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4.º Teste 7.º ano
Grupo I Oralidade Para responderes aos itens que se seguem, vais observar, duas vezes, uma sequência do programa “Cuidado com a Língua”, com o ator Diogo Infante. (até ao minuto 3:32). https://www.youtube.com/watch?v=J https://www .youtube.com/watch?v=JIl7vKKaFcM Il7vKKaFcM 1. Seleciona a opção que melhor completa o sentido de cada frase. 1.1.
No início do programa, Diogo Infante
A. canta animadamente uma uma cantiga portuguesa. B. trauteia afinadamente afinadamente uma canção espanhola. C. cantarola alegremente alegremente uma canção canção galega. galega.
1. 2. Em voz off , Maria Flor Pedroso explica que a origem do português A. está associada à Galécia, Galécia, província romana a norte. B. está intimamente ligada à língua falada nas Astúrias. C. se associa a dialetos de raiz raiz latina oriundos da região centro. centro.
1.3. No início da nacionalidade, A. o galego o galego e português diferenciaram-se de outras línguas outras línguas ibéricas. B. começam a formar-se dialetos idênticos na Galiza e nas Astúrias. C. o latim, língua oficial do Império Romano, não foi adotado pelos lusitanos.
1. 4. Uma das semelhanças entre o português e o galego é A. a supressão do “L” no início das palavras. B. a queda das consoantes “N” e “L” entre vogais. C. a queda das consoantes “N” e “L” em palavras dissilábicas. 1.5. D. Dinis, o trovador, trovador, foi o rei português que A. adotou a língua falada na região região de Leiria e Coimbra. B. determinou a adoção do dialeto falado na corte em documentos oficiais. C. estabeleceu uma distinção entre a ortografia e a linguagem. 2. Seleciona a opção que melhor sintetiza o assunto da peça televisa a que assististe. A. As diferenças entre o galego galego e o português. B. O papel de D. Dinis Dinis na história da da evolução da da língua portuguesa. portuguesa. 1
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C. As origens e as semelhanças semelhanças do português e do galego. galego. Grupo II - Texto A Lê o excerto que se segue.
O dicionário é a casa onde moram palavras. As que limpam as janelas, as que gostam de beber café, as que trazem corrente de ar, as que fazem de lanterna no escuro, as que têm os pés pequenos, as que frequentam as árvores, as que pulam como sapos. Entre as finas paredes do dicionário podemos admirá-las. Investigar o que fazem elas da vida. Alfabeticamente deitadas. Cada uma no seu quarto. Enquanto repousam do ataref ado trabalho de andar de boca em boca, de cabeça em cabeça, de livro em livro. Podemos contemplá-las a todas. Menos às que decidiram fugir. Há palavras que nasceram para ser pássaro. Este livro vai atrás dessas que nunca se deixam apanhar. Não para as prender. (Como se isso fosse possível?) Somente para lhes tirar um retrato. Alfabelo (adj.)adjetivo
Existem no mundo lugares muito desarrumados; de mobília, de barulhos, de vontades. O alfabelo é a pessoa que organiza alfabeticamente a beleza. Para que seja mais fácil encontrá-la no meio das coisas feias. Bonstipado (adj.) adjetivo Só quem anda bonstipado se preocupa com as horas a que se levantam as rosas no jardim. E anda atarefado a encontrar ramos livres nas árvores para os pássaros repousarem o canto. O bonstipado alimenta-se de torradas com mel e chá de gengibre. Passa o dia a trautear canções que fazem rir os ouvidos de quem passa. E, de noite, quando se deita, abre sempre um sorriso onde o medo nunca entra. Apesar do inconveniente de se entregar algumas vezes o nariz ao lenço, a bonstipação é uma doença de que nunca nos devemos curar.
