinal (J9L), como no e7emploF

f 'uando numa sílaba (echada atLnica, é sempre =amets =atn

hmf"k;f " \9k6m-6 (JsabedoriaL) aKui a s$laba tnica  Jma6Lh+ as, no caso de sílaba aberta, sempre é =amets Bad6ol , como no e7emploF

Mkff " \ak6-m (Js-bioL) erc$cio ,f /x erc$cios de .iaço  Ase seu caderno para escrever as respostas antes de con(erí>las. 1: Escreva em seu caderno se a sílaba de cada palavra abai7o é aberta ou .ec6adaF

' /: )lo 3: yk@ i 0: hrF : rha 1: ,b@ 99

/: Kuais das palavras abai7o tm a sílaba (inal .ec6adaW

; i 1: yrI)3 /: CrE)/ 3: bwO( 0: hwE*m 3: Kuais palavras abai7o tm a sílaba (inal abertaW

1: MwOl f #O /: hrFwOt@ 3: h#/mo 0: yni)3 : )yhi 0: Considerando as palavras abai7o, diga Kuantas s$labas cada uma possui e se a vogal (inal é longa ou bre3e.

r- y: I 3: MyrIbf% :@ 0: yrI ;1: #O nfa /: #o o Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh

Vocabul-rio

Myhil)o v " Elohím I8eusJ: tyI ab @ " )aPith IcasaJ: %yF " \adh Im#oJ: #O)ro " DLsh IcabeçaJ: MyIm f#a O " Sham"Pim IcéusJ > 8ual, uma (orma de plural: )ybi nF " &aviP Ipro(etaJ: #OwO%+f " KadLsh IsantoJ: lwO%$- F " @adhLl IgrandeJ: l)'r ;#F yo I " Bsral IBsraelJ > nome pr=prio: M%F) f " +dh"m I+d#oT homem, ser humanoJ: MynI f - " -aniPm I(aceJ: MyFrm: i " irP"m IariaJ > nome pr=prio: +f*y; I " \its["' IBsaacJ > nome pr=prio: 1

M%os ; " SedhLm ISodomaJ > nome de lugar: h%Fw-hy: " \ehudh"h I!ud"J > nome pr=prio: !0w n3 O " qanLOh IEnocJ > nome pr=prio: hmol ;#o O " ShelomLh ISalom#oJ > nome pr=prio: ,wO#Om i#; O " ShimshLn ISans#oJ > nome pr=prio: erc$cio ,f % erc$cio de #eitura  eia as palavras hebraicas abai7o sem se preocupar com os signi(icados, apenas com a pron
sw-by: " wObn: " ,wOr%:+ i " MyFrmi hrFm 3o " r%os ; " Mk/ ;#O " +f*y; I #O fyli) v " !0w n3 O " h%Fw-hy: hlf ;'# O " hmol ;o# O " #Oy#i Or at: @ %rom ni; " ,wO#O m i#; O " ,yF%m: i ,wO nbfl ; " ,wOrb; / " M%o)v !
Ca*$tulo 2 A Tradiço Hebraica e a Cabala Em sua obra JA CabalaL, o grande ocultista Pa*us 12>191: esclareceu sobre as di(iculdades no estudo da ?radiç#o cabalística e suas di(erenças de interpretaç#o dos te7tos sagradosF “#mora possamos encontrar na 3aala a e1posi)4o das regras te?ricas e pr"ticas da 3i$ncia 6culta& sempre teremos di+iculdades em discernir as rela)*es entre o te1to sagrado propriamente dito e a tradi)4o esotérica. (odas essas di+iculdades pro%ém da con+us4o 0ue se estaelece no espírito uma %e/ 0ue se de%a classi+icar as imensas compila)*es !eraicas c!egadas até n?s.”

GI+ CabalaF tradiç#o secreta do 5cidenteJ, -apus 8r. @érard Encausse: 4 S#o -auloF Sociedade das Cincias +ntigas, 1923. &a verdade, ao lado do te7to bíblico, especialmente o +ntigo ?estamento, sempre e7istiu uma Tradiço destinada a instruir uma classe de Bniciados na interpretaç#o da #ei a Tora6:. Esta ?radiç#o, de transmiss#o oral, era baseada em dois aspectos de ensinamentoF

/f " Cor*oZ Era o ensinamento relacionado com o Icorpo materialJ da )íblia. + construço de cada capítulo da )íblia hebraica era submetida a certas regras (i7as, baseadas em c"lculos matem"ticos, transposiç#o de letras, etc. 5 proposto “3?digo da <ília” deve ter suas bases nesta parte da ?radiç#o. as este Ic=digoJ no  certamente *ro.tico e sim cabal$stico , ou se6a, transmite conhecimentos universais sobre a 8ivindade, o Homem e o Aniverso. %f " s*$ritoZ Era o ensinamento relacionado com o IespíritoJ do te7to bíblico. 5s coment"rios e interpretaç;es tinham sempre dois níveis de interpretaç#o, a saberF a interpretaç#o legislati3a a #ei como con6unto de regras determinando as relaç;es sociais em Bsrael, entre os vi*inhos e entre a 8ivindade: e a da Doutrina Secreta con6unto de conhecimentos te=ricos e pr"ticos versando sobre as relaç;es entre 8eus, o Homem e o Aniverso:. + divis#o abai7o torna mais did"tica a apresentaç#o das partes da ?radiç#o esotérica hebraica e a (a* um todo completoF

#O n// )Z 5 te7to sagrado da )íblia hebraicaT - )Z + parte legislativa do ensinamento tradicionalT % " Vida (;ua[  awr # n:O )Z + 8outrina Secreta. 5 " s*$rito (,es6ama6  hmf f / " Cor*o (,e.es6 

1/

+ ?radiç#o hebraica (oi oral durante milhares de anos. Contudo, devido aos constantes combates e con'uistas da ?erra Santa por diversos povos e civili*aç;es, os detentores desta Tradiço os antigos cabalistas orais: resolveram escrever as bases da doutrina, para 'ue n#o caísse no es'uecimento. M"rias obras (oram publicadas, ent#o, especialmente a partir da Bdade édia, cada uma versando sobre um ponto da ?radiç#o mística. ?udo o 'ue se re(eria ao cor*o do te7to, as regras de leitura da (ora!, os ensinamentos sobre o sentido místico das letras hebraicas, (oi consignado na ?as6ora6. 5s coment"rios tradicionais sobre a parte legislati3a 4 a 3ida 4 (ormaram a ?is6na6. +s adiç;es posteriores a tais coment"rios uma espécie de 6urisprudncia: (ormaram a Bemara6. + uni#o das duas
/ " > Cor*o  a $blia Hebraica (a Tora6) 4 + 0onte da ?radiç#o, seu ponto de partidaT % " A Vida ou *arte legislati3a  o Talmud 4 + a*licaço social da ?radiç#o, especí(ica para a sociedade 6udaica da épocaT 5 " > s*$rito ou Doutrina Secreta  a Cabala 4 + Sabedoria esotrica *ro.unda te9rica e *r-tica envolvida no te7to original, 'ue é atemporal e mesmo universal, n#o pertencendo apenas  religi#o 6udaica, mas a toda a Humanidade. +penas a parte te=rica da Cabala (oi escrita ou impressa. Ela compreende dois estudosF

/f " A Criaço e suas leis 

hrFy*iy: r/s/

ty#O i)r' ;b@ :, resumida no Se+er Yetsira! 

> 5 ivro da Rormaç#o:T

%f " A ss8ncia Di3ina e sua mani.estaço , resumida no 6" comentado Se+er Qa-Uo!ar



rha&ohf r/s/

> 5 ivro do Esplendor:. Este estudo é chamado pelos cabalistas de Carro

hbf k@ frm: :' .

Celeste ou ?erca3a6 

Kuanto  parte pr"tica da Cabala, 'uase nada (oi escrito. as, apenas para sermos did"ticos, a dividiremos em trs partes, com uma breve descriç#oF

/ " Hierogli.ismo sintticoZ Corresponde  evoluç#o, divis#o, transposiç#o mística das letras e dos n
% " Ci8ncia dos Pant-culosZ -ermite utili*ar a língua hebraica, o hierogli(ismo, a simbologia e a geometria sagrada na con(ecç#o de *ant-culos 4 (iguras geométricas coloridas ou n#o, com (unç;es variadas especialmente para meditaç#o nos nomes sagrados, cura, invocaç#o e operaç;es m"gicas com nomes angélicos:. +'ui se incluem as IClavículas de Salom#oJ ou S6em6amme.oras6. 5 " {tase contem*lati3oZ -ode ser indu*ido pela pr"tica das duas partes acima em con6unto com oraç;es ritmadas e repetidas incessantemente,  moda dos mantras indianos, até 'ue se gere um estado de 7tase semelhante a uma catalepsia ou ao transe pro(ético. +s revelaç;es contidas no Eo6ar, por e7emplo, se di* terem sido possíveis através dos 7tases do ;abino Simeo ar :oc6ai, personagem principal do te7to. &este caso, o cabalista pr"tico se apro7ima muito de um iogue indiano em seus momentos de 7tase meditativo. 5s mecanismos s#o, na realidade, muito parecidos. Desumindo as divis;es da ?radiç#o hebraicaF

Cor*o

?as6ora6

Vida

?is6na6

s*$rito

Bemara6

Talmud

eres6it6 " Se.er :etsira6 ?erca3a6 " Se.er HaEo6ar Hierogli.ismo sinttico & Tar Pant-culos & S6em6amme.oras6 {tase contem*lati3o

Cabala te9rica Cabala *r-tica

Considerando esta divis#o, o presente curso em 'uatro volumes se pretende a dar as bases da ?is6na6, 'ue corresponde  gram"tica hebraica em si, e da Cabala te9rica, nesta proposta de 'uatro volumes.

,otaZ uanto  3aala pr"tica& se trata de uma outra ora& a 0ual s? ser" disponiili/ada a0ueles alunosLleitores 0ue& tendo estudado os 0uatro %olumes do presente curso& 0ueiram e se sintam em condi)*es de aprender a 3aala pr"tica. 3omo ela se constitui numa pr"tica ocultista e m"gica por e1cel$ncia& apenas poder4o receer tal ora curso a0ueles alunosLleitores 0ue preenc!am certos re0uisitos de aprendi/ado e de regras éticas.uando a ora esti%er disponí%el& um teste de a%alia)4o dos con!ecimentos ser" en%iado aos alunosLleitores interessados.

10

Introduço 1s o*erações cabal$sticasZ ;eduço e Soma Teos9.icas Kuando analisamos palavras hebraicas pelos métodos da Cabala, duas operaç;es matem"ticas muito simples s#o (re'entemente utili*adas. Pa*us as denominou reduç#o e soma teos=(ica.

/ " ;eduço Teos9.icaZ Consiste em somarmos os valores numéricos das letras hebraicas de uma palavra até 'ue reste apenas um n
b)f

numéricoF " a3 X J*aiL. Kuando Icabali*amosJ com palavras hebraicas devemos desconsiderar as vogais destas palavras, pois elas n#o tm valor numérico. Ent#o, da palavra acima

b ). Ent#oF b) Y )  b 1/: Y $ 3: 5u se6a, a terceira letra do al(abeto hebraico 4 $ > é o resumo da palavra b)f em hebraico, e o e7plica de modo místico, em certo sentido. Como a letra $ @imel: representa a s= consideraremos as letras

geraç#o e a (ecundidade, isso é (iloso(icamente relacionado com a imagem de I-aiJ, 'ue a'ui tem também o sentido de Ianci#o, mestreJ e mesmo de I8eusJ como I5 -aiJ.

% " Soma Teos9.icaZ Consiste em somarmos todos os n
b)f " a3 X J*aiL. b) Y )  b G1:  1/Y3: Y % 0: 5u se6a, a 'uarta letra do al(abeto hebraico 4 %> é o soma da palavra b)f em hebraico, e o e7plica de modo místico, em certo sentido. Como a letra %  D"let!: representa a autoridade, o apoio, a e7pans#o e o poder, isso se relaciona de certa (orma com a noç#o de I-ai, estre, anci#oJ, 'ue é o signi(icado da palavra em 'uest#o. 8e acordo com estas duas operaç;es cabalísticas 4 reduço e soma teos9.ica 4 podemos avaliar as cone7;es espirituais da palavra I-aiJ em hebraicoF 1

b) Y )  b 1/: Y $ 3: e G1:  1/Y3: Y % 0: ou b) Y $ Y % ?radu*indo tudo em conceitos místicos compreensíveis, podemos di*er 'ueF

A ss8ncia Di3ina ( JPaiL (

) Kue emana (ou cria) o uni3erso (

) gera as criaturas ( ) *or meio da #ei de *anso (

) a Kual c6amamos de )+

erc$cio ,f %/ erc$cio com o*erações cabal$sticas  Atili*ando a mesma regra de reduço e soma teos9.ica, e considerando os valores numéricos das letras hebraicas, 6" apresentados, (aça no seu caderno as operaç;es cabalísticas estudadas, seguindo os modelos dados. >S+Z -ara melhor (i7aç#o, acostume>se a copiar os e7ercícios no seu caderno antes de respond>los.

)$' @e > IaltivoJ: Y 31Y0 reduç#o: e 1/30Y1 soma: %)' edh > Icaudal de "guas celestiaisJ: Y 10Y reduç#o: e 1/30Y1 soma: e 1Y nova reduç#o:

b$ a @av > Iresposta, réplicaJ: Y %b@ a )adh > I"ugure, adivinhoJ: Y )b/ o%@ 8ové > I(orçaJ: Y h)f ib@ )iah > IentradaJ: Y )f +[ > Iirm#oT amigoJ: Y ()a + > Ibrandura, mansid#oJ: Y $f qagh > Iprociss#oT (estaJ: Y hw@ F)a +vah > Idese6o, anseioJ: Y Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh 1

Ca*$tulo 2I Tonicidade e Acentos &o hebraico, o acento principal 4 acento tLnico 4 se encontrava originalmente na *en7ltima

ly'l;mi

s$laba da palavra o 'ue se chama – milG8l, acentuada Iem cimaJ:. &o entanto, com a eliminaç#o das vogais (inais breves e (ormaç;es an"logas correspondentes, o acento principal passou geralmente para a 7ltima s$laba o 'ue se chama Iembai7oJ:.

rl;mi

– milraG, acentuado

hlf(+f f Kat-la6 4 Iele matouJ: passou a ser escrita e lida como l(f+f Kat-l 4 Iele matouJ:T e w@rbf% F@ da3-ru > IpalavraJ: passou a ser escrita e lida como rbf% F@ da3-r > IpalavraJ:. +ssim, a palavra

&os casos raros em 'ue a pen
> acento $t/m/

?t6eg6 ( )

=

Este acento de leitura é um pe'ueno traço perpendicular  : colocado atr"s isto é,  es'uerda: da vogal 4 no caso de \olem e S6ureK, livremente sob a consoante 4, e designa um acento secund"rio ou o desta'ue claro de um (onema voc"lico. Ele se encontra regularmenteF 1: !unto a uma vogal longa, 'ue se encontre separada da sílaba tLnica principalmente por

M%F) >hf f

w@l(; >+f

uma 3ogal c6eia ou por S6e3- mudo F > 6aad6-m Io homemJ:T > Ka]l7 Ieles mataramJ:. -or meio da e7istncia ou n#o de ?t6eg6 pode>se di(erenciar, assim, entreF

hmf k; >f \ak6m-6 Iela (oi s"biaJ: e hmf k;f \9k6ma6 IsabedoriaJ:T hlf k; >)f Ak6l-6 Iela comeuJ: e hlf k;)f zk6la6 IcomidaJ:. 5 ?t6eg6 resolve, portanto, o problema de di(erenciar =amets Bad6ol (a) de =amets =atn ou \atu. (9). 1$

/: &as vogais 'ue antecedem uma vogal composta de S6e3- uma vogal \ate. :, apesar dessa regra n#o ser apresentada em todas as vers;es de )íblia Hebraica disponíveis. E7s.F

wOr3 n = > ,aGar se l InaarLJ > Iseu servoJ:T wOl4 = F- > P9G9l se l > IpoolLJ > Isua obraJ:T yli >h4 / > H[9l$ se l IerrolíJ > Ia doençaJ:. &o entanto, o ponto 1: n#o é v"lido para a con6unç#o w- u:. 5 ?t6eg6 pode, pois,

aparecer duas ve*es em palavras longas, como emF

Mk/yt' ob ;#= OwOm= > ?os63ot6ek6m Ivossas residnciasJ:. @ma ?aKKe. ( ) > acento 1+' Este acento de leitura é um traço hori*ontal grosso ( ) 'ue é colocado em cima, entre as palavras 'ue (ormam um
,k'5yhiy =:wI > Vie6ik68n se l IvieirrnJ: > Ie assim (oiJ. +ssim sendo, as vogais longas vari"veis s#o abreviadas, antes de ?aKKe. F ILJ para I=J, IJ para IéJ, con(orme os e7emplosF

wOb5- l#O fm it; - Tims69lb, compare>se com a (orma l#o Om i;t@ Tims6lT wOl5r#O /)53 lk f5t)/ > t6k9las6rl, compare>se com as (ormas t)' et6: e lk o kl:. –

–

>bs+Z + (im de evitar a colis#o direta de duas sílabas tLnicas principais, liga>se geralmente a primeira palavra  segunda por meio de ?aKKe. , como no caso do trecho abai7o, de B8nese /+5F

rwO)5yhiy: > :e6iGr (J6a@a lu!L)F +mbas as palavras s#o monoss$labos, o 'ue

signi(ica 'ue também s#o tLnicas. 5 ?aKKe. a'ui (a* com 'ue as tratemos como uma palavra o7ítona e6ir: e n#o dois monossílabos tLnicos  e6$|r:. 12

5utra maneira de evitar a colis#o é retroceder o acento principal da primeira palavra até a pen
hlfy:lf )rF+f " =ar-G l-la6 (Jele denominou noiteL)F -ara evitar a colis#o de sílabas tLnicas 4 KaU r- l-Ulah 4 a primeira palavra passa a ser paro7ítona 4 K"U ra l-Ulah. Essa mudança n#o é escrita.

>s Acentos 5s acentos serviam, originalmente,  recitaç#o cantada de trechos das Escrituras Sagradas durante o culto. -ortanto, n#o devem ser con(undidos com os pontos voc"licos ou vogais. +tualmente, esses acentos, colocados 6unto s vogais ou apenas sob as consoantes, tm para n=s uma dupla (unç#oF

/) Sinais de Acentuaço , visto 'ue a maioria se encontra na sílaba tLnica principal da palavraT %) Sinais de Pontuaço , visto 'ue indicam a estrutura sint"tica da oraç#o correspondendo a vírgula, ponto>e>vírgula, ponto (inal, etc.:. >bser3aço im*ortanteZ Kuanto ao sistema de colocaç#o de acentos em palavras hebraicas, note>se, por en'uanto, apenas o 'ue se segue. embre>se de 'ue o Hebraico moderno no utili!a nem *ontos 3oc-licos por ser uma língua viva, em 'ue a tradiç#o das vogais subentendidas se mantém:  nem acentos por ser uma língua comum, e n#o religiosa ou sagrada:. +s vogais e os acentos ho6e s= s#o usados, a rigor, para a leitura dos te7tos bíblicos hebraico>aramaicos no conte7to religioso. 5s acentos podem ser divididos, para e(eito did"tico, em dois tiposF

/ " Acentos Distinti3os ou de Se*araço Entre eles, temosF

+w-ls@ i = )hf f 6a-rets, Ia terraJ:. (im do versículo. E7.F .CrE > - 1wOs:Z +parece no (inal dos versículos  . :, e'uivalendo ao b) So. PasuK +w-s f )hf f 6a-rets, Ia terraJ:. nosso ponto (inal ou, por ve*es, ao ponto>e>vírgula. E7.F .CrE > ; a:Z +parece  ? : para dividir o versículo em duas metades. Q c) At6na[ nft) :Z Bgual ao ?t6eg na aparncia  :, aparece atr"s da vogal da sílaba a) SilluK  tLnica na
colocado sob a sílaba tLnica da
seguinte palavra, em @nese 1.1, dividindo o primeiro versículo bíblico em duas parteF

MyhI l)o v Gelo6im, I8eusJ:. Como sinal de pontuaç#o, ele corresponde ao ponto>e>vírgula. d) EaKe. =atn  : Ti.[a   : e ;e3$a   :Z E'uivalem  nossa vírgula. S#o di(erentes, mas e'uivalem a pe'uenas pausas. E7s.F

w-hbowF Va36u 4 @nese 1./, Ie va*ioJ:T ty#O i)r' ;b- ereGs6$t6 4 @nese 1.1, Ino princípioJ:T CrE)hf wf : Ve6aG-rets 4 @nese 1./, Ie a terraJ:. % " Acentos Con@unti3os ou de #igaço Sua (unç#o é ligar estreitamente uma palavra  seguinte. Eles se orientam pelos acentos distintivos. 5s dois acentos con6untivos mais comuns s#oF

 :Z Q a (orma contr"ria do acento chamado Ti.[-. E7.F t)'w: 3eGet6:.

a) ?erk- 

 :Z Q sempre colocado na parte in(erior, ao lado da vogal tLnica da palavra.

b) ?una[  E7.F

)rF fb- bar-G:. >bser3açõesZ

1: +pesar de apresentarmos os sinais de leitura, também chamados JacentosL, n#o os utili*aremos mais em nosso curso em 'uatro volumes, pelo (ato de serem usados apenas durante a recitaç#o da )íblia Hebraica. Se voc ad'uirir uma )íblia Hebraica, ela apresentar" estes acentos e alguns outros 'ue n#o vimos. Contudo, os mais importantes est#o sendo apresentados, o 'ue n#o lhe causar" di(iculdades numa eventual leitura do te7to sagrado no (uturo. Estes acentos constituem a IregraJ ou ImétricaJ para a leitura dos diversos livros da )íblia Hebraica, e sua ?radiç#o é 'uase t#o antiga 'uanto os pr=prios te7tos nos 'uais aparecem, ainda 'ue tenham sido padroni*ados somente na Bdade édia.

11

/: &os livros de Salmos, Pro3rbios e Q9, 'ue apresentam um sistema bem di(erente na

%rEyOw: hl/ o

colocaç#o de acentos, encontramos o sinal duplo chamado G>le6 3eored6  :, colocado em versículos maiores, com a (unç#o especí(ica de dividir as duas metades. Sua (orma é

 

dupla  :, ou se6a, um sinal na parte superior da sílaba tLnica e outro na parte in(erior da pr=7ima consoante, con(orme o e7emplo abai7oF

MyI f#Or: " ;es6-Gim Salmo 1.1: 3: +lguns acentos n#o s#o colocados na sílaba tLnica, mas no começo acentos *re*ositi3os: ou no (im acentos *os*ositi3os: da palavra. 5 mais (re'ente dos acentos



pospositivos, o Pas6]-G  :, um pe'ueno distintivo, é repetido regularmente sobre a pen
rwO)lf w-hto

> #aGr Ipara a lu*J > @nese 1.:T

– T66u Iin(ormeJ > @nese 1./:.

erc$cio ,f %% erc$cio de #eitura  &#o es'ueça 'ue as palavras devem ser lidas na se'ncia da direita para a es'uerda.

ly%@ Ibh; a w-l ;- iy@w rt@ fs ni; Mk/l$; :r h#O / na - m ; tba @ a# O y$ aa Mt@ /m k@ a; ;#Ohwi : !< ;tb@ i#; lO ; ska ;tw@  +b@ oya Myl im$a :wynI) 3 yli ft@ na; %l'w F-yI w-b ;t@ k;yI .lwO%$- F ynF%)o 3 %wI% F @ ryi Mymi ft Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh 111

Ca*$tulo 2II A 4r3ore da Vida na Cabala 8esde a mais remota antigidade as "rvores (oram relacionadas aos deuses e s (orças místicas da &ature*a. + 4r3ore da Vida é a "rvore do Aniverso, do tempo e da vida. &o @nese

Myy iha a C'

de oisés ela é chamada de {ts 6a\-im  > lit. â "rvore da vida^: 'ue, cabalisticamente, e'uivale aF W6 re+le1o no mundo #ts do e0uilírio +undamental 0ue mantém a dualidade em estado latente X"yyimW. Bsto signi(ica 'ue o mundo é o re(le7o de 8eus% + e7press#o hebraica toda soma 193 Y 193 Y 12, 'ue é o valor da palavra \a 

ya > ^vidaT

(:, 'ue representa a u* Bnterna de cada

Gad6. vivo, vivente^:. E, 12 Y 9, o n
&a verdade, o conceito cabalístico de I_rvore da MidaJ s= se desenvolveu plenamente na Bdade édia, com a publicaç#o do Sé+er !a-Uo!ar e do Se+er !a-

hlf fb+@ hf f C' > 'ue soma 111/, o mesmo valor da palavra it6-n > ,tfy ib@ > ^pal"cio Gdivino^: apresenta uma espécie de ^mapa^ ou caminho para 'ue o homem possa chegar ao centro da Criaç#o e compreender os segredos e as leis 'ue regem o cosmo inteiro. Esses caminhos s#o as

twOryis; > ^numeraç;es ou es(eras^ Gpelas 'uais 8eus criou o mundo:, a Se.ira6 hrFyis; > ^nculta, D-at6 ta%  A@ > ^conhecimento, sabedoria^: e os // ^canais^ 'ue ligam estas Se.irot entre si, representados pelas // letras do al(abeto hebraico ou G>t6ot6 twOt)o > ^sinais, letras^:. +'uele 'ue conseguir compreender e trilhar tais caminhos poder" vislumbrar o {nS. 1wOs5,y)' > lit. ^Sem Rim ou Sem imites^, muitas ve*es lido De! Se.irot6 

e gra(ado erroneamente como ^"in>so(^:, o Hori*onte da Eternidade. &este sentido, a ^_rvore da Cabala^ ou ^_rvore Se(irotal^ é uma verdadeira ^mandala meditativa^, um e7ercício místico contemplativo muito
&a pr=7ima p"gina apresentamos uma (igura contendo a I_rvore da MidaJ, como geralmente aparece nas obras cabalísticasF

11/

113

> Absoluto Em Cabala, se di* 'ue acima das 8e* Se+irot as &umeraç;es, emanaç;es ou atributos de mani(estaç#o do Eterno: est" o misterioso n-S=+ 'ue, na verdade, possui trs níveis de mani(estaç#oF

,yI)a

> ^G5 n#o ser, nada^:F 5 nível mais elevado, o estado +bsoluto de 8eus, /f  4in  Bmpessoal, sem 'ual'uer contato direto com o mundo. 8eve>se entend>lo como um ,ada 'ue é, na verdade, Pleno potencialmente. &#o h", contudo, nem mesmo a idéia de es*aço, nem de #u!T é um ,ada potencial. &enhuma criatura > an6o ou homem > pode captar o +bsoluto neste estado. 5 &ome hebraico para o +bsoluto possui trs letras hebraicas 'ue, cabalisticamente, signi(icam W, #ss$ncia c?smica diminuta 'como um "tomo5W . Sua soma é $11 Y 9, o nculta ou Interna , da 'ual temos uma centelha em n=s mesmos. 5 n $11 é o mesmo das palavras hebraicas Adon

,wO / @bA > ^Mentre, interior, Go 'ue é interno,  %)f > Gm. ^Senhor, dono, che(e^: e e]en ,(/  escondido^:.

1wOs5,y)'

> ^Sem Rim^, ^Bn(inito^:F +'ui, desenvolve>se a noç#o de %f  {nS.  es*aço in.inito, o pano de (undo do mundo a ser criado pelo +bsoluto em suas emanaç;es. &#o h" ainda, todavia, a idéia de u* como a concebemos. 5s +n6os podem captar o +bsoluto no m"7imo neste estado, mas os seres humanos comuns n#o o podem. 5 &ome possui seis letras hebraicas 'ue, cabalisticamente, signi(icam W, #ss$ncia c?smica diminuta ciclicamente ilumina o Vero 'para

b

criar5W . Bsso sugere uma Grecriaç#o cíclica. Sua soma é 1$$Y/Y/, o n
/Y/. 8e $2 vem a palavra ?a[alKet6  8ualidade^:.

t+/lo m3 a > ^-arte, divis#o, separaç#o Gorigem da

rwO)51wOs5,y)'

> ^Sem Rim luminoso^ ou ^Sem Rim 'ue é 5f  {nS.}r  u*^:F Q o l-m:. Sua soma é 1$20Y/Y/, repetindo o (inal anterior, pois ambos s#o 6" (ases da

b:. H" relaç#o entre 1$20 e $2 por'ue ambos os n
8ivino:.

110

As Se.irot6 " *rimeiras noções +bai7o do terceiro nível do +bsoluto, o {nS.}r, a @rande Essncia 5rdenadora 'ue mani(esta o cosmos através de seu -ensamento GMerbo, est#o as De! Se.irot ou ês(eras da Criaç#o^, 'ue s#o, de cima para bai7oF

/  <t6er 

rt/ k@ / > turbanteU coroa:F Q primeira vibraç#o gerada pelo pensamento

da Essncia 'ue colocou o universo todo em movimento. Q a es(era de emanaç#o mais pr=7ima da 8ivindade percebida como sendo o +bsoluto. Seu signi(icado cabalístico éF WMo%imento cu2a +inalidade é o despertamento 'do uni%erso5.W

hmf k;f > sabedoria:F Q o e'uilíbrio da -rimeira Mibraç#o, o

%  \9k6ma6 

envolt=rio do Espírito, em seus diversos níveis de densi(icaç#o. Q uma energia de polaridade (eminina correlata ao Espírito Santo. Signi(icaF W6 :undamento 0ue e0uilira o mo%imento +luindo como amorLatra)4o.W

5  ina6 

hnFy ib@ > intelig8ncia com*reenso entendimento discernimento:F Q

a di(erenciaç#o c=smica e sua diversidade, o princípio vivo e inteligente do cosmos 'ue a tudo dirige, segundo leis precisas. Signi(icaF W, Saedoria 3riadora 0ue ordena por trans+orma)4o e atra)4o.W Z #stas tr$s primeiras se.$rot representam os aspectos do plano do spr$to & representado pelo r$n+,lo.

F  Bedulla6 

hl@ fw-%$@ : > grande!a grandiosidade: ou \sed6 %s/ /A >

ami!adeU .idelidade bondadeU *iedade:F Q a divis#o das coisas, a mola propulsora da mani(estaç#o c=smica. Q o princípio do atrito e da partiç#o, a primeira lei evidente do mundo materialF a dualidade dos processos da e7istncia. Bedulla6 signi(icaF W, 9era)4o por parti)4o da lu/ atra%és da +or)a e0uilirante de atra)4oLrepuls4o.W \sed6 signi(icaF W6 e0uilírio cíclico da adapta)4o.W

hrFw-b$@ : > 3igor .orçaU *oder: ou P-[ad6 %a a A- > temor

R  Be3ura6 

*a3or medo tremor :F Q o despertamento da vibraç#o espiritual envolvida pela matéria, uma sutili*aç#o da vibraç#o, isto é, Amor. E'uivale ao aspecto intuitivo da ente ou plano ental superior. Be3ura6 signi(icaF W, 9era)4o da dualidade 0ue desperta a lu/ por atra)4o.W P-[ad6 signi(icaF W6 ;ensamento como ase da estailidade 'c?smica5.W

 " Ti.Gret6 

trE)/ it; @ > bele!aU gl9ria es*lendor:F Q a liberaç#o do Espírito

da matéria mais grosseira. Q a Êssncia pensando sobre si mesma^. E'uivale ao ^Rio da +lma^, 'ue separa os 'uatro níveis in(eriores dos trs superiores do Ser. Signi(icaF W, ;er+ei)4o do ;ensamento da #ss$ncia é o 0ue desperta o 3osmos.W

11

'  ,etsa[ 

*a n' > 3it9riaU .ulgor eternidade:F Q o princípio da âlteraç#o

c=smica^, no 'ual s#o ^moldados^ os mundos e os seres pela (orça da Mibraç#o espiritual, 'ue é de coes#o plena. Depresenta também a e7pans#o. E'uivale ao aspecto puramente racional da ente ou ao plano ental in(erior. Signi(icaF W6 :ruto do re+le1o 'na matéria5 é a Vida 'em seu estado rudimentar5.W

%wOh

> 6onraU es*lendor ma@estade 3igor :F Q a Essncia mani(estada no ?icro   Hod6  Mni3erso espiritual do Ser o icrocosmo:. Q a #u!, o Som e o Verbo como um princípio trino indissol
%wOsy:

> .undamento alicerce base :F Q a es(era imediatamente acima do nosso x  :esod6  mundo (ísico, a energia sub6acente  matéria, a vida sub6acente ao corpo. Q a base ou (undamento sutil do mundo (ísico. -oderíamos correlacion">la ao plano astral da ?eoso(ia ou, no mínimo, ao plano etérico. Signi(icaF W, 6rdem cíclica da lu/ 0ue nutre 'os seres5.W

tw- k@l:ma

> reino dom$nio:F Q a síntese espiritual do Ser enclausurado no /  ?alkut6  mundo material. &osso plano (ísico. Signi(icaF W, trans+orma)4o 0ue aumenta a +or)a da lu/ 'condu/indo5 até a @eden)4o.W

>bser3aço im*ortanteZ Entre a terceira e a 'uarta Se.ira6 ina6\sed6: e7iste

ta%  A@

uma espécie de 8écima primeira Se.ira6, 'ue é a >culta, chamada D-Gat6  > con6ecimento:. Bsto signi(ica 'ue entre a Vida C9smica ina6: e a Ada*taço C9smica \sed6: e7iste o Con6ecimento ou >rdem C9smica, sem a 'ual a Criaç#o suceder>se>ia num completo caos. D-Gat6 signi(icaF W, adapta)4o s altera)*es 'aparentes desarmonias5 do ;er+eito 'Ani%erso& 0ue inclui a matéria unida ao espírito5.W &a verdade, D-Gat6 é um dos abismos da _rvore da Mida, um dos pontos de prova inacessíveis a um n#o>iniciado ou despreparado. Q o abismo entre as trs Se(iroth superiores de nature*a divina: e as sete in(eriores de nature*a astrol=gica:. &a pr=7ima p"gina, apresentamos as De! Se.irot6 com a Se.ira6 >culta: em suas posiç;es corretas na composiç#o da 4r3ore da Vida. ?ente ler os nomes das Se+irot!, 'ue aparecem em hebraico.

11

11$

Ca*$tulo 2III A Pausa e as Vogais + J*ausaL é a acentuaço .orte da s$laba tnica , 'ue sempre ocorre no (inal dos períodos ou das oraç;es no te7to escrito da Tora6, 6unto aos acentos distinti3os .ortes, como o Sillu0, o ,t!na! e o 6le! Veyored s ve*es também 6unto a outros acentos:. Rre'entemente, a *ausa provoca modi(icaç;es na vocali*aç#o e na tonicidade das palavras atingidas.

