file:///C|/Documents%20and%20Settings/Administrador/Meus%20docum...0DIVERSOS/a%20literatura%20portuguesa%20-%20massaud%20moisés.txt
Este livro livro foi digiralizado digiralizado por Raimundo do Vale Lucas, com a intenção de dar aos cegos a oportunidade de apreciarem mais uma manifestação do pensamento humano.. A LITERATURA PORTUGUËSA MASSAUD MOISÉS A LITERATURA PORTUGUESA 13.° edição kió~ EDITORA CULTRIX SÃO PAULO A LITERATURA PORTUGUESA edição, edição, edição, edição, edição, edição, edição, edição, edição, edição, edição, edição, 1' 2' 3' 4' 5,' 6' 7.' 8.9.' 10' 11' 12' 13' 1960 1962 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 edição, 1975 E expressamente proibida a reprodução, mesmo parcial, do texto dêste livro, inclusive sua cópia mimeográfica. Os infratores serão processados de acôrdo com a lei. MCMLXXV EDITôRA CULTRIX LTDA. Rua Conselheiro Furtado, 648, S. Paulo À Memória de Decio Darcie i f Prefácio da 3.' Edição Nota à 4.' Edição. Nota à 5.' Edição Nota à 6.' Edição Nota à 8' Edição Nota à 10.' Edição I . INTRODUÇAO II. TROVADORISMO (1198-1418) Preliminares, 23. A Poesia Trovadoresca, 24. Cantiga de Amor, 25. Cantiga de Amigo, 26. Cantiga de Escárnio e Cantiga de Maldizer, 28. Acompanhamento Musical, 28. Cancioneiros, 29. Principais Trovadores, 29. Terminologia Poética, 30. Valor da Poesia Trovadoresca, 31. Novelas de Cavalaria, 32. Cronicões e Livros de Linhagem, 26 III. HUMANISMO (1418-1527) Preliminares, 39. Os Cronistas. Fernão Lopes, 40. Gomes Eanes de Azurara, 43. Rui de Pina, 44. A Prosa Doutrinária, 45. A Poesia. O "Cancioneiro Geral", 46. O Teatro Popular. Gil Vicente, 50. Amadis de Gaula, 57 IV. CLASSICISMO (1527-1580) Preliminares, 61. Luís Vaz de Camões, 66. Poetas Menores, 75. Sá de Miranda, 76. Antônio Ferreira, 76. Diogo Bernardes, 76. Cristóvão Falcão, 76. Bernardim Ribeiro, 77. A Historiografia. João de Barros, 77. Diogo do Couto, 78. Damião de Góis, 78. A Literatura L iteratura de Viagens, 79. Fernão Mendes Pinto, 80. O Conto, 81. A Novelística, 82. Bernardim Ribeiro, 83. O Teatro Clássico, 85. A Prosa Doutrinária, 86. V. BARROCO (1580-1756) file:///C|/Documents%20and%20Settings/Administrador/M...%20literatura%20portuguesa%20-%20massaud%20moisés.txt (1 de 259)11/10/2007 10:31:37
file:///C|/Documents%20and%20Settings/Administrador/Meus%20docum...0DIVERSOS/a%20literatura%20portuguesa%20-%20massaud%20moisés.txt
Preliminares, 89. Padre Antônio Vieira, 94. D. Francisco Manuel de Melo, 99. Padre Manuel Bernardes, 102. Cavaleiro de Oliveira, 104. Matias Aires, 105. A "Arte de Furtar", SUMARIO 11 13 13 14 14 17 23 39 61 89 'tlfo. h 'Poesia ?sarfoca, -1U6. -rancisco -Rodfigues Zôbo, 107. A "Fênix Renascida" e o "Postilhão de Apolo", 108. A Historiografia. A Historiografia Alcobacense, 109. Frei Luís de Sousa, 110. A Epistolografia, 111. Sóror Mariana Alcoforado, 112. O Teatro. Antônio José da Silva, 114. VI. ARCADISMO (1756-1825) 117 Preliminares, 117. Poetas da Arcádia Lusitana, 121. Antônio Dinis, 121. Pedro Antônio Correia Garção, 121. Domingos dos Reis Quita, 122. A Nova Arcádia, 122. Domingos Caldas Barbosa, 123. Padre José Agostinho de Macedo, 123. Os Dissidentes, 123. Paulino Cabral, 124. João Xavier de Matos, 124. Nicolau Tolentino de Almeida, 124.zzz Filinto Elísio, 125. José Anastácio da Cunha, 125. Marquesa de Alorna, 126. Bocage, 127. VII. ROMANTISMO (1825-1865) 135 Preliminares, 135. Introdução do Romantismo em Portugal, 136. Origens do Romantismo, 137. Características do Romantismo, 140. O Jornalismo, 147. A Oratória, 148. O Teatro, 149. A Poesia, 