CARNE E OSSO Mons. Pedro Pedro Teixeira Teixeira Cavalcante*
APRESENTAÇÃO APRESENT AÇÃO A bibliografia bibliografia teresiana teresiana é imensa. imensa. São milhares milhares de livros livros escritos escritos em mit!ssimas mit!ssimas l!ngas l!ngas do mndo. "iante desse fato# mais m livro livro sobre Santa Teresinha Teresinha $ode até $arecer in%til. Nossa inten&ão# $orém# não não foi escrever mais m livro sobre Santa Teresinha Teresinha do 'enino (ess e da Sagrada )ace. Nosso ob*etivo foi f oi escrever m livro ata l sobre Teresa Teresa de +isie,# a santa -erida do mndo inteiro. "is$ondo "is$ondo de m m materialfont materialfonte e abndante abndante $ara $ara estdos estdos e medita&ã medita&ão o sobre a $essoa# $essoa# a obra obra e a mensagem de Santa Teresinha# resolvemos escrever este livro com a finalidade definida de mostrar ma face diferente#-e *lgamos verdadeira e at/ntica# dessa grande Santa da 0gre*a. Não -isemos fa1er fa1er mais m livro# mas a$resentar# a$resentar# nma visão de con*nto# con*nto# embora não com$leta# com$leta# a $essoa# o modo de viver# a caminhada es$irital e a mensagem de Teresinha o Teresa Teresa de +isie,. O livro não é m biografia# nem a$enas m coment2rio sobre sobre a dotrina teresiana. Ele -er ser ma e,$osi&ão diferente do -e commente *2 se escreve até ho*e sobre -em era a Santa e -al foi a sa mensagem# -e Ela $or $rimeiro vive. Partindo da an2lise do f!sico e do es$irital de Santa Teresinha# -e é a$rofndada na sa harmonia e,istencial# distrib!mos o livro# em segida# em d as grandes $artes. A $rimeira é a a$resenta&ão da $arte hmana de Santa Teresinha# Teresinha# en-anto -e -e a segnda investiga a mensagem# -e chamamos de Pe-eno 3aminho e# não# 0nf4ncia Es$irital. A$resentada# $ois# a Santa ao $%blico na sa verdadeira face e# não# como m mane-im o marionete# ela é investigada em todo o se valor hmano# como $intora# escritora# mestra# dotora e#de$ois# na sa dotrina. Tr/s caracter!sticas marcam a segnda $arte# a saber# toda afirma&ão é confirmada $elas $alavras da $r5$ria Santa e sem$re mostramos em $rimeiro lgar como a Santa vive o -e disse e ensino.A terceira é -e# com a inten&ão de fa1er m discrso na base de ma com$ara&ão# $ara facilitar a com$reensão# samos a analogia da 'ontanha do Amor. Não -eremos com isso di1er -e# Santa Teresinha tenha ensinado sa dotrina na base dessa analogia# mas a samos#dentro da mais $ra tradi&ão carmelitana#com fins did2ticos. Em sma# de$ois de$ois de mitos mitos anos de estdo estdo e medita&ão# medita&ão# $ensando $ensando e,clsiv e,clsivamente amente no bem dos dos irmãos e -erendo a$enas a maior difsão do Reino de "es# escrevemos escrevemos este livro $ara os disc!$los disc!$los 6e tamb também ém $ara $ara os sim$l sim$les esmen mente te inte intere ress ssad ados7 os7 de Sant Santa a Teresin resinha ha do 'eni 'enino no (es (esss e da Sagr Sagrad ada a )ace#a$resentando ma visão nova da grande e genial Santa# -e entro nos cora&8es de milh8es de $essoas no mndo inteiro. Se este livro fi1er algm bem# -e se*a ele debitado a "es# Nosso Senhor9 se# $elo contr2rio# contr2rio# ele não servir $ara nada# confessome cl$ado $ela inca$acidade de e,$ressar e e,$licar a grande1a# a genialidade e a $rofndidade da vida# da caminhada es$irital e da mensagem da :maior santa dos tem$os modernos:.
