Cantigas exu
Orin Èsú A pàdé olóònòn e mo juba Òjísè Àwa sé awo, àwa sé awo, àwa sé awo Mo júbà Òjisè. A pad olon! mo juba oji"é Au# " au$, au# " au$, au# " au$ Mo juba oji"é. %amos en&on'rar o (en)o dos *amin)os, Meus respei'os à+uele +ue é o mensaeiro, %amos &ul'uar, -amos &ul'uar, -amos &ul'uar Meus respei'os à+uele +ue o mensaeiro. mensaeiro. / 0léb#ra réwà, a sé awo 0léb#ra réwà, a sé awo 1ar# Olóònòn àwa 2ún àò 1ar# Olóònòn àwa 2ún àò 3lb#ra réu# a " au$ 3lb#ra réu# a " au$ 1ar# olon! au# 2um a$ 1ar# olon! au# 2um a$ O (en)or da 4or5a é boni'o, -amos &ul'u#6lo, O (en)or da 4or5a é boni'o, -amos &ul'ua6lo 0"u do &orpo, sen)or dos *amin)os d li&en5a. 7 A jí 8i ire ni Èsú, Èsú 8a bí 8a bí. A jí 8i ire ni Èsú, Èsú 8a bí 8a bí. A ji +ui ir ni 0"ú, 0"ú bi &a bi A ji +ui ire ni 0"u, 0"u bi bi. 9ós a&ordamos e &umprimen'amos 2eli:es a 0"u,
0 0"u &on'a &omo nas&emos, 0"u &on'a &omo nas&emos. ; 0léb#ra Èsú ó s# 8éré 8éré È8esan 1ar# Èsú ó s# 8éré 8éré. 4a: &or'es pro2undos e pe+uenos, 08ésan 0"u do &orpo, 2a: &or'es pro2undos p ro2undos 0 pe+uenos =béré>. ? 0 0léb#ra 0léb#ra Èsú Al#@é 0 0léb#ra 0léb#ra Èsú Al#@é 3 éléb#ra éléb#ra 0"u alai 3 éléb#ra éléb#ra 0"u alai (en)or da 4or5a, 4or5a, (en)or do oder (en)or da 4or5a, 4or5a, (en)or do oder *umprimen'amos o *)e2e =dono do mundo> B C w# lésè lDabowolé sDorí àbé8ó Elè8Fn, C w# lésè lDabowolé sDorí àbé8ó Elè8Fn. G u# lésé labóuól s$rí ab&ó il&um G u# lésé labóuól s$rí ab&ó il&um 0le es'# de pé na en'rada sobre os on:os da por'a 0le es'# de pé na en'rada sobre os on:os da por'a. H Èsú wa jú wo mòn mòn 8i wo Od#ra Iaró@é Èsú wa jú wo mòn mòn 8i wo Od#ra Èsú awo. 0"u a ju u$ m! m! +ui u$ ódara Iar$i 0"u a ju u$ m! m! +ui u$ ódara
0 0"u &on'a &omo nas&emos, 0"u &on'a &omo nas&emos. ; 0léb#ra Èsú ó s# 8éré 8éré È8esan 1ar# Èsú ó s# 8éré 8éré. 4a: &or'es pro2undos e pe+uenos, 08ésan 0"u do &orpo, 2a: &or'es pro2undos p ro2undos 0 pe+uenos =béré>. ? 0 0léb#ra 0léb#ra Èsú Al#@é 0 0léb#ra 0léb#ra Èsú Al#@é 3 éléb#ra éléb#ra 0"u alai 3 éléb#ra éléb#ra 0"u alai (en)or da 4or5a, 4or5a, (en)or do oder (en)or da 4or5a, 4or5a, (en)or do oder *umprimen'amos o *)e2e =dono do mundo> B C w# lésè lDabowolé sDorí àbé8ó Elè8Fn, C w# lésè lDabowolé sDorí àbé8ó Elè8Fn. G u# lésé labóuól s$rí ab&ó il&um G u# lésé labóuól s$rí ab&ó il&um 0le es'# de pé na en'rada sobre os on:os da por'a 0le es'# de pé na en'rada sobre os on:os da por'a. H Èsú wa jú wo mòn mòn 8i wo Od#ra Iaró@é Èsú wa jú wo mòn mòn 8i wo Od#ra Èsú awo. 0"u a ju u$ m! m! +ui u$ ódara Iar$i 0"u a ju u$ m! m! +ui u$ ódara
0"u au$. 0"u nos ol)a no &ul'o e re&on)e&e, sabendo +ue o &ul'o é bom, Iar$ie 0"u nos ol)a no &ul'o e re&on)e&e sabendo +ue o &ul'o < boni'o, -amos &ul'uar 0"u. J Od#ra ló sòro, Od#ra ló sòro lóònòn Od#ra ló sòro e ló sòro Od#ra ló sòro lóònòn. Gd#ra l$ "or$ Gd#ra l$ "or$ lón! Gd#ra l$ "or$ l$ "or$ Gd#ra l$ "or$ lón!. Odara pode 'ornar o &amin)o di2í&il, 0le é o (en)or dos &amin)os. K Òjísé pa l 2ún awo, Od#ra pa l soba Òjísé pa l 2ún awo, Od#ra pa l soba. Gji"é pa l 2um au$ Gd#ra pa l sób# Gji"é pa l 2um au$ Gd#ra pa l sób#. O Mensaeiro ma'a para a &asa de &ul'o e Od#ra ma'a para a &asa do Lei. 0léb#ra léw# léb#ra Èsú a jú wo mòn mòn 8i a awo 0léb#ra léw# léb#ra Èsú a jú wo mòn mòn 8i a awo.
*$ mo um rí ij# ré $ ij# ré $ 0"ú olon!. *$ mo um rí ij# ré $ ij# ré $ 0"ú olon!. ue jamais eu -eja a sua bria, a sua bria, 0"ú (en)or dos *amin)os. ue jamais eu -eja a sua bria, a sua bria, 0"ú (en)or dos *amin)os. / C jí b#lè # 8àrà ó, Èsú sorò8è C jí b#lè # 8àrà ó, Èsú sorò8è G ji b#lé a &ara $ 0"ú P$ro+u G ji b#lé a &ara $ 0"ú P$ro+u 0le a&orda e -arre os peda5os de sua &aba5a +uebrada, 0le é o 0"ú +ue es'# no al'o da mon'an)a. 7 A jí 8í 1arabo e mo júbà, àwa 8ò sé A jí 8í 1arabo é mo júbà, e omodé 8o è8ò è8ó è8ó 8i 1arabo e mo júbà 0léb#ra Èsú lDóònòn. A ji +ui 1arab$ é mo jub# au# &$ " A jí +ui 1arab$ é mo jub# omód &ó é &ó +ui 1arab$ m$ jub# ue a 1arabo eu apresen'ou meus respei'o, ele é (en)or da 4or5a, o 0"ú dos &amin)os. ; 1ar# ó bebe beb e Qirirí lDònòn Èsú Qirirí, 1ar# o bebe Qirirí Qirirí lDònòn Èsú Qirirí.
