PERFILAGEM DE POÇO e PETROFÍSICA
CARLOS AFONSO DE ANDRÉ
[email protected]
DADOS INSTRUTOR • Carlos A André – – – – – – –
Geólgo Senior/Consultor técnico técnico – Petrobras S/A Acompanhamento Geológico Geológico de Poço – 87/93 Avaliação Petrofísica e Perfilagem Perfilagem de Poços – 93... Graduação: IG Universidade Universidade de São Paulo 1986 Curso de Extensão Extensão (Petrofísica) Univ do Texas Texas em Austin- 2006 Docência em Avaliação Petrofísica Petrofísica na Universidade Petrobrás Petrobrás Email
[email protected]
DADOS INSTRUTOR • Carlos A André – – – – – – –
Geólgo Senior/Consultor técnico técnico – Petrobras S/A Acompanhamento Geológico Geológico de Poço – 87/93 Avaliação Petrofísica e Perfilagem Perfilagem de Poços – 93... Graduação: IG Universidade Universidade de São Paulo 1986 Curso de Extensão Extensão (Petrofísica) Univ do Texas Texas em Austin- 2006 Docência em Avaliação Petrofísica Petrofísica na Universidade Petrobrás Petrobrás Email
[email protected]
PERFILAGEM DE POÇO e PETROFÍSICA 1 dia: •Perfilagem de Poço –Tipos, aplicações, tipos de perfis, resolução vertical e profundidade investigação, efeito geométrico, ambiente de perfilagem, acompanhamento geológico,
•Petrofísica básica: –Porosidade, Permeabilidade e Saturação
PERFILAGEM DE POÇO e PETROFÍSICA 2 dia: •Perfis de Raios Gama (GR); •Potencial espontâneo (SP) ; •calibre de poço (cáliper); •Amostragem lateral (rocha); •Sísmica de Poço; – Objetivos, Princípio de aquisição, Controle de qualidade
PERFILAGEM DE POÇO e PETROFÍSICA 3 dia: •Perfis de resistividade •Perfil de Densidade; •Perfil de Neutrons; •Perfil Acústico (sônico) – Objetivos, Princípio de aquisição, Controle de qualidade
PERFILAGEM DE POÇO e PETROFÍSICA 4 dia: •... 3 dia •Perfil de Ressonância Magnética; •Perfil de Imagem; •Teste de formação a cabo – Objetivos, Princípio de aquisição, Controle de qualidade
PERFILAGEM DE POÇO e PETROFÍSICA 5 dia: •... 4 dia •Avaliação Petrofísica básica – -EXERCÍCIO FINAL-
PERFILAGEM DE POÇO • O QUE SIGNIFICA PERFILAGEM EM POÇOS? • Registro das propriedades físico-químicas das rochas ao longo do poço, mediante o uso de equipamentos especiais.
• O que os perfis realmente medem? • O que podemos inferir? • O perfil esta bom?
Tipos de aquisição de dados • Dados de Perfuração (mudloging); • Perfilagem poço aberto – A cabo (WL) – Durante a perfuração (LWD)
• Perfilagem a poço revestido (perfis produção)
Princípio • Mudlogging
Peneiras de lama
Aplicação Mudlogging • Monitorar performance da perfuração (sensores diversos); • Determinação de litologia/ correlação; • Indicação preliminar de indícios HC/tipo; • Indicação de estabilidade mecânica.
Aplicação Mudlogging • Sensores : de peso sobre broca, densidade e temperatura de lama (entrada e saída), torque, rotação, vazão das bombas, volumes nos tanques (sistema), pressão de entrada e saída...