LEGENDA
C.A. -Caderno Amare Amarelo lo da Irmã Inês,contendo suas últimas conversas com Santa Te Teresinha. resinha. Carta -Cartas, ue se encontram no !inal da edi"ão com#leta !rancesa do $%erniers &ntretiens$ &ntretiens$.. C.T. -Carta de Santa Te Teresinha. resinha. %.&. -%erniers &ntretiens. &ntretiens. &di"ão com#leta com#leta !rancesa. M.A. -Manuscritos Auto'io(r)!icos, Auto'io(r)!icos, de Santa Teresinha. Teresinha. Caderno A. M.. -Manuscritos Auto'io(r)!icos, Auto'io(r)!icos, de Santa Teresinha. Teresinha. Caderno . M.C. -Manuscritos Auto'io(r)!icos, de Santa Teresinha. Teresinha. Caderno C. +... -+ovissima e +. er'a.
P.A P .A.. -Processo -Processo A#ostlico. Se(undo Se(undo volume do $Proc $Procss de /ti!ication et Canoni0ation de Sainte Th/rse de l1&n!ant-2/sus et de Sainte 3ace$. P+ -Poesias de Santa Ter Teresinha, esinha, se(undo a edi"ão do Centen)rio. P.4 P .4.. -Proc -Processo esso 4rdin)rio 4rdin)rio In!ormativo.Primeiro In!ormativo.Primeiro volume da o'ra citada acima.
TERESA, MULHER ; natral o dese*o# dese*o# -e se $ossa ter# de de conhecer o f!sico da $essoa# -e se admira. <erer saber# $ois# como era Teresa de +isie,# nossa -erida Santa Teresinha# $areceme -e não é a$enas *sto# mas até %til e $roveitoso. 3om efeito# mita coisa -e se di1 de Teresinha e mita coisa -e lemos nos ses escritos# $assa a ter m sentido e m valor mais concreto e mais real# -ando conhecemos bem -em disse# -ando disse# como disse# etc. 3onhecer Teresa# Teresa# no se as$ecto as$ecto f!sico feminino# feminino# não é a$enas ma criosidade.; mito mais. mais. ; a$rofndar o conhecimento sobre essa Santa# $ara a$rofndar também o conhecimento de sa mensagem. E o bom e crioso é -e# ao contr2rio do -e =s ve1es acontece# o conhecimento mais a$rofndado e mais $ormenori1ado $ormenori1ado de Ter Teresa# esa# mlher# mlher# levanos levanos a gostar mais dela# dela# a saborear melhor melhor ses gestos e $alavras# a am2la com m amor mais sim$les# mais concreto# mais hmano.Senão# ve*amos. "oming "omingo# o# segnda segndafe feira ira e ter&afe ter&afeira ira foram foram tr/s dias dias de intens intensa a adora&ão adora&ão do Sant! Sant!ssi ssimo mo Sacramento# drante a Semana Santa de >?@# no 3armelo de +isie,. "rante a-eles momentos de adora&ão e contem$la&ão# Teresa# Teresa# envolvida e elevada $ela ara de amor# -e a $enetrava até o mais !ntimo de sa medla# é arrebatada $or "es e canta# no $rofndo de sa alma# m canto de amor -e# belo e caloroso# é# ao mesmo tem$o# real e concreto. Na noite da ter&afeir ter&afeira# a# BC de fevereiro# fevereiro# ele coloco coloco no $a$el o bel!ssimo bel!ssimo $oema# $oema# -e com$sera. com$sera. )oi#assim# -e a$arece a sa $oesia :Diver de Amor:. Na décima terceira estrofe# nossa Santa# com grande realismo es$irital# escreveF :Diver