Resumo sobre a obra Frei Luís de SousaDescrição completa
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Resumo sobre a obra Frei Luís de Sousa
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Frei Luís de SousaFull description
Tudo o que tens de saber sobre "Frei Luís de Sousa" de Almeida GarrettDescrição completa
Teste Frei Luis de SousaDescrição completa
Frei Luís de Sousa - apontamentosDescrição completa
Tudo o que tens de saber sobre "Frei Luís de Sousa" de Almeida GarrettFull description
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Ligacao do mito sebastianista com frei luis de sousa. o conteudo faz parte de trabalho de pesquisa não tendo eu direitos sobre o mesmoDescrição completa
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Descrição: Quadro Síntese - Frei Luis De Sousa Bastantes útil e ajuda na sistematização e compreensão do mesmo.
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Teste 11º ano português sobre Frei Luís de Sousa, com correção no final.Full description
Ligacao do mito sebastianista com frei luis de sousa. o conteudo faz parte de trabalho de pesquisa não tendo eu direitos sobre o mesmoFull description
Resumos_Frei Luis de SousaDescrição completa
Resumos_Frei Luis de Sousa
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FREI LUIS DE SOUSA, DE ALMEIDA GARRETT ESTRUTURA DA OBRA •
Estrutura externa Composto por três atos: - Primeiro ato com doze cenas; - Segundo ato com quinze cenas (tem + cenas porque é neste ato que se situa o clímax a nível do conito! isto é! surge o grau + elevado de tens"o dram#tica$; - %erceiro ato com doze cenas& 'presenta organiza"o tripartida regular e )armoniosa&
•
Estrutura Interna Exposição/próo!o: ato * (cenas * a *$ - 'presenta"o dos antecedentes da a"o que explicam as circunst,ncias atuais! das personagens e das relaes existentes entre elas& "on#ito: ato * (cenas a .**$! ato **! ato *** (cenas * a *.$ - /esenrolar gradual dos acontecimentos! com momentos mome ntos de tens"o e expectativa; - /esde o con)ecimento de que os governadores espan)0is escol)eram para o pal#cio de 1anu 1anuel el de Sous Sousa a Co Cout utin in)o )o para para se insta instalar larem em até até ao reco recon) n)ec ecime iment nto o do 2omeir omeiro o (clímax$! que despoletaram uma série de peripécias& Desena$e: ato *** (cenas . a .**$ - Conclus"o da tragédia 3amiliar com a morte de 1aria e a separa"o 3orada de seus pais! que morrem um para o outro 4em como para o mundo&
ATO I - "enas I%I&' exposição - in3ormaes so4re o passado das personagens! relacionadas com os acontecimentos anteriores ao tempo da diegese diege se dram#tica - "enas &%&III' $on#ito - decis"o dos governadores espan)0is e resposta de 1anuel de Sousa Coutin)o de incendiar o pal#cio - "enas I(%(II' )esena$e % incêndio do pal#cio ATO II - "enas in3orrma mae ess com vis vista a es escclar larec ecer er o leit leitor or so so4r 4re e os "enas I%III' I%III' expos exposiçã ição o 5 in3o acontecimentos ocorridos entre o 6nal do ato * e o início do ato ** (acontecimentos ap0s o incêndio$ - "enas I&%&III' $on#ito 5 ida de 1anuel de Sousa Coutin)o e 1aria a 7is4oa - "enas I(%(&' )esena$e * regresso do 2omeiro! cena do recon)ecimento ATO III - "ena I' exposição - in3ormaes so4re a decis"o tomada - "enas II%I(' $on#ito - atuaes atuaes de 1anuel 1anuel (resolu"o (resolu"o da situa"o$ situa"o$!! /& 1adalena 1adalena (d8vidas quanto 9 identidade das in3ormaes ditas pelo 2omeiro$! %elmo e 2omeiro (tentativa de remediar o mal que involuntariamente provocou$ - "enas (%(III' )esena$e - tomada de )#4itos de 1anuel e /& 1adalena e morte de 1aria cat#stro3e 6nal