150. O Conto, 151. A Novela e o Romance, 152. A Historiografia, 154. O Primeiro Momento do Romantismo, 155. Garrett, 156. Alexandre Herculano, 164. Castilho, 172. O Segundo Momento do Romantismo, 171. Soares de Passos, 176. Camilo Castelo Branco, 177. O Terceiro Momento do Romantismo, 185. Tomás Ribeiro, 185. Bulhão Pato, 185. Faustino Xavier de Novais, 186. Manuel Pinheiro Chagas, 186. João de Deus, 186. Júlio Dinis, 189. VIII. REALISMO (1865-1890) 193 Preliminares, 193. Origens do Realismo, 201. Características do Realismo, 203. Direções do Realismo Português, 206. A Poesia "Realista", 207. Guerra Junqueiro, 208. Gomes Leal, 212. A Poesia do Cotidiano. Cesário Verde, 215. A Poesia Metafísica. Antero de Quental, 221. Veleidades Parnasianas, 230. João Penha, 232. Gonçalves Crêspo, 233. Antônio Feijó, 233. A Prosa Realista. O Romance, 234. O Romance Realista e o Romance Naturalista, 236. O Conto, 238. Eça de Queirós, 239. Fialho de Almeida, 245. A Prosa Doutrinária, 247. Venceslau de Morais, 250. A Historiografia. Oliveira Martins, 250. A Historiografia e a Crítica Literária, 252. Teófilo Braga, 252. Moniz Barreto, 253. XI. SIMBOLISMO (1890-1915) 255 Preliminares, 255. Origens do Simbolismo, 256. Características do Simbolismo, 258. Introdução e Evolução do Simbolismo em Portugal, 260. A Poesia Simbolista, 263. file:///C|/Documents%20and%20Settings/Administrador/M...%20literatura%20portuguesa%20-%20massaud%20moisés.txt (2 de 259)11/10/2007 10:31:37
file:///C|/Documents%20and%20Settings/Administrador/Meus%20docum...0DIVERSOS/a%20literatura%20portuguesa%20-%20massaud%20moisés.txt
Preliminares, 89. Padre Antônio Vieira, 94. D. Francisco Manuel de Melo, 99. Padre Manuel Bernardes, 102. Cavaleiro de Oliveira, 104. Matias Aires, 105. A "Arte de Furtar", SUMARIO 11 13 13 14 14 17 23 39 61 89 'tlfo. h 'Poesia ?sarfoca, -1U6. -rancisco -Rodfigues Zôbo, 107. A "Fênix Renascida" e o "Postilhão de Apolo", 108. A Historiografia. A Historiografia Alcobacense, 109. Frei Luís de Sousa, 110. A Epistolografia, 111. Sóror Mariana Alcoforado, 112. O Teatro. Antônio José da Silva, 114. VI. ARCADISMO (1756-1825) 117 Preliminares, 117. Poetas da Arcádia Lusitana, 121. Antônio Dinis, 121. Pedro Antônio Correia Garção, 121. Domingos dos Reis Quita, 122. A Nova Arcádia, 122. Domingos Caldas Barbosa, 123. Padre José Agostinho de Macedo, 123. Os Dissidentes, 123. Paulino Cabral, 124. João Xavier de Matos, 124. Nicolau Tolentino de Almeida, 124.zzz Filinto Elísio, 125. José Anastácio da Cunha, 125. Marquesa de Alorna, 126. Bocage, 127. VII. ROMANTISMO (1825-1865) 135 Preliminares, 135. Introdução do Romantismo em Portugal, 136. Origens do Romantismo, 137. Características do Romantismo, 140. O Jornalismo, 147. A Oratória, 148. O Teatro, 149. A Poesia, 150. O Conto, 151. A Novela e o Romance, 152. A Historiografia, 154. O Primeiro Momento do Romantismo, 155. Garrett, 156. Alexandre Herculano, 164. Castilho, 172. O Segundo Momento do Romantismo, 171. Soares de Passos, 176. Camilo Castelo Branco, 177. O Terceiro Momento do Romantismo, 185. Tomás Ribeiro, 185. Bulhão Pato, 185. Faustino Xavier de Novais, 186. Manuel Pinheiro Chagas, 186. João de Deus, 186. Júlio Dinis, 189. VIII. REALISMO (1865-1890) 193 Preliminares, 193. Origens do Realismo, 201. Características do Realismo, 203. Direções do Realismo Português, 206. A Poesia "Realista", 207. Guerra Junqueiro, 208. Gomes Leal, 212. A Poesia do Cotidiano. Cesário Verde, 215. A Poesia Metafísica. Antero de Quental, 221. Veleidades Parnasianas, 230. João Penha, 232. Gonçalves