>bser3aço im*ortanteZ

+ *ausa ocorre apenas no te7to escrito, n#o na (ala colo'uial. S= ser" encontrada no te7to hebraico 6unto aos acentos de leitura, como especi(icado acima. Sua (unç#o principal é a manutenç#o da harmonia do versículo, permitindo 'ue se de(ina também a divis#o e7ata do mesmo na leitura ritualística. -or isso a vocali*aç#o de muitas palavras, bem como sua acentuaç#o tLnica, (ica alterada. a: Em ve* de um *-ta6 ou seg6ol tLnicos, encontramos, no caso da palavra estar Iem pausaJ, geralmente um Kamets gad6ol , como demonstrado nos e7emplos abai7oF

l(> f+f 'at"l: em ve* de l(a+f 'at"l: > ImatarJT Myi mF m"Pim: em ve* de Myima m"Pim: > I"guaJT !0r %E F@ daréOh: em ve* de !0r%E E@ déreOh: > IcaminhoJT brE F qarév: em ve* de brE/ qérev: > IespadaJ. Entre as palavras 'ue n#o variam 'uando est#o em pausa temos, por e7emplo,

Mt@ /" (tem) Mk@ , /" (kem) e outros.

!0lm/ /

mlek6 > IreiJ: e a(i7os como

b: Se a sílaba originalmente tLnica veio a perder sua tonicidade e sua vogal, através da (le7#o, a pausa restabelece ambasF 8e

rmo ;#yO i

is6mr > Iele guardar"J:, temos

guardar#oJ:, mas Jem *ausaL (ica

w@r mo ;#yO i is6mru:. 112

w@rm; ;#yO i

is6mer7 > Ieles

s ve*es ocorre simultaneamente uma dilataç#o da vogalF 8e

l%@ a$:yi

igd-l > Iele ser" grandeJ:, temos

w@l%@ :$:yi

igdel7 > Ieles ser#o

w@l B%@ F$:yi igd-lu:T +; F Katl-6 > Iela matouJ:, mas Jem 8e l(a+f Kat-l > Iele matouJ:, temos hlf( > (+F F Kat-la6:. *ausaL (ica hlf  grandesJ:, mas Jem *ausaL (ica

c: 8e resto, também acontece 'ue em pausa retrocede o acento da palavra, por e7emploF

yki nO >)F Ganok6$ > IeuJ:, Jem *ausaL (ica yki nO )f Gank6i:T ht@ f)a Gat-6 > ItuJ Gmasc.:, Jem *ausaL (ica ht@ f ) G-ta6: ou ht@ f )F G-ta6:T 5u ent#o, passa da pen Iele morreuJ:. em ve* de tmfy >bser3açoZ &#o se preocupe muito em decorar essas regras agora. + 'uest#o da pausa ser" melhor entendida  medida 'ue voc (or avançando na leitura do te7to hebraico. Decomendamos 'ue voc ad'uira uma )íblia Hebraica. H" diversas vers;es 'ue podem ser ad'uiridas pela internet . Raça uma pes'uisa r"pida e voc descobrir" como conseguir. Ama das melhores ediç;es é oF Teto integral do Antigo Testamento em 6ebraico e aramaico editado *or ,+ Snait6+ teto de en As6er baseado em manuscritos se.araditas es*ecialmente manuscritos da iblioteca ritnica Ver no site da Sociedade $blica do rasil no link 6tt*ZNNOOO+sbbs6o*+com+brNh+

As Vogais a: + 'uantidade e a relaç#o recíproca das vogais e7istentes no hebraico podem ser depreendidas do gr"(ico abai7oF

i

8



a

119

9



u

+s vogais originais b"sicas: s#o apenas a, i e u. Elas e7istiam na (orma de 3ogais bre3es e longas, ou se6a, W v w e   j. Estas se ocasionalmente a vogal b"sica original, na coloraç#o da vogal redu*ida. E7emplosF

My#O i% >F+F > K=dhashím IsantosJ:, de #O%w' O+ KLdhesh IsantoJ:T yli4 > q=lí IdoençaJ:, de lwO qLl Iter dores de parto, contorcer>seJ:. –

–

b: Ditongos s#o combinaç;es de uma 3ogal com uma semi3ogal. ?ais ditongos podem ser dissolvidos pela introduç#o de uma 3ogal auiliar .

@t;w:mf ma3t6 > ImorteJ: acabou se tornando tw/mf m-3et6:T tyb@ a bat6 > IcasaJ: acabou se tornando tyi a b@ b-it6:T ou, ent#o, s#o contraídos, por e7emplo, ' Gb8t6, em estado construto, 'ue Ja3L em JL e JaL em J8L assim, twOm Gmt6 e tyb@ veremos do 'ue se trata em liç;es (uturas: e Ju3L em JjL e JiL em JL assim, +w@#O Gs6uK > IruaJ e ry#O i Gs6ir > IcantoJ:. -or e7emplo,

c: +s vogais atuais variam muito 'uanto  sua *roced8ncia. 5 JiL curto é (re'entemente

y i: é original,

uma vogal originalT n#o raro, também se deriva de um JaL curto. !" o JiL longo 

M i im:, 'uando n#o (or contraído a partir de um i . 5 JYL deriva de um JiL curto, na sílaba tnica con(orme bl' > Jl83L, coraç#o: ou *retnica bbfl' > Jle3-3L, coraç#o:. 5 JeL curto deriva de um JaL. 5 JL deriva de um JiL inclusive na desinncia do plural masculino em

curto nas guturais, ou de um JYL ou de uma contraç#o. 5 JaL curto geralmente é original, mas em sílaba (echada, provém ocasionalmente de um JiL curto. 5 J9L vem de um JuLT o JL vem de um JuL em sílaba tLnicaT o JL longo vem de JaL longo ou de Ja3LT o JuL geralmente é uma vogal original.

1/

erc$cio ,f %5 Considerando tudo o 'ue estudamos até a'ui, tente ler e tradu*ir as palavras 'ue apresentaremos logo abai7o sem recorrer aos capítulos anteriores. Se n#o conseguir, consulte>os, ent#o. Raça o e7ercício seguindo o modelo dado.

Cr) / – érets Y IterraJT bhf f& > W Y IWJT MwOy > W Y IWJT ,h' k@ o > W Y IWJT hrFwOt @ > W Y IWJT lh') o > W Y IWJT MwOl f#O > W Y IWJT +y%@ I* a > W Y IWJT h#/mo > W Y IWJT yn%)o 3 > W Y IWJ #Om#/ /O > W Y IWJT !0lm/ / > W Y IWJT )s@ ' k@ i > W Y IWJ. Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh

,ota sobre a *ron7ncia das *ala3ras Ama 'uest#o importante para a *ron7ncia é a identi(icaç#o da s$laba tnica, isto é, a sílaba mais (orte da palavra. +lgumas ve*es é di(ícil identi(ic">la, entretanto a regra mais geral éF + grande maioria das palavras é o$tona, ou se6a, a sílaba .orte é a 7ltima. +s palavras 'ue n#o s#o o7ítonas, s#o *aro$tonas, ou se6a, a sílaba .orte é a *en7ltima. ,o eistem *ala3ras *ro*aro$tonas em 6ebraico+ Para identificarmos a sílaba tônica, deveremos procurar por uma sílaba aberta com vogal breve ou por uma sílaba fechada com vogal longa. Se encontrarmos uma das duas, então esta é a sílaba tônica. Se não encontrarmos, não podemos afirmar nada. Lembramos mais uma vez que a maioria das palavras em hebraico são oxítonas, ou seja, a última sílaba

1/1

é que é a sílaba tônica, e uma minoria são paroxítonas, ou seja, têm a penúltima sílaba como tônica. Logo, só precisamos procurar nas duas últimas sílabas das palavras. Se não pudermos afirmar nada e não conhecermos a palavra, consideraremos como sendo oxítona. Muitos livros e Bíblias Hebraicas identificam as palavras paroxítonas com um acento chamado “acento tônico” na penúltima sílaba. Este sinal não é massorético e serve apenas para identificar a sílaba tônica. Para melhor representar a sílaba tônica nas transliterações, utilizaremos o acento agudo. Como no exemplo:

1//

l$/rE – rg6el ^pé^:.

Complemento 2 Trec6os do Se.er HaE6ar *ara sua re.leo e estudo P;z#>B> @aí Xi/0ui" come)ou sua disserta)4o com o te1to F IComo o lírio entre os espinhos, assim é minha amiga entre as don*elasJ. G1 IKu, perguntou, simboli*a o lírioWJ Simboli*a a Comunidade de Bsrael. +ssim como o lírio entre os espinhos est" tingido de vermelho e branco, assim a Comunidade de Bsrael é visitada ora com 6ustiça e ora com miseric=rdiaT assim como o lírio posssui tre*e pétalas, assim  Comunidade de Bsrael lhe s#o outorgadas tre*e pétalas de miseric=rdia 'ue a rodeiam por todos os lados. -or esta ra*#o, o termo #lo!im

Myhi l)o  

> I8eusJ: mencionado a'uí, no primeiro versículo de @nese, est" separado por tre*e palavras da menç#o seguinte de #lo!im, tre*e palavras 'ue simboli*am as tre*e modalidades de miseric=rdia 'ue rodeiam  Comunidade de Bsrael para proteg>la. + segunda menç#o de #lo!im est" separada da terceira por cinco palavras, 'ue representam as cinco pétalas robustas 'ue envolvem o lírio. Simb=licas das cinco vias de salvaç#o 'ue s#o as Icinco portasJ. + isto se alude no versículoF Ievantarei o c"lice de salvaç#oJ G/. Este é o Ic"lice da bnç#oJ, 'ue h" de levantar>se com cinco dedos e n#o mais, segundo o modelo do lírio, 'ue descansa sobre cinco pétalas robustas na (orma de cinco dedos. +ssim o lírio é um símbolo da taça da bnç#o. Bmediatamente depois da terceira menç#o de #lo!im aparece a lu*, 'ue, t#o pronto criada,

tyrI ;b@

(oi entesourada e encerrada nesse IaliançaJ ou IpactoJ: 'ue penetrou no lírio e o (ruti(icou e isto é o 'ue se chama I"rvore 'ue leva (ruto alí onde para ela est" a sementeJF e esta semente é preservada no pr=orio sinal da +liança. E assim como o pacto ideal se (irmou através de 'uarenta e dois a6untamentos, assim o gravado nome ine("vel est" (ormado das 'uarenta e duass letras da obra da criaç#o. I&o princípio...J @. S!ime?n iniciou sua disserta)4o com o te1toE I5s bot;es de (lores apareceram sobre la terra, em nosso país, o tempo de podar chegou e se ouve a vo* da pomba rolaJ 5h. I5s bot;es de (loresJ 4disse > se re(ere  obra da criaç#o. I+pareceram sobre a terraJ, 'uandoW 4 &o dia terceiro, como est" dito >, Ie a terra produ*iuJF ent#o apareceram sobre a terra. IChegou o tempo de podarJF Se re(ere ao 'uarto dia no 'ual teve lugar Ia poda dos tiranosJG0. IE a vo* da pomba rolaJF +lude ao 'uinto dia como est" escrito I'ue as "guas pululem para produ*ir criaturas viventesJ. ISe ouveJF Se re(ere ao dia se7to, como est" escrito IRaçamos o homem isto é, a'uele 'ue estava destinado a di*er primeiro I(aremosJ e logo IouviremosJ, pois a e7press#o em nosso te7to,

h#o / 3 na

naPasé!  :, I(açamos o homemJ, encontra seu eco na e7press#o I naPasé! I(aremosJ: e ouviremosJGT Iem nosso paísJ implica o dia de S"bado, 'ue é uma c=pia do Ipaís do viventeJ o mundo vindouro, o mundo das almas, o mundo das consolaç;es:. + seguinte é outra e7posiç#o possívelF I5s bot;es de (loresJ s#o os patriarcas 'ue pree7istiram no pensamento do ?odo>-oderoso e logo penetraram no mundo vindouro, de onde s#o cuidadosamente preservados. I8esde ent#o ressuscitaram secretamente tornando>se encarnados nos 1/3

verdadeiros pro(etasJ. +ssim, 'uando !osé entrou na terra santa os plantou alí, e deste modo Iapareceram sobre a terraJ e se revelaram alí. Kuando se tornam visíveisW Kuando o arco>íris anuncia 'ue o tempo da poda chegou, isto é, o tempo 'uando os pecadores ser#o cei(ados do mundoT e somente escapam por'ue Ios bot;es de (lores aparecem sobre a terraJF Se n#o (osse por sua apariç#o, os pecadores n#o teriam sido dei7ados no mundo e o pr=prio mundo n#o e7istiria. E 'uem sustenta o mundo e (a* com 'ue os patriarcas apareçamW Q a vo* de crianças ternas

hrFwOt@ :T e por consideraç#o a elas o mundo é salvo.

'ue estudam a (or"! 

I&o princípio..J Dabí Elea*ar iniciou sua dissertaç#o com o te7toF IElevai vossos olhos ao alto e vedeF Kuem criou estesWJ h IElevai vossos olhos ao altoJ +té 'u lugarW + esse lugar ao

Myi nay' tf '-

'ual se dirigem todos os olhos, ou se6a, a ;etaO P#n"im  > Iabridor de olhosJ:. +o (a*>lo, conhecereis o 'ue é o isterioso +nci#o, cu6a essncia pode ser buscada mas

ymi

n#o encontrada, 'uem criou estesF ou se6a, MI  > I'uemWJ:, o mesmo 'ue é chamado Ida hebraico, mi: e7tremidade do céu nas alturasJ, por'ue toda coisa é em Seu poder e por'ue #le h" de ser buscado, ainda 'ue misterioso e irrevel"vel, pois mais além n#o podemos in'uirir. Essa e7tremidade do céu se chama MI , mas h" outra e7tremidade mais abai7o, 'ue é chamada M,Q

hmf

 > I'uéWJ:, como para di*erF Ku conhecesW 5 'ue alcançaram tuas buscasW ?udo é t#o desconcertante como no princípio. 3om re+er$ncia a isto est" escritoE IEu, M,Q , testemunho contra ti...J. G$ Kuando o ?emplo (oi destruído apareceu uma vo* e disseF IEu, M,Q , testemunhei contra ti dia>a>dia desde os dias de antanhoJ, como est" escritoF IChamei o céu e a terra para testemunhar contra tiJ G2. ogo, eu, M,Q , me pareço a tiT eu te coroei com coroas sagradas e te (i* governante sobre a terra, como est" escritoF IQ esta a cidade 'ue os homens chamavan a per(eiç#o de bele*a, o rego*i6o de toda a terraWJG9, e tambémF I?e chamei !erusalém, ou se6a, construído como uma cidade compactamente unidaJ. Ent#o, eu M,Q sou igual a tiT no mesmo empenho em 'ue tu !erusalém est"s a'ui, assim Eu, sou nas alturasT assim como o povo santo n#o vai mais até ti em sagrada multid#o ordenada, assim, te 6uro, n#o ascender"s  altura até o dia em 'ue tuas multid;es voltem a (luir até ti, a'ui embai7o. E isto pode ser teu consolo, en'uanto nesta medida sou teu igual em todas as coisas. as agora 'ue t< te achas em teu estado presente Itua *anga é grande como o marJ G1. E se dir" 'ue n#o h" para ti nem permanncia nem curaT I MI te curar"J. Seguramente o Ano velado, o +ltíssimo, 'ue é o sumo de toda e7istncia, te curar" e te sustentar", MI , o e7tremo do céu acima, M,Q , en'uanto o e7tremo do céu abai7o. E esta é a herança de !ac=, sendo ele Io travess#o 'ue passa pelos tabu;es de e7tremo a e7tremoJG11, isto é, desde o mais alto, idntico a M,Q , pois ocupa uma posiç#o no meio. 8aí 'ue I MI 'uemW: criou estesJ. 8isse Dabí Shime=nF IElea*ar, (ilho meu, suspende teu discurso, 'ue a'ui podem ser revelados os mais altos mistérios 'ue permanecem selados para a gente deste mundoJ. Dabí Elea*ar guardou silncio ent#o. Dabí Shime=n chorou um momento e disseF IElea*ar, 'u signi(ica o termo estesW Seguramente n#o as estrelas e os outros corpos celestes, pois eles sempre est#o visíveis, e (oram criados por M,Q , como lemosF I-ela palavra do Senhor (oram (eitos os céusJ G1/. &em tampouco pode implicar as coisas inacessíveis  nossa vista, pois o voc"bulo IestesJ obviamente se re(ere a coisas 'ue s#o reveladas. Este mistério permaneceu selado até 'ue um dia, en'uanto eu estava  beira do mar, veio Elias e me disseF Iestre, 'u signi(ica MI W Kuem criou estesWJ. he disseF Estes se re(ere aos céus 1/0

e seus e7ércitos, as obras do Santo, )endito Se6a, obras através da contemplaç#o das 'uais o homem chegou a bendi*er a #le, como est" escritoF IKuando contemplo ?eus céus, a obra de ?eus dedos, a ua e as estrelas 'ue estabeleceste..., oh% Senhor, nosso 8eus, 'u#o admir"vel é ?eu &ome em toda a terraJG13. Ent#o ele me disseF Iestre, o Santo, )endito Se6a, teve um segredo pro(undo 'ue amplamente revelou  +cademia Celestial. Q esteF Kuando o mais isterioso 'uis revelar>se a si mesmo, *rimeiro *rodu!iu um *onto singular Kue .oi transmutado em um *ensamento , e neste e7ecutou inumer"veis desenhos e gravou inumer"veis gravuras. Ent#o gravou na sagrada e mística lâmpada um desenho místico e mais santo 'ue (oi um edi(ício maravilhoso 'ue surgia do meio do pensamento. Este é chamado MI , e (oi o começo do edi(ício, e7istente e n#o e7istente, pro(undamente sepultado, incognoscível pelo nome. al (oi chamado MI 'uemW:, dese6ou tornar> se mani(esto e ser chamado pelo nome, e ent#o se vestiu de uma vestidura re(ulgente e precisa e

hl@ /)'

criou #le!  > IestesJ: e #le! ad'uiriu um nome. +s letras das duas palavras se mesclaram (ormando o nome completo #76QIM I8eusJ:. Kuando os israelitas pecaram (a*endo o be*erro de ouro aludiram a este mistério di*endoF I #le! Iestes s#oJ: teus deuses, oh BsraelJ G10. E uma ve* 'ue MI se combinou com #le!, o nome subsistiu por todo tempo. E sobre este segredo est" construído o mundo. Ent#o Elias se retirou e desapareceu de minha vista e é por ele 'ue se apoderou de mim este mistério pro(undo. Dabí Elea*ar e todos os companheiros vieram e se acercaram dele, chorando de alegria e di*endoF ISe tivéssemos vindo ao mundo s= para ouvir isto, 6" estaríamos contentesJ. Dabi Shime=n disse ent#oF I5s céus e seus e7ércitos (oram criados através da mediaç#o de M,Q I'ueWJ:, como est" escritoF IKuando contemplo teus céus a obra de teus dedos, etc., 5h

,wO%)f

Senhor% &osso 8eus  > ,d?n:, M,Q , glorioso é teu nome por toda a terra, cu6a ma6estade é enaltecida acima dos céusJ G1. 8eus est" Iacima dos céusJ 'uanto a seu nome, pois #le criou uma lu* para Sua lu*, e a uma (ormou uma vestidura para a outra, e assim #le ascendeu no nome mais altoT daí Ino princípio #lo!im 8eus: criouJ, isto é, o #lo!im superior. Como M,Q n#o era assim nem (oi edi(icado até 'ue as letras #le! do nome #76QIM : (oram divididas de cima a bai7o e a #e pLs na Rilha suas vestes e a cobriu graciosamente com seus pr=prios adornos, 'uando a adornouW Kuando todos os var;es de Bsrael apareceram ante ela de acordo com o mandamentoF I?odos os teus var;es aparecer#o ante o Senhor  ,d?n: 8eusJG1. Este termo Senhor +d=n: se emprega de maneira similar na passagem IEis a'ui a arca da +liança do Senhor  ,d?n: de toda a terraJG1$. Ent#o a

h

y

letra Qé G  de M,Q : partiu e seu lugar (oi tomado por Y6D G , (ormando MI , ent#o se cobriu com vestes masculinas, concordando com Itodo var#o de BsraelJ.

1/

Ca*$tulo 2IV As 5% Sendas " c6a3e de n7meros e letras 8e acordo com os ensinamentos da Cabala, toda a sua cincia est" contida no 'ue os antigos mestres chamavam de Ias trinta e duas sendasJ ou Camin6os de Sabedoria . Estes 3/ Caminhos s#o compostos de de* n
/ " Pot8ncia Su*remaZ representada pelo *onto  . :, é o Sol em seu nível mais elevado

e oculto o nível essiânico:, como a Essncia da Criaç#o ou Bn(initude. + Essncia é Bn(inita por'ue n#o é limitada pelo Espaço, como o s#o os corpos criados.

% " Sabedoria AbsolutaZ representada pela lin6a  X :, é a #ua em seu nível mais

elevado e oculto, como Energia da Criaç#o ou E7pans#o.

5 " Intelig8ncia In.initaZ representada pelo tringulo, é Saturno, como símbolo do

?empo, 'ue s= passou a e7istir ap=s a e7pans#o do ponto na linha.

F " ondadeZ representada pelo Kuadrado, é Q7*iter, como símbolo da multiplicaç#o e

e7tens#o do Aniverso criado.

R " Qustiça ou ;igorZ representada pela estrela de cinco *ontas, é ?arte, como

símbolo do Homem a conscincia de si: a dominar a Criaç#o.

 " ele!aZ representada pela estrela de seis *ontas, é o Sol em seu segundo nível o

nível +ngélico:, como símbolo do E'uilíbrio e coes#o universal.

' " Vit9riaZ representada pela estrela de sete *ontas, é V8nus, como símbolo do +mor

'ue a tudo une 4 a (orça universal de atraç#o.

 " ternidadeZ representada pela estrela de oito *ontas, é ?erc7rio, como símbolo da

adaptabilidade a todos os estados através da mutaç#o. 1/

x " 0ecundidadeZ representada pelo c$rculo, é a #ua em seu segundo nível, como

símbolo dos ciclos reguladores universais Aniverso Cíclico:, (ormando um triângulo com o E'uilíbrio Sol: e a utaç#o erc
/ " ;ealidadeZ representada pelo c$rculo com um *onto dentro , é o Sol em seu

terceiro e mais denso nível o nível Bn(erior ou Bnvertido, como di*em alguns:, como símbolo da Essncia permeando o Aniverso Cíclico. Q a Essncia original sendo limitada por um Espaço circunscrito o Aniverso:, a base de toda a e7istncia mani(estada. +s 3inte e duas letras e suas palavras>chave s#oF

" -le.Z Sua palavra>chave é JPaiL, pois a primeira letra é a Essncia, o -ai, o +nci#o, o progenitor do cosmo inteiro. + Essncia é chamada simbolicamente de -ai, estre e +nci#o, mas n#o signi(ica 'ue se6a masculina. " b8t6Z Sua palavra>chave é J?eL, pois a segunda letra é a respons"vel pela Criaç#o, segundo o Uo!ar , possuindo a energia ativa da Essncia. + #e é chamada também de IEspírito SantoJ e Sabedoria, mas n#o signi(ica 'ue se6a (eminina. 5 IEspírito SantoJ é a energia ativa da 8ivindade. g$melZ Sua palavra>chave é J,ature!aL, pois, da uni#o da Essncia -ai: com a Energia ativa #e:, nasce a Criaç#o ou &ature*a Rilho:. Essa primeira &ature*a é o ?essias, o demiurgo ou o artí(ice do Aniverso, uma parcela descensa da 8ivindade respons"vel por plasmar o mundo. Q a &ature*a Espiritual. d-let6Z Sua palavra>chave é JAutoridadeL, pois ela é a base de comando da Conservaç#o da Criaç#o. Q a I+utoridade da Essncia sobre a Criaç#oJ. Q também a +utoridade do essias sobre a Criaç#o e os Seres. Q a &ature*a aterial. 68Z Sua palavra>chave é J;eligioL, no sentido de religaç#o com a Essncia. ?odo o criado possui essa ligaç#o interna com a Essncia. Q o 'ue podemos chamar de Conscincia essiânica ou Conscincia Crística. &este sentido é 'ue deveríamos entender o verdadeiro sentido da palavra Tora6

hrFwOt @ > + ei:.

3a3Z Sua palavra>chave é J#iberdadeL, pois o livre>arbítrio é a principal lei a reger as relaç;es entre as criaturas. ?udo é conse'ncia dessa lei. -or isso essa letra também é chamada JA Ci8ncia do em e do ?alL . !-inZ Sua palavra>chave é JPro*riedadeL, pois a cada coisa e criatura (oi con(erida uma 'ualidade especí(ica, tanto no nível elementar 'uanto no moral e no espiritual. Q o e'uilíbrio entre a matéria e o espírito. 1/$

[8t6Z Sua palavra>chave é J;e*artiçoL, pois esta é uma característica da matéria, das palavras e mesmo do pensamentoF a divis#o em partes. &o campo moral, tem a ver com a solidariedade.  ]8t6Z Sua palavra>chave é JPrud8nciaL, um símbolo do silncio e da contemplaç#o, bem como do e'uilíbrio interno dos seres e das coisas. &#o é inatividade, mas atividade moderada. ?ambém o 5culto. dZ Sua palavra>chave é J>rdemL, pois, sendo a letra do Princ$*io é a primeira do

y: mani(esta>se no Aniverso como um ordenamento per(eito 'ue (a* tudo (lutuar entre o w: as polaridades positiva o primeiro h: e negativa o segundo h: inerentes s coisas criadas.

&ome Sagrado

hwhy

– :a63e6:, revela 'ue a Essncia o

ka.Z Sua palavra>chave é J0orçaL, pois é a energia mani(estando>se em seus diversos níveis 4 como (orça (ísica, (orça moral ou humana e como (orça divina ou espiritual. En'uanto a

b

k Oa(: é a energia de conser3aço

letra bth: é a energia ati3a 'ue criou o mundo, a letra do mundo.

l-medZ Sua palavra>chave é JSacri.$cioL, pois o Jo.$cio santoL como podemos interpretar esta palavra latinaF Isacro>o(ícioJ > tornar ou (a*er algo santo: est" relacionado tanto com o aprendi*ado espiritual em geral, como com o ensinamento tradicional, (ruto da e7perincia no mundo. m8mZ Sua palavra>chave é J?orteL, pois tudo no universo, além de passar por inchave é J;e3ersibilidadeL, pois tudo no universo, além de mudar de estado com muita (re'ncia, na verdade constantemente, também pode ter seu estado revertido para uma condiç#o anterior, um estado anterior. &o plano humano isso é visto como Iree'uilíbrio do SerJ em direç#o  sua &ature*a crística. s-mek6Z Sua palavra>chave é JSer Mni3ersalL, no sentido de uma Conscincia 'ue se mani(esta de modo cíclico no universo, 6" 'ue a matéria dessa Conscincia est" a mudar constantemente, con(orme con(irmado pela pr=pria Cincia oderna. 8edu*imos, ent#o, 'ue o ISerJ n#o é o ICorpoJ, pois este
 G-inZ Sua palavra>chave é JKuil$brioL, ainda 'ue seu signi(icado este6a relacionado com a desarmonia pr=pria da matéria. 5 signi(icado oculto deste ensinamento da Cabala é 'ue o aparente dese'uilíbrio 'ue vemos na matéria é, na verdade, a noç#o de e'uilíbrio na ente 8ivina, uma ve* 'ue, mesmo num aparente dese'uilíbrio, o universo continua seu rumo em meio ao caos aparente. *86Z Sua palavra>chave é JImortalidadeL, tanto no nível da matéria 'uanto do Ser. &o nível material, a Bmortalidade se mostra na trans(ormaç#o constante, mas n#o>destruiç#o, da matéria. &o nível do Ser, a Bmortalidade é sua propriedade principal, o aspecto espiritual como partícula divina em cada Ser. ts-deZ Sua palavra>chave é JSombra e ;e.leoL, isto é, tudo o 'ue vemos mani(estado num determinado nível se6a de Conscincia ou de atéria: é o re(le7o energético mais denso de um nível imediatamente superior. +ssim, 'uando a )íblia di* 'ue o Homem (oi (eito  imagem e semelhança de 8eus, isso e'uivale a di*er 'ue ele (oi (eito  imagem e semelhança um nível abai7o de 8eus, ou se6a, num nível mais grosseiro a partir de planos superiores, onde a ente Suprema é 'ue comanda. + mente humana é um re(le7o da ente 8ivina. K.Z Sua palavra>chave é J#u!L, se6a no sentido de esclarecimento, de conhecimento, de Merdade ou de ei. -ara a Cabala, a lu* divina se mani(esta como a vo* interior, a vo* do estre Bnterno. r8s6Z Sua palavra>chave é J;econ6ecimentoL, no sentido de liderança e de hierar'uia. H" ainda a idéia de Iconhecer novamenteJ ou Ilembrar>se de um conhecimento primordialJ, oculto no interior do Ser. Essa é uma das chaves da mani(estaç#o messiânica ou crística aludida na interpretaç#o cabalística da Vinda do ?essias . Essa interpretaç#o se apro7ima muito da vis#o dos antigos gn=sticos mas se a(asta muito da vis#o crist# e7otérica p inici"tica:.  s6inZ Sua palavra>chave é J0ogoL, no sentido de uma energia divina vivi(icante para os Iniciados os autodisciplinados, bons de coraç#o e s"bios em entendimento: e (ulminante para os Pro.anos os iní'os e sem sabedoria:. ta3Z Sua palavra>chave é ISínteseJ, 6" 'ue encerra a série das vinte e duas letras. Essa

b bth: é a energia ati3a 'ue criou o mundo e k Oa(: é a energia de conser3aço do mundo, t tav: é a síntese é I-er(eiç#oJ, no sentido 'ue é dado pelos antigos @n=sticos. En'uanto

energia de trans.ormaço ou destruiço do mundo, energia 'ue o (a* voltar  primeira letra. Essa doutrina é semelhante  dos hindus e seus ciclos c=smicos de criaç#o 4 conservaç#o 4 destruiç#o 4 re:criaç#o. 1/9

,ota cabal$sticaZ H" a'ui um ensinamento interessante. +s trs letras citadas acima 4

b"k"t

– ao serem arran6adas noutra ordem (ormam a palavra hebraica

btf k; @ >

ket6-3, 'ue signi(ica Idocumento, registro, escrito, listaJ. Seu valor é 0// Y 2 o n
Doutrina oculta da Criaço " Conser3aço " Destruiço na Cabala Con(orme o e7posto na nota cabalística acima, podemos ensinar 'ue e7istem dois momentos e7otéricos e um oculto ou esotérico nos ensinamentos cosmogLnicos da Cabala. 5s dois momentos ou eventos e7otéricos s#oF

,yi)a

Criaço 4 ?em a ver com a palavra sagrada

– G4in, 'ue signi(ica InadaT va*ioJ. +

,yi)a "in:, o nada Kue  *leno, pois possui potencialmente tudo o

Criaç#o vem diretamente de 'ue h" de ser.

+s trs letras desta palavra tra*em a noç#o de 'ue I+ Essncia G

y

,

) re:ordena o universo

G  e tudo volta ao e'uilíbrio G  mais uma ve*J. GEis a velha noç#o hindu de retorno cíclico do universo% 5 valor numérico da palavra éF 11$ Y $11 Y 9. 5 n
,wO%)f Gadn > ISenhorJ: e ,(/ /b@ bten > Iventre, interiorJ:. Elas e7plicam de certa (orma ,yi)a "in: como I+ Essncia 'ue tem a +utoridade e a iberdade para Dee'uilibrar Grecriar o AniversoJ ,wO  % )f Gadn: e I+ Sabedoria Gainda /b@ bten:. Q uma Sabedoria >culta por'ue, oculta 'ue ree'uilibrar" Grecriar" o AniversoJ ,(/  para re:criar de (ato o Aniverso, precisa primeiro se converter em 1wOs5,y)' G8ns. > Isem limites, ilimitado, in(initoJ > um símbolo do Espaço: e depois em rwO)51wOs5,y)' G8n outras palavras hebraicas relevantesF

s.Gr > Iin(inito luminosoJ ou Io sem limites é lu*J > um símbolo para a energia ativa prestes a se mani(estar e criar o Aniverso no Espaço 6" mani(estado:.

#Oy' :8s6, 'ue signi(ica Io e7istir, e7istnciaJ. + rigor, absolutamente tudo o 'ue n#o é ,yi)a (Gain) é #Oy' (:8s6), ou se6a, o 'ue Conser3aço 4 ?em a ver com a palavra sagrada

n#o é Criador, é Criatura% 13

–

,yi)a , 'ue possui trs letras, #Oy' possui apenas duas letras.

+o contr"rio de

Elas tra*em a noç#o de I+ 5rdem do Rogo est" estabelecidaJ. Este (ogo é correlato ao (=ton da Rísica oderna. +ssim como o (=ton é a base da matéria, o Rogo 8ivino em hebraico G8s6: é a base do undo.

#O)'

–

5 valor numérico da palavra éF 13 Y 31 Y 0. 5 n
r+fy: eKar > IesplendorJ:, pois assim é a obra divinaT ry+i Kir > Iparede, muroJ:, pois o mundo est" separado de seu Criador pelo Méu da matériaT +yr' r8K > Iinst"velJ:, pois o mundo est" em constante mudançaT y#O a s6a > IpresenteJ:, pois o mundo é

palavras hebraicasF

um presente da 8ivindade. 5 momento oculto ou esotérico éF

Destruiço 4 ?em a ver com um termo 'ue n#o aparece na literatura hebraica, mas 'ue pode ser dedu*ido con(orme a nota cabalística: como sendo

tbf k; @ 
hbf kf @ como a soma de ,yi)a (G-in) é $11 Y 9, a soma da palavra hebraica para Jlu!L, rwO) (Gr) é /$ Y 9. Ent#o, o IapagamentoJ é o retorno a ,yi)a (G-in). vem do verbo hebraico ka3-6 > IapagarJ:, ent#o deve signi(icar IapagamentoJ ou se6a, a destruiç#o do mundo seria o apagamento da lu* da Criaç#o% Bsso (a* muito sentido por'ue, assim

8isso dedu*imos 'ue a #u! citada no início de @nese 6" e7istia como algo n#o mani(estado

,yi)a (G-in), apenas se tornando real 'uando se disse o “.aa-se a ,z” , 'ue em hebraico é rwO)5yhiy: e6iGr:. Esta e7press#o soma 111/ Y /3/ Y $. Sete é o n
da Criaç#o do undo por e7celncia, 6" 'ue tudo teria sido criado nos Sete 8ias 8ivinos.

hkfw@r)3

5 interessante é 'ue o n
131

Ca*$tulo 2V Corres*ond8ncias astrol9gicas no Se.er :etsira6 8e acordo com o Se.er :etsira6, importante obra cabalística da 'ual (alamos em outro capítulo, cada uma das // letras hebraicas possui uma regncia astrol=gica. Essa regncia pode corresponder aos lementos, aos Sete Planetas ou aos Do!e Signos Eodiacais. Atili*aremos a'ui a vers#o do Se.er :etsira6 do ;e3+ Dr+ Isidor las e incorpor">las ao seu vocabul"rioF

twOy@twi O) > Got6it6 & %igor Glit. %wOsy: > esd, base, @ i (undamento. (r$s delas& contudo& s4o os primeiros elementos +undamentais ou m;es GtwOm) 4 Gimmt6 & sete consoantes ,plas GtwOlw@ ; k@ > ke.ult6 e do/e s$mples GtwO(w@# ;O- > “Q" %inte e duas letras G

*es6utt6.

