ANUL Ç O & OUTRO ROS REPROS/ E V R E VIN/Au COLLOQUE DES MONSTRES/ ABOUT THE HUNT/ As HORS E E KTHRN/ KTHR N/ s .EUSES E HOJE/ HOJE/ s SPOS SPOS E ONTE/ A BL BL O ÃRERE/ 0 UNO OO É
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A IMTÇÃO DO MNHECER -4
EDTORA
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Revisã: Eugênio Vinci deMoraes
e Beatriz de reitas Moreira Capa: Paua Astiz Ima gem de capa: Farl d Alexandria (c ) , gravra de Johann Berhard iscer von Erlac (656) © Historical Picture Arcive/
Ddos Interncionis d Ctogço n Pubicação (CP) (Câmr Brasilira do Livro SP Brasil) Toentino Brun imitaão do amanhcr Pauo : Globo 2006.
: I
979-2004 Bruno Tontino São
85-250-41890 .
Poesia brasiira I Títuo
06-3220
CDD-8699!
Índic para catáogo sistmático: Posia Litratura Brsiir 8699
D ireitos de edição em ígua portugesa adqiridos por Editora G loboSA Av Jaguaré, 45546 São Paulo, SP wglobolivoscombr
MI TAÇÃ O D O AMANH EC ER
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2
FR ONTSPÍC O EPFANAS
(andante spianato) . . . . . . . . .
1 Preete pre ser se trü 2 Ne d se des , d e td resí
3 teps e e ses sns j re s 4 À edd e ge repsr Qe er de rs de re, gt 6 . Pr e Aexdr? C e e de expr 7. N, ç setd, eu se, s ipr . 8 Ae Aexdr pdete 9 Perd pe pd, depress des! 10 O úer, u ed, e prç d ser Vtei ese ssut, n ert, es ç 1 2 Dde etre es, idde e ed 3 e sse só jgs de u pde . 1 4 Pre pssíe, út, eber O e e tr, etnt, ue e espt 6 E ss, etre s pets d strdr Vs tressnd, de srpres e srpres . 8 E esr detr, s ress usis 1 9 O esrç bs ue ete .
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20 a veha embiagez moa a iata . 2 Mas eo o fio a meaa, aqee eneo 22 O too foi m ássao, em toa a Antigiae 23 Aexania toa assim, semiagã 24 Ah, omo ai o á Qe xtases tão gaves 2 Minha seaa msi a o esse hão 26 iae-mba a ambigiae e o iema 27 Metink etas oisas não se evem ize 28 Qe enfim a onição a ane qe se entega 29 o fogo esse amo sob os tes s aesos 30 Re oaás , iae-e o, m eto amoço . 3 1 Mas não nos aessemos tanto, qe afina 32 Toa aqea manhã ee anaa siso . 3 3 eveo as vioetas onas esse ga 34 Mas não fao em vioetas o asaiae . 3 At então e não me havia ao onta 3 6 tava om o sotaqe nói o, tenaz 3 ma sabia o qe faze Via o qe ovia 3 8 ão me seia sto, o asíve , ize 39 , qe o estava e, na ata inonfníve . . . . . . 40 A somba amaa eo so einante 4 1 ee ia e e segiao aone vai aa a . 42 Páis, ó me imão, tambm foste o ogete . 4 3 É ena, a ena e só ena, o niveso . . . . . . . . 44 Se aqea z, no entanto, emestasse o ine 4 5 Desisto e tenta inta a enite . . . . . . . . . . . . . . 46 Tínhamos eaao, ao oba e ma esqina 47 agoa va-o abi-o om toa a i tensiae . 48 Soia qano inteogao, e agma vez . 49 sintome qe hesito ma omeçaa a históia 50 O so ia aino ente as mãos a fohagem . . . . . . . . . 5 1 Uma voz qe sofia . . . Sofíamos os ois . . . . . . . . . . . . 2 á ma onsoação então, ma mooa . . . . . . . . . . . . 5 3 ee ia, tava, sai ao e so . . . . . . . . . . . . . . . . 4 Pobe o moço, Aexania tentaoa
... ... ... . . . .
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5 5 Mas o sonâmbo mamóeo não me ovia . . . . . . . . . . . . 5 6 Ah, tanto foa at então instinta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 7 a ma tae ensoaaa, embanqe a . . . . . . . . . . . . 5 8 omo a novena bs amente inteomia . . . . . . . . . . . . . 59 Os hoofotes o fao tenta a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 Fi ome essa eviavota em eno a . . . . . . . . . . . . . . 6 1 O ton o a qe se abaça a gái teaeia . . . . . . . . . . . . 62 Fi es eno os ín aos omo se ma tóia 6 3 á seme no esteto e qaqe aoxiso 64 Se e me eiei a tantas vezes inteo . . . . . . . . . . . . . . 6 5 Jntos o aa a em qe ava anaa . . . . . . . . . . . . 66 Rosto nenm, no entanto, vaia o qe a me ao . . . . . . 67 Oa (es) , anos e z A, mas eitor . . . . . . . . . . . . . . 68 Dize o se, em gego antigo, qe o aoma . . . . . . . . . . . 69 One ana agoa a efeição qe anava nia . . . . . . . . . 70 O amo ma aáboa, a nstante tação . . . . . . . . . . . 7 1 Seme sobeste, Aexania, o qanto a óia 72 Votamos tare àqee qato em qe a ooa . . . . . . . . . . 3 Ciaeesfinge, afetina e m oteo . . . . . . . . . . . . . . . . 74 Te eotismo iena tmtao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 5 Daqea vez Aq ies tavez tivesse (tinha ) . . . . . . . . . . . . . 76 Se o te fao, essa atite egenária . . . . . . . . . . . . . . . . 77 nfim, omono aos ses os infinitos ees . . . . . . . . . . 78 Mas não, não te enteneças ao ensa no inizíve . . . . . . . 79 Se os anos toos em qe fi hegano eto . . . . . . . . . . . 80 Mas se e ensa no amo, se e eensa o instante . . . . . 1 Moe tão entamente a efoia a festa . . . . . . . . . . . . . . 82 Mas qe azão se tem e a eita na via . . . . . . . . . . . . 8 3 A essas atas á me oo ia en antao . . . . . . . . . . . . . 84 ma via o qe via, o não via mas naa . . . . . . . . . . . . 8 5 ohi o omo as esies à vinha . . . . . . . . . . . . . . . 86 Re oo to assim as ata a as aa . . . . . . . . . . . . . . 87 Sbino essa avenia one aía o beio . . . . . . . . . . . . . . . . 88 Me amo, me aim, me am hamao 89 De qem seia aqee b to tão siso . . . . . . . . . . . . . . .
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90 A fnção miseráve e existi, qe ão toca 9 1 Temeno e aiscarme aqi contra a razão 9 omo m be o tonao a emoç ã taiza 9 3 A nez e m aroma, o ha o e m erfme 94 s como Des os fez, os ois breves instantes 9 5 o entanto, esse instantâneo o único retrato 96 Uma giana eicaa e açcenas 9 7 A everberação essa cena qe en aça 98 qis evar, e qis regar ma aveia 99 Fiqei cantano a minha áia avenia 100 Um ga Um lgar e m instante abraçaos 1 1 Ó m tiforme aaição, ó coman eira 1 ão e anoitecer tamoco e , se ermito 1 03 Bem sabes t, qe to fias e esfias 1 04 Um gemio não tem, o ão a cança ter 1 5 Uma visão, aina ao mais limo os o hares 1 06 esse ga, nessa aveia o es enor 1 07 Ah, me besoro arisionao nas vtrinas 08 Foi a músca, e sei, o qe há e mais breve 1 09 anta, me coração, me artefato frio 1 . E ese então o coração fez-se-me assim 1 1 Ao mineraizar-seme a va na veia 1 1 T, qe antaste essa isão no temo afora 1 3 T, qe imitaste à erfeição aqela flora 1 1 4 Se assei os cinq enta e as trs a manhã 1 1 5 Dele não tive mais qe m vago refrigrio 1 1 6 A ovialiae imanente no canto 1 1 7 E eis qe à z a eteniae em qe caminha 1 1 8 Ah, o sange ! Ah, o incnio! A assombração o fogo 1 1 9 Observa esse avão vermeho, hemorragia 1 0 O qe sofre nm coo o sange qe resvaa 1 1 e vo co heno as minhas foes e vita 1 A istância comõe ma so eniae 1 3 aa canta, aa aceitar qe t renesses 1 4 Mas a tensão essa eserança monocore
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5 . anto assim mesmo a ofsão o qe foi me . . . . . . . . . 6 . Ah, fantasia . Se me esqe ia e emba . . . . . . . . . . . . . 7 . ntaste nm ista? istaizao estás . . . . . . . . . . . . . . 8 . onsoação qe o anto te e, s ae ia . . . . . . . . . . . . . 9 . O qe tentas faze esse atifíio o . . . . . . . . . . . . . . . 3. Sabeo e qe o sto e aa hesitação . . . . . . . . . . . . . 3 . O amontoamento as vsões à z qe fina . . . . . . . . . . . 3 . Não, não se tata e ma seeção aenas . . . . . . . . . . . . . . 3 3 . ssa vinheta, o qe fi o aqee ia . . . . . . . . . . . . . . . . 34 . Nem a noção e louça m ai ho a Msa . . . . . . . . . 3 5 . Veo-a e , banino em vão m gaanao . . . . . . . . 36 . ão esna agoa essa ena bana . . . . . . . . . . . . . . . 3 7. O aze, o aze Ann iação o o aso . . . . . . . . . . . . . 38 . O ássao me âni o, o oígio e moa . . . . . . . . . . . . . . 39. Não abe va em ta aoogtia . . . . . . . . . . . . . . . . 4 . Góia à ança o eteno no baie temoa . . . . . . . . . . . . 4 . Não me anima a ambição e embasama-te a via . . . . . . 4. ssa oa sabe, e sabes mito bem . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 . assm, e não o te a abção e ea-te . . . . . . . . 4 4 . amos o eqiáteo, t e esse a e amantes 4 5 . Qe mais ize? Qe atavessamos o a aso . . . . . . . . . . 46 . Se e tnha too m vestiáio, m manan ia . . . . . . . . . . 47 . Sa fieiae ao qe moe ea intensa . . . . . . . . . . . . . 48 . Nn a e o e ao ma mean oia . . . . . . . . . . . . . . . 49 . a m aexanino o fastio e in ia . . . . . . . . . . . . . . . 5 . Ao ea este mno omo ma z se aaga . . . . . . . . . . 5 . Qantas vezes mes ohos oavam ( omo agoa) . . . . . . . . 5 . Tinha a fonte na s ie e aeia . . . . . . . . . . . . . 5 3 . A, ea o me eíio mais íntimo e mais gave . . . . . . . . 54 . núti insisti, a oisa in omeensíve . . . . . . . . . . . . . . 5 5 . omo t sabes mito bem . . m qe açaa . . . . . . . . . 5 6 . Ó ssto a beeza, a misima vez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 7. Qe signifia, na e áia e onomia . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 8 . Mas foi aqea qea, e esto onta . . . . . . . . . . . . . . . 59 . O ovem Jian Geen, nota tea istante . . . . . . . . . . .
60 , no entanto, eixeime ifia sem eo . . . . . . . . . 6 Foise-me a voz agoa, esviose a anção . . . . . . . . . . . . 62 antas vezes, anção, onfniste os ois textos . . . . . . 6 3 To a a fonte na, bab ia no vento . . . . . . . . . . . . . . . 64 Tansfiga-se e se a mesma, à ifeença . . . . . . . . . . . 65 Mas á agoa não sei . . . Fi o a ensa nas hoas . . . . . . . . . 66 Foi to extção. Se vae a ena agoa . . . . . . . . . . . . . . 6 7 Min ioso, om estes fios e m in e . . . . . . . . . . . . . 68 So as mas o te veão, ó esma fia 69 Sge seme o fno vazio o oo 70 Foam ias estanhos, z na eifeia . . . . . . . . . . . . . . . 7 omo a atase qe esove ma tensão . . . . . . . . . . . . . 72 Agns instantes antes assaa a maiosa . . . . . . . . . . . . 73 m sin io meíamos ntos, nm oha . . . . . . . . . . . . 74 saávamos a esse ga e, e eente . . . . . . . . . . . . . . . 7 5 Tatamos e esqiváa omo a imotân ia . . . . . . . . . 76 Mavas o te a omo qem ese e atia . . . . . . . . . . . 77 O qe nos avas a entene, ó bxa na áea . . . . . . . . . . . 1 78 Mas qe imota à aegia os oos o oosso . . . . . . . . 1 79 Re oo, ao o tna, agns anos eois . . . . . . . . . . 80 Pois veio m vento e aina, anún io gente . . . . . . . . 8 Too veão tem ses esastes, sas hvas . . . . . . . . . . . . 82 ós , en haaos novamente eo ovaho 83. Tem os heios o amo eto eito esfeito . . . . . . . . . . . 1 84 Ah, o e ine isão as eíias qe ão . . . . . . . . . . . . . 8 5 om aShgafa, as ata mbas e Aiano . . . . . . . . . . . . 186 Patiamente em âni o, insistia em faa . . . . . . . . . . . . . 8 7 Se não es emos nesse ia agns egas . . . . . . . . . . . 88 ntamos, isso sim, e ese aqee ia . . . . . . . . . . . . . . 89 Vae ize qe sseitamos na mea . . . . . . . . . . . . . . . . 90 Mas foi então, omo qe à magem esse instante 9 Íamos ntos, as asas e m veeio . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 Se anos eois aina me vltam essas esqinas . . . . . . . . 93 e mais ize Qe a va toa ma fmaça
A ANTíFNA (aro con variaioni
1 Vamos e enonto ao so. Vaise fitano a fina 2 to a meita agoa, não aenas 3 O Oiente oõe e vve e m aneo 4 Mas ta tentação maio vem o Oiente 5 Pensativa, vaa sobe o tanqe o instante 6 No fim as ontas e as votas há o oa onta a onta vais, e minto em minto 8 a vaiae a istóia toa assim en ostase 9 easte a tentação e ma esatoogia 1 Foi em ti qe e ohi a fo aqee ena e 1 1 a istóia iss o, m eobase à ontaz 1 2 Sea gego o te efi, hieogífia 1 3 Não a inventaste, aoeaste te a ena 1 4 vais ano, ó enitente, ó eentoa 1 5 toos os ais são tes Os tes aios 1 6 o moho qe baixo o eso atás o ato 1 Fi a m teo e qe ao fina, qano aagaem 1 8 . . . . Qe fiqe o se tam quam non esset A obsessão 19 É o amento qe a, a oaa eegia 20 Me monmento fneáio ao veho Ofe 2 1 se a Ofe qe faz aeo essa aixão 22 o eotismo enqanto onte ognosente 23 O Oiente se fez e abaça a agonia 24 É e esanta qe a z e t sgissem ntas 2 5 Penso na es tanha ena qe oõe Bonnefo y 26 É na foha qe mha e ai, imeetíve 2 Paa a ança a eaiae a ama não tem 8 . Atavesso me e aameas tansvesais 29 evome ao aaoxo, à staosição 30 Nea foi a a en osta e ma eta oina 3 1 É ossíve qe a via sea e fato o esaço 32 A veha maga obíqa não nega, esonfia 33 á m aaoxo esti qe imita a iez
34. a qase m menino então, anava eto 3 5 . Segiseiam os anos, vagaosos imeio . 36. A m ooio, a m atama e esaaia . 3 7 . Dei om me Pgaso nos s nsstentáveis . 3 8 . As oessas o númeo e os mistios anais . 39. Melho aina, se á vva a ta voz . 40. Assim me a ontee e assim fiz e . . . Mal e 4 1 . Íamos eesaos em mantos e resilhas . 42. A osaoeserto, esse eemoinho . 4 3 . O abismo nos esetos atm-se às imensões . 44. Talvez o olha eeba ns boblhs e ola . 4 5 . Se o abismo nm eseto bimensional . 46. Qe faze? Qe ize à alma exosta assim 4 . De e aa o o se e m sa lenite . 48. Abanonei Oígenes ali mesmo, e Clemente . 49. Tentei, e lga e lga, a onvesão . 50 Mas antes e hegar tão longe há qe es e . 5 1 . A es a no Caro foi qase sem bagagem . 52 . Mas basta de metáfoa agoa, qe as mais vívdas . 5 3 . De lga em lgar, omo ma iertinnia . 54. Como nos figamos o se? maginemos 5 5 . A fagmentação no instante hinotiza 5 6. Sim, e sei, o oto lao essa reoma havia . 5 7 . Sintome tesassao e soliaeae 58. Fgimos, o tentamos fgi, ao rooio . 59. Foça onvi a Hi stóia omo o rqiem e m eo . 60. Sem a melan olia dos instantes efeitos . 6 . Qem sabe o qe iss o qe ize? Temos m meo . 62. Vivese m intervalo ontíno, a hesitação . 6 3 . Há algo mais qe me ooe a oósito isto . 64. ingm fará amais a mea negação 6 5 . a vivez a Históia ea ma vez m bem . . . . . . . 66. Os ães não ansam e laa. . . A aavana . 67. aam os ães à la e a aavana afna . 68 . A História ana onfsa . . . Pomosa e eisóia
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69 Só o o Sin Best orono-e test 7 To irá r no onto erto, Des or 7 O p nobis t , Snto Arno Mige 7 Qnto à en o ser, stóri, bstri 7 3 Ms qe rzo e ser sen o o enteniento 74 Mrins esvoçntes tornno-se eser 7 Ó soi o, onrç o o eeentr 76 Ms so ontrfções en e rr 77 às vezes senti qe roxiv o nto 78 A, oo s trts e ná r e Niágr 79 Psseio só gor, o o extinto, rente 8 Se evo e o nesse sseio 8 1 Se irr esse sseio soitário 8 á tiões à vot e reeo ss 8 3 A , ize, ns e eg . tetivo 84 U gesto nte Biznio, est vz 8 Os fres os íos e Arezzo, ooç o 86 Penso nos árores íos; n figr 8 Penso n Crz, ntrene . . se resso 88 Se á estát no ser, s negço 89 á qe es e o fno fntsgori 9 O sátiro qe ri . . Dei o estát ssi 9 1 Por is qe bsqe e e interroge , no en ontro 9 É o efeto estrno qe re ore t o o o 93 N o, n o vi in, iginv o no 94 O ser roosiço; soos o esboço 9 O ser qe esoe o exío e n soto no osos 96 ee iv, eorv-se e e eito 97 ros vivos oo os árores e ente 98 No entnto o eito qno eio e rzer 99 xiste sere, estát estát, nesse or O ser qe bs nie entre os brços Pr qe zer s? Ning eg sber 1 O or ito interrç o o ereíve 3 Ms er m r efeito, or is qe fosse ei
1 1 18 18 19 19 10 170 171 11 172 12 13 173 174 174 1 1 176 176 177 7 18 8 19 19 180 180 181 181 182 182 183 183 184
1 04. oos ao mno O ea o mno qe moia . 105. Binávamos om a via o ene os aaeios 1 06. Daqees aaeios eb ei me imeio . 1 0 stáas não se soam nem satam om a ana 108. Me amigo sato om a eegânia o atisa . 109. státas soas, ives, esáas aoas 1 1 As esáas o amo ensimesmao vão . 1 1 1 . Ae ogo e exemos, e too amo à ae . 1 1 2 aina assim, emii me agoa a onfissão . 1 1 3 . eis me agoa vao a amaa o saao . 1 1 4. gaes , não essoas, hoa a hamonia en a . 1 1 5 . O m oação sevagem omo o me, eabno . 1 1 6. á ma geomeia egíima a qe ae . 1 1 . Deixaime aça agoa àqea nobe ata 1 1 8 . É sem oifnia a amonia ossíve 1 1 9 . Msa a seção, oesã o esase 20. Poqe s intemináve omo aqees tbantes 1 2 1 . Anniavam o meio-ia e os minaees . 122. omo a bxa exma, a qe Dmmond enea 1 23 . Mas a sesa esavoia o moego 1 24. Os osigos a mene innam, qano abetos . 1 2. Mas a bxa qe áa no ao, qe vsia 1 26. e hano rei de sine omo m nix ao fim . 1 2. somos nós esses fanasmas beínos 1 28 . omo o ião oano só, omo m ião . 1 29 . O esfoço e es aa onstanemente ao fino . 1 30. ão sei ize se a obsevei o ângo eo . 1 3 1 Vine ooia, e avaga omigo . 1 32. Rmo à esinação sem fim o bano aao . 1 3 3 . Ta a efoia agoa a hoa as saaes . 1 34. sse aano eíve tambm e a soião . 1 3 5 . Mas onta, ó oação, a hisóia ineomia . 1 3 6 . sto, o se não eso ea esta ansao . 1 3 . as se a anção se esene, se a anção onina . 1 3 8 . essa anção infina a úni a giana .
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1 39 Sege, me caçã, giass cnstante 1 40 Cha, me caçã, cm giass qe cha 1 4 1 Sabes qe te i t qe i aga 14 Levantes ntais as fntes a lembança 1 43 E mistéi a His tia é mesm tamanh 1 44 Aexania, a minha Eecta é ta imã 1 45 Nã tem senti algm este sábi cnselh 146 Mas nã é ma qe bilha à tna e m lha 1 47 nte mainha n eset, stella maris 1 48 O ásis é mágic e eam cisa e ásis 1 49 Cm n ásis e miagem, ana san 1 50 N ásis existe seme, u ã seia 1 5 1 Sim, mas h fim qase acaba cmig 1 5 A ciatua angélica n c e animal 1 5 3 Esfinge gega n eset iental 1 54 A iâmie azl qe intemia a caa 1 5 5 Cm a luz atavessa infinitas esfeas 1 5 6 Qe, se tca faze instante ma esculta 1 5 7 A Histia, essa maga abstata, a estanha hiena 1 5 8 T se tansfiga T vai a agnia 1 59 Recca e qe esme imefeit 1 60 E aceitams que se s se cneça assim 1 6 1 O ma e ma a agnia e ee? 1 6 A estnteante nviae a beleza 1 63 E, aina assim, ctejan a vetigem cnstante 1 64 Paa encnta em caa cisa a a essncia 1 6 5 Paece e canta sem nega à estanheza 166 Dizem a e a em i, a aeia 1 67 Pens nessa metáfa, e uma btaiae 1 68 A ti, qe ese níci fste m beç infinit 1 6 9 É s cm a ctesã qe ts s mnacas 1 70 Tavez aa ima m ia a alma ente 1 7 1 " ulpa no é mina ", ensava Dna Pácia 1 7 As vaiaes am cm ensais a ágina 1 73 Ah, se a aixã se e a máscaa nme
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E s as vã la se quee E eu, que sh aagae! O que eu ais ecessit Eu, que ebehei teal eu u ágic Mas já ã que ais vive a itesiae Qua eu g à geaa cat que cgele Na eteiae, e que Histia a u ascuh
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O NOTURNOS (adagio molto moss)
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1 Siga, c u véu iáfa e vela ica que vet iz Ua esja a 3 O vet, eu sei, há e faze de ua escultua 4 O eu elíi let O istate ediviv . Célee c ves que busca eta 6 Paa bte aquele vet caichs 7 aze, u teta faze c que ifiit 8 Ou seá ala e cuia? A e ã ita 9 A fl a ita a Flesta a Tijuca 1 Ah, as aisas desej isatisfeit ! . Mas esta aui ã sai da saa ! cseüete Ouvi ize u ia, vet que aaece 1 3 Dele uvi ceta vez que, se haa escit 1 4 "Luz angélia e negra lhe há e have it a Mu sa 1 5 Nã, eles uca se egaaa, c efeit 1 6 É ali que suge Tebas, ta aquela faília 1 7 Fas a, zih a a c que fige 1 8 O t assassia , esect que assiala 19 Aas sziha A fulguate cahia 2 A te é aa ti c excess a festa 2 1 E ls c gest laia . Seás eteaete assi, aaixaa 2 3 As eis aida ivaias as calçaas 24 Talvez que efue ageste a Sicília co mo as mares , ............. 25 . E e ·is que tomaste pos 1çao, 26 A cleçã e ivicias que eestas 2 7 Cla que tu está sleeete ata
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28 É chei acienta, mista, a ália 29 A ia, naçã e efmes mtais 30 Qan a sã aaixnaa se eaa 3 1 T tem m efme qe sfca mas canta 32 Ta nez e a minha cnfnemse n nt 3 3 Mas qe efme, tta, Alexania 34 Tenh as laanja s, caa ma a c 3 E tenh is naciss bancs, is instantes 3 6 Tas inslações ttais tnaam áis 3 7 Qem f ien a emçã a eseia 3 8 Pinciiaste, Aexania, ne a eceita 39 A ia ta é m eicái itineante 40 Um ia, na calçaa e ma tae e agst 4 1 Dis elefantes incmam mita gente 4 Me s is baçs em t aqee ts, à alta 43. E ia a ança cm ene n mba 44 E se algm ia se inteme esse te? 4 Nsss tinfs, nsss ats e age 46 Há see m caafe slitái na ia 47 Mas me am, talez, jamais m c ama 48 N caçã inen ma flha iaga 49 E se a gema ofegante que tomas em teus baços . . 0 a m es e Gethe a insialhe snet 1 Vej esc qe haia ese seme n ag Ot ema e Gethe, sbe ec, ema 3 S mleqe Ri (e Ri Cmi!) 4 O ma instaa a música ensaa Da esia ele izia qe ea a música 6 Se e qisesse faze qe sçassem as flatas 7 O am também é música, a passacag lia a giga 8 A mim qe imta bel ace essas sas 9 N eselh em qe cmbin sns e isões a m naa 60 Vaiste tnan ea, me caçã, e sint 6 1 Me infe é m ga e gitaas azias 62 A ate nã tem escú ls, tem aenas meia
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6 3 Po e Mecúcio! Convence Rome a enta 64 Se como o foentino e baixo aos mes infenos 65 Sonhase qe esto eitao e agoa onha 66 isme agoa e volta a esse qato ieal 67 aiste tonano agoa ma flo e balcão 68 Ah, mas e as nvens qe aancávamos às cinas 69 É seme extemoânea a ança a alegia 70 e, qe agaa to e qe saía atás 7 1 fime acostmano a confnite a m e 72 Tavez fosse melho nnca mais ensa nisso 3 Ceta manhã ele acoo ceo emais 74 Nesse eqilíio incontentao, essa ginástica 7 5 aze, como Camões, sbolos ios velhos 76 Recosteio aos fontões o temo, caiátie 77 Mas é to mentia, essa múmia exemla 78 maginemse os cabelos e Aqiles (o e Atea) 79 Mas qano minhas as mãos osavam os eos 80 Ah, a evocação o amo! Mas qal? A enlaaa 8 O visia e a hoa gave É no vazio 82 Mas fico a solça assim, como qem ensa 8 3 Qe me oem vale agoa a encenata 84 Qe me imota choa o não choa agoa? 8 5 Qe te esta ize? Qe mal te conhecias 86 Sacoe agoa a imenitente caeleia 87 Desenteose aa seme o te jaim 88 Mas acabose o qe ea oce, stela' A lva! 89 É qe não qeo mais, Alexania, naa 90 Mas vai ano como m oio camafe 9 1 enqanto a oce assom ação o eseseo 92 Deixaime solça como qem moe os eiços 9 3 Solça as aavas e ao qe oço ize 94 Ah, a em to isso ma longa agonia 9 5 inte anos eois evelaamlhe o eo 96 m ia hei e moe e tamém. Totalmente 97 São as coentes a aasta a assom ação
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98 Seeni in extremis esse gest 99 Sa múmia é eal, mas é aina avess 00 É mssíve me ne a l se ebela 0 Há qe sbi à egiã escnhecia 0 Tenh a esciã, e se eclhiment 03 À istância, isla ela esectiva 04 Lent , mven na l banca a majestae 5 A eaeia aaiçã nm ce 06 Pens em Eli abeth Bish iante 07 Um se assim, Alexania, tã istante 08 Vi em Kae an essa única ve 09 E lhava e lnge sb m sl qe caía 0 A almeiaeal, a qe alma alma C aía vent, a ventania amainaa Calávamns ts éams cinc seis 3 Um e n s mmava algma cisa assim 4 Mas nã ea Cev Real Kalavala 5 T nã mes nem eixas me, t nã cessas 6 Deixaime ente esses is extems exemaes 7 Lnge, a extem st aqele ama aga 8 É qe eles vam em ieçã a Oiente 9 Um seia , m sange extemâne e aée 0 Pclamaas as asas, live e cnfnilas É entã qe a ce eçã xinl Tens a ã, t vlta, a l é esec tal 3 Pe se qe tqems assim, m ia, fim 4 Mas nã é essa a eteniae qe eems 5 É ecis i men, cnstatan qe viv 6 Ns tems a esantsa metáfa e Hme 7 C nfi em qe etenhas essa enteaa ta 8 Cet sla, m s tes líics gigantes 9 E instante a instante am, cm ce esese 30 Al mentate ele, lba cnciscente 3 Sei esina, cm esinava se sla 3 E ali vej m sla ante ma eteniae
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3 3 Um vt inca a s, Osíis, Mita 3 Vta, assa as ucs e vtei a aaesc 3 5 Kt Ge s seu teema ae 3 6 É ma ca aente, m juieu e esinhs 3 7 N Nv Méxic, a cem mihas e Abuqueque : 38 O ânic a ama à fme sem eméi 39 Eu evcava a uz imitanhe jg 4 Hei e me assim: n ua meia Os és Reent, que anaam neste mun 4 Divnae Styx, minist aquineg 3 Quan eu me axima útim caast . Aeus, meu Agnauta, meu uxi e u Ntaste , Anacente, cm eu man ema 46 Sem mais efesa aguma, cnvesaei cntig 47 D que cheste, que anaste hamnizan 8 E um c que cessa O meu c nã qe 49 Caegams cnsc, caa qua a seu m 5 Aeus, ciaesign, ciaecicatiz C atai cmig aga, assim, stumamente Sms c e aquee t esea aga 3 Canta a nite seme xima, imanente E se nã f ssíve caa musicamente Ah, cm seaa a ançaina e a ança? 5 6 Mas tcame encea este cnt seni 5 7 Ps a ena a ae saen muit em 5 8 Um execíci em tn as ms temais 9 Pens em Pína aga, que também nã saia 6 Esíit e Aexania e s meus vess 6 Aancame a ca es te ai iitante 6 O teu eíi, caçã, ascene enfm 63 Teu eíi também sbe as asts aga 6 Ouve me git, gi eten e umins 6 5 Ó Via Láctea, minsa imã segun Ínice em afabética s imeis vess
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In Memoriam
Simn, Lrd Glenalmnd 1111.1971- 1981992 "If you, in whirling om the mirror gaze, reect on this, hal-caught in sudden recognition, pause, accept that this also is your face: the bne less harsh and contour more fine revealing both fires; a compound, enduring uition, the incepton o soul where two halves entwine.
P Hospes comesque corporis. "Fosse tua vita quella che mi tiene sulle soglie, e potrei prestarti un volto, vaneiarti igu as non e non e cosi Il polipo che insinua tentacoli d'inchiostro t gli scogli puà seirsi di te Tu l'appartieni e non lo sai Sei lui, ti credi te.
M La Bufe e altr. " .. each mirrored the othe neither was outshone So they ashed and vanished and all that suived them was the stark gund of this pain I made no sound, but once I stiened as though a remte c had helded my name It was nothing
Y H King Log "C'est déjá quelque chose que d'avoir été heureux, et pouvoir paois se chauer les mains aux yons des soleils morts
] Terre lointaine.
E FRONTISPÍCIO "Eu vos compensarei pelos anos que o gafanhoo comeu .
( :
O Senh metea ns cmensa s ans qe a egiã s gafanhts evaa, me caçã, mas a messa ea tã aa qe achei mais nata v-L ma e ans qe afina ca-Se e assnts tã mnans Assmba-me, tant, ve m a z tã caa fecname as cantigas, caçã me eaa cm cescem esigas ente escmbs hmans . . Natamente, qem s e aa qe Des cmisse em minha va messa tã efeita, e entant ei L aan, iman s hs mes, fazen-s ve qe, n tiga em qe se eita a lz aa e msica, se ag eese fi cm gã ente a seaa e a cheita.
PRIMEIRO MOVIMENTO
s EPIFANIAS
anane spanao
O tempo se é que podemos intuir essa identidade é uma iu
são: a indiferença e inseparabiidade de um momento de seu aparente ontem e outro de seu aparente oje bastam par desin tegráo [ ] egar a eteidade supor a vasta aniquiação dos anos carregados de cidades de rios e de júbios não é menos in crível que imaginar seu total savamento Lurs S História da eternidade
Pvvelmente que se se intnqüiliz e já nã se que i sen; ntesmente, que s fgueis e um mti imenitente sã seus tiunfs, seus tféus cheis e cinz; e finmente que tu que gniz que mug, slenz imemnente, cçã, nquee fun mbivente cis humn, mmetâne cm bis, ms esui e que s músics mete hã e ete se g mis que u m sm, cçã ve s smbs e um m S mut mente esse ilui se nte fç e c ntes que luz cente ee luc cm à msc n em I.
Nem tu se esfz, n em tu um esquci, um ec u u t mis e ests e estçs, qu e cnçm u n ã lcnçm vlt seem nsss , segun um cçã be seu ecici Que ventu é esc e escl ifcil, lguém já isse iss ; izse tmbém que s ss s ci, nus, ingl is, sã cm um eseci, u fgfátu n memi qunts fsses smm um s st, mã que liv num s gest e um fee e cbes tumultuhe tes t ? Rest que um c c luc e legi, s que, c cm um ânf vzi, n há uc iviu, lhe entu c fest, luz quele gest que ele há tem s nã v . . . 3
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Há tems qe em ses snhs já nã eva mais m Píncie Chang, mit qe evcasse . . . E eis qe aqela manhã a lz e m st saise cm m feixe e caels evts e enasce t m mn lá atás! Ah, a lz aqela face aina ea ígis nele! Ele, qe, élas!, incaaz e canta já há tant tem faz, nem snhs tinha mais. Ah, se aqele asse! Se fizesse vlta atás e vez em qan! Yeats em Cle vava ente cisnes selvagens, ele vaia a sl as ganes estiagens, ia ve s se n e t m an e famings esatizan, einventan a lz amanh ce cm e as miagens . . . 4
À meia qe fge a lz cescla, estenemse e ilemse nela m hiznte, a qe ta silheta e, vae mnte, as cvas, as aestas, as bas e m ga. Mas as s as instante , qan esetam lha, acecam vi a ái qe as ecnheça e cnte, e é entã qe aqele cânta ve vta à fnte ai qe escece e nã sae cala. É em nme essa eaçã seme sca, ses jgs e amlheta s em vazia, cheia a invesã vagasa e ma sa e aeia qe tca e ga aa fingi qe a, é nesse encnt ene a aeta e a atita qe ma ciae existe ta qal imagineia 32
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Que fae fae e ma s a e aeia fugitiva fugitiva cntínua cm ai? ai? Cequei Ce queia cm ue e uma gua gua u uas smea à nfinitue que v bia em cetas uas sem que q ue viv vivaa a f esses vlteis mais que a smba ftiva e uma aquaea fia fia Um ia an ante te um açue a mna enine cmae a atitue e a lacie e um a e uas uma u ma vv vvaa ativa e a uta st a Ofia sucia eui esbament esbament u nives nives ente a imagem e eflex a exlicaç a via a sena aa se se e enganavame enganavame inves inves qe aei a ei e e tamb m n tem mea lexana e a lu n cabem n meu ves I. 6
P que lexania? Cm me ei e exica se mal anei á us-me g a senti s vags bihs malgas e um vi a mumua meu nme ente a emç e ma ente mment e mt? Ente aquee uga e esta qase canç a m que tenta uni a ágina a ea ea n se e im ei e i busca as vietas que enciam um houlard, mas mas n es tca mai s ue a músi ca veae veae sei que que exania Sei ue ç ç uns mumúis n san ge a caa ve ue um ç ç s me abe sem fun e eu vej uma ciae um mun á ent se a ate um caabuç essa ess a vis vis uma uma iç e ibe ae ae 33
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N n faç senti eu sei mas n imprta imprtame avançar avançar nest e meu lairnt e tentar alcançar certs passs que sint afastarse u vltar talvez ali a pta sem s empr pree gira gi ratt ria ri a c m s an angg u e n a a art rtaa e craç n tem alternativa alternativa M int tina recurs e parar parar N e n t an ant t n s tin ti n t e recapitular recapitular se nem ne m sempe semp e cnfrta cnfrta anima tu e encntra ta uma cae uma c ae feita fnix fnix verae verae mas feita a fg cm a stria arcan e tur disputaramna em v pr sculs e mur tmu mas n mu aquele sreur a rf e lexandre a flr a amigüidae .
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mei lexanra apaixnaamente Fi naquela cade que amei cm ingum cm s e ama a verda verdaee e a lus quan q uan vm a ar quase n mesm um craç cnsente qualquer amigüiade amigüiade alma quand tem tem cm se iz a da da ta t a pela pel a frente frente À mais ntria cniç incnseqüente que um vem craç cultiva eu dei tamm cm arc eriva a quil sempre prnta a naufrági ideal Mas n fi ciae que eu aprtei um ia a vem alma tnta tnta cp ama a la fi quela metae eten cmati a ia a vaiae ce cm cm um cla e is cnt cnta 34
9 Pe Peã ã pela impuncia, vu epess epessaa emais! en uma u ma lnga is t ia a cnta e pecis peci s same, eca que nunca ecnmiz que me empesta a Musa Paa vlta atás se s e mpe mp e bm b m n nta ta c cm m cant ca ntaa fugaz fuga z issimulaamente ápi ápi á um as lg entaa entaa e um paque e lá lá "O Paaíso " O lembete maz não tem pessa e te espea " vlta a e eca a media, cmpass a segui cm cuia, cas váme váme acec ace can an a um t que encntei ali mesm, bian egla num tanque nã tant aga pássa páss a quant enigma me cama, me faz nta que eu an cm mais pessa que cant, que le atpel atpel pass . .
O núme, u meida, e a apaiçã se sã is antnims exats exats eu queia que fssem cnvegentes e pusme a cncebe as músicas a mente, as ates a pesia, cm uma u ma taduçã a e tena gemetia gemetia impessa n fugaz fugaz luz entaece, entaece, n entant, eu já apaz, nã me eu vive em paz p p muit ambígua ambígua,, j amais a sma fia, fia, s algaism algaismss que Pitágas snaa smaval smavalee s peaç s pque a mente nã nã páa, mas nunca ava cm a meia imaginaa aquela tae ta e um pássa p ássa e gaganta gaganta ctaa afina afina fezme ve cm a e mçã sepaa e une tu uta vez s vseas naa. 35
ltare a este assut a erta esta l a e dar utas ltas ltas e eludarse as se eu seur re aead as atrs reed reed u re reed ed ad a f fura ura de u ud etr el as se raz a raz aquele pssar fuaz u apa de tes e ua leta euada e ada ad a ea e tat faz faz se at terrpd altura da arata pr as ua u a la feta a al alua ua ratura ratura u se estrue d tep eedra ua fura perfeta perfeta etra e eaa que ata a ta e ata quad quad sa de ea utra es ultura e lt l t est est d as adata. adata . I
de etre elas a dade e a edda a tele e a sa as as a at que u da se e f se despedda a a pera que asa. O az az a te se quartel a esperaa fast e a fere de er er u fals als a utra auerrda auerrda)) sara et reflexs futuad u r uja fz fz faz de fte u tra ez ez e a edda e dda eeduse e z z ltue a apareer apareer!! Mas sa e ste punad punad de aleras aleras adentes para a m que as eupera e fias cm c m as alas cntra um c u de entardece ua u a equa eq uaç ç d a a m a a ama a ma tent te ntan andd s e a ee ee etas cen as ertas ert as lex lexandas andas . 36
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ss ss s s d lz pldz dql d q q s rt, str td l dr xt r d rtat tt, r z a ddprs, rms trs trs trs ts qla tl tl strt strt q stt ldr dx rs, tlz pr sr s st s t d tr tr pl lr d dd rr tr s rs trrs ql prq, trs dql rtza, rtza, ql s s tq r rtz lz d drd, ltpld ns, ults, rxs, ss d rr lz, s pr q m m stls pns . 4
Prqu Prqu pssíl pssíl,, t, t , r r m d d tr ps u dsrt, rts ts, rts s iuss m lt lrr, sst rtrrm ssi, tr s pqs vits d arlq d lz q d sr um ls ds álrs, utr d d , nta u u al adms as instatas tas n sm uga qu tmp mbalsam ara ssu ssusi sita ta núti sstihs sstihs u busálas a qu atmnta a xistnia sm uma sa isubmissa abitáia vm ana n qu quan q u bai quas ifnal! ifnal! 37
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O que me a canta n entant que me esanta e esanta tant que n sei cm cala aque aq uee e t t tu t u c ia i a e l e que c an anta ta em tu incnsla Ele que invae invae a cm iava ali t a e luga ic aet cm seu git sem gaganta ente as quíeas quíeas e as e stelas. stelas . u u encanta enca nta tu que n se entene vive aa encanta e sacui mem essa eia alaa que camams e ate aulaç u mit mas eu me eaei cm ssia ininit n enteniment egíci a ni tansmaa em t assassina ane s tais naa e inevitável que uça aina aquele git I 6
E assim ene as aletas a lu mistuaa e tns e siluetas n aile ulguante e que as ias e vltas v clin cl in instante em ca cena ieetível que eua e cnune invsível a me nesse aga que a que se nessa tela incnstante e inacaá inac aável vel em qe se se se v e a a uma ciae vlta e u t utuante ame eca s ls paa cnta a istia a lena e um instante n cistal a memia. i asseiam aa seme iguante c cieu e esse eu cuja glia se se q ue c e s s u e se se se se ian i ante te a u que ectava ectava cnta um mun istante 38
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as atraessan, e surresa e surresa, ua cntínua nulaç tnernte, ua lna crtna futa, as rsa entaç craç ante nstantâne e etern e a aante , u craç, seun a rra crrenteza, ase arn u can nesse espe nulante, nesse crstal e fáula e que ta eeza, e aarç e esaarç, nstante eternae, entre eal e a natureza, eretua fuaz e alucna u aante ass que lexanra, essa estrana acante resttun s ls a cada Orfeu, reeza c real e a esa sere as aante
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E escur aentr, nas flrestas uscas que cant traz e lexanra, a nextnuíel, e a reclcan e trn sensíel, r esses sques reads u atrás e u sei-sn, ua ae rta ane ela az a-e arrastan anta insíel E a as tu surin, ciade caaz e recr este uners nter a níel as ras, luz crtaa s tras, atura s rtas e que ser, r ncríe que a fáua e sea, cnfaua ana as c ea, cm a estea c_ a estrea, e fugaz, ren este mun, c r ntegíe a va, a eanaç as ras rtas 39
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O esfç fabus que a aa ente fa aa tna-se úsica see u exage as t seu be cnquant guae chei a bsess ais ace e sab que fuga vai ccan e tu um a cntua u assassin ent esse esfç estangei hania se a caç iei a instint e seguia cane e a tu ais huan eu sei eu sei. N entant essa eente a aa que se esbate cntínua e cegaente cnta as igalhas a vs que te ns açs fçan-se a aanca u t a seu s eaçs ana as abaçs c u fantasa ienitente assassin e ar sa ente ch e s asss. I.
Na veha ebiague a a ciatua snh ais tena ais aiciante fi c cetea see a nç eiante e existir e aneia tta na investiua n cec instantâne aquea aquitetua fugitiva e va que chaas e instante Pea cintiaç e um bih assi aante tca unives intei aa ant- atua e u vagaue assi t ái jga enaa instantâne seu ea cnfune un a se unívc que ama e vai uan tu e baias e chaa. exania icaei esecta a mascaaa e fg nutese esse aa 40
Mas ec fi a meaa aquele ene que ia sevi e bússa u a mens e esquelet) aa aentame neste iv em que me met leva ela m mit muit ce aa eeme ent ele seu sege se guaa algum n á e abise a meu snet intemeia e um qualque amulet . . . N mas aquele ássa sangan ente ae a nite e as águas quietas levei cmig um sust e que ans mais tae ia aga a cust maavilament e aquela escbeta ua emni estina na inceta afei as as fime a página abeta em que li um avis butal talve mas just .
