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INSTITUTO PRESBITERIANO MACKENZIE CENTRO PRESBITERIANO DE PÓSGRADUAÇÃO ANDREW JUMPER
2 TESSALONICENSES 2.6-7: UM ESTUDO IDENTITÁRIO DOS PARTICPIOS
Katšcon ! Katšcwn
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POR ADRIAN ADR IANO O DA SIL" SI L"A A CAR"A CAR"AL#O L#O
SÃO PAULO 2$%& INSTITUTO PRESBITERIANO MACKENZIE
2
POR ADRIAN ADR IANO O DA SIL" SI L"A A CAR"A CAR"AL#O L#O
SÃO PAULO 2$%& INSTITUTO PRESBITERIANO MACKENZIE
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CENTRO PRESBITERIANO DE PÓSGRADUAÇÃO ANDREW JUMPER
2 TESSALONICENSES 2.6-7: UM ESTUDO IDENTITÁRIO DOS PARTICPIOS
Katšcon ! Katšcwn
Trabalho exegético de 2 Tessal ssalon onic icen ense sess 2.62.6-7, 7, em cumprimento
parcial
às
4
exigências da disciplina BNT !2- "etodologia #plicada ao No$o Testamento.
POR ADRIANO DA SIL"A CAR"AL#O
SÃO PAULO 2$%& INTRODUÇÃO
#
# %egunda carta de &aulo aos tessalonicenses possui uma das passagens mais di'(ceis de interpretar, a saber, a per(cope do cap(tulo 2. )-)2. *la tem sido considerada como uma crux interpretum
+cru dos
intérpretes
do
No$o
Testamento. s $ersos 6 e 7 constituem um desa'io à parte para os estudiosos das cartas paulinas, bem como, para os especialistas em escatologia. # de'ini/0o identit1ria dos partic(pios τὸ κατέχὸν e
ὁ
κατέχων, tem sido um problema para a argúcia
exegética de muitos. E é assim porque Paulo apresenta o seu ensino com certa discrição. Ele não diz senão que estas frases participiais signicam! "a3uilo4- 5o 3ue4 detém. 3ue deixa tudo absconso. ontudo, muitos comentaristas expressaram suas opinies acerca do 5a3uilo4 e do 5o 3ue4 detém. *stas opinies re$elam 3ue eles est0o di$ididos entre si 3uanto a &aulo ter em mente a3ui o 5*sp(rito %anto4, o 58mpério 9omano4, ou a 5ele pr:prio4, entre outros. #s di'iculdades ao lidar com essa passagem surgem da complexa estrutura sint1tica do grego de
$
&aulo, da peculiaridade de algumas de suas declara/es, da reser$a com a 3ual ele apresenta alguns assuntos, das imagens e 'iguras escatol:gicoapocal(pticas 3ue preenchem a paisagem do texto, do 'ato do escrito ter nascido como uma 5réplica4, uma contesta/0o, e por ;ltimo, da impossibilidade de se resgatar a mem:ria dos discursos orais +$erso <- o 3ue segundo esta pes3uisa é 'undamental para o entendimento dos $oc1bulos intrincados do texto de &aulo entre os tessalonicenses +o leitor moderno n0o esta$a l1. *m ra0o destas di'iculdades este estudo a'irma 3ue nenhuma interpreta/0o identit1ria sobre 5τὸ κατέχὸν 5 e 5ὁ κατέχων”, pode ser assumida como indiscut($el. %e=a a 3ue de'ende 5o *sp(rito %anto4 como o 3ue detém> se=a a 3ue de'ende o 58mpério 9omano4> ou mesmo a 3ue de'ende 5o ap:stolo &aulo4. "esmo 3ue uma dessas possa ser correta +n0o se ignora essa possibilidade, toda$ia, n0o se poder1 pro$1-la com o apoio nas 'rases participais 5τὸ κατέχὸν4 e 5ὁ κατέχων”. *stes
%
partic(pios n0o diem sen0o 3ue existe um 5princ(pio restriti$o4 3ue est1 detendo a mani'esta/0o do homem da ini3?idade, nada mais 3ue isso. %omente os crentes tessalonicenses poderiam identi'icar corretamente o 3ue &aulo 3ueria dier com 5τὸ κατέχὸν4 e 5ὁ κατέχων”.
% ESTUDO CONTE'TUAL
).). NT*@T A8%T98 C# %%#D*"
TessalEnicaF =1 existia a 6< anos e era uma cidade li$re por mais de um século 3uando o ap:stolo &aulo a $isitou pela primeira $e. %eu status de cidade li$re pro$a$elmente tenha sido con3uistado 3uando ela na segunda guerra ci$il tomou o lado de t1$ioG. Na condi/0o de cidade li$re preser$a$a sua autonomia e tinha a sua
(
administra/0o pr:pria conduida pelos polit&rca' H +Iucas )7.6. %egundo *strab0oJ a cidade 'oi 'undada< por assandro 3ue lhe deu o nome de sua esposa TessalEnica, 3ue era irm0 de #lexandre o Drande. # cidade se encontra$a sobre a $ia *gnatia, uma $ia expressa 3ue se estendia desde o Cir13uio sobre o #dri1tico até onstantinopla sobre o B:s'oro e dali para a Ksia "enor e o riente. # rua principal de TessalEnica era parte da mesma rota 3ue unia 9oma com o riente. riente e o cidente con$ergiam em TessalEnica> diia-se 3ue esta$a Lna saiaL do império romano6. %ua popula/0o era de mais de 2!!.!!! habitantes. Curante algum tempo disputou com onstantinopla a condi/0o de candidata a capital do mundo7. MMMMMMMMMMMMMM F rame, Oames *$erett. The 8nternational ritical ommentarP # ritical and *xegetical ommentarP on the *pistles o' %t. &aul To The Thessalonians. *dinburgh T.QT. larR, S Deroge %treet ))2,p.2.
*
G 8bidem,p.2. H
polit&rca') Cesse modo eram designados os membros das
instUncias superiores das cidades macedEnias. '. No$a cha$e ling?(stica
do
#pocalipseVWil'rid
No$o
Testamento
Drego
AaubecR, Aeinrich Xon
"ateus%iebenthal>
tradu/0o Nélio %chneider> re$is0o de tradu/0o 9eginaldo Domes de #ra;=o- %0o &aulo Targumim Aagnos, 2!!. p.S2). J
<
#pud em rame, Oames *$erett. ))2,p.2. %egundo William BarclaP seu nome original era Themai 3ue
signi'ica L'ontes 3uentesL, dando o nome ao gol'o onde se encontra$a. # cidade 'oi reedi'icada com o nome de TessalEnica em )< antes de risto por assandro. BarclaP ainda a'irma 3ue seiscentos anos antes Aer:doto a descre$ia como uma grande cidade. #li @erxes o persa ha$ia estabelecido sua base na$al ao in$adir a *uropa, e até na época dos romanos era um dos maiores arsenais do mundo-'. William BarclaP. oment1rio do No$o Testamento MMMMMMM> tradu/0o arlos Biagini.MMMMMMMMM.p.)) 6
8bidem,p)2.
7
8bidem, p.)).
s habitantes de TessalEnica eram na sua maioria de origem grega, mas ha$ia também alguns
1+
romanos e muitos orientaisS. &or sua localia/0o 'a$or1$el =unto ao mar e a grande estrada imperial romana, ela experimentou um bom desen$ol$imento portu1rio e comercial. *ste desen$ol$imento 'oi o 3ue pro$a$elmente atraiu os =udeus para a cidade. #li eles 'undaram uma sinagoga e exerceram uma 'orte in'luência sobre os pag0os, 'aendo com 3ue alguns 're3?entassem a sinagoga e se tornassem 5tementes a Ceus4. # cidade era um lugar estratégico na pretens0o do cristianismo de ser tornar uma religi0o mundial)! Y
imposs($el
exagerar
a
importUncia da chegada do cristianismo a TessalEnica. %e o cristianismo se estabelecia em TessalEnica
esta$a
também
destinado a estender-se ao oriente pela Via Egnatia até con3uistar toda a Ksia Z...[. ad$ento
do
TessalEnica
cristianismo 'oi
um
a
passo
crucial na trans'orma/0o do
11
cristianismo
em
religi0o
mundial.
