é u m p r i v i l é g i o s e m ig u a l . E l a e s t á à d is p o s i
DE TODOS os INTERESSADOS. CONTUDO, ENSINAR AS ESCRITURAS É UM MINISTÉRIO QUE REQUER PREPARO SÉRIO E CRITERIOSO. A f in a L, TRA TA-SE DE TRANSMITIR EFICAZMENTE A ÚNICA MENSAGEM CAPAZ DE TRANSFOR MAR VIDAS! ção
C o n s c ie n t e d e s s a r e a l i d a d e e c o m p r o m e t id a c o m o o b j e t iv o d e e q u ip a r o REBANHO COM LIVROS DE RELEVÂNCIA INCONTESTÁVEL, A E d ITORA V i DA ESMEROU-SE NA PRODUÇÃO DESTA OBRA MONUMENTAL. T r ATA-SE DE UM COMENTÁ RIO QUE POSSIBILITA AOS MESTRES O APROFUNDAMENTO NO SENTIDO DE PASSA GENS OU HISTÓRIAS BÍBLICAS. CoNTEM AINDA IDÉIAS E I N S I G H T S QUÊ AUXILIAM O PROFESSOR A APRIMORAR A COMUNICAÇÃO DAS VERDADES BÍBLICAS.
No SEMINÁRIO, NA IGREJA
OU EM GRUPOS PEQUENOS, SUAS AULAS NUNCA MAIS SERÃO AS MESMAS. E s TE COMENTÁRIO ENRIQUECERÁ SEU ESTUDO, ESTIMULARÁ SUA CRIATIVIDADE E O AJUDARÁ A EXPERIMENTAR COM MAIOR INTENSIDADE A ALEGRIA DE COMPARTILHAR A P a LAVRA DE D e US COM AS PESSOAS.
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o m e n t á r i o b í b l i c o d o p r o f e s s o r é a c o n c r e t iz a ç ã o d o d e s e j o d a q u e QUE ANSIAVAM POR UM GUIA DIDÁTICO E COMPLETO QUE OS AUXILIASSE NO ENSINO DO L iv r o d o s l i v r o s . F i n a l m e n t e , os m e s t r e s d a ig r e j a b r a s i l e i r a SÃO b r in d a d o s c o m e s t a OBRA FENOMENAL. VÁLEU A PENA ESPERA r !
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l iv r o s , m u it o s já t r a d u z id o s p a r a v á r io s id io m a s .
ISBN 8 5 -7 357-5 70-5
9 788573
675702
Categoria; Educação cristã
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Vida
www.ediforavida.com.br
L a w r e n c e R ic h a r d s
Comentário bíblico do professor um guia didático completo para ajudar no ensino das Escrituras Sagradas do Gênesis ao Apocalipse
Todos os direitos em Un^4a portuguesa reservadospor
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E d ito r a V id a A ssociação B rasileira DE E ditores C ristãos A ssociação N ac io nal DE L ivrarias
Rua Júlio de Castilhos, 280 Belenzínho CEP 03059-000 São Paulo, SP TeL: 0 XX 11 2618 7000 Fax: 0 XX 11 2618 7044 www.editoravida.com.br WWW.vidaacademica. net
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A ssociação N ac io nal
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DE L ivturias E vangélicjvs P r o ib id a SAL\'0
a r e p r o d u ç ã o p o r q u a is q u e r m e io s ,
JSaiQÜE -E ui Coordenação editorial: Aldo Menezes Edição: Cláudio Neves, Judson Canto e Lena Aranha Revisão: Patrícia Murari Diagramação: Set-up Tim e .Artes Gráficas Capa: Douglas Lucas
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (C IP ) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
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Richards, Lawrence C.
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Comentário bíblico do professor: um guia didático completo para ajudar no ensino das Escrituras Sagradas do Gênesis ao Apocalipse / Lawrence O . Richards ; tradução Valdemar Kroker e Haroldo Janzen. — São Paulo : Editora Vida, 2004. Títu lo original: T h e teachers commentary Bibliografia
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ISBN 85-7367-570-5
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IS B N 978-85-7367-570-2
2'4 Quanoc
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1. Bíblia - Comentários 2. Bíblia - Estudo e ensino I. Título. 04-4112
CDD 220.7
índice para catálogo sistemático:
1. Bíblia : Comentários : Uso por proícssores de ensino bíblico 220.07
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Sumário
Prefácio
11
Explicação dos símbolos
12
Visão geral do Antigo Testamento
13
1. Ele criou o mundo para que fosse habitado (Gn 1)
21
2. À imagem de Deus (Gn 2)
29
3. A morte reina (Gn 3 e 4)
37
4. O Dilúvio (Gn 5— 11)
45
5. Abraão: seu chamado e sua época (Gn 12)
53
6. Por fé (Gn 13— 24)
60
7. Isaque e Jacó (Gn 25— 36)
70
8. José no Egito (Gn 37— 50)
77
9. Moisés: o homem de Deus (Ex 1— 4)
85
10. O maravilhoso poder de Deus (Ex 5— 12)
94
11. A necessidade da lei (Ex 13— 19)
102
12. Os Dez Mandamentos (Êx 20— 24)
110
13. Acesso aos pecadores (Ex 25— 40)
119
14. Sacrifícios e ofertas (Lv 1— 17)
127
15. Andando em comunhão (Lv 18— 27)
137
16. Decisão responsável (Nm 1— 20)
145
17. N ão há encantamento contra Israel (Nm 21— 36)
153
18. O desafio (Dt 1— 4)
161
19. O fundamento é o amor (Dt 5— 11)
169
20. Formas de adoração (Dt 12— 26)
176
21. Destino (Dt 27— 34)
184
22. Princípios para a vitória (Js 1— 8)
191
23. Vitória conquistada (Js 9— 24)
198
24. Quando os juizes governavam (Jz 1.1— 3.6)
205
25. Heróis e heroínas (Jz 3.7— 16.31)
212
26. O caminho da morte (Jz 17— 21)
219
27. Ilhas de esperança (Rt)
225
28. O último juiz de Israel (IS m 1— 8)
232
29. O rei falho (IS m 9— 15)
241
6 • C omentário
bíblico do professor
30. A formação de um homem (IS m 16— 31)
250
" L 'laLir*:,!: :
31. Raízes (IC r 1— 10)
258
* 1 nC MÍíanKi
32. Os triunfes de Davi (2Sm 1— 10; IC r 11— 19)
265
33. Santo e pecador (2Sm 11— 20)
273
34. Observações acerca do reinado de Davi (2Sm 21— 24; IC r 21__ 29)
280
I «Lisaiit!
35. 0 rei Salomão (IR s 1— 11; 2Cr 1— ^9)
286
jjc : j
36. 0 reino dividido (IR s 12— 14; 2Cr 10— 12)
296
37. Reis e profetas de Israel (IR s 15— 22; 2Cr 11— 28)
302
~'
11% ’!j.'* :i)
"t
iHiiiiciiaii
-'TSluSBWfirSJ
38. Os dias de Eliseu (2Rs 1.1— 8.15)
309
I ainio
39. A queda de Israel (2Rs 8.16— 17.41)
316
j s üiiriiciíí
40. Judá: o reino que sobreviveu (2Rs 19— 24; 2Cr 29— 32)
323
^'1 I'*' ■ffiii/ainii
41. A queda de Judá (2Rs 25; 2Cr 33— ^36)
330
42. 0 cativeiro babilônico (Textos selecionados)
337
fL
345
■3 M Duani'
43. O retomo! (Ed) 44. A reconstrução (Ne)
354
45. 0 cuidado providencial de Deus (Et)
361
46. O sofredor (Jó)
375
48. Padrões de adoração (SI 74— 150)
382
49. O filho da sabedoria (Pv 1— 9)
389
50. 0 caminho da sabedoria (Pv 10— 31)
396
51. A busca por sentido (Ec)
403
52. A celebração do amor (Ct)
54. Aquele que é santo (Is 1— 6) 55. Emanuel (Is 7— 12)
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Si*
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438
^
57. 0 Deus eterno (Is 40— 48)
445
-”
58. 0 servo de Deus (Is 49— 54)
450
59. 0 Senhor da glória (Is 55— 66)
457
60. Um homem com uma missão (Jr 1— ^26)
464
61, À beira do julgamento (Jr 27— ^29; 34— 52)
471
62. A nova aliança (Jr 30— 33)
477
63. De luto em terra estranha (Lm)
484
64. Princípios para o juízo (Ez 1— 24)
489
65. Profecias de esperança (Ez 25— 48)
497
66. A vida de Daniel (Dn 1— 6)
505
67. As profecias de Daniel (Dn 7— 12)
512
69. Juízo final (Jl)
loiagliQ]
I piriinc
56. Juízo e salvação (Is 13— 39)
68. Adultério espiritual (Os)
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1 «tili;:
367
47. Padrões de oração (SI 1— 73)
53. Compreendendo os profetas (Textos selecionados do
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70. Corra o juízo como as águas (Am)
533
71. Advertência aos inimigos (Ob; Na)
538
72. O evangelho da segunda oportunidade (Jn)
544
73. Deus oferece perdão (Mq)
551
74 Desafios à fé (Hc)
557
75. Juízo à porta (Sf)
555
76. Colocando Deus em primeiro lugar (Ag)
571
77. Palavras de esperança (Zc)
576
78. O amor esfriou (Ml)
581
79. Os anos de silêncio (Período interbíblico)
587
80. O evangelho de Mateus (Introdução)
597
81. O nascimento de Jesus (Mt 1 e 2)
605
82. A preparação de Jesus (Mt 3 e 4)
612
83. As bem-aventuranças (Mt 5)
620
84. O estilo de vida do Reino (Mt 6 e 7)
628
85. A autoridade do Rei (Mt 8— 11)
636
86. Oposição ferrenha (Mt 12.1— 15.20)
643
87. O ponto decisivo (Mt 15.21— 17.27)
651
88. Quem quiser se tornar grande (Mt 18— 20)
658
89. Confronto (Mt 21— 23)
667
90. O futuro do Reino (Mt 24 e 25)
673
91. O julgamento e a morte de Jesus (Mt 26 e 27)
679
i. ’
92. Vivo para sempre (Mt 28)
686
r' C
93. O evangelho de Marcos (Introdução)
692
94. O verdadeiro salvador (Mc 1— 5)
699
95. Os conflitos de Jesus (Mc 6.1— 8.30)
707
96. Ensinando os discípulos (Mc 8.31— 10.52)
714
dOd
512 521
97. A última semana (Mc 11— 13)
722
98. A morte e a ressurreição de Jesus (Mc 14— 16)
728
99. O evangelho de Lucas (Introdução)
735
100. Renasce a esperança (Lc 1.1— 3.22)
741
101. Vencendo as tentações (Lc 3.23— 4.44)
749
102. A escolha (Lc 5.1— 7.17)
757
103. Tempo de decisão (Lc 7.18— 10.24)
767
104. Desvios espirituais (Lc 10.25— 12.3)
777
105. As ilusões da vida (Lc 12.4— 16.31)
786
106. Crer somente? (Lc 17.1— 19.40)
795
107. O preço (Lc 19.41— 24.53)
804
108. O evangelho de João (Introdução)
812
109. A divindade de Jesus (Jo 1.1-18)
819
8 • C omentário
bíblico do professor
110. Veio o que é novo (Jo 1.19— 4.42)
825
111. O poder do novo (Jo 4.43— 6.71)
833
112. Luz e trevas (Jo 7— 9)
840
113. A escolha (Jo 10— 12)
847
114. As últimas palavras de Jesus i (Jo 13.1— 15.17)
853
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1
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115. As últimas palavras de Jesus ii (Jo 15.18— 17.26)
861
116. Graça e glória (Jo 18— 21)
867
117. Atos e as cartas (Introdução)
874
118. A aventura começa (At 1— 4)
881
119. Alcançando os perdidos (At 5.1— 11.18)
890
Er ~ iiitüisijíi
120. A era da evangelização (At 11.19— 15.35)
898
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'C"
121. A igreja entre os gentios (At 16— 19)
906
1 :1
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122. A prisão de Paulo (At 19— 28)
915
1-^
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123. Romanos (Introdução)
924
1:0
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r
124. Em busca da justiça (Rm 1— 3)
931
1
125. Por fé (Rm 4.1— 6.14)
938
1
126. Poder (Rm 7 e 8)
946
1
127. A justiça na história (Rm 9— 11)
954
. ■:
128. Uma igreja justa que ama (Rm 12— 16)
962
1L'»? -“WlClil
129. A igreja: uma família unida (IC o 1— 4)
969
1r'~ 'hc«;::N;
130. Disciplina na família da igreja (IC o 5— 6)
977
1
131. Disputas na família da igreja (IC o 8— 10)
983
1~ 1 üllJIlÇiii
132. Os dons da família da igreja (IC o 12— 14)
991
I ”"1. Emitmrj
998
1”"1 %
133. As mulheres na família da igreja (IC o 7; 11) 134. Ressurreição: essa família é eterna (IC o 15 e 16)
1006
135. A pessoa inadequada (2Co 1— 3)
1012
136. 0 ministério da reconciliação (2Co 4— 7)
1019
137. Princípios de contribuição no
1026
nt
(2C o 8 e 9)
138. Autoridade espiritual (2Co 10— 13)
1032
139. 0 evangelho (C l 1 e 2)
1039
140. As boas novas da fé (Cl 3.1— 5.12)
1045
141. As boas novas da liberdade (C l 5.13— 6.18)
1052
142. Um povo (Ef 1 e 2)
1058
143. Um corpo, uma família (Ef 3.1— 5.2)
1065
144. Unidos em amor (Ef 5.3— 6.20)
1074
145. Chamados para a alegria (Fp)
1082
146. Uma nova humanidade (Cl 1 e 2)
1089
147. Vivendo a nova vida (Cl 3 e 4)
1096
148. A Palavra: ouvida e vivida (ITs)
1102
149. O dia do Senhor (2Ts)
1110
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S umário • 9
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1
150, As cartas pastorais {Introdução: 1 e 2Tm; Tt)
1116
151. Chamado para o ensino (1, 2 Tm; Tt)
1122
152. Liderança cristã (1 e 2Tm; Tt)
1129
153, Liderança da igreja (1 e 2Tm; Tt)
1136
154. Lembrete para um cooperador (Fm)
1143
155. Hebreus (Introdução)
1147
156. Jesus: a Palavra viva (Hb 1.1— 4.13)
1155
157. Jesus: nosso sumo sacerdote (Hb 4.14— 8.13)
1164
158. Jesus: o sacrifício perfeito (Hb 9 e 10)
1171
159. Jesus: nossa santificação (Hb 11— 13)
1178
160. 0 estilo de vida da fé (Tg 1.1— 2.13)
1185
161. Os desafios da fé (Tg 2.14— 5.20)
1192
162. O chamado à submissão (IP e 1.1— 4.6)
1197
163. 0 chamado ao sofrimento (IP e 4.7— 5.14)
1205
164. Perigo! (2Pe; Jd)
1211
165. Heresia (2Pe; Jd)
1217
166. Andando com Deus (IJ o 1.1— 2.2)
1223
167. Andando no amor (IJ o 2.3— 4.21)
1229
168. Andando pela fé (IJ o 5; 2 e 3Jo)
1238
969
169. Apocalipse (Introdução)
1244
T* . .
170. As cartas às sete igrejas (Ap 1— 3)
1251
9»D6 915 924 931
1
43S -n-1^ ?54 962
=83 ZjC. * 9Çch ! I»Ti6 - nii o T -o
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W S2 1089 1096
1102 .M IO
■
171. Julgamentos preliminares (Ap 4— 18)
1258
172. Entrada para a eternidade (Ap 19— 22)
1268
173. As verdades do nt : Quem é Deus? (Textos selecionados)
1275
174. As verdades do nt : Quem é o ser humano? (Textos selecionados)
1280
Prefácio
A Bíblia em polga e enriquece quem a lê. É um privilégio estudar esse Livro e um privilégio ainda m aior ensiná-lo. H á anos ven h o percebendo a necessidade de um comentário só para professores, que ajude o (a ) professor(a) a entender o sentido mais am plo da passagem ou da história bíblica que precisa ensinar e contenha idéias que lhe permitam transmitir a alunos de todas as idades a verdade que transforma vidas. Foi uma grande alegria trabalhar em conjunto com a Victor Books e sua excelente equipe editorial para criar este comentário. A o longo dos anos, tive o privilégio de ensinar cada passagem tratada neste com entário a universitários da W heaton College, bem com o em classes de adultos e grupos de estudo bíblico familiares de várias igrejas e, muitas vezes, a crianças, quer em sala de aula, quer no cumpri m ento d o currículo da escola dominical. Se este com entário aprimorá-lo para o ensino, estimular sua criatividade c ajudá-lo a experimentar a alegria que existe em compartilhar a Palavra de Deus com os outros, ter-se-á realizado meu mais profundo desejo.
L awrence R ichards Flórida, 1987
Explicação dos símbolos
Visão gerai
ííste comentário foi escrito para professores, e por isso contém recursos especiais para quem se dedica ao ensino. O sím bolo a hção. O sím bolo
D indica uma palavra ou frase que o ajudará a entender m elhor
sugere que você estude o trecho em questão de form a mais aprofundada
em um bom comentário bíblico. O sím bolo 0 evidencia idéias específicas, seja para crianças, seja para adultos e jovens, que serão úteis no ensino a essas faixas etárias.
Existe Ttíiania mitos âuo^rtieiiíi nji rios de _ ~ j* « o como o t TeStcLTiErítâ: íA7'
historsa àz D lu ii íris se s ii, Essa "iisiicTiii "iiü! expuTar esae Para esse iise dos mnt ficção
P ala'.'3 -5:: -iii:
Rjsidcman-iiísiitcK tem dc praaauco
em ç-ié : aeir riiL
pessoas pirjmuna de C-S2; pracaisaiim suas ■ teias seiwís m era-tem E as tui que eia E rii“ia j t Vias seriarr i 6SS3 3 ‘CuSiâ; ZUUíi
AT. eies aàrTriiciir: i
si mescptet “T-aiiü
Ouçam 3, PíiiauKi
que esEswan -« bi humatiL-assE.
Essa i SEitiKir tios 2 9-l.ii, « q
imaginat pcE ini« Sar.to
CenaoÉün* ■.£
Jonas e i a lífcsir.
Visão geral do Antigo Testamento
2. jü ie r - . s e
ler —eJhor oeandacia
Existe um material de escola dominical para crianças maiores que as orienta a considerar
s- T"i2nca3.
mitos algumas partes da Bíblia, como se fossem “histórias inventadas para explicar os misté rios de uma época em que as pessoas não conheciam a ciência nem sabiam a causa de coisas como o trovão ou as montanhas” . De acordo com esse ponto de vista, grande parte do Antigo Testamento (at) é lenda ou mito, especialmente o livro de Gênesis. O mesmo autor descarta a história do Dilúvio e explica assim o “ mito” do arco-íris: “Atualmente, sabemos com o o arcoíris se forma, e a concepção que temos de Deus não é a de um guerreiro com um grande arco. Essa história nos mostra simplesmente com o os judeus, há muitos e muitos anos, tentaram explicar essa coisa misteriosa que às vezes viam no céu” . Para esse escritor de lições para crianças, os elementos difíceis do at devem ser considera dos mito ou lenda, ou até como histórias verossímeis do cotidiano apresentadas na forma de ficção.
Palavra do homem ou Palavra de Deus? Posicionamentos como o citado acima, a respeito da Bíblia, não são incomuns. Muitos par tem do pressuposto de que a melhor forma de interpretar a Bíblia é considerando-a o processo em que o ser humano tenta alcançar a Deus ou o conjunto das melhores conclusões a que pessoas profundamente religiosas puderam chegar. N o entanto, os defensores de tais pontos de vista precisam levar em conta a possibilidade de os autores da Bíblia estarem errados, de suas idéias serem falsas e de suas histórias não passarem de ficção. Se a Bíblia representa meramente os melhores esforços do ser humano para entender o universo, não há razão para que ela tenha qualquer autoridade nos dias de hoje. Mas, seriam as Escrituras meros documentos elaborados pelos homens? Por certo não era essa a idéia que os autores da Bíblia tinham a respeito dos escritos do at e do nt. Somente no AT, eles afirmam mais de 2 600 vezes estar falando ou escrevendo em nome de Deus, e não por si mesmos! “ Palavra do Senhor que veio ao profeta Jeremias [...] Assim diz o S enhor [...] Ouçam a Palavra do Senhor” — esses homens não tinham dúvida alguma acerca das coisas que estavam relatando. Acreditavam firmemente estar registrando mensagens de Deus para a humanidade. Essa é também a postura do nt. Há uma passagem que declara isso abertamente: ICoríntios 2.9-13, na qual lemos que Deus nos revela coisas que jamais poderiamos descobrir ou imaginar por nós mesmos. Os pensamentos de Deus nos são revelados por meio do Espírito Santo. Certamente essa era também a posição de Jesus. Ele falava da Criação, do Dilúvio, de Jonas e da destruição de Sodom a e Gomorra como se fossem eventos históricos, e não mitos.
14 • C omentário
bíblico do professor
Além disso, distinguia nos fatos relatados no at mensagens vivas e vitais para o ser humano de todas as épocas e de todas as idades. Há mais um fato marcante que diferencia a Bíblia dos mitos e lendas, que são a base para
e le . S e resp io rn
vez ~.£s F tc T õ m c . i
o folclore dos povos gentios. Os escritos sagrados dos judeus não são apenas historicamente exatos e verídicos. Esses documentos, que descrevem a herança de Israel, são entendidos com o revelação divina, em vez de especulação humana, e considerados uma herança uiva. Por meio das Escrituras, o Deus que falou ao povo daquela época comunica-se com os fiéis dos dias atuais. De forma muito especial, nossa herança na Palavra de Deus é contemporânea e também
D e r i s € 5 •:€'ue
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conhecè-iic I ib!!
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ensira-is € inil
histórica. Para entender a Palavra de Deus e aproveitar seus ensinamentos, precisamos recor rer a ela com o verdade a ser compreendida e como a Palavra viva de Deus endereçada a nós hoje. O AT c parte vital da herança cristã. É a raiz de nossa fé e de tudo que entendemos a respeito de Deus, pois nesses escritos é que o Senhor se revela ao ser humano. O at é parte vital de nossa herança viva. Foi preparado por Deus para falar a nós hoje, para transformar nossa vida conforme obedecemos ao seu chamado.
•
• C- "T stem
regíseno ama ccir • ÍT
d o p arariiosa gerr "-csaccrinn
Percebemos a ênfase nesse ponto quando o apóstolo Paulo, ao olhar para uma antiga geração de hebreus, declarou: “Essas coisas aconteceram a eles com o exemplos e foram escritas como advertência para nós, sobre quem tem chegado o fim dos tempos” (IC o 10.11). Deus ministrou diretamente àquela geração do at. Agora, de forma semelhante, ministra a nós também. Em tudo o que Deus disse e fez e em tudo o que os homens experimentaram antigamente, temos uma herança extremamente rica. Os registros do at foram feitos e preservados ao longo dos milênios para nós.
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nossG casaçãii, • O -C QgBê PrecsEoiãSisrTs
a iseapeicii
O cgasfaBffiirit
IDescDDiniiíHaK*ii:
Mensagem, não mito Essa é, portanto, a convicção que assumimos com o base para ensinar o at. Cada livro é
conEarar" cir- !
Deus. E. cciririie h^r=.-i‘;2 "ii.MiSÉ..
uma mensagem para nós, e todos eles, incluindo Gênesis, são históricos, pois narram de m odo preciso acontecimentos ocorridos verdadeiramente no tempo e no espaço, na realidade
S ío ít S é - 'jit ;
,
de nosso universo. Cada livro é também, ao mesmo tempo, uma revelação concentrada em G é n ê S i B . i q a n iH
um campo específico de eventos. Os fatos registrados foram selecionados propositadamente. Os detalhes
incluídos e excluídos — foram selecionados cuidadosamente. As razões por
detrás da escolha, ou seja, o critério de seleção que determina o cerne do at e nos conduz quando vamos ensiná-lo é o de sua mensagem. Por meio de sua Palavra, Deus nos fala de forma cuidadosa e clara. Que a Bíblia é história, não há dúvida. N o entanto, é muito mais que história. Os eventos registrados, atos poderosos da intervenção de Deus no mundo, mostram-nos quem o Senhor é e mostram sua forma de agir. As Escrituras vão muito além do mero registro de acontecimen tos; explicam em palavras a intenção, o propósito, as emoções e as preocupações que levaram Deus a agir. Nesse sentido, a Bíblia é uma combinação importante. Mostra-nos Deus em ação e depois revela os seus pensamentos e intenções. Quando nos damos conta disso, deparamos com um grande milagre. Encontramos na Bíblia tanto a revelação proposicional (afirmações objetivas da verdade expressas em pala vras) quanto a revelação pessoal (contato com o próprio Deus, não somente idéias a respeito dele). Quando lemos ou ensinamos o que Deus fez na história e conhecemos os seus pensa mentos e motivações, o próprio Deus se encontra conosco. Somos apresentados a ele, e ele fala conosco. Por meio de sua Palavra, a fé nos atrai para um relacionamento pessoal com
v is ã c p a riia ra ira iii
E .~ 3 _ a TüiicEi
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criaçãc s
c ria ç ã o "« a n iiirsa i à da
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V iS Â O GERAL DO A n TIG O T e STAM EN TO • !iiu r;ía "ic d e
15
ele. Se respondermos com obediência, nosso relacionamento crescerá c se aprofundará cada vez mais.
i nasí para
Portanto, a mensagem das Escrituras compreende a comunicação da verdade a respeito de
criic3r-«ente
Deus e a revelação do próprio Deus como pessoa. Se observarmos o tratamento que Deus
siritterMàcios
dispensou ao seu povo ao longo dos séculos, poderemos conhecê-lo melhor — até mesmo conhecê-lo bem.
irrança as íiéis
Em virtude da natureza da Palavra de Deus, tanto a forma de a estudar quanto a de ensiná-la é influenciada dramaticamente. A o ensinar, tenhamos isto em mente:
- s s - jx m
iiinaf necoricsyyüâ â nos
humanas, mas uma revelação divina e verbal (transmitida por palavras).
ETidiWTíOs a
registro fala conosco hoje.
• O AT deve ser tratado c o m o a própria Palavra de Deus. N ã o é um registro de especulações • O AT deve ser tratado c o m o história viva. Os eventos registrados são históricos. Mas esse
ja n e ^.ital
• O AT deve ser tratado c o m o mensagem de Deus. Tudo nele tem um tem a central, escolhi
»—^ar Tossa
í:
do para nos contar a respeito de Deus e revelar suas intenções. Precisamos distinguir a mensa gem nos acontecimentos registrados.
jr~ia antiga
• O AT deve ser tratado c o m o auto-revelação de Deus. N ã o encontramos nele apenas a
i:s é *~ a m
verdade a respeito de Deus, mas o próprio Deus, face a face, na sua Palavra. D evem os abrir nosso coração, ansiosos por ver sua face e prontos a reagir às suas palavras.
nisira 2 nós
•O
at
deve ser analisado pela perspectiva de Cristo. O nt é um com entário divino d o at .
Precisamos enxergar o at com o verdadeiro, em bora incompleto. Em Jesus e no nt encontra
:iÉigar"jer.te, s» aa longo
m os a perspectiva correta para analisá-lo. O que acontece quando adotam os a fé com essa perspectiva no estudo e no ensino do at? Descobrimos nossa herança! Identificamo-nos, pela fé que compartilhamos, com todos os que confiaram em Deus. Firmamos profundam ente nossas raízes no que descobrimos acerca de Deus. E, conhecendo m elhor a Deus, recebem os força viver a vida com alegria. Tudo isso é
3132 r.TO e
herança nossa. E nosso ministério ensinar o at a crianças, jovens e adultos.
*3i~am de sí -eatüdade
Síntese do
at
lisnrada em
Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, é extremamente rico. Em certo sentido, oferece-nos uma
smtaiáamen-
visão panorâm ica d o at.
1 -32ÕCS por
Em sua mensagem, Gênesis apresenta dois temas distintos e de grande impacto. O primei
"ias n?»xluz
ro, nos capítulos de 1 a 11, afirma que vivemos em um universo pessoal. O universo físico é
':ii3 ã ia de
criação e projeto de uma Pessoa. Os seres humanos são distintos dos outros animais e da criação inanimada. Foram formados para ajustar-se tanto à estrutura da realidade física quanto
j>.ier.tos
à da realidade espiritual. Em Gênesis, bem como no restante do at, não há vestígio das idéias
: 5«?" -nor é
pagãs que personificam as coisas inanimadas. O Sol e a Lua não são deuses. Eles não
:::::ii"iiaiacL".Ten-
criaram a terra nem foi de sua substância que surgiu a vida animal. O relato de Gênesis nega
íiiouc u5^v*3Tcirn
peremptoriamente a ficção moderna de que a vida foi gerada espontaneamente a partir de
ação
matéria morta, que teria se desenvolvido gradativamente de células simples e únicas para as
m
inúmeras formas complexas de vida que conhecemos hoje. rnr2r"-os na
Não! Gênesis apresenta-nos um Deus pessoal, e o próprio Deus se revela ao longo de todo
BE a » pala-
o AT. O Senhor é a realidade definitiva e distinta e, ao mesmo tempo, a base da existência de
B a TEspeito
tudo que existe. Tudo em nossa vida precisa ser entendido à luz de sua personalidade e de seus
pensa-
propósitos.
