CONCEITO DE ESQUEMAS Tem em sua história relativamente relativamente ligada aos teóricos teóricos Piaget e Bartlett, Bartlett, primeiros T a defnir e descrever um esquema como: “Estruturas que integram e atribuem signifcados aos eventos! Beck & Freeman (1!" Aaron "ec# sugere que os #$%#'$ s)o estruturas cognitivas cu*o conte+do
especfco s)o as -.#/0$ -#/T.$
#$%#'$ 2 3#F/04#$ 5#lementos organi6ados a partir de e7peri8ncias e rea9es passadas que ;ormam um corpo relativamente compacto e persistente de conhecimento capa6 de dirigir as valori6a9es e percep9es posteriores< $egal (1==" 5rma6enam postulados e suposi9es >?sicas para interpretar as in;orma9es< Beck (in -ottrau7 e Black>um, @AA1" $)o estruturas internas de relativa dura>ilidade que arma6enam aspectos genricos ou protótipos de estmulos, ideias ou e7peri8ncias, e tam>m organi6am in;orma9es novas para que tenham signifcado, determinando como os ;enCmenos s)o perce>idos e conceituali6adosD $)o estruturas cognitivas com conte+dos (cren9as" representa9es de $)o estruturas mentais que cont8m arma6enadas as representa9es signifcadosD $)o ;undamentais para orientar a sele9)o, codifca9)o, organi6a9)o, arma6enamento arma6enament o e recupera9)o de in;orma9es de dentro do aparato cognitivoD Tem em uma estrutura interna interna consistente consistente que ordena novas novas in;orma9es que T entram no no sistema cognitivoD (Eilliams, 1" 3? G e7peri8ncia sua ;orma e signifcado, provendo, dessa ;orma, a esta>ilidade (estrutura" dos sistemas cognitivo, a;etivo e comportamental ao longo do tempo e dos eventosD $)o padres ordenadores da e7peri8ncia que a*udam os indivduos a e7plic?2 la, mediar sua percep9)o e guiar suas respostas (cognitivas, emocionais e comportamentais"D (-lark, Beck, l;ord, 1" A “arquitetura dos esquemas $a% o indiv&duo ser como '!
P.H-#$$'#/TH TH'IT-H 3# /FH.'0JH 5Hs esquemas, depois de desenvolvidos, servem como modelos para o processam processamento ento das e7peri8ncias ulteriores e aca>am desem>ocando em confrma9es autom?ticas e circulares dos próprios esquemas< 'arco -allegaro, em H /HKH /-H/$-#/T#, rtmed @A11, pagD @L! KM$ -H/F.'TN.H Paciente com autoimagem ncapa6 de ser amada
Processa a e7peri8ncia de uma re*ei9)o amorosa como evid8ncia da veracidade de suas cren9as, reconfrmando2as a cada e7peri8ncia negativa -ada ve6 mais, parecem certas e reais suas cren9as so>re si mesmaD -ircuito de retroalimenta9)o esta>ili6a a ideia de ser indigna de amorD
P.HF#- -T$T.NF- H comportamento inOuenciado de modo negativo por esse con*unto de cren9as (esquema", ;a6endo a pessoa agir de modo a confrmar sua pro;ecia catastrófca (previs)o sem ;undamento de que algo catastrófco acontecer?"