O t fi um ássa e m ta a ntigüiae que alexanin uvia mais c quem venea que eleita aquele cant ecs a esfea insistiam s gemetas teia a ieae e entava maula c ua enfemiae estitui am e algum . . . Ningu m esea ígis ele aga mas aquela ciae aina um sacil gi mata um t a mea men a cena a esci que fi fat e luga em que se ea ! ) muitas vees causaa escânal estuefa. E meses ans eis váias vesões meu elat ciam aina as uas e exania s euse s ui ie le vingaiam assassinat! 4
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lexanra a ass, seag, sem-agn sca N n e na verae, es e s cls e secrsanae, e em mas que mln cm rem sl, se assa c se ra ve a r Fara amasse a M s s na ae e saer qe a, as se al l, a sea e qe lá se envlve a realae, n v e vela e ca sl , a ecel rgsa qe lara se vnae, alve, mas an a ass c aaxna a, ara envlvla E r q e n, se a cae reere qe õe s lenas aan e aqela se aru a r ra eernae ?
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, c ar r lá! Qe xases graves, que c enera e alera n cas nernável, a, qans nermnáves, lngs enes levanns, qan aras e âara na ca, e salva ns ras! Caene s excesss neáves , rque e ve nas s, e m es lens áss, eern qe á n nsane, eernaene as aves erene ver qe e ese e ar cm mesm enlaaen gual em caa ar e alexanrns e ssla e assage . Ne se ecar s ls se mas ma mragem s leques a alera cran ma n a ans aas , save, selvagem! 42
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Mina seara musical r esse c que enredu e artiu mina da e metades uma irudente uma recára elaç n craç das mas febrs fragilidades Migalas velas na estaç das d esvntades mas que cnura uma cidade e u craç a euar unts n banquete ter estran ar de fragilíssis cnfrades ltar a tem de fruir artir ds desvars ds delíris das vadades de um cr jve emanturrad de emç trig lur de alegria que e invades! ud galas mu sicais Mas r que n eu craç canta teu rest de etades ! I
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Cdade-umbral da ambigüdade e d dlema ura rmessa rlngada de nterdi entre sn e seu mal s febre se remdi e sabid que a mente cnge qualquer diadema irrefletidamente lu que tud queima e tud aaga fa de cinas nss td mas reslandeces nesse vácu c a teima de uma fgueira fabuls a cm ass i d cr alma emururada que ceda N r aver idlatrad um craç que me aertava cntra um eit nite e dia mas r averte cnfiad uma a em tud igua lu mrtal lexandria fi tud um mit esse infinit a eç. 43
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Metink certas cisas n se evem ier nem se e aagar. . . Que faer? N tentar as aleiras inquietas n lng houlad a meria e tu que n quer mrrer e insiste e ivagar esuma sem er na a na extinguir-se assmraç mar. . . ? lexanria esua slta a fermentar ta a lcura ta a r t raer utra ve e utra ve e utra ve tu ara aliciante alucina e alucinante vin rii e erraa e que a alma tma s cultas tep lu ia e antes . Certs cisas menk s um esta e cma er tu lexandria teu erfl teus amantes . . . I.
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Qe enfim a cniç a c arne que se entrega carne mera imitaç s aus de lena um r cima utr a ver se fg ega . . . Mas n fg a sli que s e esena memria aentr e inevitável que a alma vena e lnge e ne anava falsa falena cega imlar-se utra ve cnfessar que nega assinar um reci senil. E quem esena as nvas cntrções essa caligrafia rsa e rgulsa entrega-se melr aariç a escuri que a renuncia nas nvens cr e cina emururaa a cr a nite que s e alastra as c s e lexania feixes e lena aren intimações amr 44
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E fg esse ar sb s teus cus acess, c be recras, rina e u antig, e um etern ritual ança s braçs ress s algeas e ur, as luxs e u abígu canr e ser u s , sen is Prque trig assi, e bca a bca , trnans inefess ante esenr a esiga, e tu e n s, s trs, s únics talez a esenar arig misturaas telas e eu aig e eu nunca escles u . . ) , fs, ss um tri estran, lexanria ais je rreu, utr esquarteju -se e tu, rtal azi, enceste cm as ars que lta u lng ri, entre a nascente a z caa ez ens meu I
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ecrarás, ciaeec, u cert alç e quase i e tare, ue Rosette u instante e uma sleniae cmica eu, iante glaiar que se renia , aina era ç e u tant as laa tal escç a flr carnra curarse, estnteante cm erfue e isita a caabuç Que estran sust amr! E que estran u amante! Prque era inteiraente eu aq uele estran enfi, ser escneci e cneci cm uma ez aenas um c faz senti eri e antem u n, ele era gan que seniza a era caa, cm, gamenn que se esia ara ban 4
Mas n ns aesses tant que anal tes aquela eteniae a que a ciatua quan se ee e uta e aneia vtal einvnica u inventa n sei sei que enua se n instante nessa escie e stua tant ais eaante suse ital al c a istia a essuõe final e ua batala eável a istua cntingente a inefável a eceita se ttal segun artsta enquant aante De acr c Plat se nasce ante utr a etae e a ala issatiseita ant le c eseita at lti nstante, quan atavessa esel e se entega se eta I.
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a aquela an ele anaa sisu lebavae u cael que ua ve e Pais fugira e busca eset u aeni bre cise bauelaan e tu aastaa a agnia e u lng la agu quan enfi esabara aquele la e gi quaneg a eç teia e eu fi que n ecebia absrt n estu s caics a lu eu va aga acesa aa see ente ns a sa esej P lança uta ve n encalç a belea Fec s ls aga ans eis e vej aquele tte escultual e ua nbea ancestal inecis ente Juas e beij 46
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E reve vle dn dee lugr ler, me rx u vle ) ruvm quel ru n ver em prr e pnuvm lexndr e lue que pun n rreque nuvenn prem egr empre d r e nrmeer-e en, m qund m prr nquel prç prem rle murnd-e ráfeg, perurnd prd pud n vrl d lu , m r, m prend enç ud pr derá d nnu vvm enre ruel r, vle qu e eu v lnd pr d rm melnl á n e m m L
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M n fl em vle pr uldde, ev prque gr que v xnd eur nt- de nv l, de ennr quele mur que n rem lngmene e rde Nd e de ân, rç vrde fle de m leve ml e dur, pr m q ue e de, prr ne um fuur erd de vle e prene de udde M, pr emldurr d m grve pe um pr de mne red um mur , retrn gr ee ll de lexndr, um nfer em que uvi Ug F l, epulr pr epulr, n jvem v que l, e reve vile prn l n 47
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t ent eu n me aa a cnta a a sremesa e um almç !) que em lugar aquele mç cnviarame a almçar etern rama alescente a alma tnta incaaz e aceitar mens que amr a afrnta insult que le faz ese vulgar uma alma assim irm e Páris nasce rnta a arer r ria inteira n r um luanar! Os assantes ntava aquele ve rst e nmae atrci len-me esia cm acent grave s eserts a slst e cnstatan nele ua melanclia que cnecia uit em cm t gst etinam lar na vz que s eu entenia
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Lutava cm staque n ric tenaz insistia em fazer virar as cnsantes cm se fssem tas ulas rinciiantes tenem a rar as reves a acentuar s ais a lngua italiana . . nsistia emais e fazia rar s sins issnantes a mrte que vagueia entre s els instantes cm vent na areia a estátua e u raaz mei curva sre um li una a m n mámre a mesa entre a area armnia e as nervuas a era e a eleza smria rilava a sl caente segun a encantaç e sílaas erfeitas cua enunciaç tremia cm a luz em trn lusa fria 48
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Eu mal sabia o que fazer! Va o que ouvia e não movia um músculo, mal respirava agora, como suspenso entre a vsão que se evapora e a sombra que lhe vem ao enconro a poesia, que ali chegara como a luz a um beco, iria dobrar a úlima slaba e esvair-se, ir-se embora entre um caraanchão e um ro � to . . udo agora udava de lugar, cruzava a pone esguia entre a mente e este mundo, sugerndo-me o umbral que a alma acordada reconhece enre o real e a alegoria. E ainda ass restos de orfeus retnha aquela luz, davam-na aos camafeus mais comoventes, a essa aurora que há nos breus armóreos da harmonia, de que a vda é um portal.
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Não m e seria juso, ou plausvel, dzer que só enão, que só ali, naquele da, eu ficara sabendo que de fao lhe hava trespassado ama e corpo e enfim tocado o ser, essa luz que entre as malhas da emoção, do prazer e da ilusão, conduz à úlima harmonia que ninguém definu jamas . Mas o saber e o sentir, elevados por força da poesia às aluras do instante em que a luz vai morrer, transfiam de repente a perfeita alquima que é o lugar habitado do amor: Alexandria, os sepulcros do Fóscolo e aquele entardecer, juntos formavam u berço a esse frágil poder que une enim o svel e o invsvel que o cra 49
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Eu , que o e scuava ler, na paua inconfundvel de versos imorais, a canção de um desino como ficara sendo segundo o crisalino, o elo mausolu de um poea, possvel que percesse enão cero fio invsvel que une enre si as almas no que êm de mais fino: o prodigioso acoro qu e orna o ser connuo e enre ós dois e o óscolo pairávamos ao nvel de uma melancolia, porque o ser assim, resumo de perfumes prómos e disanes; ma s enre nó s, u ma cidade e essas acanes que resiuem de repene o Oreu sem fim ue anda na luz, udo canava e agora sim, agora ramos um, em mais que u m par de amanes I.
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somra acumulada pelo so l declinane rerocedeu dez graus no relógio de caz, mas naquele lugar rerocedeu em mai s: iluminou severamene aquele insane Um ailado de somras de rás para diane, reemoinando o mio nos carreis morais, ameaçava, no enano, arrasar cada amane à úlima união, a que confunde a paz e os campos do icorpóreo: um fanasma de lança, de espada em punho, mas sem empo e sem espaço, un e, ou respassa, especos ssim culmina a dança erminal de um amor sem mais es cudo ou raço, assim quiles ane o Párocles que avança e o procura enre as somras para o inúil araço 50
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E ele lia e eu seguiao aonde vai cada pa paa alé deste undo, na luz etogradante que funde as sobas nu enlace deliante ente o incopóeo e a assobação paia no a, ente antigas ualhas e a luz cepuscula, cada enconto ente os paes assi: se cada aante é ua etena etade, o todo é u nada vante! grta Caonte, e i o eco e seu lugar Antes que óia adesse que udou de e ndereço tnha toda razão, coo Cassanda a tnha: elena era u fantasa apenas e seu peço alto deai s . . Quando os aantes cuza a linha entre este undo e o ito, via-se pelo avesso até qu e saiba a cnza as delcias da vina.
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Páris, ó eu ião, tabé foste o joguete da ingratidão, dos deuses não, sepe éis, coo o são, à ilusão que eu tabé tive aos pés, as do deal. . No teinável palacete rodeado de otos e que aaste u joanete, o pio coo o elhor de u copo, agoa és pouc o ais que u especto, poque afinal cedeste a taóias iguais . . . oos cegos cuéis os que aaos deais, se que ningué entenda que a cada novo enconto nada ais nos ipote, ne os capos elsios ne os capos da orte, nada, a não se os olhos e que poos a venda da cegueia ideal. Tóia adeu, as o fote eras tu, ea eu, tudo o ais ea lenda . . .
É lenda, é pura lenda e só lnda, o unverso que a luz va entornando, encarnando ao redor de um balado de estátuas e até mesmo o melhor acredta nos ards da luz! O mas perverso confunde-os à lnguagem, enfa-os entre um verso e a realdade e arde também Eu se de cor o que vale esse ard, no entanto vvo merso nas ascvas da Musa, ergo o meu M aldoror com a mtação do mal da aurora O trocadlho r do ue Lautréamont mal ousara dzer ue há uma chaga, uma brecha entre a lguagem e o ser, e e a essa feda é ue chamamos arte, exlo, sonho, mtologa Que mesmo o amanhecer baxa a esse absmo como um pára maltrapo. !
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e aea luz, o etato, emprestasse o pcel a um poeta ualuer, eu tentara agora fazer que retvesse o retrato cre daquea ntensdade qe nunca se demora, que atnge o age um beo da e vase embora, esgarçando-se aos poucos entre a doçura e o mel até ue as brumas de uma tela ou de um papel msturam-se e dluem-na pela exstênca afora entara prender a cabelera loura de um jovem helle às gradações daquele céu, a mão marmórea folheando a embragadora, a doce fludez da hora . . , mas é meu e só meu esse quadro que nnguém vu e Orfeu legou a Alexandra, sua bacante moura 5
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Desisto d e tentar pintar a plenitude e volto à inha história, u a lenda de aor coo a reenda e vão a ão de u aador, de u ero contador de histórias. Nunca pude ou nunc a quis cantar senã o a finitude, a desaparição, e se provei do aor coo que ee a u do eterno, seu saor confundiue a paleta de atiude a alitude e não e restou ais que u vago acio. Faço daquee ins tane a agônica oldura de u paine ao inverso porque sei que só dura a glória de cantar neste universo, e o rio do epo e do lugar aandono a igura e o sentido de tudo, eolduro u vaio. I
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nhaos deparado, ao dorar de u a esquina, co certa oja de aniquáro quase ao i da onga perspectiva aerta que terina onde o ar recoeça às eiras de u jardi, atrás da fortaea chaada a s a-in; ali, entre a cacoonia levantna dos cacarecos desta vida, ante u esti de inconseqüências, coo a estátua na neina, déraos com o livrinho do Fóscolo, calado ao ado de um troone . á ua vo que coanda, qualquer que seja o preço, ao silêncio, ao cuidado do que se di às contravoltas da ciranda copraolo, ou elhor, resgatamo-lo à anda, e lá foos levando u sepulcro fechado. 3
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E agoa va-o abr-lo co m toda a ntensdade do momento solene: os cabelos cando sobre a fonte cuvada, estatuesco, lndo como cada cadênca, ele ea da dade da juventude gave ue habta a eterndade voltava as págnas de um labrnto nndo em ue a beleza é o mnotauro e a realdade a vrgem desmembrada, e a lendo, nsstndo com uma carnfcna de mármore esculpdo Não fosse tão precára a armadlha da luz, e, po pefeta, a cena talvez fzesse jus a mas ue este soneto mas fcou-me um gemdo e dó-me ouv-lo agora, cmo o pobre avestruz ouve o tropel na area: entre cego e atuddo
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orra uando nterrogado, e alguma vez me obgava a mentr, fng ue não saba como melhor dzer certo som, a harmona deste ou dauele verso ue mportava? alvez mpotasse lemba ue tudo morre, em vez de admra outa menta Alexandra jamas o admta, pensava eu: seus es, embalsamados com o nós pela maga da note a ue há no ser, davam a volta um po um à escudão ds mortos e, no a como em tono a uma aena, ouvam-no canta, vamme ouv sem dzer nada auela escolta subluna, no entanto, saba o que um lugar deve às sobas do nstante, à folha ue se solta 54
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E sno- u so: al coçada a hisória, nrropê-la dar av rr o lor pacn d cgar ao l salar a arrra nr o coa a glóra. os u pacn A ar é ua lu lusóra dspondo nr os spulcros u úlo conv; s u o ouva, o ouro não a a lança rs u vou árocls u da da óra d ua aala d u aor f o u fa dsd oro u poa: caa o u vê orrr. vjo aula laça a cada nardcr, é poru a via ão nu sol cando arás d ua vo u canava: a doc lu vora u udo lva à rva coçara a rr . I
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O sol ia cando nr as ãos d a folagm, pondo nr u pardão u ap o ordn, curioso prl d u Orfu dfrn: aos pdaços aé, as algo mais slvag nr os náculos acans da lnguag u Oru sui geneis o gpco, odn ao au ao agora, coo s d rpn ua cdad, o po úsico a linagm ininrrupa dos nsans dsroçados consguss runi-lo E por odos os lados, sobrudo por rás daula aniga vnha, u o va spriando-nos, ouvndo-nos s vna por Fóscolo ou por nós não s, si qu algo inha d órco uma vo d acnos dsmmbrados 55
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Uma voz ue sofia ofamos os dois de uma meancoia como só a tem o amo ue se compaa a uma hamonia: é só depois ue tudo se desfaz no a, na uz, na co semp tadia do fugaz como o condo cado, o Ofeu exausto, a fênix ue se pôs ao dispo do holocausto é só então ue o amo, hamonizando um copo a um outo ainda mais doce, alcança conjugá-los à lu z de ssa unidade em ue Platão via um banuete e um a ofandade; a alma então incopoa a metade vazia e, em penitude, o se tiunfa po um dia, uma tarde, um instante, sobe a luz sem idade ue vai caindo e unindo-se a uma melancolia
á uma consolação então, uma modoa, uma sesta no se, uma tanüilidade paecida ao cansaço dos membos, da metade na metade: uma uz de sita à masmoa, súbita e intemitente c omo numa gangora Ai, à mina fente, à útima luz da tade, dava-se a endição de um heói ao covade ue habita um coação, sem ue nada os socoa da solidão de se um só Mas há também uma paciaidade feoz, uma eufoia (ue eu e ouva na voz) em ue a vda não tem dieito mais agum de dete o vaivém dauea uz tão capichosa: a da aegria a e é inúti lemba ue mesmo um so esfia 56
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E ele lia, lutava, salpicado de sol , com a s slabas lunares d o grande italiano sombrio e hava ali um rio agora, arcano, frio, imemorial, em ue éramos o anzol e o sol cadente a isca; ou tudo era um lençol pairando entre gotas brilhantes, ou me engano, e era um colchão de sombras auele chão de pano ue os respingos da luz manchavam: um urinol cravejado de furos luminosos, suspenso na tarde levantina, chorava sobre nós por um caramanchão ue parecia imenso de repente, e eu ouvia, ouvia auela voz como se o próprio sol encharcasse-me, e penso ue me afoguei as sim, numa alegria atroz! I 54
Pobre do moço, Alexandria tentadora! Quem lhe faria agora o favor de acordá-lo antes ue adormecesse? A crina de um cavalo, todo só luz, cingia uma cabeça loura em ue eu via cair sempre mais enta agora uma chuva de setas de ouro: era o embalo do Zeus ante a Dana a enredar-se no halo da luz ue se desfaz enuanto a ninfa a adora Coitado do rapaz! Confundia-se a u m deus num paradoxo igual à fuga umo ao mármore ue Daphne ops a Apolo ao ransformar-se em ávore e o Bernini esculiu para sorrir os cés Eu, sem me rir do deus nem do moço, soria buscando arrebatá-lo à irmã melancolia 57
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Mas o sonâmbulo marmóreo não me ouva, já não acordaria . Calou, cruzou os braços e fou-me com uma delicadeza, uma alegra tão puerl no roso ineiro, que seus traços odos por um Praxeles desfizeramme os laços inúeis que me aavam ainda: nesse dia, a mais grave emoção que eu vera ele iria salpicá-la de pérolas, púrpuras e palácios . . Foise dali ão leve como quem sopra a pluma, a bola de sabão no ar; ensaboou-me com a esripulia do menino e a mão do omem que se abandona ao passarino e uma a uma le alisa as penas todas, acariciando espuma; ao secar meus cabelos desmoronava, a fome da alma se esirava a meus pés, como a bruma . . .
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A, anto fora aé enão insinual, desabalado e cego e conrasane o amor, ano udo era lento, diáfano, ideal, quase irreal agora: uma gaze enre a cor e a essiura do inefável conrisr. . . E u cerrava nos braços u m ordo de crisal, estilaçava-o com um cuidado paernal e respirava um álito em que andavam o sabor e o perfume do ólen quando arrancado à flor. Engolira uma nuvem e agora, colossal e inaferráel como um ser celestial, regorgitavame nos braços o candor mais o esplendor de amar no ar fazia o amor a meio céu, enre o condor e o vendaval! 58
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Era uma arde ensolarada, embranquecda, eu segurava a vda oda pelo alo e um mar de péalas remia ane a subda de um peo nu, mpacene de nundá-lo! E a confundr-nos, quem o re, quem o vassalo, nos demorávamos a dar-nos à corrida quase ropel, que o mel dáfano da vda alucnava uma gargana de cavalo Na genufexão da arde que desca quase ão lena, eernamene emoldurase aquele quadro lumnado, Aexandr, peos jasmns que lenamene desfolase. A, o ramalee nconrolado da aegria! eus d os narcsos sacuddos pe a ase . .
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Como a novena bruscamene nerrompda porque mpossvel de acabar como o rosáro qe se pare nas mãos como o mar, a nvesda redobrada do mar souçando um precáro, um longo gro eemenar fragmenáro como os murmúros da oração, da despedda ou da emoção que alaga o ar como o canáro ceo de sol a esrangular-se como a vda que se desfaz mas regurga e para and e se rebela de acabar-se a, como udo o que não basa, a forma quém do coneúdo, pura meáfora carnal de uano finda, ele chegava ao fim, com o branco gro mudo que pare e muda ud o numa agona lnda! 59
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Os h olofoes d o farol eacular que e persegura o escuro a vda era, aores de repee, do aaho do mar, o ar ero cedado pea esera da lua agoate e ceebrae à bera do eclpse u par de olhos cosegua brhar as do que as asas do fago ao ergulhar o ocaso fulgurae, a a foguera Guarde daquee sae perfeaee aéreo coo ua pea sola de pavão, u pedao de u esauesca: o geso vão de u brao erguedo-se, solado-se, agarrado o séro para arracá-o ao ar e oferecê-o, lasso e doce, aos eus cabelo, coo ca u péro! I
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Fcou-e dessa revravoa e peo ar, a vda era aravessado-e as puplas co dos archoe vvos, aquele seu olhar que uca as se e apagou por ere as flas das sobras que abrace e dexe, traqülas ou sacadas, a alaeda crcular do labrto e que se aa se aar: aceso só u par de tochas! Mas segu-las, persegu-las ou ão de lugar e lugar, me sera supérfluo ess par de berlos a escadaria das visões, de ataar em atamar como dos lúdicos esquos de ramo em ramo, é que me v ecurralar, sacudr, acordar, sem que eu saba edlos 60
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O ronco a ue se araça a rác repadera, a âmna na mão de uma reve vóra arndo, arndo ua carera na emóra denro da selva esra de uma exsênca nera; esse dom de roea nandose à era do provsóro, porue a fesa é provsóra, essa s reenaçes de espuma ardendo, a óra se depos de uma sempre ena de fouera, oda essa cena unosa é merencóra porue a meancoa é a u dessa carera O sono é anda o enadr da vea sóra, o osue é sempre o meso e sepre escuro e , uera ou não uera, começa onde acaa, à nera da fênx runfa, seperna e lusóra
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u descendo d os pncaros como se u a vóra rreversve me vesse acorrenado e, eo a eo, no meu peo coroado dos mas oucos laurés, do ouro e pó da óra, pesasse ora e na alma nera perempóra e rrecusáve sepre, a correne ue o amado acea de amane ao pôr o cadeado do própro coração no desfeco da sóra Acorrentado a uma esclura orrada peo cne su de um prazer espanoso, e abraçava aela esáa amotnada qe me envolvera para sempre, como o esposo miracloso de ma Gaatéia alaa toca a pedra animaa entre o pânco e o gozo 6
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á sempre no estertor de qualquer paroxismo o sabor instantâneo e inóspito do e terno, há um pânico e ventre aberto de mulher no efêmero abordado pelo lado do abismo. udo vertigem, tudo gozo e tudo inferno a proclamar seu clmax e sotopô-lo a um cis ma, amonoandoos sob a pele o copo quer novas carcias para estrangular o cisne que canta nele mas recusa-se a morrer. e tudo imolaço, como conter na mo uma fogueira imperiosa sem poder de durar ou findarse, a como, ó coraço, interromper a hemoragia que há no chão da perfeição, dos estuários do prazer? I 64
e eu me deixei cair tanas vezes inteiro entre dois braços nus; se aqueles intealos que a alma atravessa se paar eu fui buscálos e arrancá-los à noite do ser coo um braseio insiste em extrair uma vez mais ao cheiro da cinza moribunda a elegância dos talos, a arrogância da lenha, o tronco sobranceiro despedaçando-se a galope esses cavalos que ante a alvorada a noite solta e no apaga, esses archotes delirntes, encontreios entre o claro daquele instante e os altos veios cheios de sombra da consciência que divaga. Divaguei por amor do extremo, como a vaga or conta da amplido: sem fim e sem os meios. 62
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Juntos por cada rua e ue Cava adara, lá foos à procura da taverna proda ue ele ortalzara, olando cara a cara a esa ultidão, ue é sepre a esma vda a extasar-se e tua óvel avenda, exandra. E e cada pele ue prepara tão ma o olar para a ecatoe a ue convda, nossos olos roçava talvez a esa á scara, o eso nácar ue Catuo, nacreonte, exandre e Cava acarcara: a pérola ue é toda superfce e do ue não revela faz a proessa adável. . . Mas por onde fugr, sutrar-se ao ue essa gea esconde, se a corola consola e a aela vve dela? I
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osto nenu, no entanto, vala o ue ao eu lado retna do relâpago a eerga vtal, corpo nenu ova a note e seu passado coo auele o faza O sorenatural aúde stura-se co ua volênca tal à uz da cratura, ue apesar do cudado, do teor co ue a ente c odfca o real, u corpo às vezes surge coo arcanjelzado: até auele dia eu nunca o ava vsto tal coo o va, era evdente ue outro ser aor ue ele o possua! O entardecer podia dissover-se se ue auele prevsto, auee intenso arcanjo se apagasse, ao contráro, toda l uz nha dele, era extraordnáro! 63
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a (ieis), anjos e luz! h, m as leitor, se nunca te encontaste, não com um ser abstato, mas com algum corpo aceso como os olhos o gato, que sabes o fenômeno e que aqui falo? amo para ti alguma vez foi susto? Entre o teror e o maravilhamento algum ia o retato a pefeição te olhou? Vá lá, vamos supor que é aina o mesmo c orpo, tátil aina ao tato há nele um súbito perfume inesperao, e é inútil, é impossve não percebe que alguém já mal cabe num corpo; eu o conhecia bem e nunca havia antes sentio que ao meu lao pairava aquele aroma e um muno ignorao Não, leitor, certas coisas chegam e muito além I 68
Dizer o ser, em grego antigo, que é o aroma a passagem e um eus Deveriam ter ito, se não isso, algo assim se é o infinito tabém, ou sobetuo, e quano esce e toma os caminhos o muno aquele copo é a soma o contingente ao inefável; quase um mito ente o fugaz e o inafeável, o esquisito é que acomoe seus pefumes na eoma e um copo, ustamente quele ea perfeio, eu sei, mas sei também que ail é a efeição um eus passou , evapoouse a flo o peito, e eu, qu abacei aquele insante com paão, fiquei cantan o, ou soluçano, es sa extensão e um aroma ieal, soneto po soneo 64
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nde anda agora a perfeição que andava unida à fronte de u avor se ácua? nde estás agora, ó perfeição, diadea da vida, que a harpa da uz tocava e não odua mais? Aexandria, oradia do fugaz, tu, roseira e areia vva na descida dos desertos ao ar, tu, perfue e ferida e inconcusão onde anda agora esse rapaz? reve parêntese entre a iage e a semelança, a te deoras neste undo, ó perfeição, que haronizaste, coo os corpos nua dança , aquee par, metades duplas da abição de perpetuar o passageiro ah, que te alcança agora, ó uidez, ó fuga, ó deserção . ? I.
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amor é ua parábola, a instante tradução do real e etáfora; no entanto, não iporta se a aparição que s e desvela quando a porta se escancara entre os undos, é ua aucinação ou ua sombra ta gve o ser é ua porção incerta do insve e o oho não suporta, uito enos reté-no, o ipacto da vsão; o ohar huano dói ais fundo quando corta a escuridão ao eio e penetraa e não toca sequer seus iriapos, ne meso ua variante da noite e seus reâagos um corpo desubrante pode se encher de uz primeva, as a boca é a entrada da treva, e o mais puro diamante não cuza nunca o espeho ne te vaor e troca . 65
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empre soubese, Alexadra, o quao a jóa que zâco propuna raa um coração; por ouro lado oleravas a ramóa, o mas cruel ardl da luz, e a tração vra a dar o mesmo e em ua eceação a promessa de um c éu torado clarabóa afnal só seduz, só covence ou só dó a quem quera ludr-se, menes a um coração ao alardear a luz de que ele ã o precsa; por mas que encae e alumbre, esse eu aso alarde corabadea a note sempre que a erorza, sempre que ofera aos corpos a luz depos que arde: como um apee mágco a quem o compra e psa e rola sobre ele, como ós dos mas arde . 7 Volamos arde àquele quaro em qu e a corola eoeca, esadeca o céu da boca, e embragados pelas pérolas do póle que eserlza cada péala que oca, mpacees porque os corpos se desfoam, volamos a cobrar-os cada promessa louca de perdurar como um peúro; ms é pouca, é cosane a alegra: ca, resvala do colo, dos braços de um amae, e va rolar o cão Porque efim udo casa, e afal ão ocávamos senão a ctara do nstae, a duração como o lugar da alma lâguda, a alma escrava acorreada por s mesma a um coração E os dos gemam, Alexadra, e u calavas 66
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Cidade-esfinge, cafetina de um coteo de fantasmas no a, tu, cacia da chama no lago elementa, ciatua de escama e pluma, abeação, contusão no azuleo, a cada vez que ceo os olhos te eveo, e a um ovem cisne na metade de um piama, batendo os baços, deslizando pela cama como um eexo têmulo à pocua de um bei . . E vão voltando e emolduando aqule ins tante telhados vedes topeçando nas esquinas, nos becos bancos, numa conusão de quinas detonadas no tempo . E o amado é o amante e mistuas os dois, cavalgano as meninas dos olhos , baahando as visões, ó bacante! I 74
eu eotismo milena tumultuado ente as escamas nacaadas de um paze de peixe fio em maé alta, faz do se, ou faz da fábula do se, um endilhado cuos vazios vão cecando se m ete um copo eante, uase sempe o copo eado enunciando-se ente os fios de um bodado inacabado, e fica tudo po have . Não foi o copo natual enfastiado ue abandonamos em teu colo, pode se que fosse o esboço desse copo, o sósia amado da alma sozinha, o que mal chega a apaece, fuga ente as malhas, sem tocálas: é o intocado que coteamos, os que amamos, é ele o se 67
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Dauela ez uiles tale tiesse tia se ão iea oulo e se coo u se u sósia uase peeito uele eito ea ua osa u cteio oaz e ea oce e ia esciale os obos espuas se bia e e oeos e ptea ciosa caa atebaço ea ua coa oulosa abio a ão coo ue toca luz aia Duas coluas óicas e coulsão baoca subia ao poto copulsio oe se uia ao auo capicoso a ltia ia louca po cee outo aol e lexaia e ete a uba leoia e os os coais a oca u pa e uasaias uiaa e aleia .
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Se o teu aol essa altitue leeia coo a oueia coeçaa a eio céu copaecesse lexaia à costuria iolação ao ioisaco apoeu os teus ocasos ebilhando cota o breu da tua oga cabeleia e aiia de ursa afial aio aida porue vria e acoetida das estrelas que acolheu; se esse farol reconocado pelo nteu que anda nas ruas cotempando o bestirio ue acumulaste tepo afora como Orfeu o eio dele ou coo o gesto de um sicário tenasse coroar todo aquee escarcéu empalideceria eu sei ere ee e eu 68
pd lr dp drr p l d pl l pr lprd d p pl l r l dprr d d r l d r d r l d d rr ll d rplr r d Gl rpr r rl Cr pr l prl d rr! O l d pr rl x rl rd r c r d
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M pr dzl rp t dd d pl x u l l l O u dfl r íl S essa dla da prfum uta v tm c mu eta uma afa cra r ta síl. O s quer que é uet ccer-le. N et uta v a luc gmtria as alucaõs elís a l nesse eteecmet á uma fgua fa e a salamaa cteaa que aa ele tem efesa cta a lu que a acaca. 69
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e os anos tod os em que fui chegando perto, mais perto do mistério que há na festa carnal subitamente transmutada em ritual; se mais de uma vez esse prodgio incerto nascr com a rapidez da rosa-do-des erto que a aurora encontra feita de areia e vendaval; se a caravana em que crzei o ento umbral de uma eterna cidade em que a rosa de eerto há milênios tornou-se um roseira mais grave a rosa-múndi que há num corpo e cuja cor, cujo aroma e sabor, nada têm de suave se um tão longo exerccio jamais me deu a chave dos enigmas da luz ue há no ser, fez-me pôr ohos, lábios e mãos a servço do amor I 8
Mas se eu pen sar no amor, se eu repensar o instante desassombrado e proongado que eu se eu pensar no sabor do teu corpo, ou em ti separado de tudo o mais o meu amante, o meu amor sem nada em torno eu sei que al, ao sol da sensação sozinha e alucinante, começaria o precipcio. Eu não pedi à Musa que acalmasse o meu corpo ofegante, mas não pedi que me troesse o teu tapouco; o que eu pedi a o meu demônio alexandrino foi que me desse o troco apenas, algo, um pouco do que se esvai e o canto traz É um desatino recuperar-te de repente àquele ouco delta febril como a lição do descontnuo! 70
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Morre ão lenamene a euforia da fesa! A agonia da luz condivdida é mai s, muio mais vagarosa e dolorosa, e empresa a odo esfolhameno uma rosa capaz de ir morrendo e brilhando ao esmo empo; arás da clareira mais nua, mais fria da floresa, iluminando-a ainda, a agonia da besa infesa udo, eu sei, mas devagar demais! A desaparição do perfeio é ão lena, e a infecção de udo pela luz moriura é ão oblüa e ão esuiva, ue a figura vai-se ornando emblema, conuração ue ena ransformar a agoia do ser numa doçura dúplice, conivene, cúmplice do ue invena
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Mas ue razão se em de acrediar na vida senã ue nos encane? E de ue serve o ser senão para encanar-se? Ou ue vale vver seão de encanameno? E ssa pea perdida de canar, por exeplo, o encano da medida, de ue vale esse rio frio se o prazer de um arefao não encher uma avenida de encano, de emoção? O cano, enardecer da alma deslumbrada e rêmula, é um infido encanameno sem função e, irradiane, o meu encano deuse assim: foiseme abrindo a rosa pasma da alegria desde o ins ane em que oquei seu corpo nu, muio mais lindo ue odos os Das, do Donaelo em diane! 7
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A essas alturas já meu corpo ia encantado, que esses instantes, por perfeitos e imortais, me embalsamavam, e me u sarcófago abraçado era de luz acariciante, era bem mais que a flor mortal que ele ocultava do fugaz. . . Que esses abraços , que e ssa luz de braço dado com a for do ser que se e abria num rapaz, m iuminavam e me arrastavam àquele lado em que todo cristal se estilhaça ou se aclara. O encantamento nesta vida é coisa rara e eu v dele anos a fio ah, tão depress a me embalsamara aquele encanto, o qu e começa onde termina, que eu v como quem pára de respirar porque afina perde a cabeça! I.
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Eu ma l via o qu e a, ou não via mais nada para além do que hava de encantamento puro em tudo o que vivia atravessar o escuro com um tal archote à mão é fácil caminada, há um halo de luz, como em contos de fada, que cega mas condu z o presente a um futuro que nunca se desfaz: diante de cada muro basta rir do fugaz e desdizêlo a cada obstáculo, esquina, queda, contradição . . . Assim fazia u abraçado a um archote, sacudindo no ar a reverberação de um vaga-lume preso a mim pelo c angote que mais havia de fazer? A escuridão pacientaria, não daria ainda o bote . . . 72
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Colhi o poo das espérides à vinha ardente e delicada, àquela a cujos raos ua vez enlaçados nunca ais aordaos . . . Para que despertar? A ala anda sozinha a vida inteira atrás daquilo qu e não tinha e se adorece u dia ouvindo os gaturaos não te ais por que andar ne onde ir: a inha penetrou na clareira onde só vão os gaos e as corças da Arteisa, as reclinou-se ao lado do ais doce asti para que despertar? Ouço a cascata para sepre gargalhar e entendo-lhe a ironia, as ando ebriagado e consinto e deixar-e à ercê do luar: Ácteon tabé orreu udo e aravilhado . . .
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ecordo tudo assi: cascata a casc alhar nu poeiral de prata, últios cortinados ante u olhar que cega, eu sei . . . ei que, arrancados ao que eu insista e conseguir solenizar, os eus foneas al tê voz, jogos de azar, gaguejs de u esboço: porque o arfi dos dados soou enfi a cifra par e o eu par de aventureiros se perdeu se ter jogado. icou rolando, é be verdade, lado a ado, foi cainhar nua avenida onde o ugar do efêero parou: eus dois enaorados perdera-se entre o instante e a Ateisa do ar que joga os dardos ao acaso, ou joga dados co o perdedor, se piedade e se parar. . . 73
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ubindo ssa avnida ond caa o bijo da luz jogado ao ar as qu cad a andorina roubava por roubar nrgava ao corjo do s palirais , cdad aora a ala cana oura vz coo ourora; is qu a rva danina insisindo rpor o scândao d u bjo num jardi públco, a u rcano d pracina vai dsvando a aa; a vndo o qu u vjo pára r oura vz co o so o smo su so! E as andorinas, ciunas dss bijo qu não roubara circundando u cro buso rprovador vão dando as volas do dsjo àqul insan rclaando a odo cuso o mso par s candaloso qu u rvjo I.
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M u aor m u jardi, u clarim caador d anção qu a andorina a ala ouv ainda a o-céu daqua praça anda o s-i daqu bijo alubrano dspudor! O mpo, a rva o so corpo raidor apagam udo nrgam udo à noi ininda, as qu cancla aqula cna louca lind a coo as vrigns rnins qu á no aor? Ua andorina ai ua só cada vrão! conduz a ala àqul xao msmo pono d xclaação do corpo doido, u, dando a ão ao u fanasma prolongado coo u cono das mil uma d ocs nois qu lá vão, vou- briagando, vou icando ono, ono 74
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De q ue seria aquele buso ão sisudo que apelidáraos enão de E M Forser Já não sei ais, aquela esfinge é se resposa O qu e eu perguno, Alexandria, é por que udo o que s e iola faz de u beo o breve escudo arás do qual a ala se inclina, se recosa a u peio nu . . Ah, oracular esáua exposa, ele nclinou-se sob o eu perfil agudo, cúplice anônio, e beijou-e co o hoe que vai dear o ser amado pela lua . O aor heróico e seu lado ragicôico e se despede as não cede, não perua o vulnerável pelo eerno O eróico é agônico O adeus de Pároces, eu sei, abé foi curo.
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A função iserável de exisir, que não oca senão a ineriência, ofegane exerccio de ilênios ineros copriidos no vcio de cercar, de ocar a fora sepre pouca, a carne sepre fbria, a hesiação da boca, o beijo do inefável odo esse precipcio incopóreo e que o ser aeando do ncio ao fi não oca nada, udo enfi dseboca para i nessa praça . Andávaos assi nesse passeio circular, alvez de braço co a sobra do real, mas sepre nu jardi de espiral coo a vida, a da coo espaço, não co o duração: colheranos no laço, Alexandria, ua desinação se fi. 75
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reendo de arriscar-e aqui contra a razão, porque não sei se penso ass i, se algua ez terei chegado ao fi desta reflexão, atreo-e a dizer que há na eoção talez a área de lz e outra de lucidez: a prieira lampeja, é a ree aparição do ser, qualqer que seja; a otra é a sugestão da eleza iortal e aleja a nitidez de u pórtico stil para alé deste mundo A iage que entreê seu refexo no fundo do c ristal de olhar, perce ou adinha o e a ala uscaa, tdo o que ela não tinha as ai-se o raio de retorno à escuridão e al ficam as pegadas de uma deastação .
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C oo elo tornado a emoção taliza o que ai deolindo u rosto, a paisage, róias inteiras ao redor Mas, na estiage, enanto o endaal ai retornando à risa, a ala dá-se conta do que olatiliza u coração: o ser e sepre de passagem, sepre de supetão entre o reflexo e a iage, e é ipossel retê-lo porque ele não precisa ne de que o ame ne de que, busc ando aá-lo, al consegue entreê-l o A crina de u c aalo iluinada de repente pela lua desaparece e a noite esquece-a e continua. A eleza é fugaz porque é apenas u halo e o ser ua nuez que não sabe andar nua. 76
I
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A nudez de u m aroma, o ao de u m perfume ue enoe de repee, mas de modo oraz, os aanes de um nsane, como o ume acende mas consome o ue araçar Arás, enre os dedos do omem, fca a cnza e não mas o clarão ue enreu O amor é um aga-ume e depende da noe para ngar, é o esrume da escurdão ue nure cada raz fugaz, cada eegaca e soene epfana Quano ao ser, surge nu e ese-se dos ros d fesa nerane, energa a fanasa e a máscara do amane, mas seus rees dos não perencem uz, perencem noe fra, Aeandra, os agaundos andaros
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Nus como eus os fez, os dos rees nsanes da epfana e do desejo conam apenas de uma frág ensão enre duas consanes o anfearo escuro e a rapdez das cenas. Uma gurlanda mprovsada, de açucenas, de jasmns enfados em fas ou aranes, é crcundada pea noe, e d os amanes no mesmo aço, macucando-e as peuenas, suaes péas d e enconro ao coração, ão aprendendo junos uma anga l ção a aparção do ser, ue um reâmpago rouxe, é um aroma amém, mas em como se fosse a erra de ninguém para aparar e não para uni ou dura, nenhum laço é ão doce 77
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No enano, esse insanâneo é o único rerao que não empalidece, e o coação se ampla para reêlo a qualquer cuso porque o fao de que o amor era um su so não anula a alegia, anes a agrava. A reva, a noie e não o dia, a corina de sombras rondando o úlmo ao, cicundam desde o incio aor e anfiearo e oem o exo aé que udo se esvaa. Mas algo fica, Alexandra: se resises, se a emoção resisia a cada despedda, é que udo se pa ssa à pora da sada onde o par mais vora, como os abures rises, nurese do qu e morre. O nsanâneo da vida é como um ônx alvejado de ameisas. I
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Uma gurlanda delicada de aç ucenas emoldurando-lhe o pescoço de masim naquela praça: esse nsanâneo é para mim um dos reraos ais perfeios que as serenas ampliações me revelaram. E não apenas aquele orso, eu vejo odo o eu jardim e os figuranes que o copunham, uas cenas, eus c orifeus sempe a ondar-nos E é assim que o eco ocupa o anfiearo e cada vea naquele peo de esculua recondu ao coração esupefao a vda cheia de exclamações coi sicadas pela lu. Aquela cena, Alexandria, pendurei-a ao eu pescoço: o seu colar, a minha cru 78
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A revererçã dess cen ue enlç vd d cm um únic clr, mnumen liu n emp uel prç em ue insnâne cnseguiu c purr segred d efêmer; enre insne e lugr, epifni de verdur e de rgmss, uel cen de jrdim plnu n r rs-múndi e seu s refes n ue pss, crisl de lu ue emp fe pr durr C en nl, de cd di, pr desgrç u pr frun, u pel si mples dm de mr, eu cnveri- pr sempre n curç d slmndr e n fgueir sem fumç ue l sin nd vesir e rvessr I.
