1
SUMÁRIO CAPACIDADE CAPACIDADE DE CARGA DO SOLO PARA FUNDAÇÕES FUNDAÇÕES RASAS ...................... ............. ................... ................... ............. .... 3 1.
Capacidade Capacidade de Carga Última do solo para Fundações Rasas ................... ......... ................... .................. .................. ............ ... 4
2.
Equação de Terzaghi para a Capacidade Capacidade de Carga Carga Última................... ......... ................... .................. ................... ................. ....... 5
3.
Efeito do Nível do Lençol Freático .................. ......... ................... ................... .................. ................... ................... .................. ................... ................. ....... 8
4.
Fator de Segurança ................... ......... ................... .................. ................... ................... .................. ................... ................... ................... ................... .................. ........... 9
5.
Equação Geral da Capacidade de Carga................... .......... ................... ................... .................. ................... ................... .................. ............. .... 10
6.
Comentários Comentári os Gerais sobre o Fator de Capacidade de Carga (
7.
Histórico de Caso Caso de de Avaliação Avaliação da Capacidade Capacidade de Carga Carga Última Última .................. ......... ................... ................... .............. ..... 11
8.
Carga Última para Fundações Rasas sob Cargas Excêntricas ................... .......... ................... ................... ................. ........ 12
9.
Capacidade Capacidade de Carga da Areia com Base no Recalque.................. .................. ......... .................. ................... ............ .. 13
......................................... ......... 11 ) ................................
10.
Prova de Carga em Placa .................. ........ ................... ................... ................... .................. ................... ................... ................... ................... .............. ..... 14
11.
Comentários Gerais ................... .......... .................. ................... ................... ................... ................... .................. ................... ................... .................. ............. .... 15
ANEXOS................... .......... ................... ................... .................. .................. ................... ................... ................... ................... .................. ................... ................... .................. ............. .... 17
2
LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Fundação em Sapata ...................................................................................................... 4 Figura 2 - Fundação em Radier ...................................................................................................... 4 Figura 3 - Fundação sobre Estacas ................................................................................................ 4 Figura 4 - Fundação sobre Tubulões .............................................................................................. 4 Figura 5 - Fundação Rasa - Sapata. ............................................................................................... 5 Figura 6 - Análise da capacidade de carga de Terzaghi.................................................................. 6 Figura 7 - Prova de carga em campo de Skempton em uma fundação suportada por argila saturada (segundo Bishop e Bjerrum, 1960). ................................................................................ 12
3
CAPACIDADE DE CARGA DO SOLO PARA FUNDAÇÕES RASAS A parte inferior de uma estrutura é denominada fundação, onde a função da mesma é transferir os esforços exercidos pela estrutura para o solo em que a estrutura é apoiada, sendo essa transferência de modo que não sobrecarregue o solo, desde que dimensionada corretamente. Uma eventual sobrecarga pode acarretar um recalque excessivo do mesmo ou rupturas por cisalhamento. O tipo de fundação é variável em função da estrutura e do tipo de solo, sendo assim empregado a melhor opção, ou mais de um tipo. Dentre os tipos de fundações pode ser citado:
Sapata: Serve como extensão de parede estrutura ou extensão do pilar, onde a carga é distribuída para uma área maior do solo.
Radier : utilizado em solos com baixa capacidade de carga, onde as dimensões de sapatas são excessivas. Torna-se então mais econômico e viável a utilização de uma base de concreto onde a estrutura é apoiada.
Estacas: é empregado em estruturas de maior peso, onde há necessidade de grandes profundidades para suportar a carga. As estacas são feitas de madeira, concreto ou aço com função de transmitir a carga da estrutura para as camadas inferiores do solo. O grupo “Estacas” pode ser divida em dois subgrupos, estacas de atrito, onde a carga da estrutura é transformada em tensão de cisalhamento, e estacas de ponta, onde a carga suportada é transmitida da extremidade da estaca para uma camada estável.
Tubulões: Também utilizado em estruturas mais pesadas assim como as estacas, onde a construção desse tipo de fundação se dá através de um furo escavado até o nível do subsolo e posteriormente preenchido com concreto. Uma camisa metálica pode ser utilizada durante a escavação, removida ou mantida durante a concretagem.
