Autor: Maria de Lourdes Borges Ribeiro Título: O jongo Indicação bibliográfica: Cadernos de olclore! n" #$! Rio de %aneiro! &'ART(! )*+$, Locali-ação: Museu do olclore Infor.ação sobre a edição: a edição se refere / 0ublicação de u. trabal1o elaborado 2ou 0ublicado3 0ela autora e. )*45, Infor.ação sobre o autor: 6ata da )7 edição: )*45 283 9eridico Jongo:
6e0ois de fa-er consideraç;es consideraç;es gen
da dança e dos 0ontos a autora afir.a =ue outras for.as de jongo, >O jongo de corte ou jongo carioca < .ais .o?i.entado! co. .ais re=uintes na coreografia, coreo grafia, or.ada a roda! u. jongueiro ?ai ao centro! dançando so-in1o! fa-endo torç;es! se re=uebrando! e escol1e u.a .ul1er 0ara seu 0ar! .as 0ar solto! u. defronte outro@ a0roi.a.se! afasta.se nu.a dança ginástica de nu.erosas figuraç;es, a for.a usual do batu=ue! roda e dançadores ou dançador ao centro, A substituição dos 0ares < =ue se fa- diferente, Duando u. dos jongueiros =uer entrar no folguedo! 0;e a .ão nas costas do co.0an1eiro! cortandoo! o =ue i.0or i.0orta ta to.a to.ar rl1 l1ee a da.a! da.a! co. co. =ue. =ue. 0rocu 0rocura ra se.0r se.0ree su0era su0erarr e. agil agilid idade ade e ?irtuosis.o o 0ar antecessor, Igual.ente a .ul1er =ue =uiser dançar corta a =ue está no centro da roda e fica e. seu lugar, (iste outra ?ariante deno.inada jongo 0aulista, A roda se for.a co. 1o.ens e .ul1eres, &. 0ar sai dançando! logo seguido de outros! at< =ue todo .undo te. 0ar e dança, Mas! .es.o se. 0ar! so-in1o! e são os negros! as 0retas ?el1as co. suas saias rodadas! negrin1as es0e?itadas =ue já rebola. co. .alícia! .ul1eres le?ando / l1arga os fil1os =ue não te. co. =ue. deiar! .ole=ues e .olecas =ue ainda não não sabe sabe. . tira tirarr 0ont 0onto! o!. . .as .as enc1 enc1e. e. o terr terrei eiro ro co. co. seus seus 0ass 0assos os e sara saraco cote teio ios! s! incor0orandose / ango.a! 0ara =ue o jongo continuasse nos 0a arte o0eratria de .agiaE, 20, )F3 >Due.
dança o jongo: o jongo antiga.ente dança de escra?os! 0assou de0ois ter co.o figurantes! não s 0retos! .as brancos! .ulatos! caboclos e bugres 2esta Glti.a deno.inação abrange os de ascendHncia indígena .ais 0ronunciada3, Tudo gente do 0o?o! gente 1u.ilde! .uito 0< no c1ão! la?radores! o0erários! biscateiros@ de .odo geral! todos tH. 0rofissão, Co.o não se 0recisa! 0ara dançar o jongo! de gru0o organi-ado! dança =ue. =uer e =ue. sabe, 'ão 1á econo.ia coleti?a, Os instru.entos 0ertence. a seus donos, á se.0re u. jongueiro =ue con?oca a tur.a! a =ue. os de fora de?e. 0edir licença 0ara dançar, Os =ue gosta. de bebida le?a. a sua, (. jongo não se de?e aceitar nada de ningu<., 2,,,3 Duando a dança < 0ro.o?ida e. certas festas! os festeiros oferece. 0inga e =uentão, 'ão 1á indu.entária 0r0ria 0ara o jongo! ta.0ouco nG.ero deter.inado de figurantes! .as! natural.ente! 1á jongueiros fa.osos! =ue sabe. .uitos 0ontos e .uitos 0assos, ( 1á .uita gente =ue ?ai lá 0ara se di?ertir e sabe .al a dança, 2,,,3 o jongo se reali-a nas grandes festas! ?ia de regra dos oragos religiosos! festas juninas! festa do 6i?ino! festa de Janta Cru-! no dia )# de .aio e! 0rinci0al.ente! 0ara >0aga.ento de 0ro.essasE de deter.inada 0essoa ao seu santo de de?oção, A área do jongo: 'ão está be. deter.inada a área do jongo no Brasil, Jabese dele nos (stados de Jão 9aulo! Minas Kerais! (s0írito Janto e Rio de %aneiro,E Baseada e. estudos já 0ublicados a autora lista os .unicí0ios nos =uais já se 1a?ia co.0ro?ado a eistHncia do jongo: Jão 9aulo Cun1a! Caça0a?a! Il1abela! Jales0olis! Jão %os< dos Ca.0os! otu0oranga! Caraguatuba! Lorena! Miracatu! 