ufcd 3519 - Prestação de cuidados básicos de saúde
UFCD
3519
PRESTAÇÃO DE CUIDADOS BÁSICOS DE SAÚDE
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Índice
Introdução.....................................................................................................................3 Âmbito do manual.......................................................................................................3 Objetivos....................................................................................................................3 Conteúdos proramáticos............................................................................................3 Cara !orária.............................................................................................................." #.Cuidados básicos de saúde - sinais vitais.......................................................................$ #.#.Import%ncia dos sinais vitais..................................................................................& #.#.#.'emperatura...................................................................................................( #.#.).*espiração......................................................................................................+ #.#.3.Pulsação.......................................................................................................#) #.).,eios de identificação dos sinais vitais..................................................................#3 ).Cuidados básicos de saúde - medicação......................................................................# ).#.Import%ncia do cumprimento do plano de medicação............................................#( ).).Interpretação das orientaçes relativas a um plano de medicação..........................)# ).).#.'ipo de rem/dio............................................................................................)# ).).).0orário.........................................................................................................)) ).).3.,odo de administração..................................................................................)3 ).3.1compan!amento dos clientes2utiliadores em consultas e2ou na realiação de e4ames de dian5stico..............................................................................................)( 3.Cuidados básicos de saúde - casos de ur6ncia...........................................................3) 3.#.Import%ncia do controlo emocional.......................................................................33 3.).,odo de atuar em caso de...................................................................................3& 3.).#.Inc6ndio.......................................................................................................3&
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Índice
Introdução.....................................................................................................................3 Âmbito do manual.......................................................................................................3 Objetivos....................................................................................................................3 Conteúdos proramáticos............................................................................................3 Cara !orária.............................................................................................................." #.Cuidados básicos de saúde - sinais vitais.......................................................................$ #.#.Import%ncia dos sinais vitais..................................................................................& #.#.#.'emperatura...................................................................................................( #.#.).*espiração......................................................................................................+ #.#.3.Pulsação.......................................................................................................#) #.).,eios de identificação dos sinais vitais..................................................................#3 ).Cuidados básicos de saúde - medicação......................................................................# ).#.Import%ncia do cumprimento do plano de medicação............................................#( ).).Interpretação das orientaçes relativas a um plano de medicação..........................)# ).).#.'ipo de rem/dio............................................................................................)# ).).).0orário.........................................................................................................)) ).).3.,odo de administração..................................................................................)3 ).3.1compan!amento dos clientes2utiliadores em consultas e2ou na realiação de e4ames de dian5stico..............................................................................................)( 3.Cuidados básicos de saúde - casos de ur6ncia...........................................................3) 3.#.Import%ncia do controlo emocional.......................................................................33 3.).,odo de atuar em caso de...................................................................................3& 3.).#.Inc6ndio.......................................................................................................3&
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3.).).7escontrolo emocional...................................................................................3( 3.).3.7ese8uil9brio.................................................................................................3+ 3.).".P%nico..........................................................................................................": 3.3.'ratamento de 8ueimaduras................................................................................"# 3.".'ratamentos primários........................................................................................."" 3.".#.Colocação de pensos....................................................................................."" 3.".).Colocação de liaduras.................................................................................." 3.$.Cuidados a ter em situaçes de............................................................................"+ 3.$.#.1foamento.................................................................................................."+ 3.$.).;nasamento..............................................................................................$3 3.$.3.;nvenenamento............................................................................................$" 3.$.".0emorraia...................................................................................................$$ 3.$.$.1sfi4ia..........................................................................................................$+ 3.$.&.Inconsci6ncia................................................................................................&3
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Intrd!"# $%&it d %'n!'( O presente manual foi concebido como instrumento de apoio = unidade de formação de curta duração duração n> 3519 ) Pre*t'"# de c!id'd* &+*ic* de *',de- de *',de- de acordo com o Catáloo ?acional de @ualificaçes.
O&.eti/*
Identificar os sinais vitais. Prepar Preparar ar e admini administr strar ar medica medicação ção a client clientes2 es2uti utili liado adores res depend dependent entes es e semisemidependentes. 1tuar em diferentes situaçes de ur6ncia.
Cnte,d* 0rr'%+tic*
Cuidados básicos de saúde - sinais vitais Import%ncia dos sinais vitais - 'emperatura - *espiração - Pulsação ,eios de identificação dos sinais vitais Cuidados básicos de saúde - medicação Import%ncia do cumprimento do plano de medicação Interpretação das orientaçes relativas a um plano de medicação - 'ipo de rem/dio - 0orário - ,odo de administração 1compan!amento dos clientes2utiliadores em consultas e2ou na realiação o
o
o o
o
de e4ames de dian5stico Cuidados básicos de saúde - casos de ur6ncia Import%ncia do controlo emocional ,odo de atuar em caso de - Inc6ndio - 7escontrolo emocional - 7ese8uil9brio - P%nico 'ratamento de 8ueimaduras 'ratamentos primários - Colocação de pensos o o
o o
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- Colocação de liaduras Cuidados a ter em situaçes de - 1foamento - ;nasamento - ;nvenenamento - 0emorraia - 1sfi4ia - Inconsci6ncia
o
C'r' 2r+ri'
$: !oras
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1C!id'd* &+*ic* de *',de 4 *in'i* /it'i*
11I%0rtnci' d* *in'i* /it'i* 167ei* de identiic'"# d* *in'i* /it'i*
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11I%0rtnci' d* *in'i* /it'i* Ainais vitais são a8ueles 8ue evidenciam o funcionamento e as alteraçes da função corporal. 7entre os inúmeros sinais 8ue são utiliados na prática diária para o au49lio do e4ame cl9nicoB destacam-se pela sua import%ncia e por n5s serão abordados o pulsoB a temperatura e a respiração. Por serem os mesmos relacionados com a pr5pria e4ist6ncia da vidaB recebem o nome de sinais vitais. D essencial ter con!ecimento dos valores 8ue indicam os sinais de vida de um ser !umanoB de acordo com a fai4a etária e se4o do paciente. 1ssimB a verificação de sinais vitais / de suma import%nciaB para 8ue atrav/s de sua averiuação possamos correlacionar os dados para realiar a promoção da saúde. Os cuidados de enfermaem são prestados de acordo com o estabelecido no P7I EPlano de 7esenvolvimento individualF de cada cliente. ;m função dos resultados da avaliação eriátrica de cada cliente e das normas espec9ficas relativas aos tipo de cuidados a prestarB visando a promoção de autonomia e a prevenção da depend6nciaB o enfermeiro responsável por este processo define as reras para a prestação dos cuidados 8ue são da sua e4clusiva responsabilidade e a8uelas 8ue são deleadas aos colaboradores do A17 EAerviço de 1poio 7omiciliárioF. 1s atividades de enfermaem no domic9lioB podem ser deleadas2e4ecutadas por um colaborador interno ou e4terno Econtratualiação de serviçoB rede parceiraF do A17B desde 8ue este possua formação espec9fica para o efeito. Aempre 8ue necessárioB o enfermeiro deverá ainda oraniarB colaborar na e4ecução e avaliar proramas ou açes de formação destinadas aos colaboradores da InstituiçãoB bem como =s pessoas pr54imas do cliente Efam9liaB amiosB viin!osB voluntários ou outrosF.
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111Te%0er't!r' 1 temperatura corporal / o e8uil9brio entre a produção e a perda de calor do oranismoB mediado pelo centro termorreulador. ;4istem vários fatores 8ue influenciam no controle da temperatura corporalB sendo influenciada por meios f9sicos e 8u9micos e o controle feito atrav/s de estimulação do sistema nervoso. 1 temperatura do corpo / reistada em raus celsius Ecent9radosF. O term5metro cl9nico de vidroB mais usadoB tem duas partes o bulbo e o pedúnculo. O bulbo cont/m mercúrioG um metal l98uidoB o 8ual se e4pande sob a ação do calor e sobre pelo interior do pedúnculoB indicando a temperatura em raus e d/cimos de raus.
