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VENCENDO A TIMIDEZ E A FOBIA SOCIAL Giovanni Kuckartz Pergher
SUMÁRIO 1. Prefácio........................................ Prefácio............................................................... ............................................. ............................................. ...................................... ............... 2 2. O que é Fobia Social? ................................ ....................................................... .............................................. ............................................. ...................... 3 3. Diferenciando a timidez da Fobia Social..................... Social............................................ .............................................. ............................ ..... 6 4. Diferenciando a Fobia Social de outro outro trantorno............................ trantorno.................................................... ........................... ... ! ". Outro trantorno trantorno que #odem acom#an$ar acom#an$ar a Fobia Fobia Social............................... Social........................................... ............ 11 6. % ori&em da Fobia Fobia Social................................. Social........................................................ .............................................. ....................................... ................ 13 '. O que acontece acontece no cérebro de quem tem Fobia Social? Social? ................................ ................................................ ................ 1( !. )omo #ena* ente e e com#orta al&uém com Fobia Social? ....................................... ....................................... 24 (. % Fobia Social muda de #eoa #ara #eoa? ....................................... .............................................................. ........................... 2' 1+. ,á ou-iu falar em Picotera#ia? Para que er-e nee nee cao.................. cao....................................... ..................... 32 11. i#o de Picotera#ia................................... Picotera#ia.......................................................... .............................................. .......................................... ................... 33 12. % Picotera#ia )o&niti-o/)om#ortamental........... )o&niti-o/)om#ortamental................................. ............................................. ................................. .......... 3" 13. % Picotera#ia )o&niti-o/)om#ortamental0 )o&niti-o/)om#ortamental0 fae do tratamento......................... tratamento................................. ........ 44 14. item remédio que que #odem audar? audar? ..................................... ........................................................... .................................... .............. "3 1". ue mel$ora mel$ora #ode/e e#erar e#erar com o tratamento? .......................... ............................................. ............................ ......... "6 16. e eu ti-er Fobia Social* o que de-o de-o fazer? ........................................ .............................................................. ...................... "( 1'. e al&uém al&uém que eu con$e5o con$e5o ti-er Fobia Social* o que eu #oo #oo fazer #ara audar?.... audar?.... 6' 1!. ito e 7erdade................. 7erdade....................................... ............................................. .............................................. ............................................ ..................... '+ 1(. De#oimento de #eoa #eoa com Fobia Social......................... Social................................................ ......................................... .................. '2 2+. Para quem quier aber mai............................................ mai.................................................................. ............................................. ....................... '4 8iblio&rafia )onultada........................... )onultada............................................. ......................................... .............................................. .................................. ........... '" 9:OSS;<=O............................... 9:OSS;<=O......................................................... ................................................ ............................................. ....................................... ................ '' %#>ndice0 )on$e5a )on$e5a o maior #ortal de era#ia era#ia )o&niti-a do 8rail................................... 8rail................................... !1
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VENCENDO A TIMIDEZ E A FOBIA SOCIAL Giovanni Kuckartz Pergher
SUMÁRIO 1. Prefácio........................................ Prefácio............................................................... ............................................. ............................................. ...................................... ............... 2 2. O que é Fobia Social? ................................ ....................................................... .............................................. ............................................. ...................... 3 3. Diferenciando a timidez da Fobia Social..................... Social............................................ .............................................. ............................ ..... 6 4. Diferenciando a Fobia Social de outro outro trantorno............................ trantorno.................................................... ........................... ... ! ". Outro trantorno trantorno que #odem acom#an$ar acom#an$ar a Fobia Fobia Social............................... Social........................................... ............ 11 6. % ori&em da Fobia Fobia Social................................. Social........................................................ .............................................. ....................................... ................ 13 '. O que acontece acontece no cérebro de quem tem Fobia Social? Social? ................................ ................................................ ................ 1( !. )omo #ena* ente e e com#orta al&uém com Fobia Social? ....................................... ....................................... 24 (. % Fobia Social muda de #eoa #ara #eoa? ....................................... .............................................................. ........................... 2' 1+. ,á ou-iu falar em Picotera#ia? Para que er-e nee nee cao.................. cao....................................... ..................... 32 11. i#o de Picotera#ia................................... Picotera#ia.......................................................... .............................................. .......................................... ................... 33 12. % Picotera#ia )o&niti-o/)om#ortamental........... )o&niti-o/)om#ortamental................................. ............................................. ................................. .......... 3" 13. % Picotera#ia )o&niti-o/)om#ortamental0 )o&niti-o/)om#ortamental0 fae do tratamento......................... tratamento................................. ........ 44 14. item remédio que que #odem audar? audar? ..................................... ........................................................... .................................... .............. "3 1". ue mel$ora mel$ora #ode/e e#erar e#erar com o tratamento? .......................... ............................................. ............................ ......... "6 16. e eu ti-er Fobia Social* o que de-o de-o fazer? ........................................ .............................................................. ...................... "( 1'. e al&uém al&uém que eu con$e5o con$e5o ti-er Fobia Social* o que eu #oo #oo fazer #ara audar?.... audar?.... 6' 1!. ito e 7erdade................. 7erdade....................................... ............................................. .............................................. ............................................ ..................... '+ 1(. De#oimento de #eoa #eoa com Fobia Social......................... Social................................................ ......................................... .................. '2 2+. Para quem quier aber mai............................................ mai.................................................................. ............................................. ....................... '4 8iblio&rafia )onultada........................... )onultada............................................. ......................................... .............................................. .................................. ........... '" 9:OSS;<=O............................... 9:OSS;<=O......................................................... ................................................ ............................................. ....................................... ................ '' %#>ndice0 )on$e5a )on$e5a o maior #ortal de era#ia era#ia )o&niti-a do 8rail................................... 8rail................................... !1
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1. Prefácio da natureza do er $umano relacionar/e com eu emel$ante e ter atifa5@o nio. )ontudo* a natureza A -eze #re&a #e5a* e aquilo que de-eria er uma ati-idade #razeroa e contruti-a acaba e tornando um tormento. % aniedade decorrente do contato com outra #eoa* e toda a limita5Be que ela acarreta* trazem um inteno ofrimento Aquela #eoa acometida #ela Fobia Social Crantorno de %niedade Social. % maioria de nE e#erimenta al&uma aniedade quando etá em determinada itua5Be de e#oi5@o ocial Cquem nunca entiu aquele frio na barri&a ao fazer uma a#reenta5@o em #blico?* ma na Fobia Social é diferente. Gete cao* o Hfriozin$o na barri&aI e tranforma em um -erdadeiro tormento. =nfelizmente* de-ido A falta de con$ecimento eJou a falta de aceo a #rofiionai qualificado* muito acabam em o tratamento adequado e -i-em toda uma -ida em e#lorar ua #otencialidade. Koe em dia* com o con$ecimento ad-indo da Picolo&ia e da Piquiatria* é #oL-el enfrentar com uceo ee trantorno. Ga medida em que #aciente* familiare e ami&o #uderem con$ecer mel$or a caracterLtica da Fobia Social e aber como lidar com ela* maiore er@o a c$ance de cura. Gee entido* ete li-ro oferecerá um &uia concio que #ermitirá a todo con$ecer e audar a combater ee trantorno que atin&e cerca de 2M da #o#ula5@o* afli&indo mai de 3 mil$Be de braileiro. % Fobia Social n@o faz ditin5@o entre idade* eo* ecolaridade* etado ci-il ou nL-el Ecio econNmico. mbora al&uma #arcela da #o#ula5@o #ouam maior rico de deen-ol-er Fobia Social* baicamente nin&uém etá imune a ela. )om uma lin&ua&em aceL-el* de a&radá-el leitura e #or -eze até di-ertida* o #reente manual -em a u#rir uma car>ncia no mercado de li-ro braileiro* que atualmente n@o #oui material informati-o e#ecLfico obre o aunto. Para audar a todo que* de al&uma forma* @o #erturbado #ela Fobia Social* condenamo a mai recente decoberta cientLfica e a mai a-an5ada técnica de tratamento em um &uia #rático* ao alcance de todo.
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2. O que é Fobia Social? Para que -oc> #oa con$ecer mel$or a Fobia Social* é im#ortante aber* em #rimeiro lu&ar* que PicElo&o e Piquiatra utilizam manuai dia&nEtico #ara identificar a #reen5a de trantorno em eu #aciente. O mai con$ecido e utilizado na atualidade @o o DS/=7/<* que quer dizer Hanual Dia&nEtico e tatLtico do rantorno entai* 4 di5@o* eto
ncia0 a#ena um #rofiional da área da ade mental etá #re#arado #ara fazer o dia&nEtico. Deta maneira* cao -oc> identifique em i memo ou em outra #eoa o intoma decrito no #rEimo #ará&rafo* #rocure a auda de um #rofiional qualificado. ta é a mel$or maneira de &arantir um dia&nEtico correto e um tratamento efeti-o. Se&undo o manuai dia&nEtico* a Fobia Social Ctambém c$amada de rantorno de %niedade Social é caracterizada #or um medo #eritente* inteno e de#ro#orcional diante de itua5Be de intera5@o ocial. O a#ecto central dee medo é o embara5o e a $umil$a5@o. m outra #ala-ra* o fEbico ocial teme er a-aliado ne&ati-amente #ela outra #eoa e* coneqQentemente* é dominado #or uma e#ectati-a aterradora de er criticado* dene&rido e de#reciado* o que &era aniedade. % manifeta5Be mai comun da aniedade @o0 taquicardia* rubor facial Cficar com roto -ermel$o* udoree* &a&ueira e tremore le-e. De acordo com o manuai dia&nEtico* o medo de #arecer tolo diante do outro de-e er ecei-o* de#ro#orcional. Se&uindo ee raciocLnio* eria batante razoá-el u#or que o fEbico ocial a#reenta um bom deem#en$o em itua5Be de intera5@o* ma acaba ubetimando ua #erformance e* com io* obre-ém o medo da crLtica e da $umil$a5@o. mbora a e>ncia do raciocLnio etea correta* a coia nem em#re acontecem aim. De#endendo da &ra-idade da Fobia Social* n@o é raro que o indi-Lduo fique t@o anioo que efeti-amente demontre um mau deem#en$o. )om uma #erformance deficitária* o receio de er a-aliado ne&ati-amente #ouem forte bae de realidade. Sendo a itua5Be ociai deencadeadora de intena aniedade* acontece al&o #re-iL-el0 a #eoa #aam a e-itar ee ti#o de itua5Be ou* e a enfrentam* e#erimentam &rande ofrimento. Por ua -ez* ee com#ortamento e-itati-o também c$amado de comportamento e !e"uran#a traz uma érie de limita5Be ao mai diferente a#ecto da -ida do indi-Lduo* tai como relacionamento afeti-o e familiare* carreira e
4 deem#en$o acad>mico. =nfelizmente* o #reuLzo ocaionado #ela conduta e-itati-a n@o e retrin&e A limita5Be direta que ela im#lica. %dicionalmente* o n@o enfrentamento da itua5Be ociai acaba #or refor5ar o medo da crLtica e da reei5@o* #er#etuando o trantorno Cn@o é a toa que o curo da Fobia Social tende a er crNnicoR. O mecanimo de manuten5@o da Fobia Social er@o analiado mai a#rofundadamente no ca#Ltulo 6. Para #iorar a itua5@o* o com#ortamento de e&uran5a im#edem o indi-Lduo de deen-ol-er $abilidade ociai báica* tai como cum#rimentar uma #eoa* olicitar um #rato em um retaurante* fazer uma #er&unta a um cole&a* dizer a um -endedor que n@o quer com#rar determinada #e5a de rou#a e aim #or diante. )oneqQentemente* o fEbico ocial deen-ol-e um déficit em termo da ua $abilidade inter#eoai mai elementare. m outra #ala-ra* #ode $a-er lacuna em eu re#ertErio com#ortamental* dando/l$e reai moti-o #ara acreditar que erá ne&ati-amente a-aliado #elo outro. )om io* o cLrculo -icioo etá formado* conforme reumido na fi&ura 1.
edo da cr!tica " embaraço
Avaliação social negativa
#omportamento Evitativo
$%&icit nas 'abilidades sociais
Fi&ura 2.1. )Lrculo -icioo que mantém o medo do fEbico ociai Se -oc> #enou que a má notLcia tin$am acabado #or aqui* lamentamo informá/ lo que etá en&anado Ccalma* reer-amo a boa notLcia #ara o ca#Ltulo finai. Ga -erdade* bom eria e o ofrimento foe decorrente a#ena da efeti-a e#oi5@o A itua5Be inter#eoai. a a Fobia Social -ai mai lon&e. la le-a a #eoa a entir/e anioa E de #enar nea itua5Be* #roceo que denominamo an!ieae antecipat$ria ou e%pectati&a
"
apreen!i&a. endo em -ita que o contato com outra #eoa é contante em noa -ida* o fEbico ocial #ode entir/e anioo -irtualmente o tem#o todoR %tualmente* PicElo&o e Piquiatra recon$ecem que a Fobia Social #ode ter diferente nL-ei de &ra-idade* aim como #ode interferir em mai ou meno a#ecto do funcionamento da #eoa. De maneira am#la* eitem doi &rande ti#o de Fobia Social0 circuncrita e &eneralizada. )omo o #rE#rio nome u&ere* a Fobia Social circuncrita é aquela que atin&e uma &ama retrita de itua5Be &eralmente itua5Be de deem#en$o. Por eem#lo* a #eoa #ode ter um medo inteno e incontrolá-el de falar em #blico* ma n@o a#reenta quaiquer dificuldade #ara relacionar/e com cole&a de trabal$o ou freqQentar feta. Go cao da Fobia Social &eneralizada* o im#acto interfere em #raticamente toda a área da -ida que en-ol-am intera5@o ocial. Gete cao* a #eoa e -> como inca#az de* #or eem#lo* fazer uma #er&unta em ala de aula* comer em um retaurante* urinar em ban$eiro #blico* ainar um c$eque diante de outro e aim #or diante. G@o é #recio dizer que o ti#o &eneralizado traz um com#rometimento muito maior ao funcionamento &eral do indi-Lduo. %lém dio* nete cao* o tratamento tende a er mai #rolon&ado e o reultado obtido tendem a er meno #ronunciado. Para finalizar ee ca#Ltulo de caracteriza5@o da Fobia Social* uma #ala-ra acerca de um termo freqQentemente utilizado erroneamente. rata/e do termo Hanti/ocialI* que é uado de maneira lei&a como inNnimo de uma #eoa retraLda* que e-ita o contato ocial. )ontudo* na lin&ua&em técnica* o termo anti/ocial é reer-ado ao indi-Lduo que itematicamente -iolam a re&ra da ociedade #ara obter -anta&en #eoai. Dito de maneira diferente* anti/ocial é inNnimo de H#ico#ataI ou ent@o Hocio#ataI. a aten5@o* n@o confunda HfEbico ocialI com Hanti/ocialI* #oi io eria uma &rande inuti5a com o #rimeiro.
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'. (iferenciano a timie) a Fobia Social Se -oc> eti-er e #er&untando Htodo que e entem anioo ou inibido em itua5Be ociai #ouem Fobia SocialI?* a re#ota é n@o. natural que demontremo uma certa aniedade ou retra5@o ob determinada circuntncia de intera5@o* ma io* #or i E* n@o caracteriza um rantorno de %niedade Social. Da mema forma* al&uma #eoa @o naturalmente mai tLmida* ma io também n@o é uficiente #ara confi&urar um quadro de Fobia Social. )om ete que -o ecre-e* #or eem#lo* ocorreu o e&uinte0 eu eta-a em uma li-raria na buca de um #reente #ara um ami&o. uando ecol$i o li-ro e fui ao caia* a balconita #er&untou0 HO r. á #oui noo cart@o de fidelidadeI? u* imediatamente* ao abrir min$a carteira* -erifiquei que* ao lado do cart@o daquela li-raria* $a-ia cartBe de outra tr>. uando -i aquilo* #enei em contar A balconita al&uma #iada do ti#o Heu ten$o o cart@o de fidelidade im* ma confeo que andei #ulando a cerca...I Ga $ora* contudo* fiquei contran&ido* #enando que aquela #iada n@o cabia e que a balconita ac$aria idiota* e reol-i n@o falar nada. C#ero que -oc> n@o etea #enando Hque bom que ele n@o falou ea #iada em &ra5a* ia dar um baita -eame memoI. Por outro lado* n@o -ou #erder o ono e -oc> eti-er #enando io. G@o é nada #eoal #ara entender mel$or #orque di&o io* leia o ca#Ltulo 12 e 16. a min$a retra5@o n@o deia de er um com#ortamento de e&uran5a* uma -ez que e-itei me e#or de-ido ao medo da a-alia5@o al$eia. Situa5Be como ea fazem #arte do dia a dia de qualquer mortal. Por -eze no entimo encabulado e receoo do que o outro ir@o #enar a noo re#eito* e io no trá aniedade e inibi5@o. % Fobia Social entra em cena quando ee intoma come5am a atra#al$ar a -ida da #eoa. Para diferenciar a timidez e a aniedade ocial normal do rantorno de %niedade Social* doi critério @o fundamentai0 C1 intenidade do intoma e C2 ofrimento eJou #reuLzo decorrente da aniedade. como e a Fobia Social foe uma forma #atolE&ica de timidez* a qual traz #roblema #ara o funcionamento do indi-Lduo. Go quadro 3.1 @o a#reentada a #rinci#ai diferen5a entre a timidez e a Fobia Social0
Sintoma
*imie)
Fobia Social
+,n!ieae Social -ormal
+*ran!torno e ,n!ieae Social
=ntenidade
%niedade le-e em itua5Be de %niedade intena na itua5Be em
da aniedade
deem#en$o ocial
%niedade
%
aniedade
que e #ercebe endo a-aliado anteci#atEria* %nte da e#oi5@o* a e#ectati-a
' anteci#atEria
quando #reente* é facilmente a#reeni-a tolerada
é
#erturbadora*
inu#ortá-el
)onduta
Praticamente n@o $á deeo de O medo da crLtica e da $umil$a5@o
e-itati-a
fu&ir da itua5@o ou e-itar a &eralmente le-a a atitude #ara n@o e#oi5@o. Se o deeo eite* enfrentar a itua5@o dificilmente é concretizado
Geceidade
Geceita de a#ro-a5@o dentro Perturba/e #ela idéia de n@o er
de a#ro-a5@o
do limite da normalidade. a#ro-ado
#or
todo.
%
n@o
uando n@o $á a#ro-a5@o* é a#ro-a5@o é -ita como uma fal$a ca#az
de
di-idir
a ua.
re#onabilidade %uto/
G@o dá bola #ara intoma Ober-a
contantemente
ober-a5@o
fiiolE&ico da aniedade C#. e.0 #rE#ria
atitude
e
ua rea5Be
udoree* tremor le-e nem fiiolE&ica em buca de inai de #reocu#a/e em monitorar o inadequa5@o #rE#rio com#ortamento uadro 3.1. Diferen5a entre a timidez e a Fobia Social claro que* #or -eze* o limite entre a timidez e a Fobia Social @o nebuloo* tornando difLcil a diferencia5@o entre o doi. Gee entido* uma analo&ia #ode er feita com a diferen5a entre o dia e a noite. De#endendo da $ora C#. e. 13$* 1$* é incontetá-el que aibamo e é dia Ctimidez ou noite CFobia Social. ntretanto* em determinado $orário ao aman$ecer e no final da tarde* fica com#licado afirmar cate&oricamente e é dia ou noite. ai uma -ez* caberá ao #icElo&o ou #iquiatra identificar qual é cada cao em #articular.
!
/. (iferenciano a Fobia Social e outro! tran!torno! O #rofiionai da área da ade uam o termo comorbiae #ara indicar que um #aciente #oui mai de um dia&nEtico* ou ea* quando a mema #eoa a#reenta doi ou mai trantorno. Tm outro termo utilizado #or ete #rofiionai é ia"n$!tico iferencial . le é utilizado na itua5Be em que um intoma a#reentado #or um #aciente #ode er a manifeta5@o de dua Cou mai doen5a ditinta. 7eamo um eem#lo0 u#on$a que o intoma U ea uma manifeta5@o tanto da doen5a % quanto da doen5a 8. Diante dio* o #rofiional de-erá determinar e o #aciente que a#reenta o intoma U #oui a#ena a doen5a %* a#ena a doen5a 8* ou ent@o e #oui uma comormidade* ou ea* e #oui tanto a % quanto 8. O dia&nEtico diferencial é muito im#ortante* #oi* #ara que um tratamento efeti-o ea colocado em #rática* n@o #odemo miturar al$o com bu&al$o Ca #ro#Eito* uma curioidade0 quando uma -e#a de#oita eu o-o no ramo de al&uma e#écie de ár-ore* deen-ol-e/e ali uma #roemin>ncia de a#ecto arredondado* que lembra o formato de um al$o. a #roemin>ncia* dentro da qual a -e#a e deen-ol-e* é c$amada de bu&al$o. di#ená-el dizer que* embora a#arentemente emel$ante* o bu&al$o n@o #oui a mema #ro#riedade culinária que o al$oR Por io o ditado de que n@o e #ode miturar al$o com bu&al$o. te ca#Ltulo dicutirá de que maneira a fobia ocial #ode er confundida com outro trantorno* e#licando como e-itar #oL-ei confuBe. Go ca#Ltulo e&uinte* -eremo o que &eralmente -em unto no H#acoteI da fobia ocial* ou ea* quai @o o outro trantorno comumente encontrado em comorbidade. m rela5@o ao dia&nEtico diferencial* eitem al&un trantorno que com#artil$am intoma com a Fobia Social. Dentre aquele mai #otencialmente cauadore de confu@o* #odemo detacar0 o trantorno de #nico Ccom ou em a&orafobia* o trantorno de aniedade &eneralizada e a #rE#ria de#re@o. 7ale realtar que ee trantorno também #odem etar #reente unto com a Fobia Social. Somente um #rofiional e#ecializado #oderá indicar qual Cou quai trantorno et@o #reente em cada cao em #articular %l&un fEbico ociai* quando diante de uma itua5@o de e#oi5@o* #odem ter uma ele-a5@o t@o intena da aniedade que c$e&am a e#erimentar um ataque e p0nico . Tm ataque de #nico é uma ele-a5@o bita e incontrolá-el da aniedade* acom#an$ada #or terrL-ei ena5Be de morte ou de&ra5a iminente. )ontudo* o fato de uma #eoa ter um ataque de #nico n@o quer dizer que ela #oua o trantorno de #nico. O tran!torno e
p0nico ocorre quando a #eoa tem ataque de #nico e #aa a e #reocu#ar #eritentemente
( com a no-a ocorr>ncia dele eJou com ua im#lica5Be. m outra #ala-ra* o #aciente com trantorno de #nico teme o #rE#rio ataque* ao #ao que o fEbico ocial receia o embara5o que tai ataque #odem cauar. endo em -ita que* no cao da Fobia Social* o #nico é decorrente da aniedade frente ao ecrutLnio al$eio* o ataque ocorrem a#ena em itua5Be ociai* endo &eralmente e#erado. Go trantorno de #nico* o ataque #odem ocorrer de maneira abolutamente ine#erada C->m Hdo nadaI e em qualquer itua5@o* ea ela ocial ou n@o. %l&un #aciente com trantorno de #nico deen-ol-em um outro conunto de intoma c$amado de a&orafobia. % a"orafobia é um medo #eritente e acentuado de etar em locai ou circuntncia na quai ea difLcil eca#ar em cao de neceidade. )omo coneqQ>ncia* ete #aciente #odem relutar em air de caa Cou air a#ena acom#an$ado e e-itar locai onde $aa &rande nmero de #eoa* tai como u#ermercado* banco* cinema* danceteria etc. Para diferenciar a a&orafobia do com#ortamento e-itati-o do fEbico ocial* é #recio analiar o que o indi-Lduo teme0 e é er ne&ati-amente a-aliado #elo outro CFobia Social ou e é n@o er ocorrido em cao de emer&>ncia Ca&orafobia. O rantorno de %niedade Social #ode A -eze e #arecer com o rantorno de %niedade 9eneralizada C%9. % #ala-ra/c$a-e #ara caracterizar ete ltimo é #reocu#a5@o. Go rantorno de %niedade 9eneralizada* o indi-Lduo tem #reocu#a5Be que @o ecei-a Calém do que a itua5Be de-eriam &erar* difua Cabran&em o mai diferente tema* inclui-e aquele de menor im#ortncia e difLcei de controlar Co ueito n@o cone&ue deiá/ la de lado* memo que queira. % Fobia Social e aemel$a ao rantorno de %niedade 9eneralizada quando $á uma #reocu#a5@o e aniedade contante* que atra#al$am a -ida da #eoa. Para diferenciar ea dua itua5Be* é neceário recon$ecer o aunto #ro-ocadore de #reocu#a5@o e aniedade. uando a contante #reocu#a5@o &ira a#ena em torno de tema que en-ol-em deem#en$o e a-alia5@o ocial* é #ro-á-el que eteamo diante de um quadro de Fobia Social. Por outro lado* teremo um dia&nEtico de rantorno de %niedade 9eneralizada quando a #reocu#a5Be ecei-a da #eoa eti-erem relacionada a temática di-era* incluindo aunto de #ouca rele-ncia #ara ua -ida. % de#re@o* decrita anteriormente como um trantorno comumente encontrado com a Fobia Social* também #ode cauar confu@o na $ora do dia&nEtico* uma -ez que o intoma de#rei-o muita -eze aemel$am/e ao intoma do rantorno de %niedade Social. Di-ero #aciente* quando atra-eam um e#iEdio de#rei-o* a#reentam cren5a de inca#acidade* retra5@o ocial e medo da crLtica e reei5@o al$eia. % #reen5a de tai intoma durante um e#iEdio de#rei-o* contudo* n@o quer dizer que a #eoa ten$a também
1+ Fobia Social. Para ditin&uir o doi quadro* é til -erificar a abran&>ncia da cren5a de inca#acidade0 a do fEbico ocial tendem a er mai retrita a quetBe de deem#en$o inter#eoal* ao #ao que a do de#rei-o cotumam ir muito mai além* en&lobando tema como com#et>ncia #rofiional* deem#en$o acad>mico e familiar. %dicionalmente* no cao de de#re@o #ura* a #eoa mel$ora da #reocu#a5Be de ordem ocial quando eu $umor mel$ora. Por outro lado* no #aciente que a#reentam tanto a de#re@o quanto a Fobia Social* a quetBe relati-a ao deem#en$o e inca#acidade ocial continuam endo #erturbadora memo quando o e#iEdio de#rei-o #erde ua intenidade. )oneqQentemente* n@o é raro que #reciemo e#erar que o #aciente mel$ore da de#re@o #ara -erificar e a aniedade ocial #ermanece ou n@o. O quadro 4.1 a#reenta um reumo #ara realiza5@o do dia&nEtico diferencial
*ran!torno
Semelan#a com a
Sintoma
Fobia Social
(iferen#a! em rela#3o 4 Fobia Social +FS
rantorno de Preen5a de ataque Ga FS* o ataque de #nico ocorrem a#ena em Pnico CP
de #nico
itua5Be de e#oi5@o* e o medo é do embara5o. Go P* o ataque #odem ocorrer em qualquer itua5@o* e o medo é do #rE#rio intoma.
