BREVE CURSO DE LÍNGUA ÁRABE WWW.ULPAN.COM.BR
ZIX¥A¦ AR ¦ L£[ Q¥XhW XhW CURSO DE HEBRAICO MORÉH: Pr. SANDRO G. G. NOGUEIRA Diretor Geral Pastor da Igreja Batista Vida Abundante em Santa Maria DF. Mestrado em Teologia pela fatesp – São São Paulo. Juiz Arbitral pelo TJAEM - Tribunal de Justiça Arbitral e Mediação Mediação dos Estados Brasileiros. Teólogo e Professor na FATADEB - Faculdade Teológica da Assembléia de Deus de Brasília. Professor na FAETEB - Faculdade de Educação Teológica de Brasília. Professor na FATEN - Faculdade Teológica Nacional de Luziânia - GO. Professor no STEMM - Seminário Teológico Evangélico Evangélico de Missões Mundiais. Registrado no CFT - Conselho Federal de Teólogos do Brasil - N° 000.083/061. Registrado no COPEV - DF - Conselho de Pastores Evangélicos do Distrito Federal. Registrado na ORMIBAN -DF - Ordem dos Ministros Batistas do Distrito Federal. Registrado na C.B.N – Convenção Batista Nacional - DF Registrado no CFECH – DF DF - Conselho Federal Evangélico Evangélico de Capelania Hospitalar do DF. Membro da Academia Nacional de Doutores, Mestres e Teólogos do Brasil. Contatos WWW.ULPAN.COM.BR E-mail:
[email protected] [email protected] Fone: (61) 30452188 ou (61) 96221288 / 86220402 WWW.ULPAN.COM.BR
ZIX¥A¦ AR ¦ L£[ Q¥XhW XhW CURSO DE HEBRAICO MORÉH: Pr. SANDRO G. G. NOGUEIRA Diretor Geral Pastor da Igreja Batista Vida Abundante em Santa Maria DF. Mestrado em Teologia pela fatesp – São São Paulo. Juiz Arbitral pelo TJAEM - Tribunal de Justiça Arbitral e Mediação Mediação dos Estados Brasileiros. Teólogo e Professor na FATADEB - Faculdade Teológica da Assembléia de Deus de Brasília. Professor na FAETEB - Faculdade de Educação Teológica de Brasília. Professor na FATEN - Faculdade Teológica Nacional de Luziânia - GO. Professor no STEMM - Seminário Teológico Evangélico Evangélico de Missões Mundiais. Registrado no CFT - Conselho Federal de Teólogos do Brasil - N° 000.083/061. Registrado no COPEV - DF - Conselho de Pastores Evangélicos do Distrito Federal. Registrado na ORMIBAN -DF - Ordem dos Ministros Batistas do Distrito Federal. Registrado na C.B.N – Convenção Batista Nacional - DF Registrado no CFECH – DF DF - Conselho Federal Evangélico Evangélico de Capelania Hospitalar do DF. Membro da Academia Nacional de Doutores, Mestres e Teólogos do Brasil. Contatos WWW.ULPAN.COM.BR E-mail:
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Introdução A língua árabe ( - 'al-lughatu l-carabiyyah) pertence à família das línguas semíticas, assim como o hebraico, o aramaico, o amhárico (etíope), etc. Sendo o idioma oficial em 22 países do Norte da África e do Oriente Médio, é também a que possui maior número de falantes. Constitui-se também na língua sagrada do Islam, tendo exercido notável influência sobre os idiomas de povos não árabes que adotaram esta religião (como os turcos, iranianos, paquistaneses, indonésios, etc.) desde os primórdios de sua expansão, a partir do século VII. O próprio português, assim como o espanhol, sofreu considerável influência do árabe durante o domínio islâmico na Península Ibérica, incorporando em seu vocabulário centenas de palavras. Por razões de ordem histórica, social, geográfica e cultural, c ultural, a língua árabe desenvolveu duas modalidades bem distintas de expressão (fenômeno denominado diglossia), as quais normalmente são objeto de estudo separado nos manuais e gramáticas de árabe: uma é o árabe clássico ou "literário", e a outra o árabe dialetal ou "coloquial". 1. O árabe clássico ou literário ( - 'al-carabiyyatu l-fus-haa ) é a forma erudita do idioma, padronizada na literatura árabe clássica e, incrementada ou "modernizada" em diversos aspectos, é hoje utilizada tanto nos meios acadêmicos, nos círculos literários e nas cerimônias de caráter solene e religioso, como nos meios de comunicação de massas (rádio, televisão, jornais e periódicos). O grau de domínio de um indivíduo (inclusive árabe) sobre essa forma de expressão depende dos seus estudos e da sua frequência nos meios em que é utilizada. 2. Como modalidade do árabe falado no dia-a-dia, em situações de informalidade, o árabe dialetal ou coloquial ( - 'al-carabiyyatu lc aammiyya) aparece no ambiente familiar e nas conversas cotidianas, no comércio, na música, e, ao contrário da sua variante erudita, passa por constantes mudanças e adaptações, variando de país para país, de região para região. Como forma de expressão natural e apreendida desde a infância, é o árabe cuja proficiência depende, para os não naturais, principalmente da convivência e adaptação cultural do indivíduo. Apesar dessa diferenciação, claramente definida no aprendizado da língua, a realidade é que, no seu uso prático, ambas as formas de expressão se combinam, com preponderância ora da linguagem literária, ora da forma mais popular - de acordo com a necessidade de uma situação mais ou menos formal. O ideal para alguém que se proponha a uma experiência transcultural, com ênfase no contato e na convivência com um povo árabe, seria tanto o estudo do árabe clássico como do coloquial, a fim de que tivesse acesso a todos os níveis de conversação. WWW.ULPAN.COM.BR
Por outro lado, àqueles que se interessam pela cultura árabe no seu aspecto religioso, literário, ou mesmo àqueles que desejam apenas entender o que lêem e escutam, o estudo do árabe clássico deve bastar. O conteúdo deste site procura, a princípio, atender às necessidades deste último grupo, apresentando uma visão geral sobre os elementos essenciais da ortografia, morfologia e sintaxe: noções de escrita e leitura; as principais modificações dos nomes e dos verbos; estrutura das orações simples e compostas; e princípios de vocabulário. Árabe (Classificação genética )
A língua árabe é uma língua do ramo semita da família camito-semítica. Terá como sua língua mais próxima o Hebraico que tirando na escrita são na verdade muito semelhantes.