9iraçununga! Redenção da Jerra! Taubat0ri.iti?os focos de entrada de negros bantos e. nosso 0aís! na região centrosul,E 20, )$3 >Os terreiros de jongo: o jongo se dança e. terreiro e notese essa deno.inação! =ue ser?e ta.b<. 0ara os locais onde se 0ratica. .acu.ba! cando.bl< e etc, (ssa < u.a
das indicaç;es do sentido religioso da dança, a-se o terreiro nos bairros de 0eriferia e na -ona rural das cidades .aiores@ nas .enores! se bate o jongo dentro do 0erí.etro urbano ta.b<.! e! =uando 0rogra.ado e. festas 0o0ulares! locali-ase .es.o na 0raça 0rinci0al, %unto ao terreiro do jongo arde u.a grande fogueira, 6estinase! de .odo es0ecial! / conser?ação da sonoridade dos ta.bores, 2,,,3 Co. a noite etinguese o jongo, A claridade da .an1ã dissol?e a roda, Cessa a .agia, A ?ida reco.eça, Co.o nasceu o jongo: á ?árias estrias de co.o nasceu o jongo, ou contar u.a =ue u. jongueiro de Cun1a e. ensinou e outra =ue Ta?ares Rossini de Li.a 2)*N$:*53 ou?iu e. Taubat<, ), Quando Deus feiz o mundo arrestituiu os pessoar. Os santo pra Ele era os pessoar. Pra vê quar é que queria o divertimento. Aí converso com São on!alo o que ele queria" de cateretê a #on$o. Então ele foi e arrequereu a puíta" in$ualar e tam%or. Ele #& tin'a dado a viola que foi co cateretê e depois o #on$o" e então (osso Sen'or deu o poder pra ele" pra tecer o mundo e fazer o que ele pudesse. 20, )$3
F, O Sen'or e o Deus )enino andavam perse$uidos pelo Dia%o. *u$iam apavorados quando encontraram um $rupo de ne$ros dan!ando o #on$o. A convite dos ne$ros eles se esconderam no meio da roda e por arte dos feiticeiros a roda se fec'ou de tal modo que o Dia%o passou e não viu os fu$itivos. O Sen'or e Deus )enino puderam assim prosse$uir a via$em. Antes" porém" a%en!oaram o #on$o" dizendo quem essa dan!a daí pra frente seria uma dan!a sa$rada. 20, )$3
'a 0arte referente aos estudos sobre o jongo 1á autora afir.a sere. escassos! referindo! 0or<.! o estudo de Luciano Kallet co.o referHncia indis0ensá?el, Kallet col1eu i.0ress;es e. u. jongo reali-ado e. )*F na a-enda Jão %os< da Boa ista a no (stado do Rio de %aneiro, 20, )N3 A autora .enciona ta.b<. u.a crPnica de % agundes 0ublicada e. )*54 0or ocasião dos cin=Qenta anos do Je.inário de Jão 9aulo, 'a ?erdade! a autora co.enta esta crPnica atra?'a ?iage. de ida e ?olta durante a estadia na fa-enda da serra! os alunos do Je.inário se di?ertia. a entoar canç;es tradicionais e ta.b<. a dançar o jongo! =ue na o0inião de % agundes! 0ouco a?isado das coisas do nosso folclore afrobrasileiro! era u.a e0ressão
se.inarista, Mas! ao descre?er a dança! ele não fa- outra coisa senão 0intar o jongo! e0ressão folclrica dos nossos negros! co.o ainda 1oje 0ode ser ?isto e. sua região cultural, (scre?e u. cronista =ue eles for.a?a. u. círculo! ficando u. estudante ao centro, A seguir! canta?a. e batia. 0al.as! en=uanto o do centro tin1a o direito de se fa-er substituir 0or u. dos da roda e assi. sucessi?a.ente, 9ara se identificar a .encionada dança ao jongo dos negros! faltaria. a0enas o ta.bu e o candongueiro! instru.entos =ue! co.o era natural e co.0reensí?el! não 0ossuía. os .oços do Je.inário, ( ignorando tal significação! % agundes fa- u. elogio ao jongo! di-endo: +Parece duvidoso que a 'i$iene deva ao fidal$o esporte moderno al$uma inven!ão de e,ercício que resulta dos superiores ao desta dan!a. Pelo menos nessa não se deslocam #untas" nem se reque%ram pernas ou ca%e!as.-