?. anc- e ele
Ouvindo a mensagem de Gênesis e acompanhando seu desenvolvimento por todo o at,
jiesBoa» com
entendemos a nós mesmos e conhecemos nosso destino. Aprendemos a nos valorizar como
16 • C omentário
bíblico do professor
criação especial de Deus, não mais com o um dentre os outros animais. C om o objetos do amor de Deus, aceitamos nossa condição de herdeiros de tudo o que ele criou. Deus fez o universo pessoal e nele nos colocou como seres humanos, objetos de seu amor e centro de seu propósito. Existe ainda outra mensagem em Gênesis, enfatizada nos capítulos de 12 a 50; vivem os em um universo de propositos. O Deus pessoal, que form ou tudo o que existe, continua en volvido com sua criação, dando-lhe direção e propósito. Deus tem um plano que dá form a e sentido a toda a história e nos ajuda a entender a situação pessoal e geral da raça humana. Entender esse plano nos dá segurança, ainda que guerras, crimes e tragédias fustiguem o mundo contemporâneo. Quando a segunda mensagem do livro de Gênesis é introduzida, toda a história bíblica com eça a tom ar form a e a fazer sentido. Gênesis de 1 a 11 dirige nossa atenção para o universo pessoal de Deus. Os assuntos básicos da vida são apresentados em resumo. Deus cria a humanidade à sua im agem (caps. 1 e 2). O p ecado traz a morte e o sofrimento (caps. 3 e 4). Deus revela que precisa julgar e punir o p ecado (caps. 6— 9), no entanto, dispõe-se a salvar os que — com o N o é — confiam nele. at ,
C ada um desses temas é reiteradamente tecido na narrativa d o pectiva bíblica da realidade.
dando-nos, assim, a pers I.O p
D e G ên esisl2 a Malaquias existe alternância de foco entre a raça humana com o um todo e o rastreamento e identificação d o propósito de Deus, à m edida que este é expresso nas promessas da aliança entre Deus e Abraão. Em Gênesis, som os lançados a uma aventura que se estendeu pelos séculos em marcha constante até o cumprimento em Cristo. Torna-se claro, à proporção que o cerne do
at
é conhecido, de m od o a poderm os observar
o propósito divino ao longo da história, que Deus quer que entendam os o que fez e o que ainda irá fazer. N a verdade, se observarm os com atenção o
at ,
verem os pelo menos três
propósitos gerais de Deus. Ele tem:
• U m p ro p ó s ito red en tor. A fam ília de A braão foi separada por Deus com o p o v o espe cial. Israel foi, em certo sentido, o útero no qual Jesus foi formado. E Jesus é a fonte de nossa salvação. • U m propósito régio. Os profetas d o
at
olhavam para a frente, para a época em que Deus
iria estabelecer seu govern o soberano e sua autoridade pessoal sobre todo o mundo. Esse propósito tam bém será cumprido em Jesus, o qual, com o o Messias prom etido de Israel, irá
1
um dia reinar sobre toda a terra. • U m propósito de revelação. Deus revelou-se a o m undo nos escritos do
at
por m eio da
família de Abraão e de Israel. N a Palavra escrita. Deus continua se revelando a nós. Portanto, o conhecim ento de Deus também nos foi dado por m eio da família de Abraão. A o estudar o
at ,
depararem os constantemente com a concretização desses três propósitos
VII. Re» I9 3 l- 7 i9 á Israel J Elias
■
predominantes. Seremos atraídos para mais perto de Deus, ao sentir seu grande e maravilhoso am or em cada um desses desígnios.
Esboço da história do Nosso estudo sobre o
at
at
está dividido em unidades, que ajudam a seguir o desenrolar dos
propósitos de Deus ao longo da história. Os 929 capítulos d o
at
registram alguns milhares de
anos da história da humanidade. Essa história p od e ser dividida em dez períodos históricos, cada um mostrando um passo específico do desdobram ento dos desígnios de Deus. Cada período está associado a livros específicos d o at .
jã
V isão
: TiiCTiEsas do
V
is ã o
g er a l
d o
5iõ' ."'.
A ntigo T estamento • 17
at
91 8 capítulos Gênesis 1 2— M alaquias
11 capítulos G ênesis 1— 11
3E 5£i_ amor
geral do
C riação
A brnão
(?)
(2100 a.C.)
, (3 0 d .C .)
aiE., oxitinua
ji_ie áa forma
Trata de toda a raça
Trata de Israel
siQ numana.
Adão— Noé Noé— Abraão
Abraão— Cristo
Ênfase: a compreensão de quem o ser jiumano é no universo de Deus.
Ênfase: a compreensão dos propósitos de Deus, à medida que são concreti zados em Israel ao longo da história.
T jsom en i o
iiijuida. toda 7"? assuntos loer- Icaps. 1 u o a r e punir
P
III«inifiar - nele.
lEsiT"-- apers-
I. o PERlODO DOS PRIMÓRDIOS
e r ío d o s
DA
H I S T Ó R IA
C riação
B Í B L IC A Gênesis 1— 1; jó
Criação até Abraão
:iir-ic iim todo
aOTESso nas
II. P erío d o
patriarcal
(2166-1446)
A lianç a
Abraão até Moisés
Gênesis 12— 50
sweríura que III. P erío d o
-los observar
c 1E2 e o que
; —jenos três
d o êxo d o
(1446-1406) IV. C o n q u ista (1406-1390)
de
C an aã
V . P erío d o dos juízes (1367-1050)
: no*o espeTimtEoe nossa
L ei
Liderança de Moisés
VI. Reino unido (1050-931)
:S , que Deus
C onquista
J uízes
R eino
M onarquia estabelecida
D eclínio (Salomão)
n orroeio da
êpBQpOSitOS
VII. R ein o d iv id id o (931-722) Israel Elias Eliseu Judá VIII. R ein o (722-586)
sobreviven te
^Seiraso iar d o s
IX. C ativeiro
s .r a ilt o r e s d e
(586-538)
ii2 s niegoricos,
E t» e 3 - C a d a
b a bilò n ic o
X. R estauração (538-400)
ju íze s; Rute; 1Samuel 1— 7
Sem liderança
ai£ ssraei. irá
'iios,. i%artanto,
josué
Liderança de josué
Fundação ( D avi)
T-nupiDc Esse
Exodo; Números; Levítico Deuteronômio
M o v im en to
pro fético
Dois reinos
judá permanece
1Samuel 8— 30; 2Sam uel; 1 Reis 1— 11; 1 Crônicas; 2Crônicas 1— 9 Salmos Eclesiastes; Provérbios Cântico dos Cânticos
IR e is 12— 22; 2Reis 1— 17 2Crônicas 10— 29; Isaías; Oséias; Joel; Amós; Obadias; jonas; Miquéias
Os judeus retornam Período interbíblico — 400 anos
Esdras; Neemias; Ageu; Z a carias; M alaquias
1 8 * C omentário
bíblico do professor
A tabela na pagina 17 mostra um esboço desses períodos e ressalta a ênfase de cada um deles. V ocê p od e usar essa tabela para estudar e ensinar o at . Pode também relacionar im edi atamente a passagem bíblica com o propósito de Deus e com sua m ensagem à humanidade quando perceber o local em que cada trecho do at se encaixa na história sagrada. Estudar e ensinar o at p od e ser tremendamente em ocionante. Cada história tem sua m en sagem, não apenas em si mesma, mas na esfera de ação geral dos propósitos revelados de Deus. C ada evento revela-nos um pouco mais acerca do Senhor e nos ensina a corresponderhe de form a apropriada. Estudando juntos o at, entenderemos mais claramente os propósitos de Deus e passaremos a conhecê-lo de m odo mais profundo e pessoal. Obterem os ainda m aior percepção do que significa ser cristão em cada aspecto da vida.
Usando este comentário para ensinar O
C o m e n ta m bíblico d o professor foi preparado especificamente para quem ensina a Palavra
de Deus a crianças, joven s e adultos. Ele ajudará v o c ê de várias maneiras.
• C om inform ações fundam entais contextualizadas. Este com entário segue o m od elo da visao panorâm ica” , e não a d o “versículo por versículo” . O m od elo que adotam os enfoca o quadro geral, em vez de os detalhes. Mas v o c ê acabará ven d o a floresta e tam bém as arvores individualm ente. V ocê p o d e estar ensinando uma história específica relatada em alguns paragrafos d o at . N osso m étod o proporciona a contextualização dessa história de acordo com os propósitos d e Deus e com a m ensagem básica d o livro bíblico ou períod o istorico especifico. V ocê descobrirá que este com entário lhe dará mais segurança, pois pro porciona am pla com preensão d o significado mais profundo da história ou passagem a ser ensinada. • C om e n riqu ecim en to espiritual. Seu crescim ento espiritual é importante, se v o c ê pre tende causar im pacto espiritual nas pessoas a quem ensina. Este com entário foi preparado para enriquecê-lo espiritualmente, pois o ajudará na aplicação das verdades divinas à sua vida. A lem de lhe dar inform ações a respeito de fatos do at , ele o ajudará a perceber o signflicado da Palavra de Deus para sua vida, bem com o para a vid a dos que estudam a Bíblia com você. • C om explicação das palavras e eventos-chave. Este com entário traz definições sucintas dos principais termos teológicos e o significado de fatos históricos. Você entenderá m elhor o significado real de termos bíblicos e seu significado no contexto histórico. • C om idéias e sugestões didáticas. Idéias estreitamente ligadas ao dia-a-dia mostrar-lhe-ão com o transmitir a m ensagem da Bíblia a crianças, joven s e adultos. A intenção não é substi tuir o currículo da escola dominical, mas com plem entar a lição com idéias novas e criativas que tornam a Palavra de Deus clara e relevante. • C om a possibilidade de ser ensinado co m o visão panorâmica da Bíblia. Cada uma das 174 unidades deste comentário termina com o plano da lição, que sugere formas de ministrar o material a classe de jovens e adultos. Você pode usar este comentário com o fonte de consulta para ensinar qualquer livro do at ou do NT em um curso breve, ou a respeito de um assunto especifico
com o “ Profetas menores” ou “Evangelho de Mateus” — em um curso de um
trimestre, ou ainda o curso “Visão panorâmica da Bíblia” em três anos e m eio! Você pode usálo com o guia para ensinar na escola dominical ou em um grupo de estudo bíblico semanal. Em todos esses aspectos, o Comentário bíblico do professor difere dos comentários tradi cionais. Sempre que tiver de ministrar lições sobre at ou nt , você vai querer pesquisar primeiro
neste comienta com seguraria o Scn,"or aimil
V ísãogeraldo A n tig o T estam ento * 1 9 3£ ca ca um
neste comentário, que foi preparado especificamente para você, professor(a). Você ensinará
:iiQnar m ed i-
com segurança e entusiasmo, pois terá uma compreensão melhor da Palavra de Deus e do que
siu c w jd a d e
o Senhor significa para você e para o grupo.
a,
er- au^ men-
Kewdadcs de
araespor;der-
s p n p ó s ito s
ísmos ainda
ne a Palavra
: -nodelo da
DOS enfoca ■arcbém as
iraienaida em
, oiiaiórla de ■'ic period o
a . pcts pro-
saiger- a ser
se «locê preprs|>arado a sua pierceber o esãjdam a
m xaontas
[tíB ■rieilxx o
««ar-ihG-ão
fflic € substi-
i « oriativas
iradas 174 imunusTrar o
ae consulta
,mr assunto
asc de um
tpode usá-
semanal.
Eo o s tradi-
sar primeiro
Roteiro de estudo 1
Gênesis 1 E le c r io u o m u n d o PARA QUE FOSSE HABITADO
Visão geral
ensinam a integridade essencial de tudo que
Gênesis 1— 11 afirma que vivem os em um universo pessoal O mundo material e moral foram projetados por uma Pessoa, que fez o ser humano distinto do restante da criação. N ão há vestígio aqui da noção pagã de que coisas (com o o Sol ou a Lua) sejam deuses nem sinal da ficção moderna segundo a qual a vida foi gerada espontaneamente de matéria morta para daí se desenvolver gradativamente de uma simples célula às form as de vida com plexas que conhecem os hoje. Gênesis apresenta um Deus pessoal como a realidade final e definitiva. Ele é a raiz e a fonte de tudo que existe. Gênesis 12— 50 destaca outra mensagem: vivemos em um universo de propósitos. Esses capítulos contam a história do chamado divino de Abraão, bem com o relatam o desenrolar do plano e do propósito de Deus para a história
lemos em Gênesis e nos ajudam a explorar o significado das declarações cabais a respeito de Deus e do mundo encontradas no capítulo inicial da Bíblia. Uma das contribuições mais contundentes vem de Isaías: “Pois assim diz o Senhor, que criou os céus, ele é Deus; que moldou a terra e a fez, ele fundou-a; não a criou para estar vazia, mas a formou para ser habitada; ele diz: “ Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro” (Is 45.28). O universo foi formado com um propósito: servir de lar para a humanidade. Independentemente da vastidão de nosso universo, a maior preocu pação de Deus é com os seres vivos, não com a matéria inanimada. O salmo 104 recapitula o ato criativo de Deus e louva-o por haver forma do o mundo como habitação de seres vivos gran des e pequenos. O coração do salmista está re pleto de admiração quando observa:
por meio da aliança abraâmica. Este é o esboço Todos eles dirigem seu olhar a ti, esperando
de Gênesis com base nesses dois temas:
que lhes dês o alimento no tempo certo; tu
I. Um universo pessoal (Gn 1— 11) II. Um universo de propósitos (Gn 12— 50)
lhes dás, e eles o recolhem, abres a tua mão, e saciam-se de coisas boas. Quando escon des o rosto, entram em pânico; quando lhes
Q Criar. A palavra hebraica bara’ é usada somente para indicar a ação de Deus ao iniciar algo ou um projeto. A Bíblia ensina que Deus
retiras o fôlego, morrem e voltam ao pó. Quan do sopras o teu fôlego, eles são criados, e renovas a face da terra (SI 104.27-30).
deu início (criou) ao universo, à humanidade, ao perdão e à nova vida para os pecadores.
O salmista conclui: “Perdure para sempre a glória do Senhor! Alegre-se o Senhor em
Q j Estude mais a fundo os tópicos introdutórios
seus feitos!” (v. 31).
do livro de Gênesis com a ajuda de um bom comentário bíblico.
0 Conexão com a vida: Jovens/ Adultos O povo de Deus tem se fascinado desde os tempos mais antigos com o fato de o universo
Comentário
dar testemunho do Senhor. Veja algumas
Gênesis 1 não é a única fonte que aponta
dessas reações em Jó 38, nos salmos 104
Deus como o Criador. Tanto o
e 148 e cm Isaías 40. Medite cm Deus como
at
quanto o
nt
2 2 • C o m e n t á r io b íb lic o d o p r o fesso r
o Criador e depois expresse o que está no
dia faia disso a outro dia; uma noite o revela
seu coração, como fizeram esses autores.
a outra noite. Sem discurso nem palavras,
O toque pessoal Para ensinar a conhecida história da Criação
F b r áé cz
leves ser-«c::J“arii
não se ouve a sua voz, Mas a sua voz ressoa
o relate i - ifé
por toda a terra, e as suas palavras, até os
essas bsrttniais n
confins do mundo (SI 19.1-4).
é fundamental que adotem os a atitude do
comum *'»c €nii que K'ço:«s«í ;
salmista. Ele reconhece a Deus como o Cria
Paulo ressalta esse mesm o aspecto em
mund-r ssas;, "-j
dor. Conhece a história dos sete dias, mas à
Romanos 1. N o entanto, o apóstolo vê na
pelos peves oc
medida que medita, seus pensamentos não
exceçâc é-am
são levados a especulações distantes sobre o
criação evidência a ser usada contra os incré dulos. Paulo argumenta que a maldade do
“ como” . Em vez disso, prossegue rapidamen
ser humano é revelada no esforço deste para
te para além das questões “científicas” , que
suprimir o conhecimento de Deus evidente a
tanto nos atraem, a fim de concentrar a aten
todos na criação: “Pois o que de Deus se pode
ção na mensagem central: tudo que existe é
conhecer é manifesto entre eles, porque Deus
obra de uma pessoa. Tudo à nossa volta foi
lhes manifestou, Pois desde a criação do
projetado com cuidado e engenhosidade. A
mundo os atributos invisíveis de Deus, seu
criação é um espelho colocado diante de nós
eterno poder e sua natureza divina, têm sido
para refletir nossos pensamentos e nossa ado
vistos claramente, sendo compreendidos por
ração à pessoa cuja imagem a mesma cria ção nos permite ver.
m eio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis” (v. 19,20).
Essa é a mensagem central de Gênesis 1.
A criação é prova tão convincente da exis
Nossa atenção é dirigida não para o mundo,
[Antes ae Tiicse
Na
fi innA—
■Jin
dâ em q
Disus s«
criou :
nec£ Uusr::r“iK an poce-2
s í" i"s:
cuirura, O «n a
da CriacâítSií :ti que é -Ti prtiDirii: Deus
mas para quem o fez. O salmista, reconhe
tência de Deus e um reflexo tão claro de seu caráter que qualquer explicação para a ori
cendo isso, exulta: "Cantarei ao Senhor toda
gem do universo e da vida que ignore a parti
resp€’“ ': :nt sii 'in
a minha vida; louvarei ao meu Deus enquanto
cipação divina no processo serve apenas para
\isàc
eu viver. Seja-lhe agradável a minha medita
ressaltar a perversidade humana.
ção, pois no S en h or tenho a leg ria ” (SI 104.33,34).
Dentre as explicações para o universo ma terial que não levam Deus em conta, algumas
0 Conexão com a vida: Crianças Vbcé pode ajudar as crianças a louvar a Deus pela criação. Comece com uma caminhada pela natureza, pedindo que observem as coisas belas e as que apreciam de forma especial. Em seguida, ensine-lhes uma música que fale da natureza de Deus (p. ex.. Quão grande és tu) ou utilize uma melodia conhecida e crie, juntamente com as crianças, uma letra que res salte a beleza da criação de Deus.
Tanto o
at
quanto o
nt
concordam que a
criação dá testemunho inquestionável a favor
são impressionantes. Na cultura da qual Abraão
Essas
se originava, os antigos imaginavam que o universo físico tinha suas raízes em uma imen
re^.^er5^lO
sidão de águas — salgadas e doces — personi
to de Deus que qualquer pessoa, independen temente de idioma, pode entender:
rr)orsí5' dÉB€K!!iii
mento prociama a obra das suas mãos. Um
3iii
mmm- ®
derrr^rsraf
masculino e um feminino. A criação começou
e
a partir de uma relação entre o par. Então sur
Q r " ' : Tieriii
giu uma luta entre os pais e seus filhos, vistos
r r ^ 2 ."Ci2 nc))
como deuses secundários. Um desses deuses menores matou o pai, mas a mãe representa
exear^oç
va ameaça muito maior. N o entanto, o deus-
s e e p c is a E T io ra ii
herói Marduque foi escolhido líder e a derro
oí^-r rn jin iãc,. :■!’!
tou. formando o céu e a terra com o corpo
dá
morto da mãe. O poema épico Enuma elish relata a história da seguinte forma:
Aí o senhor parou para ver seu corpo morto. truosidade e fazer com ela trabalhos de arte Metade dela ele colocou acima e chamou de céu.
uniu
rnae
"r. á o zc^ TT. —tâCãC r2Sulí21l T^ €
Para que pudesse dividir aqueia mons Fãrtiu-a em duas partes como um molusco;
Os céus declaram a glória de Deus: o firma
iíí^5EE í :u;j
ficadas na mitologia com o dois deuses, um
de Deus. O salmo 19 enfatiza que o universo em si é uma mensagem sem palavras a respei
D e is ^
:t
'juitip dtê ■ "jr- a q ia ib ir
Seu
W C lll
ncõeria -sgoeior
G ênesis 1 • 23 'iiciiRBE : re^^ia
Por décadas os estudiosos têm observado
dal do freio pelo pedal do acelerador pudesse
ZBSoar.TBS.
leves semelhanças entre o mito babilônico e
melhorar o funcionamento de um automóvel”
iiia u/Gi tessoâ
o relato de Gênesis. Alguns acreditam que
(Frederick S. Hulse, The human species [A es
essas histórias têm origem comum e algo em
pécie humana], Random House). Hoje, como
comum. N o entanto, Henry Frankfort observa
no mundo antigo, persiste a necessidade de
que hipóteses pagãs fundamentais acerca do
encontrar uma explicação para o ser humano
HüssotC': em
mundo eram “de fato aceitas universalmente
e para o universo, mas que deixe Deus de fora.
vè na
pelos povos do antigo Oriente com a única
Contudo, tanto a razão quanto a revela
-ura. oá j'jcré-
exceçã o dos hebreus” [B e fo re phi/osophy
ção dão testemunho a favor de Deus. Vive
"TiaEízde do
[Antes da filosofia], Penguim Books).
iciít:
iiíffliuni:ai&, acé os
mos no universo de Deus. A o ensinar esse
d iferen ças
m aravilhoso trecho da Bíblia, tenhamos a
5 -5^..TiLiente a
fundamentais entre conceitos antigos a respeito
atitude do salmista, que reconheceu a Deus e
■lejs se pode
da Criação e o relato bíblico, o qual insiste
o adorou e louvou pela obra maravilhosa da
:cr3L*2 Deus
em que Deus seja entendido como aquele que
criação.
r ra ç à o do
criou o universo físico do nada, que perma
::: 2)esze para
ik :
Na
v e rd a d e ,
há
m uitas
I>eus. seu
nece distinto dele e que Gênesis dificilmente
rid, jèr-. sido mü-nidfados por
p o d e rá ser e x p lic a d o p o r m era herança
Que diferença faz se o universo teve sua ori
cultural. O ensino bíblico acerca de Deus e
gem em Deus ou se foi a matéria morta a
da Criação só pode ser explicado pelo fato de
fonte de nossa existência? Apanhe papel e
m a que tais
I ^ “O mmt da exisTÚST2 àe seu I pí33ra a oriX^cirs a partiacieruas para urii".€rso mainna. am jjm as
. jiJiSi ~,^raao
que é o próprio Deus quem fala nas Escrituras.
lápis e anote as duas listas de palavras a se
Deus interveio na noção distorcida que a
guir: 1) frio, morto, sem uida, sem cuidado e
hum anidade caída tem deste m undo s a
2) quente, vital, com amor, vivo. Tente imagi
respeito de si mesma para nos mostrar uma
nar que você e seu grupo estão vivendo no mundo descrito pela primeira lista. Com o se
visão inteiramente nova da realidade.
sentiríam a respeito de si mesmos, dos ou
Ainda hoje o homem insiste em excluir a Deus do processo, inventando explicações e
tros, do futuro e das coisas mais importantes?
visualizando outro rosto no espelho da criação.
Depois imaginem-se no universo caracteriza do pela segunda lista. Com o se sentiríam a
Essas ten tativas n ão passam de nítida
^'-air- que o f: jrr& imen-
reversão aos mitos babilônicos. Enquanto os
s — personi-
mortais dos deuses, o homem moderno tenta
3i£"-«Ães. um
demonstrar que a vida surgiu de matéria morta
3c rrmeçou
0 Conexão com a vida: Jovens/ Adultos
respeito de si mesmos, dos outros, do futuro e das coisas mais importantes? Comparem as
antigos viam o universo físico com o restos
conclusões. Com o é maravilhoso que Deus tenha nos revelado a verdadeira natureza de seu universo, para que tivéssemos conforto e
e inerte!
fiir E r ^ sur-
C om o teria acontecido? De alguma for
liiilhcis. •.'istos
ma, a vida foi gerada nos grandes e insípidos
inMiiK deuses
oceanos. A o longo das eras, a vida tomou-se
esperançai O
D e u s d o u n iv e r s o
Já as primeiras palavras de Gênesis 1 trans
í iroresenta-
mais complexa. Uma única célula multiplicou-
iiimc. 3 deus•5 £ = derrorip" o corpo
se e posteriormente assumiu consistência de
mitem conceitos de grande abrangência e pro
olho, pulmão, cérebro, sangue e osso. Ninguém
fundo impacto.
dá importância ao fato de que os biólogos
“N o p rin cíp io ” . Cs gregos tinham uma
.E x ir ^ elish
“não conhecem outra form a a não ser a
cosmologia de ciclos intermináveis. Pensavam
lãs.
mutação casual para o surgimento de novas
que o u n iverso h a via n ascido d o fogo,
variações hereditárias” (C. H. Waddington,
esfriando posteriormente para formar o mundo
:::::iiTO morto.
T h e nature o f life [A natureza da uida],
que conheciam. N o entanto, estava destinado
iiQijieia mons-
Athenium). Cutro fator ignorado é a existência
a lo go ser queim ado de n ovo para então
hiilbuai de arte
de “um equilíbrio frágil entre o organismo e
repetir o ciclo de forma interminável a cada
: j “ molusco;
seu m eio am biente, que a m utação pode
10 mil anos. A v id a que conheciam era
Tiã £ chamou
facilmente perturbar” tanto quanto “ alguém
somente mais um replay do que sempre fora
poderia esperar que a troca aleatória do pe
e seria novamente.
24 • C omentário
bíblico do professor
Deus, porém, declara que houve um iní
quanto os aucas da selva sul-americana tinham
cio. Gênesis ensina que houve um momento
a noção de um Deus “relojoeiro” . Concebiam-
em que um processo irreversível teve início.
no como alguém que deu corda no universo, tal
Temos de voltar a esse início para entender a
como fazemos com o relógio, e depois deixou
natureza do mundo em que vivemos e o sig
que caminhasse até acabar a “ corda” , indo
nificado de nossa vida individualmente.
cuidar de outros negócios, sem se preocupar com
N o princípio Deus". Outro conceito de
o brinquedo que havia criado. Mas o retrato da
gran de repercussão. A lgu ns se d eb atem
Criação, em Gênesis, indica algo totalmente
buscando o significado da vida dentro dos
diferente. A complexidade do que foi feito, o
lim ites d o u n iverso físico. N ós, p o rém ,
cuidado com que formou as coisas, o propósito
procuramos sentido ao olhar além das coisas materiais, para a pessoa do Criador. H á quem tente explicar sua existência
e o objetivo especificados, tudo mostra que Deus fez nosso mundo como algo com mais sentido que um brinquedo abandonado.
rapidameriSiE, L lavras oejüKrias de com
lai
fato de quC' €ss; melras çaia.cafe imporráriaiia..
N ã o estaiwic primiír.'CK''- s ai a reveiaçáii
dados a c-ilhiair : mente 3e
clara c a i ciuean
quais c ser “luin isso lemicffi ae «
como o resultado de espasmos aleatórios em
N o princípio Deus criou os céus e a ter
um oceano sem vida há bilhões de anos. Mas
ra . Deus está por trás de tudo que acontece.
tória bióisica as. !
O Deus de Gênesis não é o demiurgo platôni
os que agem assim estão abrindo m ão do
S íig e r arner
propósito e do sentido para sua vida. Que
co que, como o oleiro, simplesmente deu for
significado pod e haver em acontecimentos
reflete a aess&a, especi2 _~»eng ■
ma ao barro já existente. O Deus vivo não
fortuitos em um universo impessoal? Que
im.prsssiitinainE'
compartilha sua eternidade com a pedra nem
significado há se nossa vid a individual se
com os milhares e milhares de estrelas que
Deus : «a olhe~>C!S r«ara «
apaga após um breve piscar na escuridão infinita e a humanidade só vê atrás de si um
estão no céu, A fonte de tudo, a única e última realidade, é Deus.
passado sem sentido e à frente o resfriamento do Sol e a chegada de uma eterna era glacial? Gênesis 1, no entanto, faz uma declara
os céus e i TEirr: Çfk-ui ulOlCiíl
capiT-i.-: g aepc
0 Conexão com a vida; Crianças Peça às crianças que façam lembretes do amor
espes.c swrB :» nosso Deaisí ’ '
ção a respeito de Deus. Deus, pessoa dotada
de Deus, o qual é transmitido por meio de
de mente, emoções e poder de decisão, existiu
sua criação. Elas podem fazer múltiplos furos
''.'era, piDir ga
antes do princípio. Com a descoberta de Deus.
com alfinetes em papelão preto. Esses peda
de ordenr kuiia
o caráter do universo modifica-se diante de
ços grandes de papelão podem ser usados
não “para. «SBiir
nossos olhos. A realidade final e definitiva não
para cobrir um abajur pequeno no quarto da
habcade.* &
é movimento fortuito de matéria morta e im
criança. Com a luz ligada, “estrelas” brilha
pessoal. A realidade definitiva é um Ser vivo.
rão através dos furos do papelão. Com isso
imprescindível e pessoal. A vida, e não a mor
em mãos, ensine Salmos 148.1-6:
te, é o fundamento eterno de tudo que existe.
Aleluia! Louvem o
S enh or
desde os céus,
N ã o encontraremos significado na vida
louvem-no nas alturas! Louvem-no todos os
velam, r aus Zm
nos ciaE csa-Caisi and Blt«£ tiBacr;; iwc] ScnoüK
da á o prsceac ,i
originada de ação e reação aleatórias entre
seus anjos, louvem-no todos os seus exérci
átom os sem m ente. M as p o d em o s achar
tos celestiais. Louvem-no sol e lua, louvem-
sentido ao descobrir que nossa vida foi nos
no todas as estrelas cintilantes. Louvem-no
dada por outra pessoa, alguém com vida. Se
os mais altos céus e as águas acima do firma
3.
- tS
Deus existe e é a causa do mundo físico, então
mento. Louvem todos eles o nome do
4.
' t2E
podemos procurar sentido nos propósitos para a criação do mundo. “N o prin cípio Deus crio u ” . Aqui encon tramos motivo especial de conforto e alegria.
Se
pois ordenou, e eles foram criados. Ele
5 ' PiEr Tffláte
os estabeleceu em seus lugares para todo o
6 - :;sr aniin
nhor,
sempre; deu-lhes um decreto que jamais mudará.
C v a rsa s H
Compartilhei algumas idéias não que mi
do da 3 ité = :: 5a Obras 3K diiii
Deus agiu, por livre escolha, para criar. Há sentido no universo e propósito para a vida humana.
-%»- ILE
ie i Í
nha intenção fosse comentar cada versículo e
Esse é um aspecto especialmente importan
cada frase de Gênesis 1, mas para mostrar
te. Tanto os deístas da Inglaterra do século xvm
com o é importante não seguir adiante muito
ca, ar s
G ênesis 1 • 25
sans ‘ õ-iiríam
í;.:inaübiamjn i".« 2 E so . t a l
rapidamente. Lem os ou ouvi-mos essas pa lavras centenas de vezes. Nossa familiarida de com elas talvez nos torne cegos para o
3. “ dia: terra e plantas Obras de adornos:
fato de que esse capítulo, a começar das pri
4. ° dia: Sol, Lua e estrelas
meiras palavras, expressa verdades da maior
5. ° dia: aves e peixes
urjrjoar c»m
importância. N ã o estamos tratando aqui com “ mitos
6. ° dia: animais e o ser humano
s s a ío da
primitivos” , e sim ouvindo os pensamentos e
totaínente
a revelação de Deus. Estamos sendo convi
[IDCIIIS òrôcO U
ijiroe"
indo
e- toi íerto. o
dados a olhar para dentro do coração e da
opnposTto
mente de Deus a fim de ver uma expressão
iins cjEje Deu5
clara das questões mais prementes com as quais o ser humano tem de se ocupar. Por
naus sentido
isso temos de ler e ouvir — e ensinar — bem.
nas e a ter-
Sugeri anteriormente que vejamos a his
iiw acor.iece,
tória bíblica da Criação como um espelho que
,irgo ^Dtóiòní-
reflete a pessoa de Deus. Isso é verdadeiro,
rm óe'J. íor-
especialmente nos primeiros versículos desse impressionante capítulo. Em poucas palavras,
nem
Deus limpa o espelho embaçado e ordena que
üsr^ias que
olhemos para ele. “N o princípio Deus criou
'111131« LL.tima
os céus e a terra.” O que vo cê espera com a leitura desse
)
capítulo e depois de olhar com cuidado no espelho para descobrir as características de nosso Deus? Você verá muitas coisas que re :«;r ~Mio de
luilKipiios "jnos
velam o que Deus é. Verá, por exemplo, que Deus é um Deus
£asas oeda-
de ordem. Isaías disse que Deus criou a terra
I ser ^.sjàjos
não “para estar vazia, mas a formou para ser
mTfiiau:r~zc da
babitada” (Is 45.18).
'sits' .írilha-
IC, ,2itSi sso
Muitos estudiosos descobriram certos padrões nos dias da Criação. Joseph Free {Archaeologi^ and Bible history [Arqueologia e história da Bí
enilliü
cetiS.
