Curso Superior Tecnológico de Redes de Computadores Cabeamento 2014
Introdução ao Cabeamento Par Trançado e Técnicas de Proteção Objetivos • Conceituar e ter uma visão sobre cabeamento par • • • • •
trançado. Ter conhecimento dos demais cabos: Cabos STP, Cabos FTP, Cabos UTP, SSTP Saber as categorias e velocidade de transmissão dos Cabos Par Trançado. Realizar a conectorização de cabo par trançado. Saber as principais causas de interferências em cabeamento metálico. Saber as técnicas de proteção no qual podem ser utilizadas em cabeamentos metálicos.
Agenda 1. Intro Introdu duçã ção o a Cabe Cabeam amen ento to Par Par Tranç Trançad ado o i. ii. iii. iv. v.
Cabos STP Cabos FTP Cabos SSTP Cabos Cabos UTP, UTP, suas suas Catego Categoria riass e Velo Velocid cidade ade de Transm Transmiss issão ão Conec onecto tori riza zaçã ção o do do Cab Cabo o Pa Par Tra Tranç nçad ado o
2. Inte Interf rfer erên ênci cias as em Cabe Cabeam amen ento to Metá Metálilico co i. ii. iii. iv.
Ruído Elétrico Ruídos EMI/RFI Delay Skew Diafonia
3. Técn Técnic ica as de de Pro Prote teçã ção o i. ii.
Blindagem Cancelamento
Introdução Cabeamento Par Trançado • Os projetos de redes de computadores atuais vêm
utilizando o cabo de par trançado em substituição ao cabo coaxial fino. • Principais vantagens do cabo de par trançado em
comparação ao cabo coaxial: – Menor custo – Maior facilidade de instalação e de manutenção
• Principal desvantagem – Menor resistência à interferência e ao ruído elétrico.
Introdução Cabeamento Par Trançado • Além desses aspectos, esse cabo oferece boas taxas de
transferência em redes locais, podendo trabalhar a 10Mbps, 100Mbps e até a 1 Gbps (fonte: GdH PRESS, 2009). • O nome do cabo se deve ao fato dos pares de fio se
entrelaçarem por toda a extensão do cabo, evitando assim interferências externas ou entre os próprios condutores do cabo.
Introdução Cabeamento Par Trançado • Ao se enrolar os pares de fios em espiral, através do
efeito de cancelamento, reduzem a diafonia, aumentando assim a sua capacidade de transmissão.
Vantagens e Desvantagen Desvantagens s
Tipos de cabo Par Trançado • Existem 4 (quatro) tipos de cabos par trançado: – Cabos STP (S h i e l d e d T w i s t e d – Cabos FTP (F o i l ed ed T w i s t e d
P a ir i r )
– Cabos SSTP (S c r e e n e d S h i e l d e d – Cabos UTP (U n s h i e l d e d
ou Par Trançado com Blindagem)
Pair
T w i s t e d P a ir i r )
ou Par Trançado sem Blindagem)
Twisted Pair
Cabos STP • Utiliza uma blindagem individual feita com
malha metálica para cada par de cabos. – Dessa forma, obtém-se uma redução na
interferência entre os cabos, melhorando assim a tolerância do cabo com relação à distância.
• Usado em ambientes com interferência
eletromagnética. • Pode ser usado em situações onde for necessário crimpar cabos fora do padrão, com mais de 100 metros (limite para o cabo UTP). Obs.: Caso o ambiente possua umidade, grande interferência eletromagnética, distâncias acima de 100 metros ou seja exposto ao sol ainda é aconselhável o uso de cabos de fibra óptica.
Cabos FTP • Uma fina folha de aço ou de liga de alumínio envolve
todos os pares do cabo, protegendo-os contra interferências externas, mas sem fazer nada com relação a interferência entre os pares de cabos. • Maior controle de interferências eletromagnéticas,
embora exija maiores cuidados quanto ao aterramento do mesmo.
Cabos SSTP • Também chamados SFTP ( Screened Foiled Twisted Pair) • Combinam a blindagem individual para cada par de
cabos (semelhante ao STP) com uma segunda blindagem externa, envolvendo todos os pares (semelhante ao FTP), o que torna os cabos especialmente resistentes a interferências externas.