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TRAG+DIA OU DRAMA Frei Lu-s )e Sousa . u )raa ro0nti$o pea 1ora e ua tra!.)ia pea -n)oe2 Tra!.)ia $3ssi$a pea -n)oe' - 45ero re)u6i)o )e persona!ens - 789ris (crime 5 desa6o$: /& 1adalena (crime de amor$ e 1anuel (crime de amor e político$ - "-ax (m#ximo das emoes$: /& 1adalena sa4e que /& o"o est# vivo - Ana!nórise (recon)ecimento$: 2omeiro identi6ca-se como /& o"o de Portugal - "at3stro1e (desenlace 6nal$: morte da 3amília (1aria morre 6sicamente! /& 1adalena entra no Co Conv nven ento to do Sacr Sacram amen ento to e 1anu 1anuel el entr entra a no Co Conv nven ento to de en6 en6ca ca!! na "o o4edece 9 estrutura 3ormal da tragédia: n"o é escrita em verso! !&
Draa pea 1ora' - %exto %exto em prosa pros a - 7inguagem coloquial: 3rases curtas! reticências! 3rases entrecortadas! inter?eies! 3rases exclamativas - Proximidade do real - >"o tem cinco atos - >"o respeita as unidades de tempo e de lugar - >"o tem assunto antigo Roantiso' - a crena no se4astianismo - a crena no aparecimento dos mortos! em %elmo - a crena em agouros! em dias aziagos! em supersties - as vises de 1aria! 1ari a! os seus son)os! o seu idealismo patri0tico - o titanismo de 1anuel incendiando a casa s0 para os governadores n"o a utilizarem - a atitude que 1aria toma no 6nal da pea ao insurgir-se contra a lei do matrim0nio uno e indissol8vel! que 3ora os pais 9 separa"o e l)os rou4a
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;ERSO4AGE4S (2@7@<$: ;ERSO4AGE4S ;RI4"I;AIS % 1anuel de Sousa Coutin)o - /& 1adalena de il)ena - /& 1aria de >oron)a ;ERSO4AGE4S SE"U4D=RIAS - /& o"o de Portugal - %elmo Pais - =rei orge - 1iranda - /oroteia - Prior de en6ca - 'rce4ispo de 7is4oa - *rm"o converso - Coro de 3rases de S& /omingos ;ERSO4A ;ERSO4AGE4 GE4S S MODELA MODELADAS DAS// REDO4D REDO4DAS/ AS/"AR "ARA"T A"TERE ERES S - pers person onag agens ens din, din,mi mica cass (cap (capaz azes es de alt alterar erar o seu compo omport rtam amen ento to$$ co com m dens ensidad idade e psic psico ol0gi l0gicca (evol evolue uem m psicologicamente ao longo da a"o$ e apresentam uma grande vida interior! sendo capazes de surpreender o leitor pelas suas atitudes e comportamentos diversi6cados: % MA4UEL DE SOUSA "OUTI47O - >o4re! )onrado 6dalgo! culto! patriota! apaixonado! aparentemente racional! pois revelase pro3u pro3unda ndament mente e domina dominado do pelos pelos sentim sentiment entos os de: revolt revolta a (ato (ato *! cena cena .**$! .**$! quando quando incendeia o seu pal#cio; amor e intensa tristeza pela 6l)a (ato ***! cena *$& % D> MADALE4A DE &IL7E4A - >o4re mul)er! apaixonada! dominada pelos sentimentos! inquieta! vivendo em constante so4ressalto; - @mocionalmente inst#vel! ora aterrorizada! ora tranquila (ato **! cena *$& % D> MARIA DE 4ORO47A - >o >o4r 4re e adole adolesc scen ente te (AB (AB anos anos$! $! prec precoc oce! e! intu intuit itiva iva!! idea idealis lista ta!! 4ela 4ela e 3r#gi 3r#gill (so3 (so3re re de tu4erculose$; - /e intensa densidade emocional! exprime alternadamente alegria! entusiasmotristeza! preocupa"o& % D> ?O@O DE ;ORTUGAL - >o4re )onrado! patriota! apaixonado; - >o di#logo com /& 1adalena! ainda dis3arado de 2omeiro (ato **! cena .*$! revela-se inexível! todavia! ap0s %elmo l)e garantir que /& 1adalena tudo 6zera para o encontrar! antes de casar com 1anuel de Sousa Coutin)o! arrepende-se e mostra-se ?usto (ato ***! cena $& % TELMO ;AIS - @scudeiro leal! aio 6el de /& o"o de Portugal! o 8nico que nunca duvidara do regresso deste; - ive um intenso conito psicol0gico! consciencializando-se de que o amor que sente por 1aria é mais 3orte do que o que dedicava ao seu antigo amo (ato ***! cena *$&
