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Entenda de forma rápida o estudo sobre o borderline

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Conners Para Pais Completa -

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Terapia Familiar Conceitos e

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FUNDAMENTOS TEÓRICOS PARA TREINAMENTO TREI NAMENTO DE DE HABILIDADES PSICOSSOCIAIS 1 COM CLIENTES BORDERLINE

tualmente, indivíduos que preenA cham critérios para o transtorno da personalidade borderline (TPB) têm lotado consultórios de profissionais clínicos e da saúde mental. Mesmo quando se institui uma farmacoterapia potencialmente eficaz, costuma-se supor que seja necessária alguma forma de tratamento psicossocial para clientes borderline. O treinamento de habilidades psicossociais apresentado neste manual baseia-se em um modelo de tratamento chamado terapia comportamen comportamental tal dialética (TCD). A TCD é um tratamento cognitivo-comportamental amplo, desenvolvido especificamente para o TPB. Foi a primeira psicoterapia a se mostrar eficaz,

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A TCD, TCD, incluindo o treinamento trei namento d bilidades, baseia-se em uma teoria dial e biossocial do TPB. Este capítulo com com uma breve síntese da visão de mu dialética e das regras inerentes a essa v Em seguida, apresenta a teoria biosso do TPB e seu desenvolvimento, bem c as características comportamentais e mas dialéticos que são previstos a p dessa teoria. Entender a filosofia de tratamen as bases teóricas da TCD como um  é crucial para usooneficaz Sign up toovote this titledeste manu filosofia e a teoria t eoria importantes po Not useful  Useful  são determinam a postura dos terapeutas t erapeutas com o tratamento e seus clientes. Essa

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com frequência neste manual, a partir daqui, irei chamá-lo simplesmente de “texto”.) Fundamentos científicos e referências para muitas de minhas afirmações e posições estão plenamente documentados do Capítulo 1 ao 3 do texto. Portanto, não os revisarei ou citarei novamente aqui.

grupo de habilidades sem aprender o habilidades afins simultaneamente – tarefa que, por si só, é ainda mais d A visão dialética também é compa com as visões contextuais e feminist psicopatologia. É particularmente d aprender habilidades psicossociais qu o ambiente imediato da pessoa ou a c Visão de mundo e regras básicas ra mais ampla não sustentam tal apr zagem. Assim, o indivíduo não apenas Conforme sugere o seu nome, a TCD ba- aprender habilidades de autorregul seia-se em uma visão de mundo dialética. como novas habilidades para influe A “dialética”, conforme aplicada à terapia seu ambiente. (Como a maioria dos comportamental, tem dois significados: o tes borderline é formada por mulhe da natureza fundamental da realidade e o como os ensaios clínicos que demons do diálogo e relacionamento persuasivos. a eficácia da TCD foram realizados ap Como visão de mundo ou posição filosó- com clientes do sexo feminino, uso o fica, a dialética configura-se na base da nome “ela” neste manual para me r TCD. De maneira alternativa, como diá- à cliente típica. Todavia, não existe r logo e relacionamento, a dialética refere-se para crer que o tratamento não seria e homens.) à abordagem ou a estratégias deYou're tratamenReadingcom a Preview Em segundo lugar, a realidade n to que o terapeuta usa para levar à mudanUnlock full access with a free trial. ça. Essas estratégias são descritas no Capí- considerada estática, mas compreende tulo 7 do texto e resumidas no Capítulo 5 ças internas opostas (tese e antítese Download Withcuja Free síntese Trial evolui um novo conjun deste manual. As perspectivas dialéticas sobre a na- forças opostas. Uma ideia dialética m tureza da realidade e do comportamento importante é que todas as hipóteses humano compartilham de três caracterís- têm em si seus próprios opostos. Co ticas principais, cada uma com sua impor- me observa Goldberg (1980, p. 295tância própria para se entender a TCD. Em “creio que a verdade é paradoxal, que primeiro lugar, assim como as perspectivas fragmento de sabedoria contém em si dos sistemas dinâmicos, a dialética enfa- próprias contradições, que verdade  Sign up vote”on this titlede Goldber a to lado (ênfase tiza a interconexão ou integralidade fun- dam lado Not useful nesse  sentido, é compatível  Useful damental da realidade. Isso significa que dialética, a abordagem dialética considera que as os modelos de conflitos psicodinâmic análises de partes individuais de um sis- psicopatologia. Pensamentos, emoç

