ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ - AESPI
ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA CICATRIZAÇÃO CICATRIZAÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO FRANCISCO DA CONCEIÇÃO CARDOSO YURE SÁVIO ARAUJO DE OLIVEIRA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Associação de Ensino Superior do Piauí para obtenção do título de Bacharelado em Fisioterapia. Orientadora: Profª. Esp. Luciane Marta Neiva de Oliveira. Oliveira.
Teresina-PI 2013
INTRODUÇÃO
Úlceras por pressão ⇨ fatores extrínsecos e intrínsecos;
Prevalência e incidência;
Sobrecarga econômica nos serviços de saúde;
Fisioterapia: importância.
CARDOSO et al 2004; 2004; LEWIS et al 2003; LUZ et al 2010; ROCHA, et al .,., 2006; ROGENSKI & SANTOS, 2005
•
Recursos fisioterapêuticos utilizado no tratamento das úlceras por pressão:
•
Laser;
•
Microcorrentes;
•
Alta frequência;
•
Ultrassom;
•
LED.
JUSTIFICATIVA As úlceras por pressão afetam a qualidade de vida do paciente e de seus cuidadores. Informações relevantes para acadêmicos e profissionais sobre a prevenção e tratamento.
Redução dos custos nos sistemas de saúde.
OBJETIVOS
Geral
•
Discutir através de uma revisão de literatura a atuação fisioterapêutica no tratamento de úlceras por pressão.
Específicos:
•
Conscientizar os estudantes e profissionais de saúde acerca da realidade das úlceras por pressão e os prejuízos que elas trazem aos serviços de saúde;
•
Fornecer conhecimentos específicos acerca dos recursos que aceleram a cicatrização das úlceras por pressão;
•
Sintetizar os trabalhos já existentes sobre o tema.
METODOLOGIA
Caracterização do estudo Revisão bibliográfica; qualitativa. Busca na literatura em bases de dados Medline, Lilacs e SciELO, além de livros técnicos. Publicações feitas no período de 2003 a 2013.
Critérios de inclusão
•
Trabalhos com os descritores em saúde: úlcera por pressão, cicatrização, fototerapia, terapia a laser e terapia por ultrassom.
•
Trabalhos referentes aos efeitos dos recursos fisioterapêuticos utilizados na cicatrização das úlceras por pressão.
Critérios de exclusão
•
Trabalhos que abordassem apenas o tratamento medicamentoso.
•
Trabalhos publicados há mais de dez anos.
Análise dos dados
•
Dados selecionados ⇨ sintetizados ⇨ revisão bibliográfica qualitativa.
RESULTADOS E DISCUSSÃO Total de 32 trabalhos no período delimitado de 2003 a 2013. 19 abordaram 03 realizaram 10 estudos os recursos estudos abordaram o terapêuticos combinando tema de uma em cada modalidade. os recursos. forma geral.
Em um relato de caso utilizou-se laser AlGaInP 660 nm, 4 J/cm2 , 2 x por semana melhora no processo de cicatrização das UPs. VIEIRA,M.B; ORTIZ,D.A.,2010.
Em um estudo de caso, o laser AsGa (904 nm; 6 J/cm 2) de forma pontual e varredura, 2x por semana, teve efeito positivo na cicatrização de uma UP. STEFANELLO, T.D.; HAMERSKI,C.R.,2006.
O laser de baixa potência, utilizado com uma dose que varia entre 4 a 6 J/cm teve efeito positivo na cicatrização das úlceras por pressão. VIEIRA,M.B; ORTIZ,D.A.,2010; STEFANELLO, T.D.; HAMERSKI,C.R.,2006.
O laser de baixa potência reduz o edema e acelera a cicatrização de feridas de difícil evolução como as úlceras por pressão. AGNE,J.,2005
Houve unanimidade dos autores ao afirmar o efeito positivo do laser de baixa potência na cicatrização das úlceras por pressão.
A MENS foi aplicada em uma ferida pós trauma utilizando 100 MHz, 80 μA por 1 hora. Após 30 sessões (3x por semana) redução da ferida. ALVES et al, 2012.
Em um estudo comparativo entre o laser HeNe ( 3 J/cm2) e a MENS (100 μA) e o uso de Diclofenaco de Sódio em feridas nas peles de 30 camundongos. Observou-se mais eficácia do laser. SIMÕES et al, 2009.
•
Borges observou uma redução da úlcera e melhora no aspecto cicatricial após 5 semanas de tratamento com alta frequência; (3x ao dia) por 15 min. BORGES, F. S., 2010.
•
Em um estudo experimental em ratos comparando laser GaAlInP (670 nm; 6 J/cm², 120 s) e Alta frequência ( 80% de intensidade, 120 s). Ambas as terapias contribuem para o processo de cicatrização tecidual. SÁ et al, 2010.
