CONCURSO DE CAMPO FORMOSO
AGENTE DE ENDEMIAS
APOSTILA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DE ACORDO COM O EDITAL 001/2012
SUMÁRIO
Políticas de Saúde no Brasil-------------------------------------------------------------------------------------------------------03 SUS – Sistema Único de Saúde--------------------------------------------------------------------------------------------------03 Meio Ambiente-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------06 Saneamento Básico--------------------------------------------------------------------------------------------------------------12 Poli!"o atmos#$rica e sonora------------------------------------------------------------------------------------------------13 %i&o' (oleta) trans*orte e destina!"o----------------------------------------------------------------------------------------22 +i,ilncia .tricional e Sanitária--------------------------------------------------------------------------------------------------22 Prod!"o de Alimentos----------------------------------------------------------------------------------------------------------22 Arma/ena,em) consera!"o) distribi!"o e alidade dos Alimentos--------------------------------- ------------23 --------- ---23 (ondi!es .tricionais da *o*la!"o---------------------------------------------------------------------------------------23 n#ermidades casadas *or alimentos-------------------------------------------------------------------------------------24 (ondi!es 5i,inico-Sanitária de nidades 7os*italares de so coletio---------------------------------------------28 Saúde do 9rabal7ador---------------------------------------------------------------------------------------------------------------26 i*amentos de se,ran!a--------------------------------------------------------------------------------------------------26 Sita!es de :isco---------------------------------------------------------------------------------------------------------------2; Saúde Pública--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------2< .oti#ica!"o com*ls=ria---------------------------------------------------------------------------------------------------------31 >mni/a!"o Atia e Passia----------------------------------------------------------------------------------------------------32 +isita!"o domiciliar---------------------------------------------------------------------------------------------------------------32 >n$ritos e*idemiol=,icos-----------------------------------------------------------------------------------------------------32 Bsca Atia-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------33 (ontrole de ?oonose-------------------------------------------------------------------------------------------------------------33 :e#erncias-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------33
SUMÁRIO
Políticas de Saúde no Brasil-------------------------------------------------------------------------------------------------------03 SUS – Sistema Único de Saúde--------------------------------------------------------------------------------------------------03 Meio Ambiente-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------06 Saneamento Básico--------------------------------------------------------------------------------------------------------------12 Poli!"o atmos#$rica e sonora------------------------------------------------------------------------------------------------13 %i&o' (oleta) trans*orte e destina!"o----------------------------------------------------------------------------------------22 +i,ilncia .tricional e Sanitária--------------------------------------------------------------------------------------------------22 Prod!"o de Alimentos----------------------------------------------------------------------------------------------------------22 Arma/ena,em) consera!"o) distribi!"o e alidade dos Alimentos--------------------------------- ------------23 --------- ---23 (ondi!es .tricionais da *o*la!"o---------------------------------------------------------------------------------------23 n#ermidades casadas *or alimentos-------------------------------------------------------------------------------------24 (ondi!es 5i,inico-Sanitária de nidades 7os*italares de so coletio---------------------------------------------28 Saúde do 9rabal7ador---------------------------------------------------------------------------------------------------------------26 i*amentos de se,ran!a--------------------------------------------------------------------------------------------------26 Sita!es de :isco---------------------------------------------------------------------------------------------------------------2; Saúde Pública--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------2< .oti#ica!"o com*ls=ria---------------------------------------------------------------------------------------------------------31 >mni/a!"o Atia e Passia----------------------------------------------------------------------------------------------------32 +isita!"o domiciliar---------------------------------------------------------------------------------------------------------------32 >n$ritos e*idemiol=,icos-----------------------------------------------------------------------------------------------------32 Bsca Atia-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------33 (ontrole de ?oonose-------------------------------------------------------------------------------------------------------------33 :e#erncias-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------33
Agente de Endemias – Campo Formoso, Formoso, Bahia
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PARA AGENTE DE COMBATE A ENDEMIAS 1 – POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL: Evol!"o H#$%&'#() A bsca na mel7oria a saúde acontece em diersos momentos na 7ist=ria do *aís e esse $ o tema do docmentário @Políticas de saúde no Brasil' Um s$clo de lta *elo direito saúde e mostra a eol!"o da saúde desde a reolta da acina at$ a atalidade mostrando como #oi o sr,imento do sistema único de saúde CssD e os ideais e learam a sa im*lanta!"o) *ois ele re*resenta ma conista daeles e ltaram *ela saúde do *oo brasileiro *or ma saúde onde 7á como ideal a niersalidade) eidade e inte,ralidadeE F #ilme inicia com o srto de árias e*idemias) cria!"o de acinas *ara ltar contra as diersas doen!as sendo institída a lei de acina!"o obri,at=ria contra a aríolaE ra de ,rande interesse controlar as doen!as) doen!as) *ois *reGdicaam *reGdicaam a *rod!"o *rod!"o e a e&*orta!"o do ca#$) *ara se manter boas rela!es comerciais comerciais com o e&terior) al$m de manter a *olítica de imi,ra!"oE m 1H23 #oi criando as (ai&as de A*osentadoria e Pens"o) essas institi!es eram mantidas *elas em*resas e *assaram a o#erecer esses seri!os aos ses #ncionáriosE #ncionáriosE A *rimeira *rimeira delas #oi a dos #erroiáriosE #erroiáriosE las tin7am tin7am entre sas atribi!es a assistncia assistncia m$dica ao #ncionário e a #amília) a*osentadorias e *ensesE Iando Jetúlio +ar,as toma o *oder $ criado o Minist$rio da dca!"o e Saúde e as cai&as s"o sbstitídas *elos >nstittos de A*osentadoria e Penses C>APsD) e) *or casa do modelo sindicalista de +ar,as) *assam a ser diri,idos *or entidades sindicais e n"o mais *or em*resas como as anti,as cai&asE F *rimeiro >AP #oi o dos marítmosE (om início da ditadra militar no Brasil) ma das discsses sobre saúde *ública brasileira se baseo na ni#ica!"o dos >APs como #orma de tornar o sistema mais am*loE m 1H60) ocorre a ni#ica!"o dos >APs em m re,ime único *ara todos os trabal7adores re,idos *ela (onsolida!"o das %eis 9rabal7istas C(%9D) o e e&clía trabal7adores rrais) em*re,ados dom$sticos e #ncionários *úblicosE Acontece em 1H6; *elas m"os dos militares a ni#ica!"o de >APs e a conseKente cria!"o do >nstitto .acional de Preidncia Social C>.PSDE Sr,i ent"o ma demanda mito maior e a o#ertaE A sol!"o encontrada *elo ,oerno #oi *a,ar a rede *riada *elos seri!os *restados *o*la!"oE A estrtra #oi se modi#icando tendo a cria!"o do >nstitto .acional de Assistncia M$dica da Preidncia Social C>nam*sD em 1H;<) e aGdo nesse trabal7o nos re*asses *ara iniciatia *riadaE Um *oco antes) em 1H;4) os militares Gá 7aiam criado o Lndo de A*oio ao esenolimento Social CLASD) e aGdo a remodelar e am*liar a rede *riada de 7os*itais) *or meio de em*r$stimos com Gros sbsidiadosE A .AMPS e os ,oernos estadais) A (onstiti!"o de 1H<< #oi m marco na 7ist=ria da saúde *ública brasileira) ao de#inir a saúde como Qdireito de todos e deer do stadoQE
2 – SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Antes da cria!"o do SUS) e com*leta 20 anos em 200<) a saúde n"o era considerada m direito socialE F modelo de saúde adotado at$ ent"o diidia os brasileiros em trs cate,orias' os e *odiam *a,ar *or seri!os de saúde *riadosR os e tin7am direito saúde *ública *or serem se,rados *ela *reidncia social Ctrabal7adores com carteira assinadaDR e os e n"o *ossíam direito al,mE Assim) o SUS #oi criado *ara o#erecer atendimento i,alitário e cidar e *romoer a saúde de toda a *o*la!"oE F Sistema constiti m *roGeto social único e se materiali/a *or meio de a!es de *romo!"o) *reen!"o e assistncia saúde dos brasileirosE F S#$% #oi cria criado do *ela *ela (on (onsti stiti! ti!"o "o Led Ledera erall de 1H<< *ara ara e e toda toda a S#$%*+ *+)) Ú,#(o Ú,#(o -* S).-* S).-* CSUSD #oi *o*la!"o brasileira ten7a acesso ao atendimento *úblico de saúde saúdeEE Anteriorment Anteriormente) e) a assistncia assistncia m$dica estaa a car,o do >nstitto .acional de Assistncia M$dica da Preidncia Social C >.AMPS >.AMPSD) D) #icando restrita aos em*re,ados e contribíssem com a *reidncia socialR socialR os demais eram atendidos a*enas em seri!os #ilantr=*icos #ilantr=*icosEE o Sistema Único de Saúde #a/em *arte os centros e *ostos de saúde) 7os*itais incli inclindo ndo os nier niersit sitári ários) os) labora laborat=r t=rios ios)) 7emocen 7emocentro tross Cbancos Cbancos de san,e san,eD) D) os seri! seri!os os de +i,ilncia 3
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
Sanitária) +i,ilncia *idemiol=,ica) +i,ilncia Ambiental) al$m de #nda!es e instittos de *esisa) como a L>F(:U? -Lnda!"o Fsaldo (r/ e o >nstitto +ital Bra/ilE
A #$%&'#) -o SUS Antes do adento do Sistema Único de Saúde CSUSD) a ata!"o do Minist$rio da Saúde se resmia s atiidades de *romo!"o de saúde e *reen!"o de doen!as C*or e&em*lo) acina!"oD) reali/adas em caráter niersal) e assistncia m$dico-7os*italar *ara *ocas doen!asR seria aos indigentes ) o seGa) a em n"o tin7a acesso ao atendimento *elo >nstitto .acional de Assistncia M$dica da Preidncia SocialE F >.AMPS #oi criado *elo re,ime militar em 1H;4 *elo desmembramento do >nstitto .acional de Preidncia Social C>.PSD) e 7oGe $ o >nstitto .acional de Se,ridade Social C>.SSDR era ma ataria #iliada ao Minist$rio da Preidncia e Assistncia Social C7oGe Minist$rio da Preidncia SocialD) e tin7a a #inalidade de *restar atendimento m$dico aos e contribíam com a *reidncia social) o seGa) aos em*re,ados de carteira assinadaE F >.AMPS dis*n7a de estabelecimentos *r=*rios) mas a maior *arte do atendimento era reali/ado *ela iniciatia *riadaR os connios estabeleciam a remnera!"o *or *rocedimentoE
F moimento da :e#orma Sanitária nasce no meio acadmico no início da d$cada de 1H;0 como #orma de o*osi!"o t$cnica e *olítica ao re,ime militar) sendo abra!ado *or otros setores da sociedade e *elo *artido de o*osi!"o da $*oca T o Moimento emocrático Brasileiro CMBDE m meados da d$cada de ;0 ocorre ma crise do #inanciamento da *reidncia social) com re*ercsses no >.AMPSE m 1H;H o ,eneral Oo"o Ba*tista Li,eiredo assmi a *residncia com a *romessa de abertra *olítica) e de #ato a (omiss"o de Saúde da (mara dos e*tados *romoe) no *eríodo de H a 11 de otbro de 1H;H) o > Sim*=sio sobre Política .acional de Saúde) e conto com *artici*a!"o de mitos dos inte,rantes do moimento e c7e,o a conclses altamente #aoráeis ao mesmoR ao lon,o da d$cada de 1H<0 o >.AMPS *assaria *or scessias mdan!as com niersali/a!"o *ro,ressia do atendimento) Gá nma transi!"o com o SUSE
A .AMPS e os ,oernos estadais) mas o mais im*ortante #oi ter #ormado as bases *ara a se!"o Qa SaúdeQ da (onstiti!"o brasileira de 8 de otbro de 1H<.AMPS ao Minist$rio da Saúde Cecreto n HHE060) de ; de mar!o de 1HH0DR e *or #im a %ei Fr,nica da Saúde C%ei n .AMPS s= #oi e&tinto em 2; de Gl7o de 1HH3 *ela %ei n .(VP>FS F SUS F Sistema Único de Saúde tee ses *rincí*ios estabelecidos na %ei Fr,nica de Saúde) em 1HH0) com base no arti,o 1H< da (onstiti!"o Lederal de 1H<
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
da descentrali/a!"o) da re,ionali/a!"o e da 7ierari/a!"o de '#,(#o$ o'),#4)(#o,)#$) mas n"o está claro al seria a classi#ica!"o do *rincí*io da *artici*a!"o *o*larE
U,#v*'$)l#-)-* QA saúde $ m direito de todosQ) como a#irma a (onstiti!"o LederalE .atralmente) entende-se e o stado tem a obri,a!"o de *roer atenção saúde) o seGa) $ im*ossíel tornar todos sadios *or #or!a de leiE I,%*')l#-)-* A aten!"o saúde incli tanto os meios cratios anto os *reentiosR tanto os indiidais anto os coletiosE m otras *alaras) as necessidades de saúde das *essoas Co de ,r*osD deem ser leadas em considera!"o mesmo e n"o seGam i,ais s da maioriaE E5#-)-* 9odos deem ter i,aldade de o*ortnidade em sar o sistema de saúdeR como) no entanto) o Brasil cont$m dis*aridades sociais e re,ionais) as necessidades de saúde ariamE Por isso) enanto a %ei Fr,nica #ala em igualdade ) tanto o meio acadmico anto o *olítico consideram mais im*ortante ltar *ela eqüidade do SUSE P)'%#(#)!"o -) (o+,#-)-* F (o,%'ol* $o(#)l) como tamb$m $ c7amado esse *rincí*io) #oi mel7or re,lado *ela %ei n
Presera!"o da atonomia das *essoas na de#esa de sa inte,ridade #ísica e moralR ireito in#orma!"o) s *essoas assistidas) sobre sa saúdeR 5
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
il,a!"o de in#orma!es anto ao *otencial dos seri!os de saúde e sa tili/a!"o *elo sárioR Utili/a!"o da e*idemiolo,ia *ara o estabelecimento de *rioridades) a aloca!"o de recrsos e a orienta!"o *ro,ramáticaR >nte,ra!"o) em níel e&ectio) das a!es de saúde) meio-ambiente e saneamento básicoR (onG,a!"o dos recrsos #inanceiros) tecnol=,icos) materiais e 7manos da Uni"o) dos estados) do istrito Lederal e dos mnicí*ios) na *resta!"o de seri!os de assistncia saúde da *o*la!"oR
(a*acidade de resol!"o dos seri!os em todos os níeis de assistnciaR e
Fr,ani/a!"o dos seri!os *úblicos de modo a eitar d*licidade de meios *ara #ins idnticosE
Wrea de ata!"o do SUS Se,ndo o arti,o 200 da (onstiti!"o Lederal) com*ete ao SUS'
(ontrolar e #iscali/ar *rocedimentos) *rodtos e sbstncias de interesse *ara a saúde e *artici*ar da *rod!"o de medicamentos) ei*amentos) imnobiol=,icos) 7emoderiados e otros insmosR
&ectar as a!es de i,ilncia sanitária e e*idemiol=,ica) bem como as de saúde do trabal7adorR
Frdenar a #orma!"o de recrsos 7manos na área de saúdeR
Partici*ar da #ormla!"o da *olítica e da e&ec!"o das a!es de saneamento básicoR
>ncrementar em sa área de ata!"o o desenolimento cientí#ico e tecnol=,icoR
Liscali/ar e ins*ecionar alimentos) com*reendido o controle de se teor ntricional) bem como bebidas e á,as *ara consmo 7manoR Partici*ar do controle e #iscali/a!"o da *rod!"o) trans*orte) ,arda e tili/a!"o de sbstncias e *rodtos *sicoatios) t=&icos e radioatiosR (olaborar na *rote!"o do meio ambiente) nele com*reendido o do trabal7oE
L>.A.(>AM.9F Um bom trabal7o está sendo #eito) *rinci*almente *elas *re#eitras) *ara lear assistncia saúde aos mais distantes sertes) aos mais *obres recantos das *eri#erias rbanasE Por otro lado) os t$cnicos em saúde *ública 7á mito detectaram o *onto #raco do sistema' o bai&o or!amento nacional saúdeE Ftro *roblema $ a 7etero,eneidade de ,astos) *reGdicando os stados e os mnicí*ios) e tm or!amentos mais ,enerosos) *ela mi,ra!"o de doentes de locais onde os or!amentos s"o mais restritosE 6
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
Assim) em 1HH3 #oi a*resentado ma menda (onstitcional isando ,arantir #inanciamento maior e mais estáel *ara o SUS) semel7ante #oi ao e a edca!"o Gá tem 7á al,ns anosE Pro*osta semel7ante #oi a*resentada no le,islatio de S"o Palo CPec 13XH6DE
; – NO<=ES DE MEIO AMBIENTE F +*#o )+#*,%*) commente c7amado a*enas de )+#*,%*) enole todas as coisas ias e n"o-ias ocorrendo na 9erra) o em al,ma re,i"o dela) e a#etam os ecossistemas e a ida dos 7manosE Y o conGnto de condi!es) leis) in#lncias e in#ra-estrtra de ordem #ísica) ímica e biol=,ica) e *ermite) abri,a e re,e a ida em todas as sas #ormasE F conceito de meio ambiente *ode ser identi#icado *or ses com*onentes'
(om*leto conGnto de nidades ecol=,icas e #ncionam como m sistema natral) mesmo com ma massia interen!"o7mana e de otras es*$cies do *laneta) inclindo toda a e,eta!"o) animais) microor,anismos) solo) roc7as) atmos#era e#enZmenos natrais e *odem ocorrer em ses limitesE :ecrsos natrais e #enZmenos #ísicos niersais e n"o *ossem m limite claro) como ar ) á,a) e clima) assim como ener,ia)radia!"o) descar,a el$trica e ma,netismo) e n"o s"o ori,inados *or atiidades 7manasE
.a (on#erncia das .a!es Unidas sobre o Meio Ambiente celebrada em stocolmo) em 1H;2) de#ini-se o meio ambiente da se,inte #orma' "O meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades umanas!"