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Vencendo o Transtorno da Personalidade Borderline com a Terapia Cognitivo-Comportamenta

A primeira dessas polaridades é a dia- riores, de que a natureza fundamenta lética entre a necessidade de que o cliente realidade é mudança e processo, em ve se aceite como é no momento e a necessi- conteúdo ou estrutura. A implicação dade de mudar. Essa dialética específica é a importante nesse sentido é que tanto tensão mais fundamental em qualquer psi- divíduo quanto o ambiente estão em c coterapia, e deve ser negociada com habi- tante transição. Assim, a terapia nã lidade pelo terapeuta para que a mudança concentra em manter um ambiente es ocorra. A segunda é a tensão entre os clien- e consistente, mas visa ajudar o cliente tes conseguirem o que precisam e perderem tornar confortável com a mudança. D o que precisam ao se tornarem mais com- tro do próprio treinamento de habilida petentes. Uma vez, tive uma cliente no trei- os terapeutas devem se manter cientes namento de habilidades que, a cada sema- apenas de como seus clientes estão mu na, dizia que não tinha feito nenhuma das do, mas de como eles mesmos e o t tarefas comportamentais prescritas para mento que estão aplicando estão muda casa e insistia que o tratamento não estava ao longo do tempo. funcionando. Quando, depois de seis meses, sugeri que talvez não fosse o tratamen- Teoria biossocial do transtorn to adequado para ela, ela disse que vinha da personalidade borderline experimentando as novas habilidades o tempo todo e que elas haviam ajudado. No O princípio básico da teoria biossoc entanto, ela não havia me contado porque You're Readingque a Preview o transtorno nuclear no TPB é a tinha medo de que, se demonstrasse qual- regulação emocional. A desregulação e Unlock full access with a free trial. quer melhora, eu a liberaria do treinamencional é considerada o resultado da fu to de habilidades. Uma terceira polaridade da disposição biológica, do contexto Free Trial muito importante tem a ver comDownload o clienteWithbiental e da transação entre os dois dur manter sua integridade pessoal e validar o desenvolvimento. A teoria estabelece suas visões de suas dificuldades ou apren- os indivíduos borderline têm dificuld der novas habilidades que o ajudem a sair para regular várias, senão todas as e de seu sofrimento. Se o cliente melhora por ções. Essa desregulação sistêmica é pr aprender novas habilidades, ele valida sua zida pela vulnerabilidade emocional e explicação de que o problema sempre foi estratégias desadaptativas e inadequ que ele não conseguia se ajudar. Ele não de modulação das emoções.  Sign up to vote on this title estava tentando manipular ninguém, como Vulnerabilidade emocional é defi Useful Not useful o haviam acusado. Ele não está motiva- pelas   seguintes características: (1) sen da para machucar ninguém, ou não tem lidade muito elevada a estímulos emo nenhuma motivação. Porém, o fato de o nais, (2) resposta muito intensa a estím