1ar# $ bébé 'irirí lón! 0"ú 'irirí 1ar# $ bébé 'irirí lón! 0"ú 'irirí 0"ú, ele reali:a proe:as mara-il)osas, Qirirí é o (en)or dos *amin)os, 0"ú Qirirí. ? Ró8é ó8é Od#ra, Od#ra bàb# ebo Ró8é ó8é Od#ra, Od#ra bàb# ebo =Ró8é ó8é nid#nón, Od#ra bàb# ebo> Ro+u o+u $dara $dara bab# ebó Ro+u o+u $dara $dara bab# ebó =Ro+u o+u nidan! $dara bab# ebó> Odara sobe, sobe =as&en5!o>, Odara é o pai dos ebós Odara sobe no 2oo +ue ele próprio a&endeu, Odara é o pai dos ebós. B Snón inón mo júbà e e mo júbà Snón inón mo júbà e àò mo júbà Sn! in! mo jub# é mo jub# Sn! in! mo jub# a$ mo jub#. 0"ú do 4oo, 2oo, meus respei'os, A -ós meus respei'os. 0"ú do 4oo, 2oo, meus respei'os, elo li&en5a e apresen'o6-os meus respei'os. H 0 m# won lééb# nón , Nò rí Ejà 0 m# won lééb# nón , Nò rí Ejà 0 m# jé8E, 8ò rí ijà 0 m# jé8E, 8ò rí ijà < m# uom lééb# n!, &$ rí ij# < m# uom lééb# n!, &$ rí ij# < m# jé+ui, &$ rí ij# < m# jé+ui, &$ rí ij#
ue o (en)or =0"ú> n!o pon)a 2oo neles, 0 +ue suas &abe5as n!o -ejam -ossa bria, 0 n!o permi'ais +ue -ossas &abe5as -ejam A -ossa bria. J Olóònòn àwa 1ar# Né'u Olóònòn àwa 1ar# Né'u Clón! au# bar# +u'u Clón! au# bar# +u'u (en)or dos nossos &amin)os, 0"ú do po-o de Ne'u. (en)or dos nossos &amin)os, 0"ú do po-o de Ne'u. K ÈsF so sorò8è, 0léb#ra 8í a awo ÈsF so sorò8è, 0léb#ra léb#a ó. 0"ú só "oro+u élébara +ui a au$ 0"ú só "oro+u élébara léb# $. 0"ú 2ala do al'o da mon'an)a, (en)or poderoso a +uem &ul'uamos. / Né'u 8é Né'u e Èsú Al#8é'u Né'u 8é Né'u e 0léb#ra Né'u u'u +u +u'u é 0"ú ala+u'u u'u +u +u'u é 0"ú ala+u'u Ne'u ri'a al'o, Ne'u, sois -ós 0"ú o (en)or de Ne'u =Lei> Ne'u ri'a al'o, Ne'u, sois -ós o (en)or oderoso de Ne'u. / Temonja 8ó n'a ródò, Èsú a inón 8ò Temonja 8ó n'a ródò, Èsú a inón 8ò Sémanj# &$n'# r$d$, 0"ú a in! &$ Sémanj# &$n'# r$d$, 0"ú a in! &$
Temanj# merul)a rapidamen'e no rio, 0"ú do 2oo n!o. // Àòlóònòn àwa pé nbo, àòlóònòn e, Àòlóònòn àwa pé nbo, àòlóònòn e. A$lon! au# pu umbó, a$lon! A$lon! au# pu umbó, a$lon! edimos li&en5a ao (en)or dos *amin)os 9os di:emos +ue o es'amos &ul'uando, *om li&en5a, (en)or dos *amin)os. /7 Àò nbo nbo Iaró@é Àò nbo nbo Iaró@é A$ umbó umbó lar$i A$ umbó umbó lar$i 9ós pedimos li&en5a &ul'uando, Iar$ i. 9ós pedimos li&en5a &ul'uando, Iar$ i. /; (ónsó òbe, sónsó òbe Od#ra 8ò lDorí erF, Iaró@é (ónsó òbe, Od#ra 8ò lDorí ebo. P$n"$ óbé, "$n"$ obé Gdara &$ l$rí rú lar$i P$n"$ óbé, Gdara &$ l$rí ébó. 4a&a pon'iauda, 2a&a pon'iauda, 0"ú Odara n!o 'em sua &abe5a para Ie-ar &arreo, Iar$ i, 'em 2a5a pon'uda, 0"ú Odara n!o 'em sua &abe5a para le-ar ebó. /? Al#8é'u rè Né'u 1ar# Èsú m#a ló.
Al#+u'u ré +u'u bar# 0"ú m#a ló. ************************************************************ ** Exu o imenso Infinito É um Orixá indispensável dentro do culto, sem ele não existe Orixá, pois é ele que serve de mensageiro entre os Deuses e os seres humanos. Exu é o guardião das casas, dos templos das cidades e das pessoas. Toda vez, que or azer algo a algum Orixá deve ser eito primeiro oerendas ! Exu. Ele pode ser considerado o mais humano dos Orixás, nem mau, nem "om. Exu oi criado da mesma matéria divina da qual os seres humanos oram criados. #omo Orixá, diz$se que ele veio ao mundo com um porrete chamado Og%, que teria a propriedade de transporta$lo, ele representa tam"ém toda a ertilidade que é consagrada a ele. &ensageiro dos homens aos Orixás. Elemento din'mico, caminha entre o #éu ( Orum ) e a Terra ( *i+ ), sempre levando mensagens dos ilhos aos orixás. Exu é nico, e como nico tem o poder de transormar tudo a sua volta. Exu está a rente da evolu-ão do mundo, participando de tudo ao seu redor. Todo ser humano possui seu Exu individual, como tem seu Orixá. Exu é responsável pela comunica-ão, pela evolu-ão, pois está associado a atividade sexual, que assegura a continuidade da espécie humana. #omo é ligado a evolu-ão, tam"ém é ligado ao destino das pessoas, e com isso pode circular livremente entre todos os elementos da terra. Ele tam"ém representa o eminino e o masculino. Exu, por ser o senhor dos caminhos, pela responsa"ilidade que ele tem, é o primeiro a ser cultuado em qualquer ritual. omente ele tem o poder de a"rir ou echar os caminhos, conorme or tratado. Tanto pode trazer coisas "oas, como má, pelo ato de estar sempre no caminho. * presen-a de Exu é necessária, pois somente ele transporta as oerendas e somente ele pode azer aceita$las ou não. e não agraciado no in/cio de qualquer ritual, pode haver um desequili"ro, o que aria que ele echasse os caminhos e li"erasse or-as negativas para castigar quem não o tratou direito, pois ele pode punir ou proteger. &as "em tratado, ele somente semeia o "em, ertilidade, sade, harmonia. eu local consagrado para adora-ão é a encruzilhada (orita), aonde todos os caminhos se cruzam, para poder o"servar e a partir da/, controlar todos os caminhos. * rosa dos ventos o representa pois ela representa todas as dire-0es do mundo. Diz$se que Exu nasceu com uma lamina so"re a ca"e-a. 1sso por sinal, é dito em uma de suas sauda-0es2
"Sonsô obé ko lori eru" ( * l'mina é aiada,
ele não tem ca"e-a para
carregar ardo) Ex é considerado a terceira ca"a-a da exist+ncia, muito em"ora ele se3a considerado como o primeiro Orixá a pisar na Terra, Oxalá é a primeira ca"a-a da exist+ncia e Oduduá é a segunda ca"a-a. Exu é um Orixá de grande import'ncia entre os 1oru"ás. 4or ser muito cora3oso e esperto, é considerado maior do que os outros Orixá, e nunca é esquecido por seus cultuadores que, a im de aplacar sua ira, azem$lhe as oerendas de alimentos sempre em primeiro lugar. 4ode ser maldoso a qualquer momento, sendo por isso chamado de 5uru6u (qualiica-ão maligna).
É comum oerecer a Exu, entre outros, "odes (Òbúko), azeite$de$dend+ ( Epò Púpà), galos ( Àkùko), carac%is ( Ìgbín), aca-á e Obí . o"re sua imagem ( Ère) colocam$se azeite$de$dend+ ( Epò Púpà) e sangue de animal ( Èjè), sim"olizando seu "anho por essas su"st'ncias. Èsù é inimigo de alguns Òrìsà. * im de incitá$lo ! maldade contra alguém, coloca$se so"re sua imagem ( Ère) um %leo denominado adí e um "ilhete contendo o nome da pessoa contra quem se pratica o eiti-o. 4essoas pedem tam"ém ecundidade a esse Orixá. #onseguindo$a, dão a seus ilhos nomes que incluem o de Exu, tais como Exu$Tossim (É "om cultuar Exu), Exu$ 5i/ (7ascido de Exu) etc. Exu possui tam"ém outros nomes, como Eleg"ara, Eleg"á, 8eg"á. Os 1oru"á acreditam que ele sempre carrega um o"3eto chamado Agongo Ogo, com o qual realiza suas maldades. * imagem de Exu é eita de um con3unto de pedras (1angui). 9azem$lhe sacri/cios para mant+$lo em rente de casa, mas sua imagem 3amais é mantida no interior do lar, so" pena de amaldi-oar a am/lia.
