1 _ 5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
1--(
<
-<
-
PROlETO
orra
ESTADUAL
I I
:
I=::
; -
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
-
=
1/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
CLAuDIO LEMBO
sA o
GOVERNADOR DO ESTADO DE
PAULO
ALBERTO JOSE MACEDO FILHO
SECRETARIO DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO CARLOS NABIL GHOBRIL
SECRETARIO ADJUNTO DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO ANTONIO VAGNER PEREIRA
CHEFE DE GABINETE SILVIO MANGINELLI
COORDENADOR
DE DESENVOLVIMENTO
DOS AGRONEGOCIOS
LUIS FERNANDO CERIBELLI M A D I
COORDENADOR
DAAGENCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGOCIOS
JOSE CARLOS ROSSETTI
COORDENADOR
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
DE ASSISTENCIA TECNICA INTEGRAL
2/78
5/8/2018
PRODUCAo
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
DE MUDAS DE ALTA QUALIDADE
EM HORTALICAS
03
1. Escolha do local 2. Tamanho do recipiente 3. Substrato
06
4.Man~0 5. Bibliografia
10
07 08
11
MANEJO DO AMBIENTE 1. lntroducao
EM CULTIVO PROTEGIDO
13 15
2. Por que utilizar 0 cultivo em ambiente protegido? 3. Manejo do ambiente protegido 3.1. Luminosidade 3.2. Temperatura
16 19 20 22
3.3. Umidade relativa do ar 4. Referencias CALAGEM E ADUBACAo
26 28
PARA HORTALICAS SOB CULTIVO PROTEGIDO
31
1. lntroducao
33
2. lnterpretacao da analise de solo 3. lnterpretacao da analise foliar 4. Calagem 5. Adubacao orqanica em pre-plantio 6. Caracterfsticas dos fertilizantes utilizados para adubacao de hortalicas sob cultivo protegido 7. Qualidade da aqua para irriqacao e fertirriqacao de hortalicas 8. Recomendac;6es de adubacao para hortalicas sob cultivo protegido conforme analise do solo 9. Calculo de fertirriqacao com a mistura de fertilizantes simples 10. Sistemas de fertirriqacao em cultivo protegido
33 35 36 37 38
42
43 45
47
11. Recomendac;6es de f6rmulas e forrnulacoes de fertilizantes para 0 plantio de hortalicas em pequenas areas, nos sistemas convencional e orqanico 12. Referencias biblioqraficas
48
ASPECTOS
51
BAslCOS DO MANEJO DA SOLuCAo
NUTRITIVA EM CULTIVO
50
HIDROPONICO
1. lntroducao 2. Manejo da solucao nutritiva
53
3. Cultivo de hortalicas de frutos no sistema hidroponico como 0 uso de substratos 4. Consideracoes finais Quadro 1
59
Quadro 2 Quadro 3 Quadro 4
62 63
Quadro 5 5. Literatura citada
66
CULTIVO DE PLANTAS AROMATICAS
56 60
61
65
67 E MEDICINAlS
69
1. lntroducao 2. Clima e solo 3. Calagem e adubacao
71
4. Plantio
77
5. 6. 7. 8.
79 79
Tratos culturais Controle fitossanitario Col heita Literatura consultada
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
73
74
80 82
3/78
r~ 5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
'-
I
p Q D I I ~ I O D E IPJlIS D E A l T A Q U A llD A D E E M H O R T A lI~ A S
~IE:=~: ~
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
4/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
PRODUCAO DE MUDAS DE ALTA QUALIDADE EM HORTALICAS
Dra. Valeria A . Modolo
1
Para que um cultivo de qualquer especie de hortalica tenha sucesso e seja desenvolvido com eficiencia e eficacia torna-se imprescindfvel que se inicie com uma muda de alta qualidade. Do ponto de vista pratico, essa muda de alta qualidade, segundo Minami (1995), deve: ter a constituicao qenetica exigida pelo produtor; ser sadia, sem vestfgios de doencas, pragas, danos rnecanicos ou ffsicos; nao ser portadora de pat6genos e sementes ou estruturas de propaqacao de plantas dan in has; ser bem formada, de modo a garantir a continuidade
do desenvolvimento
quando colocada
em local definitive:
ser de facil
transporte e, deve ainda, apresentar custo compatfvel com a necessidade do produtor. As mudas de hortalicas podem serformadas em canteiros, sendo que, neste caso, as sementes sao lancadas diretamente no solo e, por ocasiao do transplante, a muda formada retirada e transplantada radicular
e arrebentado
e
para local definitivo. Nesse caso, na retirada parte do sistema e ap6s
0
transplante
e comum
notar
0
murchamento da muda. Outra
forma de se produzir a muda impedindo que ela sofra esse estresse,
e
recipientes.
sistema radicular
diminuindo
Nesse caso ha a formacao de um terrae envolvendo 0
0
a utilizacao de
choque por ocasiao do transplante.
Alguns fatores tern intensificado a utilizacao de recipientes na producao de mudas de hortalicas, pois
0
sistema proporciona menor interferencia no sistema radicular, devido ao
nao rom p imento das rafzes, evitando ou diminuindo a incidencia de varias doencas, Isto proporciona
maior
protecao
a muda,
maior
porcentagem
de pegamento
e maior
uniformidade. Alern disso, ha uma maior facilidade de manuseio das mudas com torrao e possibilidade do uso intensivo da area disponfvel. Varies tipos de recipientes podem ser utilizados para a producao de mudas das diferentes especies de hortalicas, Dentre eles podemos destacar os copos de papel de jornal, copos de plastico e sacos plasticos, Estes tipos sao para condicionamento individual e, de maneira geral, sao confeccionados ou comprados pelo pr6prio agricultor. Outro sistema de producao de mudas, que possibilitou a abertura de um outro tipo de profissional na area,
0
produtor de mudas especializado,
embalagens para condicionamento
e
aquele que utiliza bandejas ou em
coletivo. Este sistema nao
e
recente, pois vem sendo
utilizado ha mais de vinte anos tanto na Europa como nos Estados Unidos e atualmente, ele viabilizou a producao e a cornercializacao de mudas em larga escala, sendo empregado com sucesso em varias especies de hortalicas, tais como alface, tomate, pirnentao, pepino, berinjela, entre outras. Neste sistema, devido aos cuidados oferecidos na fase inicial da planta, na maioria das vezes tem-se uma semente originando uma planta, otimizando assim o uso das sementes.
1
Pesquisadora do Instituto Agronomico - Centro de Horticultura, CP 28, 13001-970, Campinas, SP. Email:
[email protected]
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
05 5/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Para que se obtenha uma muda de alta qualidade, a producao nesse sistema envolve alguns passos importantes: escolha de local adequado para instalacao da estrutura de ambiente protegido, tamanho do recipiente a ser utilizado, substrato e manejo (irriqacao, rnanutencao da temperatura adequada ao desenvolvimento da especie, controle de pragas e doencas, adubacao, entre outros). 1. Escolha do local
o
local deve ser bem arejado, como pouca declividade,
boa luminosidade
e
disponibilidade de aqua de boa qualidade. Areas com formacao constante de neblina, com presenca de ventos fortes ou areas pr6ximas a transite excessive, como rodovias, devem ser evitadas. Uma vez definido 0 local deve se escolher 0 tipo de estrutura de ambiente protegido a ser utilizado. De acordo com 0 formato, as estruturas de protecao podem ser classificadas em: capela, teto em arco (Figura 1), teto convective, tunel alto, tunel baixo ou de cultivo forcado, Londrina e dente-de-serra. Os modelos podem ser conjugados ou individuais (Figura 1) e no seu interior devem ser construfdas bancadas de madeira tratada ou de arame estendido (Figura 2), para que as bandejas fiquem amparadas e n80 em contato direto com 0 solo. A simplicidade ou complexidade da estrutura depende do conjunto de fatores clirnaticos tais como direcao e intensidade dos ventos; fndice pluviornetrico; temperaturas
mfnimas e
rnaxirnas durante 0 ana; riscos de geadas ou granizo; radiacao solar; entre outros fatores como topografia
do solo;
localizacao,
principalmente
quanto
a
altitude
e latitude;
disponibilidade de aqua e acesso ao local. Sendo assim, para se definir 0 tipo de estrutura seria importante dispor de uma serie hist6rica dos dados clirnaticos alern de conhecer as opcoes tecnol6gicas disponfveis no mercado, para que se consiga uma estrutura eficiente, segura e econornica.
Figura 1. Modelos de estruturas tipo arco simples e conjugada.
06 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
6/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Figura 2. Modelos de bancadas para suporte de bandejas. (acima de madeira e abaixo de
arame estendido). 2. Tamanho do recipiente
No mercado ha diversos modelos de bandejas de poliestireno expandido (Figura 3), de 34 x 68 ern, e tarnbern de plastico, com 144 e 234 celulas (Figura 4), com formas e volumes
de celulas diferentes,
podendo
ser redondas,
piramidais
ou cilfndricas.
A
profundidade tarnbern pode ser variavel, sendo encontradas bandejas de 47, 60 e 120 mm de altura. As mais utilizadas para producao de mudas de hortalicas sao as piramidais de poliestireno expandido, com 128,200 e 288 celulas e 47 mm de altura.
Figura 3. Modelos de bandejas de poliestireno expandido.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
07
7/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
'B A N D 'E JA (:O M 144 DIVI50'ES
Figura 4. A esquerda bandeja de plastico de 67 cm x 23 cm de largura x 6 cm de altura, com
volume de celula de 16 cm'Adireita
badeja de plastico de 53 cm x 27 cm de largura x 6 cm de
altura, com volume de celula de 17 ern" 3. Substrato Substrato agrfcola ou mistura para cultivo sao dois nomes pelos quais e conhecida a materia-prima ou mistura de materias-prirnas que, usadas para qerrninacao de sementes ou enraizamento ou cultivo de plantas, irao exercer a funcao do solo. Sua principal funcao e a fixacao do sistema radicular para sustentacao da planta. Deve ser um meio saudavel para
0
crescimento das rafzes, bem arejado, estar livre de pragas e doencas, fornecer todos os nutrientes ou permitir que eles estejam disponfveis as plantas, possuir boa disponibilidade de aqua e ter estabilidade ffsica. Deve tarnbern apresentar algumas propriedades ffsicas e qufmicas
intrfnsecas
importantes
para sua utilizacao, tais como: boa capacidade
retencao de aquas, alta disponibilizacao
de oxiqenio para as rafzes, capacidade
de de
rnanutencao da proporcao correta entre a fase solida e liquida, alta capacidade de troca cationica (CTC), baixa relacao C /N entre outras. Alern destas propriedades tecnicas, dois criterios essenciais devem ser considerados na escolha de um substrato agrfcola: custo e disponibilidade.
0custo
de aquisicao deve ser baixo, porern
0
baixo custo de aquisicao nao e
suficiente se nao estiver disponfvel qualquer momento. Quanto a sua origem os substratos podem ser agrupados em minerais e orqanicos. Dentre os de origem mineral, os mais utilizados na producao de mudas sao: Areia - material encontrado naturalmente em grande abundancia sendo quimicamente
inerte e constitufdo basicamente
vermiculita:
artificialmente
material
produzido
mediante
por oxide de silicio;
a expansao
da mica
sob
temperatura de 1.100°C, formando flocos levfssimos, possui em elevado valor de CTC, pequena inercia qu fmica e e capaz de absorver de 4 a 5 vezes 0 seu proprio peso em aqua; la de rocha: e fabricada pela fusao a 1600°C de tres materiais diferentes (basalto, calcario e coke), do ponto de vista qufmico e um material inerte e do ffsico, e um material poroso com baixa energia de retencao de aqua,
0
que proporciona uma elevada disponibilidade hfdrica
as plantas, e um material extremamente leve e facil de manusear; perlita: material de sflica branco-cinzento,
de origem vulcanica e explorada nas minas de lava,
0
rninerio bruto e
triturado, peneirado e aquecido no forno a 760 "C no qual uma pequena quantidade de umidade presente nas partfculas transforma-se qraos esponjosos, muito leves.
em vapor, expand indo-as em pequenos
08 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
8/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Os substratos de origem orqanica sao detritos vegetais como casca de arvores, casca de arroz, palha, serragens. A cornposicao qufmica e variavel dependo da origem do material. Os maiores inconvenientes sao a alta relacao C /N ou a presenca de substancias t6xicas. A compostagem previa ajuda a diminuir esses problemas. Do ponto de vista ffsico esses materiais sao muito porosos e tern uma baixa capacidade de retencao de aqua. No entanto, sua grande disponibilidade e seu baixo custo tornam sua utilizacao promissora, principalmente em misturas com substratos minerais ou orqanicos de custo elevado. Podemos destacar: fibra de coco: eo mesocarpo do fruto do coqueiro, suas fibras podem ser compostadas, secas e comprimidas em blocos para facilitar blocos sao reidratados; turfas: sao constitufdas
0
transporte, para utilizacao os
basicamente
por materiais de origem
vegetal, contendo menos de 10% de contaminantes minerais; bag a go de cana: fibras de baqaco de cana de acucar que podem ser encontradas
mais facilmente
em reqioes
produtoras de acucar e alcool, pois e resfduo do processamento nas usinas; casca de arroz carbonizada: e
0
resfduo do beneficiamento do arroz e da mesma forma que
0
bagago de
cana, pode ser encontrado mais facilmente em determinadas reqioes; casca de arvores: no Brasil e abundante a casca de pinheiro como subproduto da exploracao silvicultural de Pinus spp. e Eucalyptus spp., e um componente bastante utilizado nas misturas de substratos comerciais. Para a utilizacao na producao de mudas geralmente e feita a mistura de dois ou mais substratos. Torna-se importante ressaltar que as caracterfsticas
ffsicas e qufmicas da
mistura podem ser diferentes daquelas encontradas em cada componente isolado. Tarnbern existem no mercado misturas prontas. Geralmente estas misturas sao compostas de um material de origem mineral (vermiculita, perlita, etc) e outros de origem orqanica (casca de arvores, casca de arroz carbonizada,
humus, etc) a depender da
empresa produtora. Nesse caso, qualquer variacao nao prevista nesta mistura pode resultar num fracasso total no cultivo. Alern dos efeitos diretos na producao da muda, um substrato mal formulado pode comprometer tarnbern a producao no campo ap6s utilizar, por exemplo, um substrato contaminado por algum fungo introduzindo uma nova doenca no campo.
0mesmo
0
0
transplante. Ao
horticultor pode estar
acontece com as plantas dan inhas. Um
substrato pode carregar consigo sementes ou outras estruturas de propaqacao de essas plantas para area de cultivo e isso podera ser percebido, dependendo do grau de infestacao, somente ao longo dos ciclos de cultivo quando 0 controle torna-se mais diffcil.
09 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
9/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
4. Manejo
A aqua e fator limitante para a producao da muda. Seu fornecimento deve ser de maneira
adequada,
pois tanto
a falta
quanto
0 excesso
podem
comprometer
0
desenvolvimento da planta. A irriqacao e uma pratica agrfcola necessaria na producao de mudas, que visa principalmente atender as necessidades no momenta adequado. Para se atingir bons resultados com 0 uso da irriqacao, varies fatores S80 importantes e devem ser levados em conta, tais como a selecao de metod os de irriqacao e 0 manejo da aqua (distribuicao, frequencia,
lamina de irriqacao, estimativa
desenvolvimento
do consumo
de aqua, caracterfsticas
das plantas e sensibilidade ao estresse hfdrico).
0 sistema
do
de irriqacao
mais utilizado para producao de mudas em hortalicas no Brasil e a aspersao. Quanto a nutricao, talvez seja uma parte que rnereca bastante atencao do produtor de mudas.
0
substrato
recomendada
e totalmente
diferente
do solo e nem sempre
uma adubacao
para um tipo de substrato pode ser utilizada em outro. A quantidade de
nutrientes no substrato, 0 tipo de adubo, a concentracao de nutrientes na SOlug80 para aplicacao foliar eo momenta da aplicacao S80pontos que devem ser considerados. Finalizando, 0 controle fitossanitario tarnbern deve ser realizado quando necessario, Mas, tratando-se de um ambiente protegido, deve-se ficar atento as causas desses tipos de problemas. Na maioria das vezes, 0 melhor controle dos fatores envolvidos na producao, tais como luz, temperatura, umidade e nutricao, podem diminuir ou ate mesmo inibir a ocorrencia de pragas e doencas,
10
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
10/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
5. Bibliografia
Andriolo, J.A. Fisiologia dasculturasprotegidas. Borne, H.R. ProdUC;80 de mudas de hottetices.
Santa Maria: Ed. da UFSM, 1999. 142p. Guafba: Livraria e Editora Aqropecuaria
Uda, 1999. 189p. Minami, K. ProdUC;80de mudas de alta qualidade em horticultura. Sao Paulo: T. A. Queiroz Editor Uda, 1995. 128p. Sade, A. Cultivos Bajo Condiciones Forzadas. Almeria, 139p.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
11
11/78
r~ 5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
'-
I
~,M IN E JO ~D ~ ~AMBIENTE EM C U lT I I O P R O T E G I D O
~IE:=~: ~
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
12/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
MANEJO DO AMBIENTE EM CULTIVO PROTEGIDO Luis Felipe Villani Purquerio" e Sebastiao Wilson Tivelli'
f.Introducao
Oesde 0 aparecimento
da industria petroqufmica
na decada de 30 e com 0
crescimento da utilizacao do plastico em diversos setores, ja a partir da segunda grande guerra, n80 ficaria 0 setor agrfcola indiferente ao novo e promissor material que surgia em diferentes
campos
de aplicacao, 0
plastico
tem
sido empregado
nas atividades
aqropecuarias com maior participacao na producao de alimentos, substituindo materiais tradicionais como madeira, vidro, ferro e cimento, com a finalidade de minimizar os custos de producao e inovar tecnicas tradicionais, para se obter aumento de produtividade. Oessa forma, a plasticultura pode ser definida como a tecnica da aplicacao dos materiais plasticos naAgricultura. No Brasil, a decada de 1980 foi marcante para a area de plasticos na horticultura, quando se iniciou uma forte atuacao das petroqufmicas. Estas ampliavam seu enfoque na producao agrfcola, investindo em tubos gotejadores, vasos, silos, imperrneabilizacao
de
acudes, tanques e canais, "mulching" e filmes para a cobertura de tuneis e estruturas de madeira ou rnetalicas, cuja finalidade era a utilizacao como "abrigo", possibilitando
a
realizacao do cultivo protegido de plantas. Originalmente 0 cultivo protegido de plantas era feito em ambiente construfdo com vidro, devido as suas excelentes propriedades ffsicas. Atualmente, 0 polietileno de baixa densidade (PEBO)
e 0 material
mais utilizado para a cobertura de "estufas agrfcolas", porque
alern de possuir propriedades transparencia,
que permitem
seu uso para essa finalidade
como a
S80 flexfveis facilitando seu manuseio e possuem menor custo quando
comparados ao vidro. Com a facilidade de uso desse material, houve grande aumento em seu consumo. Della Vecchia & Koch (1999), citam que estimativas de crescimento feitas em 1994, apontavam para a virada do rnilenio uma area potencial de producao de hortalicas em ambiente protegido de 10 mil hectares. Contudo, esta projecao n80 se concretizou, sendo que em 1999 foi estimado 1390 ha de area coberta com filmes PEBO para 0 cultivo de hortalicas, Estimativas do mercado na virada do rnilenio indicavam a existencia de cerca de 7 mil hectares cobertos com plastico,
1
Pesquisadores do Instituto Agronomico - Centro de Horticultura, CP 28, 13001-970, Campinas, SP. Email:
[email protected]@iac.sp.gov.br
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
15
13/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
o erro na projecao do consumo
de filmes pode ter ocorrido devido a dois motivos:
(a) os tipos de estruturas utilizadas, trazidas originalmente
do Japao e Espanha. As de
modelo japones constitufam-se de rnouroes de eucalipto com pe direito baixo (no maximo com 1,5 m), ou entao tuneis (baixo e alto). Ja
0
modelo espanhol, era confeccionado em
"uma aqua", tipo Londrina. Todos esses modelos eram baseados de pafses do hernisferio norte (latitude superior a 35°N), que possuem condicoes clirnaticas distintas das nossas. Em funcao dessas peculiaridades, esses modelos nao se adaptaram ao nosso clima (Goto, 2005); (b)
0
fator manejo do ambiente, das culturas e do solo dentro do mesmo (fertilizacoes), que
teria de ser diferenciado dos pafses do hernisferio norte. Ainda hoje
0
manejo das culturas em ambiente protegido e um gargalo para
0
sucesso da
atividade. A falta de conhecimento tecnico limita os beneffcios gerados por essa atividade e 0 sucesso do empreendimento. 2. Porque utilizaro cultivo em ambiente protegido?
o clima
e um fator que influencia a producao de hortalicas, No verao, as chuvas
demasiadas danificam as hortalicas e criam condicoes favoraveis para doencas. Por outro lado,
0
0
aparecimento de
frio e os ventos do inverno acabam prolongando
0
ciclo dessas
culturas. Para auxiliar na resolucao desse entrave podemos lancar mao do cultivo protegido, que se caracteriza pela construcao de uma estrutura, para a protecao das plantas contra os agentes meteorol6gicos
que permita a passagem da luz, ja que essa e essencial a
realizacao da fotossfntese.