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induzido, e (4) retomar o foco da atenção ções são experiências privadas prototí na presença de emoções fortes. A desregu- que levam à invalidação nesses ambie lação emocional em indivíduos borderline, Para esclarecer a contribuição do amb então, é a combinação entre um sistema invalidante para os padrões de comp de resposta emocional que é hipersensível mento borderline, iremos compará-lo e hiper-reativo e a incapacidade de modu- ambientes que promovem habilidades lar as emoções fortes resultantes e as ações adaptativas de regulação emocional. Na família ideal, a validação pú associadas a elas. Como um todo, a disposição para a desregulação emocional tem da experiência privada ocorre com base biológica (embora não necessariamen- quência. Por exemplo, quando uma cr te pela hereditariedade). Uma disfunção em diz que está com sede, seus pais lhe dã qualquer parte do extremamente complexo beber (no lugar de dizer: “Não, não sistema humano de regulação emocional Você acabou de tomar água”). Qu pode proporcionar a base biológica para a uma criança chora, os pais a tranqui vulnerabilidade emocional inicial e as difi- ou tentam descobrir o que está errad culdades subsequentes na modulação das lugar de dizer: “Deixe de ser chorã emoções. Desse modo, a disposição biológi- Quando uma criança expressa raiv ca pode ser diferente em pessoas diferentes, frustração, familiares a levam a sério e é improvável que se encontre uma única lugar de dizer que não é importa anormalidade biológica que esteja por trás Quando uma criança diz: “Fiz o m pude”, os pais concordam (no lug You're Readingque a Preview de todos os casos de TPB. dizer: “Não, não fez”). E assim por d Unlock full access with a free trial. Na família ideal, as preferências da cr Papel do ambiente invalidante para a cor do quarto, atividad na desregulação emocionalDownload With(p.ex., Free Trial roupas) são levadas em conta; as cren A circunstância evolutiva crucial que pro- os pensamentos da criança são elucid duz a desregulação emocional descrita é e respondidos com seriedade; e as emo o “ambiente invalidante”. Tal ambiente é da criança são consideradas comunic particularmente prejudicial para a criança importantes. A comunicação bem-suc que começa a vida com alta vulnerabilida- da experiência privada nessa família de emocional. Por outro lado, o indivíduo guida por mudanças no comportam emocionalmente vulnerável e reativo elu- dos outros familiares, que  aument Sign up to vote this as titlenecessidad cida invalidação de um ambiente que, por probabilidade de onque sua vez, poderia ter sido solidário.  Useful  Not usefule que reduz criança sejam atendidas Uma característica que define o am- probabilidade de consequências nega biente invalidante é a tendência de respon- A resposta de sintonia e solidariedad

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tre a experiência privada de uma criança inibição extrema e a desinibição extr emocionalmente vulnerável e a experiência Em outras palavras, a resposta usua que o ambiente social realmente propor- família às emoções impede a função d ciona e à qual responde. As discrepâncias municação das emoções comuns. persistentes entre a experiência privada Invalidação emocional, particu da criança e o que as pessoas do ambiente mente de emoções negativas, é um e descrevem ou a que respondem como sua de interação característico de socied experiência proporcionam o ambiente fun- que valorizam o individualismo, inclu damental de aprendizagem necessário para o autocontrole individual e as realiza muitos dos problemas comportamentais individuais. Assim, ela é bastante car associados ao TPB. rística da cultura ocidental em geral. Além de falha precoce de responder de certa quantidade de invalidação é nece forma adequada, um ambiente invalidante ria, é claro, para criar um filho e ens costuma enfatizar o controle de expressão autocontrole. Não se pode respond emocional, especialmente da expressão todas as comunicações de emoções, de afeto negativo. Experiências dolorosas ferências ou crenças de maneira posi são banalizadas e atribuídas a traços ne- A criança que é muito emotiva e que gativos como falta de motivação, falta de dificuldade para controlar o compo disciplina e ausência de uma atitude posi- mento emocional evoca grandes esfo tiva. Emoções positivas fortes e preferên- do ambiente (especialmente dos pais, cias associadas a elas podem ser atribuídas You're Readingtambém a Previewdos amigos e professores) a traços como falta de juízo e reflexão ou controlar a emotividade externada. A Unlock full access with a free trial. impulsividade. Outras características do validação pode ser bastante eficaz ambiente invalidante são restringir deman- inibir a expressão emocional tempor Download Withmente. Free Trial das que a criança pode fazer ao ambiente, No entanto, ambientes invali discriminar a criança com base no gênero tes têm efeitos diferentes sobre criança ou outras características arbitrárias, e usar ferentes. Estratégias de controle emoci punição (desde crítica até abuso físico e se- utilizadas em famílias invalidantes po xual) para controlar o comportamento. ter pouco impacto negativo, ou mesm O ambiente invalidante contribui para úteis para certas crianças que são fisio a desregulação emocional deixando de en- camente bem-equipadas para regular sinar a criança a rotular e a modular a ex- emoções. Entretanto, acredita-se que e  Sign up to vote on thisimpacto title citação, a tolerar estresses ou a confiar em estratégias tenham um devast suas próprias respostas emocionais como em crianças vulnerá  Usefulemocionalmente  Not useful interpretações válidas dos fatos. Também É essa interação entre biologia e amb ensina ativamente a criança a invalidar que se acredita resultar em TPB.