*s cidades onde se cultua Exu são: Ondo, Ilesa, Ijebu, Abeokua e Ek!!. ;á cem anos atrás costumava$se sacriicar seres humanos em homenagem a Exu, pratica ho3e a"andonada.
Este *D=<* é para pedir prote-ão a Exu e a"rir nossos caminhos. Este *durá é tão simples e l%gico que é "om memorizá$la e azer dela nossa ora-ão diária, "astando para isso rezá$la mastigando pimenta da costa > (nove) se or homem e ? (sete) se or mulher. 9a-a esta ora-ão e depois cuspa para rente a pimenta mastigada na "oca.
"Exu Oni bodê Orum Oxeturá eni omo iá eni o mo babá Ti Adi toju bi omo Elegbara iuô la pe loni uá loni i bi omo ti njé Iá re uara nitori rogbô diã ilê aiê po jojô ogum ni uá Ogum leim ilê aiê ogum ojô jumo ogum Ati iê to mu olomo ki o ma mo omo re to mu ore di otá arauom To mu eni du ipo omo lakeji to jeki a !é oju mo nkã eni Auá bebê !um ab re Exu #alu uá gbô orô ati laroiê $á so uá babá njadê lo so uá ti a pá padá uá le uá ki ogum Aiê ma le riuá gbe se Exu olo na onã ti Exu ba si enikã ki di uá si onã !un $á eniti Exu ba si onarê lo segum aiê se uani olussegum ki otá %a leri na gbe se eni onã re ba si pereguedê loni ala!ia babá orô Exu Odara da ab re bouá loni Axé axé axé&"
Tradução
Exu guardião do Orum Oxeturá, aquele que não conhece sua mãe, aquele que não conhece seu pai
&as que rece"eu todo cuidado de Adi' O din'mico. É voc+ que estamos chamando, venha nos atender ho3e assim que o ilho atende sua mãe *s intrigas deste mundo estão demais * guerra está na rente, a guerra está atrás de n%s O mundo é uma guerra diária * guerra de so"reviv+ncia @ue ez os pais desconhecerem seus ilhos @ue ez os amigos virarem inimigos @ue ez pessoas tomarem o lugar dos outros @ue ez com que colocassem olho grande em nossas coisas 7%s estamos pedindo a sua prote-ão Exu, o ouvidor, Aenha ouvir nossas palavras e reivindica-0es 4rote3a$nos ao sairmos de casa 4rote3a$nos ao voltarmos para casa, que a guerra deste mundo não consiga nos vencer Exu o dono dos caminhos O caminho que Exu a"re ninguém é capaz de echar, venha a"rir nossos caminhos *quele a quem Exu a"rir os caminhos será o vencedor na guerra da vida 9a-a de n%s vencedores @ue o inimigo não consiga nos vencer *quele que tem seus caminhos a"ertos Terá sade, o pai de todas as riquezas Exu o imprevisto venha a nos proteger ho3e com todas as or-as axé.
Os 16 Títulos mais conhecidos de Exu Exu 1angui $ O enhor da 4edra Aermelha B8ateritaC Exu *g"á $ O rande enhor dos *ncestrais Exu 1g"á etá 1g"a $ * Terceira #a"a-a Exu O6otF $ O enhor do #aracol Exu O"á 5a"á Exu $ O
Exu Odara $ O enhor Dos 5ons 4edidos, da 9elicidade Exu O3isé $ O &ensageiro dos Orixás Exu Eleru $ O enhor das O"riga-0es e
Aspectos erais D1*: egunda$eira. D*T*: Todos os dias são de Exu. &ET*8: 7ão tem, sua matéria é a terra em seu estado de pureza. #O
* sauda-ão de Exu, 8aroi+ pode ser traduzida como 4essoa muito alante. Então ao dizermos 8aroi+ Ex estamos dizendo Exu o alante.
Ar(uétipo ) Exu $ Os ilhos de Exu possuem uma personalidade
imprevis/vel, impulsivos, misteriosos, provocadores, intrigantes, desconiados, são inteligentes, compreensivos com os pro"lemas dos outros e "ons conselheiros. 7ão aceitam derrotas, são melindrosos, impacientes, por vezes agressivos, de temperamento di/cil, muito vingativos sempre dão o troco. 4ossuem muita tend+ncia ! espiritualidade e mão de eiti-o.
Oriki de Exu
"Eke a pá eleké Odalê a pá Odalê Oun ti a ba se nisalé ilé Oju Olodumare ni to *i!a !un Amokum se alê To ni oba a+e ko ri oun ,i oba a+e ko ri o nko
Oju Olodumare n-uo ô&"
Tradução &entira matará o mentiroso
Trai-ão matará o traidor Tudo o que voc+ az em um lugar escondido Todo poderoso Olodumare está o"servando Estas sãos as declara-0es de 1á para Ele é quem usa a roupa da escuridão para rou"ar E ele diz que ninguém toma conhecimento e os reis mundialmente não o vissem Todo poderoso Olodumare está olhando para voc+.
"Exu otá Orixá Oxeturá ni oruk babá m ô Alagogô ijá ni oruk iá mpé ê Exu Odara' omokunrim Idolo!im O lê sonsô si ori essé elessé .o jé' ko jé ki eni njé gbe mi A ki louô lai mu ti Exu kur A ki lai lai mu ti Exu kur A sã tum se ossi laini itiju Exu apatá somo olomo lenu O !i okutá dip i #oguemo Orum' a nlá kalu /a apa uara' a tuka massê sá Exu massê mi' omo elomirã ni o se&"
Tradução Exu, o que questiona os Orixás Oxeturá é o nome pelo qual voc+ é chamado por seu pai *lagogF 13á é o nome pelo qual voc+ é chamado por sua mãe Exu Odara, o homem orte de 1doloim Exu, que senta no pé dos outros. @ue não come e não permite a quem está comendo que engula o alimento @uem tem dinheiro, reserva para Ex a sua parte @uem tem elicidade, reserva para Ex a sua parte Exu, que 3oga nos dois times sem constrangimento Exu, que az uma pessoa alar coisas que não dese3a Exu, que usa pedra em vez de sal Exu, o indulgente ilho de Deus, cu3a grandeza se maniesta em toda parte
Exu, apressado, inesperado, que que"ra em ragmentos que não se poderá 3untar novamente, Exu, não me manipule, manipule outra pessoa. "Igbá Exu #alu Exu ogá onilu Atobajaiê' eless ogum Orili logum Alagadá eié Orokô ni ojô ebô l0 Exu tabirigbongbom Abonijauá kumo Exu ola!é' asseni bani darô Exu iuô lo xe babalaô Ojô metadinlogum lo gbe odô Oiá Exu ma se mi omo elemirã ni o xe Exu ma se mi lu enia ma se enia lumi %a jeki a rijá re Iuô lo se iauô' ti !i ko okô re silê Exu ma se mi' omo elomirã ni o se Iuô lo se enia to !i binu soku Iuô lo se enia to di ko sod Exu ma se mi' omo elomirã ni o se Ibukum pupo ni emi !é lodô re Eu iuô ni ilerá Abô' egbegá' irê orô bem louô re 1ouô ki ouá !um mi ni nkã uoni Exu Elegbara' gbo mi kiakiá Exu ma se mi' omo elomirã ni ki o se Axé&"
Tradução Exu eu te sado. Exu homem orte na cidade, pessoa suiciente para icar no lado em toda a vida. 4essoa que tem rutas medicinais. Aoc+ que monta cavalo de "anheiro para entrar no quarto, voc+ que tem medicina orte. Aoc+ é uma pessoa que vai em"ora quando o sacri/cio icou estragado.
