MEIO DE SAÚDE EXTRAORDINÁRIO QUE EXISTE
De Bardo Johanne Christian Tal Schaller Françoise
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Vyas
DE SAÚDE QUE EXISTE
Tradução de:
Maria
Falcão
MADRAS
Do original AMAROLI Le Moyen Santé Extraordinaire © Editions Vivez Soleil - CH 1225 Chêne-Bourg/Gêneve Ilustrações internas: Anja Bell Tradução autorizada do francês Direitos exclusivos para todos os países de língua portuguesa © Copyright Madras Editora Ltda.
Soit!
Supervisão Editorial e Wagner Veneziani Costa e Capa:
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Equipe Técnica Madras Revisão: Marise Goulart de Andrade Tradução: Maria
Falcão
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da Vida
Conselho ao Leitor Editor Prefácio do Dr.
ÍNDICE Schaller
Element os de Enfoque Res posta pos ta às Pergu ntas que Você Você Faz 1 que é a Terapia pela Urina? 2. Em que se baseiam base iam os críticos da Urinotera Urino terapia pia quando qua ndo afirmam que ela é perigosa? 3. Como Co mo utilizar utiliza r este método? méto do? 4. A Terapia pela Urina modifica a trans piraç ão? 5. Quais são as contra-i cont ra-indic ndicaçõe açõess da Terapia pela 6. Existe Exi ste alguma alg uma semel hanç a entre a urina urin a e a saliva? saliv a? 7. É sempre sempr e preciso preci so utilizar a própria urina ou pode -se utilizar utiliza r a de uma outra pessoa? pess oa? 8. A urina é utilizada utili zada em Homeopa Home opatia tia?? 9. Quais são as quantida quan tidades des de urina a absorver, dur ante a Terapia? Terapia ? que fazer quan do a urina tiver mau gosto? gos to? As mulheres podem praticar a Urinoterapia durante a menstruação? Como Co mo utilizar a urina em mass agen s? utilizar utiliza r a urina em caso de doença doen ça grave? gra ve? Podem ocorrer reações quando se bebe a própria urina? que a Terapia pela Urina é tão pouco conhecida do grande público e praticamente ignorada no mundo médic o ocidental? ocidental ? Quais são os povos que utilizam utili zam essa Terapia?
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Mecan ismos de Ação da Urinoterap ia Fragmentos dos Livros Publicados em Todo o Mundo Tendo por Tema a Urinotera Urino terapia pia que o hom em deve à sua urina urin a (Professor Kuss) Urinoterapia (S. S. A Água Águ a da Vida (J. W. Armst rong ) (A. L. Pauis) Pauis ) Manav Mootra (R. M. Beba, Cure-se Gauthier) Testemunhos Urinoterapia Urinot erapia e Alquimia Prática: Conselhos e Descober tas Urinoterapia: Como Falar Dela à Sua Volta Bibliografia Partilhando a Urinoterapia Últimas Última s Novidades Novid ades
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ALGUNS amaroli (índia) (Japão) urinoterapia urinaterapia uroterapia pipiterapia terapia pela urina auto-urinoterapia auto-urinaterapia água da vida água dourada
8 "Doutor Sol" é uma equipe de médicos, pesquisadores e edu cadores dirigida pelo doutor Christian Tal Schaller. Inúmeros livros, que tornaram-se clássicos da educação da saúde, foram publicados por essa equipe pelas Edições Vivez Soleil (Viva o Sol). Nesta obra, Doutor Sol beneficiou-se da colaboração de 5 au tores reunidos por uma paixão comum, a de mostrar a todos os que desejarem como sair da ignorância e da doença para aprender a vi ver sempre mais na luz, na consciência, no amor, na saúde e no des lumbramento diante da prodigiosa sabedoria do Universo.
Guiada por seu amor pelos seres e pela na tureza, SCHALLER-NITELET (Freejoy) foi co-criadora, em em Genebra, da Fundação Sol, da qual ela é Presidente. Aos 40 anos, ela dedica-se à pedagogia Sol baseada no respeito ao indivíduo e às leis da saúde e da harmonia. Ela concentra suas atividades na promoção da Biblioteca Sol, anima B.U.I.S. (Bureau de Informação sobre a Saúde) e o Clube Sol. Com a Produções S. ela editou histórias em qua drinhos e históricos redigidos numa linguagem simples, demonstrando com humor como bem e desenvolver nossa saúde.
Françoise SCHALLER-NITELET CP 126 - Bois Arts 38 022/348.92.52 Fax: 022/348.98.78
De formação universitária e científica, LudDe BARDO, pesquisa as melhores aplicações dos métodos tradicionais de saúde, e isso há 20 anos. Ela propõe uma nova concepção da saúde estruturada em práticas sim ples, naturais, ao alcance de todos. A Higiene
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Nasal, a Higiene da Orelha, a Higiene Respiratória, a Higiene Ali mentar, a reforma metabólica "Urinoterapia" e a irido-energética (que ela ensina com De são desenvolvidas nas suas diferentes obras e nos clubes de Saúde Respir que ela criou. Mi lhares de usuários descobriram e praticam essas técnicas tradicio nais. de BARDO 38 92500 Tel: (1) Fax:
Malmaison 47.49.06.79 47.14.03.55
Kiran VYAS nasceu em Lakhtar, na Após estudos científicos, tornou-se professor no (Organi Indian Space Research zação Espacial de Pesquisa Indiana). Ele segue uma formação de Yoga dos Olhos na célebre clí nica do Doutor oftalmologista, em Pondichéry. Kyran VYAS é fundador, na de três escolas experi mentais inspiradas nos princípios educativos de Mahatma Gandhi, Rabindranath Tagore e Aurobindo. Instalado na França desde ele ensina Yoga Yoga dos Olh os, Hatha Yoga, Yoga, Rel axam ento (Yoga Nidra), Massagem Ayurvédica e filosofia indiana. leva regular mente grupos de estudos em viagens aos locais sagrados da Em criou o (Paris e Centros de Yoga e de Cultura Indiana, cujo objetivo principal é a procura do bem-estar e da harmonia em todos os setores da atividade humana. TAPOVAN - Kyran Vyas 9 rue 75015 Paris Tel: 45.78.26.53 Fax: (1)
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doutor Christian Tal SCHALLER, médi co, pratica e ensina há mais de 25 anos as medici nas naturais e as técnicas de saúde. Ele propõe aos terapeutas um "ecumenismo médico" que mos tra a complementaridade de todas as escolas e en coraja cada indivíduo a tornar-se seu próprio mé dico. Ao afirmar que "a saúde se aprende", ele é um dos pioneiros da educação holística, que busca a harmonia dos quatro corpos do ser humano: físico, emocional, mental e espiritual. Originária de Madagascar, Johanne RAZA NAMAHAY viveu no coração de uma natureza virgem e teve contato com tradições milenares. Ao fazer estudos universitários, ao educar quatro anças e ao criar uma butiqu e de prêt -à-po rter na Ilha da Reunião, ela integrou-se à cultura france sa. Sua descoberta do mundo da saúde holística a fez viajar, encontrar numerosos educadores e depois, por sua vez, começou a ensinar. Ela mostra como reconciliar as tradições dos povos naturais com as aquisições positivas do mundo ocidental. doutor C.T. C.T. Schaller e Johanne Raz anamahay dirigem juntos o (conferências, seminários, formações de educadores de saúde holística) e as Edições Vivez (Suíça-França-USA).
Doutor Christian Tal Schaller Razanamahay CR 313
022/348.72.34 Fax: 022/348.53.35
Água da Vida
CONSELHO AO LEITOR SE COMEÇA APRENDIZADO DO ESQUI PELA PISTA DE ESQUI, NEM APRENDIZADO DA VELA POR UMA VOLTA AO MUNDO
Do mesmo modo, o aprendizado da saúde deve começar pelas modificações progressivas e suaves do modo de viver e pela utiliza ção com bom senso dos métodos de limpeza do organismo. Deve-se saber que, se o nível de intoxicação é elevado e se os meios de estimulação da eliminação são aplicados de modo muito intenso, "cri ses de limpeza" podem se produzir e provocar sintomas desagradá veis. Mesmo que sejam úteis, é preferível despoluir seu organismo suavemente, sem perder o bem-estar! Urinoterapia representa uma técnica de saúde extremamente poderosa, que reforça de uma maneira muito rápida as funções de eliminação do corpo. É mais eficaz utilizar este método após ter pra ticado previamente uma depuração do organismo pela mudança do modo de viver, notadamente por uma alimentação vegetal, variada e saudável. As pessoas que seguem um tratamento médico químico contí nuo devem, começar a Urinoterapia por pequenas doses (por exem plo, cop o em jejum pela manhã), sempre melhorand o os hábitos de vida. Pode-se aumentar, em seguida, a quantidade de Urinoterapia absorvida ao passo em que diminuem-se as doses de medicamentos consumidos. Não se deve aumentar o "medicamento muleta" antes que o corpo possa, pelo despertar de seu sistema de autocura natural, asse gurar as funções anteriormente falhas.
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Se o paciente pratica uma terapia holística e cultiva todos os aspectos de sua vida física, emocional, mental e espiritual, a transição será suave e sem choques. A vitalidade, a saúde, o reconhecimento da vida e a capacidade de se deslumbrar serão despertados dia após dia. leitor deve ler livros que facilitem o aprendizado da saúde total, consultar terapeutas que conheçam o enfoque holístico, dialo gar com pessoas que tenham a experiência de Urinoterapia. Se encontrar pessoas que são contrárias a este método, deverá perguntar o que eles leram a respeito e por quanto tempo o pratica ram. Na maioria das vezes, o leitor descobrirá que a rejeição está fundamentada, em reações emocionais, e não no estudo sério do as sunto. Em geral, intolerância rima com
da Vida
DO EDITOR Nós estamos felizes em apresentar uma obra de grande impor tância para a compreensão da natureza humana. Não é extraordiná rio saber que o corpo humano está dotado de um imenso poder de autocura e que a urina é um medicamento eficaz? A imprensa publica, de vez em quando, estudos sobre este as sunto. Assim, de de junh ju nhoo de 1992, 1992, num artigo intitulado "Na "N a uma pílula de urina em lugar dos tranqüilizante s", cita os trabalhos dos professores Mills e Faunce, da Universidade de Newcastle (Austrália), que mostram que os yogues, ao beber sua própria urina, obtêm tranqüilidade e serenidade. Um artigo do Correio Internacional, de de dezembro de assinala que a Urinoterapia conta, no Japão, com mais de dois milhões de adeptos. Lê-se ali: ali: "N umer osos sábios e médicos médicos detes tam abordar este assunto. Não é raro ver remédios populares bani dos pelo mundo acadêmico. A rejeição é tanto mais forte quanto a noção de que a urina é acompanhada de uma repugnância psicoló gica. Esses sábios são, entretanto, unânimes em dizer que se a fun ção renal e as vias urinárias são normais, não há inconveniente ao beber sua urin a". Se não há perigo, per igo, pode-se pode -se então beber. De qual qua l quer modo, a razão pela qual a urina cura e tem um efeito rejuvenescedor, está ainda inexplicada. Neste artigo, sabe-se que um instituto que agrupa perto de cin co mil membros conta, entre eles, com um certo número de persona lidades do mun do financeiro, políticos, professores professores de universi dades, artistas etc. Um artigo do Indian Express (Bombaim), de 9 de outubro de assinalava que a moda da Urinoterapia tinha, do Japão, con quistado Taiwan, e que cerca de 200.000 pessoas bebem a cada dia sua urina. artigo conta que um dos propagadores deste método, Chen Ching Chuan, aprendeu-o de Anoki, um piloto japonês que ha via conhecido em Bornéu durante a Segunda Guerra Mundial. Anoki lhe contou que havia começado a beber sua urina quando estava com •
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outros soldados, bloqueado em um abrigo subterrâneo durante duas semanas. Eles agiram segundo os conselhos de um médico militar. Anoki continuara a beber sua urina a cada dia e sua saúde era exce lente. Chen Ching Chuan seguiu seus passos. Quando ele precisou refazer sua carteira de identidade, os policiais o tomaram por um pois em vez dos seus sessenta e quatro anos de idade, aparentava ter, ter, no máximo, quarenta Chen bebe três xícaras de urina cada manhã e seu exemplo se propagou: monges budistas redi giram um panfleto sobre o assunto e o distribuíram nas livrarias e restaurantes budistas. Um autor publicou, sob o título A Cura Mági ca da Dourada, um livro que relata casos de pessoas muito doentes que reencontraram sua saúde graças a esse método. autor afirma ter-se livrado, ele mesmo, de sua diabete, seus reumatismos e sua hipertensão. Ele escreve: "A urina, como o sangue, é rica em nutrientes vivos . Beb a toda a sua urina, sem desperdiçar desperdi çar uma única gota. que qu e lhe acontecerá então ultrapassará tudo o que você possa imaginar". Eis aqui o texto que o doutor Christian Tal Schaller redigiu para apresentar a Urinoterapia em um programa de televisão do Canadá. Nestas linhas, um a mulher do mundo mu ndo que qu e ouve o doutor Schaller falar falar de Urinoterapia exprime suas reações: é estranho, que nome bonito! Mas, o que significa Urinoterapia? Qual! seu pipi Sua própria urina que horror desgostante E muito chocante Não, você não me convence eu farei isso! Você diz que é um remédio vivo Que o corpo assim se regenera Faz deixar todas as suas misérias E ridículo! E grotesco! Além disso, se isto is to fosse verdade já se saberia Meu pais me teriam falado,
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Meus professores e meus doutores Qual! Você diz que isto salvou A vida de numerosos náufragos Que os homens do deserto isso e são dignos Que os sherpas do Himalaia para escalar os seus cumes Onde o oxigênio é Cale-se, eu não quero saber de nada Eu não sou náufrago, Nem nômade, Sou uma mulher do mundo Nos salões, a rodar Eu falo dos assuntos da moda Eu aceito propostas bem como ser Urinoterapia não é para mim Não, não acredito disso, eu não ousaria falar a ninguém Meus amigos achariam que eu estou louca Suas propostas são perigosas, Pois se cada um se tornar seu próprio médico Cuidar ele mesmo de suas doenças Tomar cuidado com seu corpo e com sua vida Que acontecerá a todos os peritos Que, às nossas custas, fazem a guerra? Os cirurgiões, os farmacêuticos Os doutores e os professores Você quer reciclar todos na educação da saúde? Vamos, pouco de seriedade Vamos cessar este debate insidioso Que Urinoterapia seja um nome qualquer prática exótica, não científica Reservada a alguns excêntricos Seja pois, pois, mais pé na terra, doutor Schaller Cuide de sua carreira Proteja sua reputação Venda qualquer coisa Antes de preconizar medicamento gratuito Mesmo que o nome seja bonito é
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Urinoterapia
Depois do programa, muitos artigos de jornais foram publica dos sobre o assunto de Urinoterapia e numerosas pessoas testaram outras experiências positivas ou de tradições antigas em que acredi tavam. Desse modo, os lenhadores do Grande Norte chamaram a urina de "a farmácia interior". Por toda parte no mundo, uma nova consciência está para nas cer. Compreende-se que a ecologia não deve ser somente a proteção do ambiente exterior, mas também uma salvaguarda de nossa imuni dade: é a ecologia interior. Neste fantástico movimento de despertar, a Urinoterapia, esta técnica milenar, pode representar um papel im portante. Ela nos lembra que somos seres maravilhosos, portadores de um corpo corpo a bsoluta mente prodigioso, fruto da inteligência cósmica universal, dotado de mecanismos de autocura e de auto-regeneração extremamente poderosos. Com esta compreensão, o sofrimento e as doenças não são mais fatalidades, mas somente o produto de nossa ignorância. A idade de ouro da saúde e da alegria de viver deixa de ser um sonho utópico para tornar-se a experiência que cada um pode graças a uma dinâmica de é a "água de ouro" que constitui a Urinoterapia!
Editor
PREFÁCIO do Doutor Christian Schaller Em 1970, eu tive como paciente um homem de trinta e dois anos que sofria de generalizada. Todos os tratamentos alopáticos tinham sido tentados, sem sucesso duradouro. Eu apliquei um tratamento homeopático e conselhos dietéticos: ele apresentou uma melhora, mas não uma cura completa. Alguns meses se passaram. Um dia, nós nos reencontramos fortuitamente na rua. Ele declarou então não ter mais psoríase! Eu fiquei muito espantado e apressei-me a perguntar-lhe qual era o se gredo de sua cura espetacular. Um pouco embaraçado, ele me con fessou ter descoberto o livro de J. W. A da e posto em prática seus conselhos. Depois de tomar urina em jejum por duas semanas e fazer fric ções de urina sobre a pele todos os dias, as lesões da psoríase tinham desaparecido. Graças à manutenção de uma porção de urina toda manhã e de uma alimentação hipotóxica, a psoríase não havia mais voltado, para a grande alegria deste homem que havia sofrido duran te muitos anos com esta penosa afecção. Eu comprei então o livro de Armstrong e, malgrado minhas científicas" e minha repugnância psicológica por uma terapia tão extravagante, decidi tentar a Urinoterapia em mim mes mo. E fiquei maravilhado com a melhoria de minha vitalidade e de minha saúde como um todo, e não pude deixar de aconselhar este método àqueles pacientes que pareciam capazes de aceitar psiquica mente uma terapia tão estranha às idéias recebidas.
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Com efeito, no Ocidente, no século 20, a maior parte das pes soas foi educada para crer nos "prodígios" da medicina moderna e esperar da indústria farmacêutica a solução de todos os seus males! A Urinoterapia elimina todos os intermediários: médico e farmacêuti co são substituídos pelo "médico e farmacêuticos biológicos inte riores" que irão, com a sabedoria que adquiriram em alguns milhões de anos de evolução, preparar o remédio adequado... sob a forma de urina fresca. Para ousar tentar a da Vida é necessário, para os Oci dentais, mudar a opinião em matéria de dogmas adquiridos, em parti cular com relação à sua fé cega na química. Portanto, é divertido constatar que uma grande parte dos esforços dos químicos em fabricar, em laboratório, as substâncias que o corpo elabora natu ralmente e que estão presentes na urina (hormônios, vitaminas, enzimas, Não esque çamos que a "medici na quími ca" é muito jovem: jov em: ela não data senão de alguns decênios, enquanto a medicina ayurvédica (medicina tradicional da por exemplo exem plo,, preconiza preconiz a o uso da urina há mais de 5.000 anos. Médico jovem, quando aprendi a homeopatia, fiquei impres sionado ao descobrir que os primeiros médicos homeopatas tinham escolhido experimentar os remédios em si próprios, correndo muitas vezes o risco de se envenenar para melhor descobrir as possíveis virtudes terapêuticas das substâncias que estudavam. Esta atitude me pareceu tremendamente corajosa... e achei então que devia, eu também, por honestidade diante dos doentes que via a cada dia, ten tar em mim mesmo os medicamentos que eu lhes prescrevia Eu tomava então duas vezes ao dia um ansiolítico de uso cor rente. Ao cabo de dois dias, havia perdido a saúde: sofria vertigens, palpitações, tremia e meu humor passava de uma euforia febril u ma depressão profunda. Eu descobri então, com espanto, que este medi camento provocava os sintomas que ele deveria combater! Inútil dizer que isto me empurrou para os estudos das medici nas naturais: a homeopatia, a fitoterapia, a a acupuntura, a dietética, a a medicina manual, as huma nistas e transpessoais, as medicinas tradicionais etc. E tornei-me mais crítico em relação aos medicamentos quími cos que são testados em animais de laboratório. Nada prova, com efeito, que seja possível comparar os resultados obtidos com os ani-
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mais confinados em suas jaulas com o que se passa dentro de um ser humano. Foi preciso haver a (inofensiva em animais, mas responsável por terríveis terríveis malformações no depois de outros remédios do mesmo gênero, para que se tomasse consciência do pe rigo: o abuso de medicamentos químicos tornou-se um dos maiores flagelos de nosso tempo. Em vez de ter confiança na natureza e nos métodos terapêuticos naturais comprovados por séculos de tradição médica, os cientistas acreditaram ser possível agir impunemente sobre o delicado equilí brio de nossa fisiologia com substâncias artificiais. Tudo isso porque a medicina moderna esqueceu-se do e lutou contra nocere (primeiro, não causar dano) de os sintomas em vez de sustentar as forças naturais de cura e de regeneração do corpo! Espantosa época onde se procura matar a doença enquanto ela corresponde a um esforço do corpo para restaurar a saúde. ilógico e anticientífico atacar as conseqüências das doenças em vez de procurar suas causas e agir nesse nível. Pois essas causas são sempre o resultado de um modo de vida Quando se eliminam os hábitos de vida os mecanismos de do corpo asseguram o retorno da saúde. Oh! Bom senso, como você desapareceu, assim como as cons ciências dos homens deste século? Para os são conscientes dos limites da medicina científica moderna, para os que tentaram sem sucesso todos os tratamentos alopáticos comuns, para os que crêem que a natureza não é uma inimiga mas uma aliada, para os que ousam ter confiança em seus corpo s; para os que querem mudar seus hábitos e descobrir vida mais sã e mais criativa, este fantástico instrumento, a terapia pela urina, cuja sabedoria ultrapassa nossa capacidade imaginativa (pense nesses milhares de células que sabem, cada uma, perfeitamente, o que devem fazer a cada instante e agem em harmonia umas com as outras), será uma ajuda preciosa! Ela não tem senão um defeito, se assim posso custa nada! Sua gratuidade é um dos grandes obstáculos à sua difusão. Quem vai fazer publicidade de um remédio gratuito? Falar da Urinoterapia no mundo materialista de hoje é também
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cada um aprender a gerir sua saúde. Então serão descobertas as fantásticas capacidades de autocura de seu organismo que, desde que nós deixemos a natureza trabalhar, rapidamente. Utilizar os recursos da alimentação saudável, aprender a fazer pequenas curas de desintoxicação do corpo, estimular-se com uma fricção com luva de crina em vez de tomar café, relaxar com uma massagem nos pés ou nas orelhas em vez de fumar um cigarro, lutar contra a insônia e a dor de cabeça usando a sofrologia ou a medita ção em lugar de tomar soníferos ou pílulas analgésicas, recorrer às terapias naturais sempre que a sua intervenção for possível, tudo isto está ao nosso alcance. Neste aprendizado de meios de saúde, a terapia pela urina é uma técnica de eficácia e rapidez de ação surpreendente. Eu me recordo, por exemplo, de um paciente que sofria de edemas no tornozelo resistentes a todos os comuns. Em três dias de jejum tomando a urina, seus edemas desapareceram. Um homem de cinqüenta anos sofria, há trinta anos, de uma constipação persistente, rebelde a todos os laxantes. Algumas lavagens intestinais (para reeducar a intestinal), e três copos de urina pela manhã, em jejum, fizeram sua constipação desapare cer, assim como os problemas que ela acarretava, em particular o mau humor! com efeito, difícil ser feliz e alegre com um intestino preso). Mesmo seja só por seus efeitos diuréticos e laxativos tre mendamente rápidos, a terapia pela urina merece ser conhecida. Os diferentes autores que escreveram sobre o assunto, constataram o valor benéfico da Água da Vida em um número quase ilimitado de problemas de saúde: do ao câncer, passando pelas alergias, os problemas hormonais, as doenças da pele, os problemas digesti vos, os etc. Portanto, amigo Leitor, não creia na minha palavra enquanto eu lhe descrevo os benefícios da Urinoterapia. Não confie senão na sua experiência Você já sofreu o suficiente por ter acreditado na palavra de seus pais, professores, médicos, todos os que lhe prometiam a felici dade pela obediência, todos os que pretendiam saber o que era bom para você! Você já sofreu sofreu o suficiente por ter confiança confianç a nos peritos de toda sorte, por acreditar nos "progressos da ciência", por pensar que a cura das doenças é o fruto de tratamentos médicos, enquanto
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ela é de fato o resultado de um processo de do corpo. Por haver negligenciado essa verdade, nossa sociedade passou a ter um modo de vida que destrói nossa imunidade. Será portanto simples e pouco oneroso ensinar aos cidadãos como livrar-se dos hábitos de vida que fazem deles indivíduos deficientes. Nas campanhas de informação feitas pelos organismos oficiais contra a Aids, quase ninguém menciona o fato de que o abuso de gorduras animais, de álcool, de cigarros, de açúcar branco, de vacinas, de antibióticos, de ansiolíticos, de analgésicos e de outras drogas legais causam um enfraquecimento importante das defesas do organismo. Não tenha vergonha se você ficar cético ao ler os depoimentos daqueles que se curaram pela urina. Mas não deixe o ceticismo im pedi-lo de tentar por si Somente a experiência pessoal per mite estabelecer uma opinião fundada não sobre as teorias, mas so bre a sua vivência. Esta terapia, utilizada pela maior parte dos povos primitivos e pelas civilizações antigas, entra em choque, nos nossos dias, com o cartesiano, que mal pode conceber o valor de tal tal enfoque. espírito científico do século 20 considerou o corpo como má quina e ocupou-se sobretudo do a análise químic a e física física podiam permitir compreender, o fato de que nosso corpo é um conjunto de estruturas de uma complexidade que ultrapassa total mente a imaginação humana. grande cientista Edison disse: "Até que o homem seja capaz de fabricar um simples talo de erva, a natureza só poderá rir de seus científicos. Nós não compreendemos, pela marcha analítica moderna, senão uma ínfima parte dos fenômenos vivos que se desenrolam a cada segundo na intimidade de nossas células. Antes de rejeitar aquilo que não compreendemos, é conve niente, manter o espírito aberto ao lembrar que a sabedoria da natu reza, elaborada durante milhões de anos, ultrapassa em muito todos os nossos raciocínios intelectuais". No domínio da física e da biologia, mais e mais pesquisadores rejeitam os modelos do pensamento materialista para interessar-se pela vida energética do corpo e pelos campos de força que o criam. Dentro desta ótica, o corpo material não é senão a densificação dos campos vibratórios espirituais, mentais e emociona is: um grande número de problemas físicos não são senão a conseqüência dos dese-
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quilíbrios psíquicos. Ocupar-se em curar as afecções funcionais e orgânicas de seu corpo é antes de tudo libertá-lo das emoções ne gativas e dos estereótipos mentais que os engendraram. deixar passar a energia espiritual que vem do nosso Eu Superior (também chamado alma ou ser de luz), e que dá vida a todas as nossas célu las. Ao transformar sua relação com seu corpo, ao concebê-lo como uma criação de cada instante, é possível modificar suas funções e suas estruturas. As terapias naturais - e em particular a Urinoterapia - constituem meios de transformação preciosa: todos os métodos naturais sustentam os mecanismos fisiológicos naturais de regene ração. Possam estas linhas, provocar no Leitor a audácia de repensar as idéias recebidas e as repugnâncias por uma educação Possam elas encorajá-lo a ter confiança em seu corpo, a mudar seus hábitos nocivos e a experimentar a magia da da único risco que o Leitor corre é de melhorar! Uma técnica terapêutica que não custa nada, que é independente dos recursos dos outros, que não oferece perigos nem tem efeitos secundários, que é experimentada desde milhares de anos é boa demais para ser verdade? Ao Leitor, o
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Urinoterapia
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esqueçamos que aqueles que são tomados por por uma geração são, muitas vezes, considerados como sábios pela geração seguinte. Assim, os remédios utilizados pelas feiticeiras dos tempos pas sados foram reconhecidos como válidos quando os cientistas pu deram explicar o seu mecanismo de ação (a penicilina é o exem plo mais conhecido). Do mesmo modo, depois que descobriram as vitaminas, os cientistas puseram em evidências a necessidade de comer quantidade suficiente de alimentos vivos. preciso atentar para o fato de que me tratam de charla tão, e se os membros da profis são médica condescenderem a tomar conhecimento de minhas idéias sobre a Urinoterapia, é provável que eles a rejeitarão com argumentos puramente teó ricos. "Mas, se um só de meus puder sustentar suas con denações teóricas pela afirmação de que ele próprio, tentou esse método durante vários anos (ou ao menos durante vários meses), e se persistir em sua rejeição após certa experiência pessoal, então eu serei abalado em minha con vicção Mas até esse dia, nenhu m
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detrator provou, pela experiência pessoal, a Urinoterapia. E todos os que a tentaram declararam que acharam esse método terapêutico tão eficaz quanto eu mesmo ha via observado".
(E com essas palavras que J. W. Armstrong concluiu seu célebre livro sobre a Urinoterapia: Agua da Vida, Um Tratado sobre a Terapia da Urina", publicado
Medicina moderna não é uma ciência exata. Mu itas que os estudantes de me dicina aprendem não são sim plesmente verdades. Quando os jovens médicos se deparam com os problemas da vida, sabem tão pouco sobre o funcionamento do corpo que não deveriam ser dogmáticos. Eles deveriam con tentar-se com as hipóteses, váli das por algum tempo, para de pois passar para novas idéias. Os ensinamentos de há setenta anos parecem hoje estranhos e um pouco malsãos, e acontecerá o mesmo dentro de quarenta anos, ao nos reportarmos ao que é pro fessado hoje".
(The Times, 1918)
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que não se pode curar pelo interior, não o pode ser pelo exterior... Somente você pode se curar. Ninguém pode lhe ajudar, se você não ajuda a si Não é extraordinário que nós não experimentemos re pugnância pelo álcool, pelo ca-fé ou pelo tabaco, que nos envene nam, e que tenhamos uma rea ção de rejeição pela água da vida que limpa nosso corpo de suas impurezas?"
(A. L. Pauis:
Primeiro Ministro da Moraji Desai, anos, tra balha doze horas por dia, viaja sem cessar, tem reuniões em to do o país, fala com vigor e fran queza aos camponeses e dirige os negócios do qualquer que seja o lugar onde se encon tre. "Qual é a fonte de sua enérgica juventude? Um regime natural, pelo menos meno s bizarro: o Pri meiro Ministro consome todo dia suco de cenoura ou de maçã, lei te, iogurte, mel, frutas frescas, nozes e tâmaras e cinco dentes de alho. E uma coisa a mais: ele bebe sua própria "No congresso da associ ação dos tuberculosos da
Desai respondeu jornalista: os cinco ou seis últimos anos, eu bebi um copo de minha própria urina a cada manhã. muito bom e é gratuito. Até na está dito para beber a água de sua própria cisterna. Qual é a sua própria cisterna? sua pró pria urina. A urina é a da
(Time Magazine, 24.10.1977) não conhecemos to da a química do universo, mas a natureza sabe como extrair subs tâncias benéficas a partir daqui lo que consideramos como um dejeto".
(Shri
Desai, da 1978)
"As doenças não nos caem do céu, mas se desenvolvem por causa de nossas pequenas falhas cotidianas contra a Natureza. De sua repetição, nascem todos os nossos males. "Quando alguém deseja a saúde, é preciso antes lhe per guntar se está pronto a suprimir as causas de suas doenças. Só então é possível ajudá-lo."
Agua da Vida
as doenças, qual quer que sejam seus nomes ou sua localização, não têm senão uma origem: o engorduramento do corpo por substâncias estra nhas (toxinas). É pois, absurdo, cuidar de uma parte do corpo somente; todo o tratamento que é local é uma tolice pseudo-científica! E preciso tratar o corpo como um todo, favorecendo a eliminação e o processo de au-
o ensinamento mate rialista da Escola que é respon sável pela maior parte dos erros atuais. Rejeitando toda a tradi ção hipocrática do vitalismo preservador, medicador e reparador, e negando a existência do espírito dirigente da vitalidade e do físico no homem, a Escola médica moderna não ensinou mais do que a ciência do cadá ver humano, da anatomia mate rial, da patologia material, da infeccão material. 5
"Ao considerar os organis mos como iguais, materialmente, diante da balança, do microscó pio, do escalpelo e da seringa, foi uma terapia de cui dados sectários e absurdos.
