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ARX, WEBER E DURKHEIM: CONTRIBUIÇÕES SOCIOLÓGICAS PARA A EDUCA ÇÃO Paula ristina Thomaz1 Christiano Ricardo dos Santos2
RESUMO Este trabalho tem por o jetivo a comparação entre Marx, Weber e Durkheim na diferença de abordagens e ompreensão da Educação em cada um deles. No pensamento de Marx Marx,, a educ educaç ação ão é u espaço de de re repro produção id ideológica do dos in interesses da classe dominante (a burguesia); na per persp spec ecti tiva va web weber eria iana na,, a educ educaç ação ão é fo fo te de um novo princípio de controle, enq anto anto raci racion onal alid idad adee ins instr trum umen enta tall de de dom domin in ção burocrática. Em Durkheim, a educação é vista como instituição instituição integrador integradoraa essencial à ordem social. Palavras-chave: Soci Sociol olog ogiia da Educação, Durkheim, Marx, Weber
CONSIDERAÇÕES INI IAIS O objetivo é o de refle refletir tir sobr sobree os Funda Fundame mento ntoss Sociol Sociológ ógic ic s da Educação, tendo tendo com comoo eixo eixo o ensi ensinno de Soci Sociol olog ogia ia da da Educ Educaç ação ão.. A soc socio iolo lo ia da educação comporia o arsenal teórico que ajudaria os professores a se orientarem, juntamente com as outr outras as disc discip ipli lina nas, s, mas mas que deveria oferecer aos futuros professores i strumentos para olhar olh ar a soci socieda edade de e a escol escola, as cria crianç nças as,, as as famí famíli lias as,, a sua sua prát prátic icaa doc doc nte e o contexto macro social e político. ste trabalho fará a comparação entre os rês teóricos, na diferença de abordagem e compreensão da Educação e da Sociedade em cada um deles. Para Marx as representações que os indivíduos elaboram são representações a respe speit itoo de de su sua re relação ção c m a natureza. Segundo Marx a proposta é o materialismo prático, sendo a superação da auto-a auto-alie liena nação ção human humana, a, tornan tornando do o hom hom m social, isto é, humano humano.. Na visão visão de de Mar Mar a Educação Educação é uma uma forma de socia socializa lização ção,, de integração dos indivíduos numa sociedade sem cl classes, no co contexto do do ma materialismo hi histórico. Considerando que a soci sociolo ologi giaa é inter interes essad sadaa na na rela relação ção entre indivíduo e soci socied edad ade, e, pode podemo moss con concl cluir que o conceito conceito de classe classe social social é à base de explicação desta relação. Para Weber, a sociedade pode ser compreendida a partir do conjunto das �
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ações sociais individuais. Para Para Webe Weber, r, não não exi exist stem em indi indivi vidu dual alid idades históricas. Considerando que a sociologi logiaa é inte intere ress ssad adaa na na rel relaç ação ão entr entree ind indiv ivíí uo e sociedade, podemos concluir que na isão são de Max We Weber, o conc onceito ito de açã ação s cial é a base de explicação desta relação.
prop propos osta ta web weber eria iana na pos possi sibi bili lita ta a com compr pree eennsão da dinâmica
(micro e macro) do fe fenôm no educativo, nomeadamente as suas relaçõ s/conexões com outras esferas do social, a ducação, relação associativa (como qualqu rrelação social), modo de de preparaçãodos ho ho ens para a vida social. Nos pressupostos e Durkheim, Durkheim, a sociedade sociedade prevalece sobr o indivíduo e colo coloca ca a Edu Educa caçã çãoo como como um grand grandee fato fato socia social.l. As As princi principais pais categori categorias propostas por Durkhe kheim são a tota totallida idade, expressa pela sociedade, o tempo e o espaço. As repr repres esen enta taçõ ções es são são pro produ duto da ação coletiva. Considerando que a sociologia é interes interessada sada na relaçã relaçãoo entre indivíduo e sociedade, podemos concluir que na visão de Émile Émile Durkh Durkheim, eim, o concei conceitto de fato social é a base de explicação desta elação.
