Cite sempre o trabalho que utiliza. A apropriação do trabalho mata a vontade de contribuir. Deve citar este da seguinte Teste de Rorschach: forma (adequando às normas) historia, aplicação Pocinho, Margarida (2014). Teste de Rorschach: historia, aplicação e interpretação. Retrieved em (colocar data) http://pt.scribd.com/
e interpretação Trabalho efectuado Margarida Pocinho 2014
historia Hermann Ror Hermann Rorscha schach ch nas nasceu ceu em Zuri Zurique que,, Suíça, em 08 de novembro de 1884. Rorschach ach formouformou-se se em medicina. medicina. Rorsch 19111 inicia seus estudos e No ano de 191 pesquisas com manchas de tinta desejando obter um método de investigação da personalidade, situando a interpretação das manchas de tinta no campo da perceção e aperceção
História Em 1912 apresenta sua tese em medicina, tendo como tema: "As alucinações reflexas e fenómenos associados”. Em 1914, faz especialização em psiquiatria na Universidade de Zurique. Influenciado pela escola psicanalítica, Rorschach, juntamente com Zulliger, Zulliger, Ben-Eschenburger, Ben-Eschenburger, Oberholzer Oberho lzer,, Biswanger Biswanger e outros colegas, colegas, fundou a Sociedade de psicanálise de Zurique.
Symon Hens
Symon Hens, em 1917, foi que mais influenciou Rorschach. Hens usou 8 cartões com manchas de tintas não coloridas, investigando o conteúdo das respostas dadas por crianças, adultos normais e psicóticos. A partir de então, no ano seguinte, Hermann Rorschach cria 15 pranchas, sendo algumas em preto, outras em preto e vermelho, e ainda outras coloridas e testa-as. Rorschach envia suas pranchas para uma editora, para que pudessem ser impressas em série, porém, por exigência do editor, suas pranchas são reduzidas a 10.
Psicodiagnóstico Em junho de 1921, contando com o auxílio e empenho do amigo Morgenthaler, publica o livro "Psicodiagnóstico", contendo as conclusões de seus estudos e experimentos com as pranchas por ele elaboradas. Hermann Rorschach vem a falecer brusca e abruptamente aos 38 anos de peritonite aguda, logo após a redação de seu trabalho. O Método de Rorschach permaneceu restrito a um pequeno círculo de amigos e seguidores, na Suíça.
Rorschach Institute Apenas cerca de dez anos após sua morte, o Psicodiagnóstico começou a se expandir e a ser efetivamente reconhecido na Europa e Estados Unidos. Em 1939 foi criado o Rorschach Institute 1943 foi realizado o 1º Congresso de Rorschach. Em 1949 foi fundada a Sociedade internacional de Rorschach.
Objetivo Realização de um diagnóstico completo da personalidade em todas as suas dimensões: Intelectual
Afetiva
Rendimento efetivo da inteligência e não as potencialidades Incluindo o controlo da afetividade (insuficiente, normal, restritivo)
Comportamental
Material
10 tábuas representando com borrões de tinta pretos ou a cores Estão numeradas em romano de I a X e são apresentadas por esta ordem numérica a quem a vai interpretar
Borrões
São formas imprecisas que contem um simbolismo, não aparente à primeira vista mas próprio para suscitar reações e respostas significativas da personalidade do sujeito que as observa
Preparação do material
Preparação prévia do material
Cartões
A pilha de 10 pranchas, colocadas de Costas, encontram-se à vista em cima da mesa por ordem crescente para serem entregues, uma a uma, sempre na posição vertical
Outro material
Folhas de registo, cronometro e caneta
Preparação do espaço fisico
Colocar o material de forma a que o sujeito seja colocado à esquerda e um pouco à frente do examinador
A situação frontal, comum em psicoterapia é desaconselhável pois pode fazer o sujeito sentir-se em situação de exame e hipervigiado
Ambiente bem iluminado
Pranchas/ estimulos a téc nica de Rorschac h, composto por 10 cartões com borrões de tinta. Constituído da seguinte forma: Cartão I, IV, V, e VII por brancos e negros, Cartão II e III por preto e vermelho Cartão VIII, IX e X cor pastel (coloridos). Cada cartão revela fac etas do inconsciente do analisado
Apresentação Cada tabua é apresentada ao observador virada num determinado sentido e segundo uma ordem precisa Segundo Rorschach é:
QUE É QUE ISTO PODERIA SER?
Apresentação Segundo Alcock é: Vamos agora fazer um teste simples. Não se trata de um teste de c erto ou errado. Eu vou lhe apresentar uns cartões com imagens e gostaria de saber o que representam para si
Apresenta o c artão e pergunta
.”QUE É QUE ISTO PODERIA REPRESENTAR PARA SI?
