12 Passos para o Crudivorismo
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Victoria V ictoria Bou oute tenko nko Tradu Tra duçção Faa tima Le a l F Raa w Family Publishing R Direitos a uto utora rais is a pa rtir de 20 2001 01 po porr Victoria Bou oute tenko nko Todos Tod os os dire direitos itos são re rese servad rvados. os. Ne Nenh nhum umaa pa rte de deste ste liv livro ro po pode derá rá se serr re repro produ duzida zida po porr qu quaa lque r me meio, io, qu quee r se seja ja mecân me cânico, ico, incluindo fotocó fotocópia pia,, gra vação ou ou outros tros,, se sem m a e xpre ssa pe permissão rmissão da e ditora , e xceto pa ra a inclusão de bre ve citação e m e diç dição ão re revvisa isada da . Ra w Family Publish Ra 2253 22 53 Highwa Highwayy 99 No North, rth, # 58 58 Ashla A shland nd,, O R 97 9752 520, 0, U.S .S.A .A.. www.R www .Raa wF wFaa mily mily.com .com Fotogra Foto gra fi fiaa da ca capa pa feita po porr Dra Drago gomir mir Vukovic Edita E ditado do po porr Ja Jane ne C.P C.Pick ickne nellll Laa y ou L outt da ca capa pa e do inte interior rior do liv livro ro feito po porr Lightb ightbou ourne rne Cód igo do Ca Código Catá tálogo logo da Liv ivra raria ria do Con Congre gre sso nú me mero ro 20 2001 0111 1189 8915 15 ISB IS BN 0-9 70 7048 4819 19-3-3-44 O bservação: Obse rvação: As informa çõ e s contida s ne neste ste liv livro ro nã nãoo de devem vem se serr inte interpre rpre ta tada da s como conse lhos médicos. Victoria Bou ou- tenko te nko nã nãoo re recome come nd ndaa a die dieta ta crud crudí ívora ou ne nenh nhum um pa drã drãoo de prá tica médica dica.. Oss a uto O utore res, s, e ditore s e distribu distribuidore idore s nã nãoo a ssum ssumee m qu quaa lque lquerr re respo sponsa nsa bilida bilidade de po porr con conse sequ quêê ncia nciass a dversa s re resulta sulta n tess da a do te doçção do e stilo de vi vida da a qu quii de descrito. scrito. Ainda qu Ainda quee os 12 pa ssos a qu quii ide identific ntificaa do doss te tenh nhaa m sido inspira do doss no noss 12 pa ssos a pre se senta nta do doss pe pelo lo A. A. (A (Alcoóla lcoólatra trass Anô A nônimo nimos), s), não signific significaa qu quee se sejam jam um umaa a da pta ção de deste ste pro progra gra ma . Eles fora foram m criad criados os e spe cífi fica came mente nte pa ra e sta publicação pu blicação e nã nãoo de devve m se serr inte interpre rpre ta tado doss de ou outra tra forma . O A.A .A.. éum umaa e ntida de voltad voltadaa a pe pena na s pa ra a re recupe cupe ra ra- ção ç ão do a lcoolismo e nã nãoo te tem m ne nenh nhuma uma liliga ga ção com a pre se sente nte pu publicação. blicação. Dedico Ded ico e ste liv livro ro a Dona ld O. Ha Haug ughe heyy, a qu quee m de devvo o incen incentiv tivoo pa ra a re reaa liz lizaa ção de deste ste tra ba lho. Agra A gra de decimen cimentos tos Agra de Agra deçço a os qu quee ridos a migo migoss de tod todoo o mu mund ndoo qu quee fora foram m a inspira ção do me meuu pre se sente nte pe pensa nsa me mento nto.. Agra A gra de deçço a os Editore s, Le itore itoress e Artista rtistas, s, pe pela la ge gentileza ntileza e pa ciê ncia ncia.. Mee us e spe ciais a gra de M decimen cimentos tos a Dona ld O. Ha Haug ughe heyy , Eliliza zabe beth th e Da Davi vidd Be Be chtold po porr fi fina na ncia nciare rem m me m e u liv livro. ro.
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Victoria V ictoria Bou oute tenko nko Tradu Tra duçção Faa tima Le a l F Raa w Family Publishing R Direitos a uto utora rais is a pa rtir de 20 2001 01 po porr Victoria Bou oute tenko nko Todos Tod os os dire direitos itos são re rese servad rvados. os. Ne Nenh nhum umaa pa rte de deste ste liv livro ro po pode derá rá se serr re repro produ duzida zida po porr qu quaa lque r me meio, io, qu quee r se seja ja mecân me cânico, ico, incluindo fotocó fotocópia pia,, gra vação ou ou outros tros,, se sem m a e xpre ssa pe permissão rmissão da e ditora , e xceto pa ra a inclusão de bre ve citação e m e diç dição ão re revvisa isada da . Ra w Family Publish Ra 2253 22 53 Highwa Highwayy 99 No North, rth, # 58 58 Ashla A shland nd,, O R 97 9752 520, 0, U.S .S.A .A.. www.R www .Raa wF wFaa mily mily.com .com Fotogra Foto gra fi fiaa da ca capa pa feita po porr Dra Drago gomir mir Vukovic Edita E ditado do po porr Ja Jane ne C.P C.Pick ickne nellll Laa y ou L outt da ca capa pa e do inte interior rior do liv livro ro feito po porr Lightb ightbou ourne rne Cód igo do Ca Código Catá tálogo logo da Liv ivra raria ria do Con Congre gre sso nú me mero ro 20 2001 0111 1189 8915 15 ISB IS BN 0-9 70 7048 4819 19-3-3-44 O bservação: Obse rvação: As informa çõ e s contida s ne neste ste liv livro ro nã nãoo de devem vem se serr inte interpre rpre ta tada da s como conse lhos médicos. Victoria Bou ou- tenko te nko nã nãoo re recome come nd ndaa a die dieta ta crud crudí ívora ou ne nenh nhum um pa drã drãoo de prá tica médica dica.. Oss a uto O utore res, s, e ditore s e distribu distribuidore idore s nã nãoo a ssum ssumee m qu quaa lque lquerr re respo sponsa nsa bilida bilidade de po porr con conse sequ quêê ncia nciass a dversa s re resulta sulta n tess da a do te doçção do e stilo de vi vida da a qu quii de descrito. scrito. Ainda qu Ainda quee os 12 pa ssos a qu quii ide identific ntificaa do doss te tenh nhaa m sido inspira do doss no noss 12 pa ssos a pre se senta nta do doss pe pelo lo A. A. (A (Alcoóla lcoólatra trass Anô A nônimo nimos), s), não signific significaa qu quee se sejam jam um umaa a da pta ção de deste ste pro progra gra ma . Eles fora foram m criad criados os e spe cífi fica came mente nte pa ra e sta publicação pu blicação e nã nãoo de devve m se serr inte interpre rpre ta tado doss de ou outra tra forma . O A.A .A.. éum umaa e ntida de voltad voltadaa a pe pena na s pa ra a re recupe cupe ra ra- ção ç ão do a lcoolismo e nã nãoo te tem m ne nenh nhuma uma liliga ga ção com a pre se sente nte pu publicação. blicação. Dedico Ded ico e ste liv livro ro a Dona ld O. Ha Haug ughe heyy, a qu quee m de devvo o incen incentiv tivoo pa ra a re reaa liz lizaa ção de deste ste tra ba lho. Agra A gra de decimen cimentos tos Agra de Agra deçço a os qu quee ridos a migo migoss de tod todoo o mu mund ndoo qu quee fora foram m a inspira ção do me meuu pre se sente nte pe pensa nsa me mento nto.. Agra A gra de deçço a os Editore s, Le itore itoress e Artista rtistas, s, pe pela la ge gentileza ntileza e pa ciê ncia ncia.. Mee us e spe ciais a gra de M decimen cimentos tos a Dona ld O. Ha Haug ughe heyy , Eliliza zabe beth th e Da Davi vidd Be Be chtold po porr fi fina na ncia nciare rem m me m e u liv livro. ro.
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INDI I NDICE CE Prefácio Pre fácio po porr Ga brie briell Cou Couse sens ns Obse O bse rv rvaa çõ e s da a uto utora ra
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PA P ARTE I - PO R Q UE CO COM MER ALIMENT NTO O S CR CRUS US? ? Ca pítulo 1 Capí Capí Ca pítulo 2 Capí Ca pítulo 3 Capí Ca pítulo 4 Capí Ca pítulo 5 Capí Ca pítulo 6
- Vida e Ene nergia rgia - O Corpo Humano nunca comete erros - A lei Vital da Ada dapta pta ção - Ba ctéria ria,, me meuu a nima l favorito - A de desi sintox ntoxic icaa ção como uma forma de cura - Je Jejum jum e m Fam Famí ília
7 9 12 18 20 24
PA P ARTE II - CO COM MO PERMANE NECE CER R NA DI DIE ETA CR CRUD UDÍ Í VO RA. Ca pítulo Capí 7 - O porque dos 12 Pa ssos Capí Ca pítulo 8 - Primeiro Pa sso Capí Ca pítulo gundoo Pa sso 9 - Se gund Capí Ca pítulo 1 0 - Te rce rceiro iro Pa sso Capí Ca pítulo 1 1 - Qua rto Pa sso Capí Ca pítulo 1 2 - Qu Quinto into Pa sso Capí Ca pítulo 1 3 - Se xto Pa sso Capí Ca pítulo 1 4 - Sétim timoo Pa ss ssoo Capí Ca pítulo 1 5 - Oita Oitavvo Pa sso Capí Ca pítulo 1 6 - Nono Pa sso Capí Ca pítulo 1 7 - Décim cimoo Pa ss ssoo Capí Ca pítulo 1 8 - Décimo Prim rimee iro Pa sso Capí Ca pítulo 1 9 - Décimo Seg Segun undo do Pa sso Capí Ca pítulo eceititaa s Gourme t 200 - Rece 2 Cre a tiv Crea tivee Hea lth Institu nstitute te O va lor do a po poio io
26 30 33 34 37 42 47 48 50 51 54 56 58 60 61 61
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PREFÁCIO Por Gabriel Cousens Os doze Passos Para o Crudivorismo éum traba lho de caráter fundamenta l pa ra a consolida ção do “Movimento Alimentos Vivos”. O fato inovador éo ente ndimento articulado por Victora Boutenko, de que muitas pessoas são viciada s em consumir alimentos cozidos. Por esse motivo, a transição pa ra uma dieta restrita a alimentos crus torna-se muito difícil. Este livro éa resposta pa ra este problema . Victoria, com sua imagina ção e compa ixão, apresenta os 12 pa ssos fundamenta is como um pro gra ma de apoio, pa ra que as pessoa s enfrente m com sucesso a fase de transição. Muito do seu ente ndimento sobre o há bito de se comer alimentos cozidos, foi ba seado nos tradiciona is pro gra ma s dos 12 pa ssos que ela tomou como ba se pa ra a formulação de um sistema de ajuda a todos, numa investida bem sucedida na dieta crudívora . Como médico da Medicina Holística, psiquiatra e psicote rapeuta familiar, desde 1983 consumin do 100% de alimentos crus, e como alguém que tem ajuda do milha res de pessoas na transição pa ra a dieta crudívora , posso afirma r que o presente livro éde extraordinária importância. No meu caso, a minha experiê ncia nessa fase de transição foi motivada por um intenso foco espi ritua l, e não precisei da ajuda de outras pessoas ne m de muito conhecimento. Pessoa lmente , me sinto um privilegiado em nunca ter experimenta do as dificulda des do vício alimenta r. Por esse motivo nunca me ocorreu essa idéia pa ra que eu pudesse ajuda r meus cliente s a superarem as dificulda des. No “Tree of Life Rejuvena tion Cente r”, um centro de rejuvenescimento na Patagônia, Arizona , onde sou diretor, nós já utilizávamos algumas técnicas que Victoria apresenta , de como ajuda r as pessoa s a terem sucesso com a muda nça, ma s não com a clare za que ela demonstra neste seu livro. Nós ensinamos o Segundo Passo, que diz que uma dieta vegetariana crudívora éa dieta da nova era, a era da pa z. Ensinamos o Terceiro Passo que são os conhecimentos bá sicos, receita s e equi pa mentos a serem utilizados na prepa ração dos alimentos; compartilhamos o Qua rto Passo que é a compaixão e tolerância por aqueles que comem alimentos cozidos; no Quinto Passo ensina mos como evitar as tenta çõ es; no Sexto Passo incentivamos a criação de grupos de suporte; no Séti mo Passo orienta mos como encontra r atividades alterna tivas que substitua m o há bito de comer ; no Oitavo Passo mostramos como reconhecer uma persona lida de pa dronizada e superá-la; no Nono Passo traba lhamos a psicologia do vício alimenta r, oferecendo técnicas e processos de cura através de um curso especial, “zero point,” onde um dos pontos émodificar os há bitos alimenta res; no Décimo Passo incentivamos as pessoas a confiarem na própria intuição pa ra atender as necessidades do corpo; no Décimo Primeiro Passo, encorajamos e inspira mos as pessoa s a cele bra rem o despe rtar espiritua l, oferecendo nosso espa ço como um santuário; e no Décimo Segun do Passo, incentivamos o crescimento do “Movimento Alimentos Vivos”, ajuda ndo na indicação de livros sobre o assunto e oferecendo atéum curso a nível universitário. Porém, faltou o ponto cha ve: O Primeiro Passo, que éa ajuda queles com dificulda des de cons cientização do incontrolável há bito de consumir alimentos cozidos. Daía necessidade de uma apresenta ção forma l da visão dos Doze Passos. O Primeiro Passo dá o poder necessário pa ra a realização dos outros. Esse éo ponto de suma importância que Victoria apresenta através do Primeiro Passo no seu livro. 4
Ela toca exatamente no problema que eu , pessoa lmente , não ente ndia bem atéconversarmos sobre o assunto, e qua ndo tive a oportunidade de ler seu livro. Parabéns àVictoria por essa im portante revelação. Fico feliz em saber que um livro como este se encontra no mercado disponível, e que poderei recome ndá-lo aos meus cliente s. Ele fala sobre um problema que talvez nem todas, ma s muitas pessoas enfrente m. Com certeza será de excelente proveito pa ra o ente ndimento e conscientiza ção de todos quantos tiverem acesso a ele. Victoria conta as dificulda des que ela e sua família enfrenta ram na fase de transição, fazendo do seu livro um traba lho de caráter bastante pessoal. Seus relatos transmitem algo de huma no e real com que as as pessoa s se identificam. A fase de transição vivida por sua familia, sua s luta s, e o crescimento experimenta do nesse processo, são uma verda deira inspiração. É uma leitura que pa ra muitos éo retrato real dos seus próprios conflitos e se não for a solução, pelo menos será um pa sso a seguir pa ra se alcançar o sucesso na fase de transição. Além da importante contribuição do livro, que éo ente ndimento claro de que pa ra muitas pesso as o alimento cozido éum vício, Victoria dá uma visão sólida da importância dos alimentos crus pa ra nossa saú de e bem estar. Ela apresenta também a lgumas idéias na prepa ração de receita s, o que éfundamenta l e na minha opinião absoluta mente viável, fazendo as pe ssoa s ente nderem que a intenção não éa prepa ração de receitas ma s sim a demonstração de como brinca r com os alimentos. Dessa ma neira, elas podem da r evasão s sua s próprias criaçõ es, de forma a suprir sua s próprias necessidades. Qua ndo li este livro, vi o quanto éinteressante compreender o porque da s tenta ti vas e desistê ncias que émuito comum no começo da dieta crudívora . Victoria diz que éimportan te que as receitas sejam saborosa s, no momento em que as pessoa s necessitam psicologicamente do conforto dos gourmets como um estímulo. Ao mesmo tempo ressalva, que a medida que elas se vê em e nvolvidas no novo estilo de vida, ha verá menor necessidade a nível de gourme ts. Ela aborda o problema dos apegos cultura is, pressõ es sociais, o quanto fomos progra ma dos desde o na scimento, o problema dos ma us há bitos, pa rticularmente o do consumo de alimentos processa dos e artificiais e ensina como lidar com estas dificulda des. Um outro aspecto ba stante positivo do livro éo apoio s pessoa s pa ra que elas se tornem “experts” em detectar o que seu corpo e stá precisando. Há muitas controvérsias em todos os campos que envolvem a nutrição, seja com relação a dieta crudívora ou não. Na sua forma cla ra de aborda gem, Victoria ressalva que, uma vez que entra mos no proccesso de desintoxicação, devemos confiar na sabedoria do corpo. A ânsia por determina do alimento ésempre um sinal de que ele pre cisa da quilo pa ra sua saú de na quele momento. Um outro aspecto do seu traba lho éo excelente capítulo sobre desintoxicação como uma forma de cura . Com muita ha bilidade, Victo ria fala sobre alguns dos sintoma s vivenciados no processo, e transforma a desintoxicação numa celebra ção – a celebra ção da vida e do amor por nós mesmos. Este livro édestina do a ser um clássico. Sinto-me ba stante gra tificado pela oportunida de de escrever sua introdução, e o recome ndo a todos os profissionais da área de nutrição e a todos aqueles que precisam de apoio pa ra adotar e perma necer na dieta crudívora . Devo dizer também, que éum dos ma is importante s traba lhos já publicados de apoio ao movi mento “Alimentos Vivos”, que tenho visto durante os meus anos de experiê ncia na área. 5
Agra deço a Victoria Boutenko pela sua valiosa contribuição. Bê nçãos sua saú de, bem estar e alegria espiritua l. Gabriel Cousens, M.D., M.D. (H) Diretor do Tree of Life Rejuvena tion Cente r, autor de Conscious Eating, Spiritua l Nutrition e The Rainbow diet.
OBSERVAÇÕ ES DA AUTORA Caro Leitor: Acredito que você s não se lembra m da s minhas pa lavras e sim dos seus próprios pensa mentos que surgem na medida que me ouvem ou lê em meus livros. Estas sim, são as sua s próprias des cobe rtas, e a sua transformação ocorre da forma com que você a conduz. Por isso éque quando dou aulas, sempre promovo diálogos. Costumo formular algumas questõ es cha ves, e peço a meus alunos pa ra me responderem da forma ma is honesta possível. Gostaria que você , preza do leitor, respondesse também como se estivesse no grupo. É importante que ha ja honestida de. Dessa forma , teremos um diálogo sincero, que éa melhor forma de conduzir a verda de. Qua ndo digo na s minhas aulas que o alimento cozido éum vício como outro qualquer, as pessoa s riem. Quando digo que deveríamos te r os “Viciados em Alimentos Cozidos Anônimos” ela s riem ainda ma is. Porém, na verda de, a coisa éma is séria do que imagina mos. A ma ioria da s pessoas adotam a dieta crudívora por sérios motivos, como eu, meu ma rido e meus filhos. Para mim, foi como escolhe r entre a vida e a morte. Eu estava morrendo; me tornei crudívora e estou viva, saudável e feliz. Agra deço minha família pelo apoio, pois quando vejo outras pessoas lutando com dificulda des, sinto o quanto édifícil enfrenta r uma muda nça sem ter apoio. Qua ndo investimos nesse caminho, estamos agindo contra tudo o que éconsiderado norma l com relação a alimentação. Por compaixão por aqueles que experenciam dificulda des em perma ne cer na dieta, e com o apoio da minha família, criei o progra ma dos 12 Passos. Experimente i nas minhas aulas duran te um ano, ante s de expor a idéia num livro. Tenho ensinado os 12 Passos pa ra o Crudivorismo, tratando o há bito de consumir alimentos cozidos como um “vício”, e os estuda nte s que tê m pa r ticipa do conseguem perma necer na dieta a 100% e com muito sucesso. Para por em prá tica o progra ma , são organizados grupos de apoio pa ra encontros sema na is. Há grupos de estudo dos 12 passos em Sea ttle, Eugene, Silver Spring, San Mateo e muitas outras cidade s. Esses grupos estão crescendo a cada dia. Se você quiser contactá-los por favor veja as informa çõ es no fina l do livro. Pense i em experimenta r o progra ma por ma is tempo, ante s da publicação do livro, ma s recebe mos tantos pedidos de todas as pa rtes do mundo que decidimos publicá-lo agora. Continuaremos a traba lhar no progra ma dos 12 pa ssos, e planejamos publicar uma edição ma is completa no futuro. Na Primeira Parte do livro, discutiremos porque consumir apena s alimentos crus - a ma is saudável e nutritiva forma de se alimenta r - e na Segunda Parte como ma nte r o novo estilo de vida, usa n do o progra ma dos 12 Passos pa ra o Crudivorismo. 6
PARTE I Por que comer alimentos crus? CAPÍ TULO 1 - Vida e Ene rgia Qua ndo as pessoas fala m sobre Crudivorismo , norma lmente fala m em enzima . Enzima éener gia. Enzima évida. Não podemos ver as enzima s a olho nu, ma s podemos ver vida e ene rgia que éo resulta do da s enzima s. Por exemplo, se pega mos duas nozes , uma crua e a outra cozida e planta mos as duas, em trê s sema na s a cozida estará totalmente desintegra da no solo, enqua nto que a crua perma necerá inta cta no mesmo luga r. A semente crua planta da , terá o potencial de se transformar numa grande e bonita á rvore que dará a luz a milhares de outras nozes. Como nos mostra o exemplo, a difere nça entre as duas nozes, a cozida e a crua , éa mesma entre mor te e vida. Uma contém enzima s e a outra não. Uma carrega consigo a potê ncia vital , a outra perde u a vida pelo cozimento. Se as duas nozes forem entre gues a um cientista pa ra serem ana lisada s, ele não encontra rá ne nhuma difere nça nutricional. As duas tê m a mesma quantidade de cálcio, potássio, sódio, ma gnésio, zinco e cobre, que seriam nutricionalmente equivalentes. Entre tanto, como dissemos, uma carrega vida porque contém enzima s e a outra não porque perdeu as enzima s. Para ente ndermos melhor como as enzima s funcionam, vamos fantasiar uma estória. Num bo nito dia de verão, você está pa ssando por um poma r procura de ma çãs ma s elas ainda estão verdes, escondida s entre as folha s. Você não pode vê -las facilmente ne m mesmo sentir o cheiro. Aívocê volta ao poma r no outono e as ma çãs já estão gra ndes vermelhas e com aquele cheiro gostoso. Elas pa recem cha ma r por você , “ei, olhe pa ra mim, me cheire, me coma”. Você entende que uma ma çã ser comida por um anima l ou por um ser huma no significa a continuação da vida. Aívocê escolhe a ma ior e ma is vermelha e dá uma mordida . A ma çã está cheia de enzima s vi vas. Enqua nto você a saboreia, as enzima s(como minú sculos traba lhadores com a ma la cheia de má gicas ferra menta s de cura ) traba lham no seu corpo. Você sai andando e as enzimas vão agin do no seu corpo como um time, traba lhando aqui e ali; se detendo ma is na quele ponto onde é necessário ma is atenção . Você se sente bem e cheio de energia porque a ma çã que você come u contém sua s próprias enzimas que vão ajuda r na digestão. Seu corpo não precisa fazer nenhum esforço extra pa ra dige rir a ma çã. Mais tarde , ela sai do seu corpo em forma de fertilizante e a vida prossegue. Assim éque você pa rticipa do ciclo da vida. Tudo écircular. É a lei universal. No fim de sema na seguinte, você volta ao poma r, colhe uma cesta de ma çãs, leva pa ra casa e exatamente como fazia sua avó, coloca as ma çãs pa ra assar no forno com caramelo e cane la. Assada s, elas forma m um pra to bonito e delicioso. Parecem tão nutritivas quanto a ma ça fresca que você tirou do pé. Mas não é.As ma çãs que você cozinhou tiveram sua s enzima s destruída s pela alta temperatura. Você come a doce ma çã assada , que o caramelo e a canela estimularam o sabor, criando em você uma sensa ção de gra nde pra zer. Você acaba de comer e vai deitar um pouco pa ra descansa r, sentido um certo cansa ço pois seu corpo tem que traba lhar dobra do pa ra fazer a digestao. As enzima s que são produzidas pelo seu próprio corpo tê m que deixar o seu tra ba lho, talvez limpando o seu fíga do, protegendo você contra a forma ção de tumores, evacuando toxina s aqui e ali e vão digerir aquela ma çã assada que não ma is possui sua s próprias enzimas.
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Qua ndo fina lmente essa ma çã sem vida deixa o seu corpo, no vaso sanitário, ela está cheia da s enzima s que absorveu do seu próprio organismo. Essas enzima s estão indo embora pa ra sempre. O dr. Edward Howell, um respeitado nutricionista, diz que na média, um americano na faixa dos 40 anos tem restando no seu corpo apena s 30% das enzima s. Ainda assim podemos caminhar, fala r e pensa r. Porém, com somente 30% da s enzimas e tendo que ga star 75% de energia pa ra desintoxicar o corpo, nos tornamos vulne ráveis doenças e atémenos sensíveis com relação aos outros e a nós mesmos. Podemos sobreviver fisicamente ma s nunca saudavelmente e espiritua l mente . A boa notícia éque, mesmo com apena s 30% de nosssa s enzima s, podemos prolongar nossa vida, se adotarmos o crudivorismo, deixando o corpo se auto-purificar. Há muita controvérsia no campo da s enzima s. Na verda de, muitos nutricionistas forma dos ainda não ente ndem a importância da s enzima s no nosso alimento. Se você quer ter uma dieta ade quada , um esclarecimento completo sobre as enzima s écrucial.
Por exemplo, vamos ver qual a diferença entre gordura crua e gordura cozida . Para que a gordura existe? Todos precisamos de gordura pa ra lubrificar nossos olhos pa ra que possamos enxerga r, para lubrificar nossa pele para que ela fique ma cia, pa ra lubrificar nosso cabelo e as nossa s juntas. Não pode mos assimilar gordura de leite pa steurizado, ma nteiga, creme ou nozes tor rada s, porque todos são cozidos! Pode mos ficar obesos, e ainda assim caren tes da real gordura. Nosso corpo está faminto por gordura viva. As melhores fontes da boa gordura são: aba cate, coco verde, azeitona, nozes, sementes, e azeite de oliva prensado a frio. Lembro qua ndo eu era bem gorda. Eu pesava 60 kg a ma is que hoje. Nessa época, eu sentia um desejo muito forte por aba cate. Qua ndo comecei a dieta, cheguei a comer oito aba cates por dia . Comecei a perder peso rapidamente. As enzima s da gordura do aba cate penetraram nos meus de pósitos de gor dura , quebra ndos-os em pequenos peda ços, elimina ndo-os do meu corpo. Isso não éimpre ssionante? Um outro exemplo éo cálcio. Qua ndo temos deficiê ncia de cálcio, somos aconselhados a tomar leite pa steurizado. Sempre vemos anú ncios que dizem: “Já tomou seu leite hoje?” Eu diria que quando precisamos de cálcio a pergunta correta é: “Tomou seu leite de gergelim?” ou “Tomou seu suco de clorofila?” O leite de vaca não épara ser consumido por sere s huma nos. Ele posssui cálcio, mas contém uma concentra ção muito grande de prote ína , o que produz muito muco. Além do ma is, o leite pa steurizado éaquecido a uma temperatura tal que todas as enzima s são destruída s. Não há ma is vida no leite pa steurizado. O corpo absorve apena s moléculas de cál cio sem vida. Do capim, éonde a vaca retira o seu cálcio. O cálcio de orige m vegetal éde fácil digestão pelo corpo huma no porque a molécula de clorofila e a molécula do sangue são quase idê nticas. A semente de gergelim éa ma is rica em cálcio entre todas as semente s e nozes. O leite de gergelim édelicioso e pode facilmente ser substituído pelo leite de vaca. 8
Como ha via dito antes, enzimas são vida e energia. Somos seres huma nos e portanto, seres es piritua is. Precisamos de ene rgia pa ra nos movimenta r, ama r, compa rtilhar, comunicar e interagir. Todas as vezes que comemos alimentos cozidos perdemos as enzima s que o nosso corpo produz. Todo o alimento cozido que consumimos faz o corpo traba lhar duro usa ndo sua s próprias enzi ma s pa ra digerir aquele alimento. Dessa forma , o corpo trata esses alimentos como se fossem toxina s e faz tudo pa ra eliminá-los. Existe alguma forma de recuperar as enzima s perdida s? Há difere ntes opiniõ es a esse respe ito. O Dr. Howell diz que todas as criatura s vivas tê m um potencial fixo de enzima s e que não pode ser reconstituído. As pessoa s sempre perguntam se não podem recuperar suas enzimas tomando supleme ntos. Eu a credito que não. Os suplementos de enzimas àvenda não são nada mais nada menos que alimentos crus desidra tados. Por exemplo, os suplementos vendidos pa ra ajuda r na digestão da carne cozida são feitos do fíga do cru desidratado. No meu ente nder, um bife cozido tem proprieda des difere nte s do fíga do cru desidratado. Será que podemos comer uma boa quantidade de ma çãs e estoca r sua s enzimas? Também não acredito. Elas fazem o seu traba lho enqua nto estão lá, ma s não perma necem. É a minha opinião, com ba se na s minhas leituras e experiê ncia. Ninguém atéagora sabe a verda de sobre a recons tituição de enzimas. O que posso dizer éque recupe rei minha saú de não por tomar suplemen tos de enzima s ma s por preservar as minhas próprias, não come ndo alimentos cozidos. Minha s enzima s não estão ma is sobrecarrega da s com o traba lho de dige rir alimentos cozidos e me sinto cheia de saú de e energia. Acredito também, que se seguirmos o nosso cora ção e fizermos o que fomos pre destina dos a fazer ne sta vida, nos tornaremos seres saudáveis e espiritua is e ainda receberemos a cota de contribuição do Universo.