A CONTRIBUIÇÃO DE MARX PARA A EDUCAÇÃO Karl Marx nasceu em 1818 1818 na Alem Aleman anha ha,, nunc nuncaa foi foi um soci socióólogo de carreira, entretan entretanto to toda toda a sua sua obr obr é ref refer eren ente te ao Sist Sistem emaa Capi Capita tali list sta, a, ou melhor, a Corrente Sociológica conhecida com omoo Socio Sociolog logia ia Mate Materia rialis lista. ta.Ma Marx rx estu estudd u a sociedade cuid cuidad ados osam amen ente te,, cola colabo bora ranndo assi assim m para para o dese desenv nvol olvi vime ment ntoo da soci sociol ologia, sendo uma posi posiçã çãoo crí críti tica ca na form formaç ação social capitalista. Seu estudo abrange árias áreas das ciências como: filosofia, sociologia, economia e educação. A ideologia de Marx está está no caráter caráter sociológ sociológico, ico, sua intenç intençãã porém não era apenas contribuir para
dese desenv nvol olvi vime ment ntoo da da ciê ciênc ncia ia,, mas mas pro pro or uma ampla
transformação política, econômi nômica ca e soc socia ial. l. Sua Sua obr obraa máx máxim imaa “O “O Cap Capit ital”, destinava-se a todos os homens, não ap nas aos estud estudioso iososs da economia economia,, da polític polític e da sociedade. Marx considera que o p óprio Capitalismo gerou o primeiro movimento social e também a criação do primeiro sindica sindicato to tendo tendo de um lado a Burgue Burguessia e do outro os Trabalhadores. Sell (2002, p. 147) nos diz que “Além de uma vigorosa a álise crítica do siste sistema ma capit capitali alista sta,, Mar Marxx f i um exemplo exemplo de pensa pensador dor que soube soube unific unific r sua teoria com a prática”. Pois, para Marx toda oda te teori oria pre preccisa isa ser ser coe coere rennte par para ser ser co col cada em prática de forma conveniente. Rua Sil Silvér vério io Manoe Manoell da Si Silva, lva, 160 – Bairr Bairro o Col Colinas l – Cep.: 94940-2 94940-243 43 | Cachoeirinha Cachoeirinha – RS | Tel/Fax Tel/Fax.. (51) 33961000 33961000|| e-m il:
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Seu Seu estu estudo do nas nasce ce devido às práticas e necessidades políticas da sociedade, o qual qual foi foi ada adapt ptad adoo por por outr outr s pensadores marxistas para a realidade em que a sociologia se encontrava.Outro ponto importante em sua sociologia foi a lu luta de classes, com base no Capit Capitalis alismo mo e asce ascensã nsão da Burgues Burguesia, ia, onde onde o indivídu indivíduoo não era espontâneo, a sociedade influência o indi íduo íduo.. Em Em sua sua teor teoria ia a nat natur urez ezaa dev devee ser ser pen pen ada junto com o homem, homem, o qual se utiliza utiliza d mesma para trabalhar. Marx tem sua t oria dividida em Materialismo Dialético e Materialismo Histórico como nos diz Sell (2002, p. 150-151): [...] a teoria filosóf filosófica ica de Marx – chamada chamada de materia materialism lism o dialético – trouxe nov s pressupostos filosóficos para a sociologia e como ua teoria de analise da s ciedad ciedadee – chamada chamada de mater material ialism ismoo históric históricoo – trou xe para esta ciência um ovo método de estudo para a vida social. [...] [ ...]
Para en enten tenderm ermos seu pensamento, é necessário analisar a contribuição de dois teóricos – Hegel e Feuer ach, o primeiro nos traz uma dialética
oderna que por
possuir possuir uma história história mui muitt longa longa desde desde Heráclic Heráclico, o, Platão, Platão, entre entre vári vários filósofos, foi Hegel qu que a entendeu co co o mov movim imen ento to.. Já Já Feu Feuer erba bach ch,, um um dos dos crít crítii os da teoria de Hegel, Hegel, perte pertencia ncia a esquerd esquerd heg hegelia eliana na,, enf enfat atiz izan ando do o pod poder er reli religgioso ioso s bre o indivíduo, o qual qual era era aliena alienado do por por pel pela religião. A maior influência de Hegel que Marx adotou foi o Método Método Dialé Dialético tico,, todavi todavia com uma visão crítica em relação ao mesmo. Sell (2002, p. 152) os reforça: A difere ferenç nçaa ent entre re a dial dialét étic icaa de Hege Hegell e a de de Mar Marx, x, port port nto, diz respeito ao seu onteúdo. Assim temos: Em Hegel: idealismo histórico Em Marx: materialismo dialético
• •
Podemos definir a t oria de Hegel dessa forma: IDEALISMO DIALÉTICO TESE
Idéi Idéiaa em si
A real realid idaade é pensamento
ANTÍTESE
Idéia fora de si
A realidad realidade torna-se matéria
SÍNTESE
Idéia em si e para si
A realida e é pensamento e matéria
FONTE: SELL (2002)
Marx nã não de despre prezava essa teoria, porém dizia que a Dialética de Hegel estava totalme totalmente nte fora fora da condiçã condiçã normal. Rua Sil Silvér vério io Manoe Manoell da Si Silva, lva, 160 – Bairr Bairro o Col Colinas l – Cep.: 94940-2 94940-243 43 | Cachoeirinha Cachoeirinha – RS | Tel/Fax Tel/Fax.. (51) 33961000 33961000|| e-m il:
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Feuerbach era o pri cipal cr crítico da da te teoria de de He Hegel. Se Seu pe pensa ento abordava a questão da alienação cau ada pela pela religião, religião, segundo Feuerbach, Feuerbach, que defendia uma postura materialista, eis a influência que o mesmo causou nas teorias de Marx, mas o mesmo dizia que quem alienav enavaa o home homem m era era o cap capit ital alis ismo mo,, o qual qual c usa a separação do hom homem em com com seu seu pró própri pri eu, provocando vários tipos de alienação ue segundo Sell (2002, p. 158-159) são ess s: alie ação do homem do produto do seu próprio tra alho: aquilo que o trab lhador produz no capitalismo não pertence a ele. Pertence ao pro rietário capitalista, ao dono dos meios de produção. [. ..] alie açãodo homem no ato da produção: na na econ mia capitalista, o trab lhador lhador também não controla controla a ativida atividade de de produzi produzi . Esta capacidade é ven ida por ele ao capitalista. [...] alie ação do homem de sua própria espécie. Com isto, Marx estava querendo ressaltar que o homem também se achava separado de seus sem lhantes. alie ação do homem de sua própria natureza humana: a principal conseqüência da propriedade privada e do capitalismo é que o homem está alie ado de de si mesm mesmo, o, ou ou seja, seja, daqu daquilo ilo que que ele ele mesm mesmoo é. I sto acontece porque o tr balho – que é o elemento que o diferencia das outras espécies – não está mai a seu serviço. As coisas inverteram-se. Sob a orma capitalista, o homem tornou-se escravo do trabalho.
