Economia Industrial – Fundamentos teóricos e práticas no Brasil; David Kupfer; Lia Hasenclever (orgs; Elsevier! "# edi$%o! &''&; ap)tulo "* +odelos tradicionais de concorr,ncia "-"Introdu$%o .s modelos de competi$%o perfeita e monopólio foram os modelos /ásicos de conc concor orrr,nci ,ncia a 0ue 0ue pred predom omin ina aram ram na teor teoria ia neoc neoclá láss ssic ica a at1 at1 sua sua contesta$%o! a partir do artigo de 2iero 3ra4a em "5&6! 0ue tam/1m a/riu camin7 camin7o o para para as contri contri/ui /ui$8e $8ess de 9oan 9oan :o/inso o/inson n e Edar Edard d 7am/e 7am/erli rlin! n! individualmente! em "5<< com a apresenta$%o de modelos de competi$%o imperfeita; De=ni$%o dos termos utili>ados* oncentra$%o da produ$%o ?@ Empresa possui poder de mercado! inAuencia no pre$o; tomi>a$%o tomi>a$%o ?@ us,ncia de poder de mercado! empresa tomadora de pre$os; "-&. +odelo de ompeti$%o 2erfeita 2erfeita "-&"-&-" " s 7ip 7ipót ótes eses es C%o eiste coordena$%o entre empresas; Empresas tomam decis8es de forma descentrali>ada; Empresas est%o sueitas disciplina do mercado – s%o tomadoras de pre$o; IndGst IndGstria ria** grupo grupo de empre empresas sas 0ue propo proporc rcion iona a um produ produto to ou servi$ servi$o o 7omo 7omog, g,ne neo! o! cua cuass cara caract cter er)s )sti tica cass s%o s%o id,n id,nti tica cass 0ual 0ual0u 0uer er 0ue 0ue sea sea o vendedor; :esumo :esumo das 7ipóteses /ásicas do modelo* H"* grande nGmero de empresas; H&* produto 7omog,neo; H<* livre entrada e sa)da de empresas; H* maimi>a$%o de lucros; H* livre circula$%o de informa$%o;
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H6* perfeita mo/ilidade dos fatores; fatores; Jual0uer altera$%o altera$%o em alguma das 7ipóteses leva a um dese0uil)/rio entre a oferta e a demanda! cua corre$%o acontece naturalmente pelas próprias for$as de mercado; (H" e H& onsiderando grande nGmero de empresas atuando e a n%o diferencia$%o do produto comerciali>ado! podem eistir no mercado =rmas de 0ual0uer taman7o! tanto grandes como pe0uenas! por0ue s%o tantas 0ue =ca impossi/ilitado 0ue alguma delas ten7a poder de mercado- ssim! indivi individua dualme lmente nte ofere oferecem cem uma pe0ue pe0uena na parte parte do total total do produ produto to 0ue circula no mercadoEssas Essas mesm mesmas as consid considera era$8e $8ess valem valem para para os compra comprador dores! es! pois pois nen7um deles tem poder de compra para eercer! ou sea! n%o 7á poder monopsnico; curva de demanda da empresa individual 1 in=nitamente elástica! ou sea! cada cada =rma =rma pode pode vend vender er 0ual 0ual0u 0uer er 0uan 0uanti tida dade de de prod produt uto o ao pre$ pre$o o de mercado! o 0ue dependerá apenas da sua capacidade produtiva (taman7o da planta- Essa curva tam/1m representa tanto sua receita m1dia como marginal! á 0ue am/as s%o iguais ao pre$o no modelo; :M N 2JO :+e N 2JOPO N 2 :+g N d:MPdO N 2 QRrá=co "-" ? urva de demanda da empresa individual (H< n%o eist,ncia de /arreiras implica a possi/ilidade de atomi>a$%o do mercado- Do contrário! 7averia menor nGmero de empresas e tend,ncia concentra$%o da produ$%o; (H . o/etivo das empresas 1 maimi>ar o lucro! este Gltimo entendido como a remunera$%o do capital acima da taa normal de mercado! taa esta 0ue 1 dada pelo custo de oportunidade do investimento na indGstria e a remunera$%o pelo risco enfrentado pelo empresário; . lucro 1 de=nido como a diferen$a entre :eceita Motal (:M e usto Motal Motal (M- uando :M N M o lucro o/tido 1 normal! á 0ue a taa nor normal de retor torno no mercado cado á está está ins inserid erida a nos nos custo ustoss empre presariais- Lucros acima do normal s%o considerados etraordinários! etraordinários! e atraem novas empresas ao setor at1 0ue essa taa etra desapare$a (:M N M;
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H6* perfeita mo/ilidade dos fatores; fatores; Jual0uer altera$%o altera$%o em alguma das 7ipóteses leva a um dese0uil)/rio entre a oferta e a demanda! cua corre$%o acontece naturalmente pelas próprias for$as de mercado; (H" e H& onsiderando grande nGmero de empresas atuando e a n%o diferencia$%o do produto comerciali>ado! podem eistir no mercado =rmas de 0ual0uer taman7o! tanto grandes como pe0uenas! por0ue s%o tantas 0ue =ca impossi/ilitado 0ue alguma delas ten7a poder de mercado- ssim! indivi individua dualme lmente nte ofere oferecem cem uma pe0ue pe0uena na parte parte do total total do produ produto to 0ue circula no mercadoEssas Essas mesm mesmas as consid considera era$8e $8ess valem valem para para os compra comprador dores! es! pois pois nen7um deles tem poder de compra para eercer! ou sea! n%o 7á poder monopsnico; curva de demanda da empresa individual 1 in=nitamente elástica! ou sea! cada cada =rma =rma pode pode vend vender er 0ual 0ual0u 0uer er 0uan 0uanti tida dade de de prod produt uto o ao pre$ pre$o o de mercado! o 0ue dependerá apenas da sua capacidade produtiva (taman7o da planta- Essa curva tam/1m representa tanto sua receita m1dia como marginal! á 0ue am/as s%o iguais ao pre$o no modelo; :M N 2JO :+e N 2JOPO N 2 :+g N d:MPdO N 2 QRrá=co "-" ? urva de demanda da empresa individual (H< n%o eist,ncia de /arreiras implica a possi/ilidade de atomi>a$%o do mercado- Do contrário! 7averia menor nGmero de empresas e tend,ncia concentra$%o da produ$%o; (H . o/etivo das empresas 1 maimi>ar o lucro! este Gltimo entendido como a remunera$%o do capital acima da taa normal de mercado! taa esta 0ue 1 dada pelo custo de oportunidade do investimento na indGstria e a remunera$%o pelo risco enfrentado pelo empresário; . lucro 1 de=nido como a diferen$a entre :eceita Motal (:M e usto Motal Motal (M- uando :M N M o lucro o/tido 1 normal! á 0ue a taa nor normal de retor torno no mercado cado á está está ins inserid erida a nos nos custo ustoss empre presariais- Lucros acima do normal s%o considerados etraordinários! etraordinários! e atraem novas empresas ao setor at1 0ue essa taa etra desapare$a (:M N M;
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(H om informa$%o livre tem?se n%o apenas o amplo con7ecimento do mercado! mercado! tais como custos gerais e de oportunidades! 0uantidades e pre$os! mas mas tam/ tam/1m 1m das das cond condi$ i$8e 8ess futu futura ras! s! ecl eclui uind ndo?s o?se e a poss possi/i i/ili lida dade de de incerte>a 0uanto ao comportamento futuro dos agentes e! conse0uentemente! conse0uentemente! do mercado; mercado; (H6 7ipótese da li/erdade na mo/ilidade dos fatores de produ$%o implica 0ue n%o eistem custos de aprendi>ados para os tra/al7adores! tra/al7adores! e! portanto! 0ue suas suas 7a/ilid 7a/ilidade adess s%o s%o facil facilme mente nte encont encontra radas das-- Da mesma mesma manei maneira ra!! nen7uma empresa controla ou eerce eerce inAu,ncia so/re as mat1rias primas e dema demais is fato fatorres de prod produ$ u$%o %o!! tal tal como como a for for$a de tra/ tra/al al7o 7o!! 0ue 0ue n%o n%o 1 sindicali>ada (controle de salários- Desta forma! todos os fatores tam/1m s%o comerciali>ados em concorr,ncia perfeita (modelo de e0uil)/rio geral ? Salras; "-&"-&-& & E0ui E0uil) l)/r /rio io 2ara 0ue 7aa e0uil)/rio no mercado 1 necessário 0ue as =rmas esteam oper operan ando do em e0ui e0uil)/ l)/ri rio o inte interrno! no! ou sea sea!! 0ue 0ue este estea am m prod produ> u>in indo do as respectivas respectivas 0uantidades 0ue maimi>am seus lucros individuais- . e0uil)/rio de mercado 1 determinado com a intera$%o das curvas de oferta e demanda do mercado! sendo cada uma delas a soma das suas curvas individuais; empresa irá tomar os pre$os de mercado por0ue n%o poderá vender acima deste! pois seus concorrentes teriam pre$os menores- Da mesma maneira! n%o venderá num pre$o menor por0ue a 0uantidade produ>ida sendo a mesma n%o permitiria a maimi>a$%o do lucro; . urto 2ra>o De=ni$%o de termos* usto total (M 1 todo o custo da produ$%o! considerando tanto os custos =os (F (0ue independem da produ$%o como os custos variáveis (T (0ue variam com a 0uantidade produ>ida- . custo m1dio (+e reAete o custo por unidade de produ$%o! o custo variável m1dio m1dio (T+e (T+e avali avalia a o custo custo variáv variável el por unidad unidade e de produ produ$% $%o! o! en0uanto o custo =o m1dio (F+e apresenta os custos =os por cada unidade produ>ida; diferencia$%o entre custos =os e variáveis decorre da escol7a do per)odo de anál anális ise e na prod produ$ u$%o %o-- Co curt curto o pra> pra>o o (2 (2 pelo pelo meno menoss um fato fatorr de produ$%o 1 =o! en0uanto no longo pra>o (L2 todos os fatores! e portanto seus custos! variam;