CAPÍ TULO 2 - O Corpo Huma no Nunca Comete Erros Precisamos confiar no nosso corpo. Para isso épre ciso seguir a nossa intuição, nosso eu superior e nossa própria experiê ncia. Cada um de nós éum ser ú nico com sua s próprias e difere nte s ne cessidades. Precisamos ser os melhores “experts” em nós mesmos. Se você muda sua dieta apena s porque ouviu os conselhos de Victoria, não vai durar muito tem po ou dure, atévocê ouvir um outro “expert” que lhe apre senta idéias difere nte s sobre saú de. O meu conselho éque você faça somente aquilo que sente que éo certo pa ra você . Há bons instrutore s espa lhados pelo mundo hoje em dia. Vamos imagina r seguindo a sugestão de cada um . Um nutricionista nos aconselha a evitar fruta s porque elas tê m açú car que pode causa r diabetes. Um outro nutricionista popular diz que devemos comer apena s fruta s e não verduras. Outro argumenta que fruta s cítricas causa m artrite e que prejudica nossos ossos. O Dr. Hilton Hotema , que já tem quase 100 anos de idade, nos diz pa ra não come r repolho, couve e nem folha s verdes, porque sendo pa rte da famíilia dos ópios, elas também são tóxicas. Um outro nutricionista, no seu livro sobre brotos, escreveu que os grãos brotados são tão tóxicos e que nem mesmo os anima is deveriam comê -los. Uma outra pessoa brilha nte e muito minha amiga , nos aconselha a não come r nenhum tipo de grão porque eles causa m da nos ao cérebro. Os Higienis tas dizem que não devemos come r nozes nem fruta s secas porque são alimentos muito concen trados. Ouvi um outro professor muito popular na área do Crudivorismo dizer que não devemos 9
come r cenoura, na bo, nem raízes, porque são híbridos e o corpo não os reconhe ce como alimen tos. Se seguirmos os conselhos de todos os bons professores, o que nos restará pa ra come r? Em vez de crudívora eu me torna ria “bre athe rian” (alguém que vive só do ar que respira). Já pensou como éconfuso? A ú nica solução éouvir o seu próprio corpo. Vamos fazer uma experiê ncia. Se você fossse a uma ba rraca de fruta s orgânicas agora, que fruta escolheria? Pera, ma çã, laranja, figo, ma mão, ba na na , uva, aba cate, ma nga ou cereja? Será que todos que estão lendo este livro vão pega r a mesma fruta? Provavelmente que não. Somos todos indivíduos ú nicos. Seu corpo sabe do que você precisa. A fruta que você escolhe éaquela que ele está pedindo na quele dia. Seu dever éda r a seu corpo aquilo que ele precisa. Ama nhã ele pode querer a mesma fruta ou uma coisa nova. Deixe que ele comande. Tenho seguido o meu corpo por oito anos. Durante esse tempo fui a diversa s conferê ncias onde os pa lestrante s argumenta vam contra um ou outro tipo de alimento. Lembro de um professor que falou contra come r grãos. Nesse dia eu estava com desejo de comer quinoa (um tipo de grão) , então falei pa ra o pa lestrante , “Eu respeito sua opinião e sua pesquisa ma s meu corpo éo meu chefe”. Se ele diz que quer quinoa , eu ponho pa ra brotar e como. Ele sabe melhor do que eu. Ouça seu corpo para ter saú de e felicida de. Acredite na sua própria intuição e não cometa o engano de pensa r que outra pessoa sabe me lhor sobre seu corpo do que você . Seu corpo ébelo e sábio. Cada uma da s 35 trilhõ es de células que ele possui tem alma própria e sabedoria suficiente pa ra saber o que fazer. Vamos imagina r que uma pa rtícula de poeira caia no seu olho direito. Que olho irá piscar? O direito, éclaro. Seu olho esquerdo não vai piscar por engano porque o corpo nunca se engana . Sua mãe deu a luz a um bebê perfeito. Nossos corpos são perfeitos. Quando não deixamos nosso corpo nos guiar, aí criamos um gra nde problema . Por exemplo, qual éa reação típica de alguém que está com febre, na nossa cultura ? A resposta é: Aspirina . Acredito que se meu corpo criou a febre éporque preciso dessa febre. Qua ndo ele cria diarréia, está dizendo que eu preciso da diarréia. Tomar remédio contra a diarréia éir con tra a sabedoria do corpo. Nosso corpo nunca come te erros. Todos nós sabemos o que precisa ser feito quando ouvimos o nosso corpo. Qua ndo minha família tinha dois meses na dieta crudívora , meus filhos começaram a desejar difere nte s tipos de fruta s. Sergei queria ma nga e uva-do-monte e Valya queria azeitona e figo. O desejo deles por essas fruta s era tão gra nde que eu tinha que correr atrás pa ra satisfazê -los. Certa vez, dei uma ma nga a Sergei. Ele comeu e pediu ma is. Compre i uma cesta, pensa ndo que ia durar uma sema na , e ele comeu em um dia com casca e tudo, e ainda pediu ma is. A mesma coisa aconteceu com uva-do- monte . Comprei um saco de um quilo de uva-do-monte e ele co meu todo de uma vez . Valya gostava de figo. Ela queria figos frescos, figos secos, nunca se farta va de comer figos. Também gostava muito de come r azeitona s. Durante nossas férias, na prima vera, visitamos o Dr. Berna rd Jasnse n, um famoso clínico e nutri cionista . Pergunta mos a ele o que Sergei precisava comer para a diabetes. Ele
olhou no seu livro e disse que a melhor coisa pa ra diaba tes éma nga e uva do-monte. Então perguntamos o que Valya precisava comer pa ra a asma . Ele disse, figo e azeitona. Fiquei abisma da e falei pa ra ele que era exatamente o que as crianças esta vam sempre de sejando. 10
Compreendi então que o nosso corpo está sempre pedindo certo tipo de alimento, aquilo que ele precisa. O corpo da s crianças fala ante s que o nosso corpo de adultos. Algumas sema na s depois da s crianças, Igor e eu começamos a sentir desejos. Lembro que um dia senti um desejo enorme de comer alho-porro. Sentia o cheiro em todo lugar. Qua ndo tive a oportundida de de conversar com Dr. Jansen novamente , pergunte i a ele sobre esse meu ataque por alho-porro. Tinha lido que não devemos come r nenhum tipo de cebola ou alho porque irrita nossa membrana mucosa . Dr. Janse n me disse que sempre que as pessoa s tê m muito muco, o corpo deseja algo como alho e cebola pa ra dissolver o muco e fazer expelir.
Você já teve ânsia por doce? Qua ndo nosso corpo pre cisa de cálcio, sentimos de sejo de comer doce.O cálcio na sua forma natural éadocicado. Se planta mos morangos num solo rico em cálcio, os morangos serão bem doces. Al guma s vezes a nossa reserva de cálcio étão ba ixa que ficamos viciados em doce. Eu mesma tive muita dificulda de de me liberta r do açú car. Conversei com uma amiga sobre isso e ela falou: “Victoria você está apenas precisando de cálcio”. Ela me disse pa ra por semente s de gerge lim de molho, prepa rar o leite e tomar em jejum duran te duas sema na s. Segui seu conselho. Primeiro tomei o leite de gergelim com mel. Poucos dias depois não queria ma is o leite tão doce , então pus menos mel. Depois de uma sema na ,, já não queria ma is o leite com mel. Aímudei pa ra um tipo de gergelim ma is escuro que tem um gosto ma is ama rgo. Por duas sema na s não ia a luga r nenhum sem o meu copo de leite de gergelim. O equílibrio no meu corpo tinha muda do. Perdi o forte desejo por doce, atémesmo por fruta s doces que são saudáveis. Fantá stico! Estava na época de uva e não senti aquele desejo de come r uva como ante s. Gra ças ao leite de gergerlim, que émesmo o campeão em cálcio. Certa vez, Sergei quebrou a clavícula e teve vontade de tomar suco de clorofila e leite de gerge lim. Depois que ficou bom, não precisou de fisioterapia. Os médicos disseram que ele levaria de oito a dez sema na s pa ra se recuperar, ma s isso aconteceu bem ante s. Por ter tomado leite de ger gelim, em apena s duas sema na s o corpo de Sergei produziu a calcificação necessária pa ra que os ossos se unissem e volta ssem ao norma l. Algumas vezes você também vai desejar algo que nunca experimentou ante s . Você tem várias opçõ es, ma s na da pa rece lhe atrair porque você pre cisa de alguma coisa que não está ali. Para ajuda r na identificação do que o seu corpo está querendo, você pode come çar a compra r frutas e verduras que nunca experimentou ante s. O que ébom pa ra um, pode não ser bom pa ra outros. Certa vez fui fazer um almoço pa ra 25 pessoa s. Fui na horta e avistei uns pés de dente -de leão. Achei aquelas folhas tão atrativas e decidi experimenta r uma. Elas pa reciam doce pa ra mim. Não tinham na da de ama rgo. Enchi uma cesta e falei pa ra os convidados que teríamos um almoço especial. Pus no processador 6 aba cates e suco de limão pa ra fazer o molho da salada . Coloquei minha obra de arte na mesa, os convidados provaram e exclamaram, “Como isso está ama rgo!” Termine i comendo a salada sozinha. Na ma nhã seguinte, acordei com a pele ama relada . O que aconteceu foi que aquela salada limpou meu fíga do. Ante s da limpeza que o dente -de leão fez, minha pele era bra nca e pá lida . Depois ficou completa mente rosa da . Meu corpo sabia que eu precisava da quilo. 11
O corpo huma no étão ma ravilhoso e ne m nos da mos conta do quanto. Apre ndi na escola, que o sangue flui no nosso corpo para ba ixo, pelo efeito da gra vidade, e pa ra cima, impulsiona do pelas ba tidas do cora ção. Não! O trajeto do sangue não étão simples assim. O sangue éum milagroso rio de vida que viaja através de trilhõ es de vasos , numa ve locidade cósmica. Ele não flui apena s pelo efeito da gra vidade. Ele percorre difere nte s direçõ es, tudo de acordo com as leis universais que não podemos sequer ente nder. Qua ndo eu corto meu dedo, o próprio sangue lava a sujeira do corte; depois ele coa gula e fecha o ferimento forma ndo um cascão. Qua ndo esse cascão cai, eu tenho uma nova pele no luga r do corte. Isto não éfan tástico? O corpo huma no émesmo fascinante . Tomemos como outro exemplo, a nossa mão. A mão tem ma is de 100 pequenos ossos. Minha mão pode segurar uma ma çã, descascar uma ba na na , retirar raízes do solo ou me ajuda r a subir numa árvore. Qua ndo coloco a minha mão na água, a água não penetra na pele, porém, se meu corpo precisa transpirar, eu posso transpirar através da s minhas mãos que há um minuto atrás pa recia prova d’água. Nosso corpo étão milagroso que deveríamos estar sempre fascinados e agra decidos por cada fio de cabelo da nossa cabeça ( enqua nto temos!) O corpo de cada pessoa quer ser bonito e saudável. O que impede que isso aconteça? Ante s eu pensa va que tinha tido uma má sorte por ter na scido com um corpo horrível. Ele sempre me fazia ter dores e furú nculos, e o que quer que eu comesse, me fazia engordar. Desde que adotei o crudivorismo, perdi cerca de 60 kg e tenho ma is energia do que nunca na minha vida. Agora posso correr, pular e brinca r. Eu amo meu corpo. No enta nto, éo mesmo que eu tinha há oito anos atrás. O mesmo corpo que eu achava ter, por falta de sorte. O que mudou? Tirei a minha “cabeça programa da” do caminho. Comecei a ouvir a lingua gem do meu corpo em vez de ouvir a lingua gem da minha mente . Como alimentos crus porque éo que meu corpo pre cisa. A ú nica certeza pa ra ser saudável éapre nder a ente nder o que o corpo quer e precisa. Tudo o que temos a fazer éouvi-lo e segui-lo.
CAPITULO 3 - A Lei Vital da Ada pta ção O corpo de todo o ser vivo édestina do a luta r pela sua sobrevivê ncia. Ele faz tudo pa ra se pro teger e preservar a espécie, não importa os obstáculos. Se o corpo tiver duas escolha s, uma , ser atingido podendo morrer, outra, sobreviver, ele sempre escolherá sobreviver. É a lei da sobrevi vê ncia. Temos vários exemplos que comprovam essa lei. Todo ser vivo se ada pta ao seu ambiente. Por exemplo, os coelhos muda m a cor do pelo de ma r rom no verão, pa ra bra nco no inverno. O propósito dessa muda nça de cor épa ra a camuflagem nos campos durante o verão, e na neve durante o inverno, o que aumenta as chances de sobrevi vê ncia dos coelhos na luta contra os preda dores. Se caírmos numa ducha bem quente de ma nhã, podemos que imar nossa pele. Porém, se entrar mos aos poucos com a água morna e formos aumenta ndo a temperatura gra dualmente , pode mos chega r a uma temperatura bem quente sem sentir nenhum desconforto. O corpo se ada pta ao aumento gra dual da temperatura. Depois de pa ssar o inverno com os pés sempre calçados, nossos pés doem quando andamos 12
descalços no cascalho, durante a prima vera. Porém, se continuarmos andando descalços, no fim do verão nossos pés já criaram resistê ncia, e se torna fácil caminhar no cascalho. Os minú scu los mú sculos em nossos pés se tornaram ma is resistente s e quando pisamos no cascalho e les se curvam de forma a se amoldarem ao tipo de chão. Isso já lhe aconteceu alguma vez? O corpo se ada pta pa ra cuida r de nós. Um dia você está dirigindo na cidade gra nde e fica preso no trânsito. Então você liga o rádio como um pa ssa-tempo. Na ma nhã seguinte, você levanta cedo pa ra traba lhar e serena mente en tra no carro, liga o motor e o som alto do radio que ficou liga do, chega a doer nos seus ouvidos. Como isso aconteceu? A resposta éinteressante . Qua ndo você estava no centro da cidade, seus ouvidos se ada pta ram poluição sonora . A sua audição ficou reduzida 20% . Seu corpo fez esse ajustamento porque o ba rulho éprejudicial e se ele não fizer isso, você pode ter dor de cabeça ou ficar extrema mente irritado. Ele se ada ptou ao ba rulho pa ra lhe proteger. Qua ndo então você chega em casa e dorme, seu corpo vai se ada pta r quietude da sua casa. Se você for Rú ssia, vai ver que os homens lá tomam um litro de vodka por dia. Eles vendem a vodka e o pão próximos um do outro. Isso éconsiderado como pa rte da alimentação norma l. Se encontra mos alguém que nunca tomou álcool, como uma criança australiana aborígine, vegeta riana , e lhe dermos um copo de vodka, ela poderá morrer envenena da pelo álcool. Os homens russos, por outro lado, tê m corpos que já se ada pta ram inge stão do álcool, ma s com certeza pa ga m o pre ço por essa ada pta ção. No livro Man’s High Conciousness do Dr. Hilton Hotema , li sobre uma experiê ncia feita com pá ssaros conduzida por Claude Berna rd. Ele colocou um pá ssaro dentro de um recipiente com uma quantida de de oxigê nio que lhe permitiria sobreviver por trê s horas, e o retirou no fina l da se gunda hora quando a inda poderia sobreviver por ma is uma hora. Colocou um segundo pá ssaro no luga r do prime iro, e este morreu insta nta neamente . O segundo pá ssaro não estava ada pta do quantida de reduzida de oxigê nio. O prime iro pá ssaro que sobreviveu por duas horas foi se ada pta ndo aos poucos muda nça de oxigê nio, o que possibilitaria a sua sobrevivê ncia por ma is tempo. O segundo pá ssaro não teve tempo de se ada pta r, a muda nça foi abrupta . O ponto a que eu quero chega r, éque o corpo se ada ta pa ra sobreviver. Nosso corpo huma no tem se ada pta do a muitas forças e estímulos externos com o intuito de sobreviver. Pense em tudo o que nós, huma nos, já nos ada pta mos: radiação de forno micro-onda s, o uso de óculos, po luição sonora , poluição do ar, água tratada com cloro, violê ncia, pensa mentos violentos, o ar viciado dos ambientes fechados, televisão, não dormir o suficiente , falta de exercícios, ma us há bitos alimenta res, luz elétrica, stress, remédios, roupa s sintéticas, alimentos artificiais, vitamina s sintéticas, e muito mais. Quando nosso corpo faz uma a daptação, pagamos com a nossa saú de. Paga mos com a nossa energia e expectativa de vida.
O que podemos fazer pa ra aumentar nossa energia e expectativa de vida , agora? Ser o ma is natural possível. Viver em esta do de felicida de . Acaba r com as pressõ es. Acaba r com o stress. Dormir do lado de fora . Alguma s vezes sentir frio, ficar molha do e tremer de frio. Viajar acampa ndo. Podemos mu da r a nossa alimentação. Podemos adotar o crudivorismo. Tudo isso épossí vel. Se o alimento cozido não éa fonte de nutrição ideal pa ra o nosso corpo, porque fazer dele a nossa alimentação bá sica? Nossos ancestra is eram crudí voros, 2000 a 5000 anos atrá s. 13
As vezes imagino que a orige m de se cozinha r os alimentos veio de um gra nde incê ndio na flore sta onde todas as raízes, planta s e semente s foram queimada s. Não ha via comida. A família faminta vai á flore sta incendiada e encontra lá peda ços de anima is cozidos e pensa , “Comer isso éestranho, ma s émelhor do que morrer de fome”. A carne assada étrazida pa ra casa e consu mida . Todos concordam que émelhor muda r a alimenta ção do que morrer de inanição. O corpo reage quela substância estra nha e tem que escolher entre rejeitar o alimento cozido e morrer de fome, ou se ada pta r e sobreviver. A escolha ése ada pta r.
Como o corpo se adapta ao alimento cozido? Criando um muco que funcio na como uma espécie de filtro. Toda a superfície do a pa relho digestivo que édesigna da a absorver os nutriente s dos alimentos, écoberta por esse muco que vai proteger o sangue contra as toxina s. O muco se forma começando pela língua , e faz todo um percurso atéos intestinos. Algumas pessoa s podem vê -lo na sua língua . Aqueles que tê m um muco denso cobrindo seus in testinos, norma lmente tê m a língua esbra nquiçada como se acaba sse de comer creme de leite. O corpo cria o muco pa ra filtrar as toxina s produzidas pelo alimento cozido. Qua nto ma ior a quanti da de de alimentos cozidos que consumimos, ma is muco o corpo produz como proteção. Quanto ma is estra nhas as substâncias alimentares são pa ra o corpo, ma is aumenta m os filamentos de muco. Com o pa ssar dos anos ele se torna ma is grosso e endurecido. Nosso corpo cria a primeira cama da de muco quando comemos nosso prime iro alimento cozido, quando ainda bebê s. A pa rtir da í, as toxina s do alimento cozido não penetram no corpo comple tamente por causa do muco protetor. Você pode pergunta r: De onde vem fina lmente esse muco? O corpo huma no com a sua inteligê ncia o retira do próprio alimento cozido! Por temer ba ctérias como a “e-coli , salmonella” e outras, cozinhamos, pa steurizamos e irradia mos nossos alimentos. O alimento pa ssa a ser altamente processado e ma nipulado. Comemos uma gra nde quantidade de alimentos e dessa forma nosso corpo cria uma gra nde quantidade de muco. Os na turopatas cha ma m esse muco no intestino de placa mucosa . A placa mucosa se assemelha a uma gra nde ma ngueira de borracha verde que protege o corpo contra as toxina s. Porém, a assimilação dos nutriente s dos alimentos fica ba stante reduzida. Quanto ma is muco nós temos, menos nutrientes podemos receber.
Depois de vários anos comendo alimentos cozidos, de senvolvemos severa de ficiê ncia nutricional, nos tornando por assim dizer, ma l nutridos. Nos tor namos cada vez ma is famintos. Chega mos ao ponto que eu cheguei há oito anos atrás, que qua ndo levantava da mesa já esta va com fome novamente. Esta mos consta ntemente com fome porque nosso corpo está de sesperado por nutrientes. Nossa s células estão gritando por todos os 120 minerais que pre cisamos. Estão pedindo por sódio, ma gnésio, cobre, zinco... Tudo isso porque, não importa o qua nto comemos, apenas uma pequena percentage m éassimi lada .
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Qua ndo adotamos e perma necemos no crudivorismo, essa cama da mucosa pode ser dissolvida . No tempo certo, o corpo a dissolve. Qua nto ma ior a quantida de de alimentos crus consumidos, ma is a placa édissolvida . Se so mos 100% crudívoros, ela desapa rece completamente e nossa assimilação aumenta sensivelmente. Não pre cisamos pa ssa r um telegrama a todos os nossos órgãos anunciando. Nosso corpo capta a mensage m, começa a mu da r imediatamente e a celebrar a muda nça. O quadro aba ixo mostra a quantida de de alimentos cozidos e alimentos crus que consumimos em relação a quantida de de nutriente s que éassimilada pelo nosso corpo. Não posso afirma r que este éum quadro científico, ma s sei que éverda deiro. Estes nú meros não são precisos, ma s quem adotar a dieta crudívora vai ver que faz sentido. Percenta gem de alimentos cozidos e alimentos crus consumidos e percenta gem de assimilação % de alimentos crús
5 10 25 50 75 99 100
% de alimentos cozidos
% de assimilação
95 90 75 50 25 1 0
.03 .06 .1 .3 1.0 3.0 30.0
Vou explicar esse quadro através de uma ilustração. Vamos chama r nosso personagem principal de Jim, que tem entre 40 a 50 anos. Jim come pou cos alimentos crus. Está sempre com fome porque não está assimilando ba stante nutriente s. Ele tem uma ba rriga avanta jada porque come muito, tenta ndo saciar a fome do seu corpo. Tem uma coluna frágil devido ao peso da sua ba rriga e está sempre cansa do. A dieta de Jim éde 5% de alimentos crus. Qua lque r pessoa que come sanduiches ou ha mburgers está comendo cerca de 5% de alimentos crus porque os tomates e a alface forma m os 5% . Dessa forma , o corpo de Jim está assimilando aproximada mente .03% de nutriente s dos alimentos. Vamos supor que Jim fique muito doente . Ele vai a um mercado de produtos na tura is e observa que poderia se sentir melhor se adotasse a dieta vegetariana . Ele adiciona ba stante vegetais frescos na sua dieta e deixa de comer carne . Agora ele está consu mindo 25% de alimentos crus e 75% de alimentos cozidos. Sua assimilação aumentou pa ra .1% . Ele come ça a se sentir melhor e pa ssa a ter um pouco ma is de energia. Começa a sair com no vos amigos que são também vegetarianos. Um deles lhe convida pa ra uma reunião em que cada um levará uma receita difere nte , onde na da écozido. Jim fica tão impressionado com os pra tos bonitos que vê , que aumenta seu consumo de alimentos crus pa ra 50% . Sua assimilação pa ssa a ser de .3% , 10 vezes ma is do que antes. Ele já sente a diferença. Começa a se sentir bem melhor. Passa a frequenta r essas reuniõ es sema na lmente e aumenta seu consumo de alimentos crus pa ra 15
75% . Agora ele está assimilando 1% , 30 vezes ma is do que ante s. Ele vai ficando um homem bem ma is interessante . Costuma va pensa r que as mulheres não lhe olha vam ma is, e que estava envelhecendo. Agora ele apa renta ma is saudável, ma is jovem e ma is cora do. Jim come ça a ler muitos livros sobre crudivorismo e atépa ssa a da r aulas sobre o assunto. Agora ele está consumindo 99% de alimentos crus e 1% de alimentos cozidos. Sua assimilação pa ssa a ser de 3% . Está tão saudá vel que aparenta 10 a nos mais jovem. Ele faz muitos amigos e sua vida social éma is intensa . Alguns anos depois, tivemos notícias de Jim. Ele tem lido muitos livros sobre crudivorismo, tem frequenta do seminá rios, e quando possível tem ido a difere nte s centros de tratamento. Um dia Jim acordou com um pressentime nto de que deveria seguir sua voz interior deixando de uma vez de comer alimentos cozidos e pa ssa a ser 100% crudívoro. Ele fez a inteligente escolha . Dois a trê s meses consumindo apena s alimentos crus, sua assimilação pa ssou de 3.0% para 30% . Por que muda ndo a dieta de 99% para 100% faz tanta difere nça na percenta gem de assimila ção? O 1% ésignificante porque o corpo não precisa ma is ficar na defesa contra os alimentos co zidos. Jim agora pa ssa a come r apena s uma vez por dia, uma porção de salada , e étudo. Na da ma is do que isso porque está assimilando 30% . Hoje, éessa a quantidade que eu como também. Que meu ma rido come. Que meus filhos comem. Qua ndo meu filho Sergei vai esquiar, ele sai s 6:30 da ma nhã e volta s 7:00 da noite. Ele leva consigo duas laranjas orgânicas pa ra comer no ônibus. Come uma no caminho pa ra a neve e a outra no caminho de volta pa ra casa. É o ba staante porque ele assimila 30% . Sergei diz que seus amigos de esqui vão várias vezes s sua s lancheiras tomar chocolate quente e come r sanduiche porque sente m muita fome. Eles ficam com fome, sem energia e precisam co mer. Enqua nto Sergei fica esquiando o dia inteiro e nunca fica cansa do. E tudo isso com apena s duas laranjas. O segredo éque ele assimila 30% , enqua nto os outros estão assimilando apena s entre .03% a .1% . Voltando ao exemplo de Jim, por que a muda nça final de 99% para 100% de a limentos crus fez tanta difere nça na taxa de assimilação? Encontrei a resposta pa ra isso na litera tura dos Alcoóla tras Anônimos (A.A). Os alcoólatras são encorajados, nos encontros do A.A, a ficarem 100% sóbrios. Se eles volta m ao encontro e dizem que estão 99% sóbrios, porque tomam apena s uma dose de vodka dia sim dia não, eles não são considerados sóbrios pelos instrutore s. Os membros do A.A já perceberam há muito tempo atrás, que deixar de beber 99% nunca funciona. Se alguém quer realmente deixar a bebida , precisa perma necer 100% sóbrio. Esse 1% , não importa se éuma quantida de mínima , fará o corpo continuar ada pta do ao alcool. Podemos usa r essa ana logia com relação aos alimentos cozidos. Vamos da r um outro exemplo: Andrew tem consumido arroz cozido desde criança. Seu corpo se adaptou bioquimicamente e psicoligicame nte a este consumo.Um dia, Andrew se conscientiza que arroz bra nco não ébom pa ra ele. Decidiu pa rar de comer arroz. Como resulta do, seu corpo desenvolveu um forte desejo por arroz cozido. Dese jos são expectativas bioquímicas e emociona is do corpo. Seu corpo se ajustou a receber carboidrato do arroz cozido. Em vez do arroz, Andrew come ça a consumir carboidrato do milho verde, grãos brotados e cenoura . Dois meses depois, o corpo de Andrew se ada ptou e acabou a sua ânsia por arroz. Se ele continuasse a comer arroz , mesmo em pequena s quantidades, o ajustamento do seu corpo jamais seria completo e continua ria a sentir desejo aquele forte desejo. 16
Qua ndo nos permitimos come r mesmo que somente 1% de alimentos cozidos, deixamos a porta aberta pa ra saciar aquele desejo quando ele apa recer, principalmente quando estamos depri midos, com fome, aborrecidos ou cansa dos, que équando come mos ma is. É quando desejamos come r o que não ésaudável, tomar bebida s alcoólicas, fuma r ou tomar droga s. Desistir do 1% é como fecha r definitivamente a porta pa ra as tenta çõ es. Qua ndo nossa família come çou a dieta crudívora a 100% , há oito anos atrás, nossa amiga Judy também começou, porém a 95% . Confesso que sofri nos dois prime iros meses, enqua nto meu corpo estava se ada pta ndo. Depois de dois meses não ma is me sentia atraída por alimentos cozi dos. Deixei de da r atenção a restaura nte s e ao cheiro da s comidas e do café. Minha amiga Judy porém, ainda está sofrendo. Ela ficou na dieta por algumas sema na s, e aícom a chega da de uma visita na sua casa voltou a come r comida cozida novamente . Ela confessa : “Estava na dieta a 95% por duas sema na s e aíminha tia veio me visitar, fez pa ra mim um bolo delicioso e eu não resis ti. Depois disso, fui deixando ma is e ma is os alimentos crus.” Ela disse também, “Eu estava indo muito bem atéas come moraçõ es do fim de ano. Só consegui voltar aos meus 95% na segunda semana de fevereiro. Deixando a porta aberta dos 5% , minha amiga Judy só prolongará seu sofrimento. Mesmo com 99% , com já disse, ainda somos viciados e nos permitimos aceitar aquele dese jo quando ele apa rece. Tenho visto pessoas que ficam na dieta a 99% e meses depois desistem completa mente . O que quero reforçar éque esse mínimo 1% , inevitavelmente nos conduzirá ao caminho de volta aos alimentos cozidos. Você pode sofrer por uns dois meses, porque a muda nça cria sofrimento. Mas depois desse perío do, tudo se torna ma is fácil. Elimine da sua casa todas as tenta çõ es( comida cozida, comida processada , cardá pios) e não vá a restaura nte s, festa s de aniversá rio ou piqueniques por pelo menos dois meses. Crie uma zona livre de tenta çõ es. A ma neira ma is fácil de perma ne cer 100% , éfazer a muda nça conscientemente . Não comece, atésentir que está pronto. Qua ndo você se conscientizar de que a comida cozida éum vício como outro qualque r, você tomará a decisão. Se torna r crudívoro sem o apoio necessário, émuito difícil. Conheço algumas pessoas que ente nderam que come r alimentos crus émuito bom e se torna ram crudívora s por cerca de seis meses. Qua ndo se sentira m solitárias ou deprimida s, voltaram ao que lhes era fa miliar, a comida cozida.