• Mais adequados a ambientes com fortes fontes de
interferências.
Cabos UTP • É o mais usado atualmente tanto em redes domésticas
quanto em grandes redes industriais. • Fácil manuseio e instalação. • Permite taxas de transmissão de até 100 Mbps com a
utilização do cabo CAT 5.
Cabos UTP • Mais barato para distâncias de até 100 metros. – Para distâncias maiores emprega-se cabos de fibra óptica.
s er instalado próximo • Pela falta de blindagem não pode ser a equipamentos que possam gerar campos magnéticos (fios de rede elétrica, motores) e também não podem ficar em ambientes com umidades.
Categorias • A performance de uma uma rede não pode ser expressa expressa por
taxa de transmissão em bits, mas sim por banda de frequência. • Por esse motivo, a EIA/TIA padronizou os tipos de cabos
UTP, dividindo em categorias, que definem a aplicação dos cabos e conectores. • Quanto mais elevada for a classificação do cabo ou
acessório, tanto maior é a sua capacidade de transmitir dados.
Categorias • Os cabos UTP foram padronizados pelas normas da
EIA/TIA-568-B e são divididos em 7 categorias, levando em conta o nível de segurança e a bitola do fio, onde os números maiores indicam fios com diâmetros menores. Categoria 1
Voz (Cabo Telefônico) elefôni co)
Categoria 2
Dados a 4 Mbps (LocalTalk)
Categoria 3
Transmissão Transmissão de até 16 MHz. Dados a 10 Mbps (Ethernet)
Categoria 4
Transmissão de até 20 MHz. Dados a 20 Mbps (16 Mbps Token Ring)
Categoria 5
Transmissão Transmissão de até 100 MHz. Dados a 100 Mbps (Fast Ethernet)
Categoria 6
Utilizado em ISDN, cabos para modem e TV a cabo
Categoria 6a Ethernet 1000BaseT, ATM com transmissão de até 500MHz
Categorias 1 e 2 • Não são mais reconhecidas pela TIA (Telecommunications Industry Association ), que é a
responsável pela definição dos padrões de cabos. • Foram usadas no passado em instalações telefônicas. • Os cabos de categoria 2 chegaram a ser usados em
redes Arcnet de 2.5 megabits e redes Token Ring de 4 megabits, mas não são adequados para uso em redes Ethernet.
Categoria 3 (CAT3) • Primeiro padrão de cabos de par trançado desenvolvido
especialmente para uso em redes. • Certificado para sinalização de até 16 MHz, o que
permitiu seu uso no padrão 10BASE-T, que é o padrão de redes Ethernet de de 10 megabits para cabos de par trançado. • Existiu ainda um padrão de 100 megabits para cabos de
categoria 3, o 100BASE-T4 mas ele é pouco usado e não é suportado por todas as placas de rede.
Categoria 4 (CAT4) • Qualidade um pouco superior e é certificada para
sinalização de até 20 MHz. de 16 megabits e • Foram usados em redes Token Ring de também podiam ser utilizados em redes Ethernet em em substituição aos cabos de categoria 3, mas na prática isso é incomum. • Assim como as categorias 1 e 2, a categoria 4 não é
mais reconhecida pela TIA e os cabos não são mais fabricados, ao contrário dos cabos de categoria 3, que continuam sendo usados em instalações telefônicas.
Categoria 5 (CAT5)
(1/2)
• Requisito mínimo para redes 100BASE-TX e 1000BASE-T – Respectivamente, os padrões de rede de 100 e 1000 megabits usados atualmente. • Os cabos cat 5 seguem s eguem padrões de fabricação muito
mais estritos e suportam frequências de até 100 MHz, o que representa um grande salto em relação aos cabos cat 3.
Categoria 5 (CAT5) (2/2) • Apesar disso, é muito raro encontrar encontrar cabos cat 5 à venda
atualmente, pois eles foram substituídos pelos cabos categoria 5e (o "e" vem de "enhanced “ ou aumentado). – Uma versão aperfeiçoada do padrão, com normas mais estritas,
desenvolvidas de forma a reduzir a interferência entre os cabos e a perda de sinal, o que ajuda em cabos mais longos, perto dos 100 metros permitidos.