Aoc+ que acha um "astão para aquele que "riga. Exu, o apitador que dá danos na gente, ainda simpatiza conosco. Exu, voc+ quem provocou 5a"alaF e ez ele icar na casa de Oiá por dezessete dias. Exu, não me a-a mal no ilho do outro. Exu, não me provoca contra qualquer pessoa e não provoca as pessoas contra mim. Exu, para nada acontecer para os meus ilhos. Exu, para nada acontecer para minha am/lia. 7ão deixa ver a sua raiva, voc+ quem provocou o rei para sair do trono. Aoc+ quem provocou a esposa a deixar seu marido. Exu não a-a mal, a-a mal no ilho do outro. Eu quero prosperidade de voc+, Exu, voc+ que é o dono de sade, prote-ão, 4romo-ão, "ondade e prosperidade, por avor, me d+ tudo isto. Exu Eleg"ara (enhor do poder), me ouve depressa, Exu, não me a-a mal, az mal nos ilhos dos outros. *xé.
Ancestralidade * ancestralidade é algo muito complexo dentro da cultura dos povos aricanos. * ancestralidade masculina e eminina são cultuadas separadamente, o culto ao ancestral masculino, ho3e, é cultuado de duas ormas, *glutinada, como uma divindade que a personiica através do #ulto de OrF e de uma orma individualizada, por intermédio do #ulto de Egungun. * ancestralidade eminina é cultuada, ho3e, de apenas uma orma, por intermédio do #ulto de 1Lámi, o culto individualizado da ancestralidade eminina era realizado pelo #ulto de Ele6F, cu3a a grande matriarca era a Orixá O"á, esse culto se perdeu quase que por completo, tal ato ocorreu porque o culto representava um sério perigo ao poder dos homens. *qui pretendo explicar supericialmente um pouco so"re cada uma das sa"edorias. A Morte
1ndu"itavelmente um dos maiores desco"rimentos do éculo MM oi a estrutura de dupla hélice do D7* N a chamada "ase de constru-ão da vida. * "eleza e eleg'ncia dos dois ios do D7* tran-ados em espiral um em torno do outro apresenta um maravilhoso s/m"olo do desenvolvimento da vida, não somente da constru-ão de ormas "iol%gicas, mas tam"ém a
evolu-ão daquilo que existe como causa primária, a consci+ncia. 4orque se adicionarmos o empuxo da evolu-ão ao ritmo dos ciclos da natureza, o c/rculo da vida é transormado numa cont/nua espiral rotat%ria através da qual a consci+ncia se expressa. *proundando mais neste s/m"olo, se os dois ios espiralados orem entendidos como entrela-ando esp/rito e matéria, a consci+ncia pode ser vista como o eeito resultante da evolu-ão desta intera-ão. Temos aqui uma estimulante perspectiva so"re o no"re caminho do meio ensinado pelo 5uda, o desaio de trilhar o caminho de maneira eqidistante entre estes pares de opostos N as duas grandes linhas de or-a N tal como se expressam em qualquer n/vel, contra"alan-ando e relacionando$os entre si numa expressão harmoniosa. *ssim como o 5uda, o #risto e outros grandes guias espirituais, tam"ém cada unidade de consci+ncia evolui através deste grande processo espiral N a soma total da maniesta-ão planetária avan-ando lentamente numa viagem de reden-ão espiritual. Esta evolu-ão super a"rangente requer o constante desprender de ormas e a aquisi-ão de novas, ! medida que novas com"ina-0es de matéria e esp/rito proporcionem ve/culos mais reinados para expressar o desenvolvimento da consci+ncia. @uando a pot+ncia de uma orma está exaurida e não é mais adequada, a orma é descartada e uma mais apropriada é adquirida. Este é o princ/pio undamental por trás do processo de morte e renascimento em todos n/veis da natureza. Onde exatamente esta espiral leva ou termina ninguém na realidade sa"e2 tudo que pode ser dito é que o pr%ximo passo está sempre mais ! rente, lentamente perce"ido na medida que somos impulsionados para rente pelo poder da pr%pria vida. Desaortunadamente a sociedade secular tem, de maneira progressiva, se isolado do processo c/clico de vida e morte que caracteriza nossa ascensão na espiral. empre em "usca de novas sensa-0es, nosso irrereável séqito de materialismo tem resultado numa identiica-ão muito orte com nosso corpo, nos enredado nos seus sentidos e conseqentemente perdido o contato com nossa natureza interior. O prop%sito dos sentidos é inormar, não aprisionar, e somente nos desem"ara-ando deles e interiorizando a nossa linha de investiga-ão, podemos ter esperan-a de recuperar alguma verdadeira compreensão da natureza da morte. Temos que despertar os sentidos esotéricos interiores e seguir a sua orienta-ão a im de contatar o ncleo imortal do nosso ser que permanece ina"alável e sereno durante os longos ciclos de vida, morte e renascimento. Então podemos conhecer em primeira mão a entrada numa vida mais grandiosa N o ormoso segredo que enco"re o processo da morte.
omente pela compreensão da vida ap%s a morte como uma extensão da vida, é que a morte pode ser entendida como simplesmente uma transi-ão N uma reloca-ão da consci+ncia de uma área da divina espiral a outra. 7este sentido morte é simplesmente a li"erta-ão da limita-ão, da qual temos uma experi+ncia parcial todas as noites durante as horas de sono. &orte e sono são undamentalmente o mesmo, sem dieren-a, exceto em grau2 ... sono é uma morte impereita e morte é um sono pereito. Esta é a principal questão em todo ensinamento so"re a morte... &orte não é o oposto de Aida, mas atualmente é um dos modos de viver N uma modiica-ão de consci+ncia, uma mudan-a de uma ase da vida a outra pela su"servi+ncia ao carma, ao destino... 7ossos corpos estão em constante estado de mudan-a, seus átomos estão num processo cont/nuo de renova-ão... &esmo enquanto encarnados estamos vivendo no meio de incontáveis mortes diminutas. &orte é, na realidade, deteriora-ão no tempo e espa-o e se deve ! tend+ncia do esp/rito$matéria a se isolar, enquanto em maniesta-ão. Este enunciado relete todo o processo da 3ornada da Aida N (involu-ão) entrada na orma e num estado de consci+ncia cada vez mais individualista e separado, e então (evolu-ão) de volta ! unidade levando conosco os rutos da nossa experi+ncia como agregado de aprimoramento e qualidade. @uando reconhecemos este ciclo podemos, deli"eradamente, nos alinhar com a onda evolucionária e superar esta tend+ncia de isolamento do esp/rito$ matéria. 9ocalizando na alma, o ponto de relacionamento de consci+ncia intermediário entre am"os, nossa visão expandida revela a grande verdade dos ensinamentos da a"edoria *ntiga que mente$corpo$alma são a Trindade sintetizada pela Aida que permeia tudo. Então, morte é entendida como parte do processo da vida, a grande or-a de li"era-ão que re$ocaliza irmemente a consci+ncia em pontos mais altos da espiral entre os p%los do esp/rito e matéria. O medo e o horror da morte podem então desaparecer ! medida que a consci+ncia de orienta-ão espiritual, a alma, tornar$se realmente conhecida em nossa percep-ão. O medo é o resultado da identiica-ão com a natureza temporária da orma N nossa pr%pria orma que dá origem ao senso de personalidade, as ormas e personalidades daqueles que amamos, e as ormas amiliares do nosso entorno e meio am"iente. Entretanto, o amor que é da alma op0e$se a esse apego, e a esperan-a do uturo e nossa li"erta-ão das limita-0es do passado está nesta su"stitui-ão de +nase para a transcend+ncia da alma. P medida que avan-amos para esse momento quando o aspecto encarnado da alma puder viver conscientemente, construtiva e divinamente em ve/culos materiais em evolu-ão, o sorimento, a solidão e a sensa-ão de perda pela morte desaparecerão
regularmente. Então, consideraremos a orma simplesmente como uma aceta temporária de oportunidade divina, a personalidade como uma máscara temporária da alma, e conheceremos um novo e mais alegre enoque da grande experi+ncia que chamamos morte. * morte será entendida como parte da 3ornada espiritual N a alma levando repetidamente de volta ! realidade um ragmento de si mesma para aprender, servir e enriquecer a sua experi+ncia e então, através da morte assimilar os resultados dos seus esor-os para promover progresso na espiral do mistério da vida.