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CAPITULO 4 - Bactéria, meu anima l favorito Neste capítulo, quero explicar a você s o porque da minha admiração pela ba ctéria. Talvez o seu conceito sobre ba ctéria mude depois disso. Bactéria éo ma ior reciclador de lixo do mundo. Pense bem nisso: ao transforma r toda ma téria orgânica morta em solo, a ba ctéria recicla todo esse lixo transformando-o na fonte original de todos os elementos. A ba ctéria émuito espe cial. Ela éminú scula e imensa ao mesmo tempo. Menor do que qualque r célula viva, a ba ctéria pode insta nta neamente aumenta r o seu poder, se multiplicando em trilhõ es. A ba ctéria éa ma is brilha nte invenção de Deus e um presente pa ra todos nós! Estamos constante mente tenta ndo destruir o ma ior nú mero possível de ba ctérias porque não ente ndemos o seu propósito aqui na Terra. Vamos imagina r o mundo sem ba ctéria. Haveria rocha ma s não ha veria solo pa ra planta r o nosso alimento. Todos os anima is mortos, pá ssaros, insetos, cobras, corpos huma nos ou ma téria orgânica estariam empilha dos forma ndo enormes monta nhas. Que ba gunça não seria! No processo na tural de desintegra ção, a ba ctéria não causa nenhum ma u cheiro. Difícil de acre ditar? Na flore sta ninguém cata as folha s do chão, ninguém ente rra os anima is mortos, tudo é deixado no mesmo luga r. Os excrementos dos anima is ficam onde são deixados. Você poderia até pensa r que uma flore sta deve cheirar muito ma u. Então me responda: A ú ltima vez que você foi a uma floresta, sentiu ma u cheiro? Aposto que a sua resposta foi “não”. Na verda de, quando es tamos numa floresta, respira mos fundo e dizemos, “ah, que cheiro gostoso”.Se a ba ctéria agindo no ha bitat na tura l da flore sta não causa ma u cheiro, por que então associamos o processo de desintegra ção com o ma u cheiro? Por que no mundo civilizado, a ba ctéria causa ma u cheiro? É porque a ba ctéria tem dificulda de em reciclar aquilo que nós criamos. Para comprovar esta afirma ção, você pode fazer sua própria experiê ncia. Coloque algumas frutas ou vegetais frescos numa vasilha. Você vai notar que eles vão se desintegra r sem ne nhum ma u cheiro. Agora, colo que numa vasilha comida cozida como ma carronada , sopa de frango, ou purê de ba tatas. Depois de alguns dias você vai sentir um ma u cheiro insuportável que écausa do pela ba ctéria tenta ndo agir sobre o alimento cozido. Um outro fato interessante éque a ba ctéria nunca toca aquilo que está vivo. Árvore s giga nte s cas que atinge m de 100 a 2000 anos, perma necem livres de ba ctéria. Suas raízes estão sempre presas ao solo, e mesmo assim a ba ctéria não as atinge . Assim que a árvore morre entre tanto, a ba ctéria age fazendo com que ela se transforme em solo. A ba ctéria reconhece o que e évivo e o que émorto, e só se interessa pela ma téria morta. Olhando pa ra a na tureza como exemplo, vemos que o limo e outros pa rasitas não vivem em árvores saudáveis. Em hortas orgânicas, se o solo éba lanceado, as lesmas não apa recem. Os pa rasitas não penetram em tomates saudáveis. Da mesma forma , os pa rasitas não prolifera m na s polpas da s fruta s saudáveis. Nós, huma nos, estamos longe de termos nosso corpo ba lanceado, por não termos uma alimenta ção adequada . A ba ctéria pode causa r doença no corpo huma no? Sim e não. Sim, se o corpo écheio de toxi na s. Não, se o corpo está limpo por dentro. Qua nto ma is ma téria tóxica acumulamos no nosso corpo, ma is ba ctéria atraimos. Por isso éque as pessoas que come m alimentos cozidos contraem infecçõ es tão facilmente . Se você teme doenças infecciosa s, o melhor a fazer éma nte r seu corpo limpo por dentro. Comer alimentos crus éa ú nica forma de conseguir isso. 18
O mesmo se aplica aos pa rasitas.
Se conservamos nosso corpo limpo, saudável e puro, o pa rasita não vai morar lá e nem mesmo os mosquitos irão nos picar. Certa vez, eu e minha familia fizemos uma caminhada em Minesota , o estado do mosquito. Na flore sta Boundary Wasters, os guarda s flore stais tê m que usa r mosqueteiros. Nós não tínhamos mosqueteiros e não levamos sequer uma picada . Dura nte as cinco noites que pa ssamos lá, não usa mos nem mesmo ba rracas pa ra dormir. Todos os pa rasitas aba ndonam o corpo huma no quando ele fica limpo. Aqui está um outro exem plo pa ra ilustrar esse ponto. Logo depois que come çamos a dieta , lemos um livro sobre os pa rasitas que os seres huma nos carrega m no corpo. Tivemos tanto medo, que decidimos fazer uma limpeza. Tomamos aqueles tradiciona is remédios pa ra verme durante dez dias e comprovamos por exames, que eles desa pa receram. Cerca de dois meses depois, fizemos um outro exame e constatamos que os pa rasi tas estavam de volta. O remédio ma nte ve nosso corpo limpo por apena s dois meses. Um ano e meio ma is tarde, ma nte ndo a dieta crudívora a 100% , repetimos o teste. Nosso sangue estava tota lmente limpo. Não ha via ma is pa rasitas! Nosso sangue consistia apena s de células bra ncas e células vermelhas. Era tudo. Não ha via ba ctéria. Estávamos limpos. Qua ndo olha mos o sangue de uma pessoa que come alimentos cozidos, podemos ver norma l mente uma porção de ba ctérias flutuando entre as células. Certa vez, convidei um especialista pa ra fazer uma demonstração de aná lise da s células do san gue, na minha aula. Ele retirou amostra s de sangue de trê s voluntários. Um deles era um jovem de 19 anos. Seu sangue estava tão cheio de ba ctérias que ele ficou envergonha do! Ele disse, “Mas eu tomo banho todos os dias”. Respondi: “ As bacté rias e pa rasitas do sangue , não tê m na da a ver com o nú mero de ba nhos que você toma. Fale pa ra nós como éo seu estilo de vida”. Ele disse , “ah, eu estou melhorando”. Nós dissemos, “apena s relaxe e diga o que você come . Qua is são os seus há bitos? Como você tem vivido os 19 anos da sua vida?” Ele disse, “eu tenho tomado droga s, cerveja, fui diagnosticado como porta dor do virus da AIDS, como comidas que não são saudáveis, pizza éo meu pra to favorito, e nunca como salada s.” Podíamos ver isso no seu sangue . Não importa o quanto lavamos nosso corpo por fora, por den tro podemos estar ba stante infecta dos. A ba ctéria descobre logo onde as toxina s se encontra m. Ela só quer realizar o seu traba lho. Sem causa r nenhuma dor, ela penetra na s células do corpo e se multiplica. Ela só quer ajuda r o nosso corpo a se livrar da s toxina s. O que sabemos com certeza absoluta , éque as pessoa s que só come m alimentos crus não tê m pa rasitas nem bactérias. Pessoas que foram examina da s e que os médicos confirma ram como portadoras de pa rasitas, foram capa zes de combatê -los comendo 100% de alimentos crus. Os médicos ficam surpresos porque norma lmente émuito difícil tratar os pa rasitas. Eles existem na s ma is variada s forma s , em difere nte s estágios, e se você elimina um estágio, um outro come ça a se desenvolver. Quando comemos alimentos crus, nosso corpo fica livre de toxinas. Não há nada pa ra os pa rasitas comerem, então eles vão embora . 19
CAPITULO 5 - Desintoxicação como uma forma de cura
Qua ndo comemos alimentos cozidos pela primeira vez, quando ainda bebê s, a primeira cama da de muco écriada no nosso corpo. Uma pa rte do muco éforma da como um filamento ao longo do apa relho digestivo, enqua nto o resta nte fica acumulado num lugar ma is conveniente, os pulmõ es. Esse muco não pode ficar nos pulmõ es perma nentemente, então, eles usam um meca nismo similar ao peristalse, pa ra se livrar do muco. É como milhõ es de peque nos dedos na sua superfície, que traba lha m como um cinto móvel fazendo a limpeza. Este mecanismo leva porçõ es do muco dos pulmõ es atéo nariz – é quando vemos os bebê s com o nariz escorre ndo. Qua ndo alimentamos nosso bebê com alimentos que forma m muco, o bebê tem corisa o tempo todo. É o corpo tentando expulsar o muco. É a natureza agindo. Todo excesso do muco seria evacuado atravé s do nariz do bebê e os pulmõ es ficariam limpos, se dei xássemos que isso acontecesse. Porém, o que éque nós fazemos quando vemos o na riz do nosso bebê escorrendo? A reação tí pica é,“oh! meu bebê está com coriza. A pele em volta do na rizinho dele está tão irritada . Tenho que fazer alguma coisa. Vou levá-lo ao médico”. O médico prescreve umas gôtas na sais. Nos sentimos bem porque fizemos o que pudemos para a judar nosso bebê . Infelizmente essas gôtas não são necessárias, pelo contrário, são prejudiciais. O bebê não tem nenhuma deficiê ncia no na riz. Essas gôtas são tóxicas. São tão tóxicas que o corpo pá ra de expulsar o muco dos pulmõ es e se concentra em expulsar as toxina s da s gôtas na sais. O na riz pá ra de escorrer e o muco volta pa ra os pulmõ es. Olhamos pa ra o nosso bebê e dizemos, “Sim, o remédio funcionou. Meu bebê está bem agora.” O que não sabemos éque o na riz pa rou de escorrer porque o corpo concentrou energia pa ra eliminar as toxina s da s gôtas. E que o na riz vermelho escorrendo não étão perigoso quanto os pulmõ es cheios de muco e os efeitos das toxinas das gôta s no corpo. Com o tempo, as cama da s de muco vão se torna ndo ma is densa s. Aí,cerca de trê s meses depois, o na riz do bebê começa a escorrer novamente . O que nós fazemos? Nós pensa mos, “está com coriza, é melhor liga r pa ra o médico”. Levamos o bebê de volta pa ra o médico que prescreve umas gôtas ma is fortes, dessa vez porque a quantidade de secreção éma ior e ma is concentrada e faz as amída las ficarem inflama da s. A secreção também provoca rouquidão, porque percorre a tra quéia, cobrindo as cordas vocais. O medicamento ma is forte, geralmente antibiótico, étão tóxico que o corpo pá ra de desintoxicar e pa ssa a se concentra r em eliminá -lo. Aí, o bebê não vai ficar doente por algum tempo, atéque o corpo recupere a ene rgia necessária e continue no esforço pa ra desintoxicar. Pense por um momento: Qua ndo norma lmente você tem ma is energia do que de costume? Você tem ma is ene rgia quando está de férias, ou no fim de sema na se consegue relaxar? Qua ndo geralmente você fica doente ? Você já falou alguma vez, “ ésempre assim, tiro algum tempo pa ra descansa r e fico doente .” Qua ndo seu corpo recebe extra energia, ele aproveita pa ra utilizá-la ante s que seja desviada pa ra outra coisa. Ele usa essa energia pa ra desintoxicar. É por isso que ficamos doente s quando da mos uma pa rada .
Para acelerar a liberação da s toxina s o corpo cria a febre. Febre não ésim plesmente uma elevação da temperatura, e sim um complexo processo que 20
requer tempo e energia pa ra realizar o seu tra ba lho. Para criar a febre, o corpo tem que traba lha r muito. O cora ção tem que bombear 20 a 30 vezes a ma is que o norma l. Toda s as glândulas hormonais performam um traba lho extra. É por isso que sentimos moleza no corpo. Para pre servar a energia usada na digestão dos alimentos, o corpo cria a falta de apetite. A língua é revestida por uma cama da de muco pa ra que se perca o pa ladar; o nariz é conge stionado pa ra não sermos tentados pelo cheiro da comida ; as amída las ficam inflama das pa ra ficar difícil engolir qualquer coisa. O corpo pre cisa do jejum nesse momento, por isso se utiliza desses artifícios. O que acontece qua ndo o corpo tem febre? Ele entra no processo de transpiração para que o muco saia através dos poros. Você se lembra da quele suor pega joso e com um odor típico que acontece durante uma febre alta? A febre ajuda o muco a ficar ma is fino e ma is fácil de ser expe lido. É quando o na riz começa a escorrer. Infelizmente o que as pessoa s fazem nessa hora étomar aspirina . Para que tomar aspirina ? Não temos deficiê ncia de aspirina . Aspirina éfeita em gra nde pa rte de enxofre que épre judicial. Nosso corpo não espera ta manha crueldade da nossa parte. O enxofre étão prejudicial que o corpo fica sem ene rgia suficiente pa ra continuar elimina ndo o muco. O tão importante processo de cura éentão interrompido. Tudo o que o corpo se preocupa agora écom a aspirina no sangue. A prioridade pa ssa a ser em elimina r a aspirina o ma is rápido possível. Para isso, ele éobrigado a traba lhar dobra do e fica tão enfraquecido que não pode nem continuar a ma nte r a temperatura norma l. Aí, a temperatura cai pa ra aba ixo do norma l. Temos que ficar na cama porque nos senti mos fracos. A reação do corpo contra a aspirina éque provoca a fraqueza, e não a febre em si. Para piora r a situa ção, quando nos sentimos fracos, comemos alimentos pesados, como sopa de frango, por exemplo. Não temos apetite. Nosso corpo está dizendo, “Não coma!”E ainda assim, pensa mos que precismos come r pa ra recupe rar ma is rápido .Eu costuma va agir assim com meus filhos. Eu dizia, “tome um pouco de sopa de frango, você pre cisa se alimenta r pa ra ficar bom logo”, ou então, fazia eles come rem algo que tivesse ba stante calorias. Em reação ao ato de co mer, na fase em que não devemos come r, o corpo ainda usa um ú ltimo recurso que éo vômito. É como se estivesse dizendo “Não, não éisso. O que eu pre ciso érecupe rar toda a minha ener gia pa ra me cura r”. Se comemos quando o corpo está na fase do “não come r”o sangue tem que agir no estôma go pa ra processsar a sopa de frango, usando a energia que era necessária ao processo de desinto xicação. O problema está em não cooperarmos com o nosso corpo. De não ente ndermos a sua lingua gem. A recupe ração depois que usa mos medicamentos, requer muita energia. Depois de uma crise dessas, ela pode desapa recer por um longo período, só que isso não quer dizer saú de e sim que o corpo não está tendo energia pa ra desintoxicar. Ele precisa estocar ma is energia pa ra um outro processo de cura . Enqua nto isso, o muco nos pulmõ es vai aumenta ndo. O muco fresco tem a cor clara . O ma is velho éverde, laranja escuro, ma rrom ou ama relo. Para elimina r esse denso muco, o corpo pode criar a pneumonia, num esforço he róico pa ra se purificar. Isso requer ainda ma is energia do que no processo de febre. É quando nos sentimos muito debilitados e a respiração fica difícil. Qua ndo temos penumonia, tomamos penicilina. Isso faz pa rar a expulsão do muco e en21
fraquecer o corpo. Por muito tempo não vai ha ver desintoxicação, apena s fracas tenta tivas, como pequenos resfriados de vez em quando. O corpo continua a estoca r o excesso de muco nos pulmõ es atérestar apena s 1/ 3 disponível, e a essa altura os pulmõ es dizem: “É dema is. Preciso desse 1/3 pa ra continuar respirando. Não posso viver com menos oxigê nio do que isso. Como um recurso, o corpo começa a se utilizar de uma cama da embaixo da pele , prime iro desenvolvendo uma irritação ou fazendo a pele ficar áspe ra. Depois , quando andamos, mesmo por pouco tempo, come çamos a sua r e o muco começa a sair através dos poros. Esse muco éácido e causa uma irritação . Se você coloca umas gota s de limão na sua pele e esfrega, ela fica irritada e coça. Qua ndo o muco ácido sai através dos poros, sentimos essa mesma sensação. Chamamos isso de alergia. Por que a alergia acontece? Por que temos uma gra nde quantidade de toxina s no nosso corpo. As pessoas dizem, “ isso acontece quando como fruta s ácidas”. Os cítricos apena s dissolvem as toxinas, fazendo elas pa ssarem atra vés da pele com ma is rapidez. Sem dú vida, isso ébom pa ra nós. Significa, na verda de,que temos uma quantidade enorme de toxina s e que precisamos eliminá-las. Algumas vezes acumulamos tanto muco que desenvolvemos uma condição de respiração forçada , com dispnéia, que cha ma mos de asma . Não podemos respirar. Não temos oxigê nio suficiente e fica difícil respirar porque estamos cheios de secreção. Há ainda um pequeno espa ço entre os ossos do seio da face e na testa.O muco estoca do aí, pe r to do cérebro, causa dor de cabeça. É a chama da sinusite. Essa frequente congestão pode causa r atétumore s. Aquele espa ço não foi destina do a ser preenchido. Podemos verificar quanto muco temos acumulado, quando por exemplo, da mos uma corrida em volta do quarteirão. Norma lmente o na riz come ça a escorrer. Qua nto ma ior a quantidade de muco, ma is secreção éexpelida pelo na riz. Da mesma forma , se você puder correr respirando apena s pelo na riz, pode dizer que seus pul mõ es estão limpos. Você já notou que os corredores de ma ratonas tê m que cuspir quando estão pa rticipa ndo de corrida s? Eles come m sua comida vegetariana cozida, com gra ndes quantida des de calorias, como arroz e purê de ba tatas, que são alimentos que forma m muco, e pensa m que estão fazendo uma dieta adequada . Conhe ço muitos crudívoros que correm e nunca tê m proble ma com secreção. Eles não precisam cuspir e podem respirar pelo na riz. Eles tê m oxigê nio ba s tante pa ra correr e ainda conversar ao mesmo tempo. Seus pulmõ es estão limpos. Nosso corpo ésuposto limpar quando corremos. Somos anima is destina dos a pelo menos an da r. Por isso éque temos uma quantidade limitada de depósitos de muco. Fomos criados pa ra nos mover. Nós temos esse mecanismo. Qua ndo estamos nos movendo e sacudindo, os pulmõ es come çam a bombear e deslocar o muco. Porém, se não corremos e raramente fazemos caminha da s, como podemos esperar que o muco seja deslocado? Em vez de ajuda r o corpo na elimina ção, interrompemos seu esforço e tomamos aspirina , quando temos coriza ou febre. O corpo tem que estar prepa rado pa ra receber a febre. Quando somos capa zes de produzir realmente uma boa febre, devemos celebra r! Fique contente . O corpo se dedica a fazer de você uma pessoa saudável. Qua ndo tiver febre, faça a sua pa rte apena s ficando sem comer. O apetite desapa rece porque o corpo precisa desse tempo pa ra se purificar; e volta na turalmente no tem po certo.
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Q ua nd Qua ndoo e u e ra crian criançça e tinh tinhaa feb febre re,, nu nunca nca qu quee ria com comee r. Minha mã mãee se semp mpre re me da va leite quee nte com ma nte iga po qu porr cima e ou outra trass coisa coisass qu quee e u re rejeita jeitavva . Le mb mbro ro qu quee qu quaa nd ndoo e u tira tiravva o cobe rtor , minh minhaa mã mãee dizia: “ se cub cubra ra,, você não nã o po pode de tom tomaa r ve nto nto”. ”. Minha mã mãee fa fazia zia o qu quee e la acha a cha va qu quee e ra o me melhor lhor pa ra mim. Ago gora ra sa sabe bemo moss que qu e o me melhor lhor a faze fazerr éou ouvvir o no nosso sso cor po.. Você pode po po de se cobr cobrir ir se se sentir ntir fri frioo ou a brir a s jan janee la lass se se sentir ntir ca calor lor.. Fa ça o qu quee se seuu corp corpoo te tem m von v onta tade de.. Ele éclaro com re rela laçção a o qu quee qu quee r. Pa ra a juda r o corp Pa corpoo no se seuu tra traba ba lho, você pode po de fa fazer zer comp compre ressa ssas, s, a lter lterna na r ba nh nhos os fri frios os e qu quee n tes, te s, de deita itarr nu numa ma ba nh nhee ira ira.. Todos Tod os nó nóss te temo moss toxi toxina na s no corp corpo. o. Desint Desintoxi oxica carr éo e sforç sforçoo qu quee o corpo co rpo faz pa p a ra se liv livra rarr da s toxina toxi na s. Desin Desintoxi toxica carr éimpre imprescí scínd ndiv ivee l pa ra no noss torn tornaa rmo rmoss sa saud udáá ve is. Qua Q ua is são os principa is sinto sintoma ma s de de desinto sintoxxicação? Ante s de re respo spond ndee r, qu quee ro con conta tarr um umaa e stó ria pa ra você s. Q ua nd Qua ndoo tra traba ba lhe lheii no Cre Creaa tiv tivee Hea lth Institu nstitute te (CHI CHI)) , a s pe pessoa ssoa s qu quee che chega ga va m lá a pro procura cura de ajuda a juda , fi fica cavva m ho hospe speda da da s por po r du duaa s a se seis is se sema ma na s pa ra de desinto sintoxxicar e a pre prend ndee r o e stilo de vida v ida crud crudí ívoro oro.. Pa ra re resolver solver se seus us pro proble blema ma s de sa saúú de de,, prime iro e la lass são instru instruí ída s a fa fazer zer do dois is diass de die dia dieta ta de suco suco,, de depo pois is são a lilime menta nta da s com suco de clorofil clorofilaa , grã grãos os bro brota tado doss e ou outros tros alimen a limentos tos crus. Tod odos os os dia diass e la lass se e nco ncontra ntra m com os instru instrutor toree s pa ra discutir os sinto sintoma ma s da desinto de sintoxxicação, qu quee são os e ve nto ntoss no norma rma is qu quee e nvolv nvolvee m a cura . Ela lass se qu quee ix ixaa m de e rup rupçção da pele, pe le, do dorr de ca cabe beçça , dia diarré rréia ia,, re resfri sfriaa do e fra fraqu quee za za.. Havia se semp mpre re um umaa pe pessoa ssoa e m ca cada da gru grupo po quee nã qu nãoo a pre prese senta nta va ne nenh nhum um sinto sintoma ma . Em ve z de se serr um umaa bo boaa no notí tícia , os instru instrutore tore s sa sabe bem m qu quee nãoo te nã terr sinto sintoma ma s de de desinto sintoxxicação éum sina sinall de a lerta . Isso signific significaa qu quee o corp corpoo nã nãoo te tem m re rese serr vaa s de e ne v nergia rgia pa ra criar um umaa situa ção de cura . Por isso équ quee qu quee ro qu quee você s cele celebre brem m e sse ssess evve nto e ntos. s. Q ua nd ndoo a do dota tamo moss a die dieta ta crud crudí ívora , ime imedia diata tame mente nte de devvolvemo olvemoss a o corp corpoo a e ne nergia rgia quee lhe épró qu própria pria pa ra se cura r, e e ntra mo moss no pro proces cesso so de de desinto sintoxxicação. Se isso nã nãoo a con conte tece ce,, pode po de se serr um sina sinall de a lgum pro proble blema ma . Por isso ébo bom m e sta starr a lert lertaa pa ra a re reaa ção do corp corpo. o. Me s mo qu quee você tenh te nhaa os sinto sintoma ma s de de desinto sintoxxicação nu num m dia incon inconvve nie niente nte , no tra traba ba lho ou e n quaa nto pa rtici qu rticipa pa de um umaa re reun união ião ou nu numa ma via iage gem, m, nã nãoo impo importa rta,, se seja ja gra to. Se você tem te m sina sinais is de desinto de sintoxxicação, você dev de ve cele celebra bra r. Sinta Sinta -se feliz! Com Comee mo more re!! Q ua is são os sinto Qua sintoma ma s ma is comu comuns ns de de desinto sintoxxicação? 75 75%% das da s pe pessoa ssoa s qu quee a do dota tam m o crud crudiv ivoo rismo,, e xpe rismo perime rimenta nta m um umaa ra racha cha du dura ra e infl inflaa ma ção no noss lá lábios. bios. Isso a con conte tece ce po porqu rquee a sa salilivva se tornaa mu torn muito ito á cida cida,, o qu quee irrita os lá lábios bios e a ge geng ngiv ivaa . Os lá lábios bios fi fica cam m se sensí nsíve is e irrita irritado dos. s. Nã Nãoo adia a dianta nta la lavva r ou usa r ne nenh nhum um cre creme me.. A ú nica coisa a faze fazerr ée spe ra rarr qu quee a sa salilivva volte a o no norr ma l. Q ua nd ndoo você come ça a die dieta ta,, seu se u corp corpoo come ça a lilimp mpaa r joga nd ndoo no sa sang ngue ue tod todaa a suje sujeira ira acum a cumula ulada da . Isso cria um umaa situa ção de a cide cidez, z, te temp mporá orá ria ria.. Por isso équ quee qu quaa nd ndoo faze fazemo moss jejum, exxa la e lamo moss ma u che cheiro. iro. Q ua nd ndoo fa fazem zemos os jejum ou mu muda da mo moss no nossa ssa die dieta ta de forma ra radica dical,l, no nosso sso corpoo che corp cheira ira a a mo monia nia.. Um ou outro tro sinto sintoma ma de de desinto sintoxxicação éa fra fraqu quee za za.. Muita s pe pessoa ssoa s e xpe perime rimenta nta m a lgum lgumaa s ho hora rass de fra fraqu quee za na prime ira se sema ma na . De ve z e m qu quaa nd ndoo no noss se sentimo ntimoss tão fra fracos cos de re repe pente nte , po poré rém essa e ssa se sensa nsa ção logo de desa sapa pa re rece ce e pa ssa ssamo moss a te terr ma is e ne nergia rgia do qu quee nu nunca nca . A fra fraqu quee za a pa re re- ce qu quaa nd ndoo o corp corpoo usa e sse te temp mpoo e e ne nergia rgia pa ra limpa r ce certos rtos órg órgão ãos. s. De re repe pente nte e le e nco ncontra ntra um órg órgão ão qu quee pre cisa se serr tra traba ba lha lhado do.. Uma me mensa nsa ge gem m ée nviad nviadaa a o cen centro tro de e ne nergia rgia e e le diz, “ôpa ôpa,, tem a lguma coi coisa sa a qui. Preci reciso so demorar demo rar um pouco mai ma is nesse local e usa r extra extra ene e nergi rgiaa .” É assim a ssim qu quee o corp corpoo tra traba ba lha lha..
