FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GUARATINGUETÁ
SUGESTÃO DE INOVAÇÕES E MUDANÇAS EM UMA REDE ESTRUTURADA: Um estudo de caso
Ezequiel da Silva Oliveira
Mon Monogra ografi fia a apre aprese sent nta ada à Facu Faculd ldad ade e de Tecnologia de Guaratinguetá, para graduação no Curs Curso o Supe Superi rior or de Tecno ecnolo logi gia a em Gest Gestão ão Empr Empres esar aria iall com com ênfa ênfase se em Sist Sistem emas as de Informação. Área de Concentração: Concentração: Informática Informática Ênfase: Sistemas de Informação Linha de estudo: Redes
Guaratinguetá - SP 2007
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AGRADECIMENTOS A todos que, direta ou indiretamente, indiretamente, contribuíram para a realização deste trabalho. Aos colegas de trabalho pela força e grande contribuição contribuição prática, prática, aos amigos pelo pelo incentivo. A minha Mãe Solange, que proporcionou toda condição necessária para a conclusão desta faculdade, participou e sofreu junto comigo nos momentos mais difíceis nesses anos, aos meus irmãos Alexsandro e Raquel, pelo companheirismo e palavras de incentivo nos momentos precisos, minha filha Bianca e Sobrinhas pelos momentos de descontração, apoio e colaboração ficando quietas no momento certo. Aos amigos de classe e de turma, com quem nesses anos de estudo tive a enorme felicidade de conviver e com isso fazer f azer grandes amigos que levarei sempre comigo. A todos professores que contribuíram a minha formação no decorrer do curso principa principalmen lmente te aos professo professores res Wellingt Wellington, on, que muito muito somou somou a meus conhecim conhecimento entos, s, Patrocínio, Carlos, José Geraldo, e em especial a Fúlvia pela força e ajuda disponibilizando materi material al para para o traba trabalho lho,, e à Profes Professor sora a Karina Karina,, minha minha orient orientado adora ra,, pela pela paciên paciência cia e cobrança na medida certa e vigor necessário e inestimável apoio na orientação deste trabalho. Um agradecimento muito especial a Patrícia um dos melhores acontecimentos de minha vida nesses anos de faculdade, pois sem seu companheirismo e dedicação este período e a realização deste teriam sido muito difícil.
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SUGEST STÃO ÃO DE INOV INOVAÇ AÇÕE ÕES S E MU MUDA DANÇ NÇAS AS EM UM UMA A REDE REDE OLIV OLIVEI EIRA RA,, E. S. SUGE ESTRUTURADA: Um estudo de caso. Guaratinguetá, 2007. 46p. Monografia. Faculdade de Tecnologia de Guaratinguetá. Resumo O trabal trabalho ho nasce nasceu u juntam juntamen ente te com a constr construçã ução o das novas novas instal instalaçõ ações es da Prefei Prefeitur tura a Munici Municipal pal de Pinda Pindamon monha hanga ngaba ba e com o propós propósito ito de agreg agregar ar valore valoress aos proces processos sos admini administr strati ativos vos como como um todo. todo. Diante Diante disso, disso, houve houve a necess necessida idade de de oferec oferecer er uma sugest sugestão ão para para uma soluçã solução o modern moderna a para para rede rede estrut estrutura urada da de dados dados,, basead baseada a nos conceitos de cabeamento estruturado que, sendo adequadamente aplicados, apresentam inúme inúmeras ras vantag vantagen enss em relaçã relação o às tecnol tecnologi ogias as tradic tradicion ionais ais de rede. rede. Tais ais vantag vantagens ens envolv envolvem em a defin definiçã ição o das condiç condições ões e estrat estratégi égias as para para a implan implantaç tação ão do proje projeto, to, o dimensio dimensioname namento nto correto correto dos recursos recursos necessári necessários, os, flexibili flexibilidade dade,, escalabi escalabilida lidade de entre entre outras. O cabeamento estruturado tem o objetivo de proporcionar o fluxo de informações com maior confiabilidade, velocidade e eficiência, com mais flexibilidade e alternativa para crescimento planejado. Assim, o intuito da solução de cabeamento estruturado é modificar ou recons reconstru truir ir de uma maneir maneira a otimiz otimizada ada a infrainfra-es estru trutur tura a de rede rede de comput computad adore oress existente e proporcionar com isso, durabilidade e flexibilidade para mudanças, seja em relação a layout ou upgrade; utilização de todos os recursos disponíveis e cabíveis à estrutura do prédio; economia e validade de todos os equipamentos que compõem a mesma, fazendo com que tenha uma vida útil mais longa.
Palavras-chave: inovação, redes, cabeamento estruturado.
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NOVATION IONS AND CHANGE NGES IN A OLIVEIRA, E. S. SUGGESTION OF INNOV STRUCTURALIZED NET: NET: A case study. Guaratinguetá, 2007. 46p. Monograph. College of Technology of Guaratinguetá. Guaratinguetá . Abstract This work was born with the construction of the of Pindamonhangaba’s City Hall new premises, aiming at adding value to all administrative procedures, as a whole. The relocation to the new grounds brought about the necessity to offer a suggestion for a modern solution for structuralized net of data, which should be based on structuralized cabling concepts that, if adequately applied, present countless advantages in relation to the traditional technology for networks. These advantages involve the definition of conditions and strategies for the pro ject implantation; the correct sizing of resources needed; flexibility; scalebility; and others. The objective of structuralized cabling is to grant higher dependability to the information flow, flow, improved speed and efficiency, with more flexibility and alternatives for planned growth. Thus, the structuralized cabling solution aims at modifying, or rebuilding in optimized ways, the existing computer network infrastructure; with this providing, as well, durability and flexibility for changes, either in relation to the layout or upgrade; the use of all the resources available and pertinent to the structure of the building; in addition to economy and soundness of all the compounding equipment, in order to grant longer useful life.
