Vikt Viktor or Emil Emil Fran Frankl kl (190 (19055-19 1997 97), ), ps psiq iqui uiat atra ra e ps psic icól ólog ogoo austríaco, criou um método de tratamento psicológico que (logo go= = do La Lat. t. loco, no lu luga gar) r),, uma denominou “logoterapia” (lo dass diss da dissid idên ênci cias as da ps psic ican anál ális isee freu freudi dian anaa su surg rgid idas as em Viena e uma das muitas teorias sobre motivação básica do comportamento humano. Seu pensamento era que a motivação básica do comp co mpor orta tame ment ntoo do indi indiví vídu duoo é um umaa bu busc scaa pe pelo lo se sent ntid idoo para sua vida e que a finalidade da terapia psicológica deve ser ajudá-lo a encontrar esse significado particular. Seu interesse é encontrar uma maneira simples de analisar e da darr at aten ençã çãoo a um umaa ne neur uros osee ne negl glig igen enci ciad ada, a, qu quee é a necessidade de se encontrar sentido para a vida. A fenomenologia dá para Frankl, através de Max Scheler (aluno de Husserl) o apoio para se afastar das teorias de Freud e Adler. Desenvolve uma abordagem preocupada com a exploração da experiência imediata, e baseada no valor atitudinal do desejo para a liberdade, do desejo para o encontro do sentido, e do desejo para viver. A psicoterapia, que é chamada de "Logoterapia", preocupase em ajudar o paciente a encontrar o significado para sua existência. Sofreu os horrores da Segunda Guerra Mundial como judeu prisioneiro em campo de concentração. concentração. Segundo ele, o homem tem seu destino marcado pela vida inte in terr rrog ogan ante te.. Ela Ela co cons nsta tant ntem emen ente te e di dial alet etic icam amen ente te o pergunta pelo sentido da vida, e o homem responde (caso nãoo es nã este teja ja con onta tam min inaa pelo 'vaz 'vazio io ex exis iste tenncial cial') ') pel eloos 1
caminhos do trabalho, vivência/experiência amorosa e o enfrentamento do sofrimento inevitável ('otimismo trágico '). A liberdade do homem escolher seu próprio destino e o caminho a seguir, em qualquer circunstância, deve ser respeitada. De acordo com a “logoterapia”- Logos definido como "significado", o desejo de encontrar um significado para sua vida é a motivação fundamental no ser humano, uma fundamentação diferente do princípio do prazer proposto por Freud na psicanálise. Para Frankl, a principal preocupação do homem é estabelecer e perseguir um objetivo, e é esta busca que é capaz de dar sentido à sua vida, fazendo para ele valer a pena viver, e não a satisfação de seus instintos e o alívio de tensões como sustenta a psicanálise ortodoxa. Não se trata, portanto, de um sentido para a vida em termos gerais, mas um sentido pessoal para a vida de cada indivíduo, que este escolhe, mas também pode criar. Frankl teorizou que o indivíduo pode encontrar um sentido para sua vida por três vias: (1) criando um trabalho ou realizando um feito notável, ou ao sentir-se responsável por terminar um trabalho que depende fundamentalmente de seus conhecimentos ou de sua ação, (2) experimentando um valor, algo novo, ou estabelecendo um novo relacionamento pessoal. “Este é também o caso de uma pessoa que está consciente da responsabilidade que tem em relação a alguém que a ama e espera por ela”; (3) pelo sofrimento, adotando uma atitude em relação a um sofrimento inevitável, se tem consciência de que a vida ainda espera muito de sua contribuição para com os demais. 2
Viktor Emil Frankl (1905-1997), psiquiatra e psicólogo austríaco, criou um método de tratamento psicológico que denominou de “logoterapia”. Ainda adolescente, sentiu um vivo interesse pela psicanálise. Em 1921 escreveu um primeiro trabalho: "Sobre o significado da vida". Fazia parte da Juventude trabalhadora socialista em Viena. Escreveu como trabalho final na conclusão dos estudos secundários, em 1923, Sobre a psicologia do pensamento filosófico (uma monografia de orientação psicanalítica sobre Arthur Schopenhauer). Iniciou suas primeiras publicações na seção juvenil de um diário local. Manteve correspondência com seu ilustre compatriota Sigmund Freud. Este acolheu com interesse seu ensaio “ Sobre os movimentos da mímica de afirmação e negação" o qual, foi por ele encaminhado para publicação no “ Jornal Internacional de Psicanálise" em 1924. Apesar de viverem na mesma cidade, Frankl somente em 1925 encontrou-se pessoalmente com Freud. No entanto, preferiu seguir a corrente psicanalítica dissidente fundada por Alfred Adler . É no jornal da corrente adleriana, o "Jornal internacional de psicologia individual" que ele publica naquele ano “ Psicoterapia e visão do mundo", explorando a questão filosófica dos significados e dos valores. Nas conferências que pronunciou em congressos em Duesseldorf, Frankfurt e Berlim empregou pela primeira vez a expressão "Logoterapia". Então, o rumo que tomou dentro do movimento psicanalítico determinou sua expulsão do círculo adleriano.
