ESCOLA TÉCNICA MOGIANA MEIRIÉLLE CRISTINA CAMPOS RIBEIRO
CLASSES FARMACOLÓGICAS
MOGI DAS CRUZES NOVEMBRO/13
ESCOLA TÉCNICA MOGIANA MEIRIÉLLE CRISTINA CAMPOS RIBEIRO
CLASSES FARMACOLÓGICAS
Trabalho de pesquisa apresentado no curso Técnico em Enfermagem, como exigência parcial para aprovação na disciplina de Farmacologia.
MOGI DAS CRUZES NOVEMBRO/13
RESUMO Farmacologia é a ciência que estuda medicamentos ou substncias capa!es de alterar funç"es ou estruturas do organismo vivo. #roga$ % qualquer substncia simples ou composta de origem variada, com diferentes fins &terapêuticos ou não' que administradas no organismo vivo, em pequenas quantidades não atue como alimento, mas que produ! alteraç"es som(ticas ou funcionais. )edicamento$ % uma droga ou preparação de drogas que atuando no organismo vivo produ! efeitos benéficos. *ode ser definido como produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou preparado com a finalidade curativa, profil(tica, paliativa ou de diagn+stico. Palavras-Cav!" Farmacologia, #roga e )edicamento.
SUM#RIO INTRODU$%O&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&' 1& CLASSES FARMACOLÓGICAS&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&( 1&1& B!)a*l+,!a.+r!s&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&( ...
)ecanismo de ação$.......................................................................................-
...
Efetividade cl/nica$..........................................................................................-
..0.
Efetividade cl/nica$..........................................................................................-
..1.
2ontra 3ndicaç"es$..........................................................................................4
..5.
Efeitos adversos$............................................................................................4
1&& Bl+,!a.+r!s .+s Ca0as .! C2l+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&4 ...
)ecanismo de ação$.......................................................................................4
...
Efeitos Farmacol+gicos$.................................................................................6
..0.
7ç"es card/acas$............................................................................................6
..1.
Efeitos indese8(veis$.......................................................................................9
..5.
7ç"es dos antagonistas do c(lcio$.................................................................9
..-.
:sos cl/nicos$................................................................................................;
1&3& 560+a0al78s+s&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&19 .0..
3ndicaç"es$....................................................................................................
.0..
3nteraç"es$....................................................................................................
.0.0.
*recauç"es$..................................................................................................
.0.1.
1&:& Plasl&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&13 .1..
#efinição$......................................................................................................0
.1..
Farmacocinética$...........................................................................................0
.1.0.
2ontraindicaç"es$.........................................................................................0
.1.1.
Efeitos 2olaterais$.........................................................................................1
.1.5.
*recauç"es$..................................................................................................5
REFER;NCIAS&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&1<
5
INTRODU$%O
7 farmacologia é a ciência que estuda como as substncias qu/micas interagem com os sistemas biol+gicos. 2omo ciência nasceu em meados do século =3=. >e essas substncias tem propriedades medicinais, elas são referidas como ?substncias farmacêuticas?. @ campo abrange a composição de medicamentos, propriedades, interaç"es, toxicologia e efeitos dese8(veis que podem ser usados no tratamento de doenças. Esta ciência engloba o conhecimento da hist+ria, origem, propriedades f/sicas e qu/micas, associaç"es, efeitos bioqu/micos e fisiol+gicos, mecanismos de absorção, biotransformação e excreção dos f(rmacos para seu uso terapêutico ou não.
6
1& CLASSES FARMACOLÓGICAS
1&1& B!)a*l+,!a.+r!s
... )ecanismo de ação$ 7 inibição dos receptores ABadrenérgicos leva C redução da frequência card/aca, da contratilidade e da pressão arterialD o que redu! a demanda de oxigênio no mioc(rdio e também aumenta o tempo de perfusão diast+lico, consequentemente aumentando a perfusão sangu/nea do ventr/culo esquerdo.
... Efetividade cl/nica$ Todos os betabloqueadores possuem aproximadamente a mesma efic(cia no tratamento da angina est(vel e se mostram efica!es no controle da angina indu!ida por exerc/cios f/sicos. 7 dosagem deve ser a8ustada para que se redu!a a frequência card/aca a cerca de 55 a -;bpm em repouso.