Apresentação
Teste de Rorschach pode ser aplicado: - em qualquer pessoa (desde que tenha condições de se expressar verbalmente e que tenha suficiente acuidade visual), de qualquer faixa etária e qualquer nível socioeconómico ou cultural.
Apresentação A aplicação do Teste de Rorschach é feito individualmente, não havendo aplicação em grupo. a pessoa diz tudo o que quer acerca do cartão, e quando o sujeito devolver o cartão vira-se ao contrario para não influenciar a resposta e assim validar a téc nica, só depois se entrega o 2º cartão assim prossegue com os restantes cartões
Apresentação não existem respostas certas ou erradas, pois as pessoas são diferentes e emitem respostas diferentes Neste sentido, qualquer tentativa do examinando de conduzir suas respostas de acordo com manuais ou orientações externas está fadada ao fracasso, invalidando a aplicação da Teste
C artão I relação c om o psicólogo e com a prova (Anzieu), Imagem materna pré-genital (Traubenberg), dificuldades de diferenciação entre o sujeito e o outro (Chabert),
C artão II sensibilidade afec tiva e emotiva do sujeito, evoc ação sexual (Anzieu), problemas a nível da identidade (Chabert),
C artão III representação do casal parental (Anzieu), representação da relação c om o outro (Traubenberg),
C artão IV supergóico e da autoridade (Anzieu) representação corporal (Chabert),
C artão V adaptação à realidade (Anzieu), manifestações de ordem narcísica (Chabert), Nina (EGO)
C artão VI problemas sexuais na dimensão fálica (Anzieu), imagem feminina ou materna (Traubenberg),
C artão VII
Imagem materna
C artão VIII mundo exterior social (Anzieu), comunicação, afetividade (Traubenberg), preoc upações hipocondríacas e/ ou angustia fragmentada (Chabert),
C artão IX visão do sujeito fac e a si em relação ao mundo (Anzieu) regressão (Traubenberg),
C artão X
capacidade de unificação e angústia de fragmentação (Chabert)
Aplicação da prova projetiva do Rorschach Temos Um + três momentos distintos na aplicação: Estabelecimento de relação examinadorexaminado Aplicação Espontânea, Inquérito Prova das Escolhas.
Aplicação da prova projetiva do Rorschach Aplicação espontânea: Os cartões devem ser colocadas de costa por ordem crescente, enc ontram-se à vista sobre a mesa. Apresentamos o 1º cartão ao examinando ao mesmo tempo dando as instruções: “ O que é que isto poderia ser (para si)?”. Não existem respostas certas ou erradas.
Aplicação da prova projetiva do Rorschach
Efetuar o registo do tempo de reação e de duração, de toda verbalização e anotar entre parênteses expressões não verbais.
Fase do inquérito ou interrogatório
É um momento de extrema importância, tem a finalidade de perceber nos dados levantados, posteriormente tabelados e classificados, reflitam o que o examinando quis dizer e não o que o psicólogo imaginou ou deduziu.
Fase do inquérito ou interrogatório É enfoc ado como uma averiguação – entender de forma bem esclarec ida tudo que a pessoa falou na fase de aplicação Procurar saber onde o examinando situou as respostas nas manchas do Cartão. Identificar onde e que conteúdo foi verbalizado Nesta fase o psicólogo passa a “conversar” com o examinando
Fase de verbalização ou falado agora no inquérito.
Fase do inquérito ou interrogatório Inquérito: Procedimento totalmente diretivo que proc ura esclarec er acerca das características das manchas que estiveram na base da construção das respostas. O inquérito deve ser sistemático, dizer unicamente respeito às respostas e a três aspetos: loc alização, determinante e conteúdo das mesmas.
É dado a seguinte instrução: “Vou voltar-lhe a mostrar os cartões na mesma ordem sequenc ial para que explique melhor aquilo que disse”.
Aplicação da prova projetiva do Rorschach
Prova das escolhas: Espalhamos todos cartões sobre a mesa com a fac e voltada para cima e pede-se ao sujeito que escolha 2 cartões que gostou mais e os 2 que não gostou e dizer o porquê da sua escolha. Nas crianças pede-se um cartão que pareç a a mãe ou o pai, ou um cartão que pareç a um dia triste ou alegre. Por fim guardamos os cartões, despedimo-nos do sujeito e levamolo até à porta.
