O Alienista Alienista (Conto de Papéis avulsos), de Machado de Assis •
06/06/2013
Análise da obra
O Alienista, Alienista, primeira novela de Machado de Assis Assis maduro. Eis um texto que está entre conto e novela, ra!as " sua extens#o. $a $ale %á pelo sa&or de seu humor e ironia. Mas há que se ver na o&ra elementos t'picos da produ!#o realista de Machado de Assis, principalmente principalmente a análise psicol(ica e a cr'tica social. A primeira edi!#o em livro da o&ra ) de 1**2, quando aparece incorporado ao volume Papéis Avulsos Avulsos.. Anteriormente havia sido pu&licado em A em A Estação +io Estação +io de -aneiro, de 1 de outu&ro de 1**1 a 1 de mar!o de 1**2. dessa )poca tam&)m Memórias tam&)m Memórias Póstumas de Brás Cubas que Cubas que se tornaria um verdadeiro ponto de irradia!#o Alienista ), sem dvida, apresenta &astantes pontos de contato com da o&ra da seunda ase de Machado de Assis. O Alienista ), esse romance monumental. ara muitos cr'ticos, O Alienista se Alienista se classiica como uma novela4 sem dvida, levados pelo nmero de páinas que em alumas edi!5es, chea a mais de oitenta. utros, condu7idos pela análise 'ntima da narrativa, classiicam8na entre os contos machadianos, no que est#o certos. -á oi dito que o merulho machadiano na mente de suas personaens, montando um micro8realismo, torna8o ceo para quest5es sociais. 9o entanto, entanto, o presente conto conto ) prova de que no nosso nosso rande escritor escritor o que ocorre ) a soma soma desses dois campos. A pers personalidade onalidade ) inluenciada por or!as sociais4 por sua ve7, a sociedade ) inluenciada por ra75es psicol(icas. :essa orma, podemos entender a literatura machadiana como express#o de pro&lemas psicossociais. :entro desse esquema, pode8se at) enxerar uma semelhan!a entre o autor e o protaonista, ;im#o
taua', pequena cidade do interior do io de -aneiro, durante o per'odo colonial. ?ria8se um clima de @era uma ve7, num luar distante...@B :essa orma, o que se passa nessa localidade ) o que no undo ocorre em toda nossa civili7a!#o. Em O alienista o alienista o escritor nos prop5e o pro&lema da ixa!#o de ronteiras entre o normal e o anormal da mente humana. =ra!ando =ra!ando uma linha r'ida de procedimento proissional, o m)dico ;im#o sso, antes da cheada do :r.
ara contrastar o rande homem, lá está a esposa, que o ama e lhe admira o sa&er, desde que permane!a a&strato, te(rico, sem aplica!#o. or isso, n#o seue o reime alimentar por ele prescrito, e tem cimes dos estudos que lhe tiram a prima7ia nas preocupa!5es do alienista. -á o armacCutico ) a &a%ula!#o interesseira, aproveitando as manias do doutor para o&ter vantaens @D o pr(prio cachorro &e&endo áua na som&ra do &oi. 9o mais, ) o desile de tipos humanos o pr(dio, o novo8rico, o orador de so&remesa, o inrato, tantos outros que o leitor irá desco&rindo. A revolta, com sua dose de acasos e qFiproqu(, propicia a exi&i!#o costumeira do adesismo, da covardia moral e das raque7as que poderiam viver e morrer na som&ra, se a como!#o social n#o as tivesse eito desa&rochar inesperadamente. Em O Alienista %á encontramos o Machado de Assis deinitivo, dono e senhor de sua express#o, tradu7indo em recursos de estilo certas caracter'sticas, por assim di7er, la&ir'nticas do seu modo de pensar. reocupado com a inidelidade das palavras, pesando8as, examinando8lhes as acetas, contra ou a avor da lu74 escritor em quem, aparentemente, a linuaem ) a preocupa!#o maior, quando, na verdade, s( houve preocupa!#o de dar "s id)ias vestimenta adequada e autCntica. Estrutura da obra