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Interessando-se mais pela medicina psicossomática, Frankl teve o apoio financeiro do professor de Anatomia e membro do conselho de Viena, Julius Tandler, para a fundação, em 1928 e 1929, de postos assistenciais de ajuda e aconselhamento para a juventude, um projeto ligado a sua atividade socialista. Neste projeto, organizou um programa de aconselhamento tão bem sucedido que aquele ano, pela primeira vez, não ocorreu suicídio de estudantes em Viena. Esse projeto o fez internacionalmente conhecido. Logo que conclui o curso de medicina, em 1930, passou a trabalhar como assistente na clínica psiquiátrica da universidade, e em seguida no hospital neurológico Maria Theresien Schloessl. Trabalhou no hospital psiquiátrico Am Steinhof , e então, em seu trabalho no tratamento de mulheres que haviam tentado o suicídio teve sua atenção voltada para a questão do sentido de viver e da vida sem significado. De 1933 - 1937 Frankl é chefe do pavilhão de mulheres com tendência de suicídio, no Hospital Psiquiátrico de Viena, com atendimento de cerca de 3.000 pacientes por ano. No seu trabalho "Filosofia e Psicoterapia: sobre a fundação de uma análise existencial", de 1939, ele cunha a expressão "Análise existencial". De 1940 a 1942, Frankl foi encarregado do departamento de neurologia do hospital judeu Rothschild, em Viena. Vêse obrigado a fazer diagnósticos benígnos, a fim de salvar os pacientes judeus de serem liquidados pelos nazistas. Publica artigos em jornais suiços e começa a escrever o livro “ O médico e a alma". Frankl pertencia à corrente judaica socialista marxista, justamente a classe de judeus mais odiada por Hitler. Porém, apesar do perigo iminente de ser preso, e de ter um 4
visto para imigrar para os Estados Unidos, decidiu ficar na companhia de seus pais. Casou em 1942, e no mesmo ano foi enviado com a família para um campo de concentração, onde seus pais e a sua mulher morreram. Durante os anos de cativeiro Frankl teve a sustentá-lo seu grande interesse pelo comportamento humano e concluiu depois que esse interesse o havia salvo e que aqueles companheiros de prisão que tinham uma esperança e davam um significado a suas vidas predominavam entre os sobreviventes da selvageria e da fome a que todos haviam sido submetidos. Sobreviveu não apenas aos maus tratos e a fome, mas ainda a um ataque de febre tifóide, no último campo em que esteve internado. Após sua libertação, Frankl retornou a suas atividades, e foi nomeado, em 1946, Diretor do Hospital Policlínico Neurológico de Viena, posição que manteve por 25 anos. Lecionou na Escola de Medicina da Universidade de Viena. Escreveu um livro sobre sua teoria do sentido de vida “ Um psicólogo no campo de concentração" que ele, buscando em sua memória e utilizando as poucas notas que havia salvo, ditou para um grupo de assistentes em apenas nove dias. Mais difundido na versão inglesa, “ A busca de significado do homem", o livro foi traduzido em inúmeras línguas e vendeu mais de 9 milhões de exemplares, até o ano da sua morte. No mesmo ano publicou também “ ...apesar de tudo dizer sim à vida. Três lições”. Em 1947 Frankl casou pela segunda vez com Eleonore Schwindt, e nesse ano publicou "A prática da psicoterapia". No ano seguinte obteve seu doutorado com a tese "O Deus inconsciente", tornando-se professor associado de neurologia e psiquiatria na Universidade de Viena. Suas aulas foram publicadas sob o título "O homem incondicional". Com base em outra série de conferencias 5