Este e um sistema de producao agrfcola especializado, que
possibilita certo controle das condicoes edafoclirnaticas como: temperatura, umidade do ar, radiacao, solo, vento e cornposicao atrnosferica.
o ambiente
protegido pode compreender ser um tunel baixo ou alto, uma estufa
agrfcola com ou sem pe direito ou ate mesmo uma casa-de-veqetacao,
onde
0
controle do
ambiente e intensificado. Oentro de alguns tipos de estrutura ou ambiente protegido, pode ser realizado 0 cultivo sem solo, mais conhecido como hidroponico (Figura 1).
16
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
14/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
A
D
Fotos: Purquerio, L. F . V .
Figura 1. Tunel alto (A), tunel baixo (B), estrutura sem pe-direito (C) estrutura com pe-direito (0),
casa-de-veqetacao
(E) e estrutura hidroponica tipo NFT dentro de ambiente protegido (F).
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
17
15/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
o
uso correto do ambiente
protegido
possibilita
produtividades
superiores
as
observadas em campo. Segundo Cermefio (1990) a produtividade dentro do ambiente protegido pode ser 2 - 3 vezes maior que as observadas no campo e com qualidade superior. Alern do controle parcial das condicoes edafoclirnaticas, 0 ambiente protegido permite a realizacao de cultivos em epocas que normalmente n80 seriam escolhidas para a producao ao ar livre. Esse sistema tarnbern auxilia na reducao das necessidades hfdricas (irriqacao), atraves de uso mais eficiente da aqua pelas plantas. Um outro bom motivo para produzir em ambiente protegido solar e CO2),
e
0 melhor aproveitamento dos recursos de producao (nutrientes, luz
resultando em precocidade de producao (reducao do ciclo da cultura) e
reducao do uso de insumos, como fertilizantes (fertirriqacao) e defensivos. Um exemplo de diferenca de produtividade atingida com e sem 0 uso de ambiente protegido em diferentes estacoes do ana pode ser acompanhado para a cultura da rucula atraves da Figura 2 (Purquerio & Goto 2005 e Purquerio et al. 2005).
3,5
3,5
3,0
3,0
•
B
"E
"E
2, 5
~
'(jj"
'(jj"
1 il ~
•
1,5
~
e
1.
2,5
~ 2, 0
-
A mbienle prolegido y = 2 ,2 0 0 5 + 0 , 0 1 2 8 6 x - 0 , 0 0 0 0 3 6 ,( '
0, 5
A mbienle P rolegido
y = 1 ,4 9 46 + 0 , 0 1 6 1x - 0 , 0 0 0 0 3 8 7 ,( '
R'=0,90 1,5
~
e
11.'
y = 1 ,6 2 00 4 + 0 , 01 0 9 2 x -
o ,o o o o m
R'=0,95
o
•
""0
R'=0,95 • C am po
1,0
• 2,0
1 il ~
•
•
10
Campo • y = 0 , 58 8 9 + 0 , 0 0 5 1 6 x - 0 , 0 0 0 0 0 8 8 2 , ('
0,5
R ' = 0 ,9 8 120
180
D o se de nitrogenio (k g ha'')
Figura 2. Produtividade
o
120
180
D o s e de nitrogenio (kg.ha·
24 0
l )
de rucula, cv. Folha Larga, cultivada em campo e ambiente
protegido no inverno (A) e no verao (B), em funcao de doses de nitroqenio, na colheita.
No inverno, devido as condicoes clirnaticas favoraveis ao cultivo da rucula, seria dispensavel 0 uso do ambiente protegido. Porern, devido ao melhor aproveitamento dos fatores de producao pelas plantas, que ocorre dentro do mesmo, houve melhor rendimento das plantas cultivadas no ambiente protegido em relacao as cultivadas em campo. A maior produtividade verificada no campo com 240 kg ha' de nitroqenio, foi alcancada com 110 kg ha' de N no ambiente protegido, ou seja, teve-se uma economia de 130 kg ha' de nitroqenio no cultivo protegido. Ja no verao, a alta precipitacao
pluviornetrica durante 0 ciclo da cultura e sua
concentracao em curtos perfodos de tempo foi prejudicial as plantas cultivadas no campo, que n80 conseguiram acompanhar a produtividade verificada no ambiente protegido.
18
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
16/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
No campo, alern da menor produtividade tarnbern se observou menor qualidade das plantas. 0 impacto das gotas de chuva nas folhas, bem como a movirnentacao de partfculas de solo, danificaram fisicamente
as folhas, atrasando
0
desenvolvimento
da planta e
diminuindo a qualidade final do produto, a ponto de, na colheita, as folhas nao apresentarem bom aspecto para a cornercializacao, pois estavam coriaceas, amareladas, danificadas e sujas (Figura 3).
Fotos: Purquerio, L. F . V .
Figura 3. Danos ffsicos (A) e acurnulo de solo (8) em folhas de rucula, causados pela chuva
em cultivo de campo Por outro lado,
0
cultivo em ambiente protegido tarnbern apresenta desvantagens,
como 0 alto custo para sua irnplantacao, que pode variar de R$ 30,00 a R$ 60,00 0 rn", dependendo do grau de tecnologia empregada no ambiente. Alern disso, este sistema de cultivo envolve areas de conhecimento amplas para que
0
manejo das plantas dentro dele
seja bem feito, necessitando de mais conhecimento tecnico para ser realizada com sucesso. 3. Manejo do ambiente protegido Para se cultivar hortalicas em ambiente protegido
e
necessario antes de tudo,
conhecer muito bem as especies que serao cultivadas, principalmente quanto as exiqencias ambientais e nutricionais, ou seja, conhecer as necessidades fisiol6gicas das hortalicas, Tarnbern,
0
localizacao,
ambiente em que serao plantadas, nao s6 em termos de reqiao, mas de coletando inforrnacoes sobre temperaturas
reinantes (maxima e mfnima),
perfodo de maior chuva, predorninancia de ventos, culturas adjacentes e perrnanencia de uma mesma cultura.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
19
17/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
3.1. Luminosidade A radiacao solar
e
0 principal fator que limita 0 rendimento das especies tanto no
campo, como em ambientes protegidos, especialmente nos meses de inverno e em altas latitudes. As distintas reqioes do Brasil, em geral, mostram uma reducao da radiacao solar incidente no interior do ambiente protegido com relacao ao meio externo de 5 a 35%. Estes valores variam com 0 tipo de plastico (cornposicao qufmica e espessura), com 0 anqulo de elevacao do sol (estacao do ana e hora do dia) e tarnbern depend em da reflexao e absorcao pelo material. No ambiente protegido a fracao difusa da radiacao solar
e maior
que no meio externo
evidenciando 0 efeito dispersante do plastico, que possibilita que essa radiacao chegue com maior eficiencia as folhas das hortalicas no seu interior, principalmente as conduzidas na vertical, ou cultivadas em densidade elevada on de uma folha tende a sombrear a outra (Figura 4). Qualquer que seja a reqiao de producao, n80 se pode ter estruturas construfdas ao lado de arvores ou construcoes que projetam sua sombra sobre 0 ambiente protegido, mesmo que seja apenas por algumas horas durante 0 dia. Estruturas geminadas, tarnbern geram faixas de sombreamento sobre as culturas em seu interior (Figura 5).
R_ Refletida
lBols~o Termico
Figura 4. Esquema ilustrativo
da radiacao dentro do ambiente
protegido e projecao
aproximada de "bolsao terrnico'' formado no interior da estrutura.
20 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
18/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Foto: Purquerio, L. F . V .
Figura 5. Sombreamento
Fonte: Castilla (2005)
gerado por arvores (A) e calhas em estruturas geminadas (8).
Fonte: Castilla (2005)
Outro ponto a ser observado
e a deposicao
de poeira sobre
a luminosidade no interior da estrutura, causando filme plastico se encontra em boas condicoes
e
0
0
filme plastico, que reduz
estiolamento das plantas. Quando
0
recornendavel sua lavagem (com uma
vassoura de cerdas macias ou com uma espuma que pode ser envolvida num rodo) - Figura 6. Pode-se fazer a lavagem antes do perfodo de inverno.
Foto: Goto, R.
Figura 6. Lavagem do filme plastico usado para cobertura de uma estrutura tipo arco (A) e
detalhe de um rodo revestido com espuma (8).
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
21
19/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Para os cultivos sensfveis ao excesso de luminosidade,
0
uso de malhas sinteticas de
sombreamento, com 30 a 50% de sombra, colocadas no interior da estrutura direito, soluciona satisfatoriamente
o
0
a
altura do pe
problema.
uso de ilurninacao artificial em ambiente protegido
e uma
pratica cultural onerosa,
sendo somente justificada para culturas de alto valor agregado e sensfveis ao fotoperfodo, como algumas flores e plantas ornamentais. Salienta-se que sempre que se altera a intensidade luminosa no interior do ambiente protegido,
modificam-se,
tarnbern
outros
parametres
agrometeorol6gicos,
como
temperatura e umidade relativa do ar. 3.2. Temperatura A temperatura
e um fator
agrometeorol6gico que exerce influencia sobre as seguintes
fungoes vita is das plantas: qerrninacao, transpiracao, respiracao, fotossfntese, crescimento, floracao e frutificacao Nos pafses do hernisferio norte, caracterizados por clima temperado com invernos muito rigorosos tornando-se
0
ambiente protegido possui a finalidade de aquecimento,
uma verdadeira "estufa" para que a producao seja possfvel. Porern, nas
condicoes clirnaticas brasileiras, consideradas tropicais e subtropicais, onde hortalicas
e
possfvel durante
0
ana todo,
0
0
cultivo de
aquecimento natural demasiado do ambiente
pode causar problemas no cultivo das plantas. Para
0
manejo da temperatura do ar e indispensavel a instalacao de um terrnornetro
de maxima e mfnima a 1,5 m de altura, no centro do ambiente protegido, abrigado da luminosidade
direta do sol. As leituras devem ser realizadas diariamente e sempre no
mesmo horatio. Atualmente, tarnbern se dispoe de equipamentos eletronicos conhecidos como "microllogers", que possuem sensores de temperatura e umidade do ar, que realizam automaticamente a leitura destas variaveis no momenta desejado.
o manejo
da temperatura do ambiente protegido com e ga pela escolha do tipo de
ambiente a ser utilizado, que esta muito relacionado ao tipo de hortalica que vai se cultivar. Cada hortalica possui uma necessidade fisiol6gica diferente de temperatura, a qual pode nao ser atingida em funcao do tipo de ambiente utilizado. Oeve-se entao, prestar atencao em relacao a altura do pe direito do ambiente quando se pensa em cultivar plantas com arquitetura mais alta como 0 tomateiro. Para estas culturas, recomenda-se um ambiente com no mfnimo 3,0 a 3,5 m de altura, de pe direito. Esta deve ser de 0,50 a 1,00 m maior do que a maxima altura da cultura que sera conduzida (Sade, 1997). A Figura 3 ilustra aproximadamente
0
"bolsao terrnico'' que se forma numa estrutura do tipo arco onde as
temperaturas sao mais elevadas. Hortalicas de porte herbaceo podem ser cultivadas em ambientes com pe direito menor, ou mesmo com a ausencia desse, como
e 0 caso dos tuneis
de cultivo forcado, porern
sempre se respeitando as necessidades terrnicas da cultura. Quando a temperatura alta, e posslvel lancar-se mao de recursos para a reducao da mesma.
22
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
e muito
20/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
o ambiente.
posicionamento Na instalacao
da estrutura pode favorecer do ambiente,
deve-se
a ventilacao
observar
natural dentro do
a inclinacao
do terreno,
principal mente para "estufas" do tipo londrina, pois esta facilita a passagem do ar quente pela estrutura, com sua safda pela lateral que estiver na parte mais alta do terreno. A estrutura deve sempre ser instalada com a menor dirnensao (frente), no sentido da corrente do vento predominante. Outro ponto a ser observado
e
as cortinas laterais que devem ser sempre m6veis,
para serem fechadas no caso da necessidade de retencao da temperatura atraves do aquecimento do ar, ou abertas para a safda do ar quente, quando se deseja Safdas para
0
0
resfriamento.
ar quente, na parte superior das estruturas, conhecidas como lanternim e
janelas zenitais (Figura 7) tarnbern possibilitam
0
resfriamento do interior do ambiente
protegido. Estas podem ser fixas ou m6veis, para serem abertas ou fechadas conforme a necessidade. Ressalta-se, que essas aberturas no ambiente devem sempre estar a favor do vento conforme a Figura 8 para que a safda do ar quente seja facilitada; e que tarnbern existe a necessidade de uma abertura na parte inferior, para provocar temperatura interna
a
0
fluxo de ar, igualando a
externa, Figura 9 (Andriolo, 1999) .
.- - - . , . B
Foto: Purquerio, L. F . V .
Figura 7. Tipos de lanternim: fixe ao longo da cumeeira (A) e na forma dejanelas (8).
-------
D IRE OC ION
~
[]E BAI ...
P 1 '1 E 5 00 "T'Fi;A,.
rl€l V!ENro
c;(E L .l !t R l E I N Il E FI !-O O
~ AIRE' S I JE iE ! " OR
OON ' Ii E C OON If P Ofl EL -rmo-
Figura 8. Esquema da succao criada pelo vento do ar quente existente dentro do ambiente protegido pela abertura superior (Ianternim). Fonte: Castilla, 2005.
23 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
21/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
/ I
Figura 9. Esquema de ventilacao de um ambiente protegido onde existe entrada de ar pelas
laterais e safda pelas aberturas superiores (Ianternim). Fonte: Castilla, 2005. uso de tel as sinteticas de sombreamento (30 a 50%) e de pincelamento com tinta ou cal,oembora sejam relativamente diminuem a luminosidade,
0
eficientes na dirninuicao da temperatura,
tarnbern
que nem sempre e desejado. No mercado tarnbern existe
a
disposicao dos produtores uma tela aluminizada (40 ou 50%) que, instalada na altura do pedireito de estruturas com 3,0 a 4,0 m de altura, proporciona reducao da temperatura sem influirdemasiadamente
na luminosidade (Figura 10).
Foto: Purquerio, L. F . V .
Figura 10. Telas aluminizadas colocadas no interior do ambiente protegido.
24
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
22/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Porern, se 0 objetivo for sombreamento,
a
reducao da temperatura
com telas sinteticas
de
estas devem ser colocadas de 0,5 a 0,8 m por cima da cumeeira da
estrutura, nunca dentro do ambiente protegido. A nebulizacao e um outro recurso disponfvel para a reducao da temperatura
no
interior dos ambientes protegidos. Para a aqua passar de seu estado Ifquido para 0 gasoso ela necessita de calor. Oessa forma, atraves da pulverizacao de gotfculas de aqua dentro do ambiente protegido, com auxflio de um sistema de nebulizacao ou ''fogger'' consegue-se a reducao da temperatura do ar, pela rnudanca no estado ffsico da aqua (Figura 11). A utilizacao de nebulizadores como instrumento de controle de temperatura, tarnbern esta relacionada com a umidade relativa do ar dentro do ambiente. Como exemplo, Andriolo, (1999) cita que um ambiente que se encontrava com temperatura do ar em torno de 35DCe umidade relativa do ar de 40%, quando teve sua umidade elevada para 100% apresentou uma queda na temperatura, chegando ate 21DC.
Figura 11. Nebulizacao dentro de ambiente protegido.
Ressalta-se, que a nebulizacao n80 tem a funcao de irrigar. 0 manejo incorreto dos nebulizadores pode causar efeitos negativos na cultura, em funcao do molhamento da parte aerea da planta e aumento da umidade relativa dentro do ambiente protegido, que acarretara outros problemas como 0 aparecimento doencas fUngicas e bacterianas. Para algumas reqioes do Brasil, a elevacao da temperatura do ar dentro do ambiente protegido em alguns meses ou em alguns dias dos meses de inverno e necessaria.
0 modo
mais econornico para 0 aquecimento do ambiente e atraves do manejo das cortinas laterais que S80 abertas no perfodo da martha, ap6s a temperatura interna do ar atingir seu maximo valor, sendo posteriormente fechada a tarde, quando a temperatura decresce. Assim procura-se acumular 0 ar quente dentro do ambiente para que a noite a planta tenha
25 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
23/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
temperaturas maiores que a externa. Caso esse manejo nao seja suficiente para elevacao da temperatura no interior do ambiente protegido, gas, eletrica, a lenha), que permitem
0
0
produtor pode lancar mao de caldeiras (a
aquecimento do ambiente com ar ou aqua quente,
que sao distribufdos por meio de canos ou tubulacoes de plastico pelo ambiente. Em geral essa operacao acaba aumentando
0
custo de producao,
Todas essas praticas sao efetuadas para manter a temperatura crescimento e desenvolvimento das culturas. Por exemplo, 0 tomateiro
ideal para 0 necessita de
temperaturas diurnas medias em torno de 22 a 28°C. Temperaturas acima de 30 a 32°C prejudicam
0
pegamento de frutos.
A planta
de pepino
e considerada
uma cultura
subtropical
que nao tolera
temperaturas baixas. A faixa ideal de temperatura e de 27 a 30°C de dia e 18 a 19°C de noite, durante
0
crescimento vegetativo e 27 a 28°C diurnos durante
0
florescirnento/frutiflcacao.
Quando a temperatura dentro do ambiente protegido alcanca valores mais elevados, podem ocorrer disturbios fisiol6gicos como Com relacao
a
0
entortamento de frutos e aborto de flores e frutos.
temperatura do solo, pode-se mante-ls dentro da faixa mais adequada
para a cultura com um manejo muito simples, a irriqacao. No verao, a irriqacao e 0 manejo da temperatura do ar contribuem para a rnanutencao dentro da faixa ideal para a cultura. produtor
deve
estar
a
atento
temperatura
do solo,
principal mente
no infcio
0
do
desenvolvimento da cultura e quando utilizar "mulching" plastico, No inverno, as irriqacoes devem ser feitas preferencialmente aquecer durante
0
no perfodo da martha para que haja tempo do solo
dia. Em outras palavras, nao devemos irrigar as plantas de tardezinha,
pois as rafzes irao passartoda
a
noite em um solo frio.