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onsiderando uma análise de curto pra>o! a eist,ncia de rigide> na 0uantidade de um dos fatores de produ$%o implica no efeito da Ulei das propor$8es variáveisV! ou sea! 0ue varia$8es positivas na 0uantidade dos demais fatores implicará num ponto de produ$%o al1m do 0ual 7averá retornos decrescentes para o produto! e! portanto! 0ue 7averá um custo m1dio m)nimo; +aimi>a$%o e e0uil)/rio no curto pra>o* Fun$%o de produ$%o* ON f(W"! W& W"* fator de produ$%o "! considerado variável W&* fator de produ$%o &! considerado =o S"* pre$o do fator " S&* pre$o do fator & O* 0uantidade produ>ida 2* pre$o de mercado ssim! :eceita Motal (:M N 2JO :eceita +1dia (:+e N :MPO :eceita +arginal (:+g N d:MPdO usto Fio (F N W&JS& usto Fio +1dio (F+e N FPO N W&JS&PO usto Tariável (T N W"JS" usto Tariável +1dio (T+e N TPO N W"JS"PO usto Motal (M N F X T N W"JS" X W&JS& usto +1dio (+e N MPO N (FXTPO N (W"JS" XW&JS&PO usto +arginal (+g N dMPdO Lucro (Y N :M – M N 2JO – (W"JS" X W&JS& ondi$%o de primeira ordem! onde a =rma alcan$a a posi$%o de e0uil)/rio* :+g N +g :+g N d:MPdO :+g N d2JdOPdO N 2
J :+g 1 igual ao pre$o por0ue este 1 constante! á 0ue 1 dado fora da empresa! no mercado! independendo da 0uantidade produ>ida pela =rma individual- +atematicamente! n%o tem deriva$%o parcial com rela$%o produ$%o; 2ortanto! na condi$%o de primeira ordem 2 N +g; . e0uil)/rio 1 alcan$ado com 0uando a :+g iguala o +g! por1m pode eistir mais de um ponto de e0uil)/rio na fun$%o lucro- 2ara 0ue 7aa a maimi>a$%o deste Gltimo o :+g deve igualar o +g em sua fase crescente! o 0ue implica a condi$%o de segunda ordem a seguir; ondi$%o de segunda ordem! para 0ue a =rma maimi>e o lucro* dZ:MPdOZ [ dZMPdOZ Logo! dZMPdOZ @ ' J2onto de máimo ponto de m)nimo; QRrá=co "-& – Diferentes curvas de receita marginal igualam o custo marginal . grá=co "-& apresenta 0uatro possi/ilidades para a receita marginal- Em :+g"! :+g& e :+g< ocorrem em competi$%o perfeita! á 0ue a produ$%o individual tem receitas constantes! en0uanto :+g e :+g ocorrem em modelos de competi$%o onde cada empresa inAuencia na própria receita 0uando varia sua produ$%o- Em :+g " n%o 7á produ$%o! por0ue o retorno 1 menor 0ue os custos- Em :+g & a produ$%o ocorre 0uando no ponto onde :+g N +g no trec7o crescente dos custos! en0uanto em :+g < só 7á um ponto onde 7á igualdade com +g- 2ara :+g vale o mesmo 0ue :+g &! en0uanto para :+g vale o mesmo 0ue para :+g <. +g mede a taa de varia$%o dos custos dada a varia$%o de uma unidade na produ$%o- 3ua rela$%o com o +e (tam/1m válido para o T+e dependerá da traetória deste Gltimo- uando +e (T+e for decrescente! o +g deverá estar a/aio dele! en0uanto deverá ser maior caso o +e (T+e sea crescente- rela$%o 1 0ue numa traetória decrescente dos custos m1dios uma nova unidade deverá ter um custo marginal menor do 0ue o o/servado at1 o momento! caso o +e (T+e n%o ten7a atingido seu ponto m)nimo- Co inverso! para uma traetória crescente dos custos m1dios! uma nova unidade terá um custo marginal maior do 0ue a m1dia prevalecente at1 ent%o- ssim! o menor n)vel do +e (T+e ocorre 0uando ele se iguala ao +g;
QRrá=co "-< – urvas de custos no curto pra>o curva de oferta de curto pra>o corresponde produ$%o com um fator =o! portanto e0uivale ao ramo crescente do +g! iniciando?se no ponto m)nimo do custo variável m1dio (T+e- Ca posi$%o de e0uil)/rio as empresas podem ter lucros etraordinários! apenas os normais ou preu)>o! mas n%o deiar%o de produ>ir en0uanto o pre$o for superior ao T+e m)nimo! ponto onde inicia a curva de oferta da =rma; JLem/rando 0ue o lucro 1 maimi>ado pela =rma 0uando +g N :+g! e! portanto +g N 2- ssim! a oferta da =rma inicia?se 0uando 2 N +g N T+e m)nimo; . Longo 2ra>o Cen7um fator de produ$%o 1 =o! todos variam por0ue as empresas podem atender ao seu planeamento de mudar (ou n%o suas escalas de produ$%o para atingir o menor custo m1dio (+e! 0ue será igual ao pre$o de mercado no e0uil)/rio- 2ortanto! no longo pra>o o lucro etraordinário (Y 1 >ero! só ocorrendo lucros normais- Esse auste da produ$%o decorre da entrada e sa)da de empresa no mercado 0uando da eist,ncia de lucros etraordinários ou preu)>os! por0ue as =rmas ao entrarem no segmento disputam n%o só os consumidores! mas tam/1m os insumos necessários produ$%o! alterando assim os custos m1dios de todas as empresas e os pre$os de mercado; s empresas a/andonam a indGstria 0uando estiverem operando com preu)>os no longo pra>o! ou sea! 0uando seus custos m1dios m)nimos forem maiores do 0ue os pre$os o/tidos no mercado- ssim! o m)nimo aceitável pelas empresas 1 0ue seus custos m1dios m)nimos seam iguais aos pre$os de mercado! retornando apenas os lucros normais! e em ra>%o do processo competitivo será essa a situa$%o 0ue prevalecerá no longo pra>o; Co longo pra>o pode?se atingir a escala ótima de produ$%o! por0ue sua diferen$a com rela$%o ao curto pra>o 1 ustamente o tempo e o processo de auste dispon)vel s =rmas reali>arem em dire$%o ao e0uil)/rio de mercado escol7a ótima de produ$%o ocorre 0uando o custo marginal de longo pra>o se iguala ao de curto pra>o! á 0ue no planeamento de longo pra>o as empresas austam os fatores de produ$%o para sua utili>a$%o ótima- ssim! as curvas de oferta de curto e longo pra>o das empresas aca/am se igualando; QRrá=co "- – urvas de custos no longo pra>o 6
curva de oferta de longo pra>o corresponde ao ramo crescente do +g! iniciando?se 0uando este se iguala a curva de +eL2! 0ue 1 a partir de onde compensa s empresas iniciarem sua produ$%o! ou sea! a partir de onde se tem ao menos os lucros normais; JDiferente do curto pra>o! onde a curva inicia?se no ponto onde +g N T+e! por0ue no longo pra>o n%o eistem custos variáveis; Co longo pra>o a de=ni$%o de receitas e custos se dá da mesma maneira 0ue no curto pra>o! por1m o/serva?se 0ue agora n%o eistem fatores =os na fun$%o de produ$%o- 9á para a determina$%o de e0uil)/rio e maimi>a$%o dos lucros os processos diferem do curto pra>o! vale o/servar 0ue está eclu)da a possi/ilidade de lucros etraordinários! portanto só ocorrer%o os lucros normais! implicando 0ue a receita individual da =rma sea igual ao seu custo de produ$%o; JCo curto pra>o! como pode 7aver algum lucro ecedente! a receita m1dia pode divergir da receita marginal! assim como o custo m1dio em rela$%o ao custo marginal- Essas possi/ilidades est%o eclu)das no longo pra>o; ondi$%o de primeira ordem! para =rma alcan$ar a posi$%o de e0uil)/rio no longo pra>o* :+g N :+e N 2 N +g N +e m)nimo JDada a possi/ilidade de austo na produ$%o no Longo 2ra>o! as empresas sempre tender%o a produ>ir no menor custo poss)vel! o +e m)nimo; ondi$%o de segunda ordem! para 0ue a =rma maimi>e o lucro* dZ:MPdOZ [ dZMPdOZ omo o longo pra>o permite um processo de austes e mudan$as tam/1m dos pre$os! a curva de oferta da empresa será mais elástica do 0ue a o/servada no curto pra>o! 0uando as empresas tem ao menos um fator 0ue n%o pode variar na produ$%o! implicando 0ue no curto pra>o 7á maior rigide> da curva de oferta! e no longo pra>o maior Aei/ilidade; "-&-< aloca$%o ótima dos recursos competi$%o perfeita condu> aloca$%o ótima dos recursos escassos no longo pra>o! satisfa>endo as seguintes condi$8es* "* produ$%o ocorre ao n)vel do custo m1dio m)nimo;
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&* . pre$o de mercado 1 o m)nimo! igualando +e m)nimo e +g! ou sea! o pre$o pago pelo consumidor 1 igual ao custo de oportunidade enfrentado pelo produtor; <* 2lantas funcionando a pleno emprego dos recursos; * C%o 7á lucros etraordinários! prevalecem apenas os normais; 3e considerada a simpli=ca$%o de uma economia 0ue produ> apenas dois /ens! limitada pela Ufronteira de possi/ilidades de produ$%oV! pode?se considerar esta e0uivalente restri$%o or$amentária individual- ssim! tam/1m 1 poss)vel imaginar uma curva de indiferen$a da sociedade e0uivalente soma das curvas de indiferen$a individuais- . resultado dessas curvas seria um ponto de maimi>a$%o da utilidade dos insumos e! portanto! o ponto de aloca$%o ótima dos recursos! gerando o maior grau de /em?estar poss)vel na economia- Isso ocorre desde 0ue* "* C%o 7aa interfer,ncia eterna so/re a demanda 0ue impe$a o pleno funcionamento do sistema de pre$os e sua respectiva representatividade 0uanto as vontades dos consumidores; &* C%o eist,ncia de economias de escala! e! conse0uentemente! incentivos s mudan$as na produ$%o; <* :ecursos e tecnologias dados e constantes; QRrá=co "- – Fronteira de possi/ilidades de produ$%o e a curva de indiferen$a da sociedade "-&- . ecedente do consumidor e do produtor . ecedente do consumidor representa o /enef)cio advindo da a0uisi$%o de determinada 0uantidade de um /em em detrimento de outros /ens- Em geral interessa sua varia$%o em rela$%o s Autua$8es dos pre$os de determinado produto; 3upondo o aumento do pre$o de um /em numa curva de demanda! implica 0ue os consumidores pagar%o mais caro por unidade consumida do /em (para uma mesma 0uantidade ]! agora paga?se a mais o e0uivalente a (p&? p"J]; QRrá=co "-6 – Ecedente do consumidor área : (retangular mede a perda do consumidor ocasionada pelo aumento dos pre$os do /em (0uantidadeJvaria$%o do pre$o- área M mede o valor perdido pelo menor consumo do /em- ssim! : mede a perda pelo