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Um ou outro tro sinto sintoma ma édo dorr de ca cabe beçça . Se você come u mu muito ito a çú ca carr bra nco na sua vida ida,, tom tomou ou muito mu ito ca café féou se semp mpee usa va a na lgésico, pro provva ve lme lmente nte va i e xpe perime rimenta nta r do dore ress de ca cabe beçça . A do dorr de ca cabe beçça no norma rma lme lmente nte nã nãoo du dura ra ma is qu quee do dois is ou trê s dia dias, s, ma s pa re rece ce insu insupo portá rtávve l. Pa ra lhe ajuda a juda r a se se sentir ntir me melhor, lhor, de deite, ite, de desca scanse nse , pro procure cure do dormir rmir,, re rela laxxe nu numa ma ba nh nhee ira de á gu guaa qu quee nte ou fa façça um umaa la lavva ge gem m inte intestina stina l. Pe rgu rgunte nte a se seuu corp corpoo “o qu quee équ quee você pre cisa?” E ou ouçça . No sso corp Nosso corpoo div divide ide a s toxi toxina na s e m gru grupo pos. s. Um gru grupo po ée limina liminado do a tra travvés do doss ou ouvvidos, um ou outro tro éfacilme facilmente nte e lilimina mina do pe pelo lo na riz. Algum lgumaa s toxi toxina na s só po pode dem m se serr e limina liminada da s a tra travvés da pe pele, le, no suo suorr. Qua Qu a nto ma is á cido o suo suorr, ma is pe persiste rsistente nte se será rá a irrita irritaçção ão.. O qu quee fa fazer zer pa ra a lilivvia iarr essa e ssa irrita irritaçção ão? ? Entre nu numa ma ba nh nhee ira de á gu guaa qu quee nte e tra transp nspire. ire. Fa ça um umaa sa saun unaa . Q ua nd ndoo fi fizer zer saunaa , lembre saun lembre-se -se de tomar ba nho de pois pa para ra reti re tirar rar do corpo o suor áci á cido. do. Tenh enhoo observa observa do pesso pe ssoaa s e ntra re rem m nu numa ma sa saun unaa e de depo pois is se senta nta re rem m do la lado do de fora pa ra se seca carr. O corp corpoo e ntã ntão, o, reaa bso re bsorv rvee a s toxi toxina na s . Q ua nd ndoo no nossos ssos po poros ros e stão fecha do dos, s, a pe pele le funcion funcionaa com comoo um umaa e spo sponja nja,, abso a bsorven rvendo do tud tudoo de volta olta.. Por isso de devve mo moss toma to ma r um umaa bo boaa du ducha cha de depo pois is da sa saun unaa , pa ra re retira tirarr o suo suorr e a s toxi toxina na s. Águ guaa fri friaa éme melhor, lhor, po porqu rquee os po poros ros vão se a brir facilitan facilitando do a sa saí ída da s toxi toxi- na s. Uma ou outra tra forma de e limina liminaçção éa dia diarré rréia ia.. Algum lgumaa s pe pesso ssoaa s tê m dia diarré rréia ia,, o qu quee ému muito ito bo bom. m. Certa Ce rta ve z re rezei zei pa ra te terr dia diarré rréia e nã nãoo tiv tivee . Um a migo me meuu nã nãoo qu quee ria te terr dia diarré rréia e te tevve mu muita itass vee zes, po v porr se seis is me mese ses. s. Q ue ueria ria te terr dia diarré rréia po porqu rquee e u tinh tinhaa pro prola lapso pso do cólon e sou soube be qu quee a dia diarr réia faz o cólon se a justa justarr. Di Diaa rréia nã nãoo éum umaa coisa ruim e nã nãoo éca causa usa da po porr ba ctéria ria.. Di Diaa rréia éca causa usa da pe pelo lo corp corpoo te tenta nta nd ndoo se pu purif rificar. icar. Q ua nd Qua ndoo você tive tive r sinto sintoma ma s de de desinto sintoxxicação, a prime ira coisa a fa fazer zer ée ntra r e m con conta tato to com algué a lguém da comu comunida nida de crud crudí ívora qu quee te tem m ma is e xpe periê riê ncia e po pode de lhe tira tirarr a lgum lgumaa s dú vida idas. s. Esse E sse con conta tato to éimpo importa rtante nte po porqu rquee po porr ma is qu quee e u te tente nte e xplicar, a s pe pesso ssoaa s mu muita itass ve zes e ntra m em e m pâ pânico, nico, e épre ciso e sta starr con confi fiaa nte de qu quee o ca caminh minhoo e scolhido pa ra te terr sa saúú de foi o ca caminh minhoo certo. cer to. Você pode po de liliga ga r pa ra um ou outro tro crud crudí ívoro oro.. É fundaa me fund menta nta l te terr a lguém qu quee po possa ssa lhe dizer quee você está qu e stá be bem m e qu quee tud tudoo o qu quee e stá se sentin ntindo do éno norma rma l no pro proce cesso sso de cura . Ao se Ao sentir ntir um do doss sinto sintoma ma s de descritos, scritos, você dev de ve leva levarr e m con conside sidera raçção faze fazerr um jejum tom tomaa n do a pe pena na s suco du dura rante nte 24 a 4 8 ho hora ras. s. O jejum va i a ce celera lera r o pro proces cesso so de de desinto sintoxxicação. Le ia livvros sob li sobre re o a ssun ssunto, to, a nte ntess de de decidir cidir fa fazer zer jejum. Se você quiser qu iser faze fazerr um jejum pro prolong longaa do do,, vá a um umaa clínica e spe specializa cializada da , qu quee éa forma ma is se segu gura ra..
CAPPITULO 6 - O Jejum e m fam CA famí íliliaa Jejua r éum privi privilé légio. Jejua r éum umaa sa satisf tisfaa ção ão.. Q ua l éo mo mome mento nto cer certo to de jejua jejuar? r? Você sabe sa berá rá a ho hora ra cer certa ta qu quaa nd ndoo tud tudoo o qu quee você come r nã nãoo tiv tivee r sa sabo borr, ne nem m me mesmo smo a qu quilo ilo qu quee você ma is gosta go sta.. É o sina sinall de qu quee se seuu corp corpoo e stá pre precisa cisand ndoo jejua jejuarr. Eu te Eu tenh nhoo feito jejum freq freque uente nte me mente nte a pe pena na s tom tomaa nd ndoo á gu guaa , de 1 a 2 1 dia dias. s. Algum lgumaa s ve zes tomoo som tom somee nte suco po porr vá rios dia dias. s. Go Gosta stamo moss de jejua jejuarr e m fam famí íliliaa ; no norma rma lme lmente nte qu quaa nd ndoo via ia- jamos jam os de ca carro rro a long longaa s distâ distância nciass pa ra faze fazerr worksho workshops. ps. No Nossa ssa via iage gem m fi fica ca ma is fácil e me meno noss cansa ca nsa tiv tivaa . Fa Fa zem zemos os e m fam famí íliliaa , vá rios dia diass de jejum de suco e mu muita itass ve zes um dia ou do dois is de jejum a á gu guaa .
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Em fevere iro de Em deste ste a no no,, tiv tivee mo moss um umaa e xpe periê riê ncia mu muito ito inte intere ressa ssante nte . Nossa fam famí íliliaa com comple pletou tou quaa torze dia qu diass de jejum a á gu guaa . Isso no noss fez fi fica carr tão un unidos idos!! Tod odos os os dia diass nos no s re reun uní íamo moss em em casa ca sa pa ra comp compaa rtilha rtilharr a s mu muda da nça nçass no no nosso sso corp corpo. o. Está stávva mo moss tod todos os viv ivee nd ndoo a me mesma sma e xpe riê ncia . Pe rgu rguntá ntá va mo mos: s: “V “Você ocê sentiu se ntiu isso? Si Sim? m? Q ue bo bom.” m.” No te terce rceiro iro dia tod todos os nó nóss se sentim ntimos os fraqu fra quee za za.. O bse bserv rvaa mo moss qu quee a fra fraqu quee za a con conte tece ce no mo mome mento nto e m qu quee o corp corpoo nã nãoo ma is se utili za do a limen limento to e pa ssa a usa r sua s pró própria priass re rese servas rvas inte interna rna s. No qu quaa rto dia dia,, tod todos os e stá stávva mo moss che cheios ios de e ne nergia rgia.. Serg Sergee i e squ squiou iou o dia tod todo. o. Ficou a nima do pa ra con conta tarr a se seus us a migo migoss qu quee e sta stavva há trê s dia diass se sem m com comee r. Eles não n ão a cred credita itara ram. m. Na no noite ite do qu quinto into dia dia,, nos no s a bra ça mo mos. s. “Ge “Gente nte , e sse éo no nosso sso qu quinto into dia dia!!” No Noss pe pergu rgunta nta mo mos, s, “Va “Va mo moss jejuarr po jejua porr ma is um umaa se sema ma na e me meia ia com comoo ha vía mo moss pla plane nejad jado? o?”” Uma se sema ma na e me meia ia a ma is pa recia re cia mu muito ito te temp mpo, o, ma s con continu tinuaa mo mos. s. Com e ça mo Come moss a pe perce rcebe berr qu quaa nto te temp mpoo lilivvre e stá stávva mo moss te tend ndoo fa fazen zendo do jejum. Dura nte o dia dia,, po po- día mo moss a pro provve ita itarr a qu quee le te temp mpoo qu quee no norma rma lme lmente nte pa ssá ssávva mo moss faze fazend ndoo com compra pra s, pre prepa pa ra rand ndoo comidaa e com comid comee nd ndo. o. Na ho hora ra do a lmoço ía mo moss pa ra a sa saun unaa . Por se sentir ntir fa falta lta do che cheiro iro go gosto stoso so da comidaa , levá comid levávva mo moss e ssê ncia de lilimã mãoo pa ra coloca colocarr na sa saun unaa . Tí Tính nhaa mo moss ta tanta nta e ne nergia rgia qu quee leva levann távva mo tá moss qu quaa nd ndoo o sol na scia e ía mo moss do dormir rmir po porr volta da me meia ia no noite. ite. Go Gostá stávva mo moss de ob obse servar rvar como no nosso sso corp corpoo e sta stavva tom tomaa nd ndoo um umaa ou outra tra forma . Foi Foi re reaa lme lmente nte um umaa e xpe periê riê ncia ma ra ravvililho ho-sa! Serge ergeii disse,” disse,”não não sa bi biaa que eu era tão condici condiciona onado do a o ritual ritual de comer”. Por volta do fi Por fina na l do jejum, Serg Sergee i cha chamo mouu um do doss se seus us a migo migoss e disse disse,, “V “Você ocê que qu e r me meuu ska skate te? ? Vee nh V nhaa pe pega ga r. Decidi qu quee nã nãoo vou ma is e squ squia iarr. É perda pe rda de te temp mpo. o. Vou com comee ça r a ler ma is, de ago a gora ra e m dia diante nte .” Dep Depois ois de con concluir cluir o jejum, Serg Sergee i dobrou dob rou o nú me mero ro de sua s a ula ulass de mú sica e e scre screvve u um a rtigo pa ra um umaa re revvista ista.. Ele pa re recia cia e sta starr ma is a ma du dure recido, cido, e a go gora ra e stá da nd ndoo aula a ulass sob sobre re crud crudiv ivorism orismoo na no nossa ssa cida cidade de.. Ficou ta tamb mbé ém um po pouco uco místico. Va ly lyaa pa re recia cia ma is confi con fiaa nte e e sta stavva con consta stante nte me mente nte feliz e de bo bom m hu humo morr. Por volta do Por doss ú ltimos dia diass do jejum, a lgun lgunss de nó nóss e m pe perí ríod odos os difere nte s, se sentimo ntimoss fra fraqu quee za . É quaa nd qu ndoo o corp corpoo pre cisa de de desca scanso nso.. É hora ho ra de de deita itarr e re rela laxxa r. Q ua nd ndoo re recupe cupe ra ramo mos, s, pe perceb rcebee moss qu mo quee a qu quee le de dete termina rmina do po poces cesso so de cura e sta stavva com comple pleto. to. Ficam icamos os che cheios ios de e ne nergia rgia.. E qu quee ene e nergia rgia pre ciosa ciosa!! Na décima te terce rceira ira no noite ite do jejum, e u tiv tivee um son sonho ho.. No son sonho ho e u e ra crian criançça e e sta stavva se senta nta da num nu m ve locípe pede de olha nd ndoo me meuu pa i qu quee usa va um spra y no jard jardim. im. Qua Q ua nd ndoo a cord cordee i ve io minh minhaa lembra lem bra nça o te temp mpoo e m qu quee me meuu pa i usa va DD DDT T pa ra ma ta tarr os inse insetos tos e e u brinca va po porr pe perto. rto. Ima I ma gino qu quee e sse ve ne neno no de devve te terr fi fica cado do no me meuu sa sang ngue ue e sse te temp mpoo tod todoo e qu quee foi e lilimina mina do com o jejum de depo pois is de ta tanto ntoss a no nos. s. Foi mu muito ito siginifi siginifica cante nte pa ra mim, lem lembra bra r a qu quee le e pisó pisódio dio com ta tanta nta clar claree za za.. No fi fim m do jejum, fi fica camo moss pe pensa nsa nd ndoo e m como co mo sa sair ir do pro proces cesso. so. Tính nhaa mo moss vá rios lilivvros sob sobre re o assu a ssunto nto e ca cada da um sug sugee ria um umaa forma difere nte . Um diz qu quee éme melhor lhor tom tomaa r suco de fruta , ou outro tro sugere suc sucoo de cl clorof orofiila, um outro aconsel a conselha ha laran laranjja , outro tomate toma te sem se m pel pe le. Deci Decidi dimos mos medi me ditar tar em e m fa famí míliliaa e ou ouvvir a voz do no nosso sso corp corpoo pa ra ve r o qu quee e le pe pedia dia.. A re respo sposta sta foi ime imedia diata ta.. Tiv ivee moss ma çã org mo orgân ânica ica ra rala lada da , aba a ba ca caxxi e a me meix ixaa s. Q ua nd Qua ndoo me meus us fi filhos lhos che chega ga ra ram m do colégio, Igor Igo r e e u tính nhaa mo moss pre prepa pa ra rado do um umaa bo bonita nita me mesa sa com flore fl ore s no me meio, io, e ca cada da um te tevve um umaa tra travve ssa com um umaa po porç rção ão de ma çã ra rala lada da , rode rod e la lass de a ba caxxi, a me ca meix ixaa s, e no ce centro ntro a á gu guaa da a me meix ixaa qu quee pu puse semo moss de mo molho lho de véspe ra ra.. Fizem izemos os um carta ca rtazz e scrito: “P “Paa ra rabé béns fa famí mília Bou oute tenko, nko, no se seuu be bem m suce sucedido dido décimo qu quaa rto dia de jejum! jejum!”” 25
Sentamos de mãos da da s. “Devemos comer mesmo?” Sergei perguntou. “Queria poder ficar um dia ma is”, Valya exclamou. “Oh, foi tão bom!” Nenhum de nós pôde termina r nem a metade do pra to. Nosso estômago tinha reduzido. Deixamos o resto pa ra ma is tarde. Ficamos em péabra çados por um tempo, nos sentindo orgulhosos pelo que fomos capa zes de realizar. Sentimos uma enorme gra tidão e ficamos ainda ma is unidos e felizes. Jejuar em família foi realmente uma experiê ncia muito bonita. Fizemos anotaçõ es do que acha mos importante . Sergei diz que gostaria de jejuar em família uma ou duas vezes ao ano e de escrever um livro cha ma do Jejum em família. Ele e Valya perderam quase 10 kg, ma s não pa re ciam ma gros. Com trê s dias de dieta de suco, recupe raram 5 kg. Foi surpreendente ! Todos nós apreciamos essa nossa nova experiê ncia, e não vemos a hora de jejuar em família novamente .
PARTE II Como Permanecer na Dieta Crudívora CAPÍ TULO 7 - O porque dos doze pa ssos Gostaria de fazer uma pergunta : Comer éo seu pra zer nú mero um? Ante s de responder pense em como celebramos da tas especiais. Fazemos jejum em nosso aniversá rio, no nosso casamento ou nos feriados? Fazemos caminhada s pa ra celebrar essas oca siõ es? Ou fazemos ba nquetes es travaga nte s? Qua ndo pa rticipa mos dessas festa s, esperamos ansiosos pelo momento de sermos bem servidos? O que você pensa ria de uma festa em que na da fosse oferecido? Comida ésinônimo de come moração, na nossa cultura . Planejamos deliciosas refeiçõ es e pre pa ramos receitas de da r água na boca. Temos atépra tos espe ciais que associamos a cada tipo de comemoração, como comidas típicas de cada região, tortas, aperitivos, bolos e doces finos. Como você se sente depois de um jantar desses? Você poderia explicar hone stamente como seu corpo se sente na ma nhã seguinte? Você sente sonolê ncia, cansa ço? Tem vontade de tomar café? Já notou que seu corpo tende a ficar dessa forma depois de um gra nde jantar come morativo? Mesmo que a resposta seja sim, esse desconforto nos impede de planejar a nossa próxima ceia de feriado? Se comê ssemos apena s pa ra nutrir o nosso corpo, come ríamos ba tatas fritas, tomaríamos café ou cerveja? Qua ndo vamos uma pa stelaria e admiramos os pra tos bonitos da seção, estamos admirando os valores nutricionais da quele a limento ou o sabor e o gra nde pra zer que aquela comida oferece? A ma ioria de nós provavelmente diria, o pra zer. Qua ndo reconhecemos que comida ésempre o pra zer nú mero um, podemos ficar conscientes do fato de que consumimos alimentos não pelo seu valor nutricional, ma s pela sensa ção do pra zer. Qua ndo preferimos o pra zer nutrição, então o valor nutricional do alimento ésacrificado em prol do pra zer. Por esse motivo, acaba mos come ndo tudo que tem um gosto altamente estimulan te e muito pouco valor nutricional. Estas são as duas características do alimento cozido. O alimen to cru, no enta nto, nos dá ambos, o valor nutricional e também nos da r pra zer. 26
Comecei a da r aulas sobre alimenta ção crudívora há oito anos atrás. Assim que perdi meus prime iros 30 quilos, reuni vizinhos e amigos em minha casa e come cei a fala r sobre os benefí cios que eu estava tendo com a minha dieta. Eles ficaram impre ssionados e decidiram me seguir. Entre tanto, ninguém perma neceu nem mesmo atéo caféda ma nhã do dia seguinte. Encontrei alguns deles dias depois, numa loja, e pergunte i como estavam indo. Uma pessoa disse, “não consegui ainda . Tenho que cozinha r pa ra a minha família”. Outros tenta vam me evitar. Achei que não faria um bom traba lho ensina ndo crudivorismo, já que as pessoas não perma ne ciam na dieta. Decidi estudar ma is. Visitei difere nte s centros de cura alternativa, e lia dia e noite. Voltei a ensinar novamente , e dessa vez coloquei em prá tica tudo que aprendi. Atécante i e da n cei mú sicas do folclore russo e contei piada s. Tente i tudo o que foi possível pa ra fazer do assunto o ma is interessante possível. No fim da aula, as pessoas pa reciam ba stante motivada s, ma s depois eu descobria que elas não persistiam nem mesmo por um dia. Encontre i certa vez, num mercado, dois dos meus alunos e quando me viram tenta ram esconder o que estavam comendo. Eles disseram, “desculpe Victoria, ma s não conseguimos”. Sabia que alguma coisa estava errada . Não gostava da idéia de ver meus amigos se escondendo de mim como se eu fosse a polícia. Decidi da r um tempo, atéencontra r uma ma ne ira de fazer as pessoas seguirem na turalmente meus ensina mentos, como se propunham na s aulas. Meu objetivo pa ssou a ser encontra r outros professores da dieta crudívora , e apre nder com eles como ensinar com sucesso. Por dois anos e meio viajamos em volta do pa ís e visitamos muitos centros alterna tivos de cura . Fomos a vários luga res onde o estilo de vida crudívoro era ensina do. Pessoa s de diversas pa rtes do mundo com câncer, diabetes, alergias, asma , e outras doenças sérias, vão a esses centros e ficam geralmente por seis sema na s, pa ra aprender o estilo de vida crudívoro. Os instrutore s ensinam porque comer alimentos crus éa dieta natural do ser humano. Aos hóspedes são servidos pra tos bonitos e variados. Num desses luga res, o CHI, ficamos durante nove meses. O CHI possui as condiçõ es ideais pa ra fazer a dieta ainda ma is efetiva . Os hóspe des são completa mente afas tados do stress e da s tenta çõ es e convivem num ambiente bonito e aconchega nte . Muitos deles foram diagnosticados como portadores de doenças fatais como câncer. Na ma ioria dos casos, decidiram tenta r a dieta crudívora como um ú ltimo recurso de cura . Muitos já tinham pa ssado por quimioterapia e radiote rapia e atésido desengana dos pelos médicos. Os cliente s do CHI foram introduzidos na dieta crudívora 100% e todas as 132 pessoas disseram se sentir melhor. Eles observaram seus tumores reduzirem em questão de sema nas, assim como outros sintoma s decorrente s da doença. Eles ga rantiam persistir, já que sentiam uma gra nde me lhora. Qua ndo os familiares vinha m visitá-los, faziam questão de incentivar seus ente s queridos a continuarem na dieta, ao ver a difere nça e como eles se sentiam melhor. Estava bem claro que a dieta crudívora lhes da ria as condiçõ es pa ra viver ma is tempo. Todos nós ficamos muito felizes ao vê -los pa ssarem por essa experiê ncia de cura . Ante s de pa rtirem, todos nós lhes desejamos boa sorte. 27
Prosseguindo na minha observação, pergunte i a Don Haughey, dono do CHI, se ele tinha feito alguma pesquisa sobre quanta s pessoa s na verda de perma necem na dieta depois de chega rem em casa? Ele pa rou por um momento, suspirou e disse, “ Cerca de 2% . Qua ndo eles chega m em casa não continuam.” Fique i sem acreditar. “Eles preferem morrer?” Pergunte i. Ele não respondeu e uma lágrima rolou na sua face. Não pude encontra r uma explicação pa ra o fato de as pessoas não perma necerem na dieta, mesmo tendo experenciado os extraordinários bene fícios e se dedi cado ao estilo de vida cudívoro. Isso se tornou um gra nde mistério pa ra mim e eu queria resolver a questão. Enqua nto pensa va sobre esse enigma, continuava a da r minhas aulas. Os alunos estavam sempre motivados e eu ensinava como prepa rar deliciosos pra tos, ma s nem assim conseguia um bom resulta do. Fui ficando cansa da e sem estímulo. Certo dia, um amigo me convidou pa ra um encontro dos A.A (Alcoólatras Anônimos), aberto ao pú blico. Ao ouvir as declara çõ es da s pessoas sobre o vício de consumir álcool, tive um estalo. A comida cozida também éum vício. Épor isso que força de vontade e boas intençõ es não são ba stante pa ra uma pessoa perma necer crudívora . Finalmente eu desvendei o enigma. Fique i tão feliz! Aquilo foi como uma revelação! No dia seguinte, fui correndo a uma livraria e pedi livros que fala ssem sobre vícios. A bibliote cária me mostrou muitas pra teleira s cheias de livros sobre o assunto. Eles fala vam sobre todos os tipos de vício, desde droga s e álcool, atéo vício de ga star dinheiro e o vício de comer dema is. Pesquisei 38 livros e voltei pa ra pega r ma is, atéler todos eles. Com certeza, a bibliote cária pensou que eu esta va com um problema muito sério. Depois fiz uma visita ma ior biblioteca da cidade. Passei o dia todo lendo e trouxe muitos livros pa ra casa. Um deles tinha sido escrito por dois médicos e professores, e tinha um questionário universal a respe ito de vícios em todo o tipo de substâncias químicas. Se uma pessoa responder “sim”a mais de trê s questõ es, então essa pessoa éviciada em um determinado tipo de substância. Como experiê ncia, fiz uma cópia do questionário, substituindo o termo “substância química” por “alimentos cozidos”. Entreguei o questioná rio a meus alunos, em trê s aulas e todos responde ram “sim”a quase toda s as perguntas. Ai eu pensei, “Aleluia, aqui está a prova, éum vício. Uau! Isso é tão profundo!” Senti como se tivesse pulado do Empire States Building. Qua nto ma is eu pensa va, ma is aquilo fazia sentido pa ra mim. Há milha res de pessoas que querem ser crudívora s. Elas aprenderam sobre os efeitos benéficos e sincerame nte de sejam muda r seu estilo de vida. Alguma s delas se sentem e stimulada s por terem sérios problemas de saú de, depois descobrem que permanecer émuito difícil ou quase impossí vel. Poucas pessoa s , na verda de, perma necem 100% crudívora s por ma is de um ano. Atémesmo conhecidos instrutores do crudivorismo, admitem não serem 100% crudívoros. O que pa rece ser fácil primeria vista, na realida de pa ssa a ser muito difícil, porque o há bito de comer alimentos cozidos éum vício. Se você ler o gra nde livro dos AA(Alcoólatras Anônimos), vai ver que somente uma pessoa em talvez mil écapa z de deixar de beber simplesmente pela força de vontade.Você vai ver também que o progra ma dos 12 pa ssos tem ajuda do milha res de pessoa s. Acredito que se funciona pa ra pessoas com outros vícios, pode funcionar pa ra os viciados em alimentos cozidos. Cheguei conclusão de que apena s ensinando os benefícios do crudivorismo, eu não conseguia ajuda r as pessoa s. Atéagora só conheci duas ou trê s que perma nceram na dieta por ma is de um 28
ano, usa ndo apena s a força de vontade. A força de vontade éanulada principa lmente quando a pessoa se sente triste, solitária ou deprimida . Por esse motivo, criei o livro 12 Passos pa ra o Crudivorismo. Há um ano e meio tenho ensina do esse progra ma em Washington, Minesota, Oregon, Arizona , Maryland, Colora do e Califórnia . No início fiquei apreensiva. Não sabia como as pessoa s iriam reagir. Pense i, “Isso étão radical e tão estranho!” Porém, a ma ioria dos estuda nte s que experimenta ram os 12 pa ssos, conseguiram perma necer na dieta por vários meses, já pa ssaram de um ano e continuam firme s! O progra ma tem um poder muito gra nde, e como disse ante s, vou continuar traba lhando pa ra melhorar ainda ma is. O progra ma do livro 12 Passos pa ra o Crudivorismo tem ma is difere nças do que semelhanças com outros progra msa s dos12 pa ssos. Acredito que o há bito de come r alimento cozido émuito ma is sutil, ma is cruel e muito ma is difícil de superar. O alimento cozido éum vício legal, fácil de ser adquirido e tem propa ga nda em toda pa rte. Não apena s éaceito, como também incentivado. Enra izado na nossa cultura , o alimento cozido étido como norma l, puro e saudável. Nem pa ssa pela cabeça da s pessoas deixar de cozinha r seus pratos maravilhosos. Por não e nxergarmos a realidade, continua mos procurando soluçõ es sem encontrar a resposta certa pa ra os nossos problemas de saú de. Todos os que se tornara m crudívoros, tiveram uma razão especial. Uns por doença, outros por questõ es éticas, espiritua is ou outras. Para mim, foi uma questão de vida ou morte. Eu sabia que ia morrer se não insistisse em procura r descobrir essa verda de por mim mesma . Todos da minha família tinham problema s sérios. A estória da nossa família está descrita no nosso livro O Crudivorismo em Família. O vício de alimentos cozidos éma is difícil de ser traba lhado do que qualque r outro vício. A ma io ria dos livros sobre droga s falam que quanto ma is cedo as pessoa s tomam droga s ou substâncias químicas, ma is difícil se torna eliminar o vício. Pense sobre a primeira vez que você comeu a limento cozido. Você deveria ter seis meses a um ano de idade. Você acha que gostou, a primeira vez que provou? Provavelmente não. Você não lembra . Vamos fazer uma ana logia . Tente lembra r a prime ira vez que você tomou café.Que gos to tinha? Ama rgo não é? Você deve ter pensa do “Como éque os adultos podem gostar de café?” Cafééum há bito adquirido. Ignora mos a reação do nosso corpo de repelir o gosto ama rgo e continuamos experimenta ndo caféaténos acostuma rmos com ele. Fazemos isso porque caféé uma bebida social e um símbolo dos adultos. Você gostou de cerveja a primeira vez que provou? E do primeiro cigarro? Você lembra da reação do seu corpo ? Qua ndo provamos pela prime ira vez alguma coisa que não ésaudável, nosso corpo sempre rejeita. Qua ndo você provou alimento cozido pela prime ira vez, provavelmente chorou. Talvez atétenha tido uma reação alérgica. Mas sua mãe pode ter a tribuído àfase de dentição, e com a melhor das intençõ es, continuou lhe dan do alimentos cozidos. E aívocê foi se acostuma ndo e ficando cada vez ma is dependente . Há um gra nde problema em afirma rmos que o alimento cozido éum vício. A pa lavra vício não tem uma boa reputação na nossa socieda de, e não gostamos de admitir que somos viciados. Porém, a verda de éque todos nós temos um tipo de vício, como o vício de compra r, de acumular coisas, de assistir televisão ou de come r doces. Cha ma mos isso de ma us há bitos. Não gostamos de cha ma r de vício. Qua ndo ouvimos a pa lavra vício, imagina mos pessoa s desequilibrada s, de pressivas e que agem de forma desonesta. 29
Que ro pedir desculpa s se ma goei alguém falando dessa forma . Não éminha intenção ofender ou fazer ninguém se sentir ma l. O que descobri étão incrível e minha missão épa ssar essa mensagem para todos. CAPITULO 8 - Primeiro Passo Admito ter perdido o controle sobre o meu há bito de come r alimentos cozidos. Dos doze pa ssos, o primeiro éo ma is difícil. É o momento em que na minha aula, as pessoa s levanta m e saem da sala. Depois disso, nunca ma is ouço falar delas. Peço desculpa s por causa r esse ma l estar, ma s tenho que insistir no ponto que pa ra mim éfundamenta l. Peço ao leitor que não se apresse em muda r sua ma neira de pensa r. Vamos traba lhar um pouco juntos. Que stionário sobre a dependê ncia de alimentos cozidos Este questioná rio vai dete rminar o vício de se comer alimentos cozidos. Por favor, responda com sinceridade “sim”ou “não” ás seguintes questõ es. Em vez de responder “às vezes”, “raramente ”ou “talvez”, responda “sim”, quando tiver dú vida. 1. Você não e stá com fome, ma s se alguém lhe oferece um pra to da sua comida favorita, você aceita? 2. Você sabe que não érecome ndável comer ante s de dormir ma s se tem um pra to delicioso em cima da mesa, você come ? 3. Quando você está stressado sente que come ma is do que o norma l? 4. Você come atésentir o estômago completamente cheio? 5. Você come ma is quando está aborrecido? 6. Você olha pa ra anú ncios de restaura nte s, mesmo quando não está com fome? 7. Se éconvidado pa ra jantar, você sempre aceita o convite? 8. Em restaurantes “self-service”, você norma lmente come demais? 9. Alguma vez você já prometeu a si mesmo não comer ante s de dormir e deixou de cumprir? 10. Você gastaria os ú ltimos R$ 10 do seu bolso no seu pra to favorito? 11. Você se presentea ria com comida por ter a lcançado um de safio? 12. Você comeria uma comida que sobrou só pa ra não jogar no lixo? 13. Se você sabe que um certo tipo de comida que você gosta vai lhe fazer mal mais tarde, ainda assim você come ? Se você respondeu “sim” pa ra trê s ou ma is questõ es, então você éum dependente . Algumas vezes os crudívoros respondem “sim”para ma is de trê s questõ es. Norma lmente isso acontece com pessoas que não fazem a dieta 100% ou aqueles que se tornaram 100% há pouco tempo. Durante um ano e meio sendo 100% crudívora , eu ainda enca rava o alimento como um elemento de conforto pa ra as minhas dificulda des. Eu ainda pensa va que comida era um sinal de amor, uma forma de sentir pra zer e recompensa . Essa minha visão mudou depois desse perí odo de um ano e meio. A pa rtir da í, comecei a sentir pra zer em outras coisas da vida. Não vejo ma is a comida como um conforto. Se você écrudívoro e respondeu “sim”a ma is de trê s questõ es do teste, não se preocupe; bre ve você muda rá o seu foco. Para aqueles que são 99% , conforto e pra zer em comer poderá perma necer pa ra o resto da vida. Ficar pre so a 1% de alimentos cozidos 30
pode fazer você continua r desejando. É como alguém que deixa de beber ma s ainda toma uma dose de vodka todo sába do. Essa pessoa na verda de deixou de beber? Você já ouviu a expressão “um estalo”? Talvez saiba de alguém que teve “um estalo”e deixou de beber de uma hora pa ra a outra. Ima gine aqueles que tê m bebido por muitos anos, arruinado a saú de, perdido a família e o e mprego, os entes queridos implorando pa ra que deixem de beber e eles não conseguem. De repente , “um estalo”e o milagre acontece. Eles estão cura dos pa ra o bem de todos. Você já pa rou pa ra pensa r o que éque realmente exerce esse poder tão gra nde sobre essas pessoas? Eu costumava pensa r que seria o seu grau de desespero ao ver a proxi mida de da morte. Você também acha o mesmo? Porém, tenho boas notícias. Na verda de, não éisso o que acontece. Você já notou que todos que conseguem esse estalo estão em difere nte s níveis de dependê ncia? Algumas pessoas tê m enfizema ante s de deixarem de fuma r, outras são capa zes de deixar o vício num estágio bem recente de dependê ncia, já outros, pe rdem tudo, morrem, e nunca conseguem. Isso significa que “o estalo”não está liga do a doenças e desespero e sim a algo ma is. Que ma gia éessa que faz algumas pessoa s volta rem a viver a vida plena men te? Ela écha ma da de O PODER DE ADMITIR. Em outras pa lavras, encarar a realida de. O reconheci mento éo prime iro pa sso pa ra a muda nça. Este éo ponto cha ve do nosso progra ma . Por favor, tente ente nder claramente . O gra nde estalo acontece quando as pessoas honestamente admitem terem perdido o controle sobre um há bito. Norma lmente elas pa ssam por um longo período de sofrimento antes que esteja pronta a admitir. Isso mostra que muitas pessoas tê m medo de enfrenta r a verda de, e não ente ndem o quanto isso éimportante . Você já ouviu um alcoólatra dizer, “ah, eu posso deixar de beber a hora que quiser, eu éque não quero”. Eles não querem admitir, éa própria nega ção da realida de. Ou você já ouviu um fuma nte dizer, “Eu posso deixar de fuma r, ma s eu gosto e sinto um pra zer muito gra nde”. Você vê como essa pessoa está num processo de nega ção? Todos nós sabemos que fuma r éprejucial saú de. Admitir isso éum alí vio. Ao admitir, adquirimos uma clareza absoluta e não há necessidade de cair em sofrimento ou se tornar desesperada mente doe nte pa ra reverter a situação. Quando realmente a dmitimos que temos um problema , come çamos a tenta r superá-lo, e éaíque a transforma ção acontece. Mais cedo ou ma is tarde, o estalo vai acontecer. A menos que seja tarde dema is. Vou falar honestamente da minha experiê ncia como se estivesse vendo você s pela primeira vez: Alô, meu nome éVictoria Boutenko e sou uma dependente de alimentos cozidos, só que tenho procura do purificar meu corpo durante oito anos. Nesse período, saída dieta uma vez e me arre pendo. As consequê ncias foram desastrosas. O desejo por a limentos cozidos éum gigante que está dormindo em a lgum lugar no meu corpo. Dormindo exatamente agora, num sono tão profundo que não vai interferir na minha experiê ncia de estar vivendo a vida intensa mente . Por ter esse vício, sei que se come r o que quer que seja cozido, esse giga nte pode acordar e destruir minha vida. Por isso, tenho que ma ntê -lo adormeci do. Acabei de admitir ser uma dependente e o mundo não se acabou por isso. Ninguém foi atin gido por eu ter feito essa revelação. Meu ma rido ainda me ama . Meus filhos também continuam me ama ndo. Tudo está bem. Admitir a minha dependê ncia me fez ma is forte. Sei como cuida r de mim agora porque assumi a minha condição de viciada . O poder está em conhecer a si mesmo. O alimento cozido causa tanta dependê ncia. Se vamos a um mercado de produtos na tura is e vemos uma ma nga orgânica que custa $ 1,50, pensa mos, “que absurdo!”Aída mos uma volta numa lanchonete e lá estão deliciosos croissa nts por $1,50. Então pensa mos, é um bom negó cio; o que eu quero mesmo éma tar minha fome”. Compra mos o croissant na ilusão de um sim ples pra zer pa ssageiro; o pra zer irresistível de come r algo sem ne nhum valor nutricional, apena s 31
pelo pra zer. Qua ntos de nós já dissemos, “Eu realmente gostaria de ser crudívoro, ma s quando chego em casa e olho a geladeira, sempre procuro por aquilo que me conforta , nunca por um alimento saudá vel. Pense sobre a questão nú mero dois do “Questioná rio Sobre a Depe ndê ncia de Alimen tos Cozidos”. Você come tarde da noite, mesmo sem estar com fome, apena s porque seu compa nheiro começou a abrir um pa cote com uma comida gostosa? Se a resposta ésim, você perdeu o controle sobre si mesmo. Você decidiu não comer antes de dormir, ma s não se controla porque a tenta ção está ali na sua frente. Lembramos as vezes em que aquele alimento nos deu tanto pra zer; por isso queremos sentir novamente a mesma sensa ção. Isto évício. O desejo e a ne cessidade superam a sua decisão de não come r ante s de dormir. As pessoa s portadoras de câncer que conheci no CHI, ficaram lá por um período e melhoraram consideravelmente . Seus tumo res come çaram a diminuir e eles decidiram se tornar crudívoros. Porém, ao chega ram em casa, justamente na época da s come moraçõ es de fim de ano, todos fraquejara m. Todos eles morreram. Não conseguiram ma nter a dieta. Eles deixaram seus filhos e ente s queridos porque não resisti ram ao vício dos alimentos cozidos. Esta éa pura verda de. Posso citar o nome de todos eles. Conheci de perto essas pessoas. Eu as ensinei como fazer brotar os grãos, conversei com sua s famílias, e todos diziam da r o ma ior apoio. Lembro de Cynthia, de Michigan, que teve o apoio de toda a família. Era professora e tinha trê s filhos. Eles diziam, “mãe, nós fazemos o suco pra você . Apena s ma nte nha a dieta e fique boa”. Seu ma rido dizia, “mante nha a dieta crudivora , estamos aqui pa ra lhe da r todo o apoio”. Ela não conseguiu. O câncer voltou. Ela morreu. O alimento
cozido émesmo um vício.