• Acompanhamento Geológico –Lupa, Detector de gás/gás trap, cromatógrafo,etc
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO ACOMPANHAMENTO GEOLÓGICO Lupa
Descrição Amostras
Detetor de Gás
Fluoroscópio
Indícios
PENEIRAMENTO DE AMOSTRAS Amostra Fina
Amostra Grosseira
Perfil de Acompanhamento Geológico
CASCALHOS
PENEIRA
INDÍCIOS
Descrição Litológica AMOSTRA
TESTEMUNHAGEM
Testemunho
TESTEMUNHOS
Testemunho
Modo recuperação de testemunho
TESTEMUNHOS • ACONDICIONAMENTO
Perfilagem de Poços • QUALITATIVO – Definição estratigráfica – Identificação de litologia – Correlação entre poços – Identificação de fluidos – Qualidade do reservatório …
Perfilagem de Poços • QUANTITATIVOS – Resistividade da Formação – Porosidade do reservatório – Saturação de água do reservatório – Salinidade da água da formação – Argilosidade no reservatório – Permeabilidade (índice?)
Perfilagem de Poços • LWD – Geonavegação; – Parada de poço; – Antecipação de informações – Perfilagem em condições adversas.
PRINCIPAIS PERFIS • RADIOATIVOS – RAIOS GAMA • –TOTAL • - ESPECTRAL (NATURAL E INDUZIDO)
– DENSIDADE – NEUTRONS
PRINCIPAIS PERFIS • RESISTIVOS A CABO – LATEROPERFIL – INDUÇÃO *(POTENCIAL ESPONTÂNEO (SP))
• RESISTIVOS LWD ONDA ELETROMAGNÉTICA
PRINCIPAIS PERFIS • ACÚSTICOS – (MONOPOLO, DIPOLO); (LWD – QUADRIPOLO)
• IMAGEM – (RESITIVA E ACÚSTICA) LWD (DENSIDADE, RAIOS GAMA)
• RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR • TESTADOR DE FORMAÇÃO • AMOSTRAGEM LATERAL (SÓ A CABO) – (ROTATIVA E PERCURSIVA)
• SÍSMICA DE POÇO
OBJETIVOS • RESISTIVIDADE – Cálculo de saturação
Identificação de Fluidos, correlação litológica; • DENSIDADE/SÔNICO NEUTRONS – Porosidade, correlação litológica, cálculo de argilosidade, identificação de fluido, geomecânica, etc; • POTENCIAL ESPONTÂNEO (SP) – indicação de permeabilidade, cálculo de argilosidade, correlação; • RAIOS GAMA (GR) – correlação litológica , correlação estratig, indicação de argilosidade.
OBJETIVOS • Ressonância Magnética Nuclear (NMR) – Porosidade, índice de permeabilidade, correlação; • PERFIS DE IMAGEM- indicação de mergulho e azimute de acamamento e fraturas,indicação textural, vugs, correlação estratigráfica, estudos sedimenólógicos; • AMOSTRAS DE ROCHA E FLUIDO- análises diversas; • SÍSMICA DE POÇO- ajuste da seção sísmica
Aplicações de Perfis LWD CONCEITOS 1. MWD (Measurement While Drilling ) 2. LWD (Logging While Drilling )
PERFILAGEM DE POÇOS • Perfilagem Durante a Perfuração (LWD)
Ambiente LWD
Exemplo configurações
Aplicações de Perfis LWD 1.MWD (Measurement While Drilling ):
Registro de propriedades físicas do poço durante a perfuração, (p. ex.: pressão interna e anular, temperatura e posicionamento em três dimensões no espaço). Ferramentas de MWD que medem parâmetros da formação são conhecidas como ferramentas de LWD.
Aplicações de Perfis LWD 2. LWD (Logging While Drilling ):
Medida de propriedades da formação ( raios gama, resistividade, densidade, neutrão, sônico, ressonância magnética nuclear, tomadas de pressão e sísmica)
durante ou logo após a perfuração do poço, através de ferramentas integradas ao BHA.
LWD - Telemetria Tipos de Telemetria
Aplicações de Perfis LWD Aplicações especiais:
1.Geodirecionamento (Geosteering ):
Controle direcional intencional do poço baseado nos resultados das medicões/interpretações de perfis ao invés de seguir simples alvos posicionados no espaço, usualmente com a intenção de manter o poço dentro de uma zona de interese (pay zone).
Aplicações de Perfis LWD 2. Programação de parada (Geostopping):
Utilização dos dados de LWD para determinar a parada do poço em função de uma necessidade específica.
