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Tintas e Vernizes
Tintas e Vernizes
Introdução; Matérias Primas; Processo de fabricação; Propriedades; Classificação; Aplicações; Patologia Questão Ques tão Ambiental (Potencial de Contaminação); Normas; Conclusão.
Introdução
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Introdução
Indústria antiga
A indústria de recobrimentos superficiais é uma indústria antiga. A origem das tintas remonta nos tempos pré-históricos, pré-históricos, quan quando do os antig antigos os habi habita tant ntes es da terr terraa regi regist stra rava vam m suas suas ativid atividad ades es em figura figurass coloridas coloridas nas paredes paredes das cavernas com tintas gros grosse seir iras as,, que que eram eram prov provav avel elme ment ntee constituídas por florais ou argilas suspensas em água água.. . Os egíp egípcio cios, s, desde desde muito muito cedo, cedo, desenvolvera desenvolveram m a arte de pintar por volta de 1500 a. C. , dispunham de um grande número e ampla variedade de cores. Em 1000 a. C. , descobr descobrira iram m os antece antecesso ssores res dos vernize vernizess atuais, atuais, usando usando resina resinass naturai naturaiss ou cera de abel abelha ha como como o ingr ingred edie ient ntee formad formador or de película.
Figura 1 : Pintura rupestre, rupestre, representando a importância da tinta até para caça.
Introdução
Grande avanço tecnológico
Nos séculos mais recentes, recentes, devido ao grande grande avanço avanço tecnoló tecnológic gicoo ocorrid ocorrido, o, houve o aprimorame aprimoramento nto das técnicas técnicas de obtenção obtenção dos materiais de recobrimento recobrimento superficial superficial,, uma vez que eram utilizados utilizados recur recurso soss natur naturai aiss ou técni técnica cass mais mais complexas para a obtenção destes. Portanto, elevam elevam a eficiência das linhas de produção de tintas e vernizes, investimentos nas áreas de pesquisas e inovação tecnológica. ur a 2 : Pesquisas e inovação de O Brasil encontra-se como um dos cinco Fig ur tintas em laboratório. maiores mercados mundiais para tintas.
Introdução
Preservação de estruturas
Os produ produtos tos das das indús indústr tria iass de materiais materiais de recobrimento recobrimento superficial são indispensáveis para a preservação de todos os tipos de estruturas estruturas arquitetônica arquitetônicas, s, inclusive inclusive fábricas. A madeira e o metal não recobertos são são part partic icul ular arme ment ntee susc suscet etív ívei eiss à deterioração deterioração,, principalmen principalmente te nas cidades onde onde a fulig fuligem em e o dióxi dióxido do de enxo enxofre fre aceleram a ação deteriorante. Além do efeito protet protetor, or, as tintas tintas,, os vernize vernizess e as lacas lacas (Resina (Resina avermelhada avermelhada que se extrai de certas árvores) árvores) tornam mais atraentes os artigos artigos manufaturados manufaturados e realçam realçam o aspecto aspecto estético estético de um conjunto de casas e dos seus interiores. Com isso, conclui-se que utilidade utilidade e aspecto aspecto ar títí st st ic ic o c am am in in ha ham la do do a l ad ad o. o.
Figura 3 : Port Portão ão sem sem recobrimento superficial adequado, acel acelera erando ndo o seu seu proce process ssoo de deterioração.
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Matérias Primas
Matérias Primas
As matéri matériasas-pri primas mas básicas básicas para para a produç produção ão de quase todos os tipos de tintas são constituídas pelas : Resinas; Pigmentos; Solventes; Aditivos.
Matérias Primas -Resinas
Resinas
As resinas são formadoras da película da tint tintaa e são são resp respon onsá sávei veiss pela pela maio maiori riaa das das caract caracterí erísti sticas cas física físicass e química químicass desta, desta, pois determinam o brilho, a resistência química e física, a secagem, a aderência, aderência, e outras. outras. As primeiras tintas desenvolvidas utilizavam resinas de origem natural (principalmente vegetal). Atualmente, com exceção de trabalhos artísticos, as resinas utilizadas pela indústria de tinta são sintéticas e constituem compostos de alto peso molecular. molecular. As resinas mais usuais são as alquídicas, epóxi, poliuretânica poliuretânicas, s, acrílicas, acrílicas, poliéster, poliéster, vinílicas vinílicas e nitrocelulose. Uma breve descrição de cada uma destas resinas, encontra-se a seguir:
Figura 1 : Resina epóxi líquida.
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Matérias Primas -Resinas
Resinas acrílicas:
Polímero obtido pela esterificação de poliácidos e ácidos graxos com poliálcoois. Usadas para tintas que secam por oxidação ou polimerização por calor.
Resinas epóxi: epóxi: Formadas na grande maioria pela reação do bisfenol A com eplicloridina; os grupos glicidila presentes na sua estrutura conferem-lhe uma grande reatividade com grupos amínicos presentes nas poliaminas e poliamidas.
Resina alquídica:
Polímeros formados pela polimerização de monômeros acrílicos e metacrílicos; por vezes o estireno é copolimerizado com estes monômeros. A polimerização destes monômeros em emulsão ( base de água ) resulta nas denominadas emulsões acrílicas usadas nas tintas látex. A polimerização em solvente conduz a resina resina indicad indicadaa para para esmalt esmaltes es termoco termoconver nvertív tíveis eis ( cura com resina resinass melamínica melamínicass ) ou em resinas hidroxiladas hidroxiladas para cura com poliisociana poliisocianatos tos formando os chamado poliuretânicos acrílicos.
Matérias Primas -Resinas
Resina poliéster:
Ésteres são produtos da reação de ácidos com álcoois. Quando ela é modificada com óleo, recebe o nome de alquídica. alquídica. As resinas resinas poliéster poliéster são usadas na fabricação de primers e acabamentos de cura à estufa, combinadas com resinas amínicas, epoxídicas ou com polisocianatos bloqueados e não bloqueados.
Emulsões vinílcas:
São polímeros obtidos na copolimerização em emulsão ( base água) de acetato de vinila com diferentes monômeros: acrilato de butila, di-butil maleato, etc. Estas emulsões são usadas nas tintas látex vinílicas e vinil acrílicas.
Resina nitrocelulose: Produzida Produzida pela reação de c elulose, elulose, altamente purificada, purificada, com ácido nítrico, na presença presença de ácido sulfúrico. sulfúrico. A nitrocelulose nitrocelulose possui grande uso na obtenção de lacas, lacas, cujo sistema sistema de cura é por evaporação evaporação de solventes. solventes. São usados em composições de secagem rápida para pintura de automóveis, objetos industriais, móveis de madeira, aviões, brinquedos e papel c elofane.
Matérias Primas -Pigmentos
Pigmentos
Os pigmentos são substâncias insolúveis no meio em que são utilizados (orgânico ou aquoso) e têm como finalidades principais conferir cor ou cobertura às tintas. Os corantes corantes são substâncias substâncias geralmente geralmente solúveis em água e são utilizados para conferir cor a um determinado produto ou superfície. Os corantes se fixam na superfície que vão colorir através de mecanismos de adsorção, ou ligações iônicas e covalentes enquanto que os pigmentos são dispersos no meio (tinta) (tinta) formando formando uma dispersão relativamente relativamente estável. Os corantes corantes são muito utilizados utilizados na indústria indústria têxtil e os pigmentos são fundamentais fundamentais em tintas para revestimento. Há três grandes categorias de pigmentos: pigmentos inorgânicos, pigmentos orgânicos e pigmentos de efeito. efeito. Pigmentos inorgânicos: dióxido de titânio, amarelo óxido de ferro, vermelho óxido de ferro, cromatos e molibidatos de chumbo, negro de fumo, azul da Prússia, etc. Pigmentos orgânicos: azul ftalocianinas azul e verde, quinacridona violeta e vermelha, perilenos vermelhos, toluidina vermelha, aril amídicos amarelos, etc. Pigmentos de efeito: alumínio metálico, mica, etc.