Contudo, existem diversas formas de alienação sobre o homem provocado pelo capit capital alism ismo, o, origi originad nadoo co
a contribuição da Revolução Industrial, possibilitando o
aumento da economia, d vid vidoo aos aos empre emprego goss forne forneci cidos dos e os nov s produtos que surgiam surgiam facilita facilitando ndo a vid da sociedade, a mesma é convencida da necessidade de det determina inados dos obj objeetos, tos, hábitos, costumes costumes e uma diversidade diversidade enorme enorme qu poderiam estar sujeitos a serem conquistados.
Materialismo Histórico Marx faz uma tran form formaç ação ão na dial dialét étic icaa de de Heg Hegel el,, ond ondee a me mesma tinha como realida realidade de o pensamen pensamento to que se tornava matéria e após a realidade se nia aos dois. Já Marx buscou transformar a dial dialét étic icaa sain saindo do do do estu estudo do da da hist histór ória ia para o estudo da natureza natureza.. No quadro quadro abaix abaix podemos observa-la: MATERIALISMO DIALÉTICO ESE
Matéria (Natureza)
ANT TESE
Pensamento Pensamento (Trabalho) (Trabalho)
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SÍNTESE
Sociedade (História)
FONTE: SELL (2 02)
Sua nova dialética ossui quatro leis fundamentais, as quais são: Ação Recíproca: para essa essa dialéti dialética, ca, as as coisas coisas não são analisadas na qualidade de de ob objetos fi fixos, ma mas em em mo movimento: n nhuma coisa está “acabada bada”, ”, enco encont ntran randodo-se se sempre sempre em vias vias de tran transfo sforr ar, desenvolver, o fim e um processo é sempre o começo de outro. Lei a Passagem da Quantidade à Qualidade: o processo de transformação das coisas se faz por “saltos”. Mudanças mínimas e quantidade vão acrescentando e provocam, em determinado momento, a udança qualitativa: o se passa a ser outro. Lei da Interpretação dos Contrários: a dialética considera a contradição iner nte à reali realidad dadee das cois coisas. as. E justam justament entee a contra contradiç dição é a força motriz que provoca provoca o movim moviment entoo e a tran transfo sforma rmação ção.. A contra contradi di ão é o atrito, a luta que surge entre os contrários. Lei da Negação da Negação: da interação das forças co ntraditórias, em que uma nega nega a outr outra, a, deri deriva va um um terc tercei eiro ro mom momen ento to:: a neg negaa ão da negação, ou seja, a síntese, que é o surgimento do novo.(KRUPPA, 19 4)
Contu Contudo, do, para para Mar Mar o homem homem é um ser totalmen totalmente te influenc influenciad iad pela sociedade, reconhecendo que o real não está feito de forma definitiva, e que a construção da sociedade humana está se pre em transformação.
Materialismo Hist rico Para Para Mar Marxx a histó históri ri se cons constr trói ói com com o ttra raba balh lhoo hum human ano, o, e o est est do da sociedade deve começar em sua econ mia. Pode Podemo moss repr repres esen entt r o método marxista dessa forma: •
Infraestrutura: co conj nto nto das das estr estrut utur uras as esse essenc ncia iais is da da vid vidaa hum hum na, se refere ao
todo. •
Estrutura: organiza ão da sociedade, homem.
•
Superestrutura: o u iverso da cultura, pensamento intelectual. As três estão inti amente vinculadas entre si, podendo ser erturbadas pela
ideologia, pois a mesma, egundo Ma Marx, ilude a humanidade nã não a f zendo utilizar a realidade da estrutura.