#6m6) G-le. " mem " s6in t$m como ase a alan)a. k&: > !ek67t6, lit. inocncia e no outro& a r$m$nal$ae Num prato est" o m)r$to Gtw@ GhbfwO 4 [o3-6, lit. culpa & 0ue s4o colocados em e0uilírio pela ln+,a ,wO G #l O f 4 ,s tr$s letras +undamentais

las6n.

#6m6) G-le. " mem " s6in signi+icam& como o m Gmem / O%@ > dommet6, silncio, calmaria como a "gua e # Gshin é s$0$lante é m,o Glit. tm/mw Glit. t+/rw E @#O 4 s6urKet6, assobio, sibilo como o +ogo[ !" ) G"le( entre elas& um sopro e @ ryw@ ')a 4 Ga338r r7a[ 0ue as reconcilia. ar Gawr ,s tr$s letras +undamentais

,s %inte e duas letras 0ue +ormam o %igor 'lit. P+undamentoP5 ap?s terem sido postas em ordem e estaelecidas por Deus& #le cominou-as& pesou-as& mudou-as e +ormou com elas todos os seres 0ue e1istem& e todas as coisas 0ue de%er4o ser +ormadas no +uturo.

13/

#le estaeleceu %inte e duas letras& %igor& pela "oz G

ar Glit.

aw@r

lwO+

– Kl & +ormou-as pelo sopro e

– r7a[, sopro, ar e +i1ou-as em cinco lugares na oca !umana& a saerE

,wOr f$@ 4 garn, garganta, pescoço,   h ) Gletras -le. , 68, [et6 e G-in, lidas no original como 6ah3)a > a6a[-•[ B =alata$s Glit. !0y' 4 [ek6, céu da boca, + k y $ Gletras g$mel, od, b8t6 e $@ gik6-K[ K. , lidas no original como +6kay i H $n+,a$s Glit. ,wO#Olf 4 las6n, língua, t n l ( % Gletras d-let6, t8t6, l-med, nun e ta3, lidas no original como t6nal( ; a%; @ datlen-t6[ n@ a i#O s6inn-im, dentes, * r s # & Gletras !-in, s6in,  !enta$s Glit. Myi #; &O ; > !es6asr-ts[ s-mek6, res6 e ts-de, lidas no original como C6rFs a a ;f#o > se.at6-im, l"bios,  m w b Gletras b8t6, 3a3, \ a0$a$s Glit. Myit mem e *86, lidas no original como 16mfwb @ @ > bum-. .” F <,t,ra$s Glit.

–

–

–

ais adiante o te7to do Se.er :etsira6 esclarece 'ue essas trs letras m#es correspondem aos elementos, da seguinte (ormaF

#6m6) G-le. " mem " s6in no mundo s4oE ar Gryw@ ')a > Ga338r & ma > m-im e .o+o G#O)' 4 G8s6. 6 ), Myi m f#a O 4 s6am-im, o duplo céu +oi G G á+,a Myi criado do .o+o ou éter G#O)' 4 G8s6[ a terra compreendendo mar e terra GCrE)/ > Grets & ma > m-im[ e o ar atmos.)r$o Gryw@ ')a > Ga338r & do ar elementar & G da á+,a elementar Myi @ > r7a[ & 0ue estaelece o e0uilírio entre eles. ou espírito Gawr ,s tr$s m4es #6m6) G-le. " mem " s6in  produ/em no anoE calor& +rio e umidade. 6 “,s tr$s m4es

calor +oi criado do +ogo[ a +riagem& da "gua& e a umidade& do ar& 0ue e0uilira os tr$s.

133

#6m6)

G-le. " mem " s6in  produ/em no !omem& masculino e +emininoE ,s tr$s m4es cae)a& peito e corpo. , cae)a +oi criada do +ogo[ o peito& da "gua& e o corpo do ar& 0ue os coloca em e0uilírio.

)

=r$me$ra !$"$s;o( Deus dei1ou a letra G"le( predominar 'lit. Preinar& go%ernarP5 no ar primiti%o& coroou-a& cominou uma com a outra e +ormou delas o ar no mundo& umidade no ano& e o peito no ser !umano[ ....

m

'mem5 predominar na "gua primiti%a& e coroou-a. e+,na !$"$s;o( #le dei1ou a letra 3ominou-a com a outra e +ormou delas a terra incluindo terra e mar[ +riagem no ano& e o %entre no ser !umano[ ....

#

ere$ra !$"$s;o( #le dei1ou a letra 's!in5 predominar no +ogo primiti%o& coroou-a& cominou-a com a outra e +ormou delas& céu no mundo& calor no ano& e a cae)a do ser !umano.” Segundo estes ensinamentos, a divis#o das trs letras m#es 6unto aos 'uatro elementos é a seguinteF

Ar 4 Degido pela letra

) G"le( Y +r atmos(érico

4gua e > +mbos regidos por Terra 0ogo 4 Degido pela letra

m Gmem Y ?erra incluindo terra e mar:

# Gshin Y Céu

+ seguir, o Se.er :etsira6 apresenta a regncia dos sete planetas dos antigos e suas letras hebraicas correspondentes. Essas regncias s#o discordantes, de acordo com a vers#o utili*ada. +s regncias apresentadas na vers#o do ;e3+ Dr+ Isidor
t r  k % $ b Gb8t6, g$mel, d-let6, ka. , *86, res6 e k@ a; %6$a ;b@ > beg6-d ka.r-t6 & com uma duplicidade ta3, lidas no original na (orma t6r de pron]ncia& aspirada e n4o-aspirada& a saer t6t@ r6r@ 6- k6k@ %6%@ $6$@ b6b @ & ser%em como modelo de ma$ez Gorig. !0r 4 rak6, macio e ,reza Gorig. h#O f+f 4 Kas6-6, dura & .ora Gorig. rwOb i$@ @ 4 gibbr, (orte e .ra%,eza Gorig. #Olf f 4 “,s sete letras duplas

[al-s6, (raco.”

130

r

Gresh como possuindo >bser3açoZ Em capítulos anteriores n#o apresentamos a letra uma pron
r

6udeus da -alestina para a letra hebraica Gresh. Eles a pronunciavam em parte aspirada e em parte n#o>aspirada segundo 8r. @eiger e 8r. @raet*:. -or isso o Se.er :etsira6 inclui esta letra no rol das letras duplas, para (echar a lista dos sete planetas cabalísticos. #s0uema sim?lico apresentando a di%is4o das BB letras !eraicas. 6 tri^ngulo no centro tra/ as tr$s letras m4es. , estrela de sete pontas em preto apresenta as sete letras duplas. , estrela de do/e pontas e1terna apresenta as do/e letras simples. Se ainda esti%er en%olta num círculo& esta +igura pode ser utili/ada como um pant"culo ou talism4 uni%ersal& 2" 0ue possui todas as reg$ncias utili/adas em magia caalística elementos& planetas e signos /odiacais.

Continuando a apresentar a regncia planet"ria das sete letras duplasF

yta ;b a#@ O Gs6abt6-, Saturno & +%E*/ GtsdeK, 3 a GmaGad6im, arte & hm@ fa G[amm-6, Sol & h@$ nOa Gnog-[, Mnus & !
Esta é a ordem dos planetas e7posta de acordo com o sistema -tolemaico, 'ue estava em voga, inclusive entre os s"bios, até meados do séc. NM. as, para os 'ue crem 'ue o autor do Se.er :etsira6 viveu muito antes de Ptolomeu, esta disposiç#o é sem d
My%I)m3 a +%E*/ yta ;b a#@ O hnFblf ; bkfw k@O h@$aw nO hm@ fa

GSol, Mnus,

erc
Entretanto, o Se.er :etsira6 na vers#o de ]alisch apresenta a regncia planet"ria das sete letras duplas numa outra ordem, a saberF 13

b GbthF ua $ GgímelF arte % Gd"lethF Sol k GOa(F Mnus  GphF erc
b GbthF ua 4 Saturno 4 #ua

$ GgímelF arte 4 !
 GphF erc
hl/(f Gtal6, _ries & rwO#O Gs6r, ?ouro & MymiwO) ;t@ GteGomim, @meos & ,(frs: a Gsart-n, Câncer & hy'r): a GGar86, e#o & “,s do/e constela)*es do mundo s4oE

13

hlfw@t ;b@ Gbet6ul-6, Mirgem & Myi n&:)mo GmoG!n-im, ibra & brF+ a; GGaKr-3, ;$@ Gged6$, Capric=rnio & yli% :@ Gdel$, Escorpi#o & t#/+/ GKs6et6, Sagit"rio & y%I +'u"rio e My$i% F@ Gdag6$m, -ei7es.” +ssim, a regncia das do*e letras duplas e os do*e signos *odiacais éF

4ries X

68h

Touro X

3a3h

B8meos X

!-inh

Sagit-rio X

Cncer X

[et6h

Ca*ric9rnio X

#eo X

#ibra X scor*io X

t8t6h

Virgem X

l-medh

AKu-rio X

odh

Peies X

nunh s-mek6h G-inh ts-deh K.h

,s BB letras !eraicas apresentadas em tr$s semicírculos& di%indo as tr$s letras m4es& as sete duplas e as do/e simples.

13$

-ortanto, a divis#o cabalística das // letras hebraicas segundo suas regncias astrol=gicas éF

# GRogo

m G_guaU?erra

) G+r

t GSol r GSaturno  Gerc
+

*



s

n

l

y

(



&

w

h

G-ei7esG+'u.GCapric.GSagit.GEsc.GibraGMirgemGe#oGCâncerG@m.G?ouroG_ries Se inscre%emos as BB letras !eraicas& di%ididas em m4es& duplas e simples& con+orme especi+ica)*es dadas no Se+er Yetsira!& dentro de um cuo& a con+orma)4o é semel!ante  da +igura ao lado. 3omo se pode %er& o modo como o Se+er Yetsira! apresenta as letras é tridimensionalE H lin!as-ei1o altura& largura& comprimento&  dire)*es Norte& Sul& 7este& 6este& em cima& em ai1o& centro& FB lados do cuo.

132

Ca*$tulo 2VI ;elaço entre os ,omes Sagrados e os ,7meros Con(orme estudamos em capítulos anteriores, uma palavra hebraica possui um valor numérico de importância mística, segundo os ensinamentos da Cabala. Bsso é particularmente relevante 'uando se pratica a numerologia hebraica. Essa numerologia consiste em verter para letras hebraicas 'ual'uer nome e, somando>as, chegar a um n
l)' ou

possuir" mais de um nome sagrado, incluindo os nomes angélicos, terminados em JelLG

hy

Ja6L G f. Kuando (or o caso, apresentaremos os trechos bíblicos onde os termos re(eridos aparecem ou s#o e7plicados. +proveite para estudar as palavras hebraicas 'ue aparecem neste capítulo, para ganhar um pouco mais de vocabul"rio. Sugerimos 'ue voc as transcreva no seu caderno de caligra(ia, para praticar a escrita.

b)f 1/: Y GA3 > IpaiJ, também no sentido de IestreJ e I+nci#oJ. %@ 0/1: Y D3eG > I(orçaJ. Em 8t 33./. '  )b/ o /%  )w@h 1: Y HuG > IEleJ Gpron. -essoal 4 re(erncia simb=lica a 8eus. 3 a 1/: Y GA6a3-6 > Io: amar, amorT ami*adeJ. %f)/ 120: /5 " hbfh) '$@ 3: Y Be6-6 > IcuraJ em -v Y G[-d6 > IAmT o primeiroJ > 8eus como 5 Ano. hhf 5 "

1$.//:.

139

%wO%@ 00: Y Dd6 > I+mado, amanteT amorJ > 5 +mado é o (iel a 8eus, o homem 6ustoT para os crist#os, é a Bgre6a de Cristo. bhf&f $/: Y Ea6-3 > IouroJ tanto material /F "

'uanto espiritual:.

%wOh 0: Y Hd6 > Iesplendor, ma6estade, vigorJ > + 2 Se.ira6 da _rvore da Mida. hyF ou h@yF 1: Y :a6 ou :a[ 4 Rorma curta do &ome de 8eus ou ?etragrama, hwhy. /  )yhi 11: Y HiG > IElaJ Gpron. (eminino 4 uma re(erncia simb=lica ao Espírito /R "

Santo ou  Sabedoria, 'ue é de polaridade (eminina. ?ambém  Presença Di3ina, chamada

hnFyki '#O S6ek6in-6:. hbf(o 9/: Y To3-6 > Ibondade, prosperidade, (elicidade, salvaç#oJ.

bwO(

9/: Y T3 > IbomJ. +d6etivo divino. + bondade de 8eus é uma de suas /' " principais características.

ya 21: Y \a > IvidaT vivo, viventeJ. +d6etivo de 8eus como I8eus MivoJ. b2 @ /92: Y at7a[ > Icon(ianteJ em Bs /.3 e Salmo 11/.$:. Característica do /x  a( f / "

(iel a 8eus.

hy/h); v ; F :a636:, pois ambas as palavras vm do mesmo verbo hebraicoF hyFhf escrever hw/hy 11: Y G66 > IEu sou, Eu sereiJ > E7press#o dita por 8eus ao %/ " -atriarca oisés em 7odo 3.10. Q um de seus &omes 8ivinos, uma outra (orma de se di*er e

Ha-6 > Itornar>se, acontecer, ocorrer, ser, haver, terJ:. +ssim, G6e6 signi(ica Ieu souJ e :a63e6, I+'uele 'ue éJ.

hw/$: a 23: Y \ag636 > Iesconderi6o, re( 8eus como re( Iuni#o, comunidadeJ. + Comunidade de praticantes %% "

espirituais.

hy@ Fa 21: Y \a-6 > IanimalT vidaT e7ércitoT lugar de moradia em /Sm /3.13T Salmo 2.11:J > Símbolo divino em v"rias partes da )íblia, especialmente nas pro(ecias. wy&I %5 

10

$1: Y Ei3 > Ibrilho, esplendorJ G8ivino 4 é uma palavra aramaica, n#o hebraica.

hf( ib; @ /92: Y it[-6 > Icon(iançaJ em Bs 3.1:. Característica do (iel a

%F  8eus.

hw/hy; F 1: Y :a636 > I+'uele 'ue éJ > 5 &ome de 8eus em @n. /.0:. %bo k@ f //0: Y Ipeso, (ardo, esplendor, honraJ > ?eologicamente signi(ica % "

Igl=ria, honra, poder ou autoridade de 8eusJ. H", ent#o, relaç#o entre :a636 e sua Igl=riaJ ou IpoderJ, 6" 'ue somam o mesmo n
hw/hy; F %bo k@ ;

e7atamente >
a ko o @ /2: Y <a[ > I(orça, poderJ. 5/ " l)' 13: Y G{l > I8eusJ. Am dos &omes 8ivinos. + palavra, contudo, tem ainda outros signi(icados, como IcarneiroT poderosoT "rvore ma6estosaT colunaT (orça, poderJ. H" ainda um nome a 3 12$1: Y GA[a!-6 signi(ica algo angélico relacionado a esse n
como Itomado de 8eusJ:.

5% "

bl' 3/: Y #83 > Icoraç#oJ. + (orma aramaica lb@ f

9l: tem o mesmo valor

numérico e o mesmo signi(icado. 5 nome angélico conectado a'ui é 9/1: Y To3i-6 algo como Iminha salvaç#o é 8eusJ:.

aw kO

hy@ Fbwi O(

bbfl'

@ /2: Y <a[ > I(orça, poderJ. 3//: Y #e3-3 > Icoraç#oJ. 5F " +'ui se conecta a verdadeira (orça espiritual ao coraç#o, sede da sensate* e da sabedoria.

ah@l)o v 13: Y Glo-[ > I8eusJ. Am dos &omes 8ivinos. 5x " lb2&: $/3: Y Ee37l > Imorada de 8eus:J. (lf 39: Y #9t > Io 'ue é: 5 

SecretoJ. 5u se6a, a ImoradaJ de 8eus é realmente IsecretaJ. Est" em nosso interior, segundo a vis#o mais mística da Cabala e do @nosticismo.

lyF)v 113: Y G-l > I(orçaJ em Salmo 22.:. 5 nome angélico conectado é l)'w@) ;$@ 3113: Y BeGuG8l algo como Iorgulhoso de 8eusJ:. F/ "

101

ah@wOl )v

13: Y Glo-[ > I8eusJ. Am dos &omes 8ivinos. F%  230: Y \led6 > Ivida, duraç#o da vidaT mundoJ.

lwO%$@ F

%l//

$mf

303: Y Bad6l > IgrandeJ. Am dos &omes 8ivinos. 03: Y F5  ?ag6 > ImagoJ em !r. 39.3,13:. + rai* da palavra ImagoJ é indo>européia, e signi(ica IgrandeJ. 5 nome angélico conectado é 8eusJ:.

h@yF%y: %Iy:

10101: Y :ed6id6a[ Iamado de

hl/(f 93: Y Tal6 > IcordeiroT i signo de _riesJT %l/yE 130: Y :led6 > Imenino, criançaJT %wO%yk@ /100: Y I(ilhoJ. 5 nome angélico conectado é l)'ybi)3 FF " +'ui h" trs nomes sagrados relativos ao essiasF

1/113: Y GA3iG8l Ieu -ai é 8eusJ:.

%)om; 010: Y eLdh > I(orça, poderJ. fw@%$@ : 303: Y Bed6ull-6 > Igrande*aT grandiosidadeJ > + 0 Se(irah da F " hl@ _rvore da Mida, também chamada de %s// [sed6  Imiseric=rdiaJ:. lyIa 213: Y \-il > Icapacidade, (orça, poderJ. bkfw k@O ///: Y IestrelaT o planeta FR "

erc
hm@ fa 20: Y \amm-6 > IcalorT solT o Sol astrol=gico nos te7tos da Cabala.J nO 3: Y ,og6-[ > Ibrilho, resplendorT o planeta Mnus na Cabala.J R  h@$ nF /11: Y ,a3iG > Ipro(etaJ. 5 nome angélico conectado é l)'y%@ Iy;  5  )ybi R5 

12013: Y :a[ddiG8l algo como Iminha comunidade é 8eusJ:.

ynF%o)3 101: Y GAd6on- +pesar de geralmente tradu*ido como ISenhorJ, o termo signi(ica Ieu SenhorJ:. Q um dos &omes 8ivinos. lkfyh' 1/3: Y Hek6-l > F "

Ipal"cio, templo Ginclusive 8ivino.J

hnFy ib@

/1: Y in-6 > Icompreens#o, entendimento, discernimentoJ. + 3 '  Se(ir"h da _rvore da Mida. 10/

h)fybi n: /11: Y ,e3iG-6 > Ipro(etisaJ. ' " %wOs 0: Y Sd6 > Icon(idncia, intimidadeT aconselhamentoT segredoT círculo, F nI%)o 3 101: Y GAd6on$a6 Ieu conselhoJ. 5 nome angélico conectado é hy@  "

Senhor é 8eusJ:.

%s// 20: Y \sed6 > Isolidariedade, ami*adeT bondadeT piedade, miseric=rdiaJ. + 0 Se(ir"h da _rvore da Mida. 5 nome angélico conectado é l)'yli)v 13113: Y '% "

GliG8l Ieu lamento é 8eusJ:.

hmf k;f

'5 "

2/0: Y \9k6ma6 > Isabedoria, conhecimento, e7perinciaJ. + /

hyF n:&)3

Se(irah da _rvore da Mida. 5 nome angélico conectado é GA!an-6 algo como Io 'ue obedece a 8eusJ ou Io 'ue escuta a 8eusJ:.

 '%@

'F "

0$: Y D8a[ > Iconhecimento, saber.J

%m@ 2li

1$1: Y

300: Y #imm7d6 >

%a $0: Y GAd6 > Ieternidade, (uturoJ. Fma 0$3: Y ?a!!-l > Iconstelaç#o *odiacalJ em /Ds /3.:. &o $$: Y G}! > ''  l&@ Iinstruído, treinadoJ. Am &ome 8ivino da Cabala.

Ivigor, (orça, poder, (irme*aT proteç#o, re(
%wOsy: 10: Y :esd6 > Ialicerce, baseT (undamentoJ. + 9 Se(ir"h da _rvore @h k@ ;2 /: Y Isacerd=cioJ. da Mida. hnF k@ / /1: Y <seG > Ilua cheiaJ. )s@ ' k@ i /1: Y Icadeira, trono /  )s/  "

Gdivino, inclusive.J

%ysif

210: Y \as$d6 > I(iel, leal Ga 8eus, piedoso.J Ama das principais % " virtudes dos 6udeus cabalistas, e 'ue devem (a*er parte de todos os 'ue se interessam pelo assunto.

h@yFw@ll;ha h@yF w@ll;ha

h@yF5w@ll;ha

, ou 331: Y  " Halelu-[ > I+leluiaJ, 'ue literalmente signi(ica I8eus se6a louvadoJ.

103

hnFblf ; 3/: Y #e3an-6 > Ilua cheiaT a ua nos te7tos da Cabala.J 5 nome : a3 201: Y \asad6-6 algo como Imiseric=rdia angélico conectado é hyF%s ' "

de 8eusJ:.

lyli k@ f

/313: Y Iinteiro, completo, per(eitoJ. x  Y G!7! > I(orça, poderJ.

&w@&v $$$:

%a a- 220: Y P-[ad6 > Itremor, pavor, susto, temor, medo, terror.J +  Se(irah da _rvore da Mida, também chamada de hrFw@b$@ : Be3ur-6:. xR " l)y@ ' nI% F@ 0113: Y Dani8Gl > I8aniel, o pro(etaJ. 5 nome parece signi(icar x% "

Irecipiente de 8eusJ.

l)'yn@ Ia

2113: Y \anniG8l 4 -ersonagem bíblico de &m 30./3. 5 nome xx  signi(ica I@raça de 8eusJ. &a Cabala medieval, é o an6o Hanniel, regente do planeta Mnus e, portanto, dos signos de ?ouro e de ibra. -or sinal, a'ui temos também as palavras simb=licas

ly(i nF

sagradas para esses signosF nat$l > IGo 'ue pesaJ: para ?ouroT > IbalançaJ: para ibra. +mbos os termos somam 99%

)n'&:)mo moG!n8G

l)' kfymi

01/13: Y ?ik6aG8l > I5 +rcan6o iOhael iguel:J. &a Cabala // " medieval, iguel é o regente do Sol.

la ab@ /$3: Y -Gal > ISenhorT propriet"rioT maridoT cidad#oT designaç#o também

/%  de :a636.

hlf 3 ab@

/$3: Y aGal-6 > Iestra, propriet"ria de:J. Símbolo do Espírito /'  Santo, 'ue é (eminino. Depresentaç#o da Sabedoria.

)l/ /- 231: Y PleG > Icoisa e7traordin"ria, milagre.J //5 " hfylis; 312: Y Seli[-6 > Iperd#oJ. 5 nome angélico conectado a este ; n:/ 201: Y ,e[em-6 algo como Icompassivo de 8eusJ:. n
100

+&E' 2$1: Y \8!eK > I(orçaJ em Salmo 12./:. hlfs k@ i; /3: Y Icon(iançaJ. hnEs' : Y S8ne6 > IsarçaJ Ga sarça ardente em 7. 3./>0:. l&')&F 3 $$1$3: Y GA!aG!8l > I+*a*el, um demLnio do deserto ao 'ual os antigos //R "

hebreus enviavam um bode sobre o 'ual haviam con(essado todos os pecados dos (ilhos de BsraelT na Cabala medieval passa a ser um demLnio comum ou, na compreens#o de outros, um +n6o Bn(erior.J Contudo, A!a!el n#o é um IdemLnioJ no sentido de um IdiaboJ, mas apenas no sentido grego de IdaimonJ, ou se6a, um an6o ou espírito inspirador. Como a soma (inal de 11 é $, A!a!el é um an6o relacionado a Hanniel, o an6o da graça divina regente de Mnus, mas em seu estado mais terreno. 5 nome signi(ica I5 'ue se mostra (orte Gdiante de 8eusJ. H" ainda mais mistérios envolvendo A!a!el do 'ue podemos e7plicar a'ui.

llf k;mi 0/33: Y ?ik6l-l > Iper(eiç#o em Salmo ./:.J Kualidade divina. ; - 2311: Y PilG$ > Imaravilhoso em Salmo 139.:.J Kualidade divina. /%/ " y)il i /%5 " &wO mf 0$$: Y ?aG! > I(ortale*a, lugar de re(
Imisericordioso de 8eusJ ou Igeneroso de 8eusJ:.

/5 " +'ui temos a relaç#o entre os termos

l+o

ynysi 11: Y Sin- > IG5 onte

SinaiJ e 13: Y =l > Isom, vo*, chamado GdivinoJ. 5 Sinai é, ent#o, o símbolo da vo* ou chamado divino.

hwF nF 3 $: Y GAna3-6 > IhumildadeJ. 5 nome angélico conectado é l)'y ik@lm; a 03/113: Y ?alkiG8l algo como Ieu Dei é 8eusJ:. ; a 109: Y GAmts-6 > I(orça em Zc 1/.:.J /5 " h*fm) /F " *a n' 92: Y ,ets-[ > I(ulgor, gl=riaT perenidade, eternidadeJ. + $ Se(ir"h da _rvore da Mida. sa / - 22: Y Psa[ > I-"scoa, passagemJ. 5 verbo original da palavra - *as-[: signi(ica Ipassar mancandoJ e também IprotegerJ. Estes s#o, ent#o, os dois sa f /5/ "

–

sentidos da palavra I-"scoaJ.

10

hnFw m; O 0$: Y ?eGon-6 > Iesconderi6o, cova, covilT morada Gde 8eus.J - 2113: Y PeniG8l algo como I(ace de 5 nome angélico conectado é l)'ynI ; /'/ "

8eusJ:.

a '+ i@ -

212: Y PiK8a[ > Ia'uele 'ue vUen7erga em 7. 0.11T /3.2:.J 8eus como / " a'uele 'ue tudo v.

+%E*/ 901: Y TsdeK > I6ustiçaT sucessoT graçaT o planeta !
/xF " Cabala.J

l)' w@ nm@ f i

l)'w nm@ @ f i

ou $013: Y GImman7 G{l ou /x'  GImmanuG8l 4 iteralmente I8eus conoscoJ, con(orme Bsaías $.10 e 2.2. 5 nome do essias e, na Cabala medieval, nome o $3 an6o ou gnio relacionado com os dias do ano. Q o an6o e7tra 'ue rege os cinco dias restantes do anos, pois os demais 3 dias s#o regidos por outros $/ an6os. &este capítulo vimos diversos nomes sagrados e seus n
10

Ca*$tulo 2VII
byti k@ ; > keth", IescritoJ:. +s consoantes da e7press#o a ser lida di(erentemente eram registradas  margem com o sinal yr+ ou D+ Y yr'+; > %er>, IlidoJ:, sendo 'ue no te7to se apontava, através de um  ou  circellus ou asteriscus:, para a teto consonantal o te7to escrito ou

vers#o marginal. &o entanto, as vogais pertencentes a esta vers#o eram colocadas 6unto s consoantes dei7adas inalteradas no te7to. Bsso, com certe*a, causou muitas con(us;es, e ainda é causa de muitas outras entre os estudantes iniciantes. +(inal, ao lermos o te7to hebraico massorético para invocaç;es cabalísticas, por e7emplo, devemos ter muito cuidado 'uando estamos diante de casos de ket6i3 " Ker8. Esse cuidado é necess"rio para se evitar 'ue pronunciemos erradamente as palavras do te7to invocat=rio sagrado.

w '+ = ot; @ 'ue se leria incompreensivelmente como ; (toKG8) 4T as consoantes do “to0P$%”: e  margem D+ y+t isto é, leia>se y'+t te7to, porém, deveriam ser lidas como w@ +; >t F@ (t9KG7). 8a mesma (orma, em Bsaías 1. temos #lo w; @ ulsoyymo, algo incompreensível:, 'er wOmw@#lo ;w@ ulsumo:, Oethiv no te7to wOmy@ wOmy#o ilw; @ ulsiym=:. +ssim, temos em !osué .9 no te7to –

Bsso parece muito complicado para vocW -rovavelmente, sim. as n#o se preocupe. Como o tempo e o aprendi*ado da língua hebraica esses conceitos (icar#o bem mais claros. 5 importante é voc estudar todos os capítulos com calma, copiando as palavras hebraicas apresentadas no seu caderno de caligra(ia e tentando l>las corretamente, segundo as regras gramaticais apresentadas até a'ui. 5 caso de
&o caso de certas palavras 'ue se repetiam com (re'ncia, (r e'ncia, passou>se a omitir os sinais de re(erncia e o registro  margem o Ker8 perpet,,m Ker8 perpet,,m:. Bsso s= veio a aumentar a con(us#o, com toda a certe*a. +ssim, o nome sagrado de 8eus

ynf%o%o)3)3

hw/h;hyay; a

:a636:, em ve* do 'ual se costumava ler

GAdon- Y ISenhorJ, lit. Ieu SenhorJ:, sempre apresenta as vogais desta
3:,:, mas com s6e3- simples  ;: (icando Fhy: hy: lido (icando,, portan portanto, to, hwO

incompreensivelmente incompreensivelmente como #eho"áh:. 5 desconhecimento deste (ato é 'ue (e* com 'ue, na Bdade édia -osterior, os crist#os con(undissem tudo e se chegasse ao nome de 8eus I!eov"J, 'ue na verdade n#o e7iste. 5 'ue e7iste na verdade é :a63e6 ou Adona, mas n#o I!eov"J. +penas os (an"ticos e os ignorantes n#o entendem isso. Com Com base base nesse nesse 0er$ esc escrev reve>s e>see

hwO Fhyb@ hyb@ = , hwF Ohyk@ hyk@ = I, hwO Fhyl hyl =, hwO Fhyw= hyw= I,

hwO Fhym' hym' >T leia>s leia>se, e, portanto portanto,, o 0er$ badon- Ino Ino Geu Geu SenhorJ:, SenhorJ:, kadon- Icom o Geu

SenhorJ:, SenhorJ:, ladon- Ipara o Geu SenhorJ:, 3adon- Ie o Geu SenhorJ: e meGadon- Ido Geu SenhorJ:, ou o ket!i% be:a636, ke:a636, le:a636, 3e:a636 e mi:a636.

ynf%o%)3)o 3 Adona: se encontrava diretamente 6unto de hwhy lia>se, em lugar deste se hwO Ihyv hyv lido S= nos casos em 'ue

incompreensivelmente incompreensivelmente como #)ho"$h:. as esses casos s#o relativamente raros comparados com o e7posto anteriormente.

Milal f#O#a Ow@wry> @ry> : lida como #er,shalá$m: é 0er$ perpetuum 0er$ perpetuum de MyIlal f#O#a w@wO ry: @r >y: :erus6al-im Y !erusalém: #O#Ow@wry> @ry> : :erus6al8m: o ket!i%. !erusalém:,, sendo Ml' f 8a mesma (orma, a palavra

-or isso, em portugus di*emos I!erusalémJ e n#o algo como I!erusal"imJ, como seria de se esperar, a partir da pron
)wh (6uG, IeleJ:, 'uando se encontra em lugar do (eminino )yhi 6iG, IelaJ:, é vocali*ada pelo 0er$ perpetuum 0er$ perpetuum )whi algo impossível de se ler%:. &o Pentateuco a palavra

+ $blia $blia Hebraica Hebraica de
hwIhy: hy: :e63$6:.

hwhy sem o [olem, ou se6a, nas (orma hy: :e63-6: e (ormass hwFhy: 102

hwFhy: hy: :e63-6: é entendido (re'entemente, segundo o costume samaritano, #O#O S6em-G:, palavra aramaica correspondente ao hebraico M# ' Ohaha 6as6S68m:, como )mf ; Jo nomeL, isto é, o sagrado &ome pr=prio de 8eus. as, em ve* disso, parece>nos tratar>se, tal hy: :e63$6:, de uma corrup %)3)o 3 GAdon-:, como como no caso caso de hwIhy: corruptela tela consci conscien ente te de ynf%o respectiva respectivamente mente de Myhilo l)v)o v Glo6im:, cu6a intenç#o é apontar para a impossibilidade de 5 0er$

articular o nome de 8eus, até mesmo na palavra substituta.

109

Complemento 21 A origem das leituras
6tt*ZNNrosetta+reltec6+orgNTCN3olNBra3es%5+6tml /+ +pesar de geralmente ser consensual 'ue o sistema et!i%-er$ (oi desenvolvido durante o período assorético, as origens de(initivas das leituras contidas no sistema ainda n#o s#o plenamente compreendidas. compreendidas. Historicamente, as tentativas para e7plicar as origens das leituras centradas em dois modelos modelos b"sicos. b"sicos. Con(orme Con(orme um dos modelos, modelos, tanto o et!i% et!i%-er$ est#o centradas 'uanto o er$ representam leituras variantes 'ue podem ser analisadas através de uma con(rontaç#o de antigos manuscritos. 8e acordo com o outro modelo, os leitores introdu*iram o er$ no te7to escrito o et!i%: com a intenç#o de corrigir o 'ue imaginavam 'ue (osse um erro. +mbas as vis;es tm sido mantidas de algum modo desde cedo no estudo da ?asora6, e ambas as vis;es ainda e7istem nos tempos modernos. +dicionalmente, diversas abordagens novas tm emergido, a maioria das 'uais tenta de alguma (orma combinar características dos dois modelos tradicionais. Ser" sugerido a'ui 'ue estes dois modelos tradicionais tr adicionais n#o tm apresentado uma estrutura ade'uada para uma apreciaç apreciaç#o #o das origens origens das das leitur leituras as et!i%-er$, e 'ue uma abordagem melhor pode ser estabelecida (ocando>se as 'uest;es centrais 'ue s#o pertinentes a ambas as posiç;es tradicionais. %+ + teoria da con(rontaç#o (oi atribuída a Da3id 00:. ...:

5+ + idéia de 'ue as leituras et!i%-er$ se originaram de uma con(rontaç#o de manuscritos é também uma das chaves componentes de muitas teorias modernas. Esta perspectiva pode ser representada por H+ ?+ >rlinsk F “Nossa !ip?tese é a de 0ue os Massoretas primeiramente selecionaram os tr$s mel!ores manuscritos da <ília Qeraica disponí%eis para eles. uando os tr$s manuscritos n4o tin!am %ariantes de leitura& nen!uma di+iculdade era e1perimentada na %ocali/a)4o do te1to. Mas 0uando os manuscritos manuscritos di+eriam& di+eriam& os Massoretas Massoretas aceitaram aceitaram a leitura da maioria e a %ocali/aram[ %ocali/aram[ a0uela leitura se tornou o er$. , leitura da minoria minoria +oi dei1ada dei1ada n4o-%ocali/ada n4o-%ocali/ada&& e tornou-se tornou-se o et!i%.” et!i%.” 5rlinsOP 19F12$:. 1

+s propostas de Da%id im!ai de um lado e a de 6rlinsky de outro di(erem 'uanto  data em 'ue eles prop;em o processo de con(rontaç#o. ?odavia, eles concordam na premissa b"sica de 'ue o er$ se6a identi(icado com uma leitura 'ue e7istiu previamente em um manuscrito e 'ue (oi derivada por um processo de con(rontaç#o e de aceitaç#o mecânica da leitura da maioria.