A Política .acional do Meio Ambiente CP.MAD brasileira) estabelecida *ela %ei 6H3< de 1H<1) de#ine meio ambiente como Qo conjunto de condiçes, leis, influ#ncias e interaçes de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas"!
m Port,al) o meio ambiente $ de#inido *ela %ei de Bases do Ambiente C%ei n 11X<;D como Q o conjunto dos sistemas físicos, químicos, biológicos e suas relaçes, e dos factores económicos, sociais e culturais com efeito directo ou indirecto, mediato ou imediato, sobre os seres vivos e a qualidade de vida do omem! QE
COMPOSI<>O As cincias da 9erra ,eralmente recon7ecem atro es#eras) a litos#era) a 7idros#era) a atmos#era e a bios#era) corres*ondentes res*etiamente s roc7as) á,a) ar e idaE Al,ns cientistas inclem) como *arte das es#eras da 9erra) a crios#era Ccorres*ondendo ao ,eloD como ma *or!"o distinta da 7idros#era) assim como a *edos#era Ccorres*ondendo ao soloD como ma es#era atiaE (incias da 9erra $ m termo ,en$rico *ara as cincias relacionadas ao *laneta 9erraE[4\ 5á atro disci*linas *rinci*ais nas cincais da 9erra' ,eo,ra#ia) ,eolo,ia) ,eo#ísica e ,eod$siaE ssas disci*linas *rinci*ais sam #ísica) ímica) biolo,ia) cronolo,ia ematemática *ara criar m entendimento alitatio e antitatio *ara as áreas *rinci*ais o esferas do Qsistema da 9erraQE
ATI?IDADE GEOL@GICA 7
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
A crosta da 9erra) o litos#era) $ a s*er#ície s=lida e&terna do *laneta e $ ímica e mecanicamente di#erente do manto do interiorE A crosta tem sido ,erada lar,amente *elo *rocesso de cria!"o das roc7as í,neas) no al o ma,ma Croc7a derretidaD se res#ria e se solidi#ica *ara #ormar roc7a s=lidaE Abai&o da litos#era se encontra o manto no al $ aecido *ela desinte,ra!"o dos elementos radioatiosE F *rocesso de conec!"o #a/ as *lacas da litos#era se moerem) mesmo lentamenteE F *rocesso resltante $ con7ecido como tectonismoE +lces se #ormam *rimariamente *elo derretimento do material da crosta da /ona de sbdc!"o o *ela ascens"o do manto nas dorsais ocenicas e *lma mant$licaE WJUA .A 9::A
O(*),o$ – Um oceano $ m ,rande cor*o de á,a salina e m com*onente da 7idros#eraE A*ro&imadamente ;1] da s*er#ície da 9erra Cma área de 361 mil7es de ilZmetros adradosD $ coberta *elo oceano) m contíno cor*o de á,a e $ ,eralmente diidido em ários oceanos *rinci*ais emares menoresE Mais da metade dessa área está nma *ro#ndidade maior e trs mil metrosE A salinidade ocenica m$dia $ *or olta de 38 *artes *or mil7ar C**tD C3)8]D) e *raticamente toda a á,a do mar tem ma salinidade de 30 a 3< **tE A*esar de ,eralmente recon7ecidos como ários oceanos ^se*arados^) essas á,as #ormam m cor*o ,lobal interconectado de á,a salina *or e/es c7amado de Fceano JlobalE sse conceito de oceano ,lobal como m cor*o contíno de á,a com m intercmbio relatiamente lire entre sas *artes $ de #ndamental im*ortncia *ara a oceano,ra#iaE[10\ As *rinci*ais diises ocenicas s"o de#inidas em *arte *elos continentes) ários ari*$la,os) e otros crit$rios' essas diises s"o Cem ordem decrescente de taman7oD o Fceano Pací#ico) o Fceano Atlntico) o Fceano Vndico) o Fceano Antártico e o Fceano WrticoE R#o$ – Um rio $ m crso de á,a natral) ,eralmente de á,a doce) #lindo em dire!"o a moceano) la,o) mar ) o otro rioE m al,ns *ocos casos) o rio sim*lesmente #li *ara o solo o seca com*letamente antes de alcan!ar otro cor*o de á,aE :ios *eenos *odem ser con7ecidos *or ários otros nomes) inclindo c=rre,o) an,ra e ribeiroE .os stados Unidos m rio $ classi#icado como tal se tier mais de de/oito metros de lar,raE A á,a do rio ,eralmente está em m canal) #ormado *or m leito entre bancosE m rios mais lar,os 7á tamb$m mitas /onas sGeitas a innda!es #ormadas *elas á,as de enc7ente atin,indo o canalE ssas /onas *odem ser bem lar,as em rela!"o ao taman7o do canal do rioE :ios s"o *arte do ciclo da á,aE A á,a do rio $ ,eralmente coletada da*reci*ita!"o atra$s da bacia 7idro,rá#ica e *or reabastecimento da á,a sbterrnea) nascentes e libera!"o da á,a arma/enada nas,eleiras e cobertras de neeE
C&''*o – Um c=rre,o $ m cor*o de á,a #lindo com ma corrente) con#inado entre m ber!o e bancosE m al,ns *aíses o comnidades) m c=rre,o *ode ser de#inido *or se taman7oE .os stados Unidos m c=rre,o $ classi#icado como m crso de á,a com menos e de/oito metros de lar,raE (=rre,os s"o im*ortantes corredores e conectam 7abitats #ra,mentados e assim conseram a biodiersidadeE F estdo de c=rre,os e camin7os de á,a em ,eral $ con7ecido como idrologia de superfícieE Fs c=rre,os inclem an,ras) os a#lentes e n"o alcan!am m oceano e n"o se conectam com m otro c=rre,o o rio) e os ribeiros e s"o *eenos c=rre,os ,eralmente ori,inários de ma nascente o escoam *ara o mar E L)o$ – F la,o Cdo latin lacusD $ m acidente ,eo,rá#ico) m cor*o de á,a e está locali/ado no #ndo de ma de*ress"oE F cor*o de á,a $ considerado m la,o ando está cercado *or terra) n"o #a/ *arte de m oceano) $ mais lar,o e mais *ro#ndo e ma la,oa e $ alimentado *or m rioE %a,os natrais da 9erra s"o ,eralmente encontrados em áreas montan7osas) ri#tes) e áreas com ,lacia!"o em andamento o recenteE Ftros la,os s"o encontrados embacias endorreicas o ao lon,o do crso de rios madrosE m al,mas *artes do mndo) 7á mitos la,os *or casa do ca=tico *adr"o de 8
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
drena,em dei&ado *ela última ra do JeloE 9odos os la,os s"o tem*orários em rela!"o a escalas ,eol=,icas de tem*o) *ois eles s"o lentamente *reenc7idos com sedimentos o s"o liberados da bacia e os cont$mE
L)o) – Uma la,oa $ m cor*o de á,a esta,nada) natral o criada *elo 7omem) e $ ,eralmente menor e m la,oE Uma ,rande ariedade de cor*os de á,a #eitos *elo 7omem *odem ser classi#icados como la,oas) inclindo Gardins de á,a criados *ara ornamenta!"o est$tica) la,oas de *esca criadas *ara re*rod!"o comercial de *ei&es) e la,oas solares criadas *ara arma/enar ener,ia t$rmicaE %a,oas e la,os *odem se di#erenciar de c=rre,os *ela elocidade da correnteE nanto a corrente de c=rre,os s"o #acilmente obseradas) la,os e la,oas *ossem microcorrentes ,iadas termicamente e correntes moderadas criadas *elo entoE ATMOSFERA CLIMA E TEMPO A atmos#era da 9erra sere como m #ator *rinci*al *ara sstentar o ecossistema *lanetárioE A #ina camada de ,ases e enole a 9erra $ mantida no l,ar *ela ,raidade do *lanetaE F ar seco consiste em ;<] de nitro,nio) 21] o&i,nio) 1] ár,on e otros ,ases inertes como o di=&ido de carbonoE Fs ,ases restantes s"o ,eralmente re#erenciados como "trace gases" ) entre os ais se encontram os ,ases do e#eito est#a como o a*or d^á,a) di=&ido de carbono) metano) =&ido nitroso e o/ZnioE F ar #iltrado incli *eenas antidades de mitos otros com*ostos ímicosE F ar tamb$m cont$m ma antidade ariáel de a*or d^á,a e ss*enses de ,otas de á,a e cristais de ,elo istos como nensE Mitas sbstncias natrais *odem estar *resentes em antidades mínimas em amostras de ar n"o #iltrado) inclindo*oeira) *=len e es*oros) maresia) cin/as lcnicas e meteoroideE +ários *olentes indstriais tamb$m *odem estar *resentes) como cloroCelementar o em com*ostosD) com*ostos de #lúor ) mercúrio na #orma elementar) e com*ostos de en&o#re como o di=&ido de en&o#re [SF_\E A camada de o/Znio da atmos#era terrestre *ossi m im*ortante *a*el em red/ir a antidade de radia!"o ltraioleta CU+D e atin,e a s*er#ícieE (omo o .A $ #acilmente dani#icado *ela l/ U+) isso sere como *rote!"o *ara a ida na s*er#ícieE A atmos#era tamb$m ret$m calor drante a noite) assim red/indo os e&tremos de tem*eratra drante o diaE
CAMADAS DA TERRA P'#,(#)#$ ()+)-)$ A atmos#era terrestre *ode ser diidida em cinco camadas *rinci*aisE ssas camadas s"o determinadas *rinci*almente *elo amento o red!"o da tem*eratra de acordo com a altraE a mais alta a mais bai&a) essas camadas s"o' &os#era) 9ermos#era) Mesos#era) stratos#era) 9ro*os#era)
O%')$ ()+)-)$: F/onos#era) >onos#era) 5omos#era e 7eteros#era) (amada limite atmos#$rica
EFEITOS DO AUECIMENTO GLOBAL F aecimento ,lobal está sendo estdado *or m ,rande cons=rcio ,lobal de cientistas) e est"o cada e/ mais *reoc*ados com os ses e#eitos *otenciais a lon,o *ra/o em nosso ambiente natral e no *lanetaE e es*ecial *reoc*a!"o $ como a mdan!a climática e o aecimento ,lobal casados *or #atores antro*o,nicos) como a libera!"o de ,ases9 do e#eito est#a) mais notaelmente o di=&ido de
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
carbono) *odem intera,ir e ter e#eitos adersos sobre o *laneta) se ambiente natral e a e&istncia 7manaE s#or!os tm sido #ocados na miti,a!"o dos e#eitos dos ,ases de est#a) e est"o casando mdan!as climáticas) e no desenolimento de estrat$,ias de ada*ta!"o *ara o aecimento ,lobal) *ara aGdar 7omens) es*$cies de animais e *lantas) ecossistemas) re,ies e na!es a se adearem aos e#eitos deste #enZmenoE Al,ns e&em*los de colabora!"o recente em rela!"o a mdan!a climática e aecimento ,lobal inclem'
F tratado e conen!"o da (onen!"o-Iadro das .a!es Unidas sobre a Mdan!a do (lima sobre Mdan!a (limática) *ara estabili/ar as concentra!es de ,ases est#a na atmos#era em m níel e iria *reenir ma *eri,osa inter#erncia antro*o,nica no sistema climáticoE [13\ F Protocolo de Iioto) e $ o acordo internacional com o obGetio de red/ir os ,ases de est#a) em m es#or!o de *reenir mdan!as climáticas antro*o,nicasE [14\ A >niciatia (limática Fcidental) *ara identi#icar) aaliar) e im*lementar meios coletios e coo*eratios *ara red/ir os ,ases de est#a) se #ocando em m sistema de mercado de ca*ta!"o-etrocaE[18\
Um desa#io si,ni#icante $ identi#icar as dinmicas do ambiente natral em contraste com as mdan!as ambientais e n"o #a/em *arte das aria!es natraisE Uma sol!"o comm $ ada*tar ma is"o estática e ne,li,encia a e&istncia de aria!es natraisE Metodolo,icamente) essa is"o *ode ser de#endida ando ol7amos *rocessos e mdam lentamente e s$ries de crto *ra/o) a*esar do *roblema a*arecer ando *rocessos rá*idos se tornam essenciais no obGeto de estdoE
CLIMA F clima incor*ora as estatísticas de tem*eratra) midade) *ress"o atmos#$rica) ento) c7a) conta,em de *artíclas atmos#$ricas e mitos otros elementos meteorol=,icos em ma dada re,i"o *or m lon,o *eríodo de tem*oE F clima *ode se o*or ao tem*o) na medida em e esse $ a condi!"o atal dos mesmos elementos em *eríodos de no má&imo das semanasE F clima de m local $ a#etado *ela sa latitde) terreno) altitde) cobertra de ,elo o nee) assim como cor*os de á,a *r=&imos e sas corrente/asE F clima *ode ser classi#icado de acordo com o alor m$dia e tí*ico de di#erentes ariáeis) as mais comns sendo tem*eratra e *reci*ita!"oE F m$todo mais sado de classi#ica!"o #oi desenolido ori,inalmente *or `ladimir **enE F sistema 97ornt7aite) em so desde 1H4<) incor*ora ea*otrans*ira!"o em adi!"o in#orma!"o sobre tem*eratra e *reci*ita!"o e $ sado *ara estdar no estdo da diersidade de es*$cies animais e os im*actos *otenciais das mdan!as climáticasE Fs sistemas de classi#ica!"o de Ber,eron e o $patial $%noptic &lassification se #ocam na ori,em de massas de ar de#inindo o clima em certas áreasE
TEMPO 9em*o $ o conGnto de #enZmenos ocorrendo em ma dada atmos#era em m certo tem*oE A maioria dos #enZmenos de tem*o ocorrem na tro*os#era) lo,o abai&o da estratos#eraE F tem*o se re#ere) ,eralmente) a tem*eratra e atiidade de *reci*ita!"o no dia-a-dia) enanto oclima $ m tem*o *ara as condi!"o atmos#$rica m$dia em m lon,o *eríodo de tem*oE Iando sado sem ali#ica!"o) Qtem*oQ $ entendido como o tem*o da 9erraE F tem*o ocorre *ela di#eren!a de densidade Ctem*eratra e mistraD entre m local e otroE ssa di#eren!a *ode ocorrer *or casa do n,lo do sol em m local es*ecí#ico) e aria de acordo com a latitde dos 10
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
tr=*icosE F #orte contraste de tem*eratras entre o ar *olar e tro*ical dá ori,em a correntes de ar E Sistemas de tem*eratra em altitdes medianas) como ciclones e&tratro*icais) s"o casados *ela instabilidade no #l&o das correntes de arE (omo o ei&o da 9erra $ inclinado relatio ao se *lano de =rbita) a l/ solar incide em di#erentes n,los em di#erentes $*ocas do anoE .a s*er#ície da terra) a tem*eratra normalmente aria de 40 ( analmenteE Ao *assar de mil7ares de anos) mdan!as na =rbita da 9erra a#eto a antidade e distribi!"o de ener,ia solar recebida *ela 9erra e in#lencio o clima a lon,o *ra/oE A tem*eratra da s*er#ície di#ere) *or sa e/) *or casa de di#eren!a de *ress"oE Altas altitdes s"o mais #rias e as mais bai&as *or casa da di#eren!a na com*ress"o do calorE A *reis"o do tem*o $ ma a*lica!"o da cincia e tecnolo,ia *ara *redi/er o estado da atmos#era da 9erra em ma determinada 7ora e l,arE A atmos#era da 9erra $ m sistema ca=tico) ent"o *eenas mdan!as em ma *arte do sistema *odem casar ,randes e#eitos no sistema como m todoE Fs 7omens tem tentado controlar o clima ao lon,o da 7ist=ria) e 7á eidncias e atiidades 7manas como a,ricltra e indústria ten7am inadertidamente modi#icado os *adres climáticosE