*$angelho chegou ali por meio de &aulo e %ilas pro$a$elmente no in(cio do ano
MMMMMMMMMMMMMM S
'. AendrinRsen, William. omentario al Nue$o Testamento.
*xposici:n de ) P 2 Tesalonicenses. Iibros Cesa'(o. 2!!!.p.S.
8bedem,p.S.
)!
'. William BarclaP. oment1rio do No$o Testamento
MMMMMMM> tradu/0o arlos Biagini.MMMMMMMMM.p.)2
12
))
rame, Oames *$erett. The 8nternational ritical ommentarP
# ritical and *xegetical ommentarP on the *pistles o' %t. &aul To The Thessalonians. *dinburgh T.QT. larR, S Deroge %treet ))2,p.2. )2
AendrinRsen, William. omentario al Nue$o Testamento.
*xposici:n de ) P 2 Tesalonicenses. Iibros Cesa'(o. 2!!!.p.7
).2. ontexto liter1rio da passagem # %egunda carta de &aulo aos tessalonicenses é uma reelabora/0o em 'ormato mais abrangente de temas 3ue ele =1 ha$ia come/ado a desen$ol$er em )Ts J.)-)S. Na3uela ocasi0o ele deu explica/es sobre a situa/0o dos $i$os e mortos 3uando da ocorrência da %egunda Xinda do %enhor. *ntretanto, o seu ensino 'oi mal-interpretado, e em $e de produir consolo )Ts J.)S, gerou uma histeria coleti$a acerca da &ar;sia. termo grego 5,ale-”13 3ue aparece no texto era o $oc1bulo usado no grego secular para descre$er a 5agita/0o
13
do mar4, e o 5 tremor produido por um terremoto4, bem como, para 5 a incertea terrena4. s tessalonicenses esta$am pro'undamente abalados com a ideia de 3ue o Cia do %enhor )J =1 ha$ia chegado &aulo responde a essa 'alsa a'irma/0o
aconselhando
a
congrega/0o, em primeiro lugar, a n0o 'icar alarmadas com tais boatos, Z...[ *m seguida, ele explica 3ue é imposs($el 3ue o dia do %enhor tenha chegado é necess1rio 3ue antes ocorram 'atos =1 determinados, principalmente no 3ue concerne ao aparecimento do 5homem da ini3?idade4, impedido no tempo presente Z...[4)< .
tema 5o Cia do %enhor4 ocupa a se/0o principal de ensino da carta. Esta seção principal
contém uma exposição paulina so/re este e0ento que não encontra paralelos no o0o estamento nem mesmo em outros dos
14
seus escritos)6.
s especialistas)7 em No$o
Testamento têm a'irmado 3ue as cartas aos tessalonicenses traem contribui/es importantes e peculiares para o estudo da escatologia b(blica. MMMMMMMMMMMM )
'. ompendio del Ciccionario Teol:gico del Nue$o
Testamento. Derhard \ittel P Derhard riedrich. Iibros Cesa'(o 2!!2. p.772. )J
5Cia do %enhor4 é um tema 3ue tem suas ra(es no #.T.
9e'ere-se a um tempo 'uturo em 3ue Ceus $ir1 punir os (mpios e =usti'icar o seu po$o. &aulo incorpora o Cia do %enhor à &ar;sia para associar a no/0o de =u(o ao retorno de risto. ' oment1rio do uso do #ntigo Testamento no No$o TestamentoVrganiado por D. \. Beale e C. #. arson> tradu/0o de .*. %. Iopes, . "edeiros, 9."alRomes e X. \roRer- %0o &aulo Xida No$a, 2!)J p.)!S7. )<
'. oment1rio do uso do #ntigo Testamento no No$o
TestamentoVrganiado por D. \. Beale e C. #. arson> tradu/0o de .*. %. Iopes, . "edeiros, 9."alRomes e X. \roRer- %0o &aulo Xida No$a, 2!)J. p.)!J
1#
)6
'. 8ntrodu/0o ao No$o Testamento. C. #. arson, Couglas
O. "oo, Ieon "orris> tradu/0o "1rcio Ioureiro 9edondo. %0o &aulo Xida No$a, )7. p. )7
8bidem, p.2
esbo/o)S a seguir apresenta a estrutura liter1ria da ep(stola ).),2 %auda/0o inicial ).-)2 #/0o de gra/a 2.)-)7 8nstru/es sobre o dia do %enhor .)-)6 8nstru/es para a $ida na igre=a .)7,)S %auda/0o 'inal.
). ontexto canEnico tecido liter1rio da per(cope é permeado por uma $asta re'erência a outras passagens da *scritura, principalmente do #ntigo Testamento. # descri/0o 3ue &aulo 'a do homem da ini3?idade -
1$
56789:; <=; >5:?@A; e do seu destino! 5ὁ ]ἱ^ _` ῆ` ἀf`4- 5o 'ilho da perdi/0o4, 'a a aluses de passagens do #ntigo Testamento) como, por exemplo, %almo SS.2 I@@> 8sa(as <7.,J I@@. # pretens0o do homem da ini3?idade de se opor e se le$antar contra tudo 3ue se chama Ceus, parecem um re'lexo de Caniel )).62!. # presun/0o de se assumir como Ceus pode ser uma alus0o a Caniel S.-)J> .26,27> )).),J<> )2.))2). "as também *e3uiel 2S.2 e 8sa(as )J.)22. %ua derrota 'inal se encaixa per'eitamente na moldura de 8sa(as )). J I@@
2
. #li1s, $1rias passagem b(blicas e
intertestament1rias re'erem-se à destrui/0o dos (mpios pelo sopro ou pela 'or/a da boca + O: J.> 8s !.27,2S> )*n )J.2> 62.2> SJ.)> J*d ).)!,))> %l. %al )7.2J-2<> #& ).)<2J . MMMMMMMMMMMMM )S
*ste é o esbo/o de 2 Tessalonicenses 'oi proposto por 8.
Aoard "arshall $er oment1rio b(blico Xida No$aV C. #. arson...Zet al.[ %0o &aulo Xida No$a, 2!!. p.)J.
1%
)
'. oment1rio do uso do #ntigo Testamento no No$o
TestamentoVrganiado por D. \. Beale e C. #. arson> tradu/0o de .*. %. Iopes, . "edeiros, 9."alRomes e X. \roRer- %0o &aulo Xida No$a, 2!)J. p.)!J 2!