=rata8se de um conto um tanto lono, estruturado em tre7e cap'tulos. Guanto " montaem, ) interessante o&servar que Machado de Assis se undamenta em poss'veis HcrInicasH. &serve que, com aluma reqFCncia, ele se reere aos HcronistasH e "s HcrInicas da vila de >taua'H como, aliás, tem in'cio O Alienista "As crônicas da vila de ta!ua di#em $ue em tempos remotos vivera ali um certo médico% o &r' (imão Bacamarte% )il*o da nobre#a da terra e o maior dos médicos do Brasil% de Portu!al e das Espan*as'" . =am&)m o echo do conto apresenta a mesma reerCncia "&i#em os cronistas $ue ele morreu dali a de#essete meses% no mesmo estado em $ue entrou% sem ter podido alcançar nada" . Foco narrativo
narrador ) em 3J pessoa, portanto, onisciente. A inten!#o do narrador ) a análise do comportamento humano vai al)m das aparCncias e procura atinir os motivos essenciais da conduta humana, desco&rindo, no homem, o eo'smo e a vaidade. A intencionalidade cr'tica do narrador n#o se relete somente ao ser humano de orma eral. Ele critica, tam&)m, a postura do cientista e do extremo cientiicismo do inal do s)culo K>K. ?onseqFentemente, o narrador termina por criticar a Escola 9aturalista. Características de Machado de Assis encontradas no conto O Alienista 1 Lrases ?urtas. ! inuaem correta " ?onversa com o eitor. # Análise psicol(ica das
personaens
Casa de Orates $ H?asa de oucosH. E,
aparentemente, ele dese%a servir " ciCncia. or)m, por trás dos atos aparentemente &ons, surpreende8se a inten!#o verdadeira de taua'. Machado desmascarando a hipocrisia humana. O ob%etivo de &i'o aca'arte $ ?onhecer as ronteiras entre a ra7#o e a loucura. 9a realidade, ele pretendia
&uscara l(ria, atrav)s de um estudo da patoloia cere&ral.&s. atrav)s de
cu%a loucura a popula!#o n#o acredita. ara ;im#o
As teorias de &i'o aca'arte +eoria 1 s#o loucos aqueles que apresentarem um comportamento anormal de acordo com
o conhecimento da
maioria. +eoria ! ampliou o territ(rio da loucura
"A ra#ão é o per)eito e$uilbrio de todas as )aculdades% )ora da% ins+nia%
ins+nia e só ins+nia'" +eoria " os loucos aora s#o os leais, os %ustos, os honestos e imparciais. :i7ia que se devia admitir como normal
o desequil'&rio das aculdades e como patol(ico,o seu equil'&rio. +eoria # o nico ser pereito de >taua' era o
pr(prio ;im#o
$erde. +e'po - A.o
erce&e8se que toda a hist(ria se passa no passado, havendo o uso do lash &acN HAs crInicas da $ila de >taua' di7em que, em tempos remotos, vivera ali um certo m)dico o :r. ;r. >> +O reinado de :. -o#o $. A a!#o transcorre, como %á se viu, em >taua', Hcidade7inha do Estado do io de -aneiro, comarca de >ua!uH, conorme declara o cr'tico Massaud Mois)s em nota de p)8de8páina da edi!#o que estamos consultando. O conto 1 Aspectos de cr'tica s(cio8pol'tica 9a iura
do or'rio, analisa8se o pol'tico sempre &uscando vantaens pessoais. 9o povo da cidade de >taua', perce&e8se a su&miss#o, a ácil manipula!#o, &astando, para isso, conhecimento ou lideran!a. ! Pumor amaro de Machado de Assis 8
vis#o irInica e amara que enati7a aspectos neativos denunciadores da rustra!#o humana o autor utili7a o humor para criticar a hipocrisia humana, provocada por um sistema social reido pela alta de valores. homem, para Machado, ) acima de tudo, anancioso e movido pela inten!#o de poder. " "(imão Bacamarte aparece como smbolo de um saber duvidoso% pois