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Matérias Primas -Pigmentos
Pigmentos ou corantes
Figura 2 : Pigmentos inorgânicos.
Figura 3 : Pigmentos orgânicos.
Figura 4 : Pigmentos de efeito, carro Porsche 911, pintado no Emirados Árabes Unidos.
Matérias Primas -Pigmentos
Pigmentos
As principais propriedades que um pigmentos deve possuir, em largo limite, são: - opacidade; - poder corante; - finura e propriedade de suspensão; - estabilidade à luz; - estabilidade ao calor; - estabilidade aos agentes de corrosão ou propriedades anti-corrosivas; -poder de absorção de óleo. -O pigmento, além destas propriedades, também é responsável, mas em menor grau, pelas propriedades mecânicas, de brilho, de resistência aos produtos químicos e ao envelhecimento do revestimento por pintura.
Figura 5 : Esquema de uma tinta brilhante e tinta fosca, quando submetidas a uma radiação incidente.
Matérias Primas - Cargas
Cargas
As cargas são minerais industriais com características adequadas de brancura e granulometria sendo as propriedades físicas e químicas também importantes. Elas são importantes na produção de tintas látex e seus complementos, esmaltes sintéticos foscos e acetinados, tintas a óleo, tintas de fundo, etc, Os minerais mais utilizados são: c arbonato de cálcio, agalmatolito, caulim, barita , etc. Também são importantes os produtos de síntese ( cargas sintéticas ) como por exemplo: carbonato de cálcio precipitado, sulfato de bário, sílica, silico-aluminato de sódio, etc. As cargas além de baratearem uma tinta também colaboram para a melhoria de certas propriedades: cobertura, resistência às intempéries, etc.
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Matérias Primas - Cargas
Figura 5 : carbonato de cálcio.
Figura 6: agalmatolito. Figura 7 : barita.
Figura 8 :CDF (Caulim Duro Ferruginoso) e CDB (Caulim Duro Branco)
Matérias Primas - Solventes
Solventes
São compostos (orgânicos ou água) responsáveis pelo aspecto líquido da tinta com uma determinada viscosidade. Após a aplicação da tinta, o solvente evapora deixando uma camada de filme seco sobre o substrato. Os solventes orgânicos são geralmente divididos em dois grupos: os hidrocarbonetos e os oxigenados. Por sua vez, os hidrocarbonetos podem ser subdivididos em dois tipos: alifáticos e aromáticos, enquanto que os oxigenados englobam os álcoois, acetatos, cetonas, éteres, etc. As tintas de base aquosa utilizam como fase volátil água adicionada de uma pequena quantidade de líquidos orgânicos compatíveis. A escolha de um solvente em uma tinta deve ser feita de acordo com a solubilidade das resinas respectivas da tinta, viscosidade e da forma de aplicação. Uma exceção importante são as tintas látex, onde a água é a fase dispersora e não solubilizadora do polímero responsável pelo revestimento. Atualmente existe um esforço mundial no sentido de diminuir o uso de solventes orgânicos em tintas, com iniciativas tais como: substituição por água, aumento do teor de sólidos, desenvolvimento de tintas em pó, desenvolvimento do sistema de cura por ultra-violeta dentre outras.
Matérias Primas - Aditivos
Aditivos
Este grupo de produtos químicos envolve uma vasta gama de componentes que são empregados em baixas concentrações (geralmente <5%), que têm funções específicas como conferir importantes propriedades às tintas e aos revestimentos respectivos, tais como: aumento da proteção anticorrosiva, bloqueadores dos raios UV, catalisadores de reações, dispersantes e umectantes de pigmentos e cargas, melhoria de nivelamento, preservantes e antiespumantes. A tabela a seguir relaciona alguns aditivos com a função respectiva.
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Matérias Primas - Aditivos Tabela 1 : relaciona alguns aditivos com a função respectiva.
Processo de fabricação
Processo de fabricação ASPECTOS GERAIS SOBRE A FABRICAÇÃO DE TINTAS E REVESTIMENTOS RESUMO – Nenhum material está isento da ação do intemperismo. A degradação (corrosão) pode ser minimizada com os revestimentos superficiais proporcionados pelas tintas e correlatos. Além do efeito protetor, as tintas ainda apresentam um valor estético, melhorando a aparência dos produtos manufaturados.
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Processo de fabricação
A obtenção das tintas começa com a reunião de algumas matérias-primas selecionadas: pigmentos, veículo fixo (óleos e/ou resinas), solventes e aditivos. Operações unitárias – como mistura, dispersão, moagem, diluição, filtração e envase – são responsáveis pelo produto final. Nos últimos anos, o desenvolvimento tecnológico nesse setor tem sido intenso.
Processo de fabricação Estimulados pelo exigente mercado e pelas restrições ambientais, os fabricantes têm se empenhado a melhorar o processo, tornando-o mais limpo, sustentável e com menores custos. Será abordado neste artigo, desde a mistura dos constituintes até o envasamento e aplicação das tintas. Palavras-Chave: tintas, proteção superficial, estética.
Processo de fabricação INTRODUÇÃO A ação do in temperismo sobre os materiais causa danos indesejáveis à economia e até à segurança em toda parte. Materiais como o metal, sem o recobrimento apropriado, são mais suscetíveis à deterioração (corrosão). Material deteriorado reporta problemas. Desta maneira, as tintas, os vernizes e as lacas são usados como recobrimento superficial para proteger o material, evitar prejuízos e danos pessoais que podem ser irreparáveis.
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Processo de fabricação A proteção não é a única utilidade das tintas. Também são empregadas de maneira artística, pois deixam mais atraente os artigos manufaturados e ambientes. A indústria de recobrimento é antiga. Segundo a Bíblia, Noé revestiu a arca com betume por dentro e por fora. Na antiguidade, o homem usava argila e vegetais que tinham pigmentos desejados.
Processo de fabricação O ocre e o vermelho procediam das argilas. Para o preto, utiliza-se o carvão ou o óxido de manganês raspado das paredes das covas. Como aglutinante, utilizavam-se gorduras ou sangue de animais (LOPERA, et al., 1995). A mola propulsora para o avanço tecnológico deste mercado foi o desenvolvimento de novos polímeros (resinas) no século XX. Ao longo do tempo, os recobrimentos superficiais foram divididos em: tintas, vernizes, esmaltes, lacas, tintas de impressão, polímeros. (GENTIL, 2007).
Processo de fabricação As matérias primas necessárias para a produção de quase todos os tipos de tintas são constituídas pelos pigmentos, solventes, aditivos e veículo fixo (resinas e óleos). Em uma produção em massa, o processo consiste em pesagem e mistura das matérias primas em um tanque de alimentação. Posteriormente, operações unitárias físicas (mistura, dispersão, completagem, filtração e envase) dão origem ao produto final.
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Processo de fabricação A formulação apropriada das tintas é especificada para um emprego particular que podem ser a cobertura, coloração, resistência ao tempo, lavabilidade, lustre, propriedades anticorrosivas de metais e consistência, conforme o tipo de aplicação (SHREVE; BRINK JR., 2008; GENTIL, 2007).
Processo de fabricação Produzir toda essa variedade de produtos, gera impactos ambientais. Como exemplo, as matérias primas e produtos auxiliares utilizados no processo possuem propriedades tóxicas e corrosivas. Sendo assim, é necessárioum manuseio precavido.
Processo de fabricação Em uma relação de causa e efeito, leis ambientais têm levado os fabricantes a produzirem tintas com baixos teores de compostos orgânicos voláteis, otimizando o processo de fabricação de tintas, com o esforço para melhorar a produtividade e, principalmente, a qualidade das tintas (SHREVE; BRINK JR., 2008; YAMANAKA, et al., 2006).