de amor# -e estranha locra "i1me o mndo :Ah cessai de cantar Não $ercais vossos $erfmes# vossa vida Gtilmente $rocrai tili1ar:. Essas $alavras indicam# claramente# -e Teresa Teresa de +isie, não era nenhma sonhadora doentia o com$le,ada. Pelo contr2rio# ela tinha consci/ncia do -e era e do -e $oss!a6vossos $erfmes e vossa vida7. Ela sabia -e $oss!a encantos# -e $oderiam fa1er scesso no mndo. Sa e,$eri/ncia nesse cam$o era $oca# mas o sficiente sficiente $ara $rovar -e# a Teresa# Teresa# menina menina bonita e elegante# tornarase tornarase ma *ovem atraente# no cor$o e na alma. Percorramos# ra$idamente# sa vida e leiamos algns testemnhos referentes a ela e descobriremos como eram essa eleg4ncia e essa bele1a de Teresa Teresa de +isie,. As 3artas 3artas de sa mãe# mesmo mesmo descontando descontando os os entsiasmos entsiasmos $r5$rios $r5$rios de ma mãe# mãe# dãonos dãonos ma idéia de Teresa# menina. 'aria )rancisca Teresa Teresa 'artin nasce =s BH horas e HI mintos# -intafeira# do dia B de *aneiro *aneiro de >?JH# e nasce :mito forte e bem sad2vel:# $esando entre seis a oito libras e $arecendo :mito graciosa:6>7. Essa normandinha# gorda e sad2vel# desde cedo# chamo a aten&ão de todos. 3om -ator1e -ator1e dias de nascida *2 sorria e todos di1iam -e ela era bela. E se sorriso# -e ser2 sem$re m dos ses fortes# era delicioso e a menina $arecia até a té -erer cantar# -ando ovia sa mamãe cantar6B7. A$enas entrada entrada no segndo segndo m/s de vida# vida# Ter Teresinha esinha come&o come&o sa longa longa lista de doen&as. doen&as. Sa Sa $rimeira enfermidade foi enterite# mas# mesmo doente# ela est2 sem$re alegre e :desde -e tenha m momentinho de descanso# ela ri a valer:6H7. Na nossa $e-enina# $ois# *2 estava ma bele1a gentil e ma alma alegre# -e encantava a todos. E ser2 sem$re assim até sa morte. A doen&a a maltrato# mas# -ando foi $ara o cam$o cam$o e l2 fico com com ma ama de leite# leite# rec$erose e se torno# de novo# sad2vel e forte6K7. Sa mãe# m dia# vendoa -ase restabelecida# não $Lde dei,ar de escrever -e ela estava gordinha6>K gordinha6>K libras7 libras7 e -e :ser2 mita mita graciosa e mesmo mito bonita mais tarde:67. 3om seis meses# ela adora sorrir e :$arece mito inteligente e tem ma figra de $redestinada:6C7. E# no cam$o cam$o## a lora lora meni menina na fico fico m $oco $oco -eim -eimada ada## bron1 bron1eada eada e se se torno torno m beb/ beb/ gordcho6J7. 2
P.A P .A.. -Processo -Processo A#ostlico. Se(undo Se(undo volume do $Proc $Procss de /ti!ication et Canoni0ation de Sainte Th/rse de l1&n!ant-2/sus et de Sainte 3ace$. P+ -Poesias de Santa Ter Teresinha, esinha, se(undo a edi"ão do Centen)rio. P.4 P .4.. -Proc -Processo esso 4rdin)rio 4rdin)rio In!ormativo.Primeiro In!ormativo.Primeiro volume da o'ra citada acima.