Afro-asiática Semítica central Semítica ocidental Árabe
Normalmente fala-se de árabes, e árabe clássico. Os árabes diversos serão aqueles falados pelos diversos países e o árabe clássico será o Árabe como era e sempre foi inalterado desde a escritura do Corão, livro sagrado dos Muçulmanos. – al-luġatu l-`arabīyatu l-fuşħā ( língua árabe pura )
Existem então 3 formas de árabe a ter em conta quando se analisa o caso marroquino: 1-Árabe Clássico
Este é só falado por aqueles que foram muitos anos à escola e universidade. É o árabe em que vem escrito o Qurão, o livro sagrado dos Muçulmanos. 2-Árabe Dialecto ( derija )
Todos falam, menos aquele velhote no burrito no meio das montanhas mas porque é berbére… O árabe magrebino é um dialeto da língua árabe que se fala em Marrocos, na Algéria, na Tunísia, e na Líbia. Chama-se Derija, que significa dialecto. Est árabe é um árabe muito diferente do árabe clássico que se fala no Médio Oriente, e, na verdade o árabe marroquino só tem 58% do árabe clássico ( fusfus ha ), sendo então incompreensível em países como Egipto, Libano, Síria e Jordânia. WWW.ULPAN.COM.BR
3-Árabe Moderno ( standart )
Este árabe é um árabe falado pela maioria dos jovens em Marrocos que já tem um certo grau de escolaridade e Universidade. Estes marroquinos não entendem completamente tudo, mas de uma forma geral conseguem ter uma idea bem boa do que se está a falar. Este árabe é uma língua por ela só, e depois de um acordo entre os países do norte de Africa e Médio Oriente, é hoje usado para ser entendível por todos. É este árabe que vai ouvir na televisão e ler nos jornais. O que proponho nesta entrada é a aprendizagem da língua árabe clássica. abaixo, a origem de alguns vocábulos importantes para nós: álgebra — vem de al-jabr , a arte de reunir ossos quebrados ou deslocados. Seu ingresso no mundo da matemática se deu com o livro Al- jabr w’al muqabalah, publicado em 825 D.C., pelo matemático árabe Al Khwarizmi (de onde nos veio, também, o vocábulo algarismo). As palavras jabr e muqâbalah foram usadas para designar duas operações básicas para resolver equações. ― Jabr ‖ (―colocar no lugar‖) refere -se à transposição de termos subtraídos de um lado da equação para o outro: x-2=12 torna-se x=14; o lado esquerdo foi ―consertado, restaurado‖. ― Muqabalah‖ (―cancelar‖) refere -se ao equilíbrio entre os dois lados da equação, obtido quando ―cortamos‖ os termos iguais: x+y=y+7 torna-se x=7. Ou, como resumia Behâ Eddîn, em 1600: ―O membro
com um sinal negativo torna-se positivo e é acrescentado ao outro membro: isso é al-jabr ; os termos homogêneos e iguais então serão cancelados: isso é al-muqâbala.‖
Para ninguém dizer que estou delirando, o significado não-matemático de aljabr ingressou também no Espanhol, em que se chamava de algebrista o cirurgião-barbeiro especializado em remendar ossos quebrados ou luxados, como se pode ver no D. Quixote, de Cervantes. arroba — vem de ar-rub, ―a quarta parte‖, porque correspondia à quarta parte de um quintal, outra medida antiga. Sua equivalência em quilogramas e em litros varia muito, dependendo da região e dos materiais medidos. Em geral, nos países de língua espanhola ela vale algo como 11,5 kg, enquanto no Brasil e em Portugal equivale a 14,79 kg, sendo usada no comércio de carne bovina com o valor arredondado para 15 kg. Como nas transações comerciais era usado o símbolo ― @‖ para representá -la, este ficou sendo, nos países ibéricos, o nome do sinal usado mundialmente nos endereços eletrônicos. almanaque — há diversas hipóteses para sua origem, mas duas são as mais difundidas. A mais sóbria diz que vem de al-manaj, ―o círculo dos meses‖; manaj parece ser a arabização do vocábulo latino manacus, que designava o círculo do relógio solar que marca a sucessão dos meses — o que combina com a finalidade primordial dos almanaques, que sempre foi a de publicar o calendário com as estações, a lunação, os eclipses, etc. A outra hipótese, muito mais imaginativa, também passa pelos árabes: o vocábulo viria de alWWW.ULPAN.COM.BR
manah — ―lugar onde se pára numa viagem‖, ―estação de parada‖, ―local onde o camelo desc ansa‖, referindo-se às doze ―paradas‖ que a Terra faria no
seu trajeto ao redor do Sol, nas casas do Zodíaco (era assim, na cabeça dos antigos) e lembrando, ao mesmo tempo, o local onde os condutores de caravanas paravam para descansar e trocar entre si notícias, histórias curiosas e fatos pitorescos, bem ao modo dos almanaques modernos. Há quem diga que esta é uma hipótese de maluco …
álcool — vem de al-kohl, o nome de um fino pó de antimônio que as mulheres orientais usam até hoje como maquilagem nos olhos. Esse pó escuro, que Júlio César deve ter visto embelezando os olhos de Cleópatra, era tão fino que não era perceptível a quem o esfregasse entre os dedos. O vocábulo entrou em nossa língua para designar qualquer pó que, como o kohl, fosse obtido pela vaporização de um sólido e por sua posterior condensação; a partir do séc. XVII, passou naturalmente a abranger o produto da destilação do vinho e, mais tarde, da cana. azar — vem de az-zar , ―flor‖, na verdade significando ―dado‖ ou ―jogo de dados‖, porque os dados tinham a figura de uma flor onde hoje temos o ―seis‖. Pela ligação óbvia do dado com a idéia de probabilidade, o termo passou a indicar o elemento imprevisto nos acontecimentos. Embora abrangesse tanto a boa quanto a má sorte, no Português moderno indica principalmente sorte contrária. Na Espanha, até hoje, chama-se de azahar a flor branca da laranjeira.
Alfabeto A escrita árabe baseia-se num alfabeto de 28 letras, que se escrevem da direita para a esquerda e se unem umas às outras dentro de uma mesma palavra (como as nossas letras "de mão"), assumindo formas ligeiramente diferentes, de acordo com sua posição na palavra, quer seja inicial, mediana, final ou isolada. Como nas demais línguas semíticas, o alfabeto árabe é defectivo, isto é, suas letras são exclusivamente consoantes, ao passo que as vogais, quando precisam ser escritas, representam-se por meio de sinais diacríticos (escritos em cima ou embaixo das letras), que estudaremos na próxima lição. Alfabeto Árabe Transliteração Nome
Formas Ligadas
Forma Isolada
Observações
'
'alif
Indefinida em som, depende do sinal diacrítico que a acompanha
b
baa'
Como o nosso WWW.ULPAN.COM.BR
b
t
taa'
Como o nosso
t
th
thaa'
Semelhante ao
th inglês em "health"
j
jiim
h
haa'
Aspirada fortemente, como num cochicho, não deve ser confundida com a letra haa'
kh
khaa'
Palatal oclusiva, mais forte que o espanhol
d
daal
Como o nosso
d
dz
dzaal
Semelhante ao
th inglês em "father"
r
raa'
Mais forte e vibrante que o nosso "caro"
z
zaay
Como o nosso
s
siin
Como o nosso s em "sapo"
sh
shiin
Como o nosso x em "xícara"
s
saad
d
daad
t
taa'
z
zaa'
c
c
Laringal preciso
gh
ghayn
Palatal sonora, como o r francês
ayn
Como o nosso j
j
r em
z
Consoantes enfáticas, pronunciam-se de uma forma mais grave que siin, daal, taa' e zayn, respectivamente
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sonora,
sem
correspondente
faa'
Como o nosso
q
qaaf
Velar oclusiva, produz como que um "estalido" ou "clique" - claramente distinta de kaaf
k
kaaf
Semelhante ao k inglês
l
laam
Como o nosso l em "bala" - nunca como em "calmo"(vocalizado)
m
miim
Como o nosso m em "caminho" - nunca como em "bem" (nasalizado)
n
nuun
Como o nosso n em "cena" - nunca como em "quinta" (nasalizado)
h
haa'
Aspirada suavemente, como o h inglês
w
waaw
Semivogal, como em "guarda" ou "causa" (cf. próxima lição)
y
yaa'
Semivogal, como em "quieto" ou "vai" (cf. próxima lição)
f
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f
Forma Final
Forma Média
Forma Iinicial
Forma Letra Separada Alif
Ba'
Ta'
Tha'
Jim
Ha'
Khê
Dal
Zel
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Rá
Zai
Sin
Shin
Sad
Dad
Tah
Zah
Ain
Guein
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Fê
Qof
Keaf
Lam
Miim
Nun
Hê
Uau
Iá
Algumas particularidades a se observar:
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1. Seis letras jamais se unem à letra seguinte, por isso têm apenas a forma isolada e uma forma ligada (que serve como mediana e final): ( 'alif ), (daal), (dzaal), (raa' ), (zayn) e (waaw ). 2. A união das letras ( laam) e ('alif ) assume as formas (isolada) e (ligada). 3. A letra
(taa' ) se apresenta, ao final de certas classes de palavras,
sob a forma (ou , em ligação) - pronunciando-se normalmente, a não ser em pausa. 4. As letras (waaw ) e (yaa' ) são chamadas de letras fracas, pois têm um valor consonantal instável, na medida em que tendem a desaparecer e acabam servindo como simples indicadores do prolongamento de uma vogal, conforme veremos na próxima lição. O mesmo se pode dizer sobre a letra ('alif ).