#vid8ncia confrmatória dos esquemas ou
vis confrmatório THP#.P#T0JH quele que se considera indigno de amor agir? de ;orma aca>runhada e tmida, n)o olhar? nos olhos e ;alar? >ai7o em uma situa9)o social, conduta que certamente aumenta sua chance de .##0JH s re*ei9es que ocorrem, por sua ve6, -H/F.'' os esquemas em um crculo vicioso THP#.P#T3H. (vis confrmatório"D #$%#' n+cleo da personalidade #m>ora a T-- permita que o su*eito se d8 conta em maior grau so>re os esquemas, normalmente n)o estamos conscientes de sua opera9)o, nem mesmo de sua e7ist8ncia, apenas dos resultados produ6idos, que aca>am compondo o n+cleo de nossa personalidadeD #Q#'PRH$ 3# #$%#'$ /-P-33#: 5$ou incapa6< 5'eu autoconceito profssional depende do que os outros pensam de mim< 5 n)o ser que eu alcance os mais altos padres de desempenho, eu provavelmente serei um profssional de segunda classe
5 n)o ser que as coisas aconte9am como eu quero, minha vida n)o vale a pena< 5Tirar de6 n)o mais do que o>riga9)oilidade de verifca9)o o>*etivaD -.#/0 pode n)o ser fdedigna G .#R33# e pode representar o #R#'#/TH $B#TKH 3H -H/#-'#/TH a;etam tudo em nossa vida como criamos os flhos, onde decidimos morar, com quais pessoas nos relacionamos, nosso estado de sa+de, o tra>alho que ;a6emos, o dinheiro que ganhamos ou temos e nosso equil>rio mental e emocionalD /H$$$ -.#/0$ -H/$T.H#' H /H$$H '/3HD 'asDDD cren9as n)o s)o U K#.33#5 s)o apenas uma percep9)o que ;oi aceita como verdadeD H que ;ant?stico so>re as cren9as que podemos mud?2lasV Podemos escolher acreditar em ideias que apoiam nossos sonhos e vises do que dese*amosD PH3#'H$ '3. $ -.#/0$ /#STK$ e instalar novas e poderosas ideias essencial para criar uma vida em alinhamento com nossos dese*osD -.#/0$ -#/T.$, BI$-$ H /-R#.#$ -ore Belie;s -.#/0$ -#/T.$ (Beck, 1A" s cren9as centrais s)o o nvel mais ;undamental de pensamentoD $)o glo>ais, rgidas e supergenerali6adasD Pode2se di6er que ;a6em parte da personalidade dos indivduos $)o deias e conceitos ;undamentais so>re nós mesmos, os outros e o mundo $)o ncondicionais Formadas desde a in;Wncia e se ;ortalecem com o tempo s pessoas ;requentemente n)o as articulam, sequer para si mesmasD #ssas ideias s)o consideradas pela pessoa como verdades a>solutasD Fa6em parte, portanto da ;orma9)o de nosso car?ter que se re;ere a ;atores psicossociais, ;atores aprendidos que inOuem na personalidadeD Boa parte do car?ter ;ormado ao longo da e7peri8ncia e do processo de sociali6a9)oD s -.#/0$ -#/T.$ est)o inseridas dentro de estruturas mais ou menos est?veis, os #$%#'$, que orientam o comportamento e mani;estam os tra9os de personalidade do indivduo, isto , regras especfcas que regem o processamento da in;orma9)o e do comportamentoD • • • •
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-.-T#.X$T-$: 1D rracionais
@D !D LD YD ZD D
.gidas #7cessivas $upergenerali6adas >solutas #7tremas Primitivas
-.#/0$ -#/T.$ H -.#/0$ BI$-$ H -.#/0$ /-R#.#$ 3is;uncionais Predispem a transtornos emocionais mpedem a reali6a9)o de metas ssociadas a emo9es ;ortes Tornam2se ativas em situa9es relacionadas Gs vulnera>ilidades especfcas do indivduo diossincr?ticas (cada pessoa tem o seu con*unto" • • • • •