TERESA, MULHER ; natral o dese*o# dese*o# -e se $ossa ter# de de conhecer o f!sico da $essoa# -e se admira. <erer saber# $ois# como era Teresa de +isie,# nossa -erida Santa Teresinha# $areceme -e não é a$enas *sto# mas até %til e $roveitoso. 3om efeito# mita coisa -e se di1 de Teresinha e mita coisa -e lemos nos ses escritos# $assa a ter m sentido e m valor mais concreto e mais real# -ando conhecemos bem -em disse# -ando disse# como disse# etc. 3onhecer Teresa# Teresa# no se as$ecto as$ecto f!sico feminino# feminino# não é a$enas ma criosidade.; mito mais. mais. ; a$rofndar o conhecimento sobre essa Santa# $ara a$rofndar também o conhecimento de sa mensagem. E o bom e crioso é -e# ao contr2rio do -e =s ve1es acontece# o conhecimento mais a$rofndado e mais $ormenori1ado $ormenori1ado de Ter Teresa# esa# mlher# mlher# levanos levanos a gostar mais dela# dela# a saborear melhor melhor ses gestos e $alavras# a am2la com m amor mais sim$les# mais concreto# mais hmano.Senão# ve*amos. "oming "omingo# o# segnda segndafe feira ira e ter&afe ter&afeira ira foram foram tr/s dias dias de intens intensa a adora&ão adora&ão do Sant! Sant!ssi ssimo mo Sacramento# drante a Semana Santa de >?@# no 3armelo de +isie,. "rante a-eles momentos de adora&ão e contem$la&ão# Teresa# Teresa# envolvida e elevada $ela ara de amor# -e a $enetrava até o mais !ntimo de sa medla# é arrebatada $or "es e canta# no $rofndo de sa alma# m canto de amor -e# belo e caloroso# é# ao mesmo tem$o# real e concreto. Na noite da ter&afeir ter&afeira# a# BC de fevereiro# fevereiro# ele coloco coloco no $a$el o bel!ssimo bel!ssimo $oema# $oema# -e com$sera. com$sera. )oi#assim# -e a$arece a sa $oesia :Diver de Amor:. Na décima terceira estrofe# nossa Santa# com grande realismo es$irital# escreveF :Diver de amor# -e estranha locra "i1me o mndo :Ah cessai de cantar Não $ercais vossos $erfmes# vossa vida Gtilmente $rocrai tili1ar:. Essas $alavras indicam# claramente# -e Teresa Teresa de +isie, não era nenhma sonhadora doentia o com$le,ada. Pelo contr2rio# ela tinha consci/ncia do -e era e do -e $oss!a6vossos $erfmes e vossa vida7. Ela sabia -e $oss!a encantos# -e $oderiam fa1er scesso no mndo. Sa e,$eri/ncia nesse cam$o era $oca# mas o sficiente sficiente $ara $rovar -e# a Teresa# Teresa# menina menina bonita e elegante# tornarase tornarase ma *ovem atraente# no cor$o e na alma. Percorramos# ra$idamente# sa vida e leiamos algns testemnhos referentes a ela e descobriremos como eram essa eleg4ncia e essa bele1a de Teresa Teresa de +isie,. As 3artas 3artas de sa mãe# mesmo mesmo descontando descontando os os entsiasmos entsiasmos $r5$rios $r5$rios de ma mãe# mãe# dãonos dãonos ma idéia de Teresa# menina. 'aria )rancisca Teresa Teresa 'artin nasce =s BH horas e HI mintos# -intafeira# do dia B de *aneiro *aneiro de >?JH# e nasce :mito forte e bem sad2vel:# $esando entre seis a oito libras e $arecendo :mito graciosa:6>7. Essa normandinha# gorda e sad2vel# desde cedo# chamo a aten&ão de todos. 