Word-key: innovation, nets, structuralized cabling.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Rede ponto-a-ponto Figura 2 – Rede cliente/servidor Figura 3 – Topologias de rede Tabela 1 – Normas de cabeamento estruturado Figura 4 – Estatística de uso de cabeamento estruturado Figura 5 – Área de trabalho Figura 6 – Subsistema de cabeamento secundário Figura 7 – Subsistema de cabeamento primário Figura 8 – Armário de telecomunicações Figura 9 – Sala de equipamentos Figura 10 – Sala de entrada de telecomunicações Figura 11 – Subsistemas do sistema de cabeamento estruturado Figura 12 – Tipos de cabo Figura 13 – Planta-layout-térreo Figura 14 – Planta-layout-piso superior Figura 15 – Planta-quadrante-I Figura 16 - Planta-quadrante-II Figura 17 - Planta-quadrante-III Figura 18 - Planta-quadrante-IV
15 16 17 21 23 24 24 25 25 26 26 26 27 41 42 43 44 45 46
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Lista de Siglas
ABNT = Associação Brasileira Brasileira de Normas Normas Técnicas AT AT = Armário Armário de Telecomunic Telecomunicações ações ATR ATR = Área de Trabalho Trabalho CPD = Centro de Processamento Processamento de Dados DAT DAT = Digital Audio Tape DHCP = Dynamic Host Configuration Configuration Protocol DNS = Domain Name System EIA/TIA = Electronic Industries Alliance / Telecommunications Industry Association FTP = Foil Unshielded Twisted Pair IP = Internet Protocol ISO = International Organization for Standardization MMF = MultiMode Fiber NIC = Network Interface Card PC = Personal Computer PT = Ponto de Telecomunicações ROI = Returno of Investment SEQ = Sala de Equipamentos SI = Sistema de Informação SMF = SimpleMode Fiber STP = Shielded Twisted Pair TCP = Transmission Control Protocol TDR = Time Domain Reflectometers TI = Tecnologia da Informação UTP = Unshielded Twisted Pair
SUMÁRIO
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RESUMO ABSTRACT LISTA DE FIGURAS LISTA DE SIGLAS INTRODUÇÃO 1 JUSTIFICATIVA 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral 2.2 Objetivo específico 3 EVOLUÇÃO DA REDE DE D E COMPUTADORES COMPUTADORES 3.1 Sistemas de informação 3.2 Evolução tecnológica de redes 3.3 Conceitos de redes 3.4 Tipos de redes 3.4.1 Redes ponto-a-ponto (peer-to-peer) 3.4.2 Redes cliente/servidor 3.5 Topologias de redes 3.6 Protocolo de redes 3.7 Principais componentes de uma rede 3.8 Arquitetura de redes 3.9 Metodologia e padrões para projetos 4 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO 4.1 Composição de um sistema de cabeamento estruturado 4.2 Tipos de cabo 4.3 Certificação de sistema de cabeamento estruturado 4.4 Projeto de rede 4.4.1 Projeto lógico de rede 4.4.2 Projeto físico de rede 5 SUGESTÃO DE INOVAÇÕES INOVAÇÕES E MUDANÇAS EM UMA REDE ESTRUTURADA: UM ESTUDO DE CASO 5.1 Estudo de caso: Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba 5.2 Sugestão para solução de cabeamento estruturado CONCLUSAO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ANEXO A – PLANTA DO PRÉDIO E SEUS SE US QUADRANTES
08 10 11 11 11 12 12 13 14 14 15 15 16 17 18 19 20 21 24 27 28 29 29 30 31 31 34 37 38 39 41
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INTRODUÇÃO
As tecnologias de comunicação vêem se popularizando popularizando a cada dia e estão contribuindo para o aumento de redes de computadores tanto nos ambientes residenciais como corporativos. Atualmente, a necessidade de utilização de redes de computadores computadores tornou-se rotineira, diariamente empresas de diversos ramos, seja privada ou pública, utilizam-se dessa tecnologia para buscar informações em sua base de dados de maneira ágil e segura. Para pensar em agilidade, segurança e flexibilidade é necessário que a rede de comput computad adore oress seja seja conceb concebida ida de manei maneira ra estrut estrutura urada da,, garan garantin tindo do princi principal palmen mente, te, confiabilidade confiabilidade das informações geridas Visando buscar qualidade dos serviços prestados, com velocidade e confiança, tais como: gerir de maneira eficiente seus recursos, de modo que a população possa usufruir de forma adequada e que a arrecadação de tributos e o funcionamento da máquina pública sejam eficientes. Dessa questão, tem-se como aliado principal, em termos de desenvolvimento, o uso da tecnologia da informação e, inserido nesse contexto, está a integração de todos os componentes que fazem parte dessa tecnologia, através de uma rede, chamada rede de dados ou rede de informação. Partindo desse ponto, o trabalho proposto tem como objetivo principal estudar, acompanhar e sugerir melhorias no projeto de rede estruturada da Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba, através de uma solução que possa suprir as necessidades e atingir a finalidade esperada, que é prover a comunicação confiável entre os vários sistemas de informação, melhorar o fluxo e o acesso às informações, agilizar a tomada de decisões administrativas administrativas facilitando a comunicação entre seus usuários, bem como interligar setores e proces processos sos,, dentr dentro o de uma organi organizaç zação ão públic pública a que tem como como estigm estigma a a burocr burocraci acia, a,
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procurando com isso, otimizar os serviços e melhorar o atendimento do público interno e externo que é a razão de existir desse órgão.
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1 JUSTIFICA JUSTIFIC ATIVA O tema proposto surgiu juntamente à instalação de uma rede de dados estruturada existente devido à construção do novo prédio para instalação da Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba, objeto do estudo de caso, onde estão instalados os setores que fazem parte da administração direta e gestão da mesma e com isso a possibilidade de sugerir mudanças referentes à aquisição de equipamentos de TI e adequação as necessidades necessidades dos equipamentos já existentes e também concretizar uso de novas funcionalidades inerentes ao cabeamento estruturado. Dá-se a importância da escolha do tema, pois o objetivo é otimizar o processo de comunicação entre os vários sistemas de informação e acelerar a tomada de decisões administrativas administrativas por parte dos gestores. Nesse sentido, o ponto a ser observado é a limitação do projeto de construção do local que não atentou para tal proposta em termos de infraestrutura, fazendo-se necessário o uso de uma solução que tem por finalidade padronizar, adequar e suportar múltiplas aplicações como dados, voz, vídeo e multimídia, garantindo uma implantação modular com capacidade de expansão programada. programada. Contudo, trata-se de uma solução economicamente viável e tecnicamente eficaz, apesar apesar de toda toda soluçã solução o aprese apresenta ntarr alguma algumass limita limitaçõe ções, s, repres represent enta a um proces processo so de planejamento que determina entre outras coisas, as ações e condições necessárias para resolver problemas, alterar uma situação ou criar novas alternativas, a partir de uma visão estrat estratégi égica ca e objeti objetiva va da realid realidade ade dos seus seus usuári usuários, os, assim assim como como a organi organizaç zação ão e coordenação das ações a serem desencadeadas desencadeadas visando uma nova estrutura ou a melhoria da estrutura existente.
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2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Estudar redes de computadores e notadamente cabeamento estruturado com a finalidade de detectar o estado da arte nesse assunto. Oferecer possibilidades de melhorias e inov inovaç açõe õess refe refere rent nte e a ampl amplia iaçã ção o dos dos serv serviç iços os e funç funçõe õess que que comp compõe õe uma uma rede rede estruturada para que a mesma contribua efetivamente para a satisfação das necessidades dos seus usuários, sugerindo uma solução de cabeamento estruturado.
2.2 Objetivo Específico
O obje objetitivo vo dess desse e trab trabal alho ho é estu estuda darr, acom acompa panh nhar ar e even eventu tual alme ment nte e suge sugeri rir r melho melhoria riass no projet projeto o da rede rede de comput computado adores res das novas novas instal instalaçõ ações es da Prefei Prefeitur tura a Municipal de Pindamonhangaba, utilizando conceitos de cabeamento estruturado, sugerindo e assessorando a adoção de novas tecnologias com a finalidade de construir uma rede que venha suprir as necessidades da empresa nos próximos 10 anos.