%&orafobia
n@o cone&uir eca#ar ou n@o er ocorrido em cao de neceidade
rantorno de %niedade
Ga FS* o tema &eradore de aniedade em#re
%niedade
en-ol-em deem#en$o eJou a-alia5@o ocial. Go
contante
9eneralizada
%9* o mai di-ero tema @o moti-o de
C%9
#reocu#a5@o
De#re@o
Perce#5@o de que é Ga FS* a #erce#5@o de inca#acidade é circuncrita A inca#az e retra5@o $abilidade ociai. Ga de#re@o* o indi-Lduo e ocial
ente inca#az na maioria da área de ua -ida.
uadro 4.1. dia&nEtico diferencial entre a Fobia Social e outro trantorno
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5. Outro! tran!torno! que poem acompanar a Fobia Social G@o é raro que o indi-Lduo com Fobia Social a#reente #roblema que -@o além da intera5Be com o outro. m outra #ala-ra* é comum que a #eoa com Fobia Social #ouam dificuldade em outra área de ua -ida. uando tai #roblema @o i&nificati-o ao #onto de trazer #reuLzo ou ofrimento ao indi-Lduo* dizemo que ele #oui outro trantorno em comorbidade com a Fobia Social.. Dentre a comorbidade mai comun com a Fobia Social et@o o uo abui-o Cou de#end>ncia de ubtncia e a de#re@o. O abu!o e !ub!t0ncia freqQentemente ur&e a #artir de uma tentati-a do fEbico ocial de reduzir ua aniedade em itua5Be de intera5@o. endo em -ita que aquele que #ouem o rantorno de %niedade Social #reer-am o deeo de e relacionar com outro Cociabilidade* a equi-a de itua5Be ociai também é moti-o de ofrimento. %im* #ara cone&uirem intera&ir com meno aniedade* muito come5am a fazer o uo de ubtncia redutora da aniedade* tai como álcool e macon$a. como e foe uma e#écie de auto/medica5@o. O uo deta ubtncia #ode e tornar abui-o* ou ea* o ueito #ode #aar a conumir a ubtncia em nL-ei que l$e trazem #reuLzo #ara eu funcionamento eJou ade. % utiliza5@o deta dro&a #ode e limitar A itua5Be ociai ou ent@o e-oluir* c$e&ando ao #onto em que a #eoa #raticamente n@o cone&ue -i-er em o entor#ecente. uando a itua5@o c$e&a nee nL-el* temo a epen6ncia qu7mica * caracterizada #ela tolerncia Cneceidade de quantidade cada -ez maiore da dro&a #ara obter o efeito deeado e abtin>ncia Cena5@o de etremo deconforto quando n@o etá ob o efeito da ubtncia. % comorbidade entre Fobia Social e de#re@o é freqQentemente atribuLda ao baio nL-ei de realiza5@o decorrente da retra5@o ocial. % dificuldade de intera5@o de lon&a data le-am ao acmulo de re#etido fracao ao lon&o da -ida da #eoa* o quai -@o itematicamente minando ua auto/etima* #odendo culminar em de#re@o. Por outro lado* também é #oL-el que a auto/ima&em #obre caracterLtica da de#re@o eacerbe a #reocu#a5Be com o deem#en$o e com a crLtica al$eia* abrindo camin$o #ara o deen-ol-imento da Fobia Social. m reumo* ainda n@o é claro e o que ->m ante é o o-o ou a &alin$a* ou ea* e é a Fobia Social que le-a A de#re@o ou e é a de#re@o que le-a A Fobia Social. O fato é que ete doi dia&nEtico et@o comumente aociado. C%nte de #roe&uirmo* E mai uma curioidade* dea -ez acerca da d-ida obre o que -eio #rimeiro* e foi o o-o ou a &alin$a. Do #onto de -ita e-oluti-o* n@o retam
12 d-ida de que #rimeiro -eio o o-o. =o em fun5@o de que a a-e @o decendente do #eie* e o #eie á coloca-am o-o mil$are de ano ante de a a-e eitirem na face da erra. Portanto* o o-o -eio anteR
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8. , ori"em a Fobia Social O #rofiionai da ade utilizam o termo etiolo"ia #ara fazer refer>ncia ao etudo da caua de determinada doen5a. %im* quando falamo da etiolo&ia do rantorno de %niedade Social* etamo no referindo ao fatore que le-am ao ur&imento deta difun5@o. )omo acontece em muito outro cao* a etiolo&ia da Fobia Social é multifatorial* ou ea* eitem di-ero fatore CbiolE&ico* culturai* familiare e #eoai* E #ara citar al&un que* quando intera&em* cauam ee trantorno. Para iniciarmo noa com#reen@o obre a ori&em Cetiolo&ia da Fobia Social* #reciamo recorrer A #rE#ria ori&em da e#écie $umana.
O que o! no!!o! ance!trai! tem a &er com a Fobia Social? Se -oc> #retou aten5@o na aula de biolo&ia do colé&io* á de-e ter ou-ido falar num #equiador muito im#ortante c$amado )$arle DarVin. al-ez a maior contribui5@o de DarVin #ara a ci>ncia ten$a ido do entido de motrar que a obre-i->ncia de qualquer e#écie de er -i-o de#ende de ua ca#acidade de ada#ta5@o ao meio. Foi DarVin o re#oná-el #ela di-ul&a5@o da idéia de !ele#3o natural 0 aquele membro da e#écie mai HforteI ou ea* com caracterLtica que l$e conferem maior ca#acidade de ada#ta5@o ao meio #aam eu &ene #ara a &era5Be e&uinte* ao #ao que o membro mai HfracoI acabam morrendo em cone&uir #ro#a&ar ua car&a &enética. De uma maneira im#le* a idéia báica é a de que o mai forte @o HelecionadoI e obre-i-em* o mai fraco n@o. Decorrente dea lE&ica* #odemo afirmar que cada um de nE carre&a em ua car&a &enética toda uma $itEria e-oluti-a. Se -oc> etá -i-o $oe* é #or que eu ante#aado tranmitiram* &era5@o a#E &era5@o* &ene que fa-oreceram a obre-i->ncia a o que io tem a -er com a Fobia Social? Para re#onder a ea #er&unta* farei uma outra que #ode l$e audar a encontrar a re#ota0 H#or que o er $umano e#erimenta medo e aniedadeI? Creflita um #ouco ante de ler a #rEima frae. Se ainda n@o c$e&ou a uma re#ota* deie/me dar mai uma #er&unta/dica Hde que maneira a aniedade e o medo #odem er ou #odem ter ido tei #ara obre-i->ncia da e#écie $umanaI? Se -oc> etá ainda encontrando dificuldade #ara obter a re#ota* -amo refletir conuntamente. Penemo #rimeiro no efeito que a aniedade eerce em noo or&animo. uando um etLmulo deencadeia uma rea5@o de medo* $á a ati-a5@o de uma etrutura no cérebro c$amada am7"ala Cn@o confunda com a amL&dala da &ar&anta* que n@o tem nada a -erR. % ati-a5@o dea etrutura é re#oná-el #elo &atil$o que &era uma érie de altera5Be
14 que ocorrem em noo cor#o quando entimo medo. Dentre a #rinci#ai mudan5a* et@o0 aumento da freqQ>ncia cardLaca e re#iratEria* dilata5@o da #u#ila e udoree. ta altera5Be no funcionamento do noo or&animo ocorrem &ra5a A #rodu5@o e libera5@o de um $ormNnio c$amado arenalina. % #arte do noo cor#o re#oná-el #or deiá/lo em etado de alerta é c$amada de !i!tema ner&o!o !impático. a a &rande quet@o aqui é a e&uinte0 Hual o #ro#Eito de toda ea mudan5aI? Se no -alermo da idéia de ele5@o natural* #odemo u#or que nen$uma rea5@o do noo or&animo acontece #or acao ela er-em #ara al&uma coia. Go cao da altera5Be #ro-ocada aniedade* o #onto fundamental é que ela no deiam em #rontid@o #ara rea5Be de luta e fu"a* eenciai #ara obre-i-ermo diante de amea5a. %final de conta* e eti-ermo numa itua5@o de #eri&o* -amo querer ter noo mculo bem alimentado e oi&enado Caumento da freqQ>ncia cardLaca e re#iratEria* noo ol$o ca#aze de inalizar a #reen5a de qualquer etLmulo u#eito Cdilata5@o da #u#ila e* e o inimi&o c$e&ar a no tocar* deearemo #rofundamente que ua m@o ecorre&ue* im#edindo/o de no a&arrar Cudoree. %lém da rea5Be de luta e fu&a* eite uma terceira* c$amada de con"elamento. O termo luta* fu&a e con&elamento @o a tradu5Be do termo em in&l> fight * fly e freeze Cinfelizmente a rima n@o fica le&al em #ortu&u>. %im como a luta e a fu&a* o con&elamento também fa-orece a obre-i->ncia diante da amea5a. =ma&ine que -oc> etea ecalando uma #equena ár-ore A #rocura de alimento e* de re#ente* detecta a #reen5a de um enorme le@o faminto* em buca do antar. 7oc> é mai fraco e etá numa #oi5@o -ulnerá-el. nt@o* qual a aLda #ara obre-i-er? Ficar abolutamente imE-el e em il>ncio #ara que ua #reen5a n@o ea #ercebidaR é utamente aL que entra a rea5@o de con&elamento. intereante re#arar que* #ara obre-i-ermo diante do #eri&o* n@o #reciamo uar recuro mentai u#eriore* tai como o raciocLnio lE&ico ou uma memEria elaborada. O que #reciamo memo é uma rea5@o #rimiti-a e intinti-a0 atacar a fonte de amea5a Cluta* dar no #é Cfu&a ou ficar #arado como uma #edra #ara n@o er notado Ccon&elamento. =o no auda a entender #or que é t@o difLcil no concentrarmo em uma tarefa que no eia efor5o mental C#. e.0 etudar* #retar aten5@o numa aula* ecre-er um trabal$o quando etamo anioo. G@o é a toa que o fEbico ociai tem HbrancoI em itua5Be de deem#en$o... % dicu@o até o momento centrou/e na aniedade de modo &eral* enfatizando eu caráter ada#tati-o #ara e#écie $umana. Parece muito razoá-el que ten$amo medo de leBe faminto ou cobra -enenoa* ma #or que de #eoa? O que tem a -er a Fobia Social com a e-olu5@o da e#écie? Para com#reendermo ea quet@o* é im#ortante termo em mente que
1" a e#écie $umana tem mai de 13+.+++ ano* ao #ao que a ci-iliza5@o n@o tem mai de 1+.+++ ano. Se ima&inarmo noo ancetrai $á mil$are de ano atrá* ante do ur&imento da ci-iliza5@o* n@o eria etran$o encontrarmo indi-Lduo dominante em determinado &ru#o* o quai dita-am a re&ra da ca-erna Cerá que $oe em dia é t@o diferente?. Se al&um membro do &ru#o quiee e im#or diante de um HlLderI* eriam &rande a c$ance $a-er #roblema* tai como uma bri&a letal ou uma e#ul@o. %im* nada mai ada#tati-o que uma H#olLtica da boa -izin$an5aI* obtida #or meio de com#ortamento retraLdo e ubmio frente ao membro dominadore Cmai uma -ez* n@o é toa que o fEbico ociai intam mai aniedade diante de fi&ura de autoridade ou -ita como u#eriora. mbora a ubmi@o ea ada#tati-a* a dominncia também é. nt@o* como #odem dua caracterLtica anta&Nnica erem ada#tati-a? % natureza* com toda ua abedoria* criou e#a5o #ara todo. % con-i->ncia em &ru#o é #oL-el &ra5a ao fato de diferente #eoa #ouLrem diferente &rau de ubmi@oJdominncia. Ga -erdade* #odemo #enar em ubmi@o e dominncia como doi #onto de um memo continuum. Ou ea* eite um todo um e#ectro de umi@oJdominncia tal como o diferente ton de cinza eitente entre o #reto e o branco. )ada um de nE itua/e em al&um lu&ar dee e#ectro. % fi&ura 2 ilutra ea ditribui5@o. Fundamentalmente Submissos
Fundamentalmente Dominadores
Equilíbrio Submissão/Dominncia
Fi&ura 6.1. Ditribui5@o da #eoa e&undo o &rau de ubmi@o J dominncia )onforme #ode er -iualizado na fi&ura 2* a &rande maioria da #eoa Ccerca de '+M da #o#ula5@o encontra/e na faia central do e#ectro Cárea 8. O que e encontram no etremo ubmio Cárea % cerca de 1"M da #eoa @o aquele com maior #redi#oi5@o a deen-ol-erem Fobia Social* ou ea* #ouem uma &ulnerabiliae biol$"ica #ara ee trantorno. O indi-Lduo ituado no outro etremo C;rea ) em torno de 1"M da #o#ula5@o et@o mai #ro#eno a deen-ol-erem outro trantorno* di-ero da Fobia
16 Social. )abe aqui uma #equena #ala-ra de ad-ert>ncia0 o fato de al&uém #ouir uma #redi#oi5@o Cetar dentro da área % n@o quer dizer que neceariamente deen-ol-erá o rantorno de %niedade Social. Da mema forma* um indi-Lduo ituado na área 8 e ) n@o etá imune a ee trantorno. )omo -eremo a e&uir* eitem outro fatore que interferem na intala5@o ou n@o dete quadro. % ele5@o natural n@o faz a#ena com que no intamo anioo. la também é re#oná-el #or noo deeo de no relacionarmo com outra #eoa* deeo ee denominado !ociabiliae. % -anta&em e-oluti-a é e-idente0 omo muito mai forte e temo muito mai c$ance de obre-i-ermo e eti-ermo unido com outro do que e eti-ermo ozin$o. %quele acometido #elo rantorno de %niedade Social deeam relacionar/e com outro* ou ea* #ouem ociabilidade. io é uma da caua de eu ofrimento0 ele querem e relacionar* ma im#lemente n@o cone&uem.
One entram a fam7lia e o ini&7uo? ncia -@o determinar em &rande #arte noo funcionamento adulto* inclui-e no que concerne A aniedade ocial. % forma e o contedo dea cren5a -@o de#ender i&nificati-amente da mena&en tranmitida #elo #ai. %l&un etudo u&erem que o #ai de #aciente com Fobia Social foram #ouco amoroo e batante u#er#rotetore em ua infncia. ambém n@o @o raro o cao de #ro&enitore etremamente ri&oroo e #erfeccionita em rela5@o ao deem#en$o da crian5a* ei&indo um #adr@o inatin&L-el. uando a crian5a n@o atin&ia ea #erformance e#erada ou ea* quae em#re a re#ota era de dea#ro-a5@o. %dicionalmente* é comum ober-armo um #adr@o familiar de #reocu#a5@o com a a#ar>ncia e com a conformidade A norma
1' culturai. % célebre frae0 Hma o que o outro -@o #enarI?* recitada #or muito #ai e m@e de fEbico ociai* intetiza a e>ncia dea #reocu#a5@o. )rian5a que nacem e crecem em famLlia com a caracterLtica citada anteriormente @o diariamente bombardeada com mena&en direta e indireta que tranmitem uma érie de idéia que -@o contituir a bae obre a qual a Fobia Social e intalará mai tarde. O quadro 6.1 a#reenta uma érie deta idéia0 H7oc> E erá a#ro-ado e ti-er um deem#en$o diferenciadoI H% #eoa E &otar@o de -oc> e -oc> a a&radarI H7oc> tem que fazer muito #ara a #eoa &otarem de -oc>I H% o#ini@o do outro é o que contaI HSe a ua #erformance n@o for ecelente* -oc> é um com#leto fracaoI H7oc> n@o tem ca#acidade #ara fazer a coia. mel$or #edir #ara al&uém fazer #or -oc>I HSeu -alor enquanto #eoa de#ende da a#ro-a5@o do outroI H=nde#endente de onde etea* -oc> erá #ercebido e de#reciado e eti-er fora do #adrBe de ecel>nciaI HGin&uém equecerá e -oc> der um -eame -ai er uma cruz que -oc> carre&ará #elo reto da -idaI uadro 6.1. =déia tranmitida #ela famLlia que ir@o formar a bae #ara o deen-ol-imento da Fobia Social G@o #odemo no equecer que a crian5a Cma n@o E ela a#rendem muito a #artir da ober-a5@o do com#ortamento de outro i&nificati-o. G@o é mera coincid>ncia que #ai e fil$o a#reentem #adrBe com#ortamentai emel$ante* fazendo u ao ditado Htal #ai* tal fil$oI. te #roceo atra-é do qual a#rendemo mediante aquilo que -erificamo em outra #eoa é c$amado de moela"em. Por meio da modela&em* o fil$o de fEbico ociai #odem a#render ee #adr@o de e-ita5@o e aniedade ocial ao ober-arem eu #ai. ta idéia tranmitida #ela famLlia relati-a ao #adrBe de deem#en$o* A ca#acidade da #eoa e ao ambiente ocial -@o etar no cerne da con-ic5Be mai fundamentai que o indi-Lduo #oui obre i memo e obre o mundo ao eu redor. Por ua -ez* eta con-ic5Be -@o er re#oná-ei #ela &ulnerabiliae p!icol$"ica #ara a intala5@o de um rantorno de %niedade Social. uando a -ulnerabilidade biolE&ica e #icolE&ica e encontram com e#eri>ncia de -ida dea&radá-ei* a Fobia Social come5a a ur&ir
1! lentamente. O inLcio da Fobia Social tende a er inidioo* ou ea* come5a com manifeta5Be a#arentemente normai* ma -ai e a&ra-ando ao #ouco com o #aar do tem#o.% fi&ura 3 intetiza a etiolo&ia da Fobia Social
!ulnerabilidade "iol#gica
!ulnerabilidade Psicol#gica
F$"%& S$'%&(
Fi&ura 6.2. tiolo&ia do rantorno de %niedade Social
E)*eri+ncias de !ida
1(
9. O que acontece no cérebro e quem tem Fobia Social? G@o é no-idade #ara nin&uém que o cérebro é o Er&@o mai com#leo do er $umano. O cérebro é o re#oná-el #or coordenar toda a ati-idade $umana* da mai im#le C#. e.0 fazer o cora5@o bater A mai com#lea C#. e.0 reol-er um #roblema matemático. Deneceário dizer que a fobia ocial é uma coneqQ>ncia de di-era ati-idade que ocorrem em #arte e#ecLfica do cérebro da #eoa* e é utamente io que erá abordado nee ca#Ltulo. %nte que -oc> #oa com#reender como funciona o cérebro de um fEbico ocial* é #recio que ten$a al&uma no5Be &erai obre a etrutura5@o dete facinante Er&@o. % rea5Be de aniedade come5am com um etLmulo* ou ea* uma informa5@o que entra atra-é do noo Er&@o do entido Col$o* ou-ido e é en-iada ao cérebro #ara er #roceada. o foco dete ca#Ltulo reide utamente nete #roceamento que acontece entre a entrada da informa5@o enorial e a manifeta5@o da aniedade. m ca#Ltulo anteriore* mencionamo que o er $umano de $oe é um #roduto de mil$are de ano de e-olu5@o. % e#écie $umana foi Ha#rendendoI ao lon&o da &era5Be a e ada#tar ao ambiente* e ee #roceo de ada#ta5@o troue coni&o altera5Be na etrutura5@o de noo cérebro. %o ober-armo como o cérebro etá or&anizado* #odemo -erificar que eite uma érie de etrutura u#er#ota* uma obre a outra. a etrutura5@o do cérebro re-ela o #roceo de e-olu5@o da e#écie0 aquela etrutura ituada mai na #arte de baio Cna bae @o mai #rimiti-a do #onto de -ita e-oluti-o. ai etrutura @o re#oná-ei #ela fun5Be de #reer-a5@o da -ida* como re&ula5@o do com#ortamento e da tem#eratura cor#oral* re#ira5@o* ono* fome* etc. te conunto de etrutura #rimiti-a é c$amado de
tronco encefálico ou* também* comple%o reptiliano. Por outro lado* aquela etrutura que com#Bem a camada mai eterna do cérebro Cc$amado c$rte% cerebral et@o aociada a fun5Be mentai u#eriore* como o #enamento abtrato* #or eem#lo. O cErte cerebral é o mai recente em termo e-oluti-o. Go meio do camin$o* entre o com#leo re#tiliano e o cErte cerebral* encontra/e um conunto de etrutura* c$amado de !i!tema l7mbico. % #rinci#ai fun5Be do itema lLmbico en-ol-em a memEria* a#rendiza&em e o #roceamento de emo5Be. Tm equema re#reentando ea etrutura5@o do cérebro #ode er -ita na fi&ura '.1
2+
Fi&ura '.1 Or&aniza5@o $ierárquica do cérebro % diferente etrutura de cada uma da tr> HcamadaI do cérebro tem um #a#el diferente na rea5Be de aniedade. Para come5armo a com#reender a fun5@o deem#en$ada #or cada área do cérebro* -amo ter em mente o camin$o a#reentado na fi&ura '.20 (eaç)es comportamentais *&uga, evitação+
Est!mulo sensorial
Processamento da in&ormação
Ansiedade
(esposta &isiológica *taquicardia, sudorese+ Eperi-ncia Emocional *sensação subjetiva de ansiedade+
Fi&ura '.2
21 Ga e&unda rota Ca -ia indireta* a informa5@o faz um traeto maior* que #aa #elo cErte cerebral. e traeto mai lon&o tem um cuto0 menor -elocidade na tranmi@o da informa5Be. Por outro lado* é e-idente que ete cuto etá aociado a um benefLcio o dado que c$e&am até a amL&dala #or ea -ia recebem um #roceamento mai elaborado. De #oe de dado mai elaborado* a amL&dala #ode re&ular mai adequadamente ua ati-a5@o* e-itando* aim* deencadear rea5Be de aniedade de#ro#orcionai em rela5@o A #ericuloidade da itua5@o. % má notLcia aqui é a e&uinte0 como a -ia direta é mai rá#ida* a amL&dala á come5a a rea&ir diante de quaiquer mLnimo inai de amea5a C#. e. um cole&a e -ira #ara trá #ara con-erar enquanto o indi-Lduo a#reenta um trabal$o* ante memo de receber a informa5@o mai elaborada ad-inda do cErte. nt@o* quando o etLmulo adequadamente #roceado c$e&am #or meio da -ia indireta C#. e.0 o cole&a que e -irou #ara trá n@o eta-a deintereado* ele a#ena #ediu uma borrac$a em#retada* #ode er tarde demai* #oi a amL&dala á ati-ou a outra etrutura que trabal$am com ela na #rodu5@o da aniedade. O con$ecimento deta dua -ia de aceo da informa5@o enorial até a amL&ala é im#ortante* #oi ele traz im#lica5Be #ara o #roceo de tera#ia. ai im#lica5Be er@o abordada mai adiante no ca#Ltulo* a#E dicutirmo a outra etrutura cerebrai en-ol-ida na aniedade. Se ober-armo no-amente a fi&ura '.2* -amo -er que a aniedade en-ol-e ditinto elemento0 rea5Be com#ortamentai* re#ota fiiolE&ica e a e#eri>ncia emocional ubeti-a. )ada um dee elemento de#ende da ati-a5@o de determinada etrutura com a quai a amL&dala tem rela5@o. uando a amL&dala ecita certa re&iBe do tronco encefálico re#oná-ei #ela re&ula5@o do mo-imento Cnmero 3 na fi&ura* temo a manifeta5Be com#ortamentai. % ati-a5@o do $i#otálamo #ela amL&dala Cnmero 4* #or ua -ez* #ro-oca uma érie de rea5Be cor#orai em cadeia* cauando a re#ota fiiolE&ica que a#reentamo diante de etLmulo amea5adore. Por fim* a informa5Be en-iada da amL&dala ao cErte cerebral Cnmero " culminam na e#eri>ncia ubeti-a da aniedade. % fi&ura '.3 reume a rela5@o da amL&dala com a etrutura re#oná-ei #elo diferente elemento que com#Bem a aniedade.