3om -ator1e -ator1e dias de nascida *2 sorria e todos di1iam -e ela era bela. E se sorriso# -e ser2 sem$re m dos ses fortes# era delicioso e a menina $arecia até a té -erer cantar# -ando ovia sa mamãe cantar6B7. A$enas entrada entrada no segndo segndo m/s de vida# vida# Ter Teresinha esinha come&o come&o sa longa longa lista de doen&as. doen&as. Sa Sa $rimeira enfermidade foi enterite# mas# mesmo doente# ela est2 sem$re alegre e :desde -e tenha m momentinho de descanso# ela ri a valer:6H7. Na nossa $e-enina# $ois# *2 estava ma bele1a gentil e ma alma alegre# -e encantava a todos. E ser2 sem$re assim até sa morte. A doen&a a maltrato# mas# -ando foi $ara o cam$o cam$o e l2 fico com com ma ama de leite# leite# rec$erose e se torno# de novo# sad2vel e forte6K7. Sa mãe# m dia# vendoa -ase restabelecida# não $Lde dei,ar de escrever -e ela estava gordinha6>K gordinha6>K libras7 libras7 e -e :ser2 mita mita graciosa e mesmo mito bonita mais tarde:67. 3om seis meses# ela adora sorrir e :$arece mito inteligente e tem ma figra de $redestinada:6C7. E# no cam$o cam$o## a lora lora meni menina na fico fico m $oco $oco -eim -eimada ada## bron1 bron1eada eada e se se torno torno m beb/ beb/ gordcho6J7. 2
3om $oco mais mais de m ano de idade# idade# Ter Teresinha esinha é :doce :doce e mimosa como como m an*inho# an*inho# tem m car2ter encantador...e m sorriso tão doce:6?7. Teresa resa est2 com com m ano e seis meses meses e#agora e#agora## est2 mito mito forte# forte# d2 mostras mostras de ser ser mito mito inteligente# é graciosa e tdo $rova -e ser2 bela. Sa bo-inha chama a aten&ão de todos6@7. (2 fala -ase tdo e se torna# cada dia# mais atraente6>I7. ; verdade verdade -e# -e# como todas todas as crian&as crian&as do mndo# mndo# ter2# ter2# de ve1 em -ando -ando## ma doencin doencinha. ha. 0sso#$orém# não tira sa bele1a de crian&a encantadora. Ela# Ela# cada dia# se torna mais graciosa# :garrlha de manhã até = noite# canta can&8esinhas# é mito inteligente e fa1 sa ora&ão com m an*inho:. Em sma# é ma menina1inha ideal6>>7. ideal6>>7. 3om dois anos anos e dois meses# meses# Ter Tersinha sinha diverte diverte sa sa fam!lia com com conversas conversas agrad2veis agrad2veis e é# sem sem d%vida# :ma mina de $ros$eridade:6>B7. Nessa idade# idade# $orém# $orém# ma tosse tosse cablosa cablosa acom$anhad acom$anhada a de febre dão dão o $rimeiro $rimeiro grande sinal sinal na vida da nossa Santa6>H7. Sa garganta vai sofrer as conse-M/ncias desse mal. 'ais tarde# nos verdes anos da *ventde# a mesma doen&a ser2 o in!cio da sa caminhada $ara a morte# Ness Nessa a é$oca# é$oca# també também# m# sa mãe nota# nota# clara clarame ment nte# e# o tem$ tem$era eramen mento to forte forte e decid decidid ido o de Teresinha6>K7. Sa for&a de vontade d2 sas $rimeiras amostras. No ftro# ela far2 ma com$osi&ão $erfeita dessa for&a $essoal $essoal de vontade com a a*da da da gra&a divina. Assim# Assim# a bele1a# bele1a# do cor$o cor$o e da alma# vai vai se formando formando na $e-ena $e-ena Ter Teresa. esa. Sad2vel# Sad2vel# alegre# alegre# inteligente# inteligente# $iedosa# $iedosa# decidida# gentil# gentil# graciosa# em sma# ma menina admir2vel admir2vel $ara a $oca idade# -e $oss!a. Teresin Teresinha ha não é# $orém# ma menina menina anormal# anormal# o mesmo# fora fora do normal. 