MAGNETISMO CURADOR ALPHONSE BUE
Magnetismo Curador
Alphonse Bué Prefácio do autor Escrevi este livro no intuito não só de vulgarizar o modo mais simples de curar, como tamém com o fim de lhe propagar as aplica!"es#
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MAGNETISMO CURADOR ALPHONSE BUE
$al como se infere do seu t%tulo, está destinado a ser manuseado como um resumo dos processos magnéticos, apresentando o &ue há de essencial nos numerosos tratados pulicados sore esta matéria# 'esultado de um estudo acurado dos mestres, e de uma e(peri)ncia pessoal ad&uirida em vinte anos de prática, recomenda*se este guia a todos os homens de oa vontade, dese+osos de, por si mesmos, aliviarem os sofrimentos dos seus semelhantes# 'ecomenda*mo*lo principalmente aos pais e mães de fam%lias, &ue encontrarão nesta instru!ão formulada com a maior clareza poss%vel, e pela aplica!ão de processos muito simples, simples, um meio natural de promover sem promover sem medicação alguma, o alguma, o desenvolvimento normal dos seus filhos, o &ue lhes permitirá evitar os desvios de crescimento tão desastrosos em suas conse&u)ncias, comater &ual&uer sintoma a medida &ue se apresente e, deste modo, manter permanente em seu foco este precioso elemento constitutivo da felicidade-. a Saúde! / estudo do magnetismo arange tr)s graus distintos. 1 o ) os processos práticos0 2 o ) as considera!"es psico*fisiológicas0 3 o ) as aplica!"es terapeuticas# 1oi assim &ue +ulguei curial dividir este estudo para apresentá*lo ao p2lico em uma progressão lógica, suscet%vel de evitar &ual&uer espécie de confusão# A primeira parte, parte, so a denomina!ão !ão de Manual Técnico, &u &uee pu pul lic icam amos os ho+e, ho+e, compreende a enumera!ão e a e(plica!ão dos processos práticos. é o primeiro grau de instru!ão, muito suficiente para &ual&uer aprendiz magnetizador# Porém, para conseguir ser mestre, para mestre, para conhecer a fundo o magnetismo deai(o do ponto de vista teórico e prático, será de vantagem estudar as matérias contidas nas duas outras partes, &ue nos propomos pulicar pro(imamente como complemento deste manual# Prefácio da segunda edi!ão 3em &ue tenhamos a pretensão de apresentar uma tradu!ão do presente livrinho escoimada de erros e impropriedades de termos, temos, entretanto, plena convic!ão de cingirmo*nos ao original tanto &uanto nos foi dado 4 inópia dos nossos conhecimentos no assunto# 5á de há muito se fazia mister uma nova dic!ão deste manual# / acolhimento &ue teve a primeira edi!ão, se s e em não tivesse sido um sucesso um sucesso de Livraria, como Livraria, como vulgarmente se diz, teve, entretanto, uma sa%da muito auspiciosa, animando*nos a empreender de novo esta tarefa# /s &ue leram e, por certo, não foi pe&ueno o n2mero dos leitores, nos trou(eram a convic!ão de &ue o assunto +á conta um n2mero avultado de afei!oados &ue, por sua vez, depois de praticarem, irão propagando os incomensuráveis enef%cios hauridos com o emprego dos efl2vios magnéticos no tratamento das várias modalidades móridas &ue afligem a humanidade# 6uanta lágrima en(ugada, &uanta dor, &uanta afli!ão removidas, gra!as ao emprego dos passes magnéticos, &ue para os incrédulos incr édulos são ainda motivo de chufa e de desdém# des dém# 7ma infinidade de casos em oservados e importantes tem oedecido 4 terap)utica flu%dica# / próprio tradutor deste traalho in2meras vezes teve ocasião de empregá*la e em
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$al como se infere do seu t%tulo, está destinado a ser manuseado como um resumo dos processos magnéticos, apresentando o &ue há de essencial nos numerosos tratados pulicados sore esta matéria# 'esultado de um estudo acurado dos mestres, e de uma e(peri)ncia pessoal ad&uirida em vinte anos de prática, recomenda*se este guia a todos os homens de oa vontade, dese+osos de, por si mesmos, aliviarem os sofrimentos dos seus semelhantes# 'ecomenda*mo*lo principalmente aos pais e mães de fam%lias, &ue encontrarão nesta instru!ão formulada com a maior clareza poss%vel, e pela aplica!ão de processos muito simples, simples, um meio natural de promover sem promover sem medicação alguma, o alguma, o desenvolvimento normal dos seus filhos, o &ue lhes permitirá evitar os desvios de crescimento tão desastrosos em suas conse&u)ncias, comater &ual&uer sintoma a medida &ue se apresente e, deste modo, manter permanente em seu foco este precioso elemento constitutivo da felicidade-. a Saúde! / estudo do magnetismo arange tr)s graus distintos. 1 o ) os processos práticos0 2 o ) as considera!"es psico*fisiológicas0 3 o ) as aplica!"es terapeuticas# 1oi assim &ue +ulguei curial dividir este estudo para apresentá*lo ao p2lico em uma progressão lógica, suscet%vel de evitar &ual&uer espécie de confusão# A primeira parte, parte, so a denomina!ão !ão de Manual Técnico, &u &uee pu pul lic icam amos os ho+e, ho+e, compreende a enumera!ão e a e(plica!ão dos processos práticos. é o primeiro grau de instru!ão, muito suficiente para &ual&uer aprendiz magnetizador# Porém, para conseguir ser mestre, para mestre, para conhecer a fundo o magnetismo deai(o do ponto de vista teórico e prático, será de vantagem estudar as matérias contidas nas duas outras partes, &ue nos propomos pulicar pro(imamente como complemento deste manual# Prefácio da segunda edi!ão 3em &ue tenhamos a pretensão de apresentar uma tradu!ão do presente livrinho escoimada de erros e impropriedades de termos, temos, entretanto, plena convic!ão de cingirmo*nos ao original tanto &uanto nos foi dado 4 inópia dos nossos conhecimentos no assunto# 5á de há muito se fazia mister uma nova dic!ão deste manual# / acolhimento &ue teve a primeira edi!ão, se s e em não tivesse sido um sucesso um sucesso de Livraria, como Livraria, como vulgarmente se diz, teve, entretanto, uma sa%da muito auspiciosa, animando*nos a empreender de novo esta tarefa# /s &ue leram e, por certo, não foi pe&ueno o n2mero dos leitores, nos trou(eram a convic!ão de &ue o assunto +á conta um n2mero avultado de afei!oados &ue, por sua vez, depois de praticarem, irão propagando os incomensuráveis enef%cios hauridos com o emprego dos efl2vios magnéticos no tratamento das várias modalidades móridas &ue afligem a humanidade# 6uanta lágrima en(ugada, &uanta dor, &uanta afli!ão removidas, gra!as ao emprego dos passes magnéticos, &ue para os incrédulos incr édulos são ainda motivo de chufa e de desdém# des dém# 7ma infinidade de casos em oservados e importantes tem oedecido 4 terap)utica flu%dica# / próprio tradutor deste traalho in2meras vezes teve ocasião de empregá*la e em
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emerg)ncias emerg)ncias em &ue uma interven!ão interven!ão imediata se fazia necessária e nunca teve ocasião de se arrepender# Achamos &ue dev%amos com mais propriedade mudar o t%tulo do livro para $erap)utica magnética magnética em vez de magnetismo magnetismo curador, curador, &ue, de modo algum, oedecia oedecia ao seu o+etivo, parecendo*nos antes uma ad+etiva!ão forense# 8ão altera a ess)ncia do livro e traduz melhor o seu intuito# 8ão entramos neste momento no modo pelo &ual se operam as curas magnéticas, por&ue, com fran&ueza, não achamos uma e(plica!ão positiva &ue nos autorize a e(pend)*la# / &ue há são meras hipóteses sore as &uais se tem ar&uitetado teorias mais ou menos especiosas# 'espeitemos 'espeitemos os fatos em averiguados, sem preocupa!"es doutrinárias doutrinárias e aceitemos, aceitemos, +á &ue não podemos negar, &ue e(istem moléstias flu%dicas &ue só cedem 4 a!ão dos fluidos magnéticos# Esta é &ue é a verdade# 8ão é um privilégio individual a for!a magnética# $odos a t)m em maior ou menor grau# 9ndiv%duos há, porém, tão em dotados desta propriedade, &ue conseguem verdadeiros v erdadeiros prod%gios em &uestão de cura por este meio# Estes são o terror dos médicos materialistas e vaidosos &ue v)m o seu orgulho aatido diante de uns simples passes aplicados com toda a modéstia# 1elizmente +á não é pe&ueno o contingente de médicos &ue aceita o magnetismo como agent agentee tera terap) p)uti utico co e até até acons aconsel elha ham*n m*noo nos nos casos casos de impr improfi oficui cuida dade de da medi medica! ca!ão ão aplicada# Aen!oados Aen!oados se+am, por&ue acima da vaidade, vaidade, &ue é o apanágio apanágio da classe, classe, colocam a sa2de e o em estar dos seus enfermos# 6ue esta nova edi!ão tenha a sa%da da primeira e +á nos damos por em pagos com os frutos opimo opimoss &ue &ue deve deverão rão colh colher er a&u a&uel eles es &ue fize fizere rem m uso dos proce processo ssoss meto metodi disad sados os e empregados pelo 3r# Bué cu+a e(posi!ão o leitor terá ocasião de apreciar no curso deste traalho#
A. C. :; < = < :>:> INTRODUÇÃO Ação curadora do mage"#mo$ e mae"ra %e&a 'ua& e#a ação %ode e(ercer#e o orga "#mo. *1+ A ,"da - a re#u&ae do co&"o de dua# orça# o%o#a#/ orça cer0uga e orça cer0%ea d"#%er#ão e code#ação$ e&"m"ação e rea#orção). O #"#ema er,o#o$ regu&ador "#"o&4g"co do orga"#mo$ ere-m$ %or #ua e#ão orma&$ e#e du%&o mo,"meo da ,"da. A ação mag-"ca$ %or #ua "&u5c"a d"rea #ore o #"#ema er ,o#o$ aua o #e"do do uc"oameo ,"a&$ e$ maedo o e'u"&0r"o uc"oa&$ re#ae&ece e co#er,a a #aúde. 8ão se pode p ode tratar da patologia, da matéria médica ou da terap)utica, sem &ue & ue primeiro pr imeiro se fa!a fa!a uma uma idéi idéiaa do fen?m fen?men enoo vita vital# l# A ci)n ci)nci ciaa só e(ist e(istee &u &uand andoo fecun fecundad dadaa po porr uma uma concep!ão filosófica0 e o prático, &ual&uer &ue se+a a escola a &ue perten!a, não pode ________________ ________ _______________ _______________ ________________ _______________ _______________ ________________ _______________ ________ _3
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encontrar a e(plica!ão dos seus atos sem &ue primeiramente tenha levantado este prolema em seu esp%rito e o resolva# Esta necessidade de reunir os estudos de análise so a predomin@ncia de uma s%ntese, promana da própria história das doutrinas médicas, e pode dizer*se &ue esta história se resume no antagonismo perpétuo de dois princ%pios. Esi!i"ualis#o $ Ma"$!ialis#o , conforme se tinha +ulgado conceder preemin)ncia ao I#on%$!&'$l ou ao Pon%$!&'$l , ao Es(!i"o ou 4 Ma"é!ia. Ainda atualmente esta luta continua0 a escola oficial, agindo largamente na constitui!ão org@nica e na influ)ncia dos meios, sacrifica asolutamente aos agentes f%sico*&u%micos o influ(o vital, de &ue os vitalistas, no seu a!odamento de reagir contra as teorias materialistas, fizeram, tamém, sem razão de ser, o deus e(*má&uina de suas concep!"es# 9nfelizmente, levado a dirigir*se aos e(tremos, o esp%rito humano confinou*se intimamente em especializa!"es estéreis, admitindo apenas a e(perimenta!ão pura, ou transviou*se nos meandros de uma metafísica neulosa, A$: apoiando*se e(clusivamente em dados hipotéticos# 9mpulsados pelo ardor da nossa imagina!ão não possu%mos, geralmente falando, nem o critério nem a prud)ncia de nos determos em um meio termo. somos e(clusivistas por natureza# 9mpressionados profundamente pela singularidade pasmosa dos fen?menos do universo, onde nos dei(amos arreatar pelas regi"es da fantasia, ou, céticos pela razão, nos esfor!amos em reagir contra estes desvios, limitando*nos a tudo materializar e só admitir o &ue cai so o dom%nio dos nossos sentidos# Este 2ltimo e(cesso, parece*nos, sorelevou sempre o outro, e eis de &ue modo, depois de passados tantos séculos, o velho lema da antiga filosofia peripatética. Nihil est intellectu quod prius non fuerit in sensu, ainda é a senha da escola cient%fica moderna# a% &ue se acha o verdadeiro escolho contra o &ual tem vindo e virá de cont%nuo chocar*se o esp%rito humano, todas as vezes &ue tenta ou procura aordar a e(plica!ão dos fen?menos da natureza# 'eferirmo*nos unicamente aos nossos sentidos para +ulgar o &ue nos cerca, é não somente estreitar voluntariamente o c%rculo de nossas percep!"es, mas tamém é principalmente criar para nós uma fonte inesgotável de erros# Efetivamente, &uantas coisas e(istem fora dos nossos sentidosD 6uão in2meras comina!"es de formas e for!as lhes escapamD E &uando casualmente algumas dessas metamorfoses caem so o raio das nossas percep!"es, passando por nossos instrumentos sensoriais, &ue precau!"es não é preciso tomarmos para &ue as apar)ncias não nos enga* nem A cada momento algum fen?meno na natureza fornece*nos a prova. se mudamos de lugar com &ual&uer velocidade, &uer em estradas de ferro, &uer em alão, a ilusão dos nossos sentidos nos apresenta todos os o+etos movendo*se em derredor de nós, e, entretanto temos a sensa!ão de estarmos imóveis# As gradua!"es da perspectiva não nos mostram os o+etos se apro(imando uns dos outros, 4 propor!ão &ue nos afastamos deles / homem, finalmente, não come!ou por considerar a
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$erra como o ei(o do 7niverso0 e, iludido pelos sentidos, não afirmou &ue os in2meros fogos acesos nas profundezas infinitas do espa!o giravam em torno do seu gloo %nfimo Para voltar a realidade, para ver as coisas deai(o do seu verdadeiro aspecto, foi*nos preciso, e nos é ainda, fazer um esfor!o sens%vel, apelarmos para certa evolu!ão cereral, mui especialmente preposta a eleva!ão de nossas percep!"es sensoriais, como t)m por fim certos órgãos do cérero por si mesmos, levantar a imagem invertida &ue a nossa retina recee pelo mecanismo da visão# Esta evolu!ão cereral, &ue sem esfor!o se pode considerar um se(to sentido encarregado de sintetizar as impress"es perceidas pelos outros cinco, é o &ue se conveio chamar a astra!ão0 e cumpre &ue nos compenetremos em deste fato, &ue nenhum +u%zo preciso pode ser feito sem o au(%lio e o e(ame do sentido astrativo# 3e, portanto, &uizermos encontrar um terreno de concilia!ão, sore o &ual os dois partidos inimigos, &ue não cessam de trocar ep%tetos malsonantes de materialista e fofo sonhador, possam vir tratar e se congra!ar, é asolutamente preciso &ue se não menospreze a observação direta e a abstração, a experimentação pura e a idéia metafísica. Em uma palavra, cumpre com um tra!o de união ligar o o+etivo ao su+etivo# 3omente deste modo poder*se*á dar ases sólidas a fisiologia e a terap)utica, estaelecer as rela!"es de reciprocidade org@nica pelas &uais as propriedades dos corpos vivos se nos manifestam, e fazer*se uma idéia +usta da&uilo &ue se chama o fen?meno vital# As palavras vida, morte, sade, moléstia não t)m, aliás, para nós nenhuma realidade o+etiva0 são e(press"es 2teis para a comodidade da linguagem, porém, estas astra!"es nos permitem estaelecer a rela!ão dum movimento a sua causa, e é assim &ue podemos até certo ponto, penetrar os #is"é!ios %a 'i%a*+++ Partindo deste ponto de vista, podemos dizer Fe nisto estamos de acordo com os nossos mestres de fisiologiaG &ue a vida nos aparece desde logo como resultado de uma colaora!ão %ntima entre dois fatores asolutamente solidários, igualmente impotentes um sem o outro, e sem a união dos &uais estaciona &ual&uer e(pansão vital# ; Estes dois fatores são, de um lado, a forma vital ou inicial do ser0 do outro, a for!a físico! química dos meios da matéria# Ainda por outro lado, vemos &ue a vida só susiste pelo encadeamento de duas ordens de fen?menos indivisivelmente unidos.
1. /s fen?menos funcionais ou de despesa vital, pelos &uais se vai consumindo a matéria viva nos órgãos em função. 2. /s fen?menos pl"sticos ou de organização nutritiva, pelos &uais se formam as reservas de nutri!ão e se regeneram os tecidos pelos órgãos em repouso. A vida, procedendo assim por eliminaç#es e reabsorç#es, sucessivas, se entretém, pois, por um duplo movimento de irradiação e atração, cu+a alternativa oedece regularmente 4s for!as centrífugas e centrípetas Ho mesmo modo &ue a p)ndula de um cron?metro, com as suas oscila!"es para a direita e para a es&uerda da vertical, dei(a continuamente o ponto de e&uil%rio e volta sempre para ele, formando um e&uil%rio instável em cada pancada otida e em cada pancada destru%da, assim tamém se nos apresenta a vida como a imagem de um e&uil%rio oscilatório produzido por um traalho incessante de desassimilação e assimilação. ______________________________________________________________________,
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A sa2de, isto é, a integridade de toda vida, prende*se 4 regularidade asoluta deste duplo movimento, do mesmo modo &ue a corre!ão do tic!tac de um cron?metro é o ind%cio certo da perfei!ão de seu regulador# He &ue modo, pois, se firma o e&uil%rio entre a eliminação e a reabsorção, entre estas duas ordens de fatos inversos tão indispensáveis 4 e(pressão do fen?meno vital 6ual é, em 2ltima análise, o regulador da vida 9ntervém a&ui o terceiro fator, completando a admirável triplicidade &ue constitui a unidade sintética do organismo humano# Este terceiro fator é o sistema nervoso# A e(emplo da grande corda do cron?metro de &ue falamos há pouco, ele forma a pe!a de compensa!ão entre as a&uisi!"es e as perdas da economia# ele &ue, nas profundezas silenciosas da vida vegetativa &ue se furta aos nossos olhares, tem a missão de e&uilirar o movimento de reconstitui!ão org@nica com as ruidosas manifesta!"es dessas comust"es funcionais &ue são a e(pressão e(terior da vidaD Poderoso agente térmico, é ele &ue mantém o calor animal em seu grau normal, = e &ue, pelas rela!"es anat?micas e(istentes entre os dois grandes aparelhos vitais, o sistema nervoso cérebro!espinhal e o sistema nervoso grande simp"tico, estaelece essa troca constante de a!"es e rea!"es entre a vida animal e a vida vegetativa, por interposi!ão de uma série de pares nervosos &ue unem as faculdades da alma 4s faculdades vegetativas, assim como os dois pólos de um %man estão unidos entre si por um ei(o# I ele &ue nos une a $orça 4 %atéria por um princ%pio de suservi)ncia rec%proca, graduada, tonalizada# , finalmente, ele &ue regulariza de maneira asoluta, por seu estado de tensão, o diapasão da tonalidade viva. 6uando esta suservi)ncia rec%proca e devidamente tonalizada da $orça e d a %atéria acontece romper*se, por haver predomin@ncia de um dos antagonismos0 e &uando o sistema nervoso não mais imp"e sua a!ão moderadora, instantaneamente o e&uil%rio tonal se &uera, as fun!"es de eliminação se travam, as metamorfoses nutritivas se suspendem ou se perturam, e o ato patológico denuncia*se. eis a Molés"ia *+++ Efetivamente, a moléstia não é mais &ue uma tensão org@nica deslocada e indevidamente acumulada num ponto. mais ou menos, ou é uma simples migração de tensão ou um rompimento de tonalização. A destrui!ão da tonalidade, com a impossiilidade de retorno ao grau de tensão normal. eis a Mo!"$+ Apresentando o sistema nervoso como o grande regulador fisiol&gico dos organismos Fassim como lhe chama o próprio Claude BernardG, encontramos o verdadeiro ve%culo do duplo movimento centrípeto e centrífugo da vida, e por conseguinte podemos e(plicar as %ntimas rela!"es e(istentes no homem entre o seu -(sico e o seu #o!al . Estamos constantemente so a influ)ncia das e(cita!"es partidas dos centros e das impress"es vindas do e(terior, e podemos, de alguma maneira, classificar as nossas pai("es e as nossas moléstias centrífugas e centrípetas...
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A integridade de nosso e&uil%rio tonal pode, portanto, ser atacada e perturada de duas maneiras. &uer pela rea!ão do f%sico sore o moral, &uer pela rea!ão do moral sore o f%sico0 e a impressão mental, por mais inapreciável &ue se+a, é muitas vezes o agente mor%fero mais rápido, mais irresist%vel e mais fatal# / medo, a cólera, a indigna!ão, o desgosto, podem perturar o e&uil%rio de nossa tonalidade indefinidamente, e o cho&ue de um pensamento violento pode tamém romper instantaneamente os la!os da vida, do mesmo modo &ue uma simples, pertura!ão material de nossos órgãos digestivos pode nulificar os sentimentos de nossa alma e cercear o nosso livre ar%trio# He &ual&uer lado &ue parta o ostáculo, desde &ue a rela!ão %ntima &ue deve e(istir entre a $orça livre e a %atéria especificada está perturada, desde &ue não há mais igualdade perfeita entre a a!ão centrífuga e a ação centrípeta, dá*se a destrui!ão do e&uil%rio, e por conseguinte uma tend)ncia iminente 4 suspensão e 4 cessa!ão do fen?meno vital# Para &ue as pancadas do p)ndulo do cron?metro se conservem regulares, para &ue o mecanismo do aparelho funcione sem interrup!ão, é preciso &ue ha+a uma perfeita propor!ão no antagonismo das duas for!as &ue o acionam, por&ue a lei fundamental do encontro das for!as em a natureza é a Li#i"a/0o. $odo o segredo dos organismos vivos está, portanto, na +usta Jimita!ão da 1or!a 9nicial do 3er pelas 1or!as E(teriores, e a realiza!ão correta do fen?meno vital reside na +usta Jimita!ão da 1or!a vital pelas for!as 1%sico*6u%micas, deai(o da influ)ncia reguladora e preponderante do sistema nervoso, mantido cuidadosamente em sua tensão normal# Em uma palavra, a vida é a conse&u)ncia do antagonismo destas duas pot)ncias, antagonismo &ue, entretendo o duplo movimento de e(pansão e de retra!ão, de dispersão centrífuga, e de condensação centrípeta, destrói incessantemente um e&uil%rio continuamente renovado, e mantém assim o estado constante da tonalização, &ue é a forma estaelecida pela natureza para manietar o antagonismo da $orça e da %atéria em um intuito sintético# K 3e é, portanto, na rede nervosa &ue se opera o encontro das duas for!as antag?nicas, as &uais, por seu movimento centr%fugo e centr%peto, formam a dupla pulsa!ão da vida0 se é nele e por ele &ue se efetua a 'usta limitação da for!a inicial do ser pelas for!as e(ternas0 se é por intermédio do sistema nervoso &ue perceemos as e(cita!"es partidas dos centros vitais e as impress"es vindas do e(terior0 se, em uma palavra Fcom a própria confissão dos nossos mais eminentes fisiologistas modernosG, o sistema nervoso é o grande regulador fisiol&gico dos organismos vivos, L não há d2vida &ue, se se consegue encontrar o meio de acionar diretamente o sistema nervoso de maneira a reconduzi*lo 4 sua tensão normal &uando dela se afaste, tamém não há d2vida de &ue nos apossaremos incontestavelmente do mais seguro, mais poderoso e mais eficaz dos agentes terap)uticos# Esta confirma!ão, t)*mo*la da própria oca de um dos nossos fisiologistas, &ue incontestavelmente consideramos o mais autorizado a decidir nesta matéria# Em suas notáveis li!"es sore o calor animal, Claude Bernard, efetivamente, depois de haver e(posto o método refrigerante empregado para dominar as feres graves0 depois de ter demonstrado &ue fora dos perigos &ue apresenta o emprego dosantipiréticos, a a!ão destes espec%ficos sore o organismo nada tem de certo nem de cientificamente aceitável0 ______________________________________________________________________
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depois de ter e(plicado, finalmente, com a&uela admirável clareza &ue o caracteriza, a influ)ncia preponderante e asoluta do sistema nervoso na realiza!ão dos fen?menos vitais, Claude Bernard se e(prime deste modo. 8estas circunst@ncias, a mais racional a!ão terap)utica, a 2nica indicada fisiologicamente, seria evidentemente a &ue se dirigisse diretamente ao sistema nervoso, porém, no estado atual dos nossos conhecimentos, esta a!ão nos é imposs%vel D- Por esta confissão de fra&ueza do sáio professor do Colégio de 1ran!a, nós, humildes operários do pensamento, &ue temos procurado a solu!ão do prolema, podemos responder. Esta a!ão terap)utica &ue +ulgais imposs%vel, nós a conhecemos D $)*mo*la em nossas mãos, e servimo*nos dela D Por um traalho perseverante e tenaz estudamos o seu mecanismo, averiguamos a sua eficácia e admiramos o seu poder D Este agente maravilhoso cu+a e(ist)ncia não conhecestes, nem pressentistes, é tão velho como o mundo D uma destas admiráveis for!as da natureza posta 4 disposi!ão de todos, do mais ignorante como do mais sáio, do mais humilde como do mais poderoso# o agente terap)utico universal &ue nos chega das profundezas do infinito e &ue emerge das próprias fontes da vida, como o calor, a eletricidade e a luz D o magnetismo D Bem sei &ue se contesta aos magnetizadores a influ)ncia enéfica &ue pretendem e(ercer com suas i#osi/$s e seus ass$s0 tamém não ignoro &ue se vai até negar a possiilidade de uma transmissão nervosa de organismo para organismo# Mas os fatos a% estão, numerosos, indiscut%veis0 e na verdade não pode haver d2vida senão para a&ueles &ue não &uerem ver D Podemos, afinal, responder aos adversários do mesmerismo servindo*nos de seu próprio argumento# 8ão dizem eles Fe é um fato, aliás, reconhecido pela doutrina hipocráticaG &ue quando uma causa nociva vem lesar uma parte do corpo ou perturbar o 'ogo de uma função, produz!se desde logo, na parte interessada, e mesmo em todo o organismo, uma série de atos que t(m como efeito, ou antes que tendem a reparar a lesão e restabelecer o funcionamento ) /ra, se é verdade &ue a natureza Fnatura medicatrix, como lhe chama o próprio NipócratesG possui uma tend)ncia irresist%vel para recuperar por si mesma o seu e&uil%rio momentaneamente interrompido0 se, por outro lado, os nossos mestres de fisiologia admitem Fcomo se conclui de seus escritosG &ue o sistema nervoso, por suas extremidades periféricas haure continuamente, na radiação solar, elementos de força que transmite aos &rgãos, segundo as necessidades da metamorfose org*nica O será, pois, tão ilógico admitir &ue o sistema nervoso posto em contato com um outro aparelho id)ntico a si mesmo, porém melhor e&uilirado, possa conseguir duplicar a sua atividade funcional, e, por uma espécie de transfusão nervosa possa trazer aos centros vitais, momentaneamente desamparados, os elementos de regenera!ão org@nica &ue lhes falta, a'udando deste modo a vida a prosseguir mais ativamente o ob'eto que a lei de vitalidade lhe imp#e ) 9sto é f%sica pura, e todos os dias tocamos com o dedo neste fen?meno em uma ordem hierár&uica menos elevada, &uando, em vez de dois organismos vivos, pomos em contato duas pilhas elétricas# ______________________________________________________________________
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3e, mau grado a sua grande simplicidade, esta interpreta!ão dos fen?menos magnéticos não saltar aos olhos de todos como a e(pressão da verdade, é &ue, seguindo neste ponto as velhas tradi!"es, os esp%ritos prevenidos continuam a +ulgar o magnetismo como &ue se apro(imando mais das ci)ncias ocultas do &ue da ci)ncia positiva# /s nossos próprios sáios contriuem grandemente para a propaga!ão deste erro, colocando no ativo do magnetismo as escamotea!"es dos prestidigitadores de feira, as possess"es diaólicas da idade medieval, e as práticas izarras dos derviches giradores ou dos Aa*/ussas, e proclamando &ue v)m ani&uilar esses preconceitos soezes e dissipar as espessas trevas &ue outrora ainda envolviam a &uestão perturadora do magnetismo animal# Q A palavra magnetismo- dizem eles, +á não deve intimidar ninguém0 o &ue ela designa, viveu, e de então em diante só pertence 4 história D 1azendo táua rasa do passado, riscando com um tra!o de pena a palavra magnetismo&ue os incomoda, instalaram uma coisa &ue eles atizaram com o novo nome de hipnotismo-, só conservando em sua prática os processos artificiais e violentos cu+a aplica!ão &ual&uer magnetista consciencioso e honesto considerou sempre perigosa ou in2til# $rou(eram 4 pulicidade o &ue deviam conservar na somra0 detiveram*se principalmente nos fen?menos insólitos produzidos sore o organismo humano pelo sonamulismo, a sugestão, a letargia, a catalepsia e o )(tase, permitindo assim uma grande parte de fen?menos estranhos, &ue transviam a opinião p2lica e contriuem para velar o caráter de grande simplicidade, &ue faz precisamente da virtude curativa do magnetismo o fato mais elo, mais natural, mais 2til e ao mesmo tempo o mais acess%vel a todos D E mesmo esses &ue pretendem iluminar com o archote da ci)ncia um acervo confuso de grosseiros erros e esclarecer a estrada do progresso derruando velhas heresias, cairam precisamente nas piores arreiras da&ueles &ue criticam e condenam, oedecendo neste ponto 4 propensão &ue todos temos para só +ulgar as coisas pelos nossos sentidos, e pelo háito &ue contra%mos de nos referirmos sempre a percep!"es insuficientemente averiguadas pelo senso abstrativo. E acontece &ue assim nos escapam as for!as da natureza &uando se acham no estado de estailidade e de e&uil%rio, e &ue somente as perceemos &uando em via de muta!ão e de deslocamento0 a eletricidade, esta for!a fecundante a &ue é devida uma tão grande parte da ora regeneradora universal, nunca teria sido pressentida pelo homem, se não lhe fosse conhecida por um fen?meno de cho&ue, e é pelo raio &ue desorganiza e destrói &ue se manifestou esse manancial de vida# Assim acontece com todas as for!as hierar&uizadas &ue evoluem em torno de nós0 &uanto mais se apro(imam estas for!as do agrupamento e do e&uil%rio, tanto mais escapam aos nossos sentidos e maior aten!ão se nos torna necessária para constatar*lhe a e(ist)ncia e estudar*lhe o funcionamento0 e se Fapelando para a imagem do cron?metro de &ue nos servimos há pouco, a fim de assentarmos melhor o nosso pensamento por uma compara!ão tang%velG considerarmos as tr)s agulhas do &uadrante, conviremos facilmente &ue o movimento da grande cursiva, &ue, por sucess"es de cho&ues rápidos, marca a divisão dos segundos, é notada pelo olhar o mais distra%do e o menos e(perimentado, &ue o papel das agulhas &ue marcam os minutos e as horas só se torna apreciável por uma aten!ão mais paciente e mais firme# ______________________________________________________________________4
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8ão surpreende, portanto, &ue na ordem dos fen?menos &ue a&ui nos ocupam, se+am os fen?menos migraç#es provocadas &ue tenham desde logo atra%do a aten!ão dos e(perimentadores, impressionando*lhes os sentidos0 e eis de &ue modo os oservadores impacientes ou superficiais não viram e não continuam a ver, no magnetismo, senão os fen?menos de cho&ue# Conhecem a for!a magnética em seus movimentos de desequilibração, de dispersão improdutiva+ desconhecem*na em seu movimento de tonalização e de concentração regeneradora. 3eguem*na na e(centricidade de seus desvios, &uando se acha dese&uilirada0 mas não a suspeitam no admirável +ogo de sua tensão normal. Eis a&ui, se me não engano, a chave da ignor@ncia de uns e da má aprecia!ão dos outros, causas inevitáveis da interpreta!ão err?nea da maior parte dos fen?menos magnéticos# Em matéria de magnetismo, como em todas as coisas, é o alcance de nossa vista filosófica, au(iliada por uma oserva!ão paciente, &ue nos classifica# 8a ci)ncia, há m%opes e presitas0 há pessoas &ue não perceem senão o movimento da agulha dos segundos no cron?metro# Estes só se impressionam com as manifesta!"es ruidosas das migra!"es no movimento# 6uanto 4s misteriosas metamorfoses, devidas 4s forças equilibradas, &ue realizam silenciosamente a sua ora regeneradora no próprio seio dos corpos, estas escapam*lhes asolutamente DD###
Coc&uamo#$ %o"#$ e d"gamo#/ / fen?meno vital é o resultado da %ntima colaora!ão de tr)s fatores &ue constituem, por seu con+unto a triplicidade viva do organismo0 o movimento da vida reside no encadeamento de dois fen?menos indissoluvelmente unidos em uma a!ão inversa e constante, destruição, renascimento, so a influ)ncia reguladora de uma tensão e&uilirada0 e o sistema nervoso é precisamente o regulador fisiológico encarregado de manter esta tensão normal no organismo# 3e assim é, torna*se incontestável &ue o agente terap)utico, &ue agir diretamente sore o sistema nervoso no sentido do funcionamento vital, regulará seguramente os fen?menos funcionais, entreterá e ativará as metamorfoses org@nicas, e presidirá deste modo soeranamente 4 manuten!ão da tonalidade viva ou 4 sua reconstitui!ão, &uando ela estiver dese&uilirada# /ra, &ual&uer &ue se+a a diversidade das opini"es emitidas sore a a!ão magnética, como esta a!ão se resume, enfim, numa espécie de transmissão de for!a pela rede nervosa0 como esta transfusão nervosa é um fato certo, facilmente verificável pela e(peri)ncia, como esta transfusão se otém pelos mais simples processos, cu+a eficácia nos demonstra uma prática diária, nos +ulgamos autorizados a apresentar o magnetismo como o meio mais seguro de entreter o e&uil%rio vital e curar as afec!"es móridas as mais reeldes# 3omente, en&uanto estes prolemas comple(os não forem melhor elucidados, conservemo* nos, prudentemente, nas aplica!"es práticas de uma for!a cu+as evolu!"es nos são ainda insuficientemente conhecidas, evitemos a encena!ão ruidosa dos fen?menos mal estudados, evitemos o auso dessas e(peri)ncias de sugestão e de sono provocado, os &uais, dando ao magnetismo uma cor diaólica ou m%stica, perturam e in&uietam as consci)ncias0
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confinemo*nos na parte verdadeiramente 2til do magnetismo, sua aplica!ão 4 cura das moléstias# Eis a%, em nossa opinião, o 2nico fim &ue deve ter o emprego do magnetismo#
T6RA78UTICA 9A:N;TICA 9aua& T-c"co LLL CA7a. Uma ú"ca orça. Uma ú"ca ,"da. Uma ú"ca #aúde. Um ú"co rem-d"o. A orça %r"c0%"o egedra corree#. Sua marc?a e #ua ação. @acu&dade rad"ae do ?omem. Sua ação #ore a# corree# e co#ecu",amee #ore odo# o# cor%o# da Naure>a. Mesmer, fundador da doutrina a &ue deu o seu nome, apoiando*se nas idéias de 1. Hescartes e de 8eRton, admitia como princ%pio uma corrente universal &ue tudo pe netra e ara!a num movimento alternativo e perpétuo, assemelhando*se ao flu(o e reflu(o do mar# a esse movimento alternativo universal &ue ele atriu%a a forma!ão dos corpos, as influ)ncias astrais, e a influ)ncia m2tua &ue todos os corpos da natureza e(ercem uns sore os outros# este o seu ponto de partida. tudo é simples, tudo é uniforme, tudo se mantém, a 2. natureza produz os seus maiores efeitos com a menor despesa poss%vel0 ela +unta unidade a unidade0 só há uma vida, uma sa2de, uma moléstia, e por conseguinte um remédio# / homem se acha em estado de sa2de &uando todas as partes de &ue se comp"e t)m 3. a faculdade de e(ercer as fun!"es a &ue são destinadas. se em todas as fun!"es reinar uma ordem perfeita, há harmonia# . A moléstia é o estado oposto, isto é, a&uele em &ue a harmonia está perturada# Como a harmonia é uma, só há uma sa2de# A sa2de pode ser representada pela linha B. reta# A moléstia seria então a aerra!ão desta linha, aerra!ão &ue pode ser mais ou menos considerável# . / remédio é o meio &ue restaelece a harmonia, &uando ela se acha perturada# E(iste um princ%pio &ue constitui e entretém a harmonia, e este princ%pio é precisa* . mente o &ue o homem receeu em partilha, desde sua origem, do movimento universal em &ue se acha encravado0 este princ%pio é &ue determinou a forma!ão e o desenvolvimento dos órgãos, e é ele &ue presidirá 4 sua conserva!ão e repara!ão# /riginado do movimento universal, a cu+as leis oedece, influencia diversamente os organismos, penetra*os e, regulando o +ogo de seus elementos constitutivos Fas v%scerasG, aparece como o verdadeiro princ%pio da vida# 3o o impulso deste princ%pio ativo, formam*se correntes &ue seguem a E. continuidade dos corpos até as partes salientes pelas &uais se escapam# Estas correntes aumentam de velocidade e de pot)ncia &uando estão retardadas ou F. apertadas em um ponto# Polarizam*se, &uando aandonam o circo# 1G. Propagam*se 4 dist@ncia, &uer pela continuidade dos sólidos, &uer por intermédio 11. dos meios, ar, água ou éter# Podem concentrar*se e reunir*se como em reservatórios, para se dispersarem depois# 12. ______________________________________________________________________11
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$udo &ue é suscet%vel de acelerar as correntes, produz um aumento das propriedades 13. dos corpos# 3e estivesse em nosso poder acelerar as correntes universais, poder%amos, aumen* 1. tando a energia da natureza, estender 4 vontade, em todos os corpos, as suas propriedades ou restaelecer as &ue um acidente tivesse enfra&uecido# Mas, se a nossa a!ão sore as próprias for!as da vida universal é limitada, podemos, 1B. pelo menos, e(ercer nosso poder sore as partes constitutivas deste grande todo, e este poder é tanto mais ativo, &uando houver entre essas partes e nós rela!"es de analogia# Assim, de todos os corpos, a&uele &ue pode agir com maior eficácia sore o homem é o seu semelhante# > Esta pot)ncia de a!ão reside na faculdade de uma emissão radiante, &ue todo o 1. homem possui em diversos graus, e &ue pode regular ou estender 4 vontade pelo e(erc%cio, de maneira a por em a!ão, de perto ou de longe, os corpos inertes ou vivos# Este fen?meno de emissão radiante é um fato ad&uirido desde muito tempo pela 1. ci)ncia. 1aradaS e CrooTes deram a um estado particular da matéria o nome de matéria radiante# Em f%sica admitem*se as radia!"es calor%ficas, &u%micas, elétricas e luminosas0 há igualmente radia!"es magnéticas ou n)uricas# força n(urica, em sua ess(ncia e ação, apresenta certas analogias flagrantes com o calor, a luz, a eletricidade e o magnetismo. -sta força existe no corpo do homem sob dois estados 1o 6 no estado est"tico+ 2o 6 no estado din*mico, compreendendo uma circulação interior ao longo das fibras nervosas e uma irradiação ou expansão interior. -la emana do corpo, especialmente dos olhos, da extremidade, dos dedos e da boca. s propriedades intrínsecas da força n(urica radiante são propriedades de ordem física an"logas /s do calor, da luz e da eletricidade. 01. . 2aret34. 5ode conceber!se um agente particular, uma espécie de modificação da eletricidade ou de magnetismo mineral, seguindo quase as mesmas leis que a eletricidade, e tendendo continuamente a por!se em equilíbrio nos diferentes seres em contato ou aproximados uns dos outros, cada um segundo a sua constituição particular, sendo mais ou menos apto para atraí!lo ou para ret(!lo. 6odo o ser vivo é um verdadeiro corpo elétrico, constantemente impregnado deste princípio ativo, mas nem sempre na mesma proporção+ uns possuem mais, e outros menos+ daí em parte esta diferença, quer nos temperamentos quer nas constituiç#es 'ornaleiras. mobilidade perpétua deste agente é uma consequ(ncia natural dessas variaç#es. 1esde então concebe!se que ele deve ser impelido para fora por uns, e atraído e reabsorvido rapidamente por outros+ que a vizinhança daquele em que abundar é profícua aquele em que falta+ a coabitação da crença com o velho é til a este, e nociva /quela+ os vegetais novos aproximados em sementeiras são vigorosos e frescos, mas estando pr&ximos a uma grande "rvore, secam e morrem. 01e 7ussieu4. vinha plantada perto do olmo cresce com vigor e enlaço!o com os seus ramos+ morre, quando 'unto ao loureiro+ o aloés, procura um apoio na oliveira+ esta fana!se pr&ximo ao carvalho+ a papoula quisera ser da família das gramíneas+ a cicuta perece 'unto da arruda. 08hampignon4. 9uando dois homens estão em contato ou simplesmente pr&ximos um do outro, uma ação magnética se estabelece entre eles. : mais forte cede ao mais fraco uma parte de seu princípio ativo. 0$este4.