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maior gasto com o consumo do /em! en0uanto M mede a perda pela redu$%o do consumo- . ecedente do consumidor 1 representado por toda a área a/aio da curva de demanda; JC%o interessa necessariamente o valor num1rico eato! mas a no$%o das varia$8es de perda tanto pelo aumento dos pre$os como pela redu$%o das 0uantidades; 9á para o produtor vale o inverso- área acima! ou es0uerda! da curva de oferta representa o ecedente do produtor! 0ue está intrinsecamente ligado aos retornos da empresa- . ecedente do produtor 0ue se reali>a 0uando do aumento dos pre$os 1 igual ao lucro advindo de um aumento na produ$%o (]" para ]&; QRrá=co "-\ – Ecedente do produtor Jssim como para o consumidor! a0ui n%o interessam os valores eatos assumidos pelas variáveis! mas sim os conceitos; "-<+onopólio "-<-" s causas do monopólio +onopólio 1 a denomina$%o da eist,ncia de uma Gnica =rma num setorDiversas s%o suas causas! entre pol)ticas! econmicas! t1cnicas e outras- Em geral! destacam?se na teoria neoclássica* "* 2ropriedade eclusiva dos insumos ou t1cnicas de produ$%o; &* 2atentes so/re produtos ou processos produtivos; <* Interfer,ncia governamental! sea na concess%o de eclusividade da produ$%oPdistri/ui$%o ou na imposi$%o de /arreiras competi$%o estrangeira; * +onopólio natural! 0uando a e=ci,ncia eige apenas uma empresa 0ue aproveite as economias de escala; :esumo das 7ipóteses /ásicas do modelo* H"* apenas um produtor no mercado; H&* aus,ncia de su/stitutos próimos ao produto; H<* /arreiras totais entrada; H* maimi>a$%o dos lucros pela =rma;
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"-<-& . e0uil)/rio no monopólio eist,ncia de um Gnico produtor imp8e 0ue a curva de demanda enfrentada individualmente pela =rma sea e0uivalente a curva de demanda de mercado! elástica ao pre$o- Mam/1m implica 0ue o monopolista possa operar com lucros etraordinários! impondo uma margem de lucro so/re os custos! mar_?up; Fórmula de determina$%o dos pre$os de um monopolista* 2 N +gP("?"P`εd` 2* pre$o de mercado εd* elasticidade?pre$o da demanda
Essa fórmula 1 resultado da condi$%o de maimi>a$%o dos lucros* :M N 2JO :+g N d:MPdO N 2(dOPdO X O(d2PdO Jgora o pre$o depende da 0uantidade produ>ida pela =rma! diferente do modelo de competi$%o perfeita! á 0ue agora ela 1 Gnica no mercado; :+g N 2XO(d2PdO J+ultiplicando o segundo termo por (2P2 (necessário para etrair o termo elasticidade; :+g N 2XO(d2PdOJ(2P2 :+g N 2 X (OJd2J2P2JdO Jεd N (2POJ(dOPd2! logo* (OP2J(d2PdO N "P εd :+g N 2 X (2Pεd :+g N 2("X"Pεd :+g N 2("?"P|εd` Co e0uil)/rio! tem?se* :+g N +g 2("?"P|εd` N +g 2 N +gP("?"P|εd` Em ra>%o da eist,ncia de lucro etraordinário a ser capturado pelo monopolista! este só irá operar na parte elástica da curva de demanda! 0uando 2 @ +g- diferen$a entre estes dois Gltimos 1 o mar_?up por
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unidade- condi$%o de segunda ordem para maimi>a$%o do lucro 1 como na competi$%o perfeita* dZ:MPdOZ[dZMPdOZ JMam/1m só opera na parte crescente dos custos; QRrá=co "-^ – urva linear de demanda de um monopolista produ$%o 0ue maimi>a o lucro ocorre como no mercado competitivo! 0uando :+g N +g- +as como o monopolista tem total poder de mercado! o pre$o difere da receita marginal! diferenciando o modelo de monopólio do modelo de competi$%o perfeita; Dada eist,ncia de /arreiras entrada no mercado! a planta de produ$%o e sua capacidade utili>ada depender%o eclusivamente da demanda- . grau de utili>a$%o dependerá das decis8es empresariais! por0ue n%o tem nada 0ue impli0ue a produ$%o no ponto ótimo! acima ou a/aio deste; . pre$o do monopolista será sempre maior 0ue o prevalecente num modelo de concorr,ncia! assim como a 0uantidade produ>ida será menor; "-<-< ine=ci,ncia do monopólio Cum modelo de concorr,ncia perfeita a maimi>a$%o do lucro 1 dada por* 2 N :+g N +g Co monopólio ela 1 dada por* :+g N +g omo eiste uma diferen$a entre pre$o e receita marginal na aus,ncia de concorr,ncia! o consumidor estará sempre com seu /em?estar diminu)do em rela$%o ao 0ue prevaleceria num modelo concorrencial; e=ci,ncia no mercado 1 alcan$ada 0uando o consumidor paga ao produtor eatamente a 0uantia etra da produ$%o da nova unidade! mas no monopólio a unidade adicional produ>ida implica na redu$%o geral dos pre$os- ssim! a diferen$a entre o pre$o de monopólio e o pre$o de concorr,ncia 1 considerada a ine=ci,ncia do monopólio; onsiderando produtores e consumidores como agentes sim1tricos! com o mesmo grau de importncia no mercado*
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3e o ecedente do produtor 1 uma rela$%o entre o 0ue ele está disposto a pagar (custos para ter maior retorno (receita (Nlucro; 3e o ecedente do consumidor apresenta o 0uanto os compradores deveriam rece/er para compensar suas perdas dado um aumento nos pre$os; Mem?se 0ue a diferen$a entre os dois ecedentes 1 o /enef)cio l)0uido ou custo do monopólio; QRrá=co "-5 – . nus do monopólio . grá=co "-5 apresenta os resultados da mudan$a de um mercado em monopólio para a competi$%o perfeita área representa a redu$%o do ecedente do produtor em ra>%o da diminui$%o do pre$o- 3imetricamente! representa o gan7o do ecedente do consumidor! uma ve> 0ue compram a mesma 0uantidade com um pre$o menor; área representa o gan7o do produtor com o maior nGmero de unidades vendidas pelo pre$o menor; área B representa mais ecedente do consumidor! agora em ra>%o das 0uantidades adicionais 0ue s%o comerciali>adas; Desta forma* área representa a transfer,ncia de /em?estar do produtor na situa$%o de monopólio para o consumidor na concorr,ncia perfeita; área BX indica o aumento no ecedente total! ou sea! o valor atri/u)do tanto por produtores como consumidores produ$%o adicional 0ue 1 comerciali>ada em ra>%o da diminui$%o dos pre$os; área BX indica o nus do monopólio! 0ue surge 0uando o pre$o de mercado 1 dado pelo monopólio no lugar da concorr,ncia perfeita! podendo ser de=nido como o valor perdido de cada unidade 0ue seria produ>ida ao pre$o 0ue as pessoas estariam dispostas a pagar num mercado concorrencial; "-<- Discrimina$%o de pre$os . poder de mercado do monopolista permite a ar/itragem de pre$os no mercado para diferentes demandantes! de forma a maimi>ar seu ecedente e! conse0uentemente! sua receita total;
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7ipótese su/acente nesta situa$%o 1 0ue os custos de produ$%o seam iguais para am/os os produtos! ou sea! 0ue mesmo caracter)sticas diferenciadoras entre produtos similares ten7am os mesmos custos; ondi$8es necessárias para discrimina$%o de pre$os* "* Heterogeneidade da demanda! com diferentes elasticidades entre demandantes; &* 2ossi/ilidade de distin$%o! pelo produtor! dos diferentes produtos oferecidos! con0uanto eles seam semel7antes! para evitar 0ue um produto sea ad0uirido num su/mercado para ser comerciali>ado no outro; Jada su/mercado funciona como um Gnico mercado aos ol7os do produtor! com suas respectivas curvas imaginadas de demanda! para rela$8es distintas entre 0uantidade e pre$o; Mr,s formas de discrimina$%o de pre$os* "* ada unidade do produto 1 vendida a um pre$o diferente das demais! etraindo o máimo 0ue cada consumidor está disposto a gastar; &* Diferentes unidades do produto s%o vendidas por pre$os diferentes! por1m os pre$os s%o ta/elados para o consumo das mesmas 0uantidades; <* Diferentes grupos de compradores pagam diferentes pre$os para um mesmo produto; "-ompeti$%o +onopol)stica "--" ntecedentes 3urge em ra>%o da insatisfa$%o com rela$%o aos modelos ent%o vigentes! concorr,ncia perfeita e monopólio; . modelo de competi$%o monopol)stica /uscou uma aproima$%o ao mundo real! com produtos n%o 7omog,neos mas similares! onde os produtores enfrentariam curvas de demanda negativamente inclinadas no curto pra>o e 7ori>ontais no longo! sendo! portanto! uma mescla dos dois modelos anteriores! propondo livre entrada e sa)da de empresas e ao mesmo tempo 0ue permitindo 0ue cada empresa individual ten7a poder de mercado! implicando em lucro positivo individualmente at1 0ue as empresas atra)das por esse lucro etra e0uili/rassem as receitas e custos! tornando a competi$%o próima perfeita;