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3 EVOLUÇÃO DE REDES DE COMPUTADORES COMPUTADORES
3.1 Sistemas de Informação
“Um “Um sist sistem ema a de Info Inform rmaç ação ão (SI) (SI) pode pode ser ser defi defini nido do como como um conj conjun unto to de procedimentos organizados que, quando executados, provêem informação de suporte à organização” (SILVA, 2004, p. 52). O sistema de informação abrange pessoas, máquinas, e/ou métodos organizados para coletar, processar, transmitir e disseminar dados que representam informação para o usuário. Um dos grandes desafios dos sistemas de informação é assegurar a qualidade e agilidade da informação, imprescindível para as corporações e seus gestores. Segundo SILVA (2004, p. 53), os sistemas de informação podem ser classificados considerando-se considerando-se os números de usuários beneficiários, beneficiários, respectivamente: SI individuais: facilitam e aumentam a produtividade produtividade do individuo. SI de grupos de trabalhos (workgroup) (compartilhados): vários usuários, porem
com mesma perspectiva de uso – compartilhados. compartilhados. SI corporativos (compartilhados): vários grupos de trabalho, cada qual com sua
perspectiva diferente, porem integrados. Segundo REZENDE (2003, p. 61), outra classificação possível está relacionada com com a form forma a de apoi apoio o ou supo suport rte e a deci decisõ sões es,, tais tais como como sist sistem emas as de info inform rmaç ação ão operacionais, operacionais, gerenciais e estratégicos. A comunicação de dados é elemento indispensável quando se pensa em sistemas de informação corporativos e integrados. Computadores isolados sem integração entre si não tem mais espaço no ambiente da administração pública e especialmente na municipal (SILV (SILVA, 2004, p. 149). Sendo assim, a obtenção de uma rede de dados estruturada e capaz de suprir as necessidades de serviços, torna-se prioritária na busca da parceria harmônica entre homem e a tecnologia da informação.
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3.2 Evolução Evolução tecnológica tecnológica em redes redes
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1946) houve a expansão de maneira irreversível da comunicação de dados, tanto em volume quanto em sofisticação. O mundo pós-guerra seria profundamente alterado pelas invenções surgidas nesse período (RIOS, 2007, p. 5). Idem, Idem, os anos anos 50 repres represent entam am o marco marco das comuni comunicaç cações ões comerc comerciai iais, s, nesta nesta décad década a houve houve uma grande grande expans expansão ão da rede rede telefô telefônic nica a mundia mundiall e a introd introduçã ução o dos computadores digitais. Tecnologias recentes, como a multiplexação por divisão de tempo, aumentaram a habilidade da rede telefônica em carregar informações que não se limitavam à voz humana. Os dois fatos mais importantes dessa década foram: A exploração do processamento de dados saiu do âmbito científico e militar, militar, para a escala comercial, o que lhe deu maior fôlego de desenvolvimento; O apare aparecim ciment ento o dos dos comput computad adore oress digita digitais is que encont encontrar raram am seu lugar lugar no comé comérc rcio io,, supe supera rand ndo o os comp comput utad ador ores es anal analóg ógic icos os,, e a quan quantitida dade de de informação processada aumentou consideravelmente. consideravelmente. Inicialmente, apenas enlaces especiais permitiam aos grandes computadores se comunicarem com seus periféricos, a partir da década de 60, a própria rede telefônica comutada se tornou um sistema de enlace. Ainda nessa década surgiram os primeiros CPD’s CPD’s (Centr (Centro o de Proces Processam sament ento o de Dados) Dados) de grande grande porte, porte, que que concen concentra travam vam as informações e as distribuíam para as filiais. Em 1969 surge a ARPANET, a primeira rede internacional internacional de comunicações. comunicações. O número de redes começava a crescer. Em 1973, em sua tese de doutorado, Robert Metcalfe apresentou os princípios da Ethernet , que mais tarde levariam ao enorme crescimento das redes de curta distância baseadas no protocolo da Ethernet e seria o padrão dos principais protocolos de rede (KUROSE, 2003, p. 45).
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Nos anos 70 a grande novidade dessa década foi a invenção pela IBM do PC (Personal Computer ) que popularizou o uso dos microcomputadores. Com a popularização dos PC’s, as redes locais se multiplicam com grande rapidez. Outra inovação da década de 80 foi a utilização dos satélites para as comunicações públicas e privadas, em substituição a outros sistemas de enlace de longa distância. Graças ao satélite, o mundo todo se tornou uma gigantesca aldeia global. Nos anos 90 a grande novidade e a mais importante foi a ampliação das grandes redes redes de comuni comunicaç cações ões intern internaci aciona onais, is, como como a INTERN INTERNET ET (antig (antiga a ARP ARPANET), ANET), onde onde qualquer usuário de um micro pode ter acesso através da rede telefônica.
3.3 Conceitos Conceitos de de rede rede
Uma rede de computadores é o conjunto de equipamentos interligados de maneira a trocarem informações e compartilharem recursos como arquivo de dados, impressoras, modens , softwares e outros equipamentos (SOUSA, 1999, p. 21).
Idem Idem,, as rede redess loca locais is fora foram m cria criada dass para para que que as esta estaçõ ções es de trab trabal alho ho (workstations) compos compostas tas de comput computado adores res tipo tipo PC pudes pudessem sem compar compartil tilha harr recurs recursos, os, periféricos e principalmente arquivos de dados. Pessoas e empresas pensam em implementar uma rede basicamente por dois motivos, tendo em vista o aumento da produtividade: troca de dados (arquivos, e-mails, etc) e compartilhamento de periféricos respectivamente, e da maneira com que os dados são compartilhados compartilhados têm-se com isso dois tipos de redes.
3.4 Tipos Tipos de Redes Redes
Existem dois tipos básicos de rede: ponto-a-ponto e cliente/servidor, o primeiro é usado em redes pequenas de até 10 micros no máximo; enquanto o segundo é utilizado não só para redes pequenas como também para redes grandes. Essa classificação independe
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de como a rede está fisicamente montada, mas sim como está configurada em software (TORRES, 2001, p. 7).
3.4.1 Redes Ponto-a-Ponto (Peer-to-Peer)
É a forma mais comum de conexão, composta por computadores interligados por um meio físico qualquer (cabos ou ondas eletromagnéticas), onde não há um controle central. Todos são servidores e clientes ao mesmo tempo. É uma solução de baixo custo, fácil implementação e todos os microcomputadores precisam necessariamente ser autosuficiente, isto é, funcionam normalmente mesmo sem estarem conectados (RIOS, 2007, p. 13). Geralmente todos os micros estão em um mesmo ambiente de trabalho, logo a questão de segurança não chega a incomodar, incomodar, porém se isso for um fator f ator de preocupação o mais recomendado é a instalação de uma rede cliente/servidor, cliente/servidor, mesmo tendo uma pequena rede (TORRES, 2001, p. 11).
Figura 1 – Rede ponto-a-ponto Fonte: CARDOSO, 2007
3.4.2 Redes Cliente/Servidor
Neste Neste tipo tipo de rede rede existe existe a figura figura do servid servidor or,, compu computad tador or que dispo disponib nibili iliza za recursos para os demais micros da rede. O servidor é um micro especializado em um tipo de tarefa tarefa (dedi (dedicad cado), o), com isso isso conseg consegue ue respon responder der rapid rapidame amente nte ofere oferecen cendo do um melho melhor r desempenho para executar uma determinada tarefa (TORRES, 2001).
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Esse tipo de rede apresenta recursos avançados de segurança e administração de usuários, bem como recursos não disponíveis nas redes ponto-a-ponto, como servidor de correio eletrônico. Existem vários tipos de servidores como: servidor de arquivo, servidor de impressão, servidor de comunicação, servidor de banco de dados, servidor de WEB, etc (RIOS, 2007, p.14). Idem, os nós ou clientes são conectados ao servidor por meio de um concentrador, dessa forma, o servidor pode abrigar e administrar os softwares, o compartilhamento de dados, a gravação de arquivos, a alocação de impressoras, as máquinas de fax, modens e outras conexões.