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1D -ren9as so>re si mesmo @D -ren9as so>re os outros !D -ren9as so>re o mundo 'uitas s)o culturalmente re;or9adas: 5so;rer virtuoso< 5só podia ser mulher< 5pro;essor tem que sa>er tudo< 5psicólogo n)o tem pro>lema< 5 es;or9ada e n)o inteligente< 5n)o se pode elogiar, sen)o se ;racassa< s cren9as nucleares ou centrais s)o mais a>stratas e gerais, constituindo um nvel mais pro;undo de representa9)o dos pensamentos ativam2se durante os T./$TH./H$ #'H-H/$ H processo de in;orma9)o torna2se tendencioso, e7traindo da realidade os aspectos que confrmam a cren9a dis;uncional vis confrmatórioD Passado o pro>lema emocional ela volta a ser latenteD /os tra9os e T./$TH./H$ 3# P#.$H/R33# os indivduos tem suas cren9as dis;uncionais ativadas na maior parte do tempoD 5Pelas cren9as centrais nos a*udarem a compreender nosso mundo em uma idade t)o tenra, pode nunca nos ocorrer avaliar se elas s)o o modo mais +til de compreender nossas e7peri8ncias adultasD o contr?rio, quando adultos agimos, pensamos e sentimos como se elas ;ossem 1AA[ verdadeirasD< (3DSreen>erger e -D Padesk\, em 'ente Kencendo o umor, pgD 1A, rtmed, 1" -.#/0$ $HB.# $ '#$'H 3#$'P.H 3#$'H. aron Beck 3#$'P.H: impotente, ;r?gil, vulner?vel, carente, desamparado, necessitado 3#$'H.: indese*?vel, incapa6 de ser gostado, de ser amado, sem atrativos, imper;eito, re*eitado, a>andonado, so6inho 3#$KRH.: incapa6, incompetente, inadequado, inefciente, ;alho, de;eituoso, enganador, ;racassado, sem valor 2 udith Beck (1Y"
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-.#/0$ -#/T.$ $HB.# H$ HT.H$
Hs pacientes perce>em os outros de maneira rgida, supergenerali6ada e dicotCmicaD -ren9as dis;uncionais ou negativas so>re os outros levam os pacientes a terem percep9es muito negativasD s pessoas s)o vistas como despre6veis, ;rias, pre*udiciais, amea9adoras e manipuladorasD s pessoas s)o m?s, desleais, trai9oeiras, só querem se aproveitar, tirar vantagens, etcD ]s ve6es, os pacientes podem ter uma vis)o positiva, mas irreal (dis;uncional", como se as pessoas ;ossem superiores, muito efcientes, am?veis e +teis (di;erente da vis)o que eles tem de si próprios" udith Beck, Terapia -ognitiva para 3esafos -lnicos, @AA, rtmed, pg !D -.#/0$ 3$F/-H/$ $HB.# H '/3H Hs pacientes podem perce>er o mundo de maneira rgida, supergenerali6ada e dicotCmicaD # da mesma ;orma criam cren9as negativas so>re este mundoD Hs pacientes acreditam que n)o conseguem o que querem em ra6)o dos o>st?culos encontrados no mundoD 5H mundo in*usto, hostil, imprevisvel, incontrol?vel, amea9ador, perigoso, etcD< udith Beck, Terapia -ognitiva para 3esafos -lnicos, @AA, rtmed, pgD !=D 'PH.T/TX$$'H -onceituar corretamente a categoria, ou categorias, das -.#/0$ -#/T.$ dos pacientes essencial para condu6ir efcientemente a terapiaD udith Beck, em 5Terapia -ognitiva para 3esafos -lnicos, pagD !Z, rtmed, @AAD -.#/0$ /T#.'#3I.$ H $B-#/T#$ (udith Beck,1Y" P.#$$PH$TH$ -H/3-H/$ •
-.#/0$ /T#.'#3I.$ (udith Beck,1Y" PRESSUPOSTOS SUBJACENTES OU PRESSUPOSTOS CONDICIONAIS OU CRENÇAS SUBJACENTES OU CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS s cren9as centrais inOuenciam o desenvolvimento das cren9as intermedi?riasD $)o constru9es cognitivas dis;uncionaisD $)o regras, padres, normas, premissas e atitudes que adotamos e que guiam a nossa condutaD •
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.#S.$ (eu devoDDD" 5Tenho que ser per;eito em tudo o que ;a9o< 5/)o devo me mostrar como sou, pois ver)o que sou incompetente< TT3#$ ( preciso queDDD" ,5M horrvel ser incompetente< ,5M terrvel desperdi9ar seu potencial< $PH$04#$ (se euDDD" 5$e eu me mantiver nesta posi9)o eu fcarei >emD 'as, se eu tentar mudar eu n)o conseguirei fcar >emD< 5$e eu cometo erros porque sou m?< ,5$e eu f6er o que os outros esperam, DDDent)o ir)o gostar de mimD< s cren9as intermedi?rias pressupem que, desde que determinadas .#S.$, /H.'$ e TT3#$ se*am cumpridas 5se eu ;i6er o que os outros esperam,