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: mesmerismo repousa em uma hip&tese que atribui / vontade a faculdade de expelir, para além da periferia do corpo, o influxo nervoso que ela desenvolve nos nervos do movimento, e de dirigir esta força através do espaço sobre os seres vivos que ela se prop#e a afetar. lguns dos efeitos mesméricos nos parecem 'ustificar esta suposição de uma maneira absoluta. 01r. 1urand de ;ros4. E(ercer em toda a sua plenitude a faculdade natural &ue o homem possui de emitir 1E. radia!"es magnéticas, é o &ue se chama magnetizar# ar 9age"#mo m"era&$ ,egea& e ?umao. 7o5c"a da ,o&"ção do# #ere# orga">ado#. 9age">ar - uma acu&dade aura&. De#e,o&,"meo da# a%"dHe#. Saúde/ O reg"me ,egear"ao a,orece a acu&dade rad"ae. Ca&ma/ Uma aeção acurada e %er#e,erae - a %r"me"ra cod"ção %ara mage">ar. Joade/ 6(erc0c"o da ,oade como agee de e#ão. Kee,o&5c"a/ Amor do em e do# #eu# #eme&?ae#. @-/ A - - "d"#%e#,e&L A - udada #ore a e(%er"5c"a egedra a co"aça 'ue d a co,"cção. Saer. A a!ão de emitir radia!"es magnéticas é comum a todos os corpos# /s minerais, os 1F. vegetais e os animais emitem radia!"es de todas as espécies em graus diferentes# -xiste nos metais uma propriedade particular que, quer pela eletricidade ou pelo magnetismo, de que ela não seria mais que uma modificação, quer por qualquer outra causa que nos escape, torna!os pr&prios para exercer uma ação direta sobre a força nervosa, para atrair quando se os aplica / superfície do corpo, e para reparti!la uniformemente no organismo quando são dados internamente debaixo de forma conveniente. -sta propriedade, vari"vel com os diferentes metais e ligas, atrativa ou repulsiva, segundo os indivíduos a que ela se dirige, parece constituir tantas aptid#es met"licas quantos são os metais existentes. 01r. 2urg4
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s emanaç#es das diferentes subst*ncias da natureza, principalmente dos vegetais, são uma parte essencial de suas propriedades+ estas emanaç#es operam diversamente sobre cada &rgão os estupefacientes, tais como o &pio e as sol*neas, atuam sobre o sistema nervoso+ a valeriana e a vulv"ria sobre aparelho genital+ o espargo, sobre os rins e a bexiga. 06heophraste, rist&teles4 :s corpos organizados podem, do mesmo modo que os corpos inorg*nicos, colocados em certas condiç#es e debaixo de certas influ(ncias, ser a sede de uma modificação que deve traduzir!se 1 o 6 pelo calor, chamado animal+ 2 o 6 pela eletricidade, produção da eletricidade na tremelga, no g3mnoto 0peixes elétricos4, etc. 3o 6 pela luz, insetos luminosos, pirilampos, mais da escala animal, os noctilucos, animalculos do grupo dos rhizopedes, que são a causa da fosforesc(ncia do mar em certas circunst*ncias. 01r. . 2aret34 As rela!"es magnéticas &ue, entre os corpos inorg@nicos, minerais e vegetais, se 2G. e(ercem de uma maneira uniforme, porém incompleta são insensivelmente modificadas e aperfei!oadas no reino animal, pelo poder de voli!ão, &ue é o apanágio dos corpos organizados. a vontade impera sore os movimentos voluntários, e o princ%pio ativo os e(ecuta# FUan NelmontG Não h" quem desconheça as faculdades magnéticas de certos animais a cobra, o sapo, a ave de preza, o cão de caça rasteira, o gato, etc., e em geral todos os animais caçadores. / homem, pela superioridade do seu poder de voli!ão, é mais apto do &ue o animal, 21. para regularizar, condensar e pro+etar as suas radia!"es magnéticas# >" um magnetismo mineral, um magnetismo vegetal, um magnetismo animal, porém é preciso distinguir cuidadosamente o do homem dos demais+ porque o magnetismo humano resulta não somente das propriedades do corpo, mas também das faculdades da alma. : magnetismo reduzindo!se a uma simples comunicação de movimento de um indivíduo para outro, acontece que h" tantos g(neros como indivíduos, possuindo cada um a maneira de radiaç#es que lhe é pr&pria. 0 1e 2runo4 Magnetizar sendo uma faculdade natural comum a cada indiv%duo, segue*se &ue 22. &ual&uer é apto para magnetizar, fora de toda a considera!ão de se(o, de idade e de temperamento# 3ó pode haver neste ponto gradua!"es resultantes do grau de aptid"es de cada &ual para e(ercer esta faculdade# Estes graus de aptidão decorrem de certas condi!"es# Para magnetizar em, torna*se 23. necessário sa2de, calma, vontade, enevol)ncia, fé e saer# : melhor magnetizador é aquele que possui um bom temperamento, um car"ter ao mesmo tempo firme e tranq?ilo, o germen de paix#es vivas sem ser sub'ugado por elas, uma vontade forte sem entusiasmo, a atividade reunida / paci(ncia, a faculdade de concentrar sua atenção sem esforços, e que magnetizando se ocupe unicamente do que faz. 01eleuze4 2. Saúde. L A origem e a causa dos fen?menos magnéticos sendo a irradia!ão vital, não é duvidoso &ue se o operador não estiver em uma disposi!ão de sa2de e de for!a convenientes, se estiver fatigado, esgotado por um e(cesso &ual&uer, an)mico ou doentio, não produzirá, apesar de toda a oa vontade de &ue estiver possu%do, senão fracas emiss"es radiantes, e por conseguinte, resultados &uase nulos# A primeira das condi!"es é, pois, ter um om temperamento e uma oa sa2de#
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Entretanto, não se creia &ue o poder magnético caminhe a par da for!a muscular0 um homem solidamente constitu%do, de envergadura herc2lea, é muitas vezes menos apto para a produ!ão dos efeitos magnéticos, do &ue um homem de apar)ncia mais delicada, porém dotado de uma constitui!ão f%sica especial. provém isso de &ue o sistema nervoso representa a&ui um grande papel para condensar no interior e pro+etar no e(terior0 e essa faculdade de condensa!ão e emissão não apresenta nenhuma relatividade com o vigor corporal, &ue não poderia supri*la# / regime favorece consideravelmente esta faculdade radiante. cumpre ser sório, 2B. haituar*se a restringir as suas necessidades e a comer pouco0 &uanto mais se desenvolve a fun!ão digestiva e mais traalho se lhe dá, tanto maior é a restri!ão da pot)ncia n)urica condensante e radiante, estando esta em propor!ão inversa das fun!"es vegetativas# um preconceito acreditar*se &ue uma alimenta!ão rica e for!ada entretém melhor a sa2de0 o auso dos alimentos detém, pelo contrário, todo o funcionamento vital. 6ui nimis alitur, non satis alitur-, a&uele &ue come muito, não se nutre astante# : abuso dos alimentos produz o mau odor da transpiração e do h"lito+ a combustão sendo imperfeita, a pele exala "cidos, assim como a superfície pulmonar+ é assim que a alcalinidade do sangue pode ser diminuída pela invasão dos "cidos não queimados 01r. 2ouchard4. :s pobres estão menos vezes doentes por falta de alimento, do que os ricos por excesso deles 0$énelon4. : eu é tanto mais vivaz e mais poderoso quanto menos freq?entemente se renovar a matéria que o sustenta. :s comil#es ativam suas funç#es vegetativas, duplicam suas eliminaç#es e suas excreç#es+ possuem um eu menos consciente, menos ativo e menos lcido, e o movimento para mais que eles dão aos &rgãos industriais do corpo, isto é, as vísceras, indo atuar sobre o cérebro, traz alucinaç#es e desarran'os intelectuais+ os comil#es tendem a tornar!se hipocondríacos, inconscientes, imprest"veis e idiotas. 0Louis Lucas4 Para desenvolver as faculdades magnéticas, o regime vegetariano, aplicado sem 2. e(agero e sem preven!ão e(clusiva, é incontestavelmente o melhor0 faz*se preciso comer pouca carne, suprimir por completo o uso do álcool e eer muita água pura# :s carnívoros t(m a língua su'a, o h"lito mau, as de'eç#es irregulares e fétidas, desarran'os gastro!intestinais freq?entes, afecç#es cut*neas habituais, enxaquecas, reumatismos, obesidade ou edemacia. 01r. 2ouchard4 : "lcool, assim como os éteres, as ess(ncias e seus derivados, atuam profundamente sobre os centros nervosos exaltando e paralisando alternativamente as funç#es psíquicas, e alterando deste modo, com o correr do tempo, a vitalidade da medula, que preside / nutrição dos tecidos. 08laude 2ernard4 "gua tomada como bebida, a "gua absolutamente pura e simplesmente filtrada, é indispens"vel em certas proporç#es para acelerar os atos da desassimilação e favorecer as metamorfoses org*nicas+ est" agora infelizmente banida da mesa do rico e do pobre+ ninguém ho'e bebe mais "gua natural, entretanto, sua falta faz com que os produtos da desnutrição se acumulem no sangue, as condiç#es da osmose se suspendam, e os produtos excrementícios acumulados venham viciar os tecidos e os humores. 5ara passar bem, é preciso beber pelo menos de um litro a litro e meio d@"gua pura nas vinte e quatro horas. 01r. 2ouchard4 ______________________________________________________________________1,
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A um preconceito acreditar que a carne nutre a carne. : regime da carne e do sangue é, pelo contr"rio, nocivo a beleza das formas, ao viço da tez, / frescura da pele, ao aveludado e brilho dos cabelos. :s comedores de carne são mais acessíveis que os vegetarianos /s influ(ncias epid(micas e contagiosas+ os miasmas m&rbidos e os vírus encontram um terreno maravilhosamente preparado para o seu desenvolvimento nos corpos saturados de humores e de subst*ncias mal elaboradas, nocivas ou '" meio fermentadas e em decomposição. 5or outro lado, o uso dos condimentos e adubos, insepar"vel da alimentação animal, pouco a pouco embota a sensibilidade olfativa, a sensibilidade gustativa, e leva os carnívoros a estimularem os seus sentidos com o uso do fumo, do "lcool e das bebidas fermentadas. 05rofessor Baoux, de Lausanne4 1inalmente, uma das condi!"es higi)nicas mais importantes a seguir*se, é evitar 2. com cuidado todos os atos da vida &ue, pró(ima ou remotamente, possam, afetando o f%sico ou o moral, trazer despesas nervosas astante sérias, &ue enfra&ue!am ou esgotem prematuramente as fontes preciosas da irradia!ão vital# Hese+as, com critério e prud)ncia, $ua sa2de poupar Aprende a eer pouco0 E de Uenus 4s cadeias Mais criteriosamente ainda 8ão entregues os teus pulsos# FEscola de 3alernoG /s males, os desgostos, a cólera, a canceira He teus dias devorados areviam a carreira# FEscola de 3alernoG 2E. Ca&ma A calma é uma das &ualidades mais essenciais para magnetizar# 3em calma não há pondera!ão, nem e&uil%rio, e por conseguinte não pode haver poder irradian* te e regularidade de transmissão# 3ó a calma torna*nos atentos, perseverantes, confiantes e dá essa virtude preciosa &ue se chama paci)ncia# 3e se desconfia de si, se se duvida, se se está hesitante, se se age molemente e sem perseveran!a, se há falta de ordem e de confian!a, se não se oserva, ou se oserva mal o seu doente, se em vez de se agir no interesse dele, se diverte em provocar certos efeitos no intuito de satisfazer uma curiosidade fr%vola ou disfar!ar a impaci)ncia &ue se e(perimenta, arrisca*se a fazer pouco enef%cio0 por&ue uma aten!ão acurada, e uma confian!a perseverante são os verdadeiros agentes de toda a a!ão magnética, e onde estes preciosos elementos chegam a faltar, todos os esfor!os neutralizam*se# 3e a calma é a &ualidade &uotidiana, mais 2til 4&uele &ue &uer magnetizar, esta &ualidade torna*se inteiramente indispensável nos casos em &ue a natureza, produzindo crises, e(ige do operador todo o sangue frio de &ue é suscet%vel para au(iliar o doente a sair vitoriosamente dessas situa!"es dif%ceis# curiosidade, que ordinariamente é um grande defeito, torna!se um vício radical no magnetizador+ um curioso 'amais deixa em repouso o doente no qual não obtivera efeitos que o distraiam do aborrecimento experimentado em magnetizar. ssim, as pessoas curiosas, inst"veis, vers"teis, irregulares nos seus sentimentos e nos seus modos, não conseguem nenhum (xito curador. 0ubin ;authier4 ______________________________________________________________________1.
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2F. Joade L A vontade atua de uma maneira poderosa no ato de magnetizar0 é ne* cessário, pois, desenvolver muita vontade &uando se magnetiza# Entretanto não se acredite, como pretendem alguns, &ue a vontade fa!a tudo, sustitua tudo, e não necessite de nenhum outro au(iliar0 se assim fora, não se deveria preocupar com processos. astaria fazer um tratado acerca da vontade e seus usos. mas assim não acontece, e só devemos considerar a vontade como agente interno encarregado de regular, dirigir e sustentar nossa a!ão# E(plico*me. $enho em mãos uma ola, hesito em atirá*la, e, em lugar de o fazer, dei(o*a cair# A falta de minha vontade produziu o rela(amento dos m2sculos &ue apertavam a ola0 estes m2sculos distenderam*se e a ola caiu# 3e eu a tivesse atirado, ela não teria partido por si, t)*la*ia impelido e seria acompanhada de minha vontade até ao fim# desta maneira &ue se pode compreender como retemos, dei(amos cair ou dirigimos as nossas radia!"es# 6uando não saemos &uerer, elas conservam*se inativas e neutras0 escapam*nos inteiramente sem dire!ão determinada, se não saemos condensá*las e ret)* las0 tornam*se intensas e encaminham*se como a tra+etória da ola, &uando saemos e &ueremos dirigi*las para um fim# $odo o segredo do mecanismo da vontade, como agente de tensão, reside neste ponto# nossa vontade atua mais sobre n&s mesmos do que fora de n&s+ produz uma atividade maior no cérebro e em todos os plexus, e daí resulta uma emissão maior e mais intensa na ação. 9uanto mais a vontade se exprime com firmeza e continuidade, tanto mais a emissão se faz abundante e intensa. 0La $ontaine4 :s principais agentes de que o homem se serve em magnetismo são a 'on"a%$ $ a a"$n/0o . vontade determina e dirige a ação, a atenção sustenta!a e aumenta!a. 5ela vontade, o homem imprime sua ação e dirige!a para onde quer. 01e 2runo4
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31. @- 3erá preciso ter a fé para magnetizar A fé não é precisamente uma condi!ão indispensável para agir# A incredulidade não impede a produ!ão de efeitos magnéticos0 entretanto, sem uma confian!a asoluta nos meios &ue se emprega e no fim &ue se procura atingir, a vontade flutua e a aten!ão paralisa*se0 ao incrédulo falta*lhe perseveran!a e paci)ncia, não possui esse fogo sagrado &ue triunfa dos ostáculos e das dificuldades, não tem esse precioso elemento do om )(ito, a confian!a, &ue é a 2nica &ue pode dar a fé fortificada pela e(peri)ncia# $omemos um e(emplo. 3e alguém vos disser. eis a&ui um vintém0 todos os dias imponde vossas mãos com perseveran!a sore esta moeda de core, e em reve a vossa tenacidade e a vossa confian!a serão largamente recompensadas. o vintém se transformará em ouro# 3e não tiverdes confian!a na afirmativa &ue se vos faz, nem na pessoa &ue v?*la dá, acontece &ue não vos preocupareis por certo com um fato &ue vai de encontro a todas as idéias ad&uiridas, e, se a&uiescerdes a ele, não tereis perseveran!a0 entretanto, se efetivamente e(istisse ali um meio de metamorfosear o core em ouro, não ter%eis perdido uma ela ocasião de lucro, pela vossa tend)ncia a incredulidade Admitamos, pelo contrário, &ue pondo de parte &ual&uer preven!ão, vos dispusésseis escrupulosamente a verificar pela e(peri)ncia uma afirma!ão &ue choca os vossos preconceitos e &ue assim chegásseis a averiguar a verdade do fen?meno0 com &ue ardor perseverante, com &ue paci)ncia a toda prova não estar%eis desde então armado para renovar o milagre 4 saciedadeD Este e(emplo aplica*se a&ui em. uma simples imposi!ão das mãos pode produzir prod%gios, mas &uem não e(perimentou e não viu não pode acreditar nessas maravilhas0 e, en&uanto por si mesmo não se conseguiu esses efeitos surpreendentes, conserva*se o homem cético e sem fé, indeciso e fluctante, dificilmente disp"e*se 4s pen%veis demoras de uma opera!ão, &ue muitas vezes demanda esfor!os cont%nuos e uma paci)ncia inesgotável# Pode*se, pois, magnetizar sem ter a fé, porém ela torna*se necessária para fazer o em, para restituir a sa2de 4&uele &ue a perdeu# falta de confiança d" a timidez+ teme!se um efeito magnético em vez de de se'"!lo+ se ele se apresenta, recebe!se!o com inquietação+ os efeitos imprevistos enchem de pasmo ou impelem!no a imprud(ncias e exageros que se não dariam se se tivesse por guias a reflexão, o critério e a experi(ncia 0ubin ;authier4 32. Saer / magnetismo, considerado deai(o do ponto de vista do e(erc%cio de uma faculdade natural, está ao alcance de todos0 e para fazer em ao seu semelhante, asta possuir um cora!ão simples e enévolo0 se se considerar o espiritismo so o ponto de vista dos altos prolemas de fisiologia e de psicologia &ue ele pode resolver, não é astante um om cora!ão, é necessário uma grande intelig)ncia e saer# $omemos um meio termo entre estes dois e(tremos e digamos &ue, para praticar o magnetismo curador com om )(ito, convém reunir 4s &ualidades &ue acaamos de enumerar alguns conhecimentos de anatomia e de fisiologia e o estudo das melhores oras &ue t)m tratado do magnetismo# 1inalmente, antes de procurar tratar de um doente, cumpre fazer um e(ame de si 33. próprio e refletir maduramente. considerando o o+eto &ue se prop"e, &ue é curar, como um verdadeiro sacerdócio, é necessário tomar a resolu!ão de imprimir a todos os seus atos o ______________________________________________________________________1
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mais correto procedimento, as mais puras inten!"es, uma inteira discre!ão, uma dedica!ão asoluta e só empreender o tratamento &uando se está certo de levá*lo a om termo nas condi!"es e(igidas# CA7
Da# cod"çHe# ece##r"a# %ara #er mage">ado N"gu-m - rerar"o ao mage"#mo. Da# cod"çHe# ece##r"a# %ara de#e,o&,er a rece%","dade mag-"ca/ #"m%a"a$ co"aça$ %ac"5c"a. I&u5c"a# "era# e e(era#. 6e"o# do reg"me e do# med"cameo#. 3. 8inguém é refratário 4 influ)ncia magnética, e, do mesmo modo &ue &ual&uer indiv%duo pode magnetizar, todo o indiv%duo é magnetizável# astante, para aproveitar na mais larga escala os efeitos salutares do magnetismo, colocar*se nas condi!"es de receptividade as mais favoráveis# Estas condi!"es são todas de ordem moral. S"m%a"a$ co"aça e %ac"5c"a. 3B. S"m%a"a A escolha de um magnetizador é uma coisa mais delicada e mais importante do &ue a escolha de um médico# preciso &ue ha+a entre o magnetizado e o magnetizador, senão uma verdadeira simpatia, pelo menos aus)ncia completa de antipatia0 &ual&uer sentimento de indisposi!ão, de constrangimento ou de repulsão, é asolutamente contrário ao estado de receptividade magnética# 3. Co"aça 3e é indispensável a simpatia, não o é menos a confian!a, não a fé cega na eficácia do magnetismo, mas sim uma asoluta confian!a na pessoa do magnetizador# Cm doente que esgotou os socorros da medicina nunca vem / magnetização com uma grande confiança, e muitas vezes a pouca estima que ele vota a um remédio que não conhece, deprecia esse remédio aos seus olhos. 6udo isto não é motivo para que o magnetismo não lhe restitua a sade. confiança na pr&pria coisa não é indispens"vel para que o efeito se produza. 0ubin ;authier4 3ó com o correr do tempo, depois da oten!ão de certos efeitos, é &ue o doente pode 3. familiarizar*se com o magnetismo, de &ue não tem 4s vezes mais do &ue uma idéia muito vaga0 porém é desde o primeiro dia &ue ele deve confiar inteiramente no magnetizador, por&ue, dependendo a eficácia do tratamento da maneira pela &ual o magnetismo é administrado, todo o sentimento de desconfian!a ou de preven!ão tenderia a enfra&uecer as oas disposi!"es da&uele de &uem toda a virtude curadora reside na e(pansão de suas faculdades radiantes# 1izei D-u não creio no magnetismo, mas tenho confiança em v&sEF Nestas disposiç#es, as mãos dos menos h"beis podem produzir maravilhas. 0ubin ;authier4 3E. 7ac"5c"a Hepois da confian!a, a melhor garantia de om )(ito é a paci)ncia, e infelizmente a paci)ncia é a virtude &ue mais vezes falta aos doentes# 6uer*se ser curado antes de sumeter*se ao tratamento# 8ão se &uer admitir &ue uma moléstia inveterada desapare!a como &ue por encanto, e &ue é preciso dar ao tratamento o tempo necessário# 3e não se sente nada no come!o, duvida*se e perde*se a confian!a# 3e sorev)m as dores ou aumentam*se, lamenta*se e fica*se amedrontado#
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Vs vezes, uma melhora imediata, dando a esperan!a prematura de uma pró(ima cura, faz originar decep!"es &ue levam ao des@nimo# Essas alternativas de d2vida e esperan!a, essas impaci)ncias, esses temores, essa grande moilidade de sentimentos t)m geralmente deploráveis conse&u)ncias0 enervam o doente e desmoralizam o magnetizador0 um coloca*se, por culpa própria, em mau estado de receptividade0 o outro v) sustar*se, com grande pesar, a sua for!a irradiante, e o om )(ito da opera!ão se acha deste modo retardado ou comprometido# prefer%vel não empreender um tratamento &uando não se este+a compenetrado da 3F. necessidade de sumeter*se inteiramente 4 e(peri)ncia do magnetizador, e de não contrariar a sua a!ão em coisa alguma# Cumpre saer. 1 o ) 6ue o tempo de uma cura varia ordinariamente de um a seis meses, e algumas vezes mais0 2 o ) 6ue não há motivo para perder*se a esperan!a &uando nada se sente no come!o0 os efeitos magnéticos manifestam*se 4s vezes tardiamente, e a cura muitas vezes sorevem mesmo sem nenhum sinal precursor aparente0 3 o ) 6ue se as pertura!"es se agravam e aparecem dores, não há razão para atemorizar*se0 todo tratamento apresenta alternativas inesperadas e os sofrimentos são a maior parte das vezes a prova de uma rea!ão salutar# dor exprime um ato puramente vital+ os fen=menos da dor são de tal modo um ato de reação vital, que é preciso que ha'a não somente o despertar da sensibilidade para que ela se produza, como ainda uma certa dose de sensibilidade disponível+ na região em que a rede nervosa for t&rpida, anestésica, a dor é incapaz de se desenvolver DNão sofre quem querE 5ara sofrer é preciso sentir. D 01r. Lu3s4 1inalmente, se um al%vio imediato se produz, é preciso não se entregar muito cedo 4 G. esperan!a, a fim de evitar as decep!"es# / doente deve estudar com o maior cuidado todas as sensa!"es &ue e(perimenta, 1. &uer durante a magnetiza!ão, &uer no intervalo das sess"es, a fim de poder informar o magnetizador sore todos os sintomas &ue ele puder notar# Ele deve evitar ser influenciado pelo meio em &ue vive0 não contrariar a a!ão do 2. magnetismo, tomando ocultamente sust@ncias cu+os efeitos o magnetizador não pudesse distinguir nem prever# Heai(o do ponto de vista do regime, cumpre evitar os e(cessos de todo o g)nero, 3. vig%lias, fadigas corporais e espirituais, emo!"es vivas ou deprimentes, tudo o &ue, em uma palavra, puder perturar o e&uil%rio do corpo ou o repouso da alma# . 8ão deve ausar, &uer das alu!"es, &uer dos anhos0 a a!ão repetida das duchas &uentes ou frias diminui com o correr do tempo a receptividade magnética, determinando uma e(cita!ão periférica &ue se transmite, pelos nervos vaso*motores, ao centro do grande simpático# $odo o agente manifestamente sedativo ou revulsivo, isto é, &ue demora ou e(cita o B. movimento vital, deve ser moderadamente empregado em concorr)ncia com o magnetismo, de maneira a não emara!ar*lhe o efeito# principalmente importante aster*se de tudo &uanto possa tender a destruir ou . minorar a sensiilidade nervosa, como os perfumes, narcóticos e eidas espirituosas0 ______________________________________________________________________25
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deai(o da influ)ncia deprimente dos anestésicos ou dos tó(icos, a tensão vital acaa por emotar*se de tal modo &ue se torna imposs%vel ao magnetismo despertar no corpo uma rea!ão &ual&uer# As pessoas &ue fazem ou &ue fizeram uso imoderado da morfina, da antipirina, do éter, do ópio, do cloral, do clorofórmio, e do sulfonal, ou &ue foram tratadas durante muito tempo por tó(icos violentos, tais como a acetanilide, estri&uinina, o salicilato de soda e as variedades de rumuretos ou de ioduretos, perdem toda a receptividade magnética e tornam*se incuráveis pelo magnetismo# / &uinino em altas doses, a atropina, o colchico, o auso do álcool e do taaco t)m os mesmos efeitos sore o organismo#
CA7"do# %e&a ação de re&ação. Por*se em rela!ão, é estaelecer, entre si e a pessoa &ue se &uer magnetizar, uma . espécie de acordo prévio simpático, tendo por o+eto fazer nascer de um organismo para outro a corrente de transmissão# / encetamento da rela!ão, é uma opera!ão preliminar &ue precede a &ual&uer magnetiza!ão# 8esta opera!ão a pessoa &ue magnetiza, concentrando fortemente a sua vontade e a sua aten!ão, coloca*se no estado mais favorável de e(pansão radiante, e a pessoa magnetizada, por um repouso f%sico e moral neutralizante, procura, num estado de calma e descanso passivos, atingir o mais elevado grau de receptividade# Para colocar*se no estado mais favorável de e(pansão radiante, não é preciso E. acreditar &ue se+a necessário um grande esfor!o de conten!ão0 &ual&uer constrangimento, ao contrário, é nocivo a emissão radiante &ue uma grande fle(iilidade muscular favorece0 é do cérero &ue parte a a!ão propulsora, e esta a!ão, propagando*se ao longo dos cord"es nervosos, deve encontrar francos todos os caminhos para a sua passagem# / &uerer é o verdadeiro foco de a!ão, mas é preciso um &uerer cont%nuo, sem interrup!ão nem pro+e!ão violenta, agindo de maneira regular e firme, como se fora o pistão no organismo mec@nico de uma má&uina, para e(pelir a for!a motora destinada a aplica!"es industriais# quele que magnetiza, deve considerar!se qual m"quina física que produza em si mesma o agente dos fen=menos sua vontade deve ser ativa, deve querer agir sobre o magnetizado induzindo nele o princípio que sua organização encerra+ os braços, as mãos, não devem ser considerados senão os condutores desse agente. 02arão 1u 5otet4 A rela!ão se estaelece por contato ou a dist@ncia# F. Re&ação %or coao L 1azer sentar o doente em um lugar c?modo, onde este+a em 4 vontade# Colocar*se na frente dele, tendo os +oelhos e os pés opostos aos seus sem tocá*los, sentado um pouco mais elevado numa cadeira leve, por e(emplo, &ue se possa mane+ar facilmente# Estender os ra!os para diante, tendo as suas mãos aertas, com a palma para cima, de maneira &ue a&uele &ue se sumete 4 opera!ão, o paciente, colo&ue nelas em cheio as suas mãos, palma contra palma, estando os dedos em contato em toda a e(tensão#
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Conservar esta posi!ão de cinco a dez minutos, concentrando em a aten!ão, sem fi(a!ão do olhar e sem esfor!o# 3e o doente estiver deitado, colo&ue*se o mais pró(imo poss%vel da eira do leito, tendo as pernas apro(imadas e estendidas, os ra!os ao longo do corpo, fora das coertas0 tomar as mãos do doente como acaa de ser indicado para a posi!ão sentada, ou impor simplesmente uma das mãos em cheio sore a testa ou o peito# BG. Re&ação d"#c"a Colocar*se sentado em frente ao paciente, como +á se disse acima, estender sem rigidez o ra!o direito para diante, tendo a mão aerta, a palma para ai(o, os dedos levemente afastados e ao comprido em dire!ão a testa, a alguns cent%metros da raiz do nariz0 conservar esta posi!ão durante alguns minutos0 depois, por um movimento mui lento, descer diversas vezes a mão da testa ao epigástrio :W , e terminar a opera!ão colocando a mão na dire!ão do epigástrio# 5ode!se variar sem inconveniente a maneira de por!se em relação, consistindo esta operação em uma simples posse do paciente para o estabelecimento da corrente. :s processos indicados acima são os mais habitualmente empregados, mas cada operador possui os seus uns como %esmer, 5u3ssegur, 1eleuze, ubin ;autier e 2runo, recebem o contato pelos polegares, colocam as mãos sobre as esp"duas, descem lentamente muitas vezes ao longo dos braços e terminam por uma imposição prolongada sobre o epig"strio+ outros, em lugar de colocarem!se na frente do paciente, ficam ao lado dele e recebem o contato deitando uma das mãos sobre os rins e a outra sobre o epig"strio, conservando deste modo o corpo do paciente entre as suas duas mãos+ outros, contentam!se em fazer o contato com uma s& mão colocando!a na testa ou sobre o epig"strio+ e alguns, h", como o 2arão du 5otet, que s& empregam a ação / dist*ncia. 8ada um desses processos pode achar sua aplicação, conforme as circunst*ncias e o grau de sensibilidade do paciente. >" casos em que se pode com vantagem alternar o contato e a ação / dist*ncia. Cinco minutos astam mais comumente para estaelecer uma rela!ão cont%nua. B1. entretanto, cumpre saer &ue a rela!ão se estaelece mais ou menos rápida, em razão dos temperamentos e do grau de simpatia magnética &ue une as duas pessoas# 1az*se preciso insistir durante mais tempo, nos primeiros dias, para colocar melhor B2. a corrente do magnetizado no tom da do magnetizador0 uma vez em estaelecida a rela!ão, a a!ão se renova nas sess"es seguintes, no mesmo momento em &ue se come!a a magnetizar# Assim é &ue, &uanto se magnetiza uma pessoa depois de um certo tempo, pode* se dispensar a formalidade de por*se em rela!ão como ato preliminar, e passar desde logo aos processos de magnetiza!ão apropriados ao caso0 os efeitos se determinam instantaneamente, sem &ue se+a necessário recorrer a uma concentra!ão prévia# 6uando se está em e(ercitado, sente*se depressa &uando a rela!ão está B3. estaelecida0 um grande calor nas mãos, formigamentos na e(tremidade dos dedos, um pouco de humidade da palma, são os ind%cios mais comuns# As vezes no paciente, conforme a sua sensiilidade, verifica*se em graus diferentes os sintomas seguintes. palidez ou colora!ão da pele, acelera!ão ou diminui!ão do pulso, tremura das pálperas, ansiedade, sufoca!ão, depressão &ue origa a procurar um ponto de apoio, sensa!ão de &uente ou de frio, peso da cae!a, dorm)ncia nos memros, impress"es ou formigamentos, lágrimas, oce+os fre&Xentes#
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Estes primeiros efeitos se acentuam algumas vezes com sinais mais significativos. propensão ao sono, agita!ão ou depressão, movimentos convulsivos, contraturas0 mas tamém pode acontecer, e este é o caso mais comum, &ue nenhum sintoma indicador apare!a0 entretanto, o ato da rela!ão nem por isso dei(a de estar estaelecido, e, pode*se continuar a opera!ão#
CA7elmont consagra!lhe, em pura perda, quarenta anos de labores e de meditaç#es, porque não é compreendido. %esmer, finalmente, no século JIHHH descobre o magnetismo que, depois de mais de tr(s mil anos de exame e de controvérsia conta ho'e oitenta anos de exist(ncia. 0 1r. . 6esle, KM4. BB. A "m%o#"ção. Como seu nome o indica, origa ao contato0 a mão deve deitar*se em cheio sore as partes em &ue se &uer e(ercer uma a!ão# Estendem*se as mãos sore as partes planas, afastando levemente os dedos sem contra!ão nem rigidez0 envolve*se as partes redondas com a mão fechada, os dedos +untos e repousando sore as regi"es circunvizinhas# B. 8a prática, as imposi!"es se fazem mais comumente por cima das roupas ou das coertas, estando o paciente sentado ou deitado, e a espessura dos tecidos, &uando se acham em estendidos e sem desigualdades, não invalidam em nada a comunica!ão &ue se &uer estaelecer0 apresentam*se, entretanto, casos Fse não se corre principalmente o risco de ofender o pudor do homem ou da crian!a por e(emploG em &ue a imposi!ão direta, feita a nu sore a pele é muito prefer%vel, por&ue a a!ão magnética se +unta então uma outra influ)ncia, a a!ão do calórico, &ue vem favorecer muito eficazmente as resolu!"es dos acessos, tumores, engorgitamentos ou ostru!"es# Em geral, a imposi!ão é calmante e sedativa0 atuando sore as correntes nervosas e, B. consecutivamente, sore a circula!ão do sangue e dos humores ela distende e rela(a as firas musculares, faz cessar as contra!"es, dissipa as ostru!"es, favorece as secre!"es e o flu(o periódico# Porém, a imposi!ão, atraindo mais especialmente a a!ão das correntes sore a parte tocada, e as for!as nervosas acumulando*se nesta parte, pode, por uma a!ão de condensa!ão prolongada, tornar*se e(citante0 é assim &ue as imposi!"es sore o cérero e o epigástrio produzem 4s vezes pertura!"es e sufoca!"es &ue se fazem cessar imediatamente, suspendendo*se a a!ão ou afastando*a#
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Hirige*se 4 vontade a a!ão magnética sore tal ou tal parte do corpo, colocando uma BE. só mão sore o órgão &ue se &uer atuar0 é o contato simples, L ou estaelecendo, por meio das duas mãos, uma continuidade de rela!ão. é o contato duplo0 os ra!os e as mãos nesta opera!ão devem ser considerados como simples condutores, próprios para estaelecer esta continuidade# Coao# #"m%&e# BF. Sore a caeça. 3entado na frente, colocar a palma da mão em cheio sore a testa na altura da raiz do nariz, os dedos ligeiramente afastados e repousando sem contra!ão nem rigidez sore a cae!a# G. Sore o e%"g#r"o. Estando sentado diante do paciente, colocar a palma da mão em cheio sore o epigástrio, na parte cava aai(o do esterno, os dedos ligeiramente afastados e repousando sem contra!ão nem rigidez sore o esterno e as primeiras costelas# 1. Sore o ,ere. 3entado na frente do paciente, deve*se colocar a palma da mão em cheio sore o umigo, ficando os dedos ligeiramente afastados e em repouso, sem contra!ão nem rigidez, sore o ventre# 2. Sore o dor#o. 3entado por detrás do paciente, deve*se colocar a palma da mão entre as duas espáduas, ficando os dedos ligeiramente afastados e repousando sem contra!ão nem rigidez sore a origem das duas omoplatas# 3. Sore a uca. 3entado por detrás do paciente, deve*se colocar a palma da mão em cheio sore o pesco!o, ficando os dedos ligeiramente afastados e em repouso, sem contra!ão nem rigidez, sore a região ocipital# 5ode!se variar os contatos simples, colocando sucessivamente a mão sobre todas as partes do corpo observando os mesmos processos. Coao# du%&o# . Sore a caeça. Estando de pé 4 direita do paciente, tomar*lhe a cae!a entre as duas mãos, colocando uma delas sore a nuca e a outra sore a fronte0 ou, estando de pé por detrás dele, colocar uma das mãos sore cada orelha, tendo os dedos levemente afastados e em repouso, sem contra!ão nem rigidez, sore as fontes# B. Sore o# o&?o#. 3entado em frente ao paciente, deve*se colocar as duas mãos sore os olhos, tendo os dedos levemente afastados e repousando sem contra!ão nem rigidez sore a testa e as arcadas superciliares# . Sore a# e#%dua#. Estando sentado diante do paciente, colocar as duas mãos sore as espáduas, por ai(o do pesco!o, estender os dedos e fazer*lhes tocar a parte posterior das espáduas# Nesta posição, abarca!se com as mãos a maior parte dos nervos que descem da cabeça / todas as partes do corpo, e como esses nervos vão se reunir ao plexus solar que est" colocado imediatamente por detr"s do saco do est=mago, esta imposição é particularmente muito ativa. 01e 2runo4 . Sore o e%"g#r"o. 3entando*se na frente do paciente, deve*se colocar os polegares sore a cavidade do est?mago, aai(o do esterno, de maneira &ue as unhas dos polegares se to&uem0 estender as mãos de cada lado dos &uadris, apoiando de leve a face palmar e os &uatro outros dedos sore as costelas# -sta imposição agindo diretamente sobre o plexus solar, toda a ação magnética se concentra com energia sobre esse centro nervoso da vida org*nica.