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Processo de fabricação Serão abordados neste artigo, alguns aspectos sobre a fabricação de tintas e correlatos. Desde a mistura das matérias primas até o envase com uma abordagem ambiental. COMPOSIÇÃO DAS TINTAS
Para produzir tintas, alguns ingredientes são fundamentais. São eles: Veículo fixo, pigmentos, solventes e aditivos. Com o objetivo de atender aos requisitos técnicos, esses ingredientes são rigorosamente selecionados de maneira qualitativa e quantitativa (GENTIL, 2007).
Processo de fabricação Pigmentos
Os pigmentos são partículas sólidas insolúveis usadas nos recobrimentos superficiais para proteção anticorrosiva, definição da coloração, impermeabilidade e melhoria das características físicas da película (GENTIL, 2007).
Processo de fabricação Sua função não é apenas deixar a superfície colorida. As partículas sólidas na tinta refletem muitos dos raios de luz destrutivos, ajudando a duração da tinta. O dióxido de titânio (TiO2) é o pigmento branco mais utilizado na fabricação de tintas de cor branca e tons claros.
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Processo de fabricação Antes dele, para a mesma finalidade, já foram usados o alvaiade, o óxido de zinco e o litopônio. Por outro lado, o azul da Prússia, os cromatos de chumbo e óxidos de ferro eram empregados para aquisição de pigmentos coloridos (SHREVE; BRINK JR., 2008; GENTIL, 2007). A tabela 1 apresenta alguns dados sobre a produção de pigmentos.
Processo de fabricação Os pigmentos frequentemente são confundidos com os corantes. Entretanto, os corantes são substancias geralmente solúveis em água, e são utilizados para conferir cor a um determinado produto ou superfície. Fixam-se na superfície que vão colorir através de mecanismos de adsorção, ou ligações iônicas e covalentes, enquanto os pigmentos são dispersos no meio, (tinta) formando uma dispersão relativamente estável. Os corantes são muito utilizados na indústria têxtil e os pigmentos são fundamentais em tintas para revestimentos (YAMANAKA, et al., 2006).
Processo de fabricação Tabela 1 – Comparação entre pigmentos brancos Pigmento Branco
Índice de Refração
Poder de coloração*
Poder de cobertura**
Óxido de Zinco
2,08
210
20
Dióxido de titânio(anatásio)
2,55
1.250
115
Dióxido de titânio (rutilo)
2,76
1.600
147
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Processo de fabricação
*Em pés quadrados por libra do pigmento; porém, os valores relativos, pois essa propriedade é efetuada pela CVP. **Com base no método de Reynold de volume constante; apenas valores relativos. Fonte: Baseado em Shreve, 2008, 4. ed. Indústria de processos químicos, página 345, quadro 24.4.
Processo de fabricação
Veículo Fixo Este é o componente responsável pela aglomeração (ligação) das partículas de pigmentos e também pela formação da película de tinta. De maneira direta, influencia nas propriedades físico-químicas das tintas, isto é, a resistência da tinta depende do tipo de aglomerante (resina) usado na fabricação (GENTIL, 2007).
Processo de fabricação O tipo de resina empregado na composição da tinta é tão relevante que o nome da mesma é em função de tal. Assim, tinta alquídica é composta pela resina alquídica, a tinta acrílica pela resina acrílica, etc. Alguns exemplos de veículos fixos são: óleos vegetais, resinas alquídicas, resinas acrílicas (SHREVE;BRINK JR., 2008).
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Processo de fabricação
Solventes Usados na solubilização da resina, no controle de viscosidade e auxilia na fabricação das tintas e na aplicação delas. Os solventes são classificados em verdadeiros – aqueles que são miscíveis, em qualquer proporção, com uma determinada resina; em solventes auxiliares – aqueles que não solubilizam a resina, mas auxiliam o solvente verdadeiro na solubilização do veiculo; e em falsos solventes – possuem baixo poder de solvência (GENTIL, 2007).
Processo de fabricação Uma forma importante de solventes são os diluentes. Esses são compostos elaborados com diferentes tipos de solventes. Um tipo de diluente é especifico para cada tipo de tinta, portanto deve ser fornecido pelos mesmos fabricantes da tinta. A finalidade deles é contribuir para a formação de uma melhor película da tinta, aumentando a resistência ao intemperismo e fornecendo uma base para o pigmento verdadeiro. Eles não adulteram a composição inicial, pelo contrário, contribuem para um aumento da qualidade do produto final e garantem uma melhor uniformização (SHREVE; BRINK JR., 2008; GENTIL, 2007).
Processo de fabricação
Aditivos Os aditivos são um grupo de componentes empregados em baixas concentrações (<5%). Sem a presença de aditivos, algumas características nas tintas e nas películas não existiriam. Alguns aditivos mais comuns são:
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Processo de fabricação 1. Secantes – Reduzem o tempo de secagem das tintas; 2. Anti-sedimentares – Impedem a formação de sedimentos
no fundo do recipiente que contem a tinta; 3. Antinata – Quando a película da tinta é formada por
oxidação, forma-se, geralmente, uma pele (observada quando se abre a lata de tinta). Assim, esses aditivos são utilizados como antioxidantes;
Processo de fabricação 4. Plastificantes – Atribuem flexibilidade às películas; 5. Nivelantes– Nivelam as tintas nas suas aplicações; 6. Antiespumantes – Evitam a formação de espuma; 7. Antifungos – Inibem a ação deteriorante de bactérias e/ou
fungos na tinta dentro da embalagem ou na película aplicada (GENTIL, 2007; YAMANAKA, et al., 2006).
Processo de fabricação PROCESSO DE FABRICAÇÃO No processo de fabricação das tintas, são feitas apenas operações unitárias, como pesagem, misturação, moagem, dispersão e diluição. As conversões químicas ocorrem na fabricação dos constituintes e na secagem da película (SHREVE; BRINK JR., 2008).
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Processo de fabricação O processo inicia-se pesando, reunindo e misturando os pigmentos e veículos fixos. Após a mistura, em uma amassadeira com laminas em sigma, o material é transportado para outra sessão da fábrica, onde ocorre a moagem e posterior mistura (SHREVE; BRINK JR., 2008). Raramente, os materiais são encontrados em tamanho exigido, e isso geralmente é necessário tanto para aumentar quanto para diminuir o tamanho da partícula. Para conseguir esse tamanho ideal nos processos industriais, utiliza-se a cominuição (redução) (RICHARDSON, et al.,2002).
Processo de fabricação Na indústria de revestimentos é usada a moagem: operação que combina impacto, compressão, abrasão e atrito, para reduzir o tamanho da partícula sólida (LUZ, et al., 2004). É importante que as partículas (pigmentos, resinas, etc.) que compõem as tintas tenham um tamanho aceitável, pois pode comprometer a qualidade da tinta. Nesse contexto, as partículas em tamanho menor darão um nivelamento mais uniforme às tintas quando forem aplicadas (SHREVE; BRINK JR., 2008).
Processo de fabricação É importante ressaltar que a cominuição diminui o tamanho da partícula, aumentando a área superficial. Ao aumentar essa área, aumenta-se a superfície de contato da substância, fazendo com que qualquer reação envolvendo a tinta se processe em um menor período. Consequentemente, essa tinta terá uma secagem mais rápida (SHREVE; BRINK JR., 2008; RICHARDSON, et al., 2002).
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Processo de fabricação Dentre os moinhos usados na fabricação de tintas, estão: 1- Moinhos de bolas – Utilizam bolas como meio moedor; 2- Moinhos de rolos – Utilizam rolos compressores (únicos ou duplos) como meios moedores; 3- Moinhos à areia (os mais utilizados) – Esse tipo de moinho consegue uma moagem fina por agitação contínua no fundo de um agitador médio com remos, utilizando grãos de areia de Ottawa. Esses grãos moem e dispersam os pigmentos na câmara intermediaria de moagem, no fim, sendo retidos numa peneira (SHREVE; BRINK JR., 2008; RICHARDSON, et al.,2002).
