Agrupamento de Escolas Teste de Avaliação
Português
11.º Ano de Escolaridade Turma ___ _________________________________ _______________________ _____________ _ Nome do/a aluno/a: ______________________ N.º _____
Professor/a: __________________ __________________ GRP! " A
Apresenta as tuas respostas de forma bem estruturada. Lê, as cen cenas XI e XII XII do Ato Ato Segu Segund ndo o de Frei Frei Luís Luís de Sous Sousa a, de Almeida arrett, e, em caso de necessidade, consulta o gloss!rio. #ena $" %adalena& 'orge e %iranda. %iranda (Apressurado.)
" Sen#ora$% min#a sen#ora$ %adalena (Sobressaltada.)
" &uem 'os c#amou, (ue (uereis) A#$ *s tu +iranda$ omo assim$ -! c#egaram) o pode ser. sen#ora0 ainda agora iro passando passando o pontal. pontal. %iranda " o, min#a sen#ora0 +as no * isso% %adale %adalena na " Ento (ue *) o 'os disse eu (ue no 'i*sseis dali antes de os 'er c#egar) %iranda " Para l! torno -!, min#a sen#ora0 #! tempo de sobe-o. +as
'en#o tra1er2'os tra1er2'os recado% um estran#o recado, por min#a f*. assustar. %adalena " 3i1ei -!, (ue me estais a assustar. %iranda " Para tanto no *0 nem coisa s*ria, antes (uase para rir. 4 um pobre 'el#o peregrino, um destes romeiros romeiros (ue a(ui esto sempre a passar, (ue 'êm das bandas de Espan#a% %adalena " 5m cati'o% um remido)
%iranda " o, sen#ora, no tra1 a cru1, nem *0 * um romeiro,
algum destes (ue 'o a Sant6Iago(0 mas di1 ele (ue 'em de 7oma e dos Santos Lugares ). %adalena " Pois, coitado, 'ir!. Agasal#ai2o0 e deem2l#e o (ue
precisar. %iranda " 4 (ue ele di1 (ue 'em da 8erra Santa, e% %adalena " E por(ue no 'ir!) Ide, ide, e fa1ei2o acomodar. 4 'el#o) %iranda " +uito 'el#o, e com umas barbas$% unca 'i to formosas
barbas de 'el#o e to al'as$ +as, sen#ora, di1 ele (ue 'em da Palestina e (ue 'os tra1 recado. %adalena " A mim)$ %iranda " A '9s0 e (ue por fora 'os #! de 'er e falar. %adalena " Ide 'ê2lo, ;rei
pobre do 'el#o. %iranda " 4 escusado, min#a sen#ora: o recado (ue tra1, di1 (ue a outrem o no dar! seno a '9s, e (ue muito 'os importa sabê2lo. 'orge " Eu sei o (ue *: alguma rel=(uia dos Santos Lugares, se ele com efeito de l! 'em, (ue o bom do 'el#o 'os (uer dar% como tais coisas se do a pessoas de 'ossa (ualidade% a troco de uma esmola a'ultada. 4 o (ue #! de (uerer: * o costume. %adalena " Pois 'en#a embora> o romeiro$ E tra1ei2mo a(ui, tra1ei. #ena $"" %adalena e 'orge. 'orge " &ue * preciso muita cautela com estes peregrinos$ A 'ieira no
c#ap*u e o bordo na mo, ?s 'e1es no so mais do (ue negaas@ para armar ? caridade dos *is. E nestes tempos re'oltos% Almeida Garrett. Frei Luís de Sousa Borg. e notas de A. +. outin#o e astroC.
DFG. Porto: Areal Editores. Gloss*rio:
1. Sant’Iago: Santiago de ompostela0 +. Santos Lugares: Palestina, onde
risto 'i'eu, sofreu e morreu0 ,. embora: pois deiHai entrar0 -. negaças: engodo, pro'ocao.
1. Ao longo da cena XI, 'erica2se uma gradao relati'amente aos
espaos referenciados. 1.1. ompro'a a armao e eHplicita um efeito de sentido por ela
produ1ido. +. 7efere a importncia da Jltima fala de 3. +adalena na ao
dram!tica da obra. ,. Interpreta as reser'as de ;rei
7omeiro.