8bidem, p.)!<
2)
8bidem, p. )!<
22
8bidem, p.)!<
2
8bidem, p.)!<
2J
8bidem, p.)!<
=ulgamento di$ino dos 3ue seguir0o o homem da ini3?idade, os 3uais recusaram amar a $erdade de Ceus + 2Ts 2.)) parece ser uma alus0o a textos como 9m ).2J,26,2S> )).S. "as também 2 %m 2J.) com ) r 2).)> )9s 22.2> * )J. 2< . princ(pio restriti$o mencionado nos $eros 6 τὸ κατέχὸν e no $erso 7 ὁ κατέχων pode ser uma alus0o a Caniel )!.). # apostasia- ἡ ἀ^f, é a tradu/0o 3ue a %eptuaginta 'a de Brs como em Or 2.226. abe
1(
obser$ar 3ue estas re'erências s0o apenas aluses a textos do #ntigo Testamento, apenas aluses, pois como lembra Oe''reP #. C. Weima n0o h1 nesta carta se3uer uma cita/0o textual do #ntigo Testamento 27. 2
E()*+, T!)*/
2.). Tradu/0o do texto GNT &0 E+. R!1(+: 6 CAD 55
:IJA
9:CANO6=5AQ AR5:?@A;V ?^5:5 CA somente o 3ue detém agora até 3ue do meio se=a retirado. T3+*45, D89: 6 * $ocês sabem 3ue existe a3uilo 3ue est1 impedindo 3ue isso aconte/a, mas no
1*
tempo certo ser1 mani'estado. 7. ontudo o mistério da ini3?idade =1 est1 atuando> e aguarda somente 3ue se=a tirado do meio a3uele 3ue o est1 detendo. MMMMMMMMMMMM 2<
'. oment1rio do uso do #ntigo Testamento no No$o
TestamentoVrganiado por D. \. Beale e C. #. arson> tradu/0o de .*. %. Iopes, . "edeiros, 9."alRomes e X. \roRer- %0o &aulo Xida No$a, 2!)J. p.)!6. 26
'. Iéxico Drego do No$o Testamento. *dard 9obinson.
C.2!)2. p.)!6. 27
oment1rio do uso do #ntigo Testamento no No$o
TestamentoVrganiado por D. \. Beale e C. #. arson> tradu/0o de .*. %. Iopes, . "edeiros, 9."alRomes e X. \roRer- %0o &aulo Xida No$a, 2!)J. p.)!77. 2S
# cr(tica textual $ê em 5CAD 55`L
"e agora` um
pro/lema de segmentação. ,intaticamente 5CAD 55`L 0ai com o 0er/o :IJA
2+
2
#crescentou- se 5e continua detendo4 por3ue tradu melhor o
partic(pio presente.
2.2 *strutura lausal do texto
1 2
CAD νῦν 9:CANO6=5AQ AR
UAO<: CAQ7T 3 5:?@A;V 4 #
?^5:5 CA
6 * agora $:s sabeis a3uilo 3ue detém para 3ue no seu tempo pr:prio se=a mani'estado 7 &ois o mistério da ini3?idade =1 agora est1 em a/0o somente o 3ue detém agora até 3ue do meio se=a retirado
2.3 usticação dos limites e di0ises da perhcope
21
nhcio da perhcope é marcado pelo 0oc/ulo
78<?K5L
uma
pala0ra
preferida do apstolo ao fazer algum tipo de apelo 1 s 4.1. b inal da perhcope é marcada pela expressão F N:Q9F5L a qual indica uma conclusão e enceramento da argumentação anterior. perhcope tem trvs seçes importantes! primeira se inicia no 0erso 1 e 0ai até o 0erso $L e se desen0ol0e em torno de dois temas principais a sa/erL a apostasia e a re0elação do Bomem da iniqwidade. segunda seção tem inhcio no 0erso % e 0ai até o 0erso 12L e a/orda quatro assuntos! b em/arganteo que detémL a re0elação do anomos e sua destruiçãoL a
22
manifestação gloriosa de risto e o castigo so/re os que amam a mentira. terceira seção tem inhcio no 0erso 13 e 0ai ao 0erso 1% e comporta uma ação de graças e uma exortação nal.
2.3.1 crhtica essalonicenses
literria
e
2
crhtica literria alemã considera 2 essalonicenses como uma o/ra pseudynima! seu autor teria apelado para a autoridade de Paulo para se manter contrrio a impostores paulinos ou de outro tipoL com respeito a tradiçes idvnticas relati0as a ,egunda inda de risto.
23
Estes crhticos alemães estão con0encidos que os indhcios literrios intrhnsecosL considerados
não
s
de
modo
acumulati0oL mas tam/ém com respeito composição glo/al de toda cartaL são um fator decisi0o em fa0or da pseudonhmia 3+. rmamL por exemploL que a escatologia desta carta e incompath0el com a da primeira. a primeira a "inda` é descrita com repentinaL ao passo que a na segunda carta ela é descrita como precedida por sinais31. {as esta argumentação oposicionista autoria paulina de 2 essalonicenses como sustentada principalmente pela escola de ?bingen, é 'r1gil demais e insu'iciente, como ponderam alguns
Essa o/'eção exige uma consistvncia que não encontramos na literatura
24
apocalhpticaL que freq freqwe went ntem emen ente te com/ com/in ina a as ideias de imanvncia do m com as de sinais prepa eparatr trios. b fato de que nas outras cartas pauli aulina nass não B nenB nenBum um paralelo para a ideia do Bome Bomem m da iniq iniqwi wida dade de não não cBega a ser o/'eçãoL pois tam/ém não B nenBum para parale lelo lo exato xato em outr outras as pass passag agen enss eL Paulo aulo tem tem o mesmo direito de qualquer outr utro de apar parecer ecer com com a ideia ou expressão inteiramente no0a. Em nenB nenBum um outr outro o luga lugarr Paulo aulo precisa refutar a armação de que ' tenBa cBegado o dia do ,enBor 2.2L de modo que não é de surpreender que a solução que aqui ele prop ope não ocorr orra em nenBu enBum m outr outro o lugar32.
2#
|||||||||||| 3+
a}mond E. kronL osepB . itzm}erL oland
E. {urp {urpB} B} eds eds. .u ue0 e0o o ome oment ntar ario io kh/l kh/lic ico o ,an ,an ernimo. ernimo. ue0o estamento } arthculos temticos.Editorial temticos.Editorial 0er/o ~i0inoL 2++4.p.422L423. 2++4.p.422L423. 31
8ntrodu/0o ao No$o Testamento. C. #. arson, Couglas O.
"oo, Ieon "orris> tradu/0o "1rcio Ioureiro 9edondo. %0o &aulo Xida Xida No$a, )7. p.3%*. 32
/idemL p.3%*.
2.4 oment omentri rio o b le0antamento nto ,itz im e/en dos crentes tessalonicenses re0ela uma comu comuni nid dade ade cris cristã tã com com preocu eocupa paççes escatolgicas inquietantes e pertur/adoras!
"Parece
que
alguns
crentes achavam que Cristo voltaria logo
2$
e, quan quand do algu lguns deles eles mor morrer reram, am, os sobreviventes acharam que os falecidos perderiam
todas
as
maravilhas
da
parúsia`33.
Para desfa sfazer esse sse
mal)ent )ente endido
uma primeira ephstola foi escrita com o o/'e o/'eti ti0o 0o de inst instru ruir ir os tess tessal alon onic icen ense sess dentro da escatologia indi0idualL espe specialmente no ponto que trata da condição dos mortos e 0i0os por ocasião da ,egunda inda de esus. ontudoL ao que parece essa primeira ephstola não foi suc sucie ient nte e para para diri dirimi mirr as preo preocu cupa paç çes es esca scatolgicas existente ntes. • possh0 sh0elL inclusi0eL que a carta tenBa produzido um efeito contrrioL em/ora em alguns aspectos pode)se dizer que tinBa o/tido sucesso 34. b efeito contrrio teria surgido de uma interpretação equi0ocada daquilo que o apstolo teria escrito ou ensinado oral oralme ment nte. e. bs que que sust susten enta ta0a 0am m o err erro
2%
diziam estarem agindo conforme a instrução que rece/eram de Paulo 3#.{as o uso que o apstolo faz da parthcula negati0a ?Z com/inada com a con'unção pospositi0a t€ 5?Z
8ntrodu/0o ao No$o Testamento. C. #. arson, Couglas O.