Taxa de Amostragem • LWD – taxa de amostragem (pela taxa de penetração) – Dados em tempo real • Ideal 0,5 amostras por pé; • Pode impactar A TAXA DE PENETRAÇÃO (ROP)
– Dados em memória • Ideal 0.5 amostras por pé
Taxa de Amostragem • Wireline - taxa de amostragem (pela velocidade do cabo) – 0,5 amostras por pé – 0.06 amostras por pé - imagem
Resolução vertical/ Profundidade investigação • LWD – Wireline – Depende distância fonte-receptor; – RV varia inversamente à PI; – “Efeito Geométrico” da ferramenta. No mundo ideal todas as leituras correspondem ao mesmo volume de investigação
UNIDADE DE PERFILAGEM • “A história merece ser lembrada”
Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro
ESQUEMA DA OPERAÇÃO DE PERFILAGEM (CABO)
Cabo de Perfilagem Sonda de Perfilagem Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro
Unidade de Perfilagem
Perfis A cabo
Informações Importantes • • • • •
Controle de profundidade Velocidade perfilagem Amostragem vertical Calibrações Seções repetidas, correlação profundidade • Condições mecânicas do poço/ fluido de perfuração, temperatura, etc
PERFILAGEM DE POÇOS • CONVEYED LOG Inclinações maiores que 60 0
TIPOS DE SONDAS
SM SC
NS
PA
SS
Ambiente de perfilagem Superfície
S A C I G Ó L O E G S A D A M A C
Poços Convencionais Fase 26” Rev. 20” Fase 17 ½” Rev. 13 3/8” Fase 12 1/4’’ Rev. 9 5/8” Fase 8 ½” RESERVATÓRIO OBJETIVO
Pressão Hidrostática
Fluido de Pefuração: B
•Resfriamento da broca
R
•Acima da Pressão Reservatório •Abaixo da Pressão Reservatório
•Limpeza do poço •Estabilidade do poço
Tipos:
Circuito de Circulação
•Base água •Base óleo
1- Tanques de “lama”;
1
2- fluido injetado pelo interior da coluna; 3- fluido sai pelos jatos da broca;
•Emulsão inversa •Aerados
2
4- fluido retorna pelo espaçõ anular do poço 5- fluido passa por sistema de peneiras e centrífugas ... 1... Bomba de lama ...2..3..4..5..
5 4
Óleo Água
Gás
3
Sup.
PERFURAÇÃO DE UM POÇO
Ponto de Coleta de Amostras
AMBIENTE DE PERFILAGEM Invasão pelo Filtrado
AMBIENTE DE PERFILAGEM
AMBIENTE DE PERFILAGEM
MISTURA DE LÍQUIDOS E SÓLIDOS FINOS EM SUSPENSÃO FILTRAÇÃO DINÂMICA E ESTÁTICA
APRESENTAÇÃO DE UM PERFIL COMPOSITE LOG
0 6
GR CALIPER BS= 8 1/2”
150 16
X X = R M
2450
0.2
RT
135 2 2000 45
DT RHOB PHIN
35 3 -15
ESCALAS DIVERSAS 1:200 1:1000 1:20
2475
APRESENTAÇÃO DE UM PERFIL COMPOSITE LOG
0 6
GR CALIPER BS= 8 1/2”
150 16
X X = R M
2450
2475
0.2
RT
135 2 2000 45
DT RHOB PHIN
35 3 -15
PERFIS A POÇO REVESTIDO Alguns perfis de poço aberto são corridos também a poço revestido Como o GR, principalmente para correlação, o perfil sônico, para atestar qualidade de cimentação. Outros são corridos quase que exclusivamente a poço revestido para operações de melhora da produção em busca de óleo deixa para traz como os perfis de carbono oxigênio ou mesmo perfil de sigma ( ambos perfis de neutrons).
PERFIS A POÇO REVESTIDO Outras aplicações como perfil de temperatura ou de spiners são muito utilizados durante testes de formação para medir vazão.