22 #órte
Eperi-ncia Emocional
2
5
Am!gdala
'
1
Est!mulo
/
0ronco ence&/lico
ipot/lamo
(eação #omportamental
(espostas 1isiológicas
2+ 3ia direta ou in&erior4 5+ 3ia indireta ou superior4 6+ Ativação do tronco ence&/lico pela am!gdala4 7+ Ativação do 'ipot/lamo pela am!gdala4 8+ Ativação do córte cerebral pela am!gdala
Fi&ura '.3 #roceamento da informa5@o amea5adora no cérebro %té a&ora* -imo que a amL&dala é a #rinci#al etrutura no #roceamento de informa5@o amea5adora* orquetrando a ati-a5@o de outra área cerebrai que* de maneira inte&rada* #roduzem a rea5Be de aniedade. Por eercer ea fun5@o central na re&ula5@o aniedade* a amL&dala é re#oná-el #or um fenNmeno c$amado meo conicionao . O medo condicionado en-ol-e o #roceo atra-é do qual a#rendemo a entir medo de um etLmulo que* em #rincL#io* é inofeni-o. %qui* #arece le&Ltimo #er&untar0 #or que acabamo temendo al&o que n@o re#reenta um #eri&o real? % re#ota é im#le0 temo medo do inofeni-o #orque* em al&um momento #aado* ete etLmulo ete-e aociado a al&o realmente amea5ador. Go cao da fobia ocial* o indi-Lduo a#rende a temer a e#oi5@o ocial e itua5Be na quai #oa er a-aliado ne&ati-amente #or outra #eoa. Ga maioria da -eze* e#or/e ocialmente n@o re#reenta uma amea5a concreta #ara o bem/etar do ueito. )ontudo* #or meio de um #roceo de a#rendiza&em ocorrido no #aado C#. e.0 ter ido al-o de c$acota e ecluLdo do &ru#o #or &a&ear na a#reenta5Be de trabal$o* o indi-Lduo aocia eta circuntncia de intera5@o ocial a uma re#ota de medo. %#E ea a#rendiza&em* a itua5Be de e#oi5@o ocial #aam a de#ertar aniedade automaticamente. m outra
23 #ala-ra* a -ia direta* que informa intantaneamente a amL&dala obre amea5a #otenciai* torna/e etremamente robuta* fortalecendo/e dia a#E dia. Por ua -ez* a -ia indireta* que trabal$a com dado mai elaborado* acaba n@o tendo for5a uficiente #ara inibir a ati-a5@o da amL&dala. O reultado dea balan5a dei&ual é e-idente0 uma -ez etabelecido o medo condicionado* a -ia direta em#re le-a -anta&em* deencadeando rea5Be intena de aniedade ante que a -ia indireta #oa fazer al&o a re#eito. % boa notLcia aqui é que* da mema forma que o medo #ode er condicionado* ele #ode também er HdecondicionadoI. é untamente io que a tera#ia irá bucar fazer que o indi-Lduo dea#renda a entir medo. Go ca#Ltulo 13* -eremo que um com#onente central no tratamento da fobia ocial é uma etraté&ia c$amada deenibiliza5@o itemática. G@o é o foco dete ca#Ltulo a#rofundar/e na decri5@o deta etraté&ia* cabendo aqui a#ena uma bre-e #ala-ra obre a moral da $itEria0 #or meio da deenibiliza5@o itemática* o #aciente é e#oto itematicamente a itua5Be ociai* até o momento em que dea#rende a entir medo neta circuntncia. Para entendermo como e #rocea a deenibiliza5@o no cérebro* cabe ol$armo no-amente #ara a fi&ura '.3. %o ober-armo a rela5@o entre o cErte e a amL&dala* #erceberemo que é uma -ia de m@o du#la0 da mema forma que o cErte alimenta a amL&dala com informa5Be filtrada* ea ltima informa a etrutura corticai acerca da #ericuloidade da itua5@o eminente. De maneira im#le* no medo condicionado* a -ia amL&dala cErte Cnmero " da fi&ura encontra/e $i#er/ati-ada. %im* a amL&dala bombardeia o cErte com alerta de #eri&o eminente* retando a ele a#ena receber ea informa5Be crua e #roduzir uma e#eri>ncia ubeti-a de aniedade. Por outro lado* quando o #roceo de medo condicionado #aa a e in-erter #or meio da tera#ia* é a -ia cErte amL&dala Cnmero 2 da fi&ura que #aa a er etimulada. m termo do que acontece no cérebro* #ortanto* a tera#ia tem #or obeti-o fortalecer a -ia indireta de tranmi@o de informa5Be. % #artir dio* o cErte #aará a deem#en$ar um #a#el mai im#ortante na re&ula5@o da ati-a5@o da amL&dala* e-itando que ela di#are deenfreadamente diante do menore inai de amea5a que c$e&am #ela -ia direta.
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:. ;omo pen!a< !ente e !e comporta al"uém com Fobia Social? Sentimento* #enamento e com#ortamento @o elemento #reente em baicamente qualquer e#eri>ncia $umana. item influ>ncia mtua entre ele e* na #rática* o tr> ocorrem imultaneamente. )omo coneqQ>ncia* é muita -eze difLcil e#ecificar cada um dele em uma determinada itua5@o. )ontudo* #ara aumentarmo noa com#reen@o obre como funciona um indi-Lduo com fobia ocial* é neceário identificarmo o #a#el deem#en$ado #elo eu #enamento* entimento e com#ortamento. )abe aqui retomarmo al&uma caracterLtica da fobia ocial* decrita no ca#Ltulo 2. =ndicamo anteriormente que ete trantorno é caracterizado #or uma ele-ada aniedade em itua5Be ociai* o que le-a o indi-Lduo a e-itá/la ou ent@o u#ortá/la com inteno ofrimento. %#ontamo também que o indi-Lduo com fobia ocial* ao intera&irem com outra #eoa* freqQentemente acreditam que et@o endo a-aliado ne&ati-amente. % #artir deta caracterLtica* -amo identificar onde et@o o #enamento* entimento e com#ortamento* bem como eu #a#éi na fobia ocial. ai adiante nee li-ro* no ca#Ltulo que fala obre a #icotera#ia co&niti-o/ com#ortamental* -eremo em detal$e que o #enamento é o #rinci#al com#onente #ara o entendimento e o tratamento do mai ditinto trantorno #icolE&ico. Por $ora* é uficiente indicar que temo bon moti-o #ara acreditar que @o o #enamento que d@o ori&em ao entimento e com#ortamento. mbora eitam influ>ncia mtua entre ete tr> elemento* #artiremo do #reu#oto de que o #enamento -em ante do entimento e do com#ortamento. Para n@o #arecer que etamo colocando ee #rincL#io H&oela abaioI* analie a tr> frae a e&uir e indique aquela que #arece fazer mai entido0 1 e enti anioo* lo&o #enei que eta-am me a-aliando ne&ati-amente e aL daquela itua5@o. 2 SaL daquela itua5@o* lo&o me enti anioo e #enei que eta-am me a-aliando ne&ati-amente. 3 Penei que eta-am me a-aliando ne&ati-amente* lo&o me enti anioo e aL daquela itua5@o. bem #ro-á-el que -oc> ten$a indicado a ltima frae como endo aquela que mai faz entido. é utamente ela que etá contruLda de acordo com #reu#oto recém indicado0 é o #enamento CH#enei que eta-am me a-aliando ne&ati-amenteI que determina o entimento CHme enti aniooI e o com#ortamento CHaL daquela itua5@oI. Portanto* #ara com#reendermo o funcionamento da #eoa com fobia ocial* #reciamo con$ecer quai @o
2" eu #adrBe de #enamento e de que maneira ete #enamento influenciam eu entimento e com#ortamento. O #adrBe de #enamento do fEbico ociai &eralmente &iram em torno de0 #erce#5@o de inca#acidade #ara relacionar/e adequadamente* de-er auto/im#oto de cauar em#re uma Etima im#re@o* -i@o do outro como crLtico e de#reciadore* entre outro. te #enamento #ouem um tema em comum o terrL-ei efeito #ro-ocado #ela a-alia5@o ne&ati-a al$eia. ai #adrBe* #or ua -ez* fazem com que a itua5Be de intera5@o ocial eam #ercebida como amea5adora. m outra #ala-ra* fEbico ocial #ercebe/e -ulnerá-el diante da amea5a ociai e* como á -imo em ca#Ltulo anteriore* a #erce#5@o de amea5a &era aniedade. Paemo a&ora #ara uma dicu@o do outro elemento que @o #roduto do #enamento0 o entimento e com#ortamento. al-ez o entimento J emo5Be eam aquele mai fácei de identificar. mbora cada e#eri>ncia emocional do fEbico ocial ten$a um HcoloridoI #articular* o entimento báico é o memo0 aniedade. %lém da aniedade* #odemo indicar outra emo5Be comumente -i-enciada0 medo* #nico* an&tia* terror* a#reen@o* a&onia* afli5@o* inquieta5@o* ner-oimo* entre outro. % diferen5a entre eta emo5Be @o uti* e n@o rara -eze é difLcil e#arar uma da outra. )ontudo* o que im#orta aqui @o a emel$an5a0 toda ela @o decorrente da #erce#5@o de al&um ti#o de amea5a* e eu obeti-o é auiliar o indi-Lduo a tomar atitude que o audem a lidar com o #eri&o. Dito de maneira diferente* a emo5Be relacionada A aniedade tendem a de#ertar o noo á con$ecido com#ortamento de e&uran5a. )onforme indicado no ca#Ltulo 2* o com#ortamento de e&uran5a @o atitude ou ato mentai que o fEbico ociai utilizam #ara reduzir a aniedade em itua5Be ociai #reente ou futura. O com#ortamento de e&uran5a* -ia de re&ra* en-ol-em #roceo de fu&a e de e-ita5@o. % fu&a ocorre quando o indi-Lduo tem um com#ortamento de#oi que e de#ara com um e-ento amea5ador. Por eem#lo* um fEbico ocial -ai a uma feta de ua turma e* ao c$e&ar lá* ua aniedade ele-a/e de tal maneira que ele acaba indo embora em e&uida. Gete cao* a #eoa c$e&ou a de#arar/e com a amea5a Co ol$ar crLtico do cole&a que eta-am na feta* ma fu&iu de-ido A intenidade do #eri&o #ercebido. % e-ita5@o* #or outro lado* @o atitude que #re-inem que o indi-Lduo e de#are com a amea5a. Por razBe Eb-ia* a e-ita5@o ocorre ante do contato com o etLmulo amea5ador. Se&uindo a mema lin$a do eem#lo anterior* um eem#lo de e-ita5@o eria o indi-Lduo im#lemente a-iar um cole&a Cin-entando uma decul#a efarra#ada qualquer que n@o
26 #oderia A feta. a atitude* feita ante do contato com o #eri&o Co ol$ar crLtico do cole&a que eta-am na feta* fez com que o fEbico ocial n@o #reciae e#erimentar a aniedade que certamente a#areceria e ele foe ao encontro da turma. )om bae no e#oto anteriormente* #odemo a&ora re#onder A #er&unta que dá nome a ete ca#Ltulo Hcomo #ena* ente e e com#orta al&uém com fobia ocialI? m reumo* o indi-Lduo com fobia ocial #ercebe/e inca#az de lidar com a a-alia5@o ne&ati-a al$eia e ua coneqQ>ncia C#enamento* fica anioo ao intera&ir com outra #eoa Centimento e fo&e ou e-ita itua5Be de e#oi5@o ocial Ccom#ortamento.
2'
=. , Fobia Social mua e pe!!oa para pe!!oa? Tma d-ida que #ode ter ur&ido a #artir da leitura do li-ro até a&ora en-ol-e um quetionamento do ti#o Hea decri5Be obre a fobia ocial e obre o eu funcionamento -alem #ara toda a #eoa* inde#endente de eo* idade e culturaI? )ertamente* trata/e de uma #er&unta im#ortante e le&Ltima* tanto é que ete tema á foi al-o de muito etudo realizado #or #icElo&o e #iquiatra. % e&uir* a#reentaremo al&uma informa5Be obre a manifeta5Be da Fobia Social em diferente momento do deen-ol-imento $umano* bem como a diferen5a entre $omen e mul$ere.
>! &e)e! a crian#a t7mia é um pouco mai! que i!!o... Durante muito ano* o dia&nEtico de rantorno de %niedade Social na infncia era #ouco con$ecido* de modo que muita crian5a fEbica ociai #aa-am dea#ercebida* e o eu com#ortamento difuncional era atribuLdo a outro fatore. a e#écie de decao em rela5@o A Fobia Social na infncia foi refor5ada #ela baia ali>ncia que ee cao #ouem. )rian5a com Fobia Social n@o cotumam enquadrar/e no tL#ico #erfil do Haluno/#roblemaI* que freqQentemente atrai mai a aten5@o do educadore de-ido ao eu com#ortamento #erturbador. Por cone&uinte* a ecola n@o cotumam ter muita reclama5Be do #equeno fEbico ociai* fazendo com que ua #reocu#a5@o ea direcionada ao aluno mai ba&unceiro ou com #roblema de a#rendiza&em mai #roeminente. =nfelizmente* #ouquLima ecola #ouem em eu currLculo matéria obre relacionamento inter#eoal* endo eu foco -oltado #ara o enino de contedo. Diante dio* um aluno com uma Fobia Social i&nificati-a* e tirar boa nota* #ode #aar #or todo ciclo de enino em er/l$e indicado um tratamento. a n@o botemo toda a re#onabilidade obre a ecola Cque á tem #roblema demai #ara e #reocu#ar. comum que o #ai ten$am ua #arcela no n@o recon$ecimento Cou recon$ecimento tardio do rantorno de %niedade Social em eu fil$o. fil $o. %firma5Be do ti#o Hele naceu aimI ou ent@o Hé E o eito deleI #odem macarar um quadro de Fobia Social. Para o fil$o de fEbico ociai C#rinci#almente daquele que nunca bucaram tratamento* declara5Be como Hn@o $á o que e #reocu#ar* eu era eatamente aim quando tin$a a idade deleI #reudicam #r eudicam o recon$ecimento e a tera#>utica do quadro. Koe em dia* contudo* o #anorama de falta de recon$ecimento do rantorno de %niedade Social na infncia á n@o é mai o memo. G@o retam d-ida de que a Fobia Social #ode er dia¬icada na infncia* e $á muito etudo u&erindo que a #re-al>ncia do trantorno nea faia etária é maior do que e ima&ina-a anti&amente. % e>ncia do quadro
2! é a mema que no adulto* ma a crian5a a#reentam al&uma #articularidade na manifeta5@o da Fobia Social. m #rimeiro lu&ar* #ara afirmarmo que uma crian5a #oui Fobia Social* ua dificuldade de intera5@o de-em ocorrer em conteto que en-ol-am outra crian5a. Dado que al&uma crian5a n@o intera&em adequadamente com adulto* o dia&nEtico n@o #ode er feito e a dificuldade inter#eoai retrin&irem/e a eta intera5Be. m e&undo lu&ar* a crian5a #odem n@o e#rear que entem medo ou aniedade diante de itua5Be ociai* #oi a identifica5@o e a -erbaliza5@o de emo5Be ei&e um certo nL-el de deen-ol-imento #icolE&ico. %im* #odemo coniderar ataque de c$oro* rai-a e imobilidade como indicadore de deconforto diante de circuntncia ociai. ociai. Por fim* a crian5a n@o #reciam ter conci>ncia que o eu medo é irracional* ao contrário do que ocorre com o adulto. #oL-el que -oc> á ten$a uma boa idéia da manifeta5@o do rantorno de %niedade Social na infncia. emo aim* n@o aia #or aL fazendo dia&nEticoR Tma a-alia5@o #rofiional é neceária na medida em que o dia&nEtico na infncia em#re #reciam le-ar em conidera5@o o nL-el de deen-ol-imento da crian5a. e#erado* #or eem#lo* que em certa faia etária a crian5a #refiram brincar ozin$a e n@o buquem a ocializa5@o* e io n@o quer dizer que $aa al&o errado. )aberá ao #rofiional identificar e a manifeta5Be da crian5a et@o dentro do e#erado #ara ua idade* ou ea* e $á a #reen5a de al&um trantorno. m determinada faia etária* a crian5a tendem a er muito WinceraW e We#ontneaW. Sob certa circuntncia* io #ode i&nificar n@o a#reentarem nen$um contran&imento em efeti-amente $umil$ar e dene&rir eu #are. % crian5a et@o mai #ro#ena a falarem o que #enam e atuarem eu deeo* memo que io im#lique em um dere#eito ao outro. ai manifeta5Be Haut>nticaI contribuem #ara forma5@o de cren5a difuncionai naquele que @o o al-o da de#recia5Be. Ga infncia* o rantorno de %niedade Social #ode cauar ério #reuLzo ao funcionamento acad>mico. :embre/e que a Fobia Social le-a a com#ortamento e-itati-o* o quai im#edem a e#oi5@o a itua5Be ociai. Para a crian5a* qual o #rinci#al local de e#oi5@o ocial? % ecolaR )oneqQentemente* a crian5a #ode #aar a relutar em ir #ara o colé&io* ma n@o #or que ten$a al&o contra o enino em i. O que ela quer é eca#ar do ofrimento #ro-ocado #ela itua5@o ocial. Para aquela crian5a -Ltima de c$acota #or #arte do cole&a o Hcorin$oI o martLrio é ainda mai atroz. Go cao em que $á e-ita5@o da ecola de-ido A aniedade aniedade ocial* a conuntura que #aira obre o #equeno fEbico ociai #ode e a&ra-ar. G@o #odemo ne&ar que muita
2( crian5a @o e#ecialita na arte de &azear aula* e o fazem #or moti-o outro que n@o a aniedade ocial. )ontudo* na #rática* o que e ober-a é o memo0 a crian5a n@o etá em ala de aula como de-eria etar. Por cone&uinte* o com#ortamento e-itati-o decorrente da aniedade ocial @o erroneamente a-aliado como H#re&ui5aI ou Hem/-er&on$iceI* e o efeito que ete rEtulo de#reciati-o eercem obre a auto/etima da crian5a @o de-atadore.
,ole!cente! com Fobia Social como eu "o!taria e !er como too muno... mbora a Fobia Social etea cada -ez mai endo recon$ecida na infncia* é na adolec>ncia que come5am a a#arecer a maioria do cao. % idade média #ara o ur&imento do trantorno &ira em torno do 1" ano. % raz@o #ara ee inLcio na u-entude tem a -er com o #roceo de forma5@o da identidade i dentidade que ocorre nee #erLodo. % adolec>ncia é o momento de -ida em que o o-em #aa a contruir ua #rE#ria auto/ima&em. Gea eta#a em que a #eoa # eoa come5a a critalizar ua #eronalidade e ua no5@o de HeuI* a identifica5@o do adolecente com um &ru#o é eencial. % HtriboI com a quai o adolecente #aam #arcela i&nificati-a do eu tem#o a#reentam certo #adrBe etético e com#ortamentai. uando o indi-Lduo encaia/e nee #adrBe* é aceito #elo &ru#o e #aa #ertencer a ele. Gea #er#ecti-a* o &ru#o le&itima a identidade de cada um de eu com#onente. m reumo* a forma5@o da identidade do o-em etá intimamente relacionada como a ena5@o de #ertencimento a determinado &ru#o. &ru#o. a o que acontece quando n@o $á ea ena5@o de #ertencimento? 8aicamente* ea #erce#5@o e incor#ora A identidade do adolecente. )omo coneqQ>ncia* ua auto/ ima&em acaba tendo em ua bae cren5a do ti#o0 Hou diferenteI* Heu n@o me encaioI* Hn@o ou di&no de er aceitoI e outra afin. )onforme a#ontado no ca#Ltulo 6* cren5a dea natureza funcionam como o alicerce obre o quai a Fobia Social e edificará. Se a ecola á trabal$am #ouco com a quet@o do relacionamento inter#eoal com a crian5a* o #anorama com o adolecente é ainda #ior CO8S.0 im#lemente fazer -ário trabal$o em &ru#o n@o i&nifica uma real aborda&em do tema. a ee foco HconteuditaI da maioria da ecola também n@o é #or acao* afinal de conta* a matéria H$abilidade ociaiI n@o é cobrada no -etibularR %lia* di&a/e de #aa&em* muito colé&io tentam refor5ar a quetBe de relacionamento inter#eoal em eu currLculo de enino médio* ma acabam #erdendo clientela #or n@o #rometerem uma #re#ara5@o fundamentalmente -oltada #ara o -etibular. uma #ena que muito #ai e aluno ainda n@o ten$am e dado conta que*
3+ no mundo de $oe* o uceo #eoal e #rofiional de#ende tanto ou mai da noa ca#acidade de relacionamento do que da noa educa5@o formal.
