Biografia Jô Soares José Eugênio Soares nasceu em 16 de janeiro de 1938. Até à adolescência viveu nos Estados Unidos e na Europa. Voltou ao Brasil quando o seu pai perdu todo o dinheiro na Bolsa de Valores. Com a idade de 18 anos, José ingressou no Instituto Rio Branco, para seguir carreira diplomática. Sempre divertido, de humor rápido e inteligente, o jovem gostava de entreter entrete r seus colegas com casos e piadas. p iadas. A estréia de Jô Soares na vida artística aconteceu no filme "O Homem do Sputnik", chanchada de Carlos Manga. Na televisão, a convite de Adolfo Celi, começou escrevendo textos de teleteatro e eventualmente atuando no programa "TV Mistério", da TV Rio. Tornou-se roteirista do programa Câmera Um, da TV Tupi. Em 1959, entrevistava e fazia graça nos programas Jô, o Repórter e Entrevistas Absurdas, veiculados pela TV Continental, no Rio. Participou de O Riso é o Limite, na TV Rio e, em 59, estreava no teatro como o bispo de "Auto da Compadecida". Em 1960, seguiu para São Paulo, onde fez brilhante carreira como redator de TV (Show a dois, Três é demais) e ator e humorista (Cine Jô", La Revue Chic, Rifi-7, 7 Belo Show, Jô Show, Praça da Alegria, Quadra de Ases). Destaque para a atuação de Jô Soares como entrevistador internacional do Programa Silveira Sampaio, em 1963 e 1964. A fama nacional como comediante veio em 1967, quando estreou como o mordomo Gordon da Família Trapo, programa que também ajudava a escrever. Na TV Globo, firmou seu sucesso nos humorísticos "Faça o humor, não faça a guerra" (1970), Satiricon (1973), "O planeta dos homens" (1976) e "Viva o Gordo" (1981). Os personagens marcantes foram muitos: Bô Francineide, Gardelon, irmão Carmelo, Norminha, Capitão Gay etc. Os bordões que caíram na boca do povo, inúmeros: "tem pai que é cego", "cala a boca, Batista", "muy amigo", "a ignorância da juventude é um espanto", "vai pra casa, Padilha". Em 1973, Jô estreou seu sonhado programa de entrevistas na nova casa, o Globo Gente. Problemas com a censura o retiraram do ar. Nos anos 80, já em época da abertura política, a emissora não apoiou o projeto para um programa de entrevistas com ele. Sílvio Santos aproveitou e atraiu Jô para o SBT com um salário recorde na TV brasileira (perto de 2 milhões de cruzeiros), com direito a programa de humor (Veja o Gordo) e um talk-show (Jô - Onze e Meia), que finalmente estrearia em 16 de agosto de 1988. Pouco tempo depois, Jô encerrou a carreira de humorista, passando a se dedicar à imprensa, à música, ao teatro e à literatura. Em 3 de abril de 2000, ele voltaria para a Globo, no Pragrama do Jô, e entrevistaria aquele que não dava entrevistas, o dono e fundador da emissora, Dr.Roberto Marinho. Os livros Xangô de Baker Street (1995) e O Homem que matou Getúlio (1998) marcaram sua nova fase como escritor. A carreira de Jô Soares foi destaque em vários jornais, incluindo o jornal americano "The New York Times". Com o título de "O showman do renascimento brasileiro não pode ser contido num "talk show'", Larry Rohter discorre sobre a carreira do multitarefas Jô, lembrando seu sucesso na TV como comediante, durante a ditadura militar, e os "talk shows" que fez depois, nos moldes americano
_Já foi casado três vezes: em 1959, com Teresa Austregésilo, com quem teve Rafael (nascido em 1964); em 1980, com a atriz Silvia Bandeira e em 1987, com Flávia Junqueira Pedras Soares. Em decorrência de 2 acidentes sucessivos num trecho perto de sua casa de veraneio em Petrópolis, RJ. Jô teve uma fratura de braço na 1» queda, voltou antes do tempo e acabou caindo novamente, o que o deixou abalado a ponto de romper formalmente com o motociclismo. Suas motos prediletas eram uma apropriada Harley Davidson modelo "Fat Boy" e uma Yamaha DT 180. Jô Soares faz grande parte de suas atividades como diretor, escritor e produtor durante a madrugada. Ele não consegue dormir antes das quatro da manhã. É no seu apartamento de 600 metros quadrados transformado em loft, no bairro de Higienópolis, em São Paulo, que Jô se refugia todas as noites para trabalhar. Ele apelidou o lugar de Espaço Cultural Jô Soares. Sei que tem um filho com problemas mentais e que era casado (não sei se ainda é) com uma mocinha muito mais jovem que ele. Tenho a impressão de que realmente ele seja homossexual e que esse casamento seja só de fachada, pelos seus trejeitos e pela sua antiga mania de fazer personagens gays e femininos
Frases famosas de Jô
A prova de que a natureza é sábia é que ela nem sabia que iríamos usar óculos e notem como colocou nossas orelhas. No Brasil, quando o feriado é religioso, até ateu comemora. Bem melhor pensar sem falar, do que falar sem pensar. Não há amizade, que por mais profunda que seja, que resista a uma série de canalhices. Era um menino tão mau que só se tornou radiologista para ver a caveira dos outros.