Pode ser avaliada
nas
timp%nicaB oralB utiliada / a a4ilar.
inuinal ou rectal. 1 mais
?ormalmente
term5metros cl9nicos são
os
reies
a4ilarB
calibrados em raus e d/cimos de rausB na fai4a de temperatura de 3$>C a ")>C. ?ão / necessária uma fai4a de temperatura mais amplaB pois raramente o ser !umano sobrevive com temperatura corporal fora desta fai4a. O 9ndice normal de temperatura / de 3>CB admitindo-se variaçes de at/ :B&>C para mais ou para menos. 1s crianças t6m temperaturas mais altas 8ue os adultosB por8ue seu metabolismo / mais rápido.
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'em-se observado 8ue a temperatura do corpo / mais bai4a nas primeiras !oras da man!ãB e mais alta no final da tarde ou no in9cio da noite. 1 temperatura corporal pode se elevar em situaçes de infeçãoB traumaB medoB ansiedadeB etc. ;4posição ao frio e c!o8ue são causas fre8uentes de temperatura abai4o do normal.
Ter%(i' B+*ic'
Hebre ou pire4ia - aumento patol5ico da temperatura corporal 0ipertermia ou !iperpire4ia - elevação da temperatura do corpo ou de uma parte do
corpo acima do valor normal 0ipotermia ou !ipopire4ia - redução da temperatura do corpo ou de uma parte do
corpo abai4o do valor normal.
116Re*0ir'"# ?a esp/cie !umanaB referimo-nos = troca de ases realiada pelos pulmesB 8ue retiram o4i/nio do ar e devolvem di54ido de carbono. Pode ser influenciada por doençaB stressB idadeB se4oB e4erc9cioB etc. 'ipos de respiração *espiração Celular consiste no consumo de licoseB com liberação de eneria e
ocorre nas c/lulas *espiração Pulmonar consiste na troca de ases entre os pulmes e o ambiente
?a ventilação ocorre a entrada de ar rico em o4i/nio para os pulmes EinspiraçãoF e a eliminação de ar rico em di54ido de carbono para o meio ambiente Ee4piraçãoF. O camin!o do ar at/ aos pulmes - Cavidade nasal - Harine - arine - 'ra8ueia - Pulmes
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1 avaliação da respiração inclui fre8u6ncia respirat5ria Emovimentos respirat5rios por minuto K mrpmFB carácter Esuperficial e profundaF e ritmo Ereular e irreularF. 7eve ser avaliada sem 8ue a v9tima percebaB preferencialmente en8uanto se palpa o pulso radialB para evitar 8ue a v9tima tente conscientemente controlar a respiração. 1 fre8u6ncia respirat5ria / o número de ciclos respirat5rios Einspiração2e4piraçãoF por minuto. Pode ser influenciada por doençaB stressB idadeB se4oB e4erc9cioB etc. P'dr# de re:!;nci' re*0ir't
7eve ainda ser avaliada a fre8u6ncia respirat5ria tendo em vista os sinais e sintomas de comprometimento respirat5rio cianoseB in8uietaçãoB dispneiaB sons respirat5rios anormais. Ti0* de re*0ir'"#
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113P!(*'"# 7efine-se como o número de batimentos card9acos por minuto. Pode ser influenciada por doençaB e4erc9cioB ansiedadeB dorB etc. Cada onda de pulso sentida / um refle4o do d/bito card9acoB pois a fre8u6ncia de pulso e8uivale = fre8u6ncia card9aca. 7/bito card9aco / o volume de sanue bombeado por cada um dos lados do coração num minuto. 1 determinação do pulso / parte interante de uma avaliação cardiovascular. 1l/m da fre8u6ncia card9aca Enúmero de batimentos card9acos por minutoFB os pulsos tamb/m devem ser avaliados em relação ao ritmo Ereularidade dos intervalos - reular ou irreularF e ao volume Eintensidade com 8ue o sanue bate nas paredes arteriais - forte e c!eio ou fraco e finoF. O pulso fraco e finoB tamb/m c!amado filiformeB eralmente estão associados = diminuição do volume sanu9neo E!ipovolemiaF. Aob circunst%ncias normaisB e4iste um relacionamento compensat5rio entre a fre8u6ncia card9aca e o volume sist5lico. ;sta compensação / vista claramente no c!o8ue !ipovol/micoB no 8ual um volume sist5lico diminu9do / e8uilibrado por uma fre8u6ncia card9aca aumentada e o d/bito card9aco tende a permanecer constante. Os locais de verificação mais fre8uentes são as art/rias temporalB car5tidaB radialB femoralB popliteia e pediosa ou diretamente na área card9aca Epulso apicalF.
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1 avaliação dos pulsos arteriais perif/ricos compreende a pes8uisa de um conjunto de par%metros fre8u6nciaB ritmoB amplitude e reularidade. 1 fre8u6ncia e o ritmo informam-nos acerca da atividade el/trica do coração 1 amplitude e a reularidade traduem a função do ventr9culo es8uerdo
Ter%in(i' B+*ic'
'a8uicardia HC L #:: batimentos2minuto
167ei* de identiic'"# d* *in'i* /it'i* 7nitri='"# d' te%0er't!r' 7efinição
Consiste na avaliação sistemática e reisto da temperatura do corpo
Procedimento
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Providenciar os recursos para junto do indiv9duo avar as mãos Instruir o indiv9duo sobre o procedimento Posicionar o indiv9duo ou assisti-lo a posicionar-seB se necessário 1plicar o term5metro aplicado durante o tempo recomendado para o tipo de dispositivo utiliado *emover cuidadosamente o term5metro 7escartar a coberturaB se necessário impar secreçes remanescentes Posicionar o indiv9duo ou assisti-lo a posicionar-se se necessário 1sseurar a recol!a e lavaem do material avar as mãos *eistar os valores obtidos
7nitri='"# d' re*0ir'"# 7efinição
Consiste na avaliação sistemática e reisto dos ciclos respirat5rios
Procedimento
Providenciar os recursos para junto do indiv9duo avar as mãos Instruir o indiv9duo sobre o procedimento Posicionar ou assisti-lo a posicionar-seB se necessárioG Proteer o indiv9duo com uma cortina em volta da cama ou fec!ar a portaB se necessário 1sseurar 8ue o t5ra4 e abd5men do indiv9duo estejam vis9veis ,onitoriar a fre8u6ncia respirat5ria ,onitor card9aco 1plicar os el/trodos no t5ra4 numa disposição trianularB de acordo com a derivação selecionada Haer a leitura dos valores no ecrã Aem monitor Observar um ciclo respirat5rio completo Einspiração e e4piraçãoFB simulando a avaliação do pulso Iniciar a contaem da fre8u6ncia respirat5ria Ae o ritmo for reularB contar durante 3: seundos e multiplicar por dois Ae o ritmo for irreularB contar durante um minuto Observar a amplitude da respiração EsuperficialB normal ou profundaFB se poss9velB o
o
em simult%neo com a avaliação da fre8u6nciaG Posicionar ou assistir o indiv9duo a posicionar-seB se necessário avar as mãos
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*eistar os valores observados.