Processo de fabricação Nenhuma máquina é aplicável de uma maneira geral. A escolha dela depende do tipo de pigmento a ser adicionado, dos veículos, etc. Após estar cominuída e misturada, a tinta é transferida para outro tanque (tanques agitadores), onde será diluída e colorida. Em sequência, a tinta líquida é coada para um tanque de transferência ou diretamente para a moega da máquina de enchimento. Para remover os pigmentos não dispersados, usam-se centrífugas, peneiras ou filtros a pressão.
Processo de fabricação Em seguida, uma amostra é enviada ao laboratório para realizar testes de controle de qualidade – como: cor, viscosidade, tempo de secagem, dureza, flexibilidade, espessura por demão, identificação da resina na tinta, opacidade ou poder de cobertura e brilho –, obedecendo às regras do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalizaçãoe Qualidade Industrial).
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Processo de fabricação Aprovada a tinta no laboratório, essa é filtrada, visando a remoção de partículas sólidas (poeira ou sujeira). Dessa maneira, agrega maior qualidade e pureza ao produto final. Finalmente, a tinta é vazada em latas ou tambores, que são rotulados, embalados e transportados para o depósito (SHREVE; BRINK JR., 2008; GENTIL, 2007).
Processo de fabricação PROPRIEDADES DAS TINTAS O constituinte da tinta responsável pela formação da película é a resina. Logo, propriedades físico-químicas da tinta dependem do tipo de resina empregada na composição da tinta. Existem várias maneiras de se formar a película de uma tinta. Estes mecanismos de secagem são processos pelo qual um filme de tinta, após a sua aplicação, é convertido numa película sólida(GENTIL, 2007).
Processo de fabricação A formação da película pode se dar pela evaporação de solventes. Entretanto, películas que se formam por esse mecanismo apresentam fraca resistência a solventes, pois a película pode ser redissolvida mesmo após a secagem completa das resinas. Resinas como as vinílicas, acrílicas, borracha clorada e betume se valem desse mecanismo para formar a película (GENTIL, 2007).
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Processo de fabricação A oxidação também é um mecanismo para a formação da película. A evaporação de solventes ocorre nesse caso também. Porém, é a reação da resina com o oxigênio (O 2) do ar que forma a película com as propriedades físicoquímicas desejáveis. De maneira simples, ocorre uma atuação química do oxigênio nas duplas ligações dos ácidos graxos insaturados presentes nos óleos vegetais. Assim, o veículo fixo dessa tinta contém esses óleos. Óleos vegetais são exemplos de resinas que formam película por oxidação (GENTIL, 2007).
Processo de fabricação Outra maneira de formar-se a película é através da reação química de polimerização por condensação à temperatura ambiente. Nesse caso, as resinas são fornecidas pelo fabricante em dois componentes. Esses, só devem ser misturados quando a tinta for aplicada, pois quando juntos inicia-se uma reação química, formando uma solução pronta para ser aplicada. Resinas epóxi formam película dessa maneira (GENTIL, 2007).
Processo de fabricação Quando a película forma-se por meio de calor, isso ocorre por polimerização térmica. São exemplos, os silicones e tintas em pó (GENTIL, 2007).
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Processo de fabricação OUTRAS TINTAS E REVESTIMENTOS
Vernizes Um verniz é um tipo de solução coloidal, apigmentada, feita de resinas sintéticas e/ou naturais em um meio dispersor. É usado como revestimento protetor e/ou para fins decorativos de diversas superfícies formando uma película transparente, que acentua a textura da superfície revestida. Sua secagem é por evaporação, oxidação e polimerização de partes de seus constituintes. Por serem apigmentados, os vernizes são menos resistentes à luz que as tintas, os esmaltes e as lacas pigmentadas (SHREVE; BRINK JR.,2008).
Processo de fabricação
Lacas As lacas são uma composição de recobrimento baseada num material sintético, termoplástico, formador de película, dissolvido em solventes orgânicos, que seca primordialmente pela evaporação desses solventes. São confundidas com esmaltes (tintas que formam uma película lisa). O revestimento de móveis explora intensamente as lacas (SHREVE; BRINK JR.,2008).
Processo de fabricação
Polímeros Materiais polímeros frequentemente são usados como revestimentos. Esses compostos orgânicos, quimicamente baseados no carbono, no hidrogênio e em outros elementos não metálicos (como o O, N, e Si), apresentam algumas vantagens sobre outros materiais. Eles têm peso reduzido, fácil transporte e instalação, resistência a agentes corrosivos, flexibilidade e são atóxicos. Como desvantagem, possuem pouca resistência aos solventes e à temperatura (CALLISTER JR., 2008).
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Processo de fabricação Além da aplicação direta, muitos dos componentes presentes nos materiais (no caso das tintas, as resinas) são polímeros. Revestimentos muito comuns são látex , os quais são suspensões estáveis de pequenas partículas insolúveis de polímeros dispersos em água (CALLISTER JR., 2008). Uma grande vantagem dos polímeros é que eles não contêm grandes quantidades de solventes orgânicos (CALLISTER JR., 2008).
Processo de fabricação IMPACTOS AMBIENTAIS O processo produtivo das tintas gera impactos ambientais, assim como à geração de efluentes e o próprio uso dos produtos (YAMANAKA, et al., 2006).
Processo de fabricação As operações de lavagem de recipientes de cores diferentes necessitam da adição de certas substâncias, como água e solventes em solução de NaOH. Com isso, são gerados efluentes que contêm altas concentrações de solventes e sólidos suspensos, geralmente coloridos, que requerem tratamento. Essas substâncias contidas nos efluentes podem acarretar sérias catástrofes quando presentes em mananciais, tais como problemas no tratamento de água, desequilíbrios de pH, além de impedir a transferência de oxigênio da atmosfera para o meio hídrico (YAMANAKA, et al., 2006).
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Processo de fabricação Nesse contexto, os fabricantes têm tomado ações visando produzir tintas mais sustentáveis, mesmo que ainda não tenha regras aqui no Brasil. Isso é o reflexo do mercado por produtos m enos poluentes e menos agressivos para a saúde (PLANETA SUSTENTÁVEL).
Processo de fabricação CONCLUSÃO As tintas são preparações, geralmente lí-quidas, usadas para conferir beleza, valor de mercado a produtos manufaturados e proteção aos materiais. O que começou na antiguidade, no período paleolítico, quando o homem represen-tava nas paredes das cavernas o seu cotidiano, tornou-se uma importante indústria. A finalidade estética continua; todavia, a necessidade de pre-servação dos materiais sofisticou as tintas ao longo dos anos.
Processo de fabricação A fabricação dessas depende da finalidade a que se destinam. Mas, basicamente, as tintas são formadas por pigmentos, veículo fixo, solventes e aditivos. Operações unitárias físicas – como mistura, diluição, moagem, filtra-gem e envase – dão origem ao produto final. Junto com o desenvolvimento tecnológico e cres-cimento do setor, a necessidade de fabricação de produtos cada vez mais sustentáveis foram tor-nando-se imprescindíveis.
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Processo de fabricação Isso, porque a fabrica-ção de tintas gera alguns resíduos, emitem parti-culados para a atmosfera e, sobretudo, a lavagem das latas com NaOH gera efluentes líquidos que necessitam de tratamento. Apesar de ser, em grande parte, um pro-cesso empírico, a produção de tintas e correlatos tem grandes perspectivas. Visto que o Brasil é um dos cinco maiores mercados mundiais (ABRAFATI, 2010), o crescimento da demanda por tintas é o m ais propício.
Propriedades
Propriedades
As propriedades são inúmeras...mas o objetivo principal é de proteger a estrutura ou peça a ser revestida. Algumas propriedades das tintas: -A tinta sempre tem propriedades adesivas, isto é, ela adere ao material no qual foi aplicada, cobrindo-o com uma película cuja espessura depende da quantidade da tinta empregada. -Estabilidade a baixas e altas temperaturas - Resistência química (proteção contra corrosão) - Resistência à radiação solar - Propriedades Antibactericidas (Evita a formação de populações de microorganismos na sua superfície)
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Propriedades
-Propriedades Anti-incrustrantes (usado em cascos de navio com objetivo de evitar que algas se prendam no casco e assim prejudicando a eficiência do navio) -Impermeabilidade a água Mas essas propriedades dependem da composição química da tinta empregada ou seja os aditivos que compõe a tinta utilizada. Existem inúmeras propriedades estas são só algumas. Verniz é uma resina sem cargas ou pigmentos, que forma uma película transparente que realça e protege a base ou estrutura a ser protegida.