Resultados Durante a prova o examinador toma nota de tudo quanto o sujeito diz e também anota as suas reações: Silêncios mimicas, das exclamações Tempo entre a apresentação das tabuas e as respostas dadas Das eventuais modificações da posição da tábua C omplexidade das interpretações dadas
Resultados Respostas espontâneas por prancha
I II III IV V VI VII VIII IX X
Inquérito
Pranchas + favoritas e favoritas
Cotação
Observações
Interpretação
Deve ter em linha de conta As respostas dadas As relações calculadas entre essas respostas As relações entre os elementos das respostas C ertas reações particulares do sujeito
Interpretação
Exige que o psicólogo tenha uma formação muito rigorosa e uma enorme experienc ia pratica o que é mais raro do que parece
Classificação das respostas São cotadas do ponto de vista Quantitativo Qualitativo
Scores por cotação quantitativa Numero total de respostas (R) O total de tempo nec essário para as respostas (T) Tempo nec essário para c ada resposta (T/R)
Scores Sco res po porr cotaçã cotaçãoo qual qualita itativ tiva a
Loc a liz iza a ç ã o da s res espo posstas
A d eter etermin mina a nt nte e da d a s res espo posstas
Respostas animais (A) Resp Res p ost osta a s humana s (H) Res espo posstas anatomia a natomia (Anat)
C ont onteúdo eúdos s sec ecundários undários (S (Sex; ex; Sg; Sg; Obj; Obj; Bot; Bot; Geo Geog; g; Nat Na t; Alim)
Resp ost Resp osta a s forma (F) Respostas –cor (C) Resp Res p ost osta a s movimento (K)
O c onteúdo da d a s res espo posstas
Respostas Globais (G) Resp Res p ost osta a s por po rmeno menorr (D)
As respostas banalidades (Ban) As respo respossta tass o rigina iginalilid d a d e (Orig)
Consideraç Consid erações ões qua quantit ntitativ ativas: as: número total de respostas (R)
Q ua uand ndo o o R<15:
falt alta a de d e c ol olab abor oraç aç ão ão;; bloqueio bloquei o emoc emociional Esta tad d o d ep ressiv ivo o Ba ixa s c omp ompetênc etênc ia s int ntelec electu tua a is Perttur Per urba baçç ã o pa pattol ológ ógiic a Etc
Q ua uand ndo o o R>50:
Desejo de ser apreciado Complexo de inteligência
C o ns nsiid era ç õ es q ua uant ntiita tiva vass: tempo nec es esssá rio p a ra c a d a resposta (T/R) T/ R = 45 seg T/ egun und d os os:: d ur ura a ç ã o médi méd ia T// R>60 seg egun und d os os:: lent entiid ã o exc exc es esssiva T
Sug uge ere di d istú túrrb io ps p sic o p a to lógic o
T// R<20 seg T egun und d os os:: ra pidez ex excc es esssiva
Po d e sug Pod suge erir fa fallta d e c ont ntrrolo uebrra de d e pens p ensa a men mentto Q ueb Incc oe oerrênc ênciia nas id ei eia as In
Localização das respostas
A localização das respostas evidencia a maneira do sujeito apreender a realida de, a qualidade da sua relação com o mundo
Uma resposta globa l do borrão c orresponde a uma resposta G que pode ser GF+ ou GF- consoante represente uma boa ou má forma do tipo G Uma resposta de um ou outro pormenor corresponde a uma resposta D que pode ser DF+ ou DF- consoante represente uma boa ou má forma do tipo D A media das respostas do tipo G situa-se entre 7 e 10 A media das respostas do tipo D situa-se entre 15 e 21
classificações entre as respostas globais Nas Respostas globais(G), existem outras Respostas de detalhe(D), resposta de detalhe comum e razão c rítica de D. Respostas de interpretação de pequenos detalhes ou incomum (Dd). Detalhe raro(dr),
Detalhe deminuto (dd), Detalhe interno(di) e Detalhe externo Detalhe oligofrénico(Do).
Modos secundários de apreensão Dd+= espirito subtil, minucioso, inteligencia analitica Dd-=inteligencia deficiente, visão limitada das coisas, mentalidade mesquinha… Db1 (interpretaç ões nas zonas brancas dentro do borrão ou intermacularias)=atitude oposicionista, pelo que varias respostas deste tipo pode c orresponder a uma mania de contrdição ou espirito de reivindicação. Do= fraqueza de espirito, inibição afetiva, perturbação psicopatológica
As determinantes
C lassificação de Determinantes é para identificar, numa verbalização, quais os fatores psíquicos levaram ou determinaram o examinando a dar essa ou aquela resposta.