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Sandro William Junqueira, As Junqueira, As Palavras que fugiram do dicionário. Editorial Caminho, SA, 2018
1. Refere os aspetos que caracterizam o dicionário, considerando as informações do texto. 2.Transc 2.Transcreve reve do texto a frase f rase que explicita a importância das palavras na comunicação oral, na escrita e no pensamento. 3. As 3. As palavras “alfabelo” e “bonstipado” “bonstipado” não constam do dicionário. 3.1. Justifica 3.1. Justifica esta afirmação. 3.2. Explica por que razão estas duas palavras “nasceram para ser pássaro”. Grupo II – II – Texto Texto B Lê o poema As poema As Palavras, Palavras, de Eugénio de Andrade. As palavras São como um cristal, as palavras. Algumas, um punhal, um incêndio. Outras, orvalho apenas. Secretas vêm, cheias de memória. Inseguras navegam: barcos ou beijos, as águas estremecem. Desamparadas, inocentes, leves. Tecidas são de luz e são a noite. E mesmo pálidas verdes paraísos lembram ainda. Quem as escuta? Quem as recolhe, assim, cruéis, desfeitas, nas suas conchas puras? Eugénio de Andrade, In Coração do Dia (Direção Geral da Educação, Caderno de apoio, Poesia 7.º ano, MC)
Responde, de forma completa e bem estruturada, às questões que se seguem.
1. Na primeira estrofe, o sujeito poético define “as palavras” de diferentes maneiras. 3
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1.1. Identifica o recurso expressivo presente nos dois primeiros versos. 1.2. Explica o sentido de “Algumas, um punhal”.
2. Na terceira estrofe, o sujeito poético transmite a ideia de que as palavras podem adquirir significadoscontrários. 2.1.Comprova 2.1.Comprova esta afirmação com versos desta estrofe.
3.Identifica 3.Identifica a questão que o sujeito poético levanta na última estrofe. 3.1. Na tua opinião, os poetas podem melhor do que ninguém recuperar o significado mais puro e belo das palavras?Justifica a tua resposta.
Grupo III – Gramática
1. Indica 1. Indica a subclasse das formas verbais presentes nos versos. 1.1. “São “São como um cristal,/ as palavras.” 1.2. No dicionário contemplamos todas as palavras. 2. Identifica o tempo e o modo das formas verbais destacadas. “Tecidas são são de de luz e são a noite. E mesmo pálidas verdes paraísos lembram ainda.” 2.1. Reescreve-asno pretérito imperfeito e no pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo. 3. Identifica 3. Identifica a função sintática desempenhada pelos constituintes destacados. a) “São “São comoum cristal,/ cristal,/ as palavras.” b) “as “as águas estremecem” c) “Quem “Quem as escuta?” d) Quem as recolhe, assim, cruéis, desfeitas, nas suas conchas puras? puras ? e) “O “O bonstipado alimenta-se de torradas com mel e chá de gengibre.” gengibre.” 3. Classifica as orações destacadas nasfrases.
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a) “E, de noite, quando se deita, deita, abre sempre um sorriso onde o medo nunca entra.” b) “Há palavras que nasceram para ser pássaro.” pássaro .” Grupo IV – IV – Escrita Escrita
O Di a Mundial Mundial da P oes ia celebra-se todos os anos a 21 de março. A data foi criada na 30.ª Conferência Geral da UNESCO, em 16 de novembro de 1999. Escreve um texto de opinião, entre 140 e 180 palavras, sobre a importância de celebrar o Dia Mundial da Poesia e as várias formas de comemorar esta efeméride.
Segue o esquema que apresentamos: - apresentação do teu ponto de vista acerca da comemoração (primeiro parágrafo) - razão ou razões que justificam justifi cam esta celebração (segundo parágrafo) - formas (exemplos) de como celebrar o Dia Mundial da Poesia (segundo ou terceiro parágrafos)
- conclusão reforçando o teu ponto de vista. (último parágrafo)
Para escreveres o teu texto, tem em consideração a planificação, a textualização e a revisão.
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