Essas estórias da vida nos mostra m o quanto o vício de comer alimentos cozi dos éma is forte do que o próprio medo da morte. É ma is forte do que o medo da doença, por ma is dor e sofrimento que ela possa causar. A ú nica forma de vencer a comida cozida éente nder o quanto ela nos vicia, enxergando o poder que ela tem de nos controla r, usando o progra ma dos 12 pa ssos. Apoio, éa força ma is poderosa que conheço. Se eu não tivesse tido o apoio da minha família provavelmente teria morrido. Por muito tempo não percebi que dentro da minha casa eu tinha um grupo de suporte como o AA, que me da va a mão quando eu pa recia fraquejar. Sim, tenho sido 100% crudívora por oito anos. Sinto-me completamente determinada a só comer alimentos crus e saudáveis. Esqueci o que é cozinha r. Qua ndo ando pelas rua s, não presto ma is atenção a restaura nte s. Qua ndo pa sso pelo “Barnes and Nobel” não dou atenção ao cheiro do café. Tenho consciê ncia de que o vício dos alimentos cozidos ainda mora no meu corpo, ma s a determina ção de prosseguir no meu cami nho, ésuperior. Vou compa rtilhar aqui com você s trechos de alguns diálogos durante workshops, com respostas de difere nte s pessoa s sobre o Primeiro Passo. Linda : Eu acho que tive o“estalo”. Tenho sido crudívora por algum tempo. No Natal com a famí lia, resolvi fazer aquela ceia tradiciona l. Fiz tudo que costuma va fazer antes. Torta, doce de nozes, salgadinhos e toda s aque las comidas que nos dão conforto e prazer e que e u adorava. Fiquei muito doente depois dos feriados por ter comido tudo aquilo. Aprendi com a experiê ncia e creio que não vou repetir. Esse foi o meu “estalo”. Dalia: O meu apetite étotalmente incontrolável e confesso ser dependente de alimentos cozidos. 32
Acho que por meus pa is terem me introduzido a esse tipo de alimentação muito cedo e reforçado meu comportamento com relação aos há bitos alimentares. Carol: Tenho tido muita dificulda de em perma ne cer na dieta. Victoria: É norma l ter dificulda des. Carol: Acho que ainda não cheguei ao ponto de admitir que sou viciada . Victoria: Tudo bem, seja bem vinda , de qualquer forma . Carol: Eu quero muito caminhar nessa direção ma s édificil falar do meu vício. Victoria: Agra deço-lhe por compartilhar conosco. Bryan: Sou definitivamente dependente e não sei se vou conseguir superar. Kathleen: Tenho entra do e saído da dieta por quase trê s anos e penso que érealmente verda de que sou uma dependente . Qua ndo estou cozinha ndo tofu, ou arroz, ou o que quer que seja pa ra minha família, sei que não queria come r, que seria melhor ter colocado ma is energia e pre pa ra do algo difere nte pa ra mim. Mas sempre acabo come ndo o que pre pa rei pa ra eles.
CAPÍ TULO 9 - Segundo Passo Acredito que a dieta vegetariana de alimentos crus éa dieta na tura l do ser huma no. Na prime ira pa rte deste livro, apresenta mos as razõ es pelas quais comer alimentos crus éa dieta ma is na tura l pa ra o corpo huma no. Discutimos a importância da s enzima s e como elas atua m no corpo. Falamos de como o corpo se ada pta ao alimento cozido, criando o nocivo muco. Falamos também da relação entre o alimento cru e a ba ctéria, dos pa rasitas e da s doenças. Para complementa r, gostaria de contar pa ra você s como a alimenta ção crudívora mudou a vida da minha família. Há oito anos atrás, todos nós ficamos muito doente s. Eu tinha arritimia e vivia em estado de profunda depressão. Meu ma rido sofria de uma dolorosa artrite e estava com cirurgia ma rcada pa ra remoção da tireóide . Meu filho foi diagnosticado como portador de diabetes juvenil e tinha prescrição pa ra uso de insulina . Minha filha tinha asma . Todas essas doenças são considerada s incurá veis pelos médicos. Tínhamos também outros problema s , como indige stão, obesidade, fraqueza, muda nças de humor, problema s com dente s e outros. Entre tanto, depois da dieta, todos nós ficamos completamente cura dos. Hoje temos uma saú de perfeita e felicida de constante . Não temos ne nhuma espécie de assistê ncia médica porque nos sentimos totalmente responsáveis pela nossa saú de.Vivemos constantemente com uma incrível energia. Todos nós somos capa zes de correr muitas milha s. Em 1998 fizemos uma caminhada através dos Estados Unidos pela trilha Pacific Crest Trail. Algumas pessoa s podem duvidar, ma s todos nós temos plena consciê ncia da s muda nças que começamos a sentir na nossa saú de, assim que adotamos a dieta crudívora . Acredito que todos nós podemos ter muito ma is saú de do que possamos imagina r. 33
Capítulo 10 - Terceiro Passo Devo obter os conhecimentos necessários, aprender as receitas bá sicas, e adquirir os ute nsílios utilizados na prepa ração dos pra tos. É importante que a comida crua seja realmente saborosa? Mencionamos ante s que pa ra a ma ioria da s pessoa s, come r éo ma ior dos pra zere s da vida. Por isso, muitas pessoa s NÃO PER MANECERÃO NA DIETA se a comida não for deliciosa. Será que a comida crua pode ser tão saborosa quanto a cozida? Com certeza! Aprendemos a prepa rar de liciosos pratos crus e minha família tem ensina do, com muito sucesso, os segredos dos gourmets crudívoros a centena s de pessoas de difere ntes idades. Nos ú ltimos anos, simplesmente deixei de anunciar que os pra tos que eu prepa rava não eram cozidos, a menos que me pergunta ssem. Certa vez, uma senhora me perguntou: “ Soube que você éuma boa cozinhe ira, será que poderia prepa rar um jantar de casamento pa ra 50 pessoas?” Ela não disse que tipo de jantar queria, e como eu estava precisando de um dinheiro extra, na época, não pude recusa r a proposta. “Com certeza”, respondi. Foi uma diversão pa ra mim prepa rar um bolo de trê s andares, salgadinhos, salada s, ga rdenburgers, sucos e sorvetes! Nenhum dos convidados e ra crudívoro. Todos estavam acostuma dos Dieta Padrão Americana. Ninguém reclamou! Todos falavam, “que comida de liciosa éessa?” Eles adoraram e queriam conhecer a cozinhe ira. Qua ndo anunciei que toda a comida era vegetariana e sem cozinha r, todos ficaram surpresos. “Como uma comida saudável poderia ser tão saborosa!”, disseram. Você não vai se torna r um mestre cuca crudívoro apena s observando, por isso ponha pa ra fora seu liquidificador, processador e desidratador, coloque -os na mesa e mãos àobra. Faça uma ba gunça na sua cozinha ! Isso éinevitável. Comece já e divirta-se. Se uma invenção sua não sair como você esperava, transforme-a em adubo e todas as minhoca s do seu quintal e da vizinhan ça apa recerão, atraída s pela sua comida. Você só pode aprender a fazer deliciosos pra tos pelas tenta tivas e erros. Por cinco anos, minha filha Valya teve receio de fazer cobertura de bolo. Ela dizia, “isso eu não vou conseguir. Não vai ficar gostoso”. Certa vez, quando eu estava fora da cidade, um de nossos amigos pediu a Valya que prepa rasse um bolo de aniversá rio. Minha filha teve que prepa rar tudo sozinha , e conseguiu. Quando cheguei em casa, Valya me disse, “foi tão fácil. Peguei apena s algumas nozes, tâmaras e água, ba ti no liquidificador e essa foi a cobertura!” Se você quiser, pode criar difere nte s sabores acrescenta ndo ba unilha, canela, casca de limão ou qualque r outro ingre diente na tura l. É tão simples! Valya me mostrou uma dú zia de pequenos bolinhos com dife rentes cobe rturas . Ela falou sobre o assunto o resto do dia. “Não pense i que fosse tão fácil,”disse ela. Meu ma rido Igor, teve receio de fazer “ga rdenburger”( hamburger vegetariano) Ele disse , “era fácil com carne . Bastava corta r e fritar com óleo. Agora tenho que criar carne feita de cenoura, sem o boi?” Ele me viu prepa rar ga rdenburger centena s de vezes e ainda achava que seria muito complicado pa ra ele. Por seis anos ele nunca nem tentou. Atéque uma vez, tivemos uma situa ção de emergê ncia, quando muita gente apa receu pa ra jantar. Eu estava ocupa da pre pa rando a sopa. Quem faria os “gardenburgers”? Só podia ser Igor. Antes que eu acabasse de fazer a sopa ele já tinha terminado. Daípor diante nunca ma is fiz gardenburgers. Igor tomou a frente. Agora chama mos esse pra to de “Igorburge r”.
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Igor come çou a gostar de pre pa rar pra tos crus e criava sua s próprias receita s. Seus biscoitos “Russian Borodinsky”são populares em toda parte. Em Iceland, Igor demonstrou como pre parar um delicioso sanduíche cru. Ele colocava os ga rdenburgers sobre os biscoitos e decora va com azeito na s secas e pá prica.Quando as pessoas experimenta vam ficavam admirada s como eram deliciosos os sanduíches de Igor. Se você quiser aprender a pre pa rar deliciosos receita s de pra tos crus, veja algumas sugestõ es no fina l do livro. Há uma difere nça bá sica entre cozinha r e prepa rar os alimentos. O quadro aba ixo vai ajuda r você a ente nder porque ao pre pa rar pra tos crus os resulta dos são sempre variados. Compa ração entre cozinha r e prepa rar: Os ingrediente s da comida cozida sempre muda m seu sa bor próprio como resultado do cozimento.
Os ingredientes usa dos na prepa ração dos pra tos crus não perde m seu sabor próprio. A comida crua éba sta nte colorida e é A comida cozida não tem cores ne m textura atrativas. na tura lmente atra ída pelos olhos huma nos. O sabor origina l de fruta s fresca s, verdura s, nozes e O rico sabor origina l da s fruta s fresca s, verdura s , sementes desaparecem quase nozes e semente s perma ne cem completamente depois de cozidos. depois que pre pa ramos um pra to cru. A comida cozida quando não temperada , não tem O pra to cru éna tura lmente delicioso e nenhum sabor. Precisa que se acrescente sal, requer muito pouco ou ne nhum condime nto. pimenta e outros condimentos. O gosto da comida cozida éde terminado pelos temperos e condimentos que acrescenta mos. Os condimentos tê m gosto de terminado. Qua ndo prepa ramos um pra to cozido, seguir a receita émuito importan te.
O gosto de um pra to cru édetermina do pelo equilí brio dos 5 sabores: doce, azedo, ama rgo, salga do e apimenta do. As fruta s fresca s, verdura s, nozes e sementes tê m uma ampla varieda de de sabores. Qua ndo prepa ra mos um pra to cru, podemos modificar a receita e ga rantir um resulta do de licioso fazendo o ajusta mento fina l dos 5 sabores.
Mesmo quando seguimos todos os pa ssos, medimos tudo, o sabor fina l édifere nte a cada vez que prepa ramos um pra to cru, devido ao sabor próprio dos alimentos vivos. Milho, abobrinha, ervilha e outros vegetais quando cozidos, tê m quase o mesmo sabor e requer o adiciona mento de óleo e sal pa ra que fique gostoso. O milho cru, a abobrinha , as ervilha s e ou tros vegetais crus tê m cada um seu sabor próprio, impossível de ser confundido. Qua ndo prepa ro pra tos crus, utilizo receita s apena s pa ra me guiar ou somente pa ra combina r os ingre diente s. Então, procuro ajustar o gosto fina l usa ndo o método dos cinco sabores. Há milha res de difere nte s sabores na comida na tural e se soubermos ba lancear os cinco princi pa is sabores, doce, azedo, salgado, apimenta do, e ama rgo, faremos pra tos deliciosos. Ao planejar o prepa ro de uma deliciosa refeição crua , esteja certo de que todos os cinco sabo res estarão presente s sem faltar nenhum. Pessoa s que tê m experiê ncia no pre pa ro de gourmets crus, podem dizer clara mente se um ou dois ingre diente s estão faltando, apena s provando uma 35
ou duas vezes. Outros tê m que experimenta r ma is vezes, pergunta ndo a cada vez: Está bom de pimenta ? Está bom de sal? Está bom de doce? Os cinco sabores não tê m que ser fortes. Ape na s o ba stante pa ra aquele determina do pra to. Por exemplo, o sabor ma is acentua do pa ra o “gardenburger”deve ser doce, pimenta e sal com apena s um toque de a zedo e amargo, mas todos os cinco sabores tê m que estar pre sente s. Vá experimenta ndo atéque eles estejam perfei tamente combina dos. Cha mo esse processo de ajustamento do sabor. No início, o processo de ajustamento pode ser um pouco demorado. Não desanime , com a prá tica será ma is rápido. Se você prepa ra um bolo, um molho ou um croquete, o ajustamento dos cinco sabores éimpres cindível. Por qualque r razão pensa mos, que se a comida ésaudável não égostosa. Se joga mos aipo e suco de limão no liquidificador e nem sequer experimenta mos, quando começamos a come r, sentimos um gosto muito ama rgo ou muito azedo. Por isso éque usa mos o teste do sabor e adiciona mos o que está faltando. Depois de aproximada mente um ano e meio consumindo 100% de alimentos crus, cada vez ma is íamos preferindo comer o alimento integra l em vez de todo esse prepa ro. De fato, os alimentos integra is quando maduros, já possuem esse conjunto de sabores ba lanceados na tura lmente . Entre tanto, seu sabor étão delicado que infelizmente , depois de muitos anos consumindo alimen tos cozidos , cheios de condimentos, nosso antigo pa lada r não consegue apreciar o sabor na tural. Por isso éque necessitamos de uma fase de transição. A seguir temos uma lista de sugestõ es do grupo dos cinco sabores. Esta éapena s uma fração do que temos disponível no plane ta Terra. Uns são predomina nte s, como o sal e a pimenta . Basta que use mos o bom senso na hora da dosagem. Para o sabor azedo acrescente : limão, tomates, iogurte de semente s ou vinagre de ma çã. Para o sabor doce acrescente : Fruta s secas tais como figo, tâmaras, ameixas, pa ssas; fruta s fres cas como ba na na , ma nga, pê ssego, pê ra; suco de ma çã, suco de laranja, mel na tura l ou folha s fresca s de stevia. Para o sabor apimenta do acrescente : Folha s ou dente s de alho, coentro, salsa, folha s ou polpa de cebola, gengibre, folha s ou grãos de mostarda , raba nete, pimenta , ervas fresca s ou secas como , ma njericão, alecrim, canela, noz moscada , ba unilha ou hortelã-pimenta . Para o sabor salgado adicione : salsão, coentro, salsa, algas ma rinha s ou sal ma rinho. Para o sabor ama rgo acrescente : salsa, alho, cebola, dente de leão, folha de louro,ou pimenta .