3.3. Umidade relativa do ar A umidade relativa do ar no interior de um ambiente protegido e determinada diretamente pela temperatura,
numa relacao inversa entre ambas. Ela pode variar num
perfodo de 24 horas de 30 a 100%, sendo que diminui durante
0
dia e aumenta durante a
noite. Ela esta vinculada ao equillbrio hfdrico das plantas, onde um deficit pode alterar a evapotranspiracao, alterando a capacidade do sistema radicular de absorver a aqua e 0 nutriente. Oessa forma, 0 manejo da umidade do ar, tarnbern vai depender da cultura visando-se atender sua fisiologia de crescimento e desenvolvimento. Para
0
manejo da umidade dentro do ambiente protegido e necessaria a instalacao de
um hiqrornetro ou um termo-hiqrornetro, cujas leituras deverao ser registradas diariamente ao meio dia (12h). A localizacao desse instrumento deve ser a mesma citada para terrnornetro de maxima e mfnima. Com
0
monitoramento,
0
0
produtor podera previamente
estabelecer as estrateqias a serem adotadas no transcorrer da cultura para manter a umidade relativa dentro dos limites da faixa ideal de cada cultura.Um efeito do excesso de umidade do ar no interior dos ambientes protegidos e a sua condensacao na face interna do
26
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
24/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
filme plastico de cobertura e conseqi..iente reducao na transrnitancia da radiacao solar. Para algumas culturas mais sensfveis, a queda dessas gotas promove 0 aparecimento
de
manchas nas plantas. Atualmente existem no mercado filmes plasticos "anti-gotejo", que auxiliam as gotas formadas a escorrer pelo lado interno do plastico para as laterais da estrutura. Oeve-se ressaltarque 0 desenho da estrutura (formato) auxilia esse processo. Para a ocorrencia da maioria das doencas a umidade e um fator essencial, sendo que para elas terem um 6timo desenvolvimento, a umidade do ar deve estar acima de 80%. Portanto, atraves do manejo correto da umidade tarnbern se pode diminuir a incidencia de doencas e conseqi..ientemente gerar reducao no uso de defensivos agrfcolas, diminuindo 0 custo de producao, Salienta-se que 0 correto manejo da umidade tarnbern se faz necessario para a aplicacao de defensivos agrfcolas e fitorreguladores, sendo que esses produtos n80 devem ser aplicados com menos de 55% de umidade relativa, pois sua eficiencia pode ser reduzida. Aalta umidade do ar tarnbern pode influir no aparecimento de desordens fisiol6gicas, como a deficiencia de calcic em folhas jovens em expansao, devido ao deficiente transporte desse elemento em funcao da restricao evapotranspirativa
(Lorenzo Mfnguez, 1998, citado por
Martins et al. 1999). Em algumas situacoes, 0 excesso de umidade dentro do ambiente protegido proveniente da localizacao da estrutura. Isso ocorre quando ela
e
e
instalada em baixadas
sujeitas ao acurnulo de neblina ou pr6ximas aos lagos e represas. Nesses casos pouco se pode fazer; se possfvel, deve-se mudar a estrutura de local, pois 0 excesso de umidade durante 0 dia, ao reduzir a transpiracao, pode reduzir a producao, Um dos tratos culturais que influencia diretamente a umidade relativa do ar no cultivo protegido
e
a irriqacao, sendo que esta deve ser realizada corretamente,
atraves de
monitoramento portensiometria ou pela evapotranspiracao da cultura. No manejo da umidade do ar, a ventilacao do ambiente pode auxiliar tanto para aumentar como para diminuir a mesma. Outras medidas de manejo podem ser adotadas para se elevar
a
umidade, como a
pulverizacao das plantas com aqua. Nesse caso a aqua pulverizada ao evaporardas plantas ira elevar a umidade e diminuir a temperatura. Tarnbern se pode molhar os carreadores para aumentar a umidade, controlando sempre a quantidade de aqua colocada para que no final da tarde 0 Ch80 dos carreadores estejam secos. E finalmente n80 se deve utilizar "mulching" plastico nos cultivos, em reqioes ou epocas sujeitas a baixas umidades do ar.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
27
25/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
4. Referenclas ANDRIOLO, J.L. Fisiologia
das culturas
protegidas.
Santa Maria, Editora UFSM, 1999.
141p. CASTILLA, N. Invernaderos
de plastico
Tecnologia
y manejo. Madrid: Mundi Prensa.
2005. 462p. CERMENO, Z. S. Estufas lnstalacao e maneio. Lisboa: Litexa. 1990. 355p. DELLA VECCHIA, P. T .; KOCH, P. S. Hist6ria da producao de hortalicas em ambiente protegido no Brasil.lnformeAgropecuario, GOTO, R. Ambiente
Protegido
Belo Horizonte, v.20, n.200/201, p. 5-10,1999.
no Brasil: Hlstorlco e Perspectivas.
In: AGUIAR, R. L.,
DAREZZO, R. J., FOZANE, D. E., AGUILERA, G. A. H., SILVA, D. J. H. Cultivo em Ambiente Protegido: Hist6rico, Tecnologia e Perspectivas.Vicosa:
UFV, 2004, p. 9-19. 2004.
GOTO, R.; HORA, R. C. da.; DEMANT, L. A. R. Cultivo perspectivas
e problemas
enfrentados
SANTOS, H. P. dos; OLIVEIRA,
protegido
com sua utlllzacao,
no Brasil: hlstorlco, In: BELLO FILHO, F.;
P. R. D. de. Serninario de Pesquisa sobre Fruteiras
Temperadas. Bento Goncalves, RS. Programas e Palestras. Embrapa Uva e Vinho, junho, p.27-29.2005. MARTINS, S.R. Desafios da plasticultura brasileira limites s6cio-economicos e tecnol6gicos frente as novas e crescentes demandas. Horticultura
brasileira,
Brasflia, v.14, n.2, p.133-
138, nov. 1996. MARTINS, S.R.; FERNANDES, clirnatica
e manejo
de
H.S.; ASSIS, F.N. ; MENDEZ, M.E.G. Caracterizacao
ambientes
protegidos:
a experiencia
brasileira.
Informe
Agropecuario,
Belo Horizonte, v.20, n.200/201, p. 15-23, 1999.
PURQUERIO,
L.F.V.; GOTO, R.; DEMANT, L.A.R. Producao de rucula cultivada com
diferentes doses de nitroqenio em cobertura via fertirriqacao e espacarnento entre plantas em campo e ambiente
protegido
Olericultura, 45. Horticultura PURQUERIO,
no inverno.
In: Anais do Congresso
Brasileiro de
Brasileira, v.23, agosto, 2005. Suplemento CD-ROM.
L.FV.; GOTO, R. Doses de nitroqenio em cobertura via fertirriqacao
e
espacarnento entre plantas sobre a cultura da rucula, em campo e ambiente protegido. In: Anais do Congresso lberico de Ciencias Hortfcolas, 5. Congresso Iberoamericano Ciencias Hortfcolas, 4. Porto: Actas Portuguesas de Horticultura, n.5, v.1, maio, 2005.
28
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
de
26/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
SADE,
A.
Curso
de plasticultura
e fertlrrlqacao,
Piracicaba:
Departamento
de
Horticultura, ESALQ/USP, 1994. 351p. (Mimeogr.). SIQUEIRA, C. E. M. A lrnportancla
dos materiais plastlcos
mundo. In: Programa de plasticultura para
dos EngenheirosAgronomos
0
na agricultura do Brasil e do
Estado de Sao Paulo. Sao Paulo: Associacao
do Estado de Sao Paulo, 1995, p.108-1 09.Apostila.
TIVELLI, S.W. Manejo do ambiente em cultivo protegido. In: GOTO, R.; TIVELLI, S.W. Producao
de hortallcas em ambiente protegido: condlcoes
subtropicais. Sao Paulo,
Fundacao Editora da UNESP, 1998. p. 15-30.
29 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
27/78
r~ 5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
'-
I
-i?"'S5
C I W lG I M
E A D U B le iO -
P A R A _ H O R T A lI C A S S O B C U lT I I O P R O T E G I D O
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
28/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
CALAGEM E ADUBACAO PARA HORTALlCA5 SOB CULTIVO PROTEGIDO
Paulo Espfndola Trani
1
1. lntroducao
Vem crescendo a demanda por informacoes sobre a aplicacao de calcario e fertilizantes em hortalicas cultivadas sob estufa plastics. De uma maneira geral as produtividades de hortalicas sob cultivo protegido, tais como pirnentao, tomate e pepino,
S80
duas ate quatro vezes superiores as produtividades obtidas
no campo, a ceu aberto. Isso tem estimulado a realizacao de novas pesquisas cientfficas voltadas a definicao sobre novas quantidades e maneiras de aplicacao de fertilizantes neste moderno sistema de producao,
o presente sobre
0
trabalho tem como finalidade apresentar inforrnacoes e recornendacoes
manejo de corretivos e fertilizantes para
0
sistema de producao de hortalicas sob
cultivo protegido. 2.lnterpretac;ao da analise de solo
Pesquisas realizadas no lnstituto Aqronornico de Campinas, com relacao a adubacao de hortalicas baseiam-se no conceito da producao relativa, ou seja, levam em conta a res posta das culturas aos nutrientes aplicados atraves da adubacao, Esse conceito e aplicado principalmente para a interpretacao dos teores de f6sforo e potassic dos solos. 0 qrafico a seguir (Figura 1) mostra, como exemplo, a relacao entre as producoes relativas das culturas (incluindo hortalicas) e os teores de potassic no solo. 100 90 ~
70
~
I I I I I I
~ W ...J
0: :
o .« o~ o o
MUlTO I I BAIXO : BAIXO I
0: : 0..
MEDIO
MUlTO ALTO
ALTO
I I
o
0,7
K+
1,5
3,0
,0 mrnof/dm"
Figura 1. lnterpretacao para os teores de potassic no solo e producao relativa de hortalicas,
Producao relativa para
0
potassic
= Producao com adubacao NP
X
100
Producao com adubacao NPK
1
E ng en he iro Aq ro no rno , d o Ins tituto Aq ro no rn ico
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
de C amp ina s, e-ma il:
[email protected]
33
29/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Com base neste conceito as adubacoes indicadas conforme os teo res de nutrientes do solo sao as seguintes: Teor muito baixo: Adubacoes rnaxirnas, inclusive visando elevar Teor baixo: Adubacoes elevadas, ainda visando elevar
0
0
teor do nutriente no solo.
teor do nutriente do solo.
Teor rnedlo: Adubacoes moderadas, para garantir a producao e manter ou elevar nutriente do solo. Teor alto: Adubacoes leves de rnanutencao ou de arranque e para manter
0
0
teor do
nutriente na
faixa de teores altos. Teor muito alto: Podem ser dispensadas adubacoes para culturas menos exigentes e que retirem poucos nutrientes com as colheitas. A tabela 1 apresenta a interpretacao da analise do solo visando a calagem e a adubacao de hortalicas em geral (campo e cultivo protegido). Tabela 1. Limites de lnterpretacao Teor
K
(trocavel)
P(resina)
mmol.zdm"
rnq/drn"
muito baixo
0,0 - 0,7
0-10
baixo
0,8 - 1,5
medic
1,6 - 3,0
alto muito alto
de P, K, Ca, Mg, 5 e V% em solos.
3,1-6,0
Ca
(trocavel)
Mg
(trocavel)
8 - 804--
V
rnq/drn"
%
rnrnot/drn"
rnrnot/drn"
0-4
0-2
0-2
11 - 25
5 -10
3-5
3-5
26 -60
11 - 20
6 -10
6 -10
51 -70
61 - 120
21 - 35
11 - 15
11 - 15
71 - 90
> 120
> 35
>15
>15
> 90
> 6,0
0-25 26 - 50
Os nutrientes calcic e rnaqnesio sao fornecidos principalmente atraves da calagem que consiste na aplicacao de corretivos de acidez, sendo dolomftico. As quantidades
0
principal deles
0
calcario
de calcario a serem aplicadas sao calculadas conforme a
porcentagem de saturacao por bases (V%) do solo. Outros fertilizantes que contem calcic e rnaqnesio, tais como
0
nitrato de calcic, sulfato de calcic, termofosfatos, sulfato de potassic e
rnaqnesio, nitrato de rnaqnesio e sulfato de rnaqnesio, tarnbern podem ser utilizados por ocasiao do plantio das hortalicas, ou em cobertura, depend endo da caracterfstica de cada fertilizante, quanto a sua maior ou menor solubilidade em aqua. A interpretacao para os n fveis de calcic deve ser adotada com cautela devendo se levar em conta a textura do solo. Assim
e
que 15 rnrnol, de Ca'Ydrn" de solo pode ser
considerado como teor medic a alto em solo arenoso e teor medic a baixo em solo argiloso. A interpretacao para os nfveis de enxofre (8) na forma de sulfato (804) que disponfvel as plantas, tarnbern
e apresentada
Com relacao aos micronutrientes adubacao de hortalicas,
34
e apresentada
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
e
a mais
na tabela 1.
presentes no solo, a interpretacao
visando a
na tabela 2.
30/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Tabela 2. Limites de lnterpretacao dos teores de micronutrientes Teor
Baixo
1
B
em solos
Cu
Fe
Mn
Zn
rnq/drn"
rnq/drn"
rnq/drn"
rnq/drn"
rnq/drn"
0-0,30
0-0,2
0-1,2
0-0,5
Medic
0,31 - 0,60
0,3 - 0,8
Alto
> 0,60
> 0,8
0-4 5 -12
1,3 - 5,0
> 12
> 5,0
1.
0,6 -1,2
> 1,2
Boro extrafdo por aqua quente; Cu, Fe, Mn e Zn extrafdos pelo DTPA.
Com relacao ao nitroqenio (N) este e fornecido com base na sua extracao pelas plantas e exportacao
pelas colheitas.Um
indicativo do teor de nitroqenio no solo e a
quantidade de materia orqanica do mesmo. Cerca de 5% da materia orqanica do solo e constitufda por nitroqenio total. No entanto, este nem sempre esta em forma disponfvel as plantas. As formas de N no solo, disponfveis as plantas, como a nftrica (N03) e a amoniacal (NH4+)ou mesmo as nao disponfveis, sao instaveis ou seja, sao sujeitas a rapidas rnudancas, devido as acoes dos microorganismos na mineralizacao da materia orqanica, as lixiviacoes provocadas pelas aquas da chuva ou irriqacao, etc. Os teo res de materia orqanica do solo indicam tarnbern, a textura (granulometria) do solo. Considera-se solo arenoso aquele que contern materia orqanica ate 15 g/dm3, solo de textura media aquele com materia orqanica entre 16 e 30 g/dm3 e solo argiloso aqueles com materia orqanica entre 31 a 60 g/dm3. Sempre que possfvel, e interessante realizar a analise qranulcmetrica (textura) do solo para se conhecer as reais quantidades de areia, silte e argila domesmo. 3.lnterpretac;ao da analise foliar
A analise foliar e uma ferramenta fundamental
na afericao mais precisa para as
recornendacoes de doses de macro e micronutrientes em hortalicas, As partes das plantas a serem amostradas, a epoca de amostragem, 0 nurnero de plantas a serem coletadas e a interpretacao das analises foliares para algumas hortalicas conduzidas sob cultivo protegido sao apresentadas respectivamente
nas tabelas 3; 4 e 5.
Ressalte-se que e importante a adocao desses criterios de amostragem para permitir a correta interpretacao dos resultados das analises, Caso nao seja possfvel amostrar as hortalicas nas epocas indicadas deve-se fazer duas amostragens, coletando as plantas "com anomalias"
separadamente
das plantas aparentemente
"normais", possibilitando
comparar os resultados. Isso perrnitira obter boas conclusoes quanto a possfveis problemas de deficiencia ou toxidez de nutrientes.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
35
31/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Tabela 3. Amostragem
de hortallcas
Hortalica
para analise foliar Descricao da amostragem
Alface
Folhas recern desenvolvidas,
Berinjela
da metade a 2/3 do cicio: 15 plantas
Pecfolo de folha recern desenvolvidas: 5a folha a partir da ponta, excluindo
Pepino Pirnentao
Folha recern desenvolvida,
Tomate
0
25 plantas. tufo apical, no infcio do florescimento:
do florescimento
20 plantas.
a metade do cicio: 25 plantas
Folha com pecfolo, por ocasiao do 1° fruto maduro: 25 plantas
Tabela 4. Faixas de teores adequados de macronutrientes
Hortalica
nas folhas de hortallcas,
N
P
K
Ca
Mg
S
g/kg
g/kg
g/kg
g/kg
g/kg
g/kg
Alface
30-
50
4-7
50 -80
15 -25
4-6
Berinjela
40-
60
3 -12
35-60
10 -25
3 -10
Pepino
45-
60
3 -12
35-50
15 - 35
3 -10
30 - 60
3-7
40 -60
10 - 35
3 -12
40-
4-8
30 -50
14 -40
4-8
Pimentao Tomate
60
Tabela 5. Faixas de teores adequados de micronutrientes Cultura
Alface Berinjela Pepino
1,5-2,5 -
4-7 -
3 -10
nas folhas de hortallcas,
B
Cu
Fe
Mn
Mo
Zn
mg/kg
mg/kg
mg/kg
mg/kg
mg/kg
mg/kg
30 - 60
7 -20
50 -150
30 -150
0,8 - 1,4
30 -100
25-75
7 -60
50 - 300
40 - 250
-
25-
7 -20
50 - 300
50 - 300
0,8 - 1,3
25 -100 30 -100
60
Pimentao
30 - 100
8-20
50 - 300
30 - 250
-
Tomate
30 - 100
5 -15
100 - 300
50 - 250
0,4 - 0,8
20 - 250
30 - 100
4. Calagem
A necessidade da calagem
e
determinada pela porcentagem de saturacao por
bases do solo e a tolerancia da especie de hortalica ao menor ou maior grau de acidez do solo. A equacao para calculo da calagem NC
=
CTC
e
dada por: (V 2
-
V 1}
10 PRNT
na qual NC
e a necessidade
de calagem, em t/ha; a CTC ( ou t ) e a capacidade de troca de
cations do solo expressa em mmol.rdm' de solo; do solo;
V2
=
V1
=
saturacao por bases dada pela analise
saturacao por bases que se pretende atingir (de uma maneira geral entre 70 e
80%). a dose de calcario obtida com essa equacao
e adequada
para corrigir 0 solo em 20 cm
de profundidade. se 0 calcario for incorporado em outra profundidade que n80 20 cm, a NC precisa ser corrigida proporcionalmente.
36 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
32/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
A incorporacao do calcario deve ser feita ate 20 a 30 cm de profundidade, pois diversas hortalicas tem 0 sistema radicular tao profundo como culturas extensivas. Oentre as hortalicas de sistema radicular profundo cultivadas em estufa agrfcola pode-se citar 0 tomate. Com 0 sistema radicular moderadamente profundo destacam-se pirnentao, pepino, berinjela, me180, salsa e cebolinha.
Entre aquelas de sistema radicular pouco profundo
citam-se a alface, chic6ria e alrneirao, Aaplicacao do calcario deve serfeita pelo menos 30 a 40 dias de antecedencia ao plantio utilizando-se de preferencia 0 calcario finamente mofdo ("filler") com PRNT de 80 a 90% ou parcialmente calcinado (PRNT 90 a 100%). Caso seja encontrado apenas 0 calcario comum (PRNT de 60 a 70%) este deve ser incorporado ao menos 60 dias antes do plantio das hortalicas, Oeve-se preferir os calcarios que contenham boa quantidade de rnaqnesio em sua cornposicao, como os dolomfticos (acima de 12% de MgO). 5. Adubacao A adubacao
orqanlca em pre-plantlo,
orqanica
para hortalicas
sob cultivo protegido
apresenta
as seguintes
vantagens: a) Melhora as condicoes ffsicas do solo, diminuindo,
por exemplo, os problemas de
cornpactacao de solos, freqi.iente no sistema de cultivo protegido. b) Oiminui a incidencia de nemat6ides visto que os adubos orqanicos em geral possibilitam 0 desenvolvimento
nos solos de microorganismos
uteis que tem acao antaqonica
aos
nemat6ides. c) Fornece, ainda que parcialmente, nutrientes as plantas de maneira gradual e continua. Oentre os fertilizantes orqanicos indicados para utilizacao em culturas sob cultivo protegido, destacam-se 0 humus de minhoca, 0 composto orqanico e a torta de mamona prefermentada. Oeve-se evitar a utilizacao de adubos orqanicos crus ou mal curados, pois podem trazer prejufzos as mudas de hortalicas ap6s transplante, isso porque n80 ha tempo suficiente entre a aplicacao de tais adubos e seu processo completo de cura ("humificag80") no solo. Recomenda-se um perfodo de 15 a 30 dias entre a aplicacao do fertilizante orqanico eo plantio das mudas de hortalicas. As quantidades dos fertilizantes orqanicos a serem aplicadas dependem tarnbern de sua disponibilidade local e do custo do transporte e aplicacao, A incorporacao dos adubos orqanicos, sempre que possfvel, deve ser feita desde a superffcie ate uns 30 cm de profundidade. A tabela 6 mostra as recornendacoes de adubacao orqanica para diferentes grupos de hortalicas, valido tanto para 0 cultivo protegido, como no campo, a ceu aberto.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
37
33/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Tabela 6. Recomendacoes
de adubacao
orqanlca
para hortallcas
no campo
(A ceu aberto) e sob cultivo protegido. Esterco bovino bem Grupo de
Esterco de
curtido ou Composto
galinha/frango
hortalicas
Torta de mamona
sulnos
(pre-ferrnentada)
e ovinos kq/rn" de canteiro
Folhosas (alface, rucula, etc.)