"oo, Ieon "orris> tradu/0o "1rcio Ioureiro 9edondo. %0o &aulo Xida No$a, )7. p.SS. J
8bidem, p.SS
5Y e$idente 3ue &aulo ha$ia calado a
oposi/0o. "as em outros aspectos ele en'renta os mesmos problemas...4. "as, o mal-entendimento sobre a par;sia continua$a precisando de corre/0o.
al0ez uma pseudephgrafeL uma falsa carta com a assinatura de Paulo que endossa0a a ideia de que o dia do ,enBor ' tinBa cBegado. {as o mais pro00el que a alusão aqui não se'a a uma carta <
2(
falsa em nome de PauloL mas a primeira ephstola que Ba0ia sido mal)interpretadaL como defende ames E0erett rame em The 8nternational ritical ommentarP # ritical and *xegetical ommentarP on the *pistles o' %t. &aul To The Thessalonians. *dinburgh T.QT. larR, S Deroge %treet ))2,p.24$. 3$
μήτε JQX 95K‚?A<:;) bperação do Esphrito no
cBarisma da profeciaj μήτε JQX N^W:O) pro0a0elmente um discurso oralj μήτε JQƒ S9QY<:N=;) uma alusão primeira ephstola aos tessalonicenses pro0a0elmenteL assim tam/ém em ! ames E0erett rame. *dinburgh T.QT. larR, S Deroge %treet ))2,p.24$.
segunda ephstola Paulo continua desfazendo os mal)entendidos acerca da inda de risto e “aprofunda os mesmos assuntos da primeira carta `3%.a 0erdade
a/orda a escatologia em seu aspecto mais uni0ersal e trata de assuntos de carter mais a/rangentesL como por exemplo! o Bomem da iniqwidadeL a
2*
apostasia e o em/argante "aquilo` „ "o que` detém. esta altura ca/e o/ser0ar que este estudo compreende o "~ia do ,enBor` e a "inda do ,enBor` como um mesmo e0ento. {as outros não pensam do mesmo modo. Em uma nota de rodapé no omentrio al texto riego del ue0o estamentoL com a qual se pretendia corrigir um erro intencional de tradução cometido por o/ertson na tradução de S5GY<\CK5 em 2s 2.2L que ele traduz como "iminente` em lugar de " tem cBegado`. b autor da nota parece ser fa0or0el a interpretação do "~ia do ,enBor` como sendo um acontecimento diferente e distinto do e0ento da "inda do ,enBor`! ",e a tradução "tem cBegado` é certaL então o que os tessalonicenses temiam não era a ",egunda inda`L mas sim que o "~ia do
3+
,enBor` ' Ba0ia cBegado e que eles esta0am de/aixo de um 'uhzo em 0ez de serem arre/atados para a sal0ação`. Ele reforça a necessidade de distinção entre esses dois e0entos ao citar a interpretação de …illiam †ell} erudito da lhngua grega so/re a perhcope de 2 s 2.1)123( ! bs tessalonicenses não esta0am tão iludidos a ponto de pensar que o ,enBor ' tinBa cBegado...não esta0am pensando na "inda do ,enBor`L o erro não residia nissoL mas acerca do "~ia do ,enBor` como deixa claro o 0erso 2 de maneira indiscuth0el. Eles conce/iam que este dia não era meramente "iminente`L o que era 0erdadeL mas que esta0a "presente`L o que era falso. denticar a
31
"inda do ,enBor`L com o "~ia do ,enBor`L e gerar confusãoL quando se distingue entre am/as as coisasL se rece/e luz e não se tem que forçar as pala0ras que são instruti0as na proporção do discernimento de seu exato sentido.
ica claro que o autor da nota de rodapé do omentrio al texto riego del ue0o estamento e …illiam †ell} entendiam "~ia do ,enBor` e "inda do ,enBor` como e0entos distintos. {as um grande número de excelentes especialistas em teologia não adotam esta distinção. ssim como esta pesquisa eles falam do "~ia do ,enBor` e da "inda do ,enBor` como um s e0ento 3*. ||||||||||||
32
3%
f..8ntrodu/0o ao No$o Testamento. C. #. arson, Couglas
O. "oo, Ieon "orris> tradu/0o "1rcio Ioureiro 9edondo. %0o &aulo Xida No$a, )7. p.SS. S
'. 9obertson, #.T. omentario al texto griego do Nue$o
Testamento
Ia
%egunda
*p(stola
de
&ablo
a
los
Tesalonicenses. *ditorial lie 2!!.p.<< 3*
ssim em! omentrio do uso do ntigo
estamento no o0o estamento que tem como organizadores os not0eis! . †. keale e ~. . arsonL p. 1+(% e 1+*4.
2.4.1 b Bomem da iniqwidade Esse
indi0hduo
cBamado
de
56789:; <=; >5:?@A;L é simplesmente a descrição paulina para o nticristo 4+.‡m BomemL possi0elmente uma encarnação de ,atans41.igBtfoot42arma que a sua principal caracterhstica é o pecado. Esse nhquo tam/ém cBamado de "lBo da perdição`L o mesmo thtulo que foi dado tam/ém a udasL o traidor43L e que aponta para sua natureza
e
destino44.lguns
o
comentaristas
33
associam com segunda kesta que sai da terra p. 13.11 4#. butros ' deniramL inclusi0eL sua nacionalidadeL ele ser um 'udeu! "Na expressão “ser humano da anomia” podemos ver um indício de que, assim como o Cristo, o anticristo vir de !srael e ser um "udeu” 4$. expressão!
56789:; <=; >5:?@A;L é um Be/rahsmo que designa uma pessoa como pertencente a uma classe sem lei ˆ...‰ 4%. re/elião uni0ersal desse nhquo contra ~eus ter seu mL quando risto 0ir para destruh)lo como uma arma potente e temh0el4(. ||||||||||||| J!
f..8ntrodu/0o ao No$o Testamento. C. #. arson, Couglas
O. "oo, Ieon "orris> tradu/0o "1rcio Ioureiro 9edondo. %0o &aulo Xida No$a, )7.p. J)
'. oment1rio b(blico Xida No$aV C. #. arson...Zet al.[ %0o
&aulo Xida No$a, 2!!. p.)<.
34
42
pud em ! 9obertson, #.T. omentario al texto griego do
Nue$o Testamento Ia %egunda *p(stola de &ablo a los Tesalonicenses. *ditorial lie 2!!. p. <6. J
omentario exegetico P explicati$o de la Biblia Tomo 88 *l
Nue$o Testamento. 9oberto Oamieson> #. 9. ausset> Ca$id Bron. asa Bautista de &ublicaciones. Cecimoséptima edici:n 2!!2p.< JJ
omentario
B(blico "oodP 2 Tessalonicenses. MMM.
MMMMMMp.S J<
omentario exegetico P explicati$o de la Biblia Tomo 88 *l
Nue$o Testamento. 9oberto Oamieson> #. 9. ausset> Ca$id Bron. asa Bautista de &ublicaciones. Cecimoséptima edici:n 2!!2p.< J6
Werner de Boor. oment1rio *speran/a 2 Tessalonicenses.
*ditora *$angélica *speran/a, 2!!7. p.MMM J7
rame, Oames *$erett. ))2. p.2<2,2<
JS
oment1rio do uso do #ntigo Testamento no No$o
TestamentoVrganiado por D. \. Beale e C. #. arson> tradu/0o de .*. %. Iopes, . "edeiros, 9."alRomes e X. \roRer- %0o &aulo Xida No$a, 2!)J. p. )!<.