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E. Sore o# raço#. 3entado diante do paciente, e tendo este os ra!os estendidos e voltados de modo &ue a face dorsal da mão repouse sore os +oelhos, deve*se colocar as palmas das mãos sore a região em &ue se costuma sangrar, conservando os dedos estendidos, sem contra!ão nem rigidez, sore os ra!os# F. Sore o ,ere. Estando sentado na frente do paciente, colocar os polegares sore o umigo de maneira &ue as unhas se to&uem, e estender as duas mãos de cada lado do ventre# G. Sore o# Moe&?o#. Estando sentado diante do paciente, colocar as duas mãos sore os +oelhos, a palma sore a rótula, os dedos ara!ando a articula!ão sem contra!ão nem rigidez# 1. Sore o# r"#. Estando sentado diante do paciente, deve*se estender os dois ra!os, passar as mãos por detrás das costas como se &uisesse cingir o paciente pela cintura, e colocar as duas mãos em cheio sore os rins, tendo os polegares ao comprido e tocando*se as e(tremidades dos outros dedos# 2. Sore a arr"ga da %era. 3entado diante do paciente, aai(ar*se um pouco, passar as duas mãos pelos lados e(teriores do corpo por ai(o das pernas do paciente, e colocar as duas mãos em cheio sore a arriga das pernas# 3. Sore a# c&a,0cu&a#. 3entado diante do paciente, aai(ar*se, tomar as clav%culas com as duas mãos ara!ando a parte inferior da perna com os dedos fechados, sem contra!ão nem rigidez# -sta imposição se executa com menos fadiga sobre uma pessoa estendida ou deitada+ é particularmente empregada com vantagem para combater as febres graves e todas as afecç#es tifoides ou mucosas que afetam as regi#es intestinais. 5ode!se variar os contatos duplos, pondo sucessivamente pelos mesmos processos cada parte do corpo em relação com um dos centros nervosos+ basta colocar uma das duas mãos sobre um dos centros nervosos, cérebro ou epig"strio, e a outra mão sobre a parte em que se quer atuar. As imposi!"es sore a cae!a e sore as partes do corpo colocadas acima da cintura, . atuam diretamente sore os centros nervosos, e sore o ponto de partida ativa0 é necessário não prolongá*las muito, a fim de não carregar em e(cesso os centros nervosos, o &ue produziria pertura!"es ou e(cita!ão# As imposi!"es sore a parte inferior do corpo. ventre, rins, +oelhos, arriga das B. pernas, clav%culas, por sua a!ão atrativa para os pés, no próprio sentido das correntes, tendo um efeito dispersivo notável, acalmam e descarregam muito mais &ue as imposi!"es feitas sore a parte superior do corpo0 podem, pois, ser prolongadas sem inconveniente# CA7
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Heve entender*se deai(o do nome de passes todos os movimentos feitos com as . mãos por cima das roupas, &uer se to&ue levemente arrastando a e(tremidade dos dedos, &uer se e(er!a uma pressão &ual&uer com a face palmar# A a!ão direta sore a pele não é mais um PA33E, e sim uma 1'9CYZ/0 falaremos das fric!"es ulteriormente# $oda a!ão magnética se resume em imposi!"es e passes0 os outros processos são . apenas acessórios e complementares# Efetivamente, imposi!"es e passes nada mais são &ue uma só e mesma coisa0 a imposi!ão representando a fi(idez da a!ão, e o passe não sendo mais &ue uma imposi!ão em movimento# A ci)ncia do magnetizador reside, portanto, na arte de cominar as imposi!"es e os passes, para fazer nascer e dar escoamento 4s correntes. a imposi!ão acumula e concentra, o passe arrasta e divide# As imposi!"es preparam os passes0 os passes partem todos, conse&Xentemente, de E. um contato simples ou de um duplo contato, conforme se+am feitos por uma só mão ou pelas duas# /s passes feitos na e(tensão chamam*se longitudinais0 os passes feitos em sentido conc)ntrico chamam*se rotatórios# 7a##e# &og"ud"a"# %ar"do de um coao #"m%&e# $endo feito sore a cae!a um contato simples FK>G, levantar de leve a mão e desc)* F. la lentamente até 4 cavidade do est?mago, tocando apenas o peito com a e(tremidade dos dedos0 chegando ao epigástrio, fechar a mão, voltá*la ao ponto de partida afastando*a um pouco do corpo, fazer novamente o contato, recome!ar lentamente o mesmo passe ro+ante, e continuar este movimento alternativo durante alguns minutos# Hepois de ter feito um contato simples sore o epigástrio ou o ventre FW e :G, EG. levantar a mão de leve e desc)*la lentamente ao longo do corpo e das pernas até aos pés, tocando delicadamente as roupas0 ao chegar aos pés, fechar a mão, voltá*la ao ponto de partida, afastando*a um pouco do corpo0 recome!ar o contato e continuar lentamente o passe ro+ante, continuando este movimento alternativo durante alguns minutos# Hepois de haver feito um contato simples sore as costas ou a nuca F; e =G, E1. levantar de leve a mão e desc)*la com lentidão ao longo da coluna verteral, até aai(o dos rins0 ao chegar neste ponto, fechar a mão, voltá*la ao ponto de partida, afastando*a um pouco do corpo, fazer de novo o contato, recome!ar lentamente o mesmo passe ro+ante e continuar este movimento alternativo durante alguns minutos# 7a##e# &og"ud"a"# %ar"do de um du%&o coao $endo feito sore os omros um duplo contato FG, levantar de leve as duas mãos, E2. desc)*las com lentidão ao longo dos ra!os até 4 e(tremidade dos dedos, fechar as mãos, voltá*las ao ponto de partida afastando*as um pouco do corpo, fazer de novo o contato sore os omros durante alguns segundos, recome!ar lentamente o mesmo passe ro+ante e continuar este movimento alternativo durante alguns minutos# Hepois de fazer sore o epigástrio um duplo contato FOG, levantar de leve as duas E3. mãos, desc)*las lentamente ao longo dos &uadris e das co(as até aos +oelhos0 fechar as mãos, sui*las ao ponto de partida, afastando*as um pouco do corpo0 tornar a fazer o
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contato sore o epigástrio durante alguns segundos, recome!ar lentamente o mesmo passe ro+ante, e continuar este movimento alternativo durante alguns minutos# Praticando sore os +oelhos um duplo contato FOWG, levantar ligeiramente as duas E. mãos, desc)*las lentamente ao longo das pernas até aos pés0 fechar as mãos, torná*las ao ponto de partida afastando*as um pouco do corpo0 repetir o contato sore os +oelhos durante alguns segundos0 recome!ar lentamente o mesmo passe ro+ante, e continuar este movimento alternativo por espa!o de alguns minutos# Hepois de praticar sore os rins um duplo contato FO:G, levantar ligeiramente as EB. duas mãos, levá*las lentamente para diante tocando de leve a cintura, desc)*las ao longo das co(as e das pernas até aos pés0 fechar as mãos, tornar a levá*las ao ponto de partida afastando*as um pouco do corpo0 recome!ar o contato sore os rins durante alguns segundos, recome!ar lentamente o mesmo passe ro+ante e continuar este movimento alternativo durante alguns minutos# :s passes longitudinais simples e duplos variam na pr&pria razão da diversidade dos pontos de contato ou partida. Não é preciso empregar para esses passes nenhuma força muscular+ devem ser feitos mui lentamente. Nesses passes, toca!se muito de leve, com a ponta dos dedos, as roupas, O ou escorrega!se a mão em cheio ao longo do corpo, ou se exerce sobre os membros delicadas press#es+ pode!se também parar a mão v"rias vezes sobre o tra'eto, como se se quisesse executar uma série de imposiç#es sucessivas. -stas variedades de processos são mut"veis em razão de circunst*ncias e do grau de sensibilidade dos pacientes+ o tato do operador é que guia a escolha dos meios. 6erminado um passe, é necess"rio ter cuidado, ao renov"!lo, de não erguer as mãos da mesma maneira que foram descidas+ a ação magnética s& deve exercer!se no sentido das correntes, isto é, da cabeça aos pés, e toda a ação inversa ou retr&grada é contr"ria. 5ara renovar a posição de que se partiu é preciso, portanto, fechar as mãos, afast"!las um pouco do corpo, e conduzi!las com presteza / posição primitiva.
Im%o#"çHe# e %a##e# com"ado# Cominam*se as imposi!"es e os passes, da maneira seguinte. E. Sore o raço. Estando sentado defronte do paciente colocar a mão direita sore o seu omro direito e tomar a sua mão direita na es&uerda0 no fim de alguns segundos, descer lentamente a direita ao longo do ra!o, e fazer assim um certo n2mero de passes, continuando a segurar a mão# 1o mesmo modo atua!se sobre o braço esquerdo, colocando a mão direita sobre o ombro esquerdo e segurando a mão esquerda em sua esquerda. 6odos os passes simples executam!se de prefer(ncia com a mão direita, conservando!se a esquerda passiva. Sore a# %era#. Estando sentado na frente do paciente colo&ue*se a mão direita sore o seu +oelho direito, e segure*se a clav%cula direita com a mão es&uerda0 no fim de alguns segundos, des!a*se lentamente a mão direita ao longo da perna, e fa!a*se um certo n2mero de passes, continuando*se a segurar a clav%cula com a mão es&uerda# 5rocede!se do mesmo modo sobre a perna esquerda, colocando!se a mão direita sobre o 'oelho esquerdo e segurando a clavícula esquerda com a mão esquerda. ______________________________________________________________________2
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Sore a co&ua ,erera&. 3entando*se por de traz do passivo, colo&ue*se a mão direita entre os dois omros, e a mão es&uerda aai(o dos rins0 no fim de alguns segundos, descer lentamente a mão direita ao longo da coluna verteral, e fazer um certo n2mero de passes dei(ando a mão es&uerda apoiada sore os rins# 7a##e# roa4r"o# /s passes rotatórios empregam*se de prefer)ncia nos casos de engurgitamento, de E. ostru!ão ou de irrita!ão das principais v%sceras. est?mago, f%gado, a!o e ventre# E(ecutam*se da maneira seguinte. Hepois de ter dei(ado a mão direita imóvel, sore EE. a parte doente, operar com esta mão, da direita para a es&uerda ou da es&uerda para a direita, um movimento circulatório0 este movimento deve ser e(ecutado com muita lentidão, mas sem apoiar fortemente0 este ligeiro movimento rotatório superficial, praticado sore as roupas ou as coertas &ue, em &ual&uer outra circunst@ncia, não parecia produzir grande efeito, atua muito profundamente &uando sucede a uma longa imposi!ão magnética0 a corrente desenvolvida pela imposi!ão se repercute nas profundezas do organismo, e, seguindo os movimentos da mão, produz em reve rea!"es internas tão enéficas &uão interessantes# /s passes rotatórios se e(ecutam igualmente com a e(tremidade dos dedos, EF. levantando levemente a palma da mão, como se pratica com os passes longitudinais demorados0 estes passes possuem uma a!ão mais e(citante e ativa do &ue a da rota!ão palmar0 tem a e(peri)ncia demonstrado &ue a a!ão magnética é muito mais viva &uando se faz uso das pontas dos dedos, do &ue &uando se emprega a mão inteira colocada em cheio# Em geral, &ual&uer ostru!ão interna ou e(terna, mesmo de natureza TSstica, cede FG. muito facilmente 4 a!ão dos passes rotatórios, como se estes passes favorecessem a desagrega!ão e esmagamento# obstrução torna!se male"vel e muda de forma ou de lugar do mesmo modo quando se age durante algum tempo pelo calor, sobre um corpo gorduroso, a fim de dissolv(!lo. 0ubin ;autier4 CA7oa# de #e#""&"dade. 7a##e# d"#c"a$ %a##e# #"m%&e#$ du%&o#$ &og"ud"a"# ou a grade# corree#$ roa4r"o#. AçHe# com"ada#. Hepois de ter e(aminado as a!"es de contato resta*nos falar das a!"es 4 dist@ncia# / F1. contato, +á o vimos, se estaelece pelas mãos, pelos polegares, e colocando*se a mão em cheio, ou simplesmente a ponta dos dedos, sore uma parte &ual&uer do corpo0 é pelo contato &ue geralmente se entra em rela!ão# Parece &ue o contato favorece melhor a concentra!ão da a!ão e o desenvolvimento das correntes, &ue ele estaelece mais profunda e rapidamente a união necessária entre o operador e o paciente0 é pelo menos a impressão &ue nos causa, pois a união entre dois corpos nos parece mais sensivelmente perfeita e %ntima &uando e(iste a a!ão material do tocar0 e eis a razão pela &ual, instintivamente, se come!a sempre a magnetizar pelas a!"es de contato#
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Mas cumpre não nos apegarmos a uma &uestão de sentimento e de apar)ncia, e se em reconhe!amos perfeitamente o &ue t)m as a!"es de contato de 2til e om, é preciso saer*se &ue os efeitos magnéticos mais poderosos residem nas a!"es 4 dist@ncia# efetivamente um fen?meno curioso, &ue, apesar de parecer em desacordo com as leis e(istentes, está em verificado pela e(peri)ncia# 8onstatei o fato pela primeira vez em KPQ, sobre um couraceiro do KK o regimento de guarnição em ngers+ este homem querendo fazer um assalto / força com seus camaradas / casa do encarregado das armas, ferira!se gravemente na coxa mane'ando uma bigorna+ a imobilização forçada do membro, em conseq?(ncia deste ferimento, produzira uma pseudo!anRilose na articulação do 'oelho, que um tratamento de muitos meses não logrou reduzir e eu consegui restituir!lhe o uso da perna em doze dias. Logo que fiz a imposição da mão sobre o 'oelho doente a perna tornou!se dormente e imobilizou!se como se estivesse pregada ao soalho. -ntretanto, não havia insensibilidade, por isso que logo que eu afastava a mão, desenvolviam!se na articulação dores intensas que faziam gritar o doente, como se eu lhe tivesse revolvido o 'oelho com um ferro em brasa+ e, o que é not"vel, é que quanto mais me afastava dele, tanto mais as dores tornavam!se intoler"veis+ porém cessavam instantaneamente desde que eu tornasse a colocar a minha mão sobre a parte doente. dmirei!me bastante, assim como as pessoas diante das quais eu operava, de um fen=meno que me parecia ins&lito, mas tive depois tantas ocasi#es de verificar!lhe a const*ncia, que ho'e não duvido mais da sua realidade. : magnetismo, diz %esmer, produz mais efeito / dist*ncia do que quando aplicado imediatamente+ existe uma corrente que se transmite entre a mão do operador e o seu paciente. 0forismos, QSK e TUT4 >omens h" que praticam o bem s& com um simples contato+ outros h" que não fazem menos bem, e que não necessitam tocar. A isto devido / sua natureza ou ao temperamento dos doentes. :s processos se modificam conforme o temperamento dos magnetizadores e dos pacientes. 01eleuze4 Magnetiza*se com ou sem contato, tocando e sem tocar0 &uando se toca, a união dos F2. corpos é vis%vel0 &uando se não toca, estes corpos nem por isso dei(am menos de unir*se pela a!ão das correntes# As a!"es 4 dist@ncia, do mesmo modo &ue as de contato, se comp"em unicamente de imposi!"es e passes# Im%o#"çHe# d"#c"a As imposi!"es 4 dist@ncia se e(ecutam apresentando a mão estendida, a face palmar F3. para ai(o, os dedos ligeiramente afastados sem estarem contra%dos nem r%gidos, numa dist@ncia de :W ou :K cent%metros da parte do corpo em &ue se &uer atuar# $oda imposi!ão 4 dist@ncia, é geralmente precedida da imposi!ão de contato F. correspondente, como acima foi descrito FK>, W, :, ; e =G0 é de regra estaelecer primeiramente o contato sore o ponto &ue se &uer atuar depois aandonar o contato e fazer a imposi!ão 4 dist@ncia# As imposi!"es 4 dist@ncia se distinguem em imposi!"es palmares e imposi!"es FB. digitais#
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Para a imposi!ão palmar, dora*se um pouco o punho, a fim de apresentar ao ponto &ue se tem de atuar a palma da mão, ficando os dedos em perpendiculares e as unhas para o ar# 8a imposi!ão digital, a mão fi(a pelo contrário, em em cheio, antes apresentada do &ue estendida, sem esfor!o muscular, a palma para ai(o, de modo &ue os dedos apontem para a parte escolhida# A imposi!ão palmar, apesar de sua a!ão t?nica, tem uma influ)ncia mais randa do F. &ue a imposi!ão digital0 ela é passiva calmante# A imposi!ão digital, pela enérgica concentra!ão &ue determina sore a parte visada, tem uma grande pot)ncia ativa, comunicativa e e(citante# 6uando se &uer determinar uma a!ão muito viva sore um ponto &ual&uer do F. organismo dirige*se sore esse ponto os cinco dedos reunidos de maneira &ue as suas pontas &uase se to&uem e formem fei(e# 8esta posi!ão, fi(a*se a corrente por uma imoilidade asoluta do ra!o, ou pro+eta*se para diante lan!ando violentamente o ra!o por meio de aalos regulares e rápidos como se se &uisesse ater, ou atraindo para si por movimentos lentos e delicados como se se &uisesse acariciar# / efeito produzido por estas imposi!"es é algumas vezes tão notável &ue se é origado a suspend)*lo# Em vez de atuar com os cinco dedos reunidos, 4s vezes só se atua com o polegar ou com um, dois ou tr)s dedos0 neste caso, dora*se os dedos não empregados sore a palma da mão# 6odos os corpos cu'as figuras forem determinadas em ponta ou em *ngulo, servem para receber as correntes e tornam!se seus condutores pode!se encarar os condutores como as aberturas dos troncos ou dos canais que servem para fazer escoar as correntes. 0%esmer, ph. KVV e KVP4 :s cinco dedos de cada mão são outros tantos canais pelos quais se determinam as correntes. 01e 2runo4 A pelas pontas dos dedos, e principalmente dos polegares, que a corrente se escapa com maior atividade. 01eleuze4 ação digital diante da fronte acima do nariz entre os dois olhos, ou sobre o globo do olho, é um processo que, mais do que qualquer outro, imprime mais rapidamente sobre certos pacientes a dorm(ncia cerebral, quando se tem algum motivo para produzi!la. 0ubin ;authier4 As imposi!"es 4 dist@ncia se fazem mais comumente numa dist@ncia de cinco a dez FE. cent%metros0 mas ensina a e(peri)ncia &ue e(istem zonas de sensiilidade &ue, em cada paciente, podem variar de cinco cent%metros a muitos metros0 é o tato magnético, assim como os efeitos otidos, &ue indicam ao operador se ele deve apro(imar*se mais ou menos do paciente# As imposi!"es 4 dist@ncia são simples ou duplas como as imposi!"es de contato, FF. conforme são feitas com uma só ou amas as mãos# Para as imposi!"es simples, emprega*se de prefer)ncia a mão direita, como sendo muito mais ativa# As imposi!"es duplas variam na razão dos pontos &ue se &uer por em rela!ão#
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7a##e# d"#c"a 1GG. /s passes 4 dist@ncia se fazem geralmente como os passes de contato FO>, QW, Q:, Q;, Q=, QI e QKG apenas com a diferen!a de &ue em vez de tocar, apresenta*se a mão a :W ou :K cent%metros do corpo, do mesmo modo &ue para a imposi!ão 4 dist@ncia# 3ão simples ou duplos, conforme se toma por ponto de partida uma imposi!ão simples ou dupla# 3ão longitudinais ou rotatórios, conforme se age de cima ou de ai(o ou contornando# 1G1. /s passes longitudinais, partindo de uma das maneiras indicadas pela imposi!ão simples ou dupla, se fazem descendo a mão mui lentamente, ou as mãos, do ponto de partida até ao ponto terminal, de modo a favorecer a marcha descendente das correntes0 todo o efeito retrógrado é contrário 4 a!ão magnética# Nunca se deve magnetizar em sentido inverso das correntes, isto é, subindo dos pés / cabeça. 0%esmer, 1r. 1@-slon, 1eleuze4 mão do magnetizador derrama o fluido sobre o corpo do mesmo modo que o chuveiro de um regador distribui a "gua sobre os rebordos de um canteiro+ esta imagem se aplica aos passes. 5orém principalmente aos passes / dist*ncia. 0ubin ;authier4 1G2. /s passes longitudinais, &uando são feitos sore a e(tensão dos memros, ra!os ou pernas, de cima para ai(o da coluna verteral, ou da cae!a aos pés, são chamados passes de grandes correntes# 9uando se chega ao ponto em que deve parar o passe, é necess"rio ter grande cuidado de não voltar as mãos da mesma maneira que elas desceram+ fecha!se!as como '" foi indicado, desvia!se afastando!as um pouco do corpo, e torna!se de novo com certa presteza / posição primitiva, a fim de recomeçar o passe. 8ada um destes movimentos alternativos deve ser executado com muita calma, lentidão, regularidade, e principalmente sem precipitação e sem rigidez. A indispens"vel que o operador conserve, por todo o tempo dos passes, uma grande flexibilidade nos braços, nos punhos e mãos, tornando!se nociva toda a contração / emissão radiante. Cm passe feito da cabeça aos pés leva cerca de TU segundos+ demora!se mais ou menos, conforme as nossas pr&prias sensaç#es ou as do paciente. 0ubin ;authier4 :s passes de grandes correntes da cabeça aos pés são fatigantes, e nunca se os pode continuar por muito tempo+ em vez de conduzir a ação de uma extremidade / outra do corpo de um s& 'ato, pode!se então fazer passes parando nos 'oelhos, e, depois de um certo nmero de passes, fazer um nmero igual dos 'oelhos / extremidade dos pés. 01e 2runo, 1eleuze4 1G3. /s passes de grandes correntes t)m uma a!ão inteiramente oposta 4 das imposi!"es 4 dist@ncia0 &uanto t)m estas de ativas e e(citantes por seu efeito de concentra!ão, tanto t)m a&uelas, por seu efeito dispersivo notável, de calma e de frescor, trazendo ao doente uma sensa!ão indefin%vel de em*estar# /s passes de grandes correntes, e(ecutados mui lentamente, em dist@ncias &ue podem variar de dez cent%metros a um metro e algumas vezes mais, são soeranos para acalmarem a agita!ão, e(tinguirem o fogo da fere e trazerem um sono reparador#
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Cada g)nero de magnetiza!ão deve ser aproveitado de acordo com o caso0 é preciso empregar os processos, conforme a sua virtude# 9uando um cano conduz a "gua para o centro de um tanque por diversos 'atos, a força de propulsão se divide entre todos os 'atos enfraquecendo!se pelo pr&prio efeito desta divisão+ mas muito maior quando se concentra em um s& 'ato. 1o mesmo modo, quando toda a mão se dirige para um corpo, a corrente sai pelos cinco dedos, e a palma da mão cede!lhes a sua ação+ depois, quando quatro dedos estão dobrados, toda a força magnética reside no quinto. 0ubin ;authier4
1G. /s passes rotatórios 4 dist@ncia, em vez de e(ecutarem*se longitudinalmente, se fazem &uer apresentando a palma por cima do ponto a atuar, e voltando*se mui lentamente a mão como se se &uisesse polir o astão de uma engala, &uer apresentando*se os dedos e virando*se delicadamente como se se desse corda a um relógio# Hescreve*se 4s vezes uma sucessão de c%rculos conc)ntricos maiores ou menores sore o órgão &ue se &uer atuar, principalmente sore o ventre em torno do umigo ou seguindo as circunvolu!"es do intestino# Estes passes rotatórios se e(ecutam como os passes longitudinais, em dist@ncias mais ou menos variáveis conforme o caso# Possuem uma a!ão especial sore os engurgitamentos e as ostru!"es, e atuam poderosamente sore a resolu!ão dos &uistos e acessos# Nas irritaç#es intestinais, as c&licas as supress#es e todas as afecç#es do baixo!ventre, empregam!se os passes rotat&rios sobre os intestinos em redor do umbigo, e se os conduz depois por meio de passes longitudinais para os membros inferiores até aos pés. 0ubin ;authier4 1GB. As a!"es cominadas se empregam 4 dist@ncia, do mesmo modo &ue com o contato FQG. faz*se a imposi!ão com uma das mãos e um passe com a outra# Em geral, a es&uerda conserva*se passiva no ponto de termina!ão do passe, e é a direita &ue, conservando sempre o papel ativo, e(ecuta o passe# CA7a. A %a&?ea. O &ag0c"o. Traameo da ?"%ocodr"a. A"ude# e 9o,"meo#$ e(em%&o# de g"#"ca org"ca auoma. Traameo da# mo&-#"a# %e&o e(erc0c"o da# uçHe#. 6(%er"5c"a de C&aude Kerard #ore a eer,ação do grade #"m%"co. A%&"cação # ?emorrag"a# a#a"# e em"##ão da# ur"a#. :"#"ca m-d"ca do# c?"e#e# Cog@ou). 9o,"meo#$ a",o#$ #em"a",o#$ %a##",o#. 7re##ão$ c?o'ue$ ,"ração$ o#c"&ação$ aducção$ adução$ &e(ão$ e(e#ão$ roação$ or#ão$ ar"o. Reo,ação mo&ecu&ar do# ______________________________________________________________________32
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,e&?o#$ %ara&"#"a#. 7er"go# da oro%ed"a o# de#,"o# do cre#c"meo$ a c&oroaem"a e a e#crou&a. 1G. A massagem magnética nada tem de comum com a massagem denominada médica# aseada sore os princ%pios diferentes e produz efeitos opostos# En&uanto a massagem médica prescreve manipula!"es &ue se e(ecutam da periferia para o centro seguindo os condutos venosos, como se se &uisesse fazer voltar, por um impulso mec@nico, o sangue para o cora!ão, a massagem magnética só comporta a!"es &ue vão dos centros 4 periferia, isto é, no sentido das correntes, conformando*se deste modo não somente com as prescri!"es magnéticas, como tamém com as regras &ue presidem ao funcionamento racional do mecanismo organo*iológico# / movimento circulatório sangu%neo se opera em dois estadios em determinados. uma circula!ão arterial e uma circula!ão venosa# Esta 2ltima funciona so a depend)ncia asoluta do impulso arterial &ue, regulada pelos dilatadores e os constritores dos nervos vaso*motores, se acha, por sua vez, so a depend)ncia estreita do influ(o nervoso do grande simpático# A distriui!ão da for!a motora em uma usina fornece*nos uma imagem patente deste funcionamento dos mecanismos vitais. vemos efetivamente a for!a motora, partindo de focos de produ!ão, transmitir*se por meio de correias de transmissão 4s engrenagens &ue devem utilizá*la industrialmente# Assim se dá com a má&uina humana. o grande simpático, verdadeiro foco produtor da for!a motora, transmite*a pelo sistema dos vaso*motores originados dele e &ue funciona inteiramente ao longo dos condutos arteriais 4 maneira dos órgãos industriais de transmissão, na rede periférica dos capilares onde se v)m engrenar a represa venosa, e é neste ponto de engrenagem da for!a nervosa sore a rodagem viva, &ue come!a a verdadeira fun!ão industrial do sangue# 9mpelida com energia, do cora!ão aos capilares, em toda a e(tensão da rede arterial, pela enerva!ão do grande simpático e dos nervos vaso* motores, o sangue, &ue chega de um só +ato, é tomado novamente 4 sa%da dos capilares pela rede venosa, cu+as válvulas, dispostas 4 maneira das válvulas de engrenagem, o impulsam de novo e lentamente para o cora!ão# Assim, na má&uina humana, é o impulso arterial &ue engendra o movimento venoso, do mesmo modo &ue na usina a for!a de transmissão imprime a marcha da engrenagem arterial# / &ue se diria de um operário, &ue em lugar de servir*se da for!a reguladora de transmissão para fazer traalhar o seu instrumento lhe sustitu%sse a irregularidade de sua a!ão pessoal Entretanto, é o &ue faz o massagista médico levando toda a sua a!ão mec@nica 4 rodagem venosa, &uando deveria agir desde logo sore a fun!ão emissora e radiante do grande simpático no sentido das correntes nervosas, a fim de acionar a rede arterial e consecutivamente a circula!ão venosa &ue depende dela# 1G. A massagem magnética compreende fric!"es, mala(a!"es, press"es, percuss"es, atitudes e movimentos# 1GE. 8as imposi!"es e passes feitos por cima das roupas e 4 dist@ncia, a a!ão magnética se e(erce de maneira puramente din@mica0 porém, a toda a manipula!ão direta sore a pele, se +untam ao efeito magnético din@mico dois novos fatores. os efeitos calóricos e os efeitos ______________________________________________________________________33
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mec@nicos# 8o primeiro caso, a a!ão se dirige diretamente aos centros de motilidade e favorece as correntes centr%fugas# 8o segundo caso, o contato da mão sore a pele, influenciando as e(tremidades periféricas dos nervos sensitivos &ue v)m convergir por ai(o da epiderme, faz a a!ão não atingir os centros de motilidade senão por um efeito refle(o &ue favorece as correntes centr%petas# Magnetizando por imposi!"es e passes sore as roupas e 4 dist@ncia, atua*se por condensa!ão dispersiva, e, fazendo*se massagens por meio de manipula!"es a nu sore a pele, atua*se por condensa!ão resolutiva# A comina!ão das a!"es puramente magnéticas e de massagem e(cita pois no organismo o duplo movimento alternativo das for!as centr%fugas e centr%petas, por meio do &ual podem* se imprimir tão profundas modifica!"es na economia# : metodista 8assius, que colocava a causa das febres nos centros viscerais, fundava a sua terap(utica sobre esta idéia de reaç#es centrífugas e centrípetas. : 1r. Nemand. de 2erlim, desenvolveu magistralmente, sob o título de D%ovimento conc(ntrico e exc(ntricoF esta tese que serve de base aos seus processos terap(uticos. ;randes espíritos procuraram em todos os tempos, nesta orientação, a solução do problema terap(utico, não somente os médicos, como também os engenheiros e os físicos, porque as leis que regem o mecanismo vital são as mesmas que as da física em geral. %aupertuis, membro da cademia francesa, refere que um ge=metra tinha inventado, para favorecer os movimentos centrífugos e centrípetos do organismo, um aparelho que apresentara / cademia+ mas este aparelho, obrigando o paciente a certas piruetas que excitaram o riso mofador da douta assembléia e principalmente dos médicos que ali se achavam, s& teve um (xito de troça. D
@r"cçHe# 1GF. As fric!"es se distinguem em palmares e digitais, fric!"es longitudinais e rotatórias# 11G. As fric!"es palmares fazem*se com a mão aerta, e com uma impressão em em cheio, ficando os dedos ligeiramente afastados sem contra!ão nem rigidez# 111. As fric!"es digitais se fazem com a mão aerta, ficando os dedos ligeiramente afastados e um pouco curvados sem crispa!"es nem rigidez, o punho erguido, para &ue só a ponta dos dedos se diri+a sore a pele# 112. As fric!"es longitudinais se fazem, ou com a mão aerta e em cheio, ou somente com a ponta dos dedos, inteiramente ao longo dos memros e do corpo0 do omro 4 e(tremidade da mão, do &uadril ao +oelho, do +oelho 4 e(tremidade do pé, da nuca até aai(o dos rins, da cae!a aos pés, etc# Estas fric!"es se fazem com muita lentidão0 são precisos cerca de &uinze segundos para ir do omro 4 e(tremidade do ra!o, ou do &uadril ao +oelho, um minuto para ir da cae!a aos pés, e, ao contrário do &ue se pratica na massagem médica, onde as fric!"es se fazem por um movimento de vaivém e indiferentemente de cima para ai(o e de ai(o para cima, as fric!"es magnéticas, nunca é demais repeti*lo, são invariavelmente descendentes, e a a!ão ascendente &ue caminha em sentido inverso das correntes, é antimagnética# 113. As fric!"es rotatórias se fazem ou com a mão aerta e em cheio, ou somente com a ponta de um, de dois ou de todos os dedos# Pode*se praticá*las indiferentemente sore todas as partes do corpo, mas empregam*se mais geralmente sore o f%gado, a arriga e o ra!o#
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5rospér lpini, que via'ou pelo -gito no ano de KU, deixou uma obra muito importante sobre a medicina dos egípcios. 6rata das fricç#es, e diz que, no tratamento dos fluxos disintéricos, os egípcios, depois de terem operado delicadamente fricç#es circulares com a mão sobre a região dos hipoc=ndrios, introduziam um dedo no umbigo e davam voltas ao dedo muitas vezes, imprimindo vibraç#es ao umbigo 0digitunque pluriWs circumvertunt4. -sta circunvolução umbelical foi em todos os tempos encarada como soberana contra a disenteria.