2-4
0,5 - 1
0,1 - 0,2
2-4
0,5 - 1
0,1 - 0,2
0,25 - 0,50
0,02 - 0,05
Frutos (tomate, pirnentao, etc.) Bulbos e Rafzes (cebola, cenoura, etc.)
1- 2
Obs: Maiores doses de fertilizantes orqanicos para solos de fertilidade baixa.
Aplicar 15 a 30 dias antes do plantio. Incorporar a 20 a 30 cm de profundidade em area total de canteiro. 6. Caracteristicas dos fertilizantes utilizados para adubacao
de hortallcas
sob cultivo
protegido.
Os fertilizantes aplicados em pre-plantio para hortalicas sob cultivo protegido devem preferencialmente ser aplicados de 10 a 15 dias antes do plantio e incorporados em area total dos canteiros ou nos sulcos de plantio. Devido ao menor custo e boa eficiencia aqronornica, recomenda-se para
0
pre-plantio a utilizacao dos fertilizantes de solubilidade
parcial em aqua e em acidos fracos, como
0
superfosfato simples, superfosfato triplo,
termofosfato, farinha de ossos, no caso dos fosfatados e
0
0
cloreto e potassic e sulfato de
potassic no caso dos potassicos, Ainda em pre-plantio, onde sao aplicadas moderadas quantidades de nitroqenio e tarnbern possfvel a utilizacao de fertilizantes como a ureia, sulfato de amenia e nitrato de arnonio, entre outros de men or custo em relacao aos nitrogenados altamente soluveis, Tais fertilizantes, porern, nao devem ser aplicados de maneira indistinta e por perfodos continuos, pois poderao causar problemas de salinizacao e acidificacao do solo. Com relacao aos adubos de cobertura, aplicados em p6s-plantio ate a colheita das hortalicas, e fundamental a utilizacao de fertilizantes de alta solubilidade em aqua ja que estes sao aplicados via irriqacao, em geral por gotejamento e, portanto, devem ter alto poder de dissolucao na aqua evitando-se assim principais fontes destacam-se nitrato de potassic e
0
0
0
entupimento
dos equipamentos.
Entre as
rnonoarnonio fosfato(MAP purificado), nitrato de calcic,
fosfato rnonopotassico (MKP) como eficientes fontes de nutrientes
via fertirriqacao para as hortalicas sob cultivo protegido.
38
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
34/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
As tabelas 7 e 8 mostram as cornposicoes e caracterfsticas
qufmicas de fertilizantes
comerciais utilizados para adubacao de hortalicas em geral.
Tabela 7.
Cornposlcao,
Fertilizante
teores
de nutrientes
Formula
Teor
e solubilidade
do elemento(%)
de fertilizantes Solubilidade 20 DC
comerciais. (gIL) 25 DC
Nitrogenados Nitrato
de Am6nio
NH4N03
Nitrato
de Calci o
Ca(N03l2
Nitrato
de S6dio
Sulfato
de Am6nio
33 15(N)20(Ca)
NaN03
20(N)24(S)
(NH4)S04
Urei a Uran
16
1.950
-
1.220
3410
730
920
710
-
CO(NH2l2
45
1.030
1190
NH4N03+CO(NH2l2
32
Alta
Alta
Fosfatados Superfosfato
2H2O+CaS04
Ca(H2P04l2
18(P20S)
20(Ca) 12(S)
20
-
40
-
460
5480
347
-
110
-
250
-
Simples Superfosfato Acido
Triplo
Ca(H2P04l2
Fosf6rico
2H2O
H3P04
43(P20S)
12(Ca)1 (S)
55(P2OS)
Potas stcos Cloreto
de Pot ass io
KCI
Sulfato
de Pot as si o
K2S04
Sulfato
duplo de
K2S04 .2MgS04
60 50(K20) 22(K20)
18(S)
10(Mg)
22(S)
Potas sio e Maqne sic
Nitrogenados-F Fosfato
osfatados
1O(N) 52(P2OS)
230
-
NH4H2P04
11(N) 60(P2OS)
370
-
Diam6nico
(NH l2HP0 4 4
17(N) 44(P2OS)
430
-
de Urei a
CO(NH2l2H3P04
18(N) 44(P2OS)
625
Alta
Monoam6nico
NH4H2P04
(MAP) MAP purificado Fosfato
(MAP)
(DAP) Fosfato
Nitrogenados-Potassicos Nitrato
de Pota s si o
Salitre
Pota s sic o
KN03 NaN03
KN03
13(N) 44(K2O)
320
-
15(N)
623
-
14(K2O)
39 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
35/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Tabela 7. Cornposlcao,
teores de nutrientes e solubilidade de fertilizantes comerciais
(contlnuacao), Fertilizante
Formula
Teor do elemento
(% )
Solubilidade 20 DC
(gIL) 25 DC
Fosfo-Potassicos Fosfato
Mon op ot as s ic o
KH2P04
51(P20S)
33(K2O)
230
330
Bip ota s sic o
K2HP04
40(P20S)
53(K2O)
1.670
-
(MKP) Fosfato
Calcicos Cloreto
de Calci o
CaCI25H2O
20
670
-
CaCI2 .2H2O
27
980
-
2,4
-
pentahidratado Cloreto
de Calci o
Bihidratado Sulfato
de Calci o
CaS04
. 2H2O
18(Ca)
16(S)
(gesso)
Magnesianos Nitrato
de m aqn e si o
Sulfato
de rnaqn e s io Mg(S04l2
6H2O
Mg(N03l2
. 7H2O
9(Mg)
11(N)
9,5(Mg)12(S)
720
-
710
-
M icronutrientes Borax
Na2B40y.
10H2O
11
21(1)
-
Solubor
Na2Ba013
4H2O
20
220(1)
-
17
63(2)
-
Aeido B6rieo
H3B03
Molibdato
de s6dio
Molibdato
de
2H2O
Na2Mo04
4H2O
(NH4)6 Moy024
39 54(Mo)
7(N)
580
-
430(1)
-
am6nio Sulfato
de eobre
CUS04 . 5H2O
25(Cu)
12(S)
240
-
Sulfato
ferroso
FeS04
7H2O
19(Fe)
10(S)
330
-
Sulfato
de ferro
23(Fe)18(S)
240
-
Cloreto
Ierrico
20(Fe)30(CI)
92
-
Sulfato
de m anq an e s
Sulfato
de zineo
Fe(S04h FeCI3
4H2O 6H2O 4H2O
MnS04 ZnS04
7H2O
25(Mn)14(S) 21(Zn)11(S)
1.050(1 )
960
-
-
heptaidratado
(1) Solubilidade a 0
-c . (2) Solubilidade a 30 -c .
40 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
36/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Tabela 8. lndlce salino, condutividade eletrlca, indice de acidez e alcalinidade e pH de fertilizantes comerciais. Fertilizantes
indice
salino(1)
Condutividade eIIHrica(2)(dS/m)
Nitrato
de Arnon!o
Ureia
indice de acidez
e alcalinidade(3)
pH em agua (1:10)
105
1,5
+ 62
5,6
75
-
+ 71
7,3
Sulfato
de Arnon!o
69
2,1
+ 110
4,2
Nitrato
de Ca!c!o
52
1,2
- 20
6,5
Nitrato
de S6dio
100
-
- 29
9,6
-
1, 1
+ 57
-
Mono amonico
30
0,8
+ 58
4,5
Diarnonico
34
-
+ 75
7,5
de Ur e !a
-
1,2
-
2,7
-
1,7
+ 110
2,6
Uran Fosfato (MAP) Fosfato (DAP) Fosfato Acido
Fosf6rico
(54% P2OS) Cloreto
de Pot as s io
116
1,7
0
5,8
Sulfato
de Pot as s io
46
1,4
0
5,7
Nitrato
de Pot as s io
74
1,3
-
6,5
Sulfato
de Pot as s io
43
-
0
92
-
- 29
8
0,7
5,3
e Magnesio Salitre
Pot as sico
Fosfato
Monop otas s ico
0
-
4,5
(MKP)
(1) indice relativo ao nitrato de s6dio (valor 100). (2) Determinada na concentracao de 1 g de fertilizante por litro de agua. +
(3) Sinal (acidez): kg de CaCO, necessario para neutralizar 100 kg de fertilizante Sinal - (alcalinidade): kg de CaCO,"adicionados" pela aplicacao de 100 kg de fertilizante
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
41
37/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
7. Qualidade
da agua para irrigac;ao e fertlrrlqacao
E fundamental ter
0
de hortallcas
conhecimento da qualidade da aqua que sera utilizada tanto
para irriqacao como para fertirriqacao das hortalicas cultivadas sob estufa agrfcola ou a campo (a ceu aberto). A tabela 9 apresenta as faixas de nfveis crfticos ou valores rnaxirnos de diversos parametres, acima dos quais poderao ocorrer problemas. Tabela 9. Faixas de valores maxlmos agua de irrigac;ao e fertlrrlqacao
ou niveis criticos
de diferentes
para metros na
para hortallcas,
Parametros *
Valores maximos
Parametres
Valores maximos
pH
7,0 - 7,5
Si
5 -10
C.E .. (dS / m)
0,5 - 1,2
Pb
0,1
Co
0,05 - 0,10
60 - 120
Ni
0,2 - 0,5
480 - 832
AI
5
RAS Bicarbonatos S61idos soluveis totais (TDS) Na
3-6
50-70
F
0,2 -1,0
Ca
80 - 110
Mo
0,01 - 0,1
Mg
50 - 110
Se
0,01 - 0,02
N total
5-20
V
0,1
NOT
5 -10
Li
0,07 - 2,50
N H 4+ NOr
0,5- 5 1,0
Cr Be
0,05 - 0,10 0,1 - 0,5
SO 4-
100 - 250
As
0,05 - 0,10
H2S
0,2 - 2,0
Ba
1,0
Hg
0,002
K
5 -100
P
30
Cd
0,01
CI
70 - 100
CW
0,2
Fe
0,2-1,5
Sn
2,0
Mn
0,2 - 2,0
Fen6is
0,001
Cu
0,2-1,0
Col. fecal **
1.000
Zn
1,0 - 5,0
Col. total **
5.000
B
0,5-1,0
* valores em mg/L com excecao do pH, C.E. eRAS
( Relacao de Adsorcao de S6dio)
** coliformes em nmp (nurnero mais provavel) em 100 ml de aqua
42
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
38/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
8. Recomendacoes
de adubacao
para hortalicas
sob cultivo
protegido
conforme
analise do solo.
A seguir sao descritas as recornendacoes de adubacao de hortalicas conforme os teo res de nutrientes no solo, com base inclusive na extracao e exportacao de nutrientes pelas hortalicas, Foram feitas algumas rnodificacoes nas quantidades e epocas de aplicacao recomendadas originariamente para cultivo no campo, adequando-se para 0 sistema de cultivo protegido. Aadubacao no solo em pre-plantio deve ser realizada em toda area do canteiro ou no sulco de plantio. Recomenda-se a aplicacao do calcario e fertilizantes desde a superffcie ate uns 20 a 30 cm de profundidade para proporcionar melhor crescimento e distribuicao do sistema radicular das plantas.
o parcelamento
dos fertilizantes a serem aplicados em cobertura deve levar em
conta, a marcha de absorcao de nutrientes da cultura. Para as hortalicas de maneira geral considera-se que 10 % dos nutrientes sao aplicados no primeiro quarto do ciclo da cultura (infcio de crescimento); desenvolvimento;
20 % dos nutrientes
sao aplicados
na segunda
fase de
40 % dos nutrientes sao aplicados na terceira fase do ciclo (perfodo de
maier formacao de massa verde de folhas e frutos) e 30 % na quarta fase do ciclo da cultura. Oependendo da especie e do grupo de hortalicas (folhas, rafzes e frutos), nutrientes como
0
potassic tem a sua aplicacao concentrada na etapa da maxima producao de frutos. As tabelas 10; 11; 12 e 13 mostram as quantidades de nutrientes necessaries para diversas hortalicas produzidas sob cultivo protegido. Tabela 10. Recomendacoes
de adubacao para plantio de alface, alrnelrao, chlcorla,
rucula, couve de folhas', salsa' e cebolinha',
sob cultivo protegido, conforme teores
de nutrientes no solo. P (resina), rnq/drn"
Nitroqenio 0-25 N, kg/ha 40
I
26-60 P205, kg/ha
400
>60
I
200
300
I
1
K trocavel, mmol.zdrn"
I
0-1,5
I
120
1,6-3,0 K20, kg/ha
I
40
80
I
Aplicar para salsa, cebolinha e couve de folhas, 2/3 dos nutrientes acima indicados.
>3,0
I
Misturar os adubos minerais ao solo, pelo menos 10 dias antes da semeadura ou transplante das mudas. Acrescentar,
a
adubacao mineral de plantio a ser aplicada, 1 kg
de B/ha e 3 kg de Zn Iha para todas as hortalicas acima citadas.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
43
39/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Adubacao
mineral de cobertura:
Alface: 60 a 120 kg/ha de N; 20 a 40 kg/ha de P205 e 30 a 60 kg/ha de K2 0, parcelando as aplicacoes em doses diarias ou em dias alternados, atraves da fertirriqacao.
Alrnelrao e Chic6ria: 60 a 120 kg/ha de N, parcelando as doses atraves da fertirriqacao, Couve de folhas: 60 a 120 kg/ha de N e 20 a 40 kg/ha de K20, parcelando as doses atraves da fertirriqacao. Acada 30 dias pulverizar as plantas com 0,5 9 de molibdato de amenia e 1 9 de acido b6rico por litro de aqua. Cebolinha:
60 a 90 kg/ha de N e 20 a 40 kg/ha de K20, parcelando atraves da fertirriqacao.
Rucula: 120 a 150 kg/ha de N, parcelando as doses atraves da fertirriqacao, Salsa: 30 a 60 kg/ha de N e 20 a 40 kg/ha de K20, parcelando as doses na fertirriqacao. As quantidades maiores ou menores de nutrientes dependerao da analise do solo, analise foliar, cultivar utilizado e produtividade esperada. Tabela 11. Recomendacoes cultivo protegido,
de adubacao
para plantio
conforme teores de nutrientes
0-25
N, kg/ha
26-60 P205, kg/ha
40
400
300
I I
B, rnq/drn" 0-0,30
0-0,2
B, kg/ha 1
Adubacao
K trocavel, mrnol.rdrn" >60
0-1,5
1,6-3,0 K20, kg/ha
200
160
90
Cu, rnq/drn"
>0,30
0
4
I I
e pepino sob
no solo.
P (resina), rnq/drn" Nitroqenio
de abobrinha
0,3-1,0
>3,0
60
I Zn, rnq/drn"
>1,0
0-0,5
Cu, kg/ha 2
I
I
>0,5
Zn, kg/ha 0
3
I
0
mineral de cobertura: Aplicar 60 a 120 kg/ha de N; 40 a 80 kg/ha de P205 e 80 a 120 kg/ha de K20,
parcelando atraves da fertirriqacao, As quantidades maiores ou menores de nutrientes dependerao da analise do solo, analise foliar, cultivar utilizado e produtividade esperada
44
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
40/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Tabela 12. Recomendacoes
de adubacao para plantio de plmentao, pimenta-horticola,
berinjela e jilo, sob cultivo protegido, P (resina), mg/dm"
Nitroqenio
0-25
I
N, kg/ha 40 Acrescentar
conforme teores de nutrientes
26-60
K trocavel, rnrnot/orn" >60
I
0-1,5
I 1,6-3,0
P205, kg/ha 520
I
240
I
no solo. Zn, mg/dm"
>3,0
0-0,5
K20, kg/ha 120
I
150
I
90
I
>0,5
Zn, kg/ha 60
I
3
0
I
a adubacao de plantio 1 kg/ha de Be de 20 a 30 kg/ha de S.
Aplicar 2/3 destas doses de nutrientes no plantio para a cultura do jil6.
Adubacao
mineral de cobertura: Aplicar de 80 a 160 kg/ha de N; 60 a 100 kg/ha de P205 e 80 a 160 kg/ha de K2 0,
parcelando atraves da fertirriqacao, As quantidades maiores ou menores de nutrientes dependerao da analise de solo, analise foliar, cultivar utilizado e produtividade esperada. Tabela 13. Recomendacao
de adubacao para plantio de tomate sob cultivo protegido,
conforme teores de nutrientes
P (resina), mg/dm"
Nitroqenio 0-25 N, kg/ha 60
no solo.
800
I
26-60
K trocavel, mmol.zdrn" >60
0-1,5
P205, kg/ha 500
I
240
300
I I
B, rnq/drn" 0-0,30
0,31-0,60 B, kg/ha
2,5 Acrescentar
Adubacao
1
1,6-3,0
I
K20, kg/ha 160
I
>3,0
90
Zn, rnq/drn"
I
>0,60
0-0,5
0
I
5
I I
0,6-1,2 Zn, kg/ha 3
I I
>1,2
0
a adubacao de plantio 20 a 40 kg/ha de S.
mineral de cobertura:
Aplicar de 200 a 300 kg/ha de N; 60 a 120 kg/ha de P 205 e 120 a 240 kg/ha de K20, parcelando as doses atraves da fertirriqacao. As quantidades menores ou maiores de nutrientes a serem aplicados dependerao da analise de solo, analise foliar, cultivar utilizado e produtividade esperada. 9. Calculo de fertlrrlqacao
com a mistura de fertilizantes
A seguir sera apresentado
0
calculo
simples.
de fertirriqacao,
necessidade do nutriente por area plantada (kg/ha) independentemente aplicado.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
considerando-se
a
do volume de aqua
45
41/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Exemplo: considerando a recornendacao para
0
pirnentao, sob cultivo protegido, no perfodo
de 40 a 50 dias ap6s plantio, as seguintes quantidades de nutrientes: 1,70 kg/ha de N; 0,58 kg/ha de P205 e 3,00 kg/ha de K20 pordia. Dispomos dos seguintes fertilizantes: MKP: fosfato rnonopotassico (52% de P205 e 34% de K20) KN03: nitrato de potassic (13% de N e 46% de K20) NH4N03: nitrato de amenia (33% N)
a) Adubacao fosfatada (fonte: MKP)
Sao necessaries 0,58 kg/ha de P205/dia 100 kg de MKP
. 52 kg P205
x x
=
.