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ES;AO FSI"O 5 presente nas didasc#lias que iniciam cada ato < espao espao 3ec)a-s 3ec)a-se e gradua gradualmen lmente! te! n"o possi4 possi4ili ilitan tando do a saí saída da das persona personagens gens para para a dimens"o D3ísicaE da vida& ' progressiva escassez de elementos decorativos e de luminosidade adensam a atmos3era tr#gica que culmina na cat#stro3e&
ATO I - Pal#cio de 1anuel de Sousa Coutin)o! em 'lmada: - C,mara C,mara antiga antiga onde onde predo predomina mina Fo luxo luxo e capric capric)os )osa a eleg,nc eleg,ncia ia portug portugues uesa a dos princípios do século dezasseteG! ao 6m da tarde: - H anelas rasgadas que permitem a comunica"o com o exterior! a vis"o do rio %e?o e a entrada de claridade; - 1o4ili#rio: 1o4ili#rio: cadeiras cadeiras antigas! antigas! contadores contadores (arm#rio$ (arm#rio$!! tam4oretes tam4oretes rasos (assentos (assentos$! $! 4u3ete pequeno (aparador equivalente mesa$; - <4?etos decorativos: porcelanas! xares (revestidos de verniz$! ores! vaso da c)ina de colo alto! tapearias! livros (revelam preocupaes eruditas e s"o alimento para a alma e o son)o$ - 1etais: prata (preciosa$; - %ecidos: sedas e veludos; - Im retrato de 1anuel de Sousa Coutin)o quando era novio de S"o o"o de erusalém; - Porta direita que permitia a comunica"o com o interior; - Porta esquerda que permitia comunica"o com o exterior& exterior& Caracteriza Caracteriza"o "o do espao espao cénico: cénico: luxuoso! luxuoso! requintad requintado! o! elegante! elegante! opulenteric opulenterico o (revela (revela traos das personagens que valorizam o 4em estar 3ísico e 4ens materiais$! iluminado e colorido (sugerem alegria e leveza$& /imens"o sim40lica do espao: - ' 3amília vive em paz e aparente )armonia; - < retrato de 1anuel de Sousa Coutin)o transmite a serenidade da sua personalidade; - < incêndio e a consequente destrui"o do seu retrato tornar-se-"o um pren8ncio da cat#stro3e 6nal&
ATO II - Pal#cio de /& o"o de Portugal! em 'lmada: - Sal"o antigo de gosto melanc0lico (triste$ e pesado; - 2etratos de 3amília e! em lugar de destaque! os de /& Se4asti"o! /& o"o de Portugal e de Cames; - 2eposteiros 2eposteiros que impedem a vista para o exterior e a luz; - Comunica"o com a capela de Sra& /a Piedade& Caracteriza"o do espao cénico: melanc0lico! som4rio! triste! onde se impem 6guras no4res e religiosas de séculos antigos& /imens"o sim40lica do espao: - ' ausência de luz antediz a cat#stro3e 6nal 5 o círculo 3ec)ado em que as personagens v"o 6cando encerradas! entregues 9 sua pr0pria ang8stia! separadas do mundo e da luz! empurradas inevitavelmente para um 4eco sem saída; -
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- 7ugar vasto e sem ornato algum; - Comunica"o com a capela da Sra& /a Piedade; - /ecorado com sím4olos de morte (esqui3e$ e de dor (cruz! ornamentos característicos da semana santa$; existência de um )#4ito religioso& Caracteriza"o do espao cénico: é marcado pela ausência de decora"o&
TEM;O TEM;O TEM;O 7ISTCR 7ISTCRI"O I"O 5 con?unto das re3erências e acontecimentos reais que con3erem cor epocal ao texto e que permitem a sua inser"o numa determinada época& - =inais do século .*! início do século .**: - DC,mara antiga! ornada com todo o luxo e capric)osa eleg,ncia portuguesa dos princípios do século dezasseteE - atal)a de 'lc#cer Jui4ir! K de agosto de ALMN