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"A alimentação foi foi prescri ta baseando-se em cálculos e doses químicas es tabelecidas por quilo corporal. Assim, impusemos aos doentes, aos caquéticos, aos tuberculosos e aos deficientes de vitalidade as mesmas rações alimentares que aos Hércules mais vigorosos. A superalimentação, preconizada sem consideração das capacida des de resistência dos transfor madores orgânicos, destruiu destruiu mais vidas humanas que os micróbi os. Na determinação às infecções, o micróbio foi incrimi-nado como único responsável, sem se inquietar com as resistências nem com as receptividades do terre no orgânico . E também a preser preser vação e a cura das doenças in fecciosas foram pesquisa-das nas imunidades artificiais: as vacinas e os soros, em lugar de serem logicamente obtidas pela conser vação e pelo reforço das imuni dades naturais. As condições pri mordiais da saúde, quer dizer, as regras do regime são e os cuida dos com a higiene natural, pas saram em silêncio. "A e a esgridas picadas reduziram a pro fissão médica a uma obra de dis tribuição de cuidados físicos e químicos que se resume nestes termos: drogar, injetar, irradiar, cortar.
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"Em todas as circunstân cias, omitiu-se remontar às ver dadeiras causas (regime, higie ne, equilíbrio orçamentário do corpo) dos descarrilhamentos da saúde e atacou-se as conseqü ências em lugar de atentar para as causas."
de a da
arte médica, das regras Dr. Paul Paris,
pessoas que afirmam não poder absorver sua urina por causa de seu gosto desagradá vel, não hesitam em engolir toda a sorte de medicamentos de gos to espantoso, sem mostrar mau humor sequer um instante! gosto dos numerosos xaropes laxativos, por exemplo, é exe crável, mas isso, não impede o público de "Afirmar que a urina con tém substâncias nocivas é uma afirmação nociva! Numerosos náufragos sobreviveram graças a ela, um número incalculável de pessoas curou-se ao beber sua urina. As objeções à auto-urinonão repousam sobre ne nhuma base científica ou racio nal, mas somente sobre os pre conceitos e as crenças sem fun damento.
"Ao seguir as leis simples da natureza, que é capaz de cui dar de todos os males, que um ser humano pode sofrer, você pode deixar de ser vítima da doen ça e ficar constantemente em boa saúde. "A natureza lhe prescreve, a título preventivo como a título curativo, para todas as doenças, de beber sua própria urina. "A próxima vez que você sofrer um ligeiro problema de saúde, tente cumprir minha or dem: pare de comer e não beba nada que não seja água e a sua própria urina."
Prático para a Jagdish B. Bombaim,
1978)
"Cada aspecto do mundo torna-se sagrado: sais, urina, óvu los, unhas, ossos são sagrados para aquele que explorou os mantras. "Oh, Parvati, muitas divin dades vivem nas águas da urina, então, por que esta água seria contaminada?"
Cap. 22)
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RESPOSTAS AS PERGUNTAS QUE FAZ FA Z
2.
4. 5. 6.
9.
que é a Terapia pela Urina? Em que se baseiam os críticos da Urinoterapia quando afir mam que ela é perigosa? Como utilizar esse método? A Terapia pela Urina modifica a transpiração? Quais são as contra-indicações da Terapia pela Urina? Existe alguma semelhança entre a urina e a saliva? É preciso sempre utilizar a própria urina ou pode-se utilizar a de uma outra pessoa? A urina é utilizada em Homeopatia? Quais são as quantidades de urina a absorver, durante a Te rapia?
10. 11.
que fazer, quando a urina tiver mau gosto? As mulheres podem praticar Urinoterapia durante a
12.
Como utilizar a urina em massagens? Como utilizar a urina em caso de doença grave?
14. 15.
Podem ocorrer reações quando se bebe a própria urina? Porque a Terapia pela Urina é tão pouco conhecida do gran de público e praticamente ignorada no mundo médico oci dental?
Agua da Vida
1. que é a Terapia pela Urina? 2. Em que se baseiam os críticos da Urinoterapia quando que ela é perigo sa?
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Essa terapia consiste em be ber sua própria urina em quantida des variáveis. Pode-se ainda utilizar a urina em massagens no corpo.
Não há nenhuma razão cientí fica razoável para rejeitar a terapia pela urina. As pesquisas, efetuadas na literatura médica nos Estados Unidos, mencionam centenas de re ferências positivas a esta terapia e
esta técnica. Ela não apresenta nenhum ris co se for tomada por via ou transcutânea. Não se trata de inje tar a urina no sangue, mas de zar vias que não deixam o corpo absorver senão aquilo que lhe é útil. Assim sendo, o intestino não vai aproveitar da urina senão o que beneficia o corpo. resto (em particular todos os sais minerais que devem ser eliminados) vai ficar no tubo digestivo e fazer o mesmo papel que os sais de que jogam água e limpam o trato digestivo. Muita gente enlouquece quando ouve falar de Urinoterapia sim plesmente por que não compreendem que o intestino destrói os resí duos com uma permeabilidade seletiva e não deixa entrar no sangue as substâncias que devem ser eliminadas. Em contrapartida, ele absorverá as vitaminas, os hormônios, antibióticos naturais, enzimas e substâncias biológicas ativas que o corpo tem interesse em reutilizar. Trata-se de compreender que quando o corpo está intoxicado, os rins não conseguem mais efetuar corretamente o seu trabalho de reabsorção de substâncias necessárias à vida. Eles deixam então ir embora pela urina as vitaminas, hormô nios e outros elementos bioló gicos de que o corpo tem necessidade. Esta insuficiência da função renal pode propiciar carências que vão diminuir a eficácia dos órgãos
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de eliminação, e assim agravar o estado de intoxicação geral do orga nismo. A Urinoterapia vai evitar essas perdas de elementos vitais e estimular os mecanismos de autocura celular.
Existem diferentes maneiras Como Utilizar de utilizar a Água da delas consiste em beber método? pequena quantidade de urina a cada dia, a fim de estimular as fun ções de regeneração do corpo. Em geral, quando se começa a prática da Urinoterapia, a Água da Vida mais agradável de beber é a segun da ou terceira da manhã, tendo a primeira um odor e gosto muito forte. Isso pode acontecer às 7, 8 ou 9 horas da manhã, pouco impor ta. Se a pessoa estiver com o organismo bem limpo após um jejum ou uma cura à base de frutas ou de legumes, por exemplo, ela pode beber sem problemas a primeira urina da manhã. Certos autores recomendam tomar o "jato do meio" (deixar decantar um pouco de urina, depois recolher em um copo por alguns instantes e continuar a deixar decantar). Segundo a medicina parece que a urina do meio é a mais benéfica. Mas outros autores (J. W. Armstrong, em particular) rejeitam esta idéia. De fato, o importante é beber sua urina sem complicar a vida! Não dê, pois, m uita importância a este "jato do meio". Pode-se também utilizar a cura pela urina durante vários dias, precedida se possível de alguns dias de limpeza do corpo por uma alimentação saudável e crua, e de alguns dias com dieta à base de bebidas. importante suprimir os alimentos ricos em gorduras ou em proteínas pelo menos dois dias antes de começar a beber toda a sua urina e água, sem tomar nenhum alimento sólido. Durante os dias de preparação, estimule também a eliminação cutân ea por mei o de massagens com luva de crina; limpe seu intesti no com lavagens (que podem conter 3 a 4 copos de urina em 2 litros de água) e utilize todos os métodos naturais de estimulação das for ças vitais do organismo (ar, água, sol e produtos da terra). Em seguida, começa-se a cura pela da Vida propriamen te dita: trata-se de beber urina, o mais possível, durante alguns dias.
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Isto vai colocar em ação mecanismos de eliminação extremamente intens os. Você vai vai perceber perceb er que, se urina muito, será difíc difícil il reabsorver reabso rver toda a produzida. Não se force, mas aprenda a utilizar sua intuição e seu instinto para sentir a quantidade de urina a absorver. Não se trata de aplicar disciplinas rígidas, mas de ouvir seu corpo e deixar-se guiar por ele. gosto da urina é um indicador precioso do estado do orga nismo. Quando o corpo não está sobrecarregado de toxinas, o gosto é agradável, parecendo, muitas vezes, um caldo leve de legumes. Quando o corpo está em perfeita saúde, a urina torna-se mesmo um verdadeiro néctar! Ao contrário, quando o coração está intoxicado por uma ali mentação pesada, excesso de alimentos artificiais ou por emoções e pensamentos negativos, o gosto da urina pode ser execrável. E surpreendente constatar a mudança de gosto depois de um tratamento. Uma diurese muito importante se desenvolve e um gran de volume de urina é eliminado. gosto fica mais e mais leve. Isto mostra o poder deste meio de desintoxicação que efetua uma espé cie de "lavagem com grandes águas" do corpo. Durante um processo de cura pela da Vida, é possível beber sucos de frutas e água (segundo o seu instinto), não absor vendo nada além de líquidos durante vários dias e mesmo várias semanas. Pode-se facilmente jejuar até quatro semanas com a água da urina. fato de beber sua urina faz com que o jejum seja mais fácil do que somente com água. As toxinas acumuladas no corpo eliminam-se suavemente, e os problemas crônicos graves podem desaparecer de maneira rápida. Não há "milagre": o corpo simples mente, utiliza, suas forças naturais de autolimpeza para eliminar os dejetos devidos a maus hábitos. Em resumo, há três maneiras de utilizar a urina por via oral: uma vez por dia, pela manhã, ao acordar; 2.
várias vezes ao dia, deixando-se guiar por seu instinto; durante um jejum, depois de uma preparação adequada, bebendo toda a urina eliminada.
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4. A Terapia pela Urina modifica a transpiração?
A transpiração é um mecanis mo importante, uma vez que regula a temperatura do corpo e elimina o excesso de sais minerais. Quanto mais a pessoa estiver intoxicada, mais ela transpira e mais a sua trans piração será carregada de odores
Um suor cheio de toxinas irri ta, às vezes, a pele e faz surgir ou outros problemas cutâneos. A maior parte das doenças da pele são conseqüência de uma sobrecarga em nível de eliminação cutânea. As pessoas que transpi ram nas mãos e nos pés têm, em geral, uma má eliminação Um tratamento pela urina pode resolver facilmente este problema. Ao beber a da Vida, é feita uma limpeza das células e do sangue. E freqüente, durante uma cura de Urinoterapia, não haver senão uma transpiração muito fraca, pois é essencialmente o sistema renal é posto em ação. A água é eliminada pelos rins e não tem necessidade de sair pela pele. A Urinoterapia é um meio notável para curar as afecções cutâneas, tais como os as ou as erupções de toda sorte. Sobre as queimaduras causadas pelas medusa, a Urinoterapia dá resultados rápidos e espetaculares.
5. Quais são as da Terapia pela Urina?
Nem as infecções urinárias nem qualquer outra doença são con tra-indicações. Crer que a urina é um veneno tóxico é uma idéia sem fundamento, um mito propagado pelas socieda des civilizadas que perderam suas raízes de sabedoria. A terapia pela urina deve ser feita com o coração. Ela deve ser concebida como um processo de transformação da relação consigo mesmo.
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Ao utilizar a Urinoterapia, a pessoa irá não somente melhorar sua saúde física ao favorecer a eliminação de substâncias indesejá veis que ficam estagnadas em seu organismo, mas irá igualmente modificar a relação emocional consigo mesma. Ela não poderá mais julgar-se da mesma maneira. Absorver a própria urina quer dizer psiquicamente: "Eu aceito a mim mesmo sempre mais". Como muitos problemas são o resulta do de uma rejeição psíquica de si mesmo, a Urinoterapia vai operar mudanças profundas na relação com todas as partes de nosso ser. Quando uma pessoa desejar fazer a Urinoterapia, é preferível que ela o faça em segredo, sem falar com os outros, a fim de evitar reações negativas. A este respeito, lembremos que a reação emoci onal intensa é manifestação de medo, que é fundamentado so bre a ignorância. Nós rejeitamos aquilo que não conhecemos! Aqueles que duvidam da terapia pela urina são pessoas que jamais tentaram praticá-la. Aqueles que o fazem, têm um senso pes soal mais sutil, fundamentado em suas experiências pessoais e não em preconceitos ou reações emocionais. caminho da saúde passa pela independência das influências exteriores, a matriz do mesmo e a confiança em seu instinto biológi co. A saúde não custa nada. o corpo que faz os papéis de médico e farmacêutico, é ele que se reequilibra quando nos beneficiamos da sabedoria que ele contém em cada uma de suas células. corpo humano será e autocurável se nós o deixarmos fazer o seu trabalho!
6. Existe alguma semelhança entre a urina e a saliva?
Sem dúvida. dúvid a. A saliva é um re médio notável. No reino animal, as mães lambem os seus pequenos. Uma mãe que, por instinto, põe saliva sa liva sobre a ferida de sua cria, não sabe, talvez, que a saliva con tém substâncias bactericidas, e que sua intuição de mãe a guia para uma ação correta. Análises mostraram as fantás ticas propriedades da saliva. Pode mos aplicá-la localmente, como a
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sobre as feridas, os as queimaduras, as inflamações da pele ou dos olhos etc. A saliva tem propriedades espantosas; ela contém enzimas, que são agentes muito importantes em todos os processos de limpeza do organismo. Numerosos problemas de crianças de peito e de crianças pe quenas desaparecem quando sua mãe pré-mastiga os alimentos an tes de lhes dar, pré-digerindo e enriquecendo-os de todas as substân cias benéficas da saliva. Sabe-se que a urina também contém hormônios, substâncias bactericidas, minerais, e mais, toda uma "fa rmácia natural" qu e, utilizada com sabedoria, pode facilitar facilitar a cura de numerosos males.
7. E preciso sempre utilizar a própria urina ou pode-se utilizar a de uma outra pessoa?
É preferível utilizar a própria urina. Entretanto, pode-se utilizar a de uma outra pessoa quando se tor nar impossível obter imediatamente a urina da pessoa doente, em caso de queimaduras ou feridas, por exemplo.
8.
A Isopatia consiste em prepa rar um remédio homeopático a par tir da urina. princípio é o seguinte: a dinamização homeopática consiste em transformar uma substância fa zendo-a passar por toda uma série de diluições e de agitações que vão modificar suas propriedades físico-
A urina é utilizada em Homeopatia?
Pode-se fazer isso com a Agua da Vida: tome dez pequenas garrafas que você deve encher c o m de água. Na primeira garrafa, coloque algumas gotas de uri-
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na. Feche o frasco e agite-o bem umas cem vezes, energicamente. Pegue uma gota dessa mistura e coloque na segunda garrafa. Fe che o frasco e agite-o de novo umas boas cem vezes. Desta manei ra, no décimo frasco, você obterá um produto diluído e dinamizado dez vezes, que terá exaltado certas propriedades terapêuticas da urina. Deve-se consumir cinco gotas deste remédio duas ou três ve zes por dia. um meio astucioso para qualquer um que, psiquicamen te, não está pronto para uma utilização direta. Assim, pode-se fazer alguma coisa próxima sem precisar dizer a partir de que material o remédio foi preparado, o que evitará todas as resistências intelec tuais a esta terapia. Lembremos, a propósito de dinamização, que quanto mais um produto for diluído e dinamizado, mais ele vai agir num nível sutil. Um produto não dinamizado agirá mais em nível físico, enquanto um pro duto fortemente dinamizado agirá em nível dos corpos emocional, mental e espiritual. Portanto, a prática "direta" da Urinoterapia é pre ferível à sua absorção sob a forma de medicamento. Beber sua urina é um ritual rico em ensinamentos sobre si mesmo e a alquimia viva que se produz, é certamente a mais poderosa das terapias.
9.
A posologia do "medicamento urina" não deve ser fixada segundo Quais são normas, norma s, mas pelo próprio Tra as quantidades ta-se de aprender a sentir por si mesmo a dose ideal. de urina a É bom saber que não há risco absorver, durante algum em tomar muita urina, pois ela a terapia? não é tóxica. Um consumo muito grande não corre o risco senão de proporcionar uma eliminação abun dante, o que é A quanti dade só deve ser diminuída diminuí da se os sin tomas da eliminação forem muito intensos ou muito desagra dáveis. Qu e terapêutica agradável de aplicar, aplicar, onde nenhuma superdosagem deve ser temida! Ao pensarmos no número de crianças que morrem a cada ano por terem tomado por acidente medicamentos químicos, chegamos a
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desejar que as farmácias comuns não tenham mais produtos perigo sos, mas simplesmente um copo para a Urinoterapia! Se a urina tem mau gosto, isto significa que o organismo está intoxicado e que há necessidade de limpá-lo. Se ele for despoluído por um jejum, pela terapia da urina ou por qualquer outro meio de desintoxicação o gosto da urina se tornará logo agradável. fato de observar as modificações do gosto da urina durante uma terapia é interessante para acompanhar o progresso da limpeza No começo a urina tem mau gosto, mas rapidamente ela se torna e mesmo deliciosa!
Para começar, pode-se utilizar a isopatia homeopática já descrita. que fazer Pode-se, também, colocar duas quando a urina de urina em um copo de tiver mau gOStO? suco de laranja, depois aumentar a cada dia a dose de urina. Após al gum tempo, a urina se tornará mais clara e poderá ser bebida sem fazer caretas. Nesse ponto, cada um po derá constatar que o gosto da urina depende essencialmente do estado da saúde em geral. Se o gosto é muito forte, deve-se evitar a primeira urina, que é concentrada, e beber líquidos abundantemente ao acordar, para diluí-la. Assim, a se gunda ou terceira urina será mais diluída e com um gosto aceitável.
11. As mulheres podem praticar a Urinoterapia durante a menstruação?
Não há nenhum probl ema para uma mulher praticar a Urinoterapia durante suas regras. Os glóbulos vermelhos que possam ser ingeridos com a urina não são tóxicos! Ao contrário, eles permitem ao corpo reciclar certas proteínas úteis ou o ferro contido na hemoglobina.
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Nos séculos passados, numerosas doenças eram tratadas pela absorção das próprias secreções do doente. Um médico de Nova York York publicou, no início do século, um vo lumoso lumos o tratado sobre a autoterapia. Ele citou numerosas curas de e outras doenças infecciosas, obtidas ao se dar ao doente, para beber, o seu próprio pus, problemas ginecológicos curados pela absorção do sangue e, por certo, doenças renais curadas pela absorção de urina. A Urinoterapia constitui uma espécie de autovacina qu e lida com a imensa sabedoria da natureza sem os efeitos secundários de enfra quecimento da imunidade geral que causam as vacinas industriais.
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Diz-se no
utilizar do fruto de suas praticas de e de sua meditação se utilizar a massagens? em seu corpo com sua pró pria urina. Ele obterá, assim, poderes divinos, terá a força do elefante e se sentirá como se fosse o rei dos deuses". A pele é um "órgão-fronteira" de grande importância, que as segura mudanç as constantes no exterior e no interior de nosso corpo. Seu papel, como órgão de eliminação pelo suor e pela descamação, é eliminar uma grande quantidade de toxinas. As erupções, eczemas e outras doenças de pele correspondem a um esforço de eliminação do corpo que utiliza este meio quando os outros órgãos excretórios estão sobrecarregados. Por isso é nocivo suprimir uma eliminação cutânea por uma com cortisona, pois assim o pr oblema pode retroagir em profundidade. A pele absorve também muita energia. a "segunda boca". Com efeito, a luz solar é um alimento que a pele capta e transforma em vitamina D. Através da pele, penetra também uma grande parte das substâncias aplicadas em (cremes de beleza). Nos nossos dias, um grande número de mulheres gra vemente seus corpos com cremes de beleza sobrecarregados de conservantes, de estabilizadores, de colorantes e outros produtos quími cos que favorecem a saúde econômica dos comerciantes, mas desa saúde física dos consumidores.
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E interessante saber que os "extratos biológicos" descritos nas embalagens de certos cremes de beleza caros e renomados são ela borados a partir da urina Em muitos países, caminhoneiros passam pela manhã para comprar a urina das mulheres, urina que serve, em seguida, para fabricar os produtos cosméticos e os remé dios. Aí está o de certos cremes destinados a lutar contra o envelhecimento da pele e a lhes dar, minhas senhoras, a pele de pêssego das Os textos sagrados da prometiam, já há muitos milhares de anos, aos utilizadores da urina, um da pele! Antes de despender fortunas em cremes de beleza, por que não ter confiança na natureza e utilizar os tesouros da da Vida? A urina contém hormônios, aminoácidos, vitaminas e outras substâncias vivas que podem agir de maneira benéfica sobre a pele. Uma delas, a alantoína, é um e um notável. uma substância que se encontra em quantidade em plantas preciosas para a pele, como o "symphy tum" tum " ou a vera" (babosa). Lembremo-nos que, se o corpo não está muito intoxicado, a urina não tem um odor desagradável. Aplique a urina fresca sobre a pele e deixe secar. o seu ainda está intoxicado, lave-se em seguida com um sabão natural ácido (os sabões habituais são alcalinos e nocivos para a pele). Se o seu corpo já está bem limpo, não é necessário lavar-se em seguida. Com efeito, como o gosto da urina de uma pessoa desintoxica da, seu odor é delicado, lemb rando os aro mas de um bosque ou exalando um perfume de frutas ou de flores. Alem de a aplicação sobre o rosto ter finalidades cosméticas, a massagem de todo o corpo é muito útil. Aplique sobre a pele a urina fresca e deixe secar. Não se lave depois, a não ser que o odor seja desagradável. Certos autores, como Armstrong, preconizam uma outra maneira de utilizar a urina em massagem: guarde a urina num recipiente de vidro ou de cerâmica durante sete dias, depois aplique-a sobre a pele. Parece que esta urina velha adquiriu as pro priedades terapêuticas novas pela concentração que se uma parte da água que ela continha, se evaporou. preciso, entretanto, assinalar que o grande parte das pessoas que tentam esta técnica renuncia a ela por causa do odor desagradável exalado pela urina conservada! Banhos no s olhos são preciosos para todos os problemas res (muito úteis para aqueles que passam horas diante da tela da
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televisão ou do Algumas gotas de urina na orelha são eficazes para as afecções auriculares. Um enxaguamento do nariz com a urina (pura ou diluída com água) limpa as cavidades nasais, torna a pessoa resistente aos e faz desaparecer as sinusites. Pode-se ta mbém utilizar a urina em compressas (um pedaç o de pano umedecido em urina) para todas as espécies de problemas cutâneos. As compressas de urina têm também um efeito espetacu lar na cura das não é fantástico que a natureza nos tenha dado um tratamento tão fácil de aplicar? Para as queimaduras de sol, a urina ultrapassa de longe todas as loções farmacêuticas. Os náufragos suportam a exposição ao sol sem se queimar graças à sua urina aplicada sobre a pele. Mães, quando seu bebê apresentar assaduras, eczemas, erup ções ou impigem, não o intoxiquem com pomadas de zinco ou de chumbo, não o seu organismo com cremes impermeáveis que imped em a pele de eliminar normalme nte os resíduos nem sobre carreguem seu corpo de produtos químicos! Se o bebê está irritado com sua própria urina, isto significa que seu corpo está intoxicado. Examine então se seu regime alimentar é adequado e deixe a sua pele o maior tempo possível ao ar livre. Lembramos também que a urina é uma opção de tratamento para todas as feridas abertas. Ela evita a infecção pelas substâncias que contém e apressa a cicatrização e evita a formação de quelóides (cicatrizes hipertrofiadas) pelas substâncias biológicas vivas presentes. Pode-se utilizar a urina diluída em irrigações vaginais contra os brancos e infecções de todas as espécies e em lavagens intestinais (úteis contra a constipação e a diarréia), e também contra todas as inflamações do (na dose de 1 a 3 copos de urina por litro de água). Use-o também como loção após-barba, como "enxaguador bu(notável para as infecções das gengivas, mantendo a urina na boca durante alguns minutos, pela manhã e à como preventi vo contra as micoses dos A Urinoterapia tem múltiplos recur sos para ajudá-lo a manter a saúde de sua pele e de seu corpo. Se você foi picado por um inseto, passar a urina ou a saliva será muito útil. Depois utilize este "truque de tão precioso: aproxime uma chama no local picado, o que fará sair o veneno e desaparecer a dor!
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13. Como utilizar a urina em caso de doença grave?
Em caso de doença grave, pode-se fazer um jejum com e com água, tal como foi descrito an-
14. Podem ocorrer reações quando se bebe a própria urina?
Tudo depende da pessoa: uma não sentirá nada, a outra um pouco de fadiga, a terceira terá uma erup ção cutânea, febre, resfriado, uma diarréia ou outros sinto mas. Todas estas reações corres pondem aos processos de elimina ção. Deve-se evitar tratamentos
Pode-se também untar o cor po com urina uma ou du as vezes vez es por dia, deixando-a secar sobre a pele. Neste caso, as reações do corpo poderão ser fortes, pois a elimina ção vai ser intensa. Compressas de urina deram resultados notáveis no tratamento de tumores, feridas e doenças de pele. Todas as espécies de afecções crônicas graves foram melhoradas ou curadas por esta terapia. Poucas pesquisas foram feitas por laboratórios e hospitais depois que a indústria far macêutica impôs sua lei à medicina moderna. A ciência não reco nhece senão as terapias testadas em animais e em lotes de doentes, segundo as leis da estatística (que um filósofo chamou "a forma moderna da mentira"). Todos os terapeutas naturais esbarram nessa barreira intrans os médicos não qu erem utilizar utilizar senão tratamentos validados por experimentações feitas segundo as regras da ciência. Ora, os médicos que praticam os métodos naturais refutam estas experimen tações por considerarem-nas mais como um meio de defesa da in dústria farmacêutica do que como uma prova real da eficácia dos remédios testados, tanto mais que os estudos não trazem nenhum passo sobre a melhora geral da saúde dos pacientes, mas sim sobre o desaparecimento de alguns sintomas escolhidos por cada estudo.
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químicos, mas sim dizer: "Viva, os venenos saem!" Em caso de reação muito intensa, deve-se continuar bebendo a sua urina, nuindo-se um pouco a quantidade. Um grande número de doenças agudas foram contidas por tratamentos químicos sintomáticos e fi caram no interior do corpo. Com a terapia pela urina, como com todas as terapias naturais, veremos o corpo expelir, pouco a pouco, essas doenças escondidas, em geral na ordem inversa de sua apari ção. Este processo é bem conhecido dos terapeutas que utilizam os métodos naturais. Muita gente, por falta de conhecimento desse processo de "cura da eliminação" pensa, sem razão, que tal ou tal procedimento naturopático (urinoterapia, jejum, lavagem, fitoterapia, homeopatia etc.) não lhe convém porque provoca sintomas desagradáveis. Por tanto, o retorno à saúde passa sempre pela eliminação das toxinas acumuladas. A filha de um diplomata francês sofria de osteosarcoma (cân cer dos ossos) generalizado. A medicina alopática não podia fazer nada por ela, e a família apelou para um homeopata. Após alguns dias de tratamento homeopático e de regime alimentar, a jovem ficou coberta de que os médicos tradicionais queriam tratar com antibióticos. homeopatia se opôs, vendo nestes furúnculos um processo de limpeza tóxica, e a família teve a coragem de aceitar seu ponto de vista. Depois de seis semanas, a pele estava de novo e o câncer de ossos havia desaparecido! Deixando de lado as crises de eliminação, que podem causar breves momentos desagradáveis, o fato de beber regularmente sua urina, trará uma energia e um bem-estar espantosos. Aquele que bebe sua urina toma-se mais atento à sua maneira de se alimentar, mais consciente conscie nte de que é ele mesmo que, que , por po r ignorância ignorân cia e incons ciência, criou os problemas que o fazem sofrer.
15. 15 . Por que a Terapia pela Urina é tão pouco conhecida
A medicina moderna preocu pa-se essencialmente com as doen ças do corpo físico, tratadas por mei os considerados como científicos, a saber, os medicamentos químicos, a cirurgia e a radioterapia.
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do grande público e praticamente ignorada no mundo médico ocidental?
Quase tudo o que fazia parte das medicinas tradicionais antigas foi rejeitado porque não correspondia aos critérios aceitos pela ciência moderna. saber científico é inte ressante, mas não se deve super-
Para ilustrar diremos que se a ciência conhece o A, o B, o C e tal vez o D, todo o resto do alfabeto dos segredos da natureza lhe é ainda desconhecido. Felizmente, para viver não é preciso esperar que os sábios tenham compreendido todos os fenômenos complexos da vida! A criança não pede para conhecer a composição química do leite materno antes de sugar o seio de sua De fato, mesmo entre os meios reconhecidos como científicos, ninguém conhece perfeitamente todos os mecanismos de ação dos antibióticos, da aspirina ou da cortisona, para citar ape nas alguns. Não há nenhum estudo que prove cegamente que uma infusão de valeriana ajude a dormir bem. Entreta nto, a sabedoria popula r uti liza esse remédio há Não se pode rejeitar categoricamente todas as medicinas e os meios de saúde naturais sob pretexto de que eles não foram "comprovados cientificamente". Uma simples mas sagem nos pés faz muito bem. Será necessário esperar que estudos sofisticados provem sua eficácia para aproveitar seus benefícios? Quem financiará os estudos desses métodos que não custam nada? É o drama de nossa sociedade. Sem dinheiro, sem estudos científi cos! Quem dispõe de dinheiro suficiente para financiar pesquisas, além da indústria farmacêutica? As estruturas e os mecanismos naturais são tão complexos, tão delicados e tão maravilhosamente organizados que seu estudo con duz à humildade. Os grandes cientistas, os verdadeiros, os puros, di zem todos: que nós sabemos não é senão uma parte ínfima da inteligência da natureza". Ora, a indústria farmacêutica faz pressão sobre os médicos para obrigá-los a rejeitar todo tratamento que não seja o proposto pelos laboratórios. Esta pressão se exerce principalmente sobre os professores das faculdades de medicina que, nos países ocidentais, com algumas raras exceções não ensinam as terapias naturais a seus estudantes.