F+ 5utros, contudo, tm argumentado 'ue o er$ originou>se como uma correç#o oral ao te7to escrito, sem o suporte de manuscritos. en C6aim descreveu e re(utou: a opini#o de Don Isaac Abra3anel , a 'uem atribuiu uma vis#o sobre as origens do et!i%-er$ 'ue essentialmente concorda com este modelo de correç#o. + vis#o de ,ra%anel , con(or con(orme me 0:

o(ereceu duas possíveis e7plicaç;es para estas palavras IirregularesJ. ?alve* os ,ra%anel o(ereceu escritores pro(éticos 'uisessem transmitir mistérios da ei através destas e7press;es anLmalas, de modo 'ue E*ra e seus associados simplesmente suplementaram na margem (ormas IcorrigidasJ con(orme o idioma comum, dei7ando as leituras misteriosas incomuns mas intencionais no te7to. 5 er$, neste caso, simplesmente au7iliaria o leitor a apanhar o sentido da nature*a pr=pria da e7pres e7press# s#oo e o corret correto, o, o sentid sentidoo conte7 conte7tua tual,l, dei7a dei7aria ria inalte inalterad radoo o et!i%, 'ue conteria uma signi(icância pro(unda. sugeriu 'ue as palavras anLmalas (ossem devidas a R+ Como outra possibilidade, ,ra%anel sugeriu Wuma aus$ncia de precis4o gramatical essencial ou uma de+ici$ncia no con!ecimento da escrita :. E*ra (oi precisaW , o 'ue (oi Wdesde o pro+eta GE*ra como um erro 0ue procedeu de um príncipeW :. ent#o ent#o (orçad (orçadoo a e7plic e7plicar ar estas estas palavr palavras as Wde acordo com o conte1to da narrati%aW , sendo esta e7plicaç#o o assunto do er$ indicado na margem @insburg 12$F 0:.

+ +ssim, con(orme ,ra%anel , E*ra percebeu uma îrregularidade^ no te7to e a corrigiu sem consultar 'ual'uer manuscrito, (iando>se primariamente no conte7to. Claro 'ue em nenhum caso (oi isso plane6ado para ser uma intervenç#o crítica>te7tual, 6" 'ue a correç#o (oi considerada n#o como uma restauraç#o do te7to original, mas como algum tipo de aper(eiçoamento deste. t eoria de correç#o 'ue compara '+ ais recentemente, alguns especialistas tm apoiado uma teoria o er$, em termos termos de crític crítica>t a>te7t e7tual ual,, a uma emenda emenda con6ec con6ectur tural. al. -or e7empl e7emplo, o, Q+ eingreen descreve o sistema et!i%-er$ como tendo se originado por'ue os assoretas disponibili*aram correç;es correç;es ao te7to sempre sempre 'ue uma c=pia ruim era evidente. evidente. Como _eingreen e7plica, WIsso WIsso eles +i/eram atraindo a aten)4o do leitor para os erros e diretamente para as corre)*es& 0ue eles weingreen 192/F1>1 192/F1>1:. :. +s correç;es correç;es,, con(orme con(orme +orneceram& para serem +eitas oralmenteW weingreen _eingreen, (oram (eitas s= na leitura e n#o no pr=prio te7to, por'ue os assoretas dese6aram preservar inalterada a tradiç#o escrita 'ue tinham recebido, mesmo 'uando acreditassem nela como estando errada. +ssim, com a vis#o de ,ra%anel , a anomalia no te7to é corrigida essencialmente por instinto, sem consulta a um manuscrito. -ara _eingreen, contudo, a anomalia (oi considerada como um erro de c=pia, de (orma 'ue a correç#o (oi plane6ada para restaurar o te7to original.

+ En'uanto o modelo de con(rontaç#o e o modelo de correç#o tm cada um sobrevivido independentemente independentemente nos tempos modernos, muitos especialistas tm combinado elementos de ambos na e7plic e7plicaç# aç#oo do desen desenvol volvim viment entoo hist=r hist=rico ico do et!i%-er$. C6ristian Binsburg propLs um processo em dois dois est"gios pelo 'ual 'ual os assoretas assoretas reuniram as leituras et!i%-er$. 11

x+ + primeiro est"gio começou com o registro das (ormas anLmalas no -entateuco pelos So.erim no período do Segundo ?emplo. Este registro, 'ue (oi transmitido sem modi(icaç;es pelos assoretas, se tornou a base para as leituras et!i%-er$ no -entateuco @insburg 129$F 0/1>0//:. 5 métodos dos So.erim envolviam corrigir êrros clericais^ @insburg 129$F 313:, como as haplogra(ias e as ditogra(ias, e comparar passagens paralelas e recens;es di(erentes. Kuando a correç#o o(erecida pelos So+erim era baseada somente em evidncia interna, a ausncia de suporte do manuscrito os preveniu de inserir sua leitura no te7to @insburg 129$F 39, 310:. Ent#o, todas as leituras er$ deste primeiro est"gio representam emendas con6ecturais, correç;es de manuscrito até este ponto adicionadas diretamente no te7to.

/+ 5 segundo grupo de variantes (oi gerado pelos pr=prios assoretas. Como os -ro(etas e os Hagi=gra(os n#o (oram t#o cuidadosamente preservados 'uanto o -entateuco, a tradiç#o te7tual 'ue (oi transmitida para os assoretas por estes livros continham variantes de outros c=digos> padr#o. 5s assoretas simplesmente catalogaram estas variantes usando o sistema et!i%-er$, evitando 'ue este est"gio tardio inter(erisse com o processo de transmiss#o @insburg 129$F 0//> 0/3:. Em conse'ncia, de acordo com @insburg, as leituras et!i%-er$ nos -ro(etas e nos Hagi=gra(os contm variantes de manuscritos 'ue (oram transmitidos desde antes do período assorético. +ssim, a teoria dos dois est"gios de 9insurg atribui as leituras er$  1: correç#o oral no primeiro est"gio:, e /:  con(rontaç#o de manuscritos sem atividade crítica no segundo est"gio:. //+ Ama outra teoria sobre as origens do et!i%-er$ 'ue combina con(rontaç#o e correç#o em uma estrutura hist=rica (oi proposta por ;obert Bordis. Segundo 9ordis, as primeiras e mais primitivas variantes et!i%-er$ envolveram o Tetragrammaton Go &ome Sagrado de 8eus, :a63e6 e a substituiç#o de eu(emismos para e7press;es indelicadas, uma ve* 'ue ambos s#o mencionados no Talmud @ordis 19$1F /9>31:. &estes casos, o er$ guarda o leitor contra a blas(mia e a obscenidade. + segunda categoria de variantes de et!i%-er$ (oi plane6ada para salvaguardar o leitor contra a ignorância, através da conduç#o do leitor  correta interpretaç#o voc"lica do te7to consonantal @ordis 19$1F 3>3$:. Esta segunda categoria prenunciou o sistema de pontos voc"licos massoréticos, 'ue eventualmente restituiu esta espécie de guia desnecess"ria. 9ordis descreveu os primeiros dois est"gios como ^ et!i%-er$ genuíno^ @ordis 19$1F 3$:, por'ue em ambos os casos o er$ simplesmente aconselha o leitor a vocali*ar alguma coisa di(erente do 'ue est" escrito no te7to. /%+ Con(orme 9ordis, a introduç#o da pontuaç#o voc"lica tornou o uso do sistema et!i%er$ desnecess"rio para condu*ir o leitor  correta interpretaç#o voc"lica. as 'uando a necessidade surgiu de se encontrar um meio de registrar variantes de manuscritos no te7to, o 6" e7istente sistema et!i%-er$ (oi colocado em uso para este prop=sito @ordis 19$1F 00>001:. /5+ +inda 'ue este terceiro tipo de er$ (osse o mais tardio a ser incorporado ao sistema, as variantes 'ue (oram transmitidas n#o eram novas. +s leituras 'ue eventualmente se tornaram o er$ (oram baseadas em c=digos>padr#o altamente considerados 'ue (oram dei7ados na biblioteca do templo, 6unto com o manuscrito Iar'uétipoJ o(icial 'ue 9ordis acreditava ter sido estabelecido nesta época @ordis 19$1F 0>09:. +p=s estas variantes tardias de manuscrito terem sido incorporadas  estrutura do et!i%-er$ terceiro est"gio:, seu status original como variantes te7tuais (oi es'uecido e elas (oram absorvidas pelo sistema 6" e7istente, de (orma 'ue até este tipo de ere se tornou obrigat=rio na leitura @ordis 19$1F 3>0:. +ssim, em um modo 'uase similar ao de 9insurg , 9ordis descreveu as origens das leituras et!i%-er$ em termos de est"gios hist=ricos, com os est"gios mais primitivos consistindo em correç;es orais e o est"gio mais tardio representando variantes manuscritas. 1/

.. ...: /R+ + primei primeira ra abord abordag agem em nova nova é ho6e ho6e uma variaç# variaç#oo da teoria teoria da con(ro con(ronta ntaç# ç#oo manuscrita. Ela é baseada na observaç#o de 'ue muitas leituras er$ no te7to de Samuel>Deis s#o e'uivalen e'uivalentes tes ao et!i% em suas passagens sin=ticas em CrLnicas. Segundo Billis Berleman Berleman, isso indica indica 'ue muitas leituras leituras et!i%-er$ podem ser investigadas até uma antiga atividade crítica, re(letindo duas recens;es em competiç#o de uma origem hist=rica remota @erleman 1902F /0:. 5 te7to escrito de Samuel>Deis representa uma ediç#o criticamente revisada, en'uanto CrLnicas contém um te7to popular, aceito por muito tempo @erleman 1902F /0:. +inda 'ue a revis#o crítica Samuel>Deis: e7itosamente tenha restaurado muitas das leituras originais, ela n#o se capacitou completamente a restituir o te7to (amiliar conhecido da maioria do povo CrLnicas:. -or isso, a 'uantidade de leituras er$ em Samuel>Deis 'ue correspondem ao et!i% paralelo em CrLnicas s#o simplesmente concess;es  vers#o popular @erleman 1902F /:. vis#o simila similarr (oi também também e7pres e7pressa sa por Aleander S*erber, 'ue sugeriu 'ue o /+ Ama vis#o

bytk G et!i% et!i% a'uela recens#o da narrativa hist=rica, 'ue est" agora incluída incluída nos -ro(etas -ro(etas +nteriores, +nteriores, en'uanto en'uanto yr+ Ger$ (oi aplicado  outra Talmud ou sua origem: ^designou com

recens#o, 'ue CrLnica e7ibe agora^ Sperber 190/>1903F 33:.

13

Ca*$tulo 2VIII Pronomes Hebraicos I " Pronomes Pessoais / " Se*arados (nominati3o) $n+,lar /€ *essoa comumZ

yki nO =)F)F

(Ganok6$) G'uando em pausaF

yki nO)f)f 4

ynI)3)3 (Gan$) G'uando em pausaF ynI)f)f – G-ni Y IEuJ f)a)a (Gat-6) G'uando em pausaF ht@ f)f)f ou %€ *essoa masculinoZ ht@ ht@ f)a – G-ta6 Y I?uJ Gpara um homem t@)a)a (Gat) G'uando em pausaF ;t@)f)f – Gat Y %€ *essoa .emininoZ ; Gank6i ou

I?uJ Gpara uma mulher 5€ *essoa masculinoZ

)w@h (6uG) Y IEleJ 5€ *essoa .emininoZ )yhi (6iG) Y IElaJ

=l,ral /€ *essoa comumZ

w@ n; n)3)3 (Gan-[nu) G'uando em pausaF w@ n; nF)3)3 4

w@ n; n (n-[nu) Y I&=sJ /)a)a (Gatm) Y IM=sJ Gpara um homem %€ *essoa masculinoZ Mt@ t@t)a)@ a (Gat8na6) Y IM=sJ Gpara uma mulher %€ *essoa .emininoZ hnF ' fh'h' (68mma6) ou Mh' (68m)Y IElesJ 5€ *essoa masculinoZ hm@ h' (68nna6) Y IElasJ 5€ *essoa .emininoZ hn@ Fh'

Gan-[nu ou o raro

10

>S+Z -rocure decorar estas (ormas nominativas dos pronomes pessoais hebraicos, pois eles ser#o utili*ados com muita (re'ncia ao longo l ongo deste curso em 'uatro volumes. Considerando o es'uema pronominal da p"gina anterior, os pronomes pessoais hebraicos em suas (ormas principais a serem decorados s#oF ou An$ u para homem ou mulher:F Anok6$ ou

Tu para homem:F At-6 Tu para mulher:F At leZ HuG laZ HiG ,9s para homem ou mulher:F An-[nu ou ,-[nu V9s para homem:F Atm V9s para mulher:F At8na6 lesZ {mma6 ou {m lasZ H8nna6 ?ais (ormas s#o empregadas s= para o caso do nominati3o o caso de InomeJ, como no

w

-ortugus Ia casaJ, Ia terraJ, etc.:, podendo ser aglutinadas apenas com o 3a3 con@unti3o  4 a con6unç#o IeJ:, com o

h interrogati3o e com o G#O / relati3o, con(orme os e7emplosF

ht@ f)a)aw:w: (3eGat-6) Y Ie tuJT yki nO =)F)h/hF / (6Ganok6$) Y Iacaso euWJT Mh' /#O#O (s668m) Y Ios 'uaisJ. % " Su.ios 5s pronomes 'ue se encontram em dependncia de outra palavra  su.ios *ronominais:, s#o acresce acrescenta ntados dos diretamente ao termo termo regent regentee verbo verbo,, nome, nome, partíc partícula ulas:. s:. Q como como se, em portugus, ao invés de escrevermos Isua casaJ ou Ias suas terrasJ, escrevssemos escrevssemos IcasasuaJ IcasasuaJ e IasterrassuasJ, tudo 6unto.

1

&os su(i7os da / pessoa em geral, o ta3 

k !:. 

t : é substituído por ka. *adro ou .inalh

?odos esses pronomes apresentam, como su(i7os, uma (orma drasticamente abreviada, mas relativamente reconhecível, 'ue é a seguinteF

$n+,lar

ynI (ni), ImeJ e y I (i), Imeu, minhaJ. %€ *essoa masculinoZ !< (k6a), Ite, teuJ Gpara um homem. %€ *essoa .emininoZ !0 (k6), Ite, tuaJ Gpara uma mulher. 5€ *essoa masculinoZ w@h (6u) Y Io, seu, sua, deleJ. 5€ *essoa .emininoZ hf (a[ N y Q assim 'ue se l% ) Y Ia, seu, sua, delaJ. /€ *essoa comumZ

=l,ral

w@ n >nu), Inos, nosso, nossaJ. %€ *essoa masculinoZ Mk/ (k6em), Ivos, vossoJ Gpara um homem. %€ *essoa .emininoZ ,k/ (k6en), Ivos, vossaJ Gpara uma mulher. 5€ *essoa masculinoZ Mh' (6em), Ios, seus, suas, delesJ. 5€ *essoa .emininoZ ,h' (6en), Ias, seus, suas, delasJ. /€ *essoa comumZ

&os seus diversos empregos, empregos, tais (ormas passam por muitas modi(icaç;es, modi(icaç;es, como veremos ao longo deste curso em 'uatro volumes. Em ve* da (orma>padr#o ocasionalmente com a (orma

!< (k6a), por e7emplo, depara>se

hkf (k6a6), 'ue n#o altera em nada o signi(icado.

ConsideraçõesZ -elas regras apresentadas, podemos escrever (rases como os e7emplos

abai7o. 5bserve 'ue neles, se prescinde do verbo IserJ no 'ue seria o nosso -resente do BndicativoF

b)f ynI)3)3 (Gan$ Ga3) Y Ieu sou um paiJ. G&#o pronuncie Iani"vJ. Separe as pron
M)' ynI)3

(Gan$ G8m) Y Ieu sou uma m#eJ. G&#o pronuncie IanimJ, pelo mesmo

motivo.

#Oy)i ht@ f)a (Gat-6 Gis6) Y Itu és um homemJ. G&#o pronuncie IataíshJ. h# f O)i ;t@)a (Gat Gis6-6) Y Itu és uma mulherJ. G&#o pronuncie Iatish"hJ. !0lm/ / ht@ f)a (Gat-6 mlek6) Y Itu és um reiJ. G&#o pronuncie IataméleOhJ. hk@ fl;m a ;t@)a (Gat-6 malk-6) Y Itu és uma rainhaJ. #Oy)i )w@h (6uG Gis6) Y Iele é um homemJ. G&#o pronuncie IuíshJ. h# f)i )yhi (6iG Gis6-6) Y Iela é uma mulherJ. G&#o pronuncie Iiish"hJ. My%Iymil at; @ w@ n; na)3 (Gan-[nu talmid$m) Y In=s somos alunosJ. My%Iymil at; @ Mt@ /)a (Gatm talmid$m) Y Iv=s sois alunosJ. twO%ymil at; @ ,t@ /)a (Gatn talmidt6) Y Iv=s sois alunasJ. MynI fb @ hm@ fh' (68mma6 ban$m) Y Ieles s#o (ilhosJ. twO nb@ f hn@ Fh' (68nna6 bant6) Y Ielas s#o (ilhasJ. Contudo, o uso dos su.ios *ronominais 6" apresentados se d" da seguinte (orma usaremos

sw@s Gsus, IcavaloJ, como paradigma:F ysiw@s (sus$) Y Io meu cavaloJ. !
a palavra

1$

wOsw@s (sus) Y Io cavalo deleJ. h@swf @s (sus-[)  a pronS+Z embre>se de ler, por e7emplo, sus"n suss"n:, susnu sussnu:, etc., e n#o como Isu*"nJ, Isu*nuJ, etc. +té a'ui analisamos a palavra Jca3aloL apenas no singular. Entretanto, 'uando uma palavra aparece no plural, acontecem algumas modi(icaç;es signi(icativas, especialmente nas vogais. Seguindo o mesmo paradigma anterior, ent#o teremosF

ysaw@s (sus-) Y Ios meus cavalosJ. !
!0ysI wa @s (sus-ik6) Y Ios teus cavalosJ G'ue pertencem a alguém do se7o (eminino. wysfw@s (sus-3) y o no  lido aKui Y Ios cavalos delesJ. hfys/w@s (susa[) y o no  lido aKui  a pron
cavalos delasJ.

w@ nys'w@s (sus8nu) y o

no  lido aKui Y Ios nossos cavalosJ. 12

Mk/ys'w@s (susek6m) y o

no  lido aKui Y Ios vossos cavalosJ Gde alguém do

se7o masculino.

,k/ys'w@s (susek6n) y o

no  lido aKui Y Ios vossos cavalosJ Gde alguém do se7o

(eminino.

Mh/ys'w@s (suse6m) y o ,h/ys'w@s (suse6n) y o

no  lido aKui Y Ios cavalos delesJ. no  lido aKui Y Ios cavalos delasJ.

>S+Z Kuando di*emos 'ue Jy o no  lido aKuiL , nos re(erimos especi(icamente  leitura se(ardita  se+aradí : do hebraico bíblico. 5s 6udeus de etnia as'uena*  as!0uena/í : geralmente lem esse od, o 'ue é considerado incorreto mesmo pelos hebraístas, 6" 'ue o od, nos casos apresentados acima, apenas marca uma vogal anterior 'ue n#o é um IiJ. Ele, nestes casos, (unciona como uma semi3ogal marcando a presença de um IeJ curto, um IeJ longo ou um 0amets gad!=l IaJ:. + pron
II " Pronomes Demonstrati3os 5s pronomes demonstrativos mais comumente usados em hebraico s#oF

$n+,lar

h&/ (!6) > IesteJT Rem.F t)O& (!Gt6) > IestaJ Gempregado também para o neutroT asc.F

=l,ral ComumF

hl@ /) ' (G8lle6), raramente l) ' (G8l) > Iestes, estasJ. 19

>S+Z 5 pronome demonstrativo é empregado substantivada e ad6etivamente. &a

'ualidade de ad@eti3o atributi3o é colocado sempre a*9s o seu substantivo e recebe o artigo G'ue veremos adiante, con(orme os e7emplosF

h&@ /h a rbf% Fh@ a (6ada3-r 6a!!6) Y Iesta palavraJ. hl@ /)'h f MyrIbf% :h@ a (6ade3ar$m 6-G8lle6) Y Iestas palavrasJ. &a 'ualidade de substanti3o, 'uer como su6eito 'uer como predicado, o pronome demonstrativo é ante*osto, sem artigo, con(orme os e7emplosF

rbf% F@h a h&/ (!6 6ada3-r) Y Iesta é a palavraJ. MyrIbf% :h@ a hl@ /)' (G8lle6 6ade3ar$m) Y Iestas s#o as palavrasJ. +o utili*armos a (orma masculina h&/ (!6) para demonstrar rbf% F@

(da3-r), IpalavraJ em hebraico, voc deve ter percebido 'ue, na língua hebraica, IpalavraJ é masculino, e n#o (eminino, como em -ortugus. Bsso acontece com muita (re'ncia na língua hebraica. Ama palavra 'ue em -ortugus é (eminina, em Hebraico pode ser masculina e vice>versa. &#o devemos es'uecer disso para 'ue possamos entender os pr=7imos capítulos. Kuando o pronome demonstrativo se reporta a algo 6" mencionado anteriormente, emprega>

h&/ (!6), o pronome pessoal da terceira pessoa  )w@h " )yhi " hm@ fh' " hn@ Fh ' Y 6uG 6iG 68mma6 68nna6 > Ia'uele, a'uela, a'ueles, a'uelasJ:, 'ue se, em ve* de

passa a ser tratado sintaticamente como o pronome demonstrativo, con(orme os e7emplosF

eleJ.

)w@hha ywO$@ha (6agg 6a6uG) Y Ia'uele povo 6" mencionado:J. Git. Io povo o %wI% F )w@h (6uG Da3$d) Y Ieste o mencionado: é 8aviJ. Git. Iele 8aviJ.

erc$cio ,f %F -rocure ler transliterando no seu caderno em letras latinas: e tradu*ir as (rases simples abai7o, utili*ando os vocabul"rios estudados em capítulos anteriores e os pronomes aprendidos até agora. embre>se de 'ue o verbo IserJ no presente do indicativo em hebraico n#o é escrito. Raça o e7ercício com calma, ap=s revisar os capítulos anteriores.

1

Myhil)o v )w@h f)a /: b)f ht@ 3: ,h' k@ o ynI)3 0: rwO) l)' @ : bwO( ysiws I* a Myhil)o v : +y%@ $: #OwO%+f )ybi nF 1:


11

Ca*$tulo 2I2 > Artigo Ama ve* 'ue estudamos todas as consoantes, todas as vogais e mesmo os pronomes pessoais e demonstrativos em hebraico, estamos em condiç;es de avançar, estudando agora o uso do artigo 6ebraico. 5bserve a palavra logo abai7o em duas vers;esF

)ybi nF Na%íyP Y Am pro(eta )ybi nF @ha Qanna%íyP Y 5 pro(eta –

–

h

Este *re.io composto da consoante h  :, da vogal *-t6a[ e do dages6 (orte o ponto dentro do nun: na letra inicial da palavra é o artigo, em hebraico. &o e7emplo acima, a primeira (orma est" inde(inida sem artigo: e a segunda est" de(inida com o artigo de(inido, o
@ha

Escreve>seF

Me6amos outros e7emplos do uso do artigo, tanto na (orma inde(inida padr#o: como na de(inidaF

MyIma m"yim Y uma "gua:T MyI amh@ a !amm"yim Y a "gua:. MwOy  y=m Y um dia:T MwOy@ha !ayy=m Y o dia:. lmf$ F@  gam"l Y um camelo:T lmf$ F@ha !aggam"l Y o camelo:. sw@s  sus Y um cavalo:T sw@sh@ a !ass]s Y o cavalo:. 1/

hsfw@s  sus"! Y uma égua:T hsfw@sh@ a !assus"! Y a égua:. lwO+ 0=l Y uma vo*:T lwO+h@ a !a00=l Y a vo*:. MyIm f#a O  s!am"yim Y céus:T MyIm f#a -hO a !as!-s!am"yim Y os céus:  IAma "guaJ e Ium diaJ também podem ser compreendidos apenas como I"guaJ e IdiaJ, continuando como inde(inidos.  +'ui a palavra IcéusJ est" no dual Gum tipo de plural e, mesmo 'ue tradu*ida por IcéuJ, nunca o ser" como Ium céuJ ou Iuns céusJ, mas apenas Icéu Y céusJ. &os e7emplos apresentados até a'ui, observamos 'ue o artigo est" unido diretamente  palavra 'ue ele determina. &a verdade, ele nunca aparecer" isolado. + omiss#o do artigo numa palavra é su(iciente para dar a idéia inde(inida, sem precisar de um artigo inde(inido, como em -ortugus. +ssimF

MwOy@ha (6am) 4 o diaT MwOy (m) 4 um dia. sw@sh@ a (6ass7s) 4 o cavaloT sw@s (sus) 4 um cavalo.

>S+Z 5s nomes pr=prio e títulos dispensam o artigo, conservando a idéia de(inida. Q o

Myhilo)v e de l)' nos e7emplos anteriores, por serem nomes divinos. -ode também ocorrer a idia inde.inida, usando>se a palavra #Oy)i Gis6 Y homem: ou h#O f -)i Gis6-6 Y mulher: antes de um substantivo, como no e7emploF )ybi nF #Oy)i (Gis6 na3$G) 4 um pro(eta caso de

5 artigo hebraico pode so(rer modi(icaç;es em sua vogal ou na pontuaç#o 'uando aparecer

r:.

diante de uma consoante gutural ou do r8s6 

13

5bserve as seguintes palavras sem e com o artigoF

lkfyh' !ek!"l Y um pal"cio:T lkfyh'ha !a!ek!"l Y o pal"cio:. br// Oére% Y uma espada:T br/h/ a !aOére% Y a espada:. &as palavras iniciadas com as consoantes 68 h: ou [8t :, o artigo é sempre escrito

com a vogal *-t6a[, mas sem o dages6 (orte na consoante seguinte.

5bserve agora os seguintes e7emplos sem artigo e com o artigoF

MyrIhf !aríym Y montanhas:T MyrIhfh/ !é!aríym Y as montanhas:. Mkff Oak!"m Y um s"bio:T Mkffh/ !éOak!"m Y o s"bio:. lmf f Pam"l Y um so(rimentoUmal:T lmf fh/ !éPam"l Y o so(rimentoUmal:. yli4 O?líy Y uma doença:T ylih4 / !éO?líy Y a doença:. Con(orme os e7emplos dados acima, o artigo tem a (orma h/ 68 4 com a vogal segl e sem o dages6 (orte na consoante seguinte: 'uando ocorrer diante de uma palavra 'ue começa com uma das consoantes guturais 68 h:, [8t : ou G-in   :, e tiver sob si a vogal Kamets  hf " f " f : ou ent#o um s6e3-6 com*osto  h4 " hv " h3 " 4 " v " 3 " 4 " v " 3 :. Me6a também as palavras sem e com artigo 'ue seguem abai7oF

b)f Pa% Y um pai:T b)fhf !"P"% Y o pai:. ay+irF ra0íyaO y Y (irmamento:T ay+irhF f !ara0íyaO Y o (irmamento:. ryi Píyr Y uma cidade:T ryihf !"Píyr Y a cidade:. 10

ay+irF

y + leitura de palavras como

(raK$a[), em 'ue a ordem consoante>vogal é

invertida, ser" e7plicada em outro volume.

hf 6a 4 com a vogal Kamets e sem d-ges6 : ou r8s6 (orte na letra seguinte: 'uando ocorrer diante das consoantes guturais -le.  ):, G-in  r:. -orém, diante da consoante G-in   : h" algumas e7ceç;es. Kuando a palavra iniciada com -le.  ):, 68 h: ou G-in  : tiver a sua *rimeira s$laba Segundo estes e7emplos, o artigo tem a (orma

acentuada isto é, se (or *aro$tona ou monoss$labo:, esta so(re modi(icaç#o na sua vogal e o artigo tem a seguinte (orma, con(orme os e7emplos abai7oF

Cr/)/ Pérets Y terra:T Cr/)hf f !aP"rets Y a terra:. rha !ar Y monte:T rhfhf !a!"r Y o monte:. Ma Pam Y povo:T Mfhf !aP"m Y o povo:. abai7oF

eia com atenç#o as palavras e a traduç#o 'ue aparecem na coluna (/) e na coluna (%), logo

(/)

ryihf !aPíyr Y a cidade: M)'hf !aP$m Y a m#e: h#O f -)hi f !aPis!"! Y a mulher:

(%)

br/ ohf !aP=re% Y o corvo: b)fhf !aP"% Y o pai: #Oy)ihf !aPíys! Y o homem:

Meri(icamos nestes e7emplos 'ue o artigo permanece invari"vel modi(icando somente a vogal ou a pontuaç#o: 'uando a palavra (or do gnero (eminino ou masculino. 5 mesmo acontece 'uando a palavra (or singular ou plural. Me6a o e7emplo abai7oF

sw@sh@ a !ass]s Y o cavalo:T Mysiw@s@ha !assusíym Y os cavalos:. 1

Vocabul-rio

%f)/ Y éOad! IumJ > o nse  unidade.: r+/ ob@ Y <=0er Imanh#J: Gdaí a e7press#o bwO( r+/ ob@ =0er t=%, Ibom dia%J rwOb@ Y <=r Isepultura, buracoJ: l)a$ F@ Y 9"Pal IresgatarJ > lit. Iele resgatouJ > 5 verbo hebraico é sempre apresentado em –

dicion"rios pela (orma da 3 pessoa masculina singular do per(eito, e n#o pelo in(initivo, cu6as (ormas s#o muito irregulares.:

!0lha f Y Qal"k! Iandar, condu*irJ: llahf Y Qal"l IlouvarJ > especialmente a 8eus: )(ff Y XaT"! IpecarJ: r&F Y Uar I(orasteiro, estranhoJ: br// Y Xére% IespadaJ: ,yIy Y Y"yin IvinhoJ: $f Y Xag! I(esta, prociss#oJ: erc$cio ,f %R erc$cio de ;e3iso " +'ui voc poder" testar os conhecimentos ad'uiridosF 1: Escreva no seu caderno a (orma (undamental do artigo, ou se6a, a (orma padr#o, independente das e7ceç;esF XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX /: Escreva a letra C na (rase correta e a letra  na (rase errada.  : Em hebraico, o artigo de(inido tem duas (ormas. 1

@h/ hé  dagesh (orte:.  : + (orma do artigo para as consoantes n#o guturais e guturais é a mesma.  : + (orma do artigo diante de monossílabos iniciados com ) e seguidos de '"mets é hf.  : 8iante de guturais, a (orma do artigo é

 : 5 artigo permanece invari"vel tanto no gnero masculino 'uanto no (eminino.  : + (orma do artigo é a mesma para o singular e o plural.

M)'hf haE>m Y a m#e:. : + (orma ao lado est" corretaF Cr/)/h/ h)E)rets Y a terra:.

 : + (orma ao lado est" corretaF 

3: Escreva as (ormas correspondentes do artigo. 8iante de consoante n#o guturalF XXXXXXXXXXXXXXX

h,  e  com a vogal K-metsF XXXXXXXXXXXXX 8iante das guturais )  , e o rF XXXXXXXXXXXXXXXXX 8iante das guturais

0: 5 artigo é escrito insepar"vel da palavra 'ue ele determinaW SimF XXXXX &#oF XXXXX : ?radu*a as seguintes (rases utili*ando o 'ue estudamos até a'ui e seguindo o modelo dadoF

bwO( b)fhFf 6aG-3 t3 Io pai é bom.J: lwO%$@ F ryihFf XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX rwO)hf yni) 3F XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh

1$

Ca*$tulo 22 nsinamentos da Cabala ?$stica / " Introduço 5 Imisticismo hebreuJ é uma vis#o humanista 'ue percebe e transmite a mensagem e a inspiraç#o do processo messiânico um processo místico: do povo 6udeu. Esta vis#o assenta as bases para a (ormaç#o da personalidade do homem, tanto em sua relaç#o com o TodoPoderoso

MwO +mfl; M%F)f ,yb@ ' > b8n Gad-m lemaKm, lit. Ientre o Homem e o lugar sagrado  Gde 8eusJ: como dos homens entre si  wOryb'l f ; M%F)f ,yb@ ' > b8n Gad-m le[a3er, lit. Ientre o Homem e seu pr=7imoJ:.

+ título de e7emplo, eis duas re(ernciasF &a passagem do ar Mermelho, observamos a e7plos#o mística 'ue se mani(esta em 7odo 1./ > “Ya! é a min!a +or)a e meu canto& a ele de%o a sal%a)4o. #le é meu Deus& e o glori+ico& o Deus do meu pai& e o e1alto” > , 'ue Aba S6aul intepretaF “trata de parecer-te a Deus[ assim como #le é misericordioso e clemente& assim se2as tu tamém” ?ratado Shabat, 133:, e 'ue o e7egeta ;as6i coloca no lugarF “... ei de preparar-me para seguir Sua orienta)4o ....” Em MiO" VI&` , lemos outra de(iniç#oF “... +a/er s? o 2usto& amar a piedade e ser modesto& perante Deus”.

tw@+yb'% :@

5 a*ego a Deus  > D3eK7t6: involucra, pois, este sentido ético como princípio b"sico e essencial do pensamento e da pr"tica do misticismo hebreu. Essa liga divina se

twOw*;mi

produ* ao reali*ar o homem os preceitos mosaicos  – ?its3t6, lit. Imandamentos, preceitosJ:, e com disposiç#o constante os dedica ao Eterno com toda reverncia e candor. Ama con6unç#o com 8eus 'ue se en'uadra nas prescriç;es religiosas e n#o tolera superstiç;es, magias nem (icç;es. Ama con(ormaç#o moral íntegra, 'ue é conse'ncia de uma intuiç#o meta(ísica e n#o imposta somente pelas licitudes o(iciais. eta(ísica, en'uanto se ocupa da nature*a da realidade e do signi(icado da vida humana, mediante (ormulaç;es 'ue v#o além do dedutível através dos dados empíricos. S#o especulaç;es ultraterrenas 'ue transcendem toda possível e7perincia humana, sem ser obscurantista nem desestimar a verdade cientí(ica. 5 misticismo hebreu é vivncia dinâmica do ser, tanto em escala individual como na social,  procura da integraç#o c=smica do homem na Criaç#o divina. + vida tem sentido plausível, 'uando o homem (unciona como propositor para seu aper(eiçoamento na base de valores perenes estude>se este en(o'ue em Isa$as ca*+ Fx:, A ;eal ist8ncia s= tem vigncia 'uando é potenciali*ada com e7poentes éticos. Contrariamente, se produ* em cada instante o homicídio do presente, 'ue (ica trans(erido imediatamente a um (
(uturo, do acariciado idílio do porvir. 5 misticismo realça e insu(la veemente tomada de conscincia na ascens#o por esta escala de e7ercitaç#o de verdadeiros valores. Ele dissolve as imper(eiç;es psicossom"ticas e ilumina a alma para poder distinguir a Merdade pura na elevaç#o da Santidade, acima de toda a especulaç#o racional, na procura do melhoramento universal. + vida pro(ana, passageira, n#o serve para nadaT decisivo é o sentido eterno e sagrado da vida, con(orme o conceito de ;abi S6imon bar :o[a . Com e(eito, o sentido das coisas e a alma das obras valem mais 'ue os ob6etos em si, dentro da sensibilidade mística. 5 segredo místico reside principalmente na sutil e reservada capacidade de meditaço e retiro es*iritual 'ue imprime sua essncia. Seu meio é absolutamente dissociado de todo (etichismo, simulaç#o ou ocultismo. Sua presença reitora ou corretora do destino humano n#o re'uer, por certo, um proselitismo massivo. +s e7igncias e7tremadas de 3erdade e de consagraço na aço *ermanente lhe impedem, por outra parte, de converter>se em corrente popular. Entretanto, a miss#o do misticismo acha seu apostolado e sua militância em cada geraç#o. Sup;e>se 'ue seus ideais se6am pr=prios de uma elite puritana, de espírito seleto > Ipessoas de relevânciaJ ou o Ihomem verdadeiroJ. as n#o s#o eremitas nem espiritistas, apenas pessoas armadas de . e de3oço e dotadas de 3ida interior su*rasens$3el, com vis#o direcionada ao ser3iço uni3ersal e impulsionados ao bem 6umano. ?udo isso como resultado da pure*a de amor e solidariedade e do apro(undamento do estudo dos con6ecimentos arcanos, distantes da (rivolidade dos pra*eres sensuais e da habituaç#o mecanicista da vida. Bsso constatou ;abi Aki3a, ao enunciarF “ditosos os +il!os de Israel& 0ue s4o puri+icados por e perante Deus” . Homens assim e7istiram desde os tempos bíblicosF ver Qu$!es III, Isa$as 2 e Qeremias III.