11. [eralmente, nenhuma for!a é preciso empregar*se nas fric!"es longitudinais e rotatórias0 a e(cita!ão das ramifica!"es dos nervos sensitivos do derma produz*se muito melhor e mais profundamente por um contato rando e suave do &ue por uma pressão dura e rutal# Em caso algum é necessário inflamar a epiderme ou ofender os tecidos su+acentes, e é prefer%vel não empregar óleo, saão, pomada, ou anha# / &ue é preciso evitar principalmente, é o emprego das sust@ncias mercuriais, arsenicais, iodadas ou canforadas, &ue emara!am asolutamente a a!ão magnética pervertendo mais ou menos a sensiilidade e a receptividade das ramifica!"es nervosas do derma# Numerosos fatos permitiram!me constatar a influ(ncia que exercem sobre a pele as fricç#es medicamentosas, mesmo as que se consideram ordinariamente como as mais inofensivas, o "lcool canforado por exemplo. -is aqui um destes fatos -u tratava de uma paraplegia em um indivíduo, de anos de idade. No fim de algumas sess#es, movimentos aut=nomos se apresentaram espontaneamente+ simples aç#es / dist*ncia feitas com U centímetros, e até mais metros separados do corpo, determinavam profundos abalos nos msculos e principalmente nos msculos da perna, os quais iam e vinham em todos os sentidos como se o paciente quisesse envernizar o soalho.
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mais poderoso que de costume. 5orém, com grande admiração nossa, em vez de obter amplificaç#es mais not"veis nas oscilaç#es, como esper"vamos, o p(ndulo, depois de agitaç#es desordenadas em todos os sentidos, caiu subitamente numa imobilidade de chumbo, donde não pudemos faz(!lo sair apesar de todas as experi(ncias de uma outra ordem que tentamos para isso, e fomos obrigados a transferir os nossos estudos para outro dia. : p(ndulo, de algum modo anestisiado por uma influ(ncia muito poderosa, havia momentaneamente perdido essa admir"vel sensibilidade que nos permitira até então fazer com ele experi(ncias de uma delicadeza inaudita, sensibilidade que mais tarde recuperou. Não h" neste fato uma admir"vel analogia com o efeito produzido pelo "lcool canforado sobre a sensibilidade das ramificaç#es nervosas do derma do
9a&a(açHe# 11B. A mala(a!ão é uma espécie de petrifica!ão das regi"es musculares feita com as duas mãos, sempre de cima para ai(o, segundo o tra+eto do m2sculo desde o seu ponto de inser!ão até ao de ligamento# 8ão se deve empregar for!a nem aspereza nas mala(a!"es, mas é preciso e(ercer sore os tecidos compress"es randas sucessivas, tendo as mãos em aertas, de modo &ue a a!ão compressiva venha antes da palma do &ue dos dedos, os &uais, distendendo*se e fechando* se alternativamente devem sempre conservar uma grande delicadeza# 11. A mala(a!ão das partes delicadas, principalmente as da região adominal, deve soretudo ser feita com muito cuidado e prud)ncia, a fim de não ofender os órgãos su+acentes0 a a!ão deve comportar mais randura e delicadeza do &ue for!a# Para mala(ar o adome, parte*se da região il%aca es&uerda, arrastando de cima para ai(o os fluidos elásticos do cólon para o reto0 e(ecuta*se depois a mesma manora sore a região il%aca direita, em seguida sore o cólon transverso e o intestino delgado# A mala(a!ão adominal pode ser tamém feita circularmente, come!ando de ai(o para cima sore o lado direito do adome, seguindo depois transversalmente de um hipoc?ndrio para outro, e finalmente de cima para ai(o sore o lado es&uerdo, devendo estar o corpo do paciente numa posi!ão tal &ue as paredes adominais se achem inteiramente rela(adas# 11. Atua*se ainda poderosamente sore as articula!"es, por meio das mala(a!"es# s malaxaç#es eram muito empregadas contra as anR3loses das articulaç#es na medicina grega, e o pr&prio >ip&crates referia!se a ela muitas vezes em seus escritos. D: médico, dizia ele, necessita saber muitas coisas+ não deve ignorar que vantagem pode auferir das malaxaç#es+ elas produzem efeitos inteiramente opostos entre si ou apertam as articulaç#es frouxas, ou relaxam as articulaç#es tensas+ exporei num tratado especial o método de fazer malaxaç#es e a sua utilidade.F Hnfelizmente, ou este tratado não foi feito, ou perdeu!se+ de qualquer maneira não chegou até n&s. 0ubin ;authier4 7re##He# 11E. Apesar do cuidado &ue se deve ter de anir da massagem magnética toda a a!ão rutal ou violenta, há casos em &ue se deve e(ercer sore certos pontos do corpo compress"es para favorecerem uma a!ão curadora# As press"es se e(ecutam geralmente com os polegares, e se fazem na maioria dos casos sore o tra+eto das artérias, sore as carótidas dos dois lados do pesco!o, sore a dora do ______________________________________________________________________3.
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ra!o na região da sangria, sore a artéria por ai(o da articula!ão do +oelho, sore a artéria na dora da virilha# $amém se operam compress"es por ai(o das clav%culas, sore os ovários, sore o grande nervo ciático, sore o ple(us lomar, sore o umigo# compressão das car&tidas consegue combater os acessos de cefalalgia XKKY e enxaquecas, as convuls#es e as nevralgias faciais. compressão do nervo ci"tico e do plexus lombar debela as dores nevr"lgicas dos rins, dos 'oelhos, dos pés e em geral das extremidades inferiores. epistaxe XKQY cede algumas vezes a um leve movimento de pressão na parte superior do nariz+ é preciso sentar o doente com a cabeça levantada e passiva, segurar a parte superior do nariz com o polegar e o indicador e, depois de uma compressão de alguns minutos, imprimir a esta região do nariz um movimento bem acentuado de tremor ou vibração. -ste g(nero de compressão é aplicado também com (xito no coriza, principalmente em começo. Cma simples pressão de alguns minutos, seguida de insuflaç#es quentes sobre a raiz do nariz, basta para suster um defluxo de cabeça em seu começo. offmann, quando se exerce uma pressão de cima para baixo sobre o nervo fr(nico, obtém!se a revivificação da ação do diafragma. s compress#es t(m também uma ação muito not"vel nas crises epilépticas, e principalmente para combater!lhes os prodromos. 2asta algumas vezes comprimir fortemente a barriga das pernas, a curva do braço ou a cavidade da clavícula, para deter a aura.
7ercu##He# 11F. As percuss"es são ainda um e(celente meio mec@nico para convergir os sucos nutritivos nos pontos onde parece &ue eles não mais voltam# A percussão praticada inteligentemente desperta os esp%ritos vitais, e os chama aos seus deveres e 4s suas fun!"es, atraindo as correntes para a parte percutida# 5oderíamos dar numerosos exemplos de migraç#es para as partes do corpo que por circunst*ncias, t(m de sofrer subitamente um esforço externo mais consider"vel. -is aqui um que, pela frequ(ncia, tornou!se vulgar e que bastar" para a demonstração que queremos fazer 9uando não se tem grande h"bito de andar a cavalo, e monta!se depois de um grande repouso, o choque e o atrito repetidos do selim desenvolvem nas partes musculosas em contato com ele um tal afluxo de vitalidade, que chegam a inflamar!se e mesmo a provocar excoriaç#es. :ra, todo cavaleiro sabe perfeitamente que este inconveniente desagrad"vel cessa mais radicalmente pela continuidade de um exercício prolongado do que por meio de repousos intermitentes, que não fazem /s vezes senão prolongar indefinidamente as excoriaç#es+ é necess"rio, apesar da dor, perseverar num exercício de todos os dias, o qual, longe de aumentar o mal, acaba, ao contr"rio, extinguindo a sensibilidade das partes lesadas e trazendo sua imediata cicatrização. Não é, como se poderia acreditar, que a epiderme deixe de estar firme e endurecida+ ela nada representa no fen=meno+ conserva!se depois da cura tal como antes, delicada e flexível+ é, porém, o afluxo dos espíritos vitais, anormalmente chamados a um exercício ins&lito nas
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partes em contato com o selim, que cessa de existir e acaba entrando a pouco e pouco na torrente circulat&ria. A um equilíbrio que se estabelece. -is de que modo, mesmo fazendo logo exercício, não se é mais suscetível de ficar lesado quando se monta a cavalo diariamente+ não se fica com a epiderme mais dura, porém o organismo, suficientemente equilibrado pelo h"bito, '" não deixa as correntes se dirigirem para a parte percutida. Não se bate na palma das mãos de uma pessoa que tem um deliquio, como se se quisesse chamar / periferia os espíritos vitais que refluem para os centros) percussão da face plantar dos pés, atraindo energicamente para baixo o que se dirige muito facilmente para cima convém /s pessoas ameaçadas de apoplexia e /quelas nas quais o sangue, a vida, a excitabilidade, tudo, finalmente, se precipita por uma invencível corrente, para o encéfalo a expensas do resto da economia.
12G. A percussão é um meio seguro e vanta+oso de infundir de novo nos m2sculos edemaciados a redondeza e a amplidão &ue perderam e de fazer perder as grandes arrigas0 neste 2ltimo caso principalmente, evita*se assim o perigo das cintas, das ataduras e de todos os agentes compressivos, &ue possuem o grave defeito de recalcar a massa intestinal para o diafragma e de ocasionar sufoca!"es ou congest"es nocivas 4 sa2de# Hepois do emprego das imposi!"es e dos passes magnéticos, a percussão é induitavelmente o agente complementar mais seguro e mais inofensivo &ue permite remediar ao mesmo tempo dois v%cios de constitui!ão em opostos na apar)ncia, a oesidade e a magreza, comatendo a inércia das v%sceras, o estado de ina!ão e de estupor dos vasos asorventes, e favorecendo a nutri!ão dos tecidos# 8os casos de edemacia, as percuss"es dão tonicidade 4s fun!"es e favorecem as assimila!"es. nos casos de oesidade for!am as elimina!"es e origam a economia a asorver as reservas# :s antigos, nossos mestres em muitas coisas, tinham acerca do dinamismo vital melhores idéias que n&s. 5artindo deste princípio que o duplo movimento de composição e de decomposição, que resume a vida na sua mais simples expressão, depende inteiramente do equilíbrio das forças vitais, atribuíam o empastamento dos tecidos ou sua edemacia uma s& e mesma causa+ a falta de equilíbrio destas forças, e, segundo eles, quer ha'a excedente ou déficit nas reservas, era sempre a assimilação 0esta importante função do organismo encarregada de introduzir na torrente circulat&ria os produtos dissolvidos da digestão4 que não se operava normalmente. percussão tinha como principal ob'eto despertar por uma ação din*mica a reação vital adormecida e ativar mecanicamente as funç#es de assimilação. :s antigos para percutirem, em vez de servirem!se da mão 0o que é mais profícuo, por causa da ação magnética que desenvolve4 empregaram dois pequenos instrumentos, tendo cada um seu uso particular a palheta e o flagício. palheta 0palmula ou ferula4 era uma espécie de esp"tula em forma de delgada raqueta, provida de um cabo comprido, e feita de uma madeira branca muito leve coberta de pele, serim ou veludo. : flagício compunha!se de uma bexiga de porco, de carneiro ou de cordeiro, bem cheia de ar, e presa, um pouco afastada, a um cabo, de maneira a poder!se mane'"!la facilmente. palheta empregava!se para dar pequenas pancadas repetidas nos msculos do tronco e dos membros em que se quisesse chamar o afluxo do sangue, a fim de reproduzir!se nessas ______________________________________________________________________3
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partes assim flageladas uma intumesc(ncia favor"vel ao seu desenvolvimento. 9uanto ao flagício, era especialmente destinado aos &rgãos flexíveis, tais como o ventre, os hipo hipoc=n c=ndri drios os e o est=m est=mago ago,, e batia batia!se !se com fort fortes es panca pancada dass para para arran arrancar car ao seu seu entorpecimento e da inação os vasos absorventes, e deste modo dar de novo ação /s vísceras adormecidas ou imersas na "gua. ferulação 0é o nome que tinha este modo de tratamento4 foi vivamente recomendada por po r ;aleno, contra a hipocondria e a hidropsia. :bservai um indivíduo afetado de hiponcondria, diz o
121. A percussão se comp"e de pe&uenas pancadas cadenciadas ou irregulares, espa!adas ou reduplicadas e cont%nuas, cont%nuas, mas, especialment especialmentee muito rápidas sem como!"es como!"es violentas, violentas, e só produzindo pouco a pouco, por sua continuidade, um aalo geral do órgão percutido# A percussão se e(ecuta com a face palmar da mão ou somente com a ponta dos dedos +untos, como se tamorilasse# 3e em &ue nesta opera!ão se tenha algumas vezes empregado um instrumento como a palheta, a palmilha ou e(iga cheia de ar, não há instrumento mais inteligente do &ue &u e a mão e os dedos para fazer irradiar com precisão as vira!"es e os deslocamentos moleculares nas dife diferen rente tess part partes es do orga organi nismo smo,, para para as &u &uai aiss a a!ão a!ão magné magnéti tica ca,, po porr meio meio das das imposi!"es e dos passes, come!ou a fazer convergir as correntes# A"ude# e mo,"meo# 122. A natureza, pelos movimentos org@nicos espont@neos &ue produz 4s vezes so a influ)ncia magnética no decurso de um tratamento, prova*nos &ue possui por si mesma meios poderosos para dissipar as ostru!"es, resolver os engurgitamentos, demorar ou acelerar os movimentos circulatórios, e(agerar ou diminuir o flu(o dos humores nas articula!"es, nas gl@ndulas e v%sceras, regularizar a a!ão dos m2sculos e dos nervos, favorecer as correntes em sua dupla marcha centr%fuga e centr%peta, em uma palavra, para destruir uma lesão ou estaelecer a unidade e o e&uil%rio da má&uina animal# ________________ ________ _______________ _______________ ________________ _______________ _______________ ________________ _______________ ________ _34
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-is aqui alguns exemplos desses admir"veis fen=menos fen=men os de gin"stica org*nica espont*nea, tomados da clínica do uguet de Iars e da minha uguet4 1
a
O7s$!' O7s$!'a/ a/0o+ 0o+ 8
2 a O7s$!'a/0o+ 8
1urante uma das sess#es magnéticas, ela se deixa escorregar da sua cadeira sobre o tapete, e, deitada de costas, espicha o corpo e pede para colocar!me em pé sobre o seu peito, ao nível das clavículas. cedo ao seu dese'o, e a doente começa em seguida uma série de inspiraç#es muito fortes, durante as quais os &rgãos tor"cicos, tomados por dois impulsos, o da respiração e o da pressão exercida por meu peso, são obrigados a dilata dilatare rem. m. -ste -ste trabal trabalho ho curador curador,, invent inventado ado pelo pelo instin instinto to da doe doente nte,, execut executado ado pela pela intelig(ncia conservadora que todo ser possui, trouxe, pela sua duração e repetição di"ria, uma dilatação do peito tal que o espartilho usado pela 'ovem no começo do seu tratamento tornou!se apertado de sete centímetros. 5ara alargar a largar o cr*nio, a doente, doe nte, dando em seguida se guida uma posição de declive / sua cabeça, deixou!se escorregar do plano horizontal em que se achava durante o tratamento, até que a cabeça estivesse a alguns centímetros do soalho, e conservou esta posição do busto revirado, com a cabeça para baixo, durante muito tempo. 9uanto ao coração, eis o processo que p=s em pr"tica para dilat"!lo depois de uma forte inspiração, fazia um esforço consider"vel e retinha nos pulm#es, o mais que lhe era possível, o ar inspirado. 1urante o tempo deste longo esforço as palpitaç#es do pulso e do coração cessavam progressivamente até / parada completa deste &rgão+ a doente então tornava a tomar respiração, e neste momento as palpitaç#es do coração e do pulso tornavam!se de uma frequ(ncia tal que fora difícil cont"!las. -stas alternativas de tensão e de parada, este trabalho curador natural e aut=nomo, tão curioso em suas fases diversas e correspondendo tão bem /s necessidades da economia, duraram meses e foram seguidas de uma cura radical. 01r. 01r. >uguet4 3 a O7s$!'a/0o+ O7s$!'a/0o+ O
enriqueta 8..., tumor acima da virilha esquerda. O 1esde a K sessão, debaixo da ação magnética, movimentos de gin"stica org*nica produzem!se a
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espontaneamente os msculos se contraem, como se estivessem debaixo da ação de uma corrente elétrica+ estes movimentos s& se produzem do lado doente+ o trabalho muscular dura cinco horas consecutivas consecutivas nos primeiros primeiros dias, acaba por ser apenas de uma hora por dia. :s movimentos aut=nomos tiveram certamente por fim facilitar o curso dos líquidos e auxil aux ilia iarr a reabso eabsorçã rçãoo do tumo tumorr abd abdom omin inal al,, por porque que a cura cura veio veio em brev brevee traz trazer er a confirmação. 01r 0 1r.. >uguet4 -m apoio destas quatro observaç#es, observaç# es, comunicadas pelo 1r. 1r. >uguet de Iars ao congresso Hnternacional magnético de KP, o eminente pr"tico que obteve tão belas curas magnéticas, acrescenta+ DNotamos, no curso de nossos tratamentos magnéticos, que cada vez que h" mod modifi ificaç caç#es #es org*ni org*nicas cas profu profundas ndas e difíce difíceis is de produz produzir irem!s em!see em certas certas vísceras, as forças vitais e uma parte do líquido sanguíneo, principalmente a dos msculos, v(m auxiliar os &rgãos alterados. A o que se passa em certos casos de letargia e de catal catalep epsi sia, a, os qua quais is,, longe longe de serem serem sempr sempree estad estados os m& m&rbi rbido dos, s, são são mu muit itas as vezes vezes necess"rios para a dilatação dos &rgãos por um acmulo do empréstimo do sangue e das forças vitais. A o que chamamos migração terap(utica das forças. for ças. -is aqui, no meio de fatos numerosos tomados em minha pr&pria clínica, dois exemplos curiosos destas migraç#es terapeuticas 4O7s$!'a/0o+ O
a
-ste fen=meno se repete regularmente em cada sessão, até a té que cessou subitamente, tendo a doente experimentado em seu estado uma not"vel melhora. A prov"vel que a atitude tomada inconscientemente pela doente desde que caía sob a influ(ncia magnética, fosse indispens"vel / migração das correntes, e que a catalepsia da parte superior do corpo e dos membros, suspendendo a vida nestas partes, favorecesse a centralização dos espíritos vitais sobre os ros"rios fibrosos que invadiam a bacia, porque estes ros"rios tendo experimentado um deslocamento not"vel sob o esforço tentado pela natureza coincidiu que cessasse toda a gin"stica org*nica. :
. a O7s$!'a/0o+ O7s$!'a/0o+ 8
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experimentam violentos abalos sob a influ(ncia das aç#es / dist*ncia, praticadas mesmo a muitos metros. -ste fen=meno se renova em cada sessão durante uns quinze dias, depois desaparece progressivamente, ao mesmo tempo que se manifesta uma melhora not"vel no estado do doente. -sta gin"stica org*nica, sobrevindo tão inopinadamente e do mesmo modo desaparecida, tinha evidentemente favorecido, por uma migração terap(utica das forças, o reatamento regular das correntes no membro doente e feito cessar um estado nervoso congestivo que a inflamação dos tecidos contribuía para entreter.
123. /s numerosos e(emplos &ue precedem, e &ue poder%amos multiplicar indefinidamente, demonstram com evid)ncia &ue, 4s vezes, o organismo provoca espontaneamente os movimentos e as atitudes próprias a secundarem o esfor!o vital das correntes desenvolvidas pela a!ão magnética# Cumpre, portanto, não somente favorecer de todas as maneiras o desenvolvimento desses fen?menos &uando eles se apresentam, como ainda procurar em certas circunst@ncias Fimitando neste ponto as oras da naturezaG, dar ao corpo do doente as atitudes mais convenientes para areviar a cura# Estas atitudes e estes movimentos e(ercem artificialmente uma influ)ncia sore os órgãos e sore as fun!"es &ue, por seu turno, imprimem aos tecidos modifica!"es sens%veis# /ra, como a 2ltima palavra de toda a modifica!ão a imprimir ao organismo, por um agente terap)utico &ual&uer, é uma evolu!ão vital, a arte de curar reside principalmente na arte de secundar os movimentos vitais ou organo*iológicos, mais apropriados 4 resolu!ão das desordens da economia# o &ue, +á em :QIQ, previa o Hr# Bonnet, professor de cl%nica cir2rgica em JSon, preconizando, como o primeiro passo a dar no caminho da terap)utica, o tratamento das enfermidades pelo e(erc%cio das fun!"es# 12. He todos os agentes suscet%veis de despertarem as a!"es organo*iológicas pelas &uais a má&uina humana funciona, desenvolve*se, entretém*se e repara*se, a for!a nervosa magnética é efetivamente o agente &ue melhor procede no tratamento das moléstias, não somente pelo e(erc%cio das fun!"es como por seu e&uil%rio# 8laude 2ernard, o célebre fisiologista, em suas investigaç#es experimentais acerca do grande simp"tico, mostra pelo fato seguinte, as metamorfoses que podem sofrer os tecidos vivos sob a influ(ncia especial do sistema nervoso. E9$!i:ncia; : paciente, estando colocado numa atitude tal que toda a região abdominal fique em grande tensão, achando!se, por exemplo, a parte superior do corpo deitada um pouco para tr"s, com os braços levantados e bem estendidos, o operador se coloca diante dele, leva um dedo " cicatriz umbilical, formando os outros dedos um ponto de apoio, e por uma leve pressão vibrat&ria perpendicular ao plano do corpo e continuada durante dez ou quinze segundos, comunica, aos g*nglios do grande simp"tico, as vibraç#es do dedo. 1epois de um tempo de repouso igual ao da ação, ele repete tr(s vezes o mesmo movimento. : efeito imediato deste movimento é provocar um pequeno aumento de calor /s partes sobre as quais se distribuem as ramificaç#es do nervo simp"tico e regularizar as funç#es naturais da região mesentérica.
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-ste movimento de enervação do grande simp"tico parece eminentemente til para a resolução das di"teses m&rbidas, especialmente das moléstias cr=nicas, nas quais observou!se a perturbação habitual das funç#es deste nervo.
12B. /s processos artificiais mais apropriados para favorecerem ao organismo humano a migra!ão terap)utica das for!as são as atitudes e os movimentos# 12. As atitudes variam conforme cada caso particular. só a prática e a e(peri)ncia podem guiar o operador na escolha da atitude &ue convém melhor ao paciente0 ele o faz conservar sentado, deitado ou de pé, fá*lo levantar, estender ou encolher os memros, inclinar o usto para a direita ou a es&uerda, etc# :s braços, fortemente levantados para o ar por cima da cabeça, sustam o corrimento do sangue nas hemorragias nasais e vaforecem a emissão das urinas nas retenç#es. 1urante a marcha de um destacamento de tropas, no m(s de 7ulho, vinte e oito epistaxes, dentre elas algumas muito abundantes, sobrevieram sob a influ(ncia de uma insolação prolongada.
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12. /s movimentos se dividem em tr)s classes. movimentos ativos, semi*ativos e passivos# 12E. /s movimentos ativos são produzidos so a influ)ncia da própria vontade da pessoa &ue os e(ecuta com ou sem aparelhos. e(erc%cios ginásticos livres ou e(erc%cios com pesos, ma!as, etc# 12F. /s movimentos semi*ativos consistem em o paciente e(ecutar um movimento, en&uanto o operador op"e resist)ncia e procura impedi*lo, ou vice*versa, en&uanto o operador e(ecuta um movimento e o paciente resiste*lhe# A resist)ncia tamém pode ser produzida por ma&uinismos# 13G. 8os movimentos passivos ou comunicados, toda a a!ão procede do operador, nenhuma resist)ncia op"e o paciente# /s movimentos passivos podem variar de mil maneiras, conforme os casos especiais &ue se apresentam. pode*se empregar a a!ão isolada ou as a!"es cominadas da pressão, do cho&ue, da vira!ão, da oscila!ão, da aduc!ão, da adu!ão, da fle(ão, da e(tensão, da rota!ão, da tor!ão ou do atrito# 131. As atitudes e os movimentos passivos são os &ue melhor correspondem 4 a!ão magnética0 por&ue neste modo de aplica!ão do movimento, o paciente sofre passivamente o efeito da impulsão dirigida ou comunicada# $ão somente o operador deve dirigir todos os seus cuidados 4 regulariza!ão da intensidade da impulsão &ue comunica ao paciente, a fim de evitar*lhe &ual&uer e(cesso nocivo de fadiga# Cumpre e(cluir dessas manipula!"es artificiais &ual&uer rudeza, ou viol)ncia, as &uais teriam um duplo resultado pernicioso, o de emara!ar a a!ão das correntes e o de fazer perder ao próprio operador, por um emprego e(agerado das for!as musculares, uma parte notável de seu poder radiante# Em todos os seus atos, o operador deve compenetrar*se deste princ%pio. nenhuma a!ão estranha se pode sustituir 4 do organismo, e a má&uina humana, em uma série ininterrupta de a!"es e de rea!"es fisiológicas, &u%micas, f%sicas e mec@nicas, coordenadas na unidade do seu ser e de sua e(ist)ncia, secreta por si mesma os seus l%&uidos, renova incessantemente as suas part%culas elementares, os seus tecidos, as suas formas, os seus aparelhos0 ela própria elimina o &ue é nocivo ao +ogo regular e normal de suas fun!"es, conserva*se a si própria e por si mesma repara com os seus movimentos as desordens &ue acaso e(istam em uma de suas partes ou de todas#FHallSG Espectador do admirável traalho da natureza, &ue o seu poder de emissão radiante despertou e p?s em prática, o operador deve limitar*se a seguir do melhor modo este traalho em todos os seus desenvolvimentos, sem procurar emara!á*lo por uma interven!ão mal feita e violenta, um a!odamento intempestivo# :s massagistas profissionais se conformam raramente com as s"bias e producentes prescriç#es de que acabamos de falar, suas press#es se exercem invariavelmente da periferia para o centro, com a idéia de que é na direção das veias e dos vasos linf"ticos que devem ser dirigidos os derramos para que possam ser reabsorvidos. 8hamam a isso Dfazer uma limpeza na direção do esgoto coletor.F mão deles, substituindo mecanicamente o fluxo vital, que efetivamente domina todo o movimento circulat&rio, intervém na maioria das vezes com uma viol(ncia antes perturbadora que benéfica.
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-ntre os raros pr"ticos que compreendem a sua arte debaixo do ponto de vista verdadeiramente fisiol&gico, h" sobretudo um a quem pessoalmente tive ocasião de apreciar, como seguindo, na minha opinião, as melhores tradiç#es. A o " duas aç#es distintas na massagem, uma física e outra vital. Não é, como se acredita, na força desenvolvida que reside o agente curador principal é no efeito din*mico.F
132. 8os velhos, por uma a!ão cominada do magnetismo e dos movimentos passivos, consegue*se ativar suficientemente os fen?menos de comustão lenta, de renova!ão molecular e de elimina!ão e(crement%cia, de modo a retardar a incrusta!ão mineral dos ossos, das memranas e dos tecidos, e desta maneira se favorece sua longevidade0 mas, onde as atitudes e os movimentos, congra!ados com arte, prud)ncia e const@ncia na a!ão magnética, podem produzir maravilhosos efeitos, é no organismo dos meninos em per%odo de crescimento# 3e, em vez de tratar dos desvios de crescimento por meio de aparelhos de e(tensão for!ada, parafusos de compressão, sapatos ortopédicos e espartilhos metálicos, se fizesse apelo 4s for!as vitais e 4 tend)ncia natural do organismo para a sa2de, evitar*se*iam certamente muitas deformidades, &ue sem isso se tornam incuráveis para sempre# A ortopedia, tal como está ho+e compreendida, é uma verdadeira aerra!ão do esp%rito humano, por&ue, por sua a!ão antifisiológica e seus aparelhos de compressão for!ada, ela coloca os órgãos em condi!"es tais, &ue, em lugar de convergirem para ali o movimento e a vida &ue lhes é indispensável, imoiliza*os, produz novas retra!"es musculares, aumenta as &ue e(istiam, e, pela persist)ncia de um mesmo ponto de apoio, enfra&uece e deteriora em vez de fortificar e curar# Em organo*mecanismo, pelo contrário, a mão do operador escolhe, na produ!ão do movimento, os seus pontos de apoio por toda a parte em &ue são necessários, e sempre momentaneamente, de sorte &ue não há um ponto do organismo, &uer no interior, &uer no e(terior, &ue se não possa deste modo, em virtude das leis da natureza, chamar 4s condi!"es de for!a e de harmonia# FHallSG Comina*se 4s vezes a ortopedia com as manipula!"es0 porém, por mais &ue se fa!a, como os agentes au(iliares nada podem sem a a!ão magnética para fortificar os centros de enerva!ão do organismo, acontece geralmente &ue tem um )(ito negativo &ual&uer meio artificial empregado só# Efetivamente, de &ue modo uma medula espinhal ou um cereelo, afetados profundamente pela cloro*anemia ou a escropula, poderiam dar origem a nervos sãos e &ue funcionem regularmente portanto preciso, antes de tudo, refor!ar as fontes da motilidade, e&uilirar a vida de rela!ão e a vida vegetativa, de maneira &ue uma não sorepu+e a outra, e é tão somente 4 a!ão magnética, precedendo toda a espécie de manipula!"es artificiais, &ue se deve pedir a realiza!ão integral do fen?meno vital# 5or uma ação combinada sobre a enervação geral, consegue!se muitas vezes chamar / vida e ao movimento os msculos afetados de paralisia. 5or aç#es especiais sobre a região abdominal, consegue!se também combater com (xito certos estados clor&ticos, devidos a uma inação muito grande ou / compressão do ______________________________________________________________________),
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ventre quer pelo espartilho, quer por uma atitude habitualmente encurvada sobre o abdome enfim, curam!se desse modo a constipação do ventre, hipocondria, hérnias , e particularmente todas as afecç#es devidas a perturbaç#es intestinais ou a alteraç#es do sistema da veia!porta.
