QUAL COMPOSTO COM O CHEIRO MAIS DESAGRADÁVEL? Muitos compostos de enxofre com baixo peso molecular produzem reações adversas nas pessoas, mesmo que estas nunca tinham entrado em contato com estes compostos antes.
-%&'-butnodi#in %&'-butnodi#in (utrescina) e %&*+$ntnodi#in (cadaverina) são produtos
de decomposição de al!uns amino "cidos encontrados em animais, respons"veis pelo odor caracter+stico do cad"ver em estado de putrefação. São txicas e possuem um odor delicioso para os urubus.
São exemplos disso: -missões do !amb" # n-butiltiol$: %&' '%( - '%( - '%( - S%
-Mau h"lito #halitose$ pode ser causado por:
- 'ompostos sulfurados vol"teis. xistem em !rande quantidade nos casos de doença periodontal e saburra lin!ual #ex: sulfidreto %(S, metilmercaptana '%&S% e dimetilsulfeto '%&-S-'%&. -) ácido butn!ico que faz lembrar o cheiro de v*mito:
(- 'ompostos or!/nicos vol"teis ori!inados da putrefação da mat0ria or!/nica #ex: indol, escatol, putrescina, cadaverina, metano '%1$. 3- 'ompostos or!/nicos vol"teis de ori!em
metablica ou sist2mica oriundos da circulação san!u+nea #ori!inados do - o "-#$tilindol #escatol$, um composto heteroc+clico presente nos excrementos:
prprio metabolismo$, com proveni2ncia de alimentos in!eridos ou medicamentos utilizados #ex: "cido beta-hidroxidobut+rico - produzido pelo f+!ado durante a cetose$.
Qul o co#+o,to u.#ico co# #io/ untidd$ d$ $l$#$nto, u.#ico,? 3rata-se de uma mol0cula que possui 4 elementos qu+micos na sua composição e desi!na-se de : tungsten-dichloro(diiodocadmium)bis[m -[diphenylphosphino-1-propanaminatoN:P]]dinitrosylbis[tris(3,5-dimethyl 1-pyra!olato1 N )hydroborato(1-)N ",N ",N "]di-
5 frmula estrutural deste composto 0 a se!uinte:
L0/ti1 d$ Vn D$/ 2l,
Po/u$ á, 8$9$, c5# do 3o0:o 3ic 8$/#$l5 d$i1ndo o 3undo d +n$l +/$t?
) propano #'&%D$ e o butano #'1%4$ são os principais
componentes
do
!"s
que
habitualmente se consome, conhecido como EF #!"s liquefeito de petrleo$, no entanto existe tamb0m uma pequena 6ma d7vida cruel tem atormentado muitos cientistas: como 0 que uma la!artixa conse!ue caminhar pelas paredes, e ate mesmo no teto8 5l!uns su!eriram que as suas patas possu+am microventosas. ntretanto, todas as tentativas de se provar a exist2ncia de tais ventosas falharam: as la!artixas possuem tal comportamento mesmo sob v"cuo ou sobre uma superf+cie muito lisa e molhada. m 94, o alemão 6;e %iller su!eriu que um tipo de força atrativa, entre as mol0culas da parede e as mol0culas da pata da la!artixa, fosse a respons"vel por tal fato. %iller su!eriu que estas forças fossem as 3o/4, int$/#ol$cul/$, d$ Vn D$/ 2l,. M,& tudo b$# u$ $l, #nt$n5# #ol6cul, unid,& #,777 u# l0/ti1? oucos deram cr0dito < su!estão de %iller. 5t0 que, em um exemplar recente da revista =ature, 5utumn escreveu o arti!o "Full, Adhesive force of a single gecko foot-hair" (Autumn, K. et al., Nature 405, !-!5 (#000$$ , trazendo
evid2ncias de que, de fato, são forças intermoleculares #interações eletroma!n0ticas fracas$ as respons"veis pela adesão da pata da la!artixa < parede. Mais precisamente: os dedos das la!artixas terminam em milhões de pequenos filamentos, cada um com comprimento de cerca de 44 milion0simos de metro. ssas pequenas estruturas, por sua vez, estão subdividas em mil partes ainda menores, invis+veis a olho nu. >uando os r0pteis pressionam suas patas contra uma superf+cie, os filamentos se espalham e cobrem uma "rea relativamente !rande. 'omo os filamentos aumentam a superf+cie de contato, um n7mero maior de ?orças de @an Aer Baals atua entre a pata do animal e a parede, !arantindo uma adesão se!ura. 5 descoberta pode aCudar os en!enheiros a desenvolverem novos tipos de adesivos.