?IDA As eidncias s,erem e a ida na 9erra ten7a e&istido a 3E; bil7es de anosE 9odas as #ormas de ida com*artil7am mecanismos moleclares #ndamentais) e baseando-se nessas obsera!es) teorias sobre a ori,em da ida tem tentado encontrar m mecanismo e&*licando a #orma!"o do or,anismo de c$lla única *rimordial de onde toda a ida se ori,inoE 5á mitas 7i*=teses di#erentes sobre o camin7o e *ode ter leado ma sim*les mol$cla or,nica) *assando *or ida *r$-cellar) at$ *rotocellar e metabolismoE .a biolo,ia) a cincia dos or,anismos ios) QidaQ $ a condi!"o e distin,e or,anismos atios da mat$ria inor,nica) inclindo a ca*acidade de crescimento) atiidade #ncional e a mdan!a contína *recedendo a morteE Um dierso conGnto de or,anismos ios C#ormas de idaD *ode ser encontrado na bios#era da 9erra) e as *ro*riedades comns a esses or,anismos -*lantas) animais) #n,os) *rotistas) arc7aea e bact$ria - s"o #ormas cellares baseadas em carbono e á,a com ma com*le&a or,ani/a!"o e in#orma!es ,en$ticas 7ereditáriasE Fr,anismos ios *assam *or metabolismo) mant$m 7omeostase) *ossem a ca*acidade decrescimento) res*onder a estímlo) re*rod!"o e) atra$s da sele!"o natral) se ada*tar ao se ambiente em scessias ,era!esE Fr,anismos de ida mais com*le&a *odem se comnicar atra$s de ários meiosE
ECOSSISTEMA Um ecossistema $ ma nidade natral consistindo de todas as *lantas) animais e micro-or,anismos C#atores bi=ticosD em ma área #ncionando em conGnto com todos os #atores #ísicos n"o-ios Cabi=ticosD do ambienteE Um conceito central do ecossistema $ a ideia de e os or,anismos ios est"o continamente empenados em m conGnto altamente interrelacionado de relacionamentos com cada m dos otros elementos constitindo o ambiente no al eles e&istemE,ene Fdm) m dos #ndadores da cincia da ecolo,ia) a#irmo' QAn nit t7at incldes all o# t7e or,anisms Cie' t7e QcommnitQD in a ,ien area interactin, it7 t7e *7sical enironment so t7at a #lo o# ener, leads to clearl de#ined tro*7ic strctre) biotic diersit) and material ccles Cie' e&c7an,e o# materials beteen liin, and nonliin, *artsD it7in t7e sstem is an ecosstemEQ F conceito 7mano de ecossistema $ baseado na desconstr!"o da dicotomia 7omem X natre/a) e na *romessa emer,ente e todas as es*$cies s"o ecolo,icamente inte,radas com as otras) assim como os 11 constitintes abi=ticos de se bi=ti*oE
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
Um maior número o ariedade de es*$cies o diersidade biol=,ica de m ecossistema *ode contribir *ara ma maior resilincia do ecossistema) *ore 7á mais es*$cies *resentes no local *ara res*onder a mdan!as e assim QabsorerQ o red/ir ses e#eitosE >sso red/ o e#eito antes da estrtra do ecossistema mdar *ara m estado di#erenteE sse n"o $ sem*re o caso e n"o 7á nen7ma *roa da rela!"o entre a diersidade de es*$cies em m ecossistema e sa 7abilidade *ara *roer m bene#ício a níel de sstentabilidadeE Llorestas tro*icais úmidas *rod/em mito *oco bene#ício e s"o e&tremamente lneráeis a mdan!a) enanto #lorestas tem*eradas ra*idamente crescem de olta *ara se estado anterior de desenolimento dentro de m lifetiome a*=s cair o a #loresta *e,ar #o,oE[carece de fontes\ Al,mas *radarias tem sido e&*loradas sstentaelmente *or mil7ares de anos CMon,=lia) tr#a ero*$ia) e mooreland commnitiesDE[carece de fontes\ F termo ecossistema *ode tamb$m ser sado *ara ambientes criados *elo 7omem) como ecossistemas 7manos e ecossistemas in#lenciados *elo 7omem) e *ode descreer aler sita!"o na al 7á ma rela!"o entre os or,anismos ios e se ambienteE Atalmente) e&istem *ocas áreas na s*er#ície da terra lires de contato 7mano) a*esar de al,mas áreas ,eninamente ildernesscontinem a e&istir sem aler #orma de interen!"o 7manaE
BIOMAS Bioma $) terminolo,icamente) similar ao conceito de ecossistemas) e s"o áreas na 9erra climática e ,eo,ra#icamente de#inidas com condi!es climáticas ecolo,icamente similares) como ma comnidades de *lantas) animais e or,anismos do solo) ,eralmente re#eridos como ecossistemasE Biomas s"o de#inidos na base de #atores como estrtra das *lantas Ccomo árores) arbstos e ,ramaD) ti*o de #ol7a Ccomo broadleaf e needleleaf D) e climaE Ao contrário das eco/onas) biomas n"o s"o de#inidos *ela ,en$tica) ta&onomia) o similaridades 7ist=ricasE biomas s"o normalmente identi#icados com *adres *articlares de scess"o ecol=,ica e e,eta!"o clíma&E
CICLOS BIOUÍMICOS Um ciclo bio,eoímico $ o *ercrso reali/ado no meio ambiente *or m elemento ímico essencial idaE Ao lon,o do ciclo) cada elemento $ absorido e reciclado *or com*onentes bi=ticosCseres iosD e abi=ticos Car ) á,a) soloD da bios#era e) s e/es) *ode se acmlar drante m lon,o *eríodo de tem*o em m mesmo l,arE Y *or meio dos ciclos bio,eoímicos e os elementos ímicos e com*ostos ímicos s"o trans#eridos entre os or,anismos e entre di#erentes *artes do *lanetaE Fs mais im*ortantes s"o os ciclos da á,a) o&i,nio) carbono) nitro,nio e #=s#oroE[2;\
F ciclo do nitro,nio $ a trans#orma!"o dos com*ostos contendo nitro,nio na natre/aE F ciclo da á,a) $ o contíno moimento da á,a na) sobre e abai&o da s*er#ície da 9erraE A á,a *ode mdar de estado entre líido) a*or e ,elo em sas árias eta*asE F ciclo do carbono $ o ciclo bio,eoímico no al o carbono $ *assado entre a bios#era) *edos#era) ,eos#era) 7idros#era e a atmos#eraE F ciclo do o&i,nio $ o moimento do o&i,nio dentro e entre os trs maiores reserat=rios' a atmos#era) a bios#era e a litos#eraE F *rinci*al #ator do ciclo do o&i,nio $ a #otossíntese) e $ res*onsáel *ela com*osi!"o atmos#$rica e *ela ida na 9erraE 12
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
F ciclo do #=s#oro $ o moimento do #=s#oro *ela litos#era) 7idros#era e bios#eraE A atmos#era n"o *ossi m *a*el si,ni#icatio no moimento do #=s#oro *ore o #=s#oro e com*onentes #os#=ricos s"o normalmente s=lidos nos níeis mais comns de tem*eratra e *ress"o na 9erraE
DESAFIOS F ambientalismo $ m lar,o moimento *olítico) social) e #ilos=#ico e adoca árias a!es e *olíticas com interesse de *rote,er a natre/a e resta no ambiente natral) o restarar o e&*andir o *a*el da natre/a nesse ambienteE FbGetios ,eralmente e&*ressos *or cientistas ambientais inclem'
:ed!"o e lim*e/a da *oli!"o) com metas #tras de *oli!"o /eroR
:ed/ir o consmo *ela sociedade dos combstíeis n"o-renoáeis [2<\R
esenolimento de #ontes de ener,ia alternatias) erdes) com *oco carbono o de ener,ia renoáelR
(onsera!"o e so sstentáel dos escarsos recrsos natrais como á,a) terra e arR
Prote!"o de ecossistemas re*resentatios o únicosR
Presera!"o de es*$cie em *eri,o o amea!adas de e&tin!"oR
F estabelecimento de reseras natrais e bios#eras sob diersos ti*os de *rote!"oR e) mais ,eralmente) a *rote!"o da biodiersidade e ecossistemas nos ais todos os 7omens e otras idas na 9erra de*endemE
Jrandiosos *roGetos de desenolimento - me,a*roGetos - colocam desa#ios e riscos es*eciais *ara o ambiente natralE Jrandes re*resas e centrais ener,$ticas s"o al,ns dos casos a citarE F desa#io *ara o ambiente com esses *roGetos está amentando *ore mais e maiores me,a*roGetos est"o sendo constrídos) em na!es desenolidas e em desenolimentoE
;1 – SANEAMENTO BÁSICO S),*)+*,%o 3$#(o $ a atiidade relacionada com o abastecimento de á,a *otáel) o maneGo de á,a *lial) a coleta e tratamento de es,oto) a lim*e/a rbana) o maneGo de resídos s=lidos e o controle de *ra,as e aler ti*o de a,ente *ato,nico) isando a saúde das comnidadesE 9rata-se de ma es*ecialidade estdada nos crsos s*eriores de n,en7aria Sanitária) de n,en7aria Ambiental) de Saúde (oletia de 9ecn=lo,o em Saneamento e de 9ecn=lo,o em ,est"o ambientalE 9rata-se de seri!os e *odem ser *restados *or em*resas *úblicas o) em re,ime de concess"o) *or em*resas *riadas) sendo esses seri!os considerados essenciais) tendo em ista a necessidade im*eriosa desse *or *arte da *o*la!"o) al$m da im*ortncia *ara a saúde de toda a sociedade e *ara o meio ambienteE A #alta de saneamento básico aliada a #atores s=cio-econZmico-cltral s"o determinantes *ara o sr,imento de in#ec!es *or entero*arasitoses) tendo as crian!as o ,r*o e a*resenta maior ssce*tibilidade s doen!as in#ecto-conta,iosasE .os *aíses mais *obres o em re,ies mais carentes as doen!as decorrentes da #alta de saneamento C ir=ticas) bacterianas e otras *arasitosesD tendem a ocorrer de #orma endmica e no Brasil #i,ram entre os *rinci*ais *roblemas de saúde *ública e ambiental [1\E 13
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
F saneamento básico $ ,eralmente ma atiidade econZmica mono*olista em todos os *aíses do mndo) Gá e se mono*=lio $ m *oder tí*ico do stado) sendo e este *ode dele,ar em*resas o direito de e&*lorar estes seri!os atra$s das c7amadas concesses de seri!os *úblicosE 9endo em ista a di#icldade #ísica e *rática em se assentar das o trs redes de á,a eXo es,otos de em*resas di#erentes no ei*amento rbano) ,eralmente) a*enas ma em*resa) seGa *ública o *riada) reali/a e e&*lora economicamente esse seri!oE F setor de saneamento básico tamb$m se caracteri/a *or necessidade de m eleado inestimento em obras e constantes mel7oramentos) sendo e os resltados destes inestimentos) na #orma de receitas e lcros) s"o de lon,a matra!"oE Por este motio e otros) a concess"o dos seri!os de saneamento a em*resas *riadas dee ser mito bem #iscali/ada *elo stado) ma e/ e o obGetio de ma com*an7ia *riada $ sem*re o lcro má&imo o e *ode iniabili/ar m bom seri!o em certos casos de comnidades carentesE Saneamento básico $ m conGnto de *rocedimentos adotados nma determinada re,i"o e isa *ro*orcionar ma sita!"o 7i,inica sadáel *ara os 7abitantesE ntre os *rocedimentos do saneamento básico) *odemos citar' tratamento de á,a) canali/a!"o e tratamento de es,otos) lim*e/a *ública de ras e aenidas) coleta e tratamento de resídos or,nicos Cem aterros sanitários re,lari/adosD e materiais Catra$s da recicla,emDE (om estas medidas de saneamento básico) $ *ossíel ,arantir mel7ores condi!es de saúde *ara as *essoas) eitando a contamina!"o e *roli#era!"o de doen!asE Ao mesmo tem*o) ,arante-se a *resera!"o do meio ambienteE eido sa ,rande ata!"o em todo o Brasil o n,en7eiro Lrancisco Satrnino de Brito #oi escol7ido como o Patrono do Saneamento no *aísE
;2 – A POLUI<>O ATMOSFRICA E SONORA Pode-se considerar *oli!"o atmos#$rica aler contamina!"o do ar orinda de des*erdícios ,asosos) líidos) s=lidos o otros *rodtos e *odem *Zr em risco a saúde 7mana) animal o e,etalE A atmos#era tem ma certa ca*acidade de*radora e ,arante a elimina!"o) em condi!es natrais) dos materiais nela descarre,ados *elos seres iosE F deseilíbrio deste sistema natral) leado a cabo *elo 5omem) cond/ acmla!"o na atmos#era de sbstncias nocias idaE A actiidade indstrial e a circla!"o rodoiária) s"o os *rinci*ais *romotores de *oli!"o atmos#$ricaE As indústrias termoel$ctricas) re#inarias e #ábricas de cimento libertam ,randes antidades de ,ases C=&idos de en&o#re e de carbonoD e *oeiras e satram o arE .o caso das indústrias ímicas) de crtmes e de #ertili/antes s"o *articlarmente not=rios os ,ases de c7eiro naseabndoE Fs eíclos motori/ados) *or se lado) libertam *ara a atmos#era ma in#inidade de ,ases e otras sbstncias ímicas como o mon=&ido C(FD e di=&ido de carbono C(F 2D) ,ás sl#roso) 7idrocarbonetos ,asosos) etcE) *ara al$m dos #mosE A #orma!"o destes ,ases e *oeiras tem árias ori,ensE F (F2 sr,e atra$s da combst"o de materiais de ori,em or,nica) como os deriados de *etr=leo) car"o o madeira) na *resen!a de antidades s#icientes de o&i,$nioE Y tamb$m *rod/ido na res*ira!"o do 7omem) animais) *lantas e 14
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
