- Nota Nota de Wagner Wagner Borges Borges:: Algun Algunss textos textos deste deste liv livro ro foram foram publi publicad cados os esporadicamente como artigos soltos na década de 1920 !" alguns coment"rios sobre eles na excelente introdu#$o de %ere&ard 'arrington 1((0-19)(* para o livro +A ,roe#$o do 'orpo Astral./ editado por ele e lvan 3 4uldoon em 1929/ nos 5363A3*3 ,osteriormente/ " durante a década de 1970/ 8liver ox finalmente publicou-os em forma de livro completo na nglaterra3 ;rata-se de um cl"ssico das sandula pineal epme. DE>me.** e lva lvan n 3 4uldoo 4uldoon n 19071907-19F 19F1* 1* s$o os princi principai paiss autores proetivos das décadas de 1920 e 1970/ com obras lan#adas em aberto sobre o tema/ e muito contribuiram na divulga#$o do tema entre os leigos3 5sses tr@s caras/ aos Guais cada um de nHs/ proetores e pesGuisadores dos dos tema temass pro proet etiv ivos os// deve devemo moss bast bastan ante te pela pela aber abertu tura ra menc mencio iona nada da// s$ s$o o c!amados por alguns pesGuisadores de o +triunvirato. de proetores3 6m ingl@s/ um americano e um franc@s tocaram bem a bola proetiva l" atr"s3 8xal"/ possamos tocar bem a nossa bola proetiva também nos dias de !oe/ sempre estudando com modéstia e vontade de crescer/ e nunca com a presun#$o de Gue sabemos muito sobre essa bela arte das experi@ncias fora do corpo3 N$o somos mestres proetores3 omos apenas proetores3 5/ antes de tudo/ somos consci@ncias espirituais estagiando em corpos densos necess"rios ao nosso aprendiIado e evolu#$o3 Dogo Dogo// se sea a dent dentro ro ou fora fora do corp corpo/ o/ poss possam amos os apro aprovveitar eitar a toda todass as oportunidades oportunidades de crescimento Gue se nos apresentam na exist@ncia cotidiana3 Jentro ou fora do corpo/ seamos feliIesK 5m tempo: agradecimentos especiais ao Licardo c!imidt/ nosso amigo/ Gue gentilmente aceitou o meu pedido de traduIir o livro do ingl@s para o portugu@s/ e assim nos permitiu o acesso a esse material em nosso idioma3 ,aI e DuI3 8B3: 8 livro +De 4edecin de DM>me. +8 4édico da Alma.*/ do proetor franc@s franc@s Cram/ saiu saiu nos 5363A com o t
por 8DQ5L 8R (Este livro foi publicado pela primeira vez na Inglaterra, provavelmente por volta de 1938-1939. Nos E..!. foi publicado em 19"#$ 1
%ara &in'a Esposa !lma, tu )ue *s p+ssaro vivaz e radiante ivra-te de tua casa-priso/ 0eus te concede velocidade. abedoria e alegria muito al*m da palavra falante !guardam-te, na liberdade.
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,L5S'8 0evo meu con'ecimento deste livro a 2ereard 4arrington. Em sua introdu5o para o livro de 6lvan &uldoon sobre o mesmo assunto, o 0r. 4arrington diz/ 7! nica narrativa detal'ada, cientfica e em primeira mo sobre uma s*rie de pro:e5;es astrais conscientes e voluntariamente controladas )ue eu :amais encontrei * a)uela do r. , =o>, publicad publicada a no ? 'avia mais tarde ampliado o seu artigo para um livro, este )ue vocF tem agora diante de seus ol'os. < livro em si no tem )ual)uer data de publica5o. &as, como o leitor perceber+ na p+gina 11G, '+ um coment+rio feito pelo autor datado de &ar5o 1, 1938, portanto o livro deve ter sido publicado por essa *poca. Hudo leva a crer )ue foi publicado somente uma nica vez, na Inglaterra. Esta * a primeira vez )ue * publicado nos Estados nidos. e eu tivesse algum controle sobre essa situa5o, preferiria no usar o termo 7%ro:e5o 7%ro:e5o !stral.C !stral.C &uito mais simples simples e correto correto seria o uso do termo 7E>periFn 7E>periFncias cias =ora do 4orpo.C 4orpo.C Hanto )uanto foi possvel certificar-me, certificar-me, , ele ele mesmo, nunca nunca usou o termo 7%ro:e5 7%ro:e5o o !stral.C eus artigos artigos originais originais no ?plica no seu livro, no se deve entender )ue ele ten'a usado o termo ?pinealA no sentido anatmico.$ No te>to desse livro, tamb*m, no encontro nen'uma passagem na )ual ele fale sobre isso como como 7%ro:e5o 7%ro:e5o !stral.C !stral.C !c'o )ue )ue o termo l'e foi imposto imposto pelo seu editor editor inglFs, inglFs, numa imita5o imita5o do termo usado por 6lvan &uldoon. &uldoon. ! )uesto )uesto * )ue o termo, 74orpo 74orpo !stral,C )ue foi to popularizado pelo r. &uldoon, pertence de fato D doutrina da Heosofia, onde tem um outro sentido completamente diferente, sendo um dos cinco corpos, e nem por isso o mais espiritual deles. 0eve-se recon'ecer, no entanto, )ue pelo menos por ora, o uso do termo 7%ro:e5o !stralC pelo r. &uldoon * o mais familiar para as pessoas 'o:e em dia, e vamos ter de nos contentar com ele. Neste uso do termo, o 4orpo !stral * o 0uplo, ou a contraparte et*rea do corpo fsico, ao )ual se parece e com o )ual normalmente coincide. 4ada um de nJs tem um. E>iste um nmero substancial de casos na literatura da pes)uisa ps)uica relativa a situa5;es em )ue uma pessoa encontrou-se tendo uma e>periFncia =ora do 4orpo. !lgumas vezes isso se originou de um acidente muito s*rio. !lgumas vezes veio em decorrFncia de uma doen5a profunda. periFncia angustiante. < leitor interessado encontrar+ um breve resumo de tudo isso na introdu5o de 2ereard 4arrington para o livro de 6lvan &uldoon. !)ueles )ue dese:arem ir mais fundo encontraro uma )uantidade consider+vel de material em dois livros )ue :+ publicamos/ 7! %ersonalidade 2umana e sua obrevivFncia obrevivFncia sobre a &orte =sicaC de =. K. 2. &6ers e 7=antasmas dos LivosC da ra. idgicM. E>iste tamb*m um resumido captulo, relatando casos tpicos, no livro 74iFncia e =enmenos %s)uicos e !pari5;esC de . N. &. H6rrell, )ue ele intitula como e>periFncias 7=ora-do-4orpo.C Hodos esses casos incluem muito pouco trabal'o e>perimental na indu5o de e>periFncias fora do corpo. O por essa abordagem e>perimental consciente )ue 6lvan &uldoon * com :usti5a, famoso na sua 7! %ro:e5o do 4orpo !stral.C &uito menos con'ecido, conforme :+ mencionei anteriormente, * o trabal'o de , o )ual, na forma de artigos no ?iste uma )uase e>cessiva mod*stia nos escritos do r. =o> sobre esse assunto. O claro )ue ele sente profundamente a necessidade de no sublin'ar a)ueles entre os seus e>perimentos )ue carregam um peso maior de evidFncias do )ue os 3
outros, ele registrou suas fal'as e e>periFncias inconse)Pentes na mesma medida. !li+s, o leitor acostumado com outros relatJrios ostensivos poder+ at* voltar ao incio desta introdu5o e novamente ler com alguma perple>idade o poderoso elogio de 2ereard 4arrington a respeito deste livro. &as o leitor paciente, e acima de tudo a)uele realmente interessado, ir+ finalmente despertar para o fato de )ue debai>o da aparen aparentem tement ente e casual casual descr descri5 i5o o dos dos seus seus e>perim e>periment entos, os, o r. =o> oferec oferece e uma metodologia bem precisa para a indu5o de e>periFncias fora do corpo. 4omo isso * to impar na literatura, e * bem con'ecido por a)ueles de nJs )ue tivemos )ue mascar uma boa )uantidade de pal'a sem obter )ual)uer resultado. 4onforme ele nos conta, o r. =o> evitou tanto )uanto possvel tudo a)uilo )ue no no foss fosse e dire direta tame ment nte e pert pertin inen ente te ao prob proble lema ma das das e>pe e>periF riFnc ncia iass fora fora do corp corpo. o. Inevitavelmente, no entanto, ele precisou indicar suas prJprias origens teosJficas. &as nJs podemos compartil'ar de seus e>perimentos e e>periFncias sem abra5ar os seus pontos de vista teosJficos. E>iste um lugar comum sobre a )uesto das e>periFncias fora do corpo para pessoas com as mais variadas vis;es religiosas ou at* mesmo sem nen'uma viso religiosa. %ara tornar ainda mais simples, e>periFncias fora do corpo so 7fatosC no importa como cada um de nJs as e>pli)ue para si mesmo. Nen'uma mente genuinamente aberta )uestionou isso desde a Q%ersonalidade 2umanaC de &6ers e de 7=antasmas dos LivosC da ra. idgicM. %ode-se ainda, naturalmente, )uestionar a t*cnica para induzi-las oferecida por . &as se:a )ual for a concluso final, a t*cnica dele merece o nosso estudo. Este ponto fascinante, para o )ual a min'a mente se volta, e para o )ual a mente de )ual)uer leitor s*rio deve se voltar da mesma maneira, * sobre o modo sem paralelo do depoimento do r. =o> sobre a sua t*cnica. R<2N 4. KI
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TNJ'5 4aptulo I.
%+gina on'os !ntigos e E>periFncias de Hranse
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II.
%reldio para a %es)uisa
9
III. III.
4ons 4onsci ciFn Fnci cia a do do on on'o 'o e %ri %rime meir iros os Ensa Ensaio ioss par para a a %ro:e5o
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IL.
< =also 0espertar e a 4ondi5o de Hranse
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L.
! %ro:e5o de Elsie
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LI. LI.
on' on'o o do do 4on' 4on'ec ecim imen ento to No No Esse Essenc ncia ial/l/ m m
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LII.
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LIII. LIII.
! %ort %orta a se se =ec' =ec'a/ a/ %ro:e5 %ro:e5o o !inda !inda %ossv %ossvel/ el/ &ais
38
!s 0ua 0uass &ane &aneir iras as de !bor !borda dage gem/ m/ !lg !lgum umas as 0ic 0icas as %r+ticas
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!lguns %roblemas e 4ompara5;es/ %seudo %ro:e5;es (V$
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! &ent &ente e ubc ubcon onsc scie ient nte. e. < Hemp Hempo. o. ! Wlti Wltima ma %ro: %ro:e5 e5oT oT8 8
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'A,T;6D8 on!os Antigos e 5xperi@ncias de ;ranse 0evido ao interesse peculiar )ue os son'os teriam mais tarde em min'a vida, acredito )ue seria bem mel'or come5ar este relatJrio l+ atr+s nos dias )uando eu era muito :ovem e os divertidos bondin'os pu>ados por cavalos, com seus alegres sinos, passavam pela min'a casa na @ua even even isters. !lguns pontos de importXncia sero traz trazid idos os D luz, luz, embo embora ra natu natura ralme lment nte e muito muitoss anos anos pass passar ar-s -see-ia iam m ante antess )ue )ue seu seu signif significa icado do pudesse pudesse ser apreciad apreciado o por por mim. mim. Halve Halvezz a:ude a:ude tamb*m tamb*m a soluci soluciona onarr a )ues )uest to o se meus meus e>pe e>peri rime ment ntos os de pro: pro:e5 e5o o fora foram m poss possv vei eiss devi devido do a algu alguma ma anorma anormalida lidade de ps)ui ps)uica ca congF congFnit nitaY aY mas devemo devemoss lembra lembrarr )ue, )ue, embor embora a geralm geralmen ente te descartadas como bobagens ou faz-de-conta, as e>periFncias no so nada incomuns na primeira infXncia. Zuando crian5a, eu passei de doen5a em doen5a em verdade, as primeiras palavras )ue ten'o lembran5a de ouvir so, 7O a crupe outra vezC e a vida me era temporariamente embargada por perodos na cama, por*m animada por cataplasmas muito )uentes )uentes e rem*dios rem*dios muito ruins. ruins. im, eu era certamente certamente delicad delicado o e altamente estres estressa sado. do. Embora Embora no fosse fosse esse original originalmen mente te o propJs propJsito ito,, uma cruz de lato lato enfiada na cal5ada em frente D Igre:a 2ol6rood em out'ampton, ainda marca o local onde um dia eu deitei de costas e esperneei, para o desespero de min'a me e em detrimento do meu ternin'o branco de marin'eiro. 0isso pode-se entender entender )ue eu era era tamb*m um pouco temperamental. !o ol'ar para tr+s, parece-me )ue na)ueles anos iniciais, at* meus sete ou oito anos anos de idade, idade, meus meus son'os son'os eram eram princ principa ipalme lmente nte uma varied variedade ade de pesad pesadelo elos. s. upon'o )ue ten'a 'avido alguns felizes tamb*mY mas com poucas e>ce5;es, estes ltimos no dei>aram gravada nen'uma impresso permanente em min'a memJria, e eu sei )ue )uando )uando ia para cama, cama, tin'a medo de son'ar. son'ar. ! maioria desses pesadelos pesadelos era do tipo comumY mas 'avia dois de um tipo repetitivo )ue tFm um suporte muito especial dentro do nosso assunto de pro:e5o astral. < primeiro deles eu c'amei de son'o do 0uplo. Nesse son'o min'a me e eu estaramos sentados :untos na sala de :antarY e )uase sempre era noite, e o lampio estari estaria a )ueima )ueimando ndo e talvez talvez um fogo aconc'eg aconc'egant ante e na lareira. lareira. [ primei primeira ra vista as coisas pareciam bem normais, mas logo uma mudan5a estran'a cobria a cena pacfica. &in'a me parava de falar e me ol'ava fi>amente com seus lindos e implorantes ol'os, e ao mesmo tempo o lampio e a c'ama da lareira ficavam menos claros, en)uanto uma outra outra luz dourada e vindo vindo aparentemen aparentemente te do nada enc'ia enc'ia a sala. Ento, Ento, a porta se abria e outra me, vestida e>atamente da mesma maneira at* o menor detal'e, entrava e camin'ava at* mimY e ela, tamb*m, me fi>ava silenciosamente com ol'os lindos e 'ipnotizadores. ! ento, a)uele medo 'orrvel do son'o son'o me engolfavaY engolfavaY e depois da usual luta para gritar, eu acordava, normalmente gritando. !gora, min'a me a )uem eu estava fadado a perder to cedo, pois ela morreu )uando eu tin'a treze anos parecia ser a coisa mais linda no meu mundo. %or )ue, ento, ento, deveria deveria eu ficar to aterrorizado aterrorizado por)ue por)ue 'avia duas mesV mesV Lerdade, Lerdade, esse acontecimento era contr+rio ao decorrer dos eventos normais na vida acordado, por*m coisas miraculosas ocorriam fre)Pentemente nos meus son'os, sem, contudo me amedrontarem, aceitos normalmente e no recon'ecidos como anormais en)uanto eu ainda son'ava. son'ava. %arecia-me na)uele na)uele tempo, e por muitos muitos anos depois, depois, )ue o meu medo se originava do dilema/ eu era confrontado com duas mes, iguaizin'as como duas ervil'as, e eu no conseguia dizer )ual era min'a me verdadeira . E, no entanto, por )ue deveria deveria essa incerteza incerteza produzir produzir tanto pXnicoV pXnicoV 2o:e em dia estou inclinado inclinado a acreditar )ue esses son'os 7duplosC eram diferentes dos pesadelos normais, )ue meu corpo estava num estado mais profundo de transe do )ue no sono comum normal, e "
)ue algum grau de descoincidFncia teria ocorrido, para )ue min'a consciFncia fosse invadida pelo terrvel medo sem razo to seguidamente associado D condi5o de transe. 0urante min'a infXncia o son'o do 0uplo ocorreu, imagino umas trFs ou )uatro vezes ao ano, embora com intervalos irregulares. En)uanto min'a me era viva, ela )uase sempre aparecia nele, embora ocasionalmente a cena fosse diferente e seu lugar seria ocupado por meu pai ou outro parente ou amigo. Neste momento eu no ten'o certeza se alguma vez son'ei com ela dessa maneira depois de seu falecimento, mas esse son'o foi rareando, rareando cada cada vez mais, e :+ faz anos )ue no se repete. omente uma vez min'a esposa foi o personagem principal, e uma vez eu vi o meu prJprio prJprio duplo. duplo. Nesse Nesse ltimo caso eu parecia parecia perceber perceber o meu Fmeo da Escurid Escurido, o, pois eu parecia muito vel'o e incrivelmente mauY mas * interessante notar )ue, embora c'ocado pela aparFncia ma)uiav*lica ma)uiav*lica do meu duplo, eu no sentia medo dele. < outro pesadelo, )ue eu encaro como tendo um significado peculiar, foi muito mais mais raro raro e toma tomava va v+ri v+rias as form formas as,, embo embora ra o mesm mesmo o princ princp pio io b+si b+sico co esti estive vess sse e manifestado em cada cada um. Eu o c'amei de de medo da E>tenso. E>tenso. < e>emplo mais mais antigo do )ual posso lembrar sobre esse son'o * de uma procisso sem-fim de trabal'adores do carvo esvaziando sacos de carvo sobre uma pil'a )ue lentamente cresce cada vez mais. !lguma coisa dentro de mim parece estar unida com a negra coluna crescente crescente e de pouco em pouco vai vai se esticando esticando cada vez mais apertada apertada.. E>iste E>iste um terrvel senso de destino, de inevitabilidade/ os carvoeiros nunca vo parar de esvaziar seus sacos, a coluna negra nunca vai parar de crescer at* o c*u, e o tormento dentro de mim vai crescer crescer e crescer crescer at* ...V Ento, Ento, segue-se segue-se o pXnico, pXnico, a luta para gritar, gritar, e a interrup5o do son'o. < ltimo e>emplo desse son'o do )ual posso me lembrar aconteceu )uando eu tin'a tin'a apro>im apro>imada adamen mente te dezoito dezoito anos. anos. Eu son'ei son'ei )ue meu av e eu est+va est+vamos mos sentados D mesa do :antar. @epentinamente ele ele pegou uma moeda de trFs 7penniesC de seu bolso e segurou-a entre o indicador e o polegar sobre a mesa para )ue eu pudesse pudesse ver. ver. 7ma moeda moeda de de trFs 7pennie 7penniesC sC ele e>clamo e>clamou, u, 7mas ela vai vai crescer crescer e crescer e crescer e nada poder+ :amais par+-laC ua voz foi aumentando at* terminar num grito/ 7Ela vai crescer e crescer e crescer at* cortar o mundo em duas partesC !gora, no meu son'o, embora a moeda de trFs 7penniesC no ten'a aumentado de taman'o, alguma coisa dentro de mim parecia estar unida D uma moeda invisvel e estava sendo espic'ada conforme aumentava e aumentava em obediFncia ao 'orrvel monJlogo do meu av. 2avia o mesmo terrvel senso de inevitabilidade inevitabilidade e desamparo, terminando em pXnico. pXnico. Eu ecoava o seu grito, grito, e isso )uebrava o pesadelo. pesadelo. Zuando eu era bem pe)ueno, )uatro ou cinco anos, esse son'o de E>tenso se intrometeria vez ou outra outra na min'a vida )ue se iniciava. 4omo a maioria das crian5as, crian5as, eu volta e meia caa dentro de um son'o-acordado )uando brincando com meus brin)uedos e ficava sentado com o ol'ar parado, no vendo nada em particular. @epentinamente, uma mudan5a sutil acontecia no )uarto, embora tudo parecesse igual, igual, e eu come5a come5ava va a ficar ficar com medo. medo. Eu no podia podia entende entenderr a nature natureza za dessa dessa mudan5a e somente conseguia e>plic+-la ao meu pe)ueno eu mesmo dizendo )ue 7as coisas coisas ficaram ficaram erradasC. erradasC. Eu poderia, poderia, digamos, digamos, ter uma mo descans descansando ando sobre sobre a mesa e a outra outra no espaldar espaldar da cadeira. cadeira. ! iluso iluso era )ue eu no conse conseguia guia mover mover min'as mos e )ue a mesa e a cadeira estavam vagarosamente me separando e me espic'ando, mas ao mesmo tempo eu sabia com uma parte da min'a mente )ue elas no estavam realmente se movendo. movendo. Era talvez esse esse con'ecimento )ue evitava )ue )ue o medo alcan5asse alcan5asse dimens;es de de pesadelo e )ue )ue terminasse em pXnico. pXnico. Eu lutava para mover min'as mos mos e ento, subitamente, subitamente, as coisas ficavam 7corretasC novamente. novamente. Eu estava estava livre, mas muito muito admirado admirado com o )ue tin'a tin'a me acontecido. acontecido. Numa ocasio, ocasio, )uando min'as mos estavam descansando sobre o pano de croc'F da min'a cai>a de brin)uedos, brin)uedos, a tela parecia parecia estar se e>pandindo e separando meus dedos. dedos. Zuando G
as coisas 7ficavam erradasC, se:a D luz do dia ou da noite, a luz mudava de uma maneira semel'ante D)uela descrita no son'o do 0uplo. %enso )ue esses pesadelos da E>tenso tamb*m poderiam ser resultado de um estado fsico anormal o corpo estando num transe profundo no usual e invadido pelo medo peculiar peculiar D)uela D)uela condi5o. condi5o. !)ui, tamb*m, tamb*m, algum grau de descoincidF descoincidFncia ncia dos veculos poderia ter acontecido, a e>terioriza5o criando na min'a consciFncia a id*i id*ia a de esfo esfor5 r5o o ou e>te e>tens nso o.. !s e>pe e>peri riFn Fnci cias as de E>te E>tens nso o de vig viglia lia foram foram obviamente produzidas por auto-'ipnose. Neste ponto, * possvel )ue alguns dos meus leitores com mente psicanaltica estaro tentados a imaginar/ 7Este cara =o> parece ter pirado com seus e>perimentos sobre pro:e5o R+ to cedo na sua infXncia ele foi dominado por id*ias do 0uplo e E>tenso, e tudo o mais tem continuidade a partir desses dois fatores. uas assim c'amadas aventuras fora do corpo foram puramente imagin+rias.C %ois bem, se eu fosse sJ a única pessoa a ter tido tais e>periFncias, esta lin'a de crtica seria merecedora de uma s*ria aten5o, embora mesmo assim eu penso )ue seria muito difcil fazer com )ue uma psican+lise cobrisse todos os fatos deste caso. No entanto, basta pegar o 7&ist*rio do 0uplo 2umanoC, pelo 2on. @alp' 'irle6, para ver a grande )uantidade de evidFncias certificadas )ue se seguiram D publica5o do meu artigo, artigo, 7< %ortal %ortal da %inealC, no 7periFncias narradas neste captulo so sem dvida nen'uma de interesse pela luz )ue elas :ogam sobre a min'a constitui5o ps)uica, eu no creio )ue )ue elas elas poss possam am ser ser toma tomada dass para para inva invalilida darr os resu resultltad ados os da min' min'a a pes) pes)ui uisa sa.. %essoalmente, estou disposto a consultar meu 'orJscopo, ao )ual me refiro mais adiante, para a verdadeira e>plica5o da)uelas for5as )ue se manifestariam em min'a vida, primeiro o son'o do 0uplo e a E>tenso e mais tarde aos e>perimentos )ue formam o assunto deste livro. !lgumas vezes, logo antes de cair no sono, sono, eu via atrav*s das min'as p+lpebras fec'adas um nmero de pe)ueninos crculos vibratJrios azul-enevoados ou ro>os. Eu deveria descrever essa estrutura como algo parecido a uma massa de ovos de sapos, e apenas no limite da visibilidade. visibilidade. ! princpio esses esses crculos estavam estavam vazios, mas mas logo uma carin'a sorridente, com penetrantes ol'os azul-a5o, apareceria dentro de cada crculo, e eu ouviria um coro de vozes zombeteiras dizendo muito rapidamente, como se estivessem em sintonia com a vibra5o, 7O isso, vocF vF O isso, vocF vFC empre diziam a mesma coisa, mas eu nunca consegui encontrar a origem dessas palavras ou a sondar o seu significado, se se * )ue 'avia 'avia algum. E como a aparFncia aparFncia desses rostos semp sempre re anun anunci ciav ava a um mau mau pesa pesade delo lo em part partic icul ular ar,, eu acab acabei ei por por rece recear ar suas suas c'egadas. Esse estado de coisas continuou durante dois ou trFs anos, embora se:a bom lembrar lembrar )ue eu somente somente conseguia conseguia ver esses esses crculos crculos em intervalos intervalos irregulares irregulares de v+ria v+riass sema semana nas, s, e ent ento o acon aconte tece ceu u uma uma cois coisa a muit muito o ine> ine>pl plic ic+v +vel el.. periFncias fora do corpo eu percebi em v+rias ocasi;es, debai>o da n*voa dourada penetrando o )uarto, essa cortina vibratJria de c*lulas circulares, mal e mal visveis. Eu no sei o )ue *, mas acredito )ue este:a sempre presente atr+s das coisas, caso concen concentre tremos mos nela, nela, embora embora muitas muitas vezes vezes perma permane5 ne5a a despe desperce rcebid bida a por causa causa da 8
natur natureza eza mais reprimid reprimida a de outros outros fenme fenmenos nos.. &as em min'as min'as e>peri e>periFnc Fncias ias de pro:e5o, esses esses crculos vibratJrios permanecem permanecem vazios. vazios. =oi somente durante durante a min'a :ovem meninice )ue os rostos mole)ues ou os tinteiros amig+veis apareciam dentro deles. No )uarto onde eu dormia 'avia sempre o )ue c'amavam de um )ueimador de rabo-d rabo-de-p e-pei> ei>e e agora, agora, como como o acend acendedo edorr de lampi; lampi;es, es, uma coisa coisa do passad passado. o. !trav*s do vidro claro do globo, eu podia ver a c'ama bril'ante em forma de le)ue, com seu cone central ro>o )uase preto, ou azul escuro, no )ual pe)uenos pontos vermel'os faiscavam faiscavam para cima. Na min'a condi5o condi5o sonolenta eu costumava costumava observar esses pontos )ue subiam, conforme eles atravessavam o espa5o escuro e perdiam-se na luminosidade e>terna, e algumas vezes as coisas repentinamente 7iam malC. ! luz da c'ama do g+s ficava mais difusa e a)uela misteriosa luz dourada p+lida )ue vin'a de lugar nen'um nen'um derramava-se pelo )uarto. Eu ouvia barul'os estran'os, rudos de crepitar e estalar, en)uanto pe)uenos dardos de c'ama azul, como relXmpagos em miniatura, arremessavam-se arremessavam-se dos cantos cantos do )uarto. )uarto. E ento, c'egou c'egou uma apari5o/ apari5o/ um 'omem com uma face 'orrvel e grotesca, um lobo com ol'os de fogo, um leo, uma enorme serpente, um grande urso negro em p* ereto de maneira )ue c'egava at* o teto eu os via a todos em momentos diferentes. E eu simplesmente gritava e gritava. ! apari5o ficava bem )uieta, me encarando, e eu podia ouvir min'a me subindo as escadas correndo, atendendo ao meu fren*tico <Y mas assim )ue ela virava a ma5aneta da porta, a besta amedrontadora sumia e as coisas 7voltavam ao certoC novamente. 0eve ter sido muito irritante para min'a me, mas ela era sempre doce e gentil comigo. Ela, * claro, pensava )ue eu estivera son'ando, e insistia comigo )ue era somente um pesadelo. \em, eu agora sei )ue no era. Essas e>periFncias, )ue eram bastante raras e provavelmente terminaram )uando eu estava com seis anos, foram sem dvida o resultado do transe auto-induzido causado pela fi>a5o na c'ama de g+s. Hais apari5;es, luzes e sons so acontecimentos comuns na)uela condi5o de transe )ue forma o preldio para uma pro:e5o consciente. 2+ uma coisa, entretanto, )ue ainda me intriga/ eu no consigo entender por)ue meus gritos no )uebravam o transe antes de min'a me entrar no )uarto. %ode bem ser )ue min'a memJria no se:a confi+vel a respeito do momento preciso no )ual a apari5o se desvanecia, mas eu no sinto )ue essa se:a a e>plica5o. !penas uma e>periFncia de natureza prazerosa se encai>a nessa categoria. m 'omenzin'o engra5ado vestido de marrom meio parecido com a)ueles gnomos de :ardim )ue a gente se cansa de ver 'o:e em dia encarapitou-se sobre min'a cama e sorriu para mim me tran)Pilizando. Ele apontou para uma tela )ue estava prJ>ima, e ento um crculo bril'ante de luz apareceu )ue poderia 'o:e ser comparado a uma lanterna m+gica, embora eu no creio :amais ter visto uma na *poca em )ue isso acon aconte tece ceu. u. Ness Nesse e crc crcul ulo, o, de inc incio io enev enevoa oado do,, foi foi surg surgin indo do grad gradua ualm lmen ente te uma uma encantadora, vivamente colorida pintura de uma cena de stio. E tudo estava se movendo . 4avalos, vacas, cac'orros, etc., todos em movimentoY patos nadando no lagoY e uma mul'er num vestido azul acenando com a mo desde a porta da casa do stio. ogo a seguir o )uadro desvaneceu-se, o gnomo desapareceu com um aceno e um sorriso de despedida, e eu fui dei>ado aparentemente acordado e grandemente surpreendido. < ponto-c'ave de interesse a)ui * o crculo de luzY pois nos anos )ue se seguiriam, eu o veria novamente, embora sem o gnomo e a cena da c'+cara, e outros investigadores :+ perceberam um fenmeno semel'ante. Estou tentado a relatar mais uma e>periFncia da min'a meninice, embora no ten'a nen'uma conota5o com o assunto da pro:e5o. Eu estava deitado na cama dura durant nte e o dia dia clar claro o e me sent sentin indo do desc descon onte tent nte e talv talvez ez eu ten' ten'a a sido sido muit muito o desobediente e fui mandado para cama mais cedo do )ue o normal. ! vida era uma c'atice, os pais eram in:ustos, e ir dormir significava son'os e possivelmente son'os 9
maus. &as no se podia fazer nada a respeito, ento fec'ei os ol'os. Imediatamente ouvi o som mais delicioso, como uma grande fanfarra de trombetas de prata celestiais. !bri meus ol'os outra vez e>tasiados e>tasiados e fi)uei deitado piscando piscando na luz da man'Y pois a noite :+ 'avia passado 2avia passado no )ue parecia um segundo, e depois de )uase cin)Pe cin)Penta nta anos anos isso isso ainda ainda perman permanec ece e como como a nica nica e>per e>periFn iFncia cia )ue )ue tive tive dessa dessa natureza. %ois embora eu ten'a acordado sem )ual)uer lembran5a de ter son'ado, ainda ten'o a impresso de ter estado na cama por muitas 'oras, e o clima do son'o no lembrado ainda perdura. meu randes mudan5as aconteceram na @ua even isters. o, e os cavalos )ue os pu>avam pastam nos campos Elsios pelo menos, assim eu espero. ! vel'a casa, no entanto, ainda permanece, e de vez em )uando eu passo por l+ para mais uma vez ver as :anelas dos )uartos onde as coisas 7iam malC malC '+ tantos anos atr+s. atr+s. No prJprio =insbur6 %arM a mudan5a no foi to grande. !s +rvores )ue con'ecamos ainda esto l+ e uma das fontes-bebedouro, )ue eu era proibido de usar. !lgumas vezes )uando sento l+ ainda posso ver, mesmo )ue sJ na imagina5o, uma dama muito graciosa cu:a beleza o tempo :amais ir+ ofuscar. Ela atravessa os anos para me cumprimentar, e todos os cac'in'os dourados )ue coroam sua testa esto radiantes sob o sol.