■■■1. ..< ÍO S OS
blia], Scripture Press) nota a progressão ordena da do processo a cada novo dia:
da Criação há seqüências distintas e também existe ordem. O caos e o acaso são rejeita dos. Vários padrões em Gênesis 1 mostram de maneira especial quem e como é Deus. Diferenciação. Nosso texto utiliza repetidas vezes o verbo “separar” , como quando diz; “E separou a luz das trevas” (Gn 1.4). A palavra hebraica usada aqui significa “fazer distinção entre” . A luz é distinta das trevas, a terra do mar, o dia da noite — enquanto Deus estabe lece um padrão sólido para o universo. D om ínio. Também encontramos em G ê nesis o conceito de prioridade. Gênesis 1 fala de governo e domínio. H á uma diferença de função, e algumas funções têm valor mais elevado ou maior prioridade. Diversidade. A vasta com plexidade e as múltiplas formas de matéria inanimada e de vida são também reveladoras. Da singularida de de cada floco de neve até a individualidade mostrada no mundo animal, Deus demonstra seu prazer na expressão criativa e também pre ocupação pelo indivíduo. Confiabilidade. Por meio de tudo isso, da alternância e da pulsação entre noite e dia e uma estação e outra, a coerência de Deus é
r<érd-
iiuc,
1. ° dia: luz
:'Ií*ÇrW»n-00
2. ° dia: firmamento
fij iita-
Qualquer que seja a maneira utilizada para expressar esses fatos, é evidente que no relato
3. ° dia: terra seca
demonstrada claramente. Prazer. Por fim vemos a conclusão: “E Deus viu que ficou bom ” . N o padrão do universo criado, descobrimos um Ser em quem pode
4. ° dia: luzeiros
mos confiar, porque ele de fato se importa. E
™iaa!:f Ele
5. ° dia: vida marinha e aves
imutável e coerente, pois criou o mundo para
iMPt: "odo o
6. ° dia: animais terrestres e o ser humano
do S e-
Z-Uir£
is
Descobrimos um Deus que sabe valorizar as Charles Pfeiffer (The biblical world [0 mun do da Bíblia]; Baker) sugere o seguinte padrão:
iiüu.' que mi" ,.iessKiilo e
inat “ ostrar liimrne ~u ito
ser estável e equilibrado dentro de uma ordem. coisas e por isso sempre escolhe fazer o que é, sob todos os aspectos, bom.
Obras de divisão
í7[ Conexão com a vida: Jovens/ Adultos 1. ° dia: luz
Explore Gênesis 1 para descobrir esses e
2. ° dia; ar e mar
outros traços de Deus. Faça uma lista de tudo
26 • C omentário
bíblico do professor
que poderá aprender sobre ele nos atos rela tados aqui. Veja depois quantas frases com porque
você pode produzir. Por exemplo:
Posso confiar minha vida a Deus porque ele é uma Pessoa que escolhe fazer o bem”. Ou: Posso ter a certeza de que sou especial para Deus porque ele é uma Pessoa que valoriza o indivíduo".
criou ) e versículo 2 ( “ Era a terra sem forma e vazia” ). 2. Teoria da idade indefinida. Presume que o termo
dia
é figurativo; que, na realidade,
a atividade criadora foi realizada ao longo de eras geológicas. O dia” em que o ser humano apareceu ainda não terminou. 3. Teoria da Criação in situ. Sugere que a Criação foi realizada em dias de 24 horas, há
Por fim, Gênesis 1 tem um ápice. A Cria
apenas alguns milhares de anos. O carvão, o
ção tem um propósito além de demonstrar o
petróleo e os fósseis já existiam tal com o
prazer e o caráter do Senhor. É também ex
encontrados hoje. A história verificada nos
pressão de amor, pois Deus projetou o mundo
fósseis é apenas “aparente” .
para presenteá-lo à mais sublime de suas cria
4. Teoria dos dias da revelação. Supõe que
turas; o ser humano. E o texto diz que Deus
Deus revelou sua obra a Moisés em sete dias
criou o ser humano à imagem divina (tratare
literais. As noites e manhãs mencionadas em
mos desse assunto no próximo estudo). E Deus
Gênesis 1 seriam dias na vida de Moisés, e não dias literais da Criação.
decidiu dar ao ser humano domínio sobre tudo que havia criado. Por isso a expressão “Eis que lhes dou...” ,
5. Teoria da figura de linguagem. Segundo usou a palavra
as maravilhas reveladas em Gênesis 1 que
material. Os fatos são verdadeiros, mas não
cas 7.20-Z'
;nmK
sobrinho z«£ ilz* mente, os a r a iD»
dos na Incrauxi i
cendense” « ‘'ofoi:
te para Hciiicar ”"ii'
As teriaowas çáo tSLrr.THcTT;. süuc podemos aceinsair
bono-I4 nars :oii dio reíer-£'~J^jL«.: 7000 a
i...
respeõo d«a: ,.s3!r do a
picsT
F’arece .ç b b ‘$7ii com eaae íSciiDi^ de fazct. r a s íe ís
caracteriza a Deus como alguém que se im
a estrutura geral de que se utilizou.
dias” para organizar seu
porta com os outros e se constitui na primeira
6. Teoria do mito. Prim eira teoria não
indicação de que o Deus da Criação é um Deus de amor.
sugerida por crentes ortodoxos, segundo a qual
N ão creio que seja estranha a sensação de ler
quatro cios enura-
essa teoria, o autor humano simplesmente
repetida a Adão, é como uma bênção sobre
Mas, Deus...
do 6.16-2C. oniQê
o texto não é histórico em nenhum aspecto, apenas simbólico, contendo somente verdades “teológicas” sem a pretensão de ser história.
P re p a re
Há muitos livros e artigos que defendem
o primeiro capítulo de Gênesis e achar difícil
uma ou outra dessas teorias. Mas a verdade
Prepaie-se paran t
entrar no estado de espírito do salmista. Há
é que nem o texto de Gênesis nem a doutrina
voz aha e
problemas e questões para os quais desejamos
da revelação pedem que as rejeitemos, com
respostas. Ignoramos a fantástica declaração
exceção da última. Qual é a correta, então?
que Deus faz de si mesmo e do nosso universo,
N ão há com o satisfazer nossa curiosidade.
1. O roterc- cit' m
para colocarmos a questão: “Mas Deus. e esse
Parece que Deus espera que olhemos além do “como” , para ele.
corrfiaibirílatM.. Sií
negócio de dia de 24 horas? E quando, na
Expl " ''r
ção. em GênueBE..
Datação. Estabelecer uma data para a Cria
mdurrwT: e prccuia
Os dias. M uitas especu lações tentam
ção também tem gerado infinitas especulações.
atos suoETer; aaaii
associar Gênesis 1 com o que pensamos saber
Há cerca de trezentos anos, um bispo irlandês,
2 \as ■Hiracia p e T sp e C 7 ..e "::iii£a
realidade, aconteceu a Criação?” .
a respeito das origens do universo. Entre as
Usher, calculou a data da Criação ao estudar
teorias existentes para explicar os “ dias” temos;
as genealogias de Gênesis. Ele concluiu que a
evidérxaes..
Criação ocorreu em 4004 a.C. Mas em 1738
evobcwricriíSia,. 5«
1. Teoria da lacuna. Pressupõe a Criação
já havia mais de duzentos cálculos conheci
COÍOqLiic-Q&
o n g in a l em term os de ord em e b eleza, arruinada pela queda de Satanás. Gênesis 1
dos com o mesmo objetivo que propunham datas entre 6984 e 3483 a.C.
Desen.
descreveria a reconstrução. O nome origina-
Esses cálculos pressupõem que as genea
se da suposição de que houve uma lacuna
logias da Bíblia eram completas e ignoram a
com eras de duração entre Gênesis 1.1 ( “Deus
forma de os hebreus condensarem os regis tros genealógicos. Por exemplo, compare Êxo
1. O
diisc»
ersirsat
SK I suasnnariar
ato peseoaii itlii anin
G ênesis 1 • 27 aarr tom a
do 6.16-20, onde são mencionados somente
declarações a respeito de Deus. O autor quer
quatro elos entre Levi e Moisés, com ICrôni-
mostrar que nós, seres humanos, vivemos em
3ume cue
cas 7.20-27, onde há dezessete elos entre um
um universo que só pode ser compreendido
BEaiifeiade.
sobrinho de Levi (Efraim) e Josué. Evidente
por quem aceita a realidade de Deus.
Jongc de
mente, os termos “filho de” e “gerar” são usa
Talvez isso seja o suficiente para nós. Talvez
dos na literatura hebraica no sentido de “des
devéssemos adotar o ponto de vista de Gênesis
ir :*irjr.ano iEF£ que a
cendente” e “progenitor” , não necessariamen
1 e a atitude do salmista. Devemos nos impor
te para indicar “filho” e “pai” .
tar não com nossos instrumentos e ferramen
há
As tentativas modernas de datar a Cria
tas, mas com o testemunho claro a respeito
ar.-ão. o
ção também são insatisfatórias. Por exemplo,
de Deus que nos é oferecido por meio deste
Tii. COTIO
podem os aceitar o m étodo de datação Car-
vasto e tão bem organizado universo em que
csiidâ nos
bono-14 para objetos antigos do Oriente M é
vivemos.
dio referentes no máximo ao período entre
D evem os estudar e ensinar não para sa
lUpDc QUe
7000 e 10000 a.C. Mas isso não diz nada a
tisfazer nossa curiosidade, mas para enri
siffse cias
respeito das eras cósmicas nem sugere quan
quecer nossa admiração e nosso amor por
do a Criação possa ter ocorrido.
esse Deus em quem podem os confiar e que
-iSiefes c m
•ãeg.;:~'io
Parece que Gênesis não está preocupado
nos oferece uma visão ampla a respeito de
com esse tipo de especulação que gostamos
si mesmo nesse belo capítulo de sua Pala
de fazer. Para o autor sagrado, importa fazer
vra.
iiii£5r“ <«r'ie se u TuclíS r^ o
Dicas para o ensino -ião loc i Qua. I jira a a c . ■■ ‘ÜÜSÜDTja. :iiíaiBnGem ; uCr'CE306
, acBjSTTia
Prepare Prepare-se para o estudo de Gênesis 1 lendo Salmos 104.1-5,33,34. Leia esses versículos em voz alta e depois em silêncio, como oração.
« ís .. co-m
Explore
'ncfs ijém
confiabilidade, de seu sistema de valores, etc. — podem ser encontradas no registro da Cria
1. O roteiro de estudo sugere que indicações do caráter de Deus — como a evidência de sua ção, em Gênesis. Encontre essas indicações e quantas outras puder. A chave para esse estudo i Cna-
■ cjiiiaçòes.
indutivo é procurar os verbos que descrevem os atos de Deus e depois refletir sobre o que esses atos sugerem acerca do Senhor.
■riianòês,
2. Nas livrarias cristãs, você pode encontrar livros que comparam o relato bíblico com a
: amolar
perspectiva “ científica” moderna a respeito da origem do universo. Quando estudamos as
jii_ .qjp a
evidências, descobrimos que o registro da Bíblia as explica melhor que o m étodo secular,
■ar- :T38
evolucionista. Se você ou alguém de seu grupo tem essa preocupação, procure esses livros e
IDT.^VCi-
açumam
coloque-os à disposição do grupo.
Desenvolva
K 5Bn6a-
1. O
[jniOBcaBr' a
sis 1 substituindo o nome de Deus por Jesus. Isso o ajudaria a enxergar a Criação como um
NT
ensina que Jesus foi o agente ativo na Criação (v. Jo 1.1-5; Cl 1.15-20). Leia Gêne
ato pessoal de amor? nmrff r:íbc-
28 • C omentário BÍBLICO do
professor
2. Faça as duas listas sugeridas na “Conexão com a vida” , na página 23. Compare as hstas e sinta como é maravilhosa e importante para nós a revelação que Deus faz de si mesmo como o Criador. 3 Escreva tantas afirmações do tipo “porque Deus é...” quantas conseguir para expressar a diferença que faz para o ser humano viver no universo pessoal que Deus criou. Veja a Conexão com a vida” , na página 25,
Aplique Nossa reaçao a revelaçao de Deus como o Criador é um aspecto destacado em toda a Bíblia. O incrédulo tenta supnmir a evidência de Deus encontrada na criação, negando-se a glorificálo ou a dar graças a ele (v. Rm 1.21). Nós, que cremos nele, alegremente o reconhecemos e o glorificamos com nosso louvor e ações de graça. Podem os reagir de várias maneiras: em oração, com música, escrevendo salmos ou combinando versículos de Gênesis 1 com os salmos para formar uma liturgia de louvor que possa ser compartilhada com sua igreja ou seu grupo.
'^■n€’'~ie5iit& À. TTOfai; *~ii5nii2iL,.
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Gênesis 2
Roteiro de estudo 2 V
A
irra €Xipressar
_____
IM A G EM
DE
D e US
nou. *e:a a
:n:ís: a Bíblia.
Estude o texto mais a fundo com o auxílio de
i a g io r iftó -
Visão geral
lecemos e o
Gênesis 2 responde a uma questão funda
um comentário de Gênesis. mental. Qual a origem e a natureza dos seres
ou
humanos? A resposta é que nós, seres huma
c i ij v c r :;u e
nos, somos criação especial de Deus, feitos à
Comentário
sua imagem e semelhança. O fato de sermos
Há algum tempo, um livro intitulado The naked
criação especial de Deus dá a cada ser hu
ape [O macaco nu] (Desmond Morris, Random
mano honra e valor individuais. Visto que
House) recebeu muita atenção. Era uma ten
Deus nos criou à imagem dele próprio, somos
tativa de explicar as ações dos seres humanos
seres especiais.
pela comparação das similaridades entre eles
Gênesis 2, portanto, coloca o fundamento
e os símios. O autor afirmava que as dificulda
para o conhecimento de nós mesmos e para a
des do homem moderno provêm da cultura: a
avaliação que fazemos dos outros à nossa vol
rejeição da reação primitiva a favor da reação
ta. Se os seres humanos são especiais para Deus,
programada pela sociedade. L o go a seguir,
temos de aprender a amar os outros. Só assim
apareceu um livro escrito por uma feminista
poderemos amar a nós mesmos também.
indignada com a transição do macaco, por
O restante da Bíblia mostra quão impor
que a antropologia fazia do homem o caça
tante somos de fato para Deus. Apesar de o
dor e da mulher a serva. Resolveu o proble
ser humano haver caído no pecado, Deus
ma sustentando que a humanidade evoluiu
continua nos amando. A Bíblia é a história
de um progenitor dos golfinhos — no mar,
da redenção — Deus indo ao encontro do ser
as funções de macho e fêmea teriam sido as
humano para resgatá-lo e salvá-lo.
mesmas!
Q Imagem e semelhança. Quando esses ter
n o vo na lon ga história da especulação a
mos, selem e demut, são encontrados juntos,
respeito das origens do ser humano. O filósofo
Esses livros não apresentaram nada de
como em Gênesis 1.26 e 5.1,3, formam uma
grego Tales, que viveu séculos antes de Cristo,
declaração teológica a respeito da natureza
já havia p roposto a teoria dos golfinhos.
humana, afirmando que temos uma “ima
Segundo ele, o ser humano desenvolveu-se a
gem à semelhança” de Deus. Tal como Deus,
partir desses mamíferos marinhos inteligentes.
somos também pessoas, semelhantes emo
E a suposta descendência dos símios tem
cional, moral e intelectualmente ao nosso
fornecido aos psicólogos grande campo para
Criador.
especulação. Essa suposta herança é vista com o a fonte da “vasta von tade subcons
Q Governar. A palavra hebraica em 1.28 apa rece 25 vezes no
ciente, que age a partir de uma irracionalidade
e refere-se ao ato de go
monstruosa — uma irracionalidade que o
vernar, todavia significando o governo de se
levou a desenvolver seu próprio inimigo, a
AT
res humanos, não de Deus. Sugere autorida
consciência racional” (C olin W ilson, New
de, mas também implica responsabiiidade.
pathways in psijchologp [N ovos caminhos na
Temos de cuidar da terra que Deus criou e
psicologia], Taplinger, p. 95). A imagem do
confiou à humanidade.
animal indomado no ser humano, escondido
-^..-*L,Ç o MENTÁRIO b íb lic o d o p r o fesso r
sob uma fina e frágil camada de civilização,
Esse ensino, que encontramos primeira
é desesperadora. N o entanto, é aceita pelos
Z
Co .Ate Fü^esn?»::
evolucionistas. Parece explicar a eles a manei
mente em Gênesis 1 e 2, não está confinado a essas passagens. Após a Queda, Deus ins
ra trágica de agir do ser humano em determi
tituiu a pena capital por assassinato, o cri
ÇQ
nadas ocasiões. O ódio, a brutalidade, o cri
me máximo. Pois assassinar é tirar a vida da
De gana .riiiapii
capar r ssmi
me, o egoísm o e a tendência para ferir até
pessoa criada à imagem de Deus (Gn 9.5,6).
moner:rz -s -,:l
aqueles que amamos, fazem sentido para quem
T ia go aponta a incoerência de bendizer a
que antaruffliFt
encontra a identidade do ser humano em algo
Deus e, com a mesma língua, am aldiçoar
q ç je tsianestm i
bruto, distante e desprovido de raciocínio.
“os homens, feitos à semelhança de Deus” (Tg 3.9).
casc, as timaE
E o b em ?
Mais marcante ainda é a meditação de Davi registrada em Salmos 8:
.TàjiiiBa Erioaq
àe cisdSatk C Di>7cJ3aC.S
É curioso que a busca do ser humano pelas origens gire em torno da procura pela ori gem do mal na humanidade. Poucos se sen
Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste,
tem estimulados a explicar o bem! Este. no
pergunto: Que é o homem, para que com ele
entanto, é muito mais difícil de explicar que
siymiütiiiDi::
te importes? E o filho do homem, para que
e rre"jsaiaaí- lbr;iii
o mal. Se as raízes de nosso comportamen
com ele te preocupes? Tu o fizeste um pouco
to estão profundamente arraigadas em um
menor do que os seres celestiais e o coroaste de glória e de honra. Tu o fizeste dominar
“gigantesco e invisível octópode, que se con torce nas profundezas da mente” , então qual
sobre as obras das tuas mãos; sob os seus
é a fonte do amor? Qual a fonte da valoriza
pés tudo puseste (SI 8.3-6).
rsiiasu,, PergiTTilae: ""'I' jii
f azDtepci i i f c .1 ISSETIUS: pBl
ção da verdade e da beleza, do senso de res
t r a <2rrii:jr t :iiaii
ponsabilidade pelos outros, do altruísmo e
Hebreus 2 com enta esse salmo: “Tudo
da disposição para o sacrifício? Onde está a
sujeitaste debaixo dos seus pés. A o lhe sujei
fonte da curiosidade e cria-tividade do ser
tar todas as coisas, nada deixou que não lhe
humano? Onde está a fonte do pensamento
estivesse sujeito. Agora, porém , ainda não
e da razão, da habilidade e do desejo de in
vem os que todas as coisas lhe estejam sujei
vestigar as coisas? E com o explicar a consci
tas” (v. 8). O que vemos, continua Hebreus,
'.*"cn28$>.
3 I . - jC Í.
Úm
JüirtliKi;!
1D'2S'^ i StillIlDTfiü.ninT
ência universal que nos diz existir algo além
é Jesus. Jesus, que morreu e agora está co
de nosso mundo e que se expressa até nas
roado com glória e louvor. Pela sua morte,
r I
Jesus conseguiu conduzir “muitos filhos à gló ria” (v. 10).
'i',* ...-€rgií[r.JHDs- ::
culturas mais isoladas sob as formas de cul to mais diversas? C om o explicar o culto ao sobrenatural — ou a tentativa de aplacá-lo? E estranho que o crente seja inclinado pa ra o pecado. Mas o ser humano que rejeita a Deus percebe que cada tentativa de enten der a si mesmo o conduz inexoravelm ente ao desespero, causado p e lo en orm e vã o entre o que sente que deveria ser e o que é na verdade. A Bíblia é diferente. Sim, ela reconhece o pecado, mas destaca o fato de que devemos olhar para nossa origem e explicar nossa natu reza essencial com o oriunda de uma fonte anterior. Tanto é que a Bíblia insiste em que comecemos por Deus nossa busca por identi dade e afirmação — porque temos a imagem do Senhor, não a do macaco.
Nessa bela passagem do
n t
.
Deus reco
- ‘lèisriic € 'MCtn
nhece o abismo existente entre o destino pro
nicíssa itmagpnnn:"
posto ao ser humano e a realidade. N o
r«e'.js ::: crou;'"
n t
.
Deus também declara o valor do ser huma
IIuS. - " T lu S liJit-c
no. Ainda que pecadores, somos tão impor
sixiL. atí gtjid .D«e! á íJiiiora
tantes que Deus enviou seu Filho para que também participasse da condição humana (cf.
3ICC111125..
v. 14). Som os tão im portantes que Jesus
rjjcscai,: r s ia : as zrartjraB- lora
m orreu para libertar-nos da escravidão e restaurar a glória e o dom ínio a que nossa herança dá direito.
.iieSTlG S
1
sar "iu:-;ãrii::., *■
Zil*" c ZliZúU' illlL àt '1
J. B. Phillips parafraseia H ebreu s da
'«•ffisíts "«8:;'^
seguinte maneira; “ É evidente que por esse
í primeiira 3iS!:ii
m otivo ele [Cristo] não se tornou um anjo;
_C'r igis' jie apiciii
ele se tornou ser hum ano” (v. 16). O ser
r«-?"cai3i8 tiniigiriiüii
humano, na Criação, era especial. E continua especial hoje em dia.
í E '.a
Dtefzs ilhí
■”«ji:QDiiiiauu«ni'-38e
G ênesis 2 * 3 1
raaoios pnmeira-
IZI Conexão com a vida: Crianças
criou “homem e mulher” (v. 27). Foi ele quem
ic «S 2 confinado Deus ins-
Até mesmo crianças pequenas conseguem
projetou a sexualidade humana e, olhando
captar o conceito de “imagem e semelhan
para tudo que havia criado, chegou à conclu
isasssr^to. o cri-
ça”. Mostre uma foto de pais com seus filhos.
são de que tudo era “muito bom ” (v. 31).
ü airar a vida da Gn 9.5,6).
De que maneira a foto é parecida e de que
Por mais importantes que sejam essas coi
maneira é diferente das pessoas reais? De
sas, é evidente que o relato da criação do ser
a oie pendizer a ji-ui. arr.aldiçoar
que maneira as crianças são parecidas e de
humano, em Gênesis 1, ressalta duas men
que maneira são diferentes dos pais? Em cada
sagens. A primeira é esta: o ser humano foi
"iSTiça de Deus”
caso, as fotos ou as crianças são parecidas, de
criado para ter domínio. Deus repartiu sua
algum modo, com uma pessoa e diferentes
autoridade com o ser humano e, ao fazer isso,
de outras. Os seres humanos são também
deu-lhe o privilégio da responsabilidade.
a —«ecitação de
parecidos com Deus em alguns aspectos e diferentes em outros.
m s jaeLíS. obra dos
O manto do domínio recai sobre nós como a reversão dinâmica de tudo que pensamos que somos. Muitas vezes, sentimos desespe
as 3je ac firmaste,
Ajude as crianças a descobrir a maravilha
ro e impotência, que nos deixam sem vonta
tiari pue com ele
dessa semelhança. Mostre fotos de meninos
de para agir. E muito comum sermos toma
'iicinie— para que
e meninas brincando, estudando, fazendo
dos pela vasta impessoalidade das circuns
ücieae um pouco
alguma coisa, abraçando outra pessoa etc.
tâncias e vencidos pelo sentimento de que
isBaaiiE€ o coroaste
Pergunte; “ O que os meninos e meninas nes
somos incapazes de lutar contra a maré dos
: fcKSEc dominar
sas fotos estão fazendo e que Deus também
eventos, a qual não podem os controlar. Com
iiiáo»:: scc os seus
faz?” . Depois agradeça a Deus por ter nos
os modernos apóstolos do desespero, senti
dado mente para pensar, emoções para sen
mo-nos perdidos com o destroços no mar re
tir o amor e vontade para tomar decisões cor
volto. Mas a Bíblia insiste em que tem os
retas.
uma herança diferente. Uma herança da Cria
ie: sao—jc "Tudo
«es, -%i: o e sujei-
iisoij
não lhe
rerr.. au.".da não
üií esmeram sujeiinminua Hebreus, t- aigora está co^!ia 5!ja morte,
jiiitos tShos à gló-
j !sr. iDeus recoIB : áascro pro-
ção, que restaura nossa confiança até que
A imagem
possamos enfrentar e controlar as circuns
O retrato da criação do ser humano, em Gênesis
tâncias. Som ente Deus é nosso Mestre. E,
1, nos dias anteriores à Queda são nossa base
no seu plano, fomos formados para ter do
para a autocompreensão.
mínio sobre tudo.
D om ínio. Descobrimos coisas fantásticas
Certamente o pecado roubou-nos a pleni
nos versículos de 26 a 31. Por exemplo, o jogo
tude da experiência do domínio. O pecado nos
de palavras que Deus usa para falar consigo
escraviza. Mas o autor de Hebreus exclama
mesmo é fascinante: “ Façamos o homem à
que, por intermédio de Jesus, fomos libertos!
nossa imagem” , disse, e assim “à imagem de
(Hb 2.15). Libertos para experimentar de novo,
Deus o criou” . Aqui está a primeira indicação
na vida pessoal, o significado do domínio. Li
3r 3c ser numa-
da Trindade, a primeira sugestão, ainda que
bertos para viver acima das circunstâncias,
siBiaíi á c -mpor“iillhc para que
sutil, de que Deus é um, mas de alguma forma
reatamos nosso relacionamento com Deus.
também é plural em sua unidade. Nesses ver
Estamos de novo no controle.
miliiiafflüit
.'lio NT,
1I3I&- fiicmana (cf.
sículos, vemos também as raízes para a preo
irartEiâ c c e Jesus ffi escT2'.idão e
cupação cristã com a ecologia. A terra e todas as criaturas foram colocadas aos cuidados do
Os jovens e os adultos sentem estar no con
iiiiic a que nossa
ser humano. A nós, portanto, veio tanto a dá
trole hoje em dia? Conduza o grupo em uma
diva quanto a responsabilidade.
171 Conexão com a vida: Jovens/ Adultos
livre associação de idéias (sequência de su gestões sem parar para discuti-las ou avaliá-
iii.i - e r r e u s da
Nesses versículos, encontramos também
«£ Xíc por esse
a primeira declaração de que o sexo é bom.
las) em relação às seguintes perguntas: O que
timiOL u!~. anjo;
Lon ge de apoiar a antiga noção de que o
mais faz pessoas com o você se sentirem
16 . O ser
pecado original foi a relação sexual entre Adão
indefesas ou sem controle sobre as coisas?
snia. E continua
e Eva, Deus lhes ordenou: “Sejam férteis e
Depois de o grupo ter dado pelo menos dez
multipliquem-se!” (v. 28). Foi Deus quem nos
sugestões, pergunte: “Qual delas é mais difí-
32
• Ç O M EN TÁ R IO BÍBLIC O D O PRO FESSOR
cil no seu caso? Por que é tão difícil?”. De pois disso, considerem o texto de Gênesis 2 e a seguir o de Hebreus 2. Deus irá cumprir a promessa da Criação e em Cristo nos dará o domínio e a vitória sobre tudo que nos deixa frustrados.
criou” (Gn 1.27). Por ser reflexo do Criador, toda pessoa é importante para Deus. E, por carregar a imagem de Deus, vale até o preço
da Criação, imago dei [imagem de Deus], ex sente ao ser humano, porque o formou se gundo a sua imagem. Há uma longa história de discussões a res peito da natureza da “imagem de Deus” . Em que aspectos Deus fez o ser humano seme lhante a ele? Alguns sugerem que a chave para essa semelhança era a santidade original. Só que, mesmo após a Queda, a imagem conti nua (Gn 9.6; T g 3.9). E o n t deixa claro que
T u d o irjCalud CliUIL
da redenção. Assim, jamais poderemos julgar
Em locio o S »*», « et;
nós mesmos ou os outros como pessoas sem
é a .'■.LsTor.a; dãs c:r registro da .' & ,X l
valor ou desprezíveis. Trazemos em nós a ima gem de Deus. E somos importantes para ele.
Í6.9i. q tv jTidiicaiir
0 Conexão com a vida: Jovens/ Adultos
çâo. V E :. Gi" l í 36.1.9: 3 " : :
Imago dei. A outra mensagem da história plica nosso domínio. Deus pôde dar esse pre
concuz L> gr-SQ'piai: servarem cs iia!ailli”iii
Muitos cristãos têm baixa auto-estima. Isso
rado err Gernásis 1
pode ser resultado de críticas constantes dos
vida a seraar « issit Esper.i.t. CEsar.
pais, de fracassos pessoais ou de escolhas erradas no passado. Mas a baixa auto-esti
lo 2. •cer-:<2 S
ma não está em harmonia com o alto valor
humano e Cie
que Deus dá a cada indivíduo. Somos espe
sas
ciais. Para compreender o sentido de Gêne
palmer.tc Deus píarat ;». ; lajjrdji
sis 1 e 2. precisamos sentir o quanto somos especiais.
lu
pijií3í;i
várias necessinaicief :
Lembre-se asf aiii
Adão perdeu a santidade que possuía e que Pergunte a cada pessoa do grupo: “Cite
de dc Deus ésaiu® <
ela só foi restaurada em nós, por m eio de Cristo (Ef 4.24; Cl 3.9-11). Por isso a maioria
uma coisa de que realmente gosta em você” .
comparbb:,2'i'a; aaiira
dos comentaristas concorda em que a singu
Quando todos terminarem, pensem em como
apreciar as roíss*.
laridade do ser humano é a chave para com
esses traços são expressos no caráter de Deus.
preender a imagem. Somente o ser humano
Somos especiais em virtude de nossa seme
incluíam " o iia édc i olhos' . t í Dffli»
compartilha com Deus todos os atributos de pessoa.
lhança com ele: jamais devemos nos conside rar pessoas sem valor.
tomou as. nrru.iidífinic
Som os inform ados pela Bíblia de que Deus tem emoções, sistema de valores e ca
Outra sugestão: cada pessoa do grupo anotará três sucessos que teve na vida, desde
pacidade de escolha; que aprecia a beleza,
os três anos de idade até hoje. Depois com
USâT
demonstra criatividade, faz distinção entre
partilhara com os outros o que escreveu, e
xe-lhe tocos ts airaiinr
certo e errado, ama e até se sacrifica pela
cada um comentará com o cada sucesso se
lhes cham.ars£.
causa de outros. Somos informados também
deu por causa de alguma habilidade concedida por Deus e encontrada primeiramente nele.
de que Deus é uma pessoa, com identidade e individualidade. Esses atributos relacionados à pessoa dis tinguem a humanidade do restante da cria ção. De fato, os elementos de bondade en contrados no ser humano precisam ter sua fonte na semelhança de Deus. Com o é tolo o
Quando percebermos que fomos criados à imagem de Deus, iremos adorá-lo, louvá-lo e entender com mais profundidade a realidade de seu grande amor.
vasse e g_«arCíasB! r: bia que o ser auioa 'Ü3CilSiClClüillDlíi'
í
t *
19). Dees saisiiie taiuiHt
fazer esccil~i«2s. t»cir i proibida
larbiin
com.ese je se:.' ser hum-a'.:
w k
:>•; tmi
robô programaiac,, :ti
Gênesis 2
ser humano por buscar a raiz do mal na he
Em alguns círculos acadêmicos é comum a
rança das bestas e desprezar a explicação para
idéia de que Gênesis 2 é um segundo relato,
o bem encontrada na herança divina!
um tanto contraditório, da criação do ser hu
Mas esta é a mensagem da Palavra de Deus: o ser humano vem de Deus. Tudo que
mano. É verdade que Gênesis utiliza um re
possuímos e de que nos orgulhamos é nosso
lugar é dado o pano de fundo, e depois um
por causa dessa herança original dividida en tre todos os humanos.
aspecto é ressaltado com detalhes adicionais.