microor,anismosE F (F #orma-se na combst"o incom*letaE As maiores #ontes de (F s"o os eíclos motori/ados) ando trabal7am em marc7a lenta) e os #ornos e #ornal7as) ando n"o est"o deidamente re,ladosE Paralelamente *oli!"o da atmos#era com =&idos de carbono crescem tamb$m as emisses ácidas) o seGa) emiss"o de ,ases ca*a/es de #ormar ácidos e e *ossem eles *r=*rios características ácidasE S"o característicos destas emisses os ,ases' di=&ido de en&o#re CSF 2D) #ormados no aecimento de min$rios do ,r*o dos sl#retos e na #abrica!"o de #ertili/antes) cellose e ácido sl#úricoR #loreto de 7idro,$nio C5LD) libertado nas #ndi!es de metais *esados e almínio) indústrias de idro) esmaltes) *orcelanas e #ertili/antesR e cloreto de 7idro,$nio C5(lD) e se #orma nas indústrias de #ertili/antes) esmalta!"o de *orcelanas) electroímica e na combst"o de materiais contendo cloro) como o cloreto de *oliinila CP+(DE entro do ,r*o de *artíclas e constitem as @*oeiras destacam-se as *artíclas de ori,em n"o metálica) como as e s"o libertadas nas #ábricas termoel$ctricas alimentadas a car"o) siderr,ias) indústrias de cimento e al,ns ramos da indústria ímica e) as *artíclas de ori,em metálicaE F c7mbo CPbD $) dos t=&icos metálicos) o e mais a#ecta o 5omemE Jrandes antidades de c7mbo s"o libertadas *or #ndi!es de c7mbo e *or al,ns ramos da indústria ímica C*or e&em*lo) #abrica!"o de *lasti#icantes *ara a indústria de *lásticosDE A maior *ro*a,a!"o de c7mbo tem *or res*onsáeis os eíclos motori/ados moidos a ,asolina) isto *ore a ,asolina cont$m tetraetilc7mbo como antidetonante) e *ode *ermanecer na atmos#era *or m ra/oáel *eríodo de tem*oE F c7mbo #inamente diidido e es*al7ado nas estradas) $ trans*ortado *elas á,as da c7a tendo como ,rae consencia) a contína contamina!"o de cam*os 7ortícolas e otras cltras sitadas Gnto s estradasE F amento da *oli!"o atmos#$rica) tem indo a acentar o Q#eito de st#aQ com o conseente e indeseGáel amento da tem*eratra na tro*os#era Ccamada atmos#$rica mais s*er#icialDE o amento de tem*eratra resltar"o modi#ica!es ao níel do re,ime das *reci*ita!es e no ciclo natral da á,a) bem como a #s"o do ,elo dos ,randes ,laciares) o e *roocará *ro#ndas altera!es na #ana e na #lora e a sbida do níel dos oceanosE ste amento do níel do mar *roocará a mi,ra!"o de de/enas de mil7es de *essoas) a red!"o das áreas de cltio e a salini/a!"o das #ontes de á,a doceE A eminncia de ma mdan!a drástica como a altera!"o da tem*eratra ,lobal do *laneta trás consi,o *eri,os e deiam estar a *reoc*ar mito os diersos ,oernosE stes deeriam diminir as ta&as de emiss"o de ,ases de #eito de st#a C(F2) Metano) &ido de A/oto e os (L(sD *ara a atmos#era) *elo menos ao níel das actiidades indstriais e nos atom=eis *articlares) encarando o *roblema com a seriedade e este mereceE Um otro *roblema ,rae) resltante da *oli!"o do ar) $ a destri!"o *ro,ressia da camada de o/onoE ssa destri!"o $ *roocada *or *rodtos ímicos libertados *ela actiidade 7mana) es*ecialmente os e contm cloro e) em *articlar) os c7amados cloro#locarbonetos C(L(D) ,ases constitídos *or cloro) #lúor e carbono) mito tili/ados em #ri,orí#icos) a*arel7os de ar condicionado) indústria electr=nica) arti,os de lim*e/a) etcE Fs (L(s *odem sbir at$ estratos#era sem se modi#icar) mas) ali c7e,ando) a radia!"o ltraioleta ebra as sas mol$clas e liberta os átomos de cloro e rea,em com o o/ono) destrindo-oE F en#raecimento da camada de o/ono) #acilita a *assa,em das radia!es ltraioletas) e *assam a atin,ir a s*er#ície do Jlobo em maior antidade) *roocando anomalias nos seres ios) como o cancro de *ele) de#orma!es) atro#ia) etcE 15
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
:ed/ir a *oli!"o $) a*esar de tdo) ma das *rinci*ais *reoc*a!es da maioria dos *aíses na actalidadeE Y eidente e n"o se *odem #ec7ar as #ábricas e mandar *arar os atom=eis e os aiesE Por isso) a dimini!"o da *oli!"o tem de *assar *or m conGnto mito asto de medidas como *or e&em*lo' 1E instala!"o nas #ábricas de dis*ositios Ccatali/adoresD e reten7am os #mos e os ,ases) *odendo estes ser at$ retili/ados como #ontes ener,$ticasE sta medida tem Gá m carácter obri,at=rio em ários *aíses indstriali/ados) relatiamente a mitas indústriasR 2E tili/a!"o de tecnolo,ias alternatias) o seGa) de tecnolo,ias di#erentes) e red/am o consmo de ener,ia) tornem a indústria menos *olidora e alori/em os resídosR 3E a*lica!"o de catalisadores em todos os atom=eis noos) de modo a diminir o má&imo de emiss"o de #mos e ,ases e a red!"o da antidade de c7mbo e en&o#re nos combstíeisR 4E obri,atoriedade de ins*ec!es *eri=dicas a todos os ti*os de eíclos atom=eis no e res*eita aos níeis de *oli!"o atmos#$rica e sonora) como Gá acontece em mitos *aísesR 8E sbstiti!"o de al,ns *rodtos ímicos indstriais *eri,osos como) *or e&em*lo) os e tm leado destri!"o da camada de o/onoE Y =bio e tais medidas n"o se es,otam *or ai e todas elas contribiriam *ara ma atmos#era mais @lim*a) mas a sa a*lica!"o tem cstos eleados) incom*ortáeis *ara mitas em*resasE .o entanto) as noas #ábricas *oder"o ado*tar) lo,o na #ase inicial de instala!"o) essas tecnolo,ias alternatias como acontece com os atom=eis) em e s= os e saem a,ora das #ábricas m ei*ados com sistemas anti*oli!"o CcatalisadoresD e ada*tados ao consmo de ,asolina sem c7mboE A *oli!"o atmos#$rica *rooca *roblemas s$rios de saúde na *o*la!"o 7mana a níel do a*arel7o res*irat=rio) nomeadamente) bronite) asma e cancro do *lm"oE 9amb$m as *lantas e os animais s"o ,raemente a#ectados *ela *oli!"o do arE Fs ,ases t=&icos *ertrbam o normal desenolimento da e,eta!"o) *roocando a eda das #ol7as e diminindo) assim) a #otossíntese) a res*ira!"o e a trans*ira!"o) o e tem como consencia m crescimento mais lento das *lantas e ma menor resistncia s intem*$ries) s doen!as e aos *arasitasE A saúde dos animais $ i,almente bastante a#ectada n"o s= *elo contacto directo com o ar *olído como *ela in,est"o de e,etais @enenenadosE @EEE se todos tm direito a m ambiente de ida 7mano) sadio e ecolo,icamente eilibrado) tm tamb$m o deer de o de#ender C% n 23HXH;DE
A *oli!"o atmos#$rica caracteri/a-se basicamente *ela *resen!a de ,ases t=&icos e *artíclas s=lidas no arE As *rinci*ais casas desse #enZmeno s"o a elimina!"o de resídos *or certos ti*os de indústrias Csiderúr,icas) *etroímicas) de cimento) etcED e a eima de car"o e *etr=leo em sinas) atom=eis e sistemas de aecimento dom$sticoE F ar *olído *enetra nos *lmes) ocasionando o a*arecimento de árias doen!as) em es*ecial do a*arel7o res*irat=rio) como a bronite crZnica) a asma e at$ o cncer *lmonarE sses e#eitos s"o re#or!ados ainda *elo consmo de ci,arrosE Ftra im*ortante conseKncia da *oli!"o atmos#$rica $ o sr,imento e a e&*ans"o de m braco na camada de o/Znio) e se locali/a na atmos#era - camada atmos#$rica sitada entre 20 e <0 m de altitdeE F o/Znio $ m ,ás e #iltra os raios ltraioleta do SolE Se esses raios c7e,assem s*er#ície terrestre 16 e *oderiam at$ casar cncer) e destririam as com mais intensidade *roocariam eimadras na *ele)
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
#ol7as das ároresE F ,ás (L( - cloro#lorcarbono -) contido em s*ras de desodorantes o inseticidas) *arece ser o ,rande res*onsáel *ela destri!"o da camada de o/ZnioE Por sorte) esses danos #oram casados na *arte da atmos#era sitada acima da AntártidaE .os últimos anos esse braco na camada de o/Znio tem se e&*andido constantementeE
O$ P'ol*+)$ A+#*,%)#$ -o$ '),-*$ (*,%'o$ e modo ,eral) os *roblemas ecol=,icos s"o mais intensos nas ,randes cidade e nas *eenas o no meio rralE Al$m da *oli!"o atmos#$rica) as metr=*oles a*re sentam otros *roblemas ,raes' f Acúmlo de li&o e de es,otosE Boa *arte dos detritos *ode ser rec*erada *ara a *rod!"o de ,ás Cbio,ásD o adbos) mas isso di#icilmente aconteceE .ormalmente) es,otos e resídos de indústrias s"o des*eGados nos riosE (om #reKncia esses rios @morrem Cisto $) #icam sem *ei&eD e tornam-se imndos e malc7eirososE m al,mas cidades) amontoa-se o li&o em terrenos baldios) o e *rooca a mlti*lica!"o de ratos e insetosE f (on,estionamentos #reKentes) es*ecialmente nas áreas em e os atom=eis *articlares s"o mito mais im*ortantes e os trans*ortes coletios mitos moradores da *eri#eria das ,randes cidades dos *aíses do Sl) em sa maioria de bai&a renda) ,astam trs o atro 7oras *or dia s= no camin7o *ara o trabal7oE f Poli!"o sonora) *roocada *elo e&cesso de barl7o Cdos eíclos atomotios) #ábricas) obras nas ras) ,rande moimento de *essoas e *ro*a,anda comercial ridosaDE >sso *ode ocasionar neroses na *o*la!"o) al$m de ma *ro,ressia dimini!"o da ca*acidade aditiaE f (arncia de áreas erdes C*ares) reseras #lorestais) áreas de la/er e recrea!"o) etcEDE m decorrncia de #alta de áreas erdes a,raa-se a *oli!"o atmos#$rica) Gá e as *lantas atra$s da #otossíntese) contribem *ara a renoa!"o do o&i,nio no arE Al$m disso tal carncia limita as o*ortnidades de la/er da *o*la!"o) o e #a/ com e mitas *essoas acabem *assando se tem*o lire na #rente da teleis"o) o assistindo a Go,os *raticados *or es*ortistas *ro#issionais Cao in$s de eles mesmos *raticarem es*ortesDE f Poli!"o isal) ocasionada *elo ,rande número de carta/es *blicitários) *elos edi#ícios e escondem a *aisa,em natral) etcE .a realidade) $ nos ,randes centros rbanos e o es*a!o constrído *elo 7omem) a se,nda natre/a) alcan!a se ,ra má&imoE Iase tdo aí $ arti#icialR e) ando $ al,o natral) sem*re acaba a*resentando aria!es) modi#ica!es *roocadas *ela a!"o 7manaE F *r=*rio clima das metr=*oles - o c7amado clima rbano - constiti m e&em*lo dissoE .as ,randes a,lomera!es rbanas normalmente #a/ mais calor e c7oe m *oco mais e nas áreas rrais i/in7asR al$m disso) nessas áreas s"o tamb$m mais comns as enc7entes a*=s al,mas c7asE As elea!es nos índices t$rmicos do ar s"o #áceis de entender' o as#altamento das ras e aenidas) as imensas massas de concreto) a carncia de áreas erdes) a *resen!a de ,randes antidades de ,ás carbZnico na atmos#era Ce *rooca o e#eito est#aD) o ,rande consmo de ener,ia deido eima de ,asolina) =leo diesel erosene) car"o) etcE) nas #ábricas) residncias e eíclos s"o res*onsáeis *elo amento de tem*eratra do arE Oá o amento dos índices de *liosidade se dee *rinci*almente ,rande antidade de micro*artíclas C*oeira) #li,emD no ar) e desem*en7am m *a*el de núcleos 7i,rosc=*icos e #acilitam a condensa!"o do a*or de á,a da atmos#eraE as enc7entes decorrem da di#icldade da á,a das c7as de se in#iltrar no sbsolo) *ois 7á mito as#alto e obras) o e com*acta o solo e amenta sa im*ermeabili/a!"oE 17
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
9odos esses #atores e *roocam m amento das m$dias t$rmicas nas metr=*oles somados aos edi#ícios e barram o di#icltam a *enetra!"o dos entos e canali/a!"o das á,as - #ato e dimini o res#riamento *roocado *ela ea*ora!"o - cond/em #orma!"o de ma il7a de calor nos ,randes centros rbanosE e #ato) ma ,rande cidade #nciona ase como ma @il7a t$rmica em rela!"o s sas i/in7an!as) onde as tem*eratras s"o normalmente menoresE ssa @il7a de calor atin,e o se *ico) o se ,ra má&imo) no centro da cidadeE A ,rande concentra!"o de *olentes na atmos#era *rooca tamb$m ma dimini!"o da irradia!"o solar e c7e,a at$ a s*er#ícieE sse #ato) Gntamente com a #raca intensidade dos entos em certos *eríodos) dá ori,em s inerses t$rmicasE F #enZmeno da iners"o t$rmica - comm) *or e&em*lo) em S"o Palo) sobretdo no inerno - consiste no se,inte' o ar sitado *r=&imo s*er#ície) e em condi!es normais $ mais ente e o ar sitado bem acima da s*er#ície) torna-se mais #rio e o das camadas atmos#$ricas eleadasE (omo o ar #rio $ mais *esado e o ar ente) ele im*ede e o ar ente) locali/ado acima dele) des!aE Assim) n"o se #ormam correntes de ar ascendentes na atmos#eraE Fs resídos *olidores "o ent"o se concentrando *r=&imo da s*er#ície) a,raando os e#eitos da *oli!"o) tal como irrita!"o nos ol7os) nari/ e ,ar,anta dos moradores desse localE As inerses t$rmicas s"o tamb$m *roocadas *ela *enetra!"o de ma #rente #ria) e sem*re em *or bai&o da #rente enteE A #rente *ode #icar al,m tem*o esta,nada no local) nm eilíbrio momentneo e *ode drar 7oras o at$ diasE
Pol#!"o So,o') &iste) na natre/a) m eilíbrio biol=,ico entre todos os seres iosE .esse sistema em eilíbrio os or,anismos *rod/em sbstncias e s"o úteis *ara otros or,anismos e assim scessiamenteE A *oli!"o ai e&istir toda e/ e resídos Cs=lidos) líidos o ,asososD *rod/idos *or microor,anismos) o lan!ados *elo 7omem na natre/a) #orem s*erior ca*acidade de absor!"o do meio ambiente) *roocando altera!es na sobreincia das es*$ciesE A *oli!"o *ode ser entendida) ainda) como aler altera!"o do eilíbrio ecol=,ico e&istenteE A *oli!"o $ essencialmente *rod/ida *elo 7omem e está diretamente relacionada com os *rocessos de indstriali/a!"o e a conseKente rbani/a!"o da 7manidadeE stes s"o os dois #atores contem*orneos e *odem e&*licar claramente os atais índices de *oli!"oE Fs a,entes *olentes s"o os mais ariáeis *ossíeis e s"o ca*a/es de alterar a á,a) o solo) o ar) etcE Poli!"o $) *ortanto) ma a,ress"o natre/a) ao meio ambiente em e o 7omem ieE Fs e#eitos da *oli!"o s"o 7oGe t"o am*los e Gá e&istem inúmeras or,ani/a!es de de#esa do meio ambienteE Poli!"o Sonora $ aler altera!"o das *ro*riedades #ísicas do meio ambiente) casada *or som *ro o conG,a!"o de sons) admissíeis o n"o) e direta o indiretamente seGa nocia saúde) se,ran!a e ao bemE F som $ a *arte #ndamental das atiidades dos seres ios e dos elementos da natre/aE (ada m tem m si,ni#icado es*ecí#ico) con#orme as es*$cies de seres ios e os emitem) o e conse,em *erceb-losE Fs seres 7manos) al$m dos sons e *rod/em *ara se comnicar e se relacionar) como as *almas) o/) assobios e *assos) tamb$m *rod/em otros ti*os de sons) decorrentes de sa a!"o de trans#orma!"o dos elementos natraisE Somente de*ois e o 7omem se torno ,re,ário e desenole sas alidades criadoras) $ e o rído se trans#ormo de aliado) nos *rim=rdios da (iili/a!"o) em inimi,o) nos últimos tem*osE 18