Consi onside dera raçõ ções es sob sobre a Educação na perspectiva de Marx O tema Educação não ocupou um lugar central na obra de Marx. Ele não formulou uma teoria da e ucaçã ação, muit itoo me menos nos pr princí ncípios pios metodol odolóó icos e diretrizes Rua Sil Silvér vério io Manoe Manoell da Si Silva, lva, 160 – Bairr Bairro o Col Colinas l – Cep.: 94940-2 94940-243 43 | Cachoeirinha Cachoeirinha – RS | Tel/Fax Tel/Fax.. (51) 33961000 33961000|| e-m il:
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para o processo ensino-ap endizagem. Sabemos que sua principal preocupação fora o estudo das relações sócio-econ econôm ômic icas as e pol polít ític icas as e seu seu des desen envo volv lvim imeento no processo histórico. Existem alguns textos que Marx, juntamente com Engels, redigiu sobre a form formaç ação ão e o ensi ensino no em q e a concepção de educação está articulada com o horizonte das das rela relaçõ ções es sóci sócioo-ec econ onôm ômiicas daquela época. Para Aranha (200 ), o ponto de partida da história é a existência de seres humanos reais que vivem m sociedad sociedadee e estabelec estabelecem em relaçõe relações. s. O qu distingue o ser huma humano no dos dos out outro ross ani anima ma s, conf confor orme me Marx Marx é o fat fatoo de de ele ele,, num num d do momento da hist histór ória ia,, com começ eçar ar a pro produ duzir os seus próprios meios de existência. Deduz-se desta perspectiva que, para a c mpreensão do processo educativo, deve-se compreender o proc proces esso so pelo pelo qual qual os ser ser s humano humanoss produz produzem em a sua existênc existência, ia, is o é, o processo produtivo, o mundo do tra alho e o âmbito de suas relações. A educação, na sociedade capitalista, é, segundo Marx e Engels, um elemento de manutenção da hierarquia social; social; ou o que que Gramsc Gramscii denomino denominouu com instrumento da hegemonia ideológica bu guesa.Assim, o ensino aparece como instrumento para o conhecimento e também ara a transformação da sociedade e do
undo. Este é o
potencial e o caráter revolucionário da educação. O proletariado, por si só, não conquista sua consciência e classe, classe, sua consciência consciência política, política, justament justament pelo fato de ter sido privado desde o início dos meios que lhe permitiriam consegui-lo. Marx defendeu u a educação pública e gratuita, com
ma função de
eman emanci cipa paçã çãoo hum human ana, a, sen sen o soci social aliz izad ador oraa no cont contex exto to de um mate materi rial aliismo histórico. A educaç educação ão esta estava va liga ligada da a lado intelectual, corporal e tecnologia f zendo parte da dinâ dinâmi mica ca polí políti tica ca,, a qua quall iria colaborar para o desenvolvimento da so iedade, fugindo do período Tradicionalista (Ig (Igreja reja)), privil ivileg egiiando ndo a razão zão sobr sobree a fé fé, pro propondo uma nova sociedade (ARANHA, 2006). Perc Perceb ebee-se se que que Ma x sem sempr pree pro procu curo rouu dem demon onst stra rarr que que a lib liber erdd de do indivíduo conquistada foi através do espeito pelo outro, pela razão, pela moral e tica, que nos faz precisar saber viver em so iedade, iedade, ela ela me dá um âmbito âmbito social, social, dire direit it a educação, ao processo político, a ser cid dão. Na sociedade capit itaali list staa co conte ntemporâ orânea nea a edu educcação ção re repr duz o sistema dominante tanto ideologic mente mente quant quantoo nos nos níveis níveis técnico técnico e produt produtiv iv . Na concepção soci social alis ista ta,, a educ educaç ação ão assu assume um um cará caráter ter dinâ dinâmic mico, o, tra transf nsform ormad ador, or, ten tendo sempre o ser humano e sua dignidade c mo ponto de referência. Uma educação omnilateral é o que continua fazendo falta em nossa nossa socied sociedade. ade. O atual atual sistema sistema educativ educativo, sobretudo no Rua Sil Silvér vério io Manoe Manoell da Si Silva, lva, 160 – Bairr Bairro o Col Colinas l – Cep.: 94940-2 94940-243 43 | Cachoeirinha Cachoeirinha – RS | Tel/Fax Tel/Fax.. (51) 33961000 33961000|| e-m il:
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Brasil, vem confirmando o que se diz sobre reprodução, exclusão e do inação. Projetos político-pedagógicos até xistem e são propostos, mas são postos em andamento aqueles que legitimam o si tema e não representam para ele uma ameaç .
A EDUCAÇÃO WEBER ANA O alemão Max W ber nasceu em Erfurt, em 1864. Mesmo om a profissão jurídica definida estudo
filosofi filosofia, a, teolog teologia, ia, histó história ria e econom economiia. Buscou um
conhecimento amplo em relações as religiões mundiais, descobrindo que a modernidade é caracterizada pela racion lização da cultura e da sociedade. Seus pensamentos até hoje são úteis pra se entender o undo moderno. O pensamento in electual de Weber foi inspirado por
utras correntes
sociológicas as quais são: •
Filosofia Clássica: as obras obras de Immanuel Immanuel Kant, em qu o mesmo dizia que o conh cime ciment ntoo não não enco encont ntra ra a real realid idad ade, e, no ent entaa to são passados pelos sentidos. Niets Nietszch zchee deixo deixouu um pens pensam ament entoo críti críti o da sociedade moderna.