7nitri='"# d 0!(* 7efinição
Consiste na avaliação sistemática e reisto do pulso
Procedimento
Providenciar os recursos para junto do indiv9duo avar as mãos Instruir o indiv9duo sobre o procedimento Posicionar ou assistir a posicionar o membro superior 1o loo do corpoB se o indiv9duo estiver em decúbito dorsalG 1poiado no braço do profissional ou numa superf9cieB se estiver na posição sentada ,onitoriar o pulso ,onitor de sinais vitais 1plicar a braçadeira cerca de )B$ cm acima do local de palpação da art/riaB com as tubuladuras orientadas para a face anterior do membroG Pressionar o botão do monitor para insuflar a braçadeiraG Haer a leitura dos valores no ecrã Aem monitor Palpar a art/ria radial com os dedos indicador e m/dioG Comprimir suavemente eB seuida aliviar a pressãoG 1valiarB durante &: seundosB as caracter9sticas do pulso amplitudeB ritmo e fre8u6ncia Posicionar ou assistir a posicionar o membro superiorB se necessário avar as mãos *eistar os valores observados. o
o
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6C!id'd* &+*ic* de *',de 4 %edic'"#
61I%0rtnci' d c!%0ri%ent d 0('n de %edic'"# 66Inter0ret'"# d'* rient'">e* re('ti/'* ' !% 0('n de %edic'"# 63Ac%0'n2'%ent d* c(iente*?!ti(i='dre* e% cn*!(t'* e?! n' re'(i='"# de e@'%e* de di'n<*tic
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61I%0rtnci' d c!%0ri%ent d 0('n de %edic'"# O Aerviço de 1poio 7omiciliário deve definir o responsável pela estãoB controlo e assist6ncia medicamentosa. Aempre 8ue considere necessárioB este responsável deve informarB sensibiliar e2ou formar o cliente e2ou pessoa sinificativa para as várias 8uestes no dom9nio da assist6ncia medicamentosa. Os colaboradores do A17 devem planificar o apoio na assist6ncia medicamentosa em função da maior ou menor autonomia do cliente. Os colaboradores do A17 s5 deverão administrar medicamentos Evia oral e t5picaF mediante a apresentação de prescrição m/dica ou declaração de responsabilidade do cliente e2ou pessoa sinificativa. 1 indicação terap6utica deve estar definida de forma claraB assim como a sua forma de administração. ;sta deve estar reistada num documento acess9vel a todos os intervenientes na assist6ncia medicamentosa. 7eve ser do con!ecimento do clienteB dos colaboradores ou outros intervenientes diretos nesta funçãoB a indicação terap6uticaB bem como o modo de atuação em situaçes de emer6ncia relativas aos efeitos secundários da administração dos medicamentos em causa. 'odos os intervenientes na assist6ncia medicamentosa devem possuir um conjunto de informaçes sobre a indicação terap6utica dos clientes. Aempre 8ue considere necessárioB o responsável pela estãoB controlo e assist6ncia medicamentosa deve informarB sensibiliar e2ou formar o cliente e2ou pessoa sinificativa para as várias 8uestes no dom9nio da assist6ncia medicamentosa. ?o caso do cliente necessitar de controlos peri5dicos Ep.e.B diabetesFB a Oraniação deve asseurar e monitoriar o acesso e e4ecução dos mesmosB bem como a ade8uada assist6ncia medicamentosa. 58
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'odas as açes e tarefas e4ecutadas no %mbito desta atividade ou decorrentes de situaçes an5malas são reistadasB datadasB assinadas e interadas no processo individual do cliente. ?o caso do cliente ser diab/ticoB os reistos de controlo da lic/mia são reistadosB datados e assinados no livro do diab/tico. 'odos os intervenientes EcolaboradoresB cliente e2ou pessoa pr54imaF na administração medicamentosa devem possuir um conjunto de informaçes base sobre a indicação terap6utica dos clientesB 8ue cont/m a seuinte informação N O nome dos medicamentos para toma e a sua função principalG N 1 via de administração de cada medicamento EoralB aplicação de cremesB suposit5riosB etc.FBbem como a respetiva dose e número de vees de tomas ao diaG N O tempo para administração de cada medicamentoG N Os efeitos secundários dos medicamentos EnáuseasB v5mitosB alteração da cor das fees e urinasB aleriasB cefaleiasB etc.F e formas de atuação em situaçes de emer6nciaG N 1s precauçes a adotar na administração dos medicamentosB por e4emploB não inerir álcoolB e4por-se ao solB entre outras. @uando a administração medicamentosa envolve con!ecimentos t/cnicos espec9ficos ou a e4ecução de determinados procedimentosB os colaboradores diretamente envolvidos devem ter formação ade8uada. ?o domic9lio do cliente os medicamentos devem ser uardados em local 8ue seja ade8uado = sua conservação e acess9vel ao uso apenas da8ueles 8ue e4ecutam a sua administração Efora do alcance de crianças ou pessoas 8ue sofram de perturbaçes mentaisF N Os medicamentos são uardados na embalaemB devendo a mesma ter a respetiva informação terap6utica. N 1luns medicamentos necessitam ser conservados no frior9ficoB devendo esta informação ser assinalada na cai4a. N 'odos os medicamentos devem ter a informação do prao de validade e serem alvo de controlo. N O transporte de medicamentos para outros locais deve ser efetuado na respetiva embalaem ou em embalaens de acondicionamento pr5prias para o efeito. N Aempre 8ue e4ista o risco de duplicação da toma medicamentosaB afiura-se útil 8ue a mesma seja preparada previamente de acordo com a indicação terap6utica K utiliação de cai4as doseadoras. Aempre 8ue o cliente e2ou pessoa sinificativa
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descon!eçam este instrumento de apoioB os colaboradores do A17 devem informar da sua e4ist6nciaB local de compra ouB inclusivamenteB fornec6-lo ao cliente. N O colaborador do A17 responsável pelo processo deve supervisionar ou delear em outro interveniente Efamiliar ou outroF a supervisão do planeamento desta cai4a doseadora.
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66Inter0ret'"# d'* rient'">e* re('ti/'* ' !% 0('n de %edic'"# 661Ti0 de re%di Ti0* de 0re*cri">e*
Hi4as Cumpridas at/ 8ue o m/dico mande parar. 1t/ esotar o prao determinado. 1plicada num momento espec9fico AOA 1plicado en8uanto o doente necessitar. Imediatas ma única dose
Ti0 de re%di
98uidos soluçesB otasB injetáveisB loçesB suspenses e alumas emulses Aemiss5lidos pomadasB /isB pasta e cremes Plásticos suposit5riosB 5vulos e velas A5lidos p5sB ranuladosB cápsulasB comprimidosB draeiasB p9lulasB pastil!asB etc. asosos spraQsB aeross5isB fumiaçesB etc.
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666r+ri Cuidados a ter
*espeite sempre o !orário da medicação Aia as indicaçes dadas pelo m/dico ou farmac6utico ?ão tro8ue o !orário dos medicamentos sem consentimento do m/dico.
'en!a atenção #id R # ve ao dia )id ou bid R ) vees ao dia In R = noite 1.c. R antes comer 7.c. R durante comer P.c. R depois comer Prn Rsempre 8ue necessário Od R ol!o direito Os ou oe R ol!o es8uerdo Ou R em cada ol!o
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6637d de 'd%ini*tr'"# i' r'( 1bsorção Aublinual Aão absorvidos por pe8uenos vasos sanu9neos debai4o da l9nua 1bsorção rápidaB passa direto para circulação eral ?ão passa nos intestinos e no f9ado 1bsorção incompleta e errática Intestinal EinestãoF ,ais seuroB conveniente e econ5mico Pode irritar o estJmaoB interferir a diestão Por vees pode !aver dificuldade em enolir Os medicamentos podem apresentar-se nas seuintes formas
Comprimidos Cápsulas Saropes ;li4ires Tleos P5s r%nulos
Uia oral contra indicada 7oentes inconscientes Com v5mitos Com diarreias
em
i' t+(%ic' @ual8uer medicamento oftálmico deve ser colocado diretamente na c5rneaB poisB evita desconforto. ;vitar tocar nas pálpebras ou noutras estruturasB para evitar risco de infeção. A5 devem ser dados no ol!o afetado. i' '!ric!('r
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sados = temperatura ambienteB para evitar desconforto. sar soluçes est/reis no caso de rutura da membrana timp%nica. ?ão forçar o medicamento a entrar no ouvido. *etificar o canal auditivo Crianças K seurar pavil!ão auricular para bai4o e para trás 1dultos K para cima e para trás i' n'*'( sada para tratar infeçesB al9vio conestão nasal ou como anest/sicos e antiss/pticos. 1presentação otas Inaladores Uaporiadores i' rect'( Hunção 1cão local ;stimular defecaçãoB 1liviar dorB 1tenuar inflamaçes 1tuação sist/mica Auposit5rios antipir/ticos Ebai4am a febreFB são facilmente absorvidos no intestino para a circulação sanu9nea. sados 8uando O doente não coopera pela via oralB em
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Uia cut%nea Ou d/rmica 1presentação 1desivos e implantes subd/rmicos so Hornecem libertação sustentada dos ativos ao lono do tempo. 7iminui risco de efeitos colaterais. ,ant/m concentração princ9pio ativo sempre constante no sanue. i' *!&c!tne' ,edicação introduida na !ipodermeB o 8ue permite uma 1bsorção lenta e de forma continua e seura. O volume injetado não deve ultrapassar os 3ml. sada em Uacinas EsarampoF 1nticoaulante Insulina O local escol!ido deve ser reveado. Ânulo da aul!a deve ser +:> em pacientes ordos e "$> em pacientes maros. Complicaçes 8ue podem surir são InfeçesB Vlceras ou necrosesB ;mbolias EObstrução vasosF. i' intr'dr%ic' Uia restrita. 7eve-se administrar pe8uenos volumes :B# a :B$ ml. ;sta via / usada em reaçes de !ipersensibilidadeB Provas al/ricas e
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O volume injetado no 7elt5ide EombroF deve ser ) a 3 mlB na lútea deve ser " a $ ml e na Co4a deve ser 3 a " ml. 7evemos usar a reião lútea EraboF em crianças com menos de ) anos e em pessoas com Paralisia de membros inferiores. Complicaçes 1 fim de evitar complicaçes devemos evitar nervo ciáticoB evitar veias. Podem ocorrer Infeçes e abcessos. i' end/en*' Uia muito usada. D aplicada na Hace anterior antebraço Ees8uerdoF. 7evemos evitar articulaçes. D indicada em randes volumes. 'em uma ação imediata. Os medicamentos injetados na veia devem estar em soluçes solúveis no sanueB composta de sais or%nicos e medicamento. 1 solução não deve ser oleosa e não deve conter cristais vis9veis em suspensão.