TEM;O RE;RESE4TADO RE;RESE4TADO 5 tempo que medeia entre o início e o 6m da a"o representada& - N dias: - DO# oito dias que aqui estamos nesta casaE - D1as isto ainda é cedoE! DJuatro! DJuatro! quatro e meia S"o cinco )oras! pelo alvor da man)"E
TEM;O TEM;O DE RE;RES RE;RESE4T E4TA@ A@O O 5 tempo que é apresentado em cena e ao qual o leitorespectador tem acesso& - %rês %rês momentos-c)ave do desenvolvimento da intriga: - Exposição: um dia! sexta-3eira! HM de ?ul)o de ALQQ - Re$on
TEM;O DA DIEGESE DRAM=TI"A DRAM=TI"A 5 tempo glo4al re3erido no texto dram#tico& - é de6nido a partir da data da 4atal)a de 'lc#cer Jui4ir (K de agosto de ALMN$ re3erida por /& 1adalena (ato **! cena .$ - >o ato *! cena ** assume especial import,ncia para a de6ni"o dos limites da diegese dram#tica: - D/& o"o 6cou naquela 4atal)a! sa4eis como durante sete anos o 6z procurarE - D ' que se apega esta vossa credulidade de sete e )o?e mais $ator6e inte e u anosE - D ivemos seguros! em paz e 3elizes 3elize s )# $ator6e anos&E - D@nt"oR %em %em treze anos 3eitos! é quase uma sen)oraE - D1orei l# vinte anos cumpridosE
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- de ALNL a ALQQ 5 AK anos do segundo casamento - ALN 5 nascimento de 1aria de >oron)a - HK de agosto de ALNN 5 li4erta"o do 2omeiro - HM de ?ul)o de ALQQ 5 incêndio do Pal#cio de 1anuel de Sousa Coutin)o - K de agosto de ALQQ 5 c)egada do 2omeiro - madrugada de L de agosto de ALQQ 5 morte de 1aria! tomada de )#4ito de 1adalena e 1anuel de Sousa Coutin)o Sim4olismo de algumas re3erências temporais: - Dsexta%1eiraE 5 dia considerado aziago; para /& 1adalena é igualmente 3atal& Coincidência ou n"o! todos os acontecimentos marcantes da vida de /& 1adalena ocorreram 9 sexta-3eira: prim primei eirro cas asam amen entto! prim prime eiro iro enco encont ntrro co com m 1anu 1anuel el!! 4ata 4atal) l)a a de 'lc 'lc#c #cer er Jui4i ui4ir! r! desaparecimento de /& o"o e regresso de /& o"o& - a9iente in)e$iso e/ou noturno 5 caracteristicamente rom,ntico 5 DT no 6m da tarde&E; DT noite 3ec)adaE; DT alta noiteE& - a perann$ia )o n 5 M anos de procura de /& o"o; AK anis de casamento com 1anuel; HA anos desde o desaparecimento de /& / & o"o&
LI4GUAGEM % &o$a9u3rio a9strato' serve para exprimir sentimentos e emoes! sendo principalmente evidente nos mon0logos das personagens: 1adalena! 1anuel e %elmo %elmo insist stem em na ca carg rga a em emot otiv iva a do disc discur urso so das das % Frase rases s ex$ ex$a aat atia ias s e reti reti$e $ent ntes es'' insi personagens D/esgraada 6l)a! que 6cas 0r3"R&&&E
% Interro!ação retóri$a' capta a aten"o do espectador D@ que importa que o n"o deixe durar muito a 3ortunaUE % InterHeição : re3ora a emotividade D<)RE! D1eu /eusRE % Repeti Repetição ção'' su4lin)a os sentimentos das personagens DPeo-te vida peo-te vida! vida! vida para ela! vida para a min)a 6l)aR&&& Sa8de! vida para a min)a querida 6l)aRE % Ant-tese' assinala o estado emocional das personagens Dque 3elicidade que desgraa a min)aRE % Iperatio' insiste na ang8stia da personagem Dlevai o vel)o! levai-o! por quem soisRE % Tira)as o início de cada ato: 3azem re3erência ao espao e ao tempo