Crêspo, 233. Antônio Feijó, 233. A Prosa Realista. O Romance, 234. O Romance Realista e o Romance Naturalista, 236. O Conto, 238. Eça de Queirós, 239. Fialho de Almeida, 245. A Prosa Doutrinária, 247. Venceslau de Morais, 250. A Historiografia. Oliveira Martins, 250. A Historiografia e a Crítica Literária, 252. Teófilo Braga, 252. Moniz Barreto, 253. XI. SIMBOLISMO (1890-1915) 255 Preliminares, 255. Origens do Simbolismo, 256. Características do Simbolismo, 258. Introdução e Evolução do Simbolismo em Portugal, 260. A Poesia Simbolista, 263. file:///C|/Documents%20and%20Settings/Administrador/M...%20literatura%20portuguesa%20-%20massaud%20moisés.txt (2 de 259)11/10/2007 10:31:37
file:///C|/Documents%20and%20Settings/Administrador/Meus%20docum...0DIVERSOS/a%20literatura%20portuguesa%20-%20massaud%20moisés.txt
Alberto de Oliveira, 264. Augusto Gil, 264. Afonso Lopes Vieira, 264. Eugênio de Castro, 265. Antônio Nobre, 269. Camilo Pessanha, 273. A Prosa Simbolista, 277. João Barreira, 279. Manuel Teixeira Gomes, 279. Jaime de Magalhães Lima, 279. Carlos Malheiro Dias, 280. Antero de Figueiredo, 281. Manuel Laranjeira, 281. Antônio Patrício, 282. Raul Brandão, 283. O Teatro, 287. Júlio Dantas, 288 X. MODERNISMO (1915-Atualidade) Preliminares, 289. Teixeira de Pascoaes, 291. O Orfismo, 293. Fernando Pessoa, 295. Mário de SáCarneiro, 305. Interregno, 311. Florbela Espanca, 312. Aquilino Ribeiro, 314. O Presencismo, 317. José Régio, 319. Miguel Torga, 322. Branquinho da Fonseca, 324. Adolfo Casais Monteiro, 325. Antônio Botto, 327. José Rodrigues Miguéis, 328. Irene Lisboa, 332. O Neo-Realismo, 333. Ferreira de Castro, 337. Alves Redol, 339. Fernando Namora, 341. Manuel da Fonseca, 342. Carlos de Oliveira, 344. Vergílio Ferreira, 345. Faure da Rosa, 347. Literatura do Ultramar, 348. Castro Soromenho, 350. O Surrealismo, 352. Antônio Pedro, 355. Mário Cesariny de Vasconcelos, 355. Antônio Maria Lisboa, 356. Alexandre O'Neill, 356. A Atualidade, 357. José Gomes Ferreira, 359. Jorge de Sena, 360. Sofia de Melo Breyner Andresen, 361: João J oão de Araujo Correia, 363. Joaquim Paço d'Arcos, 363. Urbano Tavares Rodrigues, 364. José Cardoso Pires, 365. Augusto Abelaira, 366. Agustina Bessa-Luís, 367. O Teatro, 368. Bibliografia índice de Nomes 289 373 377 PREFÁCIO DA 3.a EDIÇÃO Este livro, escrito com fins determinados (em síntése: ser. vir de iniciação e orientação no estudo da Literatura Portuguêsa ), sai agora em 3."edição, refundida e aumentada naquilo em que o texto se me afigurou obscuro, incompleto ou por demais conciso. Para tanto, têm-me servido muito as observações de alunos e ex-alunos que duma forma ou doutra vêm utilizando a obra em seus estudos e em suas aulas. Fora dos quadros do centes, prazerosamente cumpro o dever de agradecer ao romancista Faure da Rosa a atenção com que leu êste roteiro e as ponderações utilíssimas com que o enriqueceu, especialmente no que toca à modernidade, cuja compreensão, mesmo nos limites do razoável, escapa a quem não a vive senão pelos livros, revistas e suplementos literários. Como na edição anterior, procurei atualizar o último capítulo, em que diligencio oferecer um panorama da vida literária moderna em Portugal. Sempre me m e pareceu óbvio o interêsse que pode e deve despertar uma visão, precária embora, da literatura atual, viva, em trânsito para algo de insuspeitado. O testemunho de estudantes e não-estudantes acabou por confirmá-lo plenamente. Decorre daí o caráter didático - enquanto espírito, não enquanto programa - que o livro se esforça por adquirir. Mas há que considerar tal espírito didático como busca da clareza, da ordem do pensamento, sem violentar demasiadamente a verdade (esta e a- didática são inimigas por natureza). Também não se deve entendê-lo como impessoalidade ou mesmo despersonalidade. Ao contrário: desejei dar minha interpretação dos fatos e file:///C|/Documents%20and%20Settings/Administrador/M...%20literatura%20portuguesa%20-%20massaud%20moisés.txt (3 de 259)11/10/2007 10:31:37
