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Ernani Pimentel • Márcio Wesley • Júlio Lociks • Júlio César Gabriel • Fabrício Sarmanho • Eduardo Muniz Machado Cavalcanti
Língua Portuguesa • Matemática • Geografia • História• Conhecimentos de Direitos e Garantias Fundamentais
2016
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© 2016 Vestcon Editora Ltda. Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/2/1998. Proibida a reprodução de qualquer parte deste material, sem autorização prévia expressa por escrito do autor e da editora, por quaisquer meios empregados, sejam eletrônicos, mecânicos, videográficos, fonográficos, repro gráficos, microfílmicos, fotográficos, gráficos ou outros. Essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas.
Título da obra: Polícia Militar de Pernambuco – PMPE Soldado – Nível Médio (AP480) (Conforme o edital – Portaria Conjunta SAD/SDS nº 25, de 9/3/2016 – Iaupe/Conupe)
Língua Portuguesa • Matemática • Geografia • História Conhecimentos de Direitos e Garantias Fundamentais
Autores: Ernani Pimentel • Márcio Wesley • Júlio Lociks • Júlio César Gabriel Fabrício Sarmanho • Eduardo Muniz Machado Cavalcanti
PRODUÇÃO EDITORIAL/REVISÃO Dinalva Fernandes
GESTÃO DE CONTEÚDOS Welma Maia
CAPA Lucas Fuschino
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Marcos Aurélio Pereira
www.vestcon.com.br
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PMPE SUMÁRIO Língua Portuguesa Leitura e Interpretação de textos.......................................................................................................................................... 3 Aspectos semâncos do vocabulário da língua (noções de polissemia, sinonímia e antonímia) ................................. 7/11 Relações coesivas e semâncas (de causalidade, temporalidade, nalidade, condicionalidade, nalidade, comparação, oposição, adição, conclusão, explicação, etc.) entre orações, per íodos ou parágrafos, indicados pelos vários pos de expressões conecvas ou sequenciadores (conjunções, preposições, advérbios etc.) ..... . 12/21/31/32 Expressão escrita: divisão silábica, ortograa e acentuação (v. Reforma Ortográca vigente) ..........................................................33/34/43 Traços semâncos de radicais, prexos e suxos............................................................................................................... 46 Pronomes de t ratamento.................................................................................................................................................... 49 Normas da exão dos verbos regulares e irregulares......................................................................................................... 56 Formação de Palavras: derivação, composição, hibridismo etc. ........................................................................................................................... 46 Efeitos de sendo decorrentes do emprego expressivo dos sinais de pontuação ............................................................. 66 Padrões de concordância verbal e nominal.................................................................................................................. 73/78 Padrões de regência verbal e nominal ................................................................................................................................ 80 Emprego do sinal indicador de crase................................................................................................................................... 84 Questões notacionais da língua: Por que, por quê, porque ou porquê; Mal ou mau; Mais ou mas; Meio ou meia; Onde ou aonde; Estar ou está ..........34 Figuras de linguagem........................................................................................................................................................... 10
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LÍNGUA PORTUGUESA Ernani Pimentel / Márcio Wesley
Ernani Pimentel
que está escrito, mas o que se pode inferir, ou concluir, ou deduzir do que está escrito.
INTELECÇÃO E INTER PRETA ÇÃO DE TEXTOS
Comandos para Questão de Interpretação
Texto
Da leitura do texto, infere-se que... O texto permite deduzir que... Da fala do arculista pode-se concluir que... Depreende-se do texto que... Qual a intenção do narrador quando arma que... Pode-se extrair das ideias e informações do texto que...
Textum, em lam, parcípio do verbo tecer, signica tecido . Dessa palavra srcinou-se textus, que gerou, em português, “texto”. Portanto, está-se falando de “tecido” de frases, orações, períodos, parágrafos... Uma “tessitura” de ideias, de argumentos, de fatos, de relatos...
Intelecção (ou Compreensão) Intelecção signica entendimento, compreensão. Os testes de intelecção exigem do candidato uma postura muito voltada para o que realmente está escrito.
Questão 1.
Observe a rinha a seguir, da cartunista Rose Araújo:
Comandos para Questão de Compreensão O narrador do texto diz que... O texto informa que... Segundo o texto, é correto ou errado dizer que... De acordo com as ideias do texto... (www.fotolog.com/rosearaujocartum)
Questão 1.
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Assinale a opção correta em relação ao texto. O Programa Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Hídricos – PROÁGUA Nacional é um programa do Governo Brasileiro nanciado pelo Banco Mundial. O Programa srcinou-se da exitosa experiência do PROÁGUA / Semiárido e mantém sua missão estruturante, com ênfase no fortalecimento instucional de todos os atores envolvidos com a gestão dos recursos hídricos no Brasil e na implantação de infraestruturas hídricas viáveis do ponto de vistatécnico, nanceiro, econômico, ambiental e social, promovendo, assim, o uso racional dos recursos hídricos. (hp://proagua.ana.gov.br/proagua)
a) O PROÁGUA / Semiárido é um dos subprojetos derivados do PROÁGUA/Nacional. b) A expressão “sua missão estruturante” ( . 5) refere-se a “Banco Mundial” ( . 3). c) A ênfase no fortalecimento instucional de todos os atores envolvidos com a gestão de recursos hídricos é exclusiva do PROÁGUA/Semiárido. d) Tanto o PROÁGUA/Semiárido como o PROÁGUA/ Nacional promovem o uso racional dos recursos hídricos. e) A implantação de infraestruturas hídricas viáveis do ponto de vista técnico, nanceiro, econômico, ambiental e social é exclusiva do PROÁGUA/Nacional. Gabarito: d
Interpretação Interpretação signica dedução, inferência, conclusão, ilação. As questões de interpretação não querem saber o
Infere-se que o humor da rinha se constrói: a) pois a imagem resgata o valor srcinal do radical que compõe a gíria bombar. b) pois o vocábulo bombar foi dito equivocadamente no sendo de “bombear”. c) pois reete o problema da educação no país, em que os alunos só se comunicam por gírias, como é o caso de fessor. d) porque a forma fessor é uma tentava de incluir na norma culta o regionalismo fessô. e) porque o vocábulo bombar não está dicionarizado. Gabarito: a Preste, portanto, atenção aos comandos para não errar. Se o texto diz que o rapaz está cabisbaixo, você não pode “deduzir”, ou “inferir”, que ele está de cabeça baixa, porque isso já está dito no texto. Mas você pode interpretar ou concluir que, por exemplo, ele esteja preocupado, ou mido, em função de estar de cabeça baixa. Comandos para Medir Conhecimentos Gerais ... Tendo o textocomo referência inicial Considerando aamplitude do tema abordado no texto... Enfocando o assunto abordado no texto...
Nesses casos, o examinador não se apega ao ponto de vista do texto em relação ao assunto, mas quer testar o conhecimento do candidato a respeito daquela matéria.
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Questões Texto para os itens de1 a 11. Os oceanos ocupam 70% da superfície da Terra, mas até hoje se sabe muito pouco sobre a vida em suas
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regiões mais recônditas. Segundo esmavas de oceanógrafos, há ainda 2 milhões de espécies desconhecidas nas profundezas dos mares. Por ironia, as nocias mais frequentes produzidas pelas pesquisas ciencas relatam não a descoberta de novos seres ou fronteiras marinhas, mas a alarmante escalada das agressões impingidas aos oceanos pela ação humana. Um estudo recente do Greenpeace mostra que a concentração de material plásco nas águas angiu níveis inéditos na história. Segundo o Programa Ambiental das Nações Unidas, existem 46.000 fragmentos de plásco em cada 2,5 quilômetros quadrados da supercie dos oceanos. Isso signica que a substância já responde por 70% da poluição marinha por resíduos sólidos. Veja, 5/3/2008, p. 93 (com adaptações).
6.
No trecho “até hoje se sabe” ( .2), o elemento linguísco “se” tem valor condicional.
7.
O trecho “muito pouco sobre a vida em suas regiões mais recônditas” ( s.2-3) é complemento da forma verbal “sabe” ( .2).
8.
A palavra “recônditas” ( .3) pode, sem prejuízo para a informação srcinal do período, ser substuída por profundas.
9.
O termo “mas” ( .8) corresponde a qualquer um dos seguintes: todavia, entretanto, no entanto, conquanto.
10. Na linha 9, a presença de preposição em “aos oceanos”
jusca-se pela regência do termo “impingidas”. Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a 11. O termo “a substância” ( .15) refere-se ao antecedente amplitude do tema por ele abordado, julgue os itens de 1 a 5. “plásco” ( .11). 1.
Ao citar o Greenpeace, o texto faz menção a uma das mais conhecidas organizações não governamentais cuja atuação, em escala mundial, está concentrada na melhoria das condições de vida das populações mais pobres do planeta, abrindo-lhes frentes de trabalho no setor secundário da economia.
2.
Por se decompor muito lentamente, o plásco passa a ser visto como um dos principais responsáveis pela degradação ambiental, razão pela qual cresce o movimento de conscienzação das pessoas para que reduzam o consumo desse material.
3.
Considerando o extraordinário desenvolvimento cienco que caracteriza a civilização contemporânea, é correto armar que, na atualidade, pouco ou quase nada da natureza resta para ser desvendado.
4.
5.
A exploração cienca da Antárda, que enfrenta enormes diculdades naturais próprias da região, envolve a parcipação cooperava de vários países, mas os elevados custos do empreendimento impedem que representantes sul-americanos atuem no projeto. Infere-se do texto que a Organização das Nações Unidas (ONU) amplia consideravelmente seu campo de atuação e, sem deixar de lado as questões cruciais da paz e da segurança internacional, também se volta para temas que envolvem o codiano das sociedades, como o meio ambiente.
Gabarito: itens 1, 3 e 4 errados; itens 2 e 5 certos. Comandos para Medir Conhecimentos Linguíscos
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Considerando as estruturas linguíscas do texto, julgue os itens. Assinale a alternava que apresenta erro gramacal. Aponte do texto a construção que não foge aospreceitos da norma culta.
Gabarito: itens 6, 7 e 9 errados; itens 8, 10 e 11 certos.
Como Fazer Prova Normalmente, o candidato, no momento da prova, ca preocupado com o tempo, razão pela qual lê rapidamente o texto e vai direto às perguntas. Evite tal conduta. O tempo gasto com a leitura bem feita é compensado na hora de responder às questões. Numa prova de vesbular ou concurso, não basta o conhecimento da matéria; é importante ter agilidade para adequar-se ao tempo permido, por isso, se você ainda não tem uma técnica para resolver prova, experimente esta. 1ª Leitura: leia duas vezes o texto e uma só vez cada item das questões. Esta primeira leitura é apenas para conhecer a prova e resolver o que esver mais fácil. 2ª Leitura: releia o texto uma só vez e duas vezes as alternavas não respondidas. Não perca tempo, resolva as que você sabe e deixe as outras para depois. 3ª Leitura: é a vez das diceis. Leia mais uma vez cada item ainda não respondido. Se sabe, responda; se não sabe, vá em frente, que o tempo é curto. Na hora de preencher o Cartão de Resposta: chute a resposta das questões não respondidas. Porém, se a questão errada descontar ponto, não chute. Aqui você vai ter muitas questões para treinar. Se quiser mais, conheça as aposlas Provas Comentadas de Língua Portuguesa.
Erros Comuns de Leitura
Questões
Extrapolação ou ampliação: a questão abrange mais do que o texto diz. O texto disse: Os alunos do Colégio Metropolitano estavam felizes. A questão diz: Os alunos estavam felizes. Explicação: o signicado de “alunos” é muito mais amplo que o de “alunos de um único colégio”.
Considerando as estruturas linguíscas do texto, julgue os itens seguintes.
Redução ou limitação: a questão reduz a amplitude do que diz o texto.
Aqui a questão pretende medir o conhecimento gramacal do candidato e pode abordar assuntos de morfologia, sintaxe, semânca, eslísca, coesão e coerência...
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O texto disse: Muitos se predispuseram a parcipar do jogo. A questão diz: Alguns se predispuseram a parcipar do jogo. Explicação: o sendo da palavra “alguns” é mais limitado que o de “muitos”. Contradição: a questão diz o contrário do que diz o texto. O texto disse: Maria é educada porque é inteligente. A questão diz: Maria é inteligente porque é educada . Explicação: no texto, “inteligente” jusca “educada”; na questão se inverteu a ordem e “educada” é que jusca “inteligente”. Desvio ou Deturpação: O texto disse: A contratação da funcionária pode ser considerada competente. A questão diz: A funcionária contratada pode ser considerada competente. Explicação: no texto, “competente” refere-se a “contratação” e não a “funcionária”.
Tipologia Textual Narração ou história: texto que conta uma história, curssima ou longa, tendo personagem, ação, espaço e tempo, mas o tempo tem de estar em desenvolvimento. Ela chegou, abriu a porta, entrou e olhou para mim. (As ações acontecem em sequência)
Lenda: história com base em informações imaginárias. São lendários o saci-pererê, a boiuna, a mula sem cabeça... Anedota: história curta engraçada ou picante. Paródia: reescritura cômica de um texto: Texto movador: Jingle bells, jingle bells, jingle all the way! Paródia: Dingo Bel, Dingo Bel, acabou o papel, Não faz mal, não faz mal, use o jornal... Paráfrase: texto sinônimo, de sendo semelhante a outro. Texto movador: Teresa, mãe de João, comprou em Brasília agasalhos para frio. Paráfrase: A mãe de João ampliou seu guarda-roupa de inverno na capital do Brasil. Conto: história curta com poucos personagens em torno de um núcleo de ação. Novela: história mais longa que o conto e que também envolve só um núcleo de ação.
Romance: história longa e complexa em que os personagens atuam em torno de vários núcleos de ação. As chamadas Descrição ou retrato: novelas de televisão literariamente são romances porque 1. Texto que mostra um ambiente. revezam vários núcleos temácos, revezando também como O Sol estava a pino, as portas trancadas, as janelas protagonistas grupos diferentes de personagens. escancaradas, as ruas vazias, oscarros estacionados, os galhos das árvores e o capim absolutamente parados. Epígrafe: inscrição que antecede um texto (no fronspício de um livro, no início de um capítulo, de um poema, de 2. Texto que mostra ações simultâneas. uma crônica...). Enquanto ela falava, o cachorro laa, a criança cho rava, o vizinho aplaudia. (As ações acontecem no Título: EPICÉDIO III mesmo momento, o tempo está parado)
Dissertação ou ideias: texto construído não para contar história ou fazer um retrato, mas para desenvolver um raciocínio. É sábio dizer-se que o limite de um homem é o limite de seu próprio medo. Na práca, um texto pode misturar as pologias, por isso é comum classicá-lo com base em qual pologia predomina, ou seja, para atender a qual pologia o texto foi feito.
Gêneros Literários (e Componentes) Crônica: texto curto dissertavo, comentando fato ou situação do momento. Parábola: história, em prosa ou verso, para transmir ensinamento. Cristo falava por parábolas, como a do Filho Pródigo, a do Joio e do Trigo. Fábula: parábola curta que apresenta animais como personagens. Famosas são as fábulas de Fedro, como A raposa e as uvas, O lobo e cordeiro ... Apólogo: narrava didáca, em prosa ou verso, em que se animam e dialogam seres inanimados. Um bom exemplo é o texto de Machado de Assis intulado A Agulha e a Linha.
Epígrafe: Texto:
À morte apressada de um amigo Comigo falas; eu te escuto; eu vejo Quanto apesar de meu letargo, e pejo, Me intentas persuadir, ó sombra muda, Que tudo ignora quem te não estuda. (Cláudio Manuel da Costa)
Níveis de Fala (Tipos de Norma) Nível formal ou adloquial: as circunstâncias exigem do emissor postura concentrada e adequada a um grupo soscado de falantes. Tende ao uso da norma culta (também chamada de padrão, ou erudita), que se estuda nas gramácas normavas. Por favor, entenda que seria importante para nós sua presença.
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Nível informal ou coloquial: o ambiente permite ao emissor uma postura mais à vontade, sem preocupações gramacais. Vem, que sua presença é importante. (A gramáca orienta: Vem, que tua presença... ou Venha, que sua presença...) Na informalidade, a língua é usada na forma de cada região, prossão, esporte, gíria, internet...
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Nível vulgar: normalmente envolve uso de calão ou gíria. Oi, cara, pinta lá no pedaço . Baixo calão: é o nível das gíri as pesadas e dos palavrões. Naquele cafofo só vai ter piranha e Zé-mané, porra.
Funções da Linguagem
3. distrair a atenção do receptor – Ele: Onde você estava até esta hora? Ela: Por favor, ligue agora para o José e lhe deseje sorte. (Ela desviou a atenção do assunto dele) Função Metalinguísca: predomina o assunto “língua”, é o uso da língua para falar da própria língua.
Todo emissor, no momento em que realiza um ato defala, Língua: po de código usado na comunicação. atribui, consciente ou inconscientemente, maior importância a um dos seis elementos da comunicação (emissor, recepOs dicionários, as gramácas, os livros de texto, de retor, referente, canal, código ou mensagem). Descobrir qual dação, as crícas literárias são exemplos de metalinguagem. elemento está em destaque é denir a função da linguagem. Função Poéca (ou Estéca):predomina em importância Função Emova (ou Expressiva): predomina em importância o emissor e é muito usada em textos líricos, amorosos, a elaboração da mensagem. autobiográcos, testemunhais... Constui uma caracterísca Mensagem, fala ou discurso: é o como se diz e não o de subjevidade. que se diz. Emissor: aquele que fala, representado por eu, nós, a gente (no sendo de “nós”). São índices desta função: 1. sujeito emissor – Eu vi Mariana chegar.A gente viu Mariana chegar.Nós vimos Mariana chegar. 2. uso de exclamação – Mariana chegou! 3. uso de interjeição – Ih! Mariana chegou. Função Conava (ou Apelava): predomina em importância o receptor e é frequente em linguagem de publicidade e de oratória. Receptor: com quem se fala, representado por tu, vós,
As frases “Você roubou minha caneta” e “Você achou minha caneta antes de eu a perder”, embora tenham o mesmo assunto ou referente, são mensagens, falas ou discursos diferentes, tanto é que provocam sensações diferentes no receptor. A função poéca valoriza a escolha das palavras, ora pela sonoridade, ora pelo ritmo Q ( uem casa quer casa. Quem tudo quer tudo perde. Quem com ferro fere com ferro será ferido), ora pelo signicado inusitado (Penso, logo desisto), ora por mais de uma dessas ou outras caracteríscas. Obs.: todas essas funções podem interpenetrar-se no texto, mas uma (qualquer uma) tenderá a ser predominante. No caso de um texto poéco ou estéco, as demais funções
você(s), Vossa Senhoria, Vossa Alteza, Vossa... São índices desta função: 1. sujeito receptor – Você sabia que Mariana chegou? 2. vocavo – Paulo, tu estás correto. 3. imperavo – Por favor, venha cá. Beba guaraná.
ocupam o segundo plano.
Referente:de que ou de quem se fala, representado por ele(s), ela(s), Sua Excelência, Sua Majestade, Sua..., ou por qualquer substanvo ou pronome substanvo de terceira pessoa.
Discurso Indireto: o narrador traduz a fala do personagem. Julieta respondeu que estava sasfeita com a resposta dele. Julieta respondeu estar sasfeita com a resposta dele.
Tipos de Discurso
Discurso Direto:reprodução exata da fala do personagem. Julieta respondeu: Estou sasfeita com sua resposta. Função Referencial (ou Informava): predomina em Pode vir entre aspas:“Estou sasfeita com sua resposta.” importância o referente e é empregada nos textos ciencos, Pode vir após travessão: – Estou satisfeita com sua jornalíscos, prossionais – correspondências ociais, atas... resposta. É uma caracterísca de objevidade.
É índice desta função: 1. sujeito referente – Mariana chegou. Ele chegou. Sua Senhoria chegou. Quem chegou? Função Fáca: predomina em importância o canal e normalmente aparece em trechos pequenos, dentro de outras funções. A S E U G U T R O P A U G N Í L
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Canal: meio sico (ar, luz, telefone...) e psicológico (a atenção) que interliga emissor e receptor. Usa-se a função fáca para: 1. testar o funcionamento do canal – Um, dois, três... Alô, alô... 2. prender a atenção do receptor – Bom dia. Como vai? Até logo. Certo ou errado?
Discurso Indireto Livre: a fala do personagem se confunde com a do narrador. Mariana sentou-se em frente ao guri, o que se passava naquela cabecinha? Que sorrisinho maroto... Discurso do Narrador: é a fala de quem conta a história. Julieta respondeu: Estou sasfeita com sua resposta. Monólogo: fala de um personagem consigo mesmo. Paulo atravessou o bar, resmungando: “Não acredito no que acabei de ver”. Diálogo: conversa entre dois ou mais personagens. – Você devia ser mais suave na sua fala. – Vou tentar.
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Semânca Sema é unidade de signicado. A palavra “garotas” tem três semas: 1. garot é o radical e signica ser humano em formação; 2. a é desinência e signica feminino; 3. s é desinência e signica plural. Monossemia ou unissignicação: é o fato de uma expressão ter no texto apenas um signicado. Polissemia ou plurissignicação:é o fato de uma expressão, no texto, ter múlplos signicados. Ambiguidade ou anbologia: signica duplo sendo. Denotação: sentido objetivo da palavra – Teresa é agressiva. Conotação: sendo gurado da palavra – Teresa é um espinho. Campo Semânco: área de abrangência ou de interpenetração de signicado(s). Chuteira, pênal, drible, estádio... pertencem ao campo semânco do futebol. Oboé, melodia, contralto... pertencem ao campo semânco da música. Aeromoça, aterrissar, taxiar... pertencem ao campo semânco da aviação.
Clareza Clareza é a qualidade que faz um texto ser facilmente entendido. Obscuridade é o seu antônimo. Questões O menino e seu pai foram hospedados em prédios diferentes o que o fez car triste. Assinale C para certo e E para errado. 1. ( ) A estruturação da frase se dá de maneira clara e objeva. 2. ( ) A leitura desse trecho se torna ambígua em virtude mau uso doo pronome oblíquo “o”. caberia plu3. ( ) do Colocando-se oblíquo “o” no plural, ralizar “car triste” (o que os fez carem tristes) e a clareza se restaura porque o “triste” passa a se referir a ambos, “o menino” e “seu pai”. 4. ( ) Substuindo-se o oblíquo “o” por “este” (o que fez este car triste ), também se elimina a ambiguidade, passando a signicar que só o pai cou triste. 5. ( ) Substuindo-se o oblíquo “o” por “aquele” (o que fez aquele car triste) comete-se uma incorreção gramacal. 6. ( ) Substuindo-se o oblíquo “o” por “aquele” (o que fez aquele car triste) resolve-se também a obscuridade, pois arma-se que só o menino cou triste, porque o demonstravo “aquele” refere-se ao substanvo mais distante.
Contexto:as palavras ou signos podem estar solt os ou contextualizados. Ocontextoé a frase, o texto, o ambiente em que Gabarito: itens 2, 3, 4 e 6 certos; itens 1 e 5 errados. a palavra ou signo se insere. Normalmente, uma palavra solta,
fora de um contexto, desperta vários sendos (polissemia) e os Coerência dicionários tentam relacioná-los, apresentando cada um dos sendos (monossemia) ligado a um determinado contexto. Se as ideias estão entrelaçadas harmoniosamente em No Dicionário Houaiss, a palavra ponto tem 62 signicatermos lógicos, encontra-se no texto coerência. O seu andos e contextos; linha tem outros 58, sendo que, em cada tônimo é ilogicidade, incoerência. um desses contextos, a monossemia prevalece. Nos textos literários ou arscos, ambiguidade e poQuestões lissemia são valores posivos. O texto arsco pode ser considerado tão mais valioso quanto mais plurissignicavo. I – Toda mulher gosta de ser elogiada. Se queres agradar a Nos textos informavos (jornalíscos, históricos, cienuma, mostra-lhe suas qualidades. cos... ), a monossemia é valor posivo, enquanto a ambiguidade e a polissemia devem ser evitadas. II – Toda mulher gosta de ser elogiada. Se queres agradar a uma, mostra-lhe seus defeitos. Sinonímia: existência de palavras ou termos com signicados convergentes, semelhantes: vermelho e encarnado, Assinale C para certo e E para errado. brilho e luminosidade, branquear e alvejar... 1. ( ) O texto I exemplica raciocínio incoerente. Antonímia: existência de palavras ou termos de sendos 2. ( ) O texto II desenvolve raciocínio coerente. opostos: claro e escuro, branco e negro, alto e baixo, belo 3. ( ) A incoerência se faz presente em ambos os parágrae feio... fos. 4. ( ) Os dois parágrafos são perfeitamente coerentes. Homonímia: palavras iguais na escrita ou no som com 5. ( ) O raciocínio do texto I é perfeitamente lógico e sendos diferentes: cassa e caça, cardeal (religioso), cardeal coerente. (pássaro), cardeal (principal)... 6. ( ) O desenvolvimento racional do texto II peca por incoerência. Paronímia: palavras parecidas: eminência e iminência, vultoso e vultuoso... Gabarito: itens 1, 2, 3 e 4 errados; itens 5 e 6 certos.
Qualidades do Texto Um texto bem redigido deve ter algumas qualidades. A seguir, cada tópico apresenta uma dessas qualidades e, também, seu defeito, o oposto.
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Concisão Concisão é a capacidade de se falar com poucas palavras. O seu oposto é prolixidade.
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• Oração Subordinada Adjeva
• Orações Subordinadas Adverbiais
1. Restriva
Além das orações subordinadas substanvas e adjevas, existem asadverbiais, que exercem a função de adjunto Caracteríscas adverbial, ou seja, funcionam como adjunto adverbial de a) Restringe a signicação do substanvo ou do pronome outras orações e vêm, normalmente, introduzidas por uma antecedente . conjunção subordinava (com exceção das integrantes). b) É indispensável ao sendo da frase. São classicadas de acordo com a conjunção ou locução c) Não se separa por vírgula da oração principal. conjunva que as introduz. O livro que ela lia era a loucura do homem agoniado. 1) Causal Indica a causa da ação expressa pelo verbo da oração 2. Explicava principal. As principais conjunções introdutoras são: porque, visto que, já que, uma vez que, como. Caracteríscas Só não morri à míngua, porque o povo daqui me socorreu. a) Acrescenta uma qualidade acessória ao antecedente. b) É dispensável ao sendo da frase. c) Vem separada por vírgulas da oração principal. 2) Comparava Estabelece uma comparação com a ação indicada pelo Jorge de Lima, que foi um poeta da segunda fase, do verbo da oração principal. As principais conjunções introduModernismo brasileiro, escreveu uma obra junto com Murilo Mendes. toras são:que edo que (precedidos domais, menos, melhor, pior, maior, menor), como. Obs.: frequentemente, omite-se nas comparavas o verEXERCÍCIOS bo da oração subordinada. Coloque nos parênteses que precedem os períodos seguinEla é tão bela como uma or. tes, em relação à oração que esver sublinhada. (R) para oração subordinada adjeva restriva. 3) Concessiva (E) para oração subordinada adjeva explicava. Indica uma concessão às ações do verbo da oração principal. Isto é, admite uma contradição ou um fato inesperado. 1. ( ) Os alunos que chegarematrasadosserão adverdos. As principais conjunções introdutoras são:embora, a menos 2. ( ) A vida, que é curta, deve ser bem aproveitada. que, se bem que, ainda que, contanto etc. 3. ( ) A perseverança, que a marca dos fortes, leva a suFiz a prova, embora vesse chegado atrasado. cessos na vida. 4. ( ) Quero somente as fotos que saírem perfeitas. 4) Condicional 5. ( ) Pedra que rola ca lisa. Indica a situação necessária à ocorrência da ação do 6. ( ) O carro que bateu vinha a mais de oitenta. 7. ( ) O Amazonas, que é o maior rio do mundo em vo- verbo da oração principal. As principais conjunções condicionais que as introduzem são: se, salvo se, exceto, desde lume d’água, nasce nos Andes. 8. ( ) O cavalo que ganhou o grande prêmio Brasil chama- que, contanto que, sem que. Só irei com vocês, se me pagarem a passagem. -se Sun Set. 9. ( ) Os carros que não verem placa serão multados. 5) Conformava 10. ( ) O homem, que é um ser mortal, tem uma missão Indica uma conformidade entre o fato que expressa e a sobre a terra. 11. ( ) A lua, que é um satélite da terra, recebe a luz solar. ação do verbo da oração principal. As principais conjunções 12. ( ) O negroque estáfamintoprecisade cuidadosespeciais. introdutórias são: como, consoante, segundo, conforme. Como havíamos previsto, a festa esteve óma. 13. ( ) A vida, que é boa, deve ser aproveitada. 14. ( ) Ali ca o consultório que pertence a meu amigo. 15. ( ) As juscavas, que escutei, são do pobre coitado. 6) Consecuva 16. ( ) Ontem vi o amigo que vai viajar comigo. Indica a consequência resultante da ação do verbo da 17. ( ) O médico, que está a serviço do povo, atendeu a oração principal. As principais conjunções introdutórias são: um chamado. (tão)... que, (tanto) ... que, (tamanho)... que etc. 18. ( ) Era um homem que nha muita coragem. Tremia tanto, que mal podia andar. 19. ( ) O médico prestou favores que não podem ser esmados. 7) Final 20. ( ) É deliciosa a sensação inusitada que sen. Indica o m, o objevo a que se desna o verbo da oração 21. ( ) Ontem examinei a senhora gorda que está diabéca. principal. As principais conjunções que as introduzem são: 22. ( ) O médico cliente que será adverdo. 23. quechegar ajudouatrasado o preto chama-se Jamur. 24. ( ) O Rio de Janeiro, que é a cidade rica em belezas naturais, é hospitaleira. 25. ( ) O homem que desmaiou vinha mal intencionado.
GABARITO 1. R 2. E 3. E 4. R 5. R
6. R 7. E 8. R 9. R 10. E
11. E 12. R 13. E 14. R 15. E
16. R 17. E 18. R 19. R 20. R
21. R 22. R 23. R 24. E 25. R
para que, am de que, (= para que). Fiz-lhe sinal, para que viesse. 8) Proporcional Indica uma relação de proporcionalidade com o verbo da oração principal. As principais conjunções introdutoras são: à medida que, enquanto, quanto mais... mais, quanto mais... menos, à proporção que. À medida que caminhávamos, víamos aparecer a casa. 9) Temporal Indica a circunstância de tempo em que ocorre a ação do verbo da oração principal. As principais conjunções introdu-
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toras são: antes que, quando, assim que, logo que, até que, depois que, mal, apenas. Assim que deu o sinal, os alunos saíram.
h) ( ) Os preços dos gêneros alimencios aumentam diariamente, porque a inação está acelerada . i) ( ) Semeie hoje, para que colha bons frutos amanhã. j) ( ) Os deveres tomam-se agradáveis, se os cumprimos com boa vontade. k) ( ) Os outros nos tratam, conforme os tratamos. l) ( ) À proporção que lemos, vamos adquirindo mais cultura. m) ( ) Só valorizamoscertascoisas,quandoas perdemos. n) ( ) Tanto vai o vaso à fonte, que um dia se rompe. o) ( ) O amor só oresce, se o regarmos com muito carinho. p) ( ) O silênciopode comunicartanto,quantoa palavra. q) ( ) Habituai-vosa obedecer, para aprendera mandar (R.R.) r) ( ) Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor (D. Pedro II) s) ( ) Os olhos nunca enganam; nem mesmo quando pretendem enganar. t) ( ) Se os espelhos falassem, haveria menos gente diante deles.
EXERCÍCIOS 1.
No período: “As nuvens são cabelos crescendo como rios” (JCMN). A oração sublinhada é classicada como: a) adverbial consecuva. b) adverbial nal. c) adverbial proporcional. d) adverbial comparava.
2.
Nos versos: “... delastal seconnuidade emite um canto de uma que connua cantando (1) se deixa de ouvi-lo a gente; como a gente às vezes canta (2) para senr-se existente” (3) (J.C.M.N.)
Temos nos versos (1), (2) e (3) sublinhados, respecvamente, orações subordinadas adverbiais: a) consecuva - comparava – nal. b) nal – proporcional – comparava. c) Causal – conformava – nal. d) causal – comparava – nal. 3.
4.
5.
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1. 2. 3. 4.
d a c c
5. a) 8 b) 5
c) 4 d) 2 e) 9 f) 3 g) 6 h) 1
i) 7 j) 4 k) 5 l) 8 m) 9 n) 6
o) 4 p) 2 q) 7 r) 4 s) 9 t) 4
No período: “Não permita Deus que eu morra sem que eu volte para lá”.(Gonçalves Dias) A oração subordinada adverbial deve ser classica como: EXERCÍCIOS a) comparava. (MMA) Foram expedidas cerca de 7 mil cartas de expulsão b) consecuva. de brasileiros no ano passado. O medo faz parte da rona c) condicional. de boa parte dos cerca de 60 mil brasileiros sem papéis, d) nal. que vivem de casa para o trabalho e do trabalho para casa, receosos de serem dedos e repatriados. No período: “Como havia pouca gente presente, a reu1. O uso das vírgulas jusca-se por isolar oração subornião foi suspensa”. dinada adjeva restriva. A oração destacada apresenta uma circunstância de: a) tempo. (MMA/Analista) Quando, há cerca de cinco anos, chegou ao b) condição. mercado brasileiro o primeiro modelo de carro bicombusc) causa. vel, que pode ulizar gasolina e álcool em qualquer propord) consequência. ção, ninguém apostava no seu êxito imediato e muito menos na sua permanência no mercado por muito tempo. Coloque nos parênteses que precedem os períodos 2. A vírgula após “bicombusvel” isola oração subordinada abaixo, em relação às orações subordinadas adverbiais adjeva explicava. sublinhadas: (1) para causal (MPE-RR/Atendente) Os Estados Unidos da América (EUA), (2) para comparava que desde a úlma década vinham relegando para um segun(3) para concessiva do plano esforços direcionados à conservação de energia – os (4) para condicional carros grandes têm hoje maior parcipação relava, no total (5) para conformava da frota norte-americana, que a registrada antes do primeiro (6) para consecuva choque do petróleo, em 1973/1974 –, até estabeleceram me(7) para para proporcional nal (8) (9) para temporal
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GABARITO
a) ( ) À medida que o trem se aproximava, o barulho aumentava. b) ( ) Ele agia, como devia. c) ( ) Nada farei, sem que me auxilies. d) ( ) Leem, como analfabetos. e) ( ) Sempre que posso, leio alguma coisa. f) ( ) Ainda que as estascas comprovem, não acredito no que dizem. g) ( ) A inação está tão acelerada, que os preços dos gêneros alimencios aumentam diariamente.
tas ambiciosas de redução consumoprodução de óleo no de transportes, contando comdo expressiva desetor etanol. 3. A vírgula empregada após “transportes” isola oração adjeva restriva. (MRE/Assistente de chancelaria) Segundo o ex-assessor especial de Lula, FreiBeo, que chegou recentemente de Cuba, onde esteve com Raúl Castro, de quem é amigo pessoal, os cubanos fazem sérias ressalvas ao processo chinês, exatamente por valorizar o crescimento econômico sem levar em conta o desenvolvimento social. 4. O trecho “que chegou recentemente de Cuba”está entre vírgulas por tratar-se de oração subordinada adjeva restriva.
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(Teresina-PI/Agente Fiscal)A produvidade industrial, que se mede dividindo o volume da produção pelo número de trabalhadores, vem crescendo há bastante tempo, mas, até recentemente, o crescimento era fruto da redução do nível de emprego. 5. A oração “que se mede dividindo o volume da produção pelo número de trabalhadores” está entre vírgulas porque tem natureza restriva.
Emprego das Conjunções
Anita trabalhou e estudou. O povo não só exige respeito, mas também paga impostos. Adversavas: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obstante. O país cresceu, mas não gerou empregos. Alternavas: ou, ou...ou, ora...ora,quer...quer, seja...seja. Ou saio para ir com você ou co em casa.
Conclusivas: logo, pois (após o verbo da oração e entre 1) Conjunções subordinavas e locuções preposivas vírgulas), portanto, assim, por isso, por conseguinte, dessarCausais: porque, pois, visto que, já que, na medida em que, que, visto como, uma vez que, como (anteposto à oração te/destarte, posto isso. Mílvio estuda Português faz dois anos, portanto já sabe principal), porquanto. muito. Os turistas desisram da visita, visto que chovia. Já que o país não crescia, o invesdor se rerava. Explicavas: pois (antes do verbo), que ( = porque), porque, porquanto. Concessivas: embora, ainda que, se bem que, mesmo Feche a porta, que está frio. que, posto que, apesar de que, por mais que, por menos que, O país cresceu, porque o desemprego diminuiu. apesar de, não obstante, malgrado, conquanto. Embora chova, sairei. Por mais que tente, não te entendo. EXERCÍCIOS A fé ainda move montanhas, posto que esteja abalada. Malgrado seja domingo, ela está trabalhando. (Banco do Brasil/Escriturário) As empresas que pretendem fazer um invesmento social mais ecaz tendem a não ser as Condicionais: se, caso, desde que, contanto que, a não executoras dos projetos, contratando consultores ou orgaser que, sem que. nizações especializadas para desenvolvê-los. Ao adotar essa O amor não se rompe, desde que sejam fortes os laços. estratégia, a empresa comparlha o papel de produtora soSe viagens instruíssem homens, os marinheiros seriam cial com a organização executora. o mais sábios. 6. A substuição de “Ao adotar” por Quando adota manA não ser que trabalhe, não prosperará. tém a correção gramacal e o sendo srcinal do período.
Consecuvas: tal que, tanto que, de sorte que, de modo que, de forma que, tamanho que. A fé era tanto tamanha muitos Choveu que que a ponte caiu.milagres se operavam. Conformavas: conforme, como, segundo, consoante. Chorarão as pedras das ruas, como diz Jeremias sobre as de Jerusalém destruída. Comparavas: como, assim como, tal qual, que, do que, (tanto) quanto / como. Janete estuda mais que trabalha. Elias canta tal qual Zezé. Jesus crescia tanto em estatura quanto em sabedoria. Finais: para que, porque, a m de que, para, a m de. O gerente deu ordens para que nada faltasse aos hóspedes. Estudei porque vencesse na vida. Proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais... mais, quanto mais... menos, quanto
(Banco do Brasil/Escriturário) O número de mulheres no mercado deem trabalho o maior dasegundo História,relatório tendo alcançado, 2007, amundial marca deé 1,2 bilhão, da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Em dez anos, houve um incremento de 200 milhões na ocupação feminina. Ainda assim, as mulheres representaram um conngente distante do universo de 1,8 bilhão de homens empregados. 7. O desenvolvimento das ideias do texto confere à oração reduzida iniciada por “tendo alcançado” um valor adjevo, correspondente a que tem alcançado. 8. A relação de sendos entre as orações do 1º parágrafo do texto permite substuir “Ainda assim” por No entanto ou por Apesar disso, sem prejuízo da correção gramacal do texto. (Banco do Brasil/Escriturário) Vale notar, também, que os bons resultados dos bancos médios brasileiros atraíram grandes instuições do setor bancário internacional interessadas em parcipação segmentada em forma de parceria. O Sistema Financeiro Nacional só tem a ganhar com esse po de integração. Dessa forma, o cenário, no médio prazo, é
menos... mais, quanto menos... menos. acelerado movimento de fusões entre bancos Quanto mais conhecia os homens, mais Pafúncio conava de processo que já começou. Será um novo capítulo da médios, história em Deus. bancária do país. À medida que enxergava, o ex-cego se alegrava. 9. A relação semânco-sintáca entre o período que termina em “parceria” e o que começa com “O Sistema Temporais: quando, enquanto, logo que, antes que, deFinanceiro” seria corretamente explicitada por meio da pois que, mal, sempre que. conjunção Entretanto. Sempre que corríamos à janela, assisamos ao pôr-do-sol. Mal as provas chegaram, os alunos se agitaram. (Banco do Brasil/Escriturário) A Airbus mantém 4.46 3 aeronaves em operação, enquanto a Boeing tem 24 mil – incluindo 2) Conjunções coordenavas (para comparar e disn5 mil Boeing 737, o principal rival do Airbus 320, o mesmo guir) modelo do envolvido em recente acidente aéreo. As duas Adivas: e, nem ( = e não), mas também. empresas travam um duelo à parte pelo mercado da aeroAstolfo não cantou nem dançou. náuca. No ano passado, a Airbus recebeu 791 encomendas Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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contra 1.044 da Boeing. No entanto, a Airbus entregou 434 aviões a jato; sua concorrente, 398. 10. O termo “enquanto” pode, sem prejuízo para a correção gramacal do período, ser substuído porao passo que.
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(Banco do Brasil/Escriturário) Uma pesquisa realizada em 16 países mostrou que os jovens brasileiros são os que colecionam o maior número de amigos virtuais. A média brasileira de contatos é mais do que o dobro da mundial, que tem como base países como Estados Unidos da América (EUA) e China. 11. Em “mais do que”, a eliminação de “do” prejudica a correção gramacal do período. (Banco do Brasil/Escriturário) O século XX testemunhou o desenvolvimento de grandes eventos esporvos, tanto em escala mundial – como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo – quanto regional, com disputas nos vários connentes. 12. O emprego de “tanto” está arculado ao emprego de “quanto” e ambos conferem ao período o efeito de sendo de comparação. 13. Subentende-se após “quanto” a elipse da expressão como.
E então a paz começa a chegar. A paz é uma infagável busca de valores para o bem de todos. É o esforço criador da humanidade gerando recursos econômicos, culturais, sociais, morais, espirituais, que são indispensáveis à subsistência, ao crescimento e ao relacionamento consciente e fraterno da humanidade.
Acerca das ideias e da sintaxe do texto, julgue os itens. 14. A oração “Pois o que importa sãoas situações concretas” (l.11-12) estabelece uma relação de causa com a oração anterior. 15. A oração “Se a humanidade quiser a paz efeva” (l. 20) estabelece uma relação de condição. 16. Nos períodos “A paz conformista que adia soluções” (l. 25), “A paz alienante que distrai a consciência” (l. 28) e “A paz cúmplice que disfarça absurdos” (l. 31), o vocábulo “que” é um pronome relavo que exerce função de sujeito. 17. Na oração “A paz é uma infagável busca de valores” (l. 46), a expressão sublinhada é predicavo do sujeito.
Julgue os itens subsequentes, relavos à sintaxe do trecho: “Expressa o modo existencial como os homens trabalham, se relacionam e conduzem o desno da História”. Acredito na paz e na sua possibilidade como forma 18. Subentende-se a expressão essa forma de convivência como sujeito da forma verbal “Expressa”. normal de existência humana. Mas não acredito nas caricaturas de paz que nos são constantemente propostas, 19. Antes de “se relacionam” ede “conduzem” subentende-se o conector “como”. e até inculcadas. Há por aí uma paz muito proclamada, 20. A expressão “o desno da história” é complemento mas que na realidade atrapalha a verdadeira paz. direto das formas verbais “trabalham”, “relacionam” e A paz não é uma abstração. É uma forma de convi“conduzem”. vência humana. Expressa o modo existencial como os homens trabalham, se relacionam e conduzem o desno (CPC) Se a Holanda vesse vencido os portugueses no Norda História. deste no século XVII, nosso herói não seria Maas de AlbuSendo assim, não adianta apregoar a sublime paz. querque, mas Domingos Fernandes Calabar, senhor de terras Que não passe de fórmula sem conteúdo. Pois o e contrabandista que traiu os portugueses e se passou para que importa são as situações concretas em que vive a o lado dos batavos. humanidade. 21. A substuição de “Se a Holanda vesse vencido” por Sociedade pacíca não é a sociedade que usa e conTivesse a Holanda vencido preserva a correção e o sigsome slogans de paz, mas a que desenvolve concretanicado. mente formas de existência social em que os homens vivam com dignidade, e possam parcipar dos valores (Seplag/DFTrans/Técnico) materiais e espirituais que respondam às necessidades básicas da vida humana. 1 A compreensão dos processos históricos relacioSe a humanidade quiser a paz efeva, deve estar nados a determinados assuntos é possível quando se disposta a remover tudo aquilo que a mpede. i E a buscar levam em consideração manifestações concretas que tudo aquilo que a possibilita. Antes de tudo, remover a 4 acontecem na vida das pessoas, contextualizando-as no falsa paz: A paz concordista que aceita, com tolerância espaço e no tempo. Assim sendo, é de suma importância descabida, situações injustas. relacionar fatos históricos brasileiros ao desenvolvimenA paz conformista que adia soluções contorna pro7 to dos meios de transporte para facilitar o entendimento blemas, silencia dramas sob a alegação de que o munda parcipação e da importância destes na integração do sempre foi assim, e de que é preciso esperar com das regiões brasileiras e no seu desenvolvimento sopaciência. 10 cioeconômico. A paz alienante que distrai a consciência para que Tão angos quanto a existência do próprio homem não se percebam os males que machucam o corpo e são o desejo e a necessidade humanos de se deslocar, de encolerizam a alma da humanidade. A paz cúmplice que 13 se mover,mesmo de transportar, enm,dos de meios transita r, fato que se disfarça absurdos, desculpa atrocidades, jusca opresantecipa ao surgimento de transporte. sões e torna razoáveis espoliações desumanas. Foi exatamente pela necessidade de transitar que, há A paz não tem a missão de camuar erros, mas 16 500 anos, os europeus chegaram ao connente ameride diagnoscá-los com lucidez. Não é um subterfúgio cano e zeram do território que hoje se chama Brasil o para evitar a solução reclamada. Existe para resolver o seu espaço de exploração. Entretanto, para descobrir as problema. 19 potencialidades de um país com tamanha vasdão terriPode haver paz onde há fome crônica? Pode haver torial e conhecê-lo em sua totalidade, desenrolaram-se paz no lar em que a criança está morrendo por falta de muitas histórias. remédios? Pode haver paz onde há desemprego? Pode haver paz onde o ódio domina? Pode haver paz onde a 22. A relação que o período iniciado por “Assim sendo” perseguição age bem acobertada? Nesses casos, o pri(l. 5-6) mantém com as ideias do período imediatamente meiro passo é suprimir a fome, a doença, o desemprego, anterior permite que esse termo seja substuído por o ódio, a perseguição. Desse modo ou Por isso.
(CBM-ES/Soldado) Exigências da paz 1
4
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A S E U G U T R O P A U G N Í L
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23. As ocorrências da preposição “para” nas linhas 7 e 18 introduzem, no desenvolvimento da argumentação, nalidades para as ações centradas em “relacionar” (l. 6) e em “desenrolaram-se” (l. 20), respecvamente.
30. A expressão “A despeito da” pode, sem prejuízo para a correção gramacal e as informações srcinais do período, ser substuída por qualquer uma das seguintes: Apesar da, Embora haja, Não obstante a.
(MMA/Analista) Por ironia, as nocias mais frequentes produzidas pelas pesquisas ciencas relatam não a descoberta de novos seres ou fronteiras marinhas, mas a alarmante escalada das agressões impingidas aos oceanos pela ação humana. 24. O termo “mas” corresponde a qualquer um dos seguintes: todavia, entretanto, no entanto, conquanto .
(Prefeitura de Vila Velha-ES) O restante corresponde à água salgada dos mares (97%) e ao gelo nos polos e no alto das montanhas. Administrar essa cota de água doce já desperta preocupação. 31. A oração “Administrar essa cota de água doce” exerce função sintáca de sujeito.
(MPE-RR/Atendente) Enquanto autoridades internacionais vêm condenando duramente a expansão da produção de
Ele só descobre que um bem é fundamental quando deixa de possuí-lo. Preso naquele porão, eu descobria que a liberdade mais importante que exisa era a liberdade de ir
biocombusveis, o governo federal arma-se, acertadamente, eliberdades, vir, a liberdade de porão. movimento. Eu nha todas as outras preso no para enfrentar a onda de rejeição daí nascida. 32. A oração “que um bem é fundamental” exerce a mesma 25. A substuição do termo “Enquanto” por À medida que função sintáca que “todas as outras liberdades”. prejudica a correção gramacal do período. (MRE/Assistente de Chancelaria) O boom no preço das commodies exportadas pelo Brasil amplia o fôlego da economia nacional para absorver importações crescentes sem ameaçar o equilíbrio externo. O nível do câmbio, entretanto, também produz efeitos adversos, não neutralizados pela políca econômica. 26. O termo “entretanto” pode, sem prejuízo para a correção gramacal e a informação srcinal do período, ser substuído por qualquer um dos seguintes: contudo, mas, porém, todavia, conquanto. (MRE/Assistente de Chancelaria) Certamente, o recorde de atração de invesmentos externos conrmado agora tem relação direta com o fato de o país ter-se transformado de devedor emcambiais credor internacional. Ao assegurar volumeo de reservas superior ao necessário paraum garanr pagamento da dívida externa, o Brasil tranquilizou os credores sobre a sua possibilidade de honrar os compromissos. 27. A substuição de “Ao assegurar” porQuando assegurou prejudica a correção gramacal do período e altera as suas informações srcinais.
33. No trecho “de que me adiantava isso”,o pronome “isso” complementa a forma verbal “adiantava”. (Abin/Analista)A criação do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) e a consolidação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) permitem ao Estado brasileiro instucionalizar a avidade de Inteligência, mediante uma ação coordenadora do uxo de informações necessárias às decisões de governo, no que diz respeito ao aproveitamento de oportunidades, aos antagonismos e às ameaças, reais ou potenciais, relavos aos mais altos interesses da sociedade e do país. 34. O primeiro período sintáco permaneceria gramacalmente correto e as informações srcinais estariam preservadas com a substuição da palavra “mediante” por qualquer uma das seguintes expressões: por meio de, por intermédio de, com, desencadeando, realizando, desenvolvendo, empreendendo, executando.
O dinheiro foi aplicado em um poderoso esquema para evitar ataques terroristas, como ocorreu nos Jogos de Munique, em 1972, quando palesnos da organização Setembro Negro invadiram a Vila Olímpica e mataram dois atletas israelenses. 35. A inserção de o que imediatamente antes de “ocorreu” (MRE/Assistente de Chancelaria) O afastamento de Fidel Casprejudicaria a sintaxe do período e modicaria o sendo tro, como quer que deva ser analisado de diversos pontos da informação srcinal. de vista, tem certamente signicado simbólico. Ele aponta para o m de uma singular experiência revolucionária no 36. (TRT 1ª R/Analista)Asconjunções destacadas nostrechos hemisfério, que, não obstante o que aparece como sobrevia seguir estão associadas a uma determinada interpreda melancólica nas condições de hoje, ao nascer incendiou tação. Assinale a opção que apresenta trecho do texto romancamente a imaginação de muitos de nós e nos moseguido de interpretação correta da conjunção destabilizou. cada. 28. O termo “não obstante o” pode, sem prejuízo para a a) A série de dados do Caged tem início em 1992. Concorreção gramacal e para as informações srcinais do tra os três primeiros meses de 2007, quando foram período, ser substuído porapesar do ou a despeito do. criadas 399 mil vagas (recorde anterior), segundo informações do MTE, o crescimento no número de (Teresina-PI/Agente Fiscal) No ano passado, a produção inempregos formais criados foi de 38,7%. (proporciodustrial cresceu 6%, enquanto o emprego aumentou 2,2% e o nalidade) total de horas pagas pela indústria aumentou 1,8%. Isso quer b) “Esse primeiro trimestre, como dizem meus lhos, dizer que a produvidade cresceu sem necessidade de debombou”, armou o ministro do Trabalho a jornalismissões de trabalhadores, como ocorreu entre 1990 e 2003. tas. (comparação) 29. O termo “enquanto” pode, sem prejuízo para a correção c) “É um erro imaginarque há inação no Brasil. ‘É um gramacal e para as informações srcinais do período, erro imaginar que há inação no Brasil ’. (consequência) ser substuído por qualquer um dos seguintes:ao passo d) “Os preços dos bens duráveis (fogões, geladeiras e que, na medida que, conquanto. carros, por exemplo, que são impactados pela decisão dos juros) não estão aumentando”, disse ele a jorna(Teresina-PI/Agente Fiscal) A despeito da desaceleração listas. O ministro avaliou, entretanto, que o impacto econômica nas nações ricas, as cotações das commodies maior se dará nas operações de comércio exterior. agrícolas, minerais e energécas persistem em ascensão. (oposição) Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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e) “Os preços dos bens duráveis (fogões, geladeiras e carros, por exemplo, que são impactados pela decisão dos juros) não estão aumentando”, disse ele a jornalistas. O ministro avaliou, entretanto, que o impacto maior se dará nas operações de comércio exterior. Isso porque a decisão sobre juros tende a trazer mais recursos para o Brasil “Isso porque a decisão sobre juros tende a trazer mais recursos para o Brasil”. (conclusão) (SGA-AC) A sentença determina, entre outras medidas, que as penitenciárias somente acolham presos que residam em um raio de 200 km. Segundo o juiz, as medidas que tomou são previstas pela Lei de Execução Penal. Sua sentença foi muito elogiada. Contudo, o governo estadual anunciou que irá recorrer ao Tribunal de Jusça. 37. As oraçõessubordinadas “que as penitenciárias somente acolham presos”, “que tomou” e “que irá recorrer ao Tribunal de Jusça” desempenham a função de complemento do verbo.
(Abin/Ocial de Inteligência) Há histórias, no plural; o mundo tornou-se intensamente complexo e as respostas não são diretas nem estáveis. Mesmo que não possamos olhar de um curso único para a história, os projetos humanos têm um assentamento inicial que já permite abrir o presente para a construção de futuros possíveis. 45. A relação quea oração iniciada por “e as respostas” mantém com a anterior mostra que a função da conjunção “e” corresponde à função de por isso. (Detran/Analista de Trânsito) Construções e usos de interesse parcular desrespeitam sistemacamente os códigos de obra e as leis de ocupação do solo. Invadem o espaço público, e o resultado é uma cidade de edicação monstruosa e hosl ao transeunte. É preciso, portanto, que o espírito da blitz na avenida Paulista seja estendido para toda a cidade. 46. A palavra “portanto” estabelece relação de condição entre segmentos do texto.
(Detran/Analista de Trânsito) Há, porém, outras mais graves, que se instalam lentamente no organismo, como o aumento (SGA-AC) Sua sentença foi muito elogiada. Contudo, o gover- da pressão arterial e a ocorrência de paradas cardíacas. Estas no estadual anunciou que irá recorrer ao Tribunal de Jusça. podem passar despercebidas, já que nem sempre apresen38. O emprego da conjunção “Contudo” estabelece uma tam uma relação tão clara e direta com o fator ambiental. relação de causa e efeito entre as orações. De imediato, existe o alerta: onde morar em metrópoles? 47. A locução “já que” estabelece uma relação de compa(SGA-AC) Falara com voz sincera, exaltando a beleza da pairação no período. sagem e revelando que, se dependesse só dele, passaria o resto da vida ali, morreria na varanda, abraçado à visão do (Detran/Analista de Trânsito) Todavia, foi somente após a rio e da oresta. Era isso o que mais queria, se Alícia esvesse Independência que começou a se manifestar explicitamente, ao seu lado. no Brasil, a preocupação com o isolamento das regiões do 39. As orações“se dependessesó dele” e“se Alícia esvesse país como um obstáculo ao desenvolvimento econômico. ao seu lado” estabelecem circunstância de condição em 48. O termo “Todavia” estabelece uma relação de causa relação às orações às quais se subordinam. entre as ideias expressas no primeiro e no segundo períodos do texto. (SGA-AC) Não parecia estar no iate, e sim em sua casa, em Manaus: sentado, pernas e pés juntos, tronco ereto, a cabeça (Detran/Analista de Trânsito) Observe o trecho: oscilando, como se zesse um não em câmera lenta. linguagem. S.f.1. o uso da palavra arculada ou escrita como 40. A oração “como se zesse um não em câmera lenta” meio de expressão e de comunicação entre as pessoas. expressa uma comparação estabelecida pelo narrador. 49. No textodo verbetede dicionário, ovalor de comparação da palavra “como” deixa subentender uma expressão (SGA-AC) Eu esperava o m da tarde com ansiedade. mais complexa: assim como. 41. A correção gramacal e osendo do texto seriam mandos se a preposição a fosse incluída após a forma verbal (Ibama/Analista) Preso em diversas ocasiões, só foi deni“esperava”: Eu esperava ao m da tarde com ansiedade. vamente absolvido em 1º de março de 1984, quatro anos depois, portanto, de iniciadas as perseguições. De acordo (DFTrans/Analista) Acho que se compreenderia melhor o com a conselheira Sueli Bellato, embora o relatório não tenha funcionamento da linguagem supondo que o sendo é um se aprofundado na questão, foi possível constatar que Chico efeito do que dizemos, e não algo que existe em si, indeMendes também foi torturado enquanto estava sob custódia pendentemente da enunciação, e que envelopamos em um de policiais federais. código também pronto. 50. Os termos “portanto” e “enquanto” estabelecem idên42. O valor condicional da oração iniciada por “supondo” cas relações de sendo. permite sua substuição, no texto, por se supusermos, sem que sejam prejudicadas a coerência ou a correção GABARITO gramacal.
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(MS/Agente) Para aumentar o volume de doações e transplantes de órgãos no país, o ministro da Saúde lançou a Campanha Nacional de Incenvo à Doação de Órgãos. 43. A primeira oração do texto estabelece com a segunda uma relação de tempo.
1. E 2. C
14. E 15. C
27. E 28. C
3. E 4. E 5. E
16. C 17. C
29. E
6. C
19. C
30. C 31. C 32. C
(MS/Agente) Acredito que todos possam fazer uma reexão diante disso: 28,6% das intoxicações por medicamentos ocorridas com 25 crianças são acidentais, portanto, poderiam ser evitadas, observa a coordenadora. 44. O termo “portanto”estabelece umarelação adversava entre as informações da oração que o precede e as da oração subsequente.
7. E
20. E
33. E
8. C
21. C 22. C 23. C
34. C
24. E 25. E 26. E
37. E 38. E
9. E 10. C
11. E 12. C
13. E
18. E
35. E 36. d
40. C
41. E 42. E 43. E 44. E
45. C
46. E 47. E 48. E 49. E 50. E
39. C
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SINTAXE DA ORAÇÃO Relações Morfossintácas e Semâncas no Período Simples
• Termos acessórios: adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto. • Vocavo.
Estudo dos Termos em Sequência Didáca
Conceituando frase, período e oração Frase precisa ter sendo completo. Sem verbo, é frase nominal. Com verbo, é frase verbal. Início com maiúscul a, m com ponto, exclamação, interrogação ou recências. Psiu! Chuva, fogo, vento, neve, tudo de uma vez. (frases nominais) Choveu, ventou, nevou, tudo de uma vez. (frase verbal) O governo descobriu que mais sanguessugas havia.(frase verbal) Período é frase com verbo, ou seja, é frase verbal. Sendo completo. Início com maiúscula, m com ponto, exclamação, interrogação ou recências. O período é simples quando tem só uma oração. Esta oração é chamada de oração absoluta. Entre as várias oportunidades de trabalho no mercado, destacam-se as vagas em concurso público. (período simples tem apenas um verbo ou locução, com o mesmo sujeito; a oração é absoluta)
1) Sujeito O primeiro passo para uma análise sintáca correta é encontrar o sujeito. Para encontrar o sujeito, lembremos que o sujeito é o assunto da oração. Uma pergunta bem feita ajuda a encontrar o sujeito com segurança. Devemos perguntar antes do verbo: O que é que + verbo? ou Quem é que + verbo? Aqui faltava um caderno. Pergunte: O que é que faltava? Resposta (sujeito): um caderno. A resposta pode estar onde esver (antes ou depois do verbo). Ela será o sujeito. Só depois de encontrar o sujeito, podemos procurar complementos para o verbo. São quatro casos de sujeito inexistente VERBO
O período é composto quando tem mais de uma oração. Haverá oração principal, oração coordenada e oração subordinada. Choveu, ventou, nevou, tudo de uma vez. (período composto tem dois ou mais verbos independentes. Orações independentes são coordenadas) O governo descobriu que mais sanguessugas havia . (período composto. Umaeoração tem função sintáca para outra: uma é subordinada a outra é principal). Oração só precisa ter verbo. O sendo não precisa ser completo. Choveu, ventou, nevou, tudo de uma vez. (três orações, porque são três verbos independentes) O governo descobriu que mais sanguessugas havia . (duas orações, porque são dois verbos com sendos próprios, independentes, ou seja, não formam locução verbal) Entre as várias oportunidades de trabalho no mercado, destacam-se as vagas em concurso público. (uma oração absoluta)
EXERCÍCIOS Idenque frases, períodos e orações 1.
Casa de ferreiro, espeto de pau.
2.
Todos os. que lançam mão da espada, à espada perecerão. (Mt 26, 52) O temer ao Senhor é o princípio da sabedoria. Foi escolhidoo projetoque nha sido mais bemelaborado. Dentre as mais belas histórias, uma não tão bela. Sobre a mesa, um copo de leite. O candidatoda oposiçãoestámelhordo que os dasituação.
3. 4. 5. 6. 7.
Termos da Oração • Termos essenciais: sujeito e predicado. • Termos integrantes:objeto, complemento nominal, agente da passiva.
haver fazer ser
SENTIDO = exisr = ocorrer = tempo decorrido = tempo = clima = tempo = data, hora
= distância Fenômenos naturais: chover, ventar, nevar etc. Coloque nos parênteses que precedem as orações: (S) para sujeito simples (um só núcleo). (C) para sujeito composto (dois ou mais núcleos). (O) para sujeito oculto, elípco ou implícito (subentendido no contexto). (I) para sujeito indeterminado (3ª plural; ou com índice e verbo na 3ª singular). (SS) para sujeito inexistente ou oração sem sujeito. (SO) para sujeito for uma oração (sujeito oracional). 8. 9.
( ) Voavam, nas alturas, os pássaros. ( ) Entraram, apressadamente na sala, o diretor e o secretário. 10. ( ) Deixaremos a cidade amanhã. 11. ( ) Havia muitas pessoas no gabinete do diretor. 12. ( ) Todos os dias passavam muitos vendedores pelas 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25.
( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( (
) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) )
estradas. a ela um bilhete anônimo. Entregaram Choveu copiosamente no dia de ontem. Apareceu um pássaro no jardim. Hoje,pela manhã,telefonarammuitasvezesparavocê. A mente humana é poderosa arma contra o mal. A vida e a morte são os extremos da raça humana. Necessitamos de muita paz. O querer e o fazer são alcançáveis. ( ) ( ) Querer e fazer é alcançável. Todos necessitam de ajuda. O valor do homem é medido pela cultura. Houve dias de sol em pleno inverno. Caíram ao solo os lápis e os cadernos.
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26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38.
( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( (
) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) )
Assaltaram um banco na cidade. Já é muito tarde. São sete horas da noite. ( ) Convém que o país cresça. Abre a porta, Maria! Chegaste antes da hora marcada. Devagar, caminhavam os tropeiros na estrada. Aquelas aves azuis cruzavam o céu cinzento. Nada o aborrecia. Poucos entenderam a palavra do chefe. Brincavam na calçada os meninos e as meninas. Chegaram os primeiros imigrantes italianos. Ouviu-se uma voz de choro dentro da noite brasileira. 39. ( ) Ao longe, tocavam os sinos da aldeia. 40. ( ) Atropelaram um cão na estrada. 41. (MJ/Adm.) Aparece uma oração sem sujeito em: a) “... há uma linha divisória entre o trabalho formal e informal...” b) “No entanto, creditam à práca apenas um ‘jeito de ganhar a vida’ sem cometer crimes.” c) “Todos gostariam de trabalhar tendo um patrão...” d) “Isso é quase um sonho para muitos” e) “São pouquíssimos os que ganham mais de R$ 300 por mês.” 2) Predicavo Versus Aposto Observe a Questão: (Cespe/Abin) A criação do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) e a consolidação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) permitem ao Estado brasileiro instucionalizar a avidade de Inteligência, mediante uma ação coordenadora do uxo de informações necessárias às decisões de governo,
534 km da cidade de São Paulo, impondo critérios bastante rígidos para que os estabelecimentos penais da região possam receber novos presos, conrma a dramáca dimensão da crise do sistema prisional. 43. O trecho “pequena cidade a 534 km da cidade de São Paulo” encontra-se entre vírgulas por exercer a função de aposto. (MS/Agente) A diretora-geral ad OPAS, com sede em Washington (EUA), Mirta Roses Periago, elogiou a iniciava de estados e municípios brasileiros de levar a vacina contra a rubéola aos locais de maior uxo de pessoas, especialmente homens, como forma de garanr a maior cobertura vacinal possível. 44. O nome próprio “Mirta Roses Periago” funciona como aposto de “A diretora-geral da OPAS”. Indique se o termo destacado é aposto ou predicavo. 45. A moça, bonita, chegou. Morfologia: Sintaxe: Semânca: 46. A moça, chefe da seção, chegou. Morfologia: Sintaxe: Semânca: 47. A mãe, carinhosa, observava o lho. Morfologia: Sintaxe: Semânca: 48. A mãe, fonte de carinho, observava o lho. Morfologia: Sintaxe:
no que diz respeito ao aproveitamento de oportunidades, Semânca: aos antagonismos e às ameaças, reais ou potenciais, relavos aos mais altos interesses da sociedade e do país. 49. As ameaças, reais ou potenciais, ainda existem. 42. As vírgulas que isolam a expressão “reais ou potenciais” Morfologia: são obrigatórias, uma vez que se trata de um aposto Sintaxe: explicavo. Semânca: Veja o quadro: Predicavo Aposto É adjevo ou equivalente. É substanvo ou equivalente. Refere-se a um substanvo Refere-se a um substanvo ou equivalente. ou equivalente. Estado passageiro ou perma- Explica, resume, restringe, nente. enumera. Separado explica, junto resSeparado do nome. tringe. Exemplos de Predicavo
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Nós somos estudantes. (substanvo na função de predicavo) Nós somos vinte. (numeral na função de predicavo) Eu sou seu. (pronome na função de predicavo) Nós somosesforçados. (adjevo na função depredicavo) Nós somos de ferro. (locução adjeva na função de predicavo) A solução é que você venha. (oração não função de predicavo) (SGA-AC/Administrador) Uma decisão singular de um juiz da Vara de Execuções Criminais de Tupã, pequena cidade a
3) Adjunto Adnominal Versus Predicavo Adjuntoadnominal É adjevo ou equivalente. Refere-se ao substanvo. Estado permanente. Restrição.
Predicavo É adjevo ou equivalente. Refere-se ao substanvo. Estado passageiro ou permanente. Explicação.
Indique se o termo sublinhado é adjunto adnominal ou predicavo. 50. A moça bonita chegou. Morfologia: Sintaxe: Semânca: 51. A moça, bonita, chegou. Morfologia: Sintaxe: Semânca: 52. A moça parece bonita. Morfologia: Sintaxe: Semânca:
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53. A mãe carinhosa observava o lho. Morfologia: Sintaxe: Semânca: 54. A mãe, carinhosa, observava o lho. Morfologia: Sintaxe: Semânca: 55. A mãe era carinhosa. Morfologia: Sintaxe: Semânca:
65. O juiz considerou a jogada ilegal. Na voz passiva: A jogada foi considerada ilegal pelo juiz. Note: “ilegal” separado de “a jogada”. Então: Morfologia: adjevo. Sintaxe: predicavo do objeto. Semânca: estado. 66. O juiz observou a jogada ilegal. Na voz passiva: A jogada ilegal foi observada pelo juiz. Note: “ilegal” junto de “a jogada”. Então: Morfologia: adjevo. Sintaxe: adjunto adnominal. Semânca: caracterísca.