“ Criou Deus o homem à sua imagem.
sob o holofote. O guia turístico mostra o pa
imagem de Deus o criou; homem e mulher os
não essatra :'5M:ia«íiiimc
curso literário muito comum. Em primeiro
O coral canta para depois o solista aparecer norama geral de um mural gigante e depois
avaliação e Oc ísctiill sidade
g -k
: ssr "luii
G ênesis 2 • 33 •tsJlliemi i o Criador,
■p3is Deus, E. por
conduz o grupo para mais perto a fim de ob
dade com alguém de sua espécie, por isso
servarem os detalhes.
A d ão e Eva pertenciam um ao outro. E, fi
-m ie acé o preço
Tudo indica que isso ocorre em Gênesis 2.
iis tiiBtíiEíerTXDS julgar
Em todo o livro, temos expressões como “Esta
iiiE .
nalmente, Deus sabia da necessidade de co munhão entre ele e seu Criador — Deus. Por
pessoas sem
é a história das origens...” (2.4), “Este é o
isso agraciava A dão e Eva com sua presença
ür-iiDs .er- nós a ima-
registro da...” (5.1), “ Esta é a história da...”
sempre ao cair da tarde (Gn 3.8).
iDonansas para sle.
(6.9), que indicam o início de uma nova se
C ada um desses atos demonstra com o
ção. (V. tb. Gn 10.1; 11.10,27; 25.12,19; 36.1,9; 37.2). O cenário da Criação é prepa
Deus estava de fato preocupado em satisfa
:::;u jjco-estima. Isso
rado em Gênesis 1, e então o autor nos con
com o esse ser, criado “ à sua im agem ” , era
"tica* c o ra n te s dos
vida a sentar e assistir à peça.
especial para ele. O Éden foi projetado para
Adultos
:«ats ; . de escolhas
Especial. Observando de perto o capítu
s : r»:Liiu auto-esti-
lo 2, vemos muitas evidências de que o ser
"iiiii
o aho valor
humano é de fato importante para Deus. Es
líiraiaiLic Somos espe-
sas evidências podem ser encontradas princi
: susreao de Géne-
palmente nas passagens que relatam com o
i,"icr - a ^jrsto somos
Deus plantou o jardim do Éden para suprir as várias necessidades da personalidade de Adão. Lembre-se de que a própria personalida
:«ii! S,; 3"-pc: "Cite
iiw 3DSE. err. você” , “nerser- em como aaraaer de Deus.
; k Pe "lo sa seme-
i»Eir;ic!s- "«üs conside-
de de Deus estava espelhada em Adão. Este com partilhava com Deus a capacidade de apreciar as coisas. Por isso as plantas do Éden incluíam “todo tipo de árvores agradáveis aos olhos” (v. 9). Deus sabia que o ser humano
zer todas as necessidades do ser humano e
que Deus continuasse a revelar sua natureza constituída de amor.
0 Conexão com a vida: Jovens/ Adultos Discuta este ponto: a forma em que o Éden foi projetado revela muitos aspectos pelos quais o ser humano reflete a imagem de Deus. Conduza o grupo a um exame de Gênesis 2.4-25, a fim de buscar conclusões a respeito da natureza de Deus, bem como evidências de seu amor expresso na forma em que pro jetou o Éden para satisfazer as necessidades humanas.
não estaria satisfeito sem trabalhar, por isso tomou as providências para que A dão culti
H á muitas formas pelas quais podem os
; itísiwa do grupo iff'»«sí aa •-nda. desde
vasse e guardasse o jardim (v. 15). Deus sa
thi::iiig. Depois com-
usar sua capacidade intelectual, por isso trou
,33* escreveu, e
xe-lhe todos os animais “para ver como este
esí ,;:aiS:. sucesso se
lhes chamaria; e o nome que o homem desse
íuniidadfc concedida
a cada ser vivo, esse seria o seu nom e” (v.
nele. ffliuim ncir-i^s criados
fazer escolhas, por isso colocou uma árvore
í BiÉiiiiii®i-'ic. «suvá-lo
proibida no jardim e ordenou-lhe que não
Bíblia ainda se importa com conosco: “Sa
liidiiiaauae i realidade
comesse de seu fruto. Esse ato diferenciava o
bemos que Deus age em todas as coisas para
ser humano, de uma vez por todas, de um
o bem daqueles que o amam, dos que foram
robô programado, pois exigia capacidade de
chamados de acordo com o seu propósito”
IRiflaipmiac síaio.
OnHUgac ac ser hu-
■■■» aiiniilliccã um re-
imuB;. iL~ [primeiro
uimifflicjj, «I láeoois um
íuamiiilliiiie ad cionais.
:: .iciiiiisEi. aparecer laiiuicri'.Tiastra o pa-
II piiaai» ê depois
bia que o ser humano tinha necessidade de
19). Deus sabia que o ser humano precisava
corresponder ao testemunho do lugar espe cial que o ser humano ocupa no coração de Deus. Por exemplo, podemos adorá-lo, eco ando assim a admiração do salmista: “Que é o homem, para que com ele te importes?” (SI 8.4). Podem os tam bém receber conforto. O Deus cujo cuidado é evidente nesse trecho da
avaliação e de escolha. Deus sabia da neces
(Rm 8.28). Deus ainda faz planos como dá
sidade que o ser humano tinha de ter intimi
divas de amor para aqueles a quem quer bem.
34 • C omentário
bíblico do professor
T c s a g r a iJ c
h est
-auilher inKacr ac
’ 'j",iC ian riiffin iiD » * iiiii!:
e is D r iic 3 £ E t e s e : is các
3 0 ie a
«:
:cr~ aipaimc. raiaB : ;::ir - iic
iia s L ffi a n iia ii
3 ic ó ie 5 c a n jiio a »
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qiuuê -Jígoics
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2 —IeJ^ler aasiigcmiii 3C
"".lâ. uill(3i{;
âilOuuSrr ”|luiÊ I
:tUlúJ
P i r a ffluimir
e - ~Á\C iffiorird ~r;£!5:ünt
“íiorniiKiiT.
••^.*€rcr s íüih:. Po «... •criçi.tóanitc icsiroí: j£ii2 31 '‘ihMniifüriT;,, ■ ■ .rn— toiu B*ú'ía:
^ Podemos também adquirir segurança: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm
pergunta que geralmente fazemos a respeito do Éden é: “ Onde ficava?” .
8.31). Quando Deus declara que se importa
Dois dos rios mencionados no texto bíbli
conosco, nenhuma circunstância p od e nos
co são bem conhecidos. Isso levou os estudi
derrotar. O domínio — outra uma dádiva de Deus — é nosso.
osos a sugerir uma localização um pouco ao
Vida nova. O relato de Gênesis deixa mui
norte da Babilônia. Outra possibilidade seria logo ao sul, próximo do Golfo Pérsico.
to claro o fato de que o ser humano é uma
Ainda que os arqueólogos concordem em
criatura especial, não um ser cuja carne foi
que o Crescente Fértil seja o foco das civiliza
formada a partir de um bruto, com um toque
ções mais antigas e desenvolvidas, hoje não
de semelhança acrescentado posteriormente.
há meios de estabelecer com exatidão a loca
A imagem de Gênesis 2 mostra Deus ajoe
lização do Éden.
lhando-se carinhosamente para dar forma ao
Mulher. Quando retornamos ao texto bí
barro fresco e soprando do próprio ar na es
blico, o foco permanece em Gênesis 2 e em sua mensagem.
cultura — “e o homem se tornou um ser vi-
irriiuiiswü ;
Pret?;*r —eae e ~ieaiHK
,s;;:it
Et
" er~.
'.C
Zmz.li
—iieaiTict,'
vente” (v. 7). Tanto a dimensão material quan
Uma das mensagens principais diz respeito
to a imaterial da personalidade humana pro
à identidade feminina. O assunto preocupa a
d e - 35 ca3ce;fc¥
vêm de Deus, resultando em uma combina
maioria de nós hoje em dia, e com razão. Na
ção singular. Essa combinação irá persistir por
igreja e na sociedade, a identidade da mulher
encorsiEacba riia —.,” iíí " S 2 D«_: a «aiiuDi;
toda a eternidade, quando finalmente com
é ofuscada por uma variedade de mitos. N o
partilharemos tanto a forma quanto o cará
conceito popular, as moças muitas vezes são
ter de Cristo, que une Deus e o ser humano
vistas como mais frágeis que os rapazes, com
por meio de sua Pessoa.
auto-estima mais baixa e com menos motiva
Éden. Destaca-se no Éden o cuidado que
ção para alcançar grandes objetivos, sendo por
Deus teve no projeto do jardim e o que este
isso menos agressivas e, certamente, menos
nos conta a respeito dele e de nós mesmos. A
analíticas. Interpretações equivocadas do tex-
2 ’.-r:cê jíBidH '»
1 - D e" "ui
iniiiagiiOT
res5XT"Cii£ a» jHiifQia
z-e b-A'.'® isiiuisaiirü' OU~DS
G ênesis 2 • 35 to sagrado têm levado alguns a declarar a
testemunho da identidade essencial da mu
mulher inferior ao homem. Mas esses supostos
lher e em relação ao homem;
fundamentos religiosos não somente violam o espírito de Efésios 5 — texto em que a condi
E s ta , s im , é o sso d o s m e u s o sso s
ção de cabeça (do homem) é associada não
e c a rn e d a m in h a c a rn e !
com direito, mas com responsabilidade de amar
E la s e rá c h a m a d a m u lh e r,
como Jesus amou — como fogem das impli
porque do homem foi tirada (Gn 2.23).
cações contidas no relato da Criação. O que vemos em Gênesis? Primeiramente
Quando desejou comunhão, Deus criou o
a mulher designada para preencher o profun
ser humano à sua imagem. Mas quando a
do vazio na vida do homem ( “Farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda” Gn 2.18). Para suprir essa necessidade, Deus re solveu não recorrer novamente ao barro. Se o fizesse, o homem poderia pensar mais tarde que a mulher, por ser segunda criação, era inferior a ele. Por isso Deus fez A dão dormir e, enquanto este descansava, tomou uma cos
pessoa que Deus criou teve necessidade se melhante, Deus lhe deu um presente ainda maior. A mulher, tomada da carne viva do homem, é muito mais que um reflexo do ho mem: ela compartilha totalmente a identida de do homem. N o testemunho registrado no N T,
a Palavra de Deus eleva o homem e a
tela do homem. Realizando um grande mila
mulher ao topo da criação. Juntos, como co-
gre, formou Eva a partir dessa costela. Quan
herdeiros escolhidos e objeto precioso do amor
do Deus trouxe Eva para Adão, o homem re
de Deus, compartilham o domínio proclama
conheceu-a, e as palavras do versículo 23 dão
do pelo Criador.
resp>eito ithi.üics "v 'jEzco bíblií
!
0 !C2ii.:
"Tijuco ao
: ;::3r.:s : : c : r~ jc m e m
ü
Dicas para o ensino
05 estudi-
Prepare
rnr;: >-áòs dvUiza-
r«>i»:iii8.'iiC£:,: boje não o a o c ã o a loca-
Leia e medite sobre o salmo 8, fazendo do versículo 9 sua palavra final de louvor. Explore
r'iaii” ic.'í io texto bí-
1. Leve o grupo a compartilhar “uma coisa que realmente gosto em mim” ( “Conexão com a
iit: 3ii£r"its;5 2 e em
vida” , p. 32). Depois de todos se manifestarem, pergunte: “Está certo a gente gostar de coisas em nós mesmos? Por quê?” . Explore em seguida o conceito de imago dei.
riiriapiifc áe respeito ■asaur®: preocupa a
ilÍE:„
i
ra z ã o . N a
iiiarÉiüBOé ca mulher
2. Você pode elaborar um teste do tipo “falso ou verdadeiro” para saber se o grupo enten deu os conceitos de Gênesis 2. Por exemplo: “A verdadeira identidade do ser humano é encontrada na Criação, não na Queda” ; ou; “Faz pouca diferença defender a posição criacionista ou a evolucionista da origem humana” .
KiC iaJit õ s — ito s . N o
.'jffi? twaiisas vezes são
Desenvolva
3UB' m -apazes. com
1. Defina “ imagem e semelhança” e “ domínio” para o grupo (v. “Visão geral” ). Faça uma
:rjir ~itr~.05 motiva-
breve preleção sobre a origem do bem no ser humano. Discuta a questão: “C om o a Bíblia
se n d o p o r
responde às perguntas para as quais os evolucionistas não têm respostas? C om o a verda
twaiiriiiPiPBi", menos
de bíblica ajudará o cristão a se aceitar e ter boa auto-estima e a ter bom conceito dos outros?” .
»";3llfflnnrii::.;aóãs do tex-
36 •
C
o m en t á r io b íb l ic o d o p r o fe s s o r
2. Você pode também propor duas questões à classe e fazê-los trabalhar em grupos de
B u M o ro á r I
quatro pessoas para achar as respostas em Gênesis 1.12— 2.22: 1) de que forma o projeto de Deus, no que diz respeito ao Éden, revela aspectos dos seres humanos semelhantes aos dele? (v. p. 32, Especial” e “Conexão com a vida” ); 2) de que forma Gênesis 2.20-23 influencia a visão cristã a respeito da mulher? Depois que os grupos concluírem a tarefa, faça-os contar suas conclusões a toda a classe.
Aplique 1. Recapitule o “Explore” 1. E correto reconhecer o bem que há em nós, pois sua fonte é Deus. Peça a cada pessoa do grupo par revelar mais alguma coisa de que gosta em si mesmo. Depois, para concluir, conduza o grupo a orações em frases simples, em que cada um agrade cerá a Deus a dádiva de ter a imagem dele, a qual é a fonte do bem na humanidade e confere valor a cada pessoa. 2. Recapitule as três formas sugeridas pelo autor para o cristão corresponder ao ensino da imago dei em Gênesis. Descreva cada uma e peça a cada aluno para contar como se sente por
iiirtiics- :ic sicr THiiuiini ••a ric: wieímintiiiticu.. " uTu z
lüü
síe:'’."'ai.3tfErr M scnmi
saber que Deus compartilha sua imagem e semelhança com ele e que é especial para o Senhor. Conclua com uma oração, dando tempo para quem quiser expressar-se com louvor a Deus.
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A,ante. fi' as; jtgBDiniiiíiüii
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ir firr gr-pos de r;iiMr zr^jeto de
Roteiro de estudo 3
flia r * aos dele?
Gênesis 3 e 4 A MORTE REINA
>Z3 ãáuencia a i t o ã a a classe.
fonte é
Visão geral
Comentário
agrade-
Gênesis 3 registra a destruição da imagem
Já vim os essa idéia em Gênesis 2. Com o
TCaciie e confere
idílica do ser humano no Éden. Com um sola
propósito de dar ao homem a liberdade de
vanco repentino, a harmonia da criação origi
ser moral responsável, Deus plantou certo tipo
ler =f2 ensino da
nal é lançada em confusão, uma cacofonia
de árvore no centro do jardim e ordenou que
;inc se sente por
selvagem de sons, na qual se ouvem tons de
não comesse dela. Com a ordem, veio a ad
u rara o Senhor,
raiva, inveja, orgulho, desobediência, assassi
vertência acerca das conseqüências: “ Porque
nijuar a Deus.
nato e as agonias interiores da dor, da vergo
no dia em que dela comer, certamente você
nha e da culpa. O ser humano criado por
morrerá” (Gn 2.17).
ta fir- i mesmo. ac£
Deus com o pessoa sustentava em si a fonte
A opção de comer não era nenhuma ar
do bem. Agora, depara com a fonte do mal.
madilha, nem mesmo um teste. Visto que a
Gênesis 3 descreve a Queda, e Gênesis 4
intenção de Deus era que o ser humano fosse
nos ajuda a entender suas conseqüências e
criado à sua imagem, a árvore era uma ne
as implicações da morte espiritual, que cra
cessidade! N ão há dimensão moral no robô,
vou suas garras na humanidade.
que só pode reagir ao programa criado p e
N o entanto, até mesmo essa mensagem
lo fabricante. O robô não tem capacidade pa
tenebrosa é iluminada pela promessa gerada
ra criar sistemas de valores nem habilidade
no amor contínuo de Deus e pelo primeiro
para escolher entre o bem e o mal ou entre o
sacrifício da história.
bom e o melhor. O ser humano só seria se
Q Pecado. Há três palavras básicas para “pe
zer escolhas morais e oportunidade de esco
melhante a Deus se tivesse liberdade para fa cado” em hebraico. Cada uma pressupõe a
lher, não importando o tamanho do risco que
existência de um padrão de justiça estabele
tal liberdade envolvesse.
cido por Deus. Uma delas, hata'. significa
Adão e Eva por certo passavam todos os
“errar o alvo” ou “ficar aquém do padrão
dias pela árvore, obedecendo com alegria ao
estabelecido por Deus” . Pesa’ é geralmente
Deus que conheciam e em quem confiavam.
traduzida por “rebeldia” ou “transgressão” ,
Até que um dia, a terceira personagem en trou em cena.
e indica revolta contra o padrão. ‘Auion, tra duzida por “iniqüidade” ou “culpa” , signifi ca “torcer o padrão ou desviar-se dele” . O Salmo 51 é a declaração mais significativa do AT
acerca da natureza do pecado. Essas três
palavras hebraicas são utilizadas nesse sal mo, que se constitui na grande oração de con fissão de pecados de Davi.
S a ta n á s A Bíblia descreve a existência de um exército de seres vivos e inteligentes, possuidores de in dividualidade e personalidade, denominados anjos, termo que significa “mensageiros” . Al guns rebelaram-se contra Deus, e foi nessa re belião cósmica que o mal teve sua origem.
Qj] Estude Gênesis 3 e 4 mais detalhadamente em um bom comentário bíblico.
Dessa fonte vieram os demônios, sobre os quais lemos em ambos os Testamentos.
38 • C omentário
bíblico do professor
N o topo da hierarquia dos anjos rebeldes está Satanás. Há uma interpretação que iden
com Deus não poderia estar errado, não é verdade?
tifica Satanás com o Lúcifer de Isaías 14.12,
Em último lugar, Satanás apelou para os
cuja rebelião é descrita de forma vivida:
iií : ■'íH':)ir” iic 3i: «£.! ;iiisniL:r;:iii.: ■ j:n c s á is n a rra ic
sentidos. O fruto da árvore era “agradável ao paladar, era atraente aos olhos” (v. 6). Com o
ZiC stóT ^luiTüui
Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima
algo de aparência e odor tão agradáveis po
".ficini. EnitSHiDs riitiíí
das estrelas de Deus; eu me assentarei no
deria ser ruim?
*
monte da assembléia, no ponto mais eleva
Seduzida pelo tentador. Eva tomou sua
do do monte santo. Subirei mais alto que as
decisão. Rejeitou confiar em Deus e em sua
mais altas nuvens; serei como o Altíssimo (Is
sabedoria e, como Satanás lhe propôs, deci
14.13,14).
diu seguir a própria vontade e rejeitar a de
A rebelião contra a ordem estabelecida
i:;. ::iiisiriaimiffl
“ o n z is isir*. ãUiasK ■Ji.^riSllu5
âllu.
Deus. Em seguida, ofereceu o fruto a Adão,
IlC
".Ujg
que também o comeu.
ji— iii-^roc.
[7T Conexão com a vida: Jovens/ Adultos
■'■ití
saniiHiiranaiürioi;;
implicou juízo divino, e Lúcifer, com um gran de número de seres angelicais que o segui ram, foi julgado e sofreu queda titânica. O nome de Lúcifer foi mudado para Satanás, e de sua arrogância nasceu um ódio interminá vel contra Deus. e de seu povo, que surgiu no alvorecer da his
de outros cristãos? O que me tentava era de sejável, agradável? O que estava me tentan
servar as estratégias do tentador. Primeiramen te, isolou Eva de Adão. Tirou do casal a pos sibilidade de fortalecim ento mútuo para a
inra:'' jriiii-Hesrsauí 3
gam à memória de forma bem definida, em detalhes, então devem fazer-se estas pergun tas: “Eu estava sozinho(a) ou na companhia
A tentação (Gn 3.1-7). É fascinante ob
in n -ix jrd ic
r.:ir" ii;. riü:
Peça às pessoas do grupo que pensem em uma situação na qual foram tentadas e a tra
Foi esse ser, esse grande adversário de Deus tória do mundo disfarçado de serpente para tentar Eva.
dí! iillllii/íi;!!
do dava a impressão de conduzir a uma coi sa boa? O fato ou situação que me tentava
‘" a rittfüü “ r
1 '■
‘
.irja iii::.,
mc Hitiüía
z z r -c
•uJiiraiifflinos: ;
r~iâi3er"
TM
não parecia tão mau assim, ainda que eu sou besse que não era a vontade de Deus?”. Discutam esses aspectos relacionados
jiaacaiuu:.
com a tentação pessoal Depois de comparti
■'tòCíâ.,
escolha do bem (v. Hb 10.24,25). A seguir,
lhar algumas experiências, trabalhem em gru
“ icnE i :;ii:r
lançou dúvidas sobre a motivação de Deus.
po no desenvolvimento dos “Cinco princípi
r? Auiiàn: zjaassiiinniii.
N ão teria Deus uma intenção egoísta naque
os para vencer a tentação”.
“ itriiít : 3Utíí m
contesta o que Deus dissera. Deus advertira
Depois que Adão e Eva fizeram sua esco
ah; i suft iiCHiiae ■xiriii ■TiiiDr diiqima
acerca da morte, mas Satanás declarou pe-
lha e comeram do fruto proibido, repentina
zac. í;:i ciiuiric. mi*.
remptoriamente: “Isso é mentira!” . Agora duas
mente perceberam o que haviam feito. Agora
"icoc.. ''^insiinc,, ■3
posições opostas estavam diante deles, e teri-
sabiam o que era o bem e o mal! Mas, dife
raiúi: ínrTi. ■•'ic ^m i
am de fazer a escolha.
rentemente de Deus, seu conhecimento veio
la restrição? (Gn 3.4). Em seguida. Satanás
X Sicr tlcic.
Satanás também chamou a atenção de
de uma experiência pessoal — a de fazer o
'
Eva para objetivos desejáveis, artifício comum
mal. Com os olhos arregalados, olharam um
~ “iiffiiin:.:ri£ m a: "iiuiini,
chamado de “ética situacionista” : não pense
para o outro e, pela primeira vez, desviaram
que os meios utilizados para atingir um fim
o olhar, envergonhados.
implique necessariamente desobediência a
Morte. Quando Deus plantou aquela sim
Deus. Aja somente após julgar os resultados
ples árvore como testemunho da liberdade do
pretendidos.
ser humano, advertiu: “N o dia em que dela co
Satanás também lhe apresentou as van
mer, certamente você morrerá” (Gn 2.17). Esse
tagens: “Deus sabe que, no dia em que dele
dia chegou. Agora a morte começava a reinar.
comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como
E importante notar que no conceito bíblico
Deus, serão conhecedores do bem e do mal”
de morte está implícito muito mais que o final
(v. 5), E claro que se tornar mais parecido
da vida física. Morte, na Bíblia, não é somen-
: j!:
ri: ‘"sinadc dü: “ ii-nrii:,. iaunoiii »
,
-''hlj;: jO„iw*rT11L 2 '^.1
iHii ji:::rTPJL. r :: '<\í
4ao«‘«'rTK!naiL. it:.iF"iairr2 tteí-íiuíii::
jr* amiiirar
G ênesis 3
1 sBa«X). nao e
e
4 • 39
te o retorno do corpo ao pó, mas também a
ponto de vista da Bíblia acerca do pecado
terrível distorção da ordem divina. Morte sig
como morte espiritual é o correto. Entregue
acieSnau para os
nifica distorção da personalidade humana, a
os jornais e separe a turma em grupos de
a "agraLÍável ao
dois
Como
deform ação dos relacionamentos, a aliena ção do ser humano de Deus e de seus cami
agradaveis po-
nhos. Efésios descreve assim o estado do ser
na humanidade.
k"
6
Eva icTiou sua
OU
três, para que localizem, em alguns
minutos, evidências do impacto do pecado
humano distante de Cristo: “Vocês estavam
Depois que os pequenos trocarem suas
mortos cm suas transgressões e pecados, nos
impressões, peça para alguém ler em voz alta
D e s e em sua
quais costumavam viver, quando seguiam a
“ic prapòs. deci-
presente ordem deste mundo e o príncipe do
: ■£ recitar a de
poder do ar, o espírito que agora está atuan
o zurc a Adão,
do nos que vivem na desobediência. Anteri-
Romanos 5.12-21, e outro, Efésios 2.1-3. Em seguida, peça que opinem como o cris tão poderá defender e explicar o ponto de vista bíblico do pecado a um cético.
ormente, todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa car
lumcna/ .Adultos
®ui£í p63T.ia.Ti em r:.hidJwiiiajte^h-w. £ a tra em
s = s perguncofnpcnhia
M xriL^.c era de-
'jaccc -ne lentan-
ne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Com o os outros, éramos por natureza mere cedores da ira” (Ef 1.1-3). Romanos retrata o reino universal da morte e do pecado e con clui: “Não há nenhum justo, nem um sequer” (Rm 3.10; comp. v. 9-18). As implicações do pecado do primeiro ser humano são descritos em passagens bíblicas
iiiaúnir r .ima coi: 3ijtf —ae tentava
com o Romanos 5.12-21. Adão fora criado à
aiüiiix - j£ eu sou-
ela, a morte. A personalidade humana tomou-
imagem de Deus. Então veio a escolha e, com se distorcida e confusa. A imagem de Deus, embora ofuscada e desvirtuada, ainda perma necia. Mas o ser humano era governado pela morte e por tudo que esta implica. Que heran ça Adão passaria adiante à humanidade? So mente o que ele mesmo era. Adão gerou um filho à sua imagem: um filho que, como ele,
lÍESBrair' sua esco-
tinha valor e dignidade em virtude da semelhança
lihiúD repcntína-
com o divino, mas que, como ele, vivia aprisio
.'liara ssao. Agora
nado. “Portanto, da mesma forma como o pe
r
cado entrou no mundo por um homem, e pelo
Mas, dife-
ininiesa~aento veio
pecado a morte, assim também a morte veio a
— 2 áe fazer o
todos os homens, porque todos pecaram” (v.l2).
íiiss;, 'ãíir.ararr. um
A história da humanidade é o registro tenebro
5-«ET desviaram
so do reinado da morte, e está aí como teste munho, ainda que sombrio, da verdade de Deus.
n iM aquela sim-
Deus advertiu a Adão que isso ocorreria, e de
)i-jff Prerdade do
fato ocorreu. E o que Deus nos diz hoje, seja
ir®r-, que dela co-
«Gn 2 17). Esse
como advertência, seja como convite, certamen te se tomará realidade também.
:iriec3va a reinar. 3 isarioeito bíblico
Manifestação da morte. A o estudar a men sagem de Gênesis 3 e 4 é importante lem brar que cada detalhe foi ali inserido propositadamente. A intenção parece clara nesses capítulos: Deus quer que entendamos a serie dade do pecado e a realidade da morte espi ritual. A série de eventos incluída no relato oferece uma dem onstração inequívoca do princípio da morte agindo na experiência hu mana. • Vemos a morte na vergonha repentina que A dão e Eva sentem quando percebem que estão nus (Gn 3.7). Nos dias de hoje, as pessoas “maduras” defendem a nudez públi ca como algo moralmente neutro. “ O mal está nos olhos de quem está olhando” , é a frase que usam muitas vezes para atacar qualquer um que lhes faça objeção, não percebendo como essa desculpa de fato condena os de fensores dessa posição. O mal está de fato nos olhos de quem está olhando, não na cri ação de Deus. Mas desde a Queda, o olho é mau! • Vemos a morte expressa quando o pri meiro casal tenta fugir de Deus. Apesar de ter conhecido o amor de Deus, a consciência de culpa os afastava dele. Por isso, tentaram se esconder (v. 8,9). • Vemos a morte no fato de A dão rejeitar a responsabilidade pela sua escolha. Tentou transferir a culpa, primeiro para Eva, e d e pois até para Deus. “ Foi a mulher que me deste por companheira que me deu do fruto
0 Conexão com a vida: Jovem/ Adulto
da árvore, e eu comi” (v. 12).
ipamB» qoe o final
Leve vários jornais para a classe. Diga que
• Vemos a morte na condenação da terra
li,iinK. € somen
um amigo pediu a você que provasse que o
em virtude da ação do ser humano (v.17-19).
40 • C omentário
b íb l ic o d o p r o fe s s o r
• A maior evidência de morte está no ódio de Caim, cuja amargura o levou a assassinar
houve sacrifício, e sacrifício nos lembra de Cristo.
o próprio irmão Abel (Gn 4.8). E^sa tragédia
Encontramos esperança quando Deus pro
deve ter penetrado fundo nos corações de
cura o casal pecador. O pecado distorce a
Adão e Eva, pois era conseqüência da esco
imagem de Deus em nós, erguendo uma bar
lha deles. Os pais com certeza devem ter cho
reira sombria. Por conseguinte, não queremos
rado com muitas lágrimas aquele corpo iner
nos aproximar. Deus, porém, vem ao jardim
te, sabendo que o sangue dele estava nas mãos do filho mais velho.
tarde Jesus veio ao mundo para buscar e sal
• Vemos a morte na civilização surgida
v.M >eKn' ouii' jr" .siiTOc* jn m ca i ;r iiiiisiii raac, r «eaiffmiiiii jripc .X uimiit
Z»sm auK;
do Éden e procura Adão, assim com o mais
""'laiTinpiiiiic «la ~'3s .TieawciiBis: ; ,m ii
var os que estavam perdidos.
quando a família do ser humano cresceu e se
Encontramos esperança na promessa di
multiplicou. Lameque quebrou o padrão ho
vina de que um descendente da mulher iria
mem/ mulher que Deus havia estabelecido:
destruir a serpente. Aqui também vislumbra
“Eles se tornarão uma só carne” (Gn 2.24).
mos a expectativa pela Encarnação e a vitó
N ão somente cometeu bigamia com o tam
ria do Salvador sobre a morte.