não se revela senão em estado de p+nico em $ue p,e o universo% $uando ele procura determinar uma norma !eral de conduta para o comportamento *umano%i!ualando% rasteiramente% todos os indivduos" . "- a de)ormação do "cientista" $ue toma como verdade absoluta os pressupostos da ci.ncia e comete% em seu nome% e$uvocos sucessivos sem dar pelo absurdo de suas pretens,es" . Machado de Assis chama a aten!#o para a relatividade da ciCncia. &serve8se que, a cada teoria que ele cria, ele pensa estar diante de uma verdade a&soluta para, em seuida, perce&er que isso n#o ) verdade. # Em O Alienista, Machado de Assis revela uma vis#o sat'rica e irInica
da mentalidade cientiicista que marca o s)culo K>K 8 9aturalismo. ealismo aproveita, tam&)m, nos seus romances, alumas caracter'sticas ilos(ico8 cient'icas da )poca. or)m, condena os excessos do 9aturalismo. Persona/ens 0r &i'o aca'arte 8 ) o
protaonista da est(ria. A ciCncia era o seu universo @Q o seu Hempreo nicoH, como di7. HPomem de ?iCncia, e s( de ?iCncia, nada o consternava ora da ?iCnciaH +p. 1*R. epresenta &em a caricatura do depotismo cientiicista do s)culo K>K +como está no pr(prio so&renome. Aca&ou se tornando v'tima de suas pr(prias id)ias, recolhendo8se " ?asa $erde por se considerar o nico c)re&ro &em orani7ado de >taua'. 0 Evarista $ )
a eleita do :r.
ve7, por maniestar alum desequil'&rio mental. Crispi' &oares $ era o
&oticário. Muito amio do :r.
viário local. Pomem de muitas virtudes, oi recolhido tam&)m " ?asa $erde por isso mesmo. :epois oi posto em li&erdade porque sua reverend'ssima se saiu muito &em numa tradu!#o de reo e he&raico, em&ora n#o sou&esse nada dessas l'nuas. Loi considerado normal apesar da aureola de santo. Por2írio, o barbeiro $ sua participa!#o no conto
) das mais importantes, posto que representa a caricatura pol'tica na sat'rica machadiana. epresenta &em a am&i!#o de poder, quando lidera a re&eli#o que depIs o overno leal. Loi preso na ?asa $erde duas ve7es4 primeiro, por =er liderado a re&eli#o4 seundo, porque se neou a participar de uma ;eunda revolu!#o Hpreso por =er c#o, preso por n#o =er c#oH +pá 22R. utros iurantes aparecem no conto. ?ada um representando anomalias e poss'veis virtudes do ser humano. Pá loucos de todos os tipos no livro. :a' a presen!a de tanta ente... Enredo
protaonista, depois de t'tulos e eitos conquistados na Europa +apesar de suas a!5es aparentemente disparatadas, a personaem ) alu)m amplamente aceito pelo Estado, esta&elece8se em >taua' com a id)ia de criar um manicImio +?asa $erde, que lhe seria um meio de estudar os limites entre ra7#o e loucura. 9o entanto, sua metodoloia de estudo ) que o dierenciará radicalmente de Machado de Assis. Em sua rie7a anal'tica, ;im#o assumirá um tom t#o r'ido que aca&ará se tornando caricaturesco, alho e a&surdo +parece haver aqui critica ao rior anal'tico do determinismo cientiicista que andava em moda na literatura da )poca de Machado de Assis, principalmente a de aspecto naturalista. pro&lema ) que o especialista vem investido do apoio oicial de todo o aparelho do Estado, o que a7 aluns cr'ticos enxerarem nessa o&ra n#o uma preocupa!#o com a a&ordaem psicol(ica, mas uma cr'tica de alcance pol'tico. conto seria, portanto, uma orma de questionamento contra o autoritarismo massacrante do sistema. s primeiros internados no hosp'cio oram casos not(rios e pereitamente aceitos pela sociedade de >taua'. Mas come!a a haver uma seqFCncia de escolhas que surpreendem os cidad#os da pequena cidade. primeiro ) o ?osta, que havia torrado sua heran!a em empr)stimos que se tornaram undo perdido. pior ) que se sentia enveronhado de co&rar seus devedores, passando a ser at) maltratado por estes. :epois oi a prima do m#o8a&erta, que tinha ido deender seu parente com uma mira&olante hist(ria de que a decrepitude inanceira se devia a uma maldi!