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Na índia ou na China, a situação é diferente porque a medicina e a medicina chinesa antiga são respeitadas. No Ocidente, a medicina natural européia (quer se trate de Hipócrates, de Paracelso ou de Hahnemann) é em geral julgada pe los professores de medicina como uma "superstição não científica". Somente é aceito aquilo que passou pelos protocolos de exames da indústria, protocolos fundamentados sobre a experimen tação animal, depois humana. Portanto, depois do drama da Talidomida, do Mexaforme ou de outros medicamentos "científicos", começa-se a não mais crer cegamente nos produt os químicos e, pouco a pouco , se redescobre a sabedoria das terapias naturais que não intoxicam o organismo. Se a alimentação deve, de acordo com o juramento de Hipó crates, ser nosso medicamento, deve-se submetê-la, tanto em subs tâncias quanto em uso terapêutico, aos protocolos de experimenta ção dos laboratórios? Encontraremos a dose letal de frutas e legumes forçando os macacos a comê-los até a morte? Exigiremos estudos redobrados antes de dar autorização de venda, no mercado, de ma çãs e cenouras? A indústria farmacêutica colocou a medicina moderna sob tu tela. Pobre do médico que ousar refutar o dogma sacrossanto da supremacia dos tratamentos químicos. Ele se tornará um herege que, embora não vá mais para a fogueira (fizemos alguns progres sos após a Inquisição da Idade Média), verá descartada toda sua carreira universitária, será ridicularizado e verá certos países como a França persegui-lo diante de um tribunal e, condená-lo a acabar com sua prática médica pela "utilização de terapêuticas não reco nhecidas A sujeição da medicina à indústria farmacêutica também é constatada quando vemos que os estudantes de medicina são manti dos dentro de uma ignorância total das leis da saúde. ensino mé dico resu me-se a explic ar as doença s e a não utilizar, em terapia, senão a química, a cirurgia e os raios-X. Nenhuma palavra é dada na faculdade sobre o conceito base dos médicos naturais, diz que é a intoxicação do corpo a origem de todas as doenças, e que em lugar de suprimir os sintomas, os médicos deveriam esforçar-se em mostrar aos pacientes como mudar os hábitos que os conduziram à doença.
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Espera-se em vão que a medicina química interesse-se pela Urinoterapia. Entretanto, antes do crescimento colossal da indústria química, depois da Segunda Guerra Mundial, inúmeras pesquisas médicas foram feitas em toda a parte do mundo sobre a eficácia terapêutica da urina em diversas afecções. Um grupo de Nova York já achou mais de 400 referências científicas sobre a terapia pela urina. Em conseqüência, se um médico diz: "A urina? E tóxica! Ela nunca poderá ser um tratamento responda-lhe: "Você tem, certamente, provas científicas do que está para mim! Eu posso lhe trazer uma lista de quase 400 referências científi cas sobre esta E você saberá, segundo a resposta do médi co, se suas emoções e seus preconceitos são mais fortes que seu espírito científico, este espírito que deve abordar aquilo que não se conhece com um espírito imparcial e sem
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Na maior parte das Quais antigas, a urina era conhe cida como um medicamento notável e utilizado povos que utilizam para usos. essa Terapia? - Plínio e citavam-na citavam-n a em em seus livros de medicina; - na durante muito tempo, esta terapia foi mantida em segredo, e somente os iogues e os adeptos do Tantra a utilizavam. Eles a reconheciam como o mais sagrado e o mais eficaz dos remédios. A medicina utiliza a urina há milênios. Gandhi bebia um copo a cada dia e muito mais, após os inúmeros jejuns que praticou. Shri Moraji Desai, nos anos setenta, exortou todo o povo indiano a beber um pouco de urina para conservar sua vitalidade e sua saúde; - os povos pov os do Alaska Alask a mass age iam o corpo com urina, urina , depois depoi s se lavam com água; - na Inglaterra, na França e provav elmente em outros lugares, o costume de lavar as mãos com urina, pelas suas propriedades amaciantes e embelezadoras, existe ainda entre os camponeses;
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- os habitantes habitante s do Estado da Sibéria Sibér ia utilizam util izam a urina para lim par seus utensílios de cozinha; - os lamas do Tibete Tibe te a utilizaram grand emente eme nte . É pelo milagre da urina que eles são capazes de manter seus corpos em boa saúde até uma idade muito avançada; - Sir Morris Morr is Wilson Wilso n aprendeu com os lamas o segredo da urina urin a pouco antes de escalar o mais alto pico do Himalaia, o monte Everest. Durante toda a expedição, ele bebeu sua urina e massageou o corpo com ela. Ele preservou, assim, sua saúde de todos os males, menores e maiores, superou os ataques do clima rigoroso de grande altitude e manteve seu vigor e sua vitalidade; - os povos migradores utilizam a urina desde tempos imemoriais imemoriais ao atravessar atraves sar os desertos deserto s e os mares. Assi m fizeram os índios índ ios das duas Américas, os Tuaregues do Sahara, os aborígenes da Austrália, os Mongóis do deserto de Gobi, os Polinésios e outros ilhéus do Pací fico, para não citar senão alguns; - no século passado, explicava-se aos passageiros dos barcos barcos que, em caso de naufrágio, se eles se encontrassem perdidos no mar, sem alimentação e sem água, a única solução para sobreviver era beber sua urina. Muitos náufragos escaparam da morte graças à da Vida; - no começ co meç o do século os dentistas de Paris serviam-se de aplicações de urina para cuidar dos problemas A utilização da urina para lavar os dente s era muito utilizada, c om vigor, nos cinco continentes; - os camp oneses one ses de Portugal Portug al lavam sua roupa rou pa íntima em urina, como também o fazem os marinheiros no mar; - em o Dr. Dioscorides advogava a causa da urina. Ele dizia que o paciente devia beber sua própria urina em caso de enve nenamento por drogas, mordida de serpente ou de cão raivoso, pica da de escorpião etc. Em Tesouro do publicado em ele escreveu que o melhor método para tratar as feridas consiste em lavá-las cuidadosamente com urina; - na Europ a dos primeiros séculos, bebia- se a própria urina para preservar-se da peste;
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- na Ro ma antiga, os que sofriam de eram banhados em sua própria urina. E ainda lá, lavavam-se ferimentos e contusões com na América do Sul e na China, a urina era um medicamento comum; - nos Estados Estad os Unidos, Unido s, a urina era um remé dio para os males do ouvido entre en tre as populações popul ações que viviam vi viam no litoral litoral oriental de e da - na Nova No va Inglaterra, a cura da urina uri na era descrita como a mais segura para curar a icterícia; - as pesso as idosas do centro de Nov a York fabricam ainda um medicamento com urina e água de cal para prevenir resfriados; - os lenhadores das florestas florestas canad enses utilizavam a urina para cuidar das feridas e das doenças. Eles a respeitavam como a interior". Se a sabedoria das nações mostra que a urina faz parte dos meios naturais de saúde apreciados e conhecidos há séculos, por que ignorá-los e não depositar nossa confiança senão em terapias quími cas sujeitas a perigos e efeitos secundários? A natureza previu que cada organismo vivo deveria ter os meios de manter-se em perfeita saúde. Seria lógico que, por seu equilíbrio fisiológico, o homem devesse depender de uma ajuda ex terior a si mesmo, enquanto todo o reino animal não depende senão da natureza? Cada ser vivo é um organismo completo e totalmente independente, mas ele deve, para isso, seguir as regras de vida às quais todos são submetidos. Para os animais, obedientes ao instinto da espécie, isso ocorre automaticamente. Mas o homem, por causa do livre arbítrio de que dispõe, cessou de observar as leis da nature za e criou assim todos os males de que sofre. sofrimento e a doença não são "naturais"; são uma mensagem da natureza para nos lembrar de suas leis. E quanto mais um ser vivo se esquece delas, mais ele destrói sua saúde. poeta disse: "Aquele "Aquel e que é corajoso e mergulha mergulh a no mar profundo, encontrará muitas pérolas, enquanto aqueles que ficam de pé sobre a margem, a olhar ao longe, não encontrarão nada". Somente a pessoa que tem a coragem de tomar sua saúde em suas mãos, pode rá ultrapassar sua repugnância pela urina e Somente aquele que se ocupa de si mesmo poderá curar-se verdadeiramente.
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Na medicina tibetana e dentre os médicos tradicionais de mui tos países, a urina é utilizada como meio de diagnóstico. médico observa a aparência da urina, sente o seu odor e o gosto, a fim de utilizar o laboratório de seu próprio corpo para decifrar os problemas de que sofre o seu paciente. Assim, no Ocidente, durante séculos, o diagnóstico do diabetes fez-se segundo o gosto açucarado da urina. Privados do contato com a natureza e educados com a idéia de que "o pipi é sujo e repugnante", a maior parte dos habitantes dos países industrializados considera que tudo o que sai do corpo é homem moderno perdeu os conhecimentos das medicinas tradi cionais antigas e a sabedoria intuitiva pessoal. A palavra "urina" em geral é suficiente para provocar nele uma careta de repugnância! Mas não é maravilhoso aprender que nosso corpo fabrica, ele mesmo, todos os medicamentos que nós compramos na farmácia e que, ao reencontrar o contato com nosso corpo e sua inteligência, podemo-nos livrar dos males engendrados pelo abuso de alimentos anti-naturais, de produtos químicos e outras toxinas que poluíram nos sos organismos? A terapia pela urina oferece possibilidades de experiências de saúde fascinantes. Nosso corpo não é um inimigo, mas um fabuloso médico capaz de nos beneficiar a cada instante com sua imensa sa bedoria. Fica F ica a critério de cada um empre ende r experiênc exper iências ias pes pe s soais para desenvolver seu bem-estar. A saúde é uma dinâmica da mudança. Ela consiste em viver sempre mais em harmonia consigo mesmo e com a natureza, em ficar livre, móvel, pronto a modificar seus hábitos e a deixar-se guiar pela intuição e pelo instinto, sempre em direção da maior vitalidade, de felicidade e de criatividade. Numa palavra, trata-se de cessar de ser "normal" (quer dizer, de obede cer às ordens da sociedade) para tornar-se "natural" (quer dizer, atento ao nosso corpo e às suas mensagens).
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MECANISMOS DE AÇÃO DA URINOTERAPIA A urina contém elementos minerais, hormo nais ou nutritivos que podem ser úteis ao organismo, sobretu do se a função renal for fraca e se os rins não as subs tâncias de que o corpo necessita. Assim, qualquer um que sofrer de falta de proteínas ou de diabete só poderá beneficiar-se ao beber sua urina e conservar, desse modo, as proteínas ou os açúcares que lhe são necessários. Numerosas enzimas que encontram-se na urina podem benéficas, em particular a que tem um efeito notável so bre a as tromboses e as embolias. "A uroquinase, extraída da urina humana, oferece um grande interesse para o tratamento das tromboses arteriais", afirmaram os médicos, durante uma sessão científica na Associação Americana do Coração. "Esse extrato ativa a dissolução das tromboses, como o provam as experiências levadas a efeito com 200 pacientes" Report, San Francisco, Um estudo do em mostrou que os pacientes que sofreram uma embolia pulmonar, recuperavam-se mais rapida mente com o tratamento à base de urina do que com o tratamento clássico Numerosos hormônios encontram-se na urina e sua pode ser útil nos casos de deficiência. sábio Jean Rostand escre veu: "Encontram-se na urina hormônios hipofisários, e sexuais. Sob o ponto de vista terapêutico, é possível a utilização dos hormônios humanos contidos na urina e esperar disso um efeito salu tar em muitos problemas". A urina contém numerosas substâncias antigênicas que vão estimular os sistemas de defesa do organismo. Para um
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efeito homeo páti co, os venenos diluídos na urina pode m estimular estimu lar as funções imunológicas e ser eliminados mais intensamente pelos ór gãos Anticorpos também estão presentes na urina, e sua absorção por via oral pode ter um efeito útil em caso de fraqueza imunológica. Aplicada sobre feridas a urina tem um efeito pode roso sobre a cicatrização, e permite também evitar infecções. Uma aplicação sobre a pele age também como repelente de mosquitos. A urina e a limpeza do tubo digestivo. Na ioga, utiliza-se a água salgada para diferentes exercícios de limpeza do tubo digestivo. A urina, que é uma solução salgada, pode ser utilizada em técnicas como a ou a Neti Kriya. Ela é provavelmente melhor do que a água salgada, pois não contém somente sais mine rais, mas também a cortisona natural e outros agentes ou A urina possui igualmente um efeito laxativo, sendo pois um bom modo de tratar a constipação. Passando pelo intestino, os sais contidos na urina ativam a passagem da água e fa vorecem a eliminação. efeito diurético da urina é bastante intenso, sobretudo se combinarmos a Urinoterapia com o jejum. fato de beber toda a sua urina em jejum durante um curto período produz grandes quanti dades de urina, e isto tem um efeito extremamente poderoso sobre todo o corpo. A urina e a boca. A urina é muito eficaz nos problemas de e mesmo na dos dentes, e é igualmente útil contra o mau hálito.
As pessoas com bulimia beneficiam-se muito com a tera pia da urina. A urina regulariza a digestão e acalma o apetite. fato de beber sua urina muda a relação consigo mesmo e leva-o a respeitar muito mais o seu corpo. As crianças urinam na terra e até bebem sua urina sem nenhuma repugnância. A repulsão pela urina é ensinada nos países ocidentais, porque os pais têm con ceitos educativos limitados e porque aprenderam a ter mais confian ça na química do que na natureza!
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Muito cedo, antes mesmo de nascer, o homem toma conheci mento de sua urina. É ainda no estado no ventre de sua mãe e mais precisamente em sua "bolsa de água" que o pequeno homem emerge das urinas de que ele se aproveita para aí encontrar os mate riais indispensáveis à sua formação. E é assim que ele terá conhecido o gosto da urina antes do gosto do leite de sua mãe e que esta urina já nos aparece como um princípio de vida. Mas o homem não deveria contentar-se em assistir às suas micções e, ao tornar-se o sapiens, ele compreendeu muito rápido o que poderia obter de sua observação. Já nas primeiras civi lizações da Mesopotâmia e do Egito, ele entreviu uma relação entre o aspecto das urinas e o estado de saúde do corpo, e falava-se da urina esbranquiçada, opaca, espumosa e preguiçosa, negra e lodosa, e ele reconhecia pelo seu gosto de mel a urina dos futuros diabéticos. Este interesse pela urina anunciava o nascimento da uroscopia que, após ter tomado assento nos templos de Esculápio e ter-se re forçado na escola de Hipócrates e depois na de Galião, deveria de senvolver-se e amplificar-se consideravelmente durante a Idade Média, e também, senão mais ainda, no Oriente do que no Ocidente, e isto ao ponto de dominar a medicina até o século 20. Se a visão era o sentido mais utilizado na uroscopia, os outros sentidos foram postos à contribuição e a urina foi cheirada e degusta da. Esta última exploração, aceita por alguns, foi entretanto rejeitada por outros que viam nela um ato indigno de um médico de longas barbas. Nosso contemporâneo, Romains insurgiu-se contra o abandono deste teste pelos nossos médicos , pois ele via aí uma posi ção de confiança dos doentes, um meio de selar uma intimidade neste colóquio singular entre médicos e pacientes, tão caro à Georges Duhamel e infelizmente mal encontrado hoje em dia, muito freqüen temente posto de lado pelo bem das cifras, das letras e das imagens. Que se poderia esperar desta uroscopia submetida à única aprecia ção dos sentidos? Recor demos rapida mente das virtudes concedidas à urina, urina, prin cipalmente no domínio da higiene e da terapêutica do homem que busca o remédio para seus males em seu ambiente natural, nesta natureza que Paracelso definiu como a maior "botica" (farmácia). que poderia haver de mais natural do que a urina? Assim, ele deveria ter feito um apelo sobre a da urina animal ou humana, em estado puro e tomada em sua fonte, seja administrada sob a forma de po-
ções, loções,
sais, essências ou pós, figurando ainda na do químico no século que reconheceu na urina virtudes inumeráveis e indicações múltiplas, com muito poucos efeitos indesejáveis. Se a urina de touro produzia um produto de beleza para clarear a pele, a urina de vaca misturada especialmente com ervas tenras e era utilizada sob o chamativo nome de "água de mil fo para os banhos ou as abluções das jovens desejosas de reen contrar o frescor e a saúde. Mas por que procurar no animal aquilo que a natureza nos pro porcionou amável e generosamente, e que colocou ao alcance de nossas mãos? Não é necessária nenhuma especialização para se re correr aos seus serviços. Cuidados de higiene, assim são os jos e banhos bucais de que Plínio aventava os méritos. Percy nos dirá que os antigos hoje os Espanhóis, deviam o brilho e a de seus dentes à escovação cotidiana com sua própria uri na, costume que encontrava em um poema de Catulo uma publicida de para a retomada deste hábito em seu país. Uma eficácia terapêu tica foi observada nas doenças cutâneas ou parasitárias, tinha, afecção cutânea ou sarna do couro cabeludo, freqüente entre as crianças, psoríase e antigas ele mesmo um dos pioneiros da quimioterapia, utilizou-se de sua urina para obter a cicatrização de uma antiga que medrava após quatro anos. Nas doenças dos olhos, os banhos de urina ou a aplicação de colírio eram de uso corrente no Egito e na contra as cataratas ou Ambroise apregoava seus méritos na cia pútrida dos olhos; escrevia a história de um faraó que tinha recobrado a vista graças à urina de uma jovem, que ele fez sua esposa em sinal de agradecimento. Então, o que pensar hoje das virtudes terapêuticas atribuídas à urina? A água e os sais da urina fazem parte dos elementos utilizados nos líquidos de e a adição de um açúcar poderia fazer dela um alimento quase completo. A ação dos esteróides contidos na urina pode explicar a eficácia obtida em oftalmologia, e a presença de hormô nios esclarece os resultados que foram observados em ginecologia. hoje o hormônio (H. (H . G.) da uri na de mulheres gr ávidas, pe rmite a indução da ovulação para progra mar uma gestação ou facilitar uma fecundação artificial. *
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Milarepa, o grande iogue do Tibete, disse: "Quando eu tenho sede, bebo a água pura das fontes. Em ou tros momentos, bebo minha própria urina. É o fluxo da fonte de paixão e, ao eu bebo o néctar dos deuses". No Tantra, texto sagrado de há cinco mil anos, encon tra-se a referência: "Oh Parvati, aqueles que são alunos da estrada espiritual po dem progredir pela meditação, a disciplina e certos métodos práticos que favorecem a evolução espiritual. Assim, por exemplo, eles po dem recolher sua urina em instrumentos de ouro, de prata, de cobre, de ferro, de zinco, de terracota, de bambu ou recipientes feitos de coco ou de osso, em cobre ou em folha de vegetal. Mas, de todos esses recipientes, são os potes de argila ou de cobre os melhores. Durante alguns dias, o aspirante espiritual evitará os alimentos salgados ou temperados, comerá em pequenas quantidades e evitará praticar muitos exercícios exercí cios físicos. Ele dormirá dorm irá sob o sol, depois le vantará cedo pela manhã, entre três e quatro horas, de preferência, e urinará em direção ao leste. Ele não utilizará o primeiro fluxo de uri na, nem o fina finall do fluxo, ele só utilizará a urina urin a do meio . Do mesmo mes mo modo que a serpente contém os venenos em sua cauda e em sua boca, o mesmo acontece com a urina. por isso que apenas a urina do meio é utilizada. (nome indiano da urina) é como um néctar divino que faz fugir a doença e a velhice. Aquele que aspira à estrada mística começará pois, pela ma nhã, a beber sua urina, depois fará sua prática de meditação e de ioga. Antes de beber sua urina, o aluno espiritual limpará a sua boca. Se ele fizer isso durante um mês, todas as doenças desaparecerão de seu corpo e este será purificado e limpo de uma maneira notável. Ele pode, também, absorver a urina pelo nariz, o que evita um grande número de doenças, facilita a digestão e torna o corpo forte e podero so. Ele pode, igualmente, massagear-se com a urina duas ou três vezes durante o dia e duas ou três vezes durante a noite, o que refor ça as articulações e favorece uma vida longa. Oh Parvati, aquele que bebe sua urina uma vez ao dia e massageia o corpo com ela gozará de uma grande força física, jogará a doença para sempre longe dele, tornará torn ará mais agudas as suas capacida capa cidades des intelectuais e viverá tanto tempo quanto as estrelas e a lua no céu". Em um outro texto sagrado está dito:
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"A urina é um grande purificador do corpo que afasta todas as impurezas. um verdadeiro néctar que permite experimentar uma grande quantidade poderes sobrenaturais. A urina pode, também, fazer desaparecer os sinais de senilidade ou tornar as mu lheres férteis".
conselho de um "Eu conheço muito bem a Urinoterapia e fiz várias experiên cias pessoais. Certamente eu não a utilizei com finalidades terapêuti cas (eu não estava mas sim a fim de cumprir o vajroli kriya (aspiração pelo nariz). Estou convencido de que aqueles que querem aperfeiçoar o vajroli devem passar pelo processo da Urino De a 1978, jamais constatei maus resultados nos trata mentos com Urinoterapia. Recentemente, um doente grave pediu meu conselho sobre a Urinoterapia. Eu lhe sugeri fazer a experiência a fim de que ele com provasse por si mesmo. Hoje, dois meses depois, ele está completa mente curado. Do ponto de vista médico, se a Urinoterapia demonstrou ser menos perigosa que a utilização de de drogas, hormônios sintéticos sintéticos e outras subs tâncias químicas, se ela é menos prejudicial do ponto de vista alimentar que certas bebidas artificiais, se provoca menos toxinas que uma ali mentação à base de carne, se o seu consumo é menos desagradável que aquele de gelatinas à base de cascos e tendões de animais, então estou certo de que ela é um benefício para a humanidade. Eu estou pessoalmente convencido de que devemos falar de Urinoterapia por meio dos fatos e da maneira mais franca, clara e direta possível. Então a humanidade poderá descobrir que há muitas vantagens escondidas na ciência da Urinoterapia do que ela poderia crer a princípio.
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Histórico Um texto de já fala da terapia pela urina. Eis aqui a cita ção de um texto do princípio de século remédio universal e excelente para todos os problemas internos e extern os: beba sua própria urina pela manhã, manhã, durante no ve dias: isto cura o raquitismo e torna o corpo leve e alegre. Isto é bom para os edemas e a icterícia. Lave seus ouvidos com urina quente, é bom para a surdez e a maior parte dos problemas de ouvido. Lave seus olhos com sua própria urina, você curará suas doenças e firma rá sua vista. Lave e esfregue suas mãos com sua urina, é bom para as feridas e fortalece as articulações. Lave todas as partes que comicham. comichão desaparecerá. Lave seu assento, é notável contra as
Minha experiência pessoal Eu fui meu primeiro paciente. Com trinta e quatro anos, diag nosticou-se em mim, durante a Primeira Guerra Mundial, uma tuber culose. Diferentes tratamentos foram tentados em vão. Eu me lem brei então de pessoas de meu conhecimento que se haviam curado bebendo sua própria urina e fiz uma tentativa. Eu jejuei durante quarenta e cinco dias, bebendo somente a minha urina e água. E igualmente todo o meu corpo com urina. Ao fim deste tratamento, eu me sentia como um homem novo e parecia ter dez anos a menos que minha idade, com a pele de um jovem. Agora, eu tenho mais de sessenta anos e continuo a beber cada gota de urina que libero e meu regime alimentar é equilibrado, pois eu não como nunca mais alimentos do que o meu corpo requer. Eu nun ca mais fique fiqueii doente. Desde estou convencido de que um conhecimento tão precioso não podia estar "escondido sob o alqueire", mas devia ser partilhado com meus irmãos humanos. Eu come cei, en tão , a supervisionar o jejum jeju m de outras outras pessoas, se gundo o mesmo princípio.
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E assim que este livro é consagrado aos resultados obtidos com os indivíduos que sofrem de uma grande variedade de doenças, des de os casos de câncer diagnosticados pelos médicos à doenças de Vright (nefrite crônica), as gangrenas e muitas outras consideradas incuráveis pela medicina medicina ortod oxa. A terapia terapi a pela urina urin a foi foi útil nos seguintes se guintes enures e (crian (crian ça que urina na cama), problemas nefrite, colite, psoríase, febre reumatóide, piorréia (infecção das gengivas), obesidade, pro blemas da próstata, espasmos musc ulares, bronquite, gang rena, grande no rosto, catarata, queda de cabelos, glaucoma, reumatismos etc.
Um caso misterioso Um homem de cinqüenta anos, que saía do hospital onde havia estado sob observação durante muitas semanas com uma doença diagnosticada como um câncer incurável, foi mandado para casa para morrer. Ele me disse que sempre comera razoavelmente e que seu único vício havia sido o de cheirar tabaco, prática que ele havia aban donado depois de um ano. Eu o mandei jejuar e não beber nada que não fosse água fria e cada gota de urina que produzisse, dia e noite. Com esse regime, o processo de eliminação começou muito rápido e ele pôs-se a vomitar, a evacuar sais diarréicos e a assoar grandes quantidades de matérias nas quais se encontrava também o tabaco. interessante ver como que uma substância tóxica (aqui, o tabaco) pode se nos tecidos durante anos e não ser eliminada senão por um jejum desintoxicante. Isto me lembra que o naturopata alemão Louis Kuhne contou um caso em que, num tratamento desintoxicante, o suor de seu paci ente estava impregnado com o odor dos remédios que os alopatas lhe haviam dado no intuito de curar ou, antes, suprimir a doença.
A terapia da urina nos animais Os que querem desacreditar uma terapia dizem que seu efeito é psicológico. Mas a terapia pela urina, como a homeopatia, alcança
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grande sucesso nos animais. Eu mesmo cuidei de cães e de outros animais com muito bons resultados, fazendo-os beberem sua urina e utilizando cataplasmas e fricções de urina. Como a composição da urina varia segundo a doença, sua utili zação é indicada em todas as espécies de afecções, salvo aquelas de caráter traumático ou mecânico. Assim, o médico não corre o risco de enganar-se ao escolher entre três mil remédios ou Aquele que não pode ser curado pelas forças do organismo não pode ser curado por forças exteriores a ele. Os lamas do Tibete e os iogues afirmam viver até uma idade muito avançada ao utilizar sua urina. Eles podem assim, atravessar desertos inacessíveis ao comum dos mortais. Os ciganos conheciam, desde há séculos, as propriedades curativas da urina. Os Gregos an tigos não utilizavam nada a não ser a urina para o tratamento das feridas. Os Esquimós fazem o mesmo, ainda hoje. Eu menciono, de passagem, que um dos sabonetes de beleza em moda há pouco tempo, era fabricado com urina de vaca (e um outro com urina de camponeses
resfriado Esta doença simples zomba dos médicos há séculos. A maior parte das pessoas, quando sente que vai ter um resfriado, vai até a farmácia a fim de comprar um remédio para cortá-lo. Não é preciso cuidar do resfriado pela supressão dos sintomas: isto seria bloquear um mecanismo natural e útil. A supressão de um simples resfriado conduz, muitas vezes, a doenças graves. Nós deveríamos achar bom quando começamos a ter um resfriado, pois pode-se comparar sua ação à de uma faxineira que limpa nosso organismo. A causa dos resfriados é tão simples como os resfriados em si: trata-se de consu mo de alimentação desequilibrado. As pessoas que se alimentam mal estão, em graus diversos, sujeitas aos resfriados. excesso de ami dos em um regime, combinado a uma deficiência de sais minerais essenciais, produz o catarro. Ao jejuar, não beber nada a não ser água fria e sua própria urina, o resfriado desaparecerá em doze ho ras, ou mesmo em menos tempo.
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resfriado resfriado crônico, este também, não de ve ser suprimido. Sua causa é a absorção de muito pão - sobretudo de pão branco - de massas, de arroz branco e outros alimentos à base de amido. Dizer que o amido e o açúcar dão energia é uma dessas meias-verdades enganosas que são tão desastrosas quanto um erro de cem por cento. Um excesso de amidos não pode dar energia, pois ele não faz senão obstruir o sistema e inibir o seu funcionamento normal. Prova é que as pessoas que comem muitos alimentos com açúcar têm constante necessidade de bebidas alcoólicas ou de xícaras de chá para se forti ficarem. As perdas brancas (leucorréias) têm a mesma origem e denotam principalmente uma falta de cloreto de potássio.
câncer Em o Forbes-Ross, de Londres, médico qualificado, escreveu um livro, Câncer, sua gênese e seu tratamento. Depois de vinte e cinco anos de prática, ele chegara à conclusão de que o câncer era causado por um regime deficiente de sais naturais, especi almente de potássio (cloreto de potássio). Colocando seus pacientes em um regime equilibrado e administrando sais de potássio sob uma forma assimilável, ele curo u um grande número númer o de casos desta doença assustadora. Eu não sei se suas teorias foram confirmadas, mas eu conheço numerosos casos de câncer que foram curados por tratamen tos naturais. A alimentação representa, certamente, um grande papel na gênese do câncer, do mesmo modo que o medo desta doença. Um médico ficou tão impressionado com um de meus casos de cura pela urina que escreveu um relatório detalhado e enviou-o a quatro médicos da Inglaterra e dos Estados Unidos. Nenhum dos quatro o publicou. As curas realizadas por não-médicos não são bem-vindas aos jornais médicos: o fato de que uma terapia possa ser verdadeira e útil ao ser humano não representa senão um papel se cundário para os editores de jornais de medicina ortodoxa.
Respostas a algumas Diz-se que se fosse bom para o homem beber sua própria uri na, ele teria nascido com o instinto de fazê-lo; mas também pode-se
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dizer que o homem não nasceu com o instinto de fazer profundas respirações ou outros exercícios de ioga que são, entretanto, exce lentes para a saúde. Uma outra objeção: como pode estar certo proporcionar ao corpo um elemento que ele, aparentemente, rejeitou? Se nos voltarmos para a natureza, observaremos que se as folhas mortas forem replantadas no solo, ao pé das árvores, os frutos serão A idéia de que a urina contém elementos tóxicos não tem fun damento. Os sobreviventes dos naufrágios bebem, muitas vezes, sua própria urina, quando não têm mais água; se estes líquidos fossem tóxicos, eles morreriam! Ao contrário, o departamento médico da marinha inglesa declarou que beber sua urina não oferecia perigo. Eu vi centenas de doentes sem esperança serem curados pela terapia da urina. Uma objeção final é que o gosto da urina é reputado como tão repugnante qu e soment e um herói herói poderia resolver-se a Esta afirmação é incorreta. gosto da urina é simplesmente um pouco salgado se comemos sal, mas nos habituamos a ele muito bem. A cada dia e mesmo a cada hora, segundo a alimentação ingerida, o gosto varia. Mesmo a urina excretada durante as doenças muito gra ves não é tão desagradável quanto a sua aparência poderia sugerir. Os maus hábitos alimentares, são muito freqüentemente, derivados mais da ignorância do que da falta de dinheiro. No século passado, um médico sem escrúpulos foi pago por industriais do açúcar para declarar que ele havia descoberto um micróbio no açúcar marrom. Este foi então considerado impróprio para o consumo humano. açúcar branco e o pão branco foram inventados para fazer a indús tria ganhar dinheiro ; o m esmo é válido para o leite pasteurizad o, que é um veneno: se o dermos aos bezerros, eles morrem! Deixem-me prever uma posição de defesa. Um médico pode pensar que se ele combinar remédios com o jejum de urina, o resulta do será mau. A terapia pela urina é uma cura natural, no sentido literal do termo. Empregar, ao mesmo tempo, medidas contrárias à natureza é não somente ilógico, mas pode ser perigoso. Eu comprovei largamente a eficácia da terapia pela urina, mas sua ação para mim é ainda um mistério: quando me perguntam por que a urina tomada pela boca cura as doenças, eu não posso dar uma explicação racional. A vantagem da terapia pela urina é sua extrema simplicidade. Ela não é específica para a saúde. Além dis-
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so, ela é preventiva para muitos pequenos males desagradáveis. Milhares de pessoas utilizam, por experiência, a urina para suas feridas, para as picadas e toda sorte de pequenos problemas de pele ou de pés que transpiram. Gargarejar com urina fresca previne e cura as anginas. Este tratamento é um meio de curar completamente, sem ne nhum medicamento. diagnóstico não tem nenhum papel no trataConscientemente ou inconscientemente, muitos médicos co locam o seu interesse financeiro antes da saúde dos doentes. Eles mantêm seus pacientes na ignorância e no medo. Hipócrates aconselhava os médicos a aceitar a ajuda de nãomédicos no tratamento das doenças mas este conselho raramente foi seguido.