..0. Efetividade cl/nica$ @s betabloqueadores podem ser combinados a nitratos eou antagonistas dos canais de c(lcio, sendo assim mais efetivos do que em terapia isolada, além disso, acabam por neutrali!ar a taquicardia que pode ocorrer no uso de outro agente &nitratos e antagonistas dos canais de c(lcio como nifedipina e anlodipina'. uando combinados C verapamil ou diltia!em &antagonistas dos canais de c(lcio' deveBse ficar atento pois pode ocorrer extrema bradicardia e bloqueio (trioBventricular. *ara o tratamento de angina puramente vasoesp(stica &variante de *rin!metal' a terapêutica com betabloqueadores é inefica!, podendo inclusive aumentar a tendência ao vasoespasmo coronariano.
7
..1. 2ontra 3ndicaç"es$ @s betabloqueadores não devem ser utili!ados em caso de bradicardia acentuada, bloqueio (trioBventricular de alto grau préBexistente, disfunção sinoatrial e falência ventricular esquerda. 7sma, broncoespasmo, depressão maior e doença vascular periférica são contraindicaç"es relativas. Em pacientes diabéticos em uso de insulina, os betabloqueadores devem ser utili!ados com cautela pois podem mascarar os sintomas hipoglicêmicos.
..5. Efeitos adversos$ Fadiga, intolerncia aos exerc/cios, letargia, insGnia, pesadelos, claudicação e disfunção erétil são os efeitos mais comuns.
1&& Bl+,!a.+r!s .+s Ca0as .! C2l+ @ termo antagonista do c(lcio costuma ser usado para f(rmacos que bloqueiam a entrada celular de 2aHH através dos canais de c(lcio, e não suas aç"es intracelulares. @s antagonistas do c(lcio terapeuticamente importantes atuam sobre os canais do tipo I. os antagonistas do c(lcio do tipo I compreendem três classes quimicamente distintas$ •
Fenilalquilaminas &verapamil'D
•
#iidropiridinas &nifedipina'D
•
Jen!otia!epinas &diltia!em'.
... )ecanismo de ação$ 7s propriedades dos canais de c(lcio controlados pela voltagem têm sido estudadas com grandes detalhes. @s f(rmacos de cada uma das três classes qu/micas mencionadas anteriormente ligamBse C subunidade K do canal de c(lcio
8
do tipo I, mas em locais distintos, que interagem alostericamente entre si e com o maquin(rio e controle de passagem do canal, impedindo sua abertura e, consequentemente, redu!indo a entrada de 2aHHHH. )uitos antagonistas do c(lcio mostram propriedades de dependência do uso &bloqueiam mais efetivamente naquelas células em que os canais de c(lcio estão mais ativos'. *ela mesma ra!ão, também mostram aç"es bloqueadoras voltagemBdependentes, bloqueando mais fortemente quando a membrana est( despolari!ada, causando abertura e inativação dos canais de c(lcio.
... Efeitos Farmacol+gicos$ @s principais efeitos dos bloqueadores dos canais de c(lcio são sobre o mLsculo card/aco e liso. @ v!ra6a=l afeta, preferencialmente, o coração, enquanto que a maioria das diidropiridinas >0?!.60a' exerce um efeito maior sobre o mLsculo liso do que no coração. @ diltia!em é intermedi(rio em suas aç"es.
..0. 7ç"es card/acas$ @s antagonistas do c(lcio causam bloqueio 7M e lentificação card/aca por suas aç"es sobre o tecido de condução, mais isto é compensado por um aumento reflexo da atividade simp(tica secundariamente C sua ação vasodilatadora. *or exemplo, a 0?!.60a tipicamente causa taquicardia reflexaD o .l)a@!= causa pouca ou nenhuma alteração da frequência card/acaD e o v!ra6a=l diminui a frequência card/aca. @s antagonistas do c(lcio também têm um efeito inotr+pico negativo que resulta da inibição da corrente de entrada lenta durante o platG do potencial de ação. 7pesar disso, o débito card/aco geralmente fica constante ou aumenta em ra!ão da resistência periférica. Novamente, h( diferenças clinicamente importantes entre as diferentes classes de f(rmacos, tendo o v!ra6a=l a ação inotr+pica negativa mais acentuada e, portanto, estando contraBindicado na insuficiência card/aca, assim como a maioria dos antagonistas de c(lcio.