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63Ac%0'n2'%ent d* c(iente*?!ti(i='dre* e% cn*!(t'* e?! n' re'(i='"# de e@'%e* de di'n<*tic Ac%0'n2'%ent ' e@terir O acompan!amento ao e4terior visa promover a 8ualidade de vida do clienteB bem como apoiá-lo nas suas necessidades. D asseurado pelo A17 o acompan!amento do cliente ao e4terior. O estor do processo deve elaborar um prorama de acompan!amento ao e4teriorB no 8ual deve constarB pelo menosB os seuintes elementos N Âmbito do acompan!amentoG N 1çes2tarefas a desenvolverG N PeriodicidadeG N Hre8u6nciaG N *ecursosG N *esponsáveis pela e4ecução e supervisãoG N Previsão de riscos associados e açes preventivasG N Participação de pessoaEsF pr54imaEsF ao clienteB voluntáriosB entre outras. O acompan!amento ao e4terior pode ser asseurado por um elemento da e8uipa do A17 ou por outro colaboradorB nomeadamente voluntário. O estor do processo deve definir as reras de acompan!amento e as condiçes em 8ue o cliente se pode deslocar ao e4teriorB por e4emplo O cliente deve con!ecer antecipadamente 8uem / o colaborador 8ue o irá
acompan!ar numa sa9da e4ternaG Aempre 8ue poss9velB o cliente e2ou pessoaEsF pr54imaEsF escol!eEmF 8uem o vai
acompan!ar a uma sa9da e4ternaG ?unca acelerar o ritmo dos clientes com problemas de mobilidadeG ?a via públicaB o cliente deve circular sempre no interior do passeioG O colaborador deve estar atento ao cansaço ou outros sintomas do clienteG Haer paraens ou estabelecer per9odos de descanso com o clienteB sempre 8ue
necessárioG O cliente deve estar sempre acompan!ado de elementos de identificação e de uma
arrafa com áuaG ;star identificada a temperatura com a 8ual cliente pode sair ao e4teriorG ;star identificado a necessidade de uso de ajudas t/cnicas e 8uaisG ;star identificado o tempo de perman6ncia má4imo no e4teriorG 58
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;ntre outras.
1s reras e condiçes de acompan!amento ao e4terior devem ser validadas junto do cliente e2ou pessoaEsF pr54imaEsFB bem como dos colaboradores. ?esta atividadeB o estor do processo deve ter em atenção o perfil do colaborador para e4ecutar o serviçoB na medida em 8ue deve ser ade8uado =s necessidades e e4pectativas do cliente. D aconsel!ável 8ue o colaborador possuaB entre outrasB as seuintes atitudes e atributos con!ecimentos em primeiros socorrosG tran8uilidadeB paci6ncia e diáloo permanente com o clienteG e8uil9brio emocional perante situaçes constranedoras de doençaB de AOA ou outrasG seurança no relacionamento interpessoal. Aempre 8ue as sa9das ao e4terior envolvam o transporte de pessoasB o A17 deverá definir as reras de utiliaçãoB condiçes de !iieneB seurança e bem-estar. ;stas reras devem estar de acordo com a leislação em vior relativa = seurança e transporte de passaeirosB em especial de pessoas com mobilidade reduida. C!id'd* %dic* e de re'&i(it'"# Os Cuidados ,/dicos e de *eabilitação são prestados de acordo com o estabelecido no P7I de cada clienteB nomeadamente no 8ue se refere = periodicidade das consultas internas e e4ternasB ao tratamento e meios complementares de dian5stico no e4teriorB a outros serviços destinados a reabilitarem o cliente. O A17 deverá definir um responsável pela supervisão dos cuidados de saúde Em/dico e t/cnico de reabilitaçãoF de cada cliente. Para cada clienteB o A17 tem definidos e identificados os serviços m/dicos e de reabilitação a prestarB assim como o estor do processoB os colaboradores internos e e4ternos na prestação dos serviçosB em ambas as áreas de saúde. ;m função dos resultados da avaliação eriátrica de cada clienteB o estor do processo define as reras para a coordenação e articulação dos cuidados m/dicos e de reabilitação a prestar pelo A17 e pelos serviços e4ternos em ambos as áreas. Os intervenientes na prestação dos cuidados m/dicos e de reabilitação t6m de ter formação espec9fica para o desempen!o das suas funçes.
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Os colaboradores t6m de possuir os con!ecimentos necessários espec9ficos para prestarem cuidados nas situaçes de incontin6ncia fecal e urináriaB s9ndroma confusionalB imobilidadeB diabetesB estado terminalB entre outras. ?o caso de impossibilidade Eecon5mica ou outraF do cliente e2ou pessoaEsF pr54imaEsF acederem a cuidados m/dicosB de reabilitação ou ajudas t/cnicasB o estor do processoB conjuntamente com outros colaboradores e2ou parceirosB deve aferir mecanismos 8ue permitam alterar a situação e o acesso do cliente a estes serviços. ?o %mbito da reabilitaçãoB o A17 poderá ter de definir para o clienteB em função da avaliação eriátricaB um plano de intervenção de terapias Ep.e. ocupacionalB fisioterapiaFB o 8ual 7eve ser elaborado por uma e8uipa interdisciplinar ao n9vel do P7IG 7eve constituir-se ap5s a fase de avaliação dian5stica Enos dom9nios cl9nicoG
funcionalG conitivoG socialFB avaliação de resultados e revisão da intervenção do clienteG Poderá incorporar terapias para as seuintes situaçesB entre outras 8uedasG s9ndromas de imobilidadeG deterioração conitivaG transtornos afetivosG incontin6ncia urináriaG patoloias neurol5icasG 1UCG doença de ParXinsonG
processos de osteoarticularesB traumatol5icos e outrosG artritesG artrosesG osteoporoseG fraturasG doenças respirat5riasG vasculopatias perif/ricasG Pode re8uerer a ade8uação do ambiente domiciliário do clienteB no sentido de dotar o espaço de ajudas t/cnicas. O A17 deve dar todo o apoio poss9vel para esta ade8uação.