■TIIII» IBBi;;
" a : puKütiHmiio .ciaarüiBjniiit .ciiii
JSS .TnilBlBIZB
guir alguns conceitos teológicos introduzidos
jeritnrjmr imziEr pcn llm ipiKar :
N a verdade, não precisamos de muitas
nesses capítulos. N a verdade, é difícil encon
sicjairiio' «M J
provas. As manchetes diárias dos jornais são
trar na Bíblia capítulos que contenham tan
Jrairr iwaer :: ,i
tas verdades básicas, ainda que embrionári
se x ir : saillmr aliwriimai:: iBniii
bém justificou com audácia o assassinato de um homem que o havia ferido.
testemunhas dessa verdade bíblica. Nossas
Também encontramos esperança ao se
escolhas erradas, a culpa e a vergonha que
as, a respeito de nós mesmos no universo de
carregamos, a forma com que ferimos e pre
Deus — universo que também ajudamos a
judicamos os outros, tudo isso é prova cons
formar por meio do pecado.
tante e sempre presente do que perdemos no Éden.
é o pecado humano. O conceito será desen
É verdade, agora o ser humano conhece o bem e o mal!
vras serão usadas para descrever a perversão
Com aquela primeira escolha, a capaci
Pecado. Um dos tópicos introduzidos aqui volvido ao longo do
AT
e do
n t.
Muitas pala
Há um conjunto de palavras que descreve
perdida. Conhecemos o bem, mas somente
o pecado como “ errar o alvo” ou “ficar aquém do alvo” .
JUSSCIlÍBSli
3 ü ii
■ n;iir*iiii
j~.a Tisuiiatiipa: a»; ■(
que o pecado trouxe à experiência humana.
dade de conhecer o que é de fato bom foi com o ideal, um desejo ardente que temos.
F
.»£ ; ;iuB' i miii; 3H-IC ;»» 'iiiasBai,
■ fc iri,
ac
TTiiciatnraii'
Zítes,. • » ;:s
ac» :::;
-« sn E »
« a illl
"•aiiLS 3» a»e”as.;:
Conhecemos o significado do mal muito mais
Outro grupo de termos bíblicos descreve o
intimamente. E concordamos com Paulo no
pecado como ação intencional, escolha cons
_ L ' ' E a sh
seu lamento: “N ão entendo o que faço. Pois
ciente de coisas sabidamente erradas. Temos
a sa .
não faço o que desejo, mas o que odeio” (Rm 7.15).
nesse grupo “transgressão” , “desviar-se” e “re
Pd
beldia” . Ambas as idéias estão presentes em
ü iQ ': “ a x a n a
Quanto mais tempo vivemos, tanto mai
Gênesis 3. A d ã o e Eva ficaram aquém do
s c iiTt í :
or é a percepção de que perdemos o paraíso.
que Deus esperava deles quando decidiram obedecer a um desejo justificado pela razão,
a ;:::. E
Recuperando a esperança
em vez de obedecer à ordem divina.
aaiB -iic it jn d iic a ::
Assim, os capítulos 3 e 4 de Gênesis re Apesar de estar entre os capítulos mais mar cantes da Bíblia, Gênesis 3 e 4 não nos dei
sumem a dificuldade humana e, por conse guinte, o dilema humano. O pecado não só
xam sem esperança. Encontramos esperan
nos cega e afasta o bem para além de nosso
ça quando Deus veste o casal com roupas
alcance como também distorce nossa vonta
feitas de peles de animais, a primeira indica
de, levando-nos a desejar e escolher o que
ção de que é preciso haver derramamento
sabemos que é errado. Perdidos em sua im
de sangue para que haja redenção. Esse pri
potência diante do pecado, o ser humano nem
meiro derramamento de sangue mostra que
mesmo deseja ser verdadeiramente livre!
d e s ' .3im iain - s a i: ii :m
lu iia ip iiá c :s
:s
aiia a» n e iic »
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.ç r e s laJltiuEi a n e i,
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T-itâlSitc -ifc TluOi:: lllii a c r ^ r iú t í
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G ênesis 3 e 4 • 41
c TCS5 iembra de
jjanicr' Deus proníicatén? datorce a igiunasiâD uma barmsi: Eãt- crerem os r„ «er- ao jardim asHir" como mais
jara Duscar e sal:is. *iii oíomessa di:iK t£. mulher iria ir ’ir«e~ .islumbra-
3T-.açàc e a vitó-
:riE.. (ei9c»e''3riça ao seaiicss mmoduzidos liB., i d.fiai encon-
L
“j â m
T â ll-
!. j j r embrionárie » . sjrsívierso de jDcr- 2"-damos a
0 Conexão com a vida; Crianças
consegue dominar a si mesmo. Elstamos pre
Use um simples quadro-negro para ajudar as
parados para cuidar de nossas necessidades
crianças a visualizar os dois aspectos do pe
físicas, não das necessidades mais profundas
cado. Desenhe uma linha reta dividindo o
do coração. O pecado distorceu o tecido moral
topo de uma montanha. Isso representa o
do nosso universo, e somente recorrendo à
que Deus quer que façamos. Desenhe algu
capacidade de transformação que Deus tem
mas pessoas tentando alcançar o topo da
o ser humano pode ser salvo.
montanha, mas sem chegar lá. Desenhe ou
Salvação final. E proveitoso seguir as pe
tras pessoas descendo a montanha. Expli
gadas da história do pecado ao longo da Bí
que que, às vezes, tentamos fazer o que é
blia, porque descobriremos a solução final. O
certo, mas não somos capazes. Outras vezes,
sangue de Jesus conquistou o perdão para os
não queremos fazer o que é certo e, proposi-
atos pecam inosos intencionais. Para nossa
tadamente, tomamos a direção errada. Deixe
impotência, a presença do Elspírito Santo traz
que as crianças mencionem situações em que
sabedoria e poder renovado. Para o destino
tentaram fazer o que era certo. (“Eu estava
final, a ressurreição promete remover os últi
para limpar o meu quarto, mas esquecí”) e
mos vestígios do pecado. Até mesmo a terra,
situações em que de forma consciente deci
que também está sob maldição (Gn 3.17),
diram fazer o que era errado ( “Papai me dis
será renovada. Uma passagem poética do nt
se para voltar para casa, mas eu estava me
revela-nos que a criação aguarda em ardente
divertindo tanto!”).
expectativa “que os filhos de Deus sejam re
A desobediência é pecado, não importa
velados. Pois ela foi submetida à inutilidade,
se o que a motivou foi não alcançarmos o
não pela sua própria escolha, mas por causa
aluo ou nossa rebelião.
da vontade daquele que a sujeitou, na espe
initroicucidos aqui jiiiasiimc sera desentií 5'T.. MLiíb s pala2 oercersão
De que forma a revelação do pecado é
libertada da escravidão da decadência em que
uma palavra de esperança? Da seguinte ma
se encontra, recebendo a gloriosa liberdade
«••riKric-â
emana,
neira; ao mostrar com o nossa ruína é com
dos filhos de Deus” (Rm 8.19-21). O mundo
iivi.raí pjé descreve : ' :iu ■^‘STciquém
pleta, Deus nos convida a desviar os olhos de
em gemidos experimentará o dia da liberta
biibifcxts descreve o iiniffll «c a S ia cons1» «rm iias Temos
cultura dos cananeus é marcante (Gn 4.19-
rança de que a própria natureza criada será
nós mesmos e olhar para ele. Você já pensou alguma vez em com o a
ção, quando seremos finalmente livres, pelo grande sacrifício de Deus, de tudo que diz res peito à morte e ao pecado.
22)? Essa não é uma economia de sobrevivên
Este é nosso destino e nossa esperança:
cia, lutando na pobreza primitiva para extrair
um dia a plenitude da imagem de Deus será
da terra os meios básicos de subsistência. O
restaurada.
SlSü» psesentes em
texto retrata a divisão de trabalho e o domínio
iiaiíSirBi acuém do
sobre os animais como servos dos seres huma
Possibilidades a explorar
SUiiüãEiSiB .decidiram lilra fe Tiesa razão,
nos. Vemos cultura. Há tempo para lazer, mú
Até aqui tratamos apenas da mensagem cen
sica e artes. Há capacidades técnicas emprega
tral de Gênesis 3 e 4. O pecado é real. A
(liyíí'
das na fundição de metais como o ouro e no
morte é a experiência comum da raça huma
1 1^
■I!' CK Gêrvesis reiBBia i rciT conse_ oí"Zà-zz não só iBiR; aier- de nosso iDirs 'i:nssa vonta-
desenvolvimento da metalurgia com o bronze e
na. Somente a intervenção de Deus traz es
o ferro. N ão há indicação de que a Queda te
perança.
i £sc: ".er o que itaiioK» em sua imV. ser: f^cmano nem
dentemente do progresso tecnológico que o
A árvore proibida (Gn 2.9). A importância
ser humano alcance, a falha moral que está
da árvore não estava na natureza de seu fmto,
na base de tudo não é reparada. O ser huma
e sim nas opções que oferecia ao ser huma
iinaioicrise livre!
no aprende a dominar o ambiente, mas não
no: ouvir a voz de Deus ou desobedecer.
nha limitado a habilidade e a eficiência do ser humano em seu mundo. Em vez disso, percebemos que, indepen
Mas há muitas outras riquezas nesses ca pítulos. Aqui estão algumas das áreas de in teresse:
■42 • C omentário
bíblico do professor
Paulo afirma que “nenhum alimento é por si
dor da morte sobre cada geração de seus des
mesmo impuro” (Rm 14.14). O que importa
cendentes! Para A dão e Eva — com o para
é a lealdade a Deus e à sua vontade.
nós também — , a morte vem com o lucro,
A serpente (Gn 3.1). Satanás usou a ser
uma interrupção bem-vinda antes da ressur
pente. Parece que havia correspondência en
reição, a qual irá nos levar para a completa
tre a astúcia dela e a sagacidade dele. Certa
experiência da vida eterna e para um mundo
mente, a identificação constante que a Bíblia
finalmente colocado em ordem.
faz de Satanás com a “antiga serpente” é sig
A oferta de Caim (Gn 4.2-5). Hebreus 11.4
nificativa (v. Jo 8.44; Rm 16.20; 2C o 11.3;
ressalta que “pela fé Abel ofereceu a Deus
IT m 2.14; Ap 12.9; 20.2), bem com o o fato de que a serpente foi julgada, aparentemente por colaborar no confronto entre Satanás e Eva. Se há significado mais profundo na cena, este é obscuro. Autoridade (G n 3.16). Além da dificul dade acrescentada à concepção, a mulher recebeu a sentença de que seu marido g o vernaria sobre ela. O tema da autoridade e da sujeição é introduzido aqui, somente após a Queda. Enquanto A dão e Eva viviam em harm onia com Deus, a harm onia entre o casal estava garantida. Com o pecado, p o
O
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-jesa í "■HiffdiiniB’ aciiü -sat:
um sacrifício superior ao de Caim ” . N a Bí blia, fé implica resposta à revelação de Deus. Certam ente, o princípio do sacrifício fora mostrado a Adão e Eva no momento em que
i
Jo a S S e ÍIILUK'
foram confeccionadas suas roupas de pele de animal. É provável que os filhos tenham sido assim instruídos — pelos pais ou por Deus.
iLHuíaí "lií
•ciaoorsadag ã-ssKi
c 1 3 ' 5 iiüírnsKi, iffiifiifi
N o entanto, somente Abel trouxe cordeiros. Caim trouxe produtos da plantação. Talvez
j ziüsisür aiioc
fosse o melhor que possuía, mas a redenção
senitiiiHiinr i
'sarcá € ábiarar
não conhece outro sacrifício a não ser o san
aar
gue. A atitude por trás dos atos de Caim é
rém, a harmonia da ordem natural foi des
demonstrada na sua reação. Estava furioso.
truída. Cada um de nós agora tem de viver
N em mesmo as amorosas advertências de
sob a autoridade de alguém. As sociedades
Deus o fizeram refletir ou mudar de compor
ou famílias só conseguem conduzir vidas sau
tamento.
w-aca grx:ic x
ã :íh£s:ii:ieatii'i;:2iir
A esposa de Caim (Gn 4.17). A pergunta
dáveis quando existem padrões de autori dade.
é cômica e antiga. Onde Caim conseguiu uma
Trabalho (G n 3.17-19). A maldição colo
esposa? Basta ler mais adiante para achar a
cada sobre Adão não foi a introdução do tra
resposta: Adão e Eva tiveram muitos filhos e
balho, como substituto de um estado paradi
muitas filhas (Gn 5.4).
-"•iirst jisa 2ssr -rmiiEísm
1
I"jüra aooff^
Tê a a?r£!*n;;3C
síaco sem qualquer atividade, pois ele já exis
Marcado para a vida (Gn 4.15). O castigo
tia. O trabalho significativo é dom de Deus
de Caim incluía expulsão da vida de agricul
Cx «riSii-Ci '-u ^nmiHüii
(Gn 2.15). O trabalho aqui referido é o que
tor e da sociedade de Deus (aparentemente
: "-ipacic
causa fadiga: trabalho interminável para con
os rapazes conheciam a Deus e haviam sido
seguir a subsistência em solo resistente. O tra
instruídos por ele; v. 14). A marca identifica
balho duro substituiu o trabalho criativo e
va Caim. e o fato de continuar vivo serviu
agradável no jardim do Éden, o qual era re pleto de frutas.
como um lembrete àquela geração dos resul
\océ paútó ■n:i]irn ■'
A áruore da vida (G n 3.22-25). A expul
E assim, o relato breve conclui com um lampejo em direção às gerações futuras (Gn
avaliada se a considerarmos uma boa dádiva
4.18-26). A semente do pecado semeada por
de Deus. Seria trágica a existência dos que
Adão e Eva germinou nos filhos, e cada gera
agora conheciam a morte viva, a conseqüên-
ção dali por diante produziría frutos amargos.
cia do pecado. Que terrível teria sido se Adão
Sabemos disso muito bem.
e Eva estivessem condenados a viver para
Porque sentimos o gosto daquele fruto na nossa boca ainda hoje.
atiiiv
-t-viüiffiriiciiú
tados da rejeição a Deus.
são do primeiro casal do jardim será mais bem
sempre, presenciando o impacto desespera-
‘y rr ê JiSisar 'na
na.
m nemniinin ser~r. icnu" zvx. r/jiip; zu negrc'
:c:i:iiiiur*
expúiicat coiKi'1
jpw
lü^iáu
G ênesis 3 1C3I-: ■iáte' íeus des-
e
4 • 43
Dicas para o ensino
it — c::r- : para
?i!rr :z:si~ ; rjcro, limes i= ressur-
3air3 i completa :«3T2 _r~ mundo
•
-neoreus 11.4
liPíTí-ie- a Deus l i -
Prepare Leia e medite sobre o salmo 51. Faça sua a oração de Davi, enquanto você tenta se tornar sensível ao pecado e ao excelente remédio de Deus em Cristo.
N a Bí-
«2:ia»çãc de Deus.
: sac' 'ício fora
iionierTõ em que
iiiXBS de pele de
l■llí^s -£'-.r.£irr. sido lE Di_ o c í Deus.
:’3üi«Ê cccdeiros.
iiiannaeãc Tciivez •aras a -edenção
a lá c 5iei o san-
.aics jc Caim é Esrar.a; furioso,
Explore 1. O filósofo grego Platão dizia que se as pessoas conhecessem apenas “o Bem” elas o fariam. Peça à classe que discuta a idéia, e depois cada um reflita sobre as próprias experiências. Será que suas lutas na área moral têm sido para conhecer o que e certo? Que outras questões estão relacionadas à escolha moral? Ajude-os a reconhecer que o problema geralmente não e saber o que é certo, mas escolher o que é certo! 2. Peça à classe para pensar em uma situação recente em que foram tentados a escolher algo que sentiam ser errado. Sem exigir que revelem a dificuldade, faça-os trabalhar em grupo. A tarefa é elaborar uma lista das coisas que os levaram a querer fazer o que era errado. O que fazia o errado ser tão atraente ou desejável?
Desenvolva
aijiíiené" ;ias de
iiiiar
compor-
1. Divida a classe em grupos de três pessoas e peça que estudem a tentação de Eva (Gn 3.17). Cada grupo pequeno deve 1) fazer uma lista das estratégias que Satanás usou para levar
1~
r
A pergunta
zotísii^çlulí
umâ
iK T^ms achar a
9 tSMufeí flhos e
Eva a desobedecer a Deus e 2) lembrar pelo menos uma ilustração que mostre como Satanás ainda usa as mesmas estratégias para nos tentar. A o terminar o estudo, use a idéia da “Conexão com a vida” da página 38 para levar o grupo a desenvolver seus próprios “Cinco princípios para vencer a tentação” . 2. Outra sugestão: apresente a tentação e a Queda em uma minipreleção. Depois concen
o castigo
tre a atenção do grupo no impacto do pecado sobre a experiência humana. Use dois métodos
~"«3B ne agricul-
de ensino, o primeiro para observar o pecado em geral (na sociedade) e o segundo para avaliar o impacto pessoal do pecado.
- ;:
aDare~.:BinGnte ffi : l e . -am sido jentifica-
Traga e distribua jornais recentes, como descrito na página 39. Depois que o grupo desco brir e listar as evidências do pecado na sociedade, volte ao texto bíblico.
■r.iar ." .o serviu
Você pode formar três grupos, um para cada passagem: o pecado em Adão e Eva (Gn 3.7-
n cã e p?ç resul-
17), o pecado em Caim (Gn 4.1-12) e o pecado em Lameque (Gn 4.19-24). Cada grupo deve encontrar evidências de como o pecado, no texto designado, se expressa na experiência huma
r-nrer. com um
na. Veja se os grupos, além de notar os atos pecaminosos em si, estão considerando pecado
ries ijTjras (Gn
também as tentativas das personagens bíblicas de se esquivar da culpa, da vergonha, do
lar semeada por
sentimento de culpa, da raiva,
do orgulho e da autojustificação.
iics. e cada gera-
N a hora de cada grupo apresentar o relatório, escreva a lista das descobertas no quadro-
' T?'*5 ^LTiargos.
negro em colunas paralelas. Depois acrescente a quarta coluna: “N ós” . Induza o grupo a explicar como o pecado se manifesta na nossa experiência pessoal e na nossa vida interior,
fruto na
mesmo quando não é expresso em atos com o os de Caim e Lameque.
44 • C omentário
bíblico do professor
Aplique R om ro 1. Conclua com uma miniprdeção sobre Romanos 5.12-21. O pecado entrou no mundo por meio de Adão. Mas Deus nos trouxe a redenção por meio de Cristo. Precisamos muito dessa dadiva que Jesus nos trouxe para reagir à terrível herança que todos os seres humanos recebe ram na Queda. 2. Conclua com uma minipreleção sobre a “ morte” . Estude o tema cm um bom dicionário bíblico ou simplesmente leia Efésios 2.1-3. Enfatize o presente da vida que a graça de Deus nos trouxe, apesar de estarmos mortos nas transgressões c no pecado.
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1
3a» maic::ii
òfiUi^UBe rara & iam
Roteiro de estudo 4 a. rj; -r.undo por
Gênesis 5—
7 7
O D ilúvio
iir-ios ^.uito dessa njr~A-jos recebedicionário graça de Deus
Visão geral
Comentário
O significado básico do termo “ m oral” , de
Gênesis 5 monta o cenário. As genealogias
acordo com muitos dicionários, está relacio
não nos relatam o espaço de tempo decorri
nado com os conceitos de certo e errado, e
do entre Adão e o Dilúvio. Fundamentado na
também às “regras de conduta consideradas
característica das genealogias hebraicas (que
válidas” {Dicionário Aurélio da língua portu
normalmente comprimiam as gerações), po
guesa). Para muitos, a idéia de que vivemos
demos ter apenas a certeza de que se passa
em um universo moral soa estranha, arrogan
ram séculos e os filhos de A d ão realmente
te, até mesmo ridícula. C om o é possível o
começaram a se multiplicar e a encher e do
universo importar-se com o que é certo ou
minar a terra (Gn 1.28). A mancha do peca
errado?
do, o carimbo mortal na personalidade hu
Mas lemos no primeiro capítulo de Gênesis
mana, no entanto, permaneceu muito nítida.
que o universo não está edificado sobre maté
“O Senhor viu que a perversidade do homem
ria inerte e morta. Rochas mortas não se im
tinha aumentado na terra e que toda a incli
portam com a conduta correta. Mas Deus, a
nação dos pensamentos do seu coração era
Pessoa que é a fonte de nosso universo, sim.
sempre e somente para o mal. Então o Se
N a criação do ser humano (Gn 2), há um
nhor arrependeu-se de ter feito o homem so
reflexo da imagem de Deus, dando-nos a opor
bre a terra, e isso cortou-lhe o coração” (Gn
tunidade de distinguir entre o bem e o mal e
6.5,6). O estilo de vida latente em Caim e
oferecendo-nos liberdade de escolha. Em
visto gerações depois em Lameque (Gn 4.19-
Gênesis 3 e 4, vimos as terríveis conseqüên-
24) permeava a raça inteira. N a epístola aos
cias da escolha de Adão e Eva, quando deso
Romanos, há um trecho que resume o declí
bedeceram. Olhando por esse prisma, apren
nio que pode ser percebido em cada civiliza
demos que no universo de Deus há realidades básicas com as quais cada pessoa tem de li
ção, talvez um retrato dos dias de Noé.
dar. A vida. A morte. O pecado. Agora, na história do Dilúvio, deparamos com dois novos temas e enfrentamos duas novas realidades. Encontramos o julgamento e também as boas novas de salvação. Nesses capítulos, temos a prova de que o universo é de fato moral. Deus, que criou e ainda mantém todas as coisas, certamente se importa com o certo e o errado.
Porque, tendo conhecido a Deus, não o glori ficaram como Deus, nem lhe renderam gra ças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceuse. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus imortal por ima gens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis. Por isso Deus os entregou à impure za sexual, segundo os desejos pecaminosos
Procure em dicionários bíblicos e comentári os explicações mais detalhadas a respeito da maldição de Canaã, da torre de Babel e da “lista das nações” de Gênesis 10, tão impor tante para a arqueologia.
do seu coração, para a degradação do seu cor po entre si. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e se res criados, em lugar do Criador, que é bendi to para sempre. Amém [...]
46 • C omentário
bíblico do professor
Além do mais, visto que desprezaram o
dizer que a arca tinha três vezes esse tama
conhecimento de Deus, ele os entregou a uma
nho. Você pode levá-las a uma avenida de
disposição mental reprovável, para pratica
seis faixas e fazê-las olhar para o outro lado.
rem o que não deviam. Tornaram-se cheios
A arca tinha mais ou menos essa largura. Dá
de toda sorte de injustiça, maldade, ganância
para entender agora por que N oé e seus fi
e depravação. Estão cheios de inveja, homi
lhos levaram 120 anos para construir esse
cídio, rivalidades, engano e malícia. São bis
grande barco, que Deus lhes pediu que cons truíssem (v. Gn 6.3).
bilhoteiros, caluniadores, inimigos de Deus,
TíuOJSi'^' '(Sínt
Dê SuüS )i'"lllSÍãbi 'i8l* il i;
1jSrjíHsii]' .wS •-jg2r"iêinnE> c « :nr.ar laera.
insolentes, arrogantes e presunçosos; inven tam maneiras de praticar o mal; desobede cem a seus pais; são insensatos, desleais, sem amor pela família, implacáveis. Embora co nheçam o justo decreto de Deus, de que as
Depois que N oé e os filhos concluíram a arca, ficaram esperando. A Bíblia conta como OS
representantes d o m undo animal, “ um
ram o caminho para a arca. Quando estes e
morte, não somente continuam a praticá-las,
a família estavam seguros no interior do bar co, o próprio Deus selou a porta (Gn 7.16).
cam (Rm 1.21-25,28-32).
'O I a i.iiia o c ic ' m ii
macho e uma fêmea de cada ser vivo” , acha
pessoas que praticam tais coisas merecem a mas também aprovam aqueles que as prati
—ís n iic s k Z m
’ -íi3 s € ,p m a m .
,..„iC | p ,,,g , g jjj- - ,,,
...i”
jnniaiT .«c ib t
■^yifllío cH í
. «íT ; au«r
Relata-nos Gênesis que no Dilúvio cada
íssí
riilif3 LT 3 e 3 . : r
pessoa e cada animal na terra, “tudo o que [...] tinha nas narinas o fôlego de vida” , mor
jiiiiiija
aspecto do pensamento do coração humano
reu (v. 22). O NT é mais enfático, dizendo que
le - a - r TfnaRcr r
era continuamente mau. A Bíblia Viva diz;
por meio da água “o mundo daquele tempo
De acordo com o relato de Gênesis, cada
“O senhor viu como o homem foi ficando cada
3i:r 2IP irrrm m ii
sempre mau. O Senhor ficou triste por ter cri
foi submerso e destruído” (2Pe 3.6). O relato de Gênesis indica que certamente mais que uma geração pereceu. Além disso, um mun
iT ir ic j c
ado o homem. Isto cortou o coração dEle!”
do bastante diferente do nosso desapareceu.
d c « e r .niignn ,m
(Gn 6.5,6). Deus não ficou indiferente ao que
Q uando N o é finalm ente atracou em terra seca. no monte Ararate, seria para recom e
-e s 3 i« *' itiiNinemni
aconteceu. Ele sempre se importa com a jus
." t x
x 3 B ia r" i
tiça. Sempre se importa com a humanidade.
çar a vida em um mundo novo, no qual tanto
T rira n r
cftnHetpDni
O texto continua seu relato e nos conta
a forma de vida quanto as responsabilidades do ser humano mudariam.
d L D ir uim ip rca ;.
que, naquela sociedade corrupta, um h o mem, Noé, andava com Deus. Deus advertiu
A vida longa é característica comum em
N oé do juízo que estava por vir e o instruiu a
muitas lendas antigas, anteriores ao Dilúvio
i(t:'!:;iiarfíuam r c aiiini
respeito da construção de uma grande arca.
(Gn 5). A lista dos reis sumérios, datada de
£saiü’)«r ifiOEMi
um barco em que sua família e a vida animal
2300 a.C.. atribui 43200 anos de reinado a
jciik: 2K
pudessem ser preservadas. N o é e seus filhos
um rei antediluviano! Isso reflete as tradições
X
trabalharam 120 anos para concluir a tarefa
tanto do Dilúvio quanto da vida longa do ser
Ji-TNjr: JK'
(Gn 6.3), que culminou com a vedação do
humano na época que o antecedeu. Além
enorme casco com betume e com o armaze
disso, parece que todos eram vegetarianos.
namento de forragem para os animais.
Depois do Dilúvio, Deus deu a N oé carne para
3
comer. O governo humano foi instituído — o
.r> '*;ssar»
vez pior, e que tudo que pensava e queria era
0 Conexão com a vida: Crianças De que tamanho era a arca? E de que manei
r^ iic a ic
aPCT •!
«eKriuinii
-iHC M Í3FOI. •!
jjn m — 01111. n 3ii3Fai la»
-i
jim a c :.-0111
jn
_ «'OiaH» ,r ’:;)n Xc
''iiís n ic : 3 ; x-'iii» c ate iiiallírair
ser humano com a responsabilidade do g o . ■*^
vernar o ser humano (Gn 9.4-6). A pena de
üiQiwiiías :ii
ra podemos ajudar as crianças a compreen
morte foi estabelecida, porque o assassinato
3^x5 ■23*3i*feaüaiiinicii
der suas grandes dimensões? Tendo em
se constitui no supremo desrespeito à digni
f. Dic Tâo:,.
mente os dados bíblicos, você pode levá-las
dade e ao valor da vida humana. Noé, por
3
a um edifício de cinco andares e fazê-las olhar
tanto. desembarcou em um mundo novo, em
para baixo. A arca tinha mais ou menos essa
que deveria aprender nova forma de vida.
j t :.
m\
■,!
^iClí «u iin
altura. Você pode levar as crianças a um cam
Assim com o N o é foi co loca d o em um
po de futebol, desafiá-las a uma corrida da
mundo novo para viver novo estilo de vida, o
jií tuat;.
linha do gol até o meio do campo e depois
crente é conduzido a uma experiência total-
SL^-oiTHic escan
G ênesis 5— 11 • 47
imsm esse tama-
mente nova em Cristo, para viver o restante
do suas próprias paixões. Eles dirão: “O que
mmm mxr.ida de
de sua vida na terra não segundo desejos hu
houve com a promessa da sua vinda? Desde
«
a outro lado.
manos, mas para fazer a vontade de Deus (v.
que os antepassados morreram, tudo conti
ase grgura. Dá
IP e 3.20— 4.11). O julgamento alcança o ser
nua como desde o princípio da criação” . Mas
r' 'Szé e seus fi-
humano por causa do pecado, mas com o
eles deliberadamente se esquecem de que há
rz rstrszrixir esse
julgamento o escape é oferecido aos que, pela
muito tempo, pela palavra de Deus, existem
fé, olham para Deus.
céus e terra, esta formada da água e pela água.
saaáíu que cons-
[71 C o n e x ã o c o m a v id a ; C ria n ç a s
* ^ísnduíram a riiüa :x)nia como ; ar.rr-.ai. "um sar -.Tvç” . acha!i.ii'rando estes e .cimancr do bar■ ira
«:
3 r
” .1 6 ) .
cada
.ri, "rjd o o que ae .iida". mor-
É comum as crianças perguntarem se o julga mento de Deus na época do Dilúvio foi justo. Mas é preciso ressaltar que o povo da época foi avisado muitas vezes. Durante 120 anos a
E pela água o mundo daquele tempo foi sub merso e destruído. Pela mesma palavra os céus e a terra que agora existem estão reservados para o fogo, guardados para o dia do juízo e para a destruição dos ímpios (2Pe 3.3-7).
enorme estrutura foi se erguendo do chão, um aviso sobre a vinda do Dilúvio. Com cer
Nessa destruição futura, quando o que é
teza, multidões devem ter ido ao local para
sólido se dissolverá e as coisas agora invisí
ver o que estava acontecendo e ouvir as ex
veis permanecerão, a natureza moral deste
plicações de N oé — e depois sair zombando.
universo se tornará inteiramente conhecida.