ent)o ir)o gostar de mimlemas e o indivduo se mantm relativamente est?vel e produtivoD (Fennel, 1" $e, por alguma circunstWncia, os pressupostos por e7emplo: 5devo sempre sacrifcar2me pelo >em2estar dos outros< n)o est)o sendo cumpridos, o indivduo torna2se vulner?vel ao transtorno emocional quando as cren9as centrais negativas 5sou um ;racassado, incapa6 de ser amado< s)o ativadasD $)o mais male?veis do que as cren9as centraisD #m>ora o indivduo construa e mantenha os pressupostos e as regras como tentativa de lidar com a -.#/0 -#/T.R 3$F/-H/R, ele as aca>a confrmando e re;or9andoD 3eterminam 5#$TRH$ 3# #/F.#/T'#/TH< ou 5#$T.TMS$ -H'P#/$TN.$< (udith Beck, 1Y" #$TRH$ 3# #/F.#/T'#/TH -omportamentos que a pessoa usa na tentativa de lidar com as cren9as (esquemas"D Tem correla9)o direta com as .#S.$ e os P.#$$PH$TH$ 3$F/-H/$ que aca>am por re;or9ar ainda mais as cren9asD Hs pressupostos condicionais modelam a rela9)o entre as estratgias comportamentais e as cren9as nuclearesD • • •
Manutenção da crença Evitação da crença Compensação da crença
'/T#/0JH 3 -.#/0 .e;ere2se a como o pensar e agir aca>am perpetuando as cren9as nuclearesD literatura chama de capitular, render2se a elaD Por e7emplo, uma pessoa que pensa e se 5sente< in;erior aos outros sempre se coloca, literalmente ou na imagina9)o, atr?s dos outros, porque tem a cren9a: 5#u n)o mere9o nada melhora se deprimindo, fcando só em casaD -omo n)o ;a6 nenhum movimento para en;rentar o pro>lema, ao contr?rio, o evita, aca>a perpetuando sua cren9a de n)o ser dese*?velD -H'P#/$0JH 3 -.#/0 .e;ere2se a comportamentos que as pessoas tem que parecem contradi6er suas cren9as nuclearesD Por e7D, no caso anterior, o indivduo que se v8 como n)o dese*ado, enga*a2se em uma intensa e ;rentica vida social e amorosa (sem, no entanto, apro;undar nenhuma das rela9es", tudo para compensar sua cren9a de n)o ser dese*adoD H$ P.H-#$$H$ 3# -H'P#/$0JH 3H #$%#' tentativas parcialmente >em2sucedidas de desafo e supera9)o usualmente envolvem uma ;alha em
reconhecer a vulnera>ilidade su>*acente, dei7am a pessoa despreparada quando a compensa9)o ;alha e a cren9a acionadaD #Q#'PRH: ndivduo com nsiedade $ocial -.#/0 -#/T.R 2 $ou incapa6 de ser amado TT3# 2 M perigoso interagir com as pessoas, pois elas n)o v)o gostar de mimD .#S. 2 Para n)o ter pro>lemas, n)o devo interagir com as pessoas $PH$0JH 2 $e eu interagir com as pessoas elas n)o v)o me aceitar como souD 3evo me a;astar, caso contr?rio me machucar)oD P#/$'#/TH TH'IT-H /)o vou ter assunto pra conversar na ;estaD #..H$ -HS/TKH$ H 3$TH.04#$ -HS/TK$ Processamento de;eituoso da in;orma9)oD $)o vieses sistem?ticos na ;orma como indivduos interpretam suas e7peri8nciasD $e a situa9)o avaliada erroneamente, essas distor9es podem levar o indivduo a concluses equivocadasD • •
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P#/$'#/TH$ 3$TH.-3H$ Erros cognitivos = Pensamentos istorcios 3esli6es de pensamento mpedem que se ;a9a uma avalia9)o e7ata das e7peri8ncias mpelem a se tomar o caminho menos adequado, tirar concluses e supor o piorD 3esviam do caminho adequado ou indu6em G distor9)o dos ;atosD • • •