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3C!id'd* &+*ic* de *',de 4 c'** de !r;nci'
31I%0rtnci' d cntr( e%cin'( 367d de 't!'r e% c'* de 33Tr't'%ent de :!ei%'d!r'* 3Tr't'%ent* 0ri%+ri* 35C!id'd* ' ter
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31I%0rtnci' d cntr( e%cin'( 1 A17 tem identificado as situaçes lobais de emer6ncia pass9veis de ocorr6ncia e a forma de atuação. 'odos os colaboradores e clientes t6m con!ecimento dos procedimentos a efetuar em caso de emer6ncia. 1s situaçes de emer6ncia relativas =s instalaçes são trabal!adas com os clientes na fase de admissão e acol!imento. Os contactos para a resolução das situaçes de emer6ncia EfamiliarB m/dicosB seuros de saúdeB bombeirosB !ospitalB entre outrosFB estão em local acess9vel aos colaboradores e restantes intervenientes. O cliente e pessoas sinificativas t6m con!ecimento das reras de atuação do A17 em situaçes de emer6ncia m/dicaB de doença ou morte súbita. 7este modoB o A17 deverá ter definido as reras e as condiçes erais de atuação dos colaboradores em situação de emer6ncia. Os colaboradores do A17 devem possuir formação em primeiros socorros. ;m caso de acidenteB os colaboradores respeitam as normas estabelecidas no %mbito dos cuidados dos primeiros socorrosB devendo a Oraniação cumprir os normativos leais vientes nesta mat/ria. ?o domic9lio do cliente deve e4istir uma cai4a 8ue conten!a material essencial = prestação de primeiros socorros Eantiss/ptico de laro espectro - tipo
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?ão !á uma f5rmula para conseuir o controlo emocional plenoB depende de cada pessoa e situaçãoB sua educaçãoB valoresB crençasB viv6nciasB etc.B no entanto e4istem lin!as orientadoras 8ue nos poderão facilitar o 8uotidiano. ,omentos de tensãoB nervosismoB aitaçãoB p%nicoB perioB etc. em 8ue se torna necessário air de imediato de modo a resolver ou controlar a situação. 7ever-se-á air de imediatoB mantendo a calmaB erindo as emoçes e respeitando o tente. embrar 8ue apesar de alumas instituiçes apresentarem procedimentos definidos para cada situaçãoB cada uma delas apresenta aspetos espec9ficosB por isso a torna única. O tente / sempre o principal afetado. Os contactos para a resolução das situaçes de emer6ncia estão em local acess9vel aos colaboradores e restantes intervenientes. 1s Centrais de ;mer6ncia ativam os meios de socorro ade8uados de acordo com a sua informação. 1ntes de liar ##)B informe-se sobre os pormenores 8ue a Central tem necessidade de con!ecer O?7; Elocal e4ato da ocorr6nciaF ruaB n.> da portaB estrada Esentido ascendente ou
descendenteFB pontos de refer6ncia. O @Y Etipo de ocorr6ncia acidenteB inc6ndio florestal ou outroB partoB doença
súbitaB into4icaçãoB etc.F. @;, EU9tima2doenteB número de v9timasB 8uei4asF.
1 eficácia do socorro depende da sua colaboração. ;m caso de doença súbitaB tente saber e comuni8ue @uei4a principal. 0á 8uanto tempo se iniciou. @uais são os sintomas associadosZ 7oenças con!ecidas.
1 sua colaboração / fundamental sempre 8ue se encontre em risco a vida !umana. Preste atenção =s peruntas efetuadasB responda com calma e sia as instruçes indicadas.
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367d de 't!'r e% c'* de 361Inc;ndi 'odos os profissionais das instituiçes deverão estar familiariados com os locais onde se encontram os alarmes de fooB o e8uipamento para o combater e o dispositivo de corte da corrente el/tricaB bem como dos camin!os a utiliar em caso de evacuação Ejunto aos elevadores e em locais estrat/icosF. 1s provid6ncias a tomar em 8ual8uer circunst%ncia são basicamente as mesmas[ #. AOCO**;* as pessoas 8ue se encontram em perio imediatoB ). 71* O 11*,; E##)B botão de emer6nciaF 3. C01,1* os socorros e4teriores E
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3 K 7ei4ar o local o mais rapidamente poss9velB diriindo-se para a sa9da mais pr54imaB sem sair do seu percurso de evacuaçãoB nem demorar-se para recuperar bens pessoais. ?ão deve utiliar os elevadores dos edif9cios Ecuja alimentação estará cortada por ação do alarme de inc6ndioFB deve sempre 8ue necessário utiliar as escadas. & K 1p5s abandonar o edif9cio deve diriir-se para o ponto de encontro desinado. ?ão deve colocar-se na rua nem em locais 8ue possam prejudicar as operaçes de socorro. K ?o ponto de encontro as pessoas devem arupar-se seundo os locais onde se encontravam a8uando do alarmeB de modo a detetar pessoas 8ue possam ainda estar no interior do edif9cio. ;sta falta deve ser imediatamente comunicada a um elemento responsável ou
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366De*cntr( e%cin'( Pessoas com e4cesso de serotonina Euma mol/cula envolvida na comunicação entre as c/lulas do c/rebro - neur5niosF são muito aressivasB e t6m uma s9ndrome de descontrole Eperdem o controle emocional facilmenteB \e4plodindo\ de raiva e praticando atos aressivos descontroladosFB 8ueB muitas veesB não / sua culpa. ;m casos de descontrolo temporário Emá noticiaB lutoB mal entendidoB etc.F o profissional deve manter a calmaB escutar de forma ativa e no final e4por a sua opinião. Hornecer apoioB estar dispon9velB respeitar o sil6ncioB etc. ?unca tomar a mesma atitude do 7oenteB Hamiliar ou outro Colaborador descontrolado. ;m casos de descontrolo patol5ico Econfusão mentalB patoloia psi8uiátricaB etc.F o Profissional deve air em e8uipaB tentar acalmar a pessoaB conter fisicamente para autoproteção s5 em último casoB c!amar por ajudaB administrar medicação em AOAB arantir a seurança do tente e Profissionais.
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363De*e:!i(&ri 1 'ontura / o termo 8ue representa enericamente todas as manifestaçes de dese8uil9brio. O dese8uil9brio pode estar associado a alteraçes do ouvido Eresponsável pelo e8uil9brioFB valores alterados de tensão arterialB pulsoB licemiaB emoçãoB patoloia espec9ficaB etc. 7este modo 8uando ocorre esta situação devemos colocar a pessoa em seurançaB sentala ou deita-laB apoiando-aB e posteriormente detetar o motivo do dese8uil9brio. 1valiar sinais vitaisB detetar outros sintomasB recorrer a outro elemento da ;8uipa de Aaúde e se poss9vel resolver a causa do problema.
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36Pnic P%nico / um sentimento de medo e ansiedade. D um medo repentino e uma ansiedade sobre eventos antecipados. Para o ser !umanoB o p%nico em situaçes 8ue não e4pressam real perioB pode ser uma doença 8ue atrapal!a o conv9vio socialB c!amado de s9ndrome do p%nico. O \medo do p%nico\ pode-se tornar no transtorno do p%nico Epatoloia psi8uiátrica como crise de ansiedadeB depressãoB stress e outrosF. m ata8ue de p%nicoB tamb/m con!ecido como crise de p%nico ou de ansiedadeB / um per9odo de intenso medo ou desconforto. Os sintomas incluem tremoresB dificuldade em respirarB palpitaçesB náuseas e tontura. 1 desordem difere de outros tipos de ansiedade na medida em 8ue o ata8ue de p%nico acontece de forma súbitaB parece não ter sido provocado e / eralmente incapacitante. ?a maioria das vees a8ueles 8ue t6m um ata8ue de p%nico provavelmente terão outros. Pessoas 8ue t6m ata8ues repetidamente ou possuem uma ansiedade severa em ter outro possuem o c!amado transtorno do p%nico. ?esses casosB a pessoa passa tamb/m a ter fobia Erevers9velF dos luares em 8ue teve as crises. O 'ranstorno do P%nico ou A9ndrome do P%nico / uma condição mental psi8uiátrica 8ue fa com 8ue o indiv9duo ten!a ata8ues de p%nico esporádicosB intensos e muitas vees recorrentes. ?estes casosB / importante demonstrar seurança e acalmar a pessoa em 8uestãoB air em e8uipaB recorrer a outros Profissionais ou serviços de saúde especialiadosB administrar medicação em AOAB arantir a seurança do tente e Profissionais.
33Tr't'%ent de :!ei%'d!r'* 1s 8ueimaduras são leses da pele resultantes do contacto com o calorB aentes 8u9micos ou radiaçes.