My+iy%I*f

8epois do período pro(ético, a germinaç#o do misticismo (oi gestada por intrépidos TsadiK$m > I!ustosJ:, 'ue protagoni*aram realidades em conciliaç#o sobrenatural. Entre elesF o

yrI)3

tanaíta S6imon bar :o[a T o cabalista ;abi Its[aK #uria 

– GAr$, Io le#oJ:T e o cori(eu

(; ;# 'bO @ > es6t:.

do Hassidismo, ;abi Israel aal S6em T3 

?isticismo n#o é misti(icaç#o. 5 misticismo n#o admite so(ismas nem tolera (icç;es. Sua imagem est" desvinculada completamente dos indivíduos 'ue se intitulam ImísticosJ, IesotéricosJ, etc. 5 verdadeiro místico n#o propagandeia sua condiç#o interior, pois n#o é um vendilh#o do ?emplo e n#o pode colocar seu coraç#o sede da mais alta Sabedoria 8ivina:  venda em 'ual'uer mercado moderno. Sua condiç#o mística é sua pr=pria emanaç#o gloriosa, sem precisar de mais nada para ser o 'ue é. + cosmovis#o mística evidenciaF 'ue tudo est" regido por movimento, 'ue tudo est" em trânsito. Ri7o e absoluto s= é Kuem criou a tudo e a tudo governaF 8eus. E o trabalho pensante do misticismo é perscrutar este mistério remoto e compenetrar>se em sua resoluç#o até integrar>se divinamente, para determinar um sentido elevado ao viver do ser mais privilegiado da Criaç#oF o Homem. +ssim sugere en A!a as palavras de @nese .1F “#ste é o li%ro das gera)*es do !omem”, como princípio (undamental da Tora6. Bmporta pois basicamente, o Homem. E desde sempre 'uer o homem dirigir>se a 8eus buscando a comunicaç#o ade'uada, circunstância 'ue se con6ectura 6" em @nese 0./F “ent4o come)ou-se a c!amar o nome do #terno” , ou em seguidaF “e c!amou alí o nome do #terno& Deus de sempre” @nese, /1.33:. 5 misticismo indica as possibilidades de tal comunicaç#o, dando prioridade  inspiraç#o pura. 19

% " > misticismo da Tora6

,yrIwOts@ m; i

5 ?isticismo em hebraico,

– ?istor$n: é também denominado pela

,'ha hrFwOt@ Tor-6 6a[en 4 lit. I+ ei da Cincia do istérioJ:, sendo ,' tsf nI; hmf k;f \9k6ma6 nistar-6: ou ICincia do istérioJT \en: as iniciais de hrf @ e7press#o

aos entendidos nesta matéria se lhes chama IEntendidos em istériosJ. 5 misticismo prop;e deci(rar o comple7o dos (enLmenos dos atributos de I8eusJ e da ICriaç#oJ, segundo os mistérios da Tora6 G,otaZ com o termo JTora6L se designa 4 no sentido estrito do termo 4 ao -entateuco, e em geral nos re(erimos com ele a todo o saber hebreu legado. Esta sabedoria esotérica, na 'ualidade de cincia (echada, se transmite aos homens intelectualmente preparados ou aptos para ela e 'ue recebem ade'uadamente seu espírito. -or isso, esta disciplina se chamou também posteriormente

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=abal-6, Irecepç#oJ: e aos 'ue a estudam e praticam,

?eKubal$m, Icabalistas ou receptoresJ:. + =abala6 ou Cabala, em -ortugus: começou sendo uma tradiç#o recebida verbalmente e conservada reservadamente pelos Bniciados.

5 misticismo hebreu é t#o antigo como o pr=prio povo 6udeu, e nunca (oi interrompida sua presença ativa no seio do povo, dei7ando impresso seu selo peculiar na e7istncia mesma da 6udeidade. Sabemos 'ue nenhum acontecimento se repete e7atamente no transcurso da hist=riaT e também o misticismo revestiu di(erentes (ormas nas di(erentes épocas. as, em todas as geraç;es, por mais variantes e derivaç;es 'ue ha6a registrado, as bases (undamentais do misticismo tm sido as mesmas ao largo de toda a hist=ria. Encontramos o misticismo na )íblia e especialmente entre os pro(etas Isa$as, !eKuiel e Eacarias. 5 livro de Daniel é todo místico e particularmente os capítulos $ a 1/. Este livro (a* a ponte entre a )íblia e os ap=cri(os. 5 Talmud contém idéias místicas 'ue servem para cobrir o va*io entre 8eus e o undo. &os ?idras6$m homilias: e nos Targum$m traduç;es>coment"rios em aramaico, de nkelos e Yonat"n: continua o misticismo através de um abundante material rico em re(erncias e interpretaç;es deste gnero misterioso. Esta corrente se desenvolveu logo com uma variada gama de di(erenciaç;es con(orme a escola 'ue ha6a seguido no transcurso do tempo. 8esde a época dos Tana$tas é di(ícil achar um s= período na hist=ria no 'ual n#o se acuse a presença ou (orte in(luncia do misticismo na produç#o 6udaica. + Cabala é produto deste misticismo e, como o (enLmeno místico é algo inerente ao homem 'ue busca o divino, a Cabala é, além de Sabedoria hebraica milenar, um bem espiritual inestim"vel da Sabedoria espiritual da Humanidade. &#o pertence, portanto, mais ao Homem 6udeu do 'ue ao Homem místico de 'ual'uer origem 'ue bus'ue + Merdadeira Dealidade.

5 " 3oluço 6ist9rica &a evoluç#o hist=rica do misticismo podemos enumerar 'uatro períodosF 1: 8e ?oiss até a *oca talm7dica  d.C.: > Cabala ?osaicaT /: 8esenvolvimento da Cabala Qudaica Século NBBB, na Espanha:T 1$

3: -eríodo “Frets srael” ap=s a e7puls#o da Espanha:T 0: 8i(us#o popular na Europa, 'uando a Cabala se mescla a doutrinas de origens crist#s, rosacru*es e maçLnicas 4 nascem, ent#o, os conceitos de Cabala Crist e Cabalismo Cristo. -ara os cabalistas crist#os, !esus é o essias. -ara os cabalistas 6udeus, o essias é um conceito muito mais comple7o, o mais pro(undo mistério divino, o 'ual n#o pode se resumir na (igura comum de um homem de carne. + determinaç#o precisa do começo do misticismo constitui um dos problemas di(íceis no estudo da hist=ria da civili*aç#o hebréia. + ra*#o desta di(iculdade reside em 'ue os pes'uisadores n#o disp;em de elementos su(icientes de prova para si. Eis alguns estudiosos dedicados ao tema uma pes'uisa dos seus nomes na Internet pode revelar mais detalhes das teorias dos mesmos:F

Adol. 0ranck , em 1203, publicou em -aris sua obra “, 3aala ou a :iloso+ia @eligiosa Qeréia”. Adol. :el$nek publicou importantes estudos sobre os primeiros tempos do Cabalismo. Heinric6 Braet! prop;e uma e7plicaç#o hist=rica. Segundo ele, o Cabalismo é uma reaç#o contra o e7tremo racionalismo de ?aimnides e sua apariç#o dataria de princípios do Século NBBB. Essa teoria poderia ser aplicada, no m"7imo, ao con6unto de te7tos 'ue comp;em o Se.er Ha E6ar, mas n#o a todo o con6unto do Cabalismo. Da3id ,eumark , em sua “Qist?ria da :iloso+ia Kudaica” , e7p;e sua tese sustentando 'ue mito e .iloso.ia alternam sua predominância no transcurso da hist=ria, e desta maneira e7plica a apariç#o do Cabalismo G ,otaZ + )íblia é um mito em si, e s= encontramos traços de (iloso(ia em poucos livros do +ntigo ?estamento 6" in(luenciados pelo pensamento grego. Sc6lom9 ;ubin , em seu livro “@a/éi 6l"m”, publicado em 199, sustenta 'ue o povo de Bsrael conhece a Tora6 e nada tem a ver com mistérios. +(irma 'ue os primeiros místicos (oram os Essnios, e 'ue depois o misticismo (oi o produto da in(luncia de babilLnios e persas sobre os 6udeus G,otaZ 5s te7tos da mística russa Helena la3atsk, em especial “, Doutrina Secreta”, (a*em a(irmaç#o semelhante, ainda 'ue n#o com a intenç#o de desmerecer a validade do misticismo da Cabala. Sc6muel Da3id #u!!atto sustenta, por sua parte, 'ue a Cabala é (ilha da (iloso(ia "rabe G,otaZ Q certo 'ue a (iloso(ia "rabe in(luenciou o Cabalismo, mas n#o lhe deve ser a origem. Abra6am lia6u Harka3i (i7a também o começo do Cabalismo na época babilLnia e persa G,otaZ &esta época o misticismo hebreu so(reu in(luncia babilLnia e persa, mas era mais antigo, e tinha uma in(luncia egípcia da época de oisés. ?+ H+ #andauer 'uer di(erenciar completamente o misticismo legend"rio do Cabalismo 'ue surge no século NBBB e cu6a base deriva do ,eo*latonismo. ,a6man
!riel Buen!ig sup;e 'ue sua origem é muito antiga, mas considera 'ue o misticismo da época gaonita n#o tem nada a ver com o cabalismo novo desenvolvido na Rrança e na +lemanha. Hilel Eeitlin remonta o misticismo 6udeu  mesma origem da religi#o mosaica. +ssevera 'ue n#o h" di(erença entre os mistérios 'ue se podem achar no Talmud, entre a literatura mística da época gaonita e a cabalística 'ue surgiu a partir do séc. NBBB. Rinalmente assegura 'ue o misticismo 6udeu n#o so(reu in(luncia alguma de )abilLnia e -érsia nem da xndia ou da @récia nem da (iloso(ia "rabe, mas 'ue é a alma da ?orah de oisés. Cada disciplina re'uer para seu correto estudo um método particular pr=prio. -ortanto, a verdade cabalística n#o dever", pois, perceber>se de acordo com regras de an"lise e síntese, nem con(orme a comparaç#o hist=rica, nem com o au7ílio da intuiç#o, mas sim, deve>se estud">la mediante uma compreens#o íntima peculiar. Bsto sim, é o 'ue (ar" com 'ue se di(erencie plenamente entre os princípios autnticos da Cabala, 'ue s#o eternos e imut"veis, e os canais empregados para seu esclarecimento e di(us#o, 'ue variam de geraç#o em geraç#o e de um cabalista a outro. Estas variaç;es s#o (orçosas e naturais, se consideramos a pro(us#o do lé7ico 'ue se emprega e os erros a 'ue est" e7posto e na medida em 'ue o e7emplo n#o resulta (iel re(le7o do e7empli(icado. Q =bvio di*er 'ue a interpretaç#o detalhada é di(erente de um místico a outro, de acordo com seu nível intelectual, sua capacidade dialética e a pure*a de alma de 'ue este6a dotado.

;abi Ee3i limlek6 de Dino3 e7plicaF “0ue os caalistas de%iam materiali/ar de alguma maneira os conceitos espirituais do misticismo com designa)*es reais& e por isso n4o se de%e estran!ar a di+erente terminologia e modo de e1press4o entre& por e1emplo& o li%ro Qa-
F " ?isticismo te9rico e a*licado 5 misticismo procura dar uma e7plicaç#o acerca do segredo da ist8ncia, do Criador e da Criaço, e responder s ds a>see coloca colocarr a Cabala no cam campo po da da .iloso.ia religiosa. as, di(erentemente da (iloso(ia, 'ue é te=rica e cu6a e7posiç#o segue s= o raciocínio, a Cabala implica um sentimento, e sua "rea se encontra intimamente vinculada ao coraç#o dos 'ue abraçam esta disciplina. + Cabala chega  pro(undidade psicol=gica da'ueles 'ue a pro(essam e une intuitivamente ao homem em comunicaç#o com 8eus. Esta comunh#o cabalística se pro(essa de modo completamente distinto do ensinado pela Teurgia n#o>hebraica. &#o tem nada a ver com as (ormas místicas tratadas pelos psic=logos. &#o tem relaç#o alguma com o tipo 'ue o(erece, por e7emplo, #ck!art , 'ue é especulativo>visual, e se di(erencia essencialmente do 'ue e7ibem a mística crist# ou hindu. Com e(eito, ser" mais correto (alar de ImisticismoJ, ou se6a, de vida cabalística 6udaica, 'ue de ImísticaJ ou Iteologia místicaJ:, 'ue n#o é mais 'ue uma atitude especulativa mental. + Cabala busca a per(eiç#o da alma pelo pelo e7ercício das Virtudes ?orais, 'ue é o lo. Deligi#o e misticismo 6udeus n#o s#o disciplinas divorciadas, por mais 'ue tenham pontos n#o comuns. En'uanto religio signi(ica culto codi.icado, comum a todos os crentes com serviço 1$/

de o(ícios pse, apegar>se a 8eus, a integrar>se e consubstanciar>se com Ele. 5 misticismo deve ser en(ocado a partir de duas (ases, uma te9rica e outra a*licada. + te9rica é uma e7press#o abstrata, produto do pensamento místico legado por geraç;es ancestrais. + a*licada é a 'ue se ocupa de assuntos concretos por cu6o meio resulta possível ao homem conectar>se com 8eus e unir>se a Ele até sentir>se participando dEle. 5 valor das letras do al(abeto hebraico e a pr"tica de reali*ar combinaç;es com elas e de suas e'uivalncias numéricas, a (ormaç#o de siglas e acr=sticos, se enrai*am pro(undamente na operativa do misticismo. Citemos apenas um e7emplo do TalmudF “Disse @a% Ye!uda de parte de @a%E saia
l)'l;l;*a* ;b@ba @

l*' ;b@b@

5 artí(ice bíblico etsalG8l, de Y bets8l, Icom sombraJ e Y G{l, I8eusJ:, através da invocaç#o divina, reali*ava misticismo aplicado.

l)'

G,ota > E7. 31.1>F “Ya!%e! +alou a Moisés& di/endoE P#is 0ue c!amei pelo nome a
twOm#O m '#O

+ utili*aç#o esotérica dos S6emt6, I&omesJ G8ivinos: para a obtenç#o de e(eitos maravilhosos, 6untamente com o emprego de (=rmulas secretas, pr"ticas ascéticas e entregas ao 7tase, s#o parte da técnica do misticismo. + pai7#o na (é e o (ervor na oraç#o podem causar no privilegiado cabalista um recolhimento até o grau de arrebatamento da realidade um estado alterado ou am*liadoh de consci8ncia , numa de(iniç#o mais moderna: 'ue o (a* sentir>se iluminado de vis;es sobrenaturais e capacitado a produ*ir coisas ou estados estranhos. + mística se desnivelou em certa medida no campo de tare(as do tipo ocultista 'ue apareceram como resultado de in(luncias estrangeiras. Entre estas desvirtuaç;es, praticada com certo e7agero, est#oF a adivinhaç#o de sonhos, a neutrali*aç#o de espíritos demoníacos, os augs a>see de conse consegui guirr median mediante te o mane6o mane6o de amulet amuletos, os, e7ercí e7ercício cioss de necromancia adivinhaç#o através dos espíritos dos mortos, invocados em rituais especí especí(ic (icos os para para este este (im:, (im:, revela revelaç;e ç;ess de aracadaras e outras artes milagreiras. 5 pr=prio Talmud condena estas (ormas de superstiç#o com o epíteto de Icostumes amorreusJ, 'ue utili*a como como denomi denominad nador or para para estas estas (ontes (ontes e7trín e7trínsec secas, as, 'ue produ* produ*ia ia o meio meio circun circundan dante, te, e 'ue deterioravam a pr=pria imagem misticista. 5 Se.er Ha\asidim ataca, por sua ve*, toda crença em magias e espiritismos. Com certe*a, todo e7cesso leva a e'uívocos, (anatismos e superstiç;es 'ue di(icultam separar a alma da casca... 5 import important antee a'ui a'ui é saber saber separa separarr essas essas supert supertiç; iç;es es da verdad verdadeir eiraa Cabala e da ?agia chamada também também de Alta ?agia: dela advinda. H" muito simbolismo em todas essas Pr-tica chamada 1$3

crenças, mas os ignorantes, n#o sabendo seu signi(icado, encheram de seres demoníacos o ar, e a cada instante pensavam ser necess"rio um nome divino, um amuleto, um pant"culo ou um ritual especí(ico para aplac">los. &#o sabiam 'ue a grande maioria dos nomes angélicos ou demoníacos das obras da Cabala s#o simbolismos para conceitos muito mais pro(undos.

R " lementos m$sticos na $blia 8esta' 8esta'ue uemos mos os import important antes es elemen elementos tos místic místicos os 'ue encont encontram ramos os ap=s ap=s uma an"li an"lise se cabalística na pr=pria )íblia. !" em seu começo, ela di*F “No princípio& Deus criou os céus e a terra... e o espírito de Deus se mo%ia sore a +ace das "guas”. G@nese 1.1,/ Este espírito n#o é outra coisa independente, sen#o 'ue é 8eus mesmo 'ue se mani(esta como s*$rito e em gnero .eminino em sua vers#o original hebraica:. &os encontramos, pois, com típicos elementos de teo.ania m$stica, ou se6a, descriç;es de apariç#o ou revelaç#o da 8ivindade.

ty#O i)r' )r' ;b@b@ h#o / Hmama

5 (enLmeno de ?aGase6 ereGs6it6, I5bra da Criaç#oJ:, isto é, a aç#o ou obra primitiva da Criaç#o do undo, cheio de mistérios e interrogaç;es, é b"sico no trabalho pensante místico 'ue trata de sondar o 'ue ocorre adiante e atr"s, acima e abai7o, com re(erncia  ICriaç#oJ. &esta IcosmogoniaJ n#o h" 'ual'uer aç#o manualT n#o h" utili*aç#o de matéri matériaa prima prima alguma algumaTT n#o aparec aparecee nenhum nenhum int interm ermedi edi"ri "rioo entre entre Deus Cri Criaador: dor: e o ?undo

twOrmf rmf)3)mam3 a hrF f#o# 3o GAsar-6 ?aGamart6 , Ide* ordens ou mandadosJ: ou twOryi ryis;s; Se.irt6, Iemanaç;es ou

Criaç#o:. S= h" a ordem emanada do Todo Poderoso 'ue com as

numeraç;esJ: criou tudo.

Da0 G0raham tsa% I,k disseF “(odos saem 0ue a P3ria)4oP pertence aos mistérios da reser%ou sua %ers4o nas pala%ras pala%ras “no princípio...” princípio...”[[ o +undamenta +undamentall é o orah ', 7ei5. ;or isso se reser%ou

hy@ Fahaha twO a twOr$: r$:)i)i

con!ecimento de Deus e a "$a )t$a 

– GIgrt6 Ha\a-6 :.J

5 espírito como Imediaç#oJ aparece 'uando 8eus (ala pela boca dos -ro(etas. 5uvimos o Salmista clamarF “... n4o te retires de mim (eu Santo #spírito.”

GSalmo 1, versículo 13

!0)f)l;lf ;mama

8eus se mani(esta também em (unç#o de seu símbolo místico ?alG-k6, Ian6o, mensageiroJ:, isto é, como um an@o c(e. @nese 1.$T 31.11T 02.1:, ou assumindo a (orma

%wObk@ b fk@ 
1$0

Habitaç#oJ: ou

hnFyki yki '#@# O@h w&i Ei3 6aS6ek6in-6 Y I5 )rilho da Habitaç#oJ:.

5s an6os como emiss"rios e7ecutando a vontade de 8eus, é outro capítulo do invent"rio

lkfyh' yh' ,wO mf r(;(f(m'mf ' ?etatrn, Idiante do ?ronoJ, etc. 8ois 8ois an6o an6os, s, além além do prin princi cipa pall ,wOr(; (se%a=t , etc. segundo uns um nome técnico criado na Bdade édia: 4 'ue é #no0ue 4 tm nomes pr=prios, e s#oF igueelJ, lJ, o ISem Semelha elhannte a 8eusJ eusJ:: e l)'yrI l)' kfymi y mi ?ik6ael, Iigu yrIb;b$@$; F@ Ba3riel, I@abrielJ, o IMar#o de 8eusJ: G8aniel 2.1T //.1 5 an6o do mal, 'ue é Satan-s orig. em hebraico ,(f f o#@#hah@ a 6aSat-n, I5 +dvers"rioJ, tradu*ido pelo grego como “satan"s”: GZacarias 3T != 1T wm%: Om%: f+@+hfh@ f #O #Of nFf ,a[-s6 6a CrLnicas /1, tem seu antecedente na serpente primitiva  ynIwO =admni, I+ +ntiga SerpenteJ ou, mais corretamente, I+ +ntiga +stutaUS"biaJ: de @nese 3.1 e I '#O#O S6edd$m, lit. Idestr sua sua vari varied edad adee nos nos espí espíri rito toss maus maus e demo demoní níac acos os My%@ Idestruid uidore ores, s, y li #ilit6, dede hlfy:yla:la l-la6, Inoi opre opress ssor ores es,, sub6 sub6ug ugad ador ores esJ: J:,, em tyliyli Inoite teJ: J: e místico. 5s an6os moram em especial no Hek6-l, I-al"cioJ: ou ?aGn, IHabitaç#oJ:, um dos sete céus. Dodeiam a 8eus agrupaç;es de an6os chamados Sera+im, Qay=t ,

–

–

–

s#o As6mada ou Asmodeus 8euteronLmio 3/.1$T -rovérbios 3.1:. Seni, Senseni e Smangalo. s#o os an6os 'ue cuidam da parturiente e de seu beb da malícia de #ilit6. G,otaZ 5 voc"bulo #ilit6 provém de l-la6, InoiteJ, 'ue é 'uando precisamente tem poder,

MyrIyi yi ;#o#o

e seria seria e'uivale e'uivalente nte aos 1$.$.

SeGir$m, demLnios em (orma de bode: de evítico

Roram grandes reali*aç;es místicasF a subida de noKue aos céusT a +liança de 8eus com sonho da esca escada da de Qac9 AbraoT o sonho Qac9 por onde an6os subiam e desciam:T o epis=dio da sarça ardenteT o ?onte SinaiT a elevaç#o de lias aos céusT como o (oram também os acontecimentos relativ relativos os a todos todos os Pro.etas e as vis;es vis;es messiâ messiânic nicas. as. Rora ?oiss, pai pai de todo todoss os Pro.etas, assumiu uma situaç#o mística particular Isa$as, e mais ainda, !eKuiel. Isa$as pLde observar 3isões

Myni;lil; w:wi : yn';;lili

em hebra hebraic ico, o, concretas em

)s@ ' k@ i

3eli.n$m: e o Trono de Deus – li.n8 3eli.n$m

hbf k@ fr:rm/m: /

 –
#O%/%wOw/ +@O+hah@ a aw@wr@ ;7a[ 6a=des6, > s*$rito Santo, 'ue também pode ser tradu*ido

como I5 Sopro SantoJ ou o IRLlego SantoJ:.

1$

?aGass8 eres6$t6 e ?erka3-6 (oram pautas (undamentais na evoluç#o da cincia mística hebraica p=s>e7ílica e, especialmente, no período talm Jereshth entre dois& nem Merka"áh a s?s& a n4o ser 0ue se +osse um s"io 0ue compreenda por sua pr?pria mentalidade” . 5 o(ício no ?emplo, a o(erenda e o sacri(ícioT a pure*a ritual e a santi(icaç#o, (oram elementos pr"ticos 'ue tornavam o misticismo aplicado, como (oram também as manipulaç;es do

M#O ' S68m, I&ome GSagrado de 8eusJ, re(erncia ao nome hw/h;hyfy; f :a63e6, nome santo i 2t@tw:w@ : MyrIw@w)@ GMr$m demais para ser pronunciado: e a percepç#o interpretada do Mym@ 3eTumm$m, Ilu*es e per(eiç;esJ, o or"culo bíblico:, incrustado no peitoral do Sumo Sacerdote. 5 %wOw/ +@O+hah@ a aw@wr@ ;7a[ 6a (uncio iona nava va como como uma uma cate catego gori riaa de #O%/ GMr$ GMr$m m 3eTu 3eTumm mm$ $m m (unc wbn: @bn: ,e3uG-6, I-ro(eciaJ:, =des6  5 Espírito Santo:, 'ue é menos 'ue a categoria de h)fw@ mas superior  de lwO+5tb@ +5tb@ a at6=l, IEco CelestialJ ou IMo* 8ivinaJ, lit. IRilha da Mo* –

GdivinaJ:. G,otaZ 7odo /2.3 > “;or"s tamém no peitoral o @r$m e o ,m$m & para 0ue este2am sore o cora)4o de ,ar4o 0uando 0uando entrar na presen)a de Ya!%e!& e ,ar4o ,ar4o le%ar" sore seu cora)4o o 2ulgamento dos +il!os de Israel diante de Ya!%e!& continuamente.”  5s autores do Talmud e do ?idras6 se ocuparam de desenvolver conceitos deístas. Am

MwO+mf

e7emploF ?aKm, Ilug IlugaarJ, rJ, e7pre press#o ss#o geo geométri étricca: como omo ,ome de Deus eus. isticamente (alando, Deus é o ?aKm do mundo, mas o mundo n#o é Seu ?aKm, con(orme as palavras de @a% Iosi en Xala+ta . &o tratado Jaba atraL atraL /:, se (ala de “shekh$náh “shekh$náh em too Habitaç#o ou -resença em todo lugar:. ?ambém sabemos 'ue n#o h" ?aKm livre de ma%'m” Habitaç#o Sanhedrin 39:, isto é, n#o h" lugar livre da presença presença divina, divina, 'ue se poderia (ormular (ormular S6ek6in-6 Sanhedrin racionalmente mediante estas e'uaç;es algébricasF

DMS " ?M,D> X DMS ?M,D> " DMS X E;> 5s an6os, 'ue n#o discriminam re(erncias espaciais por serem de categoria etérea e

Myt@ ir:r f#O#: ym' yO m' mes6art$m:, perguntamF .wO%wO %wObk@ b ;k@ MwO MwO+m; +m; hy@ hy@ ')a)a Ga86 meKm ke3do

mandat-ria 

–

–

“Kne está o l,+ar a
.wO%wO %wObk@ b ;k@ Cr/ Cr/)f)hfhf 5lkf 5f lkf )lo )lom;m; > melG k69l6a-rets ke3do+ “G ,a designam de uma maneira distinta.

Myhilolo)v)v Glo6$m:, 'ue é o plural de a h@wOwl)v lO )v Glo-[: ou dede l)' G{l:. 5s talmudistas re(erem>se a Myhilolo)v)5lwO 5v lwO+ =llo6$m, IMo* de 8eusJ: e Myhilo l)v)o 5rb@ 5v rb@ 2%@% I@ Dib7rlo$m, IRala de 8eusJ:. S#o

&o primeiro versículo do -entateuco, -entateuco, 8eus aparece como como

sete os &omes de 8eus 'ue est" proibido apagar So(rim BM:T entre eles (iguram Adona eu Senh Senhor or:, :, Tse3at6 E7é E7érci rcitos tos:, :, S6adda Su(iciente Su(iciente:. :. Especial Especial tratamento tratamento aplicaram aplicaram aos

twOm#O m ;#O  S6emt6, I&omesJ: de 8eus, com as desinncias de #OrFroF ;om@mhah@ a 6amme.or-s6, I5 E7plícitoJ, donde #OrF roF ;m@mo hah@ a M#O ', S6em 6amme.or-s6, Isemân(orasJ ou Iclavículas de %$@ Fhfhf 6agadl, I5 @randeJ:, %f 2y@y ;m@@mhah@ a Salom#oJ, signi(icando I5 &ome E7plícitoJ:, lwO%$@ w%+@ %O f+@hfhf 6aKKads6, I5 SantoJ:. S#o os &omes de 6ammeu[-d, I5 -articu -articular larJ: J: ou #OwO 8eus 'ue surgem das letrasF de / letras, 'ue é o &ome hyF :a6, letras yod-!$:, cu6o valor numérico numérico é 1T e de 0 letras ou TetragramaF hwO Fhy: hy: :e6o3-6, letras yod-!$-%a%-!$:, 'ue vale /. Esclarece o Talmud 'ue “n4o se l$ como se escre%e[ se escre%e #o-h> e se pronuncia le.0>th ,donay estes Nomes de Deus” ]idushin $1:.

M#@ ' Ohaha

&a pr"tica usual, (ora do o(ício religioso, se pronuncia simplesmente 6aS68m, I5 &omeJ: &omeJ:.. @ai ,a ar Mémel distingue distingue a 8eus, ao 'ual (a* mani(estar mani(estar>se >se assimF assimF “uando 2ulgo as gentes Me c!amo lohNm[ 0ua 0uando ndo castigo castigo os ma mal%ad l%ados os se Me den denomi omina na se"a'th[ 0uando oser%o os pecados do !omem& Meu patronímico é l haaN [ e 0uan 0uando do Me compade)o& compade)o& idrash:. h:. 5s talmud talmudist istas as n#o n#o escla esclarec recera eram m o alcanc alcancee dos &omes de do!e, Sou Ha-hem” idras Kuarenta e duas e setenta e duas letras 'ue se (ormam além de empregar as Combinaç;es de etras, também com os valores das

twO%@%+2+@ n;2 neKuddt6, Ipontuaç;es, vogaisJ:.

5s &omes de 0/ e $/ etras poderiam ser derivaç;es das Tre!e Virtudes de Deus, 'ue s#o aclamadas em 7odo 30.>$F “Ya!%e!b Ya!%e!... Deus de compai14o e de piedade& lento para a c?lera e c!eio de amor e +idelidade[ 0ue guarda o seu amor a mil!ares& tolera a +alta& a transgress4o transgress4o e o pecado& mas a ninguém dei1a dei1a impune e castiga a +alta dos pais nos +il!os e nos +il!os dos seus +il!os& até a terceira e 0uarta gera)4o.” 5 &ome S6adda contém uma insinuaç#o ao mistério da vinculaç#o entre 8eus e os -atriarcas. Em 7odo .3, lemosF “,pareci “,pareci a ,ra4o& a Isaac e a Kac? como l haaN [ mas pelo meu nome& #ah"eh & n4o l!es +ui con!ecido.” Decorde> se 'ue no m"7imo serviço sagrado, 'ue o Sumo Sacerdote o(iciava no Santo Santu"rio o Sagrado 8ia do -erd#o, n#o teria (eito mais 'ue a invocaç#o do S6em de Kuatro letras. 1$$

5 misticismo encontrou logo seu desenvolvimento através dos livros apocalípticos. &a época dos macabeus (oi cultivado pela seita dos ss8nios, a ala es'uerda dos \asid$m primitivos. Esta seita se havia proposto a materiali*ar os ensinamentos místicos no espírito deF “V?s “V?s sereis sereis para mim um reino de sacerdotes e uma na)4o santa.” G7odo 19. + terra de Bsrael (oi destruída e com ela (eneceu a seita essnia. + S6ek6ina6 ou Presença Di3ina acompanhou o povo de Bsrael no desterro.

0ilon de Aleandria , nascido em / a.C., 6udeu de educaç#o helenística, mas possuído por íntimos sentimentos religiosos, lançou>se ao descobrimento de 8eus e o encontrou misticamente no

,wOm%: m%:+a+a M%F)f)f

elogio elogio do 7tas 7tase. e. :ilon 6" se re(eria ao GAd-m =admn :, o racional su*erior criado *or Deus 1 Sua imagem e semel6ança , 'ue antecede e di(ere do en(o'ue de +d#o, pai de toda a espécie humana, 'ue 8eus (ormou com o p= da terra. :ilon (oi 'uem levou a IalegoriaJ ao m"7imo desenvolvimento. desenvolvimento. + JalegoriaL é o método de interpretaç#o 'ue desconhece o sentido imediato, ob6etivo> literal, das Escrituras, como se retirasse o manto envolvente super(icial e descobrisse de seu interior outro signi(icado, de sentido simb=lico, velado em sua pro(undidade. +ssim, por e7emplo, no relato do para paraís ísoo de @ne @nese se,, para para os aleg alegor oris ista tas, s, o 6ard 6ardim im é o c
twOmw@ mw@#O#r:rO y#O : y#O 'r:r o%@%: @ Dors68 ;es6umt6, Ipes'uisadores de registrosJ:.

&a (ace pr"tica, sustentava :ilon 'ue o homem homem est" compos composto to de cor*o e alma e deve a(asta a(astar>s r>see de v#os v#os lu7os lu7os mundan mundanos. os. :ilon prop;e 'ue o homem se desprenda das roupagens voluptuosas e renuncie s (al"cias sensuais, 'ue lhe impedem de consagrar>se plenamente  vida espiritual. Em um estudo 'ue, segundo parece, escreveu em sua mocidade, :ilon e7p;e um argumento 'ue tende a demonstrar a verdade do parado7o est=ico de 'ue “somente o !omem s"io é li%re” , por'ue sustenta 'ue o homem culto é a'uele 'ue (a* voluntariamente o 'ue é reto e 6usto. ?anto 'ue, segundo a mesma tese, todo homem tolo ou mau é um escravo. + aludida soberania ou vontade I(ilonianaJ deve entender>se como domínio das pai7;es e o seguimento a 8eus.

