8 a*solutamente essen%ial: as %oisas 9ue n'o tm nome n'o desapare%endo %omo imagens 7ugazes. A alma %amin5a nos e?istem6 9uando ad9uirem a e?istn%ia 8 por9ue um Deus limites desse mundo6 limiar das impregna&;es terrenas. (urge6 ent'o6 um mundo mais sutil6 mais real: o mundo astral pronun%ia os seus nomes. 8 su*stitu
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epresenta o 0e<%ulo grosseiro do 5omem6 o 9ue6 5a*itualmente6 %5amamos de =eu>. Com essa distin&'o6 o sentido de personalidade 0em a ser o tradi%ional6 deri0ado de =persona>6 signi7i%ando a más%ara 9ue %ara%teriza o ator6 atra08s do 9ual e%oa a 0oz do 5omem real. T o ilus-rio6 a 7antasia 9ue en0ol0e e %er%eia o eal. T6 portanto6 no ter%eiro grau6 9ue se mani7esta o ES real6 9ue o dis%
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amais sairá: es%re0erei6 so*re ele6 o nome de meu Deus e o nome nome da %idade do meu Deus6 a no0a Rerusal8m6 9ue des%e do %8u da parte do meu Deus e6 tam*8m6 o meu no0o nome>. " ltimo re*ento m
0ogais e os seus 41 poderes 8 o (en5or de toda a )uz. Nem o pr-prio Bár*elo6 o uardi'o dos mundos intermediários6 poderá det$lo na sua mar%5a gloriosa. (e6 en0olto em tre0as6 entoar essa Pala0ra (anta6 logo a )uz se 7ará. Ro'o6 o E0angelista6 ensina 9ue 9ue =no Prin%
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+erminada essa 7ase6 dirigir$se$á o ini%iado para a ltima etapa6 a !grea de )aodi%eia. Nessa (8tima !grea6 atingirá a %onsagra&'o 7inal6 o piná%ulo da e0olu&'o. " 5omem se uni7i%a %om o +odo6 +odo6 al%an&a a =(eidade>. Essa identi7i%a&'o 8 %on5e%ida no "riente %om o nome de (amad5i: pela isen&'o a*soluta6 pela renn%ia ao uso dos poderes e?traordinários 9ue al%an&ou6 %onsegue destruir todas as sementes mentais6 de 5á muito su*ugadas6 mas ainda latentes em seu -rg'o interno. Pode6 ent'o6 al%an&ar a %ons%in%ia do Permanente6 do Eterno6 a 9ual6 para a %ons%in%ia relati0a dos 9ue 0i0em nos mundos %ontingentes6 representa a a*soluta in%ons%in%ia. (omente6 agora6 8 um )i*erto6 na plena a%ep&'o do termo. Essa %onsagra&'o está %ontida na %arta ao Ano da !grea )aodi%eia !!!$2H =Ao =Ao 9ue 0en%er6 %on%eder$l5e$ei 9ue se assente %omigo no meu +rono: assim %omo eu 0en%i e me assentei %om meu Pai no seu +rono>. +endo6 o ini%iado6 nas etapas imediatamente anteriores6 atingido o 9ue as Es%olas "rientais %5amam de =Ananda> =Ananda> e =C5itt>6 nessa 6 torna$se um =+urVaga>6 =+ urVaga>6 e6 atra08s do =(amad5i>6 atinge o atri*uto de =(A =(A+>. +>. ealiza6 assim6 o (atC5itAnanda6 ou os trs atri*utos do Pai6 no seu interior6 atra08s das (ete !greas ou (ete Estados de Cons%in%ia6 per7azendo os 2 mais H Ar%anos Maiores6 Ma iores6 pois ele 8 o 22K Ar%ano Maior6 ou )aurenta6 a9uele 9ue sa*e /uem 86 donde 0em e para onde 0ai. ? ($traído da /evista 0h1ran1, n2 34, 5676, &no 89:V, 89:V, %r"ão oficial de divul"aão da +ociedade
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Fran%is%o Feitosa do rau de Aprendiz ao de osa$Cruz. A esse %onunto de ol0eremos nossa aten&'o para a data de 2 de raus6 so* a mesma dire&'o6 7oi atri*u