3#
2.J.2 # apostasia utro 'ato 3ue de$e ocorrer antes da Xinda de risto é 5ἡ ἀ^f4. uso do artigo 'eminino determinado + ἡ parece indicar 3ue os tessalonicenses =1 ha$iam ou$ido acerca disso em outro momentoJ. Ce'inir o 3ue &aulo 3uer dier com 5a apostasia4 n0o é uma tare'a '1cil. #lguns intérpretes
iniqüidade
faz
on!titui
a"o!ta!ia4<).rame<2 pre'ere $er 5a apostasia4 como um e$ento em separado, mas na mesma moldura na 3ual se encontra o homem da ini3?idade. ;nico outro
emprego
dessa
pala$ra
no
No$o
Testamento<ocorre em #tos 2).2)
3$
"discessionem `. %ua 'orma tardia >9:Y
de re$olta pol(tica e aparece em )j "ac. 2.)< acerca de #nt(oco *pi'Unio 3ue procura$a 'or/ar os =udeus a uma apostasia do =uda(smo. MMMMMMMMMMMMM J
rame, Oames *$erett, ))2. p.2
9obertson, #.T. omentario al texto griego do Nue$o
Testamento Ia %egunda *p(stola de &ablo a los Tesalonicenses. *ditorial lie 2!!. p.<6. <)
'. oment1rio b(blico Xida No$aV C. #. arson...Zet al.[ %0o
&aulo Xida No$a, 2!!. p.)<. <2
'. Oames *$erett, ))2. p. 2<).
<
9obertson, #.T. omentario al texto griego do Nue$o
Testamento Ia %egunda *p(stola de &ablo a los Tesalonicenses. *ditorial lie 2!!. p.<6
&ara mais detalhes recomenda-se Iéxico Drego-&ortuguês do
No$o Testamento. Oohannes Iou, *ugene Nida. %ociedade B(blica do Brasil. 2!). p.JJ2, JJ. <<
'. Iéxico Drego do No$o Testamento. *dard 9obinson.
C.2!)2. p.)!6
3%
<6
8bidem, p.)!6
<7
'. B(blia %acra Xulgata. %ociedade B(blica do Brasil. 2!!
'. 9obertson, #.T. omentario al texto griego do Nue$o
Testamento Ia %egunda *p(stola de &ablo a los Tesalonicenses. *ditorial lie 2!!. p.<6.
*m Oosué 22.22<o termo é empregado com o sentido de rebeli0o contra o %enhor. * é com esse sentido 3ue aparece na literatura =udaica6!.on$ém obser$ar, 3ue para alguns comentaristas a ideia inicial de 5a apostasia4 n0o é de uma apostasia dos crentes, nem ainda uma re'erência a uma igre=a ap:stata
6)
."as
os re'ormadores,
entre
eles
al$ino62,entendiam essa apostasia como 5uma re$olta4, 5um abandono da 'é b(blica4, 3ue irromperia
na
igre=a
$is($el.
William
AendriRsen6ad$erte, entretanto, 3ue esta 5apostasia4 de nenhuma maneira signi'ica 3ue os $erdadeiros crentes cair0o da gra/a. &ara ele a 3ueda ocorrer1
3(
entre os 3ue sustentam um cristianismo 'ormal, n0o autêntico. N0o é di'(cil acredita 3ue crentes n0o regenerados possam engrossar as 'ileiras de uma rebeli0o 'inal contra Ceus. Na $erdade muitos anticristos têm sa(do dos bancos da igre=a $is($el como ad$erte Oo0o 5ilhinhos, =1 é a ;ltima hora, e, como ou$istes 3ue $em o anticristo, também agora, muitos anticristos tem surgido... *les (38 +, ,((, 8!,.... para 3ue 'icasse mani'esto 3ue nenhum deles é +,( ,((,(4. texto grego6Jtra ŠAQJ@AL SYH‹<\ Œ7A SY<@5L CAD CA6; ŽC:‚YA5<@H7QY<:; 7HK5<@H7QY<:Q 9:NN :D WKW^5AYQ5... ἐ; ἡ<ῶ= ἐ;ῆ>?@=... ἀ ἵk ἐ; ἡ<ῶ=4+
kῶk ὅ ^ὐ ἰ k _ qk`
) Oo0o 2.)S,). preposição grega
ἐk indica mo$imento partindo do interior. #ssim, ἐξ μ!ν, aponta para 'ato de 3ue os anticristos do
contexto =oanino sa(ram de dentro da comunidade $is($el dos crentes.
ontudo, isso n0o é ainda
su'iciente para uma a'irma/0o sem titubeio do 3ue &aulo 3ueria dier com 5a apostasia4, como pondera #.T. 9obertson
"n#o e!t$ %a&o !e 'au%o e!t$
6<
3*
fa%ando de uma &e(o%ta do! )udeu! ont&a *eu!, do! gentio! ou do! &i!t#o! ont&a *eu!, ou !e a &efe&+nia uma a"o!ta!ia que in%ui toda! a! %a!!e! dent&o e fo&a do o&"o do! &i!t#o!4. MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
<
'. 9obertson, #.T. omentario al texto griego do Nue$o
Testamento Ia %egunda *p(stola de &ablo a los Tesalonicenses. *ditorial lie 2!!. p.<6. 6!
'. oment1rio b(blico Xida No$aV C. #. arson...Zet al.[ %0o
&aulo Xida No$a, 2!!. p.)<. 6)
' 8bidem, p. )<.
62
'. omementarP on the %econd *pistle to the Thessalonians
bP Oohn al$in. BooRs 'or The #ges. #ges %o'tare- #lbanP, 9 %#. Xersion ).! )S, p.MM. 6
' . AendriRsen, William. omentario al Nue$o Testamento
) P 2 Tessalonicenses. opPright 2!!7 por Iibros Cesa'io. p. )7. 6J
The DreeR Ne Testament, J ed. re$isada, )J %ociedades
B(blicas nidas. '. 9obertson #.T.*ditorial lie 2!!.p.<.
6<
4+
2.J. # per(cope e as suas di'iculdades de abordagens e gramaticais
#s di'iculdades de abordagens desta per(cope têm rela/0o com a moldura temporal dos e$entos narrados, isto é, eles re'erem-se a acontecimentos 3ue se cumpririam na3uela mesma época, ou a acontecimentos 3ue ocorreriam em um 'uturo distante %e o intérprete entende 3ue os e$entos narrados $ieram à lu ainda no primeiro século, ent0o ter1 3ue assumir 3ue o anticristo 'oi um imperador 9omano, 3ue o dia do %enhor n0o tem nenhuma rela/0o com a Xinda do %enhor, mas com o =ulgamento dos =udeus no ano 7! d., e 3ue a apostasia n0o tem conota/0o religiosa, mas com a rebeli0o dos =udeus contra os romanos 3ue resultou na destrui/0o de Oerusalém no ano 7! d.66 .
41
&or outro lado, se o intérprete entende 3ue os e$entos narrados nesta per(cope n0o se cumpriram no primeiro século, mas $ir0o à lu no tempo do 'im, ter1 3ue assumir 3ue o anticristo ainda n0o $eio, 3ue uma apostasia irromper1 em algum momento no 'uturo, e 3ue a Xinda do %enhor é um e$ento a ser cumprido, e a partir da 3ual Ceus $ai conduir a hist:ria da humanidade à consuma/0o67. # posi/0o 3ue o intérprete tomar1 ao 'aer a abordagem desta passagem ser1 em decorrência do seu modelo escatol:gico assumido, mais do 3ue 3ual3uer outra coisa. MMMMMMMMMMMMMMMMMM 66
*ssa é a opini0o de'endida por Xincent heung em Xincent
heung. ommentarP on ) Q 2 Thessalonians. opPright 2!!S
bP
Xincentheung.p.)J6.