I!u o "enhor da Ancestralidade O Deus que possui a un-ão de exercer o poder da morte chama$se 16u, trata$se de uma dinvidade masculina, não existe culto direto a 16u e por esta razão ele deve ser cultuado através dos mortos, masculinos ou emininos, por OrF ou 1Lámi, por Egungum ou Eleri6F. *irma a tradi-ão que 16u come-ou a matar depois que viu sua mãe ser espancada e morta na pra-a do mercado, sendo depois dominado por seus que conseguiram que ele comesse o que lhe era proi"ido. @uem ensinou como anular a atividade de 16u, oi sua mulher chamada Ol%3Qng"Qd. 7os conta assim, um ragmento do verso do OdR SL6 &é3U: V....@uando Wá alou so"re Ol%3Qng"Qd, a mulher de W6 que oi chamada logo cedo pela manhã, oi perguntado o que seu marido não poderia comer, que o tornasse incapaz de matar outros ilhos das pessoasX ela disse que W6, seu marido, não poderia comer ratos,pois se comesse, suas mãos tremeriam sem parar2 Ela disse que W6, seu marido, não poderia comer peixe, poi se comesse, seus pés tremeriam sem parar 2 Ela disse que W6, seu marido, não poderia comer ovo de pata, pois se comesse, ele vomitaria sem parar...V Outro método de enraquecer a atividade de W6 é registrado no oráculo de 1á, através do modo como YsR su"ornou o ilho de W6, para que este revelasse o modo como W6 matava, OmQi6 então revela que seu pai, matava através de sua clava, tornando$se raco sem este instrumento, o qual Ys com a a3uda do 13!p!á, esconde. V... 13!p!á g"é Qr6 lZo[% i6...V ( o cágado retira a clava das mãos de W6 ). 4osteriormente, W6 az um pacto com Srnmilá, através da condi-ão dele a3udá$lo a reco"rar a sua clava2 então, W6 s% levaria antecipadamente aqueles que não se colocassem so"r+ a prote-ão de SrRnmilá. Outro texto do OdR WrQsRns, nos conta como Or/ e SrRnmilá, impediram a atua-ão de W6 so"re a ca"e-a de alguém.
"ociedade Og#oni 7o in/cio da cria-ão do mundo, 1Lámi Oxorongá ( 1eman3á ), a grande mãe ancestral deu ! luz a \] ilhos. * sociedade secreta é derivada dos nomes Ogban(sá"io) Oni (que é) dois ilhos de 1Lámi. * sociedade Og"oni de acordo com um itã 1á (1rosun^[onrin) oi acionada quando a Terra estava um caos imenso, as pessoas não se respeitavam, principalmente a divindade O"atalá que perdeu o controle da situa-ão na cidade de 1l+ 1é. 1Lámi ao perce"er que esta luta entre seus ilhos mais velhos poderia causar a completa destrui-ão, o"rigou$os a azer um pacto de irmandade, 3urando so"re determinado amuleto sagrado que nunca mais lutariam entre si, desta orma então nasceu a primeira sociedade secreta do mundo que seria nomeada, conorme os nomes dos irmãos, ociedade Og"oni. * sociedade secreta Og"oni é temida e respeitada por todos que a conhecem, sendo a segunda corte 3udicial em terras _oru"á. Esta sociedade possui a inalidade de proteger a comunidade e manter o esta"elecimento da ordem. * esta sociedade somente poderão ser iliadas aquelas pessoas que mantenham um comportamento ético, moral, e social exemplar, não importando seu n/vel intelectual, ra-a, procedencia ou sexo. Entre os participantes desta sociedade estão os mem"ros ativos que realizam os ritos e cerimFnias secretas como 5a"alaFs, O3és, *lapinis etc. Desta sociedade tam"ém participam pol/ticos, doutores, advogados, militares e anciãos da comunidade. Durante os séculos, muitas irmandades oram criadas seguindo os mesmos princ/pios da ociedade Og"oni e o"tiveram muito sucesso. Os Og"oni alam a l/ngua _oru"á, mas internamente possuem um voca"ulário secreto com o qual realizam determinados rituais. Os Og"oni são chamados de Omo$Odudu[á, Odudu[á é a Deusa criadora da Terra. Eles são chamados assim devido ao ato de seus r/tuos terem a terra, como elemento principal de culto e or-a espiritual. * maioria dos instrumentos sagrados da sociedade Og"oni é coneccionada em "ronze e co"re, que é u s/m"olo da or-a que não se deteriora ou se corrompe. 1deais estes da pr%pria sociedade para seus mem"ros. 7a sociedade Og"oni a terra é venerada com o intuito de assegurar a so"reviv+ncia, a paz, a elicidade, o respeito e a esta"ilidade social no mundo, assim como tam"ém a longevidade e o "em estar.
Culto a $i%indade Or&
OrF é uma divindade masculina que representa a ancestralidade dos ;omens, é um Deus similar ! 1Lámi, o #ulto a OrF representa o culto indireto a 16, é um dos cultos aos mortos, Deus da Destrui-ão é considerado como o portal para a ressurrei-ão. egundo um de seus mitos, toda alma ancestral masculina para que pudesse renascer na Terra deveria ir ao seu encontro, a alma teria de ser devorada pelo Deus. OrF é considerado como um Deus incontrolável, conta$se que quando OrF sai pelas ruas ninguém deve icar em seu caminho ou será sacriicado. OrF possui uma voz extremamente grossa e cavernosa, seu grito ecoa como um trovão na loresta da morte, ele a"sorve a vida de tudo. * nica divindade que trata com OrF é MangF, pois oi o nico a azer os E"%s necessários para isso. *penas homens podem prestar culto a OrF. &uitas sociedades alcan-aram o t/tulo de BpoderosasC na
mulheres teriam que permanecer trancadas dentro de suas casas, com exce-ão as poucas horas, em que era permitido sa/rem para diversos ins. 7o sétimo dia nem sequer isto seria permitido, so" rigorosa pena de morte. Deveriam permanacer trancadas, sem importar qual era seu status social ou t/tulo de no"reza. @uem deso"edecia as regras desta sociedade era executado. OrF é uma das or-as so"renaturais que atuam durante a noite. Esta divindade trás prosperidade, mas ao mesmo tempo a destrui-ão.
Or" A#$#$ Ikú% &Or' o (eno da )ore%*
A "ociedade Or& 'Or(n ou Or) e+,* ociedade OrF é considerada entre os 1oru"ás a mais poderosa. Entre os OLo e os Eg"a (cu3a capital é *"eo6uta) seu poder pol/tico supera as exig+ncias religiosas. OrF possui o direito de vigiar se os governantes respeitam os preceitos morais divinos. OrF está "asicamente a servi-o dos esp/ritos dos mortos e por isso s% aparecem de noite. eu em"lema é um peda-o plano de erro ou madeira (so"re tudo de madeira de `"% ou am, que as "ruxas (*3e) não podem ver nem are3ar, presa a um ca"o com corda, o que a converte em uma madeira que zm"i (emitindo um som todo particular ao ser manuseada). #ada ociedade disp0e normalmente de dois tipos destes utens/lios. =m é pequeno e se conhece com o nome de 1se (moléstia) e o tom estridente que produz, se conhece como *3á OrF *a3a OrQ ( #achorro de OrQ Aento de OrQ b OrQ *ee 16K ). O outro provem dos madeiros grandes chamados *g"e (espada) e emite um tom surdo que é considerado como a mesma voz de OrF, este som anuncia que a morte está amea-ando alguém. OrQ reproduz a voz dos mortos e por isso se diz que os mortos os chamam. * adora-ão de OrF deve ser realizada de preer+ncia so" a 8ua 7ova. Os adeptos da sociedade, costumavam levar máscaras de madeira, porém estas não chegam a co"rir todo o rosto.