"<
caracter)stica fundamental da competi$%o monopol)stica 1 a eist,ncia de caracter)sticas diferenciadoras dos produtos entre as empresas! 0ue fa> com 0ue os demandantes esteam dispostos a pagar mais caros por eles- s caracter)sticas podem ser reais! dados os detal7es entre produtos! ou imaginados! como a0ueles causados pelas estrat1gias de vendas dos produtores; Ceste modelo as empresas maimi>am o lucro produ>indo a 0uantidade 0ue iguala a receita marginal ao custo marginal- ssim como no monopólio a receita das empresas dependem da 0uantidade 0ue disponi/ili>am ao pG/lico! e a elasticidade da curva será dada pelo impacto da diferencia$%o do produto em rela$%o aos demais na indGstria! ou sea! 0uanto mais inclinada for mais poder de mercado terá a empresa! e maior será a diferen$a poss)vel co/rada entre o pre$o e o custo marginal; "-onclus%o competi$%o perfeita implica aus,ncia de rivalidade! ou sea! 1 o mercado após o processo competitivo ter se reali>ado; teoria neoclássica espera comportamentos maimi>adores dos agentes! tanto consumidores 0uanto produtores! e portanto n%o presta muita aten$%o s diferentes estrat1gias individuais de cada agente; rai> das interpreta$8es da economia neoclássica parte da aceita$%o do modelo de e0uil)/rio geral! onde o foco principal 1 a aloca$%o e=ciente dos recursos; bma das limita$8es do modelo neoclássico 1 aceitar as informa$8es como dadas! de onde os empresários con7ecem o conunto de escol7as e seus resultados! permitindo sem esfor$o admitir a estrat1gia 0ue maimi>e os lucros- ssim! o pro/lema gira em torno de esta/elecer o pre$o certo para este =m; Cestes modelos! as situa$8es 0ue n%o se en0uadram nas 7ipóteses levantadas implicam em fal7as de mercado;
"
ap)tulo &* Empresa! indGstria e mercados &-"Introdu$%o Dada a insatisfa$%o de alguns economistas e suas respectivas lin7as de pensamento (escolas com o modelo neoclássico de avalia$%o do mercado e concorr,ncia! cr)ticas mais contundentes foram surgindo para aproimar a teoria da realidade o/servada- Em especial destaca?se a ,nfase no processo de acumula$%o de capital e diversi=ca$%o de atividades; &-&Cature>a e ./etivos da Empresa . 0ue 1 a empresa Diversas respostas s%o poss)veis dentro da 7istória do pensamento econmico- ra>%o disso! na vis%o de 7andler ("55&! 1 0ue a empresa se apresenta por mGltiplas faces! sendo* "* Institui$%o de contratos (com fornecedores! compradores! tra/al7adores etc-; &* Entidade administrativa (á 0ue decomp8e?se em diferentes atividades 0ue necessitam organi>a$%o pro=ssional para convergirem os integrantes ao mesmos =ns; <* onunto de capacidades produtivas (má0uinas! tra/al7adores! recursos etc-; * orpora$%o vista so/ a perspectiva do mercado e /usca por lucros (um instrumento de produ$%o de produtos e servi$os! 0ue envolve coordena$%o para a e=ciente aloca$%o dos recursos e maimi>a$%o dos gan7os; ada uma dessas formas de ver a =rma inAuencia a interpreta$%o 0ue cada teoria ePou escola de pensamento fa> da =rma; &-&-" ntes da escola neoclássica* cumula$%o de capital e elementos de uma teoria da produ$%o Ca escola clássica n%o 7avia o agente UempresaV- .s autores consideravam a sociedade dividida em classes! ou sea! tra/al7adores! proprietários de terras e capitalistas – principalmente pela aus,ncia da institui$%o ur)dica para a =rma! á 0ue esta era! em ess,ncia! familiar! n%o 7avendo a separa$%o entre o 0ue 1 de propriedade da fam)lia ou da =rma- Cessa vis%o! a UempresaV 1 mel7or representada pelo agente capitalista! a0uele 0ue /usca a acumula$%o de recursos; Dois pontos levantados pela escola clássica inAuenciariam as escolas posteriores* "* proposta de dam 3mit7! de 0ue uma amplia$%o do mercado e da produ$%o permitiria uma maior divis%o do tra/al7o e! portanto! "
maior produtividade da economia- Essa proposta seria denominada posteriormente de lei dos rendimentos crescentes&* proposta de David :icardo! 0ue ao o/servar a agricultura a partir de uma diferencia$%o entre terras mais e menos produtivas! postulou 0ue um aumento da produ$%o levaria menores taas de crescimento do produto =nal- Essa proposta viria a ser denominada de lei dos rendimentos decrescentes; &-&-& empresa na escola neoclássica* Mransforma$%o nas leis dos rendimentos teoria neoclássica parte do pro/lema econmico de aloca$%o de recursos escassos e necessidades ilimitadas- on0uanto isso estivesse su/tendido na teoria clássica! divergiram em utili>ar um novo padr%o de valor no entendimento do pro/lema alocativo (valor?tra/al7o valor?utilidade; Dentro da teoria neoclássica eistem duas principais vers8es teóricas para eplicar o funcionamento do mercado! 0ue s%o as dos autores* L1on Salras* 2arte da vers%o do e0uil)/rio geral- empresa! ou empresários (os agentes 0ue tomam decis8es pela =rma! 1 vista como demandante no mercado de insumos e fatores! ao mesmo tempo 0ue 1 vista como ofertante no mercado de /ens em 0ue opera receita o/tida corresponde remunera$%o por salários! renda dos recursos naturais e lucros do capital investido! e se 7ouver algum ecedente 1 considerado lucro etraordinário! 0ue tende a desaparecer pelo processo competitivo- ssim! ao produtor só restará ao =nal do processo competitivo a remunera$%o referente posse de algum dos fatores de produ$%o- Isso decorre do papel do produtorPempresário ser visto como o do Uleiloeiro alrasianoV! um agente 0ue atua no mercado sem remunera$%o! apenas para e0uili/rar ofertantes e demandantes atrav1s da coordena$%o do mercado; lfred +ars7all* 2arte da vers%o de e0uil)/rio parcial- empresa toma decis8es 0uanto produ$%o no curto pra>o e taman7o da sua planta no longo pra>o! /em como de entrada e sa)da nos mercados (dependendo se o lucro o/tido 1 maior ou menor do 0ue o normal no segmento- no$%o de rendimentos decrescentes impera para todas as empresas no curto pra>o! 0uando se considera a eist,ncia de ao menos um fator =o na produ$%o;
&-&-< Empresas como institui$%o* contri/ui$%o de oase empresa 1 vista como um arrano institucional 0ue su/stitui a contrata$%o constantemente renovada de fatores de produ$%o por uma contrata$%o duradoura! com v)nculos legais entre os participantes- Cessa vis%o! oase "6
apresenta a eist,ncia de duas formas teóricas de aloca$8es de recursos* uma atrav1s do mercado! com as decis8es de produ$%o e contrata$%o guiadas pelo sistema de pre$os! e outra atrav1s da formali>a$%o por contratos! 7ierár0uica! onde 7á rigide> contratual para o fornecimento do servi$o acordado- on0uanto o uso de contrato possa implicar em custos r)gidos para o empresário! sua vantagem seria a diminui$%o dos custos de transa$%o com fornecedores de insumosPfatores de produ$%o; . contraponto eistente ao processo de 7ierar0ui>a$%o das empresas 1 a eist,ncia de ine=ci,ncia gerencial! proporcional ao nGmero de contratos reali>ados pela =rma- ssim! numa perspectiva marginal! o nGmero ótimo de contratos seria a0uele 0ue iguala a ine=ci,ncia gerencial e=ci,ncia de se diminuir os custos de transa$%o- 2ortanto! mesmo nessa a/ordagem pode persistir o pro/lema alocativo e maimi>ador da teoria neoclássica; &-&- .utras vis8es da empresa como institui$%o* +ars7all pesar de a/ordar o papel da empresa a partir da teoria neoclássica de e0uil)/rio parcial! +ars7all tam/1m delineou aspectos de uma empresa a partir do ponto de vista institucional; Depois do seu UnascimentoV as empresas só poderiam Uso/reviverV se seu fundador (administrador possuir as capacidades organi>acionais para o enfrentamento das adversidades pass)veis de surgirem no mercado! tais como pro/lemas de organi>a$%o! m1todos de produ$%o ePou comerciali>a$%o e relacionamento com fornecedores; Depreende?se da) 0ue +ars7all á pensava num mercado altamente dinmico! mutável a partir das iniciativas dos próprios gestores das =rmas e das inova$8es tecnológicas! con0uanto estas ainda n%o apresentem a capacidade de destrui$%o criadora 0ue seria postulada por 3c7umpeter; Cessa perspectiva s%o considerados crescentes os rendimentos! apregoando o autor 0ue 0uanto maior a =rma maiores os /enef)cios em termos de negocia$%o de fatores de produ$%o! al1m de vantagens su/etivas! como a eperi,ncia advinda do próprio crescimento empresarial! reAetindo?se em vantagens diversas so/re as diferentes áreas da =rma! numa esp1cie de processo evolutivo- Em resumo! a competitividade da =rma iria variar positivamente em rela$%o ao seu taman7o; . pioneirismo na produ$%o n%o garantiria posi$%o de monopólio empresa por0ue as próimas gera$8es de gestores! após o inicial 0ue fe> so/reviver a =rma! seriam selecionados 7ereditariamente e n%o teriam necessariamente as mesmas capacidades gerenciais para a manuten$%o do negócio! uma ve> "\