Categoria 5e (CAT5e) • Devem suportar os mesmos 100 MHz dos cabos c abos cat 5 – Mas este valor é uma especificação mínima e não um número exato. • Nada impede que fabricantes produzam cabos acima do
padrão, certificando-os para frequências mais elevadas. • Com isso, não é difícil encontrar no mercado cabos cat
5e certificados para 110 MHz, 125 MHz ou mesmo 155 MHz, embora na prática isso não faça muita diferença, já que os 100 MHz são suficientes para as redes 100BASE-TX e 1000BASE-T.
Categoria 6 (CAT6)
(1/2)
• Originalmente desenvolvida para ser usada no padrão
Gigabit Ethernet – Com o desenvolvimento do padrão para cabos categoria 5 sua
adoção acabou sendo retardada.
Categoria 6 (CAT6)
(2/2)
• Embora os cabos categoria 6 ofereçam uma qualidade
superior, o alcance continua sendo de apenas 100 metros. – A melhor qualidade dos cabos cat 6 seja seja sempre desejável, desejável,
acaba não existindo muito ganho na prática.
• Utilizam especificações ainda mais estritas que os de
categoria 5e e suportam frequências de até 250 MHz. • Além de serem usados usados em substituição dos cabos cat 5
e 5e, eles podem ser usados em redes 10G, mas nesse caso o alcance é de apenas 55 metros.
Categoria 6a (CAT6a) • Para permitir o uso de cabos de até 100 metros em
redes 10G foi criada uma nova categoria de cabos, a categoria 6a ("a" de " augmented ", ", ou ampliado). • Suportam frequências de até 500 MHz • Utilizam um conjunto de medidas para reduzir a perda de
sinal e tornar o cabo mais resistente a interferências.
Observação
(1/2)
• Com relação aos conectores, tanto os cabos cat 5
quanto os cat 6 utilizam como conector o RJ-45. • No entanto, os conectores RJ-45 destinados a cabos cat
6 e cat 6a utilizam novos materiais, suportam frequências mais altas e introduzem i ntroduzem muito menos ruído no sinal. • Utilizando conectores RJ-45 cat 5, seu cabeamento é
considerado cat 5, mesmo que sejam utilizados cabos cat 6 ou 6a.
Observação
(2/2)
• O mesmo se aplica a outros componentes do cabeamento, como patch-panels, tomadas, keystone jacks (os conectores fêmea usados em tomadas de
parede) e assim por diante. • Componentes cat 6 em diante costumam trazer a
categoria decalcada – Uma forma de os fabricantes diferenciarem seus produtos, já
que componentes cat 6 e 6a são mais caros.
Conectorização do Cabo Par Trançado • Cortar o cabo no comprimento desejado; • Nas duas pontas, com a lâmina do alicate de
• • • •
crimpagem, retirar cerca de 40mm da capa de isolamento Preparar os fios de acordo com a sequência de cores para serem inseridos dentro do conector Deve-se alinhar todos os fios, fi os, de forma que fiquem do mesmo tamanho e cortar as sobras caso houver Inserir de forma delicada os fios no conector, verificando que fiquem posicionados de forma correta Inserir o conector já com os fios dentro do alicate de crimpagem e pressionar forte até o final
Ferramentas Alicate de Crimpagem conector Macho Cat 5 Cat 6 Alicate de Crimpagem conector Fêmea
Descascador de cabo Penta Scanner
Testador de cabo
Interferências em Cabeamento Metálico • Um dos problemas que afetam o desempenho dos
sistemas de cabeamento que utilizam condutores metálicos é devido ao ruído elétrico trajado pelas interferências eletromagnéticas e de radiofrequência (EMI/RFI). – Causado por descargas atmosféricas, chaveamentos de circuitos
eletrônicos, reatores de lâmpadas fluorescentes, motores elétricos entre outros.
• Quando um sinal elétrico trafega por um cabo de pares
trançados como o UTP, por exemplo, gera ao redor deste, um campo elétrico. – Quanto menor a interferência medida entre os pares de um
cabo, melhor será o desempenho do cabeamento da rede.