Fobia Social na &ia aulta e !ua! limita#@e! O adulto com rantorno de %niedade Social* -ia de re&ra* á -em com um $itErico de baia realiza5Be dede a adolec>ncia ou memo dede a infncia. %com#an$ando a baia realiza5Be etá um $itErico de e-ita5@o de itua5Be ociai em fun5@o da aniedade Ce aniedade em fun5@o da e-ita5@o. O reultado dio é que a Fobia Social* quando n@o tratada* é um trantorno crNnico e contLnuo. m outra #ala-ra* o trantorno e auto/#er#etua* a n@o er que ea feito al&o #ara quebrar o cLrculo -icioo que o mantém. % limita5Be que a Fobia Social trazem ao indi-Lduo @o muita* de modo que dicutiremo a#ena al&uma dela. %dulto com Fobia Social t>m mai c$ance de etarem deem#re&ado. Para entendermo #or que io ocorre* bata no fazermo uma im#le #er&unta0 como cone&uimo um em#re&o? Para re#ond>/la* de-erLamo fazer refer>ncia a uma atitude #rE/ ati-a de buca Cen-io de currLculo* contato telefNnico* e #re#ara5@o #ara atra-ear #roceo eleti-o Cteta&en* entre-ita indi-iduai e &ru#ai. Para a infelicidade de muito* @o toda itua5Be ociai que ei&em enfrentamento. m &rande c$ance de e darem mal e erem de#edido. O reultado do deem#re&o é que muita #eoa com Fobia Social acabam de#endendo financeiramente de outro memo de#oi de adulto. O #roblema de em#re&abilidade do fEbico ociai também #odem etar relacionado com outra limita5@o freqQentemente trazida #elo trantorno0 #obre ecolariza5@o. De-ido ao ofrimento decorrente do contato ocial na ecola* muito indi-Lduo abandonam #rematuramente o etudo eJou a#reentam um a#ro-eitamento aquém do eu #otencial. % coneqQ>ncia dio é que* na -ida adulta* o leque de ati-idade que #odem eercer fica muito reduzido* &eralmente retrito a trabal$o de menor -aloriza5@o e remunera5@o inferior. Tm im#ortante fator #ara noa ade e bem/etar #icolE&ico diz re#eito a noa rede de a#oio ocial* ou ea* a #eoa com a quai #odemo contar. Diante de #raticamente qualquer etreor* a rede de a#oio funciona como um u#orte que fa-orece o enfrentamento
31 da ad-eridade com menor ofrimento. SE que* #ara termo uma boa rede de a#oio* é #recio no ocializarmo. O indi-Lduo com o rantorno de %niedade Social tendem a ter uma menor rede de a#oio em rela5@o Aquele que n@o #ouem ee dia&nEtico. % im#lica5@o dio é que l$e erá mai ofrL-el lidar com o infortnio naturalmente im#oto #ela -ida. %lém de #ouLrem menor rede de a#oio* o fEbico ociai t>m menor #robabilidade de e caarem* tornado/o #redi#oto a le-arem uma -ida indeea-elmente olitária.
Aomen! ou mulere! Buem mai! !ofre e Fobia Social? Para con$ecer a #re-al>ncia de um trantorno Ci. é.* #ercentual de #eoa que #ouem determinada doen5a* o #equiadore &eralmente utilizam uma da e&uinte alternati-a0 C1 -@o A comunidade* batendo de #orta em #orta e quetionando obre a #reen5a do trantorno ou C2 utilizam o dado do #rontuário de #aciente que bucam atendimento e -erificam quanto #ouem o referido trantorno. Ga #rimeira o#5@o C#equia de #or em #orta* temo a #re-al>ncia na #o#ula5@o em &eral. Ga e&unda alternati-a* temo a #re-al>ncia em amotra clLnica Cdado daquele que #rocuram tratamento. uando @o realizada #equia na #o#ula5@o em &eral obre a Fobia Social* $á uma maior #re-al>ncia em mul$ere do que em $omen. )ontudo* com amotra clLnica* ea #ro#or5@o e in-erte. %naliando ee reultado* #odemo inferir que $á uma maior quantidade de mul$ere com Fobia Social na #o#ula5@o em &eral* ma @o o $omen que mai bucam tratamento quando acometido #or ee trantorno. Tma #oL-el e#lica5@o #ara tai ac$ado é que o rantorno de %niedade Social #reudica mai o $omen no eercLcio de eu #a#éi ociai* fazendo com que ele buquem auda #rofiional com maior freqQ>ncia. Por eem#lo* é mai fácil que uma mul$er com Fobia Social encontre um cNnu&e do que o contrário* #oi* culturalmente* cabe ao $omen tomar a iniciati-a de a#roima5@o. Tm outro eem#lo diz re#eito ao a#ecto financeiro. emo $oe em dia* ainda é mai comum Ce aceitá-el que o $omem ea o #ro-edor financeiro da caa* cabendo A mul$er o cuidado do lar. Sem fazer qualquer uLzo de -alor a re#eito da dificuldade ou im#ortncia do trabal$o remunerado -eru do lar* @o a ati-idade remunerada que tendem a er mai ocialmente anio&>nica.
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1C. Dá ou&iu falar em P!icoterapia? Para que !er&e ne!!e! ca!o! Para come5armo a entender o que é #icotera#ia* -ale a #ena di-idir ea #ala-ra em doi0 H#icoI e Htera#iaI. HPicoI tem a -er com #ic$é* #ala-ra &re&a que i&nifica ori&inalmente HalmaI ou He#LritoI. Go dia atuai* contudo* uamo a raiz HPicoI #ara fazer refer>ncia A HmenteI. O termo Htera#iaI* #or outro lado* é #raticamente auto/e#licati-o0 trata/e da a#lica5@o de método C#referencialmente cientificamente fundamentado #ara o tratamento da mai di-era enfermidade. ,untando o doi termo* temo que a
p!icoterapia é o tratamento do trantorno mentai #or meio de inter-en5Be #icolE&ica. Pelo fato de utilizar método #icolE&ico de tratamento* a #icotera#ia também é con$ecida como tera#ia da fala. G@o retam d-ida de que a #icotera#ia #ode er etremamente benéfica #ara aquela #eoa acometida #ela fobia ocial. Gee cao* o indi-Lduo tem a o#ortunidade de recon$ecer o a#ecto difuncionai de eu funcionamento. endo feito ee recon$ecimento* o #roceo de #icotera#ia cria a atmofera neceária #ara que a mudan5a deeada #oam ocorrer.
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11. *ipo! e P!icoterapia Para com#reender mel$or ee ca#Ltulo* é im#ortante que -oc> ten$a con$ecimento de que eitem di-era aborda&en* ou di-ero Hti#oI de #icotera#ia. 8aicamente* a ditinta aborda&en #ouem diferente #reu#oto obre como funciona noa mente. )oneqQentemente* utilizam diferente método de tratamento. )omo eem#lo de al&uma aborda&en de #icotera#ia* #odemo citar a #icodinmica J #icanalLtica* a $umanita e a co&niti-o/com#ortamental. i&ualmente im#ortante que -oc> aiba que* inde#endente da aborda&em* a#ena #icElo&o e #iquiatra et@o le&almente $abilitado #ara erem #icotera#euta. mbora a ditinta aborda&en de #icotera#ia ten$am em comum o obeti-o de audar a #eoa* o meio atra-é do quai erá oferecida ea auda -ariam i&nificati-amente. % #icotera#ia co&niti-o/com#ortamental* foco dete li-ro* difere da demai aborda&en em uma érie de a#ecto. m #rimeiro lu&ar* ela trabal$a com a no5@o de dia&nEtico. m outra #ala-ra* um tera#euta co&niti-o #rocurará identificar qual o ditrbio #icolE&ico que eu #aciente #oui ante de iniciar o tratamento. % -anta&en de e trabal$ar com a no5@o de dia&nEtico @o muita* cabendo realtar a#ena dua dela aqui. Primeiramente* o uo de dia&nEtico realizado a #artir de critério obeti-o e internacionalmente recon$ecido #ermite a realiza5@o de etudo cientLfico obre a eficácia do tratamento em qualquer #aL do mundo. %lém dio* o dia&nEtico fornece ao tera#euta im#ortante informa5Be obre o funcionamento de eu #aciente. De #oe deta informa5Be* o tera#euta #ode ir Hdireto ao #ontoI* a&ilizando o #roceo de mudan5a. % e&unda diferen5a entre a P)) e a demai aborda&en diz re#eito ao eu caráter focal de trabal$o. uando um #aciente #rocura um tera#euta co&niti-o* ete quetiona a re#eito do #roblema concreto que eu #aciente etá enfrentando. Tma -ez identificado o #roblema* o tera#euta buca* a #artir de um trabal$o em equi#e* etraté&ia obeti-a #ara encará/lo. te trabal$o em equi#e e-idencia uma terceira caracterLtica que diferencia a P)) da outra aborda&en0 o obeti-o e#lLcito que o #aciente* ao lon&o do tem#o* torne/e eu #rE#rio tera#euta. Ga dicuBe que a du#la tera#>utica t>m obre o maneo da itua5Be #roblema* o tera#euta n@o e limita a oferecer olu5Be #ronta. m -ez dio* o tera#euta enina etraté&ia de enfrentamento que #odem er itematicamente #ota em #rática no futuro* memo a#E o término do #erLodo de tera#ia. % #artir dio* o #aciente -ai #ro&rei-amente neceitando meno da fi&ura do tera#euta* uma -ez que a#rendeu a lidar com eu #roblema com autonomia.
34 Por fim* -ale realtar que a P)) dá batante >nfae A bae biolE&ica do trantorno #icolE&ico. Koe em dia* é im#oL-el ne&ar que uma érie de fatore biolE&ico é determinante na manifeta5@o de #raticamente todo quadro #ico#atolE&ico. a #reocu#a5@o com o lado or&nico do ditrbio da mente traz im#ortante im#lica5Be. al-ez a #rinci#al dela ea a de que a P)) #oui uma interface i&nificati-a com tratamento farmacolE&ico* o que reulta no c$amado tratamento! combinao! . uem &an$a com io* e-identemente* é o #aciente* uma -ez que ele recebe um tratamento abran&ente* efeti-o e cientificamente fundamentado.
3"
12. , P!icoterapia ;o"niti&oE;omportamental % era#ia )o&niti-a C) é uma aborda&em que atribui muita im#ortncia A maneira como #enamo. )om efeito* #odemo entender o termo Hco&niti-aI como inNnimo de H#enamentoI. Para entender mel$or a era#ia )o&niti-a* é fundamental que -oc> con$e5a eu tr> #rincL#io báico0 1. O #enamento afeta o $umor e o com#ortamento 2. O #enamento #ode er monitorado e alterado 3. udan5a no $umor e no com#ortamento deeado #odem er efetuada #or meio de mudan5a no #enamento )om bae nee #rincL#io* #odemo afirmar que a emo5Be indeeá-ei C#. e.0 aniedade e atitude deada#tati-a C#. e.0 com#ortamento e-itati-o @o #roduto de uma maneira difuncional de #enar. Portanto* a ) é uma aborda&em -oltada #ara modifica5@o da forma difuncional que #enamo* #oi ea mudan5a trará benefLcio #ara noa emo5Be e atitude difuncionai. mbora a ) ea relati-amente o-em C4+ ano* ua e>ncia filoEfica á tin$a ido e#rea $á mai de 2.+++ ano #elo filEofo &re&o #ictetu0 H O que perturba o ser humano não são os fatos, mas a interpretação que ele faz dos fatos I
% era#ia )o&niti-a é uma aborda&em que -em &an$ando cada -ez mai e#a5o no cenário internacional* que era dominado até #ouco tem#o #or outra ecola #icoterá#ica. % acen@o da ) ao redor do mundo de-eu/e a uma érie de fatore* dentre o quai merecem detaque0 C1 re#etida #equia cientLfica demontrando ua eficácia no tratamento do mai diferente trantorno mentai* C2 conit>ncia de eu #reu#oto teErico e ua com#atibilidade com o con$ecimento de outra área* tai como a neuroci>ncia e C3 #oibilidade de oferecer um tratamento etruturado* baeado em manuai recon$ecidamente eficaze.
(i"aEme o que pen!a! e eu te irei quem é! Tma &rande contribui5@o da ) #ara a com#reen@o e o tratamento do diferente #roblema #icolE&ico diz re#eito a um #rincL#io c$amado e!pecificiae co"niti&a . mbora o nome #oa #arecer com#licado* a idéia é batante im#le e* ao memo tem#o* #oderoa0 cada transtorno mental tem um padrão próprio de pensamento . Deta maneira* quando um tera#euta co&niti-o realiza um dia&nEtico* ele tem condi5Be de aber anteci#adamente muita da caracterLtica do contedo e do funcionamento do #enamento de eu #aciente.
36 % e#ecificidade co&niti-a en-ol-e tr> &rande área0 1 a -i@o que a #eoa tem de i mema* 2 a -i@o que #oui do outro e 3 ua -i@o de futuro. a tr> -iBe Cobre i memo* obre o outro e obre o futuro com#Bem a c$amada tr7ae co"niti&a. )ada trantorno etá aociado a uma trLade co&niti-a e#ecLfica. Go cao da fobia ocial* a trLade co&niti-a é a#reentada na fi&ura 12.1. !isão de Si :;mper&eito :;nadequado :3ulner/vel < rejeição
!isão dos $utros :#r!ticos :$epreciadores :=uperiores
!isão de Futuro :;ncerte>a :=olidão
Erros de pensamento " $istorç)es #ognitivas
Fi&ura 12.1 rLade co&niti-a na Fobia Social Ob-iamente* a -i->ncia dete #adrBe de #enamento que cada #eoa e#erimenta -ai er altamente #articular a ) n@o afirma que todo que #ouem um memo dia&nEtico #enam eatamente da mema forma. )uidado* n@o confunda e#ecificidade co&niti-a com a ne&a5@o da ubeti-idade de cada um. )ertamente a ) á con$ece batante obre a e#ecificidade co&niti-a no quadro de aniedade em &eral e* coneqQentemente* na Fobia Social. Se&undo a aborda&em co&niti-a* a aniedade* de maneira &eral* é decorrente de uma percepção de ameaça . como inca#az de enfrentar a itua5@o. % fi&ura 4 motra um reumo da -i@o co&niti-a obre a aniedade em &eral.
Estímulo *ercebido como amea,ador
9
&uto-avalia,ão de inca*acidade *ara o en.rentamento
&S%ED&DE
Fi&ura 12.2. Ori&em da aniedade e&undo a #er#ecti-a co&niti-a mbora o #rincL#io &eral decrito na fi&ura 4 ea também a#licá-el A Fobia Social* eitem al&uma #articularidade que merecem er detacada. Primeiramente* fEbico ociai
3' @o tomado #or uma érie de #enamento ne&ati-o obre eu deem#en$o quando encontram/e em uma itua5@o de intera5@o* ao #ao que o #enamento #oiti-o ->m A ua cabe5a em muito menor ecala. uanto maior a quantidade dete #enamento ne&ati-o em rela5@o ao #oiti-o* maior erá a aniedade entida. %lém de l$e ocorrerem #ro#orcionalmente mai #enamento ne&ati-o obre eu deem#en$o* o fEbico ociai acreditam mai nele em com#ara5@o com #eoa n@o/anioa. Da mema forma* quanto maior a con-ic5@o no #enamento ne&ati-o* mai intena erá a aniedade. Para eem#lificar* u#on$a que doi ra#aze eteam a#reentando um trabal$o de faculdade #ara a turma. Tm dele #oui rantorno de %niedade Social* o outro n@o. uando et@o diante do demai cole&a e iniciam a a#reenta5@o* ocorre o memo #enamento a ambo0 Hu n@o coni&o e#licar direito io* ele -@o -er que eu n@o ei nada dio que eu de-eria aberI. )ontudo* a aniedade entida #or cada um foi diferente* #oi aquele com Fobia Social acreditou 1++M nee #enamento* ao #ao que o outro acreditou a#ena 3+M na idéia. Outro a#ecto diz re#eito ao &rau de eatid@o do #enamento ne&ati-o que ->m A mente do fEbico ociai. O fato de o #enamento erem ne&ati-o n@o quer dizer que ele n@o eam realLtico* #oi a #eoa #ode efeti-amente ter tido um mau deem#en$o. Gee entido* o etudo indicam que o fEbico ociai n@o @o neceariamente irrealita quando a-aliam ne&ati-amente eu com#ortamento. uita -eze* quando dizem que n@o e aLram bem* é #orque n@o e aLram bem memo. Por outro lado* eitem e-id>ncia de que o rantorno de %niedade Social le-a a #eoa a erem demaiado #eimita na ua a-alia5Be de #erformance* #oi @o mai ri&oroo coni&o memo do que com o outro. item e-id>ncia de que a aniedade ocial n@o é coneqQ>ncia a#ena do medo da crLtica al$eia* ela #ode er também fruto da a-alia5Be de#reciati-a que o #rE#rio indi-Lduo faz do eu deem#en$o. endo em -ita o ele-ado #adr@o de ei&>ncia muita -eze encontrado nea #eoa* $á freqQentemente uma dicre#ncia entre aquilo que o indi-Lduo efeti-amente #ercebe obre i memo e aquilo que acredita que de-eria er. a dicre#ncia* c$amada de HfatoJde-erI* influencia na ele-a5@o da aniedade em intera5Be ociai* #oi a #eoa itematicamente fracaa em alcan5ar aquilo que ela mema acredita er o #adrBe aceitá-ei de com#ortamento.
S$ entra na !ua mente aquilo que &oc6 permite que entre Outra quet@o de e#ecificidade co&niti-a encontrada no quadro de Fobia Social refere/e ao funcionamento de ua aten5@o. odo nE omo contantemente bombardeado
3! #or informa5Be* eam ela -iuai* auditi-a* olfati-a* &utati-a ou tátei. )omo noo cérebro é inca#az de #rocear todo o dado que c$e&am até nE atra-é do Er&@o do entido* acabamo deen-ol-endo um itema de filtro* que #ermite a entrada de a#ena uma #equena #arcela de informa5Be. )om ee itema* e-itamo ficar obrecarre&ado de dado e* além dio* #odemo elecionar #ara o #roceamento omente aquele etLmulo coniderado mai im#ortante. O nome dee fantático itema que controla a entrada da informa5Be a erem #roceada #elo noo cérebro é aten#3o. Gote que a aten5@o é a re#oná-el #ela ele5@o da informa5Be que #rocearemo. a* no meio de uma -erdadeira tem#etade de etLmulo enoriai* qual o critério utilizado #ara ea ele5@o? % re#ota #ara eta #er&unta reide naquilo que o tera#euta co&niti-o c$amam de cren5a ou equema Cnete li-ro* conideraremo cren5a e equema como inNnimo* embora eitam al&uma diferen5a. Tma cren#a ou e!quema é uma idéia que acreditamos ser verdadeira e que influencia a maneira através da qual interpretamos o mundo e a nós mesmos .
Deta forma* noa aten5@o etará -oltada #ara #rocear aquela
informa5Be rele-ante #ara o noo equema. Tm #onto im#ortante de er realtado é o de que as crenças são apenas convicções, e não fatos.
)ontudo* a maioria da #eoa inad-ertidamente entende ua cren5a como
-erdade* e n@o como $i#Etee obre a realidade. Ga era#ia )o&niti-a* uma da #rimeira coia que o #aciente a#rende é que de-e tratar ua cren5a como u#oi5Be* a quai er@o confirmada ou decartada de acordo com a e-id>ncia em#Lrica. m outra #ala-ra* o tera#euta co&niti-o etimula eu #aciente a er uma e#écie de deteti-e* in-eti&ando #enamento e cren5a e bucando #ro-a que o incriminem ou que funcionem como álibi. Go #aciente com Fobia Social* o #rofiionai da área da ade mental -erificam comumente al&uma cren5a* tai como Hten$o em#re que a&radar a todoI* Herei $umil$ado e cometer qualquer erroI* Hé terrL-el er reeitadoI* Ha #eoa @o crLtica e de#reciadoraI* Hou indeeá-elI e Hou inadequadoI. )omo coneqQ>ncia de tai cren5a* o #aciente acabam delocando toda ua aten5@o #ara etLmulo que inalizem al&um ti#o de amea5a ocial. e #roceo no qual -oltamo noo #roceamento de informa5Be #ara determinado etLmulo em detrimento de outro é c$amado de aten#3o !eleti&a.