3omo 3omo todas as otras otras crian&as# crian&as# sofre com os dentes6>7# os -ais# $orém# na idade adlta# não vão mais in-iet2la. in-iet2la. Agora# Agora# sa gengiva fica inflamada9 mais tarde# nem os mitos anos a$5s sa morte $oderão enfra-ec/la6>C7. Sim$les Sim$les e graciosa# graciosa# a menina Ter Teresa esa adora $resentes $resentes e gosta de sar coisas coisas bonitas# bonitas# como :m lindo cha$é a1l:6>J7. 'as essas coisas bonitas não $ertrbam se es$!rito de crian&a# -e *2 $ensa e se deleita com coisas mais lindas e mais $rofndas# como o dese*o do cé# -e ser2 sem$re m dos grandes sonhos e dese*os de Teresa Teresa de +isie,6>?7. Essa coisa coisa linda# linda# chamada chamada 'aria )rancisca )rancisca Teresa# eresa# é *2# também# também# m come&o come&o de harmonia. harmonia. O hmano e o divino9 o sim$les e o fant2stico9 o cotidiano e o raro# nela fa1em m acordo maravilhoso. Sa mãe resme tdo# di1endoF :ela é sem$re mimosa e danandinha:6>@7. Em sma# até até = morte de sa mãe6B??> mãe6B??>?JJ7# ?JJ7# Te Teresina a$arece a$arece e o é de fato ma crian&a crian&a maravilhosa. Nela brilha ma com$osi&ão harmLnica est$enda. 3omo toda crian&a do mndo# gosta de brincar6BI79 chora -ando não se sente feli16B>79 tem sas ami1ade1inhas6BB79 mas também# como não mitas# é de ma intelig/ncia maravilhosa# é gentil# mimosa# tem m forte no se gracioso sorriso9 viva e de m cora&ão mito sens!vel6BH7.A lora Teresinha# de boca $e-ena# de olhos a1is# é ma crian&a bonita# -e re1a com $iedade# dese*a ir $ara o cé e *2 tem mita for&a de vontade. A Teresa# Teresa# mlher# vai vai se constrir sobre esse $eda&o de gente# -e dese*a alto# sonha com m ideal ideal e -e não bamboleia entre o tdo e o nada. 3om efeito# $ara ela s5 o tdo tem valor6BK7. ;# assim# -e vemos Teresa Teresa de +isie,# no se se f!sico e no se es$!rito# com -atro -atro anos e meio de idade. Saltemos# Saltemos# agora# todos os demais anos de sa vida e ve*amos logo o -e os médicos encontraram encontraram na sa segnda e,ma&ão# em agosto de >@>J. O "r. de 3ornice escreve# escreve# nessa é$ocaF :<ando da abertra do cai,ão# o conte%do se a$resento sob forma de ma $oeira escra# cor casca de carvalho# da -al emerge a e,tremidade de algns ossos im$ortantes... Em geral# os dentes estão bem im$lantados nos alvéolos:. E# de$ois de e,aminar v2rias otras $artes do es-eleto de Teresa# eresa# o médico médico concliF concliF :Em resmo# segndo os dados do es-eleto e# $rinci$almente# $ela forma da bacia# $odemos ded1ir -e se trata# na es$écie# de m es-eleto de mlher com a idade talve1 de vinte e tr/s a vinte e cinco anos e c*a estatra devia ser cerca de m metro e sessenta cent!metros:6B7. O "r. Palo Palo +oisnel +oisnel## otro $erito $erito -e e,amin e,amino o os ossos de Santa Santa Te Teresinh resinha# a# na segnda segnda e,ma&ão e,ma&ão de agosto de >@>J# escreve# escreve# $or se trnoF :; im$oss!vel im$oss!vel encontrar vest!gio vest!gio das $artes moles do cad2ver6$ele# cad2ver6$ele# tecido cellar gordrento# gordrento# a$oneroses# a$oneroses# m%sclos# m%sclos# nervos# # tend8es# v!sceras