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Eu uis levr, eu uis pregr um venid e um prcin à el viv d pupil, eu uis rur, ó ençã d lm inrnüil, uel el ue egôni, mrgrid e plmeirl emldurvm; eu disse à vd, passepatout dess ilusã, cnseni-l, suspendê-l n mldur enernecid, ue uil ud er imrl prue iil fugir à ânfr e crri nvmene, perenemene ld meu Ah, ms pl uem pedi, pensnd nel, incnseqüene eernidde e ser jvem, n meu cl pôs ceç mui frágil, dcemene disse ue nã e espifuse cn sl! 79
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Fiquei canando a minha pálida avenida, lençol inenso e iinerane como o mar, como a verige da memória, como a vida, essa avenida derrapane e circular que se desva pouco a pouco ao oduar o curso alado desde o pono de parida. Nessa avenida, nessa ocupação do ar, onde a surpresa de uma fasa despedida vai erminando e começando sem parar, lá vou seguindo enre as palmeiras, na comprida encuração da inha vda eu não, um par de peregrinos ado a lado e, que, à medid que o empo encura, faz da fábula da vida um capiel cuja coluna é esse lugar. I
Um lugar. . . U lugar e u insane abraçados à venania, à luz, à desaparição . . . E a fulgurane, a indemorável comunhão do meu par de passanes, seus passos descuidados pisando nas voleas, nos seixos, nos graados, no revo enre os lajedos, nos alares do chão . . . Ai, de novo e fragilssima união conigo e udo aquilo, por odos os baiados, por odas as ramóias e que a uz e resume, ali volo a viver como mais um esboço, mais u fugaz desenho eu . Já não sou m oço e inveno udo agora, mas não esse perfume, Alexandria, o que comanda que eu e exume e e faça viver como sei que não posso. 80
Ó multiforme aparição, ó companheira da semivuvez da alma, seminua e semimúltipla embriaguez que continua, que não pode parar, como o alcoólatra à beira do milésimo gole Entre o vento e a palmeira iluminada pela lenta mão da lua, reconstruote reconstruote ali, e onde quer que cons trua, trua, porque já não se i mais perambular na esteira das claridades deste mundo sem te ver, sem reinventarte ao menos, ó brua aprisionada pelas teias tei as de luz em que se esba te o ser ser Já não me importa crer, Alexandia, em nada, depois depoi s daquele bando em d oida revoa revoada! da! h, teus flamingos desmentindo o entardecer! I
Não pude anoitecer tampouco e, se permito que me acendam a cendam a estr es trela ela e me levem o horizonte, horizonte, continuo continu o a escutar escu tar tudo virando virando fonte, fonte, arroio arroio em rebeldia, música músi ca E se não grit gritoo é porque canto, cato e arranco ao infinito a imitação do amanhecer, amanhecer, a última úl tima ponte entre o desejo e a noite, entre a memória e o mito! A figura de proa na barca de Caronte é a mesma para todos, mas a mim me insinua uma variação: não a vejo do cais, vejo-a de dentro, onde vcejo um dia mais, uma noite mais ia; antes que me destrua e a minha marca em tuas margens fique atrás, cravote cravote àquela proa, Alexandria Alexandria,, nua! nua ! 8
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em sabes tu, que tdo fias e desfias, que quase nada á de ficar deste passeio entre um insante e se u lugar: tinas tin as o freio freio e não paraste a cavalg cavalgada, ada, tens os di as e os entrega entregass à no ite outra ve, pelas a s que o mesmo canto fe fe Eu tenho só receio de qe tudo se apa apaggue, ue , de d e que s e parta parta ao meio o fio de iadne iad ne das minhas mi nhas fantasias , dos meus volteios pelo tempo irredimido Volto àquele àquel e lugar porque vivo vivo com medo med o de que embarales embarales tudo, que embobines no dedo o carretel das arcas e percas o sentido de toda a mina vida, e a té deste des te arremeo arremeo de um cantochão sem ruo, o sumo de um gemido gemido I.
m gemido não tem, ou não alcança al cança ter, ter, direitos de canção se a força de cantar não animar ani mar o artfice artfice abrindo devagar devagar distantes alamedas no instante: o amanhecer se não se artefier condena-se a morrer, segundo me ensi naste antes a ntes de me enganar, enganar, ou quase ao mesmo tmpo O substrato do ser talve seja de fato a canção de um lugar resi resitando tando o instante in stante que qu e já não volta ais , não sei mas sei que estou condenado a medir em slabas e ecos o peso de um porr que talve não exista sem que se volte atrás: volto àquele lugar não para me iludir, mas para pr à prova prova as artes do fuga 82
a vsão, ainda ao ais lipo dos olhares, é u a proessa proessa e u a ipostura, ipostura, c oo o o a chaa é a tradução vora vorazz da luz; luz ; que q ue se reclaa r eclaa do que o seduz entre seus idos e lugares que edite be isto Cada vez que te achares ante a eoção qu e se traduz e se proclaa procl aa e counhão contigo, convé convé não te apressares; apressares; nã o te levantes levantes ebriagad ebriagadoo des sa caa, desse sonho acordado, procura atravessar inuciosaente o ubicão do olhar: o outro lado de tudo é ais que a escuridão; cabe ao archote disfarçad e coração arder para alcançá-lo, no entanto esse lugar é ainda ua antecâara, ua aproxiação I
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esse lugar, nessa avenida do esplendor dando no esc ândalo ândalo encantado de ua praça, praça, contra os postigos da eória, ante a vdraça da da toda, estupef estup efandoando-se se de amor, há u coração, besouro vão que foi à caça da luz de ouro do outro lado, onde anda a for do provs provsório ório que ele aa aava va Ah, as não pass a dessa vdraça vdraça o eu besouro caçador! e, obstinado a atravessar essa couraça, esse sufocaento, olhando o sol se pôr lá fora, fora, ele el e cá dentro, esse ess e besouro for enlouquecendo pouco a pouco, é porque a graça que susté a vsão ebaça-a, é de supor que janela da cela do ser tudo é fua fuaça ça 83
A, eu besouro be souro aprsoado aprsoado a s vr vras as do epora, eu coração besouro rse, é ulee, é dodaee que e clas sobre u ard de Alex Alexadr adra, a, que ada exse, as do ouro lado da redoa e que c ase. ase. e se que a luz ada rodado essas esquas e que pousase e agora apeas agas agas as coração, besouro eu, vola, desse, dexa esse udo e que a rage e eaora! Não oles as, ão voles as a essa aela que e covda e e sufoca, udo agora fcou á fora, fora, esás es ás sozo ua cela axa as coras, coração, acede a vela, deae à luz qe esede as sobras a eóra. I
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Fo a sca, e se, do que á de as breve, que seduzu eu coração a luz de ouro; as fo o dro da cação que o eu besouro eerecdo fo pousar, ele é que escreve ese soeo, ese arabesco que se areve a possur udo de ovo, o rgo louro, o aor coldo duas vezes vezes : quado a leve, a doce espga se eregava e quado o coro va crcudado a aparção do corfeu O besouro de esale e jade da aroa, eu coração, eu arefao, Alexadra, obra de are poque a vda o eereceu, reasceu ao perdee, ó eu aor, ó eu corfeu corfeu da ragéda ragéda e que qu e asc e a poesa! poes a! 84
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Caa, eu coraço, eu areao ro, e u beso uro uro caor ue vrase vrase objeo objeo para ocar a eerdade e cada o da harpa eluada e ue a verge do cocreo absrada absrada a beeza esc ulpe o cero da soberaa soldo ue eu e co o, Aeadra, assobraço do eu soeo, da pura úsca ús ca ue e u z z do eu vazo vazo.. Ca a, pobre objeo objeo,, eu e escuo : . assim que se vão resgatando as miragens, aquela vertigem que h no se estátua no jardim condenado a vir maim ou madrepéla, metamooses do peume que há no fim, depis que que a via murcha, murcha, e pétala por por pétala. . I
E esde eo o coraço ezse-e ass, ua caa de úsca, ua aucaço de cuho era, eu se , as por ue ão, ão, se é peree ao jade, ao ô, ao ar e às úscas da ee gr ue o ê ? A esaço usca dessa coraaço dourada e cravejada ue eu us rocar por opese à vda vda porue poru e a vda é ua rusão, o nerlúdo, o eralo eralo a ue o desc e as o ordo ordo de eal u scal ue eu carrego. carrego. Meu coraço, besouro e ordo, asa de jaspe e gargaa de ô, é ua ave de cego, u rasorte, Alexadra, e a or ue vas rado à orte é à are agora ue eu a enrego. 8
o mineralizarse-me a vda na veia, avenida que reonduz, omo uma um a aorta aorta na avenida ao oração, a luz de umbral da lua heia a uma praça banal, de natureza-morta, natureza-morta, lexan lexandria, dria, de emoção emoç ão batendo à porta da solidão om uma insistênia que inendeia, dou-te a toar agora, agora, na n a estatuária alheia e lunar destes versos, versos, não o que mais me importa, que eu hoje hoje tenho tudo a es sa meia distânia, a essa meia ilusão do anto, a que demora a sofrer outra vez do ml sem importânia, da exa exaltação ltação do do ser dou-te a olher ag agor oraa a flor istalizada, a úna flor que mora em meu jardim de imitação e de assonâna. I
u, que plantaste e ssa ilusão i lusão no tempo afora, afora, esse triunfo triunfo integralmente integralmente musia m usiall que B izânio izânio herda he rdaria ria de ti por mineral e neoplatônio, neoplatôni o, a ambição da flor retória que onsolasse o oração, oluna dória em que pous aste o ap itel do universal; universal; tu, que q ue me entendes entendes muito bem, sabes que o mal o mal de ser aspira a eternizar eternizar a flo flora ra de uma ourivesaria onria e maosa. Um oração, lexand lexandria, ria, embriaguez embriaguez do sens vel, el , ogita nele aquela rosa imortal porq ue fria fria e bela bel a porqu e fez fez de si mesma um sinal, um pórtio, uma oisa perfeitamente perfeitamente vã: a perfeição perfeição,, talvez talvez 86
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u que iiaste à perfeição aquela ora que vai unindo o ineporal ao sencie ne o raalhete riunfal dese Ocidente que ede udo conra o peso de u agora ransfigurado e perpeuado porque chora o que se esva o insane o ser usicalene; u que panaste Aeandria esse presene inerináve onde a pda lu loura das duas Grécias a do elio e a da emória feriliasse esse caneiro iperanene u reconheces nesta inha enganadora e frági ea co seu ordo inconseq üene não inha vida não a vida: a redenora eamorfose da eoção da vda ausene .
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e passei dos cinqüena e das rês da anhã queiando aço arás de aço ; se e agaro desaparadaene ao úlio cigarro coo Adão à serpene; se e ortura a vã obsessão da queda o sabor da maçã e ainda assi insiso e odular eu barro e faer dele a gaia ou a flaua de ouro Pã; se largo tudo enfi e abro a janela e escarro entre a vaidade a noie e o carro do vinho será alve por isso mesmo : porque creio que tudo vai passar as o canto soinho se conseguir abrir a escuridão ao ei o há de salvare! O canto Esse meu velho espinho sepre e fe sangrar nunca disse a que veio 87
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Dele não tive ais que u vago refrigério, ua consolação tão ais pertnente quanto feita por para i eso. Mente toda eoção que rotulaos de istério a roda dstroçada da istória, o vulo sério e ponderoso de u Apolo decadente : todo canto é runa, eblea de u ipéro em singular desaventura, intelgente por aninatural. . . No fundo desconfo do onuento erguido, do gesto trunfal, aposto uto ais na p ujança do ro, ponho a fé da esperança no eu sonho banal de aniar u lugar percorrendo u vazo, enchendo-o se parar de ua dor joval . I 6
A jovalidade ianente no canto é a únca grandeza, haja vsta Catulo, lderlin louco, Keats sco . . . Ao-os tanto porque co eles atrev-e ao salto, ao pulo sobre a torrente musical. E se e anulo e e aceito ortal, ao enos por enquanto, deles tenho tabé que é a orte o casulo e que cresce as asas unidas desse en canto capaz de unificar úsica e o discurso. Nã o creio no prodgio senão d e u ietiso, de uma reconstrução do eterno sobre o abiso qe escava cada rio iortal e seu curso partilhei co Pitágoras o sonho do algariso mas fui rando arroio, sol uço por solço . 88
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E eis que à luz da eterdade e que caia o canto a sós co essa abção da ala febril, surge o pavão trasfigurado e, varoil, fecuda a fora que se ipôs a ala sozia para durar, as coo dura a erva daina: sub-reptcia, a vida toda de perfil Que s e a beleza oritura, a or sutil do que se acaba te a agústia por adria, a graça vã da perfeição, a flor de jade pousada ao lado do rub i do es caravelo, te por desculpa e padroera a eteridade que restitui, as coo a prata de u espelo devolve a réplica: ais fria, ua eade, Alexandria, u sague frio, se verelo
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A, o sague! A, o icêdio! A assobração do fogo já ão devora ais o corpo, é só disfarce ao consetr, codesceder e icediar-se para voltar a isiuar-se coo u prólogo, ua proessa e essa cama vira logo a página febril, soletra u de sfolar-se que ão te fi, iitação do ar se o mar se icedasse e essa aurora ardesse u rogo, ua queixa, u adeus A, o sague de etira! Alexandria etirosa, a arte é a vea assombração de u corpo jovem que sumira e volta esse abiso frio, de caélia que recoeça uma agoia as se espela cotra u sangue de prata e pára, não susira 89
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Obsea esse paão emelho, hemoagia de uma ilusão, coe de lâmina de espelho na eenidade de que fala o escaaelho, smbolo e umbal ee ambém; segue es sa fia ansmuação, pela canção, de uma agonia, de um coação num sangue inee, se emelho, um sangue pasmo de i ando alegoia Admia esse paão, mas oue ese conselho, ese aiso à emoção : lao de paa fia sobe o eal ansfiguado, a ae é um elo de coene de algea, ó coação, confiae a esse p aão ensangüenado-se do belo, mas não confundas essa bela geomeia ao copo amado e nunca dees de pedê-lo .
O que soe num copo é o sangue ue esala na eenidade ue não em; o que esemece num copo dúci é o sao que ee conhece da insane o que ai moe; peso n a sala do poisóio, o copo é mais que a luz de opala de uma ouiesaia, e o que nele padece é o sangue em agonia, e nunca aquele ou esse aificioso jogo a aemeda-lhe a fala Mas é um fogo inanimado que ilumina a cinza gave da fogueia da colina do peio amane onde baia um cação, um sangue io; é espaifada pela mão que faz· dos cacos um ial que a pefeição, essa ilusão, acode ao peio em que gemina 90
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E e vo colhendo as nhas flores de vitral, es estlhaços de jard, es rendlhados espatfados pela vda; pelos lados de a avenda colorda e scal, do real vo recolhendo nas es cacos fráges, es jasns estlhaçados, e vo fazendo o e vtral desses legados erdei aqlo qe perd e fz do al de havr herdado este rascnho fantasma, a exmação qe corpo faz de ses cdados Não te as nada, Alexandra, esse jogral do inanado, o coração jogando dados co a perfeção, pena perdda, e coo tal nteporal coo os jardns transverberados .
A dstânca copõe a solendade qe a vda lúdca não te: a da súplce , a vda ávda, anda sepre atrás da grade de a gaola de brnqedo enqanto cpre se exercco de gastar-se O tepo é cúplce dessa coéda flgrante, as as tarde, qando os trnados da vsão co ses vslbres engaolados na dstânca e na sadade vão renndo as savdades da harona, a da sonha recopor-se e , qas grave, qase veaz, a ave de prata nos espa o A vda aprsonada pela arte é a ave ecânica e Bizânco, as e Aexandra é o teor da esperança, a elega save 9
r tr pr tr t prd z zd r td rt rt d t d d d t d r pd xdr t t d pr - t t d d d pd r t tr pr r pr d dpdrd d r tr t d d . I
M t d pr rd t rd d tr t q d d d rd rtt- pr t pr qr- trd d M vlt q rd t plp d d l á r rdr n ubl cr pal fra mt d pr tu lu lxn c vótc m qu al nt acmanan ft u frtr um atft cç f l um órtc um arc bt rcõ u f ric alt rn amba mnt a caa cr 92
I
C r r d , , rd d r d d rdr, rdr, d d dê, d d r r d r Qd r r d , d, r rr, r r r rd, d , , d rdr rdr d d r r , dr , d d r r, d êdd, , d r d , r , r! I
6
h, d rr d ó d d r d pôr d r, l pr s s d rl, lr d l l, nc d igrr r snã m dstl Prr mr-, ó d rm d r, sdd à pr, recsom dlr dsstr actr ma bel isão cmo locus do sr, onde r deiando estar, o desprecer, o e não fr fr precisamene precisamene e ssa isão i são . , qe q e inventaste, Aex Aexandria, andria, essa ess a noção de eterno constdo, esc-te dizer e nada tm a ver a da e a constrçã o! 93
I
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Entraste num crisal? Cristalizado estás Confundiste-te ao veio? És agora a safira Bailavas Bailavas no dea? Vais sendo sen do essa es sa mentira m entira Meu ordocoração trinado do fuga fugazz tu sabes bem melhor que eu que o canto traz consolação como a ilusão que tabém tira o chão debaixo dos teus pés. Não troques mais a resa pela sombra o alvo pela mra o que perdeste por aquilo que inventares Alex Alexandri andriaa é como co mo a C irce é um a perersa perersa vai trocando o que é pelo que faz faz seus seu s ares estão cheios das árias que a luz traiu: traiu: conversa com ea coração mas guarda os teus lugares como os recordas ora agora submersa I
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Consolação que o canto tece és parecida a algo da luz mas como a Estrela da Manhã que chega tarde tarde e não demora . És temporã temporã e se s e lograste iluminar-me uma avenida avenida é porque o verso é uma permuta troc a vida pelos seus pomos ilusórios a romã por um rubi todo um pomar pela ferida cristalizada e Alexandria é tua irmã. Dança Dan ça no ar ar em teu te u adim adim semiencantado semihabitado dos trinados de um além semibreve semibreve e semifusa em seu bailado imitam a flor qe a vida tinha e á não tem. tem . Mas não nã o e dees seduzi sed uzirr enamorado besouro meu nesse ardim ardim não há ningém ningém 94
I
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O que tentas fazer desse artifício duro
que te adula e estrangula é um mio; o que queres e não queres dizer não é que a vida fere estonteantemente ou que o impuro era puro e o fictício factível; o que tocas no escuro entre as visões a que te abraças e preferes ao instante que passa é o que certas mulheres (as que perde pe rderam ram um filho por exemplo) exemplo) no furo furo improvável da agulha da ilusão enfiando o fio de um bordado partido partido vão também procurado passar um vazio vazio que vem lá de dentro e alucina Ah cato canto! Quando te curvas a esse ofício coração miserando não tocas nem Ale Alexa xandri ndriaa nem n em ninguém ninguém.. I
3
Sabedor de que o custo de cada hesitação entre um u m caminho e outro é c omo um preço pago pago pelo dom de perder perder como co mo se de antemão antemão um desses braços que se estedem para o vago sempe nalguma encruzilhada enc ruzilhada acendo ac endo e apago apago as hipotéticas hipotét icas lanternas que que há o vão da porta entreaberta da memória e repago meu imposto ao vivido o selo na emoção do insante ins ante inapagáv inapagável el Por exemplo exemplo há uma esquina em Ravea Ravea também também vestida da neblina em que a deixei deixei envolta sob o céu de dezembro dezembro ; dali me acena às vezes o longo adeus de um membro amputado a uma estátua de névoa mas não lembro ninguém naquela rua rosto algum a ilumina 9
3
O monomento ds visões à z que find find
como cnção ds coiss é doce confsão e prição prição prição por mis bemvind ess o qe ohndo trás emse no vão d port entreber pens emoção qe prece vestid de mui cois ind in d de tod fntsi d vid ces ind e no ennto en nto é m vzio que vemos ilsão . Ms no cminho qe ommos n ess estrd qe se cmpri c mpri qe cd esqin esqin foi foi dobrd dobrd d ilmind e não só entrevist entrevist vid é como fo permnece E ind exis ou não cen por cen visão bemmd é o rel como é não como o qer o rtist.
3
Não não se rt de m seleção pens em rte é vid pssd o codor trse de slvr n esmp o se cndor o qe se cb o seu esfolhmento s pens despencndo d b de m chpé s eqens eifnis d goni e do esplendor. Espreio m vehot por eemo eemo d cor ds nozes de N s bochechs morens no roso cnido cn ido proegid proegidss de cé c é e so egípcios peo espênddo chpé qe às vezes cím s pms qe m m grh grh robr gm pvão. Esse poge de ph dz ms qi desse re qe o veno esph qe ese mesmo soneo soneo qe ee mesmo me de . . 96
I
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Essa nha, o q fico daq dia ia a anos, raicômica raicômica xcço xcço nos riais d ma conína conína ncnaço m q o pa p avo da ar vs vs-s -s d ma m aia ia ocpa o paco odo com sa horraia; ssa cin cin cosmira cosmira d m sao ipo Cavé q a cada ard aparcia, saia d pailleté bnaa na mo, prdndo as pmas ma a ma dsd casa; ss s s candor cando r d Axandria, Axandria, sa fé na ssmaria do ra como é, ssa s sa moço hilarian hilarian é co mo a brasa no como o rbi passa, aoniza, vaza como oça o ça parida, parida, mas viva, viva, aiva aiva,, m pé! pé ! I.
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Nm a noção d louça é m capricho da Msa o sso ss o da rima rv rvjo jo caramn m incidn à msa ao ado, a q m cin parira, parira, sm s m noá-o, noá- o, o vaso m q ma dúzia d rosinhas rosinhas dormiam dormiam;; cna mio confsa como sa vida sabanada d rpn, no si como, aaara-s a msa, a saia, a bsa da sia diva diva do chapé c hapé improv improvidn idn . . . rcordo, mas aqa dnosa, O so ma rcordo, ânida ânid a manca nr as miçanas da vhinha, vhinha, fico- ico- para smpr smpr ; aqa aq a cna é mina como é indév in dév cada manca manc a cada rosa q o mpo Ax Axandri andriaa misram, mis ram, vrso prosa pr osa no ono on o iv ivo, o, cada páina sozinha. 97
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Vejoa jo a de pé pé brandindo em vão um u m guardanapo guardanapo sacudindose sacudindo se e pondo pon do de repente repente em e m perigo perigo as derrad derradeir eiras as plumas heróicas heróicas Nem consigo separar o elemento polêmico do papo (apoplético agora) do do cavalheiro cavalheiro um sapo e uma gralha de pé no histt de um u m amigo acometendo untos un tos em francês francês e com co m um trapo a mancha car c ariciosa iciosa que se iria comigo comigo A vda é toda assim desastres que qu e os poetas acumulam e levam anos e anos untos até que vêm a noite a memória as discretas fabulações fabulações da arte arte e eis que um par de defuntos defuntos e uma cidade inteira transbordam das canetas como com o as gotas da luz retornan retornando do aos assuntos as suntos 36
Tão esplêndida agora é essa cena banal cruel e hilariante de mistura que o rio do instante e do lugar lugar emolduraa sombrio mas generoso como um veio de cristal a entesourar as mil gravuras do real Sinto pena dos dois revivo o calafrio que me subia a espinha e sintome que io tão disfarçadamente como então! Tudo igual tudo o oposto opos to preciso da vida vida ohet d'a tudo quanto o artefato artefato não é nem pode ser reclamame a emoção emoçã o novamente novamente o prazer como anto Agostinho o acusava de adar entre Catago e Alex Alexandria andria a dor no n o ar ar a flor de fogo a imitação do amanhecer amanhecer 98
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O przer, o przer. . Anncição do ocso,
ele intromete-se, segndo o sábio snto, m cen qlqer, m incidente m cnto de mes de cfé e, o vzr do vso frágil qe o corpo é, como qe por cso mnch eegânci d ilusão, confnde o prnto e ág d vid, derrmd sempre e enqnto vi desprecendo o ser, no lgo rso e evpornte, doce mnch de vver o przer nos persege, constrói, destrói e dr entre goni e exltção d critr. E rte? Se logrsse ser mis do qe m przer, que nos trri? A ceitção do entrdecer, dor como poesi, o mis m impostr?
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O pássro mecânico, o prodígio de mol
qe cntv em Bizâncio pr m imperdor cnsdo d verdde qe morre ve d cor voitiv d ói, imitção d esmol qe o efmero concede emoção n giol, segndo o cego corção de m construtor sem legri, entre contrfção d dor e o simlcro do przer ess corol sem póen em qe o instnte e o ser não frternizm ess fnix fls, desdehos d cinz e lhei à toch pixond, qee triste, io trinfo, Aexndri, o condziste otr vez o rel, embrigsteo do piste mort, deste-lhe m ninho no pomr qe goniz. 99
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Não cabe duvidar: em tua apologética, em tua advocacia do instante, ou do que cessa; em tua exaltação de quem perde a cabeça e as plumas ao brlhar e darse; em tua estética da ambigüidade, da emoção peripatética, não há como negálo, em tudo és sempre avessa às configurações do Ideal peça a peça, desmontas e humanizas a solidão ascética da ave imperial de Bizâncio E não sei se te faço justiça, mas recordote assim, contraditória e radical como um motim na embarcação da última luz: onde ande o rei que fabrica prodígios, pões a morte, o festim do efêmero, o gorjeio que perdi porque o amei I
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Glória à dança do eterno no baile temporal, misericórdia solidária do sensível; glória à memória do inefável vindo ao nível do reduto visível, púrpura mperial do monarca no exílio, no reno natura; glória à magia da beleza perecível, à luz de Alexandria, onde é sempre impossível vver, morrer, mas onde udo até o final é um diadema na cabeça que se perde; glória às comédas do real, seu belo passe de mágca em que a ave é que é a jóia em disfarce; glóra à aleluia do fugaz, ao campo verde dos telados de louça, ao jadm do praze de fenecer, glóia à aeluia d imolarse! 00
I
Não me anima a ambição de embalsamarte a vida, meu oração, a hora é grave e mal me atrevo a endereçarte a teia vaga do que esrevo na noite alta ante a oruja empedernida junto ao busto de Atena, tal omo foi nasida de uma dor de abeça gêmea do teu enlevo, insone oração, ando é busando o trevo que olhi num jardim ao fim de uma avenida, na emoção sem quartel mas om destinação Tento é m e aproxmar desse lugar banal que a lua anda prateando agora e a assombração da memória rastreia ali, junto ao portal, ante aquela oruja, quem sabe há algum sinal de que a louura dura mais d que a ilusão ? I
4
Essa oruja sabe, e sabes muito bem, omo nos omportamos passado esse portão, omo nos desfolhamos, saudidos na mão da emoção, dois trevos trêmulos e sem razão de desfolharemse assim, ante o vaivém da idade que passa, a vaga multidão emoldurando sempre a ena e sem noção da posição que tem na omédia do bem desfolhado ou o mal quase sempre fortuito Alexandia, oifeu daquele oro impudente de pétalas, passava a mão de ouro sobre o dorso de dois touros idêntos, e é muito, muto tade demas paa deter o estouro da z despetaada, ah, o urtoruito! 0
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E é ssim, e não por ter mição de exumrte à vid que escoheste, corção oediente à ei d insoção e que se fo rte, ms por ter como tu cen cen presente tod ong emoção d vd inconseqüente, ventur em que ndmos como quem tom prte no texto que compõe, é ssim, tremumente, como quem cheg um ne pr ohrte descer um venid e prr num rdim de Aexndri trnsprente de sudde, ó corção que não deixste ess cidde, é ssim que eu vou seguindo um trevo no semfim que nd perto demis de ti, onge de mim e insepráve d invenção d eternidde. I 44
Érmos o eqüiátero, tu e esse pr de mntes iguis tntos, com certez: de um o outr, entre nós dois, Aexndri, cd encontro o trço de união, tornvs mis rihntes s rests d uz que define os instntes Dizem do tempo dos mntes que é um monstro trvessndo s doces vtims e pronto esvziás de sentido; o meu foi ntes reciprocidde perfeit do przer: ess eegânci sem receit ou endereço não nos fhou um só vez, desde o começo té os útimos umris do entrdecer que trvessmos tão unidos como o vesso e o do impo dos borddos que há no ser 02
I
4
Qe mais die? Qe atavessamos po acaso m dia e paa sempe a neblina ilsóia qe insiste em sepaa o instante o se e a Históia? O ota metáfoa qalqe: m tanqe aso em qe se deitam as vagaeas de m ocaso onde os eexos se confndem lmemóia Paa qe epeti ota ve qe nm vaso e nm vaso qalqe cabem o vaio e a glóia da flo desfeita mas pefeita a osa fia qe das mãos compõem das colhem e m dia a comnhão a qato mãos va a sonata ? Tdo via ota coisa tdo se desbaata tdo se esfma e contina a Alexandia sempe mais na do qe o pássao de pata. I
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Se e tinha todo m vestiáio m manancial de máscaas e asas paa aceca-me vida se e tinha a adácia de m mocego msical o me amigo tinha apenas a feida qe o efêmeo lhe abia na alma doloida E ea m acobata ele ea o ogal estilhaçando-se a si mesmo ante o potal da desapaição da l da despedida de tdo o qe apaece Onde e me paecia me apaentava co qe escapa ao aebato flide da fga l de Alexandia ele ea o se inteio: do qe e fosse o etato ele ea o modelo vivo! E o atefato e o aleqim ele o eal sa agonia. 03
7
fideidade ao qe morre er inens não esqivv nd gravv o conrse enre o espendor sevgem e pide qe pens hiv o r consmavao o dessre e msicvao ee aceivo como a hse s pés qe do o veno. E pnha a crenç n re do exiicionis m dispens imens chei de ccrecos cda rse m geso pendrado à vidprdoro Ee não! Nee h o respeio d arei com as marcs do snge e dos cscos do oro ns minhs handeillas fingids pnha vei era d exisênci. Ms foi de m gouro exndri qee revo à chei.
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Nnc deixo de do ma mencoi qe o envoveri n eegância mis discre e foi ficando ssim si coo se e i pirr o modo se ms não cí prv como o fcão no . . . Aexndria reconhecio como se mis m poe qe esdv com e fórm dire qe fosse ind m espira e m goni Andei com ee por inúmers ciddes sem perceer q fosse qe diferenç qe o sepro sempre de mi ds medes nm des essênci e n or s vaidades é qe ee er o arisocr o vgo pensa qe mnd em do ee pedinos icença 04
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Era um alexandrino por fasio e ciência, combinações de melancólico fiel Seu dom de s i desconfiava do papel que lhe exigia o diaadia, e a reicência, nele, por lucidez, jamais por complacência, era a sua ressalva às pressas de Babel Foi um cenauro nisso em que era o corcel que o arqueiro coroava com aquela displicência que Alexandria afea quando mais disciplina Separava os fios da luz mais crisalina com modos de quem oca a harpa proibida e punha em cada geso um om de despedida e uma alegria de crisal que se ilumina Recordoo assim, inaco à porta da saída
Ao deixar ese mundo como uma luz se apaga, deiou-me, e reverberamme ainda a cada instane, lâminas sob a pele, a canção lancinane de um mar inerior a udo Se há uma chaga sempre abera na mão da carícia disane, à maneira dos golpes repeidos da adaga a que ronda o meu peio agora é cinilane como os gesos da luz que vai guiando a vaga Há uma ambição que Aexandria ainda despreza enre as anas que a enam a cidaderefexo refina a imagem e solaa, desfaz o elo, o nexo, o raço de unão enre o ser e a beleza; enre nós, ao conrário, mesmo às horas do sexo, udo ornava ao cenro, de surpresa em surpresa! 0
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Quantas vezes meus olhos rolavam (como agora) por um rostouniverso em que cada hemisfério tinha um lado da luz o que queima e o que doura! Quantas vezes revivo a surpresa o mistério com que me deparava num rosto o lado sério da alegria infantil que o animava! Há uma hora imóvel como os mármores e quase tão estéril em que alcanço reverlhe a cabeleira loura caindo como a luz como uma cachoeira e tocandolhe quase as pálpebras de cera as safiras do olhar o mar ante o infinito Calavame tão grave que sufocava um grito e Alexandria então bacante e feiticeira arrancavame os olhos cegava um corpo aflito! .
Tinha a fronte lunar Espécie de clareira no bosque de ouro antigo que quando lhe descia às sobrancelhas coo uns leques de palmeira que a mão da luz ia entregando à ventania cobriam quase toda aquela fronte esguia e turvavam-me o olhar sempre ameaçado à beira daquelas labaredas súbitas Sorria e vinhame ao socorro com alguma brincadeira mas ao liar com um gesto impaciente a fronte proibiame de sofrer: naquele olhar que e tremia a a nuvem no horizonte a adaga da emoção cegando o olhar amante Alexandria ria e rolava o seu par de dados eus dois olhos nos dedos da acante 06
I
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Ah era o me delírio mais ínimo e mais grave Sofrer como se sofre diane da perfeição diane daqele cofre de que nos fala a chave e abre-se de repene ao alcance da mão dos lábios da carícia brsca é uma emoção insporavelmene esranha A mais suave e a mais feroz embriaguez nemse e o chão sbraise ao amane ransformando-o na ave qe a flecha respasso em pleno ar Verigem. Mdez ou balbucio Decúbio drsal da ama sacudida pela visão oal do ser Alexandria A alma é sempre vrgem e o mais franco sorriso a carícia brual de nada seem qando o rio vola à origem I
Inúil insisir a coisa é incompreensível é velha como a vida e mal vale m desvo nas dobras de ma hisória mal conada. Hoje rio o ao menos sorrio porque do é possível alvez salvo explicar a passagem de nível enre a calma banal e as enchenes de m rio mloso de m desejo qase frio qase marmóreo às vezes não fosse o indefinível o voeno vazio da alma respassada sbiamene pea aparição friva da beleza oal: a alma em carne viva diane de m roso familiar qe a afineada da lz vem revelar de novo A ama se priva de do Alexandria menos dessa esocada 07
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Como tu sabes muito bem . . . Em que calçada, contra que paredão de terreno baldio parei daquela vez para conter o rio que retornava à fonte outra vez, a enxurrada, o redemoinho entre uma fronte e uma pancada de bofetada interior? Entre o vazio em que eu caía e o paredão de um muro esguio, ele me olhava com a expressão desalentada com que tentava me amparar naquelas crises. Não dissera mais nada. Não se acostumaria amais àqueles raptos, que chamava "deslizes a modéstia impediao de entender. Mas sorria, sorria sempre . . . Hoe, ai de mim, á não consigo "desliza não sei mais c orrer esse perigo . . . I 6
Ó susto da beleza, a milésima vez
é exatamente a mesma, e caías-me e cima com a exatidão do raio, a música da rima e a impertinência da emoção! Carnal, talvez, as tradução de um impossível, da nudez que o sensível não tem. Amei uma obraprima tumultuada pela estranha placidez de um corpo ovem que me revelava um prisma de luz total a cada instante, repentino como o vulto de u deus atravessando a rua. eveo bem aquela rua em que um menino ogava pedras no vazio e me insinua o mesmo instante agora: a beleza mais nua faz de uma fronte o precipício a que me inclino. 08
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Que signifia na preária eonomia das ombusões do amor esse súbio insane em que um olhar esbarra nas feições de um amane na onínua surpresa da perfeição na orgia da beleza e esraçahase enre a melanolia e a insurreição da arne sempre deirane? Por que sofrer omo quem rasga a fanasia à enrada do baile e volase hesiane envergonhado de enonrar-se uma vez mais ão malrapilho para a fesa o riua Esse desequilíbrio inerior arnal e esoneane dessa vez foi ão fugaz quano a esorregadea que dei e por sinal u-se amparada pelos braços do rapaz . . .
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Mas foi aquela queda de reso ponual omo um elipse previsível a guardar para os arquivos da linguagem esse lugar que enerra Alexandria ineira; era banal repleo das minúias da vida e essenia agora à evoação da idade exemplar veonos a enreolharnos alados ane o mal e o bem supremo dese mundo; veo o mar gesiulando além daquee muro anigo meio em ruínas; veo alguém que abre um posigo se inlina e hama uma riança; veo a luz que há num roso um sorriso limpo me seduz mas se desvio os olhos ao muro o meu aigo de repene abre os braços ! Vejohe a somra em ruz 09
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O ovem Julian Green, noura erra disane em que aizaria a alma, deu com a enchene do mesmo rio urvo e ierior, à rene de um roso elo como aquele, e expecante Carregou vda aora essa luz riunane e dolorosa, a pereição como um presene, mas recusoulhe o abraço desesperadamente, araçouse apenas à Cruz que aquele insane eu via conra a cal descascada de um muro Naquele Sul proundo que ele celebraria a cada página cruel e inensa, havia a Cruz, a mesma Cruz de sempre É que o uuro em cada roso amado anunciação no escuro, diz de renúncia e redenção, Alexandria I
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Eu, no enano, deixeime cruciicar sem peo e sem hesiação! Se não ui proesane nem sequer ao rocar o eterno pelo insane ; se não nasci o eunuco de Deus nem do deseo e não sori ampuação nenhuma, veo as coisas de ouro ângulo hoe; mas diane daquele par de raços em socorro do amane, senime nu, desci da Cruz e deilhe um eio enre a palmeira e o muro de um erreno baldio, o velho mar lá longe em doce sinonia com o corpo asurdamene ovem em que eu vivi Na rua mais anônima de oda Alexandria, coloqueilhe enre os raços a enchente do meu rio, roquei a somra pela presa aquele dia! 0
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Foiseme a voz agora desvouse a canção e a caneta na mão não sei continuar. . . e resto continuar o quê? Tinha a intenção se bem me lembra de extrair a esse lugar e a esse nstante ago mais que a febre de um ohar mas um rosto cortoume quase a respiração Creio que ia dizer que a arte aspira savar uma visão bana restituindoa à paão com que o ser se percebe ou se deduz às vezes as dei com aquea fronte sob aquea cascata que um gesto tenta em vão conter e como os deuses perdime ante a beeza morta. . . O amor me mata não sei recomeçar Aexandria e os meses hão de passar em vão porque a Musa é uma ingrata
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Quantas vezes canção confundiste s dois textos o que ias dizerme e o que afina disseste Mas a arte é assim em seus paimpsestos os níveis se atropeam e a eegia de Alceste cobre a ode ao esposo O canto uz a oeste faz as sombras e animaas de graças e pretextos porque o ser quer durar ao modo seu e veste seus vagos arequins com os trapos mais canhestros Cantar é sempre assim seta aquém da intenção que raramente toca o que persegue a mira e a meta se confundem que se a arte é mentira é a ncerteza do ser qe a seduz Mas não são provas essas surpresas de que a ama deira porque ea aspira o tempo todo à redenção.
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Toca a fronte lnar, balbcia no vento tas encantações de solitário, beia a pétala qalqer em qe te sonho vea m trevo, m malmeqer, bsca contentamento no verso qe sober fazer do te tormento a espiga do prazer, esqece o qe desea ta carne: morrer Ah, mas qe tdo sea o mesmo baile em vão, a dança de m momento, a delícia frgal do qe vive a acabarse! Persege o qe perdeste entre os mesmos farrapos de qe se enfeita a noite, na comnhão dos sapos e das estrelas, mas, de m a otro disfarce, despete do passado, do ftro, dos trapos em qe tdo se oclta: a alma qer procamarse! I 64
Transfigrarse e ser a mesma, à diferença do qe perder por pro amor Se a alma o sober, o canto vem e restitilhe o qe ela qer O canto é só m aroma, mas resme a presença à maneira da asa, com aqela indiferença ao limite mortal qe o vôo tem: qaqer transformação é m vôo e, se a alma o qiser, tdo se transfigra, crisáida qe pensa Ó borboleta incomparável, qem te diz qe para além da insaciável solidão de m coração qe se atrofia há ma amplidão idêntica à poesia? Ó trêmla aprendiz da seta, do perfme, da lz, é com razão qe te obstinas : salvas tdo por m triz 2
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Mas já agora não sei . Fico a pensar nas horas que a vida desfolhou totais cheias de pétalas alegres aduladas e se comparo aquelas consolações mortais a tudo mais agora nas cadências que nascem daquilo tudo embora brilhe uma vez mais e procissão as veas que Cava entrevu tudo mais se evapora enquanto viram música as vertigens mais belas tudo sabe a oucura . . Porque fomos talvez o raalhete separado do jardim um instante perdulário e grave e que se fez e se desfez porque a alegria é sempre assim Alexandria . . Ainda o outro dia éramos três e já agora não sei o que fazer de mim ! I. 66
Foi tudo exaltação Se vale a pena agora emoldurar esses delírios é porque a vida se revela ao poucos e demora a aparecer entre os pedaços que a alma vê A tela é rápida demais mal chega a ser promulgação e se a eclosão promulgatória de seus instantes acumula na memória as aquarelas luminosas o prazer coo a luz vem de longe é à força de instantâneos que a trama oculta se concede e se elucida. Eu pinto agora numa esplêndida avenida entre os braços do Nilo e os belos sucedâneos que Alexandria opõe à enda desta vda lá vo pintando um par perdido entre os gerânios 3
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Minucioso com estes fios de um pincel imaginário pinto agora dois espectros os lineaments de um perfi de um torso atlético reaparecendo pouco a pouco quando o véu proibido se esgarça e garça conta o céu a alma que vai voltando ao corpo seu dileto o doce enconto em pleno ar Pinto um patético par de fantasmas cor do ocaso cor de mel Pelos ardins de Aexandria tão suspensos e tumultuados quanto a dança do enforcado dois copos pendem da miragem como os lenços dos seus veeiros do céu bao prolongado como um pescoço estangulado de siêncios E tudo oscia endurado como um quadro I
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São as marés do teu verão ó espuma fria que vão trazendo estes delírios de cantar ou de abraçar (é quase o mesmo) a estátua esguia que eu vou erguendo e vais mudando de lugar Reveo-a agora numa esquina à beira-mar enquanto o vento misturava a maresia a uns cheiros cheios de deserto tumular tuas ressacas sempre enormes nesse dia subiram ais interromperam o houlad entre a Coluna de ompeu e a confraria dos teus cafés peas caçadas que iam dar em peno ar naquele dia quando o par que ando seguindo tempo afora Aexandria ficou-te olhando enfurecer e espumear 4
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Surge sempre do fundo vaio: do oco, do vácuo que há na da, ee sai, vai pousar, como a queimada na ardidura, em cada toco da terra ressequida, branco enxofre do ar. É um vento arquineurótico, espécie de siroco que sopra quando quer, mas quando vai soprar a útima ve, anunciando pouco a pouco o fim do instante ouco, é o deserto anuar que Aexandria enfia no dedo, o áspero, o seco bilhete histérico da noiva abandonada sse vento, que surge de repente do nada, pendura o céu no opaco e, à maneira do eco, espreme o que se esvai: seguese a u de beco, de bico de urubu, de carniça adiada I
Foram dias estranhos, u na periferia da u, como se agora, e ento, o corredor do instante se esticasse e deixasse supor, se no um desenace, uma antesaa fria como a hora aongada que precede a agonia do dia e desemboca aos poucos num sabor metáico, de pape de estanho, uma anticor de ocaso adivinhado, que ainda ma se anuncia sses dias de u mais fria, como os embro, tinham de uma caridade obíqua, fotogáfica, entre a nude metáica e a geometria errática: Aexandria, abandonada membro a membro a bacantes tardias, sensuamente sádica, cortavanos ao vivo no estanho de setembro 5
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Como a caarse qe resole ma ensão inoleráel como m belo bisri qe abre o mor do nada enso e percebi e ele ambém com m só remor do coração no eno sacdindo o ar como a m colchão como a m lençol empoeirado m colibri esse sina do insane alado ir dar no chão e ali deiarse esar refaselarse ali como m corpo qalqer qe cai e renncia Pensei enão não sei por qê no qe dizia da ragédia Aisóeles qe é a prificação de ma paião faal não pela fanasia mas por ma olena súbia e aqele dia indesejada se oal liberação. I
Algns insantes anes passara a mariposa a mesma qe há milênios esoaça e resme concreiza o fgaz al como o agalme em qe a lz erra à oa; a hora agarosa qe do despooa se harmonizaa a coisa e a sombra confndidas somaaas ao perfme áspero do siroco. E segndo o cosme da aparição banal aqela mancha airosa disraindo e espanando ao mesmo empo o olhar fazia nm jardim qalqer do fim do dia e do silêncio conrasados m plsar sem senido nenhm Uma melancolia e ma aga fmaça escalaam m lar precoce e do aqilo fsigaa e doía 6
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Em siêncio medíamos junos, num oha sobressalado e eno, a pequena disância que spaava udo de udo, a dissonância serpeneane e beve que apa ao ugar e cooc ene o insane e o insino de dua o coação que passa da peniude à ânsia da desapaição Como uma eenância subaise na somba à veigem soa, oda a vedade enão, como essa venania, apaecianos avusa e abiáia, e sem dizenos mais odo o ea sumia, confundiase à fuga, ao edemoinho, à áia eóica do insane fouio: Aexandria esculpiao na aeia, máscara mouáia
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Escapávamos a esse luga e, de epene, uma muhe que podeia e cinqüena ou vine e poucos anos, ano a do apaena os exemos que oca, ao passanos à fene, oda despeneada peo veno, enedenes dissenos, com um oha de soslaio: cinzenta a oa d ama gu cai do céu sobe a gente " Não esava embiagada nem ouca, esava aena àquee insane em que a insisene venania ameaçava cede o paco à chuvaada: ohos posos no empoa que Aexandia havia décadas não via, desgenhada, inha ago de goesco, uma hiena que ia Soia, ea evidene Tocamos de caçada 7
Traaos de esquivála como dar imporância ao monumeno vvo de uma dor irascível de que o amor nos proegia? Era impossível Mas eu olhava-a ainda e lialhe uma ânsia, oda uma angúsia fria num roso que, à disância, vejo melhor ainda sofria e era errível a desorde da alma, que caminhava ao nível das nuvens dessa arde, de uma deselegância sobria, desgrenhadas como essa cabeleira que iria imporse a mim aos poucos como a imagem da força anárquica do ser Há uma paisagem que a alma vslumbra e guarda para mais arde; à beira, às venas do vazio, ela vola, selvagem, o avesso da ilusão, e é como a vida ineira I
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Mudavas o eu ar como quem despe e aira para rás a camisa com uma desenvolura de corpo elásico que muda de posura e balbucia nessa roca uma menira de amane saciado, que espreguiça e respira mais devagar, faro, enrevado de venura . . . Tudo muio mais frágil, enalhe de gravura, cor de definição insolene, e eu senira, e ele ambém, em udo enão e na disância com que conaminavas udo, a dissonância e sublinha a sonaa, por mais doce ue cal o doce adagio Ó appassionata a da vale um al suspense, Aexandria, a concordância de vozes divergenes, a fuga, o gn finae 8
O que nos davas entender, ó bruxa na área de luz ambígua, ó opacidade repentina no instável do cristal, ó valetudinária que te alongavas (e duravas, ó Sabina do longo rapto!), era que tudo não termina, que tudo vai mudando como a estação precária, o abandono do pássaro interrompendo a ária e entregandose ao vento, o vento atrás da esqina, o vento atrás de tudo . . Que ias mudar a senha, mas sem tocar no código, que a tradução do enigma é sempre a confissão da perda, como a lenha traduzindose em cinza, Alexandria, é o estigma e o triunfo da chama, e o amor o paradiga das cambiantes do ser, ou do que o ser retenha I.