100 x 0,58
=
0,58 kg P205 necessaries
1,11 kg/ha de MKP / dia
52 b) Adubacao potassica (fontes: MKP e KN03)
100 kg MKP
34 kg K20
1,11 kg MKP x
=
1,11 x 34
x kg K20
=
0,38 kg/ha de K20 / dia
100 Sao necessaries 3,00 kg/ha de K20 /dia K20 contido no MKP
=
0,38 kg
quantidade de K20 que falta 100 kg KN03
=
100 x 2,62
3,00 - 0,38
=
2,62 kg/ha de K20 / dia
. 46 kg K20 . 2,62 kg K20
Y
y
=
=
5,69 kg/ha de KN03
/
dia
46
46
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
42/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
c) Adubacao nitrogenada (fontes: KN03 e NH4N03)
Sao necessaries 1,70 kg/ha de N / dia N do KN03: 100 kg KN03
13 kg N
5,69 kg KN03
x
x
=
0,74 kg de N
Quantidade de N que falta 100 kg NH4N03 Z
z
=
=
100 x 0,96 33
Conclusao:
=
1,70 kg - 0,74
_
33 kg N
_
0,96 kg N
2,91 kg/ha de NH4N03
/
=
0,96 kg/ha de N / dia
dia
Sao necessaries para atender as recornendacoes de 1,70 kg/ha de N; 0,58
kg/ha de P205 e 3,00 kg/ha de K20 por dia, os seguintes fertilizantes: 1,11 kg/ha de MKP; 5,69 kg/ha de KN03 e 2,91 kg/ha de NH4N03 por dia. Observacao:
No caso de se utilizar Ca(N03)2 (nitrato de calcic), aplica-lo separadamente do
MKP ou MAP, para evitar a formacao de fosfatos de calcic insoluveis, que em quantidades elevadas podem causar problemas de entupimentos dos "bicos" de safda dos qctejadores. Uma solucao pratica e aplicar os produtos separadamente de rnanha e a tarde. Ex: MKP + KN03 de rnanha e Ca(N03)2 a tarde. Outra opcao
e
a utilizacao de acido fosf6rico (HP04) (55 a 70% P205) com fonte de f6sforo, por ser um produto de baixo custo unitario quanto ao kg de P205- Oeve-se tomar cuidado na rnanipulacao do acido fosf6rico devido ao perigo potencial a saude humana e a corrosao de alguns equipamentos rnetalicos. 10. Sistemas de fertlrrlqacao em cultivo protegido.
Pode-se citar tres sistemas de fertirriqacao utilizados para hortalicas cultivadas sob estufa aqrlcola.
°
primeiro
e aquele
que utiliza mangueiras achatadas em forma de fitas ou
tripas, na superffcie ou sub-superffcie do solo_ Essas mangueiras contern micro-oriffcios, as vezes na forma de poros, As mangueiras de irriqacao podem ou nao ser cobertas com plasticos colocados fertirriqacao
e
ao longo das linhas plantadas com hortalicas, Outro sistema de
atraves de tubo - gotejadores que sao dispostos ao longo das lin has de
irriqacao e gotejam aqua com fertilizantes
dissolvidos
sobre vasos de plastico com
substratos diversos,
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
47
43/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
No caso da producao de mudas de hortalicas a fertirriqacao pode ser realizada no sistema de rnicro-aspersao e nebulizacao, onde e importante irrigar-se com aqua limpa ap6s a aplicacao dos fertilizantes altamente soluveis para que nao ocorra "queima" das folhas por possfveis resfduos. Ainda um quarto sistema, menos utilizado e
de aplicacao dos
0
fertilizantes na aqua de inundacao onde as mudas dentro de copinhos perfurados, sao colocadas sobre "piscinas", onde ocorre a absorcao de aqua e nutrientes pelas plantas. 11. Recomendacoes
de formulas
e forrnulacoes
de fertilizantes
hortallcas em pequenas areas, nos sistemas convencional
para
0
plantio de
e orqanlco,
Sao apresentadas a seguir duas cornposicoes para a f6rmula de fertilizantes 4-14-8 com os micronutrientes boro e zinco. A f6rmula 4-14-8 e de uso freqi.iente como fertilizante aplicado em pre-plantio de hortalicas em pequenas areas. Mesmo assim devera ser realizada a analise de solo para se poder calcular as quantidades mais precisas a serem aplicadas por area. Recomenda-se em solos de baixa fertilidade a aplicacao de 250 a 300 9 de 4-14-8 por rn " de canteiro, naqueles solos de media fertilidade devem ser aplicados 150 a 200 9 de 4-14-8 por rn " de canteiro e nos solos de alta fertilidade sao suficientes 50 a 100 9 de 4-14-8 por m2 de canteiro. Tabela 14. Composlcao
de do is fertilizantes
recomendados
para adubacao em pre-
plantio de hortas nos sistemas orqanico e convencional. 4-14-8 (+8 +Zn) orqanico (100 kg da formula) Torta de mamona pre-ferrnentada
10 kg
Termofostato
25 kg
(17% P205) com Be Zn
Farinha de ossos autoclavada
(27% P205)
17 kg
Fosfato Natural Ativado (28% P205)
18 kg
Sulfato de Potassic e Maqnesio
30 kg
4-14-8 (+8 +Zn) convencional
(100 kg da formula)
Sulfato de amenia
20 kg
Superfosfato simples (18% P205)
54 kg
Superfosfato triplo (43% P205)
10 kg
Cloreto de potassic
14 kg
Sulfato de zinco
1,5 kg
B6rax
0,5 kg
Tais forrnulacoes
sao de simples prepare e podem ser produzidas na pr6pria
propriedade ou ate encomendadas as misturas de Empresas de Fertilizantes no sistema de aquisicao cornunitaria, pelos horticultores. Com relacao aos fertilizantes para aplicacao em cobertura no sistema orqanico, pode-se citar como fontes de nitroqenio a torta de mamona pre-ferrnentada (4 a 5% de N),
48
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
44/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
a farinha de casco e chifres bovinos (14% de N), a farinha desangue (10 % de N), a farinha de pescado (5 a 7% de N). Como fonte de potassic pode-se citar
0
sulfato de potassic e
rnaqnesio (Sulpomag ou K-MAG, com 18% de K20); a casca de cafe compostada ou fermentada (3 a 4 % de K20) e 0 mosto de rnelaco de cana (5 %). Os produtos poderao ser aplicados separadamente ou misturados. Porern em qualquer maneira de aplicacao todos os fertilizantes orqanicos devem sofrer processo previo de cura (hurnificacao) para nao causarem danos as plantas. Tais produtos devem ser incorporados ao solo ao lado das hortalicas, nos canteiros e nao devem ser misturados com a aqua de irriqacao, pois sao de baixa solubilidade. Tais fertilizantes liberam gradativamente os nutrientes ao solo. Oeve-se sempre proceder a uma avaliacao econornica, determinando-se
a
relacao custo / beneffcio dos sistemas de cultivo de hortalicas no campo, a ceu aberto e sob cultivo protegido. Oentre os fatores a serem considerados citam-se a especie de hortalica a ser cultivada, a epoca do ano, os equipamentos a serem utilizados e a qualificacao da mao de obra empregada.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
49
45/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
12. Referenclas
OLIVEIRA,
bibliograticas
C.R.; BARRETO,
L.A;MAKIMOTO,
E.A; FIGUEIREDO,G.J.B.;
NEVES, J.P.S.; ANDRADE,
P.; DIAS, W.T. Cultivo em Ambiente Protegido. Campinas, Coordenadoria
deAssistencia Tecnica Integral, 1997.31 p. (Boletim Tecnico, 232). RAIJ, B. van; CANTARELLA, H.; QUAGGIO, J. A; FURLANI, A M. C. Recornendacoes de Adubacao e Calagem para
0
Estado de Sao Paulo, 2.ed. rev. ampl. Campinas, Instituto
Aqronornico & Fundacao lAC, 1997.285 p. (Boletim Tecnico, 100) RIBEIRO, AC.; GUIMARAES, P.T.G.; ALVAREZ V,VH.(eds.)Recomendagoes de corretivos e fertilizantes
em Minas Gerais
a
5 aproximacao.Vicosa
para
0
usa
- Comissao de
Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais, 1999.359 p. TRANI,
P.E. & CARRIJO,
0. A
Fertirriqacao
em Hortalicas,
Campinas,
Instituto
Aqronornico, 2004. 58 p.
Agradecimentos
°
autor agradece ao Sr. Andre Luis Trani do Instituto de Qufmica de Sao Carlos
(USP) pela revisao e cornposicao final deste trabalho e ao Dr. Sebastiao Wilson Tivelli (IACCentro de Horticultura) pelo convite e incentivo
50
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
a
elaboracao do trabalho.
46/78
r~ 5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
A S P E C OS R A S I C O S M A N E IO D A sO lu c lo N U T R IT IIA E M C U lT II O H I D - O P O N I C O
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
47/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
ASPECTOS BAslCOS DO MANEJO DA SOLUCAO NUTRITIVA EM CULTIVO HIDROPCNICO Fernando Cesar Bachiega Zambrosi Pedro Roberto Furlani 2
1
1. lntroducao
o crescimento
da populacao e a sua concentracao nos grandes centres urbanos
estao gerando a crescente necessidade de producao de alimentos, porern, n80 apenas em quantidade, mas tarnbern com qualidade. Neste contexto, 0 cultivo hidroponico surge como importante alternativa para auxiliar a suprir esta demanda. Atraves desse sistema atingir produtividades
e possfvel
elevadas mantendo a qualidade do produto, requerendo para tal,
pouco espaco ffsico. Alern disso, esse tipo de cultivo pode ser realizado durante 0 ana todo. A hidroponia e uma tecnica de cultivo em ambiente protegido, na qual 0 solo e substitufdo pela SOlug80 nutritiva, onde estao contidos todos os elementos essen cia is ao desenvolvimento
das plantas. Esta tecnica
palavra hidroponia
e originada
e
tarnbern conhecida como cultivo sem solo. A
da juncao de dois radicais gregos hidro, que significa aqua e
ponos, que significa trabalho. E um sistema de producao relativamente antigo, mas que
somente a partir da decada passada apresentou crescimento expressivo da area cultivada no Brasil. Em cornparacao ao sistema convencional (cultivo no solo), 0 sistema hidroponico apresenta algumas vantagens, que merecem destaque: (I) maior produtividade, (II) producao durante 0 ana todo; (III) produtos mais limpos e de melhor qualidade, (IV) obtencao de melhores precos pelo produto colhido; (V) menor necessidade de m80 de obra e melhor ergonomia no trabalho, (VI) maior eficiencia no uso da aqua e nutrientes. No entanto, tem maior custo inicial de irnplantacao e necessita maior conhecimento tecnico para sua realizacao, sobretudo, em relacao ao manejo nutricional das plantas e do ambiente de producao, Para iniciar a atividade,
e
importante que os interessados procurem maior interacao
com a referida tecnica, por meio da realizacao de cursos, leituras de manuais e boletins tecnicos, ou consulta a centro de pesquisas e universidades. Esta etapa de farniliarizacao do produtor com 0 cultivo hidroponico
e fundamental
para 0 futuro de seu empreendimento.
Para 0 sucesso do cultivo no sistema de hidroponia, podemos mencionar alguns procedimentos agrfcola.
0
basicos, que de certo modo S80 aplicados em outros tipos de atividade
agricultor deve verificar qual sera 0 destine de sua producao, ou seja, se a
mesma tera colocacao no mercado. Em relacao ao produto a ser plantado, escolher aquele com boa aceitacao pelos consumidores,
e que n80 tenha maiores dificuldades
para a
cornercializacao.
1
2
Centro de Solos e Recurso Ambientais (Instituto Aqronornico - lAC). Ce ntro d e So lo s e Re cu rs o Amb ie ntais (Institu to Aq ro no rn ico - lAC); Co np la nt.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
53
48/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Quanto aos aspectos tecnicos do sistema produtivo,
e
essencial: (I) escolher 0 local
adequado para a construcao da estufa agrfcola ou ambiente protegido, (II) analisar a aqua antes de utiliza-la para 0 prepare da SOlug80nutritiva, (III) montar corretamente as estruturas necessarias, (IV) escolher 0 cultivar mais indicado para a reqiao, (V) produzir mudas sadias e vigorosas, (VI) monitorar a ocorrencia de pragas e doencas, (VII) atender as exiqencias nutricionais das plantas com 0 correto prepare e manejo da SOlug80nutritiva. Atualmente existem varies sistemas de cultivo hidroponico, que S80 escolhidos em funcao dos objetivos do produtor, do produto a ser cultivado e das estruturas ja disponfveis na propriedade.Aseguirsera
descrito um sistema bem difundido e de ampla adocao entre os
produtores de hortalicas, Sistema NFl (Nutrient film technique) ou tecnlca do fluxo laminar de nutrientes:
e
composto basicamente de um tanque de SOlug80nutritiva, sistema de bombeamento, canais de cultivo e um sistema de retorno ao tanque. A SOlug80 nutritiva
bombeada aos canais e
e as rafzes das plantas. escoa por gravidade formando uma fina lamina de SOlug80,que irriga
o reservat6rio
deve ficar abaixo do n fvel do solo, para facilitar 0 retorno da SOlug80 por
gravidade e minimizar 0 aquecimento da SOlug80. 0 reservat6rio pode ser feito de fibra de vidro ou PVC, sem a necessidade de revestimento interno, mas, se for de fibrocimento ou alvenaria, existe a necessidade de fazer a imperrneabilizacao com resinas n80 t6xicas para evitar que a SOlug80 nutritiva com pH de 5,0 a 6,5 reaja com 0 cimento, que produzindo uma SOlug80com aspecto leitoso (Rodrigues, 2002).
0tamanho
e
alcalino,
do reservat6rio
deve ser dimensionado em funcao do nurnero de plantas que se pretende cultivar e alimentar com 0 volume da SOlug80 armazenada. volume/planta
Para alface, recomenda-se
uma relacao de
n80 inferior a 0,5. Porern, n80 se recomenda 0 usa de reservat6rios com
volumes superiores a 5.000 litros, pois 0 manejo qufmico (correcao de pH e condutividade eletrica)
o
e morose
e de diffcil execucao na pratica (Furlani, 1998).
canal de cultivo
e 0 local responsavel
pelo crescimento e sustentacao das plantas e
por onde escorre a SOlug80 nutritiva que banha as rafzes, fornecendo aqua e os nutrientes para as planta em crescimento, por isso a conformacao do canal, profundidade e largura, influem na qualidade final do produto colhido. Existem varies tipos de canais que S80 utilizados: telhas de amianto, tubos de PVC e tubos de polipropileno. Esses canais ficam apoiados em estruturas denominadas de bases de sustentacao, que devem ficar espacados no maximo 1,2 m para conferir maior estabilidade os perfis. Ao Iongo da mesa de cultivo (perfis + base de sustentacao) deve haver um desnfvel para que a SOlug80 percorra os canais por gravidade e assim retorne ao reservat6rio, de onde sera bombeada novamente para a parte mais alta da mesa. Este declive deve estar ao redor de 5% (desnfvel de 0,5 m entre a parte mais alta e a mais baixa da mesa para um comprimento total de 10m).
54
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
49/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
o comprimento
maximo da mesa deve estar ao redor de 30 m, para que a mesma n80
fique muito alta ou muito baixa em funcao de atender 0 desnfvel necessario e assim dificultar o trabalho. Mesas muito longas tarnbern dificultam a aeracao da SOlug80 e acentua as diferencas na concentracao de nutrientes ao longo da mesa (Furlani et aI., 1999), alern de dificultar a desinfeccao dos canais (Rodrigues, 2002). A largura da mesa deve ser de no maximo 2,0 m para facilitar a acao dos trabalhadores no local. A frequencia de circulacao da SOlug80 na mesa de cultivo pode ser comandada por um timerou temporizador, que regula 0 tempo de funcionamento da bomba, a qual deve ficar deve ficar instalada abaixo do nfvel superior do deposito para que trabalhe "afogada" e n80 tenha problemas de entrada de ar na succao, 0 que pode interromper seu funcionamento, e assim causar danos irreparaveis nas plantas devido
a
falta de irriqacao (Furlani, 1998).
Segundo este mesmo autor, a capacidade da bomba deve contemplar a necessidade da vaZ80 requerida nas mesas de cultivo, acrescida de 50%, para compensar as perdas de cargas nas tubulacoes e propiciar a instalacao de um retorno ao deposito para oxiqenacao e hornoqeneizacao da SOlug80.Alern disso, 0 tempo de funcionamento da bomba (irriqacao) e repouso (drenagem) e variavel em funcao da especie vegetal, da epoca do ano, da idade da planta e das condicoes ambientais de umidade e temperatura. adotado tempo de funcionamento
de 15 minutos, enquanto
a
Durante 0 dia, pode ser
noite, a irriqacao pode ser
suspensa, exceto em noites muito quentes e secas, que deve ser realizada uma a duas vezes em intervalos bem espacados, Um dos grandes problemas enfrentados no cultivo hidroponico, principalmente em reqioes muito quente e na epoca do verao e 0 aquecimento exagerado da SOlug80 nutritiva, que pode reduzir 0 O2 na SOlug80nutritiva e provocar 0 escurecimento e a morte das rafzes. Desta maneira, na instalacao das estruturas e importante que sejam tomadas medidas no intuito de amenizar esta situacao, como por exemplo: utilizar canais de cultivos, encanamentos e reservatorio com cores claras; enterrar 0 encanamento e 0 reservatorio no solo (Furlani et aI., 1999). No cultivo hidroponico, as mais variadas especies de plantas podem ser cultivadas, as quais, segundo Rodrigues (2002), podem serdivididas em: 1) Flores: crisanterno, cravo, gerbera, orqufdea, anturio, qeranio, copo-de-Ieite, hortensia,
rosa e outras. 2) Forrageiras: aveia, alfafa, centeio, milho, cevada, sorgo, triguilho, azevern, outras. 3) Frutos: me180, morango, rnarnao, outras. 4) Hortallcas:
alface, aqriao, alrneirao, aspargo, cebolinha, chicoria, espinafre, rucula,
tomate, berinjela, pirnentao, pimenta, outros.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
55
50/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
2. Manejo da Solucao nutritiva
A SOlug80 nutritiva e 0 meio pelo qual os nutrientes previamente dissolvidos na aqua S80 colocados
a
disposicao das plantas e, e tida como uma das partes mais importantes de
todo 0 sistema hidroponico, sendo que 0 mau uso desta pode acarretar series preju fzos para as plantas. Furlani et a/. (1999) salientam que muitos cultivos hidroponicos n80 obtern sucesso, principalmente devido ao desconhecimento dos aspectos nutricionais desse sistema de producao,
0 qual requer forrnulacao
e manejo adequados
das solucoes
nutritivas. Diversas solucoes tern sido usadas com sucesso pel a pesquisa, mas nenhuma SOlug80 nutritiva e superior a outras no que diz respeito a sua cornposicao, pois as plantas tern acentuada
capacidade
adequado fornecimento
de se adaptarem
em diferentes
de nutrientes esta diretamente
SOlug80, estadio de desenvolvimento
condicoes
relacionado
nutritivas.
0
com 0 volume de
das plantas, taxa de absorcao de nutrientes e
frequencia de renovacao e reposicao de nutrientes na SOlug80 nutritiva.