Interferências em Cabeamento Metálico • O maior problema causado pela EMI são as situações
esporádicas e que degradam aos poucos os equipamentos e seus componentes. • Os mais diversos problemas podem ser gerados pela
EMI, por exemplo, em equipamentos eletrônicos, podemos ter: – Falhas na comunicação entre dispositivos de uma rede de
equipamentos ou computadores – Alarmes gerados sem explicação – Atuação em relés que não seguem uma lógica – Queima de componentes e circuitos eletrônicos, entre outros.
Interferências em Cabeamento Metálico • É muito comum a presença de ruídos na alimentação
pelo mau aterramento e blindagem, ou mesmo erro de projeto, ou seja, fatores que contribuem para a interferência eletromagnética. caminhos de EMI entre a fonte • Além disso, existem três caminhos e o dispositivo a ser influenciado: – Irradiação – Condução – Indução
Ruído Elétrico • Pode ser causado por diversos fatores tais como
descargas atmosféricas, motores elétricos, dentre outros. • Podem ser classificados em: – Quanto ao tipo – Quanto à duração
Ruído Elétrico • Quanto ao tipo, podem ser: – radiado (campos elétricos e magnéticos propagados pelo ar) – conduzido (através de cabeamento, conduítes metálicos e plano terra). • Quanto à duração, podem ser: – permanentes (por indução) (curto-circuito e partidas de motores – quase-permanentes (curto-circuito elétricos) – transitórios (descarga atmosférica e lâmpada fluorescente).
Ruídos EMI/RFI • EMI é qualquer tipo de sinal indesejável, conduzido ou
irradiado, capaz de interferir no correto funcionamento dos equipamentos de uma rede. • Consiste na interferência sobre a transmissão ou recepção de sinais devido ao acoplamento de campos elétrico ou magnético. • As principais fontes de EMI são os circuitos elétricos, as descargas elétricas atmosféricas e os transmissores t ransmissores de rádio. • A RFI por sua vez é causada causada por distúrbios na energia elétrica que produzem sinais com uma frequência que interfere no funcionamento dos circuitos eletrônicos.
Delay Skew • Os sinais que trafegam por um cabo de pares
certamente possuem velocidades de propagação diferentes. • A diferença de propagação propagação (medida em nanossegundos) nanossegundos)
entre o maior e o menor valor de propagação representa o atraso de propagação (ou Delay Skew).
Diafonia • (ou Crosstalk) é a medida da interferência elétrica
gerada em um par pelo sinal que está trafegando em um par adjacente dentro do mesmo cabo.
Técnicas de Proteção • A proteção contra sinais externos indesejáveis indesejáveis é feita de
duas maneiras: blindagem e cancelamento. • Blindagem – É uma técnica de força bruta em que cada par de fios ou grupo de pares de fios é envolvido por uma trança ou malha metálica, que age como uma barreira para os sinais de interferência. – Obviamente a blindagem aumenta o diâmetro e o custo do cabo. • Cancelamento – Também chamado de tranças, é a corrente que um fio cria um campo eletromagnético ao seu redor, se os dois fios estiverem próximos seus campos eletromagnéticos serão opostos. – O efeito cancelamento é melhorar o trançado dos fios.
Dúvidas
Referências
PINHEIRO, José Maurício. Guia Completo de Cabeamento de Redes. 1ª ed. Rio de Janeiro: J aneiro: Campus. Capítulo 2: Mídias de Transmissão, p. 17-26. GdH PRESS. Acessível em: http://www.gdhpress.com.br/hmc/leia/index.php?p=cap13-9 OLIVEIRA M.B.A. Introdução ao Estudo de Interferência Eletromagnética (EMI) no Projeto de Placas de Circuito Impresso (PCBs) de Fontes Chaveadas. 2002.
Anexos
• A seguir temos o detalhamento detalhamento para a confecção de um
cabo par trançado.
Observações • Enfim, redes de computadores são propensas a
problemas devido a sua susceptibilidade – Ou seja, a falta de proteção para operar sem degradação na
presença de um distúrbio eletromagnético.