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FR#QBR33# -HS/TK H o>*etivo da Terapia -ognitiva corrigir as istor!"es o #ensamento, ou se*a, modifcar os erros cognitivos #romoveno maior $e%i&i'iae cognitiva construindo pensamentos alternativos mais ;uncionais, capa6es de gerar uma melhora no estado de humor no pacienteD s distor9es cognitivas tem intersec9es e so>reposi9es, por isso o paciente provavelmente ir? apresentar, concomitantemente, mais de uma distor9)o numa mesma situa9)oD Por e7emploD: 5$e eu chegar atrasado minha mulher vai se separar de mimD #la n)o consegue me compreender< (catastrof6a9)o e vitimi6a9)o" -T$T.HF^0JH Pensar que o pior de uma situa9)o vai ocorrer, sem levar em considera9)o outros des;echos creditar que esse acontecimento ser? terrvel e insuport?velD #ventos negativos que podem ocorrer s)o tratados como cat?stro;es intoler?veis, em ve6 de serem vistos em perspectivaD 5Perder o emprego ser? o fm da minha carreira< 5/)o suportarei a separa9)o da minha mulher< 5$e eu perder o controle ser? o meu fm< B$T.0JH $#R#TK (fltro mental, fltro negativo ou vis)o em t+nel" m aspecto de uma situa9)o comple7a o ;oco da aten9)o outros aspectos relevantes da situa9)o s)o ignorados parte negativa de toda uma situa9)o real9ada todo o restante positivo n)o perce>idoD
m homem deprimido com >ai7a autoestima n)o rece>e um cart)o de >oas2 ;estas de um velho amigo pensa: U#stou perdendo todos os meus amigos_ ningum se importa mais comigo5 ignora as evid8ncias de que rece>eu cartes de v?rios outros amigos, que seu velho amigo tem lhe enviado cartes todos os anos nos +ltimos 1Y anos, que seu amigo esteve muito ocupado no ano passado com uma mudan9a e um novo emprego e que ele ainda tem >ons relacionamentos com outros amigosD /F#.`/- .BT.I. -onclus)o a partir de evid8ncias contraditórias ou na aus8ncia de evid8nciasD ma mulher com medo de elevador solicitada a prever as chances de um elevador cair com ela dentro responde que as chances s)o de !A[ ou mais de o elevador cair at o ch)o e ela se machucar 'uitas pessoas tentaram convenc82la de que as chances de um acidente catastrófco com um elevador s)o despre6veisD $P#.S#/#.R^0JH -onclus)o so>re um acontecimento isolado estendida de maneira ilógica a outras ?reas do ;uncionamentoD m universit?rio deprimido tira nota B em uma prova #le considera insatis;atório e supergenerali6a com pensamentos autom?ticos: U#stou com pro>lemas nessa aula_ estou fcando para tr?s em todas as ?reas da minha vida_ n)o consigo ;a6er nada direitoU 'Q'^0JH # '/'^0JH importWncia de um atri>uto, evento ou sensa9)o e7agerada ou minimi6adaD ma mulher com transtorno de pWnico come9a a sentir tonturas durante o incio de um ataque de pWnico pensa: UKou desmaiar_ posso ter um ataque cardaco ou um derrameU 5#u tenho um ótimo emprego, mas todo mundo tem< 5H>ter notas >oas n)o quer di6er que sou inteligente, os outros o>t8m notas melhores do que as minhas< P#.$H/R^0JH ssumir responsa>ilidade e7cessiva ou culpa por eventos negativos ;alhando em ver que outras pessoas e ;atores tam>m est)o envolvidos nos acontecimentosD H che;e estava nervoso e de cara ;eia, e a secret?ria pensa: 53evo ter ;eito algo errado< H marido separando2se da esposa, pensa: 5/)o consegui manter meu casamento, ele aca>ou por minha causaD< P#/$'#/TH B$HRT$T (dicotCmico ou do tipo tudo2ou2nada" Hs *ulgamentos so>re si mesmo, as e7peri8ncias pessoais ou com os outros s)o separados em @ categorias: totalmente mau >om, total ;racasso sucesso, completamente per;eito cheio de de;eitosD Paulo, um homem com depress)o, compara2se com .o>erto, um amigo que parece ter um >om casamento e cu*os ;ilhos est)o indo >em na escola #m>ora o amigo se*a muito ;eli6 em sua casa, sua vida est? longe do ideal, pois tem pro>lemas no tra>alho, restri9es fnanceiras e dores ;sicas, entre outras difculdadesD Paulo est? se envolvendo em pensamento a>solutista quando di6 para si mesmo: UTudo vai >em para .o>erto_ para mim nada vai >emUD