0 meio
n80 e 0
principal no cultivo de plantas. Ela serve meramente como um sistema inerte para levar a SOlug80 nutritiva ate as rafzes. Muitos esforcos tern sido investidos na forrnulacao de solucoes nutritivas. Muitas cornposicoes tern sido bem sucedidas e ha pouca probabilidade de que qualquer cornbinacao particular de concentracoes e proporcoes de sais se prove decididamente superior a qualquer outra, embora a busca por estas seja constante (Epstein & Bloom, 2006).
o incorreto
manejo da SOlug80 nutritiva esta entre os principais fatores de insucesso
no cultivo de plantas no sistema hidroponico. Portanto, e um aspecto que deve receber uma atencao especial por parte do produtor, sobretudo produtividade e qualidade da producao.Asolucao completando-se
pelo impacto que detern sobre a
nutritiva deve ser monitorada diariamente,
0 volume do reservat6rio com aqua e promovendo-se
ap6s uma boa
homoqeneizacao, as medidas de pH e condutividade eletrica (CE). ACE e monitorada com auxflio de um condutivfmetro
e fornece inforrnacao indireta sobre a concentracao
nutrientes e a necessidade de reposicao destes
a
de
SOlug80 nutritiva. Entretanto, a CE n80
informa a concentracao individual de cada elemento, sendo para tal, necessario a realizacao de analises qufmicas. o pH e medido com auxflio de peaqarnetros e, em geral, valores compreendidos na faixa de 5,0-7,0 S80 os mais indicados, por ser a faixa de pH em que as plantas apresentam um melhor cresci mento, isto, porque 0 pH influi no equillbrio
de oxido-reducao,
na
solubilidade de varies constituintes e na forma ionica dos elementos, e conseqi..ientemente na disponibilidade dos mesmos (Epstein & Bloom, 2006). Valores abaixo de 4,0 afetam a integridade das membranas celulares, enquanto os valores superem os 6,5 deve ter atencao redobrada com possfveis sintomas de deficiencia de micronutrientes, principalmente ferro, que pode formar precipitados e ficar indisponfvel a absorcao pelas rafzes das plantas. Neste contexto, e fundamental que 0 elemento seja fornecido na forma de quelatos,
56
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
51/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
por exemplo,
Fe-EDDHA
e Fe-EDDHMA,
que perrnitirao
maior disponibilidade
do
micronutriente,
mesmo em condicoes de pH alcalino, comum em aquas que contern
carbonatos e bicarbonatos. A cornposicao ideal da solucao nutritiva depende nao somente das concentracoes dos nutrientes, mas tarnbern de outros fatores ligados ao cultivo, incluindo
0
tipo ou sistema
hidroponico, os fatores do ambiente, a epoca do ana (curacao do perfodo de luz), estadio fenol6gico, a especie vegetal e 0 cultivar em producao, Por exemplo, para as culturas que possuem fase reprodutiva com interesse comercial na producao de flores, a relacao entre N eKe
P considerada deve ser diferente da usada para
0
desenvolvimento
vegetativo. No
perfodo de floracao e frutificacao, deve-se reduzir a relacao N/K e aumentar P/K (Furlani et aI., 1999).
No prepare da solucao nutritiva,
e
importante que sejam tomados alguns cuidados,
tais como: (I) conhecer a qualidade da aqua, ou seja, suas caracterfsticas microbiol6gicas; fertilizantes; (III)
(II) observar a relacao custo/beneffcio 0
e solubilidade
qufmicas e
na escolha dos
nitroqenio na forma amoniacal (NH4+)nao ultra passe 20% da quantidade
total de N na forrnulacao; (IV) evitar a mistura da solucao concentrada de nitrato de calcic com sulfatos e fosfatos; (V) usar preferencialmente molibdato de amenia ou acido molfbdico do que molibdato de s6dio, pois este
e muito alcalino
e, quando adicionados ao coquetel dos
demais sais de micronutrientes, podem ocasionar precipitacoes de alguns deles (Furlani et aI., 1999).
Na literatura existem disponfveis inurneras propostas de solucoes nutritivas para
0
cultivo de plantas no sistema hidroponico, Qualquer sal soluvel pode ser utilizado para
0
prepare da solucao nutritiva, desde que forneca elemento qufmico que prejudique utilizados para
0
0
0
nutriente requerido e nao contenha
desenvolvimento
das plantas (Quadro 1). Os sais
cultivo comercial nao exigem elevada pureza qufmica,
0
que inviabilizaria
0
cultivo hidroponico, devido ao custo elevado. Sa is com grau tecnico e mesmo fertilizantes qufmicos soluveis podem ser usados sem maiores problemas (Furlani, 1998). No quadro 2 esta apresentada
a forrnulacao da solucao pro posta por Furlani (1998) para diversas
especies de plantas, com os sais/fertilizantes necessaries e suas respectivas quantidades. Esses produtos sao dissolvidos separadamente e acrescentados no dep6sito ja contendo aproximadamente 90% de sua capacidade com aqua. Como alternativa ao uso dos sais, pode se usar solucoes concentradas que ja possuem os nutrientes previamente dissolvidos (Quadro 3). Os sais simples usados para fornecer micronutrientes
podem ser substitufdos por
misturas prontas que contenham todos os micronutrientes numa s6 forrnulacao. No quadro 3, encontram-se as cornposicoes e as recornendacoes de uso das forrnulacoes encontradas no cornercio. Os valores de CE da solucao nutritiva apresentam variacoes, dependendo tanto da planta a sercultivada, como do estaqio que a mesma se encontra. Nos quadros 5 e 6 estao
57 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
52/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
apresentadas algumas recornendacoes para a producao de hortalicas de folhas e frutos no sistema NFT. A rnanutencao e renovacao da SOlug80 nutritiva S80 aspectos importantes a serem considerados em hidroponia. As plantas absorvem mais aqua que nutrientes, de modo que, se 0 volume
consumido
diariamente
for reposto
com a adicao
de mais SOlug80,
haveracrescente salinizacao do meio de cultivo, 0 que prejudicara 0 desenvolvimento radicular e a absorcao de aqua. Oessa forma, 0 volume de SOlug80 consumido deve ser reposto com aqua. Ainda, com a absorcao, ocorre dirninuicao dos nutrientes na SOlug80 nutritiva, ate chegar a uma situacao em que a capacidade de nutricao da SOlug80se esgota e, nesse ponto, a mesma deve ser renovada. A vida util de uma SOlug80 nutritiva depende principalmente
da porcentagem de
acurnulacao de fons n80 utilizados pelas plantas de forma imediata, que resulta em elevacao da concentracao
osm6tica da SOlug80 nutritiva, gerando a necessidade
de renovacao
completa da SOlug80 a cada tres meses (Resh, 1997). Ja Castellane & Araujo (1995) consideram que, em um sistema fechado, 0 perfodo util da SOlug80nutritiva e de tres a quatro semanas, enquanto que, para Santos (2000), 0 perfodo de utilizacao da SOlug80 esta compreendido entre 60 e 90 dias. A renovacao da SOlug80nutritiva tarnbern e recomendada para evitar 0 aumento crescimento
nas concentracoes
do material orqanico
(restos de plantas,
de algas) que podem servir como substrato para 0 desenvolvimento
microrganismos
de
rnaleficos. Alern disso, quando a aqua usada para 0 cultivo hidroponico
apresentar CE entre 0,2-0,4 mS, ha uma indicacao que possui sais dissolvidos (carbonatos, bicarbonatos, SO/,
Na, Ca, K, Mg), e com 0 tempo de cultivo, com constantes reposicoes
dos volumes de aqua evapotranspirado,
ocorrera uma dirninuicao gradativa da CE efetiva
dos nutrientes em funcao do acurnulo de outros elementos n80 nutrientes (Furlani et aI., 1999). Varies rnetodos de reposicao de nutrientes S80 usados em hidroponia e, a adocao de uma forma de reposicao de nutrientes na SOlug80 nutritiva. Um sistema autornatico de controle de nutrientes na SOlug80 nutritiva foi proposto por Nielsen (1984), com base no ajuste do nfvel de aqua, da concentracao de nutrientes e do pH. Em um nfvel de aqua constante, a queda na concentracao
de nutrientes e altamente correlacionada
com a
dirninuicao da condutividade eletrica, a qual pode ser usada como monitor do nfvel de nutrientes na SOlug80. Em cultivos comerciais Martinez & Silva Filho (1997) sugerem 0 uso da relacao entre a concentracao de nutrientes e a condutividade eletrica para a reposicao dos sais na SOlug80 nutritiva, quando houver reducao da condutividade eletrica a 35% do valor inicial. Furlani (1998) desenvolveu um sistema de ajuste qufmico de SOlug80 nutritiva por meio do monitoramento da CE, on de se procede a adicao de nutrientes na SOlug80 nutritiva
com solucoes
estoques
sempre
que houver
queda
de 0,25 mS ern" na
condutividade eletrica inicial. Tal procedimento pode ser realizado mediante 0 criterio de rnanutencao condutividade eletrica, com a adicao de solucoes de ajuste de cornposicao qufmica
58
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
da
53/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
semelhante
a
extrafda pela planta cultivada, sendo empregado no cultivo de alface e de
outras hortalicas (Rodrigues, 2002), ou entao pode ser usada
a
mesma SOlug80 inicial para
ajustes durante 0 crescimento das plantas. Para a correcao da condutividade eletrica da SOlug80 nutritiva,
segundo
Furlani
et al. (1999),
os seguintes
passos
devem
ser
considerados: (a) diariamente, logo pela martha, fechar 0 registro da irriqacao, esperar toda a SOlug80voltar ao dep6sito e completar 0 volume do reservat6rio com aqua e homogeneizar a SOlug80nutritiva; (b) proceder a leitura da condutividade eletrica, retirando uma amostra do reservat6rio; (c) para cada diferenca na condutividade inicial de 0,20 mS ern" adicionar 10% das quantidades usadas para 0 prepare inicial da SOlug80nutritiva. No
mercado
comercializadas
de
insumos
para
hidroponia,
existem
solucoes
comerciais
na forma de "kit" para 0 prepare de um determinado volume de SOlug80
nutritiva. As empresas Gioplanta e Oualifertil preparam e comercializam
a SOlug80 lAC
enquanto que aAliplant prepara e comercializa as solucoes Conmicros Super Ae Conmicros Super B, ambas na forma Ifquida concentrada. No quadro 4 encontram-se as cornposicoes dessas solucoes, 3. Cultivo de hortalicas de frutos no sistema hidroponico com
Para hortalicas
de frutos
(morango,
pepino,
0
pirnentao
usa de substratos
e tomate),
0 sistema
hidroponico aberto (a SOlug80 com os nutrientes n80 e reaproveitada ap6s passar pelas rafzes das plantas) em substratos tem maior preferencia do produtor, devido aos menores custos de irnplantacao e de riscos de contarninacao da cultura com doencas radiculares (Furlani et aI., 2005).
o
modo de prepare e os sais utilizados para a SOlug80 nutritiva S80 os mesmos
indicados para 0 cultivo no sistema NFT. Uma cornposicao de SOlug80nutritiva que pode ser usada e aquela proposta por Furlani e Pires (2004), conforma recornendacoes abaixo. SOlug80 estoque A, eA2 (g/100l): nitrato de calcic (6.000), SOlug80de micronutrientes 10 X (0,8Iitros), quelato de ferro 6% Fe (0,24); SOlug80 estoque B1 (g/100l):
nitrato de potassic (3.600), fosfato rnonoarnonio (1.600) e
sulfato de rnaqnesio (3.200); SOlug80 estoque B2(g/100l): nitrato de potassic (3.600), fosfato rnonoarnonio (800), fosfato rnonopotassico (1.200), sulfato de potassic (1.200) e sulfato de rnaqnesio (3.200); SOlug80 de micronutrientes
10 X (g/10l): acido b6rico (300), sulfato de rnanqanes (200),
sulfato de cobre (50), sulfato de zinco (75), molibdato de s6dio (15). As solucoes estoques com fndices 1 e 2 referem-se, respectivamente, aos estadios de crescimento 1- do transplante de mudas ate 0 pegamento dos primeiros frutos e, 2- desta fase em diante ate 0 final do ciclo,
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
59
54/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Para preparar 1.000 L de SOlug80 nutritiva para uso nas duas distintas fases de desenvolvimento do tomateiro, acrescentar 12,5litros de cada uma das solucoes estoquesA e B ao reservat6rio e completar 0 volume com aqua. As solucoes nutritivas para as fases 1 e 2 apresentam CE ao redorde 2,0 mS/cm e 2,2 mS/cm, respectivamente. Para 0 manejo da SOlug80 nutritiva, pode ser utilizado 0 mesmo procedimento para ajustes da CE apresentado para 0 sistema NFT. 0 monitoramento da fertirriqacao pode ser utilizado
com auxflio da tecnica
do lixiviado
ou "pourthru",
adotando
os seguintes
procedimentos (Furlani et aI., 2004): Amostragem: coletar ou escolher um mfnimo de 5 amostras individuais. Os resultados de cada uma das 5 amostras podem ser usados para a estimativa de um valor rnedio ap6s as leituras. Entretanto n80 se devem combinar os 5 extratos e fazer uma s6 leitura. Se os
e necessario
valores individuais estiverem muito variaveis
o
aumentar 0 tamanho da amostra.
procedimento para a aplicacao da tecnica do lixiviado ou "pourthru"
e 0 seguinte:
• Passo 1. Fazer uma irriqacao nas amostras individuais. Garantir completa hidratacao do
meio minimizando a drenagem. Esperar cerca de uma hora antes de prosseguir
para
permitirtotal equillbrio na umidade. • Passo 2. Colocar uma bandeja sob cada vasa a ser avaliado. • Passo 3. Acrescentar aqua destilada bem distribufda no topo do vasa e suficiente para
obter 50 mL de SOlug80lixiviada. • Passo 4. Medir 0 pH e a Condutividade eletrica (CE). Registrar os valores num qrafico e com para-los com as solucoes da fertirriqacao.
o valor
da CE deve ser sempre ligeiramente menor que 0 da SOlug80 d e irriqacao e
indica consumo de nutrientes pelas plantas. Valores maiores indicam que esta ocorrendo salinizacao do substrato e valores muito baixos (50% da CE da SOlug80 de fertirriqacao) indicam que 0 consumo de nutrientes
e
maior que 0 fornecido pela SOlug80 nutritiva. Neste
caso pode-se aumentar a CE da SOlug80 de fertirriqacao ou aumentar a frequencia das regas. 4. Conslderacoes
Finais
A hidroponia atualmente em ambiente protegido. Mas,
e
e
uma importante alternativa para a producao de alimentos
um sistema de cultivo que apresenta certas peculiaridades,
que demanda do produtor um constante monitoramento de todo 0 processo produtivo. Neste contexto, 0 manejo da SOlug80 nutritiva
e
de grande irnportancia,
porque sera fator
preponderante da produtividade, merecendo atencao especial e uma busca constante por ajustes mais refinados.
60
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
55/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Quadro 1. Fertilizantes utilizados para 0 prepare de SOlug80 nutritiva e as respectivas
concentracoes de cada nutriente (adaptado de Furlani et aI., 1999).
Fonte
Nutrientes
Nitrato de Potassic
K N
36,5 13,0
Nitrato de Calcic Hydro
Ca
19,0
N-N03-
14,5
N-NH/
1,0
N-NH/
11,0
Fosfato Monoamonio (MAP)
Nitrato de Arnonio
Fosfato Monopotassico
(MKP)
Concentracao
P
26,0
N-N03-
16,5
N-NH/
16,5
K
2,0
P
23,0
K
52,0
CI
47,0
K
41,0
S
17,0
Mg
10,0
S
13,0
Fe
13,0
Fe
4,0
FeEDDHA (Ferrilene p6)
Fe
6,0
FeEDDHMA (Tenso-Fe p6)
Fe
6,0
Acido B6rico
B
17,0
B6rax
B
11,0
Sulfato de Cobre
Cu
13,0
CuEDTA
Cu
5,0
Sulfato de rnanqanes
Mn
26,0
Cloreto de rnanqanes
Mn
27,0
MnEDTA
Mn
5,0
Sulfato de Zinco
Zn
22,0
Cloreto de Zinco
Zn
45,0
ZnEDTA
Zn
7,0
Molibdato de S6dio
Mo
39,0
Molbdato de Amonio
Mo
54,0
Cloreto de Potassic
Sulfato de Potassic
Sulfato de Maqnesio
FeEDTA (Dissolvine p6) FeEDTA(Arbore
Fe llquido)
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
(%)
61
56/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Quadro 2. Quantidade de sais para 0 prepare de 1000 L de SOlug80 nutritiva
proposta do
lnstituto Aqronornico (lAC) (Furlani, 1998).
Sal
0
Fertilizante
gramas por 1000 L de agua
Nitrato de calcic Hydro Especial
750,0
2
Nitrato de potassic
500,0
3
Fosfato monoarnonio
150,0
4
Sulfato de rnaqnesio
400,0
5
Sulfato de cobre
0,15
6
Sulfato de zinco
0,15
7
Sulfato de rnanqanes
1,5
8
Acido b6rico ou
1,5
B6rax
2,3
Molibdato de S6dio ou
0,15
Molibdato de amenia
0,15
9
10
Tenso-Fe (FeEDDHMA-6%
Fe) ou
30,0
Dissolvine (FeEDTA-13%
Fe) ou
13,8
Ferrilene (FeEDDHA-6%
Fe) ou
30,0
62 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
57/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Quadro
3. Cornposicoes
das solucoes
nutritivas
comerciais
Con micros Super A e
Conmicros Super B.
NUTRIENTE
SUPERA
SUPER B
giL
giL
NITROGENIO
- NITRATO
28,55
7,80
NITROGENIO
- AMONIO
1,40
3,30
29,95
11,10
FOSFORO
0,00
7,80
POTAsSIO
0,00
42,40
26,60
0,00
MAGNESIO
6,75
0,00
ENXOFRE
0,00
8,50
BORO COBRE-EDTA
0,06 0,06
0,06 0,06
FERRO - EDTA
0,00
0,22
FERRO - EDDHA
0,22
0,00
FERRO TOTAL
0,22
0,22
MANGANES-EDTA
0,06
0,06
MOLlBDENIO
0,01
0,01
ZINCO - EDTA
0,02
0,02
NiaUEL
0,01
0,01
% DE NH4 EM RELA<;Ao A N TOTAL
4,7
29,7
RELA<;Ao KIN
0,00
3,82
0,22
0,17
N-TOTAL
CALCIO
CONDUTIVIDADE
RECOMENDACOES
ELETRICA, m S / cm
(Sol 0,1%)
DE USO: acrescentar em dep6sito contendo aqua, 5 litros de cada uma das solucoes
concentradas conmicros super a e conmicros super b. completar
0 volume
a 1000 litros. condutividade eletrica
esperada = 2,Oms/cm.
Distribuidor:
ALLPLANT
INDUSTRIA E COMERC/O DE FERTILIZANTES
n" 800. Bairro: Distrito Industrial II. Barretos/SP
LTDA. Avenida Mario de Oliveira,
CEP: 14.781-160. E-mail:
[email protected]
63 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
58/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Quadro 3. Exemplos de algumas misturas comerciais contendo micronutrientes: Con micros
Premium, Conmicros Standard, Hydro Cocktail, Micros Q, Nitrex e MicroMix.
Nutriente
ConMicros
ConMicros
Hydro Cock
Micros Q
Nitrex
MicroMix
Premium
Standard
Yara
Nutriplant
Fertibras
Plant Prod
% Boro
1,2
2,0
2,0
0,5
1,3
1,3
Cobre
1,2
2,0
0,8
0,1
0,2
0,1
Ferro
4,6
7,9
5,6
5,0
10,0
7,0
Manqanes
1,2
2,0
3,2
1,0
2,4
2,0
Molibdenio
0,2
0,4
0,3
0,1
0,3
0,06
Zinco
0,5
0,8
2,0
0,4
0,8
0,4
Nfquel
0,2
0,4
Recornendacao de uso, g/1000L
42,5
25
35
40
20
30
Concentracao Resultante na SOlUy80final, mg/L
64
Boro
0,49
0,50
0,70
0,20
0,26
0,39
Cobre
0,49
0,50
0,28
0,03
0,04
0,03
Ferro
1,96
1,98
1,96
2,00
2,00
2,10
Manqanes
0,49
0,50
1,12
0,40
0,48
0,6
Molibdenio
0,10
0,10
0,11
0,03
0,06
0,018
Zinco
0,20
0,20
0,70
0,16
0,16
0,12
Nfquel
0,10
0,10
0,00
0,00
0,00
0,00
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
59/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Quadro 4. Algumas instrucoes para a producao em hidroponia de algumas hortalicas de folhas (Furlani et aI., 1999).
Fase
Tamanho do Canal
Espac;amento
Culturas Linhas
Plantas
------------- cm ------------
Agriao
Alface
Alrneirao
Chic6ria
Couve
Vol.