56. Morfologia: O trem atrasado chegou. Sintaxe: Semânca:
67. O edital deixou a turma agitada. Morfologia: Sintaxe: Semânca:
57. O trem chegou atrasado. Morfologia: Sintaxe: Semânca:
68. Um fraco rei faz fraca a forte gente. Morfologia: Sintaxe: Semânca:
58. O trem, atrasado, chegou. Morfologia: Sintaxe: Semânca:
69. Gosto de vocês alegres. Morfologia: Sintaxe: Semânca:
59. O trem connua atrasado. Morfologia: Sintaxe: Semânca:
70. O pai tornou o lho um vencedor. Morfologia: Sintaxe: Semânca:
60. Os inquietos meninos esperavam o resultado. Morfologia: Sintaxe: Semânca:
71. Helena virou professora. Morfologia: Sintaxe: Semânca:
61. Os meninos esperavam o resultado inquietos. Morfologia: Sintaxe: Semânca: 62. Os meninos, inquietos, esperavam o resultado. Morfologia: Sintaxe: Semânca: 63. O furioso Otelo matou Desdêmona. Morfologia: Sintaxe: Semânca: 64. Otelo estava furioso. Morfologia: Sintaxe: Semânca: 4) Adjunto Adnominal Versus Predicavo do Objeto Técnica. Fazer a voz passiva. Ver se ca junto ou separado, quando faz mais sendo. Lembrar que junto é adjunto adnominal. Lembrar que separado é predicavo. Obs.: separado signica fora do objeto, quando analisamos.
72. A vida fez dele um lutador. Morfologia: Sintaxe: Semânca: 73. (Idene-MG/Analista) Nofragmento aseguir (...)não considero desertor um jogador que, por qualquer movo, não queira defender a seleção de seu país), o termo “desertor” desempenha a função de a) predicavo do sujeito. b) predicavo do objeto direto. c) predicavo do objeto indireto. d) adjunto adverbial de modo. e) adjunto adverbial de causa. 5) Adjunto Adnominal Versus Adjunto Adverbial Adjunto adnominal
Adjunto adverbial É advérbio ou locução adÉ adjevo ou equivalente. verbial. Refere-se a um verbo, um Refere-se a um substanvo. adjevo ou um advérbio. Varia. Nãovaria. Tempo, modo, lugar, causa, Estado, situação. intensidade etc.
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Analise os termos destacados colocando ADN para adjunto adnominal e ADV para adjunto adverbial. 74. Muitos animais da oresta são perigosos. 75. Estes belos animais vieram da oresta. 76. Ele é um narciso às avessas. 77. Ele sempre agiu às avessas. 78. Invesgaramem sigilo os escândalosde alguns polícos. 79. Uma invesgação em sigilo desvendoualguns mistérios. 80. É saudável caminhar de manhã. 81. Passeios de manhã fazem bem à saúde. 82. Devemos dirigir com cautela. 83. Manobras com cautela são mais seguras. 84. As enchentes causam muito prejuízo à população. 85. A população sofre muito com as enchentes.
Adjunto adnominal Pode ser agente, posse ou espécie. Completa adjevo, advérbio Só determina substanvo. ou substanvo abstrato. Idenque os termos destacados conforme o código: CN para complemento nominal e ADN para adjunto adnominal. 111. Foi forte o chute do jogador na bola. 112. O mergulho do atleta no mar causou espanto. 113. A comunicação do crime à polícia deixou revoltada a população do bairro.
Indique a circunstância expressa pelos adjuntos adverbiais destacados. 86. No Páo do Colégio afundem meu coração paulistano. 87. As cores das janelas e da porta estão lavadas de velhas. 88. Clara passeava no jardim com as crianças. 89. Ainda era muito cedo, não podia aparecer ninguém. 90. Foi para vós que ontem colhi, senhora, este ramo de ores que ora envio. 91. A gente não pode dormir com os oradores e os pernilongos. 92. Quando Ismália enlouqueceu, pôs-sena torre a sonhar... 93. És tão mansa e macia, que teu nome a mesma acaricia. 94. Sigo depressa machucando a areia. 95. Saio de meu poema como quem lava as mãos. 96. O céu jamais me dê a tentação funesta de adormecer ao léu, na lomba da oresta. 97. A bunda, que engraçada. Está sempre sorrindo, nunca
(Jucerja/Administrador)
é trágica. 98. Talvez um dia o meu amor se exnga.
7) Predicavo Versus Adjunto Adverbial Predicavo
Adjuntoadverbial É advérbio ou locução adÉ adjevo ou equivalente. verbial. Refere-se a um verbo, um Refere-se ao substanvo. adjevo ou um advérbio. Estado passageiro ou perma- Tempo, modo, lugar, causa, nente. intensidade etc. Varia. Nãovaria.
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Complemento n ominal
É alvo, é passivo.
114. O ataque dos EUA ao Iraque promoveu inimizade do povo árabe contra o Ocidente. 115. Nenhum de nós seria capaz de tanto. 116. Rumor suspeito quebra a doce harmonia da seta. 117. As outras lhas do lam se manveram mais ou menos éis às suas tradições . 118. Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos! 119. As leis de assistência ao proletariado ainda não são muito ecientes. 120. O interesse do povo não diminuiu. 121. Minha terra tem macieiras da Califórnia. 122. Os vigilantes, enérgicos, regularizavam a ocupação dos lugares. 123. O tempo rodou numinstante nas voltasdo meu coração. 124. (...) fez o paraíso cheio de amores e frutos, e pôs o homem nele. 125. O olho da vida inventa luar. 126. Lá vem o acendedor de lampiões da rua! 127. O estudante de Direito elogiou o leitor de alfarrábios.
6) Adjunto Adverbial
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8) Complemento Nominal Versus Adjunto Adnominal
Analise os termos destacados colocando PDV para predicavo e ADV para adjunto adverbial. 99. A moça chegou bonita. 100. A moça chegou rápido. 101. A moça chegou rápida. 102. A moça chegou rapidamente. 103. A cerveja desceu redondo. 104. A cerveja desceu redonda. 105. Dona Vitória entrou lenta. 106. Dona Vitória lentamente entrou. 107. Dona Vitória, lento, entrou. 108. Dona Vitória, lenta, entrou. 109. Vivem tranquilos os anões do orçamento. 110. Vivem na tranquilidade os anões do orçamento.
“Velhos e novos” Rio de Janeiro, 22 de outubro de 2006. Quero discur uma questão que vem há muito me incomodando. Há alguns anos, o governo e a sociedade se preocupam com o ingresso no mercado de trabalho de jovens e idosos (o que acho válido). E a faixa intermediária, como ca? Sendo velhos para o mercado de trabalho e novos para se aposentarem, cam esquecidos, sujeitos a todo po de humilhação, caindo muitas vezes na depressão, no alcoolismo, com baixa autoesma. Por que até o momento ainda não foram lembrados? Alguém já fez alguma pesquisa a esse respeito, para saber o número dos cidadãos brasileiros que passam por esse momento? Atenciosamente, Jussimar de Jesus 128. Com referência às palavras e expressões empregadas no texto, está incorreto o que se arma em: a) A carta foi escrita em linguagem formal, e as interrogações cumprem um papel retórico. b) A maioria dos verbos está no presente do indicavo, mas “ainda não foram lembrados” está no pretérito perfeito passivo. c) “que vem há muito me incomodando”,que refere-se à questão e é sujeito de vem.
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d) “de jovens e idosos” é locução adjeva e funciona como complemento nominal de ingresso. e) O emprego dos parêntesesem “(o que acho válido)” deve-se à intercalação de um comentário à margem. 129. (Idene-MG/Analista) O segmento inicial do Hino Nacional Brasileiro diz o seguinte: “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas// De um povo heroico o brado retumbante”.Mantendo o sendo srcinal do excerto, reescrevendo seus versos a parr do sujeito da oração srcinal e desfazendo as inversões nele ocorrentes, o texto resultaria em a) As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico. b) As plácidas margens ouviram do Ipiranga o heroico brado retumbante de um povo. c) As margens do Ipiranga, plácidas, ouviram de um povo o retumbante brado heroico. d) Do Ipiranga as margens plácidas ouviram o brado retumbante de um povo heroico. e) Ouviram as margens plácidas doIpiranga de um povo o heroico brado retumbante. 9) Função Sintáca dos Pronomes Oblíquos Indique a função sintáca dos pronomes oblíquos destacados: (OD) objeto direto (OI) objeto indireto (CN) complemento nominal (ADN) adjunto adnominal (S) sujeito Técnica: trocar o pronome por o menino e analisar. 130. Agora, meu lho, diga-me toda a verdade. Trocando por “o menino”: Agora, meu lho, diga toda a verdade AO MENINO. Assim, temos “diga” como VTDI e “AO MENINO” como objeto indireto. Portanto, o pronome “me” também será objeto indireto. 131. O vento baa-me gostosamente no rosto. Trocando por “o menino”: O vento baa gostosamente no rosto DO MENINO. Assim, temos “DO MENINO” conectado a “rosto”, que é substanvo concreto. Portanto, “do menino” só pode ser adjunto adnominal e, portanto, o pronome “me” também será adjunto adnominal. Agora, connue seguindo o modelo acima. 132. Aquele mal atormentou-me durante muito tempo. 133. Deixei-me car ali em paz. 134. O processo me foi favorável. 135. Comuniquei-lhe os fatos ontem de manhã. 136. Os meus conselhos foram-lhe bastante úteis. 137. Vejo-lhe na fronte uma certa amargura. 138. Conei-lhe todos os meus segredos. 139. Sempre te considerei um grande amigo. 140. Vocês devem ser-me sempre éis. 141. Contou-nos essa jovem uma triste história. 142. Deixou-nos o moribundo uma bela obra. 143. Eles nos viram entrar aqui. 144. O resultado nos será benéco. 145. Chora-lhe de saudade o coração.
146. O leitor deve permir-se repousar um pouco. 147. O leitor deve perguntar-se a razão da leitura. 148. O professor deu-se férias. 149. A minha paz vos dou. 150. Esta regra vos permirá entender o caso. 151. Batei na porta e abrir-se-vos-á. (Jucerja/Administrador) Operário em construção (fragmento) Era ele que erguia casas Onde antes só havia chão. Como um pássaro sem asas Ele subia com as casas Que lhe brotavam da mão. Mas tudo desconhecia De sua grande missão: Não sabia, por exemplo Que a casa de um homem é um templo Um templo sem religião Como tampouco sabia Que a casa que ele fazia Sendo a sua liberdade Era a sua escravidão. De fato, como podia Um operário em construção Compreender por que um jolo Valia mais do que um pão? Tijolos ele empilhava Com pá, cimento e esquadria Quanto ao pão, ele o comia... Mas fosse comer jolo! E assim o operário ia Com suor e com cimento Erguendo uma casa aqui Adiante um apartamento Além uma igreja, à frente Um quartel e uma prisão: Prisão de que sofreria Não fosse, eventualmente Um operário em construção. (MORAES, Vinícius de. Poesia completa e prosa . Org. Eucanaã Ferraz. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004, p. 461)
152. Considere as armações a seguir sobre o emprego dos pronomes nos versos. I – “Era ele que erguia casas” – pronome pessoal reto, em função de sujeito. II – “Que lhe brotavam da mão.” – pronome pessoal oblíquo, em função de objeto indireto. III – “Que a casa que ele fazia” – pronome relavo, em de objeto IVfunção – “Sendo a suadireto. liberdade” – pronome possessivo, em função de adjunto adnominal. É correto apenas o que se arma na alternava: a) I e II. b) I e III. c) I, II e IV. d) I, III e IV. e) I, II e III. (Prefeitura Cel. Fabriciano-MG/) Há duas expressões no futebol que me incomodam. (...) Sem ditar regras, e muito menos sem a pretensão de dar aula de educação cívica, prero que a
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cidadania, muitas vezes com o hino nacional de fundo, seja exercida em outras avidades do dia-a-dia. Por exemplo? Na cobrança de transparência das ações de polícos, no controle do dinheiro arrecadado pelos impostos, no banimento da vida pública daqueles que nos roubam recursos, mas, sobretudo sonhos. 153. Os pronomes pessoais são muito versáteis quanto aos valores sintácos que expressam, em função dos contextos frasais em que se encontrem. Considerando essa reexão, compare, nos dois fragmentos rerados do texto de Grecco, o emprego dos pronomes pessoais nele presentes e indique a alternava que contém a indicação correta das funções que eles desempenham nas orações. I. “que nos roubam recursos” II. “que os metermos incomodam” Ambos desempenham a função de: a) objeto direto tanto de roubar quanto de incomodar. b) objeto indireto tantoderoubarquanto deincomodar. c) objeto direto e indireto, respecvamente. d) objeto indireto e direto, respecvamente. e) adjunto adnominal e complemento nominal. 10) Podem ser Verbos de Ligação Veja o mnemônico: CAFÉ SPP MTV C A
F E
Connuar Andar Ficar Estar
12) Aposto Versus Vocavo Aposto Falasobre.
Vocavo Falacom.
Explica, resume, restringe ou enumera. Chama. Idenque predicavos, adjuntos adnominais, apostos e vocavos nas orações. 179. Bem-vindo sejas às terras dos Tabajaras, senhores da aldeia. 180. Bem-vindo sejas às terras dos Tabajaras, senhor da aldeia. 181. A mãe, dona de bela voz, entre cantos dizia: – Vá ao mercado para mim, lho! 182. Durante sete anos, Jacó serviu Labão, pai de Raquel , serrana, bela. 183. Jacó serviu ao pai de Raquel, serrana bela.
Aposto Explicavo Versus Aposto Restrivo
S
Ser
Obs.: somente serão verbos de ligação se verem predicavo do sujeito.
P P
Parecer Permanecer
Nota: Outros verbos sinônimos destes podem ser de ligação.
M T V
Manter-se Tornar-se Virar
165. Ela vive despreocupada. 166. Ela vive bem aqui. 167. Ele tornou o setor mais produvo. 168. Ele tornou-se mais produvo.
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171. Ana connua a mesma doçura. 172. Elogiaram Pafúncio. 173. Faz quatro noites que me estão observando. 174. A cantora apareceu sorridente e parecia cansada. 175. Alguém chegou atrasado. 176. Eles falaram sério. 177. Elas falaram sérias. 178. Joana e eu entramos apressados no cinema.
Tipos de Aposto
Classique os verbos. 154. Ana estava tranquila. 155. Ana estava em casa. 156. Fernando foi elogiado. 157. Fernando era calmo. 158. O país anda preocupado. 159. O país anda depressa com as reformas. 160. João connua esforçado. 161. João connua no trabalho. 162. A moça chegou bonita. 163. A moça chegou rápido. 164. A moça chegou a piloto.
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170. Muitos vícios são curados pelas boas leituras.
11) Termo Essencial: Predicado
Restrição signica atributo dado a uma parte do todo. Explicação signica atributo dado à totalidade. Entendendo restrição e explicação 184. homem honesto. 185. homem mortal. 186. pedra amarela. 187. pedra dura. 188. homem el. 189. céu azul. Entendendo aposto explicavo e aposto restrivo • Aposto restrivo é nome próprio atribuído a um substanvo anterior, com a nalidade de parcularizar um ser entre outros. • Aposto explicavo repete o sendo com outras palavras, igualando o sendo das expressões. 190. Gosto do poeta Fernando Pessoa e do Drummond, mineirão ensimesmado. 191. A obra de Drummond é orgulho da citada de Itabira. 192. O rio São Francisco nasce na serra da Canastra, no estado de Minas Gerais. 193. O rio Amazonas nasce na Cordilheira dos Andes, maior acidente geográco das Américas. Aposto Enumeravo Versus Aposto Resumivo
• Aposto enumeravo constui lista de seres que especica um termo genérico antecedente. Veja: Lemos autores româncos : Castro Alves, Casimiro de SUJEITO Abreu, Álvares de Azevedo. => Aposto enumeravo: Castro Alves, Casimiro de Abreu, Álvares de Azevedo. Classique os predicados: verbal, nominal ou verbo-nominal. Termo genérico antecedente: autores româncos. 169. Todo aquele monumento foi restaurado. V.LIG+. P.S=. > P.N. V. NÃO LIG. + SEM P.S. => P.V. V. NÃO LIG. + COM predvo.=> P.V.N.
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• Aposto resumivo consiste de termo que sinteza uma lista de elementos já citados. Veja: Lemos Castro Alves, Casimirode Abreu, Álvaresde Azevedo, todos poetas do Romansmo. Obs.: aposto resumivo: todos. 194. 195. 196. 197. 198.
(PM/Vila Velha-ES) Apenas 1% de toda a água existente no planeta é apropriado para beber ou ser usado na agricultura. O restante corresponde à água salgada dos mares (97%) e ao gelo nos pólos e no alto das montanhas. Administrar essa cota de água doce já desperta preocupação. 204. A oração “Administrar essa cota de água doce” exerce função sintáca de sujeito. A cidade, os campos, asplantações, as montanhas, tudo era mar. (Sebrae-BA) Falido e perplexo, o homem que descobriu a lei João, Maria, Lúcio e Teresa, ninguém acreditava. Piratas modernos, os sequestradores precisam ser de- da gravidade, conjecturou: “consigo calcular os movimentos dos corpos celestes, mas não a loucura dos homens”. Pode dos. ser discurso de mau perdedor, mas na verdade foi uma granPiratas modernos, os sequestradores, serão dedos. de sacada. Sem saber, Newton estava prevendo a criação de Nem todos estavam escalados. Restavam alguns: Robiuma nova ciência, cujas descobertas podem ajudar a entennho, Fernando e Franco. der a crise atual: a neuroeconomia, que vasculha a mente
EXERCÍCIOS (Idene-MG/Analista) 199. O termo “Brasil”, presente no estribilho a seguir reproduzido, desempenha a função sintáca de Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada!, a) b) c) d) e)
adjunto. aposto. predicavo. sujeito. vocavo.
200. (Ibama/Analista) No período que se inicia abaixo, o sujeito da oração principal está posposto ao verbo. “E ela veio na quarta-feira 10, no palco do Teatro Plácido de Castro, em Rio Branco, na forma de uma portaria assinada pelo ministro da Jusça, Tarso Genro. Antes, porém, realizou-se uma sessão de julgamento da Comissão de Anisa, cujo resultado foi o reconhecimento, por unanimidade, da perseguição políca sofrida por Chico Mendes no início dos anos 80 do século passado. A viúva do líder seringueiro, Izalmar Gadelha Mendes, vai receber uma pensão vitalícia de 3 mil reais mensais, além de indenização de 337,8 mil reais.”
humana em busca de explicações para o comportamento do mercado. 205. O “homem que descobriu a lei da gravidade” é o sujeito enunciador da sentença “Pode ser discurso de mau perdedor, mas na verdade foi uma grande sacada”. (Detran/Analista de Trânsito) O poluente associado à maior probabilidade de morte dos fetos é o monóxido de carbono (CO), um gás sem cor nem cheiro que resulta da queima incompleta dos combusveis. 206. O trecho “um gás sem cor nem cheiro que resulta da queima incompleta dos combusveis” exerce a função de aposto. (MCT) O pesquisador Lambert Lumey, principal autor do estudo, armou que o resultado dessa pesquisa “é a prova, mais uma vez, de que o ambiente tem um poder muito grande sobre os nossos genes. 207. A expressão “principal autor do estudo” tem natureza explicava e faz referência ao termo que a antecede. (Min. Esportes) Talento só não basta”, disse Phelps na entrevista coleva após a sexta medalha de ouro. “Muito trabalh o, muita dedicação, é uma combinação de tudo... Tentar dormir e se recuperar, armar cada sessão de treino da melhor for ma possível e acumular muito treino. 208. No úlmo parágrafo, o sujeito dosverbos “Tentar”,“recuperar”, “armar” e “acumular” é o pronome “tudo”, que funciona como aposto.
(M.C.) Do sucesso no circuito comunicacional dependem a existência e a felicidade pessoal. 201. Na asserva, o sujeito composto – “a existência e a felicidade pessoal” – está posposto ao núcleo do predicado verbal.
(MPE-RR/Analista) Mais preocupante, no entanto, é a situação criada pelo relator da ONU para o direito à alimentação, Jean Ziegler, que classicou os biocombusveis como “um crime contra a humanidade”,... 209. O nome “Jean Ziegler” está entre vírgulas por constuir um vocavo.
(MMA/Analista) O bom momento que vive a economia nacional esmula suas vendas, mas a indiscuvel preferência do consumidor pelo modelo ex tem outras razões. 202. No trecho “Obom momento que vivea economia nacional esmula suas vendas”, o sujeito das formas verbais “vive” e “esmula” é o mesmo.
(TCE-TO) Marx, herdeiro e defensor das postulações do Iluminismo, indagou se as relações de produção e as forças produvas do capitalismo permiriam, de fato, a realização da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade. 210. O trecho “herdeiro edefensor das postulações do Iluminismo” exerce, na oração, a função sintáca devocavo.
(MS/Redação Ocial) Segundo a observação de H. von Stein, 211. (TCE-AC/ACE) Nos trechos “cinco fatores estão atuando, em escala mundial, nessa crise”, “e a crise norteao ouvir a palavra “natureza”, o homem dos séculos XVII e -americana” e “o diretor-geral do FMI rompeu o silêncio XVIII pensa imediatamente no rmamento; o do século XIX constrangedor...”, os termos sublinhados qualicam os pensa em uma paisagem. nomes aos quais se referem. 203. Em “o homem dos séculos XVII e XVIII pensa imediata“Em geral, cinco fatores estão atuando, em escala munmente no rmamento; o do século XIX pensa em uma dial, nessa crise: o aumento da produção subsidiada de paisagem”, o núcleo do sujeito está elípco, na segunda biocombusveis; o incremento dos custos com a alta ocorrência do verbo pensar. Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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do petróleo, que chega a US$ 114 o barril, e dos ferlizantes; o aumento do consumo em países como China, Índia e Brasil; a seca e a quebra de safras em vários países; e a crise norte-americana, que levou invesdores a apostar no aumento dos preços de alimentos em fundos de hedge. Foi de olho nessa situação que o diretor-geral do FMI rompeu o silêncio constrangedor que pairava sobre os escritórios de Washington.” (Banco do Brasil/Escriturário) O código de acesso exigido em transações nos caixas eletrônicos do Banco do Brasil é uma sequência de letras, gerada automacamente pelo sistema. Até o dia 17/12/2007, o código de acesso era composto por 3 letras maiúsculas. Os códigos de acessos gerados a parr de 18/12/2007 ulizam, também, sílabas de 2 letras – uma letra maiúscula seguida de uma letra minúscula. Exemplos de código de acesso no novo modelo: Ki Ca Be; Lu S Ra; T M Z. 212. Os termos “automacamente” e “a parr de 18/12/2007” acrescentam, às orações em que se inserem, informações circunstanciais de modo e tempo, respecvamente. (Abin/Analista) Do esquema grego, montado em colaboração com sete países – Estados Unidos da América (EUA), Austrália, Alemanha, Inglaterra, Israel, Espanha e Canadá –, faz parte o sistema de navegação por satélite da Agência Espacial Europeia. 213. A presença da preposição em “Do esquema grego” é uma exigência sintáca juscada pela regência da palavra “sistema”. Da terra, ar e água, 70 mil policiais, bombeiros, guarda costeira e mergulhadores da Marinha vão zelar pela segurança.
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que não os prossionaliza, não os torna livres da dependência química, e onde inexistem programas que os reintegrem saudavelmente e os acompanhem após o desligamento. 217. O sujeito do verbo “passam” é “resultados”. (Funiversa/Terracap) A parr da análise morfossintáca da frase “Só em Brasília se anda de camelo ou de baú”, julgue: 218. Brasília é o sujeito da oração, pois protagoniza a frase. 219. As expressões “de camelo” e “de baú” transmitem ideia de lugar. O português de todas as srcens, o modo de falar da capital O sotaque não é carioca. Mesmo assim, o erre é carregado. Não é nordesno, mas, ao ser contrariado, o brasiliense imediatamente dispara um “ôxe”. Brasília tem ou não tem sotaque, anal? Sim e não. Stella Bortoni, doutora em linguísca e organizadora do livroO Falar Candango, a ser publicado pela Editora Universidade de Brasília em 2010, explica: “A marca do dialeto do Distrito Federal é justamente a falta de marcas. A mistura faz com que os sotaques das diferentes regiões do país percam muito de sua peculiaridade”. 220. (Funiversa/Terracap) Ao se analisar a frase “Não é nordesno, mas, ao ser contrariado, o brasiliense imediatamente dispara um ‘ôxe’, é correto armar que a) o sujeito do verbo “é” é inexistente. b) o sujeito referentea “sercontrariado” é simples e está alocado de acordo com a ordem direta da oração. c) as expressões verbais “é”, “ser contrariado” e “dispara” possuem o mesmo sujeito. d) a expressão “ôxe” está entre parênteses por ser um neologismo muito conhecido no Brasil.
Até a Organização do Tratado dono Atlânco (OTAN) eme) recuperado o sujeito da oração “Nãooração é nordesno (...)” pode ser prestará sua experiência militar combateNorte ao terrorismo. na primeira do texto. 214. A substuição do trecho “Da terra, ar e água” por Da terra, do ar e da água representaria uma transgressão ao 221. (Funiversa/Adasa)No trecho “Onde a chuva caía, quase eslo próprio do texto informavo, pois se trata de um todo dia, já não chove nada”, a expressão sublinhada recurso de subjevidade próprio dos textos literários. desempenha a função de sintáca de a) objeto direto. A alternava existente seria o aproveitamento da energia b) complemento nominal. elétrica da Usina Hidroelétrica de Cachoeira Dourada, das c) conecvo conjunvo. Centrais Elétricas de Goiás S/A-CELG, no Rio Parnaíba, divisa d) adjunto adnominal. dos estados de Minas Gerais e Goiás, distante quase 400 km e) adjunto adverbial. de Brasília. 215. A expressão “divisa dos estados de Minas Gerais e Goi- 222. (Funiversa/Adasa) O rio que desce as encostas, já quase ás” está entre vírgulas por ser um vocavo. sem vida, parece que chora. Osujeito do verbo “parece” é a) “as encostas”. Na perspecva de quem não tem o mínimo, o fundamental b) “a vida”. é não morrer de fome e ver supridas certas necessidades c) “O rio”. básicas. d) “o lamento das águas”. 216. Na frase “o fundamental é não morrer de fome e ver e) “o triste lamento”. supridas certas necessidades básicas.”, os verbos “morrer” e “ver” têm sujeitos diferentes. 223. (Funiversa/Adasa)Assinale a alternava em que o termo sublinhado desempenha a função a ele relacionada. (Funiversa/Sejus) Os resultados mostram que os adolescena) “A segunda campanha do Projeto Brasil das Águas” tes são induzidos ao encontro da marginalidade pela de– objeto direto. sestrutura familiar, dos quais quase a metade (48%) vem b) “Mas também encontramos muitosoutros” – conecde famílias com pais separados; pela baixa escolaridade, vo preposivo. quando a maioria (81%) é excluída do sistema educacional; c) “várias coletas foram feitas” – sujeito paciente. pela entrada precoce no mundo do trabalho, pois 83% dos d) “Cientes da preocupação dos índios” – adjunto adadolescentes já nham experiência laborava antes de conominal. meter o ato infracional e pelo uso de drogas lícitas e ilícitas e) “houve um incidente” – sujeito. por 97,6% dos meninos. No atual sistema, após entrar no mundo infracional e de proferida a sentença de internação, 224. (Funiversa/Adasa) Quanto ao trecho “Bancos de areia passam a vivenciar a violência dentro do centro educacional, submersa traçando desenhos ondulados por baixo das Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
águas transparentes.”, assinale a alternava que apresenta termos exercendo a mesma função sintáca. a) “submersa” – “transparentes” b) “ondulados” – “traçando” c) “de areia” – “desenhos” d) “por baixo” – “Bancos” e) “de areia” – “das águas”
GABARITO 1.
2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
10. 11. 12. 13.
14. 15. 16.
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frase nominal. frase verbal, período composto, duas orações. frase verbal, período simples, oração absoluta. frase verbal, período composto, duas orações. frase nominal. frase frase nominal. verbal, período composto, duas orações (note verbo subentendido: estão). 27. SS S 28. SS C O 29. SO,S 30. O SS 31. O S I 32. S 33. S SS 34. S S I 35. S 36. C S 37. S C O 38. S 39. S C I,I,SO 40. I 41. a S 42. E S SS 43. C
25. C 26. I
44. C
45. Morfologia: adjevo Sintaxe: predicavo Semânca: estado 46. Morfologia: substanvo (chefe) Sintaxe: aposto Semânca: explicação 47. Morfologia: adjevo Sintaxe: predicavo Semânca: estado 48. Morfologia: substanvo (mãe) Sintaxe: aposto Semânca: explicação 49. Morfologia: adjevo Sintaxe: predicavo Semânca: estado 50. Morfologia: adjevo Sintaxe: adj. adn. caracterísca 51.Semânca: Morfologia: adjevo Sintaxe: predicavo Semânca: estado 52. Morfologia: adjevo Sintaxe: predicavo Semânca: estado 53. Morfologia: adjevo Sintaxe: adj. adn. Semânca: caracterísca: 54. Morfologia: adjevo Sintaxe: predicavo Semânca: estado
55. Morfologia: adjevo Sintaxe: predicavo Semânca: estado 56. Morfologia: adjevo Sintaxe: adj. adn. Semânca: caracterísca 57. Morfologia: adjevo Sintaxe: predicavo Semânca: estado 58. Morfologia: adjevo Sintaxe: predicavo Semânca: estado 59. Morfologia: adjevo Sintaxe: predicavo Semânca: estado 60. Morfologia: adjevo Sintaxe: adj. adn. Semânca: caracterísca 61. Morfologia: adjevo Sintaxe: predicavo Semânca: estado 62. Morfologia: adjevo Sintaxe: predicavo Semânca: estado 63. Morfologia: adjevo Sintaxe: adj. adn. Semânca: caracterísca 64. Morfologia: adjevo Sintaxe: predicavo Semânca: estado 65. Morfologia: adjevo Sintaxe: predicavo do objeto Semânca: estado 66. Morfologia: adjevo Sintaxe: adj. adn. Semânca: caracterísca 67. Morfologia: adjevo Sintaxe: predicavo Semânca: estado 68. Morfologia: adjevo Sintaxe: adj. adn. Semânca: caracterísca 69. Morfologia: adjevo Sintaxe: predicavo do objeto Semânca: estado. 70. Morfologia: substanvo (vencedor) Sintaxe: predicavo do objeto Semânca: estado 71. Morfologia: substanvo Sintaxe: predicavo do sujeito Semânca: estado 72. Morfologia: substanvo Sintaxe: predicavo do sujeito estado 73.Semânco: b 74. 75. 76. 77. 78. 79. 80. 81. 82. 83. 84.
ADN ADV ADN ADV ADV ADN ADV ADN ADV ADN ADN
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85. 86. 87. 88. 89. 90. 91. 92. 93.
ADV lugar causa companhia tempo, intensidade, tempo, negação nalidade causa lugar intensidade 94. modo 95. lugar 96. negação, lugar, lugar 97. tempo, negação/tempo 98. negação 99. PDV 100. ADV 101. PDV 102. ADV 103. ADV 104. PDV 105. PDV 106. ADV 107. ADV 108. PDV 109. PDV 110. ADV 111. CN 112. ADN, CN 113. CN, CN, ADN 114. AND, CN, ADN, CN 115. CN 116. ADN 117. CN 118. ADN 119. CN 120. ADN 121. ADN 122. CN 123. ADN 124. CN 125. ADN 126. ADN 127. ADN, ADN 128. D (ADN) 129. A
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130. 131. 132. 133. 134. 135. 136. 137.
OI ADN OD S CN OI CN ADN
138. 139. 140. 141. 142. 143. 144. 145. 146. 147. 148. 149. 150.
OI OD CN OI OI S CN ADN S OI OI OI OI
151. OI 152. D 153. D
154. VL 155. VI 156. VTD (loc. verbal) 157. VL 158. VL 159. VI 160. VL 161. VI 162. VI 163. VI 164. VL 165. VL 166. VI 167. VL 168. VL 169 - PV 170. PV 171. PN 172. PV 173. PV, PV 174. PVN, PN 175. PVN 176. PV 177. PVN 178. PVN 179. aposto 180. vocavo 181. aposto, vocavo 182. aposto 183. aposto 184. restrição 185. explicação 186. restrição 187. explicação 188. restrição 189. explicação 190. restrivos: Fernando Pessoa, Drummond. Explicavo: Mineirão ensimesmado. 191. ADN: de Drummond. Aposto restrivo: de Itabira. 192. apostos restrivos: São Francisco, da Canastra, de Minas Gerais. ADV: no estado de Minas Gerais. 193. apostos restrivos: Amazonas, dos Andes. Aposto explicavo: maior acidente geográco das Américas. ADN: das Américas. 194. aposto resumivo: TUDO. 195. aposto resumivo: NINGUÉM. 196. aposto explicavo: piratas modernos. 197. aposto explicavo: os sequestradores. 198. aposto enumeravo: Robinho, Fernando e Franco. 199. e 200. E 201. C
202. E 203. C 204. C
205. E 206. C 207. C
208. E 209. E 210. E 211. C
212. C
213. E 214. E 215. E 216. E 217. C 218. C
219. E 220. E 221. E 222. E 223. E 224. E
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PREPOSIÇÃO
EXERCÍCIOS
Preposição é a palavra invariável que liga dois termos da oração, subordinando um ao outro. Chegou de ônibus.
1. Indique as relações estabelecidas pelas preposições des-
O termo que antecede a preposição é denominado regente; o termo que a sucede é denominado regido.
Classicação das Preposições a) Essenciais: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás. Obs.: A preposiçãoper só é ulizada na expressãode per si (que signica cada um por sua vez, isoladamente) ou nas contrações pelo, pela, pelos, pelas. b) Acidentais. Não são efevamente preposições, mas podem funcionar como tal: afora, conforme, consoante, durante, exceto...
Locução Preposiva Conjunto de duas ou mais palavras com valor de preposição: abaixo de, acerca de, a m de, ao lado de, apesar de, através de, de acordo com, em vez de, junto de, para com, perto de, ...
Emprego das Preposições Algumas preposições podem aparecer combinadas com outras palavras. Quando na junção da preposição com outra palavra não houver alteração fonéca, temos combinação. Caso a preposição sofra redução, temos contração. combinação ao (a + o) aos (a + os) aonde (a + onde)
contração do (de + o) dum (de + um) desta (de + esta)
Obs.: Não se deve contrair a preposição de com o argo que encabeça o sujeito de um verbo. Está na hora da onça beber água. (errado) Está na hora de a onça beber água. (certo) Esta regra vale também para construções como: Chegou a hora sair. (Errado) Chegou a hora de ele sair. (Errado) As preposições podem assumir inúmeros valores: • de lugar: ver de perto • de srcem : ele vem de Brasília • de causa: morreu de fome • de assunto: falava de futebol • de meio: veio de trem • de posse: casa de Paulo • de matéria: chapéu de palha
Morfossintaxe da Preposição A preposição não desempenha função sintáca na oração. Ela apenas une termos, palavras. É um conecvo e, como tal, é responsável pela coesão de um texto.
tacadas nas frases seguintes. a) Ergueram-se todos contra Getúlio. b) Resido em São Paulo há anos. c) O estádio ca a dois quilômetros daqui. d) O mendigo morreu de fome. e) Ganhei uma linda caneta de ouro. f) Os cavalos parram a galope. g) Arrombaram a porta com uma chave falsa. h) Ele não entende nada de políca. i) A vaca não vai para o brejo. j) Ante o crime organizado, o governo tomará atude. k) Desde maio, chove connuamente. l) Entre hoje e amanhã, sairá o resultado. m) Tu vais comparecer perante trono. n) Sem combater a inação, nãoose pode baixar os juros. o) Existe interesse por concursos aqui. 2. Explique a diferença de sendo entre: a) Ele queria vender anguidades no museu. b) Ele queria vender anguidades ao museu. 3. Nas frases seguintes, selecione as locuções preposivas. a) Apesar de João ter saído cedo, de acordo com as instruções de seu pai, não chegou a tempo. b) Em vez de Marica car perto de mim, ela preferiu car junto de . 4. Reescreva as frases seguintes, corrigindo-as. a) Está na hora do menino sair. b) Chegou a hora do povo falar. 5. As relações expressas pelas preposições estão corretas na sequência: I – Sai com ela. IIIII––Ficaram sem um tostão. Esconderam o lápis de Maria. IV – Ela prefere viajar de navio. V – Estudou para passar. a) b) c) d) e)
companhia, falta, posse, meio, m. falta, companhia, posse, meio, m. companhia, falta, posse, m, meio. companhia, posse, falta, meio, m. companhia, falta, meio, posse, m.
GABARITO 1. a) oposição b) lugar xo c) distância d) causa e) material f) modo g) instrumento h) assunto lugar de desno j)i)posição k) tempo de início l) intervalo de tempo m) posição n) condição o) assunto. 2. a) dentro do museu para visitante comprar. b) para o museu comprar. 3. a) apesar de, de acordo com b) em vez de, perto de, junto de 4. a) Está na hora de o menino sair. b) Chegou a hora de o povo falar. 5. a
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ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL Advérbio exprime uma circunstância do fato expresso pelo verbo, pelo adjevo ou pelo advérbio. Um advérbio Longe, o rio roncava ameaçadoramente. Uma locução adverbial Fabiano falava com difculdade. Uma oração adverbial Quando começou a chuva, todos se recolheram. Conforme a circunstância que exprimir, o advérbio ou a locução adverbial podem ser: fortemente. De modo: O vento soprava De lugar: A família estava em tomo da fogueira. De tempo: Amanhã procuraremos água fresca. De armação: De fato, o tempo se apresenta nublado. De negação: Não era propriamente uma conversa de amigos. De dúvida: Talvez o frio diminua pela madrugada. De intensidade: Iniciou uma história bastante confusa. De causa: Os meninos tremiam de frio. De companhia:Os meninos mais velhos saíramcom o pai. De instrumento: O garoto feriu-se com a faca. De meio: Fabiano navegava a vela. De m ou nalidade: O lenhador trouxe o machado para o trabalho. De concessão:Apesar do calor, permanecemos na praia. De preço: Vendemos os ovos a cinco cruzeiros. De opção: Lutava contra a tempestade.
Semivogal
Obs.: Estudaremos as conjunções, com maior detalhe, juntamente com as orações subordinadas.
FONÉTICA X FONOLOGIA
Encontros Vocálicos
Fonema Cada som capaz de estabelecer diferença de signicado entre duas palavras de uma língua recebe o nome de fonema. Veja: saco difere de sapo pelo fonema /k/ diferente do fonema /p/. Fonema x Letra • Fonema é o som, a fala. • A letra representa o som. • A mesma letra pode representar diferentes fonemas, diferentes sons: em “casa”, temos a letra “s” com som
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Classicação dos Fonemas • Vogais: soam livres na passagem de ar pela boca e nariz. São a base da sílaba. Não existe sílaba sem vogal. Nunca pode faltar vogal em uma sílaba. Nunca existe mais de uma vogal em uma sílaba. Podem ser representadas pelas letras: a, e, i, o, u. • Semivogais: o som de/i/ ou de /u/pronunciado menos forte junto de uma vogal. Veja: coisa (i), tábua (u). • Consoantes: ruídos formados pela obstrução na passagem do ar pela boca. Só formam sílaba quando juntos de uma vogal. Podem ser representadas pelas demais letras do alfabeto: b, c, d, f, g, j, l, m, n, p, q, r, s, t, v, x, z.
Os sons /i/ e /u/ não serão vogais quando apoiados em uma vogal na mesma sílaba, pronunciados em um único jato de voz. Esses são os fonemas semivogais. Veja: Mário (i), automóvel (u). Representação das semivogais: /i/ -> /y/, /u/ -> /w/. Nem sempre as letras que representam o som semivogal serão “i” e “u”. Veja: em “pão”, temos a letra “o” com som de /w/ junto da vogal /a/ na mesma sílaba, então a letra “o” representou o fonema semivogal /w/; em “mãe”, temos a letra “e” com som de /y/ junto da vogal /a/ na mesma sílaba, então a letra “e” representou o fonema semivogal /y/; em “cantam”, temos a letra “m” com som de /w/ junto da vogal /a/ na mesma sílaba, então a letra “m” representou o fonema semivogal /w/ (assim, a letra “m” não representou consoante, mas sim uma semivogal).
• Fonéca estuda a produção dos sons da linguagem humana. • Fonologia estuda os fonemas de uma língua.
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• Em algumas palavras sons que as letras não representaram: na palavra “cantam”, os sons (fonemas) que ouvimos são /kãtãu/. Você percebe que escuta o som de /u/ no nal da palavra “cantam”, mas enxerga a letra “m” no nal.
/z/; já em “sol”, temos afonema letra “s” comser som de /sê/. • de O mesmo som, o mesmo pode representado por diferentes letras: o som de /z/ pode ser representado pela letra “z” em “cozinha”, pela letra “s” em “casa”, pela letra “x” em “exame”. • Uma mesma letra poderepresentar dois sonsao mesmo tempo: a letra “x” em “sexo” representa os sons /ks/. • Algumas letras às vezes não representam fonemas: na palavra “canto”, a letra “n” após a letra “a” indica o som /ã/.
• Outras letras não representam som nenhum, mas são preservadas em razão da srcem da palavra (emologia): a letra “h” em “hoje”; a letra “s” em “discípulo”; a letra “u” em “quero”; a letra “x” em “exceção”.
Vogais e semivogais formam encontros vocálicos quando aparecem juntas na mesma sílaba (um só jato de voz). Os encontros vocálicos podem ser: • ditongo: grupo formado por semivogal + vogal (his-tó-ria, á-gua) ou por vogal + semivogal (seu, pai, lei, vai-da-de); • tritongo: grupo formado por semivogal + vogal + semivogal na mesma sílaba. Veja: i-guais, a-ve-ri-guei; • hiato: grupo formado por vogal + vogal em sílabas separadas (dois jatos de voz). Veja: ra-iz, ru-a, pas-se-ar, do-er, sa-a-ra, cru-el, mo-í-do, vi-ú-va, en-jo-o. O ditongo pode ser: • oral: pau, quadro (vogal oral, soprada apenas pela boca); • nasal: pão, quando (vogalnasal, soprada em partepelo nariz; com l ou letras “m” e “n”); • crescente: semivogal + vogal. Veja: gênio, rósea, páscoa, língua, tênue, vácuo, quando, pinguim; • decrescente: vogal + semivogal. Veja: vai, nau, pastéis, comeu, sumiu, faróis, tesoura, gratuito, pães, cem, senões, muito, são, falam. O tritongo pode ser: • oral: vogal oral. Veja: quais, enxaguei; • nasal: vogal nasal.Veja: saguões,águam (verbo “aguar”).
Encontros Consonantais Duas ou mais consoantes numa mesma palavra. Os mais frequentes são formados com letras “l” ou “r” na segunda
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posição: blusa, glória, clima, trigo, fraco, livro, Vladimir. Estes encontros são inseparáveis, cam sempre na mesma sílaba: tri-go, a-tra-vés, a-bra-çar. Encontros consonantais menos frequentes: mnemoteste, psicologia, gnomo, pneumonia. Também estes são inseparáveis, cam na mesma sílaba. Alguns encontros consonantais se separam, são chamados de disjuntos, cam em sílabas separadas: ap--dão, af-to-as, ad-vo-ga-do, as-pec-to, dig-no, ab-sol-ver, rit-mo.
Dígrafos Duas letras representam um só fonema. Podem ser: • dígrafos consonantais: ch – chave, achar lh – lhama, telha nh – terra, sonho ss – isso, pássaro rr – carro, errado
gu – guincho, joguinho qu – quiabo, aquilo sç – cresça, desça xc – excelente, excêntrico
• dígrafos vocálicos: representam vogais nasais. Veja: am – campo an – anta em – embora en – tentar im - mpano
in – ndo om – bomba on – desponta um – atum un - assunto
Contagem de Fonemas de uma Palavra O número de fonemas de uma palavra é obdo da seguinte forma: • anote o total de letras da palavra; • agora anote o total de dígrafos; • então diminua “número de letras” menos “número de dígrafos”.
Não se separam: • ditongos: pai-sa-gem, joi-a, i-dei-a,mais, á-gua, ré-gua, má-goa; • tritongos: sa-guão, a-ve-ri-guou, i-guais, de-lin-quiu; • dígrafos ch, lh, nh, gu, qu: cha-ve, -lho, chu-chu, ma-nhã, pa-lha-ço, guer-ra, que-ri-do; • encontros consonantais: gra-ma, plei-to, fran-cês, a-i-to. Devem ser separados: • hiatos: ga-ro-a, ra-i-nha, Pi-au-í, ál-co-ol; • dígrafos rr, ss, sc, sç, xc: pror-ro-gar, a-do-les-cên-cia, as-cen-so-ris-ta, ex-ce-ção, des-ça; • encontros consonais disjuntos: op-tar, es-tre-la, pers-cru-tar, felds-pa-to.
Ortoepia e Prosódia “Ortoepia” ou “ortoépia” vem do grego: orto = ‘correto’ + epos = ‘palavra’. Estuda a correta arculação e produção dos fonemas. Ocorre que a língua falada às vezes rera, acrescenta, troca vogais, consoantes ou sílabas inteiras. Um exemplo é a expressão srcinal “corro de burro quando foge”, que se deteriorou na forma coloquial, popular “cor de burro quando foge”. Essa deterioração recebe o nome de corruptela. A prosódia estuda a posição correta de pronunciar a sílaba tônica de uma palavra. Ocorre na pronúncia popular como “RÚbrica”, quando a norma ocial indica a pronúncia “ruBRIca”; o mesmo ocorre com a pronúncia popular “REcorde”, quando a norma ocial indica a pronúncia “reCORde”. Alguns erros mais correntes de pronúncia e ortograa: NORMA CULTA
abóbada adivinhar babadouro Veja: na palavra “assembleia”, temos dez letras, e temos bebedouro dois dígrafos (“ss” e “em”). Então, a conta ca: 10 – 2 = 8. bandeja Assim, a palavra “assembleia” possui oito fonemas. benecente Divisão Silábica cabeleireiro caranguejo A parção de palavras é necessária quando se chega ao perturbar nal da linha, numa redação, e é preciso interromper a padisenteria lavra connuá-la na linha seguinte. É necessário saber em que ponto se pode fazer a separação. empecilho lagarxa Importante! A separação leva em conta a silabação. Fale a palavra pausa- mendigo damente. Cada sopro, cada jato de voz é uma sílaba. Não pense merissimo na palavra formada de prexo, radical ou suxo. Fale a palavra e mortadela ouça. Veja: sabemos que a palavra “bisavó” é formada de “bis” + reivindicar “avó”, mas não é isso que importa, e simque falamos “bi-sa-vó”. reoide Veja também“tran-sa-tlân--co”, “de-ses-pe-ro”. látex Casos especiais: ínterim • na palavra iniciada por consoante nãoseguida de vogal, uorescente essa consoante é parte inseparável da primeira sílaba: digladiar pneu, mne-mo-téc-ni-ca, psi-có-lo-go; lêvedo • com exceção dos encontros consonantais vistos mais acima, uma consoante no interior da palavra não segrosso modo guida de vogal vai pertencer à sílaba anterior: op-ção, condor sub-ju-gar, ét-ni-co, subs--tu-to, ab-so-lu-to, transmacérrimo -por-tar; salsicha • letras iguais sempre se separam: co-o-pe-rar, ca-a-nsubentendido -ga, xi-i-ta, ju-u-na, as-sa-do, car-ro, sec-ção.
PRONÚNCIA COLOQUIAL (ERRADA) abóboda advinhar babador
bebedor bandeija beneciente cabelereiro carangueijo pertubar desinteria impecilho largaxa mendingo meressimo mortandela reinvindicar roide latex interim orescente degladiar levedo a grosso modo côndor magérrimo salchicha subtendido
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ORTOGRAFIA OFICIAL
• Nos suxos gregos “ese”, “ise”, “ose” (de aplicação cienca, ou erudita – culta): trombose, análise, metamorfose, virose, exegese, osmose etc.
O Alfabeto Com a nova ortograa, o alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y.
• Nos vocábulos derivados de outros primivos que são escritos com “s”: análise – analisar, analisado atrás – atrasar, atrasado casa – casinha, casarão, casebre
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUV WXYZ As letras k, w e y, que na verdade não nham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo: a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), w (wa);
Porém há algumas exceções: catequese – catequizar síntese – sintezar basmo – bazar
b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William , kaiser, Kaa, kaiano.
• Nos diminuvos “inho”, “inha”, “ito”, “ita”: Obs.: Se a palavra primiva já termina com “s”, basta acrescentar o suxo de diminuvo adequado: pires – piresinho casa – casinha, casita empresa – empresinha
Emprego das Letras • Ortho = Correta Graphia = Escrita • No Português atual, segue-se o sistema ortográco aprovado em 12 de agosto de 1943 pela Academia Brasileira de Letras. Esse sistema sofreu algumas alterações em 18 de dezembro de 1971. • A Nova Ortograa está em fase de implantação no Brasil desde 2009. A data limite para a transição é 31/12/2015. Portanto, em 2016, vigora a nova graa como forma obrigatória.
• Usa-se o “s” nos substanvos cognatos (pertencentes à mesma família de formação) de verbos em “-dir” e “-ender”. dividir – divisão colidir – colisão aludir – alusão rescindir – rescisão iludir – ilusão
EXERCÍCIOS
Emprego do “S” • O “s” intervocálico tem sempre o som de “z”: casa, mesa, acesa etc. • O “s” em início de palavras tem sempre o som de “ss”: sílaba, sabonete, seno etc.
1.
Assinale a alternava em que, na frase, nhada esteja escrita incorretamente . a palavra sublia) Paula saiu da sala muito pesarosa. b) Esta água possui muita impuresa. c) Faça a genleza de sair rapidamente. d) A nossa amizade é muito sólida. e) A buzina do meu carro disparou, o que faço?
2.
Assinale a alternava em que, na frase, a palavra sublinhada esteja escrita incorretamente. a) O rapaz defendeu uma tese. b) O teste será realizado amanhã. c) Comerei, mais tarde, um sanduíche misto. d) Deixe os parafusos em uma lata com querozene. e) A usina de açúcar ca distante da fazenda.
3.
O suxo “isar” foi usado incorretamente na alternava: a) É necessário bisar muitas músicas. b) De longe, não consigo divisar as coisas. c) É necessário pesquisar incansavelmente. d) É muito importante paralisar as obras, agora. e) Não há erro em nenhuma alternava.
4.
Há palavra estranha em um dos grupos abaixo: a) pesaroso – previsão – empresário. b) querosene – gasolina – música. c) celsa – virose – maisena. d) quiser – puser – hipnozar. e) anestesia – dosagem – divisa.
5.
Assinale a frase em que a palavra sublinhada esteja escrita incorretamente. a) Eu não quero acusar ninguém.
Usa-se o “S” • Depois de ditongos: Neusa, Sousa, maisena, lousa, coisa, deusa, faisão, mausoléu etc. • Adjevos terminados pelos suxos “oso”, “osa” (indicadores de abundância): cheiroso, prazeroso, amoroso, ansioso etc. • Palavras com os suxos “es”, “esa” e “isa” (indicadores de tulos de nobreza, de srcem, genlicos ou pátrios, cargo ou prossão): duquesa, chinês, poesa etc.
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• Nas palavras em que haja “trans”: transigir, transação, transeunte etc. • Nos substanvos não derivados de adjevos: marquesa (de marquês), camponesa (de camponês), defesa (de defender). • Nos derivados dos verbos “pôr” e “querer”: ela não quis; se quiséssemos; elapôs o disco naestante; compus uma música; se ela quisesse; eu pus etc.
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b) Ela é uma mulher obesa. c) Ela está com náusea, está grávida. d) Ao dirigir, cuidado com os transeuntes. e) Devemos suavisar o impacto.
4.
Todas as alternavas abaixo estão corretas em relação à ortograa, exceto: a) ulizar. b) grandeza. c) certeza. d) orgulhoza. e) agonizar.
5.
Complete os espaços do período abaixo com uma das alternavas que se seguem de formacorreta e ordenada. “Ela era ______ de ______ e ______ o trabalho com ______.” a) incapaz – atualizar – nalizar – presteza b) incapás – atualisar – nalisar – prestesa
GABARITO 1.b
2.d
3. e
4. d
5. e
Emprego do “Z” Usa-se o “z” • Nas palavras derivadas de uma primiva já grafada com “z”: cruz - cruzamento – cruzeta – cruzeiro juiz – juízo – ajuizado – juizado desliza – deslizamento – deslizante • Nos suxos “ez/eza” formadores de substanvos abstratos e adjevos com o acréscimo dos suxos citados: beleza – belo + eza genleza – genl + eza insensatez – insensato + ez • Nos diminuvos “inho” e “inha”: Obs. 1: Se a palavra escrita primiva já termina com “z”, basta acrescentar o suxo de diminuvo adequado: juiz – juizinho raiz – raizinha xadrez – xadrezinho Obs. 2: Se a palavra primiva não ver “s” nem “z”; então se acrescenta: “zinho” ou “zinha”: sofá – sofazinho mãe – mãezinha pé – pezinho
EXERCÍCIOS 1.
2.
Em todas as alternavas abaixo as palavras são grafadas com “z”, exceto: a) limpeza – beleza. b) canalizar – ulizar. c) avizar – improvisar. d) catequizar – sintezar. e) bazar – hipnozar. Complete corretamente os espaços do período a seguir com uma das alternavas abaixo. “Nossa ______ não tem ______ para terminar, disse a ______.” a) b) c) d) e)
3.
amizade – praso – meretriz amisade – prazo – meretris amizade – prazo – meretris amizade – prazo – meretriz amisade – praso – meretriz
Há, nas alternavas abaixo, uma palavra diferente do grupo em relação à ortograa: a) avidez, beleza. b) algoz, baliza. c) defesa, limpeza. d) gozado, bazar. e) miudeza, jeitoza.
c) atualizar –– nalizar d) incapas incapaz –– atualisar nalisar –– presteza presteza e) incapaz – atualizar – nalizar – prestesa
GABARITO 1. c
2. d
3. e
4.d
5.a
Emprego do “G” • Nas palavras que representam o mesmo som de “j” quando for empregada antes das vogais “e” e “i”: gente, girafa, urgente, gengiva, gelo, gengibre, giz etc. Obs.: apenas nesses casos, surgem dúvidas quanto ao uso. Nos demais casos, usa-se o “g”. • Nas palavras derivadas de outras que já são escritas com “g”: ágio – agiota – agiotagem gesso – engessado – engessar exigir – exigência – exigível aigir – aigem – aigido • Nas terminações “agem”, “igem” e “ugem”: margem, coragem, vergem, ferrugem, fuligem, garagem, srcem etc. Exceção: pajem, lajem, lambujem. Note bem: O substanvo viagem escreve-se com “g”, mas viajem (forma verbal de viajar) escreve- se com “j”: Dica: Quando podemos escreverargo antes (a, uma), temos o “g”. A substanvo viagem para“viagem”, Búzios foicom maravilhosa. Quando podemos ter o sujeito e conjugar, então teremos o verbo, escrito com “j”: Que eles viajem muito bem. • Nas terminações “ágio”, “égio”, “ígio”, “ógio”, “úgio”, “ege”, “oge”: pedágio, relógio, ligio, colégio, subterfúgio, estágio, prodígio, egrégio, herege, doge etc. • Nos verbos terminados em “ger” e “gir”: corrigir, ngir, fugir, mugir etc.
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EXERCÍCIOS 1.
2.
• Nas palavras de uso um tanto e quanto discuveis: manjerona, jerico, jia, jumbo etc.
Todas as palavras sublinhadas nas frases abaixo são escritas com “g”,exceto: a) Joga esta geringonça no lixo. b) A geada foi muito forte na região Sul do Brasil. c) A giboia é uma serpente não venenosa. d) Guarde a gela no armário da sala. e) Pessoas cultas não falam muita gíria.
Todas as palavras das alternavasabaixo estão incorretas em relação à ortograa, exceto: a) ultrage – lage – berinjela. b) cangerê – cafageste – magé. c) refúgio – estágio – ferrugem. d) geca – girau -cangica.
4.
Todas as alternavas abaixo estão corretas em relação à ortograa, exceto: a) fuselagem. b) aige. c) angina. d) grangear. e) fuligem.
5.
Todas as palavras das alternavas abaixo são grafadas com “g”, exceto: a) ceregeira. b) cingir. c) contágio. d) algema. e) página.
GABARITO c 1.
EXERCÍCIOS 1.
Assinale a alternava incorreta em relação à ortograa. a) pajem. b) varejo. c) gorjeta. d) ajiota. e) rijeza.
2.
Assinale a alternava correta em relação à ortograa. a) refújio. b) estájio. c) rijeza. d) pedájio. e) ferrujem.
3.
Observe as frases que se seguem: I – Minha coragem é algo incontestável. II – O jiló é um fruto amargo, mas delicioso. III – A giboia é uma serpente brasileira. Agora, responda, em relação à ortograa das palavras sublinhadas. a) Todas estão corretas. b) Somente a III está correta. c) Todas estão incorretas. d) Somente a III está incorreta. e) Somente a I está correta.
4.
Assinale a alternava correta em relação à ortograa. a) Jertrudes. b) jestão. c) jerimum. d) jesso. e) jerminar.
5.
Assinale a alternava incorreta em relação à ortograa. a) jereré. b) jeropiga. c) jenipapo. d) jequibá. e) jervão.
Todas as palavras das alternavas abaixo estão corretas em relação à ortograa, exceto: a) gengiva – Sergipe – evangelho. b) trage – ogeriza – cangica. c) giz – monge – sargento. d) vagem – ogiva – tangerina. e) gim – ogiva – sugestão.
3.
• A terminação “aje” é sempre com “j”: ultraje, laje etc.
b 2.
c3.
d 4.
a 5.
Emprego do “J” Usa-se o “j”: • Nos vocábulos de srcem tupi: maracujá, caju, jenipapo, pajé, jerimum, Ubirajara etc. Exceção: Mogi das cruzes, Mogi-guaçu, Mogi-mirim, Sergipe.
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• Nas palavras cuja srcem lana assim o exijam: majestade, jeito, hoje, Jesus etc. • Nas palavras de srcem árabe: alforje, alfanje, berinjela. • Nas palavras derivadas de outras já escritas com “j”: gorja – gorjeio, gorjeta, gorjear laranja – laranjinha, laranjeira, laranjeirinha loja – lojinha, lojista granja – granjear, granjinha, granjeiro
GABARITO 1. d
2. c
3. d
4. c
5. e
Emprego do “ch” O “ch” provém da evolução de grupos consonantais lanos: CI - clave / Ch – Chave FI – Flagrae / Ch – Cheirar PI – Plenu / Ch – Cheio PI – Planu / Ch – Chão. • Na palavra derivada de outra que já vem escrita com “ch”: charco / encharcar, encharcado chafurda / enchafurdar
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chocalho / enchocalhar chouriço / enchouriçar chumaço / enchumaçar cheio / encher, enchimento enchova / enchovinha
– “s” em nal de sílabas seguido de consoante: extáco, externo, experiência, contexto etc. – “z” em palavras com prexo “ex”, seguido de vogal: exame, exultar, exequível etc .
• Nas palavras após “re”: brecha, trecho, brechó
– “ss” como “ss” intervocálico: trouxe, próximo, sintaxe etc.
• Nas palavras aportuguesadas, oriundas de outros idiomas: salsicha / do itálico “salsíccia” sanduíche / do inglês “sandwich” chapéu / do franc ês “chapei” chope / do francês “chope” e do alemão “Schoppen”
– “ch” no início ou no interior de algumas palavras: xícara, xarope, luxo, ameixa etc. – “cs” no meio ou no m de algumas palavras: xo, tórax, conexão, tóxico etc. Obs.: Quando no nal de sílabas o “x” não for precedido da vogal “a”, deve-se empregar o “s” em vez de “x”: misto, justaposição etc. • Em vocábulos de srcem árabe e castelhana: xadrez, oxalá, enxaqueca, enxadrista etc.
• O “ch” provém, também, da formação do dígrafo c“h” lano que se srcinou da evolução aolongo dos tempos: cheirar, cheio, chão, chaleira etc.
EXERCÍCIOS 1.
2.
3.
4.
5.
Todas as palavras das alternavas abaixo estão corretamente grafadas, exceto: a) enchumaçar. b) cachumba. c) chave. d) brecha. e) galocha.
• Geralmente é usado após a sílaba inicial “en”, em palavras primivas: enxada, enxergar,enxaqueca, enxó, enxadrezar,enxambrar, enxertar, enxoval, enxovalhar, enxurrada, enxofre, enxovia, enxuto etc. Exceções: encher, derivada de cheio anchova ou enchova e seus derivados etc.
Todas as palavras abaixo estão incorretamente grafadas, exceto: a) faicha. b) fachina. c) repuchão. d) chuteira. e) relachado.
Obs.: Se a palavraé derivada, dependeráda graa daprimiva. charco – encharcar; chocalho – enchocalhar chafurda – enchafurdar; chouriço – enchouriçar chumaço – enchumaçar (estofar) etc.
Assinale a alternava incorreta em relação à ortograa. a) chilindró. b) estrebuchar. c) facho. d) chafurdar. e) chamego.
• Emprega-se o “x” após ditongos: ameixa, caixa, peixe, feixe, frouxo, deixar, baixa, rouxinol etc.
Assinale a armação incorreta. a) A palavra “boliche” está corretamente grafada. b) A palavra “rocho” está corretamente grafada. c) A palavra “mecha” está corretamente grafada. d) A palavra “richa” está incorretamente grafada. e) A palavra “chereta” está incorretamente grafada.
Exceções: caucho, cauchal, caucheiro, recauchutar, recauchutagem etc. • Emprega-se “ex” quando seguido de vogal: exame, exército, exato etc.
Assinale a alternava correta. a) tachinha (prego). b) chilindró. c) cocho (manco). d) muchocho. e) muchiba.
• Emprega-se “ex” quando se segue: PLI – exPLIcar CI – exCItante
CE – exCElência PLO – exPLOrar
EXERCÍCIOS
GABARITO 1. b
• Em palavras de formação popular,africana ou indígena: xepa, xereta, xingar, abacaxi, caxumba, muxoxo, xavante, xiquexique, xodó etc.
2. d
a 3.
b 4.
a 5.
Emprego do “X” • O “x” representa cinco fonemas tradicionais:
1.
Assinale a alternava incorreta. a) enxada. b) enxaqueca. c) enxova. d) enxofre. e) enxertar.
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2.
3.
4.
Assinale a alternava correta. a) enxarcar. b) enxocalhar. c) enxouriçar. d) enxurrada. e) enxumaçar.
c) quase. d) cadiado.
Assinale a alternava incorreta em relação ao uso do “X”: a) cambaxirra. b) exar. c) taxar (preço). d) explicar.
Assinale a alternava correta em relação ao uso do “e” e do “i”: a) criolina. b) cemitério. c) palitó. d) orquídia.
3.
Todas as alternavas abaixo estão corretas em relação ao uso do “e” e do “i”,exceto: a) seringa. b) seriema. c) umedecer.
Todas as palavras abaixo estão corretas em relação ao uso do “X”,exceto: a) enxerto. b) sintaxe. c) textual. d) síxtole.
5.
2.
d) desinteria. 4.
Complete as lacunas das palavras, com uma das alternavas que se segue: e__pontâneo; e__terior; e__perto; e__cessivo. a) x – s – x – s b) s – x – s – x c) s – s – x – x d) x – x – s – s
5.
2. d
b 3.
d 4.
b 5.
Uso do “E” • Nos verbos terminados em “uar”, “oar”, nas formas do presente do subjunvo: connuar – connue – connues efetuar – efetue – efetues habituar – habitue – habitues averigue – averigues perdoar – perdoe – perdoes abençoar – abençoe – abençoes • Palavras formadas com o prexo “ante”: antecipar, anterior, antevéspera
Uso do “I”. • Nos verbos terminados em “uir” nas segunda e terceira pessoas do singular do presente do indicavo e a segunda pessoa do singular do imperavo armavo:
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constuir – constui – constuis possuir – possui – possuís inuir – inui – inuis uir – ui – uis diminuir -diminui – diminuis instuir – instui – instuis
EXERCÍCIOS 1.
Assinale a alternava incorreta em relação ao uso do “e” e do “i”: a) deslar. b) cumeeira.
Quanto às palavras I – impigem; II – terebenna; III – pinicilina. podemos armar : a) somente a I está correta. b) somente a II está correta. c) todas estão incorretas. d) todas estão corretas.
GABARITO 1. c
Todas as alternavas abaixo estão incorretas em relação ao uso do “e” e do “i”,exceto: a) crâneo. b) meressimo. c) previlégio. d) Filipe.
GABARITO 1. d
2. b
3. d
4. d
5. a
Uso do “O” e do “U” A letra “o” átono pode soar como “u”, acarretando hesitação na graa. Pode-se recorrer ao arcio da comparação com palavras da mesma família: abolir – abolição tábua – tabular comprimento – comprido cumprimento – cumprimentar explodir – explosão
EXERCÍCIOS 1.
Todas as palavras das alternavas abaixo estão corretas em relação à graa, exceto: a) nódoa. b) óbolo. c) poleiro. d) pulir.
2.
Todas as palavras das alternavas abaixo estão corretas em relação à graa, exceto: a) capueira. b) embolo. c) focinho. d) goela.
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3.
Em relação às seguintes palavras: I – muleque; II – mulambo; III – buate,
Modica o substanvo a que se relaciona: “Um bom romance nos diz a verdade sobre o seu herói, mas um mau romance nos diz a verdade sobre seu autor”. (Chesterton Apud Josué Montello) “Quando a previsão diz tempo bom, isso é mau.” (Leon Eliachar)
podemos armar: a) todas estão corretas. b) somente a I e II estão corretas. c) somente a I e III estão corretas. d) todas estão incorretas. 4.
Como substanvo Normalmente vem precedido de argo: “Por que não prender os maus para vivermos tranquilos?” “O Belo e o Feio... O Bom e o Mau... Dor e Prazer”. (Mário Quintana) “... só que viera a pé e foi-se sentado, cansado talvez de cavalgar por montes e vales do Oeste, e de tantas lutas contra os maus”. (CDA)
Em relação às seguintes palavras: I – bueiro; II – manoel; III – jabocaba podemos armar como verdadeiro: a) somente a II e III estão incorretas. b) somente a II e III estão corretas. c) somente a I está correta. d) todas estão corretas. e) somente II está incorreta.
5.
Notações sobre o uso de “a”, “há” e “ah”
Assinale a alternavade palavraincorretamentegrafada. a) custume. b) tribo. c) romênia. d) buliçoso.