Cispon($el
em
httpVV.$incentcheung.comVbooRsVommentarP2!on 2!)2!Q2!22!Thessalonians.pd'
#cesso
em
!V!6V2!)J. 67
oment1rio b(blico Xida No$aV C. #. arson...Zet al.[ %0o
&aulo Xida No$a, 2!!. p.1*33.
42
#s di'iculdades de naturea gramatical 3ue esta passagem apresenta s0o muitas. m dos primeiros problemas 3ue o leitor $ai se deparar é com uma segmenta/0o em 2.6, 3ue pode inclinar o pêndulo da sua interpreta/0o para um lado ao para o outro. *le ter1 3ue escolher se _ kῦk est1 sintaticamente ligado a ^ _ vw^k ou ao $erbo ^ἴ. %e _ kῦk 'or com ^ἴ, o signi'icado é 5n0o se lembram de 3ue 3uando eu esta$a com $ocês costuma$a lhes 'alar estas coisasZ...[ #gora, se _ kῦk esti$er conectado com ^ _ vw^k, o sentido passa a ser 5 sabem 3ue h1 uma coisa a impedir 3ue isto aconte/a por agora4. u se=a, o 3ue &aulo ensinou no passado +$.< ser$e de base para 3ue eles saibam o 3ue, neste momento, detém ou impede a a/0o do &er$erso46S.
43
*m outras pala$ras, o 5^ὐ ykzy^k{4, 5n0o $os lembrais4, re'ere-se ao 3ue &aulo di dos $ersos ) ao <, ou o 3ue ele di dos $ersos 6 ao )2 intérprete ter1 3ue escolher 6. # sintaxe do grego de &aulo nesta passagem também é muito complexa7! 5+) # presen/a de 7
CA +2 7
44
uso do partic(pio no neutro e depois no masculino tal$e indi3ue 3ue &aulo inicialmente apresenta seus argumentos de 'orma mais geral, $indo mais à 'rente caracteri1-los7) %er1 3ue 5a3uilo 3ue detém4 é di'erente do 3ue 5a3uele4 3ue detém u ser1 3ue &aulo 'alou inicialmente de 'orma geral e neutra
|
como
também
costumamos 'aer em um caso desses | sobre o 3ue detém, para somente mais tarde caracteri1-lo mais precisamente como pessoa, como 5a3uele 3ue detém agora4 #cima de tudo a 3ue ou a 3uem &aulo se re'eria concretamente com esse 53ue detém4
MMMMMMMMMMMM 6S
manson , 9oger I.Xariantes textuais do No$o Testamento.
#n1lise e a$alia/0o do aparato cr(tico de 5 No$o Testamento Drego. %& %ociedade B(blica do Brasil, 2!)!. p.JJ<.
4#
6
httpVV.'reebiblecommentarP.orgVpd'VXI!7.pd' acesso
em !2V!6V2!)J. 7!
'. rame, Oames *$erett.))2. p.2<.
7)
Werner de Boor. artas aos Tessalonicenses-+2
Tessalonicenses. oment1rio *speran/aV tradu/0o Werner uchs uritiba, &9- *ditora *$angélica *speran/a, 2!!7. pMM
A1 muitas irregularidades gramaticais e 're3?entes elipses, di'icultando a compreens0o da3uilo 3ue &aulo 3uis dier ali72. utro problema 3ue leitor en'rentar1 di respeito a semUntica de ^ _ vw^k. #lguns autores sustentam 3ue o seu signi'icado habitual é LpossuirL, su=eitar e n0o LreterL. #'irmam 3ue o uso de to Ratechon n0o re3ueria uma identi'ica/0o por partes dos tessalonicenses. &ois &aulo n0o disse o 3ue é o to Ratechon, =1 3ue isso re3ueria a 'ormula/0o t( to Ratechon Zestin[. * mais o $erbo idate se re'ere particularmente ao conhecimento de experiência, n0o uma mera identi'ica/0o7.#lguns autores a'irmam 3ue se3uer é poss($el determinar o 3ue este partic(pio 3uer dier 7J.
4$
&ara piorar a situa/0o do leitor a per(cope 5incorpora um 3uadro apocal(ptico misterioso, 3ue n0o encontra paralelo nos pr:prios escritos de &aulo e em nenhum outro lugar do No$o Testamento, a n0o ser em certas passagens do #pocalipse de Oo0o47<. Tal$e o golpe 'atal contra o intérprete $enha da pr:pria naturea da per(cope, a saber, ela é desen$ol$ida com um texto réplica, o 3ue elimina a necessidade de explica/0o dos $oc1bulos mais enigm1ticos usados por &aulo. assunto =1 era conhecido. ap:stolo n0o est1 traendo nada no$o para os tessalonicenses76. &or isso o grego de em 2.6-7 é 5 notoriamente di'(cil de entender e tem ge&ado uma "equena -i-%iotea de de-ate” . Iadd est1 con$encido 53ue n0o h1 pala$ras
mais
sombrias em toda cole/0o de escritos paulinos4 7S. MMMMMMMMMMMMMM 72
"illigan, Deroge. %t &aul}l *pistles to the Thessalonians the
DreeR Text ith 8ntroduction and Notes. "acmllan and o., Iimited %t. "artin}s %treet, Iondon, )!S, p.<.
4%
7
9aPmond *. Bron, Ooseph #. itmPer, 9oland *. "urphP
+eds.Nue$o omentario B(blico %an Oer:nimo. Nue$o Testamento P art(culos tem1ticos.*ditorial $erbo Ci$ino, 2!!J.p.J26. 7J
Oames *$erett rame p. 2
7<
"illigan, Deroge. )!S, p.<.
76
Oames *$erett rame p.2
77
Thielman,ranR. Teolog(a del Nue$o Testamento. *ditorial
Xida "iami, lorida, 2!!6. p.2)!. 7S
Iadd, Deorge *ldon. Teologia do No$o Testamento>
Tradu/0o> Cegmar 9ibas O;nior. | ed. $er.- %0o &aulo, Aagnos, 2!!. p.7J7.
"esmo com todo embara/o 3ue a passagem pode apresentar, muitos intérpretes ti$eram o atre$imento de responder acerca do 3ue &aulo 3ueria dier com o 5princ(pio restriti$o4 3ue est1 absconso sob "τὸ κατέχὸν, (e&!o / e
ὁ
κατέχωνL 0erso %.
rvs respostas sempre ti0eram uma /oa aceitação no meio e0angélicoL a sa/er! o "Esphrito ,anto`j "a ei romana`j "Paulo e
4(
sua missão entre os gentios`. Estas trvs interpretaçes identitrias e as diculdades que elas apresentam serão apresentadas a seguir .
2.J.J *sp(rito %anto como o embargante Tem sido a'irmado73ue alguns dos pais da igre=a identi'ica$am o *sp(rito %anto como sendo 5a3uilo- a3uele 3ue detém4 a mani'esta/0o do homem da ini3?idade. "as esta interpreta/0o tem muitos problemas di'(ceis de resol$er. &rimeiro, as poucos $ees 3ue &aulo na primeira carta +) Ts 'ala + $ees ao todo diretamente sobre o *sp(rito %anto o 'a com total clarea e sem nenhum enigma, sen0o $e=amos, em +) )Ts ).< 5S5 95K‚?A
’W@“`(+"emno Esphrito ,anto`L Paulo fala do Esphrito ,anto como aquele que lBe dar poder para anunciar o e0angelBoj 2 1 s 1.$! "95K‚?A<:; ’W@:O`L " do Esphrito ,anto`L o apstolo agora se refere ao
4*
Esphrito ,anto como aquele que d alegria aos crentes em momentos de afliçesj 3 1 s #.1* ! "
#+
quando escre0e aos crentes tessalonicenses. ssim é difhcil aceitar outro contexto para atuação do Esphrito ,anto nessas cartas senão aquele em que Ele est agindo entre e com os crentes. ||||||||||||||| 7
'. Iadd, Deorge *ldon. Teologia do No$o Testamento>
Tradu/0o> Cegmar 9ibas O;nior. | ed. $er.- %0o &aulo, Aagnos, 2!! p.7. (+
b texto grego usado para todas as refervncias é
o do o0o estamento rego) ”uarta edição re0isada. ,kkL 2+12.