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CAPÍ TULO 11 - Q uarto Passo Devo viver em ha rmonia com as pessoa s que comem alimentos cozidos Tenho uma pergunta : O que você sente quando alguém lhe diz o que você deve fazer? Lembra da s vezes em que uma pessoa estava lhe da ndo um conselho e que você não queria ouvir? Qua l foi sua reação? Algo como por exemplo, “ você está engordando, precisa fazer ma is exercí cio e deixar de come r doce”. Ou, “ você devia corta r esse cabelo, pa rece um hippie.” Ou, “ você deve pa rar de fuma r, pense na sua saú de.” Alguma destas sugestõ es já lhe ajudou? Provavelmente não. Lembra de quando você era criança e seu pa i dizia, “você está brincando muito, precisa estuda r ma is.”Como você se sentia? Você sentia vontade de correr pa ra os livros imediatamente ? Você dizia, “obrigado pa pa i, vou pega r um livro agora mesmo?” Não. Você se sentia mesmo era revoltado e ressentido, e a ú ltima coisa que faria naque la hora era sentar e estudar. Aqui estão alguns exemplos do que meus alunos dizem na aula, quando lhes pergunto da sua reação diante de um conselho. Nancy: Eu não dou atenção e rejeito aquele conselho. George: Eu sorrio e ignoro. Doroth: Eu tenho resistê ncia. Dete sto ouvir crítica. Bryan: Eu sou irônico. Whitney: Eu não aceito conselho porque o que faço na minha vida éuma escolha minha. Tenho muita resistê ncia. Wendy: Eu procuro agra da r, fazer o que me pedem, ma s sou discreto e fico ressentido. Carla: Fico deprimida , muito ma l. Sam: Algumas vezes quando me fala m pa ra muda r alguma coisa, mesmo sabendo que tê m ra zão, eu não faço e fico aborrecido por saber que aquilo éo certo e que eu não estou fazendo. Fico ma goado e constra ngido. Qua ndo alguém nos diz que sabe melhor do que nós o que ébom pa ra nós mesmos, ficamos irri tados, acha ndo que aquela pessoa está querendo nos controla r. É exatamente como sua família vai se sentir se você chega em casa dizendo, “Sou crudívoro ago ra. A pa rtir de hoje não como na da cozido”. Um anú ncio como este, pode deixar toda a família apreensiva. Comida cozida éo que todos conhecem, gostam e consideram norma l em nossa cul tura . Você vai querer que as pessoa s que você ama fiquem revoltada s, nega tivas, se sinta m con trola da s? É exatamente como elas irão se sentir se você lhes disser um dia, “ não coma m essas besteiras na minha frente! Só em olha r me faz sentir doente .” Devemos fazer exatamente o opos to. Qua ndo você decidir ser crudívoro, converse com sua família o ma is rápido possível. Explique pa ra eles com todo o amor, “Sabe gente , isso não tem na da a ver com você s. Comer alimentos 37
crus éuma escolha que eu fiz pa ra mim, não estou querendo que você s façam o mesmo”. Você pode dizer pa ra seu ma rido, “tudo bem que você continue tomando sua cerveja, fuma ndo seu cigarro e come ndo seu bife favorito, ésua escolha . Eu o amo do jeito que você é.Eu éque estou tenta ndo muda r, porque me sinto melhor assim. Não estou espe rando que você me acompanhe, que se interesse , nem mesmo que queira experimenta r da minha comida”. Não espere que eles lhe pergunte m se podem come r a comida deles na sua frente. Tome a inicia tiva de conversar ante s, e você verá como vão se sentir aliviados. Não temos que falar de uma forma que faça aqueles que ama mos se sentirem ma l. Atémesmo um simples olha r de reprovação pode ter o mesmo efeito da s pa lavras. Por exemplo, uma senhora , em uma da s minhas aulas, comentou, “minha família está aborrecida com a minha dieta, mesmo sem eu nunca ter pedido pa ra que me seguissem. Meu ma rido éve getariano por 30 anos. Meu filho por 12 anos e eles sempre me pedem pa ra cozinha r pa ra eles e as vezes saio da dieta. Eles não me dão muito apoio. Meu filho faz gozação do meu suco verde e não ente nde porque como meu bolo de colher”. Eu disse a ela, “você deve estar agindo de alguma forma , sem ter consciê ncia, e está fazendo eles se irritarem. Apena s pre ste atenção a você mesma e tente capta r esses momentos. Não preste atenção aos outros. Observe você mesma e veja o que poderá estar acontecendo. Alguns dias depois quando ela chegou na classe, falou, “sim, eu me peguei toca ndo em alguns pontos que deve tê -los ma goado. Mudei minha atitude e eles muda ram também. Precisei aceitá -los ma is pa ra que eles também me aceita ssem. Agora meu ma rido aprendeu a prepa rar meu suco verde e me leva na cama toda ma nhã. Ele diz, “querida, quero que você continue com sua dieta, se é pa ra o seu bem”. De repente nossa casa se transformou num a mbiente de pa z e meu filho fica querendo experimenta r tudo que eu faço”. Tenho traba lhado da ndo aulas sobre crudivorismo e seguido a dieta 100% dura nte oito anos. Po rém, se alguém tivesse me aconselhado, acho que não teria ouvido. Decidi por mim mesma , não porque alguém achou que era o melhor pra mim. A comida cozida vicia. Desistir dela não éfácil. Cada um deve escolher seu próprio momento. Minha amiga Tina, que mora em Denver, teve um sério problema de saú de. Por muitos meses teve que ficar indo ao hospita l pa ra um tratamento ba stante inconveniente e doloroso. Qua ndo chega mos na cidade pa ra visitá-la, ela se interessou pela nossa dieta. “Tenho uma cirurgia de có lon ma rcada pa ra da qui a duas sema na s, que eu preferia não fazer. Ante s vou tenta r essa dieta”, disse ela. Tina mudou sua alimenta ção, e dentro de alguns dias seu intestino come çou a fun ciona r norma lmente . Ela pa ssou a ser crudívora e hoje vive muito bem. Evitou a cirurgia porque compreendeu que pa ra ela ha via apena s duas escolha s: o crudivorismo ou não fazer a cirurgia . Ter vida e saú de ou esperar que o seu problema no cólon se agra ve atéque seja tarde dema is. Tina escolheu a vida. Seus filhos não tinham uma alimenta ção saudável e seu ma rido gostava de vodka, carne e gordura de porco. Ela não comentou com eles sobre a sua dieta. Deixou que per cebessem como a muda nça dos há bitos alimenta res ia lhe devolvendo a saú de, e pre feriu apena s servir de exemplo, o que concordei plenamente. Um ano depois, pa ssando por Denver, pa ramos pa ra visitá-los. Vi o ma rido de Tina, Sam, e ele pa recia difere nte. Eu disse, “Sam, está tudo bem com você ? Você mudou.”Ele respondeu com um sorriso aberto, “Eu pa ssei a ser 100% crudívoro há um mê s atrás. Toda a família está feliz e as crianças agora também adotaram a dieta”. Sam me contou sua estória. Ele disse que um 38
dia, estava indo buscar Tina no traba lho. Chegou um pouco adianta do e sentou de frente pa ra a carteira dela, enqua nto a esperava. Achou sua esposa tão bonita. Viu alguns clientes olha ndo pa ra ela. Notou como ela estava saudável, sexy e radiante . De repente , ele se sentiu desconcer tado. Ele disse, “corri atéo ba nheiro e me olhe i no espe lho. Vi como eu tinha olhe iras, o rosto avermelhado, e fios de cabelo grisalho por todo o lado. Desa botoe i a camisa e olhe i pa ra o meu peito cheio de espinhas. “ Ninguém vai me acha r atraente desse jeito”, pensou. Ele me disse que concluiu que Tina estava ficando cada vez ma is bonita e ele ficando cada vez ma is velho. Sam decidiu que pre cisava muda r pa ra não ficar pa ra trás. Ele disse, “No caminho de volta pa ra casa eu implore i a Tina pa ra me ajuda r a fazer sua dieta.” Tina ficou ainda ma is feliz em poder ajuda r seu marido. Ela disse que assim que ele resolveu lhe acompanha r, as crianças fizera m o mesmo. Sua filha ema greceu, ficou ma is bonita, e estava agora fazendo pa rte de um curso de voz num teatro. Disse que tudo está indo ma ravilhosamente bem e que sentiu como uma força divina con duzindo a sua vida. Tina éuma mulher muito inteligente. Ela não tentou convencer sua família de na da . Seu corpo se curou, e todos observaram as muda nças. Por causa do seu bom exemplo, sua família escolheu lhe seguir. Posso da r a você s inú meros exemplos que mostram a importância de conviver em pa z com as outras pessoa s . Isso éfundamenta l! Será que éo que nós fazemos na verda de? Não, fazemos justamente o oposto. Comprometemos a nossa própria pa z. Começamos uma guerra. Fazemos as pessoas se irritarem. Peço a todos que façam a escolha consciente de viver em pa z com todos a sua volta. Você pode fazer isso. É quando os milagres acontecem. Qua ndo as pessoa s não são pressionada s, elas ficam ma is dispostas a cooperar. Não podemos controlar os outros. Não de vemos esperar que as pessoa s mudem quando elas ainda não estão pronta s. Na verda de, seu dever éexplicar sua família que não pre tende que eles mudem e que por você ter adotado uma nova dieta não significa que não ma is jantarão juntos. Chegue em casa., sente com seu ma rido e diga , “querido vamos jantar em família. Você pode saborear sua costela de porco e eu o meu pimentão recheado.” Você s podem conversar sobre como foi o dia e se sentirem bem em estar juntos. Afina l de contas estar em família éum ato de amor e não um ato de sentir prazer através da comida. Qua ndo seus ente s queridos sente m que você não está criando nenhuma expectativa, eles relaxam . Eles podem lhe da r apoio sem se sentirem pressionados a muda r. Nós, crudívoros, fizemos a escolha pa ra nós, por sérios motivos. Fizemos a escolha certa pa ra nós, não a escolha certa pa ra os outros. Qua ndo adotei o crudivorismo, fiz exatamente o oposto do que agora aconselho você s a faze rem. Por onde eu andava, falava pa ra todos dos benefícios da dieta. Queria muda r todo mundo. Nos superme rcados, eu puxava conversa com pessoas que estavam com peso acima do norma l e tenta va explicar a elas como éfácil perder peso. Fique i tão empolga da com a muda nça que eu e minha família estávamos experimenta ndo, que queria pa ssar isso a todo custo. O resulta do éque as pessoas foram se afastando de mim e fiz atéinimigos. Tudo isso atéente nder que cada um precisa encontrar seu próprio caminho e decidir o seu próprio destino. Qua ndo respeitamos o direito dos outros, aíteremos o apoio, principa lmente da queles que ama mos. Devemos ser sinceros e não ter receio de dizer a eles. “Meu bem, por favor me ajude. Preciso do seu apoio. Preciso dessa dieta pra melhorar minha saú de, porque sinto que a comida cozida me faz ma l. Por favor me ajude. Não preciso que você mude por minha causa ma s pre ciso do seu apoio pa ra que eu possa muda r. Tenho uma idéia. Em vez de me trazer da rua chocolate, como de costume, que tal uma ma nga bem ma dura? Ou uma fruta exótica? Vou ficar muito feliz! Aqueles doces que estão no armá rio, ficaria gra ta se você levasse pa ra o seu carro pa ra que eu não me sinta tentada”. Coisas desse tipo. Tudo com muito amor e compreensão e você ficará em paz. 39
Seja firme com seus amigos, colega s de traba lho e pa rente s. Se você não éfirme, eles continu arão a lhe oferecer tudo o que você decidiu não come r ma is. Eles vão tenta r testar sua força de vontade e determina ção. Faça com que respe item a sua decisão. Deixe claro que éimportante pa ra sua saú de que você perma neça na dieta. Pedir um apoio édifere nte de tenta r convencer as pessoas da quilo que você acha certo. Agindo assim, eles lhe da rão apoio e não ha verá constran gimento. Millie éum ótimo exemplo. Qua ndo ela foi diagnosticada com câncer de ma ma , começou com a dieta crudívora . Toda a família, seus trê s filhos rapa zes e seu ma rido, todos tinham um comporta mento hostil e odiavam a pa lavra “crudivorismo”.AíMillie frequentou as aulas dos doze pa ssos. Com o quarto pa sso em mente , ela tomou consciê ncia e repensou sua comunicação com a famí lia. Algumas sema na s depois da s aulas, ela me enviou um e-ma il que dizia, “meu ma rido está orgulhoso de mim! Parece um milagre! Eles agora já ente ndem o quanto eu preciso de apoio”. Porque Millie tem câncer, sua família ente nde que ela precisa de ajuda . Como ela não tem ten tado convencê -los, todos estão vivendo em equilíbrio e pa z e pa ssaram a ente nder o quanto ela precisa deles como uma força. Não importa o quanto gostaríamos que a nossa família sentisse os benefícios do crudivorismo. O fato éque podemos controla r apena s uma pessoa no mundo, nós mesmos. Não temos o direito de controlar nossos filhos ou nossos pa is, mesmo que eles estejam com uma doença gra ve. Apre ndi uma lição quando minha mãe estava morrendo de câncer. Assim que tive a notícia, pe guei o avião e fui atéa Rú ssia pa ra convencê -la da dieta crudívora e sobreviver. Fiz o que pude. Corria atéa feira pa ra comprar cenouras e fazer suco o dia todo. No terceiro dia, assim que eu sai para o mercado e la falou ba ixinho pa ra o meu irmão, “ você pode me prepa rar uns ovos me xidos, estou morrendo de fome!”Quando voltei, o quarto de minha mãe cheirava a ovos mexidos. Meu irmão disse, “ela me pediu e eu fiz.” Nesse momento, senti o quanto eu estava sendo cruel com a minha mãe forçando-a a fazer uma coisa que ela não estava prepa rada . Se ela não esta va pronta , em que isso iria lhe ajuda r? Conheço também um rapa z em Sea ttle, que por ser tão liga do sua mãe, sofre ao vê -la sentir tanta s dores. Ele disse que sempre diz a ela, que fazendo a dieta crudívora deixaria de sentir aquelas dores. Pergunte i a ele: “ Você sabe que está fazendo ela sofrer ma is ainda por não cor responder s sua s expectativas?” Ele disse, “ nunca tinha pensa do nisso.” Depois de pensa r sobre o a ssunto, ele chegou e m casa e falou para sua mãe , “sabe mãe , tudo bem que você não queira tenta r a minha dieta.” Poucos dias depois ele me telefonou pa ra dizer: “ um milagre acon teceu. Minha mãe experimentou minha comida e está gostando!” Conheço pessoa s que começaram a tenta r convencer a família a adotar a dieta mesmo ante s de tenta rem elas mesma s, como Linda e Jim. Linda apena s apa receu em uma da s minhas aulas, e quando chegou em casa queria convencer seu ma rido Jim. Dias depois ela apa receu numa outra aula, se queixando que seu ma rido não estava lhe da ndo apoio. Certa vez, Linda conseguiu levar Jim pa ra assistir uma aula. Ele já tinha criado uma gra nde resistê ncia, ma s depois de ouvir a pa lestra ficou muito interessado. Dois meses depois ele me telefonou dizendo que estava fazendo a dieta ma s que Linda achou muito difícil e desistiu. Se as pessoa s notarem que você está tenta ndo convencê -las, elas vão lhe criticar por isso. Não discuta e nem tente provar cientificamente que você está com a razão. Algumas vezes nós, que 40
sabemos dos benefícios que estamos experimentando, pomos muita pressão na s pessoas queri da s, intimida ndo-as a muda rem. Em Phoenix, Arizona , trê s ma ridos se reuniram e forma ram um clube de ma ridos oprimidos pelas esposas crudívora s. Eles se encontravam uma vez por sema na pa ra come r pizza e come nta r sua s dificulda des com a situa ção. Espero que o que expus neste capítulo, vá evitar clube s como esse a se forma rem. E com relação s crianças em casa, que você tem que prepa rar as refeiçõ es? Nós mesmos acos tumamos nossos filhos com a dieta pa drão, por isso temos que ir aos poucos introduzindo ma is fruta s e vegetais crus na dieta deles, deixando tudo disponível pa ra que eles vejam e se sirvam com frequê ncia. Aprenda como fazer sorvete de fruta na tura l, leite de nozes, milk sha ke de no zes, doces e bolos na turais e tudo o que étipo de comida saudável. Mostre a eles que o alimento cru pode ser delicioso. Convide-os a prepa rar os pra tos com você . Crianças adoram essas coisas. Mas o ma is importante de tudo, éser um bom exemplo. Sempre me pergunta m como não ma goar nossos pa rente s que associam comida com amor, e não demonstrar desrespeito quando recusa mos o que eles oferecem? Para responder a essa pergunta vamos pensa r numa hipótese: Numa da s minhas aulas eu trago um litro de vodka que trouxe da Rú ssia pa ra brindar com meus alunos. Ga ranto que aqueles que não aceitarem aque la bebida vão encontrar as pa lavras certas pa ra recusa r a minha oferta, sem com isso me ma go ar. Qua ndo fui Rú ssia e recusei a tradiciona l comida russa e bebida s como a vodka, meus pa rente s se sentiram ofendidos a princípio, mas a o verem o qua nto eu estava be m e quando e xpliquei as razõ es pelas quais adotei a dieta, eles compreenderam e me apoiaram. Se existe uma atmosfe ra de amor na família, tudo éfácil de se ente nder. Há oito anos atrás, quando falei pa ra o meu ma rido que eu ia adotar a dieta crudívora por dois meses, ele falou: “ De jeito nenhum, eu sou um homem russo, estou acostuma do com borscht russo, ca rne vermelha, carne de porco e pi menta .” Comida une as pessoa s e se você insistir ne ssa dieta , tenho certeza que será o fim do nosso casamento. Essa foi a sua prime ira reação. Sabia da s orige ns do meu ma rido, ma s sabia também da importância da minha decisão e que eu encontra ria as pa lavras certas, no momento certo pa ra fazê -lo ente nder.
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CAPÍ TULO 12 - Quinto Passo Devo me ma nte r afastado da s tenta çõ es. Ima gine uma ilha onde todas as pessoas fossem crudívora s. Não ha veria cheiro de comida cozida na s rua s, não ha veria fogão nem forno micro-onda s e todos os restaura nte s serviriam somente comida na tura l. Os anú ncios diriam “Tomou seu suco de clorofila hoje?” Ima gine se todas as crianças carrega ssem cestas de fruta s pa ra o Halloween em vez de chocolate. Não seria fácil pa ra nós crudívoros, vivermos num luga r assim? Por que éfácil viver ne ssa ilha imaginá ria e difícil na vida real? Porque na ilha imaginá ria, ao contrário da vida real, não há tenta çõ es. Vamos ana lisar a pa lavra “tentação”. O que étenta ção? Por favor tente encontrar sua s próprias respostas. Vou ajuda r fazendo algumas pergunta s. Há alguma difere nça entre tenta ção e dese jo? Tenta ção inclui desejo e o que ma is? Qua ndo desejamos come r uma fruta , por exemplo, ou quando sentimos vontade de acariciar um cachorrinho, não criamos nenhuma expectativa de que algo de ma u possa nos acontecer por causa disso, não émesmo? Não cha ma mos isso de tenta ção. Cha ma mos de desejo. Qua ndo éque cha ma mos um desejo de tenta ção? Por favor, pense bem atéter uma completa clare za do que seja tenta ção. Vamos atéa raiz do problema . Temos que descobrir. Afina l de contas o que há de nega tivo na tenta ção? É algo que sabemos que não deveríamos fazer, não émesmo? Por que? Cha ma mos de tenta ção aquilo que sabemos que vai nos causa r algum ma l. A longo pra zo experimenta remos dor, doença, outros problema s, atémesmo a morte. Parece algo terrível. Mas por que caímos na tenta ção? Porque a tenta ção nos promete um momento de pra zer. Um pra zer a curto pra zo. Com que rapidez experimenta mos o pra zer? Insta nta neamente . Com que rapide z a punição aconte ce? A longo pra zo, algumas vezes temos a sensa ção de que nunca vai acontecer. Concluindo: Tenta ção éo desejo por alguma coisa que promete nos da r pra zer a curto pra zo com a consciê ncia de consequê ncias nega tivas no futuro. Nos pre cipitamos no pra zer momentâneo. Esse pra zer étão gra nde que não resistimos. Agora que ente ndemos clara mente o que seja ten tação e como ela difere de desejo, podemos aprender com sucesso a evitar a tenta ção. Há dois tipos de tenta ção, a evitável e a inevitável. Considero evitáveis as tenta çõ es que podemos ficar afastados por determina do período. Cha mo de tenta ção inevitável aquela que não podemos controla r a pre sença. Você sabe qual éa sua ma ior tenta ção com relação comida cozida? Ela ésempre ba seada na sua preferê ncia pessoal por determinado alimento. Se ele ésaudá vel, tudo bem. Se não, a íestá o problema . Muitos do meus alunos aponta m como tenta ção os seguintes alimentos: Ca fé,choco late, coca-cola, pipoca, doces, queijo, pizza, ma carrão, arroz, biscoitos, bolo, ba tata frita etc. O que você mais sentiria falta no mundo dos a limentos cozidos? Que tipo de alimento cozido faria você sair da dieta crudívora ? Qua l o seu ma ior receio em adotar a dieta? Faça esse exercício. Pegue um caderno e escreva numa folha , do lado direito, as tenta çõ es que você considera evitáveis e do lado esquerdo os luga res onde você vai encontra r essas tenta çõ es. Numa outra folha escreva as tenta çõ es inevitáveis e os luga res onde você vai encontrá-las. Esse exercício vai fazer você ficar consciente de todos os luga res onde irá se sentir tenta do, dessa for ma você estará prepa rado pa ra enfrenta r o desafio. Vamos discutir prime iro as tenta çõ es evitáveis. Alguns exemplos de tenta çõ es evitáveis são: ma carrão, bolo, chocolate, comida típica, todos os tipos de fritas. Todos são evitáveis, a menos, é 42
claro, que você traba lhe numa fábrica do produto. Qua ndo você decidir adotar a dieta crudívora , faça um sério e consciente esforço de não se expor a esses produtos por cerca de dois meses ou ma is pa ra criar uma resistê ncia. Aprenda a substituir esse tipo de comida por receitas da dieta crudívora . Tire todas as tenta çõ es da sua casa, carro e escritório. Não deixe em casa, nem que seja escondida, sua comida favorita, porque a o pensa r nela, sabendo que está a seu a lcance, você poderá procurá -la a qualquer momento.Você não será capa z de relaxar ou se concentrar no seu traba lho.Quando estamos com fome, aborrecidos, solitários ou deprimidos, pensa mos em come r o nosso pra to favorito pa ra aliviar as tensõ es e relaxar. Evite olhar pa ra anú ncios o quanto puder. Você já notou que as propa ga ndas de bebida s sempre mostra m um momento em que as pessoas estão felizes , sorrindo? Elas só não mostram, éclaro, as consequê ncias ne ga tivas como ná use as, enjôo e vômitos que essas bebida s vão causa r depois. Revistas e televisão estão cheias de propa ga ndas de alimentos processados. Muita s delas rela ciona m esse tipo de comida com importante s eventos sociais. A idéia éque, se você come o produto que eles estão anunciando você se sentirá feliz e realizado, como aquelas pessoas que apa recem no anú ncio. Todos nós sabemos que propa ga nda écomo uma peça de teatro, que as pessoas estão apena s atua ndo, ma s mesmo assim sentimos desejo por aquela comida e pelo estado de felicida de que a ela está relaciona do. Não vá festa s atévocê se tornar firme no seu propósito. Tome aulas de culinária crudívora e procure andar com pessoa s que estão no mesmo caminho. Disponha de algumas horas pa ra pra ticar a prepa ração de pra tos difere nte s. Mais tarde , quando você apre nder como prepa rar alguns gourmets crudívoros, poderá atése tornar uma celebridade em organizar eventos , como muitas pessoas estão fazendo. Alimente-se bem ante s de ir fazer compras pa ra não se sentir tenta do por tudo o que éexposto. Evite aqueles mercados onde amostras de determina dos alimentos são oferecidas ao pú blico em determina da s seçõ es. Qua ndo tiver que ir a um deles, leve uma fruta pa ra ma nte r sua boca ocu pa da e seja firme em dizer “NÃO,obriga do”qua ndo lhe oferecerem algo. A fase ma is difícil norma lmente leva dois meses. Faça o possível pa ra ultra pa ssa-la. Leia alguns livros sobre vícios. Isso ajuda muito. Crie uma ilha sua volta. Lembre-se de que, o que éimpossível na presença de tentaçõ es, se torna muito fácil numa zona livre de tentaçõ es. Agora vamos falar da s tenta çõ es inevitáveis. Alguns exemplos de tenta çõ es inevitáveis são: A comida cozida que os outros membros da sua família come m na sua pre sença; as má quinas que vendem refrigerante s e saquinhos de lanche, por onde você sempre pa ssa; a pa da ria do outro lado da rua com aquele cheiro característico do pão fresco de ma nhã; O cafezinho grá tis que é oferecido no traba lho; as caixas de deliciosos chocolates que ga nhamos de presente ; o almoço no restaura nte do traba lho; doces oferecidos na s agê ncias ba ncá rias e na igreja que você freqüen ta; reuniõ es de família e muitos outros. Qua ndo lida mos com as tenta çõ es evitáveis, nossa principa l estratégia éevitar nos expormos a elas. Não há como aplicar a mesma tática s tenta çõ es inevitáveis. O que ma is podemos fazer? Usar uma certa disciplina ou a nossa força de vontade? Já mencionamos que não podemos su perar as tenta çõ es usa ndo a força de vontade. Qua ndo não vemos as tenta çõ es, temos a certeza de que podemos enfrentá -las com a força de vontade, ma s na realida de quando as enca ramos, a tendê ncia éfraquejar.
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Entre tanto, podemos nos prepa rar psicologicamente pa ra lida r com as tenta çõ es inevitáveis sem satisfazê -las. Para saber o que dizer, e como reagir, temos que planejar com antecedê ncia. Nas minhas aulas eu ensino um jogo que ajuda as pessoa s a lida rem com as situa çõ es inevi táveis. Elas pra ticam dizer “Não”às tenta çõ es com muita gra ça. Primeiro eles identificam seus pontos fracos, ou seja aqueles alimentos que tê m dificulda de em resistir . Então criam difere nte s situaçõ es em que sua comida predileta éoferecida e praticam como dizer “não” com segurança e ha bilidade. A seguir vamos da r um exemplo desse jogo, feito durante um dos workshops. Lara se apresentou como voluntária pa ra fazer o pa pel de “tentada”, porque queria deixar de tomar café.Ela veio pa ra a frente da classe. Victoria: Lara, você tem certeza que quer deixar de tomar café? Lara: Sim éclaro. Tenho prometido a mim mesma por dois anos, deixar de tomar café,e o má xi mo que consegui ficar foi uma sema na . O tempo má ximo que pude aguenta r com a dor de cabe ça. Victoria: Qua l seu tipo de caféfavorito e onde você vai tomar? Lara: “Latté”. Vou no “Starbucks”. Victoria aos alunos: “ Por favor, façam propostas tenta doras a Lara. Sejam criativos pa ra que sua s ofertas pa reçam reais e difícil de recusa r”. Victoria pa ra Lara: “Lara, você terá que dizer “Não obrigada”, e dizer de uma forma que não faça as pessoas se sentirem ma l, ok”? Numa situa ção real em que alguém lhe oferece algo , de co ração, você nunca vai dizer, “Saia da qui, eu não tomo ma is café” Procure expressar seus agra de cimentos sinceros e dê uma outra sugestão alternativa como, “Muitíssimo obrigada , você émuito gentil, ma s por que não tomamos um suco?”Se eles insistirem , continue firme. Diga , “Desculpe, ma s deixei de tomar caféhá algum tempo por questõ es de saú de”, ou diga , “eu decidi deixar de tomar café”, ou “meu médico me proibiu”, ok? Karen: Sabe Lara, eu estava no Starbucks, eles estavam fazendo uma promoção lá e eu trouxe pa ra você o seu caféfavorito. Aqui está. Lara: Oh meu Deus... Victoria pa ra Lara: O que você vai dizer? Lara: Oh Karen, émuito gentil da sua pa rte! Obriga da , ma s eu não tomo ma is café.Eu tenho pressão alta. De qualque r forma , obrigada ! Você não quer ver se acha uma outra pessoa que queira? Karen: Com certeza! eu ente ndo. Mike: Sou seu pa i. Parabéns! Você acaba de herda r de sua família, uma fábrica de café.Você está rica agora. De acordo com a nossa tradição, todas as ma nhãs você tem que provar o café 44
fresco da companhia. Lara: Obriga da pa pa i, eu me sinto ba stante comovida! Mas meu médico está seriamente preocu pa do com a minha pressão. Você acha que o gerente poderia fazer isso no meu luga r? Mike: Eu ente ndo, minha filha. Nós tenta remos resolver isso. Sara h: Oi Lara, lembrei de você quando estava no Starbucks e ga nhei um cupom que dá direito a tomar grá tis qualquer tipo de cafédurante um ano. E você sabe que eu não tomo café,por isso estou lhe da ndo porque você éminha melhor amiga . Lara: É uma boa! Mas muitíssimo obrigada ! Sabe, Sara h, por sermos muito amiga s, sei que você vai ente nder. Eu decidi não ma is tomar cafépor questõ es de saú de. Mas tenho certeza que você vai acha r alguém que queira receber um pre sente como esse. Sara h: Ok. Jerry: Lara, estou dirigindo com você do meu lado por muitas horas. São 2:00 da ma nhã e temos que continuar. Ante s que peguemos no sono, vou pa rar num posto de ga solina e compra r um cafépra a gente , tá? Lara: Obriga da Jerry. Você pode tomar seu café,ma s sei por experiê ncia própria, que isso não me ajuda ria. É melhor que eu tire um cochilo enqua nto você vai compra r seu ca fé.Talvez comer umas nozes fosse melhor pra me ma nte r acordada . Marlene: Oi Lara, você está pronta pa ra o nosso encontro no café? Tenho muitas novidades pa ra lhe contar. Vamos lá. Lara: Desculpe Marlene, ma s não posso ir ao café. Marlene: Por que não? Lara: Estou louca pra saber as novidades, ma s prefiro ir a um outro luga r. Meu médico me proibiu de tomar café.Se eu for, vou me sentir tenta da . Vamos a uma casa de suco e eu pa go um bom suco de frutas pra você . Marlene: Mas a gente sempre se encontrou lá. Não vai ser a mesma coisa! Lara: Ouça Marlene, eu não quero que você fique cha teada ma s pre ciso do seu apoio agora. Por favor, me ente nda. Marlene: Ok, vamos tomar um suco de fruta s. Victoria: Lara, você poderia compartilhar com o grupo sobre alguma muda nça que você tenha percebido durante a brincadeira? Você se sentiu ma is forta lecida em não se deixar levar pelas tenta çõ es? Lara: É curioso como tudo pa recia real. Foi difícil pa ra mim dizer não no início. Depois foi se tornando cada vez ma is fácil. Sinto como se tivesse traçado meu caminho de agora em diante . Tenho certeza que saberei como reagir em situa çõ es reais, no futuro. 45
Todos os meus alunos acha m que esse jogo ajuda muito na fase de transição. Recomendo que seja pra ticado nos grupos de suporte e reuniõ es e todos devem ter a chance de pa rticipar pelo menos uma vez. Cientistas que fazem pesquisa sobre o vício de droga s, falam a respeito de uma reação em ca deia. É ma is difícil muda r um comportamento quando não planejamos de ante mão como iremos reagir em determina da s situa çõ es. Por exemplo, quando um alcoólatra tem dinheiro no bolso pa ra pa ga r o aluguel, ma s encontra aquele velho amigo na esquina, a tendê ncia éque ele acom pa nhe o amigo a um ba r e ga ste o dinheiro do aluguel. A menos que já esteja prepa rado pa ra uma resposta a essa situa ção, facilmente será influenciado. A melhor forma de se prepa rar pa ra reagir a esses casos, équando você está em casa ou num luga r onde não há possíveis tenta çõ es. É o momento certo de pensa r no que fazer. Se na sua casa você éa ú nica pessoa que está fazendo a dieta crudívora , você deve sepa rar uma pa rte da sua cozinha como uma zona livre de tenta çõ es. Só quando você tiver estabelecido alguma resistê ncia, poderá começar a freque nta r restaura nte s. Você não tem que ficar em casa e se sentir isolado. Viver em socieda de éimportante . No início, sair com um a migo vai ajudar muito. Se você tiver trê s ou quatro amigos fazendo a dieta crudí vora , você deve sair com eles uma vez por sema na . Podem trazer de casa um frasquinho com o molho de salada que você prepa rou, ou grãos brotados que você tem em casa, e todos terão um agra dá vel momento de socialização comendo uma deliciosa salada fresca . Se você não sabe ainda como prepa rar um delicioso molho de salada , misture igua is porçõ es de molho de soja na tura l com um bom azeite de oliva e vinagre de ma çã. Misture tudo e aíestá o seu molho. Tenha sempre esse molho no carro; ele fica fresco por longo tempo. Leve com você quando for a um restaura nte , ponha sobre sua salada e desfrute da sua refeição. Para facilitar e torna r ma is agra dá vel as vezes que você sair, você pode usa r o cartão que meu amigo Jonatha n prepa rou. Faça uma cópia desse cartão num pa pel duro, corte e coloque na sua carteira junto com seu cartão de crédito. Qua ndo vou sozinha ou com amigos a um restaura nte , não tenho que me sentir embaraçada na frente de todos, tenta ndo explicar ao ga rçon o meu pedido espe cial. Em vez disso, eu entre go o cartão a ele com um sorriso. Acho que os cozinhe iros gostam de aproveitar a cha nce pa ra serem criativos, pois meus pra tos de salada são sempre muito bonitos. O Cartão de Jonatha n: EU SÓ COMO ALIMENTOS CRUS Gostaria que me trouxesse uma salada ou um pra to de verduras com qualquer dos itens aba ixo, sem cozinha r: Alface Abobrinha Brocoli Couve-flor Espina fre Cogumelos 46
tomate grãos brotados cebolinha salsa coentro hortelã
aba cate pepino raba nete repolho pimentão ma njericão
cenoura alho porro cebola couve beterraba na bo
Infelizmente , são poucos os restaura nte s que usa m vegetais orgânicos. Ainda assim, acho que sair com um a migo uma vez por semana éválido e não faz mal que você coma por um dia uma salada que não éorgânica. Na verdade , viver socialmente lhe ajudará a manter o seu novo esti lo de vida. Ao sair, você se ha bitua rá a se expor s tenta çõ es e vai deixar de pensa r nelas. Você não pode ficar confina do em casa. É gra tificante quando enca ramos as tenta çõ es e nos sentimos forta lecidos.