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'A,T;6D8 ,rel=dio para a ,esGuisa Halvez Halvez pare5a pare5a um pouco pouco surpre surpreend endent ente, e, depois depois dos event eventos os relata relatado doss no captulo anterior, )ue os son'os fossem ter um interesse to absorvente para mimY por*m durante min'a meninice e :uventude min'a sade mel'orou sensivelmente, e o clima de pesadelo-assombrado da)ueles primeiros anos retrocedeu para dentro do passado. E agora, nos meus cin)Penta, ainda sou um tanto )uanto delicado, mas muito duro de matar. 4omo estudante, no geral, eu era bastante normal/ modelos de trenzin'os a vapor vapor,, esping espingard ardas as de ar, e>per e>perime imento ntoss )umic )umicos os do tipo tipo sensac sensacion ional, al, foguet foguetes es caseiros )ue e>plodiam prematuramente, ratos brancos, selos, luta livre, gin+stica, remo e ciclismo assim a vida foi passando, bastante prazerosa, e aparentemente isenta de acontecimentos ps)uicos. upon'o )ue eu era anormal em trFs maneiras, )ue descreverei resumidamente a fim de completar meu )uadro desse est+gio de transi5o )ue une (o )ue na *poca eram$ os acontecimentos incompreensveis da primeira infXncia com o verdadeiro incio da min'a pes)uisa. Zuando eu estava com treze anos, perdi min'a me, e meu pai a seguiu dentro de seis meses. imo a maioria dos meus terrores, e estimulou grandemente o meu interesse pela vida apJs a morte. inda &e, grande, omnisciente %apai num tempo to recente os +rbitros do meu destino onde estavam eles agoraV < )ue 'avia acontecido com elesV Eu li o livro 7ig'tC (uz$, de tainton &oses. 4om a a:uda de um colega de escola solid+rio eu at* fiz e>perimentos com a mesa medinica e com o copo )ue falava, mas os resultados no foram nem conv convin ince cent ntes es nem nem part partic icul ular arme ment nte e edif edific ican ante tes. s. Em brev breve e aban abando done neii esse essess e>perimentos, mas continuei a ler )ual)uer coisa sobre Espiritualismo )ue cruzasse meu camin'o. &in'a segunda anormalidade anormalidade era )uase uma coisa vergon'osa, e prova clara de )ue =o> estava realmente malucoY pois eu era um poeta, e pessoas )ue deveriam saber mel'or, predisseram um grande futuro para mim. !presso-me a acrescentar )ue as promessas realmente not+veis dos meus esfor5os de garoto de escola no se concretizaram. < dom amadureceu at* certo pontoY mas mais tarde, )uando me tornei cada vez mais absorvido pelos meus estudos cientficos, min'a musa sacudiu sua cabeleira e me dei>ou. 0uvido agora )ue a)ueles primeiros poemas fossem somente o trabal'o de min'a consciFncia sem uma a:uda adicional. eguidamente 'avia um senso preliminar de desconforto e in)uieta5o, e eu sabia )ue ia escrever outro 7poemaC. 7poemaC. Ento, Ento, de repente, repente, as palavras palavras pareciam pareciam se formar no meu c*rebro c*rebro e eu sentiria o ritmo por bai>o delas. im, eu agora me inclino diante da viso de )ue algum poet poeta a dese desenc ncar arna nado do esti estive vess sse e tent tentan ando do tira tirarr msi msica ca de um inst instru rume ment nto o muit muito o elementar elementar )ue estava D sua disposi5o. disposi5o. E * por isso )ue considerei considerei o fato merecedor merecedor de ser mencionado neste relato. &in' &in'a a terc tercei eira ra anor anorma malid lidad ade e tem tem uma uma cono conota ta5 5o o muit muito o dire direta ta com com noss nosso o assunto de pro:e5o astral. Embora no indiferente aos c'armes de 0ia, sua irm escura Noite era bem mais )uerida para mim. < apelo de 0ia era mais um estmulo superficial dos cinco sentidosY mas Noite penetrava fundo e alcan5ou talvez um se>to senti sentido. do. Eu estava estava atrado atrado pela lua e as estrela estrelass e o mist*rio mist*rio da)uela da)uela podero poderosa sa abJbada. !lgumas vezes no Inverno essa saudade pela Noite triunfaria sobre meu 11
amor pelo conforto. Em obediFncia ao seu estran'o c'amado eu me sentia impelido a dei>ar a lareira aconc'egante e meus selos, e perambular sobre a solit+ria terra comum, sob as estrelas maravil'osas. E algumas vezes eu subiria numa escada, encostada contra o vel'o muro romano )ue limitava um dos lados do nosso :ardim, e sentava meio congelado, fitando a esplFndida lua. im, eu amava Noite, e no era ela a rain'a da)uele lugar encantado, o @eino dos on'osV ei de lado como baboseira, um veredicto ao )ual ainda me aten'oY pois embora um certo son'o possa ter um significado prof*tico verdadeiro para uma determinada pessoa, os smbolos empregados variam de acordo com a ma)uiage ma)uiagem m ps)uica ps)uica peculiar do son'ador, son'ador, e tentar tentar padroniz+padroniz+-los los num modelo modelo de ivro do 0estino * absurdo. No e>iste uma linguagem universal dos son'os. Zuan Zuando do os meus meus dias dias esco escola lare ress c'eg c'egar aram am ao fim, fim, eu 'avi 'avia a c'eg c'egad ado o Ds seguintes conclus;es/ (1$ ! maioria dos meus son'os era obviamente uma mistura mais ou menos absurda, absurda, baseada em acontecim acontecimentos entos passados passados e lembran5as lembran5as de livros livros )ue eu 'avia lido. Eles at* poderiam ser grandemente prazerosos e entretidos, mas eu no sentia )ue )ual) ual)u uer impo import rtX Xnci ncia pude pudess sse e ser dada ada a eles. les. + esta estavva eu, * clar claro, o, completamente erradoY por*m as pes)uisas do 0r. =reud no seriam con'ecidas para o pblico em geral ainda por muitos anos. (#$ 0e vez em )uando aconteceria de um son'o possuir um significado prof*tico verdadeiro, mas somente em cone>o com assuntos bastante triviais. &in'as refle>;es mais maduras sobre esse assunto, :unto com alguns e>emplos, podem ser encontradas no 7H'e %rop'etic Element in 0reamsC (< Elemento %rof*tico nos on'os$, publicado no traordinariamente vvidos, e to carregados com sua atmosfera perfumada )ue ao despertar, parecia )ue eu tin'a acabado de sair de sua presen5a. (S$ Em raras ocasi;es eu tin'a o )ue poderia ser c'amado de son'o 'istJrico, encenado numa escala realmente grande, espetacular e aparentemente situado no passado. passado. Esses Esses son'os tin'am tin'am dois aspectos aspectos peculiares peculiares// neles, eu no era um ator, somente um espectador como se num vasto teatro ao ar livreY e eu nunca conseguia lembr+-los em detal'es, retendo apenas uma impresso confusa ao despertar. No incio eu atribu tais son'os a algum princpio de dramatiza5o trabal'ando sobre min'as lembran5as de livros e pe5as teatrais, mas eu ficava imaginando por)ue no 'avia sido convocado para um papel real no drama. &ais tarde, no entanto, )uando me tornei familiarizado com a Heosofia, eu acreditava na teoria de )ue nesses son'os eu 'avia contatado os !r)uivos !M+s'icos, ou mais provavelmente o seu refle>o na uz !stral. e essa aluso for obscura ao leitor em geral, eu preciso referi-lo a )ual)uer um dos livros ou te>tos elementares da Heosofia. E a)ui uma breve digresso * indicada. Embora eu se:a um mstico de cora5o, estou tentando escrever este livro mais do pont ponto o de vist vista a da %es) %es)ui uisa sa %s) %s)ui uica ca,, e eu irei irei usar usar term termos os Heos HeosJf Jfic icos os o mais mais cuidadosamente possvel, e sem )ual)uer esprito dogm+tico. ]s vezes, entretanto, a term termin inol olog ogia ia Heos HeosJf Jfic ica a vai vai prov provar ar ser ser til, til, e ela ela tem tem a gran grande de vant vantag agem em de ser ser largam largament ente e con'ec con'ecida ida.. O provav provavelm elment ente e por)ue por)ue muitos muitos dos meus meus leitor leitores es sero sero 1#
Heosofistas, * por isso )ue eu ac'ei mel'or falar de pro:e5o 7astralC e no 7et*ricaC, mesmo )ue algumas de min'as e>periFncias se:am talvez mais et*ricas em sua natureza, usando esta palavra no sentido HeosJfico e sem referFncia ao postulado *ter da 4iFncia 4iFncia.. 0e acordo acordo com a Heosof Heosofia, ia, o duplo duplo et*rico et*rico,, ou corpo corpo et*rico, et*rico, * uma e>tenso sutil, interpenetrante do veculo fsico, e atrav*s dela circula a for5a vital vivificante. Zuando e>teriorizada, ela no pode se mover muito mais do )ue um metro da sua contraparte material, D )ual est+ unida por um cordo de prata, e a ruptura desse desse cordo cordo signif significa ica a morte. morte. < corpo corpo astral astral * um vecul veculo o muito mais mais sutil da consciFncia, e embora ele tamb*m este:a conectado por outra estrutura altamente comple>a, ou cordo, ao corpo fsico, ele tem praticamente liberdade ilimitadaY pois esse cordo parece ser de uma elasticidade )uase infinita. !gora, como algumas vezes nas min'as aventuras fora-do-corpo pareceu-me ter via:ado por muitas mil'as, * Jbvio )ue o termo 7astralC * o mel'or para usar. !ssim eu evito )ual)uer confuso com o 7*terC dos cientistas, e escapo da crtica dos meus amigos Heosofistas. (T$ on'os nos )uais eu estava e>plorando o )ue aparentava ser um mundo celestial maravil'oso e>ibindo os mais surpreendentes e>tremos de beleza e feiura, de atra5o e repulsa, de esperan5a e desespero. Esse mundo estava saturado com um glamour indescritvel, uma atmosfera aparentemente divinaY tanto )ue, ao despertar, senti )ue eu 'avia estado mais prJ>imo de 0eus mesmo num son'o-inferno, do )ue estava no meu agrad+vel )uarto iluminado pelo sol da man'. on'os desse tipo no foram fre)Pentes durante min'a meniniceY mas min'a :uventude foi rica deles e eles engendraram um descontentamento descontentamento espiritual, o )ual guerreou contra o meu crescente interesse pela 4iFncia ortodo>a e a satisfa5o dos sentidos atrav*s dos canais mundanos comuns. ! terra era maravil'osa, mas o son'o celestial mais maravil'oso ainda. Eu era assombrado pela memJria de uma beleza )ue no era deste mundo. E nesses son'os eu percebi em muitas ocasi;es a)uilo )ue parecia ser a manifesta5o de alguma lei divina sub:acente. e a forma do 'orror fosse encarada cora:osamente, ele seria ou dissipado ou na verdade transformado em algo muito belo, e este ltimo sempre acontecia )uando min'a compai>o era estimulada e con)uistava min'a averso. ("$ ("$ Eu obse observ rvei ei )ue )ue algu alguma mass veze vezess dura durant nte e um pesa pesade delo lo,, ou num num son' son'o o doloroso do tipo comum no-celestial, o simples desprazer da min'a condi5o daria origem aos pensamentos/ 7&as isso no pode ser verdadeiro Isso no aconteceria comigo Eu devo estar son'andoC E ento/ 7R+ tive o bastante disso. Lou acordar.C E eu pronta prontame mente nte escapa escapava va da situa5 situa5o o ao empur empurrar rar o son'o son'o para para longe longe de mim, mim, acordando. Na)ueles dias eu nunca me dei conta das grandes possibilidades latentes nessa descoberta, mas min'a curiosidade foi despertada at* certo ponto. Eu imaginei por por )ue )ue * )ue )ue sJ de vez vez em )uand )uando o a gent gente e podi podia a sabe saberr num sonho )ue era um son'o, e como esse con'ecimento era ad)uiridoV !c'o )ue perdi a importXncia dessa e>periFncia por)ue ac'ei )ue fosse con'ecida por outras pessoas. O interessante notar )ue en)uanto muitas pessoas podem escapar de um pesadelo dessa maneira, muito poucas sabem )ue esto son'ando se o son'o * agrad+vel ou comum. %ode bem ser )ue se:a o estresse emocional intenso )ue desperta a faculdade crtica na consciFncia, permitindo-l'e argumentar sobre as circunstXncias e>traordin+rias do son'o de )ue eles esto muito longe da vida do dia a dia para serem verdadeiros. !ssim, nos meus dias escolares as for5as 'aviam sido instaladas para me impulsionarem atrav*s do %orto dos on'os por min'a vontade, e o tempo estava )uase na mira para )ue eu iniciasse min'a grande aventura. %ois ela era 7grandeC para mim, a despeito do )ue os outros pudessem pensar a respeitoY e como eu sou por natureza uma pessoa um tanto convencida, por )ue deveria mostrar uma mod*stia )ue realmente no sintoV &as eu gostaria de enfatizar este ponto/ meu nico ob:etivo em concentrar sobre os son'os era )ue eu 'avia encontrado em alguns deles uma 13
\eleza e 0ivindade as )uais eu dese:ara o mais ardentemente, mas )ue no conseguia encontrar na terra. Eu nada sabia a respeito de pro:e5o astral, nem tin'a a menor id*ia da mudan5a surpreendente )ue os eventos tomariam muito em breve. a em busca da \eleza, e no final provei, pelo menos para a min'a prJpria satisfa5o, )ue eu possua uma alma imortal.
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'A,T;6D8 'onsci@ncia do on!o e ,rimeiros 5nsaios com a ,roe#$o Na %rim %rimav aver era a de 19B# 19B#,, )uan )uando do eu esta estava va a meio meio cami camin' n'o o entr entre e meus meus anivers+rios de dezesseis e dezessete anos, comecei comecei um curso de trFs anos de ciFncia e engen'aria el*trica no Instituto 2artle6, )ue mais tarde se tornaria o out'ampton niversit6 4ollege. %ara mim :+ e>istia uma unio sentimental com o vel'o 2artle6/ min'a me 'avia estudado l+ nos dias antes de seu casamento, e seguidamente 'avia me levado pelo museu, discorrendo sobre os fJsseis, en)uanto meus ol'os buscavam a apimentada gatin'a de dois corpos e as falsas 7sereiasC :aponesas. E foi no come5o do vero desse ano )ue tive o son'o )ue marca o verdadeiro incio da min'a pes)uisa. on'ei )ue estava em p* na cal5ada em frente D min'a casa. < sol estava se levantando por tr+s do muro romano, e as +guas da \aa \letc'ingden estavam cintilando na luz da man'. Eu podia ver as altas +rvores na es)uina da rua e o topo da vel'a torre cinzenta al*m dos Zuarenta 0egraus. Na magia da luz solar matinal a cena era suficientemente linda mesmo ento. ! cal5ada no era do tipo comum, mas consistia de pe)uenas pedras retangulares cinza-azuladas, com suas longas laterais nos e>atos Xngulos com os meios-fios brancos. Eu estava prestes a entrar na casa )uando, ao ol'ar de relance casualmente para a)uelas pedras, min'a aten5o foi atra atrad da a por por um estra estran' n'o o fen fenme meno no )ue )ue se pass passav ava, a, to to e>tr e>trao aord rdin in+r +rio io )ue )ue no no conseguia acreditar em meus prJprios ol'os elas 'aviam aparentemente todas mudado de posi5o durante a noite, e os lados compridos estavam agora paralelos com o meio-fio Ento, a solu5o caiu sobre mim como um raio/ embora essa gloriosa man' de vero parecesse to real )uanto poderia ser, eu estava sonhando %ela compreenso desse fato, a )ualidade do son'o mudou de uma maneira muito difcil de e>plicar para algu*m )ue no ten'a tido essa e>periFncia. No mesmo instante a nitidez da vida aumentou cem vezes. Nunca antes tin'am o mar e o c*u e as +rvores bril'ado com uma beleza to encantadoraY at* as casas comuns pareciam vivas e misticamente belas. Eu nunca me 'avia sentido to absolutamente bem, com a mente mente to clara, clara, to divinamente divinamente poderoso, poderoso, to ine>press ine>pressivame ivamente nte livre ! sensa5o era es)uisita al*m de )ual)uer palavraY mas durou somente alguns momentos, e acordei. 4omo eu iria aprender mais tarde, meu controle mental tin'a transbordado pelas min'as emo5;esY ento o corpo reivindicou seus direitos e me pu>ou de volta. Embora eu no tivesse me dado conta na)uele momento, penso )ue essa primeira e>periFncia foi uma verdadeira pro:e5o e )ue eu estava realmente funcionando fora do meu veculo fsico. %or)ue, )uando tudo o mais soava to normal, a posi5o das pedras do cal5amento deveriam estar assim deslocadas na min'a consciFncia, no posso e>plicar. Essas coisas acontecem no estran'o mundo astral )ue forma o pano de fundo para tais aventuras fora-do-corpo aparentemente ob:etivas, e * uma sorte para a)uele )ue e>perimenta, )ue se:a assim. empre lamentei por no ter percebido se as pedras voltaram D sua posi5o correta antes )ue o son'o terminasse. Embora na)uele tempo eu no soubesse )ue a pro:e5o era possvel, fi)uei tremendamente encucado pela min'a descoberta de )ue num son'o a gente poderia alcan5ar, ao observar alguma incongruFncia ou anacronismo, o con'ecimento de )ue se estava son'ando. ! mudan5a decorrente na )ualidade do son'o, e o fato de )ue no no term termin inou ou imed imedia iata tame ment nte, e, colo coloca cara ram m essa essa desc descob ober erta ta numa numa cate catego gori ria a bem bem diferente do m*todo de escapar de um pesadelo, mencionado no captulo anterior. !l*m do mais, conduziu-me a esta e>citante )uesto/ eria possvel, pelo e>erccio da vont vontad ade, e, prolongar esse son'oV E eu me visualizei, livre como o ar, seguro na consciFncia da min'a verdadeira condi5o e no con'ecimento de )ue poderia sempre acordar caso o perigo me amea5asse, movimentando-me como um pe)uenino deus atrav*s do cen+rio glorioso do &undo dos on'os. 1T
! esse novo tipo de son'o c'amei de um on'o de 4on'ecimentoY pois dentro dele dele 'avia 'avia o conhecimento de )ue se estava realmente son'ando. !ntes de dormir preciso gravar na min'a mente o dese:o de no permitir )ue a capacidade crtica pegue no sonoY ela deve permanecer acordada, pronta para dar o bote sobre )ual)uer inconsistFncia no son'o e recon'ecF-la como tal. %arece simplesY mas na pr+tica, ac'ei-a uma das coisas mais difceis imagin+veis. 4em vezes eu passaria (como ainda passo$ as mais gritantes incongruFncias, e ento, finalmente alguma discrepXncia me diria )ue eu estava son'andoY e sempre esse con'ecimento trou>e, pelo menos at* certo ponto, a mudan5a )ue descrevi. &as descobri )ue embora sabendo )ue estava son'an son'ando, do, 'avia 'avia níveis de realiza5o, e a nitidez ou perfei5o da e>periFncia era prop propor orci cion onal al D e>te e>tens nso o da cons consci ciFn Fnci cia a mani manife fest stan ando do no son' son'o. o. %ara %ara obte obterr os mel'ores resultados, eu tin'a )ue saber tudo sobre a vida passada do meu eu terreno, assim como se faz ao acordar para a vida, para me dar conta de )ue meu corpo estava dormindo na cama, e para apreciar os poderes estendidos sob meu comando nesse estado aparente de desencarnado. %ara %ara conse consegu guirmo irmoss c'egar c'egar ao on'o on'o do 4on'ec 4on'ecime imento nto precis precisam amos os desper despertar tar a faculdade crtica )ue parece estar bastante inoperante nos son'os, e a)ui, tamb*m, graus de atividade se manifestam. upon'amos, por e>emplo, )ue no meu son'o eu estou num caf*. Numa mesa prJ>ima est+ uma sen'ora )ue poderia ser muito atraente sJ )ue ela tem )uatro ol'os. Eis algumas ilustra5;es desses graus de atividade da faculdade crtica/ (1$ 0urante o son'o isso est+ praticamente dormente, mas ao acordar ten'o a sensa5o de )ue 'avia algo peculiar sobre essa sen'ora. @epentinamente ten'o um estalo 7O claro, ela tin'a )uatro ol'osC (#$ No son'o eu esbo5o uma leve surpresa e digo, 74urioso, a)uela mo5a tem )uatro ol'os Isso a torna feia.C &as somente pelo mesmo modo )ue eu poderia opinar, 7Zue pena )ue ela )uebrou seu nariz 4omo ser+ )ue ela fez isso.C (3$ ! faculdade crtica est+ mais desperta e os )uatro ol'os so encarados como algo anormalY mas o fenmeno no * totalmente apreciado. E>clamo, E>clamo, 7&eu \om 0eusC e me tran)Pilizo acrescentando, 7 0eve 'aver um s'o de curiosidades ou um circo na cidade.C Ento eu pairo na iminFncia da da descoberta, mas no c'ego c'ego completamente completamente l+. (S$ &in'a faculdade crtica est+ agora totalmente acordada e recusa-se a se satisfazer com essa e>plana5o. 4ontinuo no tril'o dos pensamentos, 7&as nunca 'ouve tal criatura ma mul'er adulta com )uatro ol'os isso * impossvel. Estou son'ando.C Espero no ter elaborado demais esse pontoY mas descobri, para min'a surpresa, )ue algumas pessoas so incapazes de conseguir essa id*ia do on'o do 4on'ecimento, )ue * realmente um novo nvel de consciFncia e diferente dos estados e>perimentados em son'os comuns e na vida desperta. Eles ob:etam, 7&as afinal de contas, * sJ um son'o. 4omo pode um son'o ser )ual)uer outra coisaVC E sua e>presso * elo)Pente na dvida a )ual eles educadamente no e>pressam. \em, resumindo, descobri )ue nesses on'os de 4on'ecimento novos m*todos de locomo5o estavam abertos para mim. Eu podia deslizar sobre a superfcie do c'o, passando atrav*s de muros aparentemente sJlidos, etc., em grande velocidade, ou eu podia levitar at* uma altura de mais ou menos cem p*s e ento deslizar. Loltarei a esses m*todos mais tarde. Eu conseguia fazer tamb*m alguns tru)uezin'os intrigantes por min'a prJpria vontade, assim como mover ob:etos sem contato visvel, e moldar material pl+stico em novas formasY mas nesses e>perimentos iniciais eu somente conseguia ficar fora do corpo durante um curto perodo, e esse son'o-consciFncia em espec especial ial soment somente e podia podia ser conse consegui guido do com interv intervalo aloss de v+rias v+rias semana semanas. s. %ara %ara come5ar, meu progresso era muito lentoY mas logo fiz mais duas descobertas/ (T$ < esfor5o mental para prolongar o son'o produzia uma dor em min'a cabe5a leve no incio, mas aumentando rapidamente de intensidade e eu sabia 1"
instintivamente )ue esse era um aviso para )ue eu no resistisse mais ao c'amado do meu corpo. ("$ Nos momentos finais ao prolongar o son'o, e en)uanto eu estava su:eito a essa essa dor, dor, e>pe e>peri rime ment ntei ei uma uma sens sensa5 a5o o bem bem curi curios osa, a, assi assim m como como uma uma dupl dupla a consciFncia. Eu podia me sentir em p* no son'o e ver o cen+rioY mas ao mesmo tempo podia me sentir deitado na cama e vendo meu )uarto. 4onforme o c'amado do corpo tornava-se mais forte, o cen+rio do son'o ia se apagandoY mas ao assegurar D min'a vontade para continuar son'ando, eu conseguia fazer com )ue o )uarto sumisse e o cen+rio do son'o recuperasse sua solidez aparente. E ness nesse e est+ est+gi gio o de min' min'a a pes) pes)ui uisa sa uma uma nov nova perg pergun unta ta surg surgiu iu// o )ue )ue aconteceria caso eu ignorasse o aviso da dor e lutasse at* um clima>V %ara falar a verdade, eu estava com um medo terrvel de fazer a e>periFncia, mas um sentido de destino me impulsionava para diante. !pro>imadamente um ano depois do son'o das pedras da cal5ada, eu criei coragem, encarei o risco, gan'ei a batal'a, e tive uma aventura ines)uecvel. on'ei )ue estava andando ao lado do mar na 4osta atamente, mas algo me disse )ue eu estava son'ando. Halvez eu ten'a atravessado um poste telegr+fico, ou ten'a me conscientizado de )ue meu meu corp corpo o no no tin' tin'a a nen' nen'um um peso peso.. 0eci 0ecidi di prol prolon onga garr o son' son'o o e cont contin inue ueii min' min'a a camin'ada, o cen+rio agora parecendo e>traordinariamente vvido e claro. ogo em seguida meu corpo come5ou a me pu>ar para tr+s. E>perimentei uma consciFncia dupla/ eu podia me sentir deitado na cama e camin'ando ao lado do mar tudo ao mesmo tempo. !l*m do mais, eu podia ver veladamente os ob:etos no meu )uarto, assim como o cen+rio do son'o. 0ecidi continuar son'ando. ma batal'a iniciou-seY agora o meu )uarto ficou claramente visvel e a cena da praia veladaY ento meu )uarto se tornava indistinto e a cena na praia mais vvida. &in'a vontade triunfou. %erdi o senso de dupla consciFncia. &eu )uarto desapareceu completamente da min'a viso, e eu estava l+ fora na praia, sentindo-me incrivelmente livre e solto. ogo meu corpo come5ou a c'amar outra vez, e ao mesmo tempo, senti uma dor contundente nevr+lgica na testa (no na min'a testa fsica$ e no topo da cabe5a. 4onforme persisti em continuar son'ando, essa dor aumentou de intensidadeY mas desta vez no 'ouve nen'uma consciFncia dupla ou clareza alternativa de )uarto e praia o )uarto no estava visvel. utei contra meu corpo insistindo firmemente em permanecer no &undo do on'o. ! dor na min'a testa aumentou gradualmente, alcan5ou o m+>imo e ento, para min'a satisfa5o, parou de repente. 4onforme a dor sumiu, alguma coisa pareceu fazer 7clicC no meu c*rebro. Eu gan'ara a batal'a. &eu corpo no me pu>ava mais e eu estava livre. 4ontinuei min'a camin'ada, deleitando-me com a beleza da man' e com min' min'a a sens sensa5 a5o o de libe liberd rdad ade. e. No No enco encont ntre reii ning ningu* u*m, m, o )ue )ue no no era era de se surpre surpreend ender, er, pois pois poucas poucas pessoa pessoass passav passavam am por ali to cedo. cedo. Zuant Zuanto o tempo tempo se passou, eu no sei dizerY o tempo * a coisa mais intrigante no &undo do on'oY mas logo me ocorreu )ue eu deveria estar voltando para o meu corpo. Hin'a )ue estar no 4ol*gio Ds nove 'oras, e no tin'a a menor id*ia )ual era a 'ora terrena atual, e>ceto )ue provavelmente era de man'. %ortanto, eu resolvi terminar o son'o e acordar. %ara min'a grande surpresa, nada aconteceu. Era como se um 'omem :+ bem desperto )uisesse acordar. %areceu-me )ue eu no poderia estar mais acordado do )ue :+ estava. &in'a razo me dizia )ue a praia aparentemente sJlida e as ondas inundadas pelos raios de sol no eram a terra e o mar fsicosY )ue meu corpo estava deitado na cama, a meia mil'a de distXncia em =orest LieY mas eu no podia sentir a verdade disso. %arecia-me estar completamente separado da)uele corpo fsico. Nesse momento me dei conta de um 'omem e um rapaz apro>imando-se. !o passarem por mim estavam conversandoY no pareceram me notar, mas eu no estava muito certo 1G
diss disso. o. m pouc pouco o mais mais tard tarde, e, no enta entant nto, o, )uan )uando do enco encont ntre reii um outr outro o 'ome 'omem m e perguntei-l'e as 'oras, ele no tomou con'ecimento de mim e evidentemente no estava consciente da min'a presen5a. Ento imaginei se 7eu estaria mortoC. %ior ainda, se eu estaria em perigo de sofrer um sepultamento prematuro Zual era a 'ora certa a 'ora atual na terraV Zuanto tempo este son'o 'avia duradoV 4omecei a me sentir terrivelmente solit+rio. Esta e>periFncia me era bastante nova/ anteriormente eu sempre conseguira acordar )uando tin'a vontade ali+s, o problema era )ue eu acordava muito facilmente. !gora estava com medo, e era difcil manter o controle e no entrar em pXnico. Eu )ueria desesperadamente acordar mais uma e mais uma vez, at* )ue c'eguei num clima>. !lguma coisa pareceu estalar. &ais uma vez tive a ntida sensa5o de um 7clicC dentro do meu c*rebro. !gora eu estava acordado sim, mas completamente paralisado No conseguia abrir meus ol'os. No conseguia falar. No conseguia mover um msculo. Hin'a uma leve sensa5o de dia claro claro entra entrando ndo pelas pelas min'as min'as p+lpeb p+lpebras ras,, e eu podia podia ouvir ouvir distin distintam tamen ente te o relJgi relJgio o ti)ueta)ueando e meu av movendo-se no )uarto ao lado. !gora, embora min'a posi5o fosse suficientemente desagrad+vel, no me sentia to assustado como )uando estava fora do corpo. %arecia-me imperioso )ue eu permanecesse to calmo )uanto possvel. Nessa altura, mentalmente repeti o Heorema \inomial e v+rias outras fJrmulas matem+ticas. 4oncentrei-me ento, na vontade de mover meu corpo por inteiro. < resultado foi um fracasso absoluto. Estava me sentindo ainda mais amedrontado, mas consegui manter-me razoavelmente calmo. ! tive uma inspira5o/ eu dedicaria toda a min'a energia mental para levantar apenas meu dedo mindin'o. Lenci. ogo o anular e o do meio seguiram. Ento consegui mover a mo inteira a mo direita. ogo consegui levantar meu bra5o sobre a cabe5a e agarrar a cabeceira da cama. !inda estava cego e o restante do meu corpo parecia de ferro. Zuerendo firmemente me levantar, pu>ei e pu>ei a cabeceira da cama. No incio sem sucesso, mas ento repentinamente o transe foi )uebrado. Num instante meus ol'os estavam abertos para a luz, e meu corpo sentado. !legremente pulei da cama, e cambaleei tendo )ue me encostar contra o pilar. 0urante alguns momentos fui tomado de um en:o mortal e tive medo de desmaiar, mas rapidamente me recuperei. Eram oito 'oras, portanto eu precisava correr para c'egar ao 4ol*gio na 'ora. enti-me indisposto e muito deprimido pelo restante do dia, embora no seriamente incomodado. ns trFs dias se passaram antes )ue eu recuperasse min'a sade e Xnimo normais. Essa foi min'a primeira e>periFncia da)uele estado profundo de transe no )ual o corpo fsico parece ao pro:etor como se estivesse numa condi5o catal*ptica. ! maneira como isso foi superado (levantando primeiro o mindin'o, etc.$ talvez ten'a sido uma iluso, isto *, talvez no ten'a 'avido nen'um movimento do corpo fsico antes de o transe ser )uebrado embora o fato de )ue eu me encontrei sentado est+ a favor da realidade fsica dos meios pelos )uais o transe terminou. Nen'uma prova * possvel de uma ou de outra maneira neste caso, pois ningu*m al*m do pro:etor estava l+ para observar o )ue realmente aconteceu. 0ura 0urant nte e algu algum m temp tempo o esse esse sust susto o teve teve um efei efeito to mode modera rado dor, r, e ent ento o a impetuosidade da :uventude mais uma vez se manifestouY ou talvez fosse a urgFncia do investigador e no a mstica da aventura dentro de mim, )ue me fez repetir meu e>perimento de ignorar o c'amamento do corpo. m desconto precisa ser concedido devido D min'a idade, mas eu pensei ter topado com algo realmente grande e )ueria confirmar meus resultados. !trav*s do prolongamento de um son'o (detal'es do )ual no foram lembrados$ a despeito do aviso da dor, eu novamente e>perimentei grande dificuldade em dei>ar o son'o e despertar. Novamente me encontrei num estado parecido com a catalepsia e tive )ue voltar aos m*todos :+ descritos. 0esta vez, no entanto, )uando eu consegui levantar um bra5o, o transe foi )uebrado. enti um leve en:o e senti os efeitos, fadiga 18
e depresso durante o restante do dia. ma caracterstica inusitada foi )ue toda a lembran5a dos detal'es do son'o ficou perdida no stress de )uebrar o transe. Essa e>periFncia foi com certeza menos grave do )ue a primeira descrita, mas foi suficientemente desagrad+vel para me dissuadir durante v+rios anos de correr o risco de tentar outra. Eu 'avia e>perimentado esse transe catal*ptico duas vezes no espa5o de algumas semanas, e senti )ue estava 7brincando com fogoC. Eu temia uma parada cardaca, sepultamento prematuro ou a possibilidade de ficar obsidiado. E, * claro, eu estava apai>onado e a vida me parecia doce. %ortanto, durante muitos meses, nos meus e>perimentos com o prolongamento dos son'os, eu sempre tomava a dor na min'a testa como sendo um aviso direto para retornar ao meu corpo. Zuando eu a sentia, usava a vontade de sair do son'o e no tin'a )ual)uer dificuldade para despertar. ! catalepsia pode ser produzida por 'ipnose, e * muito prov+vel )ue meus sintomas fossem realmente fsicos e no meramente uma iluso do estado de transeY mas agora sei )ue no 'avia nen'uma necessidade de eu ter passado por a)uela luta dolorosa para )uebrar a)uela condi5o. e eu tivesse apenas acalmado min'a mente e coc'ilado novamente, meu corpo teria ficado normal ao despertar. R+ provei isso em v+rias ocasi;es, e posso recomend+-lo como um camin'o muito mel'or para buscar caso algum leitor se encontre, talvez at* por simples acidente, nesse estadoY pois a tenso mental e a tendFncia ao pXnico poderiam reagir desfavoravelmente sobre um cora5o fraco. &eu medo a respeito de um sepultamento prematuro tamb*m era infundadoY pois como eu no 'avia recebido atendimento m*dico por um ano ou mais, um postmortem mortem teria teria sido sido necess necess+ri +rio, o, entret entretant anto, o, o transe transe teria teria mais mais provav provavelm elment ente e sido sido interrompido pelo bisturi do cirurgio, antes )ue o corpo tivesse sofrido algum dano. %oderia %oderia 'aver, no entanto, entanto, um s*rio risco de sepultame sepultamento nto prematuro em casos casos onde um in)u in)u*r *ritito o :udi :udici cial al no no foss fosse e feit feito, o, se a cond condi5 i5o o cata catal* l*pt ptic ica a prov provas asse se ser ser de e>cepcional gravidade.