9
..1. Efeitos indese8(veis$ 7 maioria dos efeitos indese8(veis dos antagonistas do c(lcio é uma extensão das suas aç"es farmacol+gicas principais. 7s diidropiridinas de ação curta causam rubor e cefaleia em ra!ão de sua ação vasodilatadora e, em uso crGnico, as diidropiridinas costumam causar edema no torno!elo relacionado com a dilatação arteriolar e com o aumento da permeabilidade das vênulas p+sBcapilares. @
v!ra6a=l pode causar constipação, provavelmente em ra!ão dos efeitos sobre os canais de c(lcio nos nervos gastrintestinais ou no mLsculo liso.
..5. 7ç"es dos antagonistas do c(lcio$ •
Jloqueiam a entrada de 2aHH impedindo a abertura dos canais de c(lcio tipo I controlados por voltagemD
•
O( três antagonistas tipo I principais, tipificados pelo verapamil, diltia!em e nifedipinaD
•
7fetam, principalmente, o coração e os mLsculos lisos, inibindo a entrada de 2aHH causada por despolari!ação nestes tecidosD
•
7 seletividade entre o coração e o mLsculo liso variaD o verapamil é relativamente cardiosseletivo, a nifedipina é relativamente seletiva para o mLsculo liso, e o diltia!em é intermedi(rioD
•
efeito vasodilatador &principalmente diidropiridinas' se fa!, principalmente, sobre os vasos de resistência, redu!indo a p+sBcarga. @s antagonistas do c(lcio dilatam os vasos coron(rios, o que é importante na angina varianteD
•
Efeitos sobre o coração &verapamil, diltia!em'$ ação antiarr/tmica em ra!ão do comprometimento da condução atrioventricularD redução da contratilidade.
10
..-. :sos cl/nicos$ •
7rritmias &verapamil'$ a. #iminuir a frequência card/aca b. 3mpedir a recorrência de taquicardia supraventricular
•
Oipertensão$ geralmente um diidropiridina de liberação lenta
•
*revenir angina
1&3& 560+a0al78s+s 7 morfina é o mais importante alcaloide do +pio. @s sais dispon/veis são o sulfato de morfina &comprimidos' e o cloridrato de morfina &olas'. 7 morfina geralmente exerce seus efeitos principais sobre o sistema nervoso central, o trato gastrintestinal e a musculatura lisa. >N2$ as principais aç"es da morfina com valor terapêutico são a analgesia e a sedação. 7 morfina atua como droga agonista, unindoBse particularmente aos receptores no cérebro, medula espinhal e outros tecidos. Também apresenta uma afinidade apreci(vel pelos receptores > e P. #e outro lado, foram descobertos pept/deos end+genos &endorfinas, dinorfinas e encefalinas' que se unem a tais receptores. *rodu! depressão respirat+ria por uma ação direta sobre o centro respirat+rio ao n/vel bulbar. #eprime o centro da tosse, e os efeitos antituss/genos podem ocorrer com doses menores que as habitualmente requeridas para alcançar a analgesia. 7 morfina produ! uma miose puntiforme, que deve ser considerada como sinal patognomGnico da superdose de opi(ceos. @s agentes morfinos/miles produ!em n(useas e vGmitos por estimulação direta da !ona quimiorreceptora disparadora situada na (rea posterior do bulbo raqu/deo. Trato gastrintestinal e outros mLsculos lisos$ a morfina diminui as secreç"es g(strica, biliar e pancre(tica e provoca uma redução da motilidade associada com um aumento do tGnus no antro g(strico e o duodenoD retarda a digestão no intestino delgado e as concentraç"es propulsivas são diminu/das.