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Mas que importa à alegria dos corpos o colosso legislador das utações? Pouco lhe importa, que quem pulsa de mor aos ritmos da aorta num peito amado, e se pendura num pescoço como uma jóia, um beijo, um gorjeio, um esboço de tatuagem, é sempre o mesmo e se transporta de uma euforia a outra como a abelha absorta entre o pólen e o mel E que lhe importa a um torso, confluência de membros trêmulos de efvios, e excessos e salivas, que lhe pode importar as cambiantes da ei da luz no limiar de um estertor tão fundo? Que sombras, que dilvios, que letra morta ou terremoto há de matarlhe a ome, Alexandria, ou calar seus vesvios? 9
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Recordo ao pé do Etna aguns anos depois outros dias assim: um estremecimento em tudo gua ao teu daquees tempos ento como um aiso inadiáve que repôs o teu fim de verão de novo entre nós dois. Mas se ma entendêramos o primeiro amento na eterna Taormina é tudo adiamento também e aquea uz que vacilava foise esvaiuse sem nós escapamos aos ventos outra vez! Farejar de vucão em vucão a ava lacrimosa e mudar de emoção Aexandria moduando os movimentos e as insistências da aegria é assim que vão (ou iamse) adiando os desmoronamentos . . . I 8
ois veio um vento de rapina anúncio urgente que já rondava o nosso eito o nosso instante desaguador que se inunava de um constante doce diúio de suor dessa corrente que corre e prende um corpo ao outro o conivente enço manchado das garoas de diamante que os corpos trocam agora o amado sobre o amante agora o outro sobre mesmo e de repente ou devagar não sei que é tudo um ritmo só deu-se o preúdio dessa fuga que se faz do instane peno e uma avaanche de ouro e pó uma cortina fugurante e tão voraz que Aexandria estremeceu aixou sem dó do que anuviava e anuviaria uito mais! 20
.
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Todo verão tem seus desastres, suas chuvas reconsagrando o precipício universal que resplandece entre os abraços: teu sinal de traição, teu colossal beijo de Judas, surpreendeunos na alameda das arrudas e das begônias, do cortejo triunfal de Marco Antônio A debandada funeral dos urubus, seus alarmados guarachuvas, negras contradiçes da eterna, da usual Alexandria das egretes e das uvas, formando um teto inesperado como o mal da consciência, ou como o aviso dos dilvios, mudou teu ar, manchou teu céu porque afinal também sabes chorar, vez que outra envivas .
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Nós, enchrcados novamente pelo orvalho dos relicários preciosíssimos do amor; nós, dados a esanjar diamantes de suor, por alacostumados tãosomente ao traalho de refundir metades de um contínuo calor; nós, dois pardais, dois pomos a variar de galho para o contentamento de um nico estertor; nós, sacudidos como um lúbrico chocalho nos dedos úmidos de um semitemporal, nós, ao entrar em casa, dois êmulos, dois párias, dois figurantes n a voragem universal do teu mais espetacular baile de máscaras, Alexandria, nós, ao som daquelas árias, enlaçados bailávamos em torno do deal 2
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Tem os cheiros do amor certo leito desfeito, m canteiro salgado em qe os corpos em or se mistraram, salpicaram o cobertor de m rendilhado delicado cor de peito sado Tem as marcas do amor esse estreito jardim tmltuado pelo aroma e o sabor qe a voragem dos corpos obstinase a impor à contína miragem em qe geme o imperfeito Ah, não me leves, não me eges do soneto esses levíssimos diamantes de sor, essa garoa, Alexandria, o sal do amor na terra qente dos mes versos Nesse leito indeclinável, não perturbes o esplendor do cortinado sobre aqele par eleito I. 84
Ah, doce indecisão das delícias que dão no indefinido, onde há de dar enfim o peito cja coraça são carícias, se elas vão se lacerando contra a adaga do perfeito? Aonde irão dar os moribndos que há num leito de intermináveis eforias, e estarão inconsoláveis qando tudo for desfeito consoante o leito transbordante do vulcão? interminavelmente inútil a gília daqeles dois, que já nem sabem mais q em são, de tanto andarem confndidos, cmo brilham a adaga e a lâmina da adaga, qe a incisão não cosegia separar Mas or qe não, Alexandria, e a começar pela virilha 22
I
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Kom aShugafa, as catacmbas d Adriano Mas não tiv a coragm d abandonar o mndo ntrar por as ma toqui nm trapo imndo, chio d pérolas incôngras, do pano viom um som d múia cantando por ngano Rcui arcm ouvr m moribndo a tntar ncantarm m arrastar ao fundo, o fundo imprial da dor d um sr humano qu idoatrara um outro O imprador sabia, ao dscr por ali, qu só Axandria guardaria amaria como um dfunto, mas fatou-m a coragm da homnagm tão junto ao m naqu dia, eu mudava d assunto, arrastava-o dai, h adiava a agonia! I
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raticamnt m pânico, insistia em faar d uma scapada ao Cairo, qu não tinha sntido pois rtornávamos d á! No tanto, o ar faavam aos pumes da ama: ao me ovdo o tiintar daqueas contas tinha sido bm mais qu um ssto u só quria afgntar, dbandar os morcgos qu naqu ugar investiam contra um ocaso amarcido como ddo anuar d Ramsés Viao apontar na dirção do meu amigo, como a prndêo ao chão, sm mbrar q o prigo vai smpr aond for qm muito amar; qu ao fundo de todo amor tota há smpr um moribundo; qu nm Aexandria adia um drama antigo 23
I 187
Se não descemos nesse dia alguns degraus Kom al-Shugafa passo a passo os subiria e nos perseguiria no espaço os ventos maus os redemoinhos repentinos a euforia como fasa cortina sobre a meancolia esses jogos de azar em que o nove de paus vale mais do que o ás de copas da aegria tudo o que o dia-a-dia acumula de caos na ordem sucessiva das viradas do amor e as febres que um amante resiste e não confessa tudo traria aquelas contas quase à flor do ar que me faltava . . É a morte se não for o tempo tradutor quem trava a doce pressa ou se atravessa à uz em torno a uma cabeça I. 8
Entramos isso sim e desde aquele dia nas antesaas do futuro essa ameaça que como a ruga de um espelho não embaça mas vagamente modifica ou contraria o que consente em repetir. Não se rompia ainda uma harmonia e tinham a mesma graça as procissões contaminadas de euforia ue atravessavam a luz do dia e a cor esparsa em cada ocaso mienar de Alexandria as só então obserando certa garça qe confudindose a um veeiro que surgia e qe suia e coo as curas a fuaça espiralandose e esgarçandose entraria na escridão só etão notamos o que passa 24
I
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Vale dizer que suspeitamos na medu la no mais terno regaço da hora mais perfeita da emoção mais completa onde o efêmero deita uma cabeça enternecida a que a alma adla e acaricia de doçras e de qeixas; intuímos sobemos qase qe mergulha no corpo amado como num bordado a agulha de uma quase tortura o mofo nas ameixas a madureza nas delícias Que dizer? Que se eu disser que aqeles dias duvidamos de que o real seja jamais o que a ama quer o pomar no verão a abunância nos ramos e a continência na abastança o que e disser de naa vale porque nnca o confessamos I
Mas foi então como que à margem desse instante atravessado do estertor de uma agonia de qualqer coisa de imortal qe anoitecia à beira-rio além da garça flutante qe se esfumava além da vela que sumia entre os extremos de uma lz eqüidistante do sonho e o real; foi então qe urante m brevssimo olar talvez mas qe poria entre nós como o vé daqela lz de cobre; foi naqele episódio also como m vôo no cotiiano qe o mais lcido o mais nobre pressentimento de passar recoloco a comaão do assageiro como m dobre em nossa vda Aexandria e ela o escto 25
I 9
Íamos juntos, duas asas e um veleiro em movmento escuro adentro, pelo estreito leito da noite um só lençol no mesmo leito, e fomos dar nas procissões do passageiro, um par de velas circundadas pelo cheiro, não dos jasmins, mas dos limões cercando o peto: vimos o tempo entre a magnólia e o limoeiro tecendo a teia em que se enreda o amorperfeto. Aparentávamonos, pálidos de lua e de delírios, aos raminhos de marfim que apregoava o beduíno a cada rua: lavor barato de um amor que é sempre assim, mal terminado, Alexandria, como a tua paixão perdida ou interrompida, mas sem fim I 9
Se anos depois ainda me voltam essas esquinas teus beduínos com seus pobres ramalhetes, é que a distância e a apoteose que combinas aperfeiçoaram o casual, fizeram destes, como de tantos ramos teus, um desses testes do entendimento enamorado: o que me ensinas é que o imperfeito e o inacabado são cortinas do instante grave que é atrás delas que escondeste a vida toda, Alexandria, as esculturas que imerecemos, os que somos como elas, inacabados e apressados que as figuras desse instantâneo a que sorrimos são aquelas que hão de durar, por indistintas como as velas dos teus veleiros tateandose às escuras. 26
I. 93
Que mais dizer? Que a da toda é uma fumaça a que se abraça a forma efêmera do ser? Que nos dourados esbatidos do prazer (a cor do amor nas aquareas do que passa a tea breve do que é tem certa graça certa razão? Que é tudo um beo amanhecer e de repente noite e te falta escoher a última frase de um quarteto sem que faça diferença nenhuma o que tentas dizer? Lugarcomum do que escolheres teu comparsa entre os instantes e os vocábulos o ser é o que puseres na aquarea aquea garça Alexandria e seus veeiros contra a esarsa a doce tea ah mas não trates de entender!
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SEG U N D O MOVIMENO
s AN T í F O NA S largo co arazo
Sem uma eteidade sem um espelo delicado e secreto do que passou pelas almas a istória universal é tempo perdido e com ela nossa istória pessoal vida é demasiado pobre pa não ser também imortal Mas nem sequer podemos estar seguros de nossa pobreza dado que o tempo tão facilmente refutvel no plano sensitivo não o é também no intelectual de cuja essên cia parece inseparvel o conceito de sucessão JORG LUis BoRGs História da eternidade
Vos de encontro ao so. Vaise fitrando a fina, deicada resina do ar por dois cristai vistos contraz Esse so qe o fgaz vive apagando, coo e ti nada terina, coo através de a idraa peregrina deitava no te chão das conas ais. Ta z, tradtora, é estranha, containa. É ito grave, Aexandria, o qe ea faz orienta, ea iina este Ocidente qe acredita no ser qe cooca no instante, as faz dos dois, do acorrentado e da corrente, eo por eo, a confissão itinerante qe apeida de História ta vai frente, atrás as soas dessa archa escravizante
E toca editar agora, não apenas a orte, a soidão, o fgaz, a vangória do aor, Alexandria, o o te pavão de penas escpidas depois toca pensar na História No encantaento atraessado canta a gória do provisório natra, no entanto as cenas de anfiteatro qe procaas são eória, são cônicas do ser co sas acenas engiandadas, e depois, porqe terrenas, as tas penas são pensadas enso agora na tentaão da História, qe o Oiente ignora e t earanhaste para sepre s eenas, instante a instante a caeeira qe envenenas e o pente do Ocidente oganiza e enaora. 33
riene propõe e vive de m aneo em amanhã a eernidade no inconane qe embale o er em a rede e do inane faça m piro em conexo Ali o belo é m abandono de onâmblo diane do inerminvel o inefvel peadelo fio por fio e vé a vé de m flgrane movimeno da nca enregando o cabelo como a cacaa ao inviível. riene abia a l qe vai rgindo do vaio e conena-e dele e dela fio a fio a cabeleira acdida é inconeqüene Alexandria depeneada o devario dea cacaa é a enação do e preene . 4
Ma a enação maior vem do Ocidene: é na eqina erminando nm ocao qe o e rio de l ebarra de repene como a cacaa nm remano conra m prao ma medida m limiar cercando o acao e repreando o fgiivo o impermanene na rede epacial da Hiória eu poente mai qe promea de m remo é o anque rao de odo o refexo jno à maneira da eia e da rança a prender de elo em elo malha por malha e fio a fio a cabeleira do inane olo Alexandria ee aropelo diciplinado e acorrenado pelo belo no belo epelho a penaiva priioneira 34
l.
Penstiv curvd sobre o tnque do instnte ensdo esse belo reflexo reresdo é el ind el outr vez de brço ddo com o temo interromido bservlhe o semblnte su nudez n luz su curv ondulnte observ ess estátu trêmul: é o trindo erdido que seduz esse vulto eselhdo é olhndo r trás que ele se vê dinte d lcidez do tnque quieto que o emoldur E dmir fluidez refeit d figur oferecid que memri esse limir reconquist outr vez: Alexndri é um r de imgens quse iguis o ssdo que dur e o resente fugz conts de um s colr l.
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No fim ds conts e ds volts há o colr que o ssdo te õe no colo: o teu resente é quel i circundndo ugulr E é no lço que dás à vid inermitente que vis unindo nesse fio irregulr consciênci s sonâmbul consciente Alexndri és tod ssim erfeitmente lúcid no delírio e vidos o ssr no fio que escolheste s conts que consentes Sem ilusão se nunc h nunc sem vidde encosts distríd s érols os dentes o símbolo o rel mentir à verdde e vid à consciênci um erversidde tu lucidez de louc entre rênteses! 35
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E cona a cona vais de minuo em minuo passando um fio pelo umbral da sensação que não se acaba de cruzar na ua mão vai-se esendendo esse colar o absoluo ece o fgaz enre o insanâneo e o dissoluo e arás da agulha a aravessar um coração. Mas é depois sempre depois que a aparição da jóia inerminável se desenha é o luo é a escuridão que exibem ao peio esse cola. Recomeças o instane acabas por conar de novo as mesmas contas é circunvagane a jóia Alexandria o staccato no andane exáico e é no espelho essa hisória do insane que dás a vola à da a jóia é circular. 8
E a vaidade da Hisória é oda assim encosa-se à noie amontoada no peito a inebriane guirlanda de açucenas moras as resposas que dás ao desfoharse e enfiar-se consante da vida reunida brilhante por brilhane cona a cona no fio unido pelas cosas. A Hisória é esse riunfo no espelho delirane do após uma avalanche escalando as encosas udo viso de novo udo oura vez agora udo jogos de espelhos. E não há nada fora dessa moldura é no crisal na praa fia da memria que dura a jóia da alegria e a agonia da jóia eu colar se demora em seu reflexo e nele só Alexandria. 36
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Herdaste a tentaço de ma escatoogia do deserto à direita, mas do otro deserto herdaste ma certeza: a de ndar sempre perto da reaidade e da miragem qe a anva Foste dar mais a oeste, ó gnóstica fria, evada pea História em peno desconcerto ante a intrso da eternidade, e, for de enxerto ante ma z cemente, t foste Aexandria otra vez, e tavez mais ainda, ao deixarte estar aos pés da Crz, com a graça das visões se a História era expiaço, pátio de confissões, serias a morada de tdo aqio, "a parte elor a aoeharse à beira do qe pões em tdo, e nas visões como obras de arte
Foi em ti qe e cohi a for daqee enace, nos deírios do corpo enqanto estáta, e sei, mas, for de espeho o for do instante, e encontrei no te canteiro meditado o mesmo impasse do inconseqüente e do rea: qe a vida passe, qe os corpos se desfoem e qe se cmpra a ei do provisório, é intoeráve sem qe a face, o corpo, o ramahete de aromas qe e amei, e tdo mais, Aexandria, qe somaste a cada instante, se organize e A História é isso, esse resmo do qe soa, gestica e se esvai, mas vai somando à aste as pétaas pensadas Garça espectra, medona, bea, a aqarea vai srgindo do esastre 37
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E a História é isso um reobrar-se à ontraluz uma aquarela de perfl retroativa tendeniosa e surpreendente porque viva ainda ou talvez ainda mais no avestruz que liberta a abeça do areal e onduz o instante que passou à ena remissiva Nesse voltarse atrás para exstir eu pus omo tu minha fé também que a sempreviva do amor também é história Alexandria e são duas breves metades o que foi e o que é O palmeiral do ser vai seando de pé olhando para trás seus leques seos vão resumindo a avenida atravessada e até que o tempo vire espaço a vida é essa atenção 1 2
Seria grego o teu perfil hieroglífia a tua imagem e a tua sombra oidental. Prolamas o sabor do instante o teu real e fazes desse orvalho a doe fonte oníria do sonho oriental mas a forma magnífia e átia por trágia e nossa por mortal s das esfinges a mais sóbria intemporal e indiferente semi-hebraia e semi-olímpia mas lentamente vais foando um diadema da insolação do pensamento na aeça da Medusa ideal a equação do dilema. Retroativa e instantânea a tua dor não essa a tua flor não morre o teu noturno teima Alexandria e a tua ena reomeça! 38
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Não a ivease, apoderasee da cea a qe o Ocidee chama Hisória, o úimo ao cofdidose ao próogo e a isre madaea afogada m chá de mercado barao Qe és prosiaa, ó ode pidárica do fao iesgoáve, e Swa, pea por pea, como o cise caado e o braco da açcea, é mais qe o emblema de m avor, de m arefao, o o pehor do rigor de m jardim maarmaico é o sigo da verigem s m frio mosaico ardee e mioso, e o egaoso Oriee sedze, Aexadria, mas aida assim cosee em diirse, e a ses deseros, esse arcaico drama e de drar, moral e oipresee
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E vais drado, ó peiee, ó redeora, ó oriea coceial, e qem e oca se iraqüiliza: eveease a z mais lora, imiase o paradoxo como roca de dois corários acoplados boca a boca, e abrido a a para o beijo qe devora, vais masigado a doce popa sempre poca e resmidoa às espirais de ma demora Não, ão e acso da baa cmpicidade ocidea com o mdo frio do coceio, a esaária do e êxase é a verdade qe se evapora e faz do agora o úimo eio s mais si, Aexadria, o e perfeio é o empora, em i a fga é a reaidade! 39
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E odos os papéis são eus s teus papos
polomacos izannos ou udeus são odos caas de aaho não de u deus (sís ou Amon que impoam?) dos delíios que ais aindo como um leque um acoís E os cos sacficados soe os teus leos de ogia seus gemidos seus suspios são co mo hieóglifos do se seus camafeus Buxa feil os eus castrti sem lange canam o ao Aqui e agoa e mais além o leque amíguo Aexandia de nnguém é o ogo teu e a ogadoa agoa finge e agoa não mas nnguém sae o que ea tem Comédia pua a tua sollóquios de esfnge li.
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E o mocho que aixou do escuo atás do ato
que aaessaa um eu poma empenuado? Tamém em honas de moldua esse etato do teneoso esse nsantâneo do noado do a lúgue e do chão de ônx tudo ápido udo assomado a apaição do úlmo ao o elâmpago anco e o éano aancado s oda assim fulguação pntando o fao o oníico esculpndo o eal cada enalhe uma supesa a assomação faz a fgua e a ama se complca que se o mséo ae a cena Aexandia eus enedos são pua molação no anfeao uma escuua aás da oua e a isóia oda um gran finale 40
. 17
Fica m terror de qe ao final, qando apagarem neste me corpo a última mecha, e o remo, a arca, o vlto mesmo de Caronte, atravessarem a hora estreita e o rio largo, e as mãos da arca desamarrarem a última amarra a essa antiarca e ao me dilúvio inapelável me entregarem, e o arqeiro acenarme e os morcegos cantarem na escridão tamém apages minha marca pelo te chão . . . Ah, qando a alsa enfim levarme, como a Maria gipcíaca ao contrário, é de spor, Alexandria, qe e me alarme de confiarte totalmente m solitário jogo de naipes, sem ningém . . . qe desarmes nosso castelo, qe emaralhes o aralho . . . . 8
. . . Qe fiqe o ser tam quam non esset. A osessão da anlação, qe e meditei desde o começo, é o qe soro de tdo aqilo qe e conheço. Mas poco importa qe se anle m coração. O qe mais fere contemplar, ó solidão qe esqadrinhaste o te pomar e o se avesso, é a raição, a anlação qe paga o preço do qe e tocar; o qe não tem consolação é essa agonia indeclinável do perfeito, do qe deslmra e vai smindo enqano vão amontoarse poco a poco pelo peio, nada, os canteiros qe eram tdo e qe serão amontoamento desolado porqe estão ao te dispor, anlação, único leio! 4
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É o lamento qe dra, a dorada elegia, o lovor do perdido, o lavor msical da renda fnerária . . A música é imortal por ser esse epitáfio tornado epifania qe sozinho trinfa e faz do qe perdia a lágrima perfeita, agora intemporal Há só o acorde e arrancamos ao rea depois qe tdo se desfaz, nossa agonia é msical porqe o fgaz, Alexandria, é a passacaglia qe bailamos ante o mbral da imperfeição Mas se a esse baile sem valia o canto extrai-lhe ma esctra fneral, a música do ser deixa de ser mortal porqe condz m desperdício a ma harmonia li.
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Me monmento fnerário ao velho Orfe, celebração da exmação de ma vanglória, procamação da vocação celebratória e dionisíaca do ser, qer ser o me depoimento sobre o tempo qe nasce da operação do pensamento: o tempoHistória, a conência do instantâneo e da memória, qe não são nada, mas de tdo o qe for se faz m contíno soletrado, m camafe de redções no remissivo, porqe a glória dese Ocidente, Alexandria, fiho ate dos tes pedaços, faz da crônica isória, da vida ida e proclamada, otro apoge da lz qe se perde mas vem cantar vitória. 42
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E se é a Orfeu que faz apeo essa paão é porque até da imoação desse fermento dessa equação conspiratória do momento e da emória o ser espera a savação A História surge dessa rede de emoção ançada ao ar entregue ao mar do pensaento e Orfeu esquarteado renasce nesse intento nessa abição de resgatar o ser e não abandonar-se ao seu voraz afogamento É a um fogo frio a uma constante imoação do passageiro ao cogoscete que o amento o ouvor e até mesmo este soneto vão evando a consciêcia Aexandria e são os pedaços de Orfeu tantos sopros ao vento 22
E o erotismo enquanto ponte cognoscente não só da superposição dos corpos no banquete mas da gória do ser que se ebate e refete contra a fuga do instante é o espeho que o Ocidente deu ao fugaz E essa paixão meio doente de conhecer de reunir o ramahete em seus perfumes de escupir o espermacete enquanto a mecha o iuinar essa insistente operação que quer savar tudo o que verte à agona contínua augura da corrente que a tudo quanto prende o arrasta e o subverte tudo isso é a História e ato a oucura consciente o ehor do ocidenta a refazer-te Aexandria na equação ora da ente 43
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O Ocdente se fez de abaça a agona, o empoa pea paxão, umo ao sudo, foam passando a nsueição do magno e essa acumuação de udo, Aexandia, que o se visuba e especfica A confaia dos seus pedaços ecolados ao contio, sepe do avesso, cona u fundo sempe vo e sempe uno de ta de epfana, é o que Ocidente chama Hstóia e entegaa aos seus pofetas e poetas pedulos, mas conscientes E de quê? De que suga ente os baços vazos que h em toda agonia, conjunção do bana e do extaodino, a Cuz, snal de as, calvo após cavo !
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de espanta que a Cuz e tu sugisse juntas desse deseto tão aado, do sensíve apegoado como o oposto do nvsíve Mas ao egado que fzeste de peguntas e esfnges sucessvas, que se não foa utas foam sempe abusvas, veo unse u possíve enaçamento de contos, e a esse níve tudo nasce outa vez Possvemente juntase a esse mstéo outo mao e o que entendemos po paadoxo é soção; do engma não, que o eniga é ubíquo e insepave dos exteos em que acançamos e aduamos a usão, as da paxão, Aexanda, essa tensão, essa atenção à cuz que é nossa e não sabemos 44
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Penso na estranha cena que prope onneoy: o assassinato passional do ser de cera, pesadeo da dor de perder, carniceira e suicida por amor de quanto há. Que no holocausto dessa estátua que s dá aos batismos da chama, a alma prisioneira dos casulos da déia, da História, essa viseira de mármore do ser, da ansiedade de um fá que nunca chega ao sol que diante dessa cena o instante em que a alma perde o efêmero a refaça Ardese entre dois mundos, Alexandria, e a graça de morrer mas reter uma última açucena, aponta em cada aroma, como em toda fumaça, ao reino passiona, o rea da falena 1.
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É na folha que murcha e cai, imperceptível, se não ao tanque queto em que a carícia deixa a seara de rugas; é segundo o sensível, na sucessão de ugas do real que se echa e abre como a lor carnívora; é na mecha erguendo a chama como um beio ao invisíve, que a alma se reconhece e, de níve em níve, chega à nobrea do que morre. É quando a quea resume a lu que queima e celebraa, procamaa, cingehe o diadema; é quando, Aexandria, o roseiral da lu, emblema da alegria, sobe ao patíbulo à procura do que ama, é nesse insante em qe a grandea é uma agonia que a ama ecunda tudo: ao abraçarse à chama 4
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Para alcançar a realidade a alma não tem roteiro ou bússola que enfim não a atravesse sem um Sebastião trespassado ninguém conhece o coração a noite em que padece a sustância temporal a luz que desce como a flecha que cai ustamente a esse bem a esse legado da miséria humana a esse holocausto do sonho e do real também que a toda essa agonia banal e comovda a alma diga um amém balbucie-lhe o sim que legitima a festa errante do ardim Alexandria ao me levar a uma avenida em que a luz se reinventa num último motim legou-me a escuridão coroação da vida. 11
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Atravessou-me d e alamedas transversais em que a luz dexa os cumes para abraçar-se às c rinas de telhados contíguos como um beio; e fez mais a louca amotinada cravou-me nas meninasdos-olhos com seus dentes de luz suas esquinas aveludadas pelos beios que o fugaz vai roubando e entregando ao ser como sinais de menos e de mais; incrustou-me as neblinas as brumas delicadas do mar subindo os becos estindo os palmerais; e na perspecia do lento houlevard da memória caiva a eterna Alexandria que de cacos e ecos faz a amplidão secrea de cada imagem vva deu-me o eio aissal que sagra os olhos cegos 6
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Levou-me ao paradoxo, à jusaposição do imediao e do infinio perdulário: naquela desaparição que faz do vário uma esranha unidade porque seus rasros são um círculo perfeio de pegadas sem chão, Alexandra vai ecendo o relicário especral que é e embalsama o precário em sua própria fuga, o adeus menos a mão . . . Porque enfim o que lega essa cidade-vento é uma conradição, o êxase em movmeno, o espaço raduzdo em música; o mosaico à luz do seu colar presene e sempre arcaico é o seu recado à vda: ressurreições, lamenos, lendas, emblemas, signos, inimações de oráculo. 11
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Nela foi dar a encosa d e uma cera colina a que subia minha esóica juvenude arás de uma medida que combinasse a sina e a escolha do espírio humano; e nunca pude senão sonhála porque a a finiude, a precariedade do ser, como a neblina guardando o roso do real: a no açude, enre o reflexo e a imagem, o ser como o imagina a ineligência do absrao. O ao, a pura aparição do mundo, a emergência conínua das espirais em que o real se refigura, udo aquilo escapava-me Fiz da mene a corina que Aexandria rasgaria, repenina como a águia que baa para levar à alura. 47
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É possível qe a vda seja de ao o espaço em vez da dração, do rtmo qe a haba; o alvez o nvsível ande aq de vsita ao reno emporal, levandoo pelo braço Concebíve ambém qe, do primeiro passo úlima elegância, nossa dança ininia possa conerse nm olhar, como ma ia aada de m só geso e nindo num só laço o empo inteiro, as caras idas e as ras Alexandria sabe qe ma hipóese é ria; qe oda geomeria embriaga, exasa e atrasa o coração da da; qe as mais puras cogiações não raro envenenam a alegra, a nobreza da dor e o amor das criauras
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A velha maga oblíqa não nega, desconia dessas consolações ão breves quano graves, e proege de dardos assim odas as aves em se rágl pomar Enre a lz e a agona da lz, ela consene apenas ma orga a dos corpos passandose aqelas semichaves sem pora algma a abrr A coresã sombra preere sas múmas langorosas, saves como pereiamene nócas, e preereas porue az do sarcóago a nsrreção do leo, a úlma ereção: as paixões são mas séras e as geomeras da lsão, e o amorpereo essa amae mora das coisas deleérias desolhao ane os espelhos, não o enrega ao conceo 48
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H á m paradoxo eséri qe imia a cidez: o ohar é qase âmina, mas a mene imagina o qe vê, persadida de qe é do a corina, a casca de ora coisa; e fi assim avez a jvende ineira, bscava a niidez qe o sensíve não em Sbia ma coina e mdava á em cima em jogo de xadrez minha eqação: dispnha com o geso qe exermina das peças qe senia hesiarem, as covardes . . . Sonhava-me ma ordem forma, de geomeria, ébrio de ma medida exaa Aexandria não significava nada para mim nessas ardes, mas o rea ampoco: enre m oeiro e o mar pnha mes agarismos e, embriagado, descia.
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Era qase m menino enão, andava pero da enação de organizar do o qe via (e o qe ma inía) segndo aqee enxero qe a jovem mene sonha impor à z do dia e ao caro-escro do rea: ma harmonia a compear a qaqer preço O espaço abero e inerior de Rike, creio qe o concebia como ma correção do sensíve, e é cero qe se me emocionava do qe enão inha aos pés, da vasdão, da onipresença do nverso, redziao e insisia em meêo nm verso! Qe me era enão Aexandria Nada O berço em qe haveria de ir nascendo ma ora vez O a coina ao reverso, a úima embriagez 49
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guir-sia os anos vagarosos priiro chios daqula lnidão xaspran a u jov coração; não inha copanhiro nss jogo nal qu qur fazr do insan uma qação sgundo u êxas a consan na profusão fbril do univrso srangiro; aé qu nconrass s fôlgo dian d algué co aqula fbr abé não fui iniro fui coo o cavaliro carrgando o cavalo o cnauro ao conrário co o po prguiçoso insalado no dorso E não sria o gozo o qubrano do corpo as o da n a dálo d vola à da ss corcl d u inrvalo chgava a Alxandria a ua spiral s pouso
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A u rodopio a u paaar d scadaria arás do ouro a ua ascnsão a ua vrig a u rapo Era a colina d qu já não dscia a réplica daqla porqu s ainda ra virg não rao oura v agora Ao lr Orígns srci no nano: lim na aposasia qu havia vivido nrgui a algria à isória qu raíra cobrira das fuligns d ua fornalha fria Minha colina não passou a sr a vida su rio goérico d rpn aniado já não daqul spcro suposo o ral as da aclração qu Alxandria viv põ no coração do aan coo a ão agarra o pixlérico! 50
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Dei com meu Pégaso nos céus insusenáeis em que a alura embaralha os números da mene e os sonhos calculados colapsam de repene pedese o fio dos possíeis e proáes e precipiam-se universos nuens aes udo resvala aquém do ôo . Era edene que aquelas asas que ecia adolescene á não me basariam em páramos ão graes e ão alucinanes o amor na or da idade orna udo ão ene a ese mundo moal que a mene obsinadamene alera aé o final á mal pode ampararse à lei da graiade udo flui nos abismos de uma felicidade que mia a realidade e nada mas é igual. 11
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As promessas do número e os misérios carnais êm só iso em comum que deslzam em pares ímpar odo algarismo menenos muio mais É nas encruzilhadas de insanes e lugares em doce derrocada que o amor chega dos ares al Zeus mudado em ága e adeus lições moras fórmulas descarnadas equações imoras! Oueo bem coação coarde ao deparares com o abismo que sobe ao eu enconro aceiao dobra as asas e desce; obedece à erigem que deora o agarismo arga a esmo e dea as álgebras da mene aos rios sem orgem! Alexandria em a fórmula perfeia deae nela e flui com ela e serás rgem 5
I. 9
Mehor ainda, será viva a tua voz! Assim me dis se a brisa e assim me aconteceu Escuta seus rnácuos, desiza como eu, esquece os cáculos e amarga a hora atroz, a ora sexta observa-a ea não eva à foz, antes reinventa o rio e o raio, Prometeu entre as rosas de maio, absorto a ouvir a Orfeu, Baudeaire de retorno ao porto e o abatroz bicando os caramujos, esquadrinhando o mar O escárnio dos marujos, o número, o rochedo, o fígado e o abutre que o bica sem parar, tudo isso é iusão no abismo está o segredo e não podes contá-o, mas não podes cantar ante a morte tampouco se morreres de medo
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Assim me aconteceu e assim fiz eu Ma pude erguer o ohar da areia à ua e vi-me aos pés dos ongos palmeirais no oásis de Gabés acei-me cotejando à distâcia, a atitude e as duas arquejantes em torno a um certo açude e a um vuto desumbrante que entregava a nudez a uma safira represada em pacidez Tudo me convidava a mudar de atitude, a estrea, o pameira, o marfim como engaste, e a branca, a avíssima impureza da apidão Foste tu, sede omissa do deserto, que aaste aee corpo então, as foi meu coração ue se perdeu em ti não há sede que baste ao cântaro ue eu vi beber em mina mão 52
II 4
Ímos represos em mnos e presilhs; enrolse o homem em cslos zis e o cmelo em noelos erminno em forqilhs ; nem os olhos se ergim os rseiros z nem os corpos se im ixse o cpz, jsse mn os omros às irihs e, fones no qeo, segímos s rilhs qe odo g se conzirem Ormz Enre Fez e Dmsco há com od cerez s sfirs de Ormz . Um prd só, m noie pssd beber d elez à eir s nscenes qe não êm fim nem dó Ali fli sfir no engse d repres e esrel espi o eno compor ross de pó.
4
A ros-o-desero, esse redemoinho de cris e de lz, nsce enni; do przer de eer às fones legri fli joem sfir meio do cmino. Qno o sol ir opl e fog-se sozino, l perde fl enre fzilri s esrels e s plms do eno lz esfri, espe-se, esenrol o oem pergminh, e lê-se qele corpo e enconro m cé já morno. Não há mis n nm oásis, n em orno m corpo de mrfim cso ee s ssim os linhos esenolos, s âmrs no forno qe, cm chm, cede m roxo-crmesim e i findo o rm Aconece-me mim. 3
I. 43
O abismo nos desertos atém-se às dimensões horizona e vertical; tudo se espraia e não tem fundo, o mundo é meos que uma praia a que o mar vem do ato, dentre as consteações. Entre as vagas de ônix que embaraham as visões, no oho enuarad, na mpide de afaia com que a lua desperta, dissovese e desmaia, pairam ongas camsas abrindo seus botões nos roseiras de areia que o vento escupe: nada vem somar-se ao siêncio em que um corpo merguha. A fonte no deserto é uma fonte caada, ocuta, subterrânea, fria como uma agulha que sai de dentro do bordado e entra deitada na opala que se caa, fagulha após fagulha !I 44
Tavez o ohar perceba uns borbuhs de pérola emergindo do abismo à hora em que o uar maca-se nas dunas vendo o vento enfar as rosas que importuna nos fios que enovela, mas o siêncio fia o manto: cada estrea é uma ampoa partda e pousada no ar entre as ondas de um mar que ão cabe na tela e algum pince febril obstinase a pintar. De extremo a extremo range muda a rede enore em que o ohar vai buscar um corpo e se cndena a seguio no ar como a uma puma: a pena que acaba de arrancar à imesidão informe, já não pode entregáa de volta a Leda, a Helena, a Páris nem ao Cisne o Oimpo inteiro dorme. 4
I 45
Se o abismo nm desero é bidimensiona, m oásis recsa a enor prondeza à supe Í osição dos corpos; com cereza há m abismo qe cana na conjnção carna, mas não chega à gargana olhase o paeira gesicar sobre a mdez da one presa e não se esca nada a ama lea acesa, mas a carne se caa e o do é sidera Fi andar m corpo nas represas da a e boiar ma oeda de oro branco à ona da ampidão ohaa a pee na, o mea borbhane, a one abrindo o anco, mas não oa nada A mene ainda fa a sós com aqee sabre a cada ez qe o arranco! 46
Qe azer? Qe dizer à ama exposa assi, senão que m redemoinho aina se redz à pra interseção de dois planos em c rz? O horizona e o erica faram em mim aqee pono linoso em qe o marfi e o ôn azem as pazes, e desde enão me ps à beira dos oásis, a seiço da z que ningém há de er jamais Lá via, si, as era ma miragem da alma insaiseia; o da carne, aina, qe por mais qe descreia bem sabe qe dois panos basahe A aa aceia o qe a carne he dê a rosa de areia, ma noie no oásis em qe a la se deia e o veno ia a prece qe oerece: aceieia 55
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d cr co m o sr m s plnd pss sglo nílo d cr nm lo rodopo q m dsconcrr m mprr o msmo mpo E s não pd rnncr à mgm rfld no çd sm dlzál pd vêl s clr: máscr fgz d vlh nfnd m l d ág q l sá ms não pár rc fnlmn não sm sofrmno q o nácr d prênc mrgênc do sr concdm qvlms; q s m vm d dnro or vs como lz do nrdcr o crscn splhdo ss plo przr m Gés dfronm nfnos concênrcos 48
Andon Orígns l msmo Clmn ond o hv nconrdo; fo à r do smo q dsps d ágors do noplonsmo com q h scldo m coln à frn d m corjo d númros mrgdos rn m nfno frcdo o lgrsmo d dolr d mdd m ponlhso dsconcrn dslocdo o prsn porq dn d oro sr gl mm s m ms mporn fnl sgr rn crv do sn m q lgr é o rscnho d prd dr nm jrdm m q os nsos d m ds Alndr nrsm à lz q morr não m fm 6
I I. 49
Tenei, de lugar em lugar, a conersão do empo em puro espaço freqüenei a eoria orienal da alma e fiz o que podia para iêla em lierdade, mas em ão Não consegui caer na ela escraidão de um ponilhismo irmão de uma misagogia em que a da seria riual sem função e o ser a folha sola ao éu na enania. Foime caindo denre as mãos meu pesadelo. E se fingime esáua, adorei meu reflexo, falsifiquei o amanhecer e andei perplexo, não ousei suerter a alma nem do elo fazer o meu refúgio Alexandria e o sexo deoleramme o empo força de perdêlo.
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Ma s anes de chegar tão longe há que descer daquela caraana (não sem pagar o guia pela enésima ez. . . ) e deixála correr onde corra a memória, como core uma enguia nda das águas mornas a uma grua mais fria. Há que rocar de guia a carne pelo ser e a alma pelos dois . . . Quem o conseguiria, Alexandria, quem iria se encolher em uas doras que nem cora ao meiodia, ou meeria os dedos nas rasas do prazer, sem anes conencerse de que udo o exigia? udo", no caso, é um mero modo de dizer, asa com os cães se a caraana, quem diria, pára de serpenear e dá no amanhecer. 57
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A desda no Cairo foi quase sem bagagem onde estariam ? ) Despertaranos a aurora e só reonheemos a famosa paisagem pelas velas aesas do Nlo àquela hora em que o tempo retoma a fuir. Sem demora passamos dos amelos a uma antiga estalagem em que a manhã meta as unhas or de amora na palma esanarada de um pto sem orgem de enterrlas de todo tudo era tão imundo ! Mas assim vão os rtos de passagem dos nves em que se ruzam as almas superpostas ao fundo de ptios quase beos em que as oisas sensíves tornamse os grãos das oisas graves deste mundo e as mãos troam no ar haves inompreensves.
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Mas basta de metfora agora que as mais vvdas e as mais onírias imagens vram lenda e atrasamme esta história Fomos de tenda em tenda omo os tantos heróis das tantas narrativas em que a luz serpenteia entre sombras furtivas as almas aem umas nas outras e outra emenda mais uma nota ao rodapé quer que se entenda as novas enas omo provas onlusivas de que as almas não abem no uzo ou no enredo. Assm tem sido h muito tempo sobretudo desde que veio a Hitória e foi ompondo o estudo ao inio sobre as telas pretas om um só dedo mas ao abo om os dez Mandamentos do mudo que não diz nada e faz do nada o seu segredo 58
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D e lugar em lugar como uma impertinência a vida nos precede: o instante é sempre urgente e a cada esquina é muito arde de repente a da a vda adiantousenos . . . Paciência toca recomeçar daccapo uma inocência que nenhuma linguagem permite totalmente e esta vida é linguagem: o que se pensa e sente exprimese imediatamente ou a consciência não saiu de si mesma. Porque a da é diálogo ou desolada abstração perder a hora falhar ao próprio encontro é como ler o prólogo e acharse sem o livo. O aqui e o agora reclamamnos Alexandria Baco e Apolo vivem às correrias porque o ser não demora! 11
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Como nos figurmos o ser? Imaginemos uma instantânea escadaria em espral que tocasse subir e descer mas que mal permitisse entrever entre seus ois extreos o degrau á pisado e o próximo degrau; ali supondo o todo entre aqueles dois ermos tudo o que eduzirmos tudo quanto entendermos tornase conetura sonho bom sonho mau tudo se esvai: o ser habita o nstante apenas. Mas se os instantes fossem prismas num cristal? A sucessão de seus degraus seriam as cenas de um só caleidoscópio a cua luz de umbral o que ele faz no escuro seu baile de falenas seus vagalumes somariam o ser total. 59
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A fragmenação no insane hipnoiza enreda a ama aônia; o espírio que soma fabrica-se um refúgio mas quando sineiza reduz udo a um abrigo a u sado de coma num rea reduzido: a mosca na redoma. Apavora-se a mene à superfície lisa quer sair quer passar da emoção de um aroma a níveis que não doma porque a ma somaiza as percepções e cusa a enender o que ameja Tavez a soidão em que caiu proteja-a de algo pior ainda alvez haja saída ai mesmo onde está junto à mente e à medida . Mas na parceação da unidade perdida o inseo perde a vida e o que faz que assim seja?
