A realidade do carro movido à água Por: André Luiz da Fonseca (omagoeletronico)
A idéia. A idéia surgiu por causa do preço absurdo dos combustíveis, etanol e gasolina.
Minha Historia. Em 1989 completei 18 anos e meu primeiro carro foi um F... Advinha...??? Não!!! Errou, não foi foi um Fusca. Fusca. Foi um Fiat Uno. Uno. Uno, Uno, Quatro, Quatro, Siete Siete ou Fiat 147. 147. Meu carro tornou-se meu laboratório de experiências. Comecei a fuçar em tudo, começando pelos faróis, passando pelo som, até chegar no motor, onde descobri a possibilidad possibilidadee de unir a nova e desconhe desconhecida cida mecâ mecânica nica a minha primeira primeira grande grande paixão: paixão: A Eletrônica. Nesse Nesse carrinho carrinho instale instaleii ignição ignição eletrônica eletrônica que que eu eu mesmo mesmo criei, criei, gerador gerador de de O³, painel de néon e um monte de parafernálias. Mas foi o gerador de O³ que mais chamou atenção dos mecânicos e de algumas empresas, dentre elas a que comprou o dito por um bom dinheiro, por ele fazer 22 Km/L, com desempenho muito semelhante ao Escort XR3. E ai sim... eu comprei meu Fusca (Tufão). Nele instalei instalei tanta parafe parafernália rnália eletrônic eletrônicaa que nem maçane maçaneta ta para abrir as as portas portas existia, existia, o pisca em cima cima do do pára-lama pára-lama foi foi parar dentro do farol, farol, e por por ai vai vai longe. longe. Tive Tive Fusca Fusca com com motor de Porsche 911, Corsa turbinado, Opala 6 cilindros bi-turbo, competi de arrancadões a campeonatos de som, e só em 2005 fiquei mais tranqüilo. Conheci minha amada Sonia em 2006, e em fevereiro de 2007 comprei meu primeiro carro 0 Km, um popular bi-combustível 1.0L, que por ter direção hidráulica e ar condicionado faz em média 10 Km/L com gasolina comum e 8 Km/L com etanol dentro da cidade. Na época época só abaste abastecia cia com etanol, etanol, e afirmava afirmava com convic convicção ção que que nunca nunca usaria usaria gasolina, gasolina, por vários vários motivos motivos,, dentre dentre eles eles a relação relação custo custo x bene beneficio ficio x dese desempenh mpenho, o, e a felicidade felicidade de ver o óleo do motor sair como novo na hora da troca. A alegria durou até 2011, quando o preço do etanol disparou, chegando quase a igualar ao da gasolina, não compensando mais o seu uso. Atualmente só uso gasolina, mas a limpeza de bicos, troca de óleo, velas, filtro de combustível e outros passaram a ser mais constante. Esse carro é todo original até hoje, exceto por um único detalhe...
O ponto de partida. Em Março de 2012 encontrei na Internet vários “malucos” na Europa, nos Estados Unidos e até daqui do Brasil tentando fazer carros movidos a Hidróxigenio. Algo teoricamente fácil se tratando de carros com carburador ou a Diesel, mas que já foi até ridicularizado pelo MythBusters “Caçadores de Mitos”, um programa de televisão criado e produzido pela Beyond Television Productions para o Discovery Channel. Não é fácil chega chegarr a um projeto projeto que funcione funcione perfeitam perfeitamente, ente, apenas apenas com com base base nas nas informações existentes na Internet. É preciso muita pesquisa e ousadia, pois alguns dos cálculos mais elaborados afirmam categoricamente que é impossível mover um automóvel apenas com o hidrogênio gerado pelo p elo mesmo.
Na verdade verdade trata-se de Hidróxige Hidróxigenio nio ou HHO, HHO, não confund confundaa com H²O, que que é pratica praticamente mente a mesma coisa, se tratando de química popular, mas que explicarei detalhadamente neste texto, qual é a diferença.
Fator primordial. Não é o famoso famoso “carro “carro movido movido à água” água” que que o inventor inventor Stanley Stanley Meyer Meyer desapare desapareceu ceu misteriosamente, tampouco uma invenção fantástica e misteriosa. Este é o resultado de um trabalho sério e responsável, com base nos estudos e experiências que desenvolvi com poucos poucos recurso recursos, s, orçamento orçamento reduzido, reduzido, porem porem com com o apoio e incentivo incentivo das das pessoa pessoass que acreditaram em mim e principalmente de minha amada e fiel companheira, Sonia. Deixando de lado boatos e mitos, o que apresento aqui é uma solução para economizar combustível e reduzir a emissão de carbono.
Explicando detalhadamente. A água H²O é composta por duas moléculas de Hidrogênio e uma de Oxigênio. O Hidrogênio é um poderoso combustível e o Oxigênio é um excelente comburente, em mistura simples compõe o Hidróxigenio ou HHO. Pelo que descobri em minhas pesquisas pesquisas,, este compo composto sto gasoso gasoso é muito muito mais potente potente que qualquer qualquer combu combustível stível existe existente nte atualmente, seja fóssil, orgânico ou derivado de petróleo. É facilmente extraído da água pelo proce processo sso de eletrólise. eletrólise. A eletrólise eletrólise não é um processo processo complic complicado; ado; muito muito comum comum em minha época de colégio o professor de ciências demonstrar em experiência pratica. Exemplo da figura 1:
A eletrolise por meio aquoso se da pela condutividade elétrica da água. Alguns aditivos (eletrólitos) tornam a água mais condutiva. A água pura não e capaz de gerar uma eletrólise eficiente por não ter resistência elétrica suficiente. É comum acrescentar-se um eletrólito para acelerar a reação. O NaCl (Cloreto de Sódio) ou sal de cozinha é o eletrólito mais comum. O H² (Hidrogênio) é usado como combustível de foguetes, nos ônibus da cidade de Curitiba – PR, dentre muitos outros.