0ue os teóricos o/servavam o s1culo WIW! onde a empresa e sua administra$%o ainda tin7a origem e sucess%o no meio familiar; &-&- .utras vis8es da empresa como institui$%o* Rerencialistas e 2enrose Diferente da vis%o neoclássica da =rma! a vers%o gerencialista reeita a maimi>a$%o do lucro como padr%o de comportamento da =rma; 3ua caracter)stica /ásica 1 a separa$%o entre a posse e administra$%o da empresa! onde passa a eistir agora a =gura do gerente 0ue representa os donos- Essa caracter)stica admite 0ue os interesses dos proprietários n%o s%o os mesmos do gerente! por0ue este Gltimo n%o tomará necessariamente as a$8es 0ue aumentem o lucro da =rma! á 0ue poderá /uscar aumentar sua parcela de mercado! incorrendo (ou n%o em riscos! ve> 0ue pode n%o ter muito a perder! ou sea! os interesses pessoais da ger,ncia ir%o predominar so/re os interesses da empresa; 9á para 2enrose a =rma decorre de um processo orgnico! 0ue cresce e acumula con7ecimento no processo produtivo 0ue l7e 1 caracter)stica individual! fa>endo com 0ue cada empresa sea uma eperi,ncia Gnica! dependente da sua traetória de crescimento! ou sea! a partir dos pro/lemas e solu$8es com 0ue vai se deparando- Cessa perspectiva* "* . con7ecimento em 0uest%o n%o 1 apenas o formal! mas tam/1m tácito! aprendido a partir da reali>a$%o das atividades! comum aos envolvidos na mesma empresa! 0ue tra/al7am em e0uipe a partir de uma sintonia eclusiva do processo de aprendi>agem; &* Ca empresa impera 7ierar0uia e divis%o do tra/al7o- 3ua principal diferen$a 0uanto aos gerencialistas 1 0ue ela energa a possi/ilidade de os o/etivos do gerente poderem ser vistos dentro de uma perspectiva ampla! 0ue estaria condi>ente com o crescimento da empresa; J:efor$a a 0uest%o da mesma /ase tecnológica; &-&-6 vis%o neosc7umpeteriana de empresa ssim como 2enrose! essa vis%o admite a empresa como um processo orgnico! 0ue acumula aprendi>ado organi>acional- 3eus primeiros epoentes! Celson e Sinter! demonstraram esse processo atrav1s das rotinas administrativas 0ue as empresas adotam! 0ue! no lugar de um procedimento racional e dinmico! se esta/elece e enriece a partir da pratica recorrente- Esse tipo de atividade e con7ecimento! asseguram os autores! 1 ad0uirido pela prática á 0ue 1 n%o?formal! n%o sendo pass)vel de comerciali>a$%o tal como considera o mercado de informa$%o perfeita na teoria neoclássica;
"^
Mal estrutura! apesar de r)gida! n%o 1 imutável! dado o caráter evolucionista do processo! 0ue identi=ca pro/lemas e /usca solu$8es! al1m da própria /usca por inova$8es nas rotinas para aperfei$oamento da =rma; &-acional Interna da Empresa empresa 1 entendida nos desdo/ramentos da Economia Industrial como uma institui$%o 0ue tem por =nalidade o crescimento e acumula$%o de capital- Isso pode ser reali>ado pelas estrat1gias adotadas no mercado /em como pelo processo de diversi=ca$%o – entrada em outras indGstrias; .liver Silliamson e lfred 7andler propuseram 0ue mesmo uma empresa diversi=cada em diferentes segmentos pode adotar dois tipos de organi>a$%o estrutural! o formato unitário (forma b e o formato multidivisional (forma +- 3%o eles* "* Formato unitário- empresa 1 dividida em diferentes setores administrativos por fun$8es (mar_eting! =nan$as etc-! cada 0ual ligado diretamente atividade produtiva propriamente dita (produ$%o- Ceste tipo de organi>a$%o as decis8es est%o centrali>adas numa gerencia central e cada setor disputa com os demais os recursos para o seu desenvolvimento; &* Formato multidivisional- empresa 1 dividida em diferentes estruturas! sea por produto ou regi%o geográ=ca! onde cada polo go>a de certa autonomia em rela$%o s decis8es cotidianas em seus diferentes setores! tanto produtivos 0uanto administrativos- ada divis%o pode ser entendida como uma 0uase?empresa! á 0ue funciona como uma =rma 0ue produ> um Gnico produto individualmente- on0uanto ten7a independ,ncia para as decis8es locais! as mais importantes s%o su/metidas gerencia central da empresa; bm resumo dos diferentes modelos organi>acionais* "* Empresa +ultiproduto- 2rodu> vários /ens! por1m todos de alguma forma relacionados! de forma a ter gan7os de escala nos investimentos de 2eD! fa/rica$%o e mar_eting- Epande?se para produtos similares ou 0ue desfrutem dos mesmos canais de com1rcio; &* Empresa Terticalmente Integrada- 2rodu> um /em em várias das suas etapas produtivas! 0ue teria por =m desde a produ$%o dos insumos necessários at1 a comerciali>a$%o do produto =nal- 3istema /uscado pelos gan7os de e=ci,ncia e escala! al1m da diminui$%o dos custos de transa$%o; <* onglomerado Rerencial- Empresa diversi=cada 0ue opera em vários segmentos sem rela$%o próima! ligados eclusivamente pela necessidade de capacidade gerencial gen1rica! aplicável a diferentes mercados- s empresas se /ene=ciam da eplora$%o de diferentes "5
atividades! evitam os ciclos econmicos inerentes a determinados produtos! e ainda podem intercam/iar recursos =nanceiros – processos 0ue aumentam a e=ci,ncia de cada empresa; * onglomerado Financeiro- Empresa 0ue opera em vários segmentos sem rela$%o próima! nem mesmo no aspecto gerencialssim! a Gnica liga$%o ocorre pelo controle =nanceiro desses segmentos! e a respectiva distri/ui$%o de recursos a partir da gerencia central; * ompan7ia de Investimentos- Empresa semel7ante ao conglomerado =nanceiro! por1m com foco eclusivo na renta/ilidade! implicando em alta volatilidade nas atividades em 0ue a empresa atua- .utra diverg,ncia em rela$%o ao onglomerado Financeiro 1 n%o ser necessário o controle maoritário das demais atividade em 0ue participa; &-.s onceitos de IndGstria e +ercado vis%o de mercado da teoria neoclássica adota?o como um espa$o a/strato onde se e0uali>am oferta e demanda! com um produto de=nido tanto por produtores como consumidores e 0ue! como conse0u,ncia! admite a Industria como uma reparti$%o desse espa$o a/strato! onde apenas empresas do mesmo segmento competem; 9á a vis%o da Economia Industrial admite a empresa como uma entidade orgnica 0ue /usca o crescimento e acumula$%o! atrav1s das diferentes estrat1gias empresariais! em especial tra/al7ando pela 7eterogeneidade do produto (mesmo 0ue sea só na percep$%o dos consumidores; Cessa concep$%o o mercado n%o está estritamente ligada a um Gnico produto! mas a uma gama de produtos su/stitutos entre si e áreas próimas em 0ue as empresas podem atuar; demanda da empresa n%o 1 necessariamente por um Gnico produto! á 0ue ela pode estar diversi=cada e atuando em diferentes mercados! o 0ue implica em maior importncia na aten$%o em sua estrat1gia de crescimento; Cesta perspectiva! a indGstria revela?se como um grupo de empresas 0ue fornecem produtos similares num mesmo mercado! 0ue podem diversi=car para outras indGstrias 0ue comp8em esse mercado; &-adeias 2rodutivas e ompleos Industriais s cadeias produtivas s%o segmentos se0uenciais da produ$%o industrial (para transforma$%o dos insumos em produtos resultantes da /usca por maior e=ci,ncia atrav1s do aumento da divis%o do tra/al7o- on0uanto suram da divis%o de tarefas! sua especiali>a$%o implica maior articula$%o entre os agentes- Diferentes cadeias podem ser concorrentes entre si! &'