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Sim eu sei do ouro ado dessa redoma havia a música e as mais puras refrações do diamane; mas arás do indizíve o ser vê-se diane de seus espelhos como se uma escadaria irreversíve o arrasasse. Noie e dia nas reverberações do rea consoane à ei que o espírio percebe a de um insane de um ponihismo cuja fanasmagoria insrui o que desrói oda a parafernáia da vida que he escapa ensina-he a paciência de uma reconsrução conínua: a inermincia que o aormen ee enão emboinaa amortaha-a naquea múmia a Hisória e bae coninência ao espero na guaria que sobrar da muraha 60
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Sintome trespssdo de solidriedde com quele espectro imginári sentine critur d critur; sinto nel idêntic ânsi minh de ser mis que metde mis que o rstilho do que fui e ess nsiedd se me ilumin de reente um nel lá fic el brindo os brços prle à luz que foge em tudo rumo d ternidde . Mir los mus la patria mia e o medo do sentine sós com o vulto qu dvnh é igul o meu; mplio o verso de Quevedo e so quel sombr qu nunc nd sozinh que rsto cd psso qulqer cois só minh segeme noite for solidári em segredo. 11
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Fugimos o u tentmos fugir o odopio de um girândo contínu n postur esttuesc de um sombr sobre um rio n bstção d Históri o gesto d escultr o tnse prítico Ms o instnte procur ssim trnsfixdos são como um desvrio mrmóreo fntsml o se segundo o frio egdo do cinzel criturs d criur . . . Somos ssim qundo fin não somos mis? Qundo deixrmos não de ter ms de insistir m deter esse rio cu essênci é fugir ogrmos deix escupido o fgz o qu m cçmos? Como dixr tás s pegds do espectro que s não sob imprimir? 6
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oça é convi a Históia como o éqiem e m eo São seme os taços e se iaceamento qe o se econstiti, qano o oga, ao elento, à mínga e si mesmo. Exumao oto enteo, essgimos e novo monacas em esteo, incomatíveis com os etalhos e m momento seaao e si, fohas sots ao vento Toa iae e oo v-se incsta a feo nalgma mutção ente Too e o Acano, e, goe a goe e isesão o isesão, Aexania qe escimos, visão que institmos amtaa a m toso humano, não é nnca o que fomos , é a esaaição que Históia nos evove, to o mais ogo, engano
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Sem a meancoia os insntes efeitos, sem os ios e luz ooio os cistis, sem a agonia minos fgaz é imossíve canta. O cto tem ieitos inextingíveis que o conchavo os conceitos e s imagens não tinge: o nncamais e o aa-seme seno antnimos igais, as seeias o canto vão tansfomano em eitos os túmlos que amam, isesos o concntios, mas sem a exumação e uma meancoia exata e onisciente, ngente oqe fia, os ois eaçs o ea, e esto inicos, não se entegm aos baçs a Ms , Alexania, e é imossíve canta sem esses ois excnticos . . . 62
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Qe sae o qe sso qer dzer? Teos edo erfeaene nara da da e fga, do sorenara da da, e é rga a rga, goe a goe, qe a raa a reeando o enredo E é nara qe seja ass, do degredo e do r-a-ser, do z qe adrga arde demas, a z arás da sora em fga. É do adaeno, a Hsória é o arreedo de prosóro qe nímos, qe se arasa Alexandra era jard e e se lgar fca a ferda erfmada, a for no ar Tdo é ésera o eco o ôo e ez da asa, o fanasma do fogo e não a carne e rasa, o resmo, o erfe aenas e canar
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Vie-se m nealo coníno, a esação de m insane breíssio ane oro, e é ossíe qe essa afção de rodoo arás de níe, essa espra de escadaria enre a eoção e a insane radção de do no inangíe, ane o ser aos ocos na aceeração ncaaz de reêo nas alas do snsíe, a fga, o esgarçaeno dos raos da são . Mas ode ser qe o ser, ara á da ndez e o aé das soras de a z sóra, confnda-se à esra redenora. E aez e ez de ero ocaso seja só sso a Hsóra aez de a arona as aa qe a eóra sa razão de ser srja o ser ora ez . . 63
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Há ago mai que me ocorre a propóio dio, um ago mai que há de er empre a diferença enre a aga oraória que chamamo de "crença e o enido da Hiória ee "algo mais é o Crio Ou Jeu, e preferem; ou Johua, o homem o em eu corpo de gória A o era inena, ma no era oura imagem a Perfeia Preença no é uma peronagem ou uma noço, é um quio, uma inruo carna por o o imaginário de cada ocidena. Que pode no egui-Lo, reemoinar a Hiória, aee a io ou àquio, e dar o reo à Paca . Ma rea que, ao conrário do óio e do impreio, o Vero, a Forma e o Eio o o Corpo do Crio, o uno por rá do ário
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inguém fará jamai da mea negaço um oo firme, um cho em que edifique nada, e a fáua do er é uma edifcaço, que fazer . ? Edificae a Cruz quando a aorada prega o raço da uz num muro, ane a caçada de um erreno adio, num azio, num o enre ee mundo e eu refexo na ampido é ai que o er, na ecurdo crucificada, ecora uma ez mai oidez e eaura e a Hiória foe apena uma charada rie, ua rada à pare d odo, à criaura anda he rearia aquea Cruz em rie de nconro a um Céu em derrocada "Deus existe oua o ada ; "Um coro morre mas cura-O! 64
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Na vivez da isória era ma vez m em, m coro como o noss sólido a erfeição socorrendo desroços como m onem qe vem . . . E m qalqer coro a glória vem da escridão e o Criso fez do Se nossa rgene lição qe imora a dor hmana, monóono vaivém, se a inania verba a mene insana e se ningém, não conceer se em como m dom emorão, m dom dado de graça em plena imolação? Nec ut soles dabis iocos do em passagem, acesso e gia rmo à ressrreição, sim, aé mesmo a lenha, a fogeira amém! Tdo faz que Ele venha, oda cinza coném o geso qe se esvai e o amor qe esende a mão. II. 66
Os cães não cansam de ladrar. . . A caravana já passo? Passará? Não há vlo or pero. Qe deduzir da escridão da mene hmana? Qe a caravana se erde pelo desero? Os coioes e os c ães, a mailha em concero, fnerizaram a aarição e do engana desliza o olhar à or da noie, o olhar incero, cego de si na vsidão da noie lana, e a la na amlidão é ma foice, o crescene no marelo do Não. Qe dizem os cães a oese e a la ao Oriene, qem mene, mene, ene à mlidão informe? Já ningém dorme, a ese ransorda das garganas e o laido insolene recomeça, resondehe . Qe soilóqio é ese?! 6
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drm os cães à e crn fnd, não pss do oeiro os nornos n m . . . A esre, epifni de o onge, cm em siêncio mor o come circnd de io, mio onge ini imnd, ms comes morrem mém, esre é chm, e há miênios qe fe úim cm, o cre eric pr more fecnd qe ningém qer morrer. Qe fem n grr s minhs sedens de m prer qe desrói? Qe fer de m fere em q dor mee grr? A lini esor e soidão do herói é desendor: mão crispd esrr em nd, os cães do nd mordemn e noie dói . . .
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A Hisóri nd confs . . ompos e derrisóri, mene rise à o, e m crse, dor e por fim ri mém há n re gor qe e não sbe em qem é, qe fé, qe góri, qe poeir, o qe em, cie o pé. Sem memóri de onde i ssim qe es qe deor enre nos ids recm á for, ei si por si mesm o enconro d escóri . . Esá fr de esper e dorne escree hisóri com s minúscs d no ceqese O segundo advento talvez advena em breve e talvez nunca vena " ec E em qe pese
m em qe chfrd, mene srd é ee, é g, é srd, é oc, ms ssémhe ese
69
ó co o in d Bs coondo- s o ni cop vnd n qss dnin, à o q noic; só Bs, sqin, copc o fsi d B, n fos d Bb, no pp do Ms é q ps cob fz s cons dá i: "É mina é meu só meu sou Eu Eu a Menti dest!
A sinis, cnsr don d úi vin, Bs Rbdi: Po, io à ão, cond Zs, Osíis o Bzo no cão É o dos pgõs às pos do pds, o do Asod, do A, do Cfjs com os cornos do cscn os gios do ião nos ds: "Vinde a mim compraime o que não preste!.
70
Tdo iá d no pono co, Ds o Agripp d'Abigné não co s o p cgr o poo po m ds idio o m com já oo Q vá po ond fo qss dos doidos, odos ão d dpo ss bios d pdsgnos, s co d oo oco o d sno, do, no o, á s oco ps ãos do Cido Po nqno é o ds d do do, go é or do so-pô Não ipo s d, nd pod d is q do q não co, do dos oos nsos q spi ci s insn coivo d oc O nobis VigMã Noss no 67
7
O pro nobis t Santo Arano Migel
longa espada de Des ora por nós e todos os qe nna vêem nada a manada em tropel a olna rindo o apitel dos doidos. Ora por nós na feira rasa dos engodos dos pregões fnerais o m qe se vende o fel e os venenos morais por todos esses lodos qe apregoamos bestas bobos de Babel! E qe orem ontigo os mais perilitantes entre os anos e aranos por si mesmos e a paz de m Cé tão fáil de perder . E ali distantes do esaré dos mtantes e do fogo voraz qe orem por mim qe vo morrer os diamantes da Coroa de Espinhos e assim sea aqi az.
Qanto à lenda do ser a História bastaria dizer qe nna basta; qe pende do fgaz; qe se dirige a ele e a ele só e faz desse mbste ma glória. Ó haga-alegoria ó praga em litania qe ovido te oviria as plagas imortais? És o menos do mais? A Sibila Heresia? A Sonsa? Ainda és apaz de stifiar tdo omo dom da poesia! Como em Alexandria . . . Ali entes demais aos doentes do aor histriônia e aiga omo a hetaíra e a historieta ó nova antiga ó oerna anestra anzonea dos pais o fa dos fihos! á ovi-te a aiga riei a tdo eos eles ais . . . 68
11.
73
M s que rzão de ser senão o entendimento de um oni recoocri o ser dinte de si mesmo? Não dor ou o przer, ms mencoi une enfim o momento e o ser, Aexndri, nte um conhecimento desnuddo de tudo que, como o entrdecer, som no eque incendiário o esfohmento, oni d uz incpz de morrer Se o ser reto, vot ser ssim, perpexo e resumido de repente peo susto conoscente: o fntsm febri erue o busto dinte do ohr núti, ms rve, de um refexo, e fzse o ser seundo Históri Ao preço, o custo d distorção de tudo, porque o espeho é convexo 11
74
Mrinhs esvoçntes tornndose esmerd prisiond n memóri, prição como ourivesri, os cmpos d emoção, os triis do przer, oscição d dos verdes pmeiris n mour dourd, qure d vid, fuz como visão u és ssim, Aexndri, e porque são êmeos em ti prisms e sombrs, vord e o contínuo oocusto nos espehos d Históri, porque é teu o modeo funerário d óri instntâne de udo, porque és comunão ds erupções d vd com rosmúni e não com espção pes, cnto or tu esrez e o se como ressurreição 9
11
75
Ó oidão onjração do eemenar
no reeo do er múia inranqüia qe vai eendo a eia únia apear de não drar enão na noie da ppia Ó oidão enaar onga fia de fanama ainda o ora vz no ar no enro dooroo d� m nada qe vai dar o no memo gar onde é inúi egia o em gar da aparição no inompreeníve Aexandria oidão qe me envenena a iria é múia ambém múia apena é do a fga mia bindo ao níve enfim era do eníve da ena irrevogvei eulpida no inviíve 11.
76
Ma ão onrafaçõe da enda de drar Aexandria a iria e a meodia roa da Ma do engano embao à for da boa ma e a boa qe m dia e deixei de beijar? e e pdee o-a ora vez em penar o ao meno em embrar qe oda voz é poa para aançar a meio ar aqea oa aegria feroz qe e vivia a abraçar e e obee hoje em dia minha irmã oare omo ane abia omo mão amane aem oar aez o rê eqüidiane omo andamo agora n do oro à pare ea z arranada à vda e dada à ae aez avemo o rê o inane 70
77
E às ees sen qe apxmaa can, as âmnas sensíes, se ênes, da ngagem, sen qe as acecaa de epene, nã a à áea de z d se, mas àqea magem em qe a da se dá cm a z de passagem ene ma sma e a; chege a ce, enqan d se mnaa a ez p encan, p cna ae da cdez seagem qe a ama se faca à fça de facasss, chege a imagna que enha s edaçs e send de d, qe afna ecmpnha da a enda d se, nme e nã a acnha, s d ea! Acde ns es açs, ó escdã, mas ma fasa esemnha 11
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Ah, cm as caaaas de náca de m Nágaa ncessane e s, nssas fágeis sões ã paand n a sem paa, e nde pões a z de Axanda, aqea aa de náca a eda, sem as ee, as pcssões de m passad cnín, nde pões a amaga cnjaçã de especs ancs cm a aga a s a pn a a as cnfsões da z e da memóa, d desej e da espma, agam cnads cníns qe nenhma, nenhma apaçã cnsege aaessa! A Hsóa, a nha e d cas, é a de m ga, de ma eez cazada, e qe pefma m ga é ma asênca, d sempe n a 7
!.
79
asseio só agora, do ado exino, rene a paredes caiadas, ane um vazio cheio de mármores e nadas, e sinome no meio especra da Hisória, seu passadopresene um cerimonia de sombras; enho à frene a mesma uz de sempre e as ousas em que eio os arabescos de um gemido meu e aheio; mas nem aqui, onde o invisíve é aparente, Aexandria posa para a ea absraa à força de baiar com esta vida que maa, sinoa que aqui ambém ea é a mariposa rocando de epiáfio, eve de ousa em ousa em movimenos rápidos, ão desatenta à rosa quanto ao feixe de ossos que aos poucos se desaa 11
8
Se evo a ama pea mão nesse passeio e a faço visiar assim, como uma cega, a mariposa e a pária obscura de que veio, é que acredio na iusão como uma enrega e não como a ressurreição que a Hisória ega Enganamonos ucidamene, como um meio, como uma ravessia no escuro, mas não creio que subterfúgio agum, enre o afa e o omega da humana condição, seja mais que exercício isio agora os cemiérios da são ue chamo Aexandria e evo pea mão ao abirino úimo em que a saudade é um vício, minha mendiga cega, a ama, e doua ao chão mais féi do rea, como o gro mais difíci 72
I I 8 1
Se é circuar esse passeio soitáro e se a cada parada a morada vaza finge votar atrás segundo essa harmonia da arquitetura em movimento imaginário é que a emoção é sempre a espira ao contrário um declinar-se paraeo à uz do dia da aparição do vaga-ume à da eegia Se dou a vota como um carro funerário ao fm das entas aamedas meu cortejo ão deia Aexandria ou ea é que o não deixa tanto faz há uma paz que é ausência de desejo ou ago assm nesses ocais e se uma fecha cai mas não vota atrás a ama queia por quexa dá votas a si mesma a cega ao reaejo .
8
Há mutidões à vota de um reaejo assm fantasmas sem históra cooridos . . . Um dia demos com uma arruaça de uz e de harmona inconceíve numa praça em que um fortim sempre muito guardado vgiava o jardim; mas supresas ass pintam Aexandria de suas cores astrusas Ras aTn seus mútipos perfs de péroa macia suas torres vazas saudades do marfm assedao de ma áacre euforia contepava ua cega usca que faza rodar u reaejo nm cantochão sem fm; recoendo as gojetas de co aero eu va um passanho aoximandose de m . . 73
83
, ie, nsce ceg erio, negno o ser soção qe á no g, ie qe se iscrso, exnri r o e o à consciênci e oio, e cen e r, o niero io e roopine qe á no insne, ceg enreo násico e o epo i rás ess nri coo pássro cio Há qe ig qe Hisóri é e es preni l endig, is pássro inqieo esenerrndo ilsão pe riz E cer escdri ero o eo, oo e osicos, co cen ssi preo ne ceg ove o qe pássro e diz.
84
U geso ne Biâncio, esp azia do lio neirdo de ors ers a i O o qe zeos ela ness cena roíd pel slsge, peo epo lexanri, sendo osico rrino, n gia de pndo de cacos põe ão dlorid, às ezes d reie presuid por pássro, às ees de lg egori Ms recordo e regisro qi qel ige e goso dúio, porqe qel cs nig (n cer eoli gor nge o epo crcoio nos dess íg sorção d pel Hisóri orge e é o or es qe enig 74
8
s escos íos e Aeo, cooo e e o efêeo oeno noene ene os njos e l soeene ineectíe, gos inflexo te el , esiço in, gesto geso, o teni à ene ee cor o se, esigios e to, o ágil qno lz ot, se is ngene esfecço qe Elio min, co s melncólic e lúcd ioni, not ige nqel qe co e uina sem uso do Senor - li, Alexni, e one te enconte i, o qilo e ensin esconfi esmol coo o i
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enso nos mámoes cíos n fig o Aninoo sem nri e lími nos ois rços qel Vêns qe os pee e in os oc e mr e esci nos eços soinos qe ningé consol nos cnsços o o, o, esol . eno n qier, ess efso er, se info e os esços qe ns leg, ios enso n noite esc qe eten Alexni finge esconec enqno ti e en es qqe qe gonie o el enso ne, o est qe se recs ê coo So Joo C escee e esel enso n fo o se, o el qno ee ene ess noie e . 75
87
enso n a Cruz naturalmente E se a resisto entendo que me agrava assim quando me pesa porque me restitui ao real à nobreza agônica de tudo Subo a colina e um misto de escuridão e de lanterna é quanto avsto os vagalumes que h no ser. . Se a realeza coroada da graça de morrer como a presa não como o arqueiro ou sua echa como o Cristo se essa agonia de monarca sem reinado não for minha alegria de que hei de vver? Se o meu calvrio é Alexandria é esse passado que me ilumina como um falso amanhecer minha cruz nem seuer é minha mas do ser que se abraça a um vazio e morre o ser amado 11
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Se h uma esttua no ser é a sua negação A História a arte o amor carnal a lucidez histriônica ou melancólica o salão dos mrmores altivos só são vivos talvez ao abraçarem a noite que h no ser se uma vez abrem as mãos Toda essa pobre multidão musical indigente e nobre estende a mão que mendiga no escuro Abdcação dos eis das esttuas que amamos só certa luz cadente estaura a realeza e a esmola que a sustente Tudo mais nessa onga ou cta gaera que atravessamos mente as es qe Aexandia nem cega nem mendiga com seu deseo rente ao seu chaco indgente que que a esttua sorra! 7
11
89
Há qe descer o fndo d fntsgor, o scender o ce d bstrço, r rrncr, se no à m, o corço s fertdde, e torná- i É reciso inentr-se gu egor, o ássro de mo qe nnc desce o cho, um simuço do ser que rodoi e fá-o, redui-o m noço, à sobr esttuesc do qe é. E é ossíe simur esse Oo xondmente, retêlo n xo de m erene resente e inentr emoço que se cooque o níe d edr sorridente Ms seu sorriso mente, Aexndri, e ess entir é irreersíe 1
9
O sátiro qe r... De co m estát ss já no recordo onde, ms recordo-me be do longo ohr srdônco que e ousou e mm e d erexide, d irrtço tmbém, com que o retribí. . . Nquee nstnte gué ro dinte de , e desertei e ef fg, refgiei-e à sobr de um jrdim em que h fonte: ne o ém dos ros e ds es dquee nstnte estrnho. Há tendênci óe no ser, eternidde d nérci, m sbterfúgo que se gin gnho e esttfc-se e sorr. Nqe trde fi tentdo o extreo corei-e o tnho de uso éfic e senti-me u corde!
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ais e bse e e inege nã encon ã d c a casiã e ens c ga desse episdi dessa esáa e há de esa nde á esaa a e si. Esse cnfnt ene efex e a iage ene i e esse nst desapaeceia à de ha agé e intepia gaa e aanca a a esáa ae pe e sse a pno de sihe de ta e tansfae assi n e seia dia a isã qe si. Espeaia Aexandia não p i não pe se qe aei e cnfndi a mi as pea tentaçã do áe adi peificad e qe sind adeci .
9
É c efeio estanh qe ecde tã puco das cicnstâncias desse encn nem seque da figua e e aanc (a uhe) a a peniçã de peda. Estava lc estaa ceg si as nde estaa? O soc qe e dá na boca do estômag quaque obapima de peda o nã é com m fco fach de na entranha pende o se a oca a instante. Mas tae estivesse naqee dia ane a l a e desce de ai e dispõe e on do ea Aexandia e cnhece essa espia bea as descendene ave ai me dese ainda i de nge se piei sina. 78
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Não não a a ainda imaginava o mndo segndo a lz da mente hmana; a otra a insone a lz lnar era-me a voz ao telefone m chamado intrigante porqe e vinha do fdo caótico da vida onde tdo é fecndo tinha selvas na alma: o triânglo o cone as geometrias do Ideal eram m profndo mistério a m ma alno de Ral de Leoni Imaginava e amava o qe inventava apenas; diante do ssto estatesco de m sorriso qase perdia o tino mas seria preciso qe a luz qe há numa face rodeasseo das cenas do esplendor levantino para qe aqele aviso voltasse e me assstasse como m pavão sem penas
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O ser é ma proposição; somos o esboço de m primeiro rascnho diz São Boaventura Bem mais que m testemnho ma grave aventra a vida é m emergir-se: escapase do poço mítico da Medsa o morre-se ainda moço daqela eternidade qe sgere a escltra o contrário dos atalhos de Dante a selva escra marmorizada o ser à lz de m calaboço Há múltiplas versões do mesmo malefício: a arte pela arte o sistema o edifício abissal da soberba o coração qe cansa; mas nenhma mais fria mais longe da esperança qe a pose estatesca do loco cjo vício o êxtase da ilsão rondao desde criança 79
I 95
O ser que escolhe o exílio e nd solto no cosmos trás do encnto seu comprs qundo tem nos interlos osculdos nesses ósculos de epini um legri que lhe vem de desolhr-se e repetirse; o dr-se quem vem contrpor-se à sucessão de instntes póstumos o pobre inundse de luz. É ssim que sós com quele corpo igul o dele e o de ninguém o ser conunde-se o seu duplo Tu compunhs Alexndri quel cen reletid quele enlce d metde repetid entre s moldurs dos espelhos e s lcunhs do ser completo quels dus testemunhs de um mesmo encnto protegi-s ms d vid
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E ele pirv demorvse em meu peito hors inteirs Ms pssv pelo undo de cd brço como um dissbor do mundo o mndo se rouxv como um lço deseito Aexndr seprv quele eito do mundo inteiro. Há ns promesss do inecudo um destcr-se grdul de moribundo persudido de qe o nd é mis pereito Há como m nd engirlnddo de mistério no enlçeno de etdes sem moto; é se tro e se pssdo o eijo eséri; e ntempor porqe há um único hemisério ness niverso o or do ármore is io ( estát é od do insntâneo é reduio 80
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E éaos vivos coo os áoes de entahe incustações da pee isa na u asa e confundidos u ao outo coo a asa a u céu vaio povoávaos u vae petrificado de espendoes. Ao tocarhe a estatuáia agnfica de basa e bonze vivo eu penetrava nua casa abandonada É necessáio que a aa ae a ngua ota dos heóis de Queonéia, paa tenta dize tave nesse diaeto de dois copos toados à pefeição da Idéia aquee undo estanho eteno onge eeto. De estatuáia tuutuada as aheia Cheio de so as coo a osadodeseto 11.
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No entanto o peito quando cheio de paze sonha tificase e o poa deiante das áores de áoe defontase ao instante co paixão e, no fogo de u abaço ao cohe o futo do instantâneo apenas chega a ce que acança etenidade. Perpetuase o aante não co utipicarse co procuar deter ou subveter as eis da espécie na constante da fga inteira a ua só voz. E co razão prestdgitação de ago soitáro, qaqe aor assi, se fruto o soção, é pro oásis nacarado, é suspensão fora do tepo, Aexandra, reicáro dos desertos do espeo, o eterno tepoário. 8
1
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Eiste sempre, estátua a estátua, nesse amor, omo um eíio inontentado que auina a boa sea e vai seando omo a or desabrigda, o ado agreste da oina. Lado unar do sol que tudo ontamina om a iridesênia, o fogofátuo do espendor sem sombra, sem depois nem antes, sem supor a seqüênia do grão, a esmoa peregrina que há de morrer para doar. Esse prazer, dom do beijo da estátua, euforia do mármore e apite da dissonânia que há no ser, atém-se à ama apenas, desdenha ser a árvore e, lenha ainda, aende só por aender, Aleandria, a imitação do amanheer. . . 11
1
O ser que busa uma unidade entre os abraços do espetro que projeta, ri seja o que or e lhe submete a identidade, sonha impor seu efleo a essa imagem. Há um par de olhos baços de desejo também, mas há sempre no amor de u duo assim, Aleandria, um par de braços vazios porque toa no outro só a dor da ama, dea apenas, tudo o mais estihaços . Tudo é sombra ou reeo passado erto umbra. Certos triunfos, quase sempre paraeos, onatenados quase, a gaze fantasma da arne hipoteada à ama, são tão beos quanto preários, porque a uz onjetura entre os orpos iguais ria bsurdos elos . 82
11
1
aa e die as ingé hega a sae o e fa o e opo á desapaeendo ofndindose assi a se dpo . . . prae ene o reflexo e a iage é esteeendo se para se jntar ne diidi reendo esse isa inieto e teina po se poo ais do e o sol de faso aoreer! Vano ae a aeça de Zes o o golpe horrendo de e nase oa espée da esa dindade e o or asino seá sepre algo assi. Só e e e ao dino à Trindade se fi não he d á de adir essa dpa etade da laanja dea Aexandria e enf a noie ai e t oo e ualue idade. 11
1
aor adio é a inerrpção do pereíel pos parêneses no rso nara seara fora dos iites do rea tdo segndo o inteinel o ipossíe. Se o aor é o eo de stéro no inisíe o aor se frto o ao da estáa é sial oo o aode perdido nas fohagens de a o a de ao no ose rano indefiíel. s es dois oiris de náar eslpdos oo a dor fa a pérola no fndo de aso aía presos pela l ente os sentidos e e as eias sais de ilsioniso foa fiando assi Aexandria nidos oo as estáas ao se elo ioiiso. 83
13
as era m par perfeio, por mas qe fosse aheia aqea perfeição! Nesse idea do amor reinvenase o rea qe se isena e semeia no chão de m mármore infinio, se não for no coo de agm mio, esse soo sem for nesse caneiro esaesco, a a cheia, enre o mndo do mar e o fndo do esplendor, vai compondo arabescos, vagas rosas de area . . . Fizemos m do oro, m no oro, ão nos como os abraços imoras da esaria, a perpeação perfeia da precária nidade do amor Ah, como esses connos imóveis para sempre, peneramos na área de mármore do ser, como os herós defntos
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oros ao mndo . . O era o mndo qe morria por não caber nesses abraços, nem coner m par de esranhos monges desdenhosos de ser o qe o mndo consene e o nara confia à scessão de conseqüências da egenia? ramos como m fimdeinha, m desfazer de do o qe não fossem os prazos do prazer, moros àqee mndo em qe o grão da aegria é a véspera do pão, mndos da padaria . . Não, não cabíamos naqea confraria, Aexandra, do fesim do mediao, preparação do fro, pomar do amor sensao, a fábrica dos corpos . Ah, qem fabrcaria ma aegria assim, oda apenas do ao . . ? 84
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Brincávamos com a vida por enre os parapeios de m esreio bacão; davam sobre m jardim encerrado em si mesmo como os sonhos perfeios de qe csa acordar porque à beira do fim começam a embarahar o uar e o jasmim, a espiraar, a embriagar como os conceios que do refigram E vivemos assim, sem remorso nenhm, arrogando direis de refabação aos exremos da mene qe do pode qando do é brincadeira. Demos com Aexandria arrasados na eseira dessa bea isão, e eis qe sbiamene ocava-nos descer porqe a exisência ineira circndara o bacão e ohavanos de frene!
6
Daqees parapeios debrcei-me primeiro no qe ocava as nvens: difíci a saída por ai; hesiava e vi me companheiro saar peo oro ado, cair numa avenida, e esihaçar-se nma onga despedida, esvaindo-se e sorrindo-me ainda O desespero, subindo a repadeira rêma da vida, acançoume em segida e, como m caaheiro, sgeri qe e descesse primeiro Sorria como ee, e propnhae ma rama mais aa da árore da vida, conga à fanasia do me baco vazio e frio; disse: "Salta " E e, agarrado à raa como ma noa à paa, saei, e ando caindo ainda, Aeanria 85
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0
státas nã se stam ne m satam cm a cana a étaa a fha fihas ensament, esvaçam ente m bacã e t, vã n vent cm s eeminhs, esas aina à ata, as ms a emçã qe ta aqiteta ege chã msicamente O sfiment a estáta sta e eegina é ma figa e etóica aenas e, se a m mment, cm aeenint case, a é bee cm a nta n a, se ess a escta esceve Mas a ta, a qe tenta sicíi em vã te a áve a va seme à mã, essa cai qase intacta, Aexania, e eve a se m cntant às fgas n bakã
I 8
Me amig sat cm a eegância atista, se ig qe cai sã m s e ize na veae esvaç e ent n entaece cm m faming te, ma asa taezista a esatifase cnta cé, nã sbe a ista Vi eixame s ó aa eixa e se Tavez snhasse esbase a cncebe útim megh cm m maabaista, mas á, naqea ata em qe e ficaa só catanhe s eaçs aa m msaic assim , acnavame cm ma cascata e em ó, a cabeeia e m cmeta tinha ó, mas inveava, Aexania, qe enfim eciíci ecamva e nã mim
19
Esáas solas, livres, esáas radors da liberdade em lz e da lz em masmorra, lz qe a princípio sala como a fone qe jorra, aé qe coagla a passagem das horas, a flidez da da Esáas sedoras e víimas a um empo, sem que o amor as socorra do sorilégio em que vageiam na gangorr de uma alegria agônica e encanada As amoras, cor de sangue ambém, solam a hemorragia, enchem a boca e morrem, elas não: elas vão de perfeição em perfeição, da noie ao dia como coágulos de luz, de uma emoção a ma euforia sem razão, Alexandria, vôos de pedra em pedra de balcão em blcão . .
As esáuas do amor ensimesmado vão e vêm na encanação qe há no mooconíno, nas horas sem limie e sem fro, Aninoo, Ane alez, moosperpéuos da ilsão, esáas no jardim em qe andam o corção e o corife, o coro não . . . Qando o meno seg a ágia e enro no reino crisaino, poso sem drse con para ma scesão de esáas pronas, rdções carnais o belo na fr perfeição da majesade eséril. Qado exare, eqlibrando m emisfério a ão qe mssarra o amigo, com perêo ampa a si mo o soo pesaeo aeôna d lpa ro pério. 8
II 1 1 1
Are é jogo de exremos e odo amor à pare da sina do rebanho a de perpeuarse é ludismo ambém ao puro disfarce da alimária do insino Aconeceu-me amare como se amam as frisas e nem Vênus nem Mare aconeces-me agora a meio ar a face marmórea meio ocula pelo embuse do enlace mas sorrindo Alo o cuso da are pela are mas se lameno a derrocada que há num geso de união sem função ão oalmene a sós com o empo roedor não lameno esses nós que a ida faz de quando em quando sem preexo e sem oura promessa que a luz canando a oz da harpa o amor sem mais que a eugena do exo
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E ainda assim oui-me agoa a confissão o auode-fé: recuso os mundos absaos e io da adesão aos exremos que ão de delícia em desasre nerrompendo os aos de demissão da criaura seus conraos de domador de sombras A minha é ma noção passional da eisência colho udo na mão da emoção meus enigmas meus oposos exaos Não êm nada em comum c om essa minha paixão da inuição do ser os pomposos relaos da da coligida em álbuns de reraos: io do paradoxo e sempre em direção aos rios do real deslizo como os gaos de elhado no alo ou as fones no chão 88
3
E eisme agora curvado a amarrar o sapao pousado ao pé da minha esáua perdulária a pensar um soneo ouro puro arefao sem mais função que a de invenar a própria ária celebração de uma efusão desnecessária Porque o canto ambém não se aém ao conrao naural a canção como o amor insensao é ouro misério estéril a irmã da esauária E como Prous olhando a boa e aando o laço lembrava a voz da avó um roso de anciã penso na Alexandria venerável e vã a ancesral de um amor de mármore o palácio e o bordel onde vive a eerna cortesã da are e lhe ofereço a úlima for do Lácio 11
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Lugares não pessoas chora a harmonia lena do úlimo Srauss o ancião enre as ruínas da Europa ensandecida a gemer cavainas de uma cinza elegíaca sobre os anos quarenta Tudo é meamorfose u m lugar se acrescena de escombros e de msica eu sei mas se e inclinas ane a dor dese mundo enre as uas esquinas vais sempre mais ao fundo velha odalisca aena à aparição do ma por rás do minaree Enfermeira ponual da luz e m derrocada de urbane e avena renvenas a avorada sapicada do sangue do amor eu cacoee mais adoráve leandria Srauss e o ada se te ssem veriam que a reva é só um embree 89
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m coração selagem como o me errabndo e msical A ti qe te pode importar qe se lamentem os sábios todos deste mndo se sabes por experiência própria qe m lgar como m caleidoscópio refazse sem parar . ? É certo qe ao us loci o qe srge do fndo do espaço temporal da memória segndo as senhas de m local a esse cabe giar cada andarilho pela mão mostrarlhe a lira oclta em cada corpo qe se confnda ao se Mas qando Strass chora m mndo qe delira confndeo com as bacantes Qem rasga tira a tira a sempiterna rosamúndi? Essa ainda gira mais linda ainda qando despedaçam a Orfe 1
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Há ma geometria legítima a qe alde o coração mais lúcido qanto mais trespassado dos estilhaços qe perde é o otro lado da desaparição a espécie de altitde em qe paira a ertigem de entender Se não pde persegir esses cimos em qe brilha o passado sem confndilos a m reflexo ilminado força é reconhecer a essa la de açde a esse astro imitado a condiço de m cme caído e ergido dos escombros de m pináclo Alexandra a consrção como perfme a aritera espectral de m espetáclo nos palcos trêmlos da z me agame geométrico é isso alto úmo e orclo 90
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7
Deixaime açr gora àqea nore ar os mais perfeios, os mais frágeis esihaços da nidade feri qe riho nos mes raços aceiai qe perdre assim, pore figra refigrada, a coisão da encenara e do paco idea, a cidade aos pedaços e os rapos da visão coo cego os cosra ohai a Aexandria qe vejo, como os raços qe m reso de emoção dispa à iinra evaporane do rea, e nos espaços de ma evaporação qe foge e qe perdra, perdoai qe e pendre a gória morira de do, o amor, a isória e a dor qe sege os passos e os ecos, peos ecos sem fim da formosra 11.
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É sempre poifônica a harmonia possíve as músicas d e m corpo, s da are e as d z, nemse em conrapono qand vida as radz no soióqio apaixonado do sensíve Onda a onda, eco a eco, o concero invisíve, ininerrpo enqano exa, nos condz a profsões ocas convocadas a m níve mais compexo ainda do em pono de crz, do m reve ordado nm eseho convexo, do formando ma emriagada sinfonia, ão ógica fina qano é reve a harmonia em qe os acordes se esfiapa odo nexo, oo senido eva à fga, e Aexandria aqi é o conrono enre a imagem e o reexo 9
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Msa da sedção, oresã do desasre, Aexandria, oleção de adiamenos, serias a devolver nossos momenos à dor do empo mediado, no onrase qe riase enre a flor do ser, apensa à hase de m enano idea, e os desfaleimenos da memória, da Hisóia Qanas vezes volase rodopiando em orno a m nada omo os venos bedínos, qanas vezes voase as esqinas e, repenina, pendrase na emoção nossa razão de ser? Aqelas peregrinas onsolações a qe enosase o oração do homem, orienal qando vem de onde vão srgindo as variações do qe nna erminas
Porqe és inerminável omo aqeles rbanes qe a a z põe nas abeças, lz esgia, z de ma seda impermeável à eforia do enendimeno oidenal; es elebranes são odos ébrios de m vazio onde os insanes são espirais, onde o fgaz, Alexandria, é ma figra de reória E a mais fria imolação onsola ainda esses amanes qe se onenam das onsânias do desero e vêm omer na a mão Mas, se o qe omem os es profeas emorais é a dor do homem, e é o idea de m holoaso sempre pero do absolo qe annias, e onero de aegorias, do danças do abdômen 2
11
Annciavam o meiodia e os minarees desenroavam todos entamene os rbanes de m canochão de z serpeninas anes de aide a aide centenas de esiees nm delo de z cantada . . . Era m confee coníno e soo como a dança dos insanes mas aongava imiava a z como barbantes aando ma cidade de fasete em fasete . . . Parávamos ambém nós ambém expectantes voados para os ados de Meca dois amanes qe a z canora interrompia Às vezes nesses instanâneos da z procamada ainda desces de qando em qando das aras e apareces Aexandria às vezes como os deses distanes 11
Como a brxa exempar a qe Drmmond prendera na área de z ficaste presa ambém entre os mes versos e essa z de qe és refém no ar no tempo a parte aada prisioneira do ambramento qe encrraa a ama ineira a da toda . Porqe a are às vezes tem m encantameno na agonia m mal no bem ma assombrada fiidez sspensa à esteira da z oa nesse idea qe a mene faz do corpo qe prende mecha da noie acesa. asro de z na ca enferma do fgaz Aexandria aprisionada na beeza enhoe imóve contra o tempo e é porqe estás onde a z ca qe estás ão peo ó brxa presa! 93
li.
rpre eporid do morcego e eferi cno n' rei de Ásine, o e memo ponderei nm poem qe do por perdido, ee o, ee deoego emice go ne z, foi m corpo de pêego, m corpo mdo, qe me de e embro o ôo nido, de o à gr qe deio, Aexndri, é porqe há empre em odo pego de m corção peo perfeio o memo imeno, derordo o inici Não digo e o co dee o é crn, m e peno em i, ciddez, cidde do perigo d z, ejome i como m morcego eno ne z e há nm corpo, e fecho ee poigo
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O poigo d mene inndm, qando bero, o oho empre fráge d m E ão enrndo e edindo o corção, ee deero de e cerc noo inne: ejo m bndo de bedíno cgndo, circndndo z prd com e momeno cero, dnç do brnco no diáfno Hoje e ndo como ee bndo, empre mi, empre mi pero de nd ee nd exáico, mgnéico, de z de dg, Aexndri E enno ão rodopindo ee o, me péico, me deine, epirne corção, fech o poigo, foge à dnç do epecro e m di e i edindo oidão 94
II 15
Mas a bruxa que pára no alto que visita a área de luz da conciência aquele vão entre a argamassa do real e o coração do enigma a bruxaenigma o ser que delimita a escuridão com a aparição na luz restrita; esse inseto esse instinto iluminado e não explicado é também como a alucinação da História exandria sua teia esquisita de alumbramentos sobre a cal do fugitivo Nessa teia da aranha alumbrada e presente só nos laços que faz deixase estar o vivo inerte: o que devora agora o impermanente também acende o interruptor do retroativo halo de luz de que se tece este Ocidente. 11
16
Fechando O rei Aie como um ônix ao fim de um colar de rubis de sangue e de diamantes de luz Seferis põe na trama dos instantes aprisionandoos por um fecho no festim moral da consciência o negro espadachim do desastre um morcego às tontas que as secantes no espaço da equação em ângulos cortantes encurralam persegue enlouquecem . . . É assim que o ser fugindo à gruta obscura da existência defrontase à memória ao gume da consciência em qe se aina e forja a História. O ser é isso morcego febri e rêmulo e enferiço mas chamad ao duelo do bel à evanescência que rranca a História leandria a recipíci 9
1 7
E somos nós esses fanasmas eduínos rodando à vola de si mesmos, procurando encurralar no insane a percepção de um quando que alvez gre e alvez vole, os peregrinos circunvagando o pono puro, repeninos e calcuados como a Hisória Aquele ando que ainda me espana, Aexandria, aravessando o fundo ranco sempre mais, mais pequeninos, são como nós no espelho em ranco que haiamos, cheio de somras rodopianes: como nós, eles dão cerco ao ilusório, mas os ramos, os raços rancos desses roncos sempre a sós com seus ponos de fuga, parecem ir dando os nós à Hsória, à eia pósuma dessa luz em que andamos 1!
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Como o pião rodando só, como um pião, como o deíro circular do eduíno na areia soa, como essa revolução inerminável, esse único genuíno senido da paixão do ser, como o conínuo sem senido do ser, girândoa na mão da imperfeição, rodopiando ane a noção do cenro imaginário, o pono repenino e migraório do precáro, do desino andarilho do corpo, esse riho em que vão se reunindo e dspersando o desaino e seus fanasas convergenes, coração, é assim que vais da Aexandria da emoção à Meca do real, coração peregrno 96
1!
19
O esforço de escapar consanemene ao fino empalhador de pássaros, ao geso qe disfarça o convie do laço, a marca do desino enre as idas e volas de m poea E na farsa sinosa de se diaadia, a única graça qe jamais lhe perdoam aqee repenino embaralhar das caras para qe do faça menos senido ainda a pare do menino na baalha sil em prol do ser ineiro Aexandria reina o espírio qe a observa em arimanhas ais, esse semiesrangeiro ela o naralia, alimenao com a erva chamada liberdade e veseo com a resera desdenhosa da fera em pleno picadeiro 1!.
3
Não sei dier se a obserei do ânglo cero, do pono mais correo, mas sei qe poco a poco moldei o mndo à sua imagem; o giro oco do beduíno em orno a m nada no desero, por exemplo, me enro na alma como o enxero mais faboso do indomável. o me foco de l vial aqea cena, e a ela revero de ve em qando em mes delírios, desemboco naqele pono pro e giro qando o reso, o circo ineiro, encurralome sem aviso e devo o ânio à poesia, me proeso imia aqele bando girando, e nem preciso negar a isória o conar ora, há m paaíso em qe cavago l afora, sem cabreso! 9
!I
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Vinde rodopir recvlgr comigo rumo esse ponto puro qulquer ponto no espço interior deslumbrdor tudo o que fço é entrecerrr os olhos e rodr sem perigo pr longe do lço . . . For de lcnce sigo meu bndo em redemoinho vertiginoso e psso d memóri um rel redivivo o compsso o ritmo musicl se não do tempo ntigo do tempo redimido . . . Mre Proust sbi que lm tende um giro ssim e encrcerouse menos entre predes que entre ritmos um di à sombr de Blbec ou à luz de Alexndri são como esse glope como se tudo fosse um rodopio só rumo um confim mis doce . . . I. 3
Rumo à destinção sem fim do bndo ldo que pssou por qui por li por cso porque vd é ssim bile no tnque rso e evpornte d emoção. Ms tem cuiddo corpo que te evpors se visão por um ldo ml se demor nd por outro um certo trso em rodopir o psso errnte do bildo; mrc-lhe o ritmo ou ermins como o vso vzio no lcão revogdo e suspenso. A re é suspensão ms não d relidde d scesso somene ds medds do ienso e cso Aendri fosse só um cidde udo no pssr de um rnco mis u enço scdindo o vo sobre vcude. 98
33
é efo go d ho ds sddes, esss e ecvs do echs os es co s es . . . As ds eddes de e dse à oc es d ho, o des co es e cddo esse de edes ode sege fo ro os bes vzos s hos, do os úos es fose ebo e j gé bd às vddes deds p s . . . ebe eoção, brd esse reco e o s vão d esecdç co se vgo hdo de ceros ss, e d ss e cddo e é fe de ds, e c o e do o cjo do dzíve co choe ão. 11
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Esse rcjo é eríve bé e sodão é efeíve ess esco, con e e ofeece e se eço, coção. Ms ! s co ee de vo exd, à eveção de cdde e exs e o go ene es vesos, e fção d são de e bss . . . vez ov f, ú evo e úscs , grde ção e ecoeç o cjo segee ão. O esecro do eddo, o e e b o d e e esej oe, o edoso ão do gozo, e o oso ão o esedo e d, s foge f d desção, soe d ev, e vz 99
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Mas conta, ó coração, a história interrompida como os frontões roídos, a semicariátide, o capitel soinho, os escombros da vida, e Alexandria, a estátua nua sobre a lápide Canta � desolação pela força do hábito de celebrar, morcego ébrio, uma ferida retrogradante e conformada pelo rápido, célere arroio de uma febre em despedida Porque a ti que te importa a História, peripécia de morcegos de corda, títeres no barbante da abstração, meu coração? Tu dás a Grécia, o Ocidente insolente, o Oriente delirante e o céu também, por uma imagem sem promessa de tramontar ou devolverte o teu instante
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Estou, ou se não estou devia estar cansado de te circunvagar, vertigem do ideal! Que cesse a sucessão de fugas ante o umbral espiralante, Alexandria, e sempre ao lado, sempre ante o coração tonto de seu bailado! Que me abandone, que me deixe essa espiral emocionada, eu nada sei do intemporal, é em meu jardim mortal que hei de ser recordado, se o for, pelo que fui, ponto vertiginoso do que cantei porque o perdi Deixame em pa! ão faças mais dessas girândolas sem pouso, ó coração, teu solilóquio contuma, vota ao real, teu rodopio é perigoso, é melodoso, é cego, é rápido demais! 200
11
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Ms se cnção se esende, se cnção conin lém do enrdecer, misrndose à escr hor en do ser, à prição d l, pr rnslcide do qe se rnsfigr e não cb de cbr-se, se el dr, conín cnção qe i sbindo r ind, o or e, é porqe n grar, n essir o qe há, na el n gor, mas igl de certo modo ind, do o qe é, do o qe foi, do o qe hoer, há de coninr ess agoni lind, Alexndri, e inoleráel porqe o ser, sblimção do cisne, não consege morrer nem poe inerromper canção do qe find . 11
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E ess cançã infind é únic girland incabáel, rnç hisóric do nd e do do qe foi, o qe é, porqe nd ssim solo no r, ness l espehd qe se deole à l e ol à mdrgd, sempre hbid pel sol srbnd de do o qe psso. E gargn cord do ordo, e o roinol qe cesso, e chndr qe se enrolo n sombr e smi, do qilo qe se oi, não se i onde enro, q esqn dobro, do fco misrdo o rnqüilo espelho d cnção do ser, qe não ermn irs exndr peo esso e germin o mesmo girssol, e sempre segi-o 20
11
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g m coração o girasso consan a somra da z sg aqa girândoa da rra namorada do lm ai canando o soçando mas sgindo a for aman Enqano nor a canção dliran o dsoada mas consan sg o ando d péaas q nnca há d ir dspalando o smp srmcr da ida flgran O girasso nnca dsis nm s sfolha aixa o roso a rra amparalh o olhar Alxandria é sa irmã não m scolha snão olhar d ola: obsra ss par a flor xasa a rra m flor na imitar aql doc múo olhar q o oralho molha 11
4
Chor m coação com o girassol q chora qando a noit roa n-t a ss clarão qando o dia s sai busca consolação não na lz q csso mas na ida q mora ao résdochão nqano a a s dmora A a ai passar ai oltar a sação do sol o girasso é flor da rra agora como ans imia-o ssémno és s irmão E Axandria é irmã dos dois propiciadora conin sois m io odo à par: m coração m girasso a ora d ar d ma pixão q s nrolo na lz q dora o coningn hisoriciza a nadora aparição do girasso q anda a chamar 202
11.