 " Princ$*ios da Cabala Em seus princípios, a Cabala estabelece 'ue 8eus é o -rimeiro Ser no Aniverso, o

,wO#O#O)rI )rIhah yw@ a yw@*mf *mfhfhf Hamats7 6a;iGs6n, I+ -resença -rimeiraJ:, essncia espiritual

acima de todo entendimento e 'ue escapa a todo raciocínio humano. + 8eus n#o cabe nen6um Kuali.icati3o de dimens#o, limites, comparaç#o, variaç#o, vontade, (im ou instinto, tempo, espaço

1wOs5,y)' s5,y)'

ou potncia, por'ue 8eus é o Sumo em -er(eiç#o e Bn(inito, e por isso se lhe di* G{nS. , ISem Rim, Bn(inito, Blimitado, Sem imitesJ:. Essa vis#o da 8ivindade se apro7ima intri int riga gant ntem emen ente te da vis# vis#oo hind hinduu do aspe aspect ctoo imani imani(e (est stad adoo de 8eus 8eus,, o +bso +bsolu luto to,, cham chamad adoo =ara0rahman, 'ue também também n#o possui possui 'uali(i 'uali(icat cativo ivoss e, por isso, isso, é chama chamado do de O$r+,na Sem Kualidades:. 1$2

Sabemos 'ue todo evento espor"dico é ca=tico, e o mundo, ao contr"rio, é pura ordem, por'ue 6ustamente n#o é casual, mas a obra do Criador. 8eus, de

,yI)a

G4in, I&adaJ: o

#Oy' :8s6, Ih"T a e7istnciaJ:. ,otaZ :8s6 ( #Oy' ) e 4in ( ,yI) a ) s#o concepç;es e7istenciais importantes na teoria do

originou em

misticismo. 5 :8s6 importa 'ue Ih"J o 'ue IéJ, de um modo ob6etivo, e cu6a presença se mani(esta sensorial ou intelectualmente. 5 4in, ao contr"rio, implica o In#o h"J em sentido orgânico, isto é, onde a percepç#o regida pelos sentidos eUou a inteligncia 6" n#o consegue registr">lo de maneira alguma. 5 4in seria o substrato recLndito, de imponder"vel essncia celestial, 'ue impulsiona energia criadora, e 'ue s= pode ser en(ocado por certa captaç#o espiritual e divina de almas puras capa*es de neutrali*ar o :8s6. -ara o cabalista, esta alienaç#o de seu IegoJ n#o sup;e maso'uismo nem contradi* o livre>arbítrio do homem, mas é uma idéia b"sica do misticismo hebreu. as, como da -er(eiç#o Espiritual se engendrou o material e (initoW + Cabala responde a

twOryis;

isso com sua teoria de Se.irt6, I&umeraç;esJ ou IEs(erasJ: > e7posta pela primeira ve* no Se.er :etsir-6 >, 'ue se encontram re(letidas na oraç#o sab"tica matutina Jl AdnL 8eus Senhor:.

twOryis ; Se.irt6: s#o de* e7atamenteF tr8s na ordem lk/ /#o Sk6el, n// ,.es6, I+lmaJ:T e Kuatro em hbf 't@ Te3-6, IBntelignciaJ:T tr8s na ordem #O +s

I&ature*aJ:.

twOryis;

+s Se.irt6: 4 (undamentais para a e7istncia 4 (oram chamadas pelos cabalistas com as designaç;es e na ordem 'ue segueF

I II "

(<t6er)Z CoroaT turbanteT ornamento. (\9k6ma6)Z SabedoriaT habilidade t écnicaT e7perincia.

III 

(in-6)Z Compreens#oT intelignciaT entendimento, discernimento.

IV "

(\sed6)Z RidelidadeT benevolnciaT bondadeT piedadeT graça.

V " VI 

(Be3ur-6)Z MigorT (orçaT poderT valentia. (Ti.Gret6)Z )ele*aT gl=riaT honraT magni(icncia.

VII "

(,ets-[)Z EternidadeT (ulgor, gl=ria.

VIII "

(Hd6)Z Esplendor, ma6estade, vigor. 1$9

I2 "

(:esd6)Z Rundamento, alicerce, base.

2

(?alk67t6)Z Deino, reinadoT domínioT reale*a.

twOryis

8eus instrumentou as ; Se.irt6: como se (ossem canais 'ue descobrem Seus e(eitos. S#o de* emanaç;es, de* sublimaç;es, de* roupagens, de* categorias ou escalas de

twOryis;

evoluç#o, embora n#o ha6a unanimidade de critério 'uanto a se as Se.irt6: s#o aut"r'uicas em sua essncia, ou n#o s#o mais 'ue variaç;es caleidosc=picas da 0onte 'ue é o

1wOs5,y) ' G{nS. :.

twOryis;

+tualmente h" cabalistas 'ue percebem a semelhança da noç#o mística das Se.irt6: e das mais modernas teorias da Rísica, como a ?ecnica =untica e a Teoria das

twOryis

Su*ercordas. 8i*em, inclusive, 'ue as ; Se.irt6: de* da Cabala corresponde s / dimensões es*aciais da ?eoria das Supercordas. Como a vers#o mais recente prev // dimensões 1 espaciais e uma temporal:, h" ainda um paralelo possível, 6" 'ue haveria uma 11

ta% @

Se(irah, chamada 8"ath, IConhecimentoJ:, escondida entre a 3 e a 0 Se(irah, ou se6a, entre a 1 e a / 5rdem Gver Com*lemento %%, adiante. 8eus emanou de Si a primeira Se+ira!, <t6er, 'ue se passou também a chamar de

hlf 3ma MwOr ;m ?aGal-6, I@rau ElevadoJ: e também de ,wO* rF

;atsn, IMontadeJF (a*er Sua Montade:, segundo a tese (ilos=(ica de Sc6lom9 ben Babirol . 8esta Se+ira! sublimou>se a segunda e desta a seguinte, e assim sucessivamente. 8e modo 'ue cada uma das twOryis; Se.irt6: é de menor importância 'ue a precedente, ainda 'ue todas (uncionem s= por

twOryis;

in(luncia divina. +s trs primeiras Se.irt6: tm também, segundo muitos cabalistas, uma especial prima*ia de emanaç#o sobre as sete restantes. Com as trs primeiras o ?riângulo 8ivino:, uma ve* tendo sido emanadas, 8eus n#o se serviu mais, circunstância chamada

Myli k@ 'h a trFybi ;#O S6e3ir-t6 6a
+ Cabala concebe meta(isicamente 'uatro estados na constituiç#o do Aniverso. 8ito em outras palavrasF 'ue 'uatro undos concorrem em sua (ormaç#o. S#o níveis constitutivos e ao mesmo tempo cosmogLnicos. S#o elesF

I" II "

l*f)f b@ eriG-6, I&ascimentoJ > do verbo )rF f GAtsil7t6, IEmanaç#oJ 4 do verbo

12

– Gats-l, IretirarJ:T – bar-G, IcriarJ:T

III " I(ormar, moldarJ:T

:etsir-6, ICriaç#oJ ou IRormaç#oJ > do verbo

r*fyF

– ats-r,

h#f o f Gas-6, I(a*er, reali*arJ:. 8e 1wOs5,y)' G{nS. : emanaram as De! twOryis; Se.irt6: 'ue i)a GAtsil7t6:. +bai7o se acha o ?undo de h)fyrI ;b@ constituem o ?undo de tw@ly*@ eriG-6:, 'ue é e7istencial como se (osse um 'uadro negro pronto para receber a escritaT é o undo das idéias criadoras, da (or6a de #Oy' :8s6: a partir de ,yI)a G4in:T é o undo 'ue contém os pal"cios e o trono divino e onde se encontram almas piedosas. + acusaç#o de (ormas e de ordem pertence ao ?undo de hrFy*iy: :etsir-6:T é o undo das de* classes de an6os, é o mundo das coisas espirituais sua (ormaç#o se apro7ima da teoria atomista:. 5 engrossamento ou # 3o densi(icaç#o maior da matéria até e(etivar sua relidade nos traslada ao ?undo de hyF i @#hO f Mlfw O G>l-m GAsi-6:T é o nosso mundo ordin"rio, 'ue se costuma chamar l' f 6aS6a.8l, I5 undo Bn(eriorJ:, todo o #Oy' :8s6: materiali*ado e concreto. as tudo se encontra *otencialmente em 1wOs 5,y)' G{nS. : , e o in(lu7o da IV "

GAsi-6, IDeali*aç#oJ > do verbo

–

vontade de 8eus, em sua unicidade absoluta, é o 'ue impulsiona sempre a tudo, disposto em suas respectivas graduaç;es. 8e modo 'ue o estrato mais in(erior também e7iste s= por desígnio divino. 5 homem enlaça os undos por seu amor a 8eus. 5 amor é o laço supremo entre a alma do homem e Deus. 5 ente ou energia anímica 'ue chamamos comumente JalmaL se comp;e também de v"rias categorias, a saberF

#O n// ,.es6:F + JAlma Vi3enteL Gtraduç#o mais ade'uada, no entender do relato de 9$nese, a 'ual impele todo ob6eto da Criaç#o e se re(lete no ?undo de hyF i # 3o GAsi-6:T II  aw@r ;7a[:F 5 JSo*roL Gtambém I(LlegoJ ou IespíritoJ, 'ue pulsa nos vegetais e nos animais, e 'ue é de ordem do ?undo de hrFy*iy: :etsir-6:T # n:O ,es6am-6:F + JAlmaL pr=pria somente do homem Gportanto, podendo III " hmf f b@ eriG-6:T se tradu*ir por JAlma HumanaL , concernente ao ?undo de h)fyrI ; I

121

hy@ Fa

h%Fyiy:

\a-6: ou :e[id-6:F JVidaL ou JMnidadeL, 'ue IV  inspiram somente a homens superiores em 'ualidade ética>espiritual. Seria a I+lma dos -er(eitosJ, numa concepç#o gn=stica. -or sua nature*a, estaria relacionada ao ?undo de GAtsil7t6: e poucos homens teriam acesso a esta categoria de alma.

tw@ly*@ i)a

+ escatologia se ocupa das doutrinas acerca das coisas (uturas, ou se6a, do estudo da crença na imortalidade da alma, de seu 6uí*o, retribuiç#o e pena, e se re(ere  vida p=s>morte e ao (im

Myti ;mh@ a tyF ;ti @ Te[i-t6 6ammet6$m, Iressurreiç#o dos mortosJ: e #O n@ // ha trF) f @#f hO f Has6aGa~rat6 6ann.es6,
Isubsistncia da alma GviventeJ ou sua imortalidade:.

&ada disto re*a e*ressamente na )íblia, (ora o 'ue dei7a transparecer por um prisma m$stico o (ato narrado no capítulo 3$ de !eKuiel os ossos secos 'ue (oram novamente revestidos de carne, 'ue muitos interpretam erroneamente de modo literal:. ?ambém ouvimos Ana a m#e do pro(eta Samuel: orar a 8eusF “...  #ah"eh 0uem +a/ morrer e %i%er& +a/ descer ao heol 'o @eino dos Mortos5 e dele suir.” G1 Samuel /.

;abi Bamliel Sanhedrin, 9: v na e7press#o de 8euteronLmio 31.1, um indício de

Myti ;mh@ a tyF ;ti @ Te[i-t6 6ammet6$m: na (ora!F “#ah"eh disse ent4o a Mo$s)sE P#is 0ue %ais descansar com os teus pais& e este po%o se le%antar" para se prostituir com os deuses da terra estrangeira em 0ue est" para entrar. #le %ai me aandonar& rompendo a alian)a 0ue com ele concluí.” uito do conte
Citemos como e7emplos algumas (rasesF “6s teus mortos tornar4o a %i%er& os teus cad"%eres ressurgir4o. Despertai e cantai& %?s os 0ue !aitais o p?& ... e a terra dar"  lu/ somras” Bsaías, /.19:T “... e com tua 9l?ria me atrair"s” Salmo $3./0:.

&este caso, o místico (a* uma mani(estaç#o de (é de 'ue 8eus se ocupar" dele depois da morte, como em vida. &#o se detém em imaginar o 'ue é a morteT lhe basta estar ligado a 8eus. Concebe a 8eus como Eterno, e como ele se considera parte de 8eus, por simples car"ter transitivo lhe é ("cil concluir 'ue algo desta parte 'ue lhe concerne continuar" imortal. 5s livros ap=cri(os tra*em esta crença de (orma clara. &o Segundo #i3ro dos Hasmoneus , disse sobre isto o terceiro dos sete (ilhos imoladosF “Deus& estes memros de meu corpo 0ue (u me deste& sacri+ico pela Santa (ora!& e espero 0ue me se2am de%ol%idos depois de min!a morte.”

12/

' " > Se.er 6a:etsira6

hrFy*iy :@ha r/s'

5 Se.er 6aetsira6, I5 ivro da Criaç#oJ ou, mais corretamente, I5 ivro da Rormaç#oJ: é a obra mais antiga de ordem puramente mística. ?ambém conhecido apenas como Se.er :etsira6, sua autoria chegou a atribuir>se ao pr=prio patriarca Abrao, mas seguramente n#o é posterior  ?is6na6 do Talmud. Seu te7to original, con(uso e cheio de erratas, é de uma sinta7e di(ícil e emaranhada. Se comp;e de trs temas, a saberF

/f " A in.lu8ncia dos .eitos de DeusU %f " > 6omem (microcosmos) e sua relaço com o macrocosmosU 5f " A combinaço de letras+ +s De! Se.irot6 ou ,umerações 6unto com as %% letras 6ebraicas s#o as Trinta e Duas Vias ou Camin6os da Sabedoria, 'ue convergem ou se unem em sua (onte comum, em

Myhil)o v Glo6$m, I8eusJ:. 5s n
símbolos, mas as (ormas de todo o E7istir e as bases do Aniverso. 5s 1 nse aos 1 atributos in(initos e 'ue correspondem a 8eus, amo
 5 *rinci*ais (

), 'ue re(letem os elementosF terra e ar, 6untos:, -gua e

.ogoT  ' de *ron7ncia du*la , uma débil e a outra (orte, 'ue representam os antLnimosF vida e morte, pa* e desgraça, sabedoria e necessidade, ri'ue*a e pobre*a, cultivo e desterro, graça e repuls#o, poder e servitudeT  /% letras sim*les, 'ue representam os 1/ signos do Zodíaco. + numeraç#o imagina também a representaç#o dos pontos cardeais, dos =rg#os humanos e suas atividades psico>sensoriais, dentro de sua simbolística. 5 Talmud menciona v"rias ve*es o Se.er :etsira6 e o e7egeta simplicista ;as6i também

Myiw@ry*i

comenta nestes casos os Tsiru.im  > combinaç;es das letras, uma importante operaç#o mística da Cabala: conseguidos por intermédio de seu estudo. 5 Dr+ ,eumark considera 'ue o Se.er :etsira6 teve intensa repercuss#o e pro(unda in(luncia sobre os cabalistas do século NBBB.

 " > Se.er 6aa[ir

ryi fbh@ a r/s'

5 Se.er 6aa[ir, I5 ivro )rilhanteJ: é um pe'ueno volume, cu6a autoria é atribuída ao tanaíta ;abi ,e[unia ben 6ase em unel, -rovença, onde viveu ;abi :aako3 6a,a!ir . 123

Constitui um ?idras6, isto é, um con6unto de narraç;es e homilias, 'ue se encontra ordenado e redigido de modo muito débil. 5s protagonistas s#o muitos dos tanaítas e amoraítas talm
x " > Se.er 6aEo6ar

rhaw o&@ha r/s'

5 Se.er 6aE6ar, I5 livro do DesplendorJ:, atualmente muito em voga, e 'ue se converteu na obra cl"ssica do misticismo, (oi denominado pelos di(erentes cabalistas com diversos nomes, a saberF ?idr-s6 :e6$ }r IComent"rio do Ha6a u*:, ?idr-s6 6aE6ar IComent"rio do DesplendorJ:, HaE6ar 6aBadl I5 @rande DesplendorJ:, e se di(undiu com o título de HaE6ar 6a=ads6 I5 Santo DesplendorJ: ou simplesmente E6ar, IresplendorJ:.

rhO a&

Bnspira>se o título no versículo de Daniel /%+5, 'ue di*F

ay+irhF f rhO a& ;k@ w@rhi&:ya Myli k@ i ;# amo h@ wa : %e!ammaskilíym ya/!íru ke z'har !ara0íyaO

J>s Kue so esclarecidos res*landecero como o resplenor !6arh do .irmamento+L +s primeiras impress;es da obra (oram (eitas em ântua e Cremona, no ano de 12, e logo em +msterd# em 10/, seguidas de inse em santidade. 5 Eo6ar se comp;e de cinco partes. +s trs primeiras correspondem a coment"rios ao -entateucoT a 'uarta, é de complementos 'ue se conhecem como Tikun8 E6ar e tra*

ty#O i)r' ;b@

consideraç;es acerca do voc"bulo ereGs6$t6, Ino princípioJ:, 'ue inicia a )íbliaT a 'uinta e
twOl$@ im;

dos cinco clesiastes e st6er.

?egillt6, IrolosJ:F Cntico dos Cnticos, ;ut6, #amentações,

120

5s místicos crem (irmemente 'ue o espírito do Eo6ar reconhece a mesma origem 'ue a $blia e o Talmud. 5 Sinai seria o ponto comum de partida para os trsF a $blia, o Talmud e o Eo6ar. +tualmente o IcultoJ ao Eo6ar est" retornando com (orça através de grupos de cabalistas 6udaicos sediados especialmente nos EA+. -ara estes grupos, o simples ato de passar os olhos sobre uma p"gina do Eo6ar em hebraico, mesmo sem entender uma palavra, 6" produ* resultados redentores W:. Esta crença é muito controversa% &a realidade, muitos dos ditos do Eo6ar s#o repetiç;es de coisas 'ue se encontram no Talmud e nas HomiliasT s= 'ue a'ui recebem uma nova lu*. Com suas raí*es antigas e pro(undas, tem ramos novos e numerosos em sua copa. +o longo do tempo so(reu agregados 'ue se incorporaram a sua primitiva redaç#o, chegando a (undir>se e integrar>se numa s= obra. 5 Eo6ar menciona v"rios livros e em seu conte7to tra* citaç;es dos mesmosT alguns destes livros s#o conhecidos, ou n#o, como, por e7emplo, o JSi.r- Ditsin$utaL cu6a autoria se atribui a !ac=:. 5 Eo6ar se re(ere também a personalidades 'ue em sua maioria s#o os mesmos protagonistas da $blia e do Talmud, s= 'ue a'ui ad'uirem dimens;es misteriosas e s#o tratados com uma ins=lita dispensa dos (atores de lugar e tempo. Q 'ue no Eo6ar estes dados s#o considerados de um modo muito relativo, e é muito el"stico na colocaç#o dos (atos. 5 importante é o espírito 'ue in6eta nas letras, o vigor 'ue insu(la nas palavras e a alma 'ue in(lama na Tora6. 5 Eo6ar agrega santidade ao santo e sumo espírito ao espiritual. +demais, sustenta e incentiva o homem para convert>lo em um participante ativo no processo universal, ensinando 'ue cada boa aç#o inclina a vontade divina em direç#o a emanaç;es bené(icas.

/ " > Autor do Eo6ar Segundo a tradiç#o mística, o Eo6ar (oi escrito por ;abi S6imon ben :o[a conhecido pela sigla ;as6bi: e por seu (ilho ;abi la!ar em sua permanncia na cova durante 13 anos. 5s alunos de ;abi S6imon reuniram suas di(erentes partes em um s= livro 0 anos depois da morte de seu mestre. 5 cabalista ;abi ?os6e ben S6em To3 de #e9n 1/>13: achou os originais do Eo6ar e lhes deu publicidade. Esta vers#o n#o (oi aceita por todos e encontrou resistncia por parte de muitos investigadoresF > 5 ;abino Iaaco3 mden sustenta 'ue o Eo6ar é de ;abi S6imon ben :o[a, mas reconhece 'ue também contém agregados de épocas posteriores, especialmente e7press;es pr=prias do período espanhol e 'ue é di(ícil separ">las do te7to primitivo. > Segundo H+ Braet!, A+ Beiger e outros estudiosos, o autor do Eo6ar é o pr=prio ?os6e de #e9n, pois sua vi 5 erudito ;abi Da3id #uria demonstra com argumentaç#o assa* convincente 'ue n#o poderia ser ;abi ?os6e de #e9n o autor do Eo6ar. > Hilel Eeitlin, em um minucioso estudo, chega a concluir 'ue ;abi S6imon ben :o[a e sua pliade legaram a seus seguidores as bases do misticismo no idioma aramaico usado na'uela época. ogo se (i*eram coment"rios 'ue (oram (undidos com o primitivo original numa s= obra. +ssim até a época de ;abi ?os6e de #e9n , 'ue reuniu todo este material, dando>lhe a redaç#o (inal, mas conservando suas características antigas. 12

> ?argolis e ?ar di*em, em sua JHist9ria do Po3o QudeuL F “, composi)4o nos assegura 0ue o Uo!ar n4o poderia ser ora de uma s? pessoa ou de uma gera)4o. Seu conte]do crescia& simplesmente& com o tempo& até 0ue Mos!e de 7e?n deu-l!e pulicidade.”

// " ?isticismo @udaico na uro*a at o Sculo 2VIII 5 misticismo passou do 5riente particularmente da )abilLnia:, através da Bt"lia,  Europa e se di(undiu na +lemanha e na Rrança. &a Bt"lia, eis os nomes dos principais místicosF > Abu Aar9n en S6muel Hanas$ , de )abilLnia atual Bra'ue:T > S6a.t$a, poeta e místico, aluno de Abu Aar9n 4 viveu até 22T > S6abet-i en Abra6am Donnolo 913 4 92/:, da Bt"lia eridional. 8esde a segunda metade do século NBB o 6udaísmo europeu começou a so(rer maiores perseguiç;es, 'ue o condenou a grandes sacri(ícios. Esta situaç#o se re(lete no estado de ânimo e nos sentimentos íntimos dos 6udeus 'ue (icaram predispostos ao misticismo ético. 5 amor a 8eus e a santi(icaç#o de Seu &ome s#o ideais 'ue logram multiplicar seus adeptos, em uma época marcada pela barb"rie. 5 livro mais popular, de elevada ética social e individual, 'ue se encontra nesta época é o

My%Iysih3 a r/s' Se.er 6a\asid$m, I5 ivro dos -iedososJ:. Este livro, impresso em 132, n#o é de uma s= peça nem de um s= autor, mas é a (eitura de v"rias geraç;esT produto do (olclore acumulado, 'ue havia absrovido em si as esperanças, crenças, contos e (antasias do povo. Segundo este livroF a rai* da Tora6 consiste na pr"tica religiosa, e a oraç#o entendida e consciente supera as boas aç;es, sendo a devoç#o a essncia da oraç#o.

My%Iysih3 a r/s'

5s redatores (inais do Se.er 6a\asid$m: (oram os místicos ;abi S6muel en
My%Iysih3 a r/s' Se.er 6a\asid$m: com agregados de sua pr=pria colheita.

5 discípulo mais conhecido de ;abi :e6uda Ha[assid é ;abi la!ar en :e6uda (alecido em 1/32:, de worms. Escreveu as obrasF J;oK8a[L lit. IRarmacuticoJ:, JSd S8[elL

l)'y*irF

lit. ISegredo da BntelignciaJ: e J;a!ielL nome de um an6o, orig. – ;atsiel, Iinha MontadeUDa*#o é 8eusJ:. &elas, sustenta 'ue a ra*#o humana n#o é su(icientemente apta para de(inir a essncia de 8eus, por'ue o homem é capa* de analisar apenas o 'ue é possível comparar e o 'ue est" submetido s leis de tempo e espaço. Dabi Ela*ar é um pioneiro da Cabala A*licada e manipulava com combinaç;es de n
;abi Abra6am en Da3id 6a#e3i 111 4 112:, conhecido como “Da0e =r$me$ro” , é o autor da obra JSe.er 6a=abala6L 11:, I5 ivro da ?ransmiss#oJ, depois renomeada como Jmun- ;am-L ICrença ElevadaJ:. Q um trabalho apologético 'ue pretende conciliar a religi#o 12

com a (iloso(ia ou a divergncia entre a tese de I8eus 'ue sabe de tudoJ 5nisciente: e a crença no Ilivre>arbítrio do homemJ. 5 “@aed” divide os preceitos ordenados em cinco classes, a saberF 1: religiososT /: morais>éticosT 3: civis e trabalhistasT 0: comerciais e sociaisT : n#o submetidos a racionalismo algum.

;abi Abra6am en Its[ak 111 4 11$9:, conhecido como “Da0e e+,no” , é autor de muitas obras 'ue se perderam. Entregou a seu (ilho, ;abi Its[ak Sagu$,a6or , os segredos cabalísticos 'ue recebeu do -ro(eta Elias.

ryi @bhf a r/s'

Sagu$,a6or, o suposto autor do (Se.er 6aa[ir), escreveu apenas livros sobre Cabala. Como era cego, di* a tradiç#o 'ue, com sua vista espiritual, pressentia a 'ualidade da alma da'ueles 'ue se apro7imavam, e sabia sondar seu destino. Sua (orça era a pro(unda meditaç#o e a intensidade de suas oraç;es. + intenç#o consciente na oraç#o serve para materiali*ar o apego a 8eus. &a ascens#o do segredo divino, Sagu$,a6or

1wOs5,y)' {nS. , I5 Bn(initoJ:, hbf f#O m; a ?a[s6a3-6, I5 -ensamentoJ: e rw@b% @ I@ Dib7r, I+ RalaJ:, com sentido pr=prio na terminologia usada. Ele encontrou no ivro de != /2.1/: a tese das Se(iPrLth e sua origem a partir de ,yi)a (4in)F reconhece trs graus, 'ue s#oF

+ (rase interrogativa

)*' fm it@ @ ,yi)am ' hmf k;hf wa : "eha*khmah meEá$Nn t$mmats>E , Jmas a Sabedoria donde ela *ro3mL:, ele trans(orma em enunciaç#o a(irmativaF

J o saber de 4in encontres+L Embora Sagu$,a6or se sirva do termo Se.irt6, pre(ere utili*ar a acepç#o de

MyrIw@b%@ I@ Dibur$m, Ipalavras, 7ogosJ:. Considera 'ue a mística do idioma é também a mística de sua escritura e de suas letras.

5s principais alunos de Sagu$,a6or (oram ;abi !ra en S6lom9 e ;abi A!riel 11 4 1/32:, mestre de ,a[m-nides.

A!riel considerou a 8eus como o JMm Sem 0imL a Kuem pode conhecer>se pelos atributos negativosT a 8eus n#o se deve ad6etivar com designaç;es positivas. 8eus é invari"vel e imut"vel por'ue est" acima de todo conceito e en(o'ue humanos. Essa idéia se assemelha muito  noç#o hindu no Peanta: do aspecto Bmpessoal do +bsoluto, o Parabra6man. 12$

Bmportante é citarmos duas obras muito antigas, mas 'ue s= (oram impressas no (inal do século NMBBBF o JSe.er 6aPl$aL 5 ivro da aravilha: e o JSe.er 6alos por estruturas novas, (ortes e per(eitas em sua mística secreta. + operativa cabalística se aprecia na 6usta manipulaç#o das Trinta e Duas Vias de Sabedoria, 'ue é o somat=rio das De! Se.irt6 mais as Vinte e Duas #etras do al(abeto hebraico, 'ue (ormam os Canais de comunicaç#o entre as Se.irot6.

b

Me6a>se 'ue a adiç#o da primeira letra do Pentateuco  : 4 o I)J > mais a (ormam o algarismo 3/, segundo a e'uivalncia numérica.

,otaZ

+ primeira palavra do Pentateuco é

ty#O i)r' ;b@

l: 4 o

ereGs6$t6, Ino

l)'r ;F#yo I :israGel, IBsraelJ, 8euteronLmio 30.1/:. 5 b bth: e o l l"med: (ormam lb@ a bal, In#oJ:. Bsto pode (ormar a seguinte (rase

princípioJ, @nese 1.1:T a
misteriosaF

l)'r ;#F yo I lb@ a ty#O i)r' ;b@ ereGs6$t6 bal :israG8l, I&o princípio n#o Ghavia BsraelJ:. !untando ainda a
t: e a primeira de Israel o y:, (ormamos

yt@ il ib; @ l)'r ;#F oyI ty#O i)r'b@ ereGs6$t6 :israG8l bilt$, I&o princípio, Bsrael n#o e7istia%J:.

HaPl$a e Ha
religiosa 'ue surge da $blia e do Talmud. -ara ele nada era mais essencial 'ue a crença na Criaç#o a partir do &ada, a providncia divina e a oniscincia de 8eus. Kuando lhe perguntaram 'ual é o serviço a 8eus, sua resposta r"pida (oiF “(udo a0uilo 0ue contém deleite de alegria 2unto com temí%el respeito.” 8epois da e7puls#o dos 6udeus da Espanha, em 109/, os cabalistas levaram consigo o misticismo  Bt"lia e ao 5riente. +lguns deles s#oF

;abi ?eir en :e[e!Kel Ibn BabaZ &asceu na Espanha, em 102. De(ugiou>se na ?ur'uia. Seu livro principal é JA3odat6 Ha=des6L , no 'ual e7p;e sua teoria de (orma ordenada, ilustrando o contraste entre a (iloso(ia grega e a vis#o 6udaica do mundo ao re(erir o desenvolvimento da mística 6udaica. 5pondo>se a ?aimnides, sustenta 'ue a inteligncia humana n#o é su(iciente para captar os segredos da Tora6 e de seus preceiros. S= a ICabalaJ: é o implemento ideal para o saber verdadeiro.

hlf fb+@ f =abala6,

hmf k;f ty#O i)r'

;eGs6$t6 lia6 en ?os6e de Vidasc6Z Q o autor do livro \9k6ma6, I-rincípio da SabedoriaJ:, composto de cinco partesF Temor, Amor, Arre*endimento, Santidade e ?odstia uma verdadeira apresentaç#o graduada da Senda Espiritual%:. Vidasc6 sustenta 'ue o homem deve munir>se de trs dotes essenciais para melhor servir a 8eus, 'ue s#oF 0, Seguridade e Alegria. &#o renega a vida, mas pretende santi(ic">la mediante a observaç#o dos preceitos. Em cada preceito encontra santo misticismo. Segundo Vidasc6, s#o trs os go*os 'ue auguram a (elicidade do Imundo vindouroJ, a saberF o Sol, a Tora6 e a unio do homem e da mulher.

;abi :its[ak #uria (/R5F " /R'%)Z Chamado o JAriL lit. Ile#oJ:, renovou a Cabala ashkenaz$ . +creditava na Cabala com uma simplicidade natural. Em tudo via um processo de

lw@$l;y i$@

(Bilg7l), isto é, de reencarnaço de almas 'ue reaparecem em outra geraç#o,  procura de lograr o J>l-m 6a>Tik7nL, isto é, o Ciclo de Deali*aç#o ou undo de +per(eiçoamento acreditava 'ue o Pro.eta lias havia reencarnado como ;abi Aki3a, o autor do Se.er :etsira6:. Esta migraç#o de almas metempsicose: depois da puri(icaç#o reconhece no sistema luriano,

lw@$l;y i$@

ademais, outro tipo de (Bilg7l), 'ue é o JIb7rL, e 'ue serve para apressar o processo. Consiste em 'ue, 6" nascida a pessoa, lhe ingressa outra alma mais é um caso de impregnaç#o de alma:, de (orma 'ue (uncionam duas ou mais repetidas, para e7piar determinada in(raç#o ética cometida em uma encarnaç#o anterior.

,otaZ Como se pode ver, a escola luriana de Cabala é claramente

IreencarnacionistaJ, algo inicialmente inconcebível num ambiente 6udaico. Contudo, v"rias pes'uisas modernas demonstram 'ue a idéia de retorno ou renascimento n#o era algo t#o estranho assim aos antigos povos da -alestina. #uria apenas parece ter resgatado essa antiga noç#o 'ue, no 5riente é e7plícita, mas no édio 5riente e no 5cidente (icou implícita em te7tos ocultos de nature*a 6udaico>gn=stica. 129

ediante estes processos de correç#o se conseguir", na vis#o de #uria, a vinda do ?essias, 'ue n#o tem possibilidades de vigncia en'uanto n#o se separe o santo do pro(ano e se resgatem as

twO#wO O%+; twO*wO*ni ,itsotst6 =edos6t6, ICentelhas SagradasJ: de seu envolt=rio. + cessaç#o do anar'uismo e o reinado de 8eus se procurar" 4 segundo estes ensinamentos 4 mediante a ren7ncia aos caprichos materiais, praticando>se uma vida asctica e cultivando o bem. &o século NMB se di(undiu o cabalismo aplicado luriano na -olLnia, 'ue superou o misticismo completamente (ilos=(ico se.ar$ta, através do trabalho de ;abi Israel Srok . +lguns dos nomes destacados desta época (oramF

;abi ?atitia6u en S6lom9 DelucratZ E7plicou 'ue 8eus é anterior a tudo, e 'ue é a Causa de todas as causas. Segundo seu pensamento, as virtudes est#o condensadas em 8eus e desde a Criaç#o mostra sua @l=ria aos povos, através das 8e* Sublimaç;es. ;abi Ies6aia Is6H9ro3it! (/R' " /5)Z +creditava 'ue 'uem n#o consegue ser iluminado pela disciplina da Cabala, n#o viu ainda 'ual'uer lu* em sua vida. ;abi S6ims6on en Pesa[ de >stro*oliZ Entendia 'ue as cincias secretas se devem ensinar somente a'uelas pessoas 'ue possuam virtudes e7cepcionais.