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PodemB em aluns casosB ser profundasB atinindo músculos ou mesmo estruturas 5sseas. Classificação das 8ueimaduras 1s 8ueimaduras classificam-se em relação a N ;4tensão K dimensão da área atinida E8uanto maior for a área atinida maior será a ravidadeFG N Profundidade K rau de destruição dos tecidos. 1 classificação das 8ueimaduras em relação = profundidade / efetuada em raus. !ei%'d!r'* de 0ri%eir e *e!nd r'! 1s 8ueimaduras de primeiro e seundo rau são as de menor perio para a nossa saúde. ;n8uanto as primeiras atinem apenas a epidermeB as seundas afetam iualmente a derme. ;ste tipo de 8ueimaduras pode ser tratado por um socorristaB embora não se deva e4cluir a ida ao m/dicoB em certos casos. 1s 8ueimaduras de primeiro e seundo raus podem tamb/m ser distinuidas do seuinte modo Primeiro rau caracteriam-se por pele vermel!a com inc!aço e dor discretas. Aeundo rau provocam bol!as sobre uma pele vermel!aB manc!ada ou de
coloração variávelB inc!açoB libertação de l98uidos e dor Primeiros socorros nas 8ueimaduras de primeiro e de seundo rau Ede pe8uena dimensãoF ?este tipo de feridasB / fundamental uma intervenção rápida e efica. Passo a passoB eis os procedimentos indicados 1rrefecer a ona 8ueimada com áua. ;ste processo pode ser feito por uma das
seuintes tr6s formas - Colocar a ona maoada sob áua corrente fria Eo jato d]áua não pode o
o
ser forte demais para não rebentar as bol!as nem causar dorFG - Imerir a ona 8ueimada num recipiente c!eio de áua fria Enão se deve
o
usar eloFG - @uando não / poss9vel uma das duas primeiras !ip5tesesB aplicar compressas frias e !úmidasB utiliando para tal efeito toal!asB uardanapos
ou roupas limpas. ,anter o processo ao lono de $ minutosB at/ a dor desaparecer.
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Aecar com muito cuidado o local 8ueimadoB atrav/s de pancadin!as e com um pano
limpo ou uma compressa 'amb/m com uma compressaB ou com um pano limpo secoB faer um curativo
frou4oG ?as situaçes em 8ue as 8ueimaduras t6m bol!asB o acidentado deverá deslocar-se ao Aerviço de r6ncias mais pr54imo.
!ei%'d!r'* de terceir r'! 1s 8ueimaduras de terceiro rau são as 8ue atacam todas as camadas da pele. Caracteriam-se por pele branca ou carboniadaB 8uase sempre com pouca ou nen!uma dor. ?este 8uadro estão inclu9das todas as 8ueimaduras el/tricas. Primeiros socorros nas 8ueimaduras de terceiro rau
*emover roupas apertadas e j5ias Epodem ficar ainda mais apertadas no casoB
muito provávelB de ocorr6ncia de edemaFG 1rrefecer rapidamente a ona 8ueimada com áuaB aplicando compressas !úmidas e frias Ecom um pano limpoF. Uerificar tamb/mB e com muita atençãoB se o lesionado apresenta complicaçes respirat5riasG ?ota em caso de ser uma 8ueimadura de terceiro rau pe8uena Ecom menos de $ cm de di%metroFB / poss9vel colocar a ona maoada sob áua fria corrente ou numa pia com áua friaB ouB em
alternativaB usar compressas !úmidas friasB durante $ minutos. ?unca se deverá utiliar elo. Aecar com muito cuidado o local 8ueimadoB atrav/s de pancadin!as e com um pano limpo ou uma compressaG ?ota ;m casos de 8ueimaduras de terceiro rau nos dedos Etanto dos p/s como das mãosFB a realiação do penso implica a separação
dos dedosB para 8ue estes não fi8uem colados. 1ssimB dada a sua naturea delicadaB esta tarefa deverá ser efetuada no Aerviço de r6ncia. 7eslocar a pessoa ferida ao Aerviço de r6ncia mais pr54imo.
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3Tr't'%ent* 0ri%+ri* 31C(c'"# de 0en** 1 necessidade de colocação de pensos em casos de ur6ncia sure fre8uentemente de uma ferida auda Edistinta de uma ferida cr5nicaB por e4emplo uma úlcera de pressãoF. ma ferida / uma rutura na peleB uma solução de continuidadeB 8uase sempre de oriem traumáticaB 8ue al/m da pele Eferida superficialF pode atinir o tecido subcut%neo e muscular Eferida profundaF. O prop5sito da colocação de pensos / proteer o ferimento de microranismos e subst%ncias 8u9micas e ainda prevenir a libertação de sanue ou tecidos. ?um tratamento primárioB ap5s a lavaem e poss9vel desinfeçãoB poderá ser aplicado um penso já pr/-fabricado e embalado esteriliadamente E8uando o retirar da embalaemB evitar tocar no lado 8ue irá ficar em contacto com o ferimentoF ou então aplicar compressas esteriliadas com respetivo adesivo ou liadura. 'odos estes procedimentos de ur6nciaB deverão ter em conta a seurança do cuidadorB assim como promover o conforto poss9vel = v9timaB aliviar a dorB parar ou prevenir uma !emorraia Erisco de c!o8ue !ipovol/micoFB prevenir a contaminação da ferida Erisco de infeçãoFB etc.
Para aplicar o penso ideal num caso de ur6ncia dever-se-á possuir 58
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uvas. Aoro Hisiol5ico. 1ntiss/ptico. Penso Eescol!er o mais ade8uado antes de começarF. CompressasB adesivo e liadura para fi4ação2compressão.
7ever-se-á obedecer =s seuintes etapas #. avar as mãos. ). Colocar luvas descartáveis. 3. Posicionar a v9tima de forma ade8uada. ". impar2lavar o ferimento da reião mais limpa para a mais suja Eevitar contaminaçãoF. $. Colocar o penso de modo a 8ue circunscreva todo o ferimento. &. Hi4ar o penso com adesivo ou liadura. 1p5s os primeiros cuidados e de acordo com a ravidade da situaçãoB a v9tima será encamin!ada para cuidados de saúde diferenciados. ?o entantoB se se tratar de uma ferida superficialB at/ poderá ficar e4postaB ap5s desinfeção. Caso se opte por colocar penso fec!adoB será necessário estabelecer um plano de cuidadosB com material e fre8u6ncia de penso. Aerá necessário observar a ferida e avaliar os sinais de infeção EruborB calorB tumorB dorF. @uando !á infeção o ferimento torna-se muito vermel!o e a área fica edemaciada Einc!adaF. 1 pele em redor do ferimento d5iB ficando muito sens9velB ocorrendo tamb/m um a8uecimento da ona. Podem ser observadas secreçes espessas e amareladasB 8ue fre8uentemente com c!eiro f/tido. ?este casoB o 7oente deverá ser encamin!ado para cuidados de saúde especialiadosB uma ve 8ue poderá ser necessária antibioterapia assim como cuidados de pensos ade8uados
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36C(c'"# de (i'd!r'* ma liadura / uma tira de material 8ue se utilia para envolver determinadas partes do corpoB para diferentes fins. ;4istem vários tipos de liaduras com distintos objetivos.
Gi'd!r' Ort0dic'* S!0rte Fi@'"# C%0re**# I%&i(i='"#
7'teri'(
F!n"# 1lmofadar e proteer o membro 1lodãoB espuma ou viscose. Enão e4tens9veisF. 1lodãoB elastano ou Hi4ar penso ou liaduraB adaptandopoliamida. 1lodão ou cambric EaeF. ;last5merosB viscose ou borrac!a. 1lodãoB elastano ou esso.
se a articulação Epouco e4tens9veisF. Hi4ar penso ou outra liadura Enão e4tens9veisF. 1plicar compressão Ee4tens9veis com vários n9veis de compressãoF. Imobiliar um membro2articulação.
;m casos de ur6ncia as liaduras são úteis principalmente na aplicação de pensos compressivos EferidasB !emorraiasB etc.F e na imobiliação de membros2articulação EfraturasB entorsesB etc.F. 1 aplicação de uma liaduraB de acordo com o respetivo objetivoB deve obedecer a determinadas reras Iniciar a liadura na parte distal e continuar para a parte pro4imal Ee4ceto 8uando
se pretende arrotar um membroF. ;fetuar duas circulares com o rolo de liadura para fi4ar mel!or. ;fetuar menor ou maior pressão de acordo com a compressão pretendida Enão arrotar o membro em liaduras de fi4açãoF. 7ei4ar e4postas as partes distais Ededos das mãos e p/sF. ;vitar sobreposiçes desnecessárias e irreulares.
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Poderá !aver necessidade de imobiliar um membro ou articulação em caso de entorse2lu4ação ou fratura. C% 0rcederH Imobiliar o local da fratura e as articulaçes pr54imasB acima e abai4o da fratura. Improvisar talas e liaduras com o material !ouver pr54imo tábuasB papelãoB cabo
de madeiraB al!os de árvoreB roupaB cobertoresB ravatasB meiasB fiosB toal!asB etc. Proteer a pele 8ue ficar em contacto com as talas. ?ão reduir deformaçes. 'ransportar a v9tima para o 0ospital.