quantidade de pentano #'G%($, menos vol"til. >uando o !"s est" a acabar o pentano 0 arrastado para queimar. 5ssim sendo a!ora 0 f"cil explicar o que acontece: o pentano tem G carbonos, e exi!e mais oxi!2nio para uma Hqueima limpaH. 'omo o nosso ar s tem (I de oxi!2nio
em
volume,
a
queima
0
incompleta e a chama fica fuli!inosa, queimando portanto o fundo da panela. )s !ases propano e butano são inodoros, por0m 0 acrescentado uma subst/ncia or!/nica #mercaptanas$ para que produza odor para melhor percepção em caso de vazamento.
metabolismo normal e 0 removido pela
DORES MUSCULARES E RESSACAS
ação do f+!ado. >uando se in!ere muita
5 frmula de "cido l"ctico, ' &%)& 0 a de
muita, o metabolismo do "cido l"ctico
bebida
alcolica,
0
o
f+!ado
que
metaboliza o "lcool. Se a bebida for pode ficar preCudicado e o "cido se
um
acumula no or!anismo, dando a sensação de fadi!a e mal-estar.
carboidrato, classe de compostos que inclui os aç7cares. ) leite fresco pode ser facilmente contaminado
por
bact0rias
que
metabolizam o seu aç7car, a lactose, consumindo-a para obter ener!ia, e excretam o "cido l"ctico. ) "cido provoca a coalesc2ncia da !ordura do leite, em pequenas !ot+culas, e o leite talha. 5 fabricação de io!urte e de queiCos 0 versão controlada deste processo. >uando fazemos exerc+cios, o nosso corpo usa a !licose #do !lico!0nio$ como fonte de ener!ia. ) metabolismo da !licose produz "cido
pir7vico,
'%&')')(%
que
0
queimado aerobicamente #na presença de )($ para dar dixido de carbono e "!ua. >uando se precisa de intenso pulso de ener!ia, como numa corrida de curta dist/ncia, os m7sculos podem não ter oxi!2nio suficiente, e o "cido pir7vico 0 de!radado
anaerobicamente
#sem
oxi!2nio$ para dar ener!ia e "cido l"ctico. J o acumular de "cido l"ctico nos m7sculos que d" a sensação de dores e cansaço muscular. ) "cido l"ctico tamb0m 0 produzido no nosso
or!anismo
como
parte
do
QU;MICA DA CÁRIE Aesde sempre existiram problemas que afetaram em muito a humanidade e um deles 0 sem duvida a c"rie dent"ria. mbora as suas causas seCam bem conhecidas, ainda não existe nenhuma profilaxia completamente conhecida. )s dentes são revestidos por uma camada exterior, o esmalte com uma espessura com cerca de (mm. sta 0 composta por um mineral, a hidroxiapatita, cuCa formula 0
'aG#)1$&)%. >uando se dissolve
#desmineralização$, os +ons ficam dispersos pela saliva:
Fo!o a melhor forma de combater a c"rie ser", comer menos doces e lavar os dentes aps as refeições pois a maioria das pastas
'aG#)1$&)% #s$ G'a(K #aq$ K &)1&- #aq$ K )%-#aq$ ↔
Sendo os fosfatos de metais alcalinos terrosos #como o c"lcio$ insol7veis, esta reação não 0 muito extensa. L" inversa, a
de dentes cont0m composto com fl7or, tais como: =a?. Sn?(, que substitui de forma eficaz al!um )% - , atrav0s de uma reação equivalente:
G'a(K#aq$ K &)1&-#aq$ K ? -#aq$ 'aG#)1$&?#s$ →
mineralização, 0 a defesa natural do corpo contra a c"rie. =as crianças esta reação prevalece sobre a direta e nos adultos t2m aproximadamente mesma velocidade. Aurante
as
refeições,
as
bact0rias
presentes na boca decompõem parte dos alimentos produzindo "cidos or!/nicos como o ac0tico. sta produção 0 m"xima com
a
di!estão
de
doces.