Água da Vida
A história da minha cura Eu nasci no Canadá, em 2 de fevereiro de em alto inver no. Tive a sorte de nascer numa família pobre, o que me permitiu conhecer um aspecto da vida que foi uma "boa educação" para meu irmão gêmeo, meu pai, minha mãe e eu. Neste país de abundância, muitas pessoas tinham fome, e nós fazíamos parte desse lote. Eu me lembro de ter comido muito pão branco e muito açúcar branco, talvez porque esses alimentos eram mais baratos do que os outros. Contudo, minha mãe veio de uma família de fazendeiros e minha avó, após uma vida muito próxima da natureza, morreu sem sofrimentos, com a idade de 95 anos. Eu passei pelas doenças e pelos acidentes habituais da infância e fui tratado pelos métodos alopáticos habituais. Eu tive inflamações de garganta uma atrás da outra. E tinha medo de certas estações por causa das doenças perigosas que elas podiam trazer, como a a poliomielite, as inflamações da parótida, a a coqueluche etc. Meu medo de morrer de uma dessas doenças era constante. Eu me lembro de uma linda jovem da minha classe que morreu de difte ria. Eu a vi, morta, em seu caixão, qual uma boneca pintada. Como ela era bonita com suas faces rosadas! Eu não compreendia como ela podia ter o aspecto de tão boa saúde e estar morta. Este incidente aterrorizou-me e eu me perguntava quem seria o próximo! Depois, tiraram-me as e as adenóides. Era moda naquele tempo. Hoje, a moda são os Depois, recebi todas as vacinas, que me deixaram o braço dolorido (um reforço do corpo para expul sar estas substâncias alienígenas). Minha mãe ficou gravemente doente. Diagnosticou-se uma tuberculose e ela foi operada. Os médicos me asseguraram que após esta operação tudo correria bem com ela (que se pode dizer a uma um a De fato, depois disso, ela ficava sempre cansada, se bem que se esforçava por mostrar-se alegre. E tornou-se vítima de sua ignorância. Ela morreu quando eu tinha dezessete anos, num hospital espe cializado. Todo o resto da família teve de fazer radiografias e testes para ver se nós tínhamos sido contaminados pela doença. Nesta época, eu sofria de uma séria acne no rosto (o que cor-
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tratamentos à base de pomadas e cremes. Por causa de meu aspecto externo, tornei-me tímido e reservado. Eu não ousava abordar as jovens. Quantos adolescentes passam por este tormento por que eles não compreendem qual é o seu problema de saúde. Eu me alistei na Força Aérea canadense e praticava exercícios com os halteres. Aquilo me fez bem e eu me senti melhor durante um certo tempo, mas isto não era senão uma meia-educação; os atletas não têm, forçosamente, boa saúde! Um dos América" mor reu com a idade de 39 anos. Uma jovem mulher, medalha de ouro olímpica, morreu de um câncer com a idade de 22 anos. Muitos atle tas são vítimas de problemas de saúde. Eu tive de tomar novamente todas as vacinas por que havia perdido minha caderneta de vacinação. Meu corpo cobriu-se de fu rúnculos (um processo de eliminação que eu não podia, então, com preender), que foram tratados com penicilina. Malgrado as curas re petidas, estes furúnculos voltavam sem cessar, sobre o meu corpo. Depois da minha partida das Forças Aéreas e à minha casa, comecei a sofrer violentas diarréias (se o corpo não pode elimi nar por uma via, ele escolhe Isso durou seis meses; eu estava aterrorizado e acreditei ter câncer. Um exame radiográfico mostrou (inflamação dos intestinos). Os tratamentos fizeram voltar os furúnculos. Que louco que eu era! Finalmente, no máximo desespero, fui consultar um naturopata que me presceveu um regime alimentar e remédios chamados de tecidos". Pouco me importava o nome, contanto que eles fizes sem se m Seu efeito foi benéfico sobre os furúnculos mas, como eu continuava a ter uma alimentação desequilibrada em vez de se guir o regime prescrito, minha colite reapareceu. Eu consultei, en tão, um quiroprático e me senti melhor; mas os furúnculos persis tiam. (É preciso anos, às vezes, para que o corpo possa eliminar as toxinas acumuladas durante muito tempo, sobretudo quando os tra tamentos químicos bloqueiam constantemente os esforços de elimi nação da natureza). Assim prosseguiu minha existência, de um desastre de saúde a outro; eu consumia medicamentos, mas aprendi a ficar longe dos médicos, que só consultava quando tinha medo, como por ocasião de um surto de febre (outro mecanismo de autocura). Eu pesava 120 quilos e terrivelmente mal. Minha visão piorava. Meu pai morreu de uma câncer e eu acreditei ser também uma vítima. Minha
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colite e meus furúnculos me faziam sofrer; e eu tinha também go e dor ciática. Um dia, olhei-me no espelho e vi o que me tinha tornado: eu estava obeso, doente e cansado. Foi então que decidi experimentar a fundo os métodos naturais de cura. Um amigo osteopata trouxe uma ajuda preciosa ao fazer compreender que eu devia me curar a mim mesmo. Ele sugeriu que eu seguisse uma formação osteopata, o que fiz. Minha saúde melhorou durante estes estudos, mas eu sentia que faltava ainda alguma coisa para me curar. Enfim, um amigo deu-me um exemplar do livro A Agua da de Armstrong. Diz-se no Oriente que "quando o aluno está pronto, o mestre aparece"! Eu soube imediatamente que havia en contrado o mestre que iria me ensinar o que faltava para a próxima etapa da minha vida. Esta terapia pareceu-me um pouco bizarra, mas reuni toda a minha coragem para colocá-la em prática. A reação não se fez espe rar: enquanto a minha urina evacuava as toxinas de meu corpo, este se abria em furúnculos. Eu me sentia mal, mas compreendia o que a natureza estava fazendo. A urina, no começo amarela e escura, cla reou pouc o a pouco e os furúnculos furúnculos desapareceram. Por jejuns repetidos, eu acelerava o processo de cura. (Como disse Armstrong, pode-se curar mais depressa com dez dias de jejum com urina do que com um copo de urina por dia, durante três Eu perdi trinta e cinco quilos, minha vida melhorou, minha circulação sangüínea e minha pressão arterial se tornaram normais. M inha inh a ener ener gia aumentou e eu podia correr dez quilômetros sem Toda a minha atitude mental eu compreen di que a única cura verda deira é aquela que é feita por si mesmo. Agora, eu tenho um próspero consultório de prática de terapia e viajo pelo mundo inteiro para ministrar seminários sobre saúde.
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um composto natural?
Toda vida é uma constante reciclagem das energias fundamen tais. No outono, as folhas da árvore caem ao solo, se decompõem e fornecem o húmus que nutrirá a árvore. A chuva cai sobre a terra,
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filhotes. Assim, o ninho onde crescem os gatinhos está sempre limpo, pois a mãe lambe e absorve seus ningué m ainda pode, por uma convencê-la de não mais seguir o seu instinto Não é razoável pensar que o Criador, ao criar nossos corpos co mo "templos d o espírito vivo", não deixou de lhe fornecer sua pró pria medicina? Se Deus é amor, não é lógico pensar que ele não quis deixar suas criaturas indefesas diante dos problemas pelos quais poderiam passar e que ele quis lhes oferecer, graças à da Vida, um modo simples de ser seu próprio médico?
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Algumas palavras de Mahatma Ghandi Nós temos o costume, ao menor sintoma, de ir correndo ao médico. Se não fizermos isso, tomaremos qualquer remédio que nos so cabeleireiro ou nosso vizinho nos sugerir. Adquirimos o hábito de que nenhuma doença pode ser curada sem remédios. Entretanto, isso não é senão pura superstição que cria, certa mente, mais sofrimentos que qualquer outra causa. Com uma visão mais clar a do que significa significa a doença, poder emos enfocar este proble ma de uma maneira mais inteligente. Quando sofremos de alguma coisa, é absurdo tomar medica mentos para suprimir a dor, pois, fazendo assim, prejudicaremos nosso organismo. Tomar remédios é o mesmo que esconder sob um tapete as sujeiras que temos em nossa casa ao invés de pô-las para fora! Estes detritos vão apodrecer e cheirar mal. Além disso, o tapete vai apodrecer e aumentar, assim, a quantidade de dejetos. Faremos melhor, se retirarmos não somente os dejetos que existiam antes, mas também estes que juntamos ao querer esconder os pri meiros. É exatamente o que ocorre com as pessoas que tomam remé dios. Em contrapartida, se alguém retira os dejetos para fora de sua casa, ela ficará limpa. De fato, os sintomas ou as dores não são se não sinais da natureza nos informando que existem materiais impuros em nosso corpo. A natureza aciona imediatamente sistemas de auto limpeza. Quando os sintomas ou as doenças se manifestam, são o sinal da existência de toxinas no nosso corpo, e de que este começou o seu processo de purificação. Eu fico agradecido quando algum sintoma vem até mim para me livrar dos dejetos. Assim, enquanto ele não terminar seus traba lhos de li mpeza, eu ficarei ficarei ligeiramente perturba do por sua presenç a, mas devo ser paciente! Assim, se eu for paciente enquanto a nature za limpa meu corpo, recobrarei rapidamente a saúde e ficarei livre de todas as dores. Se eu sofrer de um resfriado, não tomarei remédios. Eu sei que materiais impuros acumularam-se em certas partes do meu corpo e que a natureza começou a retirá-los. Deixarei, pois, que ela faça seu
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trabalho de limpeza do corpo. Se eu resistir, seu trabalho será redo brado. Ela deverá não somente fazer a limpeza das toxinas, mas tam bém vencer minha resistência. A atitude mais sábia será, por certo, apoiar a natureza, evitando introduzir mais toxinas dentro do corpo, o que facilitará grandemente o trabalho de eliminação. Por exemplo, eu vou deixar de comer du rante uma doença a fim de evitar qualquer absorção de novas toxinas e farei o máximo possível de exercícios ao ar livre, para facilitar a eliminação de impurezas pela pele e pelos pulmões. Tal é a Lei Universal que permite manter seu corpo livre de todas as doenças. A experiência mostra que, se um medicamento entra numa casa, ele não sai mais. Inumeráveis pessoas sofrem de problemas e doen ças diversas durante toda a vida; e elas só fazem juntar um remédio ao outro, passar de um médico a outro, procuran do te aquele que poderá, enfim, curá-las. Os comerciantes de remédios aumentam tremendamente os produtos de baixo preço de revenda. Pagamos, por vezes, por um medicamente, muitas centenas de vezes o custo das substâncias que ele contém. importante que o leitor compreenda que não é neces sário ir corrend cor rend o a um médico médic o ou comprar comp rar medicamen medi camen tos desde desd e os primeiros sintomas de uma doença. Os médicos não são todos deso nestos, mas poucos se dão conta de que os remédios são perigosos. (Publicado em Indian Opinion em
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um Dom de Deus
Deus deu a cada ser humano, desde o seu nascimento, todos os meios de manter uma boa saúde. De fato, a urina não é propria mente um tratamento para uma doença específica, mas sim o me lhor meio de agir preventivamente para evitar qualquer problema. Eu não vou gastar o meu tempo numa argumentação para explicar porque, como e sob qual fundamento eu desenvolvi uma verdadeira fé nesta técnica. sol está lá e eu posso vê-lo. Há necessidade de uma argu mentação detalhada para provar sua existência?
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médico é uma criação do homem e da É evidente que Deus não criou os médicos para preservar a saúde dos seres humanos. Ele equipou cada organismo com todos os meios necessá rios para manter a saúde, especialmente pela utilização da urina. De fato, basta simplesmente ter fé nesta constatação. Cada ser humano tem o livre arbítrio, e pode seguir suas pró prias idéias, por mais bizarras que sejam. Sendo assim, o homem é o ser mais espantoso que se pode encontrar na natureza: ele fabricou toda a espécie de medicamentos para lutar contra seus males. Mas isto é realmente necessário? ser humano é um milagre criado por Deus e é realmente difícil pensar que, para preservar sua saúde, ele deveria depender constantemente de uma ajuda exterior, enquanto todo o resto da Criaçã Cri ação, o, os animais, anim ais, os pássaros e os insetos, não dependem senão da natureza para se curar. Evidentemente, Deus criou cada ser vivo com um organismo totalmente completo e inde pendente, possuindo os meios de manter sua saúde. Este fato pode ser difícil de compreender para o homem dito civilizado, em nossa época mas é a verdade. A luz desta verdade não pode mais ser apagada, tanto quanto a presença do sol no céu. As vantagens da urina, segundo meu ponto de vista, são as seguintes: 1. 2. 3. 4. 5.
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A urina é um Dom de Deus. Este líquido pode curar todas as deficiências e há provas científicas disso. A urina não custa nada, mas os benefícios que ela traz são de imenso valor. A terapia pela urina é muito mais eficaz que todos os trata mentos médicos. Segundo a medicina a urina destrói todos os venenos que se acumularam no corpo. Ela é igualmente um tônico que reforça o vigor do organismo, faz desaparecer a fadiga e os sintomas da velhice. A urina não tem nenhum perigo, ela não pode nunca fazer mal.
A terapia pela urina obedece à lei dos ciclos. Na natureza tudo existe em ciclos. A evaporação da água sobre a terra, depois a for-
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de nuvens e a chuva formam um ciclo, da mesma maneira que a reprodução das plantas, dos animais e os seres humanos. As folhas caem das árvores, depois elas se decompõem e, na terra, dão novamente à árvore os elementos nutritivos de que ela necessita. Da mesma maneira, a urina corresponde a utilizar um ciclo que permite nutrir e regenerar o corpo humano. Podemos querer saber porque a urina, tão importante para se manter uma boa saúde, foi tão negligenciada e esquecida na época atual. A resposta está no fato de que nossa escala de valores mudou. Esquecemos as leis da natureza e desenvolvemos uma confiança de masiada na ciência. Entretanto, graças a Deus, existe um grande número de homens e mulheres na e em outros países que são de todo ignorantes da cultura científica científica moder na e que, em conseqü ência, mant êm uma boa saúde, evitando envene nar-se pelos produtos farmacêuticos e utilizando os métodos naturais de saúde comprova dos há milhares e milhares de anos. preceptor Ali ensinou a o cunhado de Mohammed (fun dador do o seguinte "Tu tens a medic ina em ti, mas tu não a conheces".
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A urina é a senha do corpo para a saúde. Se, da simples ferida às afecções mais sérias, a urina traz os elementos para cuidar de nós, seria bom que pudéssemos nos informar a respeito e que este acontecimento deixasse de ficar de lado, onde se estagnou em nosso detrimento. Os resultados obtidos no que se pode chamar "a medici na dos pobres" quando das catástrofes naturais, dos acontecimentos de guerra, dos naufrágios, provam suficientemente que a urina é um produto digno de toda a nossa atenção. Para proveito da saúde, nada deve ser negligenciado. Este produto "cabe a todos", no sentido nobre do termo, e pertence à linhagem dos alimentos-remédios tão queridos à Hipócrates . complex o como a vida, porqu e é uma emis são da vida, aceitemos sua prescrição que não é jamais ao acaso e aproximativa. argumento de que a urina é um dejeto não é aceitável. E misturar os gêneros e confundi-la com os excrementos. que atraves sa o sistema digestivo, da boca ao ânus, pode ser considerado como excremento. organismo absorve os nutrientes deste conduto que está sempre no exterior. que não for absorvido será rejeitado como inaceitável. A matéria fecal jamais teve lugar na parte mais íntima de nosso corpo: o sangue. Aí temos, o no sangue, sangu e, mais precisa mente, que os rins vão "inventar" a urina. Este produto ultrajante sim, que lhes pedimos para utilizar para sua saúde, é retirado do sangue, tendo, proporções à parte, a mesma qualidade dos produtos que o sangue veicula em todo o nosso corpo para nos restaurar. Onde estão as toxinas desta água renal, quando se diz que os elementos que a com põe m são os mesmos de nossa constituiçã o? Certo, a uréia, uréia, o áci do úrico podem ser perigosos em alta dose, mas se eles estão no sangue, não podem ser considerados como elementos que só fazem parte da urina. Nem todos os elementos do sangue passam pela urina, como as gorduras, por exemplo, mas a diferença parece um fenôme no: o sangue deve ter normas - constantes - para a unidade a e se esforça para mantê-las segundo a dosagem pré-programada pela Natureza. Nós temos então um excesso e, como excesso, nós preferimos lhe dar o status de "emissão". Assim, sem desarrazoados e sem iro nia, jama is d iremos àquele que vai utilizar utilizar sua urina como bebida: "à sua saú de". de" . Nun ca um líquido mereceu a este ponto, pon to, ser saudado saud ado por seu poder.
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Beber a urina é uma forma de reciclagem. A natureza, pela reciclagem das folhas ao pé da árvore que as forneceu, é um exem plo cabal de reutilização construtiva dos alimentos da vida. Há muita diferença entre uma terra adubada com a ajuda de estrume orgânico - emissão dos seres vivos - e outra adubada com químicos. Dois destinos diferentes as fazem, cada vez menos, se parecer. Uma será bela, profunda, generosa e fácil de trabalhar; a outra, dura, seve ra, difícil de explorar. É a diferença que há entre os alimentos e os remédios em ação no nosso organismo. Nossa urina pertence à pricategoria. bom consigamos sair rapidamente de uma visão cultural limitada, para ver nela um elixir de saúde. Procuramos, muitas vezes longe, aquilo que está ao alcance das mãos. A urina faz as vezes de loção interior, de purificação de nossas milhares de células. Ela nutre, limpa as escórias metabólicas e reduz as disfunções criadas por excesso de alimentos intoxicantes, como o café e o chocolate, por exemplo. Nossas células guardam a memória dos produtos que lhes foram prejudiciais e esta sensibilidade obriga as pessoas afetadas por este ou aquele produto a não mais ingeri-lo, mesmo em pequenas doses, sob pena de adquirir, por "impaciência" fisiológica, um processo de acumulação. Buscar uma boa saúde é purificar fundamentalmente seu lago interior, e a urina tem esse po der anistiador. A urina restaura a realidade anátomo-fisiológica. Ela reinstala a configuração e as normas funcionais do organismo. Pode-se com preender por que a medicina jamais se aprofundou no estudo deste produto original para consolidar sua reputação. Faz-se a apologia de um produto cuja concorrência vai privá-la de um certo brilho e de muitos lucros? Esta recusa dogmática parece uma certa liturgia que - as monarquias não - quer manter mant er o profano profan o em estado de submissão e privá-lo de uma certa liberdade que será custosa para as corporações associadas. Ora, a fatalidade de nossa condição de mortais não deve nos fazer aceitar a visão da morte e das doenças tal como é instituc ionalizado por certas técnicas, técnicas essas julg adas erroneamente como as melhores possíveis. preciso tentar outra coisa. A Urinoterapia é uma garantia de que podemos fazer isso. Por que não refletir sobre o que é a urina de fato? Isolando suas substâncias secas, percebemos que ela é feita de de água. Os outros produtos que ela veicula são elementos que
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o sangue possui por natureza. sangue é formado segundo um pro grama efetuado pela Natureza. Este programa é, pois, uma raiz, po dendo conter variações, segundo o tipo de nossa alimentação. É en tão que a função renal intervém e calibra qualitativamente e quanti tativamente os radicais sangüíneos. Olhar a urina é olhar o sangue, e o costume é de inquietar-se. Por que fazer careta para os sais minerais, ácido úrico, uréia, creatinina, hormôn ios, vitaminas, enzima s, onde a natureza se encontra no fluxo fluxo sangüí neo? Tomada diretamente do fluxo fluxo sangüíneo, a urina torna-se um "sangue branco", espécie de soro de Quinton (soro preparado com água do mar), com grandes capacidades para resolver nossos problemas de saúde. Este soro renomado é o ego do nosso sangue, transporte de elementos nutrientes, que reativa a fabricação dos glóbulos vermelhos. Liberada qualitativamente e quantitativamente, segundo uma fórmula em relação com o estado do momento, a urina faz o duplo papel de nutriente e Ela El a ao corpo os elementos sempre necessários, seja por perda ou por excesso. Os agentes as sim si m respondem a uma necessidade imediata, influ enciam o estado geral e criam um outro momento, uma nova configu ração fisiológica, uma nova formulação Que produto de sínte se, com seus homólogos, poderia ser o espelho fiel e o instrumento preciso, capaz de responder às nossas necessidades? Nenhum fabri cante de anticoagulantes poderia aplaudir quando o paciente, prati cante da urinoterapia, ingerisse a uroquinase, limpador soberano, ideal, que dará ao coração e a todo o sistema circulatório uma limpeza sem Cardíacos, operados, a urina é uma compa nheira segura e generosa! deve ser entendido como ele não participa da vida do ser vivo, ele não restaura, não dinami za, não revitaliza e não reconstrói, como um alimento deve fazer. Ele não a vida; é ela, e somente ela que, ao recuperar as condições normais, poderá livrar-se de seus males. Introduzidos no organismo como qualquer outro veneno que não tenha uma eti queta de farmácia, os remédios são ciclados e reciclados com ani mosidade no circuito orgânico - espécie de poderosa máquina de lavar digestiva - o que denuncia sua verda deira natureza. Ao contrário, sua própria urina verá cada uma de
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suas centenas de elementos vivos seu lugar e assegurar, a seu tempo, sua função. Se pois, houve uma disfunção, por ruptura do quadro de saúde, devemos restabelecer o quadro. As distorções entrarão em ordem, ficando entendido que o princípio vital da vida, assegurando sua pró pria eternidade, desenvolve seus próprios instrumentos de vida e sabe - espécie de caixa de ferramentas mágicas - se Com a urina, esta estratégia natural é reforçada, sem trazer nenhuma contra-indicação, efeitos secundários, alertas, gens, escravidão, dependência, obrigado à Vida! Sobre os canteiros, cartazes advertem a popu lação que devem passar ao largo; em alguns edifícios, alertas são afixados para desencorajar o passante e incitá-lo a maior prudência em seus Ali, onde se encontra o perigo, a lei exige que o público seja advertido o melhor possível. Existe na França um edifício simbólico de grandes dimensões no qual está estocada uma mercadoria perigosa, com um peso total de 500 toneladas aproximadamente. Esta mercadoria, de fato, é bem real. Todos os dias ela é consumida, todos os dias ela é renovada. Malgrado o enorme perigo que ela representa, esta mercadoria é o objeto dos anseios de toda a população, desejosa de acabar com os problemas que ela arranja por fatalidade, mas pelos quais ela é res ponsável em sua maior parte. Uma credulidade louca faz a multidão crer que o gênio humano, há pouco, superou seus problemas e que, qualquer que seja o seu modo de vida, essa mercadoria vai, por mági ca, libertá-la de seus problemas. A ignorância, associam-se os capri chos. Depois de perpetuar este cenário da mercadoria, cada dia re novada e cada dia arrebatada, obtém-se a prova de sua perfeita per versão. Mas ela continua. A ignorância e o capricho ajudam. Estas 500 toneladas de mercadoria são os medicamentos pelos quais se engalfinham o nosso público, surdo a todos os nossos alertas. Desde sua mais tenra idade o cidadão está condicionado a to mar medicamentos. meio familiar promove, de fato, este ritual abusivo. Perto de 3 quilos anuais, em média, serão o seu futuro lote. Para proveito de quem, se já se sabe que uma prevenção autêntica pode dispens ar o seu uso? A prática já o compro com pro va sufic ientemente. iente mente. Quanta credulidade, quanta fragilidade! Você disse "povo adulto"? Consumir 300 vezes mais medicamentos que certos países não nos conferem 300 vezes menos
De qualquer modo, neste grande edifício simbólico de 500 tone ladas encontram-se produtos de mil fachadas diferentes, que falam dos riscos que corremos com eles. Malgrado todas as precauções invocadas, da população sofre diretamente com eles, mais de morre por causa deles e a quase totalidade alimenta suas doen ças crônicas com eles. Riscos reais encobertos pela ação de tomar remédios: verti gem, enxaqueca, delírios, vômitos, cianose, hiper ou hipotensão, edema, leucemia, náusea, problemas digestivos, dor gástrica, dez, acne, torpor, coma, convulsão, agitação, ansiedade, acidose, icimpotência, frigidez, anemia, anorexia, diarréia, cân cer, lesão cutânea, excitação cerebral, epilepsia, problema psíquico, embriaguez, embolia, gengivite, angina, rinite, hemorragi a, prurido, encefalite, aborto, febre, diabete, nevralgia, hepatite, cegueira, palpitação, sonolência, altera ção das queimadura, estados de choque, agressividade, gota, estomatite, aftas, ambliopia, colapso, tétano, angina, obesi dade, trombose, morte. Esta lista é muito limitada, não classificada por tipo de remédio de cujos efeitos sinistros muitas vezes nos recuperamos, e nem mes mo está em ordem alfabética. Ameace a si próprio com o menor destes males e terá conseguido a sua liberdade. Esteja certo de que você pode riscá-los todos de uma só vez sob a de uma or dem: o sistema já está
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Gangrena Uma mulher de uns quarenta anos sofria de uma gangrena de tal modo avançada, na direita, que o médico julgou a amputação inevitável. Seus problemas haviam começado dois anos antes, ao con trair um edema no tornozelo. Malgrado todos os tratamentos ortodo xos e não ortodoxos, ela havia piorado. Além disso, sofria de consti pação, de hemorróid as, de anemia, de insônia, de tiques nervosos , de depressão nervosa, de erupções cutâneas e de feridas cada vez maio res na doente. Malgrado todas as suas tribulações, esta mulher tinha um espírito aberto e eu não tive nenhum trabalho em convencêla a jejuar jej uar e beber toda a sua urina e dois a três litros de água fresca todos os dias, com pequenos gargarejos. Após cinco dias, o eczema havia quase desaparecido, o sono havia retornado; após sete dias, a constipação e as hemorróidas ha viam desaparecido. Quinze dias mais tarde, as feridas gangrenosas estavam cicatrizadas; a doente, que havia a esse esse tempo dobrado de volume, estava de novo no seu tamanho normal. Eu coloquei então a paciente em um regime de alimentos crus por oito dias, adicionei leite fresco não pasteurizado na segunda semana, depois autorizei um regime normal na terceira semana.
(caso relatado por J. W. Armstrong)
Insuficiência renal M. B. comia mal já há muitos anos; ele bebia oito xícaras de café e fumava vinte e cinco cigarros por dia. Quando veio me ver, seu peso passara de 70 para Os médicos não lhe deram senão alguns dias de vida, tal era a gravidade de sua insuficiência renal. Em junho de ele começou um jejum com urina que durou 49 dias. No qüinquagésimo dia, ele urinou em abundância uma água clara como a água da chuva e seus edemas regrediram rapidamente. Após o jejum, jej um, a anemia anemi a desap areceu arece u e seu peso se estabilizou estabilizo u em 60 quilos. Ele havia rejuvenescido 20 anos, como o provavam suas foto
(caso relatado por J. W. Armstrong)
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M. de atlética, havia contraído a malária quando de uma estadia no Oriente, três anos antes. No ano anterior a sua visita ao meu consultório, ele havia sofrido de 36 ataques de paludis mo que combateu com quinino. Um jejum de dez dias com urina foi suficiente para curá-lo. Ele não teve mais E agora goza de boa saúde, cuidando de viver de modo são e continuando a utilizar regularmente a Água da Vida.
(caso relatado por J. W. Armstrong)
Tumor do seio A R. tinha a idade de quarenta anos. Anêmica, abaixo de seu peso normal, ela apresentava um tumor grande como um ovo de galinha em um seio. Dr. Rabagliat diagnosticou um câncer e queria operá-la o mais cedo possível, o que ela recusou. Ela jejuou, bebendo sua urina e água mineral. Seu marido a massageava com a urina dela, dos pés à cabeça, durante duas horas por dia, e lhe aplicava compressas de urina sobre os dois seios, dia e noite. Em dez dias o tumor havia desaparecido. Dr. Rabagliat, doze dias após a primeira visita, não encontrou nada de anormal; mesmo a anemia tinha desaparecido e a paciente havia recobrado toda a sua saúde.
relatado por
COM
o
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W. Armstrong)
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Urina e esterilidade Um Indiano desesperava-se por não poder ter filhos com sua esposa. Análises mostraram uma concentração insuficiente de es permatozóides no esperma deste homem. Após longos meses de tentativas de diversas terapias, que não deram nenhum resultado, este Indiano consultou um médico ayurque lhe aconselhou a beber a urina de sua mulher e de lhe dar a beber a sua urina, se possível diret amente, sem passar por um recipi ente. Além disso, ele sugeriu lavagens dos testículos e do pênis com a urina feminina. A Urinoterapia é conhecida dos Indianos há séculos como um meio de cura; foi por isso que esse casal aceitou facilmente as su gestões que lhe foram e dois meses depois eles esperavam o primeiro Eles se aperceberam igualmente que estas práticas haviam intensificado grandemente seu prazer sexual e sua saúde em geral. (caso relatado por A. L. Pauis)
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Agua da vida disfarçada Um médico indiano pede a seus pacientes que venham consultálo com c om um frasco de urina. Ele coloca col oca esta urina uri na em um outro frasco e adiciona um colorante e o dá como com resultados aparentemente excelentes.
(caso relatado por A. L. Pauis)
rio que cura No livro Mãe o autor denuncia o que ele considera como "hábitos malsãos" do povo indiano. Entre as "superstições" que ele cita, encontra-se o fato de que as águas de uma parte de um rio do Norte da têm propriedades curativas. Os indianos banham-se neste rio e bebem suas águas. Querendo saber se não havia outra coisa além da fé na cura pelas águas deste rio, o autor mandou fazer análises por um laborató rio: e verificou que a amostra continha água pura e urina diluída!
(caso relatado por A. L. Pauis)
As experiências do Dr. Hertz Em
na Alemanha, o Dr. Hertz experimentou a injeção com a urina de seus Parecia lógico que ela as vitaminas (em particular A, B e C) necessárias, as subs tâncias necessárias à regeneração celular, as enzimas úteis à limpe za dos espaços intercelulares e intracelulares e os hormônios que faltavam. Os resultados foram excelentes. Em particular nos seguin tes casos: - Gravid Gra videz: ez: para o Dr. Hertz, as náuseas náu seas da mulher mulh er grávida gráv ida são devidas a um desequilíbrio hormonal que a urina corrige facilmente. - Asm a alérgica: Dr. Hertz encorajava seus pacientes a mul tiplicar seus contatos com as alergias (o que o paciente procura evitar,
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em geral) para aumentar o teor da urina em anticorpos que ele reintroduzia no organismo. Com três injeções, ele obtinha melhoras importantes. — Enxaqu ecas. — Colites e outras inflamações do tubo digestivo. - Doenças de pele. - Doenças infecciosas. A vantagem da técnica do Dr. Hertz era a de não impor ao paciente, beber sua Mas não é mais simples tomar-se seu próprio médico, do que depender dos terapeutas?