1s liaduras de suporte t6m como função a fi4ação de um penso ou outra liadura. ;stas liaduras poderão ser aplicadas de diferentes modos circularB espiralB espiral invertidaB volta recorrenteB espiral de articulação ErespetivamenteF de acordo com a reião a aplicar.
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35C!id'd* ' ter e% *it!'">e* de 351A'%ent O fator tempo / primordial no socorro ao afoado. 1ssimB durante o resate do corpoB loo 8ue poss9vel deve-se começar a respiração boca a boca. 1s possibilidades de recuperação vão caindo percentualmente = medida 8ue tarda o socorro. 1ssimB se este / prestado nos primeiros 3 minutosB a percentaem de recuperação / de $^B caindo para $:^ se o tempo decorrido / de " minutos e para )$^ se o tempo / de $ minutos. oo 8ue o paciente c!ea a terra firme Eou / recol!ido a bordoFB fa-se uma limpea sumária de suas vias a/reasB visando retirar restos alimentaresB outros res9duos e peças de pr5tese dentária. 1 seuir coloca-se o paciente com a cabeça mais bai4a do 8ue o plano do corpo Evoltada para o marB se o local do atendimento for uma praiaF. ?ão deve !aver preocupação em retirar áua dos alv/olosB pois o volume de áua retirado com as mel!ores manobras / despre9velB não justificando nen!um retardo no socorro. 1 seuir deverá ser aplicado o m/todo boca a boca 8ue dá ao paciente a mel!or o4ienação poss9velB movimentando para dentro dos seus pulmes um maior volume de ar em comparação com outros m/todos de reanimação.
7td &c' &c' D de fundamental import%ncia a posição da cabeça da v9tima. 1 cabeça fletida permite 8ue a l9nua flácida obstrua as vias a/reas do pacienteB dificultando ou mesmo impedindo a entrada de ar. 58
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,uitas veesB apenas corriindo-se a posição da cabeça pela !ipere4tensãoB a respiração se restabelece.
Caso isso não aconteçaB o
socorristaB
mantendo a !ipere4tensão
v9tima em com uma das
cabeça da e tapando
mãos as narinas do pacienteB deverá coaptar os seus lábios aos do paciente at/ conseuir um selo completo sem escapamento de ar. 1 seuirB deve e4alar o seu ar para os pulmes da v9timaB observando atentamente o resultado pela e4pansão do t5ra4. Ae este permanecer im5velB deverá ser revista a posição da cabeça e tentadas novas e4alaçes. O número de e4alaçes deve serB apro4imadamenteB de #) por minuto e o volume e4alado iual ao de uma e4piração normal. 1p5s alumas e4alaçes do boca a boca E" ou $F o socorrista deve procurar sinais de reanimação do paciente. Ae este não reaeB levanta-se a suspeita de parada card9aca se os batimentos carot9deos estiverem ausentesB inspeciona-se as pupilas. Ae !ouver midr9ase esta confirmada a parada card9acaB devendo-se iniciar imediatamente a massaem card9aca e4terna. 7'**'e% c'rd'c' e@tern'
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O paciente deverá estar deitado em decúbito dorsal sobre uma superf9cie bastante dura. O socorrista procurará o terço inferior do e4ternoB aplicando as duas mãos justapostas com cuidado. 1 seuirB com olpes secos e seurosB Ecerca de sessenta por minutoF procurará massaear o coração na área em 8ue o mesmo está mais e4posto ao contacto e4terno.
Os dois socorristas coordenadamente. uma massaem
deverão trabal!ar 1o ser aplicada card9aca não
deverá ser realiada boca a bocaB pois seria inútil.
uma e4alação do
O ideal / 8ue se apli8ue uma e4alação do boca a boca para cada cinco massaens card9acas. ;ventualmente um único socorrista poderá ter 8ue aplicar os dois m/todos simultaneamenteB devendo então deslocar-se rapidamente.
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356En'*'%ent
1 situação de enasamento / fre8uente no caso das pessoas idosasB muitas vees
por alimentação pouco adaptadaB presença de placas dentárias soltas ou por dificuldade em enolir. 'rata-se de uma situação 8ue pode colocar a vida da pessoa em riscoB podendo
provocar morte por asfi4ia ou pneumonias por aspiração de alimentos. Como tal necessita de atuação imediata. Ae por acaso !ouver um enaso / importante não estimular a pessoa enasada a
empurrar o objetoB / necessário tossir e induir o v5mito. ;m caso de enasoB não se deve incentivar a empurrar a comida para bai4oB mas
incentivar o v5mito ou a tosse. Ae a pessoa apresentar pele arro4eada / sinal de 8ue o enaso está a impedir a
passaem de arB podendo conduir a iminente desmaio ou paraem respirat5ria. 1e-se inicialmente incentivando a pessoa a tossir. Ae não resultar aplica-se as $ pancadas interescapulares Eno cimo e centro das costasFB dobrando a pessoa lieiramente para a frente.
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353En/enen'%ent
O envenenamento pode advir de várias causasB como picadas de insetosB mordeduras de r/pteisB asfi4ia por inalação de ases e alimentos estraados. Os sintomas sãoB dores no abd5menB náuseasB v5mitosB diarreiaB enfra8uecimento eral e em aluns casos visão afetada. ;4istem duas !ip5teses N Ae a v9tima estiver inconscienteB a empreada deverá avisar o superior para 8ue a v9tima seja enviada de imediato para o !ospital N Ae esta estiver conscienteB en8uanto auardam a c!eada do m/dicoB deve darl!e a beber randes 8uantidades de áua para ajudar a diluir o veneno Provocar o v5mitoB introduindo um dedo na boca e bai4ando a base da l9nua ou administrando áua morna com sal. ?unca se deve provocar o v5mito = v9tima 8ue ineriu subst%ncias corrosivas EácidoB li49viaB ou produtos de limpeaFB nem dar leite a uma v9tima de into4icação.
,uitas das into4icaçes por via diestiva são de fácil resolução pela remoção do conteúdo ástrico atrav/s da indução do v5mitoB no entantoB a sua realiação está dependente do tempo decorrido e do produto em causa. 1ssimB somente deve ser efetuada 8uando l!e for dada indicação pelo CI1U ou pelo operador da central ##).
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35e%rr'i' Aempre 8ue o sanue sai do espaço vascular estamos perante uma !emorraia. 1s !emorraias sendo uma emer6ncia necessitam de um socorro rápido e imediato. D imperioso 8ue a e8uipa de socorro atue de forma rápida e efica. 1 perda de rande 8uantidade de sanue / uma situação periosa 8ue pode rapidamente causar a morte. *era eral a abordaem na avaliação e tratamento seue a se8u6ncia 1
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Como proceder = compressão manual direta N Comprimir com uma compressa esteriliadaG N ?unca retirar as primeiras compressasB se necessárioB colocar outras por cima destaG N oo 8ue a !emorraia aparente estar controladaB efetuar um penso compressivo sobre a ferida ,anter as compressas a e4ercer aluma pressão sobre a feridaB utiliando uma liadura. 1 liadura deverá ser aplicada com cuidado para manter as compressas sobre a feridaB e4ercendo aluma pressãoB mas não de tal modo 8ue o membro seja arrotadoG ?unca tapar o local do penso de uma !emorraiaB durante o transporte. D fundamental 8ue se possa observar a evolução da mesma para se poder atuar caso se verifi8uem novas perdas sanu9neas. 7td de 6J (in2' K'rrte O arrote deve ser utiliado em situaçesB em 8ue a compressão manual direta efetuada com pressão ade8uada no local não se mostre eficaB em especial nos casos de esfacelos e2ou amputação com !emorraia rave. Para o aplicarB deve retirar a roupa do membro amputado não es8uecendo 8ueB uma ve aplicadoB não deve ser aliviado. Por seurança deverá sempre dei4ar o membro arrotado bem = vista e marcar a !ora da realiação do arrote. O arrote preferencialmente não deve ser elástico e deve ser sempre laro. 7td de 3J (in2' E(e/'"# d %e%&r ?as feridas ou leses de um membroB deve aplicar uma compressa sob pressão e elevar o membroB caso não !aja fratura. 1 força da ravidade contraria a corrente sanu9neaB a manutenção do membro elevado au4iliará o controlo da !emorraia. 7td de 3J (in2' C%0re**# indiret' ! diit'( di*tnci' Consiste em comprimir uma art/ria contra um músculo ou um ossoB entre o local da !emorraia e o coração. 58
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1 pressão e4ercida nas art/rias contra um músculo ou um ossoB na rai dos membrosB levará ao controlo de !emorraias nos territ5rios irriados pela art/ria em causaB uma ve 8ue impede a proressão da corrente sanu9nea para al/m do local da compressão. Os locais mais fre8uentes de compressão são a n9vel da art/ria umeral Eface interna do braçoF ou art/ria femoral Eao n9vel da viril!aF. *ecordamos 8ue este m/todo / usado essencialmente em situaçes em 8ue !aja um objeto estran!o empalado ou suspeita de fratura no local. Aerá portantoB um m/todo alternativo = compressão diretaB 8uando esta não puder ser efetuada. ?um 8uadro cl9nico de !emorraia raveB o doente apresenta sinais e sintomas de c!o8ue !ipovol/mico. 1ssim sendoB devem ser aplicados os seuintes cuidados de emer6ncia Proceder ao controlo da !emorraiaG 'er em atenção um poss9vel epis5dio de v5mitoG ;levar os membros inferioresG ,anter o doente confortável e a8uecidoG Identificar os antecedentes pessoais e a medicaçãoG 1valiar os par%metros vitaisB se poss9velG iar ##) e informar K ocal e4atoG K ?úmero de telefone de contactoG K 7escrever o 8ue foi observado e avaliadoG K 7escrever os cuidados de emer6ncia aplicadosG K *espeitar as instruçes dadas. 1uardar pelo socorroB mantendo a viil%ncia do doenteG Ae o doente estiver em paraem cardiorrespirat5riaB iniciar de imediato as
manobras de reanimação.