Sinais Auxiliares Vimos que em árabe normalmente só se escrevem as consoantes - o que não quer dizer que não haja sons vocálicos ou mesmo uma forma de representá-los na escrita. Tardiamente na história da escrita, elaborou-se um sistema de sinais que, posicionados em cima ou debaixo das letras, à semelhança de acentos, representassem os timbres e extensão das vogais, além de outros fenômenos relacionados. O uso desses sinais é raro na escrita comum (em jornais, livros, revistas e correspondências), ocorrendo apenas nos casos em que a ausência de um ou outro sinal poderia ocasionar ambiguidades de leitura e compreensão - como em textos sagrados, poesias, cartilhas para crianças e manuais para estrangeiros e principiantes na língua. 1. Em árabe, as vogais são de três timbres, a saber: a, u e i, podendo ser breves ou longas . Neste último caso, a vogal é representada pelo sinal característico seguido por uma das letras ditas "fracas" (ou vocálicas): ('alif ) para aa, timbre.
(waaw ) para uu ou
(yaa' ) para ii - de acordo com o respectivo
Sistema Vocálico WWW.ULPAN.COM.BR
Vogais Breves
Vogais Longas
Forma Valor Exemplo Pronúncia
Forma Valor Exemplo Pronúncia
a
jaras
aa
baab
u
kutub
uu
suur
i
bihi
ii
fii
Observações: a) Algumas palavras terminam num (yaa' ) sem os dois pontos inferiores, cujo valor fonético é o da vogal longa aa e que, quando deixa de estar no final da palavra devido ao acréscimo de algum prefixo à mesma, assume a forma
(ramaa) normal de um ('alif ): ditongo
(ay ):
(calaa),
(ramaahu); ou, em alguns casos, do
(calaykum).
b) Algumas palavras apresentam a vogal longa aa representada por um pequeno ('alif ) sobrescrito à consoante:
(haadzaa - "este").
c) A fim de facilitar a leitura, as vogais longas serão representadas apenas pela letra vocálica correspondente, sem nenhum sinal auxiliar. 2. Como desinência (terminação) de determinadas categorias de palavras, os sinais das vogais breves podem aparecer sob forma duplicada, pronunciando-se como se fossem seguidos de um (nuun) breve: an, un e in esta categoria de sinais é chamada de tanwiin (lit. "eneamento"). Tanwiin Forma Valor Exemplo Pronúncia an
baaban
un
baabun
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baabin
in
sempre se escreve apoiado sobre a letra 'alif ( Observação 1: O sinal ), exceto quando a letra anterior for
(taa' marbuuta) ou
(hamza):
(masaa'an). (kaafatan), Observação 2: Outro fenômeno natural que ocorre na leitura é que as vogais breves que finalizam as palavras, assim como os sinais de tanwiin, geralmente não se pronunciam ante uma pausa - como, por exemplo, no final de uma frase:
(dzahaba l-walad 'ila l-madrasah ),
('aquumu sabaaha ). 3. O sinal (shadda) indica a geminação - ou seja, a duplicação - de uma consoante, a qual deve pronunciar-se pausadamente e, para efeito de determinação da sílaba tônica, equivale a duas consoantes idênticas e contíguas: 4. O sinal
(kasara),
(kas-sara).
(sukuun) assinala a quiescência - ou seja, a ausência de vogal
- da consoante assinalada, a qual deve pronunciar-se "muda": (mad rasatun).
( kul),
5. O sinal (hamza) é tratado como uma verdadeira consoante, na medida em que, ora escrevendo-se "apoiado" nas letras ditas "vocálicas", ora quando se escreve isolado, corresponde a uma pausa ou "parada glotal": ( juz'un),
(qiraa'atun),
('akhun),
('iqra' ),
('ukhtun)
(su'ila),
(su'aalun). As regras para escrita do hamza são complexas e estão fora do escopo destas lições.
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6. Quando um (alif hamza) forma sílaba com a vogal longa aa, apenas um 'alif é escrito, encimado pelo sinal ('aalaamun).
(madda):
em lugar de
7. Não confundir as letras vocálicas ( waaw ) e (yaa' ) em simples função de indicadores da vogal longa (ou seja, sem valor consonântico) com a sua combinação com vogais de timbres diferentes para a formação de ditongos (assim retendo o seu valor consonântico, ou semivocálico):
(ramaytu),
(qawmun), (yadun), (wahaba). Acentuação A determinação da sílaba tônica nas palavras árabes segue um critério geral bastante simples: a primeira sílaba longa (isto é, terminada numa consoante muda ou numa vogal longa), a contar da última para a primeira, é a que leva o acento tônico: bun),
(ki-taa-bun),
(bin-tun);
(kaa-ti-
(mus-li-mun).
Entretanto, se nem a penúltima ou antepenúltima são longas, é esta que leva o acento:
(mad-ra-sa-tun),
(kaa-ti-ba-tun),
(ka-ta-ba).
Obs.: Os efeitos da pausa podem fazer o acento avançar para a sílaba inicial da palavra, da mesma forma que o acréscimo de sufixos pode atraí-lo para a sílaba mais próxima da final: haa).
(mad -ra-sah),
(ka-ta-ba-
Raízes e Temas Como nas demais línguas semíticas, em árabe as vogais representam um elemento secundário na constituição das palavras, obedecendo a esquemas (ou temas) de fácil memorização - o que geralmente dispensa a sua escrita. O peso do significado das palavras está na raiz consonantal - geralmente constituída de três letras - à qual se assomam prefixos, infixos e sufixos, além do padrão vocálico característico, resultando em nuances ou matizes derivados do sentido geral da raiz. Assim, há temas para o verbo e suas conjugações e graus, para os nomes (substantivos e adjetivos) e suas flexões de gênero e número, etc. A WWW.ULPAN.COM.BR
representação paradigmática de cada tema toma por base a raiz
(que
tem o sentido básico de "agir, fazer"). Sirva-nos de exemplo a raiz possui o sentido de "escrever"):
(que
Derivação a partir da raiz Tema
Palavra Derivada Pronúncia Significado kataba
"ele escreveu"
yaktubu
"ele escreve"
'uktub
"escreva!"
kitaabun
"livro"
kitaabatun "escrita"
kaatibun
"o que escreve, escritor"
maktuubun "o que foi escrito, carta"
maktabun
"lugar onde se escreve, escritório"
Artigo Definido Em árabe, os substantivos podem ser definidos por meio do artigo, que tem a forma
('al) e que se une à palavra determinada como um prefixo:
('al-mucallimu - "o professor"),
('al-mucallimatu - "a
('al-mucallimuuna - "os professores") e ('almucallimaatu - "as professoras"). Apesar de invariável em gênero e número, note-se que: professora"),
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1. O ('alif ) do artigo não se pronuncia quando há uma palavra imediatamente antecedendo o artigo, criando uma ligação entre esta e a (kataba-lmucallimu - "o professor escreveu");
palavra seguinte: 2. O
(laam) do artigo é assimilado, na pronúncia, pela letra inicial da
palavra determinada, se esta for
,
, , , , ,
,
,
,
,
,
, ou - ocorrendo também a duplicação da letra: ( 'ash-shamsu "o sol"). Com as demais letras, o artigo pronuncia-se tal como se escreve: ('al-qamaru - "a lua"). Em árabe não existe artigo indefinido; mas todo substantivo é considerado indefinido quando se emprega sem artigo ou qualquer outro elemento ou complemento determinante (como o pronome possessivo ou no estado de anexação). Um sinal gráfico característico dos nomes indefinidos é o tanwiin: (mucallimun - "um professor"),
(mucallimatun - "uma professora").