Al<. dessa descrição! a autora .enciona u.a outra elaborada 0elo ?iajante 9o1l! e. )+)! no roteiro Rio%ui- de ora! =ue ela julga 0oder ser identificada ao jongo 0ela for.a do canto e do instru.ental: >arin1a < u.a aldeia de negro! de )N cabanas se. janelas! =ue s recebe. lu- 0elas 0ortas, 6e0ois dos esforços deste dia! necessitá?a.os de re0ouso co.0leto e de restaurar.onos 0elo sono, 6isso nos 0ri?ara. os negros! =ue ?iera.! cerca de .eianoite! co. o luar! 0ara se di?ertire. bebendo, Ade.ais! era o canto singularíssi.o, Consta?a de duas 0ala?ras =ue era. re0etidas 0or todo o gru0o co. a ?o- cada ?e- .ais forte, O ui?o .ontono era interro.0ido de te.0os a te.0os 0elo não .enos dissonante bater de u.a no.a 2es0
Rube. Braga 2)*$5:3 registrou a dança assistida 0or ele no litoral sul do (s0írito Janto! notando =ue o jongo era so.ente 0ara os negros@
•
Renato Al.eida e. >istria da MGsica BrasileiraE 2)*$F:)4$3 .encionou o jongo co.o u.a ?ariedade de sa.ba@
•
Rossini Ta?ares de Li.a 2)*$4:))3 .encionou o jongo ou o batecaia de Jão Bento do Ja0ucaí 2J93! co.o u.a dança co. os .ais idosos ao centro tocando os ta.bores cantando e. diálogo co. os instru.entistas@
•
(.ílio ille.s 2)*$:)$$3 obser?ou o jongo e. Cun1a 2J93 no =ual os jongueiros canta?a. 0ontos e. desafio! ou?indo 0ala?ras >a0arente.ente africanasE@
•
Alceu MaSnard AraGjo 2)*$+:F43 registrou u. jongo e. Taubat< 2J93! a0resentado 0ontos! .elodias! coreografia e gráficos coreográficos, >Obser?ou .elodias .ais agrestes 0ara os .ais ?el1os e .ais adocicadas 0ara os .ais no?osE@
•
Ang
•
Alceu A.oroso Li.a 2)*$*:))F3 registrou o jongo e. Jão Lourenço 2Minas Kerais3! no =ual ?el1os e ?el1as! 0rinci0al.ente! dança. ao so. dos ta.bores, 6escre?e a for.ação e cita 0ontos@
•
OneSda Al?arenga 2)*N5:)$)3 re0ortase / descrição de Luciano Kallet, >Considera o bendenguH! dança do (stado do Rio! e cori.á! dança de Jão 9aulo! se.el1antes ao jongo e 0resu.e =ue o caa.bu! dança de Minas Kerais! seja .es.o o jongo@
•
Renato %os< Costa 9ac1eco 2)*N5:)N3 afir.a ser o jongo u.a >dança 0astoril! co. incidHncia na -ona rural de Kuaçuí 2(J3 afrobrasileira! e se.el1ante a dos congos, 'essa região o ta.bor te. o no.e de caa.bu e fa- 0arel1a co. as cuícas, 2,,,3E@
•
Alceu MaSnard AraGjo 2)*NF:#)3 descre?eu o jongo e. Cun1a 2J93! citando o instru.ental! .ostrando a coreografia e relacionando o jongo /s 0ráticas de .agia@
•
Renato Al.eida 2)*N#:N3 .enciona o jongo e. ?árias cidades do norte de Jão 9aulo! citando 0ontos e .elodias@
•
Rossini Ta?ares de Li.a 2)*N$:+*3 ao tirar conclus;es do trabal1o de ca.0o feito e. ?ários .unicí0ios do norte de Jão 9aulo! considerou =ue o jongo te. orige. e. Angola, Registrou o instru.ental! a .elodia e os 0ontos! ?erificando ainda! =ue 1a?ia duas for.as coreográficas: 0ar solista e ?ários 0ares@
•
La?ínia Costa RaS.ond 2)*N$:+3 ao registrar o jongo de Jão Luis do 9araitinga! anotou 0ontos e descre?eu a coreografia, A autora! baseada na bibliografia citada! co.0ara a deno.inação dada / dança e.