• Por esse motivo se recomenda observar os critérios de
compatibilidade eletromagnética para a alocação dos espaços de ambas as redes (lógica e elétrica), principalmente nos percursos verticais, onde a faixa de valores de frequência de operação dos diversos sistemas de comunicação é bastante diversificada.
Observações • Dessa forma, se espera obter através de um projeto e
instalação adequado, uma rede com c om imunidade suficiente para operar sem degradação na presença de distúrbios eletromagnéticos. • Lembrando ainda que o custo dos materiais de infraestrutura de cabeamento em uma rede de computadores pode representar de 2% a 5% do custo de investimento da rede, mas também pode representar 75% dos problemas que surgirem durante sua vida útil. • Assim, a escolha de material de qualidade qualidade e um projeto bem feito são quesitos importantes na execução de um sistema de cabeamento.
Esquema de Cores • A sequência de cores na prática não não é importante mas a
norma EIA/TIA-568-A determina: – Branco e verde – Verde – Branco e laranja – Azul – Branco e azul – Laranja – Branco e marrom – Marrom
• Essa sequência deve ser usada para ligar um
computador a um hub.
Esquema de Cores • Para evitar confusões no ato de procederem-se
conexões a EIA/TIA-568-B prescreve: – O par Branco-Azul seja designado com número 1 – O par Branco-Laranja número 2 – O Branco-Verde número 3 – O Branco- Marrom número 4.
• Atualmente por facilidade de instalação instalação e conexão as
normas brasileiras permitem alternativas de identificação i dentificação em clores claras. – A cor branca do par 1 fica como azul claro-azul – Par 2 branco-laranja – Par 3 verde claro-verde – Par 4 marrom claro-marrom
Conectores Macho
RJ-45 Cat 5
RJ-45 Cat 6
• A principal diferença é que no conector conector cat 5 os 8 fios do
cabo ficam lado a lado, formando uma linha reta, enquanto no conector cat 6 eles são dispostos em zigzag, uma medida para reduzir o cross-talk e a perda de sinal no conector
Conectores Macho • Para melhores resultados, os cabos blindados devem
ser combinados com conectores RJ-45 blindados. – Incluem uma proteção metálica que protege a parte destrançada
do cabo que vai dentro do conector, evitando que ela se torne o elo mais fraco da cadeia
Conectores Fêmea (Jack RJ-45) • O conector RJ-45, instalado na extremidade dos cabos, também é chamado de “plug RJ-45”. – Esses jacks devem ser instalados nas tomadas de rede que ficarão fixas nas paredes.
Keystone jack categoria 5e Keystone jacks categoria 6
Conectores TERA Outro padrão que pode vir (ou não) a ser usado no futuro são os conectores TERA, padrão desenvolvido pela Siemon. • Embora muito mais caro e complexo que os conectores RJ45 atuais, o TERA oferece a vantagem de ser inteiramente blindado e utilizar um sistema especial de encaixe, que reduz a possibilidade de mal contato: •
•
O TERA foi cogitado para ser usado no padrão 10GBASE-T, mas a idéia foi abandonada. Agora ele figura como um possível candidato para as redes de 100 gigabits, embora até o momento nada esteja confirmado.
Conectorização •
Deve-se verificar a ligação do cabo de acordo com os sinais envolvidos, como no conector RJ 45 para a ligação de rede convencional (10 ou 100 Mbps) somente os pinos 1,2,3 e 6 são na verdade utilizados então devemos fazer a ligação de acordo com o mostrado na figura 2, se ligarmos os pinos de acordo com a figura 1, a rede também funcionaria, mas com ruídos a menos de 10 Mb/s e jamais funcionaria a 100 Mb/s podendo até travar os computadores da rede.
Crimpando os Cabos
1) Cortar o cabo 2) Desenc sencap apar ar o cab cabo 3) Crim rimpar par o cone conect cto or
Crimpando os Cabos • Ao crimpar os cabos de rede, rede, o primeiro passo é
descascar os cabos, tomando cuidado para não ferir os fios internos, que são bastante finos. • Normalmente, o alicate inclui uma saliência no canto da guilhotina, que serve bem para isso. • Existem também descascadores de cabos específicos para cabos de rede, que são sempre um item bem-vindo na caixa de ferramentas.