•
Filósofos neo-kantianos: Wilhelm Dilthey, Wilhelm Windelband e Heinrich Richer chertt bus busca cava vam m dif difer eren enci ciar ar as ciên ciênci cias as sociais das outras ciências da atureza.
•
Pensamento social alemão: Weber tem a sua teoria influenciada por outros pens dores re renomados da da ép época co como Ge Georg Si Si mel, Ferdinand Tönnies, W rnwrS rnwrSomb ombard ardtt e Ernes Ernestt Troe Troelts ltsch ch.. (KRUP (KRUPP P , 1996)
Weber construiu sua teoria teoria socio sociológ lógica ica com com base base no sujeit sujeit , trabalhando o indivíduo para o meio so ial, ial, pode podendo ndo ser ser um transf transfor orma mador dor,, toma tomann o suas próprias decisões. O seu método é
de compreensão chamado de “Método Compreensivo”, ou
seja, é a interpretação e o entendimento do passado e da hi história da sociedade em que o comportamento social não é indiv individu idual, al, mas mas pode pode ser ser espo espontâ ntâne neoo ou n o em ambientes com ou sem regras. Já na concepção marxista a sociedade não é algo e terior, superior. Não existe oposição entre indivíduo e sociedade. Rua Sil Silvér vério io Manoe Manoell da Si Silva, lva, 160 – Bairr Bairro o Col Colinas l – Cep.: 94940-2 94940-243 43 | Cachoeirinha Cachoeirinha – RS | Tel/Fax Tel/Fax.. (51) 33961000 33961000|| e-m il:
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Weber também n s traz traz a ação ação social. social. O que que é uma uma ação ação socia social? Para Weber, é qualquer aç ação que que o in indivíduo faz, orientado por outro. A escolha do esmo só é feita se estou motivado a fazer, om isso o autor autor nos nos apresenta apresenta alguns alguns tipos tipos d ação social: •
Ação Tradicion icional al:: é aquela aquela que deter determi mina na por um costu costume ou hábito.
•
Ação Raci nal com Relação a um valor: é aquela que e deve ser fiel a sua ideia a é o fim.
•
Ação Afetiva: corre correspo sponde nde a emoç emoção ão,, senti sentime ment nto, o, val valor ores, amor. Utiliza os sentimentos.
•
Ação Racional com Relação a um Fim: se refere a ser pontual, manter (GIDDENS, 2005). sua posiçã , usando a razão para determinar um fim (G
Outro ponto intere sante da teoria de Weber é a Origem da
ominação e do
Pode oder que que foi um umaa elabor boração ção con conce ceit itua uall para para faze fazerr um umaa domi domina naçã çãoo s cial e do poder. Pode Podemo moss des desta taca carr trê trêss tip tipos de dominação: Dominação Tradicional – características Patr Patria iarc rcai ais, s, oriu oriund ndas as de uma família família,, costume, costume, hábitos hábitos -; Domina Dominaçã çã Carismática – Devoçã oção a um um líd lídeer, dis disccurso rso polí polític tico, o, orado oradorr -; -; Domi Dominaç nação ão Lega Legall – t m por base leis, estatutos, regulamentações (POYER, 2007). Weber Weber também também no quis mostrar conceitos de Tipos Ideais, s gundo WEBER (apud SELL p. 114, 2002): Obtém-se um tipo ideal mediante a acentuação nilateral de um ou vári s pon ponto toss de de vis vista ta,, e media mediant ntee o enca encade deam amen ento to de gr ande quantidade de fenômeno menoss iso isola lado doss dad dados os,, dif difus usos os e dis discr cret etos os,, que que se p dem dar em maior ou enor número número ou mesmo mesmo faltar por comple completo, to, e que s e ordenam segundo os pontos de vista vista unilateralme unilateralmente nte acentuados, acentuados, a fim de de s formar um quadro homogêneo de pensamento.
Weber apresenta o “tipo “tipo ideal ideal”” a ser ser alca alcança nçado do e cla classi ssifi fica cado por diversas características que são estudadas cientificamente, para entender a realidade, mas não deve deve ser confun confundid didaa com mo mode delo lo de real realid idad adee e sim sim um inst instru rume mento que guia os cientistas em seus estudos. É a forma de construção de conceitos, um uadro ideal dos acontecimentos. Os homens criam cultura e, assim, assim, o conhecimento conhecimento sempr sempr será parcial e inco incomp mple leto to.. Como Como mét métod od , Weber traz o conceito de de Ed Educação ba baseada na razão. Prepara o indivíduo para a vida social e enfatiza o papel do educador e do pesquisador, já que os tipos de ações sociais são construções teóricas, que tornam compreensíveis ações de agentes sociais.
