FICHA INFORMATIVA ASSUNTO: as categorias categorias da narrativa 1.
A AÇÃO (INTRIGA)
RELEVO
DELIMITAÇÃO
ESTRUTURA
2.
Central Secundária Fechada (ação Fechada (ação solucionada até ao pormenor) Aberta (ação Aberta (ação não solucionada) Sequência narrativa
Introdução – desenvolvimento desenvolvimento conclusão
Organização sequencial
Alternância (entrelaçamento Alternância (entrelaçamento das ações) Encadeamento (ordenação Encadeamento (ordenação cronológica das ações) Encaixe (introdução Encaixe (introdução de uma ação noutra ação)
AS PERSONAGENS
PROCESSOS DE CARACTERIZAÇÃO
RELEVO
COMPOSIÇÃO COMPOSIÇÃO / CONCEÇÃO
RELAÇÕES ACTANCIAS
3.
Central/Principal (tem Central/Principal (tem o papel central na ação) Secundária (participa Secundária (participa na ação, não tendo, geralmente, um papel decisivo) Figurante (papel Figurante (papel irrelevante para o desenrolar desenrolar da ação) a ção) Plana (sem Plana (sem evolução, estática e sem vida interior) Modelada (dinâmica, Modelada (dinâmica, dotada de densidade psicológica) Personagem-tipo (representa Personagem-tipo (representa um grupo social ou profissional) p rofissional) Sujeito – a personagem que tem um fim a atingir Objeto – o seu objetivo (pessoa, coisa, ideal) Adjuvante – o que ajuda o sujeito a atingir o objetivo Oponente – o que contraria o sujeito
O ESPAÇO
FÍSICO PSICOLÓGICO SOCIAL
Direta Direta (através de palavras da personagem acerca de si própria (autocaracterização) (autocaracterização) de palavras de outras personagens, de afirmações do narrador (opiniões valorativas e retrato ou caricatura) heterocarcterização Indireta (deduções Indireta (deduções do leitor acerca da personagem, a partir de atitudes ou ações da mesma.
Interior Exterior
(lugar onde a ação se realiza)
(o lugar do pensamento pensament o e emoção das personagens) personagen s) (o meio social a que pertencem e onde se movimentam as personagens)
4.
O TEMPO
CRONOLÓGICO / DIEGÉTICO ou DA HISTÓRIA PSICOLÓGICO HISTÓRICO
DO DISCURSO
(determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos narrados).
(é um tempo subjetivo, vivido ou sentido pela personagem, que flui em consonância com o seu estado de espírito) (refere-se à época ou momento histórico em que a ação se desenrola) (resulta do tratamento ou elaboração do tempo da história pelo narrador. Este pode escolher narrar os acontecimentos: -por ordem linear; -com alteração da ordem temporal (anacronia), recorrendo à analepse (recuo a acontecimentos passados) ou à prolepse (antecipação de acontecimentos futuros); -ao ritmo dos acontecimentos (isocronia), como, por exemplo, na cena dialogada; -a um ritmo diferente (anisocronia), recorrendo ao resumo ou sumário (condensação dos acontecimentos), à elipse (omissão de acontecimentos) e à pausa (interrupção da história para dar lugar a descrições ou divagações).
Nota: pode não haver correspondência entre o tempo diegético e tempo do discurso. A não correspondência pode verificar-se a nível de: Ordem: analepse; prolepse; Duração: elipse; resumo; comentário
5.
O NARRADOR
Autodiegético (participa como personagem principal) PRESENÇA/PARTICIPAÇÃO Homodiegético (participa como personagem secundária) Heterodiegético (não participa)
CIÊNCIA
POSIÇÃO
Focalização omnisciente (colocado numa posição de transcendência, o narrador mostra conhecer toda a história, manipula o tempo, devassa o interior das personagens) Focalização interna (o narrador adota o ponto de vista de uma ou mais personagens, daí resultando uma diminuição de conhecimento.) Focalização externa (o conhecimento do narrador limita-se ao que é observável do exterior). Objetivo (limita-se a narrar os acontecimentos, sem tomar qualquer posição) Subjetivo (narra os acontecimentos, declarando ou fazendo adivinhar a sua posição)
6.
MODOS DE EXPRESSÃO
DIÁLOGO
Forma de comunicação em que se dá uma alternância das posições do emissor e do receptor.
MONOLÓGO
Monólogo exterior – Fala do sujeito consigo próprio, em que o emissor é simultaneamente o recetor. Monólogo interior – Representação mental, apresenta-se, por esse motivo, algo desordenado ou até mesmo caótico.
DESCRIÇÃO
NARRAÇÃO
7.
Consta de informações sobre as personagens, os objetos e os espaços. Corresponde a momentos de pausa na progressão da ação (= catálises) . Servese, sobretudo, de verbos no pretérito imperfeito (aspeto durativo ou interativo do verbo), que lhe conferem um carácter estático.
Relato dos acontecimentos necessários à progressão da ação. É dinâmica, devido ao emprego dos verbos, sobretudo no pretérito perfeito ou no presente histórico (aspeto pontual ou singulativo do verbo)
O NARRATÁRIO
Narratário intradiegético (pode ser uma entidade intrínseca à narração, Entidade fictícia a identificável no texto) quem o narrador se dirige de forma Narratário extradiegético (um sujeito não explicitamente mencionado) expressa ou tácita. Nota: Não se pode confundir o narratário com o leitor, tal como o narrador não se pode confundir com o autor.