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'A,T;6D8 Q 8 also Jespertar e a 'ondi#$o de ;ranse uspiro pelos dias )uando eu era :ovem e um estudante da vel'a e )uerida 2artle6. 0ias maravil'osos 4omo os trFs anos passaram depressa &eus interesses eram tantos e to variadosY na)uele perodo m+gico da min'a :uventude at* este nosso vel'o e comum mundo parecia encantador e c'eio de promessas de aventurasY e sorr sorria ia se vocF vocF )uis )uiser er sempr empre e no fund fundo o da min' min'a a ment mente e esta estava va o deli delici cios oso o pensam pensament ento, o, guarda guardado do mais mais ou menos menos como como segred segredo, o, de )ue )ue eu era realme realmente nte diferente dos outros 'omens. Eu era uma esp*cie de pioneiro celestial, um e>plorador do vasto, invisvel e transcendente reino do Esprito, e destinado, )uem sabe, a fazer alguma grande descoberta para o benefcio duradouro da 'umanidade. No entanto, registre-se )ue este pioneiro desperdi5ou muito mal suas raras oportunidades de pes)uisa. Era to difcil manter o papel de um observador impessoal nesse estran'o &undo do on'o, para perceber )ue se eu permitisse )ue min'as emo5;es levassem a mel'or sobre meu controle mental, o son'o c'egaria a um final abrupto. Eu entraria num restaurante e pediria uma refei5o, somente para acordar apJs saborear apenas as primeiras mastigadas. 0e fato, para saber o )uanto se poderia comer, sem prestar aten5o ao gosto, daria um muito bom e>erccio no cont contro role le ment mental al,, se apen apenas as esse essess on' on'os os de 4on' 4on'ec ecim imen ento to c'eg c'egas asse sem m mais mais facilmenteY por*m, como as coisas so, e>istem maneiras mel'ores de se passar o tempo no son'o, e eu no as recomendo. 0a mesma maneira eu visitaria um teatro, mas nunca conseguia ficar no son'o mais do )ue uns poucos minutos depois )ue a cortina se levantava, por)ue meu crescente interesse pela pe5a )uebrava meu controle mental da e>periFncia. Eu encontraria uma sen'ora fascinante e at* conversaria com ela por um tempo, mas o simples pensamento de um possvel abra5o era fatal. Naturalmente eu ac'ava uma pronta desculpa para meus repetidos fracassosY eu esta estava va apen apenas as gan' gan'an ando do e>pe e>periF riFnc ncia ia sobr sobre e o cont contro role le.. Eu era era muito muito lent lento o para para aprender )ue o lema para o pro:etor deveria ser/ 7Eu posso ol'ar, mas no posso ficar muito interessado muito menos tocarC m colega estudante c'amado \arro, cu:o pai era um Heosofista, trou>e o assunto Heosofia D min'a aten5oY mas antes disso eu tin'a visto referFncias a ela na ^, em cone>o com a reencarna5o. Eu lera v+rios dos manuais elementares e fi)uei muito impressionado pela semel'an5a entre meus 7son'os celestesC e o plano astral da Heosofia. Hamb*m !nnie \esant fez uma visita a out'ampton, com palestra na %'il'armonic 2all, e logo eu me entreguei ao c'arme de sua oratJria. &as embora eu enco encont ntra rass sse e uma uma ri)u ri)uez eza a de nova novass e fasc fascin inan ante tess id*i id*ias as nos nos meus meus estu estudo doss HeosJficos, no consegui encontrar nada de uso pr+tico para mim na min'a pes)uisason'o, nem consegui encontrar )ual)uer men5o desse son'o peculiar no )ual a pessoa tem o con'ecimento de estar son'ando. !t* certo ponto eu penso )ue foi insinu insinuado ado )ue &estre &estress e grande grandess !depto !deptoss conse consegui guiam am dei>a dei>arr seus seus corpo corposs pela pela vontade, mas nen'uma informa5o foi concedida relacionando seus m*todos, nem ningu*m foi encora:ado a supor )ue tal coisa fosse possvel para pessoas comuns. m dia \arro me disse, 7LocF acredita em !strologiaVC 7No,C respondi, 7* tudo besteira. ma ciFncia e>plodida.C 74omo vocF sabe )ue *VC ele insistiu. 7LocF :+ leu algum livro sobre issoV LocF pode montar um 'orJscopoVC 7No, mas os :oozin'os cientficos dizem )ue no '+ nada neles,C eu protestei sem muita firmeza. 7im, por)ue eles so muito tapados para investigar. Eles diriam a mesma coisa sobre a Heosofia ou sobre sua vel'a aben5oada pes)uisa do son'o.C #B
Isso me convenceu a ol'ar o assunto por mim mesmo. ! nos inteiramos com as obras de @ap'ael, ^adMiel, ep'arial e com o benevolente !lan eo de ol'os bril'antes o 7grandeC 'omenzin'o )ue se destacava acima do restante. E descobrimos )ue a !strologia funcionava, embora porquê deveria, estava al*m da nossa compreenso. &as )uando todo o nosso con'ecimento * relativo, * bobagem preocupar-se sobre os 7por)uFsC. E assim um novo interesse entrou na min'a vida e dura at* o dia de 'o:e. !ntes de dei>ar este assunto eu acrescentaria, para a informa5o do meu leitor astrolJgico, )ue eu nasci Ds 9'1B da man' de 3B de Novembro de 188T em out'ampton. &in'as e>periFncias pro:etivas so talvez indicadas pelo corpo duplo do signo de agit+rio elevando-se :unto com o ol. Hamb*m uma tripla con:un5o solta de Rupiter, 2ersc'el e da ua ocupa a Nona 4asa a casa da religio, filosofia, ciFncia e longas viagens e a ua em Lirgem est+ em prJ>ima trindade com Netuno, planeta do transe, na Zuinta. 0ois e>perimentos isolados podem ser notados a)ui/ Na v*spera de me submeter a uma prova sobre constru5o de m+)uinas, eu dese:ei ver a prova )ue me dariam. on'ei )ue estava fazendo a prova e, sabendo )ue estava son'ando, tentei memorizar as )uest;es escritas no papel. !o acordar, lembrei de duas/ (1$ =a5a um esbo5o e descreva algumas formas de separador de vapor. (#$ =a5a um esbo5o de uma cai>a de gra>a apropriada para um camin'o de mercadorias. No dia seguinte, )uando eu realmente fiz a prova, encontrei ambas essas )uest;es escritas no papel. No apareciam como perguntas completas por si mesmas, mas eram partes de outras. ! primeira era uma pergunta prov+vel/ mas um e>ame em pap*is anteriores (feito !% o son'o$ mostrou )ue a segunda )uesto no 'avia sido feita '+ muitos anos. Eu poderia ter trazido mais detal'es sobre o papel, no fosse o fato de )ue num on'o de 4on'ecimento, a leitura * um assunto muito difcil. ! impresso parece suficientemente clara, at* )ue a gente tenta lerY ento as letras tornam-se borradas, ou se sobrep;em, ou somem, ou transformam-se em outras. 4ada lin'a, ou em alguns casos cada palavra, precisa ser lembrada por um esfor5o de vontade, at* )ue seu significado se:a compreendidoY compreendidoY depois ela * libertada tornando-s tornando-se e borrada borrada ou modificada modificada e a prJ>ima lembrada lembrada da mesma forma e assim assim por diante. plicar. O altamente improv+vel )ue eu pudesse repetir esse sucesso, mas eu no tenteiY pois apJs o e>perimento fi)uei com uma sensa5o desconfort+vel de )ue no no era bem por por a. O bem verda verdade de )ue outra outrass pessoa pessoass eram livre livress para fazer fazer a mesma coisa, mas eu sabia )ue nunca iria l'es ocorrer de fazerem a tentativa. < outro e>perimento era o seguinte/ Eu tin'a passado a noite com dois amigos, lade e ElMington, e nossa conversa tin'a se voltado para o assunto dos son'os. !ntes de nos despedir, combinamos de nos encontrar, se possvel, no out'ampton 4ommon durante nossos son'os na)uela noite. Eu son'ei )ue encontrei ElMington no 4ommon conforme combinado, mas lade no estava presente. !mbos sabamos )ue est+vamos son'ando e comentamos sobre a ausFncia de lade. 0epois disso o son'o acabou, sendo de curta dura5o. No dia seguinte )uando vi ElMington eu nada disse sobre min'a e>periFncia, mas pergunteil'e se 'avia son'ado. 7im,C ele respondeu, 7eu l'e encontrei no 4ommon certamente e sabia )ue estava son'ando, nas o vel'o lade no apareceu. J tivemos tempo de nos cumprimentar e comentar sobre a ausFncia dele, e ento o son'o acabou.C !o )uest )uestion ionarm armos os lade, lade, soube soubemos mos )ue )ue ele no 'avia 'avia son'ad son'ado o nada, nada, o )ue talve talvezz e>pli)ue o seu no comparecimento ao encontro marcado. !lgumas pessoas levantaram l evantaram a ob:e5o, 7, bem, vocF esperava encontrar seu amigo e ento son'ou com isso. O sJ isso.C &as se a e>pectativa * o )ue e>plica a e>pe e>peri riFn Fnci cia, a, ent ento o eu espe espera rava va enco encont ntra rarr com com ElMi ElMing ngto ton n e Slade, en)u en)uan anto to )ue )ue ElMi ElMing ngto ton n espe espera rava va enco encont ntra rar-s r-se e com com Slade e comi omigo. go. 4omo omo *, ento, to, )ue a #1
e>pectativa fal'ou para nJs dois com respeito a ladeV %or )ue ele estava ausenteV 4omo 4omo * )ue )ue a e>pe e>pect ctat ativ iva a fal' fal'ou ou em fazF fazF-lo -lo son' son'ar ar de se enco encont ntra rarr cono conosc scoV oV ElMington e eu no conseguimos repetir esse pe)ueno sucesso. ! )uesto toda se depara com dificuldadesY mas eu acredito )ue * uma ocorrFncia e>tremamente rara para duas pessoas compartil'arem aparentemente a mesma e>periFncia-son'o e para ambos lembrarem dela ao despertar. &in'as prJ>imas e>periFncias foram do =also !cordar e da 4ondi5o do Hranse este ltimo sendo realmente um estado catal*ptico bem mais suave do )ue a)uele )ue :+ foi descrito, e fundindo-se dentro dele, caso o transe se tornasse mais profundo, conforme e>periFncia posterior mostraria. !lgumas vezes depois de um on'o de 4on'ecimento, e menos fre)Pentemente depois de um son'o sem lembran5as, eu parecia despertar e ficava com a impresso de )ue estava acordado, e ento algum acontecimento anormal me mostraria )ue eu estava num estado de transe. 0arei agora trFs e>emplos das min'as anota5;es/ (1$ %assei de son'os sem lembran5as e pensei )ue estivesse acordado. Era noite ainda, e meu )uarto estava muito escuro. Embora me parecesse estar acordado, eu curiosamente no sentia vontade de me mover. < ambiente parecia mudado, numa condi5o 7tensaC. Eu tin'a a sensa5o de poderes invisveis, intangveis trabal'ando, o )ue causava esse sentimento de tenso a*rea. =i)uei na e>pectativa. 4ertamente alguma coisa estava por acontecer. 0e repente o )uarto ficou levemente iluminado. m suave bril'o esverdeado, sugerindo fosforescFncia, estava emanando de uma cmoda :aponesa com portas de vidro ao lado da min'a cama. ! partir dessa fonte o bril'o espal'ou-se vagarosa e suavemente, como um g+s luminoso uma luz fria, espectral de bril'o )ue no variava. 0urante algum tempo fi)uei imJvel, observando-a. No sentia medo, mas estava c'eio de espanto. E a, dese:ando observar mais claramente a fonte dessa dessa misteriosa misteriosa luz, fiz um esfor5o para superar min'a estran'a estran'a vontade vontade em no me mover. No mesmo instante a luz sumiu e as coisas voltaram ao normal. Eu estava realmente acordado agora, com a cabe5a levantada do travesseiro. NperiFncia foi a seguinte/ on'ei )ue estava na entrada principal do 4ol*gio niversit+rio 2artle6, e l+ eu encontrei a min'a me. Esse encontro no me surpreendeuY pois eu bem sabia )ue estava son'ando embora como )ue eu sabia, no sei dizer. 0isse-l'e )ue estava esperando uma visita astral de \arro e )ue precisava voltar ao meu )uarto para esper+-lo. No mesmo instante fui capturado, como se por alguma corrente invisvel, e levado de volta ao meu corpo. !cordei pelo menos eu estava certamente sob a impresso de )ue estava acordado e fi)uei muito aborrecido por esse desfec'o abrupto do e>perimento. 7e pelo menos eu tivesse conseguido permanecer no son'o,C pensei, 7eu poderia ter esperado a)ui (na parte astral do meu )uarto$ e teria encontrado com ele, caso ele viesseY mas agora, mesmo )ue ele ven'a, como estou acordado no conseguirei vF-lo, pois no sou clarividente.C Nesse ponto eu me tornei consciente de duas coisas/ (1$ Zue uma mudan5a repent repentina ina e )uase )uase indesc indescrit ritve vell 'avia 'avia aconte acontecid cido o no ambien ambiente, te, )ue parec parecia ia estar estar carreg carregado ado de e>pect e>pectati ativa va (a sensa5 sensa5o o 7antes 7antes da tempes tempestad tadeC eC intensi intensific ficouou-se$ se$ e rarefeito, ou talvez comprimido. %arecia-me )ue o ar estava sendo distendido pelo trabal'o de alguma for5a descon'ecida. (#$ Zue a porta do meu )uarto, )ue estivera fec'ada, estava agora aberta uma luz suave dourada fluindo atrav*s da abertura. ##
Hive Hive apen apenas as temp tempo o de nota notarr essa essass cois coisas as e ent ento, o, num num pisc piscar ar de ol'o ol'oss lite iteralm ralme ente, nte, meu amigo migo c'e c'egou gou. Ele Ele no no entro ntrou u pela ela porta orta.. Ele Ele apare parecceu instantaneamente, numa nuvem em forma de ovo, de luz intensa branco-azulada, e ficou parado ao lado da cama, ol'ando-me gravemente. Ele estava vestido com um roupo roupo branco branco (poss (possive ivelme lmente nte sua sua roupa roupa de dormir$ dormir$YY e confo conforme rme meus meus ol'os ol'os se recuperaram do efeito ofuscante de sua apari5o repentina, vi )ue dentro do ovJide branco-azulado )ue o rodeava 'avia fai>as de cores vermel'o profundo, rosaavermel'ado, violeta, azul, verde-mar e laran:a claro. 4om e>ce5o dessa ltima, no consigo me recordar da ordem na )ual elas estavam dispostasY mas o laran:a p+lido estava centrado ao redor de sua cabe5a, lan5ando para cima num raio cnico )ue alcan5ava o teto. 4onforme eu estava deitado (no lado es)uerdo da min'a cama de casal$ observando-o, senti-me paralisado no por medo, mas atnito e admirado. Ele no falou, mas eu senti )ue ele estava me dizendo mentalmente para no ter medo. 0eve-se lembrar )ue tudo isso aconteceu num momento ou doisY ento, en)uanto eu lutava para )uebrar a estran'a in*rcia )ue me acometia e para falar com ele, ele sumiu to repentinamente )uanto tin'a vindo. &ais uma vez, aparentemente bem acordado, fi)uei deitado no escuroY mas antes )ue se dissipasse a min'a surpresa com o sbito desaparecimento dele, um novo novo fenmeno fenmeno c'amou min'a aten5o. aten5o. No ar acima do p* da min'a cama apareceu apareceu um crculo de luz amarela, como se pro:etada de uma lanterna m+gica, e dentro dele estavam trFs figuras um 'omem e duas mul'eres representando um drama da descri5o do 7triXngulo eternoC. Essas figuras tin'am apro>imadamente trFs p*s de altura (um metro$Y a vestimenta era moderna, e as cores perfeitasY mas no consigo me lembrar como era o pano de fundo. Eu no podia realmente escutar suas palavras, palavras, mas sabi sabia a ment mental alme ment nte e o )ue )ue esta estava va send sendo o dito dito.. Essa Essa pe5a pe5a pare parece ceu u dura durarr diver diverso soss minutos, e considera5;es de espa5o no permitem maiores referFncias de detal'es. !cabou para mim )uando uma mul'er esfa)ueou a outra. &entalmente eu ouvi o grito da vtima ima, e o c'o)ue induzido )uebrou rou o tran ranse. ! cena desapareceu instantaneamente, e eu fi)uei deitado, agora realmente acordado, ol'ando fi>amente para a escurido. NperiFncia do son'o de \arro foi desapontadora. Ele no teve )ual )ual)u )uer er lemb lembra ran5 n5a a de ter ter esta estado do no meu meu )uar )uarto to,, mas mas lemb lembra rava va-s -se e de ter ter se encontrado na base dos =ort6 teps (Zuarenta 0egraus$ somente a dois minutos de camin'ada da min'a casa. Ele teve tamb*m v+rios outros son'os, mas nen'uma lembran5a ficou deles. NJs 'avamos originalmente decidido nos encontrar (em nossos son'os$ na entrada de 2artle6, mas abandonamos essa id*ia em favor da tentativa do meu amigo com a pro:e5o astral. No primeiro est+gio do meu son'o eu estava evidentemente aderindo ao nosso plano original, e ten'o pouca dvida de )ue da min'a parte, essa foi uma pro:e5o real. 0o ponto de vista cientfico, a porta aberta, a apari5o de \arro e a cena teatral podem ser todas encaradas como ilus;es e>perimentadas na 4ondi5o de Hranse isto *, esses fenmenos no tin'am nen'uma e>istFncia no plano fsico da vida vida desp desper erta ta.. 0o pont ponto o de vist vista a do ocul ocultitism smo, o, toda todavi via, a, a apar apari5 i5o o de \arro \arro, , encai>ado no ovo +urico, pode bem ter sido um fato real, to real nesse plano de manifesta5o como )ual)uer fenmeno fsico o * na terra.
aura parece mesmo ter sido um pouco esplFndida demais a)uilo )ue esperar-se-ia encontrar em um !depto. E agora, no interesse da ciFncia, eu devo sugerir outra teoria mais prov+vel, mas um pouco maldosa/ )ue a)uilo )ue eu vi no era o veculo astral de \arro, \arro, mas uma forma-pens forma-pensamen amento to emanando emanando deleY pois na)uela *poca ele estava mais adiantado do )ue eu em assuntos HeosJficos e con'ecia bem as figuras da aura. Entenda-se, * claro, )ue mesmo )ue essa teoria este:a correta, ela no envolve )ual)uer decep5o consciente da parte dele. ! pe5a teatral poderia ter sido cria5o de uma parte da min'a consciFncia, sendo ob:etivada no processo, de maneira )ue parecesse uma coisa e>terna para a parte )ue observava o fenmeno. &ais uma vez, poderia ter sido uma pe5a astral, ou at* um fragmento dos @egistros refletidos na uz !stral. Eu no sei. ma men5o :+ foi feita anteriormente de um crculo bril'ante semel'ante no 4aptulo I. (1$ %assei de um son'o sem lembran5as para encontrar-me aparentemente desp desper erto to na escu escuri rid do o do meu meu )uar )uarto to.. 0ent 0entro ro de um ou dois dois mome moment ntos os tome tomeii cons consci ciFn Fnci cia a da)u da)uel ela a muda mudan5 n5a a curi curios osa a no ambi ambien ente te,, conf confor orme me :+ foi foi desc descri rito to anteriormente. Loltou-me o pensamento de )ue alguma coisa fora do normal estava para acontecer, mas eu no tin'a nen'uma id*ia sobre a forma )ue esta manifesta5o inesperada fosse tomar. Ento, surpreendente e inesperadamente, um ovJide brancoazulado apareceu a poucos p*s da min'a cama, e dentro dele estava uma figura sJlida )ue recon recon'ec 'ecii imedia imediatam tament ente. e. ! apari5 apari5o o estava estava vesti vestida da com com uma uma tnica tnica branca branca simples de bril'o intenso, mas nen'uma cor astral era discernvel. < rosto tin'a as lin'as das representa5;es ortodo>as do 4risto e impressionantemente belo. 4reio )ue o cabelo e a barba eram de um castan'o escuro avermel'ado, e os ol'os de um azul profundo. ! e>presso tamb*m era ortodo>a, serena e triste. 0evo admitir )ue fi)uei temeroso por essa viso, e sua beleza parecia aumentar a paralisia )ue me afligia. !pJs uma fra5o de segundo eu venci e superei essa incapacidade de me mover. Estendi uma mo para tocar na figura, e ela imediatamente desapareceu. Nen'uma pala palavr vra a 'avi 'avia a sido sido pron pronun unci ciad ada. a. Eu esta estava va agor agora a bem bem desp desper erto to e meu meu corp corpo, o, sustentado por um dos cotovelos meio levantado na camaY meu bra5o es)uerdo ainda estava estendido. NperiFncia ten'a sido realmente o )ue aparentou ser. =oi-me sugerido )ue algum !depto, )ue estaria passando pelo meu camin'o, notou min'a condi5o de transe e assumiu a)uela forma para apressar o elemento devocional dentro de mim. e essa for a e>plica5o correta, no consigo entender por)ue o !depto no escol'eu uma forma menos convencional. &uitas idas compulsJrias + igre:a e 7instru5o religiosaC tin'am com com suce sucess sso o neut neutra raliz lizad ado o )ual )ual)u )uer er inte intere ress sse e )ue )ue eu pude pudess sse e ter ter sent sentid ido o pelo pelo 4ristianismo. ! concep5o popular do 4risto agradava ao poeta dentro de mim, mas no provocava meus instintos religiosos talvez por)ue fosse muito familiar. 4aso a form forma a enca encarn rnad ada a foss fosse e Indi Indian ana, a, ou mesm mesmo o 4'in 4'ines esa, a, eu teri teria a fica ficado do muit muito o mais mais impressionado e mais pronto a acreditar )ue essa apari5o era realmente de um visita visitante nte celes celestia tiall de alto alto grau. grau. Homand Homando o em consi consider dera5 a5o o a ausFnc ausFncia ia das cores cores +uricas, o )ue certamente )ual)uer um esperaria ver, penso )ue a)uela figura era apen apenas as uma uma form formaa-pe pens nsam amen ento to,, embo embora ra de uma uma bele beleza za e pode poderr e>ce e>cepc pcio iona nais is,, emanando de uma fonte descon'ecida. No obstante, foi uma e>periFncia digna de nota e ines)uecvel. ! casa, )ue foi meu lar nesse perodo da min'a vida, parecia ser assombrada por um esprito vindo da terra. eguidamente durante a noite, ou mesmo na luz da aurora, eu escutava passos subindo e descendo as escadas, e algumas vezes eles tin'am um tru)ue malvado de parar :usto ao lado de fora da min'a porta e isso )uando eu estava acordado de verdade e no na 4ondi5o de Hranse. %assei batido em v+rias oportunidades, mas ento, uma noite, )uando o 7fantasmaC fez uma pausa #S
assim, eu pulei da cama e abri a porta num z+s tr+s. No consegui ver nada, e admito prontamente )ue fi)uei mais aliviado do )ue desapontado )uando voltei para cama. Numa Numa ocasi ocasio o meu av e eu escuta escutamos mos esses esses passos passos :untos. :untos. Est+va Est+vamos mos sozin'os em casa, pois a nossa governanta nos servira um :antar frio e sara para visitar uma amiga. entamos em silFncio ao lado da lareira, lendo. Ento ouvimos distintamente passos descendo as escadas e passando pelo corredor em dire5o D cozin'a. &eu av levantou os ol'os do seu livro, surpreso. 7Eu no sabia )ue a Ema tin'a voltado,C ele e>clamou. 7LocF sabiaV Ela c'egou cedo esta noite.C 7No, eu no a ouvi entrar,C eu respondi indiferentementeY pois os sons eram to reais )ue ele parecia apenas estar me falando de um fato incontest+vel. &as cerca de vinte minutos depois nJs nos ol'amos mudos e atnitos conforme a c'ave virou na porta de entrada. Era Ema, e nJs estiv*ramos sozin'os na casa )uando ouvimos os passos. ! porta dos fundos estava trancada, como ela a 'avia dei>ado antes de sair. !lgumas vezes, )uando )uando os passos paravam paravam fora do meu )uarto, eu escutava um som como se o trinco estivesse sendo aberto, o )ue aumentava a natureza misteriosa dos precedentesY mas como isso invariavelmente acontecia no escuro, eu no poderia dizer se a ma5aneta realmente se movera. 4onsegui eliminar nosso gato do problemaY pois, como eu era o primeiro a descer pela man', eu podia confirmar )ue ele ainda estava fec'ado na cozin'a. Hentei pendurar um boto na ma5aneta, para )ue ao menor movimento audvel, ele casseY mas curiosamente, cada vez )ue eu fazia isso, mesmo )ue eu ouvisse os passos, eu no ouvia a ma5aneta ser tocada e o boto ainda estaria balan5ando pela man'. %ortanto, eu nunca solucionei o mist*rio.
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'A,T;6D8 Q A ,roe#$o de 5lsie No vero de 19BT eu tin'a uma namorada )ue c'amarei de 7ElsieC. Nossos camin'os pela vida estavam fadados a divergir, e durante muitos anos no ten'o tido notcias dela. &as se Elsie ainda no fez sua ltima pro:e5o e ten'a a oportunidade de ler estas lin'as, ela saber+ )ue eu no a es)ueci. E realmente, no '+ necessidade de eu dizer )uo feliz eu ficaria de saber dela outra vez. \em, Elsie via meus e>perimentos com e>trema desaprova5o. Era perverso, ela sentia, e 0eus ficaria muito zangado comigo se eu persistisse. 0e )ual)uer forma, E! no gostava, e fim de papo Ent Ento o eu, eu, com com toda toda a dolo dolori rida da seri seried edad ade e da :uve :uvent ntud ude, e, e>pl e>pli) i)ue ueii-l' l'e e carin'osamente )ue ela era apenas uma pe)uena ignoramus de mente limitada e no sabia do )ue estava falando. er+ )ue ela se)uer con'ecia o significado de pro:e5o astralV 7im,C Elsie disse com grande Fnfase, 7Eu sei Eu sei mais do )ue vocF pensa. Eu poderia ir at* vocF esta noite se eu )uisesse.C !o )ue eu ri mal-educadamente e sem modera5oY pois ela no sabia mais sobre ocultismo teJrico ou pr+tico, do )ue eu sobre como tricotar. Elsie, a menos culpada de nJs, perdeu a paciFncia. 7&uito bem,C ela e>clamou, 7eu vou l'e provar O perverso, mas no me importo. Lirei at* o seu )uarto esta noite e vocF me ver+ l+.C 7Est+ bem,C respondi, nem um pouco impressionado, 7ven'a se puder.C ! encerramos nossa discusso e logo eu camin'ei para casa mais de uma mil'a distante da casa de Elsie e em seguida es)ueci dela, estudando para os meus e>ames. =ui tarde para a cama e muito cansado. ua gabolice parecia uma criancice e eu nem dei bola. !lgum tempo depois, en)uanto ainda estava escuro, acordei mas era um =also 0espertar. %odia ouvir o relJgio ti)ueta)ueando e ver vagamente os ob:etos no )uarto. Estava deitado no meu lado es)uerdo da min'a cama de casal, com os nervos formigando, esperando. !lguma coisa estava para acontecer. &as o )ueV &esmo ento, no pensei em Elsie. 0e repente apareceu uma grande nuvem oval de luz branco-azulada bril'ando intens intensame amente nte.. No meio meio estav estava a Elsie, Elsie, de cabel cabelo o solto solto e de camis camisola ola.. Ela parecia parecia perfeitamente sJlida conforme ficou parada perto de uma cmoda perto do lado direito da min' min'a a cama cama.. !ssi !ssim m ela ela perm perman anec eceu eu,, ol'a ol'and ndoo-me me com ol'o ol'oss calm calmos os,, mas mas tris tristo ton' n'os os,, e corr corren endo do seus seus dedo dedoss sobr sobre e a tamp tampa a e o lado lado da fren frente te de uma uma escrivanin'a )ue ficava sobre as prateleiras. Ela no falou. 0urante o )ue me pareceu alguns segundos eu no consegui me mover ou emitir nen'uma palavra. &ais uma vez senti a estran'a paralisia )ue :+ mencionei anteri anteriorm ormen ente. te. Encant Encanto o e admira admira5o 5o me enc'er enc'eram, am, mas eu no tive tive medo medo dela. dela. =inalmente, )uebrei o encanto. evantando sobre um cotovelo, c'amei-a pelo nome, e ela sumiu to subitamente como tin'a c'egado. 4ertamente agora parecia )ue eu estava acordado. 7%reciso anotar a 'ora,C pensei, mas uma sonolFncia irresistvel tomou conta de mim. 4a para tr+s e dormi sem son'os at* a man'. Na noite seguinte nos encontramos e eu percebi Elsie muito agitada e triunfante. 7Eu fui at* vocFC vocFC ela me saudou saudou.. 7Eu realmente fui. Eu fui dormir, )uerendo mesmo mesmo ir, e de repente repente eu estava estava lá Esta man' eu sabia e>atamente como tudo estava no seu )uarto, mas depois fui es)uecendo durante o dia est+ indo embora.C , )ue mente cientfica a dela %or )ue ela no tin'a feito anota5;esV \em, a despeito de sua impaciFncia, eu no diria uma nica palavra sobre o )ue eu tin'a visto #"
at* )ue ela me contasse tudo de )ue podia se lembrar. %ortanto, embora essa e>per e>periFn iFncia cia no possa possa :amais :amais ser absolu absolutam tament ente e convin convince cente nte para para ela nem para para ningu*m mais, ao menos para mim foi. Ela descreveu com detal'es o seguinte/ (1$ !s posi5;es relativas da porta, cama, :anela, lareira, bacia de lavar as mos, cmoda e criado mudo. (#$ Zue a :anela tin'a uma por5o de pe)uenos vidros, ao inv*s dos maiores usuais. (3$ Zue eu estava deitado, de ol'os abertos, no lado es)uerdo de uma cama de casal (eu nunca dissera a ela )ue era cama dupla$ e parecia sonado. (S$ ma vel'a almofada de alfinetes, um ob:eto incomum num )uarto de 'omem. (T$ ma cai>a preta :aponesa coberta com figuras vermel'as em relevo. ("$ ma carteira forrada de couro com frisos dourados, com uma c'apa cncava em cima, para a al5a cair de volta dentro dela, em cima da cmoda. Ela descreveu como estava correndo seus dedos sobre um friso pro:etado da frente dessa carteira. 7LocF est+ errada somente em uma coisa,C eu disse mais tarde. 7< )ue vocF pensou ser um friso era uma lin'a dourada sobre o couro. No '+ nen'um friso pro:etado.C 7%ois * isso a,C disse Elsie com toda a certeza, 7eu l'e digo )ue eu sentí .C .C 7&as, min'a )uerida garota,C eu protestei, 7vocF no ac'a )ue eu con'e5o a min'a prJpria pastaVC 7No me importaC ela respondeu. Zuando vocF voltar para casa ol'e para ela, e vocF encontrar+ um filete dourado na parte da frente.C egui o seu consel'o. ! pasta estava colocada de frente para a parede, e as dobradi5as ()ue eu 'avia es)uecido$ faziam uma pro:e5o contnua do filete dourado, e>atamente como ela descrevera. 0evido + sua posi5o, ela naturalmente tin'a se enganado com a parte de tr+s da carteira, pela frente. Embora radiante pelo seu sucesso, ela ainda manteve )ue tais e>perimentos eram 7pecaminososC e eu nunca consegui persuadi-la a voltar para me ver novamente. Hen'o certeza de )ue Elsie, no corpo fsico, :amais 'avia visto o meu )uartoY pois, como ela nunca visitara min'a casa, ela no poderia ter dado uma espiada sem )ue eu soubesse, nem poderia ter obtido uma descri5o de algum amigo comum. Hen'o tamb*m a certeza de )ue eu nunca 'avia mencionado o alfineteiro, a cai>a :aponesa e a pasta. Halvez eu deva dizer a)ui )ue uma descri5o dessa pro:e5o foi publicada anonimamente no :ornal 7KeeMl6 Hale-HellerC (4ontador de 4asos emanal$ de 11 de Rul'o de 191S. ! declara5o de Elsie )ue meus ol'os estavam abertos levanta uma )uesto interessante/ eles estavam realmente abertos, ou ser+ )ue apenas pareciam assim para elaV &eus ol'os fsicos estavam certamente fec'ados nas min'as e>periFncias catal*pticas, pois ento eu ficava cego, e>ceto pela luz )ue penetrava pelas min'as p+lpebras. Nas outras situa5;es de transe, eu descrevi descrevi )ue me parecia )ue meus ol'os estivessem abertosY mas por raz;es a serem e>plicadas mais tarde, eu agora penso )ue meus ol'os fsicos estavam fec'ados. Eles realmente abriam no momento em )ue o trans transe e era era )ueb )uebra rado do,, tant tanto o )ue )ue eu me enco encont ntra rava va ol'a ol'and ndo o fi>am fi>amen ente te para para a escurido. Elsie provavelmente viu os ol'os abertos do meu corpo astral, ou talvez do meu corpo et*rico. Eu nunca dei>ei de ser grato D )uerida Elsie por ter sido 7perversaC apenas por uma vez. Lerdade se:a dita, embora alguns de meus amigos fossem solid+rios, o mundo recusou-se a ficar impressionado pela min'a grande descoberta, ou mesmo de encar+-la com seriedade. Zuando tentei public+-la, um editor at* insinuou de maneira poli polida da mas mas malv malvad ada a )ue )ue )uad )uadr rpe pede dess voad voador ores es pare pareci cido doss com com camu camund ndon ongo goss moravam dentro da min'a cac'ola. Isso posto, nos anos )ue se seguiram tive meus perodos de rea5o e de ceticismo patentes. !final de contas, existia mesmo alguma #G
coisa na min'a pes)uisaV No seriam min'as aventuras fora-do-corpo puramente sub:etivas sub:etivas apenas apenas imagina5o imagina5o ou coisa de son'osV &as sempre sempre )ue eu ponderav ponderava a sobre a pro:e5o de Elsie, meu 'umor mel'orava. Eu tinha descoberto algo de grande importXncia, mas a 'ora ainda no estava madura para liber+-lo para o mundo. Eu sabia e de fato ainda sei )ue Elsie esteve no meu )uarto em esprito na)uela noite, embora seu corpo fsico estivesse na cama a uma mil'a de distXncia. Elsie tin'a uma alma ou esprito, e isso significava )ue eu tin'a uma, e se realmente eu tin'a uma alma bem, ento a min'a alma não estava no meu corpo )uando fi)uei 7trancafiadoC na praia. E se a alma podia dei>ar o corpo en)uanto este ltimo ainda estava vivo, no 'averia todo motivo para se supor )ue o 'omem tin'a um esprito imortalV Halvez nen'uma prova concreta fosse possvel, mas fazia toda essa coisa essa )uesto de imortalidade e a alma e 0eus ser to mais prov+vel. im, eu preciso continuar. trFs vezes aben5oada Elsie LocF nunca soube o )uanto fez por mim na)uela noite. Nesse mesmo vero de 19BT, involuntariamente, dei a Elsie um susto medon'o. Ela acordou numa bril'ante man' e me encontrou, completamente vestido, mas sem c'ap*u, ao lado de sua cama. Eu parecia to sJlido e real )ue ela nunca duvidou )ue eu estivesse l+ fisicamente. Ela dormia com a :anela bem aberta, e pensou )ue eu estivesse imitando @omeu e )ue tin'a escol'ido uma 'ora totalmente imprJpria. Ela podia ouvir seu irmo assobiando alegremente no )uarto ao lado e sua me subindo as escadas para ver se ela :+ estava se levantando, como era seu costume. %obre Elsie esta estava va num num esta estado do terr terrve vel.l. Ela Ela )uer )ueria ia dese desesp sper erad adam amen ente te me prev preven enir ir )ue )ue a descoberta seria sJ uma )uesto de segundos, mas ela parecia paralisada e no conseguia se mover nem falar. Eu apenas fi)uei l+ em p*, sJlido e sJlido, muito s*rio e silencioso. Ento, no momento em )ue a ma5aneta virou, eu sumi e sua me entrou. Estou certo de )ue Elsie me deu uma descri5o real de como as coisas pareceram para ela, mas ela estava sem dvida na 4ondi5o de Hranse. Lerifi)uei )ue eu estava dormindo D)uela 'ora, mas no tin'a )ual)uer lembran5a do ocorrido. !lgum tempo depois do =also 0espertar tive a e>periFncia um tanto amedrontadora de sentir uma mo aparentemente sJlida me tocando ou me agarrando. agarrando. 4omo eu estava deitado no escuro, eu me certificava com a posi5o de min'as prJprias mos )ue elas estavam debai>o dos len5Jis no entanto uma terceira mo estaria pressionando min'a testa. Numa ocasio fui agarrado por bra5os, como se foss fossem em de a5o, a5o, e aper aperta tado do at* at* )ue )ue eu pare pareci cia a esta estarr com com a resp respir ira5 a5o o arfa arfant nte. e. =inalment =inalmente e consegui consegui gritar, e conforme conforme o transe transe foi )uebrado )uebrado eu vi uma forma branca nevoenta dissolvendo-se dentro da noite. ma apari5o de um tipo no-'umano me impressionou particularmenteY de fato, o pioneiro intr*pido deu um grito )ue )uebrou o transe com muito efeito. &eu visitante se parecia com uma massa cnica de neve reverberante e )uase alcan5ava o teto. No tin'a fisionomia, mas dois ol'os azuis faiscantes completavam o )uadro. 0epois de ter me recuperado do susto, c'eguei D concluso de )ue essa forma estran'a no era mal*vola por natureza e provavelmente tin'a uma e>istFn e>istFncia cia verdadeira verdadeira no seu plano plano de manifesta5o manifesta5o.. 2o:e eu penso penso )ue poderia pertencer ao @eino dos 0evas, mas o leitor est+ livre para considerar )ue fosse meramente uma iluso e>perimentada na 4ondi5o de Hranse. Hamb*m ouvi, )uando nesse estado, al*m de sons fsicos, v+rios barul'os estran'os/ sons crepitantes sugerindo fenmenos el*tricosY barul'os retumbantes e de zumbidos como os de m+)uinas gigantescasY um som peculiar de estalido, lembrando os an*is rotatJrios, usados para transmitir for5a numa oficinaY sons como o precipitar de um mar raivoso e ventos impetuososY e algumas vezes, vozes c'amando. !lguns desses sons poderiam ter sido causados por varia5;es na presso sangPnea, mas no creio )ue todas elas pudessem ser rotuladas dessa maneira. Nos Nos lti ltimo moss dias dias do meu meu 4ol* 4ol*gi gio, o, os resu resultltad ados os de min' min'a a pes) pes)ui uisa sa pode podem m ser ser resumidos como seguem/ (1$ < on'o do 4on'ecimento e os poderes peculiares proporcionados por eles. #8
(#$ 0upla 4onsciFncia. (3$ < !viso da 0or. (S$ < Estado 4atal*ptico. (T$ < =also 0espertar. ("$ ! 4ondi5o de Hranse e as apari5;es, sons e outros fenmenos associados. E tamb*m uma despedida para =orest Lie e para a)uela casa prJ>ima ao muro romano. out'ampton mudou tanto )ue )uase no se recon'ece mais. ! %raia do a de f+bricas e enormes docasY mas a vel'a torre cinzenta ainda est+ l+, uma sentinela gasta pelo tempo ao lado dos =ort6 teps (Zuarenta 0egraus$, en)uanto )ue na distXncia a forma graciosa e poderosa do navio 7Zueen &ar6C vagarosamente passa ao largo. omente na tela dos @egistros Eternos as +guas da \aa \letc'ingden ainda faiscam no bril'o do solY e l+ um :ovem sentimental, trancado em meio aos seus son'os, ainda perambula por elas.