•
Foram avaliados 27 pctes em uma UTI; 11 apresentaram UP sendo tratados com U.S.T. (3MHz; pulsado a 100 Hz; 0,4 w/cm² , 1 min por ERA) 2x semanais, durante 30 dias melhora no aspecto tecidual. LORENZINI, S.; MARTELLI, D., 2005.
•
Em um estudo de caso, foi utilizado Ultrassom (0,5 W/cm2, 6min) e MENS (500 µA; duração de pulso 31 ms; 30 min) cicatrização em 52 % da área. MUTUBERRIA, M., 2006.
•
Em um estudo de caso com um pcte portador de úlcera em MMII. Aplicaram 18 sessões de LED (628nm no MIE) 1x por semana. Observaram que a área cicatrizada foi 30 % maior em relação ao MID. SIQUEIRA et al 2009.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Atuação fisioterapêutica é de extrema importância desde a prevenção até ao tratamento.
Recursos eletrofísicos de baixo custo e fácil manuseio.
Redução de gastos, promovendo melhora na qualidade de vida.
Consenso entre os parâmetros de cada modalidade.
“Mas em todas estas coisas
s o m o s m ais d o q u e v e n c ed o r es , p o r aq u el e q u e nos amou”. Romanos 8.37
REFERÊNCIAS •
AGNE, Jones E. Eletrotermoterapia: Teoria e prática.Santa Maria: Orium, 2005.
•
ALVES, et al. Utilização da microcorrentes no processo de cicatrização de ferida em paciente pós-traumático: estudo de caso. 2012
•
BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 2.ed. São Paulo: Phorte Editora, 2010.
•
CARDOSO, Marilda Carvalho de Sene; CALIRI, Maria Helena Larcher; HASS, Vanderlei José. Prevalência de úlceras de presão em pacientes críticos internados em um hospital universitário; Prevalenceofpressureulcers in criticalpatientshospitalized in a university hospital. REME rev. min. enferm, v. 8, n. 2, p. 316-320, 2004.
•
LEWIS, Matthew; PEARSON, Alan; WARD, Cathy. Pressure ulcer prevention and treatment: transforming research findings into consensus based clinical guidelines. International journal of nursing practice, v. 9, n. 2, p. 92-102, 2003.
•
LORENZINI, Sílvia; MARTELLI, Denise. Resposta Cicatricial do Ultra-Som nas Úlceras de Pressão de Graus I e II. Artigo Especial, p. 32.
•
LUZ, R. P. et al. Úlceras de pressão. Geriatrgerontol, v. 4, p. 36-43, 2010.
•
MUTUBERRIA, Marcelo. Utilização da microcorrente e ultrassom terapêutico pulsado na cicatrização de úlcera diabética. 2006.
•
ROCHA, J. A.; MIRANDA, M. J.; ANDRADE, M. J. Abordagem terapêutica das úlceras de pressão--intervenções baseadas na evidência. Acta Médica Portuguesa , v. 19, n. 1, p. 29-38, 2006.
•
ROGENSKI, Noemi Marisa Brunet; SANTOS, Vera Lúcia Conceição de Gouveia. Estudo sobre a incidência de úlceras por pressão em um hospital universitário; Incidenceofpressureulcersat a university hospital. Rev. latinoam. enferm, v. 13, n. 4, p. 474-480, 2005.
•
Sá HP, Nunes HM, Santo LAE, Oliveira Júnior GC, Silva JMN, Carvalho KC, et al . Estudo comparativo da ação do laser GaAllnP e do gerador de alta frequência no tratamento de feridas cutâneas em ratos: estudo experimental. ConScientiae Saúde 2010; 9(3): 300366.
•
SIMÕES, N. P.; ALMEIDA, MFC; NOHAMA, P. Estudo comparativo entre laser He –Ne e a estimulação elétrica microamperada na cicatrização de pele de ratos. 2009.
•
SIQUEIRA, Cláudia Patrícia Cardoso Martins et al. Efeitos biológicos da luz: aplicação de terapia de baixa potência empregando LEDs (Light EmittingDiode) na cicatrização da úlcera venosa: relato de caso. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, v. 30, n. 1, p. 37-46, 2009.
•
HAMERSKI, C. R. ;STEFANELLO, T. D. Tratamento de úlcera de pressão através do laser AsGa de 904nm- um relato de caso. Arq. Ciênc. Saúde Unipar. Umuarama, v.10, n. 2, p. 99-103, ago., 2006.
•
VIEIRA, Márcio Barroso; ORTIZ, Diego Alves. Aplicação do laser AlGaInP de 660 nm em úlcera de pressão grau 3: Relato de Caso. 2010