Gênero Em árabe há dois gêneros: masculino e feminino, sob os quais se agrupam tanto os nomes que designam seres humanos quanto os que se referem a seres irracionais e inanimados. Nem sempre há equivalência de gênero com os seus correspondentes em português: são masculinos; ao passo que femininos.
(baytun - "casa"), ( daarun - "lar") e
(qamarun - "lua") ( shamsun - "sol") são
Dos nomes femininos, alguns o são pelo uso natural da língua, e outros se distinguem por uma desinência especial - uma desinência do feminino: 1. Na primeira categoria, encontram-se aqueles que designam seres que, naturalmente, pertencem ao gênero feminino: (bintun - "menina"), ( farasun - "égua"); nomes de regiões e localidades (países, cidades, etc.): ('alkuwaytu - "Kuait"), corpo que aparecem aos pares:
(bayruutu - "Beirute"); membros do (rijlun - "pé"),
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(caynun - "olho"); e
outros mais: "guerra").
('ardun - "terra"),
(khamrun - "vinho"),
(harbun -
2. No segundo caso, a desinência mais comum do gênero feminino é (atun):
(kitaabatun - "escrita"),
(baqaratun - "vaca").
Cabe aqui explicar que a maioria dos adjetivos - e dos substantivos que se empregam para ambos os gêneros - formam o feminino simplesmente pelo acréscimo da desinência
à sua forma mais simples, masculina:
(kitaabun jadiidun - "um livro novo"), "uma revista nova"); egípcio"), egípcia").
(majallatun jadiidatun -
(mucallimun misriyyun - "um professor (mucallimatun misriyyatun - "uma professora
Obs.: Adjetivos de cor ou que designam enfermidade fazem o feminino seguindo um tema diferente do masculino, caracterizado pela desinência (aa'u - sem tanwiin):
(daftarun 'azraqu - "um caderno azul"),
(taabatun zarqaa'u - "uma bola azul"); homem surdo"),
(rajulun 'atrashu - "um
('imra'atun tarshaa'u - "uma menina surda").
Outros ainda seguem um tema caracterizado pela desinência 'alif maqsuura ):
(aa - com
(waladun kaslaanu - "um menino preguiçoso"),
(bintun kaslaa - "uma menina preguiçosa").
Número A língua árabe possui três números gramaticais: singular, plural e dual. O plural das palavras tanto pode caracterizar-se por desinências especiais do plural (plural externo) como por temas especiais, distintos da forma singular (plural interno).
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1. O plural externo toma por base a forma singular masculina do nome, acrescentando-lhe desinências, que variam de acordo com o gênero, mas não com o grau de definição da palavra (exceto no feminino). Desinências do Plural Externo MASCULINO Desinência
Caso
-uuna
nominativo
-iina
acusativo e genitivo
Exemplo
Desinências do Plural Externo FEMININO Desinência
Caso
-aatun
nominativo
-aatin
acusativo e genitivo
Exemplo
Obs.: Poucos tipos de nomes fazem o plural externo - particularmente os que designam seres humanos e, em geral, os substantivos femininos terminados em (atun): (kalimaatun - "palavras").
(kalimatun
- "uma palavra"),
2. O plural interno, por sua vez, caracteriza-se por um aparente "remanejamento" da forma singular do nome - no qual ocorre a alteração das vogais e ou o acréscimo de letras "formativas". Há diversos temas para o plural, cada qual correspondendo a um ou mais temas do singular, e viceversa: a) Temas breves apenas com modificação vocálica: ( ficaalun), "casas"), / kutubun - "livros");
( fuculun). Exemplos:
/
(rajulun / rijaalun - "homens"),
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( fucuulun),
(baytun / buyuutun /
(kitaabun /
b) Temas breves com modificação vocálica e inserção de letras formativas (ou duplicação de uma das letras radicais): ( fuccaalun). Exemplos:
/
('af caalun),
( khabarun / 'akhbaarun - "notícias"),
/
(kaatibun / kuttaabun - "escritores"); c) Temas longos com modificação vocálica e inserção de letras formativas. Note-se que esta categoria de temas jamais recebe tanwiin, mesmo quando indeterminados: (mafaacilu),
( facaa'ilu),
(mafaaciilu). Exemplos:
rasaa'ilu - "mensagens"),
/
( fucalaa'u), /
(risaalatun /
('amiirun / 'umaraa'u - "príncipes,
emires"), / (madrasatun / madaarisu - "escolas"), (miftaahun / mafaatiihu - "chaves").
/
3. O dual equivale ao numeral "dois" e emprega-se sempre (em lugar do numeral) quando o nome não se refere a um singular nem a um plural de três ou mais. Assim como o plural externo, caracteriza-se por uma desinência invariável em gênero e grau de definição, que se acrescenta à forma masculina ou feminina do singular. Desinências do Dual Desinência
Caso
Exemplo
-aani
nominativo
-ayni
acusativo e genitivo
A maioria dos adjetivos faz o plural externo, quando se relaciona com substantivos que designam seres humanos: "menino ajuizado"),
(waladun caaqilun -
('awlaadun cuqalaa'u - "meninos ajuizados");
(bintun caaqilatun - "menina ajuizada"), c aaqilaatun - "meninas ajuizadas").
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(banaatun
Contudo, quando se relacionam com substantivos que designam seres irracionais ou inanimados no plural, os adjetivos vêm no feminino singular : (baytun kabiirun - "casa grande"), "casas grandes"),
(buyuutun kabiiratun -
(kalimatun qasiiratun - "palavra curta"),
(kalimaatun qasiiratun - "palavras curtas").
Flexões de Caso À semelhança do que ocorre com o grego e alguns idiomas modernos, como o alemão, em árabe os substantivos e adjetivos se flexionam de acordo com sua função ou caso dentro da oração. Essas flexões consistem em desinências ou terminações simples, associadas a três casos distintos: nominativo, direto (também chamado de "acusativo") e indireto (ou "genitivo). 1. O nominativo é o caso do nome isolado ou em função não subordinada na oração - isto é, do sujeito de uma oração nominal ou verbal. 2. O caso direto caracteriza o nome subordinado a um verbo ou em função adverbial dentro da oração. 3. O caso indireto, por sua vez, é aquele do nome regido por preposição, ou que serve de complemento determinativo numa construção conhecida como estado de anexação. A regra geral de flexão dos nomes é simples, ditando para cada caso um timbre distinto de vogal breve ou tanwiin, de acordo com o grau de definição do nome. Declinação REGULAR Caso
Desinências Exemplos
Nominativo Direto
WWW.ULPAN.COM.BR
Indireto
Da grande maioria dos nomes, que seguem o princípio de flexão ou declinação geral, devem-se distinguir aqueles que fazem o plural externo e o dual; assim como algumas categorias de adjetivos e os temas longos do plural interno que, quando indeterminados, possuem apenas duas vogais diferentes de caso: Declinação LIMITADA Caso
Desinência Exemplos
Nominativo Direto e Indireto
Verbos Ao passo que nas línguas ocidentais o verbo possui diversos "tempos", que caracterizam o momento da ação, em árabe o verbo conjuga-se em apenas dois "aspectos" principais, que estão relacionados mais com a natureza da ação do que propriamente com o fator tempo: completo e incompleto . 1. O completo denota a ação realizada ou acabada do ponto-de-vista do falante, traduzindo-se geralmente por um de nossos tempos pretéritos (perfeito, imperfeito, mais-que-perfeito). Caracteriza-se pelo acréscimo de sufixos à forma radical do verbo. Completo no Singular
no Plural
eu fiz
nós fizemos
você (masc.)