GABARITO 1. d
2. a
3. d
4. e
5. a
Algumas Diculdades Gramacais Notações sobre o uso de “mal” e “mau”: • Usa-se “mal” nos seguintes casos: Como substanvo (opõe-se a “bem”) Assim varia de número (males) e, geralmente, vem precedido de argo: “O chato da bebida não é o malque ela nos pode trazer, são os bêbados que ela nos traz.” (Leon Eliachar) “Para se trilhar o caminho do mal, é indispensável não se importar com o constrangimento.” (Fraga) Como advérbio (opõe-se a “bem”) Nesse caso, modica o verbo, o adjevo e o próprio advérbio: “Andam mal os versos de pé quebrado.” (Jaab) “Varam o espaço foguetes mal intencionados.”(Cecília Meireles) “Mendicância vai muito mal : falta de verba.” (Sylvio Abreu) Como conjunção Equivale a quando, assim que, apenas: “Mal o Flamengoentrou em campo, foi delirantemente aplaudido”. “Mal colocou o papel na máquina, o menino começou a empurrar a cadeira pela sala, fazendo um barulho infernal”. (Fernando Sabino) • Usa-se “mau” nos seguintes casos Como adjevo (opõe-se a bom)
• Usa-se “há” Com referência a tempo passado: “Estou muito doente. Há dez anos venho sofrendo de mal súbito”. (Aldu) “Isso aconteceuhá quatro oucinco anos”.(Rubem Braga) Quando é formado do verbo haver: “Já não há mais tempo. O futuro chegou”. “O garçom era atencioso, você sabia que há garçons atenciosos?” (CDA) • Usa-se “a” Com referência a tempo futuro: “... mas daí a pouco nha a explicação”. (Machado de Assis) “Fui casado, disse ele, depois de algum tempo, daqui a três meses posso dizer outra vez: sou casado”. (Machado de Assis) • Usa-se “ah” Como interjeição enfazante: “Ah, ia-se me esquecendo: umescritório funcionaldeve ter também uma secretária funcional”. (Leon Eliachar) “Ah! Disse o velho com indiferença”. (Machado de Assis) Notações sobre o uso de “mas”, “más” e “mais” • Mas É conjunção adversava (dá ideia de oposição, recação): “Sinto muito, doutor, mas não sinto nada”.(Aldu) “O dinheiro não traz felicidade, masacalma os nervos”. (Aldu) • Más Plural feminino de “MAU” “Não nha más qualidades, ou se as nha, eram de pouca monta”. (Machado de Assis) “Não há coisas, na vida, inteiramente más ”. (Mário Quintana) • Mais Advérbio de intensidade “As fantasias mais usadas no carnaval são: homem vesdo de mulher e mulher vesda de homem”. (Leon Eliachar) Ele nunca está sasfeito. Sempre quer mais do que recebe.
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Notações sobre o uso do porquê (e variações) • Porque – Conjunção causal ou explicava: “Vende-se um segredo de cofre a quem conseguir abrir o cofre, porque o dono não consegue”.(Leon Eliachar) “Os macróbios são macróbios porque não acreditam em micróbios”. (Mário Quintana) • Por que – Nas interrogações “ – Diga-se cá, por que foi que você não apareceu mais lá em casa?” (Graciliano Ramos) (Interrogava direta) “Não sei por que você foi embora”.(Interrogação indireta) Como pronome relavo, equivalente a o qual, a qual, os quais, as quais. “Não sei a razão por que me ofenderam”. “Contavam fatos da vida, incidentes perigosos por que nham passado”.(José Lins do Rego) • Por quê – No nal da frase. “Mas por quê? Por quê? Por amor? (Eça de Queiroz) “Sou a que chora sem saber por quê”. (Florbela Espanca) • Porquê É substanvo e, então, varia em número; normalmente, o argo o precede: “Eu sem você não tenho porquê”. (Vinícius de Morais) “Só mesmo Deus é quem sabe o porquê de certas vontades femininas, se é que consegue saber.” (CDA) Notações sobre o uso de “quê” e “’que” • Quê Como interjeição exclamava (seguida de ponto de exclamação): “Quê! Você ainda não tomou banho?” No nal de frases: Zombaria de todos, mesmo sem saber de quê. “Medo de quê ?” (José Lins do Reco) Como substanvo “Um quê misterioso aqui me fala.” (Gonçalves Dias) “A arte de escrever é, por essência, irreverente e tem sempre um quê de proibido...” (Mário Quintana) • Que Em outros casos usa-se a forma sem acento: “Da igreja – exclamou. Que horror.”(Eça de Queiroz) “E que sonho mau e u ve.” (Humberto de Campos) Notações sobre o uso de “onde”, “aonde” e “donde”
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• Onde É estáco. Usa-se com os verboschamados de repouso, situação, xação, como o verbo “ser” e suas modalidades (estar – permanecer) e outros (car, estacionar etc.); corresponde a “lugar em que” (ubi, em lam): “Onde foi inventado o feijão com arroz? (Clarice Lispector) “Vende-se uma bússola enguiçada. Infelizmente não sei onde estou, senão não venderia a bússola”. (Leon Eliachar) • Aonde É dinâmico. Usa-se com os verbos chamados de movimento, como ir, andar, caminhar etc.; corresponde a lugar em que (quo, em lam):
“Tal práca era possível na cidade, aonde ainda não haviam chegado os automóveis.” (Manuel Bandeira) “Se chegares sempre aonde quiseres, ganharás”. (Paulo Mendes Campos) • Donde Equivale a“de onde” e apresenta ideia de afastamento; corresponde a lugar do qual (unde, em lam): “Tomás estava, mas encerrara-se no quarto, donde só saíra...” (Machado de Assis) “Às vezes se aram a distantes excursõesdonde regressas com uma enorme lava.” (Manoel Bandeira) Notações sobre o uso de “senão” e “se não” • Senão Conjunção adversava com o sendo de “em caso contrário”, “de outra forma”: “Cala a boca, mulher, senão aparece polícia”. (Raquel de Queiroz) Com o sendo de “mas sim” e com o sendo de “a não ser”: “Ele, a quem eu nada podia darsenão minhasinceridade, ele passou a ser uma acusação de minha pobreza”. (Clarice Lispector) Quando substanvo com o sendo de “falha”, “defeito”, “imperfeição”. Admite, então, exão de número: “Esfregam as mãos, têm júbilos de solteiras histéricas, dão pulinhos, apenas porque encontram senões miúdos nas páginas que não saberiam compor”. (Josué Montello) • Se não Quando conjunção condicional “se”: ‘’Se não fosse Van Gogh, o que seria do amarelo?” (Mário Quintana) Quando advérbio de negação “Não” “Os ex-seminaristas, como os ex-padres, permanecem ligados indissoluvelmente à Igreja. Se não, pela fé – pelo rito”. (Josué Montello) ‘’Se não fosse Van Gogh, o que seria do amarelo?” (Mário Quintana) Notações sobre “am” e “a m de” • Am Adjevo com o sendo de parente, próximo: “... era meu parente am, [...] interrogou-nos de cara amarrada e mandou-nos embora.” (CDA) Naquele grupo todos eram ans; por isso brigavam tanto. • A m Locução preposiva; dá ideia de nalidade; equivale a “para”: Viajou a m de se esconder. “Metade damassa raladavai paraa rede dagoma,a m de se lhe rar o excesso de amido”.(Raquel de Queiroz) Notações sobre o uso de “a par” e “ao par” • A par Tem o signicado de conhecer, saber, tomar conhecimento: Estamos a par da evolução técnica.
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• Ao par Tem o signicado de igual, equilibrado, paralelo: O câmbio está ao par.
EXERCÍCIOS 1.
Preencha as lacunas com “mal”, “mau”, “má”: a) Foi um _______ resultado para a equipe. b) Foi um ______ irrecuperável. c) Não me interprete _____ quando lhe digo _____ que responderá pelo que fez a esta criança. d) ______ entrou no campo, deu um _______ jeito no pé, devido à _______ condição do gramado. e) Uma redação _______ escrita pode ser, apenas, o resultado de uma _______ organização de ideias. f) Ele organizou ______ o texto. g) Sua _______ redação foi um negócio ________ para ela. h) Este menino é _______ porque sempre aprendeu a pracar o _______. i) Se não vesse recebido ______exemplos, evitariaos ______ que tem causado. j) Há pessoas que têm o _____ costume de fazer ______ juízo dos outros, ______ os conhecem.
2.
Preencha as lacunas com porque, por que, porquê, por quê, ou quê: a) Você não disse _________ veio, ontem, à festa. b) Não sei ________ você não veio, ontem, à festa. c) Você sabe seJosé não veio à aula hoje, ________não chegou ainda do passeio de nal de semana? d) Todos temos direitos inalienáveis, ________ somos humanas. e) pessoas _________ se quesona tanto oprogresso e sequesonam pouco os responsáveis pela ampliação desumana da técnica? ___________? f) Os caminhos __________ temos andado, os valores _________ temos lutado, podem não ser os mais certos, porém são aqueles em que acreditamos. g) Há um _______ misterioso em tudo isso. h) Não consigo perceber o_________ de tudo isso,mas as razões ________ não consigo perceber tudo isso já estão bem idencadas.
GABARITO 1.
a) mau b) mal c) mal, mal d) Mal, mau, má e) mal, má f) mal g) má, mau h) mau, mal i) maus, males j) mau, mau, mal
2.
a) por que b) por que c) porque d) porque e) Por que, Por quê f) por que, por que g) porquê h) porquê, por que
Emprego do Hífen (Conforme a Nova Or tograa) a) Não será usado hífen quando o prexo termina em vogal e o segundo elemento começa comr ous. Essas letras serão duplicadas. Observe as regras no quadro abaixo.
VelhaRegra ante-sala an-reumasmo auto-recuo contra-senso extra-rigoroso infra-solo ultra-rede ultra-senmental semi-sótão supra-renal supra-sigiloso
NovaRegra antessala anrreumasmo autorrecuo contrassenso extrarrigoroso infrassolo ultrarrede ultrassenmental semissótão suprarrenal suprassigiloso
Os prexos hiper-, inter- e super- se ligam com hífen a elementos iniciados por r. hiper-risonho, hiper-realidade, hiper-rúsco, hiper-regulagem, inter-regional, inter-relação, inter-racial, super-ramicado, super-risco, super-revista. b) Passa a ser usado o hífen, agora, quando o prexo termina com a mesma vogal que inicia o segundo elemento. Lembremos que, nas regras anteriores ao acordoortográco, os prexos abaixo eram grafados sem hífen diante de vogal. Observe o quadro: VelhaRegra aninacionário anictérico aninamatório arquiinimigo arquiinteligente
NovaRegra an-inacionário an-ictérico an-inamatório arqui-inimigo arqui-inteligente
microondas microônibus microorganismo
micro-ondas micro-ônibus micro-organismo
Exceção: Não se usa hífen com o prexoco-, mesmo que o segundo elemento comece com a vogal o: coordenação, cooperação, coocorrência, coocupante, coonestar, coobrigar, coobrar. c) Não será mais usado quando o prexo termina em vogal diferente da que inicia o segundo elemento. Lembremos que, nas regras anteriores ao acordo ortográco, os prexos abaixo eram sempre grafados com hífen antes de vogal. Observe o quadro: VelhaRegra auto-análise
NovaRegra autoanálise
auto-armação auto-adesivo auto-estrada auto-escola auto-imune extra-estatutário extra-escolar extra-estatal extra-ocular extra-ocial extraordinário* extra-urbano extra-uterino
autoarmação autoadesivo autoestrada autoescola autoimune extraestatutário extraescolar extraestatal extraocular extraocial extraordinário extraurbano extrauterino
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infra-escapular infra-escrito infra-especíco infra-estrutura infra-ordem intra-epidérmico intra-estelar intra-orgânico intra-ósseo neo-academicismo neo-aristotélico neo-aramaico neo-escolásca neo-escocês
infraescapular infraescrito infraespecíco infraestrutura infraordem intraepidérmico intraestelar intraorgânico intraósseo neoacademicismo neoaristotélico neoaramaico neoescolásco neoescocês
• Com topônimos iniciados por grão- e grã- e forma verbal ou elementos com argo: Grã-Bretanha, Santa Rita do Passa-Quatro, Baía de Todos-os-Santos, Trás-os-Montes etc. • Com os advérbios mal e bem quando formam uma unidade sintagmáca com signicado e o segundo elemento começa por vogal ou h: bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado, mal-estar, mal-humorado. Obs.: Os compostos com o advérbio bem se escrevem sem hífen quando tal prexo é seguido por elemento iniciado por consoante: bem-nascido, bem-criado, bem-visto (ao contrário de “malnascido”, “malcriado” e “malvisto”). • Nos compostoscom os elementosalém, aquém, recém
neo-estalinismo neo-idealismo neo-imperialismo semi-erudito supra-ocular
neoestalinismo neoidealismo neoimperialismo semierudito supraocular
e sem: além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-casados, sem-número, sem-teto.
* Observe que a palavra extraordináriojá era escrita sem hífen antes do novo acordo.
d) Não se usa mais o hífen em palavras compostas por justaposição, quando se perde a noção de composição e surge um vocábulo autônomo. Observe o quadro: VelhaRegra manda-chuva pára-quedas pára-lama, pára-brisa pára-choque
NovaRegra mandachuva paraquedas paralama, parabrisa parachoque
Devemos observarés-sueste, que connuam com hífen: ano-luz, arco-íris, decreto-lei, médico-cirurgião, o-avô, mato-grossense, norte-americano, sul-africano, afro-luso-brasileiro, primeiro-sargento, segunda-feira, guarda-chuva.
Hífen em locuções Não se usa hífen nas locuções (substanvas, adjevas, pronominais, verbais, adverbiais, preposivas ou conjunvas), como em: cão de guarda, m de semana, café com leite, pão de mel, pão com manteiga, sala de jantar, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de, a m de que. São exceções algumas locuções consagradas pelo uso. É o caso de expressões como:água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.
EXERCÍCIOS Responda conforme as novas regras da ortograa. 1.
Nas frases que seguem, indique a única que apresente a expressãoincorreta, levando em conta o emprego do hífen. a) Aqueles frágeis recém-nascidos bebiam o ar com aição. b) Nunca mais hei-de dizer os meus segredos. c) Era tão sem ternura aquele afago, que ele saiu mal-humorado. d) Havia uma super-relação entreaquela região deserta e esta cidade enorme. e) Este silêncio imperturbável, amá-lo-emos como uma alegria que não deixa de ser triste.
2.
Suponha que você tenha que agregar o prexo sub- às palavras que aparecem nas alternavas aseguir. Assinale aquela que tem que ser escrita com hífen. a) (sub) chefe. b) (sub) entender. c) (sub) desenvolvido. d) (sub) repcio. e) (sub) liminar.
3.
Assinale a alternavaerrada quanto ao emprego do hífen: a) O semi-analfabeto desenhou um semicírculo. b) O meia-direita fez um gol sem-pulo na seminal do campeonato. c) Era um sem-vergonha, pois andava seminu. d) O recém-chegado veio de além-mar. e) O vice-reitor está em estado pós-operatório.
4.
Em qual alternava ocorre erro quanto ao emprego do hífen? a) Foi iniciada a campanha pró-leite.
e) Fica sendo regra geral o hífen antes de h: an-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro, contra-harmônico, extra-humano, pré-histórico, sub-hepáco, super-homem. O que não muda no hífen Connua-se a usar hífen nos seguintes casos: • Em palavras compostas que constuem unidade sintagmáca e semânca e nas que designam espécies: ano-luz, azul-escuro, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-or, couve-or, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi. • Com os prexos ex-, sota-, soto-, vice-, vizo-:
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ex-mulher, vizo-rei. sota-piloto, soto-mestre, vice-campeão, • Com prexos circum- e pan- se o segundo elemento começa por vogal h e m ou n: circum-adjacência, pan-americano, pan-histórico. • Com prexos tônicos acentuados pré-, pró- e pós- se o segundo elemento tem vida à parte na língua: pré-bizanno, pró-romano, pós-graduação. • Com suxos debase tupi-guarani que representamformas adjevas: -açu, -guaçu, e -mirim, se o primeiro elemento acaba em vogal acentuada ou a pronúncia exige a disnção gráca entre ambos: amoré-guaçu, manacá-açu, jacaré-açu, paraná-mirim.
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b) c) d) e) 5.
O ex-aluno fez a sua autodefesa. O contra-regra comeu um contralé. Sua autobiograa é um verdadeiro contrassenso. O meia-direita deu início ao contra-ataque.
Uma das alternavas abaixo apresentaincorreçãoquanto ao emprego do hífen. a) O pseudo-hermafrodita não nha infraestruturapara assumir um relacionamento extraconjugal. b) Era extra-ocial anocia da vinda de umextraterreno. c) Ele estudou línguas neolanas nas colônias ultramarinas. d) O anssemita tomou anbióco e vacina anrrábica. e) Era um subocial de uma superpotência.
6.
Assinale a alternava errada quanto ao emprego do hífen. a) Pelo interfoneele me comunicoubem-humorado que estava fazendo uma superalimentação. b) Nas circunvizinhanças há uma casa mal-assombrada. c) Depois de comer a sobrecoxa, tomou um anácido. d) Nossos antepassados realizaramvários anteprojetos. e) O autodidata fez uma auto-análise.
7.
Fez um esforço ______ para vencer o campeonato _________. a) sobre-humano – inter-regional b) sobrehumano – interregional c) sobreumano – interregional d) sobrehumano – inter-regional e) sobre-humano – inter-regional
EMPREGO DA ACENTUAÇÃO GRÁFICA Regras Básicas Importante! A nova ortograa não mudará estas regras básicas de acentuação. Posição da Terminação Exemplos sílaba tônica Proparoxítonas todas lúcido, anátema, arsênico, paralelepípedo. Monossílabas a(s), e(s), o(s) lá, ré, pó, pás, mês, tônicas cós. Oxítonas a(s), e(s), o(s), crachá, Irecê, trenó, em, ens ananás, Urupês, retrós, armazém, parabéns. Paroxítonas r, n, l, x, ditongo, fêmur, próton, fácil, ps, i, is, us, um, látex, colégio, pônei, uns, ão(s), ã(s). bíceps, júri, lápis, bônus, álbum, fóruns, acórdão, ímã, órfãs.
Obs. 1: Monossílabo tônico é a palavra (sílaba) com sendo próprio. Connua com seu sendo mesmo que fora da frase. Geralmente, verbos, advérbios, substanvos e adjevos. Quando não possui sendo, o monossílabo é átono. Tenho dó do menino. dó: monossílaba tônica 8. Usa-se hífen nos vocábulos formados por suxos que redo: monossílaba átona (de + o) presentam formas adjevas, como açu, guaçu, e mirim. Os nomes das notas musicais são monossílabos tôniCom base nisso, marque as formas corretas. cos: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. Apesar de serem todos tônicos, a) capim-açu. acentuam-se apenas: dó, ré, fá, lá. b) anajá-mirim. c) paraguaçu. Dica: d) para-guaçu. O sistema de acentuação da Língua Portuguesa se baseia nas terminações a(s), e(s), o(s), em, ens. 9. Marque as formas corretas. Memorize! a) autoescola. As paroxítonas terão acento quando a terminação for b) contra-mestre. diferente de a(s), e(s), o(s), em, ens. c) contra-regra. d) infraestrutura. Obs. 2: e) semisselvagem. O sinal l (~) não é acento. É apenas o sinal para indicar vogal com som nasal. Portanto: rã (monossílaba tônica sem f) extraordinário. acento), sã (feminino de são = saudável), irmã (oxítona sem g) proto-plasma. acento), ímã (paroxítona com acento agudo e nal ã). h) intra-ocular. i) neo-republicano. Obs. 3: j) ultrarrápido. O único caso de palavra com dois acentos no Português é verbo no futuro com pronome mesoclíco: 10. Marque, então, as formas corretas. a) supra-renal. Cantará o hino→ Cantará + o→ Cantar + o + á→ Cantá-lo-á. Note acima a forma verbal oxítona em “cantará” e em b) supra-sensível. “cantá”. c) supracitado. d) supra-enumerado. Regras Especiais e) suprafrontal. As regras especiais resolvem casos que as regras básicas f) supra-ocular. não resolvem. Atenção! GABARITO Estas regras mudam com a nova ortograa. 1. b 2. d 3. a
4. c 5. b
7. a 8. a, b, c
6. e
9. a, d, e, f, j
10. c, e
Dica: Só muda na penúlma sílaba da palavra. Lembrete: a pronúncia não se altera.
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VelhaOrtograa
NovaOrtograa
Acentuavam-se os ditongos abertos tônicos: éi, ói, éu: Nos ditongos abertos tônicos ei, oi perdeu-se o acento na idéia, asteróide, jóia, factóide, platéia, colméia, esquizóide, penúlma sílaba: Eritréia, éis, corrói, chapéu. ideia, asteroide, joia, factoie, plateia, colmeia, esquizoide, Eritreia. Note que a regra básica das paroxítonas não acentuaria: ideia, asteroide, plateia, colmeia, esquizoide, Eritreia. Cuidado! Connuam acentuados éi e ói de oxítonas e monossílabas tônicas de mbre aberto: corrói, dói, éis, papéis, faróis, anéis, anzóis. Note que é a sílaba nal. Não muda, connua acentuada. Lembre-se: Só muda na penúlma sílaba da palavra. Também se conserva o acento do ditongo de mbre aberto éu: céu, véu, chapéu, escarcéu, ilhéu, tabaréu, mausoléu. Note que é a sílaba nal. Não muda. Atenção! Na palavra “dêico” temos proparoxítona. O acento deve-se à regra das proparoxítonas. Connua acentuado. VelhaOrtograa
NovaOrtograa
Acentuavam-se a penúlma sílaba das terminações ee e oo. Verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados: Eles crêem, eles dêem, eles lêem, eles vêem. Eles descrêem, eles relêem, eles prevêem. Lembrete: são verbos do credelever.
Perdeu-se o acento na penúlma sílaba das terminações ee e oo. Verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados: Eles creem, eles deem, eles leem, eles veem . Eles descreem, eles releem, eles preveem. Lembrete: são verbos do credelever.
VelhaOrtograa Verbos com nal -oar, -oer: perdoar: perdôo, voar: vôo, moer: môo, roer: rôo.
NovaOrtograa Verbos com nal -oar, -oer: perdoar: perdoo, voar: voo, moer: moo, roer: roo.
Note que o acento é na penúlma sílaba. São paroxítonas. A regra básica não acentuaria essas palavras. VelhaOrtograa Acentuavam-se í e ú na 2ª vogal diferente do hiato, tônico, sozinho na sílaba ou com s, não seguido de nh: caído, país, miúdo, baús, ruim(comm não acentuamos),sair, Saul, tainha, moinho, xiita, Piauí (Pi-au-í), tuiuiú (tui-ui-ú).
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NovaOrtograa Perdem o acento o i e o u tônicos na penúlma sílaba, se precedidos de ditongo. Lembre-se: só muda na penúlma sílaba: sau-í-pe (velha) → sau-i-pe (nova regra) bo-cai-ú-va (velha) → bo-cai-u-va (nova regra) Outros na nova regra:
bai-u-ca, fei-u-ra. Cuidado! Em friíssimo e seriíssimo temos proparoxítonas. É outra Note que o acento dessas palavras desaparece da penúlma regra. Não é a regra do hiato com i ou u. sílaba após ditongo. Atenção: Em Pi-au-í e tui-ui-ú, o acento está na sílaba nal. Não muda nada. Cuidado! Em fri-ís-si-mo, se-ri-ís-si-mo, pe-rí-o-do connuamos tendo proparoxítonas acentuadas. Não é a regra do hiato com i ou u.
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VelhaOrtograa Trema ( ¨ ) Era usado sobre a semivogal u antecedida de g ou q, e seguida de e ou i: seqüela, tranqüilo, agüenta, argüir, argüir, delinqüir, tranqüilo, cinqüenta, agüentar, pingüim, seqüestro, qüinqüênio.
NovaOrtograa O trema está exnto das palavras portuguesas e aportuguesamentos. Lembre que a pronúncia connua a mesma. O acordo é só ortográco.
Porém, é mando o trema em nomes próprios estrangeiros e seus derivados: Obs.: Quando temos vogal u tônica, nesses grupos, surge Müller, mülleriano, Hübner, hübneriano, Bündchen. um acento agudo diferencial: obliqúes, apazigúe, argúi, averigúe. Atenção: Como o trema foi exnto, então perdeu o acento o u tônico de formas verbais rizotônicas (com acento na raiz) quando parte dos grupos que e qui, gue e gui: obliques, apazigue, argui, averigue. VelhaOrtograa
NovaOrtograa
Acento Diferencial Acento Diferencial Morei no Pará. → oxítona nal “a”, nome do Estado. Regra Fica exnto na penúlma sílaba (palavras paroxítonas hobásica. mógrafas): Vou para casa. → paroxítona nal “a” não tem acento pela para (verbo) x para (prep.);coa, coas (verbo) xcoa, coas (com regra básica. +a); pelo, pelos (subst.), pelo (verbo) x pelo, pelos (per + o); Pára com isso. → paroxítona nal “a”não deveria ter acento pela, pelas (subst. ou verbo) x pela, pelas (per + a; arcaico); pela regra básica, mas recebe acento para diferenciar a forma polo, polos [lhote de gavião], polo, polos [extremidade] verbal “pára” e a preposição “para”. (substanvos) x polo, polos (por + o; arcaico); pera (subst.) x pera (= para; arcaico). Lista de palavras com acento diferencial: pára (verbo) x para (prep.);côa, côas (verbo) xcoa, coas (com +a); pêlo, pêlos (subst.), pélo (verbo) x pelo, pelos (per + o); Entretanto, é mando pôde e pôr. Além desses, também péla, pélas (subst. ou verbo) x pela, pelas (per + a; arcaico); cam mandos têm e tem, vêm e vem. pôlo, pôlos [lhote de gavião], pólo, pólos [extremidade] pôde (passado) x pode (presente); pôr (verbo) x por (prep.); (substanvos) x polo, polos (por + o; arcaico); pêra (subst.) têm (eles), tem (ele); vêm (eles), vem (ele). x pera (= para; arcaico), mas peras (plural da fruta “pêra”). Atenção: Para os verbos ter, vir e derivados: têm (eles), tem (ele), vêm (eles), vem (ele). Cuidado com pôde (passado) e pode (presente).
Atenção! Apesar de não serem obrigatórias, asnovas regras podem ser objeto de questões que perguntem qual palavra será modicada com o novo acordo ortográco. As regras velhas valem até 31/12/2015, segundo o Decreto nº 7.875, de 27/12/2012. Então, estude as regras angas e saiba o que muda com as novas. Curiosidade! O caso da proparoxítona eventual Palavras paroxítonas terminadas em ditongo crescente (semivogal + vogal) podem ser pronunciadas como se fosse hiato no nal. História → duas pronúncias: his-tó-ria ou his-tó-ri-a Vácuo → duas pronúncias: vá-cuo ou vá-cu-o Cárie → duas pronúncias: cá-rie ou cá-ri-e Colégio → duas pronúncias: co-lé-gio ou co-lé-gi-o
EXERCÍCIOS Acentuação com a velha ortograa. Julgue C (certo) ou E (errado). 1. Está correto o seguinte agrupamento de palavras do texto pela regra de acentuação: • Regra das proparoxítonas: Sócrates/genéca/sico. • Regra das paroxítonas terminadas em ditongo crescente: contrário/ caráter/ suicídio/ compulsório/ sábios/ gênios/ tédio/ ciência/ própria/ experiência/ equilíbrio. • Regra das oxítonas: você/ está/ também. • Regra dos monossílabos tônicos: há. 2.
Os vocábulos têm e também seguem a mesma regra de acentuação.
3.
As palavras paroxítonaslíngua ediscórdia são acentuadas porque terminam em ditongo.
E com hiato nal, tais palavras são chamadas proparoxítonas eventuais. As duas pronúncias são aceitas. A pronúncia como hiato no nal atende ao uso regional de Portugal. Note 4. bem: são duas pronúncias, mas apenas uma separação si lábica correta (como ditongo nal).
A acentuação das palavrasarquitetônico, hábitos, invólucro, hóspede, ínma e âmago atende a uma mesma regra, já que todas essas palavras são proparoxítonas.
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15. As palavras: claramente / bonzinho / homenzinho são formadas por derivação: a) regressiva. b) suxal. c) parassintéca. d) prexal. 16. Se a parr da palavra tarde formamos “tardar” e “entardecer”, essas duas úlmas serão (quanto à formação): a) derivação por suxação e prexação. b) derivação por suxação e parassintesmo. c) derivação por prexação e parassintesmo. d) derivação por prexação e prexação. 17. Em qual dos exemplos abaixo está presente um caso de derivação parassintéca: a) Lá vem ele vitorioso do combate. b) Ora, vá plantar batatas. c) Começou o ataque. d) Não vou mais me entristecer, vou é cantar. 18. A palavra “endomingado” ( = vesdo com a melhor roupa) é formada pelo processo de: a) parassíntese. b) prexação. c) aglunação . d) justaposição. 19. (Iades/CAU-RJ) No que tange ao processo de formação de palavras, é correto armar que a palavra inspiração é formada por derivação a) suxal. b) prexal. c) parassintéca. d) regressiva. e) imprópria. 20. (Cetro/Botucatu) Em relação à estrutura e formação de palavras, leia o trecho. A busca pela solução do mistério foi incessante, porém, em vão. Assinale a alternava cujo vocábulo destacado se srcina pela mesma forma de derivação que busca no trecho acima. a) “As pesquisas procuraramabordar a presençaestrangeira na capital paulista a parr de sua diversidade de formas.” b) “Parmos da gura do estrangeiro, mais ampla, com maior heterogeneidade de inserções e experiências, para tentar compreender como a cidade se transforma a parr dessa mulplicidade de encontros possíveis.” c) “Os temas de invesgação foram arculados e veram ajuda em duas linhas de pesquisa.” d) “As reexões realizadas sobre os vários grupos de estrangeiros e os aspectos relacionados aos trabalhos associadas outros recortes.” de salvaguare) foram “O projeto tambéma teve apreocupação dar parte dos acervos com os quais os pesquisadores trabalharam , que estavam sob a guarda da FAU e do MP.”
GABARITO 1. c 2. c 3. C 4. b 5. 1
6. a 7. c 8. c 9. b 10. d
11. b 12. a 13. C 14. D
15. B
16. b 17. d 18. a 19. a 20. c
PRONOMES Pronome substui e/ou acompanha o nome. Pedro acordou tarde. Ele ainda dormia, quando sua mãe o chamou. Pronomes: Ele = Pedro (só substui). Sua = de Pedro (substui Pedro e acompanha “mãe”). O = Pedro (só substui Pedro). Existem seis pos de pronomes: • pessoais • demonstravos • possessivos • relavos • interrogavos • indenidos As provas cobram muito os pronomes relavos, os demonstravos e os pessoais “o” e “lhe”.
Pronomes Substanvos e Pronomes Adjevos Quando um pronome é empregado junto de um substanvo, ele é chamado de pronome adjevo; e quando um pronome aparece isolado, sozinho na frase, ele é chamado de pronome substanvo. Ninguém pode adivinhar suas vontades? Ninguém → pronome substanvo (pois está sozinho). suas → pronome adjevo (pois está junto do substanvo vontades). Encontrei minha caneta, mas não a apanhei. minha → pronome adjevo. a → pronome substanvo.
EXERCÍCIO Coloque: (1) para pronome substanvo e (2) para pronome adjevo. a) Estas montanhas escondem tesouros. b) Aquilo jamais se reperá. c) Qualquer pessoa o ajudaria. d) Nossa esperança é que ele volte.
Pronomes Pessoais Vamos supor que a Gorete esteja com fome e que ela queira contar isso para uma outra pessoa que a esteja ouvindo. É claro que, numa situação normal de comunicação, não usaria a frase Gorete está com fome, e sim a frase: Eu estou com fome. • eu designa o que chamamos de 1ª pessoa gramacal, isto é, a pessoa que fala. Se, no entanto, fosse mais de uma pessoa que esvesse com fome, uma delas poderia falar assim: Nós estamos com fome. Vamos supor, agora, que Gorete esteja conversando com um amigo e queira saber se tal amigo está com fome. Ela, então, usaria a seguinte frase: Tu estás com fome? ou: Você está com fome? • Tu (você) designa o que chamamos de 2ª pessoa gramacal, isto é, a pessoa com quem se fala. Se, por outro lado, Gorete esver conversando com mais de uma pessoa e quiser saberse elas estão com fome, falará assim: Vós estais com fome? ou: Vocês estão com fome?
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Vamos imaginar, agora, que Gorete esteja conversando com um amigo e queira armar que o cão que acompanha esse amigo está doente. Ela pode se expressar assim: O cão está doente, ou então, Ele está doente. • ele designa o que chamamos de 3ª pessoa gramacal, isto é, a pessoa, o ser a respeito de quem se fala. eu, nós, tu, vós, ele, eles são, nas frases analisadas, exemplos de pronomes pessoais. Podemos concluir, então, que pronomes pessoais são aqueles que substuem os nomes e representam as pessoas gramacais. São três as pessoas gramacais: • 1ª pessoa (a que fala): eu , nós • 2ª pessoa (com quem se fala): tu , vós • 3ª pessoa (de quem se fala): ele(s), ela(s). Quadro dos pronomes pessoais Caso reto (sujeito)
Caso oblíquo (outras funções) Átonos (sem preposição escrita)
Tônicos (com preposição escrita)
me, te, se, o, a, lhe
mim, comigo , congo si, consigo, ele, ela
nos,
nós, conosco vós, convosco si, consigo, eles, elas
Singular: eu, tu ele(a) Plural: nós, vós, eles(as)
sujeito. Nas frases em que isso ocorre, tais pronomes são chamados pronomes reexivos. Eu me machuquei. me (= a mim mesmo) → pronome reexivo. b) Os pronomes oblíquos si e consigo são sempre reexivos. Márcia só pensa em si. (= pensa nela mesma) Ele trouxe consigo o livro. (= com ele mesmo) Note, portanto, que frases como as exemplicadas a seguir são gramacalmente incorretas. Marcos, eu preciso falar consigo . Eu gosto muito de si, minha amiga. c) Os pronomes oblíquosnos, vos ese, quando signicam um ao outro, indicam a reciprocidade (troca) da ação. Nesse caso são chamados depronomes reexivosrecíprocos. Os jogadores se abraçavam após o gol. Onde: se (= um ao outro) → pronome reexivo recíproco. d) Eu x mim: eu (pronome reto) só pode funcionar como sujeito, enquanto mim (pronome oblíquo) só pode ter outras funções, nunca sujeito. Daí termos frases como: Ela trouxe o livro para eu ler. (correto) Sujeito
Ela trouxe o livro para mim. (correto) vos,
se, os, as, lhes
Não pode ser sujeito
Ela trouxe o livro para mim ler. (errado)
Observações:
Não pode ser sujeito
1. Um pronome pessoal épronome reto quando oblíquo exerce a função de sujeito da oração e é um pronome quando exerce função que não seja a de sujeito da oração. Ela pediu ajuda para nós. Ela: pronome reto (funciona como sujeito). nós: pronome oblíquo (não funciona como sujeito). Nós jamais a prejudicamos. Nós: pronome reto (sujeito). a: pronome oblíquo (não sujeito). 2. Os pronomes oblíquos átonos nunca aparecem precedidos de preposição. A vida me ensina a ser realista.
e) Entre todos os pronomes pessoais somente os pronomes eu e tu não podem ser pronomes oblíquos (reveja o quadro). Esses dois pronomes só podem exercer a função de sujeito da oração. Nas frases em que não for para exercer a função de sujeito, tais pronomes devem ser substuídos pelos seus pronomes oblíquos correspondentes. Eu → me, mim; Tu → te, . Eu e ela iremos ao jogo. (correto) Sujeito
Uma briga aconteceu entre mim e . (correto) Sujeito
pron. obl. átono
3. Os pronomes oblíquos tônicos sempre aparecem precedidos de preposição. Ela jamais iria sem mim. A S E U G U T R O P A U G N Í L
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não sujeito
Não houve nada entre eu e ela. (errado) Não houve nada entre mim e ela. (correto)
Pronomes Pessoais de Tratamento
Os pronomes de tratamento* são pronomes pessoais usados no tratamento cerimonioso e cortês entre pessoas. Os principais são: 4. Os pronomes oblíquos tônicos, quando precedidos da Vossa Alteza (V.A.) → Príncipe, Duques preposiçãocom, combinam-se com ela, srcinando as Vossa Majestade (V.M.) → Reis formas:comigo, congo, consigo, conosco, convosco. Vossa Sandade (V.S.) → Papas Vossa Eminência (V.Emª.) → Cardeais Emprego dos Pronomes Pessoais Vossa Excelência (V.Exª.) → Autoridades em geral prep. pron. obl. tônico
a) Os pronomes oblíquos me, nos, te, vos e se podem indicar que a ação pracada pelo sujeitoreete-se no próprio
* Ver Manual de Redação da Presidência da República , para usos conforme normas de redação ocial.
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Observação: Existem, para os pronomes de tratamento, duas formas disntas: Vossa (Majestade, Excelência etc.) e Sua (Majestade, Excelência etc.). Você deve usar a forma Vossa quando esver falando com a própria pessoa e usar a forma Sua quando esver falando a respeito da pessoa. Vossa Majestade é cruel. (falando com o rei) Sua Majestade é cruel. (falando a respeito do rei)
Pronomes Possessivos Pronomes possessivos são aqueles que se referem às três pessoas gramacais (1ª, 2ª e 3ª), indicando o que cabe ou pertence a elas. Tuas opiniões são iguais às minhas. • tuas: pronome possessivo correspondente à 2ª pessoa do singular (tu). • minhas: pronome possessivo correspondente à 1ª pessoa do singular (eu). É importante xar bem que há uma relação entre os pronomes possessivos e os pronomes pessoais. Observe atentamente o quadro abaixo: Pronomes pessoais eu tu ele nós vós
Pronomes possessivos →
meu, minha, meus, minhas
→
teu, tua, teus, tuas seu, sua, seus, suas nosso, nossa, nossos, nossas
→
vosso, vossa, vossos, vossas
→ →
Pronomes Indenidos Pronomes indenidos são pronomes que se referem à 3ª pessoa gramacal (pessoa de quem se fala), quando considerado de modo vago e indeterminado. Acredita em tudo que lhe dizem certas pessoas. Quadro dos pronomes indenidos Variáveis algum(ns); alguma(s) nenhum(ns); nenhuma(s) todo(s); toda(s) outro(s); outra(s) muito(s); muita(s) pouco(s); pouca(s) certo(s); certa(s) tanto(s); tanta(s) quanto(s); quanta(s) qualquer; quaisquer
Invariáveis alguém ninguém tudo outrem nada cada algo
Observação: Um pronome indenido pode ser representado por expressões formadas por mais de uma palavra. Tais expressões são denominadas locuções pronominais. As mais comuns são: qualquer um, todo aquele que, um ou outro, cada um, seja quem for. Seja qual for o resultado, não desisremos.
Pronomes I nterrogavos Pronomes interrogavos são aqueles empregados para
→
eles seu, sua, seus, suas Emprego dos Pronomes Possessivos a) Quando são usados pronomes de tratamento (V.Sª, V.Excia etc.), o pronome possessivo deve car na 3ª pessoa (do singular ou do plural) e não na 2ª pessoa do plural. Vossa Majestade depende de seu povo. Pron. tratamento
3ª pessoa
Vossas Majestades conam em seus conselheiros? Pron. tratamento
3ª pessoa
b) Os pronomes possessivos seu(s) e sua(s) podem se referir tanto à 2ª pessoa (pessoa com quem se fala), como à 3ª pessoa (pessoa de quem se fala). Sua casa foi vendida (sua = de você) Sua casa foi vendida (sua = dele, dela) Essa dupla possibilidade de uso de tais pronomes pode gerarambiguidadeou frases com duplo sendo. Quando isso ocorrer, você deve procurar trocar os pronomes seu(s) e sua(s) por dele(s) ou dela(s), a m de tornar a frase mais clara. c) Os pronomes seu(s) e sua(s) são usados tanto para 3ª pessoa do singular como para 3ª pessoa do plural (conra tal armação no quadro acima). d) Os pronomes possessivos podem, em muitos casos, ser substuídos por pronomes oblíquos equivalentes. A chuva molha-me o rosto. (= molha meu rosto).
fazer pergunta direta ou Da mesma forma ocorreuma com os indenidos, osindireta. interrogavos também seque referem, de modo vago, à 3ª pessoa gramacal. Os pronomes interrogavos são os seguintes: Que, quem, qual, quais, quanto(s) e quanta(s). Que horas são? (frase interrogava direta) Gostaria de saber que horas são. (interrogava indireta) Quantas crianças foram escolhidas?
Pronomes Relavos Vamos supor que alguém queira transmir-nos duas informações a respeito de um menino. Esse alguém poderia falar assim: Eu conheço o menino. O menino caiu no rio. Mas essas duas informações poderiam tambémser transmidas ulizando-se não duas frases separadas, mas uma única frase formada por duas orações. Com isso, seria evi tada a repeção do substanvo menino. A frase caria assim: Eu conheço o menino que caiu no rio. 1ª oração
2ª oração
Observe que a palavra que substui, na segunda oração, a palavra menino, que já apareceu na primeira oração. Essa é a função dos pronomes relavos. Podemos dizer, então, que pronomes relavos são os que se referem a um substanvo anterior a eles, substuindo-o na oração seguinte.
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Quadro dos pronomes relavos Variáveis Masculino Feminino o qual, os quais, a qual, as quais, cujo, cujos, quanto, cuja, cujas, quantos quanta, quantas
Invariáveis que, quem, onde, como
EXERCÍCIOS (Cespe/Prefeitura do Rio Branco) À semelhança do Brasil, o Acre compõe-se de uma grande diversidade de povos indígenas, cujas situações frente à sociedade nacional também são muito variadas. 1. A substuição de “cujas” poras quais mantém a correção gramacal do período e as relações lógicas srcinais.
Observações: • Como relavo,o pronomeque é substuível poro qual, a qual, os quais, as quais. Já li o livro que comprei . (= livro o qual comprei) • Há frases em que a palavra retomada, repeda pelo pronome relavo, é o pronome demonstravo o, a, os, as. Ele sempre consegue o que deseja .
Analisando o emprego do pronome relavo CUJO • acompanha substanvo posterior; • refere-se a substanvo anterior; • sendo de posse; • varia com a palavra posterior. Observo os povos indígenas cujo líder é guerreiro. Observo os povos indígenas cuja cultura é milenar. Observo as tribos indígenas cujos líderes são guerreiros. Observo as tribos indígenas cujas culturas são milenares.
pron. dem. pron. relavo (= aquilo) (o qual)
Cuidado! São estruturas inadequadas as seguintes: Observo os povos indígenas que o líder é guerreiro. Observo os povos indígenas que o líder deles é guerreiro.
• O relavo quem só é usado em relação a pessoas e aparece sempre precedido de preposição. O professor de quem você gosta chegou.
Regra: Para “ligar” dois substanvos com relação de posse entre si, somente é correto no padrão da Língua Portuguesa o emprego do relavo cujo e suas variações.
pessoa preposição
• O relavo cujo (e suas variações) é, normalmente, empregado entre dois substanvos, estabelecendo entre eles uma relação de posse e equivale a do qual, da qual, dos quais, das quais. Compramos o terreno cuja frente está murada . (cuja frente = frente do qual) Note que após o pronome cujo (e variações) não se usa argo. Por isso, deve-se dizer, por exemplo: Visitei morreu, Visitei aa cidade cidade cujo cujo prefeito o prefeito morreue. não: • O relavo onde equivale a em que. Conheci o lugar onde você nasceu. (em que)
• Quanto(s) e quantas(s) só são pronomes relavos se esverem precedidos dos indenidos tudo, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s). Sempre obteve tudo quanto quis . indenido
(PMVTEC/Analista) Na saúde, o município destaca o projeto MONICA – Monitoramento Cardiovascular –, em que se quancou o risco de a população de Vitória na faixa de 25 a 64 anos ter problemas cardiovasculares. 2. Mantendo-se a correção gramacal do período, o trecho “em que se quancou” poderia ser reescrito da seguinte maneira: por meio do qual se quancou. (PMVSEMUS/Médico) Texto dos itens 3, 4 e 5: Preocupam-se mais com a AIDS do que os meninos e as meninas da África do Sul, onde a contaminação segue em ritmo alarmante. Chegam até a se apavorar mais com a gripe do frango do que as crianças chinesas, que conviveram com a epidemia. Esses dados constam de uma pesquisa inédi ta que ouviu 2.800 crianças com idade entre 8 e 15 anos das classes A e C em catorze países. 3. Preservam-se as ideias e a correção gramacal do texto ao se substuir o pronome “onde” por cuja, apesar de o texto tornar-se menos formal.
relavo
Outros exemplos de reunião de frases por meio de pronomes relavos: Eu visitei a cidade. Você nasceu na cidade. onde Eu visitei a cidade em que você nasceu. na qual
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Observe que, nesse exemplo, antes dos relavosque e qual houve a necessidade de se colocar a preposição em, que é exigida pelo verbo nascer (quem nasce, nasce em algum lugar). Você comprou o livro. Eu gosto do livro. Você comprou o livro
de que eu gosto. do qual
Da mesma forma que no exemplo anterior, aqui houve a necessidade de se colocar a preposição de, exigida pelo verbo gostar (quem gosta, gosta de alguma coisa).
Estudando o pronome relavo ONDE Observe: Visitei o bairro. Você mora no bairro . Note que no = em + o . Então: Visitei o bairro no qual você mora. Note que no qual = em + o qual. Empregando onde, teremos: Visitei o bairro onde você mora. Regras: • onde só pode se referir a um lugar; • podemos substuir onde por no qual e suas variações; • podemos substuir onde por em que. ONDE versus AONDE Observe: Visitei o bairroonde você mora. (Quem mora, mora em...) Visitei o bairro aonde você foi. (Quem foi, foi a...) Então: aonde = a + onde.
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é simplesmente aquilo que manifesta (ou oculta) o 13. Os pronomes “essa” e “dela” são exionados no feminino desejo; é, também, aquilo que é objeto do desejo; e porque remetem ao mesmo referente do pronome em 16 visto que — isto a história não cessa de nos ensinar “completá-la”. — o discurso não é simplesmente aquilo que traduz 14. Preservam-se a correção gramacal e a coerência textual, as lutas ou os sistemas de dominação, mas aquilo por ao se rerar do texto a expressão “que são”. 19 que, pelo que se luta, o poder do qual nos queremos apoderar. É preciso sublinhar o fato de que todas as posições existenciais necessitam de pelo menos duas pessoas cujos papéis Julgue os itens, relavos às estruturas linguíscas do texto. combinem entre si. O algoz, porexemplo, não pode connuar 5. Preservam-se a correção gramacal e o sendo do texto a sê-lo sem ao menos uma víma. A víma procurará seu se o pronome “onde” (l. 2) for substuído por as quais. salvador e este úlmo, uma víma para salvar. 6. A expressão “no qual” (l. 5) tem como referente a ex- 15. O pronome “cujos” atribui a “pessoas” a posse de uma caracterísca que também pode ser expressa da segui nte pressão “elemento transparente ou neutro”. maneira: com papéis que combinem entre si. 7. O pronome “aquilo” (l. 14 e 17) pode ser substuído por o, sem prejuízo do sendo srcinal e de correção gramacal. (MS/Agente) “Tempo é Vida” é o bordão da campanha, que 8. O pronome “isto” (linha16) recuperao sendo do trecho expressa o apelo daqueles que estão à espera de um transplante. “visto que o discurso (…) desejo”. (l. 12-15) 16. A substuição de “daqueles”pordos prejudica a correção gramacal e a informação srcinal do período. (TCE-AC/Analista) Há umas ocasiões oportunas e fugivas, em que o acaso nos inige duas ou três primas de Sapucaia; (TRT1ª R/Analista) A raça humana é o cristal de lágrima / Da outras vezes, ao contrário, as primas de Sapucaia são anlavra da solidão / Da mina,cujo mapa / Traz na palma da mão. tes um benecio do que um infortúnio. Era à porta de uma 17. A respeito do emprego dos pronomes relavos, assinale igreja. Eu esperava que as minhas primas Claudina e Rosa a opção correta. tomassem água benta, para conduzi-las à nossa casa, onde a) É correto colocar argo após o pronome relavo cujo estavam hospedadas. (cujo o mapa, por exemplo). 9. Na oração “em que o acaso nos inige duas ou três prib) O relavocujo expressalugar, movo pelo qual aparemas de Sapucaia”, a substuição de “em que” poronde ce no texto ligado ao substanvo mapa na expressão manteria o sendo srcinal e a correção gramacal do “cujo mapa”. texto. c) O pronome cujo é invariável, ou seja, não apresenta exões de gênero e número. (Cariacica/Assistente Social) Em alguns segmentos de nossa d) O pronome relavoquem, assim como o relavo que, sociedade, o trabalho fora de casa é considerado inconvetanto pode referir-se a pessoas quanto a coisas em niente para o sexo feminino. É óbvio que a parcipação de geral. um indivíduo em sua cultura depende de sua idade. Mas é e) O pronome relavo que admite ser substuído por o necessário saber que essa armação permite dois pos de qual e suas exões de gênero e número. explicações: uma de ordem cronológica e outra estritamente cultural. (DFTrans/Analista) Ao se cricar a concepção da linguagem 10. A expressão “essa armação” retoma a ideia de que o como representação do outro e para o outro, não se a detrabalho fora de casa pode serconsiderado inconveniente sautoriza nem sequer a refuta. para as mulheres. 18. Mantêm-se a coerência e a correção da estrutura sintá-
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ca e das relações semâncas do texto ao se inserir o (Iema-ES/Advogado) O desno dos compostos orgânicos pronome se logo após “sequer”. no meio ambiente, dos mata-matos aos medicamentos, é largamente decidido pelos micróbios. Esses organismos quePronomes Pessoais Oblíquos bram alguns compostos diretamente em dióxido de carbono (Emprego e Colocação Pronominal) (CO2), mas outros produtos químicos permanecem no meio ambiente por anos, absolutamente intocados. o, a, os, as → somente no lugar de trechos sem prepo11. O termo “Esses organismos” está empregado em referênsição inicial. cia a “mata-matos” e “medicamentos”,ambos na mesma lhe, lhes → somente no lugar de trechoscom preposição linha. inicial. Devemos dar valor aos pais. → Devemos dar-lhes valor. (BB/Escriturário) Em meio a uma crise daqual sabe Amo os pais. → Amo-os. como escapar, a União Europeia celebra os 50ainda anosnão do TraApertei os pregos da caixa. → Apertei-lhe os pregos. tado de Roma, pontapé inicial da integração no connente. Apertei os pregos da caixa . → Apertei-os. 12. O emprego de preposição em “da qual” atende à reg ência do verbo “escapar”. Cuidado! (TRT 9ª R/Analista) Relação é uma coisa que não pode exisr, que não pode ser, sem que haja uma outra coisa para completá-la. Mas essa “outra coisa” ca sendo essencial dela. Passa a pertencer à sua denição especíca. Muitas vezes camos com a impressão, principalmente devido aos exemplos que são dados, de que relação seja algo que “une”, que “liga” duas coisas.
Pronomes que podem car no lugar de trechos com ou sem preposição: me, te, se, nos, vos. Eu lhe amo. (errado) Eu te amo. (certo) Eu a amo. (certo) Dei-lhe amor. (certo) Dei-te amor. (certo) Dei-a amor. (errado)
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Alterações grácas dos pronomes Verbo com nal -r, -s, -z, diante de pronomes o, a, os, as. Vamos cantar os hinos. →Vamos cantá-los. Cantamos os hinos. → Cantamo-los. Fiz o relatório. → Fi-lo. Verbo com nal -m, -ão, -õe, diante de pronomes o, a, os, as. Eles cantam os hinos. → Eles cantam-nos. Pais dão presentes aos lhos. → Pais dão-nos aos lhos. Põe o livro aqui. → Põe-no aqui. 19. (S. Leopoldo-RS/Advogado) A substuição das palavras grifadas pelo pronome está incorreta em: a) “que transpõe um conceito moral” – que o transpõe. b) Em “a democracia convida aum perpétuo exercício de reavaliação. Isso quer dizer que, para bem funcionar, exige críca. Substuir “exige críca” por exige-a. c) “o que expõe o Brasil” – o que o expõe. d) “seria exrpar suas camadas iletradas” – seria exrpar-lhes. e) “mais apto aexercer acríca” –mais apto a exercê-la. 20. (Guarapari/Técnico de Informáca) A substuição do segmento grifado pelo pronome está feita de modo incorreto em: a) “o privilégio de acessar o caminho da universidade” = o privilégio de acessá-lo. b) “no nal têm que saltar o muro do vesbular” = no nal têm que saltar-lhe. c) “cam impedidos de desenvolver seus talentos” = cam impedidos de desenvolvê-los. d) “perdendo a proteção de escolas especiais desde a infância” = perdendo-a desde a infância. e) “Injusta porque usa seus recursos” = injusta porque os usa. Colocação dos pronomes oblíquos átonos: me, te, se, nos, vos, o, a, os, as, lhe, lhes. Pronome antes do verbo chama-se próclise: Eu te amo. Você me ajudou. Pronome depois do verbo chama-se ênclise: Eu amo-te. Você ajudou-me. Pronome no meio da estrutura do verbo chama-se mesóclise: Amar-te-ei. Ajudar-te-ia. 21. (Seplan/MA) Quanto aos jovens de hoje, falta a estes jovens maior perspecva prossional, sem a qual não há como movar estes jovens para a vida que os espera. Evitam-se as viciosas repeções da frase acima substuindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: a) faltam-lhes - movar-lhes. b) falta-lhes - movar-lhes. c) lhes falta - lhes movar. d) falta-lhes - mová-los. e) lhes faltam - os movar.
Colocação Pronominal Pronomes oblíquos átonos: me, nos, te, vos, se, o, a, lhe. Regras básicas: • Não iniciar oração com pronome oblíquo átono: Me dedico muito ao trabalho. (errado) • Não escrever tais pronomesapós verbo noparcípio: Tenho dedicado-me. (errado).
Correção: Tenho-me dedicado. (Portugal) Tenho me dedicado. (Brasil) • Não escrever esses pronomes após verbo no futuro: Ele faria-me um favor. (errado) Ele me faria um favor. (correto) Casos de próclise obrigatória 1. Advérbios.
2. Negações. 3. Conjunções subordinavas (que, se, quando, embora etc.). 4. Pronomes relavos (que, o qual, onde, quem, cujo). 5. Pronomes demonstravos (este, esse, aquele, aquilo). 6. Pronomes indenidos (algo, algum, tudo, todos, vários etc.). 7. Exclamações. 8. Interrogações. 9. Em mais pronome mais gerúndio (-ndo). Observação: Em caso de não ser obrigatória a próclise, então ela será facultava. 22. Julgue os itens seguintes, quanto à colocação pronominal. a) Jamais devolver-te-ei aquela ta. b) Deus pague-lhe esta caridade! c) Tenho dedicado-me ao estudo das plantas. d) Ali fazem-se docinhos e salgadinhos. e) Te amo, Maria! f) Algo vos perturba? g) Eu me feri. h) Eu feri-me. i) Eu não feri-me. j) O rapaz que ofendeu-te foi repreendido. k) Em me chegando a nocia, tratarei de divulgá-la. Colocando pronomes na locução verbal Regra: • Se não houver caso de próclise, o pronome está livre. • Se houver caso de próclise, o pronome só pode car antes do verbo auxiliar ou após o verbo principal, sempre respeitadas as regras básicas. 23. Julgue as alternavas em C ou E. a) Elas lhe querem obedecer. b) Elas querem-lhe obedecer. c) Elas querem obedecer-lhe. d) Elas não querem-lhe obedecer. e) Elas não querem obedecer-lhe. Casos de ênclise obrigatória 1. Verbo no início de oração: Me trouxeram este presente. (errado) Trouxeram-me este presente. (certo) 2. Verbo no imperavo armavo: Vá ali e me traga uma calça. (errado) Vá ali e traga-me uma calça. (certo) Casos de mesóclise obrigatória A mesóclise é obrigatória somente se o verbo no futuro iniciar a oração: Te darei o céu. (errado) Dar-te-ei o céu. (certo) Eu te darei o céu. (certo) Eu dar-te-ei o céu. (certo)
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EXERCÍCIOS
Nas provas de concursos em geral, podemos observar que basta conhecer a conjugação de nove verbos irregula res. E, melhor ainda, basta conhecer bem três tempos verbais em que as questões incidem mais. É claro que não camos dispensados de conhecer todos os tempos verbais. Esses verbos mais importantes formam famílias de verbos derivados deles. O resultado é que camos sabendo, por tabela, um número grande de verbos. São eles: ser, ir, ver, vir, intervir, ter, pôr, haver, reaver .
Conjugue os verbos cantar, vender e parr em todos os tempos simples. Verbos irregulares sofrem mudança de letra e som no radical e ou nas terminações padronizadas acima, para verbos regulares. Repito: muda letra e som. Não basta mudar letra para ser verbo irregular. Certa vez a prova do concurso do Senado perguntou se o verbo “agir” é irregular. Vamos fazer o teste? O teste consiste em conjugar o verbo em uma pessoa qualquer, no presente, no passado e no futuro. Se for regular, o verbo passa no teste completo, mantém-se inalterado. Talvez mude letra, mas não muda o som.
Conjugação dos Verbos Irregulares Ver e Vir c 2 – veria 3 – viria
b 2 – verei 3 – virei a 2 – vejo 3 – venho
ser irregular, em Já umpara desses tempos. o verbo só precisa de uma mudança TESTE: Verbo Presente Agir
Fazer
Passado
Futuro
d (angamente) e (ontem) f (outrora) 2 – via 2 – vi 2 – vira 3 – vinha 3 – vim 3 – viera
Classicação Regular
Eu ajo Eu agi Eu agirei (muda só (no padrão) (no padrão) letra) Eu faço Eu z Eu farei Irregular (mudou (mudou Observe letra e letra e som) que perde som) o “z”.
h (se / quando) 2 – vir 3 – vier
Observação: Alguns verbos sofrem tantas alterações que seu radical desaparece e muda totalmente ao longo da conjugação. Chamamos tais verbos de anômalos: SER e IR. Conjugação dos Dois Verbos Anômalos: Ser e Ir c 2 – seria 3 – iria
b 2 – serei 3 – irei a 2 – sou 3 – vou
d (angamente) e (ontem) 2 – era 2 – fui 3 – ia 3 – fui
f (outrora) 2 – fora 3 – fora
g 2 – veja 3 – venha
(que)
i 2 – visse 3 – viesse
(se) EXERCÍCIOS
Conjugue os verbos ver e vir em todos os tempos simples. Conjugação dos Verbos Irregulares Haver,Ter e Pôr haveria teria poria
c
haverei terei porei
b
a hei tenho ponho d (angamente) e (ontem) f (outrora) houve houvera nha ve vera punha pus pusera havia
h (se / quando) 2 – for 3 – for
h (se / quando)
(que)
(se)
houver ver puser
g 2 – seja 3 – vá
g
i 2 – fosse 3 – fosse
EXERCÍCIOS Conjugue os verbos ser e ir em todos os tempos simples.
(que)
haja tenha ponha
(se)
houvesse
i vesse pusesse
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Pretérito perfeito simples Ação passada terminada antes da fala. Forma-se, nos verbos regulares, com adição ao radical das terminações: • 1ª conjugação: -ei,-aste, -ou,-amos, -astes, -aram:cantei, cantaste, cantou, cantamos, cantastes, cantaram. • 2ª conjugação: -i, -este, -eu, -emos, -estes, -eram: vivi, viveste, viveu, vivemos, vivestes, viveram. • 3ª conjugação: -i, -iste, -iu, -imos, -istes, -iram: parti, partiste, partiu, partimos, partistes, partiram. Pretérito perfeito composto Indica repeção ou connuidade do passado até o presente: Tenho feito o melhor possível. Não temos nos prejudicado. Forma-se com o presente do indicavo de ter (ou haver) mais o parcípio. Pretérito mais que perfeito simples Fato concluído antes de outro no passado. Usa-se: • Em situações formais na escrita: Já explicara o conteúdo na aula anterior. • Para substuir oimperfeito do subjunvo:Comportou-se como se fora (=fosse) senhora das terras. • Em frases exclamavas: Quem me dera trabalhar no Senado. Forma-se trocando o nal –ram (cantaram, viveram, parram) por: -ra, -ras, -ra, -ramos, -reis, -ram: cantara, cantaras, cantara, cantáramos, cantáreis, cantaram. vivera, viveras, vivera, vivêramos, vivêreis, viveram. partira, partiras, partira, partíramos, partíreis, partiram. Pretérito mais que perfeito composto O mesmo sendo da forma simples. Usado na língua falada e também na escrita, sem causar erro, nem diminuir o nível culto: Já nha explicado o conteúdo na aula anterior. Forma-se com o imperfeito de ter ou haver mais o parcípio: havia explicado, nha vivido (=vivera), havia pardo (parra). Futuro do presente simples Fato posterior em relação à fala: Trabalharei no Senado em dois anos. E também: • Fatos prováveis, condicionados: Se os juros caírem, exisrá mais consumo. • Incerteza, dúvida: Será possível uma coisa dessas? Por que estarei aqui? Forma-se com adição ao innivo das seguintes terminações: -ei, -ás, -á, -emos, -eis, -ão: cantarei, cantarás, cantará, cantaremos, cantareis, cantarão. Viverei, viverás, viverá, viveremos, vivereis, viverão. partirei, partirás, partirá, partiremos, partireis, partirão. (Exceto fazer, dizer e trazer, que mudam o “z” em “r”.) Obs.: Locuções verbais substuem o futuro do presente simples. Veja: • com ideia de intenção: Hei de falar com ele até domingo. • com ideia de obrigação: Tenho que falar com ele até domingo. • com ideia de futuro próximo ou imediato: verbo “ir” mais innivo (exceto ir e vir):Que fome! Vou almoçar. Corre, que o carro vai sair . (vou ir, vou vir – erros)
Futuro do presente composto Indica: • Futuro realizado antes de outro futuro: Já teremos lido o livro quando o professor perguntar. • Possibilidade: Já terão chegado? Forma-se com o futuro do presente de ter (ou haver) mais o parcípio: teremos lido, haveremos lido . Futuro do pretérito simples • Futuro em relação a um passado: Ele me disse que estaria aqui até as 17h. • Hipóteses, suposições: Iríamos se ele permisse. • Incerteza sobre o passado: Quem poderia com isso? Ele teria 25 anos quando se formou. • Surpresa ou indignação: Nunca aceitaríamos tal humilhação! Seria possível uma crise assim? • Desejo presente de modo educado: Gostariam de sair conosco? Poderia me ajudar? Forma-se com adição ao innivo de: -ia, -ias, -ia, -íamos, -íeis, -iam: cantaria, cantarias, cantaria, cantaríamos, cantaríeis, cantariam. viveria, viverias, viveria, viveríamos, viveríeis, viveriam. (Exceto fazer, dizer, trazer, que trocam “z” por “r”: faria, diria, traria) Futuro do pretérito composto • Suposição no passado: Se os juros caíssem, o consumo teria aumentado. • Incerteza no passado: Quando teriam entregado as notas? • Possibilidade no passado: Teria sido melhor car. Forma-se com o futuro do pretérito simples de ter (ou haver) mais o parcípio:teria aumentado, teriam entregado. Modo Subjunvo Indica incerteza, dúvida, possibilidade. Usado sobretudo em orações subordinadas: Quero que ele venha logo. Gostaria que ele viesse logo. Será melhor se ele vier a pé. Tempos do Modo Subjunvo Presente Indica presente ou futuro: É pena que o país esteja em crise. (presente) Espero que os empregos voltem. (futuro) Forma-se trocando o nal -o do presente (canto, vivo, parto) por: • 1a conjugação: -e, -es, -e, -emos, -eis, -em: cante, cantes, cante, cantemos, canteis, cantem. • 2a e 3a conjugação: -a, -as, -a, -amos, -ais, -am: viva, vivas, viva, vivamos, vivais, vivam. Exceção: dar, ir, ser, estar, querer, saber, haver: dê, dês, dê, demos, deis, deem; vá, vás, vá, vamos, vais, vão; seja...; queira...; saiba...; haja... Pretérito imperfeito Ação simultânea ou futura: Duvidei que ele viesse. Eu queria que ele fosse logo . Gostaríamos que eles trouxessem os livros. Forma-se trocando o nal -ram do perfeito simples do indicavo (cantaram, viveram, parram) por: -sse, -sses, -sse, -ssemos, -sseis, -ssem: cantasse, cantasses, cantasse, cantássemos, cantásseis, cantassem; vivesse...; partisse...
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Pretérito perfeito • Suposta conclusão antes do tempo da fala: Talvez ele tenha chegado. Duvido que ela tenha saído sozinha . • Suposta conclusão antes de um futuro: É possível que ele já tenha chegado quando vocês voltarem . Forma-se com o presente do subjunvo de ter (ou haver) mais o parcípio: tenha chegado, tenha saído. Pretérito mais que perfeito Passado suposto antes de outro passado: Se vessem lido o aviso, não se atrasariam. Forma-se com o imperfeito do subjunvo de ter (ou haver) mais o parcípio: vessem lido. Futuro simples Suposição no futuro:Posso aprender o que quiser. Poderei aprender o que quiser. Forma-se trocando o nal -ram do perfeito do indicavo (cantaram, viveram, parram) por: r, res, r, rmos, rdes, rem. Quando/que/se cantar, cantares, cantar, cantarmos, cantardes, cantarem. Quando/que/se viver, viveres, viver, vivermos, viverdes, viverem. Futuro composto Futuro suposto antes de outro:Isso será resolvido depois que vermos recebido a verba. Forma-se com o futuro simples do subjunvo de ter (ou haver) mais o parcípio: vermos recebido. Modo Imperavo
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Expressa ordem, conselho, convite, súplica, pedido, a depender da entonação da voz. Dirige-se aos ouvintes apenas: tu, você, vós, vocês. • Quando o falante se junta ao ouvinte, usa-se a primeira pessoa plural (nós): cantemos, vivamos. • O imperavo pode ser suavizado com: a) Presente do indicavo: Você me ajuda amanhã. b) Futuro do presente: Não matarás, não furtarás . c) Pretérito imperfeito do subjunvo: Se você falasse baixo! d) Locução com imperavo de ir mais innivo: Felipe rasgou a roupa; não vá brigar com ele . e) Expressões de polidez (por favor , por genlezaetc.): Feche a porta, por favor. f) Querer no presente ou imperfeito (interrogação), ou imperavo, mais innivo: Quer calar a boca? Queria calar a boca? Queira calar a boca. g) Innivo (tom impessoal): Preencher as lacunas com a forma verbal adequada. • O imperavo pode ser reforçado: a) Com repeção: Saia, saia já daqui! b) Advérbio e expressões: Venha aqui! Repito outra vez, que quieto! Suma-se, seu covarde! • O imperavo pode ser: a) Armavo 1. Tu e vós vêm do presente do indicavo, rerando-se -s nal: deixa (tu), deixai (vós). ð Exceção: “ser” forma sê (tu) e sede (vós). ð Verbo “dizer” e terminados em -azer e -uzir podem perder “-es” ou só “-s”: diz/dize (tu), traz/traze (tu), traduz/traduze (tu). 2. Você, nós e vocês vêm do presente do subjunvo: deixe (você), deixemos (nós), deixem (vocês). ð Verbos sem a pessoa “eu” no presente indicavo terão apenas tu e vós: abole (tu), aboli (vós).
b) Negavo Copia exatamente o presente do subjunvo: não deixes tu, não deixe você, não deixemos nós, não deixeis vós, não deixem vocês. ð Verbos sem “eu” no presente indicavo não possuem imperavo negavo. Formas Nominais Não exprimem tempo nem modo. Valores de substanvo ou adjevo. São: innivo, gerúndio e parcípio. Innivo é a pura ideia da ação. Subdivide-se em innivo impessoal e pessoal. 1. Innivo impessoal: não se refere a uma pessoa, nenhum sujeito próprio. É agradável viajar. Posso falar com João. Usos: • Como sujeito:Navegar é preciso, viver não é preciso. • Como predicavo: Seu maior sonho é cantar. • Objeto direto: Admiro o cantar dos pássaros. • Objeto indireto: Gosto de viajar. • Adjunto adnominal: Comprei livros de desenhar. • Complemento nominal: Este livro é bom de ler. • Em lugar do gerúndio: Estou a pensar (=Estou pensando). • Valor passivo: O dano é fácil de reparar. Frutas boas de comer. • Tom imperavo:O que nos falta é estudar. Duas formas do innivo impessoal: Simples (valor de presente). Ações de aspecto não concluído: Estudar Português ajuda em todas as provas. Perder o jogo irrita. Composto (passado). Ações de aspecto concluído:Ter estudado Português ajuda nas provas. Ter perdido o jogo irrita. 2. Innivo pessoal: a umpara sujeito próprio. Não estudou para errar.refere-se Não estudei errar. Não estudamos para errarmos. Não estudaram para errarem. Usos: • Mesmo sujeito: Para nós sermos pássaros, precisamos de imaginação. • Sujeitos diferentes:(Eu)Ouvi os pássaros cantarem. (eu x os pássaros) • Preposicionado: Nós lhes dissemos isso por sermos amigos. Nós lhes dissemos por serem amigos. • Sujeito indeterminado:Naquela hora ouvi chegarem . Duas formas do innivo pessoal: Simples (presente). Aspecto não concluído: Por chegarmos cedo, estamos em dia. Por chegarmos cedo, obvemos uma vaga. Composto (passado). Aspecto concluído: Por termos chegado cedo, estamos em dia. Por termos chegado cedo, obvemos uma vaga. Gerúndio é processo em ação. Papel de adjevo ou de. advérbio: Chegou com os olhos lacrimejando. Vi-o cantando Usos: • Início da frase para: I) açãoanterior encerrada Jurando ( vingança, atacou o ladrão.); II) ação anterior e connuada (Fechando os olhos, começou a imaginar a festa.). • Após um verbo, para ação simultânea: Saí cantando. Morreu jurando inocência. • Ação posterior:Os juros subiram, reduzindo o consumo. Duas formas de gerúndio: Simples (presente): aspecto não concluído.Sorrindo, olha para o pai . Ignorando os perigos, connuou na estrada. => Forma-se trocando o -r do innivo por -ndo.