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'A,T;6D8 Q on!o do 'on!ecimento N$o 5ssencial: 6m 8utro 4étodo Zuando plane:ei este livro, decidi restringir-me ao assunto da %ro:e5o !stral e a faze fazerr some soment nte e algu alguma ma refe referF rFnc ncia ia de pass passag agem em,, )uan )uando do nece necess ss+r +rio io,, Ds min' min'as as investiga5;es sobre outros ramos do ocultismo. %arecia dese:+vel tamb*m e>cluir todo assunto autobiogr+fico )ue tivesse pouca rela5o direta com o meu assunto. No obstante, mesmo )ue se:a sJ para e>plicar por)ue o meu progresso foi to lento, uma descri5o resumida das min'as atividades de andaril'o *, penso eu, permitida, e fornecer+ algum tipo de pano de fundo para este registro. !ssim )ue terminou meu curso de trFs anos, eu c'egara D concluso de )ue no gostava do lado pr+tico do trabal'o su:o da engen'aria, mas )ue estava muito a fim de trabal'ar com pes)uisa de laboratJrio. < )ue parecia um emprego certo dentro dessa lin'a acabou no dando certo no ltimo momento e no 'avia nen'um outro D vista. %ortanto, para tristeza do meu av, eu abandonei a coisa toda e me :untei a uma compan'ia teatral de d*cima categoria, )ue era um grande divertimento. =iz tamb*m um pouco de trabal'o de pes)uisa sobre as varia5;es na consciFncia resultantes da ingesto de diferentes tipos de bebidas alcoJlicas. Zuando completei a maioridade eu estava com )uase 3BB ibras, o restante de uma 'eran5a )ue teria sido bastante conf confor ort+ t+ve vel,l, se cois coisas as como como o c'o) c'o)ue ue do ibe ibera rato torr nunc nunca a tive tivess ssem em acon aconte teci cido do.. Hodavia, parecia uma fortuna para mimY ento abandonei a vida de ator e em seguida arran:ei uma esposa talvez a coisa mais s+bia )ue eu :+ fiz na vida. eguiram-se dois empreendimentos de negJcios mal sucedidos e ento decidi )ue seria um autor. E event eventual ualmen mente te eu era de certa certa forma forma e levei levei uma uma e>ist e>istFnc Fncia ia delic delicios iosame amente nte pregui5osa, mas muito prec+ria na )ualidade de escritor de contos para revistas, at* o cataclisma da rande uerra. =ica agora evidente a razo pela )ual meu entusiasmo pela min'a pes)uisa dos son'os ten'a se desvanecido )uase at* a e>tin5o nos primeiros anos depois )ue dei> ei>ei o 2artl artle e6. O verdad rdade e )ue )ue conti ontin nuei uei a ter ter e>peri periF Fncia nciass do on on'o do 4on'ecimento e fiz algumas pro:e5;esY pro:e5;esY mas nunca me dei ao trabal'o de registr+-las, e agora elas sumiram completamente da min'a memJria. No sei por )ue, mas as impr impres ess; s;es es dei> dei>ad adas as no meu meu c*re c*rebr bro o por por essa essass aven aventu tura rass fora fora-d -doo-co corp rpo o so so e>tremamente fugidias. Elas devem ser anotadas com detal'es o mais breve possvel apJs o evento o )ue se constitui numa grande c'atice, pois interrompe o descanso da noite. Eu certamente no ten'o sido um investigador ideal/ ten'o sido pregui5oso e trabal'ado somente por acessos e recome5os, pu>ado para l+ e para c+ por ambi5;es conflitantes e outros interesses. 0ois dos meus primeiros cadernos sumiram e foram provavelmente destrudos durante as limpezas )ue antecedem a uma mudan5a. !inda ten'o anota5;es de v+rias centenas de son'os, mas destes, somente uns sessenta podem figurar como pro:e5;es verdadeiras. Hodavia, ten'o feito muitas mais )ue ou nunca foram registradas ou ficaram nos cadernos perdidos. Encontro uma breve anota5o, feita em !gosto de 19B", de outra apari5o vista na 4ondi5o de Hranse. 0esta vez era da dama )ue dentro em breve tornar-se-ia min'a esposa. Ela estava em out'ampton e eu em Kest _ensington. %assei de um son'o sem lembran5as e encontrei-me aparentemente acordadoY no tin'a vontade de me move moverr e as muda mudan5 n5as as no ambi ambien ente te eram eram as mesm mesmas as conf confor orme me desc descri rita tass ante anterio riorm rmen ente te.. ! apar apari5 i5o o era era seme semel' l'an ante te com com a de Elsi Elsie e e sumi sumiu u )uan )uando do me movimentei, )uebrando o transe. Nen'uma palavra foi dita e nen'uma cor astral era visv visvel. el. &in'a &in'a futura futura espos esposa a estav estava a dormin dormindo do na)uel na)uele e moment momento, o, mas no tin'a tin'a )ual)uer lembran5a de son'ar. 3B
! ocorre um intervalo nos meus registros at* Rul'o de 19B8, e essa e>periFncia marca um avan5o realmente grande/ ] tarde, deitado no sof+ e com os ol'os fec'ados, de repente descobri )ue podia ver o desen'o nas costas do sof+. Isso me alertou de )ue eu estava na 4ondi5o 4ondi5o de Hran Hranse se.. 0ei> 0ei>ei ei,, ent ento, o, o meu meu corp corpo, o, volit volitan ando do para para fora fora e e>pe e>perim rimen ente teii um transporte e>tremamente repentino at* uma linda e descon'ecida e>tenso de campo. 4amin'ei l+ por algum tempo em solo selvagem e encantador debai>o de um bril'ante c*u azul no )ual boiavam nuvens como flocos de algodo iluminados. @epentinamente meu corpo me pu>ou de volta, e no meu vo de retorno para casa lembro-me distintamente de ter passado atrav*s de um cavalo e de uma van )ue estavam parados em alguma rua descon'ecida. ! aparFncia real do c*u de ondres no momento em )ue fiz esse e>perimento me * descon'ecida. Eu deveria ter feito )uesto de observ+-lo logo )ue o transe terminou. ! importXncia desse registro registro est+ em duas coisas/ (1$ &ostrou )ue o on'o do 4on'ecimento, )ue eu at* o momento 'avia encar encarad ado o como como um prelim prelimina inarr indisp indispens ens+ve +vell para para a pro:e5 pro:e5o, o, no era realme realmente nte esse essenc ncia iall e pode poderi ria a ser ser tota totalm lmen ente te disp dispen ensa sado do.. %ois %ois eu no no esti estive vera ra real realme ment nte e dormindo, mas somente numa condi5o de coc'ilo, )uando descobri )ue podia ver atrav*s dos meus ol'os fec'ados. Era como se eu tivesse um par interno de ol'os )ue de repente se abrissem. Isso significava )ue, )uando as condi5;es eram favor+veis, era possvel passar-se para a 4ondi5o de Hranse sem a interferFncia do son'o e )ue se poderia e>perimentar a qualquer momento qualquer momento e no sJ nas raras ocasi;es )uando a faculdade faculdade crtica tivesse tivesse permaneci permanecido do desperta desperta no son'o. son'o. Eu descobriri descobriria, a, no entanto, entanto, )ue ambos os m*todos eram igualmente difceisY pois, embora as etapas iniciais do transe fossem facilmente induzidas, o menor distrbio era suficiente para )uebrar a condi5o antes )ue ela tivesse se tornado suficientemente profunda para permitir a separa5o. (#$ Embora possa parecer ridculo para o leitor, eu nunca tin'a me dado conta de )ue a 4ondi5o de Hranse precedia o ato da pro:e5o. %rovavelmente por causa de min'as min'as duas duas e>per e>periFn iFncia ciass catal* catal*pti pticas cas anter anteriore iores, s, eu pensav pensava a )ue a ordem ordem dos fen fenme meno noss era/ era/ on' on'o o do 4on' 4on'ec ecim imen ento to,, %ro: %ro:e5 e5o o,, =als =also o 0esp 0esper erta tar, r, e ent ento o a 4ondi5o de Hranse como a fase conclusiva. im, agora parece muito idiota da min'a parteY mas conv*m lembrar )ue eu estava trabal'ando sozin'o e )ue no 'avia nen'u nen'uma ma literat literatura ura sobre sobre o assun assunto to dispo disponv nvel el na)ue na)ueles les dias. dias. =oi soment somente e uma inspira5o )ue me levou a tentar dei>ar o meu corpo nessa ocasio, uma coisa )ue eu nunca 'avia pensado fazer em todas as vezes anteriores da 4ondi5o de Hranse, e no '+ como e>plicar isso. Zuase um ano se passou antes )ue eu pudesse repetir esse sucesso, sucesso, ento, em perimentar. &eus ol'os estavam fec'adosY mas logo, com min'a viso astral, eu podia ver o )uarto perfeitamente e min'a esposa sentada costurando ao lado da lareira. Hamb*m senti uma dormFncia subindo pelas min'as pernas e a vel'a falta de vontade, ou incapacidade de me mover. Isso Isso me aler alerto tou u de )ue )ue eu 'avi 'avia a cons conseg egui uido do uma uma 4ond 4ondi5 i5o o de Hran Hranse se.. 4omo 4omo anteriormente, eu sJ )ueria dei>ar meu corpo, e logo me encontrei em p* na cal5ada ilum ilumin inad ada a fora fora de casa casa.. 4ami 4amin' n'ei ei uma uma curt curta a dist distXn Xnci cia a pela pela rua rua e entr entrei ei numa numa mercea mercearia ria.. Esta Esta estav estava a c'eia c'eia de client clientes, es, mas ningu* ningu*m m se import importou ou comigo comigo.. Eu dese:ava saber se era visvel para o dono da merceariaY mas meu corpo me pu>ou de volta e eu ac'ei )ue tivesse acordado. < )uarto parecia to real como na vida desperta, mas na)uele momento um papagaio de plumagem bril'ante voou sobre min'a cabe5a e atrav*s da parede. Eu ento sabia, ao observar essa iluso, )ue eu tin'a e>perimentado o =also 0espertar e )ue ainda continuava na 4ondi5o de Hranse. No entanto, antes )ue eu pudesse fazer outra e>curso, um barul'o )uebrou o transe. 31
! esse perodo pertence o meu nico e>perimento com clorofJrmio. Hendo conseguido mais ou menos uma col'er de c'+ de um amigo m*dico, eu colo)uei um pou)uin'o num floco de algodo e muito cautelosamente comecei a inalar. Estava deitado no sof+, e min'a esposa e \arro estavam presentes. 0epois de algumas fungadas, pareceu-me )ue eu fui disparado em dire5o Ds estrelas, e )ue um cordo de prat prata a bril bril'a 'ant nte e cone conect ctav ava a o meu meu ser ser cele celest stia iall ao meu meu corp corpo o fsi fsico co.. ! dupl dupla a consciFncia era muito marcada. Zuando eu falei, parecia-me )ue min'as palavras via: via:ar aram am pelo pelo cord cordo o e fora foram m fala falada dass pelo pelo meu meu eu fsi fsico coYY mas mas o proc proces esso so foi foi simultXneo, e eu podia me sentir entre as estrelas e no sof+ isolado tudo ao mesmo tempo. 0essa altura pe e>peri rime ment nto, o, fi)u fi)uei ei muit muito o mal mal dura durant nte e algu alguns ns minu minuto tos. s. %ort %ortan anto to,, considerando todas as coisas, no posso recomendar ao estudante s*rio o m*todo do clorofJrmio para obter a descoincidFncia. !inda em 19B9, encontro encontro um registro de um pitoresco on'o on'o de 4on'ecimento/ 4on'ecimento/ on'ei )ue min'a esposa e eu acordamos, levantamos e nos vestimos. !o abrirmos a veneziana, fizemos a incrvel descoberta de )ue a fileira de casas em frente 'avia sumido e em seu lugar estavam campos desolados. Eu disse para min'a esposa, 7Isto )uer dizer )ue estou son'ando, embora tudo pare5a to real e eu este:a me sentindo perfeitamente desperto. !)uelas casa no poderiam ter desaparecido durante a noite, e ol'a para a)uela gramaC &as embora min'a min'a esposa estivesse estivesse grandemente grandemente intrigada, eu no podia convencF-la de )ue era um son'o. 7\em,C eu continuei, 7eu estou preparado para usar min'a razo e coloc+-la em teste. %ularei pela :anela, e no vou me mac'ucar.C Implacavelmente ignorando suas splicas e ob:e5;es, abri a :anela e pulei sobre o parapeito. %ulei, ento, e flutuei suavemente at* a rua. Zuando meus p*s alcan5aram a cal5ada, eu acordei. &in'a esposa no tin'a )ual)uer lembran5a de ter son'ado. !li+s, eu estava muito nervoso a respeito de pularY pois o ambiente dentro do nosso )uarto parecia to absolutamente real )ue )uase me fez aceitar o absurdo manifestado nas coisas l+ fora. er+ )ue min'a esposa-son'o era somente cria5o da min'a menteV ou seria realmente min'a esposa funcionando no seu veculo astralV No sei dizer. 4omo ser+ visto mais adiante, esse * um problema )ue eu nunca consegui resolver. Infelizmente, min'a esposa nunca teve nen'uma lembran5a de son'os nas ocasi;es em )ue eu presumo tF-la encontrado, se:a numa e>periFncia pro:etiva ou num son'o comum. E>iste um outro lado das coisasY uma vez, estando ela provavelmente no estado de transe, ela se assustou ao ver meu corpo et*rico ou astral sentado fora da min'a forma fsica deitada, mas ento, eu * )ue no me lembrava de nada. Hen'o tamb*m uma anota5o sobre uma e>periFncia telep+tica. ma noite, apJs o :antar, sai para dar uma volta e estava muito absorvido pelo tema de uma estJria )ue estava escrevendo. Estava fumando o tabaco muito forte )ue eu usava na)ueles dias, e mecanicamente soltei uma baforada en)uanto pensava sobre o meu enredo. ogo )ue eu passava por um outdoor de propaganda na @ua da %onte de Kestminster, cambaleei e pensei )ue estivesse doente. Em alguns minutos consegui tomar conta da situa5o, guardei o cac'imbo ofensivo, e encerrei min'a camin'ada. Zuando c'eguei em casa :+ tin'a )uase )ue es)uecido o ocorrido e fi)uei surpreso ao ver min'a esposa muito ansiosa a meu respeito. %arecia )ue ela 'avia tido uma sbita viso mental, na )ual ela me viu cambaleando ao passar sob o outdoor especfico, e teve a vvida impresso de )ue eu estava doente. Eu no lembrava de ter pensado nela, estando to preocupado com min'a estJria at* o momento em )ue descobri )ue tin'a fumado demaisY nem ela podia lembrar de ter pensado em mim at* )ue o )uadro 3#
ment mental al repe repent ntin inam amen ente te intro introme mete teuu-se se na sua sua cons consci ciFn Fnci cia. a. ! natu nature reza za triv trivia iall do incidente soma-se D dificuldade de encontrar uma e>plica5o satisfatJria. ma vez, )uando eu estava realmente em grave perigo, min'a esposa captou min'a posi5o perigosa e ficou muito angustiadaY no entanto, no 'ouve nen'um )uadro mental, e ela no tin'a a menor id*ia )ual era a natureza da min'a dificuldade, a despeito do fato de )ue ela estava muito presente nos meus pensamentos na)uele momento. Em !gosto !gosto de 1911 1911 retorn retornamo amoss para para out'a out'ampt mpton, on, onde onde tn'am tn'amos os muitos muitos amigos e liga5;es sentimentais, e meu prJ>imo registro * de Rul'o de 191#/ Esta Estava va deit deitad ado o na cama cama D tard tarde e )uan )uando do e>pe e>peri rime ment ntei ei o =als =also o 0esp 0esper erta tar, r, imag imagin inan ando do )ue )ue min' min'a a espo esposa sa e duas duas amig amigas as esta estava vam m sent sentad adas as no )uar )uarto to e conversando. Eu me sentia cansado demais para tomar parte nessa conversa e 7fui dormirC novamente. Zuando me dei conta novamente de onde estava, descobri-me no Estado de Hranse e )ue podia sair do corpo. entei-me, portanto (fora-do-corpo, no caso$ e ento vagarosamente sai da cama. ! dupla consciFncia era muito forte. Eu podia me sentir deitado na cama e em p* ao lado dela, min'as pernas encostadas na colc'a, simultaneamenteY mas embora eu pudesse ver perfeitamente todos os ob:etos no )uarto, eu no consegui ver meu corpo, )uando procurei por ele sobre a cama. Hudo parecia to real como na vida desperta mais ainda, e>tremamente vvido e eu me sentia indescritivelmente bem e livre, meu c*rebro parecendo e>traordinariamente alerta. 0ei>ei a cama e camin'ei vagarosamente pelo )uarto at* a porta, a sensa5o de dupla consciFncia diminuindo conforme eu me movia para mais longe do meu corpoY mas assim )ue eu ia dei>ando o meu )uarto, meu corpo me pu>ou de volta no mesmo instante e o transe foi )uebrado. No 'ouve nen'uma etapa final de catalepsia e eu no senti nen'um efeito posterior desagrad+vel. Este registro no parece muito interessanteY mas ele marcou um importante avan5o, e seu significado especial est+ na maneira suave na )ual a descoincidFncia foi efetua efetuada. da. =oi min'a min'a primei primeira ra e>per e>periFn iFncia cia de uma uma pro:e5 pro:e5o o no-in no-insta stantX ntXnea nea,, feita feita )uand ando num esta estad do de tran transse autouto-in ind duzid uzido o e sem sem o pre prelimi limina narr on' on'o o de 4on'ecimento. %lane:o lidar com meus avan5os em ordem cronolJgicaY mas embora a referFncia se:a obscura nessa etapa, eu gostaria de acrescentar )ue isso era r ealmente uma pro:e5o de 7%orta da %inealC, e )ue a parte dolorosa de passar atrav*s da 7portaC foi conseguida en)uanto eu estava inconsciente no plano fsico. LocFs vero )ue essa essass obse observ rva5 a5;e ;ess tamb tamb*m *m se apli aplica cam m em outr outros os e>em e>empl plos os de pro: pro:e5 e5o o nonoinstantXnea. %ro:e5o InstantXnea foi o nome )ue dei para o tipo )uando a descoincidFncia * efetuada mais ou menos e:etando com for5a o veculo sutil do corpo fsico por um forte esfor5o de vontade. Nesses casos, a velocidade aparente * to grande )ue a pessoa passa atrav*s das paredes do )uarto como um raio, e assim no '+ tempo para a sensa5o de dupla consciFncia. eguidamente, tamb*m, neste m*todo, )uebras na consciFncia ocorrero, tanto )ue o e>perimentador (o pro:etor$ no estar+ totalmente consciente de suas condi5;es, identidade, etc., at* )ue ele volte a repousar talvez aparentemente muitas mil'as longe de seu corpo. Lale notar )ue eu no podia ver meu corpo )uando procurei por ele sobre a cama, e essa tem sido min'a e>periFncia geral, contudo outros pro:etores declaram )ue eles podem ver os seus corpos. =oi-me sugerido )ue se eu estou funcionando no meu corpo astral, eu deveria ser capaz de ver somente as contrapartes astrais dos ob:e ob:eto toss no )uar )uarto toYY e )ue, )ue, porta portant nto, o, para para ver ver meu meu corp corpo o fsi fsico co,, uma uma esp* esp*ci cie e de 7clarividFncia para bai>oC seria necess+ria, pois sua contraparte astral no mais estaria coincidente com ele. Halvez outras pessoas ten'am esse poder, mas eu no o ten'o. &as, fundamentalmente, estados diferentes de consciFncia so o resultado de sermos capazes de responder a diferentes nveis de vibra5oY e por essa razo, pode ser )ue )uando e>teriorizado, o pro:etor viva at* certo ponto num mundo sJ dele, e :amais dois e>perimentadores conseguiro precisamente os mesmos resultados, por)ue eles no 33
respondero e>atamente ao mesmo alcance de vibra5;es. Isto * verdade, mas num grau bem menor, mesmo na vida desperta. Nosso mundo fsico no * de nen'um modo o mesmo lugar para todos nJs, mesmo )ue 'a:a um suficiente acordo geral sobre os fenmenos )ue ele apresenta para nos permitir levar adiante o lado do dia-adia das coisas. !lgumas pessoas so cegas para as cores, outras, surdas para os tonsY e se muit muitas as pess pessoa oass test testem emun un'a 'am m o mesm mesmo o acon aconte teci cime ment nto o e suas suas impr impres ess; s;es es separadas so registradas, diferen5as marcantes ocorrem em suas narrativas. No * para admirar, ento, )ue )uando nos afastamos da boa e sJlida mat*ria, encontramos impress;es ou e>periFncias de um pro:etor )ue no esto em completo acordo com as de outro. < r. 6lvan &uldoon, no seu livro 7H'e 4ase for !stral %ro:ectionC, H'e !ries %ress, 4'icago, 193", escreve como segue/ 7< r. =o> afirmou )ue en)uanto pro:etado, ele nunca podia ver seu corpo fsico embora pudesse ver com clareza o de sua esposa. Esse fato me foi mencionado seg seguid uidame amente nte no pass assado, ado, como omo evidFn idFnccia contra ntra a veraci racid dade ade de suas e>terioriza5;es. Embora, como :+ ressaltei, eu no este:a recorrendo a e>plica5;es neste presente volume, no '+ nada de incomum sobre esse fato. E>istem muitas raz;es do por)ue isso poderia ser verdade, o )ue de fato refor5a, em lugar de enfra)uecer, a declara5o do r. =o>. Num prJ>imo volume, isso ser+ completamente e>plicado.C 2ouve, no entanto, apenas uma ocasio em )ue consegui ver o meu corpo. ! pro:e5o, )ue foi do tipo instantXneo, i nstantXneo, aconteceu de uma maneira muito inusitada/ =evereiro 1T, 191S.
=oundr6 ane, out'ampton
] tarde eu estava e>perimentando, sentado numa espregui5adeira. ogo entrei na correta 4ondi5o de Hranse, vendo atrav*s da min'a viso astral, embora meus ol'os estivessem completamente fec'ados. Eu dese:ava ascender. Ento, de repente me pareceu ser levado para fora do corpo, virado de maneira )ue eu estava encarando a mim mesmo, e virado para cima numa posi5o )uase 'orizontal. Nessa r+pida passagem para cima, eu vi meu rosto como se visto D distXncia de uma polegada, estran'o e monstruoso, por*m sem )ual)uer sombra de dvida, meu. E atrav*s das p+lpeb p+lpebras ras fec'ad fec'adas as os ol'os ol'os estava estavam m claram clarament ente e visve visveis is e voltad voltados os para para cima, cima, mostrando assim, somente a parte branca, o )ue aumentava o efeito 'orrvel. =oi uma apari5o to inesperada e 'orrorosa )ue eu fi)uei aterrorizado. No obstante, continuei com a vontade de ascender, e fui e:etado para cima na escurido. E ento, )uando eu pensava em dar o prJ>imo passo, o transe acabou. < c'o)ue provara ser demais para o meu controle mental da situa5o. ! pro>imidade peculiar do ponto de vista poderia at* ter tornado meu rosto visvel para mim, nessa nica ocasio.
3S
'A,T;6D8 Q 8ito Legistros perimentos pro:etivos aumentar constantemente. Eu escrevera dois romances, os )uais estavam destinados a nunca serem publicados, e depois tentei min'a sorte com estJrias curtas. Em 1913 1913 elas elas cami camin' n'av avam am bast bastan ante te bemY bemY isto isto *, sete sete de cada cada nove nove escr escrititas as encontraram um lar depois de )uase dezoito re:ei5;es &as uma vez )ue passou a novidade de ver meu nome impresso, min'a perversidade natural afirmou-se e meu interesse diminuiu. !s estJrias )ue eu gostava de escrever eram sempre as mais difceis de serem vendidas, e as )ue se vendiam mais facilmente eu me cansei de escrever. &as com a c'egada da rande uerra meu problema liter+rio foi resolvido/ nada se vendia )ue no fosse relacionado com a guerra, e min'a alma artstica encol'eu sJ de pensar nas caretas )ue eu teria )ue fazer para escrever esse tipo de coisa. %ortanto arran:ei um emprego de escritJrio e devotei min'as 'oras livres para os estudos de ocultismo e trabal'o de pes)uisa, :+ )ue o E>*rcito recusara meus servi5os na)uele momento. !gora no e>istia mais falta de registros e eu tin'a bastante material para sele5o, tanto de pro:e5;es bem sucedidas como de e>periFncias de transe terminando antes )ue a descoincidFncia fosse conseguida. No presente captulo eu escol'i oito registros desse perodo, cada um deles me parece ter aspectos de interesse especial. %revino ao leitor )ue no tome min'as declara5;es sobre a glXndula pineal muito literalmenteY ali+s, se l'e aprouver, ele ser+ bem-vindo a encarar a %orta da %ineal como puramente imagin+riaY mas, pelo menos, essa concep5o fornece um meio muito til para um e>erccio mental )ue sem dvida leva a uma nova forma de consciFncia mesmo )ue a teoria da pro:e5o se:a re:eitada. < resultado )ue obtive est+ al*m de todo )uestionamentoY mas min'a e>plica5o do processo real envolvido talvez se:a mais simbJlica do )ue precisa. No entanto, ten'o raz;es para supor )ue eu no estou longe na min'a descri5o, lembrando sempre )ue as coisas so apenas relativamente verdadeiras, e )ue a verdade deve sempre es)uivar-se da palavra falada ou escrita. E * bem imaterial para o sucesso do e>perimento. !o empregar este m*todo o resultado pode ser obtido.
=oundr6 ane,
0urante a tarde, com a inten5o de e>perimentar, deitei-me na cama e consegui com sucesso entrar na 4ondi5o de Hranse. Hratei ento, de dei>ar o meu corpo, sentindo a dupla consciFncia at* )ue passei para fora de casa (atrav*s das portas fec'adas$Y mas ao alcan5ar a rua eu no conseguia sentir o meu corpo fsico deitado sobre a cama. Eu 'avia camin'ado por umas cem :ardas, aparentemente sem ser observado pelas poucas pessoas )ue passavam, )uando fui capturado por uma forte corrente e levado embora em grande velocidade. %arei numa linda e descon'ecida +rea verde. %arecia )ue estava acontecendo uma festividade escolarY pois 'avia muitas crian5as vestidas de branco, brincando de :ogos e tomando c'+ debai>o das +rvores. Hamb*m 'avia alguns adultos presentes em particular notei uma vel'a cigana. =uma5a azulada elevava-se das fogueiras )ue eles tin'am feito, e um magnfico por do sol cor de Xmbar lan5ava um suave bril'o dourado sobre a pacfica cena. 4amin'ei at* c'egar perto de algumas casas de ti:olos vermel'os, )ue evidentemente marcavam o limite da +rea verde na)uela dire5o. ! porta da frente de uma dessas casas estava semi-aberta, portanto eu entrei. Estava curioso para ver se seus moradores ficariam 3T
cientes da min'a intruso. No final do 'all tin'a um lance de degraus ricamente acarpetados. Eu fui l+ para cima. Lendo uma porta entreaberta no primeiro andar, entrei e encontrei-me num )uarto confortavelmente mobiliado. ma :ovem vestida de veludo cor de vin'o, estava em p* virada de costas para mim, arrumando o cabelo diante de um espel'o. Eu podia ver a)uele c*u Xmbar radiante atrav*s da :anela perto da penteadeira. E as ricas madei>as castan'o-avermel'adas da :ovem bril'avam com tons vermel'os nessa luz encantadora. %ercebi )ue a colc'a da cama tin'a uma aparFncia amassada e )ue tin'a +gua numa bacia na pia. 7!', min'a dama,C pensei, 7vocF tamb*m esteve deitada, e agora est+ se fazendo apresent+vel para o c'+ ou seria :antarVC Eu no me importava de estar invadindo sua privacidadeY pois ela talvez nem e>istisse fora do meu c*rebro, e eu sabia, de e>periFncias anteriores, )ue 'avia muito pouca probabilidade de eu me tornar visvel para ela. imo a ela )ue eu estava consciente de uma agrad+vel fragrXncia emanando de seus cabelos, ou talvez do sabonete )ue ela 'avia usado recentemente. No espel'o eu podia ver seu rosto muito bonito, ac'o )ue seus ol'os eram cinzentos mas no 'avia o menor indcio visvel do meu rosto. 7\em,7 pensei, 7vocF evidentemente no pode me ver. %ode me sentirVC E colo)uei uma mo sobre seu ombro. enti perfeitamente a maciez do seu vestido de veludo, e ento ela deu um pulo violento to violento )ue eu, por min'a vez, fi)uei assustado tamb*m. Instantaneamente meu corpo me pu>ou de volta e eu estava acordado, min'a condi5o totalmente normal nen'uma dura5o de transe ou sensa5;es catal*pticas. Nen'um efeito negativo depois. < c*u ocidental estava azul )uando me deiteiY mas ao )uebrar o transe, vi )ue era de fato a mesma cor Xmbar gloriosa como tin'a sido na min'a e>periFncia fora-do-corpo. Infelizmente, eu omiti a data desse e>perimento, embora ten'a anotado o acontecido imediatamente depois. 0o ponto de vista de )ue, prolongar a e>periFncia deveria ser a min'a primeira considera5o, tocar na :ovem foi certamente um erro. 0escobri em v+rias ocasi;es )ue, embora eu possa estar invisvel para as pessoas )ue encontro nas min'as viagens de son' son'o, o, elas elas resp respon onde dem m imed imedia iata tame ment nte e ao to)u to)ue. e. e o c'o) c'o)ue ue prod produz uzid ido o * sufic suficie ient ntem emen ente te gran grande de para para me afet afetar ar,, ent ento o meu meu corp corpo o me c'am c'ama a de volt volta a provavelmente por repercusso. Npe e>peri riFn Fnci cia a fora fora-d -doo-co corp rpo, o, pare parece ce-m -me e )ue )ue intr introm omis iss; s;es es acid aciden enta tais is so so inevit+veis. Est+ claro o seguinte/ a no ser )ue este:amos muito seguros de )ue um amigo no se assustaria, ou de )ue se negasse a receber um visitante astral, nJs no deveramos tentar c'egar at* outra pessoa sem o seu consentimento. ma vez )ue a permis permiss so o ten'a ten'a sido sido obtida obtida,, seria seria mel'o mel'or, r, por raz;es raz;es eviden evidentes tes,, no no revela revelarr ao sensitivo o 'or+rio da visita proposta, mas colocar uma declara5o escrita, selada dent dentro ro de um env envelop elope, e, nas nas mos mos de uma uma terc tercei eira ra pess pessoa oa ante antess de faze fazerr o e>perimento. 0ezembro 1S, 1913. out'ampton
=oundr6 ane, 3"
Eu estava camin'ando por algumas ruas laterais num lugar )ue poderia ser uma por5o at* agora ine>plorada da vasta ondres-son'o, e eu sabia )ue no estava son'ando. Ningu*m estava D vista, embora fosse dia claro, o c*u sem nuvens de um delic delicios ioso o azul azul p+lido p+lido.. Ento Ento c'egu c'eguei ei numa numa impone imponente nte pra5a, pra5a, e l+ diante diante de mim sobressaia um edifcio colossal um milagre em volume e beleza ar)uitetnica. Era em estilo apro>imadamente gJtico, uma massa de rendil'ado e detal'es esculpidos, com inumer+veis :anelas pontudas e um sem-nmero de nic'os )ue sustentavam est+tuas. < todo bril'ava com uma suavidade indescritvel, composto por mil tonalidades e matizes, no bril'o e pureza da luz de son'o. Esse edifcio no era simplesmente uma obra de ti:olos e pedrasY parecia ser uma coisa vivente, )ue tin'a uma alma eternaY e para mim tin'a toda a atra5o elevada, intensamente espiritual de uma bela mul'er. !)uele edifcio por si sJ poderia ter inspirado um romance, )ue poderia ser c'amado 7< !uge da lJria7, plagiando o 7!bt LoglerC do poeta \roning. %rJ>ima a ele tin'a uma est+tua cinzenta em runas (talvez da @ain'a Lictoria$ sobre um vasto pedestalY mas mas essa essa estr estrut utur ura, a, embo embora ra com com altu altura ra de cin) cin)Pe Pent nta a ou sess sessen enta ta p*s, p*s, pare pareci cia a absurdamente pe)uena um mero ano ao lado da altivez fant+stica desse enorme edifcio. ! est+tua tin'a a aparFncia de ser muito antiga uma coisa de s*culos passados. 4omo eu )ueria muito alcan5ar o topo desse maravil'oso edifcio, decidi levitar e fiz os movimentos leves de remar, os )uais at* 'o:e me so necess+rios, ao mesmo tempo me inclinando para tr+s como se fosse flutuar na +gua. ! princpio me elevei vagarosamente, e ento senti como se tivesse sido capturado por alguma corrente forte e fui elevado a grande velocidade numa dire5o inclinada. embro de passar prJ>imo ao rosto da est+tua uma coisa 'orrvel, monstruosa gasta pelo pelo tempo, )ue tin'a a aparFncia de ter sido carcomida por alguma doen5a odiosa, as narinas esfareladas tornando o nariz grotescamente pontiagudo e as pe)uenas imagens nos nic'os crescendo de repente en)uanto eu subia e subia. Ento, )uando parecia )ue eu, no meu curso diagonal penetraria no edifcio, meu corpo me pu>ou de volta e eu despertei. < encanto dessa e>periFncia persistiu durante a maior parte do dia. Nper e>periFn iFncia cia acima estava estava localiza localizada da em algum algum nvel nvel do plano plano astra astral.l. No decorrer de min'as diversas e>plora5;es nesse lugar descobri )ue as contrapartes astrais (se * isso mesmo$ de uma cidade aparecem bem maiores do )ue as terrenasY pois al*m das estruturas e aspectos presentes, encontram-se edifcios, monumentos, etc., )ue )ue no e>istem e>istem 'o:e 'o:e na terra. terra. !lguns !lguns deles deles podem podem ter ter e>istido e>istido no no passadoY passadoY e outros eu suspeito )ue se:am poderosas formas-pensamento formas-pensamento ou talvez pr*-cogni5;es astrais de edifcios terrenos )ue ainda viro. %ara o no-iniciado isso soar+ muito absurdoY mas considere assim cada empreendimento tem o seu 'orJscopo, a c'ave para as for5as ocultas atr+s de sua funda5o. e vocF conseguir se conectar com a tril'a ps)uica ps)uica das for5as )ue governam governam o 4ol*gio 4ol*gio H*cnico da 4idade U, vocF poder+ ter a viso dos novos edifcios a serem ocupados por a)uela institui5o em 19"B )ue * a)uilo )ue um psicometrista realmente faz. No estava escrito '+ muito tempo )ue o %assado, %resente e =uturo na verdade so uma só coisaV %ois bem, o plano astral * uma rede infinita de tril'as ps)uicas, e a 4idade U, como um todo, tamb*m tem seu 'orJscopo. No pretendo elaborar sobre esse ponto. %ara o e>plorador astral, ento, a 4idade U parecer+ ao mesmo tempo familiar e estran'a, uma mistura curiosa de con'ecido e descon'ecido, de estilo antigo e novo ou novssimoY e o efeito geral ser+ )ue a 4idade U astral * muito maior do )ue a terrena. E to longe )uanto min'as e>periFncias vo, o investigador, )ue faz sua en*sima viagem para a 4idade U astral, ainda encontrar+ os mesmos aspectos (no-e>istentes na terra$ )ue o intrigaram na sua primeira viagem. 3G
Rul'o 9, 191S. out'ampton
=oundr6 ane,
]s 9 'oras da man' deitei-me na cama para e>perimentar a viagem no son'o. ei o corpo corpo (mas no pude vF-lo na cama$ e atravessei o )uarto at* a porta. 0upla consciFncia muito forte/ podia me sentir deitado na cama e em p* ao lado da porta ao mesmo tempo. %assei para o corredor, abri a porta da frente e fec'ei-aY mas * claro )ue no era a verdadeira porta fsica )ue abri. Neste ponto a dupla consciFncia cessou e eu no mais podia sentir meu corpo sobre a cama. 4om a inten5o de fazer uma visita astral a alguns amigos prJ>imos, camin'ei por cerca de cem :ardas at* =oundr6 ane em dire5o D !venida 'irle6. %assei por uma garota )ue no me viu. No entanto, antes )ue pudesse alcan5ar a !venida, fui agarrado por uma for5a e carregado com imensa velocidade, vindo finalmente a parar numa cidade estran'a. 0esper 0esperceb cebido ido,, passe passeii por uma longa longa e movime movimenta ntada da rua, rua, observ observand ando o com com interesse os edifcios no familiares e as pessoas desatentas. Em particular, lembro de um :ardim de frente onde uma ventoin'a em miniatura trabal'ava um pe)ueno e curioso %olic'inelo dan5ando. !travessei uma ponte ferrovi+ria muito su:a. ocomotivas verdes refulgiam na bril'ante luz solarY e percebi como estavam bonitas as nuvens de vapor condensado das c'amin*s, nuvens peroladas contra o c*u azul. Ento camin'ei por cerca de um )uarto de mil'a, e comecei a sentir min'as pernas pesadas. &ais e mais pesadas elas ficavam. &eu corpo estava pesado talvez a)uele corpo deitado na cama a muitas mil'as de distXncia. =inalmente eu no podia resistir mais ao c'amado. Era como se um poderoso cordo de el+stico esticado, conectando meus dois corpos, tivesse de repente aparecido e tomado conta de mim. 0isparei para tr+s a uma incrvel velocidade, entrando to violentamente no meu corpo )ue o transe foi )uebrado no mesmo instante. !cordei. (1$ 4a novamente no sono e tive v+rios son'os bem comuns e desinteressantes, nos )uais eu no tin'a )ual)uer con'ecimento de estar son'ando. !cordei mais uma vez. vez. Entrei novamente na correta 4ondi5o de Hranse, totalmente consciente de )ue estava nele. a do corpo - fenmeno como antes, sob (#$ e passei para fora, no :ardim. 0ecidi 0ecidi ento, ento, )ue faria faria min'a min'a primei primeira ra tentat tentativa iva em 7_@` 7_@`IN INCC ou 7ascen 7ascenden dendo do atrav*s dos planosC. &antive-me ereto, bra5os ao lado do corpo, e concentrando com toda min'a vontade em um nico supremo esfor5o, eu dese:ava ascender. < efeito foi verdadeiramente surpreendente. No mesmo instante a terra caiu para bai>o dos meus p*s foi assim )ue me pareceu, por causa do inesperado e da velocidade da min'a ascenso. o, )ue no parecia maior do )ue uma cai>a de fJsforosY as ruas eram agora somente lin'as grossas separando as casas. %ercebi )ue estava via:ando numa dire5o inclinada. @etifi)uei isso por um esfor5o de vontade e continuei a ascender direto para cima. Em breve a terra ficou escondida por nuvens brancas. %ara cima, para cima e para cima. ! velocidade aumentando sempre. ! soli solid do o )ue )ue sent sentii era era inde indesc scri rit tvvel. el. %ara %ara cima cima,, para para cima cima e para para cima cima.. &in' &in'a a consciFn consciFncia cia estava perfeita, perfeita, e>ceto por uma coisa perdi meu senso de tempo. Eu poderia ter estado fora do meu corpo durante 'oras, ou at* mesmo um dia no podia dizer. %ensamentos de sepultamento prematuro me assombravam. %ara cima, para cima e para cima. Essa solido era medon'aY somente a)ueles )ue :+ passaram por uma e>periFncia semel'ante podem se dar conta do )ue eu senti. 38
(#$ < azul do c*u estava gradualmente se desvanecendoY mas o bril'o da luz no tin'a diminudo pelo menos, no dava para perceber. !gora eu via um fenmeno )ue inspirava admira5o/ de um ponto do zFnite emergia uma sucesso de crculos de luz luz conc concFn Fntr tric icos os trem tremel eluz uzen ente tess de mati matize zess cor cor de c'um c'umbo bo,, espa espal' l'an ando do-s -se e em ondula5;es enormes assim como )uando uma pedra * :ogada dentro de uma lagoa. Essa Essa viso viso me dei>ou dei>ou realme realmente nte amedr amedront ontado ado,, mas no no perdi perdi meu autoco autocontr ntrole ole.. %ercebendo )ue eu )uase c'egara ao limite dos meus poderes de resistFncia, dese:ei descender. Instantaneamente o processo se reverteuY o c*u tornou-se azul novamenteY a terra voltou D min'a viso atrav*s de um v*u tecido de nuvens e subiu ao encontro dos meus p*s. %assei outra vez para dentro de casa e suavemente entrei no meu corpo. E>perimentei ento, um to)ue de catalepsia e tive a iluso de )ue min'a esposa me abra5ava, tentando desesperadamente me trazer de volta D vida. Na verdade, ela nem estava em casa. Zuebrei o transe sem muita dificuldade e levantei da cama. Era meio-diaY portanto o e>perimento todo 'avia durado trFs 'oras. No senti )ual)uer en:o ou efei efeito toss post poster erio iore res. s. 0e fato fato,, eu tin' tin'a a um sens senso o inco incomu mum m de fres fresco corr fsic fsico o e de e>al e>alta ta5 5o o espi espiri ritu tual al )ue )ue perd perdur urou ou pelo pelo rest restan ante te do dia. dia. @eal @ealme ment nte e o sol sol esta estava va bril'ando durante todo o e>perimento, e tamb*m estava nas min'as e>periFncias forado-corpo. No do meu corpo fsico, ou alguma for5a semel'ante D gravidade, me fazia descer. Zuando alcancei min'a altura m+>ima eu podia me virar, de modo a encarar o c'o abai>o de mim, e depois prosseguir pelos movimentos de nata5o ou pela vontade apenas, se as condi5;es fossem favor+veis. Na verdade, penso )ue o verdadeiro poder motivador est+ apenas na vontade e )ue os movimentos das mos, bra5os e pernas so somente a:udas para a concentra5o e podero, portanto, ser dispensados se a cond condi5 i5o o da pess pessoa oa for for comp complet letam amen ente te perc perceb ebid ida. a. < _@` _@`IN IN,, no enta entant nto, o, * conseguido por um supremo esfor5o da vontade apenas, e os resultados obtidos so muito diferentes. En)uanto )ue tentativas com a levita5o nos son'os so bem inofensivas, o verdadeiro _@`IN tal como a)uele conseguido por mim no e>perimento acima descrito *, acredito, um procedimento muito perigoso e no deve ser realizado leviana ou frivolamente. _@`IN * como deslizar, mas numa dire5o vertical. No '+ nen'um pu>o para bai>o an+logo D gravidade, mas somente o c'amado do corpo. O feito puramente por um esfor5o mental, os bra5os estando bem passivos, e * caracterizado por uma velocidade enorme de descida. R+ me foi dito )ue ao utilizar esse m*todo * possvel via:ar para outros planetasY mas isso * e>tremamente perigoso para um estudante )ue no este:a sob a orienta5o de um !depto. No _@`IN eu no fui mais al*m do )ue fui nessa primeira e>periFncia. Eu digo para mim mesmo )ue um 'omem casado deve tomar alguma cautela ao buscar essas investiga5;es, mas, na verdade, eu ten'o mesmo * medo. teriorizado ao corpo fsico, e at* o descrevem com detal'es. Eu ten'o lutado contra o pu>o dele seguidas vezes, mas nunca fui capaz de en>erg+-lo se e>cluirmos o episJdio do clorofJrmio. O interessante notar )ue )uando o transe termin termina a involu involunta ntaria riamen mente, te, e, portan portanto, to, de repent repente, e, o efeito efeito * como como se fsse fssemos mos 39
pu>ados para trás para o corpo fsico, mas a velocidade * to grande )ue o retorno parece )uase instantXneo. Run'o 13, 191T.