Classificação
Classificação
TINTA LÁTEX PVA - (acetato de polivinila)
A Tinta Látex possui grande rendimento e durabilidade, proporcionando um acabamento fosco aveludado e garantindo ótimo desempenho nas repinturas. Indicada para pinturas externas e internas sobre superfícies de reboco. O Fundo: O Selador PVA pigmentado ou incolor – É aplicado para corrigir a absorção e impedir o sangramento de contaminantes do substrato para o filme.
Figura 1 : Ambiente pintado com tinta Látex PVA.
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Classificação
TINTA ACRÍLICA
A
Tinta Acrílica é indicada para superfícies de alvenaria interna e externa. acabamentos como Possui semibrilho e fosco. É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura. Apresenta maior durabilidade, flexibilidade e resistência a agentes provenientes de intempéries. Indicada para uso interno e especialmente externo.
Figura 2 : Ambiente decorado com tinta acrílica.
Classificação
ESMALTES / ÓLEOS
Os
Esmaltes e óleos são indicados para uso externo e interno. Com acabamentos que variam do brilhante, acetinado ao fosco. A tinta a óleo apresenta boa elasticidade quando aplicada em ambientes externos, sujeitos à ação de raios solares, mas, esta sujeita a modificações em sua aparência. Já a tinta esmalte, por apresentar boa resistência à ação d e raios solares, pode ser usada tanto em ambientes internos quanto externos, sem alteração da aparência.
Figura 3 : Ambiente com a frase escrita com tinta látex branca sobre a parede com fundo de tinta a óleo azul.
Classificação
VERNIZES
A principal função dos vernizes é proteger a pintura, depois de acabada, no entanto proporcionam também um acabamento diferenciado, brilhante ou semifosco. 1) assegurar maior proteção contra umidade; 2) reduzir a degradação dos elementos do conjunto devido à penetração de ar; 3) proteger contra a corrosão provocada por atmosfera poluída; 4) evitar danos causados pela contaminação por fungos.
Figura 4 : Estrutura de madeira pintada com verniz.
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Aplicação
Aplicações
Tintas Acrílicas
No mercado existe uma enorme variedade de tintas acrílicas. As tintas mais indicadas pelos profissionais para fachadas externas são as tintas 100% acrílicas, pois são mais resistentes, possuem melhor retenção de cor, maior aderência, são impermeáveis e laváveis. O mercado ainda fornece as tintas acrílicas emborrachadas que formam uma película flexível e acompanha a dilatação e retração do substrato. Figura 01: Fachada com tinta acrílica.
Aplicações
Tintas Vinílicas
As tintas vinílicas ou PVA são mais indicadas para ambientes internos, que não n ec ess it am de l im pe za s constantes, sobre superfícies de alvenaria à base de cimento, cal, argamassa, concreto, bloco de concreto e gesso.
Figura 02: Revestimento interno com tinta vinílica.
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Aplicações
Tintas Alquídicas
Se c om pa ra do ao s sistemas de pintura com base de água possui menor resistência à alcalinidade. Se aplicado em alvenarias recém executadas requer o uso de fundo resistente à alcalinidade. As tintas alquídicas, geralmente chamadas de esmaltes sintéticos podem ser usadas em madeiras e nos metais (em interiores). Figura 03: Mesa pintada com esmalte sintético .
Aplicação
Tintas Epóxi
A tinta epóxi é ideal para a proteção de superfícies que exijam revestimentos sanitários de elevada qualidade e resistência, em locais que possam estar em contacto com alimentos tais como cozinhas, câmaras frigoríficas, matadouros, laboratórios, hospitais, salas cirúrgicas, garagens, oficinas e pavimentos industriais, locais sujeitos a ação de produtos químicos agressivos ou onde se requeira boa resistência mecânica.
Figura 04: Pintura epóxi feita sobre azulejo assentado.
Aplicação
Tintas de Poliuretano
As tintas de poliuretano são recomendadas para revestimentos em ambientes agressivos de indústrias q uím ic as, p ap el , c el ulo se, petroquímica, açúcar e álcool, em pisos comerciais de muito trânsito, laboratórios, hospitais, garagens, depósitos, estruturas metálicas. Para pinturas externas em tanques de derivados de petróleo, equipamentos industriais. Figura 05: Piso revestido com tinta de poliuretano .
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Aplicações
Tintas de Borracha Clorada
A tinta de borracha clorada é usada para revestimento de piscinas, saunas, banheiros, interior de reservatórios d’água, tanques, e todos os locais onde haja umidade. O cloro presente age como bactericida evitando a proliferação de fungos, algas e bactérias. Também para pintura de telhados externos com aderência direta em fibrocimento, barro, concreto, zinco, alumínio, galvanizado com a propriedade de redução térmica e acústica do ambiente que está sob sua cobertura.
Figura 06: Piscina revestida com borracha clorada.
Aplicação
Tintas de Poliéster
As tintas de poliéster usam normalmente a tecnologia, que permite a aplicação do revestimento ainda na bobina, para depois ser transformado nos produtos de uso final, como: telhas; esquadrias; forros e toldos metálicos; fachadas de edifícios; etc.
Figura 07: Telha metálica pré-pintada .
Aplicação
Tintas de Nitrocelulose
As tintas de nitrocelulose, no ramo da construção civil, são utilizadas na indústria moveleira, aplicadas através de pulverização. Também podem ser aplicadas por imersão ou rolo liso.
Figura 08: Estrutura em alumínio pintado com laca nitrocelulose.
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Aplicação
Tintas de Silicone
As tintas de silicone são indicadas para substratos sujeitos a temperaturas superiores a 180 ºC. Em pintura de chaminés, caldeiras, tubulações quentes ou outras superfícies que trabalhem com temperaturas entre 180 e 550 ºC.
Figura 09: Jardineira pintada com tinta de silicone.
Aplicação
Tintas de Cal
As tintas à base de cal podem ser aplicadas em superfícies alcalinas externas e internas, rústicas e porosas, úmidas e frescas como alvenarias de cimento, cal, concreto, bloco de concreto.
Figura 10: Várias colorações em parede pintada com tinta de cal .
Aplicações
Tintas de Cimento
As tintas de cimento são adequadas para aplicação sobre substrato alcalino, como cimento ou cal recém executados, concretos, emboços, blocos de concreto, concreto celular, bloco sílicocalcário, em ambientes externos e internos.
Figura 11: Aplicação de tinta de cimento no piso.
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Aplicação
Tintas de Terra
As tintas de terra podem ser aplicadas em áreas internas ou externas, sobre substratos de cimento, cal, concreto, etc. Porém não deve ser aplicada diretamente sobre paredes que já receberam pintura com tinta a óleo, esmalte ou tinta acrílica.
Figura 12: Pintura com tinta de terra.
Aplicação
Tintas de Silicato
As tintas de silicato são recomendadas para aplicação sobre substratos minerais, como rebocos de cimento ou de areia e cal, novos ou antigos, betão, pedra natural, paredes de alvenaria de blocos silico-calcários, cimento desempenado, em paredes de terra, caiadas ou de tijolinho comum em ambientes externos ou internos. É possível aplicar essas tintas em substratos minerais diferentes dos acima mencionados, desde que seja aplicado um tratamento prévio especial, que garanta uma boa penetração da pintura, como fluorossilicatos, que aumentam a porosidade da superfície, ou fixadores de silicato, que permitem a impregnação da tinta.
Aplicação
Figuras 13: Paredes externa e interna pintada com tinta de silicato .