Lê o eHcerto da cena IK do Ato 8erceiro de Frei Luís de Sousa. Em caso de necessidade, consulta o gloss!rio. #ena " Telmo& s0. Telmo " Kirou2se2me a alma toda com isto: no sou -! o mesmo
#omem. 8in#a um pressentimento do (ue #a'ia de acontecer% parecia2me (ue no podia deiHar de suceder% e cuidei (ue o dese-a'a en(uanto no 'eio. Keio, e (uei mais aterrado, mais confuso (ue ningu*m$ +eu #onrado amo, o l#o do meu nobre sen#or, est! 'i'o% o l#o (ue eu criei nestes braos% 'ou saber no'as certas dele " no m de 'inte anos de o -ulgarem perdido0 e eu, (ue sempre esperei, (ue sempre suspirei pela sua 'inda% " era um milagre (ue eu espera'a sem o crer$ " eu agora tremo% 4 (ue o amor desta outra l#a, desta Jltima l#a, * maior, e 'enceu% 'enceu% apagou o outro. Perdoe2me, 3eus, se * pecado. +as (ue pecado #! de #a'er com a(uele an-o)
Se me ela 'i'er!, se escapar! desta crise terr='el$ +eu 3eus, meu 3eus$ BA-oel#a.C Le'ai o 'el#o( (ue -! no presta para nada. Le'ai2o por (uem sois$ BAparece o romeiro ? porta da es(uerda e 'em lentamente aproHimando2se de 8elmo, (ue no d! por ele.C Almeida Garrett. Frei Luís de Sousa Borg. e notas de A. +. outin#o e astroC.
DFG. Porto: Areal Editores. Gloss*rio: 1. 'el#o * 3.
-. +ostra de (ue forma a linguagem * re'eladora do conMito interior
'i'ido pela personagem. .
pret*rito perfeito e no imperati'o, ao longo deste mon9logo. GRP! ""
as respostas aos itens de escol#a mJltipla, seleciona a opo correta. Escre'e, na fol#a de respostas, o nJmero do item e a letra (ue identica a opo escol#ida. Lê o teHto seguinte. %useu Rodin a2re a30s renovação
&uando morreu, em FNFO, aos OO anos, o escultor Auguste 7odin deiHou ao Estado francês as suas colees B(ue -unta'am no apenas peas suas, mas tamb*m obras de pintores como Kan og#, +unc# ou 7enoir (ue tin#a ad(uiridoC e os dois edif=cios. 5m deles, a Villa des Brillants, no subJrbio parisiense de +eudon, era a sua residência. 5m outro, -unto aos In'!lidos, no corao da cidade, correspondia ao elegante estJdio onde trabal#a'a. ;oi ali, no Qotel Rrion, (ue nasceria em FNFN " dando seguimento ao dese-o (ue deiHara eHpresso no compromisso assinado com o Estado " um museu dedicado ao seu trabal#o e colees. om mais de seis mil esculturas Bentre as (uais o
PensadorTC, mil#ares de desen#os, fotograas e ob-etos de arte, incluindo ainda peas de contemporneos, entre os (uais amille laudel, (ue foi aluna e amante do escultor, o +useu 7odin est! na 'erdade di'idido entre os dois edif=cios. Qotel Rrion reabriu esta semana as portas ap9s uma inter'eno (ue o dotou de sistemas e estruturas em consonncia com as eHigências de um museu do nosso tempo. onstru=do no s*culo XKIII, o edif=cio acol#e agora uma eHposio igualmente reno'ada e (ue procura -untar ? contemplao das obras de 7odin um percurso sobre o escultor, a sua personalidade, trabal#o e *poca. Pelas FU salas * agora proposto ao 'isitante um percurso cronol9gico e tamb*m um retrato tem!tico das grandes lin#as do seu trabal#o. At* a(ui guardados nas reser'as, os modelos em gesso de algumas das esculturas esto agora em eHposio, re'elando parte do processo criati'o. uma das salas #! ainda uma recriao da(uilo (ue seria, como ele mesmo o deiHara em FNFO, o ambiente de trabal#o de 7odin na(uele (ue era, de facto, o seu estJdio. esta sala, ? (ual regressaram tanto as peas de mobili!rio como os ob-etos decorati'os, cam claras as relaes de 7odin com muitas das suas inMuências mais remotas. 5ma outra sala eHplora mais profundamente o interesse do escultor pela arte #elen=stica, procurando ali a no'a l9gica eHpositi'a -ustapor eHemplos da obra de 7odin ?s formas (ue a inspiraram. omo eHposio tempor!ria mant*m2se, at* de1embro, uma mostra de fotograas do artista no seu local de trabal#o. Nuno Galo3im. T+useu 7odin abre ap9s reno'aoT.
In Reista !"presso, F@2FF2DFG.
1. A criao do museu 7odin surgiu de um dese-o 4A5 do Estado ;rancês, como agradecimento pelo legado do
escultor. 45 de amille laudel, aluna e amante de 7odin. 4#5 do pr9prio Auguste 7odin. 465 do munic=pio de +eudon, onde ele 'i'eu.
+. teHto estrutura2se em dois momentos, a saber: 4A5 listagem das obras de 7odin e reno'ao do museu. 45 #ist9ria e esp9lio do museu e conse(uências das inter'enes
efetuadas. 4#5 esp9lio do escultor e no'as 'alências do museu. 465 indicao dos edif=cios (ue albergam o museu e respeti'a reconstruo. ,. o segundo par!grafo, a passagem do geral para o particular tem
como ob-eti'o 4A5 persuadir o pJblico a 'isitar o museu. 45 dar a con#ecer a 'ida e obra do escultor. 4#5 re'elar aspetos menos con#ecidos do pJblico, no (ue respeita a
comportamento e personalidade. 465 mostrar o processo criati'o de 7odin, a sua conteHtuali1ao, ambiência e inMuências. -. o segmento B(ue -unta'am no apenas peas suas, mas
tamb*m obras
de
pintores%CT,
os
articuladores sublin#ados
introdu1em uma ideia de 4A5 adio. 45 conse(uência. 4#5 causalidade. 465 oposio.