'omo
conseq2ncia existe uma diminuição do p%, levando ao desaparecimentos do )% -:
%K#aq$ K )%-#aq$
%()#l$
→
'om a diminuição do )%- na boca, o sistema
vai
evoluir
no
sentido
de
contrariar esta reação, ou seCa vai aumentar a desmineralização. 'om o esmalte enfraquecido, começa a formação da c"rie.
QU;MICA DO PEIDO
humanas. ) fedor do peido tem ori!em na presença de !"s sulf+drico #% (S$, metanotiol #%&'S%$,
dimetil
sulfeto
#%&'-S-'%&$
e
mercaptanas na mistura. stes compostos cont0m enxofre em sua composição. 5 proporção
dos
compostos
fedorentos
representa al!o como I do total. 'ompostos ricos em nitro!2nio, tais como escatol #&-metil indol$ e indol tamb0m contribuem para o mau cheiro. >uanto mais a dieta for rica em alimentos ricos em enxofre, maiores os problemas. por exemplo couve-flor, repolho, ovos e carne. 3amb0m pode existir um fator !en0tico que predispõem um indiv+duo a
Sr Metano
ter mais problemas com !ases. )s !ases estomacais t2m v"rias ori!ens,
m um adulto a produção de !ases
podem ser provenientes de ar en!olido, de
intestinais varia de (44 a (444ml di"rios.
reações qu+micas no aparelho di!estivo, produzido por bact0rias ou oriundo da corrente san!u+nea. 5 composição do peido 0 bastante variada, a reação entre o
5 quantidade de hidro!2nio e
"cido produzido no est*ma!o e os fluidos
metano na composição total pode tornar
do intestino pode produzir dixido de
os
carbono
6ma observação importante 0 que o
#')($,
que
tamb0m
0
um
componente do ar #atmosf0rico$ eNou resultante da ação das bact0rias. 5s bact0rias
tamb0m
podem
!ases
inflam"veis.
metano, hidro!2nio, !"s carb*nico e nitro!2nio n:o possuem odor.
produzir
hidro!2nio #%($ e metano #'%1$. 5s proporções da composição dos !ases intestinais pode depender de v"rios fatores, tais como, o que comemos, quanto ar 0 en!olido, que tipo de bact0rias estão no aparelho di!estivo e quanto tempo o !"s permanece preso. >uanto mais o !"s permanece preso, maior 0 a proporção de nitro!2nio em sua composição, pois os outros !ases podem ser absorvidos pela corrente san!u+nea. 3odo o metano produzido 0 de ori!em bacteriana e não tem ori!em das c0lulas
COMO OCORRE O PROCESSO DE AMADURECIME
) $til$no 0 o !"s respons"vel pelo amadurecimento as frutas. Aa+ 0 usado para amadurecer de maneira forçada frutas verdes
%teno (etileno$
) $til$no funciona como um horm*nio, 0 produzido a partir das c0lulas e se faz presente em toda a estrutura do fruto, desde a casca at0 seu interior. 'onheça as & reações que acontecem durante o processo de maturação de frutas: %. )xidação de lip+dios: ssa reação 0 produzida pelo etileno e 0 respons"vel pelo rompimento nas fibras do fruto, tornando-o macioO >. >uebra das li!ações de amido: 5 doçura das frutas maduras aparece neste momento: durante a quebra das li!ações do amido presente em sua composiçãoO ". >uebra das mol0culas de clorofila: ) etileno 0 respons"vel ainda por quebrar as mol0culas de clorofila presente na casca do fruto, que lhe confere a cor verde. 5ps esta reação, dependendo do fruto, a coloração fica avermelhada ou amarelada.
AP'5: Se quiser acelerar o amadurecimento do tomate e banana em sua prpria casa, basta coloc"-los em um recipiente fechado. stes frutos exalam etileno quando estão maduros, abafandoos voc2 evita que o etileno !asoso escape, fique retido no recipiente e acelere o processo de maturação das frutas verdes. m pa+ses com clima 3ropical, como 0 o caso do Qrasil, as frutas se deterioram com muita facilidade, e por isso os comerciantes precisam usar destes artif+cios para obterem as esp0cies frut+feras com aspecto saud"vel, atraentes e, sobretudo, saborosas.