Dipl Diplom omaa era era algo algo de pres prestí tígi gioo par paraa a soci socied edade. A educação
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é socializadora, entretanto constante tanto como na escola como na família, sendo as duas responsáveis pela mesma.
A EDUCAÇÃO DE DUR KHEIM O francês Émile
urkheim, é considerado um dos fundador s da sociologia
moderna, moderna, util utilizou izou métod métodoo cien cientí tífi fico coss para para real realiz izar ar o estu estudo do dos dos gru gru os sociais, pois acre acredi dita tava va que que os os ind indiv ivíd íduu s são o produto de forças sociais complexas e não podem ser entendid entendidos os fora do context contexto social social e que vivem. vivem. Seu princi principal pal trabal trabalhh é na reflexão e no reconhecimento da existê istênc ncia ia de de uma uma “Con “Consc sciê iênc ncia ia Col Colet etiv iva” a” para descrever o caráter de uma sociedade particular. particular. Para Para Durkheim, Durkheim, esta consciênci consciênci coletiva difere totalme totalmente nte das das consciên consciência cia individuais que a formam. Sua teoria parte do rinc rincíp ípio io que que o home homem m seri seriaa apen apenas as um ani ani al selvagem que só se tornou humano porque se se tornou tornou sociável. sociável. Este Este processo processo d aprendizagem, Durkheim chamou de “socializaçã alização”, o”, ou ou seja, seja, a consciên consciência cia colet coletiva iva ser seria então formada durante durante a nossa nossa socializ socializaçã ação e seria seria composta composta por tudo tudo aquilo aquilo que que habi habi a nossas mentes e que que serv servee par paraa nos nos orie orienn ar como como devem devemos os ser ser,, senti sentirr e nos compo comport rt r. E esse “tudo” ele chamou de “Fatos S ciais” ciais”,, e esses esses era eram m os verd verdade adeir iros os objet objet s de estudo da Sociologia. Nem tudo que o indivíduo faz é um fato social, para ser necessita ter três cara caract cter erís ísti tica cas: s: gener general alid idaa e, exterior exterioridad idadee e coerciti coercitivida vidade. de. Durkhei Durkheim nos chama a atenção que as pessoas se tem, fazem, pensam independente de suas vontades, pois é um comportamento estabelecido pela sociedade. O importante é que o ndivíduo real se sint sintaa part partee de um todo todo.. Para ele, todos os problemas que atingem a s ciedade seria de natureza moral, ou seja, as desi desigu gual alda dade dess soc socia iais is e eco econô nôm micas icas não não te teriam origem por meio do capitalismo. Em seus estudos, a sociedade é vista como um objeto e o ind víduo como um sujeito. A estrutura social era um alice alicerce rce para para o sujeito sujeito estar estar ligad ligado ao objeto. As relações podem funcionar individualmente e socialmente. Durkheim estudou fato fato soc social ial que só aco aconte ntece ce,, pois pois o indi indiví vídd o agiu, impôs e criou. Ao realizar o estudo sobre o mesmo, Durkheim classificou o fato social como:
Rua Sil Silvér vério io Manoe Manoell da Si Silva, lva, 160 – Bairr Bairro o Col Colinas l – Cep.: 94940-2 94940-243 43 | Cachoeirinha Cachoeirinha – RS | Tel/Fax Tel/Fax.. (51) 33961000 33961000|| e-m il:
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Geral: o qual se r mete mete em todo todoss os os ind indiv ivíd íduo uos, s, ou na mai mai ria deles. Pode
ocorrer na sua natureza ou da coletividade (sociedade), como as formas de habitação, de comu comuni nica caçã ção, o, os sen senti time ment ntos e a moral. •
Exterior: se remete aos fato fatoss exist existen entes tes,, aquilo aquilo que que já exis existem tem não mais criados,
no qual qual vai vai atu atuar ar o iind ndiv ivíd íd o independente de gostar ou não. As regras, os costumes, as leis, já existem antes do n scime scimento nto das das pesso pessoas, as, são são elas elas imp impost ostas as p r mecanismo de coerção social, como a edu ação. •
Coercitivo/Coerção:: é ref referent rentee à forç orça que os fatos tos exe cem sobre nós
(indivíduo), - sanções, leis, roupas, moedas, hotel – não é o que acha o ue é. Durkheim afir afirma ma que que os fato fatoss soci soci is são aqueles que exercem determinada força sobre os indi indiví vídu duos os,, adapta ptar-se às regras da sociedade e que pensamos que são e colhas pessoais. Perc Perceb ebe-s e-see que que tod tod a teoria teoria de Durkh Durkheim eim se basei baseiaa na “Funçã “Função Social”, e esta ligação existente entre o indiví divídu duoo e a soc socie ieda dade de,, ond ondee par paraa ele ele o “To “To o” condiciona a “Parte”, ou seja, para nos ocializa ocializarmo rmoss em em um um grupo grupo social, social, precisa precisam mos nos adaptar a real realid idad ade, e, cos costu tume mess e regr