MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA CONSTRUÇÕES RURAIS
Universidade Estadual de Goiás – UnUCET Engenharia Agrícola Disciplina: Seminário Daniel Max Leonídio Prof.ª Orientadora: Ms. Ângela Maria Ribeiro de Oliveira
RESUMO
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O presente trabalho visa apresentar alguns materiais alternativos para construções rurais no intuito de buscar o desenvolvimento sustentável, atendendo as exigências de conforto e qualidade das construções aliado à preservação ambiental. O cres cresce cent ntee dese desenv nvol olvi vime ment ntoo e surg surgim imen ento to de novas tecnologias geram maiores danos ao ambiente, com a deposição de resíduos e aumenta a dem demanda anda por por mate materi riai aiss que que ger geram riscos scos à saúde humana. Os materiais alternativos têm o objetivo de substituir estes materiais tradicionais, diminuindo o impacto sobre o meio ambiente.
RESUMO
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Nos últimos anos, têm surgido várias pesquisas sobre novos materiais, e o futuro é promissor. Apesar de serem pouco conhecidos pela sociedade em geral, os materiais alternativos como bambu, fibras vegetais, embalagens recicláveis são bastante úteis para construções e atendem as exigências já citadas. O que falta é divulgação dos resultados resultados de viabilidade viabilidade do uso destes materiais, e assim favorecer o desenvolvimento sustentável tão necessário para o futuro do meio ambiente. Materiais alternativos. Palavras-chave: Construções ões rurais. is. Sustent entabilid lidade. Meio ambi ambien ente te.. Resí Resídu duos os.. Fibr Fibras as vege vegeta tais is.. Bamb Bambu. u. Reciclagem.
INTRODUÇÃO
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A variedade de materiais disponíveis para o uso em construções, tanto rurais quanto civis, e a busca por materiais alternativos que que poss possam am subs substi titu tuir ir os conv conven enci cion onai aiss tem aumentado cada vez mais. Atualmente, a engenharia tem exigido o desenvolvimento e utilização de materiais renováveis de baixo custo e reduzido consumo de energia.
INTRODUÇÃO
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Com base ness essas cons onsiderações, es, surge então o conceito de construção sustentável, que visa economizar água e ener energi giaa, maxim aximiz izar ar a dura durabi bili lida dade de das das construções, es, min minimiza mizarr a produ odução de resí resídu duos os polue oluen ntes tes e gara garant ntiir con condiçõ dições es adequadas de higiene e conforto.
FIBRAS VEGETAIS
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Segundo BERALDO e CHEN (2002), a utilização de materiais de construção à base de matrizes cimentícias reforçadas por fibras vem aumentando rapidamente, e atualmente, nos países desenvolvidos, o volume alcançado situa-se ao nível de milhares de toneladas por ano. Isso se deve ao fato de que com esse tipo de material torna-se possível produzir componentes de construção leves, com bons desem desempe penho nhoss mecâni mecânicos cos,, isolam isolament entoo termotermoacústico e viabilidade econômica.
FIBRAS VEGETAIS
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Curauá, sisal e juta Incorporação das fibras à matriz cimentícia, em substituição ao amianto. - Mais baratas, ecologicamente corretas e atendem às exigências de conforto e qualidade. -
Fibras de bananeira Substituição do aço como reforço do concreto - Biocreto -
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- substitui a brita por partículas vegetais
FIBRAS VEGETAIS
Curauá
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Fibra de curauá
substituta da fibra de vidro em peças automobilísticas e como composto de vigas resistentes a terremotos
FIBRAS VEGETAIS
Sisal
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Fibra de sisal
FIBRAS VEGETAIS
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Juta
Fibra de juta
FIBRAS VEGETAIS
Fibra de bananeira
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BAMBU
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O bambu é uma cultura tropical, renovável, perene, de produção anual e rápido crescimento. É um material leve e flexível, favorecendo sua utilização em construções, substituindo a madeira ou o aço.