oc6 tem meo e que? a o que @o etLmulo indicadore de amea5a ocial? 8aicamente* @o aquele u&eti-o de que o indi-Lduo n@o etá tendo um bom deem#en$o ou que etá endo dea#ro-ado #or #arte do outro. e inai de amea5a ocial #odem er di-idido em doi
3( &rande &ru#o0 aquele eterno e aquele interno A #eoa. Go #rimeiro &ru#o* encontram/ e a manifeta5Be do interlocutore que demontram indiferen5a* dea&rado ou reei5@o. )omo eem#lo* #odemo citar0 uma e#re@o facial de tédio* con-era #aralela enquanto a #eoa fala e uma #otura deintereada do interlocutor. ai inai @o mai #ro-á-ei de c$amar a aten5@o do fEbico ociai do que aquele que inalizam a#ro-a5@o. Go &ru#o de etLmulo ocialmente amea5adore interno ao indi-Lduo* detacam/e o intoma fiiolE&ico da aniedade. )onforme a#reentado no ca#Ltulo 6* a ati-a5@o do itema ner-oo im#ático #ro-oca uma decar&a de adrenalina* a qual &era uma érie de rea5Be em noo or&animo* tai como taquicardia* tremore le-e* udoree e rubor facial. uando o fEbico ocial de#ara/e com uma itua5@o de e#oi5@o e a#arecem o #rimeiro intoma fiiolE&ico da aniedade* ele #aa a monitorá/lo de #erto* #oi fica receoo que o outro #ercebam Cafinal de conta* uor e uma -oz tr>mula n@o @o com#atL-ei com o deem#en$o de ecel>ncia ei&ido. Gee momento* inicia/e um #roceamento auto/focado* no qual o ueito deia de #retar aten5@o no ambiente #ara ober-ar o #rE#rio intoma fiiolE&ico e tentar controlá/ lo. %o fazer io* acaba #otencializando e u#eretimando eu intoma Cn@o é #oL-el nE im#lemente u#rimirmo noa rea5Be cor#orai* o que -em a refor5ar ua auto/ima&em de inca#acidade e inadequa5@o. Ga medida em que ua auto/ima&em ocial ne&ati-a intenifica/e* #aa a acreditar que o outro o -er@o da mema forma* o que o deia mai anioo. Go-amente* um cLrculo -icioo e forma. % auto/ober-a5@o é uma im#ortante en&rena&em nee cLrculo* uma -ez que ela torna difLcil que o ueito #rete aten5@o no ambiente ao eu redor e obten$a e-id>ncia de a#ro-a5@o de eu interlocutore. % fi&ura 12.3 reume o funcionamento co&niti-o do #aciente com Fobia Social em uma itua5@o de e#oi5@o
Elevados *adr0es de desem*enho 'ren,as de inadequa,ão e i nca*acidade 1i*ersensibilidade 2 3e4ei,ão
&ten,ão seletiva *ara 5amea,as sociais6 Situa,ão de e)*osi,ão Pensamentos negativos sobre o desem*enho
&S%ED&DE
:=intomas emocionais :=intomas &isiológicos :=intomas #omportamentais
isão dos outros como 4uízes e críticos
Fi&ura 12.3. anuten5@o da aniedade de deem#en$o na Etica co&niti-a
4+
Fu"ino a! pri!@e! que e%i!tem entro e fora e n$! % -ida do fEbico ocial n@o é feita a#ena de itua5Be de e#oi5@o. Ga -erdade* o com#ortamento e-itati-o tendem a er mai freqQente que a e#oi5Be. )onforme a#ontado no ca#Ltulo 2* eta atitude tem o efeito de refor5ar o medo ocial. ntretanto* o com#ortamento de e&uran5a -@o além de im#lemente e-itar a e#oi5@o. Dele fazem #arte uma am#la &ama de conduta cuo obeti-o é &arantir uma #erformance adequada ou e-itar er o foco da aten5Be durante o momento de e#oi5@o. mbora eam c$amado de Hcom#ortamentoI de e&uran5a* determinado ato mentai também #odem receber ee rEtulo. Paradoalmente* toda ea conduta* eam ela manifeta ou mentai* tem o efeito colateral de c$amar a aten5@o do #blico* eacerbar o intoma temido* #iorar a #erformance do ueito eJou confirmar a cren5a difuncionai. Tm eem#lo tL#ico de um com#ortamento de e&uran5a mental ocorre em itua5Be na quai o fEbico ocial #recia fazer uma a#reenta5@o em #blico. Gea circuntncia* é comum que a #eoa decore #re-iamente tudo que irá falar* #ala-ra #or #ala-ra. Durante a a#reenta5@o* doi @o o reultado mai freqQente0 % #rimeira #oibilidade é que o indi-Lduo re#roduza com #erfei5@o o dicuro memorizado Co que torna a a#reenta5@o um tanto quanto mecnica e enfadon$a* afirmando #oteriormente HE cone&ui falar #orque decorei tudo. Se eu ti-ee que falar #or mim memo eria muito #iorI. % e&unda #oibilidade é que a #eoa eque5a um trec$o de eu teto decorado Cinclui-e a #rimeira #ala-ra e tranque naquele #onto* em aber como #roe&uir com aquela lacuna. Geta itua5Be* temo o famoo H brancoI* cuo efeito obre o fEbico ocial @o de-atadore0 Htodo -iram que eu fiquei #arado como um idiota lá na frente em aber o que dizer. %&ora im -ou er al-o de c$acota #elo reto da -idaIR O moti-o #elo quai o HbrancoI acontecem e como u#erá/lo @o decrito no ca#Ltulo 16. O com#ortamento de e&uran5a &eralmente fazem com que o tiro aia #ela culatra. Por eem#lo* a #eoa que teme er -ita com a camia mol$ada de uor em um dia quente #ode uar uma aqueta ou outra rou#a #eada que n@o tran#are5a o uor. %lém dio* #ode manter o bra5o em#re rente ao cor#o #ara n@o a#arecerem ua aila mol$ada. a atitude* infelizmente* fazem com que a #eoa ue ainda mai Cde-ido A im#oibilidade da #ele tran#irar e ele-a5@o da tem#eratura cor#oral* até o #onto em que fica notoriamente enc$arcada. %dicionalmente* o uo de rou#a #eada num dia quente #ode c$amar a aten5@o do demai. m outra #ala-ra* o com#ortamento de e&uran5a Cuar rou#a &roa num dia
41 quente acabou endo o re#oná-el #elo a#arecimento do intoma temido Cuor e da rea5Be al$eia indeeada Cc$amar a aten5@o do outro. G@o é raro que o fEbico ociai #aem #or anti#ático ou arro&ante de-ido ao com#ortamento de e&uran5a. )onidere a e&uinte itua5@o0 %na* uma o-em de 2+ ano com Fobia Social -ai* #ela #rimeira -ez* a uma feta da ua turma de faculdade. Go doi #rimeiro ano do curo* ela n@o foi a nen$um encontro ocial com eu cole&a de-ido ao eu medo de #arecer tola e er reeitada #or falar al&o que n@o de-eria. %nioa ao c$e&ar na feta* %na -iualiza ua nica cole&a com quem con-era na faculdade* e -ai em ua dire5@o. %o e a#roimar* #ercebe que a cole&a etá em um #equeno &ru#o* e #aa a e a#roimar de maneira mai $eitante. Gee momento* em ua cabe5a et@o #aando o #enamento0 HGoaR 7ou interrom#er a con-era dela e ela -@o me ac$ar muito inadequada. Será que eu de-o ir até ali memo? G@o eria mel$or e#erar um #oucoI? % outra #eoa #ercebem a $eita5@o e ac$am etran$o. Ga cabe5a da cole&a* o #enamento é0 Hual o #roblema dela? Será que ela e ac$a t@o u#erior ao #onto de n@o querer e miturar com a &ente?I a %na* memo $eitante* c$e&a até o #equeno &ru#o onde etá ua cole&a mai Lntima. Sua aniedade etá t@o intena que fica com medo que a outra #eoa #ercebam. %&ora* eu #enamento @o0 He eu cum#rimentar cada uma* ela -@o notar que eu etou -ermel$a e uada. %c$o mel$or ficar na min$a e n@o atra#al$ar a con-era delaI. )omo coneqQ>ncia dee #enamento* a o-em e une ao &ru#o ma o faz #raticamente calada. % cole&a* mai uma -ez* etran$am a conduta de %na. Tm #enamento com#artil$ado #elo &ru#o #ode er decrito mai ou meno aim0 Ha &uria de-e e ac$ar muito. muita #etulncia c$e&ar aqui e equer dar um oiI. Paado al&un minuto* unta/e ao &ru#o um ra#az que e interea #or %na* ma que nunca te-e a o#ortunidade de a#roimar/e dela no ambiente uni-eritário. mbora %na também e intereae #elo ra#az* ela em#re #rocura-a fu&ir dele* #oi tin$a medo de dizer al&uma beteira* o que* na ua o#ini@o* certamente le-aria o cole&a a nunca mai #rocurá/la. Ga feta* o ra#az come5a a #uar #a#o* o que deia %na cada -ez mai ner-oa. % cada cinqQenta frae do ra#az* %na re#ondia com um monoLlabo. O #enamento na mente de cada um eram intereante. De um lado0 HG@o etou a&radando ea &uria. %c$o que o meu #a#o n@o é do ti#o que ela &ota. a ela #odia #elo meno er educada e me re#onder direitoI. Do outro lado0 Hu etou #erdendo a o#ortunidade da min$a -ida. u queria tanto ficar com ele* ma n@o me -em nada na cabe5a que eu #oderia dizer que n@o foe idiotaI. G@o é #recio dizer que a con-era do doi n@o durou muito.
42 emo a feta etando lo&o no inLcio* a aniedade eta-a t@o intena que e tornou inu#ortá-el. %na reol-e air cedo* ma decide n@o e de#edir de nin&uém #or ter medo que a ac$aem anti#ática #or ir embora naquela $ora. Go dia e&uinte* na ala de aula* o ra#az que foi #uar con-era com %na e a outra cole&a eta-am falando obre a feta. Go meio do #a#o* ur&e o aunto0 Hu #enei que aquela %na foe E um #ouco mai na dela* ma eu fui #uar aunto e ela ficou e fazendo. la é anti#ática memoI. Prontamente* uma da menina com#lementa0 Hé -erdade* eu ti-e eatamente a mema im#re@o. la é t@o arro&ante que nem no cum#rimentou quando c$e&ou na fetaI. Tma outra cole&a com#lementa He ela n@o foi nem ca#az de dar um tc$au quando foi emboraI... ncia que ele trazem #odem er com#reendida em termo de eu efeito a curto #razo e a médio e lon&o #razo. uando o ueito im#lemente furta/e da e#oi5@o C#. e.0 n@o -ai A aula quando de-e a#reentar um trabal$o* #ede que um cole&a de equi#e que fale na reuni@o obre o #roeto que et@o deen-ol-endo* o im#acto de curto #razo é imediato e etremamente recom#enador0 $á uma i&nificati-a redu5@o da aniedade. oda-ia* o efeito #reudiciai de conduta como ea n@o @o entido imediatamente* ma im no lon&o #razo. uanto mai o indi-Lduo e-ita e e#or* meno c$ance ele tem de #erceber que eu medo e cren5a @o em &rande #arte irracionai. %dicionalmente* o com#ortamento de e&uran5a #er#etuam a Fobia Social na medida em que o ueito E con$ece uma forma de reduzir a aniedade0 equi-ar/e da itua5@o. Por fim* em intera&ir com outro* faltam o#ortunidade #ara deen-ol-er im#ortante $abilidade de intera5@o ocial Co que l$e dá reai moti-o #ara acreditar em ua cren5a de inadequa5@o. O quadro 3 reume o efeito ad-ero #ro-ocado #elo com#ortamento de e&uran5a
Dificultam o deen-ol-imento de $abilidade ociai
=m#edem uma a-alia5@o realLtica da cren5a difuncionai
ncia a fa-or da cren5a difuncionai
Pro-ocam o intoma temido
ranmitem uma ima&em ne&ati-a da #eoa
Preudicam o deem#en$o em #blico
43 uadro 12.1. coneqQ>ncia indeeá-ei #ro-ocada #elo com#ortamento de e&uran5a
*erapia ;o"niti&a ou *erapia ;o"niti&oE;omportamental? Para finalizar o ca#Ltulo* al&uma #ala-ra obre o termo era#ia )o&niti-a. #oL-el que -oc> á ten$a lido ou ou-ido falar em era#ia )o&niti-o/)om#ortamental C)) e* nete cao* #ode etar e #er&untando e é o memo que era#ia )o&niti-a C). a é uma dicu@o am#la* que fo&e do eco#o do #reente li-ro. )ontudo* -ale ainalar que* -ia de re&ra* @o nome intercambiá-ei. % raz@o de e incluir o termo Hcom#ortamentalI no nome de-e/e ao fato de que* em di-era itua5Be* n@o é #oL-el mudar direta e i&nificati-amente o #enamento da #eoa. %im* o tera#euta utilizam determinada técnica de modifica5@o do com#ortamento #ara alterar atitude difuncionai que eu #aciente a#reentem. Tma -ez que alcan5am ee obeti-o* a mudan5a no #enamento fica facilitada.
44
1'. , P!icoterapia ;o"niti&oE;omportamental fa!e! o tratamento De maneira didática* o #roceo de #icotera#ia na aborda&em co&niti-o/ com#ortamental #ode er di-idido em tr> &rande eta#a0 eBe iniciai* intermediária e finai. ta é uma di-i@o didática* uma -ez que n@o $á uma e#ara5@o rL&ida entre a eta#a @o a#ena diferente momento de um #roceo tera#>utico contLnuo* cada qual com eu obeti-o e#ecLfico. m lin$a &erai* o tratamento funciona aim0 inicialmente* é realizado o dia&nEtico e identificado o #adrBe de com#ortamento e de #enamento re#oná-ei #ela manuten5@o do intoma. )oncluLda ea eta#a* #aciente e tera#euta trabal$am conuntamente #ara modificar o com#ortamento de e&uran5a Ccom#ortamento e-itati-o e reetruturar a maneira difuncional do #aciente encarar a itua5Be ociai Cditor5Be co&niti-a. Por fim* ante da #eoa receber alta do tratamento* aborda/e a pre&en#3o 4 reca7a * ou ea* dicutem/e etraté&ia concreta a erem colocada em #rática cao o intoma -oltem a a#arecer. Tm reumo deta eta#a #ode er -ito na fi&ura 13.1* ante de #aarmo #ara uma decri5@o mai detal$ada de cada uma.
Fi&ura 13.1 ta#a da tera#ia co&niti-a
Se!!@e! iniciai! Go ca#Ltulo anteriore* -imo que a ori&em Cetiolo&ia da Fobia Social etá relacionada a fatore biolE&ico* #icolE&ico e ambientai. 7imo também que a manuten5@o dee trantorno é #ro-ocada #rinci#almente #elo com#ortamento de e&uran5a e #or certo
4" #adrBe difuncionai de #enamento. Para -encer a Fobia Social* é #recio atuar fundamentalmente nee ltimo doi a#ecto. m outra #ala-ra* o cerne do tratamento da aniedade ocial en-ol-e uma combina5@o de doi elemento0 C1 e#oi5@o a itua5Be ociai e C2 mudan5a na forma difuncional de #enar. )ontudo* tai elemento n@o er@o focado imediatamente* ma im na eBe intermediária. %nte que eta etraté&ia #oam er im#lementada* eitem al&un camin$o a erem #ercorrido* e a eBe iniciai #ro#Bem/e utamente a io0 #re#arar o #aciente #ara o #roceo de mudan5a. Para que o #roceo de e#oi5@o A itua5Be ociai temida e de mudan5a do #enamento difuncionai #oa ocorrer* o tera#euta come5a a H#re#arar o terrenoI. %im* na #rimeira eBe* a#E realizar o dia&nEtico* o tera#euta co&niti-o trabal$a com eu #aciente a p!icoeuca#3o. % #icoeduca5@o refere/e ao #roceo atra-é do qual o tera#euta enina ao #aciente o a#ecto/c$a-e #ara o bom andamento da tera#ia. m e>ncia* a #icoeduca5@o #ara o tratamento da Fobia Social inclui tr> #onto centrai0 1 o que é a fobia ocial* 2 quai mecanimo com#ortamentai e ditor5Be de #enamento que mantém ee trantorno e 3 como funciona o tratamento na aborda&em co&niti-o/com#ortamental. % #icoeduca5@o n@o #oui a#ena um caráter educati-o. Por meio dela* o tera#euta -ai etimulando eu #aciente* dede o inLcio* a entrar no He#LritoI da tera#ia co&niti-a. te He#LritoI é o de uma aborda&em caracterizada #ela rela5@o colaborati-a entre dua #eoa* na buca de meta conuntamente contruLda. m outra #ala-ra* o #aciente -ai e familiarizando com a atmofera de coo#era5@o da tera#ia co&niti-a na medida em que trabal$a em equi#e* com eu tera#euta* no recon$ecimento de eu #rE#rio funcionamento e de ua ditor5Be co&niti-a. batante comum que o #aciente inta/e batante ali-iado na eBe de #icoeduca5@o. % raz@o dete alL-io e dá #or di-ero fatore0 1 a #eoa recon$ece que ela n@o é anormal* ma im #ouidora de um ditrbio bem con$ecido* c$amado fobia ocial* 2 a e#lica5Be que recebe obre a caua eu medo fazem muito entido* de modo que a #eoa ente/e com mai #oder #ara enfrentá/lo e 3 a informa5Be que l$e @o dada obre a #er#ecti-a de mel$ora @o batante animadora. Ga eBe iniciai* além de er realizada a #icoeduca5@o* é abordado um #onto crucial #ara o uceo da tera#ia0 o etabelecimento de meta tera#>utica. Para entender mel$or a im#ortncia da determina5@o da meta da tera#ia* conidere o e&uinte trec$o do li-ro %lice no PaL da ara-il$a0 HTm dia* %lice c$e&ou a uma encruzil$ada do camin$o e -iu um &ato )$e$ire numa ár-ore.
46 / ual do camin$o de-o #e&ar? #er&untou % re#ota do &ato foi outra #er&unta0 / %onde -oc> quer ir? / G@o ei re#ondeu %lice. / nt@o n@o tem im#ortncia retrucou o &atoI C:eVi )arroll* %lice no PaL da ara-il$a % #aa&em acima e-idencia um #rincL#io ubacente ao caráter focal da era#ia )o&niti-a0 a ecol$a do camin$o que e&uiremo é #oterior A ecol$a de onde queremo c$e&ar. uito tera#euta co&niti-o e#ream ee #rincL#io atra-é do ditado0 H#ara o barco que n@o abe onde atracar* todo o -ento @o defa-orá-eiI. Ga tera#ia e na -ida* E cone&uimo c$e&ar onde queremo e ti-ermo clareza e foco naquilo que deeamo. 7oc> á #arou #ara #enar #orque a maioria da Hreolu5BeI que a #eoa fazem no ano no-o nunca c$e&a a e concretizar? G@o #retendo aqui dar uma re#ota definiti-a a eta #er&unta* ma ten$o um #al#ite0 a reolu5Be de ano no-o n@o d@o certo #orque ela @o muito am#la e n@o incluem um #lano realLtico de eecu5@o. m outra #ala-ra* n@o le-amo a cabo noa #romea de re-eillon #orque ela n@o no inalizam* no cotidiano Cque é quando a -ida acontece* quai com#ortamento e#ecLfico de-emo ter. Para e-itar re#roduzir o modelo abidamente ineficaz da #romea de ano no-o* a tera#ia co&niti-a e #ro#Be a elaborar a meta do tratamento elaborada de maneira e#ecLfica e concreta. m outra #ala-ra* o tera#euta co&niti-o etimula eu #aciente #ara que* a #artir de um trabal$o conunto* elaborem uma lita obeti-o tan&L-ei. ai obeti-o* #referencialmente* de-em er e#reo em termo com#ortamentai* ou ea* de-em indicar o que a #eoa de-e etar fazendo de diferente #ara que e conidere que o obeti-o foi alcan5ado. Deta forma* obeti-o &erai do ti#o Hquero me entroar maiI #reciam er e#ecificado em termo mai concreto0 H-ou ir na feta da turma e #edir uma carona #ara o fulanoI. Dado que a eta#a de etabelecer meta é fator determinante do uceo ou inuceo da tera#ia* cabe aqui mai uma #ala-ra #ara que ete #roceo ea realizado de maneira atifatEria0 a lita de meta de-e incluir obeti-o com ditinto &rau de dificuldade. ra5ar meta com diferente nL-ei de dificuldade é crucial #ara a adequada im#lementa5@o da técnica de e#oi5@o* a quai @o colocada em #rática na eBe intermediária.
Se!!@e! Intermeiária!
4' 7ia de re&ra* n@o temo eca#atEria #ara -encermo um medo0 é #recio enfrentá/lo. O medo le-am ao com#ortamento de equi-a* o qual im#ede que a #eoa enfrente eu temore irracionai. Sem encará/lo* n@o é #oL-el #erceber que ele &eralmente n@o t>m cabimento. )ontudo* como -imo na decri5@o da Fobia Social* quando a #eoa enfrenta uma itua5@o de e#oi5@o* io é feito com ofrimento. Seria ent@o correto #enar que o com#onente de e#oi5@o do tratamento da Fobia Social trará ofrimento ao #aciente? m #arte* io é -erdade. a* como diz o ditado americano* H no pain, no gain I Cal&o como Hem dor* em &an$oI. % boa notLcia é que o #icElo&o criaram uma etraté&ia #ara minimizar o ofrimento decorrente da e#oi5@o. O nome dea etraté&ia é e!!en!ibili)a#3o
!i!temática. O #rincL#io é bem im#le* ma #oderoo e eficaz. % lE&ica é a e&uinte0 etabelecer uma $ierarquia de itua5Be de acordo com o &rau de aniedade que ela #roduzem. Para determinar o &rau de aniedade #ro-ocado #or cada itua5@o* #ode/e utilizar uma im#le ecala de + a 1+* endo + #ara aquela que #raticamente n@o #roduz aniedade e 1+ #ara a circuntncia que &era a aniedade mai #erturbadora #oL-el. O quadro 13.1 motra um eem#lo de uma lita deen-ol-ida #or um #aciente com rantorno de %niedade Social.
Situa#3o
,n!ieae
%#reentar um trabal$o na frente da turma
1+
Dan5ar em uma feta
(
Puar aunto com uma cole&a que ten$o interee
!
=r a uma feta com o cole&a de turma
'
Fazer uma #er&unta em ala de aula
6
Pedir material em#retado a um cole&a
"
%lmo5o unto com o ami&o do meu #ai
4
7iitar min$a a-E quando outro #rimo et@o lá
3
7iitar min$a a-E quando etá ozin$a
2
7endo 7 em caa com a famLlia
1
m caa* ozin$o -endo 7
+
uadro 13.1. em#lo de $ierarquia de itua5Be ociai e&undo a aniedade que &eram Tma -ez deen-ol-ida a lita* inicia/e o #roceo de e#oi5@o* come5ando #ela itua5@o meno anio&>nica e #ro&rei-amente a-an5ando #ara a e&uinte* até c$e&ar A
4! ltima. Tm #onto im#ortante0 a #aa&em #ara o nL-el e&uinte na $ierarquia E de-e ocorrer a#E o nL-el anterior á n@o er mai &erador de uma aniedade i&nificati-a. % #eoa de-e #ermanecer em cada nL-el até que aquela itua5@o ea facilmente u#ortá-el. emo a e#oi5@o endo feita de maneira &radati-a* al&uma #eoa t>m dificuldade #ara u#ortar a aniedade decorrente. Gete cao* -ale a #ena ter em mente o e&uinte0 da mema forma que o com#ortamento e-itati-o tem diferente efeito a curto #razo Credu5@o imediata da aniedade e a médio e lon&o #razo Cdéficit na $abilidade ociai e #er#etua5@o do trantorno* o #roceo de e#oi5@o também a#reenta diferente coneqQ>ncia ao lon&o do tem#o. Go curto #razo* a e#oi5@o #ode eacerbar a aniedade. ntretanto* a ele-a5@o da aniedade é tem#orária* tendendo a limitar/e ao #rimeiro momento do #roceo de e#oi5@o. uando a e#oi5@o é feita de maneira itemática* ocorre um fenNmeno c$amado de $abitua5@o. De maneira im#le* a $abitua5@o ocorre quando um etLmulo deia de #arecer amea5ador quando nE itematicamente entramo em contato com ele. Deta forma* durante o processo de exposição, concentre suas energias em um pensamento voltado para os benefcios de longo prazo, pois isso a!udar" a enfrentar a ansiedade de curto prazo . Se memo aim o
enfrentamento da aniedade for ofrL-el demai*
uma aborda&em medicamentoa Cdecrita na e5@o e&uinte dete ca#Ltulo de-e er coniderada. Para a infelicidade de al&un fEbico ociai* o #roceo de e#oi5@o e-entualmente acaba atraindo o ol$are do outro. % #eoa ao eu redor até #odem come5ar a #retar mai aten5@o em -oc> ao #erceberem o #rimeiro inai de ua mudan5a. a io n@o quer dizer que ten$a al&o errado. la a#ena n@o et@o acotumada com ea ua no-a forma de a&ir. )om o #aar do tem#o e a etabilidade da ua no-a atitude* a #eoa -@o e $abituar com eu no-o eito e tal-ez nem e lembrem de como -oc> era ante. #recio a&Qentar firme nee #rimeiro momentoR m al&un cao mai etremo* o familiare #odem inclui-e n@o &otar do reultado do tratamento. =o em fun5@o de que eta-am acotumado com uma #eoa ubmia e uber-iente* e a&ora tem que lidar com al&uém que e manifeta eu deeo e e #oiciona frente aquilo que n@o &ota. mbora a e#oi5@o ea um com#onente central do tratamento* ela* #or i E* #ode n@o er uficiente #ara a u#era5@o da Fobia Social. Para que a mel$ora ea efeti-a* é #recio que a e#oi5@o ea acom#an$ada #or uma mudan5a no #adrBe co&niti-o. O tera#euta co&niti-o/com#ortamentai utilizam o termo H ree!trutura#3o co"niti&a I #ara referirem/e ao #roceo no qual a cren5a e #enamento difuncionai do #aciente @o ubtituLdo #or
4( outro mai funcionai. a ee n@o é uma -ia de m@o nica* em que o tera#euta im#lemente im#lanta a no-a cren5a no #aciente. % reetrutura5@o co&niti-a é um trabal$o em equi#e* no qual #aciente e tera#euta coo#eram #ara encontrar uma forma mai realLtica e ada#tati-a de #enar. Para obter uma reetrutura5@o co&niti-a* o tera#euta utilizam uma am#la &ama de técnica* a quai t>m como obeti-o comum minar a co&ni5Be deada#tati-a da #eoa e contruir outra em eu lu&ar. al-ez a técnica que mel$or re#reente o e#Lrito da reetrutura5@o co&niti-a ea o que!tionamento e e&i6ncia! . %tra-é dea técnica* #aciente e tera#euta identificam uma cren5a difuncional e #aam a eaminá/la em detal$e* bucando #or e-id>ncia a fa-or e e-id>ncia contra. um #roceo relati-amente im#le* ma batante #oderoo. % ua lE&ica de funcionamento é intetizada no quadro 13.2.