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externos. Essa pesquisa indica fortemente que o abuso sexual na infância é um fator importante no desenvolvimento do TPB. Porém, não está claro se o abuso em si facilita o desenvolvimento de padrões borderline, ou se o abuso e o desenvolvimento do transtorno resultam ambos do nível de disfunção e invalidação da família. Em outras palavras, o histórico de vitimização e os problemas com a regulação emocional observados em indivíduos borderline podem surgir do mesmo conjunto de circunstâncias evolutivas. No entanto, a elevada incidência de abuso sexual em indivíduos com TPB aponta para a possibilidade de que isso seja um precursor importante para o transtorno.

regulação emocional. Por exemplo, t overdoses geralmente causa longos p dos de sono, que reduzem a suscept dade à desregulação emocional. Em o mecanismo pelo qual a automuti exerce suas propriedades de regul do afeto não seja claro, é bastant mum indivíduos borderline relatarem vio substancial da ansiedade e de o estados emocionais negativos e inte depois desses atos. O comportamento cida também é bastante eficaz para ev comportamentos solidários do ambi que podem ajudar a evitar ou mudar s ções que evoquem sofrimento emoci Por exemplo, o comportamento su geralmente é a maneira mais eficaz um indivíduo que não seja psicótic admitido a uma unidade de intern Patogênese da psiquiátrica. Finalmente, cometer um desregulação emocional (bem como seus efeitos, You're Readingparassuicida a Preview Maccoby (1980) afirma que a inibição da se tornar público) pode reduzir emo ação é a base para a organização de full todo Unlock access with a free trial. dolorosas, proporcionando uma distr comportamento. O desenvolvimento de re- interessante. pertórios autorregulatórios, especialmente Download With FreeATrial incapacidade de regular a exci a capacidade de inibir e controlar o afeto é emocional também interfere no dese um dos aspectos mais importantes do de- vimento e na manutenção do senso de senvolvimento de uma criança. A capaci- De um modo geral, o senso de self dade de regular a experiência e a expressão divíduo se configura por observaçõ das emoções é fundamental, pois sua au- si mesmo e das reações dos outros às sência leva à distorção do comportamento, ações. A consistência e previsibilidade especialmente o comportamento voltado cionais, ao longo do tempo e em situ  para objetivos e outros comportamentos semelhantes, Sign up tosão vote on this title prerrequisitos do d pró-sociais. De maneira alternativa, a emo- volvimento Not useful A instabil identidade.  Usefulda  ção forte reorganiza ou redireciona o com- emocional imprevisível leva ao comp portamento, preparando o indivíduo para mento imprevisível e inconsistência