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Aplicação – tintas especiais como as relacionadas
Tinta anti-graffiti Tinta antipichação de longa durabilidade, acabamento nob re e propr ie dades autolimpante e impermeabilizadora, para superfícies internas e externas. Possui excelente resistência físico/química e proteção aos raios UV's.
Figura 14: Muro com tinta anti-pichação .
Aplicação – tintas especiais como as relaciona das
Tintas para telhados
Tintas com finalidade de reflexão da luz e proteção contra os raios UV. É um revestimento térmico com microesferas para telhados e lajes.
Figura 15: Pintura térmica em telhado.
Aplicação – tintas especiais como as relaciona das
Tinta anti-escalada
A aparência dessa tinta é normal, mas sai na mão e roupa de uma pessoa que tente escalar um muro, estrutura metálica ou cano, dificultando a escalada.
Figura 16: Encanamento pintado com tinta anti-escalada .
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Aplicação – tintas especiais como as relaciona das
Tinta retardante de chama Tinta e verniz retardante de chama para uso em madeira e alvenaria. O filme formado se carboniza evitando a propagação das chamas no material protegido, aumentando o controle e o tempo de evacuação e de combate em caso de incêndio.
Figura 17: Edifício onde foi usada tinta retardante de chama .
Aplicação do verniz
Verniz
Os vernizes são aplicados por camadas ou demãos no que devem ser respeitadas as indicações do fabricante. No caso dos vernizes bicomponentes, e, em casos de aplicação com temperaturas muito elevadas, de retardador recomendado, na preparação de vernizes não devem ser adicionados quaisquer outros produtos porque lhe retiram qualidade, nomeadamente diluentes. Após a aplicação do verniz de fundo e de, pelo menos, a primeira demão de verniz de cobertura, torna-se necessário passar um a “abrasiva” para desfazer a rugosidade do embebimento das fibras da madeira. A capacidade auto nivelante do verniz é importante para garantia de uniformidade e de brilho.
Aplicação do verniz
Figura 18: Escada
Figura 19: Moveis
Figura 21: Guarda-Roupa Figura 22: Gavetas
Figura 20: Pisos
Figura 23: Estantes
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Patologia
Patologia
À primeira vista,
uma parede interna ou uma fachada bem acabada aparenta formar a base ideal para receber uma pintura, entretanto, a pintura sobre superfícies de reboco ou de concreto não é assim tão simples como parece, constituindo-se num problema onde os riscos e as dificuldades surgem em grande número. Os materiais de construção empregados na preparação e no acabamento das paredes são quimicamente agressivos, podendo, conseqüentemente, atacar e destruir as tintas aplicadas sobre elas.
Patologia
Realidade Os materiais de alvenaria podem conter c onsiderável quantidade de água,
apresentar porosidade excessiva ou irregularmente distribuída, bem como sais minerais ou cal incorretamente carbonatada, estando sujeitos à degradação progressiva que terminará por reduzir ou destruir a firmeza destas paredes, e com elas o sistema de pintura empregado. A presença de água pode promover o aparecimento de bolhas e impedir a aderência das películas, além de favorecer a formaç ão de mofo. A porosidade irregular pode causar variações no brilho, na cor ou prejudicar a aderência da tinta. A presença de sais minerais pode causar a formação de depósitos cristalinos, descascamento, empolamento, etc. A grande maioria das causas das falhas de pintura é ocasionada pelo preparo incorreto da superfície e/ou falha na aplicação do produto (mão de obra não qualificada).
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Patologia – mais comuns
MANCHAS OCASIONADAS POR PINGOS DE CHUVA
Superfícies pintadas com tinta látex recebem pingos isolados, normalmente de c huv a, ant es que a t int a esteja completamente seca. Desta forma deve-se evitar a realização de pinturas externas em dias onde não haja segurança de que não irá chover. Uma vez ocorrido o problema sugere-se, como forma de minimizá-lo, lavar a superfície ligeiramente, sem, contudo esfregá-la.
Figura 1: manchas ocasionadas por pingos de chuva na parede.
Patologia – mais comuns
FISSURAS
Ocasionadas pelo excesso de aglomerante (cimento) nos rebocos, por insuficiente tempo de carbonatação da cal ou por camada muito grossa de reboco.
Figura 2: fissura na parede.
Patologia – mais comuns
DESCASCAMENTO
É causado quando a pintura é realizada sobre superfície caiada, com aplicação da primeira demão de tinta sem diluição ou incorretamente diluída, ou por preparo incorreto da superfície. Como medida corretiva deve-se raspar e escovar as partes soltas ou mal aderidas, e a seguir, aplicar “fundo preparador de paredes”. Figura 3: descascamento na parede.
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Patologia – mais comuns
BOLHAS
Ocorre por aplicação de massa PVA em ambiente inadequado ou por infiltrações de água. Como correção recomenda-se raspar o material fracamente aderido, eliminar eventuais infiltrações, selar a superfície com “fundo preparador de paredes” e quando em ambientes externos, só utilizar massa acrílica. Figura 4: bolhas na parede.
Patologia – mais comuns
MOFO Proporcionado pela existência de ambientes extremamente úmidos ou quentes, com pouca ventilação e circulação de ar ou pouco iluminado.
Figura 5: mofo na parede.
Questão Ambiental (Potencial de Contaminação)
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Questão Ambiental
Setor de tintas cresce, inova e foca na questão ambiental
A in dústria de tintas no Brasil tem focado seus esforços na pesquisa e desenvolvimento. A principal motivação é ganhar mais espaço no mercado internacional. Motivo: o setor está de olho no exterior, com vistas a aumentar a venda de produtos manufaturados pintados no Brasil (como é o caso de automóveis e eletrodomésticos) que, graças à qualidade das tintas brasileiras, têm sido procurados por mercados altamente exigentes. O setor também quer aproveitar o aquecimento do mercado brasileiro, principalmente nos setores imobiliário e automobilístico, devido à ascensão da construção civil e à maior produção e venda de veículos nacionais, respectivamente. Para acompanhar a atualização tecnológica e competência técnica dos mais avançados centros de produção do mundo, as empresas do setor no país aceitaram o desafio de, além de acompanhar tendências internacionais e novidades, também investir na qualidade dos produtos e sua adequação à questão ambiental.
Questão Ambiental
FOCO NO MEIO AMBIENTE Garantir produtos e processos químicos mais seguros e ambientalmente limpos são uma tendência em crescimento no setor de tintas nacional. Para isso, indústrias e fornecedores têm investido em técnicas e desenvolvimentos que permitem obter produtos com impacto ambiental minimizado, redução do uso de energia e de água, produção mais eficiente com geração de menos resíduos, prevenção de poluição e redução da emissão de compostos orgânicos voláteis (COVs)
Fig ur a 1 : Os Compostos Orgânicos Voláteis (COVs) podem ser definidos como todos os compostos contendo carbono e que participam de reações fotoquímicas na atmosfera, excluindo carbono elementar, monóxido e dióxido de carbono dentre outros.
Questão Ambiental
Desafio
O desafio é grande. Recente estudo, coordenado pela pesquisadora Kai Loh Uemoto, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), juntamente com o Programa Habitare e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), analisou o teor de VOCs nas tintas comercializadas no mercado de São Paulo. O estudo, com apoio da Abrafati (Associação Brasileira de Fabricantes de Tinta), envolveu a coleta e análise de cerca de 30 amostras de produtos para a pintura, como tintas látex e esmaltes sintéticos. A pesquisa, mostra que as tintas do mercado paulista contêm ingredientes que podem prejudicar a qualidade do ar no interior de edifícios, além de causar riscos à saúde do trabalhador nas obras durante a construção. A redução do nível de VOC, no Brasil, tem dois pontos relevantes a serem considerados. O primeiro é que ainda não há no país uma norma que regulamente o nível aceitável de VOC. O segundo ponto é que o nível do VOC para os produtos do setor decorativo é muito menor quando comparado com os produtos de uso industrial. No mercado, já estão disponíveis algumas tintas totalmente isentas de VOCs e muitas com teores bem baixos desses componentes.