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O bambu é uma matéria-prima disponível e renovável, de uso sustentável;
Sua reprodução é rápida - pode ser cortado anualmente;
É leve e flexível;
Possui características de isolamento térmico e acústico;
Cabos de bambus trançados oferecem resistência similar ao aço, e pesam apenas 10% do metal;
Chega a baratear uma obra em até 50%;
Ecologicamente correto.
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Material de fácil combustão;
Não existe cultivo em grandes proporções;
Susceptível à ataques de microrganismos;
Necessita de mão de obra especializada;
Não é encarado como elemento de mercado que possa ser utilizado amplamente na construção civil;
No proc proceesso sso de quei queima ma no seu seu trat tratam ameent nto o despeja CO2 , poluindo o ar.
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CONSTRUÇÃO CIVIL Características físicas e mecânicas (podem ser utilizadas em lugar do aço); conforto térmico e utilização arquitetônica.
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Coluna Viga Forro de parede Telha Encanamento Lastros
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PILARES O bambu é utilizado como pilar nas edificações, e por ser um material bastan bastante te resist resistent ente, e, suport suportaa constru construçõ ções es de vários vários pavime pavimento ntos, s, por por vários anos.
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VIGAS E TRELIÇAS São São altam altament entee resi resist sten ente tess e apres apresent entam am alta alta resi resist stênc ência ia mecâ mecânic nicaa e espacial.
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ESTRUTURAS DE TELHADOS
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TELHAS
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ESCADAS
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LIGAÇÕES E CONEXÕES HIDRAÚLICAS
DETALHES CONSTRUTIVOS
PORTÕES
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REVESTIMENTO DE TETO
CERCA
Aplicação em postes para cercas
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Coberturas
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SOLO-CIMENTO
SOLO CIMENTO
Habitações
Pavimentações
Solo Cimento Armado Misturas:
Cinza da Palha de Arroz Resíduos Vegetais Refoçado com Bambu Resíduos de Argamassa
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V ANTAGENS ANTAGENS DO SOLO-CIMENTO 2/4
A grande parcela é constituída do solo; Não necessita de muita água nem cimento; Diminui os custos em materiais e mão de obra; Diminui, cons onsideravelment ente os resí esíduos na construção; Conforto térmico e acústico superior as construções tradicionais.
TIJOLO ECOLÓGICO
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São tijolo olos produzidos a partir de solo esta estabi bili liza zado do com com aglo aglome mera rant ntes es min minerais erais (cimento, cal, cinza). Aplicações: fundações, muros, paredes. Vantagens:
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Facilidade da matéria-prima; Facilidade de produção; Facilidade de aplicação; Menor custo Sustentabilidade
Utilização do tijolo ecológico 4/4
EMBALAGENS LONGA VIDA
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As embalagens de leite longa vida (tetrapak) são utilizadas em telhas recicladas. Recomendadas para cobertura de galpões.
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CAIXAS “LONGA -VIDA ” COMO ISOLANTE 3/3 TÉRMICO
USO DE TERRA INFUSÓRIA PARA PLASTIFICAÇÃO DE ARGAMASSAS
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A terra infusória é proveniente de extração de jazi jazida dass bras brasil ilei eira rass de orig origem em lacu lacust stre re (ori (orige gem m detrí etríti ticca, quím químic icaa e orgâ orgâni nicca). a). É um auxil uxilia iarr filtrante poroso para filtração de xaropes, vinhos, cervejas, refrigerantes entre outros, e que tornase resíduo das fábricas.
USO DE TERRA INFUSÓRIA PARA
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PLASTIFICAÇÃO DE ARGAMASSAS
Objetivo: Evitar o descarte inadequado de resíduo das fábricas. Uso de terra infusória para plastificação de argamassas em substituição da cal. E por suas características físicas, a terra infusória é um material que atende aos requisitos exigidos para a mistura na aplicação em argamassa.
Terra in natura
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OUTROS MATERIAIS ALTERNATIVOS: Plástico Reciclável Resíduos sólidos
Vidro moído Cinzas volantes Borracha de pneu Fibrocimento vegetal Madeira plástica Pó de rocha reciclado Pó de serra Entulho
PLÁSTICO RECICLÁVEL
Detalhes de montagem da laje e da "desfôrma" "desfô rma" de lajes
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