REALIDADE GEOLÓGICA
ARCABOUÇO GEOLÓGICO
RELAÇÃO DE ESCALAS
RELAÇÃO DE ESCALAS
RELAÇÃO DE ESCALAS
RELAÇÃO DE ESCALAS
AVALIAÇÃO DE FORMAÇÃO A avaliação de formação não se restringe somente à interpretação dos perfis e teste e parâmetros de rocha individualmente. A correlação desses dados (rocha-perfil-teste) é um dos pontos mais importantes na avaliação de formação e o intérprete jamais pode esquecer disto. ROCHA
TESTE
PERFIL
PETROFÍSICA BÁSICA • ESTUDO DAS PROPRIEDADES DO CONJUNTO ROCHA/FLUIDO SATURANTE – POROSIDADE, PERMEABILIDADE, SATURAÇÃO
• OBJETIVO É FORNECER SUBSÍDIOS PARA CÁCULO DE RESERVAS E PRODUTIVIDADE
PETROFÍSICA BÁSICA ENFOQUE SISTÊMICO ROCHA
PERFIL
TESTE
PETROFÍSICA BÁSICA • POROSIDADE φ = (V − V s ) / V
onde
V p = V − V s
V é volume total (BULK); Vs volume de sólidos e Vp volume de poros
é controlada 1- ARRANJO DE PARTÍCULAS, SUA FORMA, TAMANHO DE GRÃOS, COMBINAÇÃO DE TAMANHOS DE GRÃOS; 2-COMPACTAÇÃO, DEFORMAÇÃO, FRATURAMENTO DIAGÊNESE, CIMENTAÇÃO, DISSOLUÇÃO, ARGILOSIDADE.
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE TAMANHO DE GRÃO Para partículas esféricas menores que 100 microns o empacotamento mostra incremento de porosidade; por outro lado, com o aumento do tamanho das partículas chegamos a um limite mínimo de porosidade. Abaixo disto somente por outros fatores como deformação, dissolução ou cimentação por exemplo.
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE
• Empacotamento: • • • • •
Randônico Cubico Ortorrombico Romboédrico Tetragonal
>= 0.39 (dependente de tamanho de grão) 0.476 0 .3 9 5 0. 0.260 0 .3 0 2
PETROFÍSICA PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE
• Formato de gr grãos ( Máxima Porosidade) • • • •
Esfe Esfera rass Cubos Cilindros Discos
>=0. >=0.39 3999 (tam (taman anho ho do grão grão)) 0 . 425 0. 0.429 0 . 453
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE • Na natu nature reza za as as roc rocha hass tem tem grão grãoss de dive divers rsos os tamanhos, muitas vezes multimodais. • É fácil entender der que que se o espaço entre tre um um empacotamento de um mesmo tamanho de grão for ocupado por grãos menores a porosidade diminuirá. Ou se parte do empacotamento for substituído por grãos maiores idem. • Roch Rochas as de de meno menorr gran granul ulom omet etririaa norm normal alme ment ntee são melho melhorr selecio selecionada nadas, s, daí daí a melhor melhoraa na porosidade.
PETROFÍSICA BÁSICA POROSI POROSIDADE DADE - MEDIÇÕE MEDIÇÕES S LABOR LABORATOR ATORIAI IAIS S
• MEDI DIÇ ÇÕES ÕES LABO LABOR RATOR ATORIA IAIS IS:: • Mediç edição ão dire direta ta,, Vs é obti obtido do desa desagr greg egan ando do a amostra; • Imbebi ebição ção, a rocha é pes pesada ante ntes e após a imbebição por um fluido de densidade conhecid conhecida; a; a difer diferença ença de peso peso é RHOf RHOf Vp • Inje Injeçã çãoo de de mer mercú cúririo, o, o vol volum umee bul bulkk e Vp Vp são são obtidos medindo-se o volume de mercúrio deslocado e injetado
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE - MEDIÇÕES LABORATORIAIS
• Esquema da medição da porosidade por injeção de mercúrio Este método mede o volume bulk, pode fornecer a variação da curva de pressão com a injeção do mercúrio, permitindo o estudo do tamanho de poros (garganta de poros).