diferentes regi;es! concluindo co. base e. entre?istas co. jongueiros =ue caa.bu! jongo e cata.b< são deno.inaç;es diferentes 0ara u.a .es.a .anifestação cultural, Duanto ao instru.ental! a autora .enciona =ue os instru.entos i.0rescindí?eis ao jongo são: ta.bores! 0uíta e guaiá, Os ta.bores são dois: u. grande 2ta.bu! co. o co.0ri.ento ?ariando de +5 c. at< )!N . e afinandose na 0onta3 e u. 0e=ueno 2candongueiro! co. no .ái.o 45 c.3, Os ta.bores 0ode. ser! contudo! bati-ados co.o outros no.es, (sse instru.ental < tocado 0or 1o.ens! não se tendo con1eci.ento de algu.a .ul1er =ue os ten1a tocado, >O tocador bate a noite inteira! aca?alado sobre o instru.ento e te. o 0ra-er de não se le?antar 2,,,3 A 0uíta < u. instru.ento .e.branofone =ue 0ercute 0or fricção, u.a barri=uin1a 0e=uena! se. fundo! encourada na boca, 'o seu interior! 0reso ao centro do couro! 1á u. 0e=ueno cilindro de .adeira ou ba.bu! =ue < encerado@ friccionado co. u. 0edaço de 0ano G.ido ou co. a 0r0ria .ão .ol1ada! 0rodu- u. ronco surdo! .oti?o 0elo =ual < con1ecido co. o no.e de boi ou onça, a .es.a cuíca, 9erto do tocador de 0uíta! se.0re 1á u.a cuida de água 0ara u.edecer o 0ano ou a .ão, Kuaía! inguaiá ou angoiá! < u. c1ocal1o =ue 0ode ser feito de diferentes .odos,E 20, F53 >6urante o jongo! ta.bu! candongueiro e 0uíta se.0re juntos! na cabeceira da roda! en=uanto o guaiá 0ode 0ercorrer todo o círculo se assi. desejar o tocador,E 20, F)3 A 0artir ta.b<. da bibliografia dis0oní?el sobre o te.a a autora co.0arou os diferentes no.es dados e. cada localidade aos instru.entos utili-ados no jongo! ?erificando =ue eles ?aria. bastante, Duando ao 0onto! Maria de Lourdes Borges afir.a =ue < >tudo =uanto o jongueiro di- ou canta no decorrer da dançaE! 1a?endo u. 0onto 0ara casa situação ou eta0a da dança: 21á ee.0los de cada u. desses 0ontos! a .aior 0arte deles! contudo! coletados e. J9 e MK ! 0,#F$+3 9onto de lou?ação no início! 0ara lou?ação@ 9onto de saudação 0ara saudar ou >sara?aE algu<.@ 9onto de ?isaria ou de bi-arria 0ara alegrar a dança@ 9onto de des0edida 0ara o final do jongo@ 9onto de de.anda ou 0orfia 0ara desafio@ 9onto de guru.enta ou gro.enta 0ara briga@
9onto encante 0ara .agia, 20, F#3 >O 0onto ne. se.0re < i.0ro?isado! 1á os =ue corre. .undo e são e.0regados e. -onas di?ersas 2,,,3E, A autora ta.b<. discorre sobre o 0rocesso =ue en?ol?e a decifração dos 0ontos e o 0r0rio si.bolis.o =ue eles tra-e., Assi.! .enciona =ue suas curiosidade acerca do te.0o ?in1a desde .enina =uando sua a? l1e conta?a dessa dança dos escra?os, 20,F+3 Curiosidade =ue se .ateriali-ou e. 0es=uisa a 0artir das infor.aç;es de u. eescra?o de ))F anos: +Quando ar$uem via o nin' vindo" come!ava a cant&/ Ei" campo quim Ei" campo quimo Piquira t& curiando" Piquira t& curiando" ê
A autora esclarece =ue 0i=uira era u. 0eie 0e=ueno e =ue os escra?os era. os >0i=uiraE e. ati?idade, ( =uando os escra?os não a?ista?a. o sen1or a te.0o de a?isar os co.0an1eiros! canta?a.: O cum%í vir" ei" ei" ei O cum%í vir" ei" ei" ei 0um%í a" a" a" a" a" a