11
Enquanto isso, o tGnus aumenta até produ!ir um espasmo acentuado. @ resultado de tudo isso é a constipação. 7 morfina pode causar um aumento acentuado da pressão no trato biliar como resultado do espasmo do esf/ncter de @ddi. >istema cardiovascular$ a morfina produ! vasodilatação periférica e hipotensão ortost(tica. % descrito um efeito histaminoBliberador que indu! vasodilatação, aparição de prurido, vermelhidão, olhos protrusos e sudorese. Também são descritas modificaç"es do sistema end+crino e autGnomo. Todos os morfinos/miles produ!em tolerncia, dependência f/sica e abuso potencial. *ode ser administrada por via oral e parenteral &subcutnea'. 7 biodisponibilidade dos preparados orais de morfina é de 5Q devido ao metabolismo hep(tico de primeira passagem. 7 meiaBvida plasm(tica é de horas e a duração de ação, de 1 a 5 horas. 7 principal via metab+lica é a con8ugação hep(tica com (cido glicurGnico e a formação de produtos ativos e inativos. @s preparados de liberação controlada podem ser administrados a cada horasD o efeito é mantido durante esse tempo.
.0.. 3ndicaç"es$ Tratamento moderado a grave em pacientes que requeiram analgesia potente durante um tempo prolongado.
.0.. 3nteraç"es$ @s efeitos depressores centrais da morfina são potenciados quando associados com outros depressores do >N2, como hipn+ticos, neurolépticos, ansiol/ticos, anestésicos gerais e (lcool. @s hipnoanalgésicos podem aumentar o efeito bloqueador neuromuscular dos relaxantes musculares e agravar a depressão respirat+ria. 7 morfina associada com antidepressivos 3)7@ pode provocar quadros de excitação ou depressão com hipotensão ou hipertensão.
12
.0.0. *recauç"es$ #epressão respirat+ria$ constitui o maior risco no uso das distintas preparaç"es de morfinaD ocorre com mais frequência em idosos e pacientes debilitadosD portanto, a morfina deve ser usada com muito cuidado em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crGnica. Iesão cerebral e aumento da pressão intracraniana$ a depressão respirat+ria com retenção de di+xido de carbono e o aumento secund(rio da pressão do l/quido cefalorraquidiano podem ser agravados na presença de um traumatismo craniano. Efeito hipotensor$ a morfina pode causar hipotensão grave, especialmente nos indiv/duos desidratados, ou quando é administrada 8untamente com fenotia!inas ou com anestésicos geraisD por via oral, pode produ!ir hipotensão ortost(tica em pacientes ambulatoriais. @s recémBnascidos de mulheres dependentes de analgésicos opi(ceos podem apresentar dependência f/sica, depressão respirat+ria e sintomas de abstinência. 7 seleção dos pacientes a serem tratados com morfina deve considerar v(rios princ/pios, que incluem, especificamente, conhecer o maior risco existente durante o uso de morfinos/miles em pacientes idosos, debilitados, insuficientes renais ou hep(ticos, com hipotireoidismo ou mixedema, com insuficiência adrenocortical, com depressão do sens+rio, psic+ticos, com hipertrofia prost(tica, alco+licos e com cifoescoliose.
.0.1. ão observados com maior frequência$ constipação, sonolência, tonturas, sedação, n(useas, vGmitos, sudorese, disforia e euforia. >ão observados com menor frequência$ debilidade, cefaleia, tremores, convuls"es, alteraç"es, alteraç"es de humor, sonhos, alucinaç"es transit+rias, alteraç"es visuais, insGnia, aumento da pressão intracraniana, laringoespasmo, anorexia, diarreia, alteraç"es do paladar, taquicardia, hipotensão, prurido, urtic(ria, efeito antidiurético.
13
1&:& Plasl
.1.. #efinição$ *lasil é indicado ao tratamento de alteraç"es da movimentação do sistema digestivo como em en8oos e vGmitos de origem cirLrgica, doenças metab+licas e infecciosas, secund(rias a medicamentos. Também é indicado para facilitar os procedimentos que utili!am o raioBx no trato gastrintestinal. :so adulto B :so oral e in8et(vel.
.1.. Farmacocinética$ 7 metoclopramida, substncia ativa de *lasil é um medicamento que age no sistema digest+rio no al/vio de n(useas e vGmitos.