.-H-X/H #'H-H/R Presumir que sentimentos s)o ;atos 5$into, logo e7isto< Pensar que algo verdadeiro porque tem um sentimento (na verdade um pensamento" muito ;orte a respeito 3ei7ar os sentimentos guiarem a interpreta9)o da realidade Presumir que as rea9es emocionais reOetem a situa9)o verdadeiraD 5#u sinto que minha mulher n)o gosta mais de mimD< 5$into que meus colegas riem Gs minhas costaslemas que talve6 n)o venham a ocorrerD #7pectativas negativas como ;atosD 5/)o irei gostar da viagemD< 5#la n)o aprovar? meu tra>alhoD< 53ar? tudo erradoD< R#T. '#/TR Presumir, sem evid8ncias, que sa>e o que os outros est)o pensando desconsiderando outras hipóteses possveisD 5#la n)o est? gostando da minha conversa< 5#le est? me achando inoportuna< 5#le n)o gostou do meu pro*eto<
.HTR0JH -olocar um rótulo glo>al, rgido em si mesmo, numa pessoa ou situa9)o, em ve6 de rotular a situa9)o ou o comportamento especfcoD 5$ou incompetenteD< 5#le uma pessoa m?D< 5#la >urraD< 3#$%RF-/3H H PH$TKH #7peri8ncias positivas e qualidades que entram em conOito com a vis)o negativa s)o desvalori6adas porque 5n)o contam< ou s)o triviaisD 5H sucesso o>tido naquela tare;a n)o importa, porque ;oi ;?cilD< 5sso o que esposas devem ;a6er, portanto, ela ser legal comigo n)o contaD< 5#les só est)o elogiando meu tra>alho porque est)o com penaD< 'P#.TKH$ 5deveria< e 5tenho que< nterpretar eventos em termos de como as coisas deveriam ser, em ve6 de simplesmente considerar as coisas como s)o frma9es a>solutistas na tentativa de prover motiva9)o ou modifcar um comportamento 3emandas ;eitas a si mesmo, aos outros e ao mundo evitar as consequ8ncias do n)o cumprimento dessas demandasD 5#u tenho que ter controle so>re todas as coisasD< 5#u devo ser per;eito em tudo que ;a9oD< 5#u n)o deveria ter fcado incomodado com meu amigoD< KT'^0JH
-onsiderar2se in*usti9ado ou n)o entendido ;onte dos sentimentos negativos algo ou algum, havendo recusa ou difculdade de se responsa>ili6ar pelos próprios sentimentos e comportamentosD 5'inha esposa n)o entende meus sentimentos< 5Fa9o tudo pelos meus flhos e eles n)o me agradecemD %#$TH/R^0JH ( E seb" Focar o evento naquilo que poderia ter sido e n)o ;oiD -ulpar2se pelas escolhas do passado e questionar2se por escolhas ;uturasD 5$e eu tivesse aceitado o outro emprego, estaria melhor agoraD< 5# se o novo emprego n)o der certob< 5$e eu n)o tivesse via*ado, isso n)o teria acontecidoD< BQ THR#./- ] F.$T.0JH $upor que quando uma coisa parece di;cil de ser tolerada, ela intoler?velD $ignifca aumentar o descon;orto e n)o tolerar o descon;orto tempor?rio, quando do seu interesse ;a682lo em prol de algo que voc8 dese*aD Frequentemente voc8 adia os tra>alhos acad8micos, pensando: 5Kai dar muito tra>alhoD Kou ;a6er quando estiver com vontade< Koc8 tende a dei7ar p;a6er o tra>alho quase no fm do pra6o e isso se torna descon;ort?vel demais pser ainda mais adiado n;eli6mente, esperar at o +ltimo momento signifca que voc8 raramente se es;or9a tanto quanto poderia no seu cursotra>alho para atingir todo o seu potencialD Koc8 quer superar sua ansiedade por via*ar para longe de casa en;rentando diretamente o seu medo ainda assim, cada ve6 que voc8 tenta