Figura 2 – Rede cliente/servidor Fonte: TORRES, 2001
3.5 Topologias opologias de redes
A topologia topologia física define como os dispositivos da rede serão serão fisicamente conectados conectados (TORRES, 2001, p.221) As topologias comumente empregadas são: Barramento: Uma topologia de barramento física que utiliza um único cabo com o qual todos os dispositivos da rede se conectam (método de conexão de vários pontos). Estrela: Uma topologia física em estrela que utiliza um ou mais hubs com os quais todos os dispositivos se conectam (método de conexão ponto-a-ponto). Anel: Uma topologia de anel física fí sica que utiliza uma série de conexões ponto-aponto entre dispositivos da rede para formar um “anel” físico. Usando estas topologias básicas, outros arranjos podem ser realizados para a interconexão dos computadores, formando uma topologia mista. A figura 3 mostra alguns exemplos de topologias físicas de redes de computadores.
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Figura 3 – Topologias de rede Fonte: TORRES, 2001
3.6 Protocolo Protocolo de de redes redes
Segundo KUROSE (2003, p.7) um protocolo define o formato e a ordem das mensagens trocadas entre duas ou mais entidades comunicantes, bem como as ações, realizadas na transmissão e/ou no recebimento de uma mensagem ou outro evento. Id. Um protocolo de rede é semelhante a um protocolo humano, no que diz respeito as trocas de mensagem e as ações realizadas quando essas mensagens são enviadas e recebidas, exceto pelo fato de que as entidades que trocam as mensagens e que realizam as ações são os componentes de hardware e software de uma rede de computadores, contudo, a internet e as redes de computadores em geral utilizam amplamente os protocolos e destes, diferentes são usados para realizar diferentes tarefas de comunicação, logo, dominar a área de redes equivale a entender o que são, por que existem e como funcionam os protocolos. Uma rede pode usar diversos protocolos, como TCP/IP, TCP/IP, o NetBEUI e o SPX/IPX, os dois dois último últimoss são protoc protocolo oloss propri proprietá etário rioss da Micros Microsoft oft e Netwa Netware re respec respectiv tivame amente nte,, no entanto o mais usado atualmente, inclusive no prédio objeto de estudo de caso, é o protocolo TCP/IP que além de ser roteável, ou seja, criado para grandes redes como a internet, possui arquitetura aberta e qualquer fabricante pode adotar sua própria versão em seu sistema operacional tornando-o com isso um protocolo universal.
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3.7 Principais Principais componentes componentes de uma rede
As redes de computadores, mais do que conectar computadores computadores entre si, permitem que a informação de diferentes partes e setores de uma empresa seja compartilhada, em diferentes pontos da rede, permitindo os sistemas de informação distribuídos (SILVA, 2004, p.96). De acordo com TORRES (2001, p.20), toda rede apresenta componentes básicos, que são: Servidor: é um micro ou dispositivo capaz de oferecer recurso a rede. Cliente: dispositivo que acessa os recursos oferecidos pela rede. Recurso: qualquer item que possa ser oferecido e usado pelos clientes como impressoras, arquivos, arquivos, unidades de disco, acesso a internet, etc. Protocolo: linguagem usada para troca de dados entre todos dispositivos de uma rede. Cabeamento: meio que permiti o trânsito de dados que serão trocados entre os diversos dispositivos que compõem uma rede. Placa de rede: também chamado de NIC ( Network Interface Card ), ), permite que PC’s consigam ser conectados em rede, já que internamente os PC’s usam um sistema de comunicação totalmente diferente do utilizado em redes. Hardware de rede: eventualmente poderá ser necessário o uso de periféricos
para efetuar ou melhorar a comunicação da rede, o uso de um hub, também chamad chamado o de concen concentra trador dor,, switc switche hess e rotea roteador dores es são apens apensa a alguns alguns dos dos periféricos que poderão ser encontrados em uma rede. Arquitetura de rede: arquitetura ethernet é a mais usada em redes locais. Seguranç Segurança a e desempen desempenho: ho: esse processo deve diminuir diminuir a vulnerabi vulnerabilida lidade de ambiental e resguardar todo sistema de uma fatalidade, no caso, o retorno do mesmo no seu estado normal deve ser o mais rápido possível e a causa deve ser identificada imediatamente. imediatamente. Manter o seu serviço ou rede sempre disponível é fundamental e parte essencial de qualquer política de segurança.
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Os SI bem sucedidos adicionam valor proporcionalmente aos seus custos, de diferentes maneiras: Ajudam organizações ou indivíduos a melhorar os produtos e os processos da organização. Melhoram a qualidade. Auxiliam a gerência, gerência, especialmente, especialmente, nas tomadas tomadas de decisão. Criam e solidificam vantagens competitivas. De acordo com REZENDE (2003, p. 61) são incontestáveis os benefícios que os sistemas de informação trazem para as organizações, principalmente quando são utilizados como fatores de solução de problemas e como ferramentas diferenciais de negócio.
3.8 Arquitetura Arquitetura de Redes Redes
É a forma como todos os equipamentos ( hardwares) são interligados e interagem entre si. Existem diversas arquiteturas tanto de hardwares e softwares as quais podem ser defini definidas das pela pela forma forma de conexã conexão o física física dos equip equipame amento ntos, s, ou pelos pelos compon component entes es de softwares ou programas que utilizam (SOUSA, 1999, p.23).
A arquitetura Ethernet é a mais usada em redes locais, é um padrão que define como os dados serão transmitidos fisicamente através dos cabos de redes, seu papel é pegar os dados entregues pelos protocolos de alto nível, TCP/IP, TCP/IP, IPX/SPX, NETBEUI, etc, e inseri-los dentro de quadros (pacotes) que serão enviados através da rede (TORRES, 2001, p. 276).
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3.9 Metodologia Metodologia e padrões padrões para projetos projetos
Uma metodologia de projeto se constitui na condição fundamental para que uma rede de computadores contribua efetivamente para a satisfação das necessidades dos seus usuários, observando a qualidade dos produtos e serviços oferecidos (PINHEIRO, 2004). Idem, na metodologia um projeto deve ser orientado a partir de um processo de análise profundo, pelo planejamento e pela tomada de decisões de forma ágil e versátil, de forma que possibilite concentrar e canalizar os esforços e recursos disponíveis para um processo de planejamento e ação. Id Idem, uma metodologia de projetos adequadamente aplicada na gestão de uma rede rede de comput computado adores res aprese apresenta nta várias várias vantag vantagens ens,, entre entre elas elas está está a defini definição ção das condições e estratégias para a implantação do projeto, o dimensionamento adequado dos recurs recursos os neces necessár sários ios,, o orden ordename amento nto e a especi especific ficaçã ação o dos proced procedime imento ntoss a serem serem adotados e o próprio processo de análise dos resultados obtidos, entre outras. Diante disso faz-se necessária a adoção de uma metodologia específica com o objetivo de homogeneizar a execução do projeto e produzir resultados satisfatórios com a utilização de uma solução de cabeamento estruturado.