As sapatas e fundações em radier são denominadas fundações rasas, enquanto estacas e tubulões são conhecidas como fundações profundas. É considerada fundação rasa a fundação que tem relação profundidade x largura menor que quatro, sendo
consideradas fundações profundas valores acima de quatro.
4
Figura 1 - Fundação em Sapata
Figura 2 - Fundação em Radier
Figura 3 - Fundação sobre Estacas
Figura 4 - Fundação sobre Tubulões
1. Capacidade de Carga Última do solo para Fundações Rasas Quando uma carga de distribuição uniforme ( q) por unidade de área é aplicada à sapata ocorre o recalque, sendo que ao ser aumentada a carga o recalque também é aumentado de forma gradual. Quando a carga de distribuição (q) é igualada à capacidade de carga última do solo (qu ), isto é, (q) = (qu ) a capacidade carga é excedida e acontece um grande recalque da sapata, mesmo sem aumento da carga (q). A ruptura da capacidade de carga descrita acima é conhecida como ruptura geral por cisalhamento, quando uma carga é aplicada e ocorre o recalque da fundação, uma
zona triangular em forma de cunha é empurrada para baixo e pressiona para baixo as zonas do solo, deslocando-as para os lados e para cima. Na ruptura local por cisalhamento a zona triangular em forma de cunha logo abaixo da sapata se desloca para
5
baixo, mas ao contrário da ruptura geral por cisalhamento, as superfícies de deslizamento terminam em algum ponto dentro do solo.
2. Equação de Terzaghi para a Capacidade de Carga Última Terzaghi em 1943 estendeu a teoria de Prandtl das deformações plásticas para o cálculo da capacidade de carga dos solos para sapatas rasas, tendo Prandtl publicado em 1921 os resultados de seus estudos sobre a penetração de corpos rígidos em materiais mais maleáveis. Segundo Terzaghi, uma fundação com profundidade inferior ou igual à largura pode ser considerada como uma fundação rasa.
Figura 5 - Fundação Rasa - Sapata.
O mecanismo de ruptura considerado por Terzaghi para determinação da carga última do solo no caso de uma sapata rugosa, a uma determinada profundidade da superfície do terreno (Df), logo abaixo da sapata é formada uma cunha triangular, sendo considerada essa cunha como zona elástica (Figura 6 – Região ABJ). As linhas AJ e BJ formam um ângulo Ø’ com a horizontal. As zonas II são regiões de cisalhamento radial,
enquanto as regiões III são zonas passivas de Rankine. As linhas de ruptura JD e JE são arcos de uma espiral logarítmica, DF e EG, linhas retas. AE, BD, EG e DF formam um ângulo de 45º - Ø’/2 graus com a horizontal. Caso a carga por unidade de área, (qu ), seja aplicada à sapata, e a ruptura geral por cisalhamento ocorra, o empuxo passivo P P atua em cada face da cunha do solo ABJ. O empuxo passivo é a soma das contribuições do peso do solo
sobrecarga .
, da coesão ′ e da
6
Figura 6 - Análise da capacidade de carga de Terzaghi.
Terzaghi empregou um método aproximado para determinar a capacidade de carga última (qu ), dessa aproximação são os seguintes: 1. Se
′ = 0 e a sobrecarga () = 0 (isto é, Df = 0), então 1 q = q γ = γBN γ 2 u
Equação 1
= 0, então = q = c′N
2. Se = 0 (isto é, solo sem peso) e qu
c
c
Equação 2
3. Se = 0 (isto é, solo sem peso) e c’ = 0, então qu = q q = qNq Equação 3
Por meio do método da superposição, ao considerarmos os efeitos do peso específico do solo, da coesão e da sobrecarga, temos: A Equação 4 é denominada equação de Terzaghi para a capacidade de carga,
γ
onde os termos Nq , Nc e N são os fatores de capacidade de carga, com valores relacionados no Anexo 1.