ele escreve em 1950 Homo patiens. Versuch einer Pathodizee, cujo tema central é como confortar pessoas que sofrem. No semanário universitário de Salzburger expôs suas "10 Teses sobre a pessoa humana". Em 1951, no seu livro "O logos e a existência" Frankl completa os fundamentos antropológicos da Logoterapia. Escreveu mais de 32 livros sobre análise existencial e logoterapia, traduzidos em inúmeras línguas. Em 1954 Frankl atendeu convites de universidades em Londres, Holanda e Argentina. Também lecionou como professor convidado ou pronunciou conferências em inúmeras universidades americanas. Em 1955 passou de assistente a professor na Universidade de Viena. Os aspectos teóricos e práticos da neurose do ponto de vista da logoterapia é tratado no seu Theorie und Therapie der Neurosen de 1956. Em 1959 uma exposição ainda mais sistemática da Logoterapia e análise existencial aparece no capítulo "Fundamentos da análise existencial e logoterapia" no "Manual sobre neurose e psicoterapia" editado por Frankl e dois associados. A partir de 1961, assumiu cadeiras como professor convidado sucessivamente nas universidades Harvard, Stanford, Dallas (1966), San Diego (1970) e Pittsburgh (1972). Recebeu mais de uma vintena de doutorados honorários em diversos países do mundo. Reunindo suas conferências publicou em 1966 "A vontade de significado", que ele considerou seu livro mais completo em inglês. Sua autobiografia “ O que não está em meus livros" aparece em 1995 com sua tradução em ingles Viktor Frankl 6
Recollections publicada em 1997. Seu último livro foi publicado também em 1997, “ A busca do homem pelo
significado último". Faleceu de parada cardíaca em setembro de 1997, em Vienna, aos 92 anos. Bibliografia A psicoterapia na prática. Trad. Huberto Schoenfeldt,
Konrad Korner. EPU, S. Paulo, 1976. Dios inconsciente(El) Ed. Plantin, Buenos Aires, 1955. El hombre doliente: fundamentos antropologicos de la psicoterapia (Tit. orig.: Der Leidende Mensch:
Anthropologische Grundlagen des Psychotherapie.). 2.ª ed. Herder, Barcelona, 1990. Fundamentos
antropologicos
da
psicoterapia
(Anthropologische grundlagen der. psychoterapie). Ed. Zahar, Rio de Janeiro, 1978. Hombre
incondicionado:
lecciones
metaclinicas
(Der
unbedingte mensch). Ed. Plantin, Buenos Aires, 1955. Homo patiens: intento de una patodicea. Plantin, Buenos
Aires, 1955. La presencia ignorada de Dios (Tít. orig.: Der unbewusste
Gott). 6ª ed. Herder, Barcelona, 1986. Man's Search for Meaning , Washington Square Press,
Simon and Schuster, New York, 1963. O homem incondicionado. Ed. Arménio Amado, Coimbra,
1968. Psicoanalisis y existencialismo (Arztliche seelsorge). 2. ed.
Fondo de Cultura Economica, Mexico, 1978. 7
Um psicologo no campo de concentracao. Ed. Aster,
Lisboa, s/d. Psicoterapia na pratica: uma introducao casuistica para medicos(A) (Die psychotherapie in der praxis). Ed EPU,
Sao Paulo, s/d.