,egundoL em nenBum lugar do o0o estamento é ensinado que o Esphrito ,anto 0ai ser tirado do meio S) "SC ?GY:O WG5\
#1
erceiroL é difhcil aceitar que Paulo na correspondvncia como os tessalonicenses pudesse ter descrito o Esphrito ,anto em termos tão claros como "95K‚?A
#2
tessalonicenses. "as esta interpreta/0o tem alguns problemas como $eremos a seguir +) &rimeiro, a estrutura gramatical dos $ersos 6-)2 parece descre$er algo ou alguém de naturea sobrenatural, sobre-humana e n0o de naturea pol(ticaSJ+2 %egundo, os estudiosos a'irmam 3ue 9oma nunca apareceu na literatura =udaica como um poder restriti$oS<.+ *la cria uma re'erência pol(tica n0o apenas nesta passagem mais em outras declara/es apocal(ptica de &aulo como um todoS6. MMMMMMMMMMMM S)
'. AendriRsen, William. omentario al Nue$o Testamento )
P 2 Tessalonicenses. opPright 2!!7 por Iibros Cesa'io. p.)J6,)J7. S2
Dordon ee 'a um excelente coment1rio acerca do uso em
&aulo de met1'oras para descre$er o *sp(rito %anto Dordon C. ee.&ablo el *sp(ritu P el &ueblo de Cios.*ditorial $ida p. <66J. S
AendriRsen, William. omentario al Nue$o Testamento ) P 2
Tessalonicenses. opPright 2!!7 por Iibros Cesa'io p.)J7 SJ
rame, Oames *$erett.))2. p.2
#3
S<
8bidem. p. p.2<-262.
S6
8bidem. p. 26!.
+J %e os e$entos apresentados no texto 'orem assumidos como tendo se cumprido no &rimeiro %éculo, como obser$am alguns comentaristasS7,ent0o o 5homem da ini3?idade4 tem 3ue ter sido necessariamente um dos 8mperadores 9omano. * eis a3ui mais um problema com esta interpreta/0o, como poderia o 8mpério 9omano ter sido um princ(pio restriti$o ao pr:prio 8mperador * mais, o 3ue teria sido ent0o 5a apostasia4 ~ue rebeli0o o 8mperador 9omano poderia ter irrompido contra Ceus #s explica/es 3ue têm sido dadas a estas perguntas parecem n0o con$encer. Tal$e o mais inconsistente argumento a seu 'a$or se=a o 3ue a'irma 3ue &aulo n0o se re'eriu diretamente ao 8mpério 9omano como a3uele 3ue 5detém4 por medo de retalia/0o ou coisa parecidaSS.&or cautela teria pre'erido re'eri-se ao 8mpério 9omano simplesmente como 5a3uilo4- e 5o 3ue4 detém. "as, é di'(cil imaginar uma postura dessas partindo de
#4
&aulo, 3uando se tem diante dos olhos passagens como Dl ).)!> #tos 2!.22-2J> )Ts 2.J. #s 3uais ensinam 3ue o ap:stolo esta$a ciente todas as conse3?ências 3ue poderiam $ir contra ele por causa da $erdade do e$angelho, incluindo a perda da sua $ida, mas em momento algum ele teme estas conse3?ências. 2.J.6 embargante como o ap:stolo &aulo &ara alguns comentaristasSa consciência ele$ada de &aulo acerca da sua miss0o e sua con$ic/0o escatol:gica de 3ue o e$angelho de$eria ser o'erecido aos gentios, le$ou-o a pensar 3ue en3uanto n0o cumprisse esta miss0o o 'im n0o poderia $ir. # inclus0o dos gentios no po$o escatol:gico de Ceus era a paix0o essencial da $ida do ap:stolo!."as é preciso superar alguns problemas 3ue esta interpreta/0o naturalmente le$anta, 3uais se=am +) omo &aulo pode ter se re'erido a si mesmo no gênero neutro e masculino em uma mesma passagem omo ele poderia ter se
##
re'erido a si mesmo como 5a3uilo- algo4 e como 5o 3ue- alguém4, impessoal e pessoal ao mesmo MMMMMMMMMMM S7
rame, Oames *$erett.))2, p.2<,26!.
SS
rame, Oames *$erett.))2, p. 26!.
S
'. ullmann, scar. C3() + T8!. The primiti$e
hristian onception o' Time an AistorP. %" &ress ITC BloomburP %treet Iondon. 9e$ised edition +)62.p. )62, p. )<- )66. !
'. Dordon C. ee.&ablo el *sp(ritu P el &ueblo de Cios.
*ditorial $ida. p.
+2 %e ele est1 'alando de si mesmo e de seu e$angelismo como a3uele 3ue 5detém4 por3ue ele n0o poderia ter sido mais claro nesta a'irma/0o %eria por medo de alguma retalia/0o 3ue uma declara/0o como essa poderia traer N0o parece ser este o caso. + %er1 3ue &aulo se $ia realmente no centro da escatologia, a ponto de acreditar 3ue uma rebeli0o contra Ceus s: teria lugar no mundo 3uando ele
#$
'osse retirado do meio * mais, se essa retirada do meio tem a $er com a sua morte +o 3ue é presum($el como harmoniar isso com a ideia 3ue ele tinha de par;sia ocorreria durante a sua $ida ). +J Y di'(cil aceitar 3ue &aulo tenha dito aos tessalonicenses 3ue ele era o 3ue esta$a 5detendo4 o 5homem da ini3?idade4 +o mesmo 3ue 5#nticristo4, o ser$o dedicado e 'iel de %atan1s, 3uando =1 ha$ia anunciado a eles 3ue em um determinado momento ha$ia sido impedido por %atan1s )Ts 2.)S. Y estranho 3ue &aulo tenha dito 3ue ele 59estringe4 a mani'esta/0o do 5homem da ini3?idade4, 3uando antes =1 ha$ia dito ter sido restringido por %atan1s. Y $erdade 3ue alguns comentarias2a'irmam 3ue a re'erência a3ui n0o pode ser a %atan1s como o agente direto do tal impedimento, mas 3ue o ap:stolo esta$a se re'erindo a algum embara/o de ordem ci$il, como por exemplo, uma proibi/0o de $oltar à cidade ou coisa 3ue o $alha +mas essa opini0o ainda 3ue se=a $erdadeira n0o pode ser in'erida diretamente do texto 5)Ts 2.)S4, onde o 3ue
#%
conta é simplesmente A
'. C. #. arson, Couglas O. "oo e Ieon "orris. 8ntrodu/0o
ao No$o Testamento. Tradu/0o "1rcio Ioureiro 9edondo. %0o &aulo Xida No$a, )7V 9eimpress0o 2!)2. p.7S. #ssim também%tott, Oohn 9.W.+Oohn 9obert WalmsleP. The "essage o' Thessalonians. 8nter-XarsitP &ress, )2). pMMM 2
oment1rio b(blico Xida No$aV C. #. arson...Zet al.[ %0o
&aulo Xida No$a, 2!! . p.)2<.
rame, Oames *$erett.))2. p.26.