;ren#a
G&i6ncia! a fa&or
G&i6ncia! contra
uadro 13.2. :E&ica do funcionamento da técnica de quetionamento de e-id>ncia Go cao da Fobia Social* a #rinci#ai cren5a a erem atacada @o aquela que et@o na bae da aniedade ocial. )onforme a#ontado no ca#Ltulo 6* @o muito comun a cren5a0 Hten$o em#re que a&radar a todoI* Herei $umil$ado e cometer qualquer erroI* Hé terrL-el er reeitadoI* Ha #eoa @o crLtica e de#reciadoraI* Hou indeeá-elI e Hou inadequadoI. Portanto* e -oc> identificou al&uma deta cren5a* fa5a uma análie obeti-a da e-id>ncia* e abandone aquela que n@o tem utenta5@o e ubtitua/a #or aquela que #ouem u#orteR Se ee #roceo l$e #arecer banal* #rocure ol$ar a itua5@o da e&uinte maneira0 -oc> andaria numa montan$a rua e n@o $ou-ee Elida e-id>ncia de que ela é e&ura? Por que ent@o deiar ua -ida er &uiada #or cren5a que n@o encontram u#orte em dado de realidade? claro que n@o #odemo ne&ar que al&uma cren5a comumente encontrada na fobia ocial #ouem um fundo de -erdade. Por eem#lo* a cren5a de que o outro @o crLtico e de#reciadore #ode er -erdadeira #ara muita #eoa. Gem memo a #oliana ne&aria que o mundo etá re#leto de #eoa etremamente crLtica e intolerante a erroR =o de-e fazer com que deitamo do #roceo de análie de e-id>ncia? %bolutamente n@o.
"+ Su#on$a que -oc> etea fazendo um curo qualquer* em que a nota final erá dada a #artir da a#reenta5@o de um trabal$o #ara turma. mbora ea ofrL-el* -oc> reol-e enfrentar ea itua5@o* e #re#ara uma a#reenta5@o. uando o #rofeor l$e c$ama #ara frente* em fun5@o da aniedade* -oc> come5a a &a&uear e falar baio* o que torna a e#oi5@o #ouco atraente #ara eu cole&a e #ara o #rofeor. O #rofeor -ii-elmente n@o &ota do eu deem#en$o* e #refere e abter de quaiquer comentário. Para #iorar a itua5@o* -oc> ecuta* na aLda* al&uma cole&a comentando obre o eu trabal$o0 Hnoa* aquela &uria é muito burra nem ela entendeu o que eta-a falandoRI a itua5@o fornece e-id>ncia que d@o utenta5@o A cren5a de que o outro @o crLtico e de#reciadore? )ertamente. Dio decorre que o uo da análie de e-id>ncia eria #reudicial nea circuntncia? G@o memo. Gee cao* em que o dado a#Eiam uma cren5a difuncional* o #roceo de análie de e-id>ncia de-e ir além0 Hquai e-id>ncia eu #ouo de que ea análie ne&ati-a do outro erá #reudicial #ara mimI? HSe $ou-er indLcio de #reuLzo -indouro C#. e.0 o #rofeor n@o me recomendaria #ara uma o#ortunidade #rofiional* a cole&a n@o me con-idariam #ara um trabal$o em &ru#o* ete er@o i&nificati-o ao #onto de eu n@o cone&uir contorná/loI?
Se!!@e! Finai! O tratamento entra na fae final quando o #aciente cone&uiu e e#or A itua5Be e#ecificada na deenibiliza5@o itemática e #aou a o#erar com um no-o conunto de cren5a* mai realLtica e ada#tati-a. 7ia de re&ra* a c$e&ada dee momento na tera#ia é acom#an$ada #or uma diminui5@o da freqQ>ncia da eBe. O encontro* que ante ocorriam emanalmente* #aam a er #ro&rei-amente mai e#a5ado0 quinzenai* menai e aim #or diante. % ltima eta#a da tera#ia é um momento de conolida5@o do &an$o. m outra #ala-ra* #aciente e tera#euta fazem um retro#ecto de toda camin$ada realizada até ent@o* identificando a #rinci#ai etraté&ia que e motraram tei no #roceo de mudan5a. ai etraté&ia @o ent@o ca#italizada* de modo que #oam er colocada em #rática em qualquer momento do futuro. e momento de conolida5@o do &an$o* aociado ao e#a5amento #ro&rei-o da eBe* é eencial #ara que e #oa cum#rir um obeti-o &eral da tera#ia co&niti-a0 fazer com que o #aciente e torne eu #rE#rio tera#euta. O tera#euta alienta a im#ortncia do #a#el ati-o deem#en$ado #elo #aciente* em o qual eria in-iá-el qualquer #ro&reo.
"1 Ga eBe finai também é retomada a #icoeduca5@o. Por meio dela* o tera#euta aborda no-amente a quet@o do funcionamento da aniedade. ai e#ecificamente* retoma a idéia de que a aniedade é uma rea5@o normal e e#erada do er $umano* de modo que n@o e de-e e#erar do tratamento uma aniquila5@o com#leta deta emo5@o. Gee entido* o #aciente é intruLdo de que ele #ode -oltar a entir uma ele-a5@o da aniedade em itua5Be ociai i&nificati-a. uando tal delize acontecer* contudo* ele n@o de-e er inter#retado como um fracao do tratamento* ma im como um inal de que a etraté&ia anteriormente utilizada com uceo #reciam er no-amente #ota em #rática. Para auiliar nete a#ecto da #icoeduca5@o* o tera#euta freqQentemente e#licam o conceito de limiar e an!ieae . 9enericamente falando* limiar é um #onto a #artir do qual um determinado fenNmeno ou efeito come5a a manifetar/e. Go cao do limiar de aniedade* trata/e da intenidade de uma itua5@o neceária #ara deencadear uma re#ota de aniedade. %im* um indi-Lduo com fobial ocial #oui um limiar de aniedade muito baio #ara inai de re#ro-a5@o em itua5Be ociai0 um mLnimo indLcio de dea#ro-a5@o á é uficiente #ara de#ertar uma intena rea5@o de aniedade. )om o tratamento* ete limiar -ai #ro&rei-amente aumentando* até o #onto em que a#ena itua5Be de rec$a5o declarado deencadeiam aniedade. % fi&ura 13.2 faz um com#arati-o do limiar de aniedade ante e de#oi do tratamento.
"2 Fi&ura 13.2 :imiar de ati-a5@o de aniedade ante e de#oi do tratamento a aten5@o0 o aumento do limiar de aniedade n@o im#lica em n@o mai entir aniedade. Da mema forma* a ele-a5@o do limiar durante o tratamento n@o é &arantia de que ele n@o #oa diminuir com o #aar do tem#o* o que im#licaria na -olta do intoma de fobia ocial. Gee entido* na eBe finai* o tera#euta trabal$a com eu #aciente técnica #ara manter ele-ado o limiar de aniedade* tornando im#ro-á-el a reincid>ncia do intoma. Poi-elmente a técnica mai em#re&ada ea a de manuten#3o a e%po!i#3o . Por meio deta técnica* o tera#euta etimula eu #aciente a continuar com o #roceo de e#oi5@o iniciado na eBe intermediária* memo que o indi-Lduo n@o ten$a uma neceidade concreta imediata. )om ea e#oi5@o continuada* o limiar de aniedade mantém/e num nL-el Etimo.
"3
1/. G%i!tem reméio! que poem aHuar? )omo -imo anteriormente* a fobia ocial é fruto de com#lea intera5Be entre di-ero fatore* tai como biolE&ico* #icolE&ico e com#ortamentai. Deta forma* uma inter-en5@o tera#>utica* além de a&ir no nL-el com#ortamental Ce#oi5@o a itua5Be ociai e co&niti-o Cquetionamento e mudan5a de #enamento e cren5a difuncionai* #ode atuar também em nL-el biolE&ico. )onforme indicamo no ca#Ltulo anteriore* a #eoa que ofre de aniedade de deem#en$o tem uma decar&a de adrenalina no momento da e#oi5@o* a qual &era uma érie de rea5Be fiiolE&ica indeeá-ei* como taquicardia* tremore e udoree. uando io ocorre* a #eoa #aa a focar ua aten5@o nea rea5Be* o que aumenta a aniedade e intenifica o intoma* criando um cLrculo -icioo. Gee entido* eria muito intereante que e #udee bloquear o efeito #ro-ocado #ela adrenalina* #oi io quebraria o cLrculo -icioo* uma -ez que n@o $a-eriam intoma #ara o fEbico ocial #retar aten5@o. % boa notLcia é que é #oL-el im#edir a a5@o da adrenalina* e io é cone&uido com a utiliza5@o de medicamento c$amado betaEbloqueaore!. O que ea medica5Be fazem é Hentu#irI o rece#tore de adrenalina* inibindo ua a5@o. como e ta#áemo o buraco de um tel$ado em um dia de c$u-a0 etá c$eio de á&ua lá fora* ma ela n@o entra. O que é intereante obre a a5@o do beta/bloqueadore é que ele n@o retiram a e#eri>ncia ubeti-a da aniedade* ele a#ena reduzem o efeito #eriférico #ro-ocado #ela adrenalina* como a taquicardia e a udoree. Deta feita* a #eoa que toma um beta/bloqueador ante de uma a#reenta5@o n@o fica mai calma. la a#ena n@o ente eu cor#o Ha milI e n@o fica focando nele* o que l$e libera o recuro mentai #ara coia mai intereante* tai como ol$ar #ara #latéia e falar com fluidez. a aten5@o* n@o ue beta/bloqueadore em orienta5@o médicaR m #rimeiro lu&ar* ele cotumam trazer benefLcio a#ena #ara a #eoa com Fobia Social do ti#o circuncrito* o que ei&e dia&nEtico feito #or #rofiional e#ecializado. %lém dio* ete fármaco #odem induzir A de#re@o e A $i#oten@o arterial e utilizado em o de-ido acom#an$amento. Por fim* n@o é aconel$á-el uar o beta/bloqueadore #or tem#o indeterminado. Por io* ele de-em er entendido como coadu-ante no inLcio do #roceo de reetrutura5@o co&niti-a* o qual #ode er utilizado indefinidamente. Outra medica5Be que fazem #arte do arenal de combate A Fobia Social @o o
antiepre!!i&o!. mbora o nome ea u&eti-o de que @o utilizado a#ena #ara cao de de#re@o* o antide#rei-o @o muito eficaze no tratamento de di-ero quadro de
"4 aniedade* incluindo a Fobia Social. O antide#rei-o #odem er claificado em diferente ti#o* de#endendo do eu mecanimo de a5@o. =nde#endente de eu mecanimo de a5@o* o que todo t>m em comum é que ele eercem eu efeito tera#>utico aumentando a di#onibilidade de neurotran!mi!!ore! em noo cérebro. )omo o #rE#rio nome u&ere* o neutrotranmiore @o ubtncia re#oná-ei #ela tranmi@o de informa5Be entre o noo neurNnio. ntre outra coia* o neurotranmiore re&ulam noo etado de alerta e noo $umor. uando temo uma dere&ula5@o dea ubtncia Ceceo de uma* falta de outra* #odemo e#erimentar uma #iora do $umor eJou aumento da aniedade. Tm neurotranmior muito im#ortante na re&ula5@o da noa aniedade é a erotonina. )oneqQentemente* o antide#rei-o que a&em obre ee neurotranmior @o #oderoa ferramenta no combate ao quadro anioo. O fármaco que atuam e#ecificamente obre a erotonina @o c$amado de =nibidore Seleti-o da ncia de que o =S
ben)oia)ep7nico!* também con$ecido como aniolLtico ou calmante. a medica5Be atuam obre um neurotranmior c$amado 9%8%* o qual HdeaceleraI a tranmi@o iná#tica* #roduzindo efeito calmante* relaamento* onol>ncia e ena5@o de bem/etar. O inLcio de ua a5@o é #raticamente imediato* e eu #oder na redu5@o da aniedade é maior que o do =Sncia e #odem cauar dano no lon&o #razo e conumida cronicamente* ua adminitra5@o de-e er acom#an$ada de #erto. %dicionalmente* o uo maci5o de calmante #ode #reudicar o audá-el #roceo de reetrutura5@o co&niti-a* #oi o indi-Lduo #recia entir al&uma aniedade #ara e dar conta que é ca#az de reduzi/la mudando ua maneira de #enar. Se a aniedade for quimicamente bloqueada #elo aniolLtico* a reetrutura5@o co&niti-a fica dificultada. mbora qualquer médico credenciado #oa receitar antide#rei-o e aniolLtico* é im#ortante que a #recri5@o e o acom#an$amento do uo deta medica5Be ea feita #or um #iquiatra. %inda no que concerne A atua5@o em nL-el fiiolE&ico* temo que recon$ecer que determinada #eoa* de fato* uam ecei-amente* e c$amam a aten5@o #or caua dio.
"" ecnicamente* ela #ouem um quadro c$amado iperiro!e uma doen5a nada &ra-e* caracterizada #ela udoree deenfreada decorrente da $i#eretimula5@o da &lndula udorL#ara C&lndula que #roduzem o uor. % área do cor#o comumente mai atin&ida @o o #é* m@o* aila* roto e re&i@o &enital. %l&un cao de $i#eridroe @o t@o inteno que a #eoa ua memo n@o etando anioa e memo em dia frio. m tai itua5Be* o uor ecei-o é decorrente da #rE#ria contitui5@o &enética da #eoa* e n@o $á muito o que fazer em nL-el medicamentoo ou #icoterá#ico. Se -oc> ua em demaia* e n@o mel$orou dio a#E tratamento com #rofiional qualificado* tal-ez ea intereante aber que eite uma aborda&em mai incii-a* qual ea* a realiza5@o de uma cirur&ia c$amada !impatectomia. % im#atectomia é um #rocedimento cirr&ico no qual o médico fazem #equeno furo no tEra do #aciente e introduzem intrumento que ir@o detruir o ner-o que fazem a &lndula udorL#ara trabal$arem em demaia. uma o#era5@o que ocorre ob aneteia &eral e requer interna5@o $o#italar. a mai uma -ez* aten5@o0 a im#atectomia é indicada a#ena #ara o cao mai &ra-e* que n@o re#onderam a outro tratamento. Somente um médico cirur&i@o torácico #oderá l$e informar e a cirur&ia é indicada #ara -oc>.
"6
15. Bue melora! poeE!e e!perar com o tratamento? O #rofiionai da área da ade uam o termo pro"n$!tico #ara referirem/e A etimati-a obre a #ro-á-el e-olu5@o de determinado trantorno* bem como A e#ectati-a de mel$ora que o #aciente #ode obter a #artir do tratamento di#onL-ei. %im* #or eem#lo* e dizemo que o trantorno H%I tem um bom #ro&nEtico* io i&nifica que é e#erado que a #eoa #ouidora dete ditrbio irá recu#erar/e de maneira i&nificati-a. Por outro lado* e afirmarmo que o #ro&nEtico dee trantorno é reer-ado* a e#ectati-a com rela5@o A mel$ora n@o @o #romiora. Go cao da Fobia Social* o benefLcio que uma #eoa obtém de um tratamento de#endem de uma érie de fatore. )oneqQentemente* é difLcil #re-er como cada um* indi-idualmente* re#onderá A inter-en5Be tera#>utica* eam ela farmacolE&ica* #icotera#>utica ou uma combina5@o de amba. %#ear deta dificuldade em #re-er o defec$o em cada cao #articular* uma coia é certa0 o #ro&nEtico -ai er mai #recio quanto mai #recio for o dia&nEtico. Gee entido* a#ena um #rofiional da área da ade mental #oderá indicar o #ro&nEtico no eu cao e#ecLfico. Dentre o #rinci#ai fatore que influenciam no #ro&nEtico da fobia ocial* et@o0 a #reen5a de outro trantorno aociado Ccomorbidade* o ti#o de fobia ocial Ccircuncrita ou &eneralizada* a idade de inLcio* a $abilidade ociai e -ariá-ei &enética. % e&uir dicutiremo em maiore detal$e o im#acto cauado #or cada um dete fatore na e-olu5@o da fobia ocial. )ontudo* -oc> á #ode -iualizar um bre-e reumo na tabela 1".1.
Fatore! que meloram o pro"n$!tico
Fatore! que pioram o pro"n$!tico
%u>ncia de comorbidade
Preen5a de comorbidade
Fobia ocial do ti#o circuncrita
Fobia ocial do ti#o &eneralizada
8oa $abilidade ociai
Déficit na $abilidade ociai
=nLcio tardio
=nLcio #recoce
8aia #redi#oi5@o &enética
%lta #redi#oi5@o &enética
)um#rimento do tratamento #recrito
G@o cum#rimento do tratamento #recrito
abela 1".1 #ro&nEtico da fobia ocial 7ia de re&ra* a #reen5a de comorbidade #iora o #ro&nEtico da Fobia Social. Se o fEbico ocial tem* #or eem#lo* uma de#re@o aociada* -ai er mai difLcil que ele diminua eu receio de er a-aliado ne&ati-amente #elo outro. =o em fun5@o de que* de-ido A
"' de#re@o* ele memo e -> de maneira etremamente ne&ati-a e* coneqQentemente* acredita que o outro o -er@o da mema forma. O #ro&nEtico também torna/e mai reer-ado quando o indi-Lduo faz um uo abui-o ou é de#endente de ubtncia #icoati-a. % raz@o dio é im#le0 a #eoa etá acotumada a reduzir ua aniedade quimicamente. :o&o* erá mai difLcil #ara ela -encer o eu medo* #oi etará em#re H#rote&idaI da aniedade #ela ubtncia #icoati-a. m outra #ala-ra* o indi-Lduo que ua dro&a #ara enfrentar eu medo n@o etá o enfrentando de -erdade. O reultado dio é e-idente0 o medo #ermanecem. O ti#o de fobia ocial também interfere i&nificati-amente na re#ota ao tratamento. %quele com o ti#o circuncrito Cmedo em itua5Be de deem#en$o tendem a obter reultado mai #ronunciado e mai ra#idamente quando com#arado ao indi-Lduo com fobia ocial &eneralizada Cmedo em #raticamente toda a itua5Be de intera5@o ocial. m outra #ala-ra* o ti#o &eneralizado de fobia ocial é mai refratário ao tratamento que o ti#o circuncrito. a diferen5a na re#ota ao tratamento #ode er com#reendida como uma decorr>ncia da im#lica5Be que cada ti#o de fobia ocial traz #ara -ida do indi-Lduo. abido que a fobia ocial &eneralizada acarreta em um maior com#rometimento no funcionamento da #eoa. Tm dete com#rometimento en-ol-e a forma5@o de uma rede de a#oio ocial* ou ea* o indi-Lduo que ente aniedade em #raticamente toda a itua5Be de intera5@o inter#eoal #ro-a-elmente terá um cLrculo de contato muito mai retrito. )oneqQentemente* $a-erá maior dificuldade #ara que a #eoa e e#on$a a itua5Be ociai temida* o que atra#al$a o #roceo de u#era5@o do eu medo. % fobia ocial do ti#o &eneralizada também é mai refratária ao tratamento na medida em que o contLnuo iolamento #or ela #ro-ocado defa-orece o deen-ol-imento de $abilidade ociai* tornando muito #equeno o re#ertErio que o indi-Lduo #oui #ara com#ortar/e em itua5Be inter#eoai. Deneceário dizer que uma #eoa ina#ta ocialmente corre muito mai c$ance de er rec$a5ada que aquela com boa $abilidade ociai. )om io* infelizmente* a #erce#5Be do fEbico ocial de que ele etá endo a-aliado ne&ati-amente #elo outro @o batante realLtica* e n@o ditor5Be. % idade de inLcio do intoma afeta o #ro&nEtico da e&uinte maneira0 quanto mai cedo ti-erem ido deen-ol-ida a cren5a difuncionai re#oná-ei #ela aniedade ocial* mai ela er@o reitente A mudan5a. % cren5a @o como uma e#écie de cimento etremamente fleL-el e maleá-el no come5o* ma* com o #aar do tem#o* -ai #ro&rei-amente e olidificando* até ficar duro como #edra. %lém dio* quanto mai anti&a a cren5a difuncionai* maior é a c$ance da #eoa ter acumulado* ao lon&o de ua
"! $itEria* uma lita quae em fim de e-id>ncia C#.e.0 HbrancoI* $umil$a5Be* HforaI que confirmam itematicamente a -alidade de tai cren5a. mbora aibamo que al&uma #eoa #ouem uma contitui5@o &enética que a #redi#Bem a deen-ol-erem a fobia ocial* n@o eitem ainda tratamento que atuem nee nL-el. m outra #ala-ra* a ci>ncia de $oe ainda n@o é ca#az de modificar noo &ene que facilitam o ur&imento da fobia ocial. % boa notLcia é que* memo #ara aquele que t>m uma #redi#oi5@o &enética* o tratamento medicamentoo e #icoterá#ico mel$oram i&nificati-amente o #ro&nEtico da fobia ocial. Para finalizar ee ca#Ltulo obre a mel$ora que e #ode e#erar com o tratamento* n@o #odemo deiar de a#ontar uma ob-iedade* #orém de uma im#ortncia0 o #ro&nEtico de#ende do com#rometimento do #aciente com o tratamentoR %im* e o indi-Lduo adota uma #otura #ai-a* n@o #odemo e#erar que obten$a benefLcio do tratamento é #recio um en&aamento ati-o #ara que o #roceo de mudan5a ocorra.