Alguns exemplos de eletrólitos:
Ácido Acético - Vinagre - H³C – COOH
Bicarbonato de Sódio - NaHCO³
Hidróxido de Sódio – Soda Cáustica – NaOH
Hidróxido de Potássio – Potassa Cáustica – KOH
Carbonato de Potássio - K²CO³
O projeto do gerador de HHO. Com base nos modelos encontrados na pesquisa on-line, o mais viável foi o do suíço “ammanninox” feito com aço 316 L em formato espiral. O vídeo no Youtube está com o seguinte titulo: HHO SWISS INOX 5 HOW TO BUILD HIGH PRODUCTION SPIRALS O link do Youtube é: http://www.youtube.com/watch?v=YfG6kyifq30&feature=related Por sorte encontrei perdidas no depósito de uma metalúrgica da Grande Florianópolis diversas barras de 6 metros deste aço que por desistência do cliente, acabaram quase que sucateadas. Paguei por cada uma menos de R$ 9,00. Com a ajuda de minha fiel escudeira; artesanalmente fizemos duas espirais de 1.5 M cada, que acondicionei em um recipiente plástico plástico com volume volume aproxima aproximado do de 3 litros. Resumindo... O protótipo não resistiu à pressão gerada pelos gases e explodiu! Com o veiculo em movimento, o resultado foi: Um banho de solução cáustica nos dois ocupantes e surdez temporária causada pelo intenso estrondo da ruptura do recipiente. Não houve houve ignição ignição dos gases! gases! Ainda Ainda bem... bem... Depois do susto dei mais importância à segurança do sistema e adicionei válvulas antiretorno “flashback ou fireback”. A solução de soda cáustica apresenta corrente muito alta para gerar a quantidade suficiente de HHO para os testes. Como tenho domínio significativo de eletrônica, não demorei a criar um controle PWM para meu protótipo.
A eletrônica. Começou com o controlador PWM, depois li em alguns artigos que era necessário enganar a sonda lambda com um modulo EFIE para funcionar com a mistura de gasolina + HHO. Ai deu inicio o meu sofrimento... O carro andava demais, parecia envenenado, mas sem sinais de alteração no consumo de combustível. De repente... Do nada... sugou meio tanque em poucos minutos e todo o sistema de injeção pirou! Tentei de tudo, desde aumentar a quantidade de HHO até acrescentar outros módulos do sistema GNV. Nada mais dava dava certo. certo. Chegu Cheguei ei até pensar pensar em em desistir desistir de tudo! Meses haviam passado, meu dinheiro já tinha acabado, minha oficina tava de pernas pro ar e eu já nem me reconhecia no espelho. Foi quando dei um tempo e esfriei as idéias.
O módulo de injeção eletrônica “calculador” De 1996 a 2005 tive muito contato com “módulos eletrônicos”. Por ser o pioneiro na região a consertar qualquer tipo de módulo, desde amplificadores de som até controles de sistema hidráulico Caterpillar, adquiri relativo conhecimento dos de injeção eletrônica de combustível. Meu carro tem injeção eletrônica Multec H / FR4 Flex, ou seja: bicombustível. Logo tratei de estudar a fundo a base de cálculos gravado no programa desse “calculador” (nome corretamente atribuído pelas montadoras francesas a esse componente do sistema de injeção). Constatei que não existe nada de informação técnica na Internet a respeito de programação e lógica de funcionamento de calculadores que equipam veículos fabricados a partir de 2005, o que me forçou a recorrer aos amigos donos de oficina mecânica e autoelétrica, (Baxinho Auto Center, Mecânica Ferrari e Alemão Auto Elétrica), que possuem scanners computadorizados de diagnostico. Esses scanners têm arquivos detalhados e muito úteis em seu banco de dados. Com o mapa de programação em mãos descobri como deveria alterar os sensores externos, pois é impossível alterar qualquer coisa dentro do calculador. Mas a perseverança prevaleceu diante da teoria e da lógica, e foi ai que finalmente alcancei resultados realmente significativos em relação consumo x desempenho.
O módulo emulador. Desenvolvi um circuito eletrônico simples, porem muito eficiente, capaz de “enganar” a injeção eletrônica do veiculo. Com o investimento em um modulo microcontrolado poderei poderei melhorar melhorar ainda ainda mais mais os resultados. resultados. Preciso Preciso acrescenta acrescentarr um monitor monitor duplo duplo de sonda lambda (Hallmeter) e adquirir um medidor de emissão de gases, dentre outros aparelhos de medição, mas me falta dinheiro pra isso.
Agradecimentos: Agradeço a parceria com os Amigos listados aqui.
Connect Logística e Transportes Ltda. – Palhoça – SC. Anderson Freitas Candido e André Freitas Candido. Fábio Martins e Equipe do Posto Connect. Baxinho Auto Center – Palhoça – SC.
Baxinho e Equipe.
Alemão Auto Elétrica – Palhoça – SC. Alemão e Cláudio. Mecânica Ferrari – Palhoça – SC. Ferrari. Gustavo Autopeças – Palhoça – SC. Família Gustavo e Equipe. Ramos Parafusos – Palhoça – SC. Tasciana e Guilherme - Família Ramos. Acril Acrílicos – São José – SC. Senhor Jocí, seus filhos e funcionárias. Em especial à Equipe da Produção pela gentileza e dedicação.
Referências: Figura 1 e informações técnicas. e-Física ensino de Física on-line. http://efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/eletrolise/intro/ Figura 2 a 8 Imagens da Internet.