#(
2.J.7 #n1lise dos partic(pios ^ _ vw^k- ὁ vwk •vw^k e vwk s0o partic(pios presente ati$o +neutro e masculino de •vw. s gram1ticosJapresentam
•vw como um $erbo
preposicionado ‘at& € vw. signi'icado de vw na b(blia e em documentos antigos 'oi bem explorado por Deorge "illigan< "as coube a William AendriRsen6encontrar uma tradu/0o mais apropriada para •vw no contexto de 2 Ts 2. %ua escolha como tradu/0o mais $i1$el 'oi em 'a$or de 9eter, 9estringir, Ceter, +Ic J.J2> 9m ).)S> m). # 3ual encontra apoio no ompendio del Ciccionario Teol:gico del Nue$o Testamento de Derhard \ittel e Derhard riedrich7e no léxico Drego-&ortuguês do No$o Testamento baseado em dom(nios semUnticos de Oohannes &. Iou e *ugene #. Nida S Iéxico do No$o Testamento de *dard 9obinson apresenta •vw como a tradu/0o 3ue a %eptuaginta 'a de ‚ƒ em Dn 2J.<6.
#*
Ce'inido o signi'icado do $erbo •vw, o pr:ximo passo é saber se as 'rases participiais ^ _ vw^k- ὁ vwk permitem identi'icar 5o princ(pio restriti$o4 do 3ual 'ala &aulo. MMMMMMMMMMM J
No$a ha$e ling?(stica do No$o Testamento Drego "ateus-
#pocalipseV Wil'rid AaubecR, Aeinrich Xon %iebenthal> tradu/0o Nélio %chneider> re$is0o de tradu/0o 9eginaldo Domes de #ra;=o- %0o &aulo Targumim Aagnos, 2!!. p.))<< <
"illigan, Deroge. %t &aul}l *pistles to the Thessalonians the
DreeR Text ith 8ntroduction and Notes. "acmllan and o., Iimited %t. "artin}s %treet, Iondon, )!S p.)<<. 6
AendriRsen, William opPright 2!!7 por Iibros Cesa'io .
p.)J<-)J6. 7
ompendio del Ciccionario Teol:gico del Nue$o
Testamento de Derhard \ittel e Derhard riedrich. Iibros Cesa'(o, 2!!. p. 227. S
Iou, Oohannes &. Nida, *ugene #. Iéxico Drego &ortuguês
do
No$o
Testamento
baseado
em
dom(nios
$+
semUnticos.Trad.Xilson %chol. Barueri, %& %ociedade B(blica do Brasil, 2!). p.)J.
9obinson *dard. Iéxico Drego do No$o Testamento.
Tradu/0o &aulo %érgio Domes. 9io de Oaneiro C, 2!)2. p. J).
8n'elimente a estrutura gramatical da passagem, sua linguagem apocal(ptica e a reser$a proposital com a 3ual &aulo apresenta alguns assuntos como, por exemplo, ^ _ vw^k- ὁ vwk, constituem-se em um obst1culo di'(cil de ser superado pelo leitor moderno. &or isso alguns dos mais respeitados intérpretes)!! da b(blia a'irmam n0o ser poss($el saber o 3ue &aulo 3uis dier com ^ _ vw^k- ὁ vwk. Aoard "arshall)!) é en'1tico 5...nenhuma solu/0o+interpreta/0o est1 isenta de di'iculdades4. ontudo,
n0o
est1
descartada
totalmente
a
possibilidade da identi'ica/0o do embargante +o 3ue
$1
detém e 3ue uma das três interpreta/es a3ui 3uestionadas n0o possa ser de'endida por bons te:logos. al$ino, por exemplo, de'endia 3ue o embargante 5o 3ue detém4 tem rela/0o com a prega/0o do e$angelho e o chamado uni$ersal dos gentios)!2. 3ue esta pes3uisa de'ende é 3ue esta interpreta/0o e outras n0o podem ser =usti'icadas à lu da per(cope ora em tela. #s 'rases participiais e a estrutura da gram1tica paulina nesta passagem simplesmente n0o contribuem em 'a$or de uma interpreta/0o li$re de contradi/es. #ssim, os 3ue 3ueriam de'ender uma identidade ou de'inir a naturea do ^ _ vw^k- ὁ vwk ter0o 3ue buscar apoio em outras partes das *scrituras para sustentar seus argumentos, pois n0o encontrar0o nenhuma nesta passagem. &or 'im, de$e ser dito 3ue a reser$a proposital com a 3ual &aulo trata alguns assuntos na carta, 'a com 3ue sua linguagem soe estranha para os de 'ora, mas ela n0o era estranha para a3ueles 3ue =1 a conhecia por meio dos seus discursos orais na
$2
comunidade +2 Ts 2. < 5N0o $os lembrais 3ue ainda estando con$osco estas coisas eu diia a $:s4 X.<. &or isso ele n0o $ê a necessidade de explicar o signi'icado dos $oc1bulos mais intricados da carta, como ^ _ vw^k- ὁ vwk. MMMMMMMMMMMM )!!
#ssim pensa, por exemplo, 9obertson #.T.
Xer
omentario al texto griego do Nue$o Testamento. 9obertson #.T. bra ompleta, 6 tomos en ).*ditorial lie 2!!. p.<7. )!)
oment1rio b(blico Xida No$aV C. #. arson...Zet al.[ %0o
&aulo Xida No$a, 2!!. p.)6. )!2
omementarP on the %econd *pistle to the Thessalonians bP
Oohn al$in. BooRs 'or The #ges. #ges %o'tare- #lbanP, 9 %#. Xersion ).! )S, p.MM.
2.<
# mensagem para época da escrita
$3
# ep(stola 'oi escrita por &aulo em orinto durante a sua campanha e$angel(stica na3uela cidade, n0o muito depois do ano
&aulo espera$a 3ue os
tessalonicenses entendessem 3ue o 5Cia do %enhor4 n0o ha$ia ainda chegado e 3ue o mesmo n0o ocorrer1 sem 3ue primeiro $enha 5a apostasia4 e se mani'este o 5homem do pecado4.
2.6
"ensagem para todas as épocas crist0o n0o de$e 'ica perturbado com
respeito ao e$ento da Xinda do %enhor. #ntes, de$e permanecer 'irme na 'é, re'letir sobre a 'idelidade do %al$ador, 'ugir da ociosidade e da desobediência.
2.7
Teologia do texto
$4
# &ar;sia ser1 precedida por alguns e$entos hist:ricos
2.7.) 8mplica/es para a teologia b(blica #pocal(ptica Cia do %enhor- Xinda do %enhor -Teologia paulina.
2.7.2 8mplica/es para a teologia sistem1tica *scatologia a Xinda do %enhor
2.7. 8mplica/es para a teologia pr1tica # perspecti$a acerca da Xolta de risto de$e produir alegria no cora/0o do crist0o e n0o in3uieta/0o dese3uilibrada.
$#
2.S
%erm0o
Tema # Xolta de risto ). %er1 repentina, mas precedida por sinais. 2. %er1 gloriosa . %er1 $itoriosa
onclus0o #o 'inal desta pes3uisa conclui-se 3ue n0o é poss($el saber com certea o 3ue &aulo 3ueria dier com ^ _ vw^k- ὁ vwk, sen0o 3ue ele ensina acerca de um princ(pio 9estriti$o, o 3ual no presente é respons1$el em deter a mani'esta/0o do mal e da apostasia.
~ual3uer
interpreta/0o
acerca
da
identidade e naturea desse princ(pio de$e ser considerada no melhor dos casos como apenas uma hip:te!e. * de$e ser assim em ra0o da naturea complexa da per(cope *la é desen$ol$ida como um