CA7
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sem empregar nenhum pano intermediário# 8este caso, faz*se a insufla!ão na dist@ncia de alguns cent%metros, sem pousar os láios, e, em vez de uma longa e(pira!ão, faz*se e(pira!"es curtas e sucessivas, como &uando, por ocasião dos grandes frios, procura*se rea&uecer os dedos, a fim de evitar*se a dorm)ncia# Estas insufla!"es &uentes 4 dist@ncia são mais dilatadoras e calmantes &ue as primeiras# Empregam*se principalmente com vantagem em todos os estados congestivos sangu%neos ou purulentos, panar%cios, moléstias suspeitas, tersóis, &ueimaduras, flu("es e en(a&uecas# 6ive ocasião de obter um dia sobre mim mesmo uma prova bastante concludente acerca do efeito benéfico dessas insuflaç#es / dist*ncia >" cerca de vinte anos, estando 'unto / minha lareira, tive o descuido, ao tomar uma xícara de ch", de derramar todo o contedo dela, queimando!me completamente na parte dorsal da mão esquerda.
13. As insufla!"es &uentes t)m um grande efeito sore as articula!"es, sore o alto da cae!a, o cereelo, as t)mporas, os olhos, as orelhas, o cora!ão, o epigástrio, o a!o, o f%gado, a coluna verteral e os rins# Comatem as ostru!"es, os engurgitamentos, as s%ncopes, as asfi(ias, as dores do est?mago, as cólicas hepáticas ou nefr%ticas, as en(a&uecas, as afec!"es glandulosas, a catalepsia, a letargia, as dores de ouvido, a surdez, as supress"es, etc# 1avorecem o movimento circulatório de todos os l%&uidos da economia e a transpira!ão, despertam os movimentos do cora!ão e da respira!ão# 8as contra!"es espasmódicas a insufla!ão feita sore uma região em &ue passa o tronco principal dos nervos &ue se vão distriuir num memro, asta para tirar a rigidez e tornar fle(%vel todas as partes &ue receem deste tronco nervoso a vida e o movimento0 e, para fazer cessar o espasmo ou a contra!ão, &uando a insufla!ão produziu o seu efeito, &ue a calma soreveio e a dor foi aliviada, cessa*se de soprar e conduz*se para as e(tremidades com o au(%lio de passes 4 dist@ncia# F:W;G 1epois de um parto laborioso feito pelo 1r. 6hiriat, a criança nasceu meia asfixiada. pesar dos meios empregados em casos tais, o 1r. 6hiriat, professor de partos e médico nas "guas de 5lombiWres, não conseguindo cham"!la / vida, decidiu!se a agir mais diretamente sobre o coração e diafragma aplicou sobre a região desses dois &rgãos um pano seco e limpo, começou a soprar a quente sobre o coração, depois sobre toda a superfície do t&rax, e deste modo chegou a estabelecer o funcionamento regular da respiração, determinando na criança uma primeira inspiração profunda. D-sta espécie de ressurreição, que eu desesperava de obter pelos meios ordin"rios, diz o 1r. 6hiriat, realizou!se depois de cerca de uma hora de influxo magnético.F 0-xtraído da 2iblioteca do magnetismo, tom. HI, p. KMS4
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-u mesmo tive, muitas vezes, ocasião de observar a virtude curadora das insuflaç#es, e pessoalmente devo!lhes um verdadeiro tributo de gratidão, porque em dois casos muito graves permitiram!me restituir a sade a meus filhos. -is o primeiro caso %eu filho tinha então cinco ou seis anos. Cma noite fomos despertados em sobressalto pelos seus gritos / primeira vista 'ulguei da gravidade de seu estado sua voz era surda e sibilante, seus olhos cavos se enchiam de l"grimas. : nariz estava afilado, os msculos do pescoço, enrigecidos, os violentos espasmos que partiam do diafragma, a cabeça voltada para tr"s, a boca aberta, as narinas tr(mulas e procurando debalde o ar que lhe faltava, tudo indicava que não havia um momento a perder. 8oncentrando toda a minha energia vital na idéia de disputar meu filho ao perigo que parecia ameaç"!lo, principiei a magnetiz"!lo. 8omecei desembaraçando!lhe a garganta, passando de leve os meus dedos em ponta desde a parte posterior das orelhas até aos ombros, seguindo os tra'etos das 'ugulares, depois multipliquei as insuflaç#es quentes por diante do pescoço, por detr"s das orelhas e sobre a nuca. 9uando vinha a sufocação, de modo que a criança se erguia ansiosa por sobre o travesseiro, e depois dobrava violentamente a cabeça para tr"s, prestes a perder a respiração, eu punha de lado as insuflaç#es e impunha fortemente as mãos, uma sobre os rins, a outra sobre o umbigo, de modo a atuar sobre o diafragma, e logo depois as contraç#es cessavam. Becomeçava então vigorosamente a ação do sopro, que era também aplicado / base do coração e ao epig"strio. 5elas S horas da manhã, ap&s cinco horas angustiosas, durante as quais minha mulher e eu havíamos passado por todas as alternativas da dvida e da esperança não somente a criança estava salva, como ainda não restava da moléstia nenhum traço+ e ao vermos o sorriso do nosso filho inteiramente curado, interrogamos a n&s mesmos se não tínhamos sido o 'oguete de um terrível pesadelo. -m outra circunst*ncia, na época em que a influenza assolava 5aris, tinha então meu filho quinze anos. Num domingo ele preparava!se para sair depois do almoço, quando, de repente, sem que nada pudesse fazer prever o que ia acontecer, o menino atirou!se sobre uma poltrona queixando!se de um inc=modo sbito+ o seu rosto decompunha!se, invadia!o um frio glacial, e ele queixava!se de dores vivas na nuca. -ssas dores tornaram!se em alguns momentos muito intensas, a ponto de se tornar impossível despi!lo e transport"!lo para a cama qualquer movimento era!lhe doloroso, e toda a mudança do lugar era!lhe impossível. Hgnor"vamos por completo a que atribuir este mal fulminante que nos enchia de inquietação+ debalde procurava!se levar o calor /s extremidades geladas, e meio algum dava bom resultado. 6omei a deliberação de me postar diante da poltrona em que 'azia meu filho quase inanimado, tomei!o pelo corpo, e fiz!lhe demoradas e ardentes insuflaç#es sobre o coração+ bastou isto para reanim"!lo. -m poucos instantes o calor voltou aos pés, /s mãos, ao rosto e o sangue, afluindo ao cérebro, que parecia até então inanimado, provocou fortes comich#es na testa e no couro cabeludo. proveitei!me deste momento para despi!lo e deit"!lo, e instalei!me / sua cabeceira, recomeçando as insuflaç#es sobre a nuca e sobre o coração, alternando!as com passes e imposiç#es. : menino caiu numa meia sonol(ncia que, pelas seis da tarde, terminou pelo repouso, tirando!nos por ltimo, de nossa cruel ansiedade. 6udo tinha acabado, e não existia mais traço algum desse mal misterioso e sbito, que durante toda a tarde nos tinha sobressaltado+ o doente recuperava
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o seu apetite e alegria, teimando em levantar!se, imediatamente, para compartilhar do 'antar, como de costume. -videntemente, /s insuflaç#es devemos esta transformação visível de um estado crítico que nos tinha alarmado tão intensamente. Cm de nossos amigos presentes, que se associara /s nossas angstias e / nossa alegria conforme as peripécias do tratamento, pode dificilmente acreditar naquilo que presenciaram os seus olhosE
13E. As insufla!"es não atuam somente no come!o das moléstias agudas de marcha rápida, como a &ue acaamos de citar0 das longas s%ncopes, imagens da morte, em &ue a alma parece ter aandonado para sempre o seu invólucro, o sopro, &uente retém a vida prestes a escapar*se e induze*a 4s fun!"es &ue deve desempenhar# :s anais magnéticos fornecem!nos numerosos exemplos de ressurreiç#es deste g(nero. -is dois fatos dignos de nota : primeiro é relatado por 5u3ségur em seu livro Becherches ph3siologiques.
-ntre as curas operadas pelo 1r. 1esprez, h" uma, diz ele, que é importante notar a de sua mulher. -m consequ(ncia do parto, ela experimentou acidentes muito graves, contra os quais todos os socorros foram inteis. doente perdeu forças, e sentindo!se aproximar!se da morte, dirigiu a seu marido um ltimo adeus e caiu sem sentidos.
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atirado ao chão, sobre a calçada por uma repulsa inesperada do seu animal, e nesta queda, tendo ofendido a cabeça ficou sete ou oito dias sem sentidos. 6odos os dias íamos ao hospital, para onde ele fora transportado, receber notícias do nosso infeliz camarada. inda o ve'o estendido como um cad"ver naquele leito do hospital com o rosto macilento, im&vel, os braços nus pendentes para fora do leito, por sobre vasos colocados no chão, a fim de receberem o filete de sangue que lentamente escoava!se gota a gota, da veia aberta pelo bisturi. $aziam!se tentativas para tir"!lo do seu estado de letargia sangrando!o ligeiramente. -sta singular maneira de chamar / vida a este corpo inerte, que parecia exangue revoltava!me a l&gica e o bom senso, e v"rias vezes nestas visitas quotidianas, tive a idéia de aconchegar o pobre moribundo aos meus braços e fazer!lhe insuflaç#es no coração, convicto de que eu lhe restituiria assim a vida mais rapidamente, do que poderiam faz(!lo aquelas sangrias mortíferas+ porém, nessa época, eu não possuía ainda o fervor, nem a experi(ncia que a pr"tica me deu mais tarde, e confesso, para minha vergonha, que não tive a coragem de minha opinião.
13F. A insufla!ão é um dos meios de ausculta!ão mais seguro# 6uando ela desenvolve um om e suave calor, e &ue a corrente calórica repercute profundamente e ao longe ramificando*se aos órgãos vizinhos do lugar em &ue se sopra &uente, é um sinal de circula!ão livre e normal# 3e a insufla!ão não desenvolve nenhum calor ou muito pouco pelo menos, e &ue o calórico não se irradia em derredor do ponto insuflado, é sinal &ue as partes estão congestionadas e &ue se está em presen!a de um estado congestivo sangu%neo, mais ou menos acentuado# Enfim, se a insufla!ão desenvolve uma comichão, um prurido, a sensa!ão pen%vel de um contato mais ou menos doloroso, uma &ueimadura, é &ue no ponto insuflado há ostru!ão e falta de circula!ão nervosa# Para auscultar a coluna verteral, faz*se deitar o paciente sore o ventre e procede*se a insufla!"es sucessivas a partir da nuca até aai(o dos rins, e seguindo cada vértera nos pontos de inser!ão dos ramos nervosos#
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anormal na coluna vertebral. $iz colocar o
1G. A insufla!ão fria, dissemos, possui uma a!ão essencialmente dispersiva e refrigerante# um dos mais poderosos processos de dispersão, de &ue falaremos mais tarde# Para soprar frio, fica*se colocado numa dist@ncia de KW cent%metros a um metro, e dirige*se sore o ponto &ue se &uer atuar um sopro rápido e violento, como se &uisesse soprar de longe uma luz e apagá*la# / sopro frio se emprega e com vantagem nas dores de cae!a, nas agita!"es feris, convuls"es, ata&ues nervosos# OG e passes lentos F:W:G L atraem mais especialmente a a!ão das correntes sore as partes visadas, e as for!as nervosas se acumulam nessas partes FKOG, acontece muitas vezes &ue uma a!ão parcial muito prolongada sore tal ou tal ponto do organismo, produz nesse ponto uma contratura
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ou um espasmo &ue é necessário destruir# 1az*se cessar a contratura ou o espasmo, dispersando parcialmente# E(istem, pois, processos chamados de dispersão, os &uais se deve procurar conhecer# Estes processos se comp"em de imposi!"es, passes e insufla!"es#
Im%o#"çHe# de d"#%er#ão 13. As imposi!"es de dispersão se fazem do mesmo modo &ue as imposi!"es comuns FK>, W e seguintesG, com a diferen!a &ue só a palma da mão deve pousar sore o ponto &ue se &uer dispersar, e &ue os dedos, em vez de se estenderem sore as partes circunvizinhas, devem ser encurvados, postados de pé e afastados no ar, a fim de facilitarem o escoamento das correntes pelas suas cinco pontas# 7a##e# de d"#%er#ão 1. /s passes de dispersão se comp"em de passes transversais e de passes perpendiculares# 1B. / passe transversal faz*se da maneira seguinte. deve*se colocar de pé em frente ao paciente, estender os dois ra!os para diante, as mãos aertas com as costas voltadas, os polegares para ai(o, e a ponta dos dedos a alguma dist@ncia do corpo do paciente F=W a KW cent%metrosG# 8esta posi!ão, arir ruscamente e num golpe seco os dois ra!os sempre estendidos horizontalmente, e voltar com certa vivacidade 4 posi!ão primitiva, para recome!ar do mesmo modo# este movimento vivo e alternado dos dois ra!os no sentido horizontal, em &ue cada mão faz, tanto 4 direita como 4 es&uerda, o papel de le&ue, &ue constitui o passe transversal# Hispersa*se parcialmente um ponto do organismo fazendo tr)s ou &uatro destes movimentos alternados em frente ao ponto &ue se &uer dispersar# 3e se &uer operar uma dispersão geral deve*se e(ecutar uma série ininterrupta destes movimentos alternados, come!ando na altura da testa e ai(ando sucessivamente a linha de dispersão da testa ao peito e do peito aos pés# / passe transversal se e(ecuta tamém com uma só mão, com a mão direita por e(emplo, atendo o ar vivamente com essa mão, por sore a parte &ue se &uer dispersar, como &uando se ati!a o fogo de um raseiro com um papelão# 1. /s passes perpendiculares só se empregam no fim das sess"es, depois dos passes transversais# E(ecutam*se da maneira seguinte. o paciente fica de pé, coloca*se em um de seus lados, e, pondo*se as mãos estendidas com as faces por sore a cae!a, desce*as rapidamente, uma por diante e a outra por detrás do corpo até ao soalho# 1az*se assim cinco ou seis passes seguidos, tomando a precau!ão de afastar as mãos ao sui*las para recome!ar# Em vez de colocar*se de lado, pode*se tamém colocar*se por diante ou por detrás do paciente e fazer, seguindo com as mãos os dois lados do corpo, uma série de passes semelhantes# 1. $odo o passe de dispersão, &uer se+a transversal ou perpendicular, deve ser feito com certa presteza0 isto constitui principalmente o seu caráter especial, pois &uanto mais lesto e mais rápido, tanto mais ele dispersa# I#u&açHe# de d"#%er#ão ______________________________________________________________________,2
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1E. A dispersão pelo sopro se faz soprando frio 4 dist@ncia e com muita vivacidade, como +á acima foi dito F:IWG# 1F. $oda a a!ão 4 dist@ncia, imposi!"es fi(as F>OG ou passes lentos F:W:G, podem produzir contraturas, como +á foi acima referido F:I;G# A resolu!ão das contraturas assim produzidas otém*se pelo to&ue e os processos de dispersão seguintes. 1BG. Coraura do 'ue"(o. $ocar levemente os dois ma(ilares com a ponta dos dedos, com as duas mãos desde a orelha até o mento, e terminar este duplo contato nesse lugar por uma a!ão viva de retirada para si, como se &uisesse arrancar alguma coisa# 3e dois ou tr)s passes deste g)nero, feitos um após outro, não astarem para produzir a resolu!ão da contratura, deve*se soprar frio 4 dist@ncia sore os ma(ilares, e fazer passes transversais diante da oca# 1B1. Coraura do %e#coço. $ocar de leve os m2sculos do pesco!o com as pontas dos dedos de amas as mãos, desde a nuca até aai(o do mento ou por detrás das orelhas até 4 e(tremidade das espáduas passando sore as +ugulares, e terminar este passe pela viva a!ão de retirada prescrita mais acima F:KWG, soprar frio sore a nuca e fazer passes transversais# 1B2. Coraura do raço. 1azer com amas as mãos, ou com uma só, um passe muito vivo 4 dist@ncia Fou tocando de leve com a ponta dos dedosG, desde o omro até 4 e(tremidade do ra!o, e terminar o passe por uma a!ão viva de retirada, soprar frio sore o lugar da sangria e o punho, fazer passes transversais# 1B3. Coraura da %era. 1azer com amas as mãos ou com uma só, um passe muito vivo 4 dist@ncia Fou de leve com as pontas dos dedosG, desde o &uadril até 4 e(tremidade do pé, e terminar o passe por uma a!ão viva de retirada, soprar frio sore a curva da perna e o tornozelo, e fazer passes transversais# 1B. Coraura do d"aragma. Com amas as mãos fazer um passe muito vivo 4 dist@ncia Fou tocando de leve com as pontas dos dedosG desde o epigástrio até aos &uadris, e terminar o passe por uma a!ão viva de retirada, soprar frio sore o epigástrio, e fazer passes transversais# 1BB. Coraura gera&. 3e o corpo estiver em contratura na sua totalidade, fazer sucessivamente os passes de dispersão prescritos mais acima, sore os ra!os F:K;G, sore as pernas, F:K=G e sore o epigástrio F:KIG, soprar frio sore a testa e sore o epigástrio, e fazer passes transversais da cae!a aos pés F:IKG# 1B. 7ma contratura nem sempre é o resultado de uma 2nica e mesma causa# Em cada paciente, em razão de sua idiossincrasia e do seu temperamento, as correntes centr%fugas e centr%petas estão longe de se e&uilirarem da mesma maneira. em um, a contratura virá dum e(cesso de condensa!ão dispersiva Fefeito centr%fugoG, em outro dum e(cesso de condensa!ão resolutiva Fefeito centr%petoG F:WQG# /ra, por outro lado, como as a!"es magnéticas possuem, conforme sua natureza, um efeito conc)ntrico ou e(c)ntrico mais ou menos notável sore as correntes, pode acontecer, em certos casos, &ue a resolu!ão de uma contratura se otenha por processos inteiramente opostos# Em tal paciente, por e(emplo, faz*se contratura 4 dist@ncia e o mais leve contato asta para trazer a resolu!ão0 em tal outro, pelo contrário, o menor contato produz contratura e a
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resolu!ão só se pode fazer 4 dist@ncia# 3ó a sagacidade do operador é &ue pode guiá*lo na escolha dos meios apropriados# $req?entemente tive ocasião de averiguar na produção do fen=meno esta singular anomalia, que efetivamente não é mais que aparente, porque ela se prende ao funcionamento natural das forças exc(ntricas e conc(ntricas das correntes. -is um exemplo
1B. E(iste acerca da dispersão uma opinião err?nea, &ue é preciso notar e &ue provém de um velho preconceito aseado na teoria dos fluidos. alguns magnetizadores acreditam ainda ho+e no om e no mau fluido0 os processos chamados purificatórios, &ue empregam, &uer antes, &uer depois de cada magnetiza!ão, é um testemunho deste fato# 6uando o doente imu%do deste erro vos diz, ao procederdes 4 dispersão no fim de uma sessão. 8ão tireis mais do meu om fluidoD ele se engana# 8ada se lhe tira pela dispersão# A dispersão é uma opera!ão &ue tem simplesmente por o+eto romper a corrente# fácil de oservá*lo &uando um ra!o contra%do, mantido horizontalmente em uma posi!ão asolutamente r%gida pela contratura, cai de repente so o impulso enérgico de um 2nico sopro frio 4 dist@ncia ou &uando um paciente sens%vel, conservado durante algum tempo so a influ)ncia da emissão radiante, cai suitamente para trás deai(o do sopro frio rápido &ue lhe pro+etais na testa, como se o fio &ue o retinha preso 4 magia se rompesse suitamente# / desprendimento é uma a!ão puramente din@mica# CA7"do#e o cur#o do raameo. De%o"# do# raameo# mag-"co# ão ? co,a&e#c5c"a$ o ú&"mo d"a de cr"#e - o ú&"mo da mo&-#"a. ______________________________________________________________________,)
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1BE. necessário haver perfeita distin!ão entre um tratamento magnético e uma magnetiza!ão acidental e passageira# 7ma dor, uma nevralgia, um movimento feril, um come!o de deflu(o, uma fun!ão momentaneamente suspensa se curam rapidamente0 asta, muitas vezes, uma ou duas magnetiza!"es para sustar os progressos do mal e restaelecer o e&uil%rio do organismo# Mas dá*se diferentemente &uando se trata de uma moléstia mais séria, e principalmente de um estado cr?nico &ue +á vem de muito tempo# 1az*se preciso então instituir um tratamento# 1BF. Podendo durar oito dias, &uinze dias, um, dois, tr)s, seis meses, e muitas vezes mais, conforme a gravidade e a antigXidade do mal, é necessário não empreender um tratamento precipitado, se de amas as partes não houver firme resolu!ão de continuá*lo e levá*lo até feliz )(ito# 9uando não houver vontade ou vagar para ultimar com (xito feliz um tratamento magnético, não se deve empreend(!lo, porque, depois de um doente ter experimentado bons e salutares efeitos da ação magnética, a cessação muito sbita desta ação torna!se!lhe muitas vezes pre'udicial. 01e 5u3ségur4 1eslocar!se!iam deste modo os humores que não tivessem tido tempo de se fixarem. 01e 7ussieu4 Cm efeito começado e não sustentado pode contrariar a natureza sem a'ud"!la em seus meios. 01e 5u3ségur4 -m certas moléstias org*nicas muito graves e antigas, os esforços que faz a natureza para tomar uma nova direção podem produzir as crises mais dolorosas e alarmantes+ faz!se mister evitarmos interromper a ação e não nos amedrontarmos. Nunca vi acidente grave ser a consequ(ncia de uma crise violenta cu'o desenvolvimento não se tenha sustado ou contrariado. 01eleuze4 1G. 7m assentimento rec%proco dos mais completos deve*se estaelecer desde o come!o entre magnetizador e magnetizado. de um lado, ded"cação$ ,oade "rme e %er#e,erae0 do outro, %ac"5c"a e co"aça a#o&ua#. / magnetizador só deve ter um o+etivo. a&","ar ou curar. Heve considerar sua missão como um verdadeiro sacerdócio &ue lhe cria novas origa!"es# 3acrificando tudo ao dese+o de praticar o em, não deve procurar, por vã ostenta!ão, impressionar a imagina!ão do seu doente ou da&ueles &ue o cercam pela produ!ão de efeitos surpreendentes e e(traordinários0 sua 2nica preocupa!ão deve ser a+udar a natureza, sem nunca contrariá*la# Por seu lado, a pessoa magnetizada deve fazer todos os esfor!os para sustentar e animar o ardor da&uele &ue se prop"e restituir*lhe a sa2de# 8ão deve, pois, mostrar %re,eção$ de#co"aça ou "m%ac"5c"a. 11. / come!o de um tratamento é geralmente ingrato# Pelo fato do magnetismo não produzir imediatamente efeitos aparentes e sens%veis, não se deve desde logo decidir &ue ele é impotente0 pode*se citar um grande n2mero de casos de cura otidos, sem &ue nenhum sintoma magnético se tenha manifestado# Conse&Xentemente, nem sempre as curas são precedidas, como se poderia supor, de efeitos &ue anunciem a a!ão magnética, e seria de mau alvitre desanimar*se depressa# 8as moléstias agudas de marcha rápida, é raro &ue o magnetismo não atue de maneira a mostrar imediatamente todo o em &ue dele se pode tirar# Porém, nas moléstias cr?nicas de
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marcha mais lenta, os sinais são sempre menos prontos, menos sens%veis, e precisa*se esperar vinte até trinta dias para ter*se um ind%cio &ual&uer# Acontece mesmo muitas vezes, em certos casos de moléstias org@nicas inveteradas, &ue a a!ão só se faz sentir no fim de alguns meses, e então perde*se a confian!a no momento em &ue se poderia colher os frutos do tratamento#
12. 1ora do assentimento moral comum, &ue deve e(istir entre magnetizador e magnetizado, &ual&uer tratamento e(ige de uma e de outra parte muita regularidade, uniformidade, ordem e principalmente e(atidão# 13. / come!o periódico das sess"es em horas fi(as é asolutamente indispensável 4 oa dire!ão de um tratamento# 7ma vez cominada a hora mais conveniente, importa &ue ha+a restrita %oua&"dade# Conforme a gravidade do mal ou a natureza da moléstia, assim se decide &ue as sess"es se realizem todos os dias ou de dois em dois dias# 3e as sess"es se derem todos os dias, cumpre &ue ha+a de amos os lados uma grande e(atidão &uotidiana, a fim de evitar*se lacunas no tratamento# 3e forem de dois em dois dias, é necessário, tanto &uanto poss%vel, &ue ha+a periodicidade constante e &ue um dia não se+a indiferentemente sustitu%do por outro# 1. A dura!ão das sess"es deve sempre ser a mesma# Pode*se na média fi(á*la em meia hora, IK minutos no má(imo, &uando a sessão tiver de comportar alguns processos de massagem# Hmpulsado pelo ardor do bem ou pelo dese'o de satisfazer ao doente, deixamo!nos sempre levar a magnetizar por mais tempo do que o necess"rio para lhe ser til. -ntretanto, é preciso não perdermos de vista que uma ação curta, porém vigorosamente sustentada do começo ao fim, é mil vezes mais profícua ao doente do que uma ação muito prolongada, na qual o operador perde uma parte de suas forças. :s pacientes sonamblicos, que em sono são na maior parte excelentes conselheiros e muitas vezes nos dão indicaç#es sobre os melhores processos a empregar, estão todos de acordo em que é intil prolongar a ação magnética para produzir o efeito dese'ado. 9uinze ou vinte minutos bem empregados bastam perfeitamente, na opinião deles para esse fim. [s vezes mesmo, vão até a reduzir este tempo a dez minutos. Cm de meus amigos, o
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msculos do abdome debaixo da influ(ncia magnética a hérnia de que sofria o menino, em breve foi reduzida.
1B. Entretanto, em certos casos, &uando uma crise se manifesta ou &uando é necessário lutar contra um mal fulminante, não mais se trata de limitar o tempo &ue deve ser passado +unto do doente0 é preciso a todo o transe sustentar a crise para dominar o mal0 é então mister prolongar a a!ão magnética durante muitas horas seguidas, desenvolvendo toda a perseveran!a e energia# narração do fato seguinte pode dar uma idéia dessas lutas a toda a prova Cma noite, um dos meus amigos cai!me em casa como uma bomba, exclamando O 6ot& est" morrendoE -st" atacado de crupeE 6ot& é uma encantadora criança de seis anos, que por sua afabilidade e delicadeza constitui a alegria de todos os que a conhecem. : meu amigo relata!me minuciosamente a sua moléstia oito dias antes, 6ot& tivera uma espécie de angina um médico a tratara com c"usticos e vomit&rios+ uma melhora se havia manifestado, e 'ulgou!se con'urado o perigo+ depois, subitamente, na pr&pria manhã, o mal recrudescera com tal viol(ncia que o médico, chamado a toda a pressa, declarara a doente muito pior, e aconselhara sem mais detença a operação da traqueotomia. Não pudemos conformar!nos com esta terrível operação, acrescentou o meu amigo, e como em igual circunst*ncia, '" conseguiste tirar vosso pr&prio filho desta m" situação, corri a fim de saber se ainda é possível tentar salvar o pobre 6ot&E 5artimos. : diagn&stico do doutor não era exagerado+ efetivamente, a criança se achava em terrível estado crítico tinha afonia, febre ardente, respiração estertorosa, acessos freq?entes de sufocação. -ncontramos a mãe em pranto, considerando seu filho perdido. 5orém, com o magnetismo cumpre que nunca desesperemos+ ele traz em si a vida. 1emais h" na criança uma tal exuber*ncia de vitalidade, que até ao ltimo momento pode!se conseguir a reação vital. 8omecei o trabalho, e depois de ter passado uma parte da noite a insuflar e magnetizar a pobre doentinha, tivemos a inef"vel alegria de verificar uma melhora sensível. Begressei / casa para repousar um pouco, refazer as minhas forças esgotadas, e voltei pela manhã muito cedo, a fim de continuar a lutar. 5ouco a pouco, a cruel moléstia cedeu aos meus perseverantes esforços e, / noite, no meio de uma crise terrível, a criança expeliu peles espessas que se desprendiam da garganta. 5or vinte vezes acreditei que ela ia morrer nos nossos braços, tão violentos eram os esforços que ela fazia mas / força de imposiç#es, passes, e insuflaç#es, consegui sustent"!la nessa crise, que felizmente foi a ltima. 6ot& estava salvaE %as, para livr"!la da morte foi!me necess"rio sustentar com a moléstia uma terrível luta, em que não poupei tempo nem esforços, luta essa que durara mais de trinta e seis horas. 1. 1ora dos casos urgentes em &ue se deve disputar passo a passo a vida do doente e nos multiplicarmos, é inoportuno fazer mais de duas sess"es por dia# o má(imo de esfor!o &ue se pode dar, por&ue é preciso dei(ar tempo a a!ão magnética, para &ue ela produza o seu efeito# 1az*se então uma sessão pela manhã e outra 4 noite, a fim de dei(ar entre as duas sess"es &uotidianas o maior intervalo poss%vel# Em geral, num tratamento come!ando por a!ão suave e progressiva, otém*se resultado muito melhor do &ue agindo com muita energia e precipita!ão# / defeito comum a todos os novi!os, é pecar por impaci)ncia e e(cessivo ardor# Cumpre evitarmos violentar a rea!ão vital# Ela nunca ______________________________________________________________________,
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corresponde 4s a!"es rutais0 deve*se dei(á*la produzir em seu tempo# Efetivamente, é 4s vezes de maior vantagem come!ar um tratamento por sess"es alternadas de dois em dois dias, e estar*se pronto a torná*la diárias desde &ue se produza o efeito magnético# 8os tratamentos &uotidianos, pode*se em certos casos suspender as sess"es durante muitos dias, a fim de estudar*se, com esp%rito de oserva!ão, os sintomas &ue se produzem no intervalo# Estas suspens"es contriuem 4s vezes para despertar a sensiilidade magnética no momento em &ue se recome!a#
1. 7ma oserva!ão diária, redigida com cuidado e regularidade, é o verdadeiro complemento de todo o tratamento em dirigido# Cm di"rio bem feito serve para esclarecer o médico que assiste ao magnetizador e d"!lhe um conhecimento exato de tudo o que se manifesta no curso do tratamento.
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1F. 8o tratamento das moléstias pela medicina comum, acontece fre&Xentemente &ue a demora da convalescen!a soreleva a do tratamento0 é o &ue fazia dizer a Mesmer &ue a convalescen!a é a Moléstia dos remédios# / magnetismo não se fazendo a+udar de remédio algum, e apelando, desde o primeiro dia, para a rea!ão vital, não produz convalescen!a. o 2ltimo dia de crise é o 2ltimo dia da moléstia# As radia!"es magnéticas, impulsando o despertar da natureza e a realiza!ão das fun!"es, incitam o doente a recuperar as for!as, 4 medida &ue e(plica os princ%pios móridos da moléstia, e é assim &ue ela termina no próprio dia em &ue se completa o e&uil%rio integral# 6odas as curas magnéticas, sem exceção, v(m confirmar este fato. -is um exemplo que me é pessoal lguns dias depois de meu casamento, em KPM, minha mulher caiu tão gravemente doente que fui obrigado a fazer!lhe quarto noite e dia, por espaço de um m(s. <& tendo confiança na ação magnética, não recorri a médico algum, e constituí!me ao mesmo tempo seu médico, seu magnetizador e seu enfermeiro. Cma vez por outra, atirava! me inteiramente vestido sobre uma cama de campo, colocada no quarto da doente 0precisamente a cama de que me havia utilizado durante a campanha de KPU, em %etz, contra os alemães4, a fim de refazer, em alguns instantes de repouso, as forças necess"rias / continuação da luta. -sta luta foi terrível, mas com a perseverança fornecida pelo afeto que eu votava / minha mulher, combati pouco a pouco o mal por espaço de um longo m(s. [s vezes possuía!me de desespero, mas a minha inalter"vel confiança no magnetismo restituía!me a coragem, e a minha perseverança encontrou finalmente a sua recompensa o mal cessou subitamente. [ vista da gravidade e da demora da moléstia, acreditei a princípio na necessidade de uma longa convalescença para restituir / doente todas as suas forças+ mas, com grande pasmo de minha parte, assim não se deu, e em vinte e quatro horas minha mulher fez um retorno tão completo / sade, que reentrou desembaraçadamente no curso da vida comum, até então suspenso para ela, havia mais de um m(s. CA7ar - um dom aura&$ ma# o e#udo do# %roce##o# co#"u" a are de mage">ar.Imua"&"dade do# %r"c0%"o#$ ,ar"a"&"dade do# %roce##o#. Ted5c"a de cero# mage">adore# %ara co&ocar oda a %o5c"a mag-"ca a ,oade. A med"c"a c?amada #oamú&"ca em e"o de#,"ar de #eu %ercur#o o mage"#mo curador de 7uQ#-gur e 9e#mer). 7roce##o# %re&"m"are# %a##",o#$ a",o#$ m"#o# e erm"r"o#. 1G. incontestável &ue o homem não haure na atmosfera e nos produtos da digestão a vitalidade &ue lhe é necessária# 3e o homem doente não pode faz)*lo tão em como o homem são, é &ue, em virtude de uma falta de e&uil%rio ou de tensão vital, o mecanismo org@nico, mais ou menos travado, funciona mal# / homem são, &ue magnetiza um doente irradiando sore ele, não faz mais &ue comunicar* lhe por sua emissão radiante a impulsão viratória &ue falta 4 sua tensão normal, e lhe dá
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assim a faculdade natural de se prover por si mesmo dos elementos de reconstitui!ão &ue lhe faltam# Apresentando o ato magnético so este aspecto muito simples, compreende*se &ue todo o contato, toda a irradia!ão, toda a emissão radiante, donde &uer &ue venham, serão para o doente um enef%cio e lhe aproveitarão sempre até certo ponto# 1ois homens colocados em frente um do outro, provocam de maneira harm=nica a tensão de suas propriedades e podem ser considerados como se fossem um todo. No homem isolado, quando uma parte sofre, toda a ação da vida se dirige para ela com o fim de destruir o mal. 1o mesmo modo, quando dois homens agem um sobre o outro, toda a ação desta união age sobre a parte doente com uma intensidade proporcional. 0%esmer4
11. Poder%amos, portanto, &uando houvesse necessidade, contentar*nos com um simples contato periódico para restituir, ao organismo comprometido, o grau de tensão &ue lhe é necessário# Assim pensando, a arte de magnetizar residiria unicamente no contato, apoiado, por uma inten!ão caridosa e perseverante, ou melhor, não e(istiria ci)ncia magnética. &ual&uer indiv%duo seria magnetizador por intui!ão# 8asce*se, efetivamente, com a faculdade de magnetizar, como se nasce com a faculdade de se mover e de cantar# $odos podem desenvolver mais ou menos suas for!as musculares no caminhar, no saltar, no dan!ar, nos e(erc%cios de for!a e de agilidade, todos, mais ou menos, corretamente assoiam uma ária0 mas estas faculdades só constituem verdadeiros talentos, &uando cuidadosamente desenvolvidas por e(erc%cios aseados em métodos e princ%pios &ue formam uma arte# Assim se dá com o magnetismo# Emitir radia!"es magnéticas é uma faculdade comum a todos, mas o conhecimento dos princ%pios &ue regulam esta emissão e o estudo dos processos &ue facilitam as aplica!"es constituem a arte de magnetizar# 3e, pois, é poss%vel fazer*se muito em por simples intui!ão, pode*se fazer ainda muito mais conhecendo os princ%pios e os processos cu+as vantagens nos são demonstradas pela oserva!ão e a e(peri)ncia# 12. Cumpre estaelecer uma diferen!a entre os princ%pios e os processos. uns são imutáveis, e os outros variáveis# Heve*se sempre respeitar os princ%pios e nunca nos afastarmos deles0 de sua aplica!ão é &ue depende o poder e a eficácia do magnetismo# 6uanto aos processos, o mesmo não se dá. a e(peri)ncia é tudo, e a prática pode a cada momento retificar o &ue se fazia na véspera# FHeleuzeG 9uando se tem adquirido o h"bito de magnetizar, e que se est" confiante em si, h" certos processos preliminares que podem ser postos de lado, substituindo!os por outros. ssim, com o tempo, e quando o doente é sensível / ação, cessa!se com a preliminar de por!se em relação com o doente, magnetiza!se!o imediatamente, e ele sente desde logo os efeitos. 5or um outro lado, h" certos processos que precisam de regras invari"veis. A de necessidade não se empregar, por exemplo, tal ou tal processo em tais circunst*ncias, quando se sabe que o emprego deles poderia acarretar resultados diferentes. >" ainda processos que devem ser modificados de acordo com as circunst*ncias e os lugares em que nos achamos.