Tratamento das úlceras leprosas crônicas Meu nome é Sathyamurthi e eu trabalho na Betany Colony, da Associação contra a lepra, com meu irmão Paul, em Bepatla, na dia. Há quinze anos eu me ocupo dos leprosos. Eu vi muitos pacientes e conheço bem todos os seus proble mas. Constatei que as úlceras da lepra, freqüentemente se curavam quando o paciente estava na nossa clínica e ficava na cama, mas que elas se abriam de novo quando ele voltava para casa e tinha uma vida ativa. Este é o caso, especialmente, dos pacientes de uma certa
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idade que têm os pés, por vezes, bem deformados. Há mesmo o caso em que os pés não conseguem mais suportar o peso do corpo. Algu mas vezes, é necessário praticar uma amputação, o que deixa os pa cientes inválidos. Eu conhecia um paciente que sofria dessas úlceras há mais de vinte anos. Ele havia recebido numerosos tratamentos em muitos hos pitais e havia consumido toda a espécie de medicamentos. Na maior parte do tempo, suas úlceras se curavam quando ele estava tranqüilo em um hospital e reapareciam quando ele voltava para casa. Ele tinha, quando eu o vi, uma na parte da planta do pé esquerdo. pé estava muito deformado. Um odor execrável exalava de sua ferida e eu não sabia o que fazer por ele. Eu falei com o médico, que propôs uma amputação. Foi nesse momento que uma senhora inglesa, que estava nos visitando, falou da auto-urinoterapia. Eu não conhecia muito sobre o assunto, assunto , a não ser que nosso antigo primeiro ministro da Desai, havia achado esse tratamento eficaz para si mesmo. Esta se nhora sugeriu que o tratamento talvez seria útil para este paciente. Eu lhe respondi que nós teríamos certamente alguns problemas d evi do às velhas tradições indianas. E pensava que a maior parte dos aldeões não aceitaria beber sua urina. Ela me sugeriu que não disesse nada a ele, a não ser que nós iríamos tentar um novo tratamento, e pedir sua concordância para segui-lo. Nós recolhemos toda a sua urina, dizendo que era para fa zer análises que nos ajudariam a encontrar o melhor remédio para ele. Ele se mostr ou disposto dispo sto a cooperar. cooperar . A urina urin a da manhã man hã foi utiliza da para fazer compressas sobre a úlcera. Para que essas compres sas ficassem sempre úmidas, nós utilizamos um saco de plástico ao redor do pé, o que as impedia de secar. Por outro lado, nós demos de beber ao paciente uma mistura composta de de urina, 50% de suco de laranja e 2 gotas de essência de tudo misturado numa jarra. objetivo do suco de laranja era o de melhorar o gosto e a menta foi adicionada para faci litar a digestão. Assim, o paciente foi tratado com aplicações cotidia nas de urina e bebidas à base de urina. tratamento foi seguido durante um mês. Muito rapidamente, ele disse estar aliviado de dores que tinha há muito tempo. Depois, nós observamos que as feridas cicatrizavam. No fim do mês, o pé estava completamente curado, como se ele tivesse menos de vinte anos de idade.
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Nós tivemos muito bons resultados com a Urinoterapia. Ela é muito melhor aceita pelos doentes do que nós imaginávamos. Minha opinião é de que deveríamos recorrer a ela todas as vezes que virmos uma úlcera leprosa crônica: este bem poderia ser o melhor tratamento a aplicar. Esta terapia é verdadeiramente notável e eu vou continuar a
(D.
Betany, Associação Bepatla, Andra Pradesh, índia, de abril de Extrato de carta, relatada por A. Pauis.)
Doença pulmonar Meu nome é Catherine e vivo na Nova Zelândia. Eu sofria de uma obstrução crônica dos brônquios pulmonares e fiquei de cama durante muitas semanas por causa de uma infecção pulmo nar. Depois, ataques freqüentes de tosse e de expectoração me en fraqueceram cada dia mais. Eu tinha uma dor intensa na base do pulmão esquerdo, que havia sofrido de pneumonia e de pleurisia em minha juve ntude . Minha respiração era cada vez mais Eu tinha mais e mais medo. Além de todos esses proble mas, havia começ ado, há cinco me ses, a ter inflamações na boca e na garganta. Esses problemas se
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seguiram a uma terapia maciça de antibióticos para a infecção pul monar. Os antibióticos para a inflamação só fizeram agravar a situação. Um dia, quando eu estava em lágrimas por causa de minha boca e de minha garganta inflamadas, fui a uma consulta no hospital de Wellington. Escutaram-me com atenção e me deram vários trata mentos que, infelizmente, não causaram nenhuma melhora ao meu problema. Um dia, depois de uma radiografia, eu escutei os médicos fa larem da melhoria que propiciam as cápsulas de vitamina A sobre as inflamações bucais. Apressei-me em tentar mas, oh céus, eu percebi logo que a cortisona que eu tomava para a infecção pulmonar blo queava completamente o processo de cura que a vitamina A poderia efetuar. Entretanto, hesitava em interromper o uso da cortisona, que eu absorvia à razão de oito comprimidos por dia, porque acreditava ver a inflamação dos pulmões se agravar. Eu estava verdadeiramen te infeliz por não ter nenhuma esperança pois todos os sintomas pa reci am piorar. piorar. Eu tinha também, sobre o ombro direito, feridas aber tas que me faziam sofrer há vários anos e das quais os não tinham podido me curar. Eles me diziam que as escamas de minha pele se separavam umas das outras e se infectavam. Eu me dei conta que meu corpo estava de tal modo acometido pela infecção que quase não lutava mais. Eu estava totalmente esgo tada e desesperada. Havia perdido muito peso, meus olhos tinham a cor de palha sob minhas pálpebra s inchadas e minha pele estava páli da como cera. Dormia mal e não tinha nenhum apetite. Perguntavame por quanto tempo eu poderia ainda suportar uma vida que havia se tornado um pesadelo. Meus amigos tentavam me ajudar e me convi davam a visitá-los, mas eu não podia mais sair. Ir a casa deles para passar meu tempo sofrendo, expelindo grandes quantidades de era desagradável tanto para eles quanto para mim. Eu lia em seus olhos que eles pensavam que eu não tinha mais muito tempo de isso não me ajudava em nada! As vezes eu olhava com tristeza meu órgão eletrônico e meus equipamentos musicais, pensando com certeza que não poderia ja mais voltar a tocar nem realizar meu sonho de me tornar compositora de canções. Eu havia trabalhado duro nestes últimos anos e havia composto cerca de cento e cinqüenta canções.
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Aos cinqüenta e quatro anos eu tinha a impressão de ter atingi do o fim de minha vida. A frustração pela ignorância do que eu precisava fazer para me cuidar e minha incapacidade de me curar a mim mesma eram insuportáveis. Um dia, entretanto, tive a oportunidade de ler numa revista que havia uma técnica chamada a "terapia pela urina". Meu espírito re jeitou imediatamente esta idéia que me parecia perfeitamente idiota. artigo dizia que a urina podia curar todas as espécies de doenças e de problemas. Dizia, em particular, que a aplicação local de urina era eficaz em praticamente todas as doenças de pele. Eu disse a mim mesma: que eu tenho a perder?" e decidi começar Eu não sabia ao certo qual a quantidade de urina era preciso tomar, mas me convenci de que era necessário tentar a última chance de me salvar. Eu tinha realmente vontade de viver!
Domingo, 11 de dezembro de horas da manhã: eu urinei num copo e me forcei a beber um pouco desta urina enquanto ela estava quente. Eu só pude beber alguns goles, não totalmente por causa do mau gosto, mas porque meu espírito estava muito cho cado. Eu segui igualmente as sugestões do artigo em questão, apli cando a urina sobre meu ombro dolorido e também sobre meu rosto. Eu fiquei espantada ao constatar que a urina quente aplicada sobre meu rosto me dava uma impressão vivificante, como se eu houvesse aplicado uma máscara de beleza. Eu experimentei um sentimento de estranha excitação. E disse em voz alta que, apesar de tudo, o corpo era meu e que eu trataria de Dez minutos dep ois, ois , ao me olhar no espelho, espe lho, vi que meu ros to tinha um outro brilho. Não seria a excitação? Havia tanto tempo que eu não tinha mais 7 horas da noite, no mesmo dia: eu consegui, agora, beber um pouco mais de urina. gosto é mesmo salgado. Eu coloquei urina sobre meu rosto, meu ombro e meus cabelos. Eu vou ver se isto me faz dormir um pouco melhor. Eu tenho mesmo a impressão de que meu olhar está mais luminoso. Será possível que meu corpo, ao obter pela urina os sais minerais de que ele realmente necessita, possa apresen tar tão rapidamente os sinais de melhora?
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Segunda-feira, 12 de dezembro de horas da manhã: esta noite foi a melhor que eu tive após muitas semanas. Minhas faces têm, nitidamente, mais cor do que nos dias anteriores e eu começo a crer que é possível que minha saúde melhore. Depois de tudo, por que não crer no milagre? E percebo que as feridas de meu ombro estão muito menos inflamadas. do mesmo dia: bebi pela segunda vez minha urina. Foi extremamente difícil, pois ela estava muito concentrada e o gosto verdadeiramente execrável. Terça-feira, 13 de dezembro de 1983: minha urina tem um gosto extrema mente salgado e odor de nicotina. preciso dizer que eu ainda Talvez fosse necessário que eu bebesse mais água para diluir minha urina. Eu não tenho mais a menor dúvida quanto à eficácia desse tratamento, pois minha situação pulmonar havia me lhorado: eu expectorava com muito menos freqüência e respirava mais facilmente. Quanto ao meu ombro, ele estava quase curado. Só fumei dois cigarros. Eu ainda não consigo deixá-los, mas estou bem melhor do que tratamento pela urina é, talvez, difícil, mas não vou abandoná-lo, pois eu tenho a impressão de que ele é bom para mim. Quarta-feira, 14 de dezembro de 1983: eu estou decepciona da, pois tive uma noite muito ruim. Este agravamento se deve talvez aos três cigarros que fumei ontem? Entretanto, ao me levantar, eu vi, para meu grande prazer, que tinha realmente um aspecto melhor. Eu bebo mais urina agora. Ela está mais clara e tem um gosto menos desagradável. Meu ombro está curado de todo. Quinta-feira, 15 de dezembro de 1983: eu não pude dormir na noite passada. Não sei por que, pois eu tossi muito pouco. Mas tive um sentimento interior de grande paz. Minha urina ainda está salgada pela manhã, mas eu a aceito, pois tenho quase a certeza de que estou salvando minha vida. Não tusso quase mais e não expectoro senão pequenas quantidades de Meus cabelos estão mais macios, minha pele está tão lisa quanto a de um bebê. As olheiras que eu tinha sob os olhos desapareceram.
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Sexta-feira, 16 de dezembro de 1983: eu consegui! Não tusso mais e posso respirar livremente. Estou certa de ter ganho a partida e de ter parado esta doença pulmonar que estava me matando. Tenho uma aparência resplandecente, posso sorrir de novo e, esta noite, eu vou vo u 1983 - Transmitido por A. L. Pauis, em
Doença auto-imune Depois de uma infância sem problemas, tive uma vida estu dantil em meio urbano. Eu era vegetari ano, ma s me alimentava prin cipalmente de sanduíches comido s apressadamente em restaurantes e mantinha-me acordado com numerosas xícaras de café. Entre os vinte e os vinte e oito anos, eu tentava, bem ou mal, preservar meu equilíbrio. Eu tinha a impressão de estar mais e mais cansado e de ter necessidade de café, cada vez mais, para "agüentar o pique". No espaço de três anos eu vi morrer oito pessoas que amava profundamente e isto me deu uma profunda depressão. Vendo que eu não conseguia mais vencê-la, consultei médicos que diagnosticaram em mim uma grave doença auto-imune (síndrome de Behcet). Nesta doença, o corpo ataca suas próprias células e isto proporciona fenô-
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menos inflamatórios extremamente dolorosos nas articulações. Eu me recusei a começar um tratamento com cortisona, dando-me conta de que este medicamento iria acalmar meus sintomas mas me privar de toda a chance de cura. Fiquei alguns dias no hospital onde me fizeram toda uma série de exame s. A doença que eu desenvolvi a era uma infecção infecção rara, todo mundo mun do se interessava pelo meu cas o e eu tinha a impressão de ser uma verdadeira cobaia! Eu sofria terrivelmente ao ver que se ocupavam de minha doença, mas ninguém parecia se interessar por mim. Para ter minar, co m a ajuda de meu médic o, decidi dec idi fugir do hospital e ter, ao menos , o pr azer de morrer em casa. Eu tinha dores extremamente intensas nas pequenas articula ções, as aftas recobriam as de todo o meu tubo digest ivo e eu não podia suportar a luz do dia, que fazia arder os meus olhos. Eu passei três meses em meu apartamento, perdendo peso sem cessar e não tendo nem a força para ir ao banheiro. Amigos tomavam conta de mim com indiferença. Eu consumia grandes quantidades de compri midos Eles acalmavam minhas dores, mas eu ti nha a impressão de me aprofundar cada vez mais na doença. Para tentar frear a perda de peso, eu comia grandes quantidades de pão co m E não sabia ainda que estes produtos à base de fari nhas eram uma das principais causas de meus problemas. Neste momento, eu senti que a medicina não podia fazer mais nada por mim e que não tardaria a morrer. Meu corpo estava em fogo. Comecei a ler livros sobre a saúde, e compreendi que com os medica mentos eu não tinha nenhuma chance de resolver o problema, pois na origem de todas as doenças há uma intoxicação do corpo por substân cias não eliminadas. Percebi que quando suprimi todos os produtos à base de farinha de trigo, parei de perder peso. Com um regime de frutas, de bruto e de levedura, recuperei alguns quilos. Eu passei a maior parte dos seis meses seguintes na cama, depois encon trei energia suficiente para retomar um pequeno trabalho em uma li vraria. Eu andava como um velho, meu corpo estava muito fraco. Foi então que um amigo me falou da terapia pela urina e me deu o livro de Armstrong: A Água da Vida. Eu acho que li esse livro pelo menos uma dúzia de vezes. Antes de me lançar na aventura, eu queria encontrar outras informações sobre este assunto e procurei nas biblio tecas de Boston e Nova York. Descobri que nas tradições budistas, a
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Urinoterapia era considerada como um meio poderoso de purificação do organismo. Descobri também, que na literatura da Idade Média havia numerosas referências a essa terapia, que fazia parte da medici na tradicional. Eu experimentei logo de início a massagem de minha pele com urina e obtive uma melhora que me permitiu começar um jejum de urina. Eu queria saber se esse método cumpria suas promessas e decidi que seria melhor, de qualquer modo, tentar do que continuar a viver com as dores quase insuportáveis de que eu sofria, há tantos meses. Em junho de eu comecei um jejum, bebendo água e quase toda a urina que eu emitia. Infelizmente eu estava só, sem supervisão médica, porque estava certo de que se falasse com um médico, sua reação seria a de me enviar para um asilo de Depois de alguns dias, notei uma fantástica intensificação de minhas faculdades intelectuais. Minha necessidade de sono não era senão de três horas por noite. Eu tinha mais e mais energia intelec tual e física. Eu tive alguns momentos de pânico quando sofri, so bretudo, após o trigésimo dia, de hipotensão ortostática e de verti gens. Eu estava pronto a arriscar minha vida para ver se esse mé todo era válido e se ele podia ajudar outras pessoas. Eu parei o jejum no quadragésimo dia e me pouco a pouco com alimentos À medida que podia me alimentar mais, minha vita lidade aumentou. Minhas dores não eram mais do que uma lem brança mim. Eu podia até mesmo trabalhar numa empresa de mu danças, transportando móveis doze horas por dia, seis dias por se mana! Depois desse jejum, fiquei mais sensível às necessidades reais de meu corpo e me alimentei principalmente de frutas e de legumes crus, de queijo de cabra e de cereais germinados. Após várias tentativas, reintroduzi em minha alimentação pro dutos à base de farinha e cereais e, a cada vez, eu via reaparecer os antigos sintomas. Isto me fez realmente tomar consciência do fato de que o glúten contido nas farinhas de trigo, de centeio, de cevada, de aveia e de soja é uma substância que não é Ela forma um muco colante, capaz de se depositar nas articulações e nas mucosas, criando sintomas muito desagradáveis. Experiências repetidas me mostraram que quando o corpo está toma do por glúten em excesso, a circulação da energia fica perturbada e todas as funções metabólicas diminuem. A meu ver, a
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eficácia da Urinoterapia não se deve só aos agentes químicos ou hormonais contidos na urina, mas ao elemento energético. A urina contém a força vital do sangue e o fato de dá uma enorme energia ao organismo, que pode assim, limpar-se de todas as toxinas acumuladas. Depois de ter sofrido doença por mais de dez anos, eu me comporto muito bem. Bebo um copo de minha urina todas as ma nhãs e, se sentir necessidade, me reequilibro com jejuns de água e de urina por alguns dias. Eu me dou conta agora de que os longos meses de sofrimento que eu suportei deviam-se unicamente à mi nha ignorância. Eu acreditei durante muito tempo que o fato de ser vegetariano deveria me assegurar a saúde, mas não havia compre endido o que significa verdadeiramente uma alimentação em har monia com as leis da natureza. Eu observei, igualmente, a que pon to minhas faculdades intelectuais, que ficaram fortemente pertur badas durante minha doença, tinham não somente voltado ao nor mal após meu longo jejum de urina, mas que tinham se desenvolvido de uma maneira extraordinária. Minha capacidade de trabalho é infinitamente maior que a que eu tinha antes de minha doença. Eu espero que minha experiência possa evitar outros erros fu turos. turos . Eu comp reen di de verdade que a doen ça não é fruto do acaso, mas que nós a criamos por um modo de vida que não respeita as necessidades de nosso corpo. A medicina moderna contenta-se, in felizmente, a maior parte do tempo, em acalmar os sintomas em vez de educar os pacientes para transformarem suas vidas. Que a minha história possa permitir que outros não sofram inu tilmente durante tantos anos!
(W.
Boston, 1989)
problemas intestinais Eu sofria há muitos meses de uma queratite (inflamação da no olho), para a qual usava umas gotas, sem muito sucesso. Banhos cotidianos com minha própria urina tiveram um efeito espetacular: ao cabo de duas semanas, eu não tinha mais necessida de nenhum tratamento médico, para grande estupefação de meu
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Eu, por acaso, apliquei a Urinoterapia sobre a pele e constatei um nítido embelezamento dela. A pele tornou-se mais macia e rosa da. As manchas ma rron s que eu tinha sobre as mãos regredira m bas tante. fato de beber um pouco de urina a cada manhã me livrou, definitivamente, dos resfriados, sinusite e gripes de que eu sofria há Eu não acho que a Urinoterapia seja uma panacéia miraculosa, mas as experiências que eu vivi convenceram-me de seu grande valor ao prevenir e manter a resistência geral. Sim, prevenir em vez de cair doente sem compreender por que. Nós não "caímos" doentes, mas fabricamos as doenças por nosso modo errado de viver. Ah, eu esqueci algo: os problemas intestinais de que eu sofria desapareceram quando eu comecei a tomar dois ou três copos de uri na pela manhã, em jejum. Pareceu-me que a urina da manhã era mais eficaz para equilibrar o organismo que a urina da noite. Notei, tam bém, que em caso de insônia, o fato de beber um pouco de urina me permitia permitia dormir mais facilmente.
(R.
Genebra, 1988)
Blenorragia Eu me curei de um grave problema de blenorragia em quinze dias bebendo minha própria urina. No começo, ela era pouco abun dante e cheia de pus. Depois de três dias, toda a dor havia desapare cido. Qu ando minha blenorragi a ficou curada, percebi perc ebi que qu e a disenteria crônica de que eu sofria há anos havia também sido curada. Eu acho que os comerciantes de produtos farmacêuticos apre sentam a urina como um veneno, para defenderem seus interesses, mas estou convencida de que só há vantagens em beber sua própria urina! A auto-urinoterapia, combinada com um jejum de água, faz a urina ficar inodora em menos de três dias. Eu fiz a experiência com meu filho que sofria de uma úlcera duodenal, e que estava há mais de seis meses em tratamento médico. A Urinoterapia curou-o rapi damente.
(Carta de
J. Mehra, em
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Urinoterapia
Febre aftosa após algumas semanas, algumas placas vermelhas que se espalhavam por todo o meu corpo e uma da palma das mãos e na planta dos pés me preocupavam. Era desagra dável, mas nada de trágico. Aquilo provavelmente, era causado pela velha madeira de demolição que eu estava aplainando para construir espaços para prateleiras. Todo o mundo achou que era certamente a febre aftosa que, em inglês, se chama "doença dos pés e da boca". Com efeito, o quadro clínico estava de acordo, pois eu tinha as mucosas da boca irritadas e algumas aftas. Nós rimos e esperamos que aquilo passas se. se . uma um a duas Mesmo alguns riam menos e eu começava a me inquietar. E se for infeccioso e contagi oso? E se for mais sério do que gostaria de admitir até agora? Passei a procurar um médico que me dissesse qual a gravidade da coisa sem me entupir de antibióticos, aos quais eu tinha uma alergia desde a infância. Minha pleurisia de então havia sido final mente muito bem cuidada com cataplasmas de farinha de e de cebolas, enquanto os antibióticos eram jogados no vaso sanitário. Procurava alguém com quem me consultar e encontrei, um dia, alguém chamado um grande barbudo que fazia uns tratamen tos com uma variedade meio estranha de osteopatia. Ele me propôs que eu me sentasse para ser examinado, se bem que eu não via muito bem o que tinha a ver o meu esqueleto com meus problemas de pele. Ele examinou meu equilíbrio, corrigiu minha postura, falou de exercí cios a fazer todos os dias, mas nada sobre o que me preocupava: minha pele. Chamei sua atenção sobre o meu problema do momento e ele respondeu: "Estas manchas vermel has? São uma boa coisa, é o veneno que está saindo! a pele que está eliminando as toxinas. Eu me inquietei com a resposta: "E se for infeccioso e conta gioso? Co mo saber, saber, o que fazer?" " De qualquer maneira, o problema é o mesmo e você tem a escolher entre duas possibilidades: ou você encontra alguém que lhe venda os medicamentos cuja ação impedirá a sua pele de fazer esse trabalhos de e as e as coceiras vão desaparecer rapidamente, você ficará contente e ele terá feito um bom trabalho, ou
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você não fará nada e, quando o seu corpo tiver terminado a eliminação, você voltará ao normal. Ademais, você não teria esse tipo de problema prob lema se fizesse fizesse como eu e bebes se um copo de sua própria urina todas as manhãs". Eu já tinha ouvido falar desse remédio, por assim dizer, univer sal e bizarro, e imediatamente todas as objeções que eu havia expres sado na época, voltaram à minha mente: "É tóxico, sobretudo se eu já tenho um a infecção; se o corpo rejeita a urina, é para eliminar, porque ela está carregada de dejetos etc." Sem se perturbar, disse já há muitos anos que ele bebia sua própria urina. E sentia-se muito bem. Ele me disse que o fato de eu crer ou não, não o afetava em nada, pois p ois ele não tinha o monopó lio da venda do produto em questão, e não estava à procura de novos Sua própria experiência, experiência, assim como a de numerosos conhe cidos seus, eram suficientes para saber que todas as minhas objeções, ouvidas centenas de vezes, tinham uma certa lógica, mas eram, entre tanto, falsas. Ele me sugeriu ler o livro de Armstrong: Água da Vida, antes de me arriscar. Ele me falou ainda de uma outra possibilidade: se a idéia de beber minha urina me repugnava muito, eu poderia dinamizar homeopáticos a partir de um frasco de minha própria urina por meio de uma pequena máquina, o que me pareceu ainda mais difícil de compreender e de acreditar. Após uma longa discussão sobre o assunto, enquanto ele me manipulaava os ossos em todos os sentidos e me colocava em posi ções estranhas, tudo com suavidade e sem deixar de falar, eu voltei para casa com a cabeça cheia de pensament os "Beber não nã o Finalmente, Finalment e, ainda que me sentisse mentalmente bem, sentia cres cer em mim a tranqüila convicção de que deveria tentar esse truque simples demais para ser seguro, e confesso que estava seduzido por sua simplicidade e, dev o admitir, admitir, pelo seu aspecto pouco oneroso . Eu contava com o sono que sentia quando acabava de acordar para engolir "o remédio" sem me perturbar muito e, à medida que o dia avança, tentava me convencer que, apesar de tudo, isso não deve ria ser assim tão terrível quanto a minha imaginação e meu condicio namento tentavam me fazer crer. Eu era obrigado a beber um grande copo de óleo de rícino a cada primavera, para me expurgar; e tentava acreditar que o que saía do meu próprio corpo não poderia ser pior.
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despertar foi rude. grande gole que eu havia tomado para que tudo acontecesse o mais rápido possível não queria descer. Não era propriamente o gosto, mas a consistência que fazia mal. líquido era quente e quase oleoso. E eu que acreditava estar por cima das meias-medidas que me havia aconselhado, para começar sem Eu mudei de opinião rapidamente. De pois de substituir a metade da urina por água fria, eu tive um pouco menos de mal estar ao fazer descer o resto do copo. senti aquele azedume com o gosto estranho que ficava na boca, aquela sensação estranha no estômago e, mais ou menos uma hora mais tarde, senti uma súbita urgência de evacuar, como se meus intestinos tivessem se tornado líquidos, e tive a impressão que o copo bebido ao levantar sairia tal e qual, trazendo consigo todo o conteúdo do meu e uma boa parte da água de meu corpo. Depois veio uma sensação de bem-estar e uma impressão de Não muito seguro, no dia seguinte pela manhã, evitei o produto puro e tentei de novo com metade-me tade. Mesm o efeito! Progressi vamente, ia reduzindo a quantidade de água, mas não conseguia achar que aquilo era bom. Entretanto, a convicção que eu tinha de estar melhorando fortaleceu-me. Parecia que minha vitalidade e minha di gestão estavam melhor. Alguns dias mais tarde, percebi que os problemas que me leva ram a esta aventura desapareceram. Concluí que minha "doença" ti nha terminado seu ciclo, como teria acontecido de qualquer jeito, e que ela não tinha nada a ver com meus hábitos matinais. Entretanto, resolvi continuar com a "aventura" cujos benefícios eu não conseguia explicar nem descrever, apesar de continuar com as mesmas objeções e ainda achar o gosto ruim. Cada manhã colocava um pouco menos de água em um copo cheio de urina, só para me convencer de que ela estava um pouco diluída. Três meses mais tarde, pecebi que minhas dores de cabeça se manais haviam desaparecido e que a grande quantidade de chocolate consumido no Natal não havia provocado a habitual crise de fígado. Meu fígado, tão suscetível depois que meu médico havia diagnostica do um começo de me deixou tranqüilo. E a impressão de que o meu novo hábito era benéfico, persistia. Naquele tempo, eu li o livro de Armstrong e fiquei espantado com sua sinc eridade ao expor a experiênci a. E ra evidente que a expe riência daquele homem não visava nem à renome (que tipo de estátua
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poderiam lhe nem à possibilidade de ganhos, pois com o lugar que ocupava em nossa economia pela produção e comércio far macêuticos, não precisava ficar perdendo seu tempo com as pessoas esgotando seus argumentos e apoiando-as em seus esforços para se curarem. Não, isso não faz fortuna; não nos arriscamos ser populares, encorajando as pessoas a beberem sua própria urina! Ainda não estava muito convencido pelas explicações "científi cas" que ele dava, mas tinha a convicção que esse Sr. Armstrong era honesto. A medida que o tempo passava, minha própria experiência confirmava as teorias que eu havia escutado e lido. Todas as manhãs o copo bebido parecia sair integralmente pelo outro lado, limpando meu intestino e me proporcionando uma sensação de limpeza e de alívio intensos. Pouco a pouco interessei-me pela alimentação, pelo jejum, e comecei a experimentar essas práticas. gosto de minha urina va riou durante essas tentativas e a cada mudança de alimentação mas, ainda hoje, eu não consigo achá-lo bom. somente durante os jejuns, nos quais eu bebo toda a urina que eu produzo, que o gosto se torna neutro, e isto ao fim de vinte e quatro anos a custo. Depois de jejuns parciais com sucos de frutas, ela se torna açucarada. Durante os jejuns de dez a quarenta e cinco dias que fiz, senti, profundamente os benefícios da absorção da urina e sobretudo da fricção de todo o corpo antes uma ducha fria, para evitar os odo res. Entre eles posso citar: - aumento da vitalidade - melhora melh ora da saúde e do aspecto da pele - melhor movimentação das articulações - ausência ausênc ia de vertigens (freqüentes durante os jejuns jeju ns "nor mai s" quando de mudanças rápidas de posição) - desaparecimento das placas dentárias - desaparecimento de uma entre os dedos do pé - desaparecimento dos odores da transpiração Minha relação com meu corpo se transformou. Mas não há ab solutamente nenhuma mágica. Eu tenho, as vezes, meus períodos de excessos alimentares, com problemas de peso e de pele, assim como as doenças de todo corpo normal quando o sobrecarregamos e o mal
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antes, depois que o limpamos com a urina e os jejuns. Durante uma prática de instintoterapia de três semanas, eu perdi oito quilos sem que minha pele ficasse flácida. Em conclusão, eu diria que este método, estranho à primeira vista, tornou-se para mim uma ferramenta de saúde e de dinamismo bastante notável.
(G.
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Verrugas plantares Pouco a pouco, sem causa aparente, eu tive pequenas verrugas que apareceram sob a planta e o calcanhar do pé direito: eu ignoro o que as fez brotar. Um belo dia, elas estavam suficientemente grandes para me incomodar a cada Foi então que tomei conhecimento das virtudes da urina. Cada man hã, eu urinava em um e à noite, antes de me deitar, eu molhava ali uma meia de algodão e a colocava no pé. De pois eu colocava por cima uma outra meia maior, em lã, que eu con servava toda a noite. Pouco a pouco, as verrugas se dissolveram, para finalmente desaparecer completamente. período das "meias pretas" permitiu o processo de desaparecimento das verrugas. Fo ram preci sos quatro mese s entre o come ço do trata mento e o desa parecimento final da última
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Alimentação Eu pratico a Urinoterapia há vários meses, bebendo em geral dois copos da primeira urina da manhã, em jejum. Eu estava muito cética, no começo, mas me dei conta rapida mente de que a água da vida (a verdadeira, a natural, não a alcoólica, por certo!) não tem apenas um efeito de placebo do gênero "deixe agir a natureza". Me pa recem convin centes as tentativas com pacien tes que não sabem que bebem urina, ou com pessoas inconscientes cuja saúde melhora, ou as tentativas in vitro, que mostram que os produtos contidos na urina são capazes de fazer voltar à normalidade as células cancerosas. De minha parte, eu notei uma melhora de meu bem-estar geral. Como tinha um estilo de vida muito são, eu não podia ter melhoras tão importantes quanto as pessoas cujo modo de vida anterior era muito poluído. Com efeito, eu como alimentos crus há cinco anos e o resul tado não podia ser tão espetacular, uma vez que a grande limpeza estava já bem avançada graças a uma alimentação saudável. Na minha opinião, seria preciso que as pessoas que a utilizam, seguras de sua eficácia, não esquecessem que esta técnica é sobretudo um procedimento para limpar o organismo da poluição interna, que não é senão uma conseqüênci a do engord urament o devido a uma ali mentação nociva. portanto fundamental que ao mesmo tempo que se pratica a Urinoterapia, mude-se a alimentação, comendo mais ve getais crus, ricos em enzimas e em vitaminas, evitando o máximo possível produtos animais e excitantes, e sustentando essa mudança alimentar com uma vida menos sedentária, pela prática do pensamen to positivo e da meditação.