fez
você (fem.)
fez
ele fez
no Dual
vocês (masc.)
fizeram
vocês (fem.)
fizeram
eles fizeram WWW.ULPAN.COM.BR
vocês dois fizeram
(duas)
eles (dois) fizeram
ela fez
elas fizeram
elas (duas) fizeram
2. No incompleto, a ação está em processo de realização, ou ainda irá se realizar - relacionando-se com o nosso tempo presente ou - principalmente quando precedido de ( sawfa) ou prefixado por ( sa) - com o futuro. O incompleto caracteriza-se tanto por prefixos como por alguns sufixos adicionados à forma radical do verbo. Incompleto no Singular
no Plural
eu faço
no Dual
nós fazemos
você (masc.)
faz
você (fem.)
faz
vocês (masc.)
fazem
vocês (fem.)
fazem
vocês dois (duas) fazem
ele faz
eles fazem
eles (dois) fazem
ela faz
elas fazem
elas (duas) fazem
Observação: A forma radical a que nos referimos é aquela em que estão ausentes os elementos formativos não radicais, e que serve também de forma denominativa do verbo (aquela que encontramos nos dicionários). No árabe, pode ser apenas as três consoantes radicais, ou a 3a. pessoa do singular masculino do completo:
ou
("escrever").
3. O imperativo não é propriamente um aspecto verbal, mas um modo derivado do incompleto pela substituição do prefixo ( ta) por um ('alif ) da mesma natureza do artigo. Como no português, possui apenas a segunda pessoa e denota ordem ou pedido. Imperativo no Singular
no Plural WWW.ULPAN.COM.BR
no Dual
faça (masc.)
façam (masc.) façam os dois (as duas)
faça (fem.)
façam (fem.)
4. A vogal da segunda letra radical do verbo varia de acordo com a natureza da ação - se ativa, estativa ou intransitiva, etc. Os temas mais comuns são:
-
-
(kataba / yaktubu - "escrever"),
(dzahaba / yadzhabu - "partir") e
-
(shariba / yashrabu - "beber").
5. Os paradigmas que ora estudamos pertencem à voz ativa do verbo onde as flexões de pessoa, gênero e número caracterizam o agente, aquele que realiza a ação expressa pelo verbo. A maioria dos verbos também possui uma voz passiva, cuja conjugação se faz da mesma forma que na ativa, mas na vocalização segue os paradigmas abaixo: Voz Ativa e Passiva Voz
Completo Incompleto Tradução
Ativa
"fazer"
Passiva
"ser feito"
6. Dentre as formas básicas do verbo que temos estudado, há também duas categorias de palavras que ora correspondem a um nome ora conservam sua força verbal original, a saber, os particípios e os nomes de ação: A maioria dos verbos possui um particípio ativo e passivo, cujos temas são, respectivamente,
( faacilun) e
"escrevente, o que escreve, o escrevendo"), que está escrito, o escrito"); matando"),
(maf cuulun):
(kaatibun -
(maktuubun - "escrito, o
(qaatilun - "matador, o que mata, o
(maqtuulun - "morto, o que está morto, o morto").
Todos os verbos possuem um nome de ação que, de certa forma, corresponde ao nosso infinitivo, mas com sintaxe e significação mais ampla. WWW.ULPAN.COM.BR
Os temas do nome de ação têm a mesma diversidade do plural interno, dentre os quais, a título de ilustração, podemos citar ( fucuulun),
( facaalun) e
de] golpear"),
( ficaalatun):
( faclun),
( darbun - "golpe, [o ato
(dukhuulun - "entrada, [o ato de] entrar"),
(dzahaabun - "partida, [o ato de] partir"), de] escrever").
(kitaabatun - "escrita, [o ato
Verbos II Em árabe não há verbos irregulares, como no português - todo verbo deriva-se de uma única raiz, e sempre de acordo com os paradigmas formativos já estudados. Contudo, os verbos que apresentam em sua raiz uma ou mais letras instáveis (aquelas que tendem a se tornar vogais longas), duas letras idênticas e contíguas, ou ainda um hamza, são chamados de especiais, em razão da natureza peculiar destas letras que, inevitavelmente, resultará, ao menos em alguns temas da conjugação, em formas diferentes daquelas estudadas para os verbos "normais". 1. As diferenças na conjugação dos verbos fracos - aqueles que trazem um waaw ou yaa' radical - ocorrem em razão da suscetibilidade que essas letras têm para serem reduzidas a vogais breves, ou para se converterem na vogal longa aa, ou ainda para desaparecer completamente, de acordo com a sua posição como letra radical do verbo e de acordo com o tema particular dentro da conjugação. Verbos Fracos Classe
Completo
Assimilados (exemplo:
Incompleto "encontrar")
1a. pessoa
2a. pessoa etc.
etc.
3a. pessoa
Côncavos (exemplo:
"dizer")
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Imperativo
1a. pessoa
2a. pessoa etc. etc. 3a. pessoa
Defeituosos (exemplo:
"chorar")
1a. pessoa
2a. pessoa etc. etc. 3a. pessoa
2. Nos verbos duplicados, isto é, aqueles em que a segunda e terceira letras radicais são idênticas, tanto pode ocorrer a união em uma só letra geminada, como ambas podem se escrever separadamente, de acordo com as exigências particulares da conjugação. Verbos Duplicados (exemplo: Classe
Completo
"contar")
Incompleto Imperativo
1a. pessoa
2a. pessoa etc. etc. 3a. pessoa
3. Por sua vez, os verbos hamzados - ou seja, tendo um hamzah entre as letras radicais - não sofrem maiores alterações na sua vocalização, a não ser na escrita do hamza, que varia de acordo com o timbre das vogais vizinhas: ("ele come - 3a. pessoa do incompleto), mas WWW.ULPAN.COM.BR
("é comido" - 3a.
pessoa do incompleto na passiva); completo), mas
("ele perguntou" - 3a. pessoa do
("foi questionado" - 3a. pessoa do completo na passiva);
("ele leu" - 3a. pessoa do completo), mas do incompleto).
("eles lêem" - 3a. pessoa
Observação: Também existem verbos com mais de uma especialidade, reunindo numa só raiz aspectos pertinentes à natureza de cada uma de suas letras especiais. Por exemplo, verbos fracos e hamzados: verbos assimilados e defeituosos :
-
defeituosos:
-
-
("ver");
("seguir"); verbos côncavos e
("contar, narrar"), etc.
4. Devido à ampla variedade de aspectos temporais e sutis nuances do incompleto, é possível distingui-lo em três modos, cada qual relacionado a graus distintos de afirmação (ou negação) do verbo, a saber: indicativo, subjuntivo e apocopado .
e (uuna, iina, a) A vogal final u e as terminações longas , aani) caracterizam o incompleto no modo indicativo, ou seja, o modo da ação certa, concreta. Além das partículas negativas e do futuro, também a partícula
(qad ) pode conferir à ação um grau de possibilidade ("pode ser
que, talvez"):
("Pode ser que" ou "Talvez ele vá hoje").
b) O modo subjuntivo caracteriza-se pela vogal final a e pela redução das
, terminações longas para
e (uu, ii, aa) e emprega-se, principalmente,
na oração subordinada e após a partícula
(lan) para negação do futuro:
("Não viajaremos"). c) O modo apocopado caracteriza-se pela mesma redução das terminações longas, e em lugar de vogal final, apresenta um (sukuun). O apocopado é o modo com que se empregam algumas partículas que conferem ao incompleto o valor de negação do passado, tais como (lammaa):
("Ali não estudou"), WWW.ULPAN.COM.BR
(lam) e
("Eles não partiram
ainda"). Também é o modo do verbo nas orações condicionais i ntroduzidas por ('in):
("Se você estudar, será bem-sucedido"),
("Quem semear, colherá"). Na segunda pessoa, com a partícula negativa (laa), tem sentido proibitivo: triste").