v!sceras e 5rgãos intrator2cicos e intraabdominais7. Os cabelos a*stados $elo tecido negro do vé estão agltinados ao redor do cr4nio. "e cor castanho claro# -ase loros# medem de ? a >I cent!metros de com$rimento:. E# na conclsão# ela atestaF :O es-eleto e,aminado é o de m ser hmano# do se,o feminino. A idade e,ata do s*eito não $ode ser mito e,atamente determinadaF os caratéres anatLmicos das $e&as observadas são os de m ser# c*a idade é com$reendida entre BI e B anos. A estatra a$ro,imada é de >m @ cm. a >m CIcm.6BC7. Eis a! o $oco -e se $ode $ode di1er de Ter Teresa# esa# mlher# mlher# a$5s a$5s algns anos de de sa morte. "a menina menina graciosa# inteligente# am2vel# $iedosa# carinhosa# de cabe&a dra# lora# de boca $e-ena# -e gostava de rir e de contar contar hist5ri hist5rias as engra&ad engra&adas# as# loca loca $ela $ela fam!lia fam!lia## adorad adorada a $elos $elos $ais# -e sonhava sonhava com o cé# cé# restaram a$enas algns ossos# algns dentes# m $oco de cabelo e desse $oco se $ode di1er a$enas 3
-e tinha cabelos -ase loros# -e media m metro e sessenta o sessenta e dois cent!metros e -e era mlher. 'as# agora# $ergntaseF como era mesmo Teresa de +isie, Era grande Era bonita Era charmosa Em sma# como eram o cor$o e alma da 0rmã Teresa do 'enino (ess da Sagrada )ace 3omo era# em sma# Teresa# mlher De*amos# logo# se f!sico e# de$ois# a bele1a com$leta de se es$!rito $elo lado# digamos# hmano. Teresa tinha tre1e anos. Adoecera mais ma ve1# $rovavelmente $or -est8es $sicol5gicas. )ora obrigada# então# a dei,ar o colégio. Para não $erder tem$o# se bondoso $ai contrato ma $rofessora $articlar# chamada Senhora Pa$ina. Na sa Atobiografia# Teresa# referindose a essas alas# assim as descreveF :Essas alas tinham ainda a vantagem 6além da instr&ão -e recebia7 de me fa1er conhecer o mndo... <em $oderia acreditar... Na-ela sala# mobiliada = antiga# cheia de livros e de cadernos# e via visitas de todas as es$éciesF $adres# senhoras# mo&as# etc... A Senhora 3ochain# tanto -anto $oss!vel# mantinha a conversa# a fim de dei,ar sa filha me dar a ala# mas na-eles dias não a$rendia mita coisa# o nari1 em m livro# e ovia tdo o -e se di1ia e mesmo o -e teria sido melhor $ara mim não ovir. A vaidade entra tão facilmente no cora&ão... Gma senhora di1ia -e e tinha belos cabelos... otra# ao sair# crendo -e não era ovida# $ergntava -em era a-ela mocinha tão bela e essas $alavras# mais lison*eiras $or-e não eram ditas na minha $resen&a# dei,avam no me cora&ão ma im$ressão de $ra1er# -e me mostrava claramente -e estava cheia de amor $r5$rio:6BJ7. Portanto# com >H anos de idade# Teresinha era ma *ovem atraente e bonita# -e chamava a aten&ão das otras $essoas. Ses belos cabelos eram a marca registrada# como# mais tarde# o ser2 se belo sorriso angelical. Sorriso# -e fora na inf4ncia ma atra&ão toda es$ecial. Entre os bi5grafos teresianos# 'ons. Asc4nio randão se interesso $or esse assnto do as$ecto f!sico de Teresa de +isie,. "e $osse da famosa foto oval# retocada# -e o 3armelo consegi modelar#sbescritada $or m at5grafo da 'adre 0n/s de (ess# no -al ela afirma -e a-ela fotografia era a mais