4
Sabes por que te dói tudo o que dói agora, coraçãogirasso? Porque há de doer, para durar, a uz na eovia do ser, mas a uz do idea, não a que vem de fora, a que vem de um vazio, fasa fonte que jorra . . É um enganoso iuminar-se o entardecer, mas só assim se anima essa enta masmorra, a istória, sempre atrás de uma fonte a correr aos souços á fora, gemendo atrás dos sécuos . . . É assim que surge a istória, vaga caricatura de uma fonte que havia entre o vazio e os ecos, mas só assim se perpetua a partitura, ecos de tecas pretas e arroios que não secam nem renunciam uz que se perde e perdura.
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Levantes ponuais das fontes da embrança, o oásis do amor e a careira da istória são duas das constantes do ser: propiciatória uma e arbitrária a outra, um par na dança das águas tumutuadas sob a corrente mansa, subterrânea ou subcutânea da memória, a aparição daquee duo, da esperança e da recordação, não é nunca a iusória confagração apenas de uma torrente agora desaada e febri e submergindo a vida; entendo o amor e a istória como a fauna e a fora dos reinos submersos do ser tudo, à medida que a sempiterna for do instante se evapora, vai surgindo outra vez, miragem repetida 203
li
13
E o mistério a História é do mesmo tamanho do enigma que há no amor: num como noutro a vida transborda e se refaz, tudo sempre à medida qu se esfuma o fugaz e se represa o antanho contínuo que há no ser O amor é como o banho de Agamenon, uma violenta despedida, e a História é aquele sumo opaco da ferida que nunca há de fechar na banheira de estanho e insiste em represarse, Aexandria, o ganho da perda acumuada E a família reunida pelas úrias, quem sabe, cada amargo rebanho arrependido e dispersado pela vida, é ainda amor e História, reuniões do estranho e do familiar, vítimas sem guarida. 11
4
Alexandria, a minha Electra é tua irmã, e, espectro por espectro, sobrei eu, teu Orestes Mas á não há mais nada a vingar, há s ó estes pedaços do que foi vestidos de amanhã. Nem amanhã virão as Fúrias, só a vã desolação de arder sozinho ou esqueceste essa cda da História, Eumênide que deste estranhamente o teu perdão? São da manhã agora estes meus uivos salpicados de orvalho, porque a noite fugiu . . Vai, imita Ifigênia, deate adomecer tabém, que o teu rabaho e o meu á não têm mais razão de ser e apenas a Hisória, a nossa Eecra, não dorme nunca as cenas, os papios que inventa, esqueceos, estraçahaos . . . 204
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ã em end m ee b ne endr nn m de pr qe m r d re bre epe em qe íe pre enre deer e mr m r qe en e nã r e p r O m r qe e re n dbr e enred pzd n r qe en bndn e empre mem e e epe d m r perp pne men d e n nd ee d pr nd d en n de e r pmer e en re -e dep m epm n re à m empe n d memó en e e d m re e bn qe eme .
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M nã mr qe b à n de m r deer : nee e epe r n d p em d e n qee r empre b d e empre ó d end m n qe e reend erem n d m prner É qe ã dr pre d çõe d ed de qe en d dõe n qee lm r r np ren e d er qe ã prna C d ppa ba qe dn m a deer m à a da própr z a mre a zina lexdri eprae dra a aprçã or pro nobis ó d 5
i
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nte mrinh n deert stea mas Alexndri imitçã deternidde epelh vl e peregrin n lg e perene m tml lt nidde tr nigr d di di ó divnd de ml dirçd e entrelçd meu pere me pe de mr n gni d t rde nã e levntrã qnd te levntre prqe d mnhã m nv dde embrlhd t há de ir drnd e há de irme rend m verme tmr petà, mdrinh d perme exemplre t q e td perd prqe td vidde rg pr nó di libri nde pre . . .
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O ái mági e erm i de oái qee d Aexndr; nentite em reeber qele enxert n qe ze e reze dlz ng lz em rite qe deert enterrm lhr dentr e vite brire em lr qele enxert di rp ze e m p ó m einge ntmze nee delíri qe mitr qe exte. E qe zer de m pr tã lid de mirgem mitrnd beç de m tr d tr? O qe ze de td d etá de p gem nete niver vnd td te enntr e embrlhte ditríd de mntr enmr de i mem t imgem.
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C n ái de ige nd pnd ninene e i ele p igl libi á d . . . Qe inl pene n e bnd e be e é l e di e nd dee i n hã n ã d vendvl penni e di ind inl ineinável i d veã e e e nd end gennd e pedind ç nã en vô . Ah e e e bndn ele epl ne pi d n in e e levn Alexndi e eç e e ze ze n nón lng ri n el levnd
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N ái ee epre nã ei ái ne l pç nene epld e nni i vez deenend e peç ég n ei eg lvç epenin n lng pliçã vzi d dn e d di. Alexndi ân l e ede p e e ee ç igi ineviável vn e p epe e pá epre nee p eb ei ân glh d ede nul velh ede hn e ebign d vei lin el bedín l â . . 7
5
Sim, mas o horror do fim quase acaba comigo, Aexandria, há em tudo contíno acabar-se! Só t nnca terminas, ias mais um disarce e anotas tudo com esse tu costume antigo d remendar-te, e sei; mas eu, que não cosigo nem fiar-me da arte, sonho com um subevarse de cinzas, com uma spécie d ênix que canasse Se a lenda qe fiars, mina do meu amigo, or mera anotação, s teus dedos persos retocarnos demais, se nr a chama e a mdida ama ênix não se erer destes meus versos, nada terá vaido a pena, nem a vida .. A arte traz na gargana múipos niversos, mas se a êni não canta tudo é pna perdia.
A criatra angélica no corpo de anima, o colosso de pdra dissimuaa e qente e ria como a vda, sienciosamnt t reetia, Aexanria, no area circunjacnt, no vazio coossa da tarde muda e atravessaa da corrente sbunar do tmpo, sbinava o prse, sorria a essa noção, recordava o fina se não da criatura, do jogo, do jogra ncantado do insante... Srea, indifrente, conemo ainda, ohos ecaos essa urgee roosiçã de pera: soos como m sia de mnos, asseamos de coro prese a ausência acmuada e a via é esse riua.
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Esfig gga ds ial, chcs das as ssas d silêci ã gtas ada Está b Qad vc istéi ai, cstaçã ta d ds s tivs, ar vra ci ta d sacófag abt dsrt is çl sb sdái É c azã q s aga a aixã da Históia, trifal c a d d ibnd à biaú Q dsta dss tif é s al d sr, é sp dl sr r acúl q vai srgid a atitd, é aal q ba vr, Axadria, d cas, a aa crd aida v iicia
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A iid az q itria a claa xtsã da avada dst scdia as tas das, ac-s ct dia c a iagd q saa a Históia a scidã E cta aa q visss d lg, diss-s q hava qalq cisa d ti tabé, Alxadia, aql bal É s, é s a ta caa, slicada d a, idlt cisa c as aaiçõs ats, q sa s lhs fchads, sja c tt la, c a lz às slas l vt Lz d aal ab, v cd a sa stéil d cisal, c st la
C a lz aavssa ifiias sfas vai cd cd a aisag, assi abé a Hisóia, cvcad as as, aavssad as aclaçõs da iag sdas à csciêcia d assag, faz qas a sa cisa laçad as has, vai cbid scbs, vsid s d iag, gd cidads, ivss, qias N a, aqi, ifi i a sfíci, a aaiçã é s c sb xáic ss d al, q s, faasáic a da a çã, é ós, é aífic d a visã q faz assa d ciíci a , Alxadia, a é s viáic []
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Q, s ca faz d isa a scla, ssa iliaçã d q é fi s, lag d áca, há d i s à ft daqla açã sabd q ã da, sabds d as da figa q cada aaçã, cada alh, cs dzi cdzi à fa a, a fa q fica da i sci Q s cizl da Hisóia a ã d s, d d al abi claias a vlha slva sca, sã casas da fb aaixada, g dlsa d assa q s ca ca ss claã liáid s, c si, q d ais é a isa 1
7
A Históia, ssa aga abstata, a staha hia q faz da scidã lga da haia da cacaça abta a sclta fia, a vlha fiticia slcal é sa a afias s dts stitid à ca d a caificia a lgca tadia da fa scltal bsvaa c afa cizl à ssata ibda, s a da caag q xtai à cisa ita, a s q vai dixad d s aa q vha d fd staçalhad a státa da ciata E via Axadia c códig, a sha a dla, da Históia, da hia q dsdha td d óst, d a va ista
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Td s tasfiga Td vai da agia à lgia ai d q s tasfigra A úsica d s, d al, é ssa a trassiçã d ctigt a a lgia a aas ssa úsica vazia lta q havia às vltas da figa, a td, a s a fga a scltra, gst itagívl, c a xvia E tat, sc, ssa b haia, ss cizl vag, ssa ivsaia sl sical q faz d a ista ç altíssi da vida, a a ca, a ct iit, a qas ilia q valia ã valia a a, Alxadia 11
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Recoocado o ser qe rese o iereito à atra da eória etre os dois edestais da aixão e da História o coração voraz e a ete isaciada os o os do coceito as aqiias da i a e e a deseto da ába ebr qe aieta o az, vão eredado o teo e a orte e tanto az se a da vra ada o ada ais qe o eto rovisóro de tdo o qe cabe ivetar orça é ivetar o ser dize-se os dois e ão o sacro aeas de a ressrreiç o a s a i ração de tdo o q e sobrar do istate a reclaar se otra vez de ar, de a atvez resttda a aarção !
6
E aceitaos qe o ser só se coheça assi soa de esvaietos, coração o escro de a iiação sere ósta e e ehor or arbitrára Aida assi, coo é dro coo é itoerável qe esse vlto tro, só f a aida, seja feito do ar i de etalhe da fi ra qe há de sr ir do i de tdo e de si eso É horrve qe o ais ro ozo de estar de ter, de ser, qe o ser coheça, desole, seão eso eloqeça a cabeça eosada o colo aado, qe al te S e o ser é aarição, fatasa desse al é a ser recerado o ão à oite avessa, qe dor, Alexadria, a qe ais lhe cové? 1
i
6
O al de aar a agna de erder? A da de al ter a nçã httca de abraçarse a a ga aenas o a hertca revelação d abs abert n razer? Resta qe à lz do ar há o ntens aarecer n esvaento da sene da attca chaa d ser lgraçã erat tca e se no entant esse nstant ne de a ver entre rel ags no eselho da consc nca td o qe va rrer ágl trn agora Al qe vale a Hstóra a escltra da as nca se essa vtóra qe há de vr qe o aante chora? e nstante sere transarente e a transar nca ao cntrár do ac nã s revve à Hstóra ? i
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A estnteante vdade da beleza nnterrta e vva aenas a vez hano engenh eldranda da reza da Hstóra edranda de a nva ndez reclaanda arracada à eóra talvez lgre resttíla de ag d à srresa da ala ntranqüla as a era e nã a resa essa estáta acada el vet qe a ez Ah rqe ils ncntrlável de abraçála essa escltra erdlária e ertinente sh de ret a desila a ae sala brevíssa d nstat falhas de reente a Históra dtária sas tgas de ala rda c deslbrante as asente 13
i
E, aida assi, ctjad a vtig cstat d a, sisad, a Históia, icidêcia da sa bsssã, a aaiçã at d a gi a çã da xistêcia c tvsã, ac cfêcia d idêticas aixõs a d sh a d istat a façã d vt hóic a ititêcia, a ticêcia ita d êxtas aat aç d Axadia a úica ca dssas das cabças da ágia vbia, íica, q dsc, aaixas va, q aqa cidad ac ta, ba da aã históica d a a q xtai a státa d dt da ss i
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Paa cta cada cisa a ra ssêcia, há q disr rii d td q a sstt d ft há q xci a t da snt, a at da agia a fb da xistêcia Da at há q t tã-só a abivaêcia d c, a sba aas d td q st as d a, sbtd a abiçã ais dt a státa a da a ati d a asêcia Oa, s a asêcia é tida c cstittiva, q atativa, q saída sta a s, a ã s scis fas aahc ? Ct ta, q cha d asênca vva ss á aag, aiscs a d, ã a tca a a státa ativa 14
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Padc caa s ga sahza, icávl ia da ciaa, a liha squ da lgia ada q a vai sliza s ca-lh a blza da la agia la fia za da sla la, is a liçã ais da jaais caila çã d sc la d aia a d s a za q l ã d Oávi Ma ôs a Hisóia, ã q a dsdhass, ci , as alvz q aqi aga ã ai sfíci dda d ass d ágica al, as da lz d a fac, d c q dslba, as dói, as vais ba
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Diz d a d da did, da aia, q qa áv qiiha a aisag, ã ac a daiha q é q, à aia ds désas ais ds, dças d aag a s lgida, s gss da flhag; diz dla q ssa désia ã iia ba s s q a chc q bia d c aé achad hsia Nssa iag da aia gasa é á q vc, s gs ii l, s ch idívl, s daa fi, Alxadia E é b ssívl q a Hisóia, ssa scla ghsa d c q s disfaça c ha, a c ívl sja abé c ss a d da lc 15
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i
Ps ssa táfa, d a btalidad, d a fça tlúica hda, q ci cada lda, cada iga cada vi da avta sta, taz da haidad E s lg dst há d td, q há d liita-lh hizt, stácl chi d blas d ssts? A cada fi s i a cada aadx s sgd a vdad talvz ad à ca tabé d ss daçs talvz, a fi a cab, ã sjas só ós a iita, latad, Of q cai s baçs das bacats fiéis a cada istat atz talvz caialh as és s ós q a ta vz do ar õ à Históia a dsfaz-lh s açs
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A ti, q dsd ici fst bç ifiit d ilsõs cvsvis a q tcas at a ti, q b chcs caçã d it tat aatál d gait d cat a ti, q s diz a s q qat s é diçã, slidã cflit, sist lh stdst a ã d it, s ã d salvaçã, d lz, a lz d cat a ti, q balas igalt tat bç qat túl, é a sa a caçã d ia, q t d ita q faça d ivs css cas , s t istat lga és s Alxadia és liv d da a tiqta d td t vs vs ? 1
!
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És c a ctsã q tds s acas shaa sdzi h c c as Axadia ats d i a Of, c dis d a útia gia, cjas acas gadas dsd ss dia c atd às Pacas Rcbst a Cai dis q t , ã q abssss, q q sba é t, ó dc idift as diúis às acas, q aas td al acdash s áias Na a da Rsta abist staats dás chá Chai as isitats s ahs ada ts its, tas áias, ts hiógifs a ds istats, faa da z scta, das has gdáias !
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Taz aa ia dia a aa dt, h das bas isõs cacdas, s ciass a Históia, xcci ict da ã q ai abid ta z as fidas, tcd, disd as cas dsdidas, hcasts, a ha ésa iit d abis distad q ta d t s sts, s scts, as staas das a sasg ta da ha tidad Axadia t dsd tã cbiads abaçads a t q i ta a cidad dift st só as lhs fchads, c a dsctt d lhs aads, fig, istua td Paa scd a idad? 17
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"A
cupa não é mina ", sava Da Plácida
a slia da a, à sa d Vigília aa q d as vss idas É a ilha a csciêcia haa, a b agaassa d clas dsclas, a alidad ácida li cs ssa Hisóia, as da qilha da bacaça calhada ld a faça, é vã afa disigi a aavilha a sidigiaçã a xaçã d isat Mas ã jlg a q aa, as fala xaa q s hj sha q vv, sab q é sh N s a Da Plácida d lxadia, h a caaha da csciêcia à visia, as dlh as bas-vdas, s aih ish
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s vaidads d a c sais da págia d cfissõs da Históia s la, sss isas, sss dlíis, sss líis flas as xadas, sã aas a iag, a áfa bac da iag É c azã q q Plaã diss as aas, q a cédia d a c fábla adógia sõ a cvgêcia d ads as, é c azã q ssa liçã sõ a Hisóia, ssa caaad O sl da óia q isófas sia d f, é ial d s ss cisal ad lxadia vai iad a agólia aás d vaga-l, d bac sc
s a aã d s a áscaa d s hazass alga vz, vz d s a a abçã da ta S a staçã d az a dtdad, ssas tads q há h, csttss só st, abdô da déa, ssa dalsca atás d tadc, cssass d chaa, ctar, cv cfd as tads a q s Mas ã td é sbl é td adss, ssa daça d vt da xstêca é dra q é csa da Hstóra, c a Hstóa é vc da tgêca, a daçaa ttada é, c Axada, xataçã agra haa ds, dis d td ss
i
E c s dads vã lad s q até q aa fca ss l acas, ass a Hstóia, a cta fxa a f d az, dads óvs, sa a vda E csta a c, cta cta, q cla ccad s sa clt c a fa vas s ada dt q a fa, c d stat aas, ada tha q é atas da csciêcia q va ss vaz Ela é q aia, lhad atás, lg fi óst itt a vida é tativa, a vida é Históia ã é ada Ó ssitiva q al t aias, a ati tu tal sgi Alxadia t tasfa sr-viva
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i
E , q sh aagar O q ais cssit é barahar s rasgs tds d tdr dixar ficar, a sbra qaqr sada, istrada à sbra d ifiit, c crv ar, c a úia d Egit O girass, assbraçã tardcr, s s q dsrtar csg sr sbras fihas da z as cavras d it, as tca ficar c ais grafit q a ória grav sh vai vivr iiad l g arrfcr, Alxadria, dss s it bit it issa, q ã sab rrr ã d drar, td it sqisit
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E, q brhi tra d ágic, sr assbrad, sr às vltas d ivisívl, a cfiart s s raschs d ssívl ã di cta, Alxadria, d ctági ivitávl d rfit l frágil Falt vr q a rfiçã é idistigív d cibri st a lz, as q a ss ív ta blza é isarávl d rssági, d tdit d q td é scridã Tast aq ar d státas la ã q acariciava a dlícia a qira a s t, aql ávid artsã da irfiçã, t grav, t célr c istéri, lv td d rldã
i
Mas já ã q ais v da itsidad dsss aêss fits d fia cistalizada a ivsaia aldia sical, ivçõs da vtad d dividi a vda da-lh a tad A iha a ta fa s, Alxadria, das vaiaçõs da sa isidad tabé qis tca istat q l fia a cstçã a, a cidad tasfigada satada d sia Mas q fazr da d tal? A fi d dia, a gs q aast a státa d sadad d sal q vsti d a adt haia, sã gêas, as d ada, caital da vaidad i
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Qad g à gada d cat q cgl tda aqla çã, é aida dsati, vlh glh qis faz d dsi a scla Ah, as qi aqla l aaís visói , j a l, talvz t as s dlíis d i ca da idad qad si tga a a s dsflha-s, gs é-lh aal c a lz q cb, abé, l tabé, Alxadia, abé , vlha lda sical q v dlad dad flai d bab, alvz, cs d u db, s vjas alé, dsflhad s abé , q ada
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Na tidad, d q a Históia a asch sss cs s abiscs, cada sbç da fiçã q cfdi c aql ç, s Platã diss ct há d da tsth da alidad q tv as s f sh, s td aqi sã fáblas d ts, td vag aabsc , a fi d tat sfç, a at é a dida a vida fadh, sbatid ail d sbas sb scbs staia a caícia da fa a figa, ssa valia a a s ais q ista, alg t daqla lz dad s bs, s lábis q bilhava a bv it sca d s Q sab q aiava aqlas sbas ?
TC MV MNT
ÜS OROS aa g io olo oss
Na aião a ecodação inclina se ao inemoal Cong egamos as aleg ias de um assado numa só imagem; os oenes diesa mene ubs ue conemlo a cada ade seão na memóia um único oene Dio com ouas alas o esilo do desejo é a eeidade Fiue ois em anedoa emocional a islumbada idéia e na confessa iesolução desa ágina o momeno eda dio de êase e a insinuação ossíel de eenidade de ue essa noie não me foi aaa JoRGE Lurs BoRGEs, Hisóia da eeidade
Sigado, coo vé diáfao d vla,
a solidão iabolat d Odss o d Eéas, atás daqilo q scolh oq dsaac, a ala tod aqla icotoávl alidão cha do b, dos otros do istat bto, é coo a érola vai ascdo soziha , coo a caravl , sr do abiso, ada o abso o abiso é s. Estraha iécia a volta ciclar da icottada q, abaçados ao q tha, abodava dixava a oss s tocar o q itía, Alxadia . . . Ada soziha a assobação daq vé a z aha. É tdo sa. A vida toda é coo o ar.
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ica o q o vto diz . . . a soja o a, a ão q ão s vê v a soja fia, vai aagado a solidão s lga, vai dsfazdo o q o stáclo fazia, é só dois, ito dois, Axadia, q o vto v, o to ão, o to é a idift, é só dois q v cata o vlho vto, tstha da algia. Ov o q o vto diz t dsto sabia q a doc idação do t oa, t faol icdiado a asia diia ada, ão tê ada o q cota os ottos do do, só o vto v da s tstho do ao vto sta lgia.
O vento eu e há de fzer de um cultur um elegi É nevtável ele ouvr mr gemer mentr e gor em mentr vi revver reoletrr cd doçur O vento enn confir e não n cur no l de um bem perddo é empre ele quem vr págin do mor contentdo e upr porque é vd que geme m é o eco que dur Dgo-te to Alexndr e fço dto um que elegi pr prer o vento pr recomendrlhe gor enqunto exto nd e nd endereço à vid ete lmento que não lmente mm que finl fu um mto de vento e luz que cnte o meu contentmento
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O meu delírio lento O ntnte redivivo como foi um vez e o lugr que renvento não como é, tlvez m como o trz o vento: ecultor do fugz um vento ubjetivo e obevo o meo tempo em motivo em ntenção preci reucit o momento locliz-o n iluão cnor no lmento que chmmo memór É por ele que eu vivo trá de ti Alexndr evoçnte ou tlvez ej tu que nd tá de mim não import confuõe do m ão empre im Ret que o vento inite em pôr o teu emblnte ente luz e o meu lho o vento num jrdim no rtro rodopinte e vivo de um intnte
Célere como o vero que buc retornr um intnte u lugr o vento vi rndo págin d vd reoletrd e qundo equin por equin todo um livo no r reprece inteiro ele é que vem fechr últm págin vzi evzndo o entido morti : à comoção do olhr à mão titubente e finlmente o bndo d minúcul mnch d memóri exceiv. Pr dizerte Alexndri pr drte à folh de ppel é neceári rte do vento num pinel; logo pr que vv rogo ee nmdor d ombr m equv que te fç voltr peo meno em prte. i
6
Pr obter dquele vento cprichoo que cegue o penmento é que tento imitr indiferenç do poet ee r de coi que não pen; tudo vem duvidoo m tudo vi voltndo e é por io que eu ouo viver im Alexn ri de lugr em lugr o ndrilho em direção nem pouo. em empre luz que há n memóri vem cntr e pm-e emn o mee nee trito crepuculr do indefinido com o infinito. Que mi fzer então debruçdo à jnel do vzio d d enão coler quel ou e cor delid lgum veze bel mi d veze nd e fzer del um grito?
zer ou tentr fzer com que o nfnto e dexe eduzr em trr u eênc pr voltr voltejr com ligênc d ndornh nte o roto de grnto de um etátu equecd de mem e o mto ue enche um jrdm um vend . . A pcênc m ntblde ão rte e cênc que o vento enn o oltáro e o conflto dee o mprováve é o grto mucl. Muclmente Alexndr tu ecl de prçõe eduz o vento entr n l pel jnel bert d mnúc e o nl e que chegte enfm é empre o vendvl que e me ntl n emoção de cu e ml.
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Ou erá ml e cu? A orem não mport é deordem que cnt el é que cont htór e cont- té o fm e lhe brem port ou e el mem rromb port d memór trve vdrç . . A mrpo cort conver e nunc ombrção lá for gor etá n l e não quer r-e embor. O tonto do Brá Cub peregue emmort e com rzo tem medo pobre nceu pret! A mrpo negr d emoção e tolh (brnc provvelmente) que lhe fz de mortlh o Velho Bruxo noto com tint de cnet provvelmente zul como um borbolet porque lm é dltônc e à veze e trplh
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flr a mita a lreta a ijuca era negra? ra ra? ra igualzina a ela, à r que arrata a cxa, que entra ela janela e auta, afrua a alma ébei Que inuca, a inuca e bic em que a alma e macuca e fere a maria, citaa, quae bela "Quase- ã le enrtrm cint n a fivela? Ma talaa é aa à aa, ã à nuca, a, ã, lá i unca! É ó quetã e cr O u uma quetã e evaçar a ala cert cm a inclinaçã erra: l a e ôr, entrava um tant blqu ela janela aberta, ângul um tat trt em relçã à r, e a gemetria é eutra, é inclr, ma acert!
Ü
, a maria eej inatfei! Ou mem atfeit: e na ea é r coup d grâce Ma, quant à maria, quem le alicar a talaa a é leit vra uma alma enaa, eectr cceit a efiar a cua utr la lua O lega a na miéria nã reua, em fil aa a utr, que e etil é erfeit, nã rar acaba em metafica abuiva matu-e a maria em razã e em ó e, r melr que cne a cea, u a revva, tem t ói a ca e Jacó egra, errabuna e ua, a memória é furtiva, vla uxa a era e encntra bre ó
M et qui não i d l nconeqüente obtind como luz trá do vento com du d uror e do poente mripo fz girr meu penmento e mão e me votei gor ete momento obre o ppe em brnco mnchndo-o lentmente minuciomente múc o relento intru Mu n tolh de repente Alexndri mripo prioneir d luz que há n memór difrç lhuet em prim de critl de pont de cnet à olt pel págn ntnte compnheir do vero ee univero no eo de um plnet e o vento enfun vel de um cidde inteir
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Ouvi dizer um di do vento que prece cheio d cen viv do fugz que o Oriente e não fz dele um zéfro conider-o o ervente do ídolo do r o vento n quermee no celete fetim que de repente dece volt o loci do mundo pixondmente. Pedi detlhe e ecutei de intJohn Pere fábul do r e lend do prente egundo metfíic orientl; recordo principlmente imgem de um brco do bordo tribo tod d memóri . A legori com eu nufrágio de um imbá que preci prente de Aldim fezme penr no Tordo do grnde grego que te mou Alexndri
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Dele ouv cert vez que, e o v ecrito (ou decddo recompor) de volt Aten, v do o per pelo nfnto que ocult e revel, no decorrer d cen ob tu jnel, que ele ouvr eren fbulçõe d br reuctndo o mito, ílb d múc que v cercndo o grito; tudo qulo ele o v vdo e não pen mgndo, Alexndr, à ber-mr, onde eu nde m trde durnte um outr guerr, não longe do jrdn de Montz: do r, precerle ver, que luz enterr pupl ceg dentro, dipo depencr do ol, como um brc fund olndo terr
"Luz ang élcae neg le á de ver dito Mu
provvelmente então; e não o pé do ouvido, à mrgem d rzão, ee receo urddo no umno corção de mneir confu, pr elucidção concetul d mic, o fo d vend vz de entdo do longo no olitário A btru borção de Ícro um dpo turddo pel revelção, Sefer nee di não ceg etendê-l; não entendi tpouco, m ficoume noção de que qued de um louco e terrível repot à efinge, Alexndr, derrmm-e no miolo d lm, pouco ouco e dentifcm, e vi urgndo poe
ã, ele nunc e engnrm, m efe, el mere, pnr fmen, g dr d mem, de Auden. Ace ue Sófcle lvez e epne um mmen er re de eb mnd o reben de Dédl, depencnd d l; m ã ere, ã lmd pel nól é le em ue e m e fre êxte e rment, ue n n de Édp Re cbe d mç. mgn ur d Trlog a m pndernd ncdênc, vend ebç d rgéd de eb n Tordo, m enfm cegnd p de Anígn . E cm nã, e pç em ue pen mergulm é mem e nã em fm?
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É l ue urgem eb, d uel fmíl u cegue engendru, e mendr de Cre dnd à luz mbçã d vô, mrvl, runf, dere . .. ud l à cne dep ue u c n bm, pen nue depenc d pvã n r pr el brl mbr d rgéd d mem e, enre fl rebelde de Jc enfrcd e re fm de um crrd exumór, cn e dg fd um luz mlenr; um pn de lum nr em cn, mu ud, um cdde e len, mr lm, Alendr, e ndm n r, e u e eule e buc um grgnt . . .
ôramo dar vzino ao mar como quem finge não ter um velho entendimento com o deerto num laranjal ceio de epino um concerto de cacto e limõe com o epelo da efinge num dee tanque quieto que a luz oblíqua tinge de ambíguo e verde gaio ele aa murc incerto de eu c u epelado m tordo o colo aberto e o etilhaço de uma etrela na laringe toda aim ceia de cena de mit rio entre dua equina! nigma efingtico vêm abimare em ti contelaçõe inteira rondam teu meiodia Oculta o emifrio mai turvo Alexandria em teu ardin hermtico tronco etrangulado tântric trepadeira
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O tordo aainado o epectro que ainal ao coração a condição diimulad da morte que o circunda; lenta luz afiad a rendilar aquele tanque cor de opala de má orte como uma lâmina dourada uma contradição na tarde a contorná-la de interrupçõe; aquele ieróglifo que cala o que proclama aquela cena recortada Alexandria obre a pele como à tona do intante luminoo e grve de quem ama; a vneta cruel do belo que e cama agonia terror e o copo e apaixona aquela cena no motrou teu carcinoma oculto montruoo ó Medua itriônica!
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And oznh. A ugurnte ompnh do teu rerut todo empre de pgem m te rode e é tudo re e o e rgem tudo mrgem . . . E tu oznh Aexndr. Pln (ou detd?) ptmr de edr ubterrâne oberv tudo d vntgem do hão é terr que etremee onde ntergem pe der do teu vento legr gon nção do orpo e eu momento de mbrmento no níve. M evnt n ventn ueão de outmento do teu per de á ou é n grgnt do teu ntore degodo que o lmento uvm por t e é m oznh qundo nt.
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A morte é pr t omo o exeo n et Morrem de mor ele ençdo o teu mútuo enordo e o do reebemo n tet teu beo de Cm provvemente unto . M mv dem o uturo de unto e dndo vuvez omo e empret o orpo oven gon do que ret gon de mr que monto o mnuto e fz de d enle u omutção d pen ptl de bre. Há um uído Alexdr em teu rdn ó de emoção o entnto d tnte te rníde to crí tono trono etende mão e bre- no r mão tão fágl de um orquíde . .
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doloro o como o ge to lpdr d orquíde humn ncorrgível prt do unver o nebrnte que v t ncompreenível como mão olt no r empre n o como o n tnto de durr ecndloo como o geto mão retrt pelo tto e que toc e não logr grrr o engm que lucn h m que quel lt mbção de tocr num corpo o nnto m louco m eroz m doloro o e m mnucoo nd o przer equto que ten de lmentr e lu ão vorz de mner totl ó cptl do mto Alexndr dmento do que dá . . .
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erá eternmente m pxond pelo que dá pelo que dex... ão erá enão e pxão. u tmb m. nto m que obrmo o do dquele trê que nd con egu prtr ou domr! e que cd fuão n confuão delcd e fugz de v cd enlce um pouco m trá um de nó ão tu não fote emre vngurd Que muto depoi de enfm bndonrte ímo dr contgo ind! Ah qun veze Alexndr repenin no chm te de um e quin qulquer em Me n onde o deue te evoc em . um di quem diri um perdeu-e e o ouro enlouqueceu m tu pereverte!
Ano depoi ind invdi clçd o prque de Plermo! Certo Abril colméi d um luz muicl de mel n Vill ge crcundv o pomr com doçur dourd e não penávmo em nd: melopéi iclin u belh demord não ó btv m ml tínhmo idéi de que ind dure M quem foi de mão dd jovem luno teu borvid lição decobree incpz de ecpr e ee di percebemo porque como um belo clrão entre o rel e ecuridão Alexndri põe vertigem de um perfume n emoção que contmin porque nunc renunci
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lvez porque o perfume grete d icíli eu lrnji embrnquecido te imite horto por horto e cd equn tu fce no circundv feit ombro e mrvilh oi ccottet quem percorrendo mem trlh rom por rom o celebrr o impe d per eção dnte d vid de à ilh embrigd que belez er um difrce M e que e evi la beauté d ce oe nó ncorávmo em ti cidde-mu e ouvímo de novo o teu eco por onde teu peregrino limoeiro deem múic Alexndri incontinente há um confu geogrfi nete mundo que e econde!
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ei que tomte poição como mré entre o fulgor d lu hei e ee lngor do mr em qulquer porto; entre o corpo e o mor do corpo; entre o uor do rpto mi fiéi e bit flor do ccto d olidão tlvez; por certo d iluã çucen incolor inebrinte o epelho errnte em que te vê não como é como erá e tudo for regtdo lgum di. Tu fd mdrinh tomte form d mré d clmri e d rec d memóri e nd ozinh perpetundo emblmndo quele di e quel noite que onde nde luz mrinh qulquer perfume multiplic Alexndri . . .
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A coleção de improdênci que empretmo à vid b ve pr o uo perdulário do corpo tdo à ocilção ue nd no rmo tumultudo; o qe o uno fz do vário do belo ninho que hbitou com eu contrário ou com eu duplo ; tudo quilo que deimo montore cd corpo que brçmo Alexndri em teu udo etuário ne cont que fze com o preente uurário troco io tudo pelo cheiro de tâmr de bndej que depej no precário cidderom hopedri d mil cm que perfumte e nd mudndo de lugr! É o ml do rom é ee veneno que derrm . . .
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Claro que tudo etá olenemente atado ao provóro, ma do ntante em que Cam abandonou a vda nômade e o fetm enangüentado da caçada pelo prado, alternatva de eu boque, teu jardm, Alexanra, ee deerto perfumado, entrou na htóra: a tradção te quer ao lado do mau rmão e maldção tornoute m, lugar do ambíguo, entre o remoro e uma luóra conolação de encruzlhada fo chegando o tempo lúcdo, e a elucdço da tóra, a quem traíte, dtraída, todo um bando de malfetore e poeta, pô na glóra mpentente o teu perfume de gurlanda
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o chero acdental, mturado, da dála e do ntnte total, qe entra pelo narz, e annha entre a emoção e o nervo e e epalha no corpo dtraído. O corpo é um aprendz do aroma da vda, o caule na raz de uma acumulação enível que amortalha para a reurreção tudo quanto ele qu e vu agonzar, eu ncêndo de palha. ra o teu elo, eco e acre, de deerto, que devolva, amalgamado à luz do mar, ano a fo, em qualquer porto e empre perto do mpermanente, o que penáramo dear: um chero q ente, de arcófago entreaberto, que te faza, Alexandra, retornar.
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A vd ndulçã de perfume mrt é um eprl que e recu evprr-e que vlt empre neperd e à veze fz de eu retlh perfumd dfrce d mmentâne dedcd reflhr-e Há um luã fmlr n epr dee retrn um velh embl que lgre recnttur que nã vlt nunc m. A vd td fnt de rlequm funmbulec prçã d perecível é cm dce mpertnênc de um jrdm que e evpr e e devlve e é bem pível Alexndr qu e gn d enível ej mrgem prque é tud empre m.
Qund vã pnd e evpr e vd errnte rebeld d jrdm egue de rt pegd d em-fm v reurgnd trá d luz prenuncdr prçã che de rm d memór ntermtente cm rvlh n lecrm: e pã d vd td que há n fm de cd ntnte vlt empre é embrgdr nurreçã d mntur d jmm. Pr ee cheir que e entrnm n luz lur vd vlt eu perfue nã têm f Alexndr ecultur d demr ntermnável vã vltr de nv que eu te equecer mbrçã perfumdr!
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u tem um perfume que ufc m cnt que fere m cnl tu que tc; tu entrege embrg lgum perfume gu que entr pr c pr e i pel grgnt e vlt entrr num crp cm ev n plnt crp repr fun e fc mu trnverber pr e emç que epnt nte e eu mrceg temp bretu e tu tu pr e breve ebrez Pr que er exceç n ble ére lexnr r ec e um impér pr que ter lg tu! etupez e um crp que e neg cm e fe éri mtér rm e ele mem te fez?
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u nuez e mn cnfuneme n pnt em que emç denue e luz trne rm luz n ecur entre mun Quem tm um gle ó ee venen mrre tnt e quem vve em ele quer mrrer etá prnt pr beber tmbém: entre men-quem e mqueubtr nee pnt e encntr entre tud e n mc n rem vem e vi m n nem quer r l É l que u me encntr çur e bre ufcment perfum eu n rem e rm em que pute e em que fgte tr lexnr é em ti que t e rmnz e rm é teu egre
i!
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M que perfume pr ttl Alexndri cntentri um crçã que nd dente n lbirint delcd d preente e priçã priçã de um legri fz viã que e deflh e rdpi e e entrelç intervld e cmvente qulquer ri em que vlte que fugi? Que etlhç d er intnte pel rente e m nd n brç que cc que retlh que perçã d crçã que r emplh r cde cumulçõe d rvlh n glh frágil d intntâne d que brilh e me h que prçã febril dee trblh de redimr retituiri mrvilh?
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enh du lrnj cd um d cr d crp e mb tônt em ber o que fçm um pm durd e rgulh d mr e utr que Rilke rdenu que dnçe Cmpr muici n pmr d enlce di epectr pr cd vez que fr pível rdpir em pgr penhr d pe d brç ee meu di pedç di gm d eplendr cm lábi de um beij brei à veze um fv triunfl mr multiplicd em di pel deej imrtl m utr lrnj idel que pet encntu Alexndri rpej funerári de Orfeu pel teu lrnjl .
tenho o nrco brnco do ntnte ldo ob céu dtnte: vão upeno como um pr de gvot prndo do lenço brlhndo do uor contente do mnte got d nuven do teu céu rrdnte enho do colbr cor de nácr propeno a confndreme um o outro e no lênco do meu deerto tenho do eqüdtnte perfume lento como o te oá brnco enho ee duo em mdrepérol uve e debotd um doce pr de ltmbnco que tu lz decoloru te bejo grve e ntemporl Aexndr e e o rrnco m o outro ou t or é nuportável!
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u nolçõe tot tornrm páldo de moroo exceo ee meu do fntm: lvor de prt obre névo e o mm do corpo conflgrdo quele pr de nváldo d btlh febr confuão de cráld que e vão dlundo nd cd vez m páldo ó vgo pr de fntm que nd móve como quel note cáld ! Ah quele pr que emblmte no lvímo ortlégo d lu mtndo çucen é o memo duo enmemdo no bmo d note o compnhero brnco d flen! O do que ndvm, Alexndr em teu ervço e emldecem enqunto vd e pequen
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Quem for vendo d emoção d de pedd como do enlce enmordo quem gurdr num ó perfume odo borddo que e t v d fz e de fz quem vver dele e do lugr do mor que é empre ovem tem ext edd d perfeção e luão ue há de durr quem vve del vve pen no limr do reto crcundálo de uror perdd. udo num corpo nce eper de eu pr tudo é mperfetmente nteno e glr num corpo e e ele um d complet e ferd vve de lz vve no beco em íd d perfeção emblmd pel vd. Alexndr é precd ee lugr.
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Prncpte Alexndr onde recet do êxte vc e é mpoíve dze que ngredente crecentte que przer utl que toque rro que grão de que colhet inefável plntte em mnh crne fet erupção de de então de um me mo mnhecer! em noção do que procur que lm det cbeç no colo mdo, é em ber que zer dee corpo pixondo que el, lm, vi dexndo tudo contecer. M que recet montruo ten do er, pr que o miture, e tão de leve àquel levedur idel d loucur m bel h, tão bel il que é impovel vver. . ?
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A vd tod é um relcáro tnernte um precár coleção de lumbrmento e evporndo enqunto pétl do ntnte vãoe rrncndo enqunto oltm-e no vento brço berto o relâmpgo volento do mor. Ah ntermnável note em que o dmnte c e etlhçe entre brço entre o mnte e co md h doce fábul em frgmento! Aquele mor quel note perfumd que e ebt contr d lvord fo todo m um delcdo montomento de prçõe Alexndr e frgmento frgmento etlhçv n clçd noo crt fbulçõe do teu fermento
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m d n clçd de um trde de goto rvncd de fntm e de hortên ele prou e com mor d dplcênc pô o olho no meu e crcou-me o roto como repot um d mnh nolênc m dquel entnel empre o poto d repreõe do corção um mocho moto do uor do rncor fetor d nocênc que não conhece m detet detndo grtr mpropéro deu urr n buzn! n gordo elefnte decontente d n ou cumento trepdrm como um bndo de bêbedo berrndo: nó prdo n equn Alexndr como luz de vez em qundo . . .
Di elefnte incmm muit gente m i mnte incmm muit mi; e incmm muit mi epecilmente e c um n mem pr fr um rpz Que e incme Zô t mr é mi que nimi rc utr e e cnente em er igul cb en iferente O mr fecun é um crrênci cntumz e é neceári e repente lhr mi fun pr extrirlhe c cm eu prquê M quem iri meu mr vej vcê i elefnte ninguém nt m mun e i mnte pár trânit e crê n lterntiv libere infecun .
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Meu i brç em trn quele tr à ltur rin; minh mã enlç pr trá curvtur ce e um etreit cintur; eu ntebrç n meu mbr tlvez mi lt n trpézi; eu e à prcur minh nuc Olh n lh rpz mi bel ete mun e eu um ecultur gt ntig um ee mármre mrti Incntávei mnte ne mem ptur cntemplrm-e m i im e luz vrz inciável cntrnn-lhe figur fi crren-lhe tóri tã fugz M tm- em tu mã pr empre e emlur quel etmp im Alexnri em pz
u vivi dnçr com o duende no umbrl delicdo d luz em que bil erpente que eduz o rco-íri e gor de repente e muito lentmente vou eguindo o jogrl coreógrfo ind dee bildo gul à vd que eu me decuiddo e indolente Ah qundo eu tinh vd tod pel frente e bilv brçdo o duende idel do intnte ilumindo houve um centuro louro q e gurdv o meu olho no etojo de ouro de um corpo muicl e eu molhv o pncel nquel hrmoni entre o pólen e o mel e impenitente dv tudo um oedouro indolente o duende o jogrl o corcel
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e lgum di e interrompe ee tropel? Ou porque ci o cvlero do cvlo ou porque Pégo é lçdo pelo céu? Ah quem ocorre e metde ee inter lo intervldo? A enlouquecê-lo circundá-lo ee centuro dvidido nem corcel nem todo humno mem luz torne um hlo rdendo à volt d cbeç que perdeu O peritilo deertdo pelo pólen como cct interrompid é inconcebível e du eprd não e podem imginr btendo v l no invível; m eu obrei Alexndri como poe impouíd e cnto gor ee impoível
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oo triunfo noo rpto d e pogeu irrepetível di e noite repetido! Alexndri que fizete do entido lie reciprocdo que um pr de louco deu um o outro e perdeu? O olfto no ouvido o bor n nrin e quele zul ó meu n íri n pupil dele h que ei eu debndd diuturn do bndido que e ltvm tudo depreceu! M que fizete ó brux errnte do feitiço que mlgmvm num perfeito cmfeu vd tod com eu belo precipício incontornávei como mldção de um deu? Ó bruxulente onde nd gor tudo io?