7
′
γ
q u = qc + q = c Nc + qNq +
1 BN 2
γ
γ
Equação 4
No caso de sapatas quadradas ou circulares, Terzaghi sugeriu as equações a seguir para o cálculo da capacidade de carga ultima do solo. Para a sapata quadrada, q u = 1,3
c′q N + qN + 0,4 γBN γ c
c
q
Equação 5
Para a sapata circular, q u = 1,3
c′q N + qN + 0,3 γBN γ c
c
q
Equação 6
Onde B é o diâmetro da sapata. No caso da ruptura local por cisalhamento, podemos considerar
2 c´ = c´ 3 Equação 7
e
∅
2 tg ´ = tg ´ 3
∅
Equação 8
A capacidade de carga ultima do solo para uma sapata corrida pode ser determinada por:
q′ = c´ N′ + qN′ + 12 γBN′ γ u
c
q
Equação 9
Os fatores de capacidade de carga modificados
N′ , N′ e N′ γ , são calculados pela c
q
γ
mesma equação geral aplicada para o calculo de Nq , Nc e N (anteriormente descrito), porém, substituindo-se Anexo 2.
∅´ = tg− (2/3 tg ∅′) por ∅′. Os valores de N′ , N′ e N′ γ estão no 1
c
q
8
A capacidade de carga última do solo para sapatas quadradas e circulares, no caso de ruptura local por cisalhamento, pode ser definida como a seguir: Para sapata quadrada,
q′
u
N′ + qN′ + 0,4 γBN′ γ
= 1,3c´
c
q
Equação 10
Para sapata circular,
q′
u
N′ + qN′ + 0,3 γBN′ γ
= 1,3c´
c
q
Equação 11
3. Efeito do Nível do Lençol Freático Nas equações anteriormente apresentadas, foi considerado o nível do lençol freático posicionado a uma profundidade muito maior que a largura da sapata. No entanto caso o nível do lençol freático esteja próximo da sapata, alterações devem acontecer nos segundo e terceiro termos da Equação 4, Equação 6 e das Equação 9 e Equação 11. Três condições podem ser estabelecidas, dependendo da posição do nível do lençol freático em relação à base da fundação, descritas a seguir:
Caso I: Se o nível do lençol freático estiver localizado a uma distância D acima da base da fundação, o valor de q, no segundo termo da equação da capacidade de carga, deverá ser calculado como
γDf − D + γ′D
q=
Equação 12
γ′ = γ −γω é o peso específico submerso do solo.
Onde,
sat
Caso II: Se o nível freático estiver localizado no mesmo nível da base da fundação,
γ, que aparece no terceiro termo das equações da capacidade de carga, deverá ser substituído por γ′. γ
o valor de q será igual a Df , e o peso específico
Caso III: Quando o nível do lençol do lençol freático estiver localizado a uma
γ
profundidade D abaixo da parte inferior da fundação, o valor de q será igual a Df . O valor
9
γ
de , no terceiro termo das equações de capacidade de carga, deverá ser substituído por
γ
méd .
γ
méd.
=
γ γ′ B − D →→ para D ≤ B
1 D+ B
Equação 13
γ
méd.
γ →→ (para D > )
=
Equação 14
4. Fator de Segurança Os solos não são homogêneos assim como também não são isotrópicos, existem diversas incertezas na avaliação dos parâmetros básicos de resistência ao cisalhamento do solo, por isso um fator de segurança. A capacidade de carga bruta admissível pode ser expressa por qadm =
W D+L + WF + Ws 1 qu = Fs A Fs
Equação 15
São as cargas estáticas e dinâmicas acima da superfície do terreno.
W D+L WF
É
o peso próprio da fundação.
Ws
É
o peso do solo imediatamente abaixo da fundação.
A É a área da fundação. Se presumirmos que o peso do solo e o peso do concreto do qual a fundação é feita são aproximadamente iguais, então teremos: q adm
(líquida )
=
−
W D+L qu q = A Fs
Equação 16
10
5. Equação Geral da Capacidade de Carga Posteriormente ao desenvolvimento da equação da capacidade de carga de Terzaghi, vários pesquisadores trabalharam na área e a mesma foi aprimorada. Verificouse que para um determinado valor de
∅′, os valores de N γ obtidos por eles diferem de
modo expressivo do sugerido por Terzaghi.
Ensaios indicam que os lados AJ e BJ da cunha do solo ABJ formam ângulos de cerca de 45° +
∅′ /2 graus (em vez de ∅′) em relação à horizontal (vide Figura 6).
