Tittle: The Amazon basin in transition Título: A bacia Amazônica em transição Cit.: Davidson, E. A. et al. 2012. al. 2012. The Amazon basin in transition. Nature transition. Nature 481, 321–32. A e!"ans#o a$rí%ola e a variabilidade %lim&ti%a se tornaram im"ortantes a$entes de "erturba'#o na ba%ia amaz(ni%a. Estudos re%entes t)m demonstrado a resist)n%ia %onsider&vel das *lorestas amaz(ni%as "ara moderar o "eríodo de se%a anual, mas eles mostr mostram am tamb tamb+m +m ue ue as inter intera' a'-es -es entr entree o desm desmata atame ment nto, o, os in%)n in%)ndi dios os e se%a se%a "oten%ialmente levam a "erdas de armazenamento de %arbono %a rbono e mudan'as nos "adr-es de "re%i "re%i"i "ita' ta'#o #o re$io re$iona nais is e vaz#o vaz#o dos dos rios rios.. Embo Embora ra os im"a im"a%t %tos os em toda toda a ba%ia ba%ia %ausad %ausados os "elo "elo uso uso da terra terra e a se%a se%a n#o n#o tenh tenham am aind aindaa su"e su"era rado do a ma$n ma$nit itud udee da variabilidade natural dos %i%los hidrol/$i%os e bio$eouími%os, h& al$uns sinais de uma transi'#o "ara um re$ime dominado "elos distrbios. Esses sinais in%luem a mudan'a nos %i%los de ener$ia e &$ua nas "or'-es leste e sul da ba%ia amaz(ni%a. s seres humanos *azem "arte do vasto sistema *lorestario da ba%ia amaz(ni%a h& milhares de anos, mas a e!"ans#o e intensi*i%a'#o da a$ri%ultura, a e!tra'#o de madeira e e!"ans#o das &reas urbanas durante as ltimas d+%adas *oram sem "re%edentes. A "o"ula'#o humana da re$i#o amaz(ni%a brasileir a aumentou de milh-es em 140 "ara 25 milh-es em 2010, e a %obertura *lorestal da re$i#o diminuiu "ara %er%a de 06 da seu area ori$inal. s es*or'os "ara %onter o desmatamento levaram a um de%línio a%entuado a%entuado na derrubada derrubada da *loresta *loresta na Amaz(nia Amaz(nia brasileira, de uase 2.000 2.000 7m 2 ano1 em 2008 "ara menos de 9.000 7m 2 ano1 em 2011. o entanto, este "ro$resso %ontinua *r&$il. sistema *luvial "roduz %er%a de 206 da &$ua do%e do mundo, e a biomassa da *loresta det+m %er%a de 100 bilh-es de toneladas de %arbono ;C< re*s. 3, 8=, ue + euivalente ao valor de emiss-es de %ombustíveis */sseis $lobais mais de 10 anos. >anter a inte$ridade bi/ti%a do bioma e os seus servi'os e%ossist)mi%os au!ilia as %omu %omuni nida dade dess lo%ai lo%ais, s, re$i re$ion onai aiss e $lob $lobai aiss ue ue e!i$ e!i$ir# ir#o o melh melhor or %om" %om"ree reens ns#o #o da vulnerabilidade e resili)n%ia dos e%ossistemas amaz(ni%os em *a%e da mudan'a. /s *orne%emos um uadro "ara a %om"reens#o das li$a'-es entre a variabilidade natural, os *atores de mudan'a, as res"ostas e os feedbacks os feedbacks na na ?a%ia Amaz(ni%a ;@i$. 1=. Embora o balan'o de %arbono em toda a ba%ia "ermane'a in%erto, est#o sur$indo eviden%ias "ara uma mudan'a dire%ional de uma "ossível ueda em dire'#o a uma "ossível *onte. nde o desmatamento + $eneralizado nas es%alas lo%al e re$ional, a dura'#o da esta'#o se%a est& se alon$ando e o volume de %huvas da esta'#o %huvosa est& aumentando. /s mostramos ue a *loresta + resiliente a uma %onsider&vel varia'#o %lim&ti%a natural, mas a mudan'a no %lima $lobal e re$ional a %om"ele a intera$ir %om a mudan'a no uso da terra, a e!"lora'#o madeireira e o *o$o em %om"le!as *ormas, $eralmente levando os e%ossistemas *lorestais ue est#o %ada vez mais vulner&veis de$rada'#o.
Variação climática natural e antropogênica As mudan'as nos e%ossistemas amaz(ni%os devem ser vistas no %onte!to da varia'#o natura naturall no %lima %lima 5, e nos solos 9 em toda a re$i#o, bem %omo nos %i%los naturais de varia'#o %lim&ti%a e nos eventos e!tremos. m $radiente %lim&ti%o abran$e a ba%ia amaz(ni%a ;@i$. 2=, a "artir do oroeste %ontinuamente %huvoso "ara o %lima mido B
se%o e a lon$a esta'#o se%a do sul e re$i-es orientais, in%luindo o Cerrado ;*loresta B savana= no udeste. Este $radiente %lim&ti%o + em $rande "arte %oin%idente %om um $radiente em mudan'a no uso da terra, %om mais %onvers#o "ara a a$ri%ultura no este mais se%o e nas re$i-es do ul, indi%ando a interli$a'#o dos "ro%essos bio*ísi%os e so%ioe%on(mi%os. El io B s%ila'#o do ul ;E= a*eta "ro*undamente as %huvas na ba%ia Amaz(ni%a5, es"e%ialmente na "or'#o oriental< h& uma redu'#o no *lu!o do rio Amazonas e al$uns de seus "rin%i"ais a*luentes durante os anos do El io, e aumento do *lu!o e das en%hentes durante os anos de a ia . e*eito E + sobre"osto a um %i%lo de varia'#o de 2 anos em "re%i"ita'#o5, de tal *orma ue as maiores inunda'-es o%orrem uando a ia %oin%ide %om a *ase hmida do %i%lo de 2 anos< esta %oin%id)n%ia ltima o%orreu em meados dos anos 1490 ;@i$. 3=. As "iores se%as o%orrem uando o El io %oin%ide %om a *ase se%a do %i%lo de lon$o "razo, tais %omo o e%a de 1442. As s%ila'#o do AtlFnti%o orte ;A= tamb+m a*etam a re$i#o, %ontribuindo "ara, "or e!em"lo, a se%a de 2005, ue resultou em os níveis mais bai!os dos rios re$istrados at+ ent#o nos a*luentes do ul e do oeste . Embora muito se tenha a"rendido sobre os eventos e!tremos e os %i%los de es%ala em d+%adas, nenhuma tend)n%ia dis%ernível a lon$o "razo tem sido ainda identi*i%ada na vaz#o total do rio Amazonas.
As florestas são resistentes a secas sazonais
Figura 1 G Interações entre o clima global o uso !a terra o fogo a "i!rologia a ecologia e as !imensões "umanas . @atores de *or'a s#o indi%ados %om ovais vermelhas< os "ro%essos abordados nesta revis#o s#o indi%ados "or %ai!as verdes e *le%has< e as %onseu)n%ias das "o"ula'-es humanas s#o indi%adas "or %ai!as azuis %om %antos arredondados.