.1.0. 2ontraindicaç"es$ *lasil não deve ser utili!ado nos seguintes casos$ •
se você 8( teve alergia C metoclopramida ou a qualquer componente da f+rmulaD
•
em que a estimulação do esva!iamento g(strico se8a perigosa, como por exemplo, na presença de sangramento, obstrução mecnica ou perfuração gastrintestinalD
•
se você é epilético ou est( recebendo outras drogas que possam causar tremor de extremidade, aumento do mLsculo, rigide! muscular, uma ve! que a frequência e intensidade destas reaç"es podem ser aumentadasD
•
em pacientes com tumor geralmente benigno na glndula supraBrenal, pois pode desencadear aumento da pressão arterial, devido C prov(vel liberação
14
de catecolaminas &substncia liberada ap+s situação de estresse' do tumorD B em pacientes com hist+rico de movimentos repetitivos, involunt(rios e nãoB intencionais que Cs ve!es continua ou aparece mesmo ap+s a droga não ser mais utili!ada por um longo tempo indu!ida por medicamento usado no tratamento de psicoses, como anestésicos e em outros distLrbios ps/quicos ou metoclopramidaD •
em combinação com levodopa &medicamento usado no tratamento das s/ndromes parRinsonianas'.
•
para crianças menores de ano de idade, devido ao risco aumentado da ocorrência de desordens relacionadas C coordenação e controle dos movimentos nesta faixa et(ria.
.1.1. Efeitos 2olaterais$
#istLrbios psiqui(tricos e do sistema nervoso @s seguintes efeitos colaterais ocorrem mais frequentemente quando altas doses são usadas$ •
)ovimentos involunt(rios e estados de tonicidade anormal em qualquer tecido, s/ndrome parRinsoniana, inquietude, mesmo ap+s administração de dose Lnica, principalmente em crianças e adultos 8ovensD
•
>onolência, diminuição do n/vel de consciência, confusão e alucinação.
@utros efeitos podem ocorrer$ •
)ovimentos involunt(rios, durante ou ap+s tratamento prolongado, principalmente em pacientes idososD
•
2onvuls"esD
•
•
#epressão.
#istLrbios gastrintestinal$ •
#iarreia.
15
#istLrbios do sistema linf(tico e sangu/neo •
*resença de um n/vel mais alto do que o normal de metemoglobina no sangue. 7 metemoglobina é uma forma de hemoglobina que não se liga ao oxigênio podendo ocorrer uma anemia e falta de oxigênio em tecidos, principalmente em recémBnascidosD
•
>ulfaemoglubinemia
&caracteri!ada
pela
presença
de
sulfaemoglobina no sangue', principalmente com administração concomitante de altas doses de medicamentos liberadores de enxofre. #istLrbios end+crinos$ •
*roblemas end+crinos durante tratamento prolongado como aumento da concentração sangu/nea do hormGnio que estimula a secreção de leiteD
•
ausência de menstruaçãoD
•
produção de leite excessiva ou inadequadaD
•
aumento das mamas em homens.
#istLrbios gerais ou no local da administração$ •
•
Fraque!aD
•
#istLrbios vasculares e card/acosD
•
*ressão baixa especialmente com formulação intravenosaD
•
#iminuição da frequência card/aca, bloqueio card/aco particularmente com a formulação intravenosaD
•
*arada card/aca, ocorrendo logo ap+s o uso do *lasil in8et(vel a qual pode ser ap+s a bradicardia.
16
.1.5. *recauç"es$ *odem aparecer tremor de extremidade, aumento do estado de contração do mLsculo, rigide! muscular, particularmente em crianças e adultos 8ovens quando são administradas altas doses. Essas reaç"es são completamente revertidas ap+s a interrupção do tratamento. Tratamento dos sintomas pode ser necess(rio. Na maioria dos casos, consistem de sensação de inquietudeD ocasionalmente podem ocorrer movimentos involunt(rios dos membros e da faceD raramente se observa torcicolo, crises ocul+giras &contração de mLsculos extraB oculares, mantendo olhar fixo para cima ou lateral', protrusão r/tmica da l/ngua &movimentos involunt(rios r/tmicos da l/ngua', fala do tipo bulbar &lenta' ou trismo &contração do mLsculo respons(vel pela mastigação'. @ tratamento com *lasil não deve exceder 0 meses devido ao risco de movimentos repetitivos, involunt(rios e nãoBintencionais que Cs ve!es continua ou aparece mesmo ap+s a droga não ser mais utili!ada por um longo tempo. N)' caracteri!ada por hipertermia &febre', tremor de extremidade, aumento do mLsculo, rigide! muscular, instabilidade nervosa autonGmica &alteração dos batimentos do coração, pressão alta etc' e elevação de creatinofosfoquinase &tem um papel fundamental no transporte de energia nas células musculares'. *ortanto, deveBse ter cautela se ocorrer febre, ou qualquer um dos sintomas da s/ndrome neuroléptica maligna &>N)' e a administração de *lasil deve ser interrompida se houver suspeita da s/ndrome neuroléptica maligna &>N)'. *acientes sob terapia prolongada devem ser reavaliados periodicamente pelo médico. >e você apresenta deficiência do f/gado ou dos rins, é recomendada diminuição da dose. *ode ocorrer metemoglobinemia &desordem caracteri!ada pela presença de um n/vel mais alto do que o normal de metemoglobina no sangue. 7 metemoglobina é uma forma de hemoglobina que não se liga ao oxigênio podendo ocorrer uma anemia e falta de oxigênio em tecidos'. Nesses
17
casos, *lasil deve ser imediatamente e permanentemente suspenso e o médico adotar( medidas apropriadas.