regras da mesma, sem nenhuma influência da arte econômica. Nesse Nesse grupo grupo socia sociall os fato fato sociais são regras coletivas que orientam o indivíduo, que é influenciado pela sociedad . E na na fund fundam ament entaçã ação de sua sua teori oria, o autor tor começo eçou a se pre preocupar com fatos que vinham ocorrendo na ociedade, os quais o mesmo julgava ser psicológico, surgiu assim o estudo do Suicí io, ondeD ondeDurkh urkheim eim mostr mostrava ava a relaçã relaçãoo d indivíduo e a socied sociedade ade,, busca buscando ndo també também um caminho para solucionar solucionar os os problema problemas que envolviam a sociedade e o indivíduo, como nos diz Giddens (2005, pag. 512) “A “A bra se propõe a estudar o fenômeno do sui ídio, mas também aponta o caminho que D rkheim acredita levar a uma solução para
problema das relações entre o individuo a sociedade no
contexto moderno.”. O suicídio é, antes de mais mais nada, nada, um indi indicado cadorr do estado estado mor moral da sociedade, nos mostra até que ponto o indivíduo pode chegar, chegar, e salienta que causa do suicídio não são são ps psico icológ lógicas, mas soc sociiais. ais. O suic suicíd ídio io era era vis visto to como como prob proble lema ma m ral, após muitos estudos passou a ser analisado como como proble problema ma socia social.l. Durkhei Durkheim m odivid odividiu em três tipos: Suicídio Egoísta, Suicídio ltruísta e o Suicídio Suicídio Anômico(DURKHE Anômico(DURKHEIM IM, 1955). O Suicídio Egoísta: os os indivíduos pensam essencialmente em si mesmos, sofrendo com depressão, melancolia e outros sentimentos. [...] é analisado graças à correlação entre a taxa de suicídio e s contextos sociais inte radores, como a religião e a família. [...] Se manife stará pela apatia e pela ausência de vinculação com a vida. [...]. Rua Sil Silvér vério io Manoe Manoell da Si Silva, lva, 160 – Bairr Bairro o Col Colinas l – Cep.: 94940-2 94940-243 43 | Cachoeirinha Cachoeirinha – RS | Tel/Fax Tel/Fax.. (51) 33961000 33961000|| e-m il:
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aquele le em que que o ind indiv ivid id o se mata devido a O Suicídio Altruísta: é aque imp rati rativo voss socia sociais is,, sem sem pens pensar ar em em faze fazerr vale valerr seu seu dir dir ito à vida. [...] Se manifestará pela energia e a paixão. deve a um um esta estado do de desr desreg egra ram m ento social, em que O S uicídio Anômico: se deve as normas estão ausentes ou perderam o sentido. [...] se manifestará pela irrit ção associada às numerosas situações de decepção ferecidas pela vida moderna, por um desgosto resultante da tomada e consciência da des roporção entre as aspirações e as satisfações.
Durk Durkhei heim m eviden evidenci cia a influenci influenciaa que a sociedad sociedadee exerce exerce sobr o indivíduo, e uma vez que esta se mod fica o indivíduo terá de possuir os meios necessários para poder poder acomp acompanh anhar, ar, ou sej , situ situar ar-s -see ind indiv ivid idua ualm lmen ente te dent dentro ro do cole cole ivo para não se abat abater er num num est estad adoo anóm anómic ic . As sociedades sociedades são de natureza diferente da dos indivíduos. Há fenômenos sociais específicos que que comandam os os fe fenômenos in indivi uais; o exemplo mais notável são as corre tes tes soci sociais ais que levam levam os os indiv indivídu íduos os à morte, embora cada uma deles pense que está obedec obedecen endo do a si mesm mesmo, o, qua quando ndo na real realida ida e é joguete das forças coletivas. (ARON, 2002). O pensamento e discussão scussão educaci educacional onal de Durkhe Durkheim im são part parte importante de suas obras. As re reflexões sobre obre um umaa soci socied edad adee acab acabad ada, a, a mais mais avan avan ada da história, proporc proporciona ionam m a elaboraçã elaboraçã de fundamentos educacionais voltados à construção de uma moral coletiva, condição esse essenc ncia iall par paraa a exi exist stên ênci ciaa da da sol solid idar arie iedd de orgânica na sociedade. A Educação e Soci ociolog ologia ia de Du Durkhe kheim afirma que que a in influência das coisas sobre sobre os os homen homenss é divers diversa daqu daquel elaa que que prov provém ém dos dos pró própr prio ioss home homens. A ação dos membros de uma geração sobre os outros, difere da que os adultos exercem sobre as crianças e adolescentes. É sta relação que Durkheim denomina como ducação. A sua Sociologia Educacional durkheimia rkheimianase nase determi determinava nava em fazer fazer refle reflexõ xõ s sobre os fatos educacionais com o intuito de transformar o ser social. A Educação tem unção unção cole coletiv tiva, a, é um fenôme fenômeno no soci social al que consiste em socializar os indivíduos. ducar uma uma