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Composto (passado): aspecto de ação concluída. Tendo sorrido, olhou para o pai. Tendo compreendido os perigos, abandonou a estrada. Parcípio Com verbo auxiliar • ter ou haver, locução verbal chamada tempo composto (não varia em gênero e número): A polícia tem prendido mais tracantes. Já havíamos chegado quando você veio. • ser ou estar, locução verbal (varia em gênero e número): Muitos ladrões foram presos pela milícia. Os corruptos estão presos. Sem verbo auxiliar Estado ação encerrada: Derrotados, os soldados não resultante ofereceramderesistência. Forma-se trocando o -r do innivo por -do: beber ⇒ bebido, aparecer ⇒ aparecido, cantar ⇒ cantado. Atenção! • Vir e derivados têm a mesma forma no gerúndio e no parcípio: Tenho vindo aqui todo dia. (parcípio) Estou vindo aqui todo dia. (gerúndio) • Se apenas estado, trata-se de adjevo: A criança assustada não dorme. • Pode ser substanvado: A morta era inocente. Muitos mortos são enterrados como indigentes. Vozes do Verbo Verbos que indicam ação admitem voz ava, voz passiva, voz reexiva. A voz verbal consiste em uma atude do sujeito em relação à ação do verbo. Lembrete! Sujeito é o assunto da oração. Não precisa ser o pracante da ação. 1. Voz ava: o sujeito só praca ação.
O governo aumentou os juros. 2. Voz passiva: o sujeito só recebe ação.
Os juros foram aumentados pelo governo. Note que o sendo se mantém nas duas frases acima. Há dois pos de voz passiva: a) Passiva analíca: com verbo ser (passiva de ação) ou estar (passiva de estado): Os juros foram aumentados pelo governo. O ladrão foi preso pelos guardas. O ladrão está preso. Repare: • O agente da voz passiva (pelo governo, pelos guardas) indica o ser que praca a ação sofrida pelo sujeito. Preposição “por” ou “de”: Ele é querido de todos. • Locuções: temos sido amados. Tenho sido amado. Estou sendo amado. b) Passiva sintéca: a parcula apassivadora “se” com verbo transivo direto (não pede preposição): Não se revisou o relatório = O relatório não foi revisado. 3. Voz reexiva: o sujeito praca e recebe ação. Ocorre pronome oblíquo reexivo (me, te, se, nos, vos): Eu me lavei. Ele se feriu comfacas. Nós nos arrependemos tarde . Classicando os Verbos a) Pela função: • Principal é sempre o úlmo verbo de uma locução (verbos com o mesmo sujeito): Devo estudar. Comecei a sorrir.
• Auxiliar são os verbosanteriores na locução.Servem para mazar aspectos da ação do verbo principal: ser, estar, ter, haver, ir, vir, andar. Devo estudar. Comecei a sorrir. O carro foi lavado. Temos vivido. Ando estudando. Vou lavar. Ser: forma a voz passiva de ação. O livro será aberto pelo escolhido. Estar: ð Na voz passiva de estado: O livro está aberto. ð Com gerúndio, ação duradoura num momento preciso: Estou escrevendo um livro. ter e haver ð
Noshaviam tempos) aberto compostos com parcípio: Já nham) (ou o livro. Sevesse (ou houvesse fcado, não perderia o trem. ð Com preposição “de” e innivo, sen do de obrigação (ter) ou de promessa (haver):Tenho de estudar mais. Hei de chegar cedo amanhã. Ir ð Com gerúndio, indicando: – ação duradoura: O professor ia entrando devagar. – ação em etapas sucessivas: Os alunosiam chegando a pé. ð No presente doindicavo mais innivo, indicando intenção rme ou certeza no futuro próximo: Vou encerrar a reunião. Corra! O avião vai decolar! Vir ð Com gerúndio, indica: – ação gradual: Venho estudando este fenômeno há tempo. – duração rumo à nossa época ou lugar: Os alunos ð
vinham chegando , quando o sinal tocou. Com innivo, sendo de resultado nal: Viemos a descobrir o culpado mais tarde.
Andar, com gerúndio, sendo de duração, connuidade: Ando estudando muito. Ele anda escrevendo livros. b) Pela Flexão: regular, irregular, defecvo e abundante. • Regular: o radical e as terminações do padrão de cada conjugação não mudam letra e som. Pode até mudar letra, mas o som permanece: agir ⇒ ajo, agi, agirei; car ⇒ co, quei, carei; tecer ⇒ teço, teci, tecerei. • Irregular: o radical e/ou as terminações mudam letra e som. Não basta mudar letra. Deve mudar também o som: fazer ⇒ faço, z, farei. Obs.: fazer é
capaz de substuir outro verbo na sequência de frases. Veja:Gostaríamos de reverter o quadro do país comofez (=reverteu) o governo
anterior. : não possui certas formas, em razão de • Defecvo eufonia ou homofonia. Grupo 1 : impessoais e unipessoais, conjugados apenas na terceira pessoa. Indicam fenômenos da natureza, vozes de animais, ruídos, ou pelo sendo não admitem certas pessoas. chover, zurrar, zunir. Grupo 2 : verbos sem a primeira pessoa do singular no presente do indicavo e suas derivadas: abolir, jungir, puir, soer, demolir, explodir, colorir. Grupo 3: adequar, doer, prazer, precaver, reaver, urgir, viger, falir. • Abundante: possui mais de uma forma correta. Diz/dize, faz/faze, traz/traze, requer/requere, tu
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destruis/destróis, tu construis/constróis, nós hemos/havemos. A maioria possui duplo parcípio: Tinha expulsado os invasores. Os invasores foram expulsos. A gráca havia imprimido o livro. O livro está impresso. Tínhamos entregado a encomenda. A encomenda será entregue. Como regra: ter e haver pedem o parcípio regular (-ado/-ido); ser e estar pedem o parcípio irregular.
EXERCÍCIOS 1.
6.
(FCC/TCE-SP) “... quando há melhoria também em fatores de qualidade de vida ...”.O verbo exionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado está na frase: a) b) c) d) e)
2.
c) Os consumidores se absteram de comprar produtos de empresas que não consideram a sustentabilidade do planeta. d) A constatação de que a vida humana estaria compromeda deteu a exploração descontrolada daquela área de mata nava. e) Com a alteração climáca sobreviu excesso o dechuvas que destruiu cidades inteiras com os alagamentos.
que levou nota máxima... O destaque, aqui, cabe ao Tocanns. era um dos estados menos desenvolvidos do país. ainda que siga como um dos mais atrasados ... conseguiu se distanciar um pouco dos retardatários.
(FCC/Bagas) “De um lado, havia Chega de Saudade, de Tom Jobim e Vinicius de Morais”. A frase cujo verbo está exionado nos mesmos tempo e modo que o grifado na frase é: a) A “Divina” era uma cantora presa ao sambacanção... b) um compacto simples que ele gravou em julho de 1958.
Mudanças Climácas conam erros só descobertos depois de algum tempo. c) Os relatórios sobre o aquecimento global, sem que se queresse, troxeram conclusões pessimistas sobre a vida no planeta. d) Alguns cienstas de todo o mundo veram sua reputação abalada por fazerem previsões aleatórias, sem base cienca. e) Ninguém preveu com segurança as consequências que o derremento de geleiras poderia trazer para diversas populações. 7.
c) A bada da bossa nova, por sua vez, aparecera no LP...
d) Quando se pergunta a João Gilberto por que... e) Ele recompõe músicastradicionais e contemporâneas. 3.
4.
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5.
(FCC/PBGAS) “Assim, mesmo que tal evolução impacte as contas públicas ...”. O verbo exionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado está tam- 8. bém grifado na frase: a) Entre os fatores apontados pela pesquisa, deve ser considerado o controle dos índices de inação. b) Com a valorização do salário mínimo, percebe-se um aumento do poder de compra dos trabalhadores mais humildes. c) A úlma pesquisa Pnad assinala expressiva melhoria das condições de vida em todas as regiões do país. d) É desejável que ocorra uma redução dos índices de 9. violência urbana, consolidando as boas nocias trazidas pela pesquisa. e) Segundo a pesquisa, a renda obda por aposentados acaba sendo veículo de movimentação da economia regional. (FCC/PBGAS) “Apesar do rigor cienco das pesquisas que conduzira ...”. O tempo e o modo em que se encontra o verbo grifado acima indicam a) ação passada anterior a outra, também passada. b) fato que acontece habitualmente. c) ação repeda no momento em que se fala. d) situação presente em um tempo passado. e) situação passada num tempo determinado. (FCC/Assembl.Leg./SP) Os verbos grifados estão corretamente exionados na frase: a) Após a catástrofe climáca que se abateu sobre a região, os responsáveis propuseram a liberação dos recursos necessários para sua reconstrução. b) Em vários países, autoridades se disporam a elaborar projetos que prevessem a exploração sustentável o meio ambiente.
(FCC/Bagas) Ambos os verbos estão corretamente exionados na frase: a) O descrédito sofrido pelo mais recente relatório sobreviu da descoberta de ter havido manipulação dos dados nele apresentados. b) As informações que comporam o relatório sobre
(FCC/Bagas) Transpondo-se o segmento “João Gilberto segue as duas estratégias” para a voz passiva, a forma verbal resultante é: a) eram seguidos. b) segue-se. c) é seguido. d) são seguidas. e) foram seguidas. (FCC/Sergas) Transpondo-se para a voz passiva a construção “um arsta plásco pesquisando linguagem”, a forma verbal resultante será: a) sendo pesquisada. b) estando a pesquisar. c) tendo sido pesquisada. d) tendo pesquisado. e) pesquisava-se. (FCC/Bagas) “Os relatórios do IPCC são elaborados por 3000 cienstas de todo o mundo ...”. O verbo que admite transposição para a voz passiva, como no exemplo grifado, está na frase: a) Cienstas de todo o mundo oferecem dados para os relatórios sobre os efeitos do aquecimento global. b) As geleiras do Himalaia estão sujeitas a um rápido de rremento, em virtude do aquecimento do planeta. c) Os cienstasincorreram em errosna análise dedados sobre o derremento das geleiras do Himalaia. d) derremento Populações inteiras dependem daágua resultante de geleiras, especialmente na Ásia. do e) São evidentes os efeitos desastrosos, em todo omundo, do aquecimento global decorrente da avidade humana.
10. (FCC/PBGAS) “... de como sepensavam essascoisas antes dele”. A forma verbal grifada acima pode ser substuída corretamente por a) havia pensado. b) deveriam ser pensadas. c) eram pensadas. d) seria pensada. e) nham sido pensados.
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11. (FCC/Assembl.Leg./SP) Quanto à exão e à correlação de tempos e modos, estão corretas as formas verbais da frase: a) Não constue desdouro valer-sede uma frasefeita, a menos que se pretendesse que ela venha a expressar um pensamento srcinal. b) Se os valores angosvirem a se sobrepor aos novos,a sociedade passaria a apoiar-se em juízos anacrônicos e hábitos desbrados. c) Dizia o Barão de Itararé que, se ninguém cuidar da moralidade, não haveria razão para que todos não obtessem amplas vantagens. d) Para que uma sociedade se cristalize e se estaguine, basta que seus valores vessem chegado à rtiste consolidação dos lugares-comuns. e) Não conviria a ninguém valer-se de um cargo público para auferir vantagens pessoais, houvesse no horizonte a certeza de uma sanção. 12. (FCC/Bagas) Está correta a exão verbal, bem como adequada a correlação entre os tempos e os modos na frase: a) Zeus teria irritado-se com a ousadia de Prometeu e o havia condenado a estar acorrentado ao monte Cáucaso. b) Seu sofrimento teria durado várias eras, até que Hércules intercedera, compadecido que cou. c) O sofrimento de Prometeu duraria várias eras ainda, não viesse Hércules a abater a águia e livrá-lo do suplício. d) Irritado com a ousadia que Prometeu cometesse, Zeus o teria condenado e acorrentado ao monte Cáucaso. e) Prometeu haveria de sofrer por várias eras, quando Hércules o livrara do suplício, e abateu a águia. 13. (FCC/Sergas) Está plenamente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase: a) Se separássemos drascamente o visível do invisível, o efeito de beleza das obras de arte pode reduzir-se, ou mesmo perder-se. b) Diante do frêmito que notou na relva, o autor compusera um verso que havia transcrito nesse texto. c) Ambrosio Bierce lembraria que houvesse sons inaudíveis, da mesma forma que nem todas as cores se percebam no espectro solar. d) Se o próprio arque respiramos é invisível, argumenta Mário Quintana, por que não viéssemos a crer que pudesse haver cor na passagem do tempo? e) A caneta esferográca, de onde saírem as mágicas imagens de um escritor, é a mesma que repousará sobre a cômoda, depois de o haver servido. (Cespe/Anatel/Analista) Durante muitos anos discuu-se apaixonadamente se as empresas mulnacionais (EMNs) iam dominar o mundo, ou se serviam aos interesses imperialistas de seus países-sede, mas esses debates foram murchando, seja porque não fazia sendo econômico hoslizar as EMNs, seja porque elas pareciam, ao menos nas grandes questões, alheias e inofensivas ao mundo da políca. 14. A substuição dasformas verbais “iam” e“serviam” por iriame serviriampreserva a coerência e a correção textual. (Cespe/Anatel/Analista) Até agora, quando os países-membros divergiam sobre assuntos comerciais, era acionado o Tribunal Arbitral. Quem esvesse insasfeito com o resultado do julgamento, no entanto, nha de apelar a outras
instâncias internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC). 15. Pelo emprego do subjunvo em “esvesse”, estaria de acordo com a norma culta escrita a substuição de “nha de apelar” por teria de apelar. (Cespe/IRBr/Diplamata) Píndaro nos preveniu de que o futuro é muralha espessa, além da qual não podemos vislumbrar um só segundo. O poeta tanto admirava a força, a agilidade e a coragem de seus contemporâneos nas compeções dos estádios quanto compreendia a fragilidade dos seres humanos no curto instante da vida. Dele é a constatação de que o homem é apenas o sonho de uma sombra. Apesar de tudo, ele se consolará no mesmo poema: e como a vida é bela! 16. Embora o efeito de sendo seja diferente, no lugar do futuro do presente em “consolará”, estaria gramacalmente correto e textualmente coerente o emprego do futuro do pretérito consolaria ou do pretérito perfeito consolou. (Cespe/STJ/Ttécnico) Tudo o que signique para os negros possibilidades de ascensão social mais amplas do que as oferecidas pelo ango e caricato binômio futebol/música popular representará um passo importante na criação de uma sociedade harmônica e civilizada. 17. O emprego do tempo futuro do presente do verbo representar é exigência do emprego do modo subjunvo em signique. A opinião é de Paul Krugman, um dos mais importantes e polêmicos economistas do mundo, atualmente. Segundo ele, países emergentes como o Brasil embarcaram, durante a década passada, na ilusão de que a adoção de reformas liberais resolveria todos os seus problemas. Isso não aconteceu. E, segundo ele, está claro que faltarampolícas de invesmento em educação e em saúde. 18. Como introduz a ideia de probabilidade, se a forma verbal “resolveria” fosse substuída por poderia resolver, estariam preservadas as relações semâncas e a correção gramacal. O Brasil racou o Protocolo de Kyoto, para combater o aumento do efeito estufa, e apresentou uma proposta à Rio+10 de aumento da parcipação de energias renováveis na matriz energéca em todo o mundo. Se os líderes mundiais não foram capazes de dar um passo signicavo em prol das energias do futuro, o Rio de Janeiro demonstrou que não aceita mais os impactos ambientais negavos da energia do passado, apontando a direção a ser seguida por uma políca energéca realmente sustentável no país. 19. Por fazer parte de uma estrutura condicional, a forma verbal “foram” pode ser substuída por fossem. (Cespe/TRT-PE/Analista Judiciário) Talvez ohabeas corpus da saudade consinta o teu regresso ao meu amor. 20. O advérbio “Talvez” admite que a forma verbal “Consinta” seja alterada para Consente, no modo indicavo. (Cespe/TRT 9 R/Técnico) O material orgânico presente no lixo se decompõe lentamente, formando biogás rico em metano, um dos mais nocivos ao meio ambiente por contribuir intensamente para a formação do efeito estufa. No Aterro Bandeirantes, foi instalada, no ano passado, a Usina Termelétrica Bandeirantes, uma parceria entre a prefeitura e a Biogás Energia Ambiental. Lá, 80% do biogás é usado como combusvel para gerar 22 megawas, energia elétrica suciente para atender às necessidades de 300 mil famílias.
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• Antes de citações. Ana gritava: “Eu faço tudo!”. • Antes de explicação ou esclarecimento. Sombra e água fresca: as férias começaram . Festa no prédio: o síndico se mudou. • Depois da invocação nas correspondências. Cara amiga: • Depois de exemplo, nota, observação. Nota: aos domingos o preço será maior. • Depois de a saber, tais como, por exemplo. Combate doenças, tais como: dengue, fo e malária.
Aspas • No início e no nal das transcrições. O preso se defendia: “Não fui eu”. • Só aparecem após a pontuação nal se abrangem o período inteiro. “Fica, amor”. Quantas vezes eu te disse isso. • Destacam palavras ou expressões nos enunciados de regras. A preposição “de” não cabe aqui. • Indicam estrangeirismos, gírias, arcaísmos, formas populares etc. (tais expressões podem vir sublinhadas ou em itálico). Você foi muito “legal” com a gente. Ortograa é o seu maior “problema”. • Destacam palavras empregadas em sendo irônico. Foi “genlíssimo”: gritou comigo e bateu a porta. • Destacam tulos de obras. “Quincas Borba” é o meu livro preferido.
Recências • Indicam interrupção ou suspensão por hesitação, surpresa, emoção. Você... Aqui... Para sempre... Não acredito! • Para realçar uma palavra ou expressão seguinte. Abriu a caixa de correspondência e... nada. • Indicam interrupção por ser óbvia a connuação da frase. Eu cumpro cada um dos meus deveres; já você... • Indicam a supressão de palavras num texto transcrito. Ficar ou fugir, “... eis a questão”. • Podem vir entre parênteses, se o trecho suprimido é longo. “São onze jogadores: José, Mário (...) e Paulo”.
Parênteses • Separam a intercalação de uma explicação ou de um comentário. Avistas (alguns armados) exigiam reforma. • Separam a indicação da fonte da transcrição. “Todo óbvio é ululante.” (Nelson Rodrigues). • Separam a sigla de estado ou de endade após seu nome completo. Vitória (ES). Programa de Integração Social (PIS). • Separam uma unidade (moeda, peso, medida) equivalente a outra. O animal pesaria 10 arrobas (150 kg). • Separam números e letras, numa relação de itens, e asterisco. (1), (2), (a), (b), (*). • Deslocado para a linha seguinte, basta usar o segundo parêntese. 1), 2), a), b).
• Separa o lanismo sic (conrma algo exagerado ou improvável). Levava na mala US$20 milhões (sic). • O ponto sempre vem após o segundo parêntese, salvo se um período inteiro esver entre parênteses. Todos votaram contra (alguns rasgaram a célula). O perigo já passara . (A mão ainda tremia.)
Travessão • É usado, duplamente, para destacar uma palavra ou expressão. A vida – quem sabe? – pode ser melhor. • Aparece, nos diálogos, antes dafala de uminterlocutor e, depois dela, quando se segue uma idencação de quem falou. – Agora? – indaguei. – imediatamente! – explodiu Júlio. • Liga palavras ou expressões que indicam início e nal de percurso. Inaugurada a nova estrada Rio-Petrópolis. • É usando duplamente quando um trecho extenso se intercala em outro. Vi Roma – quase me perdi pelas vielas – e Paris.
Ponto • Aparece no nal da frase, quando se conclui todo o pensamento. Mudemos de assunto. O povo espera fortes medidas. • É usado nas abreviaturas. Gen., acad., ltda. • Estando a abreviatura no nal da frase, não há outro ponto. Comprou ações da Mulmport S.A. • Separa as casas decimais nos números, salvo os indicavos de ano. 127.814; 22.715.810. Nasceu em 1976.
QUESTÕES DE CONCURSOS (TST) Os trabalhadores cada vez mais precisam assumir novos papéis para atender às exigências das empresas. 1. Por constuir uma expressão adverbial deslocada para depois do sujeito, seria correto que a expressão “cada vez mais” esvesse, no texto, escrita entre vírgulas. (TST) O cenário econômico omista levou os empresários brasileiros a aumentarem a formalização do mercado de trabalho nos úlmos cinco anos. 2. Preservam-se a coerência e a correção do texto ao se deslocar o trecho “nos úlmos cinco anos” para depois de “brasileiros”, desde que esse trecho seja seguido de vírgula. (TJDFT) Invesr no país é considerado uma burrice; constuir uma família e mantê-la saudável, um atraso de vida. 3. A vírgula depois da oração “e mantê-la saudável” indica que essa oração constui um aposto explicavo para a oração anterior. (MS) Pílulas coloridas, embalagens e garrafas bonitas, brilhantes e atraentes, odor e sabor adocicados despertam a atenção e a curiosidade natural das crianças; não esmule essa curiosidade; mantenha medicamentos e produtos doméscos trancados e fora do alcance dos pequenos.
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4.
A substuição dos sinais de ponto-e-vírgula por ponto nal, no úlmo tópico, mesmo com ajuste na letra inicial para maiúscula da palavra seguinte, prejudicaria a correção gramacal do período.
(Banco do Brasil) Representantes dos maiores bancos brasileiros reuniram-se no Rio de Janeiro para discur um tema desaante. 5. Mantendo-se a correção gramacal e a coerência do texto, é possível deslocar a oração “para discur um tema desaante”, que expressa uma nalidade, para o início do período, fazendo-se os devidos ajustes nas letras maiúsculas e acrescentando-se uma vírgula logo após “desaante”. 6.
7.
(Pref. Mun. S.P.) A frase corretamente pontuada é: a) Nas cidades europeias; onde foram implantados pedágios o uxo de automóveis se reduziu, diminuindo o número, e a extensão dos engarrafamentos. b) Nas cidades, europeias onde foram, implantados pedágios o uxo de automóveis se reduziu; diminuindo o número e a extensão dos engarrafamentos. c) Nas cidades europeias onde foram implantados pedágios o uxo de automóveis se reduziu diminuindo, o número e a extensão, dos engarrafamentos. d) Nas cidades europeias onde foram implantados pedágios; o uxo de automóveis se reduziu diminuindo o número, e a extensão dos engarrafamentos. e) Nas cidades europeias onde foram implantados pedágios, o uxo de automóveis se reduziu, diminuindo o número e a extensão dos engarrafamentos. (TCE-AL) Está inteiramente correta a pontuação da se-
b) É muito comum que as pessoas valendo-se do senso comum, vejam o pessimismo e o omismo como simples oposições: no entanto, não é esta a posição do autor do texto. c) Talvez, se não houvesse a expectava da suprema felicidade, também não haveria razão para sermos pessimistas, ou omistas, eis uma sugestão, das entrelinhas do texto. d) O autor nos conta que outro dia,interessou-se por um fragmento de um blog; e o transcreveu para melhor explicar a relação entre omismo e pessimismo. e) Quem acredita que o pessimismo é irreversível, não observa que, na vida, há surpresas e espantos que deveriam nos ensinar algo, sobre a constante imprevisibilidade de tudo. (DFtrans) As estradas da Grã-Bretanha nham sido construídas pelos romanos, e os sulcos foram escavados por carruagens romanas: 10. A vírgula que precede a conjunção “e” indica que esta liga duas orações de sujeitos diferentes; mas a rerada desse sinal de pontuação preservaria a correção e a coerência textual. (TCU/Analista) Ao apresentar a perspecva local como inferior à perspecva global, como incapaz de entender, de explicar e, em úlma análise, de rar proveito da complexidade do mundo contemporâneo, a concepção global atualmente dominante tem como objevo fortalecer a instauração de um único código unicador de comportamento humano, e abre o caminho para a realização do sonho denivo de economias globais de escala. 11. A supressão da vírgula logo após o termo “humano” não prejudica a correção gramacal do texto.
guinte frase: muito dicil, cumprir propósitos de Ano 12. (TRT 18 R) Está inteiramente adequada a pontuação da a) É realmente seguinte frase: Novo, pois não há como de fato alguém começar algo a) Quem cuida da saúde, conta com os recursos do inteiramente do nada. corpo, já quem culva uma amizade, conta com o b) É realmente muito dicil: cumprir propósitos de Ano conforto moral. Novo; pois não há como, de fato, alguém começar b) No que me dizrespeito, não me interessam os amigos algo inteiramente do nada. de ocasião: prezo apenas os verdadeiros, os que me c) É, realmente, muito dicil – cumprir propósitos de apoiam incondicionalmente. Ano Novo: pois não há como de fato, alguém começar c) De que pode valer, gozarmos um momento de felicialgo inteiramente do nada. dade, se não dispomos de alguém, a quem possamos d) É, realmente, muito dicil cumprir propósitos de Ano estendê-la? Novo, pois não há como, de fato, alguém começar d) Cono sempre num amigo; pois minha conança algo inteiramente do nada. nele, certamente será retribuída com sua conança e) É realmente muito dicil, cumprir propósitos de Ano em mim. Novo; pois não há como de fato alguémcomeçar algo, e) São essas enm, minhas razões para louvar a amizainteiramente do nada. de: diga-me você agora quais as suas? (MMA) O alívio dos que, tendo a intenção de viver irregularmente na Espanha, conseguem passar pelo controle de imi-
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gração do Aeroporto Internacional de Barajas nãodura muito tempo. A polícia está pelas ruas, uniformizada ou à paisana, e constantemente faz badas em lugares que os imigrantes frequentam ou onde trabalham. Foram expedidas cerca de 7 mil cartas de expulsão de brasileiros no ano passado. 8. As vírgulas da primeira linha juscam-se por isolar oração reduzida de gerúndio intercalada na principal. 9.
13. (TCESP/Agente Fiscal) O emprego das vírgulas assinala a ocorrência de uma ressalva em: a) onde é vista como a pequena, mas muito respeitada, irmã. b) que a Petrobras já detém, com reconhecido mérito, no restrito clube... c) de que as reservas de gás de Bahia Blanca, ao sul de Buenos Aires, se estão esgotando. d) abrindo, ao mesmo tempo, novas oportunidades. e) O gás associado de Tupi, na proporção de 15% das reservas totais, é úmido e rico em etano...
(TRF 5 R) A frase cuja pontuação está inteiramente correta é: a) Momentos deextrema felicidade, sabe-se,costumam (TST/Técnico) É preciso “invesr no povo”, recomenda oPer Capita — um centro pensante, criado recentemente na Ausser raros e efêmeros; por isso, há quem busque rar o máximo proveito de acreditar neles e antegozá-los. trália —, com seus dons progressistas. Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
14. No segundo parágrafo do texto, os dois travessões demarcam a inserção de uma informação que dene o que é “Per Capita”. (STF/Analista) A ação éca só é virtuosa se for livre e só o será se for autônoma, isto é, se resultar de uma decisão interior do próprio agente e não de uma pressão externa. Evidentemente, isso leva a perceber que há um conitoentre a autonomia da vontade do agente éco (a decisão emana apenas do interior do sujeito) e a heteronomia dos valores morais de sua sociedade (os valores são dados externos ao sujeito). 15. Os sinais de parênteses têm a função de organizar as ideias que destacam e de inseri-las na argumentação do texto; por isso, sua substuição pelos sinais de travessão preservaria a coerência textual e a correção do texto.
d) indica a aceitação de um fato real e comum, sem qualquer observação parcular. e) introduz enumeraçãodas possibilidades decorrentes das descobertas antes citadas. (Banco do Brasil/Escriturário) Os brasileiros com idade entre 14 e 24 anos têm em média 46 amigos virtuais, enquanto a média global é de 20. No mundo, os jovens costumam ter cerca de 94 contatos guardados no celular, 78 na lista de programas de mensagem instantânea e 86 em síos de relacionamento como o Orkut. 20. O emprego da vírgula após “celular” jusca-se por isolar oração de natureza explicava.
(Banco do Brasil) Nas Américas, os jogos esmulam areexão sobre as possibilidades de um connente unido, pacíco, próspero, com a construção de uma rede de solidariedade (STF/Analista) Muito da experiência humana vem justamente e cooperação por meio do esporte, uma das principais exde nos constuirmos como sujeitos. Esse papel é pesado. Por pressões do pan-americanismo. isso, quando entra ele em crise — quando minha liberdade 21. O emprego de vírgulas após “unido” e após “pacíco” de escolher amorosa ou políca ou prossionalmente resulta tem juscavas diferentes. em sofrimento —, posso aliviar-me procurando uma solução que substua meu papel de sujeito pelo de objeto. 22. (Metrô-SP/Téc.Segurança) Apontado por endades 16. O deslocamento do travessão para logo depois de “prointernacionais como um dos mais bem estruturados e ssionalmente” preservaria a correção gramacal do bem geridos programas ambientais do mundo, o Projeto texto e a coerência da argumentação, com a vantagem Tietê está sob ameaça de ser interrompido. Sua segunda de não acumular dois sinais de pontuação juntos. etapa está terminando e, apesar do cumprimento do cronograma e do vulto das obras – que permiram sig(Banco do Brasil/Escriturário) O século XX testemunhou o nicavo avanço nos serviços de coleta e de tratamento desenvolvimento de grandes eventos esporvos, tanto em de esgoto –, a diretoria de Controle Ambiental da Cetesb alerta: a meta de aumentar o número de empresas no escala mundial — como os Jogos Olímpicos e a Copa do Munmonitoramento de euentes despejados no rio não foi do — quanto regional, com disputas nos vários connentes. cumprida. O não atendimento dessa exigência do con17. A substuição dos travessões por parênteses prejudica a correção gramacal do período. 18. (SADPB/AgenteSeg.Penitenciaria) “O estudo do cérebro conheceu avanços sem precedentes nas úlmas duas décadas, com o surgimento de tecnologias que permitem observar o que acontece durante avidades como o raciocínio, a avaliação moral e o planejamento. Ao mesmo tempo, essa revolução na tecnologia abre novas possibilidades para um campo da ciência que sempre despertou controvérsias de caráter éco – a interferência no cérebro desnada a alterar o comportamento de pessoas. – a interferência no cérebro desnada a alterar o comportamento de pessoas”. O emprego do travessão indica, considerando-se o contexto, a) enumeração de fatos de caráter cienco. b) retomada resumida do assunto do parágrafo. c) repeção desnada a introduzir o desenvolvimento posterior. d) recação de uma armava feita anteriormente. e) especicação de uma expressão usada anteriormente. 19. (Metrô-SP) No trecho “– e comerciais, por meio das patentes.” O emprego do travessão a) confere pausa maior no contexto, acrescentando sendo de críca ao segmento. b) introduz segmento desnecessário no contexto, pois repete o que foi armado anteriormente. c) assinala apenas escolha pessoal do autor, sem signicação importante no parágrafo.
tratoode nanciamento, rmado governo estadual com Banco Interamericano de pelo Desenvolvimento (BID), poderá impedir a liberação dos recursos para a terceira etapa do programa. Essa fase prevê a universalização da coleta de esgoto e o combate à poluição nos auentes do rio.
Considere as armavas seguintes, a respeito dos sinais de pontuação empregados no texto. I – Os travessões isolam um segmento explicavo, marcado por uma pausa maior do que haveria caso esse segmento esvesse separado por vírgulas. II – Os dois-pontos (9ª linha) assinalam a causa da ameaça referida anteriormente, introduzida pela forma verbal alerta. III – A vírgula que aparece após a expressão do mundo (3ª linha) pode ser corretamente substuída por ponto-e-vírgula. Está correto o que se arma em a) I e II, somente. b) I e III, somente. c) II e III, somente. d) III, somente. e) I, II e III. (Banco do Brasil) A turbulência decorrente do estouro de mais essa bolha ainda não teve suas consequências totalmente dimensionadas. A questão que se coloca é até que ponto é possível injetar alguma previsibilidade em um mercado tão interconectado, gigantesco e que tem o risco no DNA. O único consenso é que o mercado precisa ser mais transparente. (Veja, 12/3/2008 0 com adaptações).
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23. Preservam-se a coerênciada argumentaçãoe a correção gramacal do texto ao se inserir um sinal de dois-pontos depois da primeira ocorrência de “é” e um ponto de interrogação depois de “DNA”. 24. (TCEAM/Analista Controle Externo) Está inteiramente correta a pontuação da seguinte frase: a) A realização de estudos com primatas não humanos, tem revelado que a inteligência ao contrário do que se pensa, não é nosso dom exclusivo. b) A conclusão é, na verdade, surpreendente: a consciência humana, longe de ser um dom sobrenatural, emerge da consciência dos animais. c) Ernst Mayr, eminente biólogo do século passado não teve dúvida em armar que, a nossa consciência, é uma evolução da consciência dos animais. d) Sejam sinfonias sejam equações de segundo grau, há operações que de tão soscadas, não são acessíveis à inteligência de outros animais. e) O que caracteriza efevamente o verdadeiro altruísmo, é o comportamento cooperavo que se adota, de modo desinteressado. 25. (GOVBA/Soldado/PMBA) Analise as frases a seguir: I – Este quadro moral levou a duas situações dramácas: o gosto do mal e o mau gosto. II – O grande desao de hoje é de ordem éca: construir uma vida em que o outro nãovalha apenas por sasfazer necessidades sensíveis. Considerando-se o emprego dos dois-pontos nos períodos acima, é correto o que se arma em: a) Os dois-pontos introduzem segmentos de sendo enumeravo e conclusivo, respecvamente, assinalando uma pausa maior em cada deles. apreb) Os segmentos introduzidos pelosum dois-pontos sentam sendo idênco, de realce. c) Os sinais marcam a presença de armavas redundantes no contexto, mas que reforçam a opinião do autor. d) Os dois-pontos indicam a interferência de um novo interlocutor no contexto, representando o diálogo com o leitor. e) Os dois segmentos introduzidos pelos dois-pontos são inteiramente dispensáveis, pois seu sendo está exposto com clareza nas armavas anteriores a eles. Na frase: “Ela encontrou um bebê recém-nascido em um terreno baldio em frente de sua casa, em Curiba.” 26. No trecho “de sua casa, em Curiba”, a eliminação da vírgula e a substuição da preposição “em” por de mantêm o sendo srcinal da frase. 27. (Funiversa/Terracap) Avírgula da frase “Ao coração, coube a função de bombear sangue para o resto do corpo” jusca-se pelo deslocamento do termo “Ao coração”, com nalidade eslísca de criar ênfase. A S E U G U T R O P A U G N Í L
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(Funiversa/Terracap) Acerca da frase “São emissoras transmidas de qualquer país que passe pela nossa mente – e alguns outros de cuja existência sequer desconávamos.” 28. O travessão foi usado para enfazar trecho do enunciado. Efeito similar se conseguiria com o uso de negrito, ou, no discurso oral, com entonações enfácas. 29. (Funiversa/Sejus/Téc. Adm.) Cada uma das alternavas a seguir apresenta reescritura de fragmento do texto.
Assinale aquela em que a reescrituranão apresenta erro de pontuação. a) A cooperação entre seus países, permiria à região fazer frente a outras potências, como os Estados Unidos e o Japão, e assim, assegurar o bem-estar social e a segurança da população. b) Com o passar dos anos o bloco incorporou nações menos desenvolvidas do connente; e instuiu uma moeda única – o euro que atraiu invesdores e chegou a ameaçar o domínio do dólar como reserva internacional de valor. c) Mas, a crise nanceira mundial fez emergir as fragilidades na estrutura econômica de algumas nações do bloco: à medida que, a turbulência dos mercados se acentuou, veio à tona a irresponsabilidade scal de alguns países, sobretudo a Grécia. d) Diante do risco de que o decit crescente no orçamento grego pudesse contaminar outros europeus com situação scal semelhante e pôr em xeque a conabilidade do bloco, líderes regionais reuniram-se, às pressas, na semana passada. e) Levar as reformas adiante terá um custo políco. Na semana passada, as ruas de Atenas, foram tomadas por manifestantes e os funcionários públicos entraram em greve. (Funiversa/HFA/Ass.Téc.Adm.) Na frase:“As demissões recordes nas companhias americanas devido à crise zeram vímas inusitadas – os próprios execuvos de recursos humanos.” 30. Não haverá incorreção gramacal, caso o travessão seja substuído por vírgula. Reescritura de Frases e Parágrafos – Substuição de palavras ou de trechos de texto Texto para responder à questão seguinte. O suprimento de energia elétrica foi um dos sérios problemas que os responsáveis pela construção da Nova Capital da República enfrentaram, desde o início de suas avidades no Planalto Central, em ns de 1956. A região não contava com nenhuma fonte de geração de energia elétrica nas proximidades, e o prazo, imposto pela data xada para a inauguração da capital — 21 de abril de 1960 —, era relavamente curto para a instalação de uma fonte de energia local, em caráter denivo. A alternava existente seria o aproveitamento da energia elétrica da Usina Hidroelétrica de Cachoeira Dourada, das Centrais Elétricas de Goiás S/A-CELG, no Rio Parnaíba, divisa dos estados de Minas Gerais e Goiás, distante quase 400 km de Brasília. Assim, tendo em vista o surgimento da nova Capital do Brasil, as obras foram aceleradas, e a primeira etapa da Usina de Cachoeira Dourada foi inaugurada em janeiro de 1959, com 32 MW e potência nal prevista para 434 MW. Entretanto, paralelamente à adoção de providências para o equacionamento do problema de suprimento de energia elétrica da nova Capital após sua inauguração, outras medidas veram de ser tomadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil — NOVACAP — objevando à instalação de fontes de energia elétrica necessárias às avidades administravas desenvolvidas no gigantesco canteiro de obras. Assim sendo, já nos primeiros dias de 1957, a energia elétrica de srcem hidráulica era gerada, pela primeira vez, no território do futuro Distrito Federal, pela usina pioneira do Catenho, de 10 HP, instalada em pequeno auente do Ribeirão do Gama.
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Hoje, a Capital Federal conta com a CEB, Companhia Energéca de Brasília, que já recebeu vários prêmios. Em novembro de 2009, ela conquistou uma importante vitória em seu esforço pela melhoria no atendimento aos clientes. Venceu o prêmio IASC - Índice Aneel de Sasfação do Consumidor, pela quinta vez. A empresa foi escolhida a melhor distribuidora de energia elétrica do Centro-Oeste, a parr de pesquisa que abrange toda a área de concessão das 63 distribuidoras no Brasil. Na premiação, que ocorreu na sede da Aneel, a CEB foi apontada como uma das cinco melhores distribuidoras de energia elétrica do País. O Índice Aneel de Sasfação do Consumidor para a CEB, de 70,33 pontos, cou acima da média nacional, de 66,74 pontos. Anteriormente, a Companhia obteve o Prêmio IASC em 2003, 2004, 2006 e 2008. Entre suas importantes iniciavas sociais, destaca-se o Programa CEB Solidária e Sustentável, um projeto de inserção e reinserção social de crianças, denominado “Gente de Sucesso”, que foi implementado em parceria com o Instuto de Integração Social e Promoção da Cidadania — INTEGRA e com a Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal. Internet: (com adaptações). Acesso em 3/1/2010.
O Programa Ecoelce de troca de resíduos por bônus na conta de luz gerou créditos de R$ 570 mil a 88 mil clientes responsáveis pelo recolhimento de pouco mais de quatro mil toneladas de lixo reciclável, como vidro, plásco, papel, metal e óleo. A COELCE instalou 62 pontos de coleta no Ceará a parr de pesquisas em comunidades de baixa renda de Fortaleza e região metropolitana da capital, para montar a arquitetura do programa. Para parcipar, o cliente procura o posto de coleta ou a associação comunitária e solicita o cartão do Programa Ecoelce. A cada entrega, o operador do posto registra o volume de resíduos, com informações sobre o po de material e peso, e, por meio da máquina de registro de coleta, calcula o bônus a ser creditado na conta do cliente. Os resíduos recebidos são separados e encaminhados para a indústria de reciclagem. Reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o programa tem como vantagens esmular a economia de energia com melhoria da qualidade de vida das comunidades envolvidas, tanto pela diminuição da conta de luz quanto pela redução dos resíduos nas vias urbanas. Alberto B. Gradvohl et alii. Programa Ecoelce de troca de resíduos por bônus na conta de energia. Agência Nacional de Energia Elétrica (Brasil). In: Revista pesquisa e desenvolvimento da ANEEL, n.º 3, jun./2009, p. 115-6 (com adaptações).
31. (Funiversa/CEB –Adaptada) Emcada umadas alternavas a seguir, há uma reescritura de parte do texto. Assinale 32. (Funiversa/CEB –Adaptada) Emcada umadas alternavas a seguir, há uma reescritura de uma parte do texto. Assiaquela em que a reescrituraaltera o sendo srcinal. nale aquela em que a reescritura mantém a ideia srcinal. a) A empresa foi escolhida a melhor distribuidora de a) A preocupação com o planeta intensicou-se a parr energia elétrica do Centro-Oeste / Escolheu-se a emdos anos 1970, com a crise petroleira, ocasião em que presa como a melhor distribuidora de energia elétrica as questões ambientais começaram a ser tratadas de do Centro-Oeste. forma relevante e parcipava nos diversos setores b) A parr de pesquisa que abrange toda a área de consocioeconômicos. / A preocupação com o planeta cessão das 63 distribuidoras no Brasil / A parr de intensicou-se com a crise petroleira, a parr dos pesquisa que abrange todas as áreas de concessão de todas as distribuidoras no Brasil. c) O suprimento de energia elétrica foi um dos sérios problemas que os responsáveis pela construção da Nova Capital da República enfrentaram / O suprimento de energia elétrica foi um dos sérios problemas enfrentados pelos responsáveis pela construção da Nova Capital da República. d) O prazo, imposto pela data xada para a inauguração da capital – 21 de abril de 1960 –, era relavamente curto para a instalação de umafonte de energia local / O prazo (...) era relavamente curto para a instalação, em caráter denivo, de uma fonte de energia local. e) Paralelamente à adoção de providências / Paralelamente ao fato de se adotarem providências.
A preocupação com o planeta intensicou-se a parr dos anos 1970, com a crise petroleira, ocasião em que as
anos 1970, pois questões ambientais começaram a ser tratadas deas forma relevante e parcipava nos diversos setores socioeconômicos. b) O processo dereciclagem é muito relevante namedida em que o lixo recebe o devido desno, retornando à cadeia produva. / O processo de reciclagem é muito relevante à medida que o lixo recebe o devido desno, retornando à cadeia produva. c) A COELCE instalou 62 pontos de coleta no Ceará a parr de pesquisas em comunidades de baixa renda de Fortaleza e região metropolitana da capital, para montar a arquitetura do programa. / Por causa de pesquisas em comunidades de baixa renda de Fortaleza e região metropolitana da capital, a COELCE instalou 62 pontos de coleta no Ceará, para montar a arquitetura do programa. d) Para parcipar, o cliente procura o posto de coleta ou a associação comunitária e solicita o cartão do Programa Ecoelce. / O cliente, para parcipar, assim
questões ambientais começaram a ser tratadas de forma relevante e parcipava nos diversos setores socioeconômicos. Preservar o ambiente e economizar os recursos naturais tornou-se importante tema de discussão, com ênfase no uso racional, em especial de energia elétrica. O processo de reciclagem é muito relevante na medida em que o lixo recebe o devido desno, retornando à cadeia produva. Uma economia de 15,3 gigawas.hora (GWh) em dois anos foi um dos resultados do projeto desenvolvido pela Companhia Energéca do Ceará (COELCE). O montante é equivalente ao suprimento de quase oito mil residências com perl de consumo da ordem de 80 kilowas.hora/mês.
que procura o posto de coleta ou a associação comunitária, solicita o cartão do Programa Ecoelce. e) Reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o programa tem como vantagens esmular a economia de energia com melhoria da qualidade de vida das comunidades envolvidas, tanto pela diminuição da conta de luz quanto pela redução dos resíduos nas vias urbanas. / Reconhecido pela ONU, o programa tem como vantagens esmular a economia de energia com melhoria da qualidade de vida das comunidades envolvidas, em virtude tanto da diminuição da conta de luz quanto da redução dos resíduos nas vias urbanas.
Texto para responder à questão seguinte.
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d) Um bom “tratamento penal” resiste a um processo de superação de uma história de conitos. e) Um bom “tratamento penal” supõe a superação dos conitos da história, promovendo direitos e recompondo os vínculos da sociedade, para que o sujeito se torne mais responsável. 1
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A União Europeia inaugurou um novo patamar de integração políca e econômica no globo. A cooperação entre seus países permiria à região fazer frente a outras potências, como os Estados Unidos e o Japão, e, assim, assegurar o bem-estar social e a segurança de sua população. Com o passar dos anos, o bloco incorporou nações menos desenvolvidas do connente e instuiu uma moeda única, o euro, que atraiu invesdores e chegou a ameaçar o domínio do dólar como reserva internacional de valor. Mas a crise nanceira mundial fez emergir as fragilidades na estrutura econômica de algumas nações do bloco. À medida que a turbulência dos mercados se acentuou, veio à tona a irresponsabilidade scal de alguns países, sobretudo a Grécia. Diante do risco de que o decit crescente no orçamento grego pudesse contaminar outros europeus com situação scal semelhante e pôr em xeque a conabilidade do bloco, líderes regionais reuniram-se às pressas na semana passada. Ao m do encontro, chegou-se a um acordo para ajudar a Grécia. Ainda que não tenha sido feita menção formal a um resgate nanceiro, a reunião serviu para acalmar o temor dos invesdores internacionais.In: Veja, 17/2/2010, p. 57 (com adaptações).
CONCORDÂNCIA VERBAL • Sujeito composto com pessoas gramacais diferentes. Verbo no plural e na pessoa de número mais baixo. Carlos, eu e tu vencemos. Carlos e tu vencestes ou venceram. • Sujeito composto posposto ao verbo. Verbo no plural ou de acordo com o núcleo mais próximo. Vencemos Carlos, eu e tu. Ou: Venceu Carlos, eu e tu. • Sujeito composto de núcleos sinônimos (ou quase) ou em gradação. Verbo no plural ou conforme o núcleo próximo. A alegria e o contentamento rejuvenescem. Ou: A alegria e o contentamento rejuvenesce . Os EUA, a América, o mundo lembraram ontem o Onze de Setembro. Ou: Os EUA, a América, o mundo lembrou ontem o Onze de Setembro. • Núcleos no innivo, verbo no singular. Obs.: argo e contrários, verbo no plural. Cantar e dançar relaxa. Obs.: O cantar e o dançar relaxam. Subir e descer cansam. • Sujeito = mais de, verbo de acordo com o numeral. Obs.: repeção ou reciprocidade, só plural. Mais de um políco se corrompeu. Mais de dois polícos se corromperam. Obs.: Mais de um políco, mais de um empresário se corromperam. Mais de um políco se cumprimentaram.
43. (Funiversa) Cadauma das alternavas aseguir apresenta reescritura de fragmento do texto. Assinale aquela em • Sujeito colevo, parvo ou percentual, verbo concorda que a reescritura mantém a ideia srcinal. com o núcleo do sujeito ou com o adjunto. a) A União Europeia lançou um novo andar para a inteObs.: colevo distante do verbo ca no singular ou no plural. gração políca e econômica no globo (linhas 1 e 2). O bando assaltou a cidade (assaltar, no passado). b) A cooperação entre seus países faria que a região O bando de meliantes assaltou ou assaltaram a cidade . esbarrasse em outras potências, como os Estados A maior parte das pessoas acredita nisso . Ou: Unidos e o Japão (linhas de 2 a 4). A maior parte das pessoas acreditam nisso. c) A crise, contudo, trouxe à tona a solidez da econoA maior parte acredita. mia de certos países que integram a União Europeia Oitenta por cento da turma passaram ou passou. (linhas de 10 a 12). Obs.: O povo, apesar de toda a insistência e ousadia, não d) Diante do risco de que o decit crescente no orconseguiu ou conseguiram evitar a catástrofe. çamento grego pudesse inuenciar outros países europeus que apresentam situação scal similar e • Sujeito = pronome pessoal preposicionado comprometer a conabilidade da União Europeia, lía) núcleo singular, verbosingular. deres regionais encontraram-se às pressas na semana Algum de nós errou. Qual de nós passou. passada (linhas de 14 a 18). b) núcleo plural, verbo plural oucom o pronome pessoal. e) Ainda que não tenha sido discuda uma solução Alguns de nós erraram ou erramos. Quais de nós erraram ou erramos. nanceira, o encontro teve como objevo reduzir o medo dos invesdores internacionais (l. 20 a 22). • Sujeito = nome próprio que só tem plural a) Não precedido de argo, verbo no singular. Estados Unidos é uma potência. Emirados Árabes ca GABARITO no Oriente Médio. 1. C 12. b 23. C 34. C b) precedido de argo no plural, verbo no plural. 2. E 13. a 24. b 35. E Os Estados Unidos são uma potência. Os Emirados Ára3. E 14. C 25. a 36. C bes cam no Oriente Médio . 4. E 15. C 26. E 37. C 5. C 16. E 27. C 38. E • Parecer + outro verbo no innivo, só um deles varia. 6. e 17. E 28. C 39. c Os alunos parecem gostar disso. Ou: 7. d 18. e 29. d 40. d Os alunos parece gostarem disso . 8. C 19. a 30. C 41. b 9. a 10. C 11. C
20. E 21. E 22. a
31. b
32. e 33. E
42. c 43. d
• Pronome de tratamento, verbo na 3ª pessoa. Vossas Excelências receberão o convite. Vossa Excelência receberá seu convite.
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• Sujeito = que, verbo de acordo com o antecedente. Fui eu que prome. Foste tu que prometeste. Foram eles que prometeram.
EXERCÍCIOS Regra Básica
O núcleo do sujeito conjuga o verbo. • Sujeito = quem a) verbo na 3ª pessoa singular; ou Dica: Fui eu quem prometeu. (prometer, passado) Núcleo do sujeito começa sem preposição. Foste tu quem prometeu. Foram eles quem prometeu . 1. (TRT 1ª R/Analista) Julgue os fragmentos de texto apreb) verbo concorda com o antecedente. sentados nos itens a seguir quanto àconcordância verbal. Fui eu quem prome. Foste tu quem prometeste. Foram I – De acordo com o respecvo estatuto, a proteção eles quem prometeram. à criança e ao adolescente não constuem obrigação exclusiva da família. • Dar, bater, soar II – A legislação ambiental prevê que o uso de água para a) Se o sujeito for número de horas, concordam com número. Deu uma hora. Deram duas horas. Soaram dez horas no relógio. b) Se o sujeito não for número de horas. O relógio deu duas horas. Soou dez horas no relógio. • Faltar, restar, sobrar, bastar, concordam com seu sujeito normalmente. Obs.: sujeito oracional, verbo no singular. Faltam cinco minutos para o m do jogo. Restavam apenas algumas pessoas. Sobraram dez reais. Basta uma pessoa. Obs.: Ainda falta depositar dez reais. (note o sujeito oracional) • Com os verbos mandar, deixar, fazer, ver, ouvir e senr a) seguidos de pronome oblíquo, o innivo não se exiona. Mandei-os sair da sala. Ele deixou-as falar. O professor viu-os assinar o papel. Eu os sen bater à porta. b) seguidos de substanvo, o innivo pode se exionar ou não. Mandei os rapazes sair ou saírem. Ele deixou as amigas falar ou falarem. O professor viu os diretores assinar ou assinarem. c) seguidos de innivo reexivo, este pode se exionar ou não. Cuidado: Na locução verbal, o innivo é impessoal (sem variação). Vi-os agredirem-se no comício. Ou: Vi-os agredir-se no comício. Ele prefere vê-las abraçarem-se ou abraçar-se. Cuidado: Os números da fome podem car piores. (carem: errado) • Concordância especial do verbo ser. a) se sujeito indica coisa no singular, e predicavo indica coisa no plural, ser prefere o plural, mas admite o sin-
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o consumo humano e para a irrigação de culturas de subsistência são prioritários em situações de escassez. III – A administração não pode dispensar a realização do EIA, mesmo que o empreendedor se comprometa expressamente a recuperar os danos ambientais que, porventura, venham a causar. IV – A ausência dos elementos e requisitos a que se referem o CPC pode ser suprida de ocio pelo juiz, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não for proferida a sentença de mérito. A quandade de itens certos é igual a a) 0. b) 1. c) 2 d) 3. e) 4. Obs.: 1 Depoisque quehouver o primeiro núcleo sujeito está escrito, o segundo deve estar do escrito oujárepresentado por um pronome. O uso de água e o de combusvel são prioritários. (dois núcleos) Veja a repeção do “o”. O segundo é pronome. Sem preposição. É núcleo. Mas em: O uso de água e de combusvel é prioritário. (um só núcleo = uso) Obs.: 2 O pronome relavo pode exercer a função de sujeito, de objeto, de complemento etc., sempre dentro da oração adjeva. Cuidado! O pronome relavo refere-se a um termo antes, mas esse termo faz parte de outra oração. O termo referido preenche, supre apenas o sendo. Esse termo referido não é o sujeito, o objeto etc. da oração subordinada adjeva. A casa / que comprei / era velha.
gular. Tua vida são essas ilusões. (presente). Ou: Tua vida é essas ilusões. Oração principal: A casa era velha b) se sujeito ou predicavo for pessoa, ser conforme a Sujeito = A casa pessoa. Oração subordinada adjeva: que comprei Você é suas decisões. Seu orgulho eram os velhinhos. Sujeito = eu O motorista sou eu. Ou: Eu sou o motorista. Objeto direto (sintáco) = que c) data, hora e distância, verbo conforme o numeral. É primeiro de junho. (presente)São ou é quinze de maio. Atenção: É uma hora. São vinte para as duas. É uma légua. São Somente o sendo é que nos leva a ver que: comprei a casa. três léguas. Porém, o pronome relavo está no lugar da casa. O pronome d) indicando quandade pura, verbo na 3ª pessoa singular . relavo é oobjeto sintáco. Quinze quilos é pouco. Três quilômetros é suciente. Podemos chamar de objeto semânco o termo “A casa”, Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
mas apenas pelo sendo, jamais pela análise sintáca. A aná- 12. ( 13. ( lise sintáca deve ser feita dentro de cada oração. 14. ( 15. ( (TCU) “Se virmos o fenômeno da globalização sob esta luz, creio que não poderemos escapar da conclusãode que o pro- 16. ( cesso é totalmente coerente com as premissas da ideologia 17. ( 18. ( econômica que têm se armado como a forma dominante de representação do mundo ao longo dos úlmos 100 anos, 19. ( 20. ( aproximadamente.” 2. A forma verbal “têm” em “têm se armado” estabele- 21. ( ce relação de concordância com o termo antecedente 22. ( 23. ( “ideologia”. 24. ( 3. Qual é o sujeito sintáco de “têm”? 25. ( 4. Qual é o sujeito semânco de “têm”? 5. Qual é a função sintáca de “as premissas daideologia”?
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Na sala, exisam vinte pessoas. Na sala, exisa vinte pessoas. No carnaval, houve menos acidentes. No carnaval, houveram menos acidentes. No carnaval, ocorreram menos acidentes. No carnaval, ocorreu menos acidentes. Haverá dois meses que não o vejo. Haverão dois meses que não o vejo. Jamais pode haver incoerências no texto. Jamais podem haver incoerências no texto. Jamais podem exisr incoerências no texto. Jamais pode exisr incoerências no texto. Haviam sido eleitos novos presidentes. Havia sido eleito novos presidentes.
(TCU) “Dentro de um mês nha comigo vinte aranhas; no mês seguinte cinquenta e cinco; em março de 1877 contava quatrocentas e noventa.” 6. O verboter está empregado no sendo dehaver, exisr, por isso mantém-se no singular, sem concordar com o sujeito da oração – “vinte aranhas”.
Julgue os fragmentos de texto apresentados nos itens a seguir quanto à concordância verbal.
Obs.: Verbo sem sujeito chama-se verbo impessoal. A regra é car na 3ª pessoa do singular. Ver verbo haver.
(TCU) “O melhor é afrouxar a rédea à pena, e ela que vá andando, até achar entrada. Há de haver alguma”. 27. Na expressão Há de haver verica-se o emprego impessoal do verbo haver na forma “Há”.
“Novos instrumentos vêm ocupar o lugar dos instrumentos velhos e passam a ser ulizados para fazer algo que nunca nha sido imaginado antes.” 7. É gramacalmente correta e coerente com a argumentação do texto a seguinte reescrita para o período nal: Cada novo instrumento que vêm ocupar o lugar dos instrumentos angos passam a ser ulizados parafazer algo que ainda não fôra imaginado. “Agora, ao vê-lo assim, suado e nervoso, mudando de lugar o tempo todo e murmurando palavras que me escapavam, temia que me abordasse para conversar sobre o lho.” 8. A forma verbal “temia” concorda com o sujeito de terceira pessoa do singular ele, que foi omido pelo narrador. 9.
A substuição de “teria” por teriam não altera o sendo nem a adequação gramacal do trecho “o valor de suas casas, que serviam de garana para os emprésmos, teria de connuar subindo indenidamente”.
Regras Especiais Verbo haver com sujeito. Eles haviam chegado. Verbo haver sem sujeito tem o sendo de exisr, acontecer ou tempo decorrido.
26. (TRT 9ª R) Na redação da peça exordial, deve haver indicações precisas quanto à idencação das partes bem como do representante daquele que gurará no polo avo da eventual ação.
(DFTrans) “As estradas da Grã-Bretanha nham sido construídas pelos romanos, e os sulcos foram escavados por carruagens romanas”. 28. Devido ao valor de mais-que-perfeito das duas formas verbais, preservam-se a coerência textual e a correção gramacal ao se substuir “nham sido” por havia sido. (PMDF) “Jamais houve tanta liberdade e o crescimento das democracias foi extraordinário”. 29. A substuição do verbo impessoal haver, na sua forma exionada “houve”, pelo verbo pessoal exisr exige que se faça a concordância verbal com “liberdade” e “crescimento”, de modo que, fazendo-se a substuição, deve-se escrever exisram. (Abin) “Melhorar o mecanismo de solução de controvérsias é um dos requisitos para o fortalecimento do Mercosul, vide as úlmas divergências entre Brasil e Argenna”. 30. Mantém-se a obediência à norma culta escrita ao se substuir a palavra “vide” por haja visto, uma vez que as relações sintácas permanecem sem alteração. Outros Verbos Impessoais Verbo fazer indicando tempo ou clima.
Regra: 31. (Metro-DF) Assinalea opção correspondente aoperíodo Verbosem sujeito(impessoal) ca no singular (3ª pessoa). gramacalmente correto. Aqui havia uma escola. → Aqui exisa uma escola. a) Fazem dez anos que eles iniciaram as suas pesquisas, uma escola = objeto direto mas até agora eles não tem nenhum resultado conuma escola = sujeito clusivo. b) Faz dez anos que eles iniciaram suas pesquisas. EnAqui havia duas escolas. → Aqui exisam duas escolas. tretanto, até agora, eles não têm nenhum resultado Cuidado: Aqui haviam duas escolas. (errado) conclusivo. c) Fazem dez anos que eles iniciaram as suas pesquisas, Obs.: O verbo haver no sendo de exisr é invariável. mas, até agora eles não têm nenhum resultado conclusivo. Certo ou errado? d) Faz dez anos que eles iniciaram suas pesquisas en10. ( ) Na sala, havia vinte pessoas. tretanto, até agora, eles não tem nenhum resultado 11. ( ) Na sala, haviam vinte pessoas. conclusivo. Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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Os países precisam invesr em novas tecnologias e omizar os processos burocrácos. (certo) Note: Subentendemos “precisam” antes de “omizar”. Então, “omizar” é verbo principal. Forma locução verbal.
Regra: A exão volta a ser opcional, mesmo que o sujeito do innivo seja representado por pronome. Mandei-os abraçar-se. (certo) Mandei-os abraçarem-se . (certo também) Note que o sendo de “abraçar” é fazer ação um ao outro (recíproca).
Dica: O verbo principal é o úlmo da locução verbal. O primeiro é auxiliar. Conforme o padrão da Língua Portuguesa, só o verbo auxiliar se exiona.
(MI) “A primeira ideia do Pádua, quando lhe saiu o prêmio, foi comprar um cavalo do Cabo, um adereço de brilhantes para a mulher, uma sepultura perpétua de família, mandar vir da Europa alguns pássaros etc.” 45. Em “mandar vir da Europa alguns pássaros”, a forma Regra 2: verbal “vir” poderia concordar com a expressão nominal Como verbo que complementa algum termo, o innivo “alguns pássaros”, que é o sujeito desse verbo. pode se exionar ou não. É facultavo. Claro que precisa se referir, pelo menos, a um sujeito semânco no plural. (TRT 9ª R) “E a crise norte-americana, que levou invesdores a apostar no aumento dos preços de alimentos em fundos de hedge.” 42. No trecho “que levou invesdoresa apostar noaumento dos preços de alimentos em fundos de hedge”, a substuição de “apostar” por apostarem manteria a correção gramacal do texto. (Iema-ES) “O Ibama tem capacitado seus quadros para auxiliar as comunidades a elaborarem o planejamento do uso sustentável de áreas de proteção ambiental, orestas nacionais e reservas extravistas.” 43. Se a forma verbal “elaborarem” esvesse no singular elaborar, a correção gramacal seria preservada. (HFA) “Essa fartura de tal modo contrasta com o padrão de vida médio, que obriga aquelas pessoas a se protegerem
Regra 4: Innivo após o verbo parecer. Regra: Flexionamos o verboparecer, mas não o verbo no innivo; ou deixamos o verbo parecer no singular e exionamos o verbo no innivo. Os meninos parecem brincar . (certo) Os meninos parece brincarem. (certo também) Atenção: Somente quando exionamos apenas o verbo auxiliar é que se pode considerar de fato uma locução verbal. Os meninos parecem brincar. Portanto, não temos locução verbal em Os meninos parece brincarem. Trata-se de uma gura de linguagem de ordem sintá-
do assédio, do assalto e da inveja, sob forte esquema de ca que consiste em antepor a uma oração parte da oração seguinte (prolepse). segurança.” Traduzindo: a oração subordinada substanva subjeva 44. Se o innivo em “se protegerem” fosse empregado, alternavamente, na forma não exionada, o texto man- tem seu sujeito escrito antes do verbo da oração principal, mas o predicado da oração subordinada substanva subjeva teria a correção gramacal e a coerência textual. permanece após o verbo da principal. Regra 3: Os meninos parece brincarem. É o mesmo que, na ordem Muita atenção com os verbos causavos manda r, fazer, deixar e semelhantes e os sensivos ver, ouvir, notar, per- direta: Os meninos brincarem parece. Oração principal: parece. ceber, senr, observare semelhantes. Oração subordinada substanva subjeva: Os meninos Esses verbosnão são auxiliares do innivo, ou seja, não brincarem. formam locução verbal como verbo principal do innivo. É simples: basta ver que o sujeito de um, geralmente, Regra especial do verbo ser. não é o mesmo do outro. E verbos que formam locução verbal devem possuir o mesmo sujeito sintáco. Sujeito “Ser ”varia Predicavo Vejamos as regras em três situações diferentes: a) O sujeito doinnivo é representado porsubstanvo. Coisa Singular Singular ou Plural Coisa Plural Regra: A exão do innivo é opcional. Obs.: o plural é preferível. Mandei os meninos entrar. (certo) Seu orgulho são os livros. Mandei os meninos entrarem. (certo também) Seu orgulho é os livros. b) O sujeito do innivo é representado por pronome. Regra: A exão do innivo é proibida. Mandei-os entrar. (certo) Mandei-os entrarem . (errado) Observação: Note o pronome “OS” no lugar de “os meninos”. c) O sendo do innivo é de reciprocidade.
Cuidado! Se o plural vier primeiro, somente verbo no plural. Os livros são seu orgulho. C o i sa ComaPessoa Pessoa Obs.: a ordem não importa. Seu orgulho eram os lhos . Os lhos eram seu orgulho. As alegrias da casa será Gabriela. Gabriela será as alegrias da casa.
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(TRT 9 R/Analista) Há séculos os estudiosos tentam entender os movos que levam algumas sociedades a evoluir mais rápido que outras. Só recentemente cou patente que, além da liberdade, outros fatores intangíveis são essenciais ao desenvolvimento das nações. O principal deles é a capacidade de as sociedades criarem regras de conduta que, caso desrespeitadas, sejam implacavelmente seguidas de sanções. 111. O emprego da preposição de separada do argo que determina “sociedades”, em “a capacidade de as sociedades”, indica que o termo “as sociedades” é o sujeito da oração subordinada. (Crea-DF) Caso uma indústria lance uma grande concentração de poluentes na parte alta do rio, por exemplo, a coleta de uma amostra na parte baixa não será capaz de detectar o impacto, mesmo que esta seja feita apenas um minuto antes de a onda tóxica angir o local. Esse po de controle, portanto, pode ser comparado à fotograa de um rio. 112. No trecho “antes de a onda tóxica angir o local”, a substuição da parte grifada por da resulta em um sujeito preposicionado. (HUB) É possível comparar a saúde mental de pessoas que vivem em uma região de conitos à das pessoas que vivem em favelas ou na periferia das grandes cidades brasileiras? 113. Considerando, paraa regênciado verbocomparar, o seguinte esquema: comparar X a Y, é correto armar que, no texto, X corresponde a “a saúde mental de pessoas que vivem em uma região de conitos” e Y corresponde a “[a saúde mental] das pessoas que vivem em favelas ou na periferia das grandes cidades brasileiras”. 114. (MPE-RS/Agente Administravo) ... “ paraaprovar, até o nal de 2009, um texto ...” O verbo que exige o mesmo po de complemento que o do grifado está na frase: a) De fato, o resultado é modesto. b) como fugir aos temas ... c) já respondem por 20% do total das emissões globais. d) que já estão na atmosfera ... e) só prejudica of rmas insustentáveis de desenvolvimento.