0uando o/etivam o mesmo =m (cadeia de sapatos de couro compete com as de sapato sint1tico nos aca/amentos! tal como costura- 2ode eistir mais de uma empresa na mesma cadeia; C%o 7á necessariamente uniformidade na estrutura das cadeias produtivas nas diversas estruturas econmicas (divis%o de tarefas pr1?esta/elecida- s diferente cadeias produtivas podem se untar em conuntos ou /locos para 0ue o valor m1dio das compras e vendas entre os setores 0ue constituem esse /loco sea maior do 0ue o valor m1dio das compras e vendas desses setores com outros setores de outros /locos- Esses /locos s%o denominados ompleos Industriais; J3istema de parceriasPclientelismoPtroca;
&"
ap)tulo <* Economias de escala e escopo <-"Introdu$%o análise dos custos empresariais reali>ada pelos economistas diverge da0uelas apresentadas por um sistema contá/il da =rma! por0ue este Gltimo preocupa?se com as demonstra$8es =nanceiras! considerando entrada e sa)da de recursos! e a análise econmica /usca compreender conuntamente s mesmas sa)das os custos de oportunidade enfrentados pelas empresas! ou sea! procura?se a aloca$%o mais e=ciente dos recursos dispon)veis- ssim! s%o esses custos de oportunidade 0ue ditar%o ou n%o a continuidade de certas atividades produtivas; <-&omponentes Básicos dos ustos Ca ci,ncia econmica s%o considerados dois tipos principais de custos! os =os (F 0ue independem do 0uantum da produ$%o! como alugu1is (n)vel de produ$%o! e os variáveis (T 0ue tem rela$%o direta com a 0uantidade produ>ida pela =rma (insumos e fatores produtivos- Essa diferencia$%o ocorre 0uando se considera o curto pra>o! á 0ue no longo pra>o se considera 0ue todos os custos variam! á 0ue nesse per)odo de tempo a planta da empresa poderá ser modi=cada; M N F X T T N f(O N f( +e N MPO T+e N TPO F+e N FPO +e N F+e X T+e +g N MPO <-<.s ustos de urto 2ra>o QRrá=co <-" – urvas de usto J curva de custo marginal corta a curva de custo m1dio e a curva de custo variável m1dio em seus pontos m)nimos; s curvas de custo m1dio! custo variável m1dio e custo marginal apresentam formato de b por conta do efeito da Ulei dos rendimentos &&
marginais decrescentesV – considerando?se dois fatores de produ$%o! um =o e outro variável! o uso de um fator =o dado um aumento na 0uantidade do fator variável fa> com 0ue 7aa aumento produ$%o na produ$%o! em ra>%o da produtividade crescente! at1 o ponto em 0ue o fator variável utili>e toda a capacidade do fator =o e esse se sature! ou sea! 0uando o =o c7ega ao ponto máimo de sua produtividade! a partir de onde os retornos totais dos fatores em conunto! ou do fator 0ue varia em termos de produ$%o! se torna decrescente; Js curvas de custo variável e custo marginal sofrem o efeito da 0ueda da produtividade do tra/al7o! 0ue 1 decrescente conforme se contratam os tra/al7adores menos 0uali=cados; s curvas +g e T+e partem do mesmo ponto do grá=co por0ue os custos marginais e variável m1dio s%o iguais para a produ$%o da primeira unidade+atematicamente* +g N MPM +g N (FXTPO +g N ((FXT ON" – (F?T ON'P("?' NON"?' +g N (F X T ON" – (F X T ON'P" +g N (T ON" X F – F ? T ON' +g N (T ON" ? T ON' +g N T ON" N T T+e N TPO N TP" N T JCa primeira unidade produ>ida a produtividade do tra/al7o está constante por0ue n%o 7avia tra/al7o antes da sua produ$%o;
Co Rrá=co <-" o/servou?se a rela$%o entre a +g e a +e! indicando 0ue a primeira curva corta a segunda no menor n)vel de produ$%o em 0ue a empresa aceita operar- onsiderando as propriedades apontadas anteriormente! a eplica$%o matemática pode ser descrita como* onsiderando eme N menor valor do +e; omo es0uerda de eme a +e deve ser decrescente* &<
(dPdOJ((]PO '
dZMPdOZ '
2ela derivada! tem?se* (OJ(]?(]POZ '! para O eme Implicando em* (] ((]PO! para O eme Essa desigualdade aponta 0ue o +g 1 menor 0ue o +e para n)veis de produ$%o menores 0ue o ponto 0ue minimi>a o +e- Da mesma forma* (] (]PO! para eme Momando como válidas as duas desigualdades! 0uando Neme vale* (] (]PO J+g (N (] N +e m)nimo (eme <-nálise dos ustos de Longo 2ra>o Co longo pra>o as empresas escol7em sua escala produtiva! e portanto podem planear a 0uantidade total dos fatores utili>ados! fa>endo com 0ue todos seam variáveis para esse pra>o; +eL2 1 o custo m1dio de longo pra>o! 0ue pode aumentar! diminuir ou permanecer constante conforme aumenta a produ$%o da =rma- 3e aumenta! 7á retornos decrescentes de escala (deseconomias de escala; se diminui! retornos crescentes; e se permanece constantes 7á retorno constante de escala; s empresas podem apresentar uma das tr,s formas de retornos* "* :etornos decrescentes de escala (deseconomias! 0uando f(tK! tL [ tf(K! L; &* :etornos constantes de escala! 0uando f(tK! tL N tf(K! L; <* :etornos crescentes de escala! 0uando f(tK! tL @ tf(K! L; Jompara$%o entre uma nova escala e vel7a escala;
&
0uest%o dos retornos está inversamente ligada aos custos de longo pra>o! a n%o ser 0ue os Gltimos ten7am atingido um e0uil)/rio estável com os primeiros! onde variariam na mesma propor$%o (retornos constantesssim! para menores custos com o aumento da produ$%o 7á maiores retornos (crescentesPeconomias de escala! o 0ue tam/1m vale para o inverso (decrescentePdeseconomias- +atematicamente* onsiderando uma fun$%o (7ipótesePfato sendo ela*
de produ$%o
com
retornos
crescentes
O" N f(K "!L" 3endo r e os pre$os de K e L! respectivamente- ssim* +e"L2 N (rK " X L"PO" om uma varia$%o positiva na 0uantidade (t @ ' na 0uantidade dos insumos! tem?se 0ue* O&Nf(tK "! tL"; . custo m1dio de longo pra>o (+e&L2 =ca* +e&L2 N (rJtK " X rJtL"PO& N (tJ(rK " X L"PO& N tJ+e"L2JO"PO& omo* O" N f(K "! L" O& N f(tK "! tL" Mem?se* +e&L2 N (tJ+e"L2Jf(K "! L"Pf(tK "! tL" Ent%o* +e&L2 N +e "L2J(tJf(K "! L"Pf(tK "! tL" omo t @ ' e 7á retornos crescentes* & N f(tK "! tL" @ tf(K "! L" ssim* (tJf(K "! L"Pf(tK "! tL" [ " &
. 0ue implica em* +e&L2 N +e "L2Jh om* h N (tJf(K "! L"Pf(tK "! L" 2ortanto* α<1
ssim! para retornos crescentes (t @ ' implica 0ue 7aa custos decrescentes (α < 1); QRrá=co <-& – urva de +eL2 em formato de b . Rrá=co <-& vale para a 7ipótese de tecnologia perfeitamente divis)vel! o 0ue permitiria varia$%o cont)nua na propor$%o de uso dos fatores e! conse0uentemente! uma varia$%o cont)nua na 0uantidade produ>ida; Essa curva de longo pra>o 1 derivável das curvas de curto pra>o- Ela demonstra 0ue 7á gan7os de escala at1 determinado n)vel! o taman7o ótimo da planta (ou a 0uantidade produ>ida 0ue atinge o ponto de escala m)nima e=ciente eme Essa de=ni$%o implica na 7ipótese de inAei/ilidade da curva de custos (impossi/ilidade da redu$%o destes á 0ue 0ual0uer aumento na produ$%o incorre em aumento dos custos; discuss%o teórica so/ o ponto m)nimo da curva de custos m1dios de longo pra>o gira em torno na ine=ci,ncia gerencial (talve> a produtividadePcapacidade dos gestores conforme v%o sendo demandados 2+gC; .utra cr)tica /aseada nos custos gerenciais 1 de 0ue estes seriam pe0uenos se comparados aos gan7os de escala advindos da maior demanda da =rma; .utros simplesmente admitem 0ue esse ponto m)nimo estaria numa escala muito alta! sendo inating)vel;
&6
QRrá=co <-< – urva de +eL2 em formato de L . Rrá=co <-< surge das cr)ticas levantadas ao modelo de +eL2 em formato de b! apontando 0ue n%o eistiria um ponto ótimo da produ$%o! mas toda uma escala ótima a partir desse ponto- Cesse grá=co! para [ eme a curva de +eL2 1 decrescente! e para @ eme a curva 1 constante; QRrá=co <- urva de +eL2 com segmento 7ori>ontal . Rrá=co <- representa outra forma de contornar o pro/lema- Ele sugere 0ue 7aam tanto economias como deseconomias de escala! e um trec7o intermediário com custos constantes para uma faia da produ$%o! 0ue representaria uma planta planeada permitir uma varia$%o na produ$%o (capacidade ociosa; bm caso especial ocorre 0uando do monopólio natural (sentido neoclássicoEle indica 0ue apenas uma empresa produ>indo no mercado poderia operar no n)vel eme! atendendo toda a demanda eistente! e 0ue aumentar o nGmero de concorrentes impediria esse processo pela ine=ci,ncia gerada na produ$%o (água! esgoto! lu>! etc; <--" Fontes de economia de escala on0uanto n%o 7aa um consenso so/re o formato da curva de +eL2! duas caracter)sticas principais s%o derivadas do modelo* a eist,ncia de um trec7o onde ela 1 decrescente e um ponto onde ocorre a escala m)nima de e=ci,ncia; .s custos decrescentes de longo pra>o podem ser divididos em dois tipos! as economias de escala reais e as de escala pecuniárias; onsiderando xi como a 0uantidade do fator i e pi como seu pre$o! tem?se*
CT = f(q) CT = Σx i*pi
2ara 0ue 7aa economias de escala reais /asta 0ue o fator t! sendo maior do 0ue >ero! permita 0ue os custos cres$am taas menores do 0ue o aumento da produ$%o- ssim*
&\
CT*t < Σt*xi*pi!