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;RIMEIRO ATO @m =rei rei 7uís de Sous Sousa a )# uma prog progre ress ss"o "o dram dram#t #tic ica a de even evento tos! s! que que prop propag aga a um so3rimento cada vez mais intenso! até atingir o clímax e cu?o des3ec)o é a materializa"o concreta dos receios mais íntimos de 1adalena: o regresso de /& o"o de Portugal! cu?as consequências s"o a anula"o do seu segundo casamento e a ilegitimidade de sua 6l)a 1aria! o que inevitavelmente conduz ao extermínio da 3amília& /istingue-se dois momentos: AV - < espa espao o sim4 sim4ol oliza iza paz! paz! )arm )armon onia ia e 3elic 3elicida idade de atra atravé véss da ca carac racte teriz riza a"o "o do am4iente! das ?anelas que permitem a comunica"o com o exterior e do retrato que transmite a serenidade& HV - ' paz paz exis existe tent nte e no AV mome moment nto o vai vai se send ndo o asso assom4 m4rad rada a pelos pelos so4r so4res essa salt ltos os e ang8stias constantes de 1adalena! pelo a4andono do pal#cio por 1anuel de Sousa Cout Co utin) in)o! o! pelo pelo incê incênd ndio io prov provoc ocad ado o por por 1anu 1anuel el para para n"o n"o permit permitir ir os espa espan) n)0i 0iss se alo?arem no pal#cio e pela destrui"o do retrato como pron8ncio de cat#stro3e total&
"E4A I 2eex"o eex"o de 1adale 1adalena na a prop0 prop0sit sito o de uns versos versos do epis0d epis0dio io de *nês de Cas Castr tro o de Os Lusíadas! que l)e despertam os seus pr0prios medos e FterroresG devido 9 semel)ana que vislum4ra entre o amor Fledo e cegoG de /& *nês por /& Pedro e o seu pr0prio amor por 1anuel Sousa Coutin)o "E4A II - /i#logo entre 1adalena e %elmo! a partir do qual s"o dados a con)ecer os antecedentes da a"o: - %elmo %elmo 3oi o Faio 6elG de /& o"o de Portugal e escudeiro do seu pai - /& o"o de Portugal! casado com 1adalena! desapareceu na atal)a de 'lc#cer Jui4ir - 1adalena! vi8va e 0r3"! com apenas dezassete anos! encontrou em %elmo o Fcarin)o e protec"oG que necessitava! dai a cumplicidade existente entre am4os - /urante sete anos! 1adalena empreendeu todos os es3oros e diligencias ao seu alcance! para encontrar /& o"o de Portugal - /epois desta v" 4usca incessante! e apesar da desaprova"o de %elmo %elmo 3undada na crena de que o amo ainda estaria vivo! 1adalena casou-se com 1anuel de Sousa Coutin)o (adultério sentimental$ por quem 3atalmente se apaixonara! na primeira vez que o vira - O# AK anos que 1adalena se encontra casada com o segundo marido de quem teve uma 6l)a! 1aria de >oron)a! q tem AB anos 1adalena pede ao seu F4om %elmoG que n"o alimente as 3antasias de 1aria no que pertence pertence 9 sua crena crena no mito de /& Se4asti"o! Se4asti"o! n"o s0 porque o estado estado de sa8de de 1aria é
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- 'mor existente entre m"e e 6l)a - 1aria aperce4er-se que a inquieta"o da m"e em rela"o a si pr0pria n"o é s0 so4re o seu estado de sa8de - 1adalena tenta 3ugir 9 conversa de 1aria dizendo que ela lê e pensa demais - < caracter pro3ético do son)o de 1aria que a F3az ver cousasG % ' curiosidade de 1aria relativamente ao retrato do pai vestido de cavaleiro de 1alta % 1aria 3az entender que gostaria ter um irm"o para poder seguir as pisadas do pai como caval)eiro de 1alta&
"E4A & - /i#logo entre 1adalena! 1aria! e orge - orge c)ega com notícias de 7is4oa! anunciado que os governadores espan)0is! devido 9 peste na capital! decidiram alo?ar-se no pal#cio de 1adalena e de 1anuel de Sousa Coutin)o! em 'lmada - 1aria 6ca irritada e pensa que o mel)or seria 3ec)ar as portas do pal#cio com a a?uda dos militares para se de3enderem - 1aria ouve o pai c)egar! que se encontrava a alguma dist,ncia do pal#cio! devido 9 audi"o apurada! sintoma de tu4erculose