Crimpando os Cabos • O segundo passo é destrançar os cabos, deixando-os
soltos. – Para facilitar o trabalho, descasque um pedaço grande do cabo,
uns 5 ou 6 centímetros, para poder organizar os cabos com mais facilidade.
Crimpando os Cabos •
Existem dois padrões para a ordem dos fios dentro do conector, o EIA 568B (o mais comum) e o EIA 568A. – A diferença entre os dois é que a posição dos dos pares de cabos laranja e verde são
invertidos dentro do conector.
•
Existe muita discussão em relação com qual dos dois é "melhor", mas na prática não existe diferença de conectividade entre os dois padrões. – A única observação é que você deve cabear cabear toda a rede utilizando o mesmo
padrão. Como o EIA 568B é de longe o mais comum, recomendo que você o utilize ao crimpar seus próprios cabos.
•
Uma observação é que muitos cabos são certificados para apenas um dos dois padrões; caso encontre instruções referentes a isso nas especificações, ou decalcadas no próprio cabo, crimpe os cabos usando o padrão indicado.
Crimpando os Cabos • No padrão EIA 568A, a ordem dos fios dentro do
conector (em ambos os lados do cabo) c abo) é a seguinte: 1- Branco com Verde 2 - Verde 3- Branco com Laranja 4- Azul 5- Branco com Azul 6- Laranja 7- Branco com Marrom 8- Marrom
Crimpando os Cabos • No padrão EIA 568B, a ordem dos fios dentro do
conector (em ambos os lados do cabo) c abo) é a seguinte: 1- Branco com Laranja 2 - Laranja 3- Branco com Verde 4- Azul 5- Branco com Azul 6- Verde 7- Branco com Marrom 8- Marrom
Crimpando os Cabos • Depois corte o excesso, deixando apenas a meia
polegada de cabo (1.5cm, ou menos) que entrará no conector.
Crimpando os Cabos • Insira os fios no conector RJ-45
Crimpando os Cabos • Ou seja, se você olhar o conector "de cima", vendo a
trava, o par de fios laranja estará à direita e, se olhar o conector "de baixo", vendo os contatos, c ontatos, eles estarão à esquerda. • Este outro diagrama mostra melhor como fica a posição dos cabos dentro do conector:
Crimpando os Cabos • O cabo crimpado com a mesma disposição de fios em ambos os lados do cabo é chamado de cabo “direto“. – Este é o tipo "normal" de cabo, usado para ligar os micros ao switch ou ao roteador da rede. • Existe ainda um outro tipo de cabo, chamado de " crossover " (também chamado de cabo cross, ou cabo
cruzado), que permite ligar diretamente dois micros, sem precisar do hub ou switch. – Ele é uma opção mais barata quando você tem apenas dois
micros.
Crimpando os Cabos • No cabo cruzado, a posição dos fios é diferente nos dois
conectores, de forma que o par usado para enviar dados (TX) seja ligado na posição de recepção (RX) do segundo micro e vice-versa. • De um dos lados a pinagem é a mesma de um cabo de rede normal, enquanto no outro a posição dos pares verde e laranja são trocados. • Daí vem o nome cross-over, que significa, si gnifica, literalmente, "cruzado na ponta":
Crimpando os Cabos • Para fazer um cabo cross-over, você crimpa uma das
pontas seguindo o padrão EIA 568B e a outra utilizando o padrão EIA 568A, onde são trocadas as posições dos pares verde e laranja: 1- Branco com Verde 2- Verde 3- Branco com Laranja 4- Azul 5- Branco com Azul 6- Laranja 7- Branco com Marrom 8- Marrom
1- Branco com Laranja 2 - Laranja 3- Branco com Verde 4- Azul 5- Branco com Azul 6- Verde 7- Branco com Marrom 8- Marrom
Crimpando os Cabos • A maioria dos switches atuais são capazes capazes de
"descruzar" os cabos automaticamente quando necessário, permitindo que você misture cabos normais e cabos cross-over dentro do cabeamento da rede. – Graças a isso, a rede vai funcionar mesmo que você use um
cabo cross-over para conectar um dos micros ao hub por engano.