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Com o surgimento das randes )oas Brasileiras6 o +emplo das )oas6 9ue se trans7eriram do rande "riente do Brasil para as randes )oas6 antes6 austado para os raus Capitulares6 e alguns6 ainda6 %arregados de in7lun%ias6 em sua ornamenta&'o6 do ito Fran%s ModernoH6 n'o 7oi readaptado para o modelo original do ito Es%o%s Antigo e A%eito6 anterior a Q26 ou sea6 o piso plano em toda a e?tens'o. Ap-s esse introito6 passaremos a 7alar de mais um en?erto no E A A 6 tema prin%ipal desta mat8ria a 7igura do Mestre !nstalado. A %erim@nia de !nstala&'o do Mestre da )oa 86 at86 mais antiga do 9ue o pr-prio rau de Mestre Ma&om6 á 9ue6 antigamente6 9uem dirigia a )oa era um eleito entre os Compan5eiros: n'o e?istia o rau de Mestre Ma&om. Posteriormente6 surgiria tal rau. E6 %om a 7igura do Past Master Mestre !nstaladoH paira0a uma d0ida6 pois o rau maior do (im*olismo6 sendo o de Mestre Ma&om6 n'o poderia a%eitar a parti%ipa&'o de aludida 7igura na Cerim@nia de !nstala&'o do Mestre da )oa6 nem mesmo os 9ue á ti0essem ingressado no estudo dos raus (uperiores. A7inal6 o Mestre !nstalado 8 um rau ou n'o_ ∴
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A %erim@nia de !nstala&'o do Mestre da )oa remonta ao in<%io do s8%ulo !!!6 sendo introduzida em toda a Ma&onaria6 somente6 a partir de Q. +al %erim@nia 8 anterior %ria&'o do rau de Mestre Ma&om6 em 246 e6 somente6 e7eti0ado em 3Q. " t
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aspe%to importante e espe%<7i%o da !nstala&'o Ma&@ni%a 8 o 9ue dá direito de sagrar 5omens e o*etos. A !nstala&'o do enerá0el se dá no +rono de (alom'o6 na Cadeira do mais ma is (á*io dos eis6 %on9uistando o mesmo o poder de ungir Ma&om6 de 7azer Ma&om. No itual Emulation6 e?iste o %5amado (anto eal Ar%o6 %riado por 0olta de L6 *aseado no retorno do po0o udeu da Ba*il@nia e em uma antiga lenda so*re so*re a des%o*erta de um altar6 de uma %ripta e da Pala0ra (agrada. N'o %5ega a ser um rau em si6 em*ora essa n'o sea a interpreta&'o de *oa parte dos ma&ons ingleses6 mas6 sim6 uma e?tens'o do rau de Mestre6 tendo ritual
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" +emplo %om o piso do "riente ele0ado6 oriundo das )oas Capitulares6 passou a ser reser0ado aos Mestres !nstalados6 o 9ue 0eio a 7ortale%er essa no0a %ategoria6 9ue possui segredos pr-prios e e?%lusi0os. oltamos a perguntar Mestre !nstalado 8 um rau_ A oltamos resposta 8 n'o. Por8m6 sua superioridade 5ierár9ui%a so*re o Mestre Ma&om se %ara%teriza na Cerim@nia de !nstala&'o6 no momento em 9ue todos os Mestres Ma&ons N'o$!nstalados6 mesmo os portadores dos Altos raus6 s'o o*rigados a %o*rirem o +emplo. Dada a sua e?perin%ia6 ad9uirida por 5a0er presidido uma )oa6 %omp;e o Col8gio de Mestres !nstalados de sua "7i%ina6 e a<6 at86 usti7i%ando sua presen&a no "riente6 ser0indo %omo %onsultores6 em au?