#o +o mais hilário ) que essa mulher ora ao hosp'cio para deender o primo e, ap(s contar tal hist(ria, aca&a sendo na hora internada. Aumenta, aqui, o terror so&re uma iura t#o d)spota e trai!oeira como ;im#o taua'. Ap(s esses, ) internado o al&ardeiro Mateus +proissional que a7 al&ardas, ou se%a, selas para &estas de cara. uma proiss#o &astante humilde, tanto que a palavra al&arda tam&)m siniica @humilha!#o@B. Pá, portanto, uma cara neativa associada a essa proiss#o. =er isso em mente a%uda na interpreta!#o do epis(dio, que se deliciava em icar horas admirando o luxo de sua enorme casa, ainda mais quando notava que estava sendo o&servado. Essa personaem serve para que relitamos quest5es como a valori7a!#o exaerada do status e at) mesmo uma análise do preconceito, pois a maioria da cidade n#o aceitava um homem de oriem e tra&alho humilde possuir e ostentar tanta rique7a. Apenas esses atos %á oram suicientes para deixar a cidade em polvorosa. Assim, todos anseiam pela volta de :. Evarista, esposa de ;im#o
exi&icionismo de linuaem, a7 um eloia um tanto exaerado :eus queria superar a ;i mesmo quando da concep!#o de :. Evarista. :ias depois, o %anota estava internado. oo ap(s, Sil taua' aca&a tornando8se um &arril de p(lvora prestes a explodir. Aproveitando8se dessa situa!#o, o &ar&eiro or'rio, que há muito queria a7er parte da estrutura de poder, mas sempre tinha sido re%eito, arma um protesto com inten!5es revolucionárias +note que a quest#o pessoal +?oelho tinha ne(cios importantes com or'rio que tinha sido interrompidos com a interna!#o, sem mencionar o sonho por poder da personaem ) disar!ada em preocupa!5es altru'stas. mpressionantemente, o novo overnante airma que n#o vai meter8se em quest5es cient'icas. ?oniura8se aqui uma cr'tica a tantas revolu!5es que ocorreram na Pist(ria e que est#o por ocorrer. Entende8se que elas s#o na realidade movidas por interesses coletivos autCnticos, mas que aca&am sendo manipuladas e servindo de trampolim para que determinadas pessoas su&am ao poder por outros motivos, mais eo'stas. rovavelmente todas essas id)ias passaram na mente de ;im#o no momento em que or'rio veio expressar8lhe apoio em seu tra&alho sanitário. =anto que perunta quantos pessoas haviam morrido na revolu!#o. ;#o os dois casos que desco&re como mat)ria de estudo. primeiro ) o ato de ente ter perdido a vida por um levante que tinha a inten!#o de derru&ar a ?asa $erde e aora tudo icar esquecido. seundo ) o or'rio antes se levantar ero7mente contra or'rio e aora considerá8lo de extrema utilidade para o seu novo overno. que virá da' %á se sa&e. :ias depois, 0 apoiadores da revolu!#o s#o internados. or'rio icou desnorteado, mais ainda porque um seu opositor, o &ar&eiro -o#o ina, levanta8se contra. 9a realidade, este n#o estava interessado em quest5es sociais, mas tinha uma rixa pessoal com o outro &ar&eiro. ?onseqFCncia arma uma &al&rdia tamanha que aca&a derru&ando o ?an%ica. Mas o novo poder n#o destitui a ?asa $erde. Lortalece8a. Mais ente ) coninada. ?rispim, assistente e &a%ulador do alienista, que ap(ia or'rio no momento que pensava que ;im#o havia ca'do. :epois o residente da ?Tmara dos $ereadores. cl'max deu8se quando a pr(pria esposa do alienista, extremamente preocupada com %(ias e vestidos, a ponto de n#o conseuir dormir por n#o sa&er como iria numa esta, aca&a sendo internada. Ao mesmo tempo que era a prova de que taua' estava su&metida. ?erto tempo depois, como num eito rocam&(lico, a cidade rece&e a not'cia de que ;im#o determinou a soltura de todos os @loucos@B da ?asa $erde. 9a verdade, o cientista havia notado que UV dos moradores estavam coninados. Estatisticamente, portanto, sua teoria estava errada, merecendo ser reeita.