Para ajudar as crianças a entender, orien
Deus, que no Dilúvio gravou de forma indelé
te-as a fazer e colorir sinais de “Pare”, simila
vel sua mensagem moral no nosso mundo,
■daii^Bele tempo
res ao de trânsito, com papelão. Conte a his
irá expor até mesmo os que agora fecham os
fe- ? c ' O rslato
tória da arca e descreva cada passo da cons
olhos para a realidade moral definitiva.
i«erm —.ais que
trução (estrutura, quilha etc.). Fale do tama
ca. ib en d o que
áiisBi:,. JT". mun-
nho da arca, evidenciando o fato de que p o
O Dilúvio de fato ocorreu?
m: 'desapareceu.
dia ser vista de longe, e das milhares de árvo
Muitos acreditam que o Dilúvio é um mito
res que tiveram de ser cortadas para possibi
criado para revelar uma verdade religiosa fun
E ] a s recome-
litar a construção. Conte com o os animais
damental e rejeitam qualquer afirmação de
CL itma 'Tua. tanto
foram chegando aos poucos, prontos para
sua veracidade. Muitos evangélicos acreditam
ides
subir na arca, e como os filhos de N oé plan
na ocorrência do Dilúvio, mas defendem uma
taram — ou compraram — e estocaram a co
inundação parcial, de abrangência limitada,
«BET.um em
mida para os animais. Peça às crianças que
não mundial. Ressaltam o fato de que o pro
a o Dilúvio niiaã. sa a d a de
levantem o sinal de “pare" cada vez que você
pósito de Deus era julgar a raça humana, ale
estiver descrevendo algo que as pessoas à
gando que na época a humanidade ainda não
MK
?=’.r"ado a
volta de N oé estivessem vendo, como se fos
se havia espalhado além do Crescente Fértil.
lESiiE s » tradições luüãi do ser
se um aviso para elas a respeito do juízo vin
1111»
douro de Deus,
Por trás dessa argumentação, está a teo ria, aceita quase universalmente, do unifor-
SíPSSÉiê'-: Além
Depois conversem sobre como Deus ama
mitarianismo, teoria segundo a qual tudo que
m. iii^etarianos.
até mesmo os que fazem coisas erradas e até
encontramos no mundo, seja biológico, seja — especialmente — geológico, pode ser ex plicado por processos que operam atualmen
iJSbii-srrvs para
os auisa do castigo que está por vir, para que
II ma*UBdo — o
possam voltar-se para ele e ser salvos.
Diilliiijaióe do go-
te no universo físico. O uniformitarianismo
2 - ^ A pena de
Nas águas do Dilúvio, portanto, vem os
,iBí'® assassinato
Deus expressando em voz alta seu aviso. Este
íesFfctEt. a digni-
é, de fato, um universo moral. Deus se impor
Miiaric. . ' 06 , por-
ta com o bem e com o mal e irá punir os
niuni-ii:. TjOvo . em
malfeitores. Pedro resume a mensagem do
sem hesitar a visão criacionista e o ato espe
iiniHtíSê iida.
Dilúvio da seguinte maneira:
cial pelo qual Deus criou o ser humano, os
geológico, que ensina que milênios de ero são e repetidas eras glaciais esculpiram a to pografia da terra, é aceito c ensinado em muitas faculdades cristãs. Mesmo aceitando
iiiSffiaiS» em um sBiniiiic 5te“ '.-ida, o
Antes de tudo saibam que, nos últimos dias,
cientistas cristãos não levam a sério o fato de que o planeta passou por uma inunda
BgiffiniliE-da total
surgirão escarnecedores zombando e seguin
ção universal.
4R « C omentário
bíblico do professor
O uniformitarianismo, teoria segundo a
Cataclismo. Em tempos recentes, estudio
—ièr.cs par:;iiaim
qual “tudo continua como desde o princípio
sos cristãos e não-cristãos concluíram que as
ressc.ais esr' .mir
da criação” (2Pe 3.4), continua em voga.
características geológicas do planeta têm de
ruaiã: ::;35ntiiiic:i
Universal? O term o “ universal” coloca
ser explicados levando-se em conta um ou
duas questões distintas diante do crente. Se
vários cataclism os ocorridos no passado.
gundo o relato bíblico, seria o Dilúvio neces
Muitos argumentos científicos têm sido trazi
sariamente de abrangência mundial? E, se a
dos à tona, apontando para dados que a te
Bíblia o indica, seriam os registros geológicos
oria do uniformitarianismo não consegue ex
" - " ‘■es d . S
confiáveis a ponto de sermos forçados a ques
plicar facilm ente. Donald W. Patten, leigo
a g u a s 3 i."ntK rT 3ii”
tionar a veracidade de Gênesis? • Muitos estudiosos defendem o ponto de
muito conhecido, em seu livro Creation [Cria
vista de que Gênesis descreve um dilúvio
levadas em consideração:
ção] (Baker), faz perguntas que precisam ser
_
_»III1,“.'IIC
*
■ a ç ã c d ie s siâ "Titsi
ra r-iD iícra
2
T iie r r t ê
g ira *
3Sain i
c a 'n ar-iia g iin aiiíie !, a — ,2 S 3 S 'W T M II 3>gc>"2
mundial. Citam as seguintes evidências: • Cada ser vivo deveria ser destruído pe
Por que os dinossauros se afogaram e foram
* “« " T ê s ' í' ■ a n il
las águas (Gn 7.4). Isso indica que o ser hu
enterrados em sedimentos tão rapidamente?
.k Z Z ZiO i OCBBini
mano e os animais haviam se espalhado para
Por que os mamutes foram rapidamente afo
muito além da Mesopotâmia nos séculos ou
gados na América do Norte e congelados
milênios depois da Queda. • Após o Dilúvio, Deus declarou especifi
imediatamente na Sibéria, ainda com vegeta
camente que “todos os seres vivos foram ex
que o almirante Bird encontrou florestas pe
terminados da face da terra” (Gn 7.23).
trificadas a 160 quilômetros do Pólo Sul? Por
tliCiaé-
—,i-es niltá» <áiB’
ção subtropicai na boca e no estômago? Por
• O texto declara que as águas “domina
que encontramos animais terrestres fossiliza
vam cada vez mais a terra, e foram cobertas
dos em lugares abaixo do nível do mar. E por
todas as altas montanhas debaixo do céu. As
que encontramos fósseis de animais mari
águas subiram até quase sete metros acima
nhos em lugares elevados?
3C)!SiM ni(D)r.
:S5C'
■
D l»;
in ís íi
3iiiuiJ!:;iiin'i
s^sCÁ íT T IsnQ laisr -\
zaraü rüfô rifflitii»- ;Üi
das montanhas” (Gn 7.19,20).
5«aritcar'
m sw m íinai!
• Por último, a arca “pousou nas monta
O m esm o autor m enciona uma árvore
nhas de Ararate” , uma cadeia de montanhas
encontrada em uma pedreira inglesa, “ com
que alcança mais de 3 mil metros de altitude
cerca de 35 metros de comprimento s qua
(Gn 8.4). Poderia uma inundação local levar
renta graus de inclinação em relação à super
a arca até as colinas próximas dessas eleva
fície. ‘Perfurava’ camada após camada, cada
ções. Mas... “ acima das montanhas” ? A resposta usual a esses argumentos tex
uma supostamente formada milhões de anos
tuais é que “ altas montanhas” se refere sim
de 35 centímetros de diâmetro. Na base, um
j£Z.\r\á 3ili:il
plesmente a todas as elevações da região ha
metro e meio em um raio e setenta centíme
rsgüãic. espeianiiL:.;;,
bitada e que a expressão “debaixo do céu
tros em outro, como se tivesse recebido enor
é
linguagem fenomenológica, ou seja, diz res peito ao céu que N oé e o povo da época con seguiam enxergar ou ao horizonte. Para fun damentar esse ponto de vista, Driver e outros calcularam a quantidade de água necessária para cobrir as montanhas e chegaram à con clusão de que não há água suficiente para isso em nossos mares ou na atmosfera! Mas será que o mundo da epoca do Dilúvio era exatamente como o de hoje. em termos geo lógicos e geográficos? N ão seriam as monta nhas e as profundezas dos mares que conhe cemos resultado do cataclismo causado p e las águas do Dilúvio?
_
rriip s iiira in iiiit
a aict^anaur &
após a outra. N o topo, o tronco media cerca
me pressão” . Em um livro polêm ico editado em 1961, intitulado The Genesis flo o d [O dilúvio de
*~ .a i!ta r i a »
õo
idis
íETz. q
íT-íC
UI
jer
áis G
Gênesis] (Presbyterian and Reform ed), o dr. Henry M. Morris, engenheiro hidráulico, e o dr. John C. Whitcomb, professor de
A T,
ÜííTi®-
ex
ploraram detalhadamente a evidência g e o lógica dos fósseis para demonstrar que a geo
mvnC":' mjiiall!,, C ruTi-caiiífe:
logia do Dilúvio é a melhor maneira de ex
e s á po” Trás :íífc'
plicar os dados físicos disponíveis. Sugerem
ceriD e C'
. aas.siiiiir
o quadro que retrata o mundo pré-diluviano 'C-'_
"recheado" por grandes concentrações de vapor de água na atmosfera (explicando, pelo
se
G ênesis
5— 11 • 49
rffiiQer.iüES estudio-
menos parcialmente, a vida mais longa das
influiEar’ que as
pessoas em virtude do bloqueio maior da ra
no Filho dele, podemos ser levados com se
Tiisaneía têm de um ou
diação cósmica, associada com o envelheci
gurança para o mundo n ovo de Cristo — com o aconteceu com Noé.
m ento).
«rs " ■ passado.
O Dilúvio não consistiu somente na libe
i!S iKr” sido trazi-
ração dessa massa de água sobre a terra, mas
risaúios que a te-
houve também o rompimento de “todas as
oxisegue ex-
fontes das grandes profundezas” (Gn 7.11),
W. Parten, leigo
águas subterrâneas localizadas abaixo de um
r[V0 Creation
[Cria-
continente plano e único. A pressão hidráuli
i^ue precisam ser
ca inimaginável, com todo seu peso, rompeu a massa terrestre, causando o que a ciência agora reconhece como a “separação dos con
»Bc«g2 ram e foram jâti rapidamente?
tinentes” e também as grandes depressões do
, sipadamcnte afo-
deias de montanhas que hoje conhecemos.
leito dos oceanos e a protuberância das ca
r t t « congelados
Uma hipótese cataclísmica semelhante,
ariics com vegeta-
mas posterior, sugere que um cometa gigan
-nc««siàtoago? Por
tesco ou outro planeta se aproximou da ter
iinnrae iorestas pe-
ra. Essa catástrofe celestial, com suas fantás
a 3C ?oio Sul? Por
ticas interações gravitacionais, teria causado
nfiiTíescres fossiliza-
marés altas de dimensões subcontinentais,
'•p.ie! cr Tiar. E por
fazendo a lava da terra correr e ser arremes
«u£
mari-
preparou sua arca para nós. Por meio da fé
0 Conexão com a vida; Jovens/ Adultos Anteriormente, observei que os primeiros capítulos de Gênesis demonstram o princí pio da seleção. Cada evento relatado foi es colhido cuidadosamente para comu-nicar uma mensagem básica e muito clara. Se a classe está estudando o livro de Gênesis em conjunto, todos devem estar habilitados a identificar a mensagem central de cada uni dade de pensamento. Portanto, liste as seções do livro de Gênesis no quadro (caps. 1— 4, 6— 9). Peça a cada um que anote a mensa gem de cada seção, para revisá-la. As respos tas talvez sejam parecidas com isto: Capítulo 1: Capítulo 2:
sada em todas as direções, causando assim a
orB» j"T:a árvore iiirs. .r"5^>ssa.
com
ffliEonieríto e Quaz,. -afeção à super-
mente, que exista evidência que nos obrigue a aceitar a teoria do Dilúvio universal. O pon
‘II‘s narriâcia. cada
to é simplesmente o seguinte: não há razão
I —úrães de anos rnedia cerca
para fundamentarmos a interpretação da Bí blia nas teorias geológicas atuais. Talvez o
N a t>asG. um
Dilúvio tenha sido localizado, abrangendo uma
centíme-
região específica. N o entanto, pode ter sido o
55B£: > = E ce b id o e n o r -
maior fator de formação das características
^
humano tem valor para Deus. Capítulo 3:
seriam assim facilmente explicados. O importante em tudo isso não é, obvia
O ser humano foi criado à imagem de Deus; ou: o ser
deform ação das camadas terrestres. Muitas características de registros fósseis e rochosos
Nosso universo é um uni verso pessoal.
O pecado é uma realidade trágica.
Capítulo 4:
O pecado é demonstrado pelas nossas atitudes e atos.
Capítulos 6— 9: Vivem os em um universo moral; ou: Deus de fato jul ga o pecado.
Uma atiuidade simples com o essa levará o grupo a sentir a continuidade da Bíblia e aju
do mundo em que vivemos. N ão importa o
dará a desenvolver a habilidade de processar
lin ft e c o em 1 9 6 1 ,
que aconteceu no passado, o certo é que, ao
na mente os princípios da Bíblia.
m é \0 dilúvio de
ler o texto de Gênesis, estamos revisitando a
r. F«r r»~ied). o dr.
história e que no relato desses eventos encon
Eirc" ".jiràulico, e o
tramos a Deus e ouvimos sua mensagem.
Com o nos demais capítulos de Gênesis, mui
r.iiiík!STS.r ^ de AT, ex-
tas coisas aqui nos chamam a atenção e pro
E á: ü",ciência geo-
Estamos, na realidade, viven do em um mundo moral.
míDiiiisrac que a geo-
O pecado traz juízo, porque o Deus que
lifflT ra''r- ''=na de ex-
está por trás de tudo isto se importa com o
(paira’' «‘r; s Sugerem -diluviano Kinuiuii:
certo e o errado.
isnuic;— ações de Elt iiasniiiica'rdo. pelo
Observações acerca do texto
vocam nossa curiosidade. Só podemos fazer especulações a respeito da m aioria delas. Mesmo assim, é fascinante observá-las. Os filhos de Deus (Gn 6.2). Seriam anjos
M esm o assim, vem os que ele ainda se
caídos (Jó 1.6) que de alguma forma engra
importa conosco. As águas agitadas do juízo
vidaram mulheres e geraram os nefilins (al
talvez se revolvam à nossa volta. Mas Deus já
gumas versões traduzem por “ gigantes” )?
50 •
C o m e n t á r io b íb lic o d o p ro fesso r
Seriam filhos de príncipes, com o defende a
O tamanho da arca (Gn 6.15). Usando a
tradição rabínica? Ou teria ocorrido uma mis
menor medida conhecida para o côvado (46
tura entre a linhagem “divina” de Sete e a
centímetros em vez de 56), a arca foi constru
descendência de Caim?
ída com três conveses, com aproximadamen
ser yiisífniiiínc' it«
A palavra “nefilim” aparece apenas duas
te 150 metros de comprimento, 25 de largura
cs peLarriiiniasai
vezes na Bíblia, e não podemos ter certeza de
e quinze metros de altura. C om esse tama
Mbiiiifcss «sfflu
que signifiquem “gigantes” . Quando as Escri
nho. seria capaz de deslocar uma massa de
çãc sabii« Ciiiii
turas m encionam gigantes com o Golias, a
43 mil toneladas. Esse é o tamanho de algu
"açãc piwBiMaic
palavra é diferente. Se você tem interesse em
mas embarcações modernas!
~zrar i aniumsa
giLus: ,m-
«
áo sagíaiffiEann^a
se aprofundar nesse assunto, consulte uma
As “espécies” de animais (Gn 6.20). O ter
3e sj—iDiiesEiiK
concordância analítica e vários comentários.
m o “espécie” é usado com diferentes conota
DSTui. E lEiioai
Deus se arrepende (Gn 6.7). Será que a
ções na biologia moderna. É possível que as
“'.aá t:ii saíciiaiiai
tristeza de Deus em virtude do declínio do ser
diferentes raças de cachorros, por exemplo,
ê-'.oiMQc aiamui
humano, cada mais profundo em virtude do
tenham sido representados por um par ape
-
pecado, significa que ele se arrependeu da
nas. Observe também que sete pares de ani
~iãé
Criação? Seria essa a confissão de um erro?
mais “puros” (ou seja, animais para sacrifício
Ou devem os entender essa frase com o sim
e alimento) foram levados para a arca e, pro
ples forma de expressar sua dor angustiante
vavelmente, usados para esses propósitos de
cm face da humanidade pecadora?
pois que as águas baixaram.
“ laiB «amiíi
-'Hiieaaiitiiã,.
s.. MUTiiit mi:
TiCt luB Slibliiiüi ! :r a r - ,
"".
3rL.;riaúi£
1
Even to s
Mês 2 2 3
Dia 10 17 27
7
17
8 10 11 11 11 12 1 2
27 1 11 18 25 17 1 27
d o
D
I
il ú v io
Número de dias
Eventos Noé entra na arca. Deus fecha a porta. A chuva cai. Torrente das águas dos mares. A arca flutua. Pára a chuva. A inundação toma conta, e a água continua subindo. A arca toca no topo de altas montanhas. A água pára de subir. Há equilíbrio por algum tempo. As águas baixam cinco metros. A arca está em terra seca. Noé espera. Noé solta um corvo e espera. Noé solta uma pomba. Ela volta com uma folha de oliveira. Noé solta uma pomba, e ela não volta. Noé espera. A água baixa. Noé vê a terra seca e espera. Noé ordena a todos que deixem a arca. Período total na arca.
l,eia € ■nuwaiiinif s A duração do Dilúvio. O quadro a seguir dá uma visão geral dos eventos do Dilúvio. Promessa (G n 8.21,22). O princípio do
sa da aliança entre Deus e a humanidade? Te ria sido porque só apareceu após o Dilúvio, em
uniformitarianismo é introduzido aqui, após
mosféricas causada pela diminuição da cama
o Dilúvio, como uma promessa. Deus não irá
da de água? É fascinante imaginar que Noé, ao
mais interromper o fluxo normal das estações
sair da arca, viu pela primeira vez, em seus seis
ou violar o funcionamento das leis naturais
centos anos de vida. o arco-íris!
para julgar a raça humana. O arco-íris (Gn 9.12-17). Por que o arco-íris foi escolhido para servir de símbolo da promes
I ■« Qilowne'
virtude da mudança drástica das condições at
A maldição de Canaã (G n 9.18-28). A ex pressão “viu a nudez do pai” (v. 22) é obscu ra. Mas a implicação da figura da embria-
iHgremincr : rüiiiiii
r«ar^ u^rmoir' ^
*“ itr.i5eu3err «/(srr.’; ^icraL
G ênesis
5— 1 1 * 5 1
õie. ysando a
guez de N oé e da falta moral de Cam tornam
com o zigurate babilônico, o qual possivel
Sícõnado (46
algo muito claro: o mundo fora transforma
mente era utilizado para adivinhações astro
EKÉat mnstru-
do significativamente, mas a herança que o
lógicas. Ou talvez tivessem esperança de que
üMnnsadamen-
ser humano recebera de A dão — sua nature
seu topo, que chegava até “os céus” , pudesse
za pecaminosa — permanecia!
servir de refúgio no caso de nova inundação.
i c largura
qw, esse tama-
Muitos estudiosos observam que a maldi
A desobediência levou o Senhor a julgar o
sse anassa de
ção sobre Canaã é, na verdade, uma decla
povo novamente, agora com a confusão das
de cilgu-
ração profética de N oé. Suas palavras não
línguas. Se você duvida que Deus tenha senso
foram a causa do que aconteceria mais tar
de humor, imagine a manhã seguinte, quando
O ter-
de, simplesmente anunciaram o que aconte
um dos trabalhadores pediu um tijolo ao outro!
SBMlies cxDnota-
ceria. E importante notar que somente C a
Os povos negaram-se a cumprir o plano
que as
naã foi separado da família de Cam. O povo
de Deus. Por isso o Senhor “os dispersou dali
3 or eriemplo,
envolvido aqui não são os negróides, e sim o
por toda a terra” (Gn 11.8).
'UT'. par ape-
que mais tarde viria a habitar a terra de Ca
'
naã (Palestina), antes dos israelitas.
pe ani-
Assim, chegamos ao final do primeiro ato do drama cósmico. Até esse ponto, Deus lidou
pee* sacrifício
A lista das nações (G n 10). Dos setenta
arca e. pro-
nomes selecionados para aparecer nessa lis
cada situação a humanidade demonstrou a
de-
ta, alguns são bem conhecidos pelos estudio
distorção que o pecado produziu na imagem
sos da Bíblia e da história antiga (como Mi-
original de Deus plantada no ser humano.
s .
isírnero & cias
com a raça humana com o um todo. E em
zraim, “Egito” ). Outros se perderam na Anti
Mesmo assim, em tudo isso há vislumbres
guidade. Existem ainda outros, como os su
de esperança. Deus fala, e algumas pessoas
mários, que nem são incluídos.
ouvem e confiam nele. E os que ouvem e re
Babel (G n 11). O novo começo permitido
agem são libertos da destruição iminente.
ao clã de N oé logo escorregou para a estag
A partir daí, a Bíblia passa a concentrar
nação no pecado. Os descendentes do patri
sua atenção em indivíduos que crêem. Alguns
arca receberam ordem para se multiplicar e
deles nos são apresentados na genealogia do
encher a terra (Gn 9.1), mas permaneceram
capítulo 11. A o conhecê-los, somos prepara
em uma planície, para não serem “espalha
dos para encontrar uma das maiores persona
dos pela face da terra” (Gn 11.4). Construí
gens do
ram uma torre que provavelmente se parecia
da fé depende o futuro da raça humana.
AT:
Abraão, pagão de cuja descoberta
Dicas para o ensino 1z
56
Prepare Leia c medite sobre 2Pedro 3.3-18. Com o devemos aplicar a história do Dilúvio à nossa vida?
ir.andade? Te-
í o DSúvio, em
fc condições at-
iiicãc da cama-
a- que Noé, ao
c. err. seus seis-
113-28). A ex-
li 22- é obscu-
3 da embria-
Explore 1.
Se a classe estiver interessada, planeje uma discussão a respeito do Dilúvio. Peça a quatro
alunos que se preparem de antemão, dois para defender a teoria do Dilúvio parcial e dois para defender o Dilúvio universal. Limite o tempo em 18 a 20 minutos. Lembre-se de que a defesa de determinada posição a respeito do Dilúvio não é um teste para verificar se a fé de seu defensor é correta, tampouco é o ensino principal da passagem! A mensagem verdadeira de Gênesis 6— 9 é que vivemos em um universo moral. Deus é um Juiz moral, e irá castigar o pecado!
52 • C omentário
bíblico do professor
2. Resuma os eventos relatados em Gênesis 6— 9 em uma miniprekção. Destaque: 1) a condição pecaminosa da sociedade; 2) a resposta de fé que N oé deu a Deus; 3) o testemunho da arca por 120 anos — tempo que levou para ser construída — para aquela geração e; 4) a certeza de que Deus de fato julga o pecado. Estimule os alunos a fazer um estudo versículo por versículo de 2Pedro 3.3-18. 3. Conduza um estudo sobre 2Pedro 3.3-18. Faça-o da seguinte maneira: deixe alguém ler um versículo e então de um título para o versículo ou faça uma declaração que resuma seu conteúdo. Por exemplo: “Os maus rirão do julgamento” (v. 3); “Afirmam que nada mudou desde a enaçao do mundo” (v. 4). Depois de trabalharem dessa maneira cada versículo, o grupo terá um quadro completo da mensagem central dessa passagem fundamental.
Abraâc - i 'i*
Aplique
rr.-_nc»L arnige,.
1. Fundarnentado em 2Pedro 3.14-18, solicite à classe que faça uma lista de respostas à
la” "'s*'C. * jiiüi
ipergunta.
re". ereTGEii”" :™.
Com o o Diluvio em Gênesis pode influenciar nossa vida cristã hoje?” . Quando a
ista estiver completa, orem para que o conhecimento do juízo divino passado e futuro possa ser uma realidade purificadora na vida de todos. 2. Outra opção: concentre-se no testemunho de fidelidade que N oé representou para sua geraçao, a qual nao obedeceu a Deus. Mas, por meio de Noé, Jesus os advertiu, dando-lhes a oportunidade de serem salvos (IP e 3.19.20). De que forma testemunhamos às pessoas hojeV Qual a importancia do juizo vindouro para os cristãos, que precisam falar de Jesus aos outros pois de outro m odo estarão perdidos? ’
píorairar- suis : passüã 0£ 3aaí;
nas dc ciioaiüiii recor.sc-'jiirairT
“.ic a iiiGini :es de C-isSUsi, ç latos dio «!L. •*>íaS
proir-essss rams direçãc- -rái- *iiiiaci que "CT::?..: jmi»;, urúversr :c ir ni Atíamçm. "'«a
o-ase jctt T*ii
repríüjiçTnsaiir u
corrrmz c nffT-^iw-inwiiiimuttr
racic riiüff irjiimiuu
i
B ea a q je: 1) a I, ; tesssmunho
Roteiro de estudo 5
Gênesis 12
gieraçá'" e: 4) a c «lesnsiculo por
A b r a ã o : s eu c h a m a d o
SEiKE 2ãguém ler
E SUA ÉPOCA
--esuma seu ; -liada mudou jersiculo, o
E'"
Visão geral
Comentário
Abraão é a personagem mais importante do mundo antigo. Três religiões mundiais — o is-
Gênesis 11.10-32 registra a genealogia do homem que se tornaria a chave para a com
lamismo, o judaísmo e o cristianismo — o
preensão do
respostas à
reverenciam como pai na fé. Arqueólogos ex
de nascimento. Ele iniciou uma longa cami
Quando a
ploraram sua cidade de origem, seguiram os
nhada depois que Deus lhe falou e ordenou
-íatiiro possa ■snic”- para sua
AT.
Lemos a respeito de seu lugar
passos de suas jornadas, pesquisaram as ruí
que deixasse a Mesopotâmia para ir a uma
nas de cidades mencionadas em Gênesis e
terra que lhe mostraria (At 7.2). Abraão par
reconstruíram um retrato impressionante da
tiu. Fez uma parada em Harã, onde Deus lhe
vida desse homem que viveu 2 mil anos an
falou novamente, repetindo a ordem (Gn 12.1)
r 'iiESDas hoje?
tes de Cristo, confirmando a exatidão dos re
e acrescentando promessas. Em uma série de
sijs acs outros,
latos do
expressões, como “farei” , “tornarei” , “aben
diando-lhes a
AT.
Mas o que torna Abraão tão importante
çoarei” etc., Deus expressou um propósito cla
para o estudante da Bíblia não é o respeito e a
ro e definido que permaneceu inabalável ao
reverência que lhe devotam, nem mesmo a
longo dos milênios e é a base para que enten
opinião que a revista The National Geographic
damos o
(dezembro de 1966, p. 740) expressou certa vez:
tendidos como o desenvolvimento do propó
“Abraão, o patriarca, concebeu uma grande mas
sito de Deus, anunciado inicialmente a Abraão há quase 4 mil anos!
simples idéia: a de um único Deus todo-pode-
e o
NT,
pois estes devem ser en
roso” . A importância de Abraão tampouco é
Ainda assim, lendo as palavras de Gêne
encontrada no fato de ser considerado hoje
sis 12, somos capazes de perder esse signifi
modelo da fé salvadora. Não, a importância de Abraão em Gênesis é que por meio desse homem Deus revela seu propósito e seu plano em relação ao universo. Por meio das promes sas que fez a Abrão, Deus revelou que tinha um plano! Abraão, em aliança com Deus, recebeu promessas maravilhosas que nos mostram a direção da história c nos dão a segurança de
r
AT
que nosso universo pessoal é também um universo com propósitos.
cado, Somente ao perceber as repetições da promessa, que aparecem periodicamente ao longo de todo o
at,
é que começamos a ver
suas implicações. A promessa desenvolve-se nas palavras dos profetas, e então percebe mos como essa revelação de propósito é ab solutamente fundamental. Se aceitarmos as promessas com o expressões literais e imutá veis do propósito de Deus, o relacionamento entre o
at
e o
nt
torna-se claro. E a história de
nossa época, em que esperamos a volta de Cristo, abrange novo significado. As promessas de Gênesis permanecem.
Q Aliança. Nos tempos do
at,
berit estava na
base dos relacionamentos sociais. Podia representar um acordo entre nações, um contrato de negócios ou a constituição de um país. Em cada caso, representava um compromisso que deveria ser fielmente hon rado por todas as partes envolvidas.
Estão na raiz da identidade judaica ao longo dos milênios. Constituem-se na chave para a compreensão d o
at
e são a janela para os
eventos da atualidade. Farei. Essa idéia está na base da promes sa da aliança anunciada em Gênesis 12.2,3. Os detalhes ainda não estão claros nesse pon-
54 • C omentário
bíblico do professor
to da historia, mas já é possível identificar os contornos gerais do propósito de Deus.
0 Conexão com a vida: Crianças As crianças talvez não tenham idade suficien
Farei de você um grande povo. Tanto ára
te para explorar as promessas iniciais da ali
bes quanto judeus consideram-se descenden
ança. Mas entendem a idéia de promessa e
tes de Abraão. Mais de uma nação agora chama Abraão de “Pai” .
podem reivindicar muitas das promessas que Deus fez aos crentes.
E o abençoarei. Tornarei fam oso o seu
Para ajudar as crianças a reivindicar as
nome. A reverência de milhões de pessoas das
promessas de Deus, proponha-lhes um jogo.
três grandes religiões monoteístas certamente
Coloque-as de costas à sua frente. Prometa-
é cumprimento dessa promessa. E você será uma bênção. De Abraão veio o povo de Israel. De Israel veio nossa Bíblia e nosso Salvador. Que bênçãos! Abençoarei os que o abençoarem e amal
lhes que irá segurá-las se elas se deixarem cair para trás. Depois de fazer isso com al guns voluntários, todos vão querer brincar. Mas ai faça de conta que diferentes pessoas estão atrás delas. Você é uma delas e promete
diçoarei os que o amaldiçoarem. Por meios
segurá-las. Outra pessoa é Deus, e ele pro
impressionantes, a ascensão e a queda de
mete que não vai deixá-las cair. Mas outra
impérios mostram o cumprimento do propó
pessoa é o pior menino do bairro. Será que
sito declarado de Deus — ele trata diretamente
ele vai cumprir sua promessa? anças a perceber que as promessas são tão
P or m eio de você todos os povos da ter
boas quanto quem promete. Visto que pode
ra serão abençoados. A o escolher Abraão e
mos confiar em Deus completamente, com
seus filhos, Deus não tinha a intenção de
certeza ele irá cumprir todas as promessas que fez.
Essa atividade divertida irá ajudar as cri
o Rei, a plenitude das bênçãos será estendi da a todos.
Deus fez promessas básicas a Abraão que são expandidas ao longo do
at.