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a) A causa por que lutou ao longo de uma década poderia tornar-se prioridade de programas sociais de seu estado. b) Seria implementado o plano no qual muitos funcionários falaram a respeito durante a assembleia anual. c) A equipe que a instuição mannha parceria a longo tempo manifestou total discordância da linha de pesquisa escolhida. d) Todos concordavam que as empresas que a licença de funcionamento não esvesse atualizada deveriam ser afastadas do projeto. e) Alheio aos assuntos sociais, o diretor não se anava com a nova políca que devia adequar-se para desenvolver os projetos. (Detran-DF) Das 750 liadas ao Instuto Ethos, 94% dos cargos das diretorias são ocupados por homens brancos. 118. A substuição de “Das” por Nas não acarretaria problema de regência no período, que se manteria gamacalmente correto. De janeiro a maio, as vendas ao mercado chinês angiram US$ 1,774 bilhão. 119. Pelos sendos textuais, a substuição da preposição a, imediatamente antes de “mercado”, por em não alteraria os sendos do texto. (MRE/Assistente)O Brasil só conseguiu passar da condição de país temerário para a aplicação de recursos, em uma época de prosperidade mundial, para a de mercado preferencial dos invesdores, justamente no auge de um período de turbulência nanceira nos mercados internacionais, porque está colhendo agora os resultados de uma políca econômica ortodoxa. (Zero Hora (RS), 26/2/2008 – com adaptações). 120. Imediatamente após “para a”, subentende-se o termo elípco condição. A éca aponta o caminho por meio da consideração daquilo que se convencionou chamar de direitos e deveres. 121. O pronome “daquilo” podeser substuído, sem prejuízo para a correção gramacal do período, por do ou por de tudo.
115. (Metrô-SP/Advogado) “... quepreferiua vida breve glorio- Estudo do Banco Mundial (BIRD) sobre polícas fundiása a uma vida longa obscurecida”. O verbo que apresentarias em todo o mundo defende que a garana do direito à o mesmo po de regência que odestacado está na frase: posse de terra a pessoas pobres promove o crescimento a) para nalizar com uma celebridade do contagiante econômico. futebol. 122. As regras deregência da norma culta exigem oemprego b) “as fronteiras entre a cção e realidade são cada vez da preposição “a” imediatamente antes de “pessoas mais vagas”. pobres” para que se complemente sintacamente o c) e rerou a menininha do berço incendiado. termo garana. d) Lembrei o exemplo de márres... e) Não foram estes homens combatentes de grandes A cocaína é um negócio bilionário que conta com a proteção feitos militares ... das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), cujo conngente é esmado em 20.000 homens. 116. (Seplan-MA) Está correto o emprego da expressão des- 123. No texto, “cujo”, pronome de uso culto da língua, correstacada na frase: ponde a) É vedada a exposição às cenas de violência a que do qualà.forma mais coloquial, mas igualmente correta, estão sujeitas as crianças. b) Os fatos violentos de que se deparam as crianças (TRF) Um dos movos principais pelos quais a temáca das mulplicam-se dia a dia. idendades é tão frequentemente focalizada tanto na mídia c) O autor refere-se a um tempo em cujo os índices de assim como na universidade são as mudanças culturais. violência eram bem menores. 124. Preserva-se a correção gramacal e a coerência textual d) As tensões urbanas à que se refere o autor já estão ao usar o pronome relavo que em lugar de “quais”, banalizadas. desde que precedido da preposição por. e) As mudanças sociais de cujas o autor está tratando pioraram a qualidade de vida. (TRF) A busca de sendo para o cosmos se engata com a procura de sendo para a existência da família humana. 117. (AFRF) Marque o item em que a regência empregada 125. Substuir “com a” por na não prejudicaria os sendos atende ao que prescreve a norma culta daíngua l escrita. srcinais ou a correção gramacal do texto. Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
(TJBA) Por seis julgamentos passou Cristo, três às mãos dos judeus, três às dos romanos, e em nenhum teve um juiz. Aos olhos dos seus julgadores refulgiu sucessivamente a inocência divina, e nenhum ousou estender-lhe a proteção da toga. 126. “Lhe” equivale à expressão a Ele e se refere a “Cristo”.
mesmo tempo, dois verbos que têm a mesma regência: conar em, acreditar em. Do mesmo modo, está também correta a seguinte construção: Preferimos a) ignorar e desconar das coisas... b) subesmar e descuidar das coisas... c) não suspeitar e negligenciar as coisas... d) nos desviar e evitar as coisas... e) nos contrapor e resisr às coisas...
(TJBA) Julgue o trecho abaixo quanto à correção gramacal. 127. Exatamente noprocesso dojusto por excelência, daquele em cuja memória todasas gerações até hoje adoram por excelência o justo, não houve no código de Israel norma 133. (Ipea) Ambos os elementos destacados estão empreque escapasse à prevaricação dos seus magistrados. gados de modo correto na frase: a) Nas sociedades mais angas, em cujas venerava(DFTrans/Analista) Seja qual for a função ou a combinatória -se a sabedoria dos ancestrais, não se manifestava de funções dominantes em um determinado momento de qualquer repulsa com os valores tradicionais. comunicação, postula-se que preexiste a todas elas afunção b) Os pais experientes, a cujas recomendações o adopragmáca de ferramenta de atuação sobre o outro, de recurso para fazer o outro ver/conceber o mundo como o emissor/ lescente costuma estar atento, não devem esmorecer não diante das reações rebeldes. locutor o vê e o concebe, ou para fazer o desnatário tomar c) A autoridade da experiência, na qual os pais julgam atudes, assumir crenças e eventualmente desejos do locutor. estar imbuídos, costuma mobilizar os lhos em bus128. No período sintáco “postula-se que (...) desejos do locar seu próprio caminho. cutor”, as três ocorrências da preposição “de” estabelecem d) Quando penso em fazer algode que ninguém tenha a dependência dos termos que regem para com o termo ainda experimentado, arrisco-me a colher as desven“função pragmáca”, como mostra o esquema seguinte. turas com que me alertaram meus pais. e) A autoridadedos pais,pela qual os adolescentes cosde ferramenta tumam se esquivar, não deve ser imposta aos jovens, cuja a reação tende a ser mais e mais libertária. de atuação sobre o outro função pragmáca: de recurso para fazer o outro con134. (Codesp) A matança ............estão sujeitas as baleias é ceber o mundo preocupação da Comissão Baleeira Internacional, ........ atuação se iniciou em 1946 e ........ parcipam mais de (MS/Agente) A diretora-gera l da OPAS, com sede em Washing50 países. ton (EUA), Mirta Roses Periago, elogiou a iniciava de estados As formas que preenchem corretamente as lacunas na e municípios brasileiros de levar a vacina contra a rubéola frase acima são, respecvamente: aos locais de maior uxo de pessoas, especialmente homens, a) a que – cuja – de que como forma de garanr a maior cobertura vacinal possível. b) que – cujo – de que 129. O emprego de preposição em “aos locais” jusca-se pela regência de “vacina”. c) que –– cuja que d) àà que cuja –a –com com que e) a que – cuja a – de que 130. (TRT 21 R) Está correto o emprego do elemento destacada na frase: a) Quase todas as novidades à que os moradores veGABARITO ram acesso são produtos da moderna tecnologia. b) O gerador a diesel é o meio pelo qual os moradores 1. C 28. E 55. C de Aracampinas têm acesso à luz elétrica. 2. E 29. C 56. E c) A hipertensãona qual foram acomedos muitos mo3. C 30. C 57. C radores tem suas causas na mudança de eslo de vida. 4. C 31. E 58. E d) O extravismo, em cujo os caboclos tanto se empe5. E 32. C 59. C nhavam, foi substuído por outras avidades. 6. C 33. C 60. C e) Biscoitos e carneem conserva sãoalguns dos alimen7. C 34. E 61. E tos dos quais o antropólogo exemplica a mudança 8. E 35. E 62. C dos hábitos alimentares dos caboclos. 63. E 9. C 36. C 10. C 37. E 64. C 131. (Sesep-SE) Isso proporciona à fábula a caracterísca de 38. E 65. E ser sempre nova. A mesma regência do verbo detacado 11. C 12. C 39. C 66. E na frase acima repete-se em: 13. C 40. E 67. C a) Histórias criadas por povos primivos desenvolviam 14. E 41. C 68. E 15. C 69. C a respeitoconstuem de seu mundo. 42. E b) explicações As narravasfantasiosas depovos primivos umrico 16. C 43. C 70. C acervo de fábulas, tanto em prosa quanto emversos. 44. E 71. E 17. C c) Pequenas narravas sempre foram instrumento, 18. C 45. C 72. C nas sociedades primivas, de transmissão de va19. E 46. C 73. E lores morais. 20. E 47. E 74. C d) Nas fábulas, seus autores transferem atudes e 21. C 48. C 75. C caracteríscas humanas para animais e seres ina22. C 49. C 76. C nimados. 23. E 50. C 77. C e) Fábulas tornaram-se recursos valiosos de transmissão 24. C 51. C 78. C de valores, desde sua srcem, em todas as soci edades. 25. E 52. C 79. C 132. (Ipea) Preferimos conar e acreditar nas coisas ..., a expressão destacada complementa corretamente, ao
26. C
53. C
27. E
54. E
80. C 81. C
82. E
109. C
83. C 84. C 85. C 86. C
110. E
87. E
114. e
88. C 89. C 90. C 91. C 92. C 93. C 94. C 95. C
115. c 116. a 117. a 118. C
96. E
123. E
101. E
128. E 129. e
97. C 98. C 99. C 100. C 102. C
103. E 104. C 105. C 106. C
107. E 108. E
111. C 112. C 113. C
119. E 120. C 121. C 122. C 124. C 125. C 126. C 127. C
130. b 131. d
132. e 133. b 134. a
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EMPREGO DO SINA L INDICATIVO DE CRASE Crase é a contração de a + a = à. O acento (`) é chamado de acento grave, ou simplesmente de acento indicador de crase. Gostei de + o lme. = Gostei do lme. Acredito em + o lho. = Acredito no lho. Rero-me a + o lme. = Rero-me ao lme. Rero-me a + a revista. = Rero-me à revista. Exercitando e xando a diferença entre a letra “a” como argo somente e a letra “a” como preposição somente. 1. Ponha nos parênteses P se o a for preposição, A se for argo: a) A nave americana Voyager chegou a ( ) Saturno. b) O Papa visitou a ( ) nação brasileira. c) Admirava a ( ) paisagem. d) Cabe a ( ) todos contribuir para o bem comum. e) Ele só assiste a ( ) lmes de cowboy. f) Procure resisr a ( ) essa tentação. g) Ajude a ( ) Campanha. h) O acordo sasfez a ( ) direção do Sindicato. i) Falou a ( ) todos com simpaa contagiante. j) O acordo convéma ( ) funcionários e a ( ) funcionárias. Exercitando e xando a regra práca de crase com argo. 2. Complete as lacunas com a, as, à ou às junto dos substanvos femininos, observando as correspondências necessárias: o = a; os = as; ao = à; aos = às. Observe o paralelismo. a) Dava comida aos gatos e ____ gatas. b) Esmava o pai e ____ mãe. c) Perdoa aos devedores e ___ devedoras. d) Prero o dia para estudar; ela prefere ____ noite. e) Terás direito ao abono e ____ gracação. f) Confessou suas dúvidas ao amigo e ___ amiga. g) Nunca faltava aos bailes e _____ festas de São João. h) Sempre auxilio os vizinhos e __ vizinhas. i) Tinha atudesagradáveisaos homense ___ mulheres.
Pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo Método práco Entregue o livro a este menino. Note: a + este a + aquele (veja que temos a + a). Então: Entregue o livro àquele menino. Leia este livro. Note: só temos este, sem preposição a. Então cará sem crase com “aquele”: Leia aquele livro.
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Exercitando e xando a regra práca de crase com pronome aquele(s), aquela(s), aquilo. 3. Preencha as lacunas com aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo, se não houver preposição a; ou então com àquele, àqueles, àquela, àquelas, àquilo, se ocorrer a preposição a exigida pelo termo anterior regente. a) A verba aprovada desnava-se apenas ________despesas inadiáveis. b) Prero este produto __________. c) As providências cabem ________ que estejam interessados.
d) Submeterei _________ alunos a uma prova. e) Nunca me prestaria a isso nem ____________. f) Ficaram todos obrigados ____________ horário. g) Já não amava __________ moça. h) Ofereceu uma rosa _______ moça. i) Reprovo _______ atude. j) Não teremos direito ______ abono. k) Não se negue alimento _______ que têm fome. l) ___________ hora tudo estava tranquilo. m) Deves ser grato _______ que te fazem benecios. n) Traga-me _____ cadeira, por favor. o) Diga _______ candidatos que logo os atenderei. p) É isso que acontece ______ que não têm cautela. q) Ofereça uma cadeira ______ senhora. r) Abra ___________ janelas: o calor está sufocante. s) Compareceste ________ festa? Exercitando e xando a regra práca de crase com a(s) = aquela(s). Faça o exercício a seguir observando as comparações entre parênteses. Onde ver a + o no masculino, você usará crase (a + a) no feminino. 4. Preencha as lacunas coma, as, quando se tratar do argo ou do pronome demonstravo; e comà, às, quando houver crase da preposição a com argo ou o demonstravo a, as: a) Estavam acostumados tanto ____ épocas de guerra quanto ____ de paz. (Compare: Estavam acostumados tanto aos tempos de guerra quanto aos de paz.) b) Conava ____ tarefas diceis mais _____ velhas amizades do que _____ novas. (Compare: Conava os trabalhos diceis mais aos velhos amigos do que aos novos.) c) ______ espadas angas eram mais pesas que ___ de hoje. (Compare: Os ries angos eram mais pesados que os de hoje.) d) _____ forças de Carlos Magno eram tão valentes como ____ do Rei Artur. (Compare: Os soldados de Carlos Magno eram tão valentes como os do Rei Artur.) e) _____ forças de Bernardo deram combate ____ que defendiam Carlos Magno. (Compare: Os homens de Bernardo deram combate aos que defendiam Carlos Magno.) f) Esta moçase assemelha____ quevocê me apresentou ontem. (Compare: Este rapaz se assemelha ao que você me apresentou ontem.) g) ______ Medicina dá combate ____ doenças dos homens e ____ dos animais. (Compare: Os médicos dão combate aos males dos homens e aos dos animais.) h) Esta nta não se compara ___ que usaram antes. (Compare: Este papel não se compara ao que usaram antes.) i) Prestava atenção ___ palavras dos velhos, mas não ____ dos jovens. (Compare: Prestava atenção aos ensinamentos dos velhos, mas não aos dos jovens.) Importante: Precisamos enxergar situações em que o argo denido pode ser suprimido corretamente. Apenas o sendo mudará. Todo o país comemorou. Sendo: país denido. Todo país comemorou. Sendo: país qualquer. Todo Brasil comemorou. (errado) Todo o Brasil comemorou . (certo)
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Conclusão: O argo denido é necessário para acompanhar nomes já denidos, únicos, especícos. Mas é facultavo, do ponto de vista de correção gramacal, quando o nome não está denido, não é especíco. Apenas o sendo se altera. 5. (TJDFT) Quanto ao emprego do sinal indicavo de crase, julgue os fragmentos apresentados nos itens a seguir. a) Direito a trabalho e a remuneração que assegure condições de uma existência digna. b) Direito à unir-se em sindicatos. c) Direito a descanso eà lazer. d) Direito à uma segurança social. e) Direito à proteção à família. f) Assistência para a mãe e às crianças. g) Direito à boa saúde e à educação de qualidade. (TST) “São parâmetros hoje exigidos pelo mercado no que se refere à empregabilidade.” 6. Ocorre acento grave em “à” antes de “empregabilidade” para indicar que, nesse lugar, houve a fusão de uma preposição, exigida pelo vocábulo antecedente, com um argo denido, usado antes dessa palavra feminina. (TJDFT) “Afé crescente na revolução cienca gerava omismo quanto às futuras condições da humanidade.” 7. O acento indicavo de crase é opcional no texto; portanto, pode ser rerado sem prejuízo para a correção gramacal da frase. (HUB) “Há contradições entre o mundo universitário tradicional e as aspirações dos estudantes e de seus familiares quanto a possibilidades nais de inserção prossional no mundo real.” 8. O emprego do sinal indicavo de crase (à) em “quanto a possibilidades” dispensaria outras transformações no texto e manteria a correção gramacal do período.
lecionar e dar visibilidade __1___ experiências em todo o país que estão contribuindo para o cumprimento dos Objevos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), como __2__ erradicação da extrema pobreza e __3__ redução da mortalidade infanl. Os ODM fazem parte de um compromisso assumido, perante __4__ Organização das Nações Unidas, por 189 países de cumprir __5__ 18 metas sociais até o ano de 2015. 1
a) b) c) d) e)
2
a as às a as
3 4 5
à a à a a
à a a a a
a à à a à
às as às as às
Casos Especiais de Crase Sinal de Crase em Locuções Femininas 1. Locuções adverbiais
Risquei o lápis. Risquei a caneta. Risquei a lápis. Risquei à caneta. Regra: O sinal de crase disngue entre a locução adverbial feminina e o objeto direto. Vendo a prazo. Vendo à vista. Vendo a vista. Dobrei a direita. Dobrei à direita.
Nota: Será facultavo o sinal de crase somente com a locução adverbial feminina de instrumento, apenas no caso de não haver duplo sendo sem o sinal de crase. (PRF) “Muitos creem que a Internet é um meio seguro de Risquei o muro a caneta. (certo) acesso às informações.” Risquei o muro à caneta. (certo) 9. A omissão do argo denido na expressão “acesso às Perceba que se trata de locução adverbial de instrumeninformações”, semancamente, reforçaria a noção ex- to, mesmo sem ter visto o sinal de crase. pressa pelo substanvo em plena extensão de seu signicado e, gramacalmente, eliminaria a necessidade 2. Locuções preposivas do emprego do sinal indicavo de crase, resultando na A espera de vagas terminou. seguinte forma: acesso a informações. Consegui matricular-me. À espera de vagas, camos todos. Julgue os itens 10, 11 e 12 quanto ao uso da crase. Ainda não nos matriculamos. 10. (TRF) “O TCU quer avaliar o controle exercido pela Superintendência da Receita Federal sobre à rede arrecadaRegra: dora de receitas federais. O sinal de crase é necessário para indicar a locução preposiva feminina. O sinal disngue entre a locução e outras 11. (AFRF) Para os membros da Comissão de Assuntos Eco- estruturas. nômicos do Senado (CAE), a qual os acordos internacionais são submedos, cabe ao Brasil novas solicitações de Quais outras estruturas? emprésmos ao FMI. Sujeito, objeto, complemento não constuem locução preposiva. 12. (AFRF) As Metas de Desenvolvimento do Milênio preveDica: em a redução da pobreza a metade até 2015. De modo geral, a locução preposiva introduz locução 13. Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas adverbial. Os trabalhadores já concluíram a cata de cocos. do texto. Os trabalhadores saíram cedo à cata de cocos. Para incenvar o cumprimento dos Objevos de Desenvolvimento do Milênio no Brasil, o presidente Luiz Inácio Observação: Lula da Silva lançou o Prêmio ODM BRASIL. A iniciava Locução preposiva possui a seguinte estrutura: do governo federal em conjunto com o Movimento NaPreposição + substanvo + preposição cional pela Cidadania e Solidariedade e o Programa das à custa de Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) vai seEste eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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à maneira de à beira de à procura de
Vi até a praia. (certo) Vi até à praia. (errado) Sinal de Crase diante de Pronomes de Tratamento
Locução adverbial possui a seguinte estrutura: Preposição + substanvo à vista a prazo a lápis à caneta 3. Locução adjeva
Estrutura: preposição + substanvo Relação: qualica, especica um substanvo. Houve pagamento à vista. Houve a prazo. O risco pagamento à caneta não sai. O risco a lápis sai. 4. Locução conjunva
À proporção que / À medida que Ele enriqueceu à medida que invesu na bolsa. Foi grande a medida que ele invesu na bolsa. (Notemos aqui o sujeito: a medida foi grande) À proporção que estudava, surgiam dúvidas. Os matemácos estudam a proporção que existe entre os números. (Note aqui o objeto direto de “estudam”: estudam o quê? Resposta: estudam a proporção..., como alguém estuda o limite e a derivada). Sinal de Crase na Indicação de Horário Regra: Ocorre crase somente se indicarmos a hora como horári o quando algo ocorre, ocorreu ou ocorrerá. Não ocorre crase quando indicamos quanto tempo passou ou passará. Nós vamos chegar lá às duas horas. Compare com: Nós chegaremos lá ao meio-dia. Nós vamos estar lá daqui a duas horas. (quandade de tempo que vai passar) Nós estamos aqui há duas horas. (quandade de tempo que já passou, tempo decorrido)
Vossa Senhoria deve comparecer. (certo) A Vossa Senhoria deve comparecer. (errado) Regra: De modo geral, não se pode empregar argo antes de pronomes de tratamento. Rero-me a Vossa Senhoria. (certo) Rero-me à Vossa Senhoria. (errado) Observe também: O senhor deve comparecer . (certo) Senhor deve comparecer . (errado) Regra: Exigem argo os pronomes de tratamento: Senhor, Senhora, Madame, Senhorita. Rero-me ao Senhor. Rero-me à Senhora. Mas, cuidado! Visitarei o Senhor. Visitarei a Senhora. Atenção: O argo é opcional com o tratamento dona. Dona Maria chegou. A Dona Maria chegou. Então: Rero-me a Dona Maria. Rero-me à Dona Maria. Vamos analisar uma questão interessanssima! (MI/Agente Adm.) A expressão nominal “D. Fortunata” é empregada, no texto, sem argo. Por essa razão, caso a palavra sublinhada em “deu joias à mulher” fosse substuída por “D. Fortunata”, o acento grave sobre oa que sucede “joias” não deveria ser empregado. Resposta: Certo
Sinal de Crase após a Palavra “Até” Vou ao clube. Vou até o clube. Vou até ao clube. Nota: Após “até”, será facultava a preposição pedida pelo termo anterior. Então: Vou à praia. Vou até a praia. Vou até à praia. A S E U G U T R O P A U G N Í L
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Conclusão: Crase facultava após “até”, desde que seja pedida preposição pelo termo anterior. Mas, cuidado! Vi o clube. (certo) Vi até o clube. (certo) Vi até ao clube. (errado) Vi a praia. (certo)
(MJ/Analista) “Às vezes faz bem chorar / E nas velhas cordas procurar / Notas e acordes esquecidos / Os dedos calejados deslizar / Recordar, saudoso, um samba ango”. 14. A letra de Ivor Lancelllo emprega adequadamente o acento de crase. Também está correto esse uso do acento em a) Deixei o carro nolava à jato efui à confeitaria escolher uns doces. b) Quando saímos à cavalo estamos apenas à procura de paz e sossego. c) Reraram-se às pressas para não responderem às perguntas da mídia. d) Daqui à uma hora e meia irei até à piscina para examinar a água e o cloro. e) Encaminhamos ontem à V. Sa. os convites para a recepção à família. (MJ/Economista) Presente à entrevista de apresentação da pesquisa, o secretário de Educação Connuada, Alfabezação e Diversidade do MEC, André Luiz Lázaro, admiu que há um desao de qualidade a ser superado no EJA. 15. A supressão do acento grave em “presente à entrevista” manteria a correção gramacal e o sendo do texto.
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Sinal de Crase diante de Pronome Possessivo Feminino: minha, sua, tua, nossa, vossa Meu livro chegou. (certo) O meu livro chegou. (certo) Conclusão: O argo denido é facultavo antes de pronomes possessivos. Minha revista chegou. (certo) A minha revista chegou. (certo) Aplicação (Como o argo ca facultavo, então a crase cará também facultava): Rero-me a meu livro. (certo) Rero-me ao meu livro. (certo) Rero-me a minha revista. (certo) Rero-me à minha revista. (certo) Informação: Argo pressupõe substanvo escrito ao qual se refere na sequência. O uso de água e o de combusvel são prioritários. Note: Substanvo “uso”. Argo “o”, que acompanha “uso”. Mas, em “o de combusvel”, apenas subentendemos “uso”. Não está escrito. Então, não temos aqui argo denido. Trata-se de pronome demonstravo “o = aquele”. Observe ainda: Meu livro chegou e o seu não. Note que o argo é facultavo, porém o pronome “o” não é. O pronome é obrigatório para representar o termo “livro” não repedo. Aplicação (Onde o pronome “o” ou “a” for obrigatório, então a crase também será obrigatória): Rero-me a meu livro e não ao seu. (certo) Rero-me a meu livro e não a seu. (errado) Rero-me ao meu livro e não ao seu. (certo) Rero-me ao meu livro e não a seu. (errado) Então: Rero-me a minha revista e não à sua. (certo) Rero-me a minha revista e não a sua. (errado) Rero-me à minha revista e não à sua. (certo) Rero-me à minha revista e não a sua. (errado) 16. (MJ/Agente) “À margem das rodovias de grande movimento...” Diferente do exemplo destacado, o único caso em que o acento grave foi usado de forma ERRADA, nas alternavas abaixo, é a) Ficamos à vontade no evento. b) Rero-me à minha irmã. c) Chegarei à uma hora, não ao meio-dia. Nota: Aqui temos o numeral “uma”. Só ele pode ter crase antes de si. Não há crase antes do argo indenido “uma”. d) Dirija-se à qualquer moça do balcão. Nota: Proibido crase diante de palavras indenidas. Lembre que o argo que a crase contém é denido. e) À medida que os anos passam, co pior. 17. (IBGE) Assinale a opção incorreta com relação ao emprego do acento indicavo de crase.
a) O pesquisador deu maior atenção à cidade menos privilegiada. b) Este resultado estasco poderia pertencer à qualquer população carente. c) Mesmo atrasado,o recenseadorcompareceu àentrevista.
d) A verba aprovada desna-se somente àquela cidade sertaneja. e) Veranópolis soube unir a avidade à prosperidade. Sinal de Crase diante de Nomes Próprios de Lugar (Topônimos) Regra Práca: Se volto da, crase no a. Se volto de, crase pra quê. Saímos de Brasília, fomos a Fortaleza(voltamos de Fortaleza),depois fomos a Natal(voltamos de Natal),descemos à Bahia (voltamos da Bahia). Então retornamos a Brasília (voltamos de Brasília). Mas: Saímos de Brasília, fomos à Fortaleza dos sonhos (voltamos da Fortaleza dos sonhos), depois fomos à Natal dos holandeses (voltamos da Natal dos holandeses), descemos à Bahia (voltamos da Bahia). Então retornamos à bela Brasília (voltamos da bela Brasília). 18. (IBGE) Assinale a opção em que o a sublinhado nas duas frases deve receber acento grave indicavo de crase. a) Fui a Lisboa receber o prêmio. / Paulo começoua falar em voz alta. b) Pedimos silêncio a todos. Poucoa pouco, a praça cenesvaziava. c) tral Estase música foi dedicadaa ele. / Os romeiros chegaram a Bahia. d) Baterama porta! Fui atender. / O carro entroua direita da rua. e) Todos a aplaudiram. / Escreve a redação a nta.
GABARITO 1. a) P b) A c) A d) P e) P f) P g) A h) A i) P j) PP
c) àqueles d) aqueles e) àquilo f) àquele g) aquela h) àquela i) aquela j) àquele k) àqueles l) àquela
2. a) às b) a c) às d) a e) à f) à g) às h) as i) às
m) àqueles n) aquela o) àqueles p) àqueles q) àquela r) aquelas s) àquela
3. a) àquelas b) àquele
4. a) às, às b) as,às,às c) as,as d) as,as e) as,às
f) à g) a,às,às h) à i) às,às 5. CEEECCC 6. C
7. E 8. E 9. C
10. 11. EE 12. E 13. d 14. c
15. E 16. d 17. b 18. d
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QUADRO-RESUMO DE CRASE CRASEOBRIGATÓRIA CRASEPROIBIDA Antes de hora = trocar porao meio-dia. Antes de palavra masculina. Chegou às duas horas. (ao meio-dia) Andava a pé. Espero desde as três horas. (o meio-dia) Foi assassinato a sangue-frio. Escreveu a lápis.
CRASEFACULTATIVA Antes de pronome possessivo adjevo feminino. Rero-me à/a sua a.
Com as palavras moda ou maneira Antes de verbo. ocultas. Estava decidido a fugir. Quero bife à milanesa . (à moda milanesa) Tudo a parr de 1,99. Eslo à Rui Barbosa. (à maneira de Rui Barbosa)
Antes de nome de mulher. Dei o carro à/a Maria.
Subentendendo as palavras faculdade, universidade, escola, companhia, empresa e semelhantes. O Governo não fez concessões à Ford. Preferiu a Faculdade de Letras à Hélio Afonso. Antes da palavra distância, quando determinada. Fiquei à distância de dez metros. Fiquei a distância.
Depois da preposição Até. Fui até à / a praia. Mas: Visitei até a praia. (VTD)
A (no singular) + palavra no plural. Só faço favor a pessoas dignas. Dê isto a suas irmãs.
Antes de pronome indenido ou pala- Antes de Europa, Ásia, África, Espanha, vra por ele modicada. França, Inglaterra, Escócia e Holanda Disse isso a toda pessoa. Não irei a festa alguma.
Aqui não cabe crase, pois a palavra “festa” está determinada por pronome indenido. Compare com masculino: Não irei a baile algum. Nas locuções com palavras femininas. Antes de pronome de tratamento, salvo Antes do tratamento dona. Choveu à noite. Dona, Senhora, Madame, Senhorita. Ele dirigiu a palavra a / à dona Maria. Ele melhora à medida que é medicado. Enviarei tudo a Vossa Senhoria. Houve um baile à fantasia.
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Antes de terra, salvo quando antônimo Antes de terra antônimo de bordo. Em locuções adverbiais femininas de de bordo. Mandou o marinheiro a terra. instrumento. O agricultor tem apego à terra. Galdesteu matou o rei a / à faca. Do céu à terra. Voltou à terra onde nasceu.Antes de quem e cujo(s), cuja(s). Mas: Preencher à máquina ou em letra O prêmio cabe a quem chegar primeiro. de forma. (crase obrigatória para evitar Esta é a autora a cuja peça me referi. duplo sendo) Antes de Senhora, Madame, Senhorita. Entre palavras repedas. Ninguém resiste à Senhora Neide. (Mas: Estavam cara a cara. Vi a Senhora Neide. – VTD) Venceu a corrida de ponta a ponta. Antes de nomes de lugar especicados Depois de preposições(ante, após, com, ou que aceitem argo. conforme, contra, desde, durante, entre, Fui à bela Brasília. mediante, para, perante, sob, sobre, seFui à Bahia. gundo). Após as aulas, conforme a ocasião, para a paz; segundo a lei etc. Quando ocorre as diante de pronome Quando se subentende um indenido possessivo adjevo no plural. entre a preposição a e o substanvo Rero-me às suas as. feminino. Estacionamento sujeito a multa. (a uma multa) Antes da palavra casa, quando deter- Antes de casa = lar. minada por adjunto de posse. Retornei a casa. Chegamos à casa de Pafúncio. Antes de nomes de lugar que não admitem o argo. Fui a Brasília. Chegamos a Maceió. Antes de numerais. O número de acidentes chegou a 35. Antes de nomes de santas. Sou grato a Santa Clara. Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
EXERCÍCIOS
No texto “A simplicidade sempre foi criadora de excelência espiritual e de liberdade interior. Henry David Thoreau (Funiversa/Terracap) Acerca da frase “Às vezes até esqueço (+1862), que viveu dois anos em sua cabana na oresta junto a Walden Pond, atendendo estritamente às necessidades que fui adotada”. vitais, recomenda incessantemente em seu famoso livro1. O verbo esquecer está empregado com traços pica-testemunho: Walden ou a vida na oresta: “simplicidade, mente coloquiais, pois a forma padrão culta exige que, simplicidade, simplicidade”.” na frase, ele seja acompanhado de pronome me e pre9. O acento indicavo de crase antes de “necessidades viposição de. tais” é exigência da palavra “estritamente”. (Funiversa/Terracap) Acerca da frase “São emissoras trans(Funiversa/HFA) Na frase: “As demissões recordes nas commidas de qualquer país que passe pela nossa mente – e panhias americanas devido à crise zeram vímas inusitadas alguns outros de cuja existência sequer desconávamos.” – os próprios execuvos de recursos humanos.” 2. A troca da preposição “de”, na segunda ocorrência, 10. O uso da crase em “à crise” deve-se ao fato de ser uma por em provocaria uma falha na regência do verbo locução adverbial feminina. desconfiar . 11. (Alesp) Orientação espiritual ...... todas as pessoas é um dos propósitos ...... que escritores e pensadores vêm se dedicando, porque a perplexidade e a dúvida são inevitáveis ...... condição humana. As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respecvamente, por: a) à - a – à b) à - à - a c) a - a – à d) a - à - à Por maiores que sejam os esforços e a generosidade dos e) a - a - a que lhes oferecem atenção e cuidado, essas crianças estarão desprovidas do fundamental: carinho e referência familiar. 12. (Bagas) Tomando a melodia ...... música europeia, ao 4. O termo “lhes” pode ser substuído pela expressão à mesmo tempo em que a harmonia era inspirada no jazz elas, com acento indicavo de crase, pois o pronome americano, a bossa nova foi buscar o ritmo na música elas remete a “crianças”, substanvo feminino ulizado africana, o que resultou numa mistura que parece encanno texto. tar ...... todos os estrangeiros que vêm ...... conhecê-la. (Funiversa/Terracap) A respeito do texto “Cada órgão do nosso corpo tem uma função vital e precisa estar 100% em condições.” 3. A expressão “em condições”, segundo a gramáca da língua portuguesa, exige um complemento que integre o seu sendo. Porém, no texto, a ausência desse complemento não promoveu prejuízo para a compreensão da informação.
(Funiversa/Iphan) Os povos da oralidade são portadores de uma cultura cuja fecundidade é semelhante à dos povos da escrita. 5. O acento indicavo decrase em“semelhante àdos povos da escrita” pode ser eliminado, pois é opcional.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada: a) à - a – a b) à - a - à c) a - à – a d) a - à - à e) à - à - a
6. (Funiversa/Sejus) Cada uma das alternavas a seguir apresenta reescritura de fragmento do texto. Assinale aquela em que a reescritura apresenta erro relacionado ao emprego ou à ausência do sinal indicavo de crase. a) Seu desenvolvimento pode ser atribuído a violações de direitos humanos. b) O legado do nazismo foi condicionar a tularidade de direitos aquele que pertencesse à raça ariana. c) Pelo horror absoluto à exterminação. d) A ruptura do paradigma deve-se à barbárie do totalitarismo. e) É necessária a reconstrução dos direitos humanos.
13. (TCE/SP) A alimentação diária, ...... base de feijão com arroz, fornece ...... população brasileira os nutrientes necessários ...... uma boa saúde. As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respecvamente, por: a) a - à – à b) à - a - a c) à - à – a d) a - a - à e) à - à - à
7. (Funiversa/Terracap) No trecho: “Em meio à burocracia ocial, o rock ocupou o espaço urbano, os parques, as superquadras de Lucio Costa, cresceu e apareceu.”, o uso
14. (FCC/TRE-RN) Graças ...... resistência de portugueses e espanhóis, a Inglaterra furou o bloqueio imposto por Napoleão e deu início ...... campanha vitoriosa que causaria ...... queda do imperador francês.
do facultavo, sinal indicavo crase épalavra feminina seguida de a) poisde antecipa adjevo masculino. b) inadequado, pois não indica contração. c) proibido, porque não se admite crase antes de substanvos abstratos. d) obrigatório, pois indica uma vogal átona representada por um argo. e) adequado, pois representaa contração da preposição a e do argo denido feminino a. (Funiversa/Terracap) Na frase“O que se opõe à nossa cultura de excessos e complicações é a vivência da simplicidade”. 8. O acento indicavo de crase é facultavo.
Preenchem a) a - à - a as lacunas da frase acima, na ordem dada, b) à - a - a c) à - à - a d) a - a - à e) à - a - à 15. (DNOCS) Muitos consumidores não se mostram atentos ...... necessidade de sustentabilidade do ecossistema e não chegam ...... boicotar empresas poluentes; outros se queixam de falta de tempo para se dedicarem ...... alguma causa que defenda o meio ambiente. As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respecvamente, por
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a) à - a - a b) à - a - à
c) à - à - a d) a - a - à
e) a - à – à
16. (SP/BIBLIOT) Alguns atribuem ...... linguagem as inndáveis possibilidades de comunicação entre os homens. Mas é comum que durante uma conversa o falante faça alusões ...... conteúdos implícitos que ultrapassam aquilo que está de fato sendo dito; tais conteúdos podem ser corretamente inferidos pelo interlocutor, devido, por exemplo, ...... entonação usada pelo falante. Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada: a) a − à − à c) a − a − à e) a − à − a b) à − a − à d) à − à − a 17. considerando-se (TJ-SE/Técnico Judiciário) A frase a colocação ou ainteiramente ausência do correta, sinal de crase, é: a) Brigas entre torcidas de mes rivais se iniciam sempre com provocações de parte à parte, à qualquer momento. b) O respeito as medidas de segurança tomadas em um evento de grande interesse garante à alegria do espetáculo. c) Uma muldão polarizada pode serinduzida à atudes hoss, tomadas em oposição às medidas adotadas. d) Com a constante invasão às sedes de clubes, os dirigentes passaram a monitorar a presença de torcedores, até mesmo nos treinos. e) As pessoas, enfurecidas, iam em direção à um dos dirigentes, quando os policiais conseguiram controlar toda a muldão. 18. (TRT 16 R) Lado ...... lado das restrições legais, são importantes os esmulos ...... medidas educavas, que permitam avanços em direção ...... um desenvolvimento sustentável do setor da saúde. As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respecvamente, por a) a − à − à c) à − a − a e) a − à − a b) à − a − à d) a − a − a 19. (TRT 7 R) Pela internet, um grupo de jovens universitári os buscou a melhor formar de ajudar ...... vímas de enchentes em Santa Catarina, e um deles foi ...... Itapema, disposto ...... colaborar na reconstrução da cidade. As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respecvamente, por: a) as - a - a c) as - à - à e) as - a – à b) às - à - a d) às - a - à 20. (TRT 20) Exportadores brasileiros lançaram-se ...... conquista de vários mercados internacionais, após ...... modernização do setor agropecuário, que passou a oferecer
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......lacunas esses mercados produtos de qualidade reconhecida. As da frase acima estarão corretamente preenchidas, respecvamente, por a) à - a - a c) a - a - à e) à - à – a b) à - a - à d) a - à - à
GABARITO 1. E
6. b
2. C 3. C
7. e
4. E 5. E
9. E 10. E
8. C
11. c 12. a 13. c 14. c 15. a
16. b 17. d 18. d 19. a 20. a
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PMPE SUMÁRIO Matemáca Função Conceito de função. Domínio, Contradomínio, Imagem de uma função. Análise gráca de uma função. Função injetora, sobrejetora e bijetora. Função composta e inversa. Estudo completo da função am. Estudo completo da função quadráca. Estudo completo da função modular............................................................................................3 Prgressã Arméc......................................................................................................................................................... 12 Prgressã Gemérc....................................................................................................................................................... 13 Jurs smes e cmss............................................................................................................................................ 15/26 Anáse cmbnór........................................................................................................................................................... 33 Prbbdde....................................................................................................................................................................... 41
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MATEMÁTICA Júlio Lociks
FUNÇÕES O conceito de função envolve três coisas: 1ª Um conjunto não vazio de parda, A; 2ª Um conjunto não vazio de chegada, B; 3ª Uma regra, dada por uma relação denida em×AB, que determina como encontrar um único∈ y B para cada x∈ A.
Dençã Dados dois conjuntos não vazios,A e B, chama-se função de A em B a qualquer relação de A ×B onde: cada um dos elementos do conjunto A corresponde pela relação dada a um único elemento do conjunto B.
Exemplos:
Existem muitas funções importantes que recebem nomes especiais na Matemáca e são representadas de maneira parcular. A tabela abaixo mostra alguns exemplos: Nome da função
Representação
Polinomial Logarítmica de base 10 Logarítmica de base e Fatorial Seno
P(x), Q(x), R(x), etc log(x) Ln(x) n! sen(x)
Tangente
tg(x)
Dmín e Cnrdmín Dada a funçãof : A → B o conjuntoA é chamado domínio da função f e o conjunto B é o seu contradomínio. Domínio de f : D( f ) = A
1. Dados os conjuntos:
Contradomínio de f : CD( f ) = B
A = {1, 2, 3, 4} e B {1, 2, 3, 4, 5} E as quatro relações seguintes denidas em A ×B: R = {(1,2), (2,3), (3,4), (4,5)} S = {(1,2), (2,2), (3,4), (4,4)} T = {(1,2), (1,3), (3,4), (4,5)} U = {(1,2), (2,3), (3,3)} Das quatro relações apresentadas acima temos que: funções de AAem relações R e S sãodo porque, nelas, cadaAs um dos elementos conjunto foi Bassociado a um único elemento do conjunto B. A relação T não é função de A em Bporque o elemento 1 do conjunto A foi associadomais de um elemento do conjunto
B (2 e 3 como se pode ver nos dois prim eiros pares ordenados). A relação U também não é função de A em B porque o elemento 4 do conjunto A não foi associado a qualquer dos elementos do conjunto B (deveria estar associado a um único elemento do conjunto B).
Quando o domínio e o contradomínio de uma função são bem conhecidos, podemos indicar a função simplesmente pela letra ou nome que a representa. Assim, se uma parcular função tem domínio e contradomínio denidos tradicionalmente como o conjunto R dos números reais, poderemos nos referir a ela simplesmente como a função f em vez de f : R → R.
Imgem Cada y que aparece num par ordenado (x,y) de uma função é denominado imagem do correspondente x na função dada. Exemplo: 1. Na função g : A → B, definida nos domínio A = {1, 2, 3, 4} e contradomínio B {1, 2, 3, 4, 5} pela relação:
2. O conceito de função não se aplica somente a núg = {(1,2), (2,2), (3,4), (4,4)} meros. Na verdade, o conceito de função é muito exível podendo ser encontrado em qualquer situação em que seja Temos que y = 2 é imagem de x = 1 e de x = 2 enquanto possível comparar dois conjuntos. Assim, vamos chamar de y = 4 é imagem de x = 3 e também de x = 4. P ao conjunto de todas as pessoas e de M ao conjunto de Notamos também que os valores 1, 3 e 5 não são imatodas as mulheres que já exisram. Agora, vamos considerar gens na função g porque não aparecem como y em qualquer a relação R que associa, a cada uma das pessoas, a mulher dos pares ordenados pertencentes à função g. que é a mãe daquela pessoa. Podemos escrever isto como: Quando um y é imagem de algum x numa função f, podemos escrever: R = {(x,y) ∈ P×M / y é mãe de x} y = f (x) Esta relação R é uma função porque a cada um dos ele(lê‑se “y é igual a f de x”) mentos x de P (cada pessoa) sempre corresponde um único elemento y de M (uma mulher) tal que y seja a mãe de x. Cnjun‑Imgem
Reresenções Usus Quando uma relação é uma função, é comum representá‑la por uma letra minúscula. Assim, se a relação h é uma função de A em B podemos escrever: h:A→B
Chamamos de conjunto-imagem de uma função o conjunto que reúne todos os y que são imagem de algum x na função dada. Exemplo: 1. Na função g do exemplo anterior o conjunto‑imagem é o conjunto {2, 4} e anotamos isto como:
A IC T Á M E T A M
ou y = h(x)
Im(g) = {2, 4}
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Funçã Esrmene Crescene
Exemplo: O gráco da função constante denida por f(x) = 9 é:
Uma função f: A →B é dita estritamente crescente se, e somente se:
∀ x1 , x2 ∈D( f ), x1 < x2 ⇔ f (x1) < f (x2) Funçã Esrmene Decrescene Uma função f: A→B é dita estritamente decrescente se, e somente se:
∀ x1 , x2 ∈D( f ), x1 < x2 ⇔ f (x1) > f (x2) Funçã Dend r Várs Senençs Dizemos que uma função f : A → B é definida por n sentenças ( n ≥ 2) se, e somente se, existirem n funções, g1(x), g2(x), ...., gn(x), denidas respecvamente em n intervalos de números reais, I 1, I2, ..., In , com I1 ∪ I2 ∪ ... ∪ In = A de tal forma que:
g1 ( x), se x ∈ I1 ; g ( x), se x ∈ I ; 2 2 f ( x) = g n ( x), se x ∈ I n Exemplos: Observe o gráco da função f: R→R é denida por:
x + 2, se x ≤ −2; f ( x) = x 2 , se−< ≤2 x 2; x + 2, se x > 2
Funções Pnms Uma função f : R → R é dita polinomial de grau n se, e somente se, f é denida como: f(x) = anxn + an−1x n−1 + a n−2xn−2 +...+a0 (com an ≠ 0) Exemplos: Algumas funções polinomiais são: f(x) = −2x+8 – polinomial de grau 1 ou do 1º grau. f(x) = 3x2 +5x−7 – polinomial de grau 2 ou do 2º grau. f(x) = 12 – polinomial de grau zero ou constante.
Funçã d 1º Gru u Funçã Am Uma função do 1º grau, também chamada função am, é qualquer função f : R → R tal que: f(x) = ax + b (com a ≠ 0) O gráco de uma função do 1 o grau é sempre uma reta inclinada que encontra o eixo vercal quando y = b. A constante b da expressãoax+b é chamada coeciente linear. O coecientea da expressãoax+b é chamado coeciente angular e está associado àinclinação que a reta do gráco terá (na verdade o valor de a é igual à tangente de certo ângulo que a reta do gráco forma com o eixo horizontal). Se a > 0 a função será crescente, ou seja, quanto maior for o valor de x, maior será também o valor correspondente de y e o gráco vai cando mais alto para a direita. x1 > x2 ⇒ f(x1) > f(x2)
Funçã Cnsne Denominamos função constante a qualquer função f : R → R tal que: A IC T Á M E T A M
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f(x) = b (onde b é uma constante qualquer) O gráco de uma função constante é sempre uma reta horizontal que encontra o eixo vercal na altura de y = b.
Se a < 0 a função serádecrescente, ou seja, quantomaior for o valor de x, menor será o valor correspondente de y e o gráco vai cando mais baixo para a direita.
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x1 > x2 ⇒ f(x1) < f(x2)
Dscrmnne d Funçã Qudrác Funçã Idendde
O valor ∆ = b2 – 4ac é chamado discriminante da função 2
do tem 1º grau Uma função , f : R →angular R, é chamada quando idendade coeciente b = 0 efunção coeciente linear a = 1, ou seja:
f(x) = x
f(x) = ax + bx + c.
Dependendo dos sinais de ∆ e do coeciente do termo do segundo grau (também chamado termo principal), ocorrerá sempre uma das três seguintes situações: 1 : ∆ > 0 A equação f(x) = 0 terá duas raízes reais e a parábola encontrará o eixo horizontal (eixo do x) em dois pontos disntos.
2 : ∆ = 0
Função Idendade
A equação f(x) = 0 terá há uma só raiz real e a parábola encontrará o eixo horizontal em um único ponto.
Funçã d 2 Gru u Funçã Qudrác O
Uma função do 2º grau, ou função quadráca, é qualquer função f : R → R tal que: f(x) = ax 2 + bx + c (com a ≠ 0) O gráco de uma função do 2 o grau é sempre uma parábola.
O que é exatamente uma parábola? Embora nemsempre se diga, as parábolas são curvas especiais construídas de tal modo que cada um dos innitos pontos que a formam ca
3 : ∆ < 0
diretriz da àparábola) mesma distância de uma determinada e de um determinado ponto (o reta foco(a da parábola) que está fora da reta diretriz.
A equação f(x) = 0 terá não há raízes reais e o gráco não encontrará o eixo horizontal.
A IC T Á M E T A M
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Deermnçã d e d funçã nvers Na práca pode‑se procurar a lei da função inversa de uma função dada com o seguinte procedimento: 1o escrevemos f(x) = y 2o trocamos todo x por y e todo y por x 3o representamos y em função de x
Considere a função y = f(x) cujo gráco está representado abaixo:
Exemplo: Determinar a inversa da função f(x) = 2x + 6 Solução: 2x+6 = y (função f) –1
2y+6 =2yx =(função x–6 f )
y = 12 x − 3 logo: f
−1
( x) = 12 x − 3
Eercícs Prss (Cespe) Nos exercícios 1 a 5 julgue cada uma das armavas dadas como Certa (C) ou Errada (E). 1. A gura abaixo é o gráco de uma função y = f(x).
Nessas condições é crre armar que: 6. f(0) = 0 7. f(x1) = f(x3) = f(x5) = 0 8. A função é crescente no intervalo de x3 a x5. 9. A função é decrescente no intervalo de x3 a x5. 10. f(x2) = f(x4) = 0 Julgue cada uma das armavas abaixo como Certa (C) ou Errada (E). 11. A função f : R → R é denida por f(3x) = 3f(x) para todo x de seu domínio. Nessas condições, se f(9) = 45 então f(1) = 5 12. Uma função f : R → R tem a seguinte propriedade: para toda constante real m f(mx) = mf(x) em todo o domínio de f. Assim sendo, o valor de f(0) é necessariamente igual a zero. 13. Sejam V = {(X 1,X2) / X1 e X2 são vérces disntos de um hexágono regular com lado medindo m} e f uma função que associa a cada par (X 1,X2) de V a distância de X a X . Assim sendo, o número de elementos do 1 2 conjunto‑imagem de f é superior a 5. 14. Considere a função s = (5p+28)/4 onde p é o comprimento do pé de um indivíduo, medido em cenmetros, e s é o valor mais próximo do número do sapato que ela usa. Nessas condições, se o pé de uma pessoa tem 24 cm de comprimento então o número do sapato que esta pessoa usa é 37. 15. Com relação à função denida no item anterior, existe um número x tal que uma pessoa cujo comprimento do pé seja de x cm usará sapatos de número x. 16. O gráco da função f(x) = 3x – 9 encontra o eixo das abscissas (horizontal) quando x é igual a: a) –9 b) –3 c) 0 d) 3 e) 9
2.
3. 4. 5.
Se A = {1, 2, 3} e B = {1, 4, 7, 9} então é correto armar que o total de funções de A em B disntas possíveis é igual a 34 = 81. Seja f(x) = ax5+bx3+cx+10, com a, b e c ∈ R. Nessas condições se f(2) = 2 então f(−2) = 18 Se f(x) = x2−2x+1, então f(a+1) é igual a f(1 −a) para todo a pertencente ao domínio de f. Se f(x) = 4x+5, então para todo x 1 e todo x2 pertencentes ao domínio de f vale f(x1+x2) = f(x1)+f(x2)
17. O gráco da função f(x) = – 2x – 14 encontra o eixo das ordenadas (vercal) quando y é igual a: a) –14 b) –7 c) 0 d) 7 e) 14
A IC T Á M E T A M
18. A função do primeiro grau f(x) = ax +8 é crescente e encontra o eixo das abscissas (horizontal) quando x é igual a – 4. Então o valor de a é: a) – 4 b) – 2 c) 2 d) 4 e) 8
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9
PROGRESSÕES ARITMÉTICAS E GEOMÉTRICAS
3º Numa P.A. de razão 6, o valor do 8º termo é 40 e o úlmo termo vale 106. Pode‑se deter minar o número de termos da P.A. como segue:
Prgressões Armécs
úlmo termo: a n = 106 dados RS oitavo termo: a8 = 40 razão: 6 T
Dençã
an = a8 + (n – 8) ⋅ r 106 = 40 + (n – 8) ⋅ 6 66 = (n – 8) ⋅ 6 11 = n – 8 ⇒ n = 19
Dados os números reais e r, denominamos progressão aritméca (P.A.) a toda sequência (a1 , a2 , a3 , ...) tal que: a 1 = a a =a n +1
n
+r para ( n
≥ 1)
Onde r é chamado rzã da P.A. Exemplos: 1º) A sequência (3, 7, 11, 15, 19) é uma P .A. com 5 termos onde a 1 = 3, a 2 = 7, a 3 = 11, a 4 = 15, a5 = 19 e a razão é 4. 2º) Numa P.A. de 20 termos onde a 1 = 50 e r = –2, os quatro primeiros termos são a1 = 50, a2 = 48, a3 = 46 e a4 = 44. Prreddes
a n +1 − a n = r
• Qualquer termo, a parr do segundo, é a méd rméc dos termos vizinhos a ele (antecedente e sucessor). an =
a n −1 + a n +1 2
• Considerando n termos consecuvos de uma P.A., a sm de dois termos equdsnes ds erems é igual à soma dos termos extremos.
Term Ger de um P.A. Numa P.A. de razãor, vale a seguinte igualdade: a n =a k+n−(k r⋅ )
Exemplos: 1º do Numa de razão 15ºP.A. termo é: 3, cujo 8º termo vale 10, o valor a15 = a8 + (15 – 8) ⋅ 3 a15 = 10 + 7 ⋅ 3 a15 = 10 + 21 a15 = 31
12
Para calcularmos a soma de n termos consecuvos de uma P.A., devemos: 1º Calcular a méd rméc dos dois extremos; 2º Mulplicar a média pelo número de termos somados. Sn =
F a1 + a n I ⋅ H 2 K
n
Exemplo: Numa P.A. com 30 termos o primeiro é 12 e o úlmo, 58. Qual o valor da soma de todos eles? Solução:
• A diferença entre um termo qualquer, a parr do segundo, e o termo anterior é igual à rzã da P.A.
A IC T Á M E T A M
Sm de n erms cnsecuvs de um P.A. (S n)
2º Se o 5º termo de uma P.A. é 13 e o 9º termo é 45, pode‑se determinar a razão da seguinte forma: a9 = a5 + (9 – 5) ⋅ r 45 = 13 + 4 ⋅ r 45 – 13 = 4r 32 = 4r ⇒r=8
F 12 + 58 I ⋅ 30 H 2 K 70 = F I ⋅ 30 H2K
S30 = S30
S30 = 35 ⋅30 =105 . 0 S30 = 1050 .
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1. Determine a razão de cada uma das seguintes pro gressões aritmécas: a) (34, 41, 48, 55, 62) d) (-30, -27, -24, -21) b) (78, 83, 88, 93, 98) e) (4/3, 5/3, 2, 7/3) c) (19, 17, 15, 13, 11) 2. Determine o 10º termo de cada uma das progressões aritmécas do exercício anterior. 3. Determine o termo indicado emcada uma das seguintes progressões aritmécas: a) a6 = 2, r = 2, a20= ? d) a 20 = 40, r = –10, a100 = ? b) a10 = 15, r = 3, a30= ? e) a 40 = 18, r = 20, a80 = ? c) a = 100, r = 5, a = ? f) a = 56, r = 12, a = ? 8
18
37
49
4. Determine oprimeiro termodas progressões aritmécas em cada caso: a) a10 = 190 e r = 8 e) a 100 = 750 e r = –2 b) a15= 580 e r = 10 f) a 46 = 280 e r = –2 c) a20 = 120 e r = 5 g) a 10 = -30 e r = –3 d) a=8 70 e r = 7 h) a 8 = 0 e r = –5 5. Determine a razão de cada P.A. seguinte: a) a1 = 5 e a=1185 e) a 5 = 50 e a15 = 150 b) a1 = 10 e a26= 135 f) a 10 = 105 e a25 = 135 c) a1 = 100 e a16= 40 g) a 20 = 200 e a100 = 240 d) a1 = 50 e a13= –10 h) a 45 = 300 e a100 = 190
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6. Determine o número de termos de cada uma das progressões aritmécas seguintes: a) (1, 7, 13, ..., 121) d) (108, 117, ... 999) b) (74, 95, ..., 200) e) (1, 3, 5, ..., 99) c) (-3, 0, ..., 39) f) (2, 4, 6, ..., 100) 7. Determine oquarto termo de cada sequênciaresultante nas seguintes interpolações aritmécas: a) Interpolar 3 meios aritmécos entre 12 e 28. b) Inserir 5 meios aritmécos entre 10 e 40. c) Interpolar 6 meios aritmécos entre 20 e 90. d) Inserir 10 meios aritmécos entre 10 e 109. e) Interpolar 5 meios aritmécos entre 40 e 10. 8. Sabendo que os três primeiros termos de uma P.A. são, respecvamente, x – 1, x + 5 e 4x – 4, encontre o valor numérico do quarto termo. 9. Determine a razão da P.A. (5 – x, x + 1, 3x – 3) em função de x. 10. Determine o valor da soma dos 100 primeiros números inteiros posivos. 11. Determine o valor da soma dos 30 primeiros números ímpares posivos. 12. Determine o valor da soma dos 20 primeiros termos da sucessão (10, 13, 16, 19, ...). 13. Determine o valor da soma de todos os múlplos de 7 compreendidos entre 10 e 100. 14. Determine o valor da soma de todos os múlplos de 11 compreendidos entre 30 e 200. 15. Numa urna há 1000 bolinhas. Rerando 3 bolinhas na primeira vez, 6 bolinhas na segunda, 9 na terceira, e assim por diante, quantas bolinhas restarão na urna após a vigésima rerada?
2. a) 97 b) 123 c) 1 d) –3 e) 13/3
3. a) 30 b) 75 c) 150 d) –760 e) 818 f) 200 g) –3 h) 35
5. a) r = 8 b) r = 5 c) r = –4 d) r = –5
Dençã Dados os números reais não nulos e q, denominamos progressão geométrica (P.G.) a toda sequência (a1 , a2, a3 , ...) tal que:
Ra1 = a S Ta n +1 =a nq⋅
para ( n
≥ 1)
Onde q é chamado razão da P.G. Exemplos: 1º A sequência (3, 6, 12, 24) é uma P.G. onde a1 = 3, a 2 = 6, a3 = 12, a4 = 24 e a razão é q = 2. 2º Numa P.G. onde a 1 = 320 e , os quatro primeiros termos são a1 = 320, a2 = 160, a3 = 80 e a4 = 40 Prreddes • o quociente entre um termo qualquer, a parr do segundo, e o termo anterior é igual à razão da P.G.; a n +1 an
=q
• qualquer termo, a parr do segundo, é, em módulo, a méd gemérc dos termos vizinhos a ele (antecedente e sucessor);
an =
a n −1 × a n+1
• considerando n termos consecuvos de uma P.G., o rdu de dois termos equdsnes ds erems é igual ao produto dos termos extremos.
GABARITO 1. a) 7 5 b) –2c) 3d) e) 1/3
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS
6. a) n = 21 b) n = 7 c) n = 15 d) n = 100
e) r = 10 f) r = 2 g) r = 1/2 h) r = –2 8. 22 9. 2x – 4 (para todo x) 10. 5050 11. 900 12. 770 13. 728 14. 1.848 15. 370
e) n = 50 f) n = 50
4. a) 118 b) 440 c) 25 d) 21 e) 948 f) 370
a1 × a na = a1k+ n×k
−
Term ger de um P.G. Numa P.G. de razãoq, vale a seguinte igualdade:
a n = a k ⋅ q n−k 7. a) 24 b) 25 c) 50 d) 37 e) 25
Exemplo: Numa P.G. de razão 3, cujo 5º termo vale 8, o valor do 9º termo é: a9 = a5 × q9 – 5 a9 = 8 × 34 = 648
Sm de n erms cnsecuvs de um P.G. A soma de n termos consecuvos de uma P.G. é dada pela seguinte expressão: Sn = a1 ⋅
qn −1 q −1
(para q
1) ≠
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13
Exemplo: Numa P.G. com 10 termos, o primeiro vale 25 e a razão é 2. Determinar a soma destes termos. Solução: S10 = 25 ⋅
210 − 1 2 −1
= 25 ⋅1023
3. Determine o termo pedido de cada P.G., conhecendo a razão e um de seus termos. a) a3 = 10, q = 2, a8 = ? b) a3 = 8, q = 3 , a10 = ? c) a6 = 12.500, q = -5, a1 = ?
S10 =25 ⋅1 023 . S10 = 25575 .
d) a12 = 5 , q = 1 , a1 = ?
Sm‑me de um P.G. nn
8
Numa P.G. onde o módu da razão seja menor que 1, a soma dos seus innitos termos será um número nito dado por: S∞ =
a1
(para | q| < 1)
1− q
Determinar a soma‑limite da expressão 1
1
2 + 1+ + + + .. . 2 4 8
Solução: 1º termo: 2 razão: S∞ = S∞ =
2
a1
1
=
2
S∞ = 2 ⋅ 2 = 4 S∞ = 4
2 1 2
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1. Idenque a razão de cada uma das seguintes pro‑ geométricas: a)gressões (3, 6, 12, 24) b) (24, 12, 6, 3) c) (1/2, -1, 2, -4, 8) d) (65, 0, 0, 0, 0) A IC T Á M E T A M
e) (4, -8, 16, -32, 64) f) (128, -64, 32, -16) g) (6, h) (3, i) (-1,
14
6 2 , 12, 12 2 ) 3
3
e a9 = 54
5. Determine o segundo termo de cada sequência resultante das interpolações geométricas indicadas. a) Inserir 4 meios geométricos entre 4 e 1/8. b) Interpolar 4 meios geométricos entre 3 e ‑96. c) Inserir 2 meios geométricos entre 2 e 10.
6. Determine o número de termos de cada P.G. indicada: a) (2/3, 2, 6, ..., 486) b) (1/9, 1/3, ..., 729) c) (100, 20, ..., 0,0064) d) (2, 8, 32, ..., 2.048) e) (1, 5, ..., 3.125) f) (0,125, 0,5, ..., 128)
1− q 2
2
d) Inserir 3 meios geométricos obter uma P.G.ernne . entre 2 e 32, de modo a e) Interpolar 3 meios geométricos entre4 e 36, demodo a obter uma P.G.crescene.
1
1−
2
4. Determine arazão de cada P.G. conhecendodois de seus termos: a) a1 = 6 e a6 = 192 b) a1 = 10 e a8 = -1.280 c) a3 = 8 e a7 = 5.000 d) a1 = 25 e a7 = 1.600 e) a3 = -125 e a7 = -2.000 f) a5 =
Exemplo:
1
2. Determine o sémo termo de cada uma das seguintes progressões geométricas: a) (4, 8, 16, 32, ...) b) (10, 30, 90, ...) c) (5, 20, 80, 320, ...) d) (10.000, 1.000, 100, ...) e) (128, 64, 32, ...) f) (1, -2, 4, -8, ...)
3
3
3 2 , 3 4 , 6, 6 2 ) 2 , -2, 2 2 , -4)
GABARITO 1. a) 2 b) 1/2 c) –2 d) 0 e) –2 –1/2 f) g) 2 h) 3 2 i) − 2 4. a) 2 b) –2 c) ±5 d) ±2 e) ±2 f) ±3
2. a) 256 b) 7.290 c) 20.480 d) 0,01 e) 2 f) 64
5. c) d) –4 e) 4
3. a) 320 216 3 b) c) –4 d) 1.280
a) 2 b) –6
6. a) 7 b) 9 c) 7 d) 6 e) 6
23 5
3
f) 6
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JUROS SIMPLES
T de Jurs
Cnce de Jurs
A taxa de juros é aquela que indica a proporção entre s jurs e c num dd nerv de em. A taxa de juros deve, portanto, estar sempre associada a um período de tempo. Em muitos casos a indicação escrita do prazo de tempo associado às taxas será feita de forma abreviada, de modo que o prazo seja indicado por sua letra inicial. Assim teremos:
Quando um capital é emprestado a alguém durante algum tempo, o dono do capital tem direito, como pagamento pelo emprésmo, a uma quana a qual denominamos juro. Ao capital acrescido de juros é comum chamarmos mnne. Capital
→
Montante
(+ Juros)
Assim,deosuma juros são a nanceira. vrçã entre o capital e o montante operação (Jurs) = (Mnne) – (C) Regmes de Czçã O resultado do cálculo dos juros de uma operação nanceira dependerá, entre outros fatores, do modo como decidiremos que deve ocorrer a variação destes juros em relação ao prazo da operação. Denomina-se regme de czçã ao modo escolhido para a variação dos juros em relação ao prazo das operações consideradas. Existem basicamente três regimes de capitalização: – Capitalização Simples. – Capitalização Composta. – Capitalização Connua. Uma vez que os resultados de uma operação nanceira dependem do regime de capitalização escolhido, este deve ser sempre indicado de algum modo nos textos das questões de matemáca nanceira. Isso é feito, na maioria das vezes, usando‑se “simples” / “composto” / “connuo” como adjevo ou de juros ou de desconto ou de taxa ou de capitalização.
x% a.d. x% a.m. x% a.b.
= = =
x% ao dia x% ao mês x% ao bimestre
x% a.t. x% a.q. x% a.s. x% a.a.
= = = =
x% ao trimestre x% ao quadrimestre x% ao semestre x% ao ano
Exemplo: Se um capital de R$2.000,00 rendeu R$300,00 de juros ao m de dois meses, então a taxa de juros para esse período será: 100% Capital
+x%
→
(100 + x) % Montante
(+ Juros) (Juros) = x% do (Capital) 300 = x% de 2.000 300 =
x
× 2.000
100
=
x
300 × 100 2000
= 15
Logo, a taxa de juros é de 15% n bmesre.
Exemplos:
Ts Prrcns
... calcular os juros simples ... ... a juros compostos de ... ... admindo juros connuos ... ... no regime de capitalização simples ... ... determine o desconto composto ...
Duas taxas são proporcionais quando seus vres sã dremene rrcns s resecvs ems, sendo estes considerados numa mesma unidade.
Juros Simples Chamamos de juros simples àquele no qual se admite queoperação deconsiderada. jurs sej dremene rrcn em da Como os juros são a variação entre o capital e o montante e como esta variação, na práca, ocorre num dado intervalo de tempo, o valor dos juros deve estar sempre associado ao período de tempo que foi necessário para gerá‑lo. Exemplo: Se dissermos que um emprésmo de R$1.000,00 cobra juros de R$2,00, isso representará uma variação grande ou pequena? Depende. Se ela ocorreu em um ano, podemos dizer que é bem pequena. Mas se ocorreu em um dia, já não teremos a mesma opinião.
Exemplo: As taxas de 72% ao ano e de 6% ao mês são proporcionais. Isso pode ser comprovado vericando uma regra de três direta como a indicada a seguir: (%) 72 6
→ →
(rzs) 12 (meses) 1 (mês)
72%×1 = 6%×12 72% = 72% A igualdade obda na úlma linha conrma que os 72% estão para 12 meses (1 ano) assim como os 6% para 1 mês. Ou seja, as taxas de 72% ao ano e de 6% ao mês são mesmo proporcionais.