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4 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
A idéia de criar o cabeamento estruturado nasceu em 1985, quando empresas da área área de teleco telecomun munica icaçõe çõess e inform informáti ática ca se reunir reuniram am para para achar achar uma soluçã solução o para para o problema da falta de padronização nas instalações executadas por todo mundo (NETO, 2005). Em julho de 1991, a primeira versão da norma foi publicada como EIA/TIA 568. Logo depois vieram atualizações chamadas de boletins (TSB - Technical Systems Bulletin ), com a missão de atualizar alguns itens aos qual a norma se referia. Atualmente, a EIA/TIA-568 encontra-se na sua versão B, trazendo os ajustes e novas considerações considerações sobre a tecnologia utilizada e as normas não se limitam apenas as citadas. Existem outras, como: EIA/TIA 569 – faz referencia a toda parte de infra-estrutura envolvida em um cabeamento estruturado. EIA/ EIA/TIA TIA 606 606 – faz faz refe refere renc ncia ia aos aos cuid cuidad ados os e exig exigên ênci cias as de iden identitififica caçã ção o documentação dos pontos; EIA/TIA 607 – faz referencia aos cuidados e técnicas para criar um ambiente adequadamente aterrado em corretamente protegido interferências causadas por EMI (Interferências (Interferências Eletromagnéticas); Eletromagnéticas); EIA/TIA 570 – faz referencia ao estudo dos requisitos mínimos necessários para implantação do cabeamento estruturado em residências e estruturas afins.
Tabela 1 – Normas de cabeamento estruturado Fonte: TANENBAUM, 2001
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As normas têm a missão de articular os critérios mínimos para a instalação de um cabeamento, possuem os seguintes objetivos básicos: Especific Especificar ar um sistema sistema de cabeamen cabeamento to de telecomu telecomunica nicações ções genérico genérico,, que suporte ambiente de múltiplos produtos e fornecedores; Permitir o planejamento e instalação do cabeamento sem o prévio conhecimento dos equipamentos que o usarão; Estabelecer critérios para as diversas configurações de cabeamento; direcionar o projeto dos produtos comerciais de telecomunicações; telecomunicações; Direcionar o projeto dos produtos comerciais de telecomunicações. Estas normas também têm a missão de especificar os requisitos mínimos necessários para alcançar um cabeamento de qualidade. Este escopo mínimo se resume em: Possibilitar a vida útil do cabeamento por mais de dez anos; Atender a uma extensão extensão geográfica geográfica máxima de 3 km; Definir as topologias recomendadas e as distancias limites para os diversos tipos de cabos aceitos, para cria os meios de transmissão; Definir os requisitos mínimos para a utilização deste, em ambientes de trabalho; Definir, obviamente, as mídias (cabos) e seu desempenho mínimo; Definir o tipo dos conectores e o assinalamento da pinagem para assegurar a sua interconexão. Segundo estatísticas, em uma rede de computadores o cabeamento representa algo entre 2% e 5% do custo total, porém os problemas em uma rede, decorrentes do cabeamento estão entre 50% e 70% destes, conforme mostrado na figura 4.
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Figura 4 – Estatística de uso de cabeamento estruturado Fonte: BUTTIGNON, 2007
O conceito de Sistema de Cabeamento Estruturado surgiu com o objetivo de criar uma padron padroniza ização ção do cabeam cabeament ento o dentro dentro de edific edificaçõ ações es comerc comerciai iaiss e reside residenci nciais ais,, independente independente das aplicações (PINHEIRO, 2004). Segundo SILVA (2004, p. 102) o cabeamento estruturado permite o projeto de soluções para a distribuição dos cabos que fazem parte da rede, a melhor disposição em relação ao ambiente físico e proteção a fatores externos (calor, (calor, umidade etc.). De acordo com TORRES (2001, p. 234) a idéia básica é fornecer ao ambiente de trabalho um sistema de cabeamento que facilite a instalação e remoção de equipamentos, sem muita perda de tempo, igual ao que ocorre com o sistema elétrico do prédio. Um sistema estruturado tem como característica básica ser um sistema multimídia capaz de proporcionar acesso aos vários sistemas de comunicação (voz, dados, imagens, sinais de controle) através de um único sistema de cabeamento (PINHEIRO, 2004). Conforme a ABNT (2000, p.01) a rede estruturada é projetada de modo a prover uma infra-estrutura que permita evolução e flexibilidade pra serviços de telecomunicações, sejam de voz dados, imagens, sonorização, controle de iluminação, sensores de fumaça, contro controle le de acesso acesso,, sistem sistema a de segura segurança nça,, contro controles les ambien ambientai taiss (ar-co (ar-condi ndicio ciona nado do e ventilação) e outros. Sendo assim, a essência do cabeamento estruturado é o projeto do cabeamento da rede, que deve ser projetado sempre pensando na futura expansão da rede, tendo em vista que o tempo de vida media em um estabelecimento comercial é de 10 anos no mínimo, e na facilidade de manutenção. 4.1 Composição Composição de um Sistema de Cabeamento Cabeamento Estruturado Estruturado
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Um sistema de cabeamento estruturado compõem-se de 6 subsistemas, cada qual tendo suas próprias especificações de instalação, desempenho e teste. (FURUKAWA, 2006) Os subsistemas estão especificados abaixo: Área de Trabalho ( Work Area): local onde o usuário começa a interagir com o sist sistem ema a de cabe cabeam amen ento to estr estrut utur urad ado, o, nest neste e loca locall estã estão o situ situad ados os seus seus equipamentos de trabalho, estes equipamentos podem ser: computador, telefone, sistemas de armazenagem de informações, sistema de impressão, sistema de videoconferência videoconferência e Sistema de controle.
Figura 5 – Área de trabalho Fonte: BUTTIGNON, 2007
Cabeam Cabeament ento o Horizo Horizonta ntal:l: contém contém a maior maior quanti quantidad dade e de cabos cabos instal instalado ados, s, estende-se da tomada de telecomunicação instalada na área de trabalho até o armário de telecomunicação. É chamado de horizontal devido aos cabos correrem no piso piso,, susp suspen enso soss ou não, não, em duto dutoss ou cana canale leta tas. s. Dist Distân ânci cias as máxi máxima mass permitidas são: 90m para dados (UTP) 800m para voz (UTP) 2000m em fibra MM 3000m em fibra SM
Figura 6 – Subsistema de cabeamento secundário Fonte: LOPES, 2007
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Cabeamento Vertical ( BackBone): cabos verticais ou backbone cabling , cuja função é interligar todos os armários de telecomunicação instalados nos andares backbone cabling cabling ) ou vários de um edif edifíc ício io come comerc rcia iall ( backbone vários edifí edifício cioss comerc comercia iais is
(campus backbone), onde também serão interligadas as facilidades de entrada (entrance facilities ).
Figura 7 – Subsistema de cabeamento primário Fonte: LOPES, 2007
Armário de Telecomunicações ( Telecommunications Closet ): ): todos os hardwares de conexão, suas armações, racks, e outros equipamentos em um armário ou sala sala,, prot proteg egid idos os cont contra ra o manu manuse seio io inde indevi vido do por por part parte e de pess pessoa oass não não autorizadas.