"E4A &I - /i#logo entre 1adalena! 1aria! orge e 1iranda - 1iranda! criado da casa! comunica a c)egada de 1anuel de Sousa Coutin)o
"E4A &II - /i#logo entre 1adalena! 1aria! orge! 1iranda e 1anuel - 1anuel de Sousa Coutin)o c)ega a casa de noite muito agitado - 1anuel comunica que v"o mudar-se mudar-se para o pal#cio que 3ora de /& o"o! DPega DPega com S& PauloE - 1adalena 6ca transtornada - 1aria 6ca encantada com a atitude patri0tica do pai
"E4A &III % /i#logo entre 1adalena e 1anuel - 1anuel procura procura convencer a esposa de que a 8nica op"o op"o é irem viver para o pal#cio de /& o"o - 1anuel a6rma que é 4om irem para l# porque /& o"o 3oi sempre respeitado
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- 1anuel pede a orge! seu irm"o! para partir ?untamente com a 3amília e levar todos os )averes que puderem transportar (arcas! cavalos! armas e criados$! que ele ir# depois ter com eles
"E4A (I - 1on0logo de 1anuel de Sousa Coutin)o - 1anuel evoca a morte de seu pai que caíra Fso4re a sua pr0pria espadaG - 1anuel 1anuel consid considera era Ftiran FtiranaG aG a a3ront a3ronta a dos governad governador ores es e decide decide atear atear 3ogo 3ogo ao pr0pr pr0prio io pal#cio! para impedir que os intrusos ali se instalarem
"E4A (II - /i#logo entre 1anuel e 1adalena - Conclus"o do incêndio - 1adalena tenta salvar o retrato de 1anuel de Sousa Coutin)o que é consumido pelas c)amas - ' destrui"o do retrato 3unciona como um sinal de destrui"o de 3amília e da separa"o 3ísica do casal
SEGU4DO ATO >este ato! a a"o passa-se durante o dia! no pal#cio que pertencera a /& o"o de Portugal! em 'lmada! onde predomina o Fgosto melanc0lico e pesadoG! o que remete! desde logo! para a 3atalidade e para a desgraa&
"E4A I - /i#logo entre 1aria e %elmo - 1aria invoca o início do romance de ernardim 2i4eiro! 1enina e 1oa! o que aponta para o seu pr0prio a3astamento da 3amília - Comenta o 3acto de sua m"e viver de tal modo aterrorizada naquele pal#cio! que )avia oito dias que se encontrava doente - %elmo %elmo exalta as qualidades de coragem e patriotismo de 1anuel de Sousa Coutin)o - 1aria re3ere o re38gio do pai! numa Fquinta t"o triste dWalém do 'l3eiteG! motivado pelo receio de vinganas por parte dos governadores espan)0is - 1aria pergunta a %elmo so4re o retrato que tanto assustara a m"e quando! ao entrar no pal#cio! Fpe de repente os ol)os nele e d# um gritoG
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- 1anuel e 1aria 3alam so4re o am4iente religioso que os rodeia e so4re /& o"o de Portugal
"E4A I& -/i#logo entre 1aria! 1anuel e orge - orge c)ega com a notícia do perd"o dos governadores por inuência do arce4ispo - orge convida 1anuel a ir com ele! e com mais quatro religiosos! a 7is4oa acompan)ar o arce4ispo! como 3orma de retri4uir o 3avor concedido - 1anuel concorda! até porque tem de ir 9 capital! ao Convento do Sacramento! 3alar com a a4adessa - 1aria! entusiasmada! mani3esta vontade de acompan)ar o pai "E4A & - /i#logo entre 1aria! 1anuel! orge e 1adalena - 1adalena! na presena do marido! procura mostrar-se 3orte e recuperada! mas ao tomar con)ecimento da sua ida a 7is4oa! nessa sexta-3eira! 6ca aterrorizada - 1adalena aca4a por aceder e por autorizar a 6l)a a ir tam4ém
"E4A &I - /i#logo entre 1anuel! orge e 1adalena - 1adalena 3az 3 az press"o para %elmo %elmo acompan)ar 1aria nessa viagem
"E4A &II - /i#logo entre 1anuel! orge! 1adalena e 1aria - 1adalena! 4astante preocupada! despede-se de 1aria e de 1anuel