Ne @oad, out'ampton
] tarde deitei-me no sof+, com a inten5o de fazer um e>perimento. Entrei no esta estado do de tran transe se.. &eus &eus ol'o ol'oss esta estava vam m fec' fec'ad ados os,, mas mas eu podi podia a ver ver o )uar )uarto to claramente. !o tentar dei>ar o meu corpo, e>perimentei sensa5;es preliminares muito peculiares e um tanto aterrorizantes como um grande turbil'o por todo o meu ser. ! descoincidFncia foi muito bem efetuada. 0upla consciFncia at* )ue dei>ei o )uarto. 0esci as escadas. Ento fui capturado e carregado at* o )ue me parecia ser um pal+cio oriental. ma bela :ovem estava dan5ando diante de um grupo de 'omens e mul'er mul'eres es reclin reclinado ados, s, ricame ricamente nte vesti vestidos dos.. Ningu* Ningu*m m podia podia me ver. ver. %arei %arei diante diante da dan5arina e ol'ei dentro de seus ol'os azuis como o c*u, mas ela no deu )ual)uer aten5o. Holamente sucumbindo sucumbindo D sua fascina5o, colo)uei meu bra5o ao redor de sua cintura desnuda e )uente. Ela deu um pulo to violento )ue o c'o)ue provocado em mim )uebrou o transe. No mesmo instante voltei para o meu corpo e acordei. !ssim, pois, para satisfazer os meus sentidos, o meu e>perimento c'egou a um derradeiro final. NperiFncia consciente de pro:e5o de uma %orta da %ineal. &ais adiante farei uma lista de todos os fenmenos )ue anotei em cone>o com esta forma de pro:e5o. < leitor talvez )ueira me fazer uma pergunta/ 4omo * )ue certos aspectos tornaram-se evidentes somente depois de sucessivos e>perimentosV %or )ue * )ue o processo completo no pode ser compreendido nesta primeira e>periFnciaV e>periFnciaV 4reio )ue a resposta D)uela )uesto est+ nas seguintes considera5;es/ (1$ !t* )ue a pessoa se acostume com ele, o processo real de passar atrav*s da 7%ortaC na glXndula pineal produz um efeito de e>trema confuso mental e um medo terrvel. Na verdade, a pessoa sente )ue est+ se dirigindo diretamente para a morte ou para a insanidade. (#$ !l*m disso, os sons peculiares D 4ondi5o de Hranse (ve:a 4aptulo L$ distraem a sua aten5o e aumentam a confuso geral. (3$ (3$ Zueb Zuebra rass na cons consci ciFn Fnci cia a ocor ocorre rem, m, port portan anto to tais tais cois coisas as como como os 7cli 7clics csCC cerebrais (ve:a 4aptulo III$ muitas vezes no sero sentidos. (S$ !pJs o retorno para o corpo, uma pessoa fica dependente do c*rebro fsico para as lembran5as retidas sobre a e>periFncia completa, e as impress;es muitas vezes tornam-se borradas, ou apagadas por outras, ou fal'am completamente em registrar sobre a substXncia do c*rebro especialmente se o retorno for abrupto. Run'o #8, 191T
=oundr6 ane, out'ampton
!ntes do aman'ecer eu e>perimentei uma pro:e5o astral. !lcancei a descoincidFncia descoincidFncia $ isto *, dei>ei meu corpo seis vezes. 0urante todo o e>perimento o meu transe permaneceu intacto. 4ada vez )ue eu retornava ao meu corpo eu fortalecia o transe pela vontade, de maneira )ue ele ficou mais e mais profundo, meu corpo tornando-se aparentemente rgido como um defunto. =inalmente, )uebrei o transe eu mesmo, por)ue no estava seguro )uanto tempo tin'a sido usado nas min'as viagens, e eu temia ser perigoso retardar meu retorno por mais tempo. &in'as e>periFncias fora-do-corpo eram vvidas e variadas. Eu poderia ter escrito um relato bem mais longo sobre elas, caso tivesse feito anota5;es imediatamente apJs )uebrar o transeY mas )uando eu me vestia, v+rias 'oras depois, e depois de dois ou trFs son'os comuns, a SB
maioria dos detal'es de min'as viagens :+ me 'avia escapulido. !pro>imadamente, o )ue aconteceu foi o seguinte/ (1$ ai do corpo e fi)uei parado ao lado da cama observando o )ue poderia ser o veculo astral de min'a esposa ou algum esprito ou elemental personificando-a. Ela estava andando pelo )uarto e eu no conseguia ver seu corpo sobre a cama, mas ela no tomou con'ecimento de mim. @etornei ao meu corpo. (#$ 0ei>ei meu corpo e passei para fora do )uarto. ubi as escadas e encontrei o veculo astral da ra. ., )ue morava na mesma casa. Ela no me viu. Nesse ponto e>perimentei uma sbita transi5o para um )uarto estran'o, onde encontrei duas :ovens )ue eu nunca nunca 'avia visto na vida desperta. @etornei ao meu corpo. corpo. (3$ 0ei>ei o corpo e retornei para a mesma casa estran'a. Hive l+ uma breve conversa com as duas :ovens, )ue ainda estavam no mesmo )uarto. @etornei ao meu corpo. (S$ 0ei>ei o corpo e passei para fora de casa. Hransi5o sbita para um vilare:o ou uma cidade estran'a. Era noite e as ruas estavam c'eias. &ovimentei-me sem ser visto pelas pessoas. !ndei num bonde por certa distXncia, mas o condutor no me viu. i um poster de recrutamento em inglFs. @etornei ao meu corpo. (T$ 0ei>ei meu corpo e passei para fora de casa. Hransi5o sbita para uma cidade oriental. 0ia claro. &ultid;es de nativos, )ue pareciam indianos, e alguns europeus. \azares nas ruas e edifcios brancos bril'antes. ] distXncia eu podia ver uma fonte curiosa/ um enorme elefante a:oel'ado, esculpido em pedra negra, e:etava de sua tromba encurvada para tr+s um c'uveiro de +gua, )ue era captada numa bacia branca em forma de conc'a. @etornei ao meu corpo. ("$ 0ei>ei meu corpo e sentei ao lado da :anela ol'ando para uma lua bril'ante )ue estava se pondo, e meditando para onde eu iria agora. !t* a)ui, devido ao aprofundamento gradual do transe, meus perodos fora-do-corpo tin'am sido cada vez de maior dura5o. 0ecidi )ue era mel'or eu terminar o e>perimento. @etornei ao meu corpo e )uebrei o transe por um esfor5o determinado pela vontade. 0esperto finalmente, sai da cama e ol'ei para a lua. Estava e>atamente como eu a tin'a visto )uando fora-do-corpo alguns minutos mais cedo. !s e>periFncias iniciais de transe e o retorno final para a vida desperta foram levemente desagrad+veisY mas, )uando a descoincidFncia foi alcan5ada, os resultados foram muito prazerosos em razo do sentimento delicioso de perfeita liberdade, sade e clareza de percep5o. No todo, todo, portan portanto, to, esta esta s*rie s*rie prolon prolongad gada a de e>perim e>periment entos os foi incriv incrivelm elment ente e bem sucedida. Natamente como foi escrito em 191T. 0epois desse tempo todo eu no consigo lembrar como a primeira separa5o (descoincidFncia$ aconteceu, mas com certeza foi suave. %rovavelmente eu estava inconsciente durante a passagem pela %orta da %ineal e encontrei-me na)uele estado onde a descoincidFncia era somente uma )uesto de sentar na cama fora do meu corpo fsico e depois levantar da cama. 0evido Ds discrepXncias Jbvias de tempo pois eu estava e>perimentando durante as primeiras 'oras da man', entre # e 3 'oras da madrugada o episJdio (S$ deve ter sido de natureza astral, pois parecia ser na InglaterraY mas os outros podem ter sido numa loca5o terrena. !s pessoas )ue no podem es)uecer ou perdoar o c'aruto do pobre @a6mond ficaro muito aborrecidas comigo )uando eu disser )ue e>istem bondes el*tricos no plano astralY mas EUIHE& I& a no ser )ue no e>ista nen'um plano astral, e )ue meus bondes andem somente no meu c*rebro. 0ezembro 1T, 191T. out'ampton
=oundr6 ane, S1
amos o carnaval e o fogo para tr+s e c'egamos a uma tril'a amarela, )ue nos conduzia atrav*s de uma c'arneca desolada. En)uanto est+vamos parados ao p* desse camin'o, ele de repente elevou-se diante de nJs e tornou-se um camin'o de luz dourada estendendo-se da terra at* o zFnite. Nessa n*voa bril'ante tingida de Xmbar, apareceram agora incont+veis formas coloridas de 'omens e bestas, representando a evolu5o ascendente do 'omem atrav*s de diferentes est+gios da civiliza5o. Essas formas se desvaneceramY a tril'a perdeu suas tintas douradas e tornou-se uma massa de crculos vibrantes de glJbulos (parecidos com ovos de sapo$, de cor azul-violeta. Estes, por sua vez, transformaramse em 7ol'os de pavoC, e ento de repente veio uma viso culminante de um pavo gigante, gigante, cu:a cauda aberta enc'ia os c*us. E>clamei para min'a esposa, esposa, 7! Liso do %avo niversalC &ovido pelo esplendor da viso, recitei um mantra em voz alta. E ento o son'o acabou. !o passar deste on'o de 4on'ecimento, e>perimentei o =also 0espertar. &ais tarde encontrei-me na 4ondi5o de Hranse e continuei a e>perimentar. 4onsegui a separa5o e sai do meu corpo. Li, ento, o veculo astral de min'a esposa ()ue estava muito alterado$, ou uma personifica5o dele, sentado numa cadeira. 4onversamos por um tempo sobre astrologia e da adora5o de Isis no !ntigo Egito. E logo fui atingido pelo )ue pareciam ser correntes de for5as ocultas. ado de volta ao meu corpo fsico )ue estava em estado catal*ptico, mas no come5o eu no conseguia )uebrar o transe. enti uma dor consider+vel pelo efeito violento da)uelas for5as imensas. Hive tamb*m a iluso de )ue min'a esposa (no seu corpo fsico$ estava ansiosa a meu respeito e )ue eu estava de fato conversando com ela, e>plicando min'a condi5o. Zuando )uebrei o transe, encontrei-a ainda dormindoY mas no consigo dizer se eu realmente tin'a ou no conversado. No 'ouve )ual)uer efeito posterior. Infelizmente, min'a esposa no tin'a nen'uma lembran5a do son'o ou de nosso encontro e conversa5o. =evereiro ", 191".
=oundr6 ane, out'ampton
Nessa ocasio eu fiz um e>perimento com um ob:etivo definido, o de visitar a ra. U em sua casa na !venida umsden, out'ampton. !o me recol'er para dormir, deit deitei ei sobr sobre e meu meu lado lado dire direito ito,, perm perman anec ecen endo do to to )uie )uieto to )uan )uanto to poss possv vel el e com com respira5o profunda e ritmada. No concentrei na ra. U, mas nas etapas preliminares do e>perimento, pois eu )ueria passar para a 4ondi5o de Hranse sem perder a consciFn consciFncia cia nem por um momento. momento. Nisto fui bem sucedido. sucedido. 0epois 0epois )ue a respira5o respira5o tin'a continuado por algum tempo, notei uma sensa5o curiosa nos meus ol'os fsicos, como se eles estivessem virando para cima e levemente vesgos. !o mesmo tempo toda a min'a consciFncia parecia estar focada sobre algum ponto situado no meio do meu meu c*re c*rebr bro, o, talv talvez ez na regi regio o da glXn glXndu dula la pine pineal al.. ilar ma>ilares es estav estavam am trava travados dos,, como como se os mscul msculos os S#
tivessem se tornado placas de ferro. Eu ainda estava no escuro, meus ol'os espirituais bem fec'ados e virados para cimaY mas agora tin'a a sensa5o sensa5o de possuir outro par de ol'os, e estes no fsicos ou astrais, eu abri. %ode-se ver assim, )ue realmente passei da vida desperta para a correta condi5o de transe sem )ual)uer )uebra na min'a consciFncia. &eu corpo fsico estava deitado em transe do lado direito e de frente para min'a esposa. !o abrir meus ol'os astrais, eu me virei ao contr+rio dentro do meu corpo fsico de maneira a ficar de frente na outra dire5o. randes for5as pareciam estar tencionando o ar, e fascas verde-azuladas de luz vin'am de todas as partes do )uarto. Eu ento captei a viso de um monstro medon'o uma coisa sem forma vaga, branca e transparente, espal'ando-se em nJdoas es)uisitas e protuberXncias parecidas com cobras. Ele tin'a dois ol'os redondos enormes, como globos c'eios de fogo azul p+lido, cada um com seis ou sete polegadas de diXmetro. Eu estava certamente muito amedrontado. enti meu cora5o fsico disparar, e min'a respira5o modificou-se de repe repent nte e em arfa arfant ntes es sola solava vanc ncos os.. No enta entant nto, o, min' min'a a raz razo o venc venceu eu meu meu medo medo.. Novamente me virei dentro do meu corpo fsico, de maneira )ue o monstro estava fora da min'a viso. 0izendo para mim mesmo )ue nada poderia me fazer mal, concentrei min'a vontade em prolongar o transe, )ue o c'o)ue )uase 'avia interrompido. Nisto fui bem sucedido. &eu cora5o normalizou-se outra vez, e min'a respira5o tornou-se rtmica. &ais uma vez eu me virei e ol'ei para o )uarto. < monstro 'avia sumido, mas as fascas continuaram ainda durante certo tempo. Estas tamb*m se acalmaram e ento o )uar )uarto to pare pareci cia a e>at e>atam amen ente te como como de cost costum ume, e, e>ce e>ceto to pelo pelo fato fato de )ue )ue esta estava va levemente e igualmente iluminado por nen'uma fonte visvel de luz. entei-me no meu corpo astral, elevando-me assim da posi5o fsica deitada, :oguei min'as pernas sobre o lado da cama e finalmente fi)uei de p*, tendo feito a separa5o completa. ! consciFncia dupla estava muito pronunciada, eu podia distintamente me sentir deitado na cama e em p* no c'o ao mesmo tempo. No entanto, eu no podia ver meu corpo na cama, talvez por)ue sua contraparte astral tivesse sido retirada comigo mas isso * apenas teoria. ! forma de min'a esposa estava totalmente visvel. 4urvei-me e bei:ei-a e ela abriu seus ol'os, ol'ando para mim sonolenta. ! me ocorreu )ue eu deveria continuar com o meu e>perimento, ento eu abanei a mo para ela e dei>ei o )uarto. !o passar atrav*s da porta do )uarto e da porta da frente, fr ente, parei fora de casa e fiz uma pausa en)uanto concentrava toda a min'a vontade na id*ia de via:ar at* a ra. U. Nesse ponto tive uma breve viso de uma cortina mal e mal visvel de ob:etos circulares vibrantes parecendo ovos de sapo. !c'o )ue eram de cor azul enevoado ou ro>o, mas eles estavam :ustamente no limiar da visibilidade. Eu agora 'avia perdido a sensa5o de dupla consciFncia. consciFncia. entia-me por inteiro estar fora de casa. &in'a razo me dizia )ue meu corpo fsico estava deitado na cama ao lado de min'a esposa, mas eu no mais o sentia l+. %ouco tempo foi necess+rio para esta concentra5o sobre a id*ia de via:ar at* a ra. U. Zuas Zuase e )ue )ue imed imedia iata tame ment nte e fui fui agar agarra rado do e leva levado do para para dian diante te com com uma uma velocidade cada vez maior, passando atrav*s de casas e +rvores, e aparentemente pegando atal'os at* o ob:etivo dese:ado. No final dessa :ornada, )ue durou somente um ou dois segundos, se tanto, encontrei-me batendo em frente Ds fac'adas das casas parecidas com as da !venida umsden. Eu era como um peda5o de papel soprado por um vento para l+ e para c+. < impulso )ue me direcionava parecia ter se esvaziado, e eu no podia encontrar a casa certa. Nesse ponto meu corpo me c'amou de volta. =iz o camin'o para casa num :ato e encontrei-me ainda na 4ondi5o de Hranse e e>perimentando dupla consciFncia. 4oncentrei durante algum tempo no fortalecimento do transe, pois tencionava tentar novamente. No instante em )ue estava para sair do corpo, ouvi min'a esposa dizer com estran'a clareza/ 7No LocF no deve fazer isso novamente por agora, ou S3
vou ficar com medo.C Eu ac'ei )ue a voz dela era provavelmente sJ uma iluso e 'esitei. Ento ela falou falou novamente/ 7!corda, 7!corda, )ueridoC !inda ac'ei )ue a voz era mais provavelmente irreal no sentido fsicoY mas no )uerendo correr o risco de aborrecF-la, eu obedeci. Interrompi o transe com facilidade e )uestionei-a. Ela no 'avia falado, nem tin'a )ual)uer lembran5a de me ver dei>ando o corpo. Nperimentar uma )uebra na consciFncia. 4ons 4onseg egui ui assi assim m obse observ rvar ar os est+ est+gi gios os suce sucess ssiv ivos os envo envolv lvid idos os,, o )ue )ue faz faz este este e>perimento ter um valor particular. No obstante, uma vez )ue o estado de transe foi alcan5ado, penso )ue deve ter 'avido alguma )uebra na min'a consciFncia mesmo )ue ten'a sido de apenas um mnimo de fra5o de tempo. %ois a maneira lenta e f+cil na )ual )ual a desc descoi oinc ncid idFn Fnci cia a foi foi efet efetua uada da conf confirm irma a )ue )ue ten' ten'a a sido sido uma uma pro: pro:e5 e5o o verdadeira de %orta da %ineal, no entanto eu no tin'a nen'uma lembran5a de ter passado de fato atrav*s dessa porta 'ipot*tica ou de ouvir o 7clicC dela se fec'ar atr+s de mim. 0eve-se mencionar )ue nessa data eu no estava consciente da posi5o precisa da casa da ra. U, embora con'ecesse vagamente o local, e eu no a tin'a visto. !o visitar a ra. U pela primeira vez, recon'eci as casas acima e abai>o da dela como semel'antes D)uelas contra as )uais me encontrei batendo no meu e>perimento, mas a dela era de um desen'o diferente. =inalmente, deve-se notar )ue min'a esposa, funcionando no seu veculo astral, poderia ter me visto dei>ando o corpo e tamb*m ter falado comigo e, no entanto, no guardou nen'uma lembran5a (registrada no seu c*rebro fsico$ )uando foi repentinamente acordada pela min'a voz )uestionando-a. 0escobri recentemente )ue um retorno repentino D vida desperta impede a pessoa de trazer )uais)uer detal'es do son'o )ue ten'a sido to rudemente interrompido. < 7monstroC poderia ter sido alguma forma de entidade elemental ou no-'umana.
=oundr6 ane, out'ampton out'ampton
!ntes do aman'ecer eu e>perimentei o =also 0espertar. Ilus;es de sons e uma grande sensa5o de medo me fizeram consciente de )ue eu estava realmente na 4ond 4ondi5 i5o o de Hran Hranse se.. abe abend ndo o diss disso, o, meu meu medo medo pass passou ou e deci decidi di e>pe e>peri rime ment ntar ar.. 4oncentrei-me na tentativa de sair do corpo, e o resultado foi dos mais interessantes. enti meu ser incorpJreo correndo para frente e sendo condensado dentro da glXndula pineal pelo menos, essa era a sensa5o e ao mesmo tempo a luz astral dourada SS
cintilou para cima e tornou-se muito bril'anteY ento meu corpo me pu>ou para tr+s, e a luz astral apagou outra vez, a sensa5o sendo precisamente o reverso da anterior isto *, meu ser incorpJreo correu para tr+s, longe da glXndula pineal e e>pandindo, at* )ue coincidiu com o corpo fsico mais uma vez. 4oncentrei novamente e a mesma cois coisa a acon aconte tece ceu, u, mas mas na terc tercei eira ra tent tentat ativ iva a fui fui bem bem suce sucedi dido do em alca alcan5 n5ar ar a descoincidFncia. ma vez )ue isso foi conseguido, a luz astral tornou-se normal novamente. ai ento da cama e tentei com min'a mo astral sentir meu corpo fsico deitado em transe, transe, mas eu no consegu conseguii nem senti-lo senti-lo e nem vF-lo. vF-lo. Nesse Nesse ponto uma voz, voz, aparentemente vinda de min'a esposa, )ue eu podia ver, me implorava para )ue no e>perimentasse mais. abendo de e>periFncia anterior )ue essa voz com rela5o ao corpo fsico de min'a esposa era muito provavelmente somente uma iluso, optei por descart+-la. 4amin'ei ento atrav*s do )uarto e fui surpreendido ao me sentir de encontro D parede, )ue parecia to sJlida )uanto na vida comum desperta. !gora, geralm geralment ente, e, nas min'as min'as avent aventura urass fora-d fora-do-c o-corp orpo, o, eu consi consigo go passar passar atrav atrav*s *s de paredes sem estar consciente de )ual)uer esfor5o consider+velY mas desta vez, por alguma razo descon'ecida, as condi5;es pareciam estar alteradas. =i)uei parado ol'ando para a parede, suavemente pressionando contra ela, e firmemente decidido a passar atrav*s dela. =ui bem sucedido, e a sensa5o foi das mais curiosas. &antendo total consciFncia, passei como se fosse um g+s numa condi5o vol+til atrav*s dos interstcios entre as mol*culas da parede, voltando Ds min'as propor5;es normais do outro lado. Eu ento )uis via:ar at* certo templo, )ue me disseram )ue e>istiu uma vez em !lla'abad. 0ecolei em grande velocidade e c'eguei num )uarto moderno bril'antemente iluminado. !)ui um 'omem e uma mul'er estavam sentados D mesa, fazendo uma refei5o. Eles aparentemente no me viram. Novamente repeti meu dese:o/ 7Hemplo !lla'abad ndia no passadoC. E agora me pareceu )ue se formou uma esp*cie de buraco ou rac'adura na continua5o da mat*ria astralY e atrav*s dele, na distXncia como se visto atrav*s de um longo tnel eu podia ver alguma coisa indistinta )ue poderia ser uma entrada para um templo, com uma est+tua ainda mais longe aparecendo atrav*s dele. &ovimentei-me ento para diante, mas para meu desapontamento parei )uase )ue imediatamente em outro )uarto, onde trFs mul'eres estavam sentadas a uma mesa )ue tamb*m contin'a os restos de uma refei5o. ma )uarta mul'er bonita, com cabelos loiros e ol'os azuis estava em p* no momento de dei>ar a mesa. !parentemente, nen'uma delas podia me ver. =irme no meu ob:etivo, mais uma vez repeti/ 7Hemplo !lla'abad ndia no passadoC. < es)uema do tnel estava mais uma vez entrando na min'a viso, e ento alguma coisa deve ter acontecido )ue interrompeu o meu transe embora o )ue, eu no sei dizer. No mesmo instante fui pu>ado de volta ao meu corpo e acordei. Nplica5o sucinta, baseada na cren5a da ra. U de )ue eu ten'o poderes medinicos. &in'a esposa acredita, ento, )ue eu possa ter, nessa ocasio, realmente materializado at* certo ponto o meu ser fora-do-corpo, e>traindo a mat*ria do meu corp corpo o fsi fsico co em tran transe se,, o )ual )ual ela ela acre acredi dita ta poss possa a e>pl e>plic icar ar a min' min'a a difi dificu culd ldad ade e ines inespe pera rada da em pass passar ar atra atrav* v*ss da pare parede de.. !s part partcu cula lass fsi fsica cass teria teriam m )ue )ue ser ser desmaterializadas, ou divididas mais finamente, para passar atrav*s da parede fsica. ma id*ia engen'osa, embora meio fantasiosa. ! verdade * )ue eu ainda ten'o tanto para aprender sobre as condi5;es obtidas nesse mundo astral ou de son'o. E>istem certas for5as descon'ecidas trabal'ando, e essas podem, Ds vezes, afetar grandemente os resultados dos meus e>perimentos. Em algumas ocasi;es tudo corre muito suavementeY em outras, obst+culos inesperados ou elementos impeditivos se manifestam. m ponto para concluir/ e este mundo no )ual me encontro nos meus e>perimentos de pro:e5o e>iste somente na min'a imagina5o, conforme o c*tico ST
cientista insistiria, por)ue no alcancei esse templo indiano com o )ual eu estava mentalmente mentalmente familiarV !o inv*s, inv*s, encontrei-m encontrei-me e nesses nesses )uartos )uartos estran'os estran'os e totalmente totalmente inesperados. %or )ueV
S"
'A,T;6D8 Q A ,orta se ec!a: ,roe#$o Ainda ,oss prJ>im ima a vez vez )ue )ue tent tentei ei indu induzi zirr a 4ondi5o de Hranse, descobri )ue sempre diante dos meus ol'os interiores estava uma viso de uma cruz ansata cruz ansata pretaY e agora min'a m+gica no funcionava, a 7porta do al5apoC não se abria. A cruz ansata cruz ansata no podia ser afastada. Zuando eu fec'ava meus ol'os e me virava para a luz, o smbolo aparecia com clareza, como se pintado em preto no campo vermel'o das min'as p+lpebras. 4om meus ol'os abertos, numa luz difusa, eu ainda podia vF-la como se estivesse pro:etada D min'a frente. E por mais )ue eu tentasse no mais conseguia passar pela %orta da %ineal. ogo depois disto iniciei uma longa investiga5o sobre os poderes de um m*dium e>traordin+rio, )ue tin'a, no entanto, a reputa5o no muito inve:+vel de ser um mago negro o 70'6anC do meu artigo, 7ma @evela5o 0eva,C publicado no 7traordin+rios, e seu grau espiritual parecia muito elevado. Eles me contaram )ue tin'am lacrado a min'a 7%ortaC por)ue eu estava me tornando sintonizado com for5as ps)uicas )ue poderiam me levar embora antes )ue meu trabal'o na terra fosse completado. Eu posso sugerir outra e>plica5o )ue poderia agradar mais Ds pessoas )ue no tFm tFm temp tempo o para para cruzes ansatas e seres espirituais de elevado grau. Eu nunca me importei em fazer as pro:e5;es instantXneas, mas * um fato )ue sempre estava meio amedrontado sobre o m*todo da %orta da %ineal. Le:a sJ, as sensa5;es relativas ao processo de atravessar a 7%ortaC eram realmente to e>tremamente desagrad+veis, embora uma vez )ue a separa5o fosse alcan5ada eu me sentia muito bem. 0epois da tempestade, a pessoa passava para +guas calmas e ensolaradas. 4omo :+ disse antes antes,, eu acredi acreditav tava a )ue estav estava a no encal5 encal5o o de alguma alguma coisa coisa 7grand 7grandeC. eC. %ortan %ortanto, to, )uando as condi5;es permitiam, era impelido a continuar min'a pes)uisa e for5ar essa misteriosa 7%ortaCY mas eu assim fazia com sentimentos semel'antes aos )ue uma pessoa e>perimenta )uando se apro>ima da cadeira do dentista. Esse medo represado pode ter se acumulado na min'a mente inconsciente e, refor5ado pelo medo de E>tenso da min'a infXncia, criado uma inibi5o, manifestando-se como ama sugesto auto-'ipnJtica de )ue eu teria perdido meu poder e )ue no conseguiria mais alcan5ar a separa5o pelo temido m*todo da %orta da %ineal. ! perda do meu poder seria, portanto, um dese:o inconsciente de realiza5o. 0a mesma maneira, durante a uerra, 'avia muitos casos onde o dese:o reprimido de fugir produzia cegueira ou paralisia e salvava o soldado de ser mandado de volta para o front. 0e )ual)uer maneira, no )ue se refere D min'a parte consciente, sempre lamentei muito )ue esse m*todo de pro:e5o no fosse mais possvel para mim, e ainda ten'o esperan5as de recuper+-lo algum dia. R+ ouvi falar )ue se um pro:etor uma vez perde seu poder, ele nunca mais poder+ recuper+-lo, mas mesmo assim, isso * apenas uma meia-verdade no meu prJprio caso. Em 191T o pessoal do E>*rcito recusara meus servi5os/ mas em &ar5o de 191G, eles mudaram de opinio e generosamente me recrutaram com uma picareta e uma p+ mais tarde, um rifle tamb*m. 0urante dois anos e meio de ervi5o !tivo min'a 4@^ SG
!N!H! preta me fez compan'ia, e eu permaneci prisioneiro dentro do meu corpo. %arece )ue os deuses tFm um senso de 'umorY pois )uando eu estava inv+lido em casa depois de uma grave opera5o, a cicatriz no meu abdome tin'a um formato parecido ao !N_2 egpcio. < smbolo vision+rio ainda permanece diante de meus ol'os interiores, mas agora est+ muito p+lido e difcil de ser visto. Eu no me senti muito feliz em 4ologne na v*spera dessa opera5o, )ue foi realizada devido a um apFndice gangrenoso e peritonite. &in'a maior preocupa5o, * claro, era pela min'a esposa, mas eu tin'a outros arrependimentos menores tamb*m. ent entia ia-m -me e tole tolera rave velm lmen ente te cert certo o de )ue )ue se eu 7fos 7fosse se para para o al*m al*mCC eu me encontraria numa condi5o com a )ual :+ estava bem familiarizado, mas a min'a 7grande descobertaC nunca seria revelada a um mundo mal-agradecido. %ensei nos meus cadernos e nas esperan5as dos meus dias de 4ol*gio, e senti uma sensa5o de 7desperdcioC, )ue mac'ucava um pouco. im, se eu me salvasse, eu no poderia mais adiar. !lguma coisa realmente teria )ue ser feita sobre certas coisas. Zuando dei>ei o E>*rcito em imos dois anos e depois parei de escrevF-las. ogo no incio de 19#B arrumei um emprego como =uncion+rio 4ivil, pass passan ando do subs subse) e)Pe Pent ntem emen ente te pelo pelo prim primei eiro ro e>am e>ame e de 6tt 6tton on e torn tornan ando do-m -me e devidamente estabelecido. %ortanto agora o leitor vai sem dvidas me imaginar de dedos cruzados, lendo os :ornais, resolvendo palavras-cruzadas e fazendo c'+. &as, por 0eus, isso no * verdade E realmente consigo fazer uma )uantidade razo+vel de trabal'o no decorrer do dia, com aumentos de produ5o e 7m*diasC, e pouco tempo sobra para entregar-me ao Jcio mesmo se eu assim )uisesse. =oi f+cil dei>ar meu uniforme e entrar nas min'as antigas roupasY mas no foi to f+cil retomar os fios da vida civil outra vez. 0urante v+rios meses o mundo para o )ual )ual 'avi 'avia a reto retorn rnad ado o pare pareci cia a estra estran' n'o. o. Eu me sent sentia ia to to rude rude e desa desa:e :eita itado do e levemente ofuscado. Ento, )uando :+ 'avia me assentado um pouco, relembrando de certa noite em 4ologne, tirei meus cadernos da gaveta, escrevi 7< %ortal da %inealC, e mandei-o para o 2on. @alp' 'irle6, fundador e editor do 7imo nmero, e um terceiro artigo, 7Lia:ando no on'oC, foi publicado em 0ezembro de 19#3. 2o:e em dia esses artigos parecem somente somente uma pe)uena contribui5 contribui5o o para a literatura sobre o assunto, mas tudo indica, a despeito de ter adiado por tanto tempo, )ue eu fui o primeiro nesse campo na InglaterraY pois no editorial do 7 . . .C < primeiro livro sobre pro:e5o foi o do r. 6lvan R. &uldoon 7! %ro:e5o do 4orpo !stralC (H'e %ro:ection of t'e !stral \od6$, publicado pelos rs. @ider 4o. em 19#9. Halvez eu deva e>plicar a)ui )ue eu no me propon'o a dar )ual)uer informa5o sobre os m*todos de outros pro:etores ou de comparar suas e>periFncias com as min'as, no por)ue eu no aprecie seus trabal'os, mas por)ue isso :+ foi feito e bem mais 'abilmente do )ue eu poderia fazer pelo r. 'irle6 em seu 7< &ist*rio do 0uplo 2umanoC (H'e &6ster6 of t'e 2uman 0ouble$, ao )ual foi feita uma referFncia no meu captulo de abertura. 0esde )ue perdi meu poder de for5ar a %orta da %ineal, min'a posi5o tornouse muito parecida com a )ue eu tin'a nos dias )uando iniciei min'a pes)uisa/ isto *, ten'o )ue depender ou do on'o de 4on'ecimento ou do =also 0espertar, levandome ao recon'ecimento do fato de )ue eu estar na 4ondi5o de Hranse. O verdade )ue ainda posso induzir os sintomas preliminares do transe atrav*s da vontadeY mas * somente em raras ocasi;es, )uando as condi5;es so e>cepcionalmente favor+veis, )ue posso alcan5ar um transe suficientemente profundo para permitir uma pro:e5o S8
instantXnea. 4reio )ue talvez possa ser de a:uda para o estudante s*rio )ue pretenda fazer e>perimentos ele mesmo (ou ela mesma$, se eu der agora algumas outras anota5;es dos meus registros. Ler-se-+ pelas datas )ue todos esses e>perimentos foram depois )ue eu perdi meu poder de passar atrav*s da 7%ortaC e eles ilustram os resultados )ue podero ser obtidos sem )ual)uer sintoma muito desagrad+vel ou aterrador. Halvez uma e>ce5o deva ser feita ao segundo registro )ue parece sobressair numa classe separada dos outros ros. %ara o leitor em geral, alguns desses registros ros podem parec recer desinteressantes, e talvez muito provavelmente, son'os comunsY mas gostaria de enfatizar o ponto de )ue eles não so comuns e )ue, mesmo )uando a e>periFncia parece trivial e de pouco interesse, * um e>emplo de um estado de consciFncia anormal . !bril S, 19#3 .K.