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE - MEDIÇÕES LABORATORIAIS
• Expansão gasosa; utiliza a lei de gases ideais. O sistema é mantido em condições isotermais. P1 = 1atm; →
P1(V 1 −V S ) + P2V 2 = P3(V 1 +V 2 −V S )
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE - MEDIÇÕES LABORATORIAIS
• Outros métodos: conhecendo-se a densidade da rocha; injetando contraste em lâminas petrográficas. • Medição do volume Bulk V: conhecendose as dimensões da amostra; injeção de mercúrio e método de Arquimedes
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE - MEDIÇÕES LABORATORIAIS
• Em alguns estudos é necessário levar a amostra ás condições de pressão do reservatório
PETROFÍSICA BÁSICA • POROSIDADE – POR PERFIS “Medida direta” (índice Hidrogênio) • Perfil de Nêutrons (porosidade total) • Perfil de NMR (porosidade total) Medida derivada • Perfil de densidade (porosidade total) • Perfil sônico (porosidade primária)
PETROFÍSICA BÁSICA • Porosidade Para arenitos argilosos, a maioria dos perfis fornece a medida de porosidade total. Para obter a porosidade efetiva (sem a porosidade de argila) é necessário saber qual o conteúdo de argila/folhelho da rocha e sua distribuição no meio poroso.
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS • QUAL A DIFERENÇA ENTRE ARGILA E FOLHELHO? • ARGILA: MINERAL DE ARGILA OU FRAÇÃO ARGILA • FOLHELHO: ROCHA CONTENDO MINERAIS DE ARGILA E DA FRAÇÃO ARGILA (SILICICLÁTICOS); COMPOSIÇÃO ENTRE 30 A 70% DE MINERAIS DE ARGILA
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS • DISTRIBUIÇÃO DA ARGILA/FOLHELHO?
• PHIe = PHIt – VSH PHIsh
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS • O método tradicional de cálculo de Vsh considera a relação entre a leitura de um perfil (Lp), com a leitura no folhelho adjacente (Lsh) e uma estimativa desse perfil em uma zona “limpa” (Ll): Vsh= (Lsh-Lp)/(Lsh-Ll)
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS
Posso utilizar as características do Folhelho adjacente em meu reservatório?
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS • Porosidade sônica (Wylie) ∆ t log = φ . ∆ t fl + ∆t ma (1 − φ )
Δ l − Δ m φ = o a − Δg f Δ m t t
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS • Porosidade densidade ρ b = ρ
f
.φ + ρ
ma
.( 1 − φ )
ρ b = ( ρ w S w − ρ h (1 − S w )).φ + φ =
ρ ρ
ma ma
−
+ (
b
− ( S
w
ρ
f
φ =
ma
sh
ρ
ma
− ρ
b
ρ
ma
− ρ
f
.(1 − φ − V sh ) + ρ shV sh −
+ ( 1 − S
ma w
) V ) ρ
sh w
)
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE • Permeabilidade de uma rocha em função de um fluido é a facilidade com que ela, rocha, permite que esse fluido flua pelo meio poroso. • É importante notar que a permeabilidade varia: 1. com diferentes fluidos e 2.quando existe mais de um fluido (imiscíveis) nos poros, permitindo fluxo bifásico, introduzindo o conceito de permeabilidade relativa.
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE • Darcy – A mais de 150 anos introduziu um experimento simples para medir a permeabilidade Q=
K A( Pi − Po ) µ L
• Q é a vazão em m3/s; • Po e Pi são as pressões de entrada e saida em dyna/cm2 ou Pa; • µ é a viscosidade em poise ou Pas; • L comprimento (cm2 ou m2) e A a área da amostra (cm3 ou m3); • K é a permeabilidade em Darcys D ou mD
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE • Existe uma relação intuitiva entre a permeabilidade com a porosidade contudo, existem diversos fatores que podem comprometer essa relação: – Geometria do espaço poroso; – Conectividade dos poros; – Tamanho das gargantas de poro.
• Em arenitos normalmente, quanto maior o tamanho das partículas melhor a permeabilidade
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE • Arenitos normalmente guardam melhor relação entre porosidade e permeabilidade. Carbonatos são muito heterogeneos e por isto guardam várias classes de permeabilidade
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE • Exemplo de correlação em carbonato da porosidade com a permeabilidade por classe de partículas.