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355A*i@i' A; 7O;?'; 7;I'17O O I?CO?ACI;?'; O 8ue devemos HaerZ #. ;fetuar a manobra de e4tensão da cabeçaG
). 7esapertar roupasB colarin!osB ravatasB cintos e lençosG 3. 1brir a boca e verificar se e4iste alum corpo estran!o. Ae simB retira-lo. A; 7O;?'; CO?ACI;?'; Pancadas Interescapulares #. unto da v9timaB ao lado e lieiramente por trásB em posição de e8uil9brioG ). Com uma mão suster o t5ra4 da v9timaB inclinando-a lieiramente = frenteG 3. Com a outra mão aplicar $ pancadas entre as omoplatasG ". 1ssim 8ue se observar a reversão da obstrução interromper a manobra.
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Ou a ,anobra de 0eimlic! #. unto da v9timaB por detrás deve-se colocar os braços em redor destaB na reião superior do abd5menB entre o ap6ndice Sif5ide e o umbioG ). Cerrar o pun!o sobre esta reiãoB aarrá-lo com a outra mão e aplicar $ movimentos bruscos e secosB no sentido para dentro e para cima.
enti('"# c% %+*c'r' de &(* ma máscara de bolso pode ser utiliada por leios com treino m9nimo na realiação de ventilaçes durante uma *CP. ;ste dispositivo adapta-se na face da v9timaB sobre o nari e boca e possui uma válvula unidirecional 8ue desvia do reanimador o ar e4pirado da v9tima. m reanimador V?ICO deve apro4imar-se da v9tima de lado. Isto irá permitir uma troca fácil entre ventilaçes e compresses torácicas.
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#. Colocar a máscara sobre o nari e boca da v9tima Ea parte mais estreita da máscara de bolso deverá ficar sobre o dorso do nariG a parte mais lara da máscara deverá ficar a bocaFG ). Colocar o polear e o indicador na parte mais estreita da máscaraG 3. Colocar o polear da outra mão a meio da parte mais lara da máscara e usar os outros dedos para elevar o 8uei4o da v9timaB criando uma selaem !erm/ticaG ". Aoprar suavemente pela válvula unidirecional durante cerca de # seundo Epor cada ventilaçãoFB por forma a 8ue o t5ra4 da v9tima se eleveG $. *etirar a boca da válvula da máscara ap5s insuflar. Re*0ir'"# &c'4'4&c' ?a impossibilidade de utiliar um adjuvante da U1 Emáscara de bolso ou insuflador manualFB a ventilação boca-a-boca / uma maneira rápida e efica de fornecer o4i/nio = v9tima. O ar e4alado pelo reanimador cont/m apro4imadamente #^ de o4i/nio e "^ de di54ido de carbonoB o 8ue / suficiente para suprir as necessidades da v9tima. Para ventilar ade8uadamente uma v9tima adulta #. Posicionar-se ao lado da v9timaG ). Permeabiliar a U1 Ea posição incorreta da cabeça pode impedir a ventilação ade8uada por OU1F Colocar uma mão na testa da v9tima e empurrar com a palma da mãoB
inclinando a cabeça para trás Ee4tensão da cabeçaFG Colocar os dedos da outra mão por bai4o da parte 5ssea da mand9bulaB
perto do 8uei4o Epressão e4cessiva nos tecidos moles por bai4o do 8uei4o podem obstruir a U1FG ;levar a mand9bulaB levantando o 8uei4o da v9tima E1tenção não fec!e a
boca da v9timaFG 3. 1plicar ) ventilaçes na v9timaB mantendo a U1 permeável Com a mão na testa da v9tima comprimir as narinas da v9timaG *espirar normalmente e selar os lábios ao redor da boca da v9timaG 1plicar # ventilação Esoprar por # seundoG esta duração ma4imia a
8uantidade de O) 8ue c!ea aos pulmesB com menor probabilidade de distensão ástricaFB observando se e4iste a elevação do t5ra4 da v9tima. Cada insuflação deve ser suficiente para provocar elevação do t5ra4 como
numa respiração normal Ese o t5ra4 não se elevarB repetir as manobras de permeabiliação da U1FG 1plicar uma seunda ventilaçãoB observando se e4iste elevação do t5ra4G
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Caso uma ou ambas as tentativas de insuflação se revelem ineficaesB deve avançar de imediato para as compresses torácicas.
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35LIncn*ci;nci' 1 lipotimiaB mais fre8uentemente c!amada de desmaioB / uma situação caracteriada pela perda moment%nea da consci6nciaB sem 8ue se paralisem o coração e a respiração. *e8uer 8ue o paciente seja transportado para o 0ospitalB embora seja necessário administrar aluns cuidados de Primeiros Aocorros Aoltar toda a roupa 8ue o paciente ten!a ao n9vel da cinturaG 7ispor o paciente em posição !oriontalB com as pernas levantadas EfiuraF.
Ae necessárioB emprear uma cadeiraB por e4emploB para manter as pernas
elevadasG Ir comunicando com o pacienteB de modo a perceber se este recuperou a
consci6nciaG 'ratar da deslocação ao Aerviço de r6ncia do 0ospital mais pr54imo.
Bi&(ir'i'
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11 UU ,anual de normas de enfermaemC procedimentos t/cnicosB ,inist/rio da saúdeB )::( 11 UUB ,anual de processos-c!aveC Aerviço de 1poio 7omiciliárioB Prorama de cooperação para o desenvolvimento da 8ualidade e seurança das respostas sociaisB Instituto da Aeurança AocialB )::$ 11 UU.B ,anual '1AC ;mer6ncias m/dicasB ;d. I?;,B ):#) 1lvesB 1na Paula et al . ?oç.es de AaúdeC ,anual do HormandoB Projeto 7elfimB IC;1 abinete de estão de Iniciativas Comunitárias do ;mpreoB )::: Aanc!esB ,aria do CarmoG PereiraB HátimaB ,anual do formandoC 1poio a idosos em meio familiar B Projeto 7elfimB IC;1 - abinete de estão de Iniciativas Comunitárias do ;mpreoB ):::
Ter%* e cndi">e* de !ti(i='"#
AISO GEKAG O presente manual de formação destina-se a utiliação em conte4to educativo. D autoriada a respetiva edição e reprodução para o fim a 8ue se destina. D proibida a divulaçãoB promoção e revenda total ou parcial dos respetivos conteúdos. 1 marca informanuais encontra-se reistadaB nos termos leaisB no I?PI. @ual8uer il9cito detetado / pass9vel de procedimento judicial contra o infrator.
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