É interessan
te olhar para a frente por um momento e ver
H á uma prom essa final, acrescentada
algumas das dimensões dessa promessa, as
após Abraão ter correspondido com fé a Deus
sim como a ampliação do propósito expresso inicialmente em Gênesis 12.
e partido de Harã — a de finalmente entrar na terra de Canaã:
Bíblia. Airaã®,
ca, gerou rura í] da sua dos árabej).
ié
promesõiS f e
mudou ■3' PTiOETllll tão e
nifica "pai «ás i
99 anos c&sjiiu» i à luz — ■aenara: milagre de"JsrE ria as prciT-ies Nessa
P e d ii
ança duas diim Em prirr^err Ihi veria dura: piar na entre ~ r dentes”
t
3 »' I ~
tura da íe r a ps
Gênesis 15. As promessas feitas a Abraão
A sua descendência darei esta terra. Os
devem ter lhe desafiado a fé, pois ele e Sara
propósitos de Deus e o futuro de Israel con
não tinham filhos. C om o poderia tornar-se
centram-se em um lugar específico: uma ter
uma grande nação? C om o era comum na
ra, a Palestina, em que vimos nos nossos dias
quela cultura, Abraão havia designado Eli-
ser plantado novamente o Estado judeu.
período ees. «ím;
tiveram Shas. i antes do
de Deus ?c>~
escolha de Israel, Deus pretendia beneficiar toda a humanidade. E, na volta de Cristo,
G é n e v £]
de que -iÍBrâs
ca com ryçiãenii;
com pessoas e nações quando estas intera gem com o povo escolhido.
excluir os outros. Desde o princípio, com a
(v. 18). A íe s s cisão pei? àaa
ézer de Damasco (que provavelmente tinha o status de filho adotivo) seu herdeiro e respon
Seguindo a promessa
sável por cuidar de Sara, caso morresse. Em
A promessa declarada em Gênesis 12 é so mente um esboço esm aecido do propósito divino, que dá forma ao
at
e à história do
mundo. Continuando a leitura, percebemos
Gênesis 15. Abraão levanta uma questão. De que forma o propósito de Deus poderia se cumprir, se não tinha filhos? N o versículo 4, Deus responde que o pró prio filho de Abraão seria o herdeiro. As pro
que essas primeiras promessas deram ao povo
messas seriam passadas ao herdeiro físico de
judeu sua identidade. Em seguida, as promes
Abraão, e a descendência de Abraão seria incontável como as estrelas do céu (v. 5).
sas iniciais foram expandidas. Em momentos críticos da história de Israel, várias dimensões do propósito básico de Deus são ampliadas e reveladas.
Deus também definiu a extensão da terra a ser dada aos filhos de Abraão: desde o ribeiro do Egito até o grande rio, o Eufrates”
Z
£
G ênesis
mcaif
(v. 18). A terra foi identificada com mais pre
laaiae s u f i c i e n -
cisão pela lista de povos que a habitavam.
iniiaoB da ali-
12
•
55
status: “eterno” . Com o a história demonstra, o pecado algumas vezes levou Israel a ser ex
Gênesis 1 7. Anos se haviam passado des
pulso da terra, mas a escritura não lhe foi
3er yT^nessa e
de que Abraão recebera a promessa inicial —
tirada. As promessas feitas a Abraão e os pro
que
período em que ele e sua esposa, Sara, não
pósitos que expressavam, portanto, devem ser vistos com o imutáveis.
tiveram filhos. Finalmente, cerca de doze anos .TBtmnaicar as
antes do cenário esboçado nesse capítulo da
2Sam uel 7. Alguns séculos se passaram
jogo.
Bíblia, Abraão, seguindo os costumes da épo
até que houvesse novamente ampliação sig
srm. Prometa is- me deixarem
ca, gerou um filho por meio de Hagar, serva
nificativa da promessa contida na aliança
da sua esposa. A criança, Ismael (progenitor
r isso com al-
original. Nos primórdios da monarquia de Is
dos árabes), foi rejeitada com o herdeira das
jijiere' brincar,
rael, Davi foi escolhido rei, e recebeu promes
promessas da aliança. Em vez disso, Deus
sas especiais. Sua descendência seria estabe
mudou o nome de Abrão (que usava até en
lecida com o linhagem real e dele viria um
tão e significava “pai” ) para Abraão (que sig
Descendente cujo reinado seria estabelecido
nifica “pai de uma multidão” ). O ancião de
para sempre (2Sm 7.12,13). Nem sempre o
99 anos ouviu que ele e Sara — esta na épo
governante assentado no trono em Jerusalém
ca com noventa anos e além da idade de dar
seria da linhagem de Davi. Mas sempre have-
à luz — teriam seu próprio filho. Esse filho do
ria um herdeiro ao trono por direito, até que
milagre deveria ser chamado Isaque e herda ria as promessas.
finalmente subisse ao trono o Rei prometido
hÍ hes um
rsmtes pessoas temas e promete
mji. c ele pro-
air Sfas outra 11—:, Será que y jó a r as cri''smo que pode-
atarerse. com
as zrrmessas
,i: %T-aãc que E rftnessan-
iiiixTísr T e ver
':r:f~«£S5a. as-
lasiiitt: í-xpresso
HiiiEE i
.-Abraão
iiais «fe e Sara i » 9 Éomar-se
HifflBSRim na-
kaiç^âdo Eli-
ir-iiént nnha o
íBir: é respon—ijrresse. Em De se
pro% pro-
'JETZ risico de ~,íraão seria 12L.
5).
■rsãe da terra
E:
desde o
la, Cl Eufrates”
Nessa declaração das promessas da ali
para um reinado eterno. Da perspectiva do
nt
,
a promessa torna-
ança duas dimensões foram acrescentadas.
se muito clara. Mateus elabora uma lista li
Em primeiro lugar, o relacionamento especial
gando cuidadosamente Davi a Jesus. Jesus,
de Deus com os descendentes de Abraão de
o herdeiro por direito, está vivo! E em breve
veria durar para sempre, “ como aliança eter
Jesus de Nazaré subirá ao trono. Os propósi
na entre mim e você e os seus futuros descen
tos eternos de Deus para Israel serão alcan
dentes” (Gn 17.7). Em segundo lugar, a escri
çados, e as promessas serão mantidas no rei
tura da terra da Palestina recebeu o mesmo
nado eterno de Jesus.
56
• C o m e n t á r io b íb lic o d o p r o fesso r
Jeremias 30 e 31. Mais alguns séculos se
reincí ‘àie£ 3. c o s o p u pm
ção da humanidade com Deus! Portanto, na
passaram. O povo de Deus foi arrancado da
pessoa de Jesus, Deus atinge todo o seu pro
Terra Prometida e arrastado para o cativeiro.
pósito e a totalidade de seus planos. Nesta
Então Jeremias foi usado por Deus para reve
pessoa, Jesus, Deus fará “convergir em Cristo
lar nova dimensão do propósito.
todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dis-
2.
eremoMili N O V A AL
N o livro de Jeremias, a aliança abraâmi-
pensação da plenitude dos tempos” (Ef 1.10).
ca é confirmada. Deus traria o p ovo cativo
Esse propósito total de Deus, que os milênios
1. prasTsiesss
de volta para a Terra Prometida (30.3). A pro
posteriores revelaram, está presente de forma
2. prc^ie3i3'
messa a Davi é confirmada também. Um rei
latente na semente da promessa plantada em
da linhagem davídica será colocado com o
Gênesis 12.
Jeremias 31,Si
3 . r e s n .— ii:' •
governante de Israel e estabelecerá o relacio namento entre Deus e o povo (Jr 30.9,21). Em seguida, vem nova revelação! Muito depois de Abraão, Deus outorgou a
-•nr
0 Conexão com a vida: Jovens/ Adultos A melhor forma de ajudar jovens e adultos a
Lei aos descendentes do patriarca, para que
seguir o desenvolvimento dos propósitos de Deus contido nas promessas da aliança é por
obedecessem ao Senhor. A obediência à Lei
meio do estudo bíblico direto. Escreva o es
seria a evidência da fé, e a obediência, a base
quema a seguir no quadro-negro ou faça có
sobre a qual cada geração de judeus poderia
pias para distribuí-las à classe. Mas inclua so
esperar bênçãos de Deus — ou juízo, se não
mente os números, não as palavras escritas
obedecessem. Obedecer significava que de
em itálico. Em seguida, em grupo, confiram
terminada geração experimentaria bênçãos
cada texto bíblico, elaborando assim a lista dos
prometidas a Israel para o final da história.
elementos das promessas da aliança, à medi
Desobediência significava que a geração de
da que forem descobrindo cada um deles.
sobediente seria julgada, embora as promes sas básicas permanecessem inabaláveis. Por intermédio de Jeremias, vem a infor
O
ssgnifc:;;: aipiffnicii
áS-iirmir’
A
a lia n c ã i
C o n h ecerem os
A A L I A N Ç A A B R A Â M IC A
Gênesis 12
mação de que o cumprimento das promessas
1. Farei de você um grande p ovo
da aliança divina estão relacionadas não so
2. o abençoarei; tornarei fam oso o seu
mente com aspectos exteriores do ser huma
nom e
um a
fo im a
N o tra to .
A s
a o
4. abençoarei os que o abençoarem e
fo r m a s
amaldiçoarei os que o amaldiçoarem 5. por meio de você todos os povos da
os danos causados pelo pecado à personali dade humana (31.31-35). A promessa feita a Abraão está relacionada, por fim, com a que bra da maldição! O pecado, que esmaece a imagem de Deus no ser humano, receberá o
Terra serão abençoados 6. à sua descendência darei esta terra Gênesis 15 1. aliança com os descendentes físicos de Abraão 2. definição da terra: do Eufrates ao N ilo
devido tratamento. A maldade será perdoa da e lavada, e um novo coração será implan tado, coração que estará em harmonia com Deus e com a vida piedosa. Por meio da raça de Abraão, Deus preten
1. aliança com os descendentes físicos, para sempre
transborda para a revelação do nt . N a segun da vinda de Cristo, vemos que o Rei prometi do aparecerá! E, na cruz, vemos a reconcilia
A LIA N Ç A
D A V ÍD IC A
2Samuel 7 1. linhagem de Davi, família real para sem pre
—
d e
in d ic a v a
a iE
c o n a a iilii
m a iio a : ::3«i
d e s a n g u e ', A r iiin a (d a í o
te r m e "c p n a
e s ta v a m os
ra p e riià i::. i
p ed aços
te n d o -s e G ê n e s is
ic
a
.c u m a i:
15.
puirpaiil
n as p ro m essa s
qu e
d a
seu
áie
c o rriie ~ t2 B 3 i::
cord ou em
2. terra de Canaã com o posse eterna
de purificar a humanidade! E nesse ponto que a linha da promessa
“co n a r'
litz s c h
Gênesis 17
" a r * * '«in
p r o m e t ia ir .- s ie ' * ; »
3. você será uma bênção
diva do novo coração e do novo relaciona
e ^ p w s íl
m .u TiáiG 'am ui
no, mas também com o homem interior! A prosperidade, mas implica conversão: a dá
siiw
se e n t e r d i H
m essas
promessa não é somente de um dia de paz e
mento com Deus, que irá remendar e curar
3i;
deac e r c i
s e g u iir
;
f o r ~ i * m iaiis
j u r a m ; € " ^ «a . J O
m a i s < a g | » iiig g
n ão
é
m es
a n tig o s ,
ta n to si « t
p rom essa .
eth *
E .* » r jB
a s p a rte s com p rD D i um
dos
c rr-v ,s i'.''iiife
G ênesis
12 « 57
^ ra n io . na
2. reino de Daui será para sempre
cláusulas estabelecidas, o outro estava deso
: : seu pro-
3. castigo previsto, mas o reino durará
brigado de cumprir os regulamentos. Mas a
eternamente
íinics Nesta
cair sobre Abraão e somente o Senhor pas
iiir áf” Cristo
nas., na dis-
í'
E fl.lO ).
3s —Jénios * às forma
jiiansada sm
Bíblia relata que Deus fez um sono profundo
NOVA
A L IA N Ç A
sou pelo meio dos pedaços. Deus anunciou seu propósito, e nenhum
tão em vista aqui ■ Aáhiltos ! é adultos a rapcsãos de jiíicinp: é por 3-TST.iQ o esírnu jaça cóI2S inckMi soisiirss escritas » . confiram iin, j ists das mfÊí ã medismrdeies
• linhagem dauídica, p o r meio da qual
ou aos seus descendentes. Deus, e somente
o cum prim ento da aliança é reali
ele, imprimiu o próprio selo no contrato e foi
zado.
testemunha naquele dia. A o olhar para trás,
• terra de Canaã em vista • significa conversão individual e na cional • olha para o período de conhecimen to universal do Senhor
N o mundo antigo, a aliança era um con trato. As partes envolvidas no acordo comprometiam-se a seguir os regulamentos deste ao “cortar” — ou fazer aliança. Havia várias
STíi^iarem e «miiuáiçoarem
formas de consolidar a aliança, mas a que
povos da
de sangue” . Animais eram mortos e divididos
indicava maior compromisso era a “aliança (daí o termo “ cortar” , uma aliança), e os que estavam fazendo o acordo passavam entre os pedaços do animal cortado, com prom e
^ l!3 3C
Biiiiíles físicos,
üisir a e m a
lic retJí para
Quando Deus fez a sua promessa a Abraão, por não haver ninguém superior por quem jurar, jurou por si mesmo, dizendo: “Esteja certo de que o abençoarei e farei numerosos por alguém superior a si mesmos, e o jura mento confirma o que foi dito, pondo fim a
uma forma específica — as alianças.
[ "sscos
comenta:
os seus descendentes” [...] Os homens juram
A aliança messas se entendermos que foram feita sob
inasc- o seu
NT
• Nova aliança feita com Israel
Conheceremos melhor o significado das pro
jpon: c
o
tendo-se a cumprir todas as cláusulas. Em Gênesis 15, percebemos esse aspecto solene
toda discussão. Querendo mostrar de forma bem clara a natureza imutável do seu propó sito para com os herdeiros da promessa. Deus o confirmou com juramento, para que, por meio de duas coisas imutáveis nas quais é impossível que Deus minta, sejamos firme mente encorajados, nós, que nos refugiamos nele para tomar posse da esperança a nós proposta (Hb 5.13,14,16-18). A promessa é muito clara. O propósito de Deus, confirmado com juramento — e que com eçou a tom ar form a na prom essa a Abraão — é certo e imutável.
nas promessas de Deus a Abraão. Keil e Delitzsch comentam: “ Dessa forma. Deus con
0 Conexão com a vida: Jovens/ Adultos
cordou em seguir o costume dos caldeus, para
Alguns dos que ouvem o evangelho não con
que da forma mais solene pudesse confirmar
seguem entender que aceitar a Cristo significa
seu juramento a Abraão, um caldeu” .
assumir um relacionamento com Deus, que
O mais significativo na cena de Gênesis 15
lhes dá a salvação. Crêem, mas duvidam de
não é tanto a conformidade com os costu
sua salvação e às vezes mostram-se ansiosas,
mes antigos, mas a natureza unilateral da
preocupadas. O texto de Hebreus, que des
promessa. Em uma aliança normal, ambas
creve a promessa de Deus como juramento
as partes comprometiam-se sob condições. Se
inabalável, pode ajudar essas pessoas a en
um dos envolvidos falhasse em cumprir as
contrar nova segurança em Cristo.
58 •
C o m e n t á r io b íb lic o d o professo r
Estude o texto com a classe. Descubram jun
a aliança é “eterna” . Após longa era de apos
tos as palavras e frases de maior impacto: “ju
tasia, a aliança foi confirmada e Davi recebeu
ramento” , “jurar por” , “propósitos imutáveis” ,
a promessa do trono “eterno” . Até no momen
“Deus não pode mentir” etc. Em seguida,
to em que Israel foi expulso da terra por causa
conduza-os à consideração de vários textos
de apostasia e idolatria, as alianças foram
D
que falam das promessas de salvação:
confirmadas e até mesmo promessas maiores
João 3.16; 5.24; 10.28, etc. Essas promessas
foram acrescentadas pela boca de Jeremias,
P rep a re
são para todos os que confiam a vida a Jesus.
que também enfatizou o caráter incondicional
Lesa è saediiK a:
Você crê nele? Então, de acordo com a Palavra
das promessas da aliança (Jr 31.35-38).
'C.ciiniii: f
de Deus — sua promessa, seu juramento, sua
Não, o propósito antes declarado não so
natureza imutável — , o que o Senhor deu a
freu modificação. Deus determinou clara di
você? O que é verdadeiramente seu agora?
reção para a história, direção conectada à experiência de uma raça escolhida, chamada
Imutável. A o longo dos anos, estudiosos da Bíblia têm debatido acerca dos vários ele
para ser o canal por meio do qual Deus iria abençoar o mundo inteiro.
que eie ira aura E ■>. p i : j ' ir
1 EHacofi''Jtt '
■ de
e x iSiijíia
.-ne aaems. ée «ü
mentos do propósito de Deus descritos nesses capítulos de Gênesis. Alguns defendem a idéia
O tema predominante
C o '-fr= m JüE^i
de que as promessas se cumpriram de forma
Por que gastamos tanto tempo estudando as
“espiritual” , por meio da igreja, pois somos a
texr.-ccTís.
promessas de Gênesis? Porque o conceito
“ semente espiritual” de Abraão, cuja fé em
dessa aliança, a idéia de que Deus escolheu
Deus compartilhamos. Mas é difícil explicar algo que Deus define com tanto cuidado. Quem são os descendentes de Abraão, no que tange às promessas da aliança? N ão é Eliézer, ainda que tenha compartilhado inten samente a mesma fé que Abraão (v. Gn 24). N ão é Ismael, mesmo Abraão sendo seu pai natural. Mas é Isaque, filho de Abraão nos dois sentidos — natural e espiritual.
_nes que isfeissa 2 jt-2rx'«.;a
na SfeiSiS íiie:; ;:
Israel e lhe fez promessas, que revela seus pro
raça
pósitos eternos, são predominantes no
eierrenms lesuau:;
AT.
E
uíxe
iiuma
porque os propósitos de Deus, como expres sos na promessa, são imutáveis. Devem os examinar
o
at
para entender uma série de
eventos que ocorrem nos dias de hoje. O conceito dessa aliança também nos aju da no estudo do restante do livro de Gênesis. As histórias de dois patriarcas, Isaque e Jacó, não foram contadas simplesmente porque
D e í-í1 P y —esc tiií
racaJnar a x gr
."iuca JiDiiii
eex-pues» i ii:)ill prcmi2Sia& dtffi ail
A terra mencionada não se refere a expe
eram homens “ interessantes” ou só porque
riências arrebatadoras, tampouco o leite e o
eram fiéis, cujas experiências nos ensinam a
mel simbolizam provisão espiritual. A terra,
andar com Deus. Não, Isaque e Jacó são sig
1 De I _
nificativos em Gênesis porque são herdeiros
sâirrscs a * Eiibilí
na realidade, é a Palestina, delimitada cuida
Ap,
dosamente por fronteiras geográficas, defini
das promessas divinas. Vemos neles a preser
caráoer ée Dnsiuiis,
das pelos nomes de tribos e cidades, os quais,
vação das promessas, e por meio deles o povo
ré s àaaoB i i » a
nos dias de hoje, ainda subsistem na região.
de Israel recebeu a escritura da terra e sua
Cada aÉFe",acã-"
identidade como povo de Deus.
âO CSSiEipF!3roilf9Blj
Em que base Deus poderia quebrar as antigas promessas? Em nenhuma, pois o con
Mais tarde, quando uma multidão de mi
Gs ãsmsE m
trato que ele fez com Abraão foi incondicio
lhões de pessoas conseguiu libertar-se da es
2. Cracrieiíit;
nal. Deus, “querendo mostrar de forma bem
cravidão do Egito, Moisés lembrou ao povo
CTJe De''5Sr-' 4 t e ' ■
clara a natureza imutável do seu propósito”
de Israel suas origens e seu destino. Os filhos
crisãoá- irsêaioF!
(Hb 6.17), comprometeu-se com Abraão.
de Abraão, Isaque e Jacó/ Israel, tornar-se-
a vjda” úa. £iâaii
Depois que o contrato foi ratificado, a Bí
iam uma nação designada para revelar Deus
Casfir 'rssirniííl
blia passa a dar testemunho de sua natureza
ao mundo, o qual vivia sem entendimento e
c a n r f c s p o r iu n iii
inviolável. Em Gênesis 17.7, Deus afirma que
sem esperança.
e s a .rasT “S r
3. Vsi3Í‘i>içri:i«
áe iecr>Ti3r„ tarac
G ênesis 12 • 59
ip ii* « a de apos-
Dicas para o ensino
d» « E5b-.í recebeu
í" %E no momen'j i Ksre por causa
ii£ ddianças foram
jparaessas maiores
iiiaca oe Jeremias,
Prepare
:aiEr iocondidonal
Leia e medite sobre Hebreus 6.13-18. Pense no juramento de Deus e na impossibilidade de ele
jr 2L35-38).
mentir. Com o é maravilhoso ter um Deus fiel, em quem podemos confiar! Temos a certeza de
áeaarado não so-
que ele irá cumprir suas promessas.
clara diconectada à chamada cíd
qiiai Deus iria
Explore 1. Elabore um teste simples para o início da aula. Peça aos alunos que escrevam “sempre” , “de vez em quando” ou “nunca” como resposta a itens como: *N ão tenho certeza de que Deus me aceite de verdade. *Quando faço algo errado, fico pensando que Deus irá me rejeitar, etc. Confira as respostas, pedindo que levantem a m ão para as respostas afirmativas. Prometa-
r o r escudando as O conceito
lhes que nessa aula eles irão descobrir coisas acerca de Deus que silenciarão todos os seus temores. 2.
Promova uma livre associação de idéias. Quais elementos do plano de Deus relatados
BE !^*Sií5 escolheu
na Bíblia eles conhecem? Faça-os encontrar trechos bíblicos que revelem o plano de Deus.
ans ■'srssua seus pro-
Faça uma lista das coisas que forem sugerindo. (Mais tarde, você poderá ver com o esses
tniiriiafflSes no
elementos estão relacionados com os propósitos revelados nas promessas divinas.)
AT.
E
aas.. ~ r z B expres-
iinia»«(Eis Decem os
Jtfíi' u'".3 série de
ilüÜS Jti
L lamcír^ nos aju-
:
3? Gênesis.
:2íL s a c je e Jacó, iiiií::5ir*.-£-^ê porque
ü i f i s ó porque
iSÊ ic s ensinam a
Desenvolva 1. Por meio de uma minipreleção, explique a natureza da aliança. Em seguida, a classe pode trabalhar em grupo para preencher o quadro da aliança (v. “Conexão com a vida” , p. 56). 2. Faça uma explanação de todo o material relacionado com a aliança, levando o grupo a completar a folha sugerida na página 56, enquanto você fala. Esclareça a importância das promessas da aliança a Israel para a compreensão do
AT
e como elo entre os dois Testamentos.
Aplique
m: > Jacó são slg-
1. De que forma a fidelidade de Deus ajudou Israel a construir a imagem de seu Senhor? Dois
:iüii: sá: herdeiros
salmos na Bíblia expressam de forma especial o louvor e a confiança que Israel tinha no
-Tteiitís a preser-
caráter de Deus, como alguém que cumpria suas promessas. Faça com que grupos de dois ou
: ptc.::
três leiam um desses salmos e, a partir da leitura, desenvolvam afirmações do tipo “ Deus é...” .
«
Cada afirmação deve refletir algo que o salmista sabia acerca de Deus e aprendeu em relação ao compromisso com as promessas de sua aliança.
idls -^>
Os salmos são 111 e 136.
es-
2. Chame a atenção do grupo para a maravilhosa declaração de Hebreus 6, que declara
povo
que Deus é fiel e cumpre seus juramentos. Se o teste inicial que você fez com o grupo revelar
Os filhos
cristãos inseguros quanto ao seu relacionamento com Deus, use a atividade do “Conexão com a vida” da página 57.
Tomar-seDeus
Caso contrário, siga as orientações da página 57 para o estudo do texto, mas termine
m. fflaeendimento e
dando oportunidade a cada pessoa do grupo para se expressar. Deixe que cada um complete esta frase: “Por Deus ser inteiramente confiável, eu...” 3. Você pode também encerrar a aula solicitando que os alunos escrevam seu próprio salmo de louvor, agradecendo a Deus pela grande fidelidade em cumprir todas as suas promessas.
Roteiro de estudo 6
lhl£
Gênesis 13—24 P or
sua Hjit!S£:€!r!ICllíí!! ie»sa. 'E3T
fé
—'iciro- e. iiiiau
.'-JÈZ O H * !•
«es:si2í ■ « "wm iw» :;
Visão geral
Comentário
N o NT, Deus traz Abraão à lembrança de tudo
Que mensagem o
nt
que aconteceu. Então, o Senhor concentra-
de Abraão? O
não enfatiza que ele, como
DeiJC •hWaniiii;:' ivf
nt
se nos traços positivos de Abraão, especial
nós, era um pecador perdido, mas que foi ele
mente sua fé. Pois Abraão é, acima de tudo,
vado para além de si mesmo por meio da fé.
um modelo de fé. Mas Abraão não era um homem sem de feitos. Errou muitas vezes e mostrou muitas
E 'iicisiaí, wsEs
considera central na vida
;iiirH"aimii" "x: :::í(í1!1
VTnfeiriiirrmitífüffliti
Hebreus 11.8-19 menciona três eventos da vida de Abraão, que Deus tem prazer em lembrar:
sr- Airirstác :^mi
fraquezas, que os crentes de hoje também têm. Por isso, temos de aprender com o grande aspecto positivo de Abraão, mas também com suas fraquezas. Temos de aprender que a fé é o fator que conduz o ser humano para além
sfsrxw « ed) *uit!firacrii2i ito ira
Pela fé Abraão, quando chamado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que mais tarde rece
'
linttiTninnimcailiT
bería como herança, embora não soubesse
ite ráüTtanBBT
para onde estava indo. Pela fé peregrinou na
tnotas... «nniii:ni(DJinai: m
de suas limitações. É a única qualidade que
terra prometida como se estivesse em terra
rTiiHuir éc
consegue alcançar a aprovação de Deus
estranha; viveu em tendas, bem como Isaque
üsiiuiití. íi
e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa.
'Ciijures®íaiMíUiii
Q Fé. No AT, fé significa reação de confiança pes soal às promessas de Deus. Esse sentido bási
-iíMlinM! 1
Pois ele esperava a cidade que tem alicerces, cujo arquiteto e edificador é Deus. Pela fé
"'c
'x:))niiiiiiieimi. ■
co está presente também no nt. Em épocas dis
Abraão e também a própria Sara. apesar de
“.(=• :::u5a rM' ti lauui
tintas, a palavra da promessa assume conota
estéril e avançada em idade recebeu poder
'leigciLi-Sic £ zzmm
ções diferentes: para Abraão, era a promessa
para gerar um filho, porque considerou fiel
divina de um filho que nasceria de sua carne
aquele que lhe havia feito a promessa. As sim, daquele homem já sem vitalidade origi
morta e de sua esposa Sara. F^a nós, é o pró prio Jesus. Quando reagimos, como Abraão
naram-se descendentes tão numerosos como
fez, com confiança em Deus, recebemos o mes
as estrelas do céu e tão incontáveis como a
mo presente que ele recebeu — justificação e
areia da praia do mar. Todos estes viveram
um relacionamento pessoal com Deus. p ) Amor/ bondade. Há diferentes palavras usa das em versões bíblicas modernas para tra duzir hesed. Às vezes o termo é traduzido por “graça” . Em hebraico, significa “amor de aliança” ou “fidelidade de aliança” . Deus nos ama porque está comprometido conosco por causa de seu juramento.
ZIC'L. :i ^saíssiiriiciu C'
ttiií
‘'"(IvíSiairr TTffiiJ
pela fé, e morreram sem receber o que tinha
iíidigiei™
sido prometido; viram-no de longe e de lon
-OrcTlÚlrJ!!—iCff TmiUll'
::inuiwi!i
ge o saudaram, reconhecendo que eram es
'■£ Zl'Lite sicirscãB. ü ,
trangeiros e peregrinos na terra. Os que as
2ior -?r“ - lO )»
sim falam mostram que estão buscando uma pátria. Se estivessem pensando naquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Em vez disso, esperavam eles uma pátria melhor, isto é, a pátria celestial. Por essa ra zão Deus não se envergonha de ser chama do o Deus deles, e lhes preparou uma cida
Para um estudo mais detalhado de cada even to de Gênesis 13—24 pesquise em um bom comentário bíblico. Pesquise também os as
va, ofereceu Isaque como sacrifício. Aquele
suntos específicos em dicionários bíblicos.
ponto de sacrificar o seu único filho, embora
de. Pela fé Abraão, quando Deus o pôs à pro que havia recebido as promessas estava a
ciiniin
^2 x"ianaai£i 'djiq
'í f ■^ergignr irni -Miiü jer^iQnara)-(i:„ "Hjrr .urmKff a o ,!iE2.r f jjiart:
iih:"í
J ix; «'Oicr TiCTíadlIlinjiiíi iw: iiHffiic •na
G ênesis 1 3 — 2 4
• 61
Deus lhe tivesse dito: “Por meio de Isaque a
pegar o presente, diga: “[Nom e da criança],
sua descendência será considerada” . Abraão
prometo a você: pode pegar. Você quer pegar
levou em conta que Deus pode ressuscitar os
o presente?”. Se ela pegar, elogie-a por ter
mortos e, figuradamente, recebeu Isaque de
vindo.
volta dentre os mortos.
Conte às crianças que Jesus tem um pre sente para nós também. È o presente do per
H central na vida i gue eÍG. como ccias çue foi eler»ar -neio da fé. r,a l è s eventos • ET-, trazer em
Nessas três vezes, em que a razão poderia
dão para todos os nossos pecados. Jesus nos
muito bem ter desafiado a palavra falada de
promete esse presente na Bíblia. Tudo que
Deus, Abraão respondeu com fé.
precisamos fazer é o que [nome da criança]
E nessa resposta de fé na vida de Abraão que encontramos esse tema bíblico básico, colocado no centro das atenções. Anteriormente, Deus havia declarado sua existência e seu cuidado pela humanidade.
que sempre separou os “N oés” dos “ Cains”
ciiiaiK arde rece ie liâii: soubesse r tnersgrnou na sniiuiassiii cm terra juac
baque
lüíaiiTnia cxociessa, liiiaiit iier' =jcerces,
As crianças devem curvar as cabeças e falar com Jesus, contando-lhe que aceitam o presente do perdão nesse instante.
Falara a indivíduos como N oé e Caim. Mas é em Abraão que temos a ilustração clara do
inaoc. obedeceu
acaba de fazer: pegar o presente que lhe foi oferecido.
As falhas de Abraão
na história da raça humana. N ão que Caim
Às vezes, temos uma imagem idealizada das
fosse intrinsecamente “pior” . Eram homens
personagens da Bíblia. Esquecemos que, en
de caráter ambíguo. Am bos fizeram coisas
quanto eram gigantes em muitos aspectos,
boas, embora seus atos refletissem as man
eram também muito humanos. N a realida
chas do pecado.
de, antes de olharmos para a fé que um ho
Não, o que separa os seres humanos uns
mem como Abraão tinha, precisamos enten
dos outros quanto ao relacionamento com
der que estava, como todos os crentes, longe de ser perfeito!