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Há empre um cmfeu olitário n vd udo o que o corpo qui todo o rremte do eu borddo defolhdo mrgrid mtinl cméli do upiro eráfico e um di de repente o jcinto emblemático e tudo e confunde om confundid não e mitur àquele intnte em que ferid imit luz luz ngrndo em torno à hte .. A hte ozinh o tronco brupto do detre que trnfigur tel inteir rcníde porque er morte que teci e ind contrt ecuridão trnfigurd com luz vívd u fote o gume Alexndri recortte o intne eterno obre tel dolorid
as mrre amr, talvez, jamais um cr ama Se a luz ambgua esej esecifica êsseg rat, a lgua n esrela céu a bca s beijs, ur verb, trasfa ce eigma que ficu trasfigura as armias sesvel, uma rica eteriae que alcançams, cm um quar enbrecen a frma efêmera magfica, istaura ara semre um erfeit equilbri: tu que amams e clems ficu ce O amr é aturezamrta rque true à tna real seu mais bel elri, e cr ama e transfrma nesse bril, lexaria, ã mrreu, trasfiguruse
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craçã invern uma fla vaga ceia e images imit as, euzias a rimavera, cujas lias clrias r recces emais gel vem e aaga . ra um text asci a mesa mã que afaga, e via ali izer as ras istraas, as que sã cm ensai aquelas eseias que ã er em mai Deu cm uma caga, aia assim: e era lmi, clar cm a geaa, via as évas circua a marugaa, cala a assaraa ia ete mei a fi, aquela ági , clrações e um vei a luz e mármre e Weiar, mas ã crei ue esre se amuasse, u le muasse aa:
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se a gema ofegante que tomas em teus bços, o simulacr do diamante que há na face, no corpo todo d um amante, te lembrasse d reente o que Goethe intuía aos cansaços, às lassidões do amor? Se um par d olhos assos, cheios d febre ainda, ainda assim trespassasse intempestivamente os eus e perguntasse pela zão d olhar assim, entre os edaços do diamante se im... ? Um par de olhos secos ixos os teus, tzendo à toa aueles ecos e ua voz eleaca... Ouve-os: por ue doar ao ser ue aa e vai orrer, auele olhar, o ue vai ais uno, seão pa ue os ecos as sóros o utro e o ese a aar..."
Fora um verso de Goethe a inspirar-lhe o soneto:
Pr e, a, s este s s res". Tu nuca o hás de saber, leitor, se ão amaes itetamete, uca hás de sab poquê. Todo e qualque oha que ão dê no esquto, qu ão peet o copo aado, os sguas augúos sus, sus obscuos patms, ququ oha qu s co do qu ê, é ofuo qu O o o o jo t qu o co Ax s o os sso ss qu fqu oo uo ss jo s qu oôs s soo o o o o só o o
Vejo o ecuro que hv dede empre no vgo no dourdo d tel fug evnecênc vd trved pel mnch d uênc como ombr d nuvem prndo obre o lgo À ton d extênc o brço do náufrgo o ndo debtere de um corpo cuj eênc é quele fogmento contínuo decdênc do frágl ebtere como luz dentro d'águ Vejo à luz d memór quele ebtmento o ecomento do ntntâneo no precáro e vejo quele corpo n profund do olhr e o movmento dele contr mm de momento momento m longe m precdo o vento Alexndr o nbrçável perduláro .
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Outro poem de Goethe obre o eco demor me gor como um rtro rrefeto do epectro do fntm olr dquele d for do tempo memo m como demor o eco n grgnt do vento. vporoue o éculo que ele cntv e ouçoo nd porque gor que e me v fugndo flor que e evpor fc noção do eu perfume und à pétl o eco olto d cnção d dor lhe e eco em mm quem quer que cnte e emoção Volt de Wemr ee eco que eme Alexndr no meu vero confuão do éculo vgue m m um che unverl geogrf d cnção
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ou o moleque do Rio (e do Rio Comprido!) que creceu n ijuc, verneou em Min e enlouqueceu no mundo ui dobrndo equin de cd brço, etontedo e embevecido como um bicho qulquer, um cchorro fugido que, deduzindo vid tod d nrin, perdeu-e n emoção Agor que me enin que o corção do mpmúndi é um reumido do qurteirão d comoção inicil, intome, Alexndri, de novo o pé do morro do Queroene que o meu fundo de quintl iri dr no ilo, quem diri!, um cchorro cheio de fnti e imbuído do ml do mor, ltindo à to o eu ml em ocorro
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O ml inturdor d múic pend, ee ltido (no entido do epnhol) do corção empre heitr do lá bemol o lá menor d vid, tudo ouvido n rcd do oloncelo d emoção hrmonizd que empre à mneir d fug; h, m o nzol lnçdo o lrgo d pião, rumo à dentd d trut de rnz chubert, cuj ic er um ol! Porque eu, Alexndri, oleque crioc e muicl, me pixonei pel hrmoni que e deduz de um corpo e pu ut à boc, Zuhette d pião que crici comoção d própri múic, e me toc ceitr não tocr nunc mi como um di
D poe ele dz que er múc d mente e é nturl que eu vivee contente imgnálo e tnto m nturlmente que eu vv tocá-lo ele er emfu levtndo entre put e flut que lm u pr no rrncr on de corpo preente e hrmon no r de um etrofe dfu qutro mão egundo múic d mente. . Deue entre nó poe que recu conter-e lmtr-e jubição e urgente vrção do er pxondmente bem o etlo teu Alexndr Mu de um polfon no trduz em múc fzno compor um o outro omente
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e e u quee fzer que oluçem flut btr pedir o Orfeu empre-vvo que mte n lr o eu roto fetivo e ininterrupto como o ro d cct Ou rogr à Artemi que o trouxee d mt do boque d nocênci quele corpo ltvo e dócl que eu me meu páro ctvo; que o exbe outr vez nudez entre incut mt vrgen do onho Ah m velh lou n er inteir im chorr bem mi ind mi do que flut tod cuj múic é lind m vem dionânci no corção d co pobre co que oluçm qundo poum góri o ldo del glói o que in
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O mor tmbém é múic, passacaglia, gig, rbn, o o um ute que e bil no intnte, ee eelolimite no bile evornte é inútil que e ig e eu reflexo que ão eco e um ntig rmoni iel à fet em convte cegmo em rzão, não como o grão à eig ou not à cnão, m como e ermite c r rooir no intnte breve Pirmo nee eelo ou no refugimo no erfeito vetbulo em que oeti eteve colheno ro, mi à múic que o rmo, ro e lbro com que tão bem ecreve fug erminl em que rooimo JJ
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A mim que imort o belo core e ro, erfeit or inerte, mentir ecultur ? Que vlem gor o rbeco figur imitd o e êmero, Alexnri, há coi bem mi ungente em que à veze ou mão e à veze não, m lá vi à rocur, trá e um legri, té à últim lou n oeri terminl critur e no enorme vetbulo erfeição, Cecli, enfti fe crnl, refugioue, eu, que reni min lião meio grioce e mem iluão, ecobri que não bril enão no eelo intnte flor mrvl nquele eelo er outr vez como e foe
o epelho em que combno on e võe um nd o todo e efrel noçõe dão n mgem e fechme jnel lee de etgem! Chove nete velóro dede qu e forço entrd o plco do luóro! M cnt n cld d note ó corção ár vle pgem e mtção do mnhecer pede outr págn v bucte o lúde e rremed lvord meu corção é pedr tudo m já e deu; ret vão que dó louc n jel ó d fmíl Olhte é como e tu tmbém fze prte do be e d bel m tu dor é bel cnt outr luz morreu Cos fan tutte e um d dete fçoo eu!
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Vte tornndo pedr meu corção e nto que é bem e ttude de quem m dem M volt trá meu lúe o bnto que fz jorrr fonte de um corção em pz oge o montro que crpe ele quer muto m! Quer devrte e conduzrte o que prento não er o Mnoturo o fm do lbrnto roendo od em poçõe nupc m tu memo ó glutão tu lubrcdde de Apolo trá de Dpne brndo o tronco o dente! Alexndr o tordo Htór reldde e tudo o m que dze ou me dze que ente tuo ão conv lõe d mem nndde m vle pen m cntr como o demente
Meu inferno é um lugr de gutrr vz longe do om que defolhv A dor que mt m não ce peregueme e n cord de prt p de leve o dedo lento d gon e é tudo mudo. O meu inferno é como o di igu à noite em pixão nem erent e é por io que eu cnto como quem e rrebt um ilênco mldto ndo fugindo à fri declnçõe d note den como o ml de ndr oznho pr cim e pr bxo Alexndri Ando ecpndo ee brutl ee infernl lênco onde nd o contrb o que em vez de múc deu todo um roeir vzo o vetíbulo frio em que eu me cho.
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A rte não tem ecrúpulo tem pen medd. Ce o rtit upeitr de um prome que começ onde cb e cb onde começ porque tudo flei mormente dor d vd: rte prede-mei entre um depedid e luz que mente extri à ecuridão tem pre e mente invent tudo à medd que ce fet do fugz que morte convd . Todo em trá de fl convv d bel nftriã que Romeu não b lhe hver mrcdo o último encontro quele di e morte é empre im diimuld equiv e bel como rte e fl lquimi que é puro engno m d qul ninguém e priv!
Pre Mercci! Cveceu Rmeu enrr, iiur-e fe, c d vulcã eduru-le e mácr, e r cvie d mre Vá lá, i rzã, cid, er reci mudr de eã, ã e de vver d r de um lr, em e deve mrrer em rimeir ernr ç d veen que frm um c rçã Só que rte, nuc mi nem men que ixã, é ur mlenedid que rz clçã rei d imi Pre rz, que zr, ã revir que mig i e rcr de iluã, deedurr mácr emçã M re é emre im, mee e de mr
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Se cm flrentin eu bix meu infer, é pr meditr tmém, ã n exli d lm ó rmenre, qu ril d cr idei, eu ie mi er e eu fg mri, gr emier Deç guid el mã d meu Virgli dlecete, etfic ril d cm emre à frene, r mr- e ver l um d ur É im que me emre ecur der, cm, crcul ó crcul, De deci ecdri r que ve e um demôi edurd um etcul, lexdri, m que imr, e id e mã dele ur e viv dee vcul ?
upone que etou detdo e gor pon pr não confundr o mundo um vend obre o olo fecdo e fonte obre fron o corpo entre o lençó nturlmente etend o brço ttendo meu tálmo de lend que me trnportou o corção que on; upone que tudo l e recompon um vez m e lm prtd e em emend brcee o prodígo de um corpo rrefeto ; mgnee gor o êxte ee do fntm enlçdo outr vez e depo be-e o cortndo obre o ntnte pereto que o tempo devolveu e poe repô no epço Alexndr velee quele leto . . .
me gor de volt ee qurto rrel fecdo o mundo ou pelo mundo m eleto em todo co porque co do perfeto como o brlo no vento lu no rel cen n memór . . . Atrveo o conceto lcnço o ono e l depono um enxovl em vuvez: efervecênc mucl do mor ontente. . Crcundndo quele leto percorro o qurto todo Alexndr e o peto e me ebrr outr vez contr o memo vrl oletrndo o lvre noo tpo do ml de mr ddo o ol cegome o prpeto do blcão de zulejo, toco o proceonl do pote: o geâno o ccto o aopefeo . . .
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Vi-te tornndo gor um flor de blcão meu corção onírco upeno e regurddo pel frágil redom de um critl conquitdo o tempo e à tentçõe d mente. A olidão é jrdineir complcente e u mão cuid bem do limite do teu reino ombrdo teu mundo ltivo e muicl. M tem cuiddo flor de blcão não te debruce obre o chão longínquo do preente vve melhor no lto não é coi d ru d clçd do flto do concreto d vid tu vid não iu de Alexndri e prtcipção que te tocou no incompreenvel epetáculo é brirte im ccto upeno um cnção.
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Ah m e nuven que rrncávmo à crin do mor o tufo brnco e breve brlhdo à luz de Alexndr luz dobrndo equin e dobrndo o joelho n lmofd do prdo n genuflexão de éreo cortindo . . .? A legri d luz com u repentin colorçõe entre zulejo e telhdo eu rmo eu relâmpgo tropeçr n quin e depencr no beco como um bndo de ino eptifr-e legremente n clçd . . .? Que fzer de doi colibri de doi menino e eu grito de guerr n mnhã btlhd com um fúri fingid o trveeiro fino enchendo o r de pen proteto e rid ?
empre extemporâne dnç d legri empre jubilção em vo e em dt empre for do tempo porque o fio de prt d mpulhet etrngul e medid defi unidde o lençol do mnte hv então e à veze não n liberdde ext dquel profuão doi luz intct de um ol prdo trnlunr Ah quem diri utentávmo nquel tel cor do intnte e Alexndri e qurel do perfeito punh o geto de um n mão do outro e o leito do doi longe de tudo. Ah tudo de tl jeito que extemporneidde em que o mdo é o mnte e mbo não ão ninguém perdurv exultnte!
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eu que lrgr tudo e que ír trá de um corde do ol de um etátu nimd pel modulçõe do orvlho n lvord; eu que e confundi o univero um rpz entime eclr regiõe imorti; eu ue um ol diuturno bri um encntd cnção de girol n vtidão ld de um pixão mior mi veloz ue o fugz entime tocr como o frontõe d entrd do reino que ó tu Alexndri dá o vencedore mútuo enti empre mi pertre o brço à volt d lmofd do gemido d luz er o nel do nd o brilho que conume o êxte que o trz
fui-me cotumndo confundr-te um eu que e entregr e imginndo (é nturl e iluo do mor) que foe imortl ou lgo im e nunc nunc me ocorreu que o teu toro de etátu e quele cmfeu do teu perl helenzdo de zgl de Ancreonte e obretudo o mnncl contnuo do teu ro de cct e o véu de mrfm que ftv com o geto cd vez que me explcv o engm que me dete jmi jm pene que lgum d tlvez tudo qulo ter um fm . . A luz que vete o zul de eterno te vet luz de lete e Alexndri eternzvm tu tez . . .
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lvez foe melhor nunc m penr no no corpo que eu mei eu roto trunfl cheio d ntelgênc fulgurnte que o ml do mor emoldurv o meu nobre cniço cntnte que ntur belez mortl como fl no er e decontente do eleger pixo como um eu pedetl à etátu fugtiv como um eu comproo entre o intntâneo e o eteno. lvez foe melhor pgr ee corpo que eu bi de co no qudro-nego d eoço or de gz ltmo grifo d memó . . . Ah m e for melor tlvez coler flo que er feliz Alexndri? le coleu uo o que qui . . .
Cea man ele acdu ced demai e ôe a avia vcand canái que queia dmi, cm eu; fi vái cnce que deu, que vizin de á enduu-e à janela imiand aaz que imiava, inciava áa: a cnái d e, canái, quae eme lquaz cm um lu, calava-e u ambém. O aviái alau-e, eendeu-e à vizinança inteia, a caai d, nic auene aarin e eu! Hje em dia, à maneira eáica d bêbed (u d bevivene), n cnig cala-me, Aleandria, à beia d vazi avi a canç d demente ll
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ee equilbi incnenad, ea gináica d iuai em que a emç tena vive de eu fanama embalamad em de me a algema d eal, aaveae cm a cene inquebanável de um aze ecazane, Aleandia, u deae inenaável d deej icnclaa n eml anáquic d deu d enadece Acenad um a u n abaç da eauáia a que dbava de, ai! , ai e nó, que adulávam eu fal ecaavel de mecad, em abe que éam nó a e ecav ue na aça d em nu e eaava a vende!
zer como Cmõe ôbolo rio velho como priçõe que o rcófgo fech e bre como um leque pore minh quei e ue e mor . Ponho entre o e pelho eu e quife encimo por oi e crvelho entinel fin e tuo o que e eix proclmr o fugir vg chm em mech e cnto com Cmõe v e oelho v que e fo crcun e gno entupi e mú ic . . . ui bu cr o lúe à ombr e um lgueiro qulquer tumor mligno n exltção in olção uventue e cnto gor um corpo um morto que não pue eixr e embl mr pr levr comigo . . . . 6
Reco teio o frontõe o tempo criátie o templo o meu corpo e gor me contento em vêlo coror meu emoronmento com fri me te figur emblemátic. e vivo fgr o túmulo em lápie o luto o critl é que too momento é precio ulr o montro ciumento o invólucro vioo pr que gure intct quel perfeição tão frágil que eu mei Alexnri e e rcófgo e rei juoume reterlhe exião o ro to com ntig mgi e bál mo e po to que o vcio egpcio e urr contorn lei morte emblmei li meu ol epoto!
M é udo menr e múm exemplr com que eno encmr meu delíro eculor é qundo muo um mulcro do eplendor que quele moço fo rel ol olr como meáfor d uror no lo-mr. nd qundo poe lcnçe upor o boluo e crcundá-lo de eplendor não logrr defnr-lhe o corpo ndr com ele n ltur em que vve nvená-lo. le que nh o doro nobre de um cvlo rculr o erpenn movmeno do felno o lur não cbe em meu lmeno mpouco Alexndr ele er como o hlo de luz ten que cerc m não defne o vento. II
mgnem-e o cbelo de Aqule (ou de Aen) emoldurndo o roto (grve) de um Apolo encmr um oro de eu (ou memo o colo do Párocle corejr more) e é de dr pen e mgem conrtd à dele ão pequen que e mequnh. Afnl e ele nh do olo que defz our mbém nh eren lgdez que fulgur n úlm luz no pólo. le er odo m o meu híbrdo feo de combuõe e clmr. A cdde d ml võe u que b que num peo de guerrero ou poe á empre cráde em-roíd d ruín d udde u be que odo eplendor oc o mperfeo.
a quan mina ua m puavam e n múcul, na cra e alaúe enível aquele crp enre alaar e un arreme e lepar muical; quan enível, armnizane enre nó a inviível, ervia-n e guia n quar egre pueri, a paixõe eram quae flgue a cuparn engen E é em pível que a enernecia ineniae e cncer que avia nea quea-e-raç, cneguie rnar mai leve a lena uana, empre per emai lcau ei que greg ie amr viril que é m l l e eer, Alexanria, a inlaç cm carícia! . 80
A, a evcaç amr! a qual? A enluaraa rvalaa n c a nie a relen, u a graual inrmi a maruga ecur aenr? O impercepível mvimen e ua anca, u a franca cavalgaa a ea úplice, aniaa, e mmen a mmen mai rápia, mai rípia, mai áva? A, inefinia ineci, eu me cnen em me aalar cm a cluna eremecen e vu eixan-me acaar cm quem larga a mnaria, Aexanria, e vai ecen a rua ereia a memória a a carga, eaala, mal e amr a que me en lan ur a alvraa à cnra-ilarga!
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O vitnte or grve É no vzio, é n vertigem o ilêncio imeito que ele vém noite lt, empre exto, empre pontul e inquietnte como um rio no ecuro e uio fntm vem o frio correntez ob lu, ee regto é om lu, Alexnri, um rrebto, um longo éio crcunr meu evrio Deix-me em pz, cnção e rroio, or é lt e etou vzio, o corção e me pereu; não volte mi, não cnte mi, tuo fz flt e to é empre im, eixme o meu ilêncio nquieto, que memóri obrelt e lm etremece, e nmo longe tu e eu 82
M fico oluçr im, como quem pen ílb ílb um cg tumulr, into-me oletrr comgo memo imen, colol tânci que tir o lugr, e não o er, o er mo e o er que mr como tu me eninte, ó olão propen confunir-te à exumção e um preenç, ó tu que me conen n bnonr! cuto Alexnr cmrme o ptmr mi ocluo o er, one gor en, impenetrável ombr e um legri inten, e into-me eguir um equife no r, círculo trá e círculo, num epirl upen à vg eternie em que tuo vi r
!.
Qu e me podem vler gor encentur o drm o vzo do plco ond contíu do pluo mgnáro ou não? Que vle ltur de que meç e c lentmente cortn que m e cotum prente d nebln mtção d brum em que ndv gur elegânc mordz que e mv? À procur de que vgo requíco pupl menn oltár do olho e obreltr oznh como lm gor lm nd? Que pobre obrelto à ber do ue nd do que proegue nternável gon em que e ev que conegur gor cudrme d pálpebr dor que e demor? III 84
Que me mport chorr ou não chorr gor? Como ee memo gor nl que me mport que me pode mportr? trde nê é mort ão or de clr de bndonr lá for lm crpder contumz cntdor de lmento em m rzão de er: port qu gemm o ferro fechou-e já não chor já não be chorr Que venh Mour ort devorr-te mãozinh ó lm ec e mnh ó lm frnte e morbund que bi rte de durr pr ficr oznh m que nunc prendete oluçr: o d que Alexndri eprou de ti ão vi em retorno e em lágrm ó mer e mequnh!
. 8 5
Que te re dzer? Que ml te conhec qundo dv tudo meno o corção? Que ndv preprd pr eprção como cnde pr note m que o d te prolongvm e te cegvm e gon que dvnhv ofucv com rzão? Que er ó lm e e brçv o que v o que ntuí não doí? por que não? Ó má lun do fugz e d emoção ó mznh que fzete do que hv de peregur pr perder jogr no chão e devorr eonzd de egr? Onde ndm gor tnt férd org tnto fró engrvdndo ecurdão . ? III 86
code gor mpentente cbeler d epg perdd tu que deperdçte m de um trgl em tu vd. . Cd hte entre o ombro perfeto que mv à mner do gfnhoto gurd nd obrncer elegânc ntntâne do efêmero o holocuto de uz que curvte o lábo; ee futo mgnáro ou não e te ocult cver e te dfrç nd note tenebro d deprição d nulção d cov embrg-te dele não o ponh à prov de um reurreição concetul: ro que emblmte é fr e ói del nov prção depented é ergo.
Depenteou-e pr empre o teu jrdim meu corção m tu ficte embrigdo pelo perfume que vêm empre do outro ldo o ldo em que procur çucen e o jmim com inentez de um Pã em git e em utm Só que é loucur ndr im trvedo do mil rom que retornm do em-fim de cd intnte o irrepetível prolongdo Qundo noitece ve do corpo fz o nino o rédo-cão imitção d cotov m tu não corção volt Alexndri e levitção d dor do er ozino porque emoção que te torment é o memo vino que te content e quem jmi te privri ? III 88
M cboue o qu e er doce trel-d'A lv! e ind retm o ciúme que ten d eternidde Alexndr ee perfume que é cidde já ml om teu vero un rom de mlv de mioóti de lu pndo mão n clv dquele buto ério ru ou n udde d ru em que brçte t melor metde nd o lur ozino gor e quem te lv quem te ocorre gor corção nee epelo em que cor e dor em dobrr um joelo? Por mi que te obtine vgr no m frio lbirinto do cnto defir o etio mi vivo em tu vd ouve-me ete conelo corção em d olt prte ee fio!
É que não queo mis, lexni, n e oo esse espleno que eu ive! gor eu queo, nquele umbl que encostse um esespero, pição que fece pot escnc! ão supoo mis ve connu lvo sobre cm esfei, e o quto pisioneio luz losngul, e o oce compneio os meus elios como esáu eclin Queo um po que me fece quel enra ão queo mis pss vi, o empo ineio, enno po um quo e no com lmof que encosv o meu jcino sobrnceio Queo esquece, lexni, i pimeio, ele epois e uo enfim, uo o n! I 0
Ms vi uno, como um oio cmfeu inomeerse, eneteceme n epieme, Penélope às vesss, im n e um veme que c noie estiui me o que oeu! É sempre ssim qu e um semimoo, às vezes eu, às vezes ele, en em meu corpo, e que fze metio ness pele? Cee? Vêlo moeme our vez? Conentrme em se e novo o seu binqueo ecobo, pinto e ilusão ? Ml sei quem sou poque cie em que o mei muliplicouse, lexni e o coção muliplicos me peseguem É vel lei obsessão seguno s úis, que noção e solião é uvios e eu uviei
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enqunt de ssmbrçã d desesper persudrme e eu brçr em qulquer vent perfumd pr ti esse espetr lger que rre pr mm e esbrr n mment e i ânfr esgui e frágil n iment; esses pedçs d que me d que nd quer pr ms press que qulquer ntentment esss ruíns d emçã que vêm n her n ndulçã ds teus srs ndlentes esses frrps perfumds de jsmm despedçd esses suvíssms prênteses n sldã exlmtv h nd ssm Alexndr e té que enfm me desntentes he de espremêls teus lmões de enntr mm! 2
Dexime sluçr m quem mrde s beçs e r frnh sem press de rdr. Pr quê s e e m meu snh há mens s meçs s ntrns de um rp que uç blbur nvtes e nls . ? Bem se que delrr de mr é-me mpssível sem vrr pel vess estupr d sensível ms deix-me brçr e ntentr esse fntsm que eu mereç qulquer nslçã que lusã me lnç Um rçã nã tem m ter muit peg pr fntsmgris s tud lug n lqum d ves Se á nites em que eg me bçr à esuidã m um mreg é que tu é lusã dexme sluç 7
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Soluçr pl d e mor que ouço dizer Alexndri o teu vzio tpetdo de got cintilnte que eu deixei de ldo ee dimnte que perdemo em ber São ílb truncd de mor como o przer blbuci itinernte e decuiddo vetígio imorti egundo o er mdo m dileto do efêmero egundo o ml do er Que import e me ecut ou não? ão repondi então e que diri gor h que diri e me ouvie cntr im vero por vero como quem troc de lugr todo o unvero como quem toc limpidez dquele di dquel noite m do veo ou o revero . .? I 4
Ah dur em tudo io um long goni um dolorido entrecortdo detcre d relidde que bv e que ubi ldeir lent m prv nte o difrce d lm ombrd encrcerd n legri! nqunto io o corpo quer comunicre com eu rroio mi perfeito e que chore nele e com ele lm enferm lm vzi Por tu culp porque tu qundo tocte contminte romúndi Alexndri o corpo treme e cudid pel hte como um perfume que goniz ou que nunci um goni lm trêmul e ebte cometid d mi doce hemorrgi
!i
Vine no no depoi depo i revelrm-lhe revelrm-lhe o erro: que o zrevh, que e preumir moro, obrevver e i volr! "A mas e o corpo que eu sepulte que embalsame no desesper?, geme rinh-mãe. "Que fazer desse enterr de de vnte anos de paxão? Não esse outro ou qualquer qualquer outr vndo v ndo agora ao meu encontr eu não coneço ou reconeço e não o quer! Eu teno ten o um morto que qu e me ocup ocupaa o coção coção "
A en impreonnte impre onnte d tr trgédi gédi de Shil S hiller, ler, mor d d dor dor otl omo om o onolçã ono lção,o, enendo-o muito bem: eu não quero o elir, o milgre tmpouo, quero mnh pão pótum ! Dr-lhe-ei Dr-lhe-ei udo o que me exigir! exigir! 6
um di d i hei de morrer morrer eu mbém. mbém . olme olmene ne.. Não omo ndei nde i morr morrendo endo té hoje hoje,, ozinho, por minh própri própri ont omo um Rilke Rilke mequnho m equnho om u ro ro e, um fnm, fnm, um demente, demente , Alexndri, o emporão obrevvente. Do olho brno do ol vi urgindo um epinho que deolore o to todo do mnho, e à vd nteir eu fui m: to inolene iur-e onde o deero emplidee He i de epremer epremer úlim got got do meu rud rudee dom de o orgulhoo nte derepitude, e he de morrer onndo o gru; mnh pree há de er geométri geométri porque finl finl não nã o pude emblmr emblmr luz dene, o ol que dee .
III
S ão cor c orrente rente rrt rrtrr o brção. brção. São o gemdo umdo compor e não últm chg ch g ntd noção do que dó dó do que fo e deduzndo em dor pr pr durr como um teorem. como co mo cor compor qurel não o forml enão reverberção n tel de um fulgor de um brevm e ntqum luão é o contrponto contrponto e prov prov d deprção. deprção. Am no nftetro depo de todo o horror o geto no vzo vzo u conf c onfrmção. rmção. Alexn Alexndr dr mto à à veze em o mpor mnmmente à note el dfrç mão do ccto mão que cu o ol que v e pôr. III 8
Surpreend extres extres ee geto que reume trg trgéd éd porque porque não e debte; depreme um vez vez com um u m luz de rremte com dor do er etóco e entendlhe o proteto de um elegânc elegânc lncnnte é epre epre um reto rrncdo rrncdo à eper e pernç nç pelo p elo velho lcte d nobrez morl e dor e context co ntextoo e é neceáro empre que lm e rrebte à própr condção pr dr com o extremo em que moblze e tudo o m com el. el . Alexnd Alexndr r deconhece deconhec e e e ngel operção do eprto l tudo o que vemo é nd um rodopo um emoção m bel e nunc etmo ó nem deprecemo.
Sua Su a múmia é real, real, ma m a é ainda ave ave de uma ubmiã, e nã uma metade cnceitual da nite, cm a etátua de ge ge cemitéri de retórica é a audade afirmativa da iluã. a cidade fi dede empre um mapa móvel, arreme d dic di c da vertigem vertigem rum à laridade, l aridade, e qualquer que lá ea, u venha a ê-l, preç da mmentaçõe febri, a bruxa cega afirma a área de luz pintada bre a cal! Alexandria mente anda quand nega, pi upende eu falfarl até final, põe fgu fgueira eira n ar: eu últim ú ltim nal é uma imulaçã imul açã da pe e nunca nunc a a entreg entrega.a. 00
É impível mrrer nde a luz e rebela, e reprduz nutra cméda imediata; é pível ceder à eitência que ata, nã para cnfrmar-e cmpletamente a ela, ma para cnfundi-la, cnfundi-la, cm e e a uma anela ecav ec avada ada na treva treva a luz mete me tee e a pata p ata e raptae a múmia e a fizee mai bela, mai ua, ua , mai perfeita perfeita ainda, mai exata! exata! a rendiçã Alexandria e btina a uma demntraçã febril, a um mviment icmpatível cm a derrta: exauta, a crina que ela acde entã, derradeira crtina ante a nudez que ela tranfrma em parament, é mai uma ublevaçã ublevaçã d penament .
Há que suir à região desconecid, à vstidão geld d luz setentrionl, os ltos de um mistério pr sempre invernl, pr reconecer reconecer que cndei d vid vid tem o nore direito de pgrse. À síd, ltim ldeir é estóic e verticl, e Alexn Alexndri dri não não é pln, pln , sensul sen sul,, lânguid, insubmiss, cei de despedid, ms finl vzi d solidão que cede l não cede nunc, finge tudo e, se fec port moribund, pg ltim mec pr pr cener o vglu vglume me,, el e l é um um rede rede rrstndo o perfume do ser como um que noite for, um rux grrd à prede!
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eno d escuridão, de seu recolhimento, um noção mis clr, mis limp, mis mis trnqüil, trnqüil, porque me deprei com el e esse momento icoume icou me pr p r sempre se mpre grv grvdo do n pupil pup il ui à coroção d trev Hei de segui-l té o fim sem o menor meno r constrn cons trngimento gimento porque um vez segui, por todo o comprimento de um céu que vin vin ixo, ixo, o ceçde-f ceç de-fil il dos que glgm o ptíulo no ltimo gesto nore É ssim que integridde d lm se descore como nudez nu dez que é Alexnri Alexnri pôs em mim mi m mão feril feril de um u m rodopio rodopio dois , ms cei sozino nte o ltimo dore de um luz que ensinv escurecer depois
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ditânci ioldo pel perpect p erpectv v d goni olene que é útim lz polr vejo cd vez mi o lto ngulr de um grnde grnde ceo c eo brnco: brnco : u figur figur ltiv ltiv contrpot um poente mior que tudo é viv nuncição d hor em que etrel no r rá gurdr imenidão de que é ctiv Aprição furtv d ngút de durr quele cervo brnco um etátu ozinh nte luz rruind urgume cool e rrncou rrncou mnh d um poe dninh dni nh de nrco nrco uicid ui cid Ohi-o: Ohi-o: um nml cuj cuj conolção co nolção nte hor indec é grç grç eculturl ec ulturl egue egu e luz qe goniz goniz À
I 0
Lento movendo movendo n luz brnc mje mjetde tde elegânci do vulto o cervo d Lpni cruz o fm do verão por como cnic c nic excmção excmção crepucr crepuc r d eternide eternide Já não cbe c be mover mover-e -e com mem me m gidde gidde depetece-lhe correr n luz gnic que emplidece tão depre e d emoron emoron elhe ente coro grete e o pnheir trde; vi morrer morrer e ncer n cer tnt veze d imen im en oidão tentcur gor gor que o cervo cervo imoblize imobliz e pr p r grnde grnde demor d emor n trev elementr hbitção do deue; e lento à contrluz é um etát de cinz excrucinte: últim pét goniz
i!
A derrder
prção nm corredor eguo de crtl oplecen oplecente te e fr fro recebe ecurdã e curdãoo de qu e há de r um ro ro repentn repentnoo cct borel borel d cor vertgno d mgnção do mor d memór doente: vem como um devro quele qu ele ro rdente rdente e logr obrepor obrepor eu burburnho um céu multcor e vzo. O grnde cervo então contempl quele teto em lucnção lucn ção cm c m mem me m ndferenç ndferenç ou mem ltve ltvezz e permnece ereto como o ceberg ndível que lm pen prentr prentre e e e egun egundo do poet. O ceo brnco o corção do que gonz gonz . III
l 06
Peno em lzbeth Bhop dnte de um vão vão eu ceberg mgnáro o corção de um obrprm. que o contráro d gnfcção forml é empre o ntnte em que mente colde com o mundo flutunte do meno me no e confrontd confrontd um vzo vzo tão váro váro mt m t lm Alexndr Alexndr o corolár c oroláro o de cu c uj embrguez embrguez é empre gum ggnte. ggnte. Cervnte vu monho el vu montnh flutundo oznh eu de repente repente nte um u m hemorrg hemorrg de luz form form etrnh de um etátu de êxte êxte e de cnz mponente fx x e como lm lm "ereta e ndvsa como el decrv dec rvee lm nte o que gonz. gonz.
m er im Alexndri ão dine de i d u luz hiriônic é gre é nobre é um monumeno o ilêncio em que e do eníel não pou: um cero eqüidine do eterno e d eufori crnl nquele inne à luz etenrionl ugerim che que bre o cofre de nee do miério o concle d lm e do inefáel; imgem do mne dinte d hor eéril eel funel lembr com efeio Lemminkinen no umbrl do ilêncio ocup ozino o nfitero zio de repene à u olt O ingro ofício de durr e clr não preci de ouro modelo lém d eáu que goniz.
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Vio em reundo e únic ez num rde de eo n dilcerção contínu d cortin d luz; fixidez que mrmóre contr-o à profuão do horizone moendoe em orno dele e não preci depender mi d terr; tlez porque udo mud rpidmene e o chão lhe ecp eu pen em Ler um do rei que relez rír rgicmene em cordá-lo de odo ou de ez . e moi lenmene cbeç à conrluz o di como o corcel e epn de enconro o que le em no ecuro deerto eio d cmi de fogo hercúleo d grndez que goniz
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u o olava e longe so um so que caía como a lâmina lenta e alguma guiotina a meio a soe uma nuca que se incina: opunale a cooa usca c om galaia e eu pensava e voltava a pensa na agoia inteminável e Lea sua menina a alança pelo pescoço na nelina A anoslz as confusões e Alexania o veão peecia e se po aguns meses não voltaia aquee sol que puna a maca soe as caaças a atala ele o monaca peiao como se paa sempe Qantas vezes evejo aquela cena! Numa lz impecisa Lea viano lápie Coélia que agoniza ü
A palmeiaeal a que pama po palma vi oscila à luz cepuscula ao vento à eiama e Alexania esse momento me paecia mínima eisóia ante a calma aquele ceo imóvel ante o olocausto o tauma a sucessão e tocas que peia Ao elento um acote e cinzas na escuião a alma um anima enunciava ao movimento coisificavase e sofia a olos vistos aos olos sempe metafóicos o se: a o petificante e mua e pee tespassavao e passavao po toos os egistos a luz que o esetava Caa vez mais concisa a alma fazse mamóea quano o esto agoniza
Caía o vento a ventania amainaa; se tuo se movia aina feilmente a galaia apenas e uma caeça claa eguia-se e aixava e um moo coeente e voltava a se egue sempe tão lentamente quanto o vazio na amplião que se pepaa a enuncia à ltima toca; um so caente caeça ecepaa na ponta e uma vaa áaa e tiunfal como uma eveência paecia aixa com uma lenta ionia iante e um cevo eveenciano a ugência a pópia sumissão; a um ito Alexania à lei que ege um ito ancesta o qu asa ao se que tuo é luz poque tuo agoniza. 2
Calávamo-nos toos; éamos cinco ou seis e ninguém se atevia a move-se a mua com o mais mínimo gesto o equilíio no a aquele instante intenso: o potesto os eis o consenso os máties Não avia talvez em toa a Antigüiae mítica um luga em que tão claamente aesse a luciez que á na melancolia e se eu via a Lea iante e Coélia que moia conceo que me escapava o essencial ou em me engano ou não cegava a ve completamente o acano na etena peinência o ito esse aemeo cíclico e um instante pimeo o que isa a alma oiginal em tuo o que agoniza
I I I 3
m e ós mumuava aguma coisa assim quao escutei ize "Lenk nen . e a ea sugestão esse ome esehoume a aela a que se a chega o homem, a alma nas mãos ao fim
a imoação o timo ato E um aim istate e itacto ievassável como aquea paisagem moa apesetouse a mim v um cise cata e eixa uoea po um aim e Aexaa: o veho Egto um cise e aquee ceo cofuiamse. Etão voltei a im tão peto aquee atigo ito o eteo sacifcio mtico que o chão como se me machou so os pés : a Atemisa ahaose o sague o Ácteo que agoiza . . . III
Mas ão ea o Cevo ea o aavaa a vítma seguo a taição loca e ea efetivamete caa vez mais igua ao heói ate a aaga e uma luz que apuhaa que o ataiçoaia apiamete: a faa a ltima exclamação o ceimoia e execução a hoa acéfaa o puha a mão a teva ea um so lo uma opaa . . . ua fêix fia Aexania a ua seguo os ituais e uma mistagogia em que emalsamas o que amas toa a tua paafeália escaavélica e ogia empalieceia e econto àquela lisa lima ua altivez: aos pés o que agoniza.
i! 5
Tu o moes em eias moe, tu o cessas em pemites cessa, és toa um ecomeço, toa um pocessioal po eto ou pelo avesso, acumulao-se, eetaose as caeças ue ecepas e ás como esmolas espessas e sague etocao às estátuas e gesso e sucessões itemiáveis . . . Se têm peço, o têm estiaço as estátuas acéfalas, e é tuo uma vetigem, tuo um eemoio em tua eteiae e efeito e fatasia. li no na Lapônia em ue um cevo sozio esume, efeta e aole a Históia, a noite fia, a oite ate cotiêcia e soleiza com uma estátua e ciza o istate ue agoiza . 6
Deiai-me ete esses ois etemos eemplaes a o elemeta, e estea seciete, e um gae cevo aco ate a noite imiete, e a osa itieante e toos os lugaes, e toos os istates e leaia . . . Os paes pefeitos so opostos, e ete um eles, à fete um sol como fatasma, atás a luz caete, ei e ua sozino euato tu uaes, ó laaea ao loge, ó cego atás o lume, ó vivo amo a viuvez como pefume, ó limpa, ó lcia altivez, ó ceo agoa e paa sempe oposto à imitaço a auoa ue o velo gito eleizao iviiza! Numa sauae é a eteiae ue agoiza.
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Longe ao extemo oposto aquele ama agoa vejo um espelo-poça em que a uz epecute como um eco paao a meio a; emoa o ia vá moe em too o Mat a ealiae é outa Que o sol caente lute po um esto e céu ou que se entegue à oa espectal no pantanal algo apavoa os flamingos em ano: ao contáio o aute caa qual que ete aquela emoagia e um po um alçano-se como um longo motim vão socoe o céu motal e Alexania oa as asas como plasma a uma agonia aquea luz amígua tansfomano-a em jaim mil papouas alaas poclamano-a sem fim 8
É que eles voam em ieção ao Oiente e o vão eensangüentano tonano a tae inteia um longo acote oposto ao fim e uma fogueia caente majestosa Poque suitamente o espaço se nceneia a asa sai à fente a luz que se eela e é sua companeia; e ponta a pnta o céu faz pensa na aneia e Agamenon na imolação no ato emente no amo que mata e aina assim que epesase conte a emoagia a fuga o tempo: á-se o impas se e Alexania a vela esfinge co a oa inefinia veste-se o espleno a va que mauga seu eteno isface a alegoia a alegia no esteto
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m osea um sangue exempoâneo e aéeo acoe ao céu que faha; e lao a ao o esguo ao o e uz ma o velho io ao onge ncanescio; a osa e um miséo nevassáve ae as asas e é tão séo aquee ano em eeia que o vazo anma-se e péaas vvas como um fio e fogo ente as uínas aaas e um impéo Mas uma máscaa e Aexana austea como esplêna e fasa A um ama a que não asa a estáua o que moe é necessáa a vasta a aéea encenação e uma nova qumea a eeão fna a luz conocasta a auoa poclamanose ante a goela a fea III 20
Pocamaas as asas e e confun-as ao hozonte oiena o mo céu suevou-se e flamngo em famngo o fogaéu e o ano atge o auge Posseguá em fas em fas encanaas em ppuas tanqüas alçano-se e coano tuo o que se peeu o fogo as papouas e so a s axas a altua o menso o ma o eta uo é seu! Como os lhos a fênx o ano vve agoa e quema-se fogueas suno espaço afoa assm Aexania que em teu meho estio fazes essa hiseia a mitação a auoa em que mistuas uo o ocaso o ma o gio a lua enfim e ao longe nfeente o ilo
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É então que a oce eupção o ouxinol se faz contafação o melo: em teu poente em que os times tansmigam, o canto opaescente e um é como o eco o outo no aeol Histeias a luz, acenes teu faol agonizante e a mensião moe contente poque naa aanonas, poque fazes o ol e tuo quanto ae e, oseia aente, envolves tuo aquilo no sito lençol a altua nacaaa, a que ateias e fente a fogueia que moe isfaçaa em nascente, a fonte inconseqüente, a máscaa o sol! O ltimo engoo, Alexana, o teu anzol epenuano a luz à cuva e um cescente
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ens azão, tuo volta, a luz é espectal, cicunvagante: em ti, po um jogo e espelhos ievesíveis e insíveis; no potal a esapaição, po meiação os velos, os insistentes címalos a ate, o mal e se caa vez menos, a alma e joelhos, o copo enguilanao e somas, o eal pintao e ilusão com seus pavões vemelhos e inetes, tuo aquilo e que a va se tança volta espleniamente, Alexania, a ança, o ceimonial no aile cognitivo Mas tu eténs nas ees em que se esate o vivo as mutações apenas, vaiações sem motivo, as mmias, os contágios, as lepas a espeança
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Poe se que toquemos assim um ia o fim o inteminável e oiguemonos tamém a emiaganos e um mistéio que não tem aitação senão em nós ; a se assim talvez logemos confuni-nos ao semfim efiguao ou pojetao mais além Bem poe se que Alexania e seu jaim inceniao aemeao a caa em que esfolamos nos etonem num aoma anoitecio e eelao e como um vulto peneta a noite e apta e leva o que não oma poe se que os flamingos o se entem no oculto e o efiguem e nos evolvam não a soma a essência mas a mmia o espectal o insepulto II 2
Mas não é essa a eteniae que peemos não é esse o ascuno ou o se passao a limpo não é esse o sinal o Sinai ou o Olimpo nem a essueição é isso In extrems et sub spece aete tats é que gemes soma total o se iamante no gaimpo tumultuoso o eal! Teu osto é límpio e se és como o flamingo unino ois extemos és tamém como o cevo pola a estátua eguia à escuião à epifaia e ao invisível! Mmia nenuma Alexania alguma ao nível as magias que exuma imitaiam a via ao onto e ouaem à osa o possível a glóia a agonia e a o a espeia!
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peciso i moeo costatao que o vo po mltiplos estáulos laiitos lugaes aomas espiais istates patamaes gaus e egaus é um passageio sucessivo um esoço icompleto talvez mas emissivo se uca ao peço o sesível! Se vagaes po cota os coceitos à volta os teaes o Ieal teu paze ó coação altivo que ão saes moe seá uma apostasia uma mmia o a e em Alexaia os Céus ou a osami te hão e eimi O se é uma fogueia vitoiosa e ui ente as chamas e as cizas us estos e alegia é celea o eteo cooa o po! 6
Ns temos a espatosa metáfoa e Homeo a alma é só esíuo uma soma um mocego sem imotaliae mais fime o que o apego sempe aleatóio a posteiae: um zeo a coloca à esquea ou à ieita Espeo a miha Alexaia que lie o acocego um copo em que apei a ama ao esespeo ão le consitas cofima o ao cego; essa cifa total evocação a esfea cofio que a esties ão ao lao ieito a memóia ou a Históia mas a algo mais pefeito: ao poto exato o uiveso em que ela ea metáfoa vital a luz ão a quimea e um mocego qualque que moasse em meu peito
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Cofio em que etenas essa enteaa tua algo ssim como um ilo o astilo o inseto fosfoescente a ee aancao como um feto aspao pela mão cue na pea nua e al lagao a papita à luz a lua . . . Queia Alexania que esse asto seceto tu o guaasses a ae ao longo e uma ua, e um eco e uma paça o ouao no peto o escaavelo totuao conta o muo. Poque a imoaliae a que aspio a que aceit a caa vez que me apaeces como um leito couscante no impuo é assim: sem futuo além esse astlo utal a o no escuo uo suco e uz que me aancaste ao peito. 8
Ceto solao um os teus líicos gigantes seguiu até o Peu o jovem Anaximanes ou seia Anaxímanes? ); a toos os instantes queia têlo so o oa e açcacane Alexania uo e oce . . . Amo tão gae não páa e cesce: se le peia antes apenas o paze como tantos amantes veio o a em que ao pé a tuma e Alexane popôsle a eteniae; o jovem ecusouse. Caiia insistiu efenenoos aos ois em guea ou escaamuça ao seu ao; epois petenceia aos euses . Lemou-le em tom mais oce que os euses levam o moço quano esetam o omem. Que o amasse instante a instante como às oas que somem.