QU;MICA DO CAELO
) cabelo 0 constitu+do, basicamente, de uma +/ot$.n: a al#a-$ueratina. 5s queratinas #alfa e &eta$ são, tamb0m, constituintes de outras partes de animais, como unhas, a seda, bicos de aves, chifres, p2los, cascos, espinhos #do porcoespinho$, entre outros.
problema enfrentado por boa parte da população. 5 queda de cabelos 0 mais freqente nos homens, e estudos indicam que ela est" associada < t$,to,t$/on. ste horm*nio 0 convertido, por uma enzima encontrada nos fol+culos, em dihidrotestosterona #A%3$, que 0 capaz de se li!ar a receptores nos fol+culos.
'ueratina uma prote%na secund&ria, forma tridimensional de )-hlice ()-*ueratina$, constitu+das de cerca de 5 amino&cidos, rincialmente de um aminocido sulfurado denominado ciste%na. %ssas estruturas ocorrem or*ue os aminocidos da *ueratina interagem entre si atravs de pontes de hidrog'nio e ligaes co*alentes &issulfito (---$ denominadas liga/es ciste+dicas.
m cada fio de cabelo, milhares de cadeias de alfa-queratina estão entrelaçadas em uma forma espiral, sob a forma de placas que se sobrepõem, resultando em um lon!o e fino HcordãoH prot0ico. stas prote+nas intera!em fortemente entre si, por v"rias maneiras, resultando na forma caracter+stica de cada cabelo: liso, enrolado, ondulado, etc.
5 raiz de cada fio capilar est" contida numa bolsa tubular da epiderme chamada 3ol.culo c+il/. stima-se que existam cerca de G milhões de fol+culos capilares no corpo humano. 5s 7nicas partes da pele que não t2m fol+culos são as palmas da mão e as solas dos p0s. ) fol+culo recebe irri!ação na epiderme e, al!umas vezes, pode apresentar disfunções, levando ou ao crescimento excessivo de cabelos #ou pelos$ ou < queda de cabelos, um
5 cor do cabelo vem de pi!mentos, como a #$lnin , que são a!re!ados ao cabelo a partir do fol+culo capilar, o aparelho que 0 respons"vel pela produção do mesmo. m !eral, a cor do cabelo est" relacionada < cor da pele: pessoas com pele escura tendem a ter cabelos escuros, e viceversa. Psto porque a pi!mentação do
cabelo depende da quantidade de melancitos presentes. =7meros: um adulto tem cerca de G4 mil fios de cabelos na cabeçaO o n7mero total, incluindo todos os p2los, che!a a mais de milhãoO o cabelo cresce cerca de (cm por m2sO apenas & meses aps a fecundação, os primeiros fios de cabelo C" nascem no feto.
respons"veis pelas HondasH que aparecem em nossos cabelos. 5 possibilidade da interconversão entre as formas oxidadas #RSSR$ e reduzidas #RS%$ da ciste+na 0 que permite ao cabelereiro HmoldarH o seu cabelo, ou seCa, alisar um cabelo crespo, ou fazer HcachosH e HondasH em um cabelo liso. 5 primeira etapa consiste na redução de todos os !rupos RSSR. Psto se faz, !eralmente, com a aplicação do ácido tio0lic!lico #tamb0m conhecido como "cido (-mercaptoac0tico$ em uma solução de am*nia #p% 9$. sta solução reduz os !rupos RSSR para RS% #os
1ma prote%na uma se*23ncia de aminocidos, um polipept%deo. A *ueratina formada or cerca de 5 aminocidos diferentes, *ue se reetem e interagem entre si. Na conforma/o al#a, cada cadeia oliet+dica enrola-se so&re si mesma, no formato de uma hlice (como uma escada de caracol$. Na conforma/o beta, as cadeias ficam semi-estiradas, disostas aralelamente. A figura ao lado ilustra a prote%na +, *ue aresenta as duas conforma/es alfa, em lils, e &eta, em amarelo. As liga/es intramoleculares entre os aminocidos da mesma cadeia *ue sustentam a configura/o da cadeia. %ntre os tios de intera/o, destacam-se as pontes de hidrog'nio e as pontes
cist%nicas, *ue so as ontes formadas entre os gruos -6 do aminocido cistina, resente na *ueratina.