file:///C|/Documents%20and%20Settings/Administrador/Meus%20docum...0DIVERSOS/a%20literatura%20portuguesa%20-%20massaud%20moisés.txt
das obras, sempre que possível e necessário. Por isso, havia que adotar - e adoto - um critério de julgamento fundamentalmente estético, segundo o qual se entende por Literatura a expressão, pela palavra escrita, dos conteúdos da ficção, da imaginação. Em virtude dêsse conceito de arte literária, a historiografia, a oratória, o relato de viagens, a moralística, etc., apresentam interêsse menor que o conto, a novela, o romance, a poesia e o teatro, êste apenas enquanto texto escrito (a representação no palco - condição sine qua non para que o teatro se realize como tal - escapa dos domínios literários). Em conseqüência, êste livro não constitui uma história da Literatura L iteratura Portuguêsa; nêle, procuro realizar um tipo de enfoque crítico paralelo e aparentado ao histórico: o, ensaio. Com efeito, aqui se oferece um ensaio, uma interpretação pessoal e, por isso mesmo, sempre discutível. Visto referir-se a tôda a atividade literária portuguêsa ao longo de oito séculos, é natural que me socorresse do aparato histórico, no exclusivo objetivo de ordenar, classificar e, sobretudo, orientar. Outra coisa: trata-se dum panorama sem maiores ambições que a de servir como roteiro crítico para o leitor, no intuito de lhe evitar os dissabores da falsa hierarquia proposta pelos estudos isolados e pelas histórias literárias de caráter mais ou menos arquivístico. Dessa forma, e apenas como exemplo, o leitor não mais poderá dizer que Frei Luís de Sousa vale tanto quanto Camilo Pessanha na bôlsa de valôres literários. Do ângulo gramatical, lingüístico ou estilístico, pode ter igual e até maior valor; do ângulo literário, não. Também espero que o leitor compreenda, por exemplo, ser um Sá de Miranda menos importante que Camões pelo simples cotejo das linhas dispensadas a um e a outro: um juízo crítico atento ao valor não-circunstancial justifica e ampara a discrepância material no tratamento dos dois poetas. MASSAUD MOISÉS Universidade de São Paulo maio de 1964 Esgotada a terceira edição dêste manual, tratei de revê-lo e emendá-lo para uma nova impressão. Assim, puderam ser sanadas várias gralhas que escaparam na edição anterior, e fei tas numerosas emendas e breves acréscimos, tudo no intuito de tornar o texto mais m ais claro, objetivo e seguro nas informações e nas interpretações. Entretanto, a substância se manteve a mesma, visto que alterá-la seria transformar o caráter com que esta obra foi elaborada e com que deve permanecer. Como da outra feita, contei com uma série de observações de alunos e de ex-alunos, que se utilizaram do livro nos seus estudos. Beneficiei-me, ainda, dos oportunos e fidalgos reparos que Luís Amaro, amigo e escritor português, houve por bem fazerlhe. A todos, mormente ao último, quero deixar expresso o meu mais efusivo agradecimento pelo inestimável auxílio, de todo indispensável para que êste roteiro crítico da Literatura Portuguêsa se torne cada vez menos imperfeito, e cada vez mais cumpra a missão para a qual foi concebido e destinado. Universidade de São Paulo 9 de maio de 1966 file:///C|/Documents%20and%20Settings/Administrador/M...%20literatura%20portuguesa%20-%20massaud%20moisés.txt (4 de 259)11/10/2007 10:31:37