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instante a instante amou-o com o oce esespeo a eteniae ecusaa o seu soao De vota a ti Aexania ao a ao o que hes conceias e cama e e exageo astaia a este io os esetos o cheio os copos o sao a z o cotinao o amo as fapas toas a noite o aveuao E passaamse os anos um emao imeo entos epois mais áios e fnamente céees; tuo amauecia com a mesma agiiae a veha pimavea e um ia já na iae o apaz que fugia às mais eas mhees como Ofeu às acantes cansou a vginae e amou epois matouse. oise só como os quees III . l30
Aimentate ee oa concupiscente Aexania asceta à manea a vigem que mais aoa o que evoa Quano sugem tuas manhãs sangentas vão satano o vente cheio e espasmos e um amo aolescente e é cetamente um eles a caa auoa a oigem a contína vetigem em que vives Se ente a sempe jovem legião iha a feugem a eteniae que se gasta em seu uga tu penuas a auoa na luz cepuscula Aoao e eevoao oamãe o solao que amou Anaxímaes como um sae afiao como tu me ensinaste a ama; mas tem cuiao oa e sangue e luz u sei pesevea!
J 3
Sei espiona como o espionava o seu solao a caa instante a tua imitação malsã e uma essueição ustante a a manã Aleania quano o sol ana cansao Sei pecee o quanto um copo ama o passao sei que aquele gueeio ama a luz tempoã que á milênios opões como um teu cotinao à tae que esaa Não se te acaa a vã a ictícia a oia sulevação a va esquatejaa numa congestão e asas ensangüentano o a Eu pouso uma eia one pousava as mãos num punao e asas mas sei pesevea ano ente as águas asas o Mat e o ma numa longa avenia . 32
E al vejo um solao ante uma eteniae oeeciale outa vez numa atala atavessa a sós com um especto a muala que insiste em sepaa o too a metae econstitui o mito! Osevo que ae teu acote augua na caeça gisala na mão que escole a espaa no coação covae não ante a mote ante a espeança que o estaçala Imagino a alvoaa volta não a que inventas Aleania mas o céu esquatejao ente a alta e a o pesentepassao e a encenação e uma atala: vejo as ventas e um cocel luminoso ente as nuvens cinzentas e um moço a cavalgá-lo às voltas e um solao
. 133
m vulto incopoao ao sol Osíis Mita camano um velo giassol um copo um taste um omem ato e sona! Se um also asto volta a acene o a quano um lamngo gita e outo e outo e toos omam a vela cítaa que imita o mal a auoa meito no contaste ente um ocaso e a luz ingia . . . Sigo um asto e asas vivas investino conta a cipta o ltimo sol eal Alexania e soo. Soo poque em sei como se az e um sopo e um copo eclinao no a a imitação e uma elícia matinal numa ilusão como a os teus lamngos suas osas e enxoe evapoantes como o instante e o coação. III.
34
Volta passa aos poucos e volteio a aaesco e itmo a eseno. . Cega e emalo a emalo ao umal a memóia vazo e povoálo uma ltima vez e um sono estatuesco e uma essueição conceitual: o aesco sem a cal nem a co não mais o que o intevalo ente a elegância a silueta o cavalo e a noite na guta platônca um gotesco escanao antasma paa sempe no a Mas paa quê? À luz o eteno uma alegia aimase ao peese um amo sem toca a luz o entaece po uma apostasia; quem jamais tocaia o instante e seu luga pela pose a mmia seguno Alexania?
m. l 35
ut G opôs su toma ato a incomptu não à noit mnta mas aos inos o nmo aos sonhos soma até sata o timo fosso cai pto pto mais avz a noit su sto paa contêos na mia Cacua é a tntação o spito mas chgas a um uga nt a um instant m qu s passa a s nxto I na scuião um tonco ampuao à aiz Long Axania na ição oposta à nitiz os gos nóicos na ncosta as Montanhas ochosas compai o pas o nmo a xnsão a noi sm sposta i com a incompu como G a iz III 136
uma cooa ant um uiu spinhos caa nto ongo pon num sto naa êm imitação a auoa sss caminhos inquitants uma uz nfim tão pto a imoação qu su fstim no spaço ato é uma ança mot sus cactos sus cainhos inc na gaganta a pa o sconcto a maquináia apócif smagano os vzinhos too um uo anguoso aéo fogaéu vai s choca conta a ampião atavancaa siêncios fapaos: minha tima moaa vou fnêa isto Axania o céu m impota quano cai aina qu moa ao éu vou mo sm pstam a imitaçõs o aa!
. 37
No Novo México a cem milas e uqueque eotei-me uma ez com um cepsculo assim ia sozio e esviaa-me. Oe que que o ola se estea um eseto aceso o fim o camio le escapa; o oizote um motim e espectos a foesta e Macet um alegue e velos paalíticos acecavase a mim camuscao e luz como um copo se egue e uma caeia elética . . esigeime a paa omi ali. Gelaa a oite atometou-me até vi a aloaa como em usca o omem vem sempe aguma luz quaque. Nesse luga essa oite o escuo passei-a a calcula a pocua soma um pâico a uma fome . . 38
O pâico a alma à fome sem eméio a mete emalsamaa a calma peetate a oite imesuável imóvel caa istate imita a eteiae caicatua o téio a esta a amaia. m asuo péio e etume uma ega paça cicuate caa oceo ao loge ca cacto gigate ete o egume e o ola seam e iteméio se ão e pote à iaimaa fatasia com que efim me etetive a e uma geometia um cálculo um teoema os meos totais em que o soo a mete emalsama o fugaz e o teo que le tem .. Soo a que o stagiita esevou seu esém mas oje quem o imita?
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u evocava a luz imitanolhe o jogo seguno a geometia que não anula a teva mas a enumea Alexania leva a leva aquela lava infome e piche aéeo eu logo a tansfomava em cálcuo imitações o fogo com que a mente inceneia o infinito que leva Deixava-me leva como um vento em que neva mas caa foco enumeava-o e fui o pólogo a uma quase epocé: a suspensão fomal a esapaição . . Pitágoas talvez velasse assim sozinho ao léu alguma vez ente a teva e o cálculo infinitesimal tuo vai a num céu fecao e um anima numa amailha faz igua a quem a fez. .
140
Hei e moe assim opono uma meia à teva teminal e aos fenesis a mente . Sei que agonizaei enumeano a via silaanoa contano-me a históia consciente a noite gaual e oponolhe o pesente que hei e esemulha à pota a saía tal qual me foi entegue à entaa A espeia hei e fazêla enfim como se pela fente tivesse um quaonego à ltima soma ceio vou agega-lhe a Cuz maiscula e assim ecomename à mote afimativa! m meio Alexania não a capitulação e um fim um teoema ostinao o ltimo veio a mina e espeanças que escoi em mim
. 41
O s pés o eento que anaam neste muno talvez venam a mim quano a teva vie como soe a cacaça apoecia e imuna camina a mesma luz que pisa o malmeque alvez ouça Seus passos à oa e moe cicunanome o peito o jaim moiuno que o oseia o amo canal oje cicuna e pefumes e espinos cooações o se Mas tu ciae-ofeta a fiel infiel tu me estaás o pé na ceta a luz sozina ente aquele jaim e seu pa que camina como a eleza fia ente a noite e o papel alvez a Cuz a mão o Pai a geometia a ate o amo mas tu na ceta Alexania! III .
2
Divinae o Styx ministo o aquinego ofício e finase ápice a aquitave e fgua e poa a emacação mais gave a que flutua paa sempe soe o cego o fio pântano final tagote entego a ti mina aflição Não te menigo a cave que me aa o eino e Plutão peçote o pego que me penue ao masto e me confuna à nave Ouvi Alceste assim a gaganta e Callas oga-te e se oua; escutame ó somia ó soma fia! O pantanal e Alexania não me á e seca jamais no peito opalas eliqüescentes enoecemno e eu queia emuece contigo ó esfinge que te calas!
! i 43
Qua eu e apriar i caasr s prões a eçã, e ee se e erearir para saudar capiã que vai parir pea lia vez, crp aad a asr, iiaçã feri d Odisseu e aaastr, rgaua qe eu peri qua e fugir s aras d re à fria e eisir, e ali eu prícipe aig, ês de Casr a iha cfsã geersa de gêers, águia rea, e aparecer pairad a sós c as acuas de u céu feit d de eres cas e seja dad ir-e a esse aatrz a iesidã, exadria, faz de ós de v que fizese etã geis gêes
4
deus, eu rgaa, me ruil de r que a eegia da u pc a pc ecatara e acau pr eiarse eeda pea arra e ua há e vtar, ades iha qiera eus apariçã sar da priavera, jaci ra que avia de ir-se era e havia e deiar, cusparaa a cara a ais cara ahã, ara irredur eus, flecaç ur arc Ceaur, ue earã, Escrpiã e csisóri e as as esrelas juas e ruara, aeus, sea e uz! Os deuses que e aara, u ciçara ais que e, era-e Óri e learia e vez de i pr relicári
III
45
Nase, acree, cm e mad embra, diglhe ades, md de asst, vir a cara qad vej a ra, ar, e ele paira cm póle e isise em fecdarme a fra, a selva, á ie qe lhe ph? O sh agra ele mesm sha aq em mim, ã pára de vagalmear, de esfar a memória, a hisória tda, a la e aqea ra clara sb m só vaga-lme, de só ele passa Madei embasamar para sempre ma praça e a Msa diigee bedeceme ele e eadria js vã arracad a pee àqea mmia de esclra, e dóime verhe s sss ra vez, ah, ã cheis de graça! III.
46
em mais defesa agma, cversarei cti, acree, para ã capiar a ma esáta esfada Qe pias? Qe caar iermiavemee, cm ser m ci atig, é aida gme mes ceg ae perig da resigaçã, da lassidã de amar? pssíve, qem sae, qe isae e se gar, a vir-s catar ra vez, me amig, jemse esse deíri ss, esse afete d ri empra qe deschece a fte Mas qe se há de fazer de m crp imperiee e desmbrae, qe me sege ere hrizte, a z de leadria e imperee presee? qe haverias de fazer, acree? 99
. 47
D que clhese, que aase harza a a era, a reve rquíea s cpasss a sfa rura aa laçs às prsóras prfusões e u a e saes sls u u rs só peaçs, u esculuras e u perfue resa sâal, rc apeas, ajess se s raçs va a, acree, é pur escâal, as é taé, qua se lgra eerecêla, ce rs, a avsa epfaa N lg escur rre as queas, a aegra é se razã e craçã que vve ela ã ecessa eplcaçã a leara que aa a ala acee a e, apara a estrela
148
E u crp quer cessar O eu crp ã quer urar c plar e sal a va era, ere cerv plar e s flags a esera a luz que a a aurra O crp quer ceer, esveclhar-se que f, ear e ser e ã vlar a eragarse que era E aquele crp, eara, que e espera e eu chegar, aquele cp e esver é e prvável que cfre que eu e g, ó perulára, essa lçã que ã eees a ecare à euaçã e u crp ag que ese eu crp, esa laera e uees, e vagalues rasrea eu ag, sha apagarse, ó ceára que e acees!
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Carregas csc caa a a se a pasage harzaa a cae e ese e ã ese c a reaae E gra e va gra e va e a e ã ca esse p eáic é e e as pares ã se ecra e aas a verae caa al e se re péic grae d e pare ecaa e fava r e vha a a e efeiçava ieir fez de i paa sepre ce prser s es áss cras iads eara pr aees ar as eser ar d ar e ds caers a perfçã cae aaa csas III 1 5 0
es caesig cdadecicarz cdade a saae iaçã e esre e eira d árre aes e e ese e perese as Pre ef f fez e ã hei e vver c e craz ehr e f se es caepese e v viver caa e rese Pre ar ega e é e país e c saes e é sepre perav eí aca é gee e a ala egre cea ó egreaa agsa ó rã gre e arraca craçã para aê vv acea e aes se aras aegre De a aegra é e veae se v
5
Caai comigo agora assim posumamee à maeira do ordo com a gargaa corada ere o siêcio e a esrea caai a madrugada que eadria ada arracado ao so poee Caemos uos odos a uz deiqüescee e o girasso soziho à hora esraguada peos fios de praa da ua idiferee Caaremos assim como o eco a arcada de um viooceo ou de uma escada a dor de adar como os cacos avusos os cidos amaes da coisa moriura esa vda os isaes a rua rasversa da emraça o ugar da peree esperaça omos os figuraes da comédia caora e é hora de caar III
52
omos o coro e aquee ordo espera agora que caemos por ee o vaso afieao em que a esáua da pea perdida esse rerao gesicuae empaidece mas demora o espeho circuar que ão sae ir-se emora damos odos us ae o eercício igrao de aima um vazio o pêssego o prao a aurezamora udo cou á fora e a coria de dro caiu ere os dois reios ma s caemos caemos assim mesmo o s ue adamos à procura us dos ouros como a uz ere os ramos as odas ere os remos cao cao eis-os como os aromas os s irocos e os veeos de eadria eisos de voa os que caamos 3
. 1 5
Caar a ie sepre próia, iaee, se ã a chaa viva, a eha que é arche; caar aiecer c ic e e u espsa ã reve que eace e repee esvaece, escurece E caar fiaee s ecs ierpss ere as gsas e e as curvas a espira, aé que a vz se esge e siêci eure a esáua seciee, erraeir ges ae a uz fugiiva Caar sui as ruas uas e earia é csaar que a ua cheia a haria ue às vezes ec e u à fra esquiva, à escuura ser, siecisa E u dia caar, eiar e ser para que ca viva III .
4
E se ã fr pssíve caar usicaee, esaue-s assi, pr u e, c aig afiear epicetr, a ragéia ges ióve e repee aaga já ar, gae à free, craçã avez visse rihar e er a r eeear ser, esse presee crepuscuar eus ais fri e ais sagre ipssíve caar s esses is ecêrics, eus que aa e ser que rre, e uiaee eh-s a apria-se cer, a ala faásica e u é ua seee esse p e fuga, e que assi seja ee- c ges que seeia a escuriã ascee
. 55
c separar a açaria e a aça? geia Yeas e é asur ceer rpi que area e eaa ser c ua aiçã quaquer a esperaça e urar c s pares iseparáveis casa fia á araç que recusa rrer que se arasa a aiar u s e criaça a resisêcia a icêcia ae prazer aei earia e a via a ea e au usca cvia-e à a e u par iisiguíve perpeua elace e que às vezes eu via slurava ua face u ges e e repee c a caeça ra ã via aa u via a esapariçã ipasse I 56
Mas cae ecerrar ese c sei ese aie e árres ere a Bea e a Fera a aegria à eória era-se ua espera ieriável e que aila a r pueri e ua esperaça epaôica É u ari el e Diógees a ra ser e é era vaiae ee aé ere a uez e a esfera sepre especuaiva uivers viril á paraís elirae ccei Nã sei se earia presarseia e e quaregr às eegeses e u perfei silgis geéric (crei que ã) as se iuire e que ecerr para sere u vaivé u i efi ecar u se fi Que jei?
57
Pus a pea a papel sae ui e ue era u perpéu esa ecliaçã eer a epral, ue eu e aeã saia ieriáveis . E saia aé ue ã e peria liar e eles e esse levae, essa esraa peraçã ue faz as sicas a ee ic cã e ue a ala á e pisar, e usca ã e agué, ã e alg peri u e si esa apeas e e a aria clca açuceas, alcões, escaarias e espelhs lugar, ã isae peri se a are eula ar, a ese livr é a sucessã e ceras ceas cuj p fial repõe u a rar .
1 58
U exercíci e r as s eprais a eeriae ã e fi se eve iíci ua visã paricular, u precipíci, uiversa a via e fuga, ã e ais ur p e api aé s is eirais reve e cíu C efi ualuer víci, u exercíci assi é afial ã ifícil e ierrper, circuscrever, eixar arás, ua u e ver, e caa apariçã vai reva eiga ifii e preç, eixase surar, as u pel avess é aia ais ieriável, e a sã ã ve lar, a faasia u a eçã, ve s sefis e u, e u é u ceç 30 5
III
1 9
es e ar agra que aé ã saia se era u e ser u e izer a e; u a respiraçã e Wia que sace ieriavelee flas se fi; a fria resigaçã e Ovi que uca ecraria a slaa fial; revej vel ue aaa u aquil que escrevia para aravilarse e que afial le a fra ais eaa reesse fsse aia espas uaçã . . . Rilke caava risa Mas vl ais perple a i rsa de ciza ra e luz earia eera lida iacaável. . . Eisias? Que precisa que usa eriar a e à esáua ifia . . .? . 60
Espíri de learia e s eus verss u que guiase a ã que acariciava e iscreve especr as carcias sre a págia reve ealaçã ar ere is uiverss ere s ras se fr e s espis perverss; espri car csrur esa leve e apaiaa liaia que se areve a reclaarse c s reis suerss a lei a ua luz aé querae eca esilaça a escaaria especral a esraa craaça e ua esáua e sal a lia esculura gesicula equa arer eu reei . Ó ear que al u e susésle ri ierrpe ese ca!
III
1
racae a ca es arri irriae seara a eriez a fe e õe a ã a eulsa ieira esa crafaçã a rsa a rsai e vã Dilacerae esíri ar e Orfeu ela acae faz as eaçs ura vez esa eçã esilaça saic iacaa u ã iacaável c cereza eu isae e eu esíriluz e learia sas eves que sã a eraçã aria e eulsa e eeder e celerar levas aqui arraca às sras e u lugar u qua eu vivi e aei e a esia essa aga iferl rigue a ecaar! III
2
O eu delíri craçã ascede efi à ciçã a que asirava eil a eseir de esuas e Male ua vida ieira savas rasfrál e qalqer cisa assi assi c ele fez aia ç clari isae reiviv ec da luz cara e eiad adeus de aqi a u agra que ã de fcar c ar fesi auser e ieriável d seu Meierrâe fial craçã e u cer a es acerase eu ri a ele e eses seres ugees ecs que e ecera a crâi sagano ag astr ra Pes calare agra es eiar rrer a iiaçã a aurra 307
. 1
Teu elír aé se as asrs agra, passa a Ursa Mar, as esrelas f a a e epar ele a u jar luz a eulsa, rsera ue ra a prera aã, qua u era a rse lu e ra car erraer f Mas u elír ass, espralae e csla e r-se era, cua ue ele ã e arrase ere s feas e e cfua s péalas caa ez as sereas, as ue se arracar luz e leara para ar esã a rsa fra, a rsa e e u pael fe as ceas e as fgueras, c raçã, a que suas 14
Oue eu gr, ó gr eer e lus, ó Va ácea, ue ese lg sluçar e fe esragulaa, r a fluuar arue aes, eral gz e leara, a rsa eausa cuj esps, ere esperal, sase a caar ue- c lea e lugar e lugar, capaz e calar, gr ergs Oue- e scrre, ó ecaeca rã es, ó a eráel e se esaçã, esee agra a ã, lea u ue eu pes, lea-e essa espral a ca e essa eçã crp, ó eraagae, lea-e craçã e eala-, e ue areça ese arr suspes !
III
1
Va ácea ó lusa r segu llare s fs racs a água v a água furva ue vsa c u e va se evara aé ó a r as acesral as eulsa ó vaga l s vs vels e ue eu a u ru eral sa aeas e ue fu e u e e es é a sl ag a ala ferl ue se evara e srcza ó alaç e lexara ó va raca e eersa é u a rsa ue se arraca éaa a éaa s rfaações a cza ó Via ácea ó ia r que ões a raca a es craç ue agza Ó
Í N D I C E P O R O D E M A L FA B É T I C A DOS PRIME IROS VERSOS
aa, ze, asce cega Ierav are ã e escrpus, e apeas ea ceçã e prvêcas que epresas craura agéca crp e aa "A culpa ão é ma ", pesava Da Páca erradera aparçã u crrer esca Car f quase se agage stâca cpõe ua seae À stâca, sa pea perspecva essas auras já eu crp a ecaad eseae vae a eeza fr a a a Fresa a juca frageaçã sae pza fuçã seráve e esr, que ã ca Hsóra aa cfsa Ppsa e errsóra Hsóra, essa aga asraa, a esraa ea jvaae aee ca À ea que fge a uz crepuscuar que pra e acre essas rsas re é para c ecess a fesa uez e u ara, a e u perfue
174 257 239 208 18 279 158 91 278 72 13 231 160 75 1 66
21 1 88 32 255
236 77
alira-ral, a qu ala r ala irâi azul qu irria a clara . . . . . . . . . . . . . . . . . . rvrraçã ssa ca qu laça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . rsa--sr, ss ri . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sra acuulaa l sl cia . . . . . . . . . . . . . . . . . i, qu s iíci fs u rç ifii . . . . . . . . . . . u ri, a u aaar scaaria . . . . . . . . . . . . . . . . vla aga líqua ã ga, scfia . . . . . . . . . . . . . . . . . va, ulaçã rfus rais . . . . . . . . . . . . . . . . . . via a é u rlicári iira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ai Orígs ali s, Cl . . . . . . . . . . . . . . us, cia-sig, ciacicariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . us, u rgaua, u ruil d ur . . . . . . . . . . . . . . laria, a ia cra é ua irã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , a vcaçã ar Mas ua? luaraa . . . . . . . . . . . . , as arisas dsj isaisfi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , c ari pr lá Qu êass ã gravs , c as caaraas ácar d u Niágara . . . . . . . . . . . . . , c sarar a açaria a aça? , c icisã as lícias qu ã . . . . . . . . . . . . . . . . . . , ura u iss ua ga agia . . . . . . . . . . . . . . . . . . , ra u líri ais íi ais grav , faasia squcia lrar . . . . . . . . . . . . . . . . , as as uvs qu arracávas às crias . . . . . . . . . . . . , u sur arisia as virias . . . . . . . . . . . . . . . . . , sagu , icêi assraçã fg . . . . . . . . , s a aiã sr a áscara . . . . . . . . . . . . . . . , a fra aé ã isiual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . lgus isas as assara a aripsa . . . . . . . . . . . . . . . . . laria é a assi, siagã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . lia- l, la ccupisc . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . i laria aaiaa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . as szia fulgura caia . . . . . . . . . . . . . . . . .
28 1 209 79 153 50 216 150 148 241 246 156 301 298 204 266 231 42 11 304 122 273 107 93 260 84 89 219 58 116 42 291 34 2 36
s ps aa vaas as calçaas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ucava -a s ars . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ar s u c ua luz s apaga . . . . . . . . . . . . . . ralzar-s a va a va . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . rraca- a ca s arr rra . . . . . . . . . . . . . . . . . . r é jg rs, ar à par . . . . . . . . . . . . . . . s sáuas ar ssa vã . . . . . . . . . . . . . . . . . . s vaas ar c sas a pága . . . . . . . . . . . . . . s prssas r s sérs caras . . . . . . . . . . . . . ss accu ass fz u Mal pu é ã u ã hava a ca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ravssu alaas rasvrsas
238 193 10 86 307 188 187 218 11 2 48 146
B sas u, qu u fas sfas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Brcávas c a va pr r s paraps . . . . . . . . . . .
82 1 8
Caía v, a vaa aaara . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Caáva-s s éras cc u ss . . . . . . . . . . . . . . . . Caa cg agra, ass, psua . . . . . . . . . . . . . . . Caar a spr próa, a . . . . . . . . . . . . . . . . . Caa, u craçã, u arfa fr . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ca ass s a prfusã qu f u . . . . . . . . . . . . . Carrgas csc, caa qua a su . . . . . . . . . . . . . . . Célr c vrs qu usca rrar . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cra ahã l acru c as . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cr sla, u s us lírcs ggas . . . . . . . . . . . . . . . . Chra, u craçã, c grassl qu chra . . . . . . . . . . . . . Ca-sfg, cafa u crj . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ca-ural a agüa la . . . . . . . . . . . . . . . Clar qu u sá s aa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Clh p as Hspérs à vha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C a rua plar, a qu Dru prra . . . . . . . . . C a caars qu rslv ua sã . . . . . . . . . . . . . . . . . .
282 282 302 303 8 93 30 229 263 290 202 67 43 240 73 194 116
a luz araessa ifiias esferas a ea ruscaee ierrpia ásis e irage, aa pusa s figuras ser? Iagies piã ra só, c u piã u saes ui e E que calçaa u el ra a eçã aliza fi e que reehas essa eeaa ua slaçã que ca ece, és parecia
21O 59 207 1 59 196 1 08 76 290 94
Da pesia ele izia que era a sica Daquela ez quiles alez iesse (iha! ) Daqueles parapeis eruceie prieir Deiai-e alçar agra àquela re alura Deiaie ere esses is eres eeplares Deai-e sluçar c que re s eiçs De lugar e ugar, c ua iperiêcia De que seria aquele us ã sisu Desis e ear piar a pleiue Despeeu-se para sepre eu jari Dei c eu Pégas s céus isuseáeis Dei e cara c ser e sua pleiue Dele ã ie ais que u ag refrigéri Dele ui cera ez que, se haia escri Diiie ere elas, a ciae e a eia Diiae y, iisr arquiegr Dize pau e ar e i, a areira Dizer ser, e greg aig, que é ara Dis elefaes ica uia gee D que clese, que aase hariza
254 68 185 191 284 272 159 75 53 270 151 1 56 88 233 36 297 215 64 24 7 300
aceias que ser só se cheça assi
212
agra va ail c a a isia a Hisória é iss, u rcrar-s à craluz , aia assi, cja a vrig csa aia assi, uv- agra a cfissã ali qu sug Tas, a aqula faília ali vj u sla a ua ria assi, r as palas a uz isurara a vaia a História é a assi csas c fi srah qu rcr ã puc E c s as vã rla s qurr ca a ca vais, iu iut spaar qu a Cruz u surgiss juas s ã craçã fzs assi lrs c gs apiar é assi, ã pr r a aiçã uart E is agra cuva a aarrar sapa E is qu à uz a ria qu caiha E is qu as psiçã, c as aés ia u sguia- a vai caa par l lia, uava, sapica sl E l pairava, ravas u pi qua a c assraçã sspr ã qu a c rupçã d ruil éras vivs c s árrs alh scur ar, as flrsas usicais ssa caçã ifia é a ica guirlaa u, qu largara u qu saíra arás u, qu sh apagar! O qu u ais cssi u vu clh as ihas flrs vral fui acsua a cfuir a u u ipssívl rrr a luz s rla isa a isa au, c c sspr l, é pua a só la, uivrs
54 138 214 188 234 292 38 136 18 220 136 144 85 23 1 02 189 89 239 51
5 180 22 28 181 39 201 261 220 91 262 26 29 1 52
a la ue urca e ca, erceel cer aceal, sura, a ála E ers eua e cgscee E g esse ar s s eus céus acess lae ue ura, a uraa elega E sér a sóra é es aa E c que au escur arás ra ssel que a a seja e fa esaç : recs r rre, csaa ue ue eles a e reçã a Oree ue ã quer as, Aleara, aa E reej as leas as esse ugar "E se a gema ofegante que tomas em teus bços
1 45 240 143 45 142 204 140 148 289 285 271 47
251 248 143 261 192 303
E se agu a se erre esse rpe? E se é a Orfeu ue faz ape essa paã sepre eerâea a aça a alegra sere lôca a hara psse E se ã fr povel calar ucalee 55 E se que hes al ceçaa a hsóra . . . . . . . . . . . . E ss ós esses faasas eus 196 E eh s arcss racs , s saes 244 E ca ear agra, ã aeas 133 E s s aés sã eus! Os eus aprs 140 E u cr uer cessar O eu crp ã quer 300 E u a he e rrer eu aé aee 274 u cra aree, u jueu e eshs 294 E as ura, ó eee, ó reera 139 Ese agra e vla a esse quar rreal 259 E, c as seus s fs céleres 69 Eras, ss s, e ese aquele a 124 rase u crsal? Crsaza esás 94 ras eüláer, u e esse ar e aaes 102 Era u alear r as e cêca 105
És c a cs u s s acas . . . . . . . . . . . . . . . . . si laa s us ss ssa cuja sa, sas ui sa a, u icu aul ia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . silêci as jus , u la . . . . . . . . . . . . . . . . . a uas u i , aaa . . . . . . . . . . . . . . . . ra ua a slaaa, aucida . . . . . . . . . . . . . . . scaáas a ss lugar , t . . . . . . . . . . . . . . . . . . ss acaj é íl taé a sli sfig grga st ial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . stáuas s sla sala c a caua . . . . . . . . . stáuas slas, lis, sáuas autas . . . . . . . . . . . . . . . . . stu, u s u a star cansa . . . . . . . . . . . . . . . . u à zs si u aximaa cat . . . . . . . . . . . . . . . . . u caa a luz iia-l jg . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . u al saia u faz! Va u uia . . . . . . . . . . . . . . . . u a ia u ia, u ia ais aa · . . . u, tant, dii-m crcificar m pj . . . . . . . . . . . . . . u laa d lg s um sl u caía . . . . . . . . . . . . . . . . . u, u mri n tal u und mágic u, u scutaa lr, a paua icnfdíl . . . . . . . . . . . . . u us la, u ui rga ua aia . . . . . . . . . . . . . . . . . u ia a daça c u n umral . . . . . . . . . . . . . . . . s spr, stáua a sátua, nss a . . . . . . . . . . . . . . .
21 30 1 O1 9 11 19 59 11 199 209 18 18 201 11 296 9 2 1 1O 281 221 50 9 248 182
Faz, c Caõs, sôls is ls . . . . . . . . . . . . . . . . . . Faz, u a az c u iini . . . . . . . . . . . . . . . . . Fca O rei de Ásine c u ôi a i . . . . . . . . . . . . . Fica u iz . Ua spja a . . . . . . . . . . . . . . . Fica um : u a ial, ua aaga . . . . . . . . . . . cu-m ssa iala l a iui cata a ia ália aia . . . . . . . . . . . . . . . . . . F a sica, u si, u á ais . . . . . . . . . . . . . .
2 230 195 22 11 0 80 8
Fi i u u cli ul lc Fis vz g, svius cçã Fi u lçã. S vl g F i s, stella mas F u vs G isil s F is ss, luz ii Fôs , zi cm qu ig Fç é cv Hisói c équim um Fugis, u s ugi, i F ui sc s ícs cm s u vói
137 111 113 206 251 115 235 162 161 61
Glói à ç il l
100
Há lg is c ósi is Há muliõs à vl u lj ssi Há u sc u sgi Há u sui à giã scci Há s o so qulqu oism Há s um cu sliáio vi Há s u sus shs já ã v is Há u séil qu ii luciz Há u cslçã ã, um m Há u gi lgíi qu lu Hi ssi: u i
164 173 177 277 62 249 32 149 56 190 296
Ís jus, us ss u vli Ís ss s sis . Igis s cls Auils (u A) Iil isisi, cis é icsívl
126 1 53 265 107
Jus c u u Cv
63
K Sug s ccus Ai
123
Kurt Gdel ôs seu tere ert
294
Ldr s ces à lu e cr fud Let, ed luz rc jestde Letes tuis ds ftes d lerç Leue rdx, à justsiç Lge, extre st duele dr gr Lugres, esss, chr hri let Lut c stue órdic, tez "Luz ang éla e neg lhe há de her dt Mus
166 278 203 1 47 285 189 48 233
Mrihs esçtes trdse eserld Ms rux ue ár lt, ue isit Ms cuse ue er ce, streld'l! Ms tes de chegr t lge há ue descer Ms surres esrd d rceg Ms ts dess eserç é crde Ms st e etáfr gr, ue s s ds Ms ct, ó crç, históri iterrid Ms er u r erfeit, r is ue fsse lhe Ms est u si sl ! cseüete Ms é tud etir, ess i exelr Ms fic sluçr ssi, c ue es Ms fi uel ued, de rest tul Ms fi et, c ue à rge desse istte Ms j á gr sei Fic esr s hrs Ms já uer s ier d itesidde Ms rre r, lez, jis u cr d Ms é ess eeridde ue erdes Ms é r ue rilh à de u hr s er er Rel Kll s l e les r csuidde Ms , te eereçs esr idizel
169 195 270 157 194 92 158 200 184 232 265 267 109 125 113 221 250 288 205 283 47 69 31 9
as ã s asss a, qu aial 46 as sâul aó ã uia . . . . . . . . . . . . . . . . 58 as c i a aa, aqul r . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 as qua ias uas ãs usaam s s . . . . . . . . . 266 as qu ia à algria s crs clss . . . . . . . . . . . . . 1 1 9 as qu fu, al, xaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243 as qu azã sr sã i . . . . . . . . . . . . . . . 169 as qu razã s acria a a . . . . . . . . . . . . . . . . 71 as sã caaçõs a la urar . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170 as s a caçã s s, se a caçã ciua . . . . . . . . . . 201 as s u sar a, s u sar ista . . . . . . . . 70 as ca- crar s co sil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 304 as ua açã ai Oci . . . . . . . . . . . . . . . . . 134 as ai ura, c u i camafu . . . . . . . . . . . . . . . . 2 7 1 lr aia, srá a a ua z . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152 44 Men cas cisas ã s izr . . . . . . . . . . . . . . . . 186 u aig salu c a lgâcia aisa 74 u a u ai, u clai caar . . . . . . . . . . . . . eu if é u lugar guiarras azas . . . . . . . . . . . . . . . . 257 fuári ao l Ou . . . . . . . . . . . . . . . . 142 us is baçs aql rs, à alura . . . . . . . . . . 2 7 43 ia sara musical r ss cã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iucis, c ss fis u icl . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 4 r ã la a ufria a sa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 s a u . . . Ou a u qu ria . . . . . . . . . . . . 184 uaas u a c qu s aira . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 8 Musa a suçã, csã sasr . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192 Na ia, qu a Hsóia ra u ascu . . . . . . . Na la iaguz ral a ciaua . . . . . . . . . . . . . . . Na iuz a Hisóia a ua z u . . . . . . . . . . . . . Nã a ias, aas a ca . . . . . . . . . . . . . . . . Nã ca uia ua algéica . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . .
. . . . .
222 40 165 139 100
Nã ls uca s gaara c fit . . . . . . . . . . . . . . . . Nã aia a aiã alsaar-t a va . . . . . . . . . . Nã sria just u lausívl izr . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nã ã a va aia iagiava u . . . . . . . . . . . . . . . . . Nã ã a sti u si as ã irta . . . . . . . . . . . . . Nã ã s trata ua slã apas . . . . . . . . . . . . . . . . . Nã u aitcr tauc s rit . . . . . . . . . . . . . . . Nã si izr s a srvi âul crt . . . . . . . . . . . . . . . . Nã t sti algu st sábi cslh . . . . . . . . . . . . . . . Na fi ar a ncsta ua crta clia . . . . . . . . . . . . . . . . N a ã louça é u carich a Musa . . . . . . . . . . . . . N tu s sfaz ana tu u rsqíci Nss quilíri ictta ssa ginástia . . . . . . . . . . . . . . Nss lugar ssa avia splr . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nigué fará jaais a ra gaã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . N craã ivr ua fha ivaga . . . . . . . . . . . . . . . . . . N tat ss istatâ é ic rtrat . . . . . . . . . . . . . N tat it qua chi razr . . . . . . . . . . . . . . . . N spl qu ci ss vsõs a u aa . . . . . . . . N fi as ctas das ltas há lar . . . . . . . . . . . . . . . . . N Nv Méxc a ihas d buqurqu . . . . . . . . . . . . N ásis xist sr u ã sria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nós ncharcas vat l rvalh . . . . . . . . . . . . . . . . Nsss triufs sss rats agu . . . . . . . . . . . . . . . . . Ns trs a satsa táfra Hr . . . . . . . . . . . . . Ntast acrt u a bra . . . . . . . . . . . . uca ixu a ua aclia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nus c Dus s fz s is rvs istats
23 1 O1 9 179 3 96 81 197 205 17 97 31 263 83 16 250 78 181 256 135 295 207 21 29 289 299 10
O ais s srts até-s s isõs . . . . . . . . . . . . . . O atat as visõs luz qu fia . . . . . . . . . . . . . . O ar é ua arála a istat trauã . . . . . . . . . . . . . . . O ar alit é a itrruã rívl . . . . . . . . . . . . . . .
15 96 65 183
77
O a aé é sica a passacaga, a giga O sç scaa csa a i O sç auls qu a ala az O jv ulia G ua a isat . O al istaua a sica saa Ó uli aaiçã ó caia O u ia a aaiçã s O ásis é ágic am cisa ásis O Oci s z aaça a agia . O Oi õ vv um a . O al aa u a agia ? O u líi lt . . O istat ivv . O âic a ala à s méi O ássa câic ígi a . O az az uciaçã cas O qu faz caa at qu sata . O qu s avas a t ó a a áa O q s u c é sagu qu svala . O qu as az ss aiíci u . O sáti qu i. Di c ua státua assim O s é ua siçã; s sç O s qu usca ua uia t s aaçs O s qu scl xíli ada st css O sl ia cai as ãs a flag . Ó sliã cjuaçã la Ó sus a lza a ilésia vz O u líi caçã asc i O assassia sc qu assiala O i u ássa a a igüia O c a qu s aaça a gácil aia O v u s á az ua sculua Ó ia áca ó luisa iã sgu O vsia a a gav É vazi
2 55 197 40 110 253 81 35 206 144 134 213 228 295 99 99 38 119 90 95 177 19 182 180 55 170 108 307 235 41 61 228 309 267
90 65 64 168 175 165
sra ss a r rragia aa agra a riç qu aaa uia ra (iris) ajs luz! as ir Ora p nobs u Sa rcaj Migul s arscs us rzz a cç s cs casa larar caraaa s ls arl acular s és r qu aara s m s sigs a iua qua ars u srá mala cuia? r n ira ur a G sbr c mra u u craç slag c u rrau u u gri ó gir r lumis u izr u ia qu aarc
308 232
Pacr caar s gar à sraza Para alcaçar a ralia a ala m Para caar ara aciar qu u rnsss ara crar caa cisa a ura ssêcia Para br aqul n carics Par� qu izr ais? Niguém chga a sar Páris ó mu ir amé s jgu assi só agra la i r Psaia curaa sr aqu isa Ps liza Bis ia s Par agra qu abé saia Ps a Cruz aural s a rsis Ps a sraa ca qu rõ B Ps ssa ára ua rualia Ps s árrs cas; a igura r la iuêcia u rssa ais! Pr ç laria ara! Pbr Mrcci! Ccu u a rar
215 146 92 215 229 183 51 172 1 35 279 306 176 1 45 216 175 35 57 258
60
297 1 95 230 252 0
s u us assi, u ia, i is i u aia, aci ug . ais u usu igu, c u aia? C i lica u é iss, c iil, cc u és iriá c aus ras aica âic, isisia ala . iciias, laia, a rcia . claaas as asas, lir ci-las . al u sr s iraqüiliza . . . . . . . . . . . . . . us a a a a sa i
288 120 178 33 37 19 123 24 286
Qua a s aaiaa s aa . Qua u aiar li caasr Qua u g à gaa ca qu cg . Quaas zs, caç, cis s is s Quaas zs s ls laa (c agra) . Qa à a s, a Hisóra, asara . Qu i a ciç a ca q s rga Qu azr ua sa aria, giia . Qu az? Qu iz à ala sa assi Qu iu sr tam quam non esset. sss Qu ia ca u car agra? Qu ar agra a cara . Qu ais iz? Qu arassas r acas Q ais izr? Qu a ia a é a aça Qu, s ca azr isa a sclra Qu sigiica, a cária cia Qu sa iz? Qu a ccias . Qu i a ç a sia Qu sa qu iss u iz? Ts u .
241 298 222 111 106 168 44 33 1 141 268 268 103 1 27 21O 1 09 269 24 163
Rcca s su ii
212
31
30
Rcaás, ciac, u c aç Rc, a é a, agus as is Rc u assi cascaa a cascaha Rcsi- as õs , caiáid Rs u, a, alia u a u lad Ru à dsiaç s i d ad aa
45 120 73 264 63 1 8
Sas u ói ud u dói aga Sacd aga a ii calira S as crrs a arasa a assaç S as dis aida la ssas suias S aula luz, a, rsass icl S c lri u aix as us is S é circula ss assi sliái S u dixi cai aas zs ii S u uisss az u suçass as lauas S u iha u siái, u aacial S fss só jgs d luz a placid S há ua sáua sr, é a sua gaç S a ala la ss passi S dscs ss dia algus dgraus S ais u dsr é idisial S u al, ssa aliu lgáia s as s u ui chgad . S assi ds ciüa das ês a ah Sad d u cus cada hsiaç S as aés u r, ó sua ia . . . . . . . . . . . . . . . . Sgu, u craç, giassl csa Sguisia s as, agarss iir Si siar, c siaa su slad S a laclia ds isas is S ais dsa algua, csai cig S sus, xaia, ua a jóia
203 26 275 126 52 258 173 62 254 103 37 176 172 124 1 55 68 7 87
5 4
202 150 22 162 2 66
S a ai, aaiaa Sia gg u fi, iglífca Si, u i, u la a a avia Si, fi qua acaa cig Siga, c u véu ifa vla Si assa lara Só c Sial a Ba cral a sa Sluçar a alavra a qu uç ize Ss c aqul sea agra Srria qua rrga, alga vz Su lq Ri ( R Cri!) Sua flia a qu rr era esa . . . . . . . . . . . . . . . . Sua ia é a, a é aia avss Su sa ava caía j . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sua-s q a aga a Sug e fu vaz c . . . . . . . . . . . . . . . . . Su in extremis gs
23 7 138 160 208 227 161 167 273 302 4 23 04
276 74
29 5
27
Talvz f lr ca as esar ss 262 Talvz lar rcba u ruls éra 14 Talvz aa la u ia a ala 2 1 7 Talvz qu rf agrs a Scíla 238 T slêia aga é a ca aal 98 T s c a c li sf 122 T ua laaja, caa ua a c 243 T a cu, s cli 277 T az, u vla, a luz é cal 287 Tei, lga luga, a cv 17 Tu líi aé as as aga 308 Tu i ilar uulua 67 Tia a fr lua éci claria 106 Ta aa, a a ua quia 3 Tca a lua, alucia v 1 1 2
Ta aua a aaa ssu T sus sass, suas cuas Tasfgua-s s a sa, à fnça Taas sa c a âca T asca- au ca a az Tu a c, Dus é a Tu s ansfgua u a a aga Tu u fu u sufca as caa Tu s xas , u n cssas Tu, u as à fç aua fa Tu, u aas ssa us afa Tua é a ufa aga a ha as sauas Tua uz a a cfu-s Tuas saçõs as naa s
46 121 112 118 76 167 211 242 284 87 86 199 242 244
U ós uuaa agua csa ass U a, a caçaa ua a ags U xcc n as s as U g n , u acaça U gs a Bzâc, ua saa aza U uga U uga u san abaças U sa, u sagu xâ aé U s ass, xaa, sa U u ca a s, Oss, Ma Ua guaa caa açucas Ua s, ana a as s as U a z u sfa Sfas s s
283 246 305 82 174 80 286 280 293 78 83 56
Vas- a aga ua f bac Vas- a a, u caç, s Va z u susas a ua Vas aassa, susa susa Vas c a s Va-s fa a fa
260 256 125 39 133
Vja é ai m v um guaaa . . . . . . . . . . . . Vj cu qu havia m vag . Vi ia cavalga cmig . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vi a d vlaam-h . Vi- Kaua a úica vz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Viv- um ival cíu a hiaç . . . . . . . . . . . . . . . . Vlam a àqul qua m qu a la . . . . . . . . . . . . . Vla aa a uc vli a aabc . . . . . . . . . . . . . Vlai a au a ca a liç . . . . . . . . . . . . . . .
328
98 252 198 274 280 163 66 293 36