Figura 8 – Armário de telecomunicações Fonte: BUTTIGNON, 2007
Sala de Equipamento ( Equipments Room): onde está instalada o distribuidor principal de telecomunicações, telecomunicações, que irá providenciar a interconexão entre os cabos do armário de telecomunicações, backbone cabling ou campus backbone, com os equipa equipamen mentos tos de rede, rede, servid servidore oress e os equipa equipamen mentos tos de voz (PABX (PABX). ). Suas Suas especificações são: Área Central do do Edifício – prumada prumada vertical
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Temperatura: 18 a 24º Umidade relativa: 30 a 55% Iluminação: 540 lux Piso anti-estático Área mínima: 14 m²
Figura 9 – Sala de Equipamentos Fonte: BUTTIGNON, 2007
Entrada de Facilidades ( Entrance Facilities): estão relacionadas com os serviços que estarão disponíveis para o cliente, e podem ser de dados, voz, sistema de segurança, redes corporativas e outros serviços.
Figura 10 – Sala de entrada de telecomunicações Fonte: BUTTIGNON, 2007
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Figura 11 – Subsistemas do sistema de Cabeamento estruturado Fonte: LOPES, 2007
4.2 Tipos Tipos de Cabo Cabo
O cabo é o meio de transmissão responsável pela transferência da informação de um ponto para outro. Na rede estruturada utiliza-se tanto cabos metálicos como ópticos. A opção pelo uso de um ou outro, é feita em função de: topologia, interferências ou desempenho dos pontos a que se pretende comunicar. Estes fatores interferem diretamente na eficiência dos meios de transmissão, já que influenciam os parâmetros de uma rede. (ABNT, p 09, 2000)
Os meios de transmissão são utilizados em redes de computadores para ligar as estações e diferem quanto à banda passante, ao potencial para conexão ponto a ponto ou multiponto, à limitação geográfica em razão da atenuação característica característica do meio, imunidade a ruído, custo, disponibilidade de componentes e confiabilidade. Conforme Conforme FURUKAWA FURUKAWA (2006, (2006, p.27) p.27) Qualquer Qualquer meio físico físico capaz capaz de transport transportar ar informações eletromagnéticas eletromagnéticas é passível de ser usado em redes de computadores. Os mais utilizados são: o par trançado de dois tipos básicos: os blindados e não blindados, composto de 4 pares de fios de cobre trançados de maneira a reduzir o crosstalk (diafonia), o cabo mais utilizado atualmente é o UTP (não blindado) de 4 Pares UTP, STP (blindado), ScTP (Hibrido, um UTP envolvido em uma blindagem de malha metálica) e FTP, o cabo coaxial RG 8 cabo grosso resistente a interferência e mais utilizada em backbones e RG 58 cabo cabo fino, também resistente, porém mais flexível, sendo usado na distribuição do cabeamento horizontal e o cabo óptico Multimodo – MMF (2000m para dados) e Monomodo – SMF (3000m para dados), que também é mais utilizado para backbones. Sob circunstâncias especiais, radiodifusão ( wireless), infravermelho, enlaces de satélite e microondas também são escolhas possíveis.
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Figura 12 – Tipos de cabo Fonte: BUTTIGNON, 2007
4.3 Certificação de sistema de cabeamento estruturado Segundo FURUKAWA (2006, p.83) os testes de certificação demonstram se a rede esta ou não disponível para o uso e devem ser realizados antes da rede ser ativada para não dificultar a localização de um eventual defeito que possa surgir. Esses testes envolvem uma série de parâmetros que demonstram a qualidade geral do cabeamento de uma rede local. Existem dois tipos de testes de certificação, um para cabos ópticos que utiliza um OTDR e outro para cabos metálicos, que seria usado no estudo de caso, que utiliza um scanner , nesse caso um aparelho chamado cable scanner , ambos com dispositivos TDR Domain Reflectom Reflectometers eters) refletor por domínio de tempo que analisam o sistema (Time Domain
injetando um sinal e colhendo amostras desse sinal após um intervalo de tempo. Esses testes satisfazem a norma da ANSI/EIA/TIA ou ISO/IEC, para efetuar a certificação, nesse caso, seria usado um cable scanner que está programado para realizar tal testes. É importante que os testes sejam realizados de acordo com a categoria do cabeamento instalado. Contudo a certificação envolve o processo de análise por meio de testes que visa garantir que determinados dispositivos dispositivos dentro de um sistema, estão atendendo a parâmetros e características mínimas; Estes parâmetros mínimos são geralmente regidos por normas (ANSI/EIA/TIA ou ISO/IEC) e tem a função de garantir o máximo de desempenho do sistema ou proporcionar o seu diagnóstico. As razões para a certificação de uma rede são muitas, entre elas estão: Garantia para o cliente e para o prestador de serviços que o sistema está de acordo com parâmetros mínimos podendo ser utilizado em sua capacidade máxima de desempenho;
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Minimiza tempos de parada e manutenção; Facilita as atualizações do sistema e reconfigurações; Agilizar a restauração restauração de um serviço serviço diminuindo diminuindo o downtime da rede; Melhorar o controle sobre a restauração da rede; Eliminar possíveis origens de falhas; Enfim, a certificação de rede é uma medida essencial que deve ser tomada para assegurar a integridade completa e satisfatória do sistema de cabeamento estruturado.
4.4 Projeto de Rede
Um ponto que deve ser observado na implantação de uma rede de computadores é a sua facilidade de uso e manutenção, tanto para os usuários da rede quanto para seus administradores. Esta deve possuir um conjunto básico de componentes e ferramentas capazes de oferecer os serviços necessários com qualidade para seus usuários, mas também facilidades para viabilizar a adição de novos equipamentos e manutenção do sistema como um todo para os seus administradores (PINHEIRO, 2004). Id. a implementação de um projeto de redes pode ser dividido basicamente em duas etapas: o projeto físico e o projeto lógico. O projeto físico refere-se à topologia física da rede e o projeto lógico diz respeito à topologia lógica das partes físicas.
4.4.1 Projeto lógico de rede
O projeto lógico diz respeito à topologia lógica das partes físicas. É um conjunto de padrões de conexão de computadores que permitem o funcionamento de todo o conjunto do hardware de rede. O projeto lógico trata do conjunto dos recursos que os usuários vêem
quando estão utilizando a rede e irá determinar que tipo de ambiente seja usado, que tipo de dado deve ser usado, como eles devem ser conectados, que tamanho devem ter, espaço
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em disco rígido, como será o modo de transmissão qual será o tipo de placa de rede a serem utilizados, impressoras e aplicativos aos quais um computador tem acesso quando está conectado na rede (PINHEIRO, 2004).
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4.4.2 Projeto físico de rede
O projeto físico é composto pela especificação e projeto de todos os meios físicos de transm transmiss issão ão (que (que são pares pares metáli metálicos cos,, fibras fibras óptica ópticas, s, rádio rádio enlace enlaces, s, etc), etc), pelos pelos disp dispos osititiv ivos os de rede rede (pla (placa cass de rede rede,, switches, rote rotead ador ores es,, etc) etc),, pelo peloss próp própri rios os computadores e demais elementos constituintes do hardware . Inclui desde o projeto da infra-estrutura de cabeamento da rede até a especificação da sua configuração física, isto é, dos equipamentos de rede que devem ser empregados em cada sub-rede do ambiente como um todo (PINHEIRO, 2004).