1897-1914
Dimitri Borja Korosec (nascido em 7 de junho de 1897, em Banja Luka, Bósnia), é filho do linotipista e anarquista sérvio Ivan Korozec (membro da seita Poluskopszi, "MeioCastrados", uma confraria que extirpa o testículo direito para garantir que os filhos sejam de esquerda - e o faz com o filho) e a contorcionista brasileira Isabel (filha
ilegítima do coronel Manuel Vargas, pai de Getúlio, e admiradora de José do Patrocínio). Tem como características o fato de ter um dedo indicador extra em cada mão, ser desastrado (em um piquenique, acaba deslocando uma vértebra da mãe, obrigando-a a se aposentar) e boa capacidade de aprender línguas (além do servo-croata do pai e o português da mãe, aprende com as viagens no circo alemão, francês, inglês, italiano, russo, albanês e espanhol). Anarquista como o pai, aos 12 anos já havia lido Proudhon, Bakunin e Kropotkin. E em 1913, indicado pelo pai, entra na organização terrorista Mão Negra. Aprende esgrima (no qual ganha muitas cicatrizes), a lidar com explosivos (embora evitem dividir as lições com ele), tiro, a preparar venenos e artes marciais (com muitas luxações nas aulas). Em 28 de Junho de 1914, Dimitri é um dos mandados a Sarajevo para tentar matar Francisco Ferdinando, arquiduque do Império Austro-Húngaro. Na hora que vai atirar nele... enfia os dois indicadores no gatilho e não dispara. Quando levanta a cabeça, o excolega na escola terrorista Gavrilo Princip já havia matado-o (assim desencadeando a I Guerra). Seguindo o fracasso, Dimitri pega o Orient Express (onde conhece Mata Hari), e vai para Paris. Decide matar o líder socialista Jean Jaurès, mas quando este ia comer uma bomba de chocolate envenenada, é baleado por Raoul Villain. Dimitri por acidente acaba engolindo sua bomba, e desmaia sendo perseguido por Jean Javert (neto do Inspetor Javert de Os Miseráveis), só sendo salvo por intervenção da enfermeira Marie Curie. No hospital, Dimitri acaba mandado para sala de cirurgia no lugar de outra pessoa (e perde um rim), e Javert mata o paciente original por acidente. Abalado, Javert morre igual a seu avô, se jogando no rio Sena. Em Setembro, Dimitri é parte dos taxistas chamados para a Batalha em Marne. Porém, ao invés de ir para o local indicado, Dimitri acaba indo para outra cidade. 1917-1933
Em 1917, Dimitri resolve ir ao Brasil. Pega o navio SS Macau, torpedeado pelos alemães. É resgatado por pescadores portugueses. Em 1918, Dimitri pega outro navio para o Brasil - e por estar contaminado com a gripe espanhola, contamina a tripulação e assim causa a epidemia subsequente. Mas ao chegar no Rio, embora salvo da gripe, Dimitri é barrado por estar com sarampo. É obrigado a ir para próxima parada - São Francisco. O livro recomeça em 1925, quando Dimitri e George Raft, atuando de figurantes, causam a destruição de uma cena de Ben Hur . Cansado de Dimitri, Raft leva-o a Chicago, onde em 1929 Dimitri se une ao bando de Al Capone. Em 1931, Capone vai preso, e Dimitri é ordenado a subornar os jurados. Porém, entra na sala errada e paga grande dinheiro a uma comissão que julgava uma velhinha que atropelara um gato. Seguindo o incidente, Dimitri deixa Chicago e vai para Miami. Lá, em 1933, tentando assassinar Franklin Roosevelt, por acidente impede Giuseppe Zangara de matar o presidente.