Ori!i Or& +,r" )à nì k",r" )à jà k",r" ."/ùn ír$ sí$,r" ,/ùn ,ò/ùn nì í)à 0à kírì 1sè%2
Tradução
BOrF causa conronto. OrF não me cause conronto. OrF tem a voz do poder. OrF tem uma voz que ressoa por todo o =niverso. @ue assim se3a.V O!o t-Orô 2ere3ere Orô +ê o4 2ere3ere Orô +ê o4 2ere3ere Orô +ê o4 2ere3ere4 Orô +ê o4 2ere3ere Orô +ê o4 2ere3ere4 Sesé kur5 ru Ob6 nen +ê4
Tradu-ão OhK OrF que vive com pressa, ohK OrF que vive com pressa OhK OrF que vive com pressa, impacienteK OhK OrF o eterno
Culto a Egungun O Egun é a morte que volta a Terra em orma espiritual e vis/vel aos olhos dos vivos. Ele nasce através de ritos que sua comunidade ela"ora e pelas mãos dos O3és ( sacerdotes ) munidos de um instrumento invocat%rio, um "astão chamado ixan, que, quando tocado na terra por tr+s vezes e acompanhado de palavras e gestos rituais, az com que a morte se torne vida, e o Egungun ancestral individualizado está de novo vivo. O culto de Egungun é originário de OL% e teoricamente oi criado por MangF que oi o primeiro O3é e se tornou o primeiro *lapini ( umo$sacerdote do culto de Egungun ). *penas os homens podem prestar culto a Egungun. MangF é o representante máximo dos mortos, Egungun. * apari-ão dos Eguns é cercada de total mistério, dierente do culto aos Orixás, em que o transe acontece durante as cerimFnias p"licas, perante olhares proanos, iéis e iniciados. O Egungun simplesmente surge no salão, causando impacto visual e usando a surpresa como rito. *presenta$se com uma orma corporal humana totalmente reco"erta por uma roupa de
tiras multicoloridas, que caem da parte superior da ca"e-a ormando uma grande massa de panos, da qual não se v+ nenhum vest/gio do que é ou de quem está so" a roupa. 9ala com uma voz gutural inumana, rouca, ou !s vezes aguda, metálica e estridente, caracter/stica de Egun, chamada de séég/ ou sé, e que está relacionada com a voz do macaco marrom, chamado i3imer+ na 7igéria.
* roupa do Egun, chamada de e6u, ou o Egungun propriamente dito, é altamente sacra ou sacrossanta e, por dogma, nenhum humano pode tocá$la. Todos os mari[o usam o ixan para controlar a VmorteV, ali representada pelos Eguns. Eles e a assist+ncia não devem tocar$se, pois, como é dito nas alas populares dessas comunidades, a pessoa que or tocada por Egun se tornará um assom"radoV, e o perigo a rondará. Ela então deverá passar por vários ritos de puriica-ão para aastar os perigos de doen-a ou, talvez, a pr%pria morte. Ora, o Egun é a materializa-ão da morte so" as tiras de pano, e o contato, ainda que um simples es"arrão nessas tiras, é pre3udicial. E mesmo os mais qualiicados sacerdotes, como os O3é ato6un, que invocam, guiam e zelam por um ou mais Eguns, desempenham todas essas atri"ui-0es su"stituindo as mãos pelo ixan. Os Egun$*g"á (ancião), tam"ém chamados de 5a"á$Egun (pai), são Eguns que 3á tiveram os seus ritos completos e permitem, por isso, que suas roupas se3am mais completas e suas vozes se3am li"eradas para que eles possam conversar com os vivos. Os *paara6á são Eguns ,ainda mudos e suas roupas são as mais simples: não t+m tiras e parecem um quadro de pano com duas telas, uma na rente e outra atrás. Esses Eguns ainda estão em processo de ela"ora-ão para alcan-ar o status de 5a"á2 são traquinos e imprevis/veis, assustam e causam terror ao povo.
O#a!elo., de /ang&
I345E E647647 I8A E647647 I9E I9E :OPE O O;
AA 7I .I6I A?A E:I O:O 5E 7I :O PE O; ?E47:A5E E9E>47:A5E À3E-
Egungun eu e saúdo.erra e C/a)o; Ak!sale eu e C/a)o; E!gbure eu e C/a)o; Asa eu e C/a)o; 5ao de Casa se)pre alera;
Asun)aparada &u)a esp$C!e de an!)al* nunCa seu lugar; Eu seu #!l/o; esa C/a)ando; >e!Da )e (!(er; 7o )e de!Da )orrer; :e proeja da #úr!a de Ògún; OuFa )eu Cla)or Para (oCG )e dar bondade AD$ do 3en/or 3upre)o 8enFo do 3en/or 3upre)o-
"!dr! ti Éégun 16 aLé, a 6/ U "o QrunK &o 3"! re Éégun mQnrU[Q. ;eiK ;eiK ;eiK 5!"á ls a[o Ué. 16 lonon, 16 lhin, 16 %, 16 oK
alve 16, 7%s o saudamos e cultuamos no QrunK &eus respeitos a ti Éégun ao ouvirmos o som de tua voz. ;eiK ;eiK ;eiK 4ai que estás aos pés do culto do amor. 16 no caminho adiante, 16 no caminho atrás, alve 16, alve 16. "!dr! si Egngn
W6 QnQn W6 lé hin, ;eiK ;eiK ;eiK 5á"á ls a[o Ué 4lé$plé % dára * [Q s/lé, a dpé, Omo ni [on dára * [é Ol[a U6 % "!"á * [re, a [re, 5!"á Ol6Qtn. * [re, a [re, 5!"á *lápá!l!. * [re, a [re, 5!"á 1gi. * [re, a [re, 5!"á 1gi$![%rQ * [re, a [re, 5!"á *lápoLQ. * [re, a [re, 5!"á Erin rin. * [re, a [re, 5!"á Omo OrQ % mi t%t%o. * [re, a [re, 5!"á 1sota isso.
* [re ré rin. * [re rUn rere. PseK * &orte no caminho adiante, a &orte no caminho atrás, ;eiK ;eiK ;eiK 4ai, estamos aos seus pés do culto de amor. entilmente Eu vos sado, sois o "em. Olhai para 7%s e para nossa casa, agradecemos. 9a-ai com que vosso ilhos este3am "em. Envolvei$nos, enhor da &orte e 4ai. Dese3ai$nos o "em, dese3ai$nos o "em, 4ai, enhor do 8ado Direito. Dese3ai$nos o "em, dese3ai$nos o "em, 4ai, que tem o !l! ao seu lado. Dese3ai$nos o "em, dese3ai$nos o "em, 4ai, enhor das árvores. Dese3ai$nos o "em, dese3ai$nos o "em, 4ai, enhor das árvores a quem azemos culto tradicional. Dese3ai$nos o "em, dese3ai$nos o "em, 4ai, enhor que traz alegrias. Dese3ai$nos o "em, dese3ai$nos o "em, 4ai que caminha como o eleante. Dese3ai$nos o "em, dese3ai$nos o "em, 4ai, 9ilho de OrQ, perdoai$nos enhor. Dese3ai$nos o "em, dese3ai$nos o "em, 4ai, 4edra resistente que rutica. Dese3ai$nos o "em e a-ai$nos sorrir. Dese3ai$nos o "em para que caminhemos no "em. *ssim se3aK
76/ 5!"á Ol6Qtn (audando o enhor do 8ado Direito)
Qtn "á3! dé o Qtn o"a % sUn n6on se Éégun Q p!!r!6á Qtn n"o are "! r OlsemQn Ol6Qtn Ol%ri Éégun Éégun e 6i to lés Ol%run E Ol6Qtn "!"á Éégun 7 [on n/lé [a n/ 7 ará !iLé t!"/ araalé E Ol6QtnK
audamos o enhor do 8ado Direito, que chegou e lutou. audamos o
audamos o enhor do 8ado Direito, cultuando$o estamos "em. 9aremos oerendas ao enhor que tem a a"edoria. enhor do 8ado Direito, #a"e-a (chee) dos Egngn. Éégun, saudamos aquele que está aos pés de Deus. enhor do 8ado Direito, 4ai Éégun. @ue com os demais está em nossa casa, #om os esp/ritos da Terra ou com os *ncestrais da 9am/lia.
76/ 5á"á Éégun (audando 5!"á Éégun)
Éégun a L, a 6/U g"Qrun, &o 3"! re Éégun mQnrU[Q G dé mi % 6/ e Egngn W6 g"álé sál * si U[! W6 tu gon Pse n [a.
alve Éégun, saudamos aqueles que vivem no céu. &eus respeitos a ti Éégun ao ouvirmos o som de tua voz.