Cu.bi si.boli-ada a autoridade, Assi.! a autora concluiu =ue os escra?os usa?a. u.a linguage. si.blica =ue l1es ser?ia co.o .eio de co.unicação >co.0leta.ente indecifrá?elE, O =ue a le?a a =uestionar se a linguage. do jongo não se asse.el1a a essa for.a de co.unicação si.blica e cifrada! .encionando ainda as 0ossí?eis relaç;es entre tal co.unicação cifrada e a rica tradição oral angolana! na =ual enig.as e adi?in1aç;es são usuais, A autora ressalta! 0or<.! =ue não < 0ossí?el afir.ar se o jongo já eistia e. Angola, 20, F*#53 'o =ue di- res0eito / relação entre .acu.ba! .agia e jongo afir.a =ue nele >2,,,3 inter?<. u. se. nG.ero de ele.entos fetic1istas! não s 0erce0tí?eis nos tetos! co.o ainda nos trabal1os =ue fa-e.! nas oraç;es fortes ou nos a.uletos =ue carrega.! =uer co. intuito 0ro0iciatrio ou defensi?o, 'ão 1á in?ocaç;es ?isí?eis a oriás! não 1á .o?i.entos fren
desordens, O jongueiro dança bebendo! de sorte =ue < natural =ue a certas 1oras da noite a ecitação etílica o do.ine, Mas não < 0eleja física co.o 2,,,3 o nosso brin=uedo de ca0oeira! =ue ta.b<. te. 0receito! co.o eles di-e., O jongo < dança 0ri.iti?a! 0ortanto 0rocesso de .agia! 0or ser u. .eio de sG0lica sobrenatural, A ter.inologia e a estrutura do jongo tH. analogia co. 0rocessos e 0ráticas fetic1istas africanas! /s =uais se liga indiscuti?el.ente, 2,,,3E 20, $*3 (n?eredandose 0or u.a análise 0sicanalítica dos 0ontos! a autora conclui =ue o >jongo ?i?e i.0regnado de .agia! e.bora 1oje já se sinta. fenP.enos claros de aculturação e assi.ilação! co.o 0or ee.0lo no canto! onde as for.as 0o0ularescas estão 0enetrando, Acredito =ue a função religiosa! eata.ente 0or=ue não te. for.as rituais! se ?á tornando su0erstição a0enas! e! aos 0oucos! se diluindo 0ara 0erdurar co.o sobre?i?Hncia, Due era o jongueiro cu.ba do 0assado senão o =ue dis0un1a de 0oderes sobrenaturais8 9ara ele! as .ais res0eitosas 1o.enagens! deferHncias e sara?ás da roda, Je no terreiro a0arece. ?ários cu.bas 2feiticeiro! era a ace0ção usual3! então! a >coisaE fica?a feia .es.o, &. negro eescra?o .e disse =ue cu.ba era o 0oderoso! .acu.ba era o terreiro onde os cu.bas se reunia.! =ue .acu.ba era u. gru0o de cu.bas! Mascu.ba e jongo,,,E A autora re0rodu- ?árias 1istrias de .agia =ue acontecera. e. jongos! e. Jão 9aulo, 20, NN3 e distingue o jongo de roda! o jongo 0aulista e o jongo carioca a 0artir da coreografia 20, N+3, Assi.! Maria de Lourdes Borges conclui: >O jongo < u.a dança afrobrasileira! de intenção religiosa fetic1ista, Coreografia de roda! se de 0ar ao centro! seja de 0ares e. .o?i.ento circular, o.ens e .ul1eres indistinta.ente, Ti0o geral de batu=ue angolHs, 6ançase ao so. de dois ta.bores 2,,,3 de u.a 0uíta ou cuíca, &sa. ta.b<. guaiás, O canto < re0etido sobre u. teto! e. ?erso tirado 0or u. dançador e re0etido! seja o dístico ou o ?erso final! 0elo coro! e. for.a antífona, (sse teto ! =ue se c1a.a 0onto! < cantado .uitas ?e-es, Je cont<. u. enig.a ! < re0etido at< =uando algu<. o desa.arre! isto
contatos co. a .agia! =ue 0ode. resultar da essHncia da dança! co.o acredito! ou sere. =ue sabe8 u.a assi.ilação 0osterior, A tendHncia do jongo será 0erder o caráter esotjongueirasE! co. u.a sen1ora negra ao centro dançando@ F3 >u.
jongueiro ?ai tirar o 0ontoE@ #3 >%ongo do Morro da Jerrin1a! e. Madureira! Rio de %aneiro, Região descrita:
Lagoin1a! Cun1a! A0arecida! Kuaratinguetá! Jão %os< do Barreiro e
Taubat< 2J93@ ale do 9araíba 2R%3@ Minas Kerais, 2as obser?aç;es e entre?istas feitas nesses lugares baseara. o trabal1o da autora3 Período da descrição: d
siste.ati-ando o argu.ento de cada u. deles@ 0ensa o jongo co.o .isto de di?ersão e ocasional.ente lugar 0ara contatos co. a .agia! se. in?ocaç;es a oriás! contudo, á duas 1istrias interessantes sobre a orige. do jongo! a.bas associadas a u.a es0