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5 SUG SUGEST ESTAO DE IN INOV OVA AÇÕES ÇÕES E MUDA UDANÇA NÇAS EM UMA REDE EDE ESTRUTURA: Um estudo de caso Todas as áreas ligadas à tecnologia da informação vêm crescendo de maneira exponencial nos últimos anos, entretanto nenhuma outra área cresceu tanto quanto como a de redes locais. Essas razões podem ser classificadas em dois pontos: a tecnologia de cabeamento e a tecnologia de produtos ( software e hardware ) para de redes de computadores. Contudo um dos maiores problemas de ser resolvido em comunicação de dados é o sistema de cabeamento devido a sua natural complexidade. Com o avanço tecnológico das redes, novos requisitos foram estabelecidos para redes de comunicação nos edifícios comerciais, acompanhando o novo conceito de prédios inteli intelige gente ntess que utiliz utilizam am o proces processam samen ento to avança avançado do de inform informaçõ ações es nos sistem sistemas as de automação e gerenciamento predial, e devem oferecer infra-estrutura para serviços como: contro controle le de tempe temperat ratura ura ambien ambiente, te, ilumin iluminaçã ação o norma normall e de emergê emergênci ncia, a, sensor sensores es de incêndio e alarme, comunicação de computadores e muitos outros, de modo a facilitar o gerenciamento e servir à automação de negócios e necessidades de telecomunicações dos usuários. Diante de tal conceito, apresenta-se a seguir um estudo de caso, com o intuito de sugerir melhorias no sentido de demonstrar de fato que para se ter um edifício comercial funcional e inteligente, não são necessários diversos sistemas envolvidos, apenas um único sistema que utilize uma infra-estrutura comum de cabos.
5.1 Estudo de caso: Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba Atualmente a sede da Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba, Pindamonhangaba, é estruturada em prédio único, composto de dois pavimentos, térreo e superior. superior. Para efeito de melhor visualização do objetivo buscado, este edifício será dividido, conforme figuras constantes do anexo A, em 4 quadrantes, sendo dispostos da seguinte
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forma: forma: térreo térreo consta constando ndo quadra quadrante nte-I -I com os setore setoress de admini administr straçã ação, o, infor informát mática ica,, departamento de compras e licitações mais Sala de Licitações e secretaria de finanças; quadra quadrante nte-II -II com os setore setoress de IPTU, IPTU, ISS, ISS, Divid Divida a Ativa, Ativa, Protoc Protocolo olo (todos (todos setore setoress de atendimento ao público), Fiscalização de Rendas e Posturas, Departamento de Finanças, Tesouraria e Controle Interno; Piso superior constando quadrante-III com os setores de Desenvolvimento Desenvolvimento Econômico, Integração, Gabinete, Departamento Jurídico mais Auditório e Sala de Reuniões e o quadrante IV com setores de Projetos, Planejamento e Cadastro. No quadrante-I constam equipamentos de informática comuns a todos os outros quadrantes, tais como micro computadores, notebooks, impressoras, aparelhos telefônicos (analógico), faxes, máquinas copiadoras, scanners e projetores, sendo que o PABX se encontra apenas no quadrante-III. Diversas especificações são comuns a todos os quadrantes, diferindo somente em algumas características de alguns setores, assim como: no quadrante-I encontra-se a sala de licitações, que conta com uma estrutura inoperante de videoconferência, mesma sala existe existente nte no quadra quadrante nte III, com a mesma mesma estrut estrutura ura inope inoperan rante. te. Contud Contudo, o, apesar apesar das das semelhanças existirem, existe um ponto, que por sua relevância dentro do assunto, torna-se crucial: a distância entre a origem e o final dos pontos, sendo aproximadamente de 25m, 100m, 70m e maior que 100m respectivamente a cada quadrante, impedindo com isso a certificaç certificação ão do cabeamen cabeamento to que existe existe atualm atualment ente e e encon encontra tra-se -se dentro dentro dos padrõe padrõess (refer (referent ente e a teste teste de cabos, cabos, padron padroniza ização ção de racks, equip equipame amento ntoss aparel aparelhos hos e etc.), etc.), estruturado para suportar dados, voz, imagem (videoconferência), (videoconferência), e voz sobre IP (VoIP) (VoIP) que é o roteamento de conversação humana usando a Internet ou qualquer outra rede de computadores baseada no Protocolo de Internet, tornando a transmissão de voz mais um dos serviços suportados pela rede de dados, podendo ser utilizado através de adaptadores para telefones analógicos analógicos ou gateways VoIP, que são aparelhos que podem ser conectados diretamente em banda larga e a um aparelho telefônico comum ou a um PABX em posições de troncos ou ramais.
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Ocorre também a falta de estrutura para rede Wireless (wire=fio, less=sem), que significa um sistema de antenas interligadas entre si, que transmitem informações via ondas de rádio, permitindo a conexão entre diferentes pontos sem a necessidade do uso de cabos, nestes encontra-se o gargalo do mesmo apenas na distância dos pontos de rede em relação à sala de equipamentos. Ao lado do setor de Informática encontra-se a Sala de Equipamentos Equipamentos (SEQ), que segu segun ndo ABN ABNT (2000 2000,, p 03) é o “espa espaço ço nece ecessá ssário rio para para equ equipam ipame ento ntos de telecomunicações, sendo freqüentemente salas com finalidades especiais”. É onde estão localizados todos os equipamentos de rede, entre eles quatro Racks ao todo sendo dois com os switches, patch painels; um com os Servidores, sendo dois servidores Dell Powered 9900, 9900, dual dual core, core, 900ion 900ion,, 4gb 4gb RAM, RAM, 400gb 400gb e 800gb 800gb respe respecti ctivam vament ente, e, oferec oferecend endo o os seguintes serviços: O primeiro oferece os serviços de DNS (Domain Name System) trata-se de um recurso usado em redes TCP/IP que permite acessar computadores sem que o usuário ou sem que o próprio computador tenha conhecimento de seu endereço IP, IP, DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol ), ), um serviço serviço utilizado utilizado para automati automatizar zar as configur configuraçõe açõess do
protocolo TCP/IP nos dispositivos de rede sendo que, sem ele o administrador da rede e a sua equipe teriam que configurar manualmente as propriedades do protocolo TCP/IP em cada cada disp dispos osititiv ivo o de rede rede,, o que que redu reduzz a comp comple lexi xida dade de e a quan quantitida dade de de trab trabal alho ho administrativo envolvido na configuração e reconfiguração do protocolo TCP/IP, e de um Active Directory controlador de três bases de dados (usuários, permissões e recursos de rede) e Domínio de Rede que faz a autenticação dos usuários da rede, e ainda Antivírus (Norton Corporation Edition) de nome Symantec na versão de número 10, atualizada para todas as maquinas via domínio de rede. Geralmente se concentram todos os recursos de compartil compartilhame hamento nto nesse nesse servidor servidor,, evitando evitando-se -se que uma estação estação compartil compartilhe he recursos recursos diretamente com outra estação.
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O segundo oferece os serviços de Intranet e de servidor de arquivos e também atua como servidor secundário de DNS e Active Directory . Apesar desses serviços nem, a metade da capacidade dos servidores esta sendo exigida. O terceiro, com configuração diferente, porém também um Dell Powered SC440 de 2Gb de memória RAM, Pentium-D 3Ghz, com 160Gb de HD que oferece o serviço de Proxy , Gateway e Firewall , todos voltados a internet.