A capacidade de carga última de uma sapata corrida pode ser calculada como a expressão seguinte:
′
qu = c Nc + qNq +
1 BN 2
γ
γ
Equação 17
γ
Os valores dos coeficientes acima apresentados na Equação 17 (Nq , Nc e N ) diferem dos estabelecidos por Terzaghi, valores apresentados no Anexo 3 e Anexo 4. A equação da capacidade de carga do solo de uma sapata corrida (Equação 17) pode ser modificada para utilização geral por meio da incorporação de fatores como forma, profundidade e inclinação, sendo expressa como qu =
c′λ λ λ N + qλ λ λ N + 12 λ γ λ γ λ γ γBN γ cs cd ci
c
qs qd qi
Equação 18
Onde: λcs , λqs e λγs = fatores de forma. λcd , λqd e λγd = fatores de profundidade. λci , λqi e λγi = fatores de inclinação.
q
s
d
i
11
6. Comentários Gerais sobre o Fator de Capacidade de Carga ( )
γ
Na seção anterior os valores de N consideramos forem definidos pelo pesquisador
γ
Meyerhof (1973), no entanto existem em outros livros e manuais, as relações de N definidas por Vesic (1973) e Hansen (1970), respectivamente:
γ
∅′
N = 2 Nq + 1 tg Equação 19
γ
− 1 tg ∅′
N = 1,5 Nq
Equação 20
7. Histórico de Caso de Avaliação da Capacidade de Carga Última Nesta seção é discutidas provas de carga em larga escala executados no campo para determinação da capacidade de carga última de fundações rasas, através de dados de Skempton (1942), onde foram fornecidos os resultados de uma prova de carga em campo executada em argila para uma fundação grande. Posteriormente dados do mesmo tipo de prova foram fornecidos por Bishop e Bjerrum, em 1960. A variação da coesão nãodrenada (cu ) ao longo do perfil do solo, mostrado na Figura 7. Os valores medidos de teor de umidade médio, limite de liquidez e limite de plasticidade da argila sob a fundação foram 50%, 70% e 28%, respectivamente. A fundação foi carregada até a ruptura imediatamente após a conclusão da construção. A capacidade de carga última líquida determinada foi de 119,79 kN/m².
12
Figura 7 - Prova de carga em campo de Skempton em uma fundação suportada por argila saturada (segundo Bishop e Bjerrum, 1960).
8. Carga Última para Fundações Rasas sob Cargas Excêntricas Para calcular a capacidade de carga de fundações rasas com carga excêntrica, foi introduzido o conceito de área efetiva, no ano de 1953 por Meyerhof. O conceito de área efetiva pode ser explicado onde uma sapata de determinado comprimento L e largura B é submetida a uma carga excêntrica, Qu . Caso Qu seja a carga última à sapata, seu valor aproximado pode ser calculado como a descrição da Equação 18: qu =
c′λ λ N + qλ λ N + 12 λ γ λ γ γB′N γ cs cd
c
qs qd
Equação 21
q
s
d
13
Valor da carga última bruta total se dá a partir de:
′ ′ A′
Qu = qu B L = qu Equação 22
Excentricidade em duas Direções
Quando as fundações são submetidas a cargas com excentricidade em duas direções a área efetiva é definida de modo que o centróide coincida com a carga. Uma vez definida as dimensões efetivas, B’ e L’, a Equação 21 e Equação 22.
9. Capacidade de Carga da Areia com Base no Recalque Os resultados dos ensaios de penetração dinâmica (SPTs) executados durante o reconhecimento das camadas subterrâneas geralmente são utilizados para o cálculo da capacidade de carga admissível do solo, no caso das fundações construídas sobres à areia, pois a obtenção de corpos Indeformados para programa de reconhecimento é um processo difícil em areia não coesas. Meyerhof em 1956 propôs uma correlação para a pressão líquida admissível para fundações com resistência à penetração padrão corrigida, (NI ) 60 . A pressão líquida admissível é definida por: q adm
líquida kN/m² = 11,98 N160
→ (para B ≤ 1,22m)
Equação 23
qadm
líquida
kN/m² = 7,99 N1
60 (
3,28B + 1 2 ) 3,28B
→ (para B > 1,22)
Equação 24
Em que (NI ) 60 = número de penetração padrão corrigido, e lembrando que as equações acima apresentadas, B é indicado em metros.