#hega$te a mim, aquele que te sada Egngn. @ue a &orte se3a varrida para a terra. @ue ve3amos a exist+ncia. @ue a &orte se3a acalmada (aplacada) e cortada. @ue assim se3a, para n%sK
"!dr! ti Éégun (
W6 s%n a l 7/"i 5!"á *lápá!l!. W6 don ohun "!"á ` 6/ s!l! o3 [a 7/ Ué ag! to n/ g" Os% W6 a % a [é to W6 á l, U6 á l, W6 !3QK &orte, ique amarrada na terra *qui, 4ai que tem o !l! (o pano "ranco) ao seu lado #ontra eiti-os, a &orte e outras coisas. 4ai, ponha o !l! e o olhar so"re n%s. Tenha amor e que este3amos aptos ! prote-ão
#ontra os eiti-os da &orte, eleve$nos e envolva$nos "astante. &orte na terra, &orte na terra, &orte via3e (vá em"ora)K
"!dr! ti Egngn (
5!"álá!se se LUn se W6 Ol[! 6Qtn Qtn a sá! nun g%$n$g% W6 a dé.
4ai detentor do axé, podeis que"rar (a"randar) a &orte. enhor da exist+ncia, saudamos o 8ado Direito. audamos o 8ado Direito certamente icaremos limpos. @ue a &orte nos se3a "randa.
O criador de Culto a Egungun
MangF é o undador do culto aos Eguns, somente ele tem o poder de controlá$los, como diz um trecho de um 1tã: VEm um dia muito importante, em que os homens estavam prestando culto aos ancestrais, com MangF a rente, as 1Lámi *3é izeram roupas iguais as de Egungun, vestiram$na e tentaram assustar os homens que participavam
do culto, todos correram mas MangF não o ez, icou e as enrentou desaiando os supostos esp/ritos. *s 1Lámis icaram uriosas com MangF e 3uraram vingan-a, em um certo momento em que MangF estava distra/do atendendo seus sditos, sua ilha "rincava alegremente, su"iu em um pé de O"i, e oi a/ que as 1Lámis *3é atacaram, derru"aram a *du"aiLni ilha de MangF que ele mais adorava. MangF icou desesperado, não conseguia mais governar seu reino que até então era muito pr%spero, oi até Orunmilá, que lhe disse que 1Lami é quem havia matado sua ilha, MangF quiz sa"er o que poderia azer para ver sua ilha s% mais uma vez, e Orunmilá lhe disse para azer oerendas ao Orixá 16u 'Oni#orun-0 o guardião da entrada do mundo dos mortos, assim MangF ez, seguindo a risca os preceitos de Orunmilá. MangF conseguiu rever sua ilha e pegou para s/ o controle a"soluto dos mistérios de Egungun (ancestrais), estando agora so" dom/nio dos homens este culto e as vestimentas dos Eguns, e se tornando estritamente proi"ida a participa-ão de mulheres neste culto, caso essa regra se3a desrespeitada provocará a ira de Olorun. MangF , 16u e dos pr%prios Eguns, este oi o pre-o que as mulheres tiveram que pagar pela maldade de suas ancestrais.V
O#a!elo., de /ang&
Ancestralidade 1ami Oxorongá O culto _oru"a é passado de orma Oral, de gera-ão em gera-ão, pois acredita seus sacerdotes que a palavra ver"alizada possui um Balto valorC no poder de transmitir o B*shéC, or-a contida nos ensinamentos herdados de seus antepassados. &itologicamente as WL!mU são conhecidas como BY8Y_YC (mulher pássaro), aquelas que usaram mal seu poder mágico e por isso tiveram de entregar para SrUs!ál! o seu Ig#a2la (ca"a-a mágica recipiente que guarda o poder), para que ele izesse um "om uso do poder da cria-ão.
Esta lenda das WL!mU SsQrQngá resultou na coreograia Y8Y_Y. Enquanto elas estão com energia positiva elas são chamadas e tratadas como W_P&W (rande &ãe), mas quando estão na orma negativa são aplacadas e chamadas PY (5ruxas). * energia das WL!"á são energias tão
complexas que chegam ter criticas na sociedade onde há culto ! elas. O culto de WL!mU SsQrQngá é comum nas comunidades _oru"anas entre as mulheres idosas que depois passam para as mulheres mais 3ovens a im de ter continuidade da Entidade. WL!mU é reqentemente denominada YlL (donas de pássaros). O pássaro sempre oi o em"lema do poder da BeiticeiraC2 é rece"endo$o que uma mulher se torna uma WL!mU$P3 (&ãe que possui o poder so"renatural). É simultanemente que um Esp/rito e o 4ássaro (so"renatural) vão azer os tra"alhos "enéicos ou maléicos, isso depende da moral do praticante. De orma que durante as expedi-0es do pássaro, o corpo da B9eiticeira(o)C permanece im%vel em casa, ou se3a, ela ica inerte (dormindo) na cama até o momento do retorno da *ve so"renatural (poder). 4ara com"ater uma *r!3, "astaria, ao que se diz2 esregar pasta de 4imenta... no corpo deitado e indeeso. *ssim, quando o esp/rito voltasse não poderia mais ocupar o corpo maculado por seu interdito. 1sso na mitologia. Toda mulher iniciada com culto das WL!mU Bpossui uma ca"a-a que contém o pássaro chamadoC, O[i[i ou *ragamago, considerados os 4ássaros mais agrados. * or-a do 4ássaro é o que conduz o Esp/rito de uma B9eiticeiraC até seus destinos. #itemos um Oo$WL!mU$P3
*ragamago é pássaro "onito e elegante, pousa suavemente nos tetos das casas, e é silencioso. B&as, se a pessoa diz que é pra matar, eles matam, se ela diz pra devorar os intestinos de alguém, BdevoramV. O pássaro envia pesadelos, raqueza nos corpos, doen-as, dor de "arriga, levam em"ora os olhos (visão b 1ntelig+ncia) e os pulm0es das pessoas, 4roduz dores de ca"e-a e e"re, não deixa que as mulheres engravidem e não deixa as grávidas darem ! luz.
Durante o per/odo de uma inicia-ão que pessoa passa ao lado das P3, ela entende qual é o verdadeiro sentido de ser uma Bperita neste assuntoC, porque todo ensinamento é dado oralmente por meio de #'nticos e cada
verso de saudade, opressão, li"erdade, cada um sim"oliza uma hist%ria. *s WL!mU t+m participa-ão ativa nos tr+s mundos.
\ Do S<=7 (todos os mitos relatam a vinda do Srun, mundo espiritual) para o P1_É. f &undo dos vivos, elas participam de tudo e azem de tudo, elas se tranormam em qualquer coisa ou ser, se transormam se passando até por um Egungun ou Orisa. 7ormalmente que tem não sa"e. 7o Ori 1nu, na &E7TE de cada individuo, é por isso que acilitam o poder de atrair ou aastar o mal, até a morte. &as é no P1_É que essa or-a tem acesso pleno ao mundo invis/vel e permanente, trazendo sua a-ão e resultados no presente, em"ora o 4oder controlador venha de ora. 4ara existir um 4oder que neutralize a or-a negativa, é preciso que alguém as manipule. Então, possessão pela or-a /sica não é poss/vel, porque elas se transormam em pássaros, da mesma orma que icam em cima de Irvores, essas or-as tam"ém pousam so"re a ca"e-a do ser humano e podem se transormar em qualquer coisa, desde um Egun até em Orisa, se passando por tal durante toda uma vida, manipulando aquele que desconhece tal possi"ilidade. * rela-ão dessas or-as (*3) com os 4ássaros é tão inerente, por isso, Elas não entram em conlito com os 1[ins (Esp/ritos das árvores), de tal orma que o 4ássaro é seu meio de comunica-ão em todos os sentidos. *s mulheres acerdotisas de WL!mU se reconhecem pelo olhar, pelo cheiro, como tam"ém se transormam para o encontro com as iguais. Elas não mandam nos 4ássaros porque Elas são os pr%prios 4ássaros. @uando uma 4essoa adquiri ou rece"e esta orma, ela passa a ter duas almas, dois cora-0es: a primeira é a de ser humano com seus dese3os e sentimentos normais, a segunda é a que permite sua transorma-ão, porque sua aquisi-ão altera a estrutura mental da pessoa. * pessoa passar a ser um(a) ATI3454 ,B*quela que rece"eu o 4ássaro (poder)C, e com o pássaro ela irá conviver dentro dela. Existem duas ormas de se tra"alhar com as WL!mU: a primeira é criargerar essa or-a, e para isso existem encantamentos e os pr%prios eitores desse 4oder sa"em disso2 a segunda é usar essa or-a no cotidiano para a cura, prosperidade e para solu-0es de pro"lemas até mesmo !queles mais complicados. 4ara tanto é preciso conhecer sua pr%pria natureza, os meios para se chegar até ela, e colocar em pratica sua a-ão.