file:///C|/Documents%20and%20Settings/Administrador/Meus%20docum...0DIVERSOS/a%20literatura%20portuguesa%20-%20massaud%20moisés.txt
Alberto de Oliveira, 264. Augusto Gil, 264. Afonso Lopes Vieira, 264. Eugênio de Castro, 265. Antônio Nobre, 269. Camilo Pessanha, 273. A Prosa Simbolista, 277. João Barreira, 279. Manuel Teixeira Gomes, 279. Jaime de Magalhães Lima, 279. Carlos Malheiro Dias, 280. Antero de Figueiredo, 281. Manuel Laranjeira, 281. Antônio Patrício, 282. Raul Brandão, 283. O Teatro, 287. Júlio Dantas, 288 X. MODERNISMO (1915-Atualidade) Preliminares, 289. Teixeira de Pascoaes, 291. O Orfismo, 293. Fernando Pessoa, 295. Mário de SáCarneiro, 305. Interregno, 311. Florbela Espanca, 312. Aquilino Ribeiro, 314. O Presencismo, 317. José Régio, 319. Miguel Torga, 322. Branquinho da Fonseca, 324. Adolfo Casais Monteiro, 325. Antônio Botto, 327. José Rodrigues Miguéis, 328. Irene Lisboa, 332. O Neo-Realismo, 333. Ferreira de Castro, 337. Alves Redol, 339. Fernando Namora, 341. Manuel da Fonseca, 342. Carlos de Oliveira, 344. Vergílio Ferreira, 345. Faure da Rosa, 347. Literatura do Ultramar, 348. Castro Soromenho, 350. O Surrealismo, 352. Antônio Pedro, 355. Mário Cesariny de Vasconcelos, 355. Antônio Maria Lisboa, 356. Alexandre O'Neill, 356. A Atualidade, 357. José Gomes Ferreira, 359. Jorge de Sena, 360. Sofia de Melo Breyner Andresen, 361: João J oão de Araujo Correia, 363. Joaquim Paço d'Arcos, 363. Urbano Tavares Rodrigues, 364. José Cardoso Pires, 365. Augusto Abelaira, 366. Agustina Bessa-Luís, 367. O Teatro, 368. Bibliografia índice de Nomes 289 373 377 PREFÁCIO DA 3.a EDIÇÃO Este livro, escrito com fins determinados (em síntése: ser. vir de iniciação e orientação no estudo da Literatura Portuguêsa ), sai agora em 3."edição, refundida e aumentada naquilo em que o texto se me afigurou obscuro, incompleto ou por demais conciso. Para tanto, têm-me servido muito as observações de alunos e ex-alunos que duma forma ou doutra vêm utilizando a obra em seus estudos e em suas aulas. Fora dos quadros do centes, prazerosamente cumpro o dever de agradecer ao romancista Faure da Rosa a atenção com que leu êste roteiro e as ponderações utilíssimas com que o enriqueceu, especialmente no que toca à modernidade, cuja compreensão, mesmo nos limites do razoável, escapa a quem não a vive senão pelos livros, revistas e suplementos literários. Como na edição anterior, procurei atualizar o último capítulo, em que diligencio oferecer um panorama da vida literária moderna em Portugal. Sempre me m e pareceu óbvio o interêsse que pode e deve despertar uma visão, precária embora, da literatura atual, viva, em trânsito para algo de insuspeitado. O testemunho de estudantes e não-estudantes acabou por confirmá-lo plenamente. Decorre daí o caráter didático - enquanto espírito, não enquanto programa - que o livro se esforça por adquirir. Mas há que considerar tal espírito didático como busca da clareza, da ordem do pensamento, sem violentar demasiadamente a verdade (esta e a- didática são inimigas por natureza). Também não se deve entendê-lo como impessoalidade ou mesmo despersonalidade. Ao contrário: desejei dar minha interpretação dos fatos e file:///C|/Documents%20and%20Settings/Administrador/M...%20literatura%20portuguesa%20-%20massaud%20moisés.txt (3 de 259)11/10/2007 10:31:37