("Não se entristeça", ou "Não fique
Observação: Atualmente, é mais comum expressar a negação do passado pelo uso do incompleto apocopado antecedido da partícula do completo antecedido por
do que pelo uso
.
Verbos III Do ponto de vista do esquema temático - ou seja, das consoantes radicais e não radicais, bem como das vogais que caracterizam determinado tema - os verbos podem ser classificados em primitivos - quando se constituem apenas das três letras radicais, às quais se aplicam os paradigmas da conjugação já estudados - ou derivados - quando apresentam algum elemento não radical, mas que persiste em todos os aspectos da conjugação, exigindo uma vocalização distinta. Cada tema acrescenta um nuance de significado ou denota um aspecto particular da maneira como é realizada a ação expressa pela raiz verbal na sua forma simples. São nove os temas mais utilizados (além da forma primitiva): Formas Derivadas do Verbo Tema Completo Incompleto Imperativo
Nome Ação
de
Significado
I
radical, simples
II
intensivo, causativo
III
recíproco
IV
declarativo, causativo
V
intransitivo, reflexivo da forma II
WWW.ULPAN.COM.BR
VI
recíproco
VII
instransitivo
VIII
reflexivo ou recíproco da forma IV
IX
causativo
X
reflexivo da forma IV
Observação: Os particípios dos verbos derivados tomam por base o respectivo tema do incompleto, substituindo-se o prefixo da conjugação por
-
(mu) e, no caso do passivo, modificando-se a vogal breve i por a: , etc.
No quadro acima, a coluna que indica o "significado" de determinada forma derivada representa apenas uma generalização, já que o uso pode criar matizes particulares para determinadas raizes verbais. Sendo assim, cada forma derivada chega a ser tratada como um verbo distinto, cujo significado deve ser aprendido pela prática ou pela consulta a um dicionário. Por exemplo, se para o verbo primitivo com sentido intensivo
("quebrar") temos a forma derivada II
("despedaçar"), já para o verbo
forma correspondente é causativa
("saber") a
("ensinar"), ao passo que para o verbo
("bater, golpear"), a forma derivada é apenas repetitiva muito, golpear muitas vezes").
("bater
Nem todas as raízes possuem verbos derivados em todos os nove temas. Mas, em geral, aqueles que têm uma forma derivada de um dos quatro primeiros temas, têm uma ou mais formas correspondentes nos temas V a X: ("desviar algo"),
("desviar-se"),
("combater-se, "combater entre si"),
("combater"),
("matar-se"),
("informar-se"). WWW.ULPAN.COM.BR
("informar"),
Observação: Quando derivados de raízes especiais, os temas sofrem as adaptações convenientes à sua natureza e à suscetibilidade das letras especiais:
("preparar-se", tema X da raiz
IV da raiz
),
("fazer ficar", tema
("opor-se, resistir a", tema III da raiz
("comunicar-se", tema VIII da raiz raiz
),
),
),
("perguntar-se", tema VI da
).
Oração Simples Em árabe, uma oração simples e de sentido completo pode ser nominal ou verbal.
1. A oração nominal constitui-se, basicamente, de dois elementos de natureza nominal: um sujeito - qualquer nome de natureza determinada - e um predicado - um nome geralmente indeterminado. Ambos vêm no caso nominativo. Em português, a oração nominal corresponde a uma predicação simples, com os verbos "ser" e "estar":
("O menino é pequeno"),
("A menina está triste"). Valem, aqui, para a concordância do predicado com o sujeito, as mesmas regras que se aplicam à concordância do adjetivo com o seu substantivo: ("Os meninos são pequenos"), tristes"),
("As meninas estão
("Os livros são novos").
2. A oração verbal apresenta, como elemento inicial, o verbo propriamente, seguido do agente (o "sujeito") da ação - que, se não for interno (implícito na flexão do próprio verbo), virá no caso nominativo:
("Vocês partiram"), ("Zayd partiu"). Se o verbo é transitivo - ou seja, a ação "passa" do sujeito para, ou é exercida sobre, um objeto - este virá logo após o verbo e o sujeito, no caso acusativo:
("Você leu o livro"),
("Zayd comeu a maçã"). Na oração verbal, quando o agente é "externo" (ou seja, expresso por um nome), a concordância deste com o verbo segue o mesmo princípio já destacado no estudo dos adjetivos: com o plural masculino, o verbo vem no WWW.ULPAN.COM.BR
singular; com o plural feminino ou de seres irracionais e objetos inanimados, o verbo vem no singular feminino:
("Os homens partiram"),
("As meninas escreveram"),
("Os frutos amadureceram").
3. Além dos elementos essenciais da oração simples, é possível introduzir um elemento circunstâncial, ora como um advérbio em caso acusativo, ora por meio de uma preposição regendo o caso genitivo: partiu de manhã"),
("Zayd
("Ele escreveu com grande tristeza"),
("O professor está no escritório"). Os relativos (ou pronomes relativos) possuem a mesma natureza nominal e determinada dos demonstrativos, variando em gênero, número e, no dual, em caso.
Relativos Singular
Plural
Dual
o que
a que
os que
ou
as que
-
-
os dois que
as duas que
1. Usado geralmente em aposição a um nome determinado, o relativo concorda em todos os aspectos com um elemento da oração principal, introduzindo uma oração relativa: que chegou é da Síria"),
("A moça ("Li o livro que
estava sobre a mesa"),
("Você viu o carro que
comprei?"), que cumprimentei não são libaneses").
("Os dois professores
2. Os relativos não devem ser apostos a um nome indeterminado. Neste caso, a oração relativa é simplesmente justaposta ao nome, sem nenhum WWW.ULPAN.COM.BR
conectivo:
("Veio um menino que estuda nesta
escola"),
("Li um livro cujo título esqueci").
Oração Composta Assim como a oração simples corresponde a um período de sentido completo e independente, podendo ser nominal ou verbal - de acordo com a natureza dos elementos indispensáveis à sua estrutura; o período ou oração composta equivale a uma estrutura expressiva mais complexa e realista, onde duas ou mais orações se relacionam, seja por coordenação ou subordinação de acordo com a natureza desse relacionamento e das partículas empregadas para uni-las. 1. Em coordenação, as orações simplesmente se ordenam lado a lado, criando uma ligação entre as expressões - podendo haver a idéia de sucessão temporal. As partículas coordenativas mais usadas são: ( wa - "e" - prefixada à palavra seguinte),
( fa - "então, pois, assim" - conclusiva, prefixada à
palavra seguinte; ou "e" - para mudança de sujeito), depois, em seguida" - conclusiva), interrogação) e
(thumma - "então,
('am - "ou" - alternativa, usada em
('aw - "ou mesmo, ou ainda" - disjuntiva). Exemplos:
("O menino entrou e se sentou"), [então] chorou"),
("O professor entrou e os
alunos estavam estudando"), cidade ou ficará aqui?"),
("Huda caiu e
("Você vai à ("Li um ou dois livros").