Co#o ,$ 39 o cb$lo @P$/#n$nt$@ ? 6m dos amino"cidos presentes na queratina 0 a ci,t$.n, respons"vel pelas li!ações ciste+nicas. 5 ciste+na, RS%, pode intera!ir com outra ciste+na da mesma cadeia polipet+dica, e formar uma li!ação convalente, RSSR. stas li!ações são
cabelereiros chamam esta solução de HrelaxanteH$. 5 se!unda etapa consiste em imprimir no cabelo a forma deseCada: lisa ou ondulada. 5ps se lavar toda a solução de "cido tio!liclico e se enrolar ou esticar o cabelo, o cabelereiro, então, oxida os !rupos RS% para RSSR, com a aplicação de um a!ente oxidante, tal como o perxido de hidro!2nio #%()(, "!ua oxi!enada$ ou borato de sdio #=a (Q1)$ #os cabelereiros se referem a esta solução como HneutralizanteH$. ) novo padrão imposto, então, dura at0 o crescimento do cabelo, quando ser" uma nova visita ao salão.
Co#o o cb$lo +od$ ,$/ colo/ido? xistem, basicamente, ( m0todos: o primeiro consiste na incorporação de pi!mentos na formação do fio de cabelo. ste processo 0 lento e, em !eral, 0 feito com pi!mentos naturais, tais como o encontrado na henna ou na camomila. Aevido ao uso constante, em xampus eNou condicionadores, estes pi!mentos começam a fazer parte dos novos fios de cabelos formados. ) se!undo m0todo 0 a pintura imediata do cabelo, com a destruição dos pi!mentos #descoloração$ C" existentes nos fios, e a incorporação de novos pi!mentos. ) processo de descoloração 0 ainda feito, na maioria das vezes, com perxidos ou am*nia, embora ambos os produtos seCam txicos. 6m dos pi!mentos mais utilizados, na coloração, 0 o acetato de chumbo, embora tamb0m seCa txico.
5s ind7strias investem muito em pesquisa nesta "rea. Recentemente, a americana 789ral che!ou a uma solução ori!inal para o tratamento de cabelos !risalhos: desenvolveu um produto a base de dihidr:;ido-5--indol, um precursor natural da melanina, o principal pi!mento do cabelo. 5 fi!ura ao lado ilustra o indol, o rea!ente de partida para a s+ntese do produto da FTr0al.
Como agem os xampus e condicionadores? 5mbos possuem, em sua formulação, mol0culas de surfactantes. )s 1#+u, $ condiciondo/$, di3$/$# , basicamente, na c/0 do ,u/3ctnt$: os xampus cont0m surfactantes ani*nicos, enquanto que os condicionadores t2m surfactantes cati*nicos. >uando o cabelo est" suCo, ele cont0m leo em excesso e uma s0rie de part+culas de poeira e outras suCeiras que aderem < superf+cie do cabelo. sta mistura 0, !eralmente, insol7vel em "!ua - da+ a necessidade de um xampu para o banho. ) ,u/3ctnt$ ud ,olubili9/ , ,u$i/,& e lava o cabelo. 6m problema sur!e do fato de que surfactantes ani*nicos formam complexos est"veis com pol+meros neutros ou prote+nas, como 0 o caso da queratina. ) cabelo, aps o uso do xampu, fica c//$0do $l$t/o,ttic#$nt$ , devido a repulsão entre as mol0culas de surfactantes #ne!ativas$ Hli!adasH < queratina. J a+ que entra o condicionador: os surfactantes cati*nicos intera!em fracamente com pol+meros e prote+nas neutras, e são capazes de se a!re!ar e arrastar as mol0culas de xampu que ainda estão no cabelo. =os frascos de condicionadores existem, ainda, al!uns produtos oleosos, para repor a oleosidade ao cabelo, que foi extra+da com o xampu. ) cabelo, aps o condicionador, fica menos carre!ado e, ainda, com mais oleosidade. Se!undo este crit0rio, n:o $1i,t$ 1#+u @> $# %@, ou seCa, uma formulação capaz de conter tanto um surfactante ani*nico como um cati*nico. )s produtos encontrados no mercado que se dizem ser Hxampu ( em H são, na verdade, xampus com surfactantes neutros ou, ainda, surfactantes ani*nicos com compostos
oleosos, que minimizam o efeito eletrost"tico criado pelo xampu normal.