Carreira política - Primeiros passos
Título de eleitor de Getúlio Vargas
Em 1909, elegeu-se deputado estadual pelo Partido Republicano Riograndense, o PRR, sendo reeleito em 1913. Renunciou ao 2º mandato de deputado estadual, pouco tempo depois de empossado, em protesto às atitudes tomadas pelo então presidente (cargo hoje intitulado governador ) do Rio Grande do Sul, Borges de Medeiros, o velho Borges , nas eleições de Cachoeira do Sul. Retornou à Assembleia Legislativa estadual, chamada, na época, "Assembleia dos Representantes", em 1917, sendo novamente reeleito em 1919 e 1921. Na legislatura de 1922 a 1924, Getúlio foi líder do PRR na "Assembleia dos Representantes', e, segundo o suplemento especial da Revista do Globo de agosto de 1950, na condição de líder da maioria, Getúlio se mostrou conciliador e dirimiu conflitos do PRR com a minoria do Partido Federalista do Rio Grande do Sul, o qual em 1928, tornou-se o Partido Libertador. Quando se preparava para combater a favor do governo do estado do Rio Grande do Sul na revolução de 1923, no interior do estado, foi chamado para concorrer a uma cadeira de deputado federal, pelo Partido Republicano Riograndense (PRR), na vaga aberta pelo falecimento do deputado federal gaúcho Rafael Cabeda.[12] Eleito, tornou-se líder da bancada gaúcha na Câmara dos Deputados, no Rio de Janeiro. Completou o mandato de Rafael Cabeda em 1923, e foi eleito deputado federal na legislatura de 1924 a 1926, sendo líder da bancada gaúcha na Câmara dos Deputados neste período. Em 1924, apoiou o envio de tropas gaúchas ao estado de São Paulo, em apoio ao governo de Artur Bernardes contra a Revolta Paulista de 1924 e, em um discurso na Câmara dos Deputados, criticou os revoltosos, alegando que:
Já passou a época dos motins de quartéis e das empreitadas caudilhescas, venham de onde vierem!
— Getúlio [13]
Vargas
Porém, coube a Getúlio, em 1930, conceder anistia a todos os envolvidos em movimentos revolucionários da década de 1920. Assumiu o ministério da Fazenda em 15 de novembro de 1926, permanecendo ministro da fazenda até 17 de dezembro de 1927, durante o governo de Washington Luís, implantando neste período a reforma monetária e cambial do presidente da república, através do decreto nº 5.108, de 18 de dezembro de 1926. Washington Luís escolhera líderes de bancadas estaduais para serem seus ministros. Em dezembro de 1926, foi criado o Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos da União. Deixou o cargo de ministro da fazenda, em 17 de dezembro de 1927, para candidatar-se às eleições para presidente do Rio Grande do Sul, sendo eleito, em dezembro de 1927, para o mandato de 25 de janeiro de 1928 a 25 de janeiro de 1933, tendo como seu vice-presidente João Neves da Fontoura. Quando Getúlio deixou o ministério, o presidente Washington Luís proferiu um longo discurso, elogiando a competência e dedicação ao trabalho de Getúlio Vargas, no qual dizia:
A honestidade de vossos propósitos, a probidade de vossa conduta, a retidão de vossos desígnios, fazem esperar que, de vossa parte e de vosso governo, o Rio Grande do Sul continuará a prosperar, moral, intelectual e materialmente!
— Washington [14]
Luí s
Getúlio, o quarto da esquerda para a direita, é empossado ministro da Fazenda no governo Washington Luís, em 1926.