14
Pesquisadores observaram que os resultados da correlação de Meyerhof são conservativos. Meyerhof em 1965 sugeriu que a pressão líquida admissível deveria ser aumentada em cerca de 50%. No ano de 1977, Bowles propôs a seguinte forma modificada das equações de pressão de carga
F 25S → (para B ≤ 1,22m)
q adm (liquida ) = (kip/ft ²) = 19,16 N1
e
60 d
Equação 25
qadm (liquida ) = (kip/ft ²) = 11,98 N1
60
3,28B + 1 3,28B
2
F 25S → (para B > 1,22m) d
e
Equação 26
Em que Fd = fator de profundidade = 1 + 0,33 (Df /B)
≤ 1,33
Se = recalque elástico tolerável em mm.
Novamente sistema de unidade de B é o metro.
10.
Prova de Carga em Placa
Em determinados casos a prova de carga no campo é necessária para a determinação da capacidade de carga do solo para fundações. O método padrão de prova de carga no campo foi definido pela American Society for Testing and Materials (ASTM), com a norma Designation D-1194 (ASTM, 1997). São utilizados nos ensaios, placas de suporte de aço circular e placas quadradas. Para a execução deve-se escavar uma cava com profundidade Df, esta profundidade deve ser no mínimo 4 vezes maior que a largura da placa suporte utilizada no ensaio. A placa é colocada sobre o solo no funda da cava, então é aplicada uma carga controlada sobre ela. Esta carga permanece sobre o solo até que o recalque cesse; em seguida outra carga controlada é aplicada. Com os dados obtidos é traçado um gráfico da carga em função do recalque. Então o valor aproximado da capacidade de carga última do solo para sapatas reais pode ser calculado como segue, para:
15
Argila qu(sapata ) = qu(placa ) Equação 27
Solos arenosos qu(sapata ) = q u(placa )
Bsapata Bplaca
Equação 28
Para uma dada magnitude de carga, q, o valor aproximado do recalque da sapata real também pode ser calculado por meio das seguintes equações: Argila Se(sapata ) = Se(placa )
Bsapata Bplaca
Equação 29
Solos arenosos Se(sapata ) = Se(placa )
2Bsapata Bsapata + Bplaca
2
Equação 30
11.
Comentários Gerais
Os valores empregados para capacidade de carga em vários tipos de solos são baseados em códigos de construção adotados em diversos países e são apenas valores aproximados, pois a capacidade de carga das fundações depende de alguns fatores, abaixo citados:
Estratificação do subsolo;
Parâmetros de resistência ao cisalhamento do subsolo;
Localização do nível do lençol freático;
Fatores ambientais;
Dimensões e peso da construção;
16
Profundidade da escavação;
Tipo de estrutura.
É importante que a capacidade de carga de um local específico seja base nos fatores a seguir:
Conclusões do reconhecimento do solo no local;
Na experiência em construção de fundações;
Conhecimentos fundamentais das teorias de engenharia geotécnica referentes à capacidade de carga.
17
ANEXOS Ø' (graus)
Nc
Nq
Ny
Ø' (graus)
Nc
Nq
Ny
00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
5,70 6,00 6,30 6,62 6,97 7,34 7,73 8,15 8,60 9,09 9,61 10,16 10,76 11,41 12,11 12,86 13,68 14,60 15,12 16,56 17,69 18,92 20,27 21,75 23,36
1,00 1,10 1,22 1,35 1,49 1,64 1,81 2,00 2,21 2,44 2,69 2,98 3,29 3,63 4,02 4,45 4,92 5,45 6,04 6,70 7,44 8,26 9,19 10,23 11,40
0,00 0,01 0,04 0,06 0,10 0,14 0,20 0,27 0,35 0,44 0,56 0,69 0,85 1,04 1,26 1,52 1,82 2,18 2,59 3,07 3,64 4,31 5,09 6,00 7,08
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
27,09 29,24 31,61 34,24 37,16 40,41 44,04 48,09 52,64 57,75 63,53 70,01 77,50 85,97 95,66 106,81 119,67 134,58 151,95 172,28 196,22 224,55 258,28 298,71 347,50
14,21 15,90 17,81 19,98 22,46 25,28 28,52 32,23 36,50 41,44 47,16 58,80 61,55 70,61 81,27 93,85 108,75 126,50 147,74 173,28 204,19 241,80 287,85 344,63 415,14
9,84 11,60 13,70 16,18 19,13 22,65 26,87 31,94 38,04 45,41 54,36 65,27 78,61 95,03 115,31 140,51 171,99 211,56 261,60 325,34 407,11 512,84 650,67 831,99 1072,80
25
25,13
12,72
8,34
Anexo 1 - Fatores de capacidade de carga por Terzaghi.