2. Em subordinação, duas ou mais orações se relacionam de tal modo que uma se torna a principal, e as demais subordinadas, estas dependendo e completando o significado daquela. De acordo com a natureza da partícula que estabelece a relação entre as orações, a subordinada pode ser integrante ou circunstancial. A oração subordinada é considerada integrante quando substitui um elemento da oração principal, podendo ser verbal e introduzida pela partícula ('an - que rege o modo subjuntivo do verbo): WWW.ULPAN.COM.BR
("Ele mandou que
você entre"); ou nominal, introduzida por
('anna) ou
regendo o caso direto do nome): em casa"),
('inna - ambas
("Acho que Zayd está
("Ele disse que seu filho está doente").
A oração subordinada circunstancial acrescenta à oração principal uma circunstância (de causa, propósito, tempo, modo, etc.), podendo ser introduzida por diversos tipos de partículas, como
(li) ou
(hattaa -
"para que, a fim de que, até que"), (li'anna - "porque") - que regem o modo subjuntivo e o caso direto, respectivamente - ou por partículas do caso direto unidas ao relativo
, como
(cindamaa - "quando"):
("Zayd se esforçou para passar no exame"), ("Faltei à escola porque estou doente"), ("Quando vou ao mercado, compro muitas coisas"). Como também algumas partículas coordenativas podem ter valor subordinativo, expressando concomitância, por exemplo: contente", ou "e ele estava contente"), saiu").
("Yussuf veio ("Tendo chorado, ela
Flexões de Caso À semelhança do que ocorre com o grego e alguns idiomas modernos, como o alemão, em árabe os substantivos e adjetivos se flexionam de acordo com sua função ou caso dentro da oração. Essas flexões consistem em desinências ou terminações simples, associadas a três casos distintos: nominativo, direto (também chamado de "acusativo") e indireto (ou "genitivo). 1. O nominativo é o caso do nome isolado ou em função não subordinada na oração - isto é, do sujeito de uma oração nominal ou verbal. 2. O caso direto caracteriza o nome subordinado a um verbo ou em função adverbial dentro da oração. 3. O caso indireto, por sua vez, é aquele do nome regido por preposição, ou que serve de complemento determinativo numa construção conhecida como estado de anexação. WWW.ULPAN.COM.BR
A regra geral de flexão dos nomes é simples, ditando para cada caso um timbre distinto de vogal breve ou tanwiin, de acordo com o grau de definição do nome. Declinação REGULAR Caso
Desinências Exemplos
Nominativo Direto Indireto
Da grande maioria dos nomes, que seguem o princípio de flexão ou declinação geral, devem-se distinguir aqueles que fazem o plural externo e o dual; assim como algumas categorias de adjetivos e os temas longos do plural interno que, quando indeterminados, possuem apenas duas vogais diferentes de caso: Declinação LIMITADA Caso
Desinência Exemplos
Nominativo Direto e Indireto
O Estado de Anexação A relação de dependência ou posse entre dois ou mais nomes, que em português geralmente se expressa por meio da preposição "de" ("casa de fulano", "relógio de ouro", etc.), em árabe é conhecida como anexação, pois trata-se exatamente do acréscimo de um elemento ao outro, por simples justaposição. Observemos os princípios que norteiam esse arranjo: 1. O segundo termo (ou o que for o último) da anexação funciona como complemento determinativo do que lhe antecede, recebendo este a desinência de caso comum aos nomes determinados (isto é, sem tanwiin), mas não o artigo. Somente o nome em função de complemento pode trazer WWW.ULPAN.COM.BR
artigo, mas deverá vir sempre no caso genitivo ou indireto: livro do menino"), Zayd").
("o livro de um menino"),
("o ("o livro de
2. A aproximação entre os elementos em estado de anexação é que define o sentido peculiar desta expressão; portanto, os modificadores tanto de um como de outro (adjetivos, demonstrativos, etc.) deverão vir sempre após o último termo:
("o livro novo de Zayd"), ("o artigo da revista árabe"). Note que, em ambos os casos, é possível saber com qual elemento da anexação o adjetivo final se relaciona devido ao caso, que é um dos aspectos em que o adjetivo concorda com o nome modificado. 3. Embora não seja incorreto encadear em anexação mais de dois elementos - bastando considerar que as limitações do primeiro termo se aplicam a todos os demais, exceto o último - anexações com mais de três termos não são comuns, principalmente na linguagem moderna, que tende a dividi-las em termos menores, relacionados entre si por meio da preposição (li - "para", "pertencente a"):
("a chave da porta do quarto"),
("a porta da torre do [pertencente ao] palácio do Emir"), ("os novos alunos da [para a] escola primária"). Observação: Os nomes no plural masculino e no dual perdem o (nuun) final de suas desinências quando em estado de anexação com um complemento:
("os professores da escola"), mesmo quando se
trata de um sufixo pronominal:
("os professores de vocês").
Modos da Oração Além de afirmativa, a oração pode ser negativa ou interrogativa, configurando-se tais modos por meio de elementos ou partículas - os sinais de pontuação, embora presentes na escrita moderna, são de pouca utilidade prática. 1. A negação se expressa de acordo com a natureza da oração modificada. Quando se trata de uma oração nominal, podemos fazer uso do WWW.ULPAN.COM.BR
verbo defectivo (laysa - "não ser", "não estar" - conjuga-se apenas no completo, mas com valor de presente), o qual leva o atributo para o caso direto:
("O menino não está doente"),
("Não sou
Zayd"). Na oração verbal, são usadas as partículas (laa) para o incompleto: ("O menino não estuda").
( maa) para o completo e
("Não fui ao Líbano"),
2. A interrogação, ao passo que em português se forma pela simples entonação da voz (que, graficamente, representamos pelo nosso ponto de interrogação "?"), na língua árabe geralmente se expressa pelo uso de partículas, pronomes ou advérbios de valor interrogativo. Em qualquer caso, o elemento modulador da interrogação vem no princípio da oração: ("Você conhece este livro?"), suco?"),
("Quem bebeu o
("Onde vocês moram?"). Uma forma pronominal bastante
utilizada é
(maadzaa - "o quê?") e o composto
quê?"):
("O que você fez?"),
(limaadzaa - "por
("Por que vocês saíram?").
3. À oração na afirmativa pode-se acrescentar uma ênfase ou sutil propriedade por meio da partícula
('inna), a qual geralmente não se traduz,
mas leva o sujeito da oração nominal para o caso direto: ("A menina é bonita", ou "ela é realmente bonita", "é bonita mesmo"). Para o verbo, temos o uso freqüente de
(qad ) para enfatizar ou indicar a
proximidade temporal do completo: se pôs").
("O sol se pôs", ou "já
Numerais Em árabe os numerais apresentam características bastante peculiares, e os princípios de sua sintaxe podem parecer bastante estranhos para os falantes de línguas não semíticas. Trataremos aqui do uso dos numerais cardinais e dos ordinais. WWW.ULPAN.COM.BR
1. Os numerais cardinais possuem formas distintas para o masculino e o feminino do nome que modificam. De 3 a 10, o numeral vem em anexação e no gênero contrário ao do nome modificado - este, por sua vez, vindo indeterminado e no plural:
("cinco homens"), ("cinco mulheres"). A partir de 11, o nome modificado pelo numeral vem sempre no singular, indeterminado e no caso direto - neste caso, a dezena sempre concorda em gênero com o nome modificado:
("onze meninos"),
("onze meninas"). Números Cardinais Cifra Masculino Feminino Cifra Masculino
2
2
3
3
4
4
5
5
6
Feminino
6
7
7
8
8
9
9
1 Os numerais 1 e 2 empregam-se apenas para ênfase, já que, no primeiro caso, tanto a idéia de singularidade como de unidade estão presentes no nome enquanto se emprega indeterminado e, no segundo caso, geralmente se emprega o nome no dual:
("um menino"), WWW.ULPAN.COM.BR
("um único menino",
ou "só um menino"); "exatamente dois livros").