para t@'
3e o pre$o dos insumos está dado (mercado em concorr,ncia perfeita nos insumo e t 1 uma taa =a! só 7averá uma maior 0uantidade de produto se a 0uantidade de insumos utili>ados for menor para cada aumento na produ$%o (pode decorrer de um novo m1todo produtivo; 2ara o efeito de economias de escala pecuniárias ocorre o inverso! a 0uantidade de insumos utili>ada permanecendo proporcional produ$%o! pode?se assimilar da e0ua$%o 0ue os pre$os podem estar diminuindo em ra>%o da maior 0uantidade comprada! implicando 0ue o mercado de insumos n%o estea em concorr,ncia perfeita; Eistem 0uatro formas principais para o/ten$%o das economias de escala reais! s%o elas* "* Ran7os de especiali>a$%o- 3%o os gan7os advindos do processo de divis%o do tra/al7o! preconi>ados desde "\\6 por dam 3mit7onforme aumenta?se a 0uantidade produ>ida! a produ$%o vai sendo particionada em diferentes etapas e os tra/al7adores de cada uma destas v%o aumentando o grau de e=ci,ncia com 0ue reali>am a tarefa; &* Indivisi/ilidade t1cnica- . taman7o e a capacidade dos e0uipamentos industriais muitas ve>es fa>em com 0ue estes tra/al7em com capacidade ociosa! permitindo aumento da produ$%o sem 0ue 7aa aumento dos custos; <* Economias geom1tricas- 0ui os gan7os tam/1m decorrem do taman7o da escala produtiva! mas n%o est%o associados ao taman7o dos e0uipamentos industriais! e sim ao volume de produ$%o dispon)vel =rma- ssim! em indGstrias como a etra$%o do petróleo! as =rmas tem sua produ$%o relacionada ao volume 0ue tem dispon)vel dos recursos a serem utili>ados! en0uanto os custos est%o associados ao taman7o da capacidade produtiva- bm eemplo matemático pode ser dado por* M N a0 /! onde* a 1 uma constante e / 1 um fator de escala2ara / [ " eistem economias de escala! com o inverso resultando em deseconomias! e / N " gerando retornos constantes; * Economias relacionadas lei dos grandes nGmeros- Covamente os gan7os de escala est%o relacionados ao taman7o da capacidade produtiva- uanto maior o taman7o da plana! e! portanto! a 0uantidade de capital industrial! menores os custos de manuten$%o e reposi$%o de pe$as- De outra forma! 0uanto maior a empresa menor a 0uantidade de ma0uinário deverá deiar de reserva para poss)veis su/stitui$8es;
&^
eist,ncia de economias ou deseconomias de escala pode ser o/tida o/servando?se a rela$%o entre produ$%o e custos- Cesse caso pode ser Gtil ao conceito de elasticidade?custo da produ$%o* εc N
(PJ(OPO
uando εc N " os custos variam proporcionalmente produ$%o- uando εc @ " os custos est%o aumentando mais do 0ue proporcionalmente 0uantidade produ>ida! e o inverso 1 válido- partir desse conceito pode?se derivar um )ndice de economias de escala (IEE! onde* IEE N " ?
εc
3e IEE N '! n%o eiste economias de escala- 3e maior! 7á economias de escala! e 0uando menor 7á deseconomias; <--& Economias dinmicas Economias estáticas t1 o momento foram descritas o/serva$8es acerca da +eL2 estática! á 0ue considerou alguma das suas vers8es como dadas! despre>ando o papel do tempo no processo produtivo- uando o tempo 1 considerado! passa a fa>er sentido pensar nas economias de escala dinmicas! 0ue tem duas fontes principais* "* Economias de rein)cio- lguns e0uipamentos reali>am diferentes tarefas! mas para alternar entre elas 1 necessário seu rein)cio e! conse0uentemente! nova regulagem- Desta forma! 0uanto maior a escala produtiva da =rma maior será a 0uantidade de ma0uinário e uma menor 0uantidade destes deverá ser reiniciada! á 0ue poder%o ser divididos por fun$8es a serem reali>adas; &* Economias de aprendi>ado- uando de um novo produto ou novo processo de produ$%o 1 iniciado os agentes envolvidos no processo passam por um processo de aprendi>ado! tanto da atividade em si como da mel7or forma de reali>a?la- ssim! inicialmente os agentes n%o produ>em da mel7or forma poss)vel! mel7orando seu desempen7o com o passar do tempo- . Rrá=co <- ilustra a 0uest%o; QRrá=co <- urva de aprendi>ado <--< Economias de escopo s considera$8es precedentes adotaram como 7ipótese impl)cita 0ue uma =rma produ> apenas um produto! 0uando na realidade a mesma planta geralmente comporta a produ$%o de diversos produtos diferentes! mas com algum grau de rela$%o entre eles; &5
Isso implica 0ue os custos de produ$%o de um /em envolvem tam/1m os custos de outro produto! e a ra>%o dessa diversidade de itens produ>idos decorre dos gan7os advindos dessa produ$%o conunta! as economias de escopo- Elas indicam 0ue o custo de produ>ir dois /ens conuntamente numa =rma 1 menor do 0ue produ>i?los separadamente em =rmas distintas! ou sea! em alguns casos as empresas conseguem diminuir seus custos m1dios diversi=cando sua produ$%o- Ca forma de e0ua$%o* (Oa! O/ [ (Oa! ' X ('! O / Eistem tr,s fontes principais de economias de escopo* "* Eist,ncia de fatores comuns- uando a produ$%o de um /em re0uer um fator de produ$%o 0ue só se compra uma Gnica ve>! tal como um gerador el1trico! 0ue =ca dispon)vel para utili>a$%o na produ$%o de outros /ens; &* Eist,ncia de reserva de capacidade- uando a produ$%o de dois /ens compartil7am a mesma capacidade produtiva! e 7á capacidade ociosa na produ$%o de um produto! esse tempo pode ser utili>ado na produ$%o do segundo; <* omplementariedades tecnológicas e comerciais- um tipo de posi$%o 0ue permite sinergia entre a produ$%o de diferentes /ens! á 0ue s%o produ>idos so/ a mesma /ase tecnológica! ou com os mesmos insumos ou ainda s%o direcionados a um mesmo pG/lico (propaganda! lin7as de distri/ui$%o etc; <-- Economias ao n)vel da multiplanta t1 a0ui foi discutido o caso de empresas 0ue operam numa Gnica planta produtiva! mas em geral encontram?se grandes empresas operando com várias unidades produtivas! sea regionalmente ou glo/almente! o 0ue caracteri>a uma produ$%o de multiplanta! 0ue s%o mais uma forma de o/ten$%o de economias de escala- Eistem 0uatro eplica$8es principais para esta divis%o na produ$%o* "* Economias da duplica$%o- =rma deve responder s varia$8es de demanda no mercado! e ao longo do tempo sua so/reviv,ncia geralmente implica aumentar a escala produtiva- Isso pode ser feito na própria planta original ou partindo?se para uma novaonsiderando 0ue cada planta tem custos 0ue l7e s%o associados! ca/e avalia$%o se compensa aumentar a capacidade produtiva na primeira ou se uma nova planta permite mel7or situa$%o; &* usto de transporte- tingir um novo mercado ou aumentar a produ$%o pode incorrer em maiores custos de transporte! sea para alcan$ar um distante consumidor =nal ou uma nova fonte de insumos! tornando mais atrativa a ideia de uma nova planta produtiva mais próima aos interesses o/etivados;
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<* lcance de especiali>a$%o ao n)vel das multiplantas- uando da opera$%o de uma =rma em diferentes mercados a partir do sistema multiplanta ela pode diminuir o risco de operar nesses diferentes mercados (para um mesmo produto dadas as varia$8es na demanda em cada um destes! com cada uma das plantas produ>indo um Gnico produto; * Flei/ili>a$%o da opera$%o- bsa a mesma lógica do Ulcance de especiali>a$%o ao n)vel das multiplantasV só 0ue agora n%o preocupado com a especiali>a$%o de cada =rma! e sim com a volatilidade das demandas para as diferentes =rmas 0ue produ>em diferentes produtos; <-- Deseconomias de escala on0uanto seam eistentes as economias de escala! elas s%o =nitas! impondo uma 0uantidade produtiva a partir da 0ual 7averá deseconomias de escala- Dois fatores se destacam na eplica$%o* "* ustos de transporte- .s custos de transporte podem afetar diretamente a empresa conforme o taman7o da produ$%o- uanto maior a produ$%o mais clientes tem de ser alcan$ados! aumentando os custos da =rma de transporte por unidade vendida- situa$%o se agrava em tr,s situa$8es* a uando a empresa 1 grande em rela$%o demanda 0ue atende! 1 cada ve> mais caro aumentar essa demanda pelo custo de se atingir esses novos consumidores; / uando as empresas n%o conseguem repassar os custos de transporte para os demandantes! sea em ra>%o de um sistema de pre$os mais r)gido (competi$%o acirrada! ou 0uando os compradores tem a possi/ilidade de su/stituir seu consumo por um /em produ>ido localmente; c uando as empresas conseguem transferir os custos de transporte para os consumidores! esses custos aumentam com o aumento da produ$%o; &* Deseconomias gerenciais- 3eriam causadas pela incapacidade de gerenciamento da capacidade produtiva a partir de determinado n)vel (falta de capital 7umano ou esgotamento do eistente (2+gC; <--6 De/ate emp)rico so/re as curvas de +eL2 s considera$8es a seguir foram o/tidas a partir de diversos estudos emp)ricos so/re o formato da +eL2! 0ue empiricamente tende a ter o formato de L! como apresentado no Rrá=co <-<; "* Estudos /aseados nos custos de engen7aria- :elaciona as rela$8es t1cnicas entre insumos e n)vel de produ$%o a partir da fun$%o de produ$%o! com informa$8es o/tidas por 0uestionários e entrevistas- . <"