_ingsood @oad, &erton %arM,
Nas primeiras 'oras da man', encontrei-me na 4ondi5o de Hranse. 4onsegui a separa5o inteiramente consciente, pela vontade de estar fora do corpo, e fui levado por uma corrente astral. 0escansei num )uarto pobremente mobiliado iluminado a g+s. 0uas :ovens estavam sentadas :unto a uma mesa, conversando, e eu percebi )ue ambas pareciam estar sofrendo de uma doen5a de pele. Elas no me viram. &in'a estada foi muito breve e logo fui levado embora outra vez. 0esta vez parei no campo, Ds margens de um rio, e l+ encontrei min'a esposa. Es)ue5o como ela estava vestida, mas sei )ue no estava com roupas de dormir. ! lua bril'ava, tornando a cena muito linda e pacfica, e nJs camin'amos :untos pela margem do rio. E>pli)uei-l'e )ue eu estava e>perimentando sobre pro:e5o, e )ue nessa condi5o eu podia levitar. Ento decidi tentar levitar com ela e tomei sua mo, mas nesse momento meu corpo me c'amou de volta e o transe foi )uebrado. ! dura5o foi bastante longa. &in'a esposa no teve )ual)uer lembran5a de ter son'ado. ! lua bril'ava )uando acordei. Run'o Run'o 11, 19#8 Kimbledon
Korple @oad, @oad, K.
Num son'o preliminar sem lembran5as, tomei con'ecimento de )ue estava son'ando. 0ecidi )ue iria e>perimentar e>perimentar e fui imediatamente varrido por alguma corrente astral. 0escansei numa fai>a de areia ao lado do mar. Estava escuro, com nevoeiro e muito melancJlico. Eu estava perfeitamente consciente da min'a condi5o e de )ue meu corpo fsico estava na cama em Korple @oad, Kimbledon. 4amin'ei um pouco atrav*s do nevoeiro, notando )ue as condi5;es pareciam invulgarmente favor+veis. &eu corpo no estava me pu>ando e no 'avia mais correntes. 0ecidi ento )ue tentaria alcan5ar certo templo em runas no Hibet, sobre o )ual min'a &estra !zelda 'avia me falado. 4om esse ob:etivo, concentrei toda a min'a vontade num imenso e nico esfor5o, esperando sair em disparada em alguma dire5o 'orizontal. < resultado foi absolutamente inesperado. < c'o abriu-se debai>o dos meus p*s e eu estava caindo, com uma velocidade aparentemente tremenda, para dentro de um tnel estreito e escuro ou um po5o de mina. Essa descida para o fundo continuou at* )ue perdi meu senso de tempo e parecia )ue eu estivera caindo durante 'oras. !lguma coisa dentro de mim estava ficando com medo, mas consegui me manter calmo dizendo para mim mesmo )ue eu estava realmente na cama em Kimbledon e )ue min'a &estra me protegeria. =inalmente acabei descansando suavemente. Escurido S9
e silFncioY ento, como algu*m despertando de um sono profundo, eu me tornei pouco a pouco ciente do meu ambiente. &eus ol'os pareciam desesperadamente fora de foco/ eu sJ podia ver um borro de cores bril'antes vermel'o e amarelo predominando. Eu estava nu e preso a uma moldura em forma de U numa posi5o vertical. !lguma coisa estava correndo pela min'a pele desnuda. Era sangue de muitas feridas. Eu estava )ueimando e ardendo por todo o corpo e no podia ver, por)ue min'a viso 'avia sido )uase )ue completamente destruda destruda por ferros em brasa. !gora as cores estavam se movendo. movendo. %oderiam ser tnicas de 'omens ou mul'eres. ! cada segundo a dor tornava-se mais lancinante, como se um anest*sico estivesse perdendo o efeito. &eu corpo parecia uma massa de feridas e )ueimaduras e mutilado al*m de )ual)uer esperan5a. !gora era muito difcil no entrar em pXnico, a despeito de min'as afirma5;es de )ue meu corpo fsico estava na cama em Kimbledon, Ki mbledon, e ponderei se estaria morrendo. Ento ouvi uma voz de 'omem falando prJ>imo ao meu ouvido direito calmo, mas com uma insistFncia 'orrvel/ 7 nãoe sois HeseuC Eu parecia )uase no poder falar, mas com um grande esfor5o respondi/ 7Eu não sou Heseu. Eu sou , um criado de !zeldaC &in'as palavras produziram um efeito como o de uma e>ploso de bomba. < mundo pareceu desmoronar D min'a volta/ um caos de luzes cegantes, sons terrveis e uma tempestade como um furaco. &eu retorno foi instantXneo, e o transe )uebrado. Eu estava tremendo e meu cora5o batendo violentamente. Era muito bom ver min'a espo esposa sa dorm dormin indo do paci pacific ficam amen ente te ao meu meu lado lado.. 4omo 4omo aind ainda a esta estava va escu escuro ro,, esta esta e>periFncia deve ter acontecido nas primeiras 'oras da madrugada. Hentei pensar )uem era Heseu, mas fiz confuso com 7Hadeu de LarsJviaC. Hin'a a id*ia na min'a mente de )ue eu teria entrado em contato com os registros aM+s'icos e cambaleei, por assim dizer, sobre o ltimo episJdio na vida de um dos predecessores no meu rupo ou, em linguagem teosJfica, numa encarna5o passada de mim mesmo. E se fosse isso mesmo, eu dese:ava sinceramente )ue no 'ouvesse outra morte como a)uela ainda diante de mim. &as logo a seguir cai no sono outra vez e dormi sem son'os pelo restante da noite. NperiFnci e>periFncia a teria sido mais convincente se o nome tivesse sido um pouco mais comum. E>iste, por*m, a possibilidade de )ue esse grande nome possa ter se tornado bastante comum em algum perodo at* mesmo 'o:e em dia bebFs desventurados so batizados como 2*rcules e poderia bem ter sido o nome verdadeiro de algum antepassado meu )ue se meteu em algum desacordo poltico e estava sendo for5ado a confessar sua identidade. %ode parecer estran'o )ue eu pudesse pegar novamente no sono )uase )ue em seguida depois de um susto to grande, mas Ds vezes uma moleza geral pode se seguir ao retorno para o corpo. Essa e>periFncia teve todo o 7sentirC de uma verdadeira pro:e5o da %orta da %inealY e eu ac'o )ue * bem possvel )ue nessa nica ocasio, a despeito da perda do meu poder, eu possa ter passado atrav*s da 7%ortaC en)uanto meu ser fsico estava inconsciente. %resumivelmente a lembran5a do on'o do 4on'ecimento preliminar foi eliminada durante o tempestuoso retorno. Novembro 3, 19#9.
Korple @oad, Kest Kimbledon
on'ei )ue min'a esposa e eu est+vamos na cama num )uarto estran'o. ma luz el*trica estava pendurada sobre a cama, e min'a esposa estava bril'antemente iluminada por ela. 0e repente ela desapareceu de min'a vistaY parecia ter-se dissolvido TB
em uma nuvem e sumido. Isso me alertou de )ue eu estava son'ando, e decidi e>perimentar um prolongamento do son'o e e>plorar. < ambiente do son'o ento mudou sutilmente, e eu e>perimentei a)uele maravil'oso senso de clareza mental e bem bem esta estarr )ue )ue resu resultlta a de um esta estado do de cons consci ciFn Fnci cia a anor anorma mall prod produz uzid ido o pelo pelo con'ecimento, num son'o, de )ue se est+ son'ando. Eu sabia )ue estava funcionando no meu veculo astral en)uanto )ue meu corpo fsico estava numa condi5o de transe em Korple @oad. evantei-me da cama e tomei nota do estran'o ambiente )ue me rodeava. Este )uarto era um enorme apartamento, e as paredes desde o c'o at* o teto eram de laca vermel'a, ricamente ornamentada com cenas orientais. ! cama e toda a moblia eram da mesma linda cor e acabamento. Em particular, lembro de um enorme arm+rio. ! cama tin'a len5Jis de seda e uma colc'a de seda laran:a e acolc'oado. %assei para uma longa passagem, )ue tin'a muitas portas. ma estava aberta, e eu vi um ban'eiro fracamente iluminado pelo luar )ue entrava atrav*s da :anela. 0e um )uarto perto do final dessa passagem vozes c'egavam at* mim, e eu pensei )ue podia detectar a de uma mul'er. 0ecidi )ue entraria nesse )uarto, mas na)uele instante fui agarrado por alguma corrente astral e levado embora. Encontrei-me ento em p* num parapeito parapeito no tel'ado tel'ado desse grande pal+cio, pal+cio, )ue era construdo construdo de pedras pedras brancas bril'antes, e muito imponente. !bai>o, podia divisar um mar de tel'ados de casas, e em alguns pontos uma luz piscando. Eu estava na iminFncia de me :ogar ao espa5o, )uando me dei conta de um :ovem rapaz em p* ao meu lado, mas no consigo lembrar de sua aparFncia. Ele pegou meu pulso es)uerdo. 7eve-me com vocF, vocF, Irmo,C implorouY 7pois eu no posso ir sozin'o.C Eu consenti, embora temendo )ue pudesse encurtar o meu e>perimento. %isei fora do parapeito e com um esfor5o mental disparei para diante em grande velocidade, levando meu compan'eiro comigo. %assamos :untos sobre os tel'ados das casas. embro de um bril'o dourado saindo atrav*s de alguma :anela de sJto, e uma vez passamos prJ>imos de uma c'amin* )ue despe:ou uma c'uva de fascas e uma densa coluna de fuma5a e fuligem. 4omo eu 'avia imaginado, o peso do meu acompan'ante em breve come5ou a me incomodar. 4omecei a afundar, e o c'amado do meu corpo fsico ()ue eu bem sabia )ue estava dormindo em Korple @oad, Kimbledon$ lutou ainda mais forte com meu esfor5o para prolongar o son'o. &uito suavemente descemos para a rua. Hive uma impresso breve e confusa do meu acompan'ante deitado no c'o e de pessoas movimentando-se em volta de nJs, ento fui pu>ado de volta ao meu corpo )uase )ue instantaneamente e o transe foi )uebrado. 0ezembro 8, 19#9.
Korple @oad, Kest Kimbledon
\em cedo pela man' eu e>perimentei o =also 0espertar. ai da cama e tentei ligar a luz el*trica, mas no funcionava. Isso me alertou de )ue eu estava son'ando, e ento percebi )ue 'avia ocorrido a descoincidFncia e )ue eu estava de fato fora-domeu-corpo, tendo-o dei>ado )uando sai da cama. Nesse ponto eu vi uma forma nebulosa de uma mul'er em p* ao lado da cama perto da min'a esposa. Essa forma pareceu cair para tr+s e sumiu conforme c'eguei mais perto dela. Ento, lanceime para fora atrav*s da :anela dentro de uma noite de temporal, e podia me sentir passando atrav*s das vidra5as. Eu )ueria alcan5ar a)uele antigo templo tibetano sobre o )ual min'a &estra !zelda tin'a falado. 4om a sen'a bem guardada em min'a mente, eu via:ei em grande velocidade numa dire5o 'orizontal. No )ue parecia ser um espa5o de tempo muito curto, foi clareando, e eu podia distinguir o )ue pareciam ser as runas parcialmente escavadas de algum poderoso edifcio ou templo construdo de T1
roc'a marrom ou pedra. Ento, para meu desapontamento, meu corpo me c'amou de volta e o transe foi )uebrado. &ais tarde eu fui bem sucedido ao entrar novamente na 4ondi5o de Hranse. ai do corpo pela min'a prJpria vontade e passei para o )uarto da frente. Estava bril'antemente iluminado por uma luz dourada, e eu vi, para min'a surpresa, )ue algumas pe5as do mobili+rio e ob:etos eram estran'os e muito lindos. Em particular, notei um pe)ueno gabinete oriental. imando-me dele da mesma dire5o da anterior. !travessando o corredor, retornei ao meu dormitJrio, )ue estava normal na aparFnciaY mas :usto no momento )ue eu ia passar atrav*s da :anela, min'a esposa deu um pulo nervoso durante o seu sono e tocou no meu corpo fsico. Isso )uebrou o transe, e meu retorno foi to r+pido )ue pareceu )uase coincidir com o movimento dela. =evereiro #G, 193B.
Korple @oad, Kest Kimbledon
on' on'e ei )ue esta estavva cami amin'a n'ando, do, durant rante e o dia, dia, atra atravv*s de uma uma rua rua descon'ecida ladeada de belos edifcios. 2avia muitas pessoas vestidas de maneira comum. !lgum incidente ou detal'e incongruente, o )ual no consigo me lembrar, alertou-me de )ue eu estava son'ando, e decidi tentar prolongar o son'o. 4ontinuei camin'ando, como um visitante em uma cidade estran'a. %ercebi )ue estava vestido com o uniforme de um oficial do E>*rcitoY portanto )uando passei por um lindo &emorial de uerra, fiz meu papel de 7ol'os D es)uerdaC e bati continFncia. Hamb*m retribui a continFncia de um soldado )ue casualmente passou por mim. < uniforme era marrom, mas no ten'o certeza se era britXnico. No entanto, eu tin'a a consciFncia perfeita de min'a verdadeira condi5o fsica. Eu sabia )ue era um *rcito eu tin'a sido apenas um soldado raso. m pouc pouco o mais mais tard tarde e dei> dei>ei ei a rua rua e enco encont ntre reii-me me numa numa estr estrad ada a boni bonita ta campestre. !s sebes e as +rvores estavam totalmente copadas, e o c*u azul e iluminado pelo sol. entia-me como de costume (nesses e>perimentos$ em perfeita sade e vitalidade, e o ambiente estava c'eio de beleza e de senso de aventura imin iminen ente te.. 0e fato fato,, muit muito o c'ar c'armo moso soYY mas mas o esfo esfor5 r5o o de prol prolon onga garr o son' son'o o esta estava va causando uma presso na min'a cabe5a, e a e>periFncia teve um final de lugarcomum. Rusto )uando eu estava observando dois garotos com um burro vindo na min'a dire5o por essa estrada campestre, meu corpo de repente me c'amou de volta e o transe foi )uebrado. Nper e>periFn iFncia cia fosse fosse purame puramente nte astral astral na sua sua locali localiza5 za5o o.. eria eria esta esta uma uma realiza5o de um dese:o inconscienteV No, eu ac'o )ue no Eu sempre ten'o me es)uivado de responsabilidade e sou por demais um andaril'o para dese:ar confuso com um
Korple @oad, Kest Kimbledon T#
on'ei )ue tin'a acordado durante a noite em nosso )uarto em Korple @oad. Eu tin'a uma enorme vontade de comer c'ocolate, mas sabia )ue no 'avia nen'um em casa. %ortanto, me vesti, sem acordar min'a esposa, e camin'ei at* a esta5o ferrovi+ria do %ar)ue @a6nes, imaginando )ue poderia arran:ar algum c'ocolate de uma m+)uina na plataforma. No 'avia ningu*m por perto e eu fui at* l+ direitin'o, mas no 'avia nen'um c'ocolate nas m+)uinas. %ensei ento em dar uma volta. !o dei>ar a esta5o, logo c'eguei numa lo:a uma casa de c'+ e doceira )ue estava aberta, embora :+ estivesse no meio da noite. Nos fundos dessa lo:a tin'a um grande :ardim de inverno, e eu me sentei numa mesa redonda com tampo de m+rmore. %ercebi, para min'a surpresa, uma dzia ou mais de papagaios verdes pousados nos gal'os de algu alguma mass +rvo +rvore ress )ue )ue esta estava vam m plan planta tada dass em ton* ton*is is.. ima, trFs ou )uatro crian5as estavam enroladas :untas dormindo profundamente. No demorou muito e uma mul'er gorda de meia-idade veio me atender. Ela no tin'a c'ocolate, mas tin'a um nougat muito gostoso se eu no me importasse de esperar um pouco, pois ela no tin'a certeza de onde estava. Eu assenti e ela foi embora. ei dei>ei a lo:a e comecei a voltar para casa. E ento, de repente, a razo ridcula do meu comportamento saindo no meio da noite por causa do c'ocolate veio D min'a mente. 4omo * )ue eu fui me comportar com tanta idioticeV E a)uela lo:a estran'a com todos a)ueles papagaios silenciosos e acordados e as crian5as dormindo &as, * claro No precisava me preocupar com min'a esposa. Eu estava son'andoY e agora sabia, eu estava livre para e>perimentar. 0ecidi ento, )ue tentaria alcan5ar min'a &estra !zelda. =iz um grande esfor5o mental e imediatamente comecei a deslizar rapidamente mas para trás. Em disparada, atrav*s de edifcios e campos numa velocidade crescente, e en)uanto eu via:ava nessa maneira estran'a estava me concentrando sobre a &estra. No me pareceu, no entanto, )ue eu tivesse deslizado por muito tempo, e nada de interessante acontecera, )uando meu corpo me c'amou de volta e acordei, muito desapontado. Numa firme concentra5o fui bem sucedido em voltar ao estado de transe e me pro:etei para fora do corpo por um esfor5o mental. ma vez mais eu estava disparando atrav*s da noite, mas desta vez meu movimento era para diante. E ento, infelizmente, min'a esposa moveu-se e me tocou. Isso )uebrou o transe, e eu no consegui voltar novamente. Nemplo )ue ten'o no momento, de via:ar dessa maneira no incio de uma flutua5o, embora o para o corp corpo o muita muitass veze vezess ocor ocorra ra dess dessa a mane maneir ira. a. 0e fato fato,, isso isso suge sugere re retorno para fortemente )ue, embora a cena de min'a aventura parecesse ser bem prJ>ima de min'a casa, era na verdade uma e>periFncia astral e )ue meu corpo estava me pu>ando de volta desde o momento em )ue tentei alcan5ar min'a &estra. !ssim, )uando eu pensei )ue estava iniciando uma nova :ornada, estava na verdade sendo pu>ado de volta. &eu son'o de despertar era, penso eu, o =also 0espertar )ue denota a 4ondi5o de Hranse. ! descoinci descoincidFnc dFncia ia foi feita )uando )uando me levantei levantei para me vestir, mas eu no estava consciente do meu estado fora-do-corpo. %rovavelmente eu ten'a de fato visitado a esta5o do %ar)ue @a6nesY pois a @ua Korple e a esta5o pareciam bem normais. &ais tarde uma mudan5a de vibra5o parece ter acontecido, e )uando entrei na)uela fant+stica lo:a, )ue no tin'a nen'uma contraparte fsica )ue eu saiba, a e>periFncia tornou-se definitivamente de natureza astral. etembro 13, 1931.
Korple @oad, Kest Kimbledon T3
on'ei )ue acordara em plena luz do dia, sai da cama e camin'ei pelo corredor at* nossa sala de visitas. emplo do =also 0espertar. ! descoincidFncia provavelmente aconteceu )uando eu son'ei )ue sai da cama. &esmo )uando eu sabia )ue estava son'ando, no estava totalmente consciente da min'a condi5o fora-do-corpo, pois no me ocorreu e>perimentar mais e dei>ar a casa. \ei:ar min'a esposa foi um erroY pois a emo5o provocada interrompeu meu controle mental e )uebrou o transe. Novembro 1G, 1931. Kimbledon
Korple @oad, Kest
0e alguma maneira, da )ual no consigo me recordar, tive a certeza de )ue estava son'ando e ento e>perimentei prolongar o son'o. Era dia claro, e eu me surpreendi camin'ando atrav*s de uma rua estreita com lo:as dos dois lados. ogo em seguida c'eguei at* uns campos, )ue atravessei. Estes levavam at* um morro, pelo )ual subi e depois desci. Li, ento )ue estava nos subrbios de uma cidade )ue o morro escondia. !s lo:as estavam abertas e as pessoas estavam por l+. %ercebi o cavalo e a carro5a de um leiteiro. No momento em )ue passava por um a5ougue, meu corpo me pu>ou de volta e o e>perimento terminou. Infelizmente eu no anotei os nomes acima das lo:as, mas a indument+ria das pessoas parecia ser bem comum. NperiFncia tin'a o encanto peculiar e a vivacidade )ue :+ descrevi tantas vezesY mas na viagem de retorno, )ue pareceu praticamente instantXnea, min'as lembran5as tin'am ficado borradas. 4omo ainda estava escuro )uando acordei, esta e>periFncia deve ter sido ou puramente astral ou em algum lugar terreno, adiante de nJs no tempo. Novembro #G, 193#. .K.#B
@ot'esa6 !venue, &erton %arM,
0ura 0urant nte e a noit noite e e>pe e>perim rimen ente teii o =als =also o 0esp 0esper erta tarr e pens pensei ei )ue )ue esti estive vess sse e conv conver ersa sand ndo o com com min' min'a a espo esposa sa.. Embo Embora ra esti estive vess sse e num num esta estado do de tran transe se com com sintomas muito dolorosos uma grande presso na cabe5a e o )ue parecia rigidez muscular eu no me dei conta da min'a condi5o verdadeira. &esmo )uando duas mul'eres, uma morena e a outra loira, entraram no nosso )uarto e come5aram a conversar conversar conosco, conosco, ainda assim no me dei conta de )ue elas eram ilus;es ilus;es do ponto ponto de vista fsico, mas fi)uei surpreso com a inesperada invaso delas. Nesse ponto e>perimentei uma transi5o repentina para um salo de baile profusamente iluminado onde muitas pessoas estavam dan5ando. Eu sabia )ue momentos antes eu estivera no meu )uarto na !venida @ot'esa6 e isto, :unto com a lembran5a das dores e das duas mul'eres, me certificava de )ue eu estava realmente funcionando fora do meu corpo TS
fsico. =ui varrido para fora do salo de baile por alguma corrente e levado embora para outras aventuras, mas a lembran5a dessas ficou perdida na viagem de retorno. &aio 1G, 193". .K.#B
@ot'esa6 !venue, &erton %arM,
0epois de tomar uma >cara de c'+ bem cedo, coc'ilei novamente e pouco depois me dei conta de )ue estava da 4ondi5o de Hranse. =ui bem sucedido em sair do corpo pela min'a prJpria vontade. =ui levado embora em alta velocidade e parei no c'o em alguma estrada no campo. 4amin'ei por talvez uns duzentos metros e c'eguei at* um um cavalo comendo comendo grama ao lado lado da estrada. %assei a mo sobre ele e pude distintamente sentir seu pelo )uente, um pouco +spero, mas ele no parecia estar ciente da min'a presen5a. Isso, todavia, foi um erroY pois distraiu min'a aten5o do e>pe e>perim rimen ento to,, e meu meu corp corpo o me pu>o pu>ou u de volta volta.. ! dura dura5 5o o dest desta a e>pe e>peri riFn Fnci cia a foi, foi, portanto, bem curta.
TT
&ar5o 1, 1938. 1938. .K.#B
@ot'esa6 @ot'esa6 !venue, !venue, &erton &erton %arM
on'ei )ue estava camin'ando numa rua estran'a, era noite. !lgum incidente ou observa5o, de )ue no consigo me lembrar, deu-me a certeza de )ue eu estava son'ando. 0ecidi e>perimentar. !s condi5;es eram especialmente favor+veis para levita5o. Elevei-me com facilidade at* uma altura de v+rias centenas de metros (uma altu altura ra e>ce e>cepc pcio iona nall para para alca alcan5 n5ar ar,, pois pois eu no no esta estava va _@` _@`IN IN$$ e ent ento o flut flutue ueii 'orizontalmente com velocidade crescente. %assei da noite para o dia, testemun'ando um nascer do sol glorioso. < movimento 'orizontal gradualmente diminuiu e eu me encontrei flutuando bem alto sobre uma cidade. %assei por uma esta5o ferrovi+ria com um nome mais ou menos de Ipsic', mas obviamente no poderia ter sido a nossa Ipsic'. 0ecidi descender e e>plorar. 0esci suavemente num pe)ueno :ardim pblico ou par)ue e vi um canteiro de lob*lias azuis. %arecia ser vero nesse lugar e tamb tamb*m *m de man' man' cedo cedo,, pois pois pouc poucas as pess pessoa oass esta estava vam m por por ali ali e no no toma tomara ram m con'ecimento de mim. 4amin'ei por uma rua de edifcios curiososY as lo:as ainda no tin'am sido abertas. %ouco depois c'eguei a um lago em frente a uma casa antiga e pitoresca. %ercebi uma mul'er ol'ando pela :anela e alguns patos nadando no lago. ! +gua tin'a subido e inundou uma alameda orlada de +rvores. 4amin'ei uma curta distXncia por essa alameda, mas no sentia a +gua embora esta estivesse )uase at* meus :oel'os, e ento meu corpo me pu>ou de volta. < retorno foi )uase instantXneo. Esta foi uma e>periFncia muito agrad+vel/ muito encantadora. Eu estava perfeitamente consciente o tempo todo de min'a identidade, de )ue meu corpo estava na cama na !venida @ot'esa6, etc. ! dura5o apro>imada deve ter sido de mais ou menos vinte minutos.