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Questão Ambiental Desafio
Na tentativa de garantir produtos e processos que levem em conta a questão ambiental e a saúde ocupacional, a Abrafati coordena o Programa Coatings Care, que prevê a atuação responsável em tintas no Brasil. Trata-se de uma iniciativa, que oferece aos fabricantes de tintas um conjunto de procedimentos e soluções integradas para administrar os aspectos de suas atividades relacionadas com o meio ambiente, a segurança e a saúde ocupacional. Há também o programa Sistema Global para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), que visa trazer novos parâmetros para a condução ambientalmente responsável dos negócios da indústria de tintas. A ideia é promover um sistema global que padronize a classificação de produtos químicos e de sua rotulagem. Visando essas preocupações, a BASF, que concentra no Brasil toda a sua área de P&D para unidade de tintas imobiliárias, trouxe ao mercado o Suvinil Esmalte Seca Rápido.
Questão Ambiental Desafio
O Suvinil Esmalte Seca Rápido que, menos de um ano após seu lançamento, conquistou o Prêmio de Inovação Tecnológica concedida pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). "Por ser um sistema a base de água é mais favorável ao meio ambiente, aos aplicadores e às pessoas que convivem com a nova pintura", explica Caliman. A tinta traz ainda Figura 2 : ambiente utilizando a tinta como diferenciais o tempo de Suvinil Esmalte Seca rápido. secagem e o brilho.
Questão Ambiental
Aspectos e Impactos Ambientais
Os principais impactos ambientais que podem resultar de atividades das empresas do setor de tintas e vernizes, bem como são mencionadas as relações de causa e efeito entre os processos produtivos e o meio ambiente.
Principais Insumos Energia
No segmento de tintas e vernizes utiliza-se energia elétrica em instalações e maquinários para dispersão, mistura, moagem e enlatamento.
Água
A água é o recurso natural mais empregado no setor e se dá em larga escala e para diversos fins. Considerável parcela pode ser incorporada ao produto, parte é empregada nas operações de limpeza e lavagem de máquinas, equipamentos e instalações industriais, além do uso na área de utilidades e manutenção.
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Questão Ambiental
Matérias primas e produtos auxiliares
A variedade e quantidade de matérias-primas e produtos auxiliares empregados no setor de tintas e vernizes é extremamente grande. Podemos citar alguns, tais como: • Resinas • Pigmentos e cargas • Solventes • Aditivos Várias destas matérias-primas possuem propriedades tóxicas, irritantes e corrosivas o que torna essencial o conhecimento de seus efeitos potenciais sobre a saúde humana e meio ambiente, assim como sobre os procedimentos emergenciais em caso de derramamentos acidentais, contaminações e intoxicações. •Principais interferências do meio Os principais impactos ambientais do setor podem estar associados tanto ao processo produtivo, como à geração de efluentes, ao próprio uso dos produtos ou mesmo à geração de resíduos de embalagem pós-uso.
Questão Ambiental
Emissões atmosféricas
Compostos
Orgânicos Voláteis (VOC) A emissão de compostos orgânicos voláteis é resultado de diversos processos, como por exemplo: - combustão incompleta; - emissões durante todas as etapas do proc esso de fabricação, especialmente quando realizados em equipamentos abertos; - emissões fugitivas de silos de matéria-prima; - limpeza de equipamentos; -vazamentos de selos, gaxetas e válvulas de tubulações. Materiais Particulados
A emissão de materiais particulados no setor está relacionada, principalmente, aos processos de pesagem de matérias-primas sólidas (pós) e dispersão.
Questão Ambiental
Efluentes líquidos
Podemos separar este t em a em d ois e fl ue nt es distintos: efluentes domésticos (gerados em atividades como vestiários, WC e restaurante) e efluentes industriais(gerados no processo produtivo). Algumas empresas do setor já executam o seu processo de tratamento considerando os dois tipos de efluentes, como mostra a figura a seguir: Figura 3 : Estação de tratamento de efluentes.
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Questão Ambiental
Efluentes líquidos
A maior fonte de geração de efluentes está nas operações de lavagem entre lotes de cores diferentes. Uma vez descarregados os equipamentos, estes são lavados (com água, solventes, solução de NaOH – Hidróxido de sódio. São gerados efluentes que contém altas concentrações de solventes e sólidos suspensos, geralmente coloridos, que requerem tratamento. Em relação à composição destes efluentes, há variações significativas entre os resultados analíticos de diferentes empresas para os mesmos parâmetros, que pode ser atribuídas principalmente à diversidade de matérias-primas envolvidas para a obtenção dos produtos e, também, às diferentes quantidades de água utilizada nas operações. A c omposição dos efluentes do setor não varia em f unção do t ipo d e produto elaborado, porém algumas substâncias normalmente presentes que, de modo geral, podem ocorrer em concentrações acima das permitidas em legislação específica para lançamento sem tratamento prévio.
Questão Ambiental
Poluentes e efeitos adversos
Óleos e graxas
A pequena solubilidade dos óleos e graxas prejudica sua degradação em estações de tratamento de efluentes por processos biológicos. Solventes São tóxicos e tendem a contribuir para a contaminação do solo caso sejam manipulados de forma inadequada. Pigmentos Os que contêm metais pesados devem se possível, ser substituídos do processo de fabricação. Fosfatos Presentes na formulação de algumas tintas, podem, em altas concentrações, levar a proliferação de algas e plantas aquáticas, e provocar o fenômeno da eutrofização dos corpos d’água, que causa o desequilíbrio no pH do corpo aquoso, bem como grandes oscilações nas concentrações de oxigênio dissolvido, com maiores valores no período de maior luminosidade, e valores eventualmente próximos de zero durante a noite.
Questão Ambiental
Legislação Ambiental
A Legislação Ambiental estabelece que os despejos industriais devem ser tratados, de modo que as características físico-químicas dos efluentes estejam de acordo com os padrões estabelecidos pela Resolução CONAMA 357, de 17/03/2005. Em relação ao conteúdo destas leis, existem dois tipos de padrões: de emissão (ou lançamento) e de qualidade. O primeiro regulamenta a máxima concentração de cada poluente que será permitida no efluente lançado (seja em corpos d’água ou rede coletora de esgoto), enquanto que o segundo determina as concentrações máximas desses poluentes para cada classe de corpo d’água. Quando lançados em corpos d’água, o efluente final deverá, simultaneamente, atender a ambos os padrões de emissão e qualidade, apresentando características aceitáveis para o lançamento e de forma a garantir que o corpo d’água mantenha seu enquadramento, conforme estipulado na Resolução CONAMA 357/05, para águas doces, salinas e salobras.
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Questão Ambiental
Legislação Ambiental
Considera-se que o melhor sistema é aquele mais adequado a cada situação, entretanto qualquer que seja a solução adotada, deve-se atentar para: • o volume do lodo gerado e os custos de seu correto gerenciamento e destinação final; • a energia elétrica consumida (custo operacional); • os custos de manutenção; • os produtos químicos necessários Figura 4 : Estação de tratamento de efluentes. (custo operacional); • a área e tecnologia disponíveis.
Questão Ambiental
Resíduos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o resíduo como qualquer coisa que seu proprietário não quer m ais e que não possui valor co mercial. A ABNT NBR 10004:2004, define os resíduos sólidos como: “resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível”.
Questão Ambiental
Resíduos da fabricação de tintas BASE SOLVENTE
- Embalagens de insumos Papel: Compactar e encaminhar para reciclagem de papel e papelão ou retornar ao fornecedor da matéria-prima; no caso de embalagens de produtos perigosos, por exemplo, pigmentos, cromatos e molibidatos, recomenda-se somente que estas embalagens sejam retornadas ao fornecedor. Plástico (rígido ou flexíveis): Retornar ao fornecedor de matéria-prima ou encaminhar para reciclagem. Metálicas: Tambores de 50, 100 ou 200 litros, encaminhar para recicladores de metal. Volumes menores: encaminhar para unidades de siderurgia para reciclagem comosucata de aço.