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE • A permeabilidade não é medida em perfis, contudo, buscam-se correlações empíricas entre dados de porosidade, saturação ou outro parâmetro, com dados de rocha. • Os perfis de ressonância magnética podem fornecer um índice de permeabilidade, contudo essa medida depende da correlação rocha perfil.
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE • Dados de Teste de formação a cabo são muito pontuais e afetados por dano na parede do poço
• Dados de Testes a poço aberto ou revestido DSTs fornecem medidas mais confiáveis, em situação dinâmica, contudo, refletem a média de um intervalo testado.
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE Em laboratório a medição de permeabilidade utilizando gases implica na necessidade de correção para o efeito da compressibilidade. Para fins de ajuste e previsão de histórico de produção, em laboratório é medida a permeabilidade relativa, que é a relação entre uma permeabilidade efetiva e uma permeabilidade de referência.
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE Nos ensaios laboratoriais, quando se mede a permeabilidade a dois fluidos escolhe-se um dos fluidos, como permeabilidade de referência. exemplo: Num plugue contendo água drena-se com óleo até a Swi de 20% (koe); embebe-se com salmora. Dividindo-se as permeabilidades pontuais por koe teremos Kor e Kar (relativas) ver figura seguinte onde a kro a Swi de 20% é igual a 1.
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE • O gráfico abaixo relaciona a permeabilidade relativa de dois fluidos com a saturação de água
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE •
1.
Existem diversas metodologias para medição da permeabilidade relativa, em comum o fato de utilizar-se dois fluidos,
variando imbebição e drenagem medindo-se a permeabilidade efetiva; 2. Fluindo os dois fluidos ao mesmo tempo variando-se a quantidade relativa entre eles.
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO • • • • •
Equação de Archie Fator de Formação (F) Índice de Resistividade (I) Parâmetros Rw, m, n, - Perfil e Laboratório Fatores petrofísicos que influenciam m, n - argilosidade, microporosidade, - molhabilidade, conectividade
PETROFÍSICA BÁSICA
PETROFÍSICA BÁSICA
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO • EQUAÇÃO DE ARCHIE
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO Rw Ro F = Ro/Rw Ro
Rw
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO Ø=5%
F1
Ø = 10 %
Ø = 15 %
F2
F3
Ø = 20 %
F4
Log F
• F = 1/øm
• •
m = expoente de cimentação expoente de porosidade
Log ø
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO
1a Relação de Archie F = Ro/Rw F = 1/øm
Ro = Rw/øm Rw = Ro . øm
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO w = 100 %
Log $
w = !0 %
w = "0 %
w = 40 %
F1
F2
F3
F4
Ro
R#1
R#2
R#3
$ = R#/Ro $ = 1/w = e&'oe#e de (a#)ração
Log w
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO
2a Relação de Archie $ = R#/ Ro $ = 1/Swn
Swn = Ro/R#
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO • Fator de formação F = Ro/ Rw Ro = Rw/øm
*Archie 1,
F = 1/øm
• Indice de resistividade $=R#/Ro Ro = R#/$ = R#+w
*Archie 2,
$ = 1/w
w = Rw / *R# +
øm ,
(Equação de Archie)
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO • logF = log a - mlog ø -eoricame#e Se F=ø=1 Logo a=1
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO • log I = 1 - nlog Sw
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO • m pode ser estimado com porosidade e perfis elétricos em uma zona de água m = . log (Ro/Rw) / log ø Picket Plot (ø & R#,
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO • Os parametros m e n alteram a Sw na mesma direção w% = Rw / *R# +
øm ,
(Equação de Archie)
• Aumentar m ou n aumenta a Sw • m esta relacionado à tortuosidade do caminho da corrente elétrica • n esta associado à distribuição dos fluidos nos poros
QUALIDADE DOS PERFIS • Direção de perfilagem; normalmente do fundo do poço para cima; • Tensão do cabo, forças de resistência; • Desvio do poço (geometria); • Incertezas de posicionamento; • Correlação de profundidade; • Log splicing...