My%Iysif trFb;/

Em (inais do século NMBB se reuniram sob o nome de \e3r-t6 \asid$m, ICompanhia de -iedososJ: muitos 6udeus 'ue, mediante pr"ticas ascéticas, acreditavam poder adiantar a vinda do ?essias. ;abi Ie6uda \assid encabeçou este grupo, 'ue acabou (racassando. S#o conhecidos comumente como !udeus -iedosos ou !udeus Hassídicos.

s%@ 'r a: -

5 ob6etivo dos partid"rios desta corrente era introdu*ir>se no Pardes, Ipomar, par'ue, 6ardim ou laran6alJ, erroneamente tradu*ido por I-araísoJ:, o Pomar do Saber , guiados pelo modelo 'ue é a (igura de ;abi Aki3a, o suposto autor do Se.er :etsira6, segundo a ?radiç#o cabalística. &a verdade, cabalisticamente (alando, a palavra sentido simb=lico. Q a abreviatura deF

s%@ 'r a:-

Pardes, IpomarJ: tem um

t#O f ;- Pes6at6, ISimplesJ: > vale $2 Y 1 G5 n vale 0 Y 9 Gn + )ondade 8ivinaT –

19

#Or%a :@ Deras6, IComentadoJ: > vale 0 Y 9 Gn + )ondade Humana a ser alcançada como MirtudeT

%wOs Sd, IisteriosoJ: > vale $ Gn + ateriali*aç#o do -lano 8ivino e a Soluç#o do istério.

  r  %  s Y 300 Y 11 Gnculta D-at6 Y / Gn
temosF $2  0  0  $ Y 1290 Y %% Gn
5 misticismo conseguiu através do Hassidismo, passar por um processo de (iltraç#o 'ue o tornou popular, eliminando a apreens#o e o enclausuramento. Rundou tudo sobre o amor e a solidariedade do homem para com 8eus e com os semelhantes. Esta categoria de amor a 8eus caracteri*a o misticismo 6udeu. )usca elevaç#o ética e pure*a no proceder do homem. 5s cabalistas n#o s#o IreligiososJ enclaustrados em monastérios, somente dedicados a seu 8eus. 5s cabalistas s#o homens obrigados pelos preceitos e a 6ustiça, 'ue convivem na sociedade e sentem a preocupaç#o de ativar a pronta liberaç#o messiânica do gnero humano, ungidos por íntima vocaç#o para o bem. Kuanto ao indivíduo em si, deve ter presente para sua correta orientaç#o as duas (aces da moeda. &uma se poderia lerF Ipara mim (oi criado o undoJ, e na outraF Ie eu sou p= e cin*aJ. 5 prudente emprego de ambas as enunciaç;es h" de servir como =tima guia na vida do homem. Segundo o Pirk8 a3t M,1:, o homem piedoso é o 'ue mani(estaF

“K %,e ) me, ) te, e o %,e ) te, ) te,(”

191

Complemento 22

Ado & 4tomo ;or GQaenna ( R$man '7eia o artigo completo em portugu$s 2unto ao linkE !ttpELL888.kaala!.comLportugueseLinde1.p!pLpli+eLscience;Q;S#SSIDccHdeGcCJcCHJedH\+H 5

+o (alar sobre o mundo (ísico, é natural 'ue os cientistas procurem respostas sobre como (oi criado o mundo. -ara os cabalistas a pergunta é por 'uW &essa ediç#o um (ísico e um cabalista trocam notas. 5s (ísicos Dr+ ?ic6io la. 5s (ísicos usam a matem"tica para resolver os mistérios da nature*a. 5s religiosos usam as escrituras para prover técnicas de vida na nature*a. + similaridade entre as duas abordagens est" no dese6o de e7plicar como. + religi#o tenta prover>nos com orientaç;es sobre como viver (é:, en'uanto a cincia tenta nos (ornecer e7plicaç;es para como as coisas (uncionam e se relacionam prova (ísica:. W6s +ísicos s4o limitados& por0ue estudar relacionamentos de matéria +ísica aseia-se na repeti)4o de e1perimentos em um laorat?rio&W menciona o Dr+
por'ue o evento n#o pode ser contido em um laborat=rio ou mesmo ser replicado. -orém, isto n#o signi(ica 'ue milagres n#o ocorramT signi(ica somente 'ue os (ísicos n#o conseguem (ornecer uma e7plicaç#o para eles por'ue a cincia restringiu>se  realidade (ísica, ou ao mundo dos e(eitos. ...:

ntra em cena o Cabalista WAm caalista pega as e%id$ncias de pro%a +ísica da ci$ncia& mais as doutrinas de estrutura de %ida da religi4o& e empresta um signi+icado a tudo isso. 6s insig!ts da 3aala podem trans+ormar meras in+orma)*es em saedoria e prop?sito. , 3aala pode e1plicar a matem"tica da +ísica& assim como pode pro%er uma compreens4o mais pro+unda& espiritual dos ensinamentos literais da religi4oW , a(irma o ;a3 erg. Em outras palavras, a Cabala nos (ornece as (erramentas para entender as linguagens tanto da cincia 'uanto da religi#o.

A Teoria do ig ang -odemos traçar intrigantes paralelos entre a e7plicaç#o cientí(ica e a interpretaç#o meta(=rica da Cabala sobre o big bang. + di(erença entre os dois é 'ue onde a (ísica esbarra ao lidar com os trs segundos ap=s o momento da criaç#o, a Cabala por outro lado lida com o pensamento 'ue precede a aç#o. + Cabala endereça o nanosegundo antes da criaç#o, identi(icando assim um prop=sito e uma intenç#o. + partir da teoria do big bang, a cincia postula o 'ue ocorreu e como ocorreu. Ent#o, pelos ensinamentos da Cabala, recebemos uma e7plicaç#o de por 'ue ocorreu >> uma e7plicaç#o 'ue d" sentido n#o somente  criaç#o do universo, mas a tudo o 'ue (a*emos ho6e. E7iste uma ligaç#o entre os eventos 'ue ocorrem em nossa vida cotidiana e a'uele epis=dio singular ocorrido h" 'uin*e bilh;es de anos atr"s. ...: 8e acordo com os escritos do Dabino Bsaac uria, 'ue viveu no séc. NMB, o universo (oi criado do nada a partir de um se a um se ent#o rapidamente. ?oda matéria emanou da'uele ponto.

A Teoria das Cordas + teoria das cordas ou supercordas postula 'ue toda matéria e energia pode ser redu*ida a minse calcular o in(inito n
De! graus de se*araço ...: 5 (uncionamento dessas de* dimens;es compreende um sistema bastante comple7o sobre o 'ual n#o elaboraremos a'ui. Em um nível b"sico, porém, pense em cada dimens#o como uma cortina, todas en(ileiradas uma ap=s outra no espaço entre a u* e o mundo (ísico onde vivemos. Cada cortina sucessiva gradualmente o(usca o brilho da u*, de (orma 'ue a cortina mais distante 'uase n#o dei7a passar 'ual'uer u*. 5 como a energia se ^densi(ica^ em matéria. ...: Essa estrutura de de* dimens;es do universo é a 4r3ore da Vida da Cabala. + _rvore da Mida é (ormada por de* Se.irot, emanaç;es, ou conte7tualmente, receptores. ?udo o 'ue se mani(esta no universo contém as de* Se.irotF de* dedos das m#os, de* dedos dos pés, a matem"tica decimal > todos s#o re(le7os dessa estrutura. 5s paralelos entre a estrutura da 4r3ore da Vida da Cabala e a teoria das cordas prosseguem desse ponto em diante. 8e acordo com a teoria das cordas, o universo originalmente começou como um universo per(eito de de* dimens;es, sem conter coisa alguma. &o entanto, esse universo de de* dimens;es n#o era est"vel. +s de* dimens;es originais ^racharam>se^ em dois pedaçoes pense em +d#o separando>se de EvaF um universo de 'uatro e seis dimens;es:. ogo ap=s o instante da criaç#o, seis das de* dimens;es se ênroscaram^ em uma bola muito minse eventualmente o big bang. Em princípio, isso também e7plica por'ue n#o podemos medir o universo de seis dimens;esT ele encolheu a um tamanho menor do 'ue um "tomo. 8e acordo com a Cabala, os seis dias da criaç#o descritos na )íblia s#o um c=digo. 5 cabalista Dabino ?oses en ,ac6man 'ue viveu no século do*e, e7plicou 'ue os seis dias da criaç#o na verdade se re(erem s seis das de* dimens;es da _rvore da Mida, 'ue se contraíram e se uni(icaram em uma dimens#o. +s 'uatro dimens;es restantes se tornaram o nosso mundo (ísico, conhecido como ?alc6ut, 'ue é (eito de trs dimens;es espaciais, mais uma 'uarta dimens#o temporal. +s seis dimens;es s#o os domínios superiores da _rvore da Mida. Essas seis Se.irot > C6esed Bue3ur- Ti.eret ,et!ac6 Hod e :esod > (ormam um grupo de energias c=smicas re(erenciadas coletivamente como Eeir An*in. Eeir An*in e ?alc6ut s#o os canais de energia pelos 'uais o universo tornou>se (isicamente e7presso. +s outras trs Se(irot s#o o meio pelo 'ual a u* (oi tra*ida a esse mundo. S#o chamadas lhe a u*. Essas trs superiores s#o a (onte dos nossos pensamentos, intelecto, imaginaç#o, plenitude e pra*er. Kuando um (ísico grita Êureca^, a'uele +las! repentino de insig!t 'ue propiciou a resposta origina>se dessas trs Se.irot superiores. Similar  e7plicaç#o na teoria das cordas de 'ue as seis dimens;es enroscaram>se em uma bola t#o min o processo de receber para compartilhar, pelo 'ual nossa nature*a assume um maior grau de similaridade com a u* > é 'ue ?alc6ut se eleva para tornar>se mais pr=7ima s dimens;es superiores seguintes. ...:

190

Ca*$tulo 22I > Va3 Con@unti3o &a língua portuguesa, 'uando dese6amos unir palavras e oraç;es, usamos uma con@unço partícula 'ue liga duas oraç;es ou partes coordenadas da mesma oraç#o:. &a língua hebraica, a con6unç#o com esta (inalidade chama>se Va3 Con@unti3o  capítulo estudaremos a (unç#o e as (ormas do Va3 Con@unti3o .

w :. &este

Em primeiro lugar, observe a seguinte e7press#oF

h#@ f O)iw: #Oy)i

– Piys! "ePis!"! um homem e uma mulher:

#Oy)i Piys! 4 homem: e h#@ f O)i Pis!"! 4 mulher:. Entre as duas palavras e ligado  segunda aparece o 3a3 con@unti3o  w: :. Esta é a (orma comum da con6unç#o em Hebraico, constituída da consoante 3a3  w : e de um shev" simples  : :. ?emos a'ui duas palavras 6" conhecidasF

erc$cio ,f % ar'ue com 2 as palavras abai7o 'ue tm o 3a3 con@unti3oF

%ymilt; wa : hrEwOm /m / >  : 1s'wOy h#O 3> : ,yIya M/l/ 0 >  : lmf$Fw: bl/ k@ / 1> :

Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh 19

Detomemos o e7emplo inicial, com as palavras IhomemJ e ImulherJ unidos pelo 3a3 con@unti3oF

h#@ f O)iw: #Oy)i

– Piys! "ePis!"! um homem e uma mulher:

Memos neste caso 'ue o 3a3 con@unti3o est" unindo duas palavras. +lém dessa (unç#o principal, ele pode unir oraç;es, como voc ver" em volumes (uturos, 'uando estudarmos alguns te7tos bíblicos. 5 3a3 con@unti3o sem*re aparece unido  palavra 'ue ele *recede. -or e7emploF

h#@ f O)wi :

– "ePis!"! e uma mulher:

+ssim como o artigo, o 3a3 con@unti3o tem uma (orma comum, so(rendo modi(icaç;es apenas em sua pontuaç#o. Me6a os seguintes e7emplosF

M)'wF b)f Pa% %aP$m 4 pai e m#e: /: b%owF yrI)3 Paríy %ad=% 4 le#o e urso: k/wF lmf$ F@  gam"l %ak!éle% 4 camelo e c#o: 3: bl/ &este casos o 3a3 con@unti3o tem a (orma wF (3a) por'ue a sílaba 'ue ele precede é tnica 1:

monossílabas e palavras paro7ítonas s#o casos tLnicos em Hebraico 4 n#o h" proparo7ítonas:.

erc$cio ,f %' Copie as palavras abai7o em seu caderno de e7ercícios, acrescentando o 3a3 con@unti3o, sabendo 'ue 'uando as sílabas iniciais s#o tLnicas a (orma é di(erente da comum. 5bserve na pron
1s/ k@ /  ése+ > Iprata, dinheiroJ: / > lmf$ F- 9am"l > IcameloJ: 1>

19

M/l/  7éOem > Ip#oJ: 0 > b)f P,% > IpaiJ: t; @ (almíd > Ialuno, discípuloJ:  > %ymil a 3>

Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh Considere agora os seguintes e7emplosF

ynI)w3  )w@h !uP %aPaníy > Iele e euJ: /yli)wv E b+o 3y YaPa0=% %eP#liyPé/er > I!ac= e Elie*erJ: /: r&/ 3: yliw 4 F lmf f P,m"l %?Xolíy > Iso(rimento e doençaJ: 1:

Con(orme estes e7emplos, observamos 'ue o 3a3 con@unti3o recebe a vogal correspondente  do shev" composto, ou se6aF Kuando a primeira vogal da palavra é

Kuando a primeira vogal da palavra é

Kuando a primeira vogal da palavra é

3 v 4

, o vav con6untivo é

w va:T


w/ vé:T


wF v=:.

Myhil)o v

&a palavra Deus  – P#lo!íym: temos uma e7ceç#o. 5 vav con6untivo recebe a vogal Tser8 e n#o Seg6l, desaparecendo o s6e3- compostoF

Myhil)o wv E %é-Pelo!íym ou mesmo de Myhilo)wv ' %$-Pelo!íym, escreve>se a (orma Myhilo)w' %ePlo!íym > Ie 8eusJ:. H" algumas outras e7ceç;es de menor +o invés de

importância 'ue n#o mencionaremos, mas 'ue aparecem especi(icadas nos dicion"rios de hebraico bíblico.

19$

erc$cio ,f % Copie as palavras 'ue seguem, colocando o 3a3 con@unti3o em sua (orma correspondente. +proveite para tentar ler estas palavras.

yrI)3 “le4o” : > ..................................... / > tm/)v “%erdade”: > ...................................... F ni)4 “na%io”: > ................................................. 3 > hy@ 1>


+gora observe os seguintes e7emplosF

,b'w@ b)f Pa% u%$n > Ipai e (ilhoJ: /: h#O /mw@ 1s'wOy Y=se+ uMos!é! > I!osé e oisésJ: 3: shf n:yiw@ r&/ /yli)v P#liyPé/er u:iyn!as > IElie*er e RinéiasJ: ' $n: é lida como ,b' %$n: por'ue, sendo precedida pelo 3a3  + palavra ,b@ 1:

con@unti3o, n#o deve receber dages6.

shf n:y i-

shf n:yi

 + palavra  ;iyn!"s: é lida como  :iyn!"s: por'ue, sendo precedida pelo 3a3 con@unti3o , n#o deve receber dages6, também mudando sua pron

tk

% $ b. Bsso signi(ica 'ue a *ron7ncia das palavras iniciadas por estas consoantes sempre muda 'uando se liga a elas o 3a3 con@unti3o ou outras partículas unidas diretamente.

&os trs e7emplos com o 3a3 con@unti3o apresentados acima temos consoantes labiais iniciando as palavras. Kuando isso acontece, o 3a3 con@unti3o tem a (orma

192

w@.

Esta mesma norma aplica>se s palavras iniciadas com um s6e3- voc"lico. -or e7emploF

MyrIbf%w: @ ude%aríym > Ie palavrasJ: Me6a ainda os seguintes e7emplos sem o 3a3 con@unti3o coluna 1: e com ele coluna /:F

(/)

(%)

h%Fw@hy: Ye!ud"! > I!ud"J: a 2#wO Ohy: Ye!os!]aO > I!osuéJ:

h%Fw@hywI %iy!ud"! > Ie !ud"J: a 2#wO OhywI %iyos!]aO > Ie !osuéJ: Con(orme estes e7emplos, o 3a3 con@unti3o toma a (orma wI (3i) 'uando aparece diante de palavras iniciadas com a consoante od  y :, 'ue tem um s6e3- voc"lico. 5 s6e3- voc"lico desaparece, (icando somente a consoante. s#oF

Decapitulando, as sete (ormas possíveis do 3a3 con@unti3o 'ue voc deve procurar (i7ar

0orma comumZ

(3e)

0orma antes de s$labas iniciais tnicasZ

(3a)

0orma antes de s6e3- com*osto de *at6a[Z

(3a)

0orma antes de s6e3- com*osto de seg6lZ

(3)

0orma antes de s6e3- com*osto de K-metsZ

(39)

0orma antes de consoante labialZ 0orma antes de od com s6e3- 3oc-licoZ

199

(u) (3i)

Vocabul-rio

hy@ F nI)4 > 6níya!, InavioJ lmf$ F@ 9am"l , IcameloJ bl/ k@ / éle%, Ic#oJ b%@ o D=%, IursoJ Gtb. se escreve bwO% @ hrF f- ;ar"!, IvacaJ %ymil at; @ (almíyd , Ialuno, discípuloJ hrEwOm Moré!, Imestre, pro(essorJ hlfy:l 7ayla!, InoiteJ lk@ o =l , Itodo, totalidadeJ bl' 7$%, Icoraç#oJ –

–

–

–

–

–

–

–

–

/

Ca*$tulo 22II Pre*osições inse*ar-3eis  &a língua portuguesa s#o usadas diversas preposiç;es. Ama *re*osiço é uma palavra invari"vel 'ue liga partes da proposiç#o dependentes umas das outras, estabelecendo entre elas di(erentes relaç;es. Em -ortugus, e7emplos de preposiç#o s#oF em, por, a, para, como, con(orme, diante de, etc. Em Hebraico também s#o v"rias as preposiç;es. +lgumas delas s#o chamadas de inse*ar-3eis por'ue aparecem unidas s palavras 'ue precedem. &este capítulo estudaremos as *re*osições inse*ar-3eis. eia e observe as seguintes palavras na Coluna / e na Coluna %, e observe as di(erençasF

(/)

(%)

MwOl f#O  s!al=m > Ipa*J: rbf% F@ da%"r > IpalavraJ: lwO+ 0=l > Ivo*J:

MwOl f#O ;b@ 0e s!al=m: rbf% k@ ;F ked!a%"r : lwO+l; le0=l : #O, rbf% F@ e lwO+. &a Coluna % temos consoantes pre(i7adas s palavras MwOl f b@ k@ Estas trs consoantes ; , ; e l; com s6e3- simples: s#o as principais preposiç;es insepar"veis, em Hebraico. Elas correspondem s seguintes preposiç;es em -ortugusF

;b@

> G-reposiç#o enclítica Em, dentro deT em meio de, entreT como na 'ualidade de, na

k@ ;

> G-artícula de comparaç#o Como, tanto 'uanto, cerca de, correspondente a, segundo,

condiç#o de:T em companhia de, 6unto comT por meio deT por indicando preço:T de indicando a matéria:T por causa deT 'uando, en'uanto em oraç;es introdu*idas por in(initivo:.

con(orme.

/1

l;

> S= aparece como: ;reposi)4o 0ue e1pressa um ser& estar ou acontecer em direç#o a,

oposto a, para, podendo ser reprodu/ida porE em sentido local para, a, em direç#o a, 6unto aT temporal até, em torno de, por volta de, 'uando de, ao, depois de, no espaço deT em lugar do dati%o em relaç#o a, no tocante a, paraT a (im de, com o ob6etivo de, paraT a respeito de, sobreT por causa de. +lém disso, pode e7pressar n(ase e, para certos verbos, o acusativo. + traduç#o mais ade'uada para as palavras com preposiç#o apresentadas anteriormente éF

MwOl f#O ;b@ 0e s!al=m: > Iem pa*JT rbf% k@ ;F ked!a%"r : > Ipara uma vo*JT lwO+l; le0=l : > Icon(orme uma palavraJ. ,otaZ Como se pode observar, as trs preposiç;es insepar"veis acima possuem s6e3audível, como um IeJ (raco. &o primeiro e7emplo, a pron
erc$cio ,f %x ar'ue com um N as palavras seguintes 'ue tm uma preposiç#o insepar"vel. Con(ira a resposta certa na pr=7ima p"ginaF

ryi ;b@ beiPr: /> : MyrIbf% :@ devariPm: o fb@ bashol: 3 >  : l#O ' ;b@ beshem: 0> : M#O > : ,b'l; leven: f) k@ ;a OeaPPal:  >  : ly@ 1> :

Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh //

h : e o 3a3 con@unti3o  w :, as *re*osições inse*ar-3eis também b@ " ;k@ " l; : e outras 'ue apresentam modi(icaç;es em sua possuem uma (orma comum  ; +ssim como o artigo 

pontuaç#o voc"lica. -or e7emplo, observe as seguintes palavrasF

bbal i;b@ 0$ -le%"% ou 0$ -l.%a% Iem um coraç#oJ: lb@ m2 l; i l$ -me%ulla0"! ou l$ -m.%ulla0"! Ipara uma destruiç#oJ: /: h+f f k@ i; k$ -%eríyt! ou k$ -%.riyt! Icon(orme uma aliançaJ: 3: tyrIb 1:

–

–

–

&estas palavras, a alteraç#o veri(icada em suas preposiç;es insepar"veis resulta da presença de um s6e3- sim*les na consoante inicial.

y

,otaZ &o caso de palavras iniciadas com od  : e s6e3- sim*les, 'uando pre(i7adas com preposiç#o, o shev" simples desa*arece e o Pod silencia.

h%Fwh@ y: Ye!ud"! > I!ud"J: e h%Fw@hyli l$ Y!ud"! > IaUpara !ud"J: ou h%Fwh @ yb@ i 0$ Y!ud"! > Iem !ud"J:. E7emploF

5bserve também as seguintes palavras com preposiç;esF

hy@ f ni) fb4 @ 0*-P?níyya! Iem um navioJ: k@ a3 ka-Paríy Icomo um le#oJ: /: yrI) 3: lko)vl/ l) -Pék!=l Ipara alimentoJ: 0: ylil 4 f l*-O?líy Ipara uma doençaJ:

1:

–

–

–

–

&estes e7emplos as preposiç;es recebem as mesmas vogais inteiras 'ue os shev"s compostos das palavras 'ue precedem. Q uma regra ("cil de se guardar. E7clui>se o s6e3- e coloca> se a vogal correspondente.

/3

Myhil)o v

,otaZ &a palavra Deus 

– P#lo!íym: com a preposiç#o insepar"vel

'

l;, o

shev" composto desaparece e a preposiç#o recebe a vogal tser8  :F

Myhil)o l'

– lePlo!íym Ipara 8eusJ:.

Kuando a *re*osiço inse*ar-3el precede uma palavra 'ue tem a s$laba inicial tnica caso dos monossílabos ou das paro7ítonas:, ela recebe a vogal Kamets gad6ol (

).

-or e7emploF

Mk@ / kém, Iv=sJ: e Mk/lf lak!ém > Ipara v=sJ: ba @ 0am"yim > InaGs "guaGsJ: /: MyIma m"yim, I"guaGsJ: e MyIm f 3: hmf ma!, Io 'ueWJ: e hmflf lam"! > Ipor 'ueWJ: 0: rhamo m=!ar , IdoteJ: e rhamolf lam=!ar > IcomoUcon(orme o doteJ: : bwO%@ d=%, IursoJ: e bwO%lf lad=% > Icomo um ursoJ: 1:

Me6a ainda as seguintes palavras com preposiç;es insepar"veis nas Colunas 1 e /F

(/)

(%)

MwOy@ha ha yy=m > Io diaJ: #O)rohf har=Ps! > Ia cabeçaJ: $fh/ h) Oag! > Ia (estaJ:

MwOy a@b@ 0a yy=m > Ino diaJ: #O)ro k@ f kar=Ps! > Icon(orme a cabeçaJ: $fl/ l) Oag! > Ipara a (estaJ: &a Coluna 1 temos as palavras com artigo  h : e na Coluna / elas (oram acrescidas de preposiç#o. &o caso, a vogal do artigo permanece, en'uanto 'ue a sua consoante  h : desaparece. 5u se6a, con(orme o primeiro e7emploF /0

MwOy a@b@ 0a yy=m > Ino diaJ: Y MwOy  @ha  ;b@ em  o  dia: erc$cio ,f 5 Escreva as preposiç;es indicadas entre parnteses nas palavras com artigo abai7o, con(orme a regra 'ue acabamos de estudar.

l; : lwO+h@ a (ica XXXXXXXXXXX F f (ica XXXXXXXXXX / >  l; : ay+irh ; : rbf @%hF a (ica XXXXXXXXXXX 3 >  k@ @ a (ica XXXXXXXXXXX 0 >  l; : sw@sh b@ : M%F)hf f (ica XXXXXXXXXX  >  ; 1>

Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh +lém destas trs preposiç;es, o Hebraico tem mais uma 'ue em alguns casos aparece separada da palavra 'ue segue. ?rata>se da preposiç#o >

,mi GminF :ormas paralelas yn@ imi minníy:, 5yn@ 'mi min$>:T normalmente na 'mi mi$n, Ido +orma 5,mi min>: antes de artigo[ geralmente assimilado& como em ,b@ –

(ilhoJ: > de sentido "sicoT de espacialT de temporal, desde o tempo de:T logo ap=sT depoisT em o tempo em 0ue algo acontece T por causa deT de Y por vontade deT por agente da %o/ passi%a T em conse'ncia de, por causa de. Kuando esta preposiç#o est" ligada  palavra 'ue segue, ela aparece na (ormaF consoante mem, a vogal [ireK e o dages6 .orte na consoante seguinte:.

@mi

a

-or e7emploF

MwO+ fm@mi m$mma0=m > Ide um lugarJ: MyI amm@ i m$mm"yim > Ide "guasJ: y

,otaZ Se a consoante inicial da palavra (or od  :, este silenciaF I!ud"J: e

h%Fw@hymi m$ Y!ud"!, Ide !ud"J:. /

h%Fw@hy: Ye!ud"!,

5bserve também os seguintes e7emplosF

#Oy)im' mePiys! > Ide um homemJ: /: C'm' mePets > Ide uma "rvoreJ:

1:

Con(orme estes e7emplos, a re(erida preposiç#o passa a ter a (orma

m' me: 'uando diante

) h  : ou do r8s6  r :. &as palavras com artigo, a preposiç#o ,mi min: aparece na sua (orma normal a

de uma consoante gutural 

consoante mem, a vogal [ireK e o nun .inal: ligada  palavra 'ue segue por meio do sinal 6" estudado chamado maKKe.  5 :. -or e7emploF

lwO+h@ a5,mi m$n-ha00=l , Ida vo*J: /: ryih5 f ,mi m$n-haPiyr , Ida cidadeJ: 3: !0l @ m/ /h5a ,mi m$n-hammélek!, Ido reiJ: ,otaZ Em alguns casos de e7ceç#o pode aparecer a (orma m' me: antes de uma palavra 1:

com um artigo. -or e7emploF

C'hm/ ' me-h) -$ts, Ida "rvoreJ:.

/

Ca*$tulo 22III B8nero e ,7mero dos Substanti3os &os vocabul"rios dos capítulos anteriores listamos v"rios substantivos dentre os mais utili*ados no te7to hebraico da )íblia 4 a (ora! 6udaica. +gora, estudaremos o gnero e o n
#Oy)i Piys!: > IhomemJT /: sw@s  sus: > IcavaloJT / / mélek!: > IreiJT 3: !0lm 0: %yF  y"d!: > Im#oJT : b)f a%: > IpaiJ.

1:

erc$cio ,f 5/

,miF

Copie as palavras seguintes com a preposiç#o

MwOl f @#Oha XXXXXXXXXXXXXX / > #Oy)i XXXXXXXXXXXXXXXX 3 > lwO+ XXXXXXXXXXXXXXXX

1>

Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh /$

Vocabul-rio

$f Oag!: 4 Resta l&/r ab: @ ar/él : 4 Rerro ry+i 0iyr : 4 -arede, muro ,fl 2#; O  s!ulO"n: 4 esa %)om; meP=d!: 4 Rorça Subst.: hlf o ol"!: 4 Holocausto #O nFf naO"s!: 4 Cobra, serpente #O n// né+es!: 4 +lma, vida aw@r r]aO : 4 Espírito, sopro, vento tyrI ;b@ eríyt!: 4 +liança, pacto erc$cio ,f 5% ?radu*a para o -ortugusF

MwOy@h5a ,mi XXXXXXXXXXXXXX k@ i; XXXXXXXXXXXXXXXX / > tyrIb 3 > lwO+l; XXXXXXXXXXXXXXXX

1>

Con.ira a res*osta no .inal do li3ro na seço Jerc$cios " ;es*ostasLh Em Hebraico h" dois gnerosF o masculino e o (eminino. Em alguns casos, o Hebraico tem uma (orma para indicar os seres do se7o masculino e outra para indicar os do se7o (eminino. Q o caso do e7emplo abai7oF 1: -aiF

b)f

M)'

– Ga3

/: #eF /2

– G8m

,b@ '  Gb8n

1: RilhoF

/: RilhaF

tb@ a

bat6

+lém destes e7emplos, ainda podemos apresentar outrosF

%b/ / é%ed > IservoJ: e hmf)f am"! > IservaJ: /: rwOmh3 !am=r > I6umentoJ: e ,wOt)f at!=n > I6umentaJ: 3: lyi)a aíyl > IcarneiroJ: e l'rF raOel > IovelhaJ: 1:

Em outros casos, o (eminino é (ormado por uma desinncia su(i7o:, acrescentada  palavra. Me6a o seguinte e7emploF 1:

sw@s  sus, IcavaloJ:

/:

hsfw@s  sus"!, IéguaJ:

Con(orme o e7emplo acima, o (eminino pode ser (ormado pelo acréscimo da desinncia ao

(inal

h f -a!: da palavra masculina.

+o ser trans(ormadas em suas vers;es (emininas, algumas palavras masculinas so(rem modi(icaç;es em suas vogais. 5utras n#oF

#Oy)i iys! > IhomemJ: e h#O f @)i is!"! > ImulherJ:T a  par > ItouroJ: e hrF f-  par"! > IvacaJ:T /: r3: $%@  dag! > Ipei7eJ Gmasc.: e h$F% F@ dag!"! > Ipei7eJ G(em.:T 0: bwO( t=% > IbomJ: e hbfwO( to%"! > IboaJ:. 1:

+lém desta desinncia, h" uma outra mais antiga 'ue também é usada para indicar o (eminino. 5bserve os e7emplos abai7oF

ta a%@ d"Pat!, IconhecimentoJT /: trEm o #/ O s!oméret!, Ia: guarda, a: vigiaJT 1:

–

–

/9

ty#O i)r' rePs!íyt!, Iprincípio, começoJT n3 naOal"t!, Ipropriedade, posseJT 0: tlf : tw@ kl;ma malk!]t!, Ireino, reale*aJ.

3:

–

–

–

Con(orme estes e7emplos, o (eminino também pode aparecer com a desinncia (ormada pela consoante

t ta%:.

Kuanto ao nse a coisas 'ue o interlocutor dese6a apresentar aos pares num relato especí(ico neste caso, 'ual'uer substantivo pode ter sua (orma no dual:. 8esta (orma, poderíamos di*erF

/  JVoc8 a$‚L singularh %  JVoc8s a$‚L *luralh 5  JVoc8s dois a$‚L dualhy



Em -ortugus, 'uando di*emos IvocsJ, sempre se trata de *lural. Em Hebraico, dependendo da (orma como se escreve, e'uivaler" a *lural IvocsJ: ou dual Ivocs doisJ:. 5 dual n#o e7iste apenas em Hebraico. 5 Sânscrito, por e7emplo, também utili*a este n
sw@s

Mysiw@s sus$m, IcavalosJ + di(erença est" na desinncia My i -iym:, 'ue indica o plural de um substantivo – sus, IcavaloJ e

–

masculino. +o passar para o plural, (re'entemente as palavras so(rem alteraç;es em suas vogais, como nos e7emplos abai7oF 1:

r a

MyrI f-

– par , ItouroJ e

/1

– paríym, ItourosJ

rbf% F@ 3: %l/y/

/:

MyrIb%f :@ > de%aríym, IpalavrasJ yéled!, IcriançaJ e My%Ilfy: > yelad!íym, IcriançasJ

– da%"r , IpalavraJ e

–

5 plural .eminino também é (ormado por uma desinncia. Me6a o e7emplo abai7oF

Mysiw@s

– sus$m, IcavalosJ e

twOsw@s

sust6, IéguasJ

Con(orme o e7emplo anterior, o plural do (eminino é (ormado pela desinncia

twO -=t!:.

-alavras (emininas no plural também podem so(rer ou n#o modi(icaç;es na vocali*aç#o originalF

rwO%@ > d=r , Igeraç#oJ e twOrwO%@ > dor=t!, Igeraç;esJ #o sar"!, IprincesaJ e twOr f#o sar=t!, IprincesasJ /: hrF f - par"!, IvacaJ e twOr f- par=t!, IvacasJ 3: hrF f +ssim, o plural (eminino é (ormado pela desinncia twO (t6), en'uanto 'ue o plural masculino é (ormado pela desinncia My i ($m), ambos su(i7ados ao (inal da palavra. 1:

–

–

–

–

+ssim, temos, no caso dos e7emplos abai7oF

r a  par , ItouroJ:, hrF f-  par"!, IvacaJ:, MyrI f-  paríym, ItourosJ: e twOr f-  par=t!, IvacasJ: /: r#o a  sar , IpríncipeJ:, hrF f#o  sar"!, IprincesaJ:, MyrI f#o  saríym, IpríncipesJ: e twOr f#o sarLth, IprincesasJ: 1:

-ara as coisas 'ue aparecem aos pares na nature*a, o Hebraico tem a (orma dual , representada também por uma desinncia. Me6a o e7emplo abai7oF /11

%yF  y"d!, Im#oJ:, My%IyF  yad!íym, Im#osJ:  F  yad!"yim, IGduas m#osJ > dual: e MyI%y My I a

Con(orme este e7emplo, uma palavra no dual tem sempre a desinncia -"yim, 'ue é neutra serve para masculino e (eminino:, e 'ue n#o deve ser con(undida com a do plural

My i -íym:.

masculino, 'ue é

5utros e7emplosF

,&E)o =/en, IorelhaJ: e Myi na&:)f o/n"yim, IGduas orelhasJ: /: hf f #o  sa+"!, Il"bioJ: e Myita ;#f o  se+at!"yim, IGdois l"biosJ: 3: ,yi a "yin, IolhoJ: e Myi nay' en"yim, IGdois olhosJ: 1:

Como se pode perceber, em todos os e7emplos acima ocorreu uma modi(icaç#o na vocali*aç#o original das palavras. 5s motivos destas modi(icaç;es ser#o vistos mais adiante, mas tm a ver com a etimologia, as regras de vocali*aç#o e com o (enLmeno chamado Iconstruto e absolutoJ, 'ue estudaremos em outro volume. Rinalmente, vamos observar os seguintes casos sobre o gnero dos substantivos hebraicos, incluindo algumas e7ceç;esF 1: H" palavras masculinas 'ue recebem a desinncia do plural .eminino. -or e7emploF

b)f a% > IpaiJ: e twOb)f a%=t!, IpaisJ:

/: H" palavras .emininas 'ue recebem a desinncia do plural masculino. -or e7emploF

hnFwOy  yon"! > IpombaJ: e MynIwOy  yoníym > IpombasJ:

3: H" palavras 'ue podem receber tanto o plural masculino 'uanto o .eminino.

rwO%@ d=r > Igeraç#oJ:F MyrIwO%@ doríym, Igeraç;esJ: e twOrwO%@

-or e7emploF dor=t!, Igeraç;esJ:

/1/

0: H" palavras 'ue s= aparecem no *lural ou mesmo apenas no dual.