via*ar para longe de trem, voc8 fca ansioso e pensa: 5sso horrvel, eu n)o posso suportar< rapidamente retorna para casa, o que re;or9a seu medo mais do que o a*uda a vivenciar uma e7peri8ncia menos amea9adoraD P#/$'#/TH$ TH'IT-H$ 3$F/-H/$ $)o um Ou7o de pensamentos que coe7istem com um Ou7o de pensamentos mais mani;estos $urgem espontaneamente e n)o s)o em>asados em reOe7)o ou deli>era9)oD $)o, usualmente aceitos como verdadeiros, sem avalia9)o crtica < Parecem surgir espontaneamente, mas est)o ligados ao nosso sistema de cren9as centrais e su>*acentesD < $)o quase sempre negativos, a menos que o paciente se*a manaco ou hipomanaco, tenha um transtorno de personalidade narcisstico ou se*a um dependente de drogasD < $)o usualmente >reves e o paciente com ;requ8ncia est? mais ciente da emo9)o que sente em decorr8ncia do pensamento do que do pensamento em siD P#/$'#/TH$ TH'IT-H$ nOuenciam o comportamento: o que escolhemos ou n)o ;a6er e a qualidade do nosso desempenhoD Podem ocorrer em ;orma ver>al ou como imagensD Pensamentos e -ren9as a;etam respostas >iológicasD $)o inOuenciados pelas cren9as que se adquire na in;Wncia e no meio culturalD *udam a defnir os estados de humor que e7perimentamos 5Hs pensamentos a*udam a defnir qual estado de humor e7perimentamos em determinada situa9)o, por e7emplo, as pessoas com raiva pensam a respeito de como ;oram pre*udicadas_ pessoas deprimidas pensam so>re •
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qu)o in;eli6es suas vidas se tornaram_ e pessoas ansiosas veem perigo em toda parteD< (3DSreen>erger e -D Padesk\, em 'ente Kencendo o umor, pgD @L, rtmed, 1" M uma cogni9)o alicer9ada em auto2avalia9es e auto2direcionamentos, ;ora do alcance consciente que opera automaticamente, de ;orma particular e produ6ida pelos esquemasD (aron Beck" PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS Uma gama de situações pode gerar PAD (Pensamentos Automátios Dis!unionais" Se#u$nia entre a geraç%o da situaç%o desenadeante e o omportamento !ina& 'Pensamento uente) SITUAÇÕES DESENCADEANTES Pe#uenos aonteimentos Pensamentos estressantes *em+ranças Imagens Emoções Comportamentos Sensações !,sias Sensações mentais
Pensamentos automátios tornam-se situações ESTIMU*ANTES #uando os paientes os a.a&iam/ tomam on0eimento de&es e TEM PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS ADICIONAIS 1EA23ES DO C*IENTE Emoiona& Comportamenta& 4,sia 5 importante deso+rir se a nature6a dessas reações pertur+a o paiente sentem pertur+ados om suas emoções negati.as
Norma&mente e&es se
1EA27O EMOCIONA*
O paiente esta.a na !armáia e pensou8 'Por #ue este rem9dio n%o me a:uda;) Pere+eu a ansiedade e pensou8 'Nuna .ou sarar) (Desanimado" 1EA27O
COMPO1TAMENTA* A paiente .iu um prato de +isoitos e pensou8 -'N%o tem pro+&ema se eu pegar apenas um)
(Ansioso"
(pegou o +isoito e omeu"
-uando terminou de omer pere+eu o #ue tin0a !eito e pensou8 'O0< Eu n%o de.ia ter omido= 1ea&mente #ue+rei min0a dieta 0o:e= Ta&.e6 eu possa omer mais um e reomeçar min0a dieta aman0%)= 1EA27O 4>SICA
O paiente esta.a dirigindo #uando passou pe&a sua a+eça as imagens de um aidente/ sentiu-se ansioso e pere+eu #ue seu oraç%o esta.a +atendo mais !orte= Pensou8 'Isso pode aonteer omigo) SITUA23ES E 1EA23ES 'Na .erdade/ pode ser mais importante tra+a&0ar a a.a&iaç%o do paiente #uanto ?s suas reações do #ue a situaç%o desenadeante) Judith Beck em TERAPIA COGNITIVA PARA DESAFIOS CLÍNICOS, O que f!e" qu#d$ $ %&'ic$ #($ fu#ci$#, )&*i# +, A"tmed