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A dignidade do Mestre !nstalado 8 %ompat<0el6 t'o somente6 %om itos Anglo$Ameri%anos6 %omo o Cra7t e o ]orJ6 9ue permitem6 no itual6 a suprema%ia 5ierár9ui%a do Mestre !nstalado so*re o Mestre Ma&om N'o$!nstalado6 em*ora6 o7i%ialmente6 a rande )oa Snida da !nglaterra n'o re%on5e&a essa suprema%ia. " termo Past Master tem sua origem na Ma&onaria !nglesa e 8 pr-prio do ito Emulation6 ser0indo para designar o E?$enerá0el E?$ enerá0el Mestre. De 7orma err@nea6 algumas randes )oas6 %omo a Ameri%ana e a Brasileira o adotaram. Para os ameri%anos6 8 0álido pelo idioma ingls adotado e por prati%arem o Cra7t no (im*olismo6 mas6 para n-s *rasileiros6 usuários da l
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oportunidade de 7azer uma analogia da in0is<0el e misteriosa (ep5ira Daat6 %uo signi7i%ado 8 =Con5e%imento>6 posi%ionada6 o%ultamente6 na %oluna %entral da r0ore da ida6 entre [et5er Coroa – a origem de +udoH e +ip5eret5 lo%al do Eu (uperiorH6 %om a 7igura do Mestre !nstalado. +al +al (ep5ira6 somente6 surge ap-s a realiza&'o das (ep5irot56 interligadas atra08s dos 22 %amin5os da (a*edoria6 rela%ionados aos 22 Ar%anos Maiores do +ar@6 9ue6 somando$se s (ep5irot56 aludem ao nmero 326 os 32 Portais da (a*edoria. Em rela&'o ao %orpo 5umano6 s'o os nossos 32 dentes6 lo%alizados na *o%a6 de onde 0em a 7or&a do er*o6 da i*ra&'o6 o Poder da Cria&'o Espiritual. " surgimento da (ep5ira Daat soma o %a*al
Oá %er%a de anos6 9uando pro7erimos uma palestra Fi%aremos por a9ui6 at8 por9ue a%reditamos 9ue o no io de Raneiro so*re =Ca*ala e Ma&onaria>6 rela%ionamos a %ontedo desta mat8ria á ten5a atendido soli%ita&'o do r0ore da ida %om os %argos em )oa e ti0emos a nosso dileto leitor le itor.. ?
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u*ens Al0es
da demo%ra%ia6 era 7á%il %onsultar a 0ontade do po0o. "s %idad'os se reuniam numa pra&a e toma0am as de%is;es pelo 0oto. Mas6 no Brasil6 s'o mil5ares de %idades6 espal5adas por mil5ares de 9uil@metros6 e os %idad'os s'o mil5;es. esol0i6 ent'o6 dirigir$me s %rian&as. Pare%e$me 9ue N'o podemos 7azer uma demo%ra%ia %omo a de Atenas. Esse pro*lema 7oi os adultos entusiasmados6 dominados por %ertezas6 est'o al8m da raz'o. A5I Como essa %oisa %5amada =entusiasmo> 8 resol0ido de 7orma engen5osa os %idad'os6 mil5;es6 es%ol5em por meio de 0otos uns pou%os 9ue ir'o representá$ perigosaI "s ditadores6 sempre6 apoiaram$se em seguidores entusiasmados. (e n'o 5ou0esse os entusiasmados6 o nazismo los. " Congresso 8 a nossa Atenas... n'o teria a%onte%ido... Assim6 resol0i dirigir$me s %rian&as. "s representantes do po0o6 eleitos pelos 0otos dos Para 9ue elas n'o 0en5am a %air nas armadil5as desse %,n%er %idad'os6 0ereadores6 deputados6 senadores6 pre7eitos6 9ue 8 a pai?'o pol
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No Brasil6 s'o muitos os partidos 9ue6 no 7rigir dos o0os6 se reduzem a dois o das raposas e o das galin5as. As raposas6 de0otas de (. Fran%is%o6 sa*em 9ue 8 dando 9ue se re%e*e. Assim6 mo0idas por esse ideal espiritual6 d'o mil5ares de %estas de mil5o para as galin5as. Estas a%reditam nas *oas inten&;es da9uelas e tomam esse gesto de dar mil5o %omo e?press'o de amizade. A a*und,n%ia do mil5o as 7az %on7iar nas raposas. E6 %omo e?press'o da sua %on7ian&a6 nas%ida do mil5o6 elas elegem$nas %omo suas representantes. Assim6 na demo%ra%ia *rasileira6 as raposas representam as galin5as.
e?er%er a sua li*erdade.> As galin5as s'o li0res para serem 0egetarianas e tm direito de %omer mil5o. As raposas s'o %arn<0oras e s'o li0res para %omer galin5as. A 0ontade das galin5as6 ainda 9ue sea a de todas as galin5as6 n'o tem 0alia. ontade de galin5a solitária s- ser0e para es%ol5er suas representantes.