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
F tem*o #oi *assando) centenas e centenas de anos) at$ e no a#" do *rosse,ir mel7orando as condi!es de ida do Ser 5mano) a indústria) em desenolimento constante) tro&e consi,o o rído intensio e nocio) into&icando-nos aos *ocos) lesando-nos lenta) constante e irreersielmenteE 5á cerca de 2800 anos a 7manidade con7ece os e#eitos *reGdiciais do rído saúdeE &istem te&tos relatando a srde/ dos moradores e iiam *r=&imos s cataratas do :io .ilo) no anti,o ,itoE F desenolimento da indústria e o sr,imento dos ,randes centros rbanos acabaram com o silncio de boa *arte do *lanetaE F *rimeiro decreto e se con7ece *ara a *rote!"o 7mana contra o rído no Brasil $ de 6 de maio de 1<24) no al se *roibia o Qrído *ermanente e absio da c7iadeira dos carros dentro da cidadeQ) estabelecendo mltas e iam de < mil r$is a 10 dias de cadeia) e se trans#ormaam em 80 a!oites) ando o in#rator era escraoE A *oli!"o sonora di#ere bastante da *oli!"o do ar e da á,a anto aos se,intes as*ectos' aD F rído $ *rod/ido em toda *arte e) *ortanto) n"o $ #ácil controlá-lo na #onte como ocorre na *oli!"o do ar e da á,aR bD mbora o rído *rod/a e#eitos cmlatios no or,anismo) do mesmo modo e otras modalidades de *oli!"o) di#erencia-se *or n"o dei&ar resído no ambiente t"o lo,o seGa interrom*idoR cD i#erindo da *oli!"o do ar e da á,a) o rído $ a*enas *ercebido nas *ro&imidades da #onteR dD ."o 7á interesse maior *elo rído) nem motia!"o *ara combat-loR o *oo $ mais ca*a/ de reclamar e e&i,ir a!"o *olítica acerca da *oli!"o do ar e da á,a do e a res*eito do rídoR eD F rído) ao e *arece) n"o tem mais e#eitos ,en$ricos) como acontece com certas #ormas de *oli!"o do ar e da á,a) a e&em*lo da *oli!"o radioatiaE ntretanto) o incZmodo) a #rstra!"o) a a,ress"o ao a*arel7o aditio e o cansa!o ,eral casados *ela *oli!"o sonora *odem a#etar as #tras ,era!esE Lontes de rído F som $ m #enZmeno #ísico ondlat=rio *eri=dico) resltante de aria!es da *ress"o nm meio elástico e se scedem com re,laridadeE F som *ode ser re*resentado *or ma s$rie de com*resses e rare#a!es do meio em e se *ro*a,a) a *artir da #onte sonoraE ."o 7á deslocamento *ermanente de mol$clas) o seGa) n"o 7á trans#erncia de mat$ria) a*enas de ener,iaE Uma boa analo,ia $ a de ma rol7a #ltando em m tane de á,aE As ondas da s*er#ície da á,a se *ro*a,am e a rol7a a*enas desce) sem ser leada *elas ondasE :ído $ Qaler sensa!"o sonora indeseGáelQE 5á em á al$m) e considera o rído como Qm som indeseGáel e inade nosso ambiente) amea!ando nossa saúde) *rodtiidade) con#orto e bem-estarQE A a!"o *ertrbadora do som de*ende' g e sas características) como intensidade e dra!"oR g a sensibilidade aditia) ariáel de *essoa *ara *essoaR g a necessidade de concentra!"o) como estdarR
19
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
g a #onte casadora) e *ode ser atratia) como ma discotecaE :ído nas :as F trnsito $ o ,rande casador do rído na ida das ,randes cidadesE As características dos eíclos barl7entos s"o o esca*amento #rado o en#errGado) as altera!es no silencioso o no cano de descar,a) as altera!es no motor e os mas 7ábitos ao diri,ir - acelera!es e #readas brscas e o so e&cessio de b/inaE .as *rinci*ais ras da cidade de S"o Palo) os níeis de rído atin,em de << a 104 decib$isE >sto e&*lica *or e os motoristas *ro#issionais s"o o *rinci*al alo de srde/ adiridaE .as áreas residenciais) os níeis de rído ariam de 60 a 63 decib$is - acima dos 88 decib$is estabelecidos como limite *ela %ei Mnici*al de SilncioE :ído nas 5abita!es (ondicionadores de ar) batedeiras) liidi#icadores) enceradeiras) as*iradores) máinas de laar) ,eladeiras) a*arel7os de som e de massa,em) teleisores) secadores de cabelo e tantos otros eletrodom$sticos e *odem estar *resentes nma mesma residncia) #ncionando simltaneamente e somando ses indeseGáeis decib$isE :ído nas >ndústrias Y dos mais im*ortantes o *a*el da indústria na *oli!"o sonoraE e*ois da Primeira Jrande Jerra) #oi e se eri#ico o amento das doen!as *ro#issionais) notadamente a srde/) al$m do a*arecimento de otras mol$stias) deidas ao desenolimento es*antoso tra/ido *elo srto indstrialE m al,ns *aíses ero*es) como a S$cia e a Aleman7a) onde os dados estatísticos retratam #ielmente a realidade) $ im*ressionante o número de o*erários e) nas indústrias) deido ao rído) m so#rendo *erda de adi!"oE +isando a *rote!"o dos trabal7adores das #ábricas) em 1H;; os stados Unidos estabeleciam o rído má&imo de H0 dB *ara a dra!"o diária de < 7orasE +eri#ico-se com a ado!"o desse limite) m into dos o*erários #icaa sGeito a de#icincias aditiasE Por isso a 5olanda e otros *aíses bai&aram o limite *ara <0 dBE :ído dos Aies A *artida e a c7e,ada de aies a Gato s"o acom*an7adas de rídos de ,rande intensidade e *ertrbam sobremaneira os moradores das imedia!esE #eitos na adi!"o do 7omem A ca*acidade aditia de m indiído *ode limitar-se a 60]E 9odaia) *or ser ele ainda ca*a/ de oir a *r=*ria o/ e certos barl7os rotineiros) n"o se *reoc*a com a srde/E A *erda total de adi!"o *ode acontecer se a *essoa #ica sGeita diariamente) drante < 7oras se,idas) a sons com intensidade s*erior a <8 dB) como os re,istradores em discotecas #ábricas de armamentos e aero*ortosE F rído de 140 dB *ode destrir totalmente o tím*ano) *roocando o e se denomina Qestoro do tím*anoQE 20
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
Iando o níel de rído atin,e 100 dB *ode casar o Qtrama aditioQ e a conseKente srde/E Ao níel de 120 dB) al$m de lesar o nero aditio) *roocam) no mínimo) /mbido constante nos oidos) tontras e amento do nerosismoE %imites de intensidade h :ído com intensidade de at$ 88 dB n"o casa nen7m *roblemaE h :ídos de 86 dB a ;8 dB *ode incomodar) embora sem casar male#ícios saúdeE h :ídos de ;6 dB a <8 dB *ode a#etar a saúde) e acima dos <8 dB a saúde será a#etada) a de*ender do tem*o da e&*osi!"oE Uma *essoa e trabal7a < 7oras *or dia com rídos de <8 dB terá) #atalmente) a*=s 2 anos) *roblemas aditiosE Srde/ Pro#issional Sa ocorrncia de*ende de características li,adas ao 7omem C7os*edeiroD) ao meio e ao a,ente Cbarl7oDE Para e ocorram casos de srde/ *ro#issional) $ necessário e 7aGa ma e&*osi!"o consideráel ao rído) isto $) a e&*osi!"o a níeis eleados drante m lon,o *eríodo) sendo dois #atores interli,adosE As *erdas aditias casadas *elo barl7o e&cessio *odem ser diididas em trs ti*os' h 9rama Acústico - mbora esta denomina!"o seGa *olmica) adota-se o conceito de trama acústico como sendo a *erda aditia de instala!"o re*entina) casada *ela *er#ra!"o do tím*ano) acom*an7ada o n"o da desarticla!"o dos ossíclos do oido m$dio) ocorrida ,eralmente a*=s a e&*osi!"o a barl7os de im*acto) de ,rande intensidade Ctiro) e&*los"o) etcED) com ,randes deslocamentos de arE h Srde/ tem*orária - 9amb$m con7ecida como mdan!a tem*orária do limiar de adi!"o) ocorre a*=s ma e&*osi!"o a m barl7o intenso) *or m crto *eríodo de tem*oE h Srde/ *ermanente - A e&*osi!"o re*etida dia a*=s dia) a m barl7o e&cessio) *ode lear o indiído a ma srde/ *ermanenteE h FbsE' Y im*ortante lembrar e m #ator de ,rande im*ortncia) em aler ti*o de *erda de adi!"o) $ a sscetibilidade indiidalE >ndiídos e se encontram nm mesmo local ridoso *odem se com*ortar de maneira di#erenteE Al,ns s"o e&tremamente sensíeis ao rído e otros *arecem n"o ser atin,idos *elo mesmoE ee ser considerado e 7á *erda natral de adi!"o com a idadeE C*resbiacsiaD #eitos na saúde aD :ea!es ,enerali/adas ao stress A Fr,ani/a!"o Mndial de Saúde CFMSD considera e o início do estresse aditio se da sob e&*osi!es dá 88 dBE bD :ea!es #ísicas Fs rídos amentam a *ress"o san,Kínea) o ritmo cardíaco e as contra!es msclaresE S"o ca*a/es de interrom*er a di,est"o) as contra!es do estZma,o) o #l&o da salia e dos scos ,ástricosE Proocam maior *rod!"o de adrenalina e otros 7ormZnios) amentando) no san,e) o #l&o de ácidos ,ra&os e 21
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
,licoseE .o e se re#ere ao rído intenso e *rolon,ado ao al o indiído 7abitalmente se e&*e) resltam mdan!as #isiol=,icas mais dradoras) at$ mesmo *ermanentes) inclindo desordens cardioasclares) de oido-nari/-,ar,anta e) em menor ,ra) altera!es sensíeis na secre!"o de 7ormZnios) nas #n!es ,ástricas) #ísicas e cerebraisE m casos de estresse crZnico C*ermanenteD nos trabal7adores) tem sido constatado e#eitos *sicol=,icos) distúrbios neroe,etatios) náseas) ce#al$ias) irritabilidade) instabilidade emocional) red!"o da libido) ansiedade) nerosismo) 7i*ertens"o) *erda de a*etite) sonolncia) insZnia) amento de *realncia da úlcera) distúrbios itais) consmo de tranKili/antes) *ertrba!es labirínticas) #adi,a) red!"o de *rodtiidade) amentos dos números de acidentes) de consltas m$dicas e do absenteísmoE cD Altera!es mentais e emocionais As rea!es na es#era *síica de*endem das características do a,ente) do meio) e das condi!es emocionais do 7os*edeiro) no momento da e&*osi!"oE As rea!es *odem mani#estar-se atra$s de irritabilidade) ansiedade) e&citabilidade) descon#orto) medo) tens"o e insZniaE #eitos sobre o rendimento no trabal7o 9em sido obserado e em certos ti*os de atiidades) como as de lon,a dra!"o e e reerem contína e mita aten!"o) m níel acima de H0 dB a#eta des#aoraelmente a *rodtiidade) bem como a alidade do *rodto (alcla-se e m indiído normal *recisa ,astar a*ro&imadamente 20] de ener,ia e&tra *ara reali/ar ma tare#a) sob e#eito de m rído *ertrbador intensoE #eitos sobre a comnica!"o Um dos e#eitos do barl7o #acilmente notado $ sa in#lncia sobre a comnica!"o oralE F barl7o intenso *rooca o mascaramento da o/E ste ti*o de inter#erncia atra*al7a a e&ec!"o o o entendimento de ordens erbais) a emiss"o de aisos de alerta o *eri,o e *ode ser casa indireta de acidentesE Para acontecer e m o*erário n"o entenda bem as instr!es essenciais *ara o #ncionamento adeado de certo ei*amento e) em conseKncia so#ra m acidenteE Pode tamb$m ocorrer o caso de im*ossibilidade de aisar ma *essoa *restes a se acidentarE m locais com mito rído 7á) mitas e/es o *roblema de inter#erncia com os sinais de alarme) o e *ode ocasionar s$rios acidentesE #eitos dos rídos em *lantas e animais Se,ndo os /o=lo,os) as maiores di#icldades de ada*ta!"o dos animais ao catieiro decorrem *rinci*almente do barl7o arti#icial das ,randes cidadesE Por otro lado) com*roa-se e nos locais de mito rído $ mais acentada a *resen!a de ratos e baratas) a,entes *otenciais de transmiss"o de doen!asE As ibra!es sonoras *rod/idas *or motores de ai"o *roocam a mdan!a de *ostra das aes e dimini!"o de sa *rodtiidadeE 22
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
Pesisadores dos UA) estdando os e#eitos do rído sobre as *lantas) #i/eram ma e&*erincia com as do ,nero (oles) *ossidoras de ,randes #ol7as coloridas e #lores a/isE o/e dessas *lantas) sbmetidas continamente ao rído de 100 dB) a*=s seis dias a*resentaram a red!"o de 4;] em se crescimento *or casa) se,ndo os cientistas) da estridncia *ersistente) e as #e/ *erder ,rande antidade de á,a atra$s das #ol7asE
;; – LIO: COLETA TRANSPORTE E DESTINA<>O F li&o $ coletado o *elas *re#eitras o *or ma com*an7ia *articlar e leado a m de*=sito) Gntamente com o li&o de otras residncias da áreaE %á *ode 7aer ma certa sele!"o - sobras de metal) *or e&em*lo) s"o se*aradas e rea*roeitadasE F resto do li&o $ enterrado em aterros a*ro*riadosE F li&o $ coletado o *elas *re#eitras o *or ma com*an7ia *articlar e leado a m de*=sito) Gntamente com o li&o de otras residncias da áreaE %á *ode 7aer ma certa sele!"o - sobras de metal) *or e&em*lo) s"o se*aradas e rea*roeitadasE F resto do li&o $ enterrado em aterros a*ro*riadosE A ,rande S"o Palo descarta 8H] de se li&o *or esse *rocesso e *ara os li&es se,em 23]E Al$m dos aterros sanitários e&istem otros *rocessos na destina!"o do li&o) como) *or e&em*lo) as sinas de com*osta,em) os incineradores e a recicla,emE