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duo tem dos fatos nunca está “correta” ou – são proeminentes nas terapias cogni é impossível prever quando está “correta” e comportamentais há anos. – a situação encontrada em um ambiente Do ponto de vista estilístico, a T invalidante – pode-se esperar que o indiví- mescla uma atitude prosaica, um tant duo desenvolva uma dependência excessi- reverente e às vezes ultrajante em rel va dos outros. ao parassuicídio e outros comportame Relacionamentos interpessoais efica- disfuncionais atuais e prévios com a zes dependem de o indivíduo ter um senso flexibilidade, sensibilidade ao cliente e de self estável e capacidade de demonstrar torrevelação estratégica por parte do espontaneidade na expressão emocional. peuta. Os esforços contínuos na TCD Os relacionamentos bem-sucedidos tam- “reformular” os comportamentos suic bém exigem a capacidade de autorregular e outros comportamentos disfuncio as emoções de maneiras apropriadas e de como parte do repertório aprendido d tolerar certos estímulos emocionalmente lução de problemas do cliente, e para dolorosos. As dificuldades com a regulação tar a terapia para uma solução de pro emocional prejudicam o senso de self está- mas ativa, são equilibrados por uma ên vel e a expressão emocional normal. Sem correspondente em validar as respo essas capacidades, é compreensível que os emocionais, cognitivas e comportame indivíduos borderline desenvolvam rela- do cliente exatamente da maneira com cionamentos caóticos. As dificuldades que apresentam. O foco na solução de pro esses indivíduos têm para controlar comexige que o terapeuta aborde todo You're Readingmas a Preview portamentos impulsivos e expressões de comportamentos problemáticos do cl Unlock full access with a free trial. emoções negativas extremas destroem os (dentro e fora das sessões) e problema relacionamentos de muitas maneiras. Em terapia de maneira sistemática, faze Download Freeanálise Trial comportamental colabora particular, dificuldades com a expressão da Withuma raiva impedem a manutenção de relaciona- formulando hipóteses sobre as variá mentos estáveis. possíveis que influenciam o problema rando mudanças possíveis (soluções c portamentais) e experimentando e ava Programa de tratamento do soluções. A atenção às contingências que at A TCD aplica uma ampla variedade de estratégias da terapia cognitiva e compor- dentro do ambiente terapêuticoexige q Sign preste up to vote on thisatenção title muita na infl tamental ao problema do TPB, inclusive terapeuta useful e o cliente o Not terapeuta  Usefulque comportamentos suicidas. Como os pro- cia recíproca gramas de terapia cognitivo-comporta- um sobre o outro. Embora as contingên mental comuns, a TCD enfatiza a avalia- naturais sejam enfatizadas como um m

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medo durante a sessão e in vivo. A ênfase (2) ênfase em tratar os comportam na modificação cognitiva é menos sistemá- que interferem na terapia, tanto do c tica do que na terapia cognitiva pura, mas, quanto do terapeuta; (3) ênfase na re mesmo assim, é considerada um componen- terapêutica, como um fator essenci te importante da análise comportamental e tratamento; e (4) ênfase em processos léticos. Em primeiro lugar, a TCD en da promoção da mudança. O foco em validar os pensamentos, os a aceitação do comportamento e real sentimentos e as ações do cliente exige que atuais mais do que a maioria das ter o terapeuta procure o grão de sabedoria cognitivas e comportamentais. De fat ou verdade inerente a cada resposta do uma ampla medida, pode-se pensar n cliente e comunique essa sabedoria a ele. rapia cognitivo-comportamental como A crença no desejo essencial do cliente de tecnologia de mudança. Ela deriva gr crescer e progredir, bem como uma cren- parte de suas técnicas do campo da apr ça em sua capacidade inerente de mudar, zagem, que é o estudo da mudança com forma a base do tratamento. A validação tamental por meio da experiência. Em também envolve o reconhecimento solidá- paração, a TCD enfatiza a importânc rio e frequente da sensação de desespero equilibrar a tecnologia de mudança e emocional do cliente. O tratamento, como tecnologia de aceitação. Embora aceit um todo, enfatiza construir e manter uma clientes como são seja crucial para qua relação colaborativa positiva e interpessoal boa terapia, a TCD vai um passo alé cognitivo-comportamental pa Readingterapia a Preview entre cliente e terapeuta. Uma You're característica importante da relação terapêutica é enfatizando a necessidade de ensina Unlock full access with a free trial. que o principal papel do terapeuta é o de clientes a aceitarem plenamente a si conselheiro do cliente, e não conselheiro de mos e o mundo como estão no momen Download With Free Trial outros indivíduos. O terapeuta está sempre aceitação defendida é bastante radical não é aceitação apenas para criar mud do lado do cliente. O foco na aceitação na TCD é uma gração de práticas psicológicas e espir Modificações de terapias orientais (principalmente a prática Zen cognitivas e comportamentais abordagens ocidentais de tratamento. para indivíduos borderline A ênfase da TCD nos comporta Terapias cognitivas e comportamentais fo- tos que interferem na terapia  assemel Sign up to vote on title psicodinâ ram desenvolvidas originalmente para indi- mais semelhante à this ênfase víduos sem problemas sérios de personali- em comportamentos  Useful  Not useful de “transferênc dade. No entanto, com o passar dos anos, comportamentos de “contratransferê elas passaram a ser cada vez mais aplicadas do que a qualquer outra coisa nas ter