criança é prepará-lo prepará-lo a participa participar de uma ou de várias comunidades. A forma como será transmitido o conteúdo ira formar um ser social. Defendia uma ed cação pública e laica e para haver uma socialização da educação eficaz é neces ário a presença de adultos e crianças ara a troca de experiên experiências cias.. Na Na conce concepçã pçã durk durkhe heim imia iana na,, a Educ Educaç ação ão pode pode ser ser com compa parada a Educação Tradicional, devido à necessidade da presença de um adulto transmitindo o conhecimento, costumes, crenç renças as e reg regra rass par paraa os os mai maiss jov joven ens. s. A edu educcação transmitida é totalmente no contexto a sociedade, ou seja, é baseado no que a poca da mesma representa ou estabelece ao indivíduo. Rua Sil Silvér vério io Manoe Manoell da Si Silva, lva, 160 – Bairr Bairro o Col Colinas l – Cep.: 94940-2 94940-243 43 | Cachoeirinha Cachoeirinha – RS | Tel/Fax Tel/Fax.. (51) 33961000 33961000|| e-m il:
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Por isso que Durkh im nos compara com um corpo vivo – deve funcionar – cada um prec precisa isa estar estar inseri inserido do em uma função individual ou coletiva, nem tudo que está na teoria funciona na prática. A disc discip ipli lina na não não vis visaa est estim imul ular ar na cria cria ça o desejo de instruir-se, nem é um pr cediment cedimentoo voltado voltado para para poupar poupar forças forças d educador. Sua verdadeira função é atuar como instrumento moral. Em uma classe em disciplinada não há nem confusão, nem o sofrimento, mas a saúde e o bom humor. Cada aluno está em seu seu lug lugar ar e sent sentee-se se be onde está. Port Portan anto to,, somo somoss fru fruto de uma uma soci socied edad adee que que nos nos con condi dici cion onaa a vi vi er o momento e as re regras qu que a mesma pos pos ui, não havendo a possibilidade de agirmos iferentes, pois a fé age age sob sobre re a raz razão ão,, ou ou se se ja, as tradições é que irão nos tornar memb os de um grupo soci social al ou não, não, as quai quaiss já já s o passadas na primeira escola a Família.
CONSIDERAÇÕES FIN IS Os três autores p rtilham umaorientação comum, apesar dassuas diferentes abordagens
teóricas.Em primeiro primeiro lugar, lugar,
unanime unanimemen mentetr tetratar ataraa
a
educação
comoinstituição social, enão como um amontoado de orga izações(escolas, faculdades,universidades) u como um conjuntode colectividades (prof ssores, alunos e directores).Marx, Weber e Durkheimcolocaram firmemente a instituiç oeducacional na estrutura social. Os três percebera beram m qu que a posi posiççãoda ãoda educa ducaçção na na es estr tura sociale sua relação com outras institui ituições çõesera eram m a chave para compree compreender ndera dinâmica da mudançaeducacional. Karl Marx, tranfor ou ra radicalmente a sociedade ca capitalista, di idindo em duas classes: trabalhadores e ca ital italista ista.. Para Para Marx, Marx, o traba trabalho lho é funda fundament ment l para o homem enquanto enquanto ser social. social. Lutou a favor dos trabalhadores, onde surgiu os sindicatos e partidos pol políticos.Transfor ou a edu educa caçã ção, o, cria criand ndoo a educ educaç ação ão poli polité técn cnica, onde incluía a educaçã educaçãoo física. física. Com ess essa edu educa caçã çãoo pos possi sibi bili lita tari riaa que que o ind indiv ivíd íduo uo tiv tivesse uma leitura ampla e transformaria esse indivíduo crítico. Max Weber, acreditav tava qu que a famíli liaa, a escola ola te tem re respon sponsa sabbilidade de formar os in indivíduos, podendo ma manter nter a ord ordem em soci social al.. Ess Essaa é a edu educa caçã çãoo rac racio io al, onde prepara o homem para viver em o dem dentro da sociedade. A educação para Weber não está vinculada como formação inte integr gral al,, mas mas uma uma educ educaç ação ão com comoo trei treina name me to para habilitar o indivíduo a realização de cada tarefa específica. Rua Sil Silvér vério io Manoe Manoell da Si Silva, lva, 160 – Bairr Bairro o Col Colinas l – Cep.: 94940-2 94940-243 43 | Cachoeirinha Cachoeirinha – RS | Tel/Fax Tel/Fax.. (51) 33961000 33961000|| e-m il:
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No pensamento de Durkh Durkhei eim m acre acredit ditava ava que os indí indívi viduo duoss s o o produto de forças sociais complexas
não podem podem ser ser entendido entendidoss fora fora do context contexto social em que
vivem viv em.. Form Formulo ulouu o term termo consciência coletiva para descrever o caráter de uma sociedade particular. De acordo com Durkheim, esta consciência coletiva difere totalme totalmente nte das das consciên consciência cia individuais que a formam.
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