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Questão Ambiental
Resíduos da fabricação de tintas
Solvente
i.
Solvente de limpeza deverá ser aproveitado através da destilação em empresas recuperadores de solventes credenciadas.
Sólidos em suspensão
i . J un to ao m an use io d e i nsu mo s particulados deverá haver sistema de exaustão com sistema de filtração adequado.
Figura 5 : aparelho de vidro para filtração de solventes.
Questão Ambiental
Medida de uma produção mais limpa (P+L)
A aplicação dos conceitos de P+L deve levar em consideração as boas práticas de fabricação, com o uso racional dos recursos, melhoria de processo, otimização de formulação, etc. Também devem ser consideradas as possibilidades de reciclagem de diversos resíduos e reaproveitamento de solventes em outros processos. A seguir são apresentadas algumas sugestões de ações de P+L. Em função destas sugestões, de caráter geral, cada empresa deve buscar as melhores práticas em seus processos. Gradação de cores e formulações compatíveis Para minimizar os resíduos gerados pela limpeza de equipamentos, recomenda-se que seja implantado, no sistema de Planejamento e Controle de Produção (PCP), a ordenação dos lotes por critério de cores. Adequação de lay-out O lay-out das plantas deve permitir que as transferências de uma etapa para outra, possam ser realizadas por gravidade ou quando não é possível, com otimização no uso de bombas, reduzindo o consumo de energia elétrica.
Questão Ambiental
Medida de uma produção mais limpa (P+L)
Adequação
de lay-out O lay-out das plantas deve permitir que as transferências de uma etapa para outra, possam ser realizadas por gravidade ou quando não é possível, com otimização no uso de bombas, reduzindo o consumo de energia elétrica. Lavagem a alta pressão de tachos de tintas aquosas A aplicação de lavagem a alta pressão, prática bastante d ifundida, tem o objetivo de reduzir o consumo de água e produtos de limpeza. Reciclagem do solvente sujo / borra Para o solvente sujo as empresas do setor utilizam a recuperação, seja em destiladores próprios ou em empresas especializadas para este fim, que devem ser devidamente licenciada no órgão ambiental. Utilizar pastas prontas de pigmentos O uso de pastas pré-prontas minimiza a emissão de solventes e material particulado, eliminando etapas do processo, que por sua vez economiza energia, diminui desgaste de equipamento e necessidade de limpeza.
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Questão Ambiental
Medida de uma produção mais limpa (P+L)
Evitar secagem da tinta em tachos, tubulações e dispersores Durante as etapas do processo produtivo, evitar que ocorra a secagem do material aderido às paredes de equipamentos e instalações. Com esta medida é possível reduzir a geração de resíduos com a conseqüente economia de solventes, solução de limpeza, no tratamento de efluentes e de produtos químicos para tratamento. Recomenda-se o uso de equipamentos dedicados ou a limpeza imediata dos mesmos. Controle de emissões fugitivas Como já visto, os VOC são um dos principais impactos ambientais da produção de tintas. Dentro de uma indústria, as fontes de emissão de VOC são, a grosso modo, válvulas, bombas, compressores e tanques. Reforça-se a visão de que emissões fugitivas representam prejuízo, perda de produtos ou matériasprimas para a atmosfera. Portanto, controlar emissões é reduzir c ustos.
Normas
Normas
Normalização
Fundada em 1940 para fornecer a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro, a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS é o órgão responsável pela normalização técnica no país. Entidade privada, sem fins lucrativos, a ABNT foi considerada a Fórum Nacional de Normalização. Para que serve:
• Elaborar normas brasileiras e fomentar seu uso nos campos científico, técnico, industrial, comercial, agrícola, de serviços e outros correlatos, além de mantê-las atualizadas; • Representar o Brasil nas entidades internacionais de normalização técnica; • Incentivar e promover a participação das comunidades técnicas na pesquisa, no desenvolvimento e na difusão da normalização no país; • Colaborar com organismos similares estrangeiros, intercambiando normas e informações técnicas;
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Normas
Normalização
Para que serve:
• Colaborar com o Estado no estudo e solução dos problemas que se relacionem com a normalização técnica em geral; •Conceder diretamente ou através de terceiros Marca de Conformidade e certificados de qualidade referentes a produtos e serviços; • Prestar serviços no campo da normalização técnica; • Intermediar junto aos poderes públicos os interesses da sociedade civil, no tocante aos assuntos de normalização técnica. A ABNT é a representante no Brasil das entidades de normalização internacional ISO (International Organization for Standartization) e IEC (International Eletrotechnical Commition). Vantagem da normalização: aumentar a produtividade por meio da eliminação de desperdícios, melhorando a qualidade do produto, e proporcionar mais segurança para o consumidor.
Normas
Objetivos da Normalização
– Simplificação: reduzir a crescente variedade de procedimento e de tipos de produtos – Comunicação: proporcionar meios mais eficientes para a troca de informação entre o produtor e o consumidor, melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços; – Economia: atingir a economia global, tanto do lado do produtor como do consumidor; – Segurança: proteger a vida e a saúde humana; – Proteção ao consumidor: aferir a qualidade dos produtos; – Eliminação das barreiras comerciais: evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando o intercâmbio comercial;
Normas
Algumas normas relacionadas a pintura (tintas e vernizes)
NBR 5829 Determinação de Massa específica NBR 5839 Coleta de amostras de tintas e vernizes NBR 6312 (NB 2014) Inspeção visual de embalagens contendo tintas, vernizes e produtos afins NBR 9675 Segurança na fabricação de tintas NBR 9676 Tintas determinação do poder de cobertura (opacidade) – métodos de ensaio NBR 9675 Segurança na fabricação de tintas – procedimento NBR 11702 Tintas para edificações não residenciais NBR 12311 01-abr-92 Segurança no trabalho de pintura NBR 12554 Tintas para edificações não industriais - terminologia NBR 13245 01-fev-95 Execução de pinturas em edificações não industriais NBR 14847 01-abr-02 Inspeção de serviços de pintura em superfícies metálicas
Procedimento
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Normas
Algumas normas relacionadas a pintura (tintas e vernizes)
NBR 14942 Determinação do Poder de cobertura de tinta seca NBR 14943 Determinação do Poder de cobertura de tinta úmida NBR 14951 01-abr-03 Sistemas de pintura em superfícies metálicas - Defeitos e
correções NBR 15078 Determinação de Resistência a abrasão úmida sem pasta abrasiva
NBR 15079 Tintas para a construção civil - especificação dos requisitos mínimos de desempenho de tintas para edificações não industriais – tinta látex econômica nas cores claras NBR 15299 30-dez-05 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação de brilho NBR 15301 30-dez-05 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação da resistência de tintas e complementos ao crescimento de fungos em câmara tropical
Normas
Algumas normas relacionadas a pintura (tintas e vernizes)
NBR 15303 30-dez-05 Tintas para construção civil — Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação da absorção de água de massa niveladora NBR 15304 30-dez-05 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais — Avaliação de manchamento por água NBR 15311 30-dez-05 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação do tempo de secagem de tintas e vernizes por medida instrumental NBR 15312 30-dez-05 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação da resistência à abrasão de massa niveladora NBR 15313 30-dez-05 Tintas para construção civil — Procedimento básico para lavagem, preparo e esterilização de materiais utilizados em análises microbiológicas
Normas
Algumas normas relacionadas a pintura (tintas e vernizes)
NBR 15314 30-dez-05 Tintas para construção civil — Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação do poder de cobertura em película de tinta seca obtida por extensão NBR 15315 30-dez-05 Tintas para construção civil — Método de ensaio de tintas para edificações não industriais — Determinação do teor de sólidos
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Conclusão
Conclusão As tintas e vernizes são utilizadas principalmente para proteção de alvenarias, madeiras, metais, coberturas, entre outros, sendo utilizada também para acabamentos a fim de compor a decoração do ambiente.
Figura 1: Fachada da casa, mostrando a utilização das tintas e vernizes no cobrimento e na composição da decoração.
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