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ssim, se se est" em presença de pessoas que não possuem idéia alguma do magnetismo, cumpre evitar tudo o que poderia parecer!lhes muito extraordin"rio, infundir nos gestos a maior simplicidade e empregar processos os mais comuns. 0ubin ;authier4
13. Certos práticos, atriuindo 4 vontade uma notável preponder@ncia, tendem a colocar todo o poder magnético na vontade# /s processos, no seu modo de pensar, perdem a import@ncia &ue devem ter# certo &ue a vontade p"e em movimento a for!a magnética e dirige*a, mas 4 maneira do pistão &ue e(pele o vapor nos recessos dum mecanismo e regula*lhe o grau de tensão em seu duplo movimento de condensa!ão e e(pansão# Em apoio desta impulsão reguladora, é preciso &ue certos processos acessórios acaem de especializar a a!ão e conduzam*na para os órgãos de detalhe# por meio de processos convenientemente apropriados, por e(emplo, e não somente pela vontade, &ue se consegue deslocar uma dor, faz)*la descer, acelerar a circula!ão em certos pontos, dissipar um engurgitamento, e cessar uma ostru!ão# Casos há em &ue é preciso desde logo atrair as correntes para as regi"es inferiores do corpo0 outros, pelo contrário, em &ue se faz necessário prolongar a a!ão sore a cae!a e o est?mago# $al processo permitirá mais &ue outro a oten!ão de um resultado pronto e decisivo. é uma &uestão de oserva!ão e de e(peri)ncia# Mas se os processos são até certo ponto facultativos, alguns há imperativos &ue, em seu emprego, demandam muito tato e discernimento# 1iversos magnetizadores atuam igualmente bem, quer pelos passes mais lentos ou mais r"pidos, quer pelo contato ou / dist*ncia, conservando as mãos no mesmo lugar ou estabelecendo correntes. 01eleuze4 1. 6uando os pacientes são sens%veis e caem naturalmente em estado sonam2lico, acontece, 4s vezes, darem sore este assunto indica!"es preciosas de &ue se pode tirar proveito# Ná muitos e(emplos de son@mulos dirigirem com vantagem o seu tratamento# Este curioso dom de segunda vista tem induzido muitos magnetizadores a desprezarem o estudo dos processos e a visarem e(clusivamente um fim especial. colocar os doentes em condi!"es de se curarem a si próprios# Uai nisso um grave inconveniente, por&ue geralmente os son@mulos, só indicando processos particulares inteiramente ocasionais e unicamente apropriados 4s dores &ue sofrem nesse momento, fizerem ir*se perdendo de vista, pouco a pouco os princ%pios &ue serviam de ase 4 grande arte fundada por Mesmer, e sustitu%ram*na por uma espécie de medicina sonam2lica, &ue fez desviar da sua missão a terap)utica magnética# Em vez de estudar e desenvolver os processos mais ade&uados para agir de uma maneira geral e direta sore os órgãos e as v%sceras do corpo humano, em lugar de constituir*se pela oserva!ão e a e(perimenta!ão um corpo de doutrina 2til, limitaram*se 4 fun!ão mais fácil e menos fatigante de formar son@mulos, aplicarem*se a tirar o melhor partido poss%vel de sua lucidez mais ou menos prolemática, e insensivelmente o magnetismo chegou a consistir apenas um meio de formar son@mulos e fazer*lhes produzir oráculos# / 3r# de PuSségur, sem o &uerer, contriuiu para fazer entrar o magnetismo nesse caminho falso, donde ele foi o primeiro a transviar*se, conservando*se como simples espectador dos fen?menos &ue produzia, em vez de pes&uisar*lhes as causas#
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6ue é &ue os adeptos de PuSségur t)m feito para provarem a a!ão curadora do magnetismo, dei(ando de lado as sáias li!"es de Mesmer 8ão cessaram de interessar*se pelo sonamulismo# He maneira &ue se para o assistente ou o incrédulo não sorevier o sono e o sonamulismo não estiver ao n%vel da intelig)ncia ou da lucidez dese+ada, não há magnetismo# Huas escolas distintas, sem &ue se+am opostas, estaeleceram*se depois da descoerta do sonamulismo pelo 3r# de PuSségur. uma, a de Mesmer, &ue dava grande import@ncia 4 escolha dos processos0 a outra &ue tomava por divisa a inscri!ão &ue se acha nas oras de PuSségur. Crede e tende vontade-# FAuin [authierG
1B. /s processos cu+a e(atidão foi severamente averiguada por longas oserva!"es práticas, e cu+o efeito tem sido cuidadosamente estudado, podem ser classificados do seguinte modo. 1. 1 o ) Processos preliminares tendo por o+eto estaelecer a rela!ão do magnetizador com o paciente# FIO a K=G 1. 2 o ) Processos passivos L Compreendendo todos os contatos Fcontatos simples ou duplosG, em &ue o operador conserva uma espécie de passividade, aguardando a manifesta!ão das correntes# FKI a OKG 1E. 3 o ) Processos ativos pelos &uais o operador are caminho 4s correntes e conserva sempre um papel mais ou menos ativo Fpasses, a!"es 4 dist@ncia, massagem magnética, insufla!"esG# FO a :I:G 1F. o ) Processos mistos compreendendo todas as comina!"es variadas &ue podem ser feitas dos processos ativos e passivos entre si# FQ a :WKG 1EG. B o ) Processos terminários L Compreendendo todos os processos de dispersão, imposi!"es, passes transversais e perpendiculares, insufla!"es frias# F:I; a :KOG CA7ar "d"ereemee com ama# a# mão#. O%""ão errea do# %o&ar"#a# #ore a "&u5c"a e#%ec"a& ar"u0da a cada mão. U"%o&ar"dade da ação rad"ae do ?omem. 7er"go# de e#%ec""car em dema#"a. 1E1. As sess"es alternam*se de dois em dois dias, ou são diárias, ou se fazem duas vezes por dia, conforme a natureza da moléstia# F:=G 3e o mal for recente e agudo, se o organismo virar desde logo so a a!ão magnética, é &ue a rea!ão vital +á está naturalmente em a!ão e é necessário sustitu%*la por magnetiza!"es repetidas# 8esta emerg)ncia fazem*se duas sess"es por dia# 3e, pelo contrário, a moléstia tomou, por sua antigXidade, um caráter cr?nico e inveterado, se a rea!ão vital se tem emotado, se o organismo vira pouco ou não vira so a incita!ão da emissão radiante, é inoportuno atacar vigorosamente os centros nervosos, os &uais não ______________________________________________________________________.2
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se acham em condi!"es de responder ao impulso &ue se lhes &uer dar# Em tal caso deve*se fazer apenas uma sessão de dois em dois dias# Em suma, é regra proporcionar a atividade do tratamento 4 pot)ncia de rea!ão &ue se encontra ou &ue se desenvolve, e é muito necessário compenetrar*se deste princ%pio. &ue se atinge mais rápida e mais seguramente ao fim, por meio de a!"es progressivas e ade&uadas, do &ue por uma inten!ão muito rusca ou demasiadamente violenta# 8umpre não perder de vista que a ação magnética, sendo de ordem puramente din*mica, se comporta como as outras forças da natureza e, como elas, obedecendo /s leis da física geral, procura seu equilíbrio em 'ustas limitaç#es. 9uando um comboio lançado a toda velocidade deve retrogradar, o maquinista evita neutralizar bruscamente o vapor para tomar a nova direção deixa prudentemente extinguir!se a força de propulsão para a frente, por meio da ação progressiva dos freios e, quando se sente senhor do movimento, d" francamente a propulsão para traz. / mesmo acontece &uando a moléstia arrasta o organismo desde anos, em dire!ão oposta 4 &ue deve seguir Para fazer &ue ele d) uma volta sore si mesmo em dire!ão 4 sa2de, é necessário temperar com prud)ncia, por meio de a!"es progressivas, a sua marcha para diante, até &ue se sinta astante senhor do movimento para lan!á*lo em plena velocidade na marcha retrógrada# Em amos os casos, é preciso necessariamente entrar em composi!ão com a for!a propulsiva, antes de corrigir a dire!ão# 8as moléstias agudas, não se dá a mesma coisa. a rea!ão vital se acha em +ogo, o organismo, +á lan!ado na a!ão de retorno, não tem mais do &ue receer um vigoroso impulso a fim de a+udá*lo neste intuito#
1E2. 6uando se tem fi(ado o n2mero e o modo de alternar as sess"es, toma*se para cada uma delas as disposi!"es preliminares seguintes. Primeiramente, é necessário isolar*se o mais &ue for poss%vel do arulho num dos aposentos da casa, onde não se tenha a temer nenhum contratempo neste sentido, afastar os estranhos e curiosos &ue, com sua conversa!ão ou presen!a, podem perturar ou distrair, e colocar*se finalmente no mais completo estado de isolamento, calma e aten!ão, condi!"es principais de &ual&uer oa magnetiza!ão# 3e o doente for uma mulher F+ovem principalmenteG, é prudente e conveniente a presen!a de uma testemunha0 mas então uma só e sempre a mesma, se isso for poss%vel# para dese+ar*se &ue essa testemunha, sem ser precisamente um adepto convicto do magnetismo, não lhe se+a entretanto asolutamente oposto, por isso &ue a presen!a de uma pessoa ostensivamente hostil ou céptica pode, senão pre+udicar a a!ão magnética, pelo menos atenuá*la, atuando sore as faculdades receptivas do magnetizado# -ste fen=meno perturbador das correntes, causando quer pela presença de pessoas, quer pela de animais, tais como cães e gatos, não é um puro efeito de imaginação+ tampouco pode ser atribuído, como se tentou faz(!lo, /s influ(ncias misteriosas dos bons ou dos maus fluidos dos atiradores da sorte ou do mau olhado+ é uma simples e natural consequ(ncia da faculdade que possuem os corpos de se influenciarem mutuamente / dist*ncia pela sua emissão radiante.
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-xistem milhares de casos dessas influ(ncias perturbadoras inconscientes. -is dois exemplos : 1r. >uguet, de Iars, reunira em sua casa alguns dos membros do 7ornal 5resse
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sensível, fora indiretamente influenciado pela minha corrente. 1eixei a 'ovem quase restabelecida, e ocupei!me dele+ declarou!se uma pequena crise nervosa, l"grimas, opressão, etc., que fui obrigado a acalmar antes de tir"!lo do estado magnético e de desprend(!lo dos fluidos. -stes dois exemplos demonstram que é preciso seriedade nos que se acercam de um doente, e desconfiar de influ(ncias ambientes que possam neutralizar a ação.
1E3. 3endo tomadas as melhores disposi!"es preliminares, faz*se sentar o doente em um lugar c?modo, de modo &ue ele este+a em 4 vontade, e deve*se ficar colocado em frente dele sore um assento mais alto# Estaelece*se então a rela!ão, pelo contato FI>G# / per%odo da dura!ão da sessão deve ser de cerca de meia hora a IK minutos no má(imo e divide*se do seguinte modo. FI>G Entrar em rela!ão. K minutos F:OOG Processos passivos. :W minutos F:OQG Processos ativos. :W minutos F:O>G Processos mistos apropriados ou massagem. :K minutos F:QWG Processos terminais. K minutos# Esta indica!ão não é evidentemente mais do &ue um &uadro onde o operador não deve confinar*se estritamente. cada caso particular deve ditar sua conduta, não só na ordem, como na escolha dos processos# / seu primeiro cuidado é estaelecer o mais intimamente poss%vel a rela!ão, &ue deve e(istir entre o tom do seu movimento e o do seu paciente# Hepois, usará dos processos passivos antes de recorrer aos processos ativos, a fim de só empregar as suas for!as gradualmente, e enfim escolher, entre os processos mistos, a&ueles &ue +ulgar mais apropriados 4 circunst@ncia e 4 natureza da moléstia# 1E. Para se guiar nesta escolha, deve o operador compenetrar*se dos princ%pios seguintes. / e&uil%rio vital como sendo a resultante do ritmo normal e harm?nico de todas as partes do organismo, nervoso, m2sculos e sangue, &ue con+untamente conspiram, conforme o seu destino especial, para fornecer a soma de atividade necessária 4 realiza!ão das fun!"es0 por outro lado, a voli!ão &ue dirige a motilidade partindo dos lóulos cererais, a coordena!ão dos movimentos partindo do cereelo, e a e(cita!ão das contra!"es partindo da medula espinhal e de seus nervos0 finalmente a cavidade do est?mago, &ue corresponde ao diafragma e ao ple(us solar formado de dois g@nglios semilunares, sendo de alguma maneira o nó da vida vegetativa onde irradiam os nervos das v%sceras e dos memros, o operador deverá primeiramente concentrar toda a sua a!ão sore os tr)s pontos seguintes do organismo. Cérero Fhemisférios e cereeloG Coluna verteral Epigástrio atuando diretamente sore estes tr)s grandes centros nervosos, &ue se desenvolve melhor toda a pot)ncia das correntes# 1EB. 3e as imposi!"es sore a cae!a e o peito produzirem vertigens ou sufoca!"es, cumpre atuar sore as regi"es inferiores, fazendo passes do peito aos +oelhos F:W;G0 e se a sensa!ão de vertigem ou de aafamento continuar, deve*se dispersar vivamente, por meio de passes transversais e o sopro frio# F:IK, :IQG
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1E. 3e as imposi!"es sore o epigástrio determinarem contra!"es ou espasmos, se se manifestar peso de cae!a, pertura!"es nervosas, afastai a a!ão das correntes dessas partes, atraindo*as, por meio de passes, para os +oelhos e os pés# F:W;G 1E. 3e as imposi!"es irritarem, sufocarem ou produzirem uma e(cita!ão geral, cessai o contato, afastai*vos e fazei passes de grandes correntes# 3e, pelo contrário, os passes em vez de acalmarem e(citarem, apro(imai*vos e operai o contato# 1EE. Pode acontecer &ue as convuls"es e os espasmos persistam, apesar das a!"es cominadas para faz)*las cessar0 segurai então os dois punhos do paciente e concentrai*vos, colocai em seguida a mão es&uerda em cheio sore o epigástrio, e com a mão direita fazei imposi!"es palmares 4 dist@ncia F>G na ase do cr@nio, entre os dois olhos0 terminai por passes transversais e o sopro frio# F:IK, :IQG 1EF. /s dedos, as mãos, o &uei(o, a garganta, os memros podem contrair*se so a a!ão magnética# 3e +ulgardes 2til ou prudente fazer cessar essas contra!"es, atuai por passes rápidos de desprendimento ao longo do memro contra%do ou de amos os lados da garganta ou do &uei(o, e empregai o sopro frio 4 dist@ncia, contriuindo toda a imposi!ão ou passe lento para manter ou aumentar a contra!ão# F:KW, :K:, :K;, :K= e :KIG Não ha'a entretanto açodamento em fazer cessar uma contração, quando ela se manifestar, porque a natureza toma muitas vezes este caminho como meio curador 0KQQ4. 1ebaixo do impulso magnético, os sintomas m&rbidos parecem /s vezes agravar!se, ou produzem!se certos fen=menos que se poderiam crer contr"rios / vida. 8umpre não se alarmar no primeiro caso nem se enganar no segundo, e longe de procurar precipitadamente destruir o efeito produzido, é necess"rio limitar!se a sustentar a reação vital, sem embaraça!la. A assim que se não deve, muitas vezes, acalmar um espasmo, nem fazer cessar uma contração, desde que nascem espontaneamente estes estados sob o influxo da ação radiante, no pr&prio interesse do organismo. 1FG. 3e o doente ficar aatido, entorpecido e dormir, dei(ai*o no sono, e continuai a magnetizar, como se ele estivesse acordado# 1F1. 8unca se deve provocar o estado sonam2lico# Mas pode acontecer &ue, ao tocardes um doente na inten!ão de aliviá*lo e curá*lo, vos aperceais &ue ele, por sua e(trema sensiilidade, tem uma tend)ncia natural para sentir profundamente a vossa a!ão# 3e virdes a respira!ão acelerar*se, as mãos tornarem*se 2midas, as pálperas oscilarem, os olhos convulsionarem*se levemente, o pesco!o aai(ar*se ou dorar*se para traz, podeis, sem perigo, favorecer este movimento natural para o sono magnético, cu+a manifesta!ão, em tais circunst@ncias, só pode ser favorável ao tratamento# Prolongareis então a a!ão sore o cérero colocando o polegar sore a testa entre os dois olhos, ou pondo os dedos em ponta, 4 dist@ncia, adiante das pálperas, ou e(ercendo uma ligeira pressão sore o gloo ocular# Hepois, colocareis as duas mãos sore as espáduas, conservando*as a% alguns minutos0 desc)*las*eis lentamente fazendo*as convergir para o epigástrio, colocá*las*eis de novo sore as espáduas com um novo tempo de parada, desc)*las*eis vagarosamente ao longo dos ra!os até 4 e(tremidade dos dedos, segurareis os polegares de cada mão fazendo sore eles leve pressão durante um minuto ou dois, e recome!areis os passes precedentes com toda a lentidão, até &ue os olhos se fechem completamente e o sono se+a calmo e perfeito#
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8as primeiras vezes &ue se produz este estado, evitai fatigar o paciente com perguntas importunas, dei(ai*o alguns momentos na calma deste repouso reparador, do &ual fá*lo*eis sair por meio dos passes de dispersão F:IKG e do sopro frio 4 dist@ncia, sore a fronte F:KKG# / estado sonam2lico nunca deve servir para satisfazer uma f2til curiosidade, e só deve ser utilizado no interesse do doente#
1F2. Como os efeitos pelos &uais o magnetismo prova sua a!ão são e(tremamente variados, se renovam em cada sessão ou mudam com a marcha do tratamento, o operador deve estar prevenido para modificar muitas vezes o emprego dos processos# Heve todavia saer, de maneira geral, &ue em se tratando de um mal indolente, frio, onde as partes engurgitadas e tumefatas não apresentam sintomas inflamatórios e nada de agudo se faz sentir, &ue ele pode prolongar a aplica!ão do contato e das imposi!"es até &ue um calor mais ou menos vivo se declare, no entanto, &ue nas dores vivas em &ue houver calor, e(acera!ão, o magnetismo de grandes correntes é muito indicado como aliviando mais depressa &ue &ual&uer outro processo, desprendendo prontamente os tecidos engurgitados, ativando a circula!ão e dissipando as dores# Em uma palavra, tudo o &ue é indolente e frio e(ige a a!ão t?nica do contato ou a!ão e(citante e fundente da imposi!ão digital 4 dist@ncia, isto é, a localiza!ão condensadora, no entanto &ue tudo o &ue é ativo e ardente e(ige a a!ão calmante e refrigerante dos passes, isto é, o movimento dispersivo# 8os sofrimentos agudos é, pois, preciso proceder por a!"es gerais &ue acalmem a dor em vez de procurar e(altar o mal, no entanto &ue nas afec!"es cr?nicas não se deve temer a e(plosão de tormentas nem o despertar de tempestades# esta, diz Hu Potet, a verdadeira chave das oras magnéticas0 cada órgão tem uma sensiilidade particular &ue nada vem despertar, porém &ue o agente magnético pode solicitar# A&uele &ue souer tirar partido dessas indica!"es, descore muitas vezes assim o verdadeiro método de tratamento# 3ustitui a hesita!ão pela arte# 6uando, portanto, ao magnetizardes de uma maneira geral, produzirdes uma e(cita!ão ou uma dor em algum órgão, concentrai toda a vossa aten!ão sore esse ponto por meio das imposi!"es, insufla!"es &uentes e a!"es e(citantes 4 dist@ncia Fos dedos em pontaG, a fim de despertardes todas as for!as do organismo e p?*las em +ogo, como se tivésseis tocado a mola &ue governa# 1F3. [eralmente, come!am*se as primeiras imposi!"es e os primeiros passes com as duas mãos0 mas, se assim se fosse operando até ao fim da magnetiza!ão, haveria induitavelmente fadiga em reve tempo, e perdia*se deste modo uma grande parte do poder radiante, em detrimento da pessoa a &uem se presta cuidados# 6ual&uer &ue se+a a for!a de &ue se+amos dotados, convém pois, após os primeiros passes, magnetizar apenas com uma só mão alternadamente# Esta é a opinião de Auin [authier, Heleuze, Jafontaine, Hu Potet e muitos outros# 8ertos magnetizadores, os polaristas entre outros, reconhecendo em cada mão uma influ(ncia magnética particular, são de opinião que não se pode indiferentemente magnetizar com a mão direita ou com a mão esquerda, anulando uma o que a outra faz e reciprocamente.
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-sta teoria dos polaristas est" em contradição com tudo o que ensina a experi(ncia. Nenhum magnetizador, praticando realmente o magnetismo curador, verificou, nos mínimos fatos, que pudesse existir uma diferença qualquer na virtude curadora das duas mãos, e entretanto os polaristas, em apoio de seus conceitos, provocam nos pacientes certos efeitos que parecem 'ustificar a opinião por eles emitida. -u mesmo não tendo podido, durante mais de vinte anos de pr"tica, observar um s& fato que me permitisse estabelecer diferença entre o emprego das duas mãos, quis ter a chave desta diverg(ncia de opini#es, e empreendi uma série de experi(ncias que acabaram dando!me a decifração do enigma. fim de evitar todas as causas de erros, emanadas muitas vezes da fugaz lucidez dos son*mbulos ou da tend(ncia / simulação, servi!me de um corpo inerte que não podia enganar!me o p(ndulo explorador, sobre o qual precisamente nesta época, eu experimentava as propriedades magnéticas das subst*ncias minerais e vegetais. Não posso dar aqui os pormenores dessas experi(ncias, realizadas em %aio e 7unho de KV, experi(ncias que fizeram o ob'eto de uma comunicação do
2 o 6 9ue os animais vivos ou mortos, apresentam a mesma polaridade que o homem. 3 o 6 9ue os vegetais em plena seiva, ou fanados, são positivos do lado flor, e negativos, do
lado raiz+ e, tal como os ímãs cada um de seus pedaços apresenta a dupla polaridade+ um fruto é negativo do lado do pendculo, e positivo do lado oposto. 9ue as duas polaridades is=nomas 0ou do mesmo nome4, postas em contato 0ou simplesmente aproximadas, se a sua energia for bastante4, produzem uma repulsão ou contratura, enquanto que as suas polaridades heter=nomas 0ou de nome contr"rio4, produzem uma atração ou descontratura. ) o 6
6odas estas experi(ncias, praticadas em sensitivos vivos, pelos polaristas, foram por mim repetidas sobre o meu p(ndulo, que se sensibilizou diferentemente sob a influ(ncia das correntes polares. té aqui t(m razão os polaristas+ mas, onde eles se enganam, é quando, abstraindo das circunst*ncias em que se produz o fen=meno, tiram daí conseq?encias gerais. 5arecem ignorar que as correntes de polarização s& se manifestam regularmente nos corpos em estado passivo, e que, quando uma influ(ncia interna ou externa chega a mudar o estado passivo em estado ativo, tudo se modifica. s correntes obedecem na natureza / hierarquia das forças.