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'A,T;6D8 R As Juas 4aneiras de Abordagem: Algumas Jicas ,r"ticas Eu agora c'eguei num ponto da min'a narrativa onde uma recapitula5o dos sinto intoma mass e dos dos fen fenme meno noss trat tratan ando do dos dos meus meus dois dois m*to m*todo doss de alca alcan5 n5ar ar a descoincidFncia poderoser tentados. @eceio )ue certa )uantidade de repeti5o, )ue possa, talvez, ser um pouco tediosa para o leitor em geral, se:a inevit+velY mas este captulo * intencionado principalmente para o estudante )ue pretende e>perimentar por si mesmo, e eu espero )ue possa ser til para ele. O essencialmente um assunto sutil, e * dif difci cill e>pr e>pres essa sarr pela pela pala palavr vra a escr escrita ita a realidade do resultado obtido. 0e fato, descobri para min'a surpresa )ue algumas pessoas, muito inteligentes em muitas maneiras, maneiras, parecem fundamentalm fundamentalmente ente incapazes incapazes de entender entender as id*ias id*ias )ue eu ten'o procurado passar. %ara elas, sJ e>istem dois estados de consciFncia/ desperto ou dormindo. m son'o * sJ um son'o e no pode ser )ual)uer outra coisa e * isso a &aior progresso torna-se impossvel com esta atitude. E esta * a min'a :ustificativa pela elabora5o )ue fa5o sobre certos pontos de min'as anota5;es de alguns dos registros )ue ten'o dado e neste somatJrio dos fenmenos. eria bom considerar agora )uais os riscos, se * )ue e>istem, )ue esto envolvidos ao fazer tais e>perimentos. !)ui no me sinto pisando em terra firmeY pois embora eu saiba )ue alguns dos sintomas feitos pelo m*todo da %orta da %ineal se:am dolorosos e e>tremamente desagrad+veis, no ten'o nen'uma evidFncia de )ue eles se:am realmente to perigosos como so sentidos ou pre:udiciais para a sade do e>perimentador. %enso, no entanto, )ue pelo menos alguma coisa pode ser dita com certeza/ ningu*m com um cora5o fraco deveria tentar uma convivFncia pr+tica com os fenmenos da descoincidFnciaY e pessoas muito e>cit+veis e nervosas fariam mel'or se dei>assem esse assunto de lado. Estamos lidando com o )ue * essencialmente um e>erccio e>erccio ou processo processo mental , e * f+cil de entender )ue uma mente dese)uilibrada, carecendo de autocontrole, le, poderia tor tornar-se temporariam iamente ou at* permanentemente transtornada. pe e>peri rime ment nto. o. Isso Isso pode poderi ria a torn tornar ar o e>pe e>peri rime ment ntad ador or temporariamente incapaz de distinguir entre a vida desperta e a vida nos son'os. Embora realmente acordado, ele se comportaria como se age nos son'os e, portanto, mentalmente transtornado como de fato ele estaria por um tempo. No caso de uma pessoa com um veculo et*rico 7soltoC fora do comum, o efeito poderia ser produzido por uma e>pulso puramente involunt+ria do duplo et*rico durante o sono ou na condi5o de sonolFncia )ue o precede. (S$ 2emorragia cerebral. R+ me disseram )ue uma concentra5o intensa demais pode levar D ruptura de um vaso sangPneo no c*rebro. (T$ @ompimento do 4ordo, )ue significa 7morteC. ("$ Efeitos de repercusso sobre o veculo fsico causados por ferimentos ao astral. Hais resultados so e>tremamente raros e so semel'antes aos fenmenos de stigmata e da produ5o de marcas de nascen5a por ansiedades e sustos. (G$ periFncia disso, no me surpreenderia nada se esse perigo fosse mesmo muito verdadeiro. TG
%are %arece ce uma uma lista lista form formid id+v +vel el,, e eu ac'e ac'eii conv conven enie ient nte e d+-l d+-laY aY mas mas eu no no dissuadiria )ual)uer investigador s*rio com pai>o pela verdade. Ele ser+ protegido, eu creio, pelas inteligFncias ocultas )ue guiam nossos esfor5os atabal'oados pela busca divina, e o curioso meramente leviano logo ser+ afastado com medo pelas e>periFncias iniciais estran'as. 4ertamente esses e>perimentos no so mais perigosos do )ue dirigir carroY mas devo confessar )ue eu no compreendo de verdade o )ue estive fazendo. O f+cil dizer, 7! !lma dei>a o corpo e retorna para eleCY mas este enigma sobre pro:e5o do )ue realmente acontece * na verdade um assunto muito profundo e cercado por muitos problemas sutis. Espero )ue este:a claro a esta altura, )ue e>istem duas vias abertas para o aspirante a pro:etor/ o 4amin'o dos on'os e o 4amin'o do Hranse !uto Induzido, isto *, ou um son'o ou vida desperta pode ser o seu ponto de partida. 2+ pouca escol'a com rela5o D dificuldade entre os dois m*todos de abordagemY mas o primeiro * sem dvida mais prazeroso e poder+ ser tamb*m menos perigoso. Eu recomendaria aos 7son'adores de son'os estran'osC, )ue so capazes de lembrar de suas perambula5;es noturnas, para tentar este m*todo em primeiro lugar. !lgumas pessoas gostariam )ue nJs acredit+ssemos )ue elas nunca son'aram e>ceto pelo pesadelo depois de um :antar imprudente mas * difcil dar cr*dito a essa declara5o. Eles no lembram de seus son'os, provavelmente por)ue o assunto no tem )ual)uer interesse para eles. uspeito, tamb*m, )ue muitas vezes um medo reprimido do 0escon'ecido este:a na raiz de sua incapacidade para lembrar outro caso de realiza5o do dese:o inconsciente. &as a verdade se:a dita/ )uanto maior o interesse )ue tivermos sobre nossos son'os, mais facilmente nos lembraremos deles. m consel'o perfeito * de anotar o son'o imediatamente ao acordarY mas para pessoas )ue precisam se levantar cedo e ir para o trabal'o, este m*todo possui a s*ria desvantagem de interromper gravemente o descanso da noite. Hodavia, * sempre bom ter l+pis e papel ao lado da cama, prontos para anotar )ual)uer coisa de realmente e>ce e>cepc pcio iona nall inte intere ress sse e ante antess de volt voltar ar a dorm dormir irYY pois pois * o nic nico o m*to m*todo do certo de preservar a e>periFncia. m plano muito bom * fazer um resumo mental do son'o, anotando os pontos principais ou etapas com talvez uma nica palavra, e depois memorizar essa cadeia de palavras antes de voltar a dormir. 4om a pr+tica, o processo no leva muito tempo e no * nem um pouco perturbador como sentar-se e acender a luz, etc. !lgumas vezes podemos ser infelizes e incapazes de lembrar nossas 7pistasC, mas geralm geralmen ente te nJs nJs relemb relembrare raremos mos os pontos pontos salien salientes tes )ue eles eles repres represent entav avam, am, mesmo )ue muitos dos detal'es associados se:am perdidos. %essoas )ue encontram dificu dificulda ldade de em lembra lembrarr seus seus son'os son'os devem devem anotar anotar cada cada fragme fragmento nto )ue )ue possam possam recordar no importa )uo nfimo ou absurdo pois o ato de anotar son'os certamente estimula a capacidade para relembr+-los. Hamb*m, os acontecimentos podero provar )ue o )ue poderia parecer para o iniciado sem )ual)uer importXncia, poder+, na verdade, ter grande significado. < fato de )ue os lados longos das pedras da cal5ada estavam paralelas ao meio-fio faria pouca diferen5a para um )uadro de cena cena de rua, rua, por* por*m m obse observ rvan ando do isso isso num num son' son'o o foi foi repl replet eto o de cons conse) e)PF PFnc ncia iass surpreendentes para mim. Hendo ad)uirido alguma facilidade em relembrar son'os com o resultado de )ue os son'os parecem aparecer com fre)PFncia maior o prJ>imo passo * despertar a facu faculd ldad ade e crt crtic ica a (nor (norma malm lmen ente te dorm dormen ente te nos nos son' son'os os$$ e em anot anotar ar algu algum m acontecimento incongruente, ou anacronismo, ou detal'e inconsistente, para obter o con'ecimento (no son'o$ de )ue a pessoa est+ son'ando. raus de consciFncia e os fenmenos tratando do on'o de 4on'ecimento o senso re)uintado de liberdade, bem-estar, clareza mental, poderes aumentados, flutua5o, levita5o, etc. foram descritos no 4aptulo III e em alguns dos meus registros. T8
< estudante descobrir+ )ue a tenso mental de prolongar o son'o induz estas sensa5;es curiosas/ seus p*s se sentem mais e mais pesados, ele se movimenta como se lutando contra o pu>o cada vez mais forte de uma corda de el+stico poderosa )ue parece estar ane>ada entre as esc+pulas, e finalmente ele desenvolve uma dor, leve no incio, mas rapidamente tornando-se mais aguda, no topo da cabe5a e no centro da testa. !o sentir o aviso dessa dor, ele deve terminar o e>perimento ao cessar sua resistFncia, e disposto a despertar. Her+, ento, a sensa5o de estar sendo pu>ado para tr+s a uma velocidade incrvel por este cordo de el+stico )ue parece prendF-lo prendF-lo ao seu corpo fsico, Ele deve ento ser capaz de )uebrar o transe com facilidade e no sentir )uais)uer sintomas desagrad+veis. desagrad+veis. 4rei 4reio o )ue )ue em algu alguns ns caso casos, s, igno ignora rarr esse esse avis aviso o de dor dor pode poderi ria a ser ser muit muito o perigoso. e, no entanto, o temer+rio e>perimentador decidir continuar prolongando o son'o son'o desafiand desafiando o a dor, o )ue eu definitiva definitivamente mente no recomend recomendo, o, ele provavelment provavelmente e e>perimentar+ uma fase de dupla consciFncia, de perder a dor, ouvir um 7clicC em seu c*rebro, e encontrar+ muita dificuldade para terminar o son'o e despertar. !o retornar ao seu corpo fsico ele o encontrar+ num estado catal*ptico, e agora eu penso )ue a mel'or coisa )ue poderia fazer seria simplesmente voltar a dormir, ao inv*s de ficar lutando para )uebrar o transe. eu corpo com toda a certeza estar+ normal )uando ele acordar. Este consel'o deve ficar guardado na menteY pois eu :+ ouvi sobre v+rios casos onde uma pessoa despertou nessa condi5o e ficou muito angustiada, nada sabendo sobre pro:e5o e com medo de ter ficado paralisada. Zuando o estudante :+ tiver obtido sucesso em alcan5ar alguns on'os de 4on'ecimento, provavelmente no demorar+ muito para )ue ele con'e5a o =also 0espertar. Ele acreditar+ )ue est+ acordado embora sentindo-se estran'amente sem nen' nen'um uma a vont vontad ade e de se movi movime ment ntar ar at* at* )ue )ue um curi curios oso o sens senso o de tens tenso o atmosf*rica, os sons peculiares (ve:a 4aptulo L$, mos invisveis tocando-o, ou talvez at* uma apari5o, tudo combinado para certific+-lo de )ue ele não est+ acordado, mas em Esta Estado do de Hran Hranse se.. e ele ele no no gost gostar ar dess dessa a e>pe e>periF riFnc ncia ia,, pode poder+ r+ faci facilm lmen ente te interrompF-la ao se movimentar e )uebrar o transe, )ue * geralmente bem leve no =also 0espertarY mas )uando ele :+ tiver se acostumado com esse estado, o momento estar+ certo para ensaiar uma pro:e5o consciente. 0ei>e-o tentar primeiro sentar-se fora do seu corpo/ isto *, ele no tentar+ mover seu corpo fsico por um esfor5o muscular, mas fazer uma tentativa puramente mental. ! no ser )ue aconte5a de ser um da)ueles casos onde ele passou pela %orta da %ineal en)uanto estava inconsciente, ele certamente fal'ar+ e nada ir+ acontecer. 0ei>e-o agora concentrar toda a sua vontade na id*ia de pular ou arremessar-se para fora do seu corpo, e com todas as probabilidades, ser+ bem sucedido em fazer a sua primeira pro:e5o instantXnea. Ele descobrir-se-+ passando como um raio atrav*s das paredes da casaY e depois disso )ual)uer coisa poder+ parecer parecer acontecer, at* )ue algo ocorra para )uebrar o transe. No 'aver+ nen'uma dificuldade )uanto ao seu retorno, pois ele retornar+ ao seu corpo to r+pido como )uando partiu, e sua condi5o voltar+ ao normal )uase )ue imediatamente. O claro, )uando o estudante :+ aprendeu a recon'ecer a 4ondi5o de Hranse, ele sempre poder+ tentar uma pro:e5o da %orta da %ineal, uma vez )ue ten'a se convencido pela fal'a do teste suave do 7sentar-seC de )ue a 7%ortaC ainda no foi ultrapassada. Eu ten' ten'o o dito dito )ue )ue o 4ami 4amin' n'o o dos dos on' on'os os * uma uma via via mais mais praz prazer eros osa a e provavelmente menos perigosa, mas ela tem duas desvantagens/ (1$ as oportunidades para e>perimentar so limitadas Ds comparativamente raras ocasi;es )uando a pessoa * capaz de alcan5ar o on'o de 4on'ecimento, ou acaba encontrando-se numa 4ondi5o de Hranse com o trabal'o preliminar :+ feitoY (#$ via de regra embora de nen'um modo invariavelmente a e>periFncia * um pouco inferior em )ualidade, T9
apenas um tom menos vvido, e a pessoa tem muito pouco controle sobre os seus movime movimento ntos, s, estand estando o )uase )uase )ue comple completam tament ente e D mercF mercF da)uel da)uelas as mister misterios iosas as correntes astrais. No entanto, como espero )ue meus registros ten'am demonstrado, o m*todo InstantXneo no deve de :eito nen'um ser desprezado. 0e )ual)uer modo * uma e>periFncia e>traordin+ria, )ue merece todos os esfor5os preliminares, e poder+ levar a resultados muito surpreendentes. Lamos ento considerar o 4amin'o do Hranse !uto Induzido, onde nosso ponto de partida no * de um son'o, mas da vida desperta. Eu temo )ue esta se:a a nica maneira para pessoas )ue no fazem nen'um progresso em lembrar de seus son'os. @esumi @esumindo ndo,, o proble problema ma diante diante do e>peri e>perimen mentad tador or * este/ este/ manda mandarr o corpo dormir, en)uan en)uanto to )ue a mente mente * mantid mantida a desperta . &omentos favor+veis para e>perimentar so apJs uma refei5o substancial ou )uando acordamos pela man' sentindo-nos muito relutantes para sair da camaY pois o corpo est+ ento naturalmente disposto a entrar no estado de transe. =alando por mim, no importa se eu deito de costas ou de ladoY e alguns dos meus mel'ores resultados foram conseguidos nesta ltima posi5o, a despeito do fato de um pro:etor ter declarado )ue a descoincidFncia somente pode ocorrer )uando se est+ deitado de costas. Hendo escol'ido essa posi5o, o estudante deve se concentrar num al5apo dent dentro ro do seu seu c*re c*rebr bro. o. ua ua resp respir ira5 a5o o deve deve ser ser prof profun unda da e rtmi rtmica ca,, seus seus ol'o ol'oss fec'ados, mas virados para cima e levemente vesgos. 0entro em pouco ele sentir+ uma dormFncia, come5ando a partir dos seus p*s e via:ando pelas suas pernas at* eventualmente espal'ar-se por todo o corpo. Essa dormFncia se aprofunda em uma sensa5o de rigidez muscular, )ue pode se tornar bem dolorida, especialmente nos msculos da mandbula, e '+ uma sensa5o de grande presso na cabe5a. Nesse est+gio, ele sentir+ um efeito de ser capaz de ver atrav*s das p+lpebras fec'adas, e o )uarto )uarto parecer+ parecer+ estar iluminado iluminado por uma p+lida radia5o radia5o dourada dourada.. %odero %odero ocorrer ocorrer clar;es de luzes, apari5;es, e (* )uase certo$ rudos aterrorizantes. %oder+ tamb*m ter a iluso de )ue algu*m est+ tentando acord+-lo ou dissuadi-lo de fazer a aventura. Ele deve dizer a si mesmo )ue tais apari5;es esto su:eitas D sua vontade e impotentes para l'e fazer malY e deve descartar )ual)uer influFncia de interrup5o mesmo )ue pare5a vir de sua esposa pois eu creio )ue * praticamente uma certeza )ue se 'ouvesse )ual)uer pessoa realmente l+ e tentando acord+-lo, o transe seria )uebrado no ato. E agora o estudante estar+ e>perimentando a muito peculiar sensa5o de ter dois corpos/ o dolorido corpo fsico e, preso dentro dele, um corpo fludico. Ele est+ pronto para o prJ>imo passo, )ue *, por um supremo esfor5o de vontade, for5ar o seu veculo sutil a passar atrav*s do al5apo imagin+rio em seu c*rebro. Isso parecer+ como se o seu ser incorpJreo, )ue era coincidente com sua priso fsica, agora dispara para cima em seu corpo e torna-se condensado na)uele ponto da pineal dentro do seu c*rebro e bate contra a porta, en)uanto a luz p+lida dourada vai aumentando at* uma c'ama de glJria e um verdadeiro inferno de sons estran'os ataca seus ouvidos. e a tentativa fal'ar, as sensa5;es so revertidas. < ser incorpJreo acalma-se e torna-se novamente coincidente com o corpo fsico, en)uanto a luz diminui e os sons diminuem de intensidade. e a tentativa for bem sucedida, ele ter+ a e>traordin+ria sensa5o de passar atrav*s da porta em seu c*rebro e de ouvi-la fazer 7clicC atr+s deleY mas parecer+ não estar fora do corpo ainda. E ter+ a sensa5o de )ue o seu ser fludico mais uma vez mergul'ou para dentro do seu corpo fsicoY mas os sons apavorantes e as apari5;es no mais e>istem, e o )uarto estar+ inteiramente iluminado por uma p+lida e dourada radia5o. 2+ uma aben5oada sensa5o de calma depois da tempestade, e o medo d+ lugar D e>alta5o triunfanteY pois a fase do terror, com suas sugest;es de morte prJ>ima ou loucura, acabou. Ele passou atrav*s da %orta da %ineal. e a primeira "B
tentativa fal'ar, ser+ bom fortalecer o transe pela continua5o da concentra5o durante algum tempo antes de fazer a prJ>ima. =ora, o estudante ainda se sentir+ como se estivesse dentro do seu corpo fsicoY mas agora ele poder+ sair da cama vagarosamente e camin'ar, deixando seu corpo em transe atrás dele na cama. Ele poder+ ser capaz de vF-lo, segundo a evidFncia de outros pro:etores, mas eu no conseguia ver o meu. ! e>periFncia * to e>tremamente real )ue ele poder+ imaginar-se camin'ando durante o sono caso no possa ver seu corpo sobre a cama. uas dvidas rapidamente sero respondidas )uando descobrirse passando atrav*s da parede. E ter+ sem dvida a dupla consciFncia )ue :+ descrevi tantas vezes en)uanto prJ>imo do seu corpo, mas essa sensa5o ser+ completamente perdida ao sair do )uarto ou da casa. 4aso ele se sinta nervoso durante sua primeira investida, talvez se:a mel'or no sair do )uarto, mas sentar-se numa cadeira )ue o agPentar+ muito bem contanto )ue ele acredite )ue sim e apenas pensar sobre tudo isto. Ele poder+ abrir a porta ou apenas camin'ar atrav*s dela sem tentar abri-la. %oder+ passar atrav*s da paredeY mas se duvidar de sua capacidade de fazer isso, provavelmente descobrir+ descobrir+ )ue ela o trava, assim como faria na vida desperta. ma vez fora de casa e especialmente se ele no tiver nen'uma id*ia de a5o plane:ada anteriormente as c'ances so de )ue ser+ agarrado por alguma for5a invisvel e levado embora, disparando atrav*s de casas, +rvores, etc., at* finalmente parar num lugar totalmente inesperado. !lgumas vezes a velocidade parece ser to tremenda )ue a pessoa sente o efeito de estatelar-se atrav*s de um buraco para dentro de uma nova esfera. No '+ nada para se amedrontar e tamb*m nenhum aviso de dor . !credito )ue se:a bem seguro ficar fora pelo maior tempo possvelY pois mais cedo ou mais tarde a e>periFncia terminar+ por alguma for5a fora do seu controle. Eu :+ vi o corpo no )ual eu via:o (et*rico, astral ou talvez mental$ parecendo vestido de v+rias maneiras, mas nunca desnudo e>ceto na ltima fase da aventura de Heseu, e mesmo ento, eu somente senti )ue )ue estava nu, pois estava )uase cego. trao e>traordin rdin+ri +ria a apena apenass uma consciência, um 'omem invisvel at* para si mesmo, passando por ruas agitadas ou disparando atrav*s do espa5o. E>iste uma coisa )ue com certeza vai incomodar o estudante mais cedo ou mais tarde nas suas e>curs;es fora-do-corpo/ ele vai perder sua no5o de tempo )uase )ue completamente. E estar+ bem consciente de sua identidade e ter+ uma lembran5a perfeita dos eventos do dia at* o momento de fazer seu e>perimentoY ele saber+ muito bem )ue o seu corpo fsico est+ em casa na camaY mas não saber+ por )uanto tempo esteve fora, )uanto tempo o e>perimento realmente durou. e o ambiente parece ser de natureza puramente astral, no '+ como dizerY mas se o cen+rio de sua aventura parece estar na terra, e no '+ nen'uma mudan5a confusa da noite para o dia ou viceversa, a aparFncia do c*u e a posi5o da ua, estrelas ou ol formaro um guia bastante confi+vel )uanto D dura5o do transe. Zuanto aos seus poderes de locomo5o, ele poder+ camin'ar, deslizar, levitar e depois deslizar a grande altura, ou tentar sua sorte com o _@`IN o )ual, eu repito, * perigoso. Em resumo, ele pode comportar-se como um 'omem comum, se l'e aprouver, ou como um super-'omem tanto )uanto as correntes astrais o permitirem. e o e>perimento for interrompido involuntariamente, ele simplesmente voltar+ para casa num piscar de ol'os e entrar+ dentro do seu corpo )uase )ue instantaneamente. eralmente o transe ser+ )uebrado em seguidaY mas Ds vezes pode 'aver um to)ue de catalepsia, e talvez a iluso de algu*m angustiado, tentando reanim+-lo. e o retorno for volunt+rio conseguido camin'ando para casa ou voltando pela prJpria vontade a apro>ima5o com o corpo deve ser bem suave. Ele pode camin'ar at* a cama e se deitar, e sentir-se-+ mergul'ando para dentro do seu corpo, tornando-se uno com ele uma sensa5o estran'a. < transe provavelmente no ser+ )uebrado )uando "1
o retorno for suave. Ele poder+ ou fortalecF-lo com mais concentra5o, e da sair novamente do corpo para novas aventuras, ou poder+ )uebrar o transe pela vontade de despertar. ma vez )ue a %orta da %ineal for ultrapassada, no ser+ necess+rio passar atrav*s dela outra vez e eu creio )ue seria impossvel fazF-lo en)uanto o transe for mantido intacto. Eu recome recomendo ndo veemen veementem temen ente te ao estud estudant ante e entusi entusiasm asmado ado para para no correr correr nen'um risco com suas lembran5as, mas acender a luz e escrever seu registro logo em seguidaY pois se esperar at* a man', muitos detal'es tero sumido ou se tornado difusos ou borrados )ual)uer )ue se:a o processo especialmente se ele tiver mais alguns son'os antes de se levantar. 4omo eu disse antes, por alguma razo al*m do meu meu con' con'ec ecim imen ento to essa essass lemb lembra ran5 n5as as das das e>pe e>peri riFn Fnci cias as dese desenc ncar arna nada dass so so peculiarmente evanescentes, mais fugazes mesmo do )ue os son'os comuns. Ele sentir+ )ue * bem seguro dei>ar o registro at* a man' seguinte, mas no *. E correndo o risco de parecer cansativo vou repetir mais uma vez/ o lema do pro:etor deve ser, 7Eu posso ol'ar, mas no posso me interessar muito menos tocarC < fato de )ue )ue real realme ment nte e * muito muito engr engra5 a5ad ado o eu esta estarr acon aconse sel' l'an ando do as pess pessoa oass a no no protelarem ou serem muito digamos perguntadoras, no altera a sabedoria das min'as palavras. !credito )ue a arte da pro:e5o consciente se:a puramente mental. 0esde o come5o at* o fim a Lontade deve ser o mestre, e )uando ela perde o seu controle, o e>perimento acaba c'egando a uma concluso aparentemente prematura. Halvez isso no se:a to evidente na min'a aventura 7Hrancado para foraC, )uando por algum tempo eu no fui capaz de terminar a e>periFncia fora-do-corpo, mas mesmo ento foi atrav*s do e>erccio da vontade )ue eu consegui finalmente retornar. &as )ue fi)ue bem entend entendido ido )ue eu no no reivin reivindic dico o possui possuirr um poder poder de vonta vontade de e>cep e>cepcio ciona nal.l. upon'o )ue ten'o sido muito pregui5oso e pacato. periFncia pr+tica de pro:e5o, mesmo )ue ele se:a to bondoso a ponto de no duvidar da min'a veracidade, talvez se sinta inclinado D viso )ue os meus m*todos levam somente a um novo estado de consciFncia, )ue a pro:e5o somente parece ser , e )ue a )uesto/ se um 'omem possui ou no uma alma ou esprito, capaz de funcionar separado do seu corpo, permanece sem resposta. Nem ten'o a menor ob:e5o a )ue ele adote essa atitude. &as permita )ue ele siga meus m*todos e )ue alcance duas ou trFs pro:e5;es bem sucedidas da %orta da %ineal, ou mesmo algumas do tipo InstantXneo, e eu creio )ue ele ficar+ convencido de )ue tem uma alma e )ue ela sai do corpo durante esses e>perimentos. Embora eu ten'a declarado a viso alternativa uma ou duas vezes neste livro, eu no estou sentado em cima do muro. Eu definitivamente des5o )uando se trata de pro:e5oY mas * :usto acrescentar )ue min'a cren5a foi grandemente fortalecida pela e>periFncia de 7ElsieC e min'as pes)uisas em outras dire5;es do ocultismo. im, eu ten'o uma alma. Eu sa do corpo muitas vezes, estando totalmente consciente da min'a dualidade. !inda posso fazF-lo pelo m*todo InstantXneo )uando as condi5;es o permitemY mas, por favor, no me pe5a para fazer um teste de demonstra5o Eu poderia at* talvez ter feito isso antes de perder meu poder, mas agora no posso. Loltarei a este assunto mais adiante.
'A,T;6D8 R Alguns ,roblemas e 'ompara#Ues3 "#
,seudo ,roe#Ues V* O certo )ue um novo estado de consciFncia resulta dos m*todos )ue eu ten'o empregado, e eu :+ disse )ue acredito )ue min'a alma realmente sai do meu corpo, mas tamb*m confessei confessei )ue no compreend compreendo o a verdadeira verdadeira natureza do meu modus operandi . Eu fiz e>perimentos e (algumas vezes$ anotei os resultados, mas sinto )ue um c*re c*rebr bro o muit muito o mel' mel'or or do )ue )ue o meu meu seri seria a nece necess ss+r +rio io para para conf confro ront ntar ar os e>tremamente obscuros problemas envolvidos e formular uma e>plica5o satisfatJria do processo implcito mental ou espiritual. Eu tento escrever claramenteY no entanto, )uando fico longe dos meus registros e tento elaborar sobre eles, me conven5o )ue o trabal'o * grande demais para mim. Espero ter feito algum trabal'o b+sico (ou trabal'o de pedreiro$ e a:udado a construir as funda5;es, mas a constru5o da casa eu dei>o para os outros. %ortanto se este captulo induzir no leitor um sentimento enevoado, saiba )ue ele * totalmente compartil'ado pelo autor. emplos )ue dei no decorrer desta narrativa mostram )ue a separa5o poder+ ser obtida ou pelo m*todo InstantXneo ou pelo m*todo da %orta da %ineal, e nJs agora poderemos tentar uma classifica5o adicional/(1$ %ro:e5o feita do on'o de 4on'ecimento. !lgumas vezes isso aparenta ser de natureza similar a uma verdadeira pro:e5o da %orta da %ineal, mas a consciFncia no tem lembran5a de ter passado atrav*s da 7%ortaC. 7 %ortaC. (#$ ! pro:e5o feita apJs o =also 0espertar tem levado o e>perimentador a se dar conta de )ue ele est+ na 4ondi5o de Hranse. Isso pode ser ou uma pro:e5o InstantXnea, ou uma descoincidFncia suave aparentemente a %orta da %ineal tendo sido ultrapassada en)uanto o e>perimentador estava inconsciente. (3$ < e>perimentador tem a sorte de encontrar-se na 4ondi5o de Hranse de pronto, e no tem nen'uma lembran5a de )ual)uer on'o de 4on'ecimento preliminar ou de um =also 0espertar. ! separa5o poder+ ser ou InstantXnea, ou suave (ve:a acima$, ou (se a 7%ortaC ainda no tiver sido ultrapassada$ uma verdadeira pro:e5o da %orta da %ineal pode ser tentada. (S$ %ro:e5o InstantXnea feita )uando num estado de transe auto-induzidoY sem nen'um son'o preliminar, e nen'uma )uebra na consciFncia. (T$ 4omo no (S$, mas uma pro:e5o da %orta da %ineal. Esta * a mais difcil de ser conseguida. E agora para anotar sJ alguns, mas de nen'um modo todos, dos problemas )ue me vFem D mente. %@<\E&! I. %ode uma pro:e5o consciente ser feita a partir da vida desperta sem a 4ondi5o de HranseV Eu colo)uei 7conscienteC em it+lico por)ue pareceria )ue de v+rios casos citados pelo r. 'irle6 e outras autoridades, )ue pro:e5;es inconscientes tFm sido feitas sem nen'um grau de transe sendo manifestado na pessoa, cu:o duplo foi visto. %oderia ser, no entanto, )ue nesses casos uma e>plica5o telep+tica fosse a mais prov+vel. Nos dias iniciais da min'a pes)uisa eu teria dito )ue a resposta para o %roblema I era definitivamente 7NoCY mas agora eu temo ser dogm+tico, pelo seguinte motivo/ < meu grande amigo, r. . &urra6 Nas' (%aul \lacM$, estava camin'ando para casa na volta do escritJrio durante o dia, pela rua movimentada. @epentinamente todas as casas e as pessoas sumiram. Ele estava em p* num lindo campo aberto. Ele camin'ou por alguns metros e c'egou at* um lance de vel'os degraus de pedra, descendo at* a margem de um riac'o. m barco de desen'o lindo, mas muito antigo, estava ancorado l+. obre a popa, uma rica tnica de cor prpura tin'a sido :ogada descuidadamente. No 'avia ningu*m D vista em nen'um lugar. < r. Nas' estava prestes a descer os degraus, )uando a viso desapareceu e ele viu-se camin'ando pela rua familiar, e aparentemente, no tin'a parado de andar. Esta e>periFncia pareceu-l'e durar por uns dois ou trFs minutosY mas a :ulgar pela posi5o em )ue "3
estava )uando voltou D consciFncia normal, ele no 'avia dado mais do )ue meia dzia de passos pela rua. Hal e>curso, e>curso, claro, claro, * e>tremame e>tremamente nte rara e * muito provavelment provavelmente e de natureza diferente das pro:e5;es )ue eu ten'o feito. O mais como uma pro:e5o dentro do %assado e lembra a famosa aventura de Lersal'es. E isso me lembra/ R+ me disseram )ue era possvel via:ar da)ui at*, digamos, a 4'ina, sem )ue a pro:e5o astral, como * ente entend ndid ida a nest neste e livro livro,, se:a se:a envo envolv lvid ida. a. E>is E>iste te um outr outro o m*to m*todo do )ue )ue pode poderi ria a ser ser colo)uialmente descrito como 7caindo por um buraco dentro de si mesmo, para dentro da Zuarta 0imensoC. No * necess+rio dizer )ue eu no entendo como isso * feito, nem tive nen'um sucesso ao tentar fazF-loY mas tem rela5o com a)ueles estran'os casos de pessoas 7levadas pelas fadasC. %@<\E&! #. < on'o de 4on'ecimento induz D 4ondi5o de HranseV pe e>perim rimen ento to da pro: pro:e5 e5o oYY mas mas se o lti ltimo mo for for verdadeiro, ento o on'o de 4on'ecimento * apenas um dispositivo )ue permite )ue nos tornemos conscientes de )ue o corpo fsico est+ nesse estado incomum de transe profundo. 0eve-se lembrar do e>emplo )ue dei da sen'ora do son'o com )uatro ol'os, )ue graus de consciFncia so encontrados nos son'os, de maneira )ue uma pessoa poder+ 'esitar mesmo na iminFncia de alcan5ar o on'o de 4on'ecimento, e depois fal'ar. Na maneira usual nen'uma aten5o * dada ao corpo fsico num son'o, por)ue o son'ador no est+ ciente de )ue o corpo no )ual ele parece estar funcionando no * o seu corpo terrenoY e parece )ue esse despertar da faculdade crtica no son'o era necess+rio para c'amar nossa aten5o para o corpo fsico e assim nos certificarmos de nossa aparente dualidade, para nos darmos conta de )ue estamos 7foraC. tenso incomum do corpo adormecido, e ento a condi5o de sono normal deste ltimo aprofunda-se para o transe. NJs NJs :+ vimo vimoss tamb tamb*m *m )ue )ue mesm mesmo o nas nas aven aventu tura rass fora fora-d -doo-co corp rpo o grau grauss de consciFncia ainda esto manifestadosY manifestadosY e )uanto mais perfeita a compreenso da nossa dual dualid idad ade, e, mais mais prof profun undo do * o tran transe se.. %ode %odemo moss aind ainda a disp dispen ensa sarr o on' on'o o de 4on'ecimento e ainda assim conseguir a descoincidFncia, mas como fazemos issoV 4ome 4ome5a 5and ndo o com com a facu faculd ldad ade e crt crtic ica a desperta e conc concen entr tran ando do sobr sobre e a id*i id*ia a de dualidade, e o resultado * )ue o corpo entra em transe. %ortanto, eu creio )ue o on'o de 4on'ecimento induz D 4ondi5o de Hranse. %@<\E&! 3. < )ue * o !viso da 0orV No incio a pessoa * levada a pensar )ue * meramente uma dor de cabe5a celestial, causada pela tenso de concentrar no prolongamento do son'o, ou )ue ela resulta da presso sangPnea e congesto no c*rebro fsicoY por*m ao se persistir nessa concentra5o, a dor cessa repentinamente. %or )uFV Halvez se:a til recordar )ue )uando a separa5o for feita pelo m*todo da %orta da %ineal, o !viso da 0or no * e>perimentado. Hamb*m, en)uanto a dor * sentida, a dupla consciFncia est+ operante, e o pro:etor balan5a como se fosse entre a cena do son'o e do seu )uarto de dormir. ! consciFncia parece dividir-se, funcionando simultaneamente fora e dentro do corpo. !s aparentes duas metades esto enga:adas numa batal'a, e eu sugeriria )ue o !viso da 0or resulta desse conflito. < psicanalista poderia considerar esse fenmeno como uma "S
verdadeira, embora evanescente, manifesta5o de dupla personalidade/ uma luta entre a Lontade 4onsciente e a Inconsciente, esta ltima sendo acusada de todos os medos reprimidos do 0escon'ecido. %@<\E&! S. < )ue * o 7clicVC No posso responder esta )uesto. ! causa talvez se:a encontrada dentro do c*rebro fsico, ou poderia ser puramente ps)uica. 4onsiderada como um 7somC * uma iluso semel'ante aos efeitos de barul'os produzidos pela presso sangPnea. Eu escutei isso )uando lutei com o !viso da 0or e fi)uei 7aprisionadoC no meu son'o, e ten'o fre)Pentemente e>perimentado isso no momento de passar atrav*s da %orta da %ineal, embora Ds vezes eu ten'a fal'ado em not+-lo talvez por)ue min'a aten5o estivesse focada em outros acontecimentos. Eu o ouvi tamb*m ao interromper um transe de e>cepcional gravidade. 0e maneira geral ele no * notado )uando se faz uma pro:e5o InstantXnea, mas tem 'avido algumas e>ce5;es )uando eu estava tentando tentando um m*todo muito muito difcil, )ue ainda no c'eguei c'eguei a mencionar. mencionar. No estado de sonolFncia )ue precede o sono, uma imagem mental * formada em cima de uma rua bem con'ecida ou um local no campo ou um )uarto. ! Lontade * ento concentrada sobre a id*ia de pro:etar-se para dentro desse )uadro. Zuando bem sucedida, a coisa acontece num raio/ o 7clicC * ouvido, e a pessoa est+ lá. m momento antes, o )uadro esta estava va na consciFnciaY no momento depois apJs o 7clicC a consciFncia parece funcionar dentro do )uadro )ue forma agora o mundo ao seu redor. ! e>periFncia * muito vvida, mas e>tremamente curta. Nas trFs ou )uatro ocasi;es em )ue tive sucesso, eu no percebi o 7clicC na viagem de volta ao meu corpo, )ue pareceu ser praticamente instantXnea. %oderia parecer, ento, )ue esse misterioso 7clicC pode ser ouvido )uando a consciFncia muda de um estado para outro, ou )uando uma mudan5a sbita ocorre dentro do alcance das vibra5;es para as )uais a alma * capaz de responderY mas, al*m disso, eu no posso ir. %@<\E&! T. %or )ue eu e>perimentei uma dificuldade to grande em terminar o son'o e retornar ao meu corpo em duas ocasi;es )uando lutei contra o !viso da 0or at* )ue ela cessasseV Eu no sei, nem poderia arriscar uma suposi5o. %areceu como um desmoronar da LontadeY por*m, via de regra, assim )ue o controle mental * perdido, o e>perimento c'ega a um final abrupto. =oi uma reverso completa do curso normal dos eventos e mais ou menos sugere o m+gico ine>periente ine>periente )ue se torna a presa do fantasma )ue ele mesmo evocou. &uitas vezes me senti tentado a ficar 7trancadoC novamente, e resisti D dor at* certo pontoY pontoY mas )uando a crise parecia parecia estar muito prJ>ima, prJ>ima, a prudFncia prudFncia (ou covardiaV$ prevaleceu. %@<\E&! ". periFncias, e considerando o fato bem con'ecido de )ue a catalepsia * facilmente induzida sob 'ipnose, creio )ue no '+ dvida de )ue esses sintomas so reais. %@<\E&! G. Zual * a verdadeira natureza do processo mental, o )ual eu c'amei de 7passando atrav*s da %orta da %inealVC 0o pont ponto o de vist vista a da %es) %es)ui uisa sa %s) %s)ui uica ca,, poss posso o apen apenas as suge sugeri rirr )ue )ue a concentra5o produz uma )uebra tempor+ria na personalidadeY mas com a a:uda da Heosofia posso ir um pouco mais adiante. < efeito de voltar a sua aten5o para dentro, sobr sobre e a glXn glXndu dula la pine pineal al * para para esti estimu mula larr os c'ac c'acra rass e aume aument ntar ar suas suas rota rota5; 5;es es,, induzindo assim a clarividFncia e a clariaudiFncia da as ilus;es visuais e auditivas da 4ondi5o de Hranse at* c'egar a um clima> onde a consciFncia torna-se identificada at* certo grau, embora somente muito de leve e muito imperfeitamente, com o rande Jtus das &il e uma %*talas )ue dizem estar situado sobre a cabe5a, estando dessa maneira de fato fora do corpo fsico. %oderia, portanto, parecer D consciFncia )ue ela teria dei>ado o corpo e )ue estaria funcionando separada dele. 0eve ficar claramente "T
entendido )ue no meu caso somente os primeiros leves movimentos do Jtus estariam envolvidos. %ara )ue ele ficasse totalmente operacional, a pessoa teria )ue ser ou um &estre ou um !depto muito elevado. O possvel )ue 'a:a alguma cone>o com a pr+tica do @a:a `oga do despertar da erpente _undalini, enroscada no ple>o sacro, e ocasionando )ue ela ascendesse ao us'umna, )ue * o canal )ue corre pelo centro da coluna vertebral. !leister 4role6 nos conta no 7< Hemplo de alomo, o @eiC (H'e E)uino>, Lol.I, n S$/ 7Zuando a _undalini * despertada e entra pelo canal do us'umna, todas as percep5;es esto no espa5o mental mental ou 4'ittaMasa. Zuando ela :+ alcan5ou a)uele final do canal )ue se abre para dentro do c*rebro, a percep5o sem ob:etivo fica no espa5o do con'ecimento ou 4'idaMasa.C Estas so apenas algumas sugest;es )ue podero, ou no, terem significado, e elas no so feitas com nen'um esprito dogm+ticoY pois, como eu :+ disse, no pretendo saber )ual * a verdade essencial por bai>o do meu imagin+rio da %orta da %ineal. 0o meu ponto de vista no importa se o estudante * um materialista e recusa terminantemente acreditar )ue ele tem uma alma, e considera a sua glXndula pineal como sendo meramente uma rel)uia intil de algum passado bem distante. !o fazer certas coisas, certos resultados seguir-se-o, e se ele perseverar com o meu m*todo, ir+ finalmente ser bem sucedido em demonstrar para sua prJpria satisfa5o )ue uma fase tempor+ria de dupla personalidade poder+ ser induzida pela prJpria vontade. %osto )ue, naturalmente, eu no estou preparado para me colocar inteiramente sob o micros microscJp cJpio, io, tentei tentei dar ao psican psicanali alista sta uma )uant )uantida idade de razo+v razo+vel el de materi material al para para trabal'ar, caso ele bus)ue tentar uma e>plica5o =reudiana das min'as e>periFncias com a pro:e5o. E por esta razo, eu ten'o aceitado algum material autobiogr+fico )ue talvez pare5a no ser totalmente pertinente ao meu assunto. < psicanalista observa )ue uma rela5o e>iste entre o =ato ! e o =ato \ e depois nos diz )ue ! * a causa de \Y mas meu ponto de vista * )ue ambos ! e \ so efeitos produzidos por U um fator bem mais anterior e para se encontrar U, procure pelo 'orJscopo. Le:a bem, eu sei )ue a astrol astrologi ogia a funciona, mas como * )ue muitos estudantes da escola =reudiana admitiriam issoV %@<\E&! 8. Zual * a verdadeira diferen5a entre uma pro:e5o da %orta da %ineal e uma feita a partir do on'o de 4on'ecimento ou pelo &*todo InstantXneoV &ais uma vez, eu no seiY mas diferentes graus de vibra5o, no veculo utilizado pela consciFncia durante sua aventura fora-do-corpo, poderiam ser a raiz da )uesto. Eu sugeri anteriormente neste livro )ue, por causa desta )uesto da vibra5o, nJs no devemos esperar encontrar um acordo completo nos detal'es de suas aparentes e>periFncias desencarnadas, desencarnadas, relatadas para nJs pelos pro:etores. !l*m dessa teoria da vibra5o eu no posso arriscar uma opinio, mas posso indicar as principais diferen5as observadas por mim nos resultados obtidos pelos trFs m*todos. %@tremos de beleza e de feira so encontrados, e o elemento fant+stico est+ mais marcado. (#$ Eu estou visvel para as pessoas com )uem encontro e posso, portanto, conversar com elas. %or e>emplo, num restaurante eu posso pedir uma refei5o e at* comer, mas a influFncia de distra5o da Lontade, logo interrompe a e>periFncia. (3$ Eu estou su:eito su:eito a )ual)uer )ual)uer momento momento a ser varrido por uma corrente, corrente, assim como uma fol'a * levantada por um vento repentino. (S$ Zuando levitando, * difcil elevar-se mais do )ue uns trinta metros, e um pu>o forte para bai>o ser+ sentido, ento. ""
(T$ Eu estou su:eito ao !viso da 0or e ao pu>o pu>o do 4ordo. ("$ < grau de compreenso do meu estado fora-do-corpo varia, mas geralmente * muito vvido. omente algumas vezes as possibilidades de um e>perimento til sero perdidas e eu fico satisfeito em aceitar as coisas conforme elas surgirem, embora bem ciente da min'a identidade e de )ue meu corpo fsico est+ na cama. (G$ 0ura5o geralmente bem curta se o !viso da 0or for obedecido. Zuero dizer, * claro, a dura5o aparente. < tempo realmente ocupado, conforme medido pelo relJgio, * outro assunto. %@ceto por certo encanto, )ue real5a a beleza das cenas e empresta um ar de mist*rio e aparente vitalidade mesmo ao lugar-comum e ao inanimado, os lugares )ue eu visito parecem ser nesta terra. !lgumas vezes uma mudan5a de vibra5o poder+ ocorrer, de maneira )ue a e>periFncia torna-se mais de natureza astral e o elemento fant+stico pode intrometer-se, mas isto * raro. O estran'o )ue este m*todo muito doloroso e difcil conduza a ambientes to comuns mas e>tremamente reais. (#$ 0e modo geral eu fico bem invisvel para as pessoas )ue encontro e, portanto, no posso falar com elas. Num restaurante eu no posso pedir uma refei5o, por)ue o gar5om no est+ ciente da min'a presen5a. e eu falasse com ele, ele no me ouviriaY mas se eu o tocasse, ele me sentiria e daria um pulo to grande, )ue o transe seria )uebrado. No entanto, se eu no concentrar min'a aten5o sobre as pessoas, eu posso passar atrav*s dos seus corpos sem )ue eles se conscientizem da min'a presen5a. omente muito raramente eu ten'o estado visvel visvel para outra pessoa e capaz de entabular uma conversa5o. E nestes casos e>cepcionais a nossa conversa tem sido de uma dura5o muito breveY pois o ato de falar dividiu min'a aten5o e perturbou meu controle mental, e o transe foi )uebrado. Nos on'os de 4on'ecimento eu ten'o fre)Pentemente encontrado seres )ue estariam aparentemente muito acima de mim em grau espiritualY mas eu nunca encontrei com eles no meu funcionamento totalmente consciente no plano astral, depois de for5ar a %orta da %ineal. Em todos esses e>perimentos eu pare5o ter estado particularmente isolado, no encontrando nen'uma inteligFncia superior, nem ten'o cruzado com nen'um colega investigador. ma vez )ue eu consegui passar pelo estado de transe intermedi+rio e passar pela %orta, eu no ten'o visto nen'um elemental ou outros seres apavorantes tais como as 'orrveis criaturas e animais anormais )ue so encontrados nos infernos astrais. (3$ Embora ainda su:eito Ds correntes, elas so menos fre)Pentes, e de maneira geral, eu ten'o muito maior controle sobre o e>perimento. (S$ ! levita5o * mais f+cil, o pu>o para bai>o * bem leve ou ento nen'um * sentido, e * possvel ascender at* grandes alturas. 0e fato, uma altura aparente de v+rias mil'as poder+ ser alcan5ada pelo _@`INY mas, como eu :+ disse, este m*todo difere da levita5o e * muito perigoso. (T$ No '+ nen'um !viso da 0or, e o pu>o do 4ordo * raramente sentido, a no ser )ue o e>perimento se:a terminado abrupta e involuntariamente por algum acontecimento inconveniente )ue ven'a )uebrar o transe. Neste caso o 4ordo como como uma uma cord corda a fort forte e de el+s el+stic tico o estic esticad ado o pare parece ce entra entrarr imed imedia iata tame ment nte e em opera5o, e eu sou pu>ado para tr+s em tremenda velocidade, reentrando no meu corpo com o efeito de 7um estrondoC. ("$ < grau de compreenso do estado fora-do-corpo no varia e * realmente perfeito. < m*todo da %orta da %ineal marca muito forte a)ui. E o mesmo se aplica D)uele sentimento maravil'oso de bem-estar e clareza mental, )ue os meus leitores "G
esto provavelmente cansados de ouvir a esta altura. !i de mim, )ue as palavras ten'am )ue ser to fteis (G$ 0ura5o/ a)ui tamb*m este m*todo * muito superiorY pois uma s*rie de e>curs;es pode ser feita sem )uebrar o transe original, ao retornar ao corpo fsico, fortalecendo o transe ao concentrar-se sobre ele, e depois saindo novamente do corpo. %@periFncia for mais de natureza astral, eu me torno visvel para as pessoas e posso, portanto, conversar com elas. (3$ 4orrentes 4orrentes astrais na sua m+>ima potFncia. potFncia. 0e maneira geral eu ten'o muito pouco poder para influenciar no decorrer dos eventos. %ior ainda, do ponto de vista de 7controleC, do )ue da pro:e5o do on'o de 4on'ecimento. (S$ (S$ 4ond 4ondi5 i5;e ;ess de levi levita ta5 5o o muito muito seme semel' l'an ante tess como como na pro: pro:e5 e5o o do on' on'o o de 4on'ecimento. Halvez at* um pouco mel'ores. (T$ Igual como na pro:e5o pro:e5o do on'o de 4on'ecimentoY 4on'ecimentoY mas devido devido D curta dura5o do e>perimento m*dio, o !viso da 0or e o pu>o do 4ordo no so e>perimentados com fre)PFncia. ! dupla consciFncia tamb*m * rara em pro:e5;es dessa natureza. ("$ < grau de compreens compreenso o do estado fora-do-corp fora-do-corpo o * geralmente geralmente muito bom, bom, e talvez talvez mel'or do )ue na pro:e5o do on'o de 4on'ecimentoY mas * inferior D)uele e>perimentado al*m da %orta da %ineal. (G$ ! dura5o *, em geral, muito curta. curta. a o seu corpo, assim como no meu registro 7c'ocolates e papagaiosC. `ran, o pro:etor francFs, entre outras declara5;es surpreendentes, declarou )ue era capaz de conseguir uma s*rie inteira de pro:e5;es, passando de plano para plano e dei>ando uma corrente de corpos, ou veculos atr+s de si, durante o processo. ! palavra 7correnteC * min'a e, * claro, enganosaY as cascas numa cebola oferecem uma similaridade mel'orY mas realmente, como eu :+ disse mais de uma vez, tudo * um caso de vibra5o. No farei nen'um coment+rio a respeito da declara5o de `ram, al*m de atestar )ue eu ten'o trFs e somente trFs registros de natureza muito enigm+tica, )ue no parecem situar-se na classifica5o onde tentei encai>+-los, e os )uais bem sugerem )ue eu ten'a feito uma segunda pro:e5o nessas ocasi;es. &as eu no me sinto totalmente certo sobre isto, e ten'o, Ds vezes, pensado )ue esses trFs e>emplos complicados realmente deveriam ser c'amados de 7on'os de 4omo =azer uma uma %ro: %ro:e5 e5o oC, C, ou mais mais simp simple lesm smen ente te,, 7%se 7%seud udo o %ro: %ro:e5 e5;e ;esC sC.. 0are 0areii agor agora a esse essess registros, :unto com min'as anota5;es feitas na)uele momento, e dei>arei )ue o leitor :ulgue por si mesmo. &ar5o #S, 191".