QU;MICA DO AMOR @iol2ncia, mis0ria, inCustiças. ) que torna a vida tão bonita, tão deseCada apesar disso tudo8 =ão h" a menor d7vida: 0 o amor... ela lente do amor as pessoas enxer!am um mundo mais florido, repleto de possibilidades de dar certo. ) amor 0 plenitude, 0 2xtase. >uando uma pessoa est" amando ela se torna mais !entil, ale!re, adquire um ar sonhador e vive rindo < toa. ) problema 0 que se o amor não for bem administrado, ele pode levar a pessoa a atitudes HquaseH rid+culas. J Custamente isso que tem feito muita !ente resistir aos seus encantos. %" at0 os que desprezam totalmente #provavelmente por medo de se expor$. 5cham tudo muito embaraçoso e indeseC"vel. 5final, uma pessoa que se d" o respeito não pode viver pelos cantos suspirando por al!u0m que a faz !a!ueCar e ficar rubro quando est" por perto. Psso sem contar os outros sintomas: mãos suando, coração palpitando, respiração pesada, olhar perdido #tipo Hpeixe mortoH$. Muito constran!edorU... 5final o amor não tem nada a ver com >u+mica, certo8 rradoU ) 5M)R J >6VMP'5U 3odos os sintomas descritos acima são causados por um fluxo de subst/ncias qu+micas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. ntre essas subst/ncias estão a feniletilamina, a epinefrina #adrenalina$, a norepinefrina #noradrenalina$, a dopamina, a oxitocina, a serotonina e as endorfinas. 5chou que são muitos nomes8 Mas sem eles voc2 não se apaixonaria. 5 ação de al!umas delas 0 muito semelhante < ação dos narcticos, o que explica de certa forma a oscilação entre sentimentos contraditrios como euforia e depressão, caracter+stica comum a dro!ados e apaixonados. 5 ci2ncia ainda não sabe explicar o que desencadeia o processo qu+mico da
paixão. 'omo acontece com toda anfetamina, por0m, com o passar do tempo o or!anismo vai se acostumando e adquirindo resist2ncia. assa a necessitar de doses cada vez maiores para provocar o mesmo frenes+ do in+cio. 5ps tr2s ou quatro anos o del+rio que voc2 sentia C" se esvaeceu por completo. =este est"!io bWe, bWe... Se suportarem a falta de emoções intensas e decidirem continuar Cuntos, o c0rebro passar" a aumentar !radualmente a produção de endorfinas. 5s endorfinas atuam como calmante, são anal!0sicos naturais e proporcionam sentimentos de se!urança, paz e tranquilidade. >uem diria, hein8 5 diferença entre uma paixão torrencial e um amor maduro 0 simplesmente uma questão de liberar a subst/ncia certaU 5 oxitocina tamb0m desempenha um papel importante em nossa vida amorosa. 3rata-se de um horm*nio produzido na hipfise #uma !l/ndula situada no c0rebro$ cuCas funções principais são: sensibilizar os nervos e simular contrações musculares #a secreção de oxitocina 0 o que leva ao cl+max no ato sexual$. 5l0m disso, esse horm*nio estimula as contrações uterinas da mulher durante parto, leva a liberação de leite e parece que induz as mães a acariciarem e cheirarem seus beb2s. voc2 nem sabia que a qu+mica 0 respons"vel por tudo isso8 5credite isso tamb0m pode acontecer com voc2. elo menos assim voc2 vai parar de fazer cara feia quando ouvir falar de qu+mica. Fembre-se sem ela voc2 não sentiria sensações tão maravilhosas como essa. Feia mais sobre qu+mica, apaixone-se, d2 essa chance ao seu coração, d2 essa chance a sua vida, vale a penaU