("dois livros"),
("dois livros", ou
Observação: As dezenas formam-se a partir da raiz das respectivas unidades, acrescidas da desinência do plural masculino:
("vinte"),
("trinta"), etc. 2. Os numerais ordinais empregam-se como qualificativos ou adjetivos do nome modificado, devendo concordar com este em determinação, gênero, número e caso:
("o primeiro dia"), Números Ordinais Cifra Masculino Feminino
o
2
o
3
o
4
o
5
o
6
o
7
o
8
o
9
o
1
o
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("a segunda vez").
Observação: Para os numerais de 11 a 19, a dezena é a mesma dos números cardinais e a unidade é o ordinal:
("o décimo quarto"),
("a décima quarta"), etc.
Partículas Esta classe gramatical de palavras abrange preposições, conjunções e mesmo advérbios, agrupando-se de acordo com o caso nominal ou modo verbal que regem. 1. As partículas do caso genitivo correspondem, de maneira geral, às nossas preposições. Algumas se unem como prefixos à palavra seguinte: ("Escrevi com a caneta"), outras são elementos isolados:
("Este livro é de Zayd"); e ("Eu estou em casa"),
("Ele veio do Líbano"); dentre estas últimas, há aquelas que terminam num ('alif maqsuura) que, diante de um pronome sufixo, assume a forma do ditongo
(ay ):
("Maria chegou cedo ao
escritório"),
("Mandei para vocês um presente").
2. As partículas do caso direto conferem, de uma forma geral, diversos nuances ou graus de afirmação ou dúvida à oração nominal. Além das já mencionadas conjunções integrantes, entram nesta categoria (laakinna - "porém, mas"),
("porque"),
(lacalla - "talvez, pode ser que"), etc:
("Huda é aplicada, mas Zayd é preguiçoso"), ("Talvez seu pai esteja em casa"). Cabe lembrar aqui também os nomes em função circunstancial, que correspondem aos nossos advérbios: ("Vou hoje e volto amanhã"). Alguns destes advérbios também podem vir no caso nominativo, sem reger nenhuma outra palavra: ("Ainda não voltou"). Observação: Há um grupo de partículas que vêm elas mesmas no caso direto, mas regem o caso indireto, entrando em estado de anexação com o WWW.ULPAN.COM.BR
nome seguinte, e que correspondem, quanto ao seu significado, às partículas do primeiro grupo:
("Paramos em frente à mesquista"),
("Ela chegou depois de Samir"), meus pais"),
("Moro com
("Ficarei em casa de meu irmão").
4. Já foram estudadas as partículas que introduzem o verbo nos modos subjuntivo e apocopado . 5. Também já foram estudadas as partículas negativas, interrogativas, afirmativas, coordenativas e subordinativas.
Relativos Os relativos (ou pronomes relativos) possuem a mesma natureza nominal e determinada dos demonstrativos, variando em gênero, número e, no dual, em caso. Relativos Singular
Plural
Dual
o que
a que
os que
ou
as que
-
-
os dois que
as duas que
1. Usado geralmente em aposição a um nome determinado, o relativo concorda em todos os aspectos com um elemento da oração principal, introduzindo uma oração relativa: que chegou é da Síria"),
("A moça ("Li o livro que
estava sobre a mesa"),
("Você viu o carro que
comprei?"), que cumprimentei não são libaneses").
("Os dois professores
2. Os relativos não devem ser apostos a um nome indeterminado. Neste caso, a oração relativa é simplesmente justaposta ao nome, sem nenhum
WWW.ULPAN.COM.BR
conectivo: escola"),
("Veio um menino que estuda nesta ("Li um livro cujo título esqueci").
SAUDAÇÕES ASSALAMU ALEIKUM
( a paz sobre vós ) fp: assalaamu aleicume WA ALEIKUMU ASSALAM
( e sobre vós a paz ) fp: uá aleicumu assalaame SABAHU ALKHAIRI
( manhã de bem ) fp: sebáhe al-rréri SABAHU ANNURI WWW.ULPAN.COM.BR
( manhã de luz ) fp: sebáhe annuri MASAHU ALKHAIRI
( tarde de bem ) fp: massá al-rréri MASAHU ANNURI
( tarde de bem ) fp: massá annuri LACH KADHAK?
Porque é que estás a rir? KEIN BISAF DLHWAYJE LI KHASNI NDIR GHDA
Há muita coisa que tenho que fazer amanhã CHKUN MOUL DIK TOUNOUBIL?
Quem é o dono do carro? MOULAHA WAHID BURTGHALI
O dono é um português. 3ALCH KATLUMOUNI?
Porque é que vocês dizem que eu fiz mal? ASH KANDIR HNA?
O que é que faço aqui? ASH KADIR HNA?
O que é que fazes aqui? ASH KAYDIR HNA?
O que é que ele faz aqui? ASH KANDIRU HNA? WWW.ULPAN.COM.BR
O que é que nós fazemos aqui? ASH KAYDIRU HNA?
O que é que faz aqui? ASH DIRT ANA LEBARH HNA?
O que é que eu fiz ontem aqui? ASH DIRTI LEBARH HNA?
O que é que tu fizeste ontem aqui? ASH DAR LEBARH HNA?
O que é que ele fez ontem aqui? ASH DARNA LEBARH HNA?
O que é que nós fizemos ontem aqui? ASH DARU LEBARH HNA?
O que é que eles fizeram ontem aqui? MAKAYNACH DAR MAGHANDIR WALOU
Não tenho casa não vou fazer nada MAKHDAMT WALOU LEBARH HIT MAKAYNACH LINTERNIT FI DAR
Não trabalhei nada ontem porque não tenho internet em casa ASH BGHIT T3LAM
O que queres aprender? BGHIT NT3LAM KULCHI LI MA3ARFCH OLI BGHITI T3LMINI
Quero aprender tudo o que não sei e o que me quiseres (feminino) ensinar
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AS COISAS DA CASA
FI DAR | AL HWAYJE DIAL DAR Em casa | As coisas da casa
BAB – porta BIBAN – portas SARJAM – janela SRAJM – janelas SARUT – chave SWART – chaves SWART DAR – chaves de casa SQAF – tecto LTAHT – chão KUZINA – cozinha SALON – sala BIT – quarto NAMOUSIA – cama NAMOUSIAT – camas TWALIT – casa-de-banho KURSI – cadeira KRASA – cadeiras WSADA – almofada KACHA – cobertor PONJA – sofá tipo esponja ZRBIYA – tapete BOULA – lâmpada BOULAT – lâmpadas FRASES COMPOSTAS
GHDA KHASNI NMSHI LKAWA BASH NTLAQA MA3 MOUL DAR BASH NKUBU KONTRA DIAL DAR O NA3TEYH LFLUS DIAL ARBA3 CHHUR.
Amanhã tenho que ir ao café para me encontrar com o dono da casa para escrever o contrato da casa e lhe dar o dinheiro de 4 meses. KEIN BISAF DLHWAYJE LI KHASNI NDIR GHDA
Há muita coisa que tenho que fazer amanhã GHDA KHASNI NMSHI LKAWA BASH NTLAQA MA3 MOUL DAR BASH NKUBU KONTRA DIAL DAR O NA3TEYH LFLUS DIAL ARBA3 CHHUR.
Amanhã tenho que ir ao café para me encontrar com o dono da casa para escrever o contrato da casa e lhe dar o dinheiro de 4 meses. WWW.ULPAN.COM.BR