– ?IGILNCIA NUTRICIONAL E DE ALIMENTOS QA alimenta!"o e a ntri!"o constitem reisitos básicos *ara a *romo!"o e a *rote!"o da saúde) *ossibilitando a a#irma!"o *lena do *otencial de crescimento e desenolimento 7mano) com alidade de ida e cidadaniaE .o *lano indiidal e em escala coletia) esses atribtos est"o consi,nados na eclara!"o Uniersal dos ireitos 5manos) *roml,ada 7á 80 anos) os ais #oram *osteriormente rea#irmados no Pacto >nternacional sobre ireitos conZmicos) Sociais e (ltrais C1H66D e incor*orados le,isla!"o nacional em 1HH2EQ Fs riscos ntricionais) de di#erentes cate,orias e ma,nitdes) *ermeiam todo o ciclo da ida 7mana) desde a conce*!"o at$ a senectde) assmindo diersas con#i,ra!es e*idemiol=,icas em #n!"o do *rocesso saúdeXdoen!a de cada *o*la!"oE Para o monitoramento da sita!"o alimentar e ntricional) $ tili/ado o Sistema de +i,ilncia Alimentar e .tricional CS>S+A.DE ste sistema no stado da Ba7ia está sendo am*liado e a*er#ei!oado) de modo a a,ili/ar os ses *rocedimentos e a estender sa cobertra a todos os mnicí*iosE A*=s essa re#ormla!"o a ata!"o do S>S+A. com*reenderá a descri!"o contína e a *redi!"o de tendncias das condi!es de alimenta!"o e ntri!"o da *o*la!"o) bem como de ses #atores determinantesE .o monitoramento da sita!"o alimentar e ntricional) o S>S+A. no stado da Ba7ia deerá concentrar sa aten!"o na ,estante e no crescimento e desenolimento das crian!as) serindo de ei&o *ara todo trabal7o em*reendido na rede de seri!os) de #orma es*ecial na aten!"o básica de saúde) inclsie considerando o com*romisso de sa niersali/a!"oE At$ o se,ndo semestre de 2000) o S>S+A. encontraa-se im*lantado em 412 mnicí*ios) em rela!"o ao acom*an7amento ntricional) com dados obtidos atra$s do cart"o da crian!a e cart"o da ,estante) com 23
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
ma cobertra de HH)3]E estes) 34; C<4)2]D encamin7aram in#orma!es antro*om$tricas de (rian!as de 0 a 8H meses e 26< C68)0]D de JestantesE
1 – P'o-!"o -* )l#+*,%o$ Y o setor res*onsáel *ela *rod!"o de al,ns dos alimentos consmidos *elos animais do ?Zo Brasília) dos ais al,ns n"o *odem ser encontrados no com$rcio o seriam mito caros *ara serem adiridosE Prod!"o +e,etal' Al$m de s*rir as necessidades ntricionais dos 7erbíoros e oníoros mantidos em e&*osi!"o) dis*omos tamb$m de ma 7orta *ara o cltio de *lantas medicinais Ce&*osta ao *úblico isitante) locali/ada *r=&ima da administra!"oD de so *ela medicina eterináriaE Prod!"o AnimalR S"o os alimentos ios de ori,em animal criados no Biot$rio do ?ool=,ico *ela a*lica!"o das t$cnicas de maneGo e *rod!"o de animais) dentre eles os camndon,os) coel7os) cobaias) *reas) codornas) molscos Cescar,otD) insetos Cten$briosD) *ei&es) etcE) sem*re isando s*rir a dieta com *roteína animal iaE
2 – A'+)4*,)*+ (o,$*'v)!"o -#$%'##!"o * 5)l#-)-* -o$ )l#+*,%o$ 5á ários em*ecil7os e *odem im*edir a arma/ena,em e a consera!"o dos alimentosE
?*,-) -* )l#+*,%o$ Fs a,ricltores *odem ender ma ,rande *arte o todos os alimentos e *rod/em imediatamente *ore' les *odem *recisar de din7eiro r,entemente – *or e&em*lo) *ara *a,ar ta&as escolares) im*ostos) em*r$stimos) m casamentoE les n"o tm boas áreas de arma/ena,em e sabem e *erder"o mitos alimentos se os arma/enaremE A*=s a col7eita) no entanto) os *re!os dos alimentos ,eralmente s"o bai&os *ore mitos a,ricltores endem ao mesmo tem*oE Mais tarde drante o ano) os *re!os ,eralmente sobemE •
•
P'))$ o olo' Mitos alimentos *odem ser *erdidos o estra,ados drante a arma/ena,em deido ao bolor) insetos) ratos e camndon,os *ore' Fs m$todos de arma/ena,em s"o rinsE Fs alimentos n"o s"o bem secos antes de serem arma/enadosE F)l%) -* *5#)+*,%o$ o -* (o,*(#+*,%o$ Mitos alimentos *odem ser *erdidos) *ore as #amílias n"o tm o ei*amento certo *ara conserar alimentos) o *ore elas n"o sabem ais os mel7ores m$todos *ara conserá-los – es*ecialmente os cltios mais noos) *ara os ais n"o 7á ma tradi!"o de consera!"o em sas cltrasE • •
Co+o 6)4*' +*lo'#)$ 5á árias maneiras de aGdar as *essoasE Por e&em*lo' Mostrar s #amílias como lidar com os alimentos col7idos e mel7orar as áreas e os m$todos de arma/ena,em de alimentosE Y es*ecialmente im*ortante asse,rar-se de e as *essoas seem os cereais) raí/es e le,mes adeadamente e e elas sem *rodtos ímicos de maneira se,raE esenolendo) mel7orando o incentiando m$todos sim*les de consera!"o de alimentos – tais como secar e,etais o coal7ar leite o min,a de aeiaE emonstrando mel7ores m$todos *ara a consera!"o de *ei&es e desenolendo mel7ores trans*ortes e instala!es *ara a arma/ena,em de *ei&esE >n#orma!es ada*tadas da *blica!"o .trition #or eelo*in, (ontries) de atoria de Lelicit Saa,e in, e Ann Br,ess CeGa :ecrsosDE •
•
•
; – Co,-#!*$ N%'#(#o,)#$ -) Pol)!"o 24
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
Um dos *roblemas e a *o*la!"o brasileira en#renta $ a má alidade ntricional) *rinci*almente se tratando das crian!asE Fs altos índices de mortalidade in#antil) $ consencia dos bai&os índices de ntri!"oE >sso re#lete na *arte da edca!"o da crian!a) *ois crian!as desntridas *assam *or mitas di#icldades na 7ora da a*rendi/a,emE ste *roblema re#lete tamb$m no desenolimento da crian!aE (om todos esses *roblemas) o Brasil crio al,ns *roGetos de *ro,ramas ntricionais *ara #amílias de bai&a rendaE Loram #eitas das *esisas no Brasil *ara saber ais as condi!es ntricionais da *o*la!"oE ssas *esisas #oram #eitas *elo >BJ C>nstitto Brasileiro de ,eo,ra#ia e statísticaDE As das *esisas mostram e os níeis de desntri!"o red/iram mais de 33]E As crian!as do nordeste com menos de 8 anos a*resentam m níel de desntri!"o de a*ro&imadamente 48]) Gá o sdeste a*resenta a*ro&imadamente 20]E sses *roGetos criados *elo Brasil aGdaram mito a diminir a ta&a de desntri!"o no *aísE Y mito im*ortante ressaltar e a edca!"o alimentar das #amílias $ caracteri/ada como *obre) sendo assim mita antidade e *oco ntriente necessário *ara ma alimenta!"o sadáelE
– E,6*'+#-)-*$ ()$)-)$ o' )l#+*,%o$ O 5* J oen!as transmitidas *or alimentos s"o casadas *ela in,est"o de alimentos o bebidas contaminadas com *at=,enos) em antidades e a#etam a saúde do consmidorE Al$m destes *at=,enos) estas doen!as tamb$m *odem ser casadas *or *rodtos ímicos enenosos e otras sbstncias nociasE
)l o +#('o'),#$+o *,volv#-oJ .o Brasil) a maioria das doen!as transmitidas *or alimentos s"o casadas *ela $almonella ) 'scericia coli *ato,nica e &lostridium perfringens ) *elas to&inas do $tap%lococcus aureus e(acillus cereus!
)#$ o$ $#,%o+)$J Fs sintomas mais comns *ara as doen!as transmitidas *or alimentos s"o #alta de a*etite) náseas) Zmitos) diarr$ia) dores abdominais e #ebre Cde*endendo do a,ente etiol=,icoDE Podem ocorrer tamb$m a#ec!es e&tra-intestinais e m di#erentes =r,"os e sistemas como no #í,ado C5e*atite AD) termina!es nerosas *eri#$ricas CBotlismoD) má #orma!"o con,nita C9o&o*lasmoseD dentre otrosE
Co+o $* %'),$+#%*J As *essoas adoecem a*=s in,erir á,a o alimentos contaminadosE
Co+o %')%)'J As doen!as e casam diarr$ia e Zmitos *odem lear desidrata!"o) caso o *aciente *erca mais #lidos cor*orais e sais minerais Celetr=litosD do e a antidade in,eridaE A re*osi!"o destes #lidos e eletr=litos $ e&tremamente im*ortante *ara eitar a desidrata!"oE Iando a diarr$ia $ a,da) deese in,erir sal de reidrata!"o oral) dis*onibili/ado ,ratitamente *elo Sistema Único de Saúde) o otras sol!es de reidrata!"o oralE As bebidas es*ortias n"o com*ensam corretamente as *erdas de #lidos e eletr=litos e n"o deem ser tili/adas *ara tratamento de doen!a diarr$icaE 25
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
Co+o $* '*v*,#'J As recomenda!es e se,em s"o de a*lica!"o ,eral) tanto *ara os alimentos com*rados de endedores de ra em *ostos #i&os o amblantes) como tamb$m *ara os 7ot$is o restarantes bem conceitados' %ae as m"os re,larmente' - antes) drante e a*=s a *re*ara!"o dos alimentosR - ao mansear obGetos sGosR - de*ois de tocar em animaisR - de*ois de ir ao ban7eiro o a*=s a troca de #raldasR - antes da amamenta!"oR - entre otras sita!esE Asse,re-se e o alimento serido esteGa bem co/ido e ente Ca*ro&imadamente 60(DR Selecione alimentos #rescos com boa a*arncia) e antes do consmo os mesmos deem ser laados e desin#etadosR ."o coma alimentos crs) com e&ce!"o das #rtas e erdras e *odem ser descascadas) cGas cascas esteGam ínte,rasR Para desin#ec!"o) os alimentos crs como #rtas) le,mes e erdras deem ser mer,l7ados drante 30 mintos em ma sol!"o *re*arada com 1 col7er de so*a de 7i*oclorito de s=dio a 2)8] *ara cada litro de á,a tratadaR %ae e desin#ete todas as s*er#ícies) tensílios e ei*amentos sados na *re*ara!"o de alimentosR Alimentos *rontos e ser"o consmidos *osteriormente deem ser arma/enados sob re#ri,era!"o Cabai&o de 8(D e aecidos no momento do consmo Ccentro do *rodto ;2(DR ."o coma alimentos e ten7am estado em tem*eratra ambiente *or mais de atro 7oras) isso re*resenta m dos maiores riscos de ter ma 9AR :eaecer bem os alimentos e ten7am sido con,elados o re#ri,erados antes de consmi-losR (om*re alimentos se,ros eri#icando *ra/o de alidade) acondicionamento e sas condi!es #ísicas Ca*arncia) consistncia) odorDE ."o com*re alimentos sem etieta e identi#ie o *rodtorR Fs *escados e mariscos de certas es*$cies) e em al,ns *aíses em *articlar) *odem estar contaminados com to&inas e *ermanecem atias) a*esar de ma boa coc!"oE Solicite orienta!"o aos moradores do l,arR (onsmir leite *asteri/ado) esterili/ado CU59D o #eridoE ."o beba leite nem ses deriados crsR Soretes de *rocedncia didosa s"o de riscoE ite-osj ite *re*ara!es clinárias e cont$m oos crs C&E ,emada) oo #rito mole) maionese caseiraDR itar o consmo de alimentos crs) mal co/idosXassados Csaladas) carnes) dentre otrosDR itar o contato entre alimentos crs e co/idosR itar comidas endidas *or amblantesR Manter os alimentos #ora do alcance de insetos) roedores e otros animaisR ."o tomar ban7oXnadar em rios) la,os) *iscinas com á,a contaminadaR eitar *raias *olídas Beber á,a eXo ,elo a*enas de *rocedncia con7ecidaR Iando estier em dúida anto *otabilidade da á,a de beber) #era o trate a á,a com *rodtos es*ecí#icos e *odem ser obtidos em #armáciasR A á,a tamb$m *ode ser tratada com 7i*oclorito de s=dio a 2)8]E (oloe 2 ,otasem 1 litro de á,a e a,arde *or 30 mintos antes de consmirE (idado *ara n"o com*rar sol!es comerciais com 7i*oclorito de s=dio 2)8] e tamb$m ten7am aleGantes na com*osi!"oE
K – CONDI<=ES HIGINICO8SANITÁRIAS DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE E DE USO COLETI?O (onsideram-se estabelecimentos de assistncia saúde o estabelecimentos *restadores de seri!os de saúde) em*resas eXo institi!es *úblicas o *riadas) e ten7am *or #inalidade a *romo!"o) *rote!"o) rec*era!"o e reabilita!"o da saúde do indiído o *reen!"o da doen!a) tais como' 7os*itais) clínicas e conslt=rios de aler natre/a) amblat=rios) laborat=rios) bancos de san,e) de =r,"os) de leite e con,neres) ac*ntra) eíclos *ara trans*orte e *ronto atendimento de *acientes e *ostos de saúde) dentre otrosE Fs estabelecimentos *restadores de seri!os de saúde deem ter res*onsáel t$cnico) de acordo com a le,isla!"o sanitária) ainda e manten7am seri!os coneniados) terceiri/ados o *ro#issionais atZnomosE 26
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
A Secretaria de Saúde *ode estabelecer) com*lementarmente as normas #ederais) atra$s de normas t$cnicas es*ecí#icas) os *adres de *ro,rama!"o #ísico-#ncional e *adres de dimensionamento e anti#ica!"o dos ambientes dos estabelecimentos *restadores de seri!os de saúdeE Fs estabelecimentos *restadores de seri!os de saúde) somente *odem ser instalados e #ncionar desde e *ossam todas as de*endncias necessárias ao se #ncionamento e e ten7am) a*=s ins*e!es) cm*ridas todas as e&i,ncias da le,isla!"o i,enteE A Ialidade na *resta!"o de seri!os o#ertados *o*la!"o) bem como a se,ran!a ao *ro#issional) *aciente e *úblico) nos seri!os de radiotera*ia e medicina nclear) será medida atra$s da atali/a!"o tecnol=,ica e tem*o de so dos ei*amentos) al$m da in#ra-estrtra a*resentadaE A Secretaria de Saúde *ode estabelecer) com*lementarmente as normas #ederais) atra$s de normas t$cnicas es*ecí#icas) os *adres de *ro,rama!"o #ísico-#ncional e *adres de dimensionamento e anti#ica!"o dos ambientes dos estabelecimentos *restadores de seri!os de saúdeE Fs estabelecimentos *restadores de seri!os de saúde) somente *odem ser instalados e #ncionar desde e *ossam todas as de*endncias necessárias ao se #ncionamento e e ten7am) a*=s ins*e!es) cm*ridas todas as e&i,ncias da le,isla!"o i,enteE A Ialidade na *resta!"o de seri!os o#ertados *o*la!"o) bem como a se,ran!a ao *ro#issional) *aciente e *úblico) nos seri!os de radiotera*ia e medicina nclear) será medida atra$s da atali/a!"o tecnol=,ica e tem*o de so dos ei*amentos) al$m da in#ra-estrtra a*resentadaE