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crianças, pacientes crônicos em internação talvez sejam os principais responsá psiquiátrica e com retardo mental.) Isso pela eficácia da TCD. Ou, à medida qu não significa dizer que o problema foi total- terapias cognitivas e comportamentai mente ignorado. Patterson e colaboradores pandirem seu alcance, possamos obse desenvolveram uma medida da resistência que as diferenças entre elas e a TCD ao tratamento para usar com famílias sub- são tão claras quanto sugiro. metidas a suas intervenções comportamentais familiares (Chamberlain, Patterson, Relação entre psicoterapia Reid, Kavanagh e Forgatch, 1984; Patter- individual e treinamento de son e Forgatch, 1985). Embora a situação habilidades esteja começando a mudar, quase nada foi feito para entender os comportamentos do A TCD foi desenvolvida a partir de terapeuta que interferem em tratamentos modelo do TPB como uma combinaçã problemas motivacionais e déficits em cognitivo-comportamentais eficazes. Minha ênfase na relação terapêutica pacidades. Primeiramente, segundo o a como um fator crucial para o progresso mento apresentado, indivíduos borde terapêutico na TCD advém principalmen- carecem de habilidades importantes de te de meu trabalho em intervenções com torregulação, interpessoais e de tolerân indivíduos suicidas. Às vezes, a relação é a estresse. Em particular, não conseguem única coisa que mantém a pessoa viva. No bir os comportamentos desadaptativo treinamento de habilidades psicossociais, a pendentes You're Reading a Preview do humor ou ter iniciativa relação entre cliente e terapeuta (e, em am- comportamentos que sejam independe full access with free trial. atual e necessários para al do ahumor bientes de grupo, a relação entreUnlock clientes) também é uma força poderosa para manter çar objetivos a longo prazo. Em segu Free Trial as emoções fortes e os pressupo borderli- Withlugar, o paciente em terapia. IndivíduosDownload ne são notórios por abandonarem a tera- e as crenças disfuncionais aprendido pia precocemente. Assim, deve-se prestar ambiente invalidante original, juntam atenção em fatores que possam aumentar com outros ambientes invalidantes, c o seu vínculo com a terapia e com a pró- guram um contexto motivacional que pria vida. Finalmente, o foco nos processos be o uso das habilidades comportame dialéticos diferencia a TCD da terapia cog- que a pessoa tem e muitas vezes refor nitivo-comportamental padrão, mas não comportamentos borderline inadequa  Sign up to vote on this titlecolegas e eu quando meus tanto quanto parece à primeira vista. Por No entanto, Not useful de tratam  Usefulesta abordagem exemplo, as teorias contextuais são bastan- senvolvemos te próximas do pensamento dialético. A ên- to, logo ficou claro que: (1) o treinam fase da terapia cognitiva nas inter-relações de habilidades psicossociais, no nível

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Marsha M. Linehan

principalmente no treinamento de habilidades psicossociais e outro concentrado principalmente em questões motivacionais, incluindo a motivação para permanecer vivo, para substituir comportamentos borderline por comportamentos hábeis, e para construir uma vida que valha a pena viver.