*lasil na gravide! e amamentação$ este medicamento não deve ser utili!ado por mulheres gr(vidas sem orientação médica. Este medicamento não deve ser utili!ado durante a amamentação. 7 ocorrência de movimentos anormais ou perturbados foi relatada em pacientes idosos tratados por per/odos prolongados. Entretanto, não h( recomendaç"es especiais sobre o uso adequado desse medicamento por pacientes idosos. 7s reaç"es como inquietude, movimentos involunt(rios, fala enrolada, podem ser mais frequentes em crianças e adultos 8ovens, podendo ocorrer ap+s uma Lnica dose. @ uso em crianças e adolescentes com idade entre e 6 anos de idade não é recomendado. 7 dificuldade de esva!iamento g(strico pode ser respons(vel pela dificuldade no controle de alguns diabéticos. 7 insulina administrada pode começar a agir antes que os alimentos tenham sa/do do estGmago e levar a uma queda dos n/veis de açLcar no sangue &hipoglicemia'. Tendo em vista que a metoclopramida pode acelerar o trnsito alimentar do estGmago para o intestino e, consequentemente, a porcentagem de absorção de substncias, a dose de insulina e o tempo de administração podem necessitar de a8ustes
em pacientes
diabéticos.
2onsiderandoBse
que
a
excreção da
metoclopramida é principalmente renal, em alguns pacientes, o tratamento deve ser iniciado com aproximadamente metade da dose recomendada. #ependendo da efic(cia cl/nica e condiç"es de segurança do paciente, a dose pode ser a8ustada a critério médico. 7 metoclopramida pode aumentar os n/veis de prolactina &hormGnio que estimula a produção de leite', o que deve ser considerado em pacientes com cncer de mama detectado previamente. *ode ocorrer sonolência ap+s a administração de metoclopramida, potenciali!ada por depressores do sistema nervoso central, (lcoolD a habilidade em dirigir ve/culos ou operar m(quinas pode ficar pre8udicada. 3nteraç"es )edicamentosas 2ombinação contraindicada$ levodopa e metoclopramida possuem aç"es contr(rias.
18
2ombinaç"es a serem evitadas$ (lcool aumenta o efeito calmante da metoclopramida. 2ombinaç"es a serem levadas em consideração$ •
7nticolinérgicos e derivados da morfina possuem aç"es contr(rias no esva!iamento do estGmagoD
•
#epressores do >istema Nervoso 2entral &derivados da morfina, hipn+ticos,
ansiol/ticos,
antiBhistam/nicos
O
sedativos,
antidepressivos sedativos, barbituratos, clonidina e substncias relacionadas' aumentam o efeito calmante da metoclopramidaD •
Neurolépticos$ a metoclopramida pode aumentar os efeitos neurolépticos
em
relação
C
ocorrência
de
desordens
extrapiramidais &tremor de extremidade, aumento do estado de contração do mLsculo, rigide! muscular, etc'D •
#evido ao efeito da metoclopramida de acelerar a digestão, a absorção de certas drogas pode estar modificadaD
•
7 metoclopramida diminui a quantidade de digoxina circulante, sendo necess(ria monitori!ação da concentração de digoxina no sangueD
•
7 metoclopramida aumenta a quantidade de ciclosporina circulante, sendo necess(ria monitori!ação da concentração de ciclosporina no sangue.
19
REFER;NCIAS