CE
Solucao
Solucao
por canal
Nutritiva
L rnlnuto
ms cm'
Muda
Pequeno
5,0-7,5
5,0-7,5
0,5-1,0
1,0-1,2
Producao
Medic
12,5-20,0
12,5-20,0
1,5-2,0
1,4-1,6
Muda I
Pequeno
5,0-7,5
5,0-7,5
0,5-1,0
1,0-1,2
Muda II
Medic
10,0-15,0
10,0-15,0
1,0-1,5
1,4-1,6
Producao
Medic
25,0-35,0
25,0-35,0
1,52,0
1,4-1,6
Muda
Pequeno
5,0-7,5
5,0-7,5
05-1,0
1,0-1,2
Producao
Medic
10,0-20,0
10,0-20,0
1,0-1,5
1,4-1,6
Muda I
Pequeno
5,0-7,5
5,0-7,5
0,5-1,0
1,0-1,2
Muda II
Medic
10,0-15,0
10,0-15,0
1,0-1,5
1,4-1,6
Producao
Medic
30,0-35,0
20,0-30,0
0,5-1,0
1,0-1,2
Muda I
Pequeno
5,0-7,5
5,0-7,5
0,5-1,0
1,0-1,2
Muda II
Medic
10,0-15,0
10,0-15,0
1,0-1,5
1,4-1,6
Producao
Grande
50,0-
30,0-35,0
2,0-4,0
2,0-2,5
100,0 Rucula Salsa
Muda I Producao
Pequeno Medic
5,0-7,5 10,0-20,0
5,0-7,5 10,0-20,0
0,5-1,0 1,5-2,0
1,0-1,2 1,4-1,6
Muda I
Pequeno
5,0-7,5
5,0-7,5
0,5-1,0
1,0-1,2
Muda II
Medic
10,0-15,0
10,0-15,0
1,0-1,5
1,4-1,6
Producao
Medic
10,0-15,0
20,0-30,0
1,5-2,0
1,4-1,6
65 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
60/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Quadro 5. Algumas instrucoes para a producao em hidroponia de algumas hortalicas de frutos (Furlani et., 1999).
Fase
Tamanho
Culturas
do
Espac;amento
Canal Linhas
Plantas
------------- cm -----------
Vol.
CE
Solucao
Solucao
por canal
Nutritiva
L rnlnuto
ms cm'
Melao
Muda I
Pequeno
5,0-7,5
5,0-7,5
0,-1,0
1,0-1,2
Producao
Grande
75,0-
30,0
2,0-4,0
2,0-3,5
"Net"
100,0 Morango
Pepino
Pimenta
Pimentao
Tomate
Muda II
Medic
10,0-15,0
10,0-15,0
1,5-2,0
1,0-1,2
Producao Muda I
Grande Pequeno
25,0-35,0 5,0-7,5
25,0-35,0 5,0-7,5
2,0-4,0 0,5-1,0
1,4-1,6 1,0-1,2
Producao
Grande
50,0-75,0
50,0-75,0
2,0-4,0
2,0-3,0
Muda I
Pequeno
5,0-7,5
5,0-7,5
0,5-1,0
1,0-1,2
Producao
Grande
75,0-
75,0-
2,0-4,0
2,0-3,0
100,0
100,0
Muda I
Pequeno
5,0-7,5
5,0-7,5
0,5-1,0
1,0-1,2
Producao
Grande
75,0-
75,0-
2,0-4,0
2,0-3,0
100,0
100,0
Muda I
Pequeno
5,0-7,5
5,0-7,5
0,5-1,0
1,0-1,2
Producao
Grande
75,0-
50,0-75,0
2,0-4,0
2,0-4,0
100,0
66 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
61/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
5. Literatura Citada CASTELLANE, P.O.;ARAUJO, J.A.C. Cultivo sem solo-hidroponia.
Jaboticabal: FUNEP,
1995,43 p.
EPSTEIN, E.; BLOOM, A. J. Nutric;ao mineral de plantas: Principios Trad. Maria Edna Ten6rio Nunes Londrina: Editora Planta. 2006, 403p. FURLANI, P.R. lnstrucoes hidroponia
para
0
cultivo
de hortallcas
de folhas
e perspectivas.
pela tecnlca de
NFT. Campinas, lnstituto Aqronornico, 1998. 30p. (Boletim tecnico 168).
FURLANI, P.R.; SILVEIRA. L.C.P.; BOLONHEZI, D.; FAQUIN, V . Cultivo hidroponico
de
plantas. Campinas, lnstituto Aqronornico, 1999. 52p. (Boletim tecnico 180). MARTINEZ, H.E.P.; SILVA FILHO, J.B. lntroducao
ao cultivo
hidroponico
de plantas.
Vicosa: UFV, 1997.52 p. NIELSEN, N.E. Crop production in recirculating nutrient solution according to the principle of regeneration. In: International Congress on Soilless Culture, 6th, Lunteren, The Netherlands. Proceedings ... Lunteren: International Society for Soilless Culture, 1984. p. 421-446.
RESH, H.M. Cultivos
hidroponicos:
nuevas tecnlcas de producclon.
4 ed. Madrid:
Ediciones Mundi-Prensa, 1997.509 p. RODRIGURES,
L.R.F. Tecnica de cultivo
hidroponico
e de controle
manejo de pragas, doencas e nutrlcao vegetal em ambiente
protegido.
ambiental
no
Jaboticabal:
Funepe, 2002, 762 p. SANTOS, O.S. Solucoes nutritivas
para alface. In: SANTOS, O. Hidroponia da Alface.
Santa Maria: UFSM, 2000, p. 90-101.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
67
62/78
r~ 5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
'-
I
~r. l l l TIV O~DE~ P lA N T A S A R O M A T I C A S E M E D I C I N A lS
~IE:=~: ~
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
63/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
CULTIVO DE PLANTAS AROMATICAS
E MEDICINAlS
Eng. Agr. Dr. Maria Claudia Silva G. Blanco Eng. Agr. Maria Marcia Santos Souza Eng. Agr. Dr. Odair Bovi
1
2
3
Eng. Agr. Dr. Nilson Bolina Maia
3
t.Introducao
As especies arornaticas e medicinais pertencem ao grupo de plantas utilizadas, desde
tempos
remotos,
para temperar,
conservar
alimentos,
preparar
perfumes
e
medicamentos, sendo amplamente produzidas em hortas e jardins desde a antiguidade. A caracterfstica comum entre estas ervas arornaticas, a quallhes confere as propriedades:
e a producao de 61eoessencial tfpico do metabolismo 61eo essen cia I e uma mistura de substancias volateis,
medicinais, de aromatizar e temperar secundario destas especies, 0
acumuladas na planta geralmente em estruturas especializadas como os pelos glandulares e as bolsas secretoras. Estas ervas ou temperos sao utilizados em pequenas quantidades para realgar
0
sabor ou ainda dar um toque especial aos pratos elaborados. Entretanto, alern deste sabor especial proporcionam diqestao, pois um sinal para qastrico.
0 0
tarnbern um efeito diqestivo,
preparando
0
organismo
para a
aroma que exalam, devido
a
alta volatibilidade dos 61eos essenciais, envia
cerebro que responde com
0
aumento da salivacao e da producao de suco
Nosso organismo pode aproveitar tarnbern efeitos medicinais destas ervas atraves do seu consumo diario nas refeicoes, Pode-se dizer que elas ajudam a manter a saude pelos beneffcios que promovem para
1
0
bom funcionamento do organismo.
CAT! DEXTRU - Campinas,
[email protected] / 2 CAT! EDR Pindamonhangaba 3 APTA lAC, Centro de Horticultura - Campinas
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
71
64/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Quadro
1: Utilizacao
culinaria e valor medicinal de algumas culturas arornaticas
e
medicinais
Cultura
Parte utilizada
Alecrim Rosmarinus officinalis
Folhas frescas ou secas
Tempero de carnes de porco, peixe eaves; molhos; vinagres e pates
Capim cidreira Cymbopogon citratus
Folhas frescas e secas
Cha arornatico e suco
Cebolinha Allium fistulosum Coentro Coriandrum sativum Erva cidreira Melissa officinalis Estragao Artemisia dracunculus
Funcho Foeniculum vulgare
Hortela comum
Mentha crispa
Folhas frescas ou secas Frutos secos e folhas frescas Folhas frescas e secas
Folhas frescas ou secas
Sementes
Folhas frescas ou secas
Hortela japonesa
72
Uso cullnarlo
Mentha arvensis
Folhas frescas ou secas
Manjericao Ocimum basilicum
Folhas frescas ou secas
Manjerona Origanum majorana
Folhas frescas ou secas
Oregano Origanum vulgare
Folhas frescas ou secas
Salsa Petroselinum crispum
Folhas frescas ou secas
Salvia Salvia officinalis
Folhas frescas ou secas
Segurelha Satureja hortensis
Folhas frescas ou secas
Tomilho Thymus vulgaris
Folhas frescas ou secas
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
Tempero de uso geral em saladas, carnes, molhos, sopas, etc. Tempero especial para peixes Enfeitando pratos doces, sorvetes. Tempero de aves e frutos do mar Tempero de carnes, especial mente aves; vinaqres Tempero de carnes, aves e linquica: para aromatizar chas, bolos e broas de fuba Tempero para quibe, saladas; para aromatizar doces, sucos e chas Para aromatizar sucos e chas
doces,
Tempero de carnes, saladas, omeletes, vinagres e molhos (pesto) Tempero de carnes, em especial frango e peixe, feijao, sopas e salad as. Tempero de pizza, molho de tom ate, saladas e queijo Tempero de uso geral em saladas, maioneses, cozidos, etc. Tempero para saladas, molhos, picles, carnes, sopas e embutidos Tempero de sopas, feijao, legumes, carnes, omeletes e suco de tomate Tempero de sopas, carnes e vinagres
Valor medicinal Contra problemas respirat6rios, de circulacao e digestivos; estimulante e antioxidante Calmante, descongestionante e digestivo Rica em vitaminas A e C Digestivo, antioxidante depurativo do sangue
e
Calmante, contra herpes labial Contra c61icas
Antiespasm6dica, contra gases intestinais Antiespasm6dica, antisseptica e vermifuga Calmante, antisseptica Contra inflarnacoes na boca e garganta, feridas e ulceras, Contra resfriados e c6licas; calmante Digestivo, antioxidante, anti bacteriano, anti bi6tico Contra febre, diuretics, antiinflamat6ria, equilibrio hormonal Tonica, digestiva, antioxidante, diuretics e contra gases intestinais Digestiva e tonica Digestivo, antiespasm6dico, cicatrizante, verm ifugo
65/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
2. Climaesolo As exiqencias clirnaticas variam entre as especies, conforme seu local de origem ou melhoramento qenetico.
0 cultivo
protegido pode controlar fatores clirnaticos atendendo
estas exiqencias das culturas. A melhor estrutura e fertilidade do solo para cada cultura pode ser conseguida atraves de tecnicas aqronornicas. Na Tabela 1 apresentamos inforrnacoes sobre as preferencias de clima e solo para algumas destas plantas arornaticas e medicinais.
Tabela 1. Exigencias
de clima e solo de algumas culturas arornatlcas e medicinais.
CULTURA
CLiMA
SOLO
ALECRIM
Temperado e subtropical
Arenoso, profundo e bem-drenado
CAPIM CIDREIRA CEBOLINHA
COENTRO ERVA CIDREIRA ESTRAGAo
FUNCHO HORTELA
COMUM
HORTELA JAPONESA MANJERICAo MANJERONA
OREGANO SALSA SALVIA
SEGURELHA TOMILHO
Tropical e subtropical
Bem-drenado e fertil V=40%
Subtropical
Fertil, com bom teor de materia orqanica, V= 70%
Tropical Temperado e subtropical Subtropical Temperado e subtropical Subtropical Subtropical Temperado e subtro ical Tropical e subtropical Temperado e subtropical Subtropical Temperado e subtropical
Fertil, bem-drenado,
V = 70%
Fertil, com bom teor de materia orqanica e boa umidade Fertil, perrneavel, V = 70% Areno-argiloso, fertil e bem-drenado, V = 50 Fertil, com bom teor de materia orqanica, V= 70% Fertil, com bom teor de materia orqanica, V= 70% Fertil, com bom teor de materia orqanica Fertil, com bom teor de materia orqanica , V = 70% Fertil, areno-argiloso
e bem-drenado.
Com bom teor de materia orqanica, V = 70% Fertil, com bom teor de materia orqanica, bemdrenado
Subtropical
Fertil, profundo e bem-drenado
Temperado, subtropical
Arenoso, profundo e bem-drenado
73 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
66/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
3. Calagem e adubacao A calagem consiste na correcao da acidez do solo atraves da aplicacao de calcario. Algumas destas especies S80 tolerantes
a
acidez, porern muitas preferem um solo com pH
neutro, para estas recomenda-se a sua correcao, elevando sua saturacao por bases (V) a 70%, quando a analise de solo indicar saturacao inferior a 60%. As reacoes qufmicas que 0 calcario promove no solo e resultam numa elevacao do pH, ou dirninuicao da acidez, demora algum tempo para sersignificativa ao desenvolvimento das plantas, por isso a calagem deve ser feita, sempre que possfvel, alguns meses antes do plantio para que 0 solo tenha tempo para ser corrigido. a tratamento
com calcario,
principalmente quando aplicado em grandes quantidades, chega a ter efeito por varies anos e n80 precisa ser repetido anualmente. A analise de solo, interpretada por um aqronorno, indicara a necessidade e dosagem da calagem inicial e subseqi..iente. Aadubacao orqanica deve ser realizada com antecedencia de 20 a 30 dias do plantio, variavel conforme 0 grau de "amadurecimento" do adubo orqanico utilizado, na proporcao de 30 a 50 t/ha ou 3 a 5 Kg/m2 de canteiro, dependendo da % de materia orqanica (M.a.) existente no solo. as adubos orqanicos tern uma cornposicao muito variavel dependendo da sua origem e das condicoes a que foram submetidos. Oeve-se sempre utilizar adubos com uma
relacao
de Carbono
e Nitroqenio
adequada,
0 que e conseguido
ap6s
0
"amadurecimento" ou curticao do material orqanico a ser usado como adubo. as adubos orqanicos mais utilizados S80 0 composto, 0 humus de minhoca e os estercos de gada e de galinha. No caso da utilizacao de esterco de galinha deve-se utilizar % da dosagem recomendada. as adubos orqanicos, normalmente,
possuem todos os nutrientes essenciais ao
desenvolvimento dos vegetais e em dosagens adequadas melhoram varies atributos ffsicos do solo, tais como cornpactacao, capacidade de retencao de aqua, etc. Por esse motive, mesmo quando se decide por um cultivo utilizando adubacao mineral, a adubacao orqanica ainda e importante, principalmente como fonte de micronutrientes. a uso de composto orqanico produzido a partir de lixo urbano ou bioss61idos de esgoto n80 e recomendado
devido
a
presenca de grande populacao microbiana e
a
possibilidade de conter metais pesados, fatores que podem comprometer a boa qualidade do produto.
a
adubacao de plantio, a cebolinha, coentro, salsa, capim cidreira, funcho e
hortel8japonesa
possuem recornendacoes tecnicas, apresentadas a seguir. Para as demais
Quanto
especies recomenda-se que pelo menos os teores de P e K sejam corrigidos caso a analise de solo da area de plantio indique nfveis insatisfat6rios dos mesmos (Quadro 2). A incorporacao dos adubos deve ser realizada com 10 dias de antecedencia do plantio ou do transplante das mudas.
74
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
67/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Quadro 2. Limites
de lnterpretacao
de teores de potasslo
e f6sforo
em solos para
cultivo de hortallcas,
Muito baixo
Producao relativa % 0-70
K+ trocavel Mmolc/dm3 0,0-0,7
P resina mg/dm 0-10
Baixo Medio Alto Muito alto
71-90 91-100 > 100 > 100
0,8-1,5 1,6-3,0 3,1-6,0 > 6,0
11-25 26-60 61-120 > 120
Teor
Fonte: Boletim Tecnico 100, lAC, 1996.
Adubacao
de plantio para capim-cidreira: K+ trocavel, mmolc/dm
P resina, mg/dm;;.
Nitroqenio
0-15 ---------P205,
N, Kg/ha 10
3 .
>15 Kg/ha----------
60
30
0-1,5 ----------k20,
>3,0 Kg/ha----------
60
30
Fonte: MAIAe FURLANI, 1996.
Adubacao
de plantio para cebolinha: Nitroqenio
N, Kg/ha 40 Acrescentar
K+ trocavel, mmolc/dm
P resina, mg/dm".
0-25 26-60 >60 ---------P205, Kg/ha---------360
240
120
3 .
0-1,5 1,6-3,0 >3,0 ----------k20, Kg/ha---------160
120
80
1 Kg/ha de Boro
Fonte: TRANI et. al., 1996.
Adubacao de plantio para coentro: A adubacao recomenda-se
deve ser feita em funcao da analise do solo, mas, em geral,
aplicar: 30 Kg/ha de sulfato de amenia ou nitrocalcio,
700 Kg/ha de
superfosfato simples e 100 Kg/ha de cloreto de potassic (Fonte: PEDROSA et. a/., 1984).
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
75
68/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Adubacao de plantio para erva-doce ou funcho: Nitroqenio
0-15 N, Kg/ha
K+ trocavel
P resina, mg/dm".
16-40
>40
0-1,5
l
mmolc/dm~·
1,6-3,0
---------P2o5, Kg/ha----------
-----~O,Kgfua-----
100
60
10
60
30
40
>3,0
30
Fonte: MAIAe FURLANI, 1996.
Adubacao de plantio para hortelas: Nitroqenio
0-15 N, Kg/ha
K+ trocavel
P resina, mg/dm".
16-40
---------P205,
20
120
>40
Kg/ha---------80
40
0-1,5
l
mmolc/dm~·
1,6-3,0
>3,0
----------k20, Kg/h a---------90
60
30
Fonte: MAIAe FURLANI, 1996.
Adubacao de plantio para salsa:
Para a adubacao de plantio,
e
recomendado
em solos com fertilidade mediana
indicada pela analise de solo: 800 kg/ha de superfosfato simples e 100 Kg/ha de cloreto de potassic. (Fonte: AGROCERES, 1994). A aplicacao da adubacao de cobertura vai depender do estado geral da planta e de suas necessidades nutricionais. Algumas especies possuem recornendacao tecnica (Tabela 3), e outras n80 a possuem e para estas
e recomendado
que a adubacao orqanica de plantio
seja repetida ap6s cada corte. Podem ser utilizados adubos orqanicos s61idos ou Ifquidos (biofertilizantes ).
Tabela 3. Adubacao de cobertura para algumas culturas arornatlcas e medicinais. Cultura
Adubacao de cobertura
Capim-cidreira
Aplicar 60 Kg/ha de N ap6s 30 dias do plantio e, a cada corte, 60 Kg/ha de N e 30 a 60 Kg/ha de K20, dependendo da analise do solo. Fonte: MAlA e FURLANI, 1996.
Cebolinha
Aplicar 120 kg/ha de N e 60 Kg/ha de K20, parcelando em tres vezes, aos 15, 30 e 45 dias ap6s 0 transplante. Fonte: TRAN I et. a/., 1996.
Coentro
Erva-doce ou funcho
Hortelas
Salsa
Aplicar 300 kg/ha de sulfato de arnonio, 20 a 30 dias ap6s plantio e ap6s cada corte. Fonte: PEDROSA et. a/., 1984.
0
Aplicar 50 Kg/ha de N, parcelando em 2 vezes, aos 20 e 60 dias ap6s 0 plantio. Repetir a adubacao nitrogenada nos anos seguintes. Fonte: MAlA e FURLANI, 1996. Aplicar 30 Kg/ha de N 30 dias ap6s 0 plantio e, a cada corte, 30 Kg/ha de N e 30 Kg/ha de K20. Fonte: MAlA e FURLANI, 1996. Aplicar 300 kg/ha de sulfato de arnonio, 40 a 50 dias ap6s plantio e ap6s cada corte. Fonte: AGROCERES, 1994.