"(
18. G !e eu ti&er Fobia Social< o que e&o fa)er? Sem ombra de d-ida* o #rimeiro #ao #ara -encer qualquer #roblema é admitir ua eit>ncia e o #reuLzo que acarreta. difLcil #ara muita #eoa aceitar que #ouem um dia&nEtico #iquiátrico. %final de conta* o nome do manuai Hanual Dia&nEtico e tatLtico do rantorno entaiI e H)laifica5@o =nternacional de Doen5aI @o um tanto quanto autadore e carre&ado #or um eti&ma ocial. =nfelizmente* relutar em aceitar um dia&nEtico n@o auda em nada a mel$orar a itua5@o. Ga mel$or da $i#Etee* n@o aceitar o dia&nEtico manterá o quadro atual* com eu baio nL-ei de realiza5@o. Tm dia&nEtico é a#ena um nome que e dá a um conunto de manifeta5Be. uma forma de ol$ar #ara o #roblema com maior obeti-idade e #ro#orcionar o tratamento mai adequado. #inguém deixa de ser a pessoa que é só por que seus sintomas recebem um nome e uma explicação . Portanto*
e um #rofiional da área da ade mental confirmou que -oc> #oui o rantorno de %niedade Social* o #rEimo #ao é enfrentá/lo Co trantorno* n@o o #rofiionalR. Sem obra de d-ida* realizar um tratamento com um #rofiional e#ecializado é a mel$or maneira #ara -encer a fobia ocial. )onforme -imo no ca#Ltulo anteriore* a ua forma de #enar é determinante na #rodu5@o da aniedade ocial. )oneqQentemente* um tratamento bem ucedido #aa #or um #roceo de mudan5a do #adrBe de #enamento difuncionai* a qual é c$amada de reetrutura5@o co&niti-a. Para auiliar em eu #roceo de reetrutura5@o co&niti-a* ten$a em mente o e&uinte #onto0
1. ,! pe!!oa! t6m mai! o que fa)er além e ficar a&aliano o !eu e!empeno De maneira &eral* a cabe5a da #eoa etá -oltada #ara #enar em coia que l$e @o rele-ante. Se nin&uém l$e die io ante* lamento informar que ober-ar a ua #erformance n@o é uma #rioridade #ara a maioria da #eoa
2. -3o é 4 toa que e%i!te o itao -3o !e poe a"raar a "re"o! e troiano!J G@o im#orta o qu@o fantático -oc> ea* em#re -ai ter al&uém que n@o -ai &otar. % boa notLcia é que* na ema&adora maioria da -eze* io n@o -ai fazer nen$uma diferen5a #rática na ua -ida. u* #or eem#lo* n@o -eo nada de mai na ,uliana Paez* ma certamente ela n@o de-e etar muito #reocu#ada com ea min$a o#ini@o.
'. oc6 pro&a&elmente n3o é nenum a!tro ollKLooiano para a! pe!!oa! ficarem o tempo inteiro pre!tano aten#3o em &oc6 m meio a outra #eoa* -oc> é E mai um. G@o eite nen$um moti-o #ara o
6+ outro ol$arem e#ecialmente na ua dire5@o. Se -oc> e ac$a anormal ao #onto de atrair o $olofote* #e5a a al&uém de confian5a #ara l$e dar un toque obre ua a#ar>ncia CPor outro lado* e -oc> realmente for um atro do cinema* fique abendo que me into muito $onrado de -oc> etar lendo ete li-ro que ecre-i
/. Se caa um fica!!e con!tantemente !e lembrano e falano !obre caa "afe que Há &iu al"uém cometer< pa!!aria o! ia! inteiro! !em fa)er mai! naa O fato de -oc> n@o cone&uir e equecer da ua &afe n@o quer dizer que o outro fa5am o memo CoX* eitem #eoa que de fato #aam o dia inteiro falando do outro* ma ee fofoqueiro re#reentam uma minoria da #o#ula5@o e n@o merecem a ua #reocu#a5@o
5. oc6 n3o é o nico a !entir an!ieae uito do eu #roblema #odem er decorrente de -oc> u#eretimar a #rE#ria aniedade* ac$ando que o outro n@o a entem. 7oc> n@o é meno que nin&uém #or entir io. Sentir aniedade é normalR Portanto* aceite ua aniedade* #oi n@o adianta nada bri&ar com ela.
8. *oo! cometem erro! )omo diz o ditado* Herrar é $umanoI. %cotume/e com a idéia de errar. Se eu obeti-o for nunca errar* -oc> etá fadado ao fracao* #oi cedo ou tarde io -ai acontecer. O que -oc> de-e im e #reocu#ar é em a#render com o erro. )omo diz o com#lemento do ditado* Herrar é $umano* #eritir no erro é burriceI.
9. S$ por que &oc6 pen!a al"o< n3o quer i)er que !eHa &erae %cotume/e com a idéia0 eu #enamento @o a#ena $i#Etee* n@o fato. emo que -oc> acredite #iamente nele* io n@o diz nada acerca de ua -eracidade. Se* #or acao* -oc> ti-er al&um dom e#ecial de #enar a#ena coia que @o -erdade aboluta* #or fa-or* en-ie #ara mim o #rEimo nmero da e&a/Sena. %lém da dica citada no quadro acima* -oc> #ode contribuir muito com a e-olu5@o de eu tratamento e eti-er conciente do a#ecto que #odem atra#al$ar eu #ro&reo. %im* a e&uir erá a#reentada uma dicu@o obre o fatore que comumente dificultam o
61 andamento do tratamento. % ete fatore daremo o nome de armadil$a* uma -ez que ele im#edem o fEbico ociai a e li-rarem do cLrculo -icioo ao quai et@o #reo.
In!e"uran#a e bai%a autoEe!tima n3o !3o a! cau!a! o! problema! al-ez uma da armadil$a mai comun que dificultam o combate A Fobia Social diz re#eito a uma com#reen@o inadequada de determinada rela5Be de caua e efeito. G@o é raro ecutarmo afirma5Be como He eu n@o foe t@o ine&uro* eu tentaria con-erar com aquela &arota que eu ac$o intereanteI ou ent@o Hmin$a auto/etima é t@o baia que eu nem me -eo ca#az de ir numa fetaI. O que eta afirma5Be tem em comum? %mba cometem o memo erro. Se analiarmo cada uma* -eremo que eu #reu#oto @o eencialmente o memo0 a ine&uran5a Cou a baia auto/etima é a caua da inibi5@o. m termo teErico* tai afirma5Be n@o @o t@o #roblemática. )ontudo* e le-armo em conidera5@o a im#lica5Be que ela trazem* o #anorama #aa a er #reudicial. 7eamo #rimeiro o cao da ine&uran5a. Se a ine&uran5a for -ita como a caua do #roblema* ficamo de m@o atada* #oi nin&uém deia de er ine&uro do nada. ai uma -ez* etamo diante de um cLrculo -icioo0 a ine&uran5a &era um com#ortamento retraLdo que n@o no traz uceo al&um* e ea falta de uceo no torna ine&uro. Dito de outra forma* ine&uran5a &era ine&uran5a. %lternati-amente* e concebermo a ine&uran5a como uma coneqQ>ncia do noo #adrBe com#ortamentai* daL im temo uma alternati-a. % mudan5a direta do com#ortamento etá ao noo alcanceY a mudan5a direta da ine&uran5a n@o. )oneqQentemente* afirma5Be de auto/auda do ti#o H#recio er mai e&uroI ou H-ou deiar de er t@o ine&uroI raramente trazem reultado efeti-o* #oi n@o atuam num im#ortante elo do cLrculo -icioo* que é o com#ortamento. %im* e-ite cair na armadil$a de condicionar eu #roceo de mudan5a a uma diminui5@o da ine&uran5a0 aa* memo e entindo ine&uro. % ine&uran5a -ai diminuir de#oi que -oc> a&ir* n@o ante. O memo #rincL#io da rela5@o caua/coneqQ>ncia decrito #ara a ine&uran5a -ale também #ara auto/etima. % baia auto/etima n@o é a caua da #eoa entir/e deconfortá-el ou memo e-itar a e#oi5@o ocial* ela é a coneqQ>ncia de re#etido fracao em tai itua5Be. #raticamente im#oL-el al&uém ter uma boa auto/etima e nunca intera&iu com outra #eoa de maneira i&nificati-a. Se ea maneira de #enar n@o l$e faz muito entido* #er&unte/e o e&uinte0 7oc> con$ece al&uém que ea um com#leto fracao e que ten$a uma auto/etima realmente boa? )urioo* n@o? Se a auto/etima n@o de#endee da realiza5Be #eoai* de-eria er relati-amente comum encontrarmo #eoa que nunca atin&iram eu obeti-o ma que
62 #ouem uma auto/etima intacta. Diante deta contata5@o* a recomenda5@o e re#ete0 n@o fique entado e#erando ua auto/etima e fortalecer #ara come5ar uma mudan5a. ude eu com#ortamento etando ua auto/etima do eito que eti-erR
-3o amitir o! branco! fa) com que ele! aconte#am Outra armadil$a comum diz re#eito ao HbrancoI. Dado que o branco Cena5@o ubeti-a de com#leto e-aziamento da mente re#reentam um &rande tormento ao fEbico ociai* ete fenNmeno merece noa aten5@o e#ecial. % raz@o dea ena5@o de e-aziamento total da mente reide no fato de que noa memEria n@o foi feita #ara armazenarmo o detal$e da informa5Be. GE até #odemo cone&uir no lembrar do detal$e* ma io E é #oL-el mediante um &rande efor5o mental* em que $aa nada interferindo em noo #roceo de recorda5@o. G@o e eque5a que a aniedade é uma rea5@o etremamente #rimiti-a do noo or&animo* que ati-a a #arte im#ortante do noo cor#o #ara enfrentar itua5Be de amea5a A noa obre-i->ncia. )om ea lE&ica em mente* fica e-idente que a lembran5a de detal$e n@o é uma ati-idade fundamental quando corremo rico de -ida. )oneqQentemente* é razoá-el e#erar que noa memEria #ara detal$e literai funcione muito mal quando etamo anioo. mbora noa memEria n@o ea t@o boa #ara &uardar detal$e literai* ela funciona muito bem #ara armazenar a e>ncia do fato* inclui-e quando no entimo anioo. O branco* ent@o* n@o @o eatamente um equecimento &lobal. O que acontece é que a #eoa inicialmente n@o cone&ue acear em ua memEria todo o detal$e que &otaria* e io a deia ner-oa. Tma -ez que aniedade e ele-a* a #eoa mantém/e numa buca intil do detal$e equecido* em ter a fleibilidade #ara continuar de outra maneira. De-ido a ea falta de fleibilidade* a e#eri>ncia ubeti-a é de um branco total* como e foe a#a&ado tudo aquilo que ante era abido. O ca#Ltulo anteriore e-idenciaram uma érie de #aradoo acerca do funcionamento da Fobia Social. =ronicamente* a aborda&em do branco também erá #aradoal. Para -encer o branco* a quet@o n@o é n@o t>/lo. Seu -erdadeiro foco de-e er em continuar ua fala Cou aquilo que eti-er fazendo memo que ele aconte5amR G@o e obri&ue a falar eatamente tudo aquilo que #ro&ramou. Permita/e equecer al&un #onto e manten$a/e centrado em tranmitir a idéia #rinci#al. G@o eite uma forma certa ou errada #ara e#rear a e>ncia de um tE#ico ea fleL-el #ara uar ua #rE#ria #ala-ra.
Buano a a"re!!i&iae ocupa o lu"ar a pa!!i&iae
63 Para finalizar a e5@o obre a armadil$a* n@o #oderLamo deiar de citar um #oL-el efeito colateral do tratamento da Fobia Social. Ga medida em que a #eoa #aa a e e#or mai e $á uma diminui5@o da aniedade ocial* é natural que comece a e #oicionar mai diante do outro* muita -eze n@o aceitando coia que ante aceita-a. como e $ou-ee muita coia HentaladaI na &ar&anta* que #aam a air de forma deenfreada com o tratamento. %l&un #aciente* ao iniciarem o #roceo de mudan5a caem na armadil$a de #ular de um etremo #ara o outro0 #aam da #ai-idade #ara a&rei-idade. % a&rei-idade* contudo* também é indeeá-el. Ser a&rei-o* tanto quanto er #ai-o* é uma demontra5@o de inabilidade ocial. O obeti-o do tratamento de-e er um meio termo entre ee doi etremo* c$amado de a!!erti&iae. %erti-idade ocorre quando cone&uimo e#rear noo entimento* #enamento e deeo* ao memo tem#o em que re#eitamo a inte&ridade daquele que no ecuta. Dito de outra maneira* a #eoa cone&ue falar obre aquilo que l$e é i&nificati-o em fazer o uo de quaiquer método de coa5@o ou intimidatErio. % meta do tratamento n@o é que #eoa im#lemente fale o que l$e -em A mente* ma im que a#renda a e comunicar de uma maneira efeti-a* #reer-ando a $armonia e o bem etar de todo en-ol-ido. Para que -oc> coni&a c$e&ar até a t@o deeada aerti-idade* con-ém ober-ar al&un #rincL#io fundamentai. %nte de iniciar a con-era* fa5a um #laneamento daquilo que de-e er dito. Da mema forma* ante de iniciar a con-era* #ene obre aquilo que n@o de-e er dito. Planear/e é uma ferramenta #oderoa #ara reduzir o rico de que tudo -á #or á&ua abaio de-ido ao HcalorI que #ode ur&ir #or ocai@o da dicu@o. Pene em termo de oferecer um feedbacX correti-o A outra #eoa* e n@o em termo de fazer uma crLtica a ela. )riticar o outro &eralmente acaba criando uma atmofera acuatEria. Gaturalmente* uma a5@o de ataque &era uma rea5@o de defea* e -oc> n@o quer io. 7oc> quer #romo-er uma #otura de abertura* n@o de defeni-idade. en$a em#re em mente o princ7pio a reciprociae 0 eu interlocutor re&ulará a #rE#ria #otura de acordo com a ua. :o&o* a&rei-idade &erará a&rei-idade. ranqQilidade e di#oi5@o #ara dialo&ar &erar@o tranqQilidade e di#oi5@o #ara dialo&ar. -ite tocar em aunto delicado em momento de ten@o #refira a itua5Be na quai -oc> e eu interlocutor n@o eteam de cabe5a quente. 7oc> n@o etará Hen&olindo a#oI #or e#erar um #ouco* até encontrar um momento a#ro#riado #ara falar obre coia que n@o et@o le&ai #ara -oc>. rata/e de adotar um #oicionamento mai etraté&ico #ara enfrentar efeti-amente o #roblema. Se -oc> etá #reocu#ado com o fato de que deiará de er H-oc> memoI #or aumir ea #otura mai etraté&ica* conidere doi a#ecto. m #rimeiro
64 lu&ar* -oc> n@o -ai deiar de con-erar obre tema im#ortante* a#ena e#erará #or um bom momento #ara faz>/lo. m e&undo lu&ar* #ene obre o que -oc> quer na rela5@o0 im#lemente de#ear aquilo que #aa #ela cabe5a no momento de ten@o ou contruir um relacionamento audá-el* no qual o diálo&o franco e re#eitoo tem lu&ar reer-ado? %o e#erar #or uma circuntncia adequada #ara colocar eu feedbacX correti-o* tome cuidado #ara n@o cair no outro etremo* o de e#erar indefinidamente #elo mel$or momento. G@o eite HoI mel$or momento* ma eitem momento mel$ore que outro. Deta forma* n@o fique a&uardando #ela mel$or itua5@o ecol$er HumI bom momento á etá de Etimo taman$o. G@o deie de falar obre aquilo que l$e incomoda #or medo de colocar um bom momento a #erder* #oi ea HcalmariaI é a#ena a#arente cedo ou tarde* o aunto -ai -oltar A tona. uando io acontecer* #ro-a-elmente erá num #éimo momento. )omo diz o ditado Ho que n@o é dito é atuadoI* ou ea* e -oc> n@o e#rear em #ala-ra o tema que l$e #erturbam* eu com#ortamento e encarre&ará de faz>/lo. Para criar uma atmofera fa-orá-el dede o come5o* #rocure iniciar a con-era com uma ober-a5@o incera e #oiti-a obre a outra #eoa. a aten5@o0 n@o finaR Sea -erdadeiro na ua coloca5@o daquilo que &ota no eu interlocutor. Se n@o l$e for #oL-el fazer ee comentário #oiti-o obre o outro* ou -oc> ainda etá com a cabe5a muito equentada #ara con-erar ou ea rela5@o n@o tem futuro al&um Ccao -oc> coni&a identificar al&um moti-o #elo qual de-emo manter uma rela5@o na qual n@o omo ca#aze de fazer equer uma contata5@o #oiti-a obre a outra #eoa memo quando n@o etamo com o nimo abalado #or fa-or* ecre-a #ara mim* #oi &otaria de aber que moti-o é ee. %o tocar no #onto HcrLticoI Cde#oi de ter feito uma ober-a5@o #oiti-a* e-ite fazer ul&amento ou uLzo de -alor obre a outra #eoa. Pala-ra como HcertoI e HerradoI &eralmente n@o @o bem -inda nee momento. )omo nin&uém é dono da -erdade* nin&uém etá em condi5Be de fazer a-alia5Be aboluta obre o que é certo ou errado. %lém dio* quando -oc> diz que a outra #eoa etá errada* -oc> corre um ério rico0 ela #ode ter ar&umento muito conitente obre o #orque ela conidera aquela atitude certa. Se io acontecer* o obeti-o da con-era foi #or á&ua abaio* #oi o eu interlocutor n@o -erá uma utificati-a razoá-el #ara mudar eu com#ortamento. Para eem#lificar ea quet@o* conidere o cao de 8ernardo* um ra#az de 2" ano* fEbico ocial. 8ernardo namora )arla C22 ano* uma &arota etremamente crLtica. 8ernardo &ota batante da namorada* ma fica muito #erturbado quando eta corri&e eu #equeno erro de #ortu&u> na frente de outra #eoa. i um bre-e relato de uma itua5@o #or ele
6" -i-enciada0 Hera feta de final de ano da em#rea eta-am todo o meu cole&a e meu c$efe. )om muito cuto* cone&ui come5ar a contar uma $itEria en&ra5ada que tin$a acontecido na em#rea naquele ano. Guma certa altura da $itEria* eu contei al&o mai ou meno do ti#o ZdaL o #oderoo c$ef@o lar&ou aquela #il$a de #a#el na min$a mea e die que era #ara mim terminar ante do meio/dia[. u mal terminei a frae a )arla á e meteu no meio0 Zai amor* quanta -eze eu á te die mim n@o faz nadaR era #ara eu terminar ante do meio/dia[. Ga $ora eu fiquei #... da cara. De#oi* quando fomo embora #ara caa* eu die que ela n@o #oderia ter feito aquilo* #orque n@o era certo ela ficar me criticando na frente do outro. a n@o adiantou nada eu ter e#reo a min$a incomoda5@o* #oi ela bateu #é dizendo que #ior é falar errado diante de outro #rofiionaiI %o in-é de ul&ar a atitude do outro como certa ou errada* #refira uma decri5@o do efeito que ea atitude tem em -oc>. uando -oc> coloca a quet@o dea forma* reduzem/e a mar&en #ara contra/ar&umenta5@o. 7oc> etá #edindo uma mudan5a no com#ortamento da outra #eoa #elo im#le fato de que aquilo l$e incomoda e io é uma #oderoa utificati-aR Go cao de 8ernardo* uma alternati-a com maiore c$ance de uceo eria a de comentar obre como ele #ercebe a corre5Be feita #or )arla* olicitando #or mudan5a e#ecLfica. % aborda&em #oderia er mai ou meno aim0 H)arla* eu ei o quanto -oc> e #reocu#a com o meu deen-ol-imento #rofiional* e -oc> tem me audado muito na min$a carreira. a tem -eze que eu acabo ficando em eito quando -oc> corri&e o meu erro de #ortu&u> na frente do outro* e aim fica mai difLcil #ara eu mudar ee meu eito muito fec$ado de er. u ei que eu falo al&uma coia errada* e eu #refiro que -oc> me di&a io quando eti-ermo E. DaL -ou #retar aten5@o #ara falar certo da #rEima -ezI. =nde#endente de como a outra #eoa rea&ir* continue com ua #otura0 manten$a/e calmo* reafirmando o eu C#laneado #oicionamento. G@o &rite ou le-ante o tom de -oz. altar/e é um inal de fraqueza #icolE&ica. G@o caia na ilu@o de acreditar que -oc> é mai forte #or berrar mai alto. uando -oc> &rita* -oc> #erde a raz@o* #or mai que eu ar&umento eam le&Ltimo. Sua #ala-ra E ter@o credibilidade e er@o le-ada a ério e -oc> colocá/la de forma clara* com calma e tranqQilidade. Tm reumo do #rincL#io #ara deen-ol-er ua aerti-idade é a#reentado no quadro 16.1
Planee/e em rela5@o ao que -ai e ao que n@o -ai dizer
Te a técnica do anduLc$e0 inicie e termine a con-era num tom #oiti-o* deiando
66 o #onto delicado #ara o meio
-ite ul&ar a outra #eoa como certa ou errada concentre/e em indicar o efeito que a conduta dela tem em -oc>
Diria eu comentário ao com#ortamento e#ecLfico do outro* n@o A ua #eoa
Solicite mudan5a e#ecLfica de com#ortamento
Ttilize o #rincL#io da reci#rocidade a eu fa-or uadro 16.1 PrincL#io fundamentai #ara o deen-ol-imento da aerti-idade.
6'
19. G !e al"uém que eu cone#o ti&er Fobia Social< o que eu po!!o fa)er para aHuar? %#E ter lido a #á&ina dete li-ro que decre-em a caracterLtica da fobia ocial* é #oL-el que -oc> ten$a recon$ecido ete quadro em al&uém de ua con-i->ncia0 fil$oCa* namoradoCa* alunoCa* funcionárioCa e aim #or diante. Da mema forma* é #oL-el que -oc> queira audar eta #eoa* ma n@o abe muito bem como* uma -ez que n@o #oui forma5@o na área da ade mental. % boa notLcia é que eitem muita coia a erem feita #ara auiliar al&uém com fobia ocial a enfrentar ee ditrbio* memo que n@o ea um #rofiional da área. % #rimeira recomenda5@o é a mema #ara o #aciente e #ara aquele que o querem audar0 #rocure auda e#ecializada. Se a #eoa que -oc> ima&ina ter fobia ocial relutar em bucar um #rofiional* #ode er til con-erar com ela #ara com#reender o moti-o de ua reit>ncia e* a #artir dito* contorná/lo. %im* cao $aa uma re#ota ne&ati-a diante de uma u&et@o ua de #rocurar auda e#ecializada* e-ite confronta5Be direta ou im#oi5Be* uma -ez que eta etraté&ia tendem a &erar mai reit>ncia ainda. %nte dio* quetione a #eoa obre o #orque de ua relutncia* #oi o con$ecimento deta moti-a5Be l$e indicará quai camin$o e&uir #ara que ela re-ea eu #oicionamento. Ga tabela 1'.1 @o a#reentado o #rinci#ai fatore que le-am a #eoa a n@o querer #rocurar tratamento* bem como u&etBe obre como abordá/lo.