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A IC T Á M E T A M
15
Eercíc Resvd
(rzs) 365 dias 73 dias
Quantos dias, exatamente, durou uma aplicação que teve início em 18 de março de certo ano e término em 10 de setembro do mesmo ano?
x
365×x = 73×720
Solução: Quando esta situação ocorre no meio de um problema em provas de concursos, quase sempre somos obrigados a resolvê‑la sem o auxílio da chamada “ tabela para contagem de dias entre datas”. Entretanto, é possível resolvê‑la com o seguinte procedimento: Se as datas de início e término da operação esverem no mesmo ano, pode‑se determiná‑la da seguinte forma:
∆M = (mês nal) − (mês inicial) ∆D = (dia nal) − (dia inicial)
($$) R$720,00
............................ ............................
x
73 × 720
=
365
= 144
O valor dos juros exatos é de R$144,00. II – Considerando o prazo comercial: Na contagem do prazo comercial os ajustes relavos ao número exato de dias não são considerados. Prazo comercial = 30×∆M + ∆D Prazo comercial = 30×(2) + (14) Prazo comercial = 60 + 14 Prazo comercial = 74 dias
Ajustes = +1 dia para cada dia 31 compreendido entre as datas de início e m; −2 dias se o período da operação passar de fevereiro para março.
Jurs cmercs: Prazo exato = 30×∆M + ∆D + Ajustes JC = 10% de R$7.200,00 JC = 720,00 (anual)
Em nosso caso, temos: ∆M = (mês nal) − (mês inicial) = 9 − 3 = 6 ∆D = (dia nal) − (dia inicial) = 10 − 18 = −8 Ajustes = (31/mar.) + (31/maio) + (31/jul.) + (31/ago.) =1+1+1+1=4
(rzs) 360 dias 74 dias
Prazo exato = 30×∆M + ∆D + Ajustes Prazo exato = 30×(6) + (−8) + (4) Prazo exato = 180 −8 + 4 Prazo exato = 176 obs.: O prazo comercial entre duas datas pode ser conseguido fazendo‑se: Prazo comercial = 30×∆M + ∆D Prazo comercial = 30×(6) + (−8) Prazo comercial = 180 −8 Prazo comercial = 172
Eercíc Resvd Um capital de R$7.200,00 foi aplicado de 6 de fevereiro até 20 de abril do mesmo ano. Considerando uma taxa de juros simples de 10% a.a., qual o total de juros desta aplicação se considerarmos o prazo exato? E qual o total de juros se considerarmos o prazo comercial?
Solução: ∆M = (mês nal) − (mês inicial) = 4 − 2 = 2 ∆D = (dia nal) − (dia inicial) = 20 − 6 = 14 Ajustes = (fev./mar.) + (31/mar.) =−2 + 1 = −1 I – Considerando o prazo exato: Prazo exato = 30×∆M + ∆D + Ajustes Prazo exato = 30×(2) + (14) + (−1) Prazo exato = 60 + 14 −1 Prazo exato =73 ds Jurs es: JE = 10% de R$7.200,00 JE = 720,00 (anual)
($$) R$720,00
.................... ....................
x
360×x = 74×720 x
= 74 × 720 = 148 360
O valor dos juros comerciais é de R$148,00.
Prz Méd e T Méd Considere um conjunto com duas ou mais aplicações a juros simples, cada qual com seus próprios valores de capital, suas taxas e seus prazos. Prz médé um prazo único tal que, substuindo os prazos de cada uma das aplicações dadas, rduzrá mesm de jurs ds cções rgns. O prazo médio é sempre a média aritméca ponderada dos prazos, tendo como pesos os produtos das taxas e capitais a eles associados.
Eercíc Resvd Três capitais de R$ 1.000,00, R$ 2.000,00 e R$ 3.000,00 foram aplicados às taxas simples de 2%, 3% e 4% ao mês durante 3 meses, 2 meses e 1 mês, respecvamente. Qual seria o prazo médio para estas três aplicações?
A
B
C
B×C
PRAZOS
CAPITAIS
TAXAS
PESOS
3 meses 2 meses 1 mês
1 2 3
2 3 4
1x2=2 2x3=6 3 x 4 = 12
A×B×C PRAZOS
× PESOS
3x1x2=6 2 x 2 x 3 = 12 1 x 3 x 4 = 12
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17
prazo médio =
prazo médio =
(soma _ de _ prazos × pesos) (soma _ dos _ pesos) 6 + 12 + 12 2 + 6 + 12
=
30 20
Neste esquema, poderíamos determinar quer os juros, quer o montante através de uma simples regra de três. Mas o problema pediu o valor dos juros. Logo, faremos: ( %) 100% ..................... 6% .....................
= 1,5 (meses)
Portanto, o prazo médio seria de 1 mês e 15 dias. Isso signica que se nós trocássemos os prazos das três aplicações por 1 mês e 15 dias, o total de uros j produzidos pelas três aplicações, ao nal desse prazo, connuaria inalterado. T méd é uma taxa única tal que, substuindo as taxas de cada uma das aplicações dadas, produzirá o mesmo total de juros das aplicações srcinais. A taxatendo médiacomo é sempre aritméca ponderada das taxas, pesosaosmédia produtos dos prazos e capitais a eles correspondentes.
Eercíc Resvd Considerando as aplicações do exemplo anterior: R$ 1.000,00, R$ 2.000,00 e R$ 3.000,00, às taxas de 2%, 3% e 4% ao mês, durante 3, 2 e 1 mês, respecvamente. Qual seria a taxa média para estas três aplicações? A
B
C
B×C
TAXAS
CAPITAIS
PRAZOS
PESOS
2% a.m. 3% a.m. 4% a.m.
1 2 3
3 2 1
1x3=3 2x2=4 3x1=3
A×B×C TAXAS
×PESOS
2x1x3=6 3 x 2 x 2 = 12 4 x 3 x 1 = 12
Resolvendo a regra de três, vem: 100×J = 6×800 J=
=
Taxa média
= 6 + 12 + 12 = 30 3= 34+ + 3 10
6×800 100
= 48
Portanto, os juros da aplicação são de R$ 48,00. 2. Um capital de R$ 23.500,00 foi aplicado durante 8 meses à taxa simples de 9% a.a. Determine o montante desta aplicação. Solução: A taxa é de 9% n, mas a aplicação durou 8 meses. (rz) 12 meses ................... 8 meses ...................
(%) 9% x
Resolvendo a regra de três, vem: 12×x = 8×9%
(soma _ de _ taxas × pesos)
Taxa média
($$) 800 (capital) J = ? (juros)
(soma _ dos _ pesos)
x
8 × 9% = 12 = 6%
Desse modo, podemos escrever:
Portanto, a taxa média seria de 3% ao mês. Isso signica que se nós trocássemos as três taxas (2%, 3% e 4%) para 3% a.m., o total de juros produzidos pelas três aplicações connuaria inalterado.
100%
C = 23.500
meses, à taxa de juros simples de 3% ao mês. Qual o valor dos juros desta aplicação?
Solução: Inicialmente, vemos que a taxa de juros é de 3% mês. Como o prazo de aplicação é de 2 meses, temos a seguinte proporção: (rzs) 1 mês ......................... 2 meses .........................
106% de 23.500,00 = 24.910,00
6% + +J=?
18
3. Uma aplicação de R$ 50.000,00 pelo prazo de 8 meses resultou num montante de R$ 66.000,00. Qual foi a taxa mensal de juros simples desta aplicação? Solução:
100%
+x% ( 8 meses)
C = 50.000
(100+x)%
→
M = 66.000
+ J = 16.000
Assim, podemos montar o seguinte esquema:
→
Portanto, o montante foi de R$ 24.910,00.
Lembrando que os juros são a variação (diferença) do capital aplicado para o montante, teremos:
(%) 3% x%
1×x = 2×3% x = 6%
100%
M=?
+J=?
1. Um capital de R$ 800,00 foi aplicado pelo prazo de 2
C = 800
106%
Veja que o montante é 106% do capital!
Eercícs Resvds
A IC T Á M E T A M
6% +
→
106% M=?
Pelo esquema vemos que: ($$) 50.000 16.000
(%) .................... ....................
100% x
Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
360 × x = 115×36%
Desse modo teremos: 50.000 × x = 16.000×100% x
=
16.000×100% 50.000
x
= 32%
x
=
8
(%) 32% x
Solução: ∆M = (mês nal) − (mês inicial) = 6−3 = 3 ∆D = (dia nal) − (dia inicial) = 6−25 = −19 Ajustes = (31/mar.) + (31/maio) = 1+1 = 2
Portanto, a taxa é de 4% ao mês.
Prz e: Prazo exato = 30×∆M + ∆D +Ajustes Prazo exato = 30×(3)+(−19)+(2) Prazo exato = 90−19+2 Prazo exato =73 ds
4. De quanto será o juro produzido por um capital de R$ 2.300,00, aplicado durante 3 meses e 10 dias, à taxa simples de 12% ao mês? Solução:
Jurs es: JE = 10% de R$5.300,00 JE = 530,00 (anual)
O enunciado apresentou um prazo em meses e dias, mas não indicou se o juro deve ser comercial ou exato. Em casos como este, presume‑se que o juro desejado é o comercial. Pela convenção do prazo comercial, 3 meses e 10 dias nos dão:
(rz)
100×12% 30
x
365
x
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
x
=106
Juros Simples Ts rrcns e equvenes
= 40%
1.
A alternava que indica a taxa mensal proporcional à taxa de 24% a.a. é: a) 1% a.m. d) 6% a.m. b) 2% a.m. e) 12% a.m. c) 4% a.m.
2.
A taxa bimestral que é proporcional à taxa de 18% a.a. é a) 1% a.b. b) 2% a.b. c) 3% a.b. d) 6% a.b. e) 9% a.b.
40% de R$ 2.300,00 = R$920,00 Portanto, o juro é de R$920,00. 5. Aplicando R$2.000,00 à taxa de juros simples comerciais de 36% a.a., qual o total de juros ao m de 115 dias?
Solução: (rz)
73×530%
Juros exatos:R$106,00.
Finalmente, determinamos o juro pedido:
360 dias .................... 115 dias ....................
=
( %) 12%
30×x = 100×12%
530,00
73 dias .................... 365×x = 73×530,00
Agora, calculamos a taxa equivalente para os 100 dias (regra de três).
=
($$)
365 dias ....................
3 meses + 10 dias = (3×30) + 10 dias = 90 + 10 dias = 100 ds
x
=11,5%
6. Um capital de R$ 5.300,00 foi aplicado no dia 25 de março de certo ano, à taxa anual de 10%. Considerando o critério de juros simples exatos, qual o valor do montante desta aplicação em 6 de junho do mesmo ano?
= 4%
(rz) 30 dias .................... 100 dias ....................
360
Portanto, os juros comerciais serão de R$230,00.
8×x = 1×32% 1×32%
115×36%
J = 11,5% de R$2.000,00 = R$230,00
Como foi pedida uma mens, faremos: (rz) 8 meses .................... 1 mês ....................
=
( %) 36% x
3.
A alternava que indica a taxa trimestral equivalente à taxa de 20% a.a. é: a) 1% a.t. b) 2% a.t.
Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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c) 4% a.t. d) 5% a.t. e) 10% a.t. 4.
A taxa semestral que equivale à taxa de 24% a.a. é a) 12% a.s. d) 3% a.s. b) 6% a.s. e) 2% a.s. c) 4% a.s.
5.
A alternava que indica a taxa mensal que é proporcio‑ nal à taxa de 12% a.s. é: a) 1% a.m. b) 2% a.m. c) 3% a.m. d) 4% a.m.
12. De 4 de janeiro a 10 de maio do mesmo ano, segundo o critério de contagem de prazo exato, temos a) 126 dias. b) 127 dias. c) 125 dias. d) 128 dias. e) 124 dias. Jurs smes cmercs
e) 6% a.m. 6.
A taxa bimestral que é equivalente à taxa de 12% a.t. é a) 10% a.b. b) 9% a.b. c) 8% a.b. d) 6% a.b. e) 4% a.b.
13. O valor dos juros simples comerciais produzidos em três meses pela aplicação de um capital de R$1.200,00 à taxa de 4% a.m. é a) R$120,00. b) R$124,00. c) R$140,00. d) R$144,00. e) R$148,00.
14. Um capital de R$2.200,00 foi aplicado à taxa de juros simples de 60% a.a. Qual o total dos juros ao m de 7 meses? a) R$250,00 b) R$350,00 Cngens de rzs cmercs e es c) R$530,00 d) R$700,00 7. O total de dias que correspondem a quatro meses e dez e) R$770,00 dias, de acordo com o prazo comercial, é a) 100 dias. 15. Aplicando R$1.500,00 por 1 mês e 10 dias, à taxa simb) 110 dias. ples de 6% a.b., qual será o montante obdo? c) 120 dias. a) R$1.530,00 d) 130 dias. b) R$1.560,00 e) 140 dias. c) R$1.580,00 d) R$1.610,00 8.
O total de dias correspondem e) R$1.620,00 de acordo comque o prazo comercial, aé cinco meses e meio, a) 150 dias. 16. Qual o capital necessário para produzir R$196,00 de b) 165 dias. juros após 2 meses e 10 dias se a taxa trimestral de c) 170 dias. juros simples comerciais é de 18%? d) 175 dias. a) R$2.800,00 e) 180 dias. b) R$2.020,00 c) R$1.400,00 9. O total de dias que correspondem a três meses e vinte d) R$1.202,00 e dois dias, de acordo com o prazo comercial, é e) R$1.196,00 a) 102 dias. b) 106 dias. 17. Um invesdor aplicou R$3.000,00 no dia 10/7/2000 a c) 108 dias. juros simples comerciais de 72% a.a. Qual o montante d) 110 dias. desta aplicação em 15/9/2000? e) 112 dias. a) R$3.270,00 b) R$3.390,00 10. O número de dias que se contam de 5 de julho a 10 c) R$3.720,00 de setembro do mesmo ano, pelo critério do prazo d) R$3.930,00 comercial, é e) R$3.980,00 a) 65 dias. b) 70 dias. 18. Que taxa anual de juros simples seria necessária para c) 75 dias. gerar um montante de R$2.880,00 após 8 meses de d) 80 dias. aplicação se o capital aplicado fosse de R$2.400,00? e) 85 dias. a) 10% b) 16% c) 20% d) 26% e) 30%
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11. O número de dias contados de 12 de julho a 6 de outubro do mesmo ano, segundo a convenção do prazo comercial, é a) 82 dias. b) 84 dias. c) 86 dias. d) 88 dias. e) 90 dias.
19. Se um capital de R$3.100,00resultou, ao m de 2 meses e 20 dias, num montante de R$3.348,00 ao ser aplicado a juros simples, qual a taxa mensal? a) 3,0% b) 3,5% c) 4,0% d) 4,5% e) 5,0%
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20. Se R$4.200,00, aplicados à taxa simples de 6% a.m., resultaram num montante de R$4.368,00, então quantos dias durou a aplicação? a) 10 dias b) 15 dias c) 20 dias d) 25 dias e) 40 dias Jurs smes es 21. Um capital de R$2.700,00 foi aplicado em 13/3/2009 à taxa anual de 36,5% e resgatado em 01/6/2009. Qual o total de juros simples exatos obdos nesta operação? a) R$216,00 b) c) d) e)
R$228,00 R$236,00 R$238,00 R$246,00
22. Qual o montante de uma aplicação de R$5.400,00 feita no período de 13/4/2009 a 7/6/2009 se a taxa foi de 73% a.a. e os juros foram calculados com prazos exatos? a) R$5.972,00 b) R$5.994,00 c) R$6.134,00 d) R$6.172,00 e) R$6.224,00 23. Um capital de R$2.000,00 invesdo em 22/2/2000 totalizava R$2.520,00 em 17/7/2000. Considerando os juros exatos, qual a taxa anual de juros desta operação? a) 63% c) 65% e) 67% b) 64% d) 66% 24. Um capital de R$4.320,00 aplicado em 10/4/2001 foi aplicado à taxa de 36,5% a.a., rendendo juros de R$432,00. Considerando os juros exatos, qual a data do nal desta aplicação? a) 16/7/2001 b) 17/7/2001 c) 18/7/2001 d) 19/7/2001 e) 20/7/2001
27. Considere o total dos juros simples obdos pelas apl icações de R$300,00 por 1 mês à taxa de 2% a.m., R$100,00 por 3 meses à taxa de 4% a.m. e R$200,00 por 2 meses à taxa de 3% a.m. Qual a taxa única que resultaria o mesmo total de juros se as demais condições de capitai s e prazos fossem mandas nas três aplicações? a) 3,0% a.m. b) 2,9% a.m. c) 2,8% a.m. d) 2,7% a.m. e) 2,6% a.m.
GABARITO 1. 2. b c 3. d 4. a 5. b 6. c 7. d
15. 16. b c 17. b 18. e 19. a 20. c 21. a
22. 23. b c 24. d 25. d 26. e 27. a
Teses – Jurs Smes 1.
(TTN/1985) Se 6/8 de uma quana produzem 3/8 desta mesma quana de juros em 4 anos, qual é a taxa aplicada? a) 20% ao ano d) 200% ao ano b) 125% ao ano e) 10% ao ano c) 12,5% ao ano
2. (TTN/1985) U m capital de $ 14.400 aplicado a 22% ao ano rendeu $ 880 de juros. Durante quanto tempo esteve empregado? a) 3 meses e 3 dias d) 3 meses e 10 dias b) 3 meses e 8 dias e) 27 dias c) 2 meses e 23 dias 3.
(TTN/1989) Calcular os juros simples que um capital de $ 10.000,00 rende em um ano e meio aplicado à taxa de 6% a.a. Os juros são de: a) $ 700,00 d) $ 600,00 b) $ 1.000,00 e) $ 900,00 c) $ 1.600,00
4.
(AFTN/1991) Um capital no valor de 50, aplicado a juro simples a uma taxa de 3,6% ao mês, ange, em 20 dias, um montante de: a) 51 c) 52 e) 68 b) 51,2 d) 53,6
5.
(TTN/1994) Qual é o capital que diminuído dos seus juros simples de 18 meses, à taxa de 6% a.a., reduz‑se a R$8.736,00? a) R$ 9.800,00 d) R$ 10.308,48 b) R$ 9.760,66 e) R$ 9.522,24 c) R$ 9.600,00
Prz méd e méd 25. Três capitais iguais são aplicados por prazos também iguais às taxas de juros simples mensais de 3%, 5% e 10%. Qual a taxa única (taxa média) que proporcionaria um mesmo total de juros das três aplicações reunidas sendo mandos os mesmos capitais e prazos? a) 3%a.m. d) 6%a.m. b) 4%a.m. e) 7%a.m. c) 5%a.m.
8. 9. b e 10. a 11. b 12. a 13. d 14. e
26. Três capitais iguais são aplicados a uma mesma taxa de juros simples, um deles por três meses e os outros dois por seis meses. Qual o prazo único (prazo médio) que proporcionaria um mesmo total de juros das três aplicações reunidas sendo mandos os mesmos capitais 6. e as mesmas taxas? a) 3 meses e 20 dias. b) 4 meses. c) 4 meses e 10 dias. d) 4 meses e 20 dias. e) 5 meses.
(TTN/1989) O capital que, invesdo hoje a juros simples de 12% a.a., se elevará a $ 1.296,00 no m de 8 meses, é de: a) $ 1.100,00 d) $ 1.200,00 b) $ 1.000,00 e) $ 1.399,68 c) $ 1.392,00
Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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7.
8.
9.
(TTN/1992) Se em 5 meses o capital de $ 250.000,00 rende $ 200.000,00 de juros simples à taxa de 16% ao mês, qual o tempo necessário para se ganhar os mesmos juros se a taxa fosse de 160% ao ano? a) 6m c) 8m e) 10m b) 7m d) 9m (Ag.Seg./TRT‑ES/1990) Obtendo‑se, em 10 meses, $ 120.000,00 de juros simples pelo emprésmo de um capital de $ 200.000,00 à taxa de 6% a.m. Determine o tempo necessário para se ganharem os mesmos juros, caso a taxa seja de 60% a.a. a) 8 meses. d) 10 meses. b) 1 ano e 3 meses. e) 13 meses. c) 1 ano. (Ag.Seg./TRT‑ES/1990) Em março de 1990, o governo brasileiro, numa tentava de acabar com a inação, reteve o dinheiro do povo. Uma pessoa vericou que, ao nal de 45 dias, à taxa de 4,2% ao mês obteve, de acordo com seu saldo em cruzados novos, juros de $ 630,00. Qual foi a quana reda? a) $ 18.000,00 d) $ 5.000,00 b) $ 20.000,00 e) $ 10.000,00 c) $ 36.000,00
10. (Ag.Seg./TRT‑ES/1990) Emprestei 1/4 do meu capital, a 8% ao ano, 2/3 a 9% ao ano, e o restante a 6% ao ano. No m de um ano recebi $ 102,00 de juros. Determine o capital. a) $ 680,00 d) $ 2.530,00 b) $ 840,00 e) $ 12.600,00 c) $ 1.200,00 11. (Ag.Seg./TRT ‑ES/1990) A quede taxa mensal deverá rma “O Dura” aplicar seu capital $ 300.000,00, paraaque, em 2 anos e 4 meses, renda juros equivalentes a 98% de si mesmo? a) 42% a.m. c) 35% a.m. e) 18% a.m. b) 3,5% a.m. d) 4,2% a.m. 12. (At.Jud./TRT‑GO/1990) Calcule o capital que se deve empregar à taxa de 6% a.m., a juros simples, para se obter $ 6.000,00 de juros em 4 meses. a) $ 10.000,00 d) $ 180.000,00 b) $ 25.000,00 e) $ 250.000,00 c) $ 100.000,00
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a) 5 meses e 20 dias. b) 5 meses. c) 4 meses e 10 dias.
d) 4 meses. e) 6 meses e 5 dias.
16. (At.Jud./TST‑ES/1990) O capital de $ 1.200.000,00 está para seus juros assim como 4 está para 3. Determinar a taxa de juros, considerando que o capital esteve empregado 1 ano e 3 meses. a) 6% a.m. c) 5% a.a. e) 50% a.a. b) 60% a.a. d) 66% a.a. 17. (AFC/TCU/1992) Um invesdor aplicou $ 2.000.000,00, no dia 6/1/86, a uma taxa de 22,5% ao mês. Esse capital terá um montante de $ 2.195.000,00 a) 5 dias após sua aplicação b) após 130 dias de aplicação c) aos 15/5/86 d) aos 19/1/86 e) após 52 dias de sua aplicação 18. (Aux.Proc./PG‑RJ/1990 ) Certo investidor aplicou $ 870,00 à taxa de 12% ao mês. Qual o montante, no nal de 3 anos? a) $ 4.628,40 d) $ 35.780,40 b) $ 35.078,40 e) $ 4.860,40 c) $ 4.800,40 19. (Aux.Proc./PG‑RJ/1990) Um imposto no valor de $ 488,00 esta sendo pago com atraso de 3 meses. Se a Prefeitura cobrar juros de 25% ao ano, o contribuinte terá de pagar um acréscimo de: a) $ 30,20 d) $ 30,50 b) $ 30,30 e) $ 30,60 c) $ 30,40 20. (Aux.Proc./PG‑RJ/1990) Certo capital, aplicado durante 9 meses à taxa de 35% ao ano, rendeu $ 191,63 deuros. j O valor desse capital era de: a) $ 690,00 d) $ 720,00 b) $ 700,00 e) $ 730,00 c) $ 710,00 21. (TTN‑RJ/1992) Um fogão é vendido por $ 600.000,00 à vista ou com uma entrada de 22% e mais um pagamento de $ 542.880,00, após 32 dias. Qual a taxa de juros mensal envolvida na operação? a) 5% c) 15% e) 20% b) 12% d) 16%
13. (At.Jud./TRT‑GO/1990) Se uma pessoa deseja obter um rendimento de $ 27.000,00, dispondo de $ 90.000,00 de 22. (TTN/1992) Quanto se deve aplicar a 12% ao mês, para capital, a que taxa de juros simples quinzenal o dinheiro que se obtenha os mesmos juros simples que os pro deverá ser aplicado no prazo de 5 meses? duzidos por $ 400.000,00 emprestados a 15% ao mês, a) 10% c) 3% e) 5,5% durante o mesmo período? b) 5% d) 8% a) $ 420.000,00 d) $ 520.000,00 b) $ 450.000,00 e) $ 500.000,00 14. (At.Jud./TST‑ES/1990) Qual a taxa necessária para que c) $ 480.000,00 um capital, colocado a juros simples, decuplique de valor em 7 anos? 23. (TTN/1992) Se em 5 meses o capital de $ 250.000,00 a) 50% a.a. d) 1 2/7% a.m. rende $ 200.000,00 de juros simples à taxa de 16% ao b) 128 4/7% a.a. e) 12% a.m. mês, qual o tempo necessário para se ganhar os mesc) 142 6/7% a.a. mos juros se a taxa fosse de 160% ao ano? a) 6m c) 8m e) 10m 15. (At.Jud./TST‑ES/1990) Depositei certa importância em b) 7m d) 9m um Banco e, depois de algum tempo, rerei os juros de $ 1.600.000,00, que representavam 80% do capital. 24. (TTN/1992) Três capitais são colocados a juros simples: Calcular o tempo em que o capital esteve empregado, o primeiro a 25% a.a., durante 4 anos; o segundo a 24% se a taxa contratada foi de 16% a.m. a.a., durante 3 anos e 6 meses e o terceiro a 20% a.a., Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
durante 2 anos e 4 meses. Juntos renderam um juro de $ 27.591,80. Sabendo que o segundo capital é o dobro do primeiro e que o terceiro é o triplo do segundo, o valor do terceiro capital é de: a) $ 30.210,00 d) $ 20.140,00 b) $ 10.070,00 e) $ 5.035,00 c) $ 15.105,00 25. (TTN/1994) Mário aplicou suas economias, a juros simples comerciais, em um banco, a juros de 15% a.a., durante 2 anos. Findo o prazo reaplicou o montante e mais R$ 2.000,00 de suas novas economias, por mais 4 anos, à taxa de 20% a.a., sob mesmo regime de capitalização. Admindo‑se que os juros das 3 aplicações somaram R$ 18.216,00, o capital inicial da primeira aplicação era de R$: a) 11.200,00 d) 12.700,00 b) 13.200,00 e) 12.400,00 c) 13.500,00
DESCONTOS SIMPLES Desconto é o abamento que se faz no valorde uma dívida quando ela é negociada antes da data do seu vencimento. O documento que atesta a dívida é denominado genericamente por u de créd. São exemplos de tulos de crédito as ns rmssórs, as ducs e as ers de câmb. Vr nmn, ou valor de face, é o valor do tulo de crédito, ou seja, aquele que está escrito no tulo e que seria pago na data de vencimento do tulo. Vr íqud é o valor pelo qual o tulo acabou sendo negociado antes de sua data de vencimento. É sempre menor que vr nmn, pois o tulo sofreu um desconto. O valor líquido também é chamado de vr u, vr descnd(que sofreu desconto – não confundir com “valor do desconto’’), vr g. Prz de necçã é o intervalo de tempo entre a data em que o tulo é negociado e a data de vencimento do mesmo. Vamos resumir o que temos até agora num esquema:
26. (TTN/1994) Carlos aplicou 1/4 de seu capital a juros simples comerciais de 18% a.a., pelo prazo de 1 ano, (ANTES DO VENCIMENTO) (VENCIMENTO) e o restante do dinheiro a uma taxa de 24% a.a., pelo (PRAZO DE ANTECIPAÇÃO) mesmo prazo e regime de capitalização. Sabendo‑se + DESCONTO VALOR LÍQUIDO VALOR NOMINAL que uma das aplicações rendeu R$ 594,00 de juros a mais do que a outra, o capital inicial era de R$: Observe que o desconto sempre é a diferença entre o valor a) 4.600,00 c) 4.200,00 e) 4.900,00 nominal e o valor líquido. b) 4.400,00 d) 4.800,00
27. (AFTN/1985) O preço à vista de uma mercadoria é de $ Estudaremos dois pos de desconto: 100.000. O comprador pode, entretanto, pagar 20% de 1º) Descn “r denr”, ou desconto rcn, é aquele entrada no ato e o restante em uma única parcela de $ onde a referência para o cálculo porcentual do desconto 100.160, vencível em 90 dias. Admindo‑se o regime de é o vr íqud. juros simples comerciais, a taxa de juros anuais cobrada na venda a prazo é de: a) 98,4% c) 100,8% e) 103,2% Desconto r denr ou b) 99,6% d) 102,0% rcn ⇒ 100% é o vr íqud 28. (AFTN/1985) Joãocolocou metade de seu capital ajuros simples pelo prazo de 6 meses e o restante, nas mesmas condições, pelo período de 4 meses. Sabendo‑se que, ao nal das aplicações, os montantes eram de $ 117.000 e $ 108.000, respecvamente, o capital inicial do capitalista era de: a) $ 150.000 d) $ 180.000 b) $ 160.000 e) $ 200.000 c) $ 170.000
Nesse caso, o nosso esquema será 100%
(100 + d)% + d%
VALOR LÍQUIDO
DESCONTO
VALOR NOMINAL
Atenção: O valor do desconto é sempre diretamente proporcional ao prazo de antecipação do tulo.
29. (AFTN/1985) Dois capitais foram aplicados a uma taxa de 72% a.a., sob regime de juros simples. O primeiro pelo 2º) Descn “ r fr”, ou desconto cmerc, é aquele onde a referência para o cálculo porcentual do desconto prazo de 4 meses e o segundo por 5 meses. Sabendo‑se é o vr nmn. que a soma dos juros totalizaram $ 39.540 e que os juros do segundo capital excederam os juros do primeiro em Desconto r fr ou cmerc ⇒ 100% é o valornmn $ 12.660, a soma dos dois capitais iniciais era de: a) $ 140.000 d) $ 147.000 b) $ 143.000 e) $ 115.000 Nesse caso, o nosso esquema será c) $ 145.000 (100 – d)% + d% 100%
GABARITO 1.c 2. d 3. e 4. b 5. c
6. d 7. a 8. c 9. e 10. c
VALOR LÍQUIDO
11. b 12. b 13. c 14. b 15. b
16. b 17. d 18. a 19. d 20. e
21. c 22. e 23. a 24. a 25. e
26. b 27. c 28. d 29. b
DESCONTO
VALOR NOMINAL
Para resolver um problema de desconto simples, tudo que temos a fazer é: 1º idencar qual o po do desconto no problema; 2º procurar preencher o “esquema” correspondente de acordo com os dados do problema;
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23
3º calcular o valor de que precisarmos, no esquema, usando regra de três.
Resolvendo a regra de três: Se 76% correspondem a $ 608,00 (valor líquido), então 100% correspondem a N (valor nominal).
Mcee
N=
Pense numa grrf: O que há denr dela? O íqud! (por denr: 100% é o íqud) 3.
Determinar o desconto por dentro sofrido por um tulo de R$ 650,00, descontado 2 meses antes do vencimento à taxa de 15% a.m.
Solução: Primeiramente, devemos determinar, pelo do desconto, qual valor será a referência (100%). Como o problema pede desconto r denr, o 100% será o valor íqud. Nosso esquema, portanto, será (2 meses) 130%
⇓
+ 30%
⇓
VALOR LÍQUIDO
= 800,00
Então, o valor nominal foi de R$ 800,00.
Eercícs Resvds
100%
76
Equvênc enre s s de descns smes
O que há fr dela? O nome! (por fr: 100% é o nmn)
1.
608 ×100
Uma nota promissória foi descontada comercialmente à taxa simples de 5% a.m. 15 meses antes do seu vencimento. Se o desconto fosse racional simples, qual deveria ser a taxa adotada para produzir um desconto de igual valor?
1ª solução: Consideremos N = $ 100,00 5% a.m. dariam, em 15 meses: 15 × 5% = 75%. Então, o esquema para o descn cmerc seria
Agora consideremos os valores encontrados sendo aplicados a um esquema de descn rcn.
R$ 650,00 DESCONTO = ? (observe a taxa ajustada para 2 meses)
Temos a seguinte regra de três: 25,00 ____________ 100% 75,00 ____________ 15x%
Agora, é só resolver a regra de três. Se 130% correspondema $ 650,00 (valor nominal), então 30% correspondem a D (valor do desconto). D=
650 ×30 130
= 150,00
Portanto, o desconto foi de R$ 150,00. 2.
24
⇒ x = 20% (é a taxa racional)
15x = 300 2ª solução:
Determinar o valor nominal de um tulo que, descontado comercialmente, 60 dias antes do vencimento e à taxa de 12% ao mês, resultou em um valor descontado de R$ 608,00.
Sejam
Solução: A expressão “descontado comercialmente” indica que o desconto é cmerc, ou r fr. Logo, o 100% é o valor nmn, e o nosso esquema será
Pode‑se provar que vale sempre a relação
76% 608,00
C% = taxa cmerc simples por período (C = 5) R% = taxa rcn simples por período (R = ?) n = número de períodos de antecipação (n = 15)
100
100 5
(60 dias = 2 meses) 100% + 24% VALOR NOMINAL
(pelos 2 meses, a taxa cou em 24%.)
−
C
Logo
(100 – 24)%
A IC T Á M E T A M
75 ×100 15x = = 300 25
20 −
100 R
−
15 = ⇒
100 R
100
=n
R
= 15
100
= ⇒ =5⇒ R 2 0
20% a.m.
R
Reçã enre s descns cmerc (D C) e rcn (DR) Sejam DC e DR os valores dos descontos comercial e racional, respecvamente, ambos calculados para um mesmo
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tulo, a uma mesma taxa de d% ao período, e ambos negociados com um mesmo prazo de antecipação de p períodos. Nessas condições, teremos que: O valor do desconto racional (DR) acrescido de d% ao período sobre seu valor é igual ao valor do desconto comercial (DC). 100%
+ (p.d)%
8.
Descontado por fora, à taxa de 4% a.m., três meses antes do vencimento, um tulo sofreu um desconto de R$2.400,00. Qual era o valor nominal desse tulo? a) R$ 18.400,00 d) R$ 22.400,00 b) R$ 19.600,00 e) R$ 24.200,00 c) R$ 20.000,00
9.
Uma nota promissória foi descontada, por fora, três meses e dez dias antes do seu vencimento, à taxa de 10% a.m., produzindo um desconto de R$ 400,00. Qual
(100 + pd)%
Ou, algebricamente: DR + (p.d%) . DR = DC
EXERCÍCIOS PROPOSTOS Descns Smes 1.
Um tulo com valor nominal de R$ 3.200,00 foi resgatado dois meses antes do seu vencimento, com um desconto racional simples à taxa de 30% a.m. De quanto foi o valor pago pelo tulo? a) R$2.000,00 d) R$1.200,00 b) R$1.920,00 e) R$1.180,00 c) R$1.280,00
2.
Qual o valor do desconto por dentro sofrido por uma nota promissória de R$ 4.160,00, descontada 8 meses antes do seu vencimento, à taxa de 6% a.a.? a) R$166,40 d) R$146,60 b) R$164,00 e) R$140,00 c) R$160,00
3.
Qual o prazo de antecipação deum tulo que,descontado racionalmente, à taxa de juros de 4% a.m., produziu um desconto de R$300,00, se o seu valor nominal era de R$1.800,00? a) 4 meses e 5 dias. b) 5 meses. c) 5meses e 10 dias. d) 5 meses e 15 dias. e) 5 meses e 20 dias.
4.
O valor atual racional de um tulo é igual a 4/5 de seu valor nominal. Sabendo‑se que o pagamento desse tulo foi antecipado de 6 meses, qual é a taxa anual de desconto? a) 15% b) 20% c) 25% d) 35% e) 50% Tendo sido descontado por dentro a 9% a.a., uma duplicata teve um desconto de R$ 1.000,00. Qual era o valor nominal da duplicata se ela foi paga 1 ano, 1 mês e 10 dias antes do vencimento? a) R$ 9.320,00 d) R$11.000,00 b) R$10.000,00 e) R$11.152,77 c) R$10.138,88
6.
A que taxa anual, um tulo de R$ 2.000,00 dá um desconto por fora igual a R$ 400,00 se for antecipado em 6 meses? a) 40% b) 30% c) 20% d) 10% e) 5%
$ DC
$ DR
5.
7.
Qual é o valor do desconto bancário (comercial) sofrido por uma promissória de R$ 3.000,00, à taxa de 8% a.m., 3 meses antes do seu vencimento? a) R$ 270,00 d) R$ 720,00 b) R$ 384,42 e) R$ 765,46 c) R$ 580,65
era o valor de face da promissória? a) R$ 1.120,00 d) R$ 1.320,00 b) R$ 1.200,00 e) R$ 1.330,00 c) R$ 1.230,00 10. A diferença entre os descontos comercial e racional incidentes sobre um mesmo tulo é de R$ 3,00. Sabendo que ambos foram calculados à taxa de 15% a.a. e 4meses antes do vencimento, qual o valor nominal deste tulo? a) R$ 1.060,00 d) R$ 1.200,00 b) R$ 1.120,00 e) R$ 1.260,00 c) R$ 1.160,00 11. Qual o prazo de antecipação para o qual uma taxa de desconto comercial simples quadrimestral de 12,5% é equivalente a uma taxa de desconto racional simples quadrimestral de 20%? a) 2 meses d) 8 meses b) 4 meses e) 12 meses c) 6 meses 12. (AFTN/1996) Você possui uma duplicata cujo valor de face é $ 150,00. Esta duplicata vence em 3 meses. Obanco com o qual você normalmente opera, além da taxa normal de desconto mensal (simples por fora), também fará uma retenção de 15% do valor de face da duplicata, a tulo de saldo médio, permanecendo bloqueado em sua conta este valor desde a data do desconto até a data do vencimento da duplicata. Caso você desconte a duplicata no banco, você receberá líquidos, hoje, $ 105,00. A taxa de desconto que mais se aproxima da taxa pracada por este banco é a) 4,2%. b) 4,6%. c) 4,8%. d) 5,0%. e) 5,2%. 13. (AFTN/1998) O descontocomercial simples deum tulo, quatro meses antes do seu vencimento, é de R$600,00. Considerando uma taxa de 5% ao mês, obtenha o valor correspondente no caso de um desconto racional simples. a) R$ 400,00 b) R$ 600,00 c) R$ 800,00 d) R$ 700,00 e) R$ 500,00
GABARITO 1. a 2. c 3. b 4. e
5. d 6. d 7. a 8. c
9. b 10. e 11. e 12. d
13. e
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JUROS COMPOSTOS Chamamos deregime de juros compostosaquele em que os juros de cada período são calculados sobre o montante do período anterior. Ou seja, os juros produzidos ao m de cada período passam a integrar o valor do capital ou montante que serviu de base para o seu cálculo de modo que o total assim conseguido será a base do cálculo dos juros do próximo período. Exemplo:
Vamos acompanhar os montantes, mês a mês, de uma aplicação de R$ 1.000,00 à taxa de 10% a.m. por um período de 4 meses no regime de juros compostos: Períd 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês
Jurs n m d eríd 10% de R$ 1.000,00 = R$ 100,00 10% de R$ 1.100,00 = R$ 110,00 10% de R$ 1.210,00 = R$ 121,00 10% de R$ 1.331,00 = R$ 133,10
Mnne R$ 1.100,00 R$ 1.210,00 R$ 1.331,00 R$ 1.464,10
• taxa de X% a.a. capitalizados semestralmente– indi cando juros compostos e capitalização semestral; • capitalização composta, montante composto – indicando o regime de juros compostos. Mnne n Regme de Jurs Cmss Como vimos anteriormente, no regime de juros compostos, o montante ao m de um determinado período resulta de um cálculo de aumentos sucessivos. Então, sejam: C = Capital aplicado M = Montante da aplicação ao m de n períodos i = forma unitária da taxa efeva da aplicação n = número de períodos de capitalizações Poderemos expressar o montante (M) em função dos
outros três elementos do seguinte modo:
M =× C + (1 ×)i+1(
)... ( =) 1 ×1 i+ × +i (
C)
i
n
n fatores
ou seja: M = C × (1 + i ) n (fórmula fundamental) Observe que: • os juros e o montante, no m do 1º mês, são iguais aos que seriam produzidos no regime de juros simples; • cada novo montante é obtido calculando‑se um aumento de 10% sobre o montante anterior, o que resulta em umens sucessvs a uma taxa xa de 10%; • os juros vão se tornando maiores a cada mês, de modo que, após o 1º mês, a diferença entre um montante calculado no regime de juros compostos ( M c ) e o correspondente valor no regime de juros simples ( Ms ) vai se tornando cada vez maior (ver gráco abaixo). (convenção exponencial)
Na fórmula apresentada acima, o montante está isolado. Mas poderemos calcular qualquer um dos quatro elementos nela envolvidos desde que conheçamos os outros três e isolemos convenientemente o elemento a ser calculado em cada caso. Para poupar o trabalho algébrico necessário para isolar cada um dos outros três elementos da fórmula básica dada acima, apresentamos a seguir os outros elementos também isolados:
C=
M (1 + i ) n
F MI −1 i=n H CK
log n=
F MI H CK
log (1 + i)
Se as duas úlmas fórmulas lhe parecem assustadoras, não se desespere, pois felizmente existem as chamadas tabelas nanceiras que foram desenvolvidas justamente para livrá‑lo das contas mais complicadas. Assim, nós aprenderemos a consultar estas tabelas e poderemos trocar o trabalho mais pesado por umas poucas mulplicações e divisões.
Eercícs Resvds 1. Um capital de R$ 200,00 foi aplicado em regime de juros compostos a uma taxa de 20% ao mês. Calcular o montante desta aplicação após três meses.
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26
Dá-se o nome de czçã ao processo de incorporação dos juros ao capital ou montante de uma operação nanceira. Contudo, é comum encontrarmos as expressões regime de capitalização simples e regime de capitalização composta no lugar de regime de juros simples e regime de juros compostos, respecvamente. Frequentemente encontraremos, nos enunciados dos problemas, outras expressões usadas para indicar o regime de juros compostos: • taxa composta de X% a.m. – indicando juros compostos com capitalização mensal;
Solução: Resumindo os dados do problema, temos: Capital ‑ C = 200 Taxa ‑ i = 20% = 0,2 Períodos de Capitalização ‑ n = 3 Devemos calcular o montante: M = C × (1 + i ) n
Substuindo os elementos dados na fórmula do montante, obteremos:
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Solução:
M = 200 × (1 +0 2, ) 3 3
M = 200 × (1 ,2 ) M = 200 × 1 ,728 = 345 ,60
Primeiramente observaremos que númer de erí ds nã é ner.
Ou seja, o montante da aplicação, após os três meses, será de R$ 345,60.
2. Um comerciante consegue um empréstimo de R$ 60.000,00 que deverão ser pagos, ao m de um ano, acrescidos de juros compostos de 2% ao mês. Quanto o comerciante deverá pagar ao m do prazo combinado?
Nesta situação, o cálculo será feito usando-se uma técnica denominada de convenção linear que nos dará uma aproximação bem razoável para o valor do montante composto procurado. A técnica consiste em calcular o montante em duas etapas:
Solução: São dados no enunciado: C = 60.000 i = 2% = 0,02 n = 12
1ª e– 2ª e–
Substuindo estes elementos na fórmula do montante, teremos: 12 M = 60.000 (× 1 ,+ )0 02
A be 1 (ver no nal desta matéria) nos mostra os resultados do cálculo de(1 + i ) n , para diversos valores dei (que varia a cada cun) e de n (que varia a cada nh). Em nosso caso, procuramos o resultado da potência no cruzamento da coluna que indica i = 2% com a linha que indica n = 12, encontrando 1,26824.
i
M = 10.000 × (1,06) 8 (o resultado da potên‑ M = 10.000 × 1,59385 cia foi encontrado na M = 15.938,50 be 1)
1 3
Se em 1 ano.................... temos 6% de juros,
n
1%
2%
1
1,01000
1,02000
. . . . . . .
. . .
. . .
. . .
. . .
12
1,12683
1,26824
. . . . . . .
. . .
. . .
. . .
. . .
. .. . . . .
Assim, a expressão do montante será dada por: M = 60.000 x 1,26824 = 76.094,40 O comerciante deverá pagar, ao m do prazo combinado, R$ 76.094,40. Cnvençã ner
1º ‑ Cálculo do montante composto, à taxa de 6% a.a., após os 8 anos:
2º ‑ Acréscimo dos juros simples proporcionais a de ano:
vres de i vres de
Calcularo montante compostopara o maior número possível de períodos inteiros; Acrescentar ao resultado da 1ª etapa os juros simples proporcionais à parte fracionária restante do tempo de aplicação, calculados sobre o montante obdo na 1ª etapa do cálculo.
Assim, no nosso problema teremos:
consultar tabela
3.
8 anos e 4 meses = 8 anos + 1/3 de ano
1 então, em de ano.............. teremos 2% de juros. 3 (regra de três) Portanto, o acréscimo de juros simples deverá ser de 2% sobre o montante da 1ª etapa e o montante nal será: M = 15.938,50 × (1,02) = 16.257,27 O montante procurado é, portanto, de R$ 16.257,27.
observçã: • Se calculássemos o mesmo montante como M = C . (1,06)8 . (1,06)1/3 obteríamos o resud e do montante, denominado de cnvençã enenc e que é ligeiramente menor que o da convenção linear.
4. Calcular o capital que aplicado à taxa composta de 2% Calcular o montante para um capital inicial de a.m. daria srcem a um montante de R$ 3.656,97 ao R$ 10.000,00 aplicado a juros compostos de 6% a.a. dum de 10 meses. rante 8 anos e 4 meses, considerando a convenção linear. Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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Solução:
) Seriam dados os valores prontos dos logaritmos de M e de 1+i . C Neste caso, deveríamos dividir um valor pelo outro, como indicado na fórmula, para obter n.
São dados no problema: M = 3.656,97 i = 2% = 0,02 n = 10 Precisamos calcular o capital que, isolado a parr da fórmula fundamental, nos dará: C=
M (1 + i )
n
6. Certa loja anunciou um aparelho de som por R$ 466,56
Substuindo os dados do problema nesta expressão, teremos: C=
3.656,97 (1, 02)
=
3.656,97
10
b) As alternavas indicariamn em função de expressões com logaritmos. Neste caso, a resposta correta seria aquela que apresentasse a expressão dada pela fórmula. Restaria‑nosapenas assinalar a alternavacorrespondente.
= 3.000
1,21899
Então, o capital procurado é de R$ 3.000,00.
com pagamento somente após 60 dias da pagar compra, sem entrada. Porém, se o comprador resolvesse à vista, o mesmo aparelho sairia por R$ 400,00. Calcular a taxa mensal de juros compostos pracada pela loja.
Solução: 1º ‑ Usnd um be nncer Os dados do problema são: C = 400 M = 466,56 n = 2 (60 dias = 2 meses)
5. Um capital de R$ 8.000,00 foiaplicado à taxa composta de 12% a.a., gerando um montante de R$ 15.790,56. Determinar quanto tempo durou esta aplicação.
Substuindo estes dados na fórmula fundamental, teremos:
Solução: 1º ‑ Usnd um be nncer Substuindo os dados do problema na fórmula fundamental, teremos: 15.790 , 56 .= 8 000 (, ) × 112
466,56 = 400 × (1 + i ) ?
Poderemos determinar o resultado da potência, isolando‑a na expressão acima:
n
?
Podemos determinar o resultado da potência isolando‑a: (1,12 )
n
=
15. 790,56
= 1, 97382
8.000
Agora, com o auxílio da be 1 procuramos o resultado da potência na coluna de 12%, encontrando‑o na linha referente a n = 6. Concluímos, portanto, que a duração da aplicação foi de 6 anos.
(1 + i )
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F MI H CK
(já apresentada no início deste n= log(1 + i) capítulo) Numa prova de concurso, esta situação poderia ser proposta basicamente de duas formas:
=
466,56
= 11664 ,
Agora, com o auxílio da be 1 procuramos o resultado da potência na linha den = 2, encontrando-o na coluna referente a 8%. Concluímos, assim, que a taxa mensal de juros compostos pracada pela loja é de 8%. 2º ‑ Sem us de bes nncers Se as tabelas nanceiras não fossem fornecidas, seria necessário empregarmos a fórmula que expressa a taxa (i) em função dos outros elementos: i =n
Se as tabelas nanceiras não fossem fornecidas, seria necessário empregarmos a fórmula que expressa o número de períodos (n) em função dos outros elementos:
2
400
2º ‑ Usnd grms
log
2
F MI −1 H CK
(apresentada no início deste
capítulo) Substuindo os dados do problema na fórmula, teríamos: =i
2
466,56
−=
−1
21 1664 , 1
400
A única diculdade, a parr deste ponto, seria o cálculo da raiz. Numa prova de concurso, duas situações poderiam ocorrer a parr deste ponto:
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) O valor da raiz seria dado pronto, ao m do enunciado do problema. Então, bastaria efetuar a subtração nal para termos a taxa na forma unitária ( i = 0,08 ) b) As alternavas indicariam i em função de expressões com radicais. Neste caso, a resposta correta seria aquela que apresentasse a expressão dada pela fórmula. Restaria‑nosapenas assinalar a alternavacorrespondente. Ts Efevs e Ts Nmns Quando a unidade de tempo indicada pela taxa de juros coincide de tempo do período decapitalização dizemos com que aa unidade taxa é efeva .
Exemplos: • taxa de 2% ao mês com capitalização mensal; • juros de 6% ao trimestre capitalizados trimestralmente. Nos enuncidados de problemas de juros compostos onde se dá a taxa efeva, frequentemente se omite o pe ríodo de capitalização, cando subentendido que este é o mesmo indicado pela taxa. Exemplos: • taxa de 2% ao mês – signicando 2% ao mês, com capitalização mensal. • juros de 6% ao trimestre – signicando 6% ao trimestre, com capitalização trimestral. Entretanto, é comum encontrarmos também em problemas de juros compostos expressões como: “juros de 72% ao ano, capitalizados mensalmente” “taxa de 24% ao ano com capitalização bimestral”
Em tais expressões, observamos o que se con vencionou chamar de taxa nominal que é aquela cuja unidade de tempo não coincide com a unidade de tempo do período de capitalização. Podemos entender a taxa nominal como uma “taxa falsa”, geralmente dada com período em anos, que não devemos ulizar diretamente nos cálculos de juros compostos, pois não produzem resultados corretos. Em seu lugar, devemos usar uma taxa efeva. Cnversã d T Nmn (Prrcn) em T Efev A conversão da taxa nominal em taxa efeva é feita ajustando‑se o valor da taxa nominal proporcionalmente ao período de capitalização. Isto pode ser feito com uma regra de três simples e direta. Exemplos: 1. Um problema de juros compostos faz referência a uma taxa de juros de 72% ao ano com capitalizações mensais. Qual deverá ser a taxa mensal que usaremos para calcular o montante? Solução: Como as capitalizações são mensais, devemos ajustar a taxa nominal anual de 72% para uma taxa mensal, usando uma regra de três:
Se em 12 meses (1 ano) .......temos 72% de juros, então, em 1 mês .. teremos 72÷ 12 = 6% de juros. Portanto, a taxa nominal de 72% ao ano corresponde a uma taxa efeva de 6% ao mês (i = 0,06). 2. Uma aplicação nanceira paga juros compostos de 8% ao ano, capitalizados trimestralmente. Qual é a taxa de juros efeva trimestral pracada nesta aplicação? Solução: As capitalizações são trimestrais. Logo, devemos ajustar a taxa nominal anual de 8% para uma taxa trimestral, usando uma regra de três: Se em 12 meses (1 ano) ...... temos 8% de juros, então em 3 meses ..teremos 2% de jurosi(= 0,02). Portanto, a taxa efetiva praticada é de 2% ao trimestre.
Eercíc Resvd 1. Calcular o montante que resultará de um capital de R$ 5.000,00, ao m de 2 anos, aplicado a juros compostos de 32% ao ano com capitalização trimestral.
Solução: Como a capitalização é trimestral, a taxa efeva, bem como a duração da aplicação deverão ser indicadas em trimestres. efev: em 12 meses .............................................32% em 3 meses .................................................8% durçã d cçã:
24 ÷3 =8
2 anos = 24 meses → 8 trimestres ⇒ n = 8 Agora, resumindo os dados do problema, temos: Capital .................................. C = 5.000 Taxa efeva .......................... i = 8% = 0,08 Períodos de capitalização ...... n = 8 Devemos calcular o montante: M=C
× (1 + i)n
Substuindo os elementos dados na fórmula, obtemos: M = 5.000 × (1,08)8 M = 5.000 × 1,85093
(o resultado da po tência foi consultado na be 1)
M = 9.254,65 Assim, concluímos que o montante procurado é de R$ 9.254,65.
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Se n objetos disntos são considerados em uma única la então o total de las disntas possíveis usando estes n
O número de arranjos simples de n objetos disntos tomados p a p pode ser obdo pela fórmula:
objetos é denominado total de permutações simples e pode ser calculado como
Anp =
Pn = n ⋅ ( n − 1) ⋅ ( n − 2) ⋅ ... ⋅ 1 O produto acima também é denominado fatorial de n sendo indicado por n!. Mais adiante veremos um pouco mais sobre os fatoriais.
Exemplo: Os 12 arranjos simples possíveis dos 4 elementos do conjunto {A, B, C, D} tomados 2 a 2 são: AB AC AD
Exemplo: 6. Quantos são os anagramas da palavra PROVA? Solução: Um anagrama é qualquer sequência de letras que se possa formar usando todas as letras de uma palavra dada
desde que cada uma das letras ocorra no anagrama o mesmo número de vezes que ela ocorre na palavra srcinal. Assim, as sequências AOPRV e VAPOR são anagramas de PROVA enquanto a sequência VOAR não é um anagrama de PROVA porque não usou a letra P e APROVA também não é um anagrama válido porque usou a letra A duas vezes. Deste modo, vê‑se que o total de anagramas da palavra prova é o total de las que se pode formar com as 5 letras, P, R, O, V e A, bastando, assim, calcularmos o número de permutações simples destas 5 letras:
P5 = 5!= 5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1 P = 120 anagramas. 5 Fr
Dado um número natural n dene‑se o fatorial de n e anota-se n! como:
2! = 2×1! = 2×1 = 2 3! = 3×2! = 3×2×1 = 6
CA CB CD
DA DB DC
DC etc.
Cmbnções Smes Considere n objetos disntos. Umacombinação simples desses n objetos tomados p a p é qualquer subconjunto que tenha exatamente p desses n objetos. O número de combinações simples de p objetos escolhidos entre n disponíveis pode ser obdo pela fórmula:
Cnp =
n! p!×( n − p )!
Que chamamos combinações simples de n objetos disntos tomados p a p. Exemplo: As 6 combinações simples possíveis dos 4 elementos do conjunto {A, B, C, D} tomados 2 a 2 são: AB
Assim, teremos que:
1! = 1×0! = 1×1 = 1
BA BC BD
Observe que a ordem dos elementos que compõem os arranjos simples é levada em conta, ou seja, AB é diferente de BA assim como BD é diferente de DB, CD é diferente de
Se n = 0 então 0! = 1 Se n > 0 então n! = n×(n−1)!
0! = 1
n! (n − p )!
AC
BC
AD
BD
CD
Note que a ordem dos elementos que compõem as combinações simples é irrelevante, ou seja, AB é o mesmo que BA assim como BD é o mesmo que DB, CD é o mesmo que DC etc. Cmbnções cm Reeçã Considere n pos de objetos disntos. Umacombinação com repeção desses n pos de objetos tomados p a p é
4! = 4×3! = 4×3×2×1 = 24
qualquer agrupamentoque tenha exatamentep objetos, não necessariamente todos disntos, escolhidos entre osn pos.
5! = 5×4! = 5×4×3×2×1 = 120 : : :
Exemplo: São 10 as combinações com repeção possíveis dos 4 elementos do conjunto {A, B, C, D} tomados 2 a 2 são:
Arrnjs Smes
AA AB
Considere n objetos disntos. Um arranjo simples desses n objetos tomadosp a p é qualquerla (sequência) que tenha exatamente p desses n objetos.
BB
AC
BC
CC
AD
BD
CD
DD
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d) 263×(10×9×8×7) e) (26×25×24×23)×94
Assim como nas combinações simples, note quea ordem dos elementos também é irrelevante nas combinações com repeção. O número de combinações com repeção de p ele-
mentos escolhidos entre n pos disponíveis pode ser obdo pela fórmula: CR pn
= C pn + p −1 =
6. Observe o esquema abaixo para responder o que se pede:
(n + p − 1)! p!× (n − 1)!
Que chamamos combinações com repeção de n pos de objetos disntos tomados p a p. Exemplo:
Considere que somente seja permido mover‑se para cima nas linhas vercais ou para a direita nas linhas horizontais. Então o total de maneiras possíveis de se ir do ponto A até o ponto B é: a) 8 b) 9 c) 10 d) 11 e) 12
De quantas maneiras disntas se pode separar 6 balinhas sendo que os únicos sabores disponíveis são hortelã, café e caramelo? Solução: Calculamos o número de combinações com repeção de n = 3 sabores tomados em grupos de p = 6. CR 63
(8)!
8× 7
6!2 × !
2 ×1
= C36+ 6=−1 = C86 = =
7.
De um grupo de 4 nalistas, 3 serão sorteados recebendo prêmios diferentes. Quantos resultados disntos existem para o resultado deste sorteio? a) 3 b) 4 c) 12 d) 24 e) 64
8.
De um grupo de 4 nalistas, 3 serão sorteados recebendo prêmios idêncos. Quantos resultados disntos existem para o resultado deste sorteio? a) 3 b) 4 c) 12 d) 24 e) 64
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1. Maurício ganhou um vale‑presente de uma loja de argos masculinos e pretende trocá‑lo por uma gravata ou por um cinto. Entre as opções que a loja oferece estão 9. 6 gravatas e 8 cintos pelos quais Maurício interessou‑se, mas o vale‑presente não poderá ser trocado por mais de um destes argos. De quantas maneiras disntas poderá 10. resultar a troca do vale‑presente de Maurício? a) 14 b) 15 c) 18 d) 20 e) 48 2. Luciana pretende comprar uma saia e uma blusa. Se entre as opções que a loja lhe oferece estão 5 saias e 6 blusas que lhe agradam, de quantas maneiras poderá resultar a compra pretendida? a) 11 b) 15 c) 18 d) 20 e) 30 3. Quantos anagramas disntos podem ser formados com as letras da palavra VONTADE? a) 28 c) 720 e) 5.040 b) 128 d) 1.024 4. Quantos anagramas da palavra PROVA começam com uma consoante e terminam com uma vogal? a) 36 b) 24 c) 12 d) 8 e) 6 5. Uma placa de licenciamento é formada por três letras
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seguidas de quatro dígitos. Tanto as letras quanto os dígitos podem ser repedos numa placa. Todas as 26 letras podem ser usadas em qualquer uma das três posições de letras, mas nas posições dos dígitos não é permido que uma placa tenha os quatro dígitos iguais a zero. Assim, por exemplo, são permidas placas como AAA 9009 e PAR 2468, entre tantas outras, mas não são permidas placas como CAR 0000 e HEL 0000. Nessas condições o total de placas diferentes que podem ser feitas pode ser calculado crremene como: a) 263×94 b) 263×(104 −1) c) (26×25×2×23)×(10×9×8×7)
Quantos são, ao todo, os anagramas da palavra ARARA? a) 10 b) 12 c) 20 d) 60 e) 120 Sejam A, B, C, ..., H oito pontos disntos marcados sobre uma mesma circunferência. Nessas condições, o número que representa o total de diferentes triângulos possíveis com vérces escolhidos entre esses pontos será: a) 8 b) 21 c) 56 d) 168 e) 336
11. De quantas maneiras é possíve l formar uma equipe composta por dois homens e duas mulheres escolhidos dentre os integrantes de um grupo onde se encontram 5 homens e 6 mulheres? a) 25 b) 60 c) 120 d) 150 e) 600 12. Sejam P, Q, R e S quatro pontos disntos sobre uma reta r e sejam T, U eV, X e Z cinco pontos disntos sobre uma reta s, paralela a r e disnta desta. Nessas condições, o total de triângulos possíveis com vérces em três desses nove pontos é: a) 30 b) 35 c) 70 d) 84 e) 504 13. Cinco pessoas encontram‑se sentadas em volta de uma mesa redonda. De quantas maneiras diferentes elas podem trocar de lugar entre si de modo que pelo menos uma delas termine com pelo menos um de seus vizinhos sentado em outra posição em relação a ela? a) 20 b) 21 c) 22 d) 23 e) 24
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14. Denomina-se dgn de um polígono convexo qualc) 226 210 quer segmento com extremidades em dois vérces d) 26! 10! não consecuvos do polígono. Assim, por exemplo, um e) C26,2 C10,3 quadrado tem apenas duas diagonais disntas enquanto um triângulo não possui diagonais. O número total de 20. (Fisc.Trab./98) Três rapazes e duas moças vão ao cinema e desejam sentar-se, os cinco, lado a lado, na mesma diagonais disntas de um polígono convexo com dez la. O número de maneiras pelas quais eles podem lados é: distribuir-se nos assentos de modo que as duas moças a) 35 quem juntas, uma ao lado da outra, é igual a: b) 45 a) 2 c) 70 b) 4 d) 90 c) 24 e) 95 d) 48 e) 120 15. João e Maria fazem parte de um grupo de 15 pessoas. De quantas maneiras é possível formar um grupo de 5 pessoas, escolhidas dentre estas 15, se João e Maria devem necessariamente fazer parte dele? a) 628 b) 268 c) 286 d) 826 e) 862 16. João e Maria fazem parte de um grupo de 15 pessoas. De quantas maneiras é possível formar um grupo de 5 pessoas, escolhidas dentre estas 15, de modo que João e Maria não façam parte dele? a) 1.278 b) 1.287 c) 1.728 d) 1.782 e) 1.872
21. (Gestor‑MPOG/2000) O número de maneiras diferentes que 3 rapazes e 2 moças podem sentar‑se em uma mesma la de modo que somente as moças quem todas juntas é igual a: a) 6 b) 12 c) 24 d) 36 e) 48 22. (AFC‑SFC/2000) Se o conjunto X tem 45 subconjuntos de 2 elementos, então o número de elementos de X é igual a: a) 10 b) 20 c) 35 d) 45 e) 90
17. Numa pequena lanchonete 8 jovens pedem seus san-
23. (AFC/2002) Na Mega‑Sena são sorteadas seis dezenas de um conjunto de 60 possíveis (as dezenas sorteáveis são 01, 02, ..., 60). Uma aposta simples (ou aposta mí nima), na Mega‑Sena, consiste em escolher 6 dezenas. Pedro sonhou que as seis dezenas que serão sorteadas
duíches (um paraacada jovem). O garçom os pedidos perdeu papeleta, mas lembraque queanotou havia no pedido pelo menos um sanduíche de cada um dos quatro únicos pos que a lanchonete oferecia. De quantas maneiras diferentes poderia ter resultado o pedido dos oito jovens? a) 85 b) 50 c) 45 d) 40 e) 35
no próximo concurso da Mega‑Sena estarão entre as seguintes: 01, 02, 05, 10, 18, 32, 35, 45. O número mínimo de apostas simples para o próximo concurso da Mega‑Sena que Pedro deve fazer para ter certeza matemáca que será um dos ganhadores caso o seu sonho esteja crre é: a) 8 b) 28 c) 40 d) 60 e) 84
18. Quantos números com três algarismos disntos e maiores que 0 têm o algarismo das centenas maior que o das dezenas? a) 252 b) 448 c) 484 d) 504 e) 522 19. (AFCE/TCU/1999) A senha para um programa de computador consiste em uma sequência LLNNN, onde “L” representa uma letra qualquer do alfabeto normal de 26 letras e “N” é um algarismo de 0 a 9. Tanto letras como algarismos podem ou não ser repedos, mas é essencial que as letras sejam introduzidas em primeiro lugar, antes dos algarismos. Sabendo que o programa não faz disnção entre letras maiúsculas e minúsculas, o número total de diferentes senhas possíveis é dado por: a) 226 310 b) 262 103
24. (MPU/Analista‑Adm/2004) Quatro casais compram ingressos para oito lugares conguos em uma la no teatro. O número de diferentes maneiras em que podem sentar‑se de modo que: a) homens e mulheres sentem-se em lugares alternados; e que b) todos os homens sentem-se juntos e todas as mulheres sentem‑se juntas, é, respecvamente, a) 1.112 e 1.152 b) 1.152 e 1.100 c) 1.152 e 1.152 d) 384 e 1.112 e) 112 e 384 25. (MRE‑Oc.Chanc./2002) Chico, Caioe Caco vão ao teatro com suas amigas Biba e Be, e desejam sentar‑se, os cin co, lado a lado, na mesma la. O número de maneiras pelas quais eles podem distribuir‑se nos assentos de modo que Chico e Be quem sempre juntos, um ao lado do outro, é igual a: a) 16 b) 24 c) 32 d) 46 e) 48
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26. (AFTN/1998) Uma empresa possui 20 funcionários, dos quais 10 são homens e 10 são mulheres. Desse modo, o número de comissões de 5 pessoas que sepode formar com 3 homens e 2 mulheres é: a) 5400 b) 165 c) 1650 d) 5830 e) 5600 27. (TFC/1997) Uma empresa do setor têxtil possui 10 funcionários que têm curso superior em Administração de Empresas. O diretor de recursos humanos recebeu a incumbência de escolher, entre esses 10 funcionários, um gerente nanceiro, um gerente de produção e um analista de mercado. Como todos os 10 funcionários são pessoas capazes para desempenhar essas funções, então as diferentes maneiras que o diretor de recursos humanos pode escolhê‑los é igual a: a) 720 b) 740 c) 820 d) 920 e) 1040
32. Laryssa quer encomendar 4 pizzas grandes não necessa riamente de sabores diferentes, e pretende escolhê‑las entre seu quatro sabores preferidos:portuguesa, mozzarela, napolitana e calabresa. Cada duas pizzas grandes dá direito a uma garrafa de refrigerante grás, havendo 5 sabores diferentes para escolher: cola, limão, laranja, guaraná e uva. Se Laryssa encomendar as quatro pizzas, como descrito acima, escolhendo as garrafas de refrigerante não necessariamente de sabores diferentes, de quantos modos disntos poderá resultar o pedido? a) 30 b) 40 c) 80 d) 132 e) 700
33. Preocupado com a segurança, o Sr. Xavier, responsável pelos srcinais das provas de um concurso, pediu ao chefe da manutenção, Sr. Magaiver, que instalasse, na única porta de acesso à sala onde são guardados os srcinais das provas, um cadeado de segredo que só abrisse com um código sequencial de quatro dígitos disntos. Depois de muito procurar, Magaiver explicou ao Sr. Xavier que não conseguiu encontrar o tal cadeado mas que resolveria o problema instalando dois cadeados com códigos sequenciais de três dígitos disntos cada um. 28. (Mare/1998) Para entrar na sala da diretoria de uma Considerando que os dígitos que compõem um código empresa é preciso abrir dois cadeados. Cada cadeado é qualquer são os dígitos decimais de 0 a 9 e que os dois aberto por meio de uma senha. Cada senha é constuída cadeados que o Sr. Magaiver ofereceu não precisam ter, por 3 algarismos disntos. Nessas condições, o número necessariamente, códigos diferentes, julgue as armamáximo de tentavas para abrir os cadeados é: vas seguintes. a) 518 400 I – Caso se o Sr. Xavier concorde com a instalação dos b) 1 440 dois cadeados com códigos sequenciais de três dígitos c) 720 cada, então o número máximo de tentavas que alguém d) 54 120 e) 29. Quantos sãoos anagramas dapalavra ACEITOUnos quais as vogais aparecem todas em ordem alfabéca mas não necessariamente juntas? a) 5.040 b) 1.440 c) 720 d) 120 e) 42 30. Quantos são os anagramas da palavra ARREPIOU nos quais as cinco vogais aparecem em ordem alfabéca mas não necessariamente juntas? a) 40.320 b) 5.040 c) 720 d) 168 e) 42
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31. De quantasmaneiras diferentesLuciana podeencomendar três pizzas grandes, não necessariamente de sabores diferentes, se escolhê‑las entre seu quatro sabores preferidos, portuguesa, mozzarela, napolitana e calabresa, e sabendo que a pizzaria não prepara pizzas de sabores mistos como metade napolitana e metade calabresa? a) 4 b) 6 c) 20 d) 24 e) 64
precisaria fazer para abrir ambos os cadeados sem conhecer seus códigos é igual a 1.440. II – Se o Sr. Magaiver conseguisse encontrar um cadeado com código sequencial de quatro dígitos disntos, então o número máximo de tentavas que alguém precisaria fazer para abrir este cadeado sem conhecer seu código seria 5.040. III – Se o Sr. Magaiver instalar os dois cadeados com códigos sequenciais de três dígitos disntos sendo que um deles tenha só dígitos ímpares enquanto o outro tenha só dígitos pares, então o número máximo de tentavas que alguém – que saiba disso mas que não consiga disnguir os cadeados e não saiba os códigos – precisaria fazer para abrir os dois cadeados é 180. Assinale a alternava crre. a) nenhuma das três armavas está correta. b) somente I e II estão corretas. c) somente I e III estão corretas. d) somente II e III estão corretas. e) todas as três armavas estão corretas. 34. Uma orestatem 1.000.000 deárvores. Nenhumaárvore tem mais de 300.000 folhas. Pode‑se concluir que: a) duas árvores quaisquer nunca terão o mesmo número de folhas; b) há pelo menos uma árvore com uma só folha; c) existem pelo menos quatro árvores com um mesmo número de folhas; d) pode haver nesta orestasomente duas árvores com um mesmo número de folhas; e) o número total de folhas na oresta pode ser maior que 1012.