Permane%e a sa*edoria se%ular de (anto Agostin5o6 a9ui6 traduzida em linguagem *rasileira =+ =+udo udo %ome&a %om uma 9uadril5a de tipos =7ora da lei>6 %riminosos6 ladr;es6 %orruptos6 doleiros6 *urladores do 7is%o6 ma7iosos6 mentirosos6 Eleitas por 0oto demo%ráti%o6 a elas 8 dado o direito tra7i%antes. (e essa 9uadril5a de %riminosos se e?pande6 de 7azer as leis 9ue reger'o a 0ida de am*as. As leis6 9ue aumenta em nmero6 toma posse de lugares6 de %argos6 de regem o %omportamento das raposas6 n'o s'o as mesmas 9ue minist8rios6 da presidn%ia de empresas e 7i%a poderosa a regem o %omportamento das galin5as. (endo representantes ponto de dominar e intimidar os %idad'os. Esta*ele%endo do po0o6 pre%isam de prote&'o espe%ial. Essa prote&'o tem o suas leis so*re %omo repartir a %orrup&'o6 dei?a de ser nome de =pri0il8gios>6 isso 86 leis 9ue se apli%am s- a elas. %5amada 9uadril5a e passa a ser %5amada de estado. N'o por Pri0il8gio 8 assim raposa ulga galin5a. Mas galin5a n'o ulga se ter tornado usta6 mas por9ue6 aos seus %rimes6 agregou$se raposa. aposa ulga raposa. )ogo6 raposa a*sol0e raposa. a impunidade>. Portanto6 galin5as do BrasilI A%ordaiI Sni$0os %ontra as raposasI ? “+odos os %idad'os s'o li0res e tm o direito de
$%ra&mentos do Esquadro# do Compasso e da Cultura' é uma Obra que tem lu"ar "arantido na biblioteca do Maom, que busca conhecer nossa Ordem baseando=se em pesquisas sérias. >uanto ao autor, dispensa=se a apresentaão. apresentaão. ?osso :rmão 9ima, destaca=se por ser e$ímio pesquisador pesquisador e conhecedor de v@rios /itos MaAnicos. 9i, "ostei e recomendoB recomendoB ? %eitosa(
:ndicamos aos nossos diletos leitores, como livro de cabeceira, a e$celente obra de nosso :rmão e &mi"o, &lfredo ?etto, que, ma"istralmente, ma"istralme nte, uniu seu vasto conhecimento com a arte de bem escrever, escrever, traduCindo=see em um livro que, levar@ o @vido leitor a profundas refle$Des traduCindo=s e, consequentemente, a um eterno aprendiCadoB# aprendiCadoB# %eitosa( “
Os direitos autorais foram cedidos E 9oja MaAnica Fnião e +olidariedade = G9(+,, acordado que o lucr G9(+ lucroo advindo da venda se reve reverta rta para obras de !ilantropia. ?
A
rte eal 8 uma e0ista ma&@ni%a 0irtual6 de pu*li%a&'o mensal6 7undada em 24 de 7e0ereiro de 26 %om registro na AB!M – Asso%ia&'o Asso%ia&'o Brasileira de !mprensa Ma&@ni%a – L$R6 L$R6 9ue se apresenta %omo mais um %anal de in7orma&'o6 integra&'o e in%enti0o %ultura ma&@ni%a6 sendo distri*u
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Colaboradores nesta edi"+o Ant@nio C. Ferreira – Carlos Nepomu%eno – Fran%is%o Miranda – MarJ (ta0is5 – u*ens Al0es Contatos- M23 . entre$irmaosZ5otmail.%om Y E$mail – re0istaarterealZentreirmaos.net re0istaarterealZentreirmaos.net Y Y (JVpe – 7ran%is%o.7eitosa.da.7onse%a Y (35) 3331-1288 / 8806-7175
2uas cr4ticas# su&est!es e considera"!es s+o muito bem.*indas( Temos um encontro marcado na pr5ima edi"+o6
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