– SAÚDE DO TRABALHADOR m i,or desde 2004) a Política .acional de Saúde do 9rabal7ador do Minist$rio da Saúde isa red!"o dos acidentes e doen!as relacionadas ao trabal7o) mediante a e&ec!"o de a!es de *romo!"o) reabilita!"o e i,ilncia na área de saúdeE Sas diretri/es) descritas na Portaria n 1E128 de 6 de Gl7o de 2008) com*reendem a aten!"o inte,ral saúde) a articla!"o intra e intersetorial) a estrtra!"o da rede de in#orma!es em Saúde do 9rabal7ador) o a*oio a estdos e *esisas) a ca*acita!"o de recrsos 7manos e a *artici*a!"o da comnidade na ,est"o dessas a!esE A :enast) re,lamentada *ela Portaria n 2E;2n#orma!"o de A,raos de .oti#ica!"o CS>.A.-.9DE Fs (erest recebem recrsos #inanceiros do Lndo .acional da Saúde) de :k 30 mil *ara seri!os re,ionais e :k 40 mil *ara as nidades estadais) *ara reali/ar a!es de *romo!"o) *reen!"o) i,ilncia) assistncia e reabilita!"o em saúde dos trabal7adores rbanos e rrais) inde*endentemente do ínclo em*re,atício e do ti*o de inser!"o no mercado de trabal7oE Al$m disso) em es#era interinstitcional) o Minist$rio da Saúde desenole ma *olítica de a!"o inte,rada com os minist$rios do 9rabal7o e m*re,o e da Preidncia Social) a Política .acional sobre Saúde e Se,ran!a do 9rabal7o CP.SS9D) cGas diretri/es com*reendem' > - Am*lia!"o das a!es) isando a incls"o de todos os trabal7adores brasileiros no sistema de *romo!"o e *rote!"o da saúdeR >> - 5armoni/a!"o das normas e articla!"o das a!es de *romo!"o) *rote!"o e re*ara!"o da saúde do trabal7adorR >>> - Precedncia das a!es de *reen!"o sobre as de re*ara!"oR >+ - strtra!"o de rede inte,rada de in#orma!es em Saúde do 9rabal7adorR + - :eestrtra!"o da #orma!"o em Saúde do 9rabal7ador e em se,ran!a no trabal7o e incentio ca*acita!"o e edca!"o continada dos trabal7adores 27 res*onsáeis *ela o*eracionali/a!"o da *olíticaR
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
+> - Promo!"o de a,enda inte,rada de estdos e *esisas em se,ran!a e Saúde do 9rabal7adorE
1 – E5#)+*,%o$ -* $*'),!) i*amentos de Prote!"o >ndiidal CP>D s"o insmos necessários se,ran!a do trabal7ador drante a a*lica!"o de inseticidasE A indica!"o do ti*o de P> lea em considera!"o os riscos inerentes a cada ma das atiidades desenolidasE As es*eci#ca!es t$cnicas com*letas dos diersos P>) s"o a*resentadas a se,ir 1E Máscara semi-#acial >ndicada drante a *re*ara!"o da calda e drante as a*lica!es de inseticidas residaisE ee tamb$m ser tili/ada drante o manseio de cai&as de teme*7=s e a coloca!"o do *rodto em #rascoE ."o $ necessário o so do ei*amento drante a a*lica!"o do laricidaE 2E Máscara #acial com*leta >ndicada *ara so drante a *re*ara!"o da calda e nas a*lica!es de inseticidas es*aciais CUB+ e termonebli/a!esDE 3E %a nitrílica sse ti*o de la dee ser tili/ado drante aler atiidade e enola o manseio de inseticidas C*re*ara!"o de caldas) abastecimento de ei*amentos e a*lica!"o residalXes*acialDE ."o $ necessário o so de las drante a a*lica!"o de laricidasE 4E (a*acete de aba lar,a sse ti*o de ca*acete dee ser tili/ado drante aler atiidade e enola o manseio de inseticidas C*re*ara!"o de caldas) abastecimento de ei*amentos e a*lica!"o residalXes*acialDE sse ei*amento *oderá ser sbstitído *ela toca árabe) e #ornece ma *rote!"o maiorE 8E Protetor ariclar F *rotetor ariclar $ indicado *ara so drante o manseio de ei*amentos motori/ados) no momento de re,la,ens o na a*lica!"o de *rodtosE 6E clos de Se,ran!a sse ei*amento dee ser tili/ado drante o manseio de inseticidas) drante a *re*ara!"o de caldas) abastecimento de ei*amentos e a*lica!"o de inseticidas CresidalXes*acialDE ;E Aental im*ermeáel F aental im*ermeáel dee ser tili/ado a*enas drante a *re*ara!"o de caldas e o abastecimento de ei*amentosE
2 – S#%)!*$ -* R#$(o A sita!"o e*idemiol=,ica das doen!as transmissíeis tem a*resentado mdan!as si,ni#icatias) obseradas atra$s dos *adres de morbimortalidade em todo o mndoE ste ,r*o de doen!as contina a o#erecer desa#ios aos *ro,ramas de *reen!"o) com a introd!"o de noas doen!as) a e&em*lo da A>S) o de a,entes e so#rem modi#ica!es ,en$ticas e se disseminam ra*idamente atra$s das *o*la!es de *aíses e continentes) a e&em*lo da atal *andemia *rod/ida *elo írs da >n#len/a AC51.1DE oen!as 28
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
@anti,as) como a (=lera e a en,e) ressr,iram e endemias im*ortantes) como a 9berclose e as menin,ites *ersistem) #a/endo com e esse ,r*o de doen!as continem re*resentando m im*ortante *roblema de saúde *ública) inclsie em *aíses desenolidosE sse cenário re#lete as trans#orma!es sociais ocorridas a *artir da d$cada de setenta) caracteri/adas *ela rbani/a!"o acelerada) mi,ra!"o) altera!es ambientais e #acilidades de comnica!"o entre continentes) *aíses e re,ies) entre otros #atores e contribíram *ara o delineamento do atal *er#il e*idemiol=,ico das doen!as transmissíeis em todo o mndoE .o Brasil) os diersos estdos sobre a sita!"o de saúde da *o*la!"o a*ontam *ara a ocorrncia) no #inal do s$clo ) de declínio nas ta&as de mortalidade deido s oen!as >n#ecciosas e ParasitáriasX>P e) em es*ecial) s oen!as 9ransmissíeis) *ara as ais se dis*e de medidas de *reen!"o e controleE Por otro lado) embora a tendncia eri#icada *ara a morbidade *or esse ,r*o de casas seGa i,almente decrescente) este declínio n"o a*resenta a mesma intensidade obserada na mortalidadeE Por e&em*lo) a mortalidade *or >P) em 1H30) era res*onsáel *or 48);] de todos os =bitos do *aísE m 1H<0) esse *ercental era de H)3] e) no ano de 2006) Gá se encontraa em 4)H]) enanto sa ta&a de mortalidade cGo alor era de 8H)3X100 000 em 1HH0) red/i *ara 4<)
– SAÚDE PÚBLICA Medicina conceita a doen!a ) red/indo-a ao *lano #enomnico e indiidali/ado da casalidade etiol=,icaE ssa recorre aos m$todos em*írico-analíticos Cestrtral-#ncionalistasD) *o**eriano o #enomenol=,ico) e admite *ossibilidades de mel7oras *ontais e ,radais ca*a/es de ser descritas Cenanto *atolo,iaD eX o anti#icadas Caalia!"o da e#icácia tera*ticaDE A $).-* .l#() centra sa a!"o a *artir da =tica do stado com os interesses e ele re*resenta nas distintas #ormas de or,ani/a!"o social e *olítica das *o*la!esE .a conce*!"o mais tradicional) $ a a*lica!"o de con7ecimentos Cm$dicos o n"oD) com o obGetio de or,ani/ar sistemas e seri!os de saúde) atar em #atores condicionantes e determinantes do *rocesso saúde-doen!a controlando a incidncia de doen!as nas *o*la!es atra$s de a!es de i,ilncia e interen!es ,oernamentaisE ."o dee ser con#ndida com o conceito mais am*lo de saúde coletiaE
Evol!"o -o (o,(*#%o Uma das mais citadas de#ini!es de Saúde Pública #oi a*resentada *or dard Amor C1<;;–1H8;D) nos UA) 1H20 E Assim) #oi reali/adaE QA arte e a cincia de *reenir a doen!a) *rolon,ar a ida) *romoer a saúde e a e#icincia #ísica e mental mediante o es#or!o or,ani/ado da comnidadeE Abran,endo o saneamento do meio) o controle das in#ec!es) a edca!"o dos indiídos nos *rincí*ios de 7i,iene *essoal) a or,ani/a!"o de seri!os m$dicos e de [en#erma,em\ *ara o dia,n=stico *recoce e *ronto tratamento das doen!as e o desenolimento de ma estrtra social e asse,re a cada indiído na sociedade m *adr"o de ida adeado manten!"o da saúdeQE A *ersistncia do so dessa de#ini!"o $ re#or!ada *ela am*la di#s"o da de#ini!"o de saúde da Fr,ani/a!"o Mndial de Saúde - or,ani/a!"o internacional e *ro*Zs a reali/a!"o das (on#erncias Mndiais de Saúde com inte,ra!"o de todos os *aíses na *ersistente bsca do com*leto bem-estar #ísico) *síico e socialE F estdo da Saúde Pública no Brasil necessariamente *assa *or ma s$rie de nomes e institi!es como Fsaldo (r/) (arlos (7a,as) o >nstitto Man,in7os o +ital Bra/il) o >nstitto Btant") Adol#o %t/ e o institto e lea o se nomeE >nstiti!es e se mantm at$ 7oGe como il7as de com*etncia do *oder *úblico na constr!"o de m sistema de saúde de natre/a *ública e eitatio) no Brasil) o SUS - Sistema Único de Saúde) ca*a/ de dar conta das a!es de saúde tanto no mbito da aten!"o *rimária e da 29
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
*romo!"o da saúde como nas a!es cratias e necessárias reabilita!"o Cníeis secndário e terciário da aten!"o em saúdeDE Saúde (oletia F obGeto de inesti,a!"o e *ráticas da Saúde (oletia com*reende as se,intes dimenses' 1E F estado de saúde da *o*la!"o o condi!es de saúde de ,r*os *o*lacionais es*ecí#icos e tendncias ,erais do *onto de ista e*idemiol=,ico) demo,rá#ico) s=cio-econZmico e cltralR 2E Fs seri!os de saúde) enanto institi!es de di#erentes níeis de com*le&idade Cdo *osto de saúde ao 7os*ital es*eciali/adoD) abran,endo o estdo do *rocesso de trabal7o em saúde) a #ormla!"o e im*lementa!"o de *olíticas de saúde) bem como a aalia!"o de *lanos) *ro,ramas e tecnolo,ias tili/ada na aten!"o saúdeR 3E F saber sobre a saúde) inclindo inesti,a!es 7ist=ricas) sociol=,icas) antro*ol=,icas e e*istemol=,icas sobre a *rod!"o de con7ecimentos nesse cam*o e sobre as rela!es entre o saber Qcientí#icoQ e as conce*!es e *ráticas *o*lares de saúde) in#lenciadas *elas tradi!es) cren!as e cltra de modo ,eralE Uma scess"o de conceitos e *ráticas Se,ndo Paim) 2008) QA Saúde (oletia) latino-americana #oi com*osta a *artir da crítica Medicina Preentia) Medicina (omnitária) Medicina da Lamília) desenole-se a *artir da Medicina Social do S$clo > e *ela saúde *ública institcionali/ada nos seri!os de saúde e academiaE nole m conGnto de *ráticas t$cnicas) ideol=,icas) *olíticas e econZmicas desenolidas no mbito acadmico) nas or,ani/a!es de saúde e em institi!es de *esisa incladas a di#erentes correntes de *ensamento resltantes de *roGetos de re#orma em saúdeEQ Ainda de acordo com esse Pro#essor do >nstitto de Saúde (oletia da ULBa - Uniersidade Lederal da Ba7ia) ao lon,o da 7ist=ria da medicina cosmo*olita) o cam*o social da saúde tem sido atraessado *or m conGnto de moimentos ideol=,icos tais como' Polícia M$dicaR 5i,ieneR Saúde PúblicaR Medicina SocialR Medicina PreentiaR Saúde (omnitáriaR Saúde (oletiaR Medicina Lamiliar entre otrosE 9ais moimentos constitem-se como ltas te=rico-*aradi,máticas) *olíticas e ideol=,icas com re*ercsses enanto cam*o do saber e de *ráticasE
M*-#(#,) So(#)l Q>denti#icam-se trs eta*as *ara consolida!"o da medicina social) inclsie como disci*lina do crso de #orma!"o m$dica' a Polícia M$dica) es*ecialmente desenolida na Aleman7a no início do s$clo +>>> a #im de *roer o stado sobre os índices de saúde da *o*la!"o alem") a Medicina das (idades o Medicina Urbana) e tem como obGetio controlar os #atores nocios saúde da *o*la!"o rbana e estaam associados s ,randes e*idemias) eidenciada na Lran!a) e) *or #im) a Medicina da Lor!a de 9rabal7o) consolidada no sanitarismo in,ls) e obGetia manter a sa #or!a trabal7adora *lenamente a*taEQ CLocalt) Micro#ísica do PoderDE Fbsere-se *or$m e as *reoc*a!es com o isolamento de doentes e assistncia aos *obres con#ndese com os *rincí*ios da caridade e assistencialismo *re,ado *elos crist"os em!lmanos) a e&em*lo das discsses sobre a remnera!"o dos seri!os m$dicos associada *rática de (osme e ami"o Cna Síria de 7oGe) *or olta do ano 300D) a assistncia m$dica *restada aos escraos e soldados romanos o ao nascimento das Santas (asas de Miseric=rdia em Port,al C1000D e 7os*itais reli,iososE
H#$%&'#) -) $).-* .l#() ,o B')$#l .o início) Qn"o 7aia nadaQ considerando-se o e *oderia ter sido #eitoE A saúde no Brasil *raticamente ine&isti nos tem*os de colZniaE F modelo e&*lorat=rio nem *ensaa nessas coisasE F*aG$) com sas eras e cantos) a medicina dos Gesítas e os boticários) e iaGaam *elo Brasil (olZnia) eram as únicas #ormas de assistncia saúdeE Para se ter ma ideia) em 1;
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
de es*$cies de so medicinal) Gá iniciada *elos Gesítas e otros iaGantes) com*arando o so das es*$cies natias s Gá con7ecidas na #armaco*eia ero*eiaE (om a c7e,ada da #amília real *ort,esa) em 1<0<) as necessidades da corte #or!aram a cria!"o das das *rimeiras escolas de medicina do *aís' o (ol$,io M$dico-(irúr,ico no :eal 5os*ital Militar da (idade de Salador e a scola de (irr,ia do :io de OaneiroE #oram essas as únicas medidas ,oernamentais at$ a :e*úblicaE Loi no *rimeiro ,oerno de :odri,es Ales C1H02-1H06D e 7oe a *rimeira medida sanitarista no *aísE F :io de Oaneiro n"o tin7a nen7m saneamento básico e) assim) árias doen!as ,raes como aríola) malária) #ebre amarela e at$ a *este bbZnica es*al7aam-se #acilmenteE F *residente ent"o nomeo o m$dico Fsaldo (r/ *ara dar m Geito no *roblemaE .ma a!"o *olicialesca) o sanitarista conoco 1E800 *essoas *ara a!es e inadiam as casas) eimaam ro*as e colc7esE Sem nen7m ti*o de a!"o edcatia) a *o*la!"o #oi #icando cada e/ mais indi,nadaE o a,e do con#lito #oi a institi!"o de ma acina!"o anti-aríolaE A *o*la!"o sai s ras e inicio a :eolta da +acinaE Fsaldo (r/ acabo a#astadoE