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35. Numa biblioteca há 2.500 livros. Qualquer livro desta biblioteca tem sempre mais de 10 e menos de 500 páginas. Pode‑se armar que: a) pode haver nesta biblioteca somente três livros que tenham o mesmo número de páginas; b) existem no mínimo seis livros com o mesmo número de páginas; c) existem no máximo seis livros com o mesmo número de páginas; d) existe pelo menos um livro com exatamente 152 páginas; e) o número total de páginas é inferior a 900.000. 36. Márcio veste‑se apressadamente para um encontro muito importante. Pouco antes de pegar as meias na gaveta, falta luz. Ele calcula que tenha 13 pares de meias brancas, 11 pares de meias cinzas, 17 pares de meias azuis e 7 pares de meias pretas. Como elas estão todas misturadas ele resolve pegar um certo número de meias no escuro e, chegando ao carro, escolher duas que tenham cor igual para vesr. Qual é o menor número de meias que Márcio poderá pegar para ter certeza de que pelo menos duas são da mesma cor? a) 12 b) 10 c) 8 d) 6 e) 5 37. Márcia preparava‑se para um baile muito importante. Como fazia muito frio naquela noite, Márcia resolveu que vesria luvas que, aliás, ela adora. Pouco antes de pegar as luvas na gaveta, falta luz. Márcia sabe que tem 3 pares de luvas brancas, 5 pares de luvas de cor cinza, e 7 pares de luvaspegar pretas. Como elas todas misturadas ela resolve algumas luvasestão no escuro e, ao sair, escolher um par da mesma cor para vesr. Em todos os casos as luvas de mesma cor são todas iguais entre si, exceto pelo fato de que, evidentemente, a luva feita para a mão esquerda não serve na mão direita e vice‑versa. Qual é o menor número de luvas que Márcia poderá pegar para ter certeza de que entre elas haverá pelo menos um par de luvas da mesma cor? a) 16 b) 15 c) 8 d) 7 e) 4
GABARITO 1. 2.
a e
16. b 17. e
31. c 32. e
3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15.
ae b d d b a c d c d a c
18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30.
33. 34. 35. 36. 37.
a b d c a b c e a a a e e
ce b e a
PROBABILIDADES Eermens Aeórs Experimentos aleatórios são aqueles que, mesmo quando repedos em idêncas condições, podem produzir resultados diferentes. As variações de resultado são atribuídas a uma mulplicidade de causas que não podem ser controladas às quais, em conjunto, chamamos de cs. Exemplos: a) O resultado do lançamento de uma moeda (cara ou coroa). b) A soma dos números encontrados no lançamento de dois dados. c) A escolha, ao acaso, de 20 peças reradas de um lote que contenha 180 peças perfeitas e 15 peças defeituosas. d) O resultado do sorteio de uma carta de um baralho com 52 cartas.
Esç Amsr (S) Embora não se possa determinar exatamente o resultado de um experimento aleatório, frequentemente é possível descrever o conjunto de todos os resultados possíveis para o experimento. Esse conjunto é chamado de esç msr ou cnjun unvers do experimento aleatório. Exemplos: a) Lançar uma moeda e observar a face superior: S = { cara, coroa } b) Lançar dois dados e observar a soma dos números das faces superiores: S = { 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 } c) Extrair ao acaso uma bola de uma urna que contém 3 bolas vermelhas (V), 2 bolas amarelas (A) e 6bolas brancas (B), e observar a cor: S = { V, A, B } Frequentemente, é possível descrevermos o espaço amostral de um experimento aleatório de mais de uma maneira.
Evento Evento é qualquer um dos subconjuntos possíveis de um espaço amostral. É costume indicarmos os eventos por letras maiúsculas do alfabeto lano: A, B, C, ...., Z . Pode‑se demonstrar que se um espaço amostral ver n elementos, então exisrão 2n eventos disntos associados a ele. Exemplo: O espaço amostral associado ao lançamento de uma moeda é S = {cara, coroa}. Como esse espaço amostral tem ds elementos, exisrão 22 = 4 eventos associados a ele: ∅, {cara}, {coroa}, {cara,coroa}. Observe que o primeiro e o úlmo eventos indicados são, respecvamente, o cnjun vz e o próprio esç msr. Even Eemenr Um evento é chamado elementar sempre que possuir um único elemento (conjunto unitário).
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A IC T Á M E T A M
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Evento Certo
I. 0 ≤ pi ≤ 1 para todo i.
Evento certo é aquele que compreende ds os elementos do espaço amostral. Se A é um evento certo, então A = S.
II. Σ (pi) = p1 + p2 + ....+ pn = 1.
Evento Impossível Evento impossível é aquele que não possui elementos. Se A é um evento impossível, então A = ∅. ocrrênc de um Even Dizemos que um evento A crre se, e somente se, ao realizarmos o experimento aleatório, o resultado obdo pertencer ao conjunto A. Caso contrário, dizemos que o evento A nã crre.
Dizemos que os números p1 , p2 , .... pn denem uma dsrbuçã de rbbddes sobre S. De fato, procuramos sempre definir cada uma das probabilidades pi de modo que coincidam com o limite a que tenderia a frequência relava (fr) de cada elemento correspondente, ei, quando o número de repeções do experimento crescesse ilimitadamente. Numa amostra, as frequências relavas representam esmvs de probabilidades. Prbbdde de um Even Seja A um evento qualquer de S , define-se a probabilidade do evento A, e indica‑se P(A), da seguinte forma:
Evento União Dados dois eventos, A e B de um mesmo espaço amostral, então A ∪ B (lê‑se “A união B” ou ainda “A ou B”) também será um evento, chamado evento união, e ocorrerá se, e somente se, A ocorrer ou B ocorrer ou ambos ocorrerem.
Even Inersecçã Dados dois eventos, A e B, então A ∩ B (lê‑se “A interseção B” ou ainda “A e B”) também será um evento, chamado evento interseção, e ocorrerá se, e somente se, A e B ocorrerem simultaneamente.
Evens Muumene Ecusvs
I. Se A = ∅, então P(A) = 0. II. Se A ≠ ∅, então P(A) = P(e1) + P(e2) + .... + P(ei), para todo ei ∈ A. Exemplo: Seja S = {e1 , e2 , e3 , e4} um espaço amostral com a seguinte distribuição de probabilidades: p 1 = 0,2; p2 = 0,3; p3 = 0,1 e p4 = 0,4. Nestas condições, qual será a probabilidade de ocorrência do evento A={ e 1 , e3 }? Solução: P(A) = P(e1 ) + P(e3 ) P(A) = 0,2 + 0,1 P(A) = 0,3
Esç Amsr Equrváve Se A e B são dois eventos tais que A ∩ B = ∅, então A e B são chamados eventos mutuamente exclusivos. Dizemos que um espaço amostral S = {e1 , e2 , e3 , .... , en} Esta denominação decorre do fato de que uma vez que é equiprovável se a ele esver associada uma distribuição a interseção de A com B seja vazia não será possível que ocorram ambos simultaneamente, isto é, a ocorrência de um de probabilidades tal que: deles ecu a possibilidade de ocorrência do outro. p1 = p2 = p3 ....= pn Even Cmemenr Normalmente, decidimos que um espaço amostral é Dado um evento A, então A (lê‑se “complemento de A” equiprovável a parr daobservação de certascaracteríscas ou “não-A”) também será um evento, chamado evento com- do experimento. plementar de A, e ocorrerá se, e somente se, A nã crrer. O conjunto A compreendeds os elementos deS que Exemplos: não pertencem ao conjunto A:
A=
S–A
Dsrbuçã de Prbbddes Emírcs Consideremos um espaço amostral com n elementos: A IC T Á M E T A M
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S = {e1 , e2 , e3 , ... , en}
A cada um dos eventos elementares { ei } de S será associado um número, pi, chamado rbbdde do evento { ei }, sasfazendo as seguintes condições:
1. O lançamento de um dado com a observação do número da face superior é descrito por um espaço amostral equiprovável. 2. Já o lançamento de dois dados com observação da soma dos números das faces superiores pode ser descrito por um espaço amostral não equiprovável, S = { 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 }, pois a probabilidade de que a soma seja 7 é maior do que a probabilidade de que a soma seja 12, por exemplo. Sempre que possível, devemos procurar descrever os ex perimentos aleatórios por espaços amostrais equiprováveis, pois isso facilita a análise de diversos problemas.
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Prbbdde de um Even num Esç Amsr Equ provável
2
P( A / B) =
Se S = {e1 , e2 , e3 , .... , en} é um espaço amostral equiprovável e A é um evento qualquer de S, então a probabilidade de ocorrência de A será: P(A) =
n ° de elementos de S
Exemplo: Um dado é lançado e observamos o número na face superior do mesmo. Qual é a probabilidade de o número obdo ser par? Solução: Espaço amostral: S = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 } Evento: Ocorrência de um número par = { 2, 4, 6 } n ° de casos favoráveis n ° de casos p oss íveis
=
3 6
6
Evens Indeendenes
n° de elementos de A
Na práca, contamos o número de elementos de A como o númer de css fvráves even Ae contamos o número de elementos deS como onúmer de css ssíves.
P(A) =
= 0,5 ou seja: 50%.
Se a probabilidade de ocorrência de um evento A não é alterada pela ocorrência de outro evento B, dizemos que A e B são eventos independentes. P(A/B) = P(A) ⇔ A e B são independentes. e B são eventos então a probabilidadeSedeAocorrência de A eindependentes, B será: P(A∩B) = P(A) ⋅ P(B) Esta úlma igualdade também é usada para vericarmos a independência de dois eventos. Exemplos: 1. Considere o espaço amostral
S = { 1, 2, 3, 4 } e os eventos A={2, 3} e B={3, 4}. Mostre que os eventos A e B são independentes.
Solução: Se A e B são independentes, então:
Prreddes ds Prbbddes
P(A∩B) = P(A) ⋅ P(B) 1/4 = 2/4 . 2/4 1/4 = 4/16 1/4 = 1/4
T-1. P(S) = 1 T-2. A ⊂ B ⇒ P(A) ≤ P(B) T-3. P(A∪B) = P(A) + P(B) – P(A∩B) T-4. A∩B = ∅ ⇒ P(A∪B) = P(A) + P(B) T-5. P( A ) = 1 – P(A)
Como a igualdade foi sasfeita, A e B são independentes.
Prbbdde Cndcn Dados dois eventos, A e B, com B ≠ ∅. Denotamos por P(A/B) a probabilidade de ocorrência de A dado que B tenha ocorrido (ou que a ocorrência de B esteja garanda). A probabilidade condicional pode ser calculada como: P(A/B)
=
P(A ∩ B) P(B)
=
num. de elementos de A
P( A ∩ B) 6 2 = = P( B) 3 3
∩B
num. de elementos de B
2. Em uma urna temos 6 bolas brancas e 4 bolas pretas. São reradas duas bolas, uma após a outra, com reposição. Qual é a probabilidade de as duas reradas resultarem em bolas brancas? Solução: A = { a 1ª bola é branca }, P(A) =
6
=
10
3 5
B = { a 2ª bola é branca } Lembrando que a úlma igualdade na expressão acima só será válida quando o espaço amostral for equiprovável. Exemplo: Qual é a probabilidade de conseguirmos um número
Como houve a reposição da primeira bola rerada da urna, a probabilidade de que a segunda bola seja branca, após a rerada da primeira bola, não será afetada pela ocorrência de A.
menor que 4 no lançamento de um dado, sabendo que o resultado é um número ímpar? Solução: Espaço Amostral: S = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 } Evento: A = { resultado menor que 4 } = { 1, 2, 3 }
P(B/A) = P(B) =
3 5
Isso signica que os eventos A e B são independentes. Portanto, teremos: A∩B = { as duas bolas são brancas } P(A∩B) = P(A) ⋅ P(B)
Condição: B = { ocorrer número ímpar } = { 1, 3, 5 } A ∩ B = { 1, 3 }
3 3 P(A ∩B )= ⋅ = 5 5
9 25
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Terem de Byes Sejam A1, A2, A3, ...., An , n eventos mutuamente exclusivo tais que sua união seja S. A1∪A2∪A3 ... ∪An = S Se B é um evento qualquer de S, nas condições acima, então pode‑se calcular a probabilidade condicional de A i dado B como: P( Ai ∩ B) P( Ai ∩ B ) P( Ai / B) = = P( B) P( A1 ∩ B) + P( A2 ∩ B) + .... + P( An ∩ B)
Exemplo: Um conjunto de 15 bolas, algumas vermelhas e outras azuis, foi distribuído entre duas caixas de modo que a caixa I cou com 3 bolas vermelhas e 2 bolas azuis, enquanto a caixa II cou com 2 bolas vermelhas e 8 bolas azuis. Uma das caixas é escolhida ao acaso e dela sorteia‑se uma bola. Se a bola sorteada é vermelha, qual a probabilidade de que ela tenha vindo da caixa I?
V = { a bola rerada é vermelha }, P(V) = P(I∩V) + P(II∩V) =3/10 + 1/10 = 2/5
=
P(I ∩ V)
=
P(V)
= 10= 3 1 +
10
10
3 4
A probabilidade de que a caixa escolhida tenha sido a I é igual a 3/4 = 75%.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1. Uma urna contém 50 bolinhas numeradas de 1 a 50. Sorteando‑se uma delas, a probabilidade de que o número dela seja um múlplo de 8 é: a) 3/25 b) 7/50 c) 1/10 d) 8/50 2. Uma urna contém 20 bolinhas numeradas de 1 a 20. Sorteando‑se umada bolinha desta urna, seja a probabilidade de que o número bolinha sorteada múlplo de 2 ou de 5 é: a) 13/20 b) 4/5 c) 7/10 d) 3/5
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8. As chances de obtermos, em dois lançamentos consecuvos de um dado, resultado igual a 6 somente em um dos dois lançamentos, são de: a) 1 contra 12 b) 5 contra 8 c) meio a meio d) 5 contra 13
10. Qual é a probabilidade de ocorrência de não-A , isto é, a probabilidade de ocorrência de algo que não seja o evento A ? a) 5/12 b) 1/2 c) 7/12 d) 2/3
P(II∩V) = P( II ) ⋅ P( V / II) = = 1/2 ⋅ 1/5 = 1/10
P(I/V)
7. Um dado é lançado e o número da face superior é observado. Se o resultado for par, a probabilidade dele ser maior ou igual a 5 é de: a) 1/2 b) 1/3 c) 1/4 d) 1/5
9. A probabilidade de ocorrência de A ou B é: a) 5/12 b) 1/2 c) 7/12 d) 2/3
P(I∩V) = P( I ) ⋅ P( V / I) = 1/2 ⋅ 3/5 = 3/10
3 10 4 10
6. Num jogo com um dado, o jogador X ganha se rar, no seu lance, um número maior ou igual ao conseguido pelo jogador Y. A probabilidade de X ganhar é: a) 1/2 b) 2/3 c) 7/12 d) 19/36
Para responder às questões 9 a 12, considere as seguintes informações. A e B são dois eventos de um certo espaço amostral tais que P(A) = 1/3 , P(B) = 1/2 e P(A e B) = 1/4.
Solução: I = {a caixa escolhida é a I} → P( I ) = 1/2 e II = {a caixa escolhida é a II}→ P( II ) = 1/2
3
5. Dois dados são lançados sobre uma mesa. A probabi lidade de ambos mostrarem números ímpares na face superior é: a) 1/2 b) 1/3 c) 1/4 d) 1/5
3. Jogando‑se ao mesmo tempo 2 dados honestos, a probabilidade de a soma dos pontos ser igual a 5 é: a) 1/9 b) 1/12 c) 1/18 d) 1/36 4. Jogando‑se ao mesmo tempo dois dados honestos, a probabilidade de o produto dos pontos ser igual a 12 é de: a) 1/3 b) 1/6 c) 1/9 d) 1/12
11. Qual a probabilidade de ocorrência de A dado que B tenha ocorrido? a) 1/2 b) 7/12 c) 2/3 e) 3/4 12. Qual a probabilidade deque ocorraA, mas não ocorra B? a) 1/4 b) 1/3 c) 1/12 e) 1/2 13. Uma urna I contém 2 bolas vermelhas e 3 bolas brancas e outra, II, contém 4 bolas vermelhas e 5 bolas brancas. Sorteia‑se uma urna e dela rera‑se, ao acaso, uma bola. Qual é a probabilidade de que a bola seja vermelha e tenha vindo da urna I ? a) 1/3 b) 1/5 c) 1/9 d) 1/14 14. Considere 3 urnas, contendo bolas vermelhas e brancas com a seguinte distribuição: Urna I: 2 vermelhas e 3 brancas Urna II: 3 vermelhas e 1 branca Urna III: 4 vermelhas e 2 brancas Uma urna é sorteada e dela é extraída uma bola ao acaso. A probabilidade de que a bola seja vermelha é igual a: a) 109/180 b) 1/135 c) 9/15 d) 3/5 15. Existem três caixas idêncas. A primeira contém duas moedas de ouro, a segunda contém uma moeda de ouro e uma de prata, e a terceira, duas moedas de prata. Uma caixa é selecionada ao acaso e dela uma moeda
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é sorteada. Se a moeda sorteada é de ouro, então probabilidade de que a outra moeda da caixa selecionada também seja de ouro é de: a) 1/2 b) 1/3 c) 2/3 d) 1/5 16. Numa equipe com três estudantes, A, B e C, esma‑se que a probabilidade de que A responda corretamente uma certa pergunta é igual a 40%, a probabilidade de B fazer o mesmo é 20%, enquanto a probabilidade de êxito de C, na a mesmatarefa, é de 60%. Um destes estudantes é escolhido ao acaso para responder à pergunta. Qual a probabilidade de que a resposta esteja correta? a) 20% b) 30% c) 40% d) 50% 17. No problema anterior, considere que a pergunta foi feita a um dos três estudantes e este a respondeu corretamente. Qual é a probabilidade de que a resposta do estudante tenha sido B? a) 25% b) 33,3% c) 40% d) 16,7% 18. (MPU/Técnico Administravo/2004) Carlos sabe que Ana e Beatriz estão viajando pela Europa. Com as informações que dispõe, ele esma corretamente que a probabilidade de Ana estar hoje em Paris é 3/7, que a probabilidade de Beatriz estar hoje em Paris é 2/7, e que a probabilidade de ambas, Ana e Beatriz, estarem hoje em Paris é 1/7. Carlos, então, recebe um telefonema de Ana informando que ela está hoje em Paris. Com a informação recebida pelo telefonema de Ana, Carlos agora esma corretamente que a probabilidade de Beatriz estar hoje em Parisd)é 5/7. igual a e) 4/7. a) 1/7. também b) 1/3. c) 2/3. 19. (MPU/Técnico de Controle/2004) Os registros mostram que a probabilidade de um vendedor fazer uma venda em uma visita a um cliente potencial é 0,4. Supondo que as decisões de compra dos clientes são eventos indepen dentes, então, a probabilidade de que o vendedor faça no mínimo uma venda em três visitas é igual a: a) 0,624. b) 0,064. c) 0,216. d) 0,568. e)0,784. 20. (MPU/Técnico de Controle/2004) André está realizando um teste de múlpla escolha, em que cadaquestão apresenta 5 alternavas, sendo uma e apenas uma correta. Se André sabe resolver a questão, ele marca a resposta certa. Se ele não sabe, ele marca aleatoriamente uma das alternavas. André sabe 60% das questões do teste. Então, a probabilidade de ele acertar uma questão qualquer do teste (isto é, de uma questão escolhida ao acaso) é igual a: a) 0,62. b) 0,60.
c) 0,68.
d) 0,80.
e) 0,56.
21. (MPU/Técnico de Controle/2004) Quando Lígia para em um posto de gasolina, a probabilidade de ela pedir para vericar o nível de óleo é 0,28; a probabilidade de ela pedir para vericar a pressão dos pneus é 0,11 e a probabilidade de ela pedir para vericar ambos, óleo e pneus, é 0,04. Portanto, a probabilidade de Lígia parar em um posto de gasolina e não pedir nem para vericar o nível de óleo e nem para vericar a pressão dos pneus é igual a: a) 0,25. b) 0,35. c) 0,45. d) 0,15. e) 0,65.
22. (MRE/Ocial de Chan celaria/2002) Em um grupo de cinco crianças, duas delas não podem comer doces. Duas caixas de doces serão sorteadas para duas diferentes crianças desse grupo (uma caixa para cada uma das duas crianças). A probabilidade de que as duas caixas de doces sejam sorteadas exatamente para duas crianças que podem comer doces é: a) 0,10 b) 0,20 c) 0,25 d) 0,30 e) 0,60 23. (MPOG/Espec.Pol. Públ. e Gest. Gov./2002) Um juiz de futebol possui três cartões no bolso. Um é todo amarelo, o outro é todo vermelho e o terceiro é vermelho de um lado e amarelo do outro. Num determinado jogo, o juiz rera, ao acaso, um cartão do bolso e mostra, também ao acaso, uma face do cartão a um jogador. Assim, a probabilidade de a face que o juiz vê ser vermelha e de a outra face, mostrada ao jogador, ser amarela é igual a: a) 1/6 b) 1/3 c) 2/3 d) 4/5 e) 5/6 24. (Esaf/Fiscal do T rabalho/1998) De um grupo de 200 estudantes, 80 estão matriculados em Francês, 110 em Inglês e 40 não estão matriculados nem em Inglês nem em Francês. Seleciona‑se, ao acaso, um dos 200 estudantes. A probabilidade de que o estudante selecionado esteja matriculado em pelo menos uma dessas disciplinas (isto é, em Inglês ou em Francês) é igual a: a) 30/200 b) 130/200 c) 150/200 d) 160/200 e) 190/200 25. (TCU/AFCE/1999) Umdado viciado,cuja probabilidadede se obter um número par é 3/5, é lançado juntamente com uma moeda não viciada. Assim, a probabilidade de se obter um número ímpar no dado ou coroa na moeda é: a) 1/5 b) 3/10 c) 2/5 d) 3/5 e) 7/10 26. (Esaf/Fiscal do T rabalho/1998) De um grupo de 200 estudantes, 80 estão matriculados em Francês, 110 em Inglês e 40 não estão matriculados nem em Inglês nem em Francês. Seleciona‑se, ao acaso, um dos 200 estudantes. A probabilidade de que o estudante selecionado não esteja matriculado em Inglês é igual a: a) 0,25 b) 0,30 c) 0,35 d) 0,40 e) 0,45 27. (MPOG/Analista/2000) A probabilidade de ocorrer cara no lançamento de uma moeda viciada é igual a 2/3. Se ocorrer cara, seleciona-se aleatoriamente um número X do intervalo {X ∈ Ν 1 ≤ X ≤ 3}; se ocorrer coroa, seleciona‑se aleatoriamente um número Y do intervalo {Y ∈ Ν 1 ≤ Y ≤ 4}, onde Ν representa o conjunto dos números naturais. Assim, a probabilidade de ocorrer um número par é igual a: a) 7/18 b) 1/2 c) 3/7 d) 1/27 e) 2/9
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28. (AFC/2002) Em uma salade aula estão 10 crianças sendo b) 0,27 6 meninas e 4 meninos. Três das crianças são sorteadas c) 0,30 para parciparem de um jogo. A probabilidade de as três d) 0,45 crianças sorteadas serem do mesmo sexo é: e) 0,50 a) 15% b) 20% 31. (AFTN/1998) Em uma cidade, 10% das pessoas possuem c) 25% carro importado. Dez pessoas dessa cidade são seleciod) 30% nadas, ao acaso e com reposição. A probabilidade de e) 35% que exatamente 7 das pessoas selecionadas possuam carro importado é: 29. (Serpro/2001) Há apenas dois modos, mutuamente a) (0,1)7 (0,9)3 excludentes, de Ana ir para o trabalho: ou de carro ou de b) (0,1)3 (0,9)7 metrô. A probabilidade de Ana ir de carro é de 60%e de ir c) 120 (0,1)7 (0,9)3 de metrô é de 40%. Quando ela vai de carro, a probabili dad) 120 (0,1) (0,9)7 de de chegar atrasada é de 5%. Quando ela vai de metrô e) 120 (0,1)7 (0,9) a probabilidade de chegar atrasada é de 17,5%. Em um dado dia, escolhido aleatoriamente, vericou‑se que Ana chegou atrasada ao seu local de trabalho. A probabilidade de ela ter ido de carro nesse dia é: a) 10% b) 30% c) 40% d) 70% e) 82,5% 30. (TFC/1997) A probabilidade de Agenor ser aprovado no vesbular para o curso de Medicina é igual a 30%. A probabilidade de Bento ser aprovado no vesbular para o curso de Engenharia é igual a 10%. Saben do‑se que os resultados dos respecvos exames são independentes, então a probabilidade de apenas Agenor ser aprovado no vesbular para o curso de Medicina é: a) 0,10
GABARITO 1. a 2. d 3. a 4. c 5. c 6. c 7. b 8. d 9. c 10. d 11. a 12. c
13. b 14. a 15. c 16. c 17. d 18. b 19. e 20. c 21. e 22. d 23. a 24. d
25. e 26. e 27. a 28. b 29. b 30. b 31. c
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PMPE SUMÁRIO Geograa Formação territorial de Pernambuco Processos de formação. Mesorregiões. Microrregiões. Regiões de Desenvolvimento – RD.............................................. 3 Apt Clima. Vegetação. Relevo. Hidrograa ............................................................................................................................... 4 Aspectos humanos e indicadores sociais População. Economia. O espaço rural de Pernambuco. Urbanização em Pernambuco. Movimentos culturais em Pernambuco ................................................................................................................................................................. 5 A questão ambiental em Pernambuco.................................................................................................................................. 5
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GEOGRAFIA Júlio César Gabriel
PERNAMBUCO
geográca. Criado pelo IBGE, esse sistema de divisão tem aplicações importantes na elaboração de polícas públicas Com 98.311 km², Pernambuco é um dos 27 estados bra- e no subsídio ao sistema de decisões quanto à localização de sileiros. Localizado no centro leste da Região Nordeste, tem avidades socioeconômicas. Ocialmente, as cinco mesorre sua costa banhada pelo Oceano Atlânco. O estado faz limite giões do estado são: Agreste Pernambucano, Metropolitana com a Paraíba, Ceará, Alagoas, Bahiae Piauí. Também faz par- do Recife, São Francisco Pernambucano, Sertão Pernambucano e Zona da Mata Pernambucana. Essas mesorregiões te do território pernambucano, o arquipélago de Fernando estão, por sua vez, subdivididas em microrregiões. de Noronha, a 545 km da costa. São 185 municípios – com um total de 8.796.032 habitantes – e tem a cidade do Recife Lista de mesorregiões do estado de Pernambuco como sua capital. Recife População em 2010 1.537.704 hab. 1. Mesorregião do São Francisco Pernambucano 2. Mesorregião do Sertão Pernambucano População esmada 2015 9.345.173 3. Mesorregião do Agreste Pernambucano População2010 8.796.032 4. Mesorregião da Zona da Mata Pernambucana Densidade demográca (hab/km²) 89,62 5. Mesorregião Metropolitana do Recife Rendimento nominal mensal domiciliar per 822 capita da população residente 2015 (Reais)(1) NúmerodeMunicípios 185
Mapa de Pernambuco subdividido em mesorregiões. Fonte: hps://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_ mesorregi%C 3%B5es_de_Pernambuco
Recife População esmada 2015 População2010 Área da unidade territorial (km²) Densidade demográca (hab/km²)
1.617.183 1.537.704 218,435 7.039,64
Jaboatão dos Guararapes População esmada 2015 População2010 Área da unidade territorial (km²) Densidade demográca (hab/km²)
686.122 644.620 258,694 2.491,82
Olinda População esmada 2015 População2010 Área da unidade territorial (km²) Densidade demográca (hab/km²)
389.494 377.779 41,681 9.063,58
Fonte: IBGE
Formação Territorial de Pernambuco Pernambuco está separado em subdivisões geográcas denominadas mesorregiões e microrregiões, e em subdivisões administravas denominadas municípios. As mesorregiões compreendem as grandes regiões do estado, que congregam diversos municípios de uma área
Pernambuco possui dezenove microrregiões: Alto Capibaribe, Araripina, Brejo Pernambucano, Garanhuns, Fernando de Noronha, Itamaracá, Itaparica, Mata Meridional, Mata Setentrional, Médio Capibaribe, Petrolina, Recife, Salgueiro, Sertão do Moxotó, Suape, Vale do Ipanema, Vale do Ipojuca, Vale do Pajeú e Vitória de Santo Antão.
Mapa com a divisão das Microrregiões do estado. Fonte: hps://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_ microrregi%C3%B5es_de_Pernambuco
Por úlmo, existem os municípios, que são circunscrições territoriais que possuem relava autonomia e concentram um poder políco local, cujo sistema funciona com dois poderes, sendo o execuvo a Prefeitura, o legislavo a Câmara de Vereadores. Ao total, Pernambuco é dividido 185 municípios, tornando a décima primeira unidade da federação com o maior número de municípios. Alguns destes municípios formam uma conurbação. Ocialmente existem em Pernambuco uma região metropolitana, a do Recife, e uma região integrada de desenvolvimento econômico , o Polo Petrolina e Juazeiro.
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Região de Desenvolvimento: Agreste Central Municípios: Agresna, Alagoinha, Alnho, Barra de Guabiraba, Belo Jardim, Bezerros, Bonito, Brejo da Madre de Deus, Cachoeirinha, Camocim de São Felix, Caruaru, Cupira, Gravatá, Ibirajuba, Jatáuba, Lagoa dos Gatos, Panelas, Pesqueira, Poção, Riacho das Almas, Sairé, Sanharó, São Bento do Una, São Caitano, São Joaquim do Monte, Tacaimbó. Região de Desenvolvimento: Agreste Meridional Municípios: Águas Belas, Angelim, Bom Conselho, Brejao, Buíque, Caetés, Calçado, Canhonho, Capoeiras, Correntes, Garanhuns, Ia, Itaíba, Juca, Jupi, Jurema, Lagoa do Ouro, Lajedo, Palmeirina, Paranatama, Pedra, Saloá, São João, Terezinha, Tupananga, Venturosa. Região de Desenvolvimen to: Agreste Setentrional Municípios: Bom Jardim, Casinhas, Cumaru, Feira Nova, Frei Miguelinho, João Alfredo, Limoeiro, Machados, Orobo, Passira, Salgadinho, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambuca, São Vicente Férrer, Surubim, Taquaringa do Norte, Toritama, Vertente do Lério, Vertentes. Região de Desenvolvimento: Mata Norte Municípios: Aliança, Buenos Aires, Camutanga, Carpina, Chã de Alegria, Condado, Ferreiros, Glória do Goitá, Goiana, Itambé, Itaquinga, Lagoa do Carro, Lagoa de Itaenga, Maca parana, Nazaré da Mata, Paudalho, Timbaúba, Tracunhaém, Vicência. Região de Desenvolvimento: Mata Sul Municípios: Água Preta, Amaraji, Barreiros, Belém de Maria, Catende, Chã Grande, Cortes, Escada, Gameleira, Jaqueira, Joaquim Nabuco, Maraial, Palmares, Pombos, Primavera, Quipapá, Ribeirão, Rio Formoso, São Benedito do Sul, Sirinhaém, São José da Coroa Grande, Tamandaré, Vitória de Santo Antão, Xexéu. Região de Desenvolvimento: Metropolitana Municípios: Abreu e Lima, Aracoiaba, Cabo de Santo Agosnho, Camaragibe, Fernando Noronha, Igarassu, Ipojuca, Itamaracá, Itapissuma, Jaboatão dosGuararapes, Moreno, Olinda, Paulista, Recife, São Lourenço da Mata. Região de Desenvolvimento: Sertão Central Municípios: Cedro, Mirandiba, Parnamirim, Salgueiro, São José do Belmonte, Serrita, Terra Nova, Verdejante. Região de Desenvolvimento: Sertão de Itaparica Municípios: Belém de São Francisco, Carnaubeira da Penha, Floresta, Itacuruba, Jatobá, Petrolândia, Tacaratu. Região de Desenvolvimento: Sertão do Araripe Municípios: Araripina, Bodoco, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia, Ouricuri, Santa Cruz, Santa Filomena, Trindade.
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A Zona da Mata é marcada por formações onduladas, caracterizadas como “domínio dos mares-de-morro”. É lá, inclusive, que na transição com o Agreste é localizada a Serra das Russas que, na verdade, é a borda ocidental do Planalto da Borborema, que corta alguns estados da Região Nordeste. O Agreste localiza-se sobre este planalto, sua altude média é de 400m, podendo passar dos 1000m nos pontos mais elevados. A estrutura geológica predominante é a cristalina, sendo responsável, junto com o clima semiárido, por formações abruptas (pedimentos e pediplanos). Relevo O relevo é moderado: 76% do território estão abaixo dos 600m. É formado basicamente por três unidades geoambientais: Baixada litorânea, Planalto da Borborema e Depressão Sertaneja. O litoral é uma grande planície sedimentar, quase que em sua totalidade ao nível do mar, tendo alguns pontos abaixo do nível do mar. Nessas planícies estão as principais cidades do estado, como Recife e Jaboatão dos Guararapes. No Sertão as cotas almétricas decrescem em direção ao Rio São Francisco formando, em relação ao Planalto da Borborema, uma área de depressão relava. As formações geomorfológicas predominantes são os inselbergues, serras e chapadas, estas úlmas aparecendo em áreas sedimentares. Na Microrregião do Pajeú, próximo ao Município de Triunfo, localiza-se o Pico do Papagaio com 1.260 metros, no limite com o sudoeste da Paraíba. Clima No clima, Pernambuco está inserido na Zona Intertropical apresentando predominantemente temperaturas altas, podendo variar no quadro climáco devidoà interferência do relevo e das massas de ar. No Recife, por exemplo, a temperatura média é de 25ºc, com máximas de 32º. Já em cidades do interior, nos meses de inverno – entre maio e julho – as temperaturas podem baixar consideravelmente, podendo chegar, em alguns locais, até a 8ºC, a exemplo de Triunfo e Garanhuns, Sertão e Agreste respecvamente. O estado de Pernambuco é caracterizado por dois pos de clima: o tropical úmido (predominante no litoral) e o semiárido (predominante no interior). Ressalte-se, porém, que há variações destes dois pos climácos em algumas regiões: no centro-leste de Pernambuco é comum o clima tropical de altude, especialmente no Planalto da Borborema e em outras regiões serranas com ocorrência de microclimas,áreas onde as temperaturas são mais amenas, podendo angir mínimas de 10°C; e no centro-oeste do estado há regiões que apresentam climas como o seco de estepe, áreas onde as temperaturas são mais elevadas, com máximas que podem ultrapassar os 40°C.
Vegetação O Estado também é dotado de uma vegetação muito Região de Desenvolvimento: Sertão do Moxotó com matas, manguezais e cerrados, além da Municípios: Arcoverde, Betânia, Custódia, Ibimirim, Ina- diversicada, grande presença da caanga. já, Manari, Sertânia. A oresta tropical, srcinalmente conhecida como Mata Atlânca, é encontrada apenas na faixa leste do estado, cujas Região de Desenvolvimento: Sertão do Pajeú espécies se misturam com a caanga nas denominadas áreMunicípios: Afogados da Ingazeira, Brejinho, Calumbi, Carnaíba, Flores, Iguaraci, Ingazeira, Itapem, Quixaba, Santa as de tensão ecológica (contatos entre pos de vegetação), Cruz da Baixa Verde, Santa Terezinha, São José doEgito, Serra na faixa de transição entre a zona da mata e o agreste. Na Floresta Atlânca, as matas registram a presença de árvores Talhada, Solidão, Tabira, Triunfo, Tuparetama. altas, sempre verdes, como a peroba e a sucupira. A caanga, vegetação pica do Sertão, o Agreste apreRegião de Desenvolvimento: Sertão do São Francisco senta uma vegetação de transição e suas caracteríscas se Municípios: Afrânio, Cabrobó, Dormentes, Lagoa Granmisturam com a da Mata Atlânca, na parte mais oriental e de, Orocó, Petrolina, Santa Maria da Boa Vista. Fonte: Fundação de Desenvolvimento Municipal. com a da Caanga, na parte mais ocidental. A caanga pode Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
ser do po arbóreo, com espécies como a (baraúna), ou arbusvo representado, entre outras espécies pelo (xique-xique) e o (mandacaru). O cerrado caracteriza-se por uma vegetação formada por árvores tortuosas, esparsas, intercaladas por um manto inferior de gramíneas. Em Pernambuco, os cerrados surgiram sobre as áreas arenosas dos Tabuleiros do Município de Goiana (hoje pracamente substuído pela cana-de-açúcar) e na Chapada do Araripe.
petroquímico, biotecnológico, farmacêuco, de informáca, naval e automovo, que estão dando novo impulso à economia do estado, que vem crescendo acima da média nacional. Além da importância crescente do setor de informáca (o Porto Digital é o maior parque tecnológico do Brasil), do setor terciário – sobretudo das avidades turíscas –, e do setor industrial em torno do Porto de Suape, merecem destaque a produção irrigada de frutas ao longo do Rio São Francisco, quase que totalmente voltada para exportação, concentrada no município de Petrolina, em parte devido ao aeroporto internacional com grande capacidade para aviões cargueiros Hdgaa Na hidrograa, existe a forte presença de rios, sobretudo do município; e a oricultura, que começa a ganhar espaço, na Região Metropolitana do Recife (RMR) que conta com 14 com plantações de rosas, gladiolus, e crisântemos. Outros municípios. Há, também, muitas barragens de contenção de polos dinâmicos de desenvolvimento são: o polo gesseiro no Araripe; o mármore, a pecuária leiteira e a indústria têxl no enchentes e abastecimento populacional como Tapacurá, Carpina, Jucazinho, entre outras. Os principais rios do estado são o Capibaribe e Beberibe, Ipojuca, Uma, Pajeú, Jaboatão e São Francisco, este úlmo extremamente importante do desenvolvimento do Sertão, uma vez que possibilita a distribuição de águas nas regiões secas. As grandes bacias hidrográcas de Pernambuco possuem duas vertentes. Faz parte da bacia do Atlânco Nordeste Oriental e da Bacia do rio São Francisco. Os rios que escoam para o rio São Francisco formam os chamados rios interiores, cujo todos os rios nascem em municípios limítrofes na divisa de estados da Região nordeste, os rios que escoam para o Oceano Atlânco, constuem os chamados rios litorâneos, fazem parte da baciahidrográca do Atlânco Nordeste Oriental, cujo quase todos nascem no planalto da Borborema. População Pernambuco é o sémo estado mais populoso do Brasil, com 8.796.032 habitantes, o que corresponde a aproxima-
Agreste; e a cana-de-açúcar e a biomassa na Zona da Mata. Espaço Rural de Pernambuco Entre os principais produtos agrícolas culvados em Pernambuco encontram-se a cana-de-açúcar, o algodão, a banana, o feijão, a cebola, a mandioca, o milho, o tomate, a graviola, o caju, a goiaba, o melão, a melancia, a acerola, a manga e a uva. Na pecuária destacam-se as criações de bovinos, suínos, caprinos e galináceos. Merece destaque ainda a expansão que vem tendo a parr dos anos 1970 da agricultura irrigada no Sertão do São Francisco, com projetos de irrigação horfrucolas implantados com o apoio da Codevasf. A produção é voltada para o mercado externo. Questão ambiental em Pernambuco A Lei Estadual nº 13.787, de 8 de junho de 2009,nstuiu i o Sistema Estadual de Unidades de Conservação da Natureza (SEUC). Em 2015, Pernambuco possuía 80 Unidades de Conservação Estaduais: 40 de Proteção Integral (31 Refúgios da
damente 4,6% da população brasileira, distribuídos 185 Ecológicas Vida Silvestre – RVS; Parques Estaduais – –PE; 3 Estações – ESEC; e 15 Monumento Natural MONA) e 40 municípios. Cerca de 80,2% dos habitantes do estadoem moram de Uso Sustentável (18 Áreas de Proteção Ambiental – APA; em zonas urbanas. A densidade demográca estadual é de 89,5 hab./km². Conforme dados do IBGE, a composição ét- 13 Reservas Parculares do Patrimônio Natural – RPPN; 8 nica da população pernambucana é constuída por pardos Reservas de Floresta Urbana – FURB; e 1 Área de Relevante (53,3%), brancos (40,4%), negros (4,9%) e índios (0,5%), de Interesse Ecológico – ARIE). Fontes: sites do governo estadual de Pernambuco, acordo com o Censo 2010 do IBGE. IBGE e Wikipédia. Os povos e a diversidade caminham de mãos dadas desde o início da formação do Estado de Pernambuco. HeZonAs GeoGráficAs (sub‑reGiões) terogeneidade é a palavra que descreve o povo pernambucano. Na sua formação, o Estado teve um elevado número de imigrantes. São portugueses, italianos, espanhóis, árabes, judeus, japoneses, alemães, holandeses e ingleses. Além das fortes inuências africana e, claro, indígenas. Trata-se de um caldeirão cultural de riqueza ímpar, traduzida no jeito de ser de uma gente que aprendeu, desde sempre, a lutar por liberdade. O espírito guerreiro e o amor pela terra vêm desde osprimórdios. Foi esta garra que fez com que os pernambucanos se unissem para derrubar o domínio holandês no estado em 1645, quando teve início a Insurreição Pernambucana. O movimento foi o responsável pelo começo de um senmento conhecido como pernambucanidade. Povo festeiro, acolhedor e trabalha dor,dedicado à arte de receber bem e de culvar as tradições. Este é o pernambucano. Que tem orgulho de carregar a bandeira do Estado no peito, símbolo maior dessa cultura. Mas esse estado não é apenas a tradição: é também o espaço da modernidade e das expressões contemporâneas no campo das artes, da tecnologia, da arquitetura, da música, da dança, do teatro, da culinária.
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Economia O estado assiste a uma importante mudança em seu Sub-regiões do Nordeste: 1 – Meio norte, 2 – Sertão, perl econômico com os recentes invesmentos nos setores 3 – Agreste e 4 – Zona da Mata Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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Para que se pudesse analisar de forma mais fácil as caracteríscas da região Nordeste, o IBGE dividiu a região em quatro zonas: • Meio-norte: o meio-norte é uma faixa de transição entre a Amazônia e o sertão, abrange os estados do Maranhão e Piauí. Também é chamada de Mata dos Cocais, devido às palmeiras de babaçu e carnaúba. No litoral chove cerca de 2000 mm anuais, indo mais para o leste e/ou para o interior esse número cai para 1500 mm anuais, já no sul do Piauí, uma região mais parecida com o sertão só chove 700 mm por ano, em média. • Sertão: o sertão ca localizado, geralmente, no interior do Nordeste. Possui clima semiárido; em estados como Ceará e Rio Grande do Norte chega a alcançar o litoral, descendo mais ao sul, o sertão alcança o norte de Minas Gerais, no Sudeste. As chuvas são irregulares e escassas. Existem constantes períodos de esagem e a vegetação pica é a caanga. • Agreste: o agreste é uma zona de transição entre a Zona da Mata e o sertão. Localizado no alto do Planalto da Borborema, é um obstáculo natural para a chegada das chuvas ao sertão, se estendendo do sul da Bahia até o Rio Grande do Norte. O principal acidente geográco da região é o Planalto da Borborema. Do lado leste do planalto estão as terras mais úmidas (Zona da Mata); do outro lado, para o interior, o clima vai cando cada vez mais seco (Sertão). • Zona da Mata: localizada ao leste, entre o Planalto da Borborema e a costa, ca a Zona da Mata, que se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia. As chuvas são abundantes. A zona recebeu este nome por ter sido coberta pela Mata Atlânca. Os culvos de cana-de-açúcar e cacau substuíram as áreas de orestas. O povoamento desta região é muito ango.
lhões de habitantes, dos quais 60% vivem na linha de pobreza (com renda de um salário-mínimo por mês). Os 20% mais ricos dos seus habitantes têm renda 40 vezes maior que a dos mais pobres. A RMR é a região que apresenta a maior taxa de urbanização do Estado. Entre os seus indicadores negavos, o que mais incomoda é a violência, pois é considerada a segunda região com maior índice de criminalidade do Brasil. Quanto ao saneamento básico, tem apenas 35,2% dos seus municípios com esgotos sanitários, quando a média nacional é de 52,5%, segundo dados do IBGE. Entre os indicadores posivos, a RMR destaca-se por abrigar o terceiro maior polo médico do Brasil e o segundo melhor polo de informáca do País. Outro destaque nacional: acrianças RMR tem taxas escolarização ensinoàmédio de 15 a 17deanos) de 79,9%,do superior média(entre brasileira que é de 78,5%. Litoral/Mata Uma das regiões mais férteis do Estado, onde predomina o solo po massapê, é formada por 57 dos 184 municípios pernambucanos. Sua economia está concentrada na agroindústria canavieira que oferece cerca de 70 mil empregos permanentes e 90 empregos temporários (na época da safra da cana-de-açúcar). Ao contrário das demais regiões do Estado, não está sujeita a secas periódicas, tem rios perenes e índices pluviométricos elevados, se comparados aos do Estado como um todo. Tem densidade demográca elevada, 212 habitantes por quilômetro quadrado, bem superior à média estadual que é de 72 hab/km2. Também conhecida como zona canavieira, está dividida em seis microrregiões: Mata Setentrional, Vitória de Santo Antão, Mata Meridional, Itamaracá, Recife e Suape.
As Regiões de Pernambuco – Sertão, Agreste e Mata Agreste É a região intermediária entre a Mata e o Sertão. Caracteriza-se por uma economia diversicada, com o culvo de lavouras como milho, feijão, mandioca, entre outras, e pecuária leiteira e de corte. Principal bacia leiteira do Estado, o Agreste tem índices pluviométricos maiores que os do Sertão, com média anual entre 800 e 1000 milímetros, mas também é uma região sujeita a secas periódicas. Está dividida em seis microrregiões: Vale do Ipanema, Vale do Ipojuca, Alto Capibaribe, Médio Capibaribe, Garanhuns e Brejo Pernambucano. Tem, em geral, solos rasos, já erodidos e depauperados e presta-se para o culvo de cereais.
Região Metropolitana do Recife
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Área administrava criada em 1973, quando o governo federal decidiu implantar uma políca de desenvolvimento no entorno das capitais brasileiras, a Região Metropolitana do Recife (RMR) é formada por 14 municípios: Abreu e Lima, Araçoiaba, Cabo, Camaragibe, Igarassu, Ipojuca, Itamaracá, Itapissuma, Jaboatão, Moreno, Olinda, Paulista, Recife e São Lourenço da Mata. É a região de maior concentração de renda do Estado e os seus municípios geram, juntos, metade de toda a riqueza produzida em Pernambuco. Tem uma população de três mi-
stã caaga É a maior região natural do Estado, ocupando 70% do território pernambucano. Está dividida em seis microrregiões: Araripina, Salgueiro, Pajeú, Moxotó, Petrolina e Itaparica. No geral, tem sua economia baseada na pecuária e plano de culturas de subsistência. É a região mais casgada pelas secas que angem o semiárido nordesno, com precipitação média anual entre 500 e 700 milímetros. Em Itaparica está localizada uma hidrelétrica do sistema Chesf e em Petrolina ca o maior polo de produção de frutas do Estado, culvadas com água irrigada do Rio São Francisco e desnadas à exportação.
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A Economia e o Mercado Importador e Exportador de Pernambuco Dados Gerais sobre Pernambuco Localização geográca: Centro-leste da região Nordeste do Brasil Área do estado: 98.311,616 km2 Relevo: Planície litorânea, Planalto Central, Depressões à Oeste e à Leste Principais bacias hidrográcas: São Francisco, Capibaribe, Ipojuca, Una, Pajeú, Jaboatão Vegetação caracterísca: Mangue (litoral), Floresta tropical (Zona da Mata), Caanga (Agreste e Sertão) Clima: Tropical atlânco (litoral), semiárido (agreste e sertão) Número de municípios: 185 e o território de Fernando de Noronha Capital: Recife População total do estado: 8.810.256 Cidades mais populosas: Recife: 1.561.659 Jaboatão dos Guararapes: 687.688 Olinda: 397.268 Paulista: 319.373 Caruaru: 298.501 Petrolina: 281.851
Mineração Os principais produtos extravos minerais do Estado são o calcário, o gesso e a fosforita.
Economia pernambucana
Nos úlmos 30 anos Pernambuco vem mudando seu perl econômico: deixa de ser um estado agrícola e se transforma em grande centro de serviços, com destaque para o Fonte: IBGE esmavas das populações residentes, comércio e o turismo. O setor de serviços representa mais em 1º de julho de 2009 da metade do PIB Produto Interno Bruto estadual, enquanto a agricultura contribui com menos de 10% das riquezas do Densidade demográca: 80,65 hab./km² estado. Parcipação no PIB brasileiro: 2,71% A economia de Pernambuco apresenta grande diversidaPrincipais produtos agrícolas: Mandioca, feijão, cade com a presença de cadeias produvas bem estruturadas na-de-açúcar e milho e invesmento em infraestrutura que são fatores para que Maiores rebanhos: Bovinos (1.348.969) e caprinos o Estado apresente uma performance econômica acima dos (1.165.629) indicadores nacionais nos úlmo anos. Principais produtos minerais: Calcário e Gipsita Segunda economia do Nordeste, superada apenas pela Maiores indústrias: Transformação de minerais não da Bahia, Pernambuco tem um PIB da ordem de R$ 17 bimetálicos, confecções, mobiliário e curtume lhões, equivalente ao do Chile e superior ao de países como Setores de ponta: Polo médico, polo gesseiro, polo de Paraguai e Uruguai, parceiros do Brasil no Mercosul. Estado informáca e polo turísco onde a economia açucareira foi a mais expressiva do Brasil, Parcipação no PIB nacional: 2,67% (2006). Composição do período colonial ao início deste século, Pernambuco pasdo PIB: agropec.: 5,2%; ind.: 21,6%; serv.: 73,2% (2006). PIB sa por aceleradas transformações. A cana-de-açúcar ainda per capita: R$ 6.528 (2006). representa 40% da economia estadual, mas vem perdendo Export. US$ 870,6 milhões (2007) uvas e mangas frescas este peso para outras avidades agrícolas, industriais e de 15%, pláscos e seus produtos 13%, açúcares, exceto de cana serviços, que urbanizam rapidamente o setor econômico. 13%, açúcar de cana 10%, materiais elétricos 7%, borrachas e Segundo esmavas do Condepe, o Produto Interno seus produtos 6%, crustáceos 5%, os, tecidos e confecções Bruto (PIB) do Estado cou na casa dos R$ 40 bilhões em 3%, outros 28% (2007) 2004, o segundo maior do Nordeste, atrás apenas da Bahia, Import. US$ 1,7 bilhão (2007) produtos químicos 39%, e vem crescendo num ritmo um pouco superior ao do País, combusveis 15%, alimentos 10%, trigo e farinha de trigo 7%, se consolidando como 8ª economia do país. Em 2003, o PIB máquinas e motores 4%, instrumentos médico-hospitalares local, que representa 20% do PIB do Nordeste e em torno de 2,7% do nacional, registrou incremento de 1,22%, enquanto 4%, outros 21% (2007) o do País apresentou retração de 0,5%. Em 2004, o PIB esAgricultura e pecuária O setor agrário caracteriza-se pela monocultura da cana-de-açúcar (principal produto agrícola do estado) cul vada nos solos pos massapê da Zona da Mata; o Agreste caracteriza-se pela policultura de gêneros alimencios, como feijão, mandioca, milho e banana; no Vale do São Francisco, atualmente a região mais promissora do Estado, há o culvo de cebola, uva para produção de vinho e outras frutas para exportação. Em nível regional, Pernambuco tem um dos mais importantes rebanhos do Brasil. A pecuária leiteira está concentrada no Agreste e os rebanhos caprino/ ovino no Sertão.
tadual acompanhou o nacional, crescendo 5%, entre 2000 e 2003, Pernambuco cresceu em média 0,68% acima do crescimento nacional. O setor terciário é o que tem envolvido maior número de pessoas e gerado maior produção. Destacam-se aí as avidades comerciais e nanceiras, correspondentes a 21% e 25%, respecvamente, do PIB estadual. A indústria de transformação também cresceu e responde por 25% da produção total do Estado. A diversicação foi a grande marca do setor, com gêneros tradicionais (têxl e alimentar) perdendo importância no Valor da Transformação Industrial (VTI), passando de quase 60% para 35%, entre 1960 e 1985, segundo o Instuto Brasileiro de Geograa e Estasca (IBGE). Essa
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diversicação alavancou o desenvolvimento das indústrias química, de material elétrico, comunicações, mecânica, metalurgia, matéria plásca, bebidas, vestuário e calçados. Entre 1999 e 2004 foram aportados R$ 1,3 bilhão em invesmentos em infra-estrutura pública, desnados sobretudo a rodovias, portos, aeroportos e malha de abastecimento de gás natural em conjunto com os esforços do Estado em arcular uma políca de incenvos scais. Nos anos 90, o trinômio constuído pela emergente avidade do turismo, a agricultura irrigada e o Complexo Portuário de Suape, projeta ainda mais a economia pernambucana no conjunto nacional. O turismo tem como principal ponta de lança o projeto Costa Dourada. O programa, parceria da iniciava privada com os governos federal e dos estados de Pernambuco e Alagoas, visa dotar de infraestrutura o litoral
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Estado tem condições de apresentar crescimento vigoroso, principalmente em um cenário de médio prazo. O Produto Interno Bruto de Pernambuco foi de R$ 42.260.926 mil em 2000, correspondente a 2,7% do PIB nacional. Parcipações internas do PIB: A Região Metropolitana de Recife
Em 1973 foi criada, pelo Governo Federal, a RMR (Região Metropolitana do Recife) com o objevo de facilitar a administração de desenvolvimento das cidades circunvizinhas do Recife. Medida que não se limitou apenas ao Recife e sim para todas as grandes capitais brasileiras. A Região Metropolitana do Recife é composta por 15 municípios. De acordo com o IBGE a RMR é formada por 15 muno trecho entre Cabo de Santo Agosnho (sul de Pernambu- nicípios, são eles: Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Pauco) e Barra de Santo Antônio (norte de Alagoas), para explorar lista, Igarassu, Abreu e Lima, Camaragibe, Cabo de Santo as potencialidades turíscas naturais da região. Agosnho, Goiana, São Lourenço da Mata, Araçoiaba, Ilha Quanto ao mercado interno, segundo o IBGE, o Estado de Itamaracá, Ipojuca, Moreno, Itapissuma e Recife. Com conta com uma população de 8 milhões de habitantes, 16% 3.787.667 habitantes (IBGE/2009). da população do Nordeste. A população economicamente Em março de 2009, havia 3.213 mil pessoas em idaava é de 1,444 milhão de pessoas, o PIB per capita é de R$ de ava na Região Metropolitana de Recife. Deste total, 4.887. Em relação à posição geográca no Nordeste, vale frisar que Pernambuco faz divisa com 5 dos 9 estados da 42,9% encontrava-se ocupada (nível de ocupação), 5,0% região e conta com fácil acesso por rodovia, por via aérea desocupada e 52,1% não economicamente ava. A taxa de desocupação (10,4%) apresentou-se crescente em relação ou por modal marímo. a fevereiro de 2009 e em equilíbrio em relação ao mesmo No vale do rio São Francisco – o rio de maior extensão mês do ano anterior. Na comparação mensal, observou-se dentro do território brasileiro – a agricultura irrigada está estabilidade nos conngentes dos grupos de ocupação. Em revolucionando a produção e a produvidade de frutas e relação a março de 2008, houve crescimento dos emprelegumes. Tomate, cebola, uva, manga, melão e melancia produzidos nessas áreas representam metade da economia gados com carteira de trabalho no setor privado (5,8%). gerada pela tradicional indústria álcool-açucaceira, e as uvas O rendimento médio real habitualmente recebido por mês produzidas em Pernambuco já são exportadas para a Europa. pelas pessoas ocupadas (R$ 834,70), apresentou queda de 3,5% frente a fevereiro de 2009 e 2,1% na comparação com A área de agricultura irrigada se apoia na infraestrutura do março de 2008. Na comparação mensal, os empregados com portoOuvial Petrolina, margens doprincipais Rio São Francisco. Estadodetem como às uma de suas estrutu- carteira de trabalho assinada e os trabalhadores por conta ras logíscas o Complexo Industrial e Portuário de Suape, própria veram seus rendimentos acrescidos de 1,7% e 5,1%. localizado a 40 quilômetros do Recife e que conta com 40 Os empregados sem carteira de trabalho assinada no setor escalas mensais de navios, sendo 25 de longo curso e 15 de privado e os militares ou funcionários públicos estatutários cabotagem, além de concentrar os principais invesmentos apresentaram queda de rendimento de 6,3% e 10,1% respecpúblicos privados do Estado. vamente. Em relação a mesmo mês do ano anterior, houve Uma nova fase do porto de Suape aponta para a con- redução do rendimento para os empregados com cartei ra de nuidade do desenvolvimento e crescimento da região, com trabalho assinada (1,2%), militares e funcionários públicos destaque para: a consolidação do estaleiro que o consórcio estatutários (9,1%) e aumento para os trabalhadores por Camargo Corrêa/Andrade Guerrez/Mitsui vaiconstruir, com conta própria (2,4%). previsão para entrar em operação em 2008, o polo petroquímico do grupo italiano M&G já em construção, a construção EXERCÍCIOS do moinho pela Bunge Born e a renaria a ser implantada pela Petrobras em parceria com a venezuelana PDVSA, cujo (Conupe/PMPE/2004) invesmento ainda precisa ser consolidado. Desta forma, para os próximos anos, a expectava é de 1. Sobre o crescimento demográco dos connentes,anaque a economia de Pernambuco deve manter o ritmo de lise a tabela abaixo e assinale a alternava incorreta. crescimento acima da média nacional, tal como nos úlmos anos, impulsionada pelainversão de orçamento para a região Crescimento Demográfco a parr dos projetos sociais, com a consolidação dos invesnos Connentes em % ao ano mentos em Suape e o bom desempenho das exportações e da indústria de bens intermediários. Connente 1970 – 1975 1980 –1985 1990 – 1995 2000 – 2005 Cabe destacar que Pernambuco, apesar de ter uma África 2,56 2,86 2,81 2,56 economia em desenvolvimento tem como barreira o enÁsia 2,27 1,89 1,64 1,38 gessamento da receita corrente líquida para pagamento da Europa 0,80 0,38 0,15 0,00 dívida, falta de dinamismo no mercado imobiliário na região América 2,44 2,11 1,84 1,50 metropolitana de Recife, o perl pouco exportador, que não Laa se benecia da onda de bons resultados nacionais ainda preAmérica 1,10 0,93 1,06 0,51 judicado com o compromemento do desempenho da região do Norte do Vale do São Francisco, em função das chuvas. Contudo, 2,09 1,50 1,54 1,31 o Estado caminha para a solução desses problemas através da Oceania efevação dos invesmentos em Suape, o que, indica que o Fonte: Almanaque abril, 1999. Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. 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a) Nos connentesmais pobres,a explosãodemográca alcançou índices mais altos entre 1970 e 1985, cando a média do crescimento acima de 2,0 % ao ano. b) O connente africano é o único que mantém um ritmo acelerado de crescimento demográco, embora venha apresentando uma queda a parr de 1990. c) Nos países ricos doconnente europeu, há umaverdadeira estagnação demográca, e a natalidade e a fecundidade, em geral, estão bastante reduzidas. d) A América Lana e a Ásia vêm apresentando taxas reduzidas de crescimento da natalidade e da fecundidade, sobretudo a parr de 1985, como resultado do crescimento da economia, elevando as condições de vida e diminuindo os desníveis na distribuição de renda. e) As taxas de natalidade na Ásia vêm sendo reduzidas graças a um rigoroso programa de controle de natalidade. 2.
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Sobre o processomigratóriono Brasil,é incorretoarmar. a) Os imigrantesalemães fundaram osnúcleos urbanos de São Leopoldo e de Novo Hamburgo no Rio Grande 5. do Sul e Joinville e Blumenau em Santa Catarina. b) Os colonos italianos fundaram os núcleos de Bento Gonçalves e de Garibaldi em São Paulo, onde a maior parte deles se dedicou à vinicultura. c) Um forte surto imigratório ocorreu no Brasil, incenvado pelo governo e pelos produtores de café, no século XIX, para substuir o escravo nas lavouras cafeeiras. d) A imigração japonesase estabeleceu, sobretudo, em São Paulo, onde se dedicou ao culvo de hortaliças, algodão, arroz e introduziu o culvo do chá. e) Nos úlmos decênios, aimigração noBrasil diminuiu signicavamente, pois deixou de ser um mercado de trabalho atraente, sobretudo para os migrantes europeus.
b) o fechamento de diversas usinas e deslarias de açúcar em Pernambuco que se encontram, sobretudo, na Zona da Mata e do Agreste do Estado tem contribuído para o agravamento das tensões sociais no campo. c) a cana-de-açúcar connua a ser o principal produto agrícola de Pernambuco em área culvada e em volume de produção, dominando as regiões da Mata e alguns municípios da região Metropolitana do Recife. d) as lavouras de milho e de algodão no Estado de Pernambuco vêm perdendo expressão econômica, face ao avanço na região do Agreste da pecuária leiteira e pela praga do bicudo, que está dizimando essas culturas. e) no Estado de Pernambuco, as grandes propriedades rurais, ou seja, os lafúndios, se dedicam basicamen te às avidades agrícolas, como a criação de animais e a produção da policultura para abastecimento dos centros urbanos. Segundo Andrade (2003) “As condições naturais, a posição geográca e a formação econômica – social que modelaram o território pernambucano determinaram a sua divisão em três grandes regiões geográcas, aceitas pelo consenso: o Litoral – Mata, o Agreste e o Sertão”. Não são caracteríscas destas regiões, exceto a) o Agreste está situado num clima tropical úmido e subúmido, onde domina avidades econômicas liga das à pecuária intensiva e à diversidade de produção de frutas e horculturas. b) a região canavieira se desenvolveu no domínio do litoral, onde as condições de clima e solos arenosos foram favoráveis ao seu culvo na forma de agricultura irrigada, além de uma pecuária intensiva. c) o Agreste compreende a porção sobre o Planalto dae Borborema, onde há uma variação do clima quente subúmido e dominam culturas diversicadas e uma pecuária em moldes semi-intensivos. d) o Sertão compreende uma área de clima quente e árido e está delimitado pela área de monocultura canavieira e pelo sertão do São Francisco, onde se situa Petrolina, a cidade mais promissora do Estado. e) a Zona da Mata está situada entre a Região Metropolitana do Recife e os limites do clima tropical de semiaridez acentuada do Sertão Pernambucano, uma área sob o domínio de monocultura canavieira.
Sobre a Área de Livre Comércio das Américas (Alca), podemos armar. I – A implantação da Alca favorece, sobretudo, os Estados Unidos que exercerão hegemonia, face ao poder de compeção da sua economia. II – O interesse da Alca para os Estados Unidos consiste em ampliar as importações de bens de alta tecnologia e de serviços para as principais economias da América do Sul. III – A Alca tem por nalidade a formação de uma união aduaneira, um mercado comum e a constuição de uma (Conupe/PMPE/2009) zona de livre comércio. IV – No Brasil, há opiniões divergentes sobre a decisão entre a adesão ou a recusa, em ingressar no bloco, pelo 6. Sobre a urbanização brasileira, analise as armavas. I – No Brasil, desenvolveu-se uma urbanização concenreceio de uma dependência ainda mais acentuada de tradora, isto é, com a formação de grandes cidades e capitais e tecnologias externas. metrópoles. O censo de 2000 mostra grande concentração da população nas grandes cidades e metrópoles. Os itens incorretos são: No entanto, a população das capitais estaduais vem a) apenas I, II e III. crescendo mais lentamente do que a do país. b) apenas II, III e IV. II – A industrialização, a oferta de empregos, o crescic) apenas III e IV. mento das cidades e as mudanças que repercuram no d) apenas II e III. meio rural explicam o crescente esvaziamento populae) apenas I, III e IV. cional do campo no Brasil. 4. Sobre as avidades econômicas no Estado de PernamIII – A avidade mineradora foi responsável pelo pri buco, podemos armar corretamente que meiro surto de urbanização, o que contribuiu para a a) os grandes projetos de irrigação no Sertão do São transferência da capital da colônia, de Salvador para Francisco foram implantados com o apoio da Comiso Rio de Janeiro assim como o deslocamento do eixo são de Desenvolvimento do Vale do São Francisco produvo do Nordeste açucareiro para o Sudeste au(Codevasf), com invesmentos voltados ao mercado rífero, promovendo a interiorização do crescimento interno regional. econômico do país. Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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IV – A área central do município de São Paulo urbanizou-se, principalmente, graças às avidades ligadas ao extravismo vegetal: agências bancárias, casas de vendas e de importação. 9. V – A parr da segunda metade da década de 1990, a população rural se estabilizou ou sofreu um grande aumento em todas as regiões. Isso se deve, emparte, ao programa de reforma agrária, à diminuição da oferta de empregos rurais não agrícola em hotéis-fazenda, spas, pesqueiros, pousadas e reservas ecológicas. Estão incorretas a) I e II, apenas. b) III e IV, apenas. c) IV e V, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I e IV, apenas. 7.