0
76 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
69/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
De um modo geral deve-se tomar cuidado para n80 se adubar em excesso as plantas arornaticas. Altas disponibilidades de nutrientes, principalmente do Nitroqenio, promovem uma grande producao de massa de folhas, que n80
e
acompanhada
pela producao de
substancias importantes na cornposicao do 61eoessencial, resultando em plantas bonitas, mas com pouco aroma. Para 0 cultivo protegido e hidroponico destas especies, poucos estudos sobre adubacao S80 encontrados, com excecao para salsa e cebolinha, cuja recornendacao e descrita em Calagem e adubacao para hortalicas sob cultivo protegido por Paulo Espfndola Trani. 4. Plantio A propaqacao pode ser feita por sementes, estacas, rizomas ou divisao de touceira, dependendo da especie, Quando
e
por sementes, pode ser realizada em local definitive ou
em sementeira para producao de mudas que posteriormente serao transplantadas no campo. As estacas devem passar por viveiro, formando as mudas em recipientes, geralmente
tubetes ou sacos de polietileno
perfurados,
que ap6s 0 tempo ideal de
enviveiramento, estarao mais aptas para se desenvolverem no local definitive. A sementeira pode ser feita em canteiros adequados, porern 0 sistema de producao de mudas em recipientes
e mais recomendado,
producao,
vantagens
proporciona
pois, apesar desse sistema elevar 0 custo de
que justificam
0 investimento
como, por exemplo,
obtencao de mudas mais uniformes e com integridade do sistema radicular, maior facilidade no controle fitossanitario, melhor controle ambiental (mantidas sob ambiente protegido), e, portanto, menores perdas e maior qualidade de mudas. Os recipientes utilizados podem ser individuais como sacos de polietileno perfurados e tubetes ou coletivos como bandejas de polietileno expandido pr6prias para hortalicas,
o
substrato utilizado pode ser adquirido no cornercio ou elaborado pelo pr6prio
produtor com misturas de materiais minerais e orqanicos mais disponfveis na propriedade ou reqiao como: areia, vermiculita, casca de pinus, bagacilho de cana de acucar, casca de arroz carbonizada, humus de minhoca, etc.
E importante que 0 substrato seja desinfetado atraves de vapor ou solarizacao tornando-se isento de pat6genos e que possua algumas propriedades ffsicas como: baixa densidade, alta porosidade e elevada capacidade de retencao de aqua.
o
transplante
e
realizado quando as mudas produzidas
a partir de sementes
apresentarem 4 a 5 folhas definitivas, e no caso de estacas, quando as partes aerea e radicular estiverem igualmente desenvolvidas. As epocas ideais de plantio ou de irnplantacao da cultura no campo definitive: os espacarnentos adequados e, as formas de propaqacao de cada especie S80 apresentadas na Tabela 4. Cabe ressaltar que 0 espacarnento esta diretamente relacionado com as condicoes do solo da area de cultivo, quanto melhor 0 solo, maior recomendado.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
e
0 espacarnento
77
70/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Tabela 4. Formas de propaqacao, para algumas culturas arornatlcas
e medicinais
CULTURA
PROPAGACAO
ALECRIM
8ementes (8), Estacas (8)
CAPIM CIDREIRA CEBOLINHA COENTRO
ERVA CIDREIRA
Divisao de touceira (LD) 8ementes (8) Gasto/ha = 1,0 a 2,5 Kg 8ementes (LD) Gasto/ha = 15 a 20 Kg
FUNCHO HORTELA HORTELA JAPONESA
MANJERONA
8ementes (8), estacas (8) e divisao de touceira (LD) 8ementes (8), estacas (8) e divisao de touceira(LD) 8ementes (LD) Gasto/ha = 10 a 20 Kg 8ementes (8), estacas (8 ou LD) e divisao de touceira (LD)
SALVIA
8ementes Estacas 8ementes Estacas
SEGURELHA TOMILHO
Sementeira ou viveiro; LD
=
0,2-0,3 x 0,05 -0,1
Primavera e outono
(8), Rizomas ou LD) (8), Rizomas ou LD)
(8) (8) (8), (8)
1,0 x 0,5
8etembro a fevereiro
8ementes (8), Divisao de touceira (8 ou LD)
8ementes (8 8ementes (8
1,0 x 0,6-0,9
0,2-0,5 x 0,1-0,25
setembro dezembro a
8ementes (8 ou LD)
ESPACAMENTO (metros)
Todo ana
e divisao de touceira
8ementes (8 ou LD)
SALSA
8etembro a novembro 8etembro a janeiro
Fevereiro a margo e
MANJERICAO
OREGANO
EPOCA DE PLANTIO
8ementes (8), estacas (8)
ESTRAGAO
S
epocas de plantio e espac;amentos recomendados
8etembro a novembro 8etembro a novembro 8etembro a novembro 8etembro a novembro 8etembro a novembro 8etembro a novembro
0,4-0,6 x 0,3-0,4
0,3-0,6 x 0,1-0,3 1,0-1,2 x 0,6-0,8 0,6-1,0 x 0,3 0,6-1,0 x 0,3 0,6 x 0,25 0,6 x 0,3 0,5 x 0,20-0,30
Todo ana
0,2-0,3 x 0,1-0,15
8etembro a outubro
0,6-0,8 x 0,4
Margo a dezembro 8etembro a outubro
0,2-0,4 x 0,15-0,25 0,3-0,5 x 0,2-0,3
Local definitivo.
=
78 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
71/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
5. Tratos Culturais
o
controle de plantas infestantes
e um dos pontos
crfticos no manejo destas culturas,
n80 havendo registro de herbicidas para estas especies, Por isso praticas culturais devem ser rigorosamente observadas como 0 plantio em areas de pouca infestacao, utilizacao de adubo orqanico livre de sementes de ervas infestantes, usa de cobertura do solo, adubacao verde, entre outras, que dirninuirao a necessidade de capinas manuais. Como estas especies permitem varies cortes durante seu ciclo, a adubacao de cobertura
e
uma pratica cultural importante
para rnanutencao
da cultura e de sua
produtividade. Em relacao
a
irriqacao, com excecao do alecrim, do capim cidreira e do tomilho que
preferem regas mais espacadas, pois n80 toleram solos muito urnidos, as demais culturas necessitam de irriqacao con stante para manter seu vigor. A renovacao das culturas
e
realizada quando ha dirninuicao no rendimento e ou na
qualidade do produto colhido. 6. Controle Htossanltario:
o controle
das pragas e doencas das hortalicas, incluindo as plantas arornaticas e
medicinais, deve ser realizado adotando-se um manejo complexo constitufdo de varias praticas, entre elas: Pratlcas culturais:
selecao da area, usa de sementes e mudas sadias, rotacao de culturas,
conservacao de solo, adubacao equilibrada, usa de biofertilizante, plantas companheiras e plantas armadilhas ou repelentes. Pratlcas
mecanlcas:
catacao manual de pragas, elirninacao de plantas doentes, usa de
placas atrativas coloridas, usa de armadilhas luminosas e outras armadilhas atrativas; Pratlcas bloloqlcas:
emprego de inimigos naturais (predadores, parasitas);
Pratlcas quimicas: utilizacao de substancias qufmicas naturais com baixo nfvel toxicol6gico. N80 ha agrot6xicos registrados para as culturas arornaticas e medicinais apresentadas, com excecao da cebolinha que possui um unico produto registrado. Para um efetivo controle atraves de substancias qufmicas naturais
e
necessario que 0 mesmo seja
parte de um manejo integrado com as demais praticas mencionadas. Algumas
plantas arornaticas
abordadas
S80 indicadas
na Agroecologia
como
inseticidas naturais, quando usadas em aplicacoes ou atuando como plantas companheiras quando plantadas junto a outras culturas, acentuando 0 seu sabor ou agindo como repelente de pragas e protegendo de doencas, Isso devido ao aroma pronunciado e ao grande poder antisseptico dos 61eosessenciais.
79 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
72/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Citamos alguns exemplos: Alecrim - repele a borboleta da couve e a mosca da cenoura Capim cidreira - contra carrapatos Cebolinha - repele vaquinha, pulqoes e lagartas Coentro - combate acaros e pulqoes Funcho - repelente de tracas Hortela - repele tracas de roupas, formigas, ratos e lepid6pteros Manjericao - repele pulqao, vaquinha, mosca e mosquitos. Inseticida em geral. Manjerona - melhora
0
aroma de outras plantas
Salsa - repele varies insetos Salvia - realca
0
sabor da cenoura e protege a couve
Tomilho - repele tracas de livros, pulqoes e percevejos Para a obtencao de outras receitas de produtos naturais indicados para controle fitossanitario, recomendam-se as seguintes literaturas: ABREU Jr., H. (coord.). Pretices alternativas de controle de pragas e doem;as na agricultura: coleienee dereceitas. Campinas: EMOPI, 1998. 112 p.
GELMINI,G. A . Receiiuerio caseiro para controle de pragas. Cam pinas: CAT I, 1998.29 p. (impresso especial) 7. Colheita As caracterfsticas arornaticas e medicinais destas ervas dependem do teor de 61eo essen ciaI produzido sendo assim, a realizacao da colheita em estaqio de maior producao de 61eo essencial e fundamental para a obtencao de um produto de alta qualidade. Todo um trabalho de cultivo e manejo pode ser perdido quando nao se da a devida atencao a colheita e as etapas subseqi.ientes, isto e, beneficiamento e armazenamento. Varies sao os fatores que influenciam esta producao, desde condicoes clirnaticas e de solo ate fatores pr6prios da planta como sua fase de desenvolvimento. Devemos colher no momenta de maior producao dos 61eosessenciais, como exemplo, em se tratando de folhas, antes da floracao, visto que ap6s essa fase, ocorre uma grande queda nos teores. A hora da colheita tarnbern deve ser considerada, sendo que a producao de 61eosessen cia is normalmente alcanca maior concentracao pela martha. Considerando-se
todos estes fatores, sao determinadas
as melhores epocas de
colheita para cada especie (Tabela 5).
80 http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
73/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
Tabela 5. Epocas de colheita recomendadas
para algumas hortallcas arornatlcas e
medicinais. CUlTURA
EPOCA DE COlHEITA
OBSERVACOES
AlECRIM
0 Infcio no 2 ou 30 ano. Duas colheitas anuais: no outono e na
Outono: corte da metade da planta. Primavera: corte a 50 cm do solo. Rendimento: 1,6 a 2,4Uha de folhas secas. 2 a 3 cortes anuais, conforme houver irriqacao, Rendimento: 2 a 3 Uha de folhas secas. Pode-se arrancar a planta ou fazer cortes sucessivos, conforme a comercializacao, Rendimento: 18.000-24.000 rnc/ha de folhas frescas Os frutos sao colhidos com os ramos das a intrutescsncias que sao pendurados sombra para secagem. Rendimento de folhas: 8.000-10.000 rnc/ha. Corte a cerca de 10 cm do solo
primavera
CAPIM CIDREIRA
CEBOLINHA
COENTRO
60. mas, dezembro-abril/maio
Infcio: 80 a 90 dias do plantio
Infcio: Folhas: 50 a 80 dias ap6s plantio. Frutos: 60% de frutos amarelos
ERVA CIDREIRA
Ap6s 6 meses do plantio
ESTRAGAO
Ap6s 2 meses do plantio, quando a planta atinge 50 a 80 cm.
Cortes a cerca de 20-30 cm do solo. No inverno: cortar rente ao solo para rebrota.
FUNCHO
No 50. mas, com aquenios bem desenvolvidos e de coloracao esverdeada a parda
Os aquenios sao colhidos com os ramos das intrutescsncias que sao pendurados a sombra ou secador para secagem 2 a 3 cortes anuais, rentes ao solo. Rendimento: 2 a 4 t/ha de ramos secos. 2 a 3 cortes anuais, rentes ao solo. Rendimento: 2 a 4 t/ha de ramos secos. Cortes a cerca de 15 cm acima do solo para rebrota. Colher preferencialmente de martha. Rendimento: 2 a 3 t/ha de ramos
HORTElA HORTElA JAPONESA MANJERICAO
Ap6s 3 a 4 meses de plantio Ap6s 3 a 4 meses de plantio Duas colheitas anuais: dezembrojaneiro e abril-maio
MANJERONA
0 Infcio no 6 mas ap6s plantio, na pre-floracao (botoes florais)
OREGANO
Infcio: fim do verao ou comec;:o do outono
SALSA
SALVIA
SEGURElHA TOMllHO
Infcio: 45 a 60 dias do plantio Duas colheitas anuais: dezembrojaneiro e abril-maio Na formacao
dos botoes florais
0 A partir do 2 ano de plantio: abrilmaio
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
secos. Cortes a cerca de 10-15 cm do solo para rebrota. Rendimento: 1,2 a 1,5 t/ha de folhas secas 0 Cortes acima do 2 conjunto de folhas Pode aceitar varies cortes. Rendimento: 7.000-8.000 rnc/ha de folhas frescas Cortes a cerca de 15 cm acima do solo para rebrota. Rendimento: 1 a 2 t/ha de folhas secas Cortes a cerca de 10-15 cm do solo para rebrota. Corte a cerca de 10 cm acima do solo para rebrota. Rendimento: 0,8-1,2 t/ha de folhas secas
81
74/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
8. Literatura consultada
BLANCO, M. C. S. G. Menta ou hortela (Mentha spp). In: Coordenadoria
de assistencia
tecnica integral: Manual tecnico das culturas - Tomo II. 2 ed. rev. atual. Campinas: CAT I , 1997. p. 183-6. BLANCO, M. C. S. G.
Plantas erometices
e condimentares
intormecoes
pretices.
Campinas: CAT I,s.d. Folder tecnico. CARIBE, J.; CAMPOS, J. M. Plantas que ajudam 11 ed. Sao Paulo: Cultrix/Pensamento.
0 homem
- guia pretico para a epoce atua/.
1999.321 p.
CORREA Jr., C.; MING, L. C.; SCHEFFER, M. C. Cultivo de plantas medicinais, erometices e condimentares. 1 ed. Curitiba: EMATER-Parana. 1991. 162 p. CZEPAK, M. P. Producao de 61eoessencial de Cymbopogon citratus (DC) Staff e Elionurus latif/orus Nees. Em diferentes arranjos espaciais. Botucatu: F . C. A
Tese (Doutorado Aqronornicas
em Agronomia)
na area de Agricultura,
UNESP, 2000, 97 p.
Faculdade
de Ciencias
UNESP.
GIACOMETTI, D. C. Ervas condimentares e especiarias. Sao Paulo: Nobel, 1989. 158 p.
HERTWIG, I. F . Von. Plantas erometices e medicinais comercielizeceo. 2 ed. Sao Paulo; [cone, 1991.414 p.
plantio,
colheita,
secagem,
MAlA, N. B., 1994, Nutricao mineral, crescimento e qualidade do 61eo essencial da menta (Mentha arvensis L.) cultivada em solucao nutritiva. Piracicaba: ESALQ - USP, 1994,69 p.
Dissertacao (Mestrado emAgronomia). Area de solos e nutricao de plantas, escola Superior deAgricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de Sao Paulo.
Maia, N.B.; Bovi, O.A; Marques, M.O.M.; Granja, N.P., Carmello, Q.AC. Essential oil production and quality of Mentha arvensis L. grown in nutrient solutions. In: international SYMPOSIUM
ON GROWING
MEDIA AND HYDROPONICS.
Acta Horticulturae,
2001,
v.548. MAlA N. B., FURLANI, A M. C. Capirn-limao ou erva-cidreira, citronela-de-java e palmarosa. In: RAIJ, B. Van; CANTARELLA, Recomendecoes
H.; QUAGGIO, J. A; FURLANI, A M. C. (eds.).
de edubeciio e ca/agem para
0
Estado de Sao Paulo, 2 ed. Campinas:
lnstituto Aqronornico e Fundacao lAC, 1996. p. 77. (Boletim Tecnico 100).
82
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
75/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
MAlA N. B., FURLANI, A M. C. Erva-doce ou funcho. In: RAIJ, B. Van; CANTARELLA, H.; QUAGGIO, J. A; FURLANI, A M. C. (eds.). Recomendecoes de edubeceo e ca/agem para 0 Estado de Sao Paulo, 2 ed. Campinas: Instituto Aqronomico e Fundacao lAC, 1996. p. 82. (Boletim Tecnico 100). MAlA
N. B., FURLANI, A M. C. Menta ou hortela. In: RAIJ, B. Van; CANTARELLA,
H.; 0
QUAGGIO, J. A; FURLANI, AM. C. (eds.). Recomendecoes de edubeciio e ca/agem para Estado de Sao Paulo, 2 ed. Campinas: Instituto Aqronomico e Fundacao lAC, 1996. p. 85. (Boletim Tecnico 100). PEDROSA, J. F .; NEGREIROS, M. Z.; NOGUEIRA, I. C. C. Aspectos da cultura do coentro. lntorme Aqropecuerio, v. 10, p. 75-8,1984.
PINTO, J. E. B. P., LAMEIRA, 0. A, SANTIAGO, J. A, SILVA, F . G. Lavras: UFLNFAEPE, Curso de pos-qraduacao
"Lato Sensu"
a
distancia: Plantas medicinais: manejo, usa e
rnanipulacao, 2000. 222 p.: il. REVISTAMINAS FAZ CIENCIA Planta medicinais
0
potencial de nossa flora.
FAPEMIG, n. 11,2002. TRANI, P. E.; TAVARES, M.; SIQUEIRA, W. J. Alho porro e cebolinha. In: RAIJ, B. Van; CANTARELLA,
H.; QUAGGIO,
edubeceo e ca/agem para
0
J. A;
FURLANI, A
M. C. (eds.). Recomendecoes
de
Estado de Sao Paulo, 2 ed. Campinas: Instituto Aqronomico e
Fundacao lAC, 1996. p. 171. (Boletim Tecnico 100).
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
83
76/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
EQUIPE TECNICA: PRODUCAO DE MUDAs DE ALTA QUALIDADE EM HORTALICAs DRA. VALERIA A. MODOLO - lAC
EQUIPE TECNICA: MANEJO DO AMBIENTE EM CULTIVO PROTEGIDO LUIS FELIPE VILLANI PURQUERIO - lAC SEBASTIAo WILSON TIVELLI- lAC
EQUIPE TECNICA: CALAGEM E ADUBACAO PARA HORTALICAs SOB CULTIVO PROTEGIDO PAULO EspiNDOLA
TRANI - lAC
EQUIPE TECNICA: ASPECTOS BAslCOs DO MANEJO DA sOLUCAO NUTRITIVA EM CULTIVO HIDROPCNICO FERNANDO CESAR BACHIEGA ZAMBROSI - lAC PEDRO ROBERTO FURLANI - lAC
EQUIPE TECNICA: CULTIVO DE PLANTAS AROMATICAs
E MEDICINAlS
DR. MARIA CLAuDIA SILVA G. BLANCO - CATI MARIA MARCIA SANTOS SOUZA - CATI DR. NILSON BOLINA MAlA - lAC DR. ODAIR BOVI - lAC
EQUIPE TECNICA DE DIAGRAMACAO
E REVlsAO:
CLEITON GENTILI JOSE ALEX PINHEIRO MARCIO EBERT MAXIMILIANO MIURA MICHEL MARTINS DA SILVA RENATO SILVEIRA SILVIO MANGINELLI
http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
77/78
5/8/2018
Code a gro Ma nua l Te c nic o - slide pdf.c om
INFORMACOES I AREA TECNICA
(11) 5067-0317 / (11) 5067-0318 E-MAIL
[email protected] VISITE
NOSSO SITE
www.codeagro.sp.gov.br CENTRAL DE ATENDIMENTO
0800 0554566
CODEAGRO COORDENADORIA DESENVOLVIMENTO D OS AG RO NE G6CIOS
DE
COORDENADORIA DE ASSIST~NCIA TECNICA INTEGRAL
GOVERNO DO ESTADO DE
SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO http://slide pdf.c om/re a de r/full/c ode a gro-ma nua l-te c nic o
sAo
PAULO 78/78