As determinantes Atribui-se aos determinantes a expressão de algo estrutural da personalidade. Mobiliza a maneira como são c aptados os perceptos, mas também a mobilização dos engramas do mundo interno do examinando pelas manchas – expressão da memória viva das experiênc ias passadas e projetadas pelo examinando sobre as manchas.
categorias de determinantes
Estabelec e, a relaç ão entre o mundo externo através das manchas e o seu mundo interno e permitem estabelec er a diferença entre três géneros de resposta. Forma (F) Cor (C) C inestésicas (K)
categorias de determinantes FC= preponderância da forma (borboleta vermelha) C F= preponderância da cor (amarelo, meio sol)
Respostas forma (F)
Este tipo de resposta permite-nos perceber as capacidades de adaptaç ão à realidade Normal= média 60% a 65%
< 60% personalidade inadaptada nos seus comportamentos (adolescentes, grandes artistas, sujeitos débeis mentais) 100% personalidade estereotipada nos seus comportamentos (pensamento excessivamente rígido, afetividade embotada, ausência de espontaneidade nas relações consigo e c om os outros
Respostas forma (F) F+ corretas (o que a maioria vê) F- erradas: admitem-se erros entre 10 a 20%
Respostas C or (C) Forma-cor -FC(maturidade emocional) C or forma – CF (narcisismo, inadaptação social, carater instável…) Simplesmente c or – C (por exemplo vermelho ou sangue pode significar impulsividade, falta de c ontrolo emoc ional, eventuais reações violentas ou depressivo
Respostas movimento (K) Extensão (tabua III dois sujeito que se levantam) – dinamismo, empreendedor criativo Flexão (tabua III dois sujeito que se baixam) – passivo, resignado, fatalista, introvertida ou simplesmente paciente No c aso de K quando se trata de animais ou objetos, pode pressupor agressividade recalcada, imaturidade afetiva, conflitos interiores Muitas respostas K traduzem impulsividade e instabilidade de c aráter
Relação K-C
Quando K predomina sobre C – tipo Introvertido Inteligência diferenciada Afetividade estabilizada Frac a adaptaç ão ao real Produtividade pessoal Comportamentos comedidos
Relação C-K
Quando C predomina sobre K – tipo Extrovertido Inteligência estereotipada Afetividade instável Grande adaptaç ão ao real Predominância da vida exterior Comportamentos impulsivos
Relação C=K
Quando C = K e superiores a 3 – tipo ambíguo
Alternam entre o tipo introvertido e o tipo extrovertido
Quando C/K e superiores a 0/0 e 1/1 – tipo restringido e restringente Retração da personalidade Redução do interesse pela vida Rec alcamento dos afetos
Determinantes secundárias Sombreado = (radiografia) depressão ou sugestibilidade Claro–Escuro (neve suja, caveira) angustia (trovoada) agressividade
Os conteúdos Respostas Humano (H) – 10 a 20% - se superior pode ser interpretado como preocupações neuróticas, conflitos familiares durante a infância Respostas animal (A) – 25-50% se inferior pensamento incoerente, se superior mentalidade infantil Respostas anatomia (Anat) uma a duas respostas se superior pode significar complexo de inferioridade ou ansiedade relacionada com a saúde
Exceção a profissionais da saúde
Respostas indicadoras de perturbação ou tendências mórbidas Mascaras, vestuário: dissimulação Bebidas: tendências alcoólicas Boc a, goela aberta: fixação oral Estatuas, desenhos, caricaturas: falta de vitalidade Combates, armas, etc: agressividade recalcada ou evidenciada
Respostas indicadoras de perturbação ou tendências mórbidas Elementos (agua, terra, ar) neurose ou infantilidade Fragmentos (lama, excrementos líquidos de animais, sujidade) neurose obsessiva Arvore apodrecida, madeira queimada, fumos negros: tendência suicida Simetria, numero, posição dos borrões: perda da noção da realidade
Apreciações complementares Também influenciam as cotaç ões
Banalidade (Ban) – normal 5 a 7 : abaixo inadaptado e acima excesso de conformismo As respostas originais (Orig) normal até 3, acima exibicionismo
Existe efeitos de choque quando existirem 5 dos seguintes indícios: exclamação (uff, brr, que horror..), manipulação febril da prancha, silênc ios prologados ou expressões não percebo nada disto, abanar caber , franzir o sobrolho Tempo de reflexão prolongado Aumento do numero de respostas Empobrec imento da qualida de das respostas Ausência de resposta c or as tabuas de cor Ausênc ia de respostas banais para tabuas banais Fuga para os espaços brancos do borrão Respostas que exprimem problemas pessoais
Recusas Marcar rec usa se o examinado não conseguir dar nenhuma resposta Encorajar a resposta
Rorschach escreveu que “as pessoas normais não se recusam a dar respostas às imagens”
Apresentação das tábuas
Prancha I
Negro
Prancha II
Cor e movimento
Prancha III
Movimento
Prancha IV
Branco
Prancha V
Negro e simetria
Prancha VI
Sexual e Negro
Prancha VII
Espaço livre e Negro
Prancha VIII
Cor
Prancha IX
Cor, movimento e espaço vazio
Prancha X
Cor
O algoritmo