D) '*vol%) -) v)(#,) )o M#,#$%'#o -) S).-* A #orma como #oi #eita a cam*an7a da acina [3\ reolto do mais sim*les ao mais intelectali/adoE +eGase[4\ o e :i Barbosa disse sobre a im*osi!"o acina' Q)ão tem nome, na categoria dos crimes do poder, a temeridade, a viol#ncia, a tirania a que ele se aventura, e*pondo+se, voluntariamente, obstinadamente, a me envenenar, com a introdução no meu sangue de um vírus sobre cuja influ#ncia e*istem os mais bem fundados receios de que seja condutor da moléstia ou da morte! Q
A*esar do #im con#litoso) o sanitarista conse,i resoler *arte dos *roblemas e col7er m itas in#orma!es e aGdaram se scessor) (arlos (7a,as) a estrtrar ma cam*an7a rotineira de a!"o e edca!"o sanitáriaE Poco #oi #eito em rela!"o saúde de*ois desse *eríodo) a*enas com a c7e,ada dos imi,rantes ero*es) e #ormaram a *rimeira massa de o*erários do Brasil) come!o-se a disctir) obiamente com #ortes #ormas de *ress"o como ,rees e mani#esta!es) m modelo de assistncia m$dica *ara a *o*la!"o *obreE Assim) em 1H23) sr,e a lei l=i (7aes) criando as (ai&as de A*osentadoria e Pens"oE ssas institi!es eram mantidas *elas em*resas e *assaram a o#erecer esses seri!os aos ses #ncionáriosE A Uni"o n"o *artici*aa das cai&asE A *rimeira delas #oi a dos #erroiáriosE las tin7am entre sas atribi!es) al$m da assistncia m$dica ao #ncionário e a #amília) concess"o de *re!os es*eciais *ara os medicamentos) a*osentadorias e*enses *ara os 7erdeirosE etal7e' essas cai&as s= aliam *ara os #ncionários rbanosE sse modelo come!a a mdar a *artir da :eol!"o de 1H30) ando Jetúlio +ar,as tomo o *oderE Y criado o Minist$rio da dca!"o e Saúde e as cai&as s"o sbstitídas *elos >nstittos de A*osentadoria e Penses C>APsD) e) *or casa do modelo sindicalista de +ar,as) *assam a ser diri,idos *or entidades sindicais e n"o mais *or em*resas como as anti,as cai&asE Sas atribi!es s"o mito semel7antes s das cai&as) *reendo assistncia m$dicaE F *rimeiro >AP #oi o dos marítimosE A Uni"o contino se e&imindo do #inanciamento do modelo) e era ,erido *ela contribi!"o sindical) institída no *eríodo ,etlistaE Ianto ao minist$rio) ele tomo medidas sanitaristas como a cria!"o de =r,"os de combate a endemias e normatios *ara a!es sanitaristasE +inclando saúde e edca!"o) o minist$rio acabo *riori/ando o último item e a saúde contino com inestimentos irris=riosE os anos 40 a 1H64) início da ditadra militar no Brasil) ma das discsses sobre saúde *ública brasileira se baseo na ni#ica!"o dos >APs como #orma de tornar o sistema mais abran,enteE Y de 1H60 a %ei Fr,nica da Preidncia Social) e ni#icaa os >APs em m re,ime único *ara todos os trabal7adores re,idos *ela (onsolida!"o das %eis 9rabal7istas C(%9D) o e e&clía trabal7adores rrais) em*re,ados dom$sticos e #ncionários *úblicosE Y a *rimeira e/ e) al$m da contribi!"o dos trabal7adores e das em*resas) de#inia-se e#etiamente ma contribi!"o do rário PúblicoE Mas tais medidas #oram #icando no *a*elE A e#etia!"o dessas *ro*ostas s= acontece em 1H6;) *elas m"os dos militares) com a ni#ica!"o de >APs e a conseente cria!"o do >nstitto .acional de Preidncia Social C>.PSDE Sr,i ent"o ma demanda mito maior e a o#ertaE A sol!"o encontrada *elo ,oerno #oi *a,ar a rede *riada *elos seri!os *restados *o*la!"oE Mais com*le&a) a estrtra #oi se modi#icando e acabo *or criar o >nstitto .acional de Assistncia M$dica da Preidncia Social C>.AMPSD em 1H;<) e aGdo nesse trabal7o de intermedia!"o dos re*asses *ara iniciatia *riadaE 31
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
m 1H;2) sr,e a *rimeira entidade de re*resenta!"o dos sanitaristas brasileiros) a Associa!"o Palista de Saúde PúblicaE Um *oco de*ois) em 1H;4) os militares Gá 7aiam criado o Lndo de A*oio ao esenolimento Social CLASD) e aGdo a remodelar e am*liar a rede *riada de 7os*itais) *or meio de em*r$stimos com Gros sbsidiadosE 9oda essa *olítica acabo *ro*orcionando m erdadeiro boom na rede *riadaE e 1H6H a 1H<4) o número de leitos *riados cresce cerca de 800]E e ;4E843 em 1H6H *ara 34
No ()+o 6o') -o$ o$#%)#$ F trabal7ador rral #ico *or s$clos e&clído de aler a&ílio sistemático saúdeE Somente em 1H63 #oi criado o Lndo de Assistncia ao 9rabal7ador :ral CLnrralD) e come!a a *reer a*osentadoria e assistncia m$dicaE 9al ne,li,ncia $ 7istoricamente e&*licadaE .a cria!"o das cai&as de assistncia) a elite ca#eicltora e canaieira *ressiono *ara e a noidade #osse limitada aos centros rbanosE Al$m disso) a mobili/a!"o social no interior sem*re so#re ree/es com a #alta de articla!"oE (om a cria!"o do SUS) eles #oram #inalmente inclídos como cidad"os no sistema de saúdeE Mas) como oc *oderá er na *á,ina sobre os *roblemas re,ionais do sistema) os trabal7adores rrais ainda recebem tratamento mar,em dos centros rbanos *ois m dos ,randes desa#ios do atal sistema CSUSD $ a e&tens"o territorial do *aís e reslta em áreas desassistidas Cbai&a cobertraD a*esar dos es#or!os *ara re,ionali/a!"o e atendimento *o*la!es com características es*ecí#icas Cilombolas e indí,enasDE F modelo de aten!"o dos m$dicos de *$s descal!os desenolido na *o*losa (7ina continental $ ma im*ortante re#ernciaE 1 – No%#6#()!*$ Co+l$&'#)$ .oti#ica!"o $ a comnica!"o de ocorrncia de determinada doen!a o a,rao saúde) #eita atoridade sanitária *or *ro#issionais de saúde o aler cidad"o) *ara #ins de ado!"o de medidas de interen!"o *ertinentesE A noti#ica!"o *ode ser #eita *or aler indiído) ainda e seGa ma obri,a!"o m$dica e e mais #reKentemente seGa #eita *or *ro#issional de saúde n"o m$dicoE 9oda in#orma!"o e c7e,e a Unidade de Saúde) aler e seGa a #onte Ccole,as de escola) trabal7o) i/in7os) associa!"o de moradores) im*rensa) #amiliares etcD será alori/ada e inesti,ada *ara ado!"o de medidas de interen!"o *ertinentesE A noti#ica!"o de ma sita!"o anormal sem*re dee ser #eita) mesmo n"o sendo de doen!a o a,rao de noti#ica!"o com*ls=ria) *ois mitas e/es *ermite identi#icar noos a,raos Cdoen!as emer,entes o reemer,entesD e dil,ar orienta!es im*ortantes aos *ro#issionais m$dicos) n"o m$dicos e a *o*la!"oE Um e&em*lo #oi a 7i*ertermia em idosos ocorrida no er"o de 1HH
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
m al,ns casos) como na i,ilncia das *aralisias #lácidas e do saram*o) $ necessário noti#icar a n"o ocorrncia da doen!a - .oti#ica!"o .e,atiaE 9odas as a!es *reentias e de controle s"o norteadas *elas noti#ica!es #eitasE F con7ecimento do *er#il de morbidade) as estatísticas de saúde de ma cidade "o se tornando con#iáeis na medida e o Sistema de +i,ilncia *idemiol=,ica se torna con7ecido e *resti,iado *or todo se,imento do setor saúde) seGa ele *úblico o *riadoE A noti#ica!"o dee ser #eita ando da ss*eita da doen!aE .F Y .(SSW:>F AJUA:A: A (F.L>:MAF PA:A .F9>L>(A:E As doen!as e a,raos de noti#ica!"o de 24 7oras) deem ser #eitos *or tele#one *ore estas e&i,em e&ec!"o de a!es de controle rá*idas Ce&' acina!"o de bloeio no saram*o o imio*ro#ila&ia na menin,iteDE Fs a,raos de noti#ica!"o semanal deem ser eniados ao (entro de Saúde mais *r=&imo Cide endere!os ane&oD) a noti#ica!"o dos a,raos de noti#ica!"o de 247 dee ser #eita *or tele#oneE F instrmento tili/ado $ a #ic7a de noti#ica!"o de a,raos do S>.A.E Lista das Doenças de Notificação
No%#6#()!"o 2o')$ Acidente de trabal7o) c=lera) den,e com mani#esta!es 7emorrá,icas) nerol=,icas o c7oe) di#teria) doen!a menin,oc=cica e otras menin,ites) #ebre amarela) #ebre ti#oide) *este) *oliomielite e todas as *aralisias a,das e #lácidas em menores de 18 anos) raia 7mana) rb$ola e síndrome da rb$ola con,nita) saram*o)to&icoin#ec!es alimentares) into&ica!es *or a,rot=&icos e otras into&ica!es e&=,enas) =bito materno decorrente de ,esta!"o) *eríodo *erinatal e *er*$rioE No%#6#()!"o S*+),)l (lamidia) coelc7e) den,e) dermatoses oc*acionais) doen!a de c7a,as) doen!as 7i*erbáricas) diarr$ias a,das em menores de 8 anos) esistossomose mansZnica) #ebres *r*ricas o 7emorrá,icas de aler etiolo,ia) #ilariose) ,onoccias) 7anseníase) 7e*atites in#ecciosas e t=&icas) 7er*es ,enital) leis7imanioses te,mentar e isceral) le*tos*irose) lin#o,ranloma en$reo) malária) oncocercose) *a*ilomairs 7mana) *arotidite e*idmica) *nemoconioses) sí#ilisC con,nita) *rimária) secndária e terciária D) sidaXA>S) srde/ de ori,em oc*acional e neonatal) t$tano acidental e neonatal) tberclose *lmonar e e&tra*lmonar) (on#orme os dados obtidos do S>M) ao com*arar as tabelas) abai&o) re#erentes aos anos de 2002 e 2003) *Zde-se obserar e as doen!as mais noti#icadas #oram) res*ectiamente) tberclose) c7a,as e menin,iteE .ota-se ma maior noti#ica!"o do se&o masclino) e ma *eena dimini!"o das noti#ica!es do se&o #eminino no ano de 2003E Portanto) *ode-se a#irmar e 7oe m amento do total de casos noti#icados de m ano *ara o otroE
2 – IMUNIA<>O ATI?A PASSI?A A #+,#4)!"o )%#v) ocorre ando o *r=*rio sistema imne da crian!a) ao entrar em contato com ma sbstncia estran7a ao or,anismo) res*onde *rod/indo 5U anticor*os U5 e c$llas imnes Clin#=citos 9DE sse ti*o de imnidade ,eralmente dra *or ários anos) s e/es) *or toda ma idaE Fs dois meios de se adirir imnidade atia s"o contraindo ma doen!a in#ecciosa e a 5U acina!"o U5E A #+,#4)!"o )$$#v) $ obtida *ela trans#erncia crian!a de anticor*os *rod/idos *or m animal o otro 7omemE sse ti*o de imnidade *rod/ ma rá*ida e e#iciente *rote!"o) e) contdo) $ tem*orária) drando em m$dia *ocas semanas o mesesE A imnidade *assia natral $ o ti*o mais comm de imnidade *assia) sendo caracteri/ada *ela *assa,em de anticor*os da m"e *ara o #eto atra$s da *lacentaE ssa trans#erncia de anticor*os ocorre nos últimos 2 meses de ,esta!"o) de modo a con#erir ma boa imnidade crian!a drante se *rimeiro ano de idaE A imunidade passiva artificial *ode ser adirida sob trs #ormas *rinci*ais' a 5U imno,loblina 7mana combinada U5) a 5U imno,loblina 7mana 7i*erimneU5 e o 5Usoro 7eter=lo,oU5E A trans#s"o de san,e $ ma otra #orma de se adirir imnidade *assia) Gá e) irtalmente) todos os ti*os de *rodtos san,íneos CiEeE san,e total) *lasma) concentrado de 7emácias) concentrado de *laetas) etcD contm anticor*osE 33
Agente de Endemias – Campo Formoso, Bahia
; ?#$#%)!"o -o+#(#l#)' F Seri!o de +i,ilncia *idemiol=,ica) drante todo o ano trabal7a atra$s de isitas domiciliares e ins*e!es em terrenos baldios cidando *ara elimina!"o de #ocos de den,e) coleta de laras em reci*ientes acmladores de á,a e tratamento com laricida em de*=sitos sem condi!es de elimina!"oE.ossos a,entes de endemias desenolem diariamente m trabal7o edcatio) mobili/ando a *o*la!"o *ara e) em sas *r=*rias residncias eliminem as condi!es #aoráeis ao desenolimento do mositoj(7a,as' A e*idemiolo,ia tamb$m tem reali/ado m trabal7o mincioso re#erente ao controle da doen!a de c7a,asR árias localidades do mnicí*io recebem a isita do a,ente) e recon7ece ,eo,ra#icamente toda /ona rral do mnicí*io assim desenolendo m trabal7o de *esisa) *ara a identi#ica!"o) ca*tra e borri#a!"o ando encontrado o barbeiroE
– I,5'#%o$ *#-*+#ol&#(o$ &onceito de 'pidemiologia – $ a cincia da saúde coletia e estda a rela!"o de casa-e#eito) o casa-
doen!aE Para este #im e&istem diersos ti*os de estdos e*idemiol=,icos de ma *o*la!"o) cada estdo $ indicado *ara m ti*o de 7i*=tese leantada *elo *esisadorE As 7i*=teses *odem ser) entre otras) rela!"o entre e&*osi!"o ao #ator de risco e a doen!a) o doen!a sobre =bitos) o tamb$m a e#icácia de determinado medicamento *ara ma determinada doen!aE &onceito sobre nquérito epidemiológico - Y o %eantamento e*idemiol=,ico #eito *or meio de coleta
ocasional de dados) ase sem*re *or amostra,em) e e #ornece dados sobre a *realncia de casos clínicos o *ortadores) em ma determinada comnidadeE
K – B$() A%#v) A Bsca Atia consiste na locali/a!"o imediata do rec$m-nascido com ss*eita das doen!as Lenilcetonúria) 5i*otireoidismo (on,nito) oen!a Lalci#orme e Aminoacido*atiasE F obGetio $ tra/er esta crian!a em tem*o 7ábil *ara a con#irma!"o dia,n=stica) introd!"o do tratamento dos casos con#irmados) *ossibilitando a *reen!"o das *ossíeis com*lica!esE ste seri!o $ reali/ado *ela ei*e do Seri!o Social e tili/a *rocedimentos es*ecí#icos *ara cada doen!a e de acordo com a *rocedncia do rec$m-nascidoE
– Co,%'ol* D* oo,o$*$ 9rabal7a na *reen!"o) controle e dia,n=stico das /oonoses rbanas como' en,e) :aia) %eis7maniose e %e*tos*iroseE stá sbdiidida em diises como' 1- controle de roedoresR 2- controle da *ro#ila&ia da raiaR 3- controle de etoresR 4- laborat=rios A!es de *rote!"o animal como acina!"o e castra!"o de c"es e ,atosE Promoe tamb$m a!es de edca!"o em saúde como a da *osse res*onsáel de animaisE
REFERNCIAS A,ncia .acional de +i,ilncia SanitáriaE C'$o 3$#(o -* (o,%'ol* -* #,6*(!"o o$#%)l)' E Brasília' AnisaR 200HE A,ncia .acional de +i,ilncia SanitáriaE F&'+ -* ?##lQ,(#) S),#%3'#)E Brasília' AnisaR 200HE A,ncia .acional de +i,ilncia SanitáriaE Po'%)'#) S?S/MS , ;2 -* ;0 -* lo -* 1E Brasília' AnisaR 1HH;E 34