(G.
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sábio Zipruanna Fui visitar um grande santo de meu conhecimento, chamado Zipruanna. Podia-se vê-lo passear, completamente nu, pelas ruelas da aldeia de Nasirabad. Considerado como uma grande alma, ele era venerado por todos. Ele vivia onde não havia ninguém, em casas em
minas ou em choças à parte das aldeias. Ele havia atingido um está gio de ioga muito alto e era reputado como A Urinotera pia e o fogo da ioga haviam purificado tanto o seu corpo que a sujeira não o podia tocar. estágio que ele havia atingido me o Eu dos iogues não tem a menor mancha, mas em Zipruanna, até o corpo tinha essa pureza imaculada.
jogo da Paris,
Os pés do Sargento Borkowski Na Polônia, as epidemias de micoses dos pés se alastravam no exército. Es ta afecção, afecção, muito dolorosa, alas trava-se como uma peste. sargento Borkowski era nativo de Lodz, a 120 km de Varsóvia. Os oficiais encarregados de examinar o seu seu d ossiê com vistas a uma eventual promoç ão percebe ram com espanto que ele jamais havia sofrido de micoses nem de qualquer problema nos pés durante os seus dezessete anos de serviço. Muito intrigados por esta des coberta, eles interrogaram Borkowski. Seu "segredo" po dia, com efeito, valer uma fortuna e ser um grande bene fício para todo o exército. Borkowski, de pé diante de sete oficiais, estava muito embaraçado. Mas não tinha escolha, escolha , era preciso explicar expl icar como ele havia podido podid o evitar todos os problemas com seus Ele revelou com simpl icidade que a cada manhã, en quanto tomava sua ducha, ele urinava sobre seus pés como seu pai lhe havia ensinado. Nã o havia pois um "medic amento ament o so" de onde se pudesse tirar proveito, mas os oficiais fizeram circular a informação e os médicos militares justificaram esse procedimento pela presença, na urina dos militares, de anticorpos que poderiam ser eficazes na luta contra as infecções, quaisquer que fossem.
("In
of the Perfect Vinton
Winters, Vegas,
Agua da Vida
Trinta e cinco anos de Urinoterapia Eu bebo minha própria urina todo dia e massageio o rosto, o couro cabeludo, a nuca e os pés com ela. Eu utilizo assim um dos remédios mais extraordinários que existem, um remédio que não cus ta nada, um néctar de saúde de tal modo cheio de substâncias vitais curativas que me espanto que ninguém tenha pensado em colocá-lo em garrafas para vender! Descobri as qualidades da urina quando estava engajado no exército britânico, no Sahara, durante a Segunda Guerra Mundial. Eu havia perdido minha unidade após um combate e achava-me sozinho, ligeiramente ferido na fronte fronte por uma bala perdida. Acordei sobre uma duna de areia, com uma terrível dor de cabeça, cabeç a, sem reserva de água, com sangue coagulado sobre o rosto e a cabeça. Meus pri meiros pensamentos fixaram-se imediatamente no medo de não ter nada para beber e morrer de sede. Havíamos aprendido, em nossos treinamentos de soldado, que o fato de beber a própria própr ia urina uri na podia nos salvar a vi da num caso de falta falta de água e, se bem que esta idéia não me agradasse, peguei o meu cantil, urinei dentro e comecei a beber. Minha urina era quente e salgada, e me lembrava a aus traliana que eu havia bebido na sala de jantar dos oficiais, umas doze horas também tam bém meu lenço em um pouco de urina e utili zei-o para limpar as feridas de minha cabeça. Depois, instalei-me à sombra, fechei os olhos e tentei dormir. Eu não sa bia naquele naqu ele momen mome n to, mas acabara de tomar um medicamento que ultrapassa, por suas propriedades curativas, tudo o qu e eu poderia imaginar! Quando meus camaradas me encontraram, dois dias mais tarde, esperavam encontrar um cadáver. Para sua grande surpresa, eu estava em plena forma, pronto para a ação e curado de meus Esta foi minha primeira experiência. Em seguida, conservei o hábito de beber a maior parte de minha urina. Faz 35 anos agora que eu o faço e devo dizer que os resultados são convincentes. Tenho 59 anos e sou magro, forte e viril. Naquela ocasião, tive malária quando meu regimento foi en viado ao Oriente para combater os japoneses. Curei-me com um je
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E possível que neste momento de descrição de minha aventura você pense que eu sou um tanto perturba do mentalmente . Entretan to, não creia c reia que eu seja um doente eu sou um honrado exe cutivo e vivo de uma maneira bem Compreendo sua reação, pois nós fomos todos educados da mesma maneira: urinar deve ser feito em privacidade, não em público. No mais, fomos persuadidos de que o que o corpo excretava estava envenenado e era perigoso. Isto parece bastante lógico, não é mesmo? Se o corpo elimina uma subs tância, é porque não tem mais necessidade dela, pensamos habitual mente. Tal atitude é a conseqüência de uma grande incompreensão dos ciclos da natureza. Esquecemos que as folhas mortas dão de novo à terra a energia que elas continham e não são um veneno para a terra. Ao contrário, elas contêm todos os minerais essenciais ao crescimen to das árvores. Ao beber sua urina, esta é novamente filtrada e age como um agente de limpeza dos diferentes órgãos do corpo. De fato, a urina pode até mesmo permitir a reconstrução dos órgãos ou de partes do coração que foram gravemente lesadas pelas doenças. Numerosos problemas, mesmo graves, podem ser tratados da mesma maneira. Há inúmeros relatos históricos que mostram o valor da terapia pela urina. Os Indianos, na índia, seguiam as vacas sagradas e utilizavam sua urina para se lavar e como medicamento. Um escritor inglês do século escreveu: "A urina, quando se bebe, limpa o corpo de todas as impurezas e expurga o organismo em profundidade". Na Inglaterra antiga, as jovens transmitiam de mãe para filha este segredo de beleza que consistia em utilizar sua própria urina para ter um a pela jove jo vem m e sem ru gas. No século os missionários franciscanos descobriram que os índios do México sua urina enquanto fumavam cogume los alucinógenos. Agindo assim, eles reciclavam a substância que haviam fumado e aumentavam o seu efeito psicodélico. Dr. Wilson Deachman escreveu que o corpo humano é um excelente farmacêutico, que pode passar sem qualquer outro medica mento a não ser o que ele mesmo prepara! Quando contraí malária, eu me pus imediatamente a jejuar, não bebendo senão urina e água. No décimo segundo dia eu me inquietei, pois sofria de palpitações e vertigens. Lembrei-me então da frase do Novo Testamento (Mateus 6, "Quan do jejuares , limp a teu teu rosto e unta teus cabelos
da Vida
com óleo". Decidi utilizar minha urina urina para massagear o rosto, a ca beça e a nuca. As palpitações e as vertigens desapareceram instanta neamente. Tenho uma cabeleira com excelente saúde e nem um sinal de Toda manhã, massage io meu couro cabelu do com urina fresca antes de colocar um de bebê. Massageei também meus pés com minha urina, pois sofria de uma afecção plantar que, pouco a pouco, desapareceu. Muitas pes soas acham que beber sua urina é repugnante po rque pens am no odor de urina velha que se sente nos banheiros públicos ou quando as fraldas dos bebês foram postas a secar. De fato, este odor é devido ao contato do ar. Quando se bebe a própria urina, o odor não é de todo desagradável e é surpreendente constatar que quanto mais bebemos, mais seu gosto e seu odor se tor nam agradáveis. Você nunca se sentirá mal se massagear o corpo ou o couro cabeludo com urina, sob a condição de terminar sua massagem com uma limpeza de água e sabão. Notei, igualmente, que o fato de beber minha urina me livrou para sempre dos resfriados e gripes. Se você sofre de uma infecção deste gênero, comece por jejuar, evitando tomar medicamentos quí micos, pare de fumar ou de beber álcool e, durante alguns dias, não tome nada a não ser água e sua urina. Ao mesmo tempo, utilize a urina para massagear a cabeça, a nuca e o peito três vezes por dia. Desta maneira, se curará de qualquer doença aguda em três dias e ficará estupefato de ver que pode recobrar uma saúde esplendorosa em tão pouco tempo.
(Tradução de um artigo do Coronel publicado outubro de
Amebíase Depois de minha chegada à eu estava sendo lentamente devorado pelas amebas e pelos vermes. Eu era como um zumbi, não via mais claramente e me sentia morrer em fogo Durante esse tempo, eu observava uma mudança extraordinária em um de meus vizinhos de alojamento. Ele tinha o ar de estar muito mal anteriormente e, de repente, de um dia para o outro, dava a
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pressão de estar muito bem. Perguntei-lhe o que se passava. Ele me disse que sofria de uma amibíase crônica e havia bebido sua urina, ao jejuar, para livrar-se dela. Eu espantei-me naquel a ocasião: Senti que no ponto em que eu estava, seria um idiota em não tentar. Jejuei durante o dia e só comi à noite, bebendo minha urina pela manhã e à tarde, parando duas ou três horas antes do janta r. Isto foi foi miraculoso. miraculo so. Eu eliminei elimi nei os vermes e muito Ao cabo de três dias, as pessoas que me conhec iam me paravam na rua e, mesmo os que não falavam nunca comigo, pois eu parecia estar muito mal, vinham até mim para me abraçar ou me per guntar o que havia se passado, dizendo que eu havia rejuvenescido dez anos. Minha energia sexual aumentou e minha amante ficou sur presa. No começo, ela estava muito cética quanto ao tratamento. Em seguida, ela também teve amebas, quis se cuidar com antibióticos e piorou. Fi nalmente, tentou a urina e se curou. Este tratamento produz inúmeros efeitos regener adores sobre o organismo. Dia após dia, minha amante e eu nos sentimos cada vez mais resistentes e mais conscientes dos mecanismos do corpo. Não creio que seja necessário beber urina todos os dias para que o trata mento seja eficaz, mas somente quando a necessidade se faz sentir, o corpo é muito claro a este respeito. preciso comer o mais possível alimentos crus e sem sal. Este tratamento leva naturalmente a sentir um a necessid ade de uma alimentação mais saudável. gosto dos ali mentos fica cada vez mais claro. De fato, é a cura mais extraordinária que jamais experimentei. Seria preciso realmente algo de poderoso para que eu me curasse. Não teria nunca a coragem de tentar se não estivesse doente. Paguei caro pela lição, mas valeu a pena. Estou muito reconhecido àqueles que tiveram a coragem de me comunicar suas experiências. Parece-me que a urina age, pelo menos, de três maneiras dife rentes: conteúdo de hormônios, autovacinação e retroação (pelo gos to) sobre o estado geral do organismo, pois isso permite sentir ime diatamente a ligação entre o que se comeu (a urina o lembra) e o estado em que se está. A urina tem, de algum modo, o gosto deste estado. Para uma pessoa cujo organismo está intoxicado, a urina tem um gosto desagradável desde o começo do tratamento. Para alguém desintoxicado, enquanto há uma melhora da saúde pelo tratamento, a urina adquire um gosto agradável que pode lembrar um caldo de le gumes ou um suco de fruta, segundo o regime alimentar e o estado do
Agua da Vida
organismo. Sente-se quase imediatamente seu efeito sobre a circula ção da energia, que fica bastante receptiva. efeito sobre a energia sexual é muito acentuado e ocorre quase imediatamente. Para uma pessoa cujo organismo está sobrecarregado de toxi nas, é indispensáv el, no começo do t ratamento, beber a urina evitan do sentir-lhe o gosto na boca, deixando-a cair diretamente na gargan ta. bastante surpreendente, mas a reação de limpeza não se faz es perar. gosto mud a muito rápido, melhor a até se agradável, e todo o organismo recomeça a respirar, é como uma longa convales cença condensada em alguns dias. Uma outra técnica que empreguei, intuitivamente, é a de mas sagear ligeiramente a língua em jejum (sobretudo ao levantar), da frente para trás, com o polegar e o dedo médio. Não procuro atingir profundamente a garganta e a massagem se torna agradável. Há um momento em que sinto a vontade de vomitar, mas muito ligeiramente, sem que isto seja doloroso nem desagradável. Ao repetir esta massa gem dia após dia, desenvolvi o hábito de parar de comer assim que meu estômago o assinala. Sinto-me mais e mais aberto, capaz de respirar mais profunda mente e de viver mudanças mais intensas. Isto não é absoluto, há va riações, recaídas, mas falo da tendência geral. Sinto-me cada vez mais
(E.
Nyon, 1980)
Infecção Vim a conhecer a terapia da "Agua da Vida" há alguns anos, mas não estava motivada a segui-la por mais de dois ou três dias. Certa época, depois de ter tido febre por muitos dias, pensei simples mente em jejua r e beber bebe r minha urina. Quant o Após três dias de terapia, a febre havia desaparecido totalmente. Como eu estava muito fraca, decidi ir à policlínica fazer al guns exames. Resultado: rapidez de sedimentação elevada e infec ção çã o com estafilococos. médico tentou me fazer compre ender que os antibióticos eram indispensáveis. Preocupada com os
exames e as consultas médicas, esqueci a "Agua da Vida" e come cei a passar muito mal, com dores nas costas e na região dos rins. Após quatro dias de interrupção, recomecei a beber minha uri na, a fazer compressas com ela, assim como lavagens. Eu me sentia melhor a cada dia. Fiquei surpresa que minha urina não fosse desagradável ao be ber; eu podia sentir o gosto dos alimentos ingeridos duas horas antes. Retomei a alimentação progressivamente e recomecei meu trabalho; no começ o, com um pouco de esforço, depois , com mais entus iasmo. Há muitos anos eu tinha Qual não foi a minha sur presa ao constatar o seu Eu sofria também de uma úlcera no duodeno que me impedia de tomar certos alimentos, parti cularmente café. Nas raras vezes em que o bebia, tinha a impressão de que facas me cortavam o ventre. Há um mês faço esta terapia e quis ver se o café era ainda indigesto para mim. Oh, surpresa! Bebi café e fiquei perfeitamente
(N.
1984)
Intoxicação alimentar Em quando fazia um curso numa escola de saúde holísti ca, na Califórnia, tive uma intoxicação alimentar. Após três semanas de antibióticos, eu não estava melhor; passava cada vez pior, a ponto desmaiar muitas vezes por dia, e estava muito enfraquecida. Foi naqule momento que um de meus professores me deu um livro para ler, dizendo que aquilo poderia me ajudar. Era Shivambu de Arthur L. Pauis. Eu passei, então, a tarde com duas amigas a ler e a discutir essa famosa terapia. Na manhã do dia seguinte, nós estávamos e bebemos, todas as três, nosso grande copo de elixir. Eu jejuei dois dias com urina e água e massageava todo o cor po com ela. Minha costas se cobriram de espinhas (eu havia tido algumas durante a minha adolescência): meu corpo eliminava toxi nas. A seguir, comecei a comer levemente, bebendo toda a minha urina. Ao cabo de uma semana eu tinha recobrado as forças, as terrí veis dores no ventre tinham desaparecido e eu começava a digerir
Agua da Vida
e assimilar minha alimentação. Pouco a pouco, tudo voltou ao normal e eu mantive o hábito de beber meu copo de urina todas as manhãs para ficar em forma. Depois de um mês, minhas costas estavam limpas, a pele mais macia do que antes. mesmo fenômeno se produzia no rosto: as cicatrizes da acne desapareceram pouco a pouco. Durante um ano, eu massageei o rosto com urina, todas as noites. Cada eu sofria também de terríveis males da garganta e de angina. Depois que bebi minha urina, não tive mais nada, além de um resfriado de eliminação, que durou dois dias, mesmo estando sempre em contato com pessoas doentes.
V,
Gripe asiática Eu estou surpresa com as possibilidades da terapia pela urina! No dia de dezembro de 1988, eu peguei uma gripe asiática, diagnosticada por um médico. Minha febre era de 39,8 graus. Pela manhã, passei a beber somente água e a maior parte da minha urina. No manhã do dia seguinte, a febre caiu para 37,3°. Continuei com o tratamento e passei a fazer três horas de caminhada pela montanha ao sol. Continuei a andar durante os oito dias seguintes e me senti em perfeita forma. Ao procurar por que havia apanhado a gripe, vi que eu estava fatigado e que tinha necessidade de repouso. Continuei a beber 30 ml de minha urina todas as manhãs e isto vem me ajudando na cura de desintoxicação do cigarro que eu estou fazendo.
(T.
Grenoble, 1989)
Gestação e aleitamento No outono de 1985, enquanto eu bebia todas as manhãs um grande copo de minha urina já há quatro anos e meu marido há dois
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Urinoterapia
Eu continuei a beber urina durante toda a minha gravidez: isto me trouxe um bom equilíbrio. Não tive nenhuma retenção de líquido e só engordei sete quilos ao todo, comendo normalmente. Meus exa mes de sangue foram sempre perfeitos. Eu massageava regularmente o ventre e os quadris com urina a fim de ajudar a pele a se adaptar. Um semana depois do parto, a pele voltou a ser como antes, assim como o meu ventre. Não deixei nunca de beber minha urina da manhã, se bem que durante as duas semanas após o parto ela estivesse mim, opaca, Meu corpo se transformava de novo e devia eliminar aquilo de que não tinha mais necessidade. minha filha durante oito meses antes de ficar nova mente grávida. No momento, estou no quinto mês e tudo vai bem. Minha filha, com a idade de treze meses, jamais tomou químicas, nem durante a gravidez, nem no parto, nem depois. Ela nasceu em casa. Nunca ficou doente. Beber um copo de urina todas as manhãs tornou-se um ritual, um hábito, é o elixir que nos permite conservar a forma o tempo Não é Além disso, não custa nada e está sem pre conosco.
Neuchâtel, 1987)
Resfriado Em 19 de dezembro de discuti com alguém que amo, coisa que detesto fazer. Acaso ou conseqüência, no dia 21 eu peguei um resfriado que se anunciava Eu estava verdadeiramen te triste, pois era a véspera de dez dias de férias e assim eu decidi, naquela mesma noite, combatê-lo. Eu estava apaixonado intelectualmente pelo livro de J. W. Armstrong, mas ainda não havia ousado tentar. Ora, com esse res friado, quando todos os meus sentidos de odor e de paladar haviam desaparecido, eu não tive trabalho em beber minha urina. Na manhã seguinte, o resfriado havia
La
Vida
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Um filho cuida de sua mãe A saúde de minha mãe estava muito alterada por uma "excelen te cozinha" que alguns qualificariam de "má alimentação". Ela se tornara entrevada e dependia de mim para tudo. Eu não tinha nada a perder ao tentar. No primeiro dia, eu lhe dei, numa mamadeira de suco de laran ja, uma colher de sua urina que eu recolhera com a sonda. Eu a vigiei durante o dia todo, pois tinha medo. Depois que a angústia passou, eu continuei a me atormentar por ter feito tal coisa. E era impossível falar disso. Se os serviços de saúde o tivessem sabido, eles me teriam retirado a guarda de minha mãe. Na manhã seguinte, eu lhe dei duas colherinhas; no terceiro dia, nada, pois eu temia os efeitos secundários; no quarto dia, três colherinhas. que apareceu primeiro foi uma melhora em nível de lingua gem. Depois ela perdeu seus trinta quilos de excesso de peso e, em três anos, ela passou a fazer um regime quase fruto-vegetariano e de grãos germinados). Consegui assim, para surpresa dos médicos, o jamais visto: o desaparecimento de duas anomalias cardíacas. Agora não tenho mais medo. Vejo minha mãe em forma, tendo em vista seu estado anterior. Chamei o médico para um exame geral. Ele me deu 99 em dizendo que se me desse eu não ficaria mais estimulado o suficiente para continuar a cuidar bem dela. Se ele soubesse!
(M.
Genebra, 1987)
Terapia hormonal Há alguns meses observei irregularidades em meu ciclo Consultei então um especialista que mandou fazer exames hormonais. Ele verificou, pela leitura dos resultados desses exames,
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Eu tinha então quarenta e seis anos. Aconselharam-me a tomar hormônios a fim de retardar uma menopausa precoce, suscetível de provocar problemas e uma descalcificação, com todas as conseqüên cias que poderiam advir. A dose de hormônios prescrita era de meio comprimido por dia. Perguntei ao médico se poderia diminuir a dose para um quarto de comprimido. Ele me respondeu não ter ainda pres crito essa dosagem, mas que estava acordo que eu tentasse até os próximos exames, previstos dois meses mais tarde. Tive uma grande apreensão em tomar esse produto. Esse médico havia reconhecido que ele podia podi a ser perigoso numa n uma dosage m mais forte forte e eu não me decidi a a utilizá-lo. Depois eu ouvi falar da terapia pela urina e comecei logo. Depois de mais ou menos um mês, durante o qual eu bebia minha urina a cada manhã, novos exames foram feitos e eu voltei a ver meu médico. Ele me perguntou se eu havia tomado o hormônio em questão eu não ousei dizer que não. Examinando os resultados dos exames, ele me informou que tudo havia voltado ao Meu Me u equilíbrio estava perfeito e eu havia perdido um quilo, o que o fez exclamar: "Depois disso, não se pode dizer que os hormônios fazem engordar!" Eu não estava à vontade ao enganá-lo assim, mas era incapaz de lhe dizer o que havia se passado realmente, uma vez que ele pare cia satisfeito. Devo confessar que, durante nossa consulta, eu havia tateado o terreno dizendo que havi a tomado també m sais minerais de e que talvez eles tivessem Ele me disse gen tilmente, tilmente , mas não sem ironia, que meus sais minerais não tinham nada a ver com os resultados. Não sei qual teria sido a sua reação se eu lhe tivesse contado de que maneira havia me tratado. Não pude dizer-lhe abertamente que praticava a Urinotera pia. Será que ele teria compreendido? Ele estava tão contente, tão convencido de que os hormônios haviam tido tão bom efeito com apenas um quarto de
1988)
Meu Me u
sua urina e eu!
Caro doutor, o senhor provocou uma Naturalmen te, posso dar meu testemunho para seu livro explosivo, pois sou casa da com um "louco pela urina".
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Pela manhã, urina; à noite, urina; massagens com urina, pressas com Há dez anos que meu começou e eu levanto sempre as Fomos a uma conferência sobre a urina. - Como Co mo se faz na práti ca? Perguntou Pergu ntou um senhor bastante basta nte chocado. - senhor toma simplesmente de um frasco de plástico e urina - Como isto deve ser suspirou uma jovem jo vem com os olhos cintilantes, fixando sonhadoramente meu marido com ar de Imagine: luz de velas, música e urina. Dedos que se tocam ternamente, massageando levemente o líquido dourado, iluminado pelas pelas velas. Há coisa melhor na vida? Pessoalmente, a idéia de terapia pela urina não me agrada. Eu detesto essa idéia, eu detesto o odor e todas as coisas estranhas que se passam sob meu teto. Se os membros da minha família soubes sem, eles morreriam. Pensar que meu honorável marido bebe sua urina é um segredo chocante; e saber que os camelos praticam esse método não me serve, francamente, de consolo. Se tentarem convencê-lo de que a urina sobre a pele exala um perfume de rosas, não acredite: a urina tem odor de urina! Eu tentei de tudo para parar essa loucura. Eu chorei, gritei, ameacei: a sua urina eu!" Minha vitória não teve vez, pois eu não consegui abalar as idéias de meu marido. Entretanto, depois da ameaça, eu me senti mais livre, mais segura. E assim, eu fiquei imobilizada. Ele me quer, a mim e a sua uri na! Eu o quero, a ele, sem o odor da urina. Eu li e reli toda a documentação com esforço a fim de encon trar um sentido, e devo reconhecer, defendendo meu corpo, que é de todo compreensível e intelectualmente bastante sedutor. Mas eu he sito ainda e sempre com a urina. Eu também detestava meus pés, que me causa vam mal há muito tempo; eles estava m doloridos e queima vam como velas quentes. Essa situação pedia uma solução draconiana e eu apelei para o método de sempre: morte ou cura! Tomei a coragem com as duas mãos e esvaziei toda minha urina da noite numa grande bacia. Fiquei atrás
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que ficassem o mais longe possível do meu nariz. Imaginem só um pouco. Em alguns minutos, um calor calmante e benfazejo se estendeu em meus pés e toda a dor desapareceu. Doce líquido doura do, a urina, e só ela me havia e sem a música! Meus pés só queimam muito raramente. Eu até descobri que um banho nos pés com urina, pela manhã, anula os efeitos de uma noite insone. Eu me sinto revitalizada. Malgrado minhas descobertas, eu sou muito orgulhosa para ousar falar com meu marido. Eu utilizo a urina para outras coisas também. Curei-me de uma inflamação de um grande artelho que me fazia sofrer muito. A dor sumiu após alguns dias de banhos nos pés. Armada com esses fatos efervescentes, gradualmente tomei conta de outras partes de meu corpo. corpo . Mass age ei minha s articulações articu lações e a barriga das pern as. Depo is, ma ssageei com delicadeza um joel ho que estava mal há muito tempo. Depoi s, ele se curou pouco a pouc o. Numa outra ocasião, massageei as têmporas e a fronte. Para minha grande surpresa, senti-me imediatamente refrescada. Certa vez, fui muito longe em minhas tentativas: lavei os cabe los com uma solução concent rada de urina, imaginan do um resultado fantástico. Bem, não pude suportar. Mais recentemente, quando de uma prática de esporte, recebi um golpe muito forte na coxa e fui imobilizada. Apliquei compres sas de urina e, doze horas mais tarde, retomei meu treinamento. Já fiz tudo o que poderia fazer com esta terapia. Dizem-me que uma gota de urina nos olhos melhora a vista. Quando eu tiver coragem, tentarei. E meu marido? tempo suavizou os costumes. Ele continua suas medidas, tendo em conta meu olfato sensível. verdade que o poder desintoxicante da urina é de tal modo intenso que, no decorrer de um jejum, o hálito exala um odor muito ruim. No decorrer dos anos, ele fez vários jejuns, de vinte a quarenta dias, seguindo como regra beber toda a urina liberada e massagear-se duas vezes por dia com esse mesmo líquido. Eu o observei durante seus jejuns: ele faz um trabalh o físico intenso com uma energia e uma vitalidade inesgo táveis. Não o admito de boa vontade, mas notei uma melhora em seu estado geral após cada jejum. Ele se sente sempre bem e tem uma presença radiante. E depois de algum tempo, é verdade que a urina sobre a pele exala a rosas. Ou Enfim, não há mais necessida-
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de de ter uma diante do espelho porque se envelhece: a urina é ideal contra o envelhecimento. Estamos pois sempre juntos, ele e eu, malgrado a urina. Mas o velho tabu Se você me perguntar o que eu penso a respeito, eu lhe responderei sempre: é Sinceramente,
Morges, 1988)
Urinoterapia redescoberta Quando a médica disse à minha esposa: "A senhora deveria beber sua urina", nós nos sobressaltamos, os dois. E de repente, eu tive um estalo. Há quarenta anos, servi nos comandos pára-quedi stas. Durante esse período passado nas forças armadas, efetuamos várias operações ditas de "sobrevivência". Havia guerra na Indochina. médico do batalhão nos mostrou os vegetais nocivos, por vezes mor tais, que devíamos evitar, e sobretudo ele nos falou de nossa urina. Ele nos disse que em certos casos e xtremos , somente ela poderia nos salvar. Confesso que, nos primeiros tempos, todos experimentamos um certo mal-estar - para não dizer mais - e depois que a sede e o enfra quecimento se insuportáveis, cada um, em seu canto, um pouco envergonhado, seguiu os conselhos do dando-nos conta de que aquilo não era tão detestável assim. Toda a hipocrisia apagou-se rapidamente e foi com naturali dade que bebemos nossa urina. Talvez eu e muitos outros estejamos
ainda vivos graças a esta urina que é tão injustamente desprezada. Penso que este método de saúde gratuito é muito mal conhecido e encontra muitos preconceitos nefastos. Talvez seu eu não tivesse conhecido seus benefícios, eu mesmo, no seria cético. Ao relembrar o passado, ao tempo dos meus vinte anos, eu quis, a título de curiosidade, "provar de novo" minha urina. No primeiro dia, uma sensação bastante negativa. Eu tentei de novo e nos dias seguintes, essa sensação negativ a tornou-se mais do que positiva. De quase desa gradável no começo, esta prática tornou-se um prazer real. real. Houve um desabrochar em mim, um grande bem-estar, e tudo isso ao beber minha urina. Os remédios clássicos constituem uma rotina, para não dizer uma obrigação penosa, enquanto beber minha pró pria urina traz mais prazer que um Eu tenho sessenta e dois anos e uma certa prostração instalouse em mim. Mas depois que a médica de minha esposa me fez co nhecer a Urinoterapia, eu sinto que me tornei outro homem. Não procuro saber o porquê, eu constato, eis E dizer que eu perdi quarenta anos de minha vida ignorando os benefícios de minha pró pria Estou persuadido de que a Urinoterapia é uma mina de ouro gratuita para todos os seres humanos, fisicamente e psiquicamente.
(R.
Sainte-Cécile, 1991)
Um produto de beleza Eu "pratico "a Urinoterapia, com uso interno e há quatro anos. Acabo de fazer um jejum de três semanas, absorvendo a quase totalidade de urina e um pouco de água quente, quase sem dificuldade e com um sentimento de enquanto antes da Urinoterapia um jejum de oito a dez dias era extremamente duro. Eu utilizo a Urinoterapia para lavar o rosto e como "produto de beleza". Durante uma viagem a Tailândia, com mochila nas costas e sob a barraca, eu experimentei a urina para me Sem água, às vezes, pela manhã, eu massageava o rosto com a urina e passava em seguida um pouco de creme de barbear. Oh, maravilha, sem água quente eu obtinha uma pele lisa, sem cortes e, segundo meus acompanhantes, sem odor.
Vida
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Depois disso (faz três anos), eu me todos os dias com urina e tenho o testemunho de uns quinze homens a quem relatei minha "descoberta" e que se todos os dias assim: eles vi ram desaparecer espinhas, vermelhidões, e loção após barba! Além disso, a lâmina descartável que eu e que jogava jog ava fora depois de três ou quatro vezes passou a durar uma semana, depois duas, e hoje a lâmina dura, ao me barbear todos os dias, entre um mês e meio a dois meses, em função de minha higiene alimentar. Se eu faço muitos excessos alimentares, abrevio a sua duração de vida - e a minha também, pela mesma ocasião! Se eu vivo mais em harmonia com meu tubo digestivo e com o universo, eu prolongo a minha vida e a de meu barbeador.
(J.