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No homem, por exemplo existe uma série inteira de correntes polares, que podem manifestar!se em detalhe quando o indivíduo conservar!se neutro, porém que a pot(ncia de volição sintetiza na ação. : homem, em uma palavra, goza da faculdade de unipolarizar suas correntes pela vontade, e mesmo não pode ser de outro modo, pois a unidade do ser ficaria comprometida. Nas experi(ncias que precedem foi conservando passivas e aguardando em estado de completa neutralização as manifestaç#es do p(ndulo, que consegui obter todos os matizes de polaridade assinalados pelos polaristas e ainda muitos outros+ mas, desde que a minha pot(ncia volitiva entrou em ação, tudo mudou, e não somente eu destruía, / minha vontade, todas as manifestaç#es polares, mas ainda conseguia imprimir ao p(ndulo todos os movimentos de rotação e oscilação que quisesse dar!lhe. %antendo cuidadosamente o estado de neutralidade durante a primeira parte das experi(ncias, eu havia deixado livre ação /s correntes polares. Na segunda parte das experi(ncias fazendo entrar em ação a minha pot(ncia volitiva, substitui essas correntes secund"rias por uma força superior que as nulificava. - eis de que maneira, apesar dos matizes mltiplos que efetivamente diferenciam os d3namides dos corpos, se'a em seu todo, se'a em cada uma de suas partes, qualquer corpo organizado, como o corpo humano por exemplo, se unipolariza na ação s& pelo efeito da pot(ncia volitiva+ e é assim que, mau grado a sua bipolaridade real, o magnetizador não tem que se preocupar com a sua polaridade de detalhe, e pode fazer emprego igual de suas mãos. -le adormece, desperta, provoca contraç#es e descontraç#es, tanto com a direita como com a esquerda, e produz / vontade todos os efeitos magnéticos, sem ter de preocupar!se em saber se ele é is=nomo ou heter=nomo. -le s& tem de por em ação a sua pot(ncia volitiva, que unifica a sua emissão radiante e condu!la com igual segurança ao seu paciente quer de face, quer de lado, pela parte posterior, de perto ou de longe, mesmo /s vezes, de um compartimento para outro, através das paredes e sem observ"!lo. 8este ponto é &ue se acha em desacordo a prática magnética com a teoria polarista, e era 2til lemrá*lo# Muitas vezes tive ocasião de ouvir Hu Potet dizer, nos 2ltimos anos de sua vida, &uando se lhe pedia opinião sore estas &uest"es. Cessemos do recorrer a essa interminável logoma&uia do fluido e do não fluido, da vontade sem fluido, vira!"es da polaridade, etc#, etc#0 desviemos estas teorias, &ue em podem ter 4s vezes apar)ncia de verdade, porém &ue são sem fundamento algum real e distraem seguramente o esp%rito da&ueles &ue magnetizam0 evitemos particularizar e especificar o mais poss%vel. isso seria sacrificar uma parte da verdade 4 necessidade de fazer uma ostenta!ão f2til da ci)ncia#1inalmente, o 3r# Hr# 5# /choroRch, &ue fez um estudo aprofundado acerca da sugestão mental, assinalando os háitos inconscientes dos son@mulos, de &ue são tantas vezes v%timas os e(perimentadores, diz a este respeito. Certos magnetizadores encontraram uma multidão de polaridade no corpo humano# $ive oportunidade de apreciar em essas e(peri)ncias, e elas são perfeitamente concludentes. o polegar atrai, o dedo m%nimo repele, etc# / inconsciente, tendo aprendido a li!ão não se contradiz mais0 somente, solicitando*se* lhe um pouco Fmesmo sem palavrasG, otendes facilmente o inverso, e podeis desde logo instaurar em toda a sua integridade uma polaridade &ual&uer, segundo um plano fantástico
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de antemão tra!ado# Bastam tr)s sess"es para criar um háito de rea!ão#- FHr# 5# /choroRch. A sugestão mentalG# :=
CA7ação em comum$ ou raameo %e&a cade"a Cade"a em "&a. Cade"a ec?ada com coao. Cade"a aera #em coao. Orga">ação de uma cade"a. 9odo de o%erar. 7recauçHe# a omar. Deerm"ação da# corree#. Sua %o5c"a de e#ão. Cade"a comu"ca",a. Seu em%rego. 1F. / homem possui não somente a faculdade de influenciar a um dos seus semelhantes por suas radia!"es magnéticas F:QG, como ainda pode estender esta influ)ncia sore várias pessoas ao mesmo tempo# 6uando não houver tempo para tratar individualmente um certo n2mero de doentes, pode*se reuni*los e tratá*los em comum. é o &ue se chama cadeia# 1FB. 1orma*se uma cadeia de diferentes maneiras. 1 o ) Cade"a em "&a. Colocam*se cadeiras, uma por detrás da outra, o mais pró(imo poss%vel, e faz*se sentar os doentes em fila0 o operador conserva*se de pé, na frente do primeiro doente, e atua dai por meio de imposi!"es e passes 4 dist@ncia F>O, :WWG, sore a fila toda inteira# : magnetismo, diz 1u 5otet, se comunica de um para outro com uma prontidão not"vel, sem cessar de ser eficaz. 5articularmente empreguei este processo em %ontpellier, onde estive tão atarefado que me foi inteiramente impossível magnetizar isoladamente. 8om uma cadeia formada desse modo para dez doentes, eu consagrava ordinariamente cinq?enta minutos. 02arão 1u 5otet4 2 o ) Cade"a ormada com coao. Colocam*se cadeiras em c%rculo, uma contra a outra, e faz*se sentar os doentes unidos pelas mãos e tocando*se com o +oelho e a e(tremidade dos pés# 8esta posi!ão, diz Mesmer, os doentes, por assim dizer não formam mais &ue um corpo cont%nuo, no &ual circula ininterruptamente a corrente magnética# / operador conserva*se no centro do c%rculo atuando nos doentes con+untamente ou em cada um por sua vez, &uer por meio das a!"es 4 dist@ncia F>O, :WWG, &uer com uma vareta de madeira, de a!o ou de vidro# 3 o ) Cade"a aera$ #em coao. As cadeias em fila ou fechadas, com contato, apresentam em suas disposi!"es certos inconvenientes. em fila, não se pode admitir no má(imo senão uns dez doentes e o operador está mal colocado para e(ercer a sua a!ão e a sua vigil@ncia0 em c%rculo acontece o mesmo, por isso &ue o operador volta for!osamente as costas a uma parte da cadeia# Além disso, esse contato muito %ntimo das mãos e dos +oelhos Finteiramente in2til para a provoca!ão do fen?menoG pode inspirar 4s pessoas chamadas para formarem a cadeia um sentimento de mau estar ou repulsão# A melhor disposi!ão para uma cadeia, é portanto a cadeia aerta e sem contato# Colocam*se assentos na dist@ncia de ;K ou =W cent%metros uns dos outros, sore uma linha curva, e o operador, em pé no centro deste semic%rculo, conserva*se a oa dist@ncia, de modo a poder aranger num relance a linha dos doentes, de uma ala 4 outra# 3e em &ue não e(ista ponto algum de contato entre os diferentes elos desta cadeia, as correntes se propagam rapidamente de uma e(tremidade 4 outra, como na cadeia em fila# Pode*se
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entretanto, se isto aprouver, estaelecer um la!o entre os diferentes elos# Como as cordas de fio de c@nhamo, e principalmente de lã são e(celentes condutores da for!a magnética, instala*se diante dos doentes, na altura de apoio, uma forte fran+a de lã torcida e sustentada, a intervalos, por suportes de madeira ou de vidro fi(os ao soalho, e cada uma das pessoas &ue comp"em a cadeia apoia as duas mãos sore esta rampa improvisada# Esta disposi!ão, estaelecendo inteiramente uma comunica!ão mais completa entre os anéis da cadeia, tem principalmente a vantagem de satisfazer mais plenamente o esp%rito dos doentes, os &uais, por esse la!o aparente e material, sentem*se de algum modo mais intimamente unidos entre si# :s reservat&rios magnéticos, tais como cubas, "rvores magnéticas, não tinham outro intuito senão desenvolver, esforçar as correntes das cadeias que os doentes formam em derredor deles. %esmer reunia todos os dias um grande nmero de doentes em torno de sua cuba. :
1F. A composi!ão e a dire!ão duma cadeia e(igem cuidados particulares# A primeira das condi!"es é não admitir no tratamento em comum nenhuma moléstia &ue possa comunicar*se, produzir desordens intoleráveis ou impressionar desagradavelmente os assistentes, tais como epilepsia, 2lceras, moléstias da pele, etc# Para compor a cadeia, o operador come!a receendo em particular cada pessoa, pondo*se em rela!ão com ela durante um ou dois minutos FI>G# 1eito isto, introduz sucessivamente cada uma delas na cadeia# Pode*se reunir assim, dez, vinte, trinta pessoas ou mais, se o local o permitir# 7ma vez formada a cadeia e em a!ão, não se deve introduzir mais elementos novos, nem admitir curioso algum ou espectador estranho, nem dei(ar tocar nenhum dos doentes# Além disso faz*se mister não participar da cadeia nenhum elemento heterog)neo, suscet%vel de perturar as correntes# O, :WWG# A faculdade de concentrar*se e de radiar não é dada a todos, no mesmo grau# Para dirigir em uma cadeia, é preciso possuir esta &ualidade em supremo grau# / homem &ue sae &uerer com energia, com perseveran!a, com teimosia mesmo, é o melhor dotado para organizar uma cadeia F==G# $odo o om )(ito depende do poder moral com o &ual ele condensa em seus focos nervosos as emana!"es radiantes, &ue deve em seguida pro+etar por toda a parte em &ue &uiser acender a fa%sca da vida# Assim se ateia o inc)ndio deai(o dos raios convergentes dum foco lenticular#
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-sta energia não deve exprimir c&lera, mas uma vontade intensa sem viol(ncia nem rigidez toda a rigidez neutraliza os efeitos, consumindo o princípio que deve faz(!lo nascer. 5elo contr"rio convém um certo abandono, e, enviando /s extremidades o m&vel ou a força necess"ria para levantar um fardo consider"vel, é preciso não ter que mover senão o peso dos seus membros. A o excesso nesta força que vai influenciar ao longe os pacientes, e produzir a eclosão das correntes na cadeia. : operador deve considerar!se como uma simples m"quina distribuindo / dist*ncia irradiaç#es 04. 1eve saber que sua vontade impele essas irradiaç#es de seus centros nervosos ao longo dos nervos até aos limites da pele, e que daí são pro'etadas sobre os corpos aos quais se as dirige 0KT, KM, K, KV4. 8umpre, pois, regularizar a intensidade da vontade de modo que as irradiaç#es não se percam inutilmente no espaço e obedeçam / direção que se lhes quer imprimir+ e, como a m"quina humana não poderia fornecer de maneira contínua tão elevado grau de tensão, é preciso que se a detenha muitas vezes sustentando!lhe a ação por algum tempo de repouso. 02arão 1u 5otet4
1FE. Heai(o da a!ão radiante do operador as correntes se manifestam &uase imediatamente na cadeia F:: e :;G# 3omente os efeitos, por vezes instant@neos, são mais ou menos aparentes, mais ou menos prontos ou tardios# 9uando se magnetiza diversos doentes con'untamente, diz o aia, >olanda, a cadeia como meio curador4, nota!se que sob a ação da corrente sentem todos um efeito particular sobre a parte doente em uns a dor aumenta, em outros diminui. %uitos sentem dores que não tinham h" muitos anos. : que se passa então)
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radia!"es, compreende*se o &ue uma má&uina composta de várias pilhas deste g)nero, postas em atividade por um impulso dado, possa produzir em pot)ncia de tensão# A cadeia aparece então como uma verdadeira ateria magnética, onde a energia das trocas aumentam com o n2mero dos elementos compostos &ue a formam# F:;G
2G2. A cadeia ordinária é, como acaamos de ver, a reunião de um certo n2mero de doentes atuando respectivamente uns sore os outros de maneira inconsciente e esperando, no estado de neutralidade, os efeitos magnéticos &ue devem desenvolver as correntes# $amém se pode formar uma cadeia de pessoas sãs, unidas num mesmo intuito e numa mesma inten!ão ativa para aliviar um doente# 9sto, em certas circunst@ncias graves, pode ser um precioso au(iliar para suprir a insufici)ncia de uma a!ão isolada e para despertar ou virar a vida prestes a escapar*se de um corpo moriundo. é o &ue se chama a cadeia comunicativa# A forma!ão de uma cadeia comunicativa apresenta algumas dificuldades, e todos os &ue a comp"em devem estar sinceramente animados do dese+o de praticar o em, profundamente dedicados ao doente e unidos de inten!ão e de cora!ão 4&uele &ue os dirige# 3o tais condi!"es essenciais não se pode, de maneira alguma, contar com mercenários ou pessoas de fé vacilante, cu+o ceticismo, sempre pronto 4 cr%tica ou 4 nega!ão dos fatos, dificultaria a a!ão magnética em vez de desenvolv)*la# A cadeia comunicativa, forma*se com o mesmo cuidado &ue a cadeia ordinária F:>KG# 3omente depois de haver estaelecido a rela!ão FI>G, o condutor recomenda a cada pessoa &ue comp"e a cadeia de se unir pela mão# Em seguida, ele toma a e(tremidade inicial da fila a fim de atuar, por meio de imposi!"es e passes com a mão &ue se conserva livre, sore o doente, como em toda a magnetiza!ão isolada, receendo de todos os elementos da cadeia um refor!o &ue duplica a pot)ncia da sua corrente# CA7ação Ação do ?omem #ore #" me#mo. Ca#o# em 'ue e#a ação %ode #er u"&mee em%regada. 6#co&?a do# %roce##o#. A "egr"dade da oa&"dade ,"a& de%ede oda do uc"oameo regu&ar da# corree#. @orça cer0%ea e orça cer0uga. Code#açHe# e d"#%er#He#. 7rece"o# de ?"g"ee ere o# c?"e#e# T?agSeg). 2G3. 8a magnetiza!ão isolada ou na magnetiza!ão em comum, mostramos a influ)ncia curadora &ue um indiv%duo pode e(ercer por suas radia!"es sore um ou muitos de seus semelhantes# Esta a!ão de um homem sore outro ou sore vários outros, depois de ter sido por muito tempo contestada, está ho+e correntemente admitida, senão em todo o seu alcance curador, ao menos &uanto a certos fen?menos fisiológicos &ue a própria ci)ncia oficial decidiu*se a admitir# Pode*se, portanto, encarar como certa a a!ão magnética do homem sore seus semelhantes# 'esta saer se ele a tem sore si mesmo# 8este ponto a incerteza não pode durar muito, por&ue, com e(clusão de &ual&uer teoria, é muito fácil formar uma opinião sore este ponto# ______________________________________________________________________3
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E(perimentando sore si mesmo não tardará a verificar pela e(peri)ncia se e(iste ou não uma a!ão# 8osso primeiro ato, no sofrimento, é levar instintivamente a mão ao ponto em &ue sofremos e muitas vezes encontramos certo al%vio com uma leve pressão na parte afetada# 3e, em vez de agir instintivamente, souermos estudar as nossas sensa!"es e dirigir convenientemente a nossa a!ão, ad&uiriremos em depressa a certeza de &ue a a!ão magnética do homem sore si mesmo é incontestável# %esmer não falou da ação do homem sobre si mesmo. :s
2G. /s casos em &ue se pode empregar a automagnetiza!ão são for!osamente restritos, por&ue, para agir sore si mesmo, não é necessário ficar em estado de prostra!ão, nem num estado de e(acera!ão e desordem geral# 3e o indiv%duo for profundamente an)mico ou estiver atacado de fere ardente, não poderá pensar em dar aos outros uma sa2de &ue ele não tem# Com mais forte razão, nada se pode fazer sore si mesmo# 8este caso, deveria recorrer ao seu semelhante e pedir*lhe au(%lio e assist)ncia# Porém, fora dessas circunst@ncias e(cepcionais, &uantas oportunidades de sustar em seu come!o as indisposi!"es ligeiras, e deste modo evitar as complica!"es &ue lhes são conse&XentesD As mudan!as de esta!"es, as varia!"es de temperatura, a fadiga, as emo!"es morais, as decep!"es conspiram a todo o momento contra a nossa tensão vital0 as nossas fun!"es periclitam0 sorev)m ostru!"es, congest"es, perda de apetite, constipa!"es, dores de cae!a0 uma transi!ão rusca do calor para o frio, ou do frio para o calor, um golpe de ar, uma cólera violenta, congestionam suitamente o cérero, irritam a garganta, emara!am os r?n&uios ou o est?mago, revolucionam os intestinos0 um acidente se dá, uma &ueimadura, uma &ueda ou um corte, &ue fazer A medicina, para preencher essas eventualidades, prescreve purgantes, vomitórios, vesicatórios, sanguessugas, tapsias :I , pedil2vios, cataplasmas, compressas, antipSrina, etc# Pode evitar*se tudo isso concentrando* nos cinco minutos e colocando a mão sore a parte doente ou sore a sede da fun!ão e, en&uanto uma afec!ão local não asorver as nossas faculdades f%sicas e morais, en&uanto o mal ficar circunscrito a uma região ou a um órgão, poderemos magnetizar*nos a nós mesmos, e arrancar Fé o caso de dizer*seG a dor e o mal com a mão# 6em!se dado comigo mais de cem vezes, e diariamente ainda me acontece, restabelecer em poucos momentos as minhas funç#es perturbadas por qualquer circunst*ncia fortuita, e é graças / auto!magnetização, não hesito em acreditar, que me tem sido possível prosseguir, sem um s& momento de parada, durante mais de vinte anos, trabalhos bastante penosos e difíceis+ tenho evitado muitos defluxos, fazendo!os abortar em seu começo e tenho
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atenuado consideravelmente as consequ(ncias de acidentes tais como quedas, ou queimaduras. 0KTV4
2GB. Para se magnetizar a si mesmo empregam*se os processos comuns, imposi!"es, passes, massagens e insufla!"es, isto é, toca*se fazendo imposi!"es das mãos, ou apresentando*as 4 dist@ncia, ou fazendo*se fric!"es ou passes, ou soprando*se frio ou &uente# Atua*se sore o con+unto do organismo impondo*se sucessivamente as mãos sore a cae!a, o est?mago, os rins e o ventre, fazendo*se seguir estas imposi!"es de longos passes lentos do alto do tronco até aos pés# Atua*se localmente, por meio de a!"es parciais sore todas as regi"es ao alcance da mão ou do sopro# 8o primeiro caso restaelece*se o e&uil%rio geral perturado dando mais tensão ao circuito vital, no segundo atraem*se as for!as vitais e duplica*se a atividade das correntes por toda a parte em &ue se impuser a mão# Cumpre partir*se deste princ%pio L &ue o e&uil%rio vital depende essencialmente da harmonia &ue e(iste entre as correntes centr%fugas e as correntes centr%petas# / ser organizado, em perpétua troca com o meio em &ue é chamado a viver, não chega a manter a integridade da sua tonalidade vital se não pela preciosa faculdade &ue possui de reagir, de maneira permanente, contra as correntes e(ternas &ue o cercam e de e&uilirar*se com elas0 a sua vitalidade é o resultado de duas for!as contrárias, uma interna, a outra e(terna0 a sua sa2de é o ponto de e&uil%rio deste antagonismo0 ele recee do meio amiente, restitui a este meio o &ue receeu, em outros termos, condensa e dispersa alternativamente0 e o movimento de dispersão &ue ativa e de condensa!ão, é a despesa ou o estrago &ue prepara a receita ou a repara!ão, e é assim &ue a morte entretém o fogo da vida# Pode pois dizer*se, &uem dá, recee- e eis de &ue modo, longe de esgotar as suas for!as no ato de magnetizar, como era natural acreditar*se, retira, pelo contrário, desse ato um grande enef%cio para si mesmo ativando em si a dupla corrente da vida# sore este princ%pio de perpétua troca, &ue constitui o e&uil%rio oscilatório da vida, &ue repousam as vantagens do emprego da cadeia no tratamento comum0 e(iste entre os doentes &ue formam a cadeia uma dupla transmissão. ao receer, cada um dá, e dando, cada um recee# 8a magnetiza!ão direta acontece o mesmo. o magnetizador, dispersando os seus efl2vios magnéticos sore o seu doente, ativa por este fato a corrente contrária ou a condensa!ão e recupera assim na propor!ão do &ue dá# -sta maneira de considerar a vida do homem+ como sendo o resultado de um 'ogo regular das correntes, se acha expressa numa obra chinesa, que data do século JIHH o 6hang!
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-le d", para conservar o 'usto equilíbrio dos espíritos vitais, certas prescriç#es higi(nicas, que devem por o homem em boa relação constante com as correntes externas. <ão as seguintes
CA7ação do# a"ma"# e da# %&aa# A "&u5c"a rad"ae do ?omem #e e(erce #ore odo# o# #ere# ,",o#. 6(em%&o# da "&u5c"a do ?omem #ore o# a"ma"#$ cãe#$ gao#$ ca,a&o#. Se"meo de gra"dão e reco?ec"meo o# a"ma"#$ #ua #e#""&"dade mag-"ca. 6(%er"5c"a# %ú&"ca# do mage">ador =aoa"e #ore um cão e um &eão. 6(em%&o# da "&u5c"a do ?omem #ore a# %&aa#. 6(%er"5c"a# #ore o de#e,o&,"meo da# &ore#$ do# ruo#$ do# u&o# de u&"%a#. 2G. Uimos F:>I e ;W=G &ue a nossa influ)ncia radiante se e(erce sore os nossos semelhantes e sore nós mesmos, mas não se detém a% a nossa a!ão magnética0 ela se estende igualmente aos animais e 4s plantas# F:G As nossas correntes haurindo a sua origem na grande corrente universal &ue imprime a todos os seres organizados os seus princ%pios vivificantes, a unidade vital da natureza fazendo com &ue tudo palpite so a influ)ncia duma mesma vira!ão, não é para admirar ______________________________________________________________________.
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&ue os esp%ritos vitais dos animais e das plantas receam um impulso das nossas correntes e &ue as propriedades desses corpos possam aumentar*se ou restaelecer*se so a influ)ncia da nossa a!ão magnética# F:I e :G 3e devemos ser reconhecidos 4 natureza por ela nos ter outorgado o precioso dom de curar os nossos semelhantes, devemos igualmente agradecer*lhe por nos haver permitido estender os nossos enef%cios aos animais domésticos, esses humildes servos &ue nos a+udam em nossos traalhos diários e cu+a afei!ão dedicada enche muitas vezes o vácuo dos nossos afetos e solidão do nosso lar# 8ão será tamém para nós uma grande satisfa!ão poder conservar em todo o seu verdor e vi!o de eleza, essas +oviais companheiras das nossas alegrias e tristezas, essas plantas delicadas cu+as folhagens e flores constituem o ornato dos nossos +ardins e dos nossos sal"es, e &ue, em virtude de uma nova moda, ocupam presentemente um lugar tão elevado em nossa vida desde o er!o até ao t2mulo 6uando mesmo em nosso cora!ão não encontrássemos ao lado do amor da humanidade, um lugar modesto para os animais e as plantas, o interesse de nossa olsa nos e(igiria poupar e prolongar a e(ist)ncia dos seres &ue nos são ao mesmo tempo agradáveis e 2teis, e cu+a sustitui!ão não dei(a de ser para nós uma despesa onerosa# Aliviar um ser &ue sofre, &ual&uer &ue ele se+a, diz Heleuze, é sempre um em, mas curar os animais é, além do enef%cio &ue se lhes faz, prestar tamém, muitas vezes, um grande servi!o aos homens# Auin [authier cita numerosos casos em &ue alcan!ou resultados surpreendentes# 7ma cachorra ainda nova acaara de parir, e tendo uma inflama!ão na cae!a, por causa da lacta!ão &ue não se havia estaelecido, sofria horrivelmente, apresentando os olhos inchados e &uase fechados# Jogo no dia seguinte, depois de tr)s sess"es, os olhos ariram* se perfeitamente e as dores se haviam acalmado0 no fim de tr)s dias, o animal achava*se restaelecido# 7ma outra cachorrinha, &ue tamém acaara de parir, tinha a cae!a mais avolumada &ue o corpo, gania continuamente e não mais dormia. no prazo de tr)s ou &uatro dias, uma evacua!ão e(traordinária se manifestou, cessaram as dores, voltou o sono, e o animal recuperou toda a sua alegria# /s cavalos e as vacas não são menos acess%veis ao magnetismo &ue os cães# Auin [authier refere &ue, numa circunst@ncia cr%tica, oteve sore certa vaca um verdadeiro )(ito# Ela havia comido trevo molhado0 sae*se &uais as conse&u)ncias graves &ue trazem este fato. a vaca inchava prodigiosamente e não havia ali &uem, em tal emerg)ncia, pudesse socorr)*la# Ele +ulgou dever magnetizá*la, e no fim de vinte minutos o animal e(peliu gazes, depois descargas flatulentas, &ue trou(eram como resultado o restaelecimento de sua sa2de# /s gatos, muito amantes de car%cias, prestam*se muito especialmente 4 magnetiza!ão, voltam*se e retorcem*se sore si mesmos, colocam*se de modo a receerem melhor a nossa a!ão, &ue apreciam imensamente# Eis um e(emplo interessante, relatado pelo 3r# Miale. Ao entrar um dia em sua casa, ele v) um a+untamento no pátio. era um gato &ue ca%ra do &uarto andar, e &ue +azia inanimado na cal!ada0 tentava*se chamá*lo 4 vida imergindo*o em água# / 3r# Miale mandou conduzi*lo
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ao seu aposento, friccioná*lo em com espon+a molhada, en(ugá*lo, depois do &ue o estendeu sore um tapete e o magnetizou0 pouco a pouco, o gato volta a si, estende as patas, volta a cae!a, muda de posi!ão, are os olhos, fecha*os depois, parecendo aguardar mui tran&Xilamente o resultado da opera!ão# / 3r# Miale duplica de esfor!os. o gato me(e*se, e parece encora+ar o seu salvador com os miados repetidos, em testemunho da satisfa!ão &ue e(perimenta0 e finalmente e&uilira*se nas patas e corre, aproveitando*se da porta aerta, &ue lhe restitui a lierdade#
2G. /s animais doentes possuem um olfato particular para discernirem o &ue lhes pode fazer em, e, dando tréguas aos seus háitos e 4s suas propens"es, prestam*se facilmente a tudo &ue se e(ige deles para receerem os cuidados &ue se lhes dispensa# $ive ocasião de verificar este fato muitas vezes# Conheci uma cachorrinha de ra!a escocesa, de nome 1lS, tão detestavelmente rava, &ue ninguém podia apro(imar*se dela sem correr o risco de receer uma dentada0 atordoava com os seus latidos &uando alguém chegava ou partia, e acompanhava*o até a porta com as mesmas demonstra!"es0 ninguém podia fazer*lhe uma car%cia, principalmente &uando ela estava no colo da sua patroa# Este animalzinho veio a cair doente, e como, apesar dos seus defeitos, fosse tratada com muito mimo, a sua indisposi!ão despertou muitos cuidados# $entei magnetizá*la, a fim de acalmar as preocupa!"es da sua dona, &ue tinha por ela as ternuras de uma mãe0 mas, conhecendo a %ndole do animal, dispus*me a isso com o maior receio# 1oi grande a minha admira!ão &uando, em lugar da recep!ão &ue esperava, notei &ue 1lS dei(ava*se tocar, virar e revirar, como eu +ulgava conveniente, e desde esse momento dignou*se fazer*me um acolhimento alegre, como se guardasse reconhecimento pelo servi!o &ue eu lhe havia prestado# $ive ainda ocasião de tratar de uma cadela felpuda &ue, em conse&u)ncia da enfermidade dos cachorrinhos, ficara paral%tica na parte posterior do tronco# / veterinário, tendo sido consultado, disse &ue o mal era incurável, com grande desgosto da sua +ovem dona, filha de um dos meus ons amigos# Compadeci*me de seu grande desespero, e empreendi essa cura &ue, com grande contentamento geral, foi coroada de pleno resultado. no fim de algumas semanas, a cadela estava tão viva e petulante, como a mais esperta das de sua espécie# / &ue houve de particularmente tocante neste fato, foi a maneira pela &ual o pore animal acolhia os meus cuidados. não somente fazia*me festa todas as vezes &ue me via, mas prestava*se com uma oa vontade c?mica a tomar todas as posi!"es &ue eu +ulgava dever dar*lhe, como se compreendesse &ue eu lhe trazia a sa2de# 6uando come!ou a caminhar, por si mesma, vinha e(igir a sua sessão, procurando não es&uecer o momento em &ue, como de costume, se a tratava# Confesso &ue, por meu lado eu tomava tal interesse no tratamento, &ue teria tido um verdadeiro remorso de faltar para com ela ao meu compromisso tácito# Efetivamente, e(perimenta*se uma verdadeira satisfa!ão em magnetizar os animais, por&ue com eles tem*se imediatamente a prova da a!ão enéfica do magnetismo0 a plena confian!a &ue mostram esses seres instintivos, anima e induz a levar*lhes au(%lio e socorro0 não se sofre da parte deles esses movimentos de d2vida, hesita!ão e incredulidade encontrados nos homens &ue, mui fre&Xentemente, pagam os vossos cuidados com a mais negra ingratidão#
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Curei muitos enfermos, diz Auin [authier0 alguns renegaram*me, outros evitaram*me0 a gratidão para eles é um fardo0 os animais, pelo contrário, são todos reconhecidosD/s irracionais, +á 3)neca o havia dito, são mais sens%veis aos enef%cios &ue os homensD-
2GE. Apesar das in2meras curas otidas sore os animais pela a!ão magnética, certas pessoas, atriuindo essas curas a simples coincid)ncias, poderiam ainda levantar d2vidas acerca da eficácia dessa a!ão, se numerosas e(peri)ncias não tivessem desde muito tempo demonstrado &ue ela é um fato real e puramente f%sico# Em :QI=, na sala Ualentino, perante mais de :KWW pessoas, o célere magnetizador Jafontaine deu uma prova evidente e &ue não podia dar lugar a nenhuma suspeita de fraude# Adormeceu um cão, ca!ador de lere, fazendo*o entrar no estado cataléptico# Hesde os primeiros passes, houve da parte do p2lico incrédulo e inclinado 4 malevol)ncia, uma verdadeira e(plosão de dei&ues e vaias# Chamava*se o animal, procurava*se desviar*lhe a aten!ão e impedir &ue o efeito se produzisse0 mas, &uando se viu a cae!a do cão inclinar de lado e o animal cair r%gido como se estivesse morto, a aten!ão p2lica tornou*se profunda e o sil)ncio restaeleceu*se na sala# Hiversas pessoas foram chamadas para comprovarem o fen?meno. apro(imaram*se do cão, enterrou*se*lhes alfinetes nas carnes, disparou*se um tiro de pistola ao seu ouvido e o cão não se me(eu0 era um cadáver, e &uando, alguns momentos depois, o magnetizador arrancou*o desse estado letárgico, houve uma verdadeira ova!ão. a a!ão magnética sore os animais manifestava*se a todos, como um fato em real# 5á no ano :QIW, em $ours, e num estaelecimento zoológico fora da cidade, Jafontaine havia feito, num leão, uma e(peri)ncia interessante diante dum p2lico numeroso. detendo* se +unto da +aula, fi(ou o olhar sore o animal e origou*o a fechar os olhos# 6uando, depois de vinte minutos de passes 4 dist@ncia, ele +ulgou o sono astante profundo, aalan!ou*se com mil precau!"es a tocar a pata &ue se achava +unto das grades, depois picou*a, e vendo &ue havia insensiilidade, levantou*a, tocou em seguida a cae!a do animal, e finalmente introduziu sua mão na garganta, com grande pasmo das pessoas presentes# 3atisfeito com o &ue produzira, Jafontaine +ulgou dever despertar o leão, e fez*lhe passes de dispersão# / leão ariu os olhos, levantou*se, sacudiu a +ua e recuperou os seus háitos, passeando ao longo da +aula# 2GF. A a!ão magnética sore as plantas não é menos manifesta do &ue sore os animais. pode*se curá*las &uando estão doentes, apressar*lhes o crescimento e a floresc)ncia0 numerosos fatos apresentam*se em apoio do &ue avan!amos# 8o ano :QI:, em Caen, Jafontaine possu%a dois ger@nios, um dos &uais cheio de seiva, e o outro &uase sem vida# Come!ou a magnetizar este 2ltimo, &ue não somente recuperou vitalidade, mas acaou por corir*se de largas folhas e crescer mais do &ue a&uele &ue não estava doente# / 3r# Hr# Picard, horticultor em 3ão 6uintino, fez uma série de e(peri)ncias sore en(ertos de roseiras# 8o dia K de aril, sore seis en(ertos feitos nas mesmas condi!"es, ele aandonou cinco ao seu desenvolvimento natural, e magnetizou o se(to0 a roseira magnetizada deu, em :W de ______________________________________________________________________4
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mar!o seguinte, dois elos reentos de IW cent%metros, encimados por dez ot"es, en&uanto &ue os outros tinham apenas reentos de K a :W cent%metros e os ot"es estavam longe de despontar# / en(erto magnetizado produziu de K de aril a ; de agosto, em duas floresc)ncias, maio e +ulho, dezoito magn%ficas rosas e forneceu =Q mudas, das &uais muitas deram flores, en&uanto &ue no mesmo per%odo os en(ertos não magnetizados só floresceram uma vez, em fins de +unho, e deram ramos &ue atingiram apenas a um desenvolvimento de :K a ;W cent%metros# / 3r# Picard e(perimentou igualmente a a!ão magnética sore o desenvolvimento das frutas. escolheu, sore um pecegueiro escorado, um ramo onde havia tr)s p)cegos0 magnetizou*os todos os dias por espa!o de cinco minutos, e no dia ;I de agosto estavam em perfeita matura!ão, havendo atingido um desenvolvimento de ;:, ;; e ;I cent%metros de circunfer)ncia, &uando os outros frutos da árvore só amadureceram em ;K de setemro e atingiram no má(imo a :I ou :K cent%metros# $ais fatos não precisam de comentários# Eu mesmo tive fre&Xentes ocasi"es de averiguar a enéfica influ)ncia &ue podemos e(ercer por nossa radia!ão sore as plantas0 conservei em meu aposento plantas verdes, pheni( ou palmeiras, durante dez ou doze anos, no mais perfeito vi!o0 tratei no parapeito de minha +anela, de sálvias Fplectrantus fructcosusG, &ue atingiram dimens"es inteiramente desusadas, produzindo verdadeiros arustos com mais de :,KW m de altura e = metros de ramagem, não por&ue eu as magnetizasse todos os dias, mas sim devido aos meus cuidados constantes# A planta é um ser vivo &ue e(ige, do mesmo modo &ue o animal e todos os seres da natureza, não somente os elementos necessários 4 conserva!ão da sua vitalidade, ar, água, calor, luz, como tamém afei!ão# 3im, a planta tal como o próprio animal, não se apraz na solidão. carece de &uem a cuide, de &uem a to&ue e se ocupe dela0 vive em grande escala das nossas emana!"es radiantes, e na maioria dos casos morre no aandono e no isolamento, &uando a arrancamos do seu estado natural, por isso &ue a não associamos suficientemente 4 intimidade do nosso lar# Pode*se em fazer uma idéia do efeito produzido por nossa a!ão radiante sore as plantas, atuando sore ulos de tulipas e de +acintos# Magnetizando todos os dias, por espa!o de cinco ou dez minutos, a água dos vasos em &ue mergulham as ra%zes desses tuérculos, consegue*se dar 4 sua seiva uma tal energia vital, &ue a haste e flor tomam em pouco tempo apar)ncias e(traordinárias# 7m dos meus amigos tinha sore a lareira dois ulos de +acintos cor de rosa, &ue acaavam apenas de germinar e estavam em grau de igualdade no desenvolvimento0 fizemos a e(peri)ncia de magnetizar um, dei(ando &ue o outro se desenvolvesse livremente# A planta magnetizada e(cedeu muito a sua companheira e atingiu uma altura de mais de cin&Xenta cent%metros# Para evitar &ue a flor não fizesse cair o vaso, fomos origados a dar*lhe um ponto de apoio sore o espelho da lareira# Este singular resultado, &ue comuni&uei a um dos meus amigos, empregado numa reparti!ão ministerial, induziu*o a repetir a e(peri)ncia. trou(e ulos de +acintos para o escritório e come!ou a magnetizá*los# Muitos dos seus companheiros imitaram*no# Em poucos dias, o campo de e(peri)ncia alargou*se, e a referida reparti!ão F&ue não era a de agriculturaG tornou*se em reve uma
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sucursal das estufas da cidade0 em todos os escritórios entregaram*se os empregados 4 cultura do ulo de tulipa# 21G. 8ão seria demasiado insistirmos sore os numerosos fatos &ue acaamos de citar0 por&ue, fornecendo*nos a prova da a!ão real do homem sore os animais e as plantas, demonstram em &ue essa a!ão puramente din@mica e f%sica, depende da faculdade natural &ue o homem possui de regular, condensar, e pro+etar por seu poder de voli!ão, as suas radia!"es magnéticas ou n)uricas sore todos os corpos &ue o rodeiam e de modificar*lhes as correntes# F;IG Além disso, mostram*nos a unidade do princ%pio universal &ue une na natureza todos os corpos entre si#
CA7ação do# cor%o# "ere# e do# ace##4r"o# 'ue #e %odem em%regar %ara a# mage">açHe# "d"rea# U"dade do %r"c0%"o u",er#a& 'ue ue odo# o# cor%o# ere #". @aa "d-"a da "-rc"a$ #er"ação e d"erec"açHe# do mo,"meo. A "-rc"a - uma re#"#5c"a$ e %or co#egu"e uma orça. Todo# o# cor%o# #ão code#adore# de mo,"meo. 6e"o %rodu>"do %e&a mage">ação #ore o# cor%o#. gua mage">ada. 7roce##o# %ara mage">ar um co%o dgua$ uma garraa$ um a?o. 6e"o# da gua mage">ada. J"dro mage">ado/ O ,"dro %o##u" %ro%r"edade# e#%ec"a"# de code#ação. 7roce##o# %ara mage">ar um d"#co de ,"dro$ um oca&$ &uea#. A&"meo#$ mea"#$ oMeo# d",er#o# mage">ado#P %roce##o# %ara mage">ar o# ec"do#$ o# a&"meo#$ "&u5c"a# e#%ec"a"# do# mea"#. O #om a,orece a ação mag-"ca$ "&u5c"a do# #o# ?armo"o#o#P %eruraçHe# %rodu>"da# %e&o# ru0do# d"##oae# ou o# c?o'ue# "m%re,"#o#. 211. A a!ão magnética não se estende somente aos animais e 4s plantas0 os próprios corpos inertes podem ser influenciados# pesar da realidade deste fato, que a experi(ncia demonstra, uma asserção desta ordem pode, / primeira vista, parecer contest"vel, por isso que, se nos dispomos a admitir muito facilmente uma troca de radiaç#es entre os corpos dotados de vida, não vemos absolutamente, / priori, que relaç#es possam existir entre a natureza morta e a natureza viva. Hsto procede da idéia que se faz acerca da inércia introduzida na física para explicar o estado negativo e a imobilidade aparente da matéria, velando o conhecimento do movimento universal que mantém o mundo inteiro debaixo da ação de uma mudança lenta, imperceptível aos nossos sentidos, porém constante. $oram necess"rios trabalhos modernos sobre o polimorfismo e as cristalizaç#es, para por! se em evid(ncia esta verdade. :s corpos se nos apresentam então unidos entre si, não pela atração, como se havia suposto, mas por uma espécie de coesão recíproca devida a um equilíbrio coletivo. ssim mantidos em suas relaç#es mtuas e constantes, esses corpos estão imersos numa espécie de oceano de movimento serial onde, debaixo das apar(ncias simuladas de atraç#es e de repuls#es, nascem, sob a influ(ncia de dispers#es e condensaç#es sucessivas, correntes que, longe de se deterem nas superfícies que banham, as envolvem e penetram. matéria perdendo, desde então, as propriedades negativas que a inércia lhe empresta, exerce um papel eminentemente ativo ao movimento ambiente que a cerca e comprime, ela ______________________________________________________________________1
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op#e resist(ncias proporcionais aos seus graus de condensação+ não é mais uma entidade passiva, simples 'oguete das forças exteriores coligadas, mas sim uma força virtualmente ativa em antagonismo constante com as outras forças.
212. 8ão e(istem, propriamente falando, corpos inertes na natureza0 todos os corpos são, antes de tudo, condensadores de movimento, e é so este aspecto &ue eles são influenciáveis pelas nossas radia!"es# 213. /s corpos magnetizados au(iliam admiravelmente num tratamento os efeitos da magnetiza!ão direta. são e(celentes intermediários# Magnetizam*se corpos de &ual&uer natureza, a fim de empregá*los como acessórios. a água, os tecidos, a madeira, os metais, a cera, o vidro são igualmente ons condensadores das correntes# 21. As magnetiza!"es não mudam em coisa alguma a natureza intr%nseca dos corpos0 aumentam somente as suas propriedades radiantes# Ativando a energia das correntes &ue os atravessam F:IG, estendem*se as propriedades dos corpos, assim como restaelece*se neles as &ue um acidente lhes tivesse feito perder# 21B. /s corpos sumetidos 4 nossa a!ão magnética restituem, pelo contato, uma parte da energia transmitida0 por&ue a magnetiza!ão, dorando a sua faculdade condensadora ou a sua corrente centr%peta, p"e em a!ão outro tanto de sua faculdade dispersiva ou da sua corrente centr%fuga# esta perpétua tend)ncia ao e&uil%rio entre as fun!"es de condensa!ão e as de dispersão, &ue permitiu considerar indistintamente todos os corpos da natureza como reservatórios da for!a magnética# F:;G 8omo nenhuma modificação aparente se manifesta nos corpos quando se os magnetiza, seria difícil verificar o aumento das propriedades destes corpos produzido pela magnetização, se não houvesse um meio de exame. -ste meio forneceram!no os sensitivos+ os pacientes sensíveis sabem muito bem, no estado magnético, distinguir um ob'eto magnetizado de outro que o não é. -is aqui v"rios exemplos -u tinha um son*mbulo de extrema sensibilidade+ bastava!me magnetizar um ob'eto qualquer, uma cadeira, um livro, um papel, e deixar este ob'eto misturado com outros da mesma espécie+ nunca o meu son*mbulo deixou de encontrar o ob'eto magnetizado no meio daqueles que não o estavam.