semelhante com Teresa# 'ons. Asc4nio escreveF :...bela# de ma bele1a rara# a nossa santinha foi das mais belas mlheres de )ran&a# dotada de todos os encantos de se se,o e da sa ra&a. "i1em as 0rmãs de Santa Teresinha -e não h2 retrato# não h2 $intra -e $ossa trad1ir a e,$ressão de sobrenatral bele1a da nossa santinha# $rinci$almente da-ele se olhar cheio de do&ra e de angelical $re1a. Teresinha era linda# linda# de ma bele1a toda celestial. <ando menina# arrebatava os olhares de -antos a contem$lavam# na ra e no colégio... O olhar de Teresinha# di1em as sas 0rmãs e contem$or4neas# é intrad1!vel nos retratos e na tela9 s5 -em a vi $oder2 avaliar o abismo de do&ra# bondade e encanto -e ele $oss!a... Teresinha era alta# de olhos a1is# cabelos de oro# como os filhos da Normandia# tinha o rosto oval# te1 de l!rio# e os tra&os mais saves e delicados de ma mlher bela. Tdo nela res$landecia em $ro$or&ão# integridade e doce brilho da l1# tr/s re-isitos da bele1a f!sica. E -e bele1a casta# me "es ; a bele1a -e lembra o cé e arrebata o cora&ão $ara o alto:6B?7. 'esmo $artindo de algns dados verdadeiros# é $reciso# $orém# convir -e 'ons. Anc4nio randão e,agera m $oco. (2 sabemos -e Teresa tinha cerca de m metro e sessenta o sessenta e dois cent!metros9 -e tinha olhos a1is9 -e tinha cabelos dorados# e sabemos# também# -e teve sem$re m rosto cheio# gordinho# mesmo -ando esteve doente# ma boca $e-ena com o l2bio inferior m $oco $ara dentro. Para com$letar nosso -adro f!sico de Teresa# e,aminemos otras declara&8es. O 3Lnego (omard# a$oiase em m bilhete inédito com o *!1o de das antigas 'estras de Teresa# na Abadia# 'adre São +eão e 'adre Estanisla# a res$eito de sa antiga alnaF :Ela não era $recisamente linda# tinha o -ei,o bastante acentado9 mas ma maravilhosa cabeleira dorada e m ar tocante de inoc/ncia:6B@7. O senhor D.+ahae# farmac/tico em +isie,# esteve $resente = cerimLnia de $rofissão religiosa de 0rmã Teresa do 'enino (ess e eis como ele a descreveF :Na sa $rofissão# e estava no sant2rio# bem $erto da grade atr2s da -al ela se encontrava. O vé negro -e ela ia receber estava carregado com ma coroa de rosas e e,$osto sobre o altar. O vé branco# -e ela tra1ia ainda# estava levantado sobre a cabe&a e dei,ava $erceber ma feli1 harmonia no con*nto dos ses tra&os. 3ontdo# o fronte era ligeiramente crvada# o nari1 crto# a boca -ase grande# o -ei,o bastante largo e arredondado# en-anto -e as bochechas# sem ser cavadas# com$reendiam as ma&ãs do rosto m $oco salientes. Ses olhos $oss!am m brilho tem$erado $ela candra e $ela $re1a# mas# em certa circnst4ncia# comovente e decisivo# sa do&ra natral cedia lgar = gravidade. Sa te1 era de marfim novo com trans$ar/ncia s$erficial#ligeiramente alambrada# com ma nance de rosa. Ela $arecia esbelta# a$esar das $esadas vestes de religiosa. Sa $essoa e sa atitde estavam im$regnadas de ma bele1a m!stica e ma*estosa# -e ins$irava o res$eito mais ainda do -e a admira&ão:6HI7. Em otro docmento# a mesma testemnha di1 -e vi Teresa :$e-ena# esbelta sob sas $esadas vestes de religiosa# mãos finas...olhos a1is e brilhantes# o olhar l!m$ido e $rofndo:6H>7. 4