Transmissão Árvore de Transmissão
Prefácio
Conteúdo
Este módulo de treinamento refere-se a árvore de transmissão. O módulo de treinamento é parte de uma série de módulos destinados ao Treinamento Básico de Transmissão.
Introdução
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Principais Componentes da Árvore de Transmissão
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Cruzeta
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Este módulo deve ser estudado após o estudo dos módulos: Generalidades, Torque, Caixa de Câmbio, Embreagem, Eixo traseiro e Tomada de Força.
Luva e Ponteira Deslizante
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Mancal Central e Flange
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Durante o estudo deste módulo, você terá oportunidade de estudar qual a função da árvore de transmissão para o sistema de transmissão, quais são os seus principais componentes e funções, bem como o que devemos observar para realizar a substituição de uma árvore de transmissão.
Sistema de Lubrificação dos componentes da árvore de transmissão
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Alteração da distância entre eixos
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Ângulo da Árvore de Transmissão
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Introdução: A árvore de transmissão é o componente da transmissão do veículo, que tem a função de transmitir a potência de tração, produzida pelo motor, até o eixo traseiro. As árvores de transmissão são fabricadas em dimensões variáveis, conforme o modelo do veículo. A instalação das árvores de transmissão dependem da área de aplicação e do comprimento máximo admitidos entre os eixos do veículo. O número de árvores de transmissão da caixa de câmbio para o diferencial pode variar entre 1 e 3, de acordo com a distância entre eixos do veículo. Para transmitir a força entre dois eixos traseiros, também utiliza-se uma árvore de transmissão.
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A árvore de transmissão é feita de um aço tubular (1), o qual foi projetado para suportar o torque máximo que deve ser transmitido ao eixo traseiro. O eixo tubular é mais resistente que o eixo maciço (2). O eixo tubular possui mais elasticidade que o eixo maciço, ele é capaz de torcer dependendo da força que recebe, enquanto que o eixo maciço quebra-se com mais facilidade.
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O comprimento da árvore de transmissão pode variar, dependendo da distância entre eixos do veículo. Os veículos longos possuem uma árvore de transmissão comprida ou, muitas vezes, possui mais de uma árvore (1). Também podemos ter veículos com dois diferenciais e neste caso, além da árvore de transmissão ligando a caixa de câmbio ao primeiro diferencial, teremos outra árvore de transmissão ligando um diferencial a outro (2). Mas a familia das árvores de transmissão é numerosa. Em veículos com transmissão auxiliar, aparece um cardan extra curto (3).
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Principais Componentes da Árvore de Transmissão A árvore de transmissão é composta basicamente por: Cruzeta (1) : através das cruzetas, a árvore de transmissão pode transmitir a potência de tração do motor para o eixo traseiro. Luva (2) e Ponteira deslizante (3) : A luva e a ponteira deslizante encaixam-se em seus entalhados, e deslizam-se uma dentro da outra. Isto permite que a árvore de transmissão varie seu comprimento sem interferir na transmissão. Mancal Central (4) : O mancal central é um apoio e um guia das árvores de transmissão. Flange (5) : A flange liga a flange da caixa de câmbio à flange da árvore de transmissão.
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Cruzeta As cruzetas estão instaladas nas juntas universais da árvore de transmissão e é através delas que nós podemos alterar o ângulo de dois eixos que estão girando (1). O corpo principal da cruzeta (6) é formado por dois eixos em forma de cruz. As extremidades são chamadas de munhões (3) ou espigas. Em volta dos munhões existem roletes (4) que são mantidos no lugar por uma capa, também chamada de castanha (5), que assim pode girar livremente. Esta castanha é encaixada nos furos dos garfos (2) e travada com anéis (7). As castanhas são apoiadas em mancais de agulha entre o eixo de transmissão e aos garfos da flange de acoplamento.
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Luva e Ponteira Deslizante A árvore de transmissão é composta, além das cruzetas e das juntas universais, de uma união deslizante. A união deslizante consiste em uma Luva (1) e uma Ponteira deslizante (2). Esta união deslizante é, necessária, porque o movimento do eixo traseiro faz com que sua distância com o restante da transmissão varie. A Luva e a Ponteira deslizante encaixam-se em seus entalhados, e deslizam-se uma dentro da outra. Isto permite que a árvore de transmissão varie o seu comprimento sem interferir entre a flange do câmbio e do diferencial.
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Mancal Central e Flange O Mancal Central (1) consiste de um mancal de rolamentos de esferas localizado dentro de uma cobertura de borracha. O Mancal Central é responsável pelo apoio da árvore de transmissão ao chassi. Ele também é o componente da árvore de transmissão que absorve a maioria das vibrações que a árvore recebe do restante do sistema de transmissão. As flanges (2) interligam a árvore de transmissão ao eixo traseiro e a entrada da transmissão na caixa de câmbio. As flanges normalmente são parafusadas ao diferencial do eixo traseiro e à caixa de câmbio.
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Sistema de Lubrificação dos componentes da árvore de transmissão O conjunto, luva e ponteira deslizante (1), deve ser lubrificado para reduzir o atrito na união estriada. Nas árvores de transmissão recentes, em que as estrias estão revestidas a nylon, não é necessário lubrificar o conjunto. Já os rolamentos de agulhas (2) da cruzeta devem ser lubrificados, através de seus bicos graxeiros (3). Os bicos graxeiros estão situados entre os braços da cruzeta da árvore de transnissão.
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Alteração da distância entre eixos No caso de alteração de distância entre eixos, deve ser sempre alterada por uma das distâncias de série existentes para facilitar a escolha do comprimento da árvore de transmissão. O catálogo de peças de cada veículo indica os comprimentos disponíveis das árvores de transmissão.
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Ângulo da Árvore de Transmissão Ao instalar a árvore de transmissão no veículo, deve-se verificar sempre se os ângulos das cruzetas não apresentam uma variação excessiva. A duração da vida útil dos rolamentos das cruzetas aumentam quando a árvore de transmissão, que liga a caixa de câmbio ao diferencial, possuem ângulos corretos. Os ângulos das flanges da árvore de transmissão com que uma cruzeta trabalha devem ser os mais semelhantes possível. Em regra, os ângulos devem manter-se tão pequenos quanto possível. As variantes de velocidade numa árvore de transmissão são maiores quanto maior for o ângulo. Pretende-se que a variação entre os ângulos seja apenas a necessária para que os rolamentos de agulhas das cruzetas rodem corretamente.
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