1991)
Urinoterapia e Comecei a cura com a Urinoterapia bebendo um copo por dia, em jejum, pela manhã. Confesso ter ficado quase decepcionado por não sentir os efei tos de limpeza experimentados por Nenhuma pústula, ne nhum problema latente que tenha sido ativado pelo Em contrapartida: - eu me sinto em plena forma, se bem be m que comendo comen do bem me nos; - não tenho mais inchações inchaç ões - tenho necessidade necessi dade de menos sono, sem ficar ficar fatigada por - uso urina como co mo loção facial facial pela manhã e à noite, eu a deix o secar sobre o rosto; não uso mais nenhum creme nutritivo, minha pele está muito mais clara e mais macia; - e sobretud sobr etudo: o: constatei constat ei um refinament refin amentoo muito acentuado acentua do de certas faculdades "psíquicas" tais como a telepatia, nições etc. Eu tinha de exprimir meu reconhecimento por essa primeira transformação que é, eu o sinto, apenas uma etapa do
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Na Amazônia Eu trabalho como enfermeira voluntária há quase três anos com os índios da região amazonense da Bolívia. Pude colocar a Urino terapia em prática não somente com meu próprio corpo, mas também com as pessoas dos povoados afastados, para que pudessem se benefi ciar dessas preciosas informações, pois têm pouco acesso à cidade e aos serviços médicos. Verifico, porém, se a pessoa está aberta a esse gênero de prática antes de lhe contar o "segredo", como nos diverti mos em chamá-lo por aqui. Eu gostaria de lhes contar algumas de minhas experiências. Podem imaginar minha alegria em conhecer tal "remédio", acessível a todos, gratuito e sem efeitos secundários desagradáveis? 1. Sobre a pele. Eu viajo de barco, percorrendo rios sinuosos. vento e o sol maltratam consideravelmente a pele e os olhos. Eu me protejo, certamente, sob um boné ou um chapéu e com cremes solares, mas tenho a pele queimada após uma longa de na vegação. Para acalmar a dor, para não sentir os efeitos desagradá veis de uma superexposição ao sol, eu aplico, sempre que possível, urina com um chumaço de algodão nos olhos e na pele do rosto (e nos braços, segundo o caso). Sinto o efeito imediatamente. 2. Além do sol, há as picadas de mosquitos e de insetos. A apli cação de urina diminui de maneira espetacular as coceiras. 3. Nos Coloco compressas de urina nos até at é que eles purguem, para continuar com outras compressas de urina até que o seque e cure por si mesmo. mes mo. Deve-se Dev e-se man ter a compres sa no lugar e trocá-la quando ela estiver suja. 4. Nos olhos. Uma criança pequena sofrendo de conjuntivite não apresentava nenhuma melhora após seis dias de tratamento com toda a espécie de medicamentos. Ele acordava de manhã com os olhos colados pelo pus. Decidi então levar o "segredo" a seu pai. Depois de dois dias de aplicação de Urinoterapia sobre os olhos, ele estava curado.
Bolívia,
Vida
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Nove meses de prática Tentei a Urinoterapia e após nove meses eu a pratico regular mente. Bebo todo dia um copo de urina, de preferência pela manhã. Esta regularidade é importante, pois ela me aproxima do meu corpo, me deixa mais consciente de meu estado de saúde e daquilo que eu como e elimino. Ao beber a Agua da Vida, eu observei que minha imunidade ficou reforçada. Eu intensifico a cura se tiver um resfriado ou um problema de baixa de energia: bebo então minha urina várias vezes ao dia e as conseqüências benéficas sobre meu corpo são imediatas. Notei, igualmente, q ue o gosto varia segundo a alimentação, mas como sou vegetarian veget arianaa e como com o sobretudo alimentos crus e não alterados, o gosto, em geral, é de fruta e agradável. Espiritualmente, eu vivo uma outra relação comigo mesma, sentindo-me mais responsável do que jamais acreditara e mais conectada com minha própria natureza. Isto me deixa, por vezes, eufórica. Sinto a alegria intensa de estar sempre mais viva, sempre em harmonia com meu corpo e com o planeta que nos alimenta e nos regenera!
(F
Annecy, 1988)
Primeira experiência Por ter tido a oportunidade de experimentar a saliva e de apre ciar suas virtudes, eu estava intelectualmente mais bem disposto a testar esta outra Não vou esconder que tive de fazer um gesto "heróico" para beber, tamanho o preconceito que estava ancorado em mim (como em muitos outros, eu Primeira constatação: Não é tão mal assim. gosto, bastante variável, lembra os caldeirões de legumes. Uma coisa é certa: a urina traduz fielmente o trabalho de depuração do corpo e permite contro lar rapidamente seu estado fisiológico, assim como a ação das tisanas (chás) sobre o organismo.
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Isto deveria encorajar certas pessoas que desejam trilhar o ca minho da Saúde. Com efeito, quanto mais se conquista um corpo são, mais o gosto da urina se agradável. Eu acho, francamente, que uma diluição homeopática, como primeiro contato, será melhor recebido pelo comum dos mortais. Uma pessoa satisfeita com um tratamento deste gênero aceitará passar ao produto bruto após algumas boas explicações.
1987)
Um gesto de consciência Tenho trinta e cinco anos e estou com boa saúde. Bebo pratica mente toda a minha urina (exceto a primeira da manhã). Ela tem um gosto bastante agradáve l, pois eu como esse ncialment e alimentos na turais, crus, não tais como a natureza nos dá. Quando eu tenho muitas a emissão da urina é freqüente e abundante, a tal ponto que não posso toda. Depois de começar este método, há mais ou menos seis meses, constatei duas mudanças importantes: primeiro, como muito menos, como se a urina preenchesse uma lacuna. Isto ocorre naturalmente, sem nenhum esforço de minha parte. Depois, eu sinto que esta prática me "reequilibra" psiquicamente e espiritualmente. Na vida cotidiana, há um tempo de parada, um gesto feito em plena consciência e um lembrete de que tudo é simples, tudo é pos sível.
V,
1988)
Vida
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As experiências de um vegetariano A urina, em instilação nasal, produz uma ligeira comichão, as sim como uma sensação de limpeza profunda dos sinus (excreção de muco). Nos olhos, com lentes de contato macias, não tenho mais ne cessidade de utilizar o líquido de limpeza (que é bastante tóxico) e minha vista clareia Eu coloquei também urina na minha loção (em casa) para os cabelos! Creio que se deve insistir no fato de que a repulsa pela urina vem da associação automática no espírito das pessoas com o odor dos banheiros públicos. Este odor de amoníaco é devido, sobretudo, à eliminação da uréia que provém principalmente do consumo de pro teínas animais. Eu diria pois que, na minha opinião, esta terapia divina não deve ser posta ao alcance de todas as mãos e que seria melhor reser vá-la aos vegetarianos equilibrados, cuja urina não tem um odor parti cular. As outras pessoas podem tentar, em caso de doença, mas a primeira coisa que lhes aconselho fazer é modificar sua alimenta ção. Certamente, a Urinoterapia lhes dará um novo sentido de gosto e de odor, que as aproximará pouco a pouco da alimentação vegeta riana. Mas me parece que é uma pena e até fácil demais propor Urinoterapia como uma magia para eliminar seus problemas, conti nua ndo a comer não importa o É importante ressaltar isto, pois, a meu ver, o problema do odor e da repulsa que ele traz vem, princi palmente, dos hábitos alimentares. A fisiologia do vegetariano distingue-se justamente da do "comedor de cadáveres" por este ponto particular, de que a urina das pessoas que não comem carne não tem nem mau odor nem mau A urina que acaba de sair de nosso organismo encontrava-se, há alguns segundos, nele mesmo. Reintegrá-la como uma parte de si, é, pois , fechar um circuito. que tiver de ser realmente elimina do passará pelos intestinos. Co m a urina, não eliminamos senão água e substâncias filtradas pelos rins. Tomada pela boca, a urina está exposta à absorção seletiva do sistema digestivo, que recupera os
130 corpo dispõe de uma grande sabedoria biológica e não retém senão o que é necessário. No tubo digestivo, os sais minerais vão fazer um papel purgativo e limpar perfeitamente os
Marselha, 1988)
gosto da urina Pratico Urinoterapia há alguns meses e estou absolutamente fascinado pelas informações sobre mim mesmo que o gosto da minha urina revela. Se minha alimentação está equilibrada, com uma grande pro porção de alimentos saudáveis, minha urina tem um gosto delicioso. Se eu como muitos alimentos cozidos ou enlatados em conserva, o gosto da urina toma-se desagradável. Aprecio muito este tipo de barômetro que me ensina sobre meu equilíbrio em geral. Certamente, o gosto da urina depende também de sua diluição. Se eu bebo muitos líquidos, a urina fica menos concentrada e os odores e gostos menos intensos. Precisei de muito tempo para aceitar a idéia de beber minha urina. Comecei por não me pressionar e simplesmente colocar a uri na sobre a pele. E vi minha pele se suavizar e se amaciar. Depois, fiz gargarejos co m urina e vi minhas gengivas pararem de sangrar. Tomei coragem e comecei a beber minha urina. A princípio, o gosto não era muito agradável mas, muito rapidamente, o fato de beber um copo de urina todas as manhãs modificou meus hábitos alimentares. Percebi que me satisfazia com uma pequena quantidade de À medida que minh a alimentação se tornava mais sau dável, quer dizer, comendo em grande parte frutas, legumes crus e grãos germinados, o gosto de minha urina melhorava até tornar-se verdadeiramente delicioso, para minha grande estupefação! Recentemente, fiz uma experiência interessante. Eu tinha uma alimentação muito equilibrada e o gosto de minha urina era muito agradável. Minha mãe, com quem eu tenho alguns conflitos psicoló gicos, veio passar alguns dias comigo. Durante todo esse tempo, se bem que minha alimentação não tivesse sofrido nenhuma mudança, minha urina tornou-se amarga e verdadeiramente desagradável de be-
Agua da Vida
ber. Dei-me conta, então, de que esta mudança de gosto estava ligada não às toxinas alimentares, mas à tensão psíquica que representava para mim a coabitação com minha gosto da urina é, pois, não somente um indicador do estado físico do corpo, mas também um meio de atestar seu estado psíquico. Devo ainda assinalar que depois que bebo um ou dois copos de minha urina, pela manhã, meu humor fica bem melhor do que estava antes. Sinto-me melhor comigo mesmo e os acessos de cólera ou de tristeza de que sofria antes praticamente desapareceram. De tempos em tempos, quando meu instinto me diz para fazêlo, jejuo um ou dois dias bebendo a maior parte da urina produzida. Esta maneira de jejuar me convém perfeitamente, pois não sofro de nenhum momento de fraqueza. Muito pelo contrário, sinto durante esses jejuns uma grande energia, meu intelecto funciona muito me lhor e minha força muscular parece inesgotável. Urinoterapia é, verdadeiramente, um meio extraordinário de saúde e de desenvolvimento
UM PERFUME
Urinoterapia para acreditar em si A prática da Urinoterapia me proporciona uma verdadeira paz interior. Ela me dá confiança em mim, alguma coisa firme sobre a qual eu posso me apoiar para acreditar em mim. Quero dizer com isso que consumo qualquer coisa que produzo. Esta qualquer coisa eu a vejo, eu a toco, a sinto e esta qualquer coisa produz mudanças
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em minha vida ao nível psíquico. E fantástico, diria até que minha urina é como um tônico mágico. fato de beber minha urina me acalma psicologicamente quando tenho alguns problemas no traba lho devido a um grave conflito de personalidade com meu patrão. Este problema, que começou há seis semanas, me incomodava mui to, mas é como se o fato de beber minha urina me incitasse ao mo tempo a acreditar em minha força. Sinto-me também mais em paz e mais alegre. Praticar Urinoterapia agiu no âmago de minha personalidade, trabalhando meus medos profundos.
Montreal, 1990)
Transformação Gostari a de partilhar uma experiên cia que acaba de transformar minha vida. Pr oven ho de uma família família de comerciantes onde era mui to importante comer e ameaçaram-me durante toda a minha juventu de com o sanatório se eu não comesse Resultado: meu pai morreu aos anos de uma crise cardíaca (ele pesava mais de cem quilos). Minha mãe morreu de um câncer no depois de conseguir agüentar dificilmente mais de 80 quilos para seu Passei meu tempo a lutar com 5 a 10 quilos a mais e uma imagem deplorável de mim mesma . Eu não gostava mes mo de mim. Depois de grandes problemas de saúde, eu revi minha alimenta ção e fiz grandes esforços, mas como eu não gostava de mim, ao me nor golpe moral eu escorregava no chocolate ou na taça de champa nhe. Essa era, certamente, seguida por uma grande cri se de culpa, uma péssima opinião sobre mim Depois, um dia, eu li um livro sobre Urinoterapia e achei que era preciso ser complet amente louco para praticar Era demais para mim. Após a leitura, eu guardei o livro cuidadosamente numa prateleira onde ele dormiu tranqüilo durante dois anos. Retomei minha vida, um dia bem, um dia mal, depois um dia bem e dois dias até o momento em que, em seguida a grandes contrariedades, eu me encontrei completamente intoxicada, o cólon
Agua da Vida
E aí deu-se o Uma boa alma me falou de novo da Uri noterapia. No ponto em que eu estava, por que não? Comecei por três gotas num copo de e aí, oh, surpresa, senti em mim uma transformação profunda e quase imediata. Pela primeira vez em mi nha vida, eu me sentia bem, em paz comigo mesma, eu percebia a energia que circula em mim; era absolutamente Não sei mais o que é ficar fatigada; durmo muito pouco e le vanto em plena forma. Resultado: faço duas vezes mais coisas do que antes e sem esforço. Não tenho mais necessidade de "compen sar" meus golpes de cansaço e meus quilos suplementares se evapo raram E verdadeiramente incrível e não custa nada! Agora eu acho que precisaria ser louco para não tentar.
(M. R, Roma, 1990)
Um milagre natural Sim, eu chamo a isso de milagre! Eu tenho cinqüenta e dois anos. Desde os trinta e cinco anos - sim, eu digo de verdade trinta e cinco - eu sofro de uma bronquite crônica e de um resfriado contínuo. Passei por todos os tratamentos possíveis e imagináveis, desde as múltiplas curas de antibióticos até aos tratamentos sem nenhum sucesso. Minha família e meus amigos sempre me conheceram com o nariz que pinga e com acessos de tosse perma nentes. Durante anos tive de tomar medicamento s para poder dormir. dormir. Depois de uma melhora no meu modo de vida e de diversas experiências de alimentação natural, consegui diminuir esses sinto mas, mas sem curá-los de verdade. Há alguns meses, eu ouvi falar da Urinoterapia. Minha pri meira reação foi a de estourar de rir, achando isso verdadeiramente Mas quando se sofre por trinta e cinco anos de uma infec ção tão dolorosa, por que não tentar? Decidi empreender uma cura de urina acompanhando-a com uma alimentação bastante saudável. Comi frutas e legumes crus, assim como grãos germinados, como da minha alimentação, os 20% restantes eram constituídos de cereais e de legumes cozidos. Comecei a beber um pequeno copo de urina pela manhã, evitando a primeira urina cujo gosto era desagra-
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depois aumentei o consumo para três copos de urina por dia. Depois de um mês deste regime, minha tosse e meu resfriado haviam desaparecido! Os membros de minha família e meus amigos estavam de tal modo habituados a me ouvir tossir e enfiar meu nariz num lenço para assoar que não acreditaram. Alguns me perguntaram mesmo se eu não havia ido a Depois, as semanas se passaram, tosse e resfriado jamais volta em plena forma, minha vitalidade nunca foi tão grande e posso afirmar: sim, eu chamo isso de A Urinoterapia me per mitiu compreender compree nder que o milagre é totalmente natural para nosso orga nismo, que tem a capacidade de curar-se a si mesmo de uma maneira maravilhosa quando o deixamos ser seu próprio médico.
(G.
Aids e Urinoterapia Dois meses antes de descobrir a terapia pela urina, eu soube que tinha Aids e que me restavam dois anos para viver (se eu tivesse Meu problema era o de aceitar esse diagnóstico sem apela ção e de saber qual a atitude a tomar diante de uma lesão do céu da boca devido ao sarcoma de Kaposi, que deveria estender-se lenta mas seguramente sobre meu corpo. Eu sempre fui um adepto convicto dos remédios à base de plan tas e de outros métodos naturais para tratar as doenças - eu diria as do corpo. Eu ouvira falar de Urinoterapia e soubera que era possível utilizar a urina para curar furún culos, queimad uras, cortes, infecções, infecções, picadas venenosas. Fazer com pressas, injeções, lavagens, com sua própria urina parecia despertar uma espécie de antigo antigo e primordial primordial segredo escondid o pro fundamente em mim. Depois, lembrei-me do contador de meu pai, um italiano imi grante que, na usina, bebia todo dia um copo de sua própria urina na hora do almoço, jurando que essa era a única coisa que podia real mente curar sua úlcera de estômago. Lembrei-me em seguida de um artigo publicado no Time Magazine de 24 de outubro de sobre o ex-primeiro ministro indiano Morarji Desai. Ele explicava a uma
Água da Vida
assembléia da Associação Indian a de Tuberculosos qu e a terapia pela urina é eficaz no câncer e na catarata. Ele dizia que seu próprio irmão havia sido curado da tuberculose bebendo um copo inteiro de sua própria urina, todos os dias, durante cinco a seis anos. Meu pé direito estava necrosado. Durante meses, os médicos me haviam prescrito numerosos medicamentos diferentes, mas nada fazia efeito. De fato, meu sistema imunológico não funcionava nor malmente e esta era a verdadeira causa do problema. Decidi então tentar a Urinoterapia e uma noite eu mergulhei meus pés em minha própria urina. Esta foi a primeira vez, após muitos meses, que o comichão de meus cessou e que eu pude enfim, dormir Parei de fazer as aplicações quando minhas feridas regrediram e continuei meus pés todas as man hãs com um vaporizador de plantas. A necrose não apenas desapareceu totalmente em algu mas semanas, mas minha pele, que estava seca, gretada e dolorida ao nível dos meus dedos dos pés, mudou totalmente de cor e de textura! Uma nova pele apareceu, macia como a de um bebê, com uma nova textura, uma cor quase alaranjada; ela parecia nem ser minha própria Depois, começando por uma pequena quantidade, eu me pus a beber este preparado destilado por meu corpo, com respeito. A urina da manhã é a mais poderosa (também no que a seus efeitos e a seu gosto), gosto ), pois é à noite que a reparação repar ação do organis org anismo mo e a produção produ ção hormonal são mais intensas. Estou convencido de que este líquido contém alguma coisa de poderoso que seríamos loucos em não utilizar. Que contato poderia ser mais dinamizante, mais íntimo, mais completo que as vibrações do líquido segregado por seu próprio corpo? Continuo a fazer pes quisas sobre a Urinoterapia e a repartir com cuidado este conheci mento. Um dia. a sociedade compreenderá que a urina não é um veneno. Ao contrário, ela pode salvar sua vida. Segundo as pesqui sas científicas, a urina contém vitaminas, anticorpos, minerais, pro teínas, hormônios e sais preciosos como o potássio e o magnésio que, reciclados, ajudam o corpo a se equilibrar sem fadigas suple mentares. É um antibiótico perfeito, eficaz contra as bactérias, os vírus e os fungos. As toxinas e as impurezas são eliminadas pelo intestino grosso. Para aqueles que se sensibilizam ou se preocupam com a Aids, a autovacina de urina (por via ou por injeção) parece estimular
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o sistema imunológico, principalmente as populações de células T. Reciclar os anticorpos que se encontram na urina aumenta os meios de defesa do corpo e lhe permite restabelecer, ele mesmo, seu equilí brio. Estou convencido de que os antibióticos, as vacinas, os soros, as injeções e de toda a espécie criam todos os desequilíbrios e impedem o corpo de travar sua própria batalha. Pouco a pouco, chego a beber diariamente até três ou quatro copos de minha própria urina. Em sete meses, a lesão devida ao sarcoma de Kaposi diminuiu e depois desapareceu. As úlceras na boca, que me queimavam durante a refeição, não mais voltaram. Habitua lmente, eu tinha erupções de genital a cada mês , mas a Urinoterapia me tornou resistente até mesmo contra o vírus da herpes que, cedo ou tarde, conjuntamente com o vírus de Epsteino eo teriam certamente com plicado minha existência e continuado a enfraquecer meu sistema imunológico. Sendo portador de Aids, eu devia ter muitas infec ções, grandes e pequenas, mas em um ano eu nem mesmo tive uma gripe ou resfriado. Minha aumentou e eu tenho muito menos necessidade de sono que antes. Acredito firmemente nesta frase: "Aquilo que não pode ser curado pela força interior do corpo não pode ser cura do pelas forças provindas do exterior." Nunca me senti tão bem em minha vida e não temo mais por ela. Com dois anos de retrocesso, eu acho que venci a Aids, pois agora eu sei como preservar minha imunidade. Criei um grupo de sustentação às doenças da Aids e pude ver com dezenas de pessoas que, o que me havia feito tão bem, era tam bém eficaz com os outros. Nós nos reunimos todo mês para trocar nossas experiências e partilhar nossas descobertas com os recémchegados. Fizemos, também, pesquisas em bibliotecas médicas e en contramos centenas de referências de trabalhos científicos mostran do o valor desta terapia. Quando mostramos essas pesquisas aos mé dicos, eles ficam verdadeiramente espantados e impressionados, e mais ainda porque não podem encontrar um só estudo, mostrando qualquer perigo em beber sua própria urina.
(Q. R, Nova York, 1989)
Agua da Vida
Trampolim para a mudança A vida é A doença doen ça é a imobilidade imobil idade.. Ol hem as crian ças. Elas estão cheias de vida porque suas energias circulam livre mente. Muitas pessoas de idade não se mais, nem com seus corpos, nem com seu coração, nem com sua cabeça. Elas estão como que fossilizadas. Elas estão doentes. Em minha experiência como terapeuta eu vi pessoas idosas se transformarem e empreen dere m um caminho de revitalização que as levou para longe da velhice e da doença, ao reencontaro da infância. Não mais a infância inconscien te, mas à infância com o conhecimento. Se procurarmos, em meio ao saber acumulado pela humanidade há milênios, quais são seus elementos mais importantes, descobrire mos na minha opinião, que eles são os meios de conservar conse rvar a boa saúde em todos os planos. de uma importância verdadeiramente capital, pois, como diz o provérbio: "Sem a saúde, mesmo que se tenha tudo, não se tem nada!" Urinoterapia representa um dos meios de saúde mais extraor dinários que existe. Eu vi pessoas de idade, muito idosas mesmo, tornarem-se jovens e cheias de vitalidade em alguns meses graças a esta técnica. Certamente, a Urinoterapia não é o "remédio único" para todos os nossos males, mas é um trampolim poderoso para a mudança. Quando se começa a beber sua própria urina, é como se nos limpássemos em profundidade, não apenas das toxinas físicas, mas também de todos os medos, estereótipos mentais e de todo esse monte de crendices limitadas herdadas das gerações precedentes. Sim, tenho vontade de dizer a todas as pessoas de idade: "Des cubram a Urinoterapia, ousem mudar sua vida e se
(K.
1993)
Urinoterapia e bulimia Eu era bulímica e obesa. Tentei inúmeros regimes de cimento que, devo confessar, me fizeram engordar. Fiz muitas vezes a mesma experiência: perdia alguns quilos enquanto seguia o regi me e em seguida recuperava não somente os quilos perdidos pelo
regime, mas alguns quilos suplementares. Além disso, os regimes não alcançavam as causas psicológicas de minha bulimia. Havia muita insatisfação em mim, uma grande tristeza não expressa, um sentimento de não ser digna de receber o amor pelo qual eu sonha va. E os regimes não faziam senão reforçar meu sentimento de malestar interior, pois ao fazê-los eu me impunha privações. Logo pas sei anos a procurar em vão como sair do círculo vicioso de desgosto de mim mesma que me empurrava para a bulimia, que apenas agra vava meu desequilíbrio psíquico. Depois comecei a participar de alguns grupos de desenvolvi mento pe ssoal e compreendi que precisava mudar minhas atitudes em relação a mim mesma. Decidi aprender a me amar e a me aceitar. Hou ve uma melhora. Parei, em todo o caso, de engordar tantos quilos e comecei a reencontrar a esperanç a que havia perdido. Q uand o ouvi falar de Urinoterapia, isto pareceu-me ser a colocação em prática da aceitação de mim mesma, a passagem para a ação. Eu disse a mim mesma: "Você diz que aprendeu a gostar de si mesma e se aceitar, então E observei uma coisa Bebi muitos copos de urina por dia e um sentimento de euforia interior se instalou. Não tive os problemas que certas pessoas descrevem de gosto execrável ou de grande desgosto psíquico. Fiz isso com bastante facilidade. Além desse sentimento de alegria interior, notei que, em meu corpo, uma espécie de suave e sutil equilíbrio tomava lugar. Eu me sentia de tal modo bem que não tinha mais vontade de comer. Meu consumo de alimentos diminuiu muito rapidamente para a metade e depois em dois terços. Eu comia uma fruta e ficava satisfeita durante horas. Não tinha mais o desejo de encher o estômago com toda a espécie de coi sas. Minha vitalidade aumentou e bem cedo eu pude retomar a práti ca de um esporte que eu havia abandonado há muito tempo. Em al guns meses meus quilos derreteram e eu comecei verdadeiramente uma nova vida de juventude, de criatividade e de entusiasmo. Obri gada, Urinoterapia.
(K.
Joinville, 1992)
Urinoterapia e esclerose em placas Foi aos 28 anos de idade que eu sofri meu primeiro ataque. Pequenas paralisias e depois a paralisia dos membros inferiores me
Vida
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levaram bem cedo, malgrado todos os tratamentos com cortisona, à cadeira de rodas. Aos 33 anos, eu me sentia muito jovem para ser inválido, mas muito desorientado para fazer outra coisa a não ser seguir os tratamentos propostos pelos médicos. Anos se passaram. Não foi senão quando perdi parcialmente a visão que me lembrei de repente. Foi como um estalo. Dei-me conta de que se eu continuasse assim eu iria me "partir aos pedaços arrancados". Percebi que esta va prematura mente velho, fatalista fatalista e resignado. Minh a situação tinha pouco a pouco se "normal" para meus acompanhantes. Os médicos pareciam achar normal que minha saúde se deteriorasse progressivamente. A situação não parecia lhes causar problemas. Eles me davam uma depois iam jogar Senti em mim como um clarão, como se o fervilhar de uma vida ordenada se dissipasse de repente, para me colocar face a face co migo mesmo. Eu estudei então tudo o que pude encontrar sobre as medicinas alternativas. Devo dizer que quando encontrei "Uri noterapia" fiquei estupefato. Era um achado! Os regimes alimentares, a argila, a acupuntura são passáveis, mas beber sua urina era verdadeiramente uma revolução. Como tenho gosto pelos desafios, lancei-me à prática intensiva de Urinoterapia, conjuntamente com uma alimentação vegetal e um trabalho de prece, de meditação e de visualização para ligar-me à fonte da vida e à energia do mila gre. Depois de tudo, eu disse a mim mesmo se Jesus pode fazer milagres há dois mil anos, por que não seria possível fazê-los hoje em dia? Procurei document ar-me sobre os casos de curas "inexplicá veis". Fiquei espantado de ver que a pesquisa médica não se interes sou, em seu conjunto, senão muito pouco por esses casos. Se nume rosos estudos foram feitos sobre a evolução das doenças, muito poucos pesquisadores tentaram estudar os meios pelos quais, aqueles que derrubaram os prognósticos negativos puderam reencontrar a saúde. Encontrei apenas alguns trabalhos feitos nos Estados Unidos sobre esse assunto e li numerosos livros escritos por ex-doentes. Essas pesquisas me encorajaram a prosseguir meus esforços para parar a evolução de minha doença e tentar reconquistar o terre no perdido. Creio ter praticado um pouco de todas as disciplinas da medicina medici na holística. Limpei meu corpo físico, físico, comi pequen os grãos, fiz abluções em água fria, esfreguei minha pele com luva de crina, lim pei meu corpo emocional aprendendo a minhas emoções
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tivo, a visualização, o sonho desperto dirigido, tentei captar a energia de meu corpo espiritual e logo fiz uma porção de De todas as técnicas que pratiquei, a mais extraordinária foi, sem dúvida nenhuma, a Urinoterapia. Beber sua urina, aplicá-la so bre a pele e sobre os cabelos, que arte incrível, que aparente loucura. Mas eu senti, verdadeiramente, desde que comecei a utilizá-la, seu poderoso potencial de transformação. Hoje eu reencontrei o uso de minhas vejo perfeitamente bem e tenho vontade de partilhar com todos os seres human os minha alegria de ter descoberto que se pode curar totalmente, que a urina não é qualquer coisa de suja e mas sim o ouro que os alquimistas procuravam, o ouro da aceitação de si mesmo, do maravilhamento diante do milagre da vida e das extraordinárias ca pacidades de autocura de nosso corpo.
1991)
Diabete e Urinoterapia Tenho 46 anos. Sofro de diabete desde a idade de 12 anos. Após alguns anos, comecei a me interessar pelos métodos naturais da saúde e pude diminuir a quantidade de insulina que tomav a utilizand o várias técnicas, princip almente a lavagem dos intestinos, o exercício físico regular, a ioga, uma alimentação rica em açúcares complexos e em vegetais crus, assim como recorri a diversas medicinas naturais (homeopatia, medicina chinesa Há dois anos ouvi falar de Urinoterapia e este método me fascinou de verdade. Seria possível que o corpo humano pudesse curar a si pró prio? Seria possível possí vel que a doença, doenç a, a velhice e a mort e não fossem fatalidades, mas a conseqüência de nosso afastamento da natureza? Seria possível, ao ter confiança na sabedoria universal que faz mover as estrelas no céu e os glóbulos glóbu los vermelhos verme lhos nas artérias, qu e eu pudesse me curar totalmente? Ao pensar nessas questões, eu ouvi a voz do meu intelecto que me dizia: "Tudo isso são frivolidades. Você sofre de uma doença hereditária, os médicos lhe disseram que era de todo impossível que você se curasse. Eles não podem, todos eles, se enga enga narem. Você teria o orgulho de se achar mais sábio do que eles?" Tudo isso confundia minha mente, era um verdadeiro pugilato de
Agua da Vida
neurônios. Ouvi a voz de meus pais que me diziam: nós nó s sabemos o que é a verdade". E eu ouvi uma outra voz, uma pequenina voz que eu havia há muito sufocado, a de minha intuição, que me dizia: "Você é um ser extraordinário e tem em si possibilidades muito maiores do que pode acreditar. Porq ue não tentar sair dos sentidos arraigados e realizar realizar seu seu sonho, so nho, mesmo que todos lhe digam que você não consegui rá jamais?" Eu me lembrei da frase que está escrita sobre a tumba dos irmãos Wright, os primeiros pri meiros que conseguiram conseg uiram fazer voar um "Eles não eram suficientemente sábios para saber que era impossível, foi por isso que o realizaram." Eu me lancei à prática de Urinoterapia não apenas com o fim de regenerar meu corpo físico, mas também com a intenção de me abrir à compreensão profunda das razões pelas quais eu deveria fazer a experiência com a diabete. Após algumas semanas, durante as quais eu consumia urina o mais possível e só comia frutas, eu descobri que minhas emoções estavam fluindo muito melhor do que antes. Eu ria, chorava e ficava preso pela pel a cólera cólera como uma u ma criancinha. Eu vivia emo ções intensas, mas de curta duração. Mentalmente, do mesmo modo , eu observava uma capacidade cada vez maior de não me fixar num só ponto de vista, mas de ficar mais flexível. Quando eu falava com al guém, eu podia mais facilmente compreen der o ponto de vista do outro sem que ele tivesse a necessidade de me explicar por Pouco a pouco as imagens de meu passado me apareciam e eu encontrava cenas de minha infância que haviam sido apagadas de minha memória. Eu trabalhava também com um terapeuta, utilizando um método de rela xamento e de exploração do inconsciente. Depois de uma sessão, eu percebi claramente que minha diabete tinha começado pouco depois da morte de meu pai que, durante minha infância, havia me dado muita doçura e amor. como com o se, no momento de sua morte, eu tivesse decidi do que não po deria mais, já que ele havia partido, receber a doçura de viver que ele me dava. Esta de al guma maneira na diabete que corresponde, no plano físico, físico, a uma inca pacidade de utilizar a doçura dos açúcares. Fiz também sessões de visualização, ond e imaginava ir ao ao meu cérebro para mudar o programa intitulado "diab ete" ete " e substitui-lo por um programa "saú de". P ouco a pouco foi foi possível diminuir a quanti dade de insulina até uma quantidade realmente mínima. Antes de dar o passo final e deixar a insulina para sempre, eu decidi fazer o que os índios da América do Norte chamam de uma "busca da visão", quer dizer, sair sozinho durante alguns dias na natureza selvagem para
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jejuar e me abrir à orientação e à sabedoria de meu ser interior. Parti, então, mochila nas costas, para alguns dias nas montanhas. Por causa do frio e da chuva, os dois primeiros dias foram muito difíceis de suportar. No terceiro dia, venci um momento de intenso desespero: eu me sentia só, tinha fome e frio e um grande sentimento pedia a ajuda de todas as forças divinas. Como uma criança pequena, eu chorei e chamei minha Mãe cósmica, o Pai celestial e todos os anjos ao meu socorro. Encolhido no fundo de meu saco de dormir, terminei por adormecer. Acordei algumas horas mais tarde com uma impressão de euforia extraordinár ia e algum as lembranças de um so nho no qual eu tinha um corpo inteiramente luminoso, cristalino, vi brante de átomos que eram como minúsculas estrelas cintilantes e perfeitamente coordenadas em seus movimentos. Eu encontrei um personagem de grande altura, muito brilhante, e, saindo de seus olhos, um amor imenso que me inundava de calor e de felicidade. Com um leve sorriso, ele me disse, sem palavras, somente por telepatia: "Você se sente pronto a deixar seu passado e a doença?" De fato, ao ouvir isto, eu soube imediatamente que esta pergunta já havia encontrado resposta e respondi : "S im", com um de todo o meu ser. E acordei. E stav a extremamente calm o, c om a certeza de estar total e verdadeiramente curado. Após esta experiência, tenho a impressão de viver num mundo diferente, um mundo mais amigável e mais alegre que aquele que eu conhecia antes . Um mundo que não é mais dominado pelo medo, mas pelo amor. Não tenho mais necessidade de insulina. Não sigo um re gime rigoroso. Quando começo a sentir que meu corpo necessita de atenção, faço alguns dias de dieta ou de jejum com Urinoterapia e vou caminhar na natureza, para me recarregar de energia vital. que mais mudou em minha vida, em comparação com alguns anos antes, é que estou transbordante de entusiasmo pelo que faço e que aprecio cad a instante como um presen te maravilhoso . Em vez de fazer rimar vida com doença, eu faço rimar vida com fantasia e faço rimar Urinoterapia com
(D.