resultado encontrado foi de uma eme muito pe0uena em rela$%o ao mercado! e de uma +eL2 com uma inclina$%o /aia no trec7o decrescente; &* Estudos /aseados em análises estat)sticas- :egress%o mGltipla2ara setores de monopólio natural foram encontrados elevados n)veis de eme- 2ara indGstria de transforma$%o! uma +eL2 no formato de L! com economias de escala para um n)vel redu>ido de produ$%o! e custos constantes para uma produ$%o maior; <* Estudos /aseados na t1cnica do so/revivente- Busca analisar em diferentes pontos no tempo a evolu$%o das empresas 0ue so/reviveram ao mercado! o/etivando estimar as curvas de custo m1dio delas- Desco/riram uma +eL2 7ori>ontal para produ$8es de elevado n)vel! ao mesmo tempo 0ue uma eme indicava uma representa$%o de &j do mercado; De maneira geral os resultados emp)ricos favoreceram a 7ipótese da curva de +eL2 no formato de L; <-onclus%o .s pontos levantados s%o relevantes em ra>%o da importncia 0ue tem a decis%o empresarial da escala e forma da produ$%o! á 0ue o taman7o da =rma determinará seu papel so/re os pre$os e at1 mesmo so/re a estrutura de mercado na 0ual está inserida! e 0ue o taman7o das economias de escala terá uma rela$%o negativa ao nGmero de concorrentes- eme e a estrutura de custos inAuenciaram as /arreiras entrada no setor;
<&
ap)tulo "("* . +odelo estrutura! conduta e desempen7o e seus desdo/ramentos -"Introdu$%o +uitos economistas se mostraram insatisfeitos com os modelos neoclássicos de e0uil)/rio parcial e geral para o tratamento da competi$%o nos mercados! ustamente no momento em 0ue nasciam os sistemas industriais na segunda metade do s1culo WIW- 3eus estudos foram /asicamente emp)ricos! voltados ao c7%o de fá/rica! e /uscavam sistemati>ar uma forma de eplicar e prever o comportamento das empresas so/ intensa competi$%o! dando origem ao estudo da organi>a$%o industrialPeconomia industrial! so/ a ótica do modelo estrutura?conduta? desempen7o (ED; 2auta?se numa metodologia 0ue aceita como contri/ui$8es os fatores 7istóricos! estat)sticos e teóricos; -&.s antecedentes! o escopo e o m1todo origem dos estudos de ED tem como /ase principal duas constata$8es emp)ricas* "* n%o ocorr,ncia do mercado de concorr,ncia perfeita! 0ue implica um nGmero ótimo de =rmas no mercado igual ao taman7o do mercado dividido pelo taman7o ótimo 0ue permite a produ$%o ao custo total m1dio m)nimo; &* ineist,ncia de uma taa de lucro igual entre os setores da economia! ou uma tend,ncia isso! uma decorr,ncia esperada da 7ipótese de mo/ilidade perfeita dos fatores de produ$%o; Desses dois empecil7os aceita$%o da teoria neoclássica surgem os dois o/etos de estudo do paradigma ED* "* oncentra$%o de mercado; &* Barreiras s mo/ilidades de fatores de produ$%o; -<. modelo estrutura?conduta?desempen7o (ED " Este cap)tulo está presente apenas na segunda edi$%o do livro! e 1 a Gnica diferen$a su/stancial com rela$%o primeira edi$%o- 2ara =ns de apresenta$%o! o cap)tulo 1 a0ui inserido no mesmo ponto onde o 1 na segunda edi$%o! mantida sua numera$%o- . próimo cap)tulo deste resumo retorna para o cap)tulo 0uatro original da primeira edi$%o! 0ue tam/1m 1 su/se0uente ao 0uatro da segunda edi$%o<<
. modelo de ED 1 um paradigma 0ue se op8e teoria neoclássica no estudo da organi>a$%o industrial; ideia central foi inicialmente apresentada por Edard +ason 0ue reuniu as principais contri/ui$8es dos autores cr)ticos teoria neoclássica de concorr,ncia! de modo a construir um corpo teórico independente para análise da economia industrial a partir da tentativa de corre$%o de 0uatro pontos em rela$%o teoria neoclássica* "* proimar os termos teóricos da realidade! na tentativa de sair da estática neoclássica para um processo dinmico da realidade; &* bma metodologia 0ue reGna n%o só teoria! mas principalmente os fatos o/servados! com desta0ue para as realidades 7istóricas e institucionais; <* Covo signi=cado para mercado! ligado condi$%o de 0ue a indGstria tem =rmas de diferentes taman7os e produ>indo produtos com caracter)sticas diferenciadoras; * ssociar o comportamento empresarial de cada =rma numa atividade s estruturas 0ue imperam nestas mesmas atividades; . estudo inicia?se com a 0uest%o de sa/er o 0ue espera a sociedade dos produtores! e 1 aceita a resposta de ser! no geral! um /om desempen7o+as eistem várias formas de desempen7o! carecendo de um fator espec)=coPo/etivo 0uanto ao desempen7o e em 0u,- Ent%o n%o aceita?se uma premissa 0uanto ao desempen7o /uscado e onde! mas sua investiga$%o na compara$%o de empresas de uma mesma indGstria; ssim! o ED /usca identi=car as variáveis 0ue epli0uem a diferen$as de desempen7o entre as empresas! considerando?se 0ue a conduta das empresas 1 pautada pelo tipo de estrutura da indGstria! e 0ue esta por sua ve> depende de condi$8es /ásicas 0ue s%o de nature>a /astante diversas* t1cnicas! institucionais e relevncia da demanda; .s pressuposto s%o* "* . desempen7o depende da conduta (estrat1gia dos agentes (vendedores e compradores em diversos assuntos (pol)ticas de pre$o! inova$%o tecnológica etc-; &* conduta depende da estrutura de mercado (nGmero de agentes! grau de diferencia$%o entre produtos! /arreiras entrada! curvas de custo! grau de integra$%o vertical das empresas etc-; <* estrutura depende de condi$8es /ásicas como mat1ria prima (posse e locali>a$%o! tecnologia dispon)vel ao setor! for$a de tra/al7o (especiali>a$%o e organi>a$%o! grau de similaridade entre os <
produtos su/stitutos! condi$8es de volatilidade da demanda etc-! al1m de fatores institucionais vigentes tanto no lado da demanda 0uanto na oferta; . diagrama -"?" apresenta uma simpli=ca$%o do eposto- De maneira geral tem?se o modelo estático da teoria neoclássica- +as analisando pelo ponto de vista do modelo ED pode?se o/servar como 7á interdepend,ncia dentro do processo produtivo! onde mudan$as num dos setores pode afetar os demais! dando caráter de dinamicidade ao modelo; QDiagrama -"?"
-<-" . papel das pol)ticas e da regula$%o pG/licas ideia presente no diagrama -"?" 1 a de 0ue o governo interv1m no mercado para corrigir suas fal7as! /uscando aumentar a e=ci,ncia deste!
<
atuando so/re a estrutura ou conduta- .s principais motivos para a regula$%o s%o* "* ssimetria de informa$8es- . eemplo 1 a tecnologia utili>ada nos produtos e as informa$8es para seu uso! ca/endo regula$%o; &* Eternalidades- . eemplo 1 a polui$%o gerada no processo produtivo; <* /uso do poder de monopólio- ontrole dos pre$os de produtos necessários- Eemplo s%o os produtos farmac,uticos ou e alta volatilidade de pre$os causadas fora do mercado (situa$8es adversas; * Lo/istas- . eemplo 1 a necessidade de se controlar inAu,ncias empresas 0ue det1m mais informa$8es e recursos para a defesa dos seus interesses; * +onopólios naturais- 2rote$%o da popula$%o 0uando da necessidade da manuten$%o de um Gnico produtor por motivos de e=ci,ncia; . grau de interven$%o varia na contram%o da e=ci,ncia do mercado! e 1 amplamente dependente do 0u%o crente 1 o pa)s na capacidade auto reguladora do mercado; -Evid,ncias emp)ricas e limita$8es do modelo ED Em geral os resultados emp)ricos testados foram estudos de caso! 0ualitativos! e análises econom1tricas! 0uantitativos! mas am/os apresentaram limita$8es! principalmente os Gltimos por serem /aseados regress8es simples com duas variáveis; C%o eiste um modelo consensual a ser estimado! pois para muitos casos a escol7a das variáveis 1 ar/itrária e depende do 7istórico da própria empresa! o 0ue tornaria dif)cil encontrar uma padr%o geral 0ue pudesse ser aplicado s demais! evidenciando o pro/lema do limite metodológico no tratamento do assunto! 0ue /usca caracter)sticas dinmicas de interdepend,ncia entre o/etivos! decis8es e resultados; -Desdo/ramentos e ontri/ui$8es principal causa da limita$%o nos estudos da economia industrial foi o seu n%o rompimento com a teoria neoclássica! por usar suas a/ordagens misturadas análise emp)rica para confrontar suas previs8es; ssim! em ess,ncia! os estudos da economia industrial se dividiram em dois grandes ramos*
<6
"* Indutivo! na análise emp)rica institucional; &* Hipot1tico?dedutivo! na a/ordagem evolutiva; uando dam 3mit7 delineou o comportamento competitivo estava preocupado com as atividades da =rma individual para con0uista do mercado! considerando 0ue a competi$%oPrivalidade entre elas fosse austando automaticamente a taa de lucro ente os diferentes setoresuando do formalismo matemático na tradu$%o da teoria! a ess,ncia da competi$%o foi modi=cada! e n%o mais condi>ia com rivalidade! implicando 0ue o modelo competitivo representa a0uele onde n%o 7á mais competi$%o no sentido apresentado por 3mit7! com as empresas agora incapa>es de alterarem os pre$os e o processo de concorr,ncia! só austando sua produ$%o para corresponder estrutura de mercado e evitar o preu)>o! resultando num modelo estático; 9oe Bain! con0uanto versado na aplica$%o do modelo ED! retornou vis%o de mercado neoclássica! o/servando 0ue o lucro (desempen7o está relacionado ao grau de concentra$%o das empresas e as /arreiras entrada (estrutura! a=rmando eistir uma rela$%o indireta entre desempen7o e estruturas de mercado (resultados individuais concentra$%o de mercado (deiando de lado a inAu,ncia da conduta; +as a principal contri/ui$%o de Bain foi apresentar 0ue as /arreiras podem ser inAuenciadas pelas empresas á esta/elecidas no mercado (pode ser entendida como conduta! atrav1s de tr,s formas principais! 0ue eplicariam a ineist,ncia de mercados em concorr,ncia perfeita* "* Diferencia$%o do produto; &* Tantagens a/solutas de custos; <* Economias de escala; 9á +orvan apoia a ideia de empresas 0ue utili>am de estrat1gias concorrenciais para competir por mel7or desempen7o! independente da estrutura de mercado (concorr,ncia perfeita ou oligopólio! e tem sua análise refor$ada por resultados emp)ricos; .utro importante fator a se considerar na concorr,ncia s%o as /arreiras sa)da! os custos 0ue as empresas tem de enfrentar para sair do mercado! em geral dados como custos irrecuperáveis! tendo como eemplo* multas contratuais! gastos em propaganda! especiali>a$%o em :H etc-;
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