Esse recuo, al)m de demonstrar um rior cient'ico louvável, pois demonstra que o protaonista n#o está preocupado com vaidade, tanto que reconhece que erra, exi&e mais elementos interessantes para a interpreta!#o do conto. ode8se di7er que exi&e uma quest#o polCmica quem ) normalW que seue a maioriaW ;e UV apresentam desvios de personalidade, desvios do padr#o +era essa, inalmente revelada, a rera que determinava quem era e quem n#o era s#o, ent#o o normal seria n#o seuir um padr#o. Lora essa quest#o polCmica, deve8se perce&er a or!a que o Estado, por meio da ?asa $erde +tanto ) que mudavam os poderosos, mas o sistema continuava o mesmo, assumia em determinar quem estava na linha e quem n#o estava. =odos tinham de se encaixar a uma norma. Enim, dentro da nova teoria +louco era quem mantinha reularidade, irme7a de caráter, o terror recome!a. vereador Salv#o ) o primeiro a ser internado, porque havia protestado contra uma emenda da ?Tmara que institu'a que somente os vereadores ) que n#o poderiam ser reclusos. ;ua alea!#o era a de que os edis n#o podiam leislar em causa pr(pria. A esposa dedicada de ?rispim ) tam&)m alocada na ?asa $erde. &ar&eiro ica louco. Xm inimio de ;im#o se vC na o&ria!#o de avisar o alienista do risco de vida que o cientista corria. or tal desprendimento, na hora aca&a sendo coninado. At) or'rio, volta a ser preso, pois, conclamado a preparar outra revolta, recusa8se, pois se tocou que ente havia perdido a vida na evolta dos ?an%icas para o resultado ser inrut'ero. Ao ser preso, resumiu &em sua situa!#o preso por ter c#o, preso por n#o ter c#o. Aluns casos s#o interessantes. essoas que se demonstram irmes em sua personalidade s#o consideradas curadas quando exi&em alum desvio de caráter. Assim oi com um advoado de conduta exemplar que s( n#o oi internado porque havia or!ado um testamento a ter a partilha do %eito que queria. u ent#o quando a esposa do ?rispim xina8o ao desco&rir o verdadeiro caráter do marido. or)m, ora esses casos, ;im#o vai perce&endo que seu seundo m)todo era alho, pois ninu)m naturalmente tinha uma personalidade reta, pereita. ?om exce!#o dele pr(prio. por isso que, ap(s muita relex#o e muita conversa com pessoas not(rias da cidade, principalmente o padre +que %á havia sido internado, conclui que o nico anormal era ele pr(prio. A despeito dos protestos de muitos, inclusive de :. Evarista, decide, pois, soltar todos mais uma ve7 e encerrar8se so7inho na ?asa $erde para o resto de sua vida.