Albuquerque, 1993)
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Atenção! Atenção! Notei que você tem um problema com: - sua pele (seca, alergias, - seu peso (quilos em - e também doenças de toda a espécie (reumati smos, asma etc.) Você está no fim de sua paciência E tem necessidade de uma ajuda gratuita, eficaz e garantida! Muito bem - eis a resposta - a utilização de um produto para seu corpo que você tem em si mesmo Você pode - lavar-se com ele ou fazer compressas Sim, é mesmo a sua própria urina! Acredite-me, é mais eficaz que qualquer medicamento, e é gratuito. Não é maravilhoso? Aqui está o meu número de telefone para maiores explicações Por favor - telefone-me para me dizer suas impressões se você o utilizar Fiz uma pesquisa sobre esse assunto e tenho testemunhos e provas de tudo isso Eu posso e eu vou ajudá-lo a ficar melhor em sua pele
(Texto distribuído por um de nas ruas e no metrô de Montreal)
URINOTERAPIA E ALQUIMIA Urinoterapia é uma maneira muito antiga de fazer uma relação entre o ouro da urina e o ouro solar. Ela foi utilizada desde os tempos bíblicos e por numeros as popula ções que aprenderam a sobreviver no deserto. sol é o ativador fundamental da vida no plano exterior. No plano interior do corpo, é a energia vital, sexual, que é o sol, o motor da vida. As toxinas do corpo, os dejetos orgânicos, vão para baixo. No processo o que desce deve a subir. Assim, a urina desce à terra, mas no ato de pratica-se uma reciclagem de energia que permite um a verdadeira transformação alquímica. A uri uri na deve ser estudada não apenas em seu aspecto material, mas tam bém em seu aspecto energético. Há como que uma "mão do divino" na urina. Esta mão tem uma inteligência que permite regenerar o or ganismo. Quando a urina é bebida, ela proporciona, no plano energético, uma poderosa dinamização das funções vitais. Beber sua urina é um ato religioso, um reconhecimento diante do poder da vida, que é muito maior do que podemos imaginar. Os Essênios, há mais de dois mil anos, praticavam rituais para unir-se a essas forças da natureza que lhes permitiam limpar seus corpos e regenerá-los constantemente. Eles sabiam que a Urinoterapia consti tui uma nova aliança com o divino, uma reciclagem que põe o corpo físico em ressonância com os corpos sutis, esses corpos de e de consci ência que existiam antes mes mo da formação da matéria. A Urinoterapia representa uma comunicação entre o que se manifesta em nível terrestre e o que existe em outros planos vibratórios. Urinote rapia é uma magia divina, livre, gratuita, gratuita, que permite a cada um ser seu próprio médico e seu próprio alquimista. corpo humano não é uma máquina, mas um extraordinário alambique Com uma sabedoria imensa ele fabrica milhões de substâncias vivas. Não somente substâncias materiais, mas
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elementos sutis. Em volta do corpo físico (plano material, tercei ra dimensão) existem vários corpos invisíveis, que são os arquétipos do corpo humano na quarta, quinta, sexta e sétima dimensões. As to xinas presentes na urina não constituem nen hum problema quando as absorve mos, pois elas estão ac ompanha das dest a força energética vi tal que vai permear seu metabolismo de uma maneira bem diferente do que se tomássemos estas mesmas toxinas sem suporte de energia. Além disso, há nas frutas e legumes substâncias cancerígenas que são acompanhadas de tantas vitaminas e de enzimas que não poderiam criar nenhu m problema. Ao contrário, quando se cozin ha o alimento, destróem-se as vitaminas e as enzimas protetoras e as substâncias cancerígenas podem se tóxicas. Com a Urinoterapia, o chumbo, que correspond e simbolicamente ao peso mental e a todos os pesos provocados por uma vida artificial, transforma-se em ouro, o ouro da saúde e da realização espiritual. Além da desintoxica ção física, o ritual ritual da Urinoterapia Urinot erapia é uma oferenda da alma, uma invocação feita com um imensa gratidão pelo poder desta medicina viva. Pode-se, além disso, tomar a urina como base de uma alquimia que utiliza essências de plantas, ervas, flores, metais, minerais, Trata-se simples mente de dotar a uri na com esses elementos terapêuticos naturais . A Urinoterapia muda a relação que se tem consigo mesmo. En tre os doentes de Aids que decidiram utilizar este método, são nume rosos aqueles que tiveram a experiência, após alguns dias, de um sen timento extraordinário que haviam perdido desde a infância. Suas energias masculinas e femininas se harmonizaram no amor.
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Existe no universo uma força superior ao mundo material, uma força solar que regula a ordem e a organização da vida em todos os níveis. Esta E sta força não conhece conhe ce a oposição. oposição . Ela E la é uma espécie de igreja sem pastor, a igreja da ordem cósmic a. A prática de Urinoterapia é um ritual para lavar a si mesmo. Põem-se as mãos embaixo para recolher a urina como para um batismo. No deserto não havia frascos, urinavase no côncavo das mãos e oferecia-se a urina ao sol antes de beber. A Urinoterapia é uma verdadeira eucaristia consigo próprio. Ao praticála, nos liberamos não somente das doenças físicas, mas também das negativas que as engendraram. A morte, muitas vezes, é um ato suicida pelo qual aceitamos os limites da tradição social. Mas é possível a cada um ir ao seu laborató rio secreto, ao mais profundo de si mesmo, e mudar suas fórmulas genéticas. Neste momento, a morte pode se uma decisão que se toma e não mais uma fatalidade, um ato de impotência. em nível celular e em nível físico, ocorre devido ao hábito de colocar-se constantemente contra a onda vibratória do divino. A Urinoterapia é uma das chaves mais poderosas para colocar-se de novo em contato com esse fluxo de vida e descobrir as forças de auto-regeneração do corpo. Os Essênios tinham constatado que a prática de Urinoterapia abria o indivíduo a uma capacidade de vibrar e pulsar com o universo por inteiro. Na tradição hindu, o deus que corresponde à urina é Ganesh, que está ligado à energia da natividade, da inocência e da infân cia. A Urinoterapia é a dourada que permite retornar à sua infância E um ato de ressacramento de si mesmo, um gesto de confiança na vida e em seu imenso poder de transformação.
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PRATICA: CONSELHOS E DESCOBERTAS Ler as explicações teóricas para mar as reações emocionais. 2.
a mente e acal
Tentar a aplicaçã apli caçã o de urina urin a sobre a pele, por exemplo, exem plo, sobre as as cicatrizes, as as manchas, as micoses etc. Para isso, ponha um pouco de urina, uma, duas ou três vezes por dia, deixe secar e enxágüe depois de 20 a 30 minutos. Faça um remédio homeopático com sua urina.
4.
De manh ã, ao despertar, prove um pouc o de sua urina. Se o gosto for desagradável, ponha um pouco de água para diluir. Beba todas as manhãs um ou dois copos de urina. Beba não somente alguns copos de urina pela manhã, mas também muitos copos durante o dia. Se você consome a ca da dia um medicamento químico, diminua a quantidade do medicamento à medida que aumenta a quantidade de urina.
6.
Faça um jeju je jum m de um, dois ou três dias beb end o água e toda a urina que produzir, isto de preferência após alguns dias de alimentação vegetal progressivamente após esse jejum.
7.
Uma ou duas vez es por ano, pratique prati que um jeju je jum m de regenera regener a ção com água e Urinoterapia, durante uma, duas, talvez três semanas.
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Em caso de doença grave, saiba que resultados notáveis pod em ser obtidos por um jejum de algumas semanas com Urinoterapia e água. A grande vantagem desse tipo de jejum é que a reciclagem de energia vital permite sentir-se cheio de energia, sem os momentos de fadiga e de fraqueza que ocorrem com os jejuns praticados somente com água. Eis aqui a experiência de de Bardo: Batizei esta prática universal de Na Idade Média, não se urinava, A água dourada emitida por nosso corpo é todo poderosa. É necessário ainda descobri-la! Meu primeiro contato com passou-se há quinze anos, durante um estágio que eu fazia. Um participante, médico legionário, expôs brevemente o princípio ao grupo. A idéia me seduziu. Comecei no mesmo dia. Um mês, dois meses se passaram sem resultados apa rentes. Nada de preciso, nada observável. A pergunta é inevitável, continuar ou parar? Decido parar e esqueço. Cinco anos mais tarde, uma senhora me relata a operação na qual sobrevivera a um câncer generalizado graças à da Vida e sua opção pelo instinto de viver. Renasce em um irresistível por Urinoterapia. Eu pesquiso sobre as modalidades de sua prática, as posologias, a freqüência e me dou conta de que estava mal informa da. Um pouco de urina no fundo do copo em meio copo de água era insuficiente insuficiente para a natureza do meu org anism o. Eu reinicio num primeiro de abril, com uma quantidade ade quada às minhas necessidades: um copo pela manhã e um à tarde. Depois de 2 meses de prática, eu observo um estado de ser diferente, uma densidade energética, um desabrochar e uma clareza de espírito incomparáveis. Uma espécie de natureza infatigável se instala em mim. Uma nova força de vida me anima. A evidência e a serenidade tomaram-se minhas companheiras de caminhada, com toda a confi ança no universo. A posologia é essencial e pode ser descoberta por uma pesquisa pessoal. Orinagem é uma fonte inesgotável de melhoramentos da saúde, uma verdadeira opção de autocura para aquele que a põe meticulosa mente em prática.
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Meus conselhos: • comece com confiança desde o primeiro dia de prática; • beba sem hesitar um pouco de sua urina no fundo de um copo, diluída em meio copo de água; • aumente progressivamente em 2 meses, até meio copo puro, de preferência pela manhã. Faça uma de si mesmo sobre os resultados e cont inue pelos 2 meses seguintes com a mesma dose. Faça uma nova auto-análise 4 meses depois de ter começ ado: prossiga com essa mesma dosagem ou aumente-a suavemente até beber um copo pe la manh ã à noite, puro, segundo as necessida des de seu organismo. A urina, ao deitar, representa um excelente corretivo dos PH's do sangue para a noite e favorece um sono de qualidade. A urina da manhã, por sua mais forte concentração, estimula as funções excreEla regulariza marav ilhosamente ilhosamen te o intestino intes tino em função função da quan tidade de energia que ela libera. Depois de anos que ensino Orinagem, nunca mais vi uma constipaçã o resistir à "tisana (chá) da manhã" . De cidimos, co m aque les que praticam Orinagem, criar para nós uma "senha": a tisana da manhã. Meu lema: jamais deixar para amanhã o que se pode fazer hoje. Qualquer que seja o seu modo de alimentação, seus sofrimentos físi cos e psíquicos, o que vale é agir no mesmo momento. Beber pouco, mas beber, o importante é dar o primeiro passo. Nos casos de infecção sugiro molhar um dedo na tisana da manhã e passá-la na língua. Beber em seguida um pouco de água. Nos casos de tratamentos quimioterápi cos, esperar dias após a tomada dos medicamentos para retomar a Orinagem. A tisana da manhã deve, por fim, ter o odor de flores ou de legumes , com um gosto de caldo de legumes. Seu primeiro gosto é o revelador de nossas salgada e ácida, ela mostra um terre no artrítico, amargo e enjoativo: terreno sicósico. Seu odor está liga do à natureza dos alimentos consumidos e à sua boa transformação. Ela deve ser agradável. Sua transparência define seu nível tóxico. Sua cor ideal é a dourada. objetivo é modificar pouco a pouco sua alimentaç ão, a té obter uma tisana da manhã ag radável e com um odor que não o agrida. Ela reflete sua capacidade de transformar para me lhor certos alimentos mais que outros e de auto curar o stress. A
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favorece uma reforma metabólica e aponta seus erros mentares logo a seguir. A Orinagem incita a uma reorientação das escolhas alimentares se você for honesto consigo mesmo. Ela é um traço de união entre você e seu Eu Superior. Você vai poder reconci liar-se consigo me smo, conh ecer-se mel hor e reencontrar o estado de confiança em si e no universo que você perdeu. Seus medos e suas angústias vão se extinguir por si mesmos. Você vai enfim poder nas cer ou renascer e consolidar seu desenvol vimento pessoal. As virtudes de sua tisana da manhã mudam sua existência pro fundamente e o afastam de todos os problemas de saúde. Uma autoterapia irrefutável e insubstituível. Uma experiência para ser vivenciada só ou em família. Eis aqui dois exemplos:
Senhorita M. 32 anos: resfriados, hemorróidas, nódulos tiroidianos
filia,
"Para os resfriados, eu faço a ducha nasal com a tisana da manhã, à razão de de seu volume adicionando de água morna com pouco sal. Alé m disso, eu bebo pela manh ã e à noite, e obse rvei uma melhora de meu nível energético com uma sensação de alívio nervoso. Regulei melhor meus problemas de intoxicação alimentar e mi nhas hemorróidas ficaram de repente Minhas dores de fíga do e vesícula biliar desapareceram. Após 4 meses de prática de Orinagem, houve o desaparecimen to quase total de um nódulo da glândula tiróide; o lóbulo direito, que tinha o dobro do volume do lóbulo esquerdo, está quase igual. La mento não haver conhecido Orinagem mais cedo em minha vida. Isto me teria poupado de muitos males".
Senhora M.T. C, 65 anos: otite crônica, dores nas pequenas articulações com dedos inflamados, pernas pesadas "Além da higiene nasal e de uma reforma alimentar, iniciei, com toda a intimidade, a tisana da manhã com o maior sucesso. Meus dedos minhas desincharam e se afinaram em
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menos de um mês. Eu devoro clandestinamente o livro Meu marido, que ignorava tudo sobre a minha prática (era o que eu achava), e deveria sofrer uma intervenção da próstata, cuja data esta va para ser fixada. Um dia, minha filha lhe diz: "Mas, papai, não se fala mais na sua operação de próstata?" Ele lhe respondeu: "Eu bebo o quê? Eu bebo minha urina." Descobri que ele havia lido o livro Urinoterapia e, sem me dizer nada, já praticava há dois meses. Não havia mais necessidade de cimrgia em vista dos resultados locais e gerais. Minha filha disse: "Papai, eu que tenho acne e tenho bulimia, deveria fazê-lo?" Ele responde: "Aplique diariamente sua urina so bre o rosto e comece a beber". Dois meses mais tarde, a acne desapa recera e a bulimia também. A Orinagem reprograma, autovacina autovaci na e reforça reforça as defesas lógicas. Há alguns anos, havia uma propaganda sobre uma água mine ral: "Be " Beba ba e urine". uri ne". Sou tentada tenta da e lhes dizer do fundo fundo de meu cora ção: "Urine e beba".
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URINOTERAPIA: COMO FALAR DELA À SUA VOLTA Não fale de Urinoterapia com qualquer um. É bom respeitar as idéias e crenças das pessoas e ter senso pedagógico para falar de um assunto tão importante. Não encoste em seus amigos dizendo-lhes de um só golpe: "Eu bebo meu pipi, você deveria fazer o Antes de falar, é bom experimentar em si mesmo, explorar em silêncio as possibilidades desta técnica de saúde. Quando seus ami gos e conhecidos se espantarem com seu bom aspecto, com sua vitali dade e sua resistência física, diga-lhes simplesmente que você apren deu a se ocupar de si mesmo, a desenvolver seu potencial de saúde, sem descrever os meios que utiliza. Se eles manifestarem um real interesse, então fale-lhes de Urinoterapia! Para começar, é bom citar os homens do deserto, os os marinheiros que escapam ao escorbuto, os soldados que sobrevivem na selva ou os náufragos. A esse respeito, você sabia que em uma jove jo vem m ficou ficou à deriva durante 45 dias sob re uma balsa no mar das Caraíbas? Ela foi encontrada sã e salva e declarou na televisão ame ricana que devia isso à Urinoterapia. Se seu interlocutor continuar a se interessar pelo assunto, fale de Urinoterapia em uso (queimaduras, feridas e doenças da pele e dos cabelos), depois de sua experiência pessoal, mas somente se você sentir que o outro está pronto para De fato, a Urinoterapia dirige-se àqueles que compreendem o sentido de uma conduta de saúde total e procuram escutar a mensa gem da doença antes de simple smente eliminar os sinto mas com me dicamentos químicos ou operações cirúrgicas.
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Com os métodos naturais, como a Urinoterapia, você não supri me nunca os sintomas de uma maneira superficial; você ajuda o corpo a se regenerar. A Urinoterapia é, sem dúvida alguma, uma das técnicas mais eficazes de facilitar os mecanismos de autocura de seu organismo e de desenvolver sua consciênc ia de amor, amor, esta consci ência que o tolerante e cheio de compaix ão para com os outros. A Urinoterapia não pretende convencer o maior número possí vel de pessoas a uma religião", mas sim desenv olver seu senso senso pedagógico para dar aos outros as informações de que eles precisam para progredir, à sua maneira pessoal, em direção à saúde, à luz e à alegria. Não deixe de nos escrever para partilhar suas experiências a fim de que, todos juntos, possamos pôr fim ao reino da doença e per mitir a todos aqueles que sonham com isso encontrar o caminho da saúde.
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BIBLIOGRAFIA Eigene Apotheke in Dr. V. E. Hasler, Hasler Verlag, Sraben CH-9000 St. Gallen, Dr. Saraswati, MB, BS, édité par Bihar School of Yoga, Moghyr, Bihar, índia, the Science of healing", Dr. Vasant, Lotus Press, 1984. nach Dr. med. Herz, bearbeitet von Dr. med. Johann F. Haug Verlag, Heidelberg, Mootra (Auto-Urine Raojibhai Manibhai Sevak Publications, 3800 1, índia, índia, "Practical Guide to Auto-Urine Acharya Jagdish Jagdish B. Publications, Claude Gauthier, Editions ABC, de Beaucaire, F-30320 Cure-Guide to and Diet", Dr. Paragji D. De-sai, Navbharat Sahitya Mandir, Princess Street, Bombay 400 002. (The (Th e ancient anci ent healing healin g way of the self by the self), Lincoln Pauis, Publishing, "The Miracles of Dr. Beatrice Bartnett and Margie Adelman, Ade lman, Water of Life Life Institute, Box 223543, 223543 , Hollywood, Florida 33022- 3543, USA, "The Water of Life" (A of urine therapy), J. W. Armstrong, W. Daniel Company, 1 Church Path, Saffron Essex, CB 101 JP, G-B. "Urine Therapy" through John - Life Science Institute,
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PARTILHANDO A URINOTERAPIA Para concluir, eis um poema de Johane Razabamahay: Quanto mais me interesso e me familiarizo com a Urinoterapia Mais encontro pessoas que a conhecem há mil vidas Sorrindo de minha ignorância, minha infância, minha paixão E me ajudando a não fazer dela uma nova religião Essas pessoas que, na na França ou no Canadá Procuraram delicadamente se comunicar comigo Para partilhar esta energia sem formar uma seita de fanáticos Sem brandir um saber, sem abrir o bico, sem se tomar por um rei Com eles eu aprendi como falar dela Indo em direção ao outro, para se informar, sugerir, propor Com fórmulas diversas e bem pesadas Sem chocar, traumatizar ou perder os seres amados Por exemplo: Urinoterapia? Como é exótico e Você já ouviu falar? Sabe o que é? Sim? Não? Parece que isso é uma magia, uma terapia? Eu o compreendo. Pode ser Ah, é extraordinário? Deve ser Assim, em todo o caso, eu abro uma porta e não minto jamais Urinoterapia nos permite conhecer, revelando nossos segredos Seu gosto pode ser forte, segundo nossos gestos e fatos Para transformá-la, devemos nos aceitar e muito nos amar a bandeira da Independência, o coração em paz Urinoterapia, além das vitaminas, enzimas e sais minerais Abre a consciência do homem, Que fica atenta às suas necessidades vitais A fim de que cada um se seu próprio médico E se afirme como um mágico maravilhoso.
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ÚLTIMAS NOVIDADES Nos Estados Unidos, o livro perfect (Seu próprio Medicamento Perfeito) de Martha Christy, publicado por Future Med Inc. box 14161, Scottsdale, Arizona 85267, teve um imenso sucesso. Ele conta a história da urina, este r emé dio natural, cujos extraordinários resultados terapêuticos foram pro vados por estudos médicos clínicos feitos feitos em numerosos pa íses. A autora descobriu esta terapia após ter sofrido numerosas do enças degenerativas que a medicina não conseguiu curar e que lhe envenenaram a vida durante mais de trinta Ao absorver a pró pria urina, ela obteve uma melhora imediata de suas dores, depois uma cura progressiva que lhe permitiu viver, enfim, uma vida nor mal. Ela ampliou suas pesquisas sobre a terapia pela urina e decidiu partilhar sua experiência, escrevendo este livro. Ela percebeu que os médicos nos Estados Unidos e no mundo inteiro haviam provado que a urina e seus componentes podiam destruir vírus patogênicos, eliminar bactérias indesejáveis e tumores cancerosos, dissolver coá gulos sangüíneos que bloqueiam as artérias, favorecer a cura de úlce ras, permitir eliminar a obesidade, a asma, as alergias, a gripe do feno, ter um efeito muito rápido sobre os problemas digestivos e pro porcionar resultados resultados espetaculares no tratamento de numerosas doen ças. Ela cita o Dr. M. Javid, professor de neurocirurgia na Universi dade da Wisconsin, que escreveu em "A urina é um dos diuréticos mais seguros e mais eficazes que conhecemos. Seu uso é recomendado no tratamento dos edemas cerebrais, tumores cerebrais inoperáveis, fraturas do crânio e contusões cerebrais". Dr. Wilson, do Low Hospital na Escócia, escreveu em "A urina é capaz de controlar uma grande variedade de alergias ambientais ou químicas". autor lembra que a urina é o composto principal do fluido no qual o feto se desenvolve. Ela não é um dejeto. A fun ção dos rins é manter o equilíbrio do sangue. As substâncias que eles
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eliminam não são eliminadas porque são tóxicas ou más para o corpo, mas simplesmente porque o corpo não tem mais necessidade desses elementos no momento em que são excretados. A pesquisa médica mostrou que os diferentes elementos do sangue que se encontram na urina têm um valor médico extraordiná rio. Quando os reintroduzimos no corpo, eles estimulam de maneira poderosa o sistema imunológico e favorecem a cura, melhor que qual quer outra substância poderia fazer. Assim, por exemplo, os rins minam a água e o sódio. Isto significaria que a água e o sódio são tóxicos? Naturalmente, não. Essas substâncias são simplesmente eli minadas porque estão em excesso no sangue. Os cientistas descobri ram que a urina, porque é extraída do sangue, contém, em pequenas quantidades, quase todas as substâncias necessárias à vida: proteí nas, ho rmônio s, anticorpos, anti corpos, antibió ticos etc. A urina não é um produto sujo. Ela é estéril e contém uma grande variedade de substâncias vitais, tendo um poder terapêutico importante. Companhias farma cêuticas recuperam a urina dos banheiros públicos para extrair insu lina, o hormônio do crescimento e outras substâncias médicas que elas revendem reve ndem sob a forma de Para fabricar o um medicamento que provoca a ovulação, uma companhia compra milhares de litros de urina, de onde extrai este hormônio dade. A indústria de cosméticos utiliza a uréia, pois numerosos estu dos demonstraram, cabalmente, que ela é um dos melhores umidificadores da pele que existem. autor analisa centenas de trabalhos médicos que mostram a eficácia da terapia pela urina no tratamento de numerosas doenças. muito impressionante ler o resumo destes trabalhos científicos. Cer tos médicos utilizaram a urina em injeções. Assim, o Plesch, na Inglaterra, escreveu em "Desde que eu comecei a terapia pela urina há três anos, dei centenas de injeções e jamais tive um caso de efeitos secundários negativos. Obtive resultados muito positivos nas numerosas doenças alérgicas, problemas intestinais, enxaquecas e outras afecções. As observações que fiz mostram sem dúvida algu ma que se abre assim um novo campo camp o de pesquisa que propiciará conhe conh e cimentos preciosos em e em imunologia. A principal dife rença entre os métodos de vacinação de Pasteur e de Jenner vem do fato que, ao a urina fresca dos pacientes, os materiais infecciosos ativos ficaram inofensivos em sua passagem pelo corpo
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do paciente". Outros estudos mostraram resultados notáveis no tratamento da tuberculose, de afecções bacterianas e virais de toda a espécie, de tumores malignos, da Aids, de alergias e de doenças autoautor passa em revista o uso da urina nas medicinas tradicionais de numerosos nu merosos países e descreve as diferentes diferentes maneiras de utilizála, por via oral ou antes de concluir com receitas de curas. Este livro tem o mérito de apresentar uma vasta documentação mé dica que permite apresentar as provas de que a urina é uma terapia séria, tendo sido objeto de vastas pesquisas. Na Alemanha, o livro Ein (Vgs Verlag, teve um imenso sucesso (250.000 exemplares didos em um Uma verdadeira corrente de receitas, testemu nhos e experiências práticas seguiram-se ao sucesso do programa de rádio animado por sua autora, Uma nota humorística: A imprensa suíça tornou público, em março de trabalhos da faculdade de medicina de Genebra onde o professor Montessana e seus colegas encontraram uma subscapaz de freiar ou parar o desenvolvimento dos capilares sangüíneos que alimentam os tumores de sangue e de oxigênio. Se cortamos os suprimentos de um tumor, ele cessa de crescer. ob jetivo, a princípio, era impedir esses capilares de proliferar. Agir sobre eles mais do que sobre o tumor. A substância descoberta é retirada dos hormônios eliminados pela urina humana. Provada em tubos de ensaio e depois em camundongos, foi mostrado que ela inibia o crescimento do tumor. artigo concluiu: "Seriam necessá rios anos de testes em seres humanos para determinar seus benefí cios terapêuticos e descobrir os eventuais efeitos secundários". Em suma, p ropõe-se esp erar para vender um produto quando o fabricamos nós Para aqueles que desejarem maiores conhecimentos sobre a terapia pela urina na uma relação de todas as clínicas, institu tos e terapeutas que utilizam este método foi publicada por: The Nature Cure and Yoga Research Center 8F, (Radiogoli) Dum Dum Road - Calcutta 700 002 West Bengal - índia
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Vê-se assim, que esta terapia é muito expandida em todas as regiões da repertório termina com uma lista de vantagens da auto-urinoterapia: 1)
Esta terapia permite trazer juve ntud e a todas as idades. Ela faz desaparecer as rugas da velhice e permite muitas vezes aos cabelos brancos tomarem-se de novo negros.
2)
Ela tem pode rosa capa cidade cid ade antiviral e antibacter antib acteriana, iana, e é um antídoto para numerosos venenos.
3)
Ela traz anticorpo anti corpo s que lutam contra contr a as infecções. infecçõ es.
4)
Ela reduz a obesidade e ajuda a se libertar das depend ências .
5)
Ela tem propr iedad es laxativas notáv eis e eleme ntos nutricionais importantes. Sua utilização melhora as funções digestivas. Ela pod e melho rar e curar a maior parte das doenç as agu das e crônicas. Ela age eficazmente contra as doenças con sideradas incuráveis.
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7)
Ela pod e ser utilizada utiliz ada por todos, todos , qualq uer que a idade, a profissão, o sexo, o clima ou o local de habitação.
8)
Ela não tem nenh um efeito secundário perigoso .
9)
Ela pod e ser post a em ação sem ter nece ssid ade de diag nóstico nem de testes de laboratório. Ela é um excelente complemento para todas as terapias na turais. Ela é fácil de praticar e o tratamento só depende de você. Ela age sobre todos os problemas e doenças que podem estar presentes no corpo humano em um dado momento de sua vida. Ela traz a paz de espírito que permite se sentir em harmonia com o universo.
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Ela é rec omen dada dad a nos textos sagrados sagrado s de numerosa nume rosa s reli giões.
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Em conclusão, nós podemos constatar que a terapia pela urina trilha, no mundo inteiro, uma caminhada triunfal, pois traz uma solu ção eficaz e gratuita para a maior parte de nossos contemporâneos que sofrem, em seus corpos, de uma polui ção tão grave grav e quanto a do ar, da água e da terra, e em seu psiquismo, de um conformismo que os faz viver na dependência e no medo. Com a Urinoterapia, um mundo novo se abre para aqueles que ousam sair de um papel de consumidores passivos, conduzidos em direção à doença pela publicidade e pela obediência aos peritos. Um mundo de responsabilidade, de saúde, de liberdade e de criatividade que promove a reconciliação conosco mesmos e com todos os seres vivos.