CAPÍ TULO 13 - Sexto Passo Devo procura r um apoio Faça amizade com alguém que já esteja há algum tempo fazendo a dieta. Tudo o que você precisa fazer éencontrar uma pessoa no seu ba irro, na sua casa ou no seu traba lho, com quem você possa se encontra r diariamente pa ra conversar e compartilhar uma refeição juntos. Esse pa sso pode atépa recer irrelevante , ma s do meu ponto de vista, esse apoio no início e mesmo a longo termo, écrucial. Se tornar crudívoro sem o apoio de outras pessoa s me pa rece quase impossível. Ao mesmo tempo, perma necer crudívoro com apoio de outros édivertido e fácil. Se você realmente se interessar, com certeza vai encontrar a pessoa certa pa ra lhe da r apoio. Todos os meus alunos do curso dos 12 Passos encontraram um pa rceiro de apoio. Em alguns casos, o companheiro de apoio não énem mesmo uma pessoa que esteja fazendo também a dieta. Pode ser um pa rente que está apoiando o seu ente querido que tem um problema de saú de. Por exemplo, Anete tem câncer e seu ma rido, que não écrudívoro, decidiu ser seu compa nheiro de apoio. Como esse apoio funciona? Qua se sempre, a opinião de outras pessoas éma is importan te pa ra nós do que a nossa própria opinião. Romper um compromisso que assumimos com uma outra pessoa éma is difícil do que romper um compromisso que assumimos com nós mesmos. Sua mente não vai vacilar tanto quanto se você estivesse sozinho. Tente compartilhar pelo menos uma vez por dia uma refeição com seu compa nheiro de apoio. Se você encontra alguém que esteja fazendo a dieta, juntos você s podem prepa rar pratos deli ciosos. Um faz o molho, o outro corta as verduras da salada . Você s podem trocar idéias sobre re ceita s, ir descobrindo coisas novas e sua vida crudívora vai se tornando cada vez ma is agra dá vel. Qua ndo você não tem um compa nheiro de apoio, e seus amigos lhe convidam pa ra um jantar, você poderá se sentir isolado por não pa rticipa r da mesma refeição com eles. Porém, se seu com pa nheiro de apoio está por perto, você terá a força necessária pa ra resistir. Esse apoio nos ajuda a ver nossas próprias escolha s e açõ es de forma bem clara . Todas as pessoa s que conheço e que ma ntivera m o estilo de vida crudívoro tiveram um apoio.
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Capitulo 14 - Sétimo Passo Devo encontra r atividades e diversõ es alterna tivas Antigamente minha vida se resumia pra ticamente em come r Cheguei a essa conclusão quando me tornei crudívora .
Qua ndo comemos comida cozida, vivemos de uma refeição pa ra outra. Esta mos sempre pre pa rando algo pa ra comer. Comida écomo uma forma de re compensa. Norma lmente nosso dia éplanejado assim: caféda ma nhã, tra ba lho, lanche, tra ba lho, almoço, tra ba lho, lanche, traba lho, janta, televisão com um lanche, cama . Muita s pessoas tê m pouco ou nenhum tempo extra pa ra aproveitar melhor a vida. Qua ndo você adota a dieta crudívora, dentro de alguma s sema nas nota que o seu consumo de comida começa a diminuir. Numa questão de meses, suas refeiçõ es podem se reduzir a apenas dua s por dia. Aí,sua vida não ma is se concentra em torno do ato de comer. As pessoas que adotam a dieta crudívo ra e que continuam com o velho hábito de comer, começam a sentir falta dos momentos de diversão e alegria e eventualmente de sistem da dieta. Se você gosta de comer ma is do que qua lquer coisa, então ébom procura r pre encher seu tempo de uma outra forma. No crudivorismo, seu corpo vai precisar de menos tempo de sono. Comendo menos você vai economizar. Vai ter ma is ene rgia. E o que você vai fazer com essa energia , tempo e dinheiro extras? Todos sabemos como lidar com dinheiro extra, éfácil. E com energia sobrando, o que fazer? Se não soubermos aproveitar bem essa energia, podemos ficar irritados e ma l humorados. Tempo extra pode nos conduzir depressão ou a um outro vício. O tempo e a energia que teremos a ma is com o novo estilo de vida, são verda deiros tesouros, se soubermos usá-los corretamente. Quando você descobre que está comendo menos, sua vida não ma is vai ficar concentrada em torno do ato de comer. Você precisa encontra r outros meios e pla nejar sua vida em função deles. Pense sobre um sonho que você nunca realizou. Além de realizar seu sonho, você pode tenta r outros hobbies. Vá a um centro educaciona l pa ra ter idéias e sentir o que lhe atrai, o que toca seu coração.
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Veja os exemplos aba ixo de alguns sonhos que as pessoas compa rtilharam durante meus workshops: Desenvolver algum traba lho de arte Tomar aulas de francê s Escrever um livro Tomar aulas de flauta Fazer caminhada s Passar ma is tempo com as crianças Tomar aulas de ioga Brincar com anima is Cuida r do jardim Aprender a da nçar salsa Viajar Aprender a costurar Tomar aulas de mergulho, etc. Toda pessoa tem um sonho que talvez tenha sido deixado pa ra trás por falta de tempo. Agora você pode realizar o que ante s pa recia impossível. Acho também que exercício físico éessencial para ba lancear a energia do seu corpo e mente . Se você teve alguma experiê ncia nega tiva com exercícios físicos , no pa ssado, tenho boas notícias. Com o crudivorismo a performa nce de qualquer atividade física se torna ma is pra zerosa e ma is fácil. Acaba m as ponta da s do lado, as cãibra s, não ma is falta de ar, e dificilmente contusõ es. In felizmente , o crudivorismo ainda não foi descoberto por atletas profissionais.
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CAPÍ TULO 15 - Oitavo Passo Devo permitir que o meu Eu Superior conduza a minha vida Somos seres huma nos, portanto seres espiritua is. Não somos apena s corpo. É fácil e óbvio sen tir o corpo. Nossa energia espiritua l não étão óbvia assim, da ía nossa tendê ncia em ignorá-la. Nosso corpo émovido por energia, da mesma forma que um telefone celular émovido por on da s eletromagnéticas. Podemos sentir o telefone quando toca mos ne le, ma s não podemos sentir as onda s eletromagnéticas. Se ne ga mos a existê ncia dessas onda s, écomo nega r a utilidade do telefone celular que éa sua razão de existir. Nascemos perfeita mente sintonizados com o nosso eu espiritua l. Qua ndo crescemos, aprendemos a nos comportar não como nos sentimos ma s como “se espera” que nos comportemos. Incorpora mos uma segunda personalidade, a ma terialista. Essa segunda personalidade étão bem a justa da vida em socieda de que pa ssamos a utilizá-la ma is e ma is e nos identificamos com ela como se fosse o nosso próprio eu. Finalmente esquecemos que m rea lmente somos. Quando ouvimos alguém dizer que somos seres espiritua is, temos dú vida. Nosso eu ma terialista requer provas. Todas as pessoa s são espiritua is. Entretanto, muitos de nós esquecemos disso. Ser conduzido pela personalida de ma terialista éma is seguro e ma is fácil com relação carrei ra ou ao acú mulo de bens e muitos outros benefícios. Apena s uma coisa éimpossível conseguir com a personalida de ma terialista – SER FELIZ. É importante não confundir felicida de com pra zer. Prazer éuma emoção a curto pra zo. Qua ndo compro um vestido novo ou como uma torta eu sin to pra zer. Felicidade éum sentime nto espiritua l, éum bem estar perma nente . Qua ndo somos conduzidos pela persona lida de ma terialista, nos tornamos orienta dos pelo pra zer. Os pra zeres nos levam ao vício. É por isso que no intuito de nos livrarmos de um vício, precisa mos fazer o possível pa ra nos conectar com o nosso eu espiritua l. Como podemos fazer isso? Há várias forma s. Nenhuma delas ga rante um completo despertar espiritua l, ma s você será capa z de sentir uma certa conexão com o seu ser real. Passe alguns dias em contato com a na tureza. Você vai estar fora da energia mundana e a ener gia da na ture za irá interagir com o seu eu superior fazendo você se sentir em pa z e em ha rmonia com o Universo. Todos da minha família experimenta ram uma profunda felicida de numa cami nhada que fizemos na trilha Pacific Crest Trial durante seis meses. Você pode também fazer um jejum a água por sete dias ou ma is. O jejum aumenta sua energia de uma forma incrível. Você sentirá uma tremenda conexão com o seu eu espiritua l. Não faça jejum se você não sabe a técnica. Leia sobre o assunto ou consulte um especialista ante s. Tenha um diálogo sincero com uma pessoa amiga. Muitas pessoas nunca se abriram com al guém durante toda a vida.Converse de ma ne ira sincera com alguém. Muitas vezes não éfácil. Confundimos “sincerida de”com “nega tividade”. Falar sinceramente não significa falar sobre sentimentos negativos, e sim compartilhar sentimentos íntimos que ficam gua rdados dentro de nós. Procure um bom amigo que concorde em não fazer julgamentos sobre sua s pa lavras e senti mentos. Qua ndo você fala sinceramente , seu eu interno fala através dos seus lábios. Você poderá ficar altamente surpreso pelo poder e sabedoria da s sua s próprias pa lavras. Também não confun da uma conversa sincera com um simples “ba te-pa po” entre amigos.
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Procure se comunicar com os anima is. Cachorros, cavalos, ga tos, ga nsos, pá ssaros. Os anima is não se preocupa m em como você está vestido, se sua casa égra nde ou se você tem dívidas. Mas eles podem sentir se você está em pa z ou aborrecido. Eles são atraídos pela sua na ture za huma na e lhe ajuda m a se sentir conectado com o seu eu espiritua l. Brinque com crianças pequena s. Elas são também menos condiciona da s que os adultos. Seu eu interno vai relaxar diante delas. Se você sente a sintonia do ser espiritua l de uma pessoa , estar perto dela pode despertar seu próprio ser espiritua l. Da mesma forma , o contato com pessoas ma terialistas torna seu ser espiri tua l obscuro. Qua ndo nos deixamos conduzir pela nossa persona lida de espiritua l, nos sentimos felizes e com pletos. Nesse estado de felicida de, simplesme nte esquecemos da nossa apa rê ncia e do que va mos come r. Qua ndo estamos felizes, nos concentra mos na quilo que éma is importante pa ra nós. O ato de comer, por si só, éapena s uma pequena pa rcela da nossa existê ncia. É por isso que acredito, que deixar nosso eu superior conduzir a nossa vida éessencial quando nos sentimos determina dos a muda r nosso estilo de vida. CAPÍ TULO 16 - Nono Passo Devo fazer um inventá rio dos reais motivos que me levam a procura r conforto e pra zer nos ali mentos cozidos Obse rvando as experiê ncias da s pe ssoa s em um dos meus workshops, pude ver através dos co mentá rios, que todas vivem ma is ou menos as mesma s experiê ncias. Vou mostrar alguns diálogos registra dos, que talvez possam lhe ajuda r a encontra r as razõ es da procura de conforto e pra zer através da comida cozida. Gostaria de reafirma r que quando você fala sinceramente , todos ficam interessados em ouvir porque se sentem identificados. Temos difere nte s condiciona mentos, ma s somos igua is com rela ção aos sentime ntos. Qua ndo estamos sendo honestos, as outras pessoa s, mesmo não estando pronta s pa ra se expressar, reconhecem seus sentimentos e se sente m encorajadas. Elas devem pensa r: “Como essa pessoa écora josa! Ela está dizendo coisas que não tenho cora gem de dizer”. Depois dessa explana ção, todos se sente m aliviados e ma is felizes. Vou mostrar alguns diálogos registra dos na s minhas aulas, que talvez possam ajuda r a encontra r as razõ es pelas quais procura mos pra zer e conforto através da comida: Paul: As vezes ponho uma comida na boca sem nem me da r conta. Sharon: Procuro saciar meus desejos através da comida. Qua ndo eu tinha 10 anos, minha mãe morreu de câncer, deixando nove filhos. Lembro que foi quando o meu desejo em compensa r aquele sentime nto de tristeza, come çou. Simon: Sou viciado em sorvete. É como se isso fosse reafirma r quem realmente sou. Mesmo que seja um sorvete que eu nem goste muito; dá pra sentir que émesmo um vício. 51
Donna: Tenho enfrenta do muitas horas de duro traba lho. No fim do dia eu quero apena s uma compensa ção, algo que preencha o meu vazio. Victoria: Talvez você s possam tenta r outras atividades como cultivar flore s, fazer um esporte. Você pode preencher seu vazio fazendo uma outra coisa. Esses momentos difíceis estarão sempre pre sentes depois de um dia duro de trabalho. Eles não de sapa recem com a comida. Paula: Sei que tenho desejo por bolo de chocolate porque me sinto só e algumas vezes não tenho cora gem de enca rar os problema s, e pensa r no que realmente preciso. John: Qua ndo estou sem energia, procuro comida em vez de descanso. Linda : Qua ndo eu era criança, minha avó procura va me agra da r me da ndo sempre algo pa ra come r. Acredito que agora posso me satisfazer de outras forma s. Mike: Eu como pa ra compensa r minha falta de motivação. Victoria: Por que você se sente desmotivado? Mike: Porque eu vivo só. Victoria: Viver só émotivo pa ra estar desmotivado? Você acha que relaciona mento traz saú de e felicida de? Se você sente solidão,você continuará sentindo, mesmo estando numa relação. Simon: Acho que como muito, só pa ra me sentir conforta do. Sharon: Fui criada numa família muito rígida , tendo que comer em horas determina da s. Algumas vezes eu estava com fome ma s tinha que esperar pelo jantar. Outras vezes não estava com fome, ma s tinha que senta r na mesa pa ra comer junto com todos. Acho que isso me fez ficar ansioso e muitas vezes comia dema is pa ra não ficar com fome depois. Julie: Vivi numa família que tinha muito controle sobre tudo. Comida era a ú nica coisa que eu podia controlar. Ninguém tomava de mim aquilo que eu queria comer. Victoria: Há algo de má gico no que estamos fazendo agora. Se você consegue ver clara mente a razão pela qual procura conforto na comida cozida, e se você consegue focalizar esse ponto, essa razão pode desaparecer. Então será mais fácil permanecer na dieta crudívora . Por favor, tente ver clara mente o que acontece com você . Tente ser preciso e não tenha receio. John: Qua ndo estou voltado pa ra as minhas emoçõ es ma is íntima s, me sinto vulne rável e tenho vontade de comer doce pa ra aliviar as tensõ es. Victoria: Você sabe como lida r com esses sentime ntos sem precisar de açú car? John: Gostaria de muda r esse comporta mento, ma s estou sempre adiando. Victoria: Se não sabemos como lida r com sentimentos de tristeza e solidão sem a comida cozida ou o açú car, vamos ficar aprisionados aí.Temos que concluir por nós mesmos, como poderíamos agir de forma alterna tiva. 52
Simon: Isso éverda de. Recentemente tive uma gra nde decepção na minha vida e voltei a come r alimentos cozidos. Victoria: O que você está querendo sufoca r ou conforta r? Por que você precisa de alguma coisa gostosa pa ra comer? Para conforta r o que? Todos ente nderam a pergunta ? Estamos procura ndo honestamente e sem receio o porque de procura rmos conforto na comida. Será que não e ncon traríamos pra zer simplesmente pelo fato de estarmos vivos? Donna: Sinto um tédio muito gra nde e queria quebra r a rotina. Victoria: Por que sua vida éuma rotina? A vida éma ravilhosa! Transforme sua vida de rotina numa vida plena . O que eu estou dizendo faz sentido pra você ? Donna: Sim, algumas vezes eu penso assim. Queria descobrir porque me permito perder a opor tunidade de viver plena mente . Victoria: Temos receio de que sem comida, iremos sentir desconforto. De onde vem esse descon forto? Medo de que? Linda : Pra mim éo medo do vazio. Penso ma is nos outros do que em mim mesma e isso me deixa aborrecida. Victoria: Obriga da por aponta r essa questão. Não somos capa zes de dizer “não”qua ndo real mente queremos dizer “não”. Aínos arrependemos e o conforto pa ra o arrependimento éa comi da . É importante , porque se você enxergar isso agora, talvez não repita no futuro. Isso repercute em nós. Muita s vezes quando ouvimos falar em crudivorismo, sentimos um enorme receio porque acha mos talvez que isso não vai nos preencher. Temos medo não da falta da quela comida em si e sim do vazio que carrega mos conosco. Mike: Algumas vezes uso a comida pa ra substituir algo que não quero fazer. Julie: Eu sinto o mesmo. As vezes também como pa ra evitar fazer aquilo que eu precisava fazer e que não sinto vontade. Victoria: Alguns anos atrás, decidi só fazer o que eu gostava .Tive que aprender a limpar e arru ma r minha casa com amor. Esse éum ponto importante pa ra se pensa r. Podemos viver sem esse sentimento de que temos que fazer isso ou aquilo. Podemos aprender a amar o que fazemos. Susan: Desde criança aprendi a guarda r meus segredos. Nunca gostei de ser notada ne m de ex por o que penso. Eu me sentia segura em ser medíocre. Victoria: Será que existem outras forma s de você lida r com esse... sentir-se segura? Talvez se você fala r abertamente com alguém sobre isso, quem sabe se sentirá ma is segura? Susan: Tenho feito terapia durante 10 anos. Donna: As pessoa s ficam inibida s na terapia. Victoria: Vamos ana lisar a inibição. O que nos faz ficar inibidos? É quando nos preocupa mos com que os outros pensa m de nós. Devemos pensa r em como nos sentimos diante de nós mes mos. Isso éque éimportante . Eu tinha vergonha de fala r dos meus problema s, ma s depois que resolvi me abrir ma is, descobri que na da era assim tão sério. Qua ndo eu fala va com as pesso53
as, elas diziam que viviam ma is ou menos a mesma situa ção. O que se pa ssava comigo não era na da de extraordinário. Por guarda r tudo isso dentro de mim por tanto tempo, minha auto-esti ma estava sempre pa ra ba ixo. Espero que todos reflitam sobre isso. Sharon: Eu tive uma experiê ncia pa recida, por isso não conseguia perder peso. Eu me sentia exatamente dessa forma que você s colocaram. Tinha medo de me expor. Foi muito bom pra mim enfrenta r meus medos porque pude fina lmente me sentir feliz com o meu corpo e me livrar dos meus bloqueios em vez de tenta r fugir deles. A dieta crudívora me ajudou a perder peso e agora me sinto bem com meu corpo e tenho ma is liberda de. Victoria: Depois desses come ntá rios, concluímos que o real motivo da nossa procura por conforto através dos alimentos ésempre pa ra fugir de alguma coisa. Qua ndo procura mos pra zer na co mida ou em qualque r outro vício, estamos procura ndo escapa r da solidão , do tédio, da falta de auto-estima , do rancor, do medo e de outras emoçõ es nega tivas. Nos volta mos então pa ra aquilo que nos dá pra zer. Ao ver de ma neira clara as razõ es reais da procura de conforto, podemos en carar diretamente nossos anse ios não realizados, em vez de enganá -los com comida.
CAPÍ TULO 17 - Décimo Passo Devo seguir minha intuição Por que precisamos de intuição? Será que nós, seres huma nos , não somos inteligentes o ba stan te pa ra não precisar usa r intuição? Não temos ba stante conhe cimento? Não temos especialistas que nos ensinam como ter saú de? Por que não podemos confiar na s informa çõ es dos computa dores e microscópios? A verda de éque conhe cimento NUNCA substituirá intuição. Intuição éo nosso instinto na tura l de sobrevivê ncia. O instinto na tura l de todos os seres vivos. É o que tem feito o nosso planeta perma necer em equilíbrio por bilhõ es de anos. Intuição éuma lei universal, como a lei da gra vidade. Paradoxalmente , ignoramos a intuição e acreditamos ape na s no conhe cimento. Não acreditamos na nossa própria voz interna . Esquecemos que devemos segui-la. Uma minú scula larva segue seu instinto de não comer aquele grão de aveia que foi cozido no vapor. É por isso que se coloca os grãos de aveia no vapor, pa ra que as larvas não penetrem. A larva não tem outro conhecimento a não ser o instinto.Ela segue seu instinto e nunca come aveia cozida. As larvas são ba stante saudáveis. As pessoa s, com seu conhecimento, lê em no pa cote de aveia as informaçõ es sobre seus nutriente s. Ai elas come m a aveia cozida e dão pa ra os filhos, acha ndo que estão comendo um alimento completo. Se quer realmente se tornar saudável, você precisa usa r a sua intuição. Por favor, toque no seu rosto. Não éma cio? Agora toque no carpete do chão. Você sentiu a dife rença? Como você sabe? Você sentiu que sua pele éma cia e o carpete éáspe ro. Como seu corpo écapa z de transmitir essa informa ção? Você já pensou nisso? Você confia completamente na s suas mãos ao lidar com supe rfícies? Por que você acredita na sensibilidade da sua mão? Você simplesmente confia, não émesmo? E se eu trouxer a qui um “ expert” no a ssunto, vestido com um terno de $ 1000 dólares, com uma bonita gra vata e falar cientificamente , com provas de que o contrário éque éa verda de. Você acreditará nele? Não? Por que? O corpo étratado norma l54
mente como uma simples ma téria, exatamente como apre endemos na escola. Se confiássemos na nossa intuição, confiaríamos no nosso corpo. Então compreenderíamos que ele nunca comete erros. Nosso corpo está sempre se comunicando conosco através de difere nte s sensaçõ es. Quando nosso corpo nos avisa que está frio, sabemos que temos que por um casa co. Qua ndo precisa de descanso ele cria a sensa ção de fadiga. Qua ndo o corpo precisa de água ele nos faz sentir sede. Qua ndo está cheio de toxina s ele pode reduzir nosso apetite pedindo por um jejum . Norma lmente ignoramos a ma ioria dos pedidos do corpo. Não descansa mos quan do nos sentimos cansa dos, não tiramos os sapa tos altos quando sentimos os pés incomodarem e não pa ramos de comer mesmo quando estamos cheios. Por isso éque todos ficamos doente s. Se sairmos perguntando a pessoas diferentes, que frutas e las gostariam de comer hoje, não tería mos a mesma resposta. Qua ndo desejamos uma determina da fruta ou verdura, éaquele tipo de nutriente que seu corpo precisa na quele dia. Ama nhã poderá ser outro. Sua responsa bilidade é satisfazer as necessidades do seu corpo. As pessoas que respeitam a s necessidades do corpo tê m permissão de viver uma vida ma is longa e ma is saudável. Gostaria de compartilhar com você s como minha família sobreviveu gra ças impetuosidade da nossa intuição. Assim que iniciamos a nossa caminhada na trilha Pacific Crest Trail, plane jamos comer cada um de nós 5 tâmaras por dia. Nos dois prime iros dias, comemos o que era suposto come r em dez dias. Tinha um outro pa cote que íamos pega r no correio, ma s a 10 km de onde estávamos. Não restava ma is na da pa ra comer a não ser um pouco de óleo e um saquinho de semente s de girassol. Então pe nsamos, vamos aproveitar para jejuar. No qua rto dia, sentimos muita fome. Obser vamos que a flore sta écheia de anima is e que os ursos, esquilos, coiote s, pá ssaros e insetos, todos sobrevivem. Todos tê m uma dieta difere nte . Eles não estão morrendo. Eles tê m sempre o que comer. Se eles podem sobreviver , nós também podemos. Passamos a prestar uma acirrada atenção s planta s nossa volta . Algumas delas pa reciam tenta doras. Olhando embaixo de uma rocha, encontre i uma planta que tinha um caldo grosso e suculento e eu experimentei. Tinha um gosto medicinal, como perfume. Dei um sa co a cada um e disse, “Se você s verem alguma planta que pa reça come stível, ponham no saco ma s não co ma m.” Logo, cada um de nós tinha a sacola cheia de planta s difere nte s. Sentamos pa ra examina r o que tínhamos colhido. Esfregamos as planta s entre os dedos, cheiramos as folha s e provamos de leve. Joga mos fora as que eram ama rga s e não tinham cheiro agra dá vel e guarda mos as que tinham melhor sabor. Igor disse, “eu vou comer algumas ante s e vamos ver o que sinto. Se eu não sentir na da estra nho, então você s todos comem”. Igor provou um pouco esperamos cerca de 30 minutos e então ele falou, “estou com fome, vamos comer mais”. Aítodos nós comemos. No dia seguinte , enqua nto caminhávamos, enchíamos nossas sacolas com todo o tipo de folhas ver des come stíveis que encontrávamos. No almoço, colocamos as folhas verde s numa tigela, joga mos semente s de girassol por cima, algumas gotas de óleo, misturamos e pronto. Estava deliciosa a nossa salada . Depois disso, prometemos a nós mesmos comer de forma simples quando voltássemos para a cidade. Na floresta, a prendemos a confiar inteiramente na nossa intuição. Perdemos a trilha muitas vezes. Depois do terceiro mê s, não ma is tivemos medo de nos perder. Sempre conseguíamos encontra r o caminho. Uma vez, perdemos a trilha e tivemos que cami nhar muito atéencontrá -la. Subimos uma monta nha de 7000 pés de altura , chega ndo ao topo que estava coberto de neve. O ma pa mostrava que tínhamos que seguir direto pelo lado norte da monta nha. Entre tanto, no caminho ha via um profundo declive forma do por um curso d água. 55
Como estava chovendo muito e nossas mochilas estavam muito pesada s, ignoramos o ma pa e pega mos o caminho que acha mos certo. Depois de seis horas, cruzamos a trilha. Nossa intuição nos conduziu. Encontramos anima is que nunca tínhamos visto e viajamos como eles, confiando na nossa intuição. Encontrá vamos sempre o que come r, onde menos esperávamos. Durante a caminhada da trilha, a minha intuição ficou ainda ma is aguçada . Sabia exatamente quando ia chover ou quando o sol ia abrir. Não podia ente nder como pude viver tanto tempo sem usa r a minha intuição. Não troca ria ela por na da no mundo. CAPÍ TULO 18 - Décimo Primeiro Passo Através da Clareza obterei Felicidade
Se você seguir sua intuição por um tempo vai notar que sua percepção da vida vai muda r. Muita s da s suas crenças vão pa recer falsas. Aquelas antiga s opiniõ es vão pa recer sem sentido. Não tenha nenhum receio. No lugar dos antigos conhecimentos vai apa recer a CLAREZA. Clareza éo melhor pre sente que podemos receber. Qua ndo não temos clare za, tenta mos acumular conhecimento. Conhecimento nunca poderá substituir a clareza. Eu costuma va acreditar que “Conhecimento éPoder”Agora eu estou cons ciente de que conhecimento não éne m mesmo informa ção.Conhecimento éuma explicação e interpre tação huma na dos eventos da vida. Clareza éum estado da mente em que podemos ver os eventos da vida como eles realmente são, sem as distorçõ es do conhecimento. Muito frequen temente , o conhecimento nos impe de de obter a real clareza dos fatos. Norma lmente confundi mos clare za com explicação clara . Por exemplo, se eu memorizar o livro Ana tomia Huma na não significa que eu tenha clareza de como funciona o corpo huma no. Temos muito conhecimento e muito pouca clare za. Qua ndo não ente ndemos a difere nça entre os dois, optamos pelo conheci mento. A clare za começa quando começamos a seguir a nossa intuição.Quando seguimos nossa intuição não estamos traba lhando contra, e sim junto com a na tureza. Nos tornamos pa rceiros e co-criadore s da existê ncia, o que nos permite ter uma visão clara da perfeita ha rmonia do Uni verso. Com a clare za, podemos perceber a na tureza espiritua l dos seres huma nos. Podemos ver a na ture za ú nica de todos os seres vivos.Com clareza seremos capa zes de experimenta r a felicida de verda deira. Qua ndo somos felizes de verda de, não precisamos procura r por pra zere s. Somente pessoas infelizes estão concentra da s nos pra zere s. Felicidade épa rte da lei na tura l do universo. Para adquirir clareza pra tique o “ descondiciona mento”. Todos nós temos muitos condiciona mentos. Estar condiciona do significa ter uma opinião forma da sobre tudo, no passa do. Não esta r condiciona do significa viver no presente. Por exemplo, quan do pa ssamos a morar perto da s monta nhas, no início admiramos a beleza da quela pa isagem o tempo todo. Depois de dois meses, deixamos de prestar atenção monta nha. Nos condiciona mos ao fato daquela monta nha estar sempre lá. As pessoas que chega m, observam a monta nha porque tê m uma nova e não condiciona da liga ção com ela. O fato éque podemos voltar a notar a monta nha todos os dias com novos olhos. Para que possamos nos “ descondiciona r” , precisa mos enxergar o ma ior nú mero possível de condiciona mentos que guarda mos conosco. Aqui estão algumas idéias sobre condiciona mentos que compartilhamos num dos meus workshops. 56
Victoria: Vou come çar pela minha experiê ncia. Eu era condiciona da a não deixar sobra de comi da no pra to porque na África criança s morrem de fome. Linda : Eu era condiciona da a ter que tirar boas notas na escola. De outra forma eu me sentia uma aluna medíocre. Kelly: Eu era condiciona da a pensa r que tinha que rir pa ra todo mundo e agra decer por tudo. Laura : Eu era condiciona da a ter que estar ocupa da o tempo todo. Mary: Eu era condiciona da a não me aproximar muito da s pessoa s, em não pa rticipa r com elas, em não rir dema is e a não me sentir motivada . Sharon: Eu era condiciona da a ter tudo perfeita mente organizado em casa. Simon: Eu era condiciona do a estar sempre aborrecido. Donna: Eu era condiciona da a pensa r que homem ésuperior mulher. Val: Eu era condiciona da a me achar gorda e feia. Marlene: Eu era condiciona da a me sentir pobre, a nunca ter um dinheiro extra ou condiçõ es de comprar na da além do necessário. Shannon: Eu era condiciona da a pensa r que era melhor do que os outros porque sou de uma família que tem recursos. Sam: Eu era condiciona do a estar senpre traba lhando, não me permitindo nunca ter férias. Molly: Eu era condiciona da a me vestir bem pa ra que as pessoa s me olha ssem com bons olhos. Chris: Eu era condiciona da a sempre pedir favore s. Acha va que não tinha capa cidade de resolver na da sozinha. Victoria: Obriga da a todos! Como você s vê em, temos muitos condiciona mentos em comum. Eu mesma tenho alguns deles. São como corrente s que nos aprisionam. Traba lhar esses condiciona mentos éum gra nde benefício que fazemos a nós mesmos.