E por último um servidor HP Xeon de 4 SCSI de 17Gb cada com 4 processadores Pentium 4 de 2,8 Ghz cada, 2 Gb de memória RAM, que funciona como servidor de Aplicação, utilizando utilizando um sistema de tributos legado, ou seja, seja , disponibiliza disponibiliza um ambiente para a instalação e execução de certas aplicações. Possui também dois Backbones (Conjunto de redes por onde passa o tráfego da internet) onde um distribui a rede para o térreo e outro para o piso superior, Cabos, toda rede utiliza cabos UTP Categoria 6 e Central Telefônica com capacidade para 600 ramais e estrutura para utilização de VoIP.
5.2 Sugestão para solução de cabeamento estruturado
Partindo do que foi citado como ponto crucial da rede, o comprimento do cabo em relação aos pontos de rede existentes nos quadrantes-II e III do prédio é o principal fator a ser resolv resolvido ido,, portan portanto, to, tem-se tem-se que que segund segundo o ABNT ABNT o compri comprimen mento to máximo máximo do cabo, cabo, contan contando do desde desde o dispos dispositi itivo vo de termin terminaçã ação o do cabeam cabeament ento o secun secundár dário, io, instal instalado ado no armário de telecomunicações (AT), até o ponto de telecomunicações (PT) instalado na área de trabalho (ATR), deve ser de 90m, sendo permitido o comprimento extra de 10m destes 7m são utilizados como conexão entre rede secundária e a primária e 3m reservados para conectar conectar o equipame equipamento nto do usuário usuário ao PT. PT. A solução solução cabível nesse nesse tipo de problema problema é relativamente simples, uma vez que não existe nenhum AT no térreo ou no piso superior para fazer a ponte entre backbones e PTs; sendo assim, a simples instalação de um AT exatamente no ponto central entre os quadrantes, tanto no térreo como no piso superior, sanaria o problema.
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Outra solução seria o uso de fibra ótica fazendo o cabeamento primário até um switch (24, 48 ou mais portas, conforme a necessidade do quadrante) a ser instalado em
lugar adequado, sem a necessidade de um local especial, nos quadrantes-II e IV do prédio. Apesar de o comprimento do cabo ser apresentado como único problema a impedir a certificação da rede estruturada, existem outros fatores passíveis de modificações ou mudanças. Contudo, apesar da existência de cabeamento estruturado no prédio, o intuito dessa solução é, além de oferecer uma flexibilidade de mudança e permitir uma evolução futura, oferecer uma gama de serviços de telecomunicações sejam eles de voz, dados, imagens ou outros, que caberiam facilmente dentro da estrutura atual, que são: VoIP: para a utilização desse serviço seria necessário, primeiramente, o estudo da relação custo x benefício existente entre o serviço oferecido e o que é utilizado hoje, onde a vantagem da utilização do VoIP estaria no fato que não ser necessário o pagamento da linha telefônica mais o da banda larga, passando a fazer uso apenas da banda larga, pois o VoIP utiliza o protocolo de internet como meio de transmissão do sinal, sendo necessária apenas a aquisição de um roteador ou switch VoIP e adaptadores para telefones analógicos. Wireless : o uso desse tipo de tecnologia caberia ainda mais facilmente, uma vez
que seria preciso apenas a aquisição de um roteador wireless e alguns aparelhos de acesso chamados de Access Point , que são uma ponte que proporciona proporciona o acesso acesso de estações estações Wireless até redes de área local cabeadas, cabeadas, a serem serem instalad instalados os na área central central de cada
quadrante. Outros fatores tangentes ao cabeamento estruturado estruturado que fariam parte desse pacote de soluções são: a falta de uso pleno dos servidores (abaixo de 50% de uso) tornando-se possível uso desses para outros serviços como Servidor de Sistemas, de E-mails, Controle do circuito interno gravados em fitas dat , que é o mais tradicional meio de cópia de dados e tem como como caract caracterí erísti stica, ca, tanto tanto nos nos modelo modeloss antig antigos os quanto quanto nos novos, novos, possui possuirr uma uma compre compressã ssão o de hardware nati nativa va opci opcion onal al que que dobr dobra a sua sua capa capaci cida dade de nomi nomina nall de armazenamento. As unidades de backup tipo DAT/DDS são recomendadas para servidores de rede ou estações com necessidade de armazenar grandes volumes de dados com
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informação " off-line", tornando-se indispensável para gravação de todo movimento dentro do prédio, 24 horas por dia. Também o controle contra incêndios e Sistema de Alarmes, todos extremamente necessários, necessários, com gerenciamento pelo servidor para maximizar a utilização dos recursos que podem ser oferecidos pelos servidores. A falta de política de uso de TI a todos os níveis de usuários é referente a segurança lógica (dados, por exemplo) e física (equipamentos, SEQ como em servidores com o simples desacionamento do botão liga/desliga, entre outros), implementação de TI, uso correto do domínio de rede, diretivas de uso, configuração, serviços ligados ao servidor (backup de dados) e muitos outros. Por último, porém não menos importante, deve-se mencionar a adequação da sala de equipamentos no que se refere à altura do piso inadequada não sendo possível o uso de canaletas que conduzam os cabos dos switches aos backbones, o que faz com que o lançamento dos cabos seja feita de maneira totalmente desordenada e amontoada em um espaço insuficiente abaixo do piso elevado.
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CONCLUSÃO
Para que um sistema de cabeamento possa ser realmente estruturado, diversos aspectos devem ser levados em conta e com certeza o custo inicial será maior, no entanto a de se pesar que os problemas de gerenciamento da camada física contabilizam 50% dos problemas de rede e o sistema de cabeamento estruturado consiste apenas de 2 à 5% do invest investime imento nto na rede. rede. Levand Levando-s o-se e em conta conta o invest investime imento nto e notand notando o que que o mesmo mesmo sobreviverá aos demais componentes da rede, com um tempo médio de vida útil de no mínimo 10 anos podendo chegar facilmente, tomando-se os devidos cuidados, a 15 e em alguns casos até a 20 anos, além de requerer pouquíssimas atualizações com o passar do tempo, tem-se com isso um retorno do investimento (ROI) excepcional. Partindo desse principio, buscou-se tornar visível e disponível a possibilidade real de melhorias e mudanças na estrutura de redes existente no prédio, a fim de sugerir, dentro de uma gama de facilidades de telecomunicação em voz, dados e imagem, uma solução efetiva que traria benefícios tanto para o público interno em relação ao processamento avançado nos serviços de comunicação, quanto para o externo no sentido de agilidade do serviço oferecido. Para tanto é fundamental a instalação e padronização do sistema por instaladores credenciados e capacitados para tal. Parte-se desta premissa para obtenção da certificação do sistema, fator primordial para tornar viável a expansão do mesmo em meio a tantas outras possibilidades suportada por sua infra-estrutura como; gerenciamento de energia elétrica; climatização; sistema de emergência e muitos outros ficando esta a cargo de estudos futuros a fim de alcançar a plenitude das facilidades oferecidas pelo sistema de cabeamento estruturado.
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ANEXO A – PLANTA DO PRÉDIO E SEUS QUADRANTES
Figura 13 – Planta – layout - térreo
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Figura 14 – Planta – layout – piso superior
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Figura 15 – Planta – quadrante-I
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Figura 16 – Planta – quadrante-II
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Figura 17 – Planta – quadrante-III
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Figura 18 – Planta – quadrante-IV