=oundr6 ane, out'ampton
on'ei )ue a ra. U, o r. R, min'a esposa e eu est+vamos conversando :untos na sala de visitas da ra. U, onde :+ nos 'avamos encontrado em v+rias ocasi;es para discutir assuntos levantados a respeito dos dotes de mediunidade e clarividFncia da "8
ra. U e do r. R. Eu no sabia )ue estava son'ando. 4omo resultado de nosso encontro, for5as ps)uicas muito fortes estavam se manifestando o )ue geralmente acontece. Eu entrei em transe no )ue pensei ser meu corpo fsico e consegui a descoincidFncia descoincidFncia pelo m*todo da %orta da %ineal. Li, ento )ue o aposento estava c'eio de luzes astrais faiscantes e )ue muitas formas estavam se formando. Hendo sado do meu corpo, passei diante da ra. U e de min'a esposa (eu no conseguia dizer se elas podiam me ver$ e parei ao lado do r. R. Ele certamente podia me ver no meu veculo astral (ou mentalV$, e ficamos conversando :untos. No lembro o )ue dissemos. =inalmente algo ocorreu para )uebrar o meu transe, e eu acordei. Nplana5o este:a provavelmente correta do ponto de vista do ocultismoY nJs )uatro realmente nos encontramos no plano astral. 4omo eu no estava ciente de )ue estava son'ando, eu naturalmente confundi o meu corpo astral com meu corpo fsico )ue estava deitado em casa, :+ na 4ondi5o de Hranse, embora eu no soubesse disso. &in'a tentativa de ingressar no meu corpo astral aprofundou o transe do fsico pela repercusso, criando assim, assim, a iluso iluso de )ue a descoi descoinci ncidFn dFncia cia teria teria sido sido conse consegui guida da soment somente e ento, ento, en)uanto )ue eu tin'a realmente estado separado do meu corpo fsico durante todo o tempo. plica5o * de )ue eu fui bem sucedido em conseguir um segundo grau de descoincidFncia e estava funcionando no meu corpo mental livre tanto do veculo astral )uanto do fsico )uando eu estava conversando com o r. RY mas esta teoria me parece menos prov+vel do )ue a primeira. =evereiro #3, 193B.
Korple @oad, K. Kimbledon
on'ei )ue min'a esposa e eu est+vamos num aposento )ue se parecia com a sala de :antar da min'a antiga casa em =orest Lie, out'ampton. &in'a esposa estava sentada numa cadeira a es)uerda da lareira, e eu estava num sof+ prJ>imo D :anela. < aposento estava )uase no escuro, ento eu tentei acender a luz, mas no funcionava. Isso me dei>ou claro )ue eu estava son'andoY mas eu acreditava )ue estava deitado no sof+ nesta sala, e no me dei conta de )ue estava na cama em Korple @oad, Kimbledon. =iz ento um grande esfor5o mental para dei>ar meu corpo (astralV$ e encontrei-me disparando pelo espa5o a uma velocidade tremenda at* )ue parei, de repente, na)uilo )ue senti )ue era uma outra Jrbita. Eu estava num vasto e belo :ardim sob um c*u intensamente azul. < efeito era de luz solar bril'ante, mas no me lembro de ver sol nen'um. 2avia muitas flores maravil'osas, e p+ssaros alegres e coloridos saltitavam para l+ e para c+. Runtei-me a uma fila de pessoas, vestidas de v+rias cores e entrei num grande salo de leitura, ou templo. !s pessoas me ol'avam curiosamente, como se eu fosse um estran'oY mas embo embora ra elas elas no no fize fizess ssem em nen' nen'um um sina sinall de boas boas-v -vin inda das, s, no no pare pareci ciam am de fato fato ressentir-se com a min'a presen5a. Nesse templo ou salo eu me sentei na primeira fila de cadeiras bem em frente a uma plataforma elevada. Ento apareceu no palco um 'omem escuro e magro, de ol'ar austero, vestido de negro. Esse padre, ou professor, imediatamente me viu e apro>imou-se. 7LocF no faz parte da)ui,C ele disse ou palavras semel'antes. 7No,C respondiY 7e meu corpo pode me c'amar de volta a )ual)uer momento, vocF poderia muito bem me dei>ar ficar tanto )uanto possvel.C 7LocF sabe onde est+VC ele perguntou. Eu respondi )ue acreditava )ue todas as pessoas a min'a volta eram o )ue o mundo c'ama de 7mortasC e )ue eu tamb*m talvez passasse para essa esfera )uando min'a 'ora c'egasse. Ento, antes )ue ele pudesse responder, meu corpo me pu>ou de volta e meu retorno foi )uase )ue instantXneo. "9
NperiFncia fora-do-corpo e no retorno ao meu veculo fsico, estou inclinado a pensar )ue esta foi realmente uma pro:e5o verdadeira. !l*m do fato curioso de )ue eu teria voltado no tempo alguns #3 anos, para um perodo )uando min'a esposa e eu est+vamos morando em =orest Lie. Eu estava perfeitamente consciente de min'a condi5o depois )ue o malogro da luz el*trica me certificou de )ue estava son'ando. 0ezembro #B, 193B. Kimbledon
Korple
@oad,
Kest
on' on'ei ei )ue )ue esta estava va no escr escrititJr Jrio io dura durant nte e o dia. dia. !o sent sentar ar-m -me e D min' min'a a escrivanin'a, cai numa esp*cie de torpor e tive uma viso na )ual min'a esposa estava em p* perto de algumas flores brancas num :ardim. egurei a viso na min'a mente e estava e>aminando as flores, )uando me ocorreu tentar me pro:etar para esse :ardim. 4om este ob:etivo, concentrei-me sobre as flores brancas. Ento alguma coisa pareceu estalar na min'a cabe5a e no mesmo instante encontrei-me em p* ao lado de min'a esposa no :ardim, )ue estava inundado pela bril'ante luz do sol ou uma luz )ue se parecia com isso. =oi muito interessante notar como de repente as flores bran branca cass tin' tin'am am muda mudado do de uma uma simp simple less imag imagem em ment mental al para para uma uma real realid idad ade e aparentemente sJlida. &in'a esposa no ficou surpresa, embora eu deva ter aparecido muito de repente. E>pli)uei a ela o meu e>perimento e disse )ue meu corpo estava no escritJrio e )ue eu supun'a )ue ela deveria estar de fato dormindo e son'ando. Ento acordei. Nperimentado no son'o, acredito )ue o meu corpo estava de fato em estado de transe e )ue eu estava funcionando no meu veculo astral primeiro, e depois, talvez, durante a aparente pro:e5o, no meu corpo mental. Em raras ocasi;es, )uando no Estado de Hranse, concentrei-me sobre uma cena bem con'ecida e fui bem sucedido em me pro:etar para dentro dela. Leio a)uela curiosa sensa5o de um 7clicC no c*rebro, e logo eu estava lá, a transi5o parecendo instantXnea. =ica o fato, todavia, de )ue nesse e>perimento das 7flores brancasC min'a consciFncia no estava to perfeita como de costumeY pois eu no me dei conta de )ue meu corpo fsico estava na cama em Korple @oad. 0e )ual)uer maneira, pelas raz;es citadas, duvido )ue essa e>periFncia possa ser descartada somente como um son'o dentro de um son'o, pois era de fato puramente astral (ou mentalV$ no seu ambiente. !inda estava escuro )uando acordei e no 'avia nen'uma flor branca em nosso :ardim. &in'a esposa no tin'a nen'uma lembran5a de ter son'ado.
GB
'A,T;6D8 R A 4ente ubconsciente3 8 ;empo3 A =ltima proe#$o3 4om a bril'ante e>ce5o da pro:e5o de 7ElsieC, devo admitir )ue este livro oferece pouco valor de comprova5o em rela5o D verdade da pro:e5o astral. Ele cont*m, sim, uma grande )uantidade de evidFncias verific+veis, acredito, se o leitor )uiser se dar ao trabal'o de )ue * possvel conseguir um novo estado de consciFncia consciFncia no )ual a alma parece funcionar fora do corpoY mas eu ten'o sido particularmente infeliz em obter evidFncia )ue confirme a realidade de min'as prJprias e>periFncias fora do meu corpo encarnad encarnado. o. L+rias pessoa pessoass :+ me disseram disseram )ue elas acordara acordaram m durante a noite e me encontraram em p* ao lado da camaY mas embora eu no duvide de suas palavras, em cada ocasio no fui capaz de lembrar-me de nada. E )uando pare5o encontrar uma pessoa durante o meu funcionamento astral, ou ele ou ela no conseguiram lembrar, ou se foi um estran'o, para )ue a confirma5o pudesse ser obtida. ! )uesto agora */ er+ )ue um teste realmente satisfatJrio pode ser inventadoV E a resposta */ 0epende da nossa atitude e de como estamos preparados para ser ser mod modera eradam damente nte raz razo+v o+veis. eis. e persi ersist stir irmo moss em inv investi estirr a &ente nte ubconsciente, ou a &ente uperconsciente, com todos os poderes do 0eus Hodo%oderoso, obviamente * impossvel imaginar como uma prova cientfica rgida poderia ser conseguida. atamente com a mesma dificuldadeY pois a teoria da &ente ubconsciente * infinitamente el+stica e pode ser esticada para cobrir todo fenmeno de uma sesso esprita, toda aparente manifesta5o da sobrevivFncia do 'omem por mais convincente )ue se:a para a mente comum 7no-cientficaC. 0e fato, fato, parece parece-me -me )ue pes)u pes)uisa isador dores es ps)ui ps)uico coss devem devem estar estar girand girando o e girand girando o em crculos, sem c'egar a lugar algum, a no ser )ue eles possam concordar em limitar um pouco os poderes )ue englobam a tudo, atualmente creditados ao ubconsciente. O poss possv vel el )ue se:a e eu acred acreditito o )ue )ue verdade )ue uma =asca do ogos infinitesimal e>ista em cada 'omem e )ue se ele conseguisse fazer contato com essa 4'ama 0ivina todo o con'ecimento se abriria para eleY mas a RJia est+ num cofre fec'ado a sete c'aves, e nen'um 'omem em um mil'o pode ter a esperan5a de poder vislumbr+-la mesmo )ue uma nica vez durante sua e>istFncia. %ortanto, eu ac'o mais f+cil acreditar )ue eu este:a em contato com um &estre, um ser celestial em outro plano de e>istFncia, totalmente separado da min'a consciFncia (se:a ub ou uper$ e )ue o ivro 0ourado veio de !zelda e no da 4'ama 0ivina das mentes superconscientes superconscientes de %aul \lacM e de . @efiro-me aos nossos cinco anos e meio de pes)uisa de escrita puramente autom+tica, onde a consciFncia no atua de nen'uma maneira na transmisso do )ue * escrito. &in'a mo es)uerda descansava sobre a direita do meu parceiro, e a for5a de !zelda entrava por cima da min'a cabe5a e via:ava para bai>o at* meu bra5o es)uerdo. %aul \lacM a sentia como uma brisa fria (saindo dos meus dedos$ sobre as costas de sua mo, e ento o l+pis iniciaria sua passagem tempestuosa atrav*s do papel. NJs podamos conversar, ler, ou ficar sentados de ol'os fec'ados, sem interferir com a mensagem mensagem.. !os !os curios curiosos os eu recomend recomendo o 7< !dvent !dvento o do ivro ivro 0ourad 0ourado o de !zelda,C (H'e 4oming of !zeldas !zeldas olden \ooM$, por %aul \lacM e , =o>, publicado no 7traordin+rio assunto e do efeito cumulativo, e>istem muitas pessoas )ue descartariam as 19#.BBB palavras dos Escritos de !zelda como sendo meramente uma manifesta5o comple>a fora do comum de dupla personalidade. E para eles a grande oposi5o ps)uica )ue nJs encontramos * somente uma esp*cie de sublima5o da mania de persegui5o fre)Pentemente encontrada nos casos mentais. eus deuses e pei>in'os G1
&as voltando ao nosso teste proposto. U * o pro:etor ideal e seu nome não * . U combina com o 0r. ^ para visitar o estdio deste, o )ual ele nunca viu, Ds #1 'oras num determinado dia. < 0r. ^ convida um clarividente e um m*dium de materializa5o para estarem presentes na sala na 'ora aprazada, mas no l'es conta do por)uF de estarem presentes. < clarividente vF U (um estran'o para ele$ entrar na sala, fol'ear v+rios artigos, e ler um livro aberto sobre uma mesa, etc., e ento escreve um relatJrio completo de tudo o )ue ele viu. U ento vai at* o m*dium em transe e se manifesta atrav*s dele, e uma foto * tirada da forma materializada de U. =inalmente, na man' seguinte, o 0r. ^ recebe o relatJrio escrito por U de tudo o )ue ele fez )uando estava fora do seu corpo, incluindo uma passagem do livro, e isso confirma em cada detal'e com o relatJrio escrito pelo clarividente. !credito )ue um teste assim seria aceito pela maioria das pessoas como prova positiva de )ue a alma de U tin'a realmente sado do seu corpo, mas tudo seria e>plicado como sendo sem importXncia com grande facilidade pelos adeptos entusiastas da teoria da &ente ubconsciente. ua posi5o posi5o * simplesmen simplesmente te indestrutvelY indestrutvelY mas se tal atitude atitude * ou no razoável , na verdadeira acep5o da palavra, isso * um ponto para ser debatido. < )ue * o 'omemV 'omemV ma consciFncia consciFncia movendo-s movendo-se e por um camin'o camin'o no espa5oespa5otempo contnuo )uadri-dimensionalV < seu camin'o * predestinado a ter um fimV eu livre arbtrio, aparentemente insignificante em princpio, torna-se mais e mais perfeito conforme ele vagarosa e dolorosamente talvez atrav*s de incont+veis 7vidasC alcan5a a unio com 0eus dentro dele mesmo, a)uela RJia infinitamente preciosa da )ual eu ten'o faladoV !lgumas vezes sou tentado a pensar )ue todas essas )uest;es se resumem em uma sJ, )ue * de uma dificuldade insuper+vel para os nossos c*rebros tri-dimensionais/ < )ue * o tempoV =az )uase )uarenta anos desde )ue min'a me me dei>ouY e salvo por a)ueles contatos perfumados nos meus son'os, eu recebi somente uma mensagem dela durante todo esse esse tempo. No veio diretamente diretamente dela, mas foi transmitida atrav*s de psicografia por um mensageiro celestial. Ela fala de sua 7residFncia em lugares atemporais onde o c'amado das 'oras * ouvido no na porta da !lmaC. Essa mensagem foi lindamente escrita, e de certa forma, era tudo )ue eu pode poderi ria a dese dese:a :ar, r, e, no enta entant nto, o, meu meu cora cora5 5o o afun afundo dou u ao lF-la lF-la.. Essa Essa nova nova me me apar aparen enta tava va esta estarr to to divi divina name ment nte e remo remota ta,, to to D fren frente te de mim mim em sabe sabedo dori ria a e con'ecimento, to celestialmente calma e 7no-'umanaC, to completamente perdida para a)uele pe)ueno garoto )ue ainda e>iste dentro de mim. !)ui estava uma deusa, e eu )ueria a me )ue costumava rir e correr loucamente com o vento em seus cabelos bril'antes e pular por cima de redes de tFnis. Eu )ueria )ue ela se lembrasse do dia em )ue ela me levou at* Edmonton para um pi)ueni)ue e entrou descal5a num riac'o e assustou-se com um sapo. !inda posso ouvir o gritin'o )ue deu )uando ele tocou em sua perna. &as ela no falou sobre nen'uma dessas )ueridas insignificXnciasY e mesmo )ue tivesse, elas no teriam )ual)uer valor de evidFncia. %or*m perto do final de sua mensagem ela e>clama, 7, seu tempoC E essas essas trFs trFs palavra palavrass me soaram soaram familiares/ l+ estava min'a me de tempos atr+s. %ois eu conseguia ver novamente o movime movimento nto encant encantado ador, r, meio meio petula petulante nte de sua cabe5 cabe5a a e seus seus ol'os ol'os esplFn esplFndid didos os iluminados pela indigna5o de zombaria. !lgumas vezes eu tento um e>perimento )ue sempre fal'a. Eu visualizo nossa sala de visitas a sala onde as coisas 7davam erradoC em =insbur6 %arM. Eu estou usando meu terno de marin'eiro e me enrosco na depresso confort+vel da poltrona de %apai. Numa mesa perto, tem o seu microscJpio, cai>a de cigarros, o elefante de porcelana verde )ue servia como recept+culo para as cinzas, e um sem nmero de outros ob:etos eu me recordo de um por um. E l+ est+ o piano onde min'a me tocava duetos comigo, e nossas mos eram )uatro cavalos galopando lado a lado. &in'a bomba de brin)uedo est+ no parapeito da :anela, e fez uma marca de ferrugem sobre a pintura vai ter problema sobre isso ! revista 7trand &agazineC est+ na G#
cadeira de min'a me, )ue a dei>ou l+ alguns minutos atr+s. %osso ouvi-la movendose l+ em cima. E no teto tem uma manc'a incriminadora, por)ue eu pisei no sabonete e virei meu ban'o. No '+ som de buzinas na @ua even istersY somente o clop clop dos cascos dos cavalos, o ranger das rodas e o tilintar dos arreios e sinos. !gora, com certeza, ouvirei um 7clicC no meu c*rebro e estarei lá de volta ao %assadoV ! porta se abrir+, e min'a me entrar+. &as no eu no posso fazer isso Eu sempre fal'o. O claro )ue sou incapaz de lembrar de muitos dos ob:etos na)uela sala vitoriana lotada. < desen'o do papel de parede me escapa. Hapete, o capac'o da lareira e a toal'a de mesa mesmo alguns dos )uadros eu no consigo lembrar, e, no entanto eles esto todos registrados em alguma regio inacessvel de min'a mente. e eu conseguisse ter tudo de volta perfeitamente perfeitamente, ser+ )ue min'a m+gica funcionariaV 7, o seu tempoC 4om a possvel ou duvidosa e>ce5o da aventura de Heseu e da)ueles son'os nos )uais eu talvez ten'a contatado os @egistros Eternos, a porta do %assado provou ser in)uebrant+velY in)uebrant+velY mas o =uturo abriu-se, at* certo ponto, muitas vezes. R+ tive um bom nmero de son'os do tipo com o )ue o r. R. K. 0unne lida em seu 7m E>perimento com o HempoC (!n E>periment it' Hime$Y mas todos eles foram de natureza trivial ou de pouca importXncia para mim. ! e>periFncia mais impressionante )ue eu tive foi do tipo prof*tico e no foi um son'o, mas uma viso. ogo depois )ue eu con'eci uma dama )ue deveria ter se tornado min'a esposa e antes )ue eu me apai>onasse por ela ali+s, ac'o )ue isso aconteceu no nosso terceiro ou )uarto encontro est+vamos camin'ando pela 4osta presso passou disparado por nJs como um drago fogoso, o bril'o da fornal'a refletido na tril'a de fuma5a. 4onforme eu observava a lin'a de :anelas iluminadas passando faiscando e ouvi o ronco e o c'ocal'ar, repentinamente um )uadro formou-se dentro do meu c*rebro/ era apenas uma sala de estar comum na )ual min'a compan'eira e eu est+vamos sentados um de cada lado da lareiraY e ento eu soube com certeza absoluta )ue nJs est+vamos destinados a nos casar. endo :ovem e impetuoso e consideravelmente balan5ado por essa sensa5o de destino, eu prontamente prontamente contei-l'e o )ue 'avia visto. E ela no disse nada por alguns minutos e retomou nossa conversa do ponto onde o trem 'avia interrompido. &as ela obviamente no estava ofendida. !lguns meses mais tarde ela me disse )ue depois do nosso primeiro encontro na casa de um amigo embora me ac'asse muito falador e dogm+tico para ser atrada por mim ela de repente sentiu com uma for5a )uase avassaladora, )ue 'avia encontrado o seu destino. 0e fato, a convic5o era to forte )ue ela come5ou a tremer, e no era para menos %or*m na ocasio eu no tin'a nen'uma sensa5o de destino e nem estava particularmente intere interessa ssado do por ela, ela, estand estando o muito muito ocupa ocupado do matra) matra)uea ueando ndo sobre sobre min'a min'a pes)u pes)uisa isa sobre os son'os e a Heosofia. 4omo as coisas acontecem de maneira estran'a. %or)ue * )ue nossas e>periFncias espirituais, como as nuances rosadas da aurora so to passag passageir eiras, as, to difce difceis is de serem serem retida retidass dentr dentro o da mente menteV V @apid @apidame amente nte a e>alta5o passaY a lembran5a se torna borradaY )uestionamos a sua realidade. Isso aconteceu realmenteV Eu :+ fui mais longe do )ue muitas pessoas por um determinado camin'o. R+ conversei com &estres em um outro mundo. R+ vi embora de longe eres 4elestiais, grandes formas flame:antes, cu:a beleza enc'e a alma com um anseio angustiante. E, no entanto, no fsse pelos meus registros, as aben5oadas palavras escritas )ue asseguram a permanência permanência, mesmo )ue elas disfarcem e destor5am e falem inverdades no fosse por elas, e>istem momentos )uando eu deveria duvidar de tudoY sim, mesmo da realidade de min'a &estra. O to duro matar o c*tico em mim, e nem eu )uero isso completamenteY pois o ceticismo * muito til como uma a:uda para preservar o e)uilbrio mental. En)uanto eu puder me comportar como uma pessoa normal e confortavelmente tola, no importa embora eu se:a realmente maluco como o G3
notJrio 4'apeleiro. (o 4'apeleiro ouco * um personagem de !lice no %as das &aravil'as, de eis 4arroll N.H.$. istFncia estran'a, incompreensvel, 7atemporalC. No entanto, embora nen'uma mensagem ten'a vindo para mim, eu ten'o a sensa5o da proximidade. O como se min'a &estra e eu mor+ssemos na mesma casa casa :unt :untos os,, mas mas em )uar )uarto toss sepa separa rado dos. s. Nen' Nen'um um som som pode pode pene penetra trarr na)u na)uel elas as paredes, nem e>istem :anelas, mas mesmo assim eu sei )ue ela est+ l+. ou livre para entrar se eu conseguir resolver o enigma da fec'adura complicada da sua porta, mas para fazer isso eu preciso compreender sobre o Hempo e a Zuarta 0imenso. %osso somente esperar e ter esperan5as. m dia a porta talvez se abra e !zelda apare5a do seu longo isolamento para tornar seus dese:os con'ecidos. E eu ouvirei novamente a sua voz e a verei calma, de rosto s+bio. E sobre a Wltima %ro:e5oV No '+ nada a temer. Este:a certo disso < terror no est+ em nós, mas somente no corpo o pobre, fr+gil, parte animal, to cansado, por*m temendo sua iminente dissolu5o. NJs nos levantaremos da)uele ltimo sono assim como de algum son'o meio lembrado de afli5o e sentiremos a)uelas formas assombradas escorregarem para dentro da noite )ue agora * passado. im, :ovens e fortes novamente, ficaremos em p* eretos na aurora encantadora da nova vida, e estenderemos nossos bra5os-espritos para saudar a glJria do sol nascente. &in'a estJria est+ est+ contada. !zelda dir+ as palavras finaisY pois pois eu no consigo pensar em nen'um outro final mel'or do )ue esta cita5o do seu ivro 0ourado/
+A 'ANX8 J5 AJ56 JA AD4A Zuando as ltimas notas da infonia do Lero se insinuarem pelo :ardim, eu me preparei preparei para uma viagem. viagem. =ec'arei =ec'arei o ivro das das 2oras e colocarei colocarei o meu lacre lacre em cima com mo firme. 7Nunca mais desta :anela verei a casta donzela oriental c'egando, corada pelo sono, ou a es)uadra desfraldando o Lelocino 0ourado, navegando para dei>ar arei ei a)ue a)uele less )ue )ue me amar amaram am.. uas uas trFm trFmul ulas as pala palavr vras as de adeu adeus, s, guardarei com carin'o no cora5o para sempre. 4om min'a mo sobre o trinco, sorrindo ol'arei para tr+s e l'es darei min'a ben5o. 7! terra para onde via:arei no est+ distante. Embora eu me mude para um novo lar, ainda seremos vizin'os. ! cerca )ue nos separa no * uma mata impenetr+velY ela ser+ trespassada pelas flec'as do !mor desferidas por um dese:o respeitoso. 7Eles ouviro min'a voz confortando-os na noite de suas afli5;es. &in'a mo apertar+ as deles no leme )uando eles navegarem por mares perigosos. 7E ento, )uando o ongo da Noite tocar o am*m para o 0iscurso do Hempo, eu abrirei a porta de par em par e irei para diante dentro da !urora, cantando. 74omo est+ cerrada e silenciosa a casa, depois da min'a partida Ningu*m me ver+ ou ouvir+ partir, salvo a)ueles )ue tFm viso. GS
74om sand+lias aladas como o %ensamento eu via:arei pela estrada. evantarei meus ol'os para as montan'as coroadas de glJria. E l+, no final da viagem, algu*m mais bela do )ue uma rosa, mais terna do )ue uma me, mais compreensiva do )ue os s+bios, estar+ me esperando. 7&in'a 7&in'a sauda5 sauda5o, o, apenas apenas estas estas palav palavras ras// O vocF, vocF, !morV !morV Em respost resposta, a, somente estas/ Len'a ou eu 7Ento, em silFncio, depois da busca, depois de arar, da semeadura, depois da viglia, dos lamentos, da esperan5a, para os campos da 4ol'eita nJs iremos de mos dadas.C
GT