Deus é sempre um aspecto muito simples: a fé. N oé confiou em Deus e construiu a arca,
Temos uma indicação de suas limitações
na qual ele e sua família foram salvos. Caim
já em Gênesis 12. Abrão fora chamado por
íBi 'weceTr-eu poder
negou-se a confiar em Deus. Isso o conduziu
Deus para ir à terra que o Senhor havia esco
ic cenaderou fiel
diretamente à escravidão do pecado, que che
lhido. Obedecera por um ato que demonstra
ii prcii—Éêssa. As-
gou à expressão máxima na sua vida quando
va fé verdadeira. Mas, quando já estava na
assassinou o irmão.
terra, sua fé foi abalada por uma grande ca-
i Z*i"cí Pela fé i. Saca c-pesar de
i: Jiinaiiicade origiciuinierosos como ::ciniiar..€'!S como a
A fé separa os seres humanos uns dos
restia que assolava aquela região. Em vez de
outros. Nossa reação à mensagem de Deus é
confiar em Deus ou esperar por orientação,
iics flSiiBS viveram ceoer : que tinha
a questão crítica de nossa vida. Essa é a men
foi para o Egito. Ali continuou a demonstrar
sagem que ouvimos na história de Abraão.
falta de confiança em Deus, obrigando Sara
V iionge e de lon-
Aprendemos muito com Abraão a respeito da
a contar uma meia-verdade a respeito do re
eram es-
fé que agrada a Deus e lhe dá liberdade para
lacionamento deles, para não pensarem que
agir em nossa vida hoje.
era esposa dele. O medo de ser morto foi mais
imniBu Cs 3"je as-
forte que o compromisso com a esposa! Mes
:ic psiscando uma Binüc "acraela de
0 Conexão com a vida: Crianças
mo depois de ela ser conduzida ao palácio do
niicaae de voltar, eiiies. urna pátria
As crianças podem perfeitamente entender a
faraó, ele não revelou seu relacionamento
fé e reagir com confiança à mensagem de
verdadeiro. Em vez disso, aproveitou em si
saiaiL
essa ra
Deus. Uma simples ilustração é suficiente para
lêncio os benefícios oferecidos ao suposto ir
léí se; chamaipaiiFcn. _ma cida-
demonstrá-lo. Ofereça um pequeno presente
m ão dela!
li»
.jiffiiiiis ■ pos à pro.íacTT:a'; Aquele niBiessas estava a iicc ülhic embora
para uma das crianças: “[Nom e da criança],
Sua tendência de confiar mais na própria
isto é para você”. Se e h pegar o presente,
esperteza que em Deus aparece também nos
diga: “Muito bem! Eu disse que era para você.
eventos que envolveram o nascimento de Is
Você acreditou em mim, não é mesmo? E por
mael. Cerca de dez anos se haviam passado
isso veio pegar o presente”. Se ela não vier
desde a promessa divina de um filho, o qual
62 • C omentário BÍBLICO po PROFESSOR A brão continuava esperando. Finalmente,
falou ao rei em visão. Abimeleque, temeroso
OC' ‘ZÁ *!• .'liS- iTiniiisi
Sara com eçou a incentivar Abraão a tomar
após a visita divina, foi queixar-se com Abraão,
-■c Ãrac.:-'í
sua serva com o concubina. Mesmo conside
dizendo que este quase o levara a pecar por
ClSSSi^^deiiiZiiOS
"
rando que era o costume da época, Sara pre
ignorância! A resposta de Abraão foi muito
cisou incomodá-lo muito até que finalmente
fraca (20.11,12). Abraão estava preocupado
concordasse. “Abrão atendeu à proposta de
e com medo de que o povo da terra, em que
Sarai” (Gn 16.2). Talvez achasse que poderia
estava com o visitante, não temesse a Deus e
ajudar a Deus no cumprimento de suas pro
o matasse para ficar com Sara. Abraão te
rrúfiirrcü
messas! Ou que a idade de 86 anos era prer
mia pela própria vida — mas não pela vida
E .iTi.aairteaiií;
rogativa para não ter de esperar. N ão impor
da esposa.
ta o motivo, ele não consultou a Deus. Sim
Abraão, aparentemente, não havia para
Z'OS
^tóSOEllli:
A
de Twi
eats rãc-. íitai:
sísf
plesmente agiu, sem direção, confiando no
do para pensar que, mesmo que um p o vo
aorjiCcSülíÊ'
próprio plano para cumprir os propósitos di
não conhecesse a Deus, Deus os conhecia!
Sío síSTi., diff- ttiBir,i
vinos. Autoconfiança e esforço próprios to
N ão havia lugar em que Abraão estivesse sem
saÉi^Oii::
a proteção do Senhor. Porém, mesmo após a
.SecaSaisaiepiaii
Então — coisa impressionante! — Abraão
advertência feita no Egito, Abraão cometeu o
es»jiu'scsisaiirB a m
repetiu o pecado que havia cometido no Egi
mesmo pecado, ao permitir que o medo e o
maram o lugar da confiança em Deus.
to! Novam ente, apresentou Sara com o sua
egoísmo controlassem suas decisões.
irmã, e ela foi colocada no harém de um rei
Não, o Abraão que encontramos nas pá
chamado Abimeleque. Deus protegeu Sara,
ginas da Bíblia não é o homem ideal. Preci
apesar de seu marido não estar disposto a
samos enxergá-lo com o fraco e deliberada-
fazê-lo e, antes que Abimeleque fosse a ela,
mente pecador.
jthow, p a ® cEãEi .í
ccrnC' tSKíiiÉeíi«iüi' r tc Cnatfaisritilrii.::
i ^ . 3üii@ja6aira: daoic...
;’rgi_i3“«iaTiàsMBe idlii A - Cf 1»®!: *
O CARÁTER DE A b RAÃO AÇÕES
TRAÇOS CARACTERÍSTICOS DEDUZIDO S
-rraáio.
m
m
m cai
p t c a d o s s s « St 'Oai
3 '-e piuofiiaw «im
E : qiaiB r^iiuiii O o <
deixa Ur
confiante, aventureiro •Aarainic,, auiiit
< O
-AíSiiaiaiO'"
CQ
Citsas :MiiaE.. ai
~iãc jiiiiüOE tiie O L> <
vai ao Egito mente a respeito de Sara
falta de confiança, egoísmo,
''AcT-aac amt ■!
medo, materialismo
j;
iih m iil
'< 5
Inra, iC fiamJfflir
«aiui»
0 Conexão com a vida: Jovens/ Adultos Para ajudar a classe a captar uma imagem
N ã o está b om ? A reação normal neste algumas das qualidades de Abraão, para con
desta página. Elaborem juntos uma lista das
trabalançar com o retrato do pecador. Que
ações de Abraão e identifiquem seus traços
rem os sublinhar sua confiança inicial em
característicos. Mais de uma característica
Deus, sua generosidade para com Ló e sua
pode ser inferida de cada situação.
recusa em arriscar a glória de Deus quando lhe foram oferecidos os despojos de Sodoma.
a cada participante uma cópia do quadro.
Podem os achar muitas coisas louváveis
Peça que cada um faça uma análise seme
em Abraão. Nisso Abraão também é pareci
lhante mas pessoal da própria vida e do pró prio caráter.
do conosco. N ã o somos totalmente maus, mas tam bém não somos totalmente bons.
íiDii!
r-ídirsiOá: "□loic
ponto é fazer objeções. Queremos ressaltar
clara do homem Abraão, mostre o quadro
Você pode personalizar o estudo, dando
d’r~
■r
ULuc. pnwcísii
Üüâ DllltíliSír ITiii .4 ^iar^
ci
Haafc ít "üiaf r-arncas aoffs^inn:" PêC3C3i3S
Uuínr.
A '.áüícagrr.ipc
digskar 3á Tiic;
G ênesis 1 3 — 2 4
• 63
lur ísmeroso
Som os uma mistura de traços admiráveis e
e confiar somente em Deus. “Em conseqüên-
;■.:u3=i -.braão,
de traços que, honestamente, precisam ser
cia, ‘isso lhe foi creditado com o justiça’ ” . A
ü t S3«2car por
classificados com o detestáveis. Abraão foi um
frase “lhe foi creditado” não foi escrita ape
iisuji iitx muito
homem cujos melhores traços foram mancha
nas para ele, mas também para nós, a quem
! rn-eocjpado
dos pelo pecado de Adão. N ele, com o em
Deus creditará justiça, “ a nós, que cremos
iHTa. ^m que
isse a Deus e
todos os crentes, há fraquezas e obstinação, A imagem de Deus está presente em nós como
nosso Senhor” (v. 22-24).
«. -ijra ã o te-
também a marca indelével da queda de Adão.
Portanto, em Abraão, temos um espelho
iiie: peia vida
E exatamente esse fato que faz de Abraão
de nós mesmos. E nele, temos uma mensa
um exemplo tão marcante da fé bíblica. Não.
gem de Deus. Tal como Abraão, também pre
ele não pode ser mostrado como exemplo de
cisamos nos afastar de toda e qualquer confi
bondade do ser humano. Ele é um exemplo,
ança em nossa bondade e encontrar na pro
isto sim, do fato de que Deus se importa e
messa de Deus, em Jesus, nosso caminho de
concede salvação aos que não são dignos dela!
fé para o escape.
s aiawa paralue usT! povo o » conhecia! escjcsse sem
'iiáBTTO após a
ai.:: rometeu o : "nedo e o
soesBircs rias páidiÈi Preci-
2 qriiberada-
M B C iO S
naquele que ressuscitou dos mortos a Jesus,
Séculos depois, os descendentes de Abraão esqueceram a mensagem. O povo de Israel
A b r a ã o e sua fé
olhou para trás e reivindicou o favor de Deus com o direito de nascença, fundamentado tan
Os três incidentes relembrados em Hebreus 11
to na descendência de Abraão quanto na posse
tornam-se agora o centro de nosso estudo
da Lei. N ão admitiram o pecado e a necessi
sobre Abraão com o também a chave para
dade, como fez Abraão, mas apelaram a Deus
entendermos com o sua experiência ministra
orgulhando-se da capacidade de merecer seu
a mensagem de Deus a nós hoje.
favor. N ã o se mostraram dispostos, com o
Abraão obedeceu e partiu (G n 12). Seria
Abraão, a se curvar diante de Deus com o
errado retratar Abraão como um aventureiro,
pecadores e a confiar somente nele, para que
ansioso por viajar. Seria errado também vê-lo
a fé pudesse contar para a justificação.
como um dos cruzados, tomado pela visão do
É o que Paulo ressalta quando diz:
Deus único e determinado a implantar essa visão em outro país. A Bíblia diz que a família
Portanto, que diremos do nosso antepassa do Abraão? Se de fato Abraão foi justificado pelas obras, ele tem do que se gloriar, mas não diante de Deus. Que diz a Escritura? “Abraão creu em Deus, e isso lhe foi credita do como justiça,”
p c
iiciroiiiiiai iS''ís:e
Ora, o salário do homem que trabalha não é considerado como favor, mas como dívida. Todavia, àquele que não trabalha, mas confia em Deus, que justifica o ímpio, sua fé lhe é
de Abraão quando vivia “ além do Eufrates [...] prestava culto a outros deuses” (Js 24.2). Du rante os primeiros 75 anos de sua vida, Abraão viveu em um mundo pagão — e prosperou. Não há razão para crer que Abraão não fosse um homem de negócios bem-sucedido, que possuía riquezas e conforto, além de viver no centro da civilização mundial da época. Mesmo nos dias de hoje, em que as pes soas mudam com freqüência de um lugar para outro, é difícil arrancar as raízes. O chamado
creditada como justiça. (Rm 4.1-5).
de Deus na vida de Abraão exigiu mudança
Que-
Deus é quem justifica o ím pio. É dessa
pria civilização e partiu para uma terra estra
2 cm
forma que precisamos entender Abraão. Pre
nha. Abandonou o centro cultural da época
e sua
cisamos olhar para ele tal com o a Bíblia o
para morar na terra atrasada dos nômades.
ijgUS 7 lanrin
vê, para poder explicar tantos fracassos e pe
Deixou sua casa para morar em tendas. Tro
s«
àcaicma.
cados. Mas é nos seus fracassos que encon
cou a estabilidade pelas incertezas da vida de
íSK iãiiBrirceis
tramos conforto! Porque nossos fracassos e
viajante, com suas freqüentes mudanças de
pecados são tão reais quanto os dele.
circunstâncias. Deixou a segurança de um
"iesaakar
completa no seu estilo de vida. Deixou a pró
Biiic, r.iira con-
riisii ^
EZL ffi Pâinedócr*s.
A exem plo de Abraão, também precisa
código de leis estabelecidas para caminhar,
mos deixar de nos apoiar em nossos esforços
temerariamente, de lugar em lugar (v. Gn
1
64 •
C o m e n t á r io b íblico p o p r o fesso r
20.11). Abandonou uma longa tradição de
nhagem familiar. Mas Abraão não tinha fi
adoração a Nana, o deus-lua, pelo Deus que
lhos. Quando fez a pergunta ao Senhor, este
havia falado com ele, mas a quem ainda não conhecia bem.
lhe prometeu que alguém gerado do próprio
Deixar Ur foi um ato de fé. A o tomar essa
prometeu descendentes incontáveis a Abraão. “Abrão creu no Senhor, e isso lhe foi credita do como justiça” (v. 6).
esse tipo de decisão quando aceitamos a Je
O
NT
enfatiza a grande confiança que esse
sus como Salvador. Nossa vida acostumou-se
ato de fé exigiu. “Sem se enfraquecer na fé,
a um padrão às vezes bem estabelecido. Na
reconheceu que o seu corpo já estava sem
verdade, não sabemos o que nos trará a expe
vitalidade, pois já contava cerca de cem anos
riência cristã ou aonde Deus irá nos levar. E
de idade, e que também o ventre de Sara já
corremos um risco. Abandonamos o familiar e
estava sem vigor. Mesmo assim não duvidou
abraçamos o estranho. Trocamos nosso pas
nem foi incrédulo em relação à promessa de
sado por uma terra desconhecida. O início da
Deus, mas foi fortalecido em sua fé e deu
peregrinação de Abraão é o retrato do início
glória a Deus, estando plenamente convenci
da jornada de cada convertido com Jesus.
do de que ele era poderoso para cumprir o
5i2L’Tiic'''" Ic S ara
Enc3irT:!iiii-
c . '^ •e srr.ic aiüsiiir... ■'■cÊusr’ C
lü' 'rniiiintiüiii
eití ■£ ifi mjüii
iiii: :;iirrc;miii
E -ÍS
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Á c ir a a c
pi^iiQíür
- ic e
p-- ; -..L T ív ,
“E l -„j MC nilCISül;
::
- a r à c . ÍHtas:. •fflrt 'ii/c :C ^llliuilí
que havia prometido” (Rm 4.19-21).
0 Conexão com a vida: Crianças
da fé salvadora. A fé enfrenta os fatos. Abraão
vida de Abraão e na uida das crianças tam
não tinha ilusões a respeito da própria capa
bém. Quando obedecemos, mostramos que
cidade de gerar um filho ou de Sara tornar-se
confiamos que Deus é capaz de cumprir o que prometeu.
mãe. Fisicamente, isso era impossível. Quan to à capacidade de gerar filhos, ambos esta
Ajude as crianças a ver fé como obediên
vam “mortos” . Mas o tipo de fé que Abraão
cia. Faça três desenhos, cada um represen
possuía levava em consideração o fator Deus.
tando um adulto falando com uma criança; para a escola. Não vou deixar que os meni nos maiores batam em você!”; 3) “Vá e per
E Deus muda qualquer equação! Abraão aparece com o evidência de que Deus é confiável e irá cumprir suas promessas e que essa confiança jamais será frustrada.
gunte à dona Elza se você pode entrar. Estou
Há uma série de fatores que precisam ser
muito ocupado para telefonar no momento. ”
ressaltados a fim de que compreendamos a
Fale a respeito dos desenhos e das ra
mensagem que Deus está querendo comuni car.
zões pelas quais as crianças talvez não quei ram fazer o que deveriam. Que coisas ruins podem acontecer? Com que poderiam estar preocupadas? Fale a respeito das promessas dos adul tos. O que a criança fará se acreditar no adul to? (Confiança verdadeira irá conduzir à obe diência.) Ressalte que podemos obedecer a Deus porque podemos confiar sempre nele, assim como Abraão deixou seu lar quando Deus o chamou.
• As promessas. Abraão não estava exer citando uma fé cega. Em vez disso, reagiu à palavra dita pelo Senhor. É a expressão con creta e objetiva da promessa de Deus que es pera por nossa resposta. “Fé” no que imaginamos ser a vontade de Deus não é o tipo de fé que Abraão possuía, pois sua fé que reagia à revelação divina. • A pessoa. A confiança de Abraão esta va em Deus, o qual para ele era capaz e esta va empenhado em cumprir o que prometera.
Abraão creu que Deus era fie l (G n 15).
As vezes, pensamos em fé como algo subjeti
Vemos o próximo grande ato de fé em Gêne
vo, algo que nós fazemos. O tipo de fé que
sis 15. Deus fizera a Abraão grandes promes
Abraão possuía não se apoiava na própria
sas, que dependiam da fundação de uma li
Qiiiii ^uuiaii
Temos nesse evento uma visão profunda
A fé é expressa na forma de obediência na
1) “Entre! O cachorro não morde”; 2) “Vá
::\OM
Abraão seria o herdeiro (v. 4). A seguir, Deus
decisão difícil, Abraão demonstrou sua fé sin gular. De certa maneira, todos nós tomamos
0' ZaÕO'?
intensidade ou sinceridade, mas colocava sua
• ,
r?nr:idluilií(:;
r -r -C i.iiija c ;:;::ni]T!iiic itiu!
-*j“>r5uHu!r "iiiiir {croí ui r
,it zmúü
3 C 2 !inar = tmè ^ laiiuní!..
" ic T jsm o ; a c:;iiniiiii A q u i .liiiift! OTituiut.
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~ :e ;x 'r 'ié'. :::::irr:ic
iüstiuiiui
:iihí ■ ‘• oiCiicausnn: m m '
G ênesis 1 3 — 2 4 • 6 5
aii: -.ãc tinha fia: Sênior, este sraioc ~-o próprio iii... A saguir. Deus
confiança no objeto da fé: Deus. É a confia
E aí a Bíblia nos conta algo incrível: “Na
bilidade de Deus, e não nossa confiança, que
manhã seguinte, Abraão levantou-se e pre
é crucial.
parou o seu jumento. Levou consigo dois de
• A perspectiva. Abraão encarou corajo
seus servos e Isaque, seu filho. Depois de cor
"iHMae 2 Abraão,
samente o problema real da idade dele e de
tar lenha para o holocausto, partiu em direção
lii ]hiè íoi credita-
Sara. Encarou a situação de forma realista
ao lugar que Deus lhe havia indicado” (v. 3).
e, mesmo assim, ignorou as circunstâncias! iináiança que esse ■nrac-«eccr na fé, ic ai estava sem assa íie cem anos .»emre de Sara já 311— ~ãc duvidou í promessa de iitt. s_a :e e deu lOiernE rsnvencioaiTi trumprir o i
profunda ;b 'safflDS Abraão
3a pifocna capa:iie Sar? ■Sorr.ar-se
íTOiossr.iet Quan-
"1131, a—o o s esta le' iig' 3Uie Abraão
3ac t tjtor Deus. aicai: ■
r a'Lí2s tromessas sara tojsírada. 3UIS precsam ser
increiimiõarnos a
aiETeriito comuni-iiao s5iEr.-a exer-
r "ÍH5C reagiu à í a p iessã o coník
N ão podemos saber como Abraão se sen
de qualquer natureza não se aplicam a Deus,
tiu na viagem de três dias, nem as dúvidas e
porque ele é a realidade que está na base de
temores que devem ter atormentado seu co
tudo. E as circunstâncias não são relevan
ração e sua mente. Mas sabemos que, antes
tes, pois Deus pode fazer acontecer o que
de chegar ao destino, Abraão racionalizou o
prometeu.
problema. “Abraão levou em conta que Deus
Abraão poderia muito bem ter exclama
pode ressuscitar os mortos e, figuradamente,
do: “ Eu não posso!” . E provavelmente teria
recebeu Isaque de volta dentre os mortos” (Hb
razão. Mas, em vez disso, gritou: “Deus pode!” .
11.19). Abraão sabia que Deus havia prome
Esse critério que vê Deus com o aquele que
tido que “por meio de Isaque a sua descen
define a realidade deve também caracterizar
dência será considerada” (Hb 11.18). Deus
nossa fé.
não voltaria atrás na sua Palavra. Se Deus
• O produto. Deus anunciou; “ Isso lhe foi
escolhesse aceitar Isaque com o sacrifício,
creditado com o justiça” (Rm 4.22). Com o nós,
Abraão o ofereceria, sabendo que o Senhor
Abraão não era uma pessoa justa. N ão havia
lhe devolveria a criança.
base sobre a qual Deus e Abraão pudessem
E assim o texto de Gênesis revela (observe
manter comunhão, até Deus revelar que iria
o plural em hebraico): “Disse ele a seus ser
aceitar a fé e que, em razão dessa fé, credita
vos: Fiquem aqui com o jumento enquanto
ria justiça à conta de Abraão.
eu e o rapaz vamos até lá. Depois de adorar
Aqui há mais que somente contabilidade
Hiiiiiaeriioe áe que
Dteus que es-
Abraão obedeceu, sem hesitar.
O realismo entende que limitações físicas ou
mos, voltarem os” (Gn 22.5). A braão não
divina. Pela fé, Deus trabalha para produzir
conhecia os meios, mas sabia que Deus iria
justiça verdadeira em nós. Quando aprende
provê-los.
mos a viver segundo o tipo de fé que Abraão
E Deus providenciou. Quando Abraão es
possuía, enfrentando cada provação com os
tava para enterrar a faca no corpo encurvado
olhos fixos em Deus e na sua fidelidade, o Es
do menino, o Senhor o interrompeu e mos
pírito Santo produz em nossa vida o fruto de
trou-lhe um carneiro com os chifres presos em
uma justiça que nós mesmos não possuímos
um arbusto. O carneiro foi sacrificado, e o
(G1 5.18-23). Para Deus, fé significa santidade
menino, liberto. O próprio Deus havia provi
e pela fé produz em nós exatamente a santida
denciado um substituto.
de que prometeu que seria e será — nossa,
E então Deus falou novamente. O teste
Abraão raciocinou (Gn 22). Essa é uma
estava completo. As promessas de Deus a
das histórias mais estranhas e, ao mesmo tem
Abraão foram confirmadas, e Abraão, com
«er a ■.■oasde de
po, mais emocionantes da Bíblia. Isaque, o
sua confiança confirmada pelos eventos, vol
/Aiccaiã ~ possuía,
herdeiro prometido, havia nascido. O velho
tou com Isaque para sua tenda.
sBiitii;. cr.ina. de Abraão esta-
r a capaz e esta-
homem aprendera a amar profundamente o menino por quem esperara muito tempo. De
O que há de prático nessa história para nós? Muitas coisas!
repente, como para destruir o mundo do an
• A vida de fé. A vida de fé para a qual
: 3uie prometera,
cião, Deus lhe ordenou: “Tome seu filho, seu
Deus nos chama não é fácil. Tal como Abraão,
iioc 2» ^ subjeti-
único filho, Isaque, a quem você ama, e vá
somos chamados a tomar algumas decisões
para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como
bastante difíceis. Mas, também com o Abraão,
hoiocausto num dos montes que lhe indica
podemos depositar nossa confiança firmemen
rei” (v. 2).
te no Senhor.
ji noe oe fé que
1» ®
- a própria
mas -cctixava sua
6 6 • C o m e n t á r io b íb lic o d o professo r
• Fé e razão. A fé se opõe à razão. Quem
Peça aos grupos que relatem aos outros
confia em Deus simplesmente leva mais fato
suas conclusões. Depois vejam se podem che
res em consideração que o incrédulo. O apelo
gar a uma declaração de fé conjunta, do gru p o todo.
à razão é muitas vezes simplesmente a insis tência em que consideremos somente o que podemos ver, sentir ou tocar. Todos nós enfrentamos esse perigo. Nas decisões que tomamos, olhamos somente para fatores que podemos ver? Ou levamos em con ta o fator razão, que admite que Deus é capaz de modificar as circunstâncias para cumprir seus propósitos? Abraão levou em considera ção o fato de que a vontade de Deus é a reali dade última e definitiva e que seus propósitos
Observações acerca do texto Mesmo hoje em dia, uma visita a outro país pode implicar confronto com costumes e for mas diferentes de ver a vida e gerar mal-en tendidos. Imagine uma visita à terra de Abraão há 4 mil anos e a meio mundo de distância! A arqueologia, porém, tem nos fornecido muitas informações e conclusões a respeito da época de Abraão. A descoberta de códi
são seguros. Era esse m odo de raciocínio —
gos de lei e de costumes, bem como de con
que leva Deus em consideração — que fazia
tratos de negócios, cartas e outras coisas nos
parte da fé que Abraão demonstrou. E isso
permitem entender uma série de eventos da
precisa tornar-se parte de nossa fé.
vida de Abraão. Aqui estão algumas das des
• Fé que não vacila. Abraão não esperou. Levantou-se bem cedo para obedecer a Deus.
cobertas que irão ajudá-lo a com preender Gênesis.
Uma reação aberta e visível à Palavra de Deus
G ênesis 1 1 .3 1 — 12 .9 . A jo rn a d a de
ainda é parte importante do significado de
Abraão foi realizada por rotas de comercian
fé . Nossos desejos e sentimentos muitas
tes bem conhecidas, que ligavam Ur a Harã,
vezes estão em luta contra nossa intenção de
a Palestina, a costa do M editerrâneo e ao
obedecer a Deus. Mas a confiança em Deus
Egito. As cidades que Abraão visitou estão
com o pessoa não somente nos liberta para
na região que recebe chuva, com precipita
correspondermos a ele: nossos atos dão evi
ções anuais suficientes para sustentar as ove
dência da realidade de nossa confiança.
lhas e o gado que trazia consigo.
A jornada de Abraão até o monte Moriá é
Gênesis 12.10-20. O temor de Abraão de
retratada na Bíblia com o teste. Foi um teste
que o faraó pudesse matá-lo para ficar com
pelo qual Abraão passou e com isso demons
Sara tinha precedentes. H á registros de um
trou a Deus, a si mesmo, a Isaque e a nós a
faraó que fez exatamente isso com um visi tante do norte!
realidade de sua confiança em Deus.
Gênesis 13. L ó agiu contra os costumes
0 Conexão com a vida: Jovens/ Adultos Peça à classe uma definição de fé com base em Gênesis 22, Flebreus 11 e Romanos 4-. Deixe que cada um escreva uma declaração de vinte palavras começando com “Fé é ...”. Depois divida a classe em pequenos grupos de estudo. Cada grupo deve se concentrar em um desses episódios de fé e então 1) es tudá-lo no contexto do
at,
2) estudar o co
mentário de Hebreus 11 a respeito do even to e 3) meditar nele á luz de Romanos 4. Depois cada grupo deverá fazer uma lista de elementos que precisam ser incluídos em uma declaração de fé bíblica.
%
da época não dando a Abraão, seu tio mais velho, a prim azia da escolha, ainda que Abraão a tivesse oferecido. L ó escolheu a re
gião mais próspera dos vales, e Abraão ficou com a região desértica das montanhas. Gênesis 14. Até pouco tempo, a história da invasão dos cinco reis relatada aqui era questionada pelos estudiosos liberais. A ar
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queologia, no entanto, mostrou que reis de
f . p>í!r'ii;L
lugares distantes, com o a baixa M esopotâmia (v. mapa da jornada de Abraão), fizeram incursões por essas regiões, e tanto os nomes de pessoas quanto os de lugares se encaixam no quadro do que sabemos agora em relação à época de Abraão. Até mesmo as razões para
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G ênesis 1 3 — 2 4 • 6 7
jBsisi oos outros
it at podem che-
SF!iiE3$cL do gru-
iiita 2 outro país r s t i n e s e for» 3erar mal-en-
Iitarra de Abraão
E30 de distância!
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i r;i~ p reen d er - r ~ a d a de
í
rornercian-
■Jarr 'S- a Harã,
essas incursões são conhecidas agora: cobre,
rios aos costumes da época (Gn 21.10). Deus
e ao
asfalto e magnésio eram recursos naturais da
teve de intervir pessoalm ente para fazer
estão
região.
Abraão entender que era uma ação errada.
'JBEC. precipita-
Gênesis 15. Os tabletes de Nuzi, em tor
A declaração de Abraão em Gênesis 16.6
■jaanÈK- as ove-
no de 20 mil documentos escritos cm argila
( “Sua serva está em suas mãos” ) não era, no
endurecida, descobertos entre 1925 e 1940,
entanto, permissão para que Sara maltratas
)f as- - oraão de
abrangem quatrocentos ou quinhentos anos
se Hagar. Significava, em vez disso, o direito
pnra ‘x a r com
da era dos patriarcas. Mostram costumes re
legal de ela de tratar a serva com severidade.
■ ■ ■ fos de um
latados na Bíblia, um dos quais é o de adotar
Gênesis 18. O quadro de Abraão e Sara
B> emm
visi-
um servo para tornar-se herdeiro, em troca do serviço prestado ao seu benfeitor. O con
preparando, eles mesmos, uma refeição para
BB 4K costumes
trato também continha uma cláusula segun
na hospitalidade.
èi:*, m
tio mais
do a qual se o patrão tivesse um filho depois
Gênesis 19. O portão da cidade onde Ló
kH. a ã w a que
disso, o filho seria o herdeiro. Isso está refleti
encontrou os dois anjos que vieram procurar
do nos versículos de 1 a 4, quando Eliézer é
os justos em Sodoma era o lugar em que os
uití
os estranhos reflete a forte ênfase da cultura
^ ^ Ê a á o ficou
d esign ad o com o h erdeiro das posses de
homens no mundo antigo se encontravam
llüiullor'..‘^iâ 5 .
Abraão.
para conversar, fazer negócio e resolver ques
imnsc. a história
Gênesis 16. Dez anos após a promessa
Enaca squi era
de que Abraão teria um filho como herdeiro.
As portas pesadas da casa de L ó (v. 9)
ilib e is A ar
Sara sugeriu que A b raão tom asse H agar
também são um caso interessante. Os arque
ou o ijí reis de
com o esposa “secundária” . Esse era um ato
ólogos descobriram que as casas de épocas
iiiisa VtesopMDtâmraãc fizeram
moralmente aceito e Abraão acreditou que
posteriores não tinham essas portas pesadas.
talvez fosse a forma pela qual Deus iria cum
Mas as casas da Palestina nos dias de Abraão
Taniit: cs nomes
prir sua promessa. Mas não era esse o plano
eram protegidas dessa forma.
ii2s ac encaixam
de Deus.
jciri ir— relação
O rancor de Sara e sua insistência em que
m m íões para
Hagar e Ismael fossem expulsos eram contrá
tões legais. Era o centro da vida da cidade.
Leon W ood descreve a destruição de So doma e Gomorra e mostra como a descrição bíblica se encaixa nos dados geológicos:
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•..Ç O M EN JÁ R IO BÍBLIC O DO PROFESSOR
A destruição de Sodoma foi causada por uma
contrados em abundância na região, aumen
chuva de “fogo e enxofre” . Ao examinar o
tando assim de forma considerável o fluxo
significado dessa expressão, os com base em dados geológicos, estudiosos descartaram a