. s 'oc!bulos escultorT e 7odinT contribuem para a coeso 4A5 leHical Bsubstituio por sinon=miaC. 45 leHical Bsubstituio por #iperon=miaC. 4#5 leHical, por reiterao. 465 leHical Bsubstituio por #olon=miaC. 7. pronome pessoal oT no segmento o dotou de segmentos e
estruturasT, eHerce a funo sint!tica de
4A5 complemento indireto. 45 complemento obl=(uo. 4#5 complemento direto. 465 su-eito. 8. s processos de formao das pala'ras recriaoT e -ustaporT
so, respeti'amente, 4A5 deri'ao por preHao e composio morfol9gica. 45 deri'ao por preHao e composio morfossint!tica. 4#5 deri'ao por suHao e composio morfol9gica. 465 deri'ao por suHao e composio morfossint!tica. 9. 3i'ide e classica as oraes da frase: &uando morreu, em FNFO,
com OO anos, o escultor Auguste 7odin deiHou ao Estado ;rancês as suas colees V%W e os dois edif=ciosT. . ria duas frases em (ue utili1es o 'oc!bulo coraoT, com 'ista a
constru=res o seu campo semntico. 1;. Indica a funo sint!tica da eHpresso as relaes de 7odin com
muitas das suas inMuênciasT na orao em (ue se integra.
GRP! """
As pessoas no precisam s9 de comer e de beber. A Arte * fundamental. %*rio arros. In #ornal de $otí%ias, 2FD2DFG.
8endo como ponto de partida a armao acima transcrita, redige um teHto de opinio, de du1entas a du1entas e cin(uenta pala'ras, sobre a importncia da arte na construo de um mundo mel#or.
<"%
#EN=R"!> 6E RE>P!>TA Gru3o " A 1. s espaos referenciados, relati'os ao 7omeiro, so Espan#a, 7oma e os
Santos LugaresT B8erra SantaC, 'ericando2se efeti'amente uma gradao, pois nomeia2se o lugar mais pr9Himo e, por m, o mais afastado, em funo do espao onde se encontram as personagens, o pal!cio de 3.
Este recurso destina2se a produ1ir um efeito de eHpectati'a em 3. +adalena e no pr9prio pJblico, contribuindo para adensar o mist*rio em relao ao 7omeiro e, conse(uentemente, deiHando adi'in#ar a trag*dia. +. 8oda a cena XI est! constru=da para se c#egar a esta fala de 3. +adalena. 3e facto, a sua asserti'idade e determinao na con'ocao da presena do 7omeiro so determinantes para o desfec#o da ao dram!tica. A partir deste momento, esto criadas as condies para o recon#ecimento do 7omeiro, o (ue acontece por ;rei
9. &uando morreu, em FNFO, com OO anos,T " orao subordinada
ad'erbial temporal0 o escultor Auguste 7odin deiHou ao Estado ;rancês as suas colees e os dois edif=ciosT " orao subordinante. . Sugesto: ;rancisco continua a ignorar o l#o, 'ê2se mesmo (ue no tem coraoT e Ela 'i'e sempre com o corao nas mosT. 1;. Predicati'o do su-eito. Gru3o """ >ugestão "ntrodução 7eferir as '!rias funes da arte ao longo dos tempos Bentreter, educar, informar, entre outrasC. 6esenvolvimento Associao da arte, no passado, a gostos e costumes mais elitistas, pr9prios das classes pri'ilegiadas0 referência ? atualidade onde todos têm acesso a alguma forma de arte, surgindo todos os dias eHemplos de manifestaes art=sticas oriundas das periferias (ue con(uistam os mais 'ariados pJblicos Brappers, gra&ters%C. ;uno social da arte: arte como fator de incluso Bgrupos de teatro nas prises, doutores pal#aosT nos #ospitais, a mJsica e a dana em coleti'idades e bairros sociaisC0 os concertos e eHposies em prol dos mais desprotegidos, ampliando os #ori1ontes culturais de pessoas mais marginali1adas e mostrando a di'ersidade de mundos dentro do mundo. 7eferência a obras de arte feitas a partir de reciclagem de produtos, contribuindo para um mel#or ambiente. ;uno indi'idual da arte: a arte pela arte, feita por pra1er e para satisfao pessoal. #onclusão 3esde sempre, a arte * tida como a manifestao do belo Bse-a na pintura, na escultura, na fotograa ou no cinemaC, da eHpresso da #armonia, proporcionando pra1er e bem2estar.