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No estado sonamblico, os sensitivos v(em sempre a "gua magnetizada fosforescente. Cm dia colocaram uma garrafa d@"gua magnetizada sobre a mesa, ao lado de uma pessoa que eu tinha por costume por em estado magnético. -ra uma pessoa muito f"cil de ser influenciada a simples vizinhança dessa garrafa magnetizada bastou para adormec(!la, e quando tirei!a desse estado, foi necess"rio remover a garrafa de cima da mesa para que se não reproduzisse a mesma cena. lguns dias antes, o simples contato de um anel de ouro magnetizado, que eu havia passado para o dedo dessa pessoa sem preveni!la do efeito que podia produzir!se, instantaneamente mergulhara!a no sono magnético. -stes efeitos inopinados, produzidos por um ob'eto magnetizado sobre son*mbulos não prevenidos, dão a prova mais palp"vel da ação inteiramente física do magnetismo.
gua mage">ada 21. A água é, de todos os corpos inertes, o &ue mais facilmente se magnetiza e &ue tamém comunica melhor a energia de &ue é portadora# A água, por si mesma, +á é, como o ar, a luz, o calor, um dos elementos primordiais da nossa vida planetária0 magnetizando*a, aumenta*se consideravelmente a energia das suas propriedades vitais# 8a opinião de todos a&ueles &ue se ocupam de magnetismo so o ponto de vista curador, a água magnetizada representa um papel muito importante na medicina magnética0 de todas as magnetiza!"es intermediárias é a &ue produz efeitos mais surpreendentes e mais 2teis 4 sa2de# -ntre os acess&rios dos tratamentos magnéticos, eu encaro a "gua magnetizada como um dos mais preciosos+ empreguei!a muitas vezes, e com a maior vantagem. 01r. Boullier, KKP4 "gua magnetizada é um dos agentes mais poderosos e salutares que se podem empregar+ vi!a produzir efeitos tão maravilhosos que eu receava iludir!me, e s& pude acreditar depois de milhares de experi(ncias. :s magnetizadores não fazem muito uso da "gua magnetizada+ entretanto ela lhes pouparia muitas fadigas, dispensariam os seus doentes de v"rios remédios, e acelerariam a cura se dessem a esse meio todo o valor que merece. 01eleuze4 21. A água magnetizada deve ser empregada como acessório de todo tratamento para au(iliar a a!ão magnética direta# 'eceita*se como eida nas refei!"es ou nos intervalos0 emprega*se tamém em anhos e lo!"es# 21E. Magnetiza*se a água da maneira seguinte, conforme os recipientes &ue a cont)m. 7ara mage">ar um co%o dgua$ toma*se com a mão es&uerda, e com a direita faz*se imposi!"es e passes na superf%cie do l%&uido e ao longo das paredes do copo# 7ara mage">ar uma Marra ou uma garraa dgua$ deve*se colocá*la desarrolhada na mão es&uerda, e fazer com a mão direita imposi!"es e passes na entrada do vaso e ao longo de suas paredes0 se o recipiente for muito grande, de modo &ue não se possa t)*lo entre as mãos, coloca*se*o sore uma mesa diante de si, envolve*se*o do melhor modo &ue for poss%vel com os dedos aertos, depois faz*se em seguida imposi!"es e passes com as duas mãos na entrada do recipiente e ao longo das suas paredes# 7ara mage">ar um a?o$ passa*se a mão aerta pela superf%cie da água, duma e(tremidade 4 outra da anheira, mergulha*se*a durante alguns minutos0 depois, estende*se
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as mãos fora da água, para o centro, fazendo passes sucessivos muito lentos sore a superf%cie da água# Proporciona*se o tempo da magnetiza!ão ao volume de água e ao tamanho do recipiente# 3ão necessários de dois a cinco minutos para magnetizar um copo ou uma garrafa, e cerca de dez minutos para magnetizar um anho#
21F. /s efeitos produzidos pela água magnetizada são m2ltiplos, 4s vezes são até asolutamente opostos0 alternativamente t?nica ou la(ativa a água magnetizada fecha ou are as vias de elimina!ão conforme as necessidades do organismo, pois toda a magnetiza!ão direta ou indireta tem por fim o e&uil%rio das correntes, e conseguintemente o das fun!"es# / efeito será t?nico, &uando houver e(cesso nas fun!"es de elimina!ão0 será la(ativo, &uando as fun!"es de condensa!ão forem e(ageradas# "gua magnetizada possui a preciosa vantagem de substituir qualquer espécie de purgantes e de agir naturalmente nas constipaç#es mais recentes. 6omada regularmente, em 'e'um e nas refeiç#es durante muitas semanas seguidas, acaba quase sempre restabelecendo o equilíbrio das funç#es e triunfando da inércia intestinal a mais rebelde. 5or este meio, restabelece o curso normal das fezes em pessoas impossibilitadas que permaneciam no leito h" muitos anos, sem que conseguissem defecar, a não ser por meio de purgantes e clisteres. lgumas vezes, os efeitos purgativos da "gua magnetizada são muito pronunciados. No tratamento de um reumatismo articular agudo, não somente as bebidas magnetizadas fizeram cessar uma constipação renitente, mas ainda provocaram trinta e uma de'eç#es abundantes e infectas, em menos de cinco dias. Longe de enfraquecerem o doente, elas trouxeram uma melhora tal em seu estado, que ele pode levantar!se, apesar de não ter tomado alimento durante os dez dias que esteve no leito. No tratamento de um tumor do ouvido, complicado de uma hemiplegia da face, a "gua magnetizada produziu, no espaço de dezoito dias, tr(s a oito evacuaç#es di"rias estas de'eç#es líquidas não fatigaram de maneira alguma o doente, e livraram!no definitivamente do corrimento purulento do ouvido, primeira causa da hemiplegia, que desapareceu por sua vez cinco meses depois. Ii muitos doentes, cu'a sade tinha sido completamente arruinada por di"teses graves, recuperarem a sade por uma série de emiss#es alvinas abundantes e críticas que expulsavam do organismo todos os seus elementos m&rbidos+ um deles, graças ao uso da "gua magnetizada, teve durante tr(s anos, de tr(s a cinco evacuaç#es em vinte e quatro horas. ado
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22G. Hepois da água, é o vidro o corpo &ue melhor se magnetiza e &ue melhor pode preencher o papel de intermediário entre o magnetizador e o doente# :s san*mbulos t(m para com o vidro ou uma tend(ncia, ou uma repulsa not"vel. -m geral, entretanto, procuram!no com muito açodamento como se fora a mão do magnetizador, e 'ustificam este aforismo do 1r. d@-slon uma garrafa colocada no epig"strio faz o mesmo efeito que a mão do magnetizador. 0phor QM4 221. / vidro parece possuir propriedades inteiramente especiais de condensa!ão, e, de todos os corpos inertes, é ele &ue atua magneticamente sore o organismo com maior intensidade# 9uando se quer concentrar as correntes e atuar com mais atividade sobre um &rgão afetado, magnetizam!se camp*nulas, placas ou bocais de vidro para cobrirem a parte doente. Nas moléstias de olhos, magnetizam!se os vidros das lunetas ou os &culos. ;rande nmero de magnetizadores entre os quais o aviam notado que o vidro magnetizado prende!se / pele, enquanto que aquele que não é, deixa de lhe aderir. 222. Magnetiza*se uma placa ou um disco de vidro soprando &uente por cima e fazendo passes em sua superf%cie0 faz*se tamém imposi!"es, cercando o disco com os cinco dedos de uma das mãos, e colocando os cinco dedos da outra mão, reunidos em ponta ou em fei(e# Magnetiza*se um ocal ou &ual&uer outro corpo oco, introduzindo nele uma das mãos aerta, de modo a sustentá*lo sore a ponta dos cinco dedos, e com a a outra magnetiza*se por meio de passes# Magnetizam*se lunetas, colocando o polegar sore os vidro e dei(ando*o a% apoiado por alguns instantes faz*se em seguida passes ao longo dos ramos, do centro para cada e(tremidade# A&"meo#$ mea"# e oMeo# d",er#o# mage">ado# 223. 6ual&uer o+eto pode ser magnetizado e armazenar os efl2vios magnéticos, a fim de servir de intermédio 4s magnetiza!"es indiretas0 empregam*se para isso tecidos, alimentos, metais, etc# 22. Magnetiza*se um len!o, um peda!o de flanela, um retalho de algodão, soprando &uente sore eles e conservando o tecido desdorado na mão es&uerda, en&uanto com a mão direita se fazem passes ou apresentam*se os dedos em ponta# 22B. 6uando os doentes manifestam repugn@ncia por certos pratos ou eidas &ue lhes poderiam ser 2teis, ou por&ue o est?mago este+a pregui!oso e degira mal, magnetizam*se todos os alimentos a fim de facilitar*lhes a ingestão e digestão# Para magnetizar os alimentos sólidos, apresentam*se os cinco dedos reunidos em ponta alguns cent%metros acima do vaso &ue os cont)m, e termina*se a opera!ão por alguns passes#
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22. 6uanto aos o+etos metálicos, ainda &ue ons condensadores, não podem ser de uso corrente como a água, o vidro, e os panos0 por isso &ue, possuindo propriedades especiais, por si mesmos influenciam mui diversamente o organismo em razão das idiossincrasias e dos temperamentos# : contato do ferro é geralmente insuport"vel a todos os son*mbulos+ este contato os inquieta, irrita e queima. : ouro, que por si mesmo possui uma virtude tão calmante, dissipa as dores locais e resolve as contraç#es, e torna!se para certos sensitivos um excitante que provoca contraç#es e espasmos. O Som 22. $oda a emissão de som favorece a a!ão magnética, com a condi!ão, &ue os sons se+am harm?nicos e não venham surpreender o son@mulo com um ru%do dissonante de um cho&ue# : vento, o farfalhar das folhas, o murmrio dum regato, a queda duma cascata ou de um repuxo, auxiliam a ação magnética e concorrem para o sono magnético, se o doente for predisposto a isso. 0%esmer, ph. KVM4 22E. A m2sica, principalmente &uando melodiosa e suave, tem uma influ)ncia enorme sore os nervos, produz muitas vezes crises 2teis e o )(tase0 a sua pot)ncia e(pansiva pode, em certos casos, a+udar a resolver favoravelmente os mais graves estados cr%ticos# 6ive muitas vezes ocasião de averiguar a benéfica influ(ncia da msica e principalmente do canto, nas crises produzidas pelos tratamentos magnéticos. 6ive especialmente uma doente muito interessante, a senhorita Luiza 8., afetada de atrofia muscular progressiva, em quem o tratamento determinava crises violentas bem freq?entes, e que s& a msica conseguia dominar. -ra bastante uma de suas amigas, que assistia /s sess#es e possuía bem excelente timbre de voz, começar a cantar em voz baixa a bela romanza XKY de 5aulo e Iirgínia D: p"ssaro se vaiF, para que imediatamente toda a exaltação diminuísse e a calma se restabelecesse. Cma profunda interrupção se dava, l"grimas inundavam o seu rosto, e a 'ovem doente, subitamente acalmada, seguia numa espécie de (xtase todas as inflex#es da voz da sua amiga, que parecia conserv"!la numa magia invencível. 22F. 6ual&uer ru%do ou som rusco e violento, tudo o &ue tende, em uma palavra, a surpreender o son@mulo, é uma causa de pertura!ão &ue pode apresentar perigo# Estes meios, em todo o caso, nada t)m de curativos, e devem ser prudentemente afastados do tratamento0 as pancadas de tan*tan, &ue mergulham rutalmente os son@mulos no estado cataléptico, só serviram para maravilhar a multidão por efeito teatral preparado# -m geral, os son*mbulos assimilam muito melhor os sons harm=nicos do que os ruídos+ na maioria, ficam completamente estranhos aos ruídos que os cercam e percebem sons harm=nicos os mais longínquos. Ii son*mbulos não se perturbarem de nenhum modo com as conversaç#es, entradas e saídas de pessoas, portas que se abriam e fechavam, gritos, latidos de cães, e de repente saírem de sua letargia para prestarem atenção aos sons duma msica ou de cantos que nenhum dos assistentes percebia desde logo, por causa da grande dist*ncia. 23G. Podem*se tirar muito ons efeitos da magnetiza!ão ac2stica, num tratamento particular0 porém, este g)nero de magnetiza!ão não pode ser empregado no tratamento em ______________________________________________________________________.
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comum, por&ue certos doentes e(perimentariam com ele um enef%cio incontestável, en&uanto &ue outros ficariam profundamente perturados# :s instrumentos mais favor"veis ao desenvolvimento da ação magnética são, depois da voz humana, a flauta, a harpa, a cítara. %esmer, em suas sess#es, empregava freq?entemente este ltimo instrumento. 1iversos magnetizadores pretendem que os sons que partem de um instrumento magnetizado fazem mais efeito num doente, do que os de um instrumento que não o este'a+ mas nunca tive ocasião de fazer experi(ncias a este respeito.
CA7"do# #ore a# cr"aça#$ #ore %e##oa# a5m"ca# ou de"&"ada#$ #ore %e##oa# mu"o er,o#a#. re&açHe# de aa&og"a 'ue de,em e("#"r ere mage">ador e mage">ado. Ação mag-"ca gera& ou %arc"a&. 6e"o# de reação %erce"do# %e&o o%erador. 6#udo# da# #e#açHe# maua"# 'ue #er,em de gu"a um raameo. 6(ageração da eor"a do ade#rameo da# corree#. Do mage"#mo m0#"co e #eu# co,e"ee#. Im%re##"oa"&"dade da mu&?er$ #ua# 'ua&"dade# e dee"o# dea"(o do %oo de ,"#a da %r"ca do mage"#mo. 231. A magnetiza!ão produz efeitos puramente f%sicos0 o doente cu+a mão seguramos na posi!ão da rela!ão por contato FI>G e(perimenta geralmente os efeitos seguintes0 humidade na palma das mãos, titila!"es nos dedos, formigamentos0 a sensa!ão encaminha*se 4s vezes aos ra!os, aos omros até a cae!a, ou vai atacar o epigástrio, e há então irradia!ão por todo o corpo, &ue determina leves calafrios, oce+os, aos &uais sucede a dorm)ncia dos memros e do cérero# Em uns, o pulso diminui, o rosto empalidece, as pálperas oscilam e fecham*se, os &uei(os e os memros se contraem, há sensa!ão de frio0 em outros, o pulso se acelera, soem ao rosto fugachos &ue o avermelham, o olhar aviva*se, há transpira!ão, acessos de riso ou pranto# 6uando estes efeitos parecem &uerer acentuar*se, podemos, se se tem em vista oter*se o sono magnético, prolongar a a!ão &ue os determina0 mas se não &uizermos o sono Fo &ue deve ser o caso mais haitual, por isso &ue ele não é necessário ao tratamentoG apressemo* nos em romper a rela!ão aandonando as mãos do son@mulo e fazendo*lhe alguns passes 4 dist@ncia# F:WW a :WIG 232. $odos os son@mulos não são suscet%veis de sentir ao mesmo tempo e no mesmo grau os efeitos magnéticos. há tantas grada!"es nas sensa!"es como há diferen!as entre os organismos0 não somente a sensiilidade varia conforme os son@mulos, mas é mais ou menos desenvolvida na mesma pessoa em razão das disposi!"es de momento# >" doentes sobre os quais se atua em dois ou tr(s minutos+ em outros é necess"rio muitos dias e em alguns muitos meses. 0^oreff, 1eleuze4 6al pessoa, insensível enquanto goza sade, experimenta efeitos evidentes em casos de moléstia.0ph. QKU, %esmer4 6al outra, que em uma moléstia grave não experimentava nenhum efeito aparente, torna!se muito sensível em uma leve indisposição. 01eleuze4 ______________________________________________________________________
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>" doentes nos quais os efeitos vão sempre aumentando+ outros que sentem desde o primeiro dia tudo quanto experimentaram no decurso de um longo tratamento+ outros, finalmente, que, depois de manifestarem sintomas not"veis, cessam de manifestar de repente a menor impressão. 0%esmer, 1eleuze, ubin ;authier4
233. Acontece fre&Xentemente &ue o magnetismo restaelece a harmonia das fun!"es de &ue acaamos de falar, isto é. tend)ncia 4 transpira!ão, sensa!ão de frio ou de calor, espasmos, movimentos musculares, contra!"es, dorm)ncia, displic)ncia, formigamentos, oce+os, etc#0 e só o perceemos ao efeito produzido pela melhora da sa2de# / magnetismo nem sempre se manifesta, pois, por efeitos &ue anunciam a sua a!ão0 e procederia mal &uem desanimasse muito depressa, ou declarasse &ue o magnetismo é impotente só por&ue ao cao de oito ou &uinze dias, algumas vezes dois meses ou mais, não tivesse produzido nenhum efeito aparente# FHeleuze, \oreff, Auin [authierG 23. As pessoas &ue parecem mais rapidamente sens%veis 4 a!ão magnética são as &ue levam uma vida simples e frugal, &ue não são agitadas pelas pai("es, &ue não ausaram dos narcóticos e dos minerais, e &ue não fazem uso imoderado dos perfumes de toucador# /s háitos da alta sociedade, a vida agitada da pol%tica e dos negócios, as preocupa!"es morais, o auso dos anestésicos e dos narcóticos, os e(cessos da mesa e das eidas alcoólicas ou fermentadas, diminuem cada vez mais a receptividade magnética0 é por isso &ue os camp?nios &ue vivem com toda a simplicidade e ao ar livre, sem terem haitualmente recorrido 4s e(cita!"es artificiais dos prazeres da cidade e da terap)utica moderna, t)m mais proailidade de sentir com maior facilidade e rapidez &ue os outros os efeitos da a!ão magnética, no entanto &ue os alcoólatras e os morfinoman%acos são &uase insens%veis# 23B. 8as crian!as em &uem o movimento natural não é ainda contrariado pelos maus háitos de uma vida mal regulada, a a!ão magnética é mais notável, mais pronta e salutar &ue entre as pessoas adultas0 e o mesmo se dá com os animais# As crian!as e os animais são geralmente muito sens%veis ao magnetismo, e otém*se sore eles curas muito rápidas# 6rouxeram!me um dia uma criança de tr(s ou quatro anos, cu'o estado doentio inquietava muito os pais+ era o filho do professor de msica de meu filho. -stava p"lido, triste, '" havia muitos dias que não digeria nada, seu olhar era fixo e sem expressão, e uma grande rigidez da coluna vertebral dava!lhe uma contratura dos rins, do pescoço e da cabeça, impedindo!o de equilibrar!se nas pernas e de dar um passo. 6omei a criança em meus 'oelhos, fiz!lhe imposiç#es e passes, insuflaç#es quentes nas costas e na nuca e, em alguns minutos, um quarto de hora apenas, sob esta ação vivificante a criança pareceu renascer, os olhos recuperaram a sua animação habitual, os msculos distenderam!se, moveu a cabeça, e quando a puz de pé, começou a caminhar pelo quarto para receber um doce que se lhe mostrava / dist*ncia. -sses poucos minutos de magnetização bastaram para dominar um estado m&rbido inquietador, que '" durava h" muitos dias e que cessou como por encanto+ porque, desde essa noite, o apetite, a alegria, o funcionamento regular do organismo recomeçaram como se a criança nunca tivesse estado doente. -ste é um exemplo entre mil mas não h" uma enfermidade da inf*ncia, febre, diarréia, constipação, v=mitos, convuls#es, moléstias eruptivas, tosse, coqueluche, que não possa ser imediatamente sustada por uma ou duas magnetizaç#es feitas em tempo oportuno, antes que essas lutas ou esses desvios de crescimento não tenham tido tempo de tomar uma feição séria. 8ombati deste modo a pé firme todos os males aos quais meu filho, como toda
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a criança, teve de pagar seu tributo, e evitei assim toda a complicação, travando!os em seu desenvolvimento. 1eleuze, ubin ;authier, o 1r. russo 2rosse, e o 1r. bavaro %ucR, citam grande nmero de casos deste g(nero, cu'a relação se encontra nos Dnnales %agnétiquesF+ e mais recentemente, numa brochura de que se falou muito, o 1r. Liébault, de Nanc3, relatou grande c&pia de experi(ncias feitas por ele sobre crianças com menos de dois anos, experi(ncias concludentes, que não s& dão um exemplo admir"vel da ação puramente física do magnetismo e de sua grande efic"cia nas moléstias da inf*ncia, como também provam a prontidão com que esta ação se exerce sobre as crianças de tenra idade.
23. preconceito acreditar*se &ue as pessoas de complei!ão delicada ou enfra&uecidas pelas moléstias cr?nicas são mais sens%veis &ue as outras0 geralmente, não são os indiv%duos edemaciados ou de temperamento nervoso &ue dão mais depressa ind%cios de sensiilidade magnética0 pelo contrário, são antes as naturezas enérgicas e vivazes &ue melhor correspondem aos movimentos de rea!ão &ue se procura produzir pela magnetiza!ão# 8a maior parte dos indiv%duos nervosos e nas moléstias &ue mais especialmente afetam o sistema nervoso, onde a prostra!ão e a anemia alternam com uma grande supere(citailidade, o magnetismo atua na maioria dos casos, sem produzir efeitos aparentes0 e se, 4s vezes, com o correr do tempo, o magnetismo consegue triunfar dessas pertura!"es profundas da enerva!ão, acontece fre&Xentemente &ue se otém a produ!ão de fen?menos singulares &ue não são sempre seguidos dos resultados curativos &ue dele se espera# Em suma, seria erro acreditar*se &ue as afec!"es nervosas caem, mais especialmente &ue as demais moléstias, so a compet)ncia do magnetismo0 a idéia falsa &ue se fez e ainda se faz do papel fisiológico do magnetismo e de seus efeitos curadores contriui grandemente para entreter este preconceito, &ue a oserva!ão e a e(peri)ncia deveriam ter há muito tempo desarreigado# 23. Ná igualmente uma opinião segundo a &ual a sensiilidade magnética e, consecutivamente, o efeito curador dependem soretudo de certas analogias de rela!ão entre o magnetizador e o paciente0 é evidente &ue se deve levar em conta influ)ncias &ue resultam dos caracteres, dos temperamentos e dos meios. os climas, as esta!"es, o regime, os háitos, a idiossincrasia t)m efeitos incontestáveis num tratamento, e é muito admiss%vel &ue certas pessoas se+am mais aptas &ue outras para produzirem certos efeitos e curarem determinadas moléstias# 8ão é duvidoso &ue os corpos são mais ou menos condutores das correntes, e por conseguinte, mais ou menos radiantes0 &ue as trocas magnéticas entre os corpos variam portanto até ao infinito, mas isto é uma &uestão de mais ou menos em &ue não devemos deter*nos por muito tempo# Em tese, todos os doentes são sens%veis 4 a!ão magnética, e o são mais ou menos rapidamente0 &uando não se é em sucedido, provém isto de mais uma falta de perseveran!a no tratamento ou da gravidade da desordem produzida no organismo por uma moléstia antiga, do &ue de &ual&uer outra coisa# 23E. A a!ão magnética pode ser geral ou parcial# Ela envolve portanto todo o organismo ou só se dirige a uma das suas partes0 um doente, conservando*se inteiramente em seu estado normal e gozando plenamente de suas faculdades f%sicas e intelectuais, pode ver de repente um dos seus memros afetado de rigidez muscular, paralisia ou insensiilidade0 ele +á não tem nenhuma a!ão sore esse memro, &ue, envolvido de algum modo pela corrente magnética, não lhe pertence en&uanto esta não lhe foi retirada, e esta origa!ão de retirá*la
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do paciente ou do memro sore o &ual a a!ão magnética convergiu é incontestavelmente uma das melhores provas do efeito puramente f%sico dessa a!ão# F:II, :IK, e :IQG 23F. A a!ão magnética não produz somente efeitos sens%veis sore a pessoa magnetizada, o próprio operador e(perimenta efeitos reativos muito percept%veis dessa a!ão# 3e a 8atureza, diz Bruno, dotou a&uele &ue magnetiza de alguma delicadeza na sensiilidade de seus nervos, ele sentirá e(teriormente uma parte dos movimentos irregulares &ue se derem na pessoa magnetizada# Estas sensa!"es serão para ele ind%cios seguros do traalho &ue a 8atureza, a+udada pela sua a!ão, opera no doente#Este tato, &ue permite distinguir a marcha das correntes no organismo, passando simplesmente a mão, &uer pela superf%cie, &uer a alguma dist@ncia de um corpo, não é dado a todos. cada &ual não é invariavelmente dotado desta faculdade e não a possui permanentemente no mesmo grau0 esta preciosa sensiilidade se desenvolve pelo e(erc%cio e a aten!ão, e &uando se magnetiza deve*se estudar com cuidado todas as sensa!"es manuais &ue se e(perimenta# Vs vezes, um sopro &uente pro+eta*se das mãos do magnetizado0 este calor nem sempre é da mesma natureza, tem grada!"es &ue o háito ensina a distinguir. se este calor é seco e urente : , é sinal &ue no doente a circula!ão geral encontra ostáculo devido a uma tensão anormal dos nervos# 3e este calor é rando e 2mido, é sinal &ue no doente a circula!ão está livre, e é um an2ncio de interrup!ão pró(ima trazendo evacua!"es# 3e, em vez de calor, o magnetizador sentir frio nas mãos, é ind%cio certo &ue no paciente, há atonia e paralisia dos órgãos# $itila!"es e formigamentos nos dedos denunciam a e(ist)ncia de um e(cesso de %lis, de sangue acre, de um estado herpético# Produz*se 4s vezes um adormecimento das mãos e dores de cãimra nos dedos, &ue se propagam aos ra!os. é um ind%cio de estagna!"es linfáticas, de ostru!"es nas fun!"es digestivas e de ac2mulo de viscosidades# / magnetizador e(perimenta 4s vezes estremecimentos nervosos, vira!"es, aalos rápidos e fugitivos como cho&ues elétricos. é sinal de um estado congestivo do sistema nervoso e de congest"es flu%dicas no paciente# in2til insistir sore o partido &ue se pode tirar desta preciosa faculdade de percep!ão, &ue permite +ulgar do estado dos órgãos e da marcha das correntes# Estudando*se com aten!ão as sensa!"es &ue se fazem e(perimentar a um doente e as &ue se e(perimenta em si mesmo ao magnetizar, ad&uire*se logo a melhor regra de e(plora!ão &ue pode guiar na conduta de um tratamento0 pouco a pouco essas percep!"es intuitivas, arrastando a mão do operador sore tal ponto do corpo do doente de prefer)ncia a um outro, determinam a escolha dos processos magnéticos mais próprios para comater as altera!"es móridas, das &uais acaa* se por conhecer melhor a e(tensão, a sede e a natureza#
2G. Apreciando inteiramente em seu +usto valor o socorro precioso &ue o tato magnético pode trazer ao operador, no ponto de vista do diagnóstico e do processo de um tratamento, cumpre entretanto não cair na e(agera!ão cometida por certos práticos &ue, adotando como ase da sua terap)utica a regra seguinte dei(ai &ue a mão caminhe na dire!ão em &ue a corrente a leva-, deram ense+o ao &ue eles denominam o arrastamento da corrente0 e ______________________________________________________________________45
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criaram, em detrimento dos processos fisiológicos, uma espécie de magnetismo m%stico em &ue a sensiilidade é tudo# Estes sensitivistas pretendem perceer as dores e os males da&ueles a &uem magnetizam0 &uando eles se colocam em rela!ão com um doente, fecham os olhos, concentram*se, e fi(ando a sua aten!ão, apalpam sucessivamente todas as partes de seu corpo0 encontram deste modo as regi"es afetadas e(perimentam antecipadamente de uma maneira muito dolorosa, as crises &ue o doente deve e(perimentar, e ao dei(á*lo levam uma sensa!ão muito persistente do seu mal, &ue muitas vezes só com dificuldade conseguem e(pelir# 8ão nego a e(ist)ncia desta sensitividade especial. somente acho*a mais nociva &ue 2til, por&ue, apesar de toda a for!a de pro+e!ão &ue possam possuir essas naturezas e(tra sens%veis, elas são for!osamente muito su+eitas 4s influ)ncias e(ternas para e(ercerem em sua plenitude uma a!ão radiante sore os doentes# lguns magnetizadores de notoriedade incontest"vel, entre outros o 2arão 1u 5otet, partindo de idéias preconcebidas, formularam esta opinião que, ao magnetizar, revolvem! se os princípios m&rbidos do organismo, como se turv"ssemos a vasa de um p*ntano envenenado, e que assim, colocado num círculo de emanaç#es insalubres, todo magnetizador corre o risco de contrair em todo ou em parte a enfermidade do seu doente. -m apoio desta asserção, 1u 5otet pretende que ele claudicava depois de haver tratado de um derrame coxo!femural+ que se ornava um tanto mouco depois de haver tratado de surdos+ tossia com os tísicos+ sentia as dores artríticas dos gotosos+ e os coléricos convulsionaram os seus intestinos. -stas impress#es, felizmente, eram apenas ef(meras, por isso que o mestre é o primeiro a dizer que, em sua longa carreira de magnetizador, realmente nunca contraíra nenhuma moléstia de seus doentes, e que constantemente possuíra uma força vital exuberante. -sta confissão nos prova que h" muita imaginação nos fatos que expuzemos. A intil protestar contra afirmaç#es que tendem a deixar acreditar que se pode adquirir moléstia magnetizando!se+ esta crença presta!se a afastar da pr"tica do magnetismo certos espíritos timoratos e fracos. Cma observação atenta e o estudo da marcha das correntes não deixam dvida alguma a este respeito e demonstram que a transmissão das moléstias pela magnetização é apenas um mito.
21. A verdadeira for!a curadora reside na igualdade e na continuidade da tensão nervosa, por isso os melhores magnetizadores são os &ue possuem esta for!a radiante e&uilirada em grau supremo# As pessoas impressionáveis e muito sens%veis são, pois, so este ponto de vista, menos dotadas do &ue as pessoas calmas e +ustamente ponderadas0 e assim é &ue a mulher, apesar de sua %ndole dul!orosa, cheia de ondade e modera!ão, apesar de sua profunda dedica!ão a tudo &ue sofre, é, gra!as 4 sua grande sensiilidade, geralmente menos apta para magnetizar do &ue o homem# Mais influenciada pelas impress"es nervosas, mais escrava da imagina!ão e dos sentimentos, o temperamento irregular e algum tanto fantástico da mulher presta*se menos &ue o do homem, por&ue este possui a estailidade e a igualdade de g)nio indispensáveis ao magnetizador# Entretanto, apesar disto, é necessário não re+eitarmos a a!ão da mulher, por&ue a mãe, com +usta razão, pode e deve ser considerada como o magnetizador nato de seus filhos0 pelos seus ternos carinhos diários, ela entretém*lhe suavemente a harmonia da sa2de e e(erce sore eles uma influ)ncia salutar, dei(ando lugar, em tempo oportuno, 4 interven!ão paterna para desviá*la, nos casos urgentes &uando a crian!a fica doente0 por&ue nestas ______________________________________________________________________41
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circunst@ncias graves, sua complei!ão delicada, sua ternura fácil de alarmar*se tira*lhe uma parte de seus meios, e é natural o concurso do pai, ao mesmo tempo mais forte e cora+oso# %assagistas, parteiras, enfermeiras, damas dos hospitais, deveriam todas possuir noç#es sobre a arte de magnetizar, porque, em sua profissão, podem prestar grandes serviços por intervenção magnética /s parturientes, aos recém!nascidos, e a todos os infelizes doentes confiados aos seus cuidados.
22. A mulher, pela sua delicadeza do tato &ue possui em grau supremo, é muitas vezes superior ao homem em certos tratamentos especiais, até ao momento em &ue é necessário atingir aumento de comunica!ão para oter*se uma crise final0 nesta emerg)ncia, apesar de seu háito e conhecimento dos processos magnéticos, as suas for!as podem faltar0 é poss%vel &ue ela não tenha a calma e o sangue frio necessários para conduzir ou dominar uma evolu!ão cr%tica0 apesar deste inconveniente, &ue nunca pode constituir perigo real para o doente, os servi!os diários &ue uma mulher sã e criteriosa pode prestar como magnetizadora compensam largamente esta insufici)ncia e(cepcional# 6odas as vezes que tenho tido ocasião de encontrar!me com enfermeiras, aproveito!as para mostrar!lhes as vantagens do magnetismo na pr"tica do seu ofício e insinu"!las com as minhas liç#es e o meu exemplo. Cma delas, a senhorita <., soube aproveitar!se tão bem das minhas liç#es, que chamada por alguns dias a uma localidade do departamento de %aine!et!Loire para cuidar de um doente, fez tanto benefício / família em cu'a casa se achava e pelas circunvizinhanças, que adquiriu verdadeira reputação, e como os seus serviços fossem precisos para mais de um ano nessa localidade, ela não pode durante esse tempo voltar a 5aris. -ntre as clientes que recorreram aos seus cuidados, estava uma 'ovem muito afetada desde longos anos por germens tuberculosos, apresentando sintomas críticos de tal modo imprevistos que a experi(ncia da magnetizadora teve com esse fato uma prova um tanto perturbadora. senhorita <., alarmada com o estado let"rgico que inconscientemente provocara na paciente no decurso do tratamento, escreveu!me imediatamente a fim de procurar o recurso nos meus conhecimentos. pressei!me em anim"!la, indicando!lhe o caminho a seguir, e, graças /s minhas instruç#es, ela pode conduzir a bom (xito esse tratamento, que, depois de haver apresentado os mais extraordin"rios fen=menos, atingiu felizmente a uma cura completa, que maravilhou a quantos foram deles testemunhas. -is aí, parece!me, um bom exemplo para mostrar quão grande é a efic"cia do magnetismo, mesmo quando exercido por mãos in"beis e inexperientes. 23.Em suma, os magnetizadores facilmente acess%veis aos efeitos refle(os magnéticos, e &ue forem de natureza impressionável, são antes sensitivos &ue curadores0 sofrem a a!ão das correntes, em vez de imp?*las#
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MAGNETISMO CURADOR ALPHONSE BUE
A!ão curadora do magnetismo, e maneira pela &ual esta a!ão pode e(ercer*se no organismo# A vida é a resultante do conflito de duas for!as opostas. for!a centr%fuga e for!a centr%peta Fdispersão e condensa!ão, elimina!ão e reasor!ãoG #L / sistema nervoso, regulador fisiológico do organismo, entretém, por sua tensão normal, este duplo movimento da vida #L A a!ão magnética, por sua influ)ncia direta sore o sistema nervoso, atua no sentido do funcionamento vital, e, mantendo o e&uil%rio funcional, restaelece e conserva a sa2de### I
CA7ar Magnetismo mineral, vegetal e humano #L Pot)ncia da voli!ão dos seres organizados #L Magnetizar é uma faculdade natural #L Hesenvolvimento das aptid"es #L 3a2de. / regime vegetariano favorece a faculdade radiante #L Calma. 7ma aten!ão acurada e perseverante é a primeira condi!ão para magnetizar #L Uontade. E(erc%cio da vontade como agente de tensão #L Benevol)ncia. Amor do em e dos seus semelhantes #L 1é. A fé é indispensável A fé fundada sore a e(peri)ncia engendra a confian!a &ue dá a convic!ão #L 3aer### :I CA7ado 8inguém é refratário ao magnetismo #L Has condi!"es necessárias para desenvolver a receptividade magnética. simpatia, confian!a, paci)ncia #L 9nflu)ncias internas e e(ternas #L Efeitos do regime e dos medicamentos CA7
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Do# 7a##e# Hefini!ão, modo de e(ecu!ão, efeitos #L Passes longitudinais partindo de um contato simples. sore a cae!a, sore o epigástrio ou o ventre, sore as costas ou a nuca #L Passes longitudinais partindo de um contato duplo. sore os omros, epigástrio, os +oelhos e os rins #L 9mposi!"es e passes cominados, sore os ra!os, as pernas e a coluna verteral #L Passes rotatórios, em pontas ou palmares Passes longitudinais partindo de um contato simples Passes longitudinais partindo de um duplo contato 9mposi!"es e passes cominados Passes rotatórios CA7 1ric!"es Mala(a!"es Press"es Percuss"es Atitudes e movimentos CA7
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CA7ação em comum$ ou raameo %e&a cade"a Cade Cadeia ia em fila fila #L Cade Cadeia ia fech fechad adaa com com cont contat atoo #L Cade Cadeia ia aer aerta ta sem sem cont contat atoo #L /rganiza!ão de uma cadeia #L Modo de operar #L Precau!"es a tomar #L Hetermina!ão das correntes #L 3ua pot)ncia de tensão #L Cadeia comunicativa #L 3eu emprego CA7
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Da auomage">ação A!ão A! ão do home homem m sor soree si mesm mesmoo #L Caso Casoss em &u &uee esta esta a!ão a!ão po pode de ser ser util utilme ment ntee empregada #L Escolha dos processos #L A integridade da tonalidade vital depende toda do func funcio iona name ment ntoo regu regula larr das das corr corren ente tess #L 1or! 1or!aa cent centr% r%pe peta ta e for! for!aa cent centr% r%fu fuga ga #L Condensa!"es e dispers"es #L Preceitos de higiene entre os chineses F$hang*3engG CA7ação do# a"ma"# e da# %&aa# A influ)ncia radiante do homem se e(erce sore todos os seres vivos #L E(emplos da influ)ncia do homem sore os animais, cães, gatos, cavalos #L 3entimento de gratidão e reconhecimento nos animais, sua sensiilidade magnética #L E(peri)ncias p2licas do magnetizador Jafontaine sore um cão e um leão #L E(emplos da influ)ncia do homem sore as plantas #L E(peri)ncias sore o desenvolvimento das flores, dos frutos, dos ulos de tulipas CA7 no Congresso 9nternacional Magnético# ________________ ________ _______________ _______________ ________________ _______________ _______________ ________________ _______________ ________ _4.