18
Ø' (graus)
N'c
N'q
N'y
Ø' (graus)
N'c
N'q
N'y
00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
5,70 5,90 6,10 6,30 6,51 6,74 6,97 7,22 7,47 7,74 8,02 8,32 8,63 8,96 9,31 9,67 10,06 10,47 10,90 11,36 11,85 12,37 12,92 13,51 14,14 14,80
1,00 1,07 1,14 1,22 1,30 1,39 1,49 1,59 1,70 1,82 1,94 2,08 2,22 2,38 2,55 2,73 2,92 3,13 3,36 3,61 3,88 4,17 4,48 4,82 5,20 5,60
0,000 0,005 0,020 0,040 0,055 0,074 0,100 0,128 0,160 0,200 0,240 0,300 0,350 0,420 0,480 0,570 0,670 0,760 0,880 1,030 1,120 1,350 1,550 1,740 1,970 2,250
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
15,53 16,30 17,13 18,03 18,99 20,03 21,16 22,39 23,72 25,18 26,77 28,51 30,43 32,53 34,87 37,45 40,33 43,54 47,13 51,17 55,73 60,91 66,80 73,55 81,31
6,05 6,54 7,07 7,66 8,31 9,03 9,82 10,69 11,67 12,75 13,97 15,32 16,85 18,56 20,50 22,70 25,21 28,06 31,34 35,11 39,48 44,54 50,46 57,41 65,60
2,59 2,88 3,29 3,76 4,39 4,83 5,51 6,32 7,22 8,35 9,41 10,90 12,75 14,71 17,22 19,75 22,50 26,25 30,40 36,00 41,70 49,30 59,25 71,45 85,75
Anexo 2 – Fatores de capacidade de carga modificados por Terzaghi.
19
Ø' (graus)
Nc
Nq
Ø' (graus)
Nc
Nq
00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
5,14 5,38 5,63 5,90 6,19 6,49 6,81 7,16 7,53 7,92 8,35 8,80 9,28 9,81 10,37 10,98 11,63 12,34 13,10 13,93 14,83 15,82 16,88 18,05 19,32
1,00 1,09 1,20 1,31 1,43 1,57 1,72 1,88 2,06 2,25 2,47 2,71 2,97 3,26 3,59 3,94 4,34 4,77 5,26 5,80 6,40 7,07 7,82 8,66 9,60
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
22,25 23,94 25,80 27,86 30,14 32,67 35,49 38,64 42,16 46,12 50,59 55,63 61,35 67,87 75,31 83,86 93,71 105,11 118,37 133,88 152,10 173,64 199,26 229,93 266,89
11,85 13,20 14,72 16,44 18,40 20,63 23,18 26,09 29,44 33,30 37,75 42,92 48,93 55,96 64,20 73,90 85,38 99,02 115,31 134,88 158,51 187,21 222,31 265,51 319,07
Anexo 3 - Fatores de Capacidade de Carga
, (Equação 17).
20
Ø' (graus) 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17
Ny 0,000 0,002 0,010 0,023 0,042 0,070 0,106 0,152 0,209 0,280 0,367 0,471 0,596 0,744 0,921 1,129 1,375 1,664
Ø' (graus) 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Ny 2,003 2,403 2,871 3,421 4,066 4,824 5,716 6,765 8,002 9,463 11,190 13,236 15,668 18,564 22,022 26,166 31,145 37,152
Anexo 4 - Fator de Capacidade de Carga
Ø' (graus) 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53
Ny 44,426 53,270 64,073 77,332 93,690 113,985 139,316 171,141 211,406 262,739 328,728 414,322 526,444 674,908 873,843 1143,934 1516,051 2037,258
(Equação 17).