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Sobre as migrações, é incorreto armar que a) uma das formas mais comuns de migrações temporárias é a sazonal de caráter cíclico. Originalmente, essa migração estava ligada à economia agrícola. b) a migração deniva maisimportante é a decorrente do êxodo rural. Os habitantes de área rural, atraídos pela esperança de melhoria da qualidade de vida, deixam o campo e mudam-se para as áreas onde se concentram avidades industriais e de serviços. c) as migraçõesde naturezapolíca são consequências de guerras e conitos étnicos ou religiosos e sempre acarretam migrações forçadas. Nesse po de deslocamento, temos os que ocorrem por coerção e os que resultam de fugas, ambos apresentando consequências trágicas, com grande número de mortos. d) as migrações denatureza econômica decorrem, principalmente, das disparidades econômicas entre os países. Nas migrações forçadas, os trabalhadores emigram à procura de um emprego, o de melhor renda, e acabam tornando-se mão de obra especializada, qualicada e valorizada nos países onde chegam. e) nos países ricos, as migrações denivas ocorrem entre as diferentes zonas urbanas ou suburbanas, deslocando-se pelo território nacional, em busca de emprego ou de melhores salários. Sobre a população, analise as proposições abaixo. I – Atualmente, a distribuição desigual da população pela supercie do planeta depende mais de fatores naturais do que de fatores históricos, econômicos e sociais. II – Em alguns países desenvolvidos, as alterações comportamentais criadas pela urbanização e a melhoria do padrão de vida causaram uma queda acentuada dos índices de natalidade que, em certos períodos, o crescimento vegetavo chega a ser negavo. III – Nos países desenvolvidos, o percentual da população economicamente ava no conjunto da população é em torno dos 50%. Já nos países subdesenvolvidos, o número costuma ser maior que 50%, já que muitos jovens e idosos são obrigados a trabalhar. IV – Nos países desenvolvidos,o crescimentocom índice negavo gera problemas, porque, se a expectava de vida é baixa, e a taxa de mortalidade é alta, aumenta a parcipação de idosos no conjunto total da população. Somente está correto o que se arma em a) I e II. b) II e III. c) I, III e IV.
d) II, III e IV. e) III e IV. Sobre os blocos econômicos, analise as armavas abaixo. I – O objevo da União Europeia é o de promover a integração econômica; eliminação de barreiras alfande gárias; circulação da moeda comum e a livre circulação de pessoas; mercadorias; capitais e mão de obra e visa à união políca dos países europeus. II – Em 1994, foi proposta a área de Livre Comércio dos países americanos, exceto a Argenna, integrando os mercados americanos e eliminando barreiras alfandegárias. III – No Mercosul, a união aduaneira entre os países membros signicou a padronização das tarifas externas para inúmeras mercadorias. Isso signica que todos os integrantes importam produtos e serviços de terceiros, pagando tarifas iguais. IV – O Naa, Acordo do Livro Comércio, em 1988, unindo os Estados Unidos, Canadá e México, tem como princípios eliminar tarifas alfandegárias e obstáculos para a circulação de bens de serviços e garanr condições de compeção leal no interior do bloco, para mão de obra especializada. Estão corretas a) I e III. b) II e IV. c) I, II e IV. d) II, III e IV. e) I, III e IV.
10. Sobre as regiões de Pernambuco, analise as armações a seguir. Ilevo – NaseZona da Mata,por o clima é quente e úmido; o recaracteriza apresentar colinas convexas, que surgem dominantemente em terrenos cristalinos da porção oriental do estado, principalmente na Mata Sul assim como apresenta médias anuais de chuvas superiores a 1.800mm, com temperaturas anuais em torno de 24ºC. II – No Sertão, sobretudo a parr de Arcoverde, o relevo se mostra com predominância de supercie aplainada, denominado de pediplanos, com relevos residuais, também conhecidos como inselbergues. Apresenta precipitações anuais iguais ou inferiores a 800mm. Também são encontradas “ilhas de umidade”,ou brejos, onde se observam índices de chuvas em torno de 900 a 1.000 mm. III – O Agreste marca a transição entre a Zona da Mata e o Sertão. A policultura e a pecuária de corte são as principais avidades econômicas. Os rios são predominantemente perenes, sendo constatados, apenas, pela forma do leito e pela existência de alguns poços. Somente está correto o que se arma em a) I e II. b) II e III. c) I e III. d) II. e) III.
GABARITO 1. d 2. b 3. d
4. c 5. c 6. c
7. d 8. b 9. a
10. a
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PMPE SUMÁRIO História Ocupação pré-colonial do atual Estado de Pernambuco: Ocupação Pré-Histórica de Pernambuco. Caracteríscas socioculturais das populações indígenas que habitavam o território do atual estado de Pernambuco, antes dos primeiros contatos euro-americanos ........................................ 3 A Capitania de Pernambuco: a “Guerra dos Bárbaros”; a lavoura açucareira e mão de obra escrava; a Guerra dos Mascates; as instuições eclesiáscas e a sociedade colonial; Insurreição Pernambucana .....................................................................................3 A Província de Pernambuco no I e II Reinado: Pernambuco no contexto da Independência do Brasil; Movimentos Liberais: Confederação do Equador e Revolução Praieira; O tráco transatlânco de escravos para terras pernambucanas; Codiano e formas de resistência escrava em Pernambuco; Crise da Lavoura canavieira; A parcipação dos polícos pernambucanos no processo de emancipação/abolição da escravatura ......................................................................................................................10 Pernambuco Republicano: Voto de Cabresto e Políca dos governadores; Pernambuco sob a interventoria de Agamenon Magalhães; Movimentos sociais e repressão durante a Ditadura Civil-Militar (1964-1985) em Pernambuco; Herança afro-descente em Pernambuco; Processo políco em Pernambuco (2001-2015) ......................................................... 14
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efevo da Polícia Militar, com a missão de “guarda e vigia da cidade do Rio de Janeiro”. A Polícia Militar Brasileira tem sua srcem nas Forças Policiais criadas durante o período em que o Brasil era um Império, no reinado de D. Pedro I. A Corporação mais anga é a Polícia Militar do Rio de Janeiro, com srcens na Guarda Real de Polícia criada em 1809 por Dom João, Regente de Portugal. Na época, D. João havia transferido sua corte de Lisboa para a cidade do Rio de Janeiro, em virtude das Guerras Napoleônicas que assolavam na Europa. A corporação e força militar brasileira mais anga, em cujos moldes resultam as atuais polícias militares, é a de Minas Gerais, tendo em vista que foi organizada em 1775, de modo regular e, até hoje, ininterrupto, constuída srci nalmente como regimento regular de cavalaria, pago pelos
Mawe. Dez anos após a chegada do séquito real, a população do Rio de Janeiro passa de 50 mil para 100 mil habitantes. No plano econômico, a abertura dos portos benecia também a Grã-Bretanha, que consolida seus negócios com a colônia portuguesa, rmando com D. João o Tratado da Amizade e Aliança de Comércio e Navegação, em 1810. Com eles, os britânicos conseguem dominar o comércio brasileiro, inundando-o com seus produtos e afetando a nascente indústria nacional.
cofres e responsável pela das manutenção da Estado ordem públicapúblicos ameaçada pela descoberta riquezas no de Minas Gerais. Desde a sua criação, as polícias militares encontram-se organizadas em postos (relavos aos ociais) e graduações (relavas às praças), à semelhança do Exército Brasileiro. Segundo a Constuição Federal de 1988, as polícias militares são forças auxiliares e reservas do Exército Brasileiro. No entanto, são as únicas corporações policiais responsáveis por exercer as funções de policiamento ostensivo, ressalvada a competência da União.
de “colônia doem Estado irmão mais moço”,remetendo, nas palavras deHandelmann, sua História do Brasil, obri gatoriamente, para a manutenção da corte uma boa parte de suas rendas, o que, aliás, acontecia com todas as demais capitanias. Os habitantes do Recife – para citar um só exemplo – pagavam um imposto mensal desnado à iluminação pública do Rio de Janeiro. Daí o ciúme de Pernambuco, diante da soma enorme de benecios que tornariam a região umi nense a mais favorecida de todas, no período Joanino, em detrimento das mais distantes, no conjunto inorgânico que era o Brasil daquele tempo. De forma geral pode-se armar que as causas da Revolução Pernambucana de 1817 foram: • Econômicas: crise na produção de açúcar e algodão, luta dos senhores rurais e homens livres contra o domínio comercial dos portugueses e os altos pre ços pelos quais estes vendiam gêneros de primeira
Medid de Icevo à Cutu Além das mudanças comerciais, a chegada da família real ao Brasil também causou um reboliço cultural e educacional. Nessa época, foram criadas escolas como a Academia Real Militar, a Academia da Marinha, a Escola de Comércio, a Escola Real de Ciências, Artes e Ocios, a Academia de Belas-Artes e dois Colégios de Medicina e Cirurgia, um no Rio de Janeiro e outro em Salvador. Foram fundados o Museu Nacional, o Observatório Astronômico e a Biblioteca Real, cujo acervo era composto por muitos livros e documentos trazidos de Portugal. Também foi inaugurado o Real Teatro de São João e o Jardim Botânico. Uma atude muito importante de D. João foi a criação da Imprensa Régia. Ela editou obras de vários escritores e traduções de obras ciencas. Foi um período de grande progresso e desenvolvimento. Com o cogeo de Vie o bi foi eevdo à categoria de Reino Unido a Portugal
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Contra a política de D. João criou-se a Revolução Pernambucana de 1817 de caráter popular, pois a políca Joanina favorecia a aristocracia portuguesa, mas a revolta foi repreendida violentamente e seus líderes foram executados, acabando, assim, mais uma tentava de independência da colônia. Visando ao aprimoramento da sociedade civil e militar, D. João funda a primeira escola superior – a Médico-Cirúrgica – em Salvador, em 18/2/1808; a Academia da Marinha, em 5/5/1808; a primeira pograa, em 13/5/1808; é impresso o primeiro jornal, a Gazeta do Rio de Janeiro, publicado pela Imprensa Real em 10/9/1808; a Academia Militar do Rio de Janeiro, em 4/12/1808; é aberta a primeira Biblioteca Pública, também no Rio de Janeiro, em 13/5/1811. A vida cultural e cienca é esmulada com a criação do Jardim Botânico, da Academia de Belas-artes, o que favorece a vinda de cienstas e arstas franceses, alemães e ingleses. Entre eles, o pintor e escritor francês Jeari-Bapste Debret, o botânico francês Auguste Saint-Hílaire, o médico e botânico alemão Karl Friedrich von Marus, o pintor alemão Johann Moritz Rugendas, o naturalista e geólogo britânico Jonh
a revouço Pemuc de 1817 As causas da Revolução Pernambucana podem ser de nidas como um protesto do Norte contra a hegemonia do Sul. Pernambuco não se acomodara facilmente à condição
necessidade.
• Polícas: desejo de substuir a monarquia absoluta por uma forma mais liberal de governo, como a Re pública, já adotada nos Estados Unidos e em outras regiões da América. • Sociais: insasfação da população contra a caresa e contra o domínio português. Em Pernambuco, as aspirações de autonomia reapa recem em um período de retração econômica ocasionada pela baixa do preço do açúcar e pela brusca supressão das exportações de algodão, consequências dos acordos com a Grã-Bretanha. As operações no Rio da Prata impunham, além do mais, a cobrança de novos tributos sobre as receitas alfandegárias, a m de custear as despesas com o corpo expedicionário.
O movimento foi constuído por senhores de engenho, comerciantes, padres e militares. Sob orientação clerical, o movimento deveria ter início no domingo da Páscoa (coin cidente em 1817 com o mês de abril), comemorando-se a ressurreição de Cristo com a da pátria.
No entanto, uma rixa de quartel, que culminou com o assassino de dois ociais superiores, ambos portugueses, antecipou a deagração do movimento. Depois de vencidas as forças leais a Portugal, os insurretos organizaram um governo provisório. A República Pernambucana não teria duração maior do que 75 dias. A reação portuguesa não se fez esperar. O Conde dos Arcos enviou duas expedições militares a Pernambuco, uma naval e outra terrestre, “com uma presteza que não era de esperar na índole portuguesa”, segundo o relatório do cônsul Maler ao governo francês. Pelos seus cálculos, concentraram-se em Pernambuco cerca de 8 mil homens para debelar a revolução, que teve no padre João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro o seu grande herói. Com uma espingarda e um saco contendo o arquivo da república aos ombros, o padre João Ribeiro acompanhou, descalço, a rerada do exército rebelde até o engenho Pau -
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lista, onde foi decidida a debandada. Dirigiu-se em seguida à igreja e ali queimou os papéis que poderiam comprometer os seus companheiros, suicidando-se junto ao altar-mor. Remedos para a Bahia, foram executados Domingos José Marns, José Luís de Mendonça e o padre Miguelinho. No Recife, veram o mesmo m, Antônio Henriques, Domingos Teotônio Jorge, José de Barros Lima (o Leão Coroado) e o padre Pedro de Sousa Tenório e os da Paraíba:José Peregrino de Carvalho, Amaro Gomes da Silva Counho, Francisco José da Silveira, Inácio Leopoldo de Albuquerque Maranhão e o padre Antônio Pereira de Albuquerque. A cabeça do padre João Ribeiro, decepada, foi exposta no pelourinho da cidade irredenta.
FIM DO PERÍODO COLONIAL E A INDEPENDÊNCIA POlíTICa DO brasIl a VInDa Da FaMílIa rEal PARA O BRASIL Napo leão Invade Portugal. Na Europa, o imperador Napoleão Bonaparte impunha a supremacia francesa aos demais reinos europeus. Ao encontrar forte oposição na Grã-Bretanha, decreta o bloqueio connental, proibindo os países do connente comerciar com os britânicos. A medida afeta a Coroa portuguesa de imediato, pois o poder britânico é um forte aliado. De início, os portugueses tentam uma políca de neutralidade com a França. Mas a nãoobe diência ao bloqueio leva Napoleão a decretar a invasão de Portugal por tropas comandadas pelo general Jean Junot. A corte portuguesa transfere-se para o Brasil, num total de 12 mil pessoas, aproximadamente. Portugal havia sido invadido no nal de 1807 por tropas do imperador Napoleão Bonaparte após ter rejeitado o bloqueio connental decretado pela França contra o comércio com a Inglaterra. Com o apoio da esquadra britânica, Dom João, regente do reino no lugar de sua mãe, dona Maria I, chega à Bahia em janeiro e, dois meses depois, segue para o Rio de Janeiro. Entre as primeiras decisões tomadas por dom João está a abertura dos portos às nações amigas. Com isso, o movimento de importação e exportação é desviado de Portugal, então ocupado pelos franceses, para o Brasil. A medida favorece tanto a Inglaterra, que usa a colônia portuguesa como porta de entrada de seus produtos para a América espanhola, quanto os produtores brasileiros de bens para o mercado externo. Dom João também concede permissão para o funcionamento de fábricas e manufaturas no Brasil. São fundados no Rio de Janeiro o Banco do Brasil e o Jardim Botânico. É necessário entender que o 7 de setembro de 1822 não foi um ato isolado do príncipe D. Pedro, e sim um aconte cimento que integra o processo de crise do ango sistema colonial, iniciado com as revoltas de emancipação no nal do século XVIII. O nal do século XVIII e o início do XIX foram períodos de grandes transformações no mundo: primeira Revolução Industrial na Inglaterra, Independência dos Estados Unidos da América, Revolução Francesa, Era Napoleônica. Com a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808, D. João, dominado pela Inglaterra, teve que aceitar a abertura dos portos às nações amigas – leia-se Inglaterra. Com isso, estava terminado o pilar da dominação portuguesa sobre o Brasil, o monopólio do comér cio colonial, e posteriormente rearmada a supremacia inglesa sobre o Brasil com os tratados de 1810, privilegiando a Inglaterra no comércio com o Brasil. Foi necessário estruturar a cidade do rio de janeiro para recepcionar os nobres portugueses: obras foram construídas, proprietários veram que ceder “genlmente” suas casas aos novos inquilinos (PR – ponha-se na rua). O que se imaginava ser uma grande transformação, pouco nos trouxe de
proveitoso. Tirando os aspectos polícos, percebe-se que o controle inglês aumentou e, quando ocorre a independência do país, feita pelo lho do rei de Portugal, a mesma situação econômica de dependência se manteve. O estabelecimento da corte portuguesa no Brasil reforça o poder central no Rio de Janeiro e enfraquece as províncias. Com o mau desempenho do açúcar, aumentam as diculdades da economia das regiões produtoras. Nesse cenário, ocorre a revolta pernambucana, inspirada na Revolu ção Francesa, na independência dos estados unidos e nas lutas de emancipação da América hispânica. Lafundiários, comerciantes, padres e bacharéis conspiram contra os militares e comerciantes portugueses, responsabilizados pelos problemas da província. Os revoltosos querem rar o controle do comércio das mãos de portugueses e ingleses. Em março, a revolta espalha-se pelas ruas do Recife e o governador, Caetano Pinto, foge para o Rio de Janeiro. Os rebeldes organizam o primeiro governo brasileiro independente e proclamam a república, mas, sem o apoio das demais províncias nordesnas, são cercados e atacados pelas forças legalistas em maio e derrotados no mês seguinte. A independência foi um fenômeno essencialmente políco, pois foram mandos os aspectos essenciais do período colonial: trabalho escravo, lafúndio, economia assentada na agroexportação. Pode-se sa lientar ainda que todo o processo não contou com a parcipação da população, que, para a elite, não deveria opinar em nada nos desnos do novo país que nascia. Fim do ago sitem Coo i (Pcto Coo i). A ruptura do Pacto colônia, ou seja, a “independência” do Brasil está recheada de contradições e de jogos de interesse de uma minoria.
O Brasil foi colonizado de acordo com o sistema mer canlista, mas Portugal não tendo a sorte de encontrar, logo no início da colonização, os preciosos metais, ouro e prata, introduziu aqui o sistema de produção baseado na agricultura de exportação e do trabalho negro em larga escala. Para que a colônia não se desenvolvesse autonomamente foi montado um conjunto de restrições das colônias para com a metrópole que se chamava Pacto Colonial. Nessa época a educação na colônia era privilégio de poucos e o catolicismo se tornou um traço cultural marcante da sociedade brasileira. Enquanto na Europa vigorava-se ainda o poder absolusta que com seus impostos e regulamentações incomodava a nova burguesia, ligada à explosão da Revolução Industrial que ascendia ansiosa por novos mercados. O mercado americano era um monopólio portu guês e espanhol, o que atrapalhava o crescimento do mercado, principalmente o inglês. E foi justamente nessa época que começaram a surgir as ideias iluministas que por se tratar de um movimento propriamente burguês tendia a defender o interesse desses, sendo contrários ao governo absolusta, o que incluía uma reformulação no mercado internacional com o m dos monopólios. Mesmo com toda repres são, as i deias iluministas chegavam à colônia, trazidas pelos membros do clero e da elite que estudavam na Europa. Logo, começaram a surgir manifestações nacionais e regionais como a Incondência Mineira e a Guerra dos Mascates. Apesar de o sistema colonial se mostrar superado diante do capitalismo industrial europeu, Portugal não acompanhou o ritmo de desenvolvimento fabril e manteve-se dependente de sua principal colônia. Todavia isso não impediu que os ideais liberalistas se inltrassem na burguesia portuguesa, que defendia ao mesmo tempo o m do absolusmo e a recolonização do Brasil. Fugindo dos exércitos de Napoleão, D. João e a corte portuguesa transferiram-se para a colô nia, com o a poio
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ampla e um equilíbrio de poderes entre o governo central e as províncias. Alguns defendem ideias republicanas. O problema principal era que o Brasil possuía uma sociedade extremamente heterogênea, na qual os diversos grupos disputavam o poder (entre estes diversos grupos de elite só havia um denominador comum: a manutenção da escravidão). Os problemas enfrentados por D. Pedro I a parr de 1825 que levaram-no à abdicação foram: envolvimento do imperador em problemas dináscos em Portugal gerando crícas; derrota na Guerra da Cisplana (1828); quebra do Banco do Brasil; endividamento com a Inglaterra para com pra da independência; renovação do tratado de comércio com a Inglaterra (1827); e imposição do Ministério dos Marqueses composto só por portugueses em 1831.
cuária gaúcha, como o charque, couros e sebos provocam constantes protestos dos estancieiros do rio grande do sul. Eles aproximam-se dos polícos liberais que, nas eleições de 1834, obtêm a maioria na assembleia provincial. Em 20 de setembro de 1835, o deputado federalista e coronel das milícias Bento Gonçalves da Silva depõe o presidente da província, Antônio Fernandes Braga. A rebelião ganha adesão popular e o movimento evolui para posições separastas e republicanas. repic de Pii:em outubro de 1836, os legalistas derrotam os farrapos na batalha de fanfa. Bento Gonçalves é preso e enviado para o forte do mar, na Bahia. A guerra connua. Em 6 de novembro, os rebeldes proclamam a república na localidade de Pirani. Bento Gonçalves, ainda preso, é indicado presidente. Em setembro, Gonçalves
Em 1831, os confrontos entre as diferentes facções polícas de oposição ao imperador se intensicam. Os pardários de D. Pedro ganham a adesão dos portugueses residentes no Brasil e estouram distúrbios em várias províncias. O mais sério ocorre no Rio de Janeiro e ca conhecido como a Noite das Garrafadas. Em 12 de março de 1831, portugueses e brasileiros atracam-se nas ruas durante um ato de desagravo a D. Pedro, com muitos feridos para os dois lados. Protestos e novos conitos se reproduzem nas semanas seguintes. Pressionado, D. Pedro no meou um ministé rio mais liberal, o Ministério dos Brasileiros. No dia 5 de abril, por se recusar a reprimir manifesta ções populares, o novo ministério foi demido. Formou-se então o Ministério dos Marqueses, integrado por portugueses. A reação não se fez esperar. O povo enfurecido reuniu-se no Campo da Aclamação, atual Campo de Santana. Até mesmo a guarda pessoal do imperador aderiu à manifestação. Não restava a D. Pedro mais nada a fazer a não ser abdicar.
foge da prisão Bahiado com dosofederalistas regressa ao riona grande suloeapoio retoma comando dalocais, luta. O movimento republicano se expande para Santa Catarina. Em julho de 1839, com o auxílio do refugiado italiano Giuseppe Garibaldi, os farrapos conquistam laguna e proclamam a república Juliana. Longa resistência: a guerra dos farrapos dura dez anos e é a mais longa revolu ção da histó ria do país. Pela primeira vez, as tropas imperiais enfrentam um movimento militar organizado e com bases populares formadas em sua maioria por homens livres – daí sua longa resistência. Devido às constantes guerras de fronteiras, os sulistas já têm experiência militar. Os rebeldes ampliam ainda mais suas forças, oferecendo liberdade para os escravos que aderem ao movimento. Tratado de paz: com a maioridade de D. Pedro II, em 1840, é oferecida anisa aos revoltosos. Embora em des vantagem, eles não aceitam. Em 1842, o Barão de Caxias, Luís Alves de Lima e Silva, é encarregado de pacicar a região. Só consegue a paz quando o general uruguaio Manuel Oribe ataca o sul da província. Entre dois fogos, os farrapos assinam o tratado de ponche verde, em 28 de fevereiro de 1845. Obtêm anisa para os revoltosos, sua incorporação às forças do exército com patente de ocial para os líderes e liberdade para os escravos rebeldes.
semfavor apoio, Pedro em 7 de Pressionado abril de 1831eem deD. seu lho abdica Pedro. do Seutrono ato tem apoio na constuição: em caso de vacância, o trono deve ser ocupado pelo parente mais próximo do soberano. Como o príncipe Pedro tem apenas 5 anos,é formada uma regência tríplice provisória para administrar o País. O movimento popular liderado pela aristocracia e com o apoio das tropas levou D. Pedro I a abdicar, no dia 7 de abril de 1831, ao trono brasileiro, em favor de seu lho D. Pedro II (com 5 anos), deixando José Bonifácio como tutor do mesmo (futuro D. Pedro II). Segundo Teólo Otoni, o 7 de abril (dia da renúncia de D. Pedro I) foi a “Jornada dos Logrados”, pois tanto o povo como as tropas foram enganados pela aristocracia, que não atendeu a nenhuma de suas reivindicações.
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Cgem – Pa (1836-37) No Pará, a dicil situação econômica e os conitos da elite local com os governadores nomeados pelo Rio de Janeiro são os movos que levam à eclosão de uma violenta rebelião em 1835. Os revoltosos apresentam propostas de grande apelo popular, como a distribuição de terras e o m da escravidão. São apoiados pela população mais pobre da província: negros libertos, mesços e índios que vivem em pequenas cabanas à beira dos rios – srcem do nome Ca banagem. Entre seus líderes destacam-se: o cônego Basta O Peodo regeci (1831-1840) de Campos, os jornalistas Ferreira Lavor e Eduardo Angelim, o fazendeiro Félix Clemente Malcher e pequenos siantes Primeira experiência republicana brasileira como os irmãos Francisco e Antônio Vinagre. Os conitos O Período Regencial começa em 1831, com a abdicação entre os líderes cabanos animam a reação do governo. de D. Pedro I, e estende-se até 1840, quando D. Pedro II é Mercenários ingleses sob o comando de Manoel Jorge Rodriaceito como maior de idade. É uma das fases mais contur- gues são enviados para combatê-los. badas da histó ria brasi leira e de grande violência social. Governo popular: a resposta dos cabanos é violenta. A menoridade do príncipe herdeiro acirra as disputas pelo Em 14 de agosto de 1835, conquistam Belém, instalam um poder entre as diferentes facções das elites. Pela primeira governo popular liderado por Eduardo Angelim, proclamam a vez no país, os chefes de governo são eleitos por seus pares. independência do Pará e a república. Essa data é considerada Os brasileiros pobres connuam alijados da vida políca da o principal marco da revolta. O governo popular expropria nação. As revoltas regionais, os mons militares e os levantes comerciantes, distribui alimentos e persegue os grandes propopulares são violentamente reprimidos. prietá rios rurais. Em abril de 1836, uma força militar legalista cerca Belém. Em 13 de maio, os cabanos se reram para o Gue do Fpo – rs (1835-45) interior, onde resistem por mais quatro anos. Entre 1837 e Os impostos territoriais cobrados pelos governos da 1840 morrem 30 mil homens, correspondente a dois terços regência e as altas taxas sobre os produtos da agropeda população masculina da província. Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
I – A abolição de quase 800 mil escravos foi fundamental 14. Sobre a Invasão Holandesa em Pernambuco, analise as para a modernização da economia brasileira, embora alternavas a seguir. a modernização tenha demandado algum tempo para I – Durante o Governo de João Maurício de Nassau, a Companhia das Índias Ocidentais concedeu crédito aos começar. Senhores de Engenho, desnado ao reaparelhamento II – Os escravos veram grandes diculdades para se dos engenhos, à recuperação dos canaviais e à compra incorporarem ao mercado de trabalho livre. Muitos de escravos. deles connuaram com seus angos senhores. II – O empenho da burguesia holandesa em romper o III – Do ponto de vista jurídico, os escravos libertos bloqueio econômico, imposto por Felipe II, nha a napassaram a ser considerados cidadãos com todos os lidade de fundar, no Brasil, uma colônia de povoamento, direitos concedidos pela constuição. para abrigar os calvinistas e interromper a produção de IV – A escravidão instucionalizada foi rompida, porém açúcar no Nordeste brasileiro. muitas das relações da época do escravismo se manIII – O Governo de Nassau urbanizou o Recife, provi veram. O preconceito contra o trabalho, sobretudo o denciou a construção de pontes e de obras sanitárias, manual, foi um dos vesgios mais marcantes do tempo dotou a cidade de um jardim botânico, de um jardim da escravidão. zoológico e de um observatório astronômico. IV – O movimento denominado Batalha dos Guararapes Está correto o que se arma em teve início com a chegada ao Brasil do conde Maurício a) I, II e III, apenas. de Nassau, nomeado Governador–Geral do Brasil ho b) I e IV, apenas. landês. c) I, III e IV, apenas. d) II, III e IV, apenas. Estão corretas e) I, II, III e IV. a) somente I, II e III. b) somente I, III e IV. 12. Em 10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas deu o golc) somente I e III. pe de Estado, iniciando o governo ditatorial, que cou d) somente II e IV. conhecido como “Estado Novo”. Sobre esse período do e) somente III e IV. Governo Vargas, analise as armavas abaixo. I – No âmbito econômico, as principais caracteríscas 15. Sobre a Revolução Pernambucana de 1817, considere foram o impulso à industrialização, o nacionalismo, o as armavas a seguir. protecionismo e a intervenção do Estado na economia. I – Tinha como objevo proclamar uma República e II – Foi instaurado, no país, o estado de emergência, que abolir, imediatamente, a escravidão no Nordeste. autorizava o governo a invadir casas, prender pessoas, II – Foi organizada, conforme os ideais da Igualdade, julgá-las sumariamente e condená-las. Liberdade e Fraternidade, que inspiravam a Revolução III – Para a conquista da simpaa popular, o governo implantou o pluripardarismo, pôs m à repressão aos Francesa. III – Teve como principais causas o aumento dos im sindicatos, permindo aos operários parcipação no postos, a grande seca de 1816, que provocou muita programa “A Voz do Brasil”. fome no Nordeste, e a crise da agricultura, afetando a IV – Com a indicação do escritor Graciliano Ramos, autor produção do açúcar e do algodão. de “Os Sertões”, para o Ministério da Educação, o gover IV – Foi a única rebelião anterior à independência polí no objevava a colaboração dos intelectuais brasileiros. ca do Brasil que ultrapassou a fase da conspiração. Os rebeldes tomaram o poder e permaneceram no governo Está correto o que se arma em por mais de 70 dias. a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. Assinalea alternavaque contémas armavascorretas. c) I, II e III, apenas. a) Somente I, II e III. d) II, III e IV, apenas. b) Somente I, II e IV. e) I, II, III e IV. c) Somente I, III eIV. d) Somente II, III e IV. 13. O Ato Instucional Número 5 (AI-5), um dos mais tere) I, II, III e IV. ríveis instrumentos normavos lançados pelo Regime Militar, foi exnto no governo de 16. Em 1964, os militares tomaram o poder e implantaram a) João Basta de Figueiredo. uma ditadura no Brasil. Durante os governos militares, b) Humberto de Alencar Castelo Branco. c) Emílio Garrastazu Médici. podemos constatar: I – Os golpistas procuraram denir esse assalto à de d) Ernesto Geisel. mocracia como uma revolução; e) José Sarney. II – O golpe militar de 1964 representou a culminância do processo de crise do populismo, iniciado com a re (Coupe/PMPE/2004) núncia de Jânio Quadros em 1961; III – Uma das caracteríscas dos governos militares foi “E se a lição foi aprendida o autoritarismo, visto que membros do governo não se A vitória não será vã. mostravam dispostos a dialogar com os diversos setores Neste Brasil holandês, da sociedade; Tem lugar pra o português IV – Tortura, prisão e expulsão do país foram instrumenE para o banco de Amsterdã” tos ulizados pelos governos militares contra alguns (Francisco Buarque de Holanda e Rui Guerra, Calabar, O elogio da tradição, pág. 7, 1973) cidadãos, para manterem seu poder inabalado. Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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Inalienabilidade– Não é possível transferir m direito fndamental. Irrenunciabilidade– Não é possível rennciar totalmente a m direito fndamental. Imprescribilidade – Os direitos fndamentais não são alcançados pela prescrição. Aprescrição corresponde à perda de ma pretensão em virtde do decrso do tempo. Historicidade – Os direitos e garanas fndamentais possem srcem histórica. Inviolabilidade – Não podem ser violados os direitos fndamentais. Efevidade– O Estado deve primar por garanr o res peito e a efevidade dos direitos fndamentais. Universalidade– Os direitos fndamentais alcançam a
tucional quanto na órbita legal 3. AConstição Federal de 1988 estabelece ma série de prerrogavas para as mlheres, como a proteção de se mercado de trabalho, prazo diferenciado para a licença à gestante, prazo redzido para a aposentadoria e inexistência de obrigação de alistamento militar em tempos de paz. II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
Comentário: traduz esse inciso o princípio da legalidade4. Todos nós podemos fazer tdo o qe a lei não proíba, oqe exprime a nossa capacidade de atodeterminação, também chamada atonomia das vontades.
A atonomia das vontades denida no art.5, II, da Cons -
todos.
tição Federal não pode ser confndida com o princípio da Obs.: os direitos e as garanas fundamentais consa- legalidade estrita o restrita, qe está descrito no art.37 grados constucionalmente não são ilimitados, uma vez da Constição Federal. Oreferido argo, aoesplar a que encontram seus limites nos demais direitos igualmente necessidade de observância da legalidade, impõe qe o 2 consagrados na mesma Carta Magna. administrador público apenas faça o qe está previsto em lei. Podemos assim disngir as das legalidades:
Direitos e Deveres Individuais e Colevos Atonomia das vontades Legalidade estrita (art.37 da CF). (art. 5º, II, da CF) Vincla os parclares Vincla o administrador público. Permite qe se faça tdo Apenas admite qe se faça o qe o qe a lei não proíba a lei prevê.
Assim dispõe o art.5º da Constição Federal: Todos são igais perante a lei, sem disnção de qalqer natreza, garanndo‑se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igaldade, à segrança e à propriedade, nos termos segintes:
O princípio da legalidade não pode ser confundido com o princípio da reserva legal. A reserva legal impõe que certas matérias sejam regidas apenas por lei em sendo estrito 5.
Em primeiro lgar, há qe se frisar qe o disposivo acima transcrito reprodz o princípio da isonomia, qe consiste Éo caso, por exemplo, da previsão de crimes e cominação de penas, qe somente pode ser feita por lei. na proibição de criação de disnções qe não sejam fnda -
S I A T N E M A D N U F S IA T N A R A G E S O T I E R I D E D S O T N E M I C E H N O C
mentadas. impõe a Constição qe os igais sejam tratados deAssim, forma igal e qe os desigais sejam tratados de forma desigal. Assim, por exemplo, jsca‑se a existência de critérios diferenciados para homens e mlheres em ma prova sica em m concrso público ante as nídas diferenças siológicas entre os gêneros. Denomina‑se igaldade material aqela qe permite a existência de diferenciações, desde qe devidamente jscadas. A igaldade formal qe impede a esplação de disnções em qalqer hipótese mitas vezes resltará em injsças, pois deixa de considerar as pecliaridades de certas formações sociais. A igaldade em nossa ordem constcional deve ser le vada em conta tanto na lei qanto perante a lei. Aigaldade na lei é vericada qando da elaboração legislava, impondo a formação de leis qe tenham como pilar a inexistência de diferenciações odiosas. Aigaldade perante a lei impõe o tratamento igalitário por parte do aplicador do direito, o seja, por parte daqele qe venha a interpretar a norma e a aplicar a disposição abstrata a m caso concreto. Passamos a comentar os setenta e oito incisos qe compõem o art.5º da Constição Federal. I – homens e mulheres são iguais em direitos e obriga ções, nos termos desta Constuição;
Comentário: trata‑se de mais ma decorrência do princípio da isonomia. A previsão acima, porém, não impede a existência de disnções entre homens e mulheres. Tais diferenciações podem ser feitas tanto no âmbito cons-
Comentário: cida o disposivo da dignidade da pessoa hmana. Este inciso está em consonância com o qe dispõe o art.1º, III, da Constição Federal. IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo ve dado o anonimato7;
Comentário:a liberdade de expressão, como todo direito fndamental, não é absolta. Diversos limites serão encon trados no exercício concreto de tais direitos. Primeiramente, não se pode lizar a liberdade de expressão para cometer atos ilícitos, ofendendo os direitos fndamentais. Assim, impede‑se, por exemplo, alização desse direito com a intenção de ofender algém. Arepressão contra a má lização dos direitos fndamentais somente éefeva se acompanhada de idencação do responsável. Oanonimato é vedado jstamente por impossibilitar a responsabilização daqeles qe venham a lizar o direito fora dos limites constcionais. V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
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III – ninguém será submedo a tortura nem a tratamen to desumano ou degradante6;
Cespe/MPS/Agente Administravo/2010.
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Assnto cobrado na prova do Cespe/TRE‑MS/Técnico Jdiciário/Área Administrava/2013. Assnto cobrado na prova da Fncab/MPE‑RO/Técnico/Ocial de Diligên cias/2012. Assnto cobrado na prova do Cespe/TJ‑RO/Técnico Jdiciário/2012. Assnto cobrado na prova do Cespe/Anac/Técnico Administravo/2012. Assnto cobrado na prova do Cespe/Anac/Técnico Administravo/2012.
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Comentário: das possíveis pnições contra qem liza de forma errada sa liberdade de expressão estão aqi dispostas. Primeiramente, temos o direito de resposta, qe exige do ofensor a concessão de meios para qe o ofendido venha a defender‑se pblicamente. Asegnda forma de pnição corresponde à indenização por dano material, moral o à imagem. A Constição não dene parâmetros para a xação do valor da indenização, qe deverá ser xado, em regra, pelo Poder Jdiciário. VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garanda, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias8;
Comentário: a proteção ao direito de inmidade pode ser relavizado qando entra em choqe com otros direi tos, como o direito de informação, qe será estdado mais à frente. Aproteção da inmidade, como veremos a segir, éapta até mesmo para jscar o segredo de jsça, qe impede a pblicidade de atos processais. O direito de imagem envolve aspectos sicos, inclsive a voz. Fica congrada a proteção, por exemplo, com a lização comercial da imagem sem a atorização do tlar do direito. Pessoas públicas possem ma tendência à relav ização do direito de imagem frente ao direito de informação da sociedade. XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consenmento do morador, salvo em caso de agrante delito ou desastre, ou para prestar
Comentário: a liberdade acima descrita alcança os fenô- socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial 12; menos, possibilitando o livre exercício das crenças religiosas e a livre adoção de concepções ciencas, losócas, polícas Comentário: a penetração sem o consenmento do moetc. Sendo o Brasil m país laico, não é mais aceita a previsão rador pode ocorrer a qalqer hora do dia qando se tratar de religião ocial no País. de agrante delito o desastre, o para prestar socorro. Para qe o ingresso no domicílio seja realizado mediante VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de determinação jdicial, porém, énecessário qe ele ocorra assistência religiosa nas entidades civis e militares de drante o dia, considerado esse o período entre a arora e 9 internação coleva ; o crepúsclo, o seja, aqele em qe há lz solar. O ingresso por determinação jdicial está limitado por re Comentário: são considerados locais de internação serva jrisdicional, oqe signica qe não poderá ocorrer por coleva os hospitais, asprisões e os qartéis, por exemplo. determinação de qalqer otra atoridade (polícia, Minis tério Público etc.) o por comissão parlamentar de inqérito. VIII – ninguém será privado de direitos por movo de O conceito de casa para efeito de inviolabilidade de docrença religiosa ou de convicção losóca ou políca, salvo semicílio não se limita ao conceito civil, alcançando os locais as invocar para eximir‑se de obrigação legal atodos imposta habitados de maneira exclsiva. São inclídos no conceito 10 e recusar‑se a cumprir prestação alternava, xada em lei ; os escritórios, asocinas, osconsltórios e, ainda, oslocais de habitação coleva, como hotéis e motéis. Comentário: são consideradas obrigações a todos im A tlo de exemplo:no curso de umainvesgação crimin al, postas, aobrigação de votar e oos alistamento qe em tempos de paz obriga a todos homens demilitar, nacionalidade brasileira. Se algém oferecer ma excsa de consciência para deixar de cmprir ma obrigação a todos imposta, terá de se sjeitar ao ôns de ma obrigação alternava. Se, porém, aobrigação alternava não for cmprida, será aplicada, por exemplo, apena de perda dos direitos polícos, nos termos do art.15, IV, da Constição Federal.
a autoridade competente encontra indícios que bens furtadospolicial há um ano de uma reparção pública de estejam guardados na residência dos pais de um dos invesgados. A autoridade policial dirige‑se, então, ao imóvel, durante o dia, onde, sem o consenmento dos moradores e independen temente de determinação judicial, efetua busca que resulta na localização dos bens furtados. Nessa hipótese, será inad 13 missível, no processo, por ter sido obda de maneira ilícita. S I A T N E M A D N U F S IA T N A R A G E S O T I E R I D E D S O T N E M I C E H N O C
IX – é livre a expressão da avidade intelectual, ars XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das ca, cienca e de comunicação, independentemente de comunicações telegrácas, de dados e das comunicações 11 censura ou licença ; telefônicas, salvo, no úlmo caso, por ordem judicial, nas
hipóteses e na forma que a lei estabelecer para ns de Comentário: a proibição da censra não impede qe o invesgação criminal ou instrução processual penal 14; Estado venha a limitar a avidade de comnicação social, impedindo qe os meios de comnicação venha a oferecer -pro Comentário:os sigilos, assim como todos os demais direi gramação qe não seja condizente com os valores da sociedade tos fndamentais, não são absoltos. Eles podem sofrer mi li o qe sejam ofensivos a determinados grpos. Aclassicação tação legal o jdicial. Em relação ao sigilo das comnicações indicava de diversões públicas e a limitação à pblicidade detelefônicas, verica‑se a previsão de mareserva jrisdicional. tabaco, bebidas alcoólicas, remédios, terapias e agrotóxicos sãoSendo assim, somente por ordem jdicial é possível qebrar exemplos desse po de avidade, qe é plenamente legíma. o referido sigilo. Otra imposição posta em relação ao sigilo das comnicações telefônicas é a necessidade de qe somente X – são invioláveis a inmidade, a vida privada, a honra seja determinada a qebra para ns de invesgação criminal e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização o instrção processal penal. Não é possível qebrar o refe pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; rido sigilo em casas cíveis. Além disso, énecessário qe seja observada a forma estabelecida em lei. O sigilo das comnicações telefônicas não pode ser Assnto cobradona prova daVnesp/TJ‑SP/EscreventeTécnicoJdiciário/2012. confndido com o sigilo dos dados telefônicos. Oextrato das Assnto cobrado na prova da FCC/TRE‑AL/Técnico Jdiciário/Área Administra8 9
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va/2010. Assnto cobrado nas segintes provas: Esaf/Ministério da Integração Nacio nal/Secretaria Nacional de Defesa Civil/2012; FCC/Assembleia Legislava‑SP/ Agente Técnico Legislavo/Direito/2010 e FCC/TRE‑AL/Técnico Jdiciário/Área Administrava/2010. Assnto cobrado nas segintes provas: Cespe/Ancine/Técnico Administra vo/2012 e FCC/TRE‑AL/Técnico Jdiciário/Área Administrava/2010.
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Assnto cobrado nas segintes provas: Esaf/Ministério da Integração Nacio nal/Secretaria Nacional de Defesa Civil/201 e Vnesp/Tribnal de JuSça‑SP/ Escrevente Técnico Jdiciário/2010. FCC/TJRJ/Técnico de Avidade Jdiciária/2012. Assnto cobrado na provado Vnesp/Tribnal de Jsça‑SP/Escrevente Técnico Jdiciário/2010.
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Essas são as disposições constcionais relacionadas ao Direito do Consmidor.
de convenção de arbitragem livremente acordada em m negócio jrídico. É possível também qe a Fazenda Pública venha a condicionar m parcelamento tribtário à renúncia XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos do direito de discr o débito perante o Poder Jdiciário. informações de seu interesse parcular, ou de interesse Em algns casos, oprévio acesso à via recrsal adminis colevo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob trava se mostra necessário para a congração donteresse i pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo de agir, condição para o ajizamento de ma ação. Para seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado26; a impetração de habeas data, por exemplo, énecessário qe o interessado em obter acesso o a recação de ses Comentário: o direito de informação pode ser encarado dados pessoais comprove a existência de prévia negava do sob óca pública o privada. Sob o aspecto privado, refere‑se detentor do banco de dados. ao direito de ser informado, independentemente de censA jsça desporva possi ma precedência sobre o ra. Sob a óca pública, podemos entender tal prerrogava sistema jdicial no qe se refere às casas relavas à discomo o direito qe possímos de obter, jnto aos órgãos ciplina e às compeções desporvas. Nesse caso, ajsça públicos, informações de interesse parclar, o de interesse desporva terá o prazo de 60 dias, aparr da instaração colevo oforma geral.de Esse direitorepblicana, é essencial, qe tendo em vista a adoção de governo insere a ideia de qe o Estado é ma coisa pública, de todos, razão pela qal deve imperar o princípio da pblicidade. Alei denirá o prazo no qal, sob pena de responsabilidade, ainformação será prestada. Há, porém, exceções a esse princípio e qe possibilitam a existência de informações sigilosas nos órgãos públicos. Esse sigilo deverá estar amparado na segrança da sociedade e do Estado. Interessante notar qe os fndamentos para o sigilo das informações constantes dos órgãos públicos recebe fnda mento diverso do segredo de jsça, qe, segndo o art.5º, LX, da CF, será possível nos casos de proteção do interesse social o da inmidade. XXXIV – são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de peção aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obtenção de cerdões em reparções públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal27; Comentário: trata o presente inciso de ma gratidade constcional incondicionada, oqe signica dizer qe a cobrança de taxas para o exercício do direito de peção o do direito de obter cerdões será sempre inconstcional. Há qe se ressaltar qe a constição dispõe também sobre a gratidade de das cerdões especícas: de óbito e de nascimento, no art.5º, LXXVI, da CF, qe no âmbito cons tcional alcança apenas os reconhecidamente pobres, nos termos da lei. XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
Comentário: cida‑se da inafastabilidade da jrisdição o do princípio do amplo acesso ao Poder Jdiciário, qe demonstra a intenção do constinte de sbmeter ao Poder
do processo, para proferir sa decisão nal. Somente após o esgotamento da instância desporva é qe será possível sbmeter a casa ao Poder Jdiciário. XXXVI – a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
Comentário: nosso sistema constcional adota a ideia de irretroavidade da lei, impedindo, assim, qe ma nova lei prodza efeitos sobre atos anteriormente realizados, até mesmo sobre os efeitos ftros desses atos. Airretroavida de, porém, não é total. A proibição constcional limita‑se aos casos em qe a aplicação retroava da lei prejdica o direito adqirido, oato jrídico perfeito e a coisa jlgada. A Lei de Introdção ao Código Civil, oDecreto‑Lei nº 4.657/1942, dene o alcance dos referidos termos da seginte forma: Art.6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jrídico perfeito, odireito adqirido e a coisa jlgada. §1º Repta‑se ato jrídico perfeito o já consmado segndo a lei vigente ao tempo em qe se efeto. §2º Consideram‑se adqiridos assim os direitos qe o se tlar, o algém por êle, possa exercer, como aqêles cjo comêço do exercício tenha têrmo pré‑xo, o condição preestabelecida inalterável, a arbítrio de otrem. §3º Chama‑se coisa jlgada o caso jlgado a decisão jdicial de qe já não caiba recrso.
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XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção;
Comentário:a proibição da existência de jízo o tribnal de exceção impede qe algém seja jlgado por m órgão jdicial qe não seja aqele ordinariamente competente para o jlgamento da casa. Avedação do disposivo, porém, não se limita a esse aspecto, relavo à competência. Aproibição também visa a evitar qe no processo seja lizado proce dimento diverso daqele previsto em lei, ofendendo, assim, alegislação processal.
Jdiciário toda lesão o amea ça de lesão aadministravo, direito, afastando, assim, omodelo francês de contencioso o seja, de sbmissão de qestões administravas a tribnais especícos. Sendo assim, seria inconstcional, por exemplo, XXXVIII – é reconhecida a instuição do júri, com a orgaaesplação de taxas jdiciárias elevadas o xadas em pernização que lhe der a lei, assegurados: centais sobre o valor da casa, sem limite, pois impedem o a) a plenitude de defesa; amplo acesso da poplação ao Poder Jdiciário. b) o sigilo das votações; Em certos casos é possível transacionar acerca do direito c) a soberania dos veredictos; de acesso à máqina jdiciária, por exemplo, nas hipóteses 26
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Assnto cobrado nas segintes provas: Vnesp/TJ‑SP /Escrevente Técnico Jdiciário/2012 e Esaf/Ministério da Integração Nacional/Secretaria Nacional de Defesa Civil/2012. Esaf/Ministério da Integração Nacional/Secre taria Nacional de Defesa Ci vil/2012.
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
Comentário:o júri congra ma forma de exercício direto da soberania poplar, tendo em vista qe assegra ao povo
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pniva em virtde do decrso do tempo. Por m, apena de XLVI – a lei regulará a individualização da pena e adotará, reclsão impõe a aplicação de regime de pena inicialmente entre outras, as seguintes: fechado, sendo cabível, porém, aprogressão de regime. a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; XLIII – a lei considerará crimes inaançáveis e insusceveis de graça ou anisa a práca da tortura, o tráco ilícito de entorpecentes e drogas ans, o terrorismo e os denidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandan tes, os executores e os que, podendo evitá‑los, se omirem;
c) multa; d) prestação social alternava; e) suspensão ou interdição de direitos;
Comentário: as penas descritas no presente inciso formalizam m rol meramente exemplicavo das penas qe Comentário: os delitos denidos nesse inciso não admi - podem ser adotadas em nosso ordenamento jrídico. Estabe tem o pagamento de ança com a nalidade de se obter a lece a Constição, ainda, oprincípio da individalização da liberdade provisória, bem como a concessão dos benecios pena, qe impõe a pena adeqada ao ré, segndo elemenda graça o da anisa. Interessante notar qe será cabível tos objevos (relacionados à condta criminosa) e sbjevos a modalidade omissiva em relação àqeles qe pderem (relavos ao perl do ré). Segndo esse preceito, deve o jiz, evitar esses crimes. aoproceder à dosimetria da pena, adeqar a pena de forma a amoldar‑se perfeitamente à sitação segndo critérios de XLIV – constui crime inaançável e imprescrivel a qandade, po e regime de cmprimento. ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem Por conta desse preceito já foi considerada inconstcional 28 constucional e o Estado Democráco ; a tentava de se proibir a progressão de regime, qepermite ao ré progredir, passando do regime fechado, mais grave, Comentário: o presente inciso disciplina o terceiro grpo para os regimes semiaberto e aberto. Aimposição de regime de crimes qe mereceram do constinte ma repressão integralmente fechado rera do jiz a possibilidade de indivi especial. Tal qal no racismo, foi exclída a possibilidade de dalizar a pena segndo as pecliaridades existentes no caso, pagamento de ança e de prescrição de tais delitos. aplicando o mesmo regime de pena em qalqer sitação. Sendo assim, temos o seginte panorama no qe se refere aos crimes com repressão especial, denidos cons XLVII – não haverá penas: tcionalmente: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos – inafiançáveis: racismo, crimes hediondos, tráfico, termos do art. 84, XIX; tortra, terrorismo e ação de grpos armados contra b) de caráter perpétuo; a ordem constcional e o Estado Democráco; c) de trabalhos forçados; – imprescriveis: racismo e ação de grpos armados d) de banimento; contra a ordem constcional e o Estado Democráco; e) cruéis; – sjeitos a reclsão: racismo; – inssceveis de graça o anisa: hediondos, tráco, tortra e terrorismo. Cabe lembrar qe nada impede qe a legislação venha a ampliar as caracteríscas aqi listadas, prevendo, por exemplo, qe otros crimes também sejam sjeitas a prescrição.
Comentário: a pena de morte, como podemos perce-
ber, somente é cabível quando o Presidente da República
declara guerra, sendo aplicada nas hipóteses previstas na legislação penal especíca57.
Apesar de a Constição Federal proibir a condenação em relação a penas de caráter perpétuo, épossível qe ma sentença condenatória venha a imporpena de dzentos anos XLV – nenhuma pena passará da pessoa do condenado, de reclsão, por exemplo. Ocorre qe, apesar de a sentença podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do impor pena qe provavelmente extrapola a prazo de vida perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos de m ser hmano, impõe o Código Penal qe a execção sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do dessa pena não poderá ltrapassar o prazo de trinta anos, patrimônio transferido; oqe acaba por impedir qe a condenação reslte em ma penalidade de caráter perpéto. Comentário:o princípio da pessoalidade da pena impede A pena de trabalhos forçadosimpede qe o condenado qe a condenação penal venha a ser estendida, sbjeva - seja obrigado a trabalhar de forma desmana, sendo obrimente, extrapolando a gra do ator. Nosso sistema repdia gado a empreender esforços qe extrapolem o limite da a responsabilidade de pena objeva, razão pela qal a pena capacidade hmana. somente pode ser aplicada a qem seja clpado (em sendo O banimento signica o exílio, odesterro de m nacional. lato) pela condta deliva. Areferida limitação, porém, não Consiste na proibição de permanência no território de se se aplica aosdereexos da avidade criminosa. Aobrigação repararpatrimoniais o dano e a decretação do perdimento de bens pode alcançar os herdeiros, desde qe a execção da dívida se limite ao patrimônio efevamente transferido. Dessa forma, ainda qe os reexos patrimoniais sejam transferidos aos scessores, aobrigação nnca poderá ser cobrada em montante sperior ao valor do patrimônio transferido, oqe, de certa forma, impede a existência de ma responsabilidade penal objeva. 28
Assnto cobrado nas segintes provas: FCC/Assembleia Legislava‑SP/Agente Técnico Legislavo/2010; FCC/TRE‑AL/Técnico Jdiciário/Área Administrava/2010 e FCC/Tribnal Regional Eleitoral do Acre/Técnico Jdiciário/Área Administrava/2010.
país. Não pode ser confndido com a explsão, qe se refere apenas aos estrangeiros e não é propriamente ma pena, mas ma medida de resgardo da soberania do país. Se fosse considerada ma pena, seríamos obrigados a obedecer a m devido processo legal para poder explsar m estrangeiro, o qe não ocorre. Na explsão, o estrangeiro é rerado do País por ter comedo ato contrário aos interesses nacionais. Também não pode ser confndida com banimento a extradição, qe consiste na entrega de m estrangeiro o de m brasileiro natralizado a m país estrangeiro, permindo‑se, assim, se jlgamento e a aplicação de pena naqele Estado. Por m, registramos qe o banimento não pode ser confndido com a deportação, qe decorre da rerada do
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território brasileiro daqeles estrangeiros qe não cmprem XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integridade com os reqisitos legais migratórios. sica e moral; Resmindo: Comentário: o preso ca sob a ttela do Estado, devendo ter resgardada sa integridade sica e moral. OEstado será responsável tanto pelos danos gerados por ses agentes, qanto por aqeles qe sejam gerados pelos demais presos, tendo em vista o dever de cidar da integridade daqeles qe estão sob sa cstódia. L – às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus lhos durante o período de amamentação;
Por m, registra a Constição do Brasil a proibição de aplicação de penas cruéis, já qe ferem a dignidade da pessoa hmana. XLVIII – a pena será cumpr ida em estabelecimentos disntos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;
Comentário: o direito à amamentação assegra, de certa forma, a obediência ao princípio da pessoalidade da pena, já qe a criança não será afetada nem sofrerá prejízo em virtde do fato comedo pela mãe. LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, pracado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráco ilícito de entorpecentes e drogas ans, na forma da lei58;
Comentário:a medida acima visa a resgardar a gra do preso, evitando absos em virtde da maior sscebilidade de certos presos. Evita também qe a prisão deixe de ser Comentário: cida‑se, aqi, da primeira disnção trazida m local de ressocialização para se tornar ma verdadeira escola de crime, já qe os presos de menor periclosidade no texto constcional acerca dos brasileiros natos e dos napoderiam ser inenciados pelos presos de maior tendência tralizados. Gracamente podemos representar a disposição acima da seginte maneira: à criminalidade.
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LII – não será concedida extradição de estrangeiro por crime políco ou de opinião31;
Comentário: cida‑se do princípio do jiz natral, qe garante ao jrisdicionado o direito a receber a prestação tto da extradição a ser lizado como forma de jrisdicional segndo as regras rigidamente estabelecidas em persegição políca.venha Érespeitado, portanto, oplralismo lei. Se ma casa é jlgada em jiz incompetente, por exempolíco, qe é a liberdade de se optar por determinadas concepções polícas. Cabe lembrar, ainda, qe a Constição plo, estamos diante de nída ofensa ao referido princípio. Há qem defenda a existência do princípio do promotor Federal, em se art.4º, X, prevê a concessão de asilo polí natral, qe também seria m consectário do presente incico, qe nada mais é do qe m impedimento à extradição, so. Esse princípio diz respeito à impossibilidade de alteração, concedido àqeles qe sofrem de persegição políca em de forma arbitrária, do membro do Ministério Público desigpaís estrangeiro. nado para ma casa, bscando‑se, dessa forma, agarana da independência fncional, já qe impede qe os membros Assnto cobrado na prova do Cespe/Anac/Técnico Administravo/2012. do parquet sofram qalqer pressão. 30 Comentário: o disposto neste inciso impede qe o ins -
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LIII – ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente32;
Assnto cobrado nas segintes provas: Cespe/Câmara dos Deptados/Técnico Legislavo/Técnico em Radiologia/2012e FCC/Assembleia Legislava‑SP/Agente Legislavo de Serviços Técnicos e Administravos/2010. Vnesp/Tribnal de Jsça‑SP/Escrevente Técnico Jdiciário/2010.
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Esaf/MF/Assistente Técnico/Administravo/2012.
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pblicidade se a sa divlgação for necessária para o res gardo do direito de informação (art.5º, XIV, da CF), qe possi tlaridade coleva. LXI – ninguém será preso senão em agrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, denidos em lei35;
Comentário: nesse ponto do texto constcional, come ça a ser tratado o instto da prisão. A lização do termo “ningém será preso senão...” dá a entender qe se trata de m rol taxavo, movo pelo qal não há qe se aceitar hipóteses de prisão qe não se ajstem às hipóteses previstas constcionalmente. O presente inciso inicialmente dispõe sobre das hipóte ses de prisão: prisão em agrante e prisão por ordem jdicial escrita e fndamentada. A prisão em agrante, primeira hipótese tratada, pode ser feita por “qalqer do povo”, nos termos do qe dispõe o art.301 do Código de Processo Penal. Está em sitação de agrante qem: • está cometendo a infração penal; • acaba de cometê‑la; • é persegido, logo após, pela atoridade, pelo ofen dido o por qalqer pessoa, em sitação qe faça presmir ser ator da infração; • é encontrado logo depois com instrmentos, armas, objetos o papéis qe façam presmir ser ele ator da infração. Atenção! Nas infrações permanentes, como na de ex torsão mediante seqestro, entende‑se o agente em a grante delito enqanto não cessar a permanência. Dessa forma, épossível sa prisão drante todo o período do seqestro, sem necessidade de atorização jdicial.
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Como a prisão em agrante pode ser feita por qalqer do povo, ela será a única possibilidade de prisão qe é con cedida às Comissões Parlamentares de Inqérito. A segunda hipótese de prisão diz respeito à ordem jdicial escrita e fndamentada. Nesse caso, deverá o jiz determinar a expedição do respecvo mandado, qe poderá instrmentalizar diversos pos de prisão (prevenva, tem porária etc.). Cabe notar o fato de qe essa prisão, por ser escrita, nada tem a ver com a voz de prisão, qe pode ser dada pelo jiz em ma adiência, por exemplo. A terceira hipótese de prisão refere‑se à transgressão militar o crime propriamente militar, qe, no caso, pres cindem de ordem jdicial. Ressalte‑se qe a Constição expressamente proíbe a impetração de habeas corpus, qe é ma medida desnada à proteção do direito de ir e vir, nas hipóteses de pnição disciplinar militar (art.142, §2º). Por m, cabe registrar ma hipótese bem especíca de prisão, qe será criada no caso de decretação de Estado de Defesa. Trata‑se da prisão por crime contra o Estado, qe tem previsão no art.136, §3º, da Constição do Brasil. LXII – a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada36; 35 36
FGV/Senado Federal/Técnico Legislavo/Administração/2012. Assnto cobrado nas segintes provas: FGV/Senado Federal/Técnico Legislavo/Administração/2012 e FCC/TRE‑AL/Técnico Jdiciário/Área Administrava/2010.
Comentário: das são, portanto, ascomnicações obri gatórias relavas à prisão de ma pessoa e ao local onde se encontre: a) ao jiz competente. Essa comnicação jsca‑se, por exemplo, pelo fato de esse jiz possir o poder de relaxar a prisão, qando ilegal. b) à família do preso o à pessoa por ele indicada. Aco mnicação à família o a pessoa indicada é essencial para qe o direito à assistência seja prontamente exercido. Se, porém, opreso não indicar nenhma pessoa, torna‑se irrelevante a previsão da segnda comnicação, segndo o entendimento do Spremo Tribnal Federal. LXIII – o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo‑lhe assegurada a assistência da família e de advogado 37;
Comentário: o presente disposivo garante ao preso três prerrogavas: permanecer calado, assistência da família e assistência de advogado. O direito de permanecer calado deve ser garando a todos, independentemente de serem presos. Astestem nhas, porém, somente possem direito de permanecerem caladas em relação às informações qe possam servir para sa incriminação. Essa determinação protege o direito qe temos contra autoincriminação (princípio do nemo tenetur se detegere).
O direito de permanecer calado pode ser estendido para alcançar também o direito de menr sem incorrer em avidade ilícita. A assistência da famíliaimpede, por exemplo, qe o preso qe incomnicável. Aassistência do advogado é irrestrita, devendo ser assegrada proteção da defensoria pública ao preso não possa condições de contratar m advogado às sasqe expensas. LXIV – o preso tem direito à idencação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;
Comentário: a idencação dos responsáveis pela prisão o pelo interrogatório do preso é m instrmento necessário à proteção contra absos, já qe inmida o agente público qanto às prácas absivas o ilícitas. Importante notar qe a idencação será obrigatória mesmo nas hipóteses de criminosos de alto gra de periclosidade, independentemente de spostamente oferecerem risco de retaliação em relação aos agentes públicos. LXV – a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;
Comentário: como já ressaltado, cabe ao jiz analisar arelaxamento legalidade da da prisão. prisão, podendo, de ocio, determinar o LXVI – ninguém será levado à prisão ou nela mando, quando a lei admir aliberdade provisória, com ou sem ança;
Comentário: a liberdade provisória consiste no direito de o preso responder ao processo em liberdade. A lei denirá qais são as hipóteses em qe a liberdade provisória será admida, casos em qe o acsado não poderá ser levado à prisão o nela mando. 37
FGV/Senado Federal/Técnico Legislavo/Administração/2012.
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LXXVI – são gratuitos para os reconhecidamente pobres, do regime e dos princípios constcionais, bem como de na forma da lei: tratados internacionais. Nesse sendo, já foi reconhecida a existência de direitos a) o registro civil de nascimento; e garanas individais até mesmo no art.150 da Constição b) a cerdão de óbito43. Federal, qe estabelece as limitações constcionais ao poder de tribtar. Comentário: esse disposivo será tratado no tópico Cabe lembrar qe os tratados internacionais qe apenas “Gratidades Constcionais”. disponham de direitos e garanas fndamentais, sem se sbmeter ao procedimento de aprovação similar ao da proLXXVII – são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao posta de emenda constcional, não terá status de emenda constcional, mas força de norma spralegal. exercício da cidadania44.
Comentário: esse disposivo será tratado no tópico “Gratidades Constcionais”.
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do
Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos
LXXVIII – a todos, no âmbito judicial e administravo, são votos dos respecvos membros, serão equivalentes às emendas constucionais46. assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
Comentário: esse disposivo foi inserido na reforma constcional de 2004 qe, por meio da Emenda Constcio nal nº 45, realizo a chamada “reforma do Poder Jdiciário”. No caso, osprocessos jdicial e administravo passam a ter a garana da razoável dração do processo. Dois problemas srgem em relação a tal disposivo. Primeiramente, temos a dicldade em denir qal será a dração razoável do processo, principalmente pelo fato de qe as ações possem múlplos gras de complexidade. Em segndo lgar, adicldade encontrada reside no fato de o disposivo possir ma redação mito ampla, qe não especica, no caso concreto, asmedidas a serem adotadas. A conclsão a qe chegamos, portanto, é a de qe se trata de ma norma‑princípio, qe exigirá concrezação por meio de polícas públicas e da avidade legislava. O jdiciário, em caráter excepcional, tem deferido pedidos de jlgamento imediato da casa em respeito ao direito à razoável dração do processo. § 1º As normas denidor as dos direitos e garanas fundamentais têm aplicação imediata45. S I A T N E M A D N U F S IA T N A R A G E S O T I E R I D E D S O T N E M I C E H N O C
Comentário: o fato de as normas desse argo terem aplicação imediata signica dizer qe podem ser aplicadas a m caso concreto imediatamente, sem necessidade de norma reglamentadora, por exemplo. Essa é a razão pela qal diversos remédios constcionais, ainda qe não vessem se papel bem denido pela legislação, pderam ser lizados imediatamente, como é o caso do mandado de segrança. A aplicação imediata, porém, não impede qe ma norma tenha ecácia conda, o seja, qe admita a restrição de sa ecácia por meio da atação do legislador ordinário.
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão 47.
Comentário: essa importante determinação acaba por colocar em discssão a noção clássica de soberania, qe vê no Estado ente totalmente independente. Passa o Brasil,Soberano aparr dam inserção desse disposivo pela Emenda Constcional nº 45/2004, asbmeter‑se à jrisdição de m organismo internacional se hover manifestado adesão ao ato de criação. Cmpre ressaltar, porém, qe essa previsão se limita aos tribnais penais, não podendo ser estendida a otras áreas como a do comércio internacional.
Remédios Constucionais Os remédios constcionais são garanas denidas no corpo do art.5º da Constição Federal, qe visam à prote ção de valores também denidos na Carta Maior. Apesar de a maioria dos remédios tramitar perante o Poder Jdiciário, existem remédios, como o direito de peção, qe podem tramitar perante órgãos administravos. Consideraremos, em nosso estdo, ossegintes remédios constcionais: • habeas corpus; • habeas data; • mandado de segrança; • mandado de injnção; • ação poplar; • direito de peção.
§ 2º Os direitos e garanas expressos nesta Constuição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federava do Brasil seja parte.
Habeas Corpus
Comentário: o presente disposivo deixa claro qe o rol de direitos do art.5º não possi caráter exasvo, mas sim, exemplicavo. Fica, portanto, aberta a oportnidade de reconhecimento de novos direitos e garanas decorr entes
Finalidade : este remédio constcional, previsto no art.5º, LXVIII, da Constição Federal, visa à proteção da liberdade de locomoção (direito de ir, vir e permanecer) 46
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Comentário: o presente disposivo, inserido pela Emenda Constcional nº 45/2004, abri a possibilidade de tratados e convenções internacionais possírem força de emenda constcional. Para tanto, será necessário preencher os dois reqisitos, de forma cmlada: tratar de direitos hmanos e ser aprovado por três qintos de cada Casa do Congresso Nacional em dois trnos de votação. Os tratados qe não cmprirem tais reqisitos, como vimos, terão forma de lei ordinária o força spralegal.
FCC/Tribnal Regional Eleitoral do Acre/Técnico Jdiciário/Área Administrava/2010. FCC/TRT 9ª Região (PR)/Técnico Jdiciário/Área Administrava/2013. FCC/TRT 9ª Região (PR)/Técnico Jdiciário/Área Administrava/2013.
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Assnto cobrado nas segintes provas: Vnesp/TJ‑SP /Escrevente Técnico Jdiciário/2012; Cespe/Câmara dos Deptados/Técnico Legislavo/Técnico em Radiologia/2012 e FCC/Assembleia Legislava‑SP/Agente Técnico Legislavo/2010. FCC/TRT 9ª Região (PR)/Técnico Jdiciário/Área Administrava/2013.
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