*s WL!mU não são comparadas nem cultuadas por intermédios de SrUs! emininos, por exemplo, pois os poderes de 1Lami são ormas impessoais muito dierentes. eralmente as mulheres que cultuam os SrUs! emininos azem isso com muito carinho, envolvidas emocionalmente exaurindo sua or-a. &as pode$se dizer que as WL!mU são Orisa, e ao mesmo tempo não são Sr/s!, somente seres, or-as. #ontudo de orma muito especial, 1Lami é iniciada sim como Orisa na ca"e-a de mulheres, e chega a tomar sim a ca"e-a de sua iniciada, apenas há uma "rusca dieren-a no processo iniciatico comparado com o processo iniciático para qualquer Orisa. 4or isso, tanto a inicia-ão como incorpora-ão de 1Lami, não é uma ocorr+ncia muito comum, isso aqui no 5rasil. Os encantamentos das WL!mU, utilizados no #ulto, azem reerencias !s caracter/sticas e or-as instintivas que existem nos animais, na natureza. Todo animal pertence ao =niverso so"renatural, e o ser humano não vive o mesmo mundo deles: sua l%gica e sua realidade, tanto espiritual quanto /sica, são "em dierentes. 4oderes so"renaturais são ormas de aproveitar tudo o que existe na 7atureza. *s WL!mU t+m dom/nio e acesso a tudo isso, mas do que quaisquer outros seres.
O#a!elo., de /ang&
I2
O igun (a"utre) é o pássaro que s% vive para se alimentar do Y"Q. @uando a oerenda é eita ao 4é de uma árvore (1g/), as WL!mU são chamadas de OnileOrigi e quando elas se alimentam do Y"Q pegam o pro"lema da pessoa para elas. *o pedir para tirar a morte do caminho, não se trata apenas de morte /sica, mas sim evitar o im de alguma coisa. =ma pessoa que tenha esse poder, se não tiver conhecimento dele, pode estar sendo manipulada para o 5em ou para o &au. *s 784 t+m seu
pr%prio =niverso, e quando são requeridas são as nicas or-as que respondem de imediato. O que vem ormar um conceito muito complexo. @uando a pessoa possui ou passa a adquirir essa or-a, ela tem de tomar muito cuidado para ser 9eliz na Aida, se3a com amigos, com am/lia, proissão, ilhos, amor, com sua pr%pria vida em sua totalidade. 4rincipalmente através das palavras. 1á diz que a palavra é como um ovo atirado ao chão, que se que"ra revela a sua riqueza, (poder de constru-ão). Ou ainda, palavra é como um ovo que ao cair se que"ra e 3amais se reconstitui, (poder de destrui-ão).
E5I2
1nvocar o poder das Ajè não é como chamar uma pessoa ou entidade (Egungun ou Orisa), mas sim a or-a que elas representam. empre haverá deesa para um &al que tenha sido eito contra quem a cultua. *s seqelas e conseq+ncia irão recair so"re quem primeiro delagrou o processo BmauC. Entre tantos c'nticos, relatamos um mais a"aixo em orma de pedido dirigido !s WL!mU$P3 para aastar o mal e atrair as coisas "oas.
*3é mo3u"a oK OshF mo3u"a oK
ara LéLé Oshoronga ara LéLé Oshoronga 1Lami Oshoronga hagala ooo ara LéLé Oshoronga
ada$se uma vez para P3 e em seguida para OsF. Osho é o nome que representa o poder *3 dentro do ;omem, igualmente é o nome que se dá ao ;omem que possui tal 4oder.
Odu 9s: ;e.<
Existe uma rela-ão intr/nseca entre SrnmUl!$1á e WL!mU$SsQrQngá. 7o culto de 1á existe o Odu 9s:;e.<, que conta como o Odu das 1Lami. É este o Odu que revela aos humanos os pro"lemas tur"ulentos com as WL!mU e tam"ém mostra os caminhos para solucionar tais pro"lemas. O mesmo Odu que ala de pessoa que tem grande necessidade de *ssentar ou #ultuar WL!mU SsQrQngá quando elas avorecem ou pertur"am a pessoa, isso ocorre porque as vezes a pessoa tem a energia delas sem sa"er e, assim não podem controlar o positivo ou o negativo que elas irradiam, se3a através da mente, atitudes ou palavras. *s vezes este poder é tanto, que aca"a azendo mal a si mesma, normalmente autodestrutivo.
O#a!elo., de /ang& Culto a Iami 1Lámi é a orma aglutinada do culto da ancestralidade eminina. Esta imensa massa energética que representa o poder eminino é cultuada na ociedade eledé. *ssim como OrF e Egungun que somente podem ser cultuados por homens, 1Lámi somente pode ser cultuada por mulheres. 1Lámi é uma divindade muito misteriosa e perigosa. Desde os prim%rdios da cria-ão, 1eman3á Oda ( 1Lámi Oxorongá ) mostra seu poder. 7o 5rasil poucos possuem um conhecimento razoável so"re ela, na realidade poucos sa"em que 1eman3á e 1Lámi Oxorongá são aces da mesma Divindade. De Olorun, a divindade primordial da qual se originaram grande parte das divindades, criou os Orixás Oxalá e Oduduá, sendo esses as duas primeiras ca"a-as da exist+ncia., Ex, seria a terceira ca"a-a da exist+ncia mas a matéria da qual Ex ora criado não era a mesma da qual oram criados Oxalá e Oduduá, Ex ora criado da mesma matéria que os seres humanos. 1eman3á Oda tam"ém é uma das divindades primordiais, conta$se que
Olorun ao dividir os poderes de cria-ão entre Oxalá e Oduduá causou um certo descontentamento em 1eman3á que logo se queixou. Olorun, por sua vez, compreendeu que 1eman3á realmente estava certa ao se queixar e entregou a ela a #a"a-a do 4oder ( Gg"!3 ), recipiente que continha todo o poder mágico e so"renatural, além de conter o pássaro *tior% que seria o pai da Orixá 7anã, Olorun tam"ém sentenciou: Verás chamada por todos de &inha &ãe, pela eternidadeV entregando a ela o Ori, 1eman3á passou a ser a 1Lá Ori. &as 1eman3á aca"ou por a"usar do poder que lhe ora coniado e por esta razão Olorun a puniu dividindo o conhecimento e o poder que pertencia apenas a ela.
Continua=== Orin Iami +1pàkì íH$íH$ ,s"r"ngà; pàkì íH$íH$ ,s"r"ngà JHà )" kì )òn)òn p nì; íHà )" kì )òn)òn s"r" 8à bà d$ 0àjù 0ànì; b"nì-2
Tradução B4ossuidora de asas magn/icas minha graciosa mãe Oxorongá, possuidora de asas magn/icas minha graciosa mãe Oxorongá Eu a sado, não me mate minha mãe, eu sado minha mãe, não me cause pro"lemas e voc+ vem pr%ximo de n%s, nos prote3a.C
Culto de Ele!& Do culto de Ele6F, muito se perdeu com o tempo e com a opressão dos homens diante do #ulto ! &ulher. Esse é o culto da ancestralidade eminina individualizada, a grande matriarca deste #ulto é a Deusa O"á, esta sociedade é considerada como 3usticeira, era ormada por amazonas que além de cultuar as mortas, puniam os homens que eram in3ustos com as mulheres, deendiam a so"erania eminina. O que MangF representa para Egungun, O"á representa para Eleri6% em Ele6F. Or!D Ob