"E4A &III - /i#logo entre 1anuel! orge e 1adalena - 1anuel 6ca admirado com a rea"o exagerada de 1adalena! considerando os seus medos in?usti6cados e invoca o caso de oana de imioso que! segundo a6rma! n"o 6zera aqueles Fprantos! quando disse o 8ltimo adeus ao marido&&&G - 1adalena! inicialmente ir0nica! )orroriza-se com essa lem4rana
"E4A I( - 1on0logo de orge
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- 1adalena cede e rece4e o romeiro
"E4A (II - /i#logo entre orge e 1adalena - orge aconsel)a 1adalena a prevenir-se na presena do peregrino
"E4A (III - /i#logo entre orge! 1adalena e 1iranda - 1adalena e orge rece4em o 2omeiro 2omeiro
"E4A (I& - /i#logo entre orge! 1adalena e 2omeiro 2omeiro - /evido 9 conversa conversa com o 2omeiro 2omeiro 6cam a sa4er que este esteve preso durante vinte anos! em erusalém - 2omeiro 3oi li4ertado )# um ano - 2omeiro via?a )# três dias com o intuito de ali c)egar naquele preciso dia! para dar um recado a /& 1adalena - orge! impaciente! pressiona o 2omeiro a 3alar so4re o motivo que o trouxe 9 presena de /& 1adalena - 2omeiro! numa atitude 3ria e insensível! d# a con)ecer que /& o"o de Portugal ainda se encontra vivo - 1adalena retira-se dali! Fespavorida e a gritarG
"E4A (& - /i#logo entre orge e 2omeiro - orge recon)ece /& o"o de Portugal na 6gura do 2omeiro
TER"EIRO ATO @ste ato ocorre durante a madrugada madrugada do dia seguinte ao dos aconteciment acontecimentos os descritos no ato anterior! na parte 4aixa do pal#cio de /& o"o de Portugal! na capela da Sen)ora da Piedade! espao repleto de adereos que reenviam para a ideia de uma pro3unda introspec"o
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"E4A II - /i#logo entre 1anuel! orge e %elmo - %elmo %elmo in3orma os presentes que 1aria despertou - orge d# algumas indicaes a %elmo antes de se retirarem para ver 1aria
"E4A III - /i#logo entre %elmo e irm"o Converso - %elmo %elmo segue as instrues de orge e aguarda a c)egada do irm"o converso "E4A I& - 1on0 1on0log logo o de %elmo elmo no qual qual é 4em 4em visíve visívell os se seus us co con nit itos os inte interio riore ress entr entre e o am amor or e 6delidade a /& o"o de Portugal e o amor a 1aria que F&&&venceu&&&apagou o outro&&&G
"E4A & /i#logo entre %elmo e 2omeiro - < 2omeiro é trazido 9 presena de %elmo - @ste! ao ouvir a voz daquele! recon)ece a sua verdadeira identidade - /& o"o de Portugal toma consciência de que n"o s0 n"o tem mais lugar no cora"o de 1adalena (que! segundo in3ormou %elmo! usou todos os recursos possíveis para o encontrar$! como tam4ém perdeu irremediavelmente a sua vida passada! aca4ando por se compadecer da desgraa daquela 3amília - Pa Para ra remediar remediar o so3rimento so3rimento causado pelo seu regres regresso! so! pede a %elmo para mentir! mentir! dizendo dizendo que Fo peregrino era um impostorG Cena * - /i#logo entre %elmo e 2omeiro - /o lado de 3ora da porta! ouve-se 1adalena desesperada a c)amar pelo marido! gerando-se
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"E4A ( - *nício da cerim0nia da tomada de )#4itos "E4A (I - /i#logo entre Pior de en6ca! 'rce4ispo! 1anuel! 1adalena e 1aria - 1aria revoltada contra a (in$?ustia divina que cruelmente a priva da 3amília! incita os pais a mentir para a salvar "E4A (II - /i#logo entre 1aria! 1adalena! 1anuel! 2omeiro 2omeiro e %elmo - Saindo detr#s do altar-mor! o 2omeiro ainda insiste com %elmo para os FsalvarG - 1aria recon)ece a sua voz v oz e morre Fde vergon)aG