Moti&a#3o para n3o querer bu!car aHua
G!traté"ia e abora"em
Huem -ai a #icElo&o e #iquiatra @o HPicElo&o e #iquiatra @o #rofiionai louco e eu n@o ou louco. :o&o* n@o -ouI
que audam a #eoa a enfrentar eu #roblema. SE louco tem #roblema?I
HG@o ten$o trantorno nen$um E ten$o o He Zeit@o[ do eu #ai n@o traz #roblema memo Zeit@o[ do meu #aiI
#ara ele? 7oc> -ai deiar de mel$orar deta dificuldade E #orque ele a t>m até $oe?I
Hue fobia ocial que nada. SE ou um #ouco H
n@o
ent@o
#rocurar
um
#rofiional
e#ecializado #ara confirmar io?I Hu ei que eu n@o de-eria er aim. SE H7oc> tem -ontade de mel$orar? Sim? nt@o #recio um #ouco mai de for5a de -ontade n@o me #arece que a for5a de -ontade ea o #ara deiar ea beteira de ladoI
#roblema. uem abe -oc> #rocura um #rofiional #ara e certificar de que n@o tem
6! nada que -oc> #oa fazer além de ter mai for5a de -ontade?I abela 1'.1 oti-a5Be #ara n@o bucar tratamento e etraté&ia #ara contorná/la %lém de dar um Hem#urr@ozin$oI #ara a #eoa #rocurar tratamento e#ecializado* eitem #equena coia que -oc> #ode fazer no dia a dia #ara audá/la. Tm a#ecto central é n@o diminuir ou dequalificar eu medo* #or mai irracionai que #are5am er. )omentário do ti#o Hdeia de er troua* n@o tem nin&uém te ol$andoI &eralmente E er-em #ara deiar que o fEbico ocial e inta cada -ez mai im#otente diante de eu medo. %o in-é de de#reciar o medo irracionai da #eoa* #rocure adotar uma #otura de u#orte e de etLmulo. otre a ela que eu temore @o le&Ltimo* ma que -oc> etará ao eu lado #ara enfrentá/lo. Por eem#lo* u#on$a que eu namorado n@o queira ir na feta de final de ano de ua em#rea em fun5@o de que con$ece nin&uém e tem certeza que -ai e entir delocado* á que n@o trabal$a na área e n@o terá aunto #ara con-erar. Diante dea itua5@o* -oc> #oderia enfatizar que &otaria muito da #reen5a dele na feta. %lém dio* #oderia e com#rometer Ce cum#rir a n@o deiá/lo Hozin$oI* a meno que ti-ee e certificado de que ele eta-a entroado com outro con-idado. Ga $ora do encontro* eria de &rande -alia #rocurar mudar de aunto na con-era cao eta #endeem #ara tema li&ado etritamente a quetBe da em#rea* e-itando* aim* que e concretizaem eu medo de e entir delocado. % #otura de u#orte e etLmulo também de-e er mantida diante da recomenda5Be realizada #elo #rofiional re#oná-el #elo tratamento de eu con$ecido J familiar. Pode ocorrer* #or eem#lo* que a #eoa receba Htarefa de caaI da tera#ia* a quai #odem conflitar com ua -ontade eJou #laneamento. Su#on$a que eu fil$o adolecente receba* como tarefa de caa* ir na feta de final de ano do colé&io e e com#rometer a dar carona de -olta #ara um cole&a* al&o que ele nunca fez ante. =o im#lica que -oc> terá que acordar no meio da madru&ada #ara #e&á/lo na feta e ainda le-ar eu cole&a em caa. #erfeitamente #oL-el que eu #lano #ara aquela noite eria o de ter uma noite de ono tranqQila* com eu fil$o dormindo em e&uran5a no quarto ao lado. )ontudo* e -oc> eti-er realmente di#oto a audá/lo a enfrentar a fobia ocial* erá neceário mudar ua rotina #ara oferecer a#oio ao #roceo de e#oi5@o. %lém da di#onibilidade #ara #artici#ar da tarefa de caa ad-inda da #icotera#ia* #ode er neceária di#oi5@o #ara aceitar um tratamento farmacolE&ico quando indicado. G@o @o
#aciente com fobia ocial
#odem ter #reconceito quanto
de
6( medica5@o familiare* ami&o e cole&a n@o et@o li-re de terem uma -i@o ne&ati-a em rela5@o a ete ti#o de tratamento. =nde#endente de quem #oui a retri5Be quanto ao uo de #icofármaco* o efeito é #raticamente o memo0 o #aciente acaba n@o recebendo o mel$or tratamento di#onL-el. %im* ao bucar tratamento e#ecializado* #rocure um #rofiional de ua confian5a* de modo que -oc>* e aquele a quem -oc> quer audar* intam/e a -ontade #ara e&uir a #recri5Be que l$e forem dada.
'+
1:. Mito! e erae! Mito Hrelacionar/e bem com a outra #eoa é um dom que nace com -oc>I erae Go ca#Ltulo obre a ori&en da fobia ocial* -imo que al&un indi-Lduo #ouem uma maior #redi#oi5@o &enética #ara deen-ol-er ee trantorno. =o é muito diferente de dizer que tai #eoa -@o ter fobia ocial* afinal de conta &enética n@o é o memo que detino. Goo eito de er* tanto no que refere ao #onto forte quanto ao #onto fraco* é um #roduto da intera5@o entre noa &enética e noa a#rendiza&en ao lon&o da -ida. Portanto* n@o adianta colocar a cul#a na &enética ela a#ena influencia na caracterLtica que -oc> deen-ol-e. Gin&uém nace com a ina de er um fEbico ocial.
Mito Hma eu realmente #oo ter #roblema ério e n@o for a#ro-ado #elo outroI erae De fato eitem uma érie de itua5Be na quai é im#ortante que -oc> ea Ha#ro-adoI #ela #eoa. Guma entre-ita de ele5@o de em#re&o* #or eem#lo* erá realmente um #roblema e o entre-itador n@o Ha#ro-arI -oc>. )ontudo* ee ti#o de itua5@o é relati-amente raro e le-armo em conidera5@o toda a outra na quai intera&imo com noo emel$ante. Ga maioria da itua5Be* a Hdea#ro-a5@oI do outro n@o -ai fazer nen$uma diferen5a i&nificati-a na ua -ida* da mema forma que ua dea#ro-a5@o do outro n@o -ai influenciar em nada na -ida dele. Su#on$a que -oc> e-ite almo5ar em retaurante de buffet #or temer que ua demora ao e er-ir irá im#ortunar aquele atrá de -oc> na fila. 7oc> e-ita tai itua5Be #or n@o querer que a outra #eoa fa5am uma a-alia5@o ne&ati-a a eu re#eito. %&ora* in-erta a itua5@o. =ma&ine que -oc> etá e#erando #ara e er-ir e lo&o na ua frente ten$a uma #eoa trancando toda fila. Su#on$a que -oc> #ene que aquela #eoa que demora no buffet é uma idiota. ue diferen5a io faz na -ida dela? 7oc> #rocura decobrir a ua identidade e ai e#al$ando ao ete -ento que ela é uma idiota que demora #ara er-ir/e no retaurante? 7oc> manda im#rimir cartaze com a foto dela e o cola em todo o #ote da cidade? %lém do fato de que* em muita itua5Be* n@o faz diferen5a que eamo dea#ro-ado #elo outro* eite outro #onto a er coniderado0 e -oc> eti-er em uma rela5@o na qual -oc> ea -eementemente re#ro-ado #or n@o atender certa e#ectati-a* io é inal de que $á al&o de errado com a rela5@o. Se* #or eem#lo* -oc> for re#ro-ado #or um ami&o #elo fato de n@o etar -etido com a rou#a Hda $oraI* -oc> de-e re#enar eriamente ea amizade.
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Mito HO fEbico ocial é aquele que* no fundo* quer er o centro da aten5BeI erae Se o fEbico ocial realmente quiee er o centro da aten5Be* ele n@o entiria tanto alL-io ao término da e#oi5Be e n@o in-etiria tanta ener&ia no com#ortamento de e&uran5a. uito do ofrimento e#erenciado #elo fEbico ocial decorre do eu deeo e* ao memo tem#o* #erce#5@o de im#oibilidade de -incular/e com outro er #oiti-amente a-aliado #or ete. %té aL tudo bem* afinal de conta etamo falando na natureza $umana. )ontudo* o deeo #or -Lnculo e a-alia5Be #oiti-a n@o de-e er confundido com querer er o centro da aten5Be. )ertamente al&uma #eoa He fazemI de tLmida #ara c$amar a aten5@o do outro. ntretanto* e ober-armo atentamente o #adrBe de com#ortamento dea #eoa* -eremo que ea HtimidezI n@o é uma caracterLtica etá-el* que e mantém em diferente itua5Be. %nte dio* trata/e de uma etraté&ia #ara que o $olofote -irem/e #ara i. Tma -ez que io aconte5a* a #eoa ente/e confortá-el #or er o centro da aten5Be* al&o que n@o ocorre com aquele com fobia ocial.
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1=. (epoimento! e pe!!oa! com Fobia Social árcia* 22 ano* etudante de direito0 Heu em#re fui uma #eoa que e deu bem no etudo. Go colé&io* eu era aquela que enta-a na #rimeira clae e #reta-a aten5@o em tudo que a #rofeora dizia. in$a nota eram quae em#re a mai alta da turma* e a #rofeora e&uidamente diziam ao Zmau aluno[ que ele de-eriam e&uir o meu eem#lo. u odia-a io* #oi na $ora do recreio o Z#eoal do fund@o[ -in$a tirar arro da min$a cara. Fica-am dizendo que eu era Zquatro/ol$o[ e &orda* e que eu tin$a mai era que etudar memo* #orque eu ia er encal$ada #elo reto da -ida. % min$a -ontade era de #edir #ara a #rofeora n@o me uarem mai de eem#lo* ma eu im#lemente n@o cone&uia* de-ido ao meu medo de que ela ficaem ma&oada comi&o. )omo nunca fui de air com ami&a ou fazer feta* cone&ui me #re#arar muito bem #ara #aar no -etibular* quando ainda eta-a no terceiro ano do enino médio. ntrei bem colocada na faculdade de direito* e meu deem#en$o acad>mico continuou endo muito bom. Formei al&uma #ouca amizade* #rinci#almente com aquela cole&a que &ota-am de e Zencarnar[ no etudo como eu. %té meado da faculdade a coia anda-am relati-amente bem. )ontudo* comecei a me dar conta que meu eito tLmido e intro-ertido im#ediria que eu realizae meu maior on$o0 er #romotora de uti5a. =o e tornou mai e-idente quando iniciaram a dici#lina que incluLam a #rática em tribuna. Para mim* era quae como e eu ti-ee uma limita5@o fLica #ara deem#en$ar aquele #a#el. uando #ercebi o quanto aquele meu eito atra#al$aria meu #lano futuro* entrei em dee#ero. O á#ice aconteceu quando tin$a uma aula marcada #ara fazer uma imula5@o de audi>ncia. u abolutamente n@o cone&ui dormir na noite anterior e* no dia da imula5@o* li&uei #ara min$a cole&a a-iando que eta-a doente e que n@o #oderia ir. Foi ent@o que reol-i abrir #ara meu #ai o quanto aquela dificuldade eta-am me atra#al$ando. eu #ai ficou etremamente #reocu#ado* u&erindo que eu de-eria #rocurar auda #rofiional. %im* #ediu uma indica5@o #ara um cole&a de trabal$o que* em certa ocai@o* comentou ter feito tera#ia e que ficou muito atifeito com o reultado. Solicitei que meu #ai li&ae e marcae a #rimeira conulta #ara mim* e ele aim o fez. uando fui c$amada #ara entrar na ala de atendimento* eu eta-a muito anioa. a aniedade inicial foi #ro&rei-amente diminuindo* na medida em que o #icElo&o fazia #er&unta obre eatamente aquilo que eu entia. u me lembro que naquele dia eu enti o maior alL-io da min$a -ida* no momento em que meu tera#euta colocou que eu tin$a um quadro c$amado fobia ocial e que a ua aborda&em de trabal$o Ctera#ia co&niti-a #ouLa Etimo reultado no tratamento de cao como o meu. le também e#licou como a min$a maneira ditorcida
'3 de #enar #roduzia o meu intoma* e me deu uma idéia de como a tera#ia iria corri&ir eta ditor5Be. 8om* #ara reumir* #oo dizer que $oe* de#oi de 6 mee de tratamento* n@o me -eo mai com aquela limita5Be que me im#oibilitariam de tornar/me uma #romotora de uti5aIR
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2C. Para quem qui!er !aber mai! )ao eu interee ea no funcionamento da memEria* uma ecelente biblio&rafia é o li-ro Ho ete #ecado da memEriaI* de Daniel Sc$acter. Go ca#Ltulo obre o #ecado do bloqueio* -oc> encontrará mai informa5Be obre o branco. Se -oc> quier ler mai obre a Fobia Social e outro trantorno de aniedade* uma boa dica é o li-ro Hmente com medoI* da autora %na 8eatriz Sil-a. Para con$ecer mai obre o mecanimo biolE&ico da aniedade* uma boa #edida é o li-ro Hcérebro0 um &uia #ara o uuárioI* de ,o$n e intereou #ela era#ia )o&niti-a e #elo erro de #enamento que ocorrem no trantorno mentai* é indi#ená-el a leitura da obra H% 1+ boba&en ma comun que a #eoa inteli&ente cometemI* de %rt$ur Freeman e I de
'"
Niblio"rafia ;on!ultaa %P%. %merican P\c$iatric %ociation C2++2. anual dia&nEtico e etatLtico do trantorno mentai DS/=7/<. C4. ed.. Porto %le&re0 %rtmed. COri&inal Publicado em 2+++. 8arloV* D. K. C1(((. anual clLnico do trantorno #icolE&ico. C2. ed.. Porto %le&re0 %rte édica. 8ecX* %.* Freeman* %.* ^ Da-i* D. D. C2++". era#ia co&niti-a do trantorno da #eronalidade. C2. ed.. Porto %le&re0 %rted. COri&inal Publicado em 2++4. )aballo* 7. . C2++3. anual de a-alia5@o e treinamento da $abilidade ociai. S@o Paulo0 Santo. )amin$a* <.* ]ainer* <.* Oli-eira* .* ^ Piccoloto* G. C2++3. Picotera#ia co&niti-o/com#ortamentai0 eoria e #rática. S@o Paulo0 )aa do PicElo&o. )larX* D. . C1(((. %niet\ diorder0 ]$\ t$e\ #erit and $oV to treat t$em. 8e$a-iour
'6 PinXer* S. C2++4. ábula raa0 % ne&a5@o contem#ornea da natureza $umana. S@o Paulo0 )om#an$ia da :etra. COri&inal #ublicado em 2++2
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OSSÁRIO NrancoJ 0 #eri>ncia ubeti-a de com#leto e-aziamento da mente. uma e#écie de cola#o que ocorre de-ido A intena ele-a5@o da aniedade frente a um #equeno equecimento.
,bu!o e !ub!t0ncia 0 ocorre quando o indi-Lduo faz um uo noci-o de al&uma dro&a* acarretando em #roblema ecolare* ocu#acionai* inter#eoai ou de ade.
,renalina0 também c$amado de e#inefrina* é um $ormNnio #roduzido #ela &lndula u#ra/renai quando o cérebro identifica uma amea5a. %o er liberado na corrente an&QLnea* #ro-oca aumento da freqQ>ncia cardLaca e re#iratEria* dilata5@o da #u#ila e udoree. Sua fun5@o é #re#arar o or&animo #ara enfrentar o #eri&o.
,m7"ala0 trutura do cérebro re#oná-el #ela identifica5@o do #eri&o e #or di#arar rea5Be que deiem o or&animo em etado de #rontid@o.
,n!ieae antecipat$ria Cou e%pectati&a apreen!i&a 0 %niedade que o fEbico ocial ente E de e ima&inar em uma itua5@o de e#oi5@o.
,n!ieae0 mo5@o acom#an$ada #or rea5Be fiiolE&ica e com#ortamentai que tem como obeti-o #re#arar o or&animo #ara enfrentar o #eri&o
,ntiepre!!i&o!0
medica5Be
que
atuam
retabelecendo
o
equilLbrio
do
neurotranmiore em noo cérebro. mbora #ouam ee nome* ete #icofármaco também @o utilizado #ara o tratamento da aniedade. O antide#rei-o n@o cauam de#end>ncia.
,!!erti&iae0 Forma de comunica5@o atra-é da qual o indi-Lduo cone&ue e e#rear de maneira em#ática* re#eitando a #eoa do interlocutor
,taque e p0nico 0 le-a5@o bita e incontrolá-el da aniedade* acom#an$ada #or terrL-ei ena5Be de morte ou de&ra5a iminente
,ten#3o !eleti&a0 uma tend>ncia #ara #retar aten5@o em al&un etLmulo e n@o em outro. O fEbico ociai t>m uma aten5@o eleti-a #ara inai de amea5a ocial.
Nen)oia)ep7nico!0 edica5Be que atuam no itema ner-o reduzindo a aniedade. S@o também c$amado de calmante ou aniolLtico. De-em er uado com cautela* #oi #odem cauar de#end>ncia.
NetaEbloqueaor0 edica5Be anti/$i#erteni-a que im#edem a a5@o da adrenalina* reduzindo o intoma fiiolE&ico da aniedade. Sua adminitra5@o de-e er u#er-iionada #or #rofiional qualificado* #oi o uo inde-ido #ode induzir A de#re@o e queda da #re@o arterial.
'!
Nu"alo0 ecrec>ncia de forma arredondada que e forma em al&uma e#écie de ár-ore do &>nero uercu Ccar-al$o* obreiro e azin$eira na eqQ>ncia do de#Eito* num do eu ramo* de um o-o de -e#a. % -e#a deen-ol-e/e e alimenta/e no interior do bu&al$o* onde #aará #or toda a fae da ua metamorfoe0 lar-a* ninfa e ineto adulto. Cdefini5@o
retirada
da
enciclo#édia
li-re
]iXi#edia
/
ite
$tt#0JJ#t.ViXi#edia.or&JViXiJ8u&al$o
;I(0 abre-ia5@o de H)laifica5@o =nternacional de Doen5aI. uma #ublica5@o da Or&aniza5@o undial de Sade COS. Sua edi5@o mai recente é a 1+* #ublicada em 1((3.
;omorbiae0 termo utilizado #ara indicar a coeit>ncia de trantorno ou doen5a. ;omple%o reptiliano0 conunto de etrutura localizada na bae do cérebro* re#oná-ei #ela fun5Be de manuten5@o da -ida Cono* re#ira5@o* fome* re&ula5@o da tem#eratura* etc.
;omportamento! e !e"uran#a 0 %titude ou ato mentai que o fEbico ociai utilizam #ara reduzir a aniedade* &arantir um bom deem#en$o eJou e-itar a dea#ro-a5@o e a reei5@o. 7ia de re&ra* o com#ortamento de e&uran5a #er#etuam a Fobia Social
;$rte% ;erebral 0 camada mai eterna do cerérebro* aociada com fun5Be mentai u#eriore C#enamento abtrato* lin&ua&em* etc.
;ren#a! Cou e!quema!0 con-ic5Be que a #eoa acredita erem -erdade e que influenciam ua emo5Be e eu com#ortamento. S@o u#oi5Be obre a realidade* n@o fato.
(epen6ncia Bu7mica 0 ocorre quando a #eoa n@o cone&ue deiar de uar uma ubtncia #icoati-a de-ido ao intoma de abtin>ncia. %lém dio* $á intoma de tolerncia* ou ea* a #eoa #recia utilizar quantidade cada -ez maiore da ubtncia #ara obter o efeito deeado
(epre!!3o 0 rantorno #iquiátrico caracterizado #elo $umor #eritentemente trite ou de#rimido eJou falta de intereeJ#razer na ati-idade cotidiana
(e!!en!ibili)a#3o !i!temática 0 traté&ia #ara -encer medo em &eral* que conite no etabelecimento de uma $ierarquia de medo e uma e#oi5@o a cada um dele* come5ando #or aquele meno inteno e finalizando #elo mai amea5ador.
(ia"n$!tico iferencial 0 ocorre quando um #aciente a#reenta um intoma que é com#artil$ado #or diferente trantorno e o a-aliador de-e identificar qual é o trantorno que etá #reente
(ia"n$!tico multia%ial 0 étodo de a-alia5@o #ro#oto #elo DS atra-é do qual o #aciente é am#lamente in-eti&ado. item " eio de a-alia5@o* quai eam0 = trantorno
'( clLnico #iquiátrico* == trantorno de #eronalidade e retardo mental* === doen5a or&nica* =7 etreore #icoociai e 7 a-alia5@o &lobal do funcionamento
(SM0 abre-ia5@o de Hanual Dia&nEtico e tatLtico do rantorno entaiI. uma #ublica5@o da %ocia5@o Piquiátrica %mericana C%P%. Sua edi5@o mai recente é a 4 / eto
G!pecificiae ;o"niti&a 0 #reu#oto da era#ia )o&niti-a que afirma que cada trantorno mental #oui #adrBe caracterLtico de #enamento.
Gtiolo"ia0 tudo do fatore re#oná-ei #ela ori&em da doen5a Fobia Social0 rantorno #iquiátrico caracterizado #elo medo ecei-o a-alia5@o ne&ati-a de outra #eoa e #ela e-ita5@o de itua5Be de e#oi5@o ocial.
Aabitua#3o0 FenNmeno no qual um etLmulo deia de no #arecer amea5ador a#E ucei-a e#oi5Be a ele
Aiperiro!e0 Doen5a inofeni-a caracterizada #elo uor ecei-o decorrente da $i#erati-idade da &lndula udorL#ara.
imiar e an!ieae 0 intenidade de uma itua5@o neceária #ara deencadear uma re#ota de aniedade.
uta< fu"a e con"elamento 0 Diferente rea5Be que o or&animo #ode a#reentar #ara lidar com o #eri&o.
Manuten#3o a e%po!i#3o 0 écnica que obeti-a manter o limiar de aniedade num nL-el Etimo Cque manten$a o indi-Lduo aintomático. Geta técnica* o tera#euta etimula eu #aciente a continuar com o #roceo de e#oi5@o* memo que o indi-Lduo n@o ten$a uma neceidade concreta imediata.
Meo conicionao 0 #roceo atra-é do qual a#rendemo a entir medo de um etLmulo que* em #rincL#io* é inofeni-o.
Moela"em0 #roceo atra-é do qual a#rendemo a #artir da ober-a5@o do com#ortamento de outra #eoa.
-eurotran!mi!!ore!0 Subtncia re#oná-ei #ela tranmi@o do im#ulo ner-oo de um neurNnio #ara o outro. S@o muito im#ortante na re&ula5@o do noo $umor e emo5Be.
Pre&en#3o 4 reca7a écnica da era#ia )o&niti-a atra-é da qual #aciente e tera#euta identificam #oL-ei itua5Be futura que #oam #ro-ocar o rea#arecimento do intoma e formulam etraté&ia concreta #ara enfrentá/la.
Princ7pio a reciprociae PrincL#io que re&e a rela5Be $umana0 Goa #otura frente A outra #eoa tende a er um refleo da #otura que ela a#reenta conoco Ca recL#roca também é -erdadeira.
!+
Pro"n$!tico #ectati-a acerca da e-olu5@o de determinado trantorno* feita a #artir de um dia&nEtico.
P!icoterapia tratamento do trantorno mentai atra-é de método #icolE&ico Ree!trutura#3o ;o"niti&a 0 traté&ia da era#ia )o&niti-a que buca ubtituir a cren5a difuncionai do #aciente #or cren5a mai ada#tati-a.
Refratário rantorno que #oui menor benefLcio com a inter-en5Be tera#>utica* &eralmente neceitando tratamento mai lon&o
Sele#3o -atural 0 Proceo central na e-olu5@o da e#écie* atra-é do qual o ambiente eleciona a caracterLtica do membro e&undo eu #otencial ada#tati-o
Simpatectomia0 )irur&ia torácica de combate A $i#eridroe* na qual @o detruLdo o ner-o re#oná-ei #ela ati-a5@o da &lndula udorL#ara que #roduzem uor em eceo. % o#era5@o ocorre ob aneteia &eral e requer interna5@o $o#italar.
Si!tema l7mbico0 conunto de etrutura do cérebro en-ol-ida na emo5@o* a#rendiza&em e memEria.
Sociabiliae0 Deeo da #eoa de relacionar/e com eu emel$ante e etabelecer -Lnculo i&nificati-o.
*erapia ;o"niti&a0 %borda&em de #icotera#ia que atribui &rande im#ortncia A maneira como a #eoa #enam. % era#ia )o&niti-a le-a o #aciente a mudarem ua emo5Be e com#ortamento difuncionai #or meio de uma mudan5a em eu #enamento.
*ratamento! combinao! aocia5@o entre tratamento #icoterá#ico e farmacolE&ico. *r7ae ;o"niti&a 7i@o que a #eoa #oui obre i mema* obre o outro e obre o futuro
*ronco encefálico ;rea #rimiti-a do cérebro* re#oná-el #ela manuten5@o da fun5Be -itai e re&ula5@o do mo-imento
ulnerabiliae Niol$"ica 0 #redi#oi5@o &enética A inibi5@o* que facilita o a#arecimento da Fobia Social.
ulnerabiliae P!icol$"ica 0 )ren5a difuncionai obre i memo* obre o outro e obre o #adrBe de deem#en$o que #redi#Bem o indi-Lduo a deen-ol-er Fobia Social
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