Sua eleição para presidente do Rio Grande do Sul encerrou os longos trinta anos de governo de Borges de Medeiros no Rio Grande do Sul. Tendo assumido o governo gaúcho em 25 de janeiro de 1928, exercendo, porém, o mandato somente até 9 de outubro de 1930. Glauco Carneiro, no livro " Lusardo, o Último Caudilho", avalia assim o fim da Era Borges de Medeiros e a vitória de Getúlio, como candidato da conciliação entre PRR e Partido Libertador: Elegia-se, Getúlio Vargas, como candidato da conciliação , presidente do Rio Grande do Sul. Em 25 de janeiro de 1928, ao completar trinta anos de domínio do sistema governamental gaúcho, Borges de Medeiros passava o cargo e encerrava sua carreira de ditador da política republicana!
— Glauco Carneiro
[15]
Durante este mandato, quando se candidatou à presidência da República, Getúlio iniciou um forte movimento de oposição ao governo federal, exigindo o fim da corrupção eleitoral, a adoção do voto secreto e do voto feminino. Getúlio, porém, manteve bom relacionamento com o presidente Washington Luís, obtendo verbas federais para o Rio Grande do Sul e a autorização para melhoramentos no porto de Pelotas. Criou o Banco do Estado do Rio Grande do Sul e apoiou a criação da VARIG (Viação Aérea Riograndense). Respeitou também a vitória da oposição gaúcha, o Partido Libertador, em vários municípios do estado. O seu governo no Rio Grande do Sul foi elogiado por Assis Chateaubriand, o principal jornalista da época, da revista O Cruzeiro, que afirmou que seu governo era um governo de estadista, despertando a atenção do país. Quando presidente do estado, continuou a se destacar como conciliador, conseguindo unir os partidos políticos do Rio Grande do Sul, o PRR e o Partido Libertador, antes fortemente divididos. Getúlio foi candidato único a presidente do Rio Grande do Sul, tendo sido apoiado pelo PRR e pelo Partido Libertador.
[editar] A nova política do Brasil, a partir de 1930
A partir de Getúlio Vargas, dois dos estados que fizeram a Revolução de 1930 tomaram o comando da política nacional. Todos os presidentes de 1930 até 1964, são gaúchos ou mineiros, excetuando-se Eurico Dutra, e, por alguns meses apenas, os presidentes Café Filho, Nereu Ramos e Jânio Quadros. Nos 50 anos seguintes à Revolução de 1930, mineiros e gaúchos estiveram na presidência da república por 41 anos. Com a queda de Washington Luís acaba o ciclo de presidentes maçons. Nove dos presidentes da república, na república velha, eram membros da maçonaria. Nos 60 anos seguintes a 1930, maçons ocupariam a presidência por meses apenas: Nereu Ramos e
Como conciliador, Getúlio reatou amizade e aliança com inúmeros políticos que com [188] [188]
Foi referido no título de um dos livros do humorista Jô Soares, O Homem que Matou Getúlio Vargas, editado em 1998. Foram ainda feitos sobre Getúlio, os documentários:
Getúlio Vargas, sob direção de Sylvio Back, em 1980; Getúlio Vargas, em 1974, sob direção de Ana Carolina; O mundo em que Getúlio viveu, em 1963, que teve direção de Jorge Ileli.
A efígie de Getúlio foi impressa nas notas de dez cruzeiros (Cr$ 10,00) de 1950 e cunhada no verso das moedas de centavos de cruzeiro que circularam de 1942 a 1970. Chico Buarque o homenageou com a música Dr. Getúlio. A eleição de 1930 e a Revolução de 1930 foram imortalizadas por marchinhas e sambas cantados por Francisco de Morais Alves, como:
É Sim Senhor , Seu Doutor (samba), 17x3-É Sopa É Sopa e Hino a João Pessoa, todas de autoria de Eduardo Souto. O Hino a João Pessoa foi oficializado como o Hino da cidade de João Pessoa. Francisco Alves também cantou Seu Julinho vem, marcha de autoria de Freire Júnior. Lamartine Babo, (sob o pseudônimo de G. Ladeira), compôs as marchas: Gê-Gê e O Barbado … Foi -se, e cantadas por Almirante (compositor).
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