Crimpando os Cabos
Confira antes de Crimpar • Crimpe o conector RJ-45 no cabo somente depois que os fios estiverem introduzidos corretamente, como mostra a parte direita da figura: 1) Fios na ordem certa 2) Todos os fios introduzidos até o fim 3) Capa externa do cabo indo até o ponto indicado
Errado
Certo
Crimpando os Cabos • Ao crimpar, você deve retirar apenas apenas a capa externa do
cabo e não descascar individualmente os fios, pois isso, ao invés de ajudar, serviria apenas para causar mau contato, deixando frouxo o encaixe com os pinos do conector. fornecer pressão suficiente para • A função do alicate é fornecer que os pinos do conector RJ-45, RJ -45, que internamente possuem a forma de lâminas, esmaguem os fios do cabo, alcançando o fio de cobre e criando o contato:
Crimpando os Cabos • Como os fios dos cabos de rede são bastante duros, é
preciso uma boa dose de força para que o conector fique firme, daí a necessidade de usar um alicate resistente. Não tenha medo de quebrar ou danificar o alicate ao crimpar, use toda a sua força:
Crimpando os Cabos • Para crimpar cabos dentro do padrão, você precisa
deixar menos de meia polegada de cabo (1.27 cm) destrançado. – Você só vai conseguir isso cortando o excesso de cabo solto
antes de encaixar o conector, como na foto:
Crimpando os Cabos • Você pode usar capas plásticas para proteger o conector
RJ-45. • As capas devem ser introduzidas introduzidas no cabo antes de fixação do conector. • Essas capas tornam o conector mais resistente.
Crimpando os Cabos Erros comuns • Fios podem não ficar totalmente
encaixados no conector.
pode ficar • A cobertura azul do cabo pode
mais abaixo do que deveria estar. Como resultado, o conector não ficará bem preso no cabo, e poderá soltar depois de algum tempo.
Testando os Cabos • O primeiro teste para ver se os cabos foram crimpados
corretamente é conectar um dos micros (ligado) ao switch e ver se os LEDs da placas de rede e do hub acendem. – Isso mostra que os sinais elétricos enviados estão chegando até
o switch e que ele foi capaz de abrir um canal de comunicação com a placa.
• Se os LEDs nem acenderem, então não existe o que
fazer. Corte os conectores e tente de novo. – Infelizmente, os conectores são descartáveis: depois de crimpar
errado uma vez, você precisa usar outro novo, aproveitando apenas o cabo.
Testando os Cabos • Existem também aparelhos testadores de cabos, que
oferecem um diagnóstico muito mais sofisticado, dizendo, por exemplo, se os cabos são adequados para transmissões a 100 ou a 1000 megabits e avisando caso algum dos 8 fios do cabo esteja rompido. • Os mais sofisticados avisam inclusive em que ponto o cabo está rompido, permitindo que você aproveite a parte boa.
Ferramenta de Impacto • Para fixar o jack RJ-
45 devemos usar uma ferramenta de impacto, como a da figura ao lado. • Esta ferramenta
prende cada um dos 8 fios no conector. Também corta o excesso de fio.
Jack RJ-45 • Desencape os fios do cabo UTP e introduza todos eles
no jack, de acordo com a ordem mostrada na figura ao lado. • A ordem dos fios
especificada ao lado é o padrão TIA 568A.
Jack RJ-45 • Cada um dos oito fios
deve ser introduzido nas fendas do jack, como mostra a figura. • Encaixe o máximo
que puder. • O encaixe definitivo
será obtido quando usarmos a ferramenta de impacto.
Jack RJ-45 Use a ferramenta de impacto em cada um dos oito fios. • Esta ferramenta fixará cada fio ao conector, ao mesmo tempo em que cortará o excesso de fio. • O ponto de corte deverá ser orientado sobre o fio. • Empurre a ferramenta para baixo com força e firmeza, até que ela aplique um impacto cortante sobre o conector. •
Jack RJ-45 • A ferramenta de
impacto faz ao mesmo tempo o encaixe firme dos fios nos “mordedores”
existentes no conector e também o corte de cada fio. • Confira se ficaram bem encaixados, como mostra a figura.