Psychotherapy and existencialism: selected papers on logotherapy . Ed. Washington Square, New York, 1967. Questao do sentido em psicoterapia(A) (Die sinnfrage der
psychotherapie). Ed Papirus, Campinas, 1990: 157 p.: il
The inconscious god: psychotherapy and theology . Simon
& Schuster, cop. New York, 1975. Fabry, Joseph B. e Frankl, Viktor Emil - Busca do significado: logoterapia e vida(A) (The pursuit of meaning). 2. ed., Ed. ECE Sao Paulo, 1984. Frankl, Viktor Emil, e Crumbaugh, James C., ; GERZ, Hans O. - Psychotherapy and existentialism: selected papers on logotherapy / Viktor E. Frankl with contributions by James C. Crumbaugh, Hans O. Gerz, Leonard T. Maholick. Touchstone, corp., New York, 1967. Informações complementares de Frankl “O homem é um ser que, propriamente e em última instância, se encontra à procura de sentido. Constituído e ordenado para algo que não é simplesmente ele próprio, direciona-se para um sentido a ser realizado (...)”. (Frankl 1990, p. 11). Ao definir o homem como desejo de sentido, Frankl busca superar teorias que concebem o homem como “um ser que reage a estímulos ou obedece a impulsos” (Frankl 1989, p. 23) A busca de sentido.
O ser humano é caracterizado pela capacidade de ir além de si, está dirigido a algo ou alguém diferente de si. Viktor Frankl denominou autotranscendência esta abertura radical do ser humano à realidade. “Ser homem necessariamente implica uma ultrapassagem. Transcender a si próprio é a essência mesma do existir humano.” (1990, p. 11). O homem não se contenta em permanecer
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fechado em si mesmo, reconhece que lhe corresponde profundamente viver por um ideal, por uma finalidade última. O ser humano é caracterizado pela capacidade de ir além de si, está dirigido a algo ou alguém diferente de si. Viktor Frankl denominou autotranscendência esta abertura radical do ser humano à realidade. “Ser homem necessariamente implica uma ultrapassagem. Transcender a si próprio é a essência mesma do existir humano.” (1990, p. 11). O homem não se contenta em permanecer fechado em si mesmo, reconhece que lhe corresponde profundamente viver por um ideal, por uma finalidade última. Torna-se, então, fundamental a maneira como se trabalha, o que se expressa de especial e único, adquirindo menor importância a tarefa em si: “o que importa não é, de modo algum, a profissão em que algo se cria, mas antes o modo como se cria; que não depende da profissão concreta como tal, mas sim de nós, o fazermos valer no trabalho aquilo que em nós há de pessoal e específico, conferindo à nossa existência o seu ‘caráter de algo único’, fazendo-a adquirir, assim, pleno sentido.” (Frankl 1989, p. 1 60). Portanto, a realização que pode advir do trabalho está vinculada à expressão da singularidade do ser, daquilo que há de específico e original em cada homem.
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Teólogo, de formação psicanalista, nasceu em Ohio, Estado Unidos, em 1909. Formado pelo Orbelin College em 1930, doutor pela Universidade de Columbia, professor das Universidades de Harvard, Princepton e Yale, tem uma vasta obra publicada em todo o mundo. Nela se incluem, entre outros: A coragem de criar, O homem à procura de si mesmo, Psicologia e dilema humano, Poder e inocência e Liberdade e destino.
A
Fenomenologia
de
Rollo
May
De acordo com Spiegelberg (1972, p. 158) May é um "dos mais influentes americanos a falar sobre fenomenologia existencial". May, inicialmente um Adleriano cauteloso, conheceu o existencialismo através dos professores alemães Kurt Goldstein e, principalmente Paul Tillich. A fenomenologia aparece no trabalho de May como um complemento ao existencialismo. May (1964) sugere que o relacionamento entre psicoterapia e fenomenologia é indireto, que os psicoterapeutas ainda estão para descobrir como 10
aplicar a fenomenologia para a psicoterapia, e que ainda não chegou o tempo de se formular uma psicoterapia fenomenológica. Para Rollo May, fenomenologia é uma disposição atitudinal para com o ser humano. Esta disposição manifesta-se em psicoterapia na noção de "encontro", que é a qualidade do relacionamento entre o terapeuta e o cliente.
Não
dá
direções
explícitas
para
a
intervenção psicoterapêutica, principalmente, para evitar possível rigidez técnica. Contudo, ele adianta que a intervenção será sempre relativa e vai depender do paciente, da situação, e do momento. A qualidade do relacionamento diádico é relevante e ele não enfatiza interpretações, mas dirige o paciente para o questionamento da sua experiência.
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