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CAPÍ TULO 19 - Décimo Segundo Passo Devo da r apoio outras pessoa s que adotaram o crudivorismo Procure lembra r quem foi a primeira pessoa que lhe falou sobre crudivorismo. Que m foi seu prime iro instrutor? Pense nessa pessoa com gra tidão. O que ela tem de especial? Por que você confiou nela? Ela foi pa ciente e compreensiva com você ? Você s comiam sempre juntos? Como estaria sua vida se você não a tivesse conhecido? Você concluiu os 12 Passos e se tornou forta lecido. Agora éa sua vez de ser pa ciente e gentil com os outros. O que nos da ria ma is alegria do que ajuda r pessoa s que procura m melhorar sua saú de? Ser sau dá vel e ser um bom exemplo éo melhor apoio que podemos da r s outras pessoa s. Lembra da primeira vez que você pa rticipou de uma reunião em que cada um levou um pra to difere nte ? Você não ficou entusiasma do com a variedade da s receita s? Faça a sua pa rte agora, incentivando outras pessoas. Mesmo que a sua alimentação já tenha se tornado ma is simples, tente trazer pra tos ma is sofisticados pa ra esses encontros. Não traga apena s folha s de couve ou uma tigela de salada de fruta s. Como instrutor, quem você acha que seriam seus seguidores? Pessoa s que estão sentido dor? Um ente querido que foi diagnosticado como portador de doença termina l? Eu diria que não. De acordo com a minha experiê ncia, só a queles que estão interessados irão lhe ouvir. Essas pesso as éque precisam do seu apoio. Dedique uma pa rte do seu tempo a elas, pre pa rando refeiçõ es juntos, indo a restaura nte s. Empreste os livros que você já leu. Servir de apoio a alguém émuito gra tificante, e esse apoio acaba sendo recíproco. Qua nta s pessoa s você acha que poderá influe nciar, durante sua vida? Pense na queles que você encontra diariamente . Seus vizinhos, pa rente s, colega s de traba lho e todos que lhe vê em com pra ndo e comendo uma comida saudável. É como planta r uma semente . Nunca sabemos quantos frutos irão surgir. Muitos dos meus alunos ficaram tão empolga dos com os benefícios que obtiveram com o novo estilo de vida que pa ssaram a ser instrutore s do crudivorismo como uma opção de traba lho.
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OS 12 PASSOS PARA O CRUDIVORISMO 1 - Admito ter perdido o controle sobre o meu há bito de comer alimentos cozidos. 2 - Acredito que a dieta basea da no consumo de vegeta is crus éa mais natural para o ser humano. 3 - Devo adquirir os equipamentos necessários e aprender a prepa rar as receitas básicas. 4 - Devo viver em ha rmonia com as pessoas que come m alimentos cozidos. 5 - Devo me ma nte r afastado da s tenta çõ es. 6 - Devo criar um grupo de apoio. 7 - Devo procura r por hobbies e atividades alternativas. 8 - Devo deixar o meu e u superior conduzir a minha vida. 9 - Devo fazer um inventário da s razõ es pelas quais procuro conforto e pra zer através da comida cozida. 10 - Devo permitir que a minha intuição me ajude a reconhecer a s necessidades do meu corpo. 11 - Através da clareza obterei a verdadeira felicidade. 12 - Devo dar apoio àoutras pessoa s que estão tentando adota r a dieta crudívora.
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CAPÍ TULO 20 - Receitas SUCO VERDE Corte e pa sse no liquidificador os seguintes ingre diente s: 1 péde couve 2 ma çãs médias 1 limão com casca (sem os caroços) 1 xícara de água Passe na peneira. Serve 3 a 4 pessoa s. BORSHT (essa éuma receita adaptada de um prato russo) Passe no liquidificador os seguintes ingre diente s: 2 xícaras de água 3 beterraba s 1 peda ço de gengibre 3 a 4 dentes de alho 6 a 7 folha s de louro Coloque a mistura numa tigela. Passe rapida mente no liquidificador os ingre diente s aba ixo: (cerca de 30 segundos) 2 xícaras de água 2 cenouras 2 peda ços de salsão 2 colheres de sopa de vinagre de ma çã 3 a 4 laranjas descascada s e sem sementes 1 colher de sopa de mel 1 xícara de azeite de oliva sal marinho a gosto Acrescente ½ copo de nozes e pa sse no liquidificador bem rapida mente a ba ixa velocidade, ape na s pa ra quebra r um pouco. Corte em peda ços: ¼ de uma cabeça de repolho 1 a 2 cenouras 1 péde salsa Acrescente mistura da tigela e mexa. Serve 7 a 8 pessoa s.
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SOPA DE COCO RALADO Passe no liquidificador por 1 a 2 minutos: 2 xícaras de água ½ copo de coco fresco ra lado Acrescente os seguintes ingre diente s e ligue o liquidificador novamente por ma is 1 minuto: 2 xícaras de salsão (corta dinho) 2 colheres de sopa de molho de soja na tura l 1 dente de a lho pimenta a gosto (se desejar) Coloque numa tigela gra nde e adicione : 1 cenoura média ralada ¼ de péde salsa(cortadinha ) 2 ba tatas médias ralada s peda ços de cogumelo (opcional) Serve 7 pessoas SOPA CREME Passe no liquidificador 1 copo de carne de coco com 1 copo de água por 2 minutos. Acrescente 1 copo de castanhas e ligue o liquidificador por ma is 1 minuto. Acrescente os ingre diente s aba ixo e ligue novamente o liquidificador: 1 xícara de água ½ xícara de azeite de oliva 1 colher de sopa de mel 1 xícara de salsão corta dinho pimenta pa ra da r gosto 2 a 5 dente s de alho Acrescente um ou ma is dos seguintes ingre diente s: Brocoli corta dinha, cogumelo fresco, tomate, milho verde, ervilhas ou cenoura ralada . Polvilhe com salsa antes de servir. Serve 5 pessoa s.
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CHILI Passe no liquidificador os seguintes ingre diente s: 1 xícara de água 2 xícaras de tomates frescos (cortados) ½ xícara de tâma ras ou pa ssas ½ xícara de azeite de oliva 1 xícara de tomate seco 1 xícara de cogumelo desidratado 1 xícara de salsão cortado sal ou molho de soja na tural 1 a 2 colheres de sopa de suco de limão pimenta a gosto 2 a 5 dente s de alho Uma porção de ma njericão Acrescente ½ quilo de feijão, ervilha ou lentilha brotados. Não pa sse no liquidificador! Polvilhe com salsa ante s de servir. Serve 5 a 7 pessoa s.
GAZPACHO Passe no liquidificador os seguintes ingre diente s: ½ xícara de á gua ¼ de copo de a zeite de oliva 5 tomates ma duros 2 dente s de alho ou pimenta a gosto 1 colher de sopa de mel ( tâmaras ou pa ssas podem substituir o mel) ¼ de xícara de suco de limão ½ colher de chá de sal marinho 1 péde manjericão Essa éa pa rte líquida do ga zpacho Agora corte os seguintes vegetais em cubos: 1 aba cate grande 1 pime ntão médio 5 peda ços de salsão 1 cebola pe quena Acrescente esses ingre diente s mistura ante rior e polvilhe com salsa seca. Serve 4 a 5 pessoa s.
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RECEITA BÁSICA DE MOLHO PARA SALADA Passe no liquidificador os seguintes ingre diente s: Óleo (qua lque r bom óleo como de gergelim, oliva, açafrão). Use o ba stante que dê pa ra cobrir a hélice do liquidificador. 1 colher de chá de mel (ou outro adoçante como passa ou ba nana) 2 colheres de sopa de suco de limão ou vinagre de ma çã ½ xícara de água 1 copo de tempero verde cortado – de preferê ncia fresco: salsão, salsa, coentro, manjericão ou outro. Para da r um sabor apime nta do acrescente alho, mostarda , gengibre ou pimenta fresca . 1/3 de xícara de sementes ou nozes (os mais usados são sementes de girassol ou gergelim, se mente s de abóbora, amê ndoa s etc.) ½ colher de chá de sal ( algas marinha s ou molho de soja natural) Não tenha receio de improvisar. Você pode fazer a mistura ma is líquida. Pode acrescenta r ou deixar de acrescenta r um dos ingre diente s. O importante éficar gostoso. Boa sorte! Serve 7 a 10 pessoa s. BISCOITOS IGOR Passe no processador 2 copos de semente s de linha ça e reserve. Passe no liquidificador os seguintes ingre diente s: 1 xícara de água 1 cebola grande cortada 3 pedaços de salsão cortados 4 dente s médios de alho 2 tomates(opcional) 1 colher de chá de sementes de coentro 1 colher de chá de sal marinho Acrescente
semente de linha ça que você processou e misture tudo com as mãos.
Cubra com uma toa lha e deixe a mistura repousa r durante a noite pa ra uma leve fermenta ção. No dia seguinte, usa ndo uma espá tula, espa lhe a mistura na folha teflex do desidratador. Divida em quadra dos no tama nho desejado. Desidra te atéficar seco, ma s não tão ressecado. Ou seque ba stante , se você deseja biscoitos pa ra guarda r alguns meses. A quantidade varia entre 25 a 32 biscoitos. Se você não tiver desidra tador elétrico, ponha a mistura no sol.
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HAMBURGER VEGETARIANO Passe no processador ½ quilo de nozes. Depois acrescente os seguintes ingre diente s no processa dor: ½ quilo.de cenoura 1 cebola média 1 colher de sopa de a doçante(mel, banana bem madura, passa) 1 colher de sopa de óleo 1 a 2 colheres de tempero sal marinho a gosto 2 a 3 colheres de sopa de levedo (opcional) Se a mistura não ficar consistente o ba stante , acrescente 1 ou 2 dos seguintes ingre diente s: alho em pó, cebola em pó, salsa seca, levedo, farinha de linhaça. Faça bolinhos ou use a forma que desejar. Polvilhe com pá prica ante s de servir. Obs: Se você quiser “fishburger”(sabor de peixe) acrescente algas ma rinhas. Serve 10 pessoa s. HAMBURGER DE COGUMELO Passe no processador ½ quilo de nozes e acrescente os seguintes ingre diente s no processador: ½ quilo de cenoura 1 cebola média 1 colher de sopa de a doçante (mel, bana na bem ma dura ou pa ssas) 1 colher de sopa de óleo 1 a 2 colheres de sopa de tempero seco sal marinho a gosto 2 a 3 colheres de levedo (opciona l) Se a mistura não ficar firme o ba stante , acrescente 1 ou 2 dos seguintes ingre diente s: alho em pó, cebola em pó, flocos de salsa seca, levedo, farinha de linhaça. Forme porçõ es em forma de ha mburger. Corte em rodelas 2 gra ndes tomates ma duros e 1 cebo la gra nde. Tenha pronto o seguinte: 10 pe quenos ou 5 grandes cogumelos abertos ao meio. 10 folhas de espinafre fresco Forme os ha mburgers dessa forma : coloque uma pa rte do cogumelo num pra to, coloque as folhas de espinafre, a mistura em cima, depois uma fatia de tomate e por ú ltimo uma fatia de cebola. Você pode unir seu sanduíche com pa litos. Serve 10 pessoa s.
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PIZZA Massa: Passe no processador 2 copos de semente s de linha ça. Passe no liquidificador os seguintes ingre diente s: 1 xícara de água 1 cebola grande cortada 3 pedaços de aipo cortados 2 tomates médios 1 colher de sopa de sal marinho Junte a linha ça processada mistura acima com as mãos. Espa lhe sobre as folhas do desidrata dor com uma espá tula. Divida em quadra dos do tama nho desejado. Desidra te atéficar seco, ma s não dema is. Cobertura: Passe no liquidificador os seguintes ingre diente s com o mínimo de água possível. 1/2 quilo de nozes 1/ 2 xícara de toma te seco 1/ 2 xícara de passas suco de 1 limão 2 colheres de sopa de azeite de oliva 1 colher de sopa de manjericão seco Ponha numa tigela e acrescente: 1 colher de sopa de cebola em pó 1 colher de sopa de a lho em pó 2 a 3 colheres de sopa de levedo 1 colher de sopa de missô Misture bem. Forme a pizza: Espa lhe a cobe rtura sobre a ma ssa . Decore com ba tata doce ralada , tomate corta do, peda ços de cogumelo, peda ços de azeitona s e salsa cortadinha. Podem ser forma dos 9 fatias de pizza.
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ROLOS DE ALGAS MARINHAS Patê : 1/ 2 xícara de nozes 2 xícaras de semente s de girassol de molho durante a noite 3 dentes de a lho 1 xícara de salsão corta dinho 1 e1/ 2 colher de chá de sal 1/ 3 de xícara de azeite de oliva 1/ 2 xícara de suco de limão 1 colher de chá de pimenta do reino(ou o seu tempe ro favorito) Ingrediente s adiciona is: Corte em peda ços compridos: Metade de um aba cate Metade de um pimentão gra nde 2 cebolinhas 5 folha s de algas ma rinhas (nori) Passe todos os ingre diente s do pa tê no processador atéficar cremoso. Espa lhe o pa tê sobre as folha s, acrescente os vegetais corta dos e enrole na folha . Obs: Para fazer as folhas aderirem ma is ao pa tê você pode umedecê -las com água, limão ou suco de laranja. Espere uns dez minutos e de pois comece a cortar em pedaços de 2 polegadas. Forma 10 a 15 rolos. IMITAÇÃO DE ESPAGUETE Passe na pa rte larga do ralo peda ços de abóbora pa ra ficarem em forma de espa guete Polvilhe com pá prica e óleo ante s de servir. Molho de tomate com ma njericão: Passe no liquidificador 2 tomates. Adicione os seguintes ingrediente s e ligue novamente o liquidificador. 2 a 4 dente s de alho 3/ 4 de xícara de ma njericão fresco suco de um limão 2 colheres de sopa de azeite de oliva 4 tâmaras(ou algumas pa ssas) 1 xícara de toma tes secos Serve 7 pessoas.
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QUEIJO DE NOZES OU DE SEMENTES 2 xícaras de nozes ou semente s colocada s de molho durante a noite. Ponha de molho as nozes ou semente s com água filtrada durante a noite. No dia seguinte lave e escorra . Passe no liquidificador com um copo de água filtrada atéque vire um creme. Coloque num saquinho de pa no, pendure o saquinho e deixe fermenta r temperatura ambiente por apro ximada mente 8 a 12 horas. Transfira o queijo pa ra uma tigela, misture com seu tempero favorito e mexa bem. Para da r sabor ao seu queijo de semente s você pode temperar com: alho, suco de limão, coen tro corta dinho, molho de soja na tura l, pimenta do reino, salsa, tomate seco, cebola corta dinha, azeite de oliva, sal ma rinho.
QUEIJO DE AMÊNDOAS APIMENTADO Misture os seguintes ingrediente s numa tigela: 2 xícaras de polpa de amê ndoa s que ficou do leite 1/ 4 de xícara de azeite de oliva 1/2 copo de suco de limão 1/2 colher de chá de sal 1/ 2 xícara de cebola corta dinha 1/ 2 xícara de pimentão vermelho cortadinho Decore com pequenos tomates. Serve 4 pessoas. Patê de nozes Coloque os seguintes ingre diente s no processador atéque a mistura fique bem fina . 3 xícara s de nozes que ficou de molho durante a noite 1/ 2 xícara de tâma ras 3 dentes de a lho (pode ser pimenta) 1/ 4 de xícara de suco de limão 1/ 4 de xícara de azeite de oliva 1/ 4 de xícara de coentro 1/2 colher de chá de sal marinho Use esse pa tê pa ra recheio de pimentão ou folha s de repolho Serve 5 a 6 pessoa s.
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PATÊ 1/ 2 xícara de nozes 2 xícaras de semente s de girassol de molho durante a noite 3 dentes de a lho 1 copo de salsão cortadinho 1 colher de chá de sal 1/ 2 xícara de suco de limão 1 colher de sopa de manjericão seco Passe os ingre diente s no processador atéficar ma cio. Sirva com biscoitos, em folhas de repolho ou como recheio de pimentão. Serve 12 pessoa s.
PATÊ DE GRÃO DE BICO DE SERGEI Passe no liquidificador os seguintes ingre diente s: 2 xícaras de grão de bico brotado por um dia. 1/ 2 xícara de azeite de oliva 1 xícara de toma te cortadinho 1 xícara de salsão corta dinho sal ou molho de soja 1 a 2 colheres de sopa de manjericão seco ou 1 xícara se for fresco. 1 a 2 colheres de sopa de suco de limão pimenta pa ra da r gosto 2 a 5 dente s de alho Polvilhe com flocos de salsa fresca ante s de servir. Serve 5 a 7 pessoa s. Receita bá sica de bolo Massa: Combine os seguintes ingredientes e misture bem: 1 xícara de nozes, sementes ou grãos passados no processador 1 colher de sopa de óleo 1 colher de sopa de mel Opcional: ½ xícara de frutas fresca s amassada s ou ½ xícara de fruta s secas de molho por 1 a 2 hora s e pa ssada s no processador. 1 colher de chá de baunilha ½ colher de chá de noz moscada ½ xícara de alfarroba em pó casca de 2 tangerinas pa ssada s no processador Se a mistura não ficar firme o ba stante , adicione coco ralado. Forme uma crosta num pra to raso.
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Cobertura: Passe no liquidificador os seguintes ingre diente s; adicione água com uma colher de chá se necessário: ½ xícara de fruta s frescas ou congelada s ½ xícara de nozes (nozes branca s fica mais bonito) ½ xícara de azeite de oliva 2 a 3 colheres de sopa de mel suco de 1 limão médio 1 colher de chá de baunilha Espa lhe a cobe rtura sobre a ma ssa. Decore com fruta s, cere jas e nozes fresca s ou secas. Exemplo de nozes, semente s e grãos: amê ndoa s, castanhas, amendoim, gergelim, sementes de linhaça, farinha de aveia ou aveia em grão, trigo e cevada . Exemplo de fruta s secas: ameixa, pa ssa, da ma sco, tâmara, figo ou groselha. Exemplo de fruta s fresca s: morango, ma çã, ba na na , aba caxi, ma nga, da ma sco,. Serve 12 pessoa s.
BOLO DE COCO VERDE DE SERGEI Esse bolo ga nhou o concurso do Festival Crudívoro em Portla nd. Massa: 1 xícara de nozes ½ xícara de tâmara s ½ xícara de água de coco verde 4 colheres de sopa de alfarroba 1 mamão pequeno Passe no processador as nozes e as tâmaras atéque a mistura fique ma cia. Misture com a alfar roba e a água de coco. Espa lhe uma cama da da ma ssa num pra to. Coloque as fatias de ma mão sobre a prime ira cama da , e a segunda cama da em cima da s fatias de ma mão. Cobertura: 1 copo de carne de coco verde Um pouco de água 1 colher de sopa de mel Passe todos os ingre diente s no liquidificador. Espa lhe a cobertura sobre o bolo. Decore com rode las de fruta s e nozes.
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TORTA DE TÂMARAS COM NOZES Massa: 4 xícaras de nozes 2 xícaras de tâma ras suco de uma laranja 1 colher de chá de sal ¼ de colher de chá de baunilha Passe no processador as nozes atéque a mistura fique bem fina . Ponha numa tigela. Em seguida, pa sse no processador as tâma ras e o suco de laranja e acrescente as nozes processada s. Acres cente o sal e o extrato de ba unilha . Espa lhe a ma ssa num pra to. Corte em rodelas fina s ba na na s ou sua fruta favorita e espa lhe so bre a ma ssa. Depois cubra as fruta s com outra cama da da ma ssa. Decore a torta com peda cinhos de laranja e nozes e (ou) com sua fruta favorita . Serve 8 a 12 pessoa s.
IMITAÇÃO DE BOLO DE CHOCO LATE Massa: Combine os seguintes ingredientes e misture bem: 1 xícara de nozes passadas no processador 1 colher de sopa de óleo 1 xícara de pa ssas 1 xícara de alfarroba em pó 1 colher de chá de baunilha ½ colher de chá de noz moscada casca de 4 tangerinas pa ssada s no processador 1 xícara de ameixas de molho por 1 a 2 horas e passada s no processador. Forme uma cama da de 12 polegada s num pra to. Espa lhe o caldo da ameixa entre as cama da s (forme tantas cama das qua ntas você desejar) Cobertura: Passe no liquidificador os seguintes ingre diente s; acrescente um pouco de água se necessário. 1 xícara de aba cate corta do 1 colher de chá de mel suco de 1 limão médio 1 colher de chá de baunilha 4 a 5 colheres de sopa de alfarroba em pó Espa lhe essa mistura sobre a ma ssa. Decore com fruta s, cerejas e nozes. Congele. Serve 12 pessoa s.
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DOCINHOS DE SERGEI 1 xícara de nozes sem por de molho ½ xícara de tâma ra s ¼ de copo de á gua de coco verde 4 colheres de sopa de alfarroba em pó Passe no processador as nozes e as tâmaras atéque a mistura fique ma cia. Misture a alfarroba e a água de coco. Forme pequenos bolinhos e pa sse na alfarroba em pó. De core com sua fruta favorita . Forma 8 a 12 docinhos.
BOLINHOS DE UVA DO MONTE 2 xícaras de ma çã ralada 2 xícaras de polpa de cenoura que sobrou do suco. 2 xícaras de pa ssas ou tâma ra(cortadinha) 1 xícara de uva do monte (cranberry) fresca ou seca 2 colheres de sopa de mel 2 xícaras de amê ndoa s pa ssada s no processador 1 xícara de sementes de linhaça pa ssada s no liquidificador com 1 xícara de água 1 xícara de azeite de oliva Misture com as mãos. Experimente atéficar na consistê ncia desejada. Encha uma colher com a ma ssa e vá colocando na ba ndeja do desidratador. Desidra te a uma temperatura de 105 a 115 gra us por várias horas. Aproximada mente 4 horas de um lado, e 3 horas do outro lado. Forma 24 bolinhos.
BISCOITOS DE ABÓBORA DE SERGEI 4 xícaras de abóbora descascada e corta da em cubos 1 xícara de pa ssas suco de 1 laranja ½ colher de chá de noz moscada 1 colher de chá de canela 3 colheres de sopa de mel Passe a abóbora corta da no processador e transfira pa ra uma tigela. Em seguida pa sse no pro cessador as pa ssas e o suco de laranja. Junte á abóbora. Acrescente o resto dos ingre diente s e misture. Use uma concha de pega r sorvete e vá forma ndo porçõ es e colocando na ba ndeja do desidrata dor. Vá acha tando os biscoitos atéque eles fiquem a uma expessura de 1 polegada cada . Ponha o desidratador a 100 gra us centígra dos por cerca de 12 a 15 horas. Forma 7 a 12 biscoitos
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BISCOITOS DE AMÊNDOAS E LARANJA DE VALYA Passe no processador os seguintes ingre diente s: 4 xícaras de nozes de molho durante a noite 2 xícaras de pa ssas ½ xícara de casca de laranja 2 laranjas médias ½ colher de chá de sal 2 ma çãs Qua ndo todos os ingre diente s estiverem processados, use uma espá tula pa ra espa lhar a mistura na ba ndeja do desidratador. Ponha a uma temperatura de 115 gra us por cerca de 20 horas ou atéficar seca. Decore cada biscoito com nozes corta da s ou pa ssas. Forma 10 a 12 biscoitos. BISCOITOS DE NOZES E TÂMARAS 4 xícaras de nozes 2 xícaras de tâma ras suco de uma laranja 1 colher de chá de sal ¼ de colher de chá de extrato de ba unilha Passe as nozes no processador atéque a mistura fique bem fina , e transfira pa ra uma tigela. Em seguida passe no processador as tâmaras e o suco de laranja e acrescente as nozes processadas. Acrescente sal e extrato de ba unilha . Coloque a mistura sobre a ba ndeja do desidratador e decore com nozes. Desidra te a 100 gra us por 12 a 15 horas. Sirva morno. Forma 7 a 12 biscoitos. BISCOITOS DE GERGELIM Uma ótima forma de reaproveitar a polpa da s semente s depois de pre pa rar o leite de gergelim. 5 copos de polpa de gerge lim 2 copos de pa ssas 3 colheres de sopa de mel suco de uma laranja Passe as pa ssas e o suco de laranja no processador atéque a mistura fique como um purê . Ponha numa tigela e misture com a polpa de gergelim. Acrescente o mel e misture bem. Espa lhe a mistura na ba ndeja do desidratador usa ndo a espá tula e corte em quadra dos. Desidrate a 110 gra us por 12 a 15 horas ou atéficar seco. Forma 15 a 20 biscoitos.
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CEREAL MATINAL Ponha de molho durante a noite 1 xícara de aveia em grão Passe a aveia no liquidificador com ¾ de xícara de água Acrescente ¼ de xícara de tâmaras sem caroço ou pa ssas Acrescente 1 colher de sopa do seu óleo favorito (opciona l) Sal a gosto Acrescente algumas fruta s fresca s e cerejas ante s de servir. Serve 3 a 4 pessoa s. CEREAL MATINAL DE TRIGO E PAINÇO Coloque de molho durante a noite: 1 ½ xícara de painço 2 xícaras de trigo em grão 1 xícara de avelã corta dinha Ingrediente s adiciona is: 1 xícara de pa ssas 3 colheres de sopa de mel 1 colher de chá de canela Usando um rolo ama sse o trigo e o pa inço. Transfira os grãos pa ra uma tigela e acrescente a avelã. Acrescente o resto dos ingre diente s e misture. Espa lhe a mistura igua lmente sobre a ba ndeja do desidra tador. É importante espa lhar de uma forma que não fique nem muito fina nem muito grossa. Ponha o desidra tador a uma temperatu ra de 100 gra us e desidrate atéque o cereal fique completamente seco, o que levará de 10 a 12 horas. Sirva com leite de nozes. Serve 3 a 4 pessoa s. VITAMINA FAVORITA DE SERGEI Passe no liquidificador os seguintes ingre diente s atéficar cremoso: 2 laranjas (descascada s) 2 ba na na s congelada s (ou outra fruta congelada ) Coloque as laranjas prime iro no fundo do copo do liquidificador e depois as ba na na s Decore com morangos frescos. Serve 2 a 3 pessoas( quando você se tornar viciado, só serve 1 pessoa )
LEITE DE NOZES OU DE SEMENTES 1 xícara de nozes ou qualquer tipo de sementes, de molho durante a noite. 2 xícaras de água filtrada 1 colher de sopa de mel ou 2 a 3 tâmaras ¼ de colher de chá de sal marinho (opciona l) Passe todos os ingre diente s no liquidificador atéficar um creme. 73
Coloque a mistura num coador de pa no e espre ma pa ra retirar o leite. Coloque numa jarra. Serve 4 pessoas. Imitação de chocolate ¼ xícara de leite de amê ndoas ½ xícara de tâma ra s 1 coco verde (carne e á gua) 2 colheres de sopa de alfarroba em pó Passe no liquidificador . Sirva gelado. Serve 5 a 7 pessoa s. MILK SHAKE DE NOZES Passe os seguintes ingrediente s no liquidificador atéficar cremoso: 3 xícara s de leite de amê ndoa s ½ xícara de morangos, frescos ou congelados 1 laranja média (descascada ) 1 banana fresca ou congelada 2 colheres de sopa de mel ou ¼ de copo de tâma ras ¼ de colher de chá de sal ½ xícara de gelo (gelo não énecessá rio se você usa r fruta congelada) Serve 4 a 5 pessoa s. IOGURTE DE NOZES OU DE SEMENTES Ponha 1 xícara de nozes ou semente s de molho durante a noite com ½ xícara de água filtrada . Passe no liquidificador as nozes colocando água aos poucos atéque fique um creme grosso. Passe na peneira pa ra retirar a pa rte líquida e ponha a ma ssa numa tigela coberta com um pa no fino pa ra que o ar possa penetrar. Coloque a tigela num luga r morno e deixe descansa r por 6 a 12 hora s ou a téficar como um gosto á cido. Este iogurte pode ser feito com gergelim, semente de girassol, com qualque r tipo de nozes ou com combina çõ es. Você pode variar o gosto colocando mel, suco de limão, sal ma rinho, essê ncia na tura l de ba uni lha ou outros sabores. Qua nto ma is tempo o iogurte demorar num luga r morno, ma is ácido irá ficar. Sugestõ es de algumas combinaçõ es pa ra fazer deliciosos iogurtes: Castanha e gerge lim Castanha, amê ndoa e gergelim Castanha e semente de girassol Gergelim e amê ndoa Semente de girassol e amê ndoa Pecam e amê ndoa Gergelim e avelã Creative Hea lth Institute 74