Em terceiro, indivíduos borderlin padrões de desregulação comportam conforme evidenciado por seus comp mentos impulsivos extremos e proble cos, bem como por tentativas de se mutilar ou matar. Na TCD, os com tamentos impulsivos e suicidas são v como comportamentos de solução de blemas desadaptativos, que resultam d Relação entre padrões de capacidade do indivíduo de tolerar comportamento borderline e emocional por tempo suficiente para treinamento de habilidades curar soluções potencialmente mais Os critérios para o TPB, conforme a defi- zes. Portanto, um módulo do treinam nição atual (ver o Capítulo 1 do texto para de habilidades da TCD visa ensinar h uma discussão detalhada), refletem um pa- dades de tolerância a estresse. drão de instabilidade e desregulação comEm quarto lugar, a desregulaçã portamentais, emocionais e cognitivas. Es- senso de self é comum. Não é raro sas dificuldades podem ser sintetizadas em indivíduo borderline relatar que não cinco categorias. Na TCD, quatro módulos nenhum senso de self , que se sente va específicos de treinamento de habilidades que não sabe quem é. E, em quinto l são voltados diretamente para essas perturbações cognitivas não psicót You'recinco Readingas a Preview categorias. Primeiramente, conforme vinha breves (incluindo despersonalização, d full access with a free trial. discutindo, indivíduos borderlineUnlock geralmenciação e delírios) às vezes são causada te experimentam desregulação e instabili- situações estressantes e geralmente pa Download Withquando Free Trial dade das emoções. As respostas emocionais o estresse diminui. Para lidar são reativas, e os indivíduos geralmente têm ambos os tipos de desregulação, um m problemas com a raiva e a sua expressão, lo do treinamento de habilidades da bem como com depressão episódica, ansie- visa ensinar um conjunto básico de h dade e irritabilidade. Um módulo de treina- dades de “atenção plena” – ou seja, h mento de habilidades da TCD visa ensinar dades que têm a ver com a capacida habilidades de regulação emocional. experimentar e observar conscienteme Em segundo lugar, os indivíduos bor- si mesmo e os acontecimentosdo ento Sign up to vote on this title derline muitas vezes experimentam desreUseful frente gulação interpessoal. Seus relacionamentos Olhar  para  Not useful geralmente são caóticos, intensos e marcados por dificuldades Apesar disso, os indiví- Nos próximos quatro capítulos, di

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tório. Os cinco capítulos seguintes trazem diretrizes específicas sobre como ensinar habilidades comportamentais que formam o componente formal do treinamento de habilidades da TCD. Devo observar aqui que, embora façamos treinamento de habilidades individual em minha clínica, em nossos ensaios clínicos, esse treinamento foi todo realizado em grupos. Muitas das diretrizes de tratamento contidas neste manual pressupõem que o treinamento de habilidades está sendo conduzido em grupos, principalmente porque é mais fácil adaptar técnicas de treinamento de habilidades em grupo ao trabalho com clientes individuais do que o contrário. (A questão do treinamento de habilidades ser individual ou em grupo será discutida em mais detalhe no próximo capítulo.)

No texto que o acompanha, uso “pacie Pode-se fazer um argumento razoável o uso dos dois. A razão para usar o t “cliente” pode ser encontrada na defin do termo dada pelo Original Oxford glish Dictionay on Compact Disc

“uma pessoa que emprega serviços fissionais ou comerciais de um homem mulher em qualquer linha de trabalho para a qual este age em uma qualidade fissional; um freguês”. A ênfase aqui es natureza profissional da relação e dos s ços prestados (treinamento de habilida no lugar de suposta “doença” da pe que recebe os serviços. Outros usos m comuns do termo – como “aquele que sob proteção ou apoio de outra pessoa dependente” (como em “estado cliente “um partidário ou seguidor de um me – são menos aplicáveis, pois não tran tem plenamente o caráter independ atribuído ao cliente no treinamento d You're Reading a Preview bilidades da TCD. Notas 2 As ideias apresentadas nesta seção Unlock full access with a free trial. 1 Os psicoterapeutas geralmente usam a patiradas não apenas do texto, como tam lavra “paciente” ou a palavra “cliente” em de Linehan e Koerner (1992), que traz Download Trial condensada da teoria bioss referência a um indivíduo que faz psicote- With Free discussão rapia. Neste manual, uso o termo “cliente”. do TPB.

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