Myim f#a O  s!am"yim, IcéusJ > na verdade, dual, re(erindo a Idois céusJ, con(orme descrito em @nese, cap. 1:T Myima m"yim, I"guasJ > na verdade, dual, re(erindo a I"guas de cimaJ e I"guas de bai7oJ, con(orme descrito em @nese, cap. 1:T MynI f-  paníym, I(acesJ:. -or e7emploF

/13

Ca*$tulo 22IV Primeiras noções de Aramaico + l$ngua aramaica, um idioma com al(abeto pr=prio e com uma hist=ria de mais de tr8s mil anos, é um idioma semítico usado pelos povos 'ue habitavam o 5riente édio. Seu al(abeto (oi adotado por reis e imperadores durante séculos para transcrever a geraç;es (uturas o modo de administraç#o de seus antigos impérios e também os rituais usados em adoraç;es de divindades. 5 aramaico é a língua original em 'ue (oram escritos, por e7emplo, os livros bíblicos de Daniel, sdras e também uma ediç#o e outra reediç#o do Talmud, te7tos 'ue (ormam as bases das trs religi;es dominantes no mundo 4 !udaísmo, Cristianismo e Bslamismo. -ertencendo  (amília das línguas a.roasi-ticas, o aramaico é classi(icado no subgrupo das línguas sem$ticas,  'ual também pertencem o -rabe e o 6ebraico. 5 aramaico (oi, possivelmente, a língua (alada por Qesus e ainda ho6e é a língua materna de algumas pe'uenas comunidades no 5riente édio, especialmente no interior da Síria, tendo cerca de FFR mil (alantes.

MrF)3

+lguns pes'uisadores teori*am 'ue a palavra arameu venha do termo ar"m:, nome do 'uinto (ilho de Sem, o primognito de ,o @nese, 1./1:. &o entanto, o estudo das e7press;es de 'ue disp;e o hebraico cl"ssico, composto apenas de consoantes, n#o nos permite arriscar 'ual'uer signi(icado (onético para encontrar a rai* do signi(icante. + +ntropologia sugere 'ue a e7press#o aramaico tenha um vínculo com uma tribo de beduínos salteadores 'ue habitavam as regi;es montanhosas. +ssim, harame em "rabe, 'ue re(ere>se ao termo ^salteador^, h"  anos so(reu algumas mudanças no pre(i7o !a sem a letra h, trans(ormando>se no nome atual. Ho6e o aramaico é o elo na cadeia (Lnica entre o "rabe moderno e o hebraico primitivo no 'ue di* respeito  pronse a S$ria, o IraKue e a TurKuia oriental. +d'uirindo grande importância, passou a ser (alado por toda a costa mediterrânea do 5riente. + partir do sculo VII, o aramaico, 'ue era utili*ado como língua (ranca no 5riente édio, (oi substituído pelo -rabe. Entretanto, o aramaico continua sendo usado, liter"ria e liturgicamente, entre os 6udeus e alguns crist#os. @uerras e dissens;es políticas nos dois
+ hist=ria do aramaico pode ser dividida em trs períodosF y Arcaico 11 a.C. > / 8.C.:, incluindoF 5 aramaico bíblico do Hebraico 8aniel, Esdras, etc.:T o +ramaico dos tempos de !esusT o +ramaico dos ?argums. y Aramaico ?dio / > 1/:, incluindoF íngua Siríaca liter"riaT o +ramaico do ?almud e do idrashim. y

Aramaico ?oderno 1/ 4 presente:.

Classi(icaç#o baseada 4 (igura acima 4 in eer
Dialetos aramaicos 5s dialetos regionais do oeste do +ramaico seguiram um curso similar 'ueles do leste. Eles s#o muito di(erentes dos dialetos do leste e do +ramaico Bmperial. +s línguas semitas da -alestina rumaram ao +ramaico durante o século BM a.C. + língua Renícia, contudo, seguiu até o século B a.C.. + (orma do +ramaico +ntigo 5cidental Decente usado pela comunidade 6udaica é mais bem atestada e geralmente chamada de Antigo Palestino Qudeu . Sua (orma mais antiga é o Antigo Qordaniano do #este , 'ue provavelmente vem da regi#o da cidade de 3esaréia de :ilipo. Essa é a língua do manuscrito mais antigo do livro ap=cri(o de noKue c. 1$ a.C.:. + pr=7ima (ase distinta da língua é chamada de Vel6o Qudaico séc. BB d.C.:. iteraturas do Melho !udaico podem ser encontradas em v"rias inscriç;es e cartas pessoais, citaç;es preservadas no Talmud e recibos de =umran. + primeira ediç#o de Buerra Qudaica do historiador 0l-3io Qose.o (oi escrita em Melho !udaico.

ar+,m o s)( S a J0l$a He0ra$a

> dialeto de Qesus Sete dialetos do +ramaico 5cidental eram (alados na época de !esus, e eram provavelmente distintos, ainda 'ue inteligíveis entre si. Entre os mais importantes, temosF

/1

5 Melho !udaico era o dialeto de Qerusalm e da Qudia. + Samaria tinha o +ramaico Samaritano distinto, onde as consoantes

)

h h:,  [eth: e  "in: todas se tornaram pronun>

ciadas como "le(:. 5 +ramaico @alileu, a língua da regi#o natal de !esus, s= é conhecida de alguns poucos lugares, de alguma literatura dos rabinos e umas poucas cartas privadas. + leste do !ord#o, os v"rios dialetos de !ordaniano 5riental eram (alados. &a regi#o de 8amasco e no íbano, o +ramaico 8amasceno era (alado dedu*ido na sua maioria do +ramaico 5cidental oderno:. +lém desses dialetos do +ramaico, o @rego era usado e7tensivamente nos centros urbanos. H" pouca evidncia do uso do Hebraico durante esse período. +lgumas palavras em Hebraico continuaram como parte do vocabul"rio aramaico 6udeu em sua maior parte palavras religiosas,

C'

mas também algumas do cotidiano, como , G8ts > "r%ore: e a língua escrita do Tanak6 era lida e entendida pelas classes cultas. Contudo, o Hebraico dei7ou de ser a língua do dia a dia. +demais, as v"rias palavras no conte7to @rego do &ovo ?estamento 'ue n#o s#o tradu*idas, s#o claramente +ramaico ao invés de Hebraico. ?irando da pouca evidncia 'ue e7iste, esse +ramaico n#o é o +ramaico @alileu, mas o Melho !udeano. Bsso sugere 'ue as palavras de !esus (oram transmitidas no dialeto da !udéia e !erusalém ao invés do de sua cidade natal.

3oluço do Aramaico a*9s o Sc+ III d+C+ 5 Sc+ III d+C é tido como o limiar entre o +ramaico +ntigo e o édio. 8urante a'uele século, a nature*a das v"rias línguas aramaicas começou a mudar. +s descendentes do +ramaico Bmperial dei7aram de e7istir como línguas vivas e as línguas regionais do leste e oeste começaram a (ormar literaturas novas e vitais. 8i(erente de muitos dos dialetos do +ntigo +ramaico, muito se sabe do vocabul"rio e gram"tica do +ramaico édio. 5 Sir$aco ?dio é, até ho6e, a linguagem cl"ssica, liter"ria e lit
/1$

w#wy:

5 nome de Qesus escrito em +ramaicoF #osh,a 

A im*ortncia do Aramaico no estudo da Cabala 5 'ue chamamos de I+ramaicoJ é, n#o podemos dei7ar de esclarecer, um gru*o 'uase 'ue totalmente e7tinto de dialetos semíticos aparentados com o hebraico, com o 'ual se assemelham muito. Sua semelhança estende>se ao al(abeto escrito, 'ue parece um tipo de hebraico e também se escreve da direita para a es'uerda. 5 +ramaico (oi o primeiro idioma (alado da sociedade na Era talm
tlf ft@ tal"t :.

#OwOl f#O  s!al=s!:T em "rabe é Jt6alt6LT em aramaico /12

+ palavra JouroL em hebraico é

bhf% F@ da!"%:.

bhf&f  /a!"%:T em "rabe é Jd6a6abLT em aramaico é

Com*arações entre Hebraico e AramaicoZ > Pai ,osso cristo +bai7o, uma 3erso 6ebraica do -ai &osso, cu6o original est" em grego no &ovo ?estamento a traduç#o é praticamente a mesma:F

/19

ransl$tera;o:

JA3$nu s6ebas6am-im it6Kad-s6 s6m8k6a ta3 malk6utk6- eGas6 retsonk6- ke3as6am-im ken baG-rets+ Gt6 l[em [uKK8nu ten l-nu 6am usla[ l-nu Gal [a]aG8nu ke.$ s6essol[$m gam Gan-[nu la[o]G$m l-nu 3eGal te3iG8nu lid8 nissan ki Gim 6allts8nu min 6ar-G+
//

+bai7o, uma 3erso aramaica do -ai &osso, para comparaç#o. +mbas as vers;es s#o traduç;es da vers#o grega do &ovo ?estamento, a mais antiga das vers;es preservadas em manuscritosF

//1

ransl$tera;o:

JAb7n d3as6am-a netKad-s6 s6m-k6 tit8 malkut-k6 neO8 tse3an-k6 ak-na d3as6m-a a. b-GarGa ab lan l-[ma dsunK-nan aum-na 3as6b7K lan [aub-n ak-na da. [n-n s6b-k6n le[aab-n 7la tal-n lenes7na 8la *ats-n men b$s6aG+ Amen+L

///

erc$cios ;es*ostas

erc$cio ,f / Seguindo esta regra, ent#o como leríamos as consoantes seguintes com a vogal =amets BadolW

b$f " $%F " wwF " $%f&f " &%ff " %yf " b&f%yf f 8a es'uerda para a direita, leríamos sem es'uecer 'ue a palavra hebraica é lida da direita para a es'uerda:F ga3 " dag " 3a3 " !adag " [ada! " ad " ada!a3

erc$cio ,f % Considerando esta nova vogal, como leríamos ent#o as palavras hebraicas abai7o, contendo =amets Badol e Tser8W G5s signi(icados aparecem entre parnteses

&)f Ient#oJ:T )f Iirm#o, companheiroJ:T $%@ f Ipei7eJ:T $f I(estaJ:T %b' k@ f Iser pesado, importanteJ:T b)' Irenovo, bot#oJ:T %)' Icorrente de "guas subterrâneasJ:T b$ ' IpoçaT cisternaJ:T %&' Iatrevido, arroganteJ:T b&F k@ f ImentiraJ:. + leitura das palavras acima é, ent#oF Ga! " Ga[ " dag " [ag " ka3ed " Ge3 " Ged " ge3 " !ed " ba!a3+

erc$cio ,f 5 Considerando esta nova vogal, como leríamos ent#o as palavras hebraicas abai7o, contendo =amets Badol, Tser8 e \ireK BadolW G5s signi(icados aparecem entre parnteses

ybi)f Itomara%J:T yi)' nome masculino:T y)i Icosta, ilhaT chacalT n#oT ai%J:T yb@ i Ipor (avor, com permiss#oJ:T y%i f$- gentílico e nome masculino:T %y$ i Itend#o, nervoJ:T yhi Iai%J:T &y&i Iubre, tetaJ:T &y&if Inuvem de chuvaT relâmpagoJ:T %y%iyf IamadoJ:T %yiyf I
+ leitura das palavras acima é, ent#oF a3$ " e[$ " i " bi " gad$ " gid " 6i " !i! " [a!i! " adid " a[id " bid+

erc$cio ,f F Como leríamos os e7emplos abai7o de palavras hebraicas 'ue contm a vogal \olemW

)wOb@ IentrarJ:T ywO$- Inaç#o, povoJ:T %wOh Igl=ria, ma6estadeJ:T %wOb fk- Ihonra, gl=riaJ:T bwO) Iespírito de um (alecidoJ:T ywO) Iai%J:T bwO$- nome de lugar:. + leitura das palavras acima ser", ent#oF bG " g " 6d " ka3d " G3 " g3+

erc$cio ,f R Como leríamos os e7emplos abai7o de palavras hebraicas 'ue contm a vogal \olem, algumas nas duas (ormasW

%b')o Idestruiç#o, ruínaJ:T b%o - ou bwO%- Iurso, ursaJ:T bwO& IgonorréiaJ:T bo IbolsoT peitoJ:T bbfo nome masculino:T bwO IculpaJ:T hbfwO( ou hbf(o Ibem, bondadeJ:. + leitura destas palavras seria, ent#oF G3ed " d3 " !3 " [3 " [o3-3 " [3 " ]o3-6+

erc$cio ,f  Como leríamos os e7emplos abai7o de palavras hebraicas 'ue contm a vogal S6ureKW

%w-h)' nome masculino:T %w-) Iacha, tiç#oJ:T &w-b- Idespre*oJ > masc.:T h&fw-b- Idespre*oJ > (em.:T y&iw-b- nome masculino:T h$fw-%- IpescariaJ:T %w-%- IpanelaT cestaJ:T w-$f Iesconderi6o, (enda, re(estarJ:. + leitura destas palavras éF Ge67d " Gud " bu! " bu!a6 " bu!$ " duga6 " dud " [ag7 " [ug " [u] " ]u3+ //

erc$cio ,f ' Con(ira se suas respostas est#o certas e se voc conseguiu ler corretamente as palavras abai7o. Se n#o conseguiu, n#o desanime. Este (oi s= um e7ercício preliminar, para incentivar o seu es(orço.

y%i$') f " y%fwO& 'b- " y$i f " w-%y% i " w-$w'yhi " %ywi f%wO(w-( " y$fw- " yhih f " wOhy)i

endo a partir da palavra da es'uerda, mas sem es'uecer 'ue a ordem das letras e vogais hebraicas é da direita para a es'uerda, temosF

Aged$ " e!od- " \ag$ " Did7 " Hi3eg7 " Da3id " _u] " \ug- " Ha6$ " GI67+

erc$cio ,f  Considerando esta nova vogal, ent#o como leríamos as consoantes seguintes com a vogal Pat6a[W

lma$ F@ " lbf ab @ " %lal a " l%f @b a " $%@ a " %$@ a

8a es'uerda para a direita, leríamosF g-mal " ba3-l " lal-d6 " bad6-l " dag6 " gad6+

erc$cio ,f x ogo abai7o est#o algumas palavras do vocabul"rio hebraico. ?ente l>las, utili*ando os conhecimentos até a'ui ad'uiridos sobre as consoantes e as vogais. +inda n#o estudamos todas as vogais, mas o 'ue temos permite ler as palavras abai7o. Se n#o conseguir ler todas, n#o desanime. Q apenas um primeiro teste para voc mesmo avaliar seu desempenho. +o escrever a transliteraç#o, n#o use sinais diacríticos como , , `, j, k, , , , ,  nas vogais:, apenas a (orma comum a, e, é, i, o, =, u:. ?enha em mente as vogais estudadas e o (ato da leitura ser da direita para a es'uerda e as vogais se sucedendo abai7o e acima.

b)f " +v ,b@ ' " )en lwO+ " Kol #Oy)i " Bsh M#O ' " Shem ,h' k@ o " ]ohen

)yhi " HiP ou IhiJ: )w@h " Hu ryi " iPr ou IirJ: bwO( " {ov rwO) " 5r MwOy " \om //

erc$cio ,f / ?ente ler as palavras abai7oF

) Ol " o l)' " El Ma " +m sw@s " Sus tyi ab @ " )aPith

MwOl f#O " Shalom hrFwOt @ " ?orah +y%@ I* a " ?sadiP' ,tf nF " &athan h#/m o " osheh

erc$cio ,f // Este é o terceiro vocabul"rio 'ue apresentamos. -rocure aprender bem as palavras 'ue aparecem nos vocabul"rios. +tente para as consoantes e as vogais corretas.

rha " Har

CrE) / " Qrets #Om //# O " Shémesh ,wOlmf " alLn M)' " Em tb@ a " )ath erc$cio ,f /% Escreva num caderno para e(etu">lo. ?ranslitere as palavras abai7o s= em consoantes, con(orme o e7emploF

rb%@ " 8)hD M%@ " 8 rb@ " )D r- " -D

hbt@ " ?)hH br " D)h %) " q8h (#O " ShR{

erc$cio ,f /5 Desponda por 'ue as consoantes do grupo egadke.at abai7o n#o tm o ponto no centro delas d"ges!: nas palavras 'ue seguemF

l$/rE " %f)/ " (a f# O " b)f //$

DespostaF PorKue todas as consoantes do gru*o egadke.at Kue a*arecem esto *recedidas de 3ogal+

erc$cio ,f /F Vocabul-rio e eerc$cio de leitura escreva num caderno para e(etu">lo:. +tente para os coment"rios nas respostas abai7oF

ra a#O " Shaar Gcomo I7a"rJ. )s@ ' k@ i " ]iss Gcomo I'uissJ. h#O f -)i " Bshshah ou Bshah Gcomo Ii7"J. M/l/ " é[ém ou e[em Gcomo IlérremJ. rbf% F@ " 8av"r M%@ F " 8am r a " -ar (a f#O " Sha(" Gcomo I7a("tJ brE / " Qrév ou Qrev ywO$- " @LP Gcomo IgLiJ r#o f fb@ " )as"r Gcomo Ibass"rJ C' " ts yrI)3 " +riP Gcomo IaríJ, com um IaJ bem (raco yli4 " q=liP Gcomo Irr=líJ ou IrrlíJ, semelhante ao duplo IrJ de IcarroJ Myhil)o v " QlohiPm ou Elohim Gcomo IeloímJ erc$cio ,f /R eia as palavras hebraicas abai7o sem se preocupar com os signi(icados, apenas com a pronas assim  :F //2

M#O f " sma "l(a " Mi " M)i &' " r*a " r*o " r&F " r#o a rha " +o " $f " C' " &)f ,mi " , / " ,k@ ' " ,' " bnO " sn' %$- F " %k@ a " rb@ a " %b@ a "l+a "lk@ o im " Gim " ]al " mas " s6am " sar " !ar " tsor " tsar " Ge!  a! " Gets " [ag6 " [oK " 6ar " nes " no3 " [en " ken " *n " min " kol " Kal " bad6 " bar " kad6 " gad6

erc$cio ,f / &este caso, 'uais palavras abai7o tm uma s= sílabaW

1: lwO+ /: sw@s 3: ryi o : hrFwOt@ : Ma 0: ,h' k@ +s palavras acima 'ue tm uma s9 s$laba s#o as de n
erc$cio ,f /' 5bserve as palavras hebraicas 'ue seguem e escreva no seu caderno o n
; 1: Myhilo)v /: l(o+; 3: w-l(;+y; I 0: hwF*m (/) duas s$labas (%) uma s$laba (5) duas s$labas (F) duas s$labas

erc$cio ,f / Separe em sílabas as palavras abai7o escrevendo em seu cadernoF

f f /: r+/ ob@ 3: !0lm/ / 0: MyrIbf% :@ 1: CrE)h DespostaF

b@ 3: !0l"/ m/ 0: MyrI"bf% :@ 1: CrE")f"hf /: r+/" o //9

erc$cio ,f /x erc$cios de .iaço  Ase seu caderno para escrever as respostas antes de con(erí>las. 1: Escreva em seu caderno se a sílaba de cada palavra abai7o é aberta ou .ec6adaF

1: ,b@ ' /: )lo 3: yk@ i 0: hrF : rha

/: Kuais das palavras abai7o tm a sílaba (inal .ec6adaW

1: yrI)3 /: CrE)/ 3: bwO( 0: hwE*m ; i 3: Kuais palavras abai7o tm a sílaba (inal abertaW

1: MwOl f #O /: hrFwOt@ 3: h#/mo 0: yni)3 : )yh 0: Considerando as palavras abai7o, diga Kuantas s$labas cada uma possui e se a vogal (inal é longa ou bre3e.

1: #O nfa /: #o o r- y: I 3: MyrIb%f :@ 0: yrI ;-

DespostaF /)  (/) .ec6ada (%) aberta (5) aberta (F) aberta (R) .ec6ada %)  (%) e (5) 5)  (%) (5) (F) e (R) F)  (/) duas s$labas e 3ogal bre3e (%) duas s$labas e 3ogal longa (5) duas s$labas e 3ogal longa (F) uma s$laba e 3ogal longa

erc$cio ,f % erc$cio de #eitura  eia as palavras hebraicas abai7o sem se preocupar com os signi(icados, apenas com a pron
sw-by: " wObn: " ,wOr%:+ i " MyFrmi hrFm 3o " r%os; " Mk/ ;# O " +f*;yI #O fyli) v " !0w n3 O " h%Fw-hy: hlf ;'# O " hmol ;o# O " #Oy#i Or a:t@ %rom ni; " ,wO#O m i;# O " ,yF%:mi ,wO nbfl ; " ,wOrb; / " M%o)v !
?iram Kidron ne3 e3us :its[aK s6ek6em sed6r Gamora6 :e6ud6a6 \ank6 Gelis6aG tars6is6 S6elomo6 s6e*ela6 ?id6an S6ims6n ,imrd6 Ged6m \e3rn #e3ann susek6 mas6ak6 lak6 lek6- \9.ni Gat6niGel Gani G9ni Gemuna6 \amorim \al-im Kad6s6ek6- so337 se l8 se*arado Jso337Lh as6K kl+

erc$cio ,f %/ erc$cio com o*erações cabal$sticas  Atili*ando a mesma regra de reduço e soma teos9.ica, e considerando os valores numéricos das letras hebraicas, 6" apresentados, (aça no seu caderno as operaç;es cabalísticas estudadas, seguindo os modelos dados.

)$' - @e > IaltivoJ: Y 31Y0 reduç#o: e 1/30Y1 soma: %)' edh > Icaudal de "guas celestiaisJ: Y 10Y reduç#o: e 1/30Y1 soma: e 1Y nova reduç#o:

b$ a @av > Iresposta, réplicaJ: Y 3/Y red.: e 1/30Y1 soma: e 1Y nova red.:

%b@ a )adh > I"ugure, adivinhoJ: Y /0Y red.: e 1/30Y/1 soma: e /1Y3 nova red.:

)b/ o%@ 8ové > I(orçaJ: Y 0/1Y$ red.: e 1/30$Y/2 soma: e /2Y1 nova red. > &#o redu*imos para 1, pois 1 e'uivale  letra \od:

h)f ib@ )iah > IentradaJ: Y /1Y2 red.: e 1/30$2Y3 soma: e 3Y9 nova red.:

)f +[ > Iirm#oT amigoJ: Y 12Y9 red.: e 1/30$29Y0 soma: e 0Y9 nova red.:

()a + > Ibrandura, mansid#oJ: Y 19Y1 red.: e 1/30$291Y soma: e Y1 nova red.:

$f qagh > Iprociss#oT (estaJ: Y 23Y11Y11Y/ red.: e 1/30$29111Y soma: e Y1/Y1/Y3 nova red.:

hw@ F)a +vah > Idese6o, anseioJ: Y 1Y1/Y1/Y3 red.: e 1/30$291111/Y$2 soma: e $2Y1Y1Y nova red.: /31

erc$cio ,f %% erc$cio de #eitura  &#o es'ueça 'ue as palavras devem ser lidas na se'ncia da direita para a es'uerda.

ly%@ Ibh; a w-l ;- iy@w rt@ fs ni; Mk/l;$:r h#O / na - m ; tba @ a# O y$ a a Mt@ /m k@ a; ;#hO wi : !< ;tb@ i#; lO ; ska ;tw@  +b@ oya Myl im$a :wynI) 3 yli ft@ na; %l'w F-yI w-b ;t@ k;yI .lwO%$- F ynF%)o 3 %wI% F@ ryi Mymitf

;aglek6m ,ist-r Vai*l7y 6a3dil Ve6is6kamtm \aga S6ab-t6 ?enas6s66y Mg6mallim :aboK Vatk6as #es6i3tek6- :ik6te37 :i33aled6y ,a.tali Ani T69mimyy GIr Da3id6 Ad6ona Bad6ol+  Kuando consoantes recebem o ponto dentro 4 á+esh 4 e n#o s#o duplic"veis, como as consoantes

t  k % $ b , isso n#o altera a proniplshéhJ e o w@ F é apenas IvvaJ Gcomo se a palavra (osse lida IPiv>valedhJ. duplas

 &esta palavra o som n#o é de =amets Bad6ol (a), mas de =amets =atn (9). H", contudo, 'uem pronuncie Jt6amimL e n#o Jt69mimL.

erc$cio ,f %5 Considerando tudo o 'ue estudamos até a'ui, tente ler e tradu*ir as palavras 'ue apresentaremos logo abai7o sem recorrer aos capítulos anteriores. Se n#o conseguir, consulte>os, ent#o. Raça o e7ercício seguindo o modelo dado.

Cr)/ – érets Y IterraJT bhf&f > *"hav Y IouroJT MwOy > PLm Y IdiaJT ,h' k@ o > OLhen Y IsacerdoteJT hrFwtO @ > ?or"h Y IeiJT lh')o > |hel Y Itenda, ?abern"culoJT /3/

MwOl f#O > shalLm Y Ipa*JT +y%@ I*a > tsaddí' Y I6ustoJT h#/mo > oshéh Y IoisésJT yn%)o 3 > +don"P Y ISenhor Glit. eu SenhorJ #Om //#O > Shémesh Y ISolJT !0l/m/ > éleOh Y IreiJT )s@ ' ik@ – ]iss Y Itrono, assento, cadeiraJ. erc$cio ,f %F -rocure ler transliterando no seu caderno em letras latinas: e tradu*ir as (rases simples abai7o, utili*ando os vocabul"rios estudados em capítulos anteriores e os pronomes aprendidos até agora. embre>se de 'ue o verbo IserJ no presente do indicativo em hebraico n#o é escrito. Raça o e7ercício com calma, ap=s revisar os capítulos anteriores.

1: Myhil) o v )w@h !uP Pelo!íym Y IEle é 8eus.J:

f)a Pata! Pa% Y I?u és um pai.J: /: b)f ht@ 3: ,h' k@ o ynI)3 Paníy k=!en Y IEu sou um sacerdote.J: 0: rwO)

l)' P$l P=r Y I8eus é lu*.J:

: bwO(

ysiw@s  susíy T=% Y Ieu cavalo é bom.J:

o v Pelo!íym tsaddíy0 Y I8eus é 6usto.J: : +y%@ I*a Myhil) $: #OwO%+f )ybi nF na%íyP 0ad=s! Y IAm pro(eta é um santo.J:  +'ui n#o tradu*imos por IEle é um 8eusJ por'ue a palavra Pelo!íym se aplica apenas a 8eus e n#o a outra divindade.  +'ui Iser lu*J é condiç#o de 8eusT ent#o, n#o podemos tradu*ir por I8eus é uma lu*J.  Estes e7emplos usam ad6etivos ap=s o verbo. + di(erença entre a (rase  e a (rase $ se evidencia pelo uso do nome divino Pelo!íym no caso da (rase .

/33

erc$cio ,f %R erc$cio de ;e3iso " +'ui voc poder" testar os conhecimentos ad'uiridosF 1: Escreva no seu caderno a (orma (undamental do artigo, ou se6a, a (orma padr#o, independente das e7ceç;esF

a

/: Escreva a letra C na (rase correta e a letra  na (rase errada. E: Em hebraico, o artigo de(inido tem duas (ormas.

@h/ hé  dagesh (orte:. E: + (orma do artigo para as consoantes n#o guturais e guturais é a mesma. C: + (orma do artigo diante de monossílabos iniciados com ) e seguidos de '"mets é hf. E: 8iante de guturais, a (orma do artigo é

C: 5 artigo permanece invari"vel tanto no gnero masculino 'uanto no (eminino. C: + (orma do artigo é a mesma para o singular e o plural.

M)'hf haE>m Y a m#e:. E: + (orma ao lado est" corretaF Cr/)h / / h)E)rets Y a terra:. C: + (orma ao lado est" corretaF

3: Escreva as (ormas correspondentes do artigo. 8iante de consoante n#o guturalF

a

8iante das guturais h,  e  com a vogal K-metsF

/

8iante das guturais ),  e o rF 0: 5 artigo é escrito insepar"vel da palavra 'ue ele determinaW SimF XXNXX &#oF XXXXX dadoF

: ?radu*a as seguintes (rases utili*ando o 'ue estudamos até a'ui e seguindo o modelo

bwO( b)fhFf 6aG-3 t3 Io pai é bom.J: lwO%$@ F ryih fF 6aG$r gad6l Ia cidade é grande.J: rwO)hf yni) 3F GAn$ 6aGr IEu sou a lu*.J:

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erc$cio ,f % ar'ue com 2 as palavras abai7o 'ue tm o 3a3 con@unti3oF

1 >  N : %ymil;twa : hrEwOm /m / >  : 1s'wOy h#O 3 >  : ,yIya M/l/ / 0 >  N : lmf$wF : bl/ k@

erc$cio ,f %' Copie as palavras abai7o em seu caderno de e7ercícios, acrescentando o 3a3 con@unti3o, sabendo 'ue 'uando as sílabas iniciais s#o tLnicas a (orma é di(erente da comum. 5bserve na pron
/  ése+ : > 1s/ k@ /wF " %akése+ - Ie dinheiroJ: 1 > 1s/ k@ / > lmf$ F- 9am"l : > lmf$Fw: " %egam"l - Ie cameloJ: 3 > M/l/  7éOem: > M/lw/ F " %aléOem - Ie p#oJ:

0 > b)f P,%: > b)fwF " %aPa% - Ie paiJ: t; @ (almíd : > %ymilt; wa : " %etalmíd - Ie alunoJ:  > %ymil a

erc$cio ,f % Copie as palavras 'ue seguem, colocando o 3a3 con@unti3o em sua (orma correspondente. +proveite para tentar ler estas palavras.

1 > yrI)3 “le4o” : > yrI)w3  %aParíy > Ie le#oJ: / > tm/)v “%erdade”: > tm/)wv E %éPémet! > Ie verdadeJ: 3 > hy@ F ni)4 “na%io”: >

hy@ F ni)w4 F %?Poníya! > Ie navioJ:

erc$cio ,f %x ar'ue com um N as palavras seguintes 'ue tm uma preposiç#o insepar"vel. Con(ira a resposta certa na pr=7ima p"ginaF /3

b@ beiPr: 1 >  7 : ryi ; f :@ devariPm: / >  : MyrIb% 3 >  : l#O o fb@ bashol: 0 >  7 : M#O ' ;b@ beshem:  >  7 : ,b'l; leven: f) k@ ;a OeaPPal:  >  7 : ly@ erc$cio ,f 5 Escreva as preposiç;es indicadas entre parnteses nas palavras com artigo abai7o, con(orme a regra 'ue acabamos de estudar.

@ a (ica lwO+l@ a Ipara a vo*J: 1 >  l; : lwO+h / >  l; : ay+irFhf (ica ay+irl F f Ipara o (irmamentoJ: ; : rbf @%hF a (ica rbf% F k@ a@ Icon(orme a palavraJ: 3 >  k@ @ a (ica sw@sl@ a Ipara o cavaloJ: 0 >  l; : sw@sh  >  ; b@ : M%F)hf f (ica M%F) fbf @ Ino homemJ: erc$cio ,f 5/ Copie as palavras seguintes com a preposiç#o

,miF

@#Oha Y MwOl f @#Oh5a ,mi 1 > MwOl f / > #Oy)i Y #Oy)im' 3 > lwO+ Y lwO+m @ i erc$cio ,f 5% ?radu*a para o -ortugusF

1 > MwOy@h5a ,mi Y Ido diaJ / > tyrIb k@ i; Y Icomo Gcon(orme uma aliançaJ 3 > lwO+l; Y Ipara uma vo*J /3

ibliogra.ia + )x)B+ 8E !EDAS+Q. S#o -auloF -aulinas, 192. +A?5D. 3orpus Qermeticum. S#o -auloF Hemus, sUd. +A?5D. Dicion"rio Qeraico-;ortugu$s e ,ramaico-;ortugu$s. S#o eopoldoF Mo*esUSinodal, 192$. +A?5D. Sep!er Ye/ira!. Mers#o de Bsidor ]alisch 4 contém o te7to em hebraico. Dio de !aneiroF Denes, 1923. 85A@+S>]5?Z, &eil. 6ra)*es do cosmosE re+le1*es sore as pala%ras de Kesus em aramaico. S#o -auloF ?DB5, 1999. H+D-ED, william D. -h.8. Introductory Qere8 Met!od and Manual GRi(teenth edition. &eV \orOF Charles Scribners Sons, 19/. H5E&)ED@ 4 )A88E. 9ram"tica elementar da língua !eraica. S#o eopoldoF Sinodal, 1922. EMB, Eliphas. 3le+s Ma2eures et 3la%icules de Salomon. -arisF Chacornac Rréres, 19/. B-B&ED, Elias. ,s letras do al+aeto na cria)4o do mundoE contriui)4o  pes0uisa da nature/a da linguagem. Dio de !aneiroF Bmago, 199/. -+-AS G@érard Encausse. , 3aala > tradi)4o secreta do 6cidente. S#o -auloF Sociedade das Cincias +ntigas, 1923. XXXXXXXXXXXX. (ratado de 3i$ncias 6cultas. S#o -auloF ?rs, 19$3. D5SE&?H+, Rran*. , 9rammar o+
?+@E, 8anea G-aulo SteOel. Deuses f Dem=nios > %erdades inauditas e mentiras anunciadas sore os an2os. Mers#o digital. -orto +legreF +utor, /$. XXXXXXXXXXXX. #lo!$ Israel > +iloso+ia esotérica na <ília. Santa ariaF +utor, /1. XXXXXXXXXXXX. ;ro2eto ,urora > retorno a linguagem da consci$ncia. -orto +legreF REEA, /3. XXXXXXXXXXXX. Santo f ;ro+ano > estudo etimol?gico das línguas sagradas. SantiagoF @ER5, /. ?+&+]H GHebreV 5ld ?estament, organi*ado por &orman HenrP Snaith. Su(olO A]:F St. EdmundsburP -ress, sUd. ?D+8A~•5 85 &5M5 A&85 8+S ESCDB?AD+S S+@D+8+S. &eV \orOF watchtoVer )ible and ?ract SocietP o( &eV \orO, Bnc., 19$. \+?ES, Rrances +. 9iordano
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Sobre o autor

}!osé M. -. Sou*a

Danea Tage (Paulo Stekel) é 6ornalista, escritor, tradutor e revisor. Stekel é um pes'uisador n#o>acadmico, um pro(essor autodidadata de Cabala, Hebraico bíblico>cabalístico, Sânscrito e línguas sagradas. Q um especialista na interpretaç#o dos te7tos sagrados das religi;es. &asceu e cresceu em Santa aria Dio @rande do Sul, )rasil: G19$. 8esde os 9 anos estuda religi;es e (iloso(ias. +tualmente resida na @rande -orto +legre Dio @rande do Sul:, onde ensina Cabala, Hebraico, Sânscrito e Hierolingística 'uma no%a ci$ncia para o estudo das linguagens sagradas proposta por Stekel em seu li%ro WSanto f ;ro+ano > estudo etimol?gico das línguas sagradasW& pulicado em BCCJ5 .

Stekel tem estudado muitas línguas e linguagens antigas Hebraico, +ramaico, @rego, atim, Borub", Sânscrito, Sumério, ?ibetano, etc.:, v"rias religi;es e (iloso(ias, escolas e ordens místico>espirituais \oga, ?eoso(ia, açonaria, )udismo ?ibetano: e "reas da Cincia oderna -sicologia ?ranspessoal, Rísica Kuântica, ingística:, sempre mantendo um car"ter n#o> acadmico, mas estudando de modo sempre pro(undo cada "